Notícias de Viseu - 03 de Novembro 2022

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SANTA COMBA DÃO: ACADEMIA MUNICIPAL DE DESPORTO NO FEMININO ENTRA EM FUNCIONAMENTO

A Academia Municipal de Desporto no Feminino de Santa Comba Dão, distrito de Viseu, já se en contra a funcionar no pavilhão gimnodesportivo, às segundas e quartas-feiras, informou a autarquia. “Destinada a jovens raparigas entre os 06 e os 18 anos, esta nova valência pretende, entre ou tros objetivos, proporcionar a prática regular da atividade física e desportiva nas vertentes de lazer, aprendizagem e treino”, explicou. Segundo a autarquia, o facto de se tratar de uma academia destinada, especificamente, ao público feminino, “deve-se ao facto de o concelho apresentar um número de atletas federadas abaixo da média regional”. “Através deste investimento na formação, pre tende-se captar, envolver e capacitar as jovens do concelho para uma prática desportiva foca da na aprendizagem, monitorização e melhoria contínua”, acrescentou.

SÃO PEDRO DO SUL ACOLHE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE BIOMASSA DE CANÁBIS

Uma empresa com capacidade para processar cerca de 40 mil quilos por ano de biomassa de canábis, para fins medicinais, vai instalar-se no par que empresarial de Pindelo dos Milagres, em São Pedro do Sul, anunciou a Câmara Municipal. Fundada em feverei ro de 2021 por um grupo de executivos internacionais da indústria de canábis de Portugal e do Canadá, a empresa “Dinastia São Pedro S.A.” deverá começar a produzir no verão de 2023. A autarquia referiu que “a estrutura de última gera ção, com cerca de dois mil metros quadrados, repre senta um investimento de sete milhões de euros”. “Esta empresa possui décadas de experiência cole tiva nas indústrias de ‘cannabis’, farmacêutica e de produtos de consumo”, sublinhou. Segundo a Câmara Municipal de São Pedro do Sul, a empresa recebeu a sua pré-licença do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamen to) em dezembro de 2021 e celebrou acordos de

biomassa de canábis com produtores licenciados portugueses locais.

A autarquia acrescentou que a Dinastia possui “várias Cartas de Intenção com parceiros de dis tribuição da União Europeia” e que está prevista a assinatura de “acordos adicionais nos próximos meses”.

“As instalações da Dinastia em São Pedro do Sul vão concentrar-se nas atividades de pro cessamento, formulação e distribuição de alta margem de processamento, formulação e distri buição nos mercados médicos legais da União Europeia”, acrescentou.

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EM OURENSE: XANTAR A MAIOR FEIRA INTERNACIONAL GASTRONÓMICA (Continua na página 6)

NOVEMBRO 2022

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MOIMENTA DA BEIRA OFERECE CHEQUES PRENDA E ‘VOUCHERS’ POR CADA NASCIMENTO

A Câmara Municipal de Moimenta da Beira anunciou um novo regu lamento de apoio à natalidade e à adoção, que passa pela oferta de che ques prenda e ‘vouchers’ para uso no comércio e serviços do concelho. “Cheques prenda no valor de 1.500 euros por cada nascimento ou adoção e ainda ‘vouchers’ de 2.500 euros de reembolso para despe sas efetuadas no concelho com aquisição de bens e/ou serviços con siderados indispensáveis ao desenvolvimento da criança”, anunciou o executivo liderado por Paulo Figueiredo.

De entre os bens e serviços considerados indispensáveis estão a fre quência de creche, consultas médicas, medicação, artigos de higiene, puericultura, alimentação, vestuário e calçado.

Estas medidas “são os novos apoios à natalidade e à adoção” aprova das pelo executivo e que fazem parte de “uma nova política social de incentivo ao crescimento e à dinâmica demográfica”.

O intuito, esclareceu o presidente da Câmara, é o de “fomentar a natalidade e a qualidade de vida dos munícipes” e também o de “fixar pessoas e mais famílias no concelho de Moimenta da Beira”, distrito de Viseu.

Paulo Figueiredo anunciou estas medidas numa palestra sobre “Amamentação, uma responsabilidade de todos”, inserida na semana mundial do aleitamento materno, que contou com a pre sença de “muitas mães e futuras mamãs” e profissionais de saúde. “É o contributo que o município quer dar e para nós é também um investimento apostar nas pessoas. Elas são, efetivamente, o maior ativo da nossa sociedade, e são elas, de facto, que irão proporcionar vida futura”, defendeu Paulo Figueiredo.

O líder do executivo socialista mostrou-se “muito preocupado com a diminuição de nascimentos entre os anos 1995 a 2021”, já que “em 2021 nasceram no concelho 68 crianças, numa popula ção de 10.000 pessoas”.

Ou seja, “em permilagem dá 6,8, metade da registada em 1995, cujo valor andava nos 12 a 13”, o que significa “um decréscimo enormíssimo” nestes 26 anos e que se traduz numa “sociedade cada vez mais envelhecida e com cada vez menos nascimentos”. “Todos nós sabemos o que já está investido no concelho, seja ao nível da saúde, seja ao nível da educação, seja a outros níveis. As nossas escolas precisam de mais alunos, a nossa sociedade precisa de mais gente e nós podemos ter mais nascimentos, mais crianças porque elas são efetivamente a base da nossa alegria”, defendeu.

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QUEIJARIA ARTESANAL EM VOUZELA PODERIA AJUDAR NA PREVENÇÃO DOS INCÊNDIOS

Um projeto-piloto de uma queijaria artesanal que levasse os produtores a apostarem na produção de leite, o que se traduziria em mais gado a pastar, é uma sugestão da Câmara de Vouzela para prevenir os incêndios florestais.

“É preciso é que a tutela assuma o projeto-pilo to”, disse o autarca, frisando a importância de “os produtores, que hoje já são umas dezenas, que têm algumas ovelhas e cabras e também a vitela de La fões, possam produzir não só a carne, mas também o leite”, como acontecia há umas décadas. Segundo Rui Ladeira, há uma associação “que lidera o processo de alguns, poucos, produtores de leite de cabra e de ovelha, que levam o leite a uma extrema da região”, ao Sátão.

“Foi aprovado por unanimidade a reversão da alienação dos 80% das ações e uma salva de palmas aos associados, porque é nosso outra vez. Também um obrigado pelo mérito e coragem que o presidente e a restante direção tiveram neste processo”, afirmou o presidente da mesa da assembleia, Carlos Amaral.

Numa das assembleias gerais mais participativas dos últimos anos, com a presença de cerca de 100 sócios, a reunião extraordinária tinha como ponto de trabalho a ex plicação do presidente do clube, Gilberto Coimbra, sobre a reversão das ações vendias em 2018 ao Hope Groupe.

Preocupado por pouco ter sido feito nos cinco anos após os trágicos incêndios de outubro de 2017, que consumiram 73% da área do seu concelho, o pre sidente da câmara, Rui Ladeira, quer “criar valor” para que os produtores da zona da Serra do Cara mulo voltem a apostar na produção de leite.

“Como é que se consegue, na Serra do Caramulo, viabilizar a limpeza, a gestão do território e a com partimentação? É com o gado, com o pastoreio, com a agropecuária, com a vitela de Lafões e com a introdução de outras espécies que façam a limpeza do território”, defendeu o autarca, em declarações à agência Lusa.

Neste âmbito, o município está disposto a dispo nibilizar a antiga escola de Covas, em Fornelo do Monte, para o projeto de criação de uma queijaria artesanal, que seria “um ativo de toda a Serra do Caramulo e de toda a região”.

“Naturalmente, depois, outras iniciativas privadas poderiam acontecer. Não tenho dúvidas de que vão acontecer, porque é uma demonstração plena de que este é o caminho”, sublinhou.

Rui Ladeira explicou que o município vai recom prar a antiga escola para a disponibilizar para este projeto e que uma das maiores indústrias transfor madoras de leite do país, que tem empresários de Vouzela, iria ajudar com o conhecimento.

“O leite é pago ao produtor a 60 cêntimos o litro. Tenho a convicção plena de que se esta queijaria estiver no epicentro da Serra do Caramulo, aqui em Vouzela, conseguirá pagar-se o litro do leite a um euro ou 1,10 euros”, o que seria “muito mais incentivador para o produtor e para toda esta dinâmica empre sarial”, afirmou. No seu entender, deveriam também ser criados mecanismos para que “os produtos de excelência criados pelos produtores” cheguem, de forma valorizada, às médias e grandes superfícies. Isso permitiria “que as pessoas se mante nham na serra e pos sam viver da criação do gado”, entre outras atividades económicas, acrescentou.

“Um plano, de forma integrada, deveria ter sido posto em prática. Tinha permitido estarmos hoje muito mais competentes e capazes de ter o territó rio mais atrativo. Não foi feito, é importante que rapidamente haja uma prioridade no país para este setor”, defendeu.

“Podia-vos ter explicado primeiro o que estava a aconte cer, mas corria o risco de haver fuga de informação e sair na comunicação social, antes de fechar tudo com David Belenguer, então preferi tratar de tudo primeiro, porque sabia que teria o vosso apoio”, justificou.

Gilberto Coimbra não avançou com os números que envolveram esta reversão que foi tornada pública no dia 18 de outubro, também nenhum sócio o questionou sobre eles, nem sobre os montantes em dívida.

“A SAD é uma coisa, tem uma administração, o clube é outra, tem uma direção, só que o clube é dono de tudo. Ponto”, assumiu Gilberto Coimbra na assembleia geral onde informou que “já foram contactados cerca de 95% dos credores” para “as dívidas serem pagas às prestações”. Também o centro de estágios, um dos “sonhos” e promessa de Gilberto Coimbra, para construir com o dinheiro que o Hope Groupe deveria ter pagado pelos 80% das ações que adquiriu em novembro de 2018, fica por acabar.

“Não há dinheiro para o centro de estágios, de todo. O dinheiro que há é para voltarmos a ter boas contas. Para liquidar o que há a liquidar e para não deixar nada em atraso, mas vamos tentar ter um campo de treino e um de jogo, sintéticos”, disse.

Neste sentido, adiantou que a direção do clube vai “tentar fasear” as obras, do centro de estágios “com luz e vestiários, em contentores que seja, para começar em três fases, para ver se a obra fica concluída, mas, neste momento, com mais calma”. No dia 18 de outubro, o clube anunciou que “retomou o total das ações que tinha alienado e, neste momento, é acio nista único” e à agência Lusa Gilberto Coimbra assumiu que “existe um presidente só” para o clube e para a SAD.

A reversão da alienação das ações aconteceu, porque “o propósito com que o clube alienou, em 2018, ao Hope Groupe, com o decorrer do tempo, não se verificou”, já que “foram criadas outras ‘nuances’” que “se agudizaram” com a descida de divisão, no final da época 2021/22.

Gilberto Coimbra esclareceu que “não vai haver processos judiciais, porque se foi uma saída que, só não foi normal, porque se houve uma venda, não devia ter havido uma retoma, mas foi uma saída a bem, sem qualquer litígio”.

O Clube Desportivo de Tondela vendeu, em novembro de 2018, 80% das ações da SAD ao Hope Groupe, detentor

Os sócios do Tondela, clube da II Liga de futebol, aprovaram hoje por unanimidade, em assembleia geral extraordinária, a reversão da alienação dos 80% das ações que tinham sido vendidas ao Hope Groupe em 2018.

de Granada, Parma e dois clubes chineses e liderado pelo ex-futebolista David Belenguer, que assumiu a presidência da SAD até ao dia 18 de outubro.

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SÓCIOS DO TONDELA APROVAM POR UNANIMIDADE REVERSÃO DA ALIENAÇÃO DAS AÇÕES
Numa das assembleias gerais mais participativas dos últimos anos

LAMEGO TERÁ RESIDÊNCIA PARA 46 ESTUDANTES

BOLSEIROS DO ENSINO SUPERIOR

A cidade de Lamego vai ter uma residência para 46 estudantes bolseiros que frequentam o ensino superior, um investimento total de 1.786.347 euros, anunciou a Câmara.

A obra, que deverá arrancar durante o pri meiro semestre de 2023, resulta de uma candidatura apresentada pelo município, em parceria com o Instituto Politéc nico de Viseu, no âmbito do progra ma Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, que será financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo a autarquia, “o novo alojamento para estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) vai nascer no cora ção do centro histórico da cidade, na Praça do Comércio e na Rua da Cadeia”.

“A concretização deste novo projeto é uma ambição antiga e vai reforçar o crescimento e a consolidação do ensino superior públi co em Lamego, que regista uma procura crescente, conforme aconteceu no início deste ano letivo”, referiu o presidente da Câmara de Lamego.

No seu entender, “a não existência de uma estrutura residencial deste tipo, numa instituição onde 80% dos alunos chegam de fora do concelho, e onde o mercado de arrendamento não consegue dar resposta”, era um problema que preo cupava a autarquia.

“Acredito que este novo investimento também dará o pontapé de saída para o processo de rejuvenescimento da zona alta

Beira Interior, por Tatiana Moura, em representação da APEM - Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres, que se encontra representada no Conselho Consultivo da CIG - Secção das ONG´s e por Sandra Ribeiro, enquanto Presidente da CIG - Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, após análise das candidaturas admitidas, decidiu premiar 33 Municípios, entre os quais Mangualde, e uma Junta de Freguesia.

“Mangualde foi reconhecido pelo trabalho realizado na promoção da igualdade, um prémio que distingue municípios com boas práticas na integração da igual dade de género, cidadania e não discriminação”, come ça por enaltecer Marco Almeida, Presidente da Câ mara Municipal de Mangualde. “Temos colocado em prática a promoção da igualdade de género, essencial para garantir a qualidade de vida em todas as esferas da sociedade numa lógica de coesão social”. O foco é em “dar continuidade ao compromisso de fomentar a cidadania, a igualdade de oportunidades e da não discriminação”, destaca ainda Marco Almeida.

da cidade, com a presença de mais jovens e mais dinâmica económica, impulsionando a recuperação e a revitalização de toda a Praça do Comércio” acrescentou.

Os edifícios que serão adaptados para a residência de estudantes têm um logradouro interior comum, que servirá de apoio e fará a ligação entre os dois edifícios. A residência terá diversas tipologias e áreas comuns, como cozinha, salas de refeições, de convívio e de es tudo e lavandaria, entre outras. Depois de con cluídas as obras, a gestão do equipa mento será assumi da pela ESTGL.

Em 2020, Mangualde já havia sido distinguido com uma menção honrosa “Viver em Igualdade”. O prémio é uma iniciativa bienal, promovida pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), no âmbito da Estratégia Nacional para a Igual dade e a Não Discriminação.

BENEFÍCIOS FISCAIS

ASSOCIADOS AO IMI, EM VISEU, TOTALIZAM CERCA DE 130 MIL EUROS DE REDUÇÕES

130 mil euros é o valor a que correspondem às redu ções obtidas através da aplicação dos benefícios fiscais do IMI no concelho de Viseu, mais concretamente a prédios ou frações localizadas na Área de Reabilita ção Urbana ou concluídos há mais de 30 anos.

“Juntará dois edifícios, com cerca de 150 anos, que a câmara municipal já adquiriu para re qualificar”, explicou, acrescentando que, do investimento total previsto de 1.786.347 euros, “a autarquia terá de assumir 284.217 euros de investimento não financiado”.

Com a localização da residência de estudan tes no centro histórico, a Câmara de Lamego pretende, por um lado, “atrair novas dinâmicas e atividades” e “fixar população jovem” naque la zona da cidade e, por outro, “impulsionar o processo de reabilitação urbana desta zona nobre, nomeadamente do setor privado”.

O Município de Mangualde foi distinguido como Pré mio “Viver Em Igualdade” para o biénio 2022-2023. O Júri de Seleção da 6ª Edição do Prémio “Viver Em Igualdade”, constituído por Catarina Salles, enquanto investigadora, em representação da Universidade da

A Câmara Municipal de Viseu concede, anualmente, a aplicação da redução da taxa de IMI entre os 10 e os 30%, mediante a função a que se destinam esses prédios ou frações, aos quais se associam ainda isenções deste imposto por um período de três anos, a contar do ano, inclusive, da conclusão das obras de reabilitação.

Por outro lado, aos prédios degradados e/ou em mau estado de conservação, é aplicada uma majoração da taxa de IMI de 30%, que correspondem a um valor anual de cerca de 7600 euros.

Numa lógica de política amiga das famílias, é ainda de ressalvar que o Município de Viseu tem fixado habitual mente uma redução fixa do IMI para agregados familiares com dois ou mais dependentes, o que representa uma poupança global anual para as famílias de 165 mil euros.

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MANGUALDE PREMIADO COM “VIVER EM IGUALDADE”
O novo alojamento vai nascer no coração do centro histórico da cidade

ENSINO DA COMPUTAÇÃO CHEGA A CRIANÇAS DE SETE ESCOLAS DE PORTUGAL

O ensino da Computação vai chegar a crianças de sete escolas de Portugal, entre as quais quatro do concelho de São João da Pesqueira, no âmbito do projeto ZER01, desenvolvido pela NOS e a associação ENSICO.

Apostando na literacia e na inclusão social, o projeto permitirá que mais de 400 alunos tenham aulas de Computação durante este ano letivo.

Margarida Nápoles, referiu que, para o grupo de comunicações e entretenimento, “o ensino da Compu tação contribui para o desenvolvimento de competên cias, para a igualdade de oportunidades das crianças e jovens e para aumentar o sentimento de excelência e a capacidade de cada um”.

“Entendemos ser muito relevante que as crianças e os jovens aprendam a pensar computacionalmente, estan do, desta forma, melhor preparados para a inserção na sociedade, através de uma definição clara e atempada da sua vocação”, acrescentou.

O presidente da ENSICO (associação que defende o ensino da Computação para todos os estudantes do ensino básico e secundário), Luís Neves, considerou que “a computação é mais um reflexo da imaginação, criatividade e capacidade humanas”.

“É a base científica que permite explorar o poder das máquinas. E é esse conhecimento, essa essência, aqui lo que pretendemos oferecer às crianças e aos jovens através do projeto ZER01”, realçou.

Contribui para a melhoria do desempenho escolar dos alunos

Em comunicado divulgado, a NOS destacou a parti cipação de seis turmas do primeiro ciclo das escolas de S. João da Pesqueira, Trevões, Ervedosa do Douro e Paredes da Beira, no distrito de Viseu. “Com a ambi ção de fazer crescer o Projeto ZER01, estão previstos ‘workshops’ em outras escolas, com o objetivo de demonstrar a professores, alunos e encarregados de educação os benefícios associados à aprendizagem desta disciplina”.

No primeiro período deste ano letivo irão realizar-se, em parceria com a Associação Bagos D’Ouro (que acompanha crianças e jovens desfavorecidos em con texto escolar da região do Douro), quatro ‘workshops’ sobre esta temática, com o objetivo de “fazer chegar o ensino da computação a cada vez mais alunos”.

A NOS explicou que “a Computação é a base científica que explora o poder dos computadores”, permitindo “desenvolver o pensamento lógico, a capacidade de resolução de problemas” e estimulando a criatividade. “É um corpo de conhecimento, independente do uso de máquinas, que pretende dotar as crianças e jovens de competências para atuarem como criadores e empreen dedores, acompanhando as mudanças e as tendências sociais, económicas e tecnológicas”, sublinhou. No seu entender, como “o pensamento computacional inclui a abstração, a decomposição, o reconhecimento de padrões, a análise de algoritmos e o desenvolvimen to de processos, de forma integrada”, contribui “para uma melhor capacidade de aprendizagem de outras matérias fundamentais, como a Matemática e a Língua Portuguesa, e para a melhoria do desempenho escolar dos alunos”.

Neste âmbito, o ensino da Computação às crianças e jovens em idade escolar é “uma oportunidade ímpar para causar um impacto significativo no sucesso e inclusão das novas gerações”.

A diretora de Comunicação Corporativa da NOS,

A NOS acrescen tou que o ZER01 “não envolve apenas alunos, mas também professores”, sendo as aulas ministradas por licenciados em Matemática, Educação Básica, Engenharia Informática ou Ciências da Computação, “recrutados especificamente para o efeito e abrangi dos por um plano de formação para poderem fazer parte do projeto”.

esta humidade”.

Este produtor de castanha no concelho de Sernancelhe, a norte do distrito de Viseu, explicou à agência Lusa que, “como não choveu e com todo o calor, o castanheiro aca bou por não desenvolver, daí a queda na ordem dos 70%”.

Uma queda que José Flora, outro produtor de castanhas no concelho, disse sentir, uma vez que “só deve haver um terço de produção” nas suas árvores de fruto, “mas há alguns que estão a perder um quinto” da produção.

“E há outro problema, é que atrasou muito a campanha.

Vem aí o São Martinho e vai haver pouca castanha e cara, depois é capaz de baixar o preço um bocadinho, porque de pois do ponto alto dos magustos já ninguém liga”, contou.

Um problema de que Manuel Gomes não se queixa, já que, na sua produção, “a que há é boa e até de um calibre maior, porque como eram poucas acabaram por crescer, muito com a ajuda destas chuvas tardias e depois o sol”.

Este produtor reconheceu que, com esta quebra na produção, “os preços estão, obviamente mais altos, no mínimo uns 30% a 35% mais cara, no produtor, porque depois o consumidor final acaba por pagar mais, porque o dinheiro fica sempre nos intermediários”.

À agência Lusa, o distribuidor Miguel Santos também se manifestou “descontente” com a produção deste ano, não pelo calibre, “que é maior, o que é bom”, mas porque com uma “quebra muito grande, na ordem dos 60% a 70%”, a castanha não lhe chega às mãos.

“O problema nos anos de pouca castanha é o mercado paralelo que existe, porque quando há muita, há fruta para todos, para os distribuidores e para os produtores venderem por fora, junto de clientes, mas, em anos como este, fica toda no mercado paralelo”, apontou.

Miguel Santos disse que “muitos produtores vendem diretamente, sem passarem fatura, e a castanha acaba por não chegar ao distribuidor, que trabalha com faturação e não foge aos impostos”.

“São sempre situações muito delicadas, porque o produ tor também não tem castanha para vender e acaba por vender sem fatura para não pagar impostos sobre uma produção que já não é rentável”, justificou.

Isto porque “o Estado também faz mal em contabilizar ao

A castanha em Sernan celhe teve quebras de produção de 70%, devido à seca, apesar do maior calibre, disseram os pro dutores à agência Lusa.

“No mínimo, temos 70% da produção perdida, ou seja, comparada com o ano passado, vamos ter 30% da produção, devido à seca e aos escaldões deste verão, porque o castanheiro não é uma árvore que goste muito de calor”, disse Manuel Gomes. Para este produtor, “é bom que se mantenha esta humi dade e não venham temperaturas muito quentes, porque acabariam por destruir a pouca produção, porque a castanha para se conservar deve ser apanhada assim, com

produtor o hectare de terreno com castanheiros, em vez de o fazer ao peso, pelo quilo de produção da castanha”.

“Entendo muitas situações, mas ficamos todos a perder. Nós, os distribuidores e o Estado, porque os impostos não são pagos, portanto, perdemos todos num ano como este, mais se sente”, apontou Miguel Santos.

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QUEBRAS DE 70% NA QUANTIDADE, MAS COM CALIBRE GRANDE
CASTANHA DE SERNANCELHE COM

EM OURENSE: XANTAR A MAIOR FEIRA INTERNACIONAL GASTRONÓMICA

Xantar, Feira Internacional de Turismo Gastronômico, apresentou a 23ª edição na FI TUR, marcada pela chegada da conexão de Alta Velocidade a Ourense, o que dá a este evento, uma maior motivação para o turismo, em toda a Europa, por incentivar os desti nos do “eixo do Ave” de Madrid a irem a Xantar.

Enormemente, Xantar contará com os melhores chefes, do mundo, na preparação dos alimentos, em restaurantes dos seus países, que consideram a gastronomia como o melhor cartaz turístico.

Rogelio Martinez começou por lembrar que Xantar se realizarara entre 9 e 13 de novem bro, um mês especial para a cidade de Ouren se e província, com a Festa de San Martinho e Magustos, para acrescentar: - “A extensão do Ano Santo Xacobeo será mais uma vez o fio condutor, dando destaque à gastronomia de Los Caminhos.”

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Para dar a conhecer este certame, único na europa, o diretor geral da Expourense, Rogelio Martinez, deslocou-se à FITUR, Feira Internacional de Madrid, com a sua vasta e competente equipa organizativa, acompanhado pelo presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins; pelo gerente da Agência Galega de Turismo, Emílio de la Iglesias; e pelo delegado territorial da Xunta de Galiza em Ourense e presidente da comissão executi va da Fundação Expourense, Gabriel Alén, bem como representantes envolvidos nos respetivos sectores da feira: hidroterapia e enogastronomia.

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