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Nasceu o Clube Parque das Nações Grupo de cidadãos cria um projecto onde o desporto e a cultura assentam como os dois principais pilares, trazendo um inúmero leque de actividades assim como de vantagens para esta comunidade
CPN, Clube Parque das Nações, foi submetido a escritura pública no início de Janeiro. E como se pode ler
na acta de fundação desta nova entidade, trata-se de “um Clube destinado ao fomento de actividades cultu-
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rais e desportivas, com sede no Parque das Nações, sem fins lucrativos e de utilidade pública.” O CPN já dá os primeiros passos e a aceitação, perante os moradores e entidades da zona, tem sido muito positiva. A grande bandeira deste clube é o facto de existir uma aposta forte, não só nas várias modalidades desportivas mas, também, em actividades culturais. Alimentar a mente e o corpo é uma das premissas, identidade e união da comunidade um dos objectivos. Apesar de ainda não existir uma sede física, a fundação do Clube iniciou a sua actividade e já foram criadas várias secções desportivas e culturais. A ideia é mover sinergias com algumas entidades da zona para que seja possível, nesta fase inicial, accionar as actividades. Desde o Instituto
E Português da Juventude, para as secções culturais, ao Clube Tejo, para o ténis e o futebol infantil. Estes e outros protocolos estão a ser trabalhados e a adesão tem sido bastante positiva. No desporto, com as habituais modalidades, o objectivo é fomentar a actividade física inserida no cultivo da competitividade saudável e do bem-estar dos praticantes. A cultura integrará várias secções como: fotografia; teatro (grupo de teatro), cinema e vídeo (festivais, mostras, cine-clube, debates, etc.); secção de língua portuguesa (clube de leitura, debates, biblioteca, etc.); música e dança; artes plásticas; informática (organização de lan-parties e demoparties, espaços de discussão on-line, etc.). A campanha de angariação
S de novos sócios está a decorrer e, nesta primeira fase, a jóia da inscrição será oferecida com o intuito de conseguirem um bom arranque, a nível de adesões. As inscrições para as diversas secções, também, já estão abertas. Os fundadores do CPN adiantam que o clube foi criado para a comunidade e que pretende gerar uma dinâmica e interactividade, entre os moradores, oferecendo uma grande variedade de actividades e de vantagens, apostando na qualidade e fomentando o nascimento e crescimento de uma identidade comunitária esperada por todos aqueles que escolheram o PN como sua cidade. A anuidade é de 30 Euros e o contacto pode ser feito através do sitio www.clubeparquedasnacoes.com ou através do n.º 912723445. PUB
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Escuteiros oficialmente Parque das Nações
Cerimónia marca a passagem Oficial do Agrupamento Marítimo para o Parque das Nações, após mais de 10 anos do seu nascimento
Depois do seu nascimento, em 1995, para vir a representar esta zona, o agrupamento 1100 Marítimo de Moscavide é, hoje, oficialmente, Agrupamento 1100 Parque das Nações. Apesar de a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes ter sido criada há mais tempo, apenas com a evolução sentida nos últimos tempos, foi possível
E fazer esta transição. A Investidura teve dois momentos, em particular: a promessa dos dois novos dirigentes, Nuno Dias e Jorge Costa, seguida da velada de armas e a caminhada de Moscavide, até ao PN, com algumas paragens que serviram para recordar alguns dos momentos mais marcantes da vida deste agrupamento. No dia seguinte, teve lugar a cerimónia oficial de passagem com a entrega da nova bandeira pelas mãos do chefe regional. Apesar de este agrupamento já ter, há alguns anos, uma vida muito activa junto da nossa comunidade, para Jorge Costa, tratou-se “de um momento muito forte e importante.” A nova Igreja provisória irá oferecer um espaço até que seja construída
S a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. Este agrupamento é constituído por quase oitenta elementos que, nas palavras do chefe Jorge Costa, “representam um estilo de vida. Uma forma de educação assente na fé e uma caminhada em termos de cidadania.” O meio náutico é o elemento deste grande grupo que procura a formação dos jovens, através do relacionamento de uns com os outros, num contacto com a natureza, moldando o físico e o carácter. Este agrupamento está, assim, oficialmente, no Parque das Nações e de portas abertas a todos os interessados que tenham mais de seis anos e queiram fazer parte deste “estilo de vida” bastando, para o integrarem, que se dirijam à nossa paróquia.
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B R E V E S Casino abre portas em Abril
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Sofisticação, luzes e espectáculo prometem animar o Parque das Nações Está previsto abrir, no dia 19 de Abril que, com a assinatura de Fernando Jorge Correia, seguirá uma “ousadia conceptual” e “um layout de cariz vanguardista”, assente numa multiplicidade de espaços, que se distribuem por áreas de lazer, restauração, cultura e animação, identificando-se pela lógica da transparência e intercomunicação dos seus diferentes pólos. Contactado o Estoril Sol, foinos revelado sobre este projecto que “a entrada principal desemboca num grande espaço central, que se desenvolve em três patamares concêntricos, com vista panorâmica, e, nos quais, se encontram restaurantes, “lounges”, bares e locais de animação, com ofertas e níveis de exigência amplamente diversificados”. Com uma decoração minimalista, o Casino Lisboa obedece a um design exterior e interior caracterizado por uma grande modernidade conceptual. No que diz respeito à funcionalidade, foi adiantado que “a zona central, em forma cilíndrica, permitirá conciliar várias soluções de animação que se desenrolam em diferentes planos. Haverá um bar-esplanada, baseado em plataformas que giram em sentidos opostos, permitindo aos frequentadores disporem de uma visão múltipla das ofertas de animação” e com “três tipologias diferentes, de restaurantes, concêntricas, nesse cilindro central.” Na área dos espectáculos, está previsto trazer a Lisboa espectáculos originais da Broadway, de Paris ou de teatros londrinos que estarão sob as luzes do Auditório dos Oceanos, que dispõe de tecto escamoteável e terá uma capacidade de 622 lugares. Terá, ainda, a sala mista, a sala de máquinas e a sala de jogos tradicionais com “uma capacidade graduável, ao
longo dos próximos cinco anos”. De início, o Casino Lisboa disporá de 800 máquinas automáticas e 22 mesas de jogos bancados, com três bares de apoio ao jogo, um em cada piso. Com 320 lugares de estacionamento e, ainda, outro parque de estacionamento subterrâneo, com acesso directo ao “lounge” do
Casino, terá um total superior a 600 lugares. Estão previstas, em média, seis mil pessoas, por dia, e, segundo a fonte, “estão vocacionados para um segmento etário, entre os 25 e os 40 anos, e para atrair um turismo de negócios que está a afluir cada vez mais, em Lisboa”.
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Conversas entre animais Texto por: André Moura e Filipa Samarra, Biólogos, especializados em Biologia Marinha
A comunicação desempenha um papel essencial no dia-a-dia de muitas espécies. Neste artigo vamos entrar nas “conversas” dos animais e perceber que o “mundo do silêncio” não é assim tão silencioso como isso. Neste artigo, vamos olhar para os tipos de comunicação que estão representados no Oceanário, e qual a sua importância para os organismos.
A natureza é rica em cores, odores e sons. Quem é que nunca reparou nas cores exuberantes de certas aves, ouviu o uivo de um Lobo, ou sentiu o cheiro intenso produzido por certas flores? Estes sinais não são caprichos da natureza, mas desempenham funções importantíssimas na sobrevivência dos seres vivos. A comunicação pode ser definida como a transmissão de informação, através de um sinal, de um indivíduo (chamado emissor) para o meio ambiente. Os sinais transmitidos podem ser químicos, luminosos ou sonoros. Em certos animais, como é o caso da nossa própria espécie, também o tacto pode ser uma forma de comunicação (Ver caixa “Comunicar com o toque”). O sinal pode ser recebido por outro indivíduo (chamado receptor) que assim pode obter alguma informação sobre o emissor. Desta forma, aquilo que pode à partida parecer uma exibição frívola por parte da natureza, é na realidade um exercício constante de comunicação entre os diferentes organismos que dela fazem parte. Neste artigo, vamos olhar para os tipos de comunicação que estão representados no Oceanário, e qual a sua importância para os organismos. O estudo da comunicação animal é uma das áreas que mais desenvolvimentos tem sofrido nos últimos anos, e só agora alguns dos segredos dos animais começam a ser revelados. Na galeria do Índico Tropical provavelmente já reparou num aquário totalmente escuro onde apenas se vêem umas luzes azuis a piscar. É o aquário dos peixes-lanterna, de nome científico Anomalops katoptron. A luz é produzida num orgão localizado imediatamente abaixo do olho, onde estão alojadas bactérias que são as responsáveis pela produção de luz.
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Estas bactérias vivem em simbiose com o peixe, à semelhança do que acontece com o peixe-palhaço e a anémona. Ao fenómeno de produção de luz pelos animais, chama-se de bioluminescência, e, embora exista em vários animais (o pirilampo, por exemplo), é um fenómeno par ticularmente comum no fundo do oceano. Como a luz do sol não atinge mais do que cerca de 180 m de profundidade, os organismos que vivem abaixo dessa profundidade vivem na total escuridão. Assim sendo, especula-se que os sinais luminosos podem ter várias funções, como atrair presas ou coordenar o movimento entre indivíduos. No entanto, uma das
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suas funções mais importantes é a de confundir os predadores. Quando os predadores vêem a luz, conseguem detectar onde o peixe-lanterna está e em que direcção se está a mover. O peixe-lanterna usa isso em seu favor ao emitir “flashes” de luz , nadando de seguida na direcção oposta. Quando ameaçado, chega a emitir até cerca de 75 “flashes” por minuto (ao contrário dos 2 ou 3 por minuto numa situação normal) criando assim um confuso padrão de luzes que dificulta bastante o trabalho aos seus predadores. Neste caso, os sinais são emitidos com o objectivo de transmitir uma mensagem errada, e assim impedir o sucesso de
Comunicar com o toque
toque é também uma forma de comunicar muito importante para várias espécies de animais. Um exemplo bem conhecido é o dos chimpanzés, em que o “catar” desempenha um papel social importante. Por exemplo, se um chimpanzé for catado por outro, é muito mais provável que partilhe comida com esse indivíduo do que com outro que não o tenha catado antes.Também os golfinhos usam o toque nas suas relações sociais. É comum as fêmeas tocarem nas crias para as acalmar, depois de uma repreensão por mau comportamento. Mesmo na nossa espécie, o toque é bastante importante, e mais do que pode parecer à primeira vista. Um estudo bastante curioso revelou que, se um empregado de loja tocasse ligeiramente nas mãos do comprador, quando este entregava o dinheiro, a sensação de satisfação com o serviço por parte do comprador era bastante melhorada.
Que informação pode estar escondida num som?
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xistem vários tipos de informação relevante que, apesar de não nos apercebermos, se escondem num som. Por exemplo, nós somos capazes de reconhecer uma voz familiar, saber se a pessoa que estamos a ouvir está longe ou perto de nós, e até notamos diferenças quando as pessoas estão a falar de frente para nós ou de costas.Tudo isto é possível, devido não só à informação que está presente no sinal sonoro, mas também porque reconhecemos a forma como as características originais desse som se alteram consoantes as várias situações. Por exemplo, quanto mais longe a pessoa se encontra de nós, mais o som se vai alterar. Ao sermos capazes de reconhecer essas alterações, conseguimos ter uma estimativa da distância a que essa pessoa se encontra de nós.
um predador. De todas as formas de comunicação, aquela que talvez nos chame mais a atenção é a sonora ou comunicação acústica. Desde há muito tempo que a produção de sons por parte dos animais desperta a curiosidade dos naturalistas. Uma das características mais importantes deste tipo de sinais é o facto de um único sinal sonoro poder transmitir uma grande quantidade de informação (Ver caixa “Que informação pode estar escondida num som?”). No piso terrestre da galeira do Índico Tropical, podemos ouvir os melhores especialistas em comunicação acústica: as várias espécies de aves e as suas canções. Nestas, a comunicação acústica é mediadora de uma variedade de acontecimentos sociais e de decisões que influenciam toda a população. Uma das espécies cuja comunicação é mais bem estudada, e que podemos encontrar no oceanário, é o mandarim, cujo nome cientifico é Poephila guttata. Estes pássaros são muito comuns nas lojas de animais e são um favorito, devido aos belos sons que produzem. São normalmente os machos que cantam, assim como acontece em muitas outras espécies de aves. Esta canção tem como principais funções atrair as fêmeas e tentar afastar outros machos concorrentes. Através da canção, a fêmea pode obter informações sobre a idade e/ou condição física de um macho, podendo então avaliar se ele a ajudará a maximizar as suas hipóteses de reprodução. Por sua vez, os machos concorrentes que ouvem a canção podem avaliar se o seu rival é mais forte e devem, como tal, manter-se afastados! Uma das descobertas mais interessantes foi a de que as crias do mandarim ouvem a canção que o seu pai canta enquanto estão no ninho, e quando se tornam
adultos imitam essa canção. Existem espéceis que levam a capacidade de imitação ao extremo. O estorninho-azul-metálico (Lamprotornis chloropte-
tante intrigante, ainda não se sabe bem qual a sua função além da de aumentar o repertório de sons que um indivíduo produz. Algumas espécies de aves conse-
sam à colónia das suas viagens de alimentação, encontram a sua cria reconhecendo a sua “assinatura” vocal específica. Desta forma, a mãe não “desperdiça” a
Esta canção tem como principais funções atrair as fêmeas e tentar afastar outros machos concorrentes. Através da canção, a fêmea pode obter informações sobre a idade e/ou condição física de um macho, podendo então avaliar se ele a ajudará a maximizar as suas hipóteses de reprodução.
rus) é capaz de imitar a canção de outras aves e até mesmo sons que não estão relacionados com o canto de uma ave. Embora seja um fenómeno bas-
guem mesmo reconhecer a voz de um indivíduo em particular. Os Pinguins-imperador vivem em grandes colónias, na época de reprodução, e quando regres-
comida numa cria que não é a sua. Jacques Cousteau chamou ao oceano o mundo do silêncio. No entanto, essa designação não é inteiramente correcta. PUB
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De todos os animais, um grupo que está entre os maiores especialistas em comunicação acústica são os cetáceos. A acústica desempenha vários papéis nas
dessas diferenças prende-se com os sons que produzem. Estes são tão diferentes que parece que as duas populações falam duas “línguas” diferentes.
coesa que estes animais têm. Cada animal permanece no grupo onde nasceu, e é lá que aprende tudo aquilo de que necessita para sobreviver,
Um dos maiores desafios intelectuais da actualidade é compreender exactamente qual a informação contida nos diferentes sinais emitidos pelos organismos, e qual o seu papel na sobrevivência dos mesmos. comunidades de cetáceos, desde cantigas para atrair fêmeas (que nas baleias-de-bossa são das mais complexas do mundo natural), coordenação de movimento do grupo, até ao estabelecimento de relações sociais. No entanto, um dos exemplos mais curiosos é o das Orcas do Pacífico nordeste, mais precisamente na fronteira entre os EUA e o Canadá. Nesta região podemos encontrar duas populações de orcas bastante diferentes a vários níveis. Uma
Alguns investigadores defendem que foi esta separação que levou à acumulação das diferenças que hoje existem entre as duas populações. Até foi proposta a sua divisão em duas espécies diferentes, mas é uma hipótese controversa. A própria ideia de diferenças nos padrões vocais poderem levar à separação de duas populações é ela própria controversa, mas neste caso faz todo o sentido, principalmente se tivermos em conta a estrutura social extremamente
incluindo os sons que produz. Desta forma, é possível que diferentes grupos acumulem pequenas diferenças através de erros de aprendizagem, e passado algum tempo, os dialectos estejam tão diferentes que os diferentes grupos já não se reconheçam, e, como tal, deixem de se reproduzir. A nossa visão antropocêntrica pode levar-nos a pensar que apenas nós somos capazes de comunicar. No entanto, os diferentes seres vivos não só comu-
nicam, como dependem, em muitos aspectos, dessa mesma comunicação. Um dos maiores desafios intelectuais da actualidade é compreender exactamente qual a informação contida nos diferentes sinais emitidos pelos organismos, e qual o seu papel na sobrevivência dos mesmos. Isto permite-nos compreender melhor a importância da comunicação para essas espécies, mas também entender como a nossa própria comunicação poderá ter evoluído. O estudo da comunicação é também bastante importante para a conservação, não só por permitir preservar o seu percurso evolutivo dos organismos, mas também por nos permitir obter informações sobre os animais, às quais, de outra forma, não teríamos acesso. Desta forma, quando acordamos com o som dos pássaros na janela, não estamos apenas a ouvir um som agradável do campo, estamos também a ouvir as conversas e discussões do quotidiano natural. PUB
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FACES PESSOASDOPARQUE Auto-retrato Sou pacato, brincalhão, amigo de todos, gosto de passear, viajar, gosto muito de conhecer novas pessoas.
Por: Nuno Carvalho Dias
Uma história para contar Uma história para contar o momento que me marcou, no Parque das Nações foi a constituição da igreja nossa senhora dos navegantes e, posteriormente, a sua constituição como paróquia. Como é que costruiria uma cidade? Com menos egoísmo, com mais zonas verdes. Lugar favorito O terreiro dos corvos e o próprio parque O que desenhava Mais zonas de lazer. O que apagava O stress das pessoas a correrem de um lado para o outro.
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20 | NP | PASSEIO Adoro quando passas os dedos pela minha mão, numa mesa cercada por trinta pessoas que ouvem as tuas palavras como um vinho velho, sábio, confortável. Gosto, principalmente, de sentir a câmara a rodar, a mesa focando cada um dos teus ouvintes, atentos, fazendo uma pausa, um a um, como se de um plano do Coppolla se tratasse. Um confortável slow motion em que parece parar para desenhar o retrato de cada um mas que, afinal, não passa de um carrossel que se movimenta num ritmo sereno, mas sem nunca parar. Como uma pausa que não existe. E eles acenam a cabeça e absorvem as tuas palavras, o teu conhecimento, a tua presença. E são tão raros esses momentos! Sim, esses momentos em que surges pelo dom da palavra, em que te manifestas, puramente, humildemente, simplesmente. Como se fosses dizer a coisa mais banal do mundo. Costumas preferir o silêncio do olhar em prol da palavra. É raro dizeres algo para mais de uma plateia de duas pessoas. Sabes disso. Mas a emoção das tuas palavras, reflectidas nos teus olhos húmidos, elevam a verdade acima da voz, do tom, da expressão das tuas mãos, que se arrumam, apenas, preocupadas em aquecer as minhas. Basta olhar para a força dos teus olhos carregados de água para perceber isso. Não imaginas a segurança que sinto sempre que fazes esse gesto. Pois. Se calhar ainda não te tinha dito isso. Mas também ainda temos tanto tempo para descobrir e falar sobre coisas novas. E sabes o que me faz sentir ainda mais a planar? O facto de, no meio daquela interminável mesa, eu sentir que a tua mão sobre a minha não me obriga, sequer, a ter que soltar uma única palavra, um único som. É como se eu completasse as tuas frases sem que, no entanto, tivesse que me mexer. Faz-me lembrar aquilo que te disse ontem. Lembras-te? Poucas palavras, palavras simples e
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PASSEIO | NP | 21 acesas pelo simples olhar trocado pelos nossos olhos. Foi o que me fez apaixonar por ti. Uma simples, mas intensa troca de olhares. E foi logo no primeiro dia que nos conhecemos. Foi incrível a forma como os nossos olhos pactuaram no meio daquela gente toda. Enquanto falávamos sobre... sobre o que é falávamos, afinal? Acho que não me lembro bem. Mas, no entanto, penso ter decorado todos as tuas palavras. Eu não sei se era o meu estado de embriaguez provocado pelos teus olhos ou... simplesmente por não existir um rumo traçado. Era como
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aquilo encaixava na perfeição. Tão simples. Tão cru. Lembro-me de me teres dito que sempre gostaste das palavras conduzidas pelo olhar das pessoas. Pela maneira como as pessoas se olhavam. Pela forma como os olhos se deixavam hipnotizar até à última consequência. Como se tratasse de um jogo de “Chicken Run”. Sabes? Como naquele filme do James Dean, em que os dois carros caminham em direcção ao precipício e o último a saltar do carro é quem ganha. É a mesma coisa com o olhar. Uma esgrima. Caminhas em direcção ao infinito do outro, e cada segundo que passa está mais perto da queda. Mas ao mesmo tempo, sentes a certeza, ficas hipnotizado e não sabes quando desistir. A vontade de te aproximares do abismo anda, lado a lado, com a vontade de saltares. O problema é que a intensidade do olhar (o olhar certo) parece superar qualquer forma de medo, seja um abismo, seja o ter que parar. Porque, afinal, tu não queres parar. Quer dizer... até queres parar... queres parar o tempo. Aquele tempo. Mas isso é outra história. Tu disseste-me que fazias os teus filmes sim-
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lembras! Foi ontem! Estávamos a passar por cima de um jardim com um baloiço e que tu disseste que gostavas dos baloiços, porque, apesar de todo o movimento, não saías do mesmo sítio. Que era como aquela noite. Movimento sem sair do mesmo sítio. Parar o tempo. Era como enganar o tempo com uma poesia, com uma notas de Jazz. Como o mar! Quando passas horas a olhar para ele e parece que ele está sempre no mesmo lugar. Pronto para entreter o teu olhar. À tua mercê, à tua vontade. Sem que, no entanto, deixe passar despercebido que percorreu o mundo para chegar a ti. Lembro-me do segurança do jardim que apareceu e tu, eloquentemente, disseste-lhe...simplesmente... nada. E hoje, perante esta interminável mesa, lembro-me, de ontem, e como tudo parece certo e fazer sentido. Conheci-te numa noite. Fiquei entregue ao teu olhar. Fiquei a conhecer aquilo a que ninguém consegue encontrar um significado. Um rótulo. É algo que ainda não foi escrito. E depois? Perante esta mesa, enquanto a tua mão segura a minha, num gesto aparentemente banal para uns, cliché para outros, sei que nunca te vou esquecer. Enquanto olho para as oitenta velas que escalam o teu bolo de aniversário, percebo como o ontem me agarrou e resgatou para este lugar. A única verdadeira viagem da minha vida. Curiosamente. Volto a ouvir o teu discurso (depois desta breve viagem por ontem) e reparo no teu neto, nosso neto, a olhar para as nossas mãos. A olhar para as nossas mãos e, simplesmente, sorrir. Olho para ele e espero que ele perceba. Perceba o significado. O significado de ontem. Ontem. Não me esqueço. Hoje.
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Como naquele filme do James Dean, em que os dois carros caminham em direcção ao precipício e o último a saltar do carro é quem ganha. É a mesma coisa com o olhar. Uma esgrima. Caminhas em direcção ao infinito, do outro, e cada segundo que passa está mais perto da queda. ... ficas hipnotizado e não sabes quando desistir. se os meus olhos conduzissem e ultrapassassem a velocidade do meu pensamento sem que, em momento algum, fossem necessárias indicações ou ajudas de orientação. Não. Pelo contrário, tudo
plesmente pelo olhar dos teus actores e que não precisavas de mais nada para contar uma história. Mas ali, naquele momento, não existia um guião, apenas uma emoção. Livre. Selvagem. Sem final premeditado. E falámos até de manhã sobre tudo e sobre o nada. Sem quebras, tabus, sem momentos desconfortáveis. Chegámos a saltar para aquele jardim privado. Lembras-te? Claro que te
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22 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO
ESPAÇO COMÉRCIO
Lavandariacaffé de limpeza a seco, a molhado, de peles, de engomadoria e arranjos de costura. E, foi a pensar em si, que decidimos que todos os meses fazemos uma promoção diferente na limpeza das suas roupas.
“É mais uma marca que enriquece Portugal e que orgulha a Comunidade Portuguesa de Empreendedores do Futuro”. Faz este mês sete meses que abriu na zona sul do Parque das Nações a loja Lavandariacaffé – lavar, passar e conversar - um conceito inovador no mercado das lavandarias tradicionais, um espaço comercial com ambiente sofisticado e descontraído composto por duas áreas distintas e isoladas uma da outra, uma para Lavandaria e outra para Caffé. Esta ideia nasceu da vontade de construir um negócio diferente que revolucione e modernize o mercado das lavandarias. E, com a paixão, a dedicação e o amor que entregámos a este projecto, a Lavandariacaffé é já um caso de SUCESSO!!! Prova disso é a boa receptividade e adesão dos nossos clientes e inclusive, de alguma imprensa que já escreveu artigos a parabenizar este conceito. O franchising será o próximo passo, estando já em estudo o modelo de negócio a adoptar. É mais uma marca que enriquece Portugal e que orgulha a Comunidade Portuguesa de
Empreendedores do Futuro. Na Lavandariacaffé oferecemos aos nossos clientes o sossego e o espaço, seja para pôr a leitura em dia, conversar ou simplesmente estar, ao som de música ambiente, numa zona de Lisboa onde este tipo de oferta não existe. Proporcionamos um serviço com atendimento personalizado, com qualidade de excelência e com um horário de funcionamento compatível com as vidas tão agitadas dos nossos dias. Agora, já não precisa de enfrentar as multidões de um Centro Comercial, nem de correr para encontrar a sua lavandaria de rua ainda aberta. A Lavandariacaffé está aberta fora de horas, das 8 horas até às 2 horas da manhã, pode entregar ou recolher a sua roupa e aproveitar para um momento de pausa, de conforto e de relaxe, já que pode aceder a uma refeição leve, mas cuidada ou desfrutar de um ambiente de bar.
No nosso espaço de Caffé pode sentar-se confortavelmente e tomar um café, um chá, um chocolate quente, beber um sumo natural, um batido, um refrigerante enquanto saboreia as nossas sandes, tostas, quiches, fatias de bolo, ou simplesmente tomar um drink enquanto vê o mundo passar. Como podem comprovar os já nossos clientes habituais os sumos naturais e as tostas são um SUCESSO comprovado!!! Com a aproximação da Primavera, e a pensar em si, estamos já envolvidos no projecto de uma esplanada ampla e cómoda com deck em madeira, puffs, bar e música ambiente, onde poderá desfrutar de momentos de puro prazer. Enfim, tudo isto parece-lhe estranho? Então venha conhecer-nos. Estamos à sua espera no Edifício Écran, na Alameda dos Oceanos, lote 3.16.01 H (entre a Torre de Refinaria da Galp e o Hospital Cuf Descobertas).
No nosso espaço de lavandaria temos serviços
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ESPAÇO SAÚDE | NP | 23
E S P A Ç O SAÚDE
A Leishmaniose é uma parasitose causada por um protozoário que atinge cães de todas as idades. Torna-se pertinente abordarmos este tema pelo facto de toda a zona ribeirinha e do Vale do Tejo ser endémica para esta doença proporcionando um ambiente favorável à proliferação de mosquitos, nomeadamente os do género Phlebotomo, transmissores do parasita. Por também ser transmitida ao Homem através da picada de mosquitos específicos, é ainda um importante problema de saúde pública, principalmente em pessoas imunodeprimidas. No cão, manifesta-se de duas formas: a forma visceral que afecta órgãos como o baço, fígado, rins e medula óssea, e a forma cutânea, a mais comum, que provoca alterações a nível das
LEISHMANIOSE - PERIGO À BEIRA-RIO
unhas e pele. O quadro clínico caracteriza-se por uma grande diversidade de sintomas e lesões, dependendo do grau de infestação, do estado imunitário do hospedeiro, do tempo de evolução da doença e dos órgãos afectados. Os sintomas mais comuns, que podem aparecer meses ou anos após a infecção, são a queda de pêlo, anorexia, emagrecimento, fraqueza, depressão, seborreia seca, nódulos e feridas cutâneas que não cicatrizam (principalmente na zona periocular e nasal, orelhas, extremidades e dorso) crescimento exagerado das unhas, prurido, epistaxis (hemorragia nasal), aumento do tamanho dos gânglios, claudicações, perturbações gastrointestinais e oculares, febre e aumento do volume do baço e fígado com dor abdominal. É importante o rastreio da doença ser feito anualmente a seguir aos meses de Verão e todos os animais suspeitos devem ser sujeitos a métodos de diagnóstico da doença, através da detecção de anticorpos em circulação, PCR ou visualização directa do parasita em citologia de gânglios, medula óssea ou pele; nesta última, o diagnóstico precoce em lesões cutâneas de primoinfecção permite o início do tratamento adequado antes da disseminação generalizada do parasita evitando, por vezes, a progressão da doença. Este facto é extremamente importante pois a eficácia da terapêutica no controlo da doença (uma vez que o animal será sempre portador) apresenta pior prognóstico quanto mais generalizada for a infecção, sendo especialmente grave quando existe insuficiência renal e anemia severa. Os cães infectados devem ser sujeitos a controlos e tratamentos periódicos, sendo muito importante saber que um cão tratado deixa de ser transmissor e responsável pela disseminação da doença.
Existe já uma vacina a ser testada em alguns países, mas, enquanto a sua eficácia não é comprovada e não se encontrar disponível no mercado, convém tomar algumas precauções, pois o melhor é mesmo PREVENIR! Assim, aqui ficam algumas recomendações a todos os apaixonados pelos seus cães: - Sendo o pico de actividade dos mosquitos transmissores da doença ao amanhecer, entardecer e princípio da noite, deve resguardar o seu cão em loca1 livre de insectos durante estes períodos e não o levar a passear, nestas alturas, em zonas húmidas e de águas paradas; - Proteger os canis com redes mosquiteiras; - Informe-se com o veterinário sobre quais os produtos repelentes de insectos que pode utilizar para proteger o seu cão; existem diversos no mercado, de aplicação tópica ou em coleira; - Não cruze cadelas infectadas, mesmo que a fazerem medicação. - Realize rastreios anuais da doença, de preferência no final do Verão; - Vigie atentamente o estado de saúde do seu cão e consulte o veterinário sempre que tenha dúvidas quanto ao aparecimento de qualquer sintoma. Por fim, espero que com estas informações possa fazer muitos e agradáveis passeios, sempre em segurança, na companhia do seu cão! Liliana Borralho - Médica Veterinária Clinica Veterinária do Oriente PUB
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24 | NP | FAMÍLIA
E S P A Ç O
A história da culpa
Li esta semana na imprensa, preto no branco, que a culpa dos jovens de hoje em dia culparem os pais de tudo e mais alguma coisa é dos juristas e dos psicanalistas. Não é a primeira vez que ouço comentários semelhantes, mas não consigo deixar de me sentir incomodada. Era um desabafo, fruto do cansaço de provável mãe de adolescentes, mas ainda assim não posso deixar de sair em defesa da classe. Antes de mais, é engraçado como põe os juristas e os psicanalistas na mesma gaveta. Como se a nossa função fosse julgar as acções dos outros. Aliás, a primeira reacção que temos quando nos pedem ajuda é julgar o pobre coitado e toda a sua família, e tanto mais severamente, quanto mais fragilizado estiver. Estou a ser irónica, claro. Quando Winnicott parte do pressuposto que as mães são “suficientemente boas” e que “o bébé e a criança costumam ser cuidados de uma maneira estável, digna de confiança”, estava a milhas de distância dessa coisa que é achar que os pais fizeram tudo mal e têm a culpa de tudo. Parte mesmo do princípio oposto. Quando os desenvolvimentistas determinam etapas, para o desenvolvimento infantil, e encontram modos de funcionamento e comportamentos característicos de uma dada idade, nomeadamente o medo do escuro, estão a trabalhar longe do pressuposto que, se a criança tem medo, então temos que apontar o dedo a alguém. E, finalmente, quando os sistémicos descrevem a criança-sintoma, referem-se à facilidade com que ela exprime as dificuldades latentes na dinâmica familiar. Neste caso, existe uma disfunção nalgum aspecto das interrelações familiares e/ou da comunicação. Também não estão a atribuir a culpa aos pais. Os pais são personagens importantes na nossa história, e entram na
equação que nos deu origem, muito para além do x e do y. Ao surgirem no discurso do analisado, estes pais são encarados enquanto representações mentais das figuras parentais. E estas, geralmente, não coincidem com a realidade, tal qual as sombras da caverna de Platão. Quando Freud atribui a origem da culpa ao assassinato do pai primitivo, não está, claro, a falar de um assassinato real. Creio que deve haver poucas pessoas que tenham de facto assassinado os próprios pais, e isso é outro assunto. Arriscaria mesmo dizer que nenhum “psi” trabalha no sentido de atribuir a culpa dos problemas dos analisados aos pais deles, ou dos nossos problemas aos nossos pais. Nem nos casos de abuso sexual dos filhos, em que a culpa é ditada pelas leis e moralidade vigentes, o papel do analista é culpabilizar, o que talvez possa chocar. Ao procurar fomentar a consciência de si, dos outros e do mundo, e alguma autonomia, contribui-se para a consciência de que o analisado é responsáveis por si, e pelos seus actos. Que faz o que sabe o que pode, o que quer, o que consegue, ou não faz nada disso. Procura-se ampliar as possibilidades de resposta à luz das experiências passadas, do modo como essas vivências foram organizadas e se lhes conferiu um sentido. O sentimento de culpa, esse, é muito frequente no discurso psicanalítico. Por exemplo, um neurótico amplifica-o, de forma que, a dada altura, podem julgar que a culpa dos olhos castanhos do filho é sua. Mas falamos do sentimento, da vivência interna. ... que a culpa é outra história, da qual não cheguei a falar. Rita Meneses Psicóloga Clínica PUB
FAMÍLIA | NP | 25
F A M Í L I A O ÁS DE SABER desafia PAIS e FILHOS: qual deles consegue responder certo? O jogo em que a idade não dá pontos...
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Desafio para filhos O Carnaval é sinónimo de brincadeira e os mais novos não vão querer perder! Numa escola como a tua, os professores reuniram e decidiram que no Carnaval todos os alunos se iriam vestir de Zorro. As máscaras seriam feitas pelos alunos mas as capas seriam feitas pelos professores com a ajuda dos pais. De quantos metros de tecido preto precisariam? Feitas as contas foi encontrado um número entre zero e mil, cujo algarismo das centenas é o triplo do das dezenas e o das dezenas duplo do das unidades. Qual é? Desafio para pais No dia 14 de Fevereiro celebra-se também o dia dos namorados. Os apaixonados procuram nas lojas a prenda ideal, chegando a cometer as maiores loucuras financeiras. O Simão, um rapaz dedicado à sua namorada, resolveu comprar cinco prendas e por isso gastou tudo o que tinha no bolso em cinco lojas. Em cada loja gastou 1 euro a mais do que a metade do que tinha ao entrar. Quanto tinha o Simão no bolso à partida?
Soluções do último número: Desafio para filhos: 10 quadriláteros Desafio para pais: Contemos quantas vezes UAMO pode ser lido a partir de U. U toca 4 A, tocando cada um 7 OM. UAMO pode ser lido 28 vezes. Como OAMO pode ser lido 28 vezes a partir do U central, o número de O MAU AMO é de 28x28=784
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CONHECIMENTO - SABIAS QUE... TORNADO Será que és suficientemente forte para parar um tornado?
No topo deste módulo existe uma ventoinha que gera uma corrente de ar ascendente. De lado existem quatro tubos perfurados de onde sai ar. Estas quatro correntes de ar cruzadas forçam o ar a girar no centro do módulo. O tornado assim formado é visível graças ao vapor de água libertado no centro do módulo. Para desfazer este tornado basta colocares a tua mão no caminho do ar que sobe. Na natureza, os tornados têm origem em violentas tempestades do tipo super-células, características de massas de ar extremamente instáveis. Por exemplo, no conhecido “corredor dos tornados” nos E.U.A, o que acontece é que o ar quente e húmido que vem do Golfo do México fica por baixo do ar frio e seco que vem da zona do Canadá. Como sabes, o ar quente tem tendência a subir. Ao subir, formam-se nuvens de desenvolvimento vertical como os cumulonimbos onde se podem formar os tornados. Durante a fase de maturação destas nuvens, o ar sobe a grande velocidade no interior da nuvem (simulado pela ventoinha) e desce igualmente depressa pela periferia da mesma. É esta circulação do ar que pode originar o vórtice de ar a que chamamos tornado. Poderás encontrar este e outros módulos no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Horário de Terça a Sexta : 10h 00 às 18h 00 Fim de semana e feriados : 11h 00 às 19h 00 O Pavilhão está encerrado às segundas-feiras, e nos dias 24 e 25 de Dezembro, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro. www.pavconhecimento.pt
26 | NP | ESPECTÁCULOS
Quartas Musicais no Vasco da Gama O Centro Vasco da Gama reforça a sua aposta cultural e oferece Jazz e música Clássica, ao vivo, durante o entardecer Durante os meses de Fevereiro, Março e Abril, todas as quartas-feiras às 18H30, o Centro Vasco da Gama oferece aos seus visitantes uma série de concertos inseridos na iniciativa cultural 4as Musicais. Compostas por dois sets de 30 minutos cada, estas actuações têm lugar no interior do Centro, mais concretamente na Ponte do Piso 1, e abrangem estilos como Jazz e música Clássica. Esta iniciativa, com a produção da NCS, insere-se na política do Centro Vasco da Gama em desenvolver actividades culturais e de lazer, contribuindo para a qualidade de vida da sua população envolvente. Para Gonzalo Cabedo, do Departamento de marketing, “ trata-se de prolongar a cultura, que tem vindo a ser criada, a nível musical, nomeadamente com o Beer Deck , durante o Verão. O objectivo é tentar que esta oferta tenha lugar, também, em outras alturas do ano respondendo ao objectivo e preocupação do Centro Vasco da Gama em acompanhar, estar integrado e contribuir para uma das maiores zonas culturais do País. Este evento já teve a sua
estreia e, segundo Gonzalo Cabedo a aceitação, acústica e impacto decorreram da melhor forma. Feevereiro 15 – Trio de Guitarra, Contrabaixo e Bateria (Música Jazz) 22 – Duo de Violinos (Música Clássica) Março 01 – Júlio Resende Quarteto (Música Jazz) 08 – Trio Contrabaixo, Flauta e Viola de Arco (Música Clássica) 15 – Joana Rios Quarteto (Música Jazz) 22 – Quarteto de Cordas (Música Clássica) 29 – Red Hot & Blue (Música Jazz) Abril 05 – Quarteto de Contrabaixos (Música Clássica) 12 – Tributo a Miles Davis (Música Jazz) 19 – Trio Canto, Flauta e Guitarra (Música Clássica) 26 – Duôkapi (Música Jazz) PUB
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28 | NP | CARTAZ
A g e n d a
RESTART Exposição de vídeo na Restart com trabalhos de Francisco Queiroz Estará patente a partir do dia 9 de Fevereiro, nas instalações da Restart, uma exposição de vídeos de Francisco Queiroz. Francisco Queiroz nasceu em Lisboa em 1972 e estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Presentemente, vive e trabalha em Sintra. Realiza exposições regularmente desde 1998, entre as quais se destacam: 2005: bacteria , Galeria Filomena Soares, Lisboa, Portugal; Ângelo Mai , Ex – Chiesa San Romano, Roma; 2004: Em jogo / on side , CAV, Coimbra, Portugal; Encontro entre duas colecções , La Caixa , Barcelona, Espanha; 2003: yeah , Centro d´Art Santa Monica, Barcelona; yupi , Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto; Xogos de escala , CGAC, Santiago de Compostela; Outras alternativas, MARCO, Vigo; 2001: Squatters / Ocupações , Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto; 1998: (A)Casos (&) Materiais , CAPC, Coimbra Curtas@Restart: grandes realizadores de videoclips O ciclo de cinema da Restart irá apresentar em Fevereiro um conjunto de videoclips musicais realizados por alguns dos principais criadores da área: Michel Gondry, Spike Jonze, Chris Cunningham, Mark Romanek, Jonathan Glazer, Anton Corbijn e Stéphane Sednaoui. Esta edição do Curtas@Restart dedicada aos videoclips, será composta por duas sessões e os moldes da mostra serão propostos de acordo com a temática abordada. Assim, o espaço normalmente destinado a este ciclo (auditório da Restart) irá estender-se até à cafetaria, criando um ambiente de “café-concerto” em que os espectadores poderão circular pelo recinto. As duas sessões da mostra irão decorrer ao final da tarde e prolongar-se-ão até ao encerramento nocturno da escola. A entrada é livre. Horários: Quinta-Feira, 18 de Fevereiro 18:30-22:30 Sexta-Feira, 19 de Fevereiro 18:30-23:00 Livemusic@restart: dose dupla em Fevereiro Enquadrado na sua programação cultural para Fevereiro, a Restart irá apresentar mais duas bandas ao vivo no seu auditório, em nova edição do Livemusic@restart: Bangguru (dia 23) e Smartini (dia24). Contrariando o formato habitual de uma banda por edição, a Restart promove em Fevereiro dois concertos nas suas instalações, apresentando mais dois recentes e promisso-
Jonathan Glazer, Levis, “Odyssey” res projectos musicais portugueses. Os Bangguru surgiram em 2003 e eram inicialmente constituídos por João Pico e Marisa Fortes, contando agora com a colaboração de João Hora, Pedro Henriques e José Dias. Como projecto de música electrónica, oscilam entre o pop e o electro, a melancolia e o arrebatamento, com uma segurança invulgar. Sendo um projecto aberto, contam já com várias colaborações e remisturas, trocando experiências com músicos e letristas. Já foram comparados a Goldfrapp, Hooverphonic, Portishead, Kings of Convenience ou Esbjorn Svensson Trio, mas o colectivo liderado por João Pico preserva, acima de tudo, uma identidade muito própria. Com nítidas influências do jazz nas vozes, guitarras, programações e samplers que utilizam para a criação de alguns “imaginários reais”, os Bangguru asseguram ao vivo um espectáculo arrebatador, com uma interessante componente audiovisual. Os Smartini emergiram em 2002 algures entre Braga e Guimarães, na vila de Caldas das Taipas. Oriundos de projectos já extintos, o som que apresentam é assumido como uma estrutura musical que descreve paisagens, momentos e que se baseia na intuição momentânea produzida através de rastos melódicos alternados ou momentos de palpitações incontroláveis e electrizantes. A banda participou num passado recente nos fest ivais de Verão de Vilar de Mouros e Paredes de Coura. Ambos os concertos iniciam às 23 horas e têm entrada livre . Telefone: 21 8923570 .- info@restart.pt www.restart.pt
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P a r q u e Atlantico Fevereiro Fame Musical De 16 Quinta-Feira até 18 Sábado 21:30 [Sala Atlântico] De 18 Sábado até 19 Domingo 16:00 [Sala Atlântico] 7º TRIAL INDOOR DE LISBOACAMPEONATO DO MUNDO Motociclismo Dia 25 Sábado 21:00 [Sala Atlântico
Gémea”, “Amor é Mais”, “A volta” da novela América, serão cantados neste maravilhoso concerto, entre muitas outras canções. Até “Loving You”, a balada eternizada por Elvis Presley será também uma demonstração de quanto este clássico tem a ver com o universo deste romântico incurável que é Roberto Carlos. JACK JOHNSON Pop/Rock Dia 13 Segunda-Feira 20:00 [Sala Atlântico 1ª Parte: Matt Costa
OFF THE WALL A TRIBUTE TO PINK FLOYD Musical Dia 3 Sexta-Feira 21:00 [Sala Atlântico]
DISNEY ON ICE A VIAGEM MÁGICA DE MICKEY E MINNIE Espectáculo Infantil/Familiar De 22 Quarta-Feira até 25 Sábado 20:00 [Sala Atlântico] De 25 Sábado até 26 Domingo 11:00 [Sala Atlântico] Dia 25 e 26 Sábado [Sala Atlântico]
ROBERTO CARLOS Música Ligeira Dia 8 Quarta-Feira 21:30 Sala Atlântico O foco principal deste espectáculo continua a ser o AMOR, tema intemporal presente nas letras, nas melodias e nos arranjos... ou seja, puro ROBERTO CARLOS Temas como “India”, interpretado em 1973 por Gal Costa e agora por Roberto Carlos fazendo parte da banda sonora “Alma
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Igreja em projecto A apresentação pública do projecto vai ter lugar, no dia 12 de Março, e as obras para o espaço provisório da Paróquia estarão concluídas dentro de dois meses
Considerada como uma das mais importantes prioridades, na edificação do Parque das Nações, está a construção de uma Igreja para esta comunidade. Foram os primeiros moradores que rapidamente sentiram esta lacuna e, também, eles a tentar encontrar soluções para preencher este vazio. Foi comprada uma loja que servisse de espaço provisório, mais tarde criada a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, mas o facto é que o aumento da população assim como da comunidade que integra esta paróquia ditaram a urgente necessidade de alterar estas circunstâncias. Hoje, a Paróquia está prestes a virar para uma nova página, mais próxima do objectivo de conseguir, para o PN, a construção de uma Igreja. Após ter sido lançado o concurso, por convite, para a escolha do Projecto da nova Igreja, foram apresentadas, no passado dia 31 de Janeiro, onze propostas. Estas propostas serão, durante o próximo mês e meio, analisadas, por uma equipa composta por técnicos e críticos da matéria, que auxiliarão o Padre Paulo Franco na escolha do projecto vencedor que será, mais tarde, desenvolvido no 4.81.01, que se situa no Passeio
Heróis do Mar. Segundo o Padre Paulo Franco , “a apresentação pública do projecto vencedor acontecerá num almoço festa a realizar, no dia 12 de Março, na Torre Vasco da Gama. Será um dia memorável para esta comunidade Paroquial e um momento inesquecível para todos os que quiserem participar”. Esta divulgação será feita em cartazes que serão afixados com o preço do almoço e a forma de inscrição e quem quiser obter mais informações poderá consultar o e-mail da paróquia: sranaveg@sapo.pt. Ao mesmo tempo, o projecto para o espaço provisório avança, tendo sido iniciadas as obras de desmontagem e montagem do edifício que servirá de futuras instalações da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes. Segundo o Padre Paulo Franco, prevê-se que, dentro de dois meses, estejam concluídas as obras. No domingo de Ramos, dia 9 de Abril, início da Semana Santa, o Sr. Bispo D. Manuel Clemente virá celebrar a Eucaristia que marcará o início da utilização deste novo espaço. Após a celebração, que neste dia será, às 11 horas, com a procissão dos ramos, terá lugar a uma visita às novas instalações.
“Fazer a diferença não é apenas um cliché” São águas passadas, eu sei. E raramente gosto de olhar para trás para focar um ponto. O que está para trás... ficou. Mas se o faço é porque o final deste editorial terá um desfecho construtivo e positivo e, por isso, vou arriscar este curto flashback. O décor remonta às presidenciais, poucos dias antes do acto eleitoral, mais precisamente. Enquanto trabalhava recebo um e-mail enviado, por um amigo meu, com um texto assinado (supostamente) por um “fazedor de opinião”, traduzido à letra, cujo tema central incidia numa acusação gravíssima a um dos candidatos. Como é natural, este tipo de enredo é dos mais apetecíveis e cobiçados por qualquer leitor atento, e principalmente pelos fãs de “enforcamentos” em praça pública. Sim, nada melhor que um linchamento virtual. Não interessa o suspeito em causa. O que interessa é a forma como as pessoas gostam de andar à procura dos podres como se tivessem crescido continuando a fazer “queixinhas”... como na quarta-classe. Mas a questão trata-se do facto de não só estarmos a passar informação, cuja vericidade desconhecemos, como nos encontramos a poucos dias das eleições, não sendo possível ao acusado um direito à defesa da honra. Gostando mais de uns do que outros, tenho um enorme respeito por todos. E repito a resposta que dei a esse amigo meu: “fazem mais pela tua sociedade, pelo teu país, num dia, do que tu, provavelmente, farás numa vida inteira”. São pessoas que têm um passado, um presente em que, a bem ou a mal, ainda se preocupam em dar o seu cunho, o seu contributo para o nosso país, “fazer a diferença” não é apenas um cliché. Têm horizontes e objectivos que vão mais longe do que a preocupação pelo tamanho do plasma ou a cilindrada do novo carro. E, por isso, é que tenho orgulho, como espectador e narrador desta comunidade, em ver a forma como as pessoas têm deixado a sua marca. A Associação de Moradores, o seu estar atento, a incansável dedicação ao Festival Parque das Nações, de forma a enriquecer o dia-a-dia das pessoas que por aqui vão vivendo. A forma como nasceu o Clube Parque das Nações, partindo de um grupo de pessoas que, generosamente, dedica uma parcela do seu tempo, da sua vida, para criar um organismo que não só venha a apoiar mas a moldar uma identidade sustentada por princípios, valores e dinâmicas do mais alto nível. Fica a minha admiração, o meu orgulho em poder acompanhar este notável crescimento. Miguel F. Meneses
no tic ias pa rq ue @ ne tca bo .pt
Editorial
FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António dos Santos; Gonçalo Peres, J. Wengorovius, Reinaldo Martins Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 6.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB
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30 | NP | RESTAURANTES
Me and You, degustação e encontros, dia e noite, no centro do Parque das Nações
Espaço moderno , vivo e carismático que embeleza a Av. D.João II, na Expo, desde Agosto 2005. A alegria sentida pelas cores, música, diferentes paladares e cheiros fazem do Me and You o ambiente preferido pela gente nova e gira ao longo do dia , vai criando um ambiente acolhedor consoante as horas. No edifício Central Office na Expo mantém um serviço ao cliente das 08:00 da manhã até ás 02:00 da manhã com um conjunto diversificado de serviços, desde o take a way ao menu do dia , cocktail do dia para uma noite bem passada entre amigos, para além do vasto cardápio que disponibiliza ao cliente durante todo o dia. No site Me and You poderá consultar fotos, o menu diário, a agenda com os acontecimentos, o fórum. Os chefes de cozinha elaboram semanalmen-
te os menus diários, tudo em atenção às preferências dos clientes. Me and you como restaurante serve desde pratos elaborados como o Bife Me and You , outros bifes com molhos variados, saladas , salacinos, crepes salgados, pizzas , entre muitos outros produtos . Nas sobremesas sobressaem o fondue de chocolate , cheese-cake , crepe de gelado e chocolate quente,saladas de frutas. Para realçar sabores seguem-se os vinhos nacionais , os sumos de fruta natural e as sangrias de vinho ou champanhe . A exigência na qualidade dos produtos , confecção e serviço são constantes para satisfação dos clientes e na fidelização às nossas festas surpresa ou comemorações especiais. Convidamos os leitores do “Notícias do Parque” a visitarem-nos e aproveitarem a nossa promoção de jantares em Fevereiro e Março utilizando o cupão existente neste jornal. Com a simpatia do stafe e da direcção do Me and You aguardamos por si.
Contactos: 218947020, 919302310 AV. D. João II lote 1.17.03 loja A 1990 - 084 Lisboa www.meandyou.pt E-mail: meandyou.expo@gmail.com PUB
OFERTA Um Menu na compra de outro Menu 15 euros ao Jantar Válido de 1 de Fev/31 de Mar das 19:30 às 22:00
4 | NP | ENTREVISTA
“CPN, Clube Parque das João Catalão é um empresário que leva consigo a passagem por algumas empresas de nome nacional e internacional. Engenheiro com um MBA, é o actual presidente do Conselho de Administração da Business Up, SGPS, empresa que controla um grupo de empresas onde se destacam: SalesUp, 4 Stores, FoneUp e o Instituto de Negociação e Vendas, com sede no Parque das Nações. Com uma forte ligação ao desporto como praticante, treinador e dirigente e com um reconhecido percurso profissional e uma intensa actividade, nas mais diversas modalidades desportivas, juntou mais uma linha ao seu currículo: co-fundador do primeiro clube desportivo e cultural da zona, o Clube Parque das Nações. Um Clube formado por um grupo de moradores provenientes das mais diversas áreas e vocações e que se uniu para fundar um representante desportivo e cultural desta comunidade.
ENTREVISTA | NP | 5
Nações” Diogo Lino
Quais as razões e motivações que estiveram na origem do Clube Parque das Nações? Contribuir, activamente, para materializar muitas das razões e motivações que levaram as pessoas a escolher o Parque das Nações, para morar. Escolher viver no Parque das Nações é escolher um estilo de vida e uma vida com estilo. O Clube Parque das Nações tem, assim, uma razão lógica e objectiva para existir e reforçar as motivações dessas pessoas. Apesar de ainda se encontrar em fase de desenvolvimento e consolidação, o Parque das Nações é já, hoje, habitado por um conjunto alargado de pessoas que convergem a vários níveis. Uns, mais seniores, que, após uma carreira profissional intensa, decidiram viver num local que integra harmonia, qualidade de vida, ambiente seguro e cuidado. Outros, casais jovens, também quiseram proporcionar o mesmo à sua família. Só uma Instituição sem fins lucrativos, como é o CPN, assegura as melhores condições para responder a essas ambições, proporcionando-lhes interessantes oportunidades de cultura, lazer e desporto. O CPN assume-se, assim, como a Instituição que vai oferecer uma resposta integrada, dirigida a todos, maximizando o potencial do espaço em que se insere e contribuindo para reforçar o tecido social que dá corpo a esta comunidade. Quem são as pessoas que estão na base deste projecto e qual a razão deste envolvimento? Este projecto nasceu da boa vontade, da motivação e da mobilização desinteressada de um conjunto de moradores, empenhados em materializar o estilo de vida que está subjacente a uma opção de vida no Parque das Nações. Os Fundadores do CPN têm um perfil bastante diversificado, nomeadamente, em
termos de idade, profissões e estrutura familiar, o que contribui para enriquecer este projecto. O excelente trabalho de mobilização que, ao longo dos anos, tem sido desenvolvido pela Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações esteve, em grande parte, na origem da ideia da constituição do CPN. De que forma é que o CPN vai funcionar? Se estivesse junto a um potencial sócio, qual seria o seu “sales speech”? O CPN será aquilo que a Direcção e os seus Sócios quiserem que ele seja. Muito em breve, iremos divulgar o Plano de Acção do CPN, tanto ao nível cultural como desportivo. Existem excelentes oportunidades para afirmar o CPN como um projecto de referência. Para motivar qualquer morador a ser Sócio do CPN, julgamos ser bastante transmitir-lhe que o CPN já tem Protocolos com diversas Instituições, Empresas e Estruturas Culturais e Desportivas, que irão, de certo, proporcionar-lhes as vivências diferenciadoras e estimulantes que materializam muito do estilo de vida que o Parque das Nações representa. Por outro lado, um morador no Parque das Nações que não for Sócio do CPN, não estará a contribuir para consolidação do contexto urbano em que se insere, nem desfrutará das vantagens que esse contexto lhe pode proporcionar. A aposta na vertente cultural vai ser tão forte como na vertente desportiva. Qual a razão e de que forma é que vai funcionar esta articulação? Para o grupo de fundadores do CPN aplica-se a lógica da “mente sã em corpo são”. Nós não imaginamos, no Parque das Nações, a existência de uma Instituição que não integre estas duas vertentes.
Que reacções e apoios é que têm tido? A adesão ao CPN tem-nos surpreendido pela positiva. A boa receptividade de estruturas como o IPJ, a Parque Expo ou a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes; as parcerias já firmadas com o Clube Tejo e a firmar com o Clube House; o apoio empenhado de empresas e comerciantes, bem como a adesão significativa das famílias a este projecto, e o natural apoio da Associação de Moradores e Comerciantes, têm sido muito importantes e estimulado a nossa mobilização. Se tivesse que descrever o CPN daqui a vinte anos, que retrato é que faria, ou que gostaria de fazer? Sinceramente, gostava que, daqui a 20 anos, o CPN tivesse uma história em que o bem-estar e a cultura, não só dos seus sócios como da comunidade, em geral, tivessem sido enriquecidos pelas iniciativas que o CPN tivesse promovido. Claramente, preferia isso a ostentar uma sala rica em troféus. O CPN deve assentar a sua história em realizações, em prol da saúde, do bem-estar, do convívio e da cultura de uma comunidade e não na competição pela competição que, como todos sabemos, é o paradigma da maior parte dos Clubes, afastando muita gente deles e enviesando a sua verdadeira missão. O Parque das Nações já é diferente de tudo o resto, por natureza, e a missão do CPN enquadra-se nessa lógica. Está a ser feita uma aposta na imagem do Clube, adaptada ao Parque das Nações. Qual é a imagem que tem desta zona, assim como das pessoas que aqui vivem? A imagem do CPN foi pensada incorporando várias dimensões: humanas, ambientais e materiais. Por um lado, considerámos fundamental integrar a universalidade que esteve na origem do Parque
das Nações, com a realização da Expo’98, bem como o seu enquadramento paisagístico e urbanístico. Por outro lado, tivemos como objectivo contribuir para a unificação de uma comunidade, administrativamente, dividida em dois Concelhos e três Freguesias. Assim, a imagem do CPN incorpora um azul moderno: uma cor universal que também simboliza a água, o céu, a segurança e a credibilidade, a par do preto que é a cor da cidade de Lisboa. O seu logotipo, em forma de bandeira, visa aglutinar uma comunidade. Para terminar, o que é preciso para um morador se tornar sócio do CPN? É muito fácil. O Boletim de Inscrição pode ser solicitado através do telefone n.º 912723445 ou do email: geral@clubeparquedasnacoes.com e outras informações em www.clubeparquedasnacoes.com. Brevemente, o Boletim estará também disponível no website do CPN, que se encontra em desenvolvimento.
“Este projecto nasceu da boa vontade, da motivação e da mobilização desinteressada de um conjunto de moradores, empenhados em materializar o estilo de vida que está subjacente a uma opção de vida no Parque das Nações” “Para o grupo de fundadores do CPN aplica-se a lógica da “mente sã em corpo são”. Nós não imaginamos, no Parque das Nações, a existência de uma Instituição que não integre estas duas vertentes” “O Boletim de Inscrição pode ser solicitado através do telefone n.º 912723445 ou do email: geral@clubeparquedasnacoes.com e outras informações em www.clubeparquedasnacoes.com. Brevemente, o Boletim estará também disponível no website do CPN, que se encontra em desenvolvimento”
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Encontro à beira-Tejo A AMCPN organiza, em Maio de 2006, o I Festival Parque das Nações, com o apoio de várias entidades e empresas, entre elas: Parque Expo, Câmara Municipal de Lisboa, Instituto Português da Juventude, Notícias do Parque, Associação Náutica da Marina do Parque das Nações, Clube Parque das Nações, Clube Tejo, Escuteiros Marítimos do Parque das Nações, Cativar a Cores, etc.. A organização pretende instituir o Festival com uma periodicidade anual, com o objectivo de, em 2008, quando se celebrarem os dez anos da Expo ’98, organizar um evento de impacto nacional. O Festival funda-se nos princípios da qualidade, da abrangência e da abertura: qualidade e abrangência dos eventos e abertura a todos os interessados, dentro de um espírito de encontro, troca de ideias e difusão de conhecimentos entre diferentes sectores da sociedade. Em 2006, o Festival centrar-se-á no Rossio dos Olivais e Doca dos Olivais, nos dias 20 e 21 de Maio, com eventos musicais, actividades infantis e demonstrações náuticas, etc.. Os eventos não se restringem, porém, a esses dias e locais: haverá exposições no IPJLisboa, concertos em vários locais e datas, debates de interesse para a população, actividades juvenis nas escolas e muito mais. O programa completo será divulgado em tempo oportuno. Mais informações: geral@festivalparquedasnacoes.com www.festivalparquedasnacoes.com
Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT. 4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com geral@amcpn.com PUB
Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários
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Contabilidade Geral Contabilidade Analítica Contabilidade Orçamental Contabilidade Financeira Gestão de Empresas e de Pessoal Estudos Económicos Consultadoria Fiscalidade Auditorias Av. D. João II – Edifício Infante, 7º C Parque das Nações – 1900-083 LISBOA Telefone: 218 922 400 Fax: 218 922 409 Email: geral@abportugal.com
PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7
Actividades (confirmadas e em negociação) Exposições, prémios, debates e workshops Artes Plásticas (escultura e pintura) Ateliê de Artes Plásticas Mostra de Fotografia Prémio de Fotografia Arte Digital (demoscene) Workshops sobre Arte Digital Mostra de Artesanato Prémio Literário Sessão de Poesia Mostra de Curtas-Metragens Debate sobre o Parque das Nações Mesa redonda “A Cidade Actual” Eventos Musicais Grupo Coral Ensaio Grupo Coral da Caixa Geral de Depósitos Pauliteiros de Miranda Grupo Mil Raízes Grupo Canto e Danças (Oeiras) Orquestra Juvenil do Bárrio Fado Tunas académicas Demonstração de hip hop
Eventos Náuticos Festival Náutico Regata Infantil Confraternização Náutica Debate sobre a Marina
Género: conto (entre 500 e 5000 palavras)
Eventos Familiares Peddy Paper nas Rotas do Oriente Jogos Tradicionais Nós no Parque Teatro Infantil
Envie 4 exemplares assinados com pseudónimo (acompanhados por envelope fechado com identificação do pseudónimo) para:
Eventos Desportivos Torneio de Ténis Clínica de Ténis PRÉMIO DE LITERATURA Prémio: € 200,00 e publicação do conto vencedor Consulte o regulamento em: http://www.festivalparquedasnacoes.com Peça informações: geral@festivalparquedasnacoes.com
Temas aceites: Mar / Lisboa / Parque das Nações Prazo: 31 de Março
PRÉMIO LITERÁRIO PARQUE DAS NAÇÕES 2006 Rua do Congo, Lt. 4.55.01, 3.º A Parque das Nações 1990-368 MOSCAVIDE FESTIVAL DE FOTOGRAFIA Consulte o regulamento em: http://www.festivalparquedasnacoes.com Peça informações: geral@festivalparquedasnacoes.com
As fotografias de qualidade serão expostas durante a Mostra de Fotografia do Parque das Nações 2006. As fotografias de excepcional qualidade poderão ser consideradas para o Prémio de Fotografia Parque das Nações 2006. Prémio Prémio: €200,00 e publicação da fotografia Prazo: 31 de Março Envie fotografia em papel (máx. 30x30) sobre Mar / Lisboa / Parque das Nações para: PRÉMIO DE FOTOGRAFIA PARQUE DAS NAÇÕES 2006 Rua do Congo, Lt. 4.55.01, 3.º A Parque das Nações 1990-368 MOSCAVIDE
Mostra Envie fotografias digitais sobre Mar / Lisboa / Parque das Nações para festival.pn@gmail.com. PUB
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8 | NP | BREVES
B
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E
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E
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Contagem decrescente para o Festival PN Prazos para a entrega dos trabalhos para o Prémio Literário e para o Festival de Fotografia, que integram este primeiro evento comemorativo, terminam, dia 31 de Março
O Festival Parque das Nações, programado para o mês de Maio, encontra-se, praticamente, com a sua agenda fechada. Inúmeros foram os contactos efectuados com
entidades e representantes da zona, para alcançar os mais diversos apoios, de forma a que este primeiro Festival consiga ser um reflexo dos festivais para os próximos
anos. Comemorando o início da Expo ‘ 98 e o nascimento do Parque das Nações, este evento conseguiu formar uma “carta” de actividades bastante rica e diversificada. Com uma aposta forte, na qualidade, a organização procurou criar uma rapsódia de momentos que, a organização acredita vir a ser fiel ao espírito e ambições da comunidade que aqui reside. Duas das apostas fortes são o Festival de Fotografia e o Prémio Literário. O Festival de Fotografia será dividido por uma mostra amadora, em exposição durante o período
do festival, e por um concurso em que os temas são o Parque das Nações, Lisboa e os Oceanos. É possível o envio das fotografias para o festival.pn@gmail.com sendo, mais tarde, publicadas em: http://parquedasnacoes.blogspot.com. Dia 31 de Março é a data final para o envio dos trabalhos para o Festival de Fotografia assim como dos contos para o Prémio Literário. Para ambos os concursos, serão atribuídos prémios monetários superiores a 200 Euros. No que diz respeito “à carta” das actividades, fica um
aperitivo daquilo que este grande evento promete ser: Artes Plásticas (escultura e pintura); Mostra de Fotografia; Arte Digital (demoscene); Grupo Coral Ensaio; Grupo Coral da Caixa Geral de Depósitos; Mostra de Artesanato; Teatro Infantil (Cativar a Cores, Lda.); Festival Náutico (ANMPN); Regata Infantil (ANMPN e Escuteiros); Pauliteiros de Miranda; Grupo Mil Raízes; Confraternização Náutica; Debate sobre a Marina; Peddy Paper nas Rotas do Oriente; Torneio de Ténis
(Clube Tejo); Nós no Parque (Cativar a Cores); Clínica de Ténis (Clube Tejo); Grupo Canto e Danças (Oeiras); Orquestra Juvenil do Bárrio; Debate sobre o Parque das Nações; Mesa redonda “A Cidade Actual”; Actividades juvenis: concertos, demonstração de hip hop, ateliê de artes plásticas; Fado; Tunas académicas; Sessão sobre Arte Digital; Sessão de Poesia; Mostra de Curtas-Metragens. Mais informações sobre o Festival poderão ser encontradas em www.festivalparquedasnações.com
Oceanário parceiro na Antárctida Argélia pré-qualifica Parque Expo O Oceanário de Lisboa é um dos parceiros nacionais, para a divulgação do Projecto PERMAMODEL que tem como objectivo estudar o permafrost (solo permanentemente gelado) da Antárctida Marítima e as consequências das mudanças climáticas Investigadores espanhóis, suiços e alemães integram a equipa que é coordenada pelo português Gonçalo Vieira, investigador no Centro de Estudos Geográficos e professor do Departamento de Geografia da Universidade de Lisboa. O projecto decorre, de 10 de Janeiro a 18 de Fevereiro, nas Ilhas Shetlands do Sul (Península Antárctica), na Ilha Livingston, uma ilha montanhosa com 90% da superfície coberta por glaciares, e, também, na Ilha Deception, um vulcão activo, onde os investigadores vão estudar as anomalias geotérmicas e a sua influência no solo gelado. Durante a campanha, estará disponível na Internet – http://blog.geo-
graphus.com/permamodel um diário com perguntas de estudantes e respostas dos cientistas, diário este que estará igualmente no site do Oceanário www.oceanario.pt. O trabalho científico incidirá
na manutenção de equipamentos de monitorização de temperatura, instalados em anos anteriores, instalação de novos sensores, cartografia geomorfológica e prospecção geofísica do solo.
A Parque Expo pré-qualificou-se, em dois concursos públicos internacionais na Argélia, nos domínios do urbanismo, do ordenamento do território e da requalificação ambiental
Esta candidatura tem a marca dos gabinetes de arquitectura de Nuno Portas (na qualidade de consultor), de Gonçalo Byrne e de Manuel Salgado, do Laboratório Nacional de
Engenharia Civil (LNEC), da Quartenaire Portugal e da Consulgal, numa grande equipa multidisciplinar de consultoria territorial, arquitectura e engenharia portuguesa. Em causa está a elaboração de um plano director e de ordenamento da Área Metropolitana de Argel e os estudos do ordenamento da zona costeira da baía de Argel. Segundo a Parque Expo: “os territórios abrangidos por estes dois concursos argelinos representam uma superfície aproximada de 1.600 hectares, e, numa extensão de linha de costa, de cerca de 50 quilómetros, entre AinBeniam e Ain-Taya. O principal objectivo das autoridades argelinas é o da reinserção de Argel no grupo das principais cidades mediterrâneas, por via da execução de grandes projectos de requalificação urbana, modernização de infra-estruturas e revitalização económica”. Para a empresa mãe do Parque das Nações trata-se de mais um reconhecimento internacio-
nal, na área da requalificação urbana e ambiental, que, depois da cidade Imaginada, continua, além fronteiras, a passar a sua experiência e o seu know-how. Esta decisão surge, numa altura em que o PN foi visitado por uma delegação oficial japonesa, chefiada pelo Ministro de Estado para a Reforma Reguladora, Reforma Administrativa e Zonas Especiais para as Reformas Estruturais e Revitalização Regional, Kouki Chuma que, segundo a empresa, “considerou que a EXPO ’98 não só foi um grande sucesso como a Parque Expo deu um grande passo no desenvolvimento urbanístico do território nacional.” O presidente da Parque Expo, Rolando Borges Martins, explicou à comitiva japonesa, constituída por 10 pessoas, a missão e as actividades da Empresa em território nacional e no estrangeiro, após o que a delegação visitou o Parque das Nações, designadamente o Oceanário de Lisboa, o segundo maior do Mundo, a seguir ao de Osaka.