EDIÇÃO ESPECIAL
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ANIVERSÁRIO
MENSÁRIO INDEPENDENTE E REGIONALISTA | DIRECTOR E FUNDADOR: FERNANDO DE ABREU ANO XLVI - Nº 2250 | SEXTA-FEIRA, 24 DE JUNHO 2022 | PREÇO: 0,60 € - IVA INCLUÍDO
HOJE FAZEMOS ANOS 1975 – 2022 Politicamente, num período altamente agitado, 24 de junho de 1975, Notícias de Viseu aparecia, entre alas de público que, de toda a parte, assistia ao desfile das Cavalhadas, como oferta de gentis meninas que o distribuíam gratuitamente. Neste cariz popular, assim se tem mantido ao longo dos anos, pela força dos estatutos editoriais através de um projeto honesto e responsável, sempre na defesa dos direitos do Homem e da região de que Viseu é cabeça e de um modo muito especial pelo público, no respeito sagrado de valores essenciais dos leitores, tendo sempre em conta a verdade, realidade e personalidade.
CAVALHADAS,VELHA TRADIÇÃO! VOLTARAM À CIDADE DE VISEU Arraigadamente, o nome de Cavalhadas, de cariz popular, tem sido formado por grupos, de modo a manter tradição, com desfiles pelas ruas da cidade de Viseu, que o público gosta de ver. Assim, voltou a acontecer, este ano, depois de um período de proibição e respeito pela saúde pública, com a cidade de Viseu abrir as suas portas, para permitir festa popular, proporcionando, ao mesmo tempo, a visita de milhares de visitantes, para assistir aos desfiles das Cavalhadas de Teivas e Vildemoinhos.
Assim tem acontecido, apesar dos infortúnios vividos e sentidos dolorosamente, pela perda de dois pilares - fundadoras e proprietárias - Dália da Silva Lourenço de Abreu e, mais recentemente, a doutora Anabela Lourenço de Abreu. Nestes períodos de dor, tudo temos feito e faremos, no sentido de prosseguir a obra de editar ininterruptamente o seu jornal, bem como dar voz a Rádio Cidade de Viseu, 102.8 MHz Muito gratos, por nos ajudar na nossa missão. Fernando de Abreu
Nesta base de agrado popular, e, por motivos diferentes, a povoação de Teivas, traz à cidade a dança da Morgadinha, como que ex-líbris das Cavalhadas que dizem ser velha tradição, desde 1643, sem que haja algo escrito que o conf irme. Trata -se moças em desf ile, com vestidos berrantes, de sobrinha e com cânticos marcantes. Além deste lindo desf ile das Morgadinhas, as Cavalhadas de Teivas, incorporam também dezenas de cavalos, carros alegóricos, bandas de música, ranchos folclóricos, Zés Pereiras e carros tradicionais.
Por sua vez, as Cavalhadas de Vildemoinhos aparecem carregadas de tradição e história, com desf iles, ininterruptos, desde o ano de 1652, enchendo de orgulho o bairrista Povo Trambelo, ao reviver a contestação que, de repente, naquele ano, se ter visto privado de água com que haviam de fazer girar as mós para esmagar os cereais em farinha, para fabrico da saborosa broa. Com o decorrer dos séculos, a ida dos cavaleiros, a São João da Carreira, agradecer ao Santo a sentença que lhe havia sido favorável, o cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos, sai sempre pela manhã, do dia 24 de junho, com moleiros a cavalo, carros tradicionais, alegóricos, cada vez mais sof isticadas e insinuantes, com dizeres apropriados, cabeçudos, bandas de música, ranchos folclóricos e Zés Pereiras. Ambos cortejos proporcionam, pois, berrante cartaz turístico à cidade de Viseu, causando enorme motivo de orgulho às povoações de Teivas e Vildemoinhos.
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