ngcanela com Volume 05

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ngcanela.com Volume 05 postagens de 201 a 250 Norberto Geraldi


Conselho de Stanley Fischer Post (0201)

Resumo de uma entrevista de Stanley Fischer dada a Globo News quando perguntado sobre o que fazer com a economia do Brasil (Está na imagem). NG Canela – Março 2013


O escritor honesto Post (0202)

Compreender num texto bem escrito as intenções implícitas do escritor provoca em mim um imenso prazer intelectual diz Luciano Pires. Mas é preciso gostar de ler, ter curiosidade e prazer de pensar para transformar o exercício da leitura e interpretação em algo prazeroso e nutritivo. Para nosso azar, dezenas de indicadores mostram que a maioria absoluta dos leitores no Brasil é composta “ventiras”. Mas preferi “merdades” que tem mais a ver. As merdades vivem do nonsense semântico, são ferramentas para convencimento de quem não consegue ligar causas com consequências. De quem não sabe pensar. por incapazes. Basta uma frase entre aspas proferida por uma “autoridade”, mesmo que retirada do contexto; uma estatística elaborada por alguma entidade; uma sucessão de números torturados ou um rótulo estrategicamente repetido e pronto: da mentira brota uma “verdade”. Ser capaz de detectar as merdades deveria ser a preocupação número um de quem lê, que precisa ser capaz de compreender o significado das palavras. É o que chamo de leitor capaz. E quem escreve deveria usar as palavras com honestidade, sabendo o que está escrevendo e deixando claro aonde quer chegar. É o escritor honesto. Admitindo que o escritor honesto tenha também conteúdo pertinente, teremos quatro composições possíveis: [#]Escritor honesto + leitor capaz = mudam o mundo[/#] [#]Escritor honesto + leitor incapaz = frustração[/#] [#]Escritor desonesto + leitor capaz = irrelevância[/#] [#]Escritor desonesto + leitor incapaz = nonsense semântico[/#] Basta ter dois neurônios para perceber a imensa quantidade de escritores desonestos oferecendo suas combinações de palavras para leitores incapazes através dos mais diversos meios de divulgação. São punguistas intelectuais fazendo a cabeça de leitores incapazes. Pois é… Daquelas quatro combinações, apenas uma vale a pena: a que pode mudar o mundo. Mas ela depende de gente que pensa e, portanto, é capaz de reconhecer os punguistas intelectuais. Texto de Luciano Pires – NG Canela – Abril 2013


Beber champanhe faz bem para a memória Post (0203)

Na próxima vez em que você fizer um brinde com champanhe, poderá se sentir bem não só pelo que está celebrando, mas também porque essa bebida borbulhante pode beneficiar sua memória. Cientistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, demonstraram que os compostos fenólicos presentes no champanhe podem aumentar a memória espacial. Os compostos, também conhecidos como polifenóis, são mais concentrados no champanhe do que no vinho branco, e alteram proteínas associadas à capacidade do cérebro de armazenar memória — as mesmas proteínas que parecem se deteriorar com a idade. “Incentivamos o consumo responsável de álcool, e nossos resultados sugerem que mesmo um consumo muito baixo, de uma a duas taças por semana, já é eficaz”, explica o professor Jeremy Spencer em um comunicado à imprensa. Se beber champanhe não lhe agrada, você pode obter os mesmos resultados ingerindo outros alimentos ricos em polifenóis, como mirtilo e cacau, por exemplo. Por: Emily Sohn/ Foto: iStockPhoto http://noticias.discoverybrasil.uol.com.br/beber-champanhe-faz-bem-para-a-memoria/ NG Canela – Maio 2013


Metade dos alimentos vira lixo. Post (0204)

- Um estudo publicado pelo Instituto de Engenharia Mecânica do Reino Unido calculou a quantidade de alimentos desperdiçados no mundo. Chegando a estimativa de que entre 1,2 bilhões e 2 bilhões de toneladas de comida são jogados fora todos os anos. O que representa entre 30% e 50% da produção de alimentos mundial. - O desperdício acontece tanto nos países em desenvolvimento quanto nas nações mais ricas do planeta. Nos países desenvolvidos, o desperdício acontece por culpa da “cultura de consumo”. Os supermercados rejeitam ou jogam fora alimentos perfeitamente comestíveis que não apresentam determinadas características, ou não atraírem o consumidor. Quanto a este, o desperdício acontece porque muitas vezes ele adquire uma quantidade excessiva que não serão consumidos e vão direto para o lixo. - Nos países mais pobres, o desperdício acontece por conta de práticas defasadas de produção agrícola, estoque e transportes. Mesmo países que estão passando por rápido crescimento, como a China, perdem alimentos. A China perde 45% da sua produção de arroz, por conta de infra-estrutura ruim. (No Brasil, nem falaram!). - Além da perda de alimentos, foi identificado o problema da água, cerca de 550 bilhões de metros cúbicos são usados para produzir alimentos que nunca chegam aos pratos da população. Como a demanda por alimentos o consumo de água potável deve aumentar nas próximas décadas, temos que nos preparar para enfrentar o problema. - Muitos perguntam o que eu posso fazer para ajudar o meio ambiente e a vida no planeta. - Está aí uma boa tarefa para qualquer ser humano, não jogue comida fora, compre só o necessário, se sobrou dê a quem precisa. -Você não só estará ajudando a matar a fome no planeta, como também reduzindo a necessidade de retirada desnecessária de recursos naturais. Texto resumido, revista Época 01/2013 – NG Canela – Junho 2013


Feedback - O caso do Feijão queimado Post (0205)

O feedback é uma das mais poderosas ferramentas motivacionais do sistema de gestão com pessoas. Através dele o empregado, numa conversa franca com seu superior e num clima de transparência e respeito, tem oportunidade de ficar sabendo de que maneira anda seu desempenho. O problema é que esta não é uma prática muito comum nas organizações. A grande maioria trabalha anos e anos a fio, na maioria das vezes em um mesmo emprego e com uma mesma supervisão sem nunca ter ouvido um único comentário sobre o desenvolvimento do seu trabalho. Um fato real ocorrido há algum tempo atrás no ambiente familiar de um colega de trabalho talvez venha a elucidar o fato. “Três filhos pequenos, ele e a esposa, apertados de trabalho, perdem a empregada doméstica que cuidava da casa.Tiveram que se virar! Durante um bom tempo foi uma verdadeira luta, um corre-corre danado: levar e buscar crianças na escola, almoço para fazer, roupas sujas para lavar, faxina na casa e mais um monte de problemas. Depois de muito procurar, conseguiram uma substituta que parecia adequada. Reuniram os filhos e baixaram um decreto: estava proibido reclamar do trabalho da empregada, não queriam correr o risco de perdê-la. E a vida voltou à normalidade. Logo surgiu um problema, a criatura tinha vindo da roça e não estava acostumada com as modernidades da cidade. Fogão a gás e panela de pressão, que para ela era uma verdadeira novidade! O que ela conhecia era o fogão a lenha e o caldeirão e não aquela maldita chama azul e aquela panela esquisita que mais parecia uma maria-fumaça! Resultado: o feijão sempre saía queimado! No primeiro dia ela passou um aperto danado; quando colocou a tigela de feijão na mesa, o cheiro forte de queimado exalou pelo ar. Pensou que ia perder o emprego, mas simplesmente não aconteceu nada. Pai, mãe e filhos, temerosos do risco de perder a empregada se reclamassem, olharam uns para os outros e ficaram todos calados. Melhor comer feijão queimado do que voltar àquele inferno do passado. Os dias foram passando e o feijão, sempre queimado. Como os patrões sempre estavam de cara bons e nunca reclamavam, foi ficando relaxada. Mas não conseguia entender por que eles não


reclamavam. Um belo dia resolveu trocar umas idéias com a uma colega da vizinhança que tinha mais experiência e talvez pudesse entender o que se passava. Conversa vai, conversa vem, comentou: -Sabe amiga, desde que eu comecei a trabalhar nesta casa não acerto a mão para cozinhar feijão ele sempre queima! Por não conseguir mexer naquele fogão de lata e naquela maldita panela mariafumaça! O mais engraçado é que eu nunca vi patrões com um gosto tão esquisito! Eles adoram comer feijão queimado! Nunca reclamaram! E a conversa continuou sem que a colega também conseguisse ajudá-la a esclarecer o impasse. Interessante é que elas não perceberam que os patrões do feijão queimado despropositadamente tinham ouvido a conversa. Era tudo que eles precisavam ouvir! No outro dia recebeu o feedback dos patrões. Com muito jeito, convocaram-na para uma conversa e disseram que na verdade não gostavam de feijão queimado e se propuseram a ensiná-la como trabalhar com aquela maria-fumaça que tanto estrago tinha causado!… Depois de algum tempo e algumas lições práticas, a doméstica tornou-se uma exímia operadora de panela de pressão e fogão a gás!” Muitas vezes não percebemos, mas acontecimentos do nosso dia a dia podem nos trazer valiosas lições para a vida profissional. E você no seu trabalho? Será que anda fazendo ou comendo feijão queimado!?… Autor desconhecido – NG Canela – Junho 2013


Como os colonizadores faziam a sua cerveja

P o r t a H o u se Ale by Henry Singleton 1790 Post (0206) - Se consumida para conter os estragos das doenças ou para desfrutar de um bom momento após um longo dia de trabalho, os colonizadores do Novo Mundo não dispensavam a sua caneca de cerveja. – A arte da fabricação de cerveja, foi uma das primeiras coisas que os colonizadores europeus trouxeram para a América no século 17. - Naquela época as pessoas a tomavam por uma variedade de razões. Água na não era muito saudável para se beber e a cerveja era essencial para uma boa dieta. – Embora ninguém percebesse, mas o processo de fabricação de cerveja limpava a água fétida não tratada, durante a sua fermentação, matando microrganismos patogênicos inumeráveis. - Quando os colonos europeus chegaram ao Novo Mundo, trouxeram com eles os apetrechos necessários para a fabricação de cerveja e as cervejarias eram geralmente uma das primeiras estruturas erguidas pelos recém chegados. – Era um grande negócio, como até hoje. Os agricultores plantaram enormes campos de cevada e lúpulo, seus principais ingredientes. Muitos, especialmente senhores ricos, construíram cervejarias privadas, onde o precioso líquido era confeccionado com equipamentos rudimentares em sua maioria de madeira (exceto a chaleira de cobre, é claro). – As técnicas e equipamentos de fabricação de cerveja têm mudado muito nestes anos que se passaram. A alta tecnologia comercial cervejeira de hoje usa dispositivos para assegurar que cada lote tenha o mesmo gosto. Nos tempos coloniais, os cervejeiros, literalmente rachavam as mãos produzindo a cevada maltada, mergulhando os grãos em água fervente. O processo chamado de maceração, serve para extrair os açúcares da cevada. – Hoje nas fábricas de malte são usados rolos mecânicos para esmagar os grãos, não mais as mãos. Quanto mais os grãos são triturados, mais açúcar a cerveja pode remover da cevada. A cervejaria então coloca tudo em um tanque de água quente para que o amido se converta em açúcar. Na cervejaria colonial o líquido era então coado e posto para ferver na grande chaleira do cobre, por uma ebulição de 2 horas. Acrescentava-se lúpulo a bebida depois de esfriada, também era polvilhada com o fermento, e drenada finalmente para barris de madeira que


eram colocados em um porão durante três semanas a um mês para fermentar. – Hoje os fabricantes de cerveja depois de remover o mosto, colocam o líquido em um fermentador de temperatura controlada, e adiciona levedura, para ajudar a transformar por fermentação o açúcar do malte em álcool. A cerveja é gelada, para perto de zero e posta para descansar, por um tempo que varia de uma semana a sete meses, dependendo da qualidade que esta sendo produzida. - Apesar de passados séculos e das inovações tecnológicas, o processo de fabricação da cerveja, se manteve praticamente o mesmo: um líquido açucarado derivado do malte temperado com lúpulo e fermentado com levedura. “A cerveja é a prova viva de que Deus nos ama e quer que sejamos felizes” (Benjamin Franklin)

Laia mais em: http://www.popularmechanics.com/home/how-to-plans/how-the-founding-fathers-made-their-beer-15 627801 Texto traduzido e resumido – NG Canela Junho de 2013


Prato de Arroz Post (207)

“Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta: - Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: - Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!” Respeitar as opções do outro – em qualquer aspecto – é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem de maneira diferente e pensam de maneira diferente. Nunca julgue, apenas compreenda. NG Canela – Julho 2013


Ensinando a ousar ou a mediocridade

Post (0208) A cada minuto de nossas vidas estamos sempre assumindo dois papéis: o de professor e o de aluno, dependendo do momento.

Porém, em regra, somos maus professores, porque pregamos a mediocridade, inibimos a audácia, coibimos o risco, desestimulamos a galhardia. Ser medíocre é ser comum, mediano, modesto, despretensioso é estar seguro. Empregados sem empregos - nossas escolas de ensino fundamental privilegiam uma alfabetização metódica, padronizada. São nove anos básicos de estudos sem incentivo à criatividade e à ousadia. Depois vem o ensino médio que por sua vez, produz exércitos dotados de baionetas com as quais assinalarão “x” dentre as alternativas possíveis para, aí sim, ingressando no chamado ensino superior, compor uma legião de empregados para um mundo sem empregos. A própria estrutura de ensino promove a subserviência, seja por intermédio do método expositivo de aulas, seja através do respeito incólume às hierarquias, seja por meio dos trabalhos de conclusão ou estágios supervisionados, sempre focalizados em grandes empresas e com conteúdo discutível. Nosso modelo de ensino não instiga o pensar – a História é para ser decorada, e não entendida. A Matemática é para se aprender por tentativa e erro, e não por tentativa e acerto. O Português tem muitas regras, não se sabe para quê. Abolimos as aulas de Educação Moral e Cívica porque remetiam à lembrança dos tempos da ditadura, em vez de modernizarmos seu programa. O resultado é que hoje não se sabe mais cantar o Hino Nacional, o qual só é ouvido em jogos de futebol. Foi-se embora o culto ao patriotismo e o amor ao verde-amarelo. Mediocridade ensinada -nossa mediocridade ensinada acaba permeada em nossas vidas sem que nos apercebamos disso. Nossas empresas tornam-se medíocres porque não têm o gene do empreendedorismo, em especial o de oportunidade, aquele que agrega valor, que produz riqueza, que semeia empregos qualificados e de forma sustentada. Falta-nos a ousadia para adotar novas


práticas, da remuneração variável ao horário flexível, da gestão compartilhada à participação nos resultados. Nossa mediocridade ensinada congela nossos ímpetos corporativos – impedem-nos de investir em nossas próprias idéias, de acreditar em nossos mais castos e ambiciosos sonhos e se mostra presente em nossas vidas pessoais, exacerbando nossa timidez, trazendo consigo a hesitação por uma palavra, por um beijo, por uma conquista mútua. Tempera relações sem usar sal ou pimenta, adota a monotonia e culpa a rotina. Observe como nunca somos medíocres no início de um namoro, da troca de olhares ao flerte, do perfume das flores ao sabor dos bombons. Tudo isso até o primeiro beijo, o único de fato verdadeiro, pois dele deriva muitos outros até os finalmente protocolares, como a nota cinco necessária para se passar de ano.

Pílula azul ou vermelha? - vivemos em uma nação na qual após mais de meio século, a terra ainda devolve com fartura tudo o que nela se planta. Não somos vitimados por catástrofes naturais. Somos dotados de grande simpatia e predisposição ao trabalho. Então, por que sermos medíocres? O que nos impede de produzir em larga escala – a criatividade de nossa publicidade, a inteligência de nosso design, a beleza de nossa moda, a eficiência de nossa agroindústria, a ousadia de milhões de pessoas que teimam em se manter vivas com um punhado de reais ao longo de todo um mês? Ou a vida é uma aventura ousada, ou não é nada - do contrário, não vivemos, apenas vegetamos. À luz de um ícone criado no filme “Matrix”, podemos tomar a pílula azul, esquecer tudo isso, e tratar o ensino com objetivo exclusivo de satisfazer estatísticas, empenhados em reduzir índices de evasão e elevar taxas de escolaridade. Mas podemos optar pela pílula vermelha, e incentivar a escola democrática, substituir a forma desinteressante e desatrelada da realidade de educar pelo estímulo à curiosidade, encorajando o aprendizado ao invés do ensino porque ousadia é uma forma de ser e não de saber. Texto de Tom Coelho, educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países.

NG Canela – Julho 2013


A fórmula da Inovação Post (0209)

Uma vez fui palestrar numa fábrica em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul, disse Luciano Pires. Conversei com o diretor que me disse que o auditório da fábrica era o melhor – talvez único – da cidade e que eles se orgulhavam disso, mas que quando decidiram construi-lo foi uma dureza convencer outros diretores de que era necessário. O “valor”, que para aquele diretor era o significado do auditório como um ponto de distribuição de conhecimento, integração e celebração, para os outros diretores era inexistente. Auditórios em fábricas não dão lucro, só despesas, não devem ser construídos… Em minha palestra “ A fórmula da inovação” discuto essa questão da percepção de valor. Percepção é coisa íntima, cada um tem a sua, não dá para emprestar, vender, comprar ou medir. E “valor” é relativo. Quer ver? Entre os textos que circulam na Internet existem pérolas, como esta que recebi anos atrás: “Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso e enquanto o tratava pergunteilhe sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha o mal de Alzheimer num estágio bastante avançado. Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde. - Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece. Estranhando, perguntei: - Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs? Ele sorriu disse : - É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é.” O valor que para o médico era o reconhecimento do esforço, para o marido era a satisfação de retribuir um amor. Mais uma história: no início dos anos de 1920, George Mallory, o então mais famoso alpinista inglês, preparava-se para escalar o monte Everest. Um jornalista curioso perguntou-lhe “por quê?”. E


Mallory deu a resposta definitiva: - Porque ele está lá. O valor que para o jornalista era a fama e a fortuna obtidas com a conquista do Everest, para Mallory era simplesmente a satisfação de chegar lá. As histórias do auditório na fábrica, do velhinho no consultório e de George Mallory no Everest, mostram como é difícil entender e aceitar atitudes que aparentemente não buscam resultados mensuráveis. A vida toda somos treinados para trocar coisas: dou meu esforço e em troca recebo algo que posso contar, pendurar na parede, pesar, guardar no cofre. Quando esse algo é “apenas” a realização de um sonho, a retribuição de um amor ou outro benefício intangível, ficamos espantados, quase que sem saber como reagir e perguntando: mas só isso? Essas “coisas” não tem valor… Pois é. Acreditar que é possível expressar a complexidade de nossas vidas apenas em valores tangíveis explica muito do que se vê de feio por aí. Texto de Luciano Pires – NG Canela –Julho 2013


Formula da satisfação Post (0210)+Vídeo

Eis a fórmula da satisfação, segundo Luciano Pires. Neste episódio Luciano faz uma reflexão sobre satisfação e desempenho, apresentando uma fórmula simples que define a importância do gerenciamento de expectativas, que normalmente negligenciamos. Assista o vídeo, clicando no link abaixo, vale a pena, mesmo !

NG-Canela – Agosto 2013


Os supérfuos e uma lição de vida Post (0211)

No ano passado, meus pais, profissionais bem-sucedidos decidiram reduzir seu ritmo de vida para aproveitar o que resta com alegria e saúde, tomaram uma decisão: alugaram o apartamento em moravam num bairro nobre de São Paulo, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos. Aqui, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample, com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo, com direito a limpeza de apenas uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Europa, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a bons vinhos.

T e x t o d e Adriana Setti Passados alguns meses constataram que estavam gastando muito menos para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo lá saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando, por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc. Milagre? Não. O que acontece é que eles resolveram experimentar um novo modelo de vida que nesse caso, significou deixar de lado o seu altíssimo padrão de vida para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida mais austero da classe média européia, da qual eu e meu irmão fazemos parte.


Na Europa, a coisa é bem diferente. A classe média não tem moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu pão e enche o tanque do carro com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e da mão de obra barata. Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam a limpar a casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, dispensar o carro, enfim, a levar uma vida mais “sustentável” e não doeu nada. De volta ao Brasil, aplicando o que aprenderam, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos e red uziram os custos fixos. O resultado desse experimento quase científico é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média brasileira, que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios, acaba gerando stress e muitos efeitos colaterais. Babás, empregadas, casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um. Só que, mesmo para quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter e administrar essa estrutura acaba se tornando cada vez mais difícil e se transformando em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. Muitos aceitam qualquer contingência, num emprego malfadado, apenas para não perder estas mordomias, enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão. Eu por exemplo, limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Essa foi a lição que aprendemos com os europeus. Note bem, não estou pregando o fim das empregadas domésticas, que precisam do emprego, e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim. Esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Minha intenção é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que muitos imaginam. Texto de Adriana Setti, resumido – NG Canela – Agosto 2013


De vítima a protagonista Post (0212)

Encontrar desculpas para nossos erros, achar culpados, nos colocarmos como vítima das circunstâncias, é muito fácil. É costume olhar apenas para si e ficar se comparando com outros e se achando o pobrezinho, perseguido, abandonado… A lista é grande. E, geralmente, as palavras “não posso”, “não consigo”, “não tenho tempo” estão sempre acompanhando a infinidade de argumentos que costumamos ouvir. Ou então… Bancamos os fortes, invencíveis, que aguentam tudo para não demonstrar fraqueza, afinal precisamos manter a imagem e impressionar os outros e convencermos a nós mesmos que somos inatingíveis, melhores em tudo e não precisamos de ninguém, eu vou provar para eles!, o que pensam que eu sou? … E por aí em diante. Todo extremismo é sinal de desequilíbrio e de alguma forma estamos enganando não apenas aos outros, mas a nós mesmos. O ideal, … (cada um tem que, por si só, buscar descobrir sua identidade, o que quer quanto está disposto a pagar por isso ou por aquilo, qual o seu propósito, etc.)… O ideal é reconhecer quem se é, e afinal em qual extremo se está e a partir daí buscar mudanças. “Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar e nem tão sábio que não tenha algo a aprender” (Blaise Pascal). Reconhecer que não somos os donos da verdade também é ótimo e nos proporciona uma chance contínua de crescer e aprender com a vida. Ninguém tem que ser certo o tempo todo. Então, se permita reconhecer suas limitações, seus desafios, suas metas e entenda quem você é. Decida ser autor da sua história, deixe de ser um coadjuvante, assuma o seu papel , decidindo não ter pena de si mesmo, mas erguendo a cabeça e seguindo em frente. Certamente terá muitas histórias para contar e compartilhar do quanto você cresceu com as dificuldades e superou o que nem mesmo você imaginava ser capaz. Autor desconhecido – NG Canela – Agosto 2013


A Lei do Caminhão de Lixo Post (0213)

Um dia peguei um táxi para ir ao aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro saltou de um estacionamento na nossa frente. O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós. O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para ele, bastante amigavelmente. - Porque você fez isto? – eu perguntei. Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital! Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de: “A Lei do Caminhão de Lixo”. Ele explicou que muitos são como caminhões de lixo. Andam por aí carregados, cheios de frustrações, de raiva e de desapontamento. Na medida em que suas pilhas de lixo crescem, eles precisam de um lugar para descarregar, e muitas vezes descarregam sobre nos. Não tome isso com pessoal, apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente, continuou o motorista do táxi, não pegue o lixo deles e espalhe sobre outras pessoas no seu trabalho, em sua casa, ou nas ruas. O princípio disso é que pessoas do bem não deixam os caminhões de lixo estragar o sua vida. Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem. Autor desconhecido – NG Canela – Agosto 2013


Lei de Gérson Post (0214)+Vídeo

Na cultura brasileira, a “Lei de Gérson” é um princípio em que determinada pessoa age de forma a obter vantagem em tudo que faz, no sentido de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. A “Lei de Gérson” acabou sendo usada para exprimir traços bastante característicos e pouco lisonjeiros do caráter midiático nacional, associados à disseminação da corrupção e ao desrespeito a regras de convívio para a obtenção de vantagens pessoais. A expressão originou-se em uma propaganda de 1976 criada pela Caio Domingues & Associados, que havia sido contratada pela fabricante de cigarros J. Reynolds, proprietária da marca de cigarros Vila Rica, para a divulgação do produto. O vídeo apresentava o meia armador Gérson da Seleção Brasileira de Futebol como protagonista. O vídeo inicia-se associando a imagem de Gerson como “Cérebro do time campeão do mundo da Copa do mundo de 70″ sendo narrado pelo entrevistador de terno e microfone em mão, que se passa em um sofá de uma sala de visitas, este entrevistador pergunta o porquê de Vila Rica, durante a resposta recebe um cigarro de Gerson e acende enquanto ouve, que é finalizada com a frase: “É gostoso, suave e não irrita a garganta”, e na sequência diz: “Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo àquilo que eu quero de um bom cigarro?”. Depois de propagandear o cigarro e falar sobre o quanto o produto era bom, Gérson dá um sorrisinho malandro e solta a última e infeliz frase da propaganda: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”. Desta forma, sintetizou de uma vez só o jeitinho brasileiro de fazer o errado parecer certo. Apesar de já ser um jogador consagrado na época, ficou marcado pela propaganda. Depois de algum tempo, o “Canhotinha de Ouro” declarou que ficou arrependido de ter sua imagem associada ao anúncio. Visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome nas expressões Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson. O diretor do comercial, José Monserrat Filho, procurando se eximir de responsabilidade, sustentou que o público fez uma interpretação errônea do seu vídeo: houve um erro de interpretação, o pessoal começou a entender, erradamente, como ser malandro. No segundo anúncio dizia: “levar vantagem não é passar ninguém para trás, é chegar a frente”, mas essa frase não ficou. A sabedoria popular usa o que lhe interessa. Nos anos 80 começaram a surgir sujeiras, escândalos e a população começou a utilizar o termo “Lei de Gérson”.


Segundo ela, se algo pode dar errado, não tem problema, pois mesmo que der errado, a gente dá um jeitinho de fazer parecer certo. Gérson de Oliveira foi quem ficou com a fama pela frase que batizou o jeitinho brasileiro, e o fato é que a maioria do povo já se beneficiou com tal lei e ainda se gaba por ser mundialmente famosos por isso. Com os escândalos políticos que ocorrem ainda nos dias de hoje na política brasileira, tais como fraude, corrupção, lavagem de dinheiro, superfaturamento, entre outros, a expressão Lei de Gérson acaba surgindo na boca do povo e enraizada na cultura popular, virou sinônimo de levar vantagem acima de tudo, sem respeitar códigos éticos ou morais. Assista ao vídeo do comercial: Wikipédia, a enciclopédia livre – NG Canela – Agosto de 2013


Boa fortuna Post (0215)+Vídeo

Concentre-se em sua boa fortuna, pense sobre as coisas que estão bem em sua vida. Pense sobre os bons e valiosos relacionamentos, habilidades, ferramentas, recursos e oportunidades que você tem agora. Concentre-se no que esta certo em sua vida, e tenha como compromisso fazer isto crescer. Concentre-se no que é certo em sua vida, e faça um bom e proposital uso destes valores para fazer ainda mais. É fácil reclamar do que está errado. Mas não é só isso que o faz perder o foco, é que o mantém preso a uma sombria e ineficaz perspectiva. O fato é que há uma abundância de coisas boas na sua vida. Quanto mais você prestar atenção a elas, mais grato você será por elas e mais delas haverá. Se você se pegar sentindo pena de si mesmo, tenha o bom senso de parar. Redirecione sua energia para sentir a sorte e a oportunidade que você tem de fazer da sua vida uma real e significativa diferença. Concentre-se em sua boa fortuna. É definitivamente mais adiante e você poda usá-la para fazer muito mais. http://www.youtube.com/watch?v=vIm8zAcUemk&feature=player_detailpage Adicione legendas em português – Veja também o texto original em: http://thedailymotivator.blogspot.com.br/2013/05/focus-on-your-good-fortune.html Esta uma tradução da versão original do blog do The Daily Motivador por Ralph Marston – NG Canela – Setembro de 20131


Semana Farroupilha Post (0217)

- Ser Gaúcho é saber fazer da roda de chimarrão uma conversa prolongada. - É olhar o céu azul e se sentir em casa. - É levar o Rio Grande do Sul no peito e as cores da nossa bandeira no coração. - Ser Gaúcho é lembrar a nossa história e todos que fazem parte dela. - É fazer o amor por esta terra passar de geração para geração. NG Canela – Setembro 2013


Repense nos seus objetivos na vida

Post (0218)

O André Luiz da TekiMobili conta que: ontem encontrou uma tirinha (ou “tirona” se pensar bem) no blog “Nada mal” onde o autor faz uma pequena história onde todos deveriam pensar seriamente no rumo que sua vida está tomando.Ele mostra como valores mais “tradicionais” como família no fim das contas vale muito mais a pena do um possível trabalho “de futuro” onde muitas vezes consome no mínimo 12 horas diárias da sua vida. Pense e reflita na história… ( << – Clique sobre a imagem da tira para visualizar no tamanho original). NG Canela – Setembro de 2013.


Porto Alegre Post (0219)+Vídeo

-Atualmente resido em Canela / RS, mas não esqueço a minha cidade natal, Porto Alegre – Capital do estado do Rio Grande do Sul. E é quando comemoramos a semana Farroupilha que presto a ela a minha homenagem.

NG Canela – Setembro de 2013 Veja mais postagens sobre Porto Alegre no link do Blog ngc-1944: http://ngc44-anode1944.blogspot.com.br/search/label/Porto%20Alegre%20%2F%20RS


Teoria da conspiração Post (0220)

Teoria da conspiração é aquela teoria que explica um evento histórico ou atual como sendo resultado de um plano secreto levado a efeito geralmente por conspiradores maquiavélicos e ou poderosos. As teorias da conspiração são muitas vezes vistas com ceticismo exagerado e por vezes ridicularizadas e mesmo desacreditadas, uma vez que raramente são apoiadas por alguma evidência conclusiva, contrastando com a análise institucional, cujo foco é o comportamento coletivo das massas em instituições conhecidas do público.Por este motivo, o termo Conspiração é muitas vezes usado de forma depreciativa, na tentativa de desacreditar e caracterizar uma dada crença como bizarra, irracional e falsa, sendo quem o apoia ridicularizado e considerado um excêntrico ou lunático. No final do século XX e inícios do XXI, as teorias da conspiração tornaram-se um lugar comum nos meios de comunicação, o que contribuiu para o conspiracionismo emergente enquanto fenômeno cultural. Acreditar em teorias da conspiração tornou-se, assim, num tema de interesse para sociólogos, psicólogos e especialistas em folclore. Muitos de nós gostamos de uma teoria da conspiração. Elas são misteriosas, dão à sensação de que algo muito perigoso e muito secreto está acontecendo em algum lugar. Tira da vida o acaso, substituindo-o por uma trama complexa de acontecimentos programados. O problema é que as maiorias das teorias ficam por aí. Ninguém prova, e quem tenta provar costuma ser tachado de louco ou bobo e ficamos por aí mesmo. Mas e as conspirações comprovadas? Elas existem e deixam uma sensação dúbia: ao mesmo tempo em que é legal ver que a realidade tem dessas coisas, é estarrecedor constatar que por trás do mistério quase sempre repousa uma história triste e real de covardia, exploração e sordidez. Texto resultado de uma pesquisa na internet sem uma atribuição de autoria – NG Canela – Setembro de 2013


Mas afinal, o que é inteligência? Post (0221)

Conta Isaac Asimov que quando estava no Exército russo, fez um teste de aptidão e consegui 160 pontos. A média era 100. Ninguém nunca tinha visto uma nota dessas e durante duas horas foi o assunto principal… (Não significou nada – no dia seguinte ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police, que trabalhava na cozinha). Durante toda minha vida consegui notas como essa, continuou o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso. Na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha? Por exemplo, eu conhecia um mecânico que jamais conseguiria passar em um teste desses e sempre me considerei mais inteligente que ele. Mas, quando acontecia alguma coisa com o meu carro era ele que eu procurava. Observava como ele investigava a situação enquanto fazia seus pronunciamentos sábios e profundos, como se fossem oráculos divinos e sempre resolvia o problema. Então imagine se esses testes de inteligência fossem preparados pelo meu mecânico, ou por um carpinteiro, ou um fazendeiro, ou qualquer outro que não fosse um acadêmico. Em qualquer desses testes eu comprovaria minha total ignorância e estupidez, seria mesmo considerado um ignorante. Em um mundo onde eu não pudesse me valer do meu treinamento acadêmico, do meu talento com as palavras e tivesse que fazer algum trabalho com as minhas mãos ou desembaraçar alguma coisa complicada eu me daria muito mal. A minha inteligência, portanto, não é algo absoluto, mas sim algo imposto como tal, por uma pequena parcela da sociedade em que vivo. Meu mecânico adorava contar piadas. Certa vez ele me perguntou: - Doutor, um surdo-mudo entrou numa loja para comprar uns pregos. Ele colocou dois dedos no balcão como se estivesse segurando um prego invisível e com a outra mão, imitou umas marteladas. O balconista trouxe então um martelo. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro negativamente e apontou para os dedos no balcão. Dessa vez o balconista então trouxe vários pregos. O cliente seguinte era um cego. Ele queria comprar uma tesoura. Como o senhor acha que ele fez? Eu levantei minha mão e cortei o ar com dois dedos, como uma tesoura. - Mas você é muito burro mesmo! Ele simplesmente pediu! Enquanto meu mecânico gargalhava, ele ainda falou: – Estou fazendo essa pegadinha com todos os


clientes hoje. - E muitos caíram? – perguntei esperançoso. - Alguns. Mas com você eu tinha certeza absoluta que ia funcionar. - Ah é? Por quê? - Porque você tem muito estudo, doutor, sabia que não seria muito esperto. E algo dentro de mim dizia que ele tinha alguma razão nisso tudo. O extraordinário escritor russo Isaac Azimov, emigrado para os EUA, escreveu esta deliciosa crônica sobre a inteligência humana. Azimov, falecido em 1992, aos 72 anos, legou-nos grandes obras de ficção científica, numa delas previu, com 20 anos de antecedência, o que seria a Internet – NG Canela – Setembro de 2013


A vida sem celular Post (0222)+Vídeo

O meu celular foi furtado, conta Tom Coelho. Eu terminara de ministrar uma palestra e atendia a alguns participantes, quando alguém subtraiu o aparelho que estava dentro da minha mala executiva. Mais ainda, o meliante, também retirou da minha carteira todo o dinheiro exceto documentos e cartões. Fui dar por conta do ocorrido uma hora depois. E, honestamente, gostaria de encontrar o protagonista para prestar-lhe toda a minha gratidão! Simplicidade. Após comunicar a operadora e bloquear o aparelho, fui a um shopping para adquirir uma nova carteira. A minha não fora furtada, mas poderia tê-lo sido. E ao analisar seu conteúdo, desprovido de dinheiro, topei com diversos cartões bancários e de empresas, além de documentos de porte não obrigatório – para que carregar tudo isso? Cheques não são mais utilizados, título de eleitor só tem serventia a cada dois anos, cartões de fidelidade podem ser acessados pelo CPF. Era preciso esvaziar aquela carteira que, de tão magra, precisou ser substituída. Hoje só carrego a habilitação, o cartão do convênio médico, um cartão do banco. E isso nos conduz a uma importante reflexão: precisamos resgatar a simplicidade. Estupidez corporativa. A tarefa de repor o celular, parecia fácil, ao menos para mim, pois eu sabia exatamente o que desejava: o mais barato. Porém, no momento de fazer a habilitação, um problema: o serviço estava bloqueado. Ocorre que quando fiz o plano corporativo, adquiri também um modem para acessar a rede através de meu notebook. Entretanto, o aparelho não funcionava. Ao acionar a operadora, insistiam que eu deveria procurar o fabricante do modem! Após quase um ano sem solução e pagando por um serviço que não utilizava, cancelei-o. Contudo, a operadora insistiu na cobrança gerando um débito indevido, despropositado e ilegal. Dentro deste contexto, ou eu pagava por um débito injusto, ou não teria meu número de volta. Fiquei com a segunda opção, entrando para a restrita família “dos sem celular”. Registre-se a incompetência da empresa de telefonia. Primeiro, ao não reconhecer e buscar solucionar o problema. Segundo, por obstar a habilitação do novo aparelho, perdendo receita e o cliente. Terceiro, por conquistar o direito a uma ação judicial. Não tem jeito: empresas continuam sendo péssimas amantes de seus clientes. Lutam para conquistá-los, mas não em mantê-los. No celular adquirido habilitei um chip pré-pago. Hoje, mantenho o aparelho desligado, para


utilização exclusiva em caso de emergência. Liberdade. Vamos deixar claro, adoro tecnologia e também aprecio demais a praticidade, a ponto de instalar uma fechadura digital só para não ter que usar chave para entrar em casa. Estamos nos tornando escravos cibernéticos, com uma dependência patológica da tecnologia. Acho um despropósito ver como os smartphones tomaram conta do cotidiano, isolando as pessoas do mundo real, virtualizando as relações, minando o diálogo. E você sabe disso, pois está cansando de ver as corriqueiras cenas de pessoas em volta de uma mesa de bar sem conversar, apenas dedilhando em suas minúsculas telas. - Viver sem celular fortaleceu meu instinto de planejamento, agora agendo compromissos, organizome para comparecer, saio com antecedência ou comunico previamente um eventual atraso. Trouxe-me segurança e serenidade, pois não sou interrompido em reuniões ou quando estou no trânsito. Permitiu-me a liberdade de ser dono do meu próprio tempo e não refém das demandas de outrem. Ademais, proporcionou-me momentos de intimismo, quando fico imerso em meus próprios pensamentos. Céticos de plantão e profissionais que notadamente dependem da comunicação instantânea e em tempo integral dirão que é balela. E eu lhes direi que, ainda assim, precisam aprender a desligar seus dispositivos móveis algumas horas por dia para partilharem da companhia de familiares e de amigos – além de si mesmos. Texto de Tom Coelho, resumido – NG Canela – Outubro de 2013


Qual é o seu problema? Post (0223)

Minha trajetória é marcada por iniciativas empreendedoras. Trabalhei com meu pai, com amigos e também estive desempregado, o que me levou a novamente empreender – desta vez por necessidade, e não por oportunidade. Ao longo dos anos enveredei por negócios em diversos segmentos. Em alguns, prosperei e me diverti. Em outros, capitulei e me entristeci. (Tom Coelho). Falar sobre sucesso é relativamente simples e até fácil. Porém, pouco instrutivo. Embora a maioria dos livros, entrevistas e depoimentos procurem sempre exaltar o êxito dos protagonistas, há lições inestimáveis oriundas das histórias de fracasso. “Felicidade não é ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados” (Michael Jansen). Experimentei o prazer de estar no topo e a dureza do fundo do poço. E notei que era a hora de parar e mudar quando problemas ruins passaram a habitar não apenas meu cotidiano e meus pensamentos, mas também meus sonhos. Até finalmente me estabelecer fazendo o que gosto. Nos tempos difíceis eu sabia que problemas me aguardavam. Eram situações litigiosas, desagradáveis e até terríveis. Hoje, é claro que continuo cercado por problemas. Mas são bons problemas. Por isso, comece a refletir. O que incomoda você? É a mobilidade urbana, é o tempo que você despende para ir e voltar ao trabalho, são as suas atribuições enfadonhas e desalinhadas de seus propósitos pessoais, são questões afetivas ou financeiras? Responda francamente: o problema está na família, no trabalho, nos outros ou em você? Todo problema tem solução, desde que bem identificado. E toda solução passa invariavelmente por sua decisão pessoal. Você controla seus pensamentos, amadurece suas emoções e decide sair da zona de conforto, abandonando o comodismo e o conformismo, buscando soluções em lugar de culpados. Dê aos problemas a dimensão que efetivamente devem ter. Seja flexível nos acordos, tolerante nas decisões, paciente com as respostas. Texto de Tom Coelho – resumido – NG Canela – Outubro de 2013



Família Schürmann... no veleiro da vida Post (0224)+Vídeo

Em 1519 o capitão português Fernão de Magalhães arriscou-se a viajar na contramão das grandes navegações e acabou provando que a Terra era redonda. Em 1997 a família Schürmann decidiu realizar uma nova volta ao mundo, seguindo o trajeto feito por Magalhães mais de 5 séculos antes. Os Schürmann foram a primeira Família brasileira a completar uma volta ao mundo a bordo de um veleiro. Mais importante que a fascinante oportunidade de conhecer o mundo, a convivência permitiu a Vilfredo, Heloísa, Wilhelm, David e Pierre Schürmann o privilégio de compartilhar em Família a grande aventura da vida. O esforço valeu a pena! Em sua primeira grande aventura, a Família Schürmann passou dez anos no mar. Eles singraram os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. E conheceram lugares como Barbados, Galápagos, Bora Bora, Ilhas Fiji, Madagascar e Cidade do Cabo, entrando em contato com uma riquíssima diversidade paisagística, cultural e humana. Depois de 20 anos navegando pelo mundo em um veleiro, e motivada pela necessidade de colaborar de forma mais efetiva com a valorização do meio ambiente marinho, a Família Schürmann fundou em 1999 o Instituto Família Schürmann, uma entidade sem fins lucrativos e de caráter filantrópico.

Conheça o novo livro de Vilfredo Schürmann – NAVEGANDO COM O SUCESSO VILFREDO SCHURMANN – Editora: Sextante lançado em 30/4/2009 – NG Canela – Outubro 2013 “Aprender desde cedo a respeitar e preservar o meio ambiente é essencial para garantir a vida das gerações futuras” (Vilfredo Schürmann) .


Você é do Tamanho dos seus Sonhos Post (0225)+Vídeo

Dicas de Cézar Souza para que possamos realizar concretamente os nossos sonhos. O mundo é movido a sonhos, pois sempre existem pessoas que acreditam em seus próprios desejos e os transformam em realidade. Isso ocorre desde as grandes descobertas da história até as pequenas nos dias de hoje. Sonhar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho, então, é melhor sonhar grande, afinal cada um de nós é do tamanho de nossos sonhos. O mais importante de tudo é se realizar, ser feliz, ter sucesso diante daquilo que você gosta, que você faz e executa. Para você transformar os seus sonhos em realidade, é preciso tomar valiosas atitudes em sua existência: - Ser perseverante e determinado: Não é ficar acomodado diante de seus sonhos. - Usar a sua criatividade: Sonhar significa sempre inventar o futuro. - Confiar em suas intuições: Sempre ouça as suas vozes internas, abuse das suas intuições. - Buscar parceria: Realize os seus sonhos em parceria, família, amigos, colegas … “Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade” (Raul Seixas). - Ser ágil e veloz: Prepare-se para agarrar todas as oportunidades que passam pela sua vida. - Fazer as coisas com paixão: Apaixone-se pelas suas causas, equipes, …, em síntese, apaixone-se pelos seus sonhos, pois a paixão é um ingrediente muito importante para transformar os seus sonhos em realidade. Assista a palestra de César Souza: Texto extraído da palestra de Cezar Souza – NG Canela – Outubro de 2013



Gentileza gera gentileza Post (0226)+Vídeo

- Quem dera as pessoas mudassem suas atitudes egoístas, mesquinhas e olhasse o mundo de um novo ângulo. - Eu sempre acreditei que viver assim é bem melhor. Por isso sou feliz independente da vontade alheia. - Muito do que torna a vida mais difícil – uma batidinha no carro, uma porta que alguém não segurou quando você passou – se deve à falta de consideração. Imagine só como seria o mundo se todos fossem um pouquinho mais gentis. – Ao tentarmos entrar numa rua movimentada, por exemplo, alguém nos cede a passagem? – No supermercado, você deixa um idoso ou um apressado entrar na sua frente na fila do caixa? – Num coletivo lotado, você se levanta para dar lugar a quem parece cansado, mesmo que seja alguém mais jovem que você ? - Nós temos a capacidade de ajudar os outros, a gentileza pode ser uma virtude, mas isso não quer dizer que seja fácil e, no entanto pode criar uma onda significativa de mudanças à nossa volta. - Se tanto quem ajuda quanto quem é ajudado se sente bem, parece-me uma atitude em que todos saem ganhando. Algumas dicas de como ser gentil e altruísta (Diego Villaveces) • Compre um alimento no supermercado e dê a um necessitado; • Visite um asilo de idosos e dedique a eles algumas horas da sua vida; • Ajude a movimentar um volume pesado que alguém parece estar se esforçando muito para arrastálo. • Prepare um jantar para um amigo que está passando por dificuldades. • Lembre-se de dizer “por favor” e “obrigado”, e dê um bom exemplo. • Aumente o sentimento de empatia buscando entender como os outros se sentem. • Recompense a gentileza. Quando ver alguém ajudando alguém, elogie… Texto inspirado em um artigo da revista “Seleções de Reader’s Digest” – NG Canela – Novembro de 2013


Quanta sabedoria Post (0227)

A Madre Superiora de uma congregação irlandesa, com seus 98 anos, estava em seu leito de morte. As monginhas a rodeavam, tentando tornar cômoda sua última viagem. Deram-lhe leite quentinho, bebeu um gole e não quis mais. Uma monginha levou à cozinha o copo de leite. Nesse momento recordou que havia na despensa uma garrafa de whisky irlandês que lhes haviam dado para o Natal, e pôs uma boa dose no leite. Voltou ao leito da superiora e aproximou o copo da boca. A superiora bebeu um golinho, depois outro e antes de que se dessem conta, tomou até a última gota. As monginhas lhe disseram: -”Madre, dê-nos uma última palavra de sabedoria antes de morrer”. Com um último esforço, levantou-se um pouco e lhes disse: – “Não vendam essa vaca”. Autor desconhecido – NG Canela – Outubro de 2013


Um minuto de coragem Post (0228)+Vídeo

Um minuto de coragem é mais do que suficiente ! Já pensou em mudar a sua vida? Sair do rotina, do lugar comum, enfim, correr atrás da sua felicidade de uma vez por todas? Um minuto de coragem pode mudar sua história, e pode ser o primeiro passo em uma caminhada para um final feliz. Quando a gente está feliz com a nossa rotina, é só ajustar as velas e colocar o barco na direção certa, mas existem momentos em que é preciso tomar uma decisão, mudar as regras da sua própria história. Já tive alguns minutos assim na minha vida, sendo que uma vez, troquei de profissão, largando absolutamente tudo o que conhecia e apostando no desconhecido. Apesar da incerteza daqueles dias, foi a melhor decisão que podia ter tomado na vida, talvez até a única possível. -Afinal de contas, mudar é assustador, mas mais assustador ainda é ficar sempre no mesmo lugar. E o fato é que apertar a tecla “pause” de um comportamento rotineiro, a fim de questionar atitudes, sair da inércia confortável na qual mergulhamos no dia a dia e, enfim, provocar mudanças, talvez seja o que faltava para que busquemos as asas que deixamos empoeiradas, não? Vídeo parcial de uma campanha publicitária da NEXTEL -Texto de Nick Ellis – Adaptado – NG Canela – Novembro de 2013


O Bode na sala Post (0229)

Há uma velha história de uma mulher que vivia reclamando da casa pequena, a família estava desconfortável, a sala era minúscula e precisavam de um lugar maior para viver. O marido ao invés de comprar uma nova casa, arrumou um bode e colocou na sala. Logo tudo estava comido, o chão cheio de cocô, o bode berrando e incomodando a todos. Depois de uma semana o marido deu sumiço no bode. Ninguém nunca mais reclamou da sala, que parecia imensa e confortável sem o bode fedido. Autor desconhecido – NG Canela – Novembro de 2013 Sempre existe algo bem pior !


Atitude é tudo Post (0230)+Vídeo

Percebo que as pessoas que decidem transformar sua vida desenvolvem um tipo especial de atitude. Elas se empenham em cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço. Elas vêm a construção do futuro como a única forma de viver como fazem os oficiais com seus soldados em situações desfavoráveis de batalha. Decidem queimar as pontes que permitem retroceder. A decisão de partir para o tudo ou nada é somente o primeiro passo, é um processo de transformação radical. Depois da decisão, precisa haver atitude: - Há os que resolvem ser independentes dos pais que resolvem morar sozinhos, estes não podem mais chegar atrasados ao emprego porque perderam a hora. Terão, pelo menos, de comprar um despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-los todas as manhãs; - Há os que se casam, mas querem continuar levando a vida de solteiros. O casamento fracassa; - Há os que decidem ter filhos, mas querem continuar a viver como se os filhos não existissem. Terão crianças órfãs de pais vivos; - Há os que simplesmente não fazem nada, você certamente conhece outros exemplos… Lembre-se, há dois tipos de atitudes: as atitudes tudo ou nada e as atitudes mais ou menos. Uma atitude mais ou menos sempre leva a um resultado medíocre. É importante entender com toda clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se não fizéssemos nada. É preciso correr atrás dos objetivos com a determinação de um faminto que anseia por um prato de comida. Buscar a água como um homem perdido no deserto. Dançar a música da vida como se seu corpo e sua alma fossem os instrumentos dessa música! -Afinal, se você romper as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de verdade! Texto de Roberto Shinyaskiki – Resumido – NG Canela – Novembro de 2013



Lei de Murphy Post (0231)

Para serem realizados testes de tolerância à gravidade por seres humanos, e, para se poder fazer essa medição, foi construído um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy, deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico “responsável” havia instalado os sensores de forma errada. Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu falhas na instalação. Frustrado, Murphy disse “Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele certamente o fará”. Daí surgiu a assertiva: “Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultarem num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executála” . Algumas ocorrência da Leis de Murphy: * Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível; * A informação mais necessária é sempre a menos disponível; * A fila do lado sempre anda mais rápido; * Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa; * Se a experiência funcionou na primeira tentativa – tem algo errado; * Você sempre acha algo no último lugar que procura; * Se está escrito “Tamanho único”, é porque não serve em ninguém; * A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do tapete;… O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Texto resultado de uma pesquisa na internet – NG Canela – Novembro de 2013


Dois caminhos ! Post (0232)

Existem durante nossa vida, sempre dois caminhos a seguir: aquele que todo mundo segue e aquele que a nossa imaginação nos leva a seguir: - O primeiro pode ser mais seguro, o mais confiável, o menos critico, o que você encontrará mais amigos. Contudo você será apenas mais um a caminhar. - O segundo, com certeza vai ser o mais difícil, mais solitário, o que você terá maiores críticas; mas também, o mais criativo, o mais original possível. “Não importa o que você seja quem você seja ou que deseja na vida. A ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é.” E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia. Texto de Ayrton Senna – NG Canela – Novembro de 2013


A procura da justiça Post (0234)

Uma onça tinha caído em um buraco e não podia sair de lá. Ao ver uma raposa passando a onça pediu: – Ajude-me a sair daqui! A raposa respondeu: – Isso eu não faço, se eu te ajudar a sair, tu me comes! A onça quis negociar e continuou pedindo. Então a raposa perguntou: – O que é que tu vais fazer se eu tirar dai? A onça respondeu: – Te faço justiça. – Então, tu não me comes? – Eu te faço justiça, já disse! A raposa, então, pendurou o rabo no buraco e a onça segurou-o e assim que a onça se viu livre, quis comer a raposa. E esta se defendeu, perguntando: – Ora, que justiça é esta? A onça replicou: – Eu tenho o direito de te comer, pois estou com fome. A raposa insistiu: – Isto não é justiça, vamos procurar justiça. Então, de acordo, foram andando e encontraram um cachorro. Perguntaram a ele o que é justiça, e contaram o caso. O cachorro disse: – A justiça é comer o que se tem! E a raposa mais que depressa, falou: – Então, coma ele, pois é mais gordo do que eu. Mas o cachorro, esperto, pulou a cerca que estava perto e fugiu. A onça e a raposa continuaram a procurar alguém que definisse, no caso, o que é justiça. Ninguém, porém, sabia com certeza. Até que encontraram uma coruja e indagaram a dela o que é justiça. Ela declarou que precisava ver como foi a situação e pediu para que reconstruirem o caso desde o seu início. Voltaram os três para a cena inicial e ai a onça pulou para dentro do buraco, para mostrar como tudo começou. E a coruja, pensou um pouco e então sentenciou: – A justiça está nisto: a onça fica onde está e a raposa segue o seu caminho. Esta história foi contada por um “preto velho”, Lúcio Lenis, originário de Leopoldina, em Minas Gerais e que residia em 1961, em Ribeirão Claro no Estado do Paraná.


“Em muitas situações a melhor solução é deixar tudo com está.” (NG).> NG Canela – Dezembro de 2013


Carta a um amigo Post (0235)

Eu não posso dar soluções para todos os problemas da sua vida, nem tenho respostas para as suas dúvidas ou medos , mas eu posso ouvir e partilhar deles com você. Eu não posso mudar o passado ou o seu futuro, mas quando você precisar de mim, eu estarei aqui. Eu não posso ajudá-lo quando tropeçar, eu só posso oferecer minha mão para ajudar a se erguer. Sua felicidade, e seu sucesso não são meus, mas, honestamente, eu gosto de te ver feliz. Eu não julgo as decisões que você faz na vida, limito-me a apoiá-lo, a estimulá-lo e ajudá-lo se você me permitir . Eu não posso estabelecer limites dentro dos quais você deve agir, mas eu ofereço-lhe o espaço para crescer. Eu não posso ajudar, quando sofrer uma penalidade, ou quebrar seu coração, mas posso ajudar a pegar os pedaços para colocá-los juntos novamente. Eu não posso dizer quem você é ou o que você deve ser, só posso amar você como você é, e ser seu amigo. Você é esta cima ou para baixo ou no meio, não inicias ou terminas, você é o número um e o número final da minha lista. Por outro lado eu não tenho a pretensão de ocupar o primeiro, o segundo ou qual lugar em sua lista, apenas me contento em ser seu amigo. Um dia destes comecei a lembrar das amizades que já tive e as que inda tenho, sou mais feliz que imaginava. E se me permitir, para finalizar, viva intensamente, aproveite todas as oportunidades que vierem, seja feliz, e conte comigo.


O meu computador Post (0236)

Para começar, ele nos olha nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “Bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: o burro errou!”. Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só agüentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “Bip” em público. Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, mas jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel caneta Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.


Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e fiz um agrado na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha. Texto de Luiz Fernando Veríssimo – Resumido – NG Canela – Dezembro de 2013


Feliz Natal de 2013 Post (0238)

Tudo acontece diferente no Natal. Você compra os presentes, reúne a família, prepara a casa e a ceia. Agora, quando acontece algo que você nem imaginava, o Natal ganha ainda mais brilho e vira um grande Natal, e mais do que você imaginava isto pode ser muitas coisas: > Pode ser o amigo distante que chega de surpresa; > Pode ser aquela pequena lembrança, que na verdade é um presentão; > Pode ser um abraço inesperado de última hora; > Pode ser uma mensagem que chega ao seu e-mail ou celular, de alguém que esta longe e tudo que faz estes momentos serem únicos. “Preste atenção nos pequenos detalhes deste Natal e sinta que algo que você não imaginava está para acontecer e tenha um inesquecível Natal e um próximo Ano Novo cheio de realizações são os meus votos”. (NG)

Esta postagem foi originalmente publicada em dezembro de 2010 – Resolvi republicá-la para àqueles que não tiverem a oportunidade de recebê-la naquela época – NG Canela – Dezembro de 2013


Escrever bem ! Post (0239)

Algumas dicas para escrever bem. Um texto bem humorado e altamente pertinente. 1 – Evite repetir a mesma palavra, porque esta palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto. 2 – Fuja ao max., da utiliz. de abrev. elas empobrecem o txt. ou a mensag. 3 – Remenber: Estrangeirismos never! Eles são out. 4 – Não apele para gíria, mano, ainda que pareça legau e da hora, sacou? 5 – Não abuse das exclamações! Nunca !! Seu texto ficará intragável !!! 6 – Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui pra frente, evi-te-á , abando-ne-á. 7 – Evite repetição de terminação. Rima e prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, alem de horrorosa. 8 – A voz passiva deve ser evitada, para que a frase seja passada de maneira não destacada junto ao publico para o qual ela vai ser transmitida. 9 – Como já foi repetido um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de quase todo o mundo. 10 – Nuca use o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vão estar lendo o que vocês vai estar escrevendo. 11- Abstráia-se, peremptoriamente, de grafar termologias vernaculares, pinsadas em alfarrábios de priscas eras. 12 – Lembrem-se que o uso de parêntese (ainda que necessários) prejudica o texto (truncando o sentido) e termina alongando a frase (desnecessariamente). 13 – Frases lacônicas, com uma única palavra. Nunca ! 14 – Ficar numerando as frases torta o seu texto parecido com contrato imobiliário. 15 – Por fim, lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas dão margem a … Texto resumido, publicado originalmente no Jornal do Bem Estar – NG Canela – Janeiro de 2014


A salada Post (0240)

- Alimente-se de forma saudável neste verão uma boa salada é a dica. - A salada é uma preparação culinária composta por vários alimentos diferentes, normalmente com cores contrastantes. A palavra salada vem do latim, referindo-se ao ingrediente principal do tempero – sal de cozinha – e que deve ser usado com moderação. - Possui baixas calorias e fornece vitaminas, minerais e fibras, auxiliando o bom funcionamento do organismo. Contêm alto teor de água: hidrata o corpo. - A salada mais comum se resume a alface e tomate com cenoura ralada, porem a regra para uma boa salada é misturar tudo o que tiver de fresco e leve com um bom azeite ou sumos naturais, - Mas também não se pode jogar qualquer coisa na saladeira. Até para as folhas é necessário certo discernimento. Brócolis, couve e repolho são mais pesados do que as levíssimas alfaces, agrião, almeirão e rúcula. - Uma boa salada começa na aquisição de ingredientes de qualidade. - Ao comprar alface, couve, brócolis e demais folhosos, observe bem a cor e a textura. Devem estar bem verdinhos e vigorosos, descarte as murchas e amareladas. - Nunca se deve escolher legumes graúdos demais. Sempre médios e pequenos. A cebola, por exemplo, as grandes demais geralmente apresentam o miolo estragado ou você não consegue usar de uma vez só, deixando sobras na geladeira. Assim vale para batatas, cenouras, tomates e tudo mais. - O passo mais importante para uma boa salada é a higienização das verduras e legumes. A seguir – para matar possíveis bactérias ou protozoários que podem causar moléstias – as verduras devem ser bem lavadas, retirando-se toda terra, pedaços machucados da folha e larvas. Depois, deixe de molho em uma solução desinfetante por 15 minutos. A seguir, lave novamente em água corrente. O ideal é usar produtos especiais para limpeza desses alimentos, feitos com hipoclorito de sódio. Eles são encontrados em supermercados, farmácias e alguns postos de saúde, e a embalagem explica como usar: normalmente são algumas gotas por litro de água. Para completar a limpeza mergulhe novamente as folhas por 15 minutos em uma solução de água com um pouco de sal. O sal dissolve a albumina que mantém ovos das bactérias que estão colados as folhas soltando-os. Lave tudo novamente. - Lavar também bem todos os legumes. Procure usar o máximo de ingredientes crus. Você pode se preferir usar algo cozido na salada, como beterraba, vagem ou cenoura. - Depois das verduras e legumes limpos e preparados, use sua criatividade para montar a salada. Se


você vai fazer uma salada com mais de um tipo de folhas, disponha as folhas nas extremidades, como uma cama, em uma bandeja aberta. Você pode criar camadas de cores e folhas diferentes ou simplesmente misturá-las. No centro da bandeja coloque os demais legumes e verduras. - Não se deve temperar uma salada folhosa antes de levar à mesa. Se o consumo não for imediatamente após o tempero, as folhas murcham e ficam com aspecto ruim. Uma boa opção é prepare um molhinho especial ou disponibilize a mesa azeite, sal, pimenta e limão. Assim cada um tempera a seu gosto. - Use a criatividade e bom apetite! Texto resultado de pesquisa na internet – Com contribuição de BH – NG Canela – Janeiro 2014


ZX-Spectrum "O computador" Post(0241)+Vídeo

- De todos os computadores que passaram pela minha vida o primeiro a ter alma foi o ZX Spectrum. O ZX Spectrum foi lançado no Reino Unido em 1982 pela empresa Sinclair Research, sendo um dos computadores 8 bits mais populares da década. O bichinho tinha personalidade. No Brasil, ele foi vendido como TK-90X, pela Microdigital deixando de ser o Spectrum. - Era necessário conecta-lo a um aparelho de TV que funcionava como monitor, e pasmem, a cores. Tinha uma memória interna de 64 kbytes, enorme para os padrões da época – ele fazia mágica – com direito até ao VU3D, uma espécie de 3D Studio com graves restrições orçamentárias, mas que fazia animações. - Os jogos e programas eram acessados e gravados em fita cassete, em um gravador comum de som, pois não tinha HD. A linguagem era o Basic. - Eu amava o Spectrum, mesmo torturando-o horas a fio e com um ventilador em cima. Ainda tenho o meu guardado em algum lugar lá em casa. - O teclado do ZX Spectrum era uma maravilha de engenharia em sua época, igual à Apollo 11, mas hoje ninguém em sã consciência entraria naquela armadilha mortal, tinha 40 teclas, uns 8 shifts e 89.321 combinações. Você não digitava comandos, cada um deles era fruto de uma combinação de até 4 teclas.

- Agora o Spectrum está de volta, fisicamente. Existe em andamento um projeto um para criar um teclado Bluetooth para iPad com o formato e funcionalidade do original. O teclado será compatível com os emuladores e jogos da plataforma disponíveis na iTunes Store e futuramente no Google Play. - Os saudosistas estão pulando de alegria, mas sinceramente não me animou. - Entenda: eu amo o Spectrum, foi parte fundamental de minha juventude, aprendi a programar nele, mas como dizem o passado está no passado. Na época era maravilhoso um jogo com projeção isométrica ou um simulador de vôo espacial 3D, mas hoje? Não me vejo jogando nada assim.


-O projeto já conseguiu 50% das 60 mil libras esterlinas almejadas. Pelo visto há muito saudosista por aí. Prefiro que o Spectrum viva em minhas memórias, até o dia em que serão perdidas, como lágrimas na chuva, e não lágrimas de raiva tentando lembrar a combinação pro UDG de “ç”. Texto de Carlos Cardoso / N.Geraldi – NG Canela – Janeiro de 2014 No vídeo abaixo pode-se ver o último modelo do ZX lançado>


Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender Post(0242)

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa. 2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. 3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. 4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. 5. Não confunda nunca sua carreira com a sua vida. 6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. 7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria “reuniões”. 8. Há uma linha muito tênue entre “hobby” e “doença mental”. 9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito. 10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. Texto de Luís Fernando Veríssimo – NG Canela – Janeiro de 2014


Ano Novo... Vida Nova Post (0243)

No tempo da tecnologia, da informação, da consciência, pular sete ondas, guardar sementinhas ou simplesmente querer, não dá mais. É verdade que todos nós somos potencialmente capazes de realizar muito, mas também é mais do que sabido que para realizar, ser mais feliz, ter mais dinheiro no bolso e saúde para dar e vender ou qualquer que seja seu objetivo, é preciso uma estratégia para realizar estas ações. Para obter sucesso em todas as promessas que serão feitas na virada do ano é fundamental saber como alcançá-las. Para ajudar aqueles que desejam concretizar seus objetivos, a coach e especialista em comportamento humano, Roselake Leiros da CrerSer Mais, lista algumas sugestões para o sucesso em 2014: Roda da Vida – Verifique como andam as realizações de cada área de sua vida, dando notas de 0 a 10 para elas: saúde, carreira, família, afetivo, espiritual, lazer e finanças, por exemplo. Invista nas áreas mais deficitárias, o equilíbrio gera fluidez. Faça uma lista dos seus objetivos para cada área e mãos a obra. O passado – Caso você não tenha realizado tanto quanto gostaria, avalie e aprenda com o seu passado para seguir adiante com sua melhor energia. Objetivo – Formule seu objetivo no positivo. Ele deve ser específico, mensurável e ter tempo de realização determinado. Caso ele seja muito grande, segmente-o. Planejamento – Traga seu sonho para o agora e crie um passo a passo escrito, e só depois do primeiro esboço pare para avaliar tornando-o ainda mais alcançável. Evidências – Sua mente precisa saber exatamente para onde vai levar você. Viva esse momento como se fosse agora e perceba o que você vê, ouve e sente. Isso mostra que é a evidência concreta de que você chegou lá. Sabotadores – Se perceber uma voz interna a fazer objeções ou uma sensação de desconforto é sinal que pode haver auto-sabotagens. Nesse caso, você deve conversar com essa parte de você e expor a importância da realização. Negocie com ela respeitosamente e encontrem uma maneira útil de tê-la como aliada. Bom senso – Perceba como esta realização afetará as pessoas importantes da sua vida. Se houver desarmonia com outras pessoas ou situações, adéqüe o seu objetivo. Motivação – Pergunte-se “Por que eu quero isso? O que isto me proporciona de tão importante que


me faz caminhar todos os passos necessários para sua realização? Isso é o combustível da sua motivação. Ações – Esteja comprometido a tomar todas as ações que forem necessárias para a realização. Desculpas e adiamentos não combinam com “realizar”. Comemorar – Comemore a cada conquista intermediária e ainda mais na realização, você merece.

Texto de Roselake Leiros - Coach, palestrante especializada no comportamento humano, diretora da CrerSer Mais. É pioneira em coaching para crianças, máster practitioner em PNL – Programação Neurolinguística, Constelação Sistêmica Familiar e instrutora credenciada pelo SENAI – NG Canela – Janeiro de 2014


Os Viajantes e a Árvore Post (0244)

Dois viajantes – pai e filho – exaustos, depois caminharem sob o escaldante sol do meio dia, decidiram descansar à sombra de uma frondosa árvore. Após deitarem-se debaixo daquela refrescante e oportuna sombra, ao reconhecer que tipo de árvore era aquela, disse um deles: “- Como é inútil esse Plátano![1] Não produz nenhum fruto, e apenas serve para sujar o chão com suas folhas.” “- Criatura ingrata!”, disse uma voz vindo da árvore. “Você esta aqui sob minha refrescante e acolhedora sombra, e ainda diz que sou inútil e improdutiva?” Moral da história: Alguns homens menosprezam os melhores benefícios que recebem apenas porque nada tiveram que pagar por eles. Nota[1] Plátano: espécie de árvore ornamental de grande porte. Na França há muitas estradas arborizadas, com plátanos em sua maior parte plantadas no período das Guerras Napoleônicas. Napoleão efetivamente mandava plantar árvores ao longo das estradas por onde passava para proteger do calor e sol os seus exércitos quando eles se deslocavam para ir para as campanhas militares. No final da tropa vinham a cozinha, os mantimentos, o hospital e os plantadores de plátanos que iam fincado estacas ao longo do caminho, dos dois lados da estrada. Já na mitologia grega o Plátano é o símbolo da regeneração, pois a sua casca se regenera por placas. Sua madeira serviu para construir o cavalo de Troia. Fábula de Esopo – NG Canela – Janeiro de 2014


As coisas em ordem ... Post (0245)

Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem. Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias. Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios. E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos e ampliavam ao máximo seus conhecimentos. A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são (e não como queremos que elas sejam). Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo. E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem. E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem. E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade. (Mestre Confúcio) NG Canela – Janeiro de 2013


Em caso de despressurização Post (0246)

Eu estava dentro de um avião, conta Martha Medeiros, prestes a decolar, e pela milionésima vez na vida escutava a orientação da comissária: “Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado.” E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela. É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que há em nós. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas? Isso vem ao encontro de algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você. Tem gente à beça fazendo discurso pela ordem e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê? - Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto, seu banheiro e seu jardim. – Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. – Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige. – E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria bastante pôr um sorriso nesse rosto, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo. Parece simplório, mas é apenas simples. Não sei se esse é o tal “segredo” que andou circulando pelos cinemas e sendo publicado em livro, mas o fato é que dar um jeito em si mesmo já é uma boa contribuição para salvar o mundo, essa missão heróica e tão bem intencionada. Claro que não é preciso estar com a vida ganha para ser solidário. A experiência mostra que as pessoas que mais se sensibilizam com os dilemas alheios são aquelas que ainda têm muito a resolver na sua vida pessoal. Por outro lado, elas não praguejam, não gastam seu latim à toa: agem. A generosidade é seu oxigênio. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa quanto a parte ruim da nossa história, salvo fatalidades do destino e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário


M a r t h a Medeiros daqueles que apenas viram uns chatos. Portanto, fazer nossa parte é o mínimo que se espera. Antes de falar mal da “Caras”, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes se lembre de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Reduza o desperdício na sua casa. Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer mesmo salvá-lo? Analise seu próprio comportamento. Não se sinta culpado por pensar em si próprio. Cuide do seu espírito, do seu humor. Arrume seu cotidiano. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz. Texto de Martha Medeiros – NG Canela – Janeiro de 2013


A rifa do burro Post (0247)

Certa vez três meninos, Amador, Edir e Renan foram ao campo e, por 100 Reais, compraram o burro de um velho camponês. O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte. Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse: - Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu. - Então devolva-nos o dinheiro! - Não posso, já o gastei todo. - Então, de qualquer forma, queremos o burro. - E para que o querem? O que vão fazer com ele? - Nós vamos rifá-lo. - Estão loucos? Como vão rifar um burro morto? - Obviamente não vamos dizer a ninguém que ele está morto. Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os três garotos e lhes perguntou: - E então, o que aconteceu com o burro? - Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 Reais cada um, arrecadamos 1.000 Reais. - E ninguém se queixou? - Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 Reais e ficou tudo resolvido. Os meninos cresceram e o primeiro fundou um banco, o segundo uma igreja e o último tornou-se senador. NG Canela – Janeiro de 2013


Caravelas e Naus Post (0248)+Vídeo

A caravela era um tipo de nau inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI. A caravela era uma embarcação rápida, de fácil manobra, apto para a bolina, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movido a remos. Eram navios de pequeno porte, de três mastros, um único convés e ponte sobrelevada na popa; deslocavam 50 toneladas. As velas «latinas» (triangulares) eram duas vezes maiores que as das naus, o que lhes permitia ziguezaguear contra o vento e, consequentemente, explorar zonas cujo regime dos ventos era desconhecido. Apetrechada com artilharia, a caravela transformou-se mais tarde em navio mercante para o transporte de homens e mercadorias. Foi com uma caravela que Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, em 1488. É de salientar que a caravela é uma invenção portuguesa, em conjunto com os conhecimentos que haviam adquirido dos árabes ou muçulmanos. Em 1492 Cristóvão Colombo zarpou das Ilhas Canárias rumo ao descobrimento da América com a Nau Santa Maria, a Caravela Redonda Pinta e a Caravela Latina Niña. De grande porte, com castelos de proa e de popa, dois, três ou quatro mastros, com duas ou três ordens de velas sobrepostas, as naus eram imponentes e de armação arredondada. Tinham velas latinas no mastro da ré. Diferentes das caravelas, galeões e galé, as naus tinham, em geral, duas cobertas. Se bem que a caravela latina se revelou muito eficiente quando utilizada em mares de ventos inconstantes, como o Mediterrâneo, devido às suas velas triangulares, com as viagens às Índias, com ventos mais calmos, tal não era uma vantagem, já que se mostrava mais lenta que na variação de velas redondas. A necessidade de maior tripulação, armamentos, espaço para mercadorias fê-la ser substituída por navios mais potentes. Fonte(s): http://pt.wikipedia.org/wiki/Nau http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravela – NG Canela – Janeiro de 2013 Abaixo vídeos dos dois nautimodelos construídos por mim em 2013/2014:


Viver ou juntar dinheiro Post (0249)

“- Prezado amigo, tenho 69 anos, e pertenço a uma geração azarada. - Quando eu era jovem as pessoas diziam em escutar os mais velhos, que eram mais sábios agora me dizem que tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes. - Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. - E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. - Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário. Bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter desperdiçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis. - Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. - Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. – E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário eles chegarão aos 69 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. “ Mensagem muito interessante encontrada por Max Gehringer na CBN – NG Canela – Fevereiro de 2014.


O espelho Post (0250) Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

“Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes”.

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos. A agitação era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava, todos queriam saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. - Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ? – Ainda bem que esse infeliz morreu ! A pergunta ecoava na mente de todos: “Quem está nesse caixão”? Funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo… Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

“SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA… QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.” O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus


atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando “você muda”.(Luiz Fernando Veríssimo)

NG Canela – Fevereiro de 2014


ngcanela.com Blog criado em maio de 2008, com a finalidade de reunir postagens sobre diversos assuntos referentes ao nosso diadia, que possam de uma maneira ou de outra contribuir para uma vida melhor. Norberto Geraldi www.ngcanela.com

Canela – Rio Grande do Sul - Brasil


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