Edição 94

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ANO XVI - NR.94 - BIMESTRAL - ABRIL17 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

ADORO O MEU BAIRRO

BIKE SHARING A CAMINHO

MULHERES DO PARQUE

Experiência piloto arranca em Maio página 6

Rita Carvalho entrevista Inês Freire de Andrade páginas 26 e 27

Desde 2000

Amiga do Peito

Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911



EDITORIAL | NP | 3

EDITORIAL

www.noticiasdoparque.com geral@noticiasdoparque.com Contactos: 914 506 584 / 966 556 342

Dá-nos esperança ver pessoas como a Inês Freire de Andrade (páginas 26 e 27) e como os voluntários do Projecto SABI (página 36) foram crescendo, sempre, com a vontade voluntária de fazer um mundo melhor. E que, quando escolhem os seus empregos que sejam, sempre, algo que traga um impacto positivo à sua volta. Já agora aproveite para ir ao jantar solidário do Projecto SABI, no dia 6 de Maio, na nossa Igreja, convivendo com as pessoas do nosso bairro e contribuindo para esta causa. Saia de casa. Viva o bairro. “Para mim, o mais importante no trabalho é saber que estou a ter um impacto positivo à minha volta. Se isso for verdade, tudo o resto vale a pena.” São algumas das palavras que a Inês nos deixa na entrevista, desta edição. Na vida, seja no trabalho, seja nas nossas acções, no fim de tudo, é apenas isto que importa. O legado que deixamos. O que conseguimos trazer de positivo para as pessoas à nossa volta e para o mundo, em geral. A noção de que fazemos parte de um todo e que esse todo é mais importante que o ser individual. A noção de que nos temos que mover por esse todo, em união, além dos nossos interesses e ambições pessoais.

Mais à frente, nesta edição, numa entrevista feita pelo Pedro Gaspar, temos depoimentos de vários jovens do Projecto SABI, um projecto de voluntariado destinado a apoiar comunidades em São Tomé, Cabo Verde e Portugal. Jovens do nosso bairro, guiados por uma vontade genuína e interior de contribuir, em família, para uma sociedade global melhor. Dando as mãos e indo além do plano de nascer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, envelhecer, morrer. Aqui ao nosso lado ou a 100000 km de distância, o mundo precisa, urgentemente, de ser inspirado e contagiado por este sentimento. Miguel F. Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Cláudia Salú; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; Pedro Gaspar; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 13.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919


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LISBOA MOTO SHOW E NAUTICAMPO DE 5 A 9 DE ABRIL, NA FIL FIL, e com motos de maior cilindrada na Praça FIL. Também as demonstrações de Free Style vão, com toda a certeza, proporcionar, em ambiente de festa, um espectáculo único a todos os visitantes.

Esta edição tem como grande novidade a realização do Motor Racing, no pavilhão 3 da FIL, realçando a vertente mais desportiva da moto que, em conjunto com os moto clubes e a Federação de Motociclismo de Portugal, introduzem uma nova oferta para todos os motociclistas ou para potenciais motociclistas, com os acessórios, as exposições temáticas e as áreas de lazer. É também a partir daqui que os apaixonados por este estilo de vida podem ver, em directo, transmissões dos treinos e da prova do Grande Prémio da Argentina, onde participa o piloto nacional Miguel Oliveira.

Nauticampo

cada vez mais dinâmicos, mais aventureiros e mais exigentes, farão dos pavilhões 1, 2, 3 e zonas exteriores da FIL, as melhores ‘pistas e mares’ de experimentação dos produtos de cada um destes mercados ligados às actividades de ar livre.

São mais de 320 empresas e marcas presentes, representando um crescimento de 5% nos cerca 30.000 m2 de área indoor e outdoor, que consolidam a estratégia vencedora da FIL e da ACAP para estes dois eventos, estimando-se a presença de 60.000 visitantes, um aumento de 5% relativamente à edição anterior.

Negócio, aventura e lazer são as metas a alcançar

Novidades, crescimento, qualidade e experimentação aumentam a diversidade de visitantes e, consequentemente, mais promoção e negócio para as empresas presentes. A simultaneidade do maior salão de motos, equipamentos e acessórios do país com o mais antigo salão organizado pela FIL, dedicado à náutica de recreio, ao ar livre e família, desporto/aventura, campismo e caravanismo, mobilizou na passada edição mais de 55.000 visitantes e é uma aposta a dar continuidade pela organização.

Lisboa Moto Show

Os motores da Lisboa Moto Show e da Nauticampo já estão em aquecimento para o arranque das suas 3ª e 48ª edições, respetivamente, no próximo dia 5 de Abril na FIL, Parque

das Nações. Sob a organização da FIL, Fundação AIP, em parceria com a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, estes dois eventos emblemáticos para os amantes de estilos de vida

Grandes empresas e marcas Líderes de mercado farão lançamentos e apresentações nacionais de modelos novos das principais marcas importadoras. Os visitantes terão oportunidade de fazer test drives com motos de menor cilindrada na área exterior, entre os pavilhões 2 e 3 da

Na 48ª edição da Nauticampo, salão de referência nacional e um dos mais antigos da Europa traz, ao grande porto que é a FIL, empresas dedicadas à náutica de recreio, ao ar livre e família, desporto e aventura, campismo e caravanismo. Entre o universo do campo e do mar, os visitantes terão oportunidade de ver e experimentar alguns dos produtos e serviços expostos, como Barcos, Caravanas, Motos d’Água, Material e Equipamento Desportivo, Piscinas e Grande Animação. Para além da mostra de produtos, a Nauticampo é também um espaço de interactividade, experimentação e debate de ideias das várias actividades e modalidades presentes.

Entre as várias actividades, realiza-se no dia 8 de Abril, na doca do Oceanário do Parque das Nações, a regata ‘Remo na Nauticampo’, prova organizada em parceria com a Associação Naval de Lisboa. Estima-se que a regata irá contar com 100 a 150 jovens remadores de todos os clubes do Sul. Mais Informações em: http://lisboamotoshow.fil.pt/ http://www.nauticampo.fil.pt/

Horários e preços: 5, 6 e 7 de Abril – 15H00 às 23H00 8 Abril – 10H00 às 23H00 9 Abril – 10H00 às 20H00 Bilhete individual: 7€ (o bilhete é válido para entrar na Lisboa Moto Show e Nauticampo) Cartão Jovem | Estudante | Sénior > 65 anos: 3,50€ Venda na Bilheteira da FIL e na Ticketline Bilhete de Família (4 pessoas) – 20€ Venda exclusiva na Ticketline



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CENTRO DE SAÚDE NO PARQUE DAS NAÇÕES A JFPN divulgou que o Centro de Saúde irá avançar ao abrigo do programa “LISBOA, SNS MAIS PRÓXIMO” que conta trazer 14 novos centros de saúde, para Lisboa. O custo previsto é de 2,2 milhões de euros e a localização na zona norte, junto à Escola Vasco da Gama.

Segundo o que avançou a JFPN: “A cidade de Lisboa vai ter 14 novos centros de saúde e um deles, construído de raiz e orçamentado em 2, 2 milhões de euros, será erguido no Parque das

Nações. Até agora, a população da freguesia tem recorrido aos serviços privados de saúde, ao Centro de Saúde dos Olivais e ainda a unidades do Serviço Nacional de Saúde de concelhos

limítrofes. Fruto de um Acordo de Colaboração entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, tutelada pelo Ministério da Saúde, e a Câmara Municipal de Lisboa, nos próximos quatro anos haverá novos equipamentos de saúde por toda a cidade, os quais, na maioria dos casos, vão substituir estruturas que já existem em prédios de habitação, com deficientes condições de acessibilidade. A cerimónia de assinatura do Acordo aconteceu no Pavilhão do Conhecimento do Parque das Nações, juntando vários autarcas da capital, o executivo da JFPN, o ministro da Saúde, o presidente da CML, membros do Executivo camarário e responsáveis da ARSLVT, no passado dia 14 de março, de manhã. Na ocasião, o Executivo da JF do Parque das Nações teve oportunidade para expressar aos

responsáveis do Ministério da Saúde e da CML o interesse crucial em que esta freguesia seja uma das primeiras a arrancar com as obras. Abona a favor dessa pretensão o facto de haver já terreno atribuído ao futuro centro de saúde, na Alameda dos Oceanos (entre esta e as traseiras da EB Vasco da Gama), bem como um projeto. Simultaneamente, este compromisso dá corpo ao empenho assumido pelo Partido Socialista no âmbito do acordo de coligação assinado com o PNPN, em 2015, com incidência na composição dos Órgãos da freguesia, e é o corolário de diligências desenvolvidas desde 2014 pelo Executivo da Junta junto do governo central. No Parque das Nações, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo instalará duas Unidades de Saúde as quais vão responder a uma população de mais de 30 mil pessoas”, conclui a JFNP.

EXPERIÊNCIA-PILOTO DE BIKE SHARING ARRANCA EM MAIO A EMEL criou o site lisboabikesharing.pt onde as pessoas interessadas em participar na fase piloto se podem inscrever. Nele são prestadas informações sobre o projeto e são recebidas sugestões e comentários dos munícipes. A JFPN colocou algumas questões à EMEL, sobre este projecto, que conta estar em pleno funcionamento, este Verão. Quantas bicicletas - elétricas e não elétricas - vão estar disponíveis nos dez postos da experiência piloto? A fase piloto é composta por 10 estações e cerca de 90 bicicletas. A frota de bicicletas da fase piloto terá a mesma composição que do sistema globalmente, i.e., 1/3 de bicicletas clássicas (30) e 2/3 de bicicletas elétricas (60)

“Maio, deve ser o mês em que, ultrapassados os problemas para a implantação da rede de estações, é finalmente implementada na freguesia do Parque das Nações a experiência-piloto da rede de bicicletas partilhadas de Lisboa. Durante um mês, com apoio dos beta testers a EMEL vai pôr 90 bicicletas, no Parque das Nações, espalhadas por dez estações de levantamento e recolha (serão 15, nesta freguesia, quando o projeto estiver em pleno). A EMEL, empresa a quem foi atribuída a exploração da rede de bicicletas partilhadas de Lisboa que segundo a própria deverá ser operacionalizada no próximo verão, espera ainda receber o feedback sobre o projeto e em especial sobre o funcionamento das estações das bicicletas (normais e elétricas, produzidas pela empresa portu-

guesa Órbitra), tudo através do site do projeto criado para o efeito: lisboabikesharing.pt. Aí se encontrará também informação sobre os tarifários a pagar pelos utilizadores passada a fase piloto, a localização das estações em toda a cidade, etc. Para já pode utilizar o site, por exemplo, para deixar as suas sugestões ou comentários, mas ainda para se inscrever a título gratuito como uma das pessoas que se voluntaria para participar no mês de testes que acontecerá no Parque das Nações,” refere a JFPN. Quando? A instalação das 10 estações e das 90 bicicletas previstas para a fase de teste, devem ser instaladas nas próximas semanas, sendo nosso objetivo que o teste esteja em pleno em maio.

Quando o sistema for alargado, passada a fase experimental, que tarifário vai ser praticado? Haverá um passe anual como foi anunciado? Está prevista a existência de duas modalidades de acesso: (1) uma destinada aos utilizadores ocasionais; (2) outra destinada aos utilizadores regulares. Os utilizadores regulares terão ao seu dispor duas formas de subscrição: um passe anual (25€) ou um passe mensal (15€) e haverá uma tarifa associada à utilização de 0,10€ por viagem nas bicicletas clássicas e 0,20€ para as bicicletas elétricas (em cada mês, será cobrado um máximo de 40 viagens). A empresa Órbitra já entregou à EMEL as bicicletas necessárias para o arranque da fase piloto? As bicicletas e as estações estão já produzidas e serão instaladas no Parque das Nações quando terminarem os trabalhos prévios de implementação do sistema

Os utilizadores regulares terão ao seu dispor duas formas de subscrição: um passe anual (25€) ou um passe mensal (15€) e haverá uma tarifa associada à utilização de 0,10€ por viagem nas bicicletas clássicas e 0,20€ para as bicicletas elétricas (em cada mês, será cobrado um máximo de 40 viagens). Podemos esperar que os bairros da zona poente do Parque das Nações, nomeadamente junto à Piscina, à Biblioteca e à estação de metro Moscavide, podem vir a ser integradas nesta rede, deslocalizando para aí algumas das outras cinco estações previstas para a freguesia? O planeamento da rede inicial da Freguesia do Parque das Nações encontra-se estabilizado e envolveu um esforço conjunto da EMEL, da CML e da JFPN. O planeamento rege-se por critérios de planeamento identificados em sistemas de bicicletas partilhadas com sucesso (incluindo: distâncias entre estações, ou a proximidade a polos geradores de viagens). Por outro lado, é fundamental a existência de rede clicável (ciclovias ou outras formas de formalização dos percursos, como zonas 30 ou vias partilhadas) como infraestrutura base de suporte à rede de estações.



8 | NP | PÁGINAS DA RESPONSABILIDADE DA JFPN

GESTÃO URBANA

Parque das Nações reconhecida como eco-freguesia

Nos próximos dois anos a freguesia do Parque das Nações vai ostentar a bandeira verde de Eco-Freguesia XXI. O Parque das Nações conquistou o 3º lugar entre as melhores pontuadas, depois do Luso (1º) e de Alcabideche (2º lugar), e o prémio traduz o “reconhecimento público de adoção de boas práticas e da consistência e coerência de medidas que vão no sentido da sustentabilidade”. O galardão Eco-Freguesia XXI premeia as freguesias que mais trabalham em prol da sustentabilidade, com base em dez indicadores: educação para a sustentabilidade; gestão ambiental; mobilidade e transportes; espaços públicos; biodiversidade e espaços verdes; informação e participação pública; serviços

de proximidade; animação sociocultural; promoção do desenvolvimento; visão do desenvolvimento. O Parque das Nações conseguiu estar entre as mais bem pontuadas no critério 7. Serviços de Proximidade e no 3. Mobilidade e Transportes. O bom desempenho da nossa freguesia no critério Serviços de Proximidade assentou, sobretudo, na diversidade de programas de apoio a idosos. Candidataram-se ao Prémio Eco-Freguesias XXI, gerido pela Associação Bandeira Azul Europa, que foi entregue em Torres Vedras dia 24 de março, no GreenFest, 48 freguesias de todo o país, sendo que 39 foram galardoadas.

Sinalética ajuda a viajar pelo mundo no Rossio dos Olivais

Um simples smartphone permite agora aceder a fichas dos países que estiveram presentes na Expo’98 . Graças ao trabalho de reforma da sinalética levado a cabo pela Gestão Urbana da JFPN, já visível junto das bandeiras no Rossio dos Olivais, é praticamente possível fazer uma “viagem” pelos 159 países e organizações presentes, as mesmas que participaram na Exposição Mundial dos Oceanos. Junto de cada legende com o mapa e identificação do país, por

exemplo, há um CR Code que permite aceder a essa informação complementar. Esse código pode ser “rastreado” e reenvia-nos para uma visita à página institucional do país ou organização (ou em alternativa para a Wikipédia). Por último foi utilizado o brasão da freguesia para assinalar o território no Parque das Nações. Tudo isto resulta de um detalhado trabalho de pesquisa e conceção sinalética desenvolvido pelos serviços da Junta de Freguesia.

EDUCAÇÃO

Parque em Movimento preenche férias do 2.º ciclo

Visite e escolha os espantalhos das nossas escolas

Os serviços de Educação da Junta de Freguesia do Parque das Nações juntaram em 2016 aos programas Há Férias no Parque uma nova oferta destinada aos alunos do 2.º ciclo. Desde então que os jovens que frequentam os 5.º e 6.º anos de escolaridade na freguesia podem, também eles, estar ocupados e entretidos em férias onde vivenciam brincadeira e aprendizagem, sempre em segurança e acompanhados por monitores. Neste âmbito a próxima iniciativa é o Páscoa em Movimento. Consulte o programa em www.jf-parquedasnacoes.pt/pt/parque-em-movimento. Inscreva o seu educando – aproveite as últimas vagas!

As escolas públicas da freguesia – Infante Dom Henrique, Parque das Nações e Vasco da Gama – foram convidadas no âmbito das atividades AAAF/CAF, da Junta de Freguesia, e participam num Concurso dos Espantalhos, cuja exposição abriu ao público em final de março na Quinta Pedagógica dos Olivais.

Os pais e encarregados de educação podem votar no que consideram ser ‘o melhor espantalho’, no próprio local da exposição, até dia 09 de abril - os resultados serão divulgados no dia seguinte, 10 de abril, no facebook e em cartaz colocado à porta da Quinta. Haverá prémios para os três primeiros lugares, o qual é geralmente um cesto com produtos cultivados na quinta.

Esta é uma iniciativa da Quinta Pedagógica dos Olivais que, todos os anos, lança este concurso para escolas de Jardim de Infância, 1.º e 2.º ciclo e Ensino Especial. Os espantalhos vão ficar na Quinta Pedagógica até 31 de dezembro 2017 – ocasião em se fará a queima dos espantalhos. Não faltem e vote!


PÁGINAS DA RESPONSABILIDADE DE DA JFPN | NP | 9

CUL LTURA

Biblioteca do Parque das Nações com a atividades para todos Biblioteca David Mourão-Ferreira

Biblioteca David Mourão-Ferreira

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

CClube de Leitura A J Jane Austen com E Eva S Sousa* *

Estó órias com asas Leituras encenadas para famílias Ficha artística Conceção e Interpretação: Lita Pedreira e Luís Geraldo Figurinos e Espaço Cénico: Lita Pedreira e Luís Geraldo Sonoplastia: Lita Pedreira e Luís Geraldo Luz: Lita Pedreira e Luís Geraldo

INSCR RIÇÃO PRÉÉVIA ENTRADA LIVRE Bib.dmferreira@jf-p parquedasnacoes.pt

Orgulho g e P Preconceito

Público Alvo Para famílias com crianças dos 6 aos 12 anos

E se, de repente tudo fosse ao contrárioo

16 março 2017 | 15h00

11 março 2017 | 10h30

Persuasão P

Um peixe destemido, um gato to-boi com nome de artista e muitos pirilampos. São estes os protagonistas das histórias que se contam. Histórias que nos fazem respirar fundo e dar muitos passos em frente. E se, de repente, tudo fosse ao contrário? Tudo u é possívell ne nesta viagem à palavrra, basta ter imaginação.

20 0 abril 2017 | 15h00

A Revolução na Caixa de Costura

Emma

27 maio 2017 | 10h30

8 maio 2017 | 15h00 Uma caixa de co costura com habitanttes muito especiais é o ponto de partida desta hist história. Entre passos dee dança e rrevoluções fala-se de política e cidadania pela voz de alfinet etes, dedais, agulhass e ttesouras. Com humor e alguma ironia desvenda-se a identidade de d um povo que pode muito muit bem ser o nosso. Poderá um país caber inteiro numa caixa dee costura?

INSCRIÇÃO PRÉVIA ENTRADA LIVRE bib.dmferreira@jf re ra f--parrq quedasnacoes.pt

A Abadia de Northanger d g

ABC dos Animais 24 junho 2017 | 10h30

22 jjunho h 2017 | 15h00 h

* Eva Sousa, uma mulherr dedicada às ciências, vem orientar o Clube de Leituura Jane Austen, famosa escritora inglesa do século XIX ,quue a própria conhece em profundidade, tendo já feito o roteiro das suas personagens

Vamos descobrir o animal escondido por detrás de cada letra do alfabeto?! Neste espectáculo de leituras encenadas mostramos como pode o alfabeto transfor ormar-se num verdadeiro jardim zoológico. De uma forma didática e muito divertida,, vamos vamos (re)conhecer (re)conhecer as letr t as e partir à deescoberta do mundo animal.

Biblioteca David Mourão-Ferreira Rua Padre Abel Varzim, 7 D, Bairro Casal dos Machados, 1800-291 Lisboa

Biblioteca David Mourão ourão-Ferreira Rua Padre Abel Varzim, 7 D, Bairro Casal dos Machados, 1800-291 Lisboaa Rua

210 311 710 | bib.dmferreira@jf-parquedasnacoes.pt

210 311 71 710 | bib.dmferr erreira@jf-parquedasnacoes.pt ei @j parquedasnacoe p

Biblioteca-David-M Mourão-Ferreira

AÇÃO SOCIAL

Vem aí mais maiis um Praia Campo Sénior

Os primeiros meses dee 2017 estão a ter uma agenda muito preenchid da na Biblioteca Daavid vid Mourão-Ferr Mourão Ferreira,, o poeta poeta que faria 90 anos em 24 de ffeevereiro. No final de março foi aí apresentado o livro de estreia de uma jovem poetisa:: Eva de Sousa. Trata-se Trata-se de uma autora que tem a particularidade de gostar muito de literatura,, mas ser também cientista e pr professora. Estudou e investiga Medicina Nuclear e Engenharia Biomédica. “No Tempo Tempo das Mimo Mimosas” é o seu primeiro livro.. Eva Sousa vai também dinamizar o Clube de Leitura Jane Austen que tem quatro sessões;; as próximas são a 20 de abril,, 18 de maio e 22 de junho junho. Do calendário de atividades para o mês de abril,, destaca-se a 6 de abril,, pelas 14h30,, a atividade “Do passado se faz o presente”.. Dia

8 de abril,, a partir das 10h30 haavverá mais um workshop por Dora Batalim Sottomaayyor y destinado a pais,, educador educadores e animadores sobre “Ler começa antes de abrir os livros:: um m jog jogo”. “Y Yoga entre Histórias”,, por Cláudia Pinto nto Pra Praça,, rregressa a 22 de abril,, a par partir das 10h30. 0h30. As “Estórias com Asas” regressam à BiBi blioteca a 27 de maio,, com “A revvolução na caixa de costura”.. No mês seguinte nte,, os atores Lita Pereira e Luís Geraldo o estão de volta à Biblioteca para mais umas as “Estórias com Asas - Leituras encenadas as para famílias,, então com o “ABC dos Animais”. nimais”. Como vê,, há mil e um motiv motivos para visitar e passar uns bons momentos na nossa biblioteca blioteca Davvid Mourão-Ferreira,, que encontrará rá facil facilmente no bairro Casal dos Machados, os,, zona poente da freguesia do Parque das Nações. ções.

Bibliot ioteca-David-Mourão-Ferreirra a

Serviço de Apoio A Domiciliário quase pronto o

Precisa de ajuda a preencher IRS? S?

A JFPN preparou e está a ultimar os preparativos para implementar na Serviço Apooio Domiciliário freguesia uma a de Freguesia do Parque das Naçõe s Junt nova e imporr-tante resposta social: o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), que aguarda apenas a aprovação em sede de assembleia de freguesia.

Entre dias 3 e 14 de julho 2017 haavverá mais um programa de ocupação do tempo de verão, para pessoas mais seniores da freguesia.. O Praia Campo Sénior já vai na terceira edição e cada vez tem mais atrativos. Oportunamente serão abertas as inscrições e divulgado o programa detalhado.. Sugerimos uma consulta ao site e página da JFPN no facebook,, para não perper der esta oportunidade de se inscrever.. O pr programa destina-se a maiores de 55 anos e preenche com praia e visitas, ateliers e outras iniciativas duas semanas de férias de verão.. Os destinatários são as pes pessoas de mais idade da freguesia,, independentemente da sua condição social, e que procuram ter um “envelhecimento ativo”.

O Serviço de Apoio Domiciliário da Junta de Freguesia do Parque das Nações providencia a conffeção e entr entrega de reffeições eições (almoço e jan jantar) bem como cuidados de higiene pessoal,, hi higiene habitacional e tratamento de roupas.. Estão ainda previstos outros serviços de apoio complementares,, nomeadamente teleassistência, transporte solidário,, serviços de enffermagem, ermagem, acompanhamento na toma de medicação e pequenas reparações na habitação. Para ser beneficiário do SAD é necessário residir na freguesia e encontrarr-se -se em situação de dependência,, vulnerabilidade económica ou ris risco de isolamento social,, confforme orme aavaliação valiação dos técnicos do Gabinete de Apoio Social da JFPN. Este serviço vai funcionar durante os dias úteis entre as 09h00 e as 17h00,, e excecionalmente fora deste horário horário.. Cada utente irá contribuir com um valor que paga em função da avaliação avaliação que ffor or ffeita. eita.. Haavverá mais infformação ormação em breve no site da JFPN,, separador Ação Social.

A JFPN PN disponibiliza dissp di d spo po on nib ni ib bili bi liz izza a apoio apo ap apo oio oi o para pa ara ra o preenchimento preenchimento eeen nch nc chi e entrega ttre reg eg ga a da a declaração d de decla eccl ecl cla la araç açã ão o de de IRS IR RS S (Categorias atteg ate eg go gor A e H) duran du durante an nttee os nte os meses esses ese ess dee abril ab a bri ril il e maio. Este Est E ste tee serviço sseervi v ço funciona viço unciona nciona ciona io on na a nos noss dias diias dia d ass úteis úteis, por marcação p évia pr prévia, v a, através vi a ravvés at és do és do n.º .º 210 210 21 0 311 31 3 11 1 1 713 - Espaço Poente. Rua Ru Rua a Padre Padre adre ad ree Joaquim Jo oaquim aq qui uim im m Alves Alves Al es Correia C , Lote 23, Lisboa

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FREGUESIA EM DEBATE

Coluna de opinião dos elementos dos partidos/movimentos que representam a AF

A trabalhar por uma Freguesia melhor

Cultura de Exigência

Jorge Alves - CDU Se pretender contactar o PCP na Freguesia do Parque das Nações,

Mário Patrício - PS

A minha relação com este território vem do tempo da minha juventude, ainda era St.ª Maria dos Olivais um parque industrial decrépito e abandonado que não orgulhava Lisboa. A minha memória de infância recorda os fins-de-semana dos anos 70/80, em que eu e os meus amigos partíamos de bicicleta à aventura da exploração desta área da cidade. Retenho uma memória visual que não se “apagou”: a chama permanente da torre da Petrogal a iluminar as noites e a rua onde a minha família vivia. Mais tarde, quis o destino que, devido à minha actividade profissional enquanto Engenheiro Técnico Civil, pudesse acompanhar os trabalhos da Expo98 e a evolução dos trabalhos, que tornaram esta zona numa área de excelência. Desde 2006 que resido no Parque das Nações, aqui nasceram os meus dois filhos mais novos. A minha filha mais velha aqui estudou até ao 9º ano e os irmãos estão no início dos seus estudos na EB Vasco da Gama. Sou um simples cidadão do Parque. Ao longo destes anos tenho acompanhado a transformação radical que este território teve. Para Lisboa terá sempre de ser um motivo de orgulho mostrar este modelo ao mundo, e a evolução e o crescimento desta zona da capital tem sido exemplo para outras cidades. O governo dos Paços do Concelho tem estado atento aos residentes desta freguesia, com especial enfoque nos dois últimos anos. Tem havido um trabalho intenso e profícuo entre a CML e a JFPdN, os resultados começam a ser visíveis quanto à reabilitação do parque urbano, mas a exigência não se esgota na melhoria do espaço público, (que aliás deverá ser sempre um tema em mente pelos autarcas desta freguesia). A exigência, repito, nunca se esgota. No passado mês de Março, no nosso Pavilhão do Conhecimento, mais um sinal foi dado pelo Município, com a celebração do protocolo e o anúncio do novo programa que resulta de uma parceria entre os governos do país e da cidade: “Lisboa, SNS mais próximo”. Serão 14 novos centros de saúde para a cidade, mas, para nós, é sobretudo a notícia de que, passados quase 19 anos, após a exposição mundial de 1998, foi oficialmente anunciada a construção do Centro de Saúde do Parque das Nações, que será uma realidade até 2020, servindo mais de 30 mil utentes desta freguesia. Quem conhece os residentes do Parque das Nações sabe que todos nós temos uma cultura de exigência, temos um olhar crítico e apaixonado pelo nosso território. Muito ainda há a fazer no que diz respeito a temas identificados pelos moradores quer seja na troca de opinião diária, quer em diversos fóruns de opinião. Temos de olhar para o futuro com esperança e trabalhar em conjunto para dotar a nossa freguesia de condições e de recursos que permitam uma melhor qualidade de vida a todos os níveis e para todos.

poderá fazê-lo para: cduparquedasnacoes@gmail.com

Como pai com filhos em idade escolar sei que outra das exigências dos fregueses do Parque das Nações é o aumento do parque escolar da freguesia. É latente a falta de capacidade das nossas escolas para acolherem a totalidade das nossas crianças. Reconheço o empenho do Presidente Fernando Medina e do seu executivo para que este problema seja colmatado o mais breve possível. Mas não ignoro que os cidadãos estão fartos de esperar e não entendem os imbróglios jurídicos que se

Realizou-se, no passado dia 25

arrastam há tanto tempo sobre a

de março, no Instituto da

tutela dos terrenos para estes

Juventude, o Fórum “A tua

equipamentos. Espero que com a

opinião conta” com a presença

resolução final da Parque Expo

de mais de 50 participantes.

este problema seja definitivamente sanado. Aguardo com serenidade e com confiança que, em breve, todos nós possamos ter boas notícias no que às novas escolas diz respeito. Como pai com filhos em idade escolar sei que outra das exigências dos fregueses do Parque das Nações é o aumento do parque escolar da freguesia. É latente a falta de capacidade das nossas escolas para acolherem a totalidade das nossas crianças. Reconheço o empenho do Presidente Fernando Medina e do seu executivo para que este problema seja colmatado o mais breve possível. Mas não ignoro que os cidadãos estão fartos de esperar e não entendem os imbróglios jurídicos que se arrastam há tanto tempo sobre a tutela dos terrenos para estes equipamentos. Espero que com a resolução final da Parque Expo este problema seja definitivamente sanado. Aguardo com serenidade e com confiança que, em breve, todos nós possamos ter boas notícias no que às novas escolas diz respeito.

Esta iniciativa promovida pela CDU do Parque das Nações, teve como objetivos a prestação de contas da nossa atividade, desenvolvida durante este mandato autárquico e o debate sobre os principais problemas da Freguesia.

Ao longo das três horas de sessão foram apresentadas 19 intervenções em torno dos temas mais centrais da freguesia: juventude, educação, desporto, equipamento e espaço público, ambiente e espaços verdes, competências dos órgãos autárquicos, associativismo, cidadania e envolvimento da comunidade. Transversal a todas as intervenções sobressaiu a importância de saber ouvir os moradores e trabalhadores na e da Freguesia, debater os problemas concretos por eles sentidos e, com eles, encontrar as melhores soluções, lutando e exigindo, depois, a sua concretização. A realização deste tipo de iniciativas, bem como, a necessidade de criar mais momentos de participação e de envolvimento da Comunidade, foi outra das conclusões do debate, sendo reconhecido o mérito da intervenção dos eleitos da CDU, na Freguesia, na Assembleia Municipal de Lisboa e na Câmara Municipal de Lisboa. O Fórum foi moderado por uma mesa constituída por Alexandre Marvão, presidente da Associação de Pais da Escola do Parque das Nações, Maria Beatriz, membro da Comissão de

Freguesia do PCP, Jorge Alves, membro da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações, Cláudia Madeira, do Partido Ecologista Os Verdes, membro da Assembleia Municipal de Lisboa e Carlos Moura, do PCP, vereador da Câmara Municipal de Lisboa. Não posso deixar de, nesta coluna, agradecer a todos os participantes que aceitaram vir a este fórum e contribuir com o seu saber, com a sua sensibilidade e opinião, enriquecendo em muito a reflexão coletiva, tão necessária e importante para quem, como nós, se empenha em construir uma freguesia melhor. Deste debate surgiram propostas concretas que a CDU irá, agora, apresentar, quer no âmbito das suas competências na Assembleia de Freguesia, quer no programa eleitoral com que nos iremos apresentar às próximas eleições autárquicas. Mas muitos mais temas ficaram por abordar e mesmo os temas tratados não se esgotaram neste momento de diálogo, tendo sido suscitadas questões muito importantes que deveremos aprofundar com todos quantos se mostrem disponíveis para o debate franco e aberto. Assim, decidimos, para promover outras ações de partilha e construção de uma visão para uma Freguesia do Parque das Nações participada, manter viva a página criada no Facebook para a dinamização do fórum “A tua opinião conta – PN”. Disponível em:https://www.facebook.com/profile.php?id=2 66483267098554&ref=ts&fref=ts.

Tal como aconteceu no fórum, também ao longo do mandato a CDU orientou a sua atividade nos princípios da participação efetiva da população, elemento determinante na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Foi nesta perspetiva que nos batemos por um Orçamento Participativo e por que se materializassem os Conselhos Consultivos propostos pela CDU e já aprovados pela Assembleia de Freguesia, nas áreas dos Espaços Vedes, da Saúde, da Ação Social e da Educação. Infelizmente, e ao contrário do que defendemos e aplicamos, não tem sido essa a linha condutora da Junta de Freguesia e dos partidos que a suportam (PNPN e PS). Aproveito para daqui vos desafiar a que, contribuam, no próximo ato eleitoral para uma mudança efetiva, participando sem complexos ao lado daqueles que no dia-a-dia reconhecem como estando ao vosso lado, a trabalhar e exigir a aplicação das melhores soluções para os problemas coletivos.


PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES | NP | 11

CRÓNICA DO PARQUE

José Teles Baltazar - CDS/PP

O PARQUE DAS NAÇÕES MERECE MAIS Cruzei-me com o Carlos Ardisson, durante a campanha eleitoral de 2013, era ele candidato à Junta de Freguesia pela Plataforma de Cidadania. Aliás, na noite das eleições, estivemos juntos numa secção de voto a escrutinar os boletins. Cedo percebeu que não ia ser eleito para a Assembleia de Freguesia, mas a boa disposição foi uma constante. O ter ficado de fora não o desmotivou. Marcou presença em quase todas as assembleias de freguesia, tendo criado um serviço para os moradores através da sua página e a que chamou ata ao vivo: resume e transmite em direto todas as intervenções que ocorrem na assembleia. É, ainda, o morador com mais intervenções nesse fórum, denunciando situações pertinentes de abandono e de falta de manutenção dos espaços da freguesia, apresentando diversas propostas ao executivo. Participou ativamente no processo que levou à convocatória pela população de uma assembleia de freguesia extraordinária sobre a degradação do espaço público.

Defensor assumido da preservação do património legado pela Expo 98, foi um dos fundadores da nova Associação de Moradores – ACIPN: A Cidade Imaginada Parque das Nações. É ainda, vice-presidente do maior clube da freguesia, o Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide. Profissionalmente dedica-se ao investimento em imobiliário. A sua paixão pelo Parque das Nações vem de longe e logo após a atribuição da Expo a Lisboa, decide conhecer em detalhe a zona onde iria ser realizada a Feira Universal. A partir de 1993 passou a registar em vídeo a zona, como era então e o longo processo de reconversão urbanística. Tem vindo a passar os vídeos para digital e já partilhou 3 filmes na sua página facebook. Obtiveram rasgados elogios, mais de 30000 visualizações, alcançando perto de 60000 pessoas. Na mesma página Parque das Nações, por Carlos Ardisson, é possível acompanhar o trabalho que desenvolveu ao longo de quase 4 anos, Por fim, administra desde 2002 e em regime de

pro-bono o condomínio para onde veio residir um ano antes. O reconhecimento dos seus vizinhos é inegável e socorro-me das palavras de um deles, a Carmo Machado: “O Carlos é alguém que se importa que sente e vive o bairro que está disponível para sair do gabinete, pôr mãos à obra e ir ao encontro do que verdadeiramente importa. É jovem, dinâmico, independente, tem administrado o nosso prédio e garantovos, arregaça as mangas.” Estou-lhe grato por aceitar ser o nosso desafio de liderar um projeto mobilizador de alternativa pela positiva que une uma equipa dotada de competências profissionais multidisciplinares, constituída na íntegra por residentes com energia e uma enorme vontade de devolver a Excelência que tornou este espaço mundialmente conhecido. Sem sombra de dúvida, posso afirmar que o Carlos Ardisson é uma aposta de sucesso para ser o futuro presidente da nossa junta de freguesia, a mais jovem freguesia de Lisboa. UMA AGENDA PARA 2017-2021 (PARTE 1) Os órgãos da freguesia estão instalados, a prioridade do próximo executivo será a insistência na melhoria do nível da prestação de serviços urbanos que tardam em devolver a qualidade e a excelência que sempre existiu neste bairro. Urge ir mais além na reforma administrativa de Lisboa, na direção de uma maior integração da gestão urbana que tão bons resultados deu neste bairro, negociando com o município uma delegação mais abrangente de competências, numa ótica de melhoria da eficácia, mas, também, de economia de recursos por efeito de escala e de proximidade. Em concreto assumir a competência das zonas verdes consideradas estruturantes, como o Parque do Tejo e do Trancão; do combate aos grafitos também na zona poente da freguesia; e a manutenção das fontes e lagos que muito têm sido descurados. Também, tarefas de proximidade como a fiscalização de intervenções urbanas seriam mais eficazes se controladas localmente. Um bom princípio será a prática de rotinas de fiscalização inclusive noturna, que, aliás, é o único período útil para identificar falhas na iluminação pública e outros tipos de anomalias que, sendo reportadas, permitem que no imediato as ocorrências entrem em processo de resolução. Nota: No passado dia 31, a direção e o grupo de técnicos que assegurou a liquidação da ParqueExpo, abandonaram, em definitivo, os escritórios do Parque das Nações. Na despedida, fica a sensação do dever cumprido na consolidação do espaço que sucedeu à Expo 98 e registámos, com preocupação, alguns sinais que configuram uma tendência de nivelar por baixo, na manutenção do espaço público, na instalação de novos equipamentos e na utilização de materiais menos nobres.


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PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES

Por Nós,

Todos juntos pela nossa

os Fregueses Primeiro

Freguesia!

Henrique Sánchez - PNPN

Fernando De Moura - PSD

A pouco mais de seis meses do fim do actual mandato, do primeiro Executivo eleito e da primeira Assembleia de Freguesia eleita, na nova Freguesia do Parque das Nações, que balanço podemos fazer? O primeiro é que é possível, claro que sim, os cidadãos moradores num determinado espaço (freguesia) que elegeram para viverem, constituir família, estudar, trabalhar e desfrutar da vida ao ar livre com os filhos e os amigos, podem gerir esse espaço, utilizando os fundos disponíveis de uma forma criteriosa, não contratando empresas de “amigos”, não fazendo favores aos aparelhos partidários, em busca de satisfazer as suas clientelas, enfim, gerindo para a melhoria das condições dos seus fregueses. De início, a generalidade dos aparelhos partidários, incomodados com a nossa capacidade, pois montámos todas as estruturas da Junta de Freguesia com escassos recursos e com a maledicência, manipulação de factos e com atitudes de intimidação pública, tudo tentaram para dificultar o nosso trabalho, chegaram a dar-se ao desplante de fotografar em macro, desde uma planta murcha, às fezes de um canídeo, a um candeeiro vandalizado, ou a um qualquer graffiti, como se a “culpa” fosse do Executivo da Junta de Freguesia, nunca divulgando nenhuma das reparações ou melhoria que foram sendo realizadas, claro QUE NÃO O CONSEGUIRAM! Demonstrámos que o Grupo de Cidadãos Eleitores PNPN que está à frente do Executivo da Junta de Freguesia, mostrou ter, na prática, competência para gerir a nossa Freguesia, a prova está aí, passados que foram 3 anos, a nossa Freguesia começa a ter uma imagem mais agradável e cuidada, continuamos a ser ofendidos na nossa dignidade, por vezes até sentimos que não valia a pena “remar contra a maré, mas isso não nos demoveu de cumprir o nosso desígnio e promessas, que foram a de voltar a dar à nossa Freguesia do Parque das Nações a sua grandeza inicial. De realçar que durante esta fase da transferência de competências da Câmara Municipal de Lisboa para a Junta de Freguesia do Parque das Nações, eram transferidas as competências mas não os funcionários nem as verbas imprescindíveis à execução dos trabalhos mínimos de manutenção, a juntar a este panorama tivemos o problema do escaravelho das palmeiras que existiu e ainda existe a nível nacional e não por “culpa” da JFPN. Alguns fregueses, inicialmente, não entenderam o acordo coligatório que realizámos com o PS, mas este permitiu afastar o responsável do PS eleito para o Parque das Nações e fervoroso aliado das outras forças partidárias, desde que tal servisse para denegrir a actividade do Executivo e da Junta de Freguesia. Foram também, finalmente, desbloqueados os fundos previstos na lei da transferência de competências. Finalmente era possível fazer algo sem ser persistentemente atacado, manipulado, menosprezado, pelos permanentes perturbadores das Assembleias de Freguesia, aqueles que

A pouco mais de seis meses do fim do actual mandato, do primeiro Executivo eleito e da primeira Assembleia de Freguesia eleita, na nova Freguesia do Parque das Nações, que balanço podemos fazer?

nunca souberam assumir a derrota. Não fosse a decisão da Junta de Freguesia em acabar com os derivados do “Glifosato” (herbicida para eliminar as ervas dos passeios, altamente poluidor do ambiente e da saúde pública dos nossos moradores, trabalhadores e visitantes), na nossa Freguesia e tudo estaria ainda muito mais bem cuidado neste momento, mas à custa da nossa saúde e da saúde dos nossos filhos. Hoje, mais do que nunca, estamos prontos para continuar a dar, à nossa Freguesia, a experiência entretanto adquirida, eliminando erros que sabemos que cometemos, mas só não erra quem não tenta, nem faz. Estamos neste momento num momento de discussão política no PNPN para decidir o melhor e mais eficaz caminho para a nossa Freguesia, nunca nos esquecendo que sim, somos capazes todos em conjunto de gerir o espaço que é de todos os moradores, trabalhadores e visitantes, sem ceder a interesses pouco claros instalados. De referir que com a mudança de governo, foi possível começar a desmantelar e encerrar definitivamente uma instituição obsoleta que dá pelo nome de Parque Expo, que após a decisão da sua extinção, resistiu anos sem nenhuma atividade visível e que felizmente é definitivamente encerrada no dia 31 de Março, foi também possível assinar o contrato para a conclusão da Escola Parque das Nações e ainda assinar o contrato para a construção do Centro de Saúde do Parque das Nações, acções estas eternamente adiadas pela obstrução do governo de então (PSD/CDS). O trabalho em prol da nossa Freguesia é para nós um desígnio e ao grupo de moradores que se vão apresentar de novo no acto eleitoral do próximo dia 1 de Outubro para dar continuidade a este projecto, afirmamos que podem contar connosco. Estarmos envolvidos na gestão da futura Junta de Freguesia do Parque das Nações é como se já fosse uma missão. Claro que não só é possível, como foi possível, e é possível fazer muito mais, desde que haja vontade política e com a colaboração de todos, todos somos melhores para tomar as decisões mais correctas e todos somos fundamentais para participar, gerir e fiscalizar os nossos representantes.

Por uma Freguesia das pessoas para as pessoas, melhor ambiente e mobilidade suave. PNPN – Parque das Nações Por Nós

Em breve estaremos novamente com eleições autárquicas, em 1 de Outubro de 2017. Se nos questionarmos sobre o que mudou desde Outubro de 2013 até ao presente no Parque das Nações, a que conclusões chegamos? Basta viajarmos pelo país e verificamos que nos últimos quatro anos, apesar dos tempos difíceis devido à crise, muito mudou e ficamos deslumbrados com as diferenças que encontramos para melhor. Porque ficámos com a ideia que tudo parou no Parque das Nações? As expectativas que todos tinham eram altas, face ao fim da Parque Expo. A ideia de criação de uma nova freguesia na cidade de Lisboa, gerou uma ilusão de harmonia, mas que depressa desapareceu, com os resultados da gestão autárquica do executivo da Junta de Freguesia do PN. Fomos habituados desde sempre a uma área urbana de excelência. Esta era, sem dúvida, a melhor zona da cidade para habitar. Porque está lentamente a deixar de ser assim, para onde caminhamos? Quem escolheu este espaço para viver, trabalhar e passar os tempos livres, tem de exigir aos responsáveis autárquicos da Junta de Freguesia do PN a manutenção da qualidade percepcionada e real que tivemos até 2013. Podemos colocar a seguinte questão, o que falhou? A missão, os objectivos ou a estratégia? A falha na execução destes vectores contribuiu para a degradação do PN. O executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações falhou. No próximo dia 01 de Outubro de 2017, os fregueses do PN irão dizer, nas urnas, que esta gestão autárquica foi caótica. Analisando os dossiers críticos da nossa Freguesia, verificamos que em matéria de saúde e educação continuamos sem alterações, mesmo com as promessas eleitorais de José Moreno e do Partido Socialista. Quanto aos impactos da construção do novo aeroporto do Montijo e designadamente às consequências para a nossa população e para o nosso espaço urbano, verificamos a inexistência de qualquer posição do executivo da Junta de Freguesia, quanto à ligação fluvial entre as margens do rio Tejo, às oportunidades para o comércio local e para a vasta rede de hotéis, bem como qualquer posição em matéria de novas acessibilidades e novas oportunidades para o espaço da nossa Freguesia. As várias obras urbanas inacabadas na nossa Freguesia, continuam sem qualquer empenho político da Junta de Freguesia na defesa dos interesses dos moradores. Recordamos pelo menos duas, o buraco imenso em frente à FIL e a obra abandonada na Rua das Bússolas, nas traseiras da sede da Junta de Freguesia.

Se percorrermos do Parque Trancão Tejo até ao fim da Marina, passando pela Avenida D. João II, a Alameda dos Oceanos, bem como nos bairros sitos a poente da Freguesia do PN, percebemos porque nas eleições de Outubro de 2017, o Parque das Nações precisa de um líder e de uma nova equipa autárquica, onde só tenham lugar os mais capazes e que tenham dado provas disso, que dialogue com todos e que principalmente tenha a porta do seu gabinete sempre aberta, que entenda a comunicação como uma situação de dar e de receber, que ande nas ruas para conhecer os problemas e as oportunidades do território, dialogue com todos, aproveite as sinergias existentes, que aplique as melhores práticas de proximidade e que demonstre capacidade de liderança.

Precisamos de um pacote de mobilidade urbana sustentável, que garanta que os residentes e trabalhadores se possam deslocar dentro da freguesia em segurança, sem dependerem da viatura própria. Até lá é necessário melhorar o que existe, principalmente nos dois principais eixos, Avenida D. João II e na Alameda dos Oceanos, que continuam a ser os dois maiores pontos de atravessamento da freguesia. As passadeiras de peões, cuja manutenção é da responsabilidade exclusiva da Junta de Freguesia, com a tinta desaparecida e com pouca visibilidade, principalmente à noite, dificulta e condiciona a sua identificação, acrescido das copas das grandes árvores, nunca cortadas, tornam as travessias de peões bastante perigosas. Para que a mudança seja efectiva, chega de pensar pequenino, dizendo que o Parque das Nações é um bairro. Com as infra-estruturas que possui o nosso espaço, a gestão do território tem que ser encarada como uma smart city. É necessário que, cada um de nós, reflicta sobre tudo o que se passou nos últimos quatro anos, de modo a termos uma visão séria e de responsabilidade na gestão dos interesses da nossa população. Temos de exigir uma gestão urbana de excelência quer em matéria de limpeza, quer em manutenção de espaços verdes e vias públicas. A participação do cidadão faz-se através de uma cidadania activa, com compromissos dentro da nossa comunidade.

O ponto crítico da gestão autárquica do executivo da Junta de Freguesia do PN residiu no facto do nosso território ter sido administrado como uma qualquer associação de moradores e não ter existido a visão suficiente para projectar a Freguesia do Parque das Nações para o futuro.



14 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA ACIPN

A ACIPN - A Cidade Imaginada Parque das Nações é uma associação cívica, cultural e ambiental, sem qualquer orientação politica ou religiosa, que pretende ser parceira de todas as forças que, connosco, pretendam construir um Parque das Nações com os padrões de qualidade a que os habitantes desta Freguesia se habituaram no passado e merecem no futuro. Faça parte deste movimento cívico pela manutenção da qualidade urbana no Parque das Nações. Saiba como no nosso site www.acipn.pt. Pode ainda acompanhar a nossa atividade no Facebook (www.facebook.com/acipn.associacao) ou contactar-nos através do email geral@acipn.pt. A verdadeira história da requalificação dos Jardins Garcia de Orta

Os Jardins Garcia de Orta têm caraterísticas singulares que os distinguem dos restantes jardins da cidade de Lisboa e do país. Criados para a Expo’98, representam a viagem através dos Oceanos das plantas que os Portugueses trouxeram e trocaram entre os 5 continentes. Foram precisamente estas plantas que acabaram expostas no recinto, numa área de 1,8 hectares junto ao Tejo, tendo a grande maioria sobrevivido, até hoje, apesar de originárias de zonas climáticas muito diversas e da falta de manutenção que os jardins sofreram nos últimos anos. A equipa que, a partir de 1993, começou a preparar a escolha das plantas pertencia ao Instituto Superior de Agronomia (ISA) e era chefiada pela Arq.ª Cristina Castel-Branco. Durante quatro anos, ao abrigo de um protocolo assinado com a Parque Expo, a equipa trabalhou para garantir a escolha correta de espécies que se aclimatassem a Lisboa, viajou para recolher e preparar as plantas para a viagem, acompanhou a quarentena no Jardim Museu Agrícola Tropical, em Belém, desenhou os planos de plantação, preparou os cadernos de encargos para o concurso de plantações e rega e

acompanhou a execução da obra. Já o desenho do jardim, do ponto de vista construtivo, foi entregue ao Arq.º João Gomes da Silva. O que foi feito naquele espaço simbólico realizou-se, assim, em coautoria de criação. No ano passado, a ACIPN tomou conhecimento de que a Junta de Freguesia do Parque das Nações (JFPN) preparava a requalificação dos Jardins Garcia de Orta com João Gomes da Silva, a quem atribuía, erradamente, a autoria e conceção do projeto original. Estranhando esta posição, bem como o facto de Cristina Castel-Branco não estar envolvida, a ACIPN questionou o Presidente da JFPN, primeiro por carta, que não teve resposta, e, posteriormente, na Assembleia de Freguesia de 29 de junho. José Moreno afirmou então que os trabalhos em curso visavam apenas a “reparação de estruturas” e que só depois se passaria à plantação de novas espécies, confiando que “o Arq.º João Gomes da Silva saberá o que fazer e quem contactar se necessário”. Informada pela ACIPN sobre esta resposta, Cristina Castel-Branco decidiu contactar a JFPN. Após algumas conversações, foi-lhe solicitada a apresentação de uma proposta para os planos de plantação, a parte essencial deste projeto de restauro e que pressupunha a reposição das plantas originais. Essa proposta, que contou com a colaboração de boa parte da equipa de origem, foi submetida a 21 de outubro de 2016. Em dezembro, porém, foi-lhe comunicado pelo vogal dos Espaços Verdes da JFPN, que não poderiam aceitar a sua proposta visto já terem um contrato de avença com o gabinete de arquitetura de João Gomes da Silva. É-lhe ainda transmitido que nos planos de plantação do arquivo surge o nome daquele arquiteto como o autor do projeto, o que não corresponde à verdade e pode facilmen-

te ser comprovado nos próprios Planos e em diversas publicações oficiais da Expo’98. Conhecendo todo o historial destes jardins, tendo inclusive assumido uma coautoria, não é eticamente correto que João Gomes da Silva tenha elaborado os planos de plantação (componente que não era da sua responsabilidade) e os tenha entregado à JFPN sem os discutir sequer com Cristina Castel-Branco, a quem só deu conhecimento, perguntando se estava de acordo, quando, em fevereiro, as plantações já decorriam no terreno e depois de ela já ter sido avisada pela ACIPN. Por sua vez, ao descartar o trabalho da equipa de botânica e arquitetura paisagista que os concebeu e que detém os planos originais destes jardins, a JFPN quis reduzir um espaço único a um jardim normal, sem história, com uma manutenção barata, a tempo de ser inaugurado antes das eleições. Talvez por isso não seja de admirar que as plantas que começaram a ser plantadas no jardim de Coloane (Macau) não respeitam os planos de plantação iniciais e desprezem todo o trabalho científico desenvolvido durante os 4 anos que antecederam a Expo’98. Apesar de falar numa “cuidadosa renovação”, a opção que a JFPN tentou implementar incluía plantas iguais às existentes em tantos outros locais. Felizmente a persistência em não deixar morrer o caso acabou por colher frutos. As diligências levadas a cabo pela ACIPN e a ameaça de Cristina Castel-Branco de seguir com o assunto para os tribunais, levou a que João Gomes da Silva, por sua iniciativa, desistisse da elaboração dos planos de plantação, forçando a JFPN a recorrer aos serviços da verdadeira autora dos Jardins Garcia de Orta. Fica assim garantido que os renovados Jardins Garcia de Orta serão reabilitados à sua beleza e rigor original bem como à história que contam através das plantas e da celebração de Portugal no mundo.

Solos contaminados na zona Sul

A ACIPN tem continuado a acompanhar com preocupação o tema dos solos contaminados na zona Sul do Parque das Nações. No dia 23 de fevereiro, a convite da Coordenadora da Unidade de Saúde Pública de Lisboa Central, a ACIPN participou numa reunião onde também estiveram representadas a José de Mello Saúde, APA, CCDR-LVT e Proteção Civil de Lisboa, bem como a associação ambientalista ZERO que desde o início nos tem apoiado neste tema. A iniciativa que vínhamos reclamando há bastante tempo, teve como objetivo dar respostas às dúvidas dos moradores. Nesse sentido é importante referir que nenhuma das entidades presentes conseguiu assegurar que não tenha havido em algum momento perigo efetivo para a saúde pública durante as obras de escavação e remoção de solos que decorreram até à suspensão das mesmas, ordenada pela CCDR-LVT em janeiro, nomeadamente, nos dias em que os odores a hidrocarbonetos foram mais intensos e persistentes. Durante esse período apenas foi feito um

controlo através da estação dos Olivais da rede de monitorização da qualidade do ar (RMQA) da CCDR-LVT, que dista quase 2km da obra, e que não está preparada para detetar este tipo de compostos, nomeadamente aquele que mais nos preocupa, o benzeno. Relativamente à campanha de caracterização da qualidade do ar no local da obra exigida pela CCDR-LVT à José de Mello Saúde, foi reiterado que os resultados finais aguardam validação e serão conhecidos em março. Os resultados preliminares não são ainda garantia absoluta da inexistência de qualquer perigo para a saúde pública. A ACIPN expressou o seu ceticismo relativamente a esta campanha por ter sido realizada num momento em que as obras estavam suspensas e, como tal, por não ser representativa dos meses anteriores em que decorreram as escavações e a libertação de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera era bastante superior. Ficámos ainda a saber que foi formada uma Comissão Técnica para analisar este caso e que irá delinear, dentro do enquadramento legal existente, medidas de gestão de risco a serem aplicadas em obras futuras. As construções do parque subterrâneo na Rua Mário Botas e do empreendimento Orpheu, por exemplo, já serão sujeitas à aplicação destas medidas que serão dadas a conhecer à ACIPN assim que forem determinadas. Entretanto, a queixa apresentada ao Provedor de Justiça está em fase de apreciação pela Unidade Temática responsável por direitos ambientais. Paralelamente a ACIPN participou numa reportagem de investigação da TVI que será transmitida brevemente, prestando todos os esclarecimentos necessários do ponto de vista dos moradores, e continua a preparar com um advogado uma ação pública judicial contra a Administração Pública.

Descarga de combustível no Rio Tejo

Quem passou na manhã de 19 de março, junto ao Teatro Camões, não conseguiu deixar de notar o intenso cheiro a combustível que se sentia naquele local. Rapidamente se percebeu que o cheiro provinha de uma descarga que estava a ser realizada no Rio Tejo e onde era bem visível uma mancha de óleo. A ACIPN receia que esta situação inconcebível seja originada pelo despejo nos coletores de águas pluviais das águas contaminadas provenientes das obras de expansão do Hospital CUF Descobertas, facto sobre o qual temos vindo a alertar as entidades competentes e que nunca obteve destas qualquer resposta. Sobre este caso específico, a ACIPN apresentou queixa ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e denunciou a situação à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e à Câmara Municipal de Lisboa para que seja devidamente averiguada a causa e os responsáveis por este crime ambiental.



16 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Associação de Moradores e Comerciantes do PARQUE DAS NAÇÕES Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil)

Participe, Visite-nos em:

www.amcpn.pt

RECONHECIMENTO DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA FREGUESIA PARQUE DAS NAÇÕES BIKE-SHARING

Numa sessão de esclarecimento no auditório da Escola Vasco da Gama, a JF e a EMEL promoveram a futura rede de bicicletas partilhadas da cidade de Lisboa. Tendo a sua fase piloto na freguesia do Parque das Nações, que deverá arrancar em fase de testes, em breve, por “beta-testers" -

Através de pequenas ações, bem implementadas e apoiadas pela AMCPN, atingiram-se grandes resultados. Isto a propósito do prémio recebido pela Junta de Freguesia, respetivamente ao concurso integrado no projeto Eco Freguesias XXI e enquadrado no prémio “Ideias Verdes”, o qual nos orgulha a todos, um merecido terceiro lugar, a nível nacional. Num conjunto de ações que vão desde a ciclovia e o Bike Sharing, as Zona de Coexistência e outras, em torno do transporte e mobilidade pública, permite-nos olhar, enquanto habitantes do Parque das Nações, para um futuro com melhor qualidade de vida dado que reforçam as caraterísticas deste local. Por forma a motivar o envolvimento dos cidadãos/fregueses no desenvolvimento sustentável ao nível local, foi criado o projeto Eco freguesias XXI, para uma ação participada, particularmente, nas freguesias. Dando ênfase a uma valorização das práticas e políticas de sustentabilidade, sobretudo nos processos de educação, cidadania e participação, pela sustentabilidade do território. Torna-nos assim atores locais, ligando dirigentes e população no apoio à implementação de programas de Educação Ambiental, para o Desenvolvimento Sustentável, pela definição de

“Isto a propósito do prémio recebido pela Junta de Freguesia, respetivamente ao concurso integrado no projeto Eco Freguesias XXI e enquadrado no prémio “Ideias Verdes”, o qual nos orgulha a todos, um do merecido terceiro lugar, ao nível nacional”

estratégias, pelo princípio da subsidiariedade, através do envolvimento de diversas entidades, gerando e difundindo conceitos de eco freguesia; eco bairro; eco família e eco escolas, que nos permita chegar a indicadores de sustentabilidade local. E não se julgue que era fácil pois o índice era composto por dez indicadores que sintetizam diversos aspetos relativos à gestão sustentável quer da Junta de Freguesia, quer do território natural, económico e sociocultural de que é responsável. Todas as freguesias que obtiveram um índice Eco Freguesias XXI igual ou superior a 50% foram reconhecidas como Eco Freguesia através da atribuição de uma bandeira e certificado.

FLORES NO DIA DA ÁRVORE

Neste espírito e no dia da árvore, dando as boas vindas à primavera, crianças da Escola Vasco da Gama, pela iniciativa da PSP e da Junta de Freguesia e com o apoio dos colaboradores dos espaços verdes, plantaram flores nas floreiras que tinham sido colocadas ao longo da Avenida D. João II. A alegria esteve presente, deixando a satisfação de sempre que aqueles jovens, por ali passarem, poderem dizer a amigos e familiares que foram eles que plantaram aquelas plantas flores.

pessoas que serão os primeiros utilizadores das bicicletas da rede pública neste projeto.

Pode ver junto o mapa com a localização das 10 estações disponíveis nesta primeira fase, das 15 que estarão a funcionar em pleno de futuro.


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Trata-se da sua felicidade Medicina Dentária Dra. Carla Neves Dra. Clara Panão Dra. Taíse Cabral Dra. Rafaella Magalhães Dr. Gonçalo Cachado Dra. Joana Caría

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EMPRESAS LOCAIS | NP | 19

ERA EXPO/OLIVAIS, EXPO/PORTELA E CHIADO/LAPA MANTÊM A LIDERANÇA A NÍVEL NACIONAL

Na Convenção da ERA, que decorreu entre 24 e 25 de março, no Porto, as lojas que compõem o Grupo M3F – ERA Expo/Olivais, ERA Expo/Portela e ERA Chiado/Lapa – arrecadaram vários prémios pelos seus resultados de 2016, “atribuídos pela maior Rede imobiliária do País.” Em termos de faturação, as lojas do Grupo ocuparam, pelo segundo ano consecutivo, os três primeiros lugares do pódio. Em conjunto, somaram mais de cinco milhões de euros, um resultado histórico. Têm as duas melhores Direções Comerciais e são líderes em termos de transações partilhadas. Um dos Agentes mais recentes do Grupo foi também distinguido como um dos melhores novos Agentes pela ERA Portugal. Mário Feliciano, Diretor do Grupo M3F, refere que “o nosso sucesso deve-se totalmente ao empenho diário das nossas Equipas”. O responsável

adianta que “Temos os melhores profissionais, conhecemos como ninguém o mercado, temos um atendimento ao cliente de excelência e isso reflete-se nos resultados”. “Com 16 anos de experiência no setor imobiliário, o Grupo M3F tem uma Equipa composta por mais de 80 elementos que, em breve, irá aumentar para dar suporte ao plano de crescimento que está em marcha. Além de reforçar as Equipas das três lojas já existentes, estão também previstas aberturas de novas lojas. Até ao verão o Grupo prevê contratar mais de 10 colaboradores não só para a área comercial, mas também para as áreas processual, bancária e de coordenação de loja. Uma oportunidade para quem pretende abraçar um setor em expansão e uma carreira com grande potencial de crescimento,” refere Mário Feliciano.

“SACO SOLIDÁRIO”, PROJECTO DE INICIATIVA LOCAL, ANGARIA 10.500€ PARA A ASSOCIAÇÃO ACREDITAR

A loja Kid to Kid, no Parque das Nações, juntamente com as restantes lojas Kid to Kid do País, tem em curso uma iniciativa denominada “Saco Solidário”, cujo objetivo é amealhar o equivalente às despesas anuais da manutenção de um quarto na Associação Acreditar, ajudando simultaneamente o ambiente, ao reduzir a utilização de

sacos de plástico. “Um cliente que visite a Kid to Kid pode optar por levar as suas compras sem pedir um saco à loja. Com esta opção, a Kid to Kid doa 5 cêntimos que ajudarão a Acreditar a dar apoio às famílias de crianças com cancro”, refere Diogo Madaleno. “No passado dia 6 de Fevereiro, a Kid to Kid entregou à Acreditar um cheque de 10.500€, resultado da angariação do Projecto Saco Solidário durante o ano de 2016.” Diogo Madaleno deixa, ainda, a mensagem: “A Kid to Kid agradece a todos os clientes que tornaram esta missão possível e apela para que mais se juntem e se consiga atingir a meta dos 15.000€ em 2017. Além do contributo directo em dinheiro, pouparam-se 210.000 sacos de plástico ao ambiente. Obrigado por Acreditar neste projecto!”

Mais informações sobre esta campanha em: www.facebook.com/k2kexpo.


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22 | NP | CULTURA

OS TRÊS PILARES DA CULTURA Figueiredo Costa falou, após a apresentação da performance "Avarias", pelo grupo de Teatro das Nações, no passado dia 24 de Março, no IPDJ, sobre a importância do Teatro, da Música e do Desporto para os jovens da freguesia. Ficam as palavras ditas, no discurso feito pelo vogal da JFPN, no final destes evento.

José Boldt

ticipantes na ordem dos 3.500.

José Boldt

No tocante à Música criámos o Côro das Nações - um côro multilingue. Como sabemos, temos no PN 12 nacionalidades entre os residentes locais. O obejctivo é termos em palco um Côro com estas nacionalidades apresentando peças dos seus países, num conceito descontraído e totalmente genuíno. Contámos desde a primeira hora com o nosso Maestro e Professsor do Conservatório Nacional Bragança Gil. José Boldt

“Quando iniciámos este projecto no Pelouro da Cultura, demos seguimento ao delineado desde início, quando apostámos em três pilares fundamentais para o que considerámos ser a realização de um jovem da nossa freguesia – o desporto, a música e o teatro.”

“Se olharmos para toda a história da Humanidade, verificamos que o teatro esteve sempre presente em todas as fases da sua existência. Era através dele que o homem contava histórias, expressava sentimentos e louvava os seus deuses. Todavia, ninguém sabe ao certo como e quando surgiu o teatro. Dizem alguns autores que, provavelmente, nasceu com a curiosidade do homem desde o tempo das cavernas, de tanto observar os animais, conseguindo depois imitar esses bichos para se aproximar deles numa caçada, sem ser visto, encenando depois essa façanha para os seus companheiros, ao redor de uma fogueira. E continuam dizendo que o teatro Grego surgiu das cerimónias e rituais gregos, com as Dionisíacas que eram celebrações de carácter religioso ao seu deus Dionísio, o deus do teatro. Foi na Grécia que surgiu a dramaturgia com Téspis que também representou pela primeira vez o deus Dionísio criando o ofício de actor. Foi também na Grécia que surgiram os dois géneros do teatro – a Tragédia e a Comédia.

Na Comédia grega visava-se o riso do espectador. Eram formas engraçadas de perceber a vida, chamadas sátiras. Lembramos Aristófanes que foi um grande autor da comédia grega. Não é por acaso que a primeira peça do Teatro das Nações é uma comédia, que a pouco e pouco se vai transformando em palco numa sátira social, através de textos de Karl Valentin e Monty Pyton, num percurso deambulante entre o sério e o devaneio, onde as palavras são apenas palavras e os silêncios entre elas, discursos intermináveis. Nessa fusão, o palco funciona como o nosso dia a dia, onde cada um de nós, como actores, representa o seu papel com a sua própria máscara. Por isso se diz que cada um tem o seu disfarce. Uns coloridos, outros mais negros, outros a imitar cordeiros, outros lobos ou demónios. Máscaras ricas, outras, apenas pobres. Contudo, o mundo nada mais é, que um enorme teatro com um enorme palco, onde cada actor desempenha o seu papel, numa peça onde a direcção artística está atribuída quase sempre

ao autor da peça e dono do teatro. É ele que nos diz o que vestimos, como nos penteamos, como falamos, como nos apresentamos. É ele que, da Plateia, avalia o nosso desempenho. São outros como ele, que nos aplaudem ou vaiam nessa comédia trágica. Quando iniciámos este projecto no Pelouro da Cultura, demos seguimento ao delineado desde início, quando apostámos em três pilares fundamentais para o que considerámos ser a realização de um jovem da nossa freguesia – o desporto, a música e o teatro. No tocante ao Desporto criámos a Corrida das Nações, com a primeira edição em 2016 onde tivemos 2.500 participantes, num formato de corrida único no país, uma vez que envolve as nações com bandeiras hasteadas no PN.Tivemos a correr participantes de 17 nações. O objectivo final é termos um dia, pelo menos um participante das 193 nações representadas nas Nações Unidas. São nossos parceiros todas as embaixadas e consulados acreditados em Portugal. Este ano a Corrida das Nações será realizada, no dia 24 de Junho, esperando-se um número de par-

No tocante ao Teatro criámos o Teatro das Nações - teatro espontâneo com actores amadores residentes, fundamentalmente, na nossa freguesia. O grupo que hoje se apresenta sob a direcção da actriz Ana Gil e Miguel Cavaco, é o começo de um caminho que pretende difundir o teatro preferencialmente em salas de condomínio. Contudo, temos na freguesia vários auditórios que iremos utilizar, numa programação em parceria.

Se o público não vai ao teatro, vai o teatro a casa das pessoas. Basta sair de casa e descer de elevador, para assistir a uma hora de teatro, podendo inclusivé participar na peça. É esta a nossa mensagem.

Como podemos verificar, com esta primeira apresentação completa-se um projecto de comunidade, devidamente pensado e planeado ao pormenor, em prol de toda a freguesia do Parque das Nações. A Cultura acima de tudo. Não queria deixar de agradecer às minhas equipas da Cultura e do Desporto pela elevada qualidade do seu trabalho.”



24 | NP | ARQUITECTURA

ARQUITETURA PARA OS MILLENNIALS

Por: Diogo Freire de Andrade

A geração Millennial nasceu entre os anos 80 e o ano 2000. Veio depois da geração X e na sua generalidade são pessoas com uma fortíssima ligação, utilização e relação com as comunicações, media e tecnologias digitais. Nasceram e cresceram numa sociedade muito rica em informação onde a tecnologia é quem mais ordena. Desde a publicidade, compras e viagens tudo se faz com apoio de ferramentas inovadoras. O seu dia-a-dia é feito com base na tecnologia, têm, de facto, o mundo na ponta dos dedos. Esta geração vai por certo revolucionar a forma como se vive a educação e os sistemas de trabalho, não só pelos infinitos recursos online e relações de trabalho, mas, também, com um maior potencial qualitativo procurando sistemas que utilizem ao máximo o seu potencial. Estão sempre a ser estimulados, estão em constante contacto social e aprendem mais com um portátil do que com um seminário.

Millennials

Os Millennials são a primeira geração a não precisar de uma figura sénior ou de autoridade para ter acesso à informação. Até agora, as decisões eram tomadas pelos líderes das organizações e por peritos. Hoje em dia a informação está disponível para todos, as competências para tomar decisões tornaram-se dinâmicas. Esta geração associa a satisfação no trabalho com a livre comunicação, uma forte relação com os seus superiores e um imediato feedback da sua performance.

Em algumas empresas tecnológicas, dirigidas por Millennials, os espaços estão a sofrer uma transformação radical, o ambiente de trabalho é formado por áreas não convencionais. São estas alterações geracionais que têm um impacto enorme no desenho arquitetónico e urbanista.

Os Millennials querem espaços de trabalho abertos para colaboração com os colegas e para troca de criatividade entre os pares mas sempre

com a hipótese de ter espaços de concentração à sua disponibilidade para trabalho mais focado. No entanto, como têm menor necessidade de privacidade do que a geração dos “Baby Boomers”, o acesso a zonas de reunião mais informais é essencial.

Escritórios como novo paradigma

Preferem um local de trabalho flexível e móvel em relação aos escritórios tradicionais fechados. Projetar espaços para trabalho flexível passa por

bancadas ou mesas de trabalho onde se sentam, trabalham, mudam para outros espaços, deslocam-se para fora do escritório, trabalham sem interrupções em vários ambientes. Os Millennials podem ser mais produtivos sentados num café do que num espaço de trabalho tradicional. Como estão sempre ligados à internet a forma de trabalhar mudou radicalmente, neste momento podem trabalhar em todo o lado a qualquer hora.

Outros espaços essenciais nos novos escritórios são “Relax Spaces”. Espaços para relaxar, para fazer uma pausa, para meditar, para carregar baterias, jogar um jogo, fazer exercício. Estes espaços têm muito significado para o desenvolvimento da criatividade e do pensamento “out of the box”.

“Relax Spaces”

Também os escritórios em Co-Working estão a surgir em todo o mundo. Estes espaços tornaramse importantes pontos de referência em arquitetura e design. Co-working é muito mais do que baixar os custos de um escritório, é também uma forma de tornar distribuída a tomada de decisões. Neste momento as paredes estão a ir abaixo. Os gabinetes fechados e as salas de reunião fechadas estão a ser literalmente modificadas. A geração dos Millennials tem tendência a ocupar menos espaço de trabalho, em 2001 a média de área de trabalho era de 3 m2, em 2010 já só ocupavam 2 m2, em poucos anos prevê-se que a ocupação média será de 1 m2. Não porque ficaram mais apertados mas porque não têm necessidade de papel ou de uma estação de trabalho tradicional e porque estão sempre em movimento, movimentam-se de uma forma “light” com o seu próprio computador.

Co-work em Shangai

Espaços de concentração

Há estudos que concluem que 70% dos responsáveis acham que a produtividade aumentou depois do espaço de trabalho ter ficado mais flexível e adaptado aos novos conceitos.

Para acomodar mais pessoas os projetistas estão a mudar os paradigmas, estão a aparecer outras formas de trabalhar como, por exemplo, “mesa compartilhada”, mesas com marcações ou espaços flexíveis utilizadas por várias pessoas de diferentes departamentos. A arquitetura e os arquitetos têm de se adaptar às necessidades da geração dos Millennials, aprender rapidamente o que eles querem e propor soluções para transformar os escritórios tradicionais.

O Mercado Imobiliário de Lisboa está ao rubro

Como diz o provérbio “Não há fome que não dê em fartura”. 2017 está a ser um ano de crescimento continuando a tendência de 2016 em todos os sectores do mercado imobiliário. As vendas aumentaram, os preços estão a subir e os investidores estão cada vez mais a apostar no nosso país.

O Centro Histórico de Lisboa tem valorizado mais do que as restantes áreas da cidade. Em 2016 foram transacionados mais de 2.250 imóveis no centro histórico de Lisboa, onde se investiram acima de 700 milhões de euros. Este percurso é sólido e tem consistência, teve início em 2016 com uma clara valorização registada ao longo de todo esse ano. E não vai ficar por aqui, os players do mercado preveem a continuação do crescimento do mercado para 2017, desta vez com um aumento do investimento em cerca de 30%. Conforme o market 360º da JLL “O imobiliário em Portugal está a atravessar um momento notável e tudo indica que está para durar. O forte interesse dos investidores no imobiliário Português está instalado.” Segundo este relatório houve um investimento enorme que superou os 1.200 milhões de euros. Um número impressionante também foi divulgado, 65% das compras de residencial foi de estrangeiros. Neste momento o mercado está dominado por capitais estrangeiros, que representaram 85% do total transaccionado. Em relação ao Parque das Nações as transações estão paradas devido à falta de espaços para vender ou arrendar. É necessário avançar com os projetos que estão parados no sentido de fornecer ao mercado novos escritórios para recebermos mais sedes de empresas, comércio e serviços.


OPINIÃO | NP | 25

Parque das Nações visto à entrada Elói J. F. Figueiredo Professor Associado Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

O Parque das Nações é um diamante dentro da cidade de Lisboa; é um espaço contemporâneo e de arte com equilíbrio entre a oferta de habitação de qualidade, de zonas comerciais e de serviços. É também exemplo de requalificação urbana, cujo espaço que há pouco mais de duas décadas era ocupado por grandes infraestruturas industriais e lixeiras a céu aberto, é hoje um lugar de referência de qualidade de vida. Por vezes damos por nós a pensar que o Parque das Nações é uma cidade concentrada, mas não adensada, numa área de 4,15 km2 virada para o rio. Hoje, o Parque das Nações já não é simplesmente a “Expo”; é um novo bairro de Lisboa com uma identidade própria em consolidação, que se distingue dos demais, não pela superioridade, mas pela diferença. A diferença está na forma contemporânea e no conceito minimalista que lhe foi introduzido aquando da realização da Expo’98. O Parque das Nações representa Lisboa e Portugal

do futuro, incorporando a grandeza histórica construída pelos nossos navegadores dos séculos XV e XVI. Portanto, as expectativas quando cheguei eram muitas. Desde logo iniciei as minhas corridas matinais, como forma de fazer exercício físico, mas também para explorar o espaço e descobrir as formas materiais e imateriais “ocultas”. Contudo, alguns aspetos causaram-me preocupação, nomeadamente alguma degradação dos espaços verdes e falta de manutenção das zonas de circulação, especialmente na linha do rio Tejo, onde se observam, por exemplo, passeios levantados pelas raízes das árvores. Assim, para continuar a abraçar o futuro, o Parque das Nações tem de ser ativo na melhoria do estado de conservação das zonas verdes e das zonas de circulação, assumindo uma política de intervenção preventiva. Podemos estar perante um exemplo da Teoria das Janelas Partidas – uma estratégia para prevenir o vandalismo é resolver

“Assim, para continuar a abraçar o futuro, o Parque das Nações tem de ser ativo na melhoria do estado de conservação das zonas verdes e das zonas de circulação, assumindo uma política de intervenção preventiva. Podemos estar perante um exemplo da Teoria das Janelas Partidas – uma estratégia para prevenir o vandalismo é resolver os problemas quando os mesmos ainda são pequenos. Portanto, arranjar os “pequenos” problemas de hoje é fulcral para prevenir que outros problemas mais graves apareçam no futuro.” os problemas quando os mesmos ainda são pequenos. Portanto, arranjar os “pequenos” pro-

blemas de hoje é fulcral para prevenir que outros problemas mais graves apareçam no futuro.


26 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista INÊS FREIRE DE ANDRADE ritavitorinodecarvalho@gmail.com

“Para mim, o mais importante no trabalho é saber que estou a ter um impacto positivo à minha volta.” Inês, fala-nos um pouco de ti. Tenho 22 anos e vivo no Parque das Nações desde os 9. Em 2013, fundei na nossa freguesia um núcleo do Re-food. Desde o ano passado, passei a dedicar-me à “No Bully Portugal”, uma associação que quer acabar com o bullying escolar em Portugal.

Antes disso, trabalhei durante um ano como coordenadora de Marketing da Bright Concept, eleita pelos seus clientes o melhor Fornecedor de RH de Pequena ou Média Dimensão em 20171.(1) Nesta empresa

Já te conhecemos das crónicas do Jornal Notícias do Parque, mas gostávamos de te conhecer melhor. És jovem, mas já tens muito para contar… [sorrisos] Sempre tive uma grande ligação ao Parque das Nações: vivo cá desde os 9 anos com os meus pais e irmão; andei na Escola Vasco da Gama, onde conheci os meus atuais melhores amigos e onde aprendi muito com professores espetaculares; joguei ténis vários anos aqui; sempre fui a restaurantes e cafés da zona... Até ao 9º ano, quase não saía do Parque das Nações, porque tinha aqui tudo o que precisava. Depois disso, comecei a explorar mais a cidade: passei 3 anos muito inspiradores, no Liceu Camões, e acabei por seguir o caminho da Gestão, na Universidade Católica.

Atualmente o que estás a fazer? Desde setembro de 2016 que estou a frequentar o mestrado de Gestão, na Universidade Nova, onde tenho a oportunidade de aprender com excelentes professores a ser melhor gestora, marketeer e empreendedora social. Estou também a implementar a metodologia da “No Bully”, numa escola, nas Olaias, oferecendo-lhes formação para saberem lidar com o bullying entre os alunos.

Já estás a trabalhar? Desde o verão passado que sou embaixadora da Uniplaces, uma empresa que liga senhorios com quartos disponíveis e estudantes à procura de quarto. O meu papel é ajudar estudantes que vêm para Lisboa a encontrar quarto e a integrarse na nossa cidade.

pude experimentar muitas ideias e desempenhar tarefas muito variadas na área do Marketing. Fiz também um estágio de verão no PPL - crowdfunding Portugal, uma plataforma onde qualquer pessoa pode angariar dinheiro para os seus projetos, onde dinamizei a página do Facebook e ajudei os promotores de campanhas a angariar mais apoiantes.

O que aprendeste com estas experiências? Foram todas experiências muito enriquecedoras. Em especial, porque tive a oportunidade de “pôr

as mãos na massa” e de conhecer pessoas muito interessantes. Tive a sorte de depositarem confiança em mim para trabalhar autonomamente e pôr as minhas ideias em prática, o que me levou a aprender muito, pois acredito no conceito de “aprender a fazer”. Percebi também que, numa equipa, a comu-

nicação fluida entre todos e o estabelecimento de expectativas claras é muito importante para alcançar os objetivos comuns. Por outro lado, a sensação que estamos a fazer um trabalho útil e eficaz é essencial para que continuemos motivados no nosso trabalho e a dar o nosso melhor. Tens uma ideia daquilo a que gostarias de te dedicar profissionalmente? Por exemplo, trabalhar na empresa dos teus pais? Tenho muito orgulho no trabalho que os meus pais fazem e em tudo o que já alcançaram, mas prefiro fazer o meu próprio caminho, sempre

com o apoio deles, claro. A função que mais gosto de desempenhar é como Marketeer, pois posso ser criativa e analítica ao mesmo tempo, para além de também gostar de ensinar e de gerir equipas (apesar de ambas continuarem a ser um enorme desafio para mim!). Gostava de poder dedicar-me a full-time a causas que me tocam, como foi o caso do desperdício alimentar e da fome, com o “Re-food”, e agora o bullying escolar, na “No Bully”. Para mim, o mais importante no trabalho é saber que estou a ter um impacto positivo à minha volta. Se isso for verdade, tudo o resto vale a pena. Como foi a tua intervenção no “Re-food”? Desde os 16 anos que era voluntária do “Re-food” na igreja Nossa Sra. de Fátima, onde fazia recolhas de alimentos em restaurantes. Em 2013, o Hunter Halder, criador do projeto, desafioume a fundar um núcleo no Parque das Nações. Sabia que ia ser uma tarefa muito exigente, mas aceitei o desafio. Convidei os meus amigos e toda a comunidade a juntar-se a mim nesta missão. Foi difícil arrancar no início, mas, em 2014, o núcleo, finalmente, entrou em funcionamento e começou a apoiar as famílias mais carenciadas da zona! No ano passado senti que o meu maior contributo para o projeto já estava dado, e que era tempo de dar o lugar a outras pessoas para gerirem o núcleo. Apesar de ter pena de ter deixado o projeto, o mais importante para mim é que a comida continue a ser resgatada e que as pessoas mais carenciadas possam continuar a beneficiar dela. Enquanto houver voluntários tão dedicados como os do Parque das Nações, assim será! O que é a associação “No Bully Portugal” a que te dedicas atualmente? A “No Bully Por tugal” é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão acabar com o bullying escolar em Por tugal! Neste momento, estamos a trabalhar com uma escola nas Olaias. Oferecemos um total de 15 formações para os professores, auxiliares, pais e alunos, de forma a saberem lidar com as situações de bullying que surgem. Agora o nosso objetivo é dar apoio a 9 funcionárias da escola, que aprenderam a identificar os casos de bullying e a resolvê-los, através do nosso método, com base no desenvolvimento da empatia dos alunos e sem recurso a castigos.


ENTREVISTA | NP | 27

“No que toca ao trabalho, queremos ter uma função que nos preencha e que nos sintamos motivados para o fazer, em especial se contribuir para melhorar a sociedade. Claro que também aspiramos ser recompensados financeiramente, de uma forma justa, mas, para Tens alguma experiência que gostasses de partilhar? Nas sessões que fazemos com os alunos notamos, em geral, uma linguagem de agressividade, mas todos dizem que não há bullying na turma. Só quando lhes pedimos para escrever, anonimamente, num papel o que gostariam que mudasse na turma é que lemos desejos como: “Menos racismo”, “Acabar com o bullying”, “Parar os abusos que fazem aos mais novos”, “Não haver preconceitos”, “Não haver discriminação”, “Darmo-nos todos bem”.

Tem sido difícil identificar alvos de bullying que o admitam, porque a cultura envolvente os faz fingir que está tudo bem ou ficar calados. No entanto, tivemos o caso de uma rapariga que, na aula, admitiu ser alvo de bullying, mas que não quis explicar o que se passava. No fim da aula, 4 ou 5 raparigas vieram ter comigo a dizer que eram amigas dela e que estavam muito preocupadas, porque sabiam que ela estava a sofrer e que era constantemente atacada. Foi muito recompensador ver aquelas meninas de 12 ou 13 anos tão preocupadas e motivadas a mudar a situação. É para estes casos que trabalhamos todos os dias!

Gostarias também de trabalhar nas escolas da nossa freguesia? Sim, todas as escolas, públicas ou privadas, podem beneficiar do nosso projeto! O mais interessante deste programa é que pode funcionar tanto como resolução, como prevenção dos casos de bullying. Como se baseia no desenvolvimento da empatia dos alunos, mesmo que não haja casos evidentes, toda a comunidade escolar pode ganhar com as formações que fazemos, para que nunca cheguem a acontecer. O que é necessário para implementar o projeto numa escola? O mais importante é a motivação da direção e dos funcionários, para nos receber e aprender connosco. Prevenir e parar o bullying deve ser uma das prioridades das escolas, independentemente do número de casos identificados. Muitos alunos têm pior aproveitamento escolar, faltam às aulas e envolvem-se em casos de violência graves, devido ao bullying (já para não falar de todos os custos que isto causa à escola). Quanto mais cedo se “atacar” este problema, mais problemas se evitam e mais alunos estão felizes na sua escola e consigo mesmos! Pertences à Geração Millennial (nascidos entre 1980 e 1996). Das pessoas que conheces, como caracterizas a tua geração? É sempre difícil generalizar, mas pelo que obser-

muitos, o salário não é o mais importante. Temos uma atitude diferente dos nossos pais ou avós, que valorizam manter a estabilidade do emprego durante muito tempo.” vo, a nossa geração é muito sensível a causas sociais e ambientais, tal como se viu pela grande afluência de jovens voluntários no Re-food do Parque das Nações. Por outro lado, estamos sempre sedentos de novo conhecimento e de ganhar novas competências, e somos “loucos” por redes sociais e todo o tipo de inovações tecnológicas, que ultrapassam as antigas barreiras de comunicação e eficiência. No que toca ao trabalho, queremos ter uma função que nos preencha e que nos sintamos motivados para o fazer, em especial se contribuir para melhorar a sociedade. Claro que também aspiramos ser recompensados financeiramente, de uma forma justa, mas, para muitos, o salário não é o mais importante. Temos uma atitude diferente dos nossos pais ou avós, que valorizam manter a estabilidade do emprego durante muito tempo. Na verdade, ficamos entusiasmados com novas oportunidades e em “saltitar” de empresa em empresa, à procura de algo mais desafiante e motivador, desde que façamos um bom trabalho em cada uma delas, claro.

O que gostarias de sugerir para o Parque das Nações? Na minha perspetiva, o Parque das Nações é um bairro quase paradisíaco. Em especial, nos dias de sol, é difícil imaginar um local mais bonito e agradável para se viver – dá para perceber porque se enche o bairro de visitantes ao fim de semana! Claro que há sempre coisas a melhorar. Eu diria que o ponto mais fulcral é diminuir a notória desigualdade entre o bairro do Parque das Nações e os bairros do Casal dos Machados e da Quinta das Laranjeiras, que também fazem parte da freguesia. Com o Re-food, os outros projetos sociais que apoiam os bairros e o excelente trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia, vamos ficando mais perto. Seria ótimo se também houvesse mais equilíbrio entre os apoios dados a quem precisa, e as oportunidades de formação e trabalho, para aqueles que querem lutar para melhorar a sua situação. Pouco a pouco, as duas comunidades poderão ficar mais equilibradas e ligadas! (1) Melhores Fornecedores de RH -

http://www.melhoresfornecedores.org).


28 | NP | LOCAL

UMA COMUNIDADE ATIVA E SOLIDÁRIA: ASSIM É O PARQUE DAS NAÇÕES! 1000 PESSOAS A CORRER?

Com um rio orientador, um jardim de envolvência e um clima acolhedor, cerca de 1000 pessoas correram, andaram e ajudaram o núcleo Reffod do Parque das Nações. Pelo 3ª ano consecutivo a comunidade saiu à rua para mostrar a sua solidariedade e para fazer bem à saúde. O Núcleo conseguiu assim angariar um valor (7 mil euros) que lhe permitirá garantir e melhorar as condições de funcionamento do espaço que usa para organizar as refeições dos seus beneficiários. UM MUITO OBRIGADO A TODAS AS ENTIDADES QUE AJUDARAM E PATROCINARAM!

PARABÉNS A VOCÊ No dia 27 de Março comemorou-se o 2º aniversário do núcleo Refood do Parque das Nações, o Hotel Tryp Oriente, o Hotel Myriad e o Supercor tornaram essa comemoração mais doce. Desde esse dia, em 2015, até à data de hoje um trabalhoso e muito gratificante caminho foi percorrido com a ajuda de muitos parceiros e a perseverança e boa disposição e muitos voluntários. Atualmente beneficiam de uma alimentação completa mais de 65 famílias e o objetivo do desperdício alimentar foi atingido.

+ SOLIDARIEDADE + SAÚDE + BELEZA E para terminar em beleza e em saúde, os beneficiários da Refood terão um rastreio de saúde oferecido pela Farmácia Vila Expo. Para além disso, o Cabeleireiro J & I alia-se à iniciativa e cortará os cabelos dos nossos beneficiários, também, gratuitamente. Saúde e Beleza também fazem parte do conceito de solidariedade que esta comunidade do Parque das Nações já conhece e comprova. Dia 6 de Abril, na Sala do Olipandó Centro Comunitário - Actividades de Tempos Livres Largo Ramada Curto - das 19h00 às 21h00.

REFOOD UM PROJETO DA COMUNIDADE Venha juntar-se a nós!

Onde estamos: Rua Manuel Mendes, Lote 20, Cave D, 1800251 Lisboa Bº Quinta das Laranjeiras, Parque das Nações (Moscavide)

Pode contactar-nos por telefone: 218 510 275 ou email: refoodparquenacoes@gmail.com E veja toda a nossa atividade na página de facebook: www.facebook.com/refoodportugal

EXPOSIÇÃO DAR LIVROS AOS PEQUENINOS

Aconteceu no passado mês de Março, de 13 a 17, no Edifício da Capitania da marina do Parque das Nações, a Exposição Dar Livros aos Pequeninos. Uma exposição feita pelas crianças da sala do PE3, da Tutor T, de 4, 5 e 6 anos de idade - com o objectivo de angariar livros infantis para a dinamização de uma Biblioteca em São Tomé e Príncipe. Esta motivação e projecto nasceram na sequência de uma 6ªfeira Fantástica (dinâmica realizada semanalmente com as Famílias da nossa Escola) em que angariámos material didáctico para a Casa dos Pequeninos, em São Tomé e Príncipe: “O Sr. Luís veio cá agradecer as coisas que nós demos: lápis, canetas, cadernos, borrachas – material escolar - nós demos para os meninos que moram na Casa dos Pequeninos – porque eles já não têm pais porque não conseguiam cuidar dos filhos porque nesse país é muito difícil de viver. Esse país chama-se São Tomé e Príncipe. … Os meninos da Casa dos Pequeninos vão ter uma escola nova.

Decidimos que vamos dar histórias dos 0 até aos 7 anos e temos de juntar todas até Março – vamos fazer o Projecto Dar Livros aos Pequeninos. A Casa dos Pequeninos tem 30 crianças – 15 meninos e 15 meninas.”

Deste modo, iniciámos o desenvolvimento de um projecto de solidariedade com a Casa dos Pequeninos, que se situa nos arredores da cidade de S. Tomé (Oblongo) – e é da responsabilidade da Caritas de S. Tomé. Esta instituição irá inaugurar, neste ano, novas instalações e nós ficámos muitíssimo motivados para os ajudar a construir uma biblioteca. Assim, partindo dos nossos trabalhos plásticos sobre São Tomé e Príncipe e de fotografias que nos foram tiradas pela apaixonada por fotografia – Joana Prazeres - no âmbito de um momento de Animação Cultural na nossa sala - criámos uma exposição cuja entrada foi, precisamente, um livro infantil para crianças dos 0 aos 7 anos. Foi o “casamento perfeito” entre o produto final da nossa sessão fotográfica e a motivação que tí-

nhamos para conseguir criar uma biblioteca. Para a divulgação da nossa exposição criámos um cartaz que espalhámos por todo o nosso bairro em creches, jardins-de-infância, escolas de 1º ciclo, escolas profissionais, cafés, mercearias, farmácias, restaurantes… foram visitados por nós! De cartazes e fita-cola em punho explicámos o nosso projecto, pedimos autorização para colar o nosso cartaz, conhecemos muitas Pessoas e demos a conhecer as nossas motivações. Se há coisa de que gostamos é de explorar o nosso Bairro e conversar com a Comunidade que, também, somos nós! Inaugurámos a exposição no dia 13 de Março com a presença das nossas Famílias, da Teresa Prazeres – directora da nossa Escola e, também, com a Filipa Villar representante da Marina do Parque das Nações. Uma inauguração com corte de fita vermelha, bolo, sumo e a abertura de um Livro de Visitas – que os acontecimentos importantes têm, também, destas coisas! Esta Exposição foi feita de muito mais que os nossos trabalhos e fotografias - nela cabem todas as

investigações que realizámos sobre São Tomé e Príncipe, cabem as nossas perguntas e curiosidades, cabe a nossa concentração, sensibilidade e criatividade, cabem as parcerias felizes que encontrámos pelo caminho, cabem as conversas que tivemos para divulgar a nossa Exposição, cabem as Pessoas que nos acolheram com um sorriso, cabem todas as palavras que nos escreveram no nosso Livro de Visitas, cabe a vontade que fica em nós de continuarmos a fazer Coisas Boas, solidárias e de voluntariado. Angariámos 343 livros que entregámos, no dia 30 de Março, ao Frei Fernando Ventura e ao nosso amigo Luís Anselmo para levarem até São Tomé e Príncipe. Agradecemos a todas as Pessoas que se interessaram pelo nosso Projecto e que nos ajudaram a construir uma Biblioteca em São Tomé e Príncipe. Desejamos, profundamente, que todas estas 343 histórias levem MUITOS finais felizes até à Casa dos Pequeninos. Equipa do PE3 Sofia Valente e Vera Costa


OPINIÃO | NP | 29

Breve, breve, brevemente Por: Carmo Miranda Machado carmomachado@me.com

Se me perguntarem qual a receita da minha Felicidade por estes dias, responderei que ela passa por acordar sem pressas no meu apartamento em frente ao Tejo, ver o sol entrar pela minha janela e fazer festas ao meu gato amarelo que anda, neste início de Primavera, tão feliz e preguiçoso como todos nós.

Porém, os ingredientes da minha felicidade não ficam por aqui. Eles passam por deixar este doméstico marasmo e ir ao encontro da fantástica equipa que no Kalorias Tejo contribuem, sem saber, para que mantenha o foco nos meus objetivos. Os homens desta vez que me perdoem, mas são a Paula, a Sandra, a Patrícia, a Inês, a Cristina e a Carina me empurram para a busca da minha motivação perdida. Ora bem, todos estes ingredientes seriam já por si suficientes para me sentir completa e feliz. Mas tudo isto não me chega. Com efeito, faltam-me os livros... E eis que um dos meus sonhos está quase a ser realizado. Aproxima-se a passos largos e rápidos o melhor e o maior dos meus prazeres: a Cabine de Livros está a caminho. Vai chegar em breve. Com a preciosa colaboração da Fundação EDP (de cuja parceria vos daremos mais detalhes no próximo número do nosso Notícias do Parque), o pelouro da Cultura da JFPN garante que antes deste Verão "habemus" CABINE! Seja ou não este um "timing" devidamente útil porque próximo das eleições que estão a caminho, não me interessa nem quero saber. Há muito que cheguei à conclusão que me interessam as coisas feitas, não quem as faz... Quero com isto dizer que o que importa é que o projeto de termos uma primeira Cabine de Livros no nosso bairro ganhou asas e vai voar...

Por tudo isto, caríssimos leitores, os que já me contactaram para oferecer livros e os outros, chegou a hora de fazer o saco de livros que querem doar e mandarem-me um mail que os irei buscar onde me disserem. E já agora, uma vez que a Cabine será colocada na zona Norte, junto ao Café Casa de Cafés do Oriente, ao lado da Farmácia que está em frente à Junta. Se por lá passarem podem deixar os livros em meu nome e aproveitem para tomar um cafezinho... Não deixemos morrer os cafés mais pequenos que estão connosco desde sempre e que, por várias razões que não são para aqui chamadas, não conseguem competir com esse sexto império que parece querer ser a Padaria Portuguesa. E boas leituras!

Por tudo isto, caríssimos leitores, os que já me contactaram para oferecer livros e os outros, chegou a hora de fazer o saco de livros que querem doar e mandarem-me um mail que os irei buscar onde me disserem. E já agora, uma vez que a Cabine será colocada na zona Norte, junto ao Café Casa de Cafés do Oriente, ao lado da

Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt

Farmácia que está em frente à Junta. Se por lá passarem podem deixar os livros em meu nome e aproveitem para tomar um cafezinho...

Alameda dos Oceanos Lote 43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário: Terça, Quarta, Quinta e Domingo das 12H às 20H Sexta e Sábado das 12H às 23H - Encerra à Segunda Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


30 | NP | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

POR UM MUNDO MELHOR Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt

SUSHI VEGAN

Utensílios Facas para sushi Esteira de bambo Película aderente Ingredientes: 2 pimentos biológicos (amarelo e outro vermelho assados); 1 pepino biológico; 1 pera abacate biológica; 1 caule de aipo biológico; 1 cenoura grande biológica; 250grs. de tofú fumado biológico; 2 colheres de sopa de sementes de sésamo brancas e pretas biológicas; 2 colheres de sopa de flocos de alga nori; 6 folhas de alga nori; 500grs. de arroz biológico para sushi; 500ml de água; 1 pedaço de alga kombu (cerca de 3 cm e depois fazer uns cortes para liberta o sabor); Molho de soja biológico q.b. Wasabi Misturar 2 colheres de chá de wasabi em pó com 2 colheres de chá de água, até formar uma pasta. Depois deixar a descansar.

Água avinagrada para moldar as peças de sushi Misturar numa tigela 300ml de água com 3 colheres de vinagre de arroz.

Molho de vinagre 5 colheres de sopa de vinagre de arroz; 2 colheres de sopa de açúcar; 1 colher de café de sal marinho; Aquecer o vinagre com o açúcar e sal numa caçarola de inox mexendo até dissolver, sem deixar ferver e reservar.

Preparação do arroz Lavar bem o arroz até a água ficar transparente e escorrer bem. Colocar o arroz com água numa panela, de preferência de inox e juntar a alga kombu. Cozer em lume médio durante cerca de 15 minutos, com a panela tapada. Retirar do lume e deixar descansar tapado durante 10 minutos. Retirar a alga e transferir o arroz para uma tigela e colocar aos poucos o molho de vinagre, mexendo o arroz com uma espátula de madeira até ficar com brilho e reservar. Sugestão de tipos de sushi Rolos finos “Hosomaki” Rolos grossos “Futomaki” Rolo invertido “Uramaki” Moldado à mão “Nigiri”

Rolo fino “Hosomaki”: Colocar a esteira de bambo sobre a superfície de trabalho . Cortar a folha de alga nori ao meio com a parte brilhante para baixo. Molhar a mão na água avinagrada para moldar o arroz e colocar no centro da folha e usar as pontas dos dedos para espalhar, deixando um espaço de 1 cm entre si. Espalhar uma linha de wasabi com a ponta do dedo no centro do arroz e colocar uma tira fina de pepino + cenoura e aipo e juntar bem. Levantar a extremidade da esteira mais perto de si e enrolar comprimindo bem para a alga agarrar bem ao arroz. Molhar a ponta da faca com água avinagrada e bater o cabo na mesa para molhar a lâmina. Cortar o rolo ao meio e juntar as duas metades ao lado uma da outra e cortar igualmente em seis pedaços. Repetir o mesmo processo alternando os sabores entre: cenoura + aipo + abacate / pimento + tofu fumado + cenoura e outros vegetais a gosto. Rolo grosso “Futomaki” Variante do rolo fino “Hosomaki”, mas com as folhas de alga nori cortadas mais do dobro do tamanho e repetir o mesmo procedimento sendo com mais recheio, ex. Tofu + Pimentos, Aipo, Pepino.

Rolo às avessas “Uramaki” Colocar a esteira de bambo na superfície de trabalho e cobrir com a película aderente de maneira uniforme. Fazer ao contrário, primeiro o arroz, alga nori e passar uma linha de wasabi no meio da alga nori e dispor três ou quatros opções a gosto e enrolar da mesma maneira. Antes de cortar passar a parte de fora do arroz por sementes de sésamo ou flocos de algas nori. “Nigiri” sushi moldado à mão Nigiri significa "apertar" e a sua cobertura pode ser com fruta ou legumes. Sugestão: abacate, pimentos assados, pepino, tofu fumado/tofu normal e tempeh marinado em gengibre, alho e molho de soja q.b. e, depois, ligeiramente salteado. Montagem: molhar a mão com a água avinagrada e pegar numa bola de arroz do tamanho da sua mão e moldar apertando suavemente dando uma forma arredondada. Passar a pasta wasabi com a ponta do dedo sobre o arroz e colocar por cima a cobertura que quiser e pressionar os lados para lhe dar a forma e comprimir o arroz. Opção: envolver no meio do “Nigiri” uma tira estreita de alga nori. Nota: Para a cobertura qualquer legume, fruta ou tofú deve ser cortado em fatias finas. Outras sugestões: Utilizar, no nigiri e sushi, a manga, o kiwi, cogumelos shiitake, tomate seco, feijão verde cozido al dente.

Sugestão: Acompanhe esta refeição com o vinho biológico: Casa de Mouraz / encruzado / DÃO 2014


SAÚDE | NP | 31

“IBUPROFENO E DICLOFENAC AUMENTAM RISCO DE PARAGEM CARDÍACA EM 50%”?! Por: Marcos Gil da Veiga Médico - medicina.veiga@gmail.com

Este título foi publicado recentemente por um grande jornal e amplamente difundido por quase todos os órgãos de comunicação social, e, como acontece frequentemente e infelizmente, é sensacionalista e não reflecte de forma correcta os reais resultados do estudo efectuado. Em nenhum parágrafo do texto é feita uma explicação do que significa realmente esta percentagem. Apenas quem o escreveu e replicou poderá dizer se o fez por desconhecimento ou má-fé. Em epidemiologia e estatística existem formas de distorcer os resultados, de forma a que vão ao encontro dos nossos objectivos. Lamentavelmente, com frequência o objectivo é vender jornais e não informar com rigor. Adicionalmente, também deve ser analisada a qualidade da evidência científica do estudo, incluindo o tipo de estudo e a metodologia utilizada. Não cabe à comunicação social generalista entrar por estes assuntos, mas escrever que se trata de um “estudo observacional sem grupo controlo” seria razoável. Para conhecimento, este

tipo de estudos categoriza-se num nível de evidência 3, sendo 4 o mais baixo. Alguém no seu perfeito juízo tomaria um medicamento que aumenta o risco de paragem cardíaca? Crio um cenário fictício para explicar um conceito importante para a adequada interpretação destes dados: 1 em cada 1000 indivíduos terão uma paragem cardíaca, no próximo ano, se não tomarem Diclofenac. Se consumirem Diclofenac, serão 1,5 em cada 1000 indivíduos. Se utilizarmos uma forma sensacionalista de comunicar, poderemos afirmar que existe um aumento de 50% no risco relativo, mas na realidade, o risco absoluto adicional cingiu-se a um aumento de 0,05%. Na realidade estamos a afirmar coisas semelhantes, mas o efeito psicológico e a percepção de risco é claramente diferente. Tal como os seus autores afirmaram, este estudo pretende apenas evidenciar que determinados medicamentos, nomeadamente os anti-infla-

Os riscos na toma deste tipo de medicamentos é real e já era conhecida anteriormente, mas é muito diferente para um jovem desportista com uma tendinite e para um idoso com antecedentes médicos de doença cardiovascular, renal ou gástrica. matórios não esteróides, apresentam riscos, e que não devem ser vendidos sem prescrição e o devido acompanhamento médico. Outro facto importante evidenciado é de que os riscos são diferentes para cada indivíduo, devendo a sua toma ser devidamente ponderada, tendo em consideração as diferentes comorbilidades. Os riscos na toma deste tipo de medicamentos é real e já era conhecida anteriormente, mas é muito diferente para um jovem desportista com uma tendinite, e para um idoso com antecedentes médicos de doença cardiovascular, renal ou gástrica. Adicionalmente, o referido estudo não toma em consideração

factores essenciais, nomeadamente, a dose e a duração da toma, que previsivelmente influiriam os resultados de forma significativa.

O meu conselho médico: - O seu médico saberá os riscos implícitos na toma de estes ou de outros medicamentos, e tem o conhecimento necessário para ponderar devidamente a relação custo/benefício da sua toma. A decisão de terapêutica deverá ser uma decisão partilhada médico-doente, baseada numa relação de confiança, assim como na informação e correlação clínica que apenas o seu médico saberá providenciar.

Produtos Frescos à sua porta Horário de Funcionamento: Segunda a Sábado: 08:00h - 21:00h Domingos e Feriados: 09:00h - 20:00h Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B Tele.: 211 924 777 email: pomardasmusas@gmail.com


32 | NP | LOCAL

AULAS DE PINTURA

GINÁSTICA ACROBÁTICA DO NSC - CLUBE PARQUE DAS NAÇÕES

INICIAÇÃO À PINTURA

niu cerca de 1200 atletas internacionais.

A ÓLEO Com o decorrer da época, o trabalho de atletas e treinadores da Ginástica Acrobática do NSC Clube Parque das Nações, começa a ser refletido nos resultados obtidos, nomeadamente, com os apuramentos para finais nacionais, pódios nos Campeonatos Distritais e uma excelente participação no Torneio Internacional - Maia Internacional Acro Cup, realizado no início de Março e que reu-

É de destacar, também, a obtenção de mínimos, para o Campeonato da Europa, do par Misto Júnior Elite, Margarida Morgado/Afonso Gonçalves. Dia 21 de Maio, na Sala Tejo, será realizado o evento anual, em que todas as classes, como sempre, brindarão a plateia com um excepcional espetáculo.

POETAS DO NOSSO BAIRRO Acácio Madeira Pinto, 95 anos, Engenheiro Agrónomo reformado, Poeta, tem mais de 400 quadras escritas, escreve no DN e no CM.

NO CENTRO PASTORAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES

CONTACTO 913 391 902

Porque partiste

Tenho razão de sentir saudade, De ti e da tua companhia, Porque partiste e foste embora, Deixando-me triste sem alegria, Tão triste que nesse dia, Chorei pela primeira vez da minha vida, Exausto e sem fôlego no limite da folha caída, Que o vento levou sem regresso E que dolorosamente aqui o expresso. Quebraste o pacto que fizemos de partirmos os dois, Para outros lugares, gozar a sombra de outros sois E recordar os tempos da nossa infância. Tu de tranças e eu de calções. E quem diria! Que havíamos de unir os nossos corações? Sim, que desse tempo tenho saudades e o direito de saber, Por que me deixaste agora, sem me dizer. 08/08/2015



34 | NP | DESPORTO

CDOM

Venha conhecer-nos e Ser Desportivo!

EQUIPA SÉNIOR E TRIATLO Por: Carlos Ardisson - Vice-Presidente para o Marketing e Comunicação www.facebook.com/CDOMoscavide - geral.cdom@gmail.com

Desde a última edição do Notícias do Parque a Equipa Sénior do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide não conheceu o sabor da derrota. Foram 4 vitórias e apenas um empate a 0, houve ainda um jogo adiado pelas más condições do campo devido ao mau tempo. 13 golos marcados e apenas 3 sofridos. Estes resultados mostram bem o empenho de todos, Técnicos, Jogadores, Direção, Sócios e Simpatizantes que têm ajudado a repor o Desportivo no lugar que lhe pertence por mérito próprio. Resumo dos resultados: Ota 0 x CDOM 4; CDOM 0 x Monte Agraço 0; Castelo Forte 2 x CDOM 4; CDOM 2 x Casa Pia B 1; Mercês 0 x CDOM 3 Triatlo No Triatlo continuam os excelentes resultados; neste momento existem 20 Atletas a representarem a Instituição. Recentemente foram apresentados os novos

equipamentos da Equipa de Triatlo que passou a representar o Clube recentemente criado para as modalidades ditas amadoras, o CDOM – Parque das Nações. Ainda no passado dia 25/3 os nossos atletas deslocaram-se ao Regimento de Comandos da Amadora a fim de competir no duatlo da Amadora. Esta prova fazia parte do Campeonato Regional Jovem. Apesar do tempo instável que se fez sentir, no fim de semana, com muito frio não houve precipitação o que ajudou ao desempenho dos atletas. A prova foi um Duatlo (corrida, ciclismo, corrida) realizada em terra batida e onde o segmento de ciclismo teve um papel preponderante. Nesta prova estavam inscritos 166 atletas sendo nove do CDOM- Parque das Nações. Quanto a resultados, nos masculinos temos de destacar o João Nobre que, na sua prova de estreia, atingiu o 1º Lugar do seu escalão. Também em bom plano esteve o Gonçalo Leite que terminou a sua prova em 2º Lugar.

Quanto às meninas também estivemos bem representados pela Bruna Banha e pela Luna Neves que alcançaram as 7ª e 8ª posições respetivamente nos seus escalões. Quanto a classificação geral individual de todos os nossos atletas foi a seguinte: Infantis. Masculino: 16º Tomás Nobre; 17º Lucas Portugal; 23º Rodrigo Leite; 28ºRodrigo Neves. Iniciados Masculinos: 1º João Nobre; 10º Diogo Fortes. Iniciados Femininos: 7ª Bruna Banha; 8ª Luna Neves. Cadetes masculinos: 2º Gonçalo Leite. Classificação por equipas: 9º CDOM-Parque das Nações. Próxima prova: Duatlo de Fátima, 8 de Abril Se ficou interessado em saber mais sobre o Triatlo

e como se pode juntar a nós contacte a página de Facebook CDOM Triatlo.

Nota: Com este artigo suspendo a minha participação no espaço destinado ao CDOM, em virtude de, nas próximas eleições autárquica,s vir a ser candidato à nossa Junta de Freguesia. Por esse facto irei pedir a suspensão do cargo que desempenho no CDOM até à data das eleições. Saudações Desportivas e votos para que o nosso Clube atinja todos os objetivos a que se propôs no início da corrente época desportiva.

www.navigatorscpn.org / tenis@navigatorscpn.org / 927 302 498 dir.tenis@navigatorscpn.org / 919 051 404 / geral@navigatorscpn.org FACEBOOK: https://www.facebook.com/EscolaTenisNavigatorsSC

BALANÇO FEVEIRO-MARÇO Iº Torneio Juvenil Sub12&16 Nível C/FPT (19, 25 e 26 fevereiro) Nos dias 19, 25 e 26 de fevereiro o clube organizou o seu 1º torneio oficial nos escalões Sub12 e Sub16 nível C/FPT. Apesar da data menos favorável (início férias Carnaval, outras provas do mesmo escalão geograficamente próximas em dias coincidentes, o clima instável), do facto de o clube nunca ter recebido uma prova oficial e muito poucos jogadores e treinadores conhecerem o local onde o clube desenvolve a sua atividade, apesar de todos estes fatores menos favoráveis, foi com muito orgulho e satisfação que conseguimos 60 jogadores inscritos (dos quais 6 do clube), de 23 clubes distintos. Foi muito importante para o clube demonstrar que, mesmo sem instalações próprias, tem a capacidade organizativa para realizar eventos desta natureza com a qualidade desejada por todos. Resumo dos resultados: - Sub12 Sing. Masc: Vencedor - Tiago Abreu (ETJC); Finalista - Vicente Rogado (CAD) Nota: O Bernardo Figueiredo (Navigators SC/CPN) atingiu as 1/2F. - Sub12 Sing. Fem: Vencedora - Francisca Campos (Navigators Sports Club/CPN); Finalista - Angelina Voloshchuk (CAD) - Sub12 Pares Masc: Vencedores - Tiago Abreu

(ETJC)/João Morgado (CAD); Finalistas Bernardo Figueiredo (Navigators SC)/Alexandre Jeremias (Navigators SC) - Sub16 Sing Masc: Vencedor - Duarte Vaz Pinto (Clube VII); Finalista - Simão Medeiros (Clube VII) - Sub16 SingFem:Vencedora - Filipa Reis (ATA-PT ETAQ); Finalista - Rafaela Costa (CAD) Agradecimentos: Junta de Freguesia Parque das Nações; Colégio Pedro Arrupe; Intermarché; Paulo Jesus. E a todos os jogadores que escolheram jogar o nosso torneio! Venha o próximo! Circuito Ténis MAIS - Realizou-se a 2ª Etapa do Circuito Ténis MAIS (Laranjas e Verdes) com um total de 27 participantes. Circuito Team 4 - Realizou-se a 2ª Etapa do Circuito Team 4 (Laranjas, Verdes e Juvenis) com um total de 56 participantes. Liga Equipas - Continuou-se a disputar as jornadas regulares da Liga Equipas (já vai para a 6ª jornada) com um total de 33 jogadores e 15 equipas. Torneio Social Aberto - Realizou-se o Torneio Social Aberto "A Primavera Chegou" que contou com 16 jogadores.

Pódio: Vencedor - Ricardo Enguiça; Finalista - Jorge Maurício; 3º Lugar - Bernardo Figueiredo (pai).

Dia Mundial do Ténis No dia 06 de março, como tem sido sempre hábito da nossa escola, celebrámos o Dia Mundial do Ténis, onde assinalámos a data através da realização de concursos/desafios e oferta de alguns brindes.

Participações em Torneios oficiais (9) - Torneio Nível A Sub12, Setúbal; Torneio Sub12 C, Setúbal; Smashtour (Laranjas), CIF Smashtour, CAD;Torneio Sub12 C, META;Torneio Sub12&16 C Navigators SC/CPN; Torneio de Carnaval Sub12 C, Belas; Torneio Veteranos C, CADCampeonato Regional Sub12.

Outros acontecimentos - O grupo de Competição iniciou um Plano de Desenvolvimento de Competências Psicológicas. Desde fevereiro, 5 jogadores trabalham, com a periodicidade quinzenal, esta dimensão de competências tão importantes para si enquanto pessoas e enquanto desportistas.

- O Professor Marcos Ramalheira frequentou o Curso de Arbitragem nível 1/FPT (Monsanto, 11/12 e 18/19 de março). DESTAQUES PARA MAIO - Dia 01 de maio faremos uma saída em grupo ao Estoril Open. - Dia 13 de maio realizar-se-ão os Masters do Circuito Ténis MAIS. - Dia 15 de maio celebraremos o Dia Mundial das Famílias. - Dias 27 e 28 de maio realizar-se-á a 4ª Etapa do Circuito Team 4. - Realizaremos mais um Torneio Social Aberto (em data a definir para o mês de maio). - Durante os meses de abril e maio iremos participar como habitualmente em torneios oficiais de Sub10, Sub12, Sub14, Sub16, Seniores e Veteranos


DESPORTO | NP | 35

ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA www.etjc.pt

em www.etjc.pt.

INTERCLUBES As nossas equipas de Interclubes de Sub12 e Sub16 estão em grande! A nossa equipa de sub12 soma e segue e já está nas 1/2 finais, onde irá defrontar o Clube Ténis do Estoril. A equipa destes pequenos craques é composta por: Alice Vale, Matilde Silva, Beatriz Rosas, João Lopes,Tiago Abreu, Gabriel Tacanho, Chuci Sun. A equipa de Sub16 masculinos segue imbatível sem perder um único encontro (!) e já está na final, onde irá disputar o título de campeã regional contra a ETJMSilva. A equipa é composta pelos jogadores Pedro Araújo, Miguel Lopes, Vasco Roque e Manuel Barata Marques. Parabéns a todos! CAMPEONATO REGIONAL DE SUB12 E SUB16 A ETJC fez presença mais uma vez nos Campeonatos Regionais de sub12 e sub16, que se realizaram em Monsanto entre os dias 17 e 26 de Março. Representada por 16 jogadores e jogadoras, sendo eles Afonso Cruz, Alexandre Lopes, Alice Vale, Beatriz Rosas, Chuci Sun, Diogo Pipa, Gabriel Tacanho, João Lopes, Kiara Mendes, Manuel Barata Marques, Mariana Campino, Matilde Souza e Silva, Pedro Araújo, Tiago Abreu, Vasco Vale e Vasco Roque, houve espaço para grandes exibições, com destaque para Vasco Roque que atingiu a 1/2 final no quadro de singulares masculinos de sub16. A todos eles muitos parabéns e continuação de um excelente trabalho! CLÍNICAS PÁSCOA Após o sucesso no ano de 2016, a Escola de Ténis Jaime Caldeira irá novamente organizar Clínicas da Páscoa/ Férias Desportivas. Desenvolvemos um programa semanal de ténis intensivo, com a intenção de ocupar o dia dos jovens durante o período de férias. As clínicas aceitam crianças e jovens dos 6 aos 18 anos. O programa é Ténis bi-diário com actividades de recuperação e lazer intercaladas, e engloba o treino técnico, físico e compreensão do jogo.Todas as informações estão disponíveis

CIRCUITO ORIENTE Foi na 6ª feira dia 10 de Março que se realizou na Escola de Ténis Jaime Caldeira mais uma Etapa do Circuito Oriente. Foi uma etapa bastante disputada tanto na fase de grupos como na fase final. Todos os atletas estão de parabéns não só pela forma como se empenharam durante toda a prova mas, também,, pelo enorme fair play demonstrado nunca esquecendo a componente competitiva. Na final, o João Lino acabou por levar a melhor a Tiago Ribeiro ganhando um set por 6/0. Obrigado a todos pela vossa participação. O Ténis é a nossa Paixão. CIRCUITO APROACH No passado dia 11 de Março, realizou-se na Escola de Ténis Jaime Caldeira, mais uma etapa do Circuito Approach, no qual diversos atletas mediram forças, sempre dentro de um espírito competitivo, no qual também não faltaram momentos de partilha, tanto dentro como fora dos courts. Na final, o resultado, depois de 1 set bastante equilibrado, foi de 7-5, favorável ao Jorge Maurício diante de Miguel Filipe. Muitos parabéns a todos! O Ténis é a nossa Paixão.

CIRCUITO PLAY TENNIS Realizou-se, nos dias 18 e 19 de Março, a 2ª etapa do Circuito PlayTennis, mais uma vez com os pequenos craques a mostrarem todas as qualidades e a deliciar os presentes com grandes exibições. Os quadros finais da 2ª etapa do Circuito Play Tennis são: Nos S8 o vencedor foi Gonçalo Neves do Olaias TC, que bateu, na fina,l o Rodrigo Malcata do CTQFlores. Em 3º lugar ficou o João Taborda da ETJC. No Quadro B a vencedora foi Ema Gomes do CT Moinhos do Mar. No escalão S10, a vitória sorriu a Pedro Rosa do PDSacavém, batendo, na final, Francisco Santos da Tavares TA, ficando em 3ª lugar o seu parceiro de clube Diogo Brito. A vitória no quadro B foi para o Daniel Nicolau do CTQta.Flores, No mais velhos S12, Valentim Chavkkinsky do CTQFlores bateu, na final, Joana Santos do CT Moinhos do Mar, em 3º lugar ficou Tomás Alberto e Miguel Lourenço ganhou o quadro B, ambos do CTQFlores. O TÉNIS É A NOSSA PAIXÃO!


36 | NP | ENTREVISTA

ENTREVISTA COM…SABIS Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

PROJECTO SABI - APETECIA-LHE DAR UM POUCO MAIS?

Podemos todos dar um pouco mais. Basta querer, com empenho e com atitude. Com vontade. Contribuir, com pequenos gestos, pequenos sorrisos, pequenas grandes ajudas, com devoção, amor, solidariedade. É uma experiência gratificante e louvável. O Karma é uma espécie de boomerang que vai e vem, retribuindo tudo aquilo que se pode chamar de a última ligação entre o Homem e Deus: a solidariedade. A reciprocidade humanitária. O Projecto SABI nasceu em Dezembro de 2009 através da Associação Humanitária NAVEGAR, IPSS formada por moradores do PN na Paróquia da Nossa Senhora dos Navegantes. Foi através de um pedido de ajuda de uma comunidade local da Ilha de S. Tomé que tudo começou. A promoção, execução e apoio a projectos de cariz social, educacional, económico e ambiental em S. Tomé, Portugal e Cabo Verde são, agora, as directivas principais. A visão desta Associação é a de uma sociedade mais justa, equitativa, solidária, promotora dos direitos humanos e consciente de que a cooperação entre os povos é um meio para o desenvolvimento. Visão, esta, também, de forma holística, da igreja católica, dos 4 pilares EU, TU, ELE e NÓS. Através de um voluntariado destinado a jovens entre os 18 e os 35 anos e a adultos (SABI Graúdo), este programa parte de uma formação, durante todo o ano, com vista a preparar jovens para esta realidade. A experiência decorrerá no terreno durante o mês de Agosto, durante 4 semanas, na ilha de São Tomé, em Cabo Verde e em Portugal. Anualmente são cerca de 50 voluntários os seus protagonistas. Ao longo desta caminhada de 8 anos passaram pelo SABI mais de 200 pessoas, voluntários, que se vão revezando, abrindo as portas a outros voluntários. Responsabilidade, igualdade, solidariedade e universalidade são os valores inerentes da comunidade SABI. O SABI vai mais além de um tradicional projecto de solidariedade, é uma união coesa à qual estes jovens, maioritariamente estudantes, escolheram, com muita dedicação, doar o seu tempo livre em prol de um bem maior, em prol de uma interajuda altruísta para com o próximo. E têm muitas histórias de coração preenchido e de sorrisos para contar. Mas para isto acontecer são necessárias verbas, conseguidas através de angariações de fundos, em jantares e em cafés concertos na paróquia, em arraiais, em torneios de futebol, em vendas de artigos, em doações e em outros eventos pontuais. A palavra SABI é proveniente do crioulo Cabo Verdiano e significa saboroso, algo muito bom. SABI é bom demais!

SABI, além de um projecto de solidariedade é mais do que um compromisso para a vida? Sofia e Paulo- Sem dúvida! Porque a verdadeira essência do projecto não está na “solidariedade” na forma em que vulgarmente se fala… a verdadeira essência está no nosso compromisso para com o “outro”, na nossa disponibilidade para o “servir” naquilo em que ele mais precisar! Ora, isto só se consegue se nos comprometermos com a nossa própria vida.

Com uma média de idades tão jovem, como gerem as vossas famílias e o dia-a-dia? Diana Marques- Esta questão costuma ser recorrente. Sou uma pessoa muito ativa com uma vida profissional e social cheias. Estou envolvida em vários grupos para além deste projeto. Confesso que a utilização das novas tecnologias vieram facilitar este processo. Para que tudo funcione, acabei por me tornar uma pessoa mais organizada e procuro priorizar tudo o que necessito de fazer. A minha agenda é fundamental. Porém, há dias com imprevistos ou mais difíceis, e aí acabo por falhar com a minha família e por não respeitar os meus tempos de descanso. Procuro compensar estes dias e estas fases noutros momentos, agendando também estes tempos tão importantes com a família e com os amigos.

O que vos faz rir e chorar? Sofia e Paulo- Faz-nos rir o crescimento que juntos vamos tendo: as cumplicidades, as amizades, a comunhão de um caminho para um mundo melhor, o sentir que com pouco pudemos dar muito a alguém,... Faz-nos chorar a realidade dura em que tanta gente vive, o não conseguir chegar a todos, o sentir que o mundo está carente de valores humanos,...

Diana Jesus- Muita coisa me faz rir quando penso no SABI, fazem-me rir as pessoas que conhecemos ao longo destes quatro anos, as actividades que fizemos com elas, os sorrisos rasgados e olhares atentos quando nos recebem. Fazem-me rir as recordações da missão que fiz em São Tomé e Príncipe, da alegria de viver dos santomenses, de irmos tomar banho ao rio - na maior parte dos dias não há água da rede - da forma como a Argentina me dizia para conduzir a carrinha 'leveleve'. Fazem-me rir as recordações da missão que fiz na Casa Mãe do Gradil, das gargalhadas que

mos, quer seja em nossas casas, na nossa família, com os nossos amigos, na escola, no trabalho, ou até com as pessoas que ainda não conhecemos”.

provocámos nas meninas quando 'construímos' um escorrega de água, da espontaneidade e da grandeza de cada uma delas. Chorar no SABI também é fácil, pelo menos para mim, mas é um chorar de emoção, de amor, de confiança, de aventura, de perceberes que é ali mesmo, na família SABI, que faz sentido estares.

Os 4 pilares do projeto, EU, TU, ELE, NÓS. Falem da importância de cada um Diana Jesus- Antes de mais, é muito importante que nos sintamos bem connosco, que tomemos consciência da nossa respiração, das nossas capacidades e, por isso, o primeiro pilar do SABI é o EU. Estar atento ao próximo, levá-lo connosco de algum modo e aceitá-lo da forma como ele é, também é muito importante, por isso o segundo pilar é o TU. O NÓS - pilar SABI - traz-nos a relação entre o EU e o TU, e a forma como funcionamos como um só, em grupo, e por isso mesmo são feitas diversas actividades durante a caminhada SABI para que nos conheçamos bem uns aos outros, antes de partir em missão. Caminhamos na presença d'ELE, prestamos atenção aos sinais de Deus e ao plano que tem para nós, o ELE é o pilar mais grandioso do SABI. Afinal, como diz uma música muito especial para o projecto, o amor de Deus tem destas coisas especiais. Testemunhos que marcaram? Diana Marques- Os testemunhos que me marcaram foram as histórias de vida de antigos voluntários SABI. A maioria explicou como tinha descoberto o projeto, a missão que tinha feito e as consequências desta caminhada na sua realidade atual. O que mais me marcou foi sentir o seu amor ao próximo e a atenção que dão aos outros. São pessoas especiais e diferentes que percebem que a missão é onde estamos. “Nós podemos fazer a missão onde quer que esteja-

O futuro? Diana Marques- Neste momento, o futuro passa por discernir o que sou chamada a fazer. Este ano assumi novamente o compromisso com o projeto em continuar este caminho de formação e em organizar, juntamente com a equipa, o nosso jantar SABI que irá ter lugar no dia 6 de maio. Aproveito para lançar o desafio de nos ajudarem a DAR +, participando neste nosso jantar. Desta forma, podem descobrir mais sobre este projeto, sobre os voluntários e, quem sabe, não se sentem chamados a servir de uma outra forma. Sofia e Paulo- Queira Deus que seja sempre a “dar +”... Que possamos continuar a servir onde Ele achar que somos mais necessários! TESTEMUNHOS SABIS: ISABEL AGUIAR RICARDO “Naquele lar conheci o Sr. Manuel, um senhor de 98 anos que tinha acabado de colocar o segundo pacemaker. O Sr. Manuel estava muito frágil, movimentava-se sempre de cadeira de rodas e, em menos de quinze dias, e com a nossa ajuda, já só usava a sua bengala. Parece a coisa mais banal mas tendo em conta a sua idade, aquela recuperação foi incrível! A sua filha, quando nos viemos embora disse-me: -Obrigada, mesmo, por terem vindo, trouxeram vida ao meu pai”. ANA RITA VAZ “Falaram-me de uma terra com pessoas muito genuínas, com um espírito muito leve e sempre de sorriso no rosto. Amanhã estarei a embarcar para essa terra, S. Tomé e Príncipe, de sorriso na cara e de coração aberto! Obrigada, Sabi.” CATARINA AMADO “Pequenos os gestos, grandes os significados! E lá estivemos nós, juntos e atentos a quem nos rodeava, acolhedores com que nos cruzávamos, surpreendidos mas inteiramente gratos por cada momento único que tão somente nos permitiu SER. Agradeço a Deus este passo na construção de um caminho feito a cada dia, todos os dias, pelo bem de tantas e, no fundo, de todas nós…PESSOAS!” JOÃO SARILHO “Como posso eu, aqui e agora, ficar chateado com uma falha de uma hora de electricidade ou de internet, se lá a exceção era poder ter um par de horinhas de luz diária apenas para o estreitamente necessário?”


SABORES | NP | 37

BRUNCH NO HIPPOPOTAMUS TIVOLI ORIENTE O Restaurante Hippopotamus no Tivoli Oriente, em Lisboa, surpreende. Com uma decoração descontraída e ambiente familiar, este restaurante em Lisboa é, sem dúvida, um ponto de encontro obrigatório no Parque das Nações em Lisboa. Desde o início de janeiro que o restaurante Hippopotamus serve um rico e diversificado brunch para para momentos em familia ou com amigos.

A base do Brunch mantém-se fixa, porém há pratos que mudam todas as semanas, com o objectivo de variar e deliciar. Há os pratos tradicionais quentes com ovos mexidos, estrelados e omeletes, bacon e cogumelos. E como estamos num restaurante de carne, não podiam faltar algumas opções de novilho e porco. Por outro lado, se quiser um brunch saudável, pode optar pelas saladas, quiches, fiambre, presunto, queijos e compotas para acompanhar os croissants e o pão.

Falta ainda falar da zona da fruta, com opções à peça e em salada, iogurtes e cereais para fazer uma taça mais composta. Para terminar, há doces, como mousse de chocolate, brownie, crème brûlée, pastel de nata, tarteletes de fruta,

crepes e torta de laranja. Entre as 12 horas e as 15h30, a carta apresenta várias sugestões aos clientes.

O brunch custa 25€ por pessoa. As crianças até aos 3 anos não pagam e, entre os 4 e os 12 anos, fica por 12,50€. O Hippopotamus oferece, a crianças até aos 12 anos, um balão, um livro e lápis para colorir. Contato: Todos os dias das 12h00 à 23h30 Capacidade: 180 Lugares

Para mais informações, preencha o formulário abaixo ou entre em contato com o restaurante: Tel: (+351) 218 915 460 E-mail: hippo@tivolihotels.com Av. D. João II, n.º 27 Parque das Nações 1990-083 Lisboa, Portugal


38 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

GASTRONOMIA…A LAMPREIA E OS ALFACINHAS É sazonal, de Fevereiro a Abril, o prato tradicional à moda do Minho que chega até nós através da arte culinária de Armando Pereira, um “parquense” com raízes na Beira-Alta. Nada melhor do que o mais antigo Homem do Parque para nos revelar os seus segredos, à mesa, à conversa com o manjar (15 a 20 euros, por encomenda). Esta iguaria de excelência, a Lampreia, a rainha da época, é idolatrada desde o Império Romano e é protagonista de variados pratos dos 4 cantos do nosso país. O arroz de Lampreia é o celebérrimo. Confeccionado de diversas maneiras: em Viana do Castelo, usa-se o vinho branco seco e, em Esposende, o vinho verde tinto. O denominador comum, para além do peixe ciclóstomo, é o chouriço que se distingue, assim, nestas cidades minhotas.

DESPORTO…BUBBLE GOOOOOAL!!!

Depois do célebre porco a andar de bicicleta e do “Homem-alien” que fez 100 operações para se parecer com um ET, hermafrodita ou sem sexo definido, ainda não sabe bem, eis que surge um desporto chamado Bubble football. Nada e tudo têm a ver. Brilhante empreendedorismo e criatividade. Inês Pereira (27 anos) e Ana Cabral (41 anos), ambas professoras de educação física, tiveram uma eureka e, após um breve estudo sobre a matéria, criaram algo diferente e divertido. A ideia emergiu da necessidade de implementar uma nova atividade nos campos de férias que organizavam pois não se contentavam com os modelos desportivos simples e corriqueiros, do dia-a-dia. E, porque parar é morrer, voilà que surgiu o Bubble

INFANTIL & JUVENIL... SKATE NOS OLÍMPICOS DE 2020 EM TÓQUIO

“Houston, we have a problem!” Ou melhor, Parque das nações, temos mais um problema: O emblemático e único Skate Park, que é inolvidável, inaugurado em 1998, não tem qualquer tipo de manutenção. O Skate já tem presença marcada nos jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, neste que é o maior evento desportivo do mundo. Esta modalidade foi criada por surfistas nos anos 60, na Califórnia, com o intuito de se divertirem nas ruas em época de marés baixas. A nível da comunidade internacional Skater, o nosso Skate Park é considerado um EPIC SPOT de SKATE, ou seja, em linguagem comum, é um Ex Libris do Skate com uma paisagem de fazer inveja e uma localização perfeita para a prática desta

O Restaurante AlémMar, aberto desde 1998, o ano santo que deu início a este sublime e paradigmático bairro, mantem a chama bem acesa por meio de vários segredos intimistas, quase épicos, com imensa amicícia de bairro. Deixe-se surpreender neste registo numa refeição familiar, entre amigos, entre copas ou copos, sejam de água ou de vinho, entre todos. Há sempre uma história nova para contar, ao ouvido ou em grupo, lá dentro ou lá fora. Nesta Futebol, uma atividade muito inclusiva e transversal (crianças, jovens, homens, mulheres), que promove a coesão de grupo e o espírito de equipa. É uma variante do tradicional futebol, com as suas constantes e variáveis nas mesmas minorantes e majorantes das regras já institucionalizadas. Bolhas gigantes insufláveis, uma bola de futebol, duas ou mais equipas cheias de vontade de se divertirem. Estes são os requisitos essenciais para realizar um jogo. Mais lúdico, logo menos stressante, com mais ou menos empenho, mas sempre bastante divertido. Parece que a moda está a pegar e a tornar-se actividade. São cerca de 100 os utilizadores diários desta modalidade neste recinto. O professor de Skate, Bruno Piairo Teixeira (facebook.com/bruno.piairoteixeira), de 41 anos, utilizador assíduo, confessa sorumbaticamente que é urgente uma restruturação e uma remodelação obrigatórias. Sugere, também, o envolvimento da comunidade Skater local, como consultores, com vista a contornar os obstáculos, afim de a funcionalidade deste recinto ficar do agrado de todos, a qual já reportou todo o género de situações à PSP local. E reforça: “Não existindo em Portugal Continental nenhum espaço

). Esta iguaria de excelência, a Lampreia, a rainha da época, é idolatrada desde o Império Romano e é protagonista de variados pratos dos 4 cantos do nosso país.

casa, inventam-se e reinventam-se pratos para deliciar todas as pupilas, todos os gostos, nas 4 estações do ano, no paladar e na satisfação dos clientes. O João, o filho, e a Maria Violeta, a esposa, fazem parte dos pilares do estabelecimento. Armando Pereira é o homem que se levanta mais cedo e se deita mais tarde. Está funcional, a pé, desde as 6h da

manhã até às 11h da noite. É famoso pelo Cozido à Portuguesa ao Domingo e à 4ª feira, por 10 euros a dose (dá para 2 pessoas) e, também, pelos Caracóis, Arroz de Sardinha, Leitão no Forno, entre outros. Não tem multibanco mas compensa atravessar a rua para levantar dinheiro. É conveniente fazer reserva, principalmente, ao fim de semana e nos meses mais quentes, pois pode não haver lugares às horas pretendidas. Boa esplanada para a Primavera e Verão. Uma “tasca” portuguesa, com certeza. Com qualidade na confecção. Mais em: Restaurante Além-Mar, Rua Ilha dos Amores 62A e 218 936 069

Bolhas gigantes insufláveis, uma bola de futebol, duas ou mais equipas cheias de vontade de se divertirem

cada vez mais, também, um desporto próprio da mulher. A modalidade assemelha-se ao tradicional jogo de futebol por ter o mesmo objetivo marcar golo - mas distingue-se por ter regras distintas. Aqui, chocar com o adversário ou até derrubá-lo, não é sinal de cartão vermelho. Muito pelo contrário, é sinónimo de aumento dos níveis de adrenalina e entusiasmo, enquanto se gastam algumas calorias.

Têm uma parceria com o Kalorias, o valor é de 150 euros mais o aluguer do campo e oferecem como mimo a reportagem fotográfica. Tem a possibilidade de se realizar em qualquer espaço da preferência do cliente. Ideal para festas de aniversários. Sorrisos, risos e gargalhadas constantes é disto que é feito todo o tempo, revelam os jovens praticantes. Uma experiência divertida e surpreendentemente cansativa. A bola, acreditem, nunca é o foco da nossa atenção. Mais em: 968 091 596 https://www.facebook.com/Bubblefutebol

São cerca de 100 os utilizadores diários desta modalidade neste recinto. Indoor para a prática de Desportos de Acção, especificamente o Skate, talvez pudesse ser equacionada uma parte de o Skatepark poder ser coberta para que, nos dias de chuva, os utilizadores não ficassem impossibilitados de praticar. Seria uma inovação, um pioneirismo.” Todos os remendos, arranjos, tapagem de buracos deste espaço foram feitos a partir do esforço e da boa vontade da comunidade local que o utiliza. Nunca é varrido, mantido, não há limpeza de detritos, de folhas, ou resolvido o problema do

escoamento das águas após chover. É sempre a cargo dos utilizadores, que agilizam estas tarefas. Outro ponto pertinente é a questão da segurança das crianças e dos adultos, pois há falta de vigilância e a insegurança é notória e decisiva, aos fins-de-semana, por exemplo, notase uma falta de civismo tanto a nível de sujidade como do vandalismo já inerente neste género de situações. A popularidade desta modalidade e o amor incondicional que os seus praticantes e amantes lhe dedicam, passe a redundância cacofónica, venceu uma caminhada de décadas, que culminou com a introdução deste desporto nos jogos olímpicos.



PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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82 C

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sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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B sob consulta

ENCARNAÇÃO

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sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL

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€850.000

ENCARNAÇÃO

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279 D €499.000

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sob consulta

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL

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€975.000

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E €399.000

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192 C €463.000

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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MOSCAVIDE 1

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OLIVAIS SUL

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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3 €825.000

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

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A+ €580.000

BEATO

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