RESPONSABILIDADE CLIMÁTICA EM PORTUGAL
ÍNDICE ACGE
2007
Um Projecto Euronatura
ACGE
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E GESTÃO DE EMPRESAS AUTORES ENG.º HUGO COSTA
2
3
ACGE/07 CONSELHO CONSULTIVO O Conselho Consultivo da edição deste ano é constituído pelos especialistas que se listam abaixo, e cuja anuência ao convite em muito honrou a Euronatura:
DRA. ANABELA VAZ RIBEIRO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÉTICA EMPRESARIAL O Conselho Consultivo (CC) do Índice ACGE pretende reunir um conjunto de
ENG.ª ANA RITA ANTUNES
personalidades que, através da sua
QUERCUS
experiência e conhecimento, promovem a existência de critérios de avaliação
DR. GONÇALO CAVALHEIRO
coesos e que melhor reflectem a
ECOPROGRESSO
realidade que o Índice pretende retratar. A criação do CC surge da necessidade
DR. GONÇALO PERNAS
de, ao longo do desenvolvimento do
RSE PORTUGAL
projecto, tomar um conjunto de decisões que permitam a reformulação de
DR. JOÃO JOSÉ FERNANDES
critérios, realizando assim a preconizada
OIKOS
actualização e transposição para realidade empresarial portuguesa.
DR. JOÃO REIS
Durante o desenvolvimento do ACGE
GRACE
2007, as orientações e opiniões dos membros do CC, apesar de não serem
DR. JOSÉ EDUARDO BARROSO
vinculativas, acrescentaram valor ao
E.VALUE
projecto na sua definição final.
Neste contexto a Euronatura é a única responsável pelo projecto, pela sua formulação e pelos seus resultados.
ENG. LUÍS ROCHARTRE BCSD PORTUGAL
DRA. SOFIA SANTOS SUSTENTARE
4
ACGE/07 índice
CONSELHO CONSULTIVO
4
ÍNDICE
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SUMÁRIO CONSULTIVO
6
PREFÁCIO
7
SELECÇÃO DOS SECTORES E EMPRESAS PARTICIPANTES
8
RECOLHA DE INFORMAÇÃO - METODOLOGIA
12
/ A Recolha de Informação
12
/ Tipos de Participação: Empresas Seleccionadas e Participação Voluntária
12
/ Capítulos de Avaliação e Secções do Pré-Relatório
16
CAPÍTULO A / Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais
16
CAPÍTULO B / Gestão das Empresas e Preocupações Ambientais
17
CAPÍTULO C / Divulgação das Alterações Climáticas
18
CAPÍTULO D / Inventários de Gases com Efeitos de Estufa
19
20
/ Participação e Contribuições das Empresas para o Estudo
ÍNDICE ACGE 2007 - PRINCIPAIS RESULTADOS
21
/ ÍNDICE ACGE 2007 - Análise Global
22
/ ÍNDICE ACGE 2007 - Empresas com Pontuação Superior a 50%
24
/ ÍNDICE ACGE 2007 - TOP 10
26
/ Análise Por Capítulo
30
CAPÍTULO A / Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais
31
CAPÍTULO B / Gestão das Empresas e Preocupações Ambientais
33
CAPÍTULO C / Divulgação das Alterações Climáticas
35
CAPÍTULO D / Inventários de Gases com Efeitos de Estufa
/ Análise Sectorial
36 40
EVOLUÇÃO ACGE 2004/2007
45
BOAS PRÁTICAS
48
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
51
NOTAS FINAIS E AGRADECIMENTOS
55
PRÓXIMOS PASSOS: ÍNDICE ACGE SECTORIAL 2008 / ÍNDICE ACGE 2009
57
ANEXO I - AS EMPRESAS
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ANEXO II - LISTA DE ITENS DE AVALIAÇÃO DAS EMPRESAS DO ACGE 2007
76
5
O Índice ACGE 2007 tem como objectivo primordial a
ACGE/07 SUMÁRIO CONSULTIVO
avaliação do desempenho de um conjunto seleccionado de empresas a operar em Portugal, relativamente à sua resposta ao desafio das alterações climáticas e de uma economia restrita em carbono. A apreciação das empresas baseia-se na definição de um conjunto de indicadores demonstrativos dos seus empenhos em combater a questão das alterações climáticas. Estes indicadores avaliam as empresas em 4 níveis: “Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais” (CAPÍTULO A), a “Gestão das Empresas e Auditorias Ambientais” (CAPÍTULO B), a “Divulgação das Alterações Climáticas” (CAPÍTULO C) e a elaboração de “Inventários de Gases com Efeito de Estufa” (CAPÍTULO D). O levantamento de informação sobre as empresas serve de base à construção, pela Euronatura, de um Pré-Relatório, posteriormente comentado pelas empresas. A melhor pontuação, no Ranking geral, foi obtida pela Sonae Sierra, pela Chamartín Imobiliária e pelos CTT, estas ultimas empresas em igualdade pontual. Se considerarmos amostra de empresas presentes no Índice ACGE como representativa da economia portuguesa, podemos também considerar que pelo menos metade das empresas portuguesas ainda não encara as questões das alterações climáticas como uma área prioritária de acção. De uma forma geral e segundo os critérios de avaliação do ACGE, pode dizer-se que existe um número significativo de empresas para as quais não é ainda possível recolher dados sobre o desempenho climático. Agregando o comportamento das empresas ao longo das quatro edições do ACGE, é destacável o comportamento da Sonae Sierra, dos CTT, da EDP Produção, do BES e da Carris, pela regularidade na obtenção de resultados positivos. O Índice constitui uma ferramenta para os gestores de empresas, consumidores, investidores, fornecedores e público em geral, possibilitando comparações, tornando viável a tomada de decisões com pleno conhecimento.
6
Este é o 4º ano consecutivo que a Euronatura produz o ranking “Alterações Climáticas
ACGE/07 PREFÁCIO
e Gestão de Empresas” cujo objectivo consiste em retratar as empresas portuguesas face à problemática das alterações climáticas. Desde a adaptação inicial do estudo do CERES (Investors and Environmentalists for Sustainable Prosperity) à realidade Portuguesa que o ACGE tem progredido em muitos aspectos. São de destacar a realização de um ranking sectorial (ACGE2006) e a verificação externa de uma metodologia cada vez mais robusta e fiável, características que permitem resultados mais credíveis e uma melhor adequação aos planos de gestão das empresas avaliadas.
No contexto do trabalho da Euronatura, o “Ranking ACGE” toma desde o seu início um papel muito importante ao concretizar a primeira abordagem ao sector privado da vertente de trabalhos em “Economia e Clima”. Por um lado, permite contactar os interessados e ‘vanguardistas’ na área proporcionando-lhes destaque perante um público consumidor que toma cada vez mais opções realmente informadas e, por outro, funciona como documento do “estado da arte” em Portugal, permitindo benchmarkings às empresas dos sectores considerados. O ACGE garante assim a qualidade das preocupações ‘verde-clima’ das empresas, contribuindo de forma inegável para a criação de valor em Portugal.
Nesta “era da energia e do clima”, os resultados do ACGE2007 falam por si e transmitem uma imagem de grande esperança na crescente perspectiva de sustentabilidade, que é já parte integrante do pensamento dos negócios em todas as áreas: o número de empresas com estas preocupações aumentou, as formas de abordagem são cada vez mais originais e intrínsecas ao funcionamento das empresas, isto é, em termos globais, o nível de resposta às emissões directas e indirectas de CO2 é cada vez maior e melhor.
É com grande alegria que dou os parabéns à equipa da Euronatura responsável por este novo ranking ACGE2007, e principalmente ao Hugo Costa que com todo o brio tomou as rédeas da equipa e, se não bastasse, presidiu à organização, gerindo os projectos, os recursos (humanos e outros) e os novos ‘gabinetes’, da melhor forma sustentadamente possível… e portanto com o mínimo de emissões de gases com efeito de estufa associadas!
RITA SOUSA
7
ACGE/07 SELECÇÃO DOS SECTORES E EMPRESAS PARTICIPANTES
8
A 4ª edição do Índice ACGE aposta na avaliação do
de sectores cujo valor relativo de emissões de gases com
comportamento das empresas numa dimensão temporal.
efeito de estufa (GEE) fosse relevante, como são os sectores:
Considerando a informação gerada nas edições anteriores
energético, transportes, indústria e resíduos. Neste contexto
(com especial atenção para os Índices multissectoriais de
foi considerado o PORTUGUESE NATIONAL INVENTORY
2004 e 2005), é cada vez maior a possibilidade de analisar
REPORT ON GREENHOUSE GASES, 1990 – 2006. Neste
a existência de tendências e evoluções no comportamento
relatório fica patente a representatividade, no que respeita
das empresas ao longo dos últimos anos. Assim, aquando
a emissões GEE, dos sectores abrangidos pelo ACGE. O
da selecção das empresas, considerou-se relevante a
sector da Queima de Combustível é responsável por 71,6%
existência de informação oriunda de participações em
do total de emissões de GEE, e inclui um vasto número de
edições anteriores no Índice ACGE. A existência de informação
actividades tais como os transportes, alguns serviços, a
sobre a empresa foi, portanto, um factor determinante na
construção e a produção e transformação de energia. O
escolha das empresas participantes na edição ACGE2007.
sector dos Processos Industriais, que representa 9,6 % do
Por outro lado, foi também critério decisório a necessidade
total de emissões de GEE, abrange a Agro-Indústria, bem
de continuar a dotar o Índice de representatividade
como a Produção de Cimento. Já o sector dos Resíduos
económica e social. Neste contexto, considerou-se que
(incluindo incineração), e a Utilização de Solventes e Outros
as empresas seleccionadas deveriam representar, no
Produtos (com a Produção de Têxteis), são responsáveis por
seu conjunto e de forma tipificada, o tecido empresarial
8,2% e 0,4%, respectivamente, do total de emissões de GEE.
português. Neste encadeamento, na selecção das
Todos estes sectores estão representados no ACGE2007,
empresas, foi considerada a sua importância económica
ficando assim garantida a representatividade do Índice, no
para o país e a sua notoriedade, cobrindo um largo
que concerne às emissões globais de GEE para Portugal.
espectro da sociedade e economia portuguesa.
Foi ainda considerado como critério importante, a
Preconizou-se o envolvimento de um conjunto alargado
selecção de sectores usualmente contemplados na
9
formulação das políticas nacionais para as alterações
anual com cerca de 50 empresas portuguesas, e o
climáticas (o Programa Nacional para as Alterações
conhecimento que se adquire acerca destas é frequentemente
Climáticas e o Plano Nacional de Atribuição de Licenças
o resultado do que as próprias estão dispostas a dar em prol
de Emissão), como por exemplo o sector da oferta de
do projecto. Assim, mais uma vez, procurámos destacar as
energia ou sectores com instalações associadas ao
empresas cuja resposta ao desafio das alterações climáticas
Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE).
se revelou mais proactivo e cujo comportamento tenha
Podemos sintetizar dizendo que o conjunto de empresas
ultrapassado o mero cumprimento de obrigações legais. Com
e sectores abrangidos no Índice obedece, por um lado, a
base neste pressuposto, aquando da selecção das empresas,
uma lógica quantitativa, na sua dimensão económica, social
foi considerada a possibilidade de outras empresas, embora
e ambiental; e por outro, não negligencia a sua função
não sendo seleccionadas, puderem participar voluntariamente.
pedagógica e formativa, analisando também empresas
Aumentar os níveis de participação voluntária foi um dos
que não tendo obrigações legais, em matéria de emissões
objectivos atingidos nesta edição. Este intento foi conseguido
de GEE, poderão ser alvo de regulamentação específica.
por intermédio da parceria com o Business Council for
O ACGE, na sua versão multissectorial, tem assumido como
Sustainable Development Portugal (BCSD Portugal),
critério de selecção das empresas a necessidade de realizar o
através do envio de e-mails aos stakeholders das edições
estudo comparado de, no mínimo, duas empresas por sector,
anteriores do ACGE e da divulgação no sítio do projecto1.
para possibilitar a realização de uma análise sectorial. Neste contexto, e especificamente no que diz respeito
ao sector da Refinação de Petróleo, pelo facto de não
1
www.responsabilidadeclimatica.org
existirem em Portugal empresas concorrentes, não tem sido possível concretizar este objectivo. No ACGE2004 optou-
RANKING ACGE/2007
se por incluir a CEPSA, empresa que actua em Portugal e
EMPRESA PARTICIPANTE VOLUNTÁRIO
é responsável por grande parte da refinação em Espanha. No entanto, por dificuldades operacionais, a CEPSA acabou
BANIF - GRUPO FINANCEIRO
por não ter uma participação activa; pelo que no ACGE2005
BANCO SANTANDER TOTTA S.A.
optou-se por não realizar esta análise comparada.
METRO DO PORTO S.A.
Durante o ACGE2007 foi possível reunir as condições
ECO CHOISE S.A.
que possibilitaram a inclusão da CEPSA e assim cumprir o
DELTA CAFÉS SGPS
objectivo de estudar duas empresas para este sector. O Projecto ACGE e a Euronatura têm realizado um contacto
10
TABELA 2 / Listagem das empresas de participação voluntária.
De seguida, a listagem do conjunto de empresas participantes, de acordo com o seu tipo de participação no Índice ACGE 2007:
RANKING ACGE/2007
SECTOR
EMPRESA
AGRO-INDÚSTRIA
SECTOR EMPRESA AVIAÇÃO CIVIL
Lactogal
TAP
Nestlé - Portugal
Sata Internacional
TRANSPORTE URBANO
PRODUÇÃO DE ENERGIA
STCP - Soc. de Transportes Colectivos do Porto
EDP Produção
Companhia Carris de Ferro de Lisboa
Tejo Energia REFINAÇÃO DE PETRÓLEO
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MERCADORIAS
Galp - Petrolífera
Transportes Luís Simões Patinter
CEPSA PASTA, PAPEL E IMPRESSÃO
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Portucel Soporcel CP Comboios de Portugal Fertagus, Travessia do Tejo
Celulose Beira Industrial - CELBI INDUSTRIA CERÂMICA
Metropolitano de Lisboa DISTRIBUIÇÃO
Revigrés Companhia Industrial de Cerâmica - CINCA
Modelo Continente
INDUSTRIA QUÍMICA
Pingo Doce - Feira Nova
Continental Mabor
IMOBILIÁRIA DE LAZER
Quimigal Sonae Sierra
PRODUÇÃO DE CIMENTO
Chamartín Imobiliária
CIMPOR
GESTÃO DE RESÍDUOS
SECIL Valor Sul LIPOR
FABRICO DE TINTAS, VERNIZES E PRODUTOS SIMILARES
SERVIÇOS BANCÁRIOS
Tintas CIN Caixa Geral Depósitos Millennium BCP Banco Espírito Santo
Tintas Dyrup CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS Mota Engil - Engenharia e Construção
SEGURADORAS
Somague Engenharia Império Bonança AXA Seguros
ACTIVIDADE DE CORREIO
Teixeira Duarte INDUSTRIA TÊXTIL E FIBRAS Lameirinho
CTT
Físipe
DHL
TABELA 1 / Listagem das empresas constituintes do Ranking ACGE 2007.
11
ACGE/07 rECOLHA DE INFORMAÇÃO / METODOLOGIA
12
Tipos de Participação: Empresas Seleccionadas e Participação Voluntária
A Recolha de Informação Após a selecção das empresas participantes, a recolha da informação necessária à elaboração do Ranking ACGE 2007 seguiu a seguinte metodologia3:
1 2
O Projecto “Responsabilidade Climática: Índice ACGE 2007” contempla dois tipos de participação: a participação das empresas seleccionadas e a participação voluntária.
3
O primeiro tipo de participação depende da selecção realizada pela Euronatura, com a aprovação do Conselho Consultivo. Esta, foi finalizada a 2 de Abril de 2008, após a primeira reunião com o referido conselho. A participação voluntária permite a participação de qualquer
CONTACTO
(Telefónico, Correio Electrónico e Correio Postal)
ENVIO DE E-MAIL
a formalizar o convite à participação
ANÁLISE DE MATERIAL
Enviado pela empresa Pesquisado pela Empresa
4
ELABORAÇÃO E ENVIO DOS PRÉ-RELATÓRIOS
5
RECEPÇÃO DE COMENTÁRIOS AOS PRÉ-RELATORIOS
6
VALIDAÇÃO pela PricewaterhouseCoopers
entidade através do fornecimento de informação. Este módulo de participação foi divulgado através do envio de correio electrónico às empresas que participaram nas edições anteriores e através do Business Council for Sustainable Development, Portugal. Contudo, dado os constrangimentos na capacidade de avaliar um número demasiado elevado de empresas, este tipo de participação foi restringido a um máximo de 10 empresas. A estas empresas não é aplicada a metodologia de recolha de informação. Para as participações voluntárias a informação que serve de base à definição do
FIGURA 1 / Metodologia para a elaboração do Rankinh ACGE 2007.
Índice é oriunda, exclusivamente, da empresa em causa. Durante todo o período de análise foi disponibilizada informação no site do Projecto2 para qualquer empresa que
2
pretendesse participar voluntariamente.
3
www.responsabilidadeclimatica.org Nota: No caso da participação voluntária foi enviada uma listagem dos itens em avaliação
para preenchimento e um pedido de envio de material que comprovasse as suas afirmações.
13
1/ Contacto
palavras-chave, nos motores de busca mais conhecidos (Google e Yahoo): • 1ª “nome da empresa + ambiente”;
Foi efectuado um contacto telefónico com o intuito de
• 2ª “nome da empresa + alterações climáticas”;
averiguar o responsável na empresa pela colaboração com a
• 3ª “nome da empresa + eficiência energética”;
Euronatura. Este deveria fornecer material de consulta e tecer
• 4ª “nome da empresa + environment”;
os comentários ao Pré-Relatório enviado.
• 5ª “nome da empresa + climate change”; • 6ª “nome da empresa + energy efficiency”.
2/ Envio de e-mail Foi enviado um e-mail a formalizar o convite à participação, bem como a solicitar o envio da seguinte informação: • O Relatório & Contas de 2007; • O Relatório de Sustentabilidade 2007(ou outro relatório com
4/ Elaboração e Envio dos Pré-Relatórios
referências ambientais); • Todas as publicações / edições / comunicados / outros que
A recolha dos dados, já descrita, serviu de base à construção
façam de algum modo referência às preocupações que a
de um Pré-Relatório para cada empresa incluída no ranking.
empresa terá com as alterações climáticas, ou com o clima
Nesta fase, foi disponibilizada, a todas as empresas, a
na generalidade.
possibilidade de marcação de reuniões com o intuito de esclarecer dúvidas e/ou a confirmação de existência de
3/ Análise do Material Nesta fase procedeu-se à análise de todo o material recolhido e que serviu de base à elaboração do Pré-Relatório. Adicionalmente, foi efectuada a pesquisa de informação pública para a recolha de dados adicionais de acordo com os
material que ainda se encontrava em elaboração, como por exemplo o Relatório de Sustentabilidade 2007.
5/ Recepção de Comentários aos Pré-Relatórios
seguintes passos: I.1. Pesquisa no site de cada empresa;
Após o envio de cada Pré-Relatório foram dadas três semanas
I.2. Análise dos primeiros 10 resultados relevantes, em 6
a cada empresa para remeter comentários ao mesmo.
14
6/ VALIDAÇÃO PELA Pricewaterhouse Coopers Envio de toda a informação, recolhida pela Euronatura
informação de qualidade e de forma expedita.
e fornecida pelas empresas em estudo, para a
Contudo, a calendarização inicialmente projectada
PricewaterhouseCoopers de forma a proceder à validação e
para este feedback não foi cumprida, em alguns casos
posterior certificação da informação associada ao Índice.
porque a publicação dos Relatórios de Sustentabilidade/
O conjunto dos documentos recolhidos e enviados pela
Ambiente das empresas ocorreu durante todo o ano de
empresa, bem como a informação pesquisada serviu de base
2008. Neste contexto foram definidas algumas alterações
à construção de um Pré-relatório para cada empresa incluída
na calendarização inicialmente prevista, para que as
no ranking de participação não voluntária. O Pré-relatório foi
oportunidades de resposta e a recolha de informação fossem
posteriormente sujeito à análise por parte das empresas. No
garantidas para grande parte das empresas participantes.
caso da participação voluntária foi enviada uma listagem dos
A metodologia associada ao ACGE, que tem vindo a ser
itens em avaliação para preenchimento e um pedido de envio
melhorada ao longo dos anos, parece ter despertado o
de material que comprovasse as suas afirmações.
interesse das empresas e dos seus gestores. A análise do
Empresas com modelos de comunicação de sustentabilidade
comportamento das empresas, a componente informativa e
menos desenvolvidos, manifestaram dificuldades em facilitar/
formativa associada ao Índice ACGE, denunciam a existência
fornecer/providenciar informação que potencialmente poderia
de uma metodologia consolidada e que permite, em última
ser incluída no Índice, alegando que esta se encontrava
análise, uma correcta avaliação da realidade.
dispersa. Neste caso foi acordado o fornecimento, por parte da Euronatura, da lista de critérios associados ao ACGE 2007. A metodologia de recolha de informação aqui descrita, permitiu maximizar o acesso aos dados necessários ao preenchimento dos itens em avaliação, ao mesmo tempo que permitiu a compreensão dos mesmos por parte dos responsáveis nas empresas. Desta forma, não só o contacto se tornou mais personalizado, como foi possível, na maioria dos casos, nomear o responsável pela análise do Pré-Relatório. Assim, nos casos em que foi aplicada toda a metodologia, foi possível a troca de
15
Capítulos de Avaliação e Secções do Pré-relatório
que actua. Assim, para que o CA, ou outro órgão de gestão, seja eficiente e eficaz não se deverá limitar à legislação aplicável ou aos melhores códigos de boas práticas de “corporate governance”. É também necessário que o seu desempenho seja inovador. O papel da administração é relevante para as questões climáticas, pois é a este nível que são definidos os vectores estratégicos da unidade organizativa, empresa ou grupo de empresas, onde são avaliados e monitorizados os
A avaliação das empresas no Índice ACGE 2007 foi realizada
investimentos, as medidas e os riscos, numa lógica de
de modo a permitir uma análise das empresas a quatro níveis:
protecção dos interesses e do “valor” da empresa.
• “Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões
A administração define também a metodologia de abordagem
Ambientais” (CAPÍTULO A);
às alterações climáticas, no desenvolvimento da sua
• “Gestão das Empresas e Auditorias Ambientais”
actividade económica, na relação com os stakeholders e na
(CAPÍTULO B);
forma como se realiza a comunicação externa.
• “Divulgação das Alterações Climáticas” (CAPÍTULO C);
O sistema Europeu de partilha de responsabilidade (burden
• “Inventários de Gases com Efeitos de Estufa”
sharing), perante a Convenção Quadro para as Alterações
(CAPÍTULO D).
Climáticas (CQNUAC), concretiza-se na responsabilização das empresas, através dos Estados, e da sua participação no
Capítulo A. Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais.
esforço ao combate às alterações climáticas. Às empresas, através da administração, cabe a função de interpretar e fazer chegar à sua escala de trabalho os sinais vindos do poder político e da comunidade científica. A administração da empresa deverá promover a criação de dados relevantes, dentro dos limites de acção da empresa, podendo assim avaliar os riscos competitivos e financeiros, explorando novas oportunidades, enquanto minimiza os potenciais custos associados às alterações climáticas e também à sua actividade. Existe uma crescente tendência para que as alterações climáticas sejam entendidas como uma matéria de impacto material nas empresas, passando portanto a fazer parte
O Conselho de Administração (CA) está focado, em última
integrante dos seus processos de decisão e gestão. Desta
análise, em perpetuar a existência da empresa. Com base
forma, torna-se cada vez mais fácil antecipar alterações de
neste pressuposto, age para que a empresa aproveite todas as
política e tendências de consumidores e investidores.
oportunidades, cumprindo com os vínculos relacionados dos
Actualmente, as empresas deparam-se com o desafio de
seus representantes, clientes, fornecedores e comunidade em
internalizar as alterações climáticas na avaliação dos riscos
16
para o seu negócio. As tipologias de abordagens são diversas e denunciam uma capacidade crescente de fazer chegar o assunto, “alterações climáticas”, às diversas escalas de trabalho da empresa. Neste sentido, o conhecimento da estrutura de governance de uma empresa é fundamental para melhor compreender o seu posicionamento, em particular no que diz respeito ao desafio das alterações climáticas. Assim, considerando a metodologia do projecto, importa ter conhecimento de informações genéricas sobre a estrutura administrativa da empresa: o organograma e a descrição das funções, a composição do conselho de administração, a existência de auditorias e a cotação da empresa em bolsa. As perguntas elaboradas para este capítulo visam:
1/ EFECTUAR UM ENQUADRAMENTO GERAL DA ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EMPRESA;
Capítulo B. Gestão das Empresas e Preocupações Ambientais.
2/ AVALIAR O MODELO DE GOVERNAÇÃO FACE ÀS QUESTÕES CLIMÁTICAS;
A hierarquia tradicional das organizações empresariais considera a protecção do ambiente segundo uma lógica que
3/ CARACTERIZAR A ABORDAGEM DAS EMPRESAS FACE
visa o cumprimento dos requisitos legais. Contudo hoje em
ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS.
dia, e cada vez mais, surgem preocupações que vão para além deste cumprimento. Sem que se desvaneça a lógica
Neste capítulo foi requerida informação relativa às questões
empresarial de maximização da produtividade e do lucro, as
relacionadas com a governação, na sua vertente climática e
empresas promovem a existência de boas práticas ambientais
ambiental: se existe departamento que tenha, formalmente,
e climáticas, controlando e monitorizando a poluição,
atribuições relacionadas com as questões das alterações
minimizando os desperdícios e os resíduos e aumentando
climáticas; verificar o distanciamento entre esta estrutura e a
eficiência do seu negócio.
administração da empresa; se existem questões relacionadas
O aquecimento global abre espaço a que a dimensão
com alterações climáticas, tratadas em regime de outsourcing;
ambiental das empresas se torne cada vez mais relevante, com
e por fim, se as alterações climáticas foram discutidas ao
implicações materiais e financeiras. Nenhuma empresa pode,
nível do Conselho de Administração. Também é considerada
no contexto actual, descurar a necessidade de aumentar a sua
relevante a existência de participações activas no debate
eficiência energética e o aprovisionamento de recursos dado
público sobre as alterações climáticas, e, no mesmo sentido,
que estes se tornaram elementos chave para o crescimento
qual tem sido o papel dos accionistas e dos colaboradores no
numa economia com restrições às emissões de carbono.
tema.
Nesta fase da avaliação é verificada a existência de
A pontuação máxima a obter neste capítulo é de 4 PONTOS.
obrigações legais relacionadas com as alterações climáticas e
17
estão associadas. Neste contexto, são analisados:
Capítulo C. Divulgação das Alterações Climáticas
1/ INVESTIMENTOS DA EMPRESA EM ENERGIAS
A atitude da empresa e a definição dos seus compromissos
RENOVÁVEIS E EM MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
relativamente às alterações climáticas são apresentados
AO LONGO DO ANO DE 2007;
nas declarações realizadas pela administração, ou seus
o âmbito de aplicação na empresa. Seguidamente, é verificada a existência de objectivos ambientais, avaliando a sua relação com a emissão de GEE, com a eficiência energética ou com outras questões com implicações nas alterações climáticas. Neste capítulo pretende compreender-se a operacionalidade na gestão dos assuntos relacionados com o fenómeno das alterações climáticas e com todas as problemáticas que lhe
representantes, na forma de declarações públicas ou 2/ OBJECTIVOS RELACIONADOS COM AS ALTERAÇÕES
através de documentação de divulgação pública. Desta
CLIMÁTICAS E OS SEUS VÍNCULOS QUANTITATIVOS E
forma as empresas assumem pontos de vista, experiências
QUALITATIVOS;
e abordagens ao tema em análise. A Administração assume, portanto, o papel de veículo de divulgação da posição
3/ LEVANTAMENTO DAS METODOLOGIAS ADOPTADAS
da empresa, assumindo vínculos e compromissos pelos
PARA ALCANÇAR OS OBJECTIVOS PROPOSTOS
quais responde.
(compensação/incentivo aos colaboradores pelo seu
Neste capítulo é avaliado o comportamento das empresas
desempenho ambiental; certificação e auditorias e/ou
perante as alterações produzidas através do mecanismo
por outros métodos, tais como publicação de folhetos
de aquecimento global, considerando por um lado os riscos
de sensibilização).
materiais para o seu negócio e por outro, as questões operacionais associadas às conjunturas de mercado, as novas
Relativamente aos objectivos relacionados com alterações
referência competitivas e os regulamentos governamentais
climáticas, averigua-se se estes são considerados no plano de
que afectam a utilização da energia e as tipologias
negócios da empresa, se são um vínculo no qual a empresa se
de produção.
revê e se existem noções relativamente à forma com este vai
Pretende-se, em última análise, realizar o levantamento
ser cumprido.
exaustivo das formas de divulgação adoptadas pela empresa
A pontuação máxima que se pode obter neste capítulo
que abordem ou estejam associadas ao fenómeno das
está distribuída pelas perguntas directamente ligadas
alterações climáticas. Numa primeira fase analisa-se qual a
às alterações climáticas (objectivos ambientais, sua
posição oficial da empresa relativamente a esta temática.
consideração no plano de negócios e metodologias utilizadas
De seguida, é feita uma investigação no sentido de apurar
para os alcançar) tomando, as restantes, o pap el de
iniciativas voluntárias por parte da empresa que incluam
contextualização e interligação.
a questão das alterações climáticas. É ainda verificada a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade / Ambiente, bem
Este capítulo totaliza 10 PONTOS.
18
como a sua metodologia de construção.
A definição de um standard para os Relatórios de Sustentabilidade foi assegurada, e é cada vez mais assumida pelas empresas que os produzem, através do desenvolvimento a Global Reporting Initiative: GRI - Sustainability Reporting Guidelines, reunindo três aspectos essenciais: a performance da empresa, ao nível de valorização das acções, ao nível social e ao nível ambiental.
A análise da “Divulgação das Alterações Climáticas” por parte das empresas permite obter um máximo de 10 PONTOS.
Capítulo D. Inventários de Gases com Efeitos de Estufa A contabilização das emissões é um aspecto crucial quando
e divulgação de informação das emissões de GEE.
avaliamos a forma como as empresas trabalham o tema
No capítulo D é analisada a elaboração e publicação de
das alterações climáticas. É com base na contabilização
inventários de emissões de GEE pela empresa, tratando-se
que se pode realizar o trabalho de criação de medidas e de
portanto de uma avaliação das características da elaboração
identificação de oportunidades que permitirão efectivar e
dos inventários.
fundamentar a política e a gestão. Só após a obtenção de informação, nas suas vertentes
Em síntese, são analisadas as seguintes questões:
quantitativa e qualitativa, se poderá dar início ao processo que culminará com a definição das tendências de emissões da
A/ Existência de inventário geral das emissões de GEE;
empresa e consequente definição de objectivos quantificados.
B/ Definição do ano de referência para a contabilização de GEE;
Torna-se, portanto, relevante avaliar a adesão de cada
C/ Definição de objectivos concretos de redução ou limitação;
empresa a esquemas voluntários, e não voluntários, de
D/ Realização de projecções para as suas emissões;
contabilização de emissões. O Greenhouse Gas Protocol,
E/ Submissão do inventário a verificação externa;
GHG Protocol, de 2001, cuja utilização é recomendada
F/ Grau de divulgação da informação;
nas Global Reporting Initiative Sustainability Reporting Guidelines, evidencia metodologias standard de inventariação
O total de pontos associado a este capítulo é de 6 PONTOS.
19
Participação e contribuições das empresas para o estudo
Ainda em relação às empresas que não recusaram participar
Na generalidade, a Euronatura considera que a adesão das
A maneira como as empresas abordaram o processo
empresas foi bastante positiva. Não obstante, houve empresas
metodológico associado a Índice ACGE2007 é quantificado
que indicaram expressamente não querer integrar o Índice,
através da FIGURA 2.
mas que também não enviaram comentários complementares verificaram-se dois casos distintos:
1/ Foi possível recolher dados sobre a empresa em documentos de acesso público;
2/ Não foi possível aceder a dados sobre a empresa.
pedido que foi respeitado pela Euronatura.
Durante a implementação da metodologia do ACGE algumas empresas acabaram por não enviar os Comentários aos Pré-Relatórios, não tendo contudo recusado a participação
6%
no ranking. Nestas situações, a recolha de informação ficou
8% 10%
limitada à informação pública disponível.
16%
Ocorreu também verificar-se que, as fontes de informação
60%
disponíveis ao público, não permitiam encontrar dados relevantes para o preenchimento dos critérios associados ao ACGE. Portanto, face ao Pré-Relatório as empresas tiveram três comportamentos:
1/ Responderam ao Pré-Relatório através do envio de Comentários;
2/ Não responderam ao Pré-Relatório mas não
VOLUNTÁRIOS
6%
RESPOSTAS AO PRÉ-RELATÓRIO
8%
recusaram participar;
3/ Recusaram participar.
SEM RESPOSTA AO PRÉ-RELATÓRIO
10%
RECUSAS
16%
SEM RESPOSTA / SEM INFORMAÇÃO
60%
FIGURA 2 / Resultados da participação das empresas no ACGE 2007.
20
ÍNDICE ACGE/07 PRINCIPAIS RESULTADOS
21
Os resultados, e a sua análise, foram organizados para que se possam identificar tendências e tipologias, enquadrando comportamento das empresas.
ÍNDICE ACGE/07 ANÁLISE GLOBAL
EMPRESA
%
1º SONAE SIERRA
86,70%
> = 80%
2º CHAMARTIN
83,30%
> = 80%
2º CTT
83,30%
> = 80%
4º EDP Produção
80,00%
> = 80%
5º CEPSA
78,60%
> 70%
6º BES
76,70%
> 70%
6º VODAFONE
76,70%
> 70%
8º CARRIS
73,30%
> 70%
9º CIMPOR
67,90%
> 60%
10º TAP
66,70%
> 60%
10º DELTA*
66,70%
> 60%
12º GALP - PETROGAL
64,30%
> 60%
13º TMN
63,30%
> 60%
14º PORTUCEL SOPORCEL
60,70%
> 60%
15º CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
60,00%
> 60%
15º MODELO CONTINENTE
60,00%
> 60%
17º AXA SEGUROS
53,30%
> = 50%
Realizando uma análise global dos resultados do Índice ACGE 2007 verificamos que, considerando as empresas com pontuações superiores a 20%, só existem diferenças de pontuação significativas (diferença superior a 5%) entre posições seguidas, entre a 8ª e a 9ª posição, entre a 15ª e a 17ª posição e entre a 22ª e a 23ª posições. O comportamento das diversas empresas em análise é, portanto, diversificado, dado que os resultados estão dispersos ao longo de todo o domínio de pontuações possíveis (0%-100%).
Para o grupo de 42 empresas para as quais foi possível obter informação, 21 obteve uma pontuação acima de 50% e o mesmo número obteve pontuação inferior a 50%. Deste grupo, quatro empresas obtiveram pontuações superiores a 80% e dez obtiveram pontuações inferiores a 20%.
Os resultados do conjunto dos Pré-relatórios e dos respectivos comentários para a participação no Índice, são apresentados na TABELA 3.
TABELA 3 / Resultados globais do Índice ACGE 2007.
22
EMPRESA
%
EMPRESA
%
17º MILLENNIUM BCP
53,30%
> = 50%
33º ECO CHOISE*
< 20,00%
< 20%
17º SOMAGUE ENGENHARIA
53,30%
> = 50%
33º LAMEIRINHO
< 20,00%
< 20%
20º BANIF - GRUPO FINANCEIRO*
50,00%
> = 50%
33º MOTA-ENGIL
< 20,00%
< 20%
20º SANTANDER TOTTA*
50,00%
> = 50%
33º QUIMIGAL
< 20,00%
< 20%
22º PINGO DOCE - FEIRA NOVA
46,70%
< 50%
33º REVIGRÉS
< 20,00%
< 20%
23º METROPOLITANO DE LISBOA
40,00%
< 50%
33º STCP
< 20,00%
< 20%
24º NESTLÉ - PORTUGAL
36,70%
< 40%
33º TEIXEIRA DUARTE
< 20,00%
< 20%
25º CELBI
35,70%
< 40%
33º TINTAS CIN
< 20,00%
< 20%
26º VALOR SUL
33,30%
< 40%
--- FISIPE
N/R
N/R
27º TEJO ENERGIA
32,10%
< 40%
--- CONTINENTAL MABOR
N/R
N/R
29º DHL PORTUGAL
30,00%
< 30%
--- TINTAS DYRUP
N/R
N/R
29º LIPOR
30,00%
< 30%
--- PATINTER
N/R
N/R
30º METRO DO PORTO*
26,70%
< 30%
--- IMPÉRIO BONANÇA
N/R
N/R
31º TRANSPORTES LUÍS SIMÕES
23,30%
< 30%
--- SECIL RECUSA
RECUSA
32º FERTAGUS
20,00%
< 30%
--- LACTOGAL RECUSA
RECUSA
33º CINCA
< 20,00%
< 20%
--- SATA RECUSA
RECUSA
33º CP COMBOIOS DE PORTUGAL
< 20,00%
< 20%
Nota: N/R = Sem respostas e não existe informação pública
23
ÍNDICE ACGE/07 EMPRESAS COM PONTUAÇÃO SUPERIOR A 50% Se focarmos a nossa análise nas empresas que conseguiram obter pontuações acima de 50%, metade das que foram analisadas, verificamos que 20 dessas empresas debateram as questões relacionadas com alterações climáticas ao nível dos seus Conselhos de Administração. Este facto torna válido o pressuposto de que o tema das alterações climáticas é, cada vez mais, visto como uma preocupação e uma oportunidade comercial, deixando, definitivamente, de se restringir à espera da política dos Estados e do direito ambiental. As alterações climáticas são, há já alguns anos, mas agora de forma transversal, debatidos nas administrações das empresas portuguesas.
Tomando ainda o grupo de empresas com pontuação superior
Durante a pesquisa que serviu de base à criação do Índice
a 50%, 19 destas desenvolveram estruturas organizativas que
ACGE foi possível verificar que apenas quatro empresas
desempenham formalmente funções relacionadas com as
disponibilizam mecanismos que permitem a participação
alterações climáticas e/ou com a eficiência energética.
dos seus colaboradores nas questões respeitantes a
Já no que diz respeito à participação activa das empresas
alterações climáticas. A Euronatura considera este critério
no debate público sobre alterações climáticas, os números
importante mas assume que se trata de um critério de
resultantes do Índice ACGE não são representativos de
preenchimento difícil que, no contexto actual, poderá ser
um efectivo vínculo das empresas ao tema das alterações
demasiado específico.
climáticas. Para o grupo de empresas que obtiveram resultados superiores a 50%, apenas para 8 ficou provada a participação activa em eventos públicos.
24
As empresas manifestaram também dificuldade em preencher
Apesar do comprovado interesse em fazer o reporting
o critério que pressupõe a existência de uma política de
de Sustentabilidade, apenas metade das empresas que
fornecedores e compras com base em critérios climáticos.
publicaram Relatório de Sustentabilidade de 2007 o submeteu
Relativamente a esta questão apenas uma empresa conseguiu
a verificação externa. A verificação externa é considerada
demonstrar formalmente a existência de critérios climáticos
relevante nas questões de normalização e obtenção de dados,
específicos na seriação dos seus fornecedores e nas suas
e também para que o processo de publicação seja o mais
compras. Esta é uma questão de grande relevância uma vez
transparente possível.
que permite que as boas praticas sejam disseminadas pela cadeia de valor onde está incluída a empresa em estudo.
O ACGE considera, apesar de não pontuar directamente esta
Para todas as empresas avaliadas no ACGE 2007, o reporting
questão, importante a existência de uma data de referência
de sustentabilidade é considerado uma ferramenta de grande
para proceder quer à análise temporal dos níveis de emissões
utilidade, tendo-se verificado a publicação de um Relatório
de GEE, quer ao estabelecimento de objectivos de redução ou
de Sustentabilidade relativo ao ano de 2007 por parte de 20
estabilização das suas emissões de carbono. Neste contexto
empresas. Estes resultados explicitam a importância deste
é curioso verificar que, apesar das empresas promoverem
instrumento de comunicação, promovendo a divulgação
medidas e objectivos específicos, apenas 10 das empresas
de informação aos diversos stakeholders. A definição de
identificam um ano de referência.
uma estratégia estruturada, alicerçada na concretização
Relativamente à definição quantificada dos objectivos
de objectivos quantificados e a publicação do Relatório de
directamente relacionados com as alterações climáticas,
Sustentabilidade, são condições necessárias para a existência
verifica-se que 13 das 21 empresas que obtiveram pontuações
de uma estratégia robusta e também para a obtenção de
superiores a 50%, definem objectivos com base nas emissões
resultados positivos no Índice ACGE.
de GEE, eficiência energética e consumo.
25
ÍNDICE ACGE/07 TOP 10 Da análise dos 10 primeiros classificados podemos inferir que
diferença entre o primeiro e o último desta lista.
estamos perante uma realidade bastante positiva, na medida
Existe uma diferença de 20 pontos percentuais entre
em que a maioria das empresas apresentam preocupações
o primeiro e o último desta lista. Esta diferença de
relativamente ao fenómeno das alterações climáticas, não se
comportamentos, transposta através da diferença pontual,
cingindo, apenas, às suas obrigações legais. Das 11 empresas
denuncia que, mesmo quando considerando as melhores
que conseguiram obter pontuação suficiente para figurar
empresas portuguesas nesta área, ainda existem aspectos
nos dez primeiros lugares, apenas 3 têm obrigações legais
passíveis de melhoria e desenvolvimento.
associadas ao Comércio Europeu de Licenças de Emissão
Relativamente às áreas de negócio e aos sectores onde estas
(CELE) e às alterações climáticas. São elas: a EDP Produção,
empresas actuam, apenas é possível identificar que existe
a CEPSA e a CIMPOR. As restantes empresas não têm vínculos
uma tendência clara no sector Imobiliário para obter bons
legais relacionados com esta temática, pelo que a sua
resultados. Os demais sectores representados no top 10 são
abordagem está intrinsecamente relacionada com contendas
diversos, sendo que desta forma não fica expressa qualquer
associadas aos seus Valores, Missão, Visão, responsabilidade
outra tendência sectorial, para além da já mencionada. Neste
e ética empresarial, ou à verificação de ganhos e à sua
contexto, é importante referir que existem duas empresas
percepção sobre aquilo que é a Responsabilidade Climática.
ligadas ao sector energético, a EDP e CEPSA, classificadas no 4º e 5º lugar, respectivamente, duas empresas do
Observando os resultados obtidos verificamos que,
sector dos transportes, a Carris e a TAP, classificadas em
relativamente às 11 empresas do Top 10, as pontuações são
8ª e 10ª posição. É ainda assinalável o comportamento do
diversas, estando distribuídas por oito patamares (86,7%;
representante do sector dos correios, os CTT, que alcança
83,3%; 80,0%; 78,6%; 73,3%; 67,9%; 66,7%). As empresas estão
a 2ª posição em igualdade pontual com uma das empresas
separadas entre si por diferenças que não excedem os 3,5
representantes do sector que é, segundo o ACGE 2007, o
pontos percentuais, excepto quando nos referimos à diferença
mais desenvolvido em matéria de alterações climáticas. Existe
entre o 8º e o 9º classificado, que é de 5,4 pontos percentuais.
ainda um representante do sector da banca, o BES, e das
Existe portanto uma diferença pontual significativa entre
telecomunicações, a Vodafone, ambos na 6ª posição e em
a oitava e a nona posição, representando mais de 1/4 da
lugar de destaque.
26
à compensação e incentivo associados aos seus colaboradores. EMPRESA
%
Na segunda posição, ex-aequo com os CTT, surge a outra empresa do sector Imobiliário em análise no ACGE 2007,
1º SONAE SIERRA
86,70%
a Chamartin Imobiliária, que acompanha de próximo o
2º CHAMARTIN IMOBILIÁRIA
83,30%
2º CTT
83,30%
comportamento da sua congénere.
4º EDP Produção
80,00%
5º CEPSA
78,60%
6º BES
76,70%
6º VODAFONE
76,70%
Portanto, considerando o comportamento da Sonae Sierra e da Chamartin Imobiliária, podemos considerar que o sector
8º CARRIS
73,30%
Imobiliário se encontra significativamente mais desenvolvido
9º CIMPOR
67,90%
que os restantes sectores analisados, no que diz respeitos às
10º TAP - TRANSPORTE AÉREO
66,70%
questões relacionadas com alterações climáticas. O elevado grau de desenvolvimento deste sector, sem que este seja
TABELA 4 / Top-ten em percentagem.
alvo de regulamentação específica, denuncia uma atitude proactiva para as questões climáticas, nas várias vertentes analisadas. Ao contrário da sua congénere, a Chamartin Imobiliária
Das onze empresas que fazem parte da lista Top 10, é
conseguiu demonstrar a existência de uma política de
importante referir que quatro são empresas de capitais
fornecedores e compras com base em critérios climáticos, real
públicos. Os CTT, a EDP Produção (actualmente participação
e contemplada nos cadernos de encargos. Esta empresa foi a
minoritária através do Grupo EDP), a Carris e a TAP são
única, que conseguiu preencher este critério.
empresas em que o Estado mantém, no mínimo, um papel
Por outro lado, considerando as três empresas melhor
importante na administração e na definição de políticas.
classificadas, só a Sonae Sierra e os CTT realizam a
As pontuações dos 10 primeiros classificados são
quantificação dos objectivos ambientais e climáticos, critério
apresentadas na TABELA 4.
que não é preenchido pela Chamartin Imobiliária.
Será ainda importante mencionar que no grupo dos dez primeiros
Relativamente aos CTT foi possível verificar a inexistência
classificados apenas existe uma empresa financeira, o BES.
de participações activas da administração, durante o ano de 2007, no debate público sobre alterações climáticas - o
A Sonae Sierra obteve a melhor pontuação global,
não cumprimento deste critério é invulgar em empresas bem
apresentando uma política estruturada de combate às
classificadas, sendo que no top 10 apenas os CTT, a Vodafone e
alterações climáticas, com base numa monitorização profunda
a Cimpor não o conseguiram cumprir.
e na definição e cumprimento de objectivos concretos. Esta empresa tem um comportamento que a torna a referência
Dos três primeiros classificados apenas os CTT conseguiram
nas questões associada a alterações climáticas, no entanto
validar o critério que pressuponha a existência de
pode ainda desenvolver o seu perfil inovador nas questões
compensação e incentivo de colaboradores/administradores
relacionadas com as metodologias utilizadas para alcançar os
pelo seu desempenho ambiental, de eficiência energética ou
seus objectivos ambientais, nomeadamente no que diz respeito
considerando as suas emissões de GEE.
27
Ao contrário da Sonae Sierra e da Chamartim Imobiliária, os
empresas que são reguladas pelo CELE.
CTT não publicaram durante o ano de 2007, um documento
Relativamente ao sector da banca, o BES destaca-se através
de abordagem profunda sobre alterações climáticas e cuja
de uma política de comunicação de sustentabilidade bastante
qualidade de comunicação justifique a sua diferenciação das
assertiva nas questões climáticas. Neste sentido sugere-se
restantes, no âmbito das alterações climáticas.
que os pressupostos definidos da sua politica se reflictam numa definição concreta de objectivos.
As metodologias utilizadas pela EDP Produção para
Considerando o efeito de multiplicação pela cadeia de valor
alcançar os objectivos ambientais estão relacionadas com
das políticas implementadas, o BES, e a grande maioria das
certificação e com auditorias ambientais, facto que limita
empresas classificadas no Top 10, devem promover políticas
uma acção efectiva na gestão de recursos das estruturas
concretas de compras e fornecedores, com base em critérios
que estão sobre a sua alçada. Em contrapartida, a empresa
e climáticos.
apresenta um elevado grau de desenvolvimento no que se refere às políticas e gestão de topo. Neste contexto, ficam
Como foi já referido, para a Vodafone, não foi possível
apenas por desenvolver algumas questões relacionadas
identificar a existência de membros da administração a
com a necessidade alcançar reduções significativas nas suas
participar activamente no debate público sobre alterações
emissões, com base em objectivos propostos, através de
climáticas. Esta empresa, a melhor no seu sector, também
medidas concretas e considerando apenas factores internos
ainda não desenvolveu uma efectiva política de fornecedores
à empresa. Assim, e cumprindo este pressuposto, poderão ser
e compras com base em critérios climáticos, o mesmo
definidos objectivos dimensionados e concretos, diminuindo as
acontecendo com alguns indicadores adicionais GRI,
variações associadas ao factores externos.
importantes na definição do comportamento climático.
A CEPSA não incentiva os seus colaboradores a terem
A Carris está significativamente desenvolvida no que
comportamentos mais eficientes, que, genericamente,
diz respeito às metodologias utilizadas para alcançar os
impliquem a diminuição das emissões de gases com efeito
objectivos ambientais e climáticos. No entanto parecem
estufa. Apesar de se constatar a existência de efectivas
existir obstáculos na definição de critérios climáticos no
medidas e preocupações com as alterações climáticas, esta
fornecimento e nas compras. Apesar de apresentar um nível de
empresa não apresenta evidências da existência de uma
comunicação de sustentabilidade comparável com as restantes
efectiva política de fornecedores e compras com base em
empresas classificadas no top 10, a Carris não submete o seu
critérios climáticos.
Relatório de sustentabilidade a verificação externa.
Relativamente ao reporting de sustentabilidade, a CEPSA,
A CIMPOR apresenta uma estrutura administrativa que
não submete os seus documentos a verificação externa,
evidencia preocupações com os temas climáticos na sua
realizando apenas o inventário de emissões de GEE para as
generalidade, comportamento que se tem vindo a desenvolver
suas instalações incluídas no Comércio Europeu de Licenças
ao longo dos últimos anos. No entanto, a participação no
de Emissão, tal como acontece com a grande maioria das
debate público, bem como a comunicação pública específica sobre alterações climáticas, tem sido quase inexistente.
28
À semelhança da CEPSA, também a CIMPOR apenas realiza o
aumento ou redução de emissões associados à sua actividade.
inventário de emissões de GEE para as instalações incluídas no
Relativamente às empresas de transporte aéreo, a TAP,
CELE. Foi ainda possível verificar que não são prioridades da
a única empresa que foi possível analisar, é assinalável
empresa a definição de critérios climáticos no fornecimento e
o seu contributo para o debate público sobre alterações
nas compras e o aumento das fronteiras de contabilização das
climáticas, nomeadamente em questões que envolvem o seu
suas emissões de GEE.
negócio. Esta empresa desenvolve de maneira assinalável a comunicação pública e institucional, no que diz respeito
A Delta é uma empresa que não tem qualquer vínculo legal
ao tema das alterações climáticas. Porém, existem alguns
que represente obrigatoriedade associada às alterações
indicadores relacionados com alterações climáticas que não
climáticas. Contudo, apresenta preocupações relativamente
são ainda contemplados no Relatório de Sustentabilidade.
a este tema, principalmente nas questões de reporting e comunicação. Esta empresa não define os seus objectivos climáticos, ficando por referenciar as medidas e potenciais de
29
ÍNDICE ACGE/07 ANÁLISE POR CAPÍTULO O conhecimento do peso de cada capítulo do Índice ACGE é importante para compreender a pontuação geral de cada
EMPRESAS no CELE
14%
CAPÍTULO A ESTRUTURA
14%
36%
CAPÍTULO B GESTÃO CAPÍTULO C DIVULGAÇÃO
36%
CAPÍTULO D INVENTÁRIOS EMPRESAS fora do CELE
20%
empresa. A FIGURA 3 apresenta o peso de cada capítulo para o
14%
total da pontuação. Os capítulos B e C são os que apresentam a maior peso relativo, uma vez que as questões relacionadas
33%
com a gestão da empresa e a divulgação das alterações
33%
climáticas são consideradas de extrema importância para uma correcta avaliação das empresas.
Por outro lado, o Índice valoriza as empresas que realizam
FIGURA 3 / Resultados da participação das empresas no ACGE 2007.
inventários de GEE de forma voluntária, eliminando o item relativo à inventariação para as empresas que estão
Nº DE EMPRESAS
abrangidas pelo CELE, caso o âmbito do inventário seja apenas
2
o cumprimento dos requisitos associados ao CELE. Assim, para
8
8
PONTUAÇÃO ALTA
11
10
PONTUAÇÃO MÉDIA/ALTA
as empresas fora do CELE, a inventariação de GEE tem um peso relativo maior considerando a totalidade dos itens pontuáveis.
26
18
50%>75%
A FIGURA 4 apresenta os resultados das empresas por capítulo segundo quatro intervalos de pontuação: as empresas que
10
tiveram pontuação entre 0% a 25%, as empresas que tiveram entre 25% a 50%, as que tiveram entre 50% a 75% e as que
É importante referir que para efeitos estatísticos esta amostra apenas contempla 42 das 50 empresas seleccionadas, não estando representadas as empresas que recusaram participar ou para as quais não foi possível obter qualquer informação. No que diz respeito às empresas cuja informação é inferior
30
9
9
9
12
A
B
PONTUAÇÃO MÉDIA/ALTA
25%>50%
7
obtiveram uma pontuação entre 75% e 100%, respectivamente, pontuação baixa, média baixa, média alta e alta.
75%-100%
14
15
C
D
PONTUAÇÃO BAIXA
0%-25%
FIGURA 4 / Pontuações por capítulo e por classe de resposta.
Capítulo A. Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais a 20%, a Euronatura optou por incluí-las na sua análise por
Este capítulo foca-se no Conselho de Administração da
considerar que poderemos estar perante deficiências na
empresa, na sua estrutura organizativa e na forma como
divulgação das suas iniciativas.
os órgãos de gestão e os diversos departamentos reagem
De acordo com esta figura, o capítulo D é o que apresenta
e actuam perante as questões climáticas. Aqui são também
maior número de empresas com resultados inferiores a 50%
relevantes as participações e intervenções públicas que
(24 empresas). É provável que este resultado se deva ao facto
estejam associadas às alterações climáticas, na generalidade,
de algumas das empresas avaliadas não pertencerem ao CELE
bem como a relação com os colaboradores e accionistas.
e como tal não serem obrigadas a inventariar GEE.
A análise dos resultados denuncia que de forma transversal,
O capítulo A apresenta o maior número de empresas com
as empresas, a sua administração e os seus colaboradores
resultados superiores a 50% (26 empresas), indicando que o
consideram as questões associadas às alterações climáticas
ponto mais forte das empresas em estudo diz respeito à sua
na definição dos vectores estratégicos da estrutura
estrutura administrativa.
organizativa vigente. As razões e a lógica subjacente a este
De seguida surge o capítulo B com 20 empresas entre os 50%
comportamento não são valorizadas no Índice, mas devem
e os 100%, revelando que cerca de metade das empresas
estar associadas à protecção dos interesses e do “valor”
analisadas apresenta uma gestão eficaz no que diz respeito
da empresa, a preocupações de marketing e imagem, à
aos seus investimentos em energias renováveis e em medidas
assunção dos valores associados à sustentabilidade e ao
de eficiência energética, bem como uma razoável definição de
desenvolvimento das relações com os stakeholders.
objectivos e métodos adoptados para os atingir.
Assim, considerando todas as empresa s em avaliação,
Logo de seguida temos o capítulo C com 19 empresas entre
verifica-se que 14 empresas conseguem preencher a
os 50% e os 100%, o que revela que existe um número
totalidade dos critérios do capítulo A, obtendo 100 pontos
crescente de empresas que investe na divulgação das suas
percentuais (ver TABELA 5).
preocupações face às alterações climáticas, assumindo um compromisso que integra na sua política de actuação várias medidas de cariz voluntário para o combate a este fenómeno.
31
EMPRESA
%
BES
100,0%
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
100,0%
CARRIS
100,0%
CEPSA
100,0%
CHAMARTÍN IMOBILIÁRIA
100,0%
DELTA
100,0%
DHL EXPRESS PORTUGAL
100,0%
EDP PRODUÇÃO
100,0%
acordo com a pontuação obtida neste capítulo e a sua
GALP - PETROGAL
100,0%
representatividade no universo da amostra.
MODELO CONTINENTE
100,0%
PORTUCEL SOPORCEL
100,0%
SONAE SIERRA
100,0%
Grande parte das empresas (61,9%) conseguiu obter resultados
TAP
100,0%
positivos no capítulo A, o preenchimentos dos critérios do Índice
VALOR SUL
100,0%
TABELA 5 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o CAPÍTULO A.
A FIGURA 5 representa a percentagem de empresas de
ACGE foi, para 26 empresas, quase total (>75%).
No CAPITULO A verificou-se que a esmagadora maioria das empresas obtém pontuações nos extremos (<25% ou >75%).
CAPÍTULO A EMPRESAS TIPOLOGIA DE PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO BAIXA
21,4% 61,9% PONTUAÇÃO ALTA
0,0%
16,7%
PONTUAÇÃO MÉDIA/BAIXA
PONTUAÇÃO ALTA: 75%; 100%
PONTUAÇÃO MÉDIA/ALTA
PONTUAÇÃO MÉDIA ALTA: 50%; 75% PONTUAÇÃO MÉDIA BAIXA: 25%; 50% PONTUAÇÃO BAIXA: 0%; 25%
FIGURA 5 / Percentagem de empresas por classe de resposta no CAPÍTULO A.
32
Capítulo B. Gestão das Empresas e Preocupações Ambientais. No capítulo B nenhuma empresa conseguiu atingir a pontuação máxima, o que significa que ainda há espaço para melhoria ao nível da gestão das empresas no que respeita às
EMPRESA
%
1º CHAMARTÍN IMOBILIÁRIA
80,0%
alterações climáticas.
1º VODAFONE
80,0%
Os resultados, para além de demonstrarem a heterogeneidade
3º CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
70,0%
3º CARRIS
70,0%
3º CEPSA
70,0%
relacionadas com as alterações climáticas, evidenciam
3º CTT
70,0%
também a existência de múltiplos estados de desenvolvimento.
3º NESTLÉ - PORTUGAL
70,0%
3º TAP - TRANSPORTE AÉREO
70,0%
das abordagens das diversas empresas às questões
Ou seja, se é verdade que muitas empresas promovem já a existência de boas práticas ambientais e climáticas no seu negócio, há outras que vão mais além, controlando e monitorizando a poluição, minimizando os desperdícios e os
TABELA 6 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o CAPÍTULO B.
resíduos e aumentando a eficiência do seu negócio. Neste contexto existem já empresas, uma pequena minoria, que prevê que o aquecimento global possa ter implicações materiais e financeiras para o seu negócio. Estas, verificam as suas obrigações legais e o âmbito da sua aplicação, promovendo a obtenção de resultados para além das suas obrigações, inovando e tornando-se a referência para as demais empresas.
As melhores pontuações do capítulo B ficaram estratificadas em dois grupos: as empresas que obtiverem pontuação de 80% e as que alcançaram a pontuação de 70%. Deste grupo de empresas, as que mais se destacaram foram a Chamartín e a Vodafone. Com pontuações 10 pontos percentuais abaixo
33
e também dignas de relevo, aparecem a Caixa Geral de
a poluição, minimizando os desperdícios e os resíduos,
Depósitos, a Carris, a CEPSA, os CTT, a Nestlé e a TAP.
aumentando eficiência do seu negócio) e, por outro, indiciador
Os resultados, na generalidade dos casos, demonstram que as
de que ainda é possível obter melhores resultados.
empresas têm dificuldade em preencher alguns dos critérios
Para este capítulo existe ainda uma grande margem de
associados a este capítulo. De facto apenas duas empresas
progressão, principalmente para as empresas que já estão
conseguem exceder os 75 pontos percentuais, no entanto,
significativamente desenvolvidas na área de sustentabilidade
42,9% das empresas alcança pontuações entre 75% e 50%.
e que descuram alguns aspectos que têm reflexos directos nos
É neste último intervalo de pontuações que se concentra o
resultados deste capítulo. Para este facto muito contribuiu,
maior número de empresas. Sendo este facto, por um lado,
para algumas empresas, a não definição de objectivos
demonstrativo da existência de um número significativo
relacionados com alterações climáticas, bem como a
de empresas que promovem a existência de boas práticas
inexistência de vínculos associados a esses objectivos.
ambientais e climáticas (controlando e monitorizando
CAPÍTULO B EMPRESAS TIPOLOGIA DE PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO BAIXA
28,6%
PONTUAÇÃO ALTA
4,8%
23,8%
42,9% PONTUAÇÃO MÉDIA/ALTA
PONTUAÇÃO MÉDIA/BAIXA
PONTUAÇÃO ALTA: 75%; 100% PONTUAÇÃO MÉDIA ALTA: 50%; 75% PONTUAÇÃO MÉDIA BAIXA: 25%; 50% PONTUAÇÃO BAIXA: 0%; 25%
FIGURA 6 / Percentagem de empresas por classe de resposta no CAPÍTULO B.
34
Capítulo C. Divulgação das Alterações Climáticas
EMPRESA
%
1º BES
100,0%
1º CHAMARTÍN IMOBILIÁRIA
100,0%
1º EDP
100,0%
1º SONAE SIERRA
100,0%
A avaliação das empresas parte do pressuposto de que a
4º CTT
90,0%
informação que pode servir para o preenchimento dos critérios
5º CEPSA
80,0%
5º DELTA*
80,0%
5º GALP - PETROGAL
80,0%
9º AXA SEGUROS
70,0%
9º CIMPOR
70,0%
9º METROPOLITANO DE LISBOA
70,0%
9º TMN
70,0%
associados a este capítulo é disponibilizada publicamente. Portanto os resultados deste capítulo estão relacionados com a forma como as empresas promovem e divulgam as suas políticas e todas as suas iniciativas. Para que não seja sobrevalorizada a forma como as empresas divulgam as suas políticas e iniciativas, a Euronatura procura que a pesquisa de
TABELA 7 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o CAPÍTULO C.
informação seja a mais exaustiva possível, utilizando múltiplos
CAPÍTULO C EMPRESAS TIPOLOGIA DE PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO BAIXA
33,3%
PONTUAÇÃO ALTA
19,0%
21,4%
PONTUAÇÃO MÉDIA/BAIXA
26,2% PONTUAÇÃO ALTA: 75%; 100%
PONTUAÇÃO MÉDIA/ALTA
PONTUAÇÃO MÉDIA ALTA: 50%; 75% PONTUAÇÃO MÉDIA BAIXA: 25%; 50% PONTUAÇÃO BAIXA: 0%; 25%
FIGURA 7 / Percentagem de empresas por classe de resposta no CAPÍTULO C.
35
canais e tendo como base critérios específicos que evitem que se beneficie empresas que, pela sua tipologia de negócio, têm maior capacidade de divulgação. As melhores pontuações do capítulo C ficaram estratificadas em quatro grupos: as empresas que conseguiram obter a totalidade da pontuação, as empresas com 90 pontos percentuais, as empresas cuja pontuação obtida foi 80% e, por último, as que alcançaram a pontuação de 70%.
Neste capítulo, onde é avaliada a capacidade de divulgação das empresas no âmbito das alterações climáticas, apenas quatro empresas conseguiram obter a pontuação máxima: o BES, a Chamartín, a EDP e a Sonae Sierra. Portanto são estas
Capítulo D. Inventários de Gases com Efeitos de Estufa
as empresas que, segundo o ACGE 2007, melhor desempenho têm ao nível da comunicação relacionada com o tema das
Algumas empresas analisadas no Índice ACGE 2007, têm
alterações climáticas.
em desenvolvimento projectos que permitem a obtenção de informação, nas suas vertentes quantitativa e qualitativa,
A importância que as empresas dão às alterações climáticas
relativa às suas emissões de GEE. No entanto, a adesão das
é, em última análise, o reflexo das suas iniciativas voluntárias
empresas a esquemas voluntários, e não voluntários, de
- neste contexto 32 empresas promoveram iniciativas que não
contabilização de emissões, está ainda, em alguns casos, a
estão associadas a vínculos legais.
ser iniciado e carece ainda de um histórico que permita dotar
Relativamente a publicações específicas sobre alterações
estes dados de robustez.
climáticas, ou documentos equivalentes, muitas fazem-no
As melhores pontuações do capítulo D ficaram estratificadas
com uma regularidade considerável, através de newsletters
em quatro grupos: as empresas que conseguiram obter a
e revistas. Em contrapartida, foi bastante mais difícil verificar
totalidade da pontuação, as que alcançaram 83,3 pontos
a existência de publicações em que a abordagem do tema
percentuais, as empresa cuja pontuação foi igual a 75% e, por
das alterações climáticas fosse profunda e cuja qualidade de
último, as que obtiveram 66,7 pontos percentuais.
comunicação justifique a sua diferenciação das restantes. Os resultados deste capítulo são positivos, dado que: (1) a O Relatório de Sustentabilidade é o meio de divulgação mais
maior parte das empresas não tem nenhum tipo de obrigação
utilizado na comunicação externa das preocupações ambientais
legal no que concerne à inventariação de GEE; e (2) existe um
e sociais das empresas: das 12 que obtiveram melhores
número significativo de empresas que consegue preencher os
resultados neste capítulo (ver TABELA 7), todas publicam este
critérios na totalidade e quase na totalidade. No entanto, é
relatório, todas indicam seguir a metodologia do Global
neste capítulo que existe a maior percentagem de empresas
Reporting Initiative (GRI), e 11 indicam utilizar indicadores
com pontuações incluídas no intervalo de análise de
adicionais do GRI relacionados com alterações climáticas.
pontuação baixa (0% a 25%).
36
EMPRESA
%
1º CTT
100,0%
1º SONAE SIERRA
100,0%
1º VODAFONE
100,0%
Os CTT, a Sonae Sierra e a Vodafone foram as empresas que
4º AXA SEGUROS
83,3%
4º CARRIS
83,3%
atingiram a pontuação máxima no capítulo D. Com pontuações
4º TAP - TRANSPORTE AÉREO
83,3%
7º CEPSA
75,0%
superiores a 75%, aparecem a AXA Seguros, a Carris e a TAP,
7º CIMPOR
75,0%
com 83,3 pontos percentuais e muito próximas de completar o
9º CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
66,7%
preenchimento total dos critérios do capítulo.
9º DELTA
66,7%
9º EDP
66,7%
As empresas que se conseguem destacar neste capítulo indicam e comprovam que consideram as fontes indirectas de GEE na elaboração de inventários de GEE, estabelecem objectivos de
TABELA 8 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o CAPÍTULO D.
emissão e revêem os seus objectivos regularmente.
CAPÍTULO D EMPRESAS TIPOLOGIA DE PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO BAIXA
35,7%
PONTUAÇÃO ALTA
19,0%
21,4%
PONTUAÇÃO MÉDIA/BAIXA
23,2% PONTUAÇÃO ALTA: 75%; 100%
PONTUAÇÃO MÉDIA/ALTA
PONTUAÇÃO MÉDIA ALTA: 50%; 75% PONTUAÇÃO MÉDIA BAIXA: 25%; 50% PONTUAÇÃO BAIXA: 0%; 25%
FIGURA 8 / Percentagem de empresas por classe de resposta no CAPÍTULO D.
37
A FIGURA 9 apresenta os resultados, em percentagem, de todos os capítulos e de todas as empresas que integram o ACGE2007.
0,0%
25,0%
50,0%
EDP TEJO ENERGIA GALP CEPSA PORTUCELSOPORCEL CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL (CELBI) REVIGRÉS CINCA – COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA CONTINENTAL MABOR
S/N
QUIMIGAL CIMPOR SECIL TINTAS DYRUP
RECUSA
S/N
TINTAS CIN MOTA-ENGIL SOMAGUE ENGENHARIA TEIXEIRA DUARTE FÍSIPE
S/N
LAMEIRINHO NESTLÉ - PORTUGAL LACTOGAL
RECUSA
TAP TRANSPORTE AÉREO SATA
RECUSA
STCP CARRIS
FIGURA 9 / Resultados de todas as empresas que integram o ACGE 2007. Nota: “S/N” diz respeito aos casos em que não foi possível encontrar informações acerca da empresa para os itens em estudo.
38
75,0%
100,0%
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
100,0%
CP COMBOIOS DE PORTUGAL FERTAGUS, TRAVESSIA DO TEJO METROPOLITANO DE LISBOA PATINTER
S/N
TRANSPORTES LUÍS SIMÕES MODELO CONTINENTE PINGO DOCE - FEIRA NOVA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS MILLENNIUM BCP BES IMPÉRIO BONANÇA
S/N
AXA SEGUROS TMN VODAFONE SONAE SIERRA CHAMARTÍN IMOBILIÁRIA VALOR SUL LIPOR CTT DHL PORTUGAL BANIF - GRUPO FINANCEIRO SANTANDER TOTTA METRO DO PORTO ECO CHOISE
S/N
DELTA
CAPÍTULO A ESTRUTURA
CAPÍTULO B GESTÃO
CAPÍTULO C DIVULGAÇÃO
CAPÍTULO D INVENTÁRIOS
39
ÍNDICE ACGE/07 ANÁLISE SECTORIAL O Índice ACGE foi dimensionado e orientado de maneira a que
e Preocupações Ambientais, na sua vertente de definição e
fosse possível realizar comparações para todos os sectores
qualificação de objectivos ambientais, e aos inventários de
que foram, inicialmente considerados relevantes para esta
Gases com Efeitos de Estufa.
edição. O objectivo que visava a comparação sectorial das empresas foi parcialmente cumprido, dado que no processo
A Portucel Soporcel evidencia-se dentro da sua área de
de recolha de informação algumas empresas não colaboraram
negócio, tanto do ponto de vista de avaliação global como
e outras acabaram mesmo por recusar participar no estudo.
capítulo a capítulo, com excepção para o capítulo D. Verifica-
Neste contexto não foi possível realizar uma análise sectorial
se que no capítulo C as diferenças não são muito acentuadas,
para os seguintes sectores: Industria Química, Aviação Civil,
o mesmo não acontece para os capítulos A e C, onde as
Produção de Cimento, Agro-indústria, Industria Têxtil e Fibras,
diferenças podem ser consideradas muito significativas.
Fabrico de Tintas, Vernizes e Produtos Similares, Transporte
As diferenças entre estas empresas da indústria papeleira
Rodoviário de Mercadorias e Seguros.
estão, no que diz respeito ao capítulo A, associadas ao facto de durante o ano de 2007 a CELBI não ter participado
A EDP Produção evidencia-se como a melhor empresa
activamente no debate público sobre alterações climáticas.
dentro da sua área de negócio, tanto do ponto de vista de
Se considerarmos o capítulo C, verificamos que muitos
avaliação global, como capítulo a capítulo. Esta empresa está
dos critérios que não foram preenchidos pela CELBI, e
consideravelmente mais desenvolvida nas áreas de avaliação
que a Portucel Soporcel consegui preencher, podem estar
do ACGE, tanto mais que é a única empresa do sector que
indirectamente associados ao facto de termos assistido a
elabora Relatório de Sustentabilidade. Verifica-se que nos
níveis de comunicação diferentes durante o ano de 2007.
capítulos A e B as diferenças não são muito acentuadas, o mesmo não acontece para os capítulos C e D, onde as
A Somague Engenharia surge como a melhor empresa dentro
diferenças podem ser consideradas muito significativas.
desta área de actividade uma vez que, entre outras iniciativas, tem colaboradores a participar activamente no debate
A CEPSA evidencia-se na sua área de negócio, nos capítulos B
público sobre as alterações climáticas e elabora Relatórios
e D. Estes capítulos influenciam significativamente a diferença
de Sustentabilidade.
no resultado final, dado que nos capítulos A e C as empresas têm pontuações iguais. As diferenças entre estas duas empresas estão portanto associadas à Gestão das Empresas
40
A Carris evidencia-se no sector do Transporte Rodoviário de
PRODUÇÃO DE ENERGIA
Passageiros, do ponto de vista global e também quando se
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
EDP
100,0%
60,0%
100,0%
66,7%
80,0%
realiza uma análise capítulo a capítulo. Esta empresa destaca-
TEJO ENERGIA
75,0%
40,0%
20,0%
< 20,0%
32,1%
se no capítulo A, através de participação activa no debate
TABELA 9 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector Produção de Energia.
público sobre alterações climáticas e no capítulo B, pelo desenvolvimento de metodologias e definição de objectivos
REFINAÇÃO
quantificados. No que diz respeito ao capítulo C, as diferenças
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
CEPSA
100,0%
70,0%
80,0%
75,0%
78,6%
GALP
100,0%
50,0%
80,0%
25,0%
64,3%
TABELA 10 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector da Refinação.
estão associadas, essencialmente, à implementação de iniciativas relacionadas com alterações climáticas e à produção de documentação específica. Relativamente ao capítulo D, as empresas estão tecnicamente ao mesmo nível, estando a maisvalia da Carris associada à sua experiência em inventariação de
PASTA DE PAPEL EMPRESA
GEE, facto que permite a definição de objectivos, alicerçados em A
B
C
D TOTAL
PORTUCEL SOPORCEL 100,0%
60,0%
60,0%
25,0%
60,7%
CELBI
50,0%
30,0%
25,0%
35,7%
25,0%
medidas, cujos resultados podem actualmente ser verificados.
O Metropolitano de Lisboa surge em primeiro lugar nesta
TABELA 11 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector da Refinação.
área de actividade económica. Os aspectos positivos desta empresa, relativamente às suas congéneres fazem-se
CONSTRUÇÃO
sentir, essencialmente, nos capítulos C e D. Neste capítulos,
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
SOMAGUE ENG.
75,0%
60,0%
50,0%
33,3%
53,3%
MOTA-ENGIL
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
da publicação do Relatório de Sustentabilidade e da
TEIXEIRA DUARTE
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
inventariação de GEE. Nos restantes capítulos, A e B, as
TABELA 12 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector da Contrução.
a empresa Metropolitano de Lisboa, destaca-se através
diferenças não são evidentes, sendo possível referir que as empresas deste sector intervêm pouco no debate público sobre
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS
alterações climáticas e apenas a espaços são verificáveis
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
CARRIS
100,0%
70,0%
60,0%
83,3%
73,3%
STCP
25,0%
< 20,0%
< 20,0%
33,3%
< 20,0%
TABELA 13 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector do Transporte Rodoviário de Passageiros.
preocupações relacionados com as alterações climáticas. Pode ainda ser incluída neste sector a empresa Metro do Porto, que participou voluntariamente no índice ACGE 2007. Esta empresa apresenta alguns aspectos positivos, quando comparada com a CP e a Fertagus, dos quais se destaca a publicação de Relatórios de Sustentabilidade,
TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
METROP. LISBOA
< 20,0%
20,0%
70,0%
50,0%
40,0%
FERTAGUS
< 20,0%
30,0%
30,0%
< 20,0%
20,0%
CP
25,0%
20,0%
< 20,0%
< 20,0%
< 20,0%
TABELA 14 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector da Transporte Ferrodoviário de Passageiros.
a implementação de medida de eficiência energética e a inventariação de GEE.
A Modelo Continente apresenta uma estrutura administrativa que lhe permite preencher na totalidade os critérios associados ao capítulo A. Este comportamento é
41
acompanhado pelo Pingo Doce – Feira Nova, com excepção para o preenchimento do critério relativo à participação activa no debate público sobre alterações climáticas. A Modelo Continente consegue atingir melhores resultados que a sua
TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
METRO DO PORTO
< 20,0%
20,0%
40,0%
33,3%
26,67%
congénere em todos os capítulos, com excepção do capítulo D.
TABELA 15 / Resultados da participação voluntária no Índice ACGE 2007 e enquadrável no sector do Transporte Ferroviário de Passageiros.
Ao contrário do que sucede com a Modelo Continente, a
DISTRIBUIÇÃO
Pingo Doce – Feira Nova não conseguiu preencher o critério
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
que pressuponha a definição quantificada de objectivos
MODELO CONTINENTE
100,0%
60,0%
60,0%
33,3%
60,0%
ambientais relacionada com alterações climáticas, este facto
PINGO DOCE/FEIRA NOVA 75,0%
50,0%
40,0%
33,3%
46,7%
justifica a diferença pontual no capítulo B.
TABELA 16 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector da Distribuição.
Quando nos reportamos ao capítulo onde é avaliada a
SERVIÇOS BANCÁRIOS
divulgação das alterações climáticas, o capítulo C, as diferenças
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
ganham maior representatividade, estando este facto
BES
100,0%
60,0%
100,0%
50,0%
76,7%
CAIXA GERAL DEP.
100,0%
70,0%
30,0%
66,7%
60,0%
MILLENNIUM BCP
75,0%
40,0%
60,0%
50,0%
53,3%
directamente relacionado com a não utilização dos indicadores adicionais do GRI relacionados com alterações climáticas.
TABELA 17 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector dos Servilos Bancários.
Na generalidade, este sector apresenta bons resultados nas questões de administração e dificuldades na obtenção de bons resultados no capítulo D, capítulo relativos à inventariação de GEE.
O BES surge a liderar o sector da banca com base numa estrutura administrativa com valências direccionadas para
BANCA EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
BANIF - GRUPO FIN.*
75,0%
40,0%
50,0%
50,0%
50,0%
SANTANDER TOTTA*
75,0%
50,0%
40,0%
50,0%
50,0%
TABELA 18 / Resultados da participação voluntária no Índice ACGE 2007 e enquadrável no sector da Banca.
a promoção da sustentabilidade, divulgando de forma transversal as suas preocupações ambientais e climáticas.
COMUNICAÇÕES
Neste contexto, o BES acaba por obter uma pontuação no
EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
VODAFONE
75,0%
80,0%
60,0%
100,0%
76,7%
TMN
75,0%
60,0%
70,0%
50,0%
63,3%
capítulo C que o distingue dos restantes bancos e que tem implicações no resultado final. A Caixa Geral de Depósitos é penalizada neste capítulo por não publicar Relatórios de Sustentabilidade.
Se analisarmos apenas os resultados capítulo A, verificamos que apenas o Millennium BCP não consegue preencher a totalidade dos critérios, dado não ter participado no debate público sobre alterações climáticas.
42
TABELA 19 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector daa telecomunicações.
IMOBILIÁRIO EMPRESA
B
C
D TOTAL
SONAE SIERRA
100,0%
A
60,0%
100,0%
100,0%
86,7%
CHAMARTÍN IMOB.
100,0%
80,0%
100,0%
50,0%
83,3%
TABELA 20 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector Imobiliário.
No capítulo B, a Caixa Geral de Depósitos destaca-se
Na globalidade, a Vodafone alcança uma pontuação superior
ligeiramente através da definição quantificada dos seus
à TMN, apesar de no capítulo C, esta última empresa, se
objectivos ambientais. Este facto tem também implicações
destacar por utilizar no Relatório de Sustentabilidade os
idênticas no capítulo D. Considerando ainda o capítulo B,
indicadores adicionais GRI associados a alterações climáticas.
assistimos a uma penalização pontual do Millennium BCP associada à inexistência de referências metodológicas ligadas
A Sonae Sierra apresenta uma pontuação que traduz um
a objectivos ambientais.
comportamento exemplar nos capítulos A, C e D. Para esta
O Millennium BCP, apesar de estar bem classificado e de ter
empresa ficaram apenas por preencher alguns critérios
uma pontuação superior a 50%, não obteve uma pontuação
associados à gestão da empresa e suas preocupações
superior aos seus congéneres BES e Caixa Geral de Depósitos.
ambientais, relativos ao capítulo B. Neste capítulo a sua
No entanto pela regularidade demonstrada consegue uma
congénere, a Chamartín Imobiliária, acaba mesmo por obter
pontuação ligeiramente superior aos participantes voluntários
uma pontuação superior, preponderância que se deve ao
Banif e Santander Totta.
preenchimento dos critérios que pressupõem a existência de uma política de fornecedores e compras com base em critérios
Estes dois bancos apresentam inúmeros aspectos
climáticos e à promoção de metodologias associadas aos
considerados positivos, dos quais se destacam a publicação de
objectivos ambientais.
Relatório de Sustentabilidade, a implementação de medidas
Se compararmos os resultados do capítulo que avalia
de eficiência energética e a inventariação de GEE.
as questões relacionadas com a inventariação dos GEE, capitulo D, verificamos que é nesse capítulo que residem
Apesar de se tratar de um sector cujo contributo para as
as diferenças mais significativas entre as empresas. Estas
alterações climáticas pode ser considerado reduzido, a
diferenças estão associadas à contabilização das emissões
análise dos resultados revela a existência de preocupações
do transporte (transporte de funcionários nos trajectos
com esta problemática. Trata-se portanto de um sector que
casa-trabalho, transporte de material para a empresa e o
obtém resultados positivos mas onde a Vodafone acaba por se
transporte associado às visitas) e à definição de objectivos de
destacar através de um comportamento exemplar no capítulo
emissões de GEE.
relativo à inventariação dos GEE, capítulo D, e através da promoção de metodologias para o cumprimento de objectivos ambientais, avaliadas no capítulo B.
43
A Euronatura teve oportunidade de verificar que este sector se encontra a dar os primeiros passos em matéria de alterações climáticas, as preocupações sobre o tema existem, não estando ainda completamente documentadas, organizadas e orientadas, facto que se revelou decisivo no preenchimento dos critérios associados ao Índice ACGE 2007. Apesar de se verificar uma diferença pontual total reduzida, a Valorsul surge melhor cotada na amostra de empresas do sector da gestão de resíduos. Esta empresa apresenta
Os CTT evidenciam-se como a melhor empresa dentro da
melhores resultados nos capítulos A e D, relativos à estrutura
sua área de negócio, tanto de um ponto de vista de avaliação
administrativa e supervisão das questões ambientais e aos
global como capítulo a capítulo, com excepção para o capítulo
inventários de GEE, respectivamente.
A. Esta empresa está significativamente mais desenvolvida,
A sua congénere, a LIPOR, tem vantagem no capítulo C,
nas áreas de avaliação de ACGE, que a DHL.
que avalia divulgação das alterações climáticas, dado que
A DHL apenas consegue obter uma pontuação elevada no
produziu documentação sobre o tema durante o ano de 2007.
capítulo associado à estrutura administrativa e supervisão
Ambas as empresas acabaram por obter pontuações reduzidas
das questões ambientais, alcançando nos demais capítulos
no capítulo C pelo facto de não terem preenchido os critérios
pontuações muito distantes da sua congénere, com especial
associados à produção do Relatório de Sustentabilidade.
significância para o capítulo relativo aos inventários de GEE.
GESTÃO DE RESÍDUOS EMPRESA VALOR SUL LIPOR
B
C
D TOTAL
100,0%
A
30,0%
< 20,0%
33,3%
33,3%
75,0%
30,0%
30,0%
< 20,0%
30,0%
TABELA 21 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector dos Resíduos.
CORREIOS EMPRESA
A
B
C
D TOTAL
CTT
75,0%
70,0%
90,0%
100,0%
83,3%
100,0%
30,0%
20,0%
< 20,0%
30,0%
DLH PORTUGAL
TABELA 22 / Resultados do Índice ACGE 2007 para o sector dos Correios.
44
ACGE/07 EVOLUÇÃO ACGE 2004-2007
45
Decorridas quatro edições do projecto ACGE aumenta, cada vez mais, a representatividade dos dados, possibilitando assim a realização de uma análise temporal. Neste contexto
EMPRESA
ACGE/07
ACGE/04
ACGE/05
ACGE/06
77,9%
94,4%
82,8%
86,7%
_
62,5%
62,5%
83,3%
organizámos as empresas, com registos no ACGE, em dois
SONAE SIERRA
grupos: (1) empresas com três ou quatro participações; (2)
CTT
empresas com uma ou duas participações. Foi considerada
BES
55,8%
91,7%
EDP
_
75,0%
69,0%
CARRIS
14,0%
58,3%
69,0%
empresas inicialmente seleccionadas, ou seja, foram também
CIMPOR
71,4%
95,8%
_
incluídas para esta análise as empresas para as quais não tem
TAP
26,7%
69,4%
51,7%
PETROGAL - GALP ENERGIA
52,3%
86,1%
69,0%
PORTUCELSOPORCEL
28,4%
88,9%
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
7,0%
36,1%
17,2%
60,0%
MODELO CONTINENTE
19,8%
88,9%
_
60,0%
BCP
14,0%
72,2%
51,7%
53,3%
_
11,1%
3,4%
53,3%
“participação”, quando a empresa foi incluída no grupo de
sido possível obter informação ou que recusam participar.
Se analisarmos os resultados globalmente, desde a primeira edição até à actual, verificamos que a transição do ACGE 2004 para o ACGE 2005 é aquela que apresenta maior número de
AXA SEGUROS
_
_
80,0% 76,7% 73,3% 67,9% 66,7% 64,3% 60,7%
SOMAGUE
31,2%
63,9%
_
53,3%
subidas de pontuação. Este facto está intrinsecamente ligado
PINGO DOCE -FEIRA NOVA
27,9%
69,4%
_
46,7%
às alterações metodológicas implementadas, e que estão
METRO DE LISBOA
_
51,4%
6,9%
40,0%
CELBI
59,3%
84,7%
_
35,7%
VALOR SUL
11,6%
73,6%
_
33,3%
Euronatura e as empresas.
TEJO ENERGIA
20,9%
52,8%
_
32,1%
Tomando a passagem evolutiva do ACGE 2005 para o
LIPOR
27,9%
48,6%
_
30,0%
_
26,4%
37,9%
26,7%
LUÍS SIMÕES
14,0%
48,6%
31,0%
23,3%
FERTAGUS
4,7%
8,3%
13,8%
20,0%
empresas que participou nestas edições apenas a Carris, o
CP
11,6%
41,7%
27,6%
<20,0%
Metro do Porto e a Fertagus conseguem realizar pontuações
STCP
15,1%
26,4%
27,6%
CINCA
43,0%
34,7%
_
<20,0%
associadas ao aumento da qualidade de comunicação entre a
ACGE Sectorial 2006, observamos que muitas empresas têm descidas significativas na sua pontuação. Do grupo de
significativamente superiores, em 2006, face a 2005.
METRO DO PORTO*
<20,0%
MOTA-ENGIL
4,7%
RECUSA
_
<20,0%
Se considerarmos agora a transição temporal que decorre do
REVIGRÉS
15,1%
47,2%
_
<20,0%
ACGE 2005 ou do ACGE Sectorial 2006 para a actual edição, o
SECIL
67,9%
RECUSA
PATINTER
9,3%
31,9%
S/D
S/D
_
6,9%
S/D
S/D
ACGE 2007, verificamos que 10 empresas conseguem aumentar
IMPÉRIO BONANÇA
_ RECUSA
a sua pontuação. Este grupo é constituído pelas seguintes empresas: Sonae Sierra, CTT, BES, Carris, TAP, Caixa Geral de
SUBIDA
Depósitos, Axa Seguros, Metropolitano de Lisboa e Fertagus.
CONSTÂNCIA DESCIDA SEM EXPRESSÃO
TABELA 23 / Empresas estudadas no ACGE 2004, ACGE 2005, ACGE sectorial 2006 e ACGE 2007.
46
Agregando o comportamento das empresas ao longo das quatro edições do ACGE, é destacável o comportamento de algumas empresas: EMPRESA
ACGE/05
ACGE/06
ACGE/07
CHAMARTÍN IMOBILIÁRIA
_
_
83,3%
• Sonae Sierra, CTT, EDP Produção, BES e Carris, pela regularidade na
CEPSA
_
_
78,6%
obtenção de resultados positivos;
_
76,7%
VODAFONE DELTA*
97,2% _
_
66,7%
83,3%
_
63,3%
• A Caixa Geral de Depósitos e a Axa Seguros, pela subida na edição do
BANIF
_
24,1%
50,0%
ACGE Sectorial 2006;
SANTANDER TOTTA*
_
44,6%
50,0%
NESTLÉ-PORTUGAL
77,8%
_
36,7%
_
_
30,0%
LAMEIRINHO
51,4%
_
<20,0%
realizada para as empresas que apenas tiveram oportunidade de participar
QUIMIGAL
52,8%
_
<20,0%
uma ou duas vezes no ACGE pois os dados não conferem robustez à análise.
TEIXEIRA DUARTE
44,4%
_
<20,0%
TINTAS CIN RECUSA
_
<20,0%
ECO CHOISE*
_
<20,0%
TMN
DHL PORTUGAL
_
Por falta de representatividade estatística, a análise temporal não foi
Para estas são apenas apresentados os resultados na TABELA 24.
CONTINENTAL MABOR RECUSA
_
N/R
É importante referir que as diferenças de pontuação verificadas ao
FISIPE RECUSA
_
N/R
TINTAS DYRUP RECUSA
_
N/R
longo do tempo não podem ser apenas explicadas através de alterações
LACTOGAL SATA
11,1% _
_ RECUSA S/D RECUSA
no comportamento das empresas. Isto porque, os critérios associados ao ACGE têm sido alterados ao longo das várias edições de forma a melhor reflectir a realidade Portuguesa. Esta evolução do Índice é uma
SUBIDA CONSTÂNCIA
inevitabilidade e faz parte do processo de melhoria e aprendizagem
DESCIDA
contínua que a Euronatura preconiza para o ACGE. As alterações dos
SEM EXPRESSÃO
critérios associadas ao Índice, são, no entanto, consideradas pequenas melhorias, que representam, por exemplo do ACGE sectorial 2006 para o ACGE 2007, diferenças de 2 pontos em 30 possíveis. Assim, e considerando apenas a representatividade estatística das alterações
TABELA 24 / Empresas estudadas no ACGE 2004, ACGE 2005, ACGE sectorial
implementadas, podemos concluir que apesar de existirem alterações,
2006 e ACGE 2007.
estas não constituem perversidades quando se realiza a análise dos resultados ao longo do tempo.
47
ACGE/07 BOAS PRÁTICAS
48
Durante o processo de recolha de informação a Euronatura tomou conhecimento de várias práticas e iniciativas implementadas pelas empresas em estudo que são merecedoras de divulgação. Esta necessidade ganha ainda mais força quando verificamos que estas iniciativas são de difícil categorização, ou seja a inclusão em determinado item é dúbia ou não enquadrável.
• A EDP Produção promoveu o Espaço da Sustentabilidade. A
• A Portucel Soporcel refere que sempre que não é possível
EDP pretendeu disponibilizar um local para privilegiar o diálogo
suprir as necessidades energéticas das instalações recorrendo
com as partes interessadas, nomeadamente os colaboradores.
a energias renováveis, utiliza gás natural em detrimento de
Desenvolveu um projecto interno de envolvimento dos
outros combustíveis com maiores emissões de GEE.
colaboradores “embaixador de sustentabilidade” - em que um dos aspectos que se encontra em operacionalização
• A Quimigal utiliza as mais recentes tecnologias de
respeita à partilha de viaturas em viagem de trabalho,
abatimento de N2O na nova instalação de Ácido Nítrico.
ou para o local de trabalho. Lançou o "Concurso Ideias Luminosas - Eficiência Energética".
• A CIMPOR tem vindo a estudar a viabilidade de implementação de projectos de Mecanismo de
• A Petrogal - Galp Energia define, anualmente, para cada
Desenvolvimento Limpo (MDL), com vista à possível obtenção
instalação industrial planos de acção, tendo em vista uma
de créditos de carbono, para utilização no âmbito do Comércio
melhoria contínua, quer ao nível processual e tecnológico,
Europeu de Licenças de Emissão (CELE).
quer ao nível da gestão operacional. Estes planos reflectem a estratégia de curto e longo prazo da própria empresa e, mais
• A Nestlé desenvolve o NEMT (Nestlé Energy Management Tool).
concretamente, em relação ao alinhamento das instalações com as Melhores Técnicas Disponíveis. Irá futuramente
• A CP tem em curso a iniciativa Ecoviagem CP, um simulador
substituir as actuais centrais térmicas existentes em Sines e no
ambiental, promovendo assim eficiência energética e
Porto por centrais de cogeração, com turbinas a gás natural,
induzindo comportamentos ecologicamente mais responsáveis
permitindo a produção combinada de electricidade e vapor.
nos seus clientes.
• A CEPSA, desenvolveu o projecto "Save more than fuel",
• A TAP preconiza a melhoria da eficiência energética através
difundido em Portugal e Espanha durante o ano de 2008.
o Projecto “Fuel Conservation and Emissions Savings”.
Adquiriu equipamento para realização de video-conferências
Constituiu em Agosto de 2008 um grupo de trabalho para
entre Matosinhos, Lisboa e Madrid, reduzindo as viagens dos
estudar a viabilidade de implementação de um projecto novo
colaboradores e consequentemente as suas emissões de GEE.
na Empresa - o Projecto de Carbon Offset .
49
• A Carris criou, em 2007, um Prémio denominado
• A Vodafone Portugal promoveu a utilização de sistemas
“Desempenho +”, com o objectivo de promover, distinguir
de videoconferências, implementou uma campanha para
e reconhecer, quadrimestralmente, o desempenho dos
sensibilizar os seus colaboradores a desligar os computadores
Tripulantes no exercício da função.
e evitar impressões desnecessárias. Desenvolveu, também, uma campanha de sensibilização para promover as melhores
• A Fertagus criou um horário para hora da ponta da manhã,
práticas ao nível da redução dos consumos de energia.
onde é divulgada informação sobre a ocupação dos comboios e dos horários de comboios duplos, com o intuito de diminuir
• A Sonae Sierra desenvolveu a campanha
a percepção de excesso de passageiros, dos clientes, às horas
“NORTESULESTEOESTE - Uma visão a 360º das Alterações
de ponta e de promover uma melhor distribuição destes pelos
Climáticas”, cujo objectivo é promover a reflexão sobre as
comboios disponíveis.
alterações climáticas. Desenvolveu um projecto do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD),
• A Transportes Luís Simões manteve iniciativas como a
Eficiência Energética nos Edifícios, visando a redução das
montagem de spoilers na traseira dos semi-reboques, para
emissões de carbono e o aumento da eficiência energética.
diminuição do consumo de combustível.
Nesse contexto, foi lançado o Pan European BREEAM que é um sistema de certificação ambiental de novos centros
• A Caixa Geral de Depósitos definiu planos internos de
comerciais.
mobilidade e de medidas comportamentais de redução de emissões. Definiu também normas de aquisição de viaturas
• A Chamartín Imobiliária integrou os requisitos BREEAM
com base em critérios ambientais.
nos seus activos (para os indicadores energia, água, biodiversidade, materiais, qualidade do ar interior e exterior,
• O Banco Espírito Santo (BES) desenvolveu diferentes canais
resíduos, crescimento económico, bem-estar social e
de comunicação com os Stakeholders. Numa base anual, o
envolvimento das partes interessadas).
BES realiza um questionário que tem como subjacente o tema sustentabilidade.
• Os CTT aderiram à utilização de ADBLUE para as viaturas pesadas, um aditivo que permite a redução de consumo e da emissão de gases poluentes em cerca de 5%. Realizou formação em condução defensiva e ecológica (motociclos, ligeiros e pesados), com uma média de 220 participantes, em 2006 e 2007.
• A Delta calculou a Pegada Carbónica do ciclo de vida do café Delta.
50
ACGE/07 PRINCIPAIS CONCLUSÕES
51
Os critérios estabelecidos para a escolha das empresas permitiriam estudar pelo menos duas em cada sector identificado, realizando uma análise sectorial que é justa, num contexto de mercado e de concorrência, e também partindo do pressuposto que a empresas com o mesmo tipo de actividade têm, em potencial, as mesmas oportunidades. Este é, no entanto, o ponto a melhorar, dado que não foi possível realizar uma análise comparada para todos os sectores incluídos no Índice ACGE2007.
No que diz respeito à metodologia de recolha de informação, esta permitiu alcançar resultados muito positivos quando existem preocupações reais dentro da empresas e quando a empresa publica informação pública de qualidade.
Trata-se de uma metodologia que implica um moroso processo de diálogo com as empresas, no sentido em que se procede a uma recolha e análise de informação caso a caso, permitindo às empresas ter uma maior percepção do que se pretende avaliar, quando é enviado o Pré-Relatório. A possibilidade que é dada às empresas de poderem comentar os Pré-Relatórios foi, mais uma vez, considerada uma mais-
capítulo que poderia apresentar constrangimentos seria o D
valia, principalmente porque permite às mesmas acrescentar
(Inventário de emissão de GEE). Contudo, a pontuação nesse
informações que consideram relevantes. A taxa de resposta ao
capítulo foi definida para que tanto as empresas que elaboram
Pré-relatório foi de 60%, não considerando as participações
inventários voluntariamente, como as que são obrigadas a tal,
activas dos numerosos participantes voluntários. Assim, esta
pudessem atingir a mesma pontuação. A distinção foi feita
será a metodologia aplicada nas futuras edições, considerando
com base na obrigatoriedade legal, avaliando o voluntarismo
apenas algumas actualizações necessárias.
na realização dos inventários.
Relativamente às questões em avaliação e a sua respectiva
A pontuação atribuída e os critérios associados ao Índice
cotação, verifica-se que todos os capítulos permitem às
sofreram apenas pequenas alterações, tendo sido mantida a
empresas pontuarem independentemente da sua área de
estrutura do Índice, o que permite realizar comparações com
actividade económica quer estejam, ou não, abrangidas pelo
as edições anteriores.
Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE). O único
52
Analisando os resultados no geral,verifica-se que:
• Existem empresas em todo o espectro de pontuações (0% a 100%), o que revela alguma heterogeneidade do tecido empresarial português no que diz respeito às preocupações climáticas.
• Um número considerável de empresas parece ainda não ter • A melhor pontuação foi obtida pela Sonae Sierra, pela
despertado para a questão climática: Dez empresas obtêm
Chamartín e pelos CTT, revelando que do total da amostra
pontuação inferior a 20%; três empresas recusam participar;
estas são o exemplo a seguir, embora ainda tenham pontos
para cinco das empresas identificadas não foi possível obter
passíveis de melhoria.
informação de qualidade.
• Grande parte das empresas desenvolveu estruturas
• Verificou-se um aumento significativo no número de
organizativas que desempenham formalmente funções
empresas que define objectivos climáticos quantificados. No
relacionadas com as alterações climáticas e/ou com
entanto são ainda numerosas as empresas que tendo uma
eficiência energética.
estratégia de gestão de emissões de GEE, não associam as suas medidas a objectivos quantificados.
• Algumas empresas, mesmo obtendo boas pontuações, têm dificuldade em intervir no debate público sobre alterações
alterações climáticas.
Analisando os diferentes capítulos verifica-se que:
• Se considerarmos apenas as empresas que obtêm boas
• O capítulo D é o que apresenta um maior número de
pontuações, existem diversos aspectos passíveis de melhoria,
respostas negativas.
climáticas. Assim, fica inviabilizada a possibilidade da partilha pública de opinião das empresas, que tem por base a sua experiência de negócio, possa ser considerada num contexto de implementação de dispositivos legais relacionados com
com especial atenção para o desenvolvimento de objectivos ambientais e para a promoção de políticas de compras e
• O capítulo A apresenta um maior número de empresas com
fornecedores, com base em critérios climáticos.
uma taxa positiva entre os 50% e os 100%, indicando que o ponto mais forte das empresas em estudo diz respeito à sua
• As empresas ainda não disponibilizam mecanismos
estrutura administrativa.
específicos que permitam a participação dos seus colaboradores nas questões relativas às alterações climáticas.
• No Capítulo B (Gestão), mesmo as empresas bem classificadas têm dificuldade em alcançar boas pontuações,
• As empresas não promovem a existência de uma
apenas duas empresas conseguem exceder os 75%.
efectiva política de fornecedores e compras com base em critérios climáticos.
53
• No que se refere à divulgação, Capítulo C, podemos concluir que a concretização das intenções carece de melhoria para um grande número de empresas. Ainda assim, muitas
Da análise temporal observa-se que:
empresas apresentam uma gestão eficaz no que diz respeito aos seus investimentos em energias renováveis e em medidas
• A Sonae Sierra, CTT, EDP produção, BES e Carris, têm obtido
de eficiência energética, bem como uma boa definição de
resultados positivos nas últimas edições ACGE;
objectivos e metodologia adoptada para os atingir.
• A Caixa Geral de Depósitos e a Axa Seguros têm as maiores subidas registadas;
• Apenas no capítulo A, não existe dispersão de pontuações por todo o espectro, 0% a 100%. Este facto revela que as empresas portuguesas dedicam especial atenção à Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais ou,
De uma forma geral pode dizer-se que a divulgação das
simplesmente, não o consideram.
medidas e iniciativas levadas a cabo pelas empresas carece ainda de melhorias, por duas razões essenciais: (1) metade
• No Top 10 aparecem: duas empresas ligadas à energia, a EDP
das empresas analisadas obtém pontuações inferiores ao
Produção e CEPSA; duas empresas ligada ao sector imobiliário,
preenchimento de 50% dos critérios pontuáveis; (2) existe um
a Sonae Sierra e a Chamartín; duas empresas ligadas ao sector
número significativo de empresas para as quais não é ainda
dos transportes, a Carris e a TAP; uma empresa associada aos
possível recolher dados sobre o seu desempenho climático.
correios, os CTT; uma empresa ligada às telecomunicações, a
A partir destes dados e se tomarmos a amostra de empresas
Vodafone; uma empresa da indústria cimenteira, a CIMPOR; e
presentes no Índice ACGE como representativa da economia
uma da industria de processamento de café, a Delta.
portuguesa, um dos objectivos do projecto na definição das empresas a avaliar, podemos considerar que pelo menos
Da análise Sectorial observa-se que:
metade das empresas portuguesas ainda não considera as questões das alterações climáticas como uma área prioritária de acção. Todavia, a Euronatura reconhece que existem empresas que integram as alterações climáticas na sua estratégia de
• A EDP Produção, a CEPSA, a Portucel Soporcel, a Somague
crescimento e actuação, mas, dado o estado embrionário
Engenharia, a Carris, o Modelo Continente, o BES, a Vodafone,
deste comportamento, estas ainda não têm total reflexo no
a Sonae Sierra e os CTT, evidenciam-se na sua área de negócio
Índice e nos resultados obtidos.
e obtêm pontuação superior a 50%.
A publicação de Relatórios de Sustentabilidade apresenta, segundo o Índice ACGE, benefícios ao nível da qualidade
• O sector imobiliário esta significativamente mais
da divulgação da informação ambiental, e na promoção e
desenvolvido que os restantes sectores analisados.
operacionalização de questões relativas à gestão da empresa.
54
ACGE/07 NOTAS FINAIS
55
A Euronatura, como ONG, assume o seu papel de
O comportamento das empresas que o ACGE pretende retratar,
representante da sociedade civil. Neste contexto, assume
não pode ser afastado do contexto do país e da comunidade
também objectivos ambiciosos para si e para as empresas
onde estas estão inseridas. Os limites de acção, geográficos e
com quem tem vindo a trabalhar. O índice ACGE existe para
legislativos das empresas não são de definição fácil. O ACGE,
as empresas e para quem as observa. A criação de um
tal como as empresas, não valoriza em demasia a necessidade
índice é realizada com base em pressupostos claros, que
de definição deste tipo de limites. No entanto, existe a
são reflexo do trabalho da Euronatura e das contribuições
necessidade de que o objecto de estudo seja referenciado
constantes das empresas.
e justificado numa lógica associada à escala de trabalho. Segundo a Euronatura, as empresas que desejam intervir assertivamente nas questões relacionadas com alterações climáticas, deverão fazê-lo localmente. O ACGE detectou, por vezes, que as grandes organizações e os grupos empresariais têm tendência para se afastar da escala de trabalho ideal, facto que poderá gerar deseducação de políticas, factores que são detectados pelo índice ACGE
As organizações avaliadas no ACGE têm diferentes níveis de maturidade relativamente ao assunto “alterações climáticas”. A Euronatura considera, como não poderia deixar de ser, crucial o envolvimento de todas as empresas nas questões relacionadas com alterações climáticas. Neste contexto, a Euronatura jamais deixará de avaliar empresas que relevam ou adiam a internalização do tema.
56
ACGE/07 PRÓXIMOS PASSOS
57
Próximos Passos: Índice ACGE Sectorial 2008 / Índice ACGE 2009 A Euronatura continua convicta de que o ACGE deve ser realizado de dois em dois anos por considerar que as práticas avaliadas são complexas e como tal requerem um período considerável de tempo para que sejam visíveis num plano estratégico empresarial. Como complemento, e nos anos intercalares, a Euronatura apresenta o Índice ACGE Sectorial, focando a sua atenção num determinado número de sectores
Face a esta situação a próxima edição do ACGE será uma edição sectorial, podendo assim ser analisada um número maior de empresas de sectores estratégicos para a economia, em geral, e para as questões climáticas, em particular.
Assim, a Euronatura está já a elaborar o ACGE Sectorial 2008, que será apresentado em Novembro deste ano.
em particular.
Todas as informações relacionadas com o Índice ACGE, e as suas respectivas edições poderão ser consultadas em: WWW.RESPONSABILIDADECLIMATICA.ORG
Qualquer questão poderá ser colocada no seguinte endereço: HUGO.COSTA@EURONATURA.PT
58
ANEXO I AS EMPRESAS
Seguidamente são apresentadas informações acerca de cada empresa avaliada como uma breve descrição da sua actividade, a cotação atribuída, dois aspectos passíveis de melhoria e dois aspectos positivos.
59
EDP PRODUÇÃO
TEJO ENERGIA
EMPRESA
EMPRESA
A EDP é o maior produtor, distribuidor e comercializador de electricidade em Portugal. Tem também negócios significativos em Espanha (produção e distribuição de electricidade), no Brasil (produção, distribuição e comercialização de electricidade) e nos EUA (produção de electricidade) e desenvolve negócios na actividade de distribuição e comercialização de gás na Península Ibérica. A EDP Produção é uma das empresas do Grupo EDP que detém activos de produção de electricidade em Portugal, com excepção dos activos eólicos que pertencem à EDP Renováveis. O volume de negócios da EDP em 2007 totalizou 11 010,7 milhões de euros, dos quais 18,7% são relativos à EDP Produção. Em 2007 a produção de electricidade da EDP foi de 47,4 TWh, dos quais cerca 54% são relativos à EDP Produção. In Comentários ao relatório Prévio de Avaliação DT 03/08
CONTACTOS ENG.º NEVES DE CARVALHO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 4º Lugar ( 80,0%)
CLASSIFICAÇÃO SECTORIAL
A Tejo Energia S.A. existe desde 1993 e tem por objectivos deter, explorar e manter a Central Termoeléctrica do Pego. Para além disso, a Tejo Energia é uma das maiores companhias privadas em Portugal em termos de Activos. in www.tejoenergia.com
“O Pego continua a ser fundamental para o abastecimento de energia em Portugal e no contexto do novo Mercado Ibérico de Electricidade. Apesar das longas paragens das Unidades de produção, referidas anteriormente, estivemos em serviço durante mais de 97% do tempo restante a que corresponde uma produção de electricidade 3.615 GWh e uma quota de mercado de 7.2%.” Paulo Almirante in Relatório e Contas 2007
CONTACTOS DR.º ANTÓNIO LOPES DA SILVA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 27º Lugar ( 32,1%)
A/B/C/D
75% / 40% / 20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA
PETROGAL GALP ENERGIA EMPRESA
Nascida em 2000, a Galp Energia é o grupo responsável pela remodelação do sector energético português, relativamente ao petróleo e ao gás natural. A Galp Energia detém a totalidade da Petrogal (produção e exploração de petróleo, e refinaria e marketing de produtos petrolíferos), empresa escolhida para avaliação neste projecto, já que a Refinação compõe o core business do Grupo. É constituída pelas refinarias de Sines e do Porto. in www.galpenergia.com O Grupo Galp é constituído pela Galp e subsidiárias, na qual se inclui a Petróleos de Portugal – Petrogal, S.A. (“Petrogal”) e respectivas subsidiárias que desenvolvem as suas actividades de upstream e downstream na área do petróleo bruto e seus derivados. A Petrogal é a única empresa a operar no sector da refinação de petróleos em Portugal e controla maioritariamente a distribuição de produtos refinados de petróleo através da marca GALP, da qual é proprietária. in Relatório e Contas 2007
/ Definição de objectivos ambientais e
CONTACTOS
100% / 60% / 100% / 66,67%
fixação de metas de redução de GEE; / Elaboração do relatório de sustentabilidade.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
Aspectos passíveis de melhoriA
Aspectos positivos
emissões de GEE como o trajecto casatrabalho-casa dos seus colaboradores; / Definição de uma política de fornecedores com critérios ambientais.
de certificação ambiental; / Divulgação interna sobre o tema das alterações climáticas.
2º Lugar ( 53,1%)
A/B/C/D
/ Contabilização de fontes indirectas de
Aspectos positivos
/ Realização de auditorias e processos
DR.ª SOFIA SEQUEIRA 12º Lugar ( 64,3%)
A/B/C/D
100% / 50% / 80% / 25%
Aspectos passíveis de melhoriA / Definição de objectivos ambientais
quantificados e directamente relacionados com alterações climáticas; / Elaboração de inventários de GEE para além das obrigações legais.
/ As alterações climáticas são debatidas a nível de conselho de administração / Realização de inventários de emissões de GEE e sua divulgação.
60
Aspectos positivos
/ As alterações climáticas são debatidas a nível de conselho de administração; / Verificação externa do Relatório se Sustentabilidade
CEPSA - REFINAÇÃO
PORTUCEL
EMPRESA
SOPORCEL
A Compañía Española de Petróleos, S.A. (CEPSA) é líder no desenvolvimento de actividades integradas e relacionadas com o petróleo e com a petroquímica, como a exploração e produção de crude, refinação, transporte, comercialização de derivados petrolíferos e elaboração de produtos petroquímicos de valor acrescentado, como plásticos, fibras sintéticas e detergentes. A CEPSA possui três refinarias em Espanha (Gibraltar-San Roque, La Rábida e Tenerife), com uma capacidade total de destilação de 21 milhões de toneladas de crude por ano, mais de um terço do total nacional. Além destas três refinarias, a CEPSA tem uma participação de 50% na refinaria de asfaltos ASESA, situada em Tarragona, com uma capacidade anual de um milhão de toneladas.
EMPRESA
O Grupo PortucelSoporcel resulta da junção da Portucel e da Soporcel, posicionando-se entre os cinco maiores produtores europeus de papéis finos não revestidos, e líder do sector na Península Ibérica, possui uma posição de destaque no mercado europeu de pasta e papel A estrutura produtiva do Grupo assenta em três Fábricas, localizadas em Setúbal, Figueira da Foz e Cacia. in www.portucelsoporcel.com/pt
A estrutura produtiva industrial do Grupo corresponde a três complexos industriais, localizados em Setúbal, Figueira da Foz e Cacia.
in www.cepsa.com
in www.portucelsoporcel.com/pt
CONTACTOS
CONTACTOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLASSIFICAÇÃO GERAL
A/B/C/D
A/B/C/D
DR.ª MARISA SILVA 5º Lugar (78,6%)
DR.ª ANA NERY 14º Lugar ( 60,7%)
100% / 70% / 80% / 75%
100% / 60% / 60% / 25
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Definição de um objectivo de
/ Elaboração de inventários de GEE para além das obrigações legais. / Verificação externa do Relatório de Sustentabilidade.
Aspectos positivos
/ Definição e divulgação de objectivos ambientais quantificados; / Consideração das alterações climáticas a nível de conselho de administração.
Aspectos passíveis de melhoriA
CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL (CELBI), S.A. EMPRESA
A Celulose da Beira Industrial, SA produz uma pasta de fibra curta branqueada e leva a cabo a plantação, conservação e exploração florestal. Durante o exercício de 2007 obteve resultados líquidos de 41 milhões de euros. Pertence ao Grupo Altri, que a integrar os activos industriais, compreendendo, na altura a Caima (produção de pasta de papel, produção e exploração florestal e produção de energia a partir de recursos renováveis) e a F. Ramada (aços especiais e sistemas de armazenagem). in www.celbi.pt
CONTACTOS
DR.ª SOFIA REIS JORGE
CLASSIFICAÇÃO GERAL 25º Lugar ( 35,7%)
A/B/C/D
25% / 50% / 30% / 25%
Aspectos passíveis de melhoriA
redução de emissões de GEE; / Desenvolver política de fornecedores com base em critérios climáticos.
/ Elaboração de relatório de sustentabilidade; / Definição de um objectivo de
Aspectos positivos
Aspectos positivos
/ Participação de membros da administração no debate público sobre alterações climáticas; / Investimentos em energias renováveis.
redução de emissões de GEE.
/ Existência de departamento específico para tratar de questões sobre alterações climáticas; / Introdução de medidas de eficiência energética e investimentos em energias renováveis.
61
REVIGRÉS, S.A. EMPRESA
Fundada em 1977 a Revigrés produz pavimentos e revestimentos vidrados por monocozedura e grés porcelânico, ocupando uma posição de liderança no mercado cerâmico nacional. * A empresa assume hoje uma posição de liderança no mercado cerâmico nacional, com a produção de revestimentos cerâmicos vidrados e revestimentos / pavimentos em grés porcelânico, exportando cerca de 40 por cento. in www.revigres.pt
CONTACTOS
DR.ª MARIA HELENA OLIVEIRA ROCHA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
25% / <20% / <20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA / Realização de relatório de sustentabilidade; / Definição de objectivos ambientais e de redução de emissões de GEE.
CINCA - COMPANHIA INDUSTRIAL DA CERÂMICA, S.A. EMPRESA
A CINCA - Companhia Industrial de Cerâmica, S.A., fundada em 1964, produz Revestimentos & Pavimentos Cerâmicos, Interiores e Exteriores. Reconhecida como líder do mercado português, com 6 unidades de produção, e representando cerca de 17% da produção nacional do sector, desde 1998 a CINCA está integrada no grupo italiano Ceramiche Ricchetti. in www.cinca.pt
NOTA: Empresa não colaborou & existe informação.
CONTACTOS
DR.ª MARGARIDA SOARES / ENG. LUÍS MOTA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
25% / <20% / <20% / <20%
Aspectos positivos
Aspectos passíveis de melhoriA
o tema das alterações climáticas; / Desenvolvimento de iniciativas que focam as alterações climáticas.
eficiência energética; / Inclusão de informação ambiental no relatório e contas.
/ Existência de departamento para debater
/ Implementação de medidas de
Aspectos positivos
/ Desenvolvimento de Sistema de Gestão da Qualidade que abrange a gestão ambiental.
62
CONTINENTAL MABOR EMPRESA
A Continental estabeleceu-se em 1990 no Norte de Portugal, adquirindo uma firma local. A Continental Mabor obteve já 12 prémios e certificações de qualidade, ambientais e de saúde e segurança no trabalho. in European Investment Bank (2000)
NOTA: Empresa não colaborou & não existe informação.
CONTACTOS
ENG.º DOMINGOS MACHADO
QUIMIGAL (CUF-QI) EMPRESA
A Quimigal (CUF-Químicos Industriais) é uma empresa industrial química que lidera a Área dos Químicos Industriais do Grupo CUF, a holding química do Grupo José de Mello, A Área dos Químicos Industriais é constituída por um grupo de empresas que actuam na área dos produtos intermédios da Química Inorgânica e Orgânica pesada, Distribuição de Produtos Químicos e no Ambiente. in www.quimigal.pt
CONTACTOS
DR.ª MARÍLIA RAMOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
25% / <20% / <20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Departamento responsável pelo tratamento de questões relacionadas com alterações climáticas; / Realização de relatório de sustentabilidade;
Aspectos positivos
/ Desenvolvimento de iniciativas pela empresa em que se inclui a questão das alterações climáticas; / Certificação ambiental;
CIMPOR - INDÚSTRIA DE CIMENTOS, S.A. (GRUPO CIMPOR) EMPRESA
A Cimpor - Cimentos de Portugal, E.P. constituiuse em 1976. É o maior Grupo cimenteiro português, detém o 10º lugar no ranking mundial, e é líder nacional nos mercados de Portugal e Moçambique nas áreas de produção e comercialização do cimento, cal hidráulica, betão e agregados, prefabricação de betão e argamassas secas. Tem uma capacidade instalada de 24 Milhões toneladas de cimento /ano. O Cimento constitui o core business do Grupo. A CIMPOR é um Grupo cimenteiro internacional – um dos dez maiores a nível mundial – com sede e centro de decisão em Portugal, cuja actividade, no final de 2007, se estendia a doze países de quatro continentes, com uma capacidade instalada de produção de cimento (com clínquer próprio) de 28,4 milhões de toneladas/ano.
SECIL - COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO, S.A. (GRUPO SECIL) EMPRESA
A Secil é uma das principais empresas produtoras de cimento em Portugal, fundada em 1930. Com uma produção anual na ordem de 4 milhões de toneladas de cimento, assegura mais de 35% das necessidades de cimento em Portugal, através das suas fábricas Secil-Outão, Maceira-Liz e CibraPataias. As duas últimas integram a CMP, empresa detida a 100% pela Secil. in www.secil.pt
CONTACTOS
ENG.º BRAVO FERREIRA NOTA: Empresa recusou participar..
in www.cimpor.pt
NOTA: Empresa não colaborou & existe informação.
CONTACTOS
DR.º RAUL CALDEIRA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 9º Lugar (67,9%)
A/B/C/D
75% / 60% / 70% / 75%
Aspectos passíveis de melhoriA / Criação de incentivos internos para permitir
concretizar objectivos ambientais estabelecidos; / Desenvolvimento de política de fornecedores considerando critérios ambientais.
Aspectos positivos
/ Elaboração de relatório de sustentabilidade com uso de indicadores adicionais do GRI. / Redução verificada de redução de emissões de GEE.
63
TINTAS CIN EMPRESA
As Tintas CIN nasceram em 1926 e desde logo concentraram a sua actividade na indústria de tintas e vernizes, servindo um mercado na altura ainda não segmentado. A CIN Integra o maior grupo ibérico no mercado de tintas e vernizes o Grupo CIN cuja actividade está orientada por uma postura de liderança de performance nos mercados em que intervém e pela optimização da sua carteira de negócios. O Grupo CIN é um dos principais intervenientes no mercado das tintas e vernizes, liderando o mercado nacional desde 1992 e o mercado ibérico desde 1995. in www.cin.pT
CONTACTOS
ENG.º JOSÉ CALVÃO / MARINA ALVES
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
25% / <20% / <20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA / Elaboração de relatório de
sustentabilidade;objectivos ambientais estabelecidos; / Definição de objectivos ambientais. considerando critérios ambientais.
Aspectos positivos
/ Participação de membros da administração no debate público sobre alterações climáticas; / Medidas de certificação.
TINTAS DYRUP EMPRESA
A Dyrup é uma empresa multinacional de origem Dinamarquesa, não cotada na Bolsa de Valores de Lisboa, que tem como principais actividades o desenvolvimento, produção e venda de tintas para a construção civil e produtos para o tratamento de madeira. in www.dyrup.pt
NOTA: Empresa não colaborou & existe informação.
CONTACTOS
ENG.ª PAULA LOURENÇO / ENG.ª HELENA BENTES
MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. (GRUPO MOTA-ENGIL) EMPRESA
No ano de 2003 concluiu-se o processo de reorganização do Grupo Mota-Engil. A Mota-Engil Engenharia e Construção SA, principal empresa operacional do grupo. Desenvolve actividade principal na área da construção (empreitadas de obras públicas e privadas e actividades com elas conexas). Têm uma larga presença em mercados internacionais, e são também o grupo de construção português com maior presença externa na Europa alargada. in www.mota-engil.pt
CONTACTOS
DR.º RUI PEDROTO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
25% / <20% / <20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA / Desenvolver política de fornecedores
incluindo critérios ambientais; / Realização de inventário de emissões de GEE.
Aspectos positivos
/ Certificação e auditoria em obra; / Existência de departamento específico para tratar o tema das alterações climáticas.
64
SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. EMPRESA
A SOMAGUE foi constituída em 1952, tendo em 1993 adoptado a actual denominação, actuando na área da construção, ambiente e energia, transportes, e imobiliário. Em 2004 dá-se a integração da SOMAGUE no Grupo espanhol SyV - Sacyr Vallehermoso. A Somague Engenharia é a subsidiária responsável pelo core business do ex-grupo Somague. in www.somague.pt
CONTACTOS
ENG.º MIGUEL GALVÃO TOMÉ
TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A. EMPRESA
Representando um dos mais importantes Grupos Económicos Portugueses, a “TEIXEIRA DUARTE– Engenharia e Construções, S.A.” (TEIXEIRA DUARTE) é actualmente controlada pela sociedade de raiz estritamente familiar “TEIXEIRA DUARTE – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.”, a quem são imputáveis mais de 52% do capital social. in www.tduarte.pt
CONTACTOS
A/B/C/D
CLASSIFICAÇÃO GERAL
75% / 60% / 50% / 33,33%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Análise das fontes indirectas de emissões de GEE; / Definição de objectivo de redução de emissões de GEE a atingir.
Aspectos positivos
EMPRESA
A FISIPE é um produtor europeu de fibras acrílicas com fábrica no Lavradio, Portugal, desde 1976. A empresa foi constituída em 1973, fruto de um joint-venture entre a CUF e o grupo japonês Mitsubishi e está cotada na Bolsa de Valores de Lisboa desde 1986. A FISIPE, de empresa fundamentalmente produtora de fibras têxteis standard, tem-se vindo a tornar, gradualmente, numa empresa produtora de fibras acrílicas especiais, nomeadamente fibras pré-tintas, funcionais e para aplicações técnicas. A FISIPE é uma empresa essencialmente exportadora, exportando 95% da sua produção e actuando nos mercados a nível mundial. in www.fisipe.pt
CLASSIFICAÇÃO GERAL 17º Lugar (53,3%)
FISIPE
ENG.º JOSÉ PEDRO COBRA FERREIRA 33º Lugar ( <20%)
A/B/C/D
<20% / <20% / <20% / <20%
NOTA: Empresa não colaborou & nao existe informação.
CONTACTOS ENG.º JORGE REGINO
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Desenvolvimento de departamento específico para tratar do tema das alterações climáticas, ou inclusão em departamento já existente; / Definição de objectivos ambientais.
/ Elaboração de relatório de sustentabilidade com uso de indicadores adicionais do GRI. / Debate das alterações climáticas a nível de conselho de administração.
Aspectos positivos
/ Desenvolvimento de programas de gestão que incluem a componente ambiental.
65
LAMEIRINHO EMPRESA
A Lameirinho foi fundada em 1948, por Joaquim Martins Coelho Lima, pai da actual presidente da empresa. A forte tradição familiar aliada a uma constante modernização das estruturas das estruturas e equipamentos levou a Lameirinho a um patamar de destaque no panorama nacional e internacional. in www.lameirinho.pt
CONTACTOS
DR.º FERNANDO COSTA / DR. OCTÁVIO PEREIRA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar ( < 20%)
A/B/C/D
25% / < 20% / < 20% / < 20%
Aspectos passíveis de melhoriA / Definição de objectivos ambientais. / Desenvolvimento de acções que foquem o tema das alterações climáticas.
Aspectos positivos
/ Existência de departamento para tratar do tema das alterações climáticas; / Implementação de modelo de certificação.
LACTOGAL, PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. EMPRESA
A LACTOGAL, Produtos Alimentares S.A., é uma empresa agro-alimentar portuguesa especializada em lacticínios e seus derivados. Fundada pela AGROS - União das Cooperativas de Produtores de Leite Entre Douro e o Minho e Trás-os-Montes, UCRL, a LACTICOOP - União das Cooperativas de Produtores de Leite entre Douro e Mondego, UCRL, e a PROLEITE/MIMOSA S.A. e cujo propósito é produzir e comercializar, nos mercados nacional e internacional, lacticínios e outros bens alimentares através das suas marcas.
NESTLÉ PORTUGAL, S.A. EMPRESA
A Nestlé Portugal, S.A. é uma sociedade de direito português detida a 100% pela Nestlé España, S.A.. Ambas as sociedades integram o Grupo Nestlé, cuja empresa-mãe é a sociedade Nestlé, S.A., com sede em Vevey, na Suíça. O Grupo Nestlé é o maior produtor mundial de alimentos e água engarrafada, estando presente de forma directa na maioria das empresas do mundo, empregando cerca de 253 000 pessoas e tendo fábricas estabelecidas em 85 países. in Comentários ao Pré-Relatório
CONTACTOS
in www.lactogal.pt
ENG.ª SANDRA SARAIVA
CONTACTOS
24º Lugar ( 36,7%)
DR.º JOÃO PEDRO SILVA
NOTA: Empresa recusou participar.
CLASSIFICAÇÃO GERAL A/B/C/D
<20% / 70% / 30% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA / Participação de membros da administração no debate público sobre o tema; / Definição de política de fornecedores e compras com base em critérios climáticos.
Aspectos positivos
/ Desenvolvimento de iniciativas que focam a problemática das alterações climáticas; / Definição e comunicação de objectivos ambientais directamente ligados com a redução de emissões de GEE.
66
TAP - TRANSPORTE AÉREO, S.A.
SATA INTERNACIONAL
EMPRESA
EMPRESA
A TAP iniciou a sua actividade em Março de 1945. Em Junho de 2003 a holding TAP – Transportes Aéreos Portugueses foi constituída. Neste grupo empresarial inserem-se os negócios estratégicos de transporte aéreo de passageiros e carga, manutenção e engenharia de aeronaves, serviço de assistência em terra e outros negócios acessórios. in www.tap.pt
CONTACTOS
ENG.ª MARIA JOÃO CALHA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 10º Lugar ( 66,7%)
A/B/C/D
100% / 70% / 40% / 83,33%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Inclusão de emissões indirectas no inventário; / Desenvolvimento de iniciativas pela empresa que focam o tema da alterações climáticas.
Aspectos positivos
/ Concretização de objectivos de redução de GEE; / Participação activa no debate publico
Subsidiária da SATA Air Açores e licenciada para operar voos no exterior dos Açores, a SATA Internacional resultou da transformação da Oceanair – uma companhia aérea adquirida pela SATA Air Açores em 1994. in www.sata.pt
CONTACTOS
ENG.º NUNO RODRIGUES NOTA: Empresa recusou participar.
PATINTER PORTUGUESA DE AUTOMÓVEIS TRANSPORTADORES, S.A. EMPRESA
PATINTER, S.A., empresa fundada em 1967, com a finalidade de dar apoio à linha de montagem de automóveis localizada em Mangualde, possui instalações físicas em Portugal, Espanha e França, e realiza transportes rodoviários nacionais e internacionais. in www.patinter.net
A Patinter é uma empresa que tem como finalidade dar apoio à linha de montagem de automóveis localizada em Mangualde ao mesmo tempo que realiza transportes rodoviários nacionais e internacionais
CONTACTOS
DR.º JÚLIO FERNANDES NOTA: Empresa não colaborou & não existe informação.
sobre alterações climáticas.
67
TRANSPORTES LUÍS SIMÕES, S.A. (GRUPO LUÍS SIMÕES) EMPRESA
A Transportes Luís Simões (TLS) é a base da construção de todo o Grupo Luís Simões, tendo verificado desde a sua fundação um crescimento permanente, sustentado por uma visão estratégica do negócio, clara e inovadora, que levou a empresa à posição de líder destacado no sector dos transportes rodoviários de mercadorias em Portugal e que permite fundar as bases do posicionamento do Grupo Luís Simões como o mais importante Operador Logístico e de Transportes em toda a Península Ibérica. Os TLS exercem a actividade do transporte rodoviário de mercadorias a partir de Portugal, liderando o mercado do transporte nacional e, em conjunto com a Luis Simões Logística Integrada, lidera o mercado dos fluxos rodoviários entre os dois países ibéricos. Desenvolve ainda serviços de transporte internacional com toda a Europa, principalmente com França, Itália, Alemanha e Benelux. in www.luis-simoes.pt
CONTACTOS
DR.ª MARIA ANTÓNIA DO ROSÁRIO
CLASSIFICAÇÃO GERAL
STCP - SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO, S.A. EMPRESA
A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA é uma empresa detida pelo Estado Português. Como uma das principais empresas de transporte público de passageiros do país, a STCP está empenhada em desenvolver a sua actividade de prestador de serviço público dentro da Área Metropolitana do Porto (AMP) de uma forma socialmente responsável, pretendendo colaborar activamente para o seu desenvolvimento sustentável.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLASSIFICAÇÃO GERAL
A/B/C/D
DR.º JOAQUIM REINAS 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
68
100% / 70% / 60% / 83,33%
Aspectos passíveis de melhoriA
inventário de emissões de GEE; / Disponibilização de todos os critérios adicionais do GRI.
/ Inclusão no inventário de emissões
de indicadores adicionais do GRI.
eficiência energética.
8º Lugar (73,3%)
Aspectos passíveis de melhoriA
de emissões de GEE. Aspectos positivos
/ Divulgação pública de objectivos ambientais; / Implementação de medidas de
ENG.º ANTÓNIO PARENTE
25% / <20% / 20% / 33,3%
Aspectos positivos
Aspectos positivos
in www.carris.pt
CONTACTOS
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Elaboração de relatório de sustentabilidade; / Desenvolvimento de inventário
Empresa de transporte público de passageiros centenária - fundada em 1872. Engloba eléctricos, autocarros, ascensores e elevador de Lisboa, assim como outros serviços. A Carris tem procurado ao longo dos últimos anos ajustar o seu funcionamento às necessidades do mercado, aumentando a sua eficácia e promovendo a melhoria de qualidade da sua oferta com a aposta estratégica no controlo da qualidade ambiental.
CONTACTOS
as fontes indirectas; / Submissão de relatório de sustentabilidade a verificação externa.
75% / 40% / <20% / <20%
EMPRESA
in Relatório & Contas - STCP
A/B/C/D
31º Lugar ( 23,3%)
COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA, S.A.
/ Elaboração de inventário de emissão de GEE; / Utilização, no relatório de sustentabilidade,
/ Inclusão de emissões indirectas no
Aspectos positivos
/ Concretização de objectivos de redução; / Elaboração de inventário de emissões de GEE.
CP - COMBOIOS DE PORTUGAL, S.A. EMPRESA
A CP – Caminhos de Ferro Portugueses, E.P. foi criada em 1975 como empresa pública responsável pela gestão do caminho de ferro em Portugal. Opera-se em 1997 a separação entre a exploração de serviços de transporte, que se mantém concessionada à CP, agora Comboios de Portugal. Os comboios urbanos representam cerca de 87% do total de passageiros transportados in www.cp.pt
CONTACTOS
DR.ª LÍGIA MOREIRA / ENG. FILIPE FERREIRA
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
25% / 20% / <20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA
FERTAGUS, TRAVESSIA DO TEJO, S.A. EMPRESA
A FERTAGUS, empresa do Grupo Barraqueiro obteve a concessão para o transporte suburbano de passageiros do Eixo Ferroviário Norte/ Sul. Ao todo, servem actualmente 14 estações numa extensão de linha com cerca de 54 km.A FERTAGUS é o primeiro operador privado a assegurar a gestão e exploração comercial de uma linha ferroviária em Portugal. in www.fertagus.pt
METROPOLITANO DE LISBOA EMPRESA
O Metropolitano de Lisboa tem a seu cargo a exploração de uma rede, predominantemente subterrânea, de transportes colectivos na cidade de Lisboa e zonas limítrofes, de natureza ferroviária em situ próprio, bem como todas as acções ligadas à sua modernização e expansão na lógica da vocação específica do seu meio de transporte, não só no contexto da cidade como no sistema multimodal de transportes de que é componente. in www.metrolisboa.pt
CONTACTOS
CONTACTOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLASSIFICAÇÃO GERAL
A/B/C/D
A/B/C/D
DR.º NUNO SOARES LOPES 32º Lugar (20%)
<20% / 30% / 30% / <20%
/ Participação de membros da administração
no debate público sobre alterações climáticas; / Elaboração de relatório de sustentabilidade.
Aspectos passíveis de melhoriA
Aspectos positivos
Aspectos positivos
da temática das alterações climáticas; / Implementação de um sistema de gestão ambiental.
Aspectos positivos
/ Definição de objectivos ambientais; / Realização de relatório de sustentabilidade.
/ Desenvolvimento de iniciativas no âmbito / Desenvolvimento de material informativo sobre o tema das alterações climáticas, como o manual de boas práticas; / Desenvolvimento de medidas de eficiência energética.
DR.ª SARA PLÁCIDO 23º Lugar (40%)
<20% / 20% / 70% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Definição de objectivo de redução
de emissão de GEE a atingir; / Definição de departamento responsável pela questão das alterações climáticas.
Aspectos positivos / Submissão do relatório de
sustentabilidade a verificação externa; / Elaboração de inventário de emissões de GEE, incluindo emissões indirectas.
69
MODELO CONTINENTE, S.A. (GRUPO SONAE)
PINGO DOCE, S.A. (GRUPO JERÓNIMO MARTINS)
EMPRESA
EMPRESA
A Modelo Continente é a sub-holding do grupo Sonae para a área do retalho. A empresa opera um vasto conjunto de cadeias de base alimentar e não alimentar como os hipermercados Continente, mini-hipermercados Modelo e supermercados Modelo Bonjour. Tem um volume de vendas brutas consolidadas de cerca de 4,0 mil milhões de Euros em 2003.
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EMPRESA
Em 1876 constituiu-se a Caixa Geral de Depósitos, e em 1988 o Grupo CGD. Este Grupo mantém uma posição de liderança do sistema bancário, expressa nas diversas quotas de mercado das principais componentes da actividade. As notações de rating da CGD são apoiadas no facto de o banco ser totalmente detido pelo Estado Português, o que o torna um poderoso interveniente na banca de retalho no mercado nacional.
Aspectos passíveis de melhoriA
Em 1980 dá-se a constituição dos Supermercados Pingo Doce, Distribuição Alimentar, Lda., e definição de uma estratégia clara de exploração do segmento de supermercados, por parte do Grupo Jerónimo Martins. Desde então o crescimento no mercado português tem sido nítido. O Feira Nova é a insígnia de hipermercados do Grupo Jerónimo Martins em Portugal. A marca nasceu em 1989 e passou a integrar o Grupo em 1993, com a compra das 3 lojas (Braga, Aveiro e Barreiro) ao Grupo Inovação. Actualmente possui um parque de lojas de média e grande dimensão. O Feira Nova ouve e concretiza os desejos dos seus Clientes, de modo a oferecer-lhes os produtos mais frescos, as melhores oportunidades, toda a variedade para as grandes e pequenas compras. Tudo sempre a preços baixos. in www.pingodoce.pt e www.jeronimomartins.com/pt
Aspectos passíveis de melhoriA
e compras com critérios climáticos.
CONTACTOS
objectivos ambientais da empresa; / Elaboração de relatório de sustentabilidade.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
Aspectos positivos
in www.modelocontinente.pt
CONTACTOS
ENG.ª VITOR MARTINS
CLASSIFICAÇÃO GERAL 15º Lugar (60%)
A/B/C/D
100% / 60% / 60% / 33,33%
/ Contabilização de emissões indirectas de GEE; / Elaboração de política de fornecedores
Aspectos positivos
/ Definição de objectivos de redução de GEE; / Discussão sobre alterações climáticas a nível de conselho de administração.
ENG.ª FERNANDO VENTURA / DRA. MARIANA FEIJÓ 22º Lugar (46,7%)
A/B/C/D
75% / 50% / 40% / 33,33%
Aspectos passíveis de melhoriA / Inclusão dos critérios adicionais do GRI,
no relatório de sustentabilidade; / Participação de membros da administração no debate público sobre alterações climáticas.
Aspectos positivos
/ Elaboração de relatório de sustentabilidade; / Iniciativas desenvolvidas pela empresa que focam as alterações climáticas, como as acções de formação aos gerentes de loja.
70
in www.cgd.pt
CONTACTOS
DR.ª ISABEL BARBOSA / DRA. ISABEL GOMES
CLASSIFICAÇÃO GERAL 15º Lugar (60%)
A/B/C/D
100% / 70% / 30% / 66,67%
/ Definir metodologia para alcançar
/ Discussão das alterações climáticas a nível
de conselho de administração e participação activa de membros da administração no debate público sobre o tema; / Investimento em energias renováveis e na eficiência energética.
MILLENNIUM BCP EMPRESA
O Millennium BCP é o maior grupo financeiro privado português, com representação nos continentes europeu, americano, asiático e africano.Com mais 3,5 milhões de clientes e uma quota de mercado de cerca de 25%, o Millennium BCP tem cerca de 1020 sucursais espalhadas pelo país, a maior Rede Bancária em Portugal. O parque de máquinas do Banco representa 25% do mercado nacional. in www.millenniumbcp.pt
NOTA: Empresa não colaborou & existe informação.
CONTACTOS
ENG.º RUI AGAPITO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 17º Lugar (53,3%)
A/B/C/D
75% / 40% / 60% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Definição de objectivos ambientais directamente relacionados com as alterações climáticas; / Criação de política de fornecedores e compras com critérios climáticos.
Aspectos positivos / Submissão do relatório de
sustentabilidade a verificação externa; / Realização de inventário de emissões de GEE, incluindo emissões indirectas.
BANCO ESPÍRITO SANTO EMPRESA
O Banco Espírito Santo ocupa uma posição de liderança em Portugal (Top 3), sustentada na rendibilidade e eficiência, com o objectivo de criação de valor e está presente em mais de 17 países de todos os continentes. Os seus objectivos estratégicos assentes numa estratégia de crescimento orgânico são: manter uma rendibilidade acima da média europeia, manter a Liderança (Top 3) em eficiência na na Península Ibérica e alcançar uma quota de mercado média de 20%. in www.bes.pt
AXA SEGUROS EMPRESA
Do Grupo AXA em Portugal fazem parte a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., a AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A., sociedades anónimas privadas do ramo segurador, a AXA Centro de Serviços a Clientes, ACE , um agrupamento complementar de empresas que presta serviços às duas sociedades anteriores, e a Fundação AXA Corações em Acção. O negócio da AXA, a Protecção Financeira, consiste em acompanhar os Clientes – particulares e pequenas, médias ou grandes empresas – em matéria de seguros, previdência, poupança e transmissão de património, durante as diferentes etapas das suas vidas. In Relatório de Sustentabilidade 2007
CONTACTOS
CONTACTOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLASSIFICAÇÃO GERAL
DR.ª CLÁUDIA DE SOUSA 6º Lugar (76,7%)
A/B/C/D
100% / 60% / 100% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA / Inexistência de metodologias de auditoria ou sistemas de gestão ambiental; / Definição de objectivo de redução de emissões de GEE.
ENG.º LUÍS VAZ / DRA. LUCIANA SILVA / DR. PEDRO CARVALHO OLIVEIRA 17º Lugar (53,3%)
A/B/C/D
<20% / 40% / 70% / 83,33%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Criação de política de fornecedores e
compras com critérios climáticos; / Inexistência de um departamento responsável por questões relacionadas com alterações climáticas.
Aspectos positivos
/ Investimento em energia renováveis; / Criação de incentivos à redução do consumo, de certos produtos, pelos colaboradores e respectivos departamentos.
Aspectos positivos
/ Realização de inventário de emissões de GEE, com utilização de indicadores adicionais do GRI. / Concretização de objectivo de redução de emissão de GEE.
71
IMPÉRIO BONANÇA EMPRESA
Em 2000 é constituída a Império Bonança, Companhia de Seguros S.A., dando-se início a um processo de convergência: Uma Seguradora, Duas Marcas, Duas Redes, Uma Oferta parcialmente alinhada para Uma Marca, Uma Rede, Uma Oferta. O dia 29 de Abril de 2002, marca a unificação da rede de balcões da Império Bonança e o lançamento da sua nova imagem. A Império Bonança integrou assim as suas estruturas, nomeadamente nas áreas de consolidação dos sistemas operativos, no alinhamento completo dos seus produtos e serviços, na reestruturação das suas redes comerciais e na consequente unificação da marca Império Bonança. A nova marca incorpora a cultura e implantação de ambas as marcas e projecta uma imagem de solidez e dinamismo que traduz o forte empenho em posicionar a Império Bonança como uma companhia de seguros moderna e capaz de servir ainda melhor os seus mais de 1,5 milhões de clientes. A 19 de Julho de 2004, o Banco Comercial Português S.A. chega a acordo com o Grupo Caixa Geral de Depósitos relativamente à alienação de 100% do capital social da Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A., tendo as formalidades relativas à alienação sido concluídas no dia 28 de Janeiro de 2005.
TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NACIONAIS EMPRESA
A Telecomunicações Móveis Nacionais (TMN) é o operador de comunicações móveis do Grupo Portugal Telecom e líder de mercado desde 1997. A TMN é uma empresa pioneira no mercado português, primeiro com uma rede analógica e mais tarde com uma rede digital GSM, lançou em 21 de Abril de 2004 a terceira geração de telemóveis de tecnologia UMTS. in www.tmn.pt
CONTACTOS
ENG.º PAULO AMARAL
72
EMPRESA
A Vodafone é o segundo maior operador de Telecomunicações em Portugal e a sua actividade foca-se na prestação de serviços móveis de voz e dados, de serviços fixos e Internet. A Vodafone opera uma rede móvel GSM/GPRS de âmbito nacional, e foi pioneira no lançamento comercial de serviços 3G/UMTS em Portugal e o primeiro operador português a disponibilizar serviços de 3G Banda Larga. in www.vodafone.pt
CONTACTOS
CONTACTOS
ENG.ª ANA MESQUITA
CLASSIFICAÇÃO GERAL
6º Lugar (76,7%)
A/B/C/D
75% / 80% / 60% / 100%
DR.ª FAUSTA FERREIRA 13º Lugar (63,3%)
CLASSIFICAÇÃO GERAL A/B/C/D
75% / 60% / 70% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA
Aspectos passíveis de melhoriA
no relatório de sustentabilidade; / Participação de membros da administração no debate público sobre o tema das alterações climáticas.
/ IParticipação de membros da
administração no debate público sobre o tema das alterações climáticas; / Definição de objectivo de redução de emissões de GEE.
in www.imperiobonanca.pt
NOTA: Empresa não colaborou & não existe informação.
VODAFONE
/ Inclusão de critérios adicionais do GRI,
Aspectos positivos
/ Definição de objectivo de redução
Aspectos positivos
/ Contabilização de emissões indirectas de GEE resultantes do consumo de energia e da sua frota automóvel; / Verificação externa do relatório de sustentabilidade.
de emissões de GEE; / Realização de inventário de emissões de GEE, utilizando a metodologia definida pelo Instituto do Ambiente no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissões.
SONAE SIERRA EMPRESA
A Sonae Sierra é a especialista internacional em centros comerciais. Fundada em Portugal no ano de 1989, é actualmente detida pela SONAE, SGPS (Portugal), com 67.04%, e pela GROSVENOR (Reino Unido) com 32.96%. O modelo de negócio assenta numa estrutura integrada que reflecte as actividades de investimento, promoção e gestão de centros comerciais e de lazer in www.sonaesierra.pt
CONTACTOS
DR.ª ELSA MONTEIRO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 1º Lugar (86,7%)
A/B/C/D
100% / 60% / 100% / 100%
Aspectos passíveis de melhoriA / Inclusão na política de fornecedores e compras critérios climático; / Existência de metodologia para alcançar objectivos ambientais.
Aspectos positivos
/ Consideração das alterações climáticas a nível de conselho de administração; / Concretização de objectivos de redução de emissões de GEE.
CHAMARTÍN IMOBILIÁRIA, S.A. EMPRESA
Chamartín Inmobiliaria, que em Portugal se designa Chamartín Imobiliária, é uma Companhia imobiliária de um grupo inicialmente familiar, de média dimensão, com mais de 60 anos de experiência no sector. A partir da década de setenta a empresa concentrou-se progressivamente no sector imobiliário. Hoje, a sua actividade, centra-se fundamentalmente na promoção e exploração de activos em três áreas de negócio: Residencial, Escritórios e Centros Comerciais. Nos últimos anos a expansão internacional converteu-se no seu objectivo estratégico da Companhia. Em 2006 a Chamartín deu um passo importante no seu processo de internacionalização com a aquisição de 50% da Meermann Gruppe, na Alemanha e de 100% da Amorim Imobiliária. No seu capital participam, para além da família fundadora, como sócios financeiros, o fundo de investimento Morgan Stanley Real State e a Caja Castilla - La Mancha, entre outros. A sede social localiza-se em Madrid e a empresa conta com quase 500 colaboradores em Espanha, Portugal e Alemanha. in www.chamartinimobiliaria.com
CONTACTOS
DR.º ANTÓNIO CARLOS ALMEIDA/ DRA. LUCIANA JESUS
CLASSIFICAÇÃO GERAL 2º Lugar (83,3%)
A/B/C/D
VALORSUL, S.A. EMPRESA
A Valorsul, S.A. é a empresa responsável pelo tratamento e valorização das cerca de 750 mil toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos produzidas, por ano, nos municípios de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira. A sua área de intervenção corresponde a menos de 1% da área total do país, mas valoriza quase um sexto de todo o lixo doméstico produzido em Portugal. Esta imensa quantidade de resíduos é tratada e valorizada pela Valorsul através de um moderno Sistema de Gestão Integrada de RSU adequado ao crescimento e à composição do nosso lixo urbano. in www.valorsul.pt
CONTACTOS
DR.ª JOANA XAVIER
CLASSIFICAÇÃO GERAL 26º Lugar (33,3%)
A/B/C/D
100% / 30% / <20% / 33,33%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Desenvolvimento de relatório
de sustentabilidade. / Definição de objectivos redução de emissão de GEE.
Aspectos positivos
/ Desenvolvimento de inventário de emissões de GEE; / Realização de auditorias de Ambiente segundo a norma NP EN ISO 14001.
100% / 80% / 100% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA / Definição de objectivo de redução
de emissões de GEE; / Análise de fontes indirectas de emissão de GEE.
Aspectos positivos
/ Desenvolvimento de iniciativas relacionadas com alterações climáticas; / Política de fornecedores e compras com critérios climáticos.
73
LIPOR - SERVIÇO INTERMUNICIPALIZAD0 DE TRATAMENTO DE LIXO DA REGIÃO DO PORTO EMPRESA
A LIPOR existe desde 1982, e tem por objecto a reciclagem, valorização, tratamento e aproveitamento final dos resíduos sólidos entregues pelos Municípios do Grande Porto associados, e por outras entidades que a Associação de Municípios venha a admitir, bem como a gestão, manutenção e desenvolvimento das infra-estruturas necessárias para o efeito. in www.lipor.pt
CTT
DHL
EMPRESA
EMPRESA
Os CTT - Correios de Portugal são uma poderosa plataforma multiserviços, visando a satisfação das necessidades dos cidadãos e dos agentes económicos, através de uma rede comercial e logística de elevada qualidade, eficiência e proximidade do Cliente. São um elemento essencial do desenvolvimento social e económico do país, contribuindo para a melhoria dos padrões de qualidade de vida dos clientes e dos trabalhadores, mercê de uma dinâmica, de uma cultura de serviços e de um sentido de responsabilidade social irrepreensíveis. in www.ctt.pt
CONTACTOS
DR.º LUÍS FILIPE PAULO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 2º Lugar (83,3%)
A/B/C/D
CONTACTOS
75% / 70% / 90% / 100%
CLASSIFICAÇÃO GERAL
Aspectos passíveis de melhoriA
A/B/C/D
administração no debate público sobre o tema das alterações climáticas; / Definição de política de fornecedores e compras com critérios climáticos.
DR.ª RITA REBELO 29º Lugar (30%)
75% / 30% / 30% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Definição de objectivos ambientais directamente relacionados com as alterações climática; / Desenvolvimento de inventário de emissões de GEE. Aspectos positivos
Aspectos positivos
/ Existência de departamento específico que trata de questões relacionadas com as alterações climáticas; / Desenvolvimento de iniciativas sobre o tema das alterações climáticas.
74
/ Participação de membros da
Aspectos positivos
/ Definição de objectivos de redução de GEE; / Verificação externa do relatório de sustentabilidade.
A Deutsche Post World Net (DPWN) detém a totalidade do volume de acções da DHL Worldwide Express , através do programa STAR. Este programa também se aplicou em Portugal e portanto à DHL Portugal. Este grupo realizou lucros superiores a 63 mil milhões de euros em 2007 NOTA: Empresa não colaborou & existe informação.
CONTACTOS
DR.ª CRISTINA MARTINEZ /ENG. TERESA MANSO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 29º Lugar (30%)
A/B/C/D
100% / 30% / 20% / <20%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Elaboração de relatório de sustentabilidade. / Definição de objectivos ambientais quantificáveis relacionados com alterações climáticas.
Aspectos positivos
/ Existência de departamento específico
para tratar de temas relacionados com alterações climáticas; / Implementação de Sistema de Gestão Ambiental, segundo a Norma Ambiental ISO 14001:2004
PARTICIPAÇÕES VOLUNTÁRIAS
METRO DO PORTO
DELTA
EMPRESA
EMPRESA
O Metro do Porto é uma empresa, fundada em 1994, a quem o Estado Português concessionou a concepção, a construção e a exploração do Sistema de Metropolitano Ligeiro da Área Metropolitana do Porto. in www.metrodoporto.pt
CONTACTOS
DR.ª CRISTIANE REIS
CLASSIFICAÇÃO GERAL 30º Lugar (26,7%)
A/B/C/D
<20% / 20% / 40% / 33,33%
Aspectos passíveis de melhoriA / Definição de política de fornecedores e
compras com base em critérios climáticos. / Determinação de objectivos de redução de emissões de GEE.
Desde a sua fundação, a Delta assentou em valores sólidos e princípios humanos que se reflectiram na criação de uma marca de Rosto Humano, assente na autenticidade das nossas relações com todas as partes interessadas. Com esta base, desenvolvemos os nossos princípios agora descritos e que constituem uma ferramenta de gestão para nos orientar na acção e nas relações com as partes interessadas. O respeito dos Nossos Princípios Empresariais é requisito fundamental para o desenvolvimento de uma relação sólida e duradoira com as partes interessadas. in Manual de Cultura Delta
/ Elaboração de inventário de emissão de GEE; / Desenvolvimento de relatório de sustentabilidade.
EMPRESA
O Banif - Grupo Financeiro, cuja origem se reporta ao ano de 1988, a partir da transformação da Caixa Económica do Funchal, é hoje um grupo financeiro de vocação universal, com uma rede de distribuição multi-canal e com uma operação Internacional em expansão, que pretende ser uma referência quanto à qualidade de serviço e excelência na gama de produtos e serviços disponibilizados. in www.grupobanif.pt
CONTACTOS
ENG.º LUCIANA MACEDO
CLASSIFICAÇÃO GERAL 20º Lugar (50%)
A/B/C/D
75% / 40% / 50% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA / Submissão de relatório de
sustentabilidade a verificação externa; / Definição de política de fornecedores e compras com critérios ambientais.
Aspectos positivos
/ Identificação de fontes indirectas de emissão de GEE; / Discussão das alterações climáticas a nível de conselho de administração.
O Santander Totta foi criado em Dezembro de 2004 e resulta da reorganização societária de três Bancos Comerciais: o Banco Totta & Açores, o Crédito Predial Português e o Banco Santander Portugal. O Santander Totta com cerca de 1,8 milhões de clientes e 663 agências espalhados por todo o país, detém aproximadamente 11% de quota no sistema bancário português e é o terceiro banco privado em termos de activos e o segundo por resultados. in web.santandertotta.pt
CONTACTOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLASSIFICAÇÃO GERAL
A/B/C/D
A/B/C/D
DR.ª CLÁUDIA PORTELA 10º Lugar (66,7%)
Aspectos passíveis de melhoriA / Definição de política de fornecedores e compras com critérios climáticos; / Desenvolvimento de política de eficiência energética.
Aspectos positivos
BANIF
EMPRESA
CONTACTOS
100% / 40% / 80% / 66,7%
Aspectos positivos
BANCO SANTANDER TOTTA
/ Existência de objectivos de redução de emissões de GEE; / Elaboração de Inventário de Emissões de GEE, com base na metodologia do GHG Protocol.
DR.º RUI MIGUEL SANTOS 20º Lugar (50%)
75% / 50% / 40% / 50%
Aspectos passíveis de melhoriA
/ Submissão de Relatório de
Sustentabilidade a verificação externa; / Definição de objectivo de redução de emissão de GEE.
Aspectos positivos
/ Elaboração de inventário de emissões de GEE, incluindo fontes indirectas de emissões.
/ Discussão a nível de conselho de
administração de questões relacionadas com alterações climáticas.
ECOCHOICE EMPRESA
A ECOCHOICE é uma empresa do Grupo Lena, e nasceu de uma ideia de negócio candidata ao concurso Lena Business 2006. Este tem como objectivo fomentar a cooperação entre as empresas e o ensino, premiando a melhor ideia de negócio tornando-a numa nova empresa com o Grupo Lena como accionista. Somos uma equipa tecnicamente sólida, representando várias áreas desde a Engenharia à Arquitectura in www.ecochoice.pt
CONTACTOS
DR.ª LILIANA SOARES
CLASSIFICAÇÃO GERAL 33º Lugar (<20%)
A/B/C/D
<20% / <20% / <20% / <20%
75
ANEXO II LISTA DE ITENS DE AVALIAÇÃO DAS EMPRESAS DO ACGE/07
76
ITENS DE AVALIAÇÃO
FÓRMULA DE PONTUAÇÃO
APROVADA EM C.C.
A. A Estrutura administrativa da empresa e sua supervisão das questões ambientais
PONTUAÇÃO
I.
PONTUAÇÃO MÁXIMA CAPÍTULO = 4
CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
• Organograma da empresa.
INF
• Composição do CA. Número de administradores não-executivos.
INF
• Auditorias dos R&C e da sua periodicidade.
INF
• A composição accionista da empresa.
INF
• Cotação na Euronext Lisboa.
INF
II.
Modelo de governação da empresa para as questões ambientais e concretamente para as questões
II.1
Qual o número de funcionários da empresa?
relativas às alterações climáticas INF
II.2 Existe um departamento/comité específico para tratar das questões relacionadas com as alterações climáticas/eficiência energética? Se sim, qual o seu nome e data de criação? Qual é o grau de formalização
1
Sim=1 / Não=0
deste departamento? II.2a O departamento/comité anterior trata de outras questões? Se sim, quais?
INF
II.3
Verificar o distanciamento hierárquico do responsável pelo departamento/comité anterior ao CA.
INF
II.4
Verificar se a empresa recorre ao outsourcing nas seguintes áreas em particular:
• Elaboração de Inventários de Emissões de GEE.
INF
• Estudos de medidas de implementação para o aumento de eficiência energética.
INF
• Definição de estratégias (investimento em Energias renováveis, redução de GEE e gestão de carbono).
INF
III.
A ABORDAGEM DA EMPRESA AO DESAFIO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
III.1 Verificar se as alterações climáticas foram concretamente debatidas ao nível do Conselho de Administração, tendo resultado em tomadas de posições oficiais, se se verificou a inclusão ou não da empresa em determinado
2
Sim=2 / Não=0
1
Sim=1 / Não=0
grupo de trabalho voluntário, etc. III.2 Verificar se existem membros da administração a participar activamente no debate público sobre alterações climáticas na qualidade de representante mesma empresa, obtendo o nome do orador ou redactor (para o caso de publicações e artigos em jornais, revistas, etc.), data do acontecimento e objecto apresentado ou escrito. III.3 Qual tem sido o papel dos accionistas nesta questão? • Accionistas questionam o acompanhamento da questão pela empresa.
INF
• Accionistas solicitam definição de estratégias.
INF
• Accionistas solicitam pontos de situação.
INF
• Accionistas solicitam mais informação sobre o tema.
INF
III.4 A empresa disponibiliza mecanismos que permitem a participação dos seus colaboradores nas questões relativas a
INF
alterações climáticas? Se sim, em que moldes é realizada esta participação? Quais são os resultados desta participação?
TABELA 25 / Lista de Itens de Avaliação das Empresas do ACGE 2007
77
ITENS DE AVALIAÇÃO
FÓRMULA DE PONTUAÇÃO
B.
APROVADA EM C.C. GESTÃO DE EMPRESAS E PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO MÁXIMA CAPÍTULO = 10
IV. CARACTERIZAR AS OBRIGAÇÕES LEGAIS DA EMPRESA NO QUE RESPEITA ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS IV.1 Analisar vínculos legais da empresa para tomar iniciativas face às alterações climáticas (nome e âmbito). V.
INF
A ABORDAGEM DA EMPRESA ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS E À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
V.1 Analisar os investimentos da empresa em Energias Renováveis. Qual a metodologia adoptada para avaliar o potencial aumento ou redução de emissões associados a investimentos em energias renováveis: Greenhouse Gas Protocol for Project Accounting, Própria; Outras. Quais?
Nota: esta questão é avaliada em
INF
conjunto com V.2
V.2 Analisar os investimentos da empresa em medidas de Eficiência Energética. Qual a metodologia adoptada para avaliar o potencial aumento ou redução de emissões associados a estes: Greenhouse Gas Protocol for Project
2
Sim=2 / Não=0
1
Sim=1 / Não=0
2
Sim=2 / Não=0
Accounting; Metodologia descrita na Proposta de Directiva 2003/0300 COD; Outras? Quais? VI. CARACTERIZAR A ESTRUTURA DE OBJECTIVOS AMBIENTAIS NA EMPRESA VI.1 Verificar a existência de objectivos ambientais quantificados e directamente relacionados com as alterações climáticas (emissões de GEE e eficiência energética). VI.2 Verificar se os objectivos ambientais da empresa são de acesso público (planos de negócios, Relatório&Contas, relatório de sustentabilidade, etc.). VI.3 Metodologia utilizada para alcançar os objectivos ambientais da empresa.
1
Sim=1 / Não=0
• Por compensação e incentivo de colaboradores/administradores.
1
Sim=1 / Não=0
• Desempenho ambiental genérico (quais os parâmetros de avaliação).
1
Sim=1 / Não=0
• Desempenho em eficiência energética.
1
Sim=1 / Não=0
• Certificação e Auditorias Ambientais (nome, periodicidade, entidade, etc).
1
Sim=1 / Não=0
• Outras. Quais?
1
Sim=1 / Não=0
VI.4 Verificar se existe uma política de fornecedores e compras com base em critérios climáticos.
2
Sim=2 / Não=0
• Desempenho em emissões de GEE. 1Sim=1 / Não=0
Que critérios são esses?
TABELA 25 / Lista de Itens de Avaliação das Empresas do ACGE 2007
78
ITENS DE AVALIAÇÃO
FÓRMULA DE PONTUAÇÃO
C.
APROVADA EM C.C. DIVULGAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO DAS EMPRESAS PERANTE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
PONTUAÇÃO
VII.
PONTUAÇÃO MÁXIMA CAPÍTULO = 10
A POSIÇÃO DA EMPRESA FACE ÀS EVIDÊNCIAS ACTUAIS SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
VI.1a Analisar vínculos legais da empresa para tomar iniciativas face às alterações climáticas (nome e âmbito).
1
Sim=1 / Não=0
VI.1b A empresa é parceira/sócia de alguma organização ou associação com preocupações ambientais, nomeadamente no que diz respeito às questões das alterações climáticas, eficiência energética ou sustentabilidade
INF
(Ex.: BCSD, RSE, etc.)? VI.2 Qual é a posição da empresa relativamente às alterações climáticas?
INF
VIII. RELATÓRIOS DA EMPRESA SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS VIII.1 Quais as formas de informação da problemática das alterações climáticas na empresa: Relatórios, Documentos, Comunicados (internos/de imprensa), Newsletters, Outros (analisando a sua periodicidade, os destinatários e a
2
Sim=2 / Não=0
metodologia de divulgação)? VIII.2 Verificar se a empresa inclui informação ambiental, relacionada com as AC, no seu Relatório e Contas. IX.
CARACTERÍSTICAS DOS RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE
IX.1
A empresa elabora/ publica Relatórios de Sustentabilidade (RS)?
IX.1a Utiliza os “indicadores adicionais” do GRI? Se sim, quais? 2002 Guidelines • Energia: EN17/EN 18/EN19. • Emissões Efluentes e Resíduos: EN30. • Transportes: EN34. G3 Guidelines • Energia: EN5/EN6/EN7. • Emissões Efluentes e Resíduos: EN18. • Transportes: EN29. IX.1b Verificar se o Relatório se Sustentabilidade é submetido a verificação externa.
TABELA 25 / Lista de Itens de Avaliação das Empresas do ACGE 2007
79
ITENS DE AVALIAÇÃO
FÓRMULA DE PONTUAÇÃO
D.
APROVADA EM C.C. INVENTÁRIOS DE GASES COM EFEITOS DE ESTUFA
PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO MÁXIMA CAPÍTULO = 6
X.
ELABORAÇÃO DE INVENTÁRIOS DE EMISSÕES DE GEE
X.1
Verificar se a empresa elabora um Inventário das Emissões de GEE. Analisar os níveis de divulgação dos
2
Se elabora inventários de GEE = 2
• Relatório próprio de emissões de GEE.
2
Se elabora inventários de GEE = 2
• Informação do inventário incluída no Relatório de Sustentabilidade.
2
Se elabora inventários de GEE = 2
• Informação incluída noutros documentos.
2
Se elabora inventários de GEE = 2
resultados do inventário:
XI.
CARACTERÍSTICAS DA ELABORAÇÃO DOS INVENTÁRIOS
XI.1
Verificar a metodologia utilizada:
INF
• Metodologia descrita na Portaria N.º 121/2005.
INF
• Greenhouse Gas Protocol.
INF
• Metodologia sectorial.
INF
• Metodologia própria.
INF
XII.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS INVENTÁRIOS
XII.1
Quais são os gases inventariados pela empresa?
XII.2
Analisar fontes indirectas de GEE consideradas, como:
INF 1
Se contabilizar
• Electricidade ou gás natural comprado a terceiros.
1
electricidade
• Emissões associadas aos transportes (como transporte dos funcionários nos trajectos casa-empresa, transporte de
1
ou gás natural
material para a empresa, etc.). • Outras. XIII.
e emissões dos
1
XIII.1 Qual a data que empresa considera para referenciar as suas emissões. XIV.
transportes = 1
DEFINIÇÃO DE UM ANO DE REFERÊNCIA SOBRE O QUAL CONTABILIZAR AS EMISSÕES1 INF
PROJECÇÕES DE EMISSÕES DE GEE
XIV.1 Está definido um objectivo de emissões de GEE a atingir?
2
Sim = 1 / Não =0
XIV.1a Encontrar os objectivos percentuais de redução de emissões de cada empresa.
INF
XIV.1b Verificar a periodicidade que a empresa considera para os seus objectivos. Ver se tem objectivos para todos os
INF
anos até a que máximo (10 anos por exemplo). XIV.1c Verificar se a empresa já conseguiu alguma redução nas suas emissões, se tem atingido os objectivos propostos,
1
Sim = 1 / Não =0
e através de que principais medidas. Caso não o esteja a conseguir, analisar as razões. XIV.2 Existe acesso público às projecções de emissões de GEE? Em qualquer dos casos analisar os motivos.
TABELA 25 / Lista de Itens de Avaliação das Empresas do ACGE 2007
80
INF
81
OBServações
82
83
84
Agradecimentos A realização do Projecto “Responsabilidade Climática em Portugal: Índice ACGE2007” só foi possível com a dedicação e esforço de todas as partes envolvidas. O nosso reconhecimento vai desde o Conselho Consultivo, em especial ao Engº Luís Rochartre e a Dra. Anabela Vaz Ribeiro, pelo apoio prestado tanto a nível intelectual como a nível de disponibilidade e pela sua estimável ajuda na construção de mais uma edição do Índice, aos parceiros do projecto pelo seu contributo nas mais diversas áreas.
PATROCÍNIOS
Às empresas cabe-nos agradecer a sua participação e contributo no fornecimento dos dados de análise essenciais para a construção do Ranking.
Á equipa da PricewaterhouseCoopers, em especial à Eng.ª Cláudia Coelho, cabe nos agradecer o seu empenho em garantir que os dados que compõem o Índice são válidos e que todo o processo sofreu um controlo adicional de qualidade.
parceiros
Por último o autor do projecto gostaria de agradecer à Ana Gomes, à Sara Dourado, a todos elementos da Euronatura e também à Catarina Golias, todos amigos que colaboraram para que o Índice ACGE se tornasse uma realidade.
85
EURONATURA CENTRO PARA O DIREITO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO
Normadesign.com
www.euronatura.pt Av. Gomes Pereira Nº 98, 4º Andar, Benfica 1500 - 332 Lisboa / Portugal Tel.: 213 868 420 / Fax.: 213 868 419 geral@euronatura.pt
A EURONATURA – Centro para o Direito Ambiental e
a matéria. É ainda de realçar a participação membros da
Desenvolvimento Sustentado é uma organização sem fins
Euronatura na Delegação Portuguesa de Clima da Convenção
lucrativos equiparada a organização não-governamental de
Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas
ambiente, especializada em investigação em ciência, política
(UNFCCC), durante a Presidência Portuguesa ao Conselho da
e direito de ambiente, particularmente no respeitante a
EU, em 2007.
matérias de cariz internacional. Durante a última década a Euronatura dedica-se à executar Fundada em 1997, a EURONATURA organiza o seu trabalho
de projectos na área das alterações climáticas, como é índice
em três áreas programáticas fundamentais: Ciência e Política
Alterações Climáticas e Gestão de Empresas (ACGE), que
das Alterações Climáticas, Águas Internacionais e Economia
aqui divulgamos. O ACGE tem uma história feita de quatro
e Ambiente.
anos de experiencia, e continua a desempenhar a sua função na consciencialização de todos actores económicos com
A Euronatura organizou, na área das Alterações Climáticas,
oempenho de sempre. Continua a acreditar que o desafio das
e em parceria com a Faculdade de Ciência e Tecnologia da
alterações climáticas deve ser concretizados por todos os
Universidade Nova de Lisboa, o Workshop “Economia de
actores. Neste contexto assume as funções de representação
Carbono – Oportunidades e Constrangimentos para Portugal”,
social, que lhe foram conferidas na sua génese, partilhando
que teve lugar em 2001 e que se pode considerar como tendo
com as empresas e os seus parceiros o esforço de combate ás
sido o primeiro grande evento público em Portugal sobre
alterações climáticas.