Edição 26

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www.era.pt/expo A N O I V - N R . 2 6 - B I M E S T R A L - D E Z E M B R O 05 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

SALTO PARA

2006 2005

....AGENDA FESTIVAL PARQUE DAS NAÇÕES 2006

....ENTREVISTAS UM ANO EM REVISTA

....OCEANÁRIO OS OCEANOS E A BIODIVERSIDADE

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10 | NP | SEGURANÇA

Segurança - Balanço de Um Ano

Com a aproximação do findar de mais um Ano, é sempre relevante efectuar uma análise retrospectiva de uma série de factos, eventos, dinâmicas sociais, bem como apreciações técnico-policiais sobre o que se viveu, no Parque das Nações, numa óptica de fomentar uma reflexão nesta comunidade sui generis, enaltecendo-se o que de positivo se constatou e projectando-se alterações no que poderá ser optimizado. Debruçando-me sobre a análise da criminalidade no decurso do presente ano e comparativamente com o ano precedente, é

de mencionar uma redução significativa em quase todos os tipos legais de furto e roubo. Atendendo a que grande parte das estratégias de policiamento se baseiam numa análise sistémica e científica das estatísticas da criminalidade, com as devidas salvaguardas das fragilidades inerentes à redução pura e simples dos comportamentos humanos em dados numéricos, até pela elevada percentagem de crimes não conhecidos e/ou participados - “cifras negras” -, é natural que se afira com regozijo a negação de uma certa tendência para o aumento genérico da criminalidade, disseminada um pouco por toda a Europa, mesmo numa conjuntura económico-financeira desfavorável. Devido ao excelente ordenamento arquitectónico, à existência de múltiplos espaços de lazer e a uma forte diversificação e qualidade dos serviços oferecidos, este terá sido mais um ano repleto de efemérides, eventos e de iniciativas culturais que continuam a dar expressão às características privilegiadas desta zona. No campo dos eventos, são de enfatizar os inúmeros concertos ocorridos no Pavilhão Atlântico, as exposições na Feira Internacional de Lisboa, o Super Bock Super Rock, o MTV Music Awards e as festas académicas. Quanto a estas últimas, é de relevar a “Mega Festa do Caloiro 2005” que contou com cerca de 40 000 jovens, da quase totalidade de faculdades da cidade de Lisboa, evento este associado a uma campanha de sensibilização para o respeito ao consumo de bebidas alcoólicas - “Don´t Drive Drunk” -, apelando a uma mudança de atitudes. Interessante se torna constatar que, cada vez mais, o mundo académico de Lisboa opta por se reunir na zona de diversão nocturna desta área, mais especificamente na Rua da Pimenta,

seja para tertúlias “à moda de Coimbra”, seja para comemorações das suas faculdades, ajudando desta feita a combater uma tendência para a concentração, nesse espaço, de indivíduos com comportamentos desviantes. Querendo-se que o sentimento de segurança, como condição essencial para que um Estado de Direito Democrático, nas suas vertentes de bem-estar e tranquilidades públicas, seja uma realidade, é também importante que os proprietários dos estabelecimentos de diversão nocturna primem por uma política comercial de incentivo à qualidade dos seus consumidores, mesmo que nem sempre, ab initio, se traduza em aumento imediato de receitas. Com o iniciar de mais uma época natalícia, sempre expressiva de um aumento da circulação rodoviária e, consequentemente, da sinistralidade, assim como de um incremento substancial da frequência de pessoas nas áreas de diversão nocturna, transportes públicos, etc., nunca será de mais alertar o cidadão para cuidados redobrados ao nível da condução defensiva, circulação pedonal em zonas ermas e/ou a altas horas da madrugada, bem como ao transporte evitável de bens pessoais de grande valor financeiro. A Polícia de Segurança Pública, através do seu Programa “Natal em Segurança 2005”, encontra-se atenta a todos os fenómenos que possam fazer perigar os direitos, liberdades e garantias do cidadão, sendo certo que a primeira e melhor forma de prevenção está na adequação dos comportamentos e hábitos de cada um de nós, no seu quotidiano. Um Santo Natal e Boas Festas! Pedro Fortes Oficial de Operações da 2ª Divisão PUB

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Fevereiro 2006

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“É PRECISO TER LATA”

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Lançamento da revista Marés de Notícias, da Escola Vasco da Gama, intitulada “É preciso ter lata”, marca evento de Natal No passado dia 10 de Dezembro, a Escola Vasco da Gama lançou ao Parque das Nações o convite para participar numa festa de Natal cujo programa ficou marcado, para além do encontro e convívio entre encarregados de educação, professores e alunos, por uma forte componente cultural. Música, pintura e o lançamento da revista Marés de Notícias primaram pelo empenho e qualidade num encontro que marcará, certamente, este final de ano. O Concerto de Natal ficou a cargo da Classe de Canto da Escola Superior de Música

de Lisboa, orientado pelos professores Elsa Saque e Luís Madureira que, com um auditório cheio, interpretaram catorze temas clássicos de Natal. O lançamento da revista Marés de Notícias, da inteira responsabilidade editorial dos alunos e professores da escola, contou com a presença do Professor Marcelo Rebelo de Sousa que colaborou, neste projecto, com um artigo de opinião e, através, das suas respostas, nas páginas centrais, a uma entrevista conduzida por duas alunas. O projecto editorial está muito bem conseguido

do ponto de vista gráfico, de conteúdos e de alinhamento temático. “É preciso ter lata” é o mote arrojado e corajoso que pincela toda a iniciativa impressa, em 76 páginas preenchidas pela dedicação e criatividade de todos os autores. Como refere Marcelo Rebelo de Sousa, no artigo de opinião que assina: “Eu diria àquelas pessoas que nascem com lata que a sua obrigação é tirarem proveito da lata que têm”, posição reforçada nas palavras que dirigiu a todos os presentes, neste lançamento. Foram impressos mil exemplares e o preço é de 3

Euros, para todos os interessados em saber um pouco mais sobre literatura, arte, ciência, ou até, saber o segredo do Professor Marcelo para conseguir

aconselhar tantos livros para ler todas as semanas ou se pensa, daqui a cinco anos, numa futura candidatura à Presidência da República.

Para completar esta festa, foi inaugurada a exposição de pintura/instalação de Elizabeth Almeida que estará aberta ao público, na Galeria Vasco da Gama. PUB

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14 | NP | BREVES

Livros EXPO´ 98 Dezenas de títulos que foram editados durante a EXPO ‘98 estão a ser comercializados pela Parque EXPO a preços convidativos. Trata-se de obras directa ou indirectamente relacionadas com a Exposição Mundial de Lisboa e que após o encerramento da mesma se encontravam de difícil acesso ao público. Entre outras publicações, podem ser adquiridos os catálogos de vários Pavilhões Utopia (actual Pavilhão Atlântico), Conhecimento dos Mares (actual Pavilhão do Conhecimento), Futuro (Casino Lisboa), dos Oceanos (actual Oceanário) - bem como o Guia Oficial e os Guias dos Espectáculos. O catálogo inclui obras sobre os Espectáculos Permanentes da Exposição (Olharapos, Peregrinação e Acqua Matrix), as Memórias da

PRÉMIO LITERÁRIO DO PARQUE DAS NAÇÕES - 2006 Aberto concurso literário à comunidade para a criação de um conto para o Festival em 2006

Intervenção e da Exposição, a Arte Urbana, a documentação do Caminho do Oriente, o Relatório da EXPO ‘98, as “Árvores do Parque das Nações”, o Festival Mergulho

no Futuro. Os livros estão à venda Posto de Informação Parque das Nações e Edifício EXPO ‘98 (sede Parque EXPO).

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No âmbito do Festival que a Associação de Moradores está a preparar para o próximo ano, um dos destaques vai para o concurso literário. Segundo o regulamento provisório, este Prémio Literário pretende divulgar obras inéditas tendo como objectivo dinamizar culturalmente o bairro e a cidade. Podemos ver, também, que é objectivo da AMCPN instituir o Prémio, anualmente, pretendendo premiar, em anos diferentes, o género conto (2006), poesia (2007) e romance (2008). Os apoios externos ao presente Prémio serão divulgados em tempo oportuno e o Prémio, em 2006, está aberto a um conto por autor, podendo concorrer qualquer autor, independentemente do local onde resida ou da naturalidade, sendo, apenas, aceites obras inéditas escritas em português. Os contos concorrentes devem estar ligados, através do tema principal ou do espaço da acção, a um dos seguintes tópicos: Cidade de Lisboa; Parque

das Nações / Expo ‘98 e o mar. O prazo de recepção dos contos termina no dia 31 de Março de 2006, sendo válido o carimbo do correio. A entrega de um prémio monetário, ainda a determinar (superior a 200 Euros), terá lugar durante o Festival Literário, no âmbito do Festival do Parque das Nações, a organizar, em Maio de 2006, pela AMCPN, em conjunto com várias entidades. Os contos devem ter entre quinhentas e cinco mil palavras. O conto vencedor será publicado no Notícias do Parque.

Prémio Literário do Parque das Nações - 2006 Rua do Congo, Lt. 4.55.01, 3.º A Parque das Nações 1990-368 Moscavide. Outras informações sobre este prémio poderão ser encontradas em: http://parquedasnacoes.blogspot.com ou em http://www.amcpn.com. PUB

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OCEANÁRIO | NP |15

Os Oceanos e a Biodiversidade Neste ano, começámos por falar da nossa relação com os Oceanos e a responsabilidade que temos para com os mesmos. Na última edição do ano, decidimos falar sobre a biodiversidade e qual a sua importância para a saúde dos Oceanos.

Texto e fotografias por: André Moura e Filipa Samarra, Biólogos, especializados em Biologia Marinha

Já falámos aqui, várias vezes, na enorme quantidade de animais diferentes que podemos encontrar no Oceanário de Lisboa. Desde enormes peixes como os Atuns até aos mínimos Peixes-palhaço, passando pelos Tubarões e Raias com o seu esqueleto cartilagíneo, mamíferos, aves, moluscos, acabando nos estranhos equinodermes (estrelas e ouriços do mar). Ao todo, são à volta de 500 espécies diferentes de animais (estão excluídas as plantas e as algas) que existem no Oceanário, e ainda assim representam apenas uma mínima parte das espécies existentes em todo o mundo. O número estimado de espécies conhecidas no mundo inteiro ronda os 1.400.000 (estão incluídos todos os grupos de organismos, desde as bactérias até aos animais), podendo apenas especular-se sobre aquelas que não se conhecem. Para termos uma ideia, um biólogo espanhol comentou que, apenas, numa floresta do México, conseguiu distinguir 60 tipos diferentes de centopeias, mas que apenas existiam 40 espécies oficialmente descritas para todo o México. Mesmo nos maiores animais que alguma vez existiram no Planeta, foi descoberta, há apenas 2 anos, uma nova espécie, a Baleia de Omurai. Na verdade, todos os dias são descobertas novas espécies em diferentes grupos, algumas que pensávamos pertencer a uma espécie já conhecida mas que é, na realidade, distinta, outras que eram totalmente desconhecidas para nós. A isto chama-se biodiversidade. No entanto, a biodiversidade é mais do que uma simples con-

tagem de espécies, e como tal, a sua conservação é tão importante quanto difícil. Numa edição recente da revista Science (uma das revistas científicas mais conceituadas), referia-se que uma das questões mais importantes a que a ciência ainda não tinha conseguido responder, era como surgiu a biodiversidade actual. Na verdade, o problema começa pela própria definição de biodiversidade. Em locais como o Oceanário, podemos encontrar um elevado número de espécies diferentes num pequeno espaço, e com um número de indivíduos por espécie mais ou menos equilibrado. No entanto, a biodiversidade não se restringe ao número de espécies que existe num determinado espaço. Vários ecossistemas são incrivelmente pobres em número de espécies, como o deserto ou o oceano aberto, mas isso não faz com que tenham pouca biodiversidade. Da biodiversidade fazem também parte a diversidade morfológica e genética que existe dentro de uma espécie, assim como a diversidade comportamental ou até mesmo cultural. É por isso que a conservação da biodiversidade é tão difícil. Noutra edição da revista Science, o editorial referia que ainda estamos longe de perceber qual a melhor forma de a conservar eficazmente. A enorme diversidade de formas existente entre os animais, produz, em alguns casos, situações muito curiosas. Se olharmos com atenção para o fundo do tanque central, podemos encontrar um peixe extremamente curioso com um nome comum igualmente curioso, o


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peixe-viola. Na verdade existem duas espécies diferentes, mas ambas da mesma família, os Rhinobatidae. Embora pertença à ordem das raias (Rajiformes), esta família composta por 45 espécies tem uma forma bastante diferente, parecendo ter a cauda de um tubarão, mas a cabeça de uma raia. Este formato é partilhado também com os tubarões-anjo e os tubarões-serra, e constituem em termos evolutivos as raias mais primitivas. Isto quer dizer que estes animais encontramse entre as raias e os tubarões, o que torna este grupo particularmente interessante. O ancestral de todas as raias continha em si um nível de variação morfológica que permitiu que, por um lado, se formasse um grupo com um formato altamente especializado (as raias, com a sua forma característica) e, por outro lado, se formasse um grupo com características intermédias entre uma raia e um tubarão (os peixesviola e seus primos mais direc-

tos). As razões que levaram a que um dos grupos tivesse alterado a sua forma tão radicalmente e outro não, são bastante variadas, mas vamos falar nesse assunto já de seguida. O importante, neste caso, é que foi precisamente a diversidade existente, na espécie ancestral deste grupo, que permitiu que os Rajiformes existam na grande maioria dos oceanos e estuários do mundo. É por isso que a caça excessiva por parte da espécie humana é extremamente perigosa para uma espécie, mesmo que esta não seja extinta. Um dos exemplos mais flagrantes é o da Lontramarinha. Apesar de a caça ter sido proibida impedindo a sua extinção, as populações actuais são bastante homogéneas a nível genético. O que isto significa é que, em caso de epidemia, alterações do seu ambiente ou qualquer outra pressão externa, uma população de lontras pode não ter a variedade necessária para se adaptar a esta nova pressão e acabar por

se extinguir. É provável que seja precisamente isso que está a acontecer com a população de lontras da Califórnia. Apesar de tudo isso, existe um pequeno problema teórico com a enorme biodiversidade que se verifica hoje. Se todas as formas de vida actuais são descendentes de um tipo de célula primordial, como é possível que existam tantas formas diferentes, e muitas vezes tão complexas? A este processo chama-se especiação, ou seja a formação de novas espécies a partir de uma ancestral, e é, ainda, actualmente, um dos temas mais controversos da biologia. Neste aspecto, o mar é ainda (assim como em tantas outras coisas) um mistério. O segredo pode estar nas diferentes características que o mar tem em diferentes locais. Embora possa parecer sempre o mesmo, tem diferenças abissais de local para local. Existem diferenças de salinidade, temperatura e densidade; existem correntes que limitam a capaci-

dade de dispersão de certos animais, e, nas zonas, costeiras, existe um grande número de diferentes ecossistemas, cujas características potenciam a existência de determinadas formas em detrimento de outras. Neste sentido, existe num pequeno aquário na galeria do Antárctico, uma verdadeira pérola evolutiva: o Dragãomarinho. O Dragão-marinho é um peixe, do grupo dos cavalos-marinhos (os Syngnathidae), que se adaptou a viver escondido no meio de jardins de algas. Como tal, desenvolveu prolongamentos do corpo que fazem lembrar as “folhas” de uma alga, assim como a sua cor típica, e adoptou movimentos extremamente lentos, tudo para se parecer com as algas onde se esconde. No Oceanário existem duas espécies, o Dragão-marinho (de nome científico Phycodurus eques) e o Dragão-marinho-comum (de nome científico Phyllopteryx taeniolatus). PUB

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Destas duas espécies, o Dragão-marinho é aquele que mais se parece com uma alga, devido ao elevado número de prolongamentos, em forma de “folha”, que tem no corpo, e à sua cor verde brilhante. É um animal pequeno, não atingindo mais do que 35 cm, e enquanto juvenil tem uma cor diferente de quando é adulto, indicando que utiliza diferentes tipos de algas para se esconder ao longo da sua vida. Esta espécie representa um dos casos mais extremos de adaptação ao ambiente que o rodeia. Apenas existe nos mares do Sul da Austrália, e é um peixe extremamente frágil com uma capacidade de fuga bastante reduzida. Apenas consegue sobreviver graças à sua camuflagem, passando despercebido tanto aos seus predadores como às suas presas. No entanto, esta noção de uma nova espécie poder surgir, devido ao facto de alguns indivíduos se adaptarem a viver num local diferente dos restantes, é ainda hoje dificilmente aceite. Esta

dificuldade provem, certamente, de os fundadores dos princípios básicos da biologia evolutiva (a área da biologia que estuda a evolução dos organismos) se dedicarem essencialmente a animais terrestres. No entanto, o mar é radicalmente diferente. Ernst Mayr, um dos mais conceituados biólogos evolutivos do nosso século, escreveu que era extremamente importante estudar o processo de especiação em organismos marinhos, antevendo que este seria radicalmente diferente dos organismos terrestres. Em 1869, o naturalista britânico Charles Spencer Darwin (a sua formação académica era, no entanto, teologia) publicou um livro que iria alterar para sempre a forma como víamos o mundo natural. Na obra “Sobre a origem das espécies por intermédio da selecção natural”, além de ter sido proposto um processo original para a evolução dos organismos, foi, também,

enaltecida, pela primeira vez na história, a importância da biodiversidade. Darwin via a diversidade existente a todos os níveis do mundo natural, como a base da evolução. A vida tem que ter diversidade se pretende continuar a existir. Curiosamente, o termo espécie é raramente referido nesta obra, sendo preferido o termo variedade, indicando a visão singular que tinha do mundo vivo. O termo biodiversidade refere-se, não só ao número de espécies, mas também (e talvez de forma mais impor tante) à diversidade existente dentro das espécies, a todos os níveis. Ela existe porque nenhum de nós é exactamente igual aos nossos pais, da mesma forma que os nossos pais não são exactamente iguais aos deles, e, por aí em diante. Além de ser uma característica natural da vida, é também essencial para que esta floresça. Quando confrontados com novos ambientes, separações físicas e altera-

ções do seu próprio ambiente, os organismos podem adaptar-se dando origem às inúmeras formas de vida existentes actualmente, entre as quais estamos nós com as nossas diferentes formas. Nunca saberemos o número exacto de espécies que existem no planeta, pela simples razão de estarem constantemente a surgir espécies novas; e nisso consiste a biodiversidade. Se a destruirmos, estamos também a destruir aquilo que nos tornou humanos e permitiu que colonizássemos com sucesso a maior parte do globo. Nalguns casos, como o Bacalhau ou o Esturjão, a biodiversidade está irremediavelmente perdida, embora as espécies não estejam extintas, o que dificulta bastante a sua recuperação. Por essa razão, a biodiversidade é um tema cada vez mais recorrente nas discussões científicas. Infelizmente, ainda sabemos pouco sobre como a conservar de forma eficiente.

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LOCAL | NP | 21 Que a administração Parque Expo tenha como princípio de governo e gestão a Ética e o respeito por todos os que aqui vivem, trabalham e visitam, uma vez que o lucro aparentemente fácil é sempre a pior opção. Que a Marina seja concluída como deve ser, ainda este ano, para os fins com que foi pensada e projectada. Que os cidadãos que aqui habitam se formem à volta de objectivos comuns, de maneira a que possam desempenhar um papel importantíssimo na defesa dos seus interesses. António Rosinha

Criação de estacionamento na zona sul - uma necessidade urgente - o Regulamento na Z.I. Expo’98 previu tantas lojas de rua na zona Sul, mas o estacionamento de superfície necessário ao fomento desta actividade não existe. Exemplo - o edifício Portucalle tem estacionamento gratuito à porta das lojas, enquanto o edifício Écran -”o maior edifício do Parque das Nações” não dispõe de qualquer estacionamento. Conclusão da Marina - um projecto previsto em estado de desleixo e abandono - um tanque de lama na entrada sul da “cidade imaginada” Criação da freguesia do Oriente - uma necessidade premente para a vida urbana de qualidade, na chamada “cidade imaginada” Luís Miguel Dias Empresário - Lavandariacaffé

Tendo presente a situação de ostracismo e abandono a que o Parque das Nações tem estado votado, tanto pelo Poder Central como pelo Poder Local, diria que o primeiro de todos os desejos que gostaria de ver realizados, durante o ano de 2006, é a aprovação do Projecto de Lei n.º 100/X/1, relativo à criação da Freguesia do Oriente. É que, como tantas vezes já escrevi, não sendo a criação da freguesia do Oriente a panaceia para todos os problemas do Parque das Nações, não tenho a menor dúvida de que será uma alavanca decisiva para a resolução de muitos deles! Um segundo desejo que espero ver concretizado no próximo ano é, sem dúvida, a realização de um grande Festival no Parque das Nações, envolvendo o maior número possível de entidades aqui domiciliadas - desde logo, a Parque Expo -, e sobretudo os seus residentes. A realização deste Festival - Festival do Parque das Nações 2006 -, durante as duas últimas semanas de Maio e primeira de Junho, será, também, um instrumento importante da manifestação de vontade e determinação dos moradores e comerciantes deste bairro, na sua luta pela definição territorial. Finalmente, um terceiro desejo que espero ver concretizado, já no início de 2006, será a apresentação pública dum Clube, sem fins lucrativos e de utilidade pública e, mais do que isso, que o mesmo inicie o desenvolvimento das suas actividades.Este é, de facto, a concretização de mais um dos meus sonhos - é certo -, mas só agora possível de concretizar graças ao apoio e envolvimento de outros companheiros e amigos tão sonhadores quanto eu! É que, na verdade, um projecto desta natureza só se pode afirmar e concretizar como obra colectiva! Trata-se dum Clube Cultural e Desportivo, fundado no dia 5 de Outubro de 2005, cuja apresentação pública irá ser feita muito em breve, que visa promover, prioritariamente, a cultura e o desporto, mas, também, o lazer e ocupação geral de tempos livres, indo, certamente, ao encontro de necessidades dos residentes do Parque das Nações, embora aberto ao público em geral.

Que seja criada, finalmente, a freguesia do Oriente; Que as prioridades no Parque das Nações sejam mais do foro humano do que do foro económico; Que este novo ano traga ao povo português uma nova esperança, de forma a que o pessimismo não impere nem retire o sentido da vida à humanidade. Pe Paulo Franco Paróquia de Nª Srª dos Navegantes do Parque das Nações

José Manuel Moreno Presidente da AMCPN (Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações) PUB

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22 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

ESPAÇO COMÉRCIO

MATHNASIUM Ginásios de Matemática MATHNASIUM Ginásios de Matemática é um centro de aprendizagem especializado no ensino de Matemática onde os estudantes têm a oportunidade de reforçar os seus conhecimentos, bem como, de desenvolver as suas capacidades de raciocínio e flexibilidade mental que são tão importantes para o seu futuro. Tal como num ginásio se desenvolve o corpo, no MATHNASIUM desenvolve-se o raciocínio. O nosso programa actual é para estudantes do ensino básico do 2º ao 9º ano (1º , 2º e 3º Ciclo). Através de um diagnóstico inicial, personalizamos um programa de treinos à medida das necessidades de cada estudante que lhes permitirá reforçar as suas bases em Matemática, mas também a sua confiança e auto-estima.

A metodologia MATHNASIUM inclui milhares de exercícios e foi testada ao longo dos últimos 30 anos, permitindo que os estudantes desenvolvam o “Sentido do Número

A metodologia MATHNASIUM inclui milhares de exercícios e foi testada ao longo dos últimos 30 anos, permitindo que os estudantes desenvolvam o “Sentido do Número”, que consideramos ser a chave para uma boa aprendizagem de

Matemática. No livro editado pelo Ministério da Educação “A Matemática na Educação Básica” (Lisboa 1999) é referido que ...”todos os alunos devem adquirir uma compreensão global do número e das operações a par da capacidade de usar essa compreensão de maneira flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações. Este Sentido do Número não é algo que se aprenda de uma vez por todas numa dada fase do percurso escolar dos alunos mas sim uma competência genérica que se desenvolve ao longo de todo o ensino obrigatório e não obrigatório e mesmo ao longo de toda a vida.” O MATHNASIUM Ginásios de Matemática ajuda os estudantes a desenvolver este “Sentido do Número”, contribuindo simultaneamente para o crescimento da sua confiança e de uma atitude mais positiva em relação à Matemática. E com resultados já comprovados. PUB


ESPAÇO SAÚDE | NP | 23

E S P A Ç O SAÚDE

A Acupunctura é uma terapêutica milenar complexa que acredita que a existência é governada por um conjunto de forças que se conflituam e se complementam simultaneamente, numa relação que visa o equilíbrio. Acredita ainda que o homem, no sentido da vida, se encontra em permanente sinergia com essas forças, que quando se encontram em excesso ou em défice, oscilam a balança da

saúde e da harmonia. Assim sendo, a psique, a mente, o emocional e o físico, descompensam e adoecem. A Acupunctura sabe que o corpo é atravessado por fluxos, por corredores energéticos e por pontos específicos que acabam por ser afectados por esses desníveis, sob forma de bloqueios, sobrecargas ou carências. Após diagnóstico apurado, o Acupunctor en-

Acupunctura e Shiatsu carrega-se da aplicação de agulhas nesses terrenos, usando ou não de estimulação eléctrica. Esta aplicação tem o objectivo de garantir o restabelecimento dos níveis energéticos do corpo humano, a eliminação da dor, a reposição da saúde e a aquisição de uma vida mais funcional e satisfatória, associada a uma maior resistência à doença que, nos nossos dias, se apresenta mais diversificada e violenta. Munida de técnicas sem dor, que despertam a capacidade de o organismo fazer a auto-gestão dos seus sistemas internos, ritmos e processos naturais. Cada paciente tem as suas próprias agulhas. Estas actuam profundamente, sem que quase se dê por elas e têm dado provas de um enorme potencial de cura nas mais variadas patologias. Munida de técnicas sem dor, que despertam a capacidade de o organismo fazer a auto-gestão dos seus sistemas internos, ritmos e processos naturais, a Acupunctura, no oriente, é assumida como preventiva e como forma segura de proporcionar longevidade. O Shiatsu é uma técnica de massagem nascida no Japão há cerca de 70 anos, que se serve do conhecimento estrutural e funcional do corpo humano. Utiliza a pressão no corpo em pontos e áreas específicas, para prevenir a enfermidade e

promover o despertar dos poderes de autocura que lhe são inerentes. Para além de produzir um grande relaxamento muscular, activa o metabolismo, desenvolve uma capacidade interna de fazer face à doença e de a eliminar. Apenas com as mãos e sem o recurso a instrumentos artificiais, o Shiatsu pretende reduzir a dor, activar a circulação (sanguínea e linfática), equilibrar o sistema endócrino e neurológico, tornar a pele mais flexível e fortalecer a estrutura óssea. No fundo, propõe-se corrigir as disfunções orgânicas e tornar o receptor mais consciente do seu próprio corpo e dos balanços e pulsares de que está animado. Ao ser tocado pelas mãos experientes do terapeuta, o doente é chamado à atenção para os seus bloqueios. Com o Shiatsu pretende-se que a desarmonia seja dissolvida, que sejam percebidos os fluxos internos da vida e que o receptor atinja um nível superior de integração consigo próprio.

Texto cedido pelos Terapeutas Fátima Nóbrega e Jaime Neves. Blue Care - Espaço de Saúde Parque da Nações PUB

Parque das Nações, zona sul Passeio do Adamastor, Ed. Sereia, Lote 2.02.03A loja D 1990-008 Lisboa

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24 | NP | FAMÍLIA

E S P A Ç O Mais que 3_ frateria

No Novo Testamento, o amor fraterno é tido como o afecto (idealizado) que deveria presidir às relações interindividuais, que deveria guiar as interacções entre as pessoas. Isso corresponde, em termos freudianos, a considerar que todos os outros afectos (e pulsões) deveriam ser alvo de sublimação. A sublimação representa o ideal de maturidade afectiva ao qual o indivíduo pode aspirar. Renunciar ao impulso, à satisfação imediata, impõe o confronto constante entre o instinto (ou, melhor, as pulsões) e o instituído. Porém, as relações entre irmãos, ilustradas pelo antigo testamento, na mitologia (grega, romana, persa, irlandesa...) e nos relatos antropológicos, estão longe do ideal “dá a outra face” e “amarás teu próximo como a ti mesmo”. Estes textos mais primitivos, e, por isso mesmo, provavelmente mais próximos dos instintos e pulsões humanas, estão cheios de histórias de ciúmes, rivalidades, ódios, violência e traições entre irmãos. Abel e Caim, Zeus e os seus irmãos, a lenda de Medeia e muitas outras mais, testemunham que, desde o início da civilização ocidental, estes sentimentos pertencem ao espectro das vivências humanas e das relações familiares. A prática clínica entra em contacto com todas as possibilidades ilustradas por estes textos mais antigos, pois espera-se e procura-se que o paciente esqueça, por momentos, o instituído e centre a sua atenção na vida pulsional.

As dificuldades apresentadas mais frequentemente pelos pais dizem respeito às reacções negativas da frateria ao nascimento de um novo irmão. Claro que existem reacções positivas, irmãos muito afectivos com o recém-nascido, que procuram acompanhar o seu desenvolvimento e mesmo imitar os pais na prestação de cuidados primários. As reacções negativas passam geralmente por comportamentos regressivos, em que a criança, subitamente, parece que perdeu certas competências que já tinha adquirido. Por exemplo, começa a urinar na cama ou a falar à bébé. Podem igualmente surgir afectos negativos (raivas, ciúmes, rivalidades, invejas) e comportamentos agressivos, de oposição ou de exigência de atenção(birras). Estes comportamentos são mais complicados quando o filho único passa a ter que partilhar os pais com um novo irmão. As famílias mais numerosas têm geralmente menos problemas deste género. O casal pode procurar prevenir estas respostas difíceis da frateria se, desde a gravidez, preparar o (s) filho (s) para o nascimento de um novo elemento na família, e tratar a situação como um acontecimento positivo. Por muito nova que seja a criança, ela é mais perspicaz do que julgamos. Se falarmos

com ela de uma forma simples e, honestamente, explicarmos as situações, ajudamo-la a preparar-se para a mudança e apoiamo-la durante a mudança. A vida da família nuclear tem que se reajustar, a partir do momento, em que existe uma nova gravidez, e é toda a família, pais e filhos, que tem que encontrar um novo equilíbrio. Quando a frateria manifesta respostas negativas, para além de não as sobrevalorizar, os pais podem sempre ajudar o filho a compreender a origem provável destes sentimentos e comportamentos, relacionando-os com o nascimento do irmão. E, por muito exigente que seja o recém-nascido, é sempre possível definir uma hora em que cada pai possa estar sozinho com o (s) filho (s) mais velho (s) e dedicar-lhe (s) exclusiva atenção. Além disso, as aprendizagens da partilha e da justiça podem começar desde logo. Para partilhar precisamos de compreender os sentimentos do outro, pelo que estão envolvidos processos de descentração do self e de identificação com o outro. Não são processos simples. O sentimento de justiça desenvolve-se ainda mais tardiamente e exige um maior esforço cognitivo. Todavia, se forem sistematicamente utilizados pelos pais, entre eles e com os filhos, a sua aquisição, por parte das crianças, é potenciada. Por exemplo, se os pais acharem que não têm sido os pais que deveriam para cada um deles, então os sentimentos de rivalidade são reforçados e podem vir a sobrepor-se aos sentimentos mais positivos entre os irmãos. O que nos conduz à importância do sentimento de competência. Se os pais sentirem que têm competência para ter mais um filho; se acreditarem que têm e tiverem competência para se coordenarem entre si e gerirem o stress do dia-a-dia; então, em princípio, tudo correrá pelo melhor. Este sentimento existe geralmente quando coexiste com o planeamento familiar, ou seja, quando a gravidez não é uma surpresa. A grande dúvida, nestes casos, consiste no intervalo “ideal” entre os filhos. Por volta dos 2, 3 anos, as crianças ganham autonomia suficiente para que os pais consigam cuidar de um recém-nascido, prestando igualmente atenção.Aos 5, 6 anos, o irmão mais velho tem maior capacidade para participar com um interesse genuíno no processo de aprendizagem e desenvolvimento do mais novo. Para terminar, apenas o pensamento de que nunca poderemos prevenir ou planear ou controlar todos os acontecimentos.Ter filhos é sempre uma aventura. Cada um deles é uma caixinha de surpresas (mais ou menos) divertidas que põe a nossa capacidade (de adaptação, de imaginação, de integração, de resposta...) à prova. Espera-se o inesperado, inventam-se respostas a cada segundo, e tem-se como única certeza a impossibilidade de ter fórmulas universais e infalíveis.

Rita Meneses Psicóloga Clínica


FAMÍLIA | NP | 25

F A M Í L I A O ÁS DE SABER desafia PAIS e FILHOS: qual deles consegue responder certo? O jogo em que a idade não dá pontos... Porque não servirmo-nos da história do Natal para lançar uns desafios?

???

Desafio para filhos Reza a tradição cristã que, na época do Natal, uma estrela de grande brilho surgiu no céu, indicando a todos o local onde nasceria o Messias. Com a sua luz inconfundível, foi a Estrela de Belém que guiou os três Reis Magos até ao estábulo que abrigava Maria, José e o menino Jesus. Quantos quadriláteros côncavos ou convexos existem nesta figura?

Desafio para pais Após uma longa viagem, os Reis Magos chegaram finalmente à gruta onde havia nascido Jesus sem que antes, tivessem um encontro com o Rei Herodes. Este, confrontado com o nascimento de um novo rei, sentiu o seu poder ameaçado e, como mau amo, planeou a melhor forma de o eliminar. De quantas maneiras diferentes se pode ler a expressão O MAU AMO seguindo as letras que se tocam? (Uma mesma letra pode ser reutilizada num mesmo O MAU AMO).

O O M O M A O M O

O M A U A M O

O M O A M O M O O

Centro de Explicações ÁS DE SABER www.asdesaber.pt / Tel.:218963068

CONHECIMENTO - SABIAS QUE... CORRENTE DE AR Como é possível que a bola fique suspensa no ar?

No topo da pirâmide existe um orifício de onde sai uma corrente de ar que faz com que a bola fique suspensa no ar. Num fluido (gás ou líquido) em movimento a pressão (estática) diminui com o aumento da velocidade deste -Princípio de Bernoulli. Assim, a pressão estática da corrente de ar é menor que a do ar em volta. Por esta razão, a bola é empurrada para a zona onde há menos pressão (junto à corrente de ar) ficando suspensa no ar. Este princípio explica, também, porque voam os aviões. Tenta fazer uma experiência simples: pega numa folha de papel e segura-a, dobrada, tal como na figura; em seguida sopra e vê o que acontece.

Poderás encontrar este e outros módulos no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Horário de Terça a Sexta : 10h 00 às 18h 00 Fim de semana e feriados : 11h 00 às 19h 00 O Pavilhão está encerrado às segundas-feiras, e nos dias 24 e 25 de Dezembro, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro. www.pavconhecimento.pt


26 | NP | ESPECTÁCULOS

PAVILHÃO ATLÂNTICO 2005 A redundância da afirmação renovada pode não ser agradável à leitura, mas justifica-se em pleno: a Atlântico, S.A. fecha mais um ano que não cede um milímetro perante a crise que a todos assusta. Bem pelo contrário. Em balanço de satisfação, o ano de 2005 é mais um dos que merece ser recordado e registado no livro de honra da empresa, tanto do ponto de vista financeiro, como pelos grandes acontecimento que se viveram no Pavilhão Atlântico de Lisboa. Como se prometeu e consuma, por estas bandas, a futura tradição de sucesso constrói-se agora, dia a dia, em continuados passos seguros, para garante de que essa porfiada acção se consagrará como referência de futuro. Por mais que o actual ambiente de mercado que nos rodeia não seja o mais favorável a essa idealizada concretização. Se o êxito, a qualidade e o conforto são as metas dos nossos clientes em cada evento por aqui realizado, a receita do nosso sucesso é simples: profissionalismo, inovação e dedicação. Fica, deste modo, estabelecido um compromisso, tanto particular, como global, de uma confiança mútua, duradoura e genuína. Porque, para fora, em relevante imagem exterior, cada evento é tratado como único e particular. Do mesmo modo, não se permitindo, para dentro, que se instale a rotina quotidiana, incentivando-se a criatividade, a participação, mesmo o destaque individual, sempre ao

serviço do cliente, e, consequentemente, da empresa. Pelo que se vê, observa, comenta ou publicita, é cada vez mais fácil falar dos grandes eventos que se vivem na nossa casa. O difícil é lembrarmo-nos de todos eles, sem acesso a uma qualquer cábula. Pensamos no impacto extraordinário dos “MTV European Music Awards”, mas salta-nos logo a ideia para o fantástico e histórico concerto dos “Coldplay”. E a dupla “performance” de “Bryan Adams”, com direito a DVD gravado “ao vivo” no Atlântico? E o que dizer dos “Black Eyed Peas” ou do “50 Cent”? Espera aí, que estou a ser injusto para os grandes veteranos, como “Rod Stewart” e “Julio Iglesias”. E os nossos amigos brasileiros “Ivete Sangalo” e “Roberto Carlos”? E a alegria nos olhos de mais de cem mil pessoas, na maioria crianças que vieram regalar os olhos com o “Noddy” e o “Disney on Ice”? E o super-sucesso do musical “Mamma Mia”? Agora me lembro que tudo isto teve lotação esgotada. E o revivalismo tão divertido e animado da “Disco Fever”, com os “Village People” e os “Boney M”? Grande noite de dança! E o festival de pilotos e motos, tanto na “Taça do Mundo de Trial”, como no “Freestyle Cidade de Lisboa”? Que espectáculos fantásticos! Não seria difícil continuar a falar de mais eventos com enorme êxito de bilheteira, mas passemos PUB

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ESPECTÁCULOS | NP |27

Dezenas e dezenas de realizações que trazem muitos milhares de pessoas ao nosso seio. Assim se consubstancia um número mágico de mais de meio milhão de visitantes que, ano a ano, faz do Pavilhão Atlântico um espaço incontornável e cada vez mais marcante na vida económica e social de Lisboa e do próprio País. ainda a memória por outros grandes acontecimentos que não têm que ser publicitados em particular, mas que fazem parte das nossas vidas, constituindo-se como uma parcela fundamental do nosso negócio. Por força desses eventos, são muitas as entidades que aqui se reúnem, apresentam, vendem produtos e serviços, discutem, convivem e celebram. Dezenas e dezenas de realizações que trazem muitos milhares de pessoas ao nosso seio. Assim se consubstancia um número mágico de mais de meio milhão de visitantes que, ano a ano, faz do Pavilhão Atlântico um espaço incontornável e cada vez mais marcante na vida económica e social de Lisboa e do próprio País. Por nós, para além do que laboramos em cada evento, buscamos e conseguimos ainda tempo para melhorar e progredir em diversos

campos, sempre na procura ansiosa de prestar melhor serviço. A evolução do nosso “site” actual, pela sua criatividade e serviços prestados ao cliente, nomeadamente a eficiente venda de bilhetes on-line; o conforto acrescentado pelas novas cadeiras do Atlântico; ou um sistema de “ticketing” cada vez mais expandido no terreno, único no país e com 15 pontos de venda on-line, são exemplo concretos da imparável evolução qualitativa que registamos. Só assim podemos pensar que 2006 será um ano em que, felizmente, voltaremos a ser redundantes para, mais um vez, confirmarmos outro período de sucesso. João Gonçalves Administrador Executivo Atlântico, S.A. PUB

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28 | NP | CARTAZ

A g e n d a

Atlântico - Dezembro Já é possível, através da página www.pavilhaoatlantico.pt adquirir bilhetes para todos os eventos que têm lugar nos nossos espaços. A diferença deste canal de vendas on-line em relação a outros é que permite comprar, numa única transacção, bilhetes para mais do que um evento e escolher com exactidão o lugar pretendido, tudo através da plataforma eTicketing desenvolvida pelo Pavilhão Atlântico. Outra das inovações está no layout dos bilhetes comprados através deste canal de vendas que têm a imagem do evento e um formato diferente. BES APRESENTA ADRIANA PARTIMPIM No dia 17 de Dezembro, o Pavilhão Atlântico recebe um espectáculo único, em que o alter-ego de Adriana Calcanhotto, Adriana Partimpim, irá encantar uma plateia muito especial... Este espectáculo especial de Natal irá realizar-se pelas 18H00 e os bilhetes terão um desconto de 50% para as crianças e jovens até aos 14 anos. Na compra em www.pavilhaoatlantico.pt não será possível usufruir do desconto mencionado Música Ligeira Sala Atlântico 18h00

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Oceanário Férias debaixo de água: Natal 2005 É mais uma forma de ocupar as crianças durante os períodos de férias escolares, em que os pais estão a trabalhar. Este programa consta de actividades - dentro e fora do recinto do Oceanário - no âmbito dos oceanos. As crianças passam o dia inteiro, das 9 às 18h00, na companhia de educadores marinhos, aquaristas e de cerca de 8.000 organismos marinhos. São mostradas diversas áreas dos bastidores e permitido um contacto mais próximo e com as pessoas que cuidam dos animais, algo que é extremamente positivo para as crianças, que vêem nos mergulhadores ou nos biólogos verdadeiros ídolos. O programa acima descrito, em traços largos, destina-se a ser explorado de forma diferente durante os dias úteis da semana

e permite às crianças inscreverem-se mais que uma vez, se assim o desejarem. As actividades poderão ser diversas, entre: Conhecer o Oceanário: durante as manhãs os participantes têm a possibilidade de descobrir os segredos do Oceanário. Nesta série de visitas poderão, se assim o desejarem, colocar questões aos biólogos e aquaristas com quem se vão cruzando. Estão previstas visitas guiadas às diversas áreas de exposição do Oceanário e aos bastidores, sendo possível observar, em dias diferentes, a alimentação dos peixes-lua, das mantas, das raias, dos chocos, das medusas, dos dragões-marinhos, dos pinguins, das lontras e das anémonas. Conhecer os oceanos: após o almoço, jogos , actividades educativas e muita brincadeira servirão para ajudar a conhecer melhor alguns dos habitantes do Oceanário. As aves, os tubarões e as raias, os outros peixes, os corais e companhia, os animais que vivem nas poças-de-maré, as algas e os mamíferos marinhos são alguns dos seres vivos que, serão dados a conhecer melhor. Actividades náuticas: em dias determinados da semana, os participantes poderão experimentar canoagem e passeios de barco a motor no Centro Náutico do Oceanário de Lisboa, com a supervisão de monitores experientes. Outras actividades: oficinas de trabalhos manuais e artes plásticas, sessões de culinária com algas marinhas, observação de aves no sapal do rio Tejo, introdução ao mundo da aquariofilia, reciclagem e sessões didácticas no âmbito da ciência. Mais informações em www.oceanario.pt PUB

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e de Feliz Ano Novo Alameda dos Oceanos Lote 309.08 - Loja B Tel.:218 958 926

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P a r q u e RESTART PRÉMIO DESIGN briefing | Heska 2005 Entre os dias 5 e 22 de Dezembro estarão expostos ao público na Restart, Escola de Criatividade e Novas Tecnologias, os trabalhos vencedores do PRÉMIO DESIGN briefing | Heska 2005. O Júri distinguiu os melhores trabalhos de design do ano, atribuindo prémios em diversas categorias: Grande Prémio - PMV Olá (N Design Integrado); Cartaz - 10 Sintomas (Maismercado); Autopromoção - Volfrâmio (Silva!Designers); Imagem Corporativa Groundforce (Brandia Creating); Catálogo/Brochura Relatório e contas - Relatório e Contas Vodafone 2004 (Brandia Creating); Comunicação Comercial PMV Olá (N Design Integrado); Capas - Portugal 2004 - Muito Mais que Futebol (RMAC Brand Design); Ilustração/Composição Fotográfica - Y (Hugo Pinto); Impressos Diversos - Convite 7º aniversário Lux (RMAC Brand Design); Livros/Manuais - Frases feitas por uma dona de casa (Frederico Saldanha); Logótipo - Groundforce (Brandia Creating); Mailing/Marketing directo - Galp Service-Express (Shift Design); Merchandising - Álvaro Siza (Artlandia Design); Multimedia - Portugal Bike (Pkage Design); Projecto Global A Oriente Tudo de Novo (By); Publicações Periódicas/Newsletter - Alice CCP (Silva!Designers); Stand/Ambiente - Ami - Exposição 20 anos (DNA Red Cell); Website - Sitecna (Blend); Cartaz, menção honrosa - Cartazes Promoção Lux (RMAC Brand Design); Catálogo/Brochura

Relatório e contas, menção honrosa - Publicação Fnac Policiais (Ars Design); Embalagem, menção honrosa - Vodafone 10 anos (Brandia Creating); Imagem Corporativa, menção honrosa Identidade Hotel Príncipe da Beira (Shift Design); Atelier do Ano - Brandia Creating. Informações adicionais: Horário: 2ª/6ª, 9h-21h - entrada livre Local: Restart, Cais Português, lote 2.11.01 Ac, Edifício Lisboa, Parque das Nações, Lisboa Telefone: 21 8923570 E-mail: info@restart.pt Web site: www.restart.pt

Pavilhão do Conhecimento - Férias! Natal! Com o Natal a aproximar-se, o @rrobinha desafia as crianças com idades entre os 6 e os 12 anos a participar em novas aventuras no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Queres saber como lançar um foguetão com pastilhas efervescentes? E que tal construir uma nave espacial? Tens curiosidade em saber os nomes das estrelas e constelações? E já agora, será que existem pinguins no Brasil? Ficamos à tua espera! Idade: dos 6 aos 12 anos Das 9h00 às 18h00

CARTAZ | NP | 29

Datas: De 19 a 23 e de 26 a 30 de Dezembro 2005 Preço: 5 dias - 160 Euros (sócios: 130 Euros) 1 dia - 40 Euros (sócios: 35 Euros) Marcações: Tel. 218 917 100 Email: info@pavconhecimento.pt

FIL - Janeiro 06 - 08 EXPONOIVOS Feira de Serviços e Preparativos para o Casamento 18 - 22 BTL Bolsa de Turismo de Lisboa 27 - 29 AGROTEC Salão Internacional de Agricultura, Sivicultura e Pecuária 27 - 29 AUTOCASIÃO Salão Nacional dos Automóveis Usados PUB

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A Associação de Moradores está a organizar, já para o próximo ano, o primeiro festival comemorativo pensado, organizado e direccionado para a comunidade do Parque das Nações

Numa altura em que a AMCPN reforça a sua composição com a entrada de mais alguns novos elementos, é apresentado um programa para a organização de um festival, em 2006. O objectivo é “consolidar a identidade do Parque das Nações, mostrar o dinamismo da população actual e divulgar a necessidade de preservar e gerir este espaço urbano, de forma unitária e eficiente”. O festival Parque das Nações - 2006 terá início em Maio, altura em que se celebra o aniversário da EXPO’98 e decorrerá durante um período de três semanas, envolvendo a participação de várias entidades ligadas ao PN. A realização de várias actividades, a divulgação e animação cultural possibilitaram criar uma proximidade maior entre todos os elementos que constituem a comunidade desta zona. A ideia base é desenvolver vários festivais, integrados no grande evento, oferecendo um leque de actividades que venham a enriquecer a diversidade e qualidade ambicionada pela AMCPN. As actividades propostas apresentam um festival náutico, realizado na zona da marina, permitindo aproveitar as potencialidades desta zona enquanto pólo de desportos náuticos. Um festival de música que terá em palco Tunas Académicas, concertos de música clássica, coros musicais e bandas de música jovem. Um festival de Vídeo e Cinema e um festival de fotografia com o tema do Parque das Nações e dos Oceanos, em desta-

que, onde será integrada, também, a exposição de trabalhos amadores. Um festival de literatura(já aberto a candidaturas)que irá premiar um conto inspirado na escolha de três temas: Cidade de Lisboa; Parque das Nações / Expo ‘98 ou o mar. Será ainda celebrado o Dia do Parque, organizados uma exposição de arte e debates sobre temas como o Parque das Nações, a Marina e os Oceanos e a cidade actual. Concertando esforços e vontades, este evento incluirá algumas actividades já enraizadas como é o caso da Corrida do Oriente, inserida no primeiro fim-de-semana de Junho que contará com a responsabilidade da Paróquia. Para a AMCPN este festival tem a ambição de ser apenas um princípio, um mote para um evento que veio para crescer e ficar, para sempre, ligado e identificado a esta comunidade, antecipando já que, em 2008, os dez anos comemorativos da EXPO’98 apresentarão um festival dimensionado à escala deste tão emblemático aniversário. Tudo indica que o ano de 2006 será vivido com uma Associação de Moradores mais forte e reforçada. Com o já habitual olhar atento e uma intervenção activa sem deixar de parte a presença cultural e lúdica, numa aposta para o crescimento , identificação e união de todos aqueles que são parte integrante desta comunidade.

Editorial “É PRECISO TER LATA” (Aviso: este texto, até à sua leitura final, não apresentará nem uma solução, nem sequer uma resposta... apenas uma emoção. Mas, às vezes, na vida é preciso ter um bocado mais de emoção.)E porque a vida é feita de pequenos momentos e aquela história da borboleta do outro lado do Mundo originar uma catástrofe natural, gosto de pensar que existem encontros que estão na origem de impulsos como este que me leva a abrir este breve texto. O facto é que os mais novos conseguem ser puramente geniais, originais e directos nas suas mais diversas formas de expressão. Várias vezes sugeri que, por trás de uma campanha publicitária ou de acções que impliquem criatividade e autenticidade, deveria estar, pelo menos, uma criança. Tenho todo o respeito pelo mundo dos adultos e sou o primeiro a consagrar a palavra dos mais velhos como a mais sábia, tentando pensá-la, estudá-la, sem a aceitar de forma gratuita.( À medida que vou envelhecendo defendo mais a sapiência antiga, porque que é que será?) Mas voltando aos mais novos. Foi lançada recentemente uma revista da autoria editorial da Escola Vasco da Gama. O seu título exibe simples, directa e genialmente: “É preciso ter lata”. Se pensarmos um pouco sobre o assunto, esta, embora já um pouco esbatida frase, sempre foi conotada num sentido negativo e de acusação. Será que os portugueses não têm vindo a “usar a lata” como deve ser?! Será que a lata está em crise e em desuso em Portugal?! Um professor meu de Ciência Política costumava dizer que se distinguia, inconfundivelmente, a nacionalidade de um orador em qualquer conferência internacional, apenas pelas primeiras linhas do discurso. O Inglês introduzia sempre uma piada, o oriental um ditado popular e o português um pedido de desculpa (com ou sem motivo aparente). Será que a auto-estima está assim tão em baixo? Não acredito! Nós? Eu não gosto de me refugiar no tempo ou na história, mas será que a temperatura do nosso sangue arrefeceu assim tanto? A minha mensagem vai para que o ano de 2006 seja com um bocado mais de lata, na procura e implementação de medidas a instituir nesta fase de crescimento e desenvolvimento da nossa zona. Para todos os envolvidos: políticos, autarcas, moradores que desempenhem uma tarefa pelo PN. Seja ela simples, complicada, corajosa ou, apenas, ir atrás daquele senhor que mandou um papel para o chão. Mais lata para 2006. Substituir a desculpa pela audácia. Acreditar em modelos que nunca foram criados sem ter medo de os experimentar e aplicar. Participar. Mais. Lata.

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Festival para 2006

LOCAL | NP | 3

FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira, Rita Meneses,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António Rosinha, Marco Neves, Nuno Pais Costa, Pavilhão do Conhecimento e da Ciência Viva, Pedro Fortes, Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 6.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Passeio do Levante, Lt.4.20.1A - 7.ºB Parque das Nações, 1990-503 SACAVEM Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03

Miguel F. Meneses PUB


30 | NP | RESTAURANTES

Espaço Origens Bio

- um restaurante e uma loja alimentar de excepção -

O Espaço Origens Bio inaugurou a sua actividade no Parque das Nações em finais de Novembro findo. Está localizado na Alameda dos Oceanos, junto ao Pavilhão do Conhecimento e no quarteirão contíguo ao futuro Casino de Lisboa. Composto por um restaurante e uma loja ali-

mentar, tem um conceito verdadeiramente inovador, de aposta na verdade dos alimentos, no prazer do seu sabor original e no bem-estar que podem proporcionar. Enquadrando-se nas novas tendências de consumo alimentar, pretende servir os residentes e visitantes do Parque com uma oferta saborosa, exigente, segura e sustentável.

Todos os alimentos e ingredientes são alvo de escolha, selecção e certificação, produzidos de modo cuidado através de um modo de produção biológico, sem aditivos artificiais e valoriza e acautela a preservação do ambiente O Restaurante tem ao dispor uma oferta gastronómica moderna, alicerçada na qualidade e particularidade da cozinha portuguesa, numa ementa apelativa e saborosa, com a assinatura do Chef Vítor Sobral. A lista de pratos inicia com um “mimo” diário do chefe, prossegue com entradas de queijos, presunto e saladas e destaca na oferta ligada ao mar o bacalhau, o salmão, o robalo e o camarão. Apresenta nas carnes, para além do porco, borrego e aves, uma selecção de bifes a personalizar pelos clientes em guarnição e molho. Nas sobremesas destacam-se algumas referências do nosso património gastronómico, como sejam o leite creme, o pão de ló com espuma de canela e pinhões e a finalizar o pastel de nata. Para acompanhar e realçar os sabores, a carta de vinhos oferece sugestões de óptimos vinhos nacionais, bem como um leque diversificado de outras opções, provenientes das principais zonas geográficas a nível mundial que são referência em termos vínicos. Contígua ao Restaurante, a Loja Alimentar oferece ao consumidor cerca de 2000 referências rigorosamente seleccionadas, compostas por frutas e legumes frescos, carne, peixe,

marisco e mercearia, uma charcutaria com oferta de fiambre italiano, presuntos pata negra de Jabugo e de Parma e uma larga diversidade de queijos nacionais, franceses, italianos, alemães e espanhóis, a par de pastéis de nata e pão fresco e quente confeccionado na própria loja e de uma garrafeira internacional com cerca de 150 marcas de vinhos. O ESPAÇO ORIGENS BIO, contando desde já com uma equipa de doze profissionais, é um projecto pensado ao mínimo detalhe tanto ao nível do espaço, como da oferta e do serviço ao cliente. Está a ser ultimado um conjunto diversificado de serviços, a colocar brevemente à disposição dos clientes, para melhor acessibilidade e comodidade, de que se destaca a compra on line, a entrega no domicilio e o take away. Enquadrado por um ambiente acolhedor e confortável, com arquitectura de interiores da responsabilidade do designer Paulo Lobo, o Espaço Origens Bio quer ser estímulo e facilitador do bem comer e bem saborear. Endereçamos um convite aos leitores do “Notícias do Parque” a visitar e partilhar connosco este novo espaço. Teremos à disposição dos vizinhos residentes do Parque uma oferta especial de lançamento a vigorar até final do corrente mês de Dezembro.

Margarida Reis Administradora Executiva Espaço Origens Bio PUB

O SEGREDO DOS ALIMENTOS CONTACTOS: ESPAÇO ORIGENS BIO Alameda dos Oceanos, lote 1.02.1.2ª,loja1 1990-039 Lisboa www.origensbio.pt Margarida Reis Administradora Executiva Espaço Origens Bio ORIGENS BIO - Restaurante Chefe de Sala Rita Veludo Tel 218 946 166 Fax 218 967 162 restaurante@origensbio.pt ORIGENS BIO - Loja alimentar Gerente de Loja Nuno Dias Tel 218 946 167 fax 218 967 162 lojalimentar@origensbio.pt

E S PA Ç O O R I G E N S B I O R E S TA U R A N T E E L O J A A L I M E N TA R




4 | NP | ENTREVISTA

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“É uma caminhada que começa...”

A Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes tem, hoje, um novo representante. O Padre Paulo Franco, de 33 anos, fala ao Notícias do Parque sobre esta sua nova missão numa comunidade para a qual pretende encontrar uma identidade. Ficam algumas palavras sobre os seus objectivos e a sua maneira de ser.

Setembro de 2005 É uma loja, porque foi construída para ser uma loja. Tem deficiências e lacunas, claro, mas já vi igrejas construídas com metal, bem piores. Quem aqui vem apercebe-se que é um espaço que traz alguma paz, serenidade e que é agradável.

Eu sei para onde é que quero ir, agora, o caminho que quero fazer, o melhor é iniciar esse caminho que, para mim, é para a verdade, para a felicidade, para a comunhão das pessoas. Para um povo que caminha identificado com alguém, neste caso com Jesus Cristo, e que se compromete, nessa mesma caminhada, de uns com os outros. Aliás, porque a construção da nova igreja, que é um sonho para esta comunidade, só será possível quando esse espaço for também expressão de uma outra igreja que não é só física, mas espiritual.

“Loures está disponível para assumir a gestão ” Carlos Teixeira é o número um do Concelho que é detentor de um terço do território do Parque das Nações. Falámos com o presidente da Câmara Municipal de Loures sobre o seu mandato e planos futuros desta autarquia para esta zona. Assumir de gestão, Freguesia do Oriente e prioridades emergentes foram alguns dos temas focados.

Julho de 2005 ...viabilizando soluções definitivas no decurso do 1º semestre de 2006, tendo em vista, não só a questão da gestão urbana e dos encargos financeiros correntes e da dívida, mas também o relançamento do esforço de requalificação urbana de toda a margem ribeirinha a norte do Trancão,na continuidade da intervenção verificada no Parque das Nações, explorando positivamente as sinergias dos dois Municípios, a mais-valia da experiência de intervenção urbana acumulada pela Parque Expo ...

De qualquer modo e como foi apresentada, a proposta de eventual criação da Freguesia do Oriente seria lesiva dos inte-resses do concelho de Loures e dos seus munícipes - amputando o território de parte significativa da sua frente ribeirinha

Entretanto e por forma a evitar falhas de conservação e manutenção, dialogámos com a “Parque Expo” e avalizámos as suas propostas de continuação das contratações com as entidades externas que vinham assegurando essas mesmas funções, em moldes idênticos aos anteriores.


ENTREVISTA | NP | 5

“ É uma zona que está bem cotada” São cerca de 110 hectares de zonas verdes, num projecto urbano com um total de 330 hectares. Ribeiro de Almeida é responsável por esta área, desde 2001, que conta com cerca de dez mil e quinhentas árvores plantadas e mais de duzentas e trinta espécies diferentes, provenientes de partes diferentes do Mundo. Fica a conversa sobre um espaço e uma das principais razões que trazem, mensalmente, mais de um milhão de visitantes ao PN.

A dificuldade depende da estratégia política que for adoptada. Em princípio, as câmaras, de uma forma geral, já estão a subcontratar empresas para fazer este tipo de gestão. O problema é que, normalmente, contratam fazendo contas ao metro quadrado. Mas, se utilizarem a nossa forma de contratar, tudo bem. Nós é que definimos o número de funcionários que queremos em permanência, temos uma estimativa

dos consumáveis que vão ser gastos. Fazemos um estudo para apurar as necessidades, para conseguir manter o grau de qualidade pretendido.

Maio de 2005

“O Poder Central deverá assumir as suas responsabilidades”

A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque da Nações, AMCPN, completa praticamente sete anos de existência ao serviço do Parque das Nações. Com um olhar bem atento dedicam a sua actividade a um fiel amadurecimento da Cidade Imaginada em cidade viva. Por poucos dias não viram a sua grande causa ser concretizada pela criação da Freguesia do Oriente, situação que lhes deu ainda mais força para atingir esse objectivo. Fica a conversa com José Moreno, presidente da AMCPN.

Abril de 2005

Desejava que fosse ultrapassada esta situação de terra de ninguém. Que as autarquias assumissem as suas responsabilidades e, sobretudo, o Poder Central. Este espaço é filho dele, não nos podemos esquecer que foi ele que retirou os poderes às autarquias, em 1992, quando decidiu avançar com este projecto. Portanto, o Poder Central deverá assumir as suas responsabilidades face à questão da gestão autárquica e, sobretudo, com a questão da definição do estatuto territorial deste espaço.

“Não tenho dúvidas de que a Câmara se irá empenhar” Fevereiro de 2005

A Proposta Nº 20/2005, votada na Câmara Municipal de Lisboa, apresenta para futura aprovação, em Assembleia Municipal, “a transferência para o Município de Lisboa da gestão urbana sobre toda a área de domínio público resultante do Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Expo 98 e seus Planos de Pormenor, a partir de 1 de Janeiro de 2005”. O Vereador Fontão de Carvalho fala ao Notícias do Parque sobre o tão aguardado assumir de funções de Lisboa, no seu mais recente território da capital portuguesa.

Os seis Planos de Pormenor que orientaram o desenvolvimento do Parque das Nações foram objecto de uma revisão, no final de 1999, pelo

que nesta data não está prevista qualquer alteração aos planos aprovados.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Loures e o Parque das Como é do conhecimento público, o Parque das Nações continua a não usufruir de diversos equipamentos públicos previstos no Plano de Urbanização, Na edição de Julho deste jornal, os moradores e comerciantes do Parque das Nações foram brindados com mais um magnífico hino ao vazio de ideias e hipocrisia política do Sr. Presidente da Câmara de Loures. Este vazio de ideias é bem ilustrado por frases como a seguinte: “parece-nos necessário que se promova uma reflexão alargada sobre o futuro colectivo desse lugar de referência na cultura urbana metropolitana, no sentido de algum controlo no seu crescimento - mesmo que os planos de ordenamento e urbanização aplicados, no território, permitam o tipo de gestão do espaço que tem vindo a ser prosseguido”

Lamentavelmente, esta “reflexão alargada” não impediu que este executivo camário autorizasse a alteração de uso de um edifício, de forma a ser construído um prédio de habitação em plano Parque do Tejo e do Trancão, numa das melhores zonas verdes do Parque das Nações. Como é do conhecimento público, o Parque das Nações continua a não usufruir de diversos equipamentos públicos previstos no Plano de Urbanização, como sucede com o Centro de Saúde e com estabelecimentos de ensino de diferentes níveis de escolaridade, incluindo uma escola na área ainda per tencente ao concelho de Loures.

Naturalmente, não se vislumbra nas palavras do aludido responsável camarário qualquer intenção ou sequer referência à construção destes equipamentos. Não se vislumbra também qualquer referência à forma como têm sido gastas as centenas de milhões de Euros de impostos sobre o património edificado no Parque das Nações. Certamente que os marcos, de muito mau gosto, colocados para sinalizar a entrada no concelho de Loures ou nas suas freguesias, no Parque das Nações, não justificarão, até pela pobreza dos materiais, a aplicação de tão avultados recursos. Sobre a criação da freguesia do Oriente, entende o Presidente da Câmara de Loures que “a instituição de novas freguesias (...) não deve ser objecto de criação avulsa e casuística, fora do modelo consistente da urgente e inadiável reorganização jurídico-administrativa do território nacional”. Portanto, expressa um entendimento de que a simples criação de uma freguesia obriga a leituras de âmbito nacional, o que se compreende apenas como argumento para adiar o inadiável. O exemplo da criação da freguesia da Portela, por razões semelhantes às do Parque das Nações, ilustra bem o absurdo deste raciocínio. Sobre o mesmo tema, o Presidente da Câmara de Loures entende ainda que a proposta de criação da freguesia do Oriente seria lesiva dos interesses do concelho de Loures (...) amputando o território de par te significativa da sua frente ribeirinha, que lhe reforça a impor tância metropolitana”. É surpreendente que um um território imundo, existente antes do projecto Expo 98, possa dar impor tância metropolitana a um concelho, tanto mais que aquele território se encontrava sob a administração do Por to de Lisboa.

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PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

Nações

Faça-se sócio da ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E COMERCIANTES DO PARQUE DAS NAÇÕES. Não espere que os problemas lhe batam à porta.

É também curiosa a oposição à Freguesia do Oriente por parte deste executivo camarário, que ao nível da freguesia de Moscavide, através dos seus responsáveis partidários, andou a prometer, na campanha para as penúltimas eleições autárquicas, apoio à criação desta freguesia, a troco de votos. Parece que o problema era sempre de formato do projecto. No entanto, o interesse na criação da freguesia do Oriente era de tal forma que nunca tomaram qualquer espécie de iniciativa para apresentação de um projecto com o formato adequado. A Direcção da AMCPN

AJUDE-NOS A DEFENDER OS SEUS INTERESSES! Telefone para: 966 031 230 Envie mensagem para: geral@amcpn.com Visite: www.amcpn.com Defenda, desde já, os seus interesses ASSINANDO A PETIÇÃO a favor da criação da Freguesia do Oriente e recenseando-se na área do Parque das Nações (na freguesia respectiva), para que tenhamos todos mais força.

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT. 4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com geral@amcpn.com

Consulte http://freguesiadooriente.blogspot.com. Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações Rua da Ilha dos Amores, Lt. 4.39.01.C, 4.º A Parque das Nações 1990-371 Moscavide PUB

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A ORIENTE 8 | NP | OPINIÃO

Por: Marco Neves Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações

onde facilmente identificamos características comuns e limites bem definidos: adequar as fronteiras autárquicas a esta realidade mostra que conseguimos não só criar esta “nova cidade”, como também lutar contra inércias legais perniciosas. A solução para interessar os jovens pela política passa por estas pequenas “causas”, por fazer ver que a política é, antes de mais, a maneira que temos de gerir os nossos espaços. Se não tivermos oportunidade ou vontade de defender o que está à porta de nossa casa, como nos empenharemos nas causas nacionais ou mundiais?

Pensas que esta questão poderá ter alguma importância para lá dos limites físicos do Parque das Nações? Não será um problema demasiado “local”? A criação da nova freguesia é importante para todos os portugueses, mesmo os que aqui não vivem. Começando pelos lisboetas: a criação da nova freguesia deve ser o ponto de partida para a renovação da divisão autárquica da cidade, que está desactualizada. Há freguesias gigantes, como Benfica, e outras que não passam de umas quantas ruas, como as freguesias da Baixa. A questão pode parecer insignificante, mas termos freguesias mais equilibradas e activas pode fazer muito pela cidade. Depois, o Parque das Nações é um dos cartões de visita mais famosos da cidade e do país. Não conseguirmos que o mesmo seja gerido eficazmente e que os seus habitantes criem um espírito de bairro, só porque não queremos mexer nos limites dos concelhos e das freguesias, é um péssimo retrato da nossa capacidade de mudarmos o que está mal - e estamos a falar de um dos espaços de que os portugueses mais se orgulham. Depois, esta questão relaciona-se, indirectamente, com um problema importante para os jovens. Há cada vez menos pessoas a viver em Lisboa. As nossas vidas estão espartilhadas entre o trabalho, num lado, a família a vários quilómetros de distância, e o lazer limitado a centros comerciais, muitos deles também distantes. Entre estes três pólos, temos horas intermináveis de trânsito e cada vez menos tempo para a família, os amigos, a cultura, a leitura, o lazer, o desfrutar da paisagem. Ora, o Parque das Nações é dos poucos espaços onde todos estes aspectos da vida ainda conseguem conviver de forma harmoniosa. Custa-me ver uma experiência urbanística, que teve algum sucesso, ser posta em causa porque, daqui a alguns anos, será o feudo de três freguesias e dois concelhos, cada um, se preciso for, a puxar para seu lado até partir “o brinquedo”. Temos de criar uma Freguesia do Oriente que mostre ao país que é possível trazer pessoas para Lisboa e dar-lhes qualidade de vida, sem lhes tirar a oportunidade de serem uma comunidade unida. A cidade e o país têm tudo a ganhar em preservar este espaço e em dar oportunidade aos seus habitantes de se empenharem na defesa deste projecto nacional. O Parque das Nações é um lugar de trabalho, de estudo, de passeio, de cultura e, acima de tudo, de vida - é lógico e justo que tenha instituições próprias. Nós, os novos habitantes desta área, teremos todo o gosto em criar, com empenhamento e criatividade, um Oriente de que todos nos orgulhemos.

A solução para interessar os

jovens pela política passa por estas pequenas “causas”, por fazer ver que a política é,

antes de mais, a maneira que

Para ti, enquanto jovem habitante do Parque das Nações, qual a importância da criação da Freguesia do Oriente? O Parque das Nações é um lugar muito importante para a minha geração. Todos viemos passear e assistir a concertos e exposições neste local e muitos vivemos aqui momentos importantes. Além disso, se houve momento em que a minha geração se identificou com um projecto nacional e com o país, foi durante a Expo ‘98. Essa memória é algo que liga os jovens num ponto de referência comum, como há poucos. Nós, os jovens que habitamos no Parque das Nações, temos não só esta ligação especial ao espaço, mas também uma responsabilidade acrescida, por sermos, por assim dizer, os “curadores” de uma área com a qual todos nos identificamos. Ora, que terá isto a ver com a Freguesia? Tem muito: quando queremos empenhar-nos na defesa deste bairro, não tem lógica só podermos participar politicamente na gestão de uma parcela. Quando votar nas eleições autárquicas, quero votar num projecto para todo o bairro. Quando reclamar sobre alguma coisa, quero que a responsabilidade esteja bem definida. Como jovens, temos tudo a ganhar em fazer parte de comunidades fortes e unidas, não de parcelas artificiais divididas a régua e esquadro. Achas que o contexto actual revela que os jovens não estão, em geral, empenhados nas questões políticas? Não será pouco mobilizador defender a criação de uma nova freguesia? Muitos pensam que os jovens ou são desinteressados ou absolutamente irrealistas: ou estão fechados em si ou querem mudar o mundo de cima a baixo. Talvez seja verdade em alguns casos, mas, actualmente, os jovens têm os pés mais assentes na terra do que se pensa. Ora, a criação desta freguesia prende-se com questões concretas, não tem nada de etéreo. Tem a ver com pagar impostos municipais que sejam aplicados para melhorar a vida de quem os paga, tem a ver com sentirmos que o nosso voto, nas eleições autárquicas, tem consequências para todo o bairro em que vivemos e não, apenas, numa das parcelas em que este se divide, tem a ver, por fim, com termos um espaço comum em que nos possamos empenhar enquanto cidadãos (não é entusiasmante empenharmo-nos apenas pela área que vai da rua tal à rua tal). Para mais, não mudar a actual divisão autárquica é outro argumento para todos os que dizem que a política tem pouco a ver com a realidade. O Parque das Nações é um espaço homogéneo,

temos de gerir os nossos

espaços. Se não tivermos

oportunidade ou vontade de

defender o que está à porta de nossa casa, como nos

empenharemos nas causas nacionais ou mundiais?


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Paróquia com novo espaço em 2006 Lançado concurso para a criação de projecto para a Igreja e projecto provisório para nova sede da Paróquia Foi apresentado, recentemente, o programa ideológico e conceptual a um conjunto de dez gabinetes de arquitectura, previamente, seleccionados e convidados. Depois desta apresentação, onde o programa base e iconográfico ficou definido perante os arquitectos, espera-se que no início de Fevereiro, com a apresentação dos projectos a concurso, fique definido o projecto arquitectónico e funcional da nova igreja e complexo paroquial. Entre os arquitectos convidados, incluem-se alguns dos mais importantes nomes da arquitectura moderna. A par com esta novidade encontra-se a decorrer um projecto que procura encon-

trar uma solução provisória que permita a criação de um melhor espaço para a paróquia. Neste sentido, espera-se, para o final do mês de Fevereiro, que seja montado um novo equipamento que irá servir de sede da paróquia, enquanto a nova Igreja não for construída. Este espaço, uma estrutura pré-fabricada à base de metal e vidro, terá uma área total a rondar os 700 m2 e possibilitará um espaço de culto para 200 pessoas sentadas, sacristia, cartório paroquial, salas de catequese e uma sala polivalente para actividades várias, o que, para o Padre Paulo franco, representará uma

oportunidade para um crescimento cada vez maior da comunidade paroquial. Este equipamento será montado junto ao terreno da futura Igreja, já que a sua montagem no próprio terreno inviabilizaria o início da construção do complexo paroquial, previsto para 2008-2009. O Padre Paulo Franco conclui e adianta, também, que “ainda não nos foi dada autorização por parte da Parque Expo para montá-lo no espaço público adjacente ao lote da nova Igreja, mas esperamos que não seja esse factor a impedir-nos de dar este passo tão importante para a comunidade local”.

Mascote Oceanário

Nova Petição para a criação da Freguesia do Oriente

Nova mascote escolhida após concurso aberto a designers nacionais O Oceanário de Lisboa tem uma nova mascote, da autoria de dois jovens designers que venceram o concurso de ideias lançado para o nascimento do considerado “novo e excitante habitante”. A mascote foi apresentada ao público no dia 2 de Dezembro, numa Exposição que estará patente, até ao dia 17 de Janeiro, e que conta com as propostas mais votadas. O prémio foi entregue pelas mãos do presidente do CA, Vítor Tavares de Castro, a Pedro Teixeira, professor de Tecnologias da Comunicação Multimédia (Escola Superior de Educação Jean Piaget) e de Projecto Multimédia (Escola Superior Artística do Porto) e a Nuno Martins, professor de Tecnologias de Comunicação Multimédia (Instituto Superior da Maia), autores da mascote

O novo Projecto de Lei já desceu à Comissão Parlamentar

vencedora. Para estes vencedores: “A mascote representa um mergulhador com sede de conhecimento. O pequeno mergulhador pretende traduzir a vontade dos miúdos em mergulhar no aquário e explorar o fascinante mundo dos Oceanos. Um miúdo feliz, divertido, simpático, sem perder a seriedade de um estudioso. Esse carácter é reforçado pelos óculos de protecção do jovem mergul-

hador que se aproximam, no seu desenho, de uns óculos convencionais. As opções cromáticas escolhidas foram o azul no fato, em vez do tradicional preto, de forma a remeter para a cor dos Oceanos e reforçar uma imagem infantil. O vermelho dos óculos (cor que contrasta com o azul) reforça a expressão de estudioso, para além de lhe conferir um carácter irreverente e alegre”.

Faz, sensivelmente, agora, um ano que a criação da Freguesia do Oriente, no Parque das Nações, esteve mais perto do que nunca da sua concretização. O Projecto de Lei apresentado pelo deputado Rui Gomes da Silva, na AR, reunia os apoios da, na altura, maioria parlamentar e não eram esperadas surpresas relativamente à sua aprovação e, mais tarde, consagração do PN como freguesia do Concelho de Lisboa. A poucos dias da sua esperada aprovação, a dissolução da AR, pelo Presidente da República, veio trazer um recuo a um proje cto que nunca, até hoje, esteve tão perto de ser concretizado. No sentido de voltar a erguer esforços para a viabilização deste projecto, A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, AMCPN, voltou a organizar uma petição com

vista à criação da Freguesia do Oriente. Dado que o anterior Projecto de Lei perdeu a sua validade após a dissolução da AR, em Dezembro passado, foi criado um novo Projecto de Lei ( n.º 100/X/1), apresentado, em Junho de 2005, pelo deputado Rui Gomes da Silva, projecto esse que já desceu à Comissão Parlamentar de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território. Este Projecto de Lei tem, mais uma vez como argumento base que “O Parque das Nações, reconhecido por todo o país como espaço de inovação urbana e tecnológica, possui já uma população residente considerável, prevendo-se que a mesma atinja cerca de 25.000 habitantes dentro de poucos anos. Esta comunidade pretende assegurar a prossecução do projecto nacional de intervenção urbana que foi a Expo ‘98 e,

para tal, defende a gestão integrada do seu espaço no âmbito de uma só freguesia integrada no concelho de Lisboa. Os signatários defendem que não adequar a divisão autárquica à realidade implica delapidar o património de desenvolvimento urbano planeado e sustentado, impedir o desenvolvimento harmonioso de um espaço urbano e prejudicar as populações que aí residem, tudo por razões de mera inércia legal”. A AMCPN tem esta petição disponível para assinatura dos moradores e comerciantes do PN, em vários locais, e permite, também, o acesso e subscrição na Internet, através do endereço http://freguesiadooriente.blogspot.com. Contactada a AMCPN, o número de assinatura recolhidas já superou a casa dos dois milhares estando prevista uma forte adesão.


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