Edição 92

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ANO XVI - NR.92 - BIMESTRAL - DEZEMBRO16 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

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2017

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EDITORIAL | NP | 3

EDITORIAL Web Summit, EXPO´98, Paróquia e a União E a causa EXPO ´98 era de todos. Era um desígnio nacional. Estávamos todos do mesmo lado. Unidos. E então, quando isso acontece, é maravilhoso e grandes feitos são alcançados. O que me leva ao segundo tópico.

A Paróquia A convite do Frederico Valente, tive o prazer de ir conhecer a Venda de Natal da nossa Paróquia. E, como em qualquer momento ou evento, desta grande comunidade, acaba por ser sempre inspirador. A união destas pessoas, a forma desprendida com que se entregam a esta comunidade como se fosse uma família. Seja na Venda de Natal, seja nos magustos, nos arraiais, seja, simplesmente, no dia a dia, na ajuda a quem está ao lado. Fomentando os laços de união entre todos. Depois de ficar a conhecer os trabalhos e de termos falado um pouco perguntei se lhes podia tirar uma fotografia, para acompanhar o artigo sobre a Venda de Natal. Mas não quiseram. “Não, não é preciso. Ainda por cima não estão cá todos. Não faz sentido tirar a fotografia só a uns se não estão cá todos”. União. Dar sem

querer algo em troca. Nem favores, nem protagonismos. Dar. De forma natural e desinteressada. Apenas porque, dentro delas, faz sentido ser assim. E é a união que está no princípio e no fim dessa forma de existir. Independentemente da forma de pensar, gostos, classe social, partido político, clube de futebol, de gostar mais de carne ou de peixe. Sem julgar este ou aquele. Somos todos feitos da mesma matéria. Nunca sabemos que razões levam aquele ou o outro a fazerem isto ou aquilo. O que importa é a união de forma a conseguirmos chegar mais longe. A uma causa que é comum. A um horizonte que está muito além dessas diferenças. Onde, apesar de todas as diferenças, no fim, é o fazermos parte de um todo que interessa. Muito além dessas camadas sociais que o Homem foi criando, ao longo dos tempos, que, por vezes, abafam o que verdadeiramente interessa. A nossa essência. Essa é a verdadeira evolução. E isso é, verdadeiramente, maravilhoso e inspirador. Um bom Natal para todos. Miguel F. Meneses

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Um dos grandes segredos do sucesso da EXPO 98 foi o sentimento de união gerado em torno da causa. O “todos juntos” vamos fazer uma das maiores exposições mundiais do século. E conseguimos. O sentimento de união envolvente no

potencial que os portugueses têm de alcançar grande feitos é uma alavanca para conseguirmos ser o que quisermos. E, para mim, foi esse o motor. Essa a energia que esteve na origem desse grande sucesso. Mas, infelizmente, essa energia não se encontra em todas as esquinas da cultura portuguesa. Tende, muitas vezes, até, a escassear. Talvez por algum sentimento de inferioridade, que não tem razão de existir. É só vermos a quantidade de portugueses que se destacam no topo das mais diversas áreas, pelo mundo fora. E, para mim, a falta de sentimento de união poderá estar na origem disso. Não sei se é do fado, da insegurança, mas o facto é que nos pode isolar como sociedade, como seres individuais. Muitas vezes esquecemo-nos de olhar para o grande desígnio. Para aquilo que está lá no fim. Que vai além do nosso individualismo, da nossa forma de pensar. Das nossas crenças e ideias. Por vezes, estamos focados demais no nosso umbigo que nos esquecemos que existe algo muito maior, muito mais importante, muito mais espetacular à nossa volta. E isso impede-nos de evoluir.

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Web Summit Nada mais se pode acrescentar ao que já foi dito e escrito sobre o Web Summit. Foi grande, intenso, mas já passou (para o ano há mais). Mas, mesmo podendo parecer desatualizados, não podíamos de deixar algumas fotos do evento, nesta edição. E, além das fotos, não podia deixar de partilhar, aqui, o sentimento EXPO´98 sentido em cada segundo deste evento. Foi arrepiante sentir isso de novo. No mesmo pedaço de terra onde há 18 anos Portugal passou por esse grande feito. O Web Summit foi um “cheirinho a EXPO´98”, para quem teve a oportunidade de passar por lá. Pelo estar entre mais de 50 mil pessoas, de 166 nacionalidades diferentes, que se encontraram neste pedaço de terra. Pela diversidade, a energia, o ritmo, a sede de conhecimento, a sede de partilha, o confronto de ideias.

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FichaTécnica www.noticiasdoparque.com Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 13.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

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PROGRAMA “AUTARQUIA MAIS SEGURA” O Parque das Nações passa a contar com dez desfibrilhadores, espalhados pela freguesia, ao serviço da comunidade No passado dia 17 de Novembro, foi apresentado, publicamente, na Gare do Oriente, o programa DAE (Desfibrilhação Automática Externa) que faz parte do programa comunitário Autarquia Mais Segura. O Parque das Nações é, assim, a freguesia piloto deste programa, e irá dispor de dez desfibrilhadores (nove espalhados pela freguesia e um que andará num carro da PSP da 40.ª Esquadra. A cerimónia contou com o presidente da JFPN, José Moreno, a vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local da CML, Paula Marques, o Comandante metropolitano de Lisboa da PSP, o diretor da empresa Ocean Medical, que implementou o projeto, Marco Castro, alguns representantes do INEM e da JFPN. A apresentar a cerimónia estiveram os três embaixadores do Programa DAE, Nuno Delgado, Bárbara Guimarães e José Figueiras. Foi ainda feita uma demonstração, pelas mãos da nossa PSP Local, da

forma de utilização destes aparelhos.

Em Portugal morrem cerca de dez mil pessoas por paragem cardiorrespiratória. Segundo a JFPN: “Os equipamentos estarão a salvo do uso indevido e devem ser operados por pessoal preparado, havendo nas cabines todas as informações necessárias a um eficaz socorro. O Parque das Nações, com a sua equipa de voluntários da Proteção Civil treinados para operar com estes equipamentos, passa a ser um território mais seguro e mais bem preparado para combater este tipo de ataques.”

WEB SUMMIT LISBOA Estiveram na primeira edição do Web Summit 53.056 pessoas, de 166 países. Quanto às start-ups foram 1.490 de todo o mundo, mais de 1300 investidores e foram consumidos cerca de 97 mil pastéis de nata. O Parque das Nações foi o anfitrião, deste grande evento, que trouxe “um cheirinho” a EXPO´98.


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BNI RESULTADOS: 5.º ANIVERSÁRIO A organização do BNI Resultados faz um balanço do evento

No dia 17 de Novembro foi comemorado o 5º aniversário do BNI Resultados. O BNI Resultados é um grupo de 37 empresários de áreas de negócio distintas que se reúnem, todas as quintas feiras do ano pelas 6h50, para partilharem referências que geram negócios e gerar network com convidados trazidos por todos os membros. Este grupo ao longo destes 5 anos de atividade já gerou cerca de 11.300.000,00 €. Trata-se de um grupo com uma estrutura organizada em que todos têm uma responsabilidade na promoção da sua atividade do grupo e da promoção da actividade dos restantes membros. Este evento, em particular, teve o objetivo de comemorar este enorme sucesso de faturação, seguiu de uma forma muito encurtada a dinâmica das nossas reuniões semanais, foram ainda feitos reconhecimentos aos membros pela sua dedica-

ção e tivemos a participação do Prof. João César das Neves, reputado Economista, Marco Meireles Coach e autor e um momento solidário com a presença da Associação Princesa Leonor a quem demos um contributo e fomos impactados com uma experiência de vida da sua mentora Vanessa Afonso. Foi, também, um momento de amizade entre membros e convidados de onde irão sair concerteza algumas oportunidades de negócio e novos membros para o grupo. O BNI Resultados irá já, a partir de Dezembro, abrir candidaturas para empresas que queiram acelerar o crescimento dos seus negócios e que partilhem o espírito de trabalho de equipa existente neste grupo de 36 empresas. Mais informações em: www.bni.pt e Facebook do BNI Resultados

JOVENS REPÓRTERES PARA O AMBIENTE DA ESTESL VENCEM CONCURSO NACIONAL

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), instituição de referência no ensino das tecnologias da saúde em Portugal, situada no Parque das Nações, tem vindo desde o ano letivo 2010/2011 a implementar o Programa EcoEscolas e a participar, de forma recorrente, no Programa Jovens Repórteres para o Ambiente. O Eco-Escolas e o Jovens Repórteres para o Ambiente são programas internacionais da Foundation for Environmental Education (FEE), que em Portugal são geridos pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). O Programa Eco-Escolas pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas, no âmbito da educação ambiental e edu-

cação para o desenvolvimento sustentável e o Jovens Repórteres para o Ambiente pretende contribuir para o treino do exercício de uma cidadania ativa e participativa, enfatizando a vertente do jornalismo ambiental e iniciase com um projeto local, em que os jovens investigam, reportam e comunicam recorrendo aos jornais, internet e outros meios de comunicação. Em setembro, em Aveiro, a ESTeSL recebeu a sua sexta Bandeira Verde (galardão EcoEscolas) e, agora, associado ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental, Dinah Albuquerque, Felícia da Silva e Hugo Silva, que realizaram uma vídeo-reportagem sobre o Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Parque das Nações, sistema único em Portugal, foram convidados a participar no Seminário Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente 2016, que terá lugar nos dias 18 e 19 de novembro, em Santa Maria da Feira, para ali apresentar o trabalho e receber o prémio referente ao 1.º lugar no concurso nacional (categoria de vídeo-reportagem).

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FOGO DE ARTIFÍCIO

O Parque das Nações será, mais uma vez, palco de um espetáculo de fogo de artifício, na passagem de ano. As barcaças, de onde será lançado o fogo de artifício, estarão colocadas entre o Hotel Myriad e a Porta Tejo. Alusivas à celebração desta época já estão espalhadas, também, pela freguesia, várias decorações de Natal. O Parque das Nações é uma das zonas mais procuradas, durante a Passagem de Ano. Restaurantes e hotéis apostam fortemente, nesta altura do ano, com programas dedicados especialmente a esta quadra de festas. O Casino Lisboa é uma das principais atrações, com entrada gratuita para uma noite de Réveillon ao nível de uma das grandes capitais europeias.

DO PARQUE A MARRAQUEXE Um dos carros era composto por uma equipa, piloto e co-piloto, de moradores do Parque das Nações. Uma viagem de 2.721 km 100% eléctrica.

O Parque das Nações foi o ponto de partida e chegada de um Raid Elétrico Lisboa Marraquexe - Lisboa, realizado por dois carros 100% elétricos que ligaram Lisboa e o WEB Summit 2016 a Marraquexe à COP22 e volta num total de 2.721 km. Um dos carros era composto por uma equipa, piloto e co-piloto, de

moradores do Parque das Nações, Henrique Sanchéz e Anabela Aiveca. A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, utilizando um Tesla Model S P90D e um Nissan Leaf 30 kWh, (cedido pela Nissan Ibéria – Sucursal em Portugal) e que foi conduzido pelos dois moradores do Parque das Nações, promoveu a presença, neste Encontro Internacional de Veículos Elétricos que se realizou em Marraquexe, no dia 11 de novembro, evento associado à realização da COP22. A viagem durou 7 dias e terminou com a chegada junto ao Hotel Myriad.


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UNIVERSIDADE SÉNIOR DE VENDA DE NATAL NO CENTRO ROTARY DO PARQUE DAS NAÇÕES PASTORAL DA PARÓQUIA

Teve lugar no dia 17 de outubro, às 18:30, no IPJ (Instituto Português da Juventude) de Moscavide, a cerimónia oficial de Abertura do Ano Letivo 2016/2017 da Universidade Sénior de Rotary do Parque das Nações. A Universidade Sénior é um projeto local do Rotary Club Lisboa do Parque das Nações que integra e une pessoas, membros e voluntários com o sentido comum de construir uma sociedade melhor e mais solidária onde cada um dá um pouco de si em prol do outro. Tem como principais objetivos promover a educação não formal nos adultos incentivando a participação dos seniores em actividades culturais, de cidadania, de ensino e lazer. São também desenvolvidas as relações interpessoais e sociais entre diversas gerações contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seniores, motivando a sua parti-

cipação cívica no período pós-reforma. As aulas decorrem no IPJ (Instituto português da Juventude) e são lecionadas as seguintes disciplinas: Ciência, Tecnologia e Saúde; Dança; Economia Contemporânea; Fotografia, Vídeo e Televisão; História; Informática; Inglês I; Introdução à Sociologia; Psicologia; Inglês II - Historical and Social English; Técnicas de Expressão Plástica; Viajar Pela Arte; Yoga. Para mais informações enviar email para os contactos abaixo ou consultar também a nossa página de facebook procurando por “Universidade Sénior do Rotary Parque das Nações” Local: IPJ - Instituto Português da Juventude e-mail: univ.senior.rpn@gmail.com - Rotary Club Lisboa Parque das Nações E-mail: rcparquedasnacoes@gmail.pt Morada: VIP Executive Art’s Hotel Avenida Dom João II 1.18, 1998-028 Lisboa https://rotaryparquedasnacoes.org

A originalidade das peças e o prazer da companhia destes vizinhos e artistas são a garantia de um momento bem passado. A Venda de Natal da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes Parque das Nações está a cargo de um grupo de paroquianos que dedicam grande parte do seu tempo a desenvolver peças de artesanato, dando liberdade à sua própria criatividade, utilizando, sempre que possível, quer materiais recicláveis, quer outros oriundos do nosso bairro como são exemplo alguns troncos de madeira, pinhas ou folhas de jacarandás, aqui recolhidas. O grande destaque vai para os presépios trabalhados em troncos de Castanheiros. As peças produzidas, por tudo o que encerram, desde a sua originalidade, criatividade dos artesãos, têm sido muito bem aceites pela comunidade e acabam, também, por constituir uma ajuda para a angariação de fundos para o pagamento dos encargos inerentes à construção da nossa igreja. Não deixe de passar por lá, a originalidade das peças e o prazer da companhia destes vizinhos e artistas são a garantia de um momento bem passado.




FREGUESIA EM DEBATE

Coluna de opinião dos elementos dos partidos/movimentos que representam a AF

A trabalhar por uma Freguesia melhor

O PARQUE DAS NAÇÕES TEM FUTURO

Jorge Alves - CDU

Jorge Zúniga de Almeida Santo - PS

Se pretender contactar o PCP na Freguesia do Parque das Nações, poderá fazê-lo para: cduparquedasnacoes2013@gmail.com

O direito à participação na resolução dos problemas

O direito das populações a participarem nas decisões que determinam a qualidade de vida nos espaços em que habitam e trabalham não se pode restringir aos atos eleitorais que ocorrem de quatro em quatro anos. A democracia consolida-se também pela afirmação dos direitos por parte dos cidadãos, pela participação nas decisões dos órgãos eleitos, pelo acesso à informação. Assim, importa que os cidadãos, por um lado, conheçam atempadamente e com rigor as propostas das decisões a tomar pelos órgãos eleitos democraticamente e, por outro, exijam serem ouvidos de modo a garantir o direito à participação nas decisões.

Visita dos eleitos do PCP na Câmara Municipal de Lisboa e na AF do Parque das Nações, à Estrada de Moscavide, Vila Gouveia, Rua Conselheiro Lopo Vaz e Rua da Centieira. Esta ação que decorreu por solicitação dos moradores destinou-se à verificação das condições de estacionamento, trânsito e degradação das habitações, bem como à identificação e debate das propostas para resolução desses problemas. De igual modo é imprescindível que os órgãos executivos e deliberativos desenvolvam os mecanismos necessários que garantam o exercício destes direitos. Só assim teremos uma melhor democracia, com os cidadãos a participarem na vida da sua comunidade. Ora, neste contexto, não posso deixar de condenar o facto de o executivo da Junta de Freguesia se preparar para apresentar, em dezembro, as Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2017, último ano do atual mandato autárquico, sem nunca ter cumprido a promessa de ter um Orçamento Participativo (OP). Recordo aqui que o PCP propôs em 2013, 2014, 2015 e 2016, na Assembleia de Freguesia, que o executivo da Junta adotasse os princípios norteadores da Agenda XXI Local, estabelecendo que os documentos estratégicos de planificação da ativi-

dade da Junta, passassem a contemplar projetos e ações propostos e decididos pela população, com atribuição de verbas específicas, conforme as boas práticas dos Orçamentos Participativos, já implementados em muitas Câmaras e Freguesias. Os OPs não são a única forma que os órgãos autárquicos têm para promover a participação das populações. Foi por isso que, ao longo do atual mandato, o PCP propôs que se criasse: o Conselho Consultivo de Educação (abril 2014); a Comissão de acompanhamento dos problemas da Saúde (maio 2014); o Grupo de Trabalho para acompanhamento dos problemas no espaço público (junho 2015). Foi ainda pelo direito à informação e à participação na decisão que o PCP propôs os debates sobre: as novas competências assumidas pela Junta de Freguesia, por delegação da Câmara Municipal de Lisboa (desde 2013); as alterações à área envolvente da Gare do Oriente (setembro 2015); os transportes públicos (junho 2016). Foi ainda por esse motivo que, com eleitos de algumas forças políticas, na AF, subscrevemos a convocatória para a realização das Assembleias de Freguesia Extraordinárias sobre: Educação (abril 2014), Saúde (maio 2014); Ambiente e Espaços Verdes (junho 2014); Acessibilidades, transportes, sinalização, segurança rodoviária, alternativas de circulação em dias de mega eventos, estacionamento, zonas pedonais e locomoção suave (a aguardar agendamento). Infelizmente, não basta propormos mecanismos de audição e participação da população, nem a sua aprovação na Assembleia de Freguesia. Importa que também a Junta de Freguesia execute as deliberações da Assembleia de Freguesia e tenha a disponibilidade e vontade para ouvir os cidadãos, as suas propostas, ideias e até, quando necessário, críticas. Pela nossa parte continuaremos a fazer o que nos compete: Propor na Assembleia de Freguesia que sejam efetivados os mecanismos de participação da população; Continuar a apresentar propostas concretas, em representação dos moradores, que visem a melhoria das condições de vida; Visitar os diversos locais da Freguesia, aprofundando o conhecimento sobre os problemas concretos e debatendo com a população as melhores propostas para a resolução dos mesmos; Promover encontros e reuniões com as Entidades e os moradores, para ouvir as suas propostas, sugestões e críticas sobre a Freguesia e a atividade dos eleitos do PCP. Será neste contexto que no primeiro trimestre de 2017 voltaremos a dinamizar um conjunto de ações temáticas, visitas, debates e audições a moradores e entidades, procurando recolher opiniões, sugestões e propostas que visem resolver os problemas mais sentidos pela população, dotando os eleitos do PCP, na AF, na Câmara e Assembleia Municipal, de uma maior capacidade de intervenção. Desejo a todos os moradores e trabalhadores na Freguesia umas boas festas e um bom ano de 2017.

A qualidade do espaço urbano, a localização próxima de infraestruturas de transportes e a relação privilegiada com o rio determinaram que o Parque das Nações se tornasse num dos mais importantes polos de atração urbana da cidade de Lisboa Na nossa freguesia estão sediadas algumas das mais importantes empresas da economia nacional, para além de outras instituições públicas. No Parque das Nações realizam-se os mais importantes acontecimentos culturais desportivos e empresariais do País, sendo certo que a realização destas atividades gera grandes fluxos de pessoas não residentes que dinamizam a economia local, mas que também causam um natural desgaste ao nível das infra-estruturas e do mobiliário urbano existente. Na designada zona central está instalada uma forte concentração de atividades do sector terciário sendo a restante área da freguesia ocupada maioritariamente por utilização residencial e alguns espaços para comércio e serviços. Algumas dificuldades de mobilidade evidenciadas por estas zonas não as tornam atrativas para a fixação de alguns serviços. Com a criação da freguesia foram incorporadas, na área ocupada pela EXPO98, outras áreas adjacentes, essencialmente residenciais. A qualidade esperada do espaço urbano e a relação com o rio foram os principais factores para muitos agregados familiares decidirem viver no Parque das Nações, apesar de ainda não existir oferta adequada de equipamentos públicos, mas cuja inexistência se deve ao facto da Parque Expo ter vendido alguns dos terrenos destinados a esse fim para equipamentos privados. Ao contrário, a zona oriental da freguesia encontra-se bem dotada de equipamentos públicos, campos de jogos, parques infantis e equipamento escolar que exigem mais intervenção dada a sua vetustez. A deterioração da qualidade do atual Parque das Nações foi determinada pelo fim da vida útil de alguns pavimentos, infra-estruturas e espaços públicos em geral, situação agravada pelo vazio decorrente da extinção da Parque Expo 98, SA, imposta pelo anterior governo. O Partido Socialista ciente da complexidade da gestão do Parque das Nações, propôs, após o fim da exposição, a criação de uma Comissão Tripartida que englobasse as Câmaras de Lisboa e de Loures e a Parque-Expo, tendo por fim gerir o espaço público e garantir a transição pacífica na administração do território futuro da freguesia. Apesar de se ter legislado, a Lei não foi executada devido à oposição da Câmara de Lisboa na altura presidida pelo social-democrata Dr. Pedro Santana Lopes, sendo certo que a criação desta entidade tripartida poderia ter evitado dissabores em sede de degradação do espaço público. Após uma Assembleia de Freguesia extraordinária sobre Qualidade Urbana, a atual Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do

Após uma Assembleia de Freguesia extraordinária sobre Qualidade Urbana, a atual Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Parque das Nações têm vindo a investir elevados montantes para repor os níveis de qualidade do espaço público, resolvendo e corrigindo também erros de concepção e de execução de infra-estruturas da Parque Expo98, SA, totalmente desadequadas e mal dimensionadas para o atual tipo de uso, pós EXPO98.

Parque das Nações têm vindo a investir elevados montantes para repor os níveis de qualidade do espaço público, resolvendo e corrigindo também erros de concepção e de execução de infraestruturas da Parque Expo98, SA, totalmente desadequadas e mal dimensionadas para o atual tipo de uso, pós EXPO98. Os espaços públicos não são imutáveis, pelo contrário são dinâmicos, progressivos e evolutivos, sendo estas as principais características das cidades e dos seus bairros. O Parque das Nações não escapa à regra, pelo que, querer que o Parque das Nações se mantenha com as soluções originais em materiais, iluminação pública, mobiliário urbano ou até em outros aspectos de ordenamento viário e paisagístico é irrealista porque os materiais que se degradam, muitas vezes não são possíveis de repor devido à disponibilidade de novas propostas mais modernas ou à descontinuação das soluções originais. A aspiração legítima é que o Parque das Nações seja progressivamente reabilitado, mantendo uma elevada sustentabilidade de evolução tendencial da qualidade do espaço público da cidade de Lisboa. Os autarcas socialistas entendem que o futuro desta freguesia do Parque das Nações, dinâmica, acolhedora e integradora terá sempre a melhor oferta de condições de vida, de trabalho e de integração social e cosmopolita. O Partido Socialista deseja a todos os que residem, trabalham e visitam o Parque das Nações, um Feliz Natal e um Bom Ano 2017.


PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES | NP | 11

CRÓNICA DO PARQUE

José Teles Baltazar - CDS/PP

O ADEUS DA PARQUE EXPO No último dia do ano, extingue-se a Comissão Liquidatária da Parque-Expo 98 que por incumbência governamental teve a ingrata missão de desmembrar o grupo empresarial o que passou pela alienação dos seus ativos mais emblemáticos. Foi forçada a abandonar a reputada atividade de consultadoria internacional e, com a transmissão do território e de infraestruturas para o município, foi desmantelada a Gestão Urbana que deixa saudades. Conduziu, com sucesso, a privatização do então Atlântico, a concessão do Oceanário, a entrega do Pavilhão de Portugal à Universidade de Lisboa, assegurando a continuidade do Centro Interpretativo, através de protocolo com a JF. A empresa tem sido injustamente acusada pelas autarquias de ter dificultado a transição da gestão pública, apesar da CML já ter assumido publicamente que falhou na avaliação do processo. Prevendo a complexidade, a PEGU sugeriu ao município a contratação de quadros com experiência no terreno, opção liminarmente recusada pelo então presidente, António Costa. Também no caso dos terrenos das escolas públicas, têm feito da Parque-Expo que, recorde-se, construiu a Vasco da Gama e a 1ª fase da EPN, a má da fita. Estando impedida pela Direção Geral do Tesouro de vender qualquer ativo abaixo da avaliação fiscal, é de questionar o ministério da Educação da razão porque recusou concretizar a propriedade da parcela em questão? Entretanto passaram os anos, 3 ministros da tutela e uma escola subsiste em condições que deviam envergonhar o serviço público. Agora veremos se é desta que avança pois as desculpas deixam de existir. Por resolver fica o destino de um ativo de maior importância, a Marina do Parque das Nações. Depois da APL, alegando que a sua missão era gerir portos e docas, ter recusado assimilar o equipamento, o passivo transita para a esfera das Finanças. Uma eventual solução pode provir de uma recente portaria que autoriza os municípios a gerir marinas de recreio. Outro desafio será encontrar uma utilidade sustentável para o desenvolvimento das várias parcelas junto ao Trancão, destinadas a serviços, hotelaria e ocupação coletiva. Trata-se de uma oportunidade para requalificar urbanisticamente a zona mais a norte e mais degradada da freguesia. No campo do património, preocupa-me o futuro da Torre da Refinaria, uma estrutura considerada imóvel de interesse municipal e com enorme potencial de aproveitamento turístico. Descomplexado com o facto de ter sido a líder do CDS, que enquanto ministra teve a coragem para decidir o fim do grupo Parque-Expo (por muitos reclamado) apresentei, em Assembleia de Freguesia, uma moção em forma de tributo à memória da Parque-Expo 98. Na sessão de 29 de setembro, foi aprovado, por maioria, um merecido tributo toponímico que se destina a perpetuar o seu papel na

reconversão urbanística desta zona. O arruamento proposto é a rotunda com designação por atribuir, conhecida por Expofor. Após recolha de testemunhos abonatórios, a propositura deu entrada esta semana na Comissão Municipal de Toponímia de Lisboa, onde será apreciada. NAÇÕES AO ALTO Valeu a pena discordar II – como aqui anunciei, o separador central do troço sul da Av. Dom João II vai voltar a ser plantado e o respetivo sistema de rega será refeito. Uma decisão da CML que contraria a intenção da JFPN de retirar a vegetação arbustiva e proceder ao seu calcetamento. Outra excelente novidade foi a reversão do ajardinamento da rotunda de “Ulisses” que está de novo repleto de coloridos Amores-Perfeitos, regressando ao formato original que deixava muitos residentes saudosos. Recorde-se que há um ano e meio, depois de o jardim ter sido deixado ao abandono, a JF decide recuperar o espaço, adulterando a conceção inicial. Então o vogal Lucas Lopes argumentava em defesa da opção por meras alfazemas: “Uma coisa vos garanto não vou lá pôr, trimestralmente, 4717 vasos de plantas como fazia a Gestão Urbana da Parque-Expo, porque não tenho dinheiro para o fazer.” E que “Vamos pôr outra espécie mais amiga do ambiente e que substitua este exagero, no meu entender.” Afinal tratou-se de uma má decisão, tomada em desconhecimento de causa e, se houve verba para duas renovações, o que faltava era engenho. Felizmente numa sessão da AF pude esclarecer o executivo de que o contrato de manutenção dos espaços verdes que tinham assinado, obrigava o prestador de serviços a substituir todas as plantas dos espaços ao seu cuidado. Deste modo novo volte face que, a bem da estética do nosso espaço público, “fez-se” luz em quem decide. NAÇÕES EM BAIXO Imobilidade anacrónica – 7 meses passaram desde que o presidente executivo se comprometeu, perante os eleitos e público da assembleia de freguesia, a promover uma sessão pública para debater o futuro da Mobilidade no Parque das Nações e, mais uma vez, nada está agendado. O tema e as alterações viárias recentes preocupam muitos residentes que em certos fóruns reclamam ser ouvidos pelas autarquias nas decisões que impliquem constrangimentos da circulação quotidiana. Nesse propósito e, depois de vários arranques e recuos, não foi possível atingir o número suficiente de eleitos (5) para requerer convocatória de assembleia de freguesia extraordinária, dedicada em exclusivo à Mobilidade, com a presença de técnicos da especialidade e de responsáveis do município. Devido à recusa do PS que prefere aguardar pela eventual reunião promovida pelo executivo e falta de resposta por parte do PNPN, é necessário que um único eleito, além de mim, da Paula Sanchez, de Paulo Alves e de Paulo Coelho, venha a subscrever o requerimento.


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PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES

"UNS PROMETEM, NÓS

Parque das Nações:

FAZEMOS" - Portugal e o

A Transição

Sistema Político Henrique Sánchez - PNPN

Somos governados há vários anos por forças políticas que favorecem essencialmente os seus amigos a que acrescem os interesses instalados. As reformas profundas na educação, no sector económico, na saúde ou noutras áreas de elevada importância para o crescimento do PIB e do interesse social, essas ficam por fazer. Somos um povo que no passado olhámos para o mar e surgiu a sede dos descobrimentos. Hoje o espírito inovador e o de ver mais além mantêm-se. Várias empresas e patentes registadas são prova dada, não só cá dentro mas por todo o mundo. Mas é necessário mais. Mais no apoio do Estado à criação de negócios que levem à geração de riqueza para o país e à criação de novos postos de trabalho. Qual a moral destes governos perante famílias carenciadas que perdem subsídios básicos de vida ou a discussão se o salário mínimo deve subir mais 5 ou 10 euros quando para os bancos mal geridos e falidos há sempre dinheiro? Quanto custou ao país o BPN, o BPP, o Banif, o BES ou a mais recente CGD? Qual o custo das Parcerias Público-Privadas que beneficiam meia dúzia de grandes riquezas? Os valores apresentados são de uma ordem de grandeza que envergonha qualquer justificação governativa para a falta de apoios e investimento do Estado. Mais milhão, menos milhão, o que é que isso importa quando se discutem dezenas de milhares de milhões de euros? Os factos estão à vista de todos. Perante este cenário, o que fazer? A solução é simples e está ao alcance de todos nós, bastando para tal uma vontade de MUDANÇA! A democracia merece mais. Como tal, democraticamente os cidadãos podem, e devem, mostrar o seu desagrado. É preciso que exista vontade e coragem na criação de listas de cidadãos independentes, como ficou demonstrado com a criação do Grupo de Cidadãos Eleitores “Parque das Nações Por Nós – PNPN”, aqui na nossa Freguesia, que ganhou as últimas eleições autárquicas com mais de 40% dos votos. Com dedicação e empenho é possível gerirmos o local onde habitamos com um programa simples, justo e transparente. Esta é a diferença que poderá fazer mexer os grandes partidos quando se aperceberem do descontentamento dos portugueses. E os locais onde esta alternativa não existe? Muito simples: vote nulo. Desta forma deixa de contribuir para o financiamento dos aparelhos partidários. Parece pouco mas não é. Se esta torneira se fechar o paradigma vai ter de mudar e só ficarão os políticos sérios, porque estes, embora escassos, também existem.

Na freguesia do Parque das Nações, o Grupo de cidadãos Eleitores, Parque das Nações por Nós (PNPN) é um exemplo de como os habitantes deste espaço podem gerir os dinheiros públicos sem partidarices, carreirismos ou interesses instalados. É certo que foi feito um acordo coligatório que visou, e conseguiu, desmontar a “santa aliança” dos restantes eleitos desde o CDS-PP ao PCP que de mãos dadas impediam o normal desempenho do executivo, sem a qual teria sido impossível governar. Nas assembleias de freguesia os partidos ideologicamente mais afastados juntavam-se num só abraço com um objectivo único: derrotar os independentes mostrando que não tinham capacidade para governar. Enganaram-se !!! Os eleitos pelo PNPN têm mostrado, à freguesia e ao país que a mudança é possível. O tempo é de mudança. Só depende de si. Por Si! Por Nós, por Todos Nós!!! Tenham um bom Natal.

É certo que foi feito um acordo coligatório que visou, e conseguiu, desmontar a “santa aliança” dos restantes eleitos desde o CDS-PP ao PCP que de mãos dadas impediam o normal desempenho do executivo, sem a qual teria sido impossível governar. Nas assembleias de freguesia os partidos ideologicamente mais afastados juntavam-se num só abraço com um objectivo único: derrotar os independentes mostrando que não tinham capacidade para governar. Enganaram-se !!! Os eleitos pelo PNPN têm mostrado, à freguesia e ao país que a mudança é possível.

Cândida Borges - PSD

A 8 de dezembro de 2012, no âmbito da reorganização administrativa da cidade de Lisboa (Lei 56/2012) foi criada a freguesia do Parque das Nações agregando parte das freguesias do concelho de Lisboa e do concelho vizinho de Loures, mas deixando, infelizmente, a nova freguesia de ser administrada pela Parque Expo, o que levou à degradação deste espaço por incapacidade de quem o gere atualmente. A nova freguesia do Parque das Nações incorporou a área de intervenção requalificada para a exposição de 1998, tendo sofrido uma grande intervenção urbanística de recuperação da frente ribeirinha, com edificação nova construída com soluções arquitectónicas singulares tendo sido catalogada de “Cidade Imaginada”. Durante todo este tempo, a anterior gestão assegurou a manutenção dos espaços constituídos pelos edifícios culturais, equipamentos de lazer, espaços verdes e todo um espaço público integrado na envolvente proporcionando a qualidade de vida aos moradores, aos que trabalham nas empresas instaladas na zona e aos milhares de visitantes.

No período de transição entre a criação da freguesia e a realização de eleições autárquicas para eleição do órgão executivo, a Parque Expo transferiu, a partir de 01 dezembro de 2012, as suas responsabilidades de gestão e manutenção urbanas, para o Município de Lisboa, CML, que passou a gerir o território, comprometendo-se a garantir a elevada qualidade do serviço que vinha sendo prestado aos munícipes, garantindo a prorrogação dos diversos contratos em vigor, sucedendo assim na posição contratual da Parque Expo e dando garantias de que o processo de transição decorreria da melhor forma. Assim, após as eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013, o órgão executivo eleito foi empossado tendo a lista mais votada sido constituída por um movimento de cidadãos, os quais constituíram a actual Junta de Freguesia do Parque das Nações. A CML, através do reforço de competências e de meios financeiros, atribuiu parte da responsabilidade aos novos empossados, visando uma maior proximidade com a população num compromisso de trabalho em prol da comunidade. - Os 3 anos da Junta de Freguesia do Parque das Nações

No período que encerra o ciclo de gestão da Parque Expo e se inicia o ciclo de governação da freguesia Parque das Nações, o espaço público degradou-se vertiginosamente, quer a nível de higiene urbana, de equipamentos e espaços verdes; a estratégia seguida não foi nem de preservação nem de manutenção, mas sim, de degradação chegando-se ao pormenor de se fazerem novas substituições de qualidade muito duvidosa. Senão vejamos: - Jardim Garcia da Orta (reabilitação total do lago

e dos acessos); - Jardim da música (contestação que levou a reposição dos instrumentos musicais por uns de inferior qualidade); - Os Vulcões de Água, na Alameda dos Oceanos (aguardam a substituição integral dos passadiços de madeira e dos mecanismos que permitam o normal funcionamento das ondas e sua elevação); - No Rossio dos Olivais (substituição integral das madeiras da zona envolvente do lago onde estão as bandeiras, e reparação deficiente das bombas de circulação da água); - Espaços verdes (após completo abandono, iniciaram de forma lenta, sem critério e com periodicidade aleatória a sua manutenção); - Higiene urbana (falta de limpeza dos passeios, ruas); - Falta de estacionamento e estacionamento desordenado e abusivo; - Buracos nos passeios e falta de manutenção dos passadiços; - Falta de colocação de ecopontos; - Alteração da arquitectura deste novo e singular bairro de Lisboa, sem qualquer fiscalização autárquica; -Falta de manutenção e limpeza das ruas e vias de comunicação da nossa Freguesia, o que leva a inundações frequentes como as verificadas nas Zonas Sul, Centro e Norte do Parque das Nações no final de Novembro e início de Dezembro de 2016 (uma repetição anual, sempre nos mesmo locais e sem qualquer ação da Junta de Freguesia do Parque das Nações). Onde está a iniciativa autárquica para mudar o rumo dos acontecimentos? Onde está a intervenção autárquica mais próxima da população representada pela Junta de Freguesia do Parque das Nações? Infelizmente não há resposta autárquica capaz da nossa Junta de Freguesia.

Há falta de iniciativa política e estratégica da nossa Junta de Freguesia, ainda se soma a ineptidão dos agentes políticos do Executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações.

Quanto a este último aspecto e na data em que entrego este artigo (06 de Dezembro de 2016), registamos que o Executivo do Parque das Nações ainda não apresentou o Orçamento de 2017 para apreciação. Termino, desejando que haja uma reversão do caminho até agora tristemente trilhado por este Executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações e que estejam reunidas as condições para que, no próximo ano, o Parque das Nações possa voltar a brilhar e a deslumbrar todos os que aqui vivem, trabalham e, sobretudo, os visitantes não só do nosso País como de todo o mundo. Boas Festas e um Ano de 2017 repleto de boas mudanças para todos os Parquenses.



14 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA ACIPN

A Cidade Imaginada - É a nova Associação de moradores e comerciantes O Parque das Nações conta, desde o início do mês de março, com uma nova associação de moradores e comerciantes da freguesia, a ACIPN - A Cidade Imaginada Parque das Nações. Faça parte deste movimento cívico pela manutenção da qualidade urbana no Parque das Nações. Saiba como no nosso site www.acipn.pt. Pode ainda acompanhar a nossa atividade no Facebook (www.facebook.com/acipn.associacao) ou contactar-nos através do email geral@acipn.pt.

Continuam os abusos na ZAC

No passado mês de outubro deparámo-nos durante três semanas com a total ausência de controlo nas barreiras de acesso à Zona de Acesso Condicionado (ZAC) do Parque das Nações, situação que permitiu a livre circulação e estacionamento abusivo de veículos em locais inimagináveis, num total desrespeito pelo espaço público. O auge verificou-se no dia 25 de outubro quando dezenas de autocarros invadiram o Rossio dos Olivais e toda a zona envolvente do MEO Arena, causando, inclusive, danos materiais nos decks de madeira do espelho de água. Perante o silêncio e a inércia da JFPN, a ACIPN solicitou esclarecimentos à EMEL, mas também daquela entidade não recebeu qualquer explicação para o sucedido, apesar das insistências. Entretanto, continuamos a receber, quase diariamente, relatos de abusos na ZAC, situação, a todos os níveis, lamentável e inadmissível.

Restrições ao trânsito automóvel na Alameda dos Oceanos Quando em janeiro a JFPN anunciou o arranque das obras de requalificação do eixo central da Alameda dos Oceanos, não referiu que se preparava para colocar restrições permanentes ao atravessamento automóvel desta via. Num texto publicado no seu site era, então, referido “desaconselhase aos automobilistas a utilização deste eixo central do Bairro Parque das Nações como via de atravessamento, enquanto durarem as obras”. Fazendo fé nestas palavras, poder-se-ia pensar que as restrições ao atravessamento seriam provisórias até que as obras terminassem. Mas assim não foi. Na mesma publicação eram utilizadas expressões como “algo que a população há muito aguardava”

ou “dar resposta às expectativas da população” quando, na realidade, a população não foi consultada sobre a alteração ao esquema de circulação automóvel na Alameda dos Oceanos. Tendo chegado até nós diversas queixas relativas aos constrangimentos causados pelo novo modelo de circulação, decidimos promover um inquérito interno aos nossos Associados que contou com uma elevada adesão e cujo resultado não poderia ser mais explícito. Cerca de 80% dos Associados ouvidos está contra esta medida. Face a isto, e tendo constatado no local os enormes engarrafamentos que já se verificaram em dias de realização de eventos no Parque das Nações e que levaram, inclusive, a que dezenas de automóveis ficassem presos no parque de estacionamento do Centro Comercial Vasco da Gama, a ACIPN escreveu ao Presidente da JFPN solicitando a divulgação dos estudos que suportaram esta intervenção, assim como a convocação de uma Assembleia de Freguesia Extraordinária para discussão pública do tema. A bem da transparência e da democracia, só teremos a ganhar com a partilha e discussão de argumentos entre a JFPN e os moradores. Infelizmente, até hoje, e apesar da insistência, o senhor Presidente ainda não respondeu ao nosso pedido.

recurso a segurança privada, a videovigilância afigura-se como uma solução, mas terá de fazer parte de um plano global para a cidade de Lisboa, pelo que não é previsível que ocorra antes das próximas eleições. Está também a ser estudada a possibilidade de introdução de uma componente de vigilância no contrato de prestação de serviços de manutenção dos espaços verdes. Soubemos ainda da intenção de fazer deslocar o skate park para a zona do Trancão. Quanto à iluminação pública, nos troços norte da Av. Dom João II e Alameda dos Oceanos, onde ACIPN efetuou um levantamento que revelou que metade das lâmpadas estavam apagadas, está a ser equacionada a substituição das torres por candeeiros mais baixos cuja luz não seja coberta pela copa das árvores. Finalmente, no que diz respeito a Educação, existe o compromisso e a plena convicção de que a construção da nova escola EB1+JI bem como da segunda fase da Escola Básica do Parque das Nações iniciar-se-á, no início de 2017. Dentro do que são os seus objetivos, a ACIPN procurará manter este espírito de cooperação e diálogo com a CML na busca de soluções para os problemas do Parque das Nações com vista à recuperação da qualidade urbana que nos foi retirada. Para já, devemos manifestar a nossa desilusão pelo facto da CML ainda não nos ter remetido as respostas e informações com que se comprometeu durante a reunião.

Amores-perfeitos de regresso à Rotunda de Ulisses

Reunião com a CML nos Paços do Concelho A Direção da ACIPN reuniu no dia 13 de outubro com Pedro Vaz, assessor do Vice-Presidente da CML, num encontro que serviu para debater com a autarquia algumas das preocupações que temos vindo a expressar ao longo do tempo. Dos diversos temas tratados, destacamos a total abertura por parte da CML para discutir o modelo de circulação automóvel implementado no eixo central da Alameda dos Oceanos e encontrar formas que permitam o seu atravessamento, seja por residentes, seja em determinadas janelas horárias. Relativamente a questões de segurança, soubemos que estará a ser preparada a introdução de um sistema de guardas noturnos nas zonas residenciais. Já no Parque Tejo, na impossibilidade de

Os amores-perfeitos voltaram a encher de cor a Rotunda de Ulisses, da forma a que nos habituámos ao longo dos anos! Depois de a JFPN ter ali colocado lavandas, alegando não ter dinheiro para o exagero de amores-perfeitos plantados pela Parque Expo – Gestão Urbana e ignorando todos os apelos dos moradores, eis que, um ano e meio

volvido, decide recuar num sinal de reconhecimento do que para nós sempre foi obviamente um erro. Endereçamos o nosso agradecimento à Flora Garden pelo seu excelente trabalho.

Iluminação LED no Passeio de Neptuno

Na reunião que a ACIPN teve com a CML, a autarquia foi perentória em relação aos elementos de iluminação criados para a Expo’98. Focos ao nível do chão ou embutidos nos muros que, além de cumprirem a função prática de iluminar o espaço público, permitiam criar efeitos cénicos singulares, têm, segundo a CML, uma manutenção demasiado cara pelo que serão substituídos por soluções economicamente mais viáveis. De acordo com essa lógica, foram instalados candeeiros de tecnologia LED no Passeio de Neptuno (junto ao Jardim das Ondas). Além de violarem os princípios e conceitos em que assentava todo o projeto de iluminação do recinto da exposição, a luz destes candeeiros é demasiado branca e a sua luminância muito má. Acresce que a sua implantação no local representa uma desnecessária contaminação do espaço público com mais materialidade, precisamente a antítese dos antigos elementos de iluminação que passavam completamente despercebidos. Como resultado, os novos candeeiros já foram, por diversas vezes, alvo de atos de vandalismo. Será possível que ninguém tenha antecipado que a própria forma e dimensão dos novos candeeiros são convidativas a actos desta natureza? E será que estes custos de reparação entram nas contas da CML? Quem ganhou com esta substituição? Seguramente não foi o Parque das Nações. Deixamos à consideração de cada um, o antes e o depois.


ACIPN | NP | 15

Praga do escaravelho da palmeira no Jardim de Ulisses

É de questionar, igualmente, que tenha de ser uma associação de moradores a lançar o alerta quando supostamente as autarquias têm meios para exercer esta função de vigilância. Como receávamos, existem pelo menos mais 3 palmeiras do género Washingtonia, para quem os tratamentos preventivos já não vieram a tempo. E infelizmente poderemos não ficar por aqui. Na Esplanada Dom Carlos I, ali ao lado, já morreram 11 palmeiras desde 2013, algumas imediatamente após terem sido podadas durante o verão, uma prática desaconselhada pelas autoridades. Recordamos que o escaravelho da palmeira, ou escaravelho vermelho, ataca diversas espécies de palmeiras provocando estragos importantes que podem conduzir à sua morte. Originário da Ásia, foi detetado na Europa em 1996 (Espanha) possivelmente introduzido através de palmeiras importadas do Egipto, tendo posteriormente sido assinalada a sua presença em quase todos os países da bacia mediterrânica.

Visita à 40.ª Esquadra da PSP de Lisboa

Após terem surgido sinais de contágio pela praga do escaravelho vermelho numa das cerca de 60 palmeiras do género Phoenix que fazem parte do denominado Jardim de Ulisses, nos Jardins d’Água, a ACIPN informou, de imediato, o Departamento da Estrutura Verde da CML, solicitando a tomada imediata das medidas necessárias tendo em vista a eliminação dos focos de infestação e a proteção das palmeiras que se encontram na zona envolvente. Este caso é especialmente delicado tendo em conta a elevada concentração desta espécie numa área relativamente pequena (aprox. 1.400m2) bem como a sua grande vulnerabilidade à doença. Constatámos, com satisfação, que poucos dias depois foram iniciados os procedimentos fitossanitários com endotratamentos, através de injeções com nutrientes e inseticida no espique das palmeiras, tendo sido abatida a palmeira doente. Não compreendemos, porém, o motivo pelo qual, nos últimos anos, deixaram de se fazer os tratamentos preventivos a esta praga.

A ACIPN foi recebida pelo Subcomissário Nuno Curado Marques, Comandante da 40.ª Esquadra (Parque das Nações) da 2.ª Divisão Policial do Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública de Lisboa. O encontro teve como objetivo dar a conhecer a nossa associação e discutir, desde logo, alguns temas relacionados com segurança que preocupam a maioria dos moradores e comerciantes do Parque das Nações. Foram abordados diversos assuntos com destaque para a insegurança e o vandalismo no Parque Tejo, o estacionamento abusivo em dias de forte afluência de visitantes ou a aparente insuficiência de efetivos na Esquadra. O Subcomissário registou as nossas preocupações, assegurou que o número de efetivos é o necessário e reforçou a ideia de que, apesar do Parque das Nações continuar a apresentar uma taxa de criminalidade muito inferior à do resto da cidade, é muito importante que todas as ocorrências sejam comunicadas à Esquadra. Ficou ainda estabelecido um princípio de acordo entre as duas entidades com vista à realização de sessões de esclarecimento e sensibilização sobre segurança, dirigidas a moradores e comerciantes do Parque das Nações.

Boas Festas e Feliz Ano Novo Não poderíamos terminar sem desejar umas Boas Festas a todos os Associados e Parquenses, fazendo votos para que 2017 seja um bom ano para todos, inclusive para o Parque das Nações.


16 | NP | ARQUITECTURA

OBRIGADO PARQUE EXPO’98 É no final do ano que a Parque Expo’98 fecha as suas portas. Todos temos de estar gratos pela sua missão. Por: Diogo Freire de Andrade

TERRITÓRIO ABANDONADO

A Parque Expo’98 pegou numa área da cidade onde não havia mais nada do que degradação, lixo, esquecimento e uma brutal ferida ecológica. Pegou num território só conhecido por ter tudo de mal e que ninguém queria, como uma lixeira, um matador, um parque de contentores, uma refinaria ou um depósito de material de guerra. RENOVAÇÃO URBANA E AMBIENTAL Em 1993, a Parque Expo’98 iniciou uma limpeza e regeneração ambiental total de 330 hectares completamente degradados, foi uma tarefa jamais feita no nosso País. Foram descontaminados os solos que antes estavam ocupados pelas companhias petrolíferas, também foram descontaminadas as águas subterrâneas e o Rio Trancão e foi selado o Aterro Sanitário de Beirolas.

Depois da descontaminação deu-se início a um enorme volume de trabalho de infraestruturação. Foi executada uma galeria técnica subterrânea de 6,2 km onde estão instaladas várias infraestruturas modernas e inovadoras como as redes de águas quentes e frias para o ar-condicionado, recolha de lixos por sucção, água potável, água para rega, redes eléctricas e de telecomunicações em fibra óptica. Em Maio de 1998 a Parque Expo’98 pôs de pé uma exposição de que os portugueses se podem orgulhar e que 12 milhões de pessoas visitaram. Pela primeira vez Portugal deu uma mensagem de modernidade, organização e competência ao mundo. Foi uma festa fantástica e fechou-se um ciclo.

terrenos na Parque Expo sabia o que podia construir, quantos m2, quantos pisos, qual o uso daquele terreno (habitação, escritórios ou hotel). Neste sentido foram feitos Planos de Urbanização, Planos de Pormenor e Projetos de Reparcelamento. A Parque Expo foi uma exceção no País e fazia o seu próprio licenciamento de projetos de uma forma rápida e clara. Aproveitando o investimento na cultura, durante a Expo, a arte urbana foi uma aposta estruturante em todo a Zona de Intervenção. NASCEU UMA NOVA ZONA DA CIDADE, O PARQUE DAS NAÇÕES Quando acabou a exposição o “day after” foi aproveitado e nasceu um espaço de excelência. Esta Freguesia deve à Parque Expo’98 a sua existência, durante os seus mais de 20 anos de vida foi uma empresa ágil, inovadora e competente, símbolo do talento português. Deixa-nos uma herança fantástica, uma nova cidade fabulosa com uma relação com o rio incrível, museus, teatros, salas de espetáculos e de exposições. Fez nascer um bairro totalmente novo que toda a cidade desfruta. Criou uma nova centralidade. Nasceu o Parque das Nações.

EXPOSIÇÃO

PLANEAMENTO URBANO Paralelamente foi desenhada uma nova cidade, com um planeamento urbano moderno e cuidado para responder às necessidades da Cidade. Ao contrário do resto do País, quem comprava

Esta “cidade” ficou pujante. Cheio de empresas de renome, espaços verdes de qualidade, um sítio onde as pessoas gostam de morar, equipamentos que servem os habitantes do Parque das Nações e de toda a cidade.

Agora, passados 20 anos, sabemos que valeu a pena. A consolidação está quase concluída e ficámos com um exemplo de modernidade, de intervenção urbana, de organização e de talento para todo o mundo constatar e desfrutar. Vamos ser merecedores da herança. Obrigado Parque Expo’98.



25-10-2016

Um Ano de Saudade Eterna

Viver sem ti não é viver, é apenas existir. A bendita memória que nunca apaga quem foi embora, que Deus nos conforte por estares junto dele a sorrir tu partiste (só o corpo), mas Deus faz com que estejas sempre connosco.

Rosa, família e equipa


LOCAL | NP | 19

De 7 a 11 de Dezembro, o Natal é na FIL

Mercado de Natal, Mercado Outlet, Mercado do Chocolate e FIL Diverlândia Se a cidade de Lisboa já cheira a NATAL, o Parque das Nações não é exceção e na FIL encontra a Natalis, um Evento diferente para toda a família. Fazer compras de presentes originais, degustar-se com iguarias diversas e divertir-se nos vários equipamentos da FIL Diverlândia, que decorre em simultâneo, é tudo possível num só espaço.

Na Natalis encontra o Mercado de Natal, um espaço multissectorial, alternativo ao comércio tradicional que se distingue pelas sugestões de presentes originais; o Mercado de Chocolate - um espaço de aquisição de chocolate e também de aprendizagem através de workshops e show cooking com a participação de Chefs como Tony Salgado, Hotel Pestana, Palácio do Freixo, Manuel Alexandre, Hotel Pestana, Cidadela de Cascais, Fábio Regalado, My Story Hotel Rossio ou a Chefe Céu Carvalho, Céu Chocolatier e o Mercado Outlet - um espaço distinto do comércio local, participação de marcas a preços imbatíveis em Moda e Acessórios, Casa, Desporto, Livros, Brinquedos entre outros. Não há Natal sem Presépios e a Natalis apresenta

alguns dos cerca de 600 presépios da colecção pessoal de Maria Cavaco Silva, Embaixadora da Natalis.

E como o Natal é à mesa em família, desafiaram-se os padrinhos da Natalis, Ricardo Carriço e Sílvia Rizzo, e ainda a fadista Cuca Roseta e o humorista Fernando Alvim, a partilharem sugestões de decoração de Mesas de Natal que poderão ser apreciadas e inspirar a Mesa de Natal de cada um. A Natalis é um projeto que a Fundação AIP realiza há uma década e que tem na sua origem um conceito de Evento de Natal com actividades para

toda a família, opções para presentes originais e uma forte vertente solidária. O Evento abarca assim a participação de cerca de 40 IPSS que expõem sem custos, tendo a possibilidade de vender artigos manufaturados pelos seus utentes e a oportunidade de dar a conhecer ao público em geral as suas valências. FIL Diverlândia – A criançada e os pais vão ter dificuldade em escolher tanta diversão

Se a Feira popular faz parte do seu imaginário, o Natal é a altura ideal para reviver a infância e trazer

os mais pequenos à FIL Diverlândia, um espaço com 10.000 m2 indoor, climatizado, com estacionamento e divertimentos para todos os gostos. Entre mais de 30 equipamentos, destacamos os mais cobiçados pela criançada que a partir dos 2 anos já pode escolher numa grande oferta – Carrocel Francês, Kanguru Infantil, Pista de Carros e Motas de Choque, Trampolins com elásticos, MontanhaRussa Lagarta, Carrocel Paraíso Gigante, Pista de Carros / Carrocel de dois andares e Pavilhão New York. Este ano surpreenda-se com a Pista de Gelo e aproveite as sugestões gastronómicas para adoçar ainda mais a criançada.


20 | NP | LOCAL

www.facebook.com/refoodportugal | www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes Tlf.: 218 510 275 email: refoodparquenacoes@gmail.com

APELO: NO NATAL OFEREÇA ALIMENTOS! RECOLHA DE ALIMENTOS – UMA COMUNIDADE AINDA MAIS SOLIDÁRIA NO NATAL!

Todos temos direito a um Natal: os voluntários, os beneficiários e todos os que ajudam e participam neste projeto de eliminar o desperdício alimentar. Nesta quadra natalícia há que conciliar as vontades e as necessidades de todos. Por um lado as famílias beneficiárias do projeto Re-food necessitam de comer todos os dias e para todos os dias necessitam de alimentos. Tal é a função da Re-Food: ir recolher os alimentos nas fontes (restaurantes, pastelarias, supermercados, etc.) e preparar e entregar a refeição diária para quem não tem. Mas o calendário não facilita com feriados, pontes, ceia de Natal, passagem de Ano e a vida familiar de todos os que ajudam e são voluntários. A Re-Food não tendo condições para operar diariamente, vê-se obrigada a encerrar de 23 de Dezembro a 2 de Janeiro. Mas quem necessita continuará a ter alimentos graças à ajuda de todos! Criámos pontos de recolha de alimentos – APELAMOS A TODA A COMUNIDADE QUE CONTRIBUA

PONTO DE RECOLHA DE ALIMENTOS NO PARQUE DAS NAÇÕES OBJETIVO: ENTREGAR CABAZES DE NATAL ÀS FAMÍLIAS

- VILA RIO FARMÁCIA - Alameda dos Oceanos Lote 3, 13.01, Loja C - VILA EXPO FARMÁCIA - Avenida da Peregrinação, Loja 5C - PRADO, GESTÃO DE CONDOMÍNIOS Rua Sinais de Fogo 4 - ERA IMOBILIÁRIA – Expo - Edifício Estrela do Oriente - KID TO KID - Alameda dos Oceanos, 102 A

E já contamos com 160 litros de leite oferecidos pelas farmácias Vila Expo e Vila Rio!

BELEZA É COM O ROBERTINHO!

MAIS UM CORTE SOLIDÁRIO

Decorreu no dia 7 de Novembro mais um “portas abertas para o corte de cabelo”. Vários foram os que entrando com produtos alimentares saíram com mais beleza e alma cheia da simpatia e profissionalismo de Robertinho Marques. Em breve novo corte solidário no Robertinho Marques.

LIMPEZA É COM VILEDA!

OFERTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

Todos quantos trabalham no núcleo da re-food do parque das Nações só podem agradecer todo o material de limpeza oferecido pela VILEDA.

SOLIDARIEDADE É CONSIGO!

JÁ PENSOU EM OFERECER 2H PARA UMA CAUSA?

O que acha oferecer a si próprio ou a um amigo/a uma experiência diferente, humana, solidária e recompensadora? É com o espírito de Natal que deixamos aqui o desafio.

Rua Manuel Mendes, Lote 20, Cave D, 1800-251 Lisboa Bº Quinta das Laranjeiras, Parque das Nações (Moscavide) Pode contactar-nos por telefone: 218 510 275 ou email: refoodparquenacoes@gmail.com E veja toda a nossa atividade na página de facebook: facebook.com/refoodportugal


SABORES | NP | 21

HAPPY SEASON NO HIPPOPOTAMUS TIVOLI ORIENTE Para combinar com a informalidade deste espaço cosmopolita, a noite de Natal no Hippopotamus desfruta-se com pratos em que a tradição surge reinterpretada: bacalhau assado à lagareiro com batata e grelos salteados ou costeleta de borrego com alecrim, espargos salteados e batata doce recheada. E para terminar o ano em grande, trazemos-lhe óptimas propostas gastronómicas de Fim do Ano, aliadas ao ambiente acolhedor e familiar do restaurante Hippopotamus, com um jantar buffet repleto de uma vasta selecção de entradas, pratos quentes e sobremesas. Prometemos criar momentos inesquecíveis à volta da mesa, elevando ao expoente máximo o espírito da época!

INFORMAÇÕES & RESERVAS hippo@tivolihotels.com 218 915 460


No WOOD comemos da caixa, mas pensamos todos fora da caixa! Agora com HOME DELIVERY!

O WOOD é um novo, moderno e inovador espaço de restauração em Lisboa que se inspira na tradicional gastronomia Japonesa. O Wood Sushi é uma nova forma de comer sushi, simples, descomplicada e com sabores japoneses essencialmente tradicionais. Todo o conceito ideológico e de imagem baseia-se na madeira, transportando a tradicional arquitetura Japonesa para um espaço simples, acolhedor e muito confortável. A irreverência desta nova marca vai marcar a forma como comemos sushi, não só por todo o conceito por trás da marca, mas também, pela forma como é apresentado o sushi e pelo tipo de sushi que é servido. O objetivo principal será oferecer às pessoas uma nova experiência de qualidade dentro ou fora de portas do restaurante. No WOOD vai poder saborear sushi com sabores essencialmente tradicionais. Será uma experiência diferente, seja nos molhos que servimos, nas saladas, nas sobremesas ou até nos chás tradicionais Japoneses. A cozinha foi pensada para aqueles que apreciam um sushi de qualidade mas com um sabor intenso e cheio de surpresas. Desde os molhos japoneses com que poderá comer o seu sushi, fazendo com que cada peça seja diferente dependendo do molho que escolhe, até às sobremesas pensadas para cada estação do ano, aos chás Japoneses frios e quentes, tudo foi pensado ao pormenor para que os apaixonados por comida japonesa se sintam em casa. No WOOD todos comemos em caixas! É verdade. A caixa é um dos elementos principais e o que rodeia todo o conceito por trás da marca, tudo é servido em caixas. O Wood quer desfazer a ideia que comer numa caixa tem que ser uma experiência ligada a prontos a comer de baixa qualidade ou street food. Cada caixa no WOOD foi pensada para que a experiência de cada cliente fosse especial, que sintam que cada caixa foi pensada e preparada – desde o seu design, o seu visual, à sua composição – na melhor experiência possível.


PREGO D'PESCADOR - RECRIAR O AMBIENTE DAS MAIS ANTIGAS CERVEJARIAS DE LISBOA

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Rua da Pimenta nº17, Parque das Nações 19990-254 Lisboa

NOVIDADES

Nº telefone: 218948061

O Prego D'Pescador procura recriar o ambiente das mais antigas cervejarias de Lisboa, seguindo a tradição de muitos espaços espalhados pela cidade. Localiza-se no Parque das Nações, mais propriamente na Rua da Pimenta. O espaço é amplo, com bastante luz natural e uma decoração moderna e contemporânea, que o tornam elegante e confortável. O restaurante dispõe ainda de uma agradável esplanada, ideal para os dias mais solarengos. Com uma carta distinta e variada, no Prego D'Pescador espere encontrar tenros bifes confeccionados com os mais variados molhos e rendase a frutos do mar incomparáveis com frescos mariscos, na companhia da melhor cerveja. Para aguçar o apetite deixamos-lhe algumas sugestões, como os cascos de sapateira recheados, prego de Atum no Bolo do caco, a canjinha d'garoupa, o prego D'Pescador, a açorda d'lagosta e gambas, a posta d'vitela na grelha, o arroz de lagosta com gambas, o gratinado de camarão, a mariscada rica do mar, o bife à 3 pimentas ou à Portuguesa ou até o churrasquinho. Deixe-se seduzir por uma boa mesa e convoque a família para um agradável almoço ou desafie os seus amigos para um jantar.


24 | NP | CRÓNICA

Crónica da Centieira Por. Conceição Xavier

A ÉPOCA DAS FESTAS “Na Centieira, já se sente que o Natal vem sem os constrangimentos dos ventos que sopram do outro lado do atlântico. A solidariedade da Junta de Freguesia do Parque das Nações é patente nas iluminações de rua nesta quadra. Estão contentes os moradores que nunca se lembram de tal facto ter ocorrido.” Estamos a entrar numa época de festas. Como todas as festividades, esta não foge à regra dos valores que norteiam quem vive por bem. Não faltam ideias de solidariedade. As grandes causas ganham fôlego até final do ano e, por algum tempo, o planeta Terra trilha, quase que por magia, um caminho que mais parece ir dar ao paraíso. É o lado humano da sociedade que se eleva, apagando memórias recentes como se fossem do outro século. Assim, tudo parece mais ilusório. Com alguns anúncios da tv a nos lembrarem de dois em dois minutos que vem aí o Natal, é meio caminho andado para afastarmos fantasmas que todo o ano nos assombram.

Mas tudo aparenta ser assim tão inocente? A recente eleição nos Estados Unidos da América de alguém que parece desprezar valores que hoje são pilares do Ocidente, traz algumas nuvens menos claras no horizonte próximo. Valores como a solidariedade aparentam ser algo desprezível na próxima Administração e todas as cores são boas para o Planeta menos o verde. Pode Trump estragar o Natal? Talvez, para alguns mais americanizados. Na Centieira, já se sente que o Natal vem sem os constrangimentos dos ventos que sopram do outro lado do atlântico. A solidariedade da Junta de Freguesia do Parque das Nações é patente nas

iluminações de rua nesta quadra. Estão contentes os moradores que nunca se lembram de tal facto ter ocorrido. A segregação de que se fala nos states, fica aqui banida num gesto que mostra que somos todos iguais, fazendo parte da mesma freguesia. Podem as iluminações de rua fazer com que o Natal seja melhor? Se fizermos a nossa parte de fraternidade, certamente que ajudarão. E muito! Feliz Natal a todos.

O GOSPEL CHEGOU AO BAIRRO

Por: Rosana Pina e Mérita Pina

Neste mês de Dezembro iremos dar início à formação de um coro de gospel no Bairro Casal dos Machados aberto a qualquer pessoa do bairro e arredores que tenha um gosto pela música e que goste de cantar. Este artigo vem no sentido de dar a conhecer um pouco o projecto, o que é o gospel e o próprio Maestro.

Bairro Casal dos Machados

www.facebook.com/rosanafortespina

O PROJECTO

Esta ideia surgiu da união de Carlos Ança, Mérita Fortes, Eduarda Marrecas, Rosana Pina e Gernice Teixeira, mais conhecida por Jay, que possuem gosto pelo gospel e vontade de trabalhar com a comunidade do bairro. O projecto visa dinamizar o bairro juntando várias gerações com o gosto pela música, mais concretamente o gospel, num só espaço.

Inicialmente, graças a um grupo de amigas que viemos a conhecer do Centro Bahai, que tal como nós pretende trabalhar com a comunidade do bairro, as aulas terão lugar no Centro Bahai, na Rua Cidade de Nova Lisboa, Nº 17, às segundas feiras ao final da tarde. Quem estiver interessado

contacte-nos através dos seguintes telefones: 967620711 ou 961104254. O GOSPEL

Falemos então um pouco sobre a origem do Gospel. O gospel teve início na América com os escravos num tempo em que ao homem e à mulher negra havia sido retirado o poder da palavra e liberdade. O gospel surgiu como uma forma dos escravos desabafarem as suas dores e angústias e ao mesmo tempo ganharem forças para enfrentar o seu duro dia-adia. A palavra Gospel, vem da junção das palavras “God spell”, e significa: palavras de Deus ou ainda trazer as boas novas.

Muitos de nós em Portugal pudemos talvez até ter o primeiro contacto com o gospel através do filme Sister Act - Do cabaret para o convento onde podemos ouvir o célebre Happy Day e Joyful Joyful. Hoje em dia, dentro do gospel, existem vários estilos musicais que passam pelo blues ao pop e até ao rock… O MAESTRO E AS AULAS

As aulas serão dirigidas pelo Maestro Carlos Ança que possui vários anos de experiência e uma formação de excelência. O Maestro já participou em vários projectos

como Coro Gregoriano, o musical Kiss Kiss e ainda um dos mais conhecidos grupos de gospel em Portugal os Shout que se iniciou também com Sara Tavares. Actualmente, Carlos Ança dá aulas de técnica vocal e colabora/dirige com vários coros um deles o Coro Gospel de Lisboa facebook.com/CoroGospelDeLisboa/

As aulas terão início já no mês de Dezembro, serão às segundas feiras e tal como já foi referido, terá lugar no Centro Bahai - Rua Cidade de Nova Lisboa, Nº 17. Não hesitem em contactar-nos: 967620711 ou 961104254.


OPINIÃO | NP | 25

O ALENTEJO EM LISBOA (Parte I) Por: Carmo Miranda Machado carmomachado@me.com

Não! Esta crónica não é ainda sobre os restaurantes tipicamente alentejanos que existem no Parque das Nações. Essa crónica virá mais lá à frente no tempo - quando eu tiver conseguido visitar todos os restaurantes da minha terra situados na Expo - para aqui vos dizer de sua justiça.

mudança sem contudo perder a sua identidade! Sim, Portugal é também feito do Alentejo, esta terra da gente que não se fica, deste povo que resiste inconformado e que, perseverante, combate todos os dias contra o desânimo do seu isolamento.

O novo Alentejo que estamos a construir é um A crónica de hoje é para vos contar um pouco da Alentejo pleno de virtudes e capacidades, com minha terra e de como é ver o Alentejo na cidade uma profunda história de resistência. Importa, sem nos queixarmos, agir grande através do com modéstia, criar olhar de uma nativa com afinco, sonhar alentejana. Assim, projetos audazes, ainda no rescaldo sempre com o futude uma cirurgia, ro na mira. Desta decidi – teimosa e região respeitada imprudente - que por todos, estou não perderia por convencida de que nada deste mundo vai saindo, ao nosso a 15ª Gala Mais ritmo, um regionaAlentejo – organilismo mais uma vez zada pela revista fortalecido. onde colaboro há já seis anos - desta É preciso olhar vez no mítico salão “É preciso olhar para o mundo para o mundo com Preto e Prata do com olhos alentejanos e olhar olhos alentejanos e Casino Estoril. Foi olhar para o assim que, armada para o Alentejo com olhos do Alentejo com olhos com vários pontos mundo. De facto, regressei a do mundo. De cirúrgicos (interna facto, regressei a e externamente), casa cheia de dores mas com casa cheia de dores sapatos rasos para olhos rasos de orgulho e de mas com olhos a viagem, saltos alegria. Orgulho do que se faz na rasos de orgulho e altos para o evento, de alegria. Orgulho antibiótico no minha terra, com a gente da do que se faz na papo, um Nolotil minha terra. Orgulho de trazer minha terra, com a na pochette e a gente da minha ajuda dos amigos, lá agarrado ao peito esta alma terra. Orgulho de fui eu! alentejana. Orgulho de sentir trazer agarrado ao peito esta alma Para não sentir as que é no Alentejo onde a vida é alentejana. Orgulho dores fortes, fui maior. Alegria por ver o respeito de sentir que é no aconselhada por Alentejo onde a quem percebe do com que o Alentejo hoje é vida é maior. Alegria assunto a fazer olhado por todos.” por ver o respeito várias provas de com que o vinhos alentejanos, Alentejo hoje é de pão, queijo e presunto, de doces conventuais como o pão de olhado por todos. Alegria por ouvir as vozes do rala, biscoitos de vinho tinto, bombons de licor e Cante. Alegria por saber que é desta terra da muitas outras iguarias da minha terra, dignas de melancolia que irrompem as melhores imagens comensais do Olimpo. E sabem que mais? que transporto na memória gerando o embrião Resultou! Há poucos males que a boa gastronomia da maneira como sou e sinto e vejo o país e o alentejana não derrube. Mas para vos aconselhar o mundo hoje. melhor retaurante alentejano da Expo, terão de E trazia comigo esta outra certeza: o Alentejo esperar pela próxima crónica. anda nas ruas do mundo e em cada pedaço de Ao longo da Gala e à medida que a noite avança- Lisboa começa a haver cada vez mais um pedaço va, fiquei com uma certeza: Portugal não é só do nosso Alentejo. E a prova disso virá na próxima Lisboa. Não! Portugal é muito mais do que Lisboa. crónica quando vos contar qual o melhor recanto Portugal é também feito de longas planícies, dos do Parque das Nações para se saborear um bom projetos inovadores de uma região em constante repasto alentejano.

Prepare o Natal e Ano Novo com as nossas iguarias O Pomar das Musas deseja a todos um feliz Natal e próspero Ano Novo

Horário de Funcionamento:

Segunda a Sábado: 08:00h - 21:00h

Domingos e Feriados: 09:00h - 20:00h Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com


26 | NP | POESIA / CORREIO DO LEITOR

POESIA INFANTIL

CORREIO DO LEITOR Texto por: Sérgio Peixoto

A TORRE

Simão Aragão Azevedo tem 10 anos e gosta de escrever poesia. Na última edição publicámos um poema seu intitulado “SER CRIANÇA”. Neste número publicamos um poema dedicado aos Avós. Fica mais um trabalho deste talento do Parque das Nações.

AVÓS Sabem o que é uma avó? É uma mulher amável Que costuma ser amiga E é sempre confiável Para mim o ser avó É tudo o que é bom em alguém Trata de mim,brinca comigo E dá aos pobres também Há avós muito mansinhas Outras mais radicais Mas o amor dos avós É diferente do dos pais Mas não é por ser avó Que te pintas de amarelo Porque se fizeres isso Podes levar com um chinelo Mas o que eu quero dizer É que os avós são diferentes E mesmo que sejam chatos São os mais nobres parentes. Simão Aragão Azevedo

Caros amigos do meu bairro Depois de ter escrito um artigo sobre a Torre, Ex Chaminé da Sacor como sempre foi conhecida em Lisboa (trata-se da chaminé que estava inserida no vasto complexo petrolífero da Sacor que existia no espaço onde agora vivemos a beira Tejo), chamando a atenção para os perigos que a mesma representa para jovens e adultos que a utilizavam indevidamente, vi com grande satisfação a colocação de estruturas gradeadas junto à porta, no início da imensa e perigosa escadaria, e, também, no último patamar da rampa. Desse modo ficou impedido o fácil acesso ao alto da Torre com todos os perigos que tal significava. Durante o processo de colocação das grades tive oportunidade de conhecer o arquitecto Nuno Gonçalves responsável da Parque Expo pela mesma e aceitei o seu convite para o informar sobre o que se passaria depois de colocadas as grades. Felizmente para todos os moradores dos prédios em redor da Torre muitas foram as tentativas feitas por grupos de jovens cuja única intenção era a de tirar uma foto no ponto mais alto da Torre e no mesmo lugar festejarem (foram muitos os sacos plásticos carregados de cerveja que vi nas suas mãos) com todas as consequências negativas que tal implicaria em termos de ruído já para falar das consequências alcoólicas. De todas elas apenas dois casais levaram as suas intenções até ao fim saltando as vedações e um deles subiu mesmo ao ponto mais alto da Torre (aquele onde se encontram os pára-raios) correndo todos os riscos que uma simples foto não justifica. Foi, no entanto. com enorme satisfação que assisti no fim-de-semana de 1/10/2016 com o patrocínio da ACIPN (Associação A Cidade Imaginada do Parque das Nações) à realização de visitas guiadas ao alto da Torre. A satisfação das pessoas que sem correr riscos tiveram o privilégio de uma observação absolutamente deslumbrante da paisagem circundante é inspiradora de novas iniciativas semelhantes por parte dos seus organizadores. Nesse dia tive oportunidade de conhecer pessoalmente não só o Miguel Ferro Meneses, director do Jornal do Parque, como também o José Teles Baltazar e o Carlos da organização deste evento. Simpaticamente, José Teles Baltazar conhecedor do artigo que havia escrito acerca da Torre, enviou-me um e-mail a convidar-me para o evento o que muito me sensibilizou. Infelizmente tal não pode acontecer por impossibilidade minha. Fica o meu agradecimento. A simpatia com que fui brindado

por estes três senhores só tem paralelo no excelente trabalho que têm desenvolvido em prol do nosso bairro. Foi também interessante quando, em certo momento da nossa conversa, eu fui apelidado no bom sentido e com simpatia por José Teles Baltazar de “Vigilante à Força” depois de saber o que já fizemos no que respeita à Torre para manter o nosso sossego, sempre com a colaboração dos elementos do corpo de Polícia que zelam pela nossa segurança e muito respeito. Aproveito para incentivar todos aqueles que lerem este artigo a irem a WWW.ACIPM.PT, o site da Associação Cidade Imaginada do Parque das Nações, para saberem que existem pessoas a defender todo o património ambiental e urbano existente no nosso bairro. E porque não, juntarem-se também a esta Associação que defende o que é nosso? Eu irei fazê-lo porque não quero ser só…. “Vigilante à Força”. Gostaria agora de fazer um apelo a todas as mamãs que gostam de passear os seus bebés nos respectivos carrinhos, e aos peões, em geral, para o facto de as ciclovias tal como o nome indica serem exclusivamente para ciclistas. Quando as mamãs decidem levar os carrinhos de bebé para as ciclovias já é mau, mas quando o fazem a enviar mensagens por telemóvel ou a consultar os mails sem prestar atenção ao que se passa à sua volta é muito pior e os acidentes acontecem. Todos reconhecemos que passear, andar com os carrinhos de bebé de bicicleta ou até de automóvel, na calçada portuguesa, tão do agrado dos arquitectos urbanos, é terrível e já não faz sentido em meu entender pelo desconforto que causam, mas temos que ter cuidado para não juntar bicicletas com carrinhos de bebé, as mamãs assim como os peões em geral, porque os acidentes já começaram e com alguma gravidade. Uma chamada de atenção para os ciclistas do meu bairro e disto estou muito à vonta-

de para falar, pois todos os dias faço cerca de 15 klm a pedalar e a observar. Dá a sensação de que para eles o Código de Estrada não existe bem como os sinais de trânsito e desse modo têm liberdade para fazer o que bem entendem do modo que entendem até que acontece o pior. As novas ciclovias têm bem visível no pavimento, de 30 em 30 metros (+/-), o desenho de uma bicicleta e uma seta indicando a direcção exacta da sua utilização, mas todos os dias me cruzo com ciclistas cá do bairro em sentido contrário e em qualquer uma das vias. Já fui insultado por um grupo, apenas, por lhes chamar a atenção para o facto de circularem em sentido contrário. Infelizmente aquele que na semana passada mesmo em frente ao Centro Comercial Vasco da Gama a subir em sentido contrário e, distraído com a montagem das plataformas da meta para a Maratona de Lisboa, abalroou de frente um outro ciclista que seguia no sentido certo e não teve tempo de se desviar, e, em despiste, atingiu uma senhora com duas crianças. Certamente vai ser obrigado a comprar duas bicicletas porque ambas ficaram em muito mau estado. Caros ciclistas do meu bairro, não há nada melhor que usufruir da liberdade que uma bicicleta nos dá sem que esta, (a liberdade) interfira com a liberdade dos outros porque andar de bicicleta não significa poder ultrapassar todas as regras. Para todos os que tiveram a amabilidade de ler este artigo deixo os meus melhores cumprimentos e acreditem que se for para o bem do nosso bairro, não se importem de ser, tal como eu “Vigilantes à Força”, como disse bem e com humor o José Teles Baltazar, porque a nossa maravilhosa Força Policia,l que muito respeito, agradece e sabe o que fazer. Para o Carlos, para o Baltazar e para o Miguel um grande abraço pelo excelente trabalho desenvolvido na defesa dos interesses de, quem tal como eu, escolheu morar no Parque das Nações e dizer-lhes que tive imenso gosto em os conhecer. 11/10/2016



28 | NP | SAÚDE

(MAIS UM…) GENE DA OBESIDADE Por: Marcos Gil da Veiga Médico (OM 58299, OMD 5204)

Quanto mais se descobre sobre obesidade, mais se compreende que o assunto é muito mais complexo do que apenas excesso de aporte calórico. As suas causas são variadas, passando pelo tipo de alimentos consumidos, estilo de vida, falta de higiene de sono, consumo de medicamentos ou suplementos, assim como múltiplos (e amplamente desconhecidos) problemas endocrinológicos, metabólicos, genéticos e epigenéticos. Décadas de investigação têm demonstrado que o caminho para a compreensão deste problema é amplo. No entanto, existem descobertas recentes que nos fazem voltar a olhar para o óbvio. Na realidade, por muitas justificações científicas que se encontrem, é do senso comum que quando se aumenta o aporte calórico, consequentemente aumenta-se de peso. E todos conhecemos pessoas, que, apesar de batalharem ao longo de toda a vida com o excesso de peso, cometem “pecados alimentares” com frequência. Estes episódios (“binge eating”), bem identificados pela ciência, estão definidos como ingestão compulsiva de grande quantidade alimentar, num curto espa-

ço de tempo, chegando muitas vezes ao desconforto abdominal. As pessoas que têm este tipo de comportamento compulsivo experienciam uma falta de auto-controlo temporário, assim como sentimentos posteriores de ansiedade, vergonha e culpa. E se estes episódios não forem pura e simples falta de auto-controlo? Aparentemente não o são. Ou se são, poderão acontecer por determinação genética! Recentemente, cientistas da Boston University School of Medicine identificaram uma molécula designada “cytoplasmic FMR1-interacting protein 2 (CYFIP2)”, como factor de risco major para comportamento alimentar compulsivo. Esta descoberta representa uma das primeiras correlações entre genótipo e distúrbios alimentares, e poderá constituir uma pedra basilar para o estudo dos princípios biológicos e para o tratamento da obesidade ou da bulimia nervosa. É apenas mais um passo dado na direcção da compreensão deste grande problema de saúde pública, que prejudica a qualidade de vida de tantos

milhões de

humanos, mas poderá vir a revelar-se um dos mais importantes!

PARQUE DAS NAÇÕES FAZ BEM À SAÚDE Não foi um amor à primeira vista, garantidamente, e também não foi preciso aprender a gostar do Parque. Foi o Parque que me seduziu. Viver e trabalhar no Parque foi um passo de gigante. Converti-me.

Por: Filipa Taipina www.filipataipina.com

Após as olimpíadas de 1972, as primeiras de que tenho memória, passei de carro perto da Torre da Galp, antiga Torre TCC, e perguntei ao meu pai se aquela era a chama olímpica. Eu tinha na altura 4 anos, e a chama Olímpica foi o que mais me impressionou, de tudo o que vi e me lembro, desses jogos. O meu pai respondeu que não, explicou e mostrou-me o que realmente era e, foi, seguramente, a minha primeira desilusão. Voltei dez anos mais tarde, desta vez de comboio. A estação de Cabo Ruivo era a mais próxima da minha escola, a Escola Secundária Vitorino Nemésio. Lembro-me de pensar como todo aquele espaço era simplesmente horrível. Refinarias de petróleo, lixeiras a céu aberto, armazéns e matadouros, pior só mesmo um cenário de guerra. Decidi passar a sair noutra estação, mesmo tendo de apanhar um autocarro e demorar mais tempo, tudo era preferível a ter de enfrentar aquela paisagem deprimente todas as manhãs. Estávamos, então, no início dos anos 80. A ideia de, 20 anos mais tarde, vir a morar exac-

tamente junto do apeadeiro de Cabo Ruivo, perto do Cabeço da Rola, não era tida nem como brincadeira, nem sequer como ficção, não se colocava de forma alguma. Mas "As Voltas da Vida" existem para além do cinema e do Clint Eastwood, e assim, não por escolha minha mas por razões de honestidade fiscal, vim morar para o Parque das Nações em 2001. A uns passos do rio, rodeada de um inferno de gruas e obras, senti que estava a viver no núcleo frenético de um estaleiro. Sair de casa era uma aventura que quase só se fazia de galochas. Foi uma mudança difícil. No início detestei! Sentia falta da vida de bairro. Quando me esquecia de uma cebola só a podia comprar no hipermercado do centro comercial. Não passavam pessoas na rua, da minha janela não se via vivalma e demorou muito tempo até ver e conhecer alguém da vizinhança. No entanto, habituada desde sempre a aprender que tudo demora o seu tempo, fui observando as

mudanças passo a passo. O grande estaleiro de obras deu lugar a uma das mais atractivas zonas, não só da cidade, mas, também, do país. No Parque temos quase tudo e até coisas que não existem em lado nenhum. Passados 15 anos, não me imagino a viver noutra zona de Lisboa, não troco o Parque por nenhum outro sítio da capital. Mais tarde, quando me vi confrontada com a decisão de onde instalar o meu novo local de trabalho, não hesitei em nenhum momento. Viver e trabalhar no Parque não só era um passo de gigante na minha qualidade de vida, como a descoberta do local ideal para desenvolver e divulgar a Terapia de Bowen. No Parque vivem mais de 20 mil pessoas, é a zona de Lisboa com mais crianças e o local com o maior número de pessoas com o mais alto grau de ensino no município de Lisboa.

Para quem vem de fora, as acessibilidades são as melhores, desde o metro, ao comboio, ao autocarro e até mesmo o aeroporto, não falta nada

aqui no Parque. Até estacionar é fácil e é, seguramente, a zona de Lisboa onde os automobilistas têm a vida mais facilitada. Tudo isto a juntar ao facto de ainda não existir ninguém a exercer Terapia de Bowen no Parque das Nações. Por muito que me dessem alternativas, escolhi sem nenhuma dúvida ficar pelo Parque.

Assim nasceu a Terapia de Bowen no Parque das Nações, uma das terapias mais suaves e não invasivas que se conhece, desenvolvida nos anos 5060 do século passado, na Austrália, por Tom Bowen. Altamente eficaz no tratamento e alívio da dor e nos problemas músculo-esqueléticos, consiste na aplicação de movimentos suaves em pontos específicos do corpo. Pode ser aplicada a todas as pessoas: atletas, recém-nascidos, bebés, crianças, jovens, adultos, idosos e grávidas. Não me arrependi em minuto algum, foi a melhor das escolhas. O sucesso que tenho atingido é a prova disso. E continuo a acreditar que o Parque das Nações faz bem à saúde!


ESPAÇO EMPRESAS | NP | 29

SAÍDOS DA CASCA “CRESCER A BRINCAR” CONTINUARÁ A SER O NOSSO PRINCÍPIO ORIENTADOR

A Creche (e recentemente) Jardim de Infância Saídos da Casca constituem uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.

As atividades desenvolvidas durante o ano, são centradas na criança e é através da brincadeira que o seu desenvolvimento cognitivo e motor se potencia. As Atividades Curriculares O Inglês, introduzido a nível curricular, transversal a todas as salas, com o objetivo de caminharmos para um ensino bilingue. Num mundo cada vez mais globalizado e onde a língua Inglesa se instalou de forma incontornável como idioma primordial, torna-se relevante compreender o momento-chave para que a aquisição desta língua ocorra de forma mais natural e com melhores resultados: a primeira infância. A Expressão Musical que estimula o potencial musical da criança. A Expressão Motora onde a criança aprende a conhecer e a agir no seu espaço, ao mesmo tempo que reconhece e respeita o espaço do outro. A Expressão Plástica que se destina a adquirir um grau de maturidade que permite à criança realizar produções plásticas com recurso a diferentes técnicas e materiais. A Expressão Dramática é um meio de descoberta de si e do outro, de afirmação de si próprio na relação com o outro. As Atividades Extracurriculares Os Pequenos-Atletas (ginástica) que surge como um complemento ao que já é feito na atividade curricular. Baseia-se em proporcionar experiências às crianças diretamente associadas às brincadeiras, explorando assim diversas áreas de desenvolvimento: motricidade grossa, motricidade fina, audição e linguagem, comportamento e adaptação social. A Natação que cria a oportunidade de sentir, explorar e jogar livremente na água. Uma boa adaptação ao meio aquático desde muito cedo,

vai favorecer a relação da criança com a água ao longo de toda a sua vida. Neste sentido, existe um protocolo com a Piscina Municipal da Portela. Esta atividade tem o transporte incluído. A Dança como uma atividade que tem como prioridade uma educação motora consciente e global, não é só uma ação pedagógica, mas também psicológica, com o fim de normalizar ou melhorar o comportamento da criança, além de proporcionar o resgate de valores culturais, o aprimoramento do senso estético, e o prazer da atividade lúdica para o desenvolvimento, físico emocional e intelectual. O Judo, desporto de carácter formativo, assente num equilíbrio entre o exercício da mente e do corpo, sendo uma modalidade olímpica desde 1972 e recomendado pela UNESCO como um dos desportos mais adequados para crianças e adolescentes. Os Pequenos Músicos (Música), que surge como um complemento às aulas curriculares, onde as crianças aprendem música novas, tanto em português, como em inglês, recorrendo a temas originais. Assim se viaja pela música do mundo. Cantando, dançando, fazendo jogos de movimentos e tocando instrumentos, a criança apreende conceitos musicais como o ritmo, o tempo e a melodia. Estas atividades permitem-lhe adquirir ferramentas essenciais para o seu desenvolvimento físico, social, emocional e também intelectual criando janelas de interesses tão importantes para o seu futuro como adultos. O projeto Jardim de Infância Foi com sucesso que se implantou este projeto porque acreditamos que a continuidade favorece as aprendizagens. “Crescer a Brincar” continuará a ser o nosso princípio orientador.

É nosso objetivo criar um elo de ligação estreito com a família, criando um ambiente de interação de forma a transmitir à criança um ambiente estável e equilibrado.

Afinal nenhum de nós sabe mais que todos juntos na arte de educar…


30 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista INÊS AFONSO ritavitorinodecarvalho@gmail.com

“Quando queremos fazer mais coisas na vida, temos que adaptar e transformar os momentos.” Olá, eu sou a Inês Afonso. Sou engenheira de profissão, formada em Planeamento Urbano pelo Instituto Superior Técnico (Engenharia do Território). Gostei muito de andar no Técnico. Para isso, muito contribuiu a minha passagem pela Tuna feminina, a TFIST, onde fui solista e projeto que ajudei a criar, do qual muito me orgulho e colho ainda muitos frutos. Regressei, mais tarde, ao Técnico para tirar o mestrado em Investigação Operacional e Engenharia de Sistema, vontade alimentada pelo gosto das matemáticas e da abstração dos números. Estou a trabalhar na área em que me formei, numa consultora de planeamento de transportes no centro da cidade de Lisboa. Utilizo a bicicleta nas minhas deslocações, facto que me dá um prazer enorme. Combinada com o comboio, ou só de bicicleta, tanto faz, o que interessa é tirar partido da viagem, seja a ler no comboio, seja a transpirar na subida da Av. de Berlim e a sentir o fresco da manhã.

Conheci a Inês de uma forma singular e curiosa. Estava numa reunião de grupo (focus Group) sobre o tema das deslocações de bicicleta. No início da reunião, entrou uma senhora de camisa de seda, saia justa e saltos altos (já vão perceber porque faço esta descrição…). Nunca pensei que, com aquela imagem, tivesse alguma coisa a ver com bicicletas, muito menos, fazer percursos. Sentou-se ao meu lado. Começaram as apresentações. Iniciaram, exatamente, pela Inês! Disse que trabalhava na empresa onde estávamos a fazer a reunião e… quando é o meu espanto, referiu que fazia o percurso, todos os dias, de casa para o trabalho: Parque das Nações/Campo Grande. Lembrome de ter olhado em sua direção, com um sentimento de espanto e admiração - como é que aquela senhora se deslocava de bicicleta, com aquela roupa, com um ar tão alinhado e ele-

gante – pensei. Depois de terminar perguntei-lhe como é que fazia quando o tempo não era favorável (devia vir de carro ou de metro, pensei…). -Venho de moto! Senti, mais uma vez, a minha expressão de espanto! Estava incrédula. Inês, reparaste na minha surpresa quando referiste isso? Ou consegui disfarçar? [sorrisos] Tinha acabado de te conhecer. Não soube avaliar o significado da tua expressão. Mas sim, reparei que olhaste para mim diretamente com os olhos muito abertos. Lembro-me de referires que também já tinhas pensado na opção da mota, mas que te incomodava o facto do penteado poder sofrer com o capacete. [sorrisos]

Podes explicar como fazes para te deslocares de bicicleta e teres esse ar tão aprumado?[sorrisos] Quando me desloco de bicicleta (e não partilho

com o comboio) faço, aproximadamente, 20 km por dia, ida e volta. Gosto de o fazer a transpirar um pouco. Costumo cronometrar a viagem e comparar os tempos. O meu melhor tempo no regresso a casa foram 27 minutos. Na ida para o trabalho foram 28 minutos. A média anda nos 38 minutos. É óbvio que quando chego ao trabalho preciso de tratar de mim. Apesar de chegar em modo desportista, prezo andar arranjada, pintada e de saltos altos [sorrisos]. Infelizmente, as casas de banho dos escritórios (ainda) não estão preparadas para um duche mas, mesmo assim, é possível “tomar banho”, ficarmos impecáveis e a casa de banho também! O regresso a casa é mais simples porque o destino é a casa. Por vezes é a escola das filhas, a Escola Vasco da Gama, onde apareço como “mãe em modo desportivo”. Quando apareço assim, elas já sabem que tenho a bicicleta à porta e isso agrada-as. Dou boleia na bicicleta a, pelo menos, uma filha e é sempre uma paródia o regresso a casa! E de moto? De moto é mais simples. Quando chego ao trabalho dou um jeito no cabelo, limpo o rosto e maquilhome. Recomendo, para as mulheres que se desloquem de moto, o uso de balaclava (gorro de proteção) para proteger o couro cabeludo e o cabelo. O capacete abana um bocado e a fricção pode prejudicar o cabelo. A balaclava tem ainda a vantagem de poder ser lavada e andarmos sempre cheirosas.

O que achei muito curioso foi a tua capacidade de te “transformares”, a tua versatilidade. És assim em mais coisas? A versatilidade é alimentada pela vontade de transpirar (bicicleta) ou não perder tempo e, ao mesmo tempo, de estar bem arranjada. Sim, acho que me transformo em mais coisas. Todos nós, quando que-

APRESENTAÇÃO: Inês Afonso, 41 anos, casada, mãe de 2 filhas e mais uma a caminho. Uma com 11 anos, outra com 9 anos e uma bebé a nascer em abril. PROFISSÃO: Consultoria na área de planeamento de transportes. HOBBIES: Cozinhar, cantar no coro da Universidade Católica, tocar piano, trilhos pedestres, correr ao ar livre…

FOTOGRAFIAS DE ARQUIVO. DADA A GRAVIDEZ, INÊS ESTÁ, DE MOMENTO, IMPOSSIBILITADA DE ANDAR DE BICICLETA. remos fazer mais coisas na vida, temos que adaptar e transformar os momentos. Ando no coro da Universidade Católica, sou soprano. Para o poder fazer e não conflituar com os meus timings no trabalho, transformo-me em motard à hora de almoço. Cinco minutos ida, outros cinco na volta e uma hora de ensaio, que gravo no meu telemóvel. Venho sempre nas nuvens, de tão leve que me sinto, com música na cabeça, que depois ouço no percurso de bicicleta para casa, ensaiando nesses momentos também.


ENTREVISTA | NP | 31

Cabeleireiro

Unisexo

“Ando no coro da Universidade Católica, sou soprano. Para o poder fazer e não conflituar com os meus timings no trabalho, transformo-me em motard à hora de almoço. Cinco minutos ida, outros cinco na volta e uma hora de ensaio, que gravo no meu telemóvel. Venho sempre nas nuvens, de tão leve que me sinto, com música na cabeça, que depois ouço no percurso de bicicleta para casa, ensaiando nesses momentos também.”

O que utilizas com mais frequência? Usufruo intensamente das qualidades que o bairro oferece. Dou longos passeios e corridas pelos jardins, sou utilizadora frequente da nova ciclovia e sou cliente habitual dos vários serviços que aqui estão instalados.

Gostarias de sugerir algo? Merece uma nota especial o segmento das pessoas com idade mais avançada, para o qual acho que a sociedade, a começar por cada um de nós, deve estar desperto. É um segmento com necessidades específicas de cuidados e apoio que é necessário cultivar e oferecer. Há apenas dois lares (residências) de idosos no bairro e são privados. É necessário começar a pensar num outro centro de apoio de dia (além do Centro de Dia da Quinta das Laranjeiras), que ofereça os cuidados de saúde básicos, e não só. Que ofereça um espaço onde as pessoas se sintam bem e a usufruir da vida. Gostava que o meu tempo esticasse e me pudesse dedicar a este projeto. Quem sabe um dia! Como técnica na área do planeamento de

BOAS FESTAS

Plazza Rio Galerias Nas

Há quanto tempo resides no Parque das Nações? O que tens vindo a verificar ao longo desse tempo? Moro no Parque das Nações, na zona Norte, desde 1999. E gosto, sinceramente, de aqui morar! Considero esta zona um exemplo de planeamento urbano por excelência.Tem vindo sempre a melhorar. Está mais virada para as pessoas e mais completa. Hoje já é um bairro que começa a transmitir alguma maturidade. Os bebés que aqui nasceram, muitos já são hoje adultos, com rotinas próprias no bairro. As pessoas que estão mais avançadas na idade, já terão deixado de trabalhar e têm mais tempo para usufruir do bairro. Há novos bebés a caminho e novas promessas de vidas. Apareceram novas lojas e novos serviços, uns vingam e prosperam, outros já deram lugar a novos, que o futuro se encarregará de destinar. As árvores e as plantas já fazem uma sombra imponente e o jardim está cada vez mais bonito e convidativo.

transportes e do planeamento urbano, o que gostarias de salientar para o Parque das Nações? Há alguns aspetos que gostaria de ver melhorados, a maioria já com alterações que indicam o bom caminho: A Alameda dos Oceanos é uma via que permite velocidades demasiado elevadas para as funções que desempenha, na maioria das vezes, velocidades acima do limite. Por estas razões é uma via perigosa, onde não me sinto segura a andar de bicicleta, nem a atravessar as passadeiras. Mesmo nos troços com semáforos as velocidades são elevadas. Os ciclistas são o traffic calming enervante dos condutores na hora de ponta. É urgente adotar medidas de controlo apertado da velocidade, desde a rotunda da Ford até à rotunda da BP (El Corte Inglês). Antes que seja tarde de mais... A estação de comboios de Moscavide está subaproveitada. A partir da estação de Moscavide, os moradores e trabalhadores do Parque das Nações estão a 13 minutos do centro da cidade (Entrecampos), a 12 minutos de Santa Apolónia e a 30 minutos de Alcântara. Pouca gente sabe deste acesso privilegiado. Seria interessante promover esta ligação. No entanto, para isso, as condições devem ser melhoradas e não piorar, como se tem passado. Foi reduzido o número de comboios com paragem em Moscavide; os elevadores estão descuidados, não apresentam condições de higiene e por vezes não funcionam. Deveria haver uma calha nas escadas para o transporte de carrinhos de bebés e bicicletas e, por vezes, a máquina para comprar bilhetes do lado do Parque das Nações está avariada. Refiro ainda a falta de iluminação do parque de estacionamento junto à estação (do lado do Parque das Nações) que combinado com a fraca utilização da estação acaba por transmitir uma sensação de insegurança. O que é uma pena. O atual estacionamento de bicicletas na estação do Oriente é um convite aos assaltantes de bicicletas. Deveria ser possível guardar (estacionar) as bicicletas dentro da estação de metropolitano, no piso das bilheteiras, por exemplo, um local vigiado e menos isolado do que o atual. Faria com que aumentasse o número de utilizadores do metropolitano. Era uma solução, win win, ganhava a empresa e ganhava a mobilidade na cidade de Lisboa e, claro, os moradores da zona. Estas questões já foram identificadas anteriormente. A Junta de freguesia do Parque das Nações e outros órgãos competentes têm estado alerta para elas. Acontece que o planeamento não está indissociado da mentalidade das pessoas, antes pelo contrário. E as mentalidades demoram muito tempo a mudar… Nesse aspeto, o Parque das Nações tem estado na vanguarda na gestão dos espaços e na gestão da mobilidade e acredito, sinceramente, que estes são desafios que vão ser ultrapassados de forma inteligente.

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Essa tua vertente também não sabia… E que mais “surpresas” tens? Adoro cozinhar. Sou uma curiosa que gosta de experimentar pelo menos um prato novo por semana, salgado ou doce. Cozinho ao som dos ensaios do coro. Cozinho, canto e relaxo. Por vezes, após o jantar lá em casa, cria-se um momento de dança com temas tão variados, como ópera, Zeca Afonso, tecno ou hip hop. Todos nós, sem exceção, damos um pezinho de dança. Há ainda o piano. Para ensaiar acordo 20 minutos mais cedo e toco para adoçar o dia. O piano é digital e a essa hora ponho os fones para não acordar ninguém.

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32 | NP | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

COMO TER UM NATAL SAUDÁVEL EM FAMÍLIA Lillian Barros Nutricionista Nutri Ventures

O Natal é, para a maioria das pessoas, a época mais marcante do ano, onde reina a harmonia no lar e a afetividade familiar. No entanto, é também tipicamente a quadra dos exageros alimentares, com reflexos óbvios no peso e na saúde. Sem nos apercebermos, a alimentação tem um peso bastante significativo na nossa vida social, e, por vezes, procuramos o conforto e a felicidade em certas comidas que nos oferecem alguma nostalgia como: a marmelada que comia em casa da avó; o arroz doce que a mãe fazia quando voltava da escola; as bolachinhas de aveia que comia nos intervalos da primária e partilhava com os colegas. A verdade é que em praticamente todos os momentos da nossa vida, temos algumas refeições associadas e é por isso mesmo que muitas vezes sentimos necessidade e prazer em comer determinados alimentos, pois acabam por nos transportar para situações agradáveis que já tenhamos vivido. As receitas natalícias são um grande exemplo de como a alimentação está presente e influencia fortemente os momentos mais marcantes vivenciados. Ninguém se imagina sentado à mesa na ceia de 24 de Dezembro a comer uma salada de frango e uma maçã como sobremesa, nem deve imaginar! Existem diversas formas de fazer exceções à dieta, sem cair em grandes exageros e prejudicar a saúde. Não é necessário privar-se de comer os doces típicos desta quadra, mas é necessário ter moderação! O Natal só deve ser comemorado nos dias 24 (no jantar de consoada) e 25 (no almoço de Natal) e não uma semana antes e uma depois! É importante gerir a quantidade de comida que é preparada, para evitar ver-se obrigado a comer as sobras durante a semana. É importante que a semana posterior ao Natal seja um período equilibrado, pois seguemse novamente dois dias festivos em que exageros irão ser cometidos, quase inevitavelmente. Seguem-se algumas dicas alimentares que deverá ter em conta na época natalícia para toda a família dos mais novos aos séniores:

• Comece o dia de forma saudável: um pequeno almoço saudável e consistente irá prevenir que vá petiscando enquanto prepara as suas receitas natalícias ou comendo refeições menos saudáveis ao longo do dia. O pequeno almoço

certo dar-lhe-á o impulso de energia que muitas vezes precisa nesta época; • Evite longos períodos de jejum, não esteja mais de 3 horas e meia sem comer. Faça pequenas merendas entre as refeições principais para não chegar à ceia de natal com muita fome; • Inicie a ceia e o almoço de Natal por uma sopa de legumes, que é rica em fibras, conferindo-lhe uma saciedade mais rápida; • No prato principal dê preferência ao bacalhau ou polvo cozido, pois são uma excelente opção, principalmente quando o bacalhau é bem demolhado para retirar o excesso de sal. Sirva como acompanhamento couves, cenoura, nabo e batata doce, todos cozidos e regados com um fio de azeite; • Substitua o sal nas confecções culinárias por especiarias e ervas aromáticas, como: orégãos, coentros, salsa, cebolinho, tomilho, noz-moscada, pimenta, cominhos, entre outros; • Tenha atenção à quantidade de bebidas alcoólicas ingeridas porque o álcool é o segundo maior fornecedor de calorias, a seguir às gorduras. • Opte por fruta da época para a sobremesa; • Caso não queira abdicar das sobremesas doces, limite o seu consumo a pequenas porções; • Reduza a quantidade de comida disponível à mesa: se a consoada de Natal é para 8 pessoas, não é necessário fazer 20 rabanadas, 30 sonhos de abóbora, bolo-rei, bolo-rainha, aletria, arrozdoce, 15 azevias, 20 coscorões, lampreia de ovos, etc… NA CONFEÇÃO DOS DOCES:

• Substitua as natas por iogurte natural, queijo fresco, requeijão ou queijo quark. • Procure reduzir a quantidade de açúcar ou substituí-lo por um adoçante natural, denominado Stevia. Aromatize as suas sobremesas com ervas aromáticas e especiarias como erva doce, canela, essência de baunilha, cacau magro em pó, gengibre, anis estrelado, entre outros. • Evite fritura como método de confeção, optando sempre por sobremesas que possam ir ao forno (ex: rabanadas); • Se optar por confecionar doces que tenham de ser fritos, opte por utilizar óleo de amendoim ou de côco, pois aguenta bem as altas temperaturas e degrada-se mais lentamente.

O que devo ter em conta quando leio um rótulo nutricional? Aquando a leitura de um rótulo, a primeira preocupação deverá ser ver o prazo de validade daquele produto. Depois de verificar que o produto está dentro do prazo de validade pode passar para análise do rótulo nutricional, verificando a lista de ingredientes. Quanto mais ingredientes tiver esta lista, mais processado é o produto. Note que esta listagem vem ordenada de acordo com a quantidade de ingrediente que compõe o produto, ou seja, os primeiros ingre-

dientes da lista são os que existem em maiores quantidades. Caso os alimentos tenham níveis elevados de gorduras, sal, açúcar, mel, melaço ou ainda outras formas de açúcar (por exemplo: glucose, sacarose, maltose, frutose, dextrose, xarope de açúcar invertido, lactose, entre outros), não deve incluí-los na sua alimentação pois não são saudáveis. Muitas pessoas têm uma forte tendência de avaliar um alimento com base no seu valor calórico, mas é importante que tenha noção de que a quantidade de calorias de um alimento não define se é um bom ou um mau alimento. Em vez disso, deve verificar a quantidade de sal, hidratos de carbono dos quais açúcares, gordura saturada e gorduras trans. Se o alimento tiver quantidades elevadas destes nutrientes podemos admitir que é um MAU alimento!

RECEITAS DE NATAL SAUDÁVEIS Rabanadas de alfarroba no forno com amêndoas

Bolo Rainha de Abóbora e maçã

Ingredientes: • 5 fatias de pão de Alfarroba; • 1 chávena de chá de leite; • 3 ovos; • 1 pau de canela; • Casca de limão; • ½ colher de chá de essência de baunilha; • 1 colher de sobremesa de stevia (opcional); • Óleo de coco (para untar) • 5 colheres de sopa de amêndoas laminadas ou trituradas; • 5 colheres de sopa de mel; • Canela em pó.

Ingredientes: • 300 g de abóbora sem casca, cortada em pedaços; • 200g de maçã, aos quartos, sem caroço; • 150g de flocos de aveia; • 50g de passas; • 50g de pinhões; • 50g de avelãs; • 50g de amêndoa palitada; • 1 colher de chá de canela em pó; • ½ colher de chá de noz moscada moída; • 1 pitada de cravinho em pó; • 150g de stevia; • 5 ovos; • 150 g de óleo de amêndoa; • 200g de farinha integral; • 1 c. chá bicarbonato sódio.

Modo de Preparação: 1. Deixe o pão de um dia para o outro fora do saco; 2. Corte o pão em fatias; 3. Leve ao lume o leite com casca de limão, pau de canela e essência de baunilha; 4. Mergulhe as fatias de pão na mistura do leite, até ficarem bem humedecidas; 5. Passe as fatias de pão pelo ovo batido; 6. Leve ao forno a 180ºC num tabuleiro previamente untado com óleo de coco, até ficarem douradas; 7. Retire as fatias do forno, barre-as com mel, pulverize-as com canela e coloque o topping de amêndoas; 8. Leve ao forno (no grill) até tostar as amêndoas.

Modo de Preparação: 1. Pré-aqueça o forno a 170ºC. 2. Triture a abóbora e a maçã; 3. Adicione a aveia, as especiarias, o stevia, os ovos, o óleo de amêndoa e os frutos secos e misture; 4. Adicione a farinha e o bicarbonato de sódio e misture; 5. Unte uma forma de bolo e deite a mistura da massa. Leve ao forno cerca de 50 minutos, até estar apenas húmido no centro; 6. Enfeite o bolo com os frutos secos e leve a tostar; 7. Deixe arrefecer e desenforme.


LOCAL | NP | 33

“EFEITO SECUNDÁRIO” Susana Enes, moradora do PN, vai lançar o seu primeiro livro. Ficam a sinopse e um breve resumo biográfico da autora que teve como maior incentivo, para este seu novo projecto, a sua filha. Sinopse do Livro "Efeito Secundário": A carreira de Luís não poderia estar a correr melhor, sendo um escritor mundialmente reconhecido e apreciado, aproveitava cada momento das suas fantásticas viagens a trabalho para conhecer diferentes histórias de vida e diferentes culturas para poder incorporar esses elementos na sua escrita. Num dia, que parecia igual a todos os outros, percebeu o poder que a insegurança e o medo podem trazer, quando de repente se vê infetado por uma substância desconhecida, com a capacidade de o fazer perder até as suas impressões digitais e com elas parte da sua identidade. A sucessão vertiginosa de acontecimentos, provocados pelo mistério e a sedução de uma jovem médica que aparece na sua vida e que o ajuda a lidar com toda esta situação, vão transformar a sua vida para sempre.

Resumo Biográfico: Susana Isabel da Conceição de Sousa Enes nasceu em 1979 em Lisboa. Licenciada em Gestão e Administração com uma especialização em Recursos Humanos, trabalhou sempre na área financeira. Tendo trabalhado como account manager numa editora, tendo sido sóciagerente numa empresa de contabilidade e consultoria por cerca de dez anos e, por último, como directora financeira numa empresa de compra e venda de contentores marítimos, a área financeira não foi o suficiente para a fazer sentir realizada, porque a escrita sempre fez e sempre fará parte da sua vida, tendo tomado agora o lugar de destaque. O maior incentivo para que esse sonho se tornasse realidade veio da sua filha e melhor amiga, a Inês.

O maior incentivo para que esse sonho se tornasse realidade veio da sua filha e melhor amiga, a Inês.


34 | NP | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

POR UM MUNDO MELHOR Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt

Um Natal vegano tradicionalmente diferente todos os anos! Há uma tradição no Natal que nos acompanha há alguns anos, mesmo antes de nos dedicarmos à cozinha profissional, que é, por um lado, evitarmos o desperdício, principalmente, nesta época festiva e, por outro, fazermos sempre uma ceia de Natal diferente, com pratos novos, ingredientes e produtos diferentes, muitos criados no próprio dia ! É sempre um momento de prazer e de partilha. A cozinha é mesmo assim e esta nossa cozinha inspira-nos sempre para um mundo melhor! Tenham um Feliz Natal e um Bom Ano para 2017!

Rolinhos recheados com tâmaras e molho de vinho do Porto (vegan) 500 Grs de seitan biológico 200 Grs. de ervilhas secas biológicas cozidas 100 Grs. de flocos de quinôa biológica 1 Cebola biológica picada Azeite e sal q.b.

Preparação Coza as ervilhas, com sal a gosto, com o dobro da quantidade de água. Depois de cozida escorra e triture até ficar uma pasta. Depois coloque de parte. Corte o seitan em pedaços pequenos e coloque numa tigela e tempere o seitan com os ingredientes da marinada. Deixe repousar durante 20 minutos. Depois do seitan marinado esprema o seitan de forma a aproveitar o molho da marinada e coloque de parte. Retire as folhas de louro e triture, de forma homogénea, o seitan e reserve. Numa panela anti aderente doure a cebola picada em azeite, adicione o seitan e mexa até cozer. Depois adicione a ervilha, mexa bem e acrescente a quinoa e envolva tudo. Triture tudo até ficar uma pasta que possa moldar. Acerte o sal e a pimenta. Retire da panela e molde os rolinhos para rechear com as tâmaras (1 tâmara para 1 rolinho). Coloque num tabuleiro forrado a papel vegetal os rolinhos e leve ao forno, pré aquecido, a assar a 200º, durante 15 minutos. Para servir coloque o molho por cima. Acompanhe com legumes cozidos da época biológicos e arroz árabe ou integral. Marinada 1 chávena de vinho do Porto 3 colheres de sopa de azeite biológico 4 Dentes de alho picados 1 colher de pimenta preta 3 folhas de louro 1 rama de aipo biológico picado (cerca de 2

colheres de sopa)

Recheio 150 Grs. de Tâmaras frescas biológicas, demolhadas em água morna e escorridas. Molho 1 chávena de vinho do Porto 1 cebola rôxa biológica laminada 2 dentes de alho picados 1 pacote de natas de soja biológica 1 colher de salsa picada 1 Folha de louro 1 chávena de água Caldo da marinada Sal e azeite a gosto

Preparação Refoque a cebola e os alhos em azeite. Coloque o caldo da marinada, o vinho e mexa durante 5 minutos, depois acrescente as natas, o sal. Mexa bem e vá acrescentando água e deixe cozer por mais 10 minutos. Acerte o tempero.

Medalhão de cacau com frutos do bosque

(vegan, sem açúcar e sem glúten)

1 pacote de natas (250 ml) de soja biológica

60 Grs. de cacau biológico 1 ½ chávena de agave biológico 60 Grs. de fécula de batata 60 Grs. de farinha sem glúten e biológica 1 colher de chá de fermento 1 colher de chá de essência de baunilha 170 Grs. de margarina de soja biológica 100 Grs. de amêndoa triturada 2 chávenas de leite de soja biológico

Preparação Coloque numa batedeira todos os ingredientes até ficar uma mistura homogênea e depois coloque a amêndoa mexendo tudo com uma colher. Coloque numa forma untada e leve ao forno, pré aquecido, durante 30 minutos a 200º . Decore o bolo com calda de frutos vermelhos e os frutos frescos. Calda de frutos vermelhos 200 grs. de frutos vermelhos biológicos frescos ou congelados 1 Chávena de água 3 Colheres de sopa de agave ou 2 colheres de sopa de açúcar de coco

Coza os frutos vermelhos com agave durante cerca de 10 minutos. Depois de frio sirva no bolo de cacau com os frutos frescos.


NATUREZA | NP | 35

AVES DO PARQUE Textos e Fotografia por: Rodolfo Miguel Begonha

Nome comum: Trepadeira-comum Nome científico: Certhia brachydactyla Breve caracterização: Integra a família Certhiidae e a ordem dos Passeriformes que engloba um grande número de espécies de aves. É uma pequena ave (com cerca de 12 cm), discreta e muito activa. Geralmente solitária, reparase nela principalmente por se segurar com enorme agilidade aos troncos das árvores e suas ramagens, e, tal como o nome indica, por trepar. Isto significa que é natural observá-la em deslocação vertical ao longo dos troncos, subindo. Com uma cauda relativamente comprida e preparada para a sua sustentação e movimentação nas árvores, possui uma plumagem malhada pouco expressiva em tons acastanhados e cor uniforme mais clara debaixo do bico e peito (zona inferior). Esse aspecto geral da plumagem não

constitui meio para nítida diferenciação entre os sexos. O bico é fino, comprido e curvo (para baixo), adaptado para a captura de insectos e aranhas ao longo das árvores, onde inspecciona rugosidades e fissuras. A reduzida dimensão da trepadeira-comum, a sua plumagem - que lhe confere camuflagem nas árvores - bem como o seu dinamismo e rapidez, contribuem para que possa passar despercebida relativamente aos olhares humanos e também para que nem sempre seja fácil fotografá-la em boas condições. Nidifica na primavera, podendo realizar duas posturas. Constrói o seu ninho em cavidades de árvores ou simplesmente atrás das suas cascas. Em Portugal encontramo-la todo o ano, fundamentalmente, em zonas de floresta ao longo de

todo o país, incluindo jardins e parques urbanos, mesmo aqueles que pertencem a grandes povoações e cidades.

No Parque das Nações: No Parque das Nações pode ser avistada – com alguma atenção por parte dos observadores – de Norte a Sul, em qualquer das áreas arborizadas, incluindo, naturalmente, o Parque do Tejo e o Jardim Garcia de Orta. O exemplar captado nesta fotografia encontrava-se em pleno Passeio das Tágides, uma zona especialmente frequentada pelos transeuntes, porém, a presença humana não parecia preocupar significativamente esta trepadeira-comum que prosseguia a sua actividade de busca alimentar, de árvore em árvore, e, permitia razoável nível de aproximação.


36 | NP | AGENDA Crónica de Catarina Figueira

Meninos, hoje vamos sair! Sou a Catarina Figueira. Moro no Parque das Nações, desde 2007. Há dois anos que sou mãe do António Maria. Trabalho no Pavilhão do Conhecimento, onde coordeno a área da Comunicação. Ando sempre à procura de programas para fazermos em família. Também lhe acontece? Então continue a ler.

Barriga da Baleia

Já foi uma história contada a uma menina. Já foi um livro, editado pela Pato Lógico e seleccionado para o prestigiado catálogo da White Raven, que escolhe anualmente os melhores livros para crianças. Também já foi uma peça, que há três anos esteve em cena no Teatro Municipal Maria Matos. Barriga da Baleia regressa no

fim-de-semana de 17 e 18 de Dezembro, às 16.30, ao número 52 da Avenida Frei Miguel Contreiras para encantar miúdos e graúdos. A protagonista é

Sari, uma menina de 4 anos que por ter uns pais

muito dorminhocos vai até à praia sozinha, acabando por embarcar com Azur numa viagem à terra-onde-nunca-ninguémse-aborrece. Quando uma grande tempestade se levanta, uma onda leva-a para a boca aberta de uma baleia e é então que… Uma epopeia marítima da autoria de António Jorge Gonçalves, narrada pela actriz Ana Brandão e um retroprojector com canções, desenhos luminosos e objectos manipulados.

Ribeiro e o cantor Nuno Guerreiro (o vocalista da Ala dos Namorados). Se ficarem cheios de vontade de deslizar no gelo, é só procurarem a Praça Principal do Alegro, onde uma pista com 160 metros quadrados e um par de patins esperam por vocês.

Há aulas de grupo para os principiantes que precisem de umas dicas.

Quinta Pedagógica dos Olivais

A visita a este pedaço de campo no meio da cidade (e aqui tão pertinho de nós…) é sempre uma

aposta ganha e os animais que ali vivem (cabras, pavões, gansos, galinhas, porcos, vacas, ovelhas, um burro de Miranda e um cavalo puro Sangue Lusitano) agradecem. No dia 17 de Dezembro, às 11.00

e 12.00, podem ainda participar em família na Oficina de Cerâmica e, quem sabe, moldar as figurinhas de barro que estão a faltar no presépio lá de casa. Só tem de ser rápido no gatilho e fazer a reserva a partir da segunda-feira anterior, através do número 21 855 09 30. A actividade é gratuita, tal como a entrada na Quinta.

Huanying: o espectáculo vai começar!

Concerto para bebés

Não há nada mais enriquecedor do que conhecermos culturas diferentes da nossa. Com outras tradições, idiomas, hábitos e formas de encarar o mundo. Visitar o

Os concertos são um clássico em qualquer Natal mas este, que acontece no dia 18 de Dezembro, no Centro Cultural Olga Cadaval, é muito especial. Em primei-

ro lugar porque foi especialmente pensado para criaturas de fraldas. Em segundo, porque os pequenos melómanos vão poder partilhar o palco com os artistas e até babar – se for caso disso! – os seus instrumentos. O musicólogo Paulo Lameiro e convidados estão habituados a olhares curiosos acompanhados de mãozinhas sapudas e não estranham a interferência. Mais: são os primeiros a sossegar os pais mais cépticos em relação ao conceito de “Concerto para bebés”. Se o seu largar num pranto, não abandone logo a sala. Insista mais um pouco – às vezes pode ser só um instrumento em particular que não lhe agrada. É quase certo que primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. Tem três horários à escolha: 10.00, 11.30 e 15.30.

Cinderela no Gelo

Até pode não nevar em Lisboa mas até 8 de Janeiro as temperaturas vão descer abaixo de zero na tenda montada no espaço exterior do centro comercial Alegro Alfragide. Tudo graças a este espectáculo no gelo, que tem a Cinderela como protagonista. A peça é inspirada no conto original dos irmãos Grimm mas com uma diferença importante: em vez de perder um sapatinho de cristal, Cinderela perde um dos seus patins, ou não fosse toda a acção passada numa pista bem gelada. Nos papéis principais

estão, entre outros, as actrizes Liliana Santos e Rita

Museu do Oriente é, por isso, fascinante e esta oficina, que acontece no dia 18 de Dezembro, promete alargar os horizontes das famílias com crianças a partir dos 4 anos. Pela mão de Diogo

Correia, vamos entrar nos bastidores de um espectáculo oriental e participar afincadamente na preparação de todos os detalhes, desde o ce0nário ao guião, passando pelos figurinos e pela encenação. A actividade “Huanying: o espectáculo vai começar!” tem início às 11.00 e termina às 12.30. A hora perfeita para irem espreitar (e provar!) o brunch do Museu, um dos mais concorridos e completos da cidade. Não se esqueça de marcar ambos.

Capitão Miau Miau

Aviso: é bem possível que durante dias (ou mesmo semanas) dê por si a trautear insistentemente a música do Capitão Miau Miau, “olho de vidro, perna de pau”. A can-

ção deste musical em cena no Teatroesfera, em Queluz, é, de facto, viciante e não só para as crianças. Inspirado no livro de Jorge Courela e encenado por Fernando Gomes, conta as aventuras do Capitão Miau Miau, do Gato Sapato e da Gata Felícia em busca da ilha misteriosa e da sua fonte sagrada. A peça é divertida, bem disposta, colorida e promete ajudar os mais pequenos a devorarem com apetite voraz a corvina, “com molho de margarina”, e a garoupa, “cozida ou na sopa”. Os pais agradecem. Bons programas!


LOCAL | NP | 37

TRUZ TRUZ… DEIXA-ME DANÇAR! AULAS DE DANÇA CRIATIVA, NO PARQUE DAS NAÇÕES, PARA CRIANÇAS DOS 3 AOS 5 ANOS Através do movimento criativo pretendemos descobrir o mundo que nos rodeia. Da dança às artes plásticas, da música aos livros… um universo de encontros que nos leva ao mundo das emoções.

Vamos descobrir o nosso corpo! Como podemos brincar com ele. Que formas pode criar. Que dança ele pode fazer!

DANÇA CRIATIVA A Dança Criativa surge como um movimento expressivo, que nasce da necessidade que o corpo tem de se expressar. A criança ao movimentar-se de forma expressiva e criativa está a desenvolver a sua personalidade, aperfeiçoando a forma de se exprimir e comunicar. "Não é a perfeição artística ou a criação e a performance de danças sensacionais que se pretende, mas um efeito benéfico da atividade criadora da dança sobre a personalidade da criança", Rudolf Laban.

OBJETIVOS GERAIS - Estimular o desenvolvimento psicomotor e emocional da criança; - Explorar o movimento, o corpo, a comunicação gestual, de forma simples e intuitiva; - Desenvolver aptidões artísticas nas crianças; - Incentivar a experimentação e a manipulação de diversos materiais; - Estimular a procura Criativa; - Promover momentos de descoberta e exploração do Mundo; - Proporcionar um momento feliz, de relaxamento e descontração;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Domínio Motor - Que os alunos explorem e ganhem uma maior destreza ao nível das suas capacidades motoras:

coordenação, equilíbrio, lateralidade, força, flexibilidade, isolamentos corporais. - Que os alunos sejam capazes de identificar e compreender os conceitos de espaço, peso, tempo, forma e transpô-los para o movimento. - Que os alunos incorporem vocabulário técnico de Dança Clássica e Dança Moderna e Contemporânea. - Que os alunos explorarem criativamente diferentes materiais. Domínio do Comportamento - Incentivar a espontaneidade, a intuição, a expressividade e a sensibilidade. - Promover a capacidade criativa e de improvisação a criança. - Promover a capacidade de concentração da criança. - Incentivar a expressão livre e a iniciativa criativa da criança. - Promover a realização de exercícios de grupo e a pares. - Promover uma boa interação entre aluno/professor. - Promover as noções de regras, limites e estrutura inerentes à ativida-

de. - Incentivar a partilha de ideias e conhecimento.

HORÁRIO: 4ª-feira, das 17h45 às 18h35.

LOCAL: Instituto Português do Desporto e da Juventude, Parque das Nações. Rua de Moscavide, nº 71, Lisboa. VALOR: 30 euros/mês

AULA EXPERIMENTAL: 5 euros (este valor é deduzido na mensalidade, após realizada a inscrição).

Boas Festas e um Delicioso 2017

Sugestões de Inverno

Crepes Salgados Crepes Doces Waffles Chocolate Quente Bolo de Chocolate Empadas Alentejanas Caixas de Gelado de 0,5Lts 1,0Lts e 1,5Lts

A TRAZER: a criança deve trazer roupa confortável de malha elástica, que lhe possibilite mover-se livremente (ex: calças, calções ou leggins elásticas, t-shirt, top e uma camisola mais quentinha). Para os pés deverá trazer meias antiderrapantes. Não esquecer a garrafa de água.

INFORMAÇÕES/INSCRIÇÕES: truztruz2011@gmail.com / 964811138

FACEBOOK: Truz Truz, https://www.facebook.com/events/18066177 96260523/

Professora: Ana Beatriz Degues, moradora do Parque das Nações, na zona Norte, bailarina e professora de Dança.

Alameda dos Oceanos Lote 43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Terça, Quarta, Quinta e Domingo das 12H às 20H Sexta e Sábado das 12H às 23H - Encerra à Segunda Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


38 | NP | DESPORTO

CDOM

Venha conhecer-nos e Ser Desportivo!

BALANÇO ANUAL Por: Carlos Ardisson - Vice-Presidente para o Marketing e Comunicação www.facebook.com/CDOMoscavide - geral.cdom@gmail.com

Mais um ano se aproxima rapidamente do seu final.

Esta é altura em que se costumam fazer balanços dos últimos 12 meses e não fugirei a essa tradição. 2016 ficará como o Ano do regresso do Desportivo à normalidade. A equipa Sénior retomou a participação nos cam-

peonatos distritais tendo iniciado a sua participação na 2ª Divisão do Campeonato Distrital de Lisboa em Outubro. Objetivo subir à 1ª Divisão Distrital. Neste momento ocupa o 6º lugar tendo obtido 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas (sobem os 5 primeiros classificados). Os outros escalões estão também a competir em bom ritmo, ajudando para que o CDOM retome em breve o lugar que merece pela sua história e tradição. Mas o ano fica marcado por mais factos, os nossos Atletas do Triatlo conseguiram resultados de destaque: Rodrigo Leite é Campeão Nacional de Biatle no

NOTÍCIAS CLUBE TEJO ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA www.etjc.pt Por: Miguel Soares

TORNEIO OUTONO - CARCAVELOS

A ETJC deslocou-se ao Carcavelos Ténis para participar numa prova de nível C nas categorias sub12 e sub16. A representar o clube estiveram Matilde Silva, João Henriques, Chuci Sun, Manuel Marques, Vasco Vale e Vasco Roque. O destaque vai para Matilde Silva e Vasco Roque, com a primeira a sair finalista da prova em Singulares femininos sub12, e com o segundo a fazer a dobradinha e vencer em singulares e pares masculinos na categoria de sub16. A todos, os nossos parabéns! TORNEIOS TEEN - ETJC

Após uma tarde de excelente ténis e muito convívio, Gabriel Tacanho sai vencedor da 1ª etapa dos Torneios Teen. CIRCUITO APPROACH - ETJC

A Etapa 1 e 2 já decorreram e retomaremos este Circuito de adultos em 2017. Na primeira final da época tivemos Vitor Gouveia a vencer Nuno Silva e na etapa 2 Miguel Filipe, a retornar de uma lesão, venceu Jorge Maurício.

seu escalão e Rodrigo Neves ficou em terceiro lugar. Luana Quaresma é Vice-Campeã Nacional de Biatle na sua categoria. Manuel Barroso é Campeão Nacional na sua categoria. Os atletas do Triatlo passaram a treinar nas instalações do Go Fit, beneficiando assim das pistas de 50 metros na piscina, que permitem que este seja o único Clube com Triatlo a treinar nestas condições. O Clube continuará a utilizar a Piscina do Oriente, até pela proximidade das instalações, para a iniciação à natação. No campo das Energias renováveis o CDOM inovou e tem agora instalados 800 painéis fotovoltaicos, a maior capacidade instalada num Clube a seguir aos 3 Clubes ditos grandes do nosso futebol. Há cerca de um ano foi criada a modalidade de

Subbuteo e decorreram já diversas provas onde os nosso Atletas participaram, tendo o CDOM já organizado duas competições nas suas instalações. Foi também o ano em que a Direção conseguiu equilibrar as contas do Clube passando a poder estar em condições de ser apoiada por entidades públicas. Foi ainda renovado o título de Instituição de Utilidade Pública. Muito mais houve, mas este pretende ser um pequeno resumo deste ano que agora se aproxima do fim. Será que é para o Ano que passamos a contar consigo como nosso Sócio? Aproveito para em meu nome e de toda a Direção do CDOM desejar a todos os leitores e às suas Famílias um Feliz Natal e um Excelente Ano de 2017 (com muito desporto!) Venham daí SER DESPORTIVO!


DESPORTO | NP | 39

PASSEIO DOS HERÓIS DO MAR PARQUE DO TEJO - CASA DO ARBORETO

www.navigatorscpn.org

geral@navigatorscpn.org

Festa de Natal da Ginástica Acrobática no Pavilhão José Gouveia em S. João da Talha, na tarde de dia 18 de Dezembro.

ATIVIDADES NÁUTICAS. Vela, Vela Adaptada, Canoagem, Windsurf, Paddel e outras. No Centro de Formação Náutico da Marina do Parque das Nações. Com o objetivo de potenciar talentos desportivos, integrar a investigação científica ao nível da performance desportiva, avaliar, controlar e otimizar o treino, aprofundar o desenvolvimento técnico, monitorizar resultados e permitir a vivência dos desportos náuticos aos jovens interessados. Para mais informações 962 305 380, Prof. Carlos Eduardo Lopes, pelo endereço do clube e na Sede e nos horários indicados na página do clube. GINÁSTICA ACROBÁTICA (Escola Vasco da Gama)

Formação - Pré-competição - Representação

Segundas, Quartas, Sextas e/ou Terças, Quintas Informações em: Acrobática.cpn@gmail.com 916011086 (Ou na página e na Sede do Clube) TÉNIS RESUMO DE OUTUBRO/NOVEMBRO

Resultados de destaque em provas oficiais: - João Minhalma: é apurado para o Masters Interregional do Smashtour (Competição de Sub10 da FPT) - Francisca Campos: vence Torneio da AT Parque (Barreiro) de Sub12 C; vence o Torneio do CT Setúbal de Sub12 C na prova de pares (com

Andreia Semeano); é Finalista no Torneio do CT Montijo de Sub12 C - Tiago Gonçalves: vence a etapa do CT Paço do Lumiar do Smashtour no escalão Laranja; atinge o 3º lugar na etapa do CT Jamor do Smashtour no escalão Laranja - Miguel Oliveira: vence a etapa do CT CAD (Póvoa de Santa Iria) do Smashtour no escalão Laranja; é Finalista na etapa do CETO (Oeiras) do ATL Mini Tour no escalão Sub8 - Bernardo Figueiredo: atinge a 1/2F no Torneio da AT Parque (Barreiro) de Sub12 C; atinge a 1/2F no Torneio do CT Caldas da Rainha de Sub12 C.

Actividades Internas realizadas: - Arranque da 1ª edição da Liga Equipas, um formato competitivo inovador por equipas, com um sistema de jornadas ao longo de todo o ano, concebido pela nossa Escola e promovida pela plataforma tietennis. - Arranque do Circuito Ténis MAIS 16/17, a competição interna, não oficial e formativa, destinada aos alunos das etapas Laranja, Verde e Juvenil da Escola de Ténis do Navigators Sports Club/CPN e do Colégio Pedro Arrupe. - Presença na actividade "Kids vs João Sousa", realizada no EUL. Tiago Salgueiro Coordenação Escola de Ténis Navigators Sports Club / Clube Parque das Nações EMAIL: tenis@navigatorscpn.org TML: (+351)927302498 www.facebook.com/EscolaTenisNavigatorsSC/?ref=hl


40 | NP | ENTREVISTA

CONVERSA COM... MARIANA PINTO Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

Na natureza, o verdadeiro desafio individual de qualquer Ser é equilibrar-se. Mariana assim o fez e, como as placas tectónicas, ajustou-se. A Mariana, a “Mimi”, tem 28 anos, é natural de Cascais, viveu no Parque das Nações de 2000 até meados de 2015, concluiu o mestrado em Arquitectura pelo IST, em 2013, com uma média de 15 valores. De Arquitecta na EDP a assistente de bordo de uma companhia aérea internacional, desde o ano passado, por opção e por vocação. Foi atrás de um sonho dentro de outros sonhos como muitos jovens, numa intercepção de felicidade e de sucesso profissional. A perseguir o pote de ouro no final do seu arco-iris. A “Mimi” deixa, assim, um rasto de saudade que é vencido pela resiliência imponente na estrutura da vida dela… e, claro, pelas visitas alternadas que vai fazendo. Caem lágrimas quando sente que está longe, mas são os amigos e a família que lhe dão a força de viver e a capacidade de sorrir para a vida. Deixa de parte um amor impossível pela distância na rota de sentimentos que se escondem a cada milha. Infelizmente. E muitas outras coisas. Meteu o conta-quilómetros a zeros e disse um “até já” a todos! Apelidados de “os migras” da geração Y, muitos tiveram um percurso indubitavelmente brilhante, tanto académico como profissional. Alguns tiveram de deixar todas as utopias de parte em território lusitano para embarcarem noutras realidades paralelas. A soma de todas as partes desta equação de vida é sensorial e sintética pois só o amanhã revelará o resultado final. Portugal é o 12º país com a maior taxa de emigração, actualmente a mais elevada da UE. Estima-se que haja 5 milhões de portugueses espalhados pelo mundo. Largaram o desígnio, o plano A, para se realizarem académica e profissionalmente, noutros mundos, em prol de uma realidade mais confortável. Não se venderam, renderam-se apenas às evidências da vida. Objectivo: serem felizes. Sonham voltar, um dia, para o passado que é aquele lugar longínquo: a terra natal. A “Mimi” quer regressar às origens, se Deus quiser, quando ela entender que faz sentido, porque também morre de saudades. Confessa com um sorriso enfático.

NAS NUVENS COM A MIMI

grande ajuda nos momentos menos bons. Para quem me conhece sabe que sou uma pessoa sociável e bem-disposta. Acredito no idealismo do karma e, assim sendo, se formos uns para os outros, boas energias nos virão.

Mandar tudo à “merda” e começar tudo de novo noutro lugar. Conta-me como foi. Foi difícil. Eu era muito feliz e sentia-me uma pessoa realizada. Adorava o meu trabalho e o momento em que chegava a casa e jantava com a minha família para partilharmos as novidades do dia. À noite costumava ir beber um cafezinho com os amigos. Aproveitava os finsde-semana para namorar um bocadinho.

Quem é a Mimi e como te sentes ao fazer parte da primeira geração de ouro do Parque das Nações? Lembro-me das minhas primeiras semanas no PN. Longos passeios de bicicleta e pronta a começar uma vida nova: escola, amigos, rotinas, hobbies. Lembro-me das tertúlias que frequentei ao longo destes anos, dos recados e comprinhas de bairro (acho que o Pomar da Rosa sempre existiu), do clube de ténis (onde cheguei a praticar uns anos), dos edifícios que foram aparecendo e alterando o movimento da vila e, obviamente, do meu grupo de amigos em que a maioria está unida até à data. Os sítios mudaram mas as pessoas ficaram. Somos à volta de 15 amigos que crescemos juntos e todos os dias partilhamos pensamentos, problemas ou alegrias no grupo do whatsapp. Eu, mesmo longe, vou acompanhando. Eles podem achar que não fazem assim tanta diferença, mas são uma

Porquê mudar? Bem, falta-nos sempre qualquer coisa. Nunca o ser humano está satisfeito com o que tem... E quando me surgiu esta oportunidade tive de balançar se tudo o que já tinha me era suficiente para ficar. E pelos vistos não foi. Família e amigos sei que estarão sempre lá para mim, o que facilita a decisão de emigrar. Sei que posso voltar. Outros assuntos, como trabalho, logo se resolvem quando a altura chegar.

Depois da fase de adaptação, como vives as diferenças culturais? Temos de aprender a lidar e respeitar as diferentes culturas que nos rodeiam diariamente, pois quaisquer que sejam os hábitos ou as crenças são seres humanos e há sempre uma maneira de nos entendermos. Com mais ou menos paciência. E há quem diga que um sorriso ajuda...

Foi difícil essa metamorfose? Como ficou o teu plano A? Não foi difícil porque se baseou numa decisão pensada. E quando está decidido não se pode olhar para trás. Alterou tudo. Agora já tenho plano B1, B2 ou, até, o C. A vida não se pode planear a mais de 6 meses, pelo menos é do que me tenho apercebido. Pretendo um dia voltar à Arquitectura, mas fora de Portugal. Regressar não faz sentido em nenhum dos meus planos a curto prazo (os únicos que

tenho).

Andar sempre nas nuvens faz-te viajar mais fisicamente ou psicologicamente? Por fora ou por dentro? Normalmente o corpo é que paga. Não acreditava no jet lag até o sentir (riso). Mas claramente não há maneira mais fácil e divertida de conhecer o mundo, as cidades, as culturas e as pessoas. Portanto, fisicamente, aqueles sonhos que temos em miúdos de visitar este ou aquele sítio, aqui são fáceis de realizar: conhecer as maravilhas classificadas pela Unesco, fotografar os edifícios emblemáticos da humanidade, comer o verdadeiro sushi ou experimentar o caril da Índia, explorar aos túneis de guerra do Vietname, subir ao Cristo-Rei no Rio, fazer safaris em África... Tudo é possível. O traço que um avião deixa no céu traz sempre um certo glamour para quem o vê a ir para parte incerta. A conquista de um amor perdido, uma nova oportunidade na vida, a hipótese de nos reinventarmos. No entanto, trabalhar a dez mil metros de altura implica uma logística e dedicação que, de facto, cansa e que, por vezes, nos deixa perdidos numa nuvem. Perceber que o mundo não se cinge a uma cidade ou a um país faz-nos querer subir mais alto... Eu mesmo ainda não sabendo como, sei que a resposta me irá aparecer e será outra oportunidade para agarrar. Chegará a altura de me voltar a focar nos meus objectivos e metas (independentemente da forma que venham a tomar) e pôr os pés em terra firme. Até lá nada como continuar a sonhar e a voar. Tem sido uma experiência que me transformou e que todos os dias me ensina qualquer coisa que me torna uma pessoa melhor e mais completa.


AGENDA | NP | 41

NOITE FESTIVA COM OS AZEITONAS NO RÉVEILLON DO CASINO LISBOA Com um programa especial de Réveillon, o Casino Lisboa oferece aos seus visitantes uma noite que promete ser memorável. Trata-se de uma diversificada proposta de Passagem de Ano, na qual pontifica um concerto da banda Os Azeitonas. O grupo portuense sobe ao palco

central do Arena Lounge, meia hora depois da chegada de 2016, para apresentar os melhores êxitos da sua carreira. Com um ambiente típico de Passagem de Ano, o Casino Lisboa acolhe, logo às 22h00, uma actuação especial da banda Voodoo Marmalade. Às 23h30, será a vez de um espectáculo de stand-up comedy protagonizado por Aldo Lima. Após a celebração da meia-noite que promete ser inesquecível, os Dj’s Rui Remix e António Coimbra selecionam os melhores ritmos e estilos musicais. No final do concerto da banda Os Azeitonas, os Dj’s Rui Remix e António Coimbra regressam à Juke Box para prolongarem a animação até às primeiras horas de 2016. A entrada é livre. Concerto da banda Os Azeitonas Inspirados no álbum "Serviço Ocasional", Os Azeitonas são os grandes protagonistas do Réveillon do Casino Lisboa. Já em 2016, a banda apresenta-se, em palco, para revisitar os incontornáveis sucessos que marcaram uma década de produção discográfica. Reconhecidos pela empatia que estabelecem com o público, Miguel Araújo, Marlon, João Salcedo e Nena interpretam, habitualmente, nos seus concertos, sucessos como, por exemplo, “Um Tanto ou Quanto Atarantado”, “Quem És Tu Miúda”, “Ray-dee-oh”, “Tonto de Ti”, “Nos Desenhos Animados Nunca Acaba Mal” ou “Anda Comigo Ver os Aviões” estão, habitualmente, em destaque nos seus concertos. Autores dos seus próprios temas, Os Azeitonas iniciaram, em 2002, um ascendente percurso musical. Segundo os elementos da banda, “fazemos do “formato-canção” a tocha que nos alumia pelos trilhos pedidos da música ligeira portuguesa, e usamos versos de amor como arma de arremesso e ressurreição”.

Espectáculo de “Stand-Up Comedy” com Aldo Lima Aplaudido inúmeras vezes pelos visitantes do Casino Lisboa, Aldo Lima sobe ao palco central do Arena Lounge, pelas 23h30. Em versão de “Stand-Up Comedy”, o artista despede-se de 2015 com uma contagiante actuação de bom humor. Com a sua habitual dose de irreverência, o mediático humorista antecipa a atmosfera ideal para a tradicional contagem das 12 badaladas e a celebração da chegada do Ano Novo.

Animação musical com os Voodoo Marmalade No palco multiusos do Arena Lounge, os Voodoo Marmalade abrem, às 22 horas, a noite de Fim de Ano, propondo uma hipnotizante odisseia de sonoridades pelos mais variados estilos musicais. As versões acústicas originais são repletas de boa energia e temperadas pela magia de sete ukuleles aos quais se juntam as nove vozes de todos os elementos do grupo. Dj sets com Rui Remix e António Coimbra Na cabine da Juke Box, a dupla de Dj’s Rui Remix e António Coimbra assegura, pouco depois da meia-noite, melhores sonoridades para dar as boas-vindas a 2016. Após a actuação da banda Os Azeitonas, esta conceituada dupla de Dj’s regressa ao Arena Lounge para conduzir a animação pela madrugada dentro. Programa de Réveillon do Casino Lisboa:

- 22h00: Animação musical com a banda Voodoo Marmalade - 23h30: Espectáculo de Stand-up comedy protagonizado por Aldo Lima (inclui a celebração da meia-noite) - 00h05: Actuação do Dj Rui Remix e António Coimbra - 00h30: Concerto de Os Azeitonas - 02h00: Actuação do Dj Rui Remix e António Coimbra

Com entrada gratuita, o Casino Lisboa oferece uma original noite de Réveillon que se prolonga até às primeiras horas de 2016. A entrada é livre. Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.


42 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

GASTRONOMIA…POLVO, TRÊS CORAÇÕES PARA 8 TENTÁCULOS

Nada como o cheiro dos coentros frescos e acabadinhos de picar no ar, no prato, no nosso nariz. Ora vejamos, se 1+1 nem sempre dá 2, se adicionarmos utilizando a matemática computacional, o resultado será 10. A mesma analogia se pode aplicar à confecção de um prato gastronómico. A fusão dos sabores com a arte da apresentação é sempre uma engenharia delicada, a denominada “arte comestível”, ou a técnica de empratamento. E que tal dar asas à imaginação e servir um prato emblemático de maneira diferente? Um dos nossos pratos icónicos, Polvo à Lagareiro servido em forma de espetada de Polvo…à Lagareiro por 12 euros. O azeite e o alho são predominantes e

INFANTIL…A SEGURANÇA NOS PARQUES INFANTIS “Antes partir de um cliché do que chegar a um” - Alfred Hitchcock. O novo Parque Infantil que está a ser construído na Zona Norte, ao lado do Hotel MyRiad é um Trending Topic local. Com uma excelente localização numa zona de passagem, tem data prevista para ser inaugurado durante o mês de Dezembro com um orçamento financiado pelo Meo Arena. Este parque que está em construção, no Cais das Naus, é uma contrapartida protocolar do Meo Arena pela utilização temporária do espaço público ao redor do pavilhão. É um tributo à sensibilidade e profissionalismo do administrador do Pavilhão, Jaime Fernandes, que faleceu este ano. No Parque Tejo, o parque da pirâmide foi requalificado pela CML e já está operacional. A poente, a CML delegou na JF a competência para reconstruir os parques infantis do Casal dos Machados e da Quinta das Laranjeiras. As crianças do nosso bairro passam, assim, a contar com dois novos

CULTURA…LA BAYADÈRE

Nesta temporada, a Companhia Nacional de Bailados comemora o 40º aniversário e brindanos, no Teatro Luís de Camões, com a estreia da obra La Bayadère na sua versão integral. A história, com quase 140 anos e com libreto (letra da ópera) de Sergei Khudekov, relata os amores, desencontros, traição e ciúmes de um Rajá, um guerreiro, uma princesa, um faquir, um alto sacerdote hindu e uma bailadeira do templo (uma bayadère). A 4 de Fevereiro de 1887, esta peça teve a versão integral em estreia absoluta no

envolvem-nos em toda a refeição neste prato. A boa companhia é a cereja pequena por cima da cereja grande em cima do “bolo” que é uma refeição intimista. Adicionando ao ambiente um belo vinho tinto Português, é o chantilly por cima disso tudo. O Adamastor veio do Sul e ganhou tentáculos no Norte, levaespaços de brincadeira, perfeitamente equipados e seguros, fazendo um total de 5 parques infantis. Quando nos referimos a crianças, devemos ter em atenção várias perspectivas que, muitas vezes, fogem do nosso campo periférico de visão. Todo o cuidado é pouco quando se tenta erigir um novo parque e, tendo em conta que esta localidade tem o maior número de crianças por metro quadrado, a nível nacional, é só uma mera questão de contas. Os escorregas, por exemplo, devem ser concebidos por forma que a velocidade de descida seja reduzida na parte final da trajetória, de modo a limitar as acelerações e a reduzir o risco de acidentes. Já os baloiços devem assegurar o amortecimento dos choques para evitar lesões. É imprescindível que o pavimento seja em borracha reciclável pois este material, além de ser mais eficaz em caso de queda, funciona como um protector bacteriano, aumentando o nível de higiene do espaço lúdico. Tem de ser obrigatória a existência de uma vedação que proteja adequadamente o espaço de recreio, bem como a criação de soluTeatro Maryinski, em S. Petersburgo. Com a coreografia de Fernando Duarte (segundo Marius Petipa), este bailado em 3 actos e 5 cenas, está em palco de dia 8 a 23 de Dezembro e tem a duração de 2 horas e meia, com dois intervalos de 15 minu-

E que tal dar asas à imaginação e servir um prato emblemático de maneira diferente? Um dos nossos pratos icónicos, Polvo à Lagareiro servido em forma de espetada de Polvo…à Lagareiro por 12 euros. O azeite e o alho são predominantes e envolvem-nos em toda a refeição neste prato. nos a um cenário típico de especialidades portuguesas, com uma simpatia inerente de quem nos atende. Tem como especialidades da casa, entre outras, o Bacalhau na Broa para duas pessoas (25 euros) e o Bife ções técnicas que limitem a passagem junto aos baloiços e outros equipamentos que incluem elementos de balanço, com vista também de reduzir o risco de acidentes. Sabia que em meados de 2015 foi transferida para a ASAE (Autoridade da Segurança Alimentar e Económica) a competência da fiscalização destes locais?

tos cada. Os bilhetes custam entre 5 a 30 euros (2 euros por aluno para as escolas e gratuito para todos os professores). Sabia que Bayadère deriva do português baladeira (fisga)? Mais em www.cnb.pt A todos os nossos leitores e vizinhos votos de boas festas em

à Princesinha (14 euros). Tem um custo médio de 26 euros para duas pessoas. Sabia que o Polvo tem 3 corações? Esta peculiar e única estrutura cardíaca é necessária para manter a circulação do sangue pelos 8 membros. Mais em: Passeio das Garças 4, Loja 2, Parque das Nações. Telefone: 21 8055013

No Parque Tejo, o parque da pirâmide foi requalificado pela CML e já está operacional. A poente, a CML delegou na JF a competência para reconstruir os parques infantis do Casal dos Machados e da Quinta das Laranjeiras. As crianças do nosso bairro passam, assim, a contar com dois novos espaços de brincadeira, perfeitamente equipados e seguros, fazendo um total de 5 parques infantis. meu nome e do Notícias do Parque. Siga-nos em www.noticiasdoparque.com

Nesta temporada, a Companhia Nacional de Bailados comemora o 40º aniversário e brinda-nos, no Teatro Luís de Camões, com a estreia da obra La Bayadère na sua versão integral.



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