Edição 90

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ANO XV - NR.90 - BIMESTRAL - JULHO16 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

ADORO O MEU BAIRRO NOTÍCIAS DO PARQUE 15 ANOS DE VIDA

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EDITORIAL | NP | 3

EDITORIAL

FichaTécnica

Conservar o passado, enaltecendo o presente e fomentando o futuro.

FELIZ 15º ANIVERSÁRIO

cia passada.

Esta foto da capa, gentilmente cedida, na altura, pelo João Paulo Velez, porta-voz da Parque Expo, era uma das candidatas para a capa da primeira edição do Notícias do Parque, há 15 anos atrás. Ao olhar para ela quase que conseguimos imaginar o território já aplanado, despido, antes de ser edificado. Como qualquer retrato, quanto mais distante, no tempo, maior o fascínio por ele. Como era. Como éramos. As diferenças para os dias de hoje. Sempre fui fascinado por fotografias antigas. De pessoas e de épocas distantes.Tenho a sorte de ter retratos de família, com mais de 100 anos e passo horas a olhar para eles (bem, não passo horas, mas acreditem que passo bastante tempo a olhar para eles). Para os rostos, para as vestes, para os olhares sempre sérios (hoje em dia encontrar um retrato em que as pessoas não estejam a sorrir é um euromilhões). Nem todas as pessoas têm a sorte de ter retratos antigos de família ou, até mesmo, da sua infância. Da sua existên-

E é isso que vamos tentando fazer, por aqui. Por estas páginas. Conservar o passado, enaltecendo o presente e fomentando o futuro. Deixando um rasto de história, para trás, que crie raízes, laços nas pessoas. Que as ligue a este pedaço de terra e entre elas. Que as faça ter orgulho. Que lhes permita criar uma identidade, cada vez mais sólida e forte. Um sentimento de pertença. De adoração pelo bairro. Nos melhores e nos piores momentos. Na terra, nas pessoas. Nas vitórias. Tal como devemos ter orgulho na vitória de Portugal no Euro, como portugueses, devemos, também, ter orgulho e enaltecer as vitórias e conquistas locais. Do nosso bairro. Como é o caso desta edição da escola de Ténis do Jaime Caldeira, recentemente sagrada campeã nacional de sub-14 masculinos. Ou o caso do Nuno Jerónimo, que trouxe o Leão de Ouro do Festival Internacional de Criatividade CannesLions, considerado como os Óscares da publicidade. Ou como todos aqueles que, ao

longo destes 15 anos, nos inspiraram com as suas conquistas. Orgulho na terra, orgulho nas pessoas. Passando as histórias, as alegrias, as tristezas, as vontades, as ambições, os elogios, as críticas. Aprendendo com o passado. Criando uma corrente de inspiração e de vontade de querer mais. De fazer mais e melhor. Preparando e acarinhando esse legado que é nosso. Só nosso. Das pessoas deste bairro. Ninguém trata tão bem da história como os americanos. Escrevem e escrevem, fazem filmes e mais filmes sobre a história deles. A bandeira está sempre presente e não é só nos grandes eventos desportivos. Está presente no quotidiano. As memórias, se não forem preservadas, vão-se perdendo como migalhas de um pão que vai passando de mão, em mão, em mão, em mão... Como a essência de uma história que vamos passando, de boca em boca, e que vai evaporando, sempre um pouco, quando passa de

uma pessoa para a outra. Nós vimos de algum lado. Pertencemos a um passado. Temos um pouco dos nossos pais, avós, bisavós, tetravós.. Se nos formos esquecendo deles, da histórias deles, de quem foram, do que fizeram, vamos perdendo parte de nós. Nós aprendemos com a história. Com as vitórias e com as derrotas. Com o que foi bem feito e, mais ainda, com o que foi mal feito. E a história, o passado não estará sempre lá para nos relembrar, se não formos nós a puxar por ele. A velocidade do tempo, do tempo presente, é cada vez maior e os layers vão-se amontoando sobre o que vai ficando para trás. A memória pode ser curta. Cabe-nos a nós cultivá-la. Preservá-la. Feliz 15.º aniversário a todos aqueles que, dentro ou fora destas páginas, têm abraçado este projecto como deles que é. Notícias do Parque, um jornal escrito pelos leitores. Adoro meu bairro. Miguel F. Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 13.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

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MAIS DE 15.000 PESSOAS NO ARRAIAL DOS NAVEGANTES Realizou-se, uma vez mais, nos dias 3, 4 e 5de junho, a 14ª edição do Arraial dos Navegantes (AdN) - Santos Populares do Parque das Nações. Fica o balanço do evento, pelas palavras de José Rodrigues.

Em 2016, o AdN, consolidou-se como parte integrante do programa das Festas de Lisboa, e foi alvo de destaque em diversos roteiros da cidade e em vários órgãos de comunicação social.

Durante o Arraial, passaram pelo recinto mais de 15.000 pessoas, que puderam usufruir dos cerca de 2.000 lugares sentados, e, no seu conjunto, consumiram mais de 1.500 Kg de sardinhas e mais de 1.400 Kg de carne, cerca de 200Kg de polvo além de muitas outras iguarias. Foram servidos milhares de litros de cerveja, sangria e sumos, batendo todos os recordes dos anos anteriores.

Para a realização da edição deste ano, contámos com o apoio e o envolvimento de várias entidades e parceiros, com destaque para a Junta de Freguesia do Parque das Nações, que contribuíram de forma significativa para tornar possível montar e organizar um evento para a Comunidade do Parque das Nações, mantendo a tradição de inaugurar a época dos Arraiais Populares da Cidade de Lisboa. Todos quantos nos visitaram tiveram oportunidade de verificar o esforço de melhoria, que vamos procurando implementar todos os anos, mas que “infelizmente” nem sempre é sentido devido ao aumento das pessoas que nos visitam. No entanto, é de registar a alteração introduzida com a criação da fila única para levantamento dos artigos de alimentação, o ligeiro aumento da área do recinto com mais expositores e entidades presentes, bem como o aumento do conforto e qualidade do espaço com a inclusão de sanitários adequados para uma utilização mais confortável e higiénica. Durante o Arraial, passaram pelo recinto mais de 15.000 pessoas, que puderam usufruir dos cerca de 2.000 lugares sentados, e, no seu conjunto, consumiram mais de 1.500 Kg de sardinhas e mais de 1.400 Kg de carne, cerca de 200Kg de polvo

além de muitas outras iguarias. Foram servidos milhares de litros de cerveja, sangria e sumos, batendo todos os recordes dos anos anteriores. Estes números demonstram a grande adesão da comunidade a este evento, o que muito nos alegra e dá força para continuar, mas que, também, justificam os momentos de maior aperto e dificuldade em servir num curto espaço de tempo nas horas de maior afluxo de pessoas. Fica o compromisso de continuarmos a tentar melhorar no próximo ano. Já estamos a trabalhar para que tal aconteça. A animação musical ao vivo, todas as noites, própria do ambiente de Arraial, garantiu um ambiente sempre animado e diversificado musicalmente, quer em palco quer com atuações no meio do público, procurando surpreender a cada momento quem nos visita. Este ano contou, ainda, com a inclusão de vários momentos de animação promovidos por entidades e empresas do Parque das Nações. Sendo o AdN, desde o seu início, um evento comprometido com a causa ambiental e a preocupação da diminuição da pegada ecológica deixada pela realização do Arraial, tivemos, este ano, a grata satisfação de receber os maiores elogios pelo trabalho realizado e pelos resultados alcançados na recolha e seleção dos resíduos, por parte da Valorsul e pela Divisão de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos da CM Lisboa. Estas entidades, para além de nos terem acompanhado e auxiliado na melhoria da ação da Equipa

ambiental do AdN, pretendem utilizar o nosso exemplo para implementar noutros Arraiais da cidade de Lisboa. Todo este sucesso não seria possível sem o contributo decisivo dos cerca de 250 voluntários, com várias caras novas este ano, que se juntaram à equipa organizadora constituída pelos Escuteiros do Agrupamento 1100 do Parque das Nações e pela Paróquia, que com uma dedicação de louvar, se empenharam com um sentido de serviço à comunidade e sempre com muita alegria e entusiasmo, ajudaram a criar um ambiente de festa e de Santos Populares, mas também familiar e de Comunidade. Tal como nas edições anteriores, o Arraial dos Navegantes, no Parque das Nações, insere-se num conjunto de eventos que têm, como principal objetivo, a angariação de fundos para o pagamento do empréstimo contraído para a construção da Igreja do Parque das Nações e respetivo complexo paroquial. Por isso, cabe-nos um agradecimento sentido a todas as empresas e comerciantes do Parque das Nações que apoiaram o Arraial, e a todos os que participaram nesta festa e, de um modo particular, a todos os que ajudaram na organização. Até à 15ª edição do Arraial dos Navegantes a 2, 3 e 4 de Junho de 2017. Obrigado a todos!


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O núcleo da Refood do Parque das Nações faz um balanço do sucesso da Corrida Solidária REFOOD que decorreu no passado dia 26 de Junho

A Escola de Ténis Jaime Caldeira sagrou-se Campeã Nacional de sub-14 Masculinos. O Notícias do Parque deixa aqui o “grito de vitória” destes campeões.

Foi no passado dia 26 junho, de 2016 que se realizou, com enorme sucesso, a segunda Corrida Solidária REFOOD com o objetivo de angariação de fundos para o Núcleo do Parque das Nações. Contámos, uma vez mais, com a preciosa ajuda do grupo da Corrida Noturna a quem, desde já, agradecemos o sucesso alcançado; agradecemos ainda, em particular, ao Diogo Madaleno e à Kid to Kid Expo. Tivemos ainda a apadrinhar a nossa corrida a Sónia Morais Santos (Blogue Cocó na fralda) e o atleta Jorge Pina (Associação Jorge Pina). Foi uma manhã divertida e com muito boa disposição. No final da corrida, Hunter Halder, mentor da ideia REFOOD, com o seu característico entusiasmo, agradeceu à organização e à participação de todos os voluntários e apelou, mais uma vez, ao "voluntariado" - duas horas por semana fazem toda a diferença nas comunidades. Num ambiente muito animado, Hunter recebeu das mãos dos padrinhos um "cheque" no valor líquido de 7.500€, que nos permitirá cobrir as despesas do dia a dia do nosso Núcleo situado na Quinta das Laranjeiras, a curto/médio prazos.

CAMPEÕES!!!! A Escola de Ténis Jaime Caldeira sagrou-se, dia 9 de Julho, em Alcobaça, Campeã Nacional de sub-14 Masculinos em equipas, vencendo por 3-2 a equipa do CT CAD. Recorde-se que esta mesma equipa nos tinha derrotado, na final da fase Regional, tornando, assim, esta vitória

ainda mais especial! Muitos parabéns a todos!!! Viva o ténis no Parque das Nações! São eles da direita da imagem para a esquerda: Afonso Cruz, Miguel Lopes, Pedro Araújo, Paulo Joaquim (capitão), Alexandre Lopes, Manuel Marques e Vasco Vale.

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6 | NP | OPINIÃO

ARQUITETURA “Também no trânsito é bom termos alternativa, se um caminho está congestionado vamos optar por outro. Mas, neste momento, estamos a ficar sem alternativas. Tanto na Cidade de Lisboa como dentro do Parque das Nações.” Por: Diogo Freire de Andrade

ALTERNATIVA “Tomada de decisão entre duas ou mais opções.” A alternativa tem a vantagem de permitir escolha, termos uma ou mais soluções. Na área comercial a alternativa é essencial, é a lei da concorrência. Também no trânsito é bom termos alternativa, se um caminho está congestionado vamos optar por outro. Mas, neste momento, estamos a ficar sem alternativas.Tanto na Cidade de Lisboa como dentro do Parque das Nações. Em Lisboa, para irmos do Oriente para o Ocidente da Cidade temos basicamente duas alternativas, ou antes, tínhamos. Havia a alternativa da marginal e a alternativa da 2ª Circular, neste momento e cada vez mais não são alternativas devido às obras.

Como poderão ver no mapa temos as duas alternativas que referi a vermelho (a marginal e a 2ª circular) e as obras, atuais ou futuras, com elipses a verde. Alternativa Marginal: Há muitos anos que a alternativa junto ao rio, a marginal, não é alternativa nenhuma. O Terreiro do Paço é sintomático. A maior e mais importante praça do País está em obras desde 2000, sem parar. Obras do Metro, obras dos esgotos, obras da Praça, obras da Ribeira das Naus, obras do Cais Sodré, obras do Campo das Cebolas. Acaba uma começa a outra. Estão a querer dizer-nos alguma coisa, “esqueçam o Terreiro do Paço”, “não venham por aqui”. Alternativa 2ª Circular: Os Lisboetas começaram a arranjar alternativas. Usaram muito a 2ª circular, resultado: sempre martirizada com trânsito.

De repente sai a notícia que a 2ª circular vai entrar em obras e que vão durar muitos meses. Ficou toda a gente em choque!! Vamos deixar de ter alternativa! Na 2ª Circular a ideia é retirar o ar de via rápida e oferecer-lhe um ar mais “verdejante”. À partida a ideia parece-me bem, vamos ver se o esforço e o dinheiro gasto compensam e se o resultado vale a pena. Alternativas secundárias: Para fugir da marginal ou da 2ª Circular, os Lisboetas procuram alternativas secundárias, “circulares” mais interiores, marcadas a laranja no mapa. Não são alternativas viáveis, levam os carros para dentro da Cidade, Para acesso ao centro as vias mais diretas são os eixos “República – Fontes Pereira de Melo – Av. Liberdade” e “Av. Gago Coutinho e Almirante Reis”, a amarelo no mapa. O primeiro eixo está em obras para adicionar um separador central com árvores e o segundo eixo é fustigado com comércio local e as suas cargas e descargas sui-generis. Parque das Nações: Já em relação ao Parque das Nações também ficámos sem alternativas. A Alameda dos Oceanos entrou em obras merecidas, estava em muito mau estado e era um quebra carros. No entanto, ficámos sem uma alternativa à Av. D. João II que está a ficar entupida por receber tantos carros e devido à dessincronização dos semáforos. Parece-me que o resultado das obras da Alameda vai ser muito positivo, precisamos dela aberta para ser uma alternativa viável. Neste momento, os habitantes da Freguesia já mereciam que os troços no sentido Sul-Norte da Alameda, já concluídos, fossem abertos ao trânsito na sua totalidade. Alternativas precisam-se.

“A Alameda dos Oceanos entrou em obras merecidas, estava em muito mau estado e era um quebra carros. No entanto, ficámos sem uma alternativa à Av. D. João II que está a ficar entupida por receber tantos carros e devido à dessincronização dos semáforos. Parece-me que o resultado das obras da Alameda vai ser muito positivo, precisamos dela aberta para ser uma alternativa viável. Neste momento, os habitantes da Freguesia já mereciam que os troços no sentido Sul-Norte da Alameda, já concluídos, fossem abertos ao trânsito na sua totalidade. Alternativas precisam-se.”

SOMOS CAMPEÕES Portugal é Campeão da Europa!!

Contra tudo e contra todos ganhámos. Superámos as adversidades, mudámos o nosso destino. Os portugueses quando querem conseguem. Com esta vitória Portugal será visto de outra maneira, uma nação lutadora que consegue superar os mais difíceis obstáculos. Também o Parque das Nações é um exemplo

“Podemos concluir que não foi só no futebol que os franceses ficaram rendidos ao nosso potencial, é também no imobiliário. Durante o 1º trimestre, de 2016, os franceses compraram uma média de 17 casas, por dia, um pouco por todo o país. Já se fala de uma nova invasão francesa, neste caso, pacífica.” vivo do que este povo consegue fazer com coragem, com vontade e com pensamento positivo. No imobiliário Portugal é visto cada vez mais como um destino a apostar. É graças aos investidores estrangeiros que o sector da construção tem estado tão ativo. Conforme refere a Jones Lang LaSalle: “Portugal tem vindo a recuperar a confiança de investidores internacionais e nacionais nos últimos três anos, ao mesmo tempo que o turismo tem vindo a crescer e que Lisboa se tornou uma das capitais europeias mais destacadas.” Ainda segundo a consultora imobiliária, no primeiro trimestre de 2016, o investimento em imobiliário comercial, em Portugal, atingiu 570 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 225% face ao mesmo período do ano passado. Uma subida que se deve sobretudo ao interesse dos investidores estrangeiros. Podemos concluir que não foi só no futebol que os franceses ficaram rendidos ao nosso potencial, é também no imobiliário. Durante o 1º trimestre de 2016, os franceses compraram uma média de 17 casas, por dia, um pouco por todo o país. Já se fala de uma nova invasão francesa, neste caso, pacífica. Cada vez se vê mais franceses, se ouve mais falar francês e isso também se reflete no sector turístico. De acordo com a WORX houve o maior crescimento de sempre na oferta hoteleira com a abertura de 52 novos hotéis, no ano passado, o que equivale a um aumento de 3.777 quartos. Também no sector imobiliário podemos ser Campeões!!


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8 | NP | LOCAL

ACONTECE NO PARQUE BREVES A Junta de Freguesia do PN faz um ponto de situação sobre algumas das obras e momentos a decorrerem no Parque das Nações. Ficam as imagens e informação cedidas pela JFPN.

1) BONECOS GIL “INTERNADOS” PARA REVITALIZAÇÃO

Após anos e anos a enfrentar intempéries ao ar livre, a Natureza foi fazendo “das suas” ao boneco Gil, a mascote da EXPO’98, que pela freguesia recorda uma parte da história deste local. Na última semana de junho, os dois bonecos que ainda restavam no espaço público - o da porta Tejo e o da Rotunda de Ulisses - foram removidos numa complexa operação de logística. Os dois bonecos foram para estaleiro durante três meses, regressando à freguesia já recuperados. A operação requereu a entrada no recinto da ZAC - Zona de Acesso Condicionado e na Rotunda do Ulisses. O terceiro boneco Gil vai voltar em breve ao seu local: a porta norte junto à Rotunda dos Vice Reis. Esta reparação das mascotes (estátuas em fibra de vidro com 5 metros de altura) só é possível graças ao apoio da empresa Música no Coração. O boneco Gil foi concebido pelo pintor António Modesto e pelo escultor Artur Moreira. O seu nome evoca o grande navegador português, Gil Eanes, que dobrou o cabo Bojador, em 1434.

2) JARDIM DA ESPLANADA DOM CARLOS RENOVADO

Junto ao Oceanário de Lisboa as obras de recuperação do Jardim da Esplanada D. Carlos I vão mostrar um espaço mais atrativo. Os trabalhos que a Gestão Urbana da JFPN desenvolve no jardim – que toda a população deveria visitar envolvem mais de sete mil novas espécies, incluindo: Dracaena draco – 2 unidades Arctotis stoechadifolia - 49 Festuca glauca - 5322 Phlomis fruticosa - 24 Santolina chamaecyparissus - 112 Stipa tenuissima - 1535 e 2 unidades de grande porte de Yucca elephantipes. Nesta intervenção a JFPN contou com o apoio financeiro do Oceanário de Lisboa.

3) PASSADEIRAS E ILUMINAÇÃO PARA SEGURANÇA DA POPULAÇÃO

Têm sido visíveis em várias zonas da freguesia, em particular nas envolventes na zona norte da Alameda dos Oceanos, intervenções de pintura das passadeiras para peões. Com estas pequenas obras pretende-se dar resposta às questões de sinalização de passagens mais seguras para os transeuntes no Parque das Nações. Um dos pontos que já beneficiou desta pintura de passadeiras foi a Rua de Moscavide (cruzamento com o Passeio dos Jacarandás). Está adjudicada a reformulação da passadeira e zonas adjacentes, na Rua João Pinto Ribeiro, junto ao C.D.O.M. esta obra vai fazer com que a segu-

rança dos que atravessam a estrada naquele local, passem a fazê-lo em segurança, este é mais um dos pontos negros identificados pela JFPN que vai ser eliminado. Entre estas pequenas obras, no espaço público, que trazem grandes melhorias para as pessoas insere-se também a renovação da iluminação pública em várias zonas do Parque das Nações. Há uma série de intervenções contempladas no calendário de 2016 e, assim, vão ser renovadas as iluminações públicas em: - Parque Tejo - Av. Fernando Pessoa - Alameda dos Oceanos (troço entre a Rotunda dos Vice Reis e Rotunda das Oliveiras) - Cais Português (Esplanada D. Carlos) - Jardim da Entrada Sul do Parque das Nações - Praça do Mar da Palha - Rossio dos Olivais - Quarteirão Via do Oriente / Passeio dos Heróis do Mar / R. Professor Picard / R. Capitão Cook - Passeio do Trancão / Passeio do Tejo / Passeio do Sapal

4) MERCADO AGROBIO INAUGURA DIA 16 DE JULHO

O mercado Agrobio do Parque das Nações arranca dia 16 de julho, passando a realizar-se regularmente na freguesia, aos sábados, na área situada entre o Passeio Heróis do Mar e o Passeio doTejo, ao lado da Torre Vasco da Gama (entre as 09h00 e as 14h00). Trata-se de uma feira de produtores de produtos biológicos, que têm cada vez mais procura. É organizada pela Associação Portuguesa de Agricultura Biológica e CML e conta com o apoio da Junta de Freguesia do Parque das Nações. A renovação desse espaço vai permitir criar, na nossa freguesia, um local com as condições necessárias a realização deste tipo de ações de “Feiras de Rua”. A JFPN está a diligenciar uma série de contactos no sentido de trazer para o espaço artesãos, antiquários, artistas e outros, de forma a criar uma rotina na ocupação daquele espaço agora renovado com novos toldos e energia.

5) CULTURA E DESPORTO

Piscina do Oriente volta a abrir em setembro Encerrada para obras inadiáveis, a piscina que serve o Parque das Nações vai estar três meses a ser intervencionada de forma a que sejam resolvidos problemas técnicos que afetam esta infraestrutura desportiva, propriedade da CML e que está sob gestão da JFPN. Entretanto, os utentes que já tinham pago a utilização da Piscina do Oriente nos meses em que esta estará encerrada serão ressarcidos dos valores pagos que lhes serão creditados na próxima temporada. Para qualquer esclarecimento contacte: 210311707 - 708 ou piscina.oriente@jf-parquedasnacoes.pt

6) ENSAIOS DO CORO E DO TEATRO JÁ COMEÇARAM

Realizado o casting de avaliação para as quatro dezenas de pessoas que se candidataram ao novo grupo de Teatro das Nações, uma iniciativa da JFPN, foram selecionadas 17 pessoas que vão agora aprender técnicas de representação com o encenador Nelson Monforte. Os ensaios decorrem às 2ªas feiras à noite, nas instalações do IPDJ. Paralelamente, e mais adiantados estão os trabalhos de constituição do também novo Coro das Nações. O grupo selecionado é constituído por vinte e dois elementos e já começaram os ensaios regulares, às quintas-feiras, também no IPDJ, com o maestro Luís Bragança Gil, que é compositor, diretor coral, criador regular de instalações e performances musicais, tendo já apresentado as suas obras na Fundação Gulbenkian, CCB, Casa da Música, Teatro Carlos Alberto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Bairro, entre outros. Para mais informações sobre o Coro das Nações e o Teatro das Nações contacte: cultura@jf-parquedasnacoes.pt

7) EDUCAÇÃO

Governo inicia obras na EBPN este ano O Ministério da Educação comunicou oficialmente à Assembleia Municipal de Lisboa, e por esta via ao Executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações que as obras de conclusão da Escola Básica e Jardim de Infância Parque das Nações, na zona Sul da freguesia, deverão iniciar-se ainda em 2016. No ofício enviado à AML em resposta às reivindicações que reclamam a conclusão deste estabelecimento de ensino, que a JFPN tem apoiado de forma inequívoca, o Ministério da Educação assume a finalização do projeto como uma prioridade.

8) COMUNICAÇÃO

Nova revista na estratégia de comunicação da JFPN O Executivo da junta de Freguesia do Parque das Nações lançou recentemente a Revista Parque das Nações, no âmbito da sua estratégia de comunicação com a população. Trata-se de uma publicação impressa, trimestral e de distribuição gratuita, nas caixas de correio dos residentes. Tem uma tiragem de 14 mil exemplares e reflete nas suas páginas a intervenção que o Executivo tem realizado nos vários pelouros. A Revista Parque das Nações é mais um produto do Gabinete de Comunicação e Imagem da JFPN, na concretização de uma estratégia de comunicação de proximidade, estando a publicação também acessível online, em formato digital. A JFPN lançara, no início de maio de 2016, a sua página de facebook, onde veicula informação, diariamente, mas à qual qualquer pessoa pode aceder mesmo que não esteja registada, através do site da Junta, em www.facebook.com/jfparquedasnacoes.


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SUPER BOCK SUPER ROCK MESMO À PORTA Antes de anunciar as novidades para este ano, Luís Montez, da Música no Coração, na conferência de empresa de apresentação da 22.ª edição do SUPER BOCK SUPER ROCK, anunciou, também, que a promotora vai contribuir para a recuperação dos bonecos Gil. O mentor da promotora responsável por este grande evento que, desde o ano passado, está de volta ao Parque das Nações, anunciou publicamente esse apoio à recuperação da mascote da Expo´98.

apresentarão novos álbuns. EnquantoThe National, Disclousure e Massive Attack trazem música nova dos seus já vastos reportórios. Lion Babe e Kwabs são algumas das estreias mais aguardadas e Jamie XX, Mac DeMarco ou Kurt Vile alguns dos regressos mais antecipados. O melhor da música portuguesa tem lugar de elevado destaque, em todos os palcos. Mas as novidades não ficam por aqui. O recinto será alargado e optimizado, o Super Bock Laboratório Criativo voltará a fazer parte do Festival, desta vez promovendo o debate sobre o “Futuro da Música”, e a Sustentabilidade tem cuidado especial numa 22ª edição que promete ser das melhores de sempre.

Alargamento e Optimização do Recinto

Ficam algumas das novidades:

O cartaz é de luxo.

Kendrick Lamar atuará no Super Bock Super Rock numa das suas únicas quatro datas na Europa. Iggy Pop, De La Soul, Bloc Party e The Temper Trap

Após o sucesso do primeiro ano no Parque das Nações, um dos grandes desafios seria melhorar aquilo que já tinha corrido muito bem. Incorporando a experiência da primeira edição neste novo formato e os resultados dos estudos etnográficos efetuados com a empresa Couture, junto do público durante a última edição, o recinto será alargado e optimizado proporcionando uma experiência de Festival ainda mais rica e confortável. Dessa forma, foi aprofundada a parceria da edição de 2015 com o projeto criativo colaborativo de arte e arquitectura FAHR 021.3 para o design do Palco Super Bock, que este ano se alarga a todo o recinto. Em conjunto, foram concebidas mudanças baseadas no tráfego verificado no público, no recinto, resultando numa nova organização, com a criação de novos espaços dentro do Festival, novos espaços de chill-out e descanso, o alargamento e a ainda maior aproximação ao Tejo, através da criação de um espaço lounge no pontão do Passeio das Tágides e uma nova entrada no recinto do Festival, mais aberta e fluida.


PODE-SE APRENDER COM OUTRAS JUNTAS DE FREGUESIA!

Coluna de opinião dos elementos dos partidos/movimentos que representam a AF

Jorge Farromba - PSD Desde 2013 que José Moreno constrói a falácia da “instalação da Junta de Freguesia (JF) do Parque das Nações (PdN)” em todas as suas intervenções. É um facto compreensível que a edificação de uma JF de raiz não é simples. É necessário criar tudo de raiz, montar processos, criar procedimentos, definir e implementar estruturas. Nada disso retira a José Moreno o esforço – e o mérito - desse trajeto. Contudo, esse mérito não pode – nem deve – ser a desculpa para o restante. Para o aumento exponencial dos orçamentos – sem obra feita, para o quadro precário de pessoal, para procedimentos ainda não executados, para atrasos em medidas constantes do programa eleitoral do grupo que sustenta a JF, para obras nunca realizadas, para a degradação da qualidade (percebida e real) a que estávamos habituados. Enfim, insistir na fábula de Pedro e o Lobo, funciona no 1º e 2º ano deste executivo. Dificilmente, a partir daí resulta. Mas José Moreno tem insistido neste desiderato, assembleia após assembleia de Freguesia. Confesso que, de início tinha entusiasmo em ir às Assembleias, pois são o meio mais próximo dos cidadãos se aproximarem dos eleitos e dos decisores. É também ali que se ouvem medidas para o futuro ou, como diz o nosso Presidente da Republica, “os Portugueses têm um deficit de esperança”. Era ali que procurava uma esperança para o Parque das Nações. Mas, sessão após sessão, perdi esse entusiasmo. Por três motivos fundamentais: 1. Recorrentemente, a desculpa do executivo para qualquer mal, para a sua constante inação e falta de obra, advém do “processo complicado de instalação da JF”. 2. Sessão após sessão, encontro um executivo reativo e não proactivo. A vantagem de quem lidera o executivo para a oposição, é uma só. Impor o ritmo, definir o rumo, apontar caminhos, tomar decisões. Mas nada disso se constata neste executivo. São 3 horas e meia de um executivo a defender-se e, sem soluções. Não é isso que uma JF tem de fazer. Tem de apresentar novos rumos, nova visão, novas propostas fundamentadas e, tentar convencer os eleitos que é a melhor.Tenho total certeza que ninguém da oposição está ali para bloquear por bloquear (aliás nunca uma medida foi bloqueada pela oposição). E confesso que nos três anos e meio deste executivo, as poucas medidas efetivas que os vi apresentar, de tão despidas de robustez, tiveram de ser retiradas de votação. 3. Liderar pelo exemplo – É de lamentar o recorrente comportamento de situações ocorridas nesse “palco das emoções” que é a AF por membros do executivo que são a nossa imagem para o Parque das Nações e para o exterior. Este executivo devia também, já ter meditado – e convocado há muito uma conferência de líderes – devido à fraca presença da população do Parque das Nações nas assembleias e, neste modo de fazer política. Hoje, a população quer medidas, propostas, ações, um plano. Discussões temáticas e muitas vezes desconexas, não interessam. Não sendo possível o zapping nestas Assembleias, a população demite-se de marcar presença. Algo tem de mudar, se queremos os cidadãos próximos do poder e dos eleitos. José Moreno em três anos e meio de executivo não apresentou obra feita – exceto a rotunda junto à Sport TV – onde plantou alfazemas. Todo o restante Parque das Nações definha perante os nossos olhos. O espaço urbano não se renova, os espaços verdes (da competência da JF) estão ao abandono. Já os equipamentos, as estruturas que se renovam, são à custa

de parceiros particulares como o Oceanário ou a CML (p.ex. Alameda dos Oceanos). Ou o que dizer do Cabeço das Rolas que já há muito tempo deixou de ser opção de fruição do espaço? Ou o que dizer da inércia para encontrar soluções de mobilidade para a Freguesia - Av D. João II e Alameda dos Oceanos – para que não sirvam como zona de atravessamento automóvel da Freguesia? Um território não se mantém no topo das prioridades de uma cidade por decreto. É necessário, por parte de quem lidera esse território, que intervenha, que equacione, que questione, que preveja soluções para potenciais problemas. Seria por isso de esperar que este executivo tivesse aprendido com os erros do passado e se apresentasse aos eleitos e aos fregueses com medidas efetivas, com propostas, com resoluções, com ideias. Confesso que me aborrece perder mais de 3 horas à espera de ver proatividade da JF. Nada me move contra a pessoa de José Moreno e a sua equipa. Nem tal poderia acontecer! Politicamente – onde me centro –aí sim, não me revejo no seu trabalho e no da sua equipa. Com uma exceção. A Área Social, pelo modo profícuo, empenhado e assertivo como se gere esta pasta. E coloca-se a questão! É possível esta JF aprender com as outras JF? Certamente que sim! O que faz com que outras JF ganhem prémios, apresentem resultados, criem iniciativas, apresentem obra feita, sejam notícia quase mensal na comunicação social? Resultados visíveis (para os fregueses) e não visíveis (trabalho de bastidores, trabalho de campo)! E é aqui que esta JF, na minha perspetiva, também não acompanha as boas práticas. Queiramos ou não, uma JF tem muito do ADN de quem a lidera e menos de um partido ou de uma ideologia. Uma JF é o elo mais próximo do cidadão com a política! Uma JF, tal como uma empresa, tem de se inovar diariamente, de se questionar diariamente. Para além de apresentar obra – o que não tem acontecido – tem de procurar tendências, ouvir especialistas, debater, saber ouvir. Nos dias de hoje “não se reinventa a roda” numa JF. Simplesmente, faz-se de maneira diferente, inova-se em vários setores, seguindo boas práticas neste setor. E é para isso que uma JF tem de criar os mecanismos de proximidade, as parcerias, as sinergias, para ir “beber ou inspirar-se” em boas práticas seguidas noutros países, noutras cidades, noutras JF, como podem ser a da Estrela, do Areeiro ou mesmo de Mondim de Basto. Procurar novas tendências, ouvir novos interlocutores não é, a meu ver, sinónimo de incapacidade, mas contrariamente, sinal de inteligência e perspicácia. Independentemente da JF, X ou Y ser do PSD, PS ou independente. Um território só avança nos dias de hoje, almejando novos caminhos, desbravando novos trilhos, procurando novos argumentos para melhorar a vida das populações. Podemos construir/edificar um local de excelência para viver, passear ou divertir-nos –mas, “só isso” não chega. É necessário dialogar – e intervir – junto das empresas e empresários, dos empreendedores e das startups – para que possamos criar um espaço sustentável, inovador, interventivo e uma referência no Portugal moderno. Um espaço que gere emprego, inovação, empresas e serviços. Este trabalho diário fazse em colaboração com todos os players do mercado. Não é um trabalho para uma semana, um mês ou um ano. É um trabalho diário, de procura constante do posicionamento e notoriedade que queremos para o PDN. Esta é a minha visão para um Parque das Nações onde a qualidade não é fruto de intervenções avulsas, mas de um planeamento estratégico e operacional que devolva aos parquenses o orgulho e o sonho de viver no Parque das Nações – a nossa Cidade Imaginada.

A trabalhar por uma Freguesia melhor Jorge Alves - CDU Se pretender contactar o PCP na Freguesia do Parque das Nações, poderá fazê-lo para: cduparquedasnacoes2013@gmail.com

Feliz aniversário “Notícias do Parque” Comemora-se com este número o 15º aniversário do “Notícias do Parque” o jornal de quem mora e trabalha na nossa Freguesia do Parque das Nações, dirigido com grande profissionalismo e dedicação pelo Miguel Meneses. A leitura do “Notícias do Parque” tornou-se obrigatória para todos quantos gostam de estar informados sobre as principais atividades que decorrem na Freguesia, mas também sobre o que fazem e pensam os diversos agentes políticos, económicos e socias. Assim, não podia deixar de assinalar esta importante efeméride e manifestar o reconhecimento público pela isenção e pluralismo com que este órgão de comunicação social pauta a sua linha editorial. Melhores Transportes Públicos na Freguesia Numa sociedade moderna, os transportes públicos são um elemento determinante na garantia do direito fundamental das populações à mobilidade, no desenvolvimento da economia local, na poupança energética e na melhoria da qualidade de vidas das populações. Na nossa Freguesia, apesar de se verificar a movimentação diária de milhares de pessoas, seja em movimentos pendulares na deslocação trabalho/casa, ou escola/casa, seja para a utilização dos muitos equipamentos aqui sedeados, não existe em funcionamento regular e diário nenhuma carreira da Carris que possibilite deslocações internas rápidas e cómodas, que estabeleça a ligação da Zona Sul à Zona Norte, que ligue os principais equipamentos sociais, culturais e desportivos. Assim, por proposta do PCP, a Assembleia de Freguesia do Parque das Nações, reunida a 29 de junho de 2016, aprovou, com uma abstenção do PNPN, o seguinte: 1. Recomendar ao executivo que solicite de imediato uma reunião com a Administração da Carris, para apresentação deste problema e debate da melhor solução a aplicar; 2. Que a proposta da Junta considere como hipóteses alternativas: i) Alteração do percurso e horário da atual carreira 400 para estabelecer a ligação desde a Zona Norte, Passeio dos Heróis do Mar, invertendo o sentido na rotunda Praça Gago Coutinho (servindo o Colégio Pedro Arrupe) à Zona Sul, invertendo o sentido na rotunda que liga a Alameda dos Oceanos à Av. Marechal Gomes da Costa (servindo a escola Básica Parque das Nações), passando a funcionar todos os dias do ano, com um intervalo médio de 10 minutos. Ajustando o seu percurso durante o período letivo, servindo as Escolas António Damásio e Eça de Queirós (na freguesia dos Olivais). ii) Alterar o percurso da Carreira 779, Carreira de Circulação que percorre a Freguesia dos Olivais, passando esta a integrar no seu percurso a Freguesia do Parque das Nações, de acordo com o itinerário e horário proposto no item anterior.

Graves deformações no muro de proteção pedonal da Rua João Pinto Ribeiro

Recordam-se de, no passado número deste Jornal, termos aqui divulgado que, por proposta do PCP a Assembleia de Freguesia tinha aprovado, em 14 de dezembro de 2015, uma recomendação ao executivo da Junta para intervir junto das entidades competentes no sentido de serem reparadas as graves deformações no muro de proteção pedonal, na Rua João Pinto Ribeiro, no viaduto de atravessamento da linha dos comboios da CP? Como podem verificar pela nova foto, a situação, não só não foi resolvida, como, tal como seria expetável, se degradou ao ponto de ter obrigado a Polícia Municipal e os Bombeiros a interditarem as suas imediações. Quando a intervenção social falha…. A propósito do acidente, do passado dia 22 de junho, que vitimou um jovem de 16 anos de idade, que mergulhou nas águas envolventes do Oceanário, importa refletir sobre as condições que deram origem a essa situação. Defendo que este não é, nem deverá ser um problema encarado na perspetiva da eventual falta de segurança na zona, mas sim do ponto de vista social. Devemos refletir todos, enquanto agentes políticos que somos, sobre o nosso papel na dinamização de ações e projetos que visem a integração de crianças e jovens em risco, sobretudo quando provenientes de famílias desestruturadas que vivem em situações extremas de degradação das condições económicas. É imperioso assegurar: a melhoria das condições económicas das pessoas, garantidas pelo direito ao trabalho com direitos e justas remunerações; a intervenção dos agentes socias na identificação e acompanhamento das situações familiares mais problemáticas; na ocupação dos tempos livres das crianças e jovens; na melhoria das condições técnicas, financeiras e organizativas para a intervenção dos agentes e entidades com competência na área da intervenção social. Boas férias! A todos quantos podem aproveitar a época que se aproxima para uma merecida pausa laboral ou letiva, desejo umas boas férias. Tenho contudo bem presente que, para muitos dos moradores desta nossa Freguesia, por motivos de saúde ou económicos, as férias não serão mais do que uma grata recordação do passado, ou desejo de algo a que legitimamente aspiram. A esses, a nossa manifestação de solidariedade.


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UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA José Teles Baltazar - CDS/PP

deste tipo de candidatura e em boa hora decidi contatar o “criador” da toponímia local, o historiador e olissipógrafo José Sarmento de Matos, que de pronto me respondeu. “Tenho o maior gosto em associar o meu nome à sua petição para consagrar o nome de João Soares Louro na toponímia do Parque das N ações , proj eto que el abo rei nesse já distante ano de 1987 de boa memória. Trabalhei com João Soares Louro e tive o prazer de ser seu amigo, tendo apreciado, além do trabalho profícuo realizado para a Parque Expo, o seu exercício das funções de presidente da RTP num período bastante difícil.”

Na qualidade de eleito, apresentei, na Assembleia de Freguesia de 07/07/2014, uma moção que recomendava ao Executivo da Junta de Freguesia para homenagear a título póstumo João Soares Louro (1933-2007), atribuindo o seu nome a uma pequena rotunda junto à foz do Trancão. Apesar da recomendação ter sido aprovada por unanimidade, merecido inúmeros encómios de todas as bancadas e dessa rotunda se encontrar referenciada na listagem de arruamentos que aguardam topónimo, o projeto foi metido na gaveta, como vem acontecendo a tantas outras decisões aprovadas em sede de assembleia. João Soares Louro é uma personalidade consensualmente reconhecida como amigo do Parque das Nações que, entre outros cargos exercidos no grupo Parque-Expo, foi diretor-geral de Operações da Expo 98, passou pela Unidade de Negócios da Gestão Urbana e foi também o único provedor da Qualidade do Parque das Nações. Dele terá dito António Mega Ferreira que era o “Bom Padrinho” da Expo. Cerca de um ano depois, levantei de novo o assunto, propondo, então, que a mesa da assembleia se substituísse no processo à inoperância do presidente da Junta que vim a descobrir ser propositada. Mas aí a história foi diferente, a maioria PNPN/PS mudou de opinião e esteve contra. E os mais acicatados foram exatamente os mesmos que em 2014 mais elogiaram a figura em questão. A justificação era que tal desígnio não se enquadrava no conceito toponímico desenvolvido no Parque. Desapontado, estudei o modo de submissão

Munido deste parecer, elaborei uma proposta que, no final de Junho, deu entrada na Comissão Municipal de Toponímia, o órgão consultivo da vereadora da Cultura de Lisboa a quem cabe a decisão. Agradeço aos eleitos Paulo Coelho (PSD), Jorge Alves (PCP), Luís Pastor (PS) e à Associação Cidade Imaginada, terem aceitado o convite para se associarem a este justificado propósito. NAÇÕES AO ALTO 15 Anos de Notícias do Parque – um jornal privado e independente que tal como muitos dos leitores que o escrevem “adora o seu Bairro”, sendo um projeto que desde o seu início tem servido, exemplarmente, todos os quadrantes da comunidade. Parabéns, Miguel Meneses e quantos muitos. NAÇÕES AO BAIXO Falta de apoio institucional – o executivo da JF na pessoa do vogal que lidera as áreas do Desporto e Associativismo, comprometeu-se a apoiar a organização da Corrida Solidária Refood, disponibilizando aparelhagem de som e um pequeno palanque. No dia do evento, para grande surpresa de todos não havia nem som nem palco, supostamente porque a chave da Piscina, onde se armazena esse material, estaria em parte incerta. De lamentar tal como se lamenta que esse autarca, Figueiredo Costa, receba oficialmente um membro de uma associação local e, no final, deixe um aviso. “Se querem ver o bairro como era no tempo da Parque-Expo, o melhor é mudarem de freguesia”. Deselegância à parte não deixa de ser paradoxal, face ao reconhecimento da CML de que, atualmente, a gestão urbana do Parque das Nações consuma muito mais recursos do que quando era prestada pela PEGU. E, em termos de resultados, nem vale a pena acrescentar nada.


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PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES

Claro que está a valer a pena! José Mourinho Marcelo - PS

Henrique Sánchez - PNPN

Parabéns ao Notícias do Parque na passagem do seu 15º aniversário

AUTARCAS SOCIALISTAS NO PARQUE DAS NAÇÕES OBRA FEITA E DIÁLOGO Dezasseis meses após terem assumido responsabilidades na gestão da Junta de Freguesia do Parque das Nações, os eleitos na lista do Partido Socialista podem afirmar que têm obra feita e que são autarcas que procuram e aprofundam o diálogo com as outras forças políticas e com a população da nossa Freguesia. Em primeiro lugar, os autarcas socialistas evitaram a contrariedade da realização de eleições intercalares para os órgãos da Freguesia, assim, prevenindo o descalabro resultante do atraso na instalação definitiva da autarquia e dos seus responsáveis administrativos.

instrumentos que lhe permitam chegar às populações de forma mais eficiente. Pela primeira vez a Escola Infante D. Henrique teve melhoramentos, alguns modestos é certo, mas, durante a interrupção lectiva deste verão, a Junta vai proceder à substituição dos dois termo acumuladores e respetiva tubagem o que vai permitir ter água quente, ao mesmo tempo que se procederá a remodelações profundas na cozinha. É já um dado adquirido que a ampliação da Escola Básica Parque das Nações vai começar este ano. Neste particular a ação dos autarcas

Dezasseis meses após terem assumido responsabilidades na gestão da Junta de Freguesia do Parque das Nações, os eleitos na lista do Partido Socialista podem afirmar que têm obra feita e que são autarcas que procuram e aprofundam o diálogo com as outras forças políticas e com a população da nossa Freguesia.

Mas essa ação traduziu-se, ainda, na instalação e na melhoria do funcionamento dos serviços da Junta que foram capazes de atingir autonomia tendo garantido a realização de diversos atos eleitorais, como, por exemplo, as eleições para a Assembleia da República e as eleições para o Presidente da República, bem como a emissão de elevada quantidade de atestados de residência, que assumem particular relevo na nossa cosmopolita Freguesia.

socialistas tem sido discreta, porém perseverante e efectiva como se verá a breve trecho. Os programas de Apoio escolar às famílias, através da Componente de Apoio à Família (CAF), mobilizam diariamente uma legião de cerca de quatro dezenas de monitores para garantir o funcionamento de um programa de ocupação dos tempos livres, cujo funcionamento é já uma referência de qualidade reconhecida pela generalidade dos utentes do serviço.

Entretanto, dotou-se a Freguesia dos regulamentos essenciais ao seu funcionamento e ao seu relacionamento com os demais cidadãos, dotando-a, por exemplo, dos seguintes documentos: - Norma de controlo interno: - Regulamento de Taxas e outros preços; - Regulamento de venda ambulante; - Regulamento de funcionamento da piscina do Oriente.

Outra referência de qualidade é o programa “Há férias no Parque” que, durante o mês de agosto, ocupa as crianças e jovens da Freguesia com diversas atividades e deslocações a locais de cariz cultural, de lazer e desportivo.

Estes e outros textos são essenciais ao funcionamento interno e são a base para a prestação de um bom serviço público na nossa Freguesia. Mas uma autarquia não é, apenas, trabalho administrativo de auto-regulação.Aliás este trabalho só faz sentido se pretender dotar o ente público dos

Este ano, e pela primeira vez, há uma componente social que vai oferecer férias integradas. Neste programa, foram selecionadas, pelo pelouro de ação social, 24 crianças de famílias carenciadas da nossa Freguesia. Passo a passo e dialogando com todos, vamos construindo a Freguesia do Parque das Nações, a bem de todos os que aqui vivem, trabalham e visitam.

O Executivo eleito pelo Grupo de Cidadãos Eleitores “Parque das Nações Por Nós”, assumindo o compromisso para com os seus mais de 3.000 apoiantes, extensivo a todos os moradores e comerciantes do Parque das Nações, está a realizar um conjunto de obras de recuperação, manutenção, renovação e inovação, na nossa Freguesia. Uma grande parte destas obras, só agora pode ir para o terreno, devido à mudança de governo, ao desbloqueamento do atraso na aprovação do orçamento de Estado e consequente entrega das verbas necessárias para o avanço das obras. Neste artigo vamos enumerar algumas dessas obras que têm impacto directo na vida de todos nós: a gestão urbana, a mobilidade, os espaços verdes, a segurança, a iluminação e o mobiliário urbano. Aqui estão elas: * Entrada em vigor do novo prestador de serviços para a Gestão de Jardins, após concurso internacional, aumentando o número de 16 para 32 colaboradores, diariamente; * No início de Outubro de 2016 e prolongando-se até Fevereiro de 2017, ciclo de podas em altura; * A partir de Agosto de 2016, entrada de 1 novo prestador de serviços, a tempo inteiro, para reparação de calçadas e manutenção do mobiliário urbano; * A partir de Outubro de 2016 reparação de todas as estruturas de madeira dos talhões dos jardins Garcia d'Orta, assim como a replantação e a activação dos sistemas de rega neste espaço; * Protocolo com IEFP para curso de calceteiro e jardineiro na Freguesia do Parque das Nações; * Contratação em regime de estágio, com o IEFP, de dois formandos premiados em jardinagem a nível internacional, ficando a chefiar e monitorizar os trabalhos nos Jardins Garcia d'Orta, Cabeço das Rolas e Jardim do Ulisses; * Reposição do passadiço junto ao colégio Tutor-T; * Reabilitação dos sistemas de rega e dos jardins dos três vulcões na zona norte da Alameda dos Oceanos; * Reposição das iluminações LED dos vulcões, adquiridos pela JFPN e a colocar pela CML; * Recuperação dos parques infantis das escolas Vasco da Gama e Parque das Nações; * Colocação/reparação das mesas de ping-pong e xadrez na escola Vasco da Gama; * Reconstrução dos polidesportivos e parques infantis da Quinta das Laranjeiras e do Casal dos

Machados; * Reparação do parque infantil do Neptuno na zona sul; * Construção de novo parque infantil no Parque Tejo, financiado pelo Meo Arena; * Reposição das três mascotes do Gil, após intervenção, em três locais da Alameda dos Oceanos (norte, sul e porta do Tejo); * Colocação de mais 10 bebedouros na Freguesia e 6 outros para animais; * Reposição de todos os mapas identificadores da Freguesia, com novas indicações e sinalização das obras de arte. A lista seria interminável, claro que está a valer a pena, os moradores do Parque das Nações podem constatar como os fundos recebidos pela sua Junta de Freguesia são aplicados, criteriosamente, na recuperação do muito degradado espaço que nos foi entregue. Estas são algumas das “mais visíveis”, num próximo artigo falaremos das “menos visíveis”, que estão relacionadas com as áreas sociais, onde o trabalho desenvolvido tem sido fantástico e muito elogiado por quem nos interessa: os destinatários, os moradores mais carenciados e/ou fragilizados. Este é o caminho, os cidadãos tomam nas suas mãos a gestão do espaço onde vivem e trabalham, claro que é possível, claro que está a ser possível, claro que está a valer a pena, os eleitores dirão de sua justiça em próximos actos eleitorais.



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A Cidade Imaginada - É a nova Associação de moradores e comerciantes O Parque das Nações conta, desde o início do mês de março, com uma nova associação de moradores e comerciantes da freguesia, a ACIPN - A Cidade Imaginada Parque das Nações. Faça parte deste movimento cívico pela manutenção da qualidade urbana no Parque das Nações. Saiba como no nosso site www.acipn.pt. Pode ainda acompanhar a nossa atividade no Facebook (www.facebook.com/acipn.associacao) ou contactar-nos através do email geral@acipn.pt.

A ACIPN no Arraial dos Navegantes

do Parque das Nações para debater este assunto.

Degradação do Pavilhão de Portugal

Como é tradição, decorreu no primeiro fim-desemana de junho o Arraial dos Navegantes. Conforme anunciado, a ACIPN esteve, pela primeira vez, representada no evento. Foram três dias bastante intensos, cansativos mas muito gratificantes. Recebemos no nosso stand muitas pessoas curiosas por saber quem somos e o que pretendemos mas também outras que já nos conheciam e fizeram questão de estar presentes e demonstrar o apreço e apoio pela nossa causa em defesa da qualidade urbana do Parque das Nações. Ouvimos os moradores e registámos as suas preocupações bem como sugestões e críticas que, obviamente, vamos ter em conta no futuro. Um agradecimento muito especial ao Pump Nações e ao Pomar da Rosa que amavelmente patrocinaram a nossa presença, bem como a todos os associados que se voluntariaram para esta iniciativa de divulgação da ACIPN. Fica a promessa de que para o ano lá estaremos de novo!

Insegurança no Parque Tejo A falta de iluminação e os atos de vandalismo no Parque Tejo são dos problemas que mais nos preocupam. Há cada vez menos pessoas a aventurar-se a passar por algumas zonas do parque, depois do pôr-do-sol. Além do perigo para quem corre ou anda de bicicleta sem conseguir ver por onde passa (e os buracos nos passadiços de madeira são outro gravíssimo problema), é incontornável não falar de um crescente sentimento de insegurança que era inimaginável até há poucos anos. Esta foi, aliás, uma das preocupações endereçadas pela ACIPN ao Presidente da CML, na carta que lhe foi entregue, no passado dia 22 de abril. Para breve, contamos reunir com a PSP

Há cerca de um ano o Estado entregou o Pavilhão de Portugal, a título definitivo, à Universidade de Lisboa. No protocolo assinado ficaram estipuladas algumas condições, nomeadamente a responsabilidade pela sua manutenção. Na altura, o reitor da Universidade reconheceu os custos de manutenção apreciáveis bem como a necessidade urgente de proceder a algumas remodelações mas mostrou-se otimista quanto à autossustentabilidade do pavilhão e à realização de muitas atividades. Um ano depois, aparentemente pouco ou nada mudou no Pavilhão de Portugal. Pelo contrário, é cada vez mais evidente o estado de degradação do edifício. No passado dia 26 de junho, após alerta de um associado da ACIPN, os bombeiros foram chamados a intervir para retirar da fachada uma placa de mármore que ameaçava cair de grande altura. Por precaução acabou por ser retirada uma segunda placa. Perante estes indícios não podemos deixar de questionar se o local reúne todas as condições de segurança para continuar a receber eventos com grande afluência de público.

Alameda dos Oceanos e Av. Dom João II às escuras É evidente para quem passa à noite nos troços norte da Alameda dos Oceanos e Avenida Dom João II a existência de um problema com a iluminação pública. No entanto, poucos imaginarão a dimensão desse problema. Um levantamento realizado pela ACIPN permitiu concluir que mais de metade das lâmpadas dos candeeiros estão fundidas ou desligadas. Num total de 462 lâmpadas distribuídas por 77 candeeiros, 239 estavam apagadas. Mais grave ainda, a existência de 4 candeeiros totalmente às escuras e 12

com apenas uma lâmpada acesa. Apenas 5 candeeiros apresentavam a totalidade das seis lâmpadas operacionais. O cenário já de si gravíssimo tende a piorar devido a densidade de árvores nestes arruamentos. Perante o perigo que esta situação representa para todos os peões, ciclistas, motociclistas e automobilistas que percorrem durante a noite aquele local, a ACIPN informou, por escrito, as entidades responsáveis por esta situação (Junta de Freguesia do Parque das Nações, Câmara Municipal de Lisboa e EDP Distribuição) tendo disponibilizado todos os dados relativos ao levantamento efetuado. Até ao momento não recebemos qualquer resposta.

Requalificação dos Jardins Garcia de Orta

ideia foi reforçada na Assembleia de Freguesia de 29 de julho, onde o Presidente respondeu que os trabalhos atuais visam, apenas, a reparação de estruturas e que só depois se passará à plantação de novas espécies, confiando que nessa altura o arquiteto João Gomes da Silva saberá o que fazer e quem contatar, se entender necessário. Todavia, constatámos que já foram abatidas 7 árvores aparentemente sãs no talhão de Coloane, o que contraria aquela resposta. Vamos continuar atentos a este processo e denunciaremos publicamente todos os atropelos aos planos originais dos jardins que venhamos a detetar. Entretanto, a pedido da arquiteta, tentámos mediar uma visita conjunta aos jardins com Presidente da JFPN, mas este não respondeu ao nosso convite.

Parque Tejo invadido por automóveis

Nas diversas comunicações que tem feito sobre a requalificação dos Jardins Garcia de Orta, a Junta de Freguesia do Parque das Nações (JFPN) tem atribuído a sua autoria ao arquiteto João Gomes da Silva, com quem vem trabalhando no projeto há mais de um ano, mas tal facto não corresponde à verdade. O arquiteto João Gomes da Silva foi chamado a meio do processo por Manuel Salgado, e o seu papel visou o desenho dos elementos construídos (muros, pavimentos, elementos de água, mobiliário e estruturas de ensombramento). No entanto, quem concebeu o conceito e o submeteu em 1994 à Parque Expo, quem selecionou e foi pessoalmente buscar algumas das espécies aos países lusófonos e quem batizou os jardins com o nome do médico e naturalista português do séc.XVI, foi a arquiteta Cristina Castel-Branco. Contactada pela ACIPN, a autora, uma referência na recuperação de jardins históricos, mostrou-se tão surpreendida quanto nós, mas prontificou-se, com o seu ateliê a refazer todo o trabalho de nova plantação para recuperar a imagem que os jardins tiveram em 1998, uma vez que mantém em sua posse os planos de plantação originais. Receando estar perante mais uma intervenção que descaracterize um espaço emblemático do Parque das Nações, a ACIPN apelou, por escrito, ao Presidente da JFPN para que envolvesse a arquiteta Cristina Castel-Branco no projeto. Essa

Caricato e inadmissível é o que se pode dizer do que ocorreu a 6 de julho, no Parque Tejo. Em noite de futebol e concerto no Meo Arena, cerca de duas dezenas de automóveis invadiram o Passeio dos Heróis do Mar, junto aos Espelhos do Tejo, e por ali estacionaram ilegalmente. Nunca tal acontecera em 18 anos de Parque das Nações. Podemos falar de falta de civismo, mas não podemos ignorar o facto da Proteção Civil do Parque das Nações não ter recolocado dois pilaretes que retirara da Travessa Sandokan para sinalizar com as suas barreiras os "corredores de emergência" durante o Lisboa Air Race. A situação só foi reposta no dia seguinte. A ACIPN pede, por isso, à Proteção Civil do Parque das Nações que, em eventos futuros, não volte a cometer a mesma imprudência.

Parabéns ao “Notícias do Parque”

A ACIPN não poderia deixar de felicitar o “Notícias do Parque” pelo seu 15º aniversário. Em 15 anos muita coisa mudou no nosso bairro, mas o “Notícias do Parque” esteve sempre presente e soube consolidar-se como veículo de união e divulgação do Parque das Nações. Muitos parabéns a todos os que tornaram e continuam a tornar possível este projeto.


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17.º ANIVERSÁRIO DO PAVILHÃO DO CONHECIMENTO 25 DE JULHO, SEGUNDA-FEIRA ENTRADA LIVRE

Lembra-se da nossa “partida” do dia 1 de Abril? Pois bem, agora é mesmo verdade. Em dia de aniversário, vamos transformar o Pavilhão do Conhecimento num verdadeiro parque de diversões.Viaje na nossa roda panorâmica, dê uma voltinha de comboio com os miúdos, conheça um aviador com os pés bem assentes na terra e pedale uma bicicleta que desafia as leis da gravidade. Faça loop numa montanha-russa com o nosso simulador de realidade virtual, descubra a ciência num jogo de tiro às latas, e recorde as maçãs caramelizadas, as pipocas e o algodão-doce da Feira Popular das nossas memórias. No final, sorria e partilhe com o resto do mundo a fotografia deste dia tão bem passado com a sua família e amigos. Neste dia oferecemos a entrada aos nossos visitantes, uma fatia de bolo e uma mão-cheia de actividades científicas. Esperamos por si, das 10.00 às 19.30. E, no próximo ano, temos de ter cuidado… É que as nossas mentiras de 1 de Abril arriscam-se a ser verdade no nosso aniversário. PROGRAMA Binas científicas: Pedras e colinas| Das 10.00 às 18.00 | Exterior Roda panorâmica | Das 10.00 às 18.00 | Exterior Passeio de comboio | Das 10.00 às 18.00 | Exterior Velocipédia: desafiando a gravidade | Das 10.00 às 18.00 | Exterior Aviador: ciência sobre asas | Das 10.00 às 18.00 | Exterior Tiro às latas: a ciência dos projécteis | Das 10.00 às 18.00 | Exterior A ciência através de uma esfera | Das 10.00 às 18.00 | Exterior Simulador de realidade virtual | Das 10.00 às 19.30 | Área expositiva Lollipops de fruta* | Às 10.30 e 12.00 | A Cozinha é um Laboratório Maçãs caramelizadas* | Às 14.30, 16.00 e 17.30 | A Cozinha é um Laboratório

Nesse dia oferecemos a entrada a todos os nossos visitantes e vamos recriar uma espécie de feira popular onde não faltará uma roda gigante, um comboio para os mais pequenos, jogos de tiro à lata, pipocas, algodão doce e maçãs caramelizadas. Às 18.30 cantamos os parabéns, com direito a bolo de aniversário.

A ciência da ilusão* | Às 10.30, 12.00, 14.30, 16.00 e 17.30 | Biblioteca Show de ciência “Física Viva”, com a colaboração da Fábrica – Centro Ciência Viva de Aveiro | Às 11.00, 12.30 e 15.00 | Auditório Não perca o momento alto da nossa festa de aniversário, às 18.30: Lançamento do spot institucional do Pavilhão do Conhecimento Parabéns + Bolo de aniversário Contamos com a sua presença! *Actividades com marcação prévia no próprio dia


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“Ação social da JFPN oferece respostas integradas” A responsável pela Ação Social, Saúde e Habitação na Junta de Freguesia do Parque das Nações, Conceição Palha, assume que “delineou a organização da Ação Social da JFPN, a partir de uma visão integrada da pessoa humana para, desta forma, gerar uma capacidade de resposta em múltiplas frentes, convicta de que, quando uma necessidade básica falha tudo se desmorona na vida das pessoas.” Ficam alguns dos tópicos mais importantes, sobre a Ação Social, deixados por esta vogal, da JFPN. Frequentemente os problemas de isolamento, de violência doméstica, de exclusão social, enfim, as vulnerabilidades de algumas pessoas idosas ou mesmo de famílias inteiras, são muito semelhantes, embora estejamos a falar de pessoas com características económicas ou culturais aparentemente muito diferentes, e que habitam em zonas do Parque das Nações muito distintas. As respostas sociais que temos vindo a implementar estão direcionadas para todas as pessoas; no entanto, ultrapassar a chamada “pobreza envergonhada” é um desafio da equipa social, que fazemos em cada dia e se tem revelado muito gratificante.”

“Embora acredite que cada ser humano tem, em si mesmo, uma responsabilidade social que deve colocar ao serviço da sociedade, cabe, em primeira mão, aos responsáveis políticos dar respostas concretas sem demagogia. De facto, a freguesia do Parque das Nações, juntando territórios e populações não homogéneas, herdou alguns bairros populares e tradicionais que não correspondem ao perfil expectável quando muitas pessoas pensam em “Parque das Nações” e associam a freguesia à herança do que foi construído na zona de intervenção da Expo’98…” ESTATUTO SOCIO-ECONÓMICO NÃO EXCLUI RISCO DE ISOLAMENTO “Estou otimista com o trabalho e a capacidade de resposta que as equipas que criei têm produzido e com o nosso modelo de intervenção social. Mas

tenho a consciência de que há muito mais a realizar. O nosso trabalho tem avançado por fases; depois de consolidarmos uma, seguimos para a seguinte. Com a cooperação de entidades parceiras e muito trabalho de negociação podemos, hoje, apresentar uma rede de respostas integradas às vulnerabilidades de algumas franjas da população do Parque das Nações. Aqui devo destacar o Diagnóstico Social da Freguesia, que realizámos e apresentámos em setembro de 2015 e que, além de uma ‘radiografia sociológica’ da freguesia como um todo, é um documento importantíssimo que nos apoia na estruturação das políticas e seu planeamento. A freguesia não tem uma população homogénea e isso constituiu, desde o início, um desafio enorme. Lembremo-nos que o Parque das Nações provem de territórios de três freguesias e dois concelhos, com franjas de população que não correspondem à ideia de classe média ou média alta que muitas pessoas têm quando pensam nesta freguesia.

LINHA DA FRENTE DE RESPOSTAS AOS MAIS VULNERÁVEIS “É urgente contrariar o “ciclo de desigualdades sociais” que teima em aumentar cada dia. O nosso propósito é contribuir para uma alteração significativa na qualidade de vida das pessoas mais vulneráveis: se têm carências económicas, apoia-las e encontrar respostas; se têm défice de competências básicas, ajudar na formação; e por aí fora. [Aproveito para aconselhar uma visita ao site da Junta de Freguesia do Parque das Nações onde estão disponíveis todas as informações sobre os projetos da Ação Social.] É importante dizer que no âmbito da Ação Social ultrapassámos já as 500 famílias sinalizadas, sobretudo na zona poente da freguesia; apoiamos em permanência, com as respostas mais básicas em termos de apoio no dia-a-dia, dezenas de famílias… Isto é possível! Acredito que ninguém deve ser excluído de ter as suas oportunidades de mudar para melhor. Criamos as pequenas estruturas de apoio, a primeira linha para enfrentar estas adversidades e resolver, mas fazemo-lo com muita pedagogia de vida, porque o importante é que as famílias encontrem o seu próprio caminho e se tornem autosuficientes. Para rastrear e começar a responder à vulnerabilidade económica, mas, também social, lançámos a primeira pedra do nosso modelo de gestão social, nos primeiros dias do nosso mandato, abrindo o Gabinete de Apoio Social. Este é o local onde todos se podem dirigir e onde se faz o “diagnóstico social integrado” e o rastreio das necessidades individuais e/ou familiares. Depois, temos outros instrumentos que contruímos ou adotamos, complementares na resposta: o Apoio Jurídico, o Fundo Social de Freguesia, o Fundo de Emergência Habitacional, a Loja Solidária, o Gabinete de Enfermagem e Psicologia… De certa forma, desde as despesas de habitação até ao vestir, alimentação e cuidados primários de saúde, as famílias que atravessam situação dramática, devidamente identificadas, podem ter uma resposta da JFPN.” ENVELHECER ATIVAMENTE “Outra ideia que se tem, geralmente, é de que as pessoas que tiveram uma vida muito ativa, um estatuto económico médio e uma formação aca-

“Outra ideia que se tem, geralmente, é de que as pessoas que tiveram uma vida muito ativa, um estatuto económico médio e uma formação académica significativa não têm problemas, quando vivem a reforma ou quando se aposentam. Nada mais falso: muitas dessas pessoas não criaram estratégias de envelhecimento ativo e habitam na nossa freguesia, em grande isolamento social – a que, por vezes, juntam problemas graves de saúde.”

démica significativa não têm problemas, quando vivem a reforma ou quando se aposentam. Nada mais falso: muitas dessas pessoas não criaram estratégias de envelhecimento ativo e habitam na nossa freguesia, em grande isolamento social – a que, por vezes, juntam problemas graves de saúde. Conseguimos identificar alguns desses casos, na Ação Social, mas fomos construindo uma série de respostas para estimular esse envelhecimento ativo de que tanto se fala. Gerimos o Centro de Dia Quinta das Laranjeiras, que tem um programa anual delineado, cheio de atividades dentro e fora da sede, mas temos também programas como o Praia Campo Sénior – um êxito! – ou serviços com uma funcionalidade muito procurada, como o Transporte Solidário ou a Loja Solidária, ou o Gabinete de Enfermagem e Psicologia.”


LOCAL | NP | 17

ENCONTRAR TRABALHO, CRIAR O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO “Noutro plano, a área social tem também um propósito que assumiu mais ativamente no último ano e que se iniciou com a possibilidade de uma pessoa desempregada poder fazer a sua apresentação quinzenal nos espaços da JFPN. Depois de termos estabelecido este acordo com o IEFP, começamos a preparar o passo seguinte: ajudar a que as pessoas voltem à vida ativa, seja criando o seu emprego, seja encontrando trabalho, por exemplo, aqui na freguesia. Então, temos também um Gabinete de Inserção Profissional e mais recentemente o Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo. São valências que se articulam e completam: em ambos há normalmente uma consulta inicial e, depois, técnicos especializados vão acompanhando as pessoas a construir uma alternativa de vida profissional. Iniciámos inclusive recentemente a colocação de pessoas desempregadas em algumas empresas locais que disponibilizam vagas.” O PARQUE DAS NAÇÕES É UMA FREGUESIA MUITO SOLIDÁRIA! “É importante sublinhar que, nestes projetos ou em alguns deles, tem sido crucial o apoio de parceiros e a existência de acordos com entidades da freguesia. Sem eles, não conseguiríamos fazer tanto

em tão pouco tempo. Estou muito grata pela forma como nos abrem as portas. Ou é o Hospital CUF Descobertas que nos apoia com medicamentos, ou é uma unidade hoteleira que nos doa material que já não utiliza, ou um estabelecimento comercial que apoia com víveres e perecíveis e produtos de higiene, e ou são os nossos parceiros dos Contentores Solidários que fornecem tudo para o programa Praia Campo Senior, desde as toalhas aos chapéus-de-sol. Realço em particular o contributo solidário diário de centenas de fregueses que abastecem a nossa Loja Solidária com roupas, brinquedos,etc.. Em breve vamos lançar uma campanha para reabastecermos a nossa Loja Solidária e as respostas de generosidade que costumamos receber mostram que as pessoas do Parque das Nações são muito solidárias!” TANTO QUE FALTA FAZER… “Sinto que só fizemos o início de um caminho que é longo e requer cada vez mais a solidariedade e o voluntarismo dos cidadãos e das cidadãs do Parque

das Nações, para que nos sintamos, cada vez mais, como membros de uma mesma comunidade – com raízes e origens diferentes - mas com uma “casa comum”, que é esta freguesia bafejada por um contexto geográfico único. Falta construir a Unidade de Saúde Familiar, no terreno há anos reservado, bem central, mas a decisão da obra está nas mãos do Ministério da Saúde. O nosso esforço no desbloquear desta situação é permanente e acreditamos que o Parque das Nações terá uma resposta em breve. Mas, no imediato, acalento com muito empenho e dedicação, um projeto a que chamamos “Espaço Comunitário Parque das Nações”, onde mais novos e menos novos convivam diariamente, sejam acompanhados e partilhem experiências e conhecimento, mas também afeto. Esta ideia já não é apenas um sonho. Já tem local para ser erguido, temos o projeto quase finalizado e esperamos que seja incluído no Orçamento camarário de 2017 e possa começar a ser erguido quanto antes. Acredito que venha a ser um projeto emblemático do Parque das Nações, a nível humano, social. Tem previsto uma “Casa da Juventude”, um (segundo) “Centro de Dia” com a valência assistência domiciliária, uma “Academia Senior” e vai localizar-se suficientemente perto do Parque Tejo e será certamente um alfobre de novas experiências intergeracionais e sobretudo de partilha entre gerações.”

A JFPN foi convidada pela Junta de Freguesia da Guarda para apresentar o seu “modelo de gestão”, enquanto nova freguesia que conta já com vários projetos implementados na área Social. A intervenção esteve a cargo de Anabela Pinto, coordenadora da Ação Social e aconteceu a 18 de junho no II Fórum de Ação Social nas Freguesias. A coordenadora da Ação Social da JFPN expôs a “perspetiva holística da ação social” escrevendo o modelo de gestão da área social adotado pela Junta de Freguesia do Parque das Nações.


18 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Associação de Moradores e Comerciantes do PARQUE DAS NAÇÕES A AMCPN www.facebook.com/AMCPN Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil)

www.amcpn.com

O PARQUE VAI TER CRECHE

Sendo a resolução da enorme carência de equipamento escolar no Parque das Nações, uma das prioridades da AMCPN, desde a sua fundação, em 1999, registámos com muito agrado as informações dadas pelo Presidente da Junta de Freguesia, na Assembleia de Freguesia do passado dia 29 de Junho, relativamente ao previsível início de construção, ainda este ano, da 2.ª fase da Escola Parque das Nações e da Escola Básica da zona norte. Foi, igualmente, dada a notícia de que fora acordada entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Lisboa a construção de uma Creche, na parcela da Escola Básica da zona norte, embora independente da Escola. Trata-se dum equipamento cuja construção nunca esteve prevista, mas que vem, sem dúvida, preencher uma necessidade sentida por muitas famílias. É, por isso, uma excelente notícia que registamos com muito agrado. Esperemos, pois, que as obras se iniciem dentro do prazo apontado, importando que a Junta de Freguesia mantenha o seu empenho e compromisso de, junto da Câmara Municipal de Lisboa, pressionar para que tal aconteça. Aguardemos.

Foi, igualmente, dada a notícia de que fora acordada entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Lisboa a construção de uma Creche, na parcela da Escola Básica da zona norte, embora independente da Escola.

Trata-se da resolução dum problema existente há décadas e que afectava muita gente, sobretudo os residentes nos bairros do Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras.

CONSTRUÇÃO DE PASSEIO NA RUA PADRE JOAQUIM ALVES CORREIA Teve, finalmente, início a construção do troço de passeio da Rua Padre Joaquim Alves Correia, junto ao muro do Clube Desportivo de Olivais e Moscavide. Trata-se da resolução dum problema existente há décadas e que afectava muita gente, sobretudo os residentes nos bairros do Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras. E mal se compreende que nenhum executivo camarário, em tantos anos, nem a Junta de Freguesia dos Olivais, a que aquela parcela, agora parte da nossa freguesia, pertenceu até 2013, tivesse resolvido este problema. Importará, seguidamente, que a nossa Junta de Freguesia adopte as medidas que garantam que o referido passeio será utilizado pelos peões e não para estacionamento de automóveis como acontece em boa parte daquele nó.

Prometidas pela actual Junta de Freguesia, irão iniciar-se, em Agosto, as obras de requalificação do topo norte da Rua da Centieira OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DA RUA DA CENTIEIRA Prometidas pela actual Junta de Freguesia, irão iniciar-se, em Agosto, as obras de requalificação do topo norte da Rua da Centieira, há muito desejadas pelos residentes da mais antiga rua da nossa freguesia, informou o presidente da Junta, na última Assembleia de Freguesia. Segundo informação do mesmo, as obras de requalificação e ajardinamento do topo norte da referida rua serão executadas pela Junta de Freguesia do Parque das Nações e as obras da rua propriamente dita correrão sob a responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa.


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Paulo Assunção Partner Enjoy Portugal Parque das Nações paulo.assuncao@enjoyportugal.pt A legislação fiscal é bastante mais vantajosa no Arrendamento Turístico / Alojamento Local comparativamente com o Arrendamento Tradicional, pois considera, à partida, logo 85% de despesa, só é considerado rendimento colectável 15%. Enquanto no arrendamento tradicional o rendimento colectável é de 100% menos as despesas que se possam imputar ao imóvel. De acordo com o código do IRS, nomeadamente Art.º 4.º ponto 1, alínea h) e Art.º 31.º ponto 1, alínea a) e optando pelo regime simplificado apenas é considerado rendimento tributável: 15% do valor facturado, ou seja, apenas, é tributado este montante a uma determinada taxa (de acordo com o IRS do proprietário). Nesta modalidade o proprietário que explora o Alojamento Local pode celebrar um contrato de prestação de serviços com uma empresa que lhe assegura os serviços necessários para garantir a adequada exploração do apartamento em exploração turística.

“A legislação fiscal é bastante mais vantajosa no Arrendamento Turístico / Alojamento Local comparativamente com o Arrendamento Tradicional, pois considera, à partida, logo 85% de despesa, só é considerado rendimento colectável 15%.” Além das vantagens fiscais, o Alojamento Local tem outras nomeadamente: - Mesmo tendo o apartamento em arrendamento turístico, o proprietário poderá sempre usufruir dele quando quiser, basta reservar com alguma antecedência os dias em que vai utilizar o apartamento; - O proprietário pode sempre optar por colocar o apartamento em arrendamento turístico durante alguns meses durante o ano (arrendamento de médio prazo) e nos restantes usufruir do apartamento; - Com a realização frequente de check-in e check-out, está-se regularmente a visitar o apartamento e pode-se verificar o seu estado, ao contrário dos arrendamentos tradicionais, em que, por muitas vezes, os proprietários estão 1 ano ou mais sem os visitar e no final têm grandes surpresas quando vêem o seu estado; - O recebimento das rendas no Alojamento Local é imediato, os clientes só entram no apartamento, depois de pagarem. Enquanto no arrendamento tradicional existe sempre o risco da cobrança da renda.

Halcon PARQUE DAS NAÇÕES NORTE Alameda dos Oceanos, 106 1990-426 LISBOA TEL | 218946146 EMAIL | halcong09@halcon-vviajes.es www.halcon.pt


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LEÃO DE OURO DE CANNES PARA O PN A agência O Escritório ganhou um Leão de Ouro no Cannes Lions International Festival of Creativity, na categoria de RP, com o projecto "Instruções de Segurança", criado para a Emirates no âmbito do patrocínio ao Sport Lisboa e Benfica. Nuno Jerónimo, fundador desta agência e morador do Parque das Nações, fala ao Notícias do Parque, sobre o troféu mais conceituado que uma agência pode receber, a nível mundial.

“Há criativos portugueses a trabalhar nos EUA, no Brasil ou no UK que têm conseguido melhores prestações, mas para as agências portuguesas tem sido mais complicado. O que acaba por ser indicador das dificuldades e limitações da nossa indústria. Mas este ano foi bastante bom, porque trouxemos 8 leões para Portugal. Três de bronze, quatro de prata e um de ouro. Sabe bem ter contribuído para este brilharete nacional. Gostava muito que significasse que as coisas estão a melhorar para a criatividade das agências portuguesas. Veremos.” Pode dizer-se que receber um Leão de Ouro, na publicidade, é quase como receber um Óscar, no cinema? Que importância tem este festival e este prémio que acabam de receber? Sim, não é descabido dizer-se que os Leões estão para a publicidade como os Óscares estão para o cinema. É o troféu mais conceituado da indústria a nível mundial, uma espécie de campeonato do mundo da criatividade. Para nós foi uma honra e uma alegria enorme subir ao palco para recebermos este prémio. Que acabou por não ser o único, uma vez que o trabalho que fizemos para o SL Benfica e para a Emirates arrecadou um Leão de Ouro e outro de Prata, superando, assim, as nossas melhores expectativas. Em 2012 já tínhamos conquistado um Leão de Bronze com a identidade do canal 180, em 2013, um de Leão de

Prata com "Uma pequena demonstração" para a Microsoft e, agora, isto. Se pensarmos que fundámos a agência há apenas 5 anos, não é nada mau. O que acontece em Cannes, durante estes dias? Durante uma semana, enquanto decorre o Festival Internacional de Criatividade CannesLions, há inúmeras conferências, apresentações, reuniões e debates, em paralelo com a mostra dos trabalhos que estão em competição, que este ano eram mais de 40 mil. Ao longo da semana vão sendo anunciados as shortlists, e depois os vencedores, assim que os júris de cada categoria (compostos por cerca de 20 dos mais reputados profissionais do mundo) chegam a uma decisão final. É uma semana particularmente inspiradora para quem trabalha na área, porque se discutem as últimas tendências

globais na área da inovação e da criatividade em comunicação. Que posicionamento tem Portugal neste evento? A performance de Portugal costuma ser modesta, ficando-se normalmente por um ou dois troféus por ano. Há criativos portugueses a trabalhar nos EUA, no Brasil ou no UK que têm conseguido melhores prestações, mas para as agências portuguesas tem sido mais complicado. O que acaba por ser indicador das dificuldades e limitações da nossa indústria. Mas este ano foi bastante bom, porque trouxemos 8 leões para Portugal. Três de bronze, quatro de prata e um de ouro. Sabe bem ter contribuído para este brilharete nacional. Gostava muito que significasse que as coisas estão a melhorar para a criatividade das agências portuguesas. Veremos.

Nuno Jerónimo vive no Parque das Nações com a sua mulher e os seus dois filhos. Licenciado em Ciências da Comunicação, em 1996, Nuno começou a sua carreira como copywriter na Ogilvy & Mather Portugal. Passou pela Publicis e pela BBDO onde chegou a Diretor Criativo. Ao longo de 8 anos ajudou a agência a ser eleita 6 vezes “Agência do Ano” pelo Clube de Criativos de Portugal. Saiu em 2008 para ser Diretor Criativo Executivo do Grupo Ativism. Em 2011 fundou O Escritório, uma agência criativa independente, cujo trabalho para clientes como o SL Benfica, Emirates, Super Bock, Coca-Cola, Microsoft, Galp, Licor Beirão, Moche e Canal 180, entre outros, já foi premiado diversas vezes no Festival de Cannes, Clio Awards, Eurobest, El Sol de IberoAmerica, Clube de Criativos de Portugal e Prémios Meios e Publicidade.


OPINIÃO | NP | 21

Falar estrangeiro Por: Carmo Miranda Machado carmomachado@me.com

champanhe ou mesmo conhaque. A verdade é Num tempo em que Portugal parece estar na que este jogo de palavras estrangeiras é um vermoda e em que Lisboa surge entre as capitais europeias mais apetecidas de sempre, numa altura dadeiro carrossel na nossa língua que dá voltas e mais voltas mas não vai a parte nenhuma. em que a nossa cidade e mesmo o nosso bairro surgem como referência turística nos principais Pelo contrário, os regionalismos portugueses, meios de informação e comunicação social do mais espcificamente os alentejanos, vão longe mundo inteiro, andamos obviamente todos, cada nas nossas memórias e são a verdadeira âncora vez mais, a falar estrangeiro. E estes estrangeirisque nos liga à terra que nos viu nascer mesmo mos estão de tal modo já enraizados no nosso quando dela estadia a dia, que mos distantes. quase nem nos Assim, antes de apercebemos entrar nas minhas disso. Ora, neste merecidas férias, dito contexto, pre“Calem-se! Não digam mais apetece-me deixar servar as palavras aos políticos pore expressões que babuzêras que temos já todos, tugueses esta nos definem como especialmente os professores pequena mas país, como região e genuína mensacomo povo, eis o do ensino público uma carrada gem: que eu chamo de de fezes! Se não fosse a oásis no deserto educação que os nossos ricos Calem-se! Não linguístico nacional. digam mais babuDe todos esses pais nos deram, a vontade que zêras que temos já falares das nossas nos dava era prantar-vos já todos, especialmengentes, há um que te os professores me perseguirá para aqui um cachaporro nos cornos do ensino público, sempre, nos sons ou umas orelhadas nas ventas, uma carrada de arrastados em fezes! Se não fosse forma de palavras fado dum cabrão! a educação que os que se me instalam Tamos fartos disto e nam nossos ricos pais no coração. queremos cá mais moengas à nos deram, a vontade que nos dava São um verdadeicachimónia! Porque tou cá com era prantar-vos já ro deleite para os umas agasturas e, se não têm aqui um cachaporro meus sentidos, nos cornos ou umas todas as exprescuidado, temos o caso orelhadas nas vensões que nos encalhado. Não moiam mais a tas, fado dum enriquecem e nos cabrão! gente. Monde quem isto que nos dão identidade. Tamos Por muito que em andam a fazer? Mas atão se fartos disto e nam minha casa se fale andamos mesmo emburricados. queremos cá mais Inglês, por mais moengas à cachique a Língua Deixemo-nos mas é de mónia! Porque tou Portuguesa, na sua porquêras… Vocês nan valem cá com umas vertente cuidada, agasturas e se não seja a minha ferraum escalho d’erva. São todos têm cuidado, temos menta de trabalho uns grandes colantrões, grandes o caso encalhado. quotidiano, o falar zanganilhos, grandes badelos… Não moiam mais a alentejano entranhagente. Monde se em mim e brota Mereciam levar nos cornos uma quem isto que nos por todos os meus mancheia de vezes. andam a fazer? poros. Então, amigo Mas atão se andaleitor, deixemo-nos RÁSTAPARTA os políticos!” mos mesmo então de idas ao emburricados. pub, ou até mesmo Deixemo-nos mas ao bar ver o boxe, é de porquêras… o futebol ou o basVocês nan valem quetebol, de comer um escalho d’erva. São todos uns grandes pizzas com ketchup ou petiscar croquetes ou colantrões, grandes zanganilhos, grandes badelos… baguettes porque, para os que pensam que na Mereciam levar nos cornos uma mancheia de Expo só vivem os ricos, é muito mais chique ir vezes. RÁSTAPARTA os políticos! ao buffet e pedir um croissant com uma flute de

NOVO RESTAURANTE NO PARQUE DAS NAÇÕES Camarão com sabor a chá (especialidade da casa); Peixe Agri Doce; Lombinho de Porco Agri Doce; Bolas de Arroz de Coco; Lombo de Novilho com molho de Ostra; Bolas de Gambas Fritas; Beringela com molho de sabor de Peixe na Caçarola; Massa Wenzhou; Frango com ananás fresco; DIM SUM Gambas; Siu Mai de Carne e Gambas e muitos mais. Venha experimentar! MORADA: Parque das Nações - Rua do Bojador, 47, Parque das Nações, Lisboa TELEFONE: 216 091 306 e-mail: mrlin.restaurante@gmail.com

https://www.zomato.com/pt/grand e-lisboa/mr-lin-parque-dasnações-lisboa/reviews


22 | NP | PRAZERES

Sabores do Parque RAFFAELLO RISTORANTE - PIZZERIA O Restaurante Italiano RAFFAELLO reúne o melhor da gastronomia italiana num espaço carismático, amplo e ideal para um encontro romântico, a dois, ou para a família e amigos. A esplanada climatizada proporciona o conforto perfeito durante o ano inteiro. A carta oferece

uma grande diversidade de pratos do mais variado e melhor que existe na Cozinha Italiana. A carta de vinhos é composta por vinhos Italianos e portugueses e, para quem quiser começar bem a refeição, poderá experimentar um dos muitos cocktails feito pelo nosso barman.

A esplanada climatizada é o local de verão perfeito para a degustação de uma pizza de farinha integral, um carpaccio ou, apenas, um cocktail pensado, de propósito, para nós.

Esplanada Climatizada

Telefone: 916216221 ou 218942183 Morada: Rua do Zambeze, 4.43.01 - D, Loja 37 - 1990-069 Lisboa

Condomínio Portucalle, na Zona Norte do Parque das Nações.

Rua do Zambeze, 4.43.01 - D, Loja 37 - 1990-069 Lisboa Tel.: 91621 62 21 / 21 894 89 57


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O Melhor do Mar à Beira-Rio Recentemente renovado com uma decoração moderna para melhor servir os nossos clientes, o Restaurante Peixaria aposta numa elevada qualidade de peixe com fornecimento diário dos melhores portos pesqueiros. Localizado no Parque das Nações, próximo do recém inaugurado Hotel Myriad. Capacidade para 200 pessoas com duas salas, uma delas com vista panorâmica e uma esplanada virada para o Rio, Mar da Palha!

MARISCADA: Lagosta, Camarão Tigre, Camarão de Moçambique, Sapateira, Amêijoas, Percebes e outros tipos de marisco. Outros pratos: - Choco frito à Setubalense, - Cataplana de Peixe com Gambas e Amêijoas, - Arroz de Marisco, - Peixe à Pescador (Garoupa).

Bebida p/ acompanhamento: - Sangria de Espumante (Espumante, frutas frescas variadas e licores) Esplanada: 72 Lugares Sentados

www.restaurantepeixaria.pt restaurantepeixaria@hotmail.com Telefone: 218961040 ou 968548115 Morada: Rua da Pimenta, nº 31, Parque das Nações - 1990-254 Lisboa


24 | NP | CRÓNICA

Por: Rosana Pina e Mérita Pina

Festa da Nossa Senhora dos Remédios, na Quinta das Laranjeiras

Bairro Casal dos Machados

www.facebook.com/rosanafortespina

Helena Duarte, uma das colaboradoras do Olipandó,

Desde há 25 anos até aos dias de hoje, no primeiro fim de semana do mês de Julho, celebra-se a festa da Nossa Senhora dos Remédios, na Quinta das Laranjeiras. Esta celebração teve início no ATL- Olipandó com a Doutora Aida. Surgiu como forma de festejar o encerramento do ano letivo. Inicialmente as ajudas eram dadas pelos pais e a festa era feita, apenas, em um dia, mais tarde, há mais ou menos 22 anos, passou a ser comemorada em três dias.

fez-nos o convite para escrever o artigo porque quer divulgar a mais pessoas a história destas festividades. E é preciso não deixar morrer o que os mais velhos conseguiram formar. Os mais velhos vão ficando cansados, é

Para a concretização da festa, o Olipandó, contou com os apoios recebidos através da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de freguesia de Santa Maria dos Olivais e Gebalis, e fazia-se em conjunto com a associação dos amigos e idosos da quinta das laranjeiras. Entretanto, desde a mudança da freguesia dos Olivais para a freguesia do Parque das Nações, o apoio monetário foi interrompido. Desde então, o Centro recebe apenas apoio logístico, espaço, licenças. Sendo o único apoio monetário recebido através do " Meu Super ", o supermercado do Parque das Nações.

preciso dar lugar aos mais novos. É preciso dar continuidade a um trabalho que é realizado todos os anos com muita dedicação por moradores do bairro da Quinta das Laranjeiras e outros colaboradores do Olipandó.

No princípio e até aos dias de hoje, o largo em frente ao ATL - Olipandó, situado na Quinta das Laranjeiras é o espaço reservado para os três dias. A missa que faz parte da programação do evento começou por ser dirigida pelo Padre Inácio que pertencia, na altura, à Paróquia de Santa Maria dos Olivais. Para celebrar a missa campal, a qual ele chegou a negar celebrar, algumas vezes, por não haver nenhum santo padroeiro a comemorar (achando não fazer sentido celebrar a missa sem santo), em 2008 desafiou-nos, então, a criar um santo padroeiro para a festa. Foi realizada uma votação, no Olipandó e na Associação dos Amigos e Idosos da Quinta das Laranjeiras, onde 90% das pessoas votaram em Nossa Senhora dos Remédios, isso porque as pessoas que vivem no bairro são, na maioria, de Lamego. Nessa altura criou-se, então, uma comissão de festas, para a qual, a Drª Aida, como presidente da comissão e responsável do Olipandó, convidou vários moradores para organizarem a festa e onde todos os anos vai-se renovando um ou dois elementos. Helena Duarte, uma das colaboradoras do Olipandó, fez-nos o convite para escrever o artigo porque quer divulgar a mais pessoas a história destas festividades. E é preciso não deixar morrer o

Fica, agora, a conhecer uma festa que reúne todos os moradores do bairro e arredores num ambiente festivo de alegria. Para o próximo ano há mais, estejam atentos! que os mais velhos conseguiram formar. Os mais velhos vão ficando cansados, é preciso dar lugar aos mais novos. É preciso dar continuidade a um trabalho que é realizado todos os anos com muita dedicação por moradores do bairro da Quinta das Laranjeiras e outros colaboradores do Olipandó. Para além da missa, o evento costuma contar com a apresentação do grupo de capoeira, Alto Astral, um momento que atrai muitos jovens e, ainda, um baile que decorre todas as noites. Se, entre um pezinho de dança e outro, quiser petiscar algo, existem, também, à venda, sandes de carne grelhada, bebidas entre outros. E ainda para

ver se lhe sai a sorte grande também são vendidas rifas de onde surgem vários prémios. Durante a conversa com Helena Duarte e, enquanto público assíduo da festa, acabámos, ainda, por fazer algumas perguntas acerca do que aconteceu ao longo dos anos: - “Lembro-me ainda do tempo em que as minhas filhas pertenciam ao ATL e marchavam na festa da Nossa Senhora dos Remédios e participavam, também, nas festas em Belém, feitas pela Câmara Municipal de Lisboa. Essas marchas continuam?” - “As marchas que se faziam anteriormente sofreram um interregno de 12 anos e vão ser retoma-

das este ano. Será formado por meninos que frequentam o Olipandó.” Mafalda Silva, antiga aluna do Olipandó, que se lembra de ter participado nas marchas, quis retomá-las de novo. Como monitora e responsável pelos ensaios recebe a colaboração de Helena Duarte e Ana Roque, que é também madrinha da marcha. Recebemos este ano o convite de uma associação do Parque das Nações denominada de Rotary Club Lisboa, mas, como esse convite chegou em cima da hora, convidámos o seu presidente Raul Queiroga para apadrinhar a marcha.” No que diz respeito, à marcha, em resumo: O material e roupa, todos estes são elaborados no Olipandó, com a ajuda de todos os colaboradores, monitoras, educadoras, etc.. Esta marcha é inspirada nas marchas de Lisboa, assim como nas marchas de Lamego. Só por curiosidade, o bairro da Quinta das Laranjeiras tem 41 anos de existência. A Drª. Aida, o Sr. Augusto e o Sr. Heitor, foram os primeiros a dar impulso na escolha de um santo padroeiro e tornar assim a festa com maior caris religioso. A construção do nicho para a recolha da santa inaugurada a 5 de Julho de 2009, foi conseguida com os esforços de Sr. Augusto que conseguiu, graças às ajudas do Dr. Sá Fernandes, Sr. Moreira que forneceu algum material e um anónimo que, na altura, trabalhava no bairro. Fica, agora, a conhecer uma festa que reúne todos os moradores do bairro e arredores num ambiente festivo de alegria. Para o próximo ano há mais, estejam atentos!


OPINIÃO | NP | 25

Crónica da Centieira Por. Conceição Xavier

VOZES DO PARQUE DAS NAÇÕES Há sempre vozes que se destacam no nosso quotidiano. Podem ser brados que nunca se acomodam com o status quo, ou gritos que podem ser de desespero, de revolta, de reclamação ou de júbilo. Na freguesia do Parque das Nações há sons que nos entram pela porta dentro, através das páginas do Notícias do Parque. Aqui, juntamos as nossas vozes e damos cor a ondas que vão desde a solidariedade e informação, até à nostalgia e reivindicação. Folheamos factos e soletramos opiniões de quem espreita que o amanhã pode ser melhor. Entre páginas, damos as mãos pelo que já conseguimos e projetamos o futuro com um brilhozinho nas Aqui, avivamos memórias dos ideias e uma força no querer. Não primórdios da Centieira e do lugar se acomodam pensamentos. Debatem-se opiniões e ilustram-se onde se ergueria um dia o Parque projetos. das Nações. Recordamos que foi Tem sido assim o Notícias do Parque. Uma melodia de muitos aqui o Aeroporto Marítimo de tons que nos refresca, ano após ano. Lisboa. Viajamos com El–Rei no No aproximar de mais um aniversáprimeiro comboio de Portugal que rio, sente-se que muito caminho já se percorreu. Aqui, avivamos passou onde hoje se ergue a Gare memórias dos primórdios da do Oriente. Desfiamos memórias Centieira e do lugar onde se ergueria um dia o Parque das Nações. dos que nunca desistiram de viver Recordamos que foi aqui o na Centieira e dos que lutaram Aeroporto Marítimo de Lisboa. Viajamos com El–Rei no primeiro para que o progresso também comboio de Portugal que passou aqui chegasse. Dos que brigaram onde hoje se ergue a Gare do em silêncio agarrando-se ao Oriente. Desfiamos memórias dos que nunca desistiram de viver na brilho das cores das casas e das Centieira e dos que lutaram para mentes que nunca se renderam que o progresso também aqui chegasse. Dos que brigaram em silênem tempos difíceis. Animamos cio agarrando-se ao brilho das cores tardes na companhia do das casas e das mentes que nunca Centieirense como uma das se renderam em tempos difíceis. Animamos tardes na companhia do forças vivas em prol do desporto, Centieirense como uma das forças da cultura e entretenimento. Do vivas em prol do desporto, da cultura e entretenimento. Do apoio que apoio que a restauração da a restauração da Centieira prestou Centieira prestou ao nascer do ao nascer do Parque das Nações. Do querer das gentes que aqui Parque das Nações. Do querer vivem e que esperam pela requalifidas gentes que aqui vivem e que cação da rua. Relembramos gentes esperam pela requalificação da simples, de coração grande. O Notícias do Parque está de pararua. Relembramos gentes béns! Ainda é jovem. Ombreia, no simples, de coração grande. entanto, ideais de gente madura. Da massa que é feito, vislumbro longa vida. Para bem de todos os Centieirenses e da freguesia em geral. Parabéns!


26| NP | LOCAL

REFOOD: SIGNIFICA ACABAR COM O DESPERDICIO – SAIBA COMO www.facebook.com/refoodportugal | www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes Tlf.: 218 510 275 email: refoodparquenacoes@gmail.com

E, se um dia, as cidades tivessem os baldes do lixo limpos de restos de comida? E, se um dia, as cidades não tivessem mais pessoas com fome? Não é utopia, é Refood e já está em andamento para atingir esse objectivo.

VONTADE E VOLUNTARIADO

A REFOOD denominada " Re-food 4 Good" é uma IPSS que pretende reduzir o desperdício alimentar e a fome ao mínimo, enquanto constrói uma comunidade mais solidária. O projeto REFOOD, apresentado nos três canais generalistas da televisão Portuguesa, cresce de dia para dia e a sua equipa de voluntários, felizmente, não para de aumentar. Em 2011 concorreu e ganhou o Prémio Voluntariado Jovem Montepio, em 2013 foi uma das Instituições selecionadas pela EDP Solidária e foi também a instituição de solidariedade social escolhida pela organização da Vogue como beneficiária da sua ação de solidariedade (http://www.Re-food.org/blog/).

O MOVIMENTO REFOOD NO PAÍS

Um dos objetivos do Projeto REFOOD, a curto prazo, é tornar a nossa Capital – Lisboa – a primeira cidade sem desperdício alimentar. Para isso, estamos a criar, em cada freguesia, Núcleos de funcionamento. A função de cada Núcleo é recolher a comida excedente nos restaurantes, nos hotéis, nas pastelarias e nos supermercados locais, sendo a mesma embalada no Núcleo e, posteriormente, distribuída pelas pessoas carenciadas, que são identificadas e priorizadas previamente. Duas horas de voluntariado por semana permitem a sustentabilidade de cada Núcleo: consegue-

se recolher mais alimentos e mais famílias poderão ser apoiadas.

O NÚCLEO DA REFOOD PARQUE DAS NAÇÕES O que se faz no Núcleo do Parque das Nações. De segunda a sexta-feira, os voluntários designados deslocam-se às fontes de alimentos (integradas em 8 Rotas), onde recolhem os bens alimentares doados. Depois de recebidos, os bens alimentares são adequadamente guardados para serem, posteriormente, distribuídos pelos beneficiários. Enquanto a equipa de recolha se desloca às fontes de alimentos (Rotas), outra equipa de voluntários trabalha no Núcleo na preparação das refeições a fornecer aos beneficiários (Preparação), que a recepcionam, ao final da tarde/início da noite quando se deslocam ao Núcleo para esse efeito.

Este é um trabalho muito gratificante e gostaríamos mais uma vez de convidar todos a participarem. Só assim conseguiremos atingir o objetivo REFOOD, eliminar o desperdício alimentar, resgatando os excedentes alimentares, providenciar comida a 100% das pessoas com necessidade e incluir toda a comunidade.

2 Horas por dia é o bem que fazia!

Apelo à Comunidade

Tudo é trabalho voluntário, mas manter um espaço, com eletricidade, água, frigoríficos, recipientes, sacos e todo o material para este espaço ser operacional, exige obter recursos financeiros. A Corrida Solidária que o Núcleo organiza todos os anos com grande sucesso é o resultado de muito trabalho e de muitos apoios. Destacamos a Corrida Noturna e a loja Kid to Kid Expo – têm sido fundamentais para tudo “correr” bem! E graças ao trabalho da comunidade e aos apoios de entidades locais, os recursos financeiros aparecem e garantem o funcionamento do espaço. Este ano a Corrida Solidária contou com muitos

apoios que não podemos deixar aqui de sublinhar: Era Imobiliária – Expo, Securitas Direct, Lithoespaço, Casa das Abelhinhas, Casa dos Mestres, Vila Expo – Farmácia, Goall, Grupo Nova Imagem, Bestravel, Robbialac, Junta de Freguesia do Parque das Nações, Salutis, De Sedentário a Maratonista, Prozis, O Pomar da Rosa, Weventual, Cafés Delta, Allianz Seguros, L&D Portugal, IServices. Media Partners: Nova Expressão e Notícias do Parque.

Onde estamos:

Rua Manuel Mendes, Lote 20, Cave D, 1800-251 Lisboa Bº Quinta das Laranjeiras, Parque das Nações, Lisboa Pode contactar-nos por telefone: 218 510 275 ou email refoodparquenacoes@gmail.com E, já agora, veja toda a nossa atividade nas páginas do Facebook: www.facebook.com/refoodportugal e www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes.


OPINIÃO | NP | 27

NO BULLY

AJUDA-NOS A PARAR O BULLYING! Por: Inês Freire de Andrade ines@nobully.org | facebook.com/NoBullyPT

Produtos Frescos à sua porta

COMO FUNCIONA A SOLUÇÃO? O programa consiste em quatro níveis de implementação, onde os professores, auxiliares, pais e alunos trabalham em conjunto para parar o bullying, sem punições. É escolhida uma equipa de profissionais dentro da comunidade escolar para serem “Solution Coach” e acompanharem os alvos de bullying e os colegas envolvidos nesse caso (a quem nós chamamos “Solution Team”), de forma a encontrar uma solução para o alvo. Estes são os níveis de implementação: N ível 1 – Prevenir e in terrom per – todos os funcionários da escola previnem e interrompem qualquer situação de bullying. Nível 2 – Identificar e relatar ao Solution Coach® – quando alguém descobre uma situação de bullying prolongado, esta pessoa relata-a ao Solution Coach.

Boas notícias!

Nesta edição, trago muito boas notícias! A nossa campanha de crowdfunding para implementar o projeto numa escola nas Olaias ultrapassou o valor esperado!!! Graças a 96 apoiantes que acreditaram num Portugal Sem Bullying, conseguimos alcançar um valor de 2 117€! Esta campanha foi inserida num concurso de empreendedorismo social, organizado pela associação a que já pertenci, o BET – Bring Entrepreneurs Together, e, com o valor alcançado, fomos eleitos vencedores do concurso. Isto significa que iremos ganhar 1000€ extra para a implementação do programa nesta escola! O QUE NOS MOVE? De acordo com um estudo da UNICEF (mapa), Portugal tem níveis de bullying, em jovens dos 11 aos 15 anos, entre os 30% e os 40%, valores mais altos que muitos países com culturas semelhantes à nossa, como Espanha e Itália. Esta realidade presente diariamente nas escolas portuguesas preocupa-nos. No entanto, o Bullying não é um problema fácil de resolver, pois está diretamente relacionado com os valores, métodos educativos e cultura de cada escola e sua comunidade envolvente. Felizmente, foi desenvolvido por Nicholas Carlisle um programa que tem resultados visíveis na resolução deste problema.

Nível 3 – Criar uma Solution Team® e acompanhar – com o consentimento do alvo, o Solution Coach reúne uma Solution Team, que irá delinear uma solução para a situação. Nível 4 – Implementar um plano de ação criador de empatia – se existir um padrão de bullying na turma, o Solution Coach implementa um plano para criar uma cultura de aceitação.

“Quem me dera que toda a gente pudesse ver crianças a trabalhar juntas numa Solution Team®. Iria restaurar a sua fé na Humanidade.” – esta foi a frase usada por uma profissional de uma escola onde o programa foi implementado, para descrever o seu impacto.

Em termos mais concretos, 90% dos casos de bullying identificados pelos Solution Coaches de cada escola foram resolvidos. O bullying diminui em intensidade e frequência, até deixar de existir, para além da sensação de segurança aumentar, como podes ver nos gráficos, em cima, (valores médios baseados em 186 “Solution Teams”). Se quiseres saber mais: Contacta-me para ines@nobully.org, mantem-te a par em www.facebook.com/NoBullyPT e conhece melhor o programa em www.nobully.org/.

Horário de Funcionamento:

Segunda a Sábado: 08:00h - 21:00h

Domingos e Feriados: 09:00h - 20:00h Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com


28 | NP | INFORMÁTICA / NATUREZA

PAIS E FILHOS Por: Humberto Neves ardozia.com - humberto.neves@ardozia.com

Somorost 3 Paciência, observação e um desejo de lidar com o irracional e o estranho é o fundamental para se jogar Somorost 3, a última criação da Amanita Design, depois dos bem sucedidos e excelentes jogos Machinarium e Botanícula. Vêm aí as férias e este é um excelente jogo “pointand-click” para jogar com os nossos filhos. Não é jogo que se esgota num dia, é um jogo para se ir saboreando ao longo do tempo, para se apreciar cena após cena. Com uma estética muito própria, o jogo desenvolve-se ao longo de um conjunto de planetóides curiosos onde se mistura ficção com elementos naturais, dando-lhes um ar muito orgânico e secular. Durante o jogo é necessário resolver um conjunto de enigmas para se avançar em cada cenário, os quais por si só são muito interessantes de jogar. O personagem principal é um delicioso pequeno

gnomo branco, com o qual vamos viajando pelo jogo e interagindo com os diversos cenários e outros personagens bizarros. A curiosidade do pequeno gnomo é o principal elemento orientador para a sua acção. As interacções com os ambientes, por vezes, encontram-se nos mais pequenos detalhes mas fazem parte de uma solução, para que o gnomo compreenda melhor a fauna e a flora que o rodeia. Ao jogar Somorost 3 não somos forçados a manter um determinado número de pontos para sermos heróis, nem resolvemos os puzzles apenas para a nossa auto-satisfação, o que o jogo cria em nós é um desejo de conhecermos e explorarmos cada um dos mundos seguintes. Para PC/Mac 19,99€

Vêm aí as férias e este é um excelente jogo “point-and-click” para jogar com os nossos filhos. Não é jogo que se esgota num dia, é um jogo para se ir saboreando ao longo do tempo, para se apreciar cena após cena. Com uma estética muito própria o jogo desenvolve-se ao longo de um conjunto de planetóides curiosos onde se mistura ficção com elementos naturais, dando-lhes um ar muito orgânico e secular.

AVES DO PARQUE Textos e Fotografia por: Rodolfo Miguel Begonha

Nome comum: Ganso do Egipto (também conhecido como Ganso-do-Nilo) Nome científico: Alopochen aegyptiacus Breve caracterização: Este membro do grupo dos gansos integra a ordem dos Anseriformes (que inclui diversas espécies de aves aquáticas) e a família Anatidae que engloba patos, gansos e cisnes. É uma ave com aspecto robusto e com maiores dimensões que um pato. Distingue-se principalmente pela mancha castanha escura junto aos olhos (uma espécie de máscara) e pelos tons de plumagem acastanhada, arruivada e também cinzenta. A zona inferior mostra tons mais claros e a zona superior é de um castanho um pouco mais escuro. As penas das asas têm uma significativa zona branca (mais visível em voo), uma faixa esverdeada e partes terminais negras. O aspecto da plumagem é idêntico nos machos e nas fêmeas. As suas pernas são compridas e cor-de-rosa. O bico não é muito pronunciado, apresentando um tom rosado claro com bordaduras escuras. É originário de África, com grande abundância no vale do Nilo, o que justifica o seu nome. Mas também é típico em rios, pântanos e zonas húmidas da

África austral. Até há relativamente poucos anos este ganso era considerado bastante raro na Europa (e em Portugal), conhecendo-se uma população que terá sido introduzida em Inglaterra. Actualmente parece ter-se expandido para outros países da Europa ocidental-central. Entre nós há alguns registos mais antigos de exemplares migrantes que se reproduziam de forma isolada em parques ou jardins de cidades. Se globalmente não é presença comum nem abundante em Portugal, hoje em dia já se registam zonas onde ocorrem cada vez mais observações desta espécie – como é o caso do estuário do Tejo - e onde se reproduz. No Parque das Nações: Hesitámos quanto a incluir aqui o ganso do Egipto como “ave do parque”, não por se tratar de uma espécie exótica (que é), mas por ser ocasional ou pouco frequente, o que implica não fazer muito sentido fornecer indicações específicas relativamente aos locais onde o podemos observar.

Todavia, lembrámo-nos de abordálo pelo simples facto da nossa última observação – por sinal um único exemplar – se ter verificado recentemente, no passado mês de Junho. Neste c a so , o ganso encontravase em lamas j unto ao rio, próximo de um g r u p o d e p a to s , perto do Skate Park. A proximidade, a plumagem e o porte característico tornaram fácil a sua identificação.


LOCAL | NP | 29

DIVULGAÇÃO DAS ACTIVIDADES ROTÁRIAS NO ROTARY CLUBE LISBOA PARQUE DAS NAÇÕES

O Rotary Clube Lisboa Parque das Nações, clube rotário que tem como objectivo apoiar a comunidade nas mais diversas áreas sociais, terminou em Junho mais um ano de atuação. Foi um ano de intensa atividade, com várias ações sociais realizadas. A Universidade Sénior de Rotary do Parque das Nações, o principal projecto do clube, mudou de instalações para o IPJ, disponibilizou novas disciplinas e visitas de estudo nesse âmbito (Convento do Carmo e Museu Nacional Ferroviário) assim como uma viagem a Mérida e Córdoba. Este projecto tem tido cada vez mais aceitação pela comunidade sénior do Parque das Nações e irá iniciar um novo ano letivo em Outubro. É pos-

sível obter informação sobre as inscrições, que estão abertas, pelo email: univ.senior.rpn@gmail.com. Para além da Universidade Sénior, foi realizado, em parceria com a Junta de Freguesia do Parque das Nações, uma campanha de vacinação no Centro de Dia da Quinta das Laranjeiras (23 de outubro), com o fornecimento de um kit de vacinas destinadas aos seus utentes. Pelo Natal, o clube rotário, também com a parceria da Junta de Freguesia, levou ao Circo Chen 20 crianças, entre os 6 e 9 anos, de um ATL na Quinta das Laranjeiras. Além de iniciativas locais, o clube realizou uma campanha nacional de angariação de fundos para

o programa rotário mundial "End Polio Now!". A campanha “Um Postal, uma Esperança”, com o apoio dos CTT, implicou a produção de postais que podem ser adquiridos nos balcões dos CTT e cujo valor reverte para financiar as iniciativas com vista ao fim da poliomielite. Durante as festas de Lisboa, o clube participou com um stand, no Arraial dos Navegantes, onde divulgou os principais projetos do Movimento Rotário aos vários níveis (Internacional, Nacional e local) e realizou pequenas ações de sensibilização para a diabetes. A nova equipa diretora do Rotary Clube Lisboa Parque das Nações inicia um novo ano de actividades rotárias, neste mês de Julho.


30 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista RITA MADALENO ritavitorinodecarvalho@gmail.com

“SEMPRE FOI PONTO ASSENTE QUE QUERÍAMOS TER UMA FAMÍLIA NUMEROSA” A sua amiga Ana Roque, em conv e r s a , d i s s e - m e c e r to d i a : “sabes quem era interessante entrevistares? A Rita Madaleno. A R i t a n ã o sa b e que estou a propor isto, mas era interes-

sante, um dia, e s ta r a f o lh e a r o jornal e vê-la - tem uma história de vida muito interessante para partilhar”. Rita, conte-nos um pouco da sua história… Nasci em Lisboa na freguesia do Alto do Pina, frequentei o Colégio Valsassina, onde conheci o meu Marido, o Diogo, começámos a namorar quando eu tinha 16 anos e, desde aí, nunca mais nos separámos, estamos sempre juntos em tudo! Tirei o curso de Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e, assim que terminei o curso, casámos. Foi em Setembro de 1999, viemos logo viver para o Parque das Nações. Fomos dos primeiros residentes e ainda me lembro de haver poucos prédios, poucas lojas e poucos habitantes. A nossa primeira casa era pequena, mas como planeávamos ter vários filhos, depressa mudámos para uma maior. Adoramos viver aqui e sempre pensámos que seria perfeito para criar uma família, com toda esta maravilhosa envolvência: o Rio, os Jardins, os espaços lúdicos e culturais,…

APRESENTAÇÃO: Rita Madaleno, 39 anos, casada com Diogo Madaleno, mãe de 4 filhos: Mariana de 14 anos, Martim de 11 anos, Francisco de 9 anos e Matilde de 4 anos. PROFISSÃO: Empresária HOBBIES: Corrida, bicicleta, cinema, desenho e música.

Acolheu este ano letivo uma criança da Tailândia. Como ocorreu? Recebemos um email da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, da qual fazemos parte, no sentido de saberem se estaríamos interessados em acolher uma criança, de outra nacionalidade, durante um ano letivo, através do intercâmbio de estudantes pela AFS. A AFS é uma associação que promove intercâmbios de jovens de Portugal para o estrangeiro e vice-versa, durante um ano letivo, com o objetivo de contribuir para a Paz e Compreensão entre os Povos. Achámos o desafio interessante e nem precisámos de pensar muito para decidir avançar. Optámos por receber uma menina tailandesa de 15 anos, chamada Ice, que veio a ingressar o 10º ano de escolaridade. Como fizeram para que pudesse continuar os estu-

dos? Como conhecemos bem o diretor do colégio Valsassina, reunimos com ele pedindo que nos oferecesse uma bolsa de estudo, para que ela pudesse frequentar o colégio durante um ano. O pedido foi imediatamente satisfeito, até porque o colégio já tem um contacto muito estreito com a instituição AFS. Aproveito para agradecer ao João Valsassina toda a disponibilidade e atenção para apoiar este projeto. As nossas expectativas em relação ao acolhimento da Ice foram largamente superadas. Se, a princípio, apenas achávamos que seria muito interessante podermos aprender sobre outra língua, cultura e tradições, tão diferentes das nossas, a verdade é que, no final, acabámos por aprender muito mais. A Ice é uma menina muito simpática, ajuda muito nas tarefas domésticas e relaciona-se muito bem com os seus irmãos de acolhimento. Na escola, a sua integração foi excelente, os professores e colegas receberam-na muito bem e ajudaram-na imenso. Como já é adolescente, tivemos a oportunidade de experimentar a vivência com essa fase, antes dos nossos filhos a terem atingido. Deve ter sido uma experiência marcante, que está quase a terminar… Mais do que para nós, penso que, para ela, foi uma experiência inesquecível. O estilo de vida na europa

“A AFS é uma associação que promove intercâmbios de jovens de Portugal para o estrangeiro e vice-versa, durante um ano letivo, com o objetivo de contribuir para a Paz e Compreensão entre os Povos. Achámos o desafio interessante e nem precisámos de pensar muito para decidir avançar. Optámos por receber uma menina tailandesa de 15 anos, chamada Ice, que veio a ingressar o 10º ano de escolaridade.” é muito diferente daquele a que ela estava habituada. Ela adquiriu hábitos de vida mais saudáveis, ganhou muita autonomia e independência. Infelizmente, um ano passa muito depressa e ela está prestes a regressar ao seu País de origem. Vamos ficar com muitas saudades, mas estaremos sempre em contacto. Logo que nos for possível iremos, com toda a certeza, visitá-la à Tailândia, para assim conhecermos, também, a sua família e o seu País.


ENTREVISTA | NP | 31

Cabeleireiro

É empresária e mãe de 4 filhos mais 1 criança de acolhimento. Como gere o seu tempo? Sempre foi ponto assente que queríamos ter uma família numerosa, por isso, tudo surgiu naturalmente e sem grandes sobressaltos. Aos poucos, a família foi crescendo, fomo-nos adaptando a eles e eles a nós. Se, a princípio, quando apenas tinha uma filha, tinha tempo para lhe escolher, na perfeição, o conjunto que ela iria vestir, para pensar na melhor decoração para o seu quarto e para ler as revistas de mães e bebés, agora, com 4 filhos, tenho de organizar melhor o meu tempo e focar-me naquilo que é realmente importante. O que acho que sucede quando a família cresce é que mudamos as nossas prioridades, ou seja, concentramo-nos naquilo que é verdadeiramente prioritário, e delegamos algumas tarefas aos filhos mais velhos, tornando-os assim mais independentes. Para além disso, fazemos a nossa vida muito em função dos nossos filhos: as férias, os fins-de-sema-

E abriu o seu próprio negócio… Em tempos, já tinha pensado em abrir um Franchising no qual acreditada muito.Voltei a pensar no assunto e resolvi atirar-me de cabeça. Foi aí que surgiu a “Kid to Kid - Expo” que, no fundo, tem tudo a ver comigo, pois tem um papel de responsabilidade social elevado, ao ajudar imensas famílias que, como a minha, se preocupam com o meio ambiente e lutam contra o desperdício a que estamos constantemente sujeitos. E, como parece que tem que existir sempre um projeto novo nas nossas vidas, estamos, presentemente, a abrir a 1ª loja Kid to Kid em Espanha (Madrid) o que, seguramente, será um grande desafio ao nível profissional e, sobretudo, familiar. Mas estou confiante que será mais uma oportunidade para evoluirmos todos como família. Gostaria de sugerir algo para o Parque das Nações? Sempre considerei esta freguesia como a melhor freguesia do País para viver. No entanto, tenho vindo a aperceber-me que muitas das maravilhas deste nosso “Parque” têm vindo a degradar-se muito, ficando, por vezes, irreconhecível. Os espaços verdes fabulosos que tínhamos da altura da Expo ’98, as ruas limpas e iluminadas a que estava habituada, transformaram-se em zonas sombrias, sujas e cheias de “grafitis”. Gostava de voltar a ver esta magnífica freguesia como a conheci há anos atrás, cheia de verde e alegria.

Plazza Rio

E mudou de atividade profissional para se adaptar à família... Trabalhei durante 12 anos em farmácia, profissão que escolhi e gostei muito de desempenhar. No entanto, o horário rígido a que estava sujeita, o trabalho aos Sábados, Domingos e feriados, as horas tardias a que chegava a casa (muitas vezes às 10 da noite), colidia muito com as tarefas de mãe, esposa e dona de casa. Há 4 anos, com o nascimento da minha filha mais nova, optei por mudar radicalmente de vida profissional. Quando ainda estava de licença de maternidade resolvi procurar outra forma de subsistir no mercado de trabalho.

Galerias

Quem pretender acolher uma criança como poderá fazer? Basta que contactem a associação AFS pelo site http://www.intercultura-afs.pt/, onde têm acesso a um vasto leque de candidatos que opta pelo nosso país para realizar esta experiência. Aí podem escolher o estudante conforme a idade, sexo, país de origem, perfil e interesses. Podem optar por acolhê-lo durante um ano, um semestre ou um trimestre letivo.

na, as atividades lúdicas, etc…Desta forma é mais fácil educarmos, aconselharmos, transmitirmos interesses e valores, ensinarmos, e, acima de tudo, passarmos um bom tempo em família.

Nas

Quais foram as vantagens e desvantagens desta experiência? Na verdade, vejo muitas mais vantagens do que desvantagens. Com este tipo de experiência, adquirimos um elevado conhecimento de outra cultura, língua e hábitos e de uma forma muito mais envolvente. Ensinámos os nossos filhos a repartir carinho, amizade, linguagem, jogos e brincadeiras com alguém que passa a fazer parte da nossa família e, acima de tudo, ganhámos uma filha para a vida. Como desvantagens, apenas vejo o esforço financeiro que temos de fazer - ao receber um novo elemento na nossa família - mas que, na verdade, não deixa de ser um investimento que acaba por trazer os seus frutos.

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“Trabalhei durante 12 anos em farmácia, profissão que escolhi e gostei muito de desempenhar. No entanto, o horário rígido a que estava sujeita, o trabalho aos Sábados, Domingos e feriados, as horas tardias a que chegava a casa (muitas vezes às 10 da noite), colidia muito com as tarefas de mãe, esposa e dona de casa. Há 4 anos, com o nascimento da minha filha mais nova, optei por mudar radicalmente de vida profissional. Quando ainda estava de licença de maternidade resolvi procurar outra forma de subsistir no mercado de trabalho.”

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32 | NP | NÁUTICA

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UM COMPROMISSO COM O AMBIENTE A Marina Parque das Nações recebe Bandeira Azul pelo 7º ano consecutivo

A Marina Parque das Nações orgulha-se de integrar, desde 2010, o Programa Bandeira Azul. Este programa celebra 30 anos com a sua missão de preservar a qualidade ambiental e incentivar a adoção de comportamentos amigos da natureza. Mais do que um programa, a Bandeira Azul é símbolo de conquista e de preservação de um meio ambiente sustentável. A Bandeira Azul é um prémio atribuído todos os anos às praias e marinas em reconhecimento das suas boas práticas no que concerne ao respeito pela natureza e educação ambiental. A atribuição deste galardão, no caso particular das Marinas, deve-se ao cumprimento de vários e rigorosos critérios relacionados com educação e gestão ambiental bem como com a segurança e serviços de qualidade de água. A Marina Parque das Nações procura, continuadamente, transmitir estes valores através das suas várias atividades de sensibilização ambiental dentro de uma envolvente única em contacto permanente com a natureza. Exemplos disso são: - As Férias Náuticas: Esta iniciativa que ocorre durante as férias letivas é dirigida a jovens dos 10 aos 15 anos, pretende promover um contacto

mais próximo dos jovens com a água e com as atividades náuticas e incutir o respeito pelo meio ambiente. - O Curso de pequeno Biólogo: Os mais novos são convidados a descobrir as aves que podem ser avistadas no Estuário do Tejo ou no seu Jardim. Ficam a conhecer as principais características destas bem como as particularidades que as tornam únicas. - Os Ateli ês de Ciên ci a Di verti da: Onde os mais novos são cientistas, por um dia, adquirindo conhecimentos científicos sobre os efeitos dos raios UV e poluição dos rios e mares. Aprendem também a importância de reciclar. Tudo de um modo informal e descontraído. Estas e outras ações de sensibilização ambiental estão igualmente disponíveis, durante o ano, para grupos escolares, ATL´s e programas para festas de aniversário Tempo de degradação dos Objetos Sabia que uma garrafa de plástico demora 450 anos a degradar-se? Que um pacote de leite, 100 anos? E que uma lata de alumínio, 200 anos? Recicle, o ambiente agradece!

Conheça as Aves do Estuário Solicite informação complementar na receção da marina e parta à descoberta das espécies que habitam ou que procuram abrigo, nesta zona protegida, que se constitui como a 2ª maior reserva natural da sua natureza. Porque as maravilhas da natureza estão, por vezes, mais perto do que se espera, passe bons momentos com os que lhe são mais próximos e fique a saber um pouco mais sobre uma vizinhança que reina nas suas proximidades. Saiba mais em: www.marinaparquedasnacoes.pt O que fazer, aqui, tão perto de si?

Marina Parque das Nações Festas de Aniversário (para crianças dos 2 aos 14 anos de idade) MPN Sailing Academy (Aulas de Vela para Adultos) Passeios no Rio Tejo Aluguer de Salas (Reuniões e Formações;)

Centro Náutico MPN Aulas Vela Ligeira (Crianças) Sábados 09:30-13:00 Canoagem Domingos 10.00-12:00 Windsurf (Sob marcação) Vela para Todos (Vela adaptada. Procuram-se voluntários e participantes) - 4ª feira 15:00-17:00 Cursos de Navegação Marinheiro e Patrão Local Patrão de Costa e Patrão de Alto Mar Saiba mais em: Marina Parque das Nações Edifício da Capitania, Passeio de Neptuno www.marinaparquedasnacoes.pt www.facebook.com/marinaparquedasnacoes Tel. 218 949 066


LOCAL | NP | 33

POESIA INFANTIL

ESPÍRITO DE VIZINHANÇA

Simão Aragão Azevedo mora no Parque das Nações e acaba de completar 10 anos de idade. Um dia, pela sua própria vontade e iniciativa, teve o impulso de pegar numa folha de papel e escrever um poema dedicado aos refugiados e que o Notícias do Parque passa a publicar.

O Lote 4, da Rua do Zambeze, mais uma vez em convívio Mais uma vez e com a habitual missão de fomentar o espírito de vizinhança, Joana Melo, Frederico Valente e vizinhos voltam a animar o Lote 4, Rua do Zambeze, localizado próximo da Junta de Freguesia, na zona norte do Parque das Nações. O terraço foi o palco escolhido para o convívio e animação destes moradores, já tão conhecidos pelas suas iniciativas de fomento ao espírito de vizinhança. Desta vez, as razões para estes dois encontros foram o Air Race Championship e, no Domingo seguinte, a final do Euro 2016. A vista privilegiada para observar os aviões que sobrevoaram o Parque das Nações, durante esse fim-de-semana, foi o pretexto suficiente para passarem a tarde em festa, no terraço, com comida e bebida para todos. Pretexto mais forte, ainda, foi a final do Euro onde puderam festejar a grande vitória de Portugal sobre a França, do topo do edifício. Mais um grande momento de união e confraternização de um dos condomínios mais activos, no que diz respeito à prática do espírito de vizinhança, no Parque das Nações.

Refugiado, refugiado Vem para o meu País Onde não há guerras E ficarás feliz Refugiado, refugiado Vieste pelo mar Quando atracares Eu vou te ajudar Refugiado,refugiado Não fiques desanimado Mas quando viajares Dou te um conselho Tem algum cuidado Refugiado, refugiado Gostava de ser teu amigo Quando chegares Poderei brincar contigo Simão Aragão Azevedo

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Site: http://slimandsveltexpo.wix.com/sspn Blogue: http://slimandsveltepn.blogspot.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/slimandsveltexpo


34 | NP | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

POR UM MUNDO MELHOR Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt

3 folhas de louro biológico; Azeite biológico q.b.

Organic Veggie Kebab Ingredientes 1 beringela biológica; 1 courgete biológico; 1 cebola roxa biológica; 12 cogumelos shitake biológicos; 12 tomates cherry ou mini chucha biológicos; 1 pimento vermelho biológico; 1 pimento amarelo biológico; 500 grs de abóbora hokaido biológica; 1 colher de sobremesa de alho picado biológico; Pimenta preta e flor de sal q.b.; 1 colher de sobremesa de gengibre biológico fresco ralado; 3 ramos de alecrim biológico fresco; 1 tomilho biológico fresco;

Preparação: Corte todos os legumes aos cubos incertos e coloque numa tigela e tempere com alho, sal, pimenta, gengibre, louro e um fio de azeite. Cubra com película aderente e leve ao frigorífico por 2 horas. Depois de marinados espete os legumes, alternadamente, em pauzinhos e coloque numa travessa forrada com papel vegetal, finalize espalhando o alecrim, o tomilho e o louro e leve ao forno préaquecido a 180ºC durante 20 minutos. Opção “Outdoor” Poderá fazer esta refeição em qualquer lugar ao ar livre (se tiver um pequeno “camping gás” ou fazer uma pequena fogueira, em local apropriado, e dei-

xar a lenha ficar em brasas. O resultado e o sabor vai ser, no geral, semelhante, com o “bonus” de estar em contacto com a natureza ! Tenham umas Boas Férias e aproveitem para usufruir das coisas

simples da vida, como não fazer nada e respirar com qualidade ! Até breve !

Healthiness Felicidade nos mais pequenos ingredientes da vida Por: Joana Teixeira - www.healthiness.pt

Feliz aniversário! Sou só eu ou estes meses de Verão estão cheios de aniversários? Até o Jornal do Parque das Nações faz agora 15 anos! E para celebrar nada melhor do que um bolo, certo? Mas, como não podia deixar de ser, este é um bolo um bocado diferente daqueles que se compram feitos nas lojas, principalmente, pelos ingredientes que leva:

• Em vez de açúcar refinado utilizamos açúcar de coco que é um dos adoçantes mais naturais do mundo; • Não leva qualquer tipo de lacticínio - nem leites, manteigas, …; • Substituímos a farinha normal, composta por trigo – um ingrediente muito alergénico – por uma farinha de espelta – da

Healthiness.pt

família do trigo, mas, sendo um cereal muito menos processado, é mais bem tolerado pelo nosso organismo; • Em vez de óleo de cozinha (que está completamente banido cá em casa) utilizamos óleo de coco; • E, por fim, leva os ingredientes mágicos de muito amor, carinho e alegria por poder festejar com o Jornal do Parque das Nações estes 15 anos de vida. Mas vamos à receita, então? Ingredientes: • 3 ovos • 150g de açúcar de coco • 150g de farinha de espelta • 70g de óleo de coco • 80g de cacau

• 45g de leite vegetal de chocolate • 1 colher de sobremesa de fermento • 1 colher de chá de essência de baunilha Passos: 1. Juntar as gemas com o açúcar de coco e ir misturando aos poucos, seguido da farinha, óleo de coco (previamente derretido), fermento e essência de baunilha. 2. Bater as claras em castelo e adicionar à mistura anterior. 3. Separar esta mistura em 2 recipientes e num deles adicionar o leite e o cacau. 4. Colocar numa forma de bolo, previamente untada com óleo de coco e levar ao forno a 180º, cerca de 30 minutos. Colocar umas velas de 15 anos e festejar a chegada deste Jornal que nos traz as novidades do nosso bairro todos estes anos! Feliz aniversário, Jornal do Parque das Nações!


foto: Pau Storch

VIDA SAUDÁVEL | NP |35

EXERCÍCIO E DIVERTIMENTO

Por: José Guimarães | (00351) 916 848 540 | about.me/joseguimaraes Muitas pessoas não praticam exercício físico ou não praticam uma alimentação saudável, porque pensam que é algo difícil e que requer muita disciplina. Se você é uma dessas pessoas, fique a saber que está a perder algo muito divertido. Se for feito da maneira errada, praticar exercício físico vai ser uma experiência difícil e aborrecida, além de dar muito trabalho. Da mesma forma, se for feito da maneira errada, comer de forma saudável vai requerer muita disciplina e, provavelmente, você vai desistir rapidamente. E é por esta razão que a maior parte das pessoas opta com muita frequência por fazer coisas que não são saudáveis, porque são aparentemente mais fáceis e divertidas: é fácil ver televisão ou navegar na internet; é divertido comer batatas fritas ou doces. No entanto, todos nós sabemos que estas práticas fáceis podem trazer complicações futuras. O truque para dar a volta a isto é simples: descubra coisas saudáveis que sejam divertidas para si. De seguida, procure a zona onde esses dois mundos coincidem. Quando isto acontecer, tenha cuidado: estará no bom caminho para ficar em forma.

Nos últimos anos percorri um caminho difícil mas muito gratificante. Passei de pessoa, totalmente sedentária, a praticante de corrida, trail running e ultra-maratonas. Comecei com pouco e, passo a passo, fui descobrindo que o meu objetivo estava nos meus sonhos e que os obstáculos maiores moravam na minha cabeça. No caminho criei o blogue De Sedentário a Maratonista e, com base no que aprendo e partilho, hoje ajudo quem também quer atingir os seus objetivos, seja correr os primeiros 10 kms, uma maratona, ou quem sabe mais ainda. cias e partilhe com os amigos.

Fitness divertido

Não faça exercício se for aborrecido. Se detestar fazer algo, deixe de o fazer. Não temos tempo suficiente para desperdiçar o dia a fazer coisas que não gostamos. Faça exercício só porque adora. Como é que se aprende a gostar de fazer exercício? É simples: divirta-se! Vá correr com um amigo e tenham boas conversas. Divirta-se todos os dias. Vá para o parque de diversões com os seus filhos e brinque Quando exercício é com eles. Jogue à bola com os seus filhos. diversão é impossível forEnquanto o seu filho aprende a andar de patins ou bicicleta, çar-se a fazê-lo. Eis alguns você pode correr ao lado dele. Brinque com os seus filhos, exemplos de como se ande com eles às cavalitas, faça de balouço, de cavalinho pode divertir a praticar ou faça flexões e agachamentos com eles às costas. Faça exercício: corridas com os seus filhos por uma encosta acima, do tipo Vá correr com um amigo “o último a chegar é um ovo podre!!!” e tenham boas conversas. Vá para o parque de diversões com os seus filhos e brinque com eles. Comida saudável e deliciosa Se olhar para as dietas saudáveis como aborrecidas Jogue à bola com os seus filhos. e chatas, não as conseguirá manter por mais de Enquanto o seu filho aprende a andar de patins ou alguns dias. Com sorte, por uma semana ou duas. bicicleta, você pode correr ao lado dele. Mas se, pelo contrário, conseguir encontrar comida Brinque com os seus filhos, ande com eles às cavasaudável e deliciosa, será muito fácil manter uma litas, faça de balouço, de cavalinho ou faça flexões e agachamentos com eles às costas. alimentação saudável. Procure fazer uma alimentação diversificada, maio- Faça corridas com os seus filhos por uma encosta ritariamente de origem vegetal e pouca de origem acima, do tipo “o último a chegar é um ovo animal: diferentes vegetais, fruta, sementes e frutos podre!!!”. secos. Beba algum vinho, café, chá e muita água. Atire coisas pesadas para agarrar (sacos de areia, Coma porções modestas e, de forma ocasional, bolas de fitness, etc.). pode comer alguns doces, fritos e bebidas adoci- Passeie muito com família e amigos. cadas. Entre em corridas de vez em quando, por puro Acha aborrecido? Não é, se o fizer da forma certa. divertimento, não para fazer bons tempos ou cheAqui ficam alguns exemplos de alimentos delicio- gar numa boa posição. sos: manteiga vegetal (já experimentou manteiga de amêndoa ou de amendoim?), pão escuro, fru- Estes são só alguns exemplos. Mais uma vez, é pretos vermelhos, abacate, laranja, bananas, cereais à ciso experimentar, antes de saber o que gosta e base de frutos secos, canela, vegetais salteados não gosta de fazer. Mas, regra regal, não pratique com azeite, especiarias, molho tahini com arroz exercícios aborrecidos. Descubra onde o divertiintegral, cozinhar com leite de côco, etc.. mento e o exercício coincidem. É que faz uma E isto é só para começar. Faça algumas experiên- enorme diferença.

Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt Alameda dos Oceanos, 43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário Verão : Segunda, Terça e Quarta das 12H às 20H Quinta e Domingo das 12H às 22H Sexta e Sábado das 12H às 24H Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


36 | NP | AGENDA Crónica de Catarina Figueira

Meninos, hoje vamos sair! Sou a Catarina Figueira. Moro no Parque das Nações, desde 2007. Há dois anos que sou mãe do António Maria. Trabalho no Pavilhão do Conhecimento, onde coordeno a área da Comunicação. Ando sempre à procura de programas para fazermos em família. Também lhe acontece? Então continue a ler. A q u e b ri n c a v a m a s crianças no tempo em que o Rei e a sua Corte habitavam o Castelo de São Jorge? Se não sabe, mas agora até ficou

com a pulga atrás da orelha, pegue nos miúdos e vá até lá. No primeiro domingo de cada mês, os arautos da brincadeira D. Berengário e D. Segismundo abrem o baú dos jogos medievais às famílias. A ideia é que os mais novos aprendam que houve um tempo em que as brincadeiras não incluíam consolas nem action figures e que nem por isso as crianças eram menos felizes. Eles vão mesmo acreditar que são cavaleiros da Idade Média, munidos de espada e escudo; elas vão sentir-se lindamente na pele (e nas vestes) de uma dama daquela altura. E todos (incluindo os pais) vão adorar jogar à fisgada, à varacega e ao quebrabilhas.

Fazer um directo a partir da Casa Branca, andar de microfone na mão a entrevistar pessoas ou ocupar a cadeira de pivot do jornal das oito. Não,

não é preciso trabalhar num canal de televisão para poder fazer tudo isto. E nem sequer ser adulto. Qualquer criança poderá vestir a pele de um jornalista no NewsMuseum, situado no centro histórico de Sintra. O espaço dedicado às notícias ocupa desde Março o antigo Museu do Brinquedo, onde durante muitos anos moraram os mais de 40 mil brinquedos da colecção de João Arbués Moreira. Os carrinhos e as bonecas deram lugar às câmaras e aos jornais num museu que promete fazer as maravilhas dos miúdos que de uma cenoura fazem um microfone. Convém verificar bem a mochila de família antes de sair de casa. E garantir que tem lá dentro protector solar, óculos escuros, chapéus para o número de cabeças e, por via das dúvidas, um saco de plástico para o enjoo (ou vários). Isto se quiser jogar pelo seguro, porque na verdade os passeios no Tejo

Se o seu ideal de férias são sopas e descanso, é melhor ignorar esta sugestão. Mas se tem uma família mais dada à actividade, que não se importa de roubar horas à praia para descer uma gruta em plena Serra da Arrábida, subir a uma ponte, visitar uma barragem, observar o céu estrelado com um telescópio ou seguir as pegadas de dinossauros, então o programa Ciência Viva

organizados pela Lisbon by Boat em barcos semi-rígidos costumam correr às mil maravilhas. E são uma maneira perfeita de conhecer os

principais monumentos da cidade. O Lisboa Essencial, por exemplo, é uma espécie de visita express, com passagem pelo Padrão dos Descobrimentos, Torre de Belém, Ponte 25 de Abril e Cristo Rei. Fica a 25€ no caso dos adultos, as crianças entre os 3 e os 12 anos pagam metade. Passeios disponíveis em www.lisbonbyboat.com.

no Verão é para vocês. São mais de 1100 actividades e saídas de campo gratuitas, de norte a sul do país, sempre acompanhadas por especialistas e altamente recomendadas a

miúdos e graúdos que gostam de saber o porquê das coisas. Só tem de ser rápido no gatilho porque as vagas costumam esgotar enquanto o Diabo esfrega um olho. De 15 de Julho a 15 de Setembro. Inscrições em www.cienciaviva.pt.

Acredite: os seus filhos nunca mais se irão esquecer do dia em que viram Lisboa lá do alto, com as casas e os carros a parecerem formigas. A Lisbon Helicopters tem

várias rotas pelo céu da cidade que valem cada segundo nas alturas. Uma delas chama-se Lisboa Imperial, demora 15 minutos (que vão parecer 15 segundos!) e custa 90€ por pessoa (podem ir até 3). O helicóptero atravessa a Ponte 25 de Abril e sobrevoa Belém e a Praça do Comércio. Já a Rota dos Descobrimentos são 10 minutos (o tempo de avistar Belém e o Cristo Rei) e custa 65€ por cabeça. Há outros périplos para descobrir em: www.lisbonhelicopters.com, todos com direito a um par de auscultadores por viajante para abafar o ruído da bisarma.

Já vem sendo tradição: todos os anos, por esta altura, o Teatro Maria Matos despede-se da temporada de espectáculos e do seu público com um dia passado AOARLIVRE. No dia 16 de Julho, entre as

15.00 e as 22.00, decorrem nos jardins do Bairro das Estacas e na Rua Bulhão Pato, em frente ao Teatro, uma mão-cheia de oficinas, instalações e performances para todas as idades. Na edição deste ano

vão poder explorar uma colecção de 30 brinquedos-jogos, todos em madeira, com ilustrações do artista plástico Carlos Porta, escutar uma peça de piano feita literalmente “de uma nota só”, entrar numa galeria de arte instalada numa rulote e assistir ao concerto do músico B Fachada, em versão “P’ra Meninos”. E

porque não há festa sem comida, o projecto culinário Manni in Pasta convida as famílias a porem, literalmente, as mãos na massa. Bons programas!


MODA | NP | 37

O Parque está na moda Por: Sara Andrade

Bill Cunningham morava num pequeno apartamento preenchido com os seus arquivos fotográficos e tomava o pequeno almoço sempre no mesmo sítio - custava-lhe 3 dólares. Entre os negativos e as fotos, tinha envelopes com cheques nunca descontados: "o dinheiro é a coisa mais barata que existe. A liberdade é a mais cara."

Bill Cunningham, o fotógrafo de street style original, morreu no passado dia 25 de junho. Com 87 anos e muitas décadas a fotografar o estilo de transeuntes, em Nova Iorque, colaborava com o The New York Times e tinha um documentário em seu nome que mostrava o quão grande se pode ser e tão simples viver. Morava num pequeno apartamento preenchido com os seus arquivos fotográficos e tomava o pequeno almoço sempre no mesmo sítio custava-lhe 3 dólares. Entre os negativos e as fotos, tinha envelopes com cheques nunca descontados: "o dinheiro é a coisa mais barata que existe. A liberdade é a mais cara." Eu diria que a "liberdade de expressão" é a mais cara. Vejo muitas publicações de renome, diários e semanários, que costumava consumir, perderem o rumo editorial pelo sensacionalismo e cliques. É uma questão de sobrevivência. Ouço comentários de pessoas que liam jornais de referência, agora desaparecidos, a queixarem-se da falta de jornalismo de qualidade. Mas são as mesmas que não estão dispostas a pagar pela informação, e que continuam a dar visualizações ao último escândalo dentro de uma moradia com pessoas tontas a serem filmadas 24 horas por dia a agir como tontos. Vivemos numa sociedade de "Casa dos Segredos", o que não tem problema nenhum, se, por acaso, essa mesma atenção fosse repartida por outro género de interesses, como artigos de fundo bem formulados sobre assuntos na ordem do dia. Um ponto de vista especial ou esteticamente mais interessante que a notícia reciclada de 38 outras fontes de informação. Mas para que isso aconteça, é necessário que haja jornalistas e força de trabalho para exercer com qualidade e não em quantidade. E para que isto aconteça, é necessário que, quem consome (e investe), invista na qualidade e não na quantidade. Para que um dia, a quantidade seja diretamente proporcional à qualidade. Tenho sorte: trabalho com uma equipa criativa que consegue equilibrar tudo - sobreviver sem sacrificar

um ponto de vista editorial. Mas, pelo panorama geral, é uma façanha cada vez mais difícil no cenário do setor atual. Não queremos os pop ups com vídeos comerciais ou os layers que nos aparecem no computador, mesmo que tenham o x para serem fechados. Não queremos aquela página de publicidade ou os panfletos no interior da revista, e, se uma publicação custar mais que uma moeda, é um balúrdio. Mas aqueles panfletos, aquela página, aquele vídeo, aquele pop up são o que separa essa moeda de uma nota, são o que garante que não tenha que pagar (mais) para estar informado - seja qual for o tipo de informação que consuma, atualidade, entretenimento, cultura. Até porque, com as maravilhas da tecnologia, hoje em dia, até a publicidade pode saltar com um anúncio pensado para si. Os algoritmos contemporâneos estão a caminho de adaptar o que vê na web para assuntos do seu interesse, seja editorial ou comercial. E se a máquina for bem oleada e as publicações funcionarem da melhor maneira, também em papel é possível que a vertente publicitária se coadune com a linha editorial. Para mim, o sucesso de um título editorial prendese com a sua relação com os leitores e o não defraudá-los, mantendo firme a sua linha editorial. É assim que trabalho e que luto fora de horas para continuar a fazê-lo. Para isso acontecer, é necessário que marcas e leitores recompensem essa firmeza, investindo e consumindo. Um colega jornalista que gosto muito de ler, nos seus devaneios pelo Facebook, dizia ainda esta semana que um restaurante muito bom estava prestes a fechar portas. E de quem é a culpa, perguntava. De todos nós, respondia. "Porque fomos lá poucas vezes ou sempre vezes a menos. E das vezes que não fomos, não nos lembrámos de dizer aos outros para ir lá em vez de nós." Não tome a informação por garantida e consumaa mais vezes: porque adora as imagens, aquele artigo ou o tema abordado. E da próxima vez que se assustar com aquela publicidade a meio do ecrã, clique no avançar ou feche o retângulo. Ou, até, faça o clique. É também por causa dele que, por enquanto e na maioria das vezes, não tem que inserir os seus dados bancários no resto da notícia que quer ler.


38 | NP | DESPORTO

NOTÍCIAS CLUBE TEJO ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA www.etjc.pt Por: Miguel Soares

CIRCUITO APPROACH - ETAPA MASTERS O torneio reuniu os 16 melhores jogadores do ranking, com duas finais disputadas em tiebreak, mostrando o grande nível dos encontros. No torneio top8, José Henrique venceu Vítor Lima por 7/6(5) e no torneio top9-16 Manuel Rijo venceu Jorge Maurício por 7/6(6). Fechámos assim este Circuito com o seguinte pódio: 1º José Henrique, 2º Vítor Lima, 3º António Santos CIRCUITO ORIENTE - ETAPA MASTERS André Barangé e Francisco Macedo disputaram a Final do Masters A, com a vitória a sorrir ao segundo. Muitos Parabéns ao Francisco e um agradecimento a todos os participantes e a Areias de Mil fontes Apartamentos .

QUADRO DE HONRA 1- Circuito Approach Masters - 1º José Henrique, 2º Vitor Lima, 3º António Santos 2- Circuito Oriente Masters - 1º Francisco Macedo , 2º André Barangé 3- Starter Mix Tecnifibre - 19 Junho 4- Churrrasco Hello Summer - 17 Junho 5- Evento Internacional Portimão - destacaram-se Pedro Araújo e Miguel Lopes 6- Figueira da Foz Nível A - Manel Marques, Pedro Araújo e Miguel Lopes 7- Equipa - Vice Campeã Nacional - Vasco Vale, Pedro Araújo, Miguel Lopes, Manel Marques, Alexandre Lopes, Afonso Cruz e Afonso Fernandes 8- Torneio de Ténis de Wimbledon - 27 Junho a 10 Julho

STARTER MIX TECNIFIBRE E assim se passou, no passado dia 19 de Junho, mais uma edição do Starter Mix. Duas horas muito bem passadas com imensos jogos e diversão. CHURRASCO "HELLO SUMMER " Dia 17 de Junho houve Churrascada à noite, para todos os alunos do Clube , com muito ténis pelo meio, até noite dentro. Bom ambiente e boa disposição foi assim que dissemos olá ao Verão! ATLETAS / COMPETIÇÃO - ETJC Os nossos jovens foram a Portimão para participar no segundo e último evento internacional a decorrer no Algarve. Desportivamente destacaram-se Pedro Araújo, que atingiu os quartos de final a singulares e Miguel Lopes, finalista na variante de Pares. Figueira da Foz, a prova de nível A, no escalão sub 14, que contou com a presença de três atletas do Centro de Treino. Foram eles Manel Marques, Pedro Araújo e Miguel Lopes, tendo este último sido campeão do torneio! A Escola de Ténis Jaime Caldeira sagrou-se este sábado passado vice-campeã regional de inter-clubes na categoria de sub-14 masculinos, tendo sido derrotada pela equipa do colégio Amor de Deus por 3-2. Apesar da derrota, a equipa foi apurada para a fase nacional da prova de inter-clubes, onde terá a oportunidade de acertar contas. Fazem parte da equipa Vasco Vale, Pedro Araújo, Miguel Lopes, Manel Marques, Alexandre Lopes, Afonso Cruz e Afonso Fernandes. CURIOSIDADES DO TÉNIS De 27 de Junho a 10 de Julho decorreu o Torneio de Ténis de Wimbledon que é o mais antigo torneio de Ténis do mundo, e é considerado como o de maior prestígio!

Nome: Tomás Monteiro Clube: ETJC Futebol: Sporting Livro: Open - André Agassi Filme: Mestres da Ilusão I Actor: Will Smith Tenista: Andy Roddick À mesa: Hamburguer com batatas fritas O que dizia aos políticos: Vão trabalhar também! Citação: "As duas coisas mais importantes no ténis são os pés e a cabeça" Profissão: Engenheiro Aeroespacial

Nome: Alexandre Lopes Clube: ETJC Futebol: Sporting Livro: Lucky Luke Filme: 007 Actor: Julia Roberts Tenista: Roger Federer À mesa: Lasanha O que dizia aos políticos: Vão trabalhar! Citação: "Todas as batalhas começam a travar-se na mente" Profissão: Tenista


DESPORTO | NP | 39

CDOM

Venha conhecer-nos e Ser Desportivo!

BALANÇO CLARAMENTE POSITIVO Por: Carlos Ardisson - Vice-Presidente para o Marketing e Comunicação www.facebook.com/CDOMoscavide - geral.cdom@gmail.com

Mais uma época desportiva chegou ao fim, no passado dia 30/6. O balanço é claramente positivo, centenas de atletas deram o melhor de si em defesa desta grande Instituição, Treinadores/ Formadores esforçaram-se diariamente para ajudarem a fazer o que é mais importante, formar os nossos jovens e ajudá-los a ser bons cidadãos (Mente Sã em Corpo São já diziam os Romanos) No Futebol viveu-se uma época tranquila tendose atingindo a maior parte dos objetivos traçados no início da época. Mas foi na área do Triatlo que os melhores resultados aconteceram. Ainda, recentemente, os nossos Atletas tiveram participações de grande destaque nos Campeonatos Nacionais de Biatle, alcançando posições nos podiums das categorias em que competem. Rodrigo Leite é o novo Campeão Nacional de Biatle no seu escalão e Rodrigo Neves ficou em terceiro lugar. Luana Quaresma é Vice-Campeã Nacional de Biatle na sua categoria.

Foi na área do Triatlo que os melhores resultados aconteceram Manuel Barroso é Campeão Nacional na sua categoria. Ao obterem es te s res ul tad os os recém Campeões Nacionais foram convocados para representarem o nosso País no Campeonato Europeu de Biatle, que decorrerá nos dias 16 e 17 de Julho, em Setúbal. É sem dúvida motivo de orgulho e satisfação para

todos nós Sócios e Simpatizantes do CDOM, mas também o deve ser para todos os Parquenses por termos atletas desta categoria a defender as cores do CDOM, Clube Centenário que faz parte do Parque das Nações desde a criação da nova Freguesia. A nova época, que já se preparava desde há várias semanas, teve o seu pontapé de saída de forma

simbólica na noite de 1/7 com uma reunião entre a Direção, Treinadores/ Formadores e colaboradores tendo juntado mais de 30 pessoas. Mais novidades sobre a nova época ficam prometidas já para o próximo número do Notícias do Parque, em Setembro. Desejo, em nome do CDOM, umas excelentes férias a todos os Parquensese, aproveito para convidá-los a, já em Setembro, nos visitarem e se juntarem a nós nesta grande Família, venham daí Ser Desportivo!


40 | NP | ENTREVISTA

CONVERSA COM... NATÁLIA PEREIRA Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

“FAZ FALTA UM VOLUNTARIADO QUE AJUDE PESSOAS NESTAS SITUAÇÕES” E se, de repente, um comboio lhe cortasse uma perna? E depois a outra?

no Parque das Nações, é apaixonada por gatos e pela vida. Gosta muito de

Quatro da tarde de um dia no final de Setembro. O céu está azul e o sol brilha

ler, de animais e de passear, apesar das suas actuais limitações. Aos 69

intensamente, estão cerca de 25º C na estação de comboios de Sta. Comba

anos, caiu numa das maiores armadilhas que este transporte público nos

Dão. Natália quis sair do comboio mas a porta não abriu de imediato. Abriu já

pode proporcionar.

em andamento e ela caiu entre o comboio e a plataforma da gare. Indefesa e

A tal resiliência, conjugada com um imenso apoio familiar, uma enorme Fé

confusa, num piscar de olhos, perde as duas pernas. Primeiro uma, e depois a outra.

em Deus, o amor pela vida e por todos fez com que superasse essa tragédia com muita força de vontade, sem nunca

Natália Pereira tem 77 anos, é natural de Moçambique, estudou Ciências Matemáticas na Faculdade de Coimbra, é viúva, católica, vive

desistir. Hoje em dia considera-se uma mulher feliz…por estar viva. Revela-nos uma história inspiradora. Estive sempre lúcida e, às 17 horas, estava a ser operada, tendo perdido as duas pernas. Até hoje nem CP nem Refer quiseram assumir qualquer responsabilidade pelo acidente e ainda aguardo para ver qual vai ser o desfecho. Também nunca se dignaram perguntar como é que eu estava ou se precisava de alguma coisa. Depois, veio a deficiência definitiva, com uma incapacidade permanente de 84%.

Fale-nos um pouco de si.

O meu nome é Maria Natália Costa Silva Pereira. Nasci em Moçambique e tenho 77 anos.Vim para Portugal com 13 anos por ter tido uma doença grave que lá não tinha o tratamento adequado. Estudei cá a parte liceal que me faltava e depois fui para a Faculdade de Coimbra, onde tirei o Curso de Ciências Matemáticas. Comecei a minha vida profissional como professora em várias cidades de cá e estive 7 anos na Beira, em Moçambique, a minha terra Natal. Trabalhei muito, viajei muito em todos os meios de transporte, como navios, aviões, comboios e, claro, automóvel. Com 69 anos, e já reformada, mudei de residência e fui viver para a terra dos meus avós, próxima de Viseu, onde tinha reabilitado a casa de família, situada numa zona muito bonita. Antes, tinha lecionado em Coimbra e, quando me reformei, não podia ficar em casa de braços cruzados. Por isso, comecei a fazer voluntariado no Banco Alimentar de Coimbra e na igreja, integrada no Movimento Vicentino, fazendo parte da direção da zona onde vivia e numa paróquia da cidade.Vida muito ativa no apoio aos mais necessitados e quem sabe o que se passa na vida destas pessoas sabe bem que é uma vida de amor ao próximo. O amor tem muitas facetas que podem ser trabalhadas e, por isso, também nos dedicávamos a auxiliar animais abandonados, chegando a ter 5 cães e 3 gatos. Quando mudámos para Cabanas de Viriato, não abandonei este trabalho e, semanalmente, ia uma ou duas vezes a Coimbra, quase sempre de comboio, pelo que conhecia perfeitamente as estações da Linha da Beira Alta. No dia do acidente, a viagem era de Lisboa, onde apanhei o comboio na gare do Oriente, para S. Comba Dão.

O flagelo do acidente. Como pensa nisso no dia-a-dia?

O acidente aconteceu numa viajem que fiz de Lisboa para Sta. Comba Dão, no dia 24 de

AO SENTIR-ME DESEQUILIBRADA E PROJETADA PARA O EXTERIOR, PARA NÃO BATER COM A CABEÇA NO CHÃO, AGARREI-ME AO CORRIMÃO E Setembro de 2008. Parti da Gare do Oriente no Inter-Cidades, às 13 h e 30 min e, perto das 16 h 20 min, estava a chegar a Sta. Comba. Como conhecia bem a zona, levantei-me com tempo e, junto da porta, vi uma pequena placa pedindo para não mexer no manípulo em andamento. Assim, esperei e depois tive que descer dois degraus para tocar num pequeno manípulo que rodou e, apenas, abriu a porta cerca de 10 cm, o que não permitia alguém sair. Meti o braço de fora para assinalar uma deficiência, mas ninguém deu por isso. Subi novamente pois achei melhor sair na estação seguinte. Nessa altura, o comboio iniciou a marcha e a porta abriu-se por completo.Ao sentir-me desequilibrada e projetada para o exterior, para não bater com a cabeça no chão, agarrei-me ao corrimão e tentei

assentar os pés nos degraus. Também não consegui, caí para fora e os degraus das carruagens de trás partiram-me logo uma perna e a outra ficou com o osso todo esmigalhado. Caí mesmo para o fundo e estava a ser atraída para o comboio. Aí percebi que podia ficar com a cabeça esmagada e dei um grito "eu não posso morrer agora"... Então consegui ficar de lado, com as costas no chão, entre a parede da gare e o comboio. Entretanto este parou e veio logo muita gente e, quase em de seguida, os bombeiros. Foi complicado retirarem-me da posição em que eu estava, mas ainda ajudei os bombeiros que fizeram o seu trabalho e me levaram para o Hospital de Viseu.

TENTEI ASSENTAR OS PÉS NOS DEGRAUS.

TAMBÉM NÃO CONSEGUI,

CAÍ PARA FORA E OS DEGRAUS DAS CARRUAGENS DE TRÁS PARTIRAM-ME LOGO UMA PERNA E A OUTRA FICOU COM O OSSO TODO ESMIGALHADO.

CAÍ MESMO PARA O

FUNDO E ESTAVA A SER ATRAÍDA PARA O COMBOIO.

AÍ PERCEBI QUE

PODIA FICAR COM CABEÇA ESMAGADA E DEI UM GRITO "EU NÃO POSSO MORRER AGORA"...


ENTREVISTA | NP | 41

Quais as barreiras arquitectónicas que existem no Parque das Nações?

A minha vida mudou radicalmente e, hoje, não faço mais nada do que preencher o tempo em casa, com o computador, o meu grande companheiro, e dedicar o tempo a fazer pesquisas sobre religião e outros assuntos do meu interesse. Vou entretendo o tempo com a minha entrega a Deus, que me salvou de uma morte certa, mas com um desgosto latente por não poder caminhar nem fazer outro tipo de trabalho complementar. Sou meia autónoma, pois toda a complicação da minha vida está em não poder andar sozinha na rua e ultrapassar as barreiras arquitectónicas que existem. Passeios estreitos e com o pavimento pouco adequado a deficientes, sem uma inclinação que permita a subida de cadeiras de rodas e, muito importante, o uso de canadianas, rampas que, muitas vezes, existem mas cuja inclinação também não é adequada! Restaurantes sem possibilidade de acesso... e até, na própria igreja, as rampas são um pouco difíceis e com escadas, sem varão que possa auxiliar as pessoas com dificuldades motoras. Os transportes também são pouco eficientes, as ondulações nos pavimentos, criadas pelas raízes das árvores, complicam a passagem de cadeiras de rodas e causam problemas na coluna.

O processo de tratamento nunca acaba?

O meu processo de tratamento não termina. A perda das duas pernas obriga-me a usar duas próteses, que me permitem algum movimento com recurso a canadianas, mas isso é muito cansativo. Com o avançar da idade, as forças faltam e, depois, só resta usar a cadeira de rodas. Com estas, também os acidentes acontecem por causa dos maus pisos... O material das próteses, o silicone, também está sujeito a desgaste e tem que ser substituído de vez em quando. Isto traduz-se numa despesa brutal para os tempos que correm...Também há material complementar que existe, mas de preços inacessíveis! O meu grau de deficiência é de 84 %, pelo que vou precisar muito mais de complementos.

Uma pessoa com uma vida bastante agitada e preenchida. Como foi essa mudança?

A minha vida vai, mais tarde ou mais cedo, tornarse dependente de terceiros, se lá conseguir chegar! É um panorama que não é, de modo algum, fácil de aceitar, mas apenas a Fé e o facto de ser cristã vão fazer com que chegue bem a esse fim. Faz falta um voluntariado que ajude pessoas nestas situações, pois não se exige um trabalho especial, apenas companhia para dentro ou fora de casa.

A MINHA VIDA VAI, MAIS TARDE OU MAIS CEDO, TORNAR-SE DEPENDENTE DE TERCEIROS, SE LÁ CONSEGUIR CHEGAR! É UM PANORAMA QUE NÃO É, DE MODO ALGUM, FÁCIL DE ACEITAR MAS APENAS A FÉ E O FACTO DE SER CRISTÃ VÃO FAZER COM QUE CHEGUE BEM A ESSE FIM.

FAZ

FALTA UM VOLUNTARIADO QUE AJUDE PESSOAS NESTAS SITUAÇÕES, POIS NÃO SE EXIGE UM TRABALHO ESPECIAL, APENAS COMPANHIA PARA DENTRO OU FORA DE CASA.


42 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

GASTRONOMIA…GOLUBSI, O PRATO QUE VEIO DO FRIO

Para os leitores que queiram variar, fintar os Trending Topics da restauração, os sabores do momento, os hambúrgueres artesanais, sushi em caixinhas, cozidos ou fritos. Nada de mal com isso. Antes pelo contrário. Mas variemos um bocado e

LITERATURA…DOZE SEGREDOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Sabia que andam a circular por aí erros que não são erros? Sabia que há uma relação entre o acordo ortográfico e a guerra na Ucrânia? Sabia que todos os portugueses têm sotaque? Estas e outras teorias que o autor, num contexto lúdico e pedagógico, “num livro essencial para quem se preocupa com o português e, ao mesmo tempo, não quer ficar preso a mitos e ideias-feitas sobre a nossa língua. Num estilo claro e bem-disposto, o autor desmonta mitos e revela segredos da língua, com algumas histórias curiosas à mistura. Sem esquecer dicas para se escrever cada vez

façamos uma viagem de 4 000 km na autoestrada da degustação. Fica aqui esta dica de um prato Ucraniano mais tradicional de toda a culinária, preparado de geração em geração e, apesar de ser do leste, a origem e o nome são baseados num prato do Cáucaso e da Grécia à base de folhas de uva recheadas com carne. A emigração destes povos para a Rússia remonta ao século 18, altura em que a gastronomia francesa deu os primeiros passos e conquistou milhões em S. Petersburgo (antiga capital da Rússia). A iguaria surgiu do costume francês de cozinhar pombos, Golub em Russo, e embrulhados em folhas de repolho. Hoje em dia é feito de carne de vitela e de porco picadas, arroz, cenoura, pimento e tomate envolvidos numa folha de couve. Muito delicioso. Embutido num edifício histórico local, o primeiro habitável durante a EXPO 98 e pós a exposição, o melhor”. Doze Segredos da Língua Portuguesa, da editora pela Guerra & Paz, é o primeiro livro deste conterrâneo escritor. Marco Neves nasceu e cres-

INFANTIL…PSICOLOGIA EM ALERTA AMARELO, A CONTINUAÇÃO

Diz-se que a resiliência é uma virtude, a capacidade interior que todos nós possuímos de superar adversidades do foro psicológico, de ultrapassar as dificuldades, superando e vencendo. Os pais de Mariana Mercedes, atleta de 13 anos, são uns pais babados. O resultado do esforço que têm feito, nos últimos 5 anos, é claro e muito evidente. A pequena Mariana, para além de ser uma excelente aluna,

PARQUE…SEGURANÇA INTERNA

O Parque das Nações conta sensivelmente com 50 efectivos da PSP na 40ª esquadra que têm como missão manter a ordem pública, a segurança de todos, o trânsito e a vigilância destes 5,44 km2, com uma população a rondar os 21 000 habitantes e outros tantos trabalhadores locais, turistas e transeuntes. Considerada a localidade com menos criminalidade do país, estes “PN Finests” confessam

A iguaria surgiu do costume francês de cozinhar pombos, Golub em Russo, e embrulhados em folhas de repolho. Hoje em dia é feito de carne de vitela e de porco picadas, arroz, cenoura, pimento e tomate envolvidos numa folha de couve. Muito delicioso. “Caracol verde e branco”, o restaurante e pastelaria Roma é pautado por um ambiente altamente bairrista, intimista, cheio de gente simpática, dos tais sorrisos rasgados, genuínos, com um atendimento dedicado e com uma pastelaria fortemente direcionada à doçaria regional, de fabrico próprio. Desde pequenos-almoços reforçados a sun sets acompanhados de caracóis e de outros petiscos. Vitaliy e SnijanaVarava, ambos oriundos da Ucrânia, são o casal à frente deste espaço, revelam imensa simpatia e pretendem ter um ambiente familiar,

sem barreiras. E é pelas mãos da cozinheira portuguesa, Maria Dolores, que ao fim de semana entra no cardápio o Golubsi, Borch (sopa de beterraba), Derunê (pataniscas), Pelmené (ravioli) e o Chanaxu (Julien), alternadamente, com preços de 6 a 7 euros. Nos dias de semana, a lista de pratos é variada e tipicamente portuguesa. Mais em: https://www.facebook.com/PastelariaRoma Alameda dos Oceanos 98 A 918 165 204 / 218 936 041

Marco Neves nasceu e cresceu em Peniche, sempre rodeado de livros e, em 1998, veio morar para o PN. É um apaixonado pelas letras e pelas línguas, tradutor e revisor de textos, desde 2002, é professor universitário na Universidade Nova de Lisboa, desde 2011, escreve em jornais e em blogues e é orador em conferências pelo mundo fora. ceu em Peniche, sempre rodeado de livros e, em 1998, veio morar para o PN. É um apaixonado pelas letras e pelas línguas, tradutor e revisor de textos, desde 2002, é professor universitário na Universidade Nova de Lisboa, desde 2011, escreve

em jornais e em blogues e é orador em conferências pelo mundo fora. A maior paixão, para além da escrita, é o filho Simão de 3 anos. Assume-se como o homem das 7 profissões. Sabia que os palavrões fazem bem?

A pequena Mariana, para além de ser uma excelente aluna, uma atleta de evidência, muito querida e acarinhada por todos, por colegas e por adversários, é muito responsável e amiga dos seus amigos.

uma atleta de evidência, muito querida e acarinhada por todos, por colegas e por adversários, é que há uma enorme falta de efectivos para que consigam um bom desempenho, para receberem e para prestarem um serviço total, a aquilatar a qualidade de forma a fazer jus a esta nobre zona. São orgulhosos pela baixa taxa de ocorrências, pela simpatia e ligação saudável a toda a população, mas esperam que estas tais falhas logísticas, que são notórias em todas as sociedades por mais boa vontade política que haja, um dia possam vir a superar

muito responsável e amiga dos seus amigos. Algo que estes progenitores sempre incutiram em todo o processo de educação, desde o berço. Que o mais importante não é vencer, mas, sim, divertir-se e fazer amizades. Terminou, no ano passado, no 3º lugar de Triatlo, mas confessa estar mais vocacionada para a natação. Este ano obteve os mínimos

para os Campeonatos Nacionais nas distâncias de 100, 200, 400 e 800, em crol. Esteve, até ao momento, no CDOM e, agora, no denominado de LX Triathlon, Clube de Triatlo de Lisboa. A Mariana, aos 8 anos, principiante, foi de imediato campeã nacional, venceu 5 provas de 9 e em todas foi ao pódio.

O Parque das Nações conta sensivelmente com 50 efectivos da PSP as expectativas. Os crimes mais recorrentes e os números falam por si, nada de alarmante ou de atípico, são a violência doméstica, que se destaca, o crime sazonal (Verão) e o furto pontual, principalmente na zona do Vasco da Gama. Sabia que, para além da PSP, a GNR faz patrulhas com 2 cavalos que já são mascotes e parte intrínseca do ambien-

te? Quando muitas vezes se questiona o trabalho realizado pelas forças de segurança, deveríamos pensar todos em cooperar mais a fim de melhorar os resultados. Fica aqui um agradecimento da população por todo o trabalho prestado. Siga-nos em www.noticiasdoparque.com



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