aerosngcanela Volume 10

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Looping no Rio em 1911 Veja o texto publicado no Jornal “O PAIZ” de 5 setembro de 1911, e imagem da Revista CIGARRA. Contam-nos um grande acontecimento aeronáutico desta época. “O aviador italiano que ora nos visita, o já celebre Bartholometi Caltanco, deve executar hoje e amanhã no Prado do Derby Club paulostano, os sensacionais vôos que entusiasmam a população de São Paulo. Chegou ontem o seu aparelho Bleriot estando já montado no Derby Club. O público carioca que acaba, por assim dizer, de assistir as acrobacias de Silvio Pettirossi, aviador paraguayo, deve afluir hoje e amanhã ao Derby Club a fim de apreciar Caltanco, e fazer um confronto entre os seus trabalhos aéreos.

Quem assistiu os vôos do Pettirossi, e o viu norvoso, aqui a executar aquelas bruscas cambalhotas no seu “Mignon Deperdussin”, quem esta te dizendo e aqueles que não tiveram esta oportunidade, e que são os mais numerosos, devem apreciar Caltanco. Este aviador tem um “looping” bem diferente daquele que executa Pettirossi, ligeiro e tímido. Caltanco faz “loopins” cheios de suavidade, “loopings” baixos e espetaculares, que fazem tremer a assistência e gozar daquele belo-horrivel que são os seus vôos de barriga para baixo. É incomparável o vôo em “S” que Caltanco executa com tanta maestria, aterrando, em um soberbo “voo plane” Enfim, quem for ver Caltanco terá a grande satisfação de assistir perigosas acrobacias aéreas, que ainda não foram proporcionadas ao público do Rio. - Quem poderá negar a competência a um aviador que tem o “Record” sul-americano de “looping the loop” tendo-o realizado em São Paulo, em um vôo de 35 minutos, 28 vezes seguidas?


O intrépido aviador Caltanco por ocasião de seus últimos voos sobre o Prado. Recebemos do Sr. Enrique Roger um amável convite para assistir aos vôos de Caltanco, hoje e amanhã, das 15 às 18 horas.


A Banda do 1º. Regimento de Cavalaria foi gentilmente cedida pelo Coronel Joaquim Ignácio, para abrilhantar a festa.” Fonte:http://hemerotecadigital.bn.br/ Post (118) - Julho de 2015


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Seria este o maior avião de passageiros do mundo ? Apesar da notícia e as fotos serem muito impressionantes, não há confirmação de que tal aeronave exista de fato. Mesmo assim, publicamos aqui para sua apreciação, pois mesmo se não for real, este artigo dá asas à nossa imaginação. Muitos ficaram desapontados quando aposentaram o avião Concord, cujo desenho era completamente diferente dos aviões comerciais tradicionais. Já passou da hora de mudar a configuração tradicional desses aviões, pois ela praticamente permanece inalterada desde os primórdios da aviação comercial. Quem sabe não chegou à hora!

Ele pode confortavelmente voar 16.000 km à velocidade de Mach 0.88, ou 1.046 km/h, com 1000 passageiros a bordo! O Boeing manteve isto em segredo por muito tempo. Esta foto foi tirada por um fotógrafo amador no mês passado. A Boeing está preparando este jato comercial para 1000 passageiros, o qual poderá redesenhar a indústria de viagem aérea. Seu desenho radical com a fuselagem e a asa em uma só estrutura foi desenvolvido em cooperação com o Centro de Pesquisa Langley da NASA. Esta aeronave gigantesca terá uma envergadura de asa de 81 metros, comparada com 64 metros do Boeing 747, e foi projetado para caber dentro dos novos terminais aéreos construídos para o Airbus A380, que leva 555 pessoas e tem 80 metros de envergadura.


O novo 797 é uma resposta direta da Boeing ao Airbus A380, o qual já possui pedidos para 159 unidades. A Boeing decidiu parar com seu projeto do 747X Stretched Super Jumbo em 2003, após pouco interesse das aerolinhas, mas continuou a desenvolver seu “Mais Moderno Esmagador de Airbus“, o 797, em suas instalações na Phantom Works Research em Long Beach, Califórnia. O Airbus A380 tem sido desenvolvido desde 1999 e acumulou US$13 bilhões em custos de desenvolvimento, o que dá a Boeing uma grande vantagem. Mais ainda porque o Airbus estará amarrado na sua estrutura tubular antiga por décadas. Há inúmeras vantagens do desenho da fuselagem e a asa em uma só estrutura, sendo a mais importante a relação de ‘sustentação e arrasto’ a qual se espera aumentar em 50%, resultando em uma redução de peso da aeronave em 25%, a tornando 33% mais eficiente no consumo de combustível do que o A380, assim fazendo com que o investimento de US$ 13 bilhões da Airbus pareça um desperdício. A rigidez da estrutura é outro fator favorável com esta tecnologia. A turbulência é reduzida e é criado menos estresse na estrutura, o que favorece a eficiência do uso do combustível, dando ao 797 uma tremenda autonomia de 16.000 quilômetros, com 1.000 passageiros a bordo, voando confortavelmente a 1.046 km/h, lhe dando assim outra vantagem sobre o desenho de tubo-e-asa do A380, que viaja a 917 km/h.

https://youtu.be/8MTpWy8Cuvk Fonte: http://www.usatoday.com/news/ Post (119) – Agosto de 2015


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Jatos hipersônicos no limite entre aviões e foguetes Airbus entrou com uma patente para um jato hipersônico , que em teoria poderia voar de Londres para Nova York em apenas uma hora. O pedido, aprovado pelo Escritório de Patentes e Marcas dos EUA em 14 de Julho, expõe detalhes e desenhos para um "veículo aéreo ultra-rápido", que é "movido por um sistema de motores formado por turbo jatos, ramjets e foguete".

Na patente Airbus refere-se aos dois aposentados aviões a jato supersônico, o Concorde e Tupolev Tu-144, observando que "o veículo proposto pela presente invenção permite que o desempenho de ambas as aeronaves possa ser melhorado consideravelmente". Ele também reduz substancialmente o ruído emitido quando a barreira de som é quebrada. O estrondo supersônico tem sido um problema histórico para jatos comerciais supersônicos, por causa de restrições de vôo sobre a terra.


A patente explica o procedimento de decolagem para o jato em detalhes, descrevendo como os turborreatores e motor de foguete iriam trabalhar em conjunto para mover o veículo na decolagem em voo ascendente quase vertical, em uma velocidade superior a velocidades de Mach 1. De acordo com a patente, o veículo após estabilizar acabaria por viajar entre Mach 4 e Mach 4,5 (atingindo velocidades máximas de quase 5.630 km por hora), tornando-se duas vezes mais rápido que o Concorde. O veículo também atingiria um teto de 20 km mais elevado do que uma aeronave comercial convencional.


Duas aplicações estão sendo consideradas para o veículo. Ou ele seria usado para fins militares ou de que seria capaz de transportar cerca de 20 passageiros, provavelmente viajantes de negócios ou Vips”, que requerem viagens de regresso transcontinentais dentro do mesmo dia". As Jornadas de Paris para San Francisco ou Tóquio para Los Angeles - distâncias de cerca de 14.500 km - poderiam ser feitas em cerca de três horas. Airbus descreveu como o jato iria se encaixar com as disposições existentes para as viagens aéreas. As aeronaves seriam capazes de utilizar a infra-estrutura de aeroporto existente, desde que o reabastecimento de hidrogênio e oxigênio líquido estejam disponíveis. Eles também seriam capaz de evitar interações com o tráfego aéreo geral de cruzeiro, visto que eles iriam voar a uma altitude maior do que corredores aéreos existentes. É possível que este jato nunca veja a luz do dia, mas é sempre interessante ver o que as empresas aéreas e os engenheiros aeronáuticos estão pensando em conjunto e projetando para a próxima geração de aeronave. Fonte: http://www.wired.co.uk/news/archive/2015-08/04/biggest-fastest-planes-hypersonic/viewgallery/538276 Post (120) - Agosto de 2015


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O North-American T-6 e a Esquadrilha da fumaça O North-American T-6 foi um avião monomotor, de trem de aterragem convencional, retrátil, com roda de cauda, destinado à instrução e ao treino de pilotos e também utilizado em combate em diversos cenários. Vejam um pouco da sua história: Em 1936: A Marinha dos Estados Unidos encomendou cerca de 40 aviões à North American Aviation para instrução dos seus pilotos. Rapidamente, principalmente por possuir o trem retráctil, o fabricante começou a receber inúmeras encomendas. Em 1941: Iniciou-se a produção em grandes quantidades, produzindo-se cerca de 1.200 aviões. Quando a II Guerra Mundial começou, a Força Aérea dos Estados Unidos dispunha de mais de 2.000 deles em serviço. Em 1947: Foi escolhido para a instrução básica de pilotagem. Em 1948: Com nova designação, o T-6G Texan tinha tanques de combustível com maior capacidade e um novo painel com melhores instrumentos de navegação.

No Brasil, no pós guerra, disponíveis em grande numero, foram inicialmente utilizados como avião de treinamento. Em 1952: Foi adotado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB, afetuosamente chamado de “Esquadrilha da fumaça”, formado por instrutores de voo da Academia da Força Aérea – AFA. A primeira demonstração foi realizada em 14 de maio daquele ano. O apelido do “Esquadrilha da fumaça” surgiu pelo fato dos aviões T-6 ao largarem óleo usado no escapamento do motor, deixarem um rastro de fumaça branca. Em 1968: Foram desativados na Esquadrilha e substitutos por outros aviões – mas isto já é outra história. https://youtu.be/uKHPri9nbxQ North American T-6 da Esquadrilha da fumaça – Video de uma sequência de um filme antigo com trilha de Roberto Carlos – Sobre a Baia da Guanabara - Compartilhado do facebook de Elomar Sousa – Realmente um


achado. Fonte:wikipedia Post (121) - Agosto de 2015


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Pousos do Airbus A380-800 Veja o vídeo com alguns das melhores aterrissagens do gigante de 575 toneladas, e então você decide qual a companhia aérea que pousa melhor o Airbus A380-800? Isto não é uma enquete é tão somente uma curiosidade, você talvez se lembre das “antigas” aeronaves quicando sobre a pista no momento do pouso e levantando uma grande nuvem de fumaça ao atritar os pneus durante a frenagem. Não que os pilotos de agora sejam melhores que os veteranos, são sim as novas tecnologias que ai estão para ajudá-los a pousar esta que é a maior aeronave comercial do mundo, e outras da atualidade.

https://youtu.be/hxJ6qUUNmRw Só para constar: No meu ver o melhor pouso foi o da CHINA SOUTHERN. Veja mais sobre o A-380 em: https://en.wikipedia.org/wiki/Airbus_A380 Fonte: Youtube - Recebido de B.H. Post (122) - Agosto de 2015


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"Avião" de treinamento - 1921 Em Junho de 1921, na revista Popular Mechanics, uma pequena reportagem nos dá uma ideia do estilo de vida de após “Primeira Grande Guerra nos USA” Existia uma grande preocupação em incentivar os jovens a seguir carreiras militares, incluindo a da aeronáutica. Toda e qualquer ideia que pudesse contribuir para isto era amplamente divulgada e apoiada. Vejam o texto e a imagem que ilustra isto.

“Um novo modelo de avião de treinamento - "Segurança em primeiro lugar"- que está atraindo uma grande atenção para negócios em Seattle, Washington, onde seu inventor de 13 anos, engenheiro, construtor e titular Ray Galor, afirma que em declives íngremes de máquina feita em sua casa mostra uma velocidade maravilhosa.” Post (123) - Agosto de 2015


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Uma aeronave estranha rumo ao espaço Em 1994, Paul Allen. O multimilionário fundador da Microsoft investiu no sonho delirante de um gênio aeronáutico, o americano Burt Rutan. Ele queria construir um avião foguete reutilizável para levar turistas ao espaço. O sonho tornou-se realidade em 2003, com o vôo do SpaceShipOne.

Em dezembro de 2011, Allen e Rutan começaram a sonhar mais alto, construir uma versão tamanho família do SSO para levar carga e astronautas ao espaço.


Será uma aeronave que podemos esperar para ver tomar o rumo do céu ao longo dos próximos anos é a Stratolaunch Carrier da Sierra Nevada Corporação - O maior avião do mundo, em suas dimensões.

Clique sobre a imagem para ver em tamanho maior O veículo, apelidado de "Roc", está sendo construído no Mojave Spaceport Air na Califórnia, e será grande e potente o suficiente para levar astronautas a bordo de um foguete suspenso sob a sua fuselagem até a borda do espaço, antes de se desprender e entrar em órbita. O principal objetivo que o projeto se propõe, no entanto, é ajudar a lançar satélites com um “custo reduzido”. A envergadura da aeronave de fuselagem dupla é de 117 metros, pesando no total 544 toneladas, e será impulsionada por seis motores do tipo usado nos Boeing 747-400.

https://youtu.be/YgJFKUiuDBE Deverá estar pronta para testes de voo em meados de 2016, com o primeiro lançamento espacial atualmente programado para 2018. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Scaled_Composites_Stratolaunch Post (124) - Agosto de 2015


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O último caça biplano da RAF O GLOSTER GLADIATOR Henley, foi um caça biplano inglês da Segunda Guerra Mundial, utilizado pela Royal Air Force, pela Fleet Air Arm (Avião Naval Britânica na variação de Sea Gladiator), também sendo exportado para vários países na década de 30. Foi o último caça biplano da RAF, tendo ficado ultrapassado mesmo antes do início da Segunda Grande Guerra.

O lutador desenhado por Henry Phillip Folland era fabricado pela Gloster Aircraft Company Ltd. , fez seu primeiro voo em 12 de setembro de 1934 e aposentou-se em 1953. Neste período foram fabricado um total de 747 em vários modelos.


Apesar de ter lutado contra inimigos superiores no início da guerra, principalmente Messerschmitt Bf-109 e Fiat CR.42, além do Fiat CR.32. Mostrou um desempenho bom, pois estava mais bem armado que o Fiat CR.32 e um pouco mais rápido, contra o CR.42 tinha vantagem em armamento, mas era 20 km mais lento, mas enfrentava o mesmo com igualdade. Contra o Messerschmitt Bf-109E ele era totalmente obsoleto, em termos de poder de fogo e principalmente velocidade (o Gladiator tinha uma velocidade de cerca 400 km/h, enquanto o Bf-109 voava a 520 km/h). Lutou bravamente em inúmeras forças aéreas em quase todos os teatros da guerra, sendo usado na Batalha de França, na Campanha da Noruega, na Guerra Greco-Italiana, no Cerco de Malta, e também utilizado pela Finlândia na Guerra de Inverno e na Guerra de Continuação , onde teve um desempenho razoável contra os caças Polikarpov I-15, Polikarpov I-153 e Polikarpov I-16 utilizados pelos soviéticos, o que se deve principalmente pelo melhor treinamento dos pilotos finlandeses e de táticas melhores.

https://youtu.be/l0f5Qxp_3tI Fonte: http://www.raf.mod.uk/history/glostergladiator.cfm Post ( 125) - Agosto de 2015


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Acidentes aeroviรกrios

Post (126) - Agosto de 2015

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Avião Milles de oito motores “Planos para um avião comercial do pós-guerra, que terá oito motores, assentos para 50 passageiros e cinco tripulantes, foi elaborado por F.G.Miles (1), projetista britânico. Espera-se que o avião atinja uma velocidade de 725 km/h e uma autonomia de 5.550 km. A carga útil para o seu alcance máximo é fixado em 7.450 kg. Foi concebido para usar oito motores Rolls-Royce produzindo um total de 14.000 HP, a 725 km/h a 5.350 m de altitude, ou com uma mistura fraca 10.000 HP, 610 km/h, a 5.480 m de altitude. De acordo com a Britsh Information Services, um modelo em escala já foi testado.” (Tradução livre do texto da imagem publicada na Populara Mechanics Magazine em Agosto de 1944).

- O que me levou a publicar esta postagem e me chamou a atenção, foi a característica principal do projeto, a sua motorização. Os oito motores, segundo o projeto, trabalhariam aos pares, impulsionado quatro pares de hélices duplas, o que foge das características comuns para este tipo de aeronave. E mais, os motores desta forma poderiam ser menores, cabendo dentro das asas, o que melhoraria a aerodinâmica e diminuiria o arraste, melhorando a desempenho da aeronave.


Até onde eu sei este projeto não saiu do papel, mas, quem sabe serviu de inspiração para outros. (1) Miles era a marca usada para comercializar as aeronaves do engenheiro britânico Frederick George Miles, que com sua esposa e seu irmão, George Herbert Miles, projetaram numerosas aeronaves civis e militares e uma gama de protótipos curiosos. (Wikipédia) Post (127) Agosto de 2015


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Controles de avião são simples. “Para subir, puxe o manche para traz o que levanta os elevadores. Para para descer: o oposto. Para virar à esquerda, empurre o pedal que oscila leme para a esquerda. Ao mesmo tempo, empurre o manche para a esquerda o que levanta aileron esquerdo e baixa o da direita.”

Entenderam? - simples assim, não é ? (Tradução livre do texto da imagem publicada na revista LIFE em 31 de março 1941). Post (128) – Agosto de 2015


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O aeróstato “Passarola” de Bartolomeu de Gusmão A história dos dirigíveis antecede a da aviação. As primeiras experiências para tentar a conquista dos céus foram com balões de ar quente. Um dos pioneiros foi o padre jesuíta português Bartolomeu de Gusmão, nascido em Santos, então território português do Brasil. Depois de se matricular na Universidade de Coimbra em 1709, ele começou a desenvolver interesses pela Matemática e pela Física. Ao observar uma bola de sabão subindo no ar, teve a inspiração da concepção de um balão, e iniciou os seus estudos nesta área.

No dia 19 de abril de 1709, na capital portuguesa o padre Bartolomeu Lourenço recebeu a patente para um “instrumento para se andar pelo ar”, que se revelaria ser, mais tarde, o que hoje conhecemos por aeróstato ou balão, o fato causou celeuma na cidade e a notícia rapidamente se espalhou para alguns reinos europeus. O invento, divulgado por meia Europa em estampas fantasiosas que, em geral, o retratavam como uma barca com formato de pássaro ficou conhecido como “Passarola”.


Então, em 05 de agosto de 1709, no pátio da Casa da Índia em Lisboa, ele conseguiu fazer sua primeira demonstração de seu balão. Infelizmente, o balão veio a pegar fogo sem sair do solo. Em 3 de Outubro de 1709, na ponte da Casa da Índia, o padre fez uma nova demonstração do invento. O aparelho utilizado era maior que os anteriores, mas ainda incapaz de carregar um homem. A experiência teve êxito absoluto; o aeróstato subiu alto, flutuou por um tempo não medido e pousou silenciosamente diante de uma corte portuguesa abismada. Feito registrado por várias testemunhas. Lamentavelmente outras experiências realizadas embora assistidas por ilustres personalidades da sociedade portuguesa da época, não foram suficientes para a popularização do invento, tendo sido consideradas perigosas, pois podiam, como se vira, provocar incêndios. Esses fatores desestimularam a construção de um modelo grande, tripulável. Posteriormente os “irmãos” Étienme e Joseph Montgolfier, inventores, construíram um balão tripulado no ano de 1783, mas o invento dos Montgolfier, ao que tudo indica, segundo as revistas francesas “Nouvelle Europe e L’Aeron” do início do século XX, foi mera cópia do aeróstato de Gusmão. Sabe-se que quando Alexandre esteve em Paris, manteve estreitas relações de amizade com o cientista José de Barros o qual, por sua vez, era amigo dos Montgolfier. Lei mais sobre o assunto em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Gusm%C3%A3o Post (129) - Agosto 2015


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Águia x Drone Águia destrói drone em pleno voo e mostra quem é que manda na natureza. Os drones podem ser a maior tendência do mercado, um marco na história da tecnologia e capazes de fazer muitas coisas — mas ainda são incapazes de sobreviver à fúria da natureza. Afinal, o que acontece quando um desses é confrontado por uma águia enfurecida em pleno voo? Não é difícil imaginar o estrago que o animal é capaz de causar quando se sente ameaçado por aquele "estranho pássaro" em seu caminho, não é mesmo? E se esse infeliz encontro tivesse sido registrado pela pobre vítima mecânica? Pois foi exatamente o que ocorreu na Austrália. Uma equipe do Melbourne Aerial Video estava controlando um pequeno drone na região e fazendo gravações aéreas do local quando foram surpreendidos pela ave, que foi implacável em seu ataque. O mais curioso é que, mais do que ver o momento exato, é possível perceber o quanto ele vem certeiro sobre o seu alvo. O estrago foi tanto que a única coisa que restou do equipamento foi a câmera, que sobreviveu muito bem à queda e registrou até mesmo os rodopios que ele fez no ar antes de cair na mata australiana.

https://youtu.be/Hr-xBtVU4lg Como o site Popular Science aponta, as águias australianas — também conhecidas como Aquila audax — defendem de maneira bem agressiva seu território, tanto que não são raros os relatos de ataques a parapentes e até mesmo a helicópteros. No entanto, essa não é a primeira vez que um desses drones é atacado por aves — e tampouco vai ser a última. Além disso, há também a possibilidade de os animais se machucarem durante o ataque, o que pode ser ainda mais sério. De acordo com o operador do drone atacado, o episódio vai servir de lição para o pessoal do Melbourne Aerial Video e isso vai se transformar em um novo procedimento de controle. Segundo ele, assim que a ave for avistada pelas câmeras durante o voo, a melhor coisa a se fazer é pousar e deixar o animal seguir seu caminho. Fonte: The Verge, Popular Science Post (130) - Agosto 2015



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