Edição 24

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4.º ANIVERSÁRIO

A N O I I I - N R . 2 4 - B I M E S T R A L - J U L H O 05 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

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DOS PNEUS

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A ORIENTE 10| NP | OPINIÃO

Por: António Manuel Dias Baptista Líder do Grupo Municipal - PS da Assembleia Municipal de Lisboa

Parece-me absolutamente indiscutível que deveríamos caminhar no sentido da existência Fez referência, em Assembleia Municipal, a que o atraso na indefinição do modelo de gestão do Parque das Nações está a contribuir para o agravamento do futuro desta zona. Comente. Com efeito, a indefinição sobre o modelo de gestão que vigorará no espaço territorial do Parque das Nações contribui para que se vão adiando as opções estratégicas que deveriam ser tomadas para a zona. Com esse adiamento, é evidente que se vai permitindo a instalação de alguma degradação no Espaço Público.

ção da nova Autarquia, embora esteja consciente de que é um processo que não será fácil, pelos interesses divergentes existentes. De que forma é que o Partido Socialista se irá posicionar para resolver esta indefinição territorial? E que proposta é que irá apresentar? Não estou em posição de poder definir qual o posicionamento que o PS irá ter futuramente, porque não tenho mandato para tal, apenas posso dizer qual é o meu entendimento e esse já o expressei.

Qual pensa ser o modelo de gestão mais adequado para o Parque das Nações e porquê?

Para quando pensa ser possível um avanço concreto nesta matéria?

Considero que a experiência de uma gestão por uma empresa foi muito positiva. No que se refere à gestão do ponto de vista da administração do território, em termos autárquicos, estamos perante uma situação muito complexa, tendo em conta que o Parque das Nações está inserido em três Juntas de Freguesia de dois Concelhos diferentes.

Penso que esta matéria será tratada quando se avançar para a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, o que espero aconteça já no próximo mandato de 2005/2009.

Parece-me absolutamente indiscutível que deveríamos caminhar no sentido da existência de uma Nova Autarquia Local, que institua a Freguesia do Oriente. Com efeito, a evidente unidade de interesses justificará a cria-

Com efeito, é necessário aprofundar as competências das Juntas de Freguesia de Lisboa, fazendo com que tenham uma intervenção mais efectiva na gestão do seu território, em novas áreas, porque isso trará mais eficiência, mais rapidez e mais transparência nas decisões, mas para que isso seja possível, não podemos continuar a ter 53 Juntas de Freguesia na cidade de Lisboa, temos que reduzir o seu número.

de uma Nova Autarquia Local, que institua a Freguesia do Oriente.



12| NP | SEGURANÇA

Férias em Segurança Se algo de anormal for verificado, os proprietários serão informados pela PSP, através do contacto telefónico registado aquando da inscrição, a fim de que tenham conhecimento e possam dirigir-se ao local para constatação do sucedido. Eis chegado mais um período estival, no qual teoricamente o cidadão usufrui do seu direito ao descanso para gozar um período de férias nos mais variados locais, nacionais e estrangeiros. Não obstante esta ser uma verdade já não tão incisiva quanto o seria no passado, decorrente da crise económica em que actualmente nos encontramos, continua indubitavelmente a se verificar com repercussões no domínio da segurança. Analisemos então esse aspecto. Na época balnear verificam-se inúmeras alterações demográficas nas áreas de responsabilidade da PSP, fruto da circulação de milhares de estrangeiros em Portugal, bem como de cidadãos nacionais que se deslocam das suas residências para locais de férias, em especial, para as zonas costeiras. Por estes motivos, a PSP desenvolve esforços de policiamento que permitam potenciar um sentimento de segurança, preve-

nindo a criminalidade associada aos fenómenos migratórios sazonais das populações, com base num policiamento de visibilidade. Ainda associado a este período temos as férias escolares que, fazem aumentar a afluência de viaturas e pessoas junto dos locais de diversão nocturna, igualmente relevante em termos de segurança, pelos comportamentos associados ao consumo de bebidas alcoólicas. Por todo este circunstancialismo, a PSP realiza, a nível nacional, a Operação “Verão Seguro”, no período compreendido entre 15 de Junho e 30 de Setembro deste ano. Esta operação é executada com base numa adequada rentabilização dos meios humanos e materiais por forma a incrementar dispositivos policiais nas áreas comerciais, residênciais e parques de estacionamento das zonas turísticas e balneares. Ainda dentro deste âmbito, insere-se um programa específico de vigilância a residências (Operação Férias), totalmente gratuito e efectuado naquelas cujos proprietários declararem a necessidade/vontade, através do preenchimento de um formulário - Comunicação de Ausência de Residência -, disponível em qualquer Esquadra, bem como na Internet em www.psp.pt, ou www.portaldocidadao.pt. Ora, este programa visa, através de um policiamento descontínuo e aleatório de avaliação dos aspectos exteriores de segurança das habitações (janelas, portas, ruídos, etc), imprimir uma maior passagem dos elementos policiais uniformizados, junto das residências que no momento se encontrem desabitadas por motivos de ausência dos seus moradores em gozo de férias, dissuadindo potenciais assaltantes. PUB


SEGURANÇA | NP |13

Partir para férias e deixar a casa desabitada é a preocupação de muita gente. Todos nós sabemos que a habitação constitui um espaço privado que guarda toda a nossa intimidade e que, quando devassado, ofende o nosso direito à privacidade e causa prejuízos materiais, acrescidos de inevitáveis danos psicológicos. Ajude-nos a aumentar a segurança da sua residência. Se for de férias entre 01 de Julho e 30 de Setembro, não hesite: Desloque-se à Esquadra mais próxima da sua residência e obtenha informações. A Polícia de Segurança Pública alerta todos os cidadãos para algumas medidas preventivas que devem ser tomadas, sempre que se ausentem para férias.

Se algo de anormal for verificado, os proprietários serão informados pela PSP, através do contacto telefónico registado aquando da inscrição, a fim de que tenham conhecimento e possam dirigir-se ao local para constatação do sucedido. Apraz-nos registar, especificamente na área da 2ª Divisão (onde se inclui a zona do Parque das Nações), a taxa de sucesso deste programa, na medida em que regista valores na ordem dos 100%, contribuindo também para os mesmos, o empenhamento dos moradores declarantes no cumprimento dos conselhos de prevenção, constantes nos folhetos informativos que lhe são entregues aquando da adesão ao programa. Aproveitamos a ocasião para desejar umas férias regeneradoras, não deixando de alertar para a observação das normas e regras de segurança rodoviárias.

PREVENIR É PROTEGER OBJECTIVO Auxiliar os cidadãos a gozarem as férias mais tranquilamente. PÚBLICO-ALVO Todos os cidadãos que se ausentem da residência, no gozo de férias de verão. ÂMBITO TEMPORAL Meses: Julho, Agosto e Setembro e deve ser solicitado até 48h úteis antes do serviço. ÂMBITO GEOGRÁFICO Todo o território nacional cuja a segurança esteja no âmbito da PSP.

ACÇÃO DO CIDADÃO Deslocar-se à Esquadra mais próxima da área da residência e: - Preencher um formulário; - Juntamente com o requerimento deverá apresentar o Bilhete de Identidade e comprovativo da morada, por exemplo o último recibo da luz ou do telefone; - Obter e dar esclarecimentos para se conseguir um serviço de qualidade. ACÇÃO DA PSP Vigilância das residências de forma sistemática e metodológica, verificando os aspectos exteriores de inviolabilidade do domicílio. Alertar de imediato, o proprietário da habitação ou o seu representante, em caso de anomalia. A PSP ACONSELHA - Dê uma aparência de actividade à sua residência, peça a alguém que abra regularmente as persianas ou cortinas durante o dia e ligue a iluminação interior algumas noites; - Não diga a estranhos que vai de férias; - Verifique e feche bem portas e janelas; - Não deixe acumular a correspondência na sua caixa de correio. Peça a alguém da sua confiança para a recolher; - Catalogue, se possível, os seus objectos de valor e anote os seus números de série. A PSP deseja-lhe boa viagem e boas férias.

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14| NP | ANIVERSÁRIO

OBRIGADO...

4.º ANIVERSÁRIO


OCEANÁRIO | NP |15

O peixe- limpador Por vezes são as pequenas coisas que fazem toda a diferença. Neste artigo, fomos ao Oceanário descobrir um peixe que faz justiça ao ditado. Um peixe que mantém a biodiversidade de um ecossistema tão grande como o recife de coral. Estamos a falar do peixe-limpador.

Texto por: André Moura e Filipa Samarra, Biólogos, especializados em Biologia Marinha

Já falámos aqui sobre a imensidão do tanque central e das centenas de peixes de todos os tamanhos e feitios que alberga. Torna-se por isso num “ecossistema” complexo e frágil, cujo equilíbrio tem que ser cuidadosa e diariamente monitorizado. Para esse efeito, existem mergulhadores que entram no tanque central com o objectivo de limpar o aquário de todo o tipo de substâncias que possam comprometer a saúde dos animais. No entanto, existe um minúsculo peixe que ajuda os mergulhadores do oceanário nessa tarefa hercúlea. Se for paciente, e olhar com muita atenção, poderá assistir a um dos espectáculos mais fascinantes dos oceanos. Um pequeno peixe aventura-se, sem medo, no interior da boca e guelras de garoupas, tubarões e demais predadores, sem que nenhum mal lhe aconteça. Está a alimentar-se de parasitas que se alojam, na pele e nas guelras dos peixes, e de tecido morto ou doente, cuidando assim da “higiene” dos habitantes do tanque central. Por essa razão, a maioria dos peixes não olha para este peixe como presa, permitindo-lhe aventurar-se por zonas que os restantes peixes preferiam nunca conhecer. Recebe assim, o nome de peixe-limpador. O peixe-limpador, que pode ver no Oceanário, pertence à espécie Labroides dimidiatus. No entanto, todas as espécies do género Labroides são peixes-limpadores. Ao todo, são 7 espécies, todas muito semelhantes na forma do corpo, mas exibindo uma grande variedade de cores. Mesmo dentro da mesma espécie é possível encontrar indivíduos com um padrão de coloração bastante diferente do “normal”. O Labroides dimidiatus é um peixe pequeno (no máximo 11 cm), de cor azul-claro e branco e uma risca preta larga de lado. Apenas habita em recifes de coral (Ver caixa “O que é um recife de coral?”) do Índico e

do Pacífico, onde cria uma das mais fascinantes prestações de serviços do mundo marinho, as chamadas “estações de limpeza”. Estas “estações” são estáveis, ao longo do tempo, e consistem no território de um Labroides macho e algumas fêmeas. Quando o macho morre, a fêmea maior muda de sexo e passa a ocupar a posição de macho dominante. Os outros peixes (chamados de “clientes”) deslocam-se a estas estações para serem limpos. Para atrair os seus clientes, o peixe-limpador exibe um comportamento complexo: movimenta a parte traseira do corpo para cima e para baixo, assemelhando-se a uma dança. Exibe este comportamento a qualquer peixe que se aproxime, até mesmo a mergulhadores. Os clientes, por sua vez, quando chegam a uma estação de limpeza, ficam muito estáticos, abrem a boca e opérculos e esticam as barbatanas indicando assim que estão interessados nos serviços do limpador. Este sistema de comunicação permite que os animais percebam as intenções de cada um, evitando confrontos indesejáveis. O interessante é que se desenvolveu um sistema de comunicação que é compreendido por várias espécies diferentes. As estações de limpeza são bastante movimentadas. Num só dia, o mesmo peixe pode visitar a estação de limpeza entre 12 e 114 vezes, enquanto que os limpadores podem ser visitados por mais de 2300 indivíduos de mais de 100 espécies diferentes todos os dias! A relação que se estabelece entre os limpadores e os seus “clientes” é chamada simbiose. A palavra significa simplesmente “viver juntos” e a sua existência tem sido essencial para a evolução (Ver caixa “Simbioses na natureza”). Existem também vários tipos diferentes de simbioses, de acordo com o benefício relativo de cada parte. Por exemplo, se ambas as espécies


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beneficiam da relação, esta é chamada mutualismo, mas se uma das partes sai prejudicada enquanto que a outra beneficia, é chamada de parasitismo. O que é interessante no caso dos limpadores é que podem ser encontrados todos os tipos de simbiose. Um estudo mostrou que em locais onde os peixes tenham uma densidade de parasitas menor, o limpador pode começar a alimentar-se de tecido saudável e do muco dos peixes para suprir as suas necessidades nutritivas. Isto faz com que o cliente deixe de ter vantagem na relação, podendo até ser prejudicado. Nestes casos pode dizer-se que o limpador parasita o seu cliente. Por outro lado, existem peixes que “enganam” os limpadores. Assim que chegam a uma estação de limpeza, exibem o comportamento típico de um cliente. No entanto, assim que os limpadores se aproximam, o falso-cliente toma-os como refeição (Ver caixa “O falso-limpador”). No entanto, existe um equilíbrio que faz com que este tipo de aproveitamento seja raro. No caso dos peixes que se alimentam do limpador, a energia que ganham não compensa o aumento de parasitas. Por outro lado, quando o limpador se alimenta do cliente e não dos seus parasitas, este muda para uma estação de limpeza alternativa, se estiver acessível, ou persegue o limpador como forma de castigo. Da vez seguinte, o limpador irá alimentar-se menos vezes do cliente e mais vezes dos seus parasitas. Este tipo de relação levanta questões interessantes sobre as capacidades cognitivas do limpador. Tendo em conta que as estações de limpeza são visitadas por vários indivíduos de várias espécies diferentes, o limpador teria que se lembrar da relação que tem com cada indivíduo de forma a manter o seu cliente fiel. De facto, exis-

Vários estudos demonstraram que em recifes de coral de onde tenham sido retirados os limpadores, a diversidade de peixes diminuiu drasticamente. Por outro lado, recifes que nunca tinham tido limpadores e onde estes foram introduzidos, ganharam uma enorme diversidade de peixes. tem evidências de que os limpadores conseguem reconhecer cada um dos seus clientes individualmente. Apesar de ser um peixe pequeno que aparentemente tem pouca importância, a sua presença contribui para que os recifes de coral sejam dos ecossistemas mais diversos do mundo. Vários estudos demonstraram que em recifes de coral de onde tenham sido retirados os limpadores, a diversidade de peixes diminuiu drasticamente. Por outro lado, recifes que nunca tinham tido limpadores e onde estes foram introduzidos, ganharam uma enorme diversidade de peixes. Estes resultados devem-se ao facto de estes peixes criarem

as estações de limpeza, que atraem peixes das redondezas para serem limpos. O impressionante destes resultados é a rapidez com que estas alterações se verificaram, o que demonstra não só como cada organismo tem o seu papel na manutenção do equilíbrio de um ecossistema, como mostra a rapidez com que uma perturbação (humana por exemplo) pode alterar de forma profunda o mesmo. Devido às suas cores e à curiosa simbiose que cria com os outros peixes, o limpador é também bastante procurado para a aquariofilia. No entanto, esta procura tem, normalmente, consequências indesejáveis. O peixe-limpador alimenta-se

exclusivamente dos parasitas e afins dos seus clientes, dificilmente aceitando outro tipo de comida. Num aquário doméstico típico, a quantidade de parasitas existente na pele dos clientes é muito menor, pelo que são necessários muitos mais peixes no aquário para satisfazer as necessidades do limpador. Como o aquário doméstico típico tem sempre poucos habitantes, o limpador acaba por morrer à fome em poucos dias. Por outro lado, a grande maioria destes peixes é capturada no seu ambiente natural, o que, como já referimos, tem efeitos drásticos na biodiversidade dos recifes de coral. O resultado é uma perda para ambos os lados, o ecossis-

tema perde um animal essencial, para o seu equilíbrio, e o aquarista investe dinheiro num peixe que acaba por não sobreviver. Como tal, a compra destes peixe é apenas aconselhada aos aquaristas mais experientes, capazes de manter o animal vivo e saudável. Para os menos experientes, existem espécies de camarões, por exemplo, que, embora também se alimentem de parasitas de outros peixes, não o fazem exclusivamente, pelo que aceitam outro tipo de comida e são consideravelmente mais fáceis de criar. Como tudo em ciência, a natureza exacta da simbiose entre peixe-limpador e seus

clientes não é consensual. Alguns autores defendem que os clientes não retiram qualquer benefício da limpeza e, da mesma forma, defendem que a saída dos peixes-limpadores não tem qualquer efeito nos ecossistemas. No entanto, os trabalhos mais recentes apontam para que esses efeitos sejam reais e que o peixelimpador representa, de facto, uma peça essencial no seu ecossistema. Assim, da próxima vez que for ao Oceanário e vir, no tanque central, uma Garoupa ou um Tubarão muito parados no fundo com a boca aberta, olhe com atenção e verá um peixinho azul a cuidar freneticamente da higiene do seu cliente. PUB


OCEANÁRIO | NP |17

A

Simbioses da natureza

lém do caso dos Labroides e os dos seus clientes, o mundo natural está repleto de espécies que cooperam, muitas vezes para benefício de ambas. O próprio coral apenas existe porque se associa a uma alga fotossintética. Esta alga fornece o alimento ao coral, enquanto que o coral fornece protecção à alga ao construir o esqueleto calcário. Sem a alga o coral rapidamente morre. É o que acontece quando o coral branqueia. Outro exemplo curioso acontece entre as formigas e os pulgões. Os pulgões alimentam-se da seiva das plantas e, muitas vezes, devido à pressão com que a seiva entra no sistema digestivo dos pulgões, esta sai pelo ânus inalterada. Esta seiva é aproveitada pelas formigas, que defendem furiosamente os pulgões contra predadores. Ou seja, as formigas têm uma refeição fácil, enquanto que os pulgões recebem protecção contra predadores. Uma das mais interessantes acontece entre a espécie humana e os golfinhos. Em algumas aldeias piscatórias tradicionais, os golfinhos utilizam a praia para encurralar os cardumes de peixe dos quais se alimentam. Os pescadores ficam, na praia, e quando os golfinhos encurralam a sua presa, lançam as suas redes. Ou seja, pescadores e golfinhos trabalham em conjunto para encurralar de forma mais eficiente os cardumes de peixe, e assim terem uma maior quantidade de pescado.

U

O que é um recife de coral?

m recife de coral é, na realidade, uma colónia de corais. Os corais são pequenos inver tebrados que constroem armaduras externas calcárias para se protegerem contra predadores. Uma vez mor tos os primeiros corais, os seus descendentes constroem as suas armaduras em cima dos anteriores. Passados vários milhares de anos, criam-se enormes estruturas rochosas que podem chegar a espalhar-se por centenas de km. Um dos maiores recifes de coral é a grande barreira de coral na Austrália, que é claramente visível em fotografias de satélite.

Sugestões de consulta: Para ter mais informações gerais sobre o Labroides dimidiatus pode visitar o site: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Labr oides_dimidiatus.html Para ter mais informações sobre todos os peixes limpadores pode visitar o site: www.fishbase.org - Basta procurar pelo nome Labroides para os limpadores, e Aspidontus para o falso-limpador. No site www.lexagrutter.com pode conhecer uma equipa que tem trabalhado bastante com esta espécie nos últimos anos. Na secção “Publications” poderá ter acesso a vários artigos científicos.

A

O falso-limpador

natureza é rica em associações entre espécies diferentes. Aquela de que falamos neste artigo chama-se simbiose, quando duas espécies cooperam uma com a outra. No entanto, paralelamente à simbiose entre peixe-limpador e seus clientes, existe também um caso de mimetismo. O Aspidontus taeniatus, ou falso-limpador, é perfeitamente igual ao limpador, chegando também a realizar os movimentos típicos do limpador para atrair clientes. A única diferença encontra-se na posição da boca. No entanto, assim que o cliente se aproxima, o falso-limpador alimenta-se de um pedaço de pele, barbatana, ou mesmo carne do cliente, fugindo imediatamente. Quando o cliente se apercebe, já é tarde de mais, e o impostor está já longe e com um bocadinho de uma refeição assegurada. Alguns peixes conseguem, apesar disso, distinguir ambas as espécies, e perseguem prontamente o impostor. PUB


18 | NP | FAMÍLIA

E S P A Ç O Um ritual de: Arthur Egeli Leigh, 2004

Propuseram-me que reflectisse convosco sobre as relações familiares. Acredito que as imagens comunicam de uma forma mais imediata e clara certos conceitos, certas ideias. Mesmo as mesmos criativas. O que me cativa neste quadro, pintado a partir de uma fotografia recente, é deparar-me com um cenário de tranquilidade, em que a mãe e os filhos parecem completamente absorvidos pela leitura de contos de fadas. O medium ideal para transmitir a importância dos contos de fadas no quotidiano familiar. “Se queres que os teus filhos sejam brilhantes, lê-lhes contos de fadas.” Encontrei esta frase na net, atribuída a Alfred Einstein. A leitura de contos de fadas não é uma fórmula infalível para resolver todos os problemas familiares. No entanto, a leitura regular destes contos aos filhos pode trazer benefícios, sobretudo se esta leitura decorrer num ambiente tranquilo, propício à exploração de possibilidades, à elaboração de emoções e das relações humanas. Um espaço aberto ao diálogo, que estimula a imaginação. Aliás, a própria história, herança da transmissão oral da cultura e do conhecimento, é passível de ser alterada à medida que é contada, de forma a responder às dúvidas e angústias características do seu filho. Aliás, estes contos comunicam directamente com o inconsciente e o pré-consciente, ao contrário de textos como as fábulas ou de histórias mais realistas. Falam através de imagens e acções.

Nunca é cedo de mais para começar a ler contos de fadas com uma criança. E sublinho o com. Através de um interesse partilhado, como representado na figura, a mãe potencia a ajuda que o conto pode dar aos filhos na resolução de problemáticas dificilmente verbalizáveis. A mãe, ou o pai, têm um papel activo, tal como a criança, e

devem procurar sentir os ecos do conto em si próprios. Os contos de fadas são histórias conturbadas repletas de promessas de finais felizes e de vitórias do bem sobre o mal. Uma esperança desmesurada, à medida dos medos irrealistas das crianças. Rodeada de esperança, a criança pode com maior segurança explorar as suas dificuldades internas, os seus conflitos. Identificar-se com todas as personagens. No quadro previsível e estruturante da evolução da história: contexto familiar e simultaneamente distante - crise - resolução da crise - final feliz. Esta resolução depende da acção das personagens, enaltecendo a responsabilidade de cada um na resolução dos seus problemas.Transmitem, através das acções, certos valores: algumas são recompensadas, enquanto que outras são punidas. A tarefa de narrar genuinamente o conto é dificultada pelo facto de o filho pedir, durante bastante tempo, que lhe contem sempre a mesma história. Este pedido sublinha a importância daquela história específica para aquela criança em particular. Ao ser repetida, a história passa a ter um carácter de veracidade e realidade, permitindo à criança identificar-se com todas as personagens e explorar todas as potencialidades de desenvolvimento psíquico que o conto oferece. É, por este motivo, preferível aceder ao seu pedido, e encontrar estratégias que lhe permitam a si também manter-se em constante descoberta dos significados e implicações da história. A nível cognitivo, surgem cada vez mais estudos que apoiam a leitura de contos de fadas que estimula a vontade de aprender, desenvolve as competências linguísticas (expressivas e compreensivas), o raciocínio, a capacidade de observação, a memória, a criatividade... e claro, as já referidas competências emocionais e relacionais e a capacidade imagética. São tudo bons motivos para se sentar à cabeceira dos seus filhos com um livro entre as mãos.

Rita Meneses Psicóloga Clínica


FAMÍLIA | NP | 19

F A M Í L I A A família Adams desafia PAIS e FILHOS: qual deles consegue ter mais respostas certas? O jogo em que a idade não dá pontos... Cinco perguntas para os PAIS responderem 1 - O chocolate KIT KAT tem caramelo, bolacha ou coco no interior? 2 - A mulher do Shrek chama-se: Fiona; Dora ou Mary? 3 - O prato preferido do Garfield é: pizza; salmão ou lasanha? 4 - O Hip-Hop nasceu em Paris; NY ou Milão?

Cinco perguntas para os FILHOS responderem 1 - Uma basílica é uma Igreja, uma feira ou uma espécie de altar? 2 - Qual destes animais vive em média mais anos: tartaruga; elefante ou o chimpanzé? 3 - Um campo de golfe chama-se: field, green ou relva? 4 - A primeira bomba nuclear foi lançada sobre Tóquio; Hiroshima ou Macau? 5 - A cidade portuguesa que foi considerada o berço da nacionalidade: Chaves; Guimarães ou Porto?

Encontre as respostas na próxima edição.

5 - Quem canta o tema “Toxic”, Britney Spears; Kyle Minogue ou Anastacia?

CONHECIMENTO - SABIAS QUE? O MAIS RÁPIDO Como podes ver nas fotos, dois “carros” preparam-se para fazer uma corrida. Cada um no seu percurso, um curvo e o outro recto. Repara que a distância do percurso curvo é maior que a distância do percurso recto. Sabendo isto, qual dos dois carros pensas que chegarão à meta em primeiro lugar? A velocidade que podemos atingir numa rampa depende da inclinação da mesma e do tempo durante o qual descemos a rampa. Ou seja, quanto mais inclinada for a rampa, maior será a aceleração que vamos sofrer, e quanto maior for o tempo durante o qual descemos, maior será o tempo em que estaremos sujeitos a essa aceleração. Sendo assim, neste módulo, o carro do percurso curvo, apesar da maior distância deste, chegará à meta sempre primeiro que o carro do percurso recto. Isto porque a

inclinação inicial do percurso curvo é substancialmente maior, imprimindo-lhe uma maior aceleração. Poderás encontrar este e outros módulos no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Horário de Terça a Sexta : 10h 00 às 18h 00 Fim de semana e feriados : 11h 00 às 19h 00 O Pavilhão está encerrado às segundas-feiras, e nos dias 24 e 25 de Dezembro, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.



20 | NP |ESPAÇO COMÉRCIO

ESPAÇO COMÉRCIO EMANHA: 25 anos a fabricar gelado

O desafio surgiu no final da década de 70, com a necessidade de criar postos de trabalho para uma família numerosa, fugida da guerra em Angola. Com muitos sacrifícios e algumas boas vontades, o projecto foi implementado - e foi assim que, na Primavera de 1980, surgiu a nossa primeira geladaria de fabrico artesanal, localizada na bonita marginal da Figueira da Foz, junto à rotunda de Buarcos. A aposta foi, desde o início, na qualidade do produto. Foi adquirida a melhor tecnologia, escolhidas as melhores matérias-primas... o resto foi

aprendizagem, uma vez que nenhum dos intervenientes tinha tido até então qualquer experiência nesta actividade. Vinte e cinco anos depois, abertas mais duas lojas na Figueira da Foz e uma em Lisboa, acreditamos ser detentores de um know-how que nos coloca ao nível das geladarias mais conceituadas, onde se pode saborear uma grande variedade de gelado artesanal de elevada qualidade. Disso mesmo nos dá conta a fidelidade dos clientes Emanha que, ao longo destas quase três décadas, nos privilegiam com a sua preferência. De pais para filhos, de

amigo para amigo, o nome vai passando: Emanha, que no país de origem significa “pedra”, vai-se impondo noutro continente como nome de gelado. Lendas e factos Muitas são as lendas ligadas ao aparecimento deste extraordinário alimento. Diz-se, por exemplo, que Nero, imperador romano, enviava os seus escravos às montanhas em busca de neve para ser misturada com frutos e servida nos banquetes. Ao longo dos séculos XVII e XVIII o gelado foi evoluindo e foi-se disseminando pela Europa e E.U.A.. Estava longe, porém, da popularidade de que goza nos nossos dias, até porque as enormes dificuldades da sua preparação e conservação (em Portugal, o gelo utilizado para o seu fabrico era trazido dos covões da Serra da Estrela, pelas escassas estradas existentes e evitando as horas de calor) o preservavam como uma iguaria de ricos. Só no séc. XX, com o progresso nas áreas da refrigeração e energia, foi possível a enorme divulgação de que goza hoje. Gelado - uma tentação que alimenta Aquilo que começou como uma sobremesa agradável é hoje reconhecido pelos especialistas como um alimento de elevado valor nutricional. O gelado é rico em hidratos de carbono neces-

sários como fonte de energia, mas também contém minerais e vitaminas, como o cálcio, o fósforo, o sódio, o potássio, o magnésio e as vitaminas B1, B2, B3, A e D. Estudos recentes reconhecem neste alimento enormes qualidades nutritivas, demonstrando que, mais do que uma simples guloseima de consumo sazonal, os gelados devem ser integrados numa alimentação saudável ao longo de todo o ano. Daí que os países nórdicos apresentem os maiores índices de consumo de gelado na Europa. Perto de si, no Parque das Nações Nesta zona em expansão foi escolhida a localizazação da Emanha Lisboa . Entre os projectos então considerados, distinguiu-se o edifício Espelho do Tejo, que desde logo se salientou pelas suas características únicas: a beleza arquitectónica do edifício, a contiguidade ao rio e o belíssimo espaço de lazer que lhe é adjacente, infelizmente hoje, votado ao abandono. A Geladaria Emanha é um espaço acolhedor e agradável onde, para além das dezenas de sabores de gelado, entre frutas, cremes e soja (sem lacticínios nem açúcar), tem também à sua disposição diversos produtos de pastelaria e cafetaria. Estes são alguns dos motivos pelos quais lhe propomos que nos venha conhecer mais de perto. Fernanda Barreto Geladaria EMANHA PUB

GELADARIA - PASTELARIA - CAFETARIA ABERTO TODOS OS DIAS DAS 8 ÀS 24 HORAS

Quatro BOAS razões, quatro estações por ano

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ESPAÇO SAÚDE | NP |21

E S P A Ç O SAÚDE Obesidade infantil Muitas famílias, por falta de tempo ou por comodidade, acabam por depositar os filhos diante da televisão, a tarde inteira

Para muitos pais ter um “bebé gorducho” é sinónimo de saúde. Esta ideia ou crença é completamente errada e preocupante. A obesidade constitui um problema de saúde pública, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a doença do Séc. XXI. A obesidade tem uma etiologia multifactorial, onde a disponibilidade de alimentos hipercalóri-

cos, o sedentarismo, os factores genéticos, ambientais e psicológicos têm uma importância fundamental. Hoje em dia, as crianças dispõem com facilidade de vários alimentos contendo muitas gorduras e açúcar - bolachas, batatas fritas, refrigerantes, etc.. No lugar de uma refeição equilibrada, saudável e completa, entram muitas das vezes refeições rápidas e hipercalóricas. Cabe aos pais a responsabilidade de promover uma alimentação saudável aos seus filhos, pois estes aprendem e copiam os seus modelos alimentares. Quando um dos pais ou ambos são obesos, a probabilidade dos filhos se tornarem obesos é elevada. Existe uma base genética herdada. Todavia, o risco de se ser obeso pode estar atribuído ao seguimento de hábitos similares de alimentação na família geneticamente predisposta.

O sedentarismo, juntamente com maus hábitos alimentares, são a combinação perfeita para o surgimento da obesidade. Sempre que se ingerem mais calorias do que se gastam, aumenta-se de peso. As calorias que não são utilizadas são acumuladas como gordura. Actualmente, a maioria das actividades que as crianças e adolescentes realizam giram em torno da televisão, do computador, da playstation, em vez de optarem por actividades ao ar livre. Muitas famílias, por falta de tempo ou por comodidade, acabam por depositar os filhos diante da televisão, a tarde inteira. As brincadeiras ao ar livre, os desportos são cada vez mais substituídos por actividades sedentárias. Os erros alimentares mais comuns passam pela ingestão excessiva de alimentos calóricos, abuso de açúcar e gorduras, abuso de fast food, mastigar mal os alimentos, etc.. Informar, identificar e consciencializar as crianças acerca dos erros alimentares, revela-se fundamental, para a prevenção da obesidade. Muitas crianças cometem estes erros alimentares porque nunca lhes foi dito/ensinado que estes comportamentos são prejudiciais para a sua saúde. Nunca lhes foram impostas regras de alimentação, tão necessárias e importantes para o reflexo de uma boa saúde física e psicológica. A obesidade infantil contribui para o surgimento de várias doenças como por exemplo: diabetes

tipo 2, apneia do sono, sobrecarga das articulações, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, aumento da gordura no sangue e, consequentemente, o entupimento de vasos (arteriosclerose), etc.. A criança obesa é uma criança que sofre. É frequentemente discriminada pelas outras crianças, rotulada com alcunha depreciativa: o gordo. Este ambiente gera baixa auto-estima, o que faz com que a criança se isole e coma ainda mais, isto como forma de colmatar carências afectivas e frustrações. É dentro deste círculo vicioso de sofro ? como, como ? sofro que a criança obesa vive. Tornando-se vulnerável ao surgimento de várias perturbações emocionais, tais como: ansiedade, depressão e doenças do comportamento alimentar. Não podemos ignorar esta realidade, nem reduzir o problema da obesidade a uma questão de estética. O problema da obesidade é um problema de saúde que exige uma intervenção adequada, que inclua vários técnicos de saúde: pediatra, nutricionista e psicólogo. Para que, em conjunto, possam dar uma resposta eficaz a este problema.

Dr.ª Daniela Cosme - Psicóloga PUB


22| NP | ARTE

DEVIR Quando eles se encontram

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ARTE | NP |23

««HOMEM/NATUREZA José Pedro Croft - Sem título

Esta obra de arte pública representa um bosque mágico com espelhos que nos dão uma visão diferente do meio que nos rodeia. Segundo Fernanda Maio, “parte do pressuposto do não-sítio para a criação de um novo sítio. Este era um lugar desertificado, sem uma geografia humana, limitada por conotações prévias ou questões socioeconómicas determinantes para a formação de uma identidade local.”. Localização Rossio do Levante

Platanus orientalis (Plátano-do-oriente) Cultivada como árvore de sombra e de alinhamento. É talvez a espécie mais estimada pelos antigos.

Crê-se que Sócrates tenha feito alguns dos seus colóquios sobre a imortalidade da alma à sombra de um plátano. E acredita-se também que Hipócrates se tenha reunido com os seus discípulos junto a um exemplar majestoso. A árvore rebenta de toiça, mas não emite rebentos de raiz.Tem crescimento rápido. É sensível à antracnose. Tolera muito bem a poluição.Transplanta-se com grande facilidade. Suporta bem as podas e a sua madeira é dura, relativamente pesada, utilizada para pasta de papel e em mercearia. Para o projecto Expo’98 não existiam árvores desta espécie com as características pretendidas: altura 11 metros e perímetro da altura do peito superior a 50 cm. Por isso, uma plantação localizada em Girona (Espanha), acabou por ser um precioso achado. No arranque, as espécies foram todas preparadas com torrão de 90 cm de diâmetro, protegido com serapilheira e rede metálica. Deram entrada no Parque das Nações entre Novembro de 1996 e Maio de 1997. Dado o seu porte, o número de árvores por camião foi reduzido a quatro. Os cuidados de movimentação das árvores e seu acondicionamento foram monitorizados e, assim, os danos reduzidos.


24 | NP | FACES

FACES PESSOASDOPARQUE

Por: Pedro Luís Borralho Aboim de Brito

Auto-retrato

Como é que construiria uma cidade

Chefe do Agrupamento 1100 Escuteiros Marítimos (Nossa Senhora dos Navegantes do Parque das Nações). Comecei a minha vida de escuteiro no Agrupamento 582 de Moscavide, em 1985. Fui um dos elementos fundadores do Agrupamento 1100, em 1995. Neste momento estou também a trabalhar na Equipa de Animação da Alcateia (jovens escuteiros dos 7 aos 10 anos). Gostos: ar livre, vela, caminhadas, acampamentos, cinema, música (jazz principalmente). Sou biólogo marinho e trabalho no Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, na área de estudos de impacte ambiental e poluição (estuários, zona costeira e adjacente).

Mais humana, mais viva, mais comunitária. “Só respiramos verdadeiramente quando nos encontramos ligados aos outros por um fio comum que se situa fora de nós. Nós, filhos da idade do conforto, sentimos um inexplicável bem-estar quando dividimos os nossos últimos víveres no deserto.” (Saint-Exupéry)

Uma história para contar

O que desenhava

Infelizmente é já uma história que se arrasta por demasiado tempo, a situação da Marina do Parque das Nações. Muito se escreveu, outro tanto foi discutido e apresentado, mas não há uma solução à vista, apenas palavras! Numa zona como o Parque das Nações é triste ver uma marina completamente açoreada e inutilizada! Mas eu ainda acredito que um dia vou ver aquela marina cheia de embarcações e com muita actividade. Nada como acreditar nos sonhos... “A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade.” (Suenens)

Uma marina a funcionar e, de uma vez por todas o acesso facilitado ao rio.

O lugar favorito Em qualquer lugar, desde que seja junto ao rio!

O que apagava Alguns edifícios! Há demasiada construção num espaço que se pretendia aberto e arejado.

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Contacto: 218 940 221

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Torre Vasco da Gama


CULTURA | NP |25

NOITES DE VERÃO NO BEER DECK DO CENTRO VASCO DA GAMA É o sexto ano que o Centro Vasco da Gama aposta em noites cultur ais, dur ante os dois meses mais quentes do Verão do Parque das Nações. O palco tem lugar numa das melhores vistas existentes na zona: o Beer Deck, esplanada do último piso vir ada a r io. A a g e n d a a p o s t a n a m ú s i c a p o r t u g u e s a e c o m b i n a - a c o m u m p o u c o d e t e a t r o, o f e r e c e n d o q u a r t a s - f e i r a s d e a n i m a ç ã o s o b r e o Te j o. Os seis anos começam a adivinhar que este evento veio par a ficar apur ando um car taz que , de ano par a ano, mantém a qualidade . Nomes como Sér gio Godinho, Paulo Gonzo, Már io Laginha, o contr abaixista Ber nardo Moreir a e a peça “Acerca de Música” com André Gago e Nicholas McNair comprovam o investimento e o bom nível cultur al desta tempor ada. Fica, então, a sugestão e o progr ama par a facilmente convencer a dar um “mer gulho”, nestas quar tas-feir as bem quentes da Esplanada do Beer Deck, do Centro Vasco da Gama.

Programa “4as Culturais do Beer Deck” ULHO JU 20 - Bernardo Moreira Sexteto - Ao Paredes Confesso Grupo de jazz constituído por reconhecidos músicos portugueses que vão prestar tributo ao compositor e intérprete de guitarra portuguesa, Carlos Paredes 27 - Acerca de Música (Teatro) - André Gago e Nicholas McNair Os dois actores conduzem os visitantes numa viagem pelo mundo da música clássica, vista de forma inesperada e original por vários escritores e poetas, onde pontifica a pluma humorística de José Sesinando. AGOSTO 03 - Paulo Gonzo Intérprete de “Jardins Proibidos”, começou a sua carreira em 1979 e até hoje mantém-se como uma das principais referências da música portuguesa.

10 - Trio de Mário Laginha Bernardo e Alexandre completam o trio, juntamente com Mário. Este trio está unido por fortíssimos laços de amizade e uma enorme cumplicidade musical que se tem desenvolvido e manifestado em diversas formações e nos mais variados contextos. Isso é bem visível na forma como actuam em palco. 17 - Sara Serpa Nesta actuação, Sara Serpa acompanhada por mais quatro músicos vai interpretar temas originais e, também, de Chico Buarque, Pixiguinha, Lennie Tristano, entre outros, tendo sempre o jazz como base. 24 - Quarteto de David Binney Jesse Chandler ao piano, André Fernandes na guitarra, João Lencastre na bateria e David Binney são os músicos talentosos que compõem este grupo. 31 - Não te esqueças de puxar o autoclismo (Teatro)

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CASAS para viver bem

Arquitecto...... Frederico Valsassina Projecto..... Cooperativa Marvi Atelier.........FVA - Frederico Valsassina Arquitectos

De que forma é que caracterizam este projecto? O projecto de Arquitectura para o Lote 4.49 da Cooperativa Marvi foi pensado tendo em conta todas as premissas fornecidas pela Parque Expo, nomeadamente, áreas de construção; índices de ocupação e até a inclusão de certos materiais de revestimentos de fachadas. Quais os elementos que mais fortemente distinguem este projecto, no âmbito da nova arquitectura urbana, e como é que esta deve ser criada nos dias de hoje? Um programa bem definido associado a um entendimento mútuo, entre o Cliente e o Arquitecto, e uma abordagem projectual que foge ao conceito tradicional de Habitação para cooperativas, foram dos elementos que potenciaram uma liberdade criativa e uma qualidade de projecto.

Uma economia de materiais e o recurso à sua aplicação na forma mais elementar - o betão como Estrutura e elemento presente na Arquitectura; o tijolo à vista, o inox nas caixilharias e a aplicação de monomassas nos paramentos exteriores - aliados a uma procura do que é apenas essencial na Arquitectura, são características do edifício da Marvi e que, em nosso entender, o distinguem dentro da nova Arquitectura urbana. De que forma é que pensa que este projecto contribui para o enriquecimento do Parque das Nações? Não existe a pretensão de pensar que apenas um edifício pode alterar o panorama Arquitectónico e Urbano do Parque das Nações, no entanto, entendemos que o Projecto da cooperativa 4.49, na sua singularidade arquitectónica e conceptual, valoriza o Parque das Nações.


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Zona Sul ou Zona Norte? Para os clientes que optam por viver no Parque das Nações a preferência em viver na zona Norte ou na zona Sul deve-se mais a questões de carácter prático do que a factores externos de valorização. Mas é verdade que se generalizaram algumas ideias tais como: a zona Norte é mais densa e mais barata enquanto a zona Sul está mais protegida e por isso torna-se mais cara; também se ouve comentar que a zona Sul é mais densa e mais barata e que a zona Norte é mais cara porque tem grandes áreas verdes. Desmistifiquemos estas ideias, porque os valores das casas dependem não do facto de estas se encontrarem na zona Norte ou na zona Sul do Parque das Nações, mas em função de outros factores. O valor de uma casa, com igual área, varia em primeiro lugar segundo a sua localização relativamente ao rio. Os clientes que optam pelo Parque das Nações para viver valorizam, mais do que a altura do piso, o facto de a casa ter ou não vista de rio. Os clientes preocupam-se cada vez mais com a qualidade dos edifícios e estão muito atentos à qualidade dos materiais aplicados. Pesam ainda neste capítulo a beleza, a sobriedade de materiais e a arquitectura. Os moradores e futuros moradores valorizam também a orientação solar da casa que escolhem, bem como a luminosidade que se vive no seu interior até porque elas são determinantes para o conforto. São cada vez mais as pessoas que colocam este factor em primeiro plano. Como o estacionamento é um dado adquirido em todas as casas do Parque das Nações, funciona ainda como factor de distinção a existência ou não de varandas e terraços.

T4

Vende Parque das Nações T4, duplo pé-direito, grande área envidraçada na sala. Arquitectura moderna, 2 varandas, vista desafogada. Cozinha com zona de tratamento de roupas, muita luz, acabamentos de qualidade, muitos roupeiros, 2 estacionamentos e arrecadação.

Arquitectura: Valsassina

T3 Vista magnífica vende Parque das Nações Localizado em piso alto, com vista magnífica sobre o rio e Parque das Nações através das enormes janelas e varandas voltadas a Sul. 173m2 de área total, 3 quartos, cozinha com zona de tratamento de roupas. Muita luz, estacionamento e arrecadação .

Arquitectura: INTERGAUP

Choice -Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. AMI 6199 Zona Sul ou Zona Norte, a escolha é sua!

Rua Cais das Naus 4.01.01G (junto à Torre Vasco da Gama) 1990-305 Lisboa

T.210 970 617 choice@casaschoice.com www.casaschoice.com

Missão

Arrendamentos

Serviços CHOICE:

A missão da CHOICE é contribuir para a qualidade de vida dos seus clientes, parceiros e colaboradores, oferecendo soluções nas áreas de habitação, escritórios e comércio, prestando serviços de excepção, num ambiente humano, profissional e de confiança.

T1,T2,T3,T4 com /sem móveis excelentes localizações, bons acabamentos, vista de rio, arquitectura moderna, estacionamentos e arrecadação.

. Procuramos soluções adequadas . Propomos espaços de qualidade . Aconselhamos os melhores investimentos . Colaboramos no processo de financiamento . Tratamos da documentação até à celebração da escritura . Apoiamos na mudança e decoração . Acompanhamos o cliente após a venda


28| NP | RESTAURANTES Inspirado pelas “presuntarias espanholas”, este espaço, com cinco anos de vida no Parque das Nações, procura marcar a diferença oferecendo a degustação de uma variada e rica oferta de petiscos para “pinchar”.

PRESUNTARIA DO TEJO Restaurante: Presuntaria do Tejo Anfitriões: Diniz e Conceição Carmo Cozinheiro: Eurico Bettencourt Localização: Espelho do Tejo - Rua Ilha dos Amores contacto : 218 957 227

Todos os pratos são preparados com a máxima meticulosidade e pormenor combinando, sempre, a quantidade com a qualidade, na procura de um sabor que não conheça precedentes. Localizado no Espelho do Tejo e bem perto do rio, este restaurante apostou numa decoração especial que contou com a colaboração da arquitecta Sara Afonso que procurou a criação de uma “presuntaria” com um requinte que convida à tranquilidade e ao bem-estar. A carta de vinhos é composta por cerca de sessenta variedades seleccionadas minuciosamente e com toda a excelência inerente a este restaurante. Um espaço para quem acredita que a cozinha e a degustação são uma arte e uma viagem pela arte de criar novos sabores. A Presuntaria do Tejo tem cozinha aberta de segunda a sexta, encerra aos sábados, domingos e feriados e tem um preço médio por refeição de 30 Euros.

Na carta: Presunto pata negra; conchinhas gratinadas; cogumelos recheados com camarão e queijo; mexilhão da Nova Zelândia; Salmão fresco; queijo de cabra; polvo à Lagareiro; carne de porco preto; gambas à Brás.

Sugestão Entrada - Conchinhas gratinadas Os camarões são partidos para uma conchinha de Vieira e cobertos por um molho de maionese caseira. Cobre-se com queijo parmesão e leva-se ao forno para gratinar até atingir a perfeição. Serve-se e saboreiase. Prato - Gambas à Brás À cebola aloirada no tacho juntam-se as gambas que irão combinar com a batata previamente frita. De seguida, acrescenta-se o alho, sal e pimenta para condimentar. No fim colocam-se os ovos para alcançar a envolvência e leveza perfeitas. Vinho Monte da Peceguina, Alentejo

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cozinha tradicional portuguesa

Reservas 218957227 Encerramos aos Sábados, Domingos e feriados

Especialidades Gambas à Braz Polvo à Lagareiro Carne de Porco Preto

Edificio Espelho do Tejo, Lote 4.07.01 - Rua Ilha dos Amores - Lj.1


AGENDA | NP |29

Agenda ESPECIAL CRIANÇAS Ás de Saber - Ateliês JOGAR > EXPERIMENTAR > APRENDER Programa especial Verão 2005 A pensar no período de férias, o Ás de Saber planeou um programa especial de ateliers. Indo ao encontro das necessidades de muitos pais e jovens, os ateliers do Ás de Saber proporcionam uma ocupação saudável, dinâmica e enriquecedora. Descubra os pormenores desta proposta através do site www.asdesaber.pt ou dos telefones 218963068 e 969754763 Condições gerais Os programas de Verão têm carácter semanal (2ª a 6ª feira) Horário: das 9h às 13h Estrutura: das 9h às 10h - Iniciação ao espanhol das 10h às 13h - Atelier Custo semanal (IVA incluído): (com espanhol) 100 Euros (sem espanhol)75 Euros

Colégio de Verão do Programa Educação do Parque das Nações O Programa Educação do Parque das Nações tem sido, desde Outubro de 1998, o serviço da Parque EXPO responsável pela organização, gestão e divulgação de visitas de estudo e de actividades lúdico-pedagógicas para grupos de crianças em idade escolar. Este programa, que já recebeu mais de 400.000 crianças e jovens de todo o país, tem como principal objectivo contribuir para a descoberta de novos conhecimentos do público infantil e juvenil, proporcionados pela utilização dos equipamentos e outras condições excepcionais do Parque das Nações bem como o desenvolvimento de actividades lúdico-pedagógicas ao nível do Complemento Curricular e Animação de Tempos Livres. Com o apoio da Parque EXPO 98 SA, com quem foi celebrado um acordo de colaboração, foi criada a Associação Programa Educação do Parque das Nações que dá continuidade ao projecto iniciado há 6 anos. Assim, até ao fim de Julho de 2005, estão disponíveis tipologias de visita e as actividades nas áreas da Educação Ambiental, Educação para a Cidadania, Música e Movimento, Educação pela Arte, etc.. A APEPN realiza também Colégios de Férias, durante os períodos de interrupção escolar e Festas de Aniversário. Em Setembro, irá lançar um novo Programa com novas e divertidas actividades para escolas e ATLs. As marcações devem ser feitas para os seguintes telefones: 218919179 / 218919151 / 218919181.

Férias debaixo de água O programa “Férias Debaixo de Água” do Oceanário de Lisboa proporciona dias divertidos, com os participantes a conhecer os mistérios dos Oceanos e dos organismos marinhos. Os pequenos exploradores verão de perto os animais mais emblemáticos do Oceanário, como a manta e os atuns, conhecem os aquaristas, biólogos e toda a equipa que trabalha no aquário e têm oportunidade de passar momentos fabulosos na companhia dos Educadores Marinhos. No final, levam consigo o sentimento de fascínio pelo mar e medidas concretas para que possam participar activamente na conservação dos Oceanos e da vida marinha. Dias: De 04 de Julho a 09 de Setembro. Horário: Dias úteis das 09H00 às 18H00. Idades: Dos 03 aos 05 e dos 06 aos 12 anos. Preços: 40,00 Euros por participante, por dia (inclui entrada no Oceanário, actividades, materiais, almoço, lanche, seguro e uma lembrança). Programa: Este ano, cada um dos dias é dedicado a um dos sentidos. Visão, paladar, olfacto, audição e tacto são explorados em jogos e brincadeiras de entre as quais se destacam artes plásticas, ateliês de culinária, à descoberta dos cheiros do Oceano, um passeio pelo Canto da Música e uma oficina táctil. É também possível conhecer melhor o Oceanário e os bastidores e ainda actividades lúdico-pedagógicas onde os participantes aprofundam os seus conhecimentos sobre os mais incríveis habitantes dos Oceanos. É ainda possível participar em jogos tradicionais e experimentar modalidades náuticas no Centro Náutico do Oceanário. Para mais informações e inscrições contacte 21 891 7002 (ou 06) ou reservas@oceanario.pt.

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Centro de Estética :: Cabeleireiro :: Laser

Verão 2005 - Colégio Parque das Nações O Colégio Parque das Nações, creche e jardim de infância, situado na zona sul, próximo do Oceanário, oferece uma alternativa para os pais que procurem ocupação para os seus filhos, durante as férias de Verão . Durante o mês de Agosto, para grupos de crianças dos 4 aos 6 anos e dos 6 aos 12 anos. Composto por quatro módulos semanais (de 2ª a 6ªfeira entre as 9h e as 18h)estes programas desenvolvem, para os mais novos, jogos e desportos; explorações ambientais; brincadeiras com a água e ateliês variados. Para este programa, o Colégio do Parque das Nações irá contar com uma nova equipa de monitores que vão desenvolver actividades variadas com as crianças. O valor é de 150 Euros, por semana, incluindo a alimentação e tudo o que é necessário. Para mais informações:218 917 402/4

Férias desportivas - Game Kids A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, em parceria com a Game Kids, vai promover, novamente, este ano, as férias desportivas para crianças, durante os meses de Julho e Agosto. Com o lema “ajude o seu filho a crescer em forma” este projecto é dirigido a jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos. As actividades semanais contam com: futebol; patinagem; cinema; luta; canoagem; xadrez, actividades de exploração da natureza; jogos de praia; equitação; escalada; ténis; tiro com arco; telecomandados; jogos tradicionais e insufláveis. Estas actividades terão lugar, no Parque das Nações; Vale S. Gião; Associação de Moradores da Portela e Costa da Caparica. Os custos são de 115 Euros por semana para sócios e 125 Euros para não sócios e inclui almoço, lanche, seguro e diploma. Para mais informações. www.amcpn.com e telem. 966 031 230/ 962 305 380

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Rolando Borges Martins sucede a Bracinha Vieira e é o novo presidente do Conselho de Administração da Parque Expo

Rolando Borges Martins sucede a Bracinha Vieira e regressa à Parque Expo, empresa a que esteve ligado desde o início da sua existência. Apesar de ter estado, nos últimos anos, como Administrador Executivo da Ambelis, Agência para a Modernização de Lisboa e da Baixa Pombalina SRU, Sociedade de Reabilitação Urbana, este gestor teve quase uma década de ligação à empresa mãe do Parque das Nações. Entre Maio de 1993 e Março de 1999, na direcção de Área EXPO na PARQUE EXPO 98 SA, desempenhou sucessivamente o cargo de Director da Área de Concepção e Marketing, Director da Área de Promoção e Marketing e Director da Área Expo (organização do evento). Nessas funções foi responsável pela coordenação do layout do recinto da Exposição, da concepção e produção do conteúdo temático dos pavilhões temáticos, bem como pelo plano de comunicação nacional e internacional da Exposição Mundial. Foi coordenador da elaboração do Plano de Operações do evento, tendo coordenado uma equipa de mais de 4 centenas de profissionais.Teve a seu cargo, directamente, a montagem e implementação das políticas comerciais (bilheteira, merchandising) da Exposição Mundial. Entre Março de 1999 e Maio de 2002, foi administrador

executivo da PARQUE EXPO 98 SA. Centrou a sua actividade no lançamento e implementação nacional do Programa POLIS, tendo integrado a equipa de concepção deste Programa de requalificação urbana e valorização ambiental. Sob a sua coordenação foram desenvolvidos cerca de duas dezenas de planos estratégicos para intervenção em cidades portuguesas de média dimensão, integrando equipas prestigiadas de arquitectos, urbanistas e economistas, envolvendo os poderes públicos e iniciativa privada. Foi presidente do Conselho de Administração do Oceanário de Lisboa SA., com funções executivas, assumindo a gestão corrente e a coordenação do projecto de expansão do equipamento. Assumiu, igualmente, funções de Administrador não-executivo nas sociedades ClimaEspaço, S.A., Gare Intermodal de Lisboa, S.A., e Parque EXPO SGPS. Da esquerda para a direita: - Eng. Emílio Rosa, 64 anos, vogal não executivo; - Eng. José Manuel Catarino, 51 anos, vogal executivo; - Dr. Rolando Borges Martins, 45 anos, presidente; - Eng. Rui Palma, 40 anos, vogal executivo; - Sr. João Soares Louro, 72 anos, vogal não-executivo.

Quatro anos de Notícias do Parque (I’m singin’ in the rain / Just singin’ in the rain / What a glorious feeling / I’m happy again... A cena de Gene Kelly é apenas um mote visual para o início deste breve conjunto de palavras escritas e nada melhor do que o cinema para passar uma emoção. Neste caso: um sorriso e um obrigado são as duas premissas que gostava de traçar nesta mensagem. Sempre tivemos e temos um princípio base: as cidades não são mais do que um grupo de pessoas em movimento. Acreditamos que um jornal deve ser mais do que notícias. Tem que ser um Devir da comunidade onde está inserido.Tem que a apresentar, representá-la e colocála sobre uma dinâmica de interacção social. Por isso temos tido a especial preocupação em trazer para estas páginas, não só temas importantes mas, também, representantes desta zona. Representantes que ofereçam algo de novo, que gerem dinâmica, que sirvam de identificação com as pessoas que aqui vivem. Queremos, a pouco e pouco, revelar a identidade comunitária do PN ao encontro de uma união sólida. Sabemos que o tempo se mede por critérios que estão a provocar a erosão de certos padrões que defendem a união e a participação. Mas, também, consigo ver, enquanto espreito por esta janela, um grupo de pessoas com ambições de existência e coexistência diferentes do habitual. Basta olhar para as nossas ruas e jardins para observar toda a metamorfose e crescimento da nossa comunidade. Um outro aspecto remete-se ao facto de procurarmos ter uma abordagem positiva. Não queremos com isto dizer que estejamos de olhos fechados para os aspectos mais negativos, mas que tentaremos registá-los como uma janela para uma perspectiva de melhoria, de oportunidade. Oportunidade de encontrar num erro uma solução melhor. Sabemos que o panorama nacional e internacional não é o mais favorável, mas acreditamos que os únicos protagonistas de mudanças são, em primeiro, lugar as pessoas. É a partir delas que os ciclos funcionam e fazem sentido. Elas são o cair e o levantar, o começar e recomeçar. Não queremos, com isto, passar uma imagem de optimismo cego e ignorante. Queremos apenas contribuir para um crescimento aliado a um positivismo de construção. Assumimos um compromisso e é com orgulho e honra que o servimos. Desde já o nosso agradecimento por tornarem vivo este jornal que continuará, desta janela, atento ao observar a cidade que nasceu entre dois séculos. Para todos: um sorriso e um obrigado. Miguel F. Meneses

no tic ias pa rq ue @ ne tca bo .pt

Sucessão na Parque Expo

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FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António dos Santos; Gonçalo Peres, J. Wengorovius, Reinaldo Martins Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 5 500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB

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TEMPO DE VERÃO “Neste Verão, o Parque das Nações continua a convidá-lo(a) a viver Cidade de outra forma.”

É chegada a tradicional época das férias de Verão, realidade reconhecida gradual e internacionalmente como “silly season”, momento próprio para um natural abrandamento dos afazeres e preocupações diários, segundo as convenções muito próprias do formalismo luso atípico. Embora os Portugueses tenham cada vez mais tendência para

dispersar os seus períodos de férias ao longo do ano, assentemos na premissa segundo a qual os meses de Verão são efectivamente dedicados àquele repouso sazonal. Ainda que muitas mentes mais esclarecidas considerem mesmo que a silly season, em Portugal, terá já deixado de ser uma época delimitada para passar a estado efectivo, é precisamente no contexto das férias de Verão que nos apercebemos um pouco melhor da realidade interna que nos vai rodeando.

intenções das Câmaras de Lisboa e Loures quanto à transmissão das responsabilidades pela Gestão Urbana desta área.

Os sinais da silly season encontram-se à evidência e as peripécias sucedem-se neste cantinho do Mundo. Se não, vejamos a título meramente exemplificativo e nada exaustivo: aumento dos impostos, repercussão do IVA nas acções de marketing e publicidade cada vez mais criativas, a própria contabilidade criativa do Orçamento de Estado Rectificativo e Rectificado, TGV desalinhado, OTA a borregar, idade de reforma a aumentar, o monstro da Função Pública, futuro regime jurídico do cheque, a tragicomédia “Miguel”, enfim...

Mesmo assim, o Parque das Nações nunca vai de férias. Pelo contrário, na esteira da herança deixada pela EXPO`98, o Parque das Nações renova-se e renasce em pleno Verão, época privilegiada para uma visita mais atenta aos seus diversos equipamentos.

Nós por cá também nos preparamos para encetar um curto período de férias, juntamente com o Notícias do Parque. E fazêmo-lo, como todos os anos, na esperança de uma merecida tranquilidade, ainda que temporária, e na expectativa de uma rentrée sem sobressaltos mas já avisadamente marcada pela incontornável campanha para as eleições autárquicas.

Com efeito, o mês de Março e a Deliberação 37/AM/2005 trouxeram alguma confiança no que tange à Câmara Municipal de Lisboa. Porém, a sucessão dos factos políticos respeitantes àquela edilidade logrou adiar novamente, sine die, a resposta a uma questão que obstinadamente se arrasta há anos.

O Oceanário, a FIL, o Pavilhão Atlântico, o Pavilhão do Conhecimento, o Teatro Camões, a Pala do Pavilhão de Portugal, o Canto da Música, o Cabeço das Rolas, o Teleférico, os Jardins d`Água, os Jardins Garcia de Horta, o Parque do Tejo, o Clube do Tejo, os espaços comerciais da Frente Ribeirinha Norte, do Edifício Lisboa e do Passeio de Neptuno, tanta e tanta coisa para visitar e usufruir num ambiente de excepcional qualidade. Neste Verão, o Parque das Nações continua a convidá-lo(a) a viver Cidade de outra forma.

Em matéria autárquica, o Parque das Nações continuará a aguardar, com permitida serenidade, a materialização das

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4 | NP | ENTREVISTA

“Loures está disponível para assumir a gestão ”

Carlos Teixeira é o número um do Concelho que é detentor de um terço do território do Parque das Nações. Falámos com o presidente da Câmara Municipal de Loures sobre o seu mandato e planos futuros desta autarquia para esta zona. Assumir de gestão, Freguesia do Oriente e prioridades emergentes foram alguns dos temas focados.

Miguel F. Meneses

Fazendo um balanço, de que forma é que vê a acção de Loures no Parque das Nações? Vejo-a de forma globalmente positiva, embora, pessoalmente, sinta alguma frustração por não termos ainda (os diferentes responsáveis) alcançado soluções definitivas - demora que reflecte, também, a complexidade da situação criada e a forma responsável como têm sido ponderados os vários interesses em presença, no sentido de responder aos legítimos anseios e expectativas dos munícipes, salvaguardando uma qualificação e vivência urbanas que foram, desde o início, apanágio do projecto do Parque das Nações. Logo que o Executivo que dirijo tomou posse, assumimos a solução anteriormente definida (criação de uma entidade de gestão tripartida - Loures, Lisboa e Governo) e empenhámo-nos na sua concretização. Quando esta solução foi inviabilizada, por Lisboa, apresentámos soluções alternativas, iniciando, ao mesmo tempo, os estudos técnicos preparatórios para uma eventual gestão separada. Entretanto e por forma a evitar falhas de conservação e manutenção, dialogámos com a “Parque Expo” e avalizámos as suas propostas de continuação das contratações com as entidades externas que vinham assegurando essas mesmas funções, em moldes idênticos aos anteriores. No conjunto, mantiveramse, no essencial, as práticas de gestão urbana ao nível do antecedente e aprofunda-

ram-se as condições técnicas, operacionais e institucionais que tornam possível a adopção, a curto prazo, das desejáveis soluções de carácter definitivo. Como vê o crescimento desta zona e quais as diferenças entre a cidade que é e a cidade que foi “imaginada”? Quais as principais e mais urgentes medidas a adoptar nesta zona? Como nos lembra um grande poeta, “A realidade é sempre mais ou menos do que nós queremos”! Afigura-se, de facto, que o ritmo de crescimento que tem vindo a acentuar-se no Parque das Nações, corre o risco de comprometer o desejável equilíbrio urbanístico, entre a ocupação espacial, os equipamentos colectivos e as vivências humanas. Neste sentido, vão as queixas dos actuais moradores, relativamente à escassez de segurança, de transportes e escolas, à falta de serviços públicos, aos estrangulamentos da rede viária e ao excessivo volume de construção existente. Apesar de não nos assistir (ainda) qualquer responsabilidade no estatuto de excepção que tem presidido aos destinos daquele espaço, parece-nos necessário que se promova uma reflexão alargada sobre o futuro colectivo desse lugar de referência na cultura urbana metropolitana, no sentido de algum controlo no seu crescimento - mesmo que os planos de ordenamento e urbanização aplicados, no território, permitam o tipo de gestão do espaço que tem vindo a ser prosseguido. Na nossa perspectiva, não é aceitável impor crité-


ENTREVISTA | NP | 5 rios massificadores ao abrigo do permitido pela Lei - sendo desejável uma aproximação de pontos de vista, nesta matéria, entre a Administração Central e os Municípios envolvidos, sob pena de pôr em causa, de forma irreversível, a matriz original que inspirou esta intervenção de requalificação urbana. Esta parece-nos a medida mais premente a ser equacionada, embora, com o ultrapassar da actual situação de transitoriedade e indefinição de gestão, algumas melhorias possam ser conseguidas, em particular, em matéria de descongestionamento e controlo da circulação e estacionamento, segurança e maior adequabilidade das redes de equipamentos colectivos. Foi apresentada uma proposta para a unificação do PN em apenas uma freguesia integrada no Concelho de Lisboa. Qual a sua posição face a esta matéria e qual pensa ser o futuro administrativo mais certo para o PN? A instituição de novas freguesias é sempre possível e está prevista no regime legal em vigor mas, para ser coerente - sobretudo no quadro das opções estratégicas que ao país se colocam - não deve ser objecto de criação avulsa e casuística, fora do modelo consistente da urgente e inadiável reorganização jurídico-administrativa do território nacional reorganização que o próprio governo preconiza e que não deixará de ter particular incidência na reestruturação das freguesias e concelhos da mancha metropolitana a que poderemos chamar “Grande Lisboa” - e na qual tem de incluir-se, naturalmente, o território do Parque das Nações. De qualquer modo e como foi apresentada, a proposta de eventual criação da Freguesia do Oriente seria lesiva dos interesses do concelho de Loures e dos seus munícipes - amputando o território de parte significativa da sua frente ribeirinha, que lhe reforça a importância metropolitana e a razão de ser das freguesias envolvidas, que ficariam, também elas, privadas de parte significativa das suas actuais fronteiras administrativas. Por outro lado, nada garante que este modelo permita -

apenas por uma mudança formal de tutela administrativa - resolver, com eficácia, os actuais problemas com que os habitantes da zona se debatem. A manter-se, assim, o quadro administrativo vigente, a solução, desde o início, preconizada, de integração plena do território da Parque Expo nos Municípios de Lisboa e Loures, afigura-se a solução mais natural, salvaguardando, na sua aplicação, a compatibilização de actuações que garantam a qualidade e a gestão integrada do referido espaço urbano. Não descartamos, contudo, qualquer outro tipo de solução administrativa que, consistentemente, possa responder às expectativas e anseios da sua população - sem pôr em causa ou contraditar os interesses mais comuns, de âmbito local e regional, da malha territorial onde - harmoniosamente e não numa lógica de “condomínio fechado” - deve inserir-se, como núcleo urbano de excelência, o Parque das Nações. Passados sete anos da exposição, ainda não houve um assumir de gestão, por parte das autarquias, no Parque das Nações. Para quando está previsto o assumir de funções de gestão no PN? No caso particular de Loures, o Município não tem capacidade financeira para satisfazer os encargos da dívida total invocada (e, mesmo que a tivesse, acharíamos tal eticamente inaceitável, face à equidade de gestão que importa salvaguardar para o conjunto do concelho). A solução pela qual nos temos vindo a bater passa, assim, pela intervenção solidária do Governo, assumindo as circunstâncias excepcionais que, em nome dos interesses do País, presidiram à realização da Exposição Universal de Lisboa. Tanto mais que é público e notório o facto do projecto ter beneficiado, para a sua execução, de verbas comunitárias provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Coesão e de considerável apoio mecenático. O Município de Loures está, naturalmente, disponível para assumir a gestão do espaço integrado no seu território, mantendo os mesmos padrões de qualidade. Neste contexto há, também,

Entretanto e por forma a evitar falhas de conservação e manutenção, dialogámos com a “Parque Expo” e avalizámos as suas propostas de continuação das contratações com as entidades externas que vinham assegurando essas mesmas funções, em moldes idênticos aos anteriores. De qualquer modo e como foi apresentada, a proposta de eventual criação da Freguesia do Oriente seria lesiva dos interesses do concelho de Loures e dos seus munícipes - amputando o território de parte significativa da sua frente ribeirinha ...viabilizando soluções definitivas no decurso do 1º semestre de 2006, tendo em vista, não só a questão da gestão urbana e dos encargos financeiros correntes e da dívida, mas também o relançamento do esforço de requalificação urbana de toda a margem ribeirinha a norte do Trancão,na continuidade da intervenção verificada no Parque das Nações, explorando positivamente as sinergias dos dois Municípios, a mais-valia da experiência de intervenção urbana acumulada pela Parque Expo ... questões de ordem técnica a exigir um elevado grau de cooperação institucional entre os municípios de Loures e Lisboa e as empresas prestadoras de serviços básicos no perímetro urbano, que, como já referimos, têm vindo a ser equacionadas. Estamos certos de que a continuação destes esforços com a nova Administração da Parque Expo, dará frutos a curto prazo, viabilizando soluções definitivas no decurso do 1º semestre de 2006, tendo em vista, não só a questão da gestão urbana e dos encargos financeiros correntes e da dívida, mas

também o relançamento do esforço de requalificação urbana de toda a margem ribeirinha a norte do Trancão, na continuidade da intervenção verificada no Parque das Nações, explorando positivamente as sinergias dos dois Municípios, a mais-valia da experiência de intervenção urbana acumulada pela Parque Expo e o dinamismo de parcerias inovadoras público-privadas. Como é que vê o Parque das Nações (caso venha a contar com a sua visão) daqui a dez anos e de que forma é

que este contribuirá para o desenvolvimento da Cidade de Loures? No actual contexto, delineámos um modelo de desenvolvimento estratégico para o concelho de Loures, no seu conjunto, que beneficia das mais-valias inerentes à coexistência e mútua valorização, no seu território actual, das vertentes rural, ribeirinha e de um pólo urbano aglutinado em torno do eixo Loures/Sacavém. Neste quadro, é relevante, a 3 níveis, o papel a desempenhar pelo Parque das Nações e sua zona de inclusão: Ao nível de Qualificação Ambiental e Territorial, referiria a sua função de consolidação da qualificação/ integração de toda a zona ribeirinha junto ao Tejo, a Norte do Trancão, abrangendo os depósitos de combustível da Bobadela, num projecto de desenvolvimento integrado, compartimentado em serviços, infraestruturas colectivas, zonas de recreio, e a valorização ambiental, incluindo a protecção dos sapais ribeirinhos. No domínio da Coesão SocioTerritorial, trata-se de apostar na valorização dos elementos geográficos de identidade e coesão do concelho, intimamente interligados com a Zona Ribeirinha. Por fim, no Desenvolvimento Económico, apostando em requalificar, revalorizar ou reconverter as áreas de actividades económicas existentes e desactivadas, em articulação com a aposta no sector turístico, de recreio e lazer, com um novo impulso, igualmente assente no eixo ribeirinho. O PN é habitado por muitos casais jovens e muitos deles contam já com os seus primeiros filhos. A título de curiosidade: como é que pensa que as cidades de hoje devem ser erguidas e qual a cidade do Mundo que utiliza como referência? Nesta matéria convém evitar conceitos extremos. O de andarmos sistematicamente a inventar modelos, ou a copiar soluções de fora, muito atraentes na teoria, mas impraticáveis na realidade concreta. Não sendo detentor de fórmulas certeiras e infalíveis, partilho alguns pressupostos sobre o que possa ser a cidade ideal do Terceiro Milénio: um peso

económico autónomo, baseado na sustentabilidade ambiental e indutor de coesão social; níveis adequados de infraestruturação e equipamentos colectivos nas áreas sociais mais relevantes, designadamente saúde, educação, habitação e segurança; parâmetros competitivos de qualidade de vida, assente na qualificação das pessoas, das organizações e dos espaços; conservando a riqueza cultural e identidade histórica, e apostando numa competitividade que privilegie também a complementaridade e cooperação. No caso de Loures, a concretização destes objectivos estará sempre associada à urgente clarificação do projecto regional e metropolitano da Área a que naturalmente pertence - a Grande Lisboa. Não é indiferente para o futuro do concelho e da qualidade de vida a que as suas populações legitimamente aspiram (as do Parque das Nações naturalmente incluídas) - as opções de fundo tomadas, por exemplo, sobre a expansão Regional do Metropolitano ou do Metro Ligeiro de Superfície, a desactivação (ou não) do aeroporto da Portela, a amarração da nova Ponte sobre o Tejo ou, a um outro nível, a definição do quadro de especializações económicas locais, viabilizadoras da afirmação económica da Metrópole onde nos inserimos. Também a este nível e em última análise, a bondade das soluções eventualmente importadas ou o valor exemplar das experiências alheias, repousa no valor e qualificação das próprias pessoas que lhes dão vida e concretização. Por isso, importante antes do mais, é o desenvolvimento, entre nós, de uma cultura de cidadania exigente, esclarecida e privilegiadora do interesse comum, ao nível local, regional ou nacional. Pela nossa parte, mais do que modelos inspiradores ou referências externas, contamos, em primeiro lugar, com o empenhamento, a criatividade e a motivação cívica das novas populações, na definição e concretização (necessariamente comuns) do Concelho de Loures e sua Região Metropolitana que queremos para o Terceiro Milénio.


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A Segurança Rodoviária Parque das Nações corações no imediato pós-Expo’98, se esqueceu de que foi o pai deste espaço, através da empresa que criou para esse efeito, ou seja a mãe de aluguer?

Na última edição do Notícias do Parque abordámos a segurança do Parque das Nações, numa análise centrada, essencialmente, na necessidade de prevenir e combater os assaltos a pessoas e residências. Mas os problemas de segurança não se esgotam nessas duas vertentes. Uma outra, não menos preocupante, é a da segurança rodoviária. E neste âmbito são, igualmente, cada vez mais os sinais preocupantes da pouca ou nenhuma importância que a mesma tem merecido dos responsáveis pela gestão desta cidade imaginada. Face ao índice crescente de acidentes, alguns deles envolvendo atropelamentos de pessoas, temos de reconhecer que a imaginação da cidade se ficou, em grande medida, pela concepção do betão (é, de resto, o que dá dinheiro!), esquecendo-se os seus responsáveis de que as cidades são para ser habitadas e fruídas, na sua integralidade, por pessoas, descurando, por completo, as necessidades das mesmas, incluindo nestas a segurança em todas as suas vertentes. Entre estas necessidades incluem-se, nomeadamente, as de semaforizar toda a zona, a colocação de bandas sonoras, que não possam ser torneadas pelos automobilistas (o que, lamentavelmente, acontece com frequência, devido à conhecida falta de civismo de muitos deles), bem como a homologação da sinalética, por forma a habilitar as autoridades policiais a exercer a sua função repressiva, sempre que necessário. E, nesta matéria, são vários os pontos negros do Parque das Nações. Basta andar na rua para deles nos apercebermos. As notícias de acidentes, envolvendo, nomeadamente, atropelamentos, mais ou menos graves, começam a surgir com alguma frequência, tornando a situação preocupante, sobretudo em alguns troços da Av. D. João II. É que a circulação viária nesta artéria é cada vez maior, porquanto são muitos os automobilistas que a utilizam

As Câmaras de Lisboa e Loures foram, apenas, as madrinhas, é certo! Mas nem por isso ficaram excluídas das responsabilidades de tutoria e acompanhamento do desenvolvimento do seu afilhado! E é público e notório que têm, igualmente, fugido a essas suas responsabilidades, vendo o Parque das Nações apenas como um porquinho gordo, do qual sacam, periodicamente, uns milhões, que aplicam exclusivamente noutras zonas dos respectivos concelhos.

como entrada e saída de Lisboa. As velocidades são, frequentemente, elevadas, em clara violação das normas de trânsito, não permitindo aos peões um atravessamento tranquilo da mesma. Ainda há poucas semanas se dava notícia na comunicação social do atropelamento de uma senhora, nesta via, em frente ao Instituto Português da Juventude. Este é, de resto, um dos troços mais perigosos desta avenida e, simultaneamente, um dos mais atravessados por crianças que frequentam a Escola Vasco da Gama, ou se dirigem à Estação de Moscavide ou às paragens de autocarro daquela Vila, a fim de acederem aos transportes públicos que, incompreensivelmente, não têm no Parque das Nações. É, pois, tempo dos responsáveis pela gestão do Parque das Nações (parece que não há responsáveis! Um destes dias ainda teremos de publicar um anúncio na comunicação social em busca dos mesmos!) assumirem as suas responsabilidades. E nestes não podemos deixar de incluir, em primeira linha, o dito Poder Central. Ou será que o Poder Central, distribuídas que foram as medalhas e conde-

É que, meus senhores, os moradores e comerciantes do Parque das Nações não têm apenas a obrigação de pagar os seus impostos e contribuições (e que valores pagam! Os meses de Abril e Setembro são terríveis!). Como todos os demais cidadãos deste país, também têm direitos e entre estes o de fruírem o espaço onde residem ou desenvolvem as suas actividades em plena segurança. Afinal quem arrecada e o que fazem com as receitas geradas neste espaço, nomeadamente o IMI e o IMT? O Parque das Nações é uma parte de Portugal! A Direcção da AMCPN

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OPINIÃO | NP | 7

Crónica Por: António Rosinha

Parque das Nações A Zona Expo é dos melhores locais para habitação e trabalho da área da Grande Lisboa. Não é o que era suposto ser quando pensada para o efeito na sua génese mas, diz-se em termos populares, não se pode ter tudo. É um pouco angustiante saber que poderíamos, realmente, ter tido quase tudo e o “quase tudo” não foi conseguido, seja por opções estratégicas erradas, seja por falta de horizonte de quem se encontrava nos lugares de poder e decisão na altura. Mas é reconfortante ver os jardins arranjados, as famílias a usufruírem de forma civilizada das paisagens abertas a nascente. O pequeno comércio a despontar, a qualidade e diversidade de algum deste comércio, da escola exemplar na zona norte, e a perspectiva de uma igreja de “Nossa Senhora dos Navegantes”, a cultura ao serviço da Cidade, etc.. Gostaríamos agora de assistir à reformulação dos transportes dentro da zona, à reactivação da Marina como único pólo, ou âncora, da Zona Sul, ao desenvolvimento do franco convívio entre habitantes mas, sobretudo, à preservação do que resta em qualidade no que se refere aos que aqui habitam. Um dos ex-libris da nossa Freguesia é o Centro dos Olivais, um verdadeiro Centro Histórico, que deveria ser preservado, protegido e aproveitado como tal.

valores. Arriscávamo-nos a ter uma dissolução do Parlamento, porque o Senhor Presidente da República poderia acordar um belo dia com vontade de novas mudanças. Singular atitude esta. A nossa democracia sofre de doenças demasiado básicas para quem já tem 30 anos de existência.

Seria necessária uma preocupação explícita por parte da nossa Junta, nomeando responsáveis com capacidade para elaborarem um plano estratégico a prazo, com as respectivas etapas, custos e programas anuais.

O Senhor Primeiro- Ministro tem que tomar conta do leme; é que o Senhor Primeiro-Ministro tenha consciência “visceral” que é o único capitão a bordo. Alguns membros do governo estão a actuar de forma responsável, coerente e forte, enquanto outros me parecem indecisos. Na minha óptica, é melhor correr o risco de actuar menos bem do que não actuar. Mesmo que se esteja a cuidar de dinheiros públicos.

Não seria mais do que um olhar de certa forma global de pequena dimensão cultural na perspectiva da cidade de Lisboa ou de Portugal, mas seguramente assente em política social genuína. Aquela que se pensa, que se planeia e programa e que se faz para um grupo de cidadãos que se orgulham e que a mostram; em suma, uma política social de bairro. Sejamos confiantes nos actuais dirigentes do País mas salientemos a imperiosa necessidade de nunca optar pela segmentação por cima. É a maneira mais fácil, obviamente, mas não é, nem por sombras, a única opção; foi o mais primário erro da Parque Expo quando decidiu aumentar o volume da construção e praticar preços elevadíssimos de terrenos e arrendamentos ainda antes e depois de “legalizar” a situação através do duvidoso decreto lei n.º 1130/99 publicado em 08.02.00. Pensemos na sociedade civil e na força que os grupos de interesse comum têm no desenvolvimento e na inovação dos processos; têm sempre. País Portugal sofreu recentemente um forte abanão político, provocado pelo Senhor Presidente da República. Não concordando nem tendo confiança num governo que ele próprio havia nomeado cerca de 3 ou 4 meses antes, não afirmou ter essa falta de confiança no Senhor PrimeiroMinistro e no seu Governo mas, por outro lado, dissolveu a Assembleia da República que, gostase ou não, tinha uma maioria estável. Abriu um precedente perigoso. Hoje temos, felizmente, uma maioria parlamentar que transmite confiança e que apoia um governo. Nada nos diz, contudo, que o Senhor Presidente da República não decida dissolver o Parlamento porque “lhe apetece”. Caso o actual Presidente da República continuasse no poder arriscávamo-nos a ter a possibilidade de uma nova inversão de

Precisamos, absolutamente, de um Governo forte que emane confiança e que decida. Portugal não pode continuar a ter governantes que demonstrem hesitação constante na sua “praxis”.

Internacional Na relação entre as questões nacionais e internacionais, destaco a energia e o ambiente.

Caso Portugal não tome decisões fortes de imediato, corremos sérios riscos de não ter fundos para pagar as facturas energéticas daqui a 10 ou 15 anos. Não é uma questão de opinião, trata-se de uma observação factual. Podem existir opiniões aparentemente mais ambientais, mas são, sim normalmente, demagógicas, imediatistas e tecnologicamente pouco sustentadas. Falo do nuclear obviamente; a energia mais limpa e, de longe a mais barata. Não sou um especialista na matéria mas tento estar atento ao que se escreve e aos dados estatísticos. Basta lembrar que por cada 10 dólares que o preço do petróleo aumenta a nossa balança comercial se degrada em mil milhões de dólares. Os últimos aumentos de petróleo já se cifram em cerca de 20 dólares aproximadamente, no total. Por outro lado, os transportes, principais responsáveis pelo aumento de CO2 estão a reconverter-se inexoravelmente em tracção eléctrica, seja esta electricidade fornecida por pequenos motores de combustão interna (os híbridos já comercializados), por baterias ou por células de combustível. Caso exista possibilidade, convidarei um técnico especialista para defender esta tese num próximo número do “Notícias do Parque”. Até breve, António.


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Marina é prioridade

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Associação Náutica reúne-se com o novo C A da Parque Expo No passado dia 8 de Julho, a direcção da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações (ANMPN) representada pelo presidente e vice-presidente, Manuel Ventura e Paulo Andrade, reuniu-se com o novo Conselho de Administração da Parque Expo. Na reunião estiveram presentes Rolando Borges Martins, novo presidente do Grupo, o vogal com o pelouro da Marina, Rui Palma, e o presidente do Conselho de Administração da Marina Parque das Nações, Fernando Antunes. A reunião serviu para apresentação da associação e entrega de um dossiê contendo os estatutos, programa e objectivos e,

R segundo a ANMPN, para “o começo de uma nova fase, sustentada no início das tão desejadas mas sempre adiadas obras conducentes à recuperação de todo o espaço da Marina”. Segundo a ANMPN, Rolando Borges Martins referiu que, apesar de ter tomado posse há menos de um mês, a resolução definitiva do dossiê da Marina é uma das suas prioridades e que o projecto de recuperação aprovado pelos accionistas será apresentado muito brevemente em reunião já calendarizada com a Câmara Municipal de Lisboa. A ANMPN apresentou, também, um projecto de desenvolvimento do turismo de vertente náutica, baseado no lançamento de um conjunto de iniciativas no sentido de fomentar a náutica de recreio, con-

E substanciadas na elaboração de um Guia Náutico e Cultural que facilite e promova a navegação nas zonas ribeirinhas do estuário do Tejo, desde Oeiras até Valada que, segundo esta associação, “foi considerado de interesse por parte da Parque Expo.” A direcção da ANMPN conclui, ainda, que “a reunião terminou com o compromisso das partes trabalharem em conjunto, no sentido de acelerar o processo de recuperação da marina”. Este encontro surge numa altura em que foi anunciada, segundo a Associação Náutica, a celebração de um contrato entre a Sociedade Marina do PN e a Tecnomarine, empresa de assistência náutica, dando início à exploração do estaleiro para manutenção de embarcações. PUB

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Oceanário: o mais visitado em Lisboa

Mais arte urbana para o PN

Segundo turistas estrangeiros, este equipamento cultural foi o número um nas preferências.

Resultados do Concurso Nacional de Escultura, organizado pela Parque Expo e o Art´s Hotel, foram anunciados

O Oceanário de Lisboa foi, no primeiro trimestre deste ano, o equipamento cultural português mais visitado pelos turistas estrangeiros, de acordo com o Inquérito ao Grau de Satisfação promovido pela Associação de Turismo de Lisboa. Segundo os dados do Inquérito, feito a 757 turistas estrangeiros, em Março último, o Oceanário de Lisboa figura no primeiro lugar dos “museus visitados” com 52,6 por cento, seguido do Centro Cultural de Belém, com 40,3

por cento, e do Museu de Arte Antiga, com 37,2 por cento. Seguem-se a Gulbenkian (37,2 por cento), Museu dos Coches (19,2 por cento), Museu do Azulejo (17 por cento), Museu do Chiado (16,8 por cento), Museu do Brinquedo, em Sintra, (5,7 por cento) e Museu de Cera, em Fátima, (2,8 por cento). Com uma média de 1 milhão de visitantes por ano, o Oceanário de Lisboa recebe, este ano, o seu visitante número 10 milhões.

A arte pública urbana é uma das principais marcas de sucesso que esteve presente desde o princípio do projecto Parque das Nações. De norte a sul a paisagem urbana é salteada com obras de artistas plásticos nacionais e internacionais. Dando continuidade a esta política, a Parque Expo apoiou o concurso nacional de escultura promovido pelo Art´s Bussiness & Hotel Centre com o objectivo de seleccionar quatro peças escultóricas para valorização artísti-

ca deste hotel, situado na Av. D. João II. Este Hotel que já conta com uma importante intervenção de Arte Pop, em azulejaria, da autoria do artista islandês Erró, que se traduz num painel de 433 metros quadrados alusivo à história da ficção científica e da banda desenhada norte-americanas. O vencedor do prémio Parque Expo foi Ricardo Rodrigues, da Escola Universitária das Artes de Coimbra, pela peça “Voyeur”. Este estudante

recebeu das mãos do novo presidente da Parque Expo o prémio, numa cerimónia que contou com a presença do Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho. Das cinquenta e três propostas, foram quatro os vencedores: Rita Cascais, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Sílvio Matos, da Secção de Artes Visuais, do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Évora; Frederico Ferreira, da

Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, e Teresa Pessanha, da AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual. Os trabalhos estarão em exibição no Art´s Hotel até ao próximo dia 17 de julho. As peças serão, depois, instaladas, no complexo do hotel, vindo aumentar o património da arte pública urbana do Parque das Nações, uma das grandes mais-valias deste projecto urbano que recebe, todos os meses, um milhão de visitantes. PUB

PARQUE DAS NAÇÕES

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