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CANTO DA MÚSICA Existem certas circunstâncias na nossa vida capazes de subtilmente edificar momentos de rara beleza, mudar o tom do nosso olhar, colocar um sorriso desinteressado no semblante normalmente buliçoso de quem percorre, desatento, os caminhos mais comerciais do Parque das Nações. O novo equipamento cultural “Canto da Música”, situado no extremo sul do Jardim Garcia de Orta e integrado num dos mais privilegiados espaços à beira-rio, não passa despercebido nem deixa ninguém indiferente à sua existência. Espaço de natural convite ao despertar da consciência para os sons, campo de expansão criativa pensado para crianças - mas igualmente acolhedor de jovens e adultos -, aquele novo atractivo lúdico permanente assume-se como elemento importante na missão principal de potenciar o Parque das Nações como espaço dedicado de lazer, educação e reunião familiar, em natural contraponto com a inquietude do trânsito de fim-de-semana ou o célere desenvolvimento urbanístico típico de uma verdadeira “Cidade em Expansão”. No “Canto da Música” apreende-se a singular oportunidade de descobrir e experimentar curiosos instrumentos, de conformidade e identificação inicialmente estranhas, revelando sons naturais que nos remetem para o princípio da nossa própria existência e reinventam composições só aparentemente dissonantes. Através da “Pedra de Zunido”, do “Litófono”, do “Dendrófono” e outros instrumentos sonoros, a ideia é precisamente provocar nos visitantes mais jovens a curiosidade pela música e pelos seus princípios mais básicos, descobrindo-a em sintonia com o espaço em que se insere.
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O resultado da experiência das crianças num novo tipo de redescoberta musical, que se assim se promove, não será seguramente uma composição digna de um recital elaborado. Mas o sorriso com que nos presenteiam, a alegria contangiante e o sentimento de uma aprendizagem verdadeiramente útil, são suficientes para considerar aquele espaço como uma aposta necessária e manifestamente ganha. Para os mais puristas ou entendidos, a definição de “música” sofre consoante as respectivas tendências pessoais, mais ou menos esclarecidas. Em nosso humilde entender, a música congrega a miríade de sons discricionariamente ordenados em função daquilo que nos é mais sensível. A este propósito, numa apresentação pública do mestre Ravi Shankar, o público presente - ao aperceber-se da entrada ainda inesperada do artista em palco - recebeu-o entusiasticamente, para logo se remeter a um profundo silêncio, na expectativa de um excerto da extensa obra musical do prodigioso músico. Denotando, contudo, alguma surpresa pela recepção, Ravi Shankar sentou-se no tapete vistoso que cobria parcialmente o palco e tomou nas mãos a sua cítara indiana, dedilhando-a ao acaso mas, mesmo assim, com uma aparente mestria só característica dos verdadeiros virtuosos. Terminada a brevíssima interpretação, o público reagiu com sonoros aplausos e convites a mais música. Com manifesta surpresa, acrescida perante tal facto, mas apercebendo-se do que efectivamente havia sucedido, Ravi Shankar deixou os presentes em estado semelhante ao constrangimento, exclamando: “If you are appreciating the tuning so much, I hope you’ll enjoy the playing more!”. Com ou sem conhecimentos musicais profundos, sonante ou dissonante, a música reunirá, a final, tudo quanto desejarmos, permanecendo a mais bela criação da Natureza, enfatizada pelo génio, criatividade e labor humanos. O “Canto da Música” espera por todos quantos queiram descobrir mais uma nova forma de viver em harmonia (n)o Parque das Nações. Nuno Pais Costa Parque Expo
Os Oceanos e o Homem REPORTAGEM | NP |11
Como primeiro artigo de 2005, decidimos fazer uma reflexão sobre o estado dos Oceanos, o tema recorrente dos nossos artigos, e sobre a nossa responsabilidade para com os mesmos. Durante estes últimos meses temos escrito sobre animais bastante diferentes. Começámos pelos mamíferos, tendo passado pelos peixes, as aves, e até chegámos a adoptar uma abordagem mais integrada, tentando falar sobre a complexidade inerente a um ecossistema. Pode parecer um conjunto relativamente heterogéneo de temas, aparentemente pouco relacionados (afinal de contas, o que tem uma ave a ver com um peixe, ou porquê falar de um ecossistema quando em todos os outros casos falamos de espécies), mas, na realidade, todos estão ligados por dois aspectos muito importantes. Primeiro, todos fazem parte do que chamamos os Oceanos, ou o ambiente marinho. Segundo, todos eles representam, de certa forma, o modo como a nossa própria espécie se tem relacionado com os Oceanos. A preocupação crescente que se tem vindo a verificar com o estado dos Oceanos não surge do acaso. O facto de a grande maioria dos centros populacionais estar concentrada, nas zonas costeiras, demonstra a forte preferência que a nossa espécie tem por manter um contacto estrito com o mar. Efectivamente, uma grande parte da proteína alimentar é ainda retirada dos Oceanos, e são também fonte de uma grande variedade de matériasprimas, além de serem escolhidos para as mais diversas actividades recreativas. Por isso é natural que surja alguma preo-
texto e fotografia por:
André Moura e Filipa Samarra Biólogos, especializados em Biologia Marinha
cupação com a dita “saúde” dos Oceanos. Cerca de 75 % da superfície do planeta está coberta por eles, e a teoria actual defende que foi também neles que a vida teve a sua origem. Só mais tarde se deu a conquista do meio terrestre e ainda mais tarde a do meio aéreo. Animais como as lontras-marinhas, que se encontram no grupo dos mamíferos marinhos, pertencem a uma das poucas linhas evolutivas que regressaram ao mar. Outros, como os peixes, passaram nele toda a sua evolução. Estes diferentes percursos reflectem a diversidade enorme, não só de seres vivos como também de ecossistemas que existe nos Oceanos. Neles podemos encontrar de tudo: desde fontes hidrotermais a florestas de algas; desde os invertebrados mais simples aos vertebrados mais complexos; e todos eles desempenham um papel importantíssimo na dinâmica dos Oceanos, de tal forma que, se algum destes componentes for perturbado de alguma forma, todo o sistema pode colapsar. Um bom exemplo é o krill da Antárctida (Euphausia superba), um pequeno animal semelhante a um camarão, que mede apenas um máximo de 6 cm, que se pode encontrar no hemisfério Sul perto da Antárctida. Este pequeno animal é o alimento de várias espécies de predadores que dele dependem quase exclusivamente para a sua sobrevivênPUB
12 | NP | REPORTAGEM cia, como é o caso das focas, pinguins e baleias. Estudos sobre a população de krill demonstraram que em anos em que a sua abundância é muito reduzida, os seus predadores não conseguem ter épocas de reprodução tão bem sucedidas, o que significa que, nesses anos, mais crias acabam por não resistir. Pensa-se que estas alterações na abundância da população de krill estão relacionadas com a extensão da camada de gelo na Antárctida, que varia naturalmente num período que se crê ser de 6/7 anos. A relação que se estabelece é caracterizada por um aumento da população de krill, em anos em que a extensão de gelo é maior, e uma diminuição, até valores muito baixos quando a extensão de gelo é mais reduzida. Até aqui é legítimo pensar que não é a nossa espécie que está envolvida, e que portanto não somos nós a causa da diminuição de krill. No entanto, pensa-se que, nos últimos anos, esta periodicidade da extensão da camada de gelo (6/7 anos) está a ser afectada pelas alterações climáticas provocadas pela industrialização humana. Se este período for alterado de forma a que épocas de gelo escasso se prolonguem por mais tempo, as consequências poderão ser devastadoras, não só para o krill, mas também para os seus predadores. Este é um bom exemplo de como uma pequena alteração numa parte do sistema pode ter um efeito em cadeia, em que todos os outros níveis do sistema são também afectados. É neste momento que medidas de conservação desempenham um papel importante. Um argumento que se ouve frequentemente é que a pesca humana nunca poderá ter efeitos permanentes na abundância das espécies, uma vez que muito antes de uma espécie se extinguir já se terá tornado economicamente desvantajosa, e o esforço de pesca terá diminuído o suficiente para permitir
a sua recuperação. É uma atitude que se pode resumir na frase: “a Natureza recupera sempre”. E o argumento faria sentido se não fossem dois pequenos pormenores. Primeiro, o esforço de pesca não diminui quando uma espécie se torna “economicamente desvantajosa” (ver caixa “O valor de espécies ameaçadas”). Segundo, e de novo, a espécie pescada não está sozinha no Oceano, mas ocupa uma determinada posição na organização do sistema, pelo que as consequências das perturbações, a esse nível, reflectir-se-ão no sistema como um todo. Quando a população se encontra num estado “saudável”, há uma substituição natural dos indivíduos que morrem pelos que nascem. No entanto, quando a abundância da espécie diminui abaixo de um certo valor (como acontece, por exemplo, em casos de pesca excessiva), os espaços deixados livres pelos indivíduos pescados podem começar a ser ocupados por outras espécies, impedindo uma posterior recuperação da espécie pescada. Um caso particularmente perturbador deste fenómeno é o que se tem verificado no Mar Negro. Aqui, a cadeia alimentar era dominada por espécies de peixes carnívoros que se alimentavam de outros peixes, estes que, por sua vez, se alimentavam de plâncton. Nos últimos anos assistiram-se a grandes alterações na organização deste ecossistema, que se pensa estarem relacionadas com a diminuição da abundância das espécies de peixes predadores de topo. Esta diminuição levou a uma concentração do esforço de pesca nas espécies de peixe que se alimentavam de plâncton, que também começaram a diminuir. Entretanto, um novo animal tinha já sido detectado neste ecossistema: a alforreca. Esta não era um habitante típico destas águas, mas provavelmente terá chegado juntamente com a água de lastro transpor-
Jean-Paul Sartre escreveu que não são os vulcões que destroem as cidades, mas sim o Homem que destrói as cidades, por intermédio dos vulcões, com a sua noção de fragilidade e perda. Da mesma forma, o Homem não destrói a natureza, mas destrói-se a si próprio ao alterar o equilíbrio natural que lhe é favorável. tada por navios vindos da América do Norte. As alforrecas também se alimentam de plâncton, dizendo-se por isso que ocupam a mesma posição na cadeia alimentar que os peixes (aqueles que também se alimentam de plâncton). Com a diminuição das espécies de peixe, as alforrecas sofreram uma explosão demográfica, devido a uma maior disponibilidade de alimento deixada pelos peixes em declínio, passando assim a dominar o sistema. Como as alforrecas também se alimentam dos ovos e
larvas das espécies de peixe que aí existem, não permitem que estas recuperem. No entanto, pensa-se que esta situação apenas se mantém quando as populações de peixe estão em níveis muito baixos de abundância (como acontece se continuam a ser alvo de pesca). Embora o funcionamento exacto desta alteração de dominância não esteja perfeitamente esclarecido, este é um bom exemplo do que referimos anteriormente. De facto, as espécies pescadas não desaparecem, mas a organização
do sistema fica totalmente alterada. Um dos resultados desta situação é, também, o desaparecimento do peixe como alimento básico para a nossa espécie. Como acontece em muitos casos de sobre-exploração de recursos alimentares, o pouco que se apanha fica talvez reservado para um pequena porção da população que tem a possibilidade de pagar o recurso (ver caixa “O valor de espécies ameaçadas”). Um exemplo final que é representativo daquilo que acabámos de falar, é o caso das florestas de Kelp, nas costas do Pacífico do Norte dos Estados Unidos. Este é o habitat da Lontra-Marinha, a protagonista, no nosso primeiro artigo, neste jornal. Recentemente, uma diminuição das populações de Focas, na América do Norte, fez com que as Orcas dessa região passassem a caçar as Lontras-Marinhas para compensar a falta de focas (o seu principal alimento), resultando numa diminuição perceptível nas Lontras. Uma diminuição no número de Lontras (um fenómeno que se tem repetido várias vezes, ao longo da história, devido a acção humana) leva a um aumento exponencial no número de Ouriços, a principal presa das Lontras. Os Ouriços são, por sua vez, herbívoros vorazes, comendo indiscriminadamente toda e qualquer alga que lhes apareça à frente, incluindo o Kelp. O Kelp desaparecido expõe um grande número de peixes que se abrigavam nele contra predadores, até atingirem um tamanho suficiente para não serem facilmente predados. O resultado é a passagem de um ecossistema rico e diverso, para um ecossistema dominado essencialmente por ouriços, em que uma abundante floresta se transforma num pobre deserto. O que tentamos mostrar aqui é a dinâmica complexa que existe nos Oceanos, o seu funcionamento como um todo. A extinção de uma espécie terá
consequências para a forma como todo o sistema se organiza, da mesma forma que a destruição de um habitat terá consequências para todas as espécies que aí habitam. Tudo está interligado, os seres vivos e os meios que os suportam formam uma ligação frágil da qual também a nossa espécie faz parte. Desta forma, conservar os oceanos significa, também, conservar a nossa espécie. Temos, actualmente, um grande poder de perturbar os Oceanos, e a consciência das alterações profundas que essa perturbação pode causar neles e, consequentemente, nas nossas economias, nas nossas indústrias e nas nossas sociedades. É nossa responsabilidade actuar, em concordância, e prevenir que as nossas actividades conduzam a tais alterações. Os Oceanos são um meio de tal forma rico que têm sido capazes de sustentar a nossa população crescente, com a sua crescente necessidade de alimento, espaço, e escoamento de resíduos. Está organizado de tal forma, que nos tem protegido de temperaturas extremas e da força que o mar pode ter nas suas fases mais tempestuosas. No entanto, a sua capacidade tamponante, como qualquer outro sistema tampão, não dura para sempre, e os seus benefícios dependem, em larga escala, da forma como conseguirmos manter a sua estrutura e organização intactas. JeanPaul Sartre escreveu que não são os vulcões que destroem as cidades, mas sim o Homem que destrói as cidades, por intermédio dos vulcões, com a sua noção de fragilidade e perda. Da mesma forma, o Homem não destrói a natureza, mas destrói-se a si próprio ao alterar o equilíbrio natural que lhe é favorável. A natureza continuará a existir numa forma diferente, mas o Homem terá perdido algo que dificilmente recuperará, sendo assim o único a sair lesado da sua relação irresponsável com os Oceanos. PUB
REPORTAGEM | NP |13
Sugestões de consulta:
Se quiser mais informações sobre o que pode fazer para contribuir para a conservação dos oceanos, pode encontrar sugestões no seguinte website: Marine Bio (2005). Local Solutions. Disponível em: http://marinebio.org/Oceans/Conservation/local.asp - refere 6 passos que conduzem a uma atitude mais informada sobre o que se faz, localmente, no âmbito da conservação dos oceanos;
A
Quanto valem as espécies abandonadas?
noção de que espécies raras se tornam economicamente desvantajosas é bastante discutível.Vejamos, por exemplo, o caso do Esturjão. Existem três espécies de esturjão que são pescadas por causa das suas ovas, que constituem o caviar de alta qualidade.Todas elas estão ameaçadas de extinção e, em algumas populações exploradas comercialmente, os seus números estão em valores historicamente baixos. No entanto, isso não tornou o caviar um produto economicamente desvantajoso, antes pelo contrário. A diminuição da oferta de caviar, em conjunto com o aumento da procura, fizeram aumentar o preço do caviar, que actualmente tem um valor de $2400 USD por Kg no mercado Norte Americano. O resultado é que, apesar de terem sido tomadas medidas legais para controlar a apanha de esturjão, o caviar destas espécies ameaçadas continua a aparecer nos mercados (não contando, claro, com o efeito que tem noutras espécies de esturjão que passam a sofrer uma grande pressão piscatória, para as suas ovas serem vendidas, ilegalmente, como sendo das espécies mais apreciadas). Outro exemplo é o dos golfinhos, cujo preço pode chegar aos $3000 USD por golfinho, ou o Atum-azul, já aqui referido, cujo preço de $60000 USD por peixe é comum no mercado japonês. Existem vários equilíbrios possíveis entre a procura e a oferta, tudo depende do preço do produto. Como tal, o facto de uma espécie ser rara não a torna, necessariamente, economicamente desvantajosa, basta que haja procura e pessoas para pagar os preços exorbitantes. PUB
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Longas “A Fúria de Viver”, de Nicholas Ray “Zona J”, de Leonel Vieira - “Blade Runner”, de Ridley Scott “O Ódio”, de Mathieu Kassovitz Dia 25 - “Trainspotting”, de Danny Boyle “Hiroshima, Meu Amor”, de Alain Resnais “Dersu-Uzala - A Águia da Estepe” - de Akira Kurosawa “O Nome da Rosa”, de Jean Jacques Annaud “História Interminável”, de Wolfgang Peterson “Amadeus”, de Milos Forman “Os Mutantes”, de Teresa Villaverde Cabral
cinema
Na sequência de experiências já efectuadas na área da programação de filmes nos suportes de vídeo, 16 mm, e 35 mm, e em vídeo, a partir de meados de 1999, desenvolvi trabalho na área da programação de cinema para as escolas, através da projecção de filmes no Auditório da Delegação Regional de Lisboa. Este trabalho, que durante os dois primeiros anos tinha nove sessões semanais, consistia na angariação de filmes, selecção, apresentação e recepção de escolas, divulgação junto dos meios de comunicação e das respectivas escolas básicas, secundárias e universidades. Bem como contactos com produtoras, distribuidoras e instituições detentoras de videotecas, Escola Superior de Teatro e Cinema e Instituto de Inovação Educacional, a Agência da Curta Metragem de Vila do Conde, o Clube Português de Artes e Ideias, a Filmes do Tejo,
Akademia Luso Galáctia, Laranja Azul, o Som e a Fúria.... As obras exibidas iam de encontro a temáticas de várias disciplinas ministradas nas escolas, sendo que esta actividade procurava mostrar o que de melhor os jovens videastas iam fazendo. A programação ao longo do ano lectivo colocava, ao mesmo tempo, os vários espectadores em contacto com a história, a estética e técnica da 7ª Arte. Isto pressupõe um trabalho de iniciação à linguagem de construção cinematográfica, que muitas vezes era complementado com trabalhos práticos, nas várias escolas que participavam, e em sintonia com os professores que, também, davam palpite para o filme a visionar. Contudo, a actividade foi interrompida, para pena minha e dos utentes, por motivos meramente políticos. Numa altura em que há cada vez mais equipamentos culturais, quer na posse das autarquias, quer na posse da Administração Central, escasseiam técnicos para os fazer funcionar, à semelhança do que acontece, neste momento, com o Auditório da Delegação Regional do IPJ. O que interessa é alugar estes espaços inicialmente construídos com um fim sociocultural, com vista ao lucro imediato. Aluga-se a quem paga mais e melhor sem ter em conta o público e, se a Secretaria de Estado necessita de fazer show off com mais um programazinho juvenil, não há lugar nem para o teatro, nem para o cinema, Em pleno século XXI, em que áreas como a dinamização pedagógica dos espaços e o acompanhamento da realidade das práticas juvenis, por parte de instituições que tutelam estas áreas, são uma realidade
Mostra de Curtas Metragens “14 Segundos e um Tico - No Caminho para a Escola”, de Marco Martins; “Entretanto”, de Miguel Gomes; “Golpe de Asa”, de António Borges Correia
em países emancipados que olham a cultura juvenil de forma desinibida e pragmática, em Portugal, continua-se a marcar passo. A título de exemplo, na Holanda, existe um Instituto da Pop, que tenho a certeza que se funcionasse em Portugal a Bjork escondida na Serra da Estrela já tinha sido dada a ouvir ao mundo, mas, por enquanto, temos que esperar que os franceses descortinem as Cesárias Évoras e os managers, lá do norte da Europa, nos digam que D. Rosinha é boa de mais para estar a cantar na Rua Augusta. Enquanto isso, nós por cá vamos tendo o cinema que nos dá que pensar, quando o chegamos a ver. “Kalkitos” é uma curta metragem de Miguel Gomes, rodada, na Expo, sobre um jovem que se recusa a crescer e, neste mesmo Parque das Nações, Paulo Rocha, no filme “A raiz do Coração”, colocou a classe politica nova-rica, em pleno lazer, mas se filmasse neste momento, teria mais dificuldade porque o betão triplicou. Estes e outros filmes nunca passaram no Auditório do IPJ, não me importava de os dar a ver e depois falar sobre eles, parar a imagem, voltar atrás... um sem número de práticas que se faziam nos cineclubes, como aquele do outro lado do rio, lá à frente no Barreiro... ao jeito da figura do animador cultural, que se encontrava no antigo FAOJ, quem se recorda?
João Patrício
Curtas metragens seleccionadas para a Mostra de Vídeo de Jovens Criadores/99 “Race Off ”, de João Carrilho;“Sem Título”, de Elga Ferreira;“A Noite Cheirava Mal”, de Paulo D´Alva; “Como reparar uma máquina de lavar modelo G-Z9/RE”, de Paulo Matos e Pedro Pimenta; “Saída”, de Inês Henriques; “Reghetização”, de Ana Torres; “Masochiste”, de Jorge Olino Pereira; “Le Bossu de Notre Dame”, de Nuno Olim; “Ecos”, de Lia Cardoso, Nuno Bastos, Sónia Frazão; “Em Fátima Rezei por Ti”, de Gonçalo C. Documentários “A Dama de Chandor”, de Catarina Mourão. “Innocent when you dream”, de Gonçalo C. Luz ; “A Rádio em Portugal”, de Margarida Vitorino e Nana Almeida;“Graffitis - Arte ou Vandalismo”, de Patrícia Paula, Susana Santos; “Outros Bairros”,Vasco Pimentel, Inês Gonçalves, Kiluange Liberdade... Videoclips/Ficção “Amália por nós”, de Rita Nunes; “Carlos Paredes: Devaneios Flutuantes”, de Pedro Sena Nunes; “As palavras derretem-se na Água”, de Pedro Sena Nunes; “Vídeo Promocional dos Gaiteiros de Lisboa”, de João Pinto; “Sitiados - Outro Parvo no Meu Lugar”, de Nuno Tudela; “Mute Life Dept. - Mckeena Edit”, de Nuno Tudela;“Túneis da Realidade/Who´s the Master who makes the Grass Green”, de Edgar Pêra; “SWK4”, de Edgar Pêra
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ESPAÇO COMÉRCIO
O leitor perguntará como nasceu a ideia ou o gosto pela profissão de especialistas em conservação e restauro de pintura e a constituição de uma empresa no Parque das Nações? Pois bem, começaremos então por contar a nossa história. A Giovanna e a Ana conheceram-se num curso de restauro, onde uma era professora, formada em Florença, e a outra aluna, tendo ambas em comum a grande paixão pela Arte e o desejo de pôr em prática os conhecimentos adquiridos.
Daí, até à concretização de abrir um espaço, pouco tempo passou. Uma das sócias já habitava no Parque das Nações, zona residencial única em Lisboa onde o comércio emergia a olhos vistos e onde não existia nenhum espaço dedicado à recuperação de obras de arte. Elegeu-se a zona sul, logo atrás do Gil e da Sony, para estabelecer a empresa com o nome:“Atelier conservazione”, nome que foi escolhido, muito em parte, pelo facto da Giovanna ser italiana. O atelier abriu as portas, em Fevereiro de 2002,
Conservar e restaurar obras de arte
num local que consideramos privilegiado, banhado de luz, onde o prazer de trabalhar se confunde com o passar do tempo. Estando envolvidas todos os dias entre obras de arte, conservando e restaurando peças artísticas antigas e contemporâneas, devolvendo-lhes a sua integridade e durabilidade, isto, para além de nos reunirmos com os proprietários das obras, aconselhando a intervenção mais adequada ao caso apresentado, ou fazendo visitas de consulta em igrejas ou em museus. É uma profissão maravilhosa, muito envolvente, que nos encanta. Poder conservar e restaurar obras de arte, que sofreram danos inimagináveis é um privilégio, especialmente, quando com o empenho, o conhecimento científico e o amor que dedicamos ao trabalho, o resultado final é inesperado, surpreendendo positivamente os proprietários. A gratificação e a realização que sentimos é enorme, dando-nos força, cada vez mais, para continuar. As nossas especializações incidem na conservação e restauro de pintura, escultura e talha e trabalhamos para entidades públicas e particulares. Temos constituída uma equipa de profissionais especializada nestas áreas, complementada por colaboradoras com formação superior em História de Arte, que actua, no atelier, de acordo com as necessidades que vão surgindo. Sendo uma profissão cuja formação, um pouco
eclética, abrange áreas muito diferentes que vão da Química à História de Arte, é sempre necessária uma contínua reciclagem, de modo a estarmos ao corrente das novas tendências e métodos de intervenção, o que faz permanentemente aumentar a nossa biblioteca e o entusiasmo de não parar a nossa formação. Para além da nossa actividade principal, é-nos pedido, por vezes, a par da conclusão da intervenção nas peças, colocar a moldura que, do ponto de vista estético, melhor se enquadre ao tipo de pintura. Normalmente faz-se uma cuidada apreciação, para que a conjunção da pintura com a moldura se completem na perfeição. Outra das nossas competências tem a ver com exposições quer de obras restauradas no atelier, quer de obras de “novos talentos”. Nestes casos, a nossa interferência actua, por vezes, na limpeza das peças e na forma de as expor. Entretanto, por sugestão de vários “amantes de arte” que frequentam o nosso Atelier, decidimos avançar com dois workshops de iniciação à conservação e restauro de pintura e ao douramento com vista a transmitir noções mais correctas acerca destas áreas. Efectuamos ainda diagnósticos e orçamentos gratuitos, para quem assim o desejar. Basta visitar-nos. Giovanna Dré e Ana Maria Godinho Atelier CONSERVAZIONE PUB
Conservação e restauro de obras de arte, Lda. Uma equipa de profissionais para intervenções de conservação e restauro em diversas obras de arte, respeitando e valorizando o original
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ESPAÇO SAÚDE | NP |17
E S P A Ç O SAÚDE A estética ao dispor da nossa imagem
A estética, verdadeira arte da prevenção, é uma forte aliada dos homens e das mulheres
Nos dias de hoje, a imagem pessoal ostenta um peso significativo na vida de cada um. Basta passearmo-nos pelas ruas do Parque das Nações, repletas de empresários durante os dias de semana, gente divertida à noite, casais e famílias nos fins-de-semana, para percebermos a importância de uma imagem cuidada. Julgamos e somos julgados pelo nosso visual. Este é o nosso cartão de visita. Deste modo, é fundamental termos consciência da necessidade de cuidar do corpo, desde cedo. Neste caso, a máxima “mais vale prevenir do que remediar” ganha relevo. A estética, verdadeira arte da prevenção, é uma forte aliada dos homens e das mulheres que se preocupam com a sua beleza, a sua saúde e a sua qualidade de vida. Os cuidados com a pele do corpo e do rosto são um dos pontos de partida para se atingir aquelas metas. A pele é o nosso maior órgão e funciona como escudo protector. É aquele que está sempre exposto às agressões exteriores, o espelho da nossa saúde, das nossas preocupações, do nosso estilo de vida. Cada vez mais os problemas corporais estão relacionados com a vida quotidiana: a falta de exercício físico, a alimentação apressada e desequilibrada, muitas horas sentados ou em pé, o comodismo do carro, o stresse, a poluição, entre muitos outros.
Com o passar do tempo, os primeiros sinais aparecem: excesso de peso, celulite, má circulação, flacidez, gorduras localizadas, manchas, desidratação, poros dilatados, rídulas, falta de “luminosidade”. Os tratamentos de rosto e corpo ajudam a combater estes problemas que “asfixiam” a pele e, actualmente, são várias as técnicas ao nosso dispor. Para o rosto, por exemplo, a Endermologie LPG Cosmecanique é uma resposta eficaz para a exigência de cada pele. Esta é uma tecnologia patenteada, original e única, que estimula a pele e refirma os tecidos para lutar contra o tempo. Movimentos verticais, tangenciais e transversais executados pelas cabeças movíveis, proporcionam desde as primeiras sessões resultados visíveis. Para o corpo, também a Endermologie LPG revoluciona. A ginástica cutânea efectuada com um aparelho de alta tecnologia permite reestruturar o tecido conjuntivo, estimular a circulação sanguínea e linfática e facilitar a eliminação de toxinas. Permite ainda desencadear um processo natural de eliminação de sobrecargas adiposas, tonificando e refirmando a pele. O tratamento é totalmente natural, não invasivo, relaxante e proporciona bem-estar. Um dos principais incómodos para as mulheres,
e cada vez mais também para os homens, são os pêlos. Para terminar definitivamente com este problema, existem várias técnicas de depilação. A depilação definitiva a laser permite trabalhar tanto em zonas delicadas e localizadas, como o rosto, quanto em zonas amplas, como as pernas ou as costas. Este é um método cem por cento seguro, eficaz e sem riscos para a pele e para a saúde. A depilação definitiva a luz pulsada é outra opção. Rápida e indolor, permite tratar o pêlo supérfluo em pouco tempo e em grandes áreas do corpo. A depilação definitiva eléctrica é a alternativa para os pêlos muito claros, finos ou brancos, uma vez que o laser e a luz pulsada incidem no pigmento do pêlo. É feita com um aparelho que tem vários tipos de correntes eléctricas, utilizadas de acordo com o tipo de pêlo e sensibilidade da pele. Estes são apenas alguns exemplos de técnicas disponíveis para devolver ao nosso rosto e corpo a vitalidade e beleza que tanto desejamos e merecemos. Porque uma imagem vale mais do que mil palavras. Manuela Rebelo Centro de Estética Manuela Rebelo
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HABITAÇÃO
NAVITEJO / ENTRE PONTE e TORRE
Memória descritiva O projecto parte integrando dois edifícios criando uma zona pública “intimista” entre eles. O projecto racionaliza áreas e métodos construtivos procurando nestes princípios a sua definição, a sua imagem, a sua forma e os seus sistemas. As lages em betão aparecem marcando a horizontalidade do edifício e põem em evidência os materiais da fachada. As lages rectas desenham as fachadas “onduladas” que individualizam e privatizam cada fogo. As fachadas contrapõem os seus “materiais frios” e os caixilhos em madeira que conferem ao construído um carácter próprio da habitação. As fachadas são separadas em dois grupos distintos. A sul, delimitam as áreas sociais e são totalmente envidraçadas com caixilharia de madeira em grandes vãos. A norte, delimitam-se as áreas íntimas com uma fachada forrada a fibrocimento escuro ressaltando os vãos pequenos com as suas molduras em madeira. Os contrastes dos materiais tornam as fachadas serenas, conferindo-lhes uma qualidade táctil. As habitações dispõem-se a partir de um esquema de esquerdo/direito com uma continuidade de tectos e pavimentos dando uma sensação de maior amplitude aos espaços. A organização é muito racional, dispõem-se as várias funções em faixas paralelas às fachadas.
Arquitecto....... Aires Mateus Projecto..... Navitejo / Entre Ponte e Torre Atelier.........Aires Mateus e Associados
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QUALIDADE E DIFERENÇA A CHOICE nasceu do desejo de dois profissionais no ramo do imobiliário, Ana Almeida e Eugénio Rodrigues, especializados em gestão de clientes que procuram espaços de qualidade. Ao longo dos vários anos em que trabalharam juntos, sentiram que faltava no mercado uma imobiliária onde os clientes soubessem que encontravam sempre espaços de qualidade para viver ou trabalhar. O conhecimento que possuem sobre o Parque das Nações e Sintra, onde ambos vivem e trabalham, levou-os a privilegiar estas zonas para o desenvolvimento do projecto CHOICE. Fizeram estudos, sustentados em pesquisas de mercado e em informações obtidas a partir do contacto directo com as pessoas, bem como no saber ouvir que foram cultivando ao longo dos tempos. A CHOICE é constituída por um pequeno grupo de pessoas que presta serviços de qualidade e procura soluções adequadas aos desejos dos clientes. Distinguem-se pela sua postura, pela venda exclusiva de espaços de qualidade, pelo tratamento caloroso e empático que os seus colaboradores estabelecem com os seus clientes, pela confiança e eficiência do seu trabalho.
CASAS para viver bem
T3, sala com 49m2 Junto à Torre Vasco da Gama, usufrui de esplêndida vista sobre o rio Tejo. Excelentes acabamentos, sala e cozinha voltadas para varanda e rio. Zonas privativas separadas por um corredor com roupeiros incorporados, 1 quarto suite, 2 estacionamentos e arrecadação.
T3 Vende 1ª linha
Arquitectura: Aires Mateus e Associados
Parque das Nações
Missão A missão da CHOICE é contribuir para a qualidade de vida dos seus clientes, parceiros e colaboradores, oferecendo soluções nas áreas de habitação, escritórios e comércio, prestando serviços de excepção, num ambiente humano, de confiança e muito profissional.
T5, sala com 52m2
T5 Vende
Valores QUALIDADE EMPATIA CONFIANÇA PERSONALIZAÇÃO DIFERENÇA
Parque das Nações
Serviços CHOICE:
acabamentos
. Procuramos soluções adequadas . Propomos espaços de qualidade . Aconselhamos os melhores investimentos . Colaboramos no processo de financiamento . Tratamos da documentação até à celebração da escritura . Apoiamos na mudança e decoração . Acompanhamos o cliente após a venda
Localizado na zona Sul, este é um apartamento sólido e funcional, com excelentes áreas e acabamentos. Sala com 52m2, 1 quarto em suite, cozinha totalmente equipada, 3 estacionamentos e arrecadação.
Excelentes áreas e Arquitectura:Troufa Real
Choice -Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. AMI 6199 Rua Cais das Naus 4.01.01G (junto à Torre Vasco da Gama) 1990-305 Lisboa
T.210 970 617 choice@casaschoice.com www.casaschoice.com
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Agenda n o Par que Ás de Saber - Ateliers Criar espaços de aprendizagem que vão para além da tradicional forma de aquisição do SABER. É neste contexto que surgem os Ateliers Ás de Saber. Momentos, simultaneamente, lúdicos e de aprendizagem. Realizam-se, sempre, aos Sábados das 10 às 12 horas, tendo como destinatários as crianças dos 6 aos 10 anos. Duas horas diferentes na ocupação do tempo das crianças. Inscrições até à 5ª feira anterior a cada atelier. Fevereiro Dia 12: Química Divertida! Dia 19: Picassos em Acção! - Pintura em tela Dia 26: Física Divertida! Março Dia 5: D. Quixote: Gigantes ou moinhos de vento? Dia 12: Pai! Quais eram os teus brinquedos? Dia 19: O melhor pai do mundo! Rua de Moscavide Lt. 4.53.04 Lj. 18 Telef. 969754763
Oficinas de volta ao Vasco da Gama Jogos de magia, tecelagem, ilustrações, escavações e música são algumas das diferentes actividades que prometem divertir e ensinar os mais pequenos no Centro Vasco da Gama. De carácter mais permanente, os ateliers realizar-se-ão nos dois primeiros sábados de cada mês, e funcionarão em dois horários: das 10H30 às 13H00 e das 15H00 às 17H30, no Piso 0, junto ao bal-
cão de informações. O objectivo é que todas as crianças, entre os 6 e os 12 anos, possam beneficiar de um espaço de aprendizagem, de brincadeira, sempre na companhia de monitores especializados, para que possam desenvolver a sua imaginação e criatividade, através de momentos de muita animação. Dia 5 de Março Oficina de Escavação Conhecer a História da Terra, desde a sua formação e a existência dos Dinossáurios. Dia 12 de Março Oficina de Castões com colagens e origami - ( 19 de Março - Dia do Pai) Inserido nesta data especial, os mais pequenos fazem cartões para oferecer no dia do Pai. Dia 2 de Abril Oficina de Ilustração - (Dia do Livro Infantil) Desenvolver a atenção e memorização, interpretando uma história e ilustrando-a. Dia 9 de Abril Oficina de Instrumentos Musicais Novos instrumentos de diversos materiais e a descoberta de novos sons. Dia 7 de Março Oficina de Quadros com tecidos - (1 de Maio - Dia da Mãe) Com retalhos de tecidos diversos é possível efectuar quadros com relevo. Dia 14 de Março Oficina de Museu do Faz de Conta - (18 de Maio - Dia dos Museus) Valorizar os objectos que nos rodeiam e aprender a respeitar a sua importância Marcações: 21 893 06 00. *Reservas limitadas até 10 marcações telefónicas por Oficina. Mais informações em www.centrovascodagama.pt
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ESPECTÁCULOS Pavilhão Atlântico - Motos 6º TRIAL INDOOR DE LISBOA 26 de Fevereiro SALA ATLÂNTICO - 21h00
EXPOSIÇÕES FIL - Feira Internacional de Lisboa
cozinha tradicional portuguesa Especialidades
- HOME STYLE Salão Internacional da Decoração de Interiores, Artes Decorativas e Domésticas 03 a 06 de Março
Carne de Porco Preto
Reservas 218957227 Edificio Espelho do Tejo, Lote 4.07.01 - Rua Ilha dos Amores - Lj.1
Encerramos aos Domingos
Gambas à Braz Polvo à Lagareiro
- NAUTICAMPO Salão Internacional de Navegação de Recreio, Campismo, Caravanismo, Desporto e Piscinas 12 a 20 de Fevereiro
- EUROPAPER Salão Internacional de Papelaria, Brinde, Material Didáctico, Artes Decorativas e Festas 03 a 06 de Março
- USAUTO Feira Mensal do Veículo Usado 12 e 13 de Março
Pavilhão do Conhecimento -
A Casa Inacabada Matemática Viva Música no Ar Vê, Faz, Aprende O Voo Exploratorium
“Vivemos numa floresta de sons, de cores, tonalidades, reflexos: texturas de uma realidade que nos chega pelos sentidos e molda a imagem perceptiva mais imediata e espontânea que temos do mundo que nos rodeia”. Os 44 módulos expositivos presentes na exposição, permitem um contacto tão directo quanto possível com os fenómenos naturais, demonstram ao visitante, de forma lúdica e apelativa, como realidade e percepção nem sempre coincidem; como muitas vezes se contradizem; como, quase sempre, se completam e enriquecem. Concepção: Exploratorium de São Francisco. Mediateca Zona especialmente vocacionada para proporcionar aos visitantes elementos de consulta, estudo e pesquisa nas mais diversas áreas do saber. Com uma vasta gama de informação disponível em livro e CD-ROM, bem como equipamento multimédia, dispõe ainda de um espaço-oficina destinado à produção de páginas WWW e preparação de trabalhos individuais ou de grupo. Cib@rcafé Espaço aberto e descontraído dotado de 30 computadores com ligação à Internet, colocados gratuitamente à disposição quer dos cibernautas mais experimentados, quer de quem pretenda ensaiar os seus primeiros passos na Web. A realização diária de sessões de introdução à Internet é componente importante da actividade deste espaço do Pavilhão. Livraria Espaço onde o visitante poderá adquirir livros, vídeos e CD-ROMs sobre ciência e tecnologia. Loja Espaço de venda de produtos orientados para estimular o gosto dos jovens pela ciência, mas aos quais os adultos não resistem. Tel. 21 891.71.00 http://www.pavconhecimento.pt/
Agenda no Parque
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HÁ 1.001 MANEIRAS DE COZINHAR O BACALHAU... ...HÁ MUITAS MAIS DE O VER AO VIVO!!!
Não deve haver um português que não o tenha visto no prato, acompanhado por batatas, grão ou mesmo arroz, mas poucos certamente terão visto o fiel amigo ao vivo! E quem o vê, deambulando por entre os seus pares, dificilmente o reconhecerá como o peixe preferido da nação lusitana. O Oceanário de Lisboa dispõe-se durante este mês de Fevereiro a revelar todos os segredos do bacalhau, incluindo os que alertam para o seu consumo moderado. Trata-se do Mês do Bacalhau, que sucede ao Mês do Pinguim, uma iniciativa ludico-pedagógica que tem por objectivo dar a conhecer ao grande público tudo o que ele deseja saber, mas que, às vezes, tem receio de perguntar. O Oceanário de Lisboa possui 6 bacalhaus, número que reflecte a crescente exiguidade da espécie. Durante o mês de Fevereiro, poderá conhecer melhor um pouco da sua história e a forma como podemos participar activamente na sua conservação. Mais informações em www.oceanario.pt
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Promoção válida às Quartas-Feiras
Junto ao Edifício INFANTE - Parque das Nações Avenida D. João II, Lote 1.16.04 Bloco C - Lj. 3-2º Piso (Entre a Agência de Viagens EL Corte Inglês e a agência Abreu)
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ZÉ
Pedro Santos Pereira
Temos utilizado este espaço para falar do futebol português, hoje decidimos falar da sua maior figura neste momento, José Mourinho. Ele já se auto-proclamou como uma das maiores figuras do país, desde sempre, juntamente com Amália, Eusébio e Figo. Um exagero sem dúvida. O mundo não distingue momentos, ainda para mais momentos de apenas quatro anos, mas a verdade é que, pelo andar da carruagem, esse patamar quase que será alcançado. Quase, porque o povo é injusto e só premeia os artistas para a posteridade. Quem os coordena, por muita qualidade que tenha, nunca chegará aos seus calcanhares. A história encarrega-se de repetir os golos e as façanhas dos melhores e não os gestos, a inteligência e sagacidade de quem os dirige. No entanto, não haverá daqui a 50 anos nenhum treinador do passado ou do futuro mais conhecido que este sadino. Ele será a referência mundial para quem foi, é ou será treinador. Os feitos já alcançados, juntando-lhes os muitos que hão-de vir, torná-lo-ão a referência mor nesta função, no mundo inteiro. Nenhum outro treinador terá a projecção deste. Isto leva-nos para uma série de interrogações. Como é que um homem tão novo e, em tão pouco tempo, consegue assumir-se como a figura de proa no que a treinadores diz respeito? Quais as grandes diferenças de Mourinho para os outros? Porque é que este português é o melhor do mundo? São perguntas que muitos dos amantes do futebol, e não só, por vezes, fazem.
“Na minha opinião são vários os “segredos” para tal sucesso.”
“As individualidades são postas de parte, é preciso fazer um colectivo e ninguém pode estar acima dele” PUB
P ro d u ç ã o p r ó p r i a C o n t ro l o r i go ro s o a p a rt i r d o n a s c i m e n t o
Contacto: 218 940 221
Carne da Nação
Av. da Peregrinação n.º 4.39 Lote. 01 Loja. B 1885 Moscavide Parque das Nações (zona norte)
Torre Vasco da Gama
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MOURINHO Na minha opinião são vários os “segredos” para tal sucesso. À frente de tudo, Mourinho consegue gerir, motivar, recrutar e interagir num grupo do qual fazem parte atletas, roupeiros, fisioterapeutas, médicos, directores e assistentes pessoais, de uma maneira acima da média. Tudo começa no recrutamento, onde só aceita pessoas disponíveis, com espírito de equipa, ambição e valor, que estejam predispostas a aprender e que não ponham em causa todas as suas directrizes. As individualidades são postas de parte, é preciso fazer um colectivo e ninguém pode estar acima dele. É nesta altura que são destacadas as referências da equipa, normalmente, jogadores com anos de clube, respeitados pelos colegas e massa associativa. Precisam de ter atitude e simbolizar o espírito de equipa. No F.C. Porto foram Jorge Costa e Deco, no Chelsea, John Terry e Frank Lampard foram os eleitos. Este é o primeiro passo, passo este que é determinante para que todos os outros se possam desenrolar fluidamente. Depois vêm as regras e o papel de cada um, onde todos são importantes e sabem o que fazer em qualquer momento. A preparação por ele orientada, elimina equívocos, sobreposições e surpresas. Todos sabem o que devem fazer, como, quando, porquê, para quê. Com isto elimina qualquer “Torre de Babel” que pudesse vir a existir, limpando, simultaneamente, a mente para os processos seguintes, mais metódicos e exigentes, do ponto de vista intelectual. Definir “as linhas com que se cozem” atribuir a todos um grau de importância, responsabilidade, execução e objectividade prementes. Depois destas etapas, todos
estão preparados para a parte técnica, onde passa a mensagem, através de exercícios inovadores, precisos e motivantes, onde a bola é uma presença constante. Assim consegue multiplicar a funcionalidade dos exercícios, envolvendo-os de uma componente física, coordenativa e técnica, onde a concentração é um imperativo. O treino por sectores é outra das características do seu treino, onde a equipa se divide pelos guarda-redes, defesa, meio campo e ataque. É como numa linha de montagem de uma fábrica, onde as peças são preparadas em separado, acabando por serem juntas no fim (para cada jogo) formando uma peça única. Assim a fase de aprendizagem é mais eficaz e menos demorada, porque os conceitos são menores e o número de “alunos” também, tornando o processo mais rápido. É um rompimento com o passado, onde a parte técnica e física andavam dissociadas e o grupo sempre junto, provocando desmotivação nos atletas, pois estes sentiam as quebras de uma parte para a outra. Além disso, a maior parte dos jogadores sempre tiveram um maior apreço pela parte técnica, em detrimento da física, que transportavam para o treino, fazendo com que as condições psicológicas para a aprendizagem não fossem as melhores. Depois de toda esta preparação, que começa de trás para a frente, ou seja da parte defensiva para a ofensiva, a equipa já está em condições razoáveis para a época que vai começar. Sim, porque o processo é evolutivo e as condições e os processos vão sempre melhorando, através de uma actualização constante. Estagnar é algo de que José Mourinho deve fugir, “tal como
o diabo da cruz”. A competição vai começar, outros processos são introduzidos. A principal é a preparação dos jogos, onde os jogadores são preparados para todas as adversidades que o próximo jogo traz. Aqui tudo é visto ao pormenor, nada é deixado ao acaso, a surpresa é algo que se tenta eliminar. Os jogadores vão para a partida sabendo quem vão encontrar, e com um grau de previsão sobre como o adversário colectiva e individualmente, actuará, seja qual for a situação de jogo. Este grau de previsibilidade permite aos jogadores de Mourinho tapar espaços, linhas de passe e estar onde é realmente necessário. Tudo funciona como uma máquina, onde a qualidade individual de cada um não é castrada, mas sim posta em prol do colectivo. Além de tudo isto, utiliza a imprensa a seu favor, para transmitir mensagens, que muitas das vezes têm como destino a sua própria equipa, mesmo quando fala de outros. Por isto e outras coisas mais, José Mourinho é o melhor. É um verdadeiro líder, porque todos o ouvem. É um gestor porque consegue equilibrar uma equipa potenciando-a ao máximo, conhecendo o mercado como ninguém, através de sucessivos “up-grades”. É um gestor de recursos humanos, pois consegue escolher as pessoas certas para os lugares certos, os poucos com quem isso não aconteceu já lá estavam, antes dele chegar, e, ou abandonaram o clube ou fizeram “mea culpa” e continuaram. Por fim, é um psicólogo porque consegue sempre arranjar a melhor maneira para motivar os seus jogadores, independentemente das vitórias ou derrotas, sim, porque, de vez em quando, raramente, é certo, também perde. PUB
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LOCAL | NP | 3
“O Parque é dotado de características e exigências acima da maioria das novas zonas urbanas. O grande número de residentes e de empresas, os cerca de um milhão de visitantes que passam por aqui todos os meses, mais os 33 hectares de jardins e zonas verdes, levam a que exista um especial cuidado na sua gestão.” 31 de Dezembro de 1999 seria a data que marcaria o fim dos poderes excepcionais da Parque Expo, no Parque das Nações, e seria iniciado, sob o regime de uma Sociedade Tripartida (Parque Expo, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Loures), a gestão do Parque das Nações. Quatro anos depois, a Parque Expo assume, isoladamente, esta tarefa e Lisboa prepara-se, agora, para receber esta nova missão no seu território do PN. O fim da SGU (tripartida) decretado por Santana Lopes, durante a sua passagem pela Câmara, veio pôr fim a um projecto que tinha sido pensado como a solução mais viável para o pós exposição e início da gestão do Parque das Nações. Lisboa, Loures e a empresa mãe Parque Expo, iriam gerir de forma consertada este espaço, caminhando, de forma gradual, para o afastamento da empresa e o assumir da gestão, na sua totalidade, por parte das duas autarquias. O afastamento desta tripartida levou a que muitos temessem o pior para os verdes anos do PN. Apesar da segurança da gestão ser assumida pela Parque Expo (empresa mais capacitada para dar continuidade ao seu trabalho na zona), temia-se um não assumir de responsabilidades por parte das Câmaras. Agravando a situação, todo o impasse e incógnita relativamente ao assumir de funções por parte das duas Câmaras vizinhas, suscitou uma sensação de abandono, no seio da comunidade que crescia, já, com uma estrutura e vontades organizadas. O
próprio Presidente da República, Jorge Sampaio, chegou a referir a urgência da entrada, tanto de Lisboa como de Loures, no PN, no assumir das suas funções. A dificuldade no acerto de contas entre as Câmaras e a Parque Expo (nomeadamente o passivo existente pela gestão e construção de acessos a cargo da empresa) foi um dos motivos evocados para este virar de página tão importante para esta zona. Entretanto, durante estes quatro anos, foram criadas comissões de trabalho entre a empresa e as duas autarquias, para que fosse feita uma passagem do know how de forma a que a gestão urbana venha a ser desenvolvida em sintonia com as exigências da Cidade Imaginada. O entendimento entre a empresa e Lisboa, relativamente ao acerto de contas e todo este trabalho de preparação para a futura passagem de gestão estão na base desta proposta aprovada, na Câmara Municipal de Lisboa, que aguarda, agora, o sim da Assembleia Municipal. O pagamento da dívida (cerca de 155 milhões de Euros) será efectuado a partir de 2007, em 36 prestações trimestrais podendo ser em dinheiro ou espécie como, por exemplo, através de dação de terrenos de construção. Bom ou mau para a empresa, o facto é que representa o sair de um impasse numa altura em que a Parque Expo procura seguir o seu caminho na requalificação urbana e ambiental nacional e internacional, continuando a conseguir, de ano para ano, diminuir o seu passivo e apre-
sentando resultados líquidos positivos. Bom ou mau para a comunidade, este acordo representa um assumir de território e de responsabilidades pela autarquia, numa gestão que, até à data, esteve afastada. Numa altura em que foi expressado o inequívoco “sim” à criação da Freguesia do Oriente que por poucos dias não viu a sua aprovação em Assembleia da República. A vontade de unificação é sentida como um veículo para as principais carências e vontades da população do PN que não encontrou ainda um interlocutor para a, por vezes, aclamada “terra de ninguém”. O Parque é dotado de características e exigências acima da maioria das novas zonas urbanas. O grande número de residentes e de empresas, os cerca de um milhão de visitantes que passam por aqui todos os meses, mais os 33 hectares de jardins e zonas verdes, levam a que exista um especial cuidado na sua gestão. Não esquecendo o facto de ser um projecto que foi pensado como um todo e que se divide entre três Freguesias e duas Câmaras. Resta esperar que esta transferência de gestão assuma um próspero virar de página para o amadurecimento do Parque, nesta fase crucial dos primeiros passos, onde as bases e os princípios são criados, orientando um percurso e uma tendência de edificação natural da cidade que se ergue à beira-rio. Miguel F. Meneses
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Lisboa a caminho do Parque das Nações
FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António dos Santos; Gonçalo Peres, J. Wengorovius, Reinaldo Martins Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 5 500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB
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4 | NP | ENTREVISTA
“Não tenho dúvidas de que a Câmara se irá empenhar” Miguel F. Meneses
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a transferência para o município da gestão urbana desta zona. Porquê o atraso nesta passagem de gestão? A gestão urbana da zona do Parque das Nações, na fase pós-exposição, começou a ser tratada no próprio ano da exposição, ou seja 1998. Inicialmente, estava prevista a constituição de uma sociedade tripartida entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Câmara Municipal de Loures e a Parque Expo, SA, que seria responsável pela gestão urbana de toda a zona do Parque das Nações. Posteriormente, houve uma alteração da estratégia para esta zona, tendo sido decidido que cada uma das Câmaras deveria ser responsável pela gestão urbana dos espaços pertencentes a cada um dos Concelhos. A Câmara Municipal de Lisboa fez ainda depender esta transferência da clarificação e regularização de todos os protocolos com a Parque Expo, nomeadamente, os relacionados com a construção de acessibilidades à zona do Parque das Nações. Todo este complexo processo só agora ficou completado pelo que, só agora estão reunidas as condições para que a Assembleia Municipal aprove a regularização de todas as situações pendentes. Apesar da validade desta proposta ser, a partir do dia 1 de Janeiro, quando é que, efectivamente, terá o seu início de actividade? A transferência para o Município só ocorrerá, após aprovação, pela Assembleia Municipal, da proposta de
regularização de dívidas com a Parque Expo e, após serem recepcionados pela Câmara, através de autos de recepção, todos os terrenos do domínio público municipal, bem como todas as infra-estruturas que lhe estão associadas. Num sentido prático, o que é que vai mudar na vida do Parque das Nações? Que diferenças é que os moradores, trabalhadores e visitantes irão sentir? Durante o período em que decorreram as negociações com vista à regularização desta situação, a Parque Expo assegurou a gestão urbana da zona, com recurso a contratação com empresas especializadas. Estes contratos mantêm-se em vigor até ao fim do seu prazo de caducidade, cabendo à Câmara, nessa data, a decisão de os prorrogar ou assumir essa prestação de serviços com recursos próprios. Numa ou noutra situação, é intenção da Câmara continuar a assegurar e, nalgumas situações, melhorar o serviço prestado aos munícipes daquela zona da cidade.
O acordo fala numa passagem (gratuita e não gratuita) de infra-estruturas para a posse da Câmara Municipal de Lisboa. Pode referir algumas destas infra-estruturas? A Parque Expo, à semelhança de qualquer promotor, terá de entregar à Câmara um conjunto de infra-estruturas, a título gratuito, dos quais se destacam os arruamentos e as redes de água. Por outro lado, a Câmara Municipal de Lisboa reconheceu que a Parque Expo tinha desenvolvido, naquela zona,
ENTREVISTA | NP | 5
A Proposta Nº 20/2005, votada na Câmara Municipal de Lisboa, apresenta para futura aprovação, em Assembleia Municipal, “a transferência para o Município de Lisboa da gestão urbana sobre toda a área de domínio público resultante do Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Expo 98 e seus Planos de Pormenor, a partir de 1 de Janeiro de 2005”. O Vereador Fontão de Carvalho fala ao Notícias do Parque sobre o tão aguardado assumir de funções de Lisboa, no seu mais recente território da capital portuguesa. Apesar de ainda não existir muita informação sobre esta matéria, ficam as respostas sobre algumas das orientações desta autarquia.
Os seis Planos de Pormenor que orientaram o desenvolvimento do Parque das Nações foram objecto de uma revisão, no final de 1999, pelo que nesta data não está prevista qualquer alteração aos planos aprovados. um conjunto de infra-estruturas que, também pela sua qualidade, normalmente não são exigidas a um promotor imobiliário privado, como sejam alguns jardins (cabeço das rolas, Garcia da Horta, etc.), a galeria técnica, os sistemas hidráulicos de recolha de resíduos, etc., muitos deles por exigência da própria exposição, mas que se mantêm naquela zona e que serão, nesta data, transferidos para a posse da Câmara Municipal de Lisboa, a título oneroso.
O PN foi pensado e criado segundo altos parâmetros de exigências de administração e gestão urbana. Acredita que a CMLisboa está preparada para assumir esta tarefa? Não tenho dúvidas de que a Câmara Municipal de Lisboa se irá empenhar ao nível dos seus vários serviços, para manter e até melhorar, nalguns casos, o nível de servi-
ço urbano prestado nesta zona. O território do PN é constituído por um terço que pertence à CMLoures. Pensa que o facto de este assumir de gestão por parte de Lisboa, do seu território, conseguirá, mais tarde, um entendimento numa gestão integrada da totalidade desta zona? Pensa que será possível um bom entendimento entre as duas autarquias? Ou acredita que não será necessária uma concertação de esforços por parte das duas câmaras? A zona do Parque das Nações foi pensada, planeada e desenvolvida como um todo, pelo que penso que fará todo o sentido que haja uma concertação de esforços entre os dois municípios, tendo em vista uma gestão integrada de toda a zona. Considero que existem todas as condições para que a Câmara Municipal de Loures possa concluir, a breve prazo, uma
operação idêntica, para o seu território. Após essa fase, é possível e desejável que haja um entendimento entre as duas câmaras, para a prestação de um serviço comum naquela zona. Com este assumir de gestão por parte da Câmara Municipal de Lisboa, será mais fácil e mais rápido para esta comunidade ver algumas das suas mais importantes necessidades resolvidas? Ou seja, funcionará a Câmara como um interlocutor para conseguir resolver problemas relacionados com a rede de transportes, falta de equipamentos (saúde, escola, marina) e outras carências sentidas pela população do Parque das Nações? Como é do conhecimento geral, a prestação de serviço público é uma competência exclusiva da Administração Central e da Administração Local, conforme os casos. A partir do momento em que a
Câmara assumir integralmente a gestão urbana do Parque das Nações, o relacionamento dos munícipes passa a fazer-se directamente com a Câmara ou com a Junta de Freguesia, se forem assuntos da sua competência, proporcionando assim um contacto mais directo e rápido, com as entidades que têm por competência a prestação do serviço, o controlo e a fiscalização dessa área. Existem, no entanto, competências que não estão delegadas na Administração Local, como sejam os aspectos ligados à saúde ou à gestão da rede de transportes, pelo que esses assuntos terão de ser tratados com as respectivas entidades competentes, à semelhança do que se passa no resto da cidade.
Apesar deste projecto já estar, quase na sua totalidade, com os terrenos vendidos e Planos de Pormenor criados, poderá ser feita alguma alteração aos PP estabelecidos até à data? Os seis Planos de Pormenor que orientaram o desenvolvimento do Parque das Nações foram objecto de uma revisão, no final de 1999, pelo que, nesta data, não está prevista qualquer alteração aos planos aprovados.
A partir do momento em que a Câmara assumir integralmente a gestão urbana do Parque das Nações, o relacionamento dos munícipes passa a fazer-se directamente com a Câmara ou com a Junta de Freguesia, se forem assuntos da sua competência, proporcionando assim um contacto mais directo e rápido, com as entidades que têm por competência a prestação do serviço, o controlo e a fiscalização dessa área.
6 | NP | AMCPN
ADEUS A UM AMIGO!
MARINA PN Conclusões da Reunião entre as Direcções da ANMPN e AMCPN com a Sociedade da Marina do Parque das Nações. Conforme referido no nosso site, decorreu hoje, dia 18 de Janeiro, a reunião entre as Direcções da ANMPN e AMCPN com a Sociedade da Marina do Parque das Nações. Depois de terem sido analisadas e discutidas, em clima que consideramos de franca abertura, as últimas questões que têm vindo a público sobre o projecto de recuperação da Marina do Parque das Nações, poderemos sintetizar as conclusões da forma seguinte: * Foi afirmado pela concessionária que, efectivamente o projecto mantém-se em 500, lugares para a bacia sul, e garantido que assim que as obras tiverem início, contemplar-se-ão os passadiços para o layout de 500 lugares. Serão instalados, numa fase inicial, os fingers já existentes (cerca de 170 lugares) para permitir o regresso das embarcações “residentes” e os restantes fingers a adquirir, numa segunda fase, para perfazer os 500 lugares previstos; * Foi referido que até ao final de Janeiro, ficará concluído um estudo de pormenor a submeter à Câmara Municipal de Lisboa, dado ter sido necessário efectuar alguns ajustes da componente construtiva, destinada a garantir a viabilidade da marina. No entanto, foi realçado que os edifícios a construir não irão retirar espaço à área da marina, e que o requisito solicitado à empresa que está a elaborar o projecto e arquitectura é no sentido de que os edifícios constituam “ppeças de escultura” devidamente integradas no Parque das Nações, destinadas, fundamentalmente, a serviços de interesse público; * Foi afirmado ainda pela concessionária que, assim que o estudo
obtenha o aval da Câmara Municipal de Lisboa, terão início as obras, as quais terão como primeira fase a recuperação da área “molhada” para permitir o regresso das embarcações “residentes” e potenciar o desenvolvimento das restantes áreas da marina, nomeadamente, a de natureza comercial. Do ponto de vista da Associação Náutica, foi registada com agrado a garantia da instalação de 500 postos de amarração, sempre anunciados, bem como, da prioridade que será dada às obras de recuperação da área, “molhada”, no sentido de possibilitar o regresso das embarcações e restabelecer o polo de animação náutica no Parque das Nações. Por seu lado, a Associação de Moradores e Comerciantes registou, com agrado, os cuidados que a MPN referiu ter acautelado em termos da parte construtiva, mas, como é natural, ficará na expectativa e reservará a sua posição para a altura em que tiver conhecimento das denominadas “peças de escultura”. Fez votos para que o projecto, a fazer fé nas intenções da MPN, possa de facto constituir um exemplo de “alterações” bem conseguidas, contrariamente a outras que, em seu entender, contribuíram para desvirtuar o projecto inicial do Parque das Nações. A Direcção da AMCPN José Moreno A Direcção da ANMPN Manuel Ventura
Afável, sempre bem disposto e disponível para um conselho ou uma simples opinião, que a sua experiência de 59 anos de vida e o conhecimento profundo dos problemas com que os moradores e comerciantes do Parque das Nações se defrontam, nesta “Cidade Imaginada”, mas em que os seus “criadores”, em certos aspectos, se esqueceram que era para ser habitada por pessoas, tornavam incontornável, é a imagem que todos aqueles que tiveram o privilégio de com ele privar guardam do Mário Silva. Representou, por isso, para nós, uma grande perda a sua prematura partida no passado dia 16 de Dezembro. Com efeito, a sua inexorável perda, além de nos privar do conhecedor profundo dos problemas e potencialidades do Parque das Nações priva-nos de um grande Amigo! Resta-nos relembrá-lo na sua amizade e no entusiasmo e disponibilidade que sempre punha nos projectos que abraçava, como foram, nomeadamente, os da AMCPN e da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, em que se empenhou, desde o início de ambos. É que o Mário Silva integrou os Corpos Sociais da AMCPN, desde o início, com o cargo de Direcção e foi, também, um dos pioneiros do projecto da nossa Igreja. Parafraseando um pouco o que ele disse a propósito de um outro grande amigo do Parque das Nações, que nos deixou há dois anos - o Dr. João Amaral - “perante esta prematura partida, resta-nos, somente, lavrar a nossa modesta homenagem ao ilustre cidadão e manifestar, publicamente, o nosso pesar aos seus familiares.” Fica o desejo de que seja possível concretizar ideias, consolidar projectos e atingir algumas das metas a que a AMCPN se propõe e que contavam com a sua solidariedade activa e permanente. Por tudo e por todo o sempre, a nossa gratidão e o nosso Bem Haja, Mário Silva! osé Moreno Jo Presidente da Direcção
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A ORIENTE OPINIÃO | NP | 7
Por: Jorge Barros luís direcção da AMCPN, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações
Foi por poucos dias que o Parque das Nações não viu o projecto de criação da Freguesia do Oriente ser votada em AR. De que forma é que a AMCPN comenta esta situação? A freguesia do Oriente esteve, de facto, a uma semana de ser aprovada na AR. Lamentavelmente, acabou por haver um acordo entre os partidos com representação parlamentar, no sentido de não serem votadas, nesta legislatura, as propostas de criação de novas freguesias. No entanto, houve um entendimento claro por parte do Governo e da maioria parlamentar que o suporta de que o Parque das Nações não aceita, por mais tempo, a indefinição administrativa reinante. Este entendimento foi reiterado com a garantia de votação favorável da freguesia do Oriente, apesar de todos os pareceres necessários, das Assembleias Municipais e de Freguesia envolvidas, terem sido desfavoráveis. Esta situação foi claramente por razões de ordem partidária, dado que as referidas Assembleias dispõem de maioria dos partidos na oposição. Observaram-se mesmo os mais inacreditáveis exercícios de contorcionismo político, com partidos de esquerda a defenderem soluções de gestão administrativa privada para o Parque das Nações e a substituição de alguns serviços exclusivos do Parque das Nações (como sucede com o sistema de recolha centralizada de lixos domésticos) por serviços municipais, já hoje prestados em condições deficientes, com o intuito de nivelar (ainda mais) por baixo.
É possível o cenário que, nestas eleições, se verifique uma alteração na escolha do próximo governo constitucional. Dado que este projecto é da autoria do actual partido da maioria, será, ainda, possível ter o apoio do futuro Governo, caso se verifique esta mudança? Admitimos (e esperamos) que uma eventual mudança de área política do próximo Governo conduza à alteração das posições manifestadas pelos partidos de esquerda, no processo de criação da freguesia do Oriente. Aliás, na realidade, não se tratará de uma mudança substancial, dado que a generalidade dos pareceres, apesar de negativos, enfatizavam o acordo com a criação de uma freguesia abrangendo todo o Parque das Nações, encontrando apenas argumentos débeis para sustentar as posições partidárias. Por outro lado, o PS foi eleito na freguesia de Moscavide com a promessa de apoio à criação da freguesia do Oriente, posição que lamentavelmente inverteu no decurso do processo, o que constitui um grave dano na credibilidade dos seus representantes.
Apesar de toda a publicidade em torno da recente transferência de responsabilidades de gestão para a CM Lisboa, não existem perspectivas de sinais visíveis dessa mudança para breve, para além de tal facto incidir, exclusiva e obviamente, sobre a área do Parque das Nações actualmente pertencente ao concelho de Lisboa. Do lado da CM Loures, mantém-se o “grau zero” do investimento no Parque das Nações
De que forma é que este atraso comprometerá a viabilidade deste projecto? Qualquer atraso, na criação da freguesia do Oriente, constitui um passo no sentido da degradação irreversível do Parque das Nações. Apesar de toda a publicidade em torno da recente transferência de responsabilidades de gestão para a CM Lisboa, não existem perspectivas de sinais visíveis dessa mudança, para breve, para além de tal facto incidir, exclusiva e obviamente, sobre a área do Parque das Nações, actualmente pertencente ao concelho de Lisboa. Do lado da CM Loures, mantém-se o “grau zero” do investimento no Parque das Nações, limitandose o “esforço financeiro” à máquina administrativa para a recolha de impostos municipais para Loures, cobrados no Parque das Nações e a inserção de lamentáveis postes de informação da suposta entrada em territórios municipais e de freguesia.
Quais os próximos passos da AMCPN neste processo? A criação da freguesia do Oriente não tem por objectivo a criação de uma zona exclusiva. Pelo contrário, pretende-se garantir os prometidos (mas inexistentes) elevados padrões de qualidade urbana, para usufruto dos seus residentes e trabalhadores, bem como daqueles que habitam em áreas limítrofes. Apelar ao apego histórico das populações ao actual Parque das Nações não faz, assim, qualquer sentido, tanto mais que, antes do projecto de reconversão urbana, esta área era intransitável. Importa, então, reforçar a importância para as populações da área envolvente (e até ao nível nacional) de levar o projecto da Expo 98 a bom porto, não o deixando continuar à deriva e aproximar-se, perigosamente, do naufrágio. A intervenção da Administração Central será absolutamente decisiva, não apenas no estímulo à criação da freguesia do Oriente, mas também na criação de condições que permitam um “jogo de soma positiva” para todas as partes. A AMCPN já propôs, em diferentes “fora” políticos, algumas soluções que permitam mitigar a perda territorial para Loures, designadamente, a extensão do projecto de reconversão urbana para a margem Norte do Rio Trancão. Naturalmente, a AMCPN irá, logo que o programa do Governo seja aprovado, voltar a abordar os Grupos Parlamentares, no sentido da proposta da criação da freguesia do Oriente ser, novamente, submetida a plenário.
8| NP | BREVES
BREVES
Parque Expo apresenta crescimento no volume de negócios e resultado líquido positivo
A Parque EXPO conheceu, em 2004, um ano de crescimento no volume de negócios, que atingiu cerca de 100 milhões de euros, provocando um resultado líquido positivo de 3,9 milhões de euros. O endividamento total da empresa, que em 2001 atingia 722 milhões de euros, desceu
no an o p a s s a d o p a r a 4 7 3 milhões de euros, o que significa uma redução de 250 milhões de euros, nos últimos três anos. Os proveitos de natureza corrente cobriram largamente os custos de estrutura, o que permitiu canalizar para o ser-
viço da dívida quase a totalidade dos valores das alienações de imóveis e outros activos, como o Edifício Administrativo (onde se situa a sede da empresa) e o lote do Pavilhão do Futuro. Por seu turno, o Pavilhão Atlântico apresentou um resultado positivo de cerca de 1,5 milhões de euros, enquanto o Oceanário obteve um resultado, após impostos, de 571 mil euros. Para 2005, a Parque EXPO prevê um resultado líquido positivo da ordem dos 4,5 milhões de euros e a diminuição do passivo para menos de 50 milhões de euros, caso se concretize, como se prevê que aconteça, o acordo com a Câmara Municipal de Lisboa para a transferência da gestão urbana do Parque das Nações.
Arte Pública no Parque das Nações
A Parque EXPO está a apoiar a realização do Concurso Nacional de Escultura ART’SParque das Nações para a selecção de quatro peças escultóricas de grande dimensão que vão embelezar o exterior do Art’s - Business & Hotel Center, actualmente o único centro de negócios temático em Portugal. O Concurso tem início na primeira quinzena de Fevereiro e a ele concorrem seis estabelecimentos de ensino de Artes Plásticas, a saber, Faculdades de Belas Artes das Universidades de Lisboa e do Porto, Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha, Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Secção de Artes Visuais do Departamento de Artes da Universidade de Évora e Escola Universitária de Artes de Coimbra. O júri do Concurso reúne-se em Maio para escolher as obras premiadas. Com 24 mil metros quadrados de escritórios e um hotel de 4 estrelas da cadeia VIPHOTÈIS, o Art’s - Business & Hotel Center é um projecto do Arq. Frederico Valsassina, promovido pela Fungere e com gestão global da Rockbuilding. O Art’s conta já com uma importante intervenção de Arte Pop, em azulejaria, da autoria do artista islandês Erró, que se traduz num
painel de 433 metros quadrados alusivo à história da ficção científica e da banda desenhada norte-americanas. O apoio da Parque EXPO ao Concurso Nacional de Escultura surge na sequência das preocupações de Arte Pública manifestadas durante a EXPO ‘98 e no período subsequente.
BREVES / CORREIO DO LEITOR | NP |9
FEIRA DE SOLIDARIEDADE NA PRAÇA SONY Com o apoio da Parque EXPO, realiza-se, de 05 a 27 de Fevereiro, entre as 10H00 e as 20H00, na Praça Sony, no Parque das Nações, em Lisboa, uma Feira de Solidariedade a favor do Movimento Emmaús. Fundado em 1949, em Paris, pelo resistente francês Abbé Pierre, o Movimento Emmaús, com raízes em todo o Mundo, é uma organização de solidariedade vocacionada para o "companheiro de rua", o acolhimento, o trabalho e a partilha, subsistindo sem quaisquer tipo de subsídios, públicos ou privados. Em Portugal, o movimento foi fundado em 1983, tendo já organizado diversas iniciativas de solidariedade a favor de "comunidades de rua" e "campos de jovens". A Feira de Solidariedade consiste, essencialmente, na
Correio do Leitor - Cidade Frustrada II A extensão da linha do Oriente, servindo a zona Norte do Parque das Nações parece ser um cenário completamente afastado de um futuro próximo. Aliás, a avaliar pelas afirmações dos responsáveis do Metropolitano de Lisboa e dos Governantes, não existe qualquer preocupação de expansão da Rede de Metropolitano no sentido de servir os milhares de habitantes que actualmente habitam ou irão habitar nesta zona da cidade. O Metro de Lisboa no seu site (www.metrolisboa.pt/futuro.htm) como na exposição “Sentir Lisboa” patente no Edifício Central da CML (www.cm-lisboa.pt) apresenta um conjunto de projectos, entre os quais a Linha Vermelha e os seus prolongamentos para Oeste, a partir da estação de São Sebastião em direcção a Campo de Ourique, com 3 novas estações, e cerca de 3 km para Norte. A partir da estação de Oriente está em estudo uma bifurcação, seguindo um dos ramos em direcção ao Aeroporto também com 3 novas estações e cerca de 3 km e um outro em direcção a Sacavém com cerca de 2 km e 2 estações.
venda de velharias, como móveis restaurados, louçaria, vidros, livros, bibelots e outros artigos decorativos. A receita desta Feira reverte a favor de projectos em Moçambique e em Timor e também da Comunidade de Caneças. A direcção-geral do Movimento reúne-se em
Lisboa, de 26 a 30 de Abril, com a presença do fundador, Abbé Pierre, actualmente com 93 anos. Fica a sugestão do Notícias do Parque para os mais curiosos e adeptos da vida e do lazer ao ar livre, no Parque das Nações.
Para meu espanto, o Metropolitano de Lisboa pretende colocar a única estação de metro junto ao campo de futebol do Olivais e Moscavide esquecendo por completo a Zona Norte do Parque das Nações. Esquece, também, a Estação Ferroviária de Moscavide, que na minha opinião, seria a melhor zona para a futura Estação de Metro, servindo os interesses da população de Moscavide, da Zona Norte do Parque das Nações e o futuro alargamento ao Trancão e Sacavém, etc....Pergunto qual o estudo de impacto e de viabilidade socioeconómica realizado para fundamentar a decisão de situar a Estação de Metro numa área cheia de problemas de acessibilidades pedonais derivado das características rodoviárias existentes, esquecendo a população da Zona Norte do Parque, os Serviços Empresarias previstos, a Faculdade, o IPJ, a Residência Académica, os visitantes do Parque, etc.??? Não será, cada vez mais, uma cidade esquecida??? Com os melhores cumprimentos, subscrevo-me Pedro Simões
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