Edição 93

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ANO XVI - NR.93 - BIMESTRAL - FEVEREIRO17 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

ADORO O MEU BAIRRO D O O F RE

ÇO R A M E 5D

CORRID

A I R Á D A SOLI

NID U O R R I BA

SA! U A C A M O PO R U

1 6 º

Desde 2000

A N I V E R S Á R I O

Amiga do Peito

Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911



EDITORIAL | NP | 3

EDITORIAL E, no nosso caso, para quem (ainda) não faz parte da Refood, mais simples é. Basta aparecer e já estamos todos a ganhar. União. Causas. As pessoas unem-se à volta de causas. E que melhor proveito podemos ter ao juntarmo-nos a uma causa onde podemos fazer exercício, conhecer alguns vizinhos contribuindo para uma instituição que tem como missão ajudar mais de 100 famílias carenciadas do nosso bairro? Que melhor pretexto podemos ter para sair à rua, convivermos e ajudar os outros contribuindo, um pouco mais, para a união do nosso bairro? cada segundo que passa, é menos um batimento cardíaco que temos) a estudar, ir cinema ou a beber copos com os amigos. Claro que também o fazem, mas, além disso, dão parte do seu tempo a outros. E lembro-me como isso foi tranquilizador. Sabendo que o tempo, tempo rouba, cada vez mais, e ver estes miúdos a olharem à volta, para além deles, e a investirem... tempo. Noutros. Porque é natural que a falta de tempo que existe, hoje, nos torne mais egoístas. Não por maldade, mas por uma questão de gestão. Por uma questão de sobrevi-

vência e de prioridades. E é bom ver pessoas em contraciclo, que, apesar do tempo passar cada vez mais rápido, dão várias horas, por semana, a outros. E a única forma de ainda se conseguir recuperar o equilíbrio que se está a perder, cada vez mais, num mundo que tende mais em se fragmentar em vez de se unificar. Darmos as mãos, uns aos outros. Em torno de causas ou, simplesmente, no mais comum do dia-a-dia.

DIA 5 DE MARÇO E, no nosso caso, para quem (ainda) não faz parte da Refood, mais simples é. Basta aparecer e já estamos todos a ganhar. União. Causas. As pessoas unem-se à volta de causas. E que melhor proveito podemos ter ao juntarmo-nos a uma causa onde podemos fazer exercício, conhecer alguns vizinhos contribuindo para uma instituição que tem como missão ajudar mais de 100 famílias carenciadas do nosso bairro? Que melhor pretexto podemos ter para sair à rua, convivermos e ajudar os outros contribuindo, um pouco mais, para a união do nosso bairro? Miguel F. Meneses

geral@noticiasdoparque.com

NOVAS INSTALAÇÕES!! a partir de

m

CORRIDA SOLIDÁRIA Não me lembro ao certo, mas terá sido há uns três anos que fizemos capa sobre o núcleo da Refood, com o título: “PRECISAMOS DE SI!” De ter conhecido a Inês Freire de Andrade e outros jovens que se tinham unido para abrir o núcleo da Refood do Parque das Nações. De ter ficado impressionado pela forma como dedicavam parte do seu tempo lutando por essa causa, para dar apoio a famílias carenciadas do nosso bairro. Pela forma natural como fazia sentido, para eles, ceder tempo a favor da comunidade. Sem pedir nada em troca. Apenas dar. Dar parte do tempo deles para fazer um mundo melhor. Tempo que podia ser gasto (sim, desde que nascemos e a

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Galerias Rio Plaza (junto à BP) Alameda dos Oceanos Lote 4.43.01-A - Loja 79 Parque das Nações - Lisboa Tel. 218951670 Facebook: dinarteesteticaecabeleireiro

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www.noticiasdoparque.com FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 13.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919


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CORRIDA SOLIDÁRIA REFOOD DIA 5 DE MARÇO É a 3.ª edição deste evento de marca local que tem como fim apoiar o núcleo da Refood do Parque das Nações que, diariamente, apoia mais de 100 famílias. Um pretexto saudável para sair e divertir-se em comunidade. A Refood Parque das Nações apoia diariamente mais de 100 famílias. Este apoio, que começou no início de 2015, só tem sido possível com a colaboração de alguns comerciantes da freguesia que se juntaram a este projeto que visa combater a fome e o desperdício alimentar. Para que a Refood Parque das Nações possa continuar a apoiar as famílias carenciadas da freguesia necessitamos de continuar a contar com o apoio dos comerciantes que diariamente doam comida, mas para manter este projeto há lugar a um conjunto de custos que necessitam de ser suportados, como caixas para os alimentos, eletricidade, água, produtos de limpeza, etc.. Uma vez que a Refood Parque das Nações não tem qualquer subsídio, torna-se necessário encontrar formas de obter receitas para as suas despesas correntes. Tal como no ano anterior, a Refood Parque das Nações solicitou a colaboração do grupo da Corrida Noturna Parque das Nações para organizar uma corrida/caminhada que decorrerá no dia 5 de Março, domingo de manhã, no Parque das Nações. Nesta corrida e caminhada o valor das inscrições reverte, na totalidade, para a Refood, para que possa continuar a apoiar as famílias carenciadas da freguesia. Inscrições abertas em: http://refood.corridanoturna.pt. Não deve faltar a este evento porque: - a Refood precisa de si para continuar a alimentar famílias carenciadas; - não vai querer perder uma manhã bem divertida a caminhar ou a correr com imensos amigos e gente bem disposta; - é um excelente pretexto para fazer uma atividade saudável aproveitando a excelência de condições do Parque das Nações.

Aproveitamos para agradecer às entidades e empresas que se juntaram a esta iniciativa: ERA EXPO, Junta de Freguesia do Parque das Nações, Allianz, Nova Expressão, Kid to Kid Expo, Imagine Virtual, de Sedentário a Maratonista, Pomar da Rosa, Casa dos Mestres e Casa das Abelhinhas, Farmácia Vila Expo e Farmácia Vila Rio, Salutis, Lithoespaço, Sunlover, Weventual, Best Tavel – Expo Top d’ideias, Smiling, Lithoespaço, Salutis e a imprescindível ajuda dos Bombeiros Voluntários de Camarate.

Alimente esta causa!


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VAMOS CORRER PARA QUÊ? CORRER FAZ BEM À SAÚDE E À COMUNIDADE DO PARQUE DAS NAÇÕES www.facebook.com/refoodportugal | www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes Tlf.: 218 510 275 email: refoodparquenacoes@gmail.com

Todos sabemos que o exercício físico faz bem, por isso venha connosco dia 05 de março e todos juntos vamos participar na “Corrida Solidária Refood” onde pode correr muito, pouco ou apenas caminhar. Ao participar na “Corrida Solidária Refood” além de fazer exercício vai ainda ajudar a Refood a continuar a apoiar as famílias necessitadas da nossa comunidade Esta será a 3ª vez que se organiza este evento para que todos possam participar de uma forma útil e saudável. Por isso inscreva-se ou apoie esta causa através da sua empresa, há diversas formas de o fazer. Até ao momento já muitas empresas da comunidade vao apoiar o evento e, por isso, não podemos deixar de deixar aqui o nosso OBRIGADO: ERA EXPO – patrocinador principal;

Allianz – seguro dos atletas; Nova Expressão – divulgação nos media; Junta de Freguesia do Parque das Nações com o apoio institucional; Corrida Noturna do Parque das Nações com a organização.

Outras empresas e entidades a que já podemos agradecer o apoio deste ano: Kid to Kid, Imagine Virtual, De Sedentário a Maratonista, Pomar da Rosa, Casa dos Mestres e Casa das Abelhinhas, Farmácia Vila Expo e Vila Rio, Weventual, Central de Cervejas, Litoespaço, Best Tavel – Expo Top d’ideias, Grupo Nova Imagem com Smiling, Aguas Salutis e a imprescindível ajuda dos Bombeiros Voluntários de Camarate!

Vamos correr! Alimente esta causa!

OBJETIVOS PARA 2017

Apesar de uma pequena organizaçao sem fins lucrativos e que opera exclusivamente pelo voluntariado, também o núcleo da Refood do Parque das Nações tem aspirações e desejos para este ano:

- conseguir manter o núcleo a funcionar graças ao apoio da comunidade; - aumentar o seu espaço para obter melhores condições de funcionalidade – processo já em andamento com a Junta de Freguesia do Parque das Nações; - obter o apoio de mais fontes (restaurantes, pastelarias, supermercados) para que o desperdício se reduza e as nossas famílias mantenham um bom nível de alimentação) - aumentar o numero de voluntários junto da comunidade. Venha juntar-se a nós

“- aumentar o seu espaço para obter melhores condições de funcionalidade – processo já em andamento com a Junta de Freguesia do Parque das Nações..”

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Alameda dos Oceanos Lote 108A - Parque das Nações - Telf: +351 21 893 50 50 - Telm: +351 967003287 - Email: mdmassist@mdmassist.com

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REUNIÃO DESCENTRALIZADA O arranque da finalização da Escola Básica da Zona Sul, o futuro da Marina, a construção do Centro de Saúde e a obra do Hospital da CUF foram alguns dos temas debatidos na última reunião pública descentralizada da Câmara Municipal de Lisboa, da qual o Junta de Freguesia do PN faz, aqui, um balanço. “O arranque da finalização da EBPN – Escola Básica Parque das Nações, incluindo a construção tão desejada do refeitório e cozinha bem como do ginásio, no estabelecimento que serve o préescolar e o 1º ciclo na zona sul, está a cargo da CML e deve arrancar logo que os terrenos contíguos passem para a posse da Direção Geral de Tesouro e Finanças. A garantia foi dada pelo Executivo camarário na reunião descentralizada sobre os Olivais e Parque das Nações, realizada a 1 de fevereiro, em que esteve presente a vereadora da Educação, Catarina Albergaria. O adiar da extinção oficial da Parque Expo, a pedido desta, e que deveria ter encerrado o seu funcionamento a 31 de dezembro de 2016, está a ter consequências nefastas para a freguesia. O adiamento da construção de escolas na freguesia é disso exemplo flagrante. Só quando se der a transferência da posse do terreno junto da EBPN para a posse do Estado, o Ministério da Educação poderá pôr “mãos à obra” que, com algum otimismo, podem arrancar ainda em 2017. Como encargo do município, a nova escola a construir na zona norte, perto do Trancão, espera também o desbloquear de processo análogo. De acordo com o vereador Manuel Salgado, na mesma reunião, “o processo está pronto a ser posto a concurso” pela CML, que já tem a obra orçamentada. Mais de quatro anos depois da sua criação na lei e três anos após a instituição da Junta de Freguesia, o Parque das Nações continua a ter algumas lacunas ao nível dos equipamentos. Estes temas foram abordados e assumidos como compromissos por parte da vereação da Câmara Municipal de Lisboa, na reunião descentralizada do início deste mês, destinada ao Parque das Nações e Olivais. A garantia de construção do Centro de Saúde/USF na freguesia, por exemplo, deverá avançar este ano e está na lista de prioridades da parceria entre a CML e o Ministério da Saúde que já detém o terreno para o efeito. Relativamente às escolas públicas projetadas para o Parque das Nações, o protelamento da extinção formal da empresa Parque Expo (por três

meses) está a atrasar a transferência de património para o domínio público. Assim, é preciso que a Direção Geral do Tesouro e Finanças receba, da Parque Expo a tutela de alguns terrenos que faziam parte do seu património. A CML aguarda também a mudança de tutela da Marina, que ainda está na Parque Expo – incluindo o edifício Nau para se envolver na dinamização desta zona sul da freguesia. O próprio vice-presidente da CML reconheceu que “a primeira responsabilidade pela atual situação na Marina é da Parque Expo” adiantando que “a CML tem ideias concretas para revitalizar toda a zona do Passeio do Neptuno”. O executivo da Câmara reconheceu que apesar do que tem sido cuidado no espaço público do Parque das Nações, há ainda obra necessária na iluminação pública e preservação dos espaços verdes, parques e jardins. A CML tranquilizou também os fregueses sobre a obra do hospital CUF que, assegura, está a ser monitorizada devidamente e não apresenta perigo para a saúde pública. Finalmente, o presidente da JFPN, José Moreno, abordou o facto desta freguesia ser a única que não tem equipamentos desportivos públicos (à exceção da Piscina do Oriente) questão à qual o vereador Manuel Salgado respondeu, adiantando que a Câmara está a analisar a possibilidade de alocar a esse efeito um terreno sob a ponte Vasco da Gama.”

A CML tranquilizou também os fregueses sobre a obra do hospital CUF que, assegura, está a ser monitorizada devidamente e não apresenta perigo para a saúde pública.




FREGUESIA EM DEBATE A trabalhar por uma

Coluna de opinião dos elementos dos partidos/movimentos que representam a AF

Devolver a cidade às pessoas

Freguesia melhor

Viver saudavelmente no nosso bairro

Jorge Alves - CDU

Henrique Sánchez - PNPN

Se pretender contactar o PCP na Freguesia do Parque das Nações, poderá fazê-lo para: cduparquedasnacoes@gmail.com

A CDU não integra o executivo da Junta de Freguesia

Como sabem, as Freguesias são compostas, de acordo com a Lei, por dois órgãos: a Assembleia de Freguesia (AF), com vogais eleitos diretamente pelos cidadãos, de acordo com o método de Hondt, sendo este um órgão sobretudo com competências deliberativas; o Executivo, composto por cinco membros, cujo presidente é o cabeça da Lista mais votada nas eleições autárquicas, a que se somam, no caso da nossa Freguesia, quatro eleitos pela AF. A CDU não integra o executivo da Junta de Freguesia, pelo que não tem pelouros atribuídos. No início do mandato, propusemos que o executivo fosse composto por todas as forças políticas, tendo presente a representação da AF. Não foi essa a opção da força mais votada (PNPN), pelo que não integrámos o executivo. Mais tarde, o PNPN celebrou um acordo de coligação com o PS, não convidando nem a CDU, nem outras forças políticas, pelo que o executivo passou a ser composto por essas duas forças políticas, cabendo-lhes assim a distribuição de todos os pelouros da Junta. A CDU não abdica do seu papel de identificar os problemas e apontar soluções Em todos os órgãos em que temos eleitos, denunciamos os problemas da Freguesia e apresentamos propostas concretas de resolução desses mesmos problemas. Assim foi recentemente na Assembleia da República, no que diz respeito à adiada construção da segunda fase da Escola Básica Parque das Nações e às eventuais alterações do projeto que, além de atrasarem a sua construção, podem amputar a Freguesia e a Escola de equipamentos sociais muito importantes. Assim é no dia-a-dia, quando se impõe a denúncia imediata e a exigência de intervenção das diversas entidades face a problemas graves, como foi a intervenção dos Vereadores do PCP na Câmara e dos Vogais dos Verdes na Assembleia Municipal de Lisboa (partidos que integram a CDU), exigindo a garantia de que todos os procedimentos legais fossem devidamente cumpridos, no sentido de garantir a segurança das pessoas e do ambiente, na muito recente construção em solos contaminados, como é o caso da Zona Sul da nossa Freguesia(disponível em: https://youtu.be/FSIgcfXZKhw).

Divulgar o que propomos – a transparência dos nossos compromissos Para nós, que moramos na Freguesia e sentimos os problemas que todos os fregueses sofrem, a prioridade é identificar os problemas e, com os cidadãos, procurar encontrar as melhores soluções para quantos aqui vivem e trabalham. Temos vindo a apresentar, ao longo do mandato, propostas em todas as áreas: do espaço público aos transportes e acessibilidades, do associativismo à educação, da ação social à habitação e saúde, da melhoria de informação da Junta à necessidade de se desenvolverem mecanismos que potenciem a participação dos fregueses. Na última Assembleia de Freguesia, realizada em dezembro, voltámos a apresentar propostas, que por serem coerentes, bem fundamentadas política e tecnicamente, foram aprovadas por todas as forças políticas. Para que todos as conheçam aqui deixamos os seus aspetos fundamentais: 1. Problemas de circulação e estacionamento na Estrada de Moscavide, na Rua Conselheiro Lopo Vaz e na Rua da Centieira. Considerando que as causas e efeitos são diferentes em cada um destes locais da Freguesia, devem existir diversas soluções para resolver ou minorar estes problemas, que poderão passar: pela alteração do sentido de circulação; pelo eventual aproveitamento de espaços expetantes para organizar o estacionamento, sem descurar o necessário espaço verde; pela definição de zonas de estacionamento reservado aos moradores; etc. Sendo fundamental que antes da implementação de uma qualquer solução, se promova a auscultação dos diferentes intervenientes: moradores, técnicos e decisores políticos, de modo a conceber e aplicar as medidas mais adequadas, recomendou-se ao executivo uma visita a estes locais, com técnicos da CML e da Junta das áreas do trânsito, mobilidade e ambiente e espaços verdes, para identificar e debater no local, com os moradores, as diversas soluções. 2. Vila Gouveia / Habitação. Considerando a evidente degradação do parque habitacional da antiga Vila Gouveia e o elevado risco que essa degradação comporta para todos os que aí habitam; considerando ainda as condições precárias de vários moradores na Vila, recomendou-se ao executivo: o levantamento socioeconómico dos agregados familiares que habitam na Vila; solicitação dos relatórios elaborados pelas entidades chamadas a intervir na área: Polícia Municipal e serviços técnicos da Câmara que procederam a recentes vistorias; solicitação à Câmara Municipal de toda a informação sobre esta Vila, exigindo que se proceda a obras coercivas, caso o proprietário as não execute. Nota: Lamento que, na data em que escrevo este artigo, e passados quase dois meses sobre estas propostas, a Junta de Freguesia continue a não acatar as decisões da AF e não lhes dê cumprimento.

Na Freguesia do Parque das Nações, a Junta de Freguesia do Parque das Nações e o seu Executivo, estão totalmente empenhados no movimento de devolução da cidade às pessoas, da criação de mais zonas verdes ou na preservação das existentes, no ordenamento e na redução do estacionamento de superfície, na melhoria dos transportes públicos, na criação de ciclovias e de zonas de mobilidade suave, de ruas partilhadas, dando sempre prioridade às pessoas, sejam os moradores, os trabalhadores, os estudantes, os visitantes, os mais novos e os mais velhos, a pessoa primeiro que o carro. Lisboa está a sofrer fortes transformações estruturais, no sentido de uma cidade onde se deseje viver e trabalhar, a criação de novos espaços verdes, novas praças e de ciclovias, estão a atrair moradores e visitantes que se vão apropriando dos novos espaços assim criados, descarbonizando a cidade, melhorando a qualidade do ar que respiramos e reduzindo o ruído quase infernal das vias principais e do centro da capital. Pela sua saúde, pela saúde dos seus filhos, pela nossa saúde. Dois exemplos das transformações acima descritas:

Também aqui no Parque das Nações, no Bairro que escolhemos para viver e ver crescer os nossos filhos e cuidar dos nossos pais, assistimos à criação de novas ciclovias, mais amplas e mais seguras, que convidam os moradores ao uso da bicicleta como meio de transporte diário e não apenas como lazer, mais saudável para as nossas crianças, fazendo exercício nos seus percursos diários, divertindo-se nas suas deslocações, não usando o telemóvel ou o tablet no banco de trás dos automóveis onde são transportados pelos seus pais, poluindo o ambiente com diversos gases tóxicos, atafulhando as ruas com os seus carros, criando situações tensas e caricatas às por-

Na Freguesia do Parque das Nações, a Junta de Freguesia do Parque das Nações e o seu Executivo, estão totalmente empenhados no movimento de devolução da cidade às pessoas

tas das escolas e dos colégios do nosso Bairro, na melhoria dos transportes públicos, com a criação de mais carreiras, mais assíduas, mais abrangentes, chegando a todos os recantos da nossa freguesia. Todos devemos ser exigentes na preservação e na gestão do espaço que escolhemos para desfrutar da nossa família, das nossas vidas. Dois exemplos das obras realizadas no Parque das Nações:

Claro que é possível, claro que tem sido possível, contra interesses instalados ou que se pretendiam instalar, cabe a cada um de nós, de per si, e a todos no seu conjunto garantir que tal seja uma realidade, que este espaço fantástico que é o Parque das Nações nos permita viver de uma forma cada vez mais saudável.

O Futuro está nas nossas mãos, saibamos merecê-lo.


PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES | NP | 11

CRÓNICA DO PARQUE

José Teles Baltazar - CDS/PP

VAMOS (DE NOVO) A VOTOS Ninguém é dono dos votos e, no final de setembro, seremos chamados às urnas para avaliar o atual executivo pelo trabalho de instalação do órgão autárquico e pelo nível do serviço prestado à população. Curiosamente, será a 1ª vez que jovens já nascidos no Parque poderão votar. Tendo crescido num espaço urbano harmonioso e assistido ao declínio da gestão pública, terão a sua oportunidade de ajuizar se o nosso espaço público está ou não melhor, 4 anos depois. Várias decisões unilaterais do executivo, ao arrepio de consulta ou debate das opções com os residentes, causaram fricção e geraram antipatias em setores da comunidade. Após o ato eleitoral será essencial restaurar o consenso e respeito em torno da autarquia, pois, se os executivos passam, a instituição tem de permanecer sólida e dignificada, na sua missão de acautelar o interesse público de proximidade e de garantir a preservação do espaço público. É previsível que o futuro executivo passe por uma coligação que obrigará a um entendimento plural, onde os interesses da freguesia devem falar mais alto do que as questões ideológicas. Nesse sentido, apelo aos vários movimentos políticos que apresentem candidatos com disponibilidade para a causa pública, capacidade negocial e conhecimentos técnicos, e, se possível, empenhados na defesa da identidade patrimonial e cultural que nos foi legada da Expo 98. O nosso candidato à presidência da junta, Carlos Ardisson, tem esse perfil e aceitou liderar um projeto mobilizador de alternativa pela positiva para a nossa freguesia. A lista de pessoas está a ser elaborada, existindo um grande número de moradores independentes e mesmo de outros quadrantes políticos, interessados em participar neste projeto que pretende devolver a qualidade e a excelência que sempre existiu neste bairro, alargando-as ao resto da freguesia. Tiveram já início reuniões para escutar residentes, comerciantes e instituições ou empresas de relevo, com capacidade de, no futuro, desenvolverem parcerias de mecenato para a preservação e melhoria de diversos equipamentos locais (arte pública, instalações públicas equipamentos de lazer). Se tem ideias, sugestões ou pretende colaborar connosco, contacte através de ouvirpn@gmail.com NAÇÕES AO ALTO Eu PN PARTICIPO - vinte meses e 2000 participações depois (20% da atividade total da app onde é possível reportar à junta, anomalias no espaço público), posso sem vaidade afirmar que fui o cidadão que mais contribuí para a operacionalidade desta importante ferramenta digital. Este procedimento desencadeou a resolução de largas centenas de ocorrências por toda a freguesia e sempre que uma intervenção era realizada sem critério de qualidade, voltava a reportá-la. Como

O nosso candidato à presidência da junta, Carlos Ardisson, tem esse perfil e aceitou liderar um projeto mobilizador de alternativa pela positiva para a nossa freguesia. A lista de pessoas está a ser elaborada, existindo um grande número de moradores independentes e mesmo de outros quadrantes políticos... autarca e residente quero e dei o melhor para o bairro onde todos por vontade própria escolhemos viver ou investir. NAÇÕES EM BAIXO Falácia no ensino público local – no entender do vereador Manuel Salgado, mês e meio depois da sua extinção, a “defunta” Parque-Expo continua a ser a culpada pelo não arranque da obra na Escola do Parque das Nações. Segundo a CML a cedência do terreno ainda vai demorar 3 meses mas tal afirmação não é correta. Num dos últimos dias do ano, a comissão liquidatária fez-me saber que a parcela em questão foi transferida a título definitivo para o ministério da Educação, deixando o terreno de ser desculpa para o entrave do processo. Quem sabe, se, propositadamente, pretendem iniciar a obra mais perto das eleições, de modo a criar maior impacto. O que se sabe é que, à revelia do seu autor, foram feitas alterações ao projeto inicial do arquiteto Jorge Bonito, um morador que também é eleito na AFPN pelo PS. Nota: Depois de aqui ter anunciado a disponibilidade da lista eleitoral com chancela CDS ser inclusiva e aberta à sociedade civil do Parque das Nações, fui surpreendido com várias mensagens de apoio e de vontade em colaborar numa dinâmica de mudança. A maior parte de residentes com um ponto em comum. Consideram que foram enganados nas eleições autárquicas locais, em que, de forma inocente, confiaram a condução dos destinos da freguesia a um grupo de cidadãos que se veio a revelar tão bem intencionado como mal preparado. Alguns sentem-se ideologicamente atraiçoados, devido ao PNPN ter desrespeitado a orientação do seu voto, coligando-se com o PS.


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PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES

Todos juntos pela nossa freguesia! Miguel Amorim - PSD

O Ambiente é uma preocupação de todos Maria do Céu Aleixo - PS

A situação do cheiro a gás e combustível nos arruamentos, e até mesmo no interior das habitações, na zona sul da freguesia do Parque das Nações, é um tema que está na ordem do dia e que preocupa todos os moradores da nossa freguesia. Este cheiro intenso surgiu há cerca de três meses, na sequência da obra de ampliação do Hospital CUF Descobertas, no local onde anteriormente estava localizada a refinaria de Cabo Ruivo da Petrogal, e está associado, segundo especialistas, à presença de hidrocarbonetos nos solos escavados. Relativamente aos solos contaminados, que se “revelaram” através desta obra, e, para além do óbvio desconforto e preocupação, é importante ter bem presente alguns factos.

Em 2004 a Câmara Municipal de Lisboa pagou à Parque Expo cerca de 140 milhões de euros relativos a obras que normalmente não cabem nos processos de loteamento. Entre essas obras estava a descontaminação dos solos. A informação que a Câmara sempre teve é que os solos do Parque das Nações, onde aliás grande parte da área já está edificada, foram descontaminados na altura da Exposição, ou mesmo antes da realização da mesma. Os terrenos onde a obra está a ser executada foram vendidos pela Parque Expo à José de Mello Saúde para a construção do Hospital. A Câmara fez o respetivo licenciamento urbanístico, com as informações de que dispunha, ou seja, de que os solos estavam descontaminados, e fazendo respeitar todos os regulamentos em vigor. Desde o início da obra que a Câmara Municipal de Lisboa vem efetuando a normal fiscalização da mesma. Já no mês de janeiro, e na sequência desta fiscalização, observou-se que os muros de contenção estavam feitos, a escavação estava praticamente concluída, parte da laje de fundo estava feita e existiam montes com resíduos, diferentes uns dos outros, depositados no fundo da escavação. Em meados de janeiro a Câmara enviou um ofício ao Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente e um ofício ao Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR LVT), em que solicitava informação sobre a suficiência das medidas que estavam a ser adotadas para efeito de descontaminação dos solos e respetiva conformidade legal. No mesmo ofício, a Câmara pedia que fosse esclarecido se tinha sido detetada alguma irregularidade e se existiam trabalhos que devessem ser executados nesta fase, e antes de prosseguir a construção da estrutura do edifício, assim como se as operações de remoção dos resíduos permitiam acautelar, após a construção, a saúde e a segurança dos futuros utentes daqueles edifícios e dos edifícios circundantes. Em 25 de janeiro a CCDR LVT respondeu, referindo que: realizou duas ações de fiscalização do

“A situação do cheiro a gás e combustível nos arruamentos, e até mesmo no interior das habitações, na zona sul da freguesia do Parque das Nações, é um tema que está na ordem do dia...” local, a 18 e a 23 de janeiro; que não tinha mandado parar a obra; que os procedimentos que estavam a ser seguidos na separação dos resíduos e no local para onde os resíduos estavam a ser enviados eram corretos; que existiam efetivamente solos contaminados; que tinha determinado a apresentação de evidências de não contaminação do solo por baixo da laje de fundo e a realização de campanhas de caracterização da qualidade do ar no local, por laboratório acreditado, com vista a avaliar a concentração de compostos orgânicos voláteis no ar ambiente. No dia 28 de janeiro, em nota à comunicação social por parte da CCDR LVT, é afirmado que a obra se encontra devidamente licenciada, do ponto de vista urbanístico, pela Câmara, e que, do ponto de vista dos solos a remover no decurso da obra, têm sido realizadas as corretas análises aos solos por parte do dono da obra e que estes solos têm sido transportados para o local de destino adequado e licenciado para o efeito. A CCDR LVT, de acordo com a avaliação preliminar já feita, concluiu que não existem riscos para a saúde pública e para o ambiente, resultantes desta obra. A CCDR LVT é a entidade com competência para analisar estas situações de poluição/contaminação dos solos na cidade de Lisboa. A Câmara Municipal de Lisboa não tem competências técnicas nem legais para analisar os riscos de contaminação do ar, solo e águas, pelo que tem pressionado a Agência Portuguesa do Ambiente e CCDR LVT, que são as duas entidades com competência nesta área. Até hoje, a informação que existe é que todos os procedimentos foram os que a lei prevê e que não há evidências de haver riscos para a saúde pública. No entanto, apesar do avançar da obra, o cheiro intenso e nauseabundo mantém-se, e a população não tem sido devidamente informada. Esta falta de informação e de comunicação, a par da deterioração do bem-estar dos moradores e da sua qualidade de vida, tem gerado uma cada vez maior desconfiança e preocupação. Perante este cenário, por um lado, devemos acreditar no que nos dizem as entidades competentes, mas, por outro lado, temos que continuar alertas e exigir que o acompanhamento de toda esta situação seja efetuado e que sejam divulgados à população, de forma clara e atempada, os resultados obtidos, e que as dúvidas e receios dos moradores possam ser devidamente esclarecidos e salvaguardados.

Todos juntos pela nossa freguesia, por um lugar melhor para viver e trabalhar, afinal é o que todos pretendemos. Mas, se é esse o objetivo, porque é que não o atingimos durante este início de existência da nossa freguesia. Analisando o estado dos espaços e dos serviços públicos tais como os jardins, as ruas, os passeios, a iluminação, as escolas, os equipamentos de lazer, chegamos à conclusão que a degradação foi uma tendência com a consequência da perda de qualidade de vida de todos os moradores e trabalhadores do Parque das Nações, foi uma perda de qualidade de vida para todos nós. Se não é isso que queremos, o que falhou e o que está a falhar? Como chegámos a este estado de degradação? Estas perguntas são simples de fazer mas as respostas colocadas na prática já não têm o mesmo grau de simplicidade, porque se fosse fácil, todos o faziam, todos o sabiam fazer para a contribuição de um Parque das Nações moderno e exemplar. De tudo o que vemos e que sentimos ao dialogar com todos os que usufruem o Parque das Nações é que falta algo inovador e coerente, falta a ambição e a competência que deu origem a este espaço, a Exposição Internacional de Lisboa 1998 mais conhecida como “Expo 98” em que tinha como tema “Os Oceanos, um património para o futuro”, ora é exatamente quando se fala de património e futuro que vemos que o nosso espaço foi gerido não com estas conceções, mas sim numa gestão de fuga para frente ou mesmo de bombeiro, isto é, quando tudo está mal é quando se age, quando tudo parece mal aos nossos olhos é que se desculpam, e quando se tudo afunda, não há culpados e se existem somos nós próprios, porque tivemos a audácia de chamar a atenção e de contornar as dificuldades e anomalias à vista de todos. Podemos dizer que recebemos na forma de uma urbanização avançada e com uma estrutura até então inédita, em Portugal, uma riqueza que não se soube aproveitar, ou que até foi desperdiçada e desfeita, em alguns casos. No entanto e atendendo às nossas inquietações e digo mais, aos nossos desassossegos com este dia a dia vivido e partilhado pelas famílias, devemos primeiro refletir para que seja possível tornar este espaço como único e dinâmico, não queremos continuar mais assim, queremos habitar e trabalhar com alegria e orgulho do espaço onde estamos, dizendo aos outros que se coabitam noutros espaços, que aqui é bom, e vamos ser mais ambiciosos, aqui onde estamos não é só bom tem de ser o melhor para se estar. O primeiro passo é que devemos primeiro sentir as dificuldades de todos, para depois as colmatarmos definindo objetivos, mas como isso é possível? Como conseguimos fazer? Como vamos fazer? As soluções podem ser baseadas em vários pilares, como questões orçamentais e relações com outras Instituições como a Câmara de Lisboa e entidades locais e nacionais públicas e privadas, mas o pilar mais importante assenta sempre na equipa, e repito, o mais importante é a equipa, aliás é o fator determinante, na coordenação de todas estas ações. A nossa equipa porque vai representar e trabalhar para todos deve ser formada para liderar e gerir os nossos espaços num conceito que todos desejamos e aspiramos, desenhar e construir uma vez de todas,

um espaço moderno e diferenciado pela qualidade e satisfação, pela alegria de estar e formar as nossas famílias, de estar e conviver com os nossos amigos e amigas, de estar a formar e desenvolver as nossas empresas. A equipa deve ter consciência de tudo isto, deve ser diversificada e competente, deve ser objetiva e determinante, deve ser informada e cuidada, deve respeitar todos nós para ser respeitada. Precisamos de uma equipa que escute os moradores e trabalhadores com preocupação e afeto, que vá ao terreno com eles para discutir os problemas e com eles solucioná-los, que vá até ao fim dos problemas para perceber as causas e para o bem-estar de todos temos de uma vez por todas de assumir que para conseguir tudo isto temos de envolver todas as partes interessadas, que não é mais nem menos que todos nós. Afinal, a resposta é simples para a resolução dos problemas, para a mudança, precisamos de uma equipa que perceba as dificuldade e que os transforme em desafios e, para seguidamente os solucionarem, precisamos de uma equipa competente e eficaz para que com poucos recursos consiga os melhores resultados que se desafie a si mesma para a alegria e o bem de todos nós. Não se pense também que imediatamente a seguir à formação da equipa constituída com os votos dos moradores do Parque das Nações todos os problemas, degradações e falta de manutenção vão desaparecer como que por encanto; é necessário e imperioso que todos colaborem numa gestão interessada e dinâmica, envolvendo e comunicando com a nossa comunidade. Mas, esta realidade que vivemos é só local ou é mais abrangente? É só a nossa freguesia que vive em asfixia ou é um estado caraterizador do país? Temos realidades diferentes quer a norte quer a sul, quer no litoral quer no interior, não existe um padrão, mas existe uma ligação entre os que ouvem todos e que são respeitados pelo seu trabalho e os que não querem saber dos outros e que naturalmente se desligam da sua população. Mas que tipo de liderança devemos ter? Que caraterísticas deve possuir? Bem, se até agora referi as palavras para a equipa, temos também de assumir o compromisso que para essa construção só é possível com a eleição de um líder que represente todos para todos, que dialogue com todos, seja qual for a sua facção política, seja qual for o seu estrato social, seja qual for o seu ideal e a sua escolha de vida, porque só assim é que este espaço se torne exemplar à lembrança da “Expo 98”. Contudo isto, já todos percebemos onde estamos, mas também sabemos por onde queremos ir e para isso temos de construir uma alternativa de gestão porque este lugar onde designamos como a nossa casa, merece muito e muito melhor. Queremos uma liderança que nos represente e que nos honre na sua gestão e uma equipa de todos para todos com o objectivo de viver melhor, é a nosso equipa do Parque das Nações para colocar a nossa freguesia como exemplo de excelência para a cidade e para o país, afinal é a equipa de todos, somos todos que formamos a nossa equipa. Por último uma palavra de repúdio para a acção autárquica da Junta de Freguesia do Parque das Nações na questão do cheiro nauseabundo a gás e combustível que invadiu a Zona Sul da nossa Freguesia e tem vitimizado todos os residentes daquela zona do Parque das Nações, nas últimas semanas. Em defesa da população do PN, lamentamos a intervenção do Presidente da Junta de Freguesia José Moreno na Assembleia Municipal a sustentar que “fui lá e não senti qualquer cheiro”.



14 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA ACIPN

A Cidade Imaginada - É a nova Associação de moradores e comerciantes O Parque das Nações conta com uma nova associação de moradores e comerciantes da freguesia, a ACIPN - A Cidade Imaginada Parque das Nações. Faça parte deste movimento cívico pela manutenção da qualidade urbana no Parque das Nações. Saiba como no nosso site www.acipn.pt. Pode ainda acompanhar a nossa atividade no Facebook (www.facebook.com/acipn.associacao) ou contactar-nos através do email geral@acipn.pt.

Intervenções na iluminação pública

Carvalhos-roble (Quercus róbur) prometidos pela CML não serão suficientes para as 213 caldeiras vazias que já existem neste momento.

Replantação do separador central da Av. Dom João II

Quase dois anos de escuridão depois, regressou a luz ao Cais Português. Contrariamente à intervenção no Passeio de Neptuno (junto ao Jardim das Ondas), houve agora o bom senso de não substituir a iluminação encastrada nos muros por novos equipamentos estética e visualmente questionáveis. Também no Largo Diogo Cão foram reativados os focos aplicados junto aos plátanos cuja maioria há muito estava apagada. Na mesma linha, os focos enterrados nos caminhos do jardim da Esplanada Dom Carlos I foram substituídos por novos modelos muito semelhantes aos originais. Estas intervenções vêm ao encontro do que tem sido a posição assumida e defendida pela ACIPN, nomeadamente, junto da CML, relativamente à manutenção dos conceitos de iluminação pública criados para a zona de intervenção da Expo'98, hoje Parque das Nações.

O separador central do troço sul da Av. Dom João II vai voltar a ser plantado e o respetivo sistema de rega refeito. Esta decisão da CML contraria, assim, a intenção da JFPN de proceder ao calcetamento do separador e surge após o protesto popular que decorreu no loca,l em julho do ano passado, e que contou com o apoio da ACIPN. Relembramos que a intervenção proposta pela JFPN visava a retirada de toda a vegetação arbustiva bem como do sistema de rega e a execução de calçada de calcário à portuguesa delimitando as caldeiras por lancil.

Até dia 17 de fevereiro vai estar em discussão pública uma proposta de alteração do Plano de Pormenor 3 (PP3) – Zona Sul. Durante este período, os interessados poderão consultar a proposta e demais documentação no site da CML, na secção Planeamento Urbano. O objetivo geral desta alteração prende-se com a reorganização e racionalização do estacionamento de acesso público e a necessidade de introdução de alterações/atualizações decorrentes da evolução da solução urbanística implementada na área de intervenção do PP3.

Azáfama no Parque Tejo

Solos contaminados na zona Sul

Nas últimas semanas, temos assistido a uma azáfama sem precedentes no Parque Tejo, com operações de desmatação, podas e replantação de taludes. A quantidade de sacos e montes com detritos vegetais espalhados pelos caminhos do parque é bem elucidativa do abandono a que este foi votado nos últimos anos fruto de uma manutenção insuficiente, pouco rigorosa e a anos-luz dos padrões de excelência evidenciados ao longo de 15 anos. É de salientar a intervenção de desbastação na

Abate de azinheiras na Alameda dos Oceanos

Conforme estava anunciado, procedeu-se, nas primeiras semanas do ano, a uma impressionante operação de abate em massa de azinheiras (Quercus ilex) na Alameda dos Oceanos. No total foram cortadas 186 árvores, faltando ainda intervir no alinhamento mais a Sul constituído por 22 exemplares maioritariamente decrépitos. Sobreviveram ao abate 47 azinheiras, muitas delas bastante fragilizadas. No entanto, subsistem ainda alguns exemplares magníficos que têm conseguido resistir ao longo do tempo às podas inadequadas, aos ventos com salinidade, ao solo compactado, ao ataque das cochonilhas e, sobretudo, à incúria de quem, nos últimos anos, as abandonou à sorte e não esteve à altura do legado que recebeu. Uma coisa parece certa: os 180 novos

episódios de assédio. Com estas intervenções, fica demonstrado que o problema principal não era o prestador de serviços, conforme se justificou a CML na reunião com a ACIPN em outubro do ano passado. O prestador de serviços não mudou e o trabalho é agora visível no terreno. Uma questão de “timing”, talvez…

zona envolvente do Caminho das Gaivotas, junto ao passadiço, onde o enorme matagal acumulado ao longo de 4 anos, aliado à falta de iluminação, criara um clima de insegurança consubstanciado em algumas denúncias sobre práticas de toxicodependência e de cariz sexual bem como

Discussão pública da proposta de alteração do PP3

Desde setembro do ano passado que os moradores e visitantes da zona Sul do Parque das Nações têm vindo a conviver com um cheiro intenso a químicos proveniente das obras de expansão do Hospital CUF Descobertas. Na origem do problema estão as escavações em solos contaminados com hidrocarbonetos para a construção de um parque de estacionamento com 5 pisos subterrâneos. Inicialmente de forma intermitente, a situação deteriorou-se a partir de dezembro, com o forte cheiro a sentir-se diariamente, por vezes até 1km de distância, e a entrar nas habitações em redor da obra, mesmo com as janelas fechadas. Relembre-se que na envolvente mais próxima, além de um Hospital, existe ainda um colégio (com berçário), um supermercado e uma residência para idosos. Alarmados com a eventualidade de uma contaminação do ar, os moradores e a ACIPN apresentaram diversas queixas às entidades competentes, nomeadamente Agência Portuguesa do Ambiente (APA),

Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), Câmara Municipal de Lisboa (CML), Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), Junta de Freguesia do Parque das Nações (JFPN) e Delegado Médico de Saúde de Lisboa Oriental. Nessas queixas, era solicitado que as entidades competentes se dirigissem ao local para confirmar se a obra estava a respeitar os requisitos legais e regulamentares em matéria ambiental e de saúde pública e monitorizassem a qualidade do ar naquela zona, nomeadamente as concentrações de compostos orgânicos voláteis. A 15 de janeiro a ACIPN e os moradores, cansados de não obter respostas esclarecedoras, organizaram uma concentração junto ao estaleiro da obra, para a qual convocaram diversos órgãos de Comunicação Social. Dias depois, pressionada pela exposição mediática, a CML emitiu um comunicado informando que já questionara o dono da obra (José de Mello Saúde) e entidades competentes (APA e IGAMAOT) para salvaguardar a qualidade de vida dos moradores, disponibilizando um memorando sobre os procedimentos seguidos na remoção dos solos contaminados decorrente dos trabalhos de escavação. No entanto, este

memorando é totalmente omisso quanto a análises efetuadas à qualidade do ar ignorando a grande preocupação dos moradores com a possibilidade de contaminação atmosférica por ação dos hidrocarbonetos presentes nos solos, em especial o benzeno. A 28 de janeiro, em articulação com a CCDR-LVT, a APA divulgou uma nota à Comunicação Social, na qual garante que de acordo com uma avaliação preliminar já feita, é possível apontar a ausência de riscos para a saúde pública e para o ambiente, não apresentando, contudo, quaisquer elementos técnicos a suportar aquela afirmação, nomeadamente caraterização da amostra e resultados de eventuais análises realizadas à qualidade do ar.


ACIPN | NP | 15

Certo é que, não obstante as inúmeras queixas apresentadas às entidades competentes, os moradores não viram até hoje esclarecidas as suas dúvidas e receios relativamente à qualidade do ar que têm respirado naquele local nos últimos meses. A ACIPN está decidida a ir até às últimas consequências na defesa do bem-estar e da saúde dos moradores e nesse sentido formalizou uma queixa na Provedoria de Justiça e outra na Presidência da República. Em simultâneo está a ser preparada uma ação pública judicial para impedir o início das novas escavações para construção do parque de estacionamento enquanto não forem dadas garantias de salvaguarda da saúde pública.” Apesar de grande parte dos resíduos da obra já ter sido removida e do fundo do poço escavado já estar praticamente betonado, continua a sentirse um forte cheiro a hidrocarbonetos por toda a zona Sul do Parque das Nações. Além disso, a construção do parque de estacionamento subterrâneo vai implicar mais escavações no lote onde já se encontra implantado o Hospital CUF Descobertas e no subsolo da Rua Mário Botas onde, para o efeito, a CML desafetou uma parcela de terreno do domínio público municipal e constituiu um direito de superfície, em subsolo, que vendeu em hasta pública ao dono da obra, pelo período de 99 anos. A ACIPN e os moradores temem que as novas escavações voltem a revelar e a colocar solos contaminados em contacto com o ar, prolongando o clima de intranquilidade que se tem vivido nos últimos meses. Em todo este processo, têm sido no mínimo lamentáveis as posições assumidas quer pela CML, quer pela JFPN, alheando-se ambas do

papel ativo de defesa das populações. A ACIPN confrontou a CML nas reuniões da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) de 17 e 31 de janeiro, bem como na reunião pública descentralizada do dia 1 de fevereiro sem nunca ter obtido por parte da autarquia qualquer resposta esclarecedora e tranquilizadora para os seus munícipes. Já do lado da JFPN, que em momento algum tomou a iniciativa de contactar e apoiar os moradores, registamos a intervenção do seu Presidente numa das AML, segundo a qual já estivera no local por duas vezes e não detetara qualquer cheiro. Certo é que, não obstante as inúmeras queixas apresentadas às entidades competentes, os moradores não viram até hoje esclarecidas as suas dúvidas e receios relativamente à qualidade do ar que têm respirado naquele local nos últimos meses. A ACIPN está decidida a ir até às últimas consequências na defesa do bem-estar e da saúde dos moradores e nesse sentido formalizou uma queixa na Provedoria de Justiça e outra na Presidência da República. Em simultâneo está a ser preparada uma ação pública judicial para impedir o início das novas escavações para construção do parque de estacionamento enquanto não forem dadas garantias de salvaguarda da saúde pública.

1º aniversário da ACIPN

A 26 de janeiro de 2016, um grupo de moradores descontente com a degradação da qualidade urbana e a descaraterização do espaço público decidiu dizer “basta!” e organizar-se de forma juridicamente reconhecida na defesa do projeto urbanístico, cultural e paisagístico do Parque das Nações. Nascia assim a associação A Cidade Imaginada Parque das Nações (ACIPN). Foram 365 dias do lado dos moradores a defender a qualidade urbana e a memória do legado da Expo’98. O balanço que fazemos deste primeiro ano é bastante positivo. Pese embora o Parque das Nações continue distante daquilo que queremos para ele e a que nos habituámos ao longo dos anos, sentimos que a vigilância e intervenções da ACIPN têm forçado as entidades autárquicas a repensar algumas decisões e, em alguns casos, a recuar. Uma associação não se faz sem pessoas. Como tal, não poderíamos deixar de felicitar todos os nossos associados, os que acreditaram na nossa missão e deram sentido à nossa luta e, em particular, os que no dia-a-dia disponibilizam o seu tempo, de forma totalmente gratuita, em prol desta causa. A todos um muito obrigado! Aproveitamos a oportunidade para reiterar o convite a todos os Parquenses para que se juntem a nós neste movimento cívico em defesa da qualidade urbana do Parque das Nações.



LOCAL | NP | 17

LIVRO SOBRE A FREGUESIA “Parque das Nações uma freguesia a oriente. Contributos para a sua história” é o título da obra lançada por José Moreno sobre a história da criação da freguesia.

José Moreno, presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, lançou, no dia 26 de Janeiro, um livro sobre a história da nossa freguesia. Trata-se de uma compilação dos principais momentos e documentos narrados de forma cronológica (1998-2013), desde a EXPO98 até à constituição da freguesia onde veio a ser eleito o

seu primeiro presidente. Desde a forma como os moradores e comerciantes se uniram, da constituição da Associação de Moradores e Comerciantes do PN e do envolvimento das autarquias e dos partidos, nesta causa. São mais de 300 páginas repletas de imagens de arquivo (documentos, artigos de jornal, cartazes), que documentam e acompanham a narração deixando um legado histórico dos momentos mais importantes da luta pela constituição da freguesia. O lançamento do livro decorreu no Hotel Myriad tendo sido apresentado por Luís Miguel Roza, sobrinho neto do poeta Fernando Pessoa e Filipe Esménio, sobrinho neto do ator Mário Viegas.

FESTIVAL PARTES Arrancou a 1ª edição Festival PaRTES. Fica uma breve apresentação deste evento, por parte da JFPN

Começaram na quarta-feira, 8 de fevereiro, as residências artísticas e workshops do Festival PaRTES. Trata-se de um festival - que envolve artes plásticas e comunicação: pintura, desenho, ilustração, escultura, cerâmica, várias especialidades do design, fotografia e multimédia - da iniciativa da Cultura da Junta de Freguesia do Parque das Nações e das Belas Artes da Universidade de Lisboa, e que tem a sua primeira edição em 2017. Entre 8 e 19 de fevereiro, no IPDJ, no Parque das Nações, Lisboa, as residências artísticas são dinamizadas e orientadas por artistas especializados em cada uma das categorias. Assim: Pintura, Desenho e Ilustração - Luísa Castro Almeida nasceu, em Lisboa, em 1989. Licenciada em Cenografia pela Faculdade de Arquitectura de Lisboa, tem o Curso Completo de Pintura no Ar.Co e frequentou o Curso de Desenho. É mes-

tre em Empreendedorismo e Estudos da Cultura. Expôs na Travessa da Ermida com o coletivo Racine Carrée e no Village Underground Lisboa e na Galeria Verso Branco, fazendo parte da Exposição Les Demoiselles. Escultura, Design de produto/equipamento e Cerâmica - Cecile Mestelan (www.cecilemestelan.com) que nasceu em Baiona, França, em 1988, e vive e trabalha, atualmente, em Lisboa. Graduouse em Artes, em Lausanne, Suíça. Segue uma linha de trabalhos minimalistas, nos mais variados materiais – fotografia, cerâmica, desenho, etc.. Fotografia, Design de Comunicação, Audiovisuais/Multimédia e Novos Media – CADA (www.cada1.net): trata-se de uma dupla de artistas/performers, Jared Hawkey e Sofia Oliveira, que fazem trabalhos para exposições, com software que permite mostrar a influência da tecnologia no dia-a-dia. A cultura das práticas digitais levou já o seu trabalho a atravessar a Europa e o Brasil. (Na foto, a equipa de curadores e dinamizadores das residências artísticas com os responsáveis da FBAUL e JFPN). Pode acompanhar o PaRTES em: https://www.facebook.com/events/26767440 0311994/.


18 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Associação de Moradores e Comerciantes do PARQUE DAS NAÇÕES a aMcPn www.facebook.com/aMcPn Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil)

Participe, Visite-nos em:

Processionárias

As lagartas do pinheiro como são vulgarmente denominadas, são pequenos animais que se insta-

lam nos pinheiros em ninhos semelhantes a casulos, de teia de aranha. Chegando a determinada altura do ano, que varia com o clima e também com sinais da natureza dados pelos próprios pinheiros, descem sobre a forma de lagarta, unidas umas às outras, daí o seu nome de Processionária, por se deslocarem em procissão, seguindo até um local onde depositam os ovos no solo. Em ambiente urbano e neste percurso que pode ocorrer de Janeiro até Abril, este inseto impõe

Nos últimos dias tivemos oportunidade de acompanhar a ação de alguns operacionais que no Parque das Nações e particularmente nas escolas, desenvolveram tarefas de desinfestação.

www.amcpn.com

uma vigilância constante e combate urgente e atempado. Pode acontecer que pessoas e animais, mais facilmente os cães, sobretudo em caso de ataques severos e sucessivos, as lagartas libertam milhares de pelos urticantes que se espalham pelo ar, podendo causar graves reações alérgicas no Homem e animais e, em casos extremos, a morte. Este ano temos verificado uma quantidade pouco habitual deste fenómeno, pois o ciclo destes insetos não é regular, uns anos eclodem, noutros não, variando também a quantidade. Nos últimos dias tivemos oportunidade de acompanhar a ação de alguns operacionais que no Parque das Nações e particularmente nas escolas, desenvolveram tarefas de desinfestação. São duas as fases de atuação, uma consiste em fazer vários orifícios nos troncos dos pinheiros e introduzir o inseticida que depois sobe pela seiva até á caruma da qual o inseto se alimenta, enfraquecendo-o e matandoo. A outra forma é a intervenção direta, retirando os ninhos das árvores e destruindo as lagartas. Na Escola Vasco da Gama, por exemplo, foram retirados vinte e cinco ninhos de Processionária que continham centenas de lagartas e que representariam um grave problema para as crianças que ali diariamente se encontram. Operações idênticas de uma e outra técnica estão a ser levadas a cabo por todos os pinheiros no Parque das Nações.

referido passeio será utilizado pelos peões e não para estacionamento de automóveis como acontece em boa parte daquele nó.

oBras na centieira

Durante a última Reunião Descentralizada da Câmara Municipal de Lisboa, que decorreu na Escola António Damásio, foi levantada a questão sobre a intervenção na Rua da Centieira, dado que as obras se iniciaram sem que disso os moradores tivessem tido conhecimento (sido avisados) bem como, (sido) também não foram ouvidos na fase de preparação. Ficou desde logo agendada pela CML, em conjunto com a Junta de Freguesia e os moradores desta zona, uma reunião de esclarecimento que

Bike sharing

Teve, finalmente, início a construção do troço de passeio da Rua Padre Joaquim Alves Correia, junto ao muro do Clube Desportivo de Olivais e Moscavide. Trata-se da resolução dum problema existente há décadas e que afectava muita gente, sobretudo os residentes nos bairros do Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras. E mal se compreende que nenhum executivo camarário, em tantos anos, nem a Junta de Freguesia dos Olivais, a que aquela parcela, agora parte da nossa freguesia, pertenceu até 2013, tivesse resolvido este problema. Importará, seguidamente, que a nossa Junta de Freguesia adopte as medidas que garantam que o

teve lugar nas instalações do Centieirense. Assim, para o efeito (tal) estiveram presentes entre outros: Por (Da) parte da CML – Sr. João Correia – Arquiteto; Sr. João Almeida – Engenheiro; Sr.ª Isabel Neto – Engenheira responsável de Obra. Por (Da) parte da Freguesia do Parque das Nações - o Sr. Presidente Dr. José Moreno e o Vogal, Luís Lucas Lopes. Iniciou-se a reunião com o esclarecimento do Arquiteto responsável Sr. João Correia, que explicou o objetivo desta obra. Trata-se de uma obra do programa Viver

Nomeadamente a AMCPN sugeriu a criação e distribuição de um dístico pelos moradores e comerciantes que permita dar acesso exclusivo dos mesmos a uma zona de estacionamento temporário durante o período de trabalhos.

MelhorLisboa, lançado pela CML, com o apoio e indicação da Junta de Freguesia do Parque das Nações, que indicou este local como o mais premente para a realização das obras em causa. Dos trabalhos mais relevantes destacam-se, a substituição do piso da via, tendo em vista o melhoramento de acessibilidades para a circulação de peões e veículos, será também feita a substituição da rede elétrica existente substituindo os postes, fachadas com cablagem por via aérea por uma nova, subterrânea e, de igual forma, proceder-se-á à substituição da rede de Comunicações bem como da iluminação pública. Introduzirá condições para regularizar o trânsito e reordenar o estacionamento. Criará pequenas zonas de lazer, com bancos e floreiras perto dos espaços de restauração e de convívio e ligará a Rua da Centieira ao jardim projetado, a construir na bolsa de terreno junto à Avenida de Pádua. De seguida, foram levantadas várias questões pela AMCPN, e pelos moradores e comerciantes relativamente ao estacionamento, cargas e descargas e ainda ao acesso em obra de veículos de emergência. Depois de debatidas Foram avançadas algumas soluções que serão estudadas e implementadas (incrementadas) para minimizar os incómodos que este tipo de intervenções sempre causam. Nomeadamente a AMCPN sugeriu a criação e distribuição de um dístico pelos moradores e comerciantes que permita dar acesso exclusivo dos mesmos a uma zona de estacionamento temporário durante o período de trabalhos. No entanto, ficou claro que os moradores reconhecem que tal transformação vai beneficiar e valorizar todo o bairro.


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Sabores do Parque RAFFAELLO RISTORANTE - PIZZERIA O Restaurante Italiano RAFFAELLO reúne o melhor da gastronomia italiana num espaço carismático, amplo e ideal para um encontro romântico, a dois, ou para a família e amigos. A esplanada climatizada proporciona o conforto perfeito durante o ano inteiro. A carta oferece uma grande diversidade de pratos do mais variado e melhor que existe na Cozinha Italiana. A carta de vinhos é composta por vinhos Italianos e portugueses e, para quem quiser começar bem a refeição, poderá experimentar um dos muitos cocktails feito pelo nosso barman.

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SABORES | NP | 21

BRUNCH NO HIPPOPOTAMUS TIVOLI ORIENTE O Restaurante Hippopotamus no Tivoli Oriente, em Lisboa, surpreende. Com uma decoração descontraída e ambiente familiar, este restaurante em Lisboa é, sem dúvida, um ponto de encontro obrigatório no Parque das Nações em Lisboa. Desde o início de janeiro que o restaurante Hippopotamus serve um rico e diversificado brunch para para momentos em familia ou com amigos.

A base do Brunch mantém-se fixa, porém há pratos que mudam todas as semanas, com o objectivo de variar e deliciar. Há os pratos tradicionais quentes com ovos mexidos, estrelados e omeletes, bacon e cogumelos. E como estamos num restaurante de carne, não podiam faltar algumas opções de novilho e porco. Por outro lado, se quiser um brunch saudável, pode optar pelas saladas, quiches, fiambre, presunto, queijos e compotas para acompanhar os croissants e o pão.

Falta ainda falar da zona da fruta, com opções à peça e em salada, iogurtes e cereais para fazer uma taça mais composta. Para terminar, há doces, como mousse de chocolate, brownie, crème brûlée, pastel de nata, tarteletes de fruta,

crepes e torta de laranja. Entre as 12 horas e as 15h30, a carta apresenta várias sugestões aos clientes.

O brunch custa 25€ por pessoa. As crianças até aos 3 anos não pagam e, entre os 4 e os 12 anos, fica por 12,50€. O Hippopotamus oferece, a crianças até aos 12 anos, um balão, um livro e lápis para colorir. Contato: Todos os dias das 12h00 à 23h30 Capacidade: 180 Lugares

Para mais informações, preencha o formulário abaixo ou entre em contato com o restaurante: Tel: (+351) 218 915 460 E-mail: hippo@tivolihotels.com Av. D. João II, n.º 27 Parque das Nações 1990-083 Lisboa, Portugal


22 | NP | ARQUITECTURA

THE ROAD TO NOWHERE A Alameda dos Oceanos tornou-se numa rua para lado nenhum. Podemos usá-la para dar a volta ao quarteirão mas não para a percorrer, podemos usá-la para entrar no estacionamento do Centro Comercial e do Casino mas não para ser usada como uma artéria viária essencial do nosso bairro.

Por: Diogo Freire de Andrade

THE ROAD TO NOWHERE

A canção dos Talking Heads dizia assim: We're on a road to nowhere Come on inside Taking that ride to nowhere We'll take that ride I'm feeling okay this morning And you know We're on the road to paradise Here we go, here we go

A Alameda dos Oceanos tornou-se numa rua para lado nenhum. Podemos usá-la para dar a volta ao quarteirão mas não para a percorrer, podemos usá-la para entrar no estacionamento do Centro Comercial e do Casino mas não para ser usada como uma artéria viária essencial do nosso bairro. É 1 km e meio de rua vazia, é como se fosse a Av. da Liberdade toda (desde os Restauradores até ao Marquês de Pombal), sem utilização, é uma rua mas não pertence à rede viária da Freguesia. Tanto investimento para tão pouca utilização.

Para quem mora no Parque das Nações e tem de atravessar de Norte a Sul várias vezes por dia a Alameda poderia ser uma alternativa à Av. D. João II. Aliás todos sabemos que a Av. D. João II já tem os seus problemas como por exemplo a descoordenação dos semáforos ou os buracos cada vez mais visíveis. Sobre o tema da Alameda dos Oceanos há uma notícia no site da Junta de Freguesia de Outubro de 2015, “As obras na Alameda dos Oceanos vão gerar incómodo temporário, mas vai valer a

pena para melhorar o conforto, a qualidade do espaço e as condições de mobilidade no Parque das Nações.” Não há dúvidas de que a Alameda ficou muito melhor, era uma obra há muito necessária, estava degradada e em boa hora fizeram as obras.

Também no site em Janeiro de 2016 a Junta de Freguesia avisava: “A Alameda dos Oceanos estará assim sujeita a fortes condicionamentos de tráfego correspondendo às seis fases de intervenção. Como tal, desaconselha-se aos automobilistas a utilização deste eixo central do Bairro Parque das Nações como via de atravessamento, enquanto durarem as obras.” O final da obra chegou mas os condicionamentos não, aliás foram criados outros condicionamentos permanentes. As pessoas sentem-se frustradas que depois de tantas obras, barulho, pó e tanto dinheiro no final a obra não resultou em nada, não é um usufruto da Freguesia.

entre os dois são quase 5 km de ruas. Para resolver parte deste problema houve um Plano de Urbanização aprovado em 1998 para a parte mais a sul do Vale mas, entretanto, foi revogado em 2015.

Esta decisão de fechar a Alameda ao trânsito poderá ser estratégia da Junta ou da Câmara, poderá ser para evitar o atravessamento de mais carros mas ninguém o sabe ao certo. Julgo que é essencial a Junta de Freguesia do Parque das Nações explicar qual é a estratégia para a rede viária do nosso bairro. Apoiou-se em estudos existentes, fez novos estudos, ouviu especialistas? Agradecemos uma explicação.

BARREIRAS NATURAIS NA CIDADE - O VALE DE CHELAS

A Cidade de Lisboa, devido à sua topografia, tem obstáculos naturais muito difíceis de transpor e que são autênticas barreiras. As duas barreiras mais marcantes e maiores são o Vale de Alcântara e o Vale de Chelas. São como rios largos e profundos que separam em duas margens espaços de cidade.

Os vales normalmente são utilizados para acessos ferroviários e rodoviários, como é o caso destes dois vales, marcando ainda mais a barreira entre as “margens”.

Neste artigo vou falar sobre o Vale de Chelas, uma das barreiras naturais na Cidade. Para atravessar o Vale de Chelas entre o lado Ocidental e Oriental só há uma ligação onde ainda o vale é pouco profundo, que é o prolongamento das Estados Unidos da América e uma outra ligação onde o vale já tem uma dimensão grande, que é a ponte que liga as Olaias à Bela Vista. Estas ligações vieram derrubar parte da barreira que o Vale de Chelas representava. O Vale de Chelas evita que se “coza” as malhas urbanas das duas margens. O bairro das Olaias está ao lado do Bairro Madre de Deus mas

É imperativo um plano, um estudo, um projeto que resolva definitivamente o Vale de Chelas. Uma decisão que ligue as duas “margens”, que “derrube este muro”, que una bairros, que melhore as acessibilidades e que torne mais permeáveis os bairros segregados, autênticas ilhas dentro da cidade.

BOAS NOTÍCIAS!

Temos boas notícias, a EMEL vai pôr a funcionar uma rede de bicicletas partilhadas na Cidade de Lisboa. Para nosso orgulho esta rede vai começar por funcionar no Parque das Nações, no primeiro semestre de 2017. Conforme noticiado; “Em causa está uma rede de 1.410 bicicletas (940 elétricas e 470 convencionais) distribuídas por 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo central (que abrange as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade).” Boas notícias sem dúvida!


LOCAL | NP | 23

PROTOCOLO ASSINADO ENTRE UNIVERSIDADE SÉNIOR E UNIVERSIDADE LUSÓFONA

No dia 16 de janeiro, assinou-se o protocolo de colaboração entre a Universidade Lusófona e a Universidade Sénior de Rotary do Parque das Nações. Esta colaboração tem por objeto o estabelecimento de relações privilegiadas e de cooperação, com o propósito de proporcionar, bem como criar, regularmente, atividades sociais, culturais, educacionais e de convívio, preferencialmente para e pelos maiores de 50 anos, proporcionando àqueles ação e participação na sociedade contemporânea. O protocolo foi assinado do lado da

Universidade Lusófona pelo seu Presidente, Professor Doutor Manuel de Almeida Damásio e a Professora Doutora Conceição Soeiro e pelo lado da Universidade Sénior do Parque das Nações pelo seu Presidente, Engº. Raul Queiroga e pela responsável por esta parceria a Professora Dr.ª Lina Lopes, que considerou esta corporação uma vantagem pela diversidade de ofertas que vai proporcionar aos moradores do Parque das Nações.

Antes da assinatura do protocolo os elementos da Universidade Sénior tiveram a oportunidade de visitar as instalações da Universidade Lusófona e, como exemplos, destacam-se o laboratório do Grupo de Desenvolvimento de Sistemas de Veiculação (DDS), coordenado pela Professora Doutora Catarina Reis, o Hospital Veterinário, onde foram recebidos pela Professora Dra. Odete Almeida, e ainda a instala-

ção piloto de produção da cerveja CUL (Cerveja Universidade Lusófona). Ao leitor deixamos uma breve descrição destes grupos de investigações/unidade hospitalar que são exemplares na linha da investigação e desenvolvimento das atividades universitárias. A investigação do DDS inclui o desenvolvimento de sistemas de veiculação com micro e nano partículas, formas de dosagem sólidas e semi - sólidas, a formulação com transportadores de base lipídica, implantes cutâneos e a utilização de moldes para veiculação de fármacos e de outros produtos de saúde. Os esforços do DDS concentram-se na administração bem-sucedida de agentes activos, de modo controlado e dirigido, e o desenvolvimento de sistemas avançados para uma variedade de aplicações (cancro, diabetes e doenças infecciosas). O grupo DDS inclui uma equipa de pesquisadores com colaborações bem estabelecidas com universidades nacionais e internacionais reconhecidas, centros de investigação e indústrias farmacêutica / suplementos alimentares / e cosmética. O Hospital Veterinário da Lusófona tem a missão de ensinar aos alunos a forma como se tratam os

animais. No entanto, este não é o único objetivo desta unidade hospitalar. Além de ajudar associações de animais abandonados e de apoiar veterinários municipais, o hospital integra também o projeto de Solidariedade Veterinária intitulado "Veterinários para a Sociedade - Vet Solidário". Um projeto que pretende providenciar apoio Médico-Veterinário a animais, em particular, junto de pessoas sem-abrigo e famílias em situação de vulnerabilidade social e económica. A produção da cerveja CUL resultou da oferta de uma instalação piloto à Universidade, pela Central de Cervejas, e da assinatura de um acordo de cooperação que formalizou os processos de investigação e produção de cerveja iniciada pelos docentes e alunos de Engenharia Biotecnológica e Alimentar da Lusófona. É uma cerveja aromática e gourmet, e que anima as festas universitárias. Nubélia Bravo – Professora da Universidade Lusófona e Membro do RC Lisboa Parque das Nações. https://rotaryparquedasnacoes.org


24 | NP | CRÓNICA

Crónica da Centieira Por. Conceição Xavier

OBRAS NA CENTIEIRA

Há dias, logo pela manhã, vedaram a Rua da Centieira. Ninguém entrava. Ninguém saía. Como tirar o carro para ir trabalhar? Perguntei o que se passava a um dos trabalhadores que aos comandos de uma máquina, arrancava a calçada. A resposta foi pronta sem tirar os olhos do trabalho. - A Centieira está em obras! Depois de alguns telefonemas, aparecem representantes da Junta de Freguesia. Também desconheciam o começo das obras. Valeu a rápida intervenção da Junta para abrir a vedação e deixar sair os moradores. Mais tarde, assume a Câmara de Lisboa o erro, por os moradores não terem sido avisados e programou-se uma reunião para o dia 9 de Fevereiro com os Centieirenses, para ficarem a conhecer o que são, afinal, estas obras. Integrada no projeto promovido pela Câmara Municipal de Lisboa “Uma Praça em cada Bairro”, a Junta de Freguesia do Parque das Nações apostou na reconversão da Rua da Centieira. Aposta ganha, dado que a ideia foi bem acolhida pela Câmara de Lisboa. Com um prazo de 150 dias para a conclusão, as obras irão ter duas fases. Numa primeira fase e com uma estimativa de 45 dias de trabalhos, as obras incidirão na parte sul da rua. Na segunda fase e dado que o volume de trabalhos é maior, as obras irão demorar cerca de três meses e meio e contemplarão a parte norte. Tudo vai ser modificado; os postes de energia (atualmente no meio dos passeios) vão desaparecer e uma nova iluminação vai ser instalada. Os cabos das telecomunicações vão ser subterrâneos, os passeios vão deixar de ser desnivelados, assumindo o pavimento. talvez a

maior “lavagem” para o embelezamento da Centieira, garantindo a coexistência entre pessoas e veículos dado que estes vão ter uma velocidade máxima de 20 kms/h. Os lugares de estacionamento não sofrerão grandes alterações no seu número, embora a disposição seja diferente. Para uma rua que carece de espaço, parece-me equilibrado. Mas assaltam-me dúvidas sobre o real conhecimento dos movimentos durante o dia. Esta não é uma rua apenas residencial. As empresas, que aqui laboram, fazem desta rua um lugar de passagem de muitos veículos. Harmonizar trânsito com pessoas, não me parece tarefa fácil se tivermos em conta o espaço a que estamos confinados.

A restauração está na expectativa. Pode trazer um ambiente melhor atraindo mais clientes. Mas a EMEL está também com chegada prevista e não me parece que venha almoçar. Na Travessa do Poço e na Travessa Particular as pessoas estão apreensivas. A Câmara diz que não as vai esquecer. Mas as garantias são mínimas. Os transtornos das obras a quem aqui habita e trabalha, já são visíveis. Mas todos estão interessados em colaborar. Destaque para os estúdios Nova Imagem. Que avancem as obras! Os moradores estão satisfeitos, principalmente com a Junta de Freguesia. Agora sabemos que somos parte integrante e que não fomos esquecidos. Daqui a cinco meses, em pleno verão, já me estou a ver sentada, num dos bancos que a rua vai ter, a disfrutar das noites quentes. Está prometido.

“Os transtornos das obras a quem aqui habita e trabalha, já são visíveis. Mas todos estão interessados em colaborar. Destaque para os estúdios Nova Imagem. Que avancem as obras! Os moradores estão satisfeitos, principalmente com a Junta de Freguesia. Agora sabemos que somos parte integrante e que não fomos esquecidos. Daqui a cinco meses, em pleno verão, já me estou a ver sentada, num dos bancos que a rua vai ter, a disfrutar das noites quentes. Está prometido.”


OPINIÃO | NP | 25

O ALENTEJO EM LISBOA (Parte II) Por: Carmo Miranda Machado carmomachado@me.com

O prometido é devido e serve a presente crónica para vos acender a curiosidade e aguçar o apetite. Como boa alentejana que sou, não vivo sem a gastronomia da minha santa terrinha e, não me sendo de todo viável ir ao Alentejo todos os fins de semana como eu tanto gostaria, trago o Alentejo a Lisboa sempre que posso, quer através de visitas à nossa catedral, A Casa do Alentejo na Rua das Portas de S. Antão, ou em deambulações pelos muitos (e alguns bons) restaurantes de gastronomia alentejana na capital. Decidi por isso, desta vez, visitar dois restaurantes na zona norte do Parque das Nações e a escolha incidiu, apenas, num critério: proximidade de casa e, consequentemente, poder ir jantar fora a pé. Assim foi. Comecei pelo restaurante Além Tejo porque fica mesmo aqui ao virar da esquina e onde me deparei com uma ementa de cozinha tradicional portuguesa e não especificamente alentejana numa decoração fria e impessoal que não deixa qualquer história para contar. Da lista, onde constam, entre outros pratos, a sopa Alentejana com ovo, a carne de porco à alentejana, migas com entrecosto, bochechas de porco ibérico, costeletinhas de borrego, churrasco alentejano, chaparrinho de porco preto, sopa de cação. Decidi-me - porque as saudades já me estavam a matar - por comer umas saborosas migas com entrecosto mas apresentadas num estilo nouvelle cuisine que mataria de rir a minha mãe. Pedi ajuda a um vinho tinto da minha região para nos animar enquanto a minha companhia se deleitou com farófias eu tomei apenas um café.. A outra visita gastronómica que se seguiu, no dia seguinte, exigiu que andasse um pouco mais a pé mas valeu a pena, principalmente no regresso pois aproveitei para "desmoer" o jantar. Entra-se no restaurante D´Avis e fui levada para a planície onde nasci. A decoração tipicamente alentejana encheu-me a alma e o ambiente quente e acolhedor convida a um bom repasto entre amigos. Da lista constam migas gatas de bacalhau com tomate, caldeta de cação com poejo, açorda de bacalhau, migas de batata com carne de porco, migas no pingo do entrecosto, ensopado de borrego, carne de porco à alentejana e carne de porco no alguidar, entre outro. O grande dilema aqui, caro leitor, foi conseguir escolher apenas um prato desta apetitosa ementa uma vez que o orçamento era curto. Depois de uma reflexão profunda, decidime com grande originalidade por um prato semelhante ao da noite anterior: migas no pingo

do entrecosto. E foi uma boa escolha uma vez que o prato foi servido sem pretensões ou modernismos, bem ao modo da minha terra, em recipientes de barro e com um Borba a preço decente a acompanhar.

Conclusão: gastou-se uma média de 20 euros por pessoa para uma refeição em que o prato principal foi uma dose a dividir por dois, uma garrafa de 75cl de tinto para animar, uma sobremesa apenas e dois cafés. Não me parecendo este um preço estupidamente elevado, também não é um valor muito competitivo tendo em conta a relação entre o valor a pagar e o produto consumido. Mas isto provavelmente sou eu que sou professora sem aumentos vai para uma década e que cada vez mais tenho dificuldade em pagar 20 euros por um humilde jantar. Quanto a si, leitor, não sei… De qualquer forma e, apesar de ter gostado de ambos, a minha preferência para poder sentir um pouco da minha terra em Lisboa vai sem qualquer dúvida para o restaurante D’Avis onde senti mais a alma alentejana. Não refiro aqui as sobremesas porque me encontro em dieta rigorosa mas juro que vi sericaia em ambos os restaurantes! Nota da autora: Em nenhum dos dois locais referidos nesta crónica usufruí de qualquer tratamento especial, tendo pago as duas refeições do meu próprio bolso..

Decidi por isso, desta vez, visitar dois restaurantes na zona norte do Parque das Nações e a escolha incidiu apenas num critério: proximidade de casa e, consequentemente, poder ir jantar fora a pé. Assim foi.

Sugestões de Inverno

Crepes Salgados Crepes Doces Waffles Chocolate Quente Bolo de Chocolate Empadas Alentejanas Caixas de Gelado de 0,5Lts 1,0Lts e 1,5Lts

Alameda dos Oceanos Lote 43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Terça, Quarta, Quinta e Domingo das 12H às 20H Sexta e Sábado das 12H às 23H - Encerra à Segunda Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


26 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista INÊS AFONSO ritavitorinodecarvalho@gmail.com

“A vida continua cheia de desafios, mas, aqui, neste espaço, neste tempo, neste contexto, sou feliz!” Fausta, fala-nos um pouco de ti. Nasci em Lisboa, há 49 anos, sou casada e tenho um filho. Sou licenciada em Direito, fui advogada e Diretora de Recursos Humanos. Vivo no Parque das Nações há 9 anos. Por ser natural de diferentes mundos - Portugal e Goa - percebi, desde cedo, a importância e a riqueza de integrar, de forma harmoniosa, diferentes culturas e vivências.

funções trans-nacionais. A decisão não foi nada fácil e valeu, na altura, as críticas de alguns “velhos do Restelo”. O mais importante é que, no final, toda a equipa

Isso foi uma vantagem? Enquanto profissional, este aspeto foi uma espécie de alavanca para enfrentar os desafios que se me apresentaram. Por exemplo, quando era advogada, percebi a importância de conseguir posicionar-me em “dois lados opostos da fronteira” na mediação de conflitos e, enquanto Diretora de Recursos Humanos, foi fundamental para formar equipas, integrar culturas de diferentes empresas, compreender e fazer compreender a maisvalia da “diversidade de pessoas na competitividade de um negócio”.

Recordas-te de algum acontecimento em que aplicaste essa “diversidade”? Sim, numa empresa em que trabalhei, lembro-me de estar a selecionar um diretor. A candidata que melhor perfil tinha estava grávida de 8 meses. Esta circunstância, para mim, não era – de todo – um obstáculo. Mas sabia que nem todos pensavam assim. O que poderia eu argumentar para convencer a empresa da mais-valia da contratação? Na realidade, não era a gravidez que alterava o excelente perfil que a candidata tinha. Também não fazia sentido perdê-la para a concorrência, por causa de uma circunstância temporária. A verdade é que a contratámos e foi um sucesso! A candidata, que depois passou a ser colega, sentiu a nossa decisão como uma manifestação de confiança no seu profissionalismo e como um profundo e genuíno acolhimento. Foi muito positivo para a sua integração e posterior evolução na empresa pois, passado pouco tempo, foi promovida para

Relativamente ao teu filho adotivo, como tem sido essa vivência? Perfeitamente natural. A adoção é uma forma de ter um filho, tal como é a gestação de 9 meses, com a diferença de que, no caso concreto, a “gestação”

Há alguma situação que gostasses de partilhar? O processo de adoção é um processo muito exigente para os candidatos a pais. Pode ser longo, requer uma grande dose de paciência e gestão das emoções. Muita coisa pode correr mal. Mas tal como no pós-parto, quando abraçamos o nosso filho pela primeira vez, percebemos que tudo valeu a pena. Deixaste a advocacia, a direção de recursos humanos, para te dedicares a uma área muito diferente. Porquê? A advocacia e a Gestão de Recursos Humanos continuam a fazer parte da minha matriz profissional. Porém, acredito que como em qualquer outro aspeto da nossa vida, estamos em permanente construção e temos o dever de crescer em competências. Isso só se consegue abraçando novos desafios. A área financeira fez sentido, pois acaba por complementar a minha experiência anterior e permite-me evoluir para outros patamares de conhecimento. Dedicas-te agora a que área, concretamente? Atualmente dedico-me à análise do mercado financeiro. A análise do impacto dos fenómenos políticos, económicos e naturais, com que todos nos confrontamos diariamente, é uma área muito interessante. É curioso perceber o quão fielmente o mercado financeiro espelha as emoções da espécie humana: o medo e a ganância; a esperança e o desespero. Somos todos tão diferentes e, no entanto, tão iguais…

ficou a ganhar com a institucionalização desta boa prática e com muitas outras que se lhe seguiram. E lá se foi mais um preconceito para o “balde da reciclagem”!

E a nível pessoal? Deu-me maior sensibilidade para entender e interiorizar a doença bipolar da minha mãe e estrutura para dar o passo adiante - que fazia sentido na minha vida e do meu marido - abraçar, com todo o nosso amor, a adoção do nosso filho.

durou 4 anos. Na maioria dos casos, a criança já traz consigo uma história que temos que entender e aceitar, trabalhando com ele ou ela para que o seu passado não seja uma sombra, mas sim uma mais-valia para o futuro. Este é um filho muito amado que mudou para sempre, e para melhor, a visão que temos do Próximo. Educar e fazer crescer um filho, um cidadão, alguém que ainda que, modestamente, possa contribuir de forma positiva para a sua comunidade, é o nosso projeto mais desafiante e mais belo. Sempre que olho para trás, fico feliz por perceber que o passo que demos, acabou também por “contagiar” outros amigos que fizeram o mesmo.

O que é para ti viver no Parque das Nações? Talvez pela minha natureza faça sentido viver aqui, nesta freguesia. Gosto do frenesim dos que chegam e partem; gosto dos que ficam; gosto que haja espaço para a mercearia e para o supermercado; gosto de ouvir várias línguas quando passeio na rua e das culturas que aqui se desenvolvem; gosto de ver o meu filho contar os peixes do rio e de o ver correr pela rua com as demais crianças; gosto de sentir a luz quente do sol e a lua enorme nas noites de Verão. Sempre que viajo, sinto um enorme entusiasmo por poder sair e conhecer o mundo, porém quando volto, a alegria é imensa porque percebo que não há quem acolha como nós em Portugal. A vida continua cheia de desafios, mas, aqui, neste espaço, neste tempo, neste contexto, sou feliz! [sorrisos]


ENTREVISTA | NP | 27

Cabeleireiro

Plazza Rio Galerias Nas

“A adoção é uma forma de ter um filho, tal como é a gestação de 9 meses, com a diferença de que, no caso concreto, a “gestação” durou 4 anos. Na maioria dos casos, a criança já traz consigo uma história que temos que entender e aceitar, trabalhando com ele ou ela para que o seu passado não seja uma sombra, mas sim uma mais-valia para o futuro. Este é um filho muito amado que mudou para sempre, e para melhor, a visão que temos do Próximo. Educar e fazer crescer um filho, um cidadão, alguém que ainda que, modestamente, possa contribuir de forma positiva para a sua comunidade, é o nosso projeto mais desafiante e mais belo. Sempre que olho para trás, fico feliz por perceber que o passo que demos, acabou também por “contagiar” outros amigos que fizeram o mesmo”.

by Geni

Oferta de ESPUMANTE às sextas

“Numa empresa em que trabalhei, lembro-me de estar a selecionar um diretor. A candidata que melhor perfil tinha estava grávida de 8 meses. Esta circunstância, para mim, não era – de todo – um obstáculo. Mas sabia que nem todos pensavam assim. O que poderia eu argumentar para convencer a empresa da mais-valia da contratação? Na realidade, não era a gravidez que alterava o excelente perfil que a candidata tinha. Também não fazia sentido perdê-la para a concorrência, por causa de uma circunstância temporária. A verdade é que a contratámos e foi um sucesso! A candidata, que depois passou a ser colega, sentiu a nossa decisão como uma manifestação de confiança no seu profissionalismo e como um profundo e genuíno acolhimento. Foi muito positivo para a sua integração e posterior evolução na empresa pois, passado pouco tempo foi promovida para funções trans-nacionais. A decisão não foi nada fácil, e valeu na altura, as críticas de alguns “velhos do Restelo”. O mais importante é que, no final, toda a equipa ficou a ganhar com a institucionalização desta boa prática e com muitas outras que se lhe seguiram. E lá se foi mais um preconceito para o “balde da reciclagem”!

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28 | NP | SAÚDE

A MEDICINA, A HOMEOPATIA E OS NOSSOS IMPOSTOS Por: Marcos Gil da Veiga Médico (OM 58299, OMD 5204)

A medicina

A medicina é definida como ciência e prática do diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, com a aplicação prática de fundamentos científicos das ciências biomédicas e fortemente alicerçado num conceito importantíssimo que é a “medicina baseada na evidência científica”. O referido conceito implica que, independentemente da validade de determinada teoria, tratamentos ou métodos de diagnóstico, apenas são aplicados quando existe evidência científica de que funcionam e de que a relação risco/benefício compensa a sua utilização, fortemente alicerçados na melhor investigação científica e na evidência clínica. Actualmente, qualquer novo tratamento médico, mesmo que apresentado por um reconhecido especialista, não é reconhecido como um opção válida até ser submetido a ensaios clínicos rigorosos.

e chega a acontecer em 20% das administrações destes agentes inertes.

A homeopatia

Esta prática apresenta-se como medicina alternativa, propondo-se tratar a maior parte das patologias, embora reconheça o seu papel adjuvante, quando se trata de doenças graves. Baseia-se em dois princípios importantes: 1) Lei dos semelhantes (Similia similibus curentur): As moléculas causadoras da doença são eficazes no tratamento dessa doença. 2) Dose mínima: Na preparação dos medicamentos homeopáticos, a(s) molécula(s) em soluções aquosas ou alcoolicas são diluídas ad infinitum, até não

O efeito placebo e o efeito nocebo

A actual investigação científica clínica impõe a comparação de um novo tratamento proposto ao tratamento usual ou a um placebo. Neste contexto, é importante destacar o “efeito placebo”, que é descrito como o efeito positivo atribuído a um “medicamento” ou procedimento, que não deriva directamente da sua acção farmacológica ou das suas propriedades específicas. Este fenómeno está identificado há muito tempo, e há cerca de 5 séculos, Paracelso (1493-1541) escrevia nos seus valiosos textos que “deverão saber que a vontade é um poderoso adjuvante da medicina”. Assim sendo, não é surpresa, que antes da adopção do método científico, a própria Medicina tenha utilizado tratamentos duvidosos ao olhar actual. De igual forma, é previsível que algumas pessoas se tenham aproveitado deste fenómeno para vender saúde. Embora o efeito placebo seja sobejamente conhecido, recentemente tem emergido outro conceito denominado “efeito nocebo”. Este termo é utilizado para descrever reacções prejudiciais ou desagradáveis desencadeadas por um “medicamento” inerte. Embora possa parecer um conceito um pouco estranho, o substrato biológico é semelhante ao efeito placebo

também existem, pois o efeito nocebo é universal e intrínseco a qualquer tratamento. Baseando-se nas poucas publicações científicas que existem, a National Health and Medical Research Council realizou uma revisão sistemática da literatura científica disponível, tendo concluído: “Com base na evidência científica disponível sobre a eficácia da homeopatia, conclui-se que não existe qualquer patologia para a qual o tratamento homeopático seja eficaz… As pessoas que escolhem a homeopatia poderão colocar a sua saúde em risco, ao rejeitarem ou adiarem tratamento médico…” Adicionalmente, é curioso consultar a página de internet do próprio National Center for Complementary and Integrative Health, onde se pode ler: “A maioria dos estudos concluiram que existe pouca evidência que suporte a Homeopatia como um tratamento eficaz para qualquer patologia”

Os nossos impostos

existir qualquer vestígio da molécula diluída. Independentemente da crença na validade teórica da homeopatia, para que esta prática pudesse ser considerada uma Medicina, os seus tratamentos teriam que ser submetidos ao método científico e os resultados teriam que ser publicados e revistos numa revista médica reconhecida. Esta seria a única forma dos seus resultados serem devidamente escrutinados pela comunidade científica, comprovando que os seus efeitos terapêuticos superam, de forma estatisticamente significativa, o descrito efeito placebo. E que adicionalmente, e ao contrário do que se apregoa relativamente à Homeopatia, os efeitos adversos

Até há 2 meses, a isenção de IVA estava prevista apenas na prestação de serviços médicos e paramédicos. Ou seja, o Estado Português decidiu, há muitos anos, criar um regime de excepção fiscal, na prestação deste tipo de serviços, cuja eficácia se encontra devidamente comprovada, reconhecendo o seu significativo impacto na saúde e bem-estar da população, assim como na economia do país. Recentemente, a Assembleia da República decidiu aprovar uma iniciativa do Bloco de Esquerda para isentar de IVA a prestação de serviços no âmbito das terapêuticas não convencionais (Homeopatia, Fitoterapia, Acupuntura, Medicina Tradicional Chinesa, Naturopatia e Quiropráxia). Tratando-se de uma redução de impostos, a decisão foi acolhida sem celeuma mediática. No entanto, numa época em que os constrangimentos orçamentais se fazem sentir em todas as áreas, dinheiro que não entra nos cofres do estado por um lado, terá que entrar por outro… E é importante relembrar que por maiores que sejam os custos de saúde de um cidadão, este apenas poderá beneficiar de uma dedução fiscal em IRS na proporção de 15% do valor suportado, e com um limite máximo de 500 Euros.

Do ponto de vista médico e sob uma perspectiva de saúde pública, confio mais no perfil de segurança de um “elixir” que não passa de água, do que de um suposto suplemento alimentar anunciado na televisão. Mas a minha aceitação perante este tipo de práticas termina aqui, e penso que equipará-las do ponto de vista fiscal à medicina, além de cientificamente injustificável e politicamente incompreensível, é extremamente injusto do ponto de vista social e coloca todos os cidadãos a pagar as decisões infundadas de uma pequena percentagem da população.

Resumindo estas questões fiscais, qualquer que seja o custo da prestação dos cuidados, o benefício fiscal será sempre maior no caso da venda de terapêuticas não convencionais, com a agravante de que não existe qualquer limite para o benefício.

Do ponto de vista médico e sob uma perspectiva de saúde pública, confio mais no perfil de segurança de um “elixir” que não passa de água, do que de um suposto suplemento alimentar anunciado na televisão. Mas a minha aceitação perante este tipo de práticas termina aqui, e penso que equipará-las do ponto de vista fiscal à medicina, além de cientificamente injustificável e politicamente incompreensível, é extremamente injusto do ponto de vista social e coloca todos os cidadãos a pagar as decisões infundadas de uma pequena percentagem da população.


AGENDA | NP | 29

PADEL+INGLÊS PARA AS FÉRIAS DA PÁSCOA

A Languages for Life sugere-lhe o programa "PADEL+INGLÊS" para dinamizar o tempo livre dos mais novos (dos 6 aos 13 anos de idade) durante as férias da Páscoa. Este curso decorre de 3 a 7 de abril de 2017 e está organizado juntamente com a Padel Spot (localizada no Parque das Nações com 7 campos de Padel de última geração, numa

envolvente única). As academias da Languages for Life permitem às crianças passarem umas férias diferentes, aprendendo e/ou aperfeiçoando a língua inglesa em junção com atividades desportivas e jogos, sempre num meio ambiente de língua estrangeira com um conjunto de atividades multidisciplinares de enriquecimento curricular e pessoal. Para mais informações contacte-nos através do 218 963 162 ou 965 686 744 ou através de e-mail para o endereço: languagesforlifeexpo@gmail.com.

Produtos Frescos à sua porta

DESFILE DE CARNAVAL PELA 40.ª ESQUADRA DO PN Mais um evento de carnaval organizado pela 40ª Esquadra da PSP - Parque das Nações, em parceria com a Junta de Freguesia do Parque das Nações, no dia 24 de fevereiro, entre as 10H00 e as 12H00. O evento consiste num cortejo protagonizado

por crianças das escolas do Parque das Nações, que desfilarão perante um júri. Serão eleitas as 3 melhores escolas. Os critérios de avaliação incidirão na originalidade do tema escolhido bem como na criatividade da sua abordagem. O evento irá decorrer na FIL - PT Meeting Center.

DESFILE DE FANTASIAS NO OCEANÁRIO DE LISBOA Os pequenos mascarados vão poder conhecer as diversas espécies que “dançam” pelos diferentes oceanos, criar disfarces inspirados nos animais mais coloridos e curiosos, desfilar pelas ondas de um fantástico jardim, “esconder-se” nas deslumbrantes florestas tropicais, entre outras surpresas. O Oceanário de Lisboa convida, nos dias 27, 28 de fevereiro e 1 de março, os “foliões de palmo e meio” a celebrar o Carnaval na companhia de criaturas marinhas muito especiais. Nestes três dias de folia, os palhaços vão ser peixes, o Picasso vai pintar com as barbatanas, o Unicórnio vai nadar em vez de correr, o Napoleão nunca tirará o “chapéu”, os pinguins estarão vestidos de gala e até o tubarão se disfarçará de touro, tudo para proporcionar às crianças, dos 4 aos 12 anos, um grande desfile de Carnaval, cheio de animação.

Férias Debaixo de Água | Carnaval 2017 Dias: 27 e 28 de fevereiro e 1 de março de 2017 Horário: Das 8h30 às 18h30 Idades: Dos 4 aos 12 anos Preços: 40€, por dia, por participante (inclui entradas nas exposições do Oceanário, atividades, materiais, almoço, lanche e seguro). Nota: Para participar neste programa é indispensável uma reserva prévia, que está condicionada às vagas existentes. Este programa realiza-se apenas com um número mínimo de crianças. O programa pode ser alterado caso existam condições que assim o determinem.

Horário de Funcionamento:

Segunda a Sábado: 08:00h - 21:00h

Domingos e Feriados: 09:00h - 20:00h Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com


30 | NP | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

POR UM MUNDO MELHOR Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt

Panquecas vegan Ingredientes 1 chávena de farinha de trigo semi - integral Bio; 2 colheres de sobremesa de amido ou fécula de batata Bio; 1 colher de sopa de açúcar mascavado Bio; 1 colher de chá de fermento; 1 chávena de leite de soja ou de amêndoa Bio; 2 colheres de sopa de azeite; 1 colher de chá de sementes de chia Bio; 1 colher de chá de sementes de linhaça Bio; 1/2 chávena de água; 1 pitada de sal; 1/2 colher de café de canela; 1 chávena de mirtilos frescos Bio Preparação: Demolhe as sementes de chia e linhaça em água

por 10 minutos, depois triture com uma varinha mágica até ficar gelatinosa e junte o leite de soja ou de amêndoa. Misture com os ingredientes secos numa tigela e adicione o azeite, uma pitada de sal e a canela. De seguida, junte delicadamente os mirtilos. Coloque duas colheres de sopa da massa numa frigideira (antiaderente) untada com azeite e cozinhe em lume baixo. Quando estiver firme vire, com cuidado, e deixe dourar o outro lado. Sirva com frutas biológicas da época e coloque geleia de arroz ou xarope de acer por cima. Nota: pode substituir o leite por iogurte de soja com sabor ou natural.

PAIS E FILHOS

POESIA INFANTIL

Por: Humberto Neves ardozia.com - humberto.neves@ardozia.com

Simão Aragão Azevedo tem 10 anos e gosta de escrever poesia. Nesta edição publicamos um poema que escreveu sobre a fábula do Leão e o Rato.

O CORPO HUMANO O Corpo Humano é umas daquelas aplicações que servem para agarrar os mais pequenos em temas para os quais podem não estar ainda muito interessados. É uma aplicação da Tinybop que permite mergulhar nos diversos sistemas do corpo humano e investigar como funcionam, de uma forma muito atractiva e demonstrativa. A criança tem aqui um papel fundamental porque vai interagir com as várias funções que cada sistema tem de cumprir, percebendo o impacto que cada acção tem no sistema. Para além da apresentação mais ou menos convencional de cada sistema, a criança pode interagir, por exemplo, alimentando a personagem e ver o que acontece aos alimentos em cada momento, tanto ao nível geral como em detalhe, por exemplo, verificar o processo digestivo, pode explorar como o cheiro emite sinais para o nosso cérebro, ou até como cada um dos sistemas reage em função do movimento da personagem, se parada, a andar ou em corrida. Todo o funcionamento é muito realista tanto nos tempos, como nos sons ou nos movimentos. A aplicação permite ter vários perfis de entrada,

O LEÃO E O RATO Certo dia um ratinho Foi tropeçar num leão E a fera com uma patada Atirou-o logo ao chão.

para o caso de várias crianças e adultos usarem o mesmo equipamento e tem ainda uma secção para adultos onde podemos encontrar um livro com uma descrição muito completa de cada sistema. Ah! e tem momentos também muito divertidos. iOS: Custo, 3.99€ Língua: Português, entre outras

O animal chateado E com um ar de zangão Exclamou muito irritado Não te metas com um leão O ratinho suplicou-lhe O máximo que podia Porque o grande leão Podia precisar dele um dia O leão deixou-o ir Até sem o magoar Mas vieram caçadores Para o leão caçar

Prenderam o leão com cordas Que não hesitou em largar Um rugido muito forte Que o ratinho foi alertar O ratinho achou familiar E encontrou o leão Foi roendo as cordas todas Até o conseguir libertar Depois de o libertar Disse o ratinho ao leão Até mesmo ao gigante Pode ser útil um anão. Simão Aragão Azevedo


NATUREZA | NP | 31

AVES DO PARQUE Textos e Fotografia por: Rodolfo Miguel Begonha

Nome comum: Galinha-d’água / Nome científico: Gallinula chloropus Breve caracterização: A espécie selecionada para esta edição integra a ordem dos Gruiformes e pertence à família Rallidae. Existem diversas subespécies por todo o mundo. É uma ave activa com menos de 40 cm de comprimento, sabe nadar bem e deslocar-se com agilidade sobre vegetação aquática ou típica das margens. O seu voo processase com as patas pendentes e parece esforçado. Na verdade não é uma “galinha”, todavia a presença de uma formação facial ou escudo de cor vermelha, especialmente visível junto à parte superior do bico talvez fazendo lembrar uma crista e provavelmente certas posturas aquando da sua deslocação no solo, podem ter conduzido à adopção desta designação. É principalmente esta marca vermelha no bico e fronte que permite distinguir-se de imediato esta espécie de outras que integram a mesma família, como por exemplo do galeirão cuja placa frontal é branca. A parte terminal do bico da galinha-d’água é amarela. Outros aspectos a considerar são a cor negra da plumagem – excepto a dos exemplares juvenis que é acastanhada – possuindo pequenas faixas laterais brancas e pernas amareladas com dedos compridos. As características dos seus dedos ilustram adaptação à deslocação em ambientes aquáticos e margens, designadamente, através de vegetação que se encontre a flutuar. Por baixo da cauda observam-se também penas brancas que contrastam com a cor escura global. Quando nada detectam-se os seus movimentos rápidos com a cabeça e quando caminha nota-se bem a sua cauda levantada. É considerada comum em Portugal. Encontra-se em diversos locais, tais como lagoas (também

com água salobra), lagos, charcos, albufeiras, pântanos, canais vários, pequenos cursos de água. É em ambientes como estes que escolhe zonas com muita vegetação para construir o seu ninho em forma de cesto. Pode realizar duas posturas por ano e o período de incubação é de cerca de 3 semanas, com participação de ambos os progenitores. Alimenta-se de diversos vegetais (quer plantas quer sementes) e pequenos animais aquáticos tais como moluscos, insectos e anfíbios. Apesar de residente no nosso país, tem também características migratórias na Europa e também durante a época invernosa do hemisfério Sul ruma para Norte.

No Parque das Nações: Como é possível encontrar-se uma ave com estas características no Parque das Nações? Na verdade, tal como o seu parente galeirão – aparentemente mais abundante – e até o mergulhão-pequeno (este talvez ocasionalmente), a galinha-d´água é avistada na zona alagada situada na área escavada para fundações destinadas a um edifício que não chegou a ser construído, ao lado das instalações da FIL (a Norte destas) e em frente ao Campus de Justiça de Lisboa. São exemplares discretos e quando perturbados tendem a refugiar-se entre a vegetação maioritariamente constituída por juncos. Trata-se, de facto, de uma zona onde a pressão urbana é imensa. Mas, parece-nos interessante a forma “oportunista” e aparentemente bem-sucedida como estes animais têm coabitado nesta área abandonada pelo Homem e condenada a desaparecer no futuro devido à sua intervenção: afinal é uma zona que se situa claramente no centro do Parque das Nações.


32 | NP | AGENDA Crónica de Catarina Figueira

Meninos, hoje vamos sair! Sou a Catarina Figueira. Moro no Parque das Nações, desde 2007. Há dois anos que sou mãe do António Maria. Trabalho no Pavilhão do Conhecimento, onde coordeno a área da Comunicação. Ando sempre à procura de programas para fazermos em família. Também lhe acontece? Então continue a ler.

Parque Florestal de Monsanto

Raposas, esquilos e borrelhos-de-coleira. Gaivotas-de-patas-amarelas, ratinhos-ruivos e mochos-galegos. No Parque

Florestal de Monsanto habitam 150 espécies de fauna e flora que poderão conhecer de perto percorrendo a Rota da Biodiversidade. O melhor é vestir os miúdos com roupa que se possa sujar e uns ténis todo-o-terre-

no. Depois é só descarregar o percurso de 14 km do site da Câmara Municipal de Lisboa e escolher se querem fazê-lo a pé ou, ainda mais giro, de bicicleta. No mesmo endereço online estão disponíveis as fichas de algumas aves, mamíferos e répteis (respire fundo!) para imprimir e ter à mão durante o passeio pelo pulmão da cidade.

estão lá para convencer os mais indecisos. Se ainda assim treme com a ideia

de avistá-los a vários metros do chão, saiba que a escalada foi considerada a terceira actividade desportiva mais saudável do mundo pela revista Forbes. Além de aumentar a disciplina e a auto-estima.

Armazém 22

Numa antiga fábrica de bolos, a Confeitaria da Ajuda, em Alvalade, já não se sente o cheirinho a pastéis de nata acabados de sair do forno mas sim adrenalina

em estado duro. Para os miúdos “Schumacher”, a

escolha vai direitinha para as moto 4 e os krazy-karts. Outra das actividades com muita procura é o laser tag, cujo objectivo é eliminar os elementos da equipa adversária com réplicas de metralhadoras M16/M4. Os fãs do skate têm também um parque coberto onde treinar os kickflips.

O Gato das Botas

O TIL (Teatro Infantil de Lisboa) é uma das companhias de teatro para a infância mais antigas e activas do país. Todas os textos que

Quando o corpo der sinais de cansaço, nada como relaxar na área dos jogos que inclui todos os tipos de consolas, matraquilhos, snooker e simuladores de condução. Durante as férias escolares há programas para as crianças que gostam de saltar olimpicamente sobre o descanso.

levam à cena, normalmente grandes clássicos da Literatura, têm carimbo de qualidade e O Gato das Botas, a peça escolhida para esta temporada, não é excepção. A

encenação coube a Fernando Gomes (lembram-se do Zé Maria, da Rua Sésamo?), os cenários e os figurinos enchem o olho e o texto prende os miúdos mas também os graúdos – algumas piadas foram pensadas, aliás, para os mais crescidos. Para ver até Junho aos sábados e domingos, no Teatro Armando Cortez, sempre às 15.00.

Vertigo Climbing Center

Fica num dos armazéns da frente ribeirinha e é um projecto de dois amigos praticantes de escalada que entendem na perfeição essa necessidade tão própria das crianças de desafiarem as leis da natu-

reza a todo o instante. O Vertigo Climbing Center é o maior rocódromo de Lisboa, tem 300 m2 de área de escalada e é o divertimento ideal para miúdos (e adultos) que não têm medo das alturas – os colchões fofos

Quintinha Pedagógica de Monserrate

A apenas três quilómetros do centro histórico de Sintra fica este espaço onde vão poder encher os pulmões de ar puro e conhecer algumas curiosidades sobre a vida no

campo. À vossa espera, devidamente trajados a rigor, estão monitores vestidos à época como verdadeiros saloios do século XIX. Na sua companhia irão aprender a fazer pão de forma tradicional, recolher ovos do galinheiro e dar cenouras aos animais do cercado. Haverá ainda tempo para uma passagem pelo pomar e pela horta para conhecerem os frutos e os vegetais da época e, na zona das plantas aromáticas, reconhecerem as plantas dos chás e dos temperos. Por isso já sabem: narizes alerta! Bons programas!



34 | NP | DESPORTO

CDOM

Venha conhecer-nos e Ser Desportivo!

OBJECTIVO: SUBIDA DE DIVISÃO Por: Carlos Ardisson - Vice-Presidente para o Marketing e Comunicação www.facebook.com/CDOMoscavide - geral.cdom@gmail.com

A época Desportiva 2016/17 continua a decorrer e a Equipa de Séniores do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide mantém uma prestação que a todos deve orgulhar. Esta semana encontraram-se no Estádio Alfredo Marques Augusto os dois primeiros classificados da 2ª Divisão Distrital de Lisboa: C.D.O.M. X Estoril Praia B tendo o resultado final 0 a 0

demonstrado o equilíbrio que existe entre as duas equipas. O objetivo principal do CDOM para esta época é a subida de divisão, para isso teremos de terminar nos 5 primeiros lugares. Para garantir esse lugar faltam 28 pontos. Semanalmente cerca de 220 atletas treinam e jogam defendendo as cores do CDOM, no entanto, as condições não são as ideais para poderem obter os melhores resultados. Apenas existe um campo no nosso complexo Desportivo, é necessário e urgente que se reúnam as forças para que possa ser construído o campo nº 2, um campo com dimensões de futebol 7 com relva sintética que permita retirar a carga de treinos que recai no único campo existente, de relva natural, que apesar dos esforços feitos na sua manutenção, apresenta já as marcas de meia época desportiva como se pode ver pelas fotos do último encontro contra o Estoril.

Voltando ao desempenho Desportivo apresento o resumo dos jogos desde a última edição: Rio de Mouro 1 - CDOM 3; CDOM 5 – ADCEO 2; Talaíde 2 – CDOM 3; CDOM 1 – Abóboda 0; Fonte Grada 0 – CDOM 4; CDOM 0 – Estoril Praia B 0. Nos últimos 8 jogos 7 vitórias e um empate. Um excelente resultado só conseguido por existir um excelente grupo de jogadores, motivados e dirigidos por uma equipa técnica liderada pelo António Pinto e focada nos objetivos. Com um dos melhores ataques do campeonato (37 golos em 13 jogos) sendo de destacar o desempenho de Serge com 17 golos em 13 jogos. O CDOM continua a inovar e passou a transmitir em direto os jogos da Equipa Sénior disputados em casa; pode acompanhá-los na plataforma mycujoo.tv ou seguir o link que partilhamos na página de Facebook do Clube.

PASSEIO DOS HERÓIS DO MAR PARQUE DO TEJO - CASA DO ARBORETO www.navigatorscpn.org / tenis@navigatorscpn.org TELEMÓVEL: 927 302 498 FACEBOOK: https://www.facebook.com/EscolaTenisNavigatorsSC/

TORNEIO OUTONO - CARCAVELOS Dezembro e Janeiro foi um período de natural menor participação em torneios oficiais. No entanto, a escola manteve a sua dinâmica com toda a força!

- A Liga Equipas já vai na 3ª Jornada (de 6); - O Circuito Ténis MAIS já realizou a sua 2ª etapa (de 3); - Arrancou a mais recente iniciativa, o Circuito Team4; - Tivemos vários jogadores Sub10, Sub12, Sub14, Séniores e Veteranos (+35 e +45) em acção em diversos torneios FPT; - Os nossos pequenos-grandes craques Miguel Oliveira e Tiago Gonçalves marcaram presença na Jornada de Detecção de Talentos do PNDT da FPT. DESTAQUE DESTE MÊS DE FEVEREIRO Iremos organizar o Iº Torneio de Sub12 e Sub16 Nível C/FPT Navigators Sports Club/Clube Parque das Nações, nos dias 19, 25 e 26 de Fevereiro. Navigators Sports Club, o Clube Parque das Nações onde todos são campeões!

Não posso terminar sem lançar o convite para apoiar as nossas Equipas, nos diversos escalões; assim no próximo dia 12/2 os Séniores jogarão na Ota e, no fim de semana seguinte, a 19/2, regressarão a casa para receber o Monte Agraço. Venham daí SER DESPORTIVO!


DESPORTO | NP | 35

ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA www.etjc.pt

S18 META Parabéns à nossa atleta Mariana Campino, que continua a sua boa temporada de torneios, com mais uma vitória no torneio sub18 da META. Continua com o empenho e dedicação exemplares. De referir que a Mariana tem apenas 13 anos. O TÉNIS É A NOSSA PAIXÃO!!!

S16 Caldas da Rainha Mariana Campino vencedora nas Caldas da Rainha. A nossa jogadora deslocou-se ao Clube Ténis Caldas da Rainha para participar num torneio sub16 de Nível C e, com apenas 13 anos, saiu vencedora do torneio! Parabéns, Mariana!

Miguel Lopes Miguel Lopes vence final do quadro B em Bolton. Miguel Lopes, em representação da seleção nacional, deslocou-se a Bolton para, após ser eliminado no Quadro Principal, vencer o Quadro B. Excelentes prestações do jovem jogador da Escola de Ténis Jaime Caldeira!

S14 Nível B Cantanhede Os representantes da ETJC neste torneio de nível B, em Cantanhede, foram Alexandre Lopes, Kiara Mendes e Mariana Campino. Foram quatro dias de muito trabalho, suor, dedicação, aprendizagens e rotinas, mas também de estreitar de relações humanas, boa disposição e divertimento. O destaque vai para Mariana Campino que venceu o torneio sem perder nenhum set e com um nível de ténis muito interessante. Alexandre Lopes passou o "quali" perdendo na 1º ronda do quadro com o CS3 do torneio, notando-se o entusiasmo e o querer estar nestes palcos e cada vez com mais qualidade. A Kiara não passou o "quali", mas continua a sua evolução exponencial face ao pouco tempo de prática, para ela foram quatro dias de aprendizagem, com a certeza de querer estar presente entre as melhores num futuro próximo.

Miguel Lopes 2 Para confirmar o seu bom momento de forma, Miguel Lopes sagra-se campeão do Torneio nível A, realizado em Setúbal, entre os dias 26 e 30 de Dezembro, na categoria de sub14 masculinos. Excelentes resultados, continuação de bom trabalho, Miguel! João Luís João Luís (Direita) Finalista no Torneio Quinta da Marinha Juvenil, na categoria de sub18 masculinos. Após ceder na final perante o jogador do CETO, Marco Wright (Esquerda) por 6/1 6/3, João acaba assim um ano de evolução com um torneio cheio de bons resultados. Parabéns, João, continuação de bom trabalho!

Beatriz Rosas Beatriz Rosas, jogadora de 11 anos da ETJC atinge a sua 1ª final num torneio oficial, ao sair vencida do embate contra Matilde Coelho, pelos parciais de 2/4, 4/1, 1/4. Parabéns, Beatriz!


36 | NP | ENTREVISTA

NAÇÕES DO PARQUE Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

ENTREVISTA A VITALIY E SNIJANA VARAVA (UCRÂNIA)

Quando os horizontes de países diferentes se cruzam no mesmo texto. Ou contexto. A família Varava veio da Ucrânia para Portugal há 17 anos atrás, vieram à procura de outro sonho, de uma realização profissional em terras lusitanas, de algo mais. Não por necessidades económicas, mas sim em busca de uma nova aventura. Sussurram humildemente aos nossos ouvidos que “o mais importante é manter o que conseguiram na vida e que já alcançaram o céu como limite. Os bens materiais não são tudo na vida. Ajudam imenso, mas não deixam de ser, alguns, supérfluos. A partir de agora é tudo um acréscimo.” São felizes e aproveitam todos os segundos da vida, em família e entre amigos. “Carpe Diem” é a frase da vida e para toda a vida. Vitaliy (39 anos) e Snijana (39 anos) são os pais de Davyd (18 anos), Anastasya (17 anos) e de Catarina (11 anos), que já representam a primeira geração a nascer e a crescer em território Luso. Fácil e celeremente se apaixonaram pelo nosso país e pelo Parque das Nações e, ao perguntarmos porquê esta localidade, a resposta vem com um brilho nos olhos e com um sorriso rasgado nos lábios: “Porque de todos os sítios de Lisboa é onde seguramente nos sentimos em casa. As pessoas são maravilhosas, os nossos vizinhos são simpáticos, fantásticos e amigos. É uma zona verde que transmite paz e sossego. É um pequeno Beverly Hills.” Pasteleiro de vocação e de profissão, ele, contabilista, ela, ficaram donos da pastelaria Roma, há 4 anos, situada no edifício mais antigo do Parque das Nações, o primeiro, o “Caracol”. Com os filhos mais velhos na universidade, Davyd em Engenharia Mecânica no ISEL e Anastasya na Faculdade de Letras, o dia para eles tem de ter 25 horas, pelo menos. Acordam às 5 da manhã para uma hora mais tarde começarem a fabricar bolos e refeições. E todos colaboram. O “good will” em família é outra frase imponente. Um mote sem antagonismos e sem dissonâncias cognitivas. No nosso país habitam 42.600 cidadãos oriundos da Ucrânia e, no total, vivem por cá cerca de 400 000 estrangeiros (3,7% do total de residentes). A população estrangeira cresceu 70% na última década. Portugal é o país da UE com mais emigrantes em proporção da população residente. O número de portugueses a viver no estrangeiro supera os 2 milhões, o que significa 20% dos Portugueses a habitar fora do país.

O que mais vos fascina em Portugal? O que vos levou a emigrarem? Para além de outra estabilidade financeira, o ambiente, o povo português, a cultura secular e a história de Portugal. E, claro, o sol, as praias, a qualidade de vida inerente

e a amabilidade dos portugueses. Adoramos toda a gastronomia, principalmente o queijo e o presunto. Tudo.

Quais as grandes diferenças socio-económicas e políticas dos dois países? Não quero ofender o país de onde vim nem o país onde estou a viver, mas são dois países completamente diferentes. A Ucrânia tem muito potencial, só que é uma nação mal gerida. Muita corrupção e maus salários, principalmente para os pensionistas. Durante vários anos sentíamos que respirávamos o ar de outras pessoas. A arte e a música, por exemplo, são actividades muito desenvolvidas e as crianças são obrigadas a ter aulas que desenvolvam a parte artística e se não estivesse incluído no diploma, as médias do curso seriam mais baixas. A adaptação à sociedade é um trabalho em

progresso? Sim, porque, para um imigrante, poder adaptar-se num país diferente é preciso ter uma

grande força interior para se integrar numa cultura, sociedade e ainda poder abrir o seu próprio negócio com o apoio da família, é um grande progresso. Adapteime com muita facilidade, aprendi com o povo português a viver, tenho-lhe uma grande amizade porque nos ajudaram bastante, tanto a nível pessoal como profissional. Foram os portugueses que nos ajudaram a evoluir na carreira. Sentimos, ao início, alguma discriminação por sermos “diferentes”, não aqui, mas agora já não pensamos nisso. Já estamos 100% inseridos na sociedade, falamos todos fluentemente a língua e parece que já ninguém nota que somos estrangeiros. O Parque das Nações é…? …um pequeno Beverly Hills. Uma zona de excelência, acolhedora e bastante bem cuidada. O Parque das Nações é calmo, limpo, muito verde, com boas instalações e pessoas simpáticas. Um desejo ou objectivo que cada um de vocês queira alcançar. Vitaliy e Snijana: Manter tudo o que conseguimos com muito esforço e dedicação, é o impor-

tante; Davyd: Quero destacar-me como Engenheiro Mecânico, no Ballet e no Tiro-aoArco; Anastasya: O meu desejo é fazer uma diferença, deixar uma marca no mundo pois não quero ser mais um ser humano que apenas viveu. Adoro Voleibol. Adoramos viajar e queremos conhecer todos os cantinhos de Portugal. Catarina: Gostava de ser como os meus pais. Adorava ser designer de alta costura, gosto muito de desenhar vestidos.

Pasteleiro de vocação e de profissão, ele, contabilista, ela, ficaram donos da pastelaria Roma, há 4 anos, situada no edifício mais antigo do Parque das Nações, o primeiro, o “Caracol”. Com os filhos mais velhos na universidade, Davyd em Engenharia Mecânica no ISEL e Anastasya na Faculdade de Letras, o dia para eles tem de ter 25 horas, pelo menos. Acordam às 5 da manhã para uma hora mais tarde começarem a fabricar bolos e refeições. E todos colaboram. O “good will” em família é outra frase imponente. Um mote sem antagonismos e sem dissonâncias cognitivas.



38 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

GASTRONOMIA…”CULINÁRIA É UM ACTO DE AMOR” O afecto e o brio da

dedicação a esta arte reflete-se na degustação e na apresentação de um prato. Há mesmo quem consiga distinguir os diferentes humores do autor, de quem os faz, de como os faz, por onde os faz. A paixão. O momento. A cumplicidade intimista da engenharia da confecção e da arquitectura do empratamento dos ingredientes. A fusão. Pelas mãos de Henrique e de Alice Pais aparece o restaurante iL Pizzarium na rua Cousteau a 10 do 10 de 2010. Uma cozinha tipicamente italiana, variada e digna de registo, inserido num ambiente

LITERATURA…CÍRCULO DE ESCRITORES Os autores conterrâneos

Alexandra de Almeida Ferreira, Carmo Miranda Machado, Maria Inês Almeida, Filipa Fonseca Silva e Patrícia Reis têm previsto lançar, durante os próximos meses, novas obras literárias. Marco Neves (“Doze Segredos da Língua Portuguesa” de 2016), editou, no passado dia 18

AMBIENTE…O ELECTRÃO QUE CAIU DA PONTE SOBRE UM RIO DE HIDROGÉNIO Homicídio ou suicídio?

Morreu na praia. Consta. Em pleno século XXI, com o desenvolvimento impetuoso das tecnologias de ponta, as preocupações ambientais são inerentes à sociedade, não só em activistas e políticos “Verdes” mas, também, em qualquer cidadão informado. Estes são os receios de qualquer família que queira deixar um legado ecológico para as gerações futuras ou os esqueletos no armário e os monstros debaixo da cama, que se evidenciam, que se revelam. A construção do estacionamento da CUF, na zona Sul do PN, está a gerar uma enorme polémica local e nacional. A remoção dos solos nas obras teve de ser, de forma compelida, suspensa após denúncias da parte de moradores durante o mês de Janeiro. Entenda-se, não a obra que carece de "licenciamento urbanístico municipal”, mas sim a remoção destes solos foi suspensa. Entretanto foi pedido à José de Mello Saúde a apresentação de evidências da não contaminação do solo imediatamente subjacente à área de construção. No dia 29 de Janeiro, a CUF, Dona da Obra, disse terem sido encontrados solos contaminados classificados tanto como perigosos como não perigosos, dependendo da concentração de hidrocarbonetos (petróleo, gás e carvão), que foram encaminhados para aterros. Por ali ter existido uma refinaria da Petrogal (Grupo Galp), existe uma concentração de compostos orgânicos voláteis,

familiar e harmonioso com uma decoração soft e aprimorada. Com muita qualidade. O prato da casa Parma Calzone (Pizza recheada e dobrada ao meio), por 15 euros, é o mais popular e dispensa grandes apresentações. Muito aprazível. Muito guloso. Tem uma razão de Janeiro, um novo livro. A obra intitulada “A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa” narra a história da origem da nossa língua, com analogias a Camões e a Gil Vicente. Intriga, violência, ciúme, paixão e tragédia são alguns dos ingredientes fortes no contexto do livro. Maria Inês Almeida soma e segue, com cerca de 40 obras de diferentes correntes literárias publicaque libertam gases. A qualidade do ar está ser monitorizada regularmente e apresenta valores normais. A CML e o Ministério do Ambiente estão a acompanhar minuciosamente a situação. Há dois casos registados de sintomas de mau estar e alergias agravadas, alegadamente devidos ao cheiro tóxico de gases no ambiente proveniente da obra. A CUF deu-lhes a devida assistência médica e garante que está atenta a todo o processo. Diz, também, que foram feitos todos os estudos ambientais e que o acompanhamento em todas as fases da obra é feito por técnicos especializados. Para os mais cépticos, alguns moradores formulam uma teoria da conspiração, em que está a ser tudo abafado pelas autoridades competentes, pelas escolas e pelo poder local. Colocaram um advogado e uma equipa no terreno para fazerem paralelamente medições à qualidade do ar. Há moradores que, por precaução, abandonaram já as suas casas. Por indicação de um pediatra, um vizinho com uma bebé mudou-se para outra localidade. Esta realidade dos solos contaminados é um problema do PN e não só. São imensas as obras em Lisboa e noutros locais do país em que se tenta ignorar a existência de solos contaminados e em que estes estão a ser tratados como resíduos nor-

O prato da casa Parma Calzone (Pizza recheada e dobrada ao meio), por 15 euros, é o mais popular e dispensa grandes apresentações. Muito aprazível. Muito guloso. muito válida para isso: O presunto de Parma que tem um teor de sal inferior. É cozinhado com ovo e com cogumelos, gera um molho homogéneo onde se mantém e se reconhece o sabor de cada ingrediente. Depois, é besuntado com azeite virgem de qualidade, com alho e salsa para dar um toque das, lança agora o 4º livro da colecção infantil “Simão, o Pequeno Leão” e tem ainda mais 4 previstos até ao final do ano. “A Admirável Aventura de Malala” (2015) integra agora o Plano Nacional de Leitura (PNL). Patrícia Reis, a editora da revista Egoísta e jornalista, lança, no mês de Março, “A

de brilho. Risotto com cogumelos e pinhões e a Paella tradicional são as sugestões da casa (por encomenda). Boa dica principalmente para os meses mais quentes, uma esplanada virada para o flume azul bastante descontraída. “Proporcionar momentos de prazer numa ode à tradição gastronómica italiana, à frescura e à partilha”. Tem entregas ao domicílio. Coma fora, cá dentro. Mais em: Rua Comandante Cousteau, Lote nº 4.04.01 Loja C. Telefone: 21 607 0179. Construção do Vazio”, o seu 12º romance. Filipa Fonseca Silva, a autora TOP 100 da Amazon, vai publicar o seu 4º livro, um romance sobre um taxista, pela editora Bertrand.

André Silva, deputado do PAN, deixa, aqui, a sua opinião: “Desta técnica de varrer os problemas para debaixo do tapete nasce, desta forma de agir para com o planeta e para com as pessoas, uma total desresponsabilização e descaso, primeiro pelo que se poluiu e, de seguida, por uma incompleta despoluição de terrenos onde se vai construir habitação.” mais. André Silva, deputado do PAN, deixa, aqui, a opinião: “Infelizmente, como comunidade humana, somos excessivamente previsíveis nas nossas acções. Aquando da preparação do território para a EXPO98 e na ausência de legislação portuguesa aplicável, foram estabelecidos “Objectivos de Descontaminação” (OD) com base nas legislações holandesa e canadiana e nas directivas da USEPA (U.S. Environmental Protection Agency). A realidade tecnológica e a legislação portuguesas não contemplavam soluções de tratamento/destino final para resíduos desta natureza e, como consequência, a solução escolhida foi a mais rápida e a menos onerosa. Podiam ter sido feitos tratamentos como "dessorção térmica", "estabilização química" ou "extracção de vapores" mas estes foram considerados demasiado onerosos e demorados, tendo-se optado pela remoção para o aterro sanitário de Beirolas, como se pode ler , no documento da PARQUEEX-

PO "Reinventar o Território - Da EXPO’98 ao Parque das Nações." Desta técnica de varrer os problemas para debaixo do tapete nasce, desta forma de agir para com o planeta e para com as pessoas, uma total desresponsabilização e descaso, primeiro pelo que se poluiu e, de seguida, por uma incompleta despoluição de terrenos onde se vai construir habitação. Dos relatos de problemas levantados só é de admirar que estes só agora se tenham manifestado. Uma parte relevante dos danos provocados em zonas hoje já construídas têm um caracter irreversível. O PAN irá acompanhar o desenrolar desta situação e tudo fará para que erros como os cometidos na altura da EXPO não possam ocorrer de novo.” E os outros terrenos no Parque ainda por explorar? Qual é o grau de risco real? Onde têm sido depositados os produtos das escavações? De quem é a verdadeira responsabilidade destes problemas? Quem nos garante a qualidade do ar que respiramos? Sabe?...



PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO NORTE

1

1

1

\ 042170006

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO NO ORTE

60

1

sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO NORTE

3

3

2

192

3

2

2

3

2

2

1

180

3

sob consulta

3

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\ 108160460

65

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118.000 €

2

2

PARQUE DAS NAÇÕES AÇÕES – EXPO NORTE

5

4

3

152 sob consulta

3

2

1

3

2

130 sob consulta

3

2

170 470 000 € 470.000

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO SUL

2

2

1

\ 108160480

120 349.000 €

\ 108160113

4

113 sob b consulta

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO SUL

MADREDEUS

\ 108170039

3 \ 042150271

207 1.300.000 €

\ 042160091

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO N NORTE

117 sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES AÇÕES – EXPO SUL

OLIVAIS SUL

1

2 \ 042160304

150 sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO SU UL

MOSCAVIDE

\ 042170021

60 20 203.000 03 000 €

\ 042170007

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO SUL

\ 108170019

1

PARQUE DAS NAÇÕES – EXPO NORTE

463.000 €

\ 042170008

1

\ 042160281

PARQUE DAS NAÇÕES AÇÕES – EXPO NORTE

3

3

\ 108170011

3

65 sob b consulta

MARVILA

3

100

112 339.000 €

\ 108160167

516

575 34 40.000 €

\ 108170017

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