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Freguesia do Oriente no Ministério da Administração Interna A Associação de Moradores enviou uma carta ao Ministério da Administração Interna continuando a mover esforços no sentido da unificação e integração desta zona no Concelho de Lisboa
Argumentando que muitos dos problemas resultam da total ausência de uma política consistente da Administração Central, no que respeita à gestão do Parque das Nações e que é vontade dos moradores e comerciantes do Parque das Nações a criação desta Freguesia, a AMCPN fez um breve resumo histórico desta matéria. Fez referência à Petição feita em 2003 e ao nascimento do Projecto Lei 449/IX e ao facto de “tal iniciativa legislativa ter acabado por ser inconsequente, em virtude da dissolução da Assembleia da República, ocorrida em Dezembro de 2004”. Mais à frente, nesse documento, foi clarificado que “entretanto, apresentada uma nova proposta de lei, em Junho de 2005 – Projecto de Lei n.º 100/X/1 – com vista à criação da freguesia do
Oriente, em apoio do qual está em curso a recolha de assinaturas numa nova Petição, tendo sido feita há dias uma entrega parcelar de cerca de 3000”. Além desta segunda petição, a AMCPN revelou, também, que “solicitámos aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, que nos recebessem, a fim de, pessoalmente e nesta legislatura, explanarmos os argumentos dos comerciantes e moradores do Parque das Nações relativamente a esta matéria, tendo sido já recebidos, pelos Grupos Parlamentares do PSD, CDS-PP e PCP, que manifestaram o apoio, sem reservas, à criação da freguesia do Oriente, nos termos propostos no citado Projecto de Lei n.º 100/X/1.” No final do documento, esta Associação refere que aguarda
o agendamento de reuniões com os restantes Grupos Parlamentares e com a Comissão do Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território. Sustentando que “pese, embora, se tratar de matéria da esfera de competência da Assembleia da República, por sabermos que Vossa Excelência, por um lado, tem manifestado preocupação pela indefinição do modelo de gestão deste espaço e, por outro, tem em curso um projecto de revisão administrativa do concelho de Lisboa e, mesmo, do país, tomamos a liberdade de enviar cópias do referidos documentos, sendo certo que o texto que serviu de suporte ao Projecto de Lei n.º 100/X/1 se reporta a finais de 2003, pelo que o número de habitantes e empresas aumentou, entretanto, substancialmente”. PUB
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B R E V E S Casino de Lisboa A forte aposta em eventos culturais traz uma programação de nome internacional para 2006
FOREVER TANGO – estreia 2 Maio FOREVER TANGO é o espectáculo por excelência de tango da Broadway. Doze bailarinos dão o máximo na arte de interpretar a mais sensual tradição que a Argentina deu ao mundo: o tango! Concentração, sensualidade, ritmos discretos e inquietantes, prometem aquecer as noites de Lisboa. http://www.showgate.com/tango/ WILD WOMEN BLUES – estreia 23 Maio Ter oportunidade de ouvir uma diva do blues já é uma experiência única, ter duas é memorável e três é uma oportunidade imperdível. A partir de 23 de Maio, o Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa apresenta WILD WOMEN BLUES com Linda Hopkins, Maxine Weldon e Mortonette Jenkins, as TRÊS DIVAS do blues norte americano ainda no activo. COÇAR...ONDE É PRECISO – estreia 14 Junho Quando vai de férias, quantas malas leva? Diz “bom dia” quando entra num elevador? Costuma agradecer quando lhe abrem a porta? Será o sexo mesmo importante para si? Defende as suas opiniões ou fica à espera que alguém faça alguma coisa? As várias facetas do “PORTUGA” é o tema deste espectáculo de e com José Pedro Gomes. Um homem incomodado, inquieto e muito, muito...humorado. Bem ou mal... mas humorado!!! Depois de três meses esgotado no Teatro Armando Cortez/Casa do Artista (Lisboa), seis espectáculos esgotados no Rivoli Teatro Municipal (Porto) e inúmeros outros espectáculos, sempre esgotados pelo país, José Pedro Gomes volta à capital para mais duas semanas de actuações. A última oportunidade de ver ou rever esta magnífica peça de teatro.
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CRAZY HORSE – Estreia 28 Junho A mais emblemática sala de espectáculos de Paris abriu as suas portas em 1951. A visão artística de Alain Bernardin, seu fundador,
tornou-a um verdadeiro templo da Arte do Nu, onde os corpos femininos, plenos de expressão poética, se sublimam e elevam a inovadoras dimensões artísticas. Em 2004, pela mão da coreógrafa Sofia Balma, nasce TABOO, o novo espectáculo do Crazy Horse, onde a fluidez dos corpos em movimento é rigorosa e o ritmo não é quebrado pela, até agora característica, sucessão de quadros. Mantendo o espírito e bom gosto do pai da Arte do Nu, TABOO é mais uma produção de grande qualidade a não perder. www.lecrazyhorseparis.com BLUE ROOM – estreia 5 Setembro Dez personagens para um casal de actores. Dez histórias intemporais que se cruzam e entrecruzam. Uma peça circular que começa e termina na cama duma prostituta, referência de um romantismo ausente. Sem lances dramáticos, BLUE ROOM é marcada pela intensidade dos diálogos em que o desejo sexual se torna o fio condutor de diferentes linguagens e pretextos. Baseada em textos de Arthur Schnitzler, BLUE ROOM, adaptada por David Hare, estreou em Setembro de 1998 no West End Londrino, com Nicole Kidman no papel que, em Portugal, será interpretado por Fernanda Serrano. MOMIX – SUN FLOWER MOON – estreia 21 Novembro Conhecida internacionalmente por apresentar trabalhos de grande beleza física e imaginação, MOMIX é uma companhia de bailarinosilusionistas sob a direcção de Moses Pendleton. É famosa pela sua habilidade e talento em conjugar um mundo de imagens surrealistas, usando adereços, luzes, sombras, humor e corpos. Em SUN FLOWER MOON, o espectáculo que celebra os 25 anos da companhia, os MOMIX reinventam-se poeticamente por um universo misterioso onde os astros são flores, as flores são estrelas e onde uma sensual lua se acende todas as noites. Utilizadas por Moses pela primeira vez, as técnicas do teatro negro (caracterizado pelos efeitos de contraste de cores e escuro) permitem a criação de ambientes evocativos de rara beleza. www.momix.com
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Corrida do Oriente com inovações Novas apostas para esta edição marcadas pela diversidade e aumento do espírito comunitário assentes na criação de equipas formadas pelos moradores O primeiro grande evento criado e organizado por esta comunidade parte para o quinto ano de actividade. Para o próximo dia 4 de Junho, esperam-se mais de 2000 participantes e cerca de 500 acompanhantes e algumas novidades que apostam, ainda mais, no engrandecimento do evento. A primeira
aposta e novidade está na criação de equipas de oito pessoas para a prova “correr para conviver”, de 2km. O objectivo é conseguir ainda mais realçar o espírito comunitário proporcionando a aproximação e incentivando os participantes a formarem equipas lideradas por uma pessoa (chefe de equipa) que
terá garantida a inscrição na t-shirt, no ano seguinte. Para a organização “esta inovação simboliza o aumento das relações humanas como instrumento de identificação, numa prova criada na comunidade para a comunidade”. Mas, além das duas provas de 10km e de 2km, estarão presentes actividades que incluirão: insufláveis, palhaços e pinturas para as crianças, além das aulas de aeróbica e streching, antes e depois das corridas. Terá lugar, também, uma Feira de artigos desportivos e a distribuição de produtos dos parceiros. Outra das inovações é o facto de o Arraial Popular ter lugar, mais à noite, no mesmo dia da Corrida, de forma a pro-
longar a festa e a atribuir os prémios simbólicos como as equipas: “Mais Sénior”, “Mais Original” e “Mais Júnior”. Este ano os apoios reverterão para a angariação de fundos para construção da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, para uma instituição social e para as Irmãzinhas de Jesus. Este ano os Parceiros são categorizados
em três títulos: Platina; Ouro e Prata e pelas habituais empresas amigas representadas pelo comércio e empresas locais, sem as quais, também, não seria possível erguer um evento de já tão complexa e dispendiosa envergadura. Apesar de ainda não estarem definidos quais serão os grandes parceiros para 2006, a Corrida do Oriente já contou com a
presença de entidades importantes como a Estoril Sol; Repsol; Affinis/cme; Hospital Cuf; Danone e com centenas de empresas amigas. A organização reconhece que sem estes apoios não seria possível dar continuidade a este projecto, considerando importante a continuidade desta adesão. Mais informações em: www.corridadooriente.com
Inês Santos aposta em internacionais Artes o Vasco da Gama A jovem tenista é actualmente campeã regional e n.º1 no ranking nacional de juniores Desde os 11 anos de idade que treina e sempre acompanhada pelo tenista Jaime Caldeira. Aos 16 anos e deixando os cadetes para trás, Inês Santos quer fazer o máximo possível de provas internacionais, de forma a conseguir alcançar o estatuto de alta competição. A sua ida para Espanha durante três semanas, na Páscoa, e o estágio que fez na Selecção Nacional, fazem parte desse objectivo que não só lhe dá a oportunidade de ser uma das duas tenistas que representarão o europeu como poderá ter, de certa forma, uma melhor conciliação com as obrigações escolares, após o alcance desse estatuto. Para Inês Santos, o ténis é uma prioridade dividida pelos estudos, deixando muito pouco espaço para tempos livres com os amigos, seja em saídas à noite ou nas idas à praia. Para este ano o nacional de juniores e de seniores estão na agenda, assim como
o maior número possível de torneios regionais e nacionais
acompanhados de algumas provas internacionais.
Oficina das Artes, CowParade e Quartas Musicais dinamizam esta porta de entrada do Parque das Nações A decorrer nos dois primeiros sábados dos meses de Fevereiro, Abril, Maio, Julho, Setembro, a Oficina das Artes cria a oportunidade de envolvimento entre pais e filhos na área dos trabalhos manuais, nomeadamente, através da pintura, desenho, corte e colagem sempre associados a um tema. Este ateliê infantil procura desenvolver a imaginação das crianças com idades entre os 4 e os12 anos. Os ateliês são direccionados ao mundo da arte com o objecti-
vo de estimular e difundir o conhecimento da pintura junto dos mais novos que têm a oportunidade de descobrir o que foi o Cubismo ou o Surrealismo, através do ensino e experimentação das técnicas utilizadas pelos pintores modernos, como jogos de linhas, formas, cores e texturas. Ligado à pintura está, também, a mediática CawParade, a maior exposição internacional de arte pública contemporânea que nasceu em 1998 em Zurique, quando alguém se lembrou de distribuir vacas em branco pela cidade. A população aderiu em força ao desafio de decorar as vacas e, desde então, esta ideia
já passou por mais de 25 cidades em todo o mundo, desde Nova Iorque até Tóquio e Sydney. Só este ano, a iniciativa já foi recebida em 14 cidades, estando, actualmente, a decorrer em Florença, Buenos Aires, Cidade do México, Boston, Williamsbourg, Edimburgo e Denver. O objectivo central é contribuir e apoiar instituições de solidariedade e causas sociais. O Centro Vasco da Gama recebeu 64 propostas para a pintura da sua vaca. Estas vacas em fibra de vidro vão representar, em Lisboa, a partir de Maio, a região Norte na concentração das 100 vacas do evento CowParade Lisboa 2006.
Extinção: Planeta vazio
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Texto por: André Moura e Filipa Samarra, Biólogos, especializados em Biologia Marinha
“No início da década de 1680, mais ou menos na mesma altura em que Edmond Halley e os seus amigos Christopher Wren e Robert Hooke se reuniam num café de Londres para se lançarem na aposta fortuita que acabaria por resultar no Principia, de Isaac Newton, no cálculo do peso da Terra, por Henry Cavendish... ultrapassava-se um marco pouco menos glorioso nas ilhas Maurícias, situadas no oceano Índico, a cerca de 1300 quilómetros da costa leste de Madagáscar. Aí, qualquer marinheiro – ou o seu cão, ou o seu gato – perseguiu e matou o último dos dodós, o famoso pássaro não voador... Milhões de anos de pacífico isolamento não o tinham preparado para enfrentar o comportamento errático e altamente irritante dos seres humanos.” Bill Bryson “A breve história de quase tudo”
A extinção dos dodós tem sido utilizada em mensagens ambientais um pouco por todo o mundo, e representa actualmente a forma como a nossa espécie se tem relacionado com os restantes habitantes do planeta. O dodó não era particularmente saboroso nem era caçado com esse fim em vista. Na verdade, o dodó pouca utilidade prática tinha para o ser humano e, mesmo assim, foi caçado até à extinção. Embora estivesse restrito a uma pequena ilha no oceano Índico esse não foi o factor determinante, assim como aconteceu com as cerca de 1150 espécies de animais e plantas que foram extintas às nossas mãos nos últimos 400 anos, independentemente do local onde viviam. Esta é provavelmente uma das áreas em que não há uma distinção clara entre o meio terrestre e o meio marinho. Em ambos, existe uma relação entre a chegada do Homo sapiens e o desaparecimento de várias espécies de seres vivos. A colecção de extinções é actualmente enorme e é impossível referir todas, mesmo que só de relance, neste espaço. Mais difícil ainda será escolher alguns casos emblemáticos para desenvolver, uma vez que, para todos, nos deparamos com uma certa perplexidade de como foi possível que a situação se tornasse de tal forma irreversível. No entanto, uma das actividades que mais tem contribuído e continua a contribuir para o número de extinções, é a pesca, tanto directa como indirectamente. A pesca é uma das actividades fundamentais para a nossa espécie, fornecendo não só alimento, mas também uma série de outras matérias primas em várias indústrias. Uma das vantagens dos recursos pesqueiros é que estes são essencialmente renováveis, uma vez que cada indivíduo retirado do ambiente é pos-
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teriormente reposto pelos que ficaram. É a vantagem de um recurso que se reproduz por si sem qualquer intervenção humana, ao contrário de recursos como o petróleo ou o gás. Em teoria é possível fazer uma pesca sustentável, mas a realidade tem sido um pouco diferente.. As várias espécies exploradas tradicionalmente pela indústria pesqueira, ou estão extintas ou em vias de extinção. O caso mais emblemático é o do Bacalhau, o nosso “Fiel amigo”. Depois de anos de exploração intensa de um recurso que parecia nunca mais acabar, o bacalhau começou a desaparecer. Ainda é possível encontrálo nos supermercados, mas a um preço cada vez mais elevado, com tamanhos cada vez menores e muito provavelmente, apanhados por um número cada vez mais restrito de frotas. O caso é de tal forma extremo, que vários governos começaram a limitar fortemente a pesca de bacalhau nas suas águas. No entanto, e apesar disso, as populações de baca-
Para termos uma ideia, uma organização não governamental americana perguntou uma vez a um grupo de cientistas qual era a melhor forma de contribuir para a protecção de golfinhos, baleias e tartarugas. A resposta foi unânime em que a melhor forma era reduzir a pesca acidental...
lhau simplesmente não estão a recuperar. Só o tempo irá demonstrar se a nossa espécie será responsável pela extinção do bacalhau, mas o panorama é pouco animador. Um exemplo semelhante é o salmão do Atlântico, com uma pequena diferença: raramente irá encon-
trar, no mercado, salmão do atlântico pescado, pois a maioria é proveniente de quintas de aquacultura. Comer salmão selvagem é um privilégio limitado a um pequeno número de pessoas, uma vez que tiveram que ser levantadas restrições bastante rigorosas para permitir
que o salmão continuasse a subir os rios nas suas migrações espectaculares. Em comum com o bacalhau tem o facto de a recuperação estar a ser bastante mais complicada do que a sua devastação. Em contraste, tem o facto de simplesmente não existir bacalhau
de aquacultura para compensar a perda da espécie selvagem. Todas as tentativas de criar bacalhau em cativeiro têm tido resultados pouco animadores face à actual procura. No entanto, algumas espécies não são pescadas para alimento como a Savelha (Brevoortia tyrannus), um pequeno peixe demasiado gordo e com demasiadas espinhas para ser apreciado como prato gastronómico. No entanto suporta a maior pescaria da costa Norteamericana, sendo utilizado para produzir rações para pecuária e aquacultura, óleos e margarinas, e mais recentemente como fonte de ácidos gordos Omega-3 bastante publicitados numa grande diversidade de produtos alimentares. Embora ainda constitua a maior pescaria da costa norte-americana, a quantidade de pescado tem vindo a diminuir continuamente ao longo dos últimos anos, tendo obrigado várias empresas a reduzir as suas frotas pesqueiras. Efectivamente, é bastante complicado confirmar a extinção de uma espécie de peixe, uma vez que é impossível garantir que ela não exista noutras zonas não exploradas comercialmente. Existe mesmo quem defenda que é impossível levar uma espécie de peixe à extinção, o que até há pouco tempo era um argumento difícil de refutar. Isto até ter saído um estudo que analisava os niveis de pesca de uma espécie de raia, a Dipturus laevis (não existe um nome comum para esta espécie em Português, embora uma tradução do nome inglês possa ser Raia-gigante). O que esse estudo concluiu foi que esta espécie simplesmente tinha deixado de aparecer nas redes dos pescadores em toda a sua distribuição. Os autores do estudo afirmaram mesmo que este poderia ser o primeiro caso bem documentado de
uma extinção numa espécie de peixe. Mais impressionante neste caso é que não existe uma pescaria de Raja laevis. Na realidade, não existe qualquer utilização comercial desta espécie. Todos os indivíduos pescados foram-no acidentalmente nas redes de outras pescarias, nomeadamente na do bacalhau. A pesca acidental é actualmente a principal causa de declinio de vários organismos marinhos, afectando várias espécies de tubarões, todas as espécies de tartarugas, golfinhos, baleias, várias espécies de aves, corais, esponjas crustáceos, numa lista que parece interminável. Para termos uma ideia, uma organização não governamental americana perguntou uma vez a um grupo de cientistas qual era a melhor forma de contribuir para a protecção de golfinhos, baleias e tartarugas. A resposta foi unânime em que a melhor forma era reduzir a pesca acidental. Desta feita nasceu um concurso anual que conta com participações de pessoas de todo o mundo, para desenvolver novos métodos pesqueiros que diminuam a pesca acidental. O premiado tem a oportunidade de assistir ao desenvolvimento e implementação do seu método nos círculos comerciais. À medida que passeamos pelos corredores do Oceanário somos confrontados com um manancial de vida e diversidade. De cada vez que lá vamos fazer uma reportagem, não conseguimos evitar deixarmo-nos perder no meio de toda esta riqueza e sentirmo-nos verdadeiramente milionários. Várias imagens vividas vêm à memória como o encontro cara a cara com um Mero de 2 metros nas águas dos Açores, ou estar no meio de milhares de Garajaus em vôo numa pequena ilha da Escócia. O Oceanário é um local onde é possível lembrar-
mo-nos da enorme diversidade que existe nos oceanos. No nosso quotidiano cada vez mais apressado, é fácil esquecer a importância que todos estes organismos têm no nosso planeta. No entanto, o contacto directo com esta realidade, mesmo que apenas através de um acrílico, lembra-nos que independentemente da sua utilidade prática ou da sua aparente importância, cada espécie desempenha um papel essencial na manutenção do equilíbrio que é o nosso planeta. A nossa espécie tem sido capaz de feitos extraordinários no seu curto tempo de vida. No entanto, não somos a única no planeta, e temos perante nós o maior desafio que já alguma vez nos foi imposto: impedir que o ambiente que nos proporcionou a oportunidade de crescer da forma que fizemos desapareça para sempre. É importante lembrar que não estamos sozinhos, mas que temos bem próximo de nós a companhia de milhares de outras espécies que contribuem para o equilibrio de um ambiente do qual somos extremamente dependentes. É por isso essencial contrariar a actual tendência de extinção mediada pela acção humana, evitando que locais como o Oceanário se tornem os únicos onde teremos a oportunidade de presenciar a enorme biodiversidade do nosso planeta. Leitura recomendada: - Bryson, Bill (2005). A Breve História de Quase Tudo. 4ª Edição, Quetzal Editores. - Ellis, Richard (2003). The Empty Ocean. Island Press/Shearwater Books.
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FACES PESSOASDOPARQUE Por: Vasco Almeida e Costa
Auto-retrato
inerte que se pensa um parque. Entre aquilo que cresce nele e o que se nele coloca para o melhorar, para o tornar acessível ao humano que não se sabe comportar na selva. Escolho portanto dois locais que para mim são de eleição. O primeiro é a zona de bares da zona sul, mas apenas de 2ª a 6ª, entre as 10 e as 18 horas (fora o horário de almoço). É a minha zona de eleição para passear, ler, estudar, conversar ou apenas estar.
23 anos, finalista do curso de Produção de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema, mas já com alguns trabalhos realizados profissionalmente. Formação académica em Humanidades, para poder fugir às matemáticas, ciência exacta que emprega aproximadamente 80% da sua família próxima. Julgo os 2 primeiros parágrafos importantes, pois é entre os 18 e os 27 anos que o humano, enquanto jovem, se deve questionar sobre o que quer fazer profissionalmente. Principalmente, quando chegado a esta idade se depara com a possibilidade de se tornar (agora, o futuro ditará qual das seguintes hipóteses se concretizará) o “artista” ou a “ovelha negra” da família. Talvez por reflexo do curso que tiro, gosto de organizar as actividades: se pensarmos num dia de 24 horas, onde dormimos durante 8, nos mantemos higienicamente sãos durante mais ou menos 2, nos alimentamos em outras 2 e paramos para olhar para o dia de ontem / nos divertimos / nos embrutecemos / fazemos aquilo que nos der na real gana em outras 2, que fazer às outras 12 que nos sobram? Pelo menos em 10 delas temos de trabalhar para ganhar a vida (já contando com deslocações trabalho / casa / trabalho e as horas extra ou a menos que eventualmente existam). O corpo é algo que consome muito tempo e o lazer não deve ser a única saída para a satisfação que tiramos por estarmos onde estamos. Encontrar uma profissão que nos preencha é algo em que devemos cada vez mais insistir. É mais do que normal que as pessoas se desmotivem com o trabalho que conduzem, se não gostarem do que fazem. Normalmente aponta-se o dedo aos funcionários públicos, mas em bom rigor há muito boa gente por aí que não sabe o que faz, para quem faz e por que o faz. Aliás, sabem porque o fazem: para ter dinheiro ao final do mês. Mas será isso suficiente para que o resultado do exercício seja bem cumprido? Transporto esta questão para mais um fait-divers português muito recorrente:“o País não produz”. Mas então porquê? A resposta fácil é “somos preguiçosos”, ou “não gostamos de trabalhar”. Já se escutaram até teorias sobre como somos um País quente, isso não ajuda ao ânimo profissional. Para mim, a resposta encontra-se na segunda sugestão popular: “Não gostamos de trabalhar”:
mas não gostamos porquê? Se calhar é porque não gostamos do trabalho que fazemos… Gostar do que se faz profissionalmente é algo que não preocupa muita gente que depois se queixa ao mundo de trabalhar de mais. Se bem que é um pensamento onírico, gostar do que fazemos para ganhar a vida, é a meta que procuro atingir nesta fase da minha vida. Fase essa que corresponde à minha chegada ao Parque das Nações (Dez. de 1999). Em relação ao perfil é isto… Gosto, pois, de aventura, de conversas e de começar a ganhar dinheiro suficiente para espreitar a loja de vinhos que abriu aqui na zona sul.
Como é que construiria uma cidade No início dos anos 90, passei a ter um computador ao meu lado; e um dos primeiros jogos de computador que me viciou completamente foi o SimCity. Objectivo: construir uma cidade, a partir do nada. Pensar nas habitações, locais de trabalho, espaços verdes, zonas industriais, transportes públicos, privados, etc etc etc…. primeira coisa a fazer, antes sequer de se pensar numa cidade era pensar nos arquitectos e engenheiros civis. Estou farto de piadas idiotas sobre como os edifícios em Portugal não oferecem as condições que existem “lá fora”. Logo, como as cidades são para as pessoas pensarem nelas. Uma cidade deve funcionar para as pessoas viverem bem, e não como um lugar de onde gostam de “poder fugir ao fimde-semana”. Primeira coisa a fazer era um workshop obrigatório com todos aqueles que são responsáveis pela feitura e recuperação de edifícios com esses tais estrangeiros que fazem casas tão
boas, tão quentes no Inverno, tão frescas no Verão. Julgo que partindo daqui seria necessário pensar em dar à cidade um oxigénio que continue saudável para os próximos 2000 anos: pensar em espaços verdes e na sua manutenção (se a Gulbenkian se aguenta impecável há 50 anos, porque não fazer o mesmo para o resto da cidade?); uma rede de transportes públicos que funcionasse a horas, onde, de facto, ir de carro não compensasse. Os comboios, em Lisboa, já funcionam… agora é ver o que Roma fez para que os autocarros também funcionem. Eu ando sempre de carro em Lisboa porque a minha qualidade de vida aumenta. Demoro menos tempo na viagem, tenho mais tempo para tudo o resto, o que de facto justifica a viagem. Garanto que se demorasse o mesmo tempo de autocarro não me metia no carro (gasolina, acidentes, lugar para estacionar, parquímetros, parques… tanto aborrecimento, porquê? Porque demora menos tempo…….) Em tempo virtual, eu era mayor de uma cidade, durante cerca de 10 anos, e exceptuando as catástrofes naturais, os maiores problemas que tinha a longo prazo estavam relacionados com poluição, zonas habitacionais onde tinha demasiado tráfego. As cidades de hoje parecem ter cada vez menos desculpa para não serem bem construídas. O problema nasce, quando elas já estão construídas e é preciso recuperar o mal feito. Penso que é mais importante pensar como se pode melhorar as cidades do que como se devem construir, pois essa oportunidade foi há 100 anos atrás.
O lugar favorito Parafraseando o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles, é no trabalho entre o vivo e o
O outro é um local de passagem, mas um local por onde tanta gente passa diariamente que julgo importante mencioná-lo, quase como uma janela de apresentação: falo de uma paragem de autocarro situada em frente ao edifício da Vodafone. Uma paragem por onde milhares de carros transitam diariamente, de onde talvez metade repare numa janela panorâmica em betão que o edifício oferece. A partir daí vemos a zona mais central do parque, com a estátua do Homem Sol, o rio e os teleféricos a passar.
O que desenhava Uma coisa que adoro é saber que vou entrar na Gulbenkian e me vou perder. Mas não durante muito tempo. A Gulbenkian, para quem não a visita regularmente, tem esse poder. De se redescobrir. Junto à cascata de água que está localizada na zona do Oceanário, há um pequeno jardim que costumava ter uns jogos de madeira com água que foram destruídos. Gostava de ampliar esse jardim, pelo menos 3 vezes, e ligá-lo com o relvado ondulante que está perto. Deixava assim a cascata no centro de um jardim, onde as pessoas se pudessem perder. Ah! E colocava melhor iluminação na zona interior do parque que vai desde o Teatro Camões ao Pavilhão de Portugal. A ideia da luz que vem do chão é muito interessante, mas não convida ao passeio nocturno…
O que apagava Talvez apagasse o BIL….ou pelo menos tinha de mudar completamente o edifício…tanto o exterior como interior. O BIL é um projecto que me parece que já veio feito, foi encaixotado onde se podia e lá ficou, com a fama de ter pistas de nível internacional… eu acho o edifício horrendo, completamente descontextualizado. Os pavilhões pré-fabricados para a exposição mundial já perderam a validade.
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Onda atrás de onda, atrás de pausas para descansar o corpo em cima da prancha e observar o mar, novamente a mudar de cor. Apanhas mais umas ondas. Surfas até que a noite te autorize, te diga para parar. Deixas de ver um palmo à tua frente. É altura de sair. Agradeces e vais até à carrinha. Enquanto despes o fato vês o calor do teu corpo, em forma de fumo, a ser sugado pela noite e pelo céu. Fazes uma fogueira. Sentas-te na tua cadeira a olhar para as constelações até ficares tonto.
D O M E S T I C A D O É muito simples. Segues sempre em frente por aquele caminho de terra. Mas vai devagar porque a estrada está (ao tempo) fora das mãos humanas. Andas um bom bocado até encontrares um riacho (devem ser cerca de duas horas). Passas por cima dele, viras à esquerda e segues sempre em frente até passares por uma casa abandonada. Segues em frente.Vais andar mais cerca de duas horas pelo nada. Talvez um ou outro cão vadio se cruzem contigo na estrada. Mas vai sempre em frente, amigo. Quando estiveres mesmo com aquela sensação de estar perdido vais vê-la pela primeira vez por um canal de rocha que abre toda aquela densa vegetação que te persegue há horas, quase a engolir-te.Vais vê-la e vais parar. Com sorte o vento vai desaparecer por completo e vais sentir-te como se o tempo tivesse parado. Segues e vais procurar a clareira o mais a sul possível. Estacionas a carrinha paralela ao horizonte e desligas o motor e abres o vidro para ouvires o mar, a sério, sem mais interferências. A beleza da praia vai provocar, em primeiro lugar, uma sensação de grandeza que não vai caber dentro de ti. Vai-se tornar incomportável, insuportável, por momentos. Vais ter vontade de berrar, de extravasar, de rebentar... até ficares arrepiado e verteres uma lágrima (às vezes sentimos isso). Mas rapidamente essa fúria vai ser amansada pelo gigante do mar. E, lentamente, vais ceder, perdendo forças e deixar-te domesticar por ele. É irónico não é? Tu, um “fato da cidade” seres domesticado pelo mais selvagem de todos. E pensavas que domesticado andavas tu... lá pela grande cidade. Grande?! Olha à tua volta. Enganas-te, amigo. Explicame então porque é que ela te deixava irrequieto...sempre de um lado para outro. Sempre a fugir ou a perseguir (como preferires interpretar) qualquer coisa. Lá encontrarás algo bem maior do que tu... tu próprio. Mas deves estar a achar que eu estou aqui com grandes histórias para te impressionar. Não te preocupes, eu continuo. Depois de abrires a porta da tua carrinha vais ficar a olhar para o mar até que as primeiras estrelas apareçam. Vais vê-lo a passar por mil cores diferentes e as nuvens a explodirem os seus tons vermelhos no azul do céu. Vais adormecer perante tal espectáculo. É tão maior do que tu!! Vais voltar a abrir os olhos já de noite e vais
à procura de lenha para cozinhar o teu jantar. Ainda pensas no teu fogão de discos eléctricos que atinge grandes temperaturas e é tão fácil de limpar(como diz a menina da publicidade!)... não me parece. Mas é bom que penses porque raio é que passaste estes anos todos, a saltar de fogão para fogão melhor quando, agora, queres, apenas, um bocado de lenha para fazeres umas brasas no teu fogareiro. É bom ouvir o barulho da madeira a estalar e o fumo que sai ao encontro da humidade que se evapora na areia molhada mais à frente. Comes e dá os restos do teu jantar ao cão abandonado que se deitou ao pé de ti. Com sorte ainda consegues ir a uma sessão de cinema das 9 horas!! Estou a brincar contigo, meu amigo (um pouco de humor narrativo...). Escolhes ir buscar dois cobertores para ficares a dormir cá fora nesta primeira noite. Apesar do frio o vento continua calmo e suportável. Acordas com o barulho do mar que subiu um bocado. A maré está perfeita e o teu corpo a precisar de um pouco de água salgada para despertar os ossos e a mente. Ainda está bastante frio(nem 7 da matina são..) portanto aconselho-te a largares esses cobertores só mesmo antes de entrares para dentro de água. Mergulhas com a tua prancha e remas até depois da rebentação. Ainda estás meio a dormir mas as ondas e o sol tratarão de ti, não te preocupes. Apanhas uma onda e depois outra e mais outra. Reparas como a luz do sol trespassa a lucidez do mar amaciado pela ausência de vento. Reparas no verde da vegetação que percorre o vale até à praia, reparas no voo raso de um pássaro. Metes um bocado de água salgada à boca para provares. Largas a prancha e mergulhas até tocares no fundo do mar. Reparas em todos os pormenores à tua volta. Sentes-te vivo. Continuas a apanhar ondas até não teres força nos braços. Vais até terra e adormeces exausto depois de teres enchido a barriga com um sargo que pescaste.Voltas a acordar com a proximidade do mar. A maré está cheia de mais e não dá para fazer surf.Vais até à última rocha do lado esquerdo da enseada e procuras a melhor para te sentares (se possível com alguma inclinação para te poderes encostar comodamente). Deixas que o sol tome conta de ti. O final de tarde fornece-te a temperatura
ideal. Sentes por baixo do teu corpo a trepidação das ondas a baterem nas rochas. Deixas-te estar...deixas-te estar... .Deixas-te ir. Vês uma onda boa e sorris. Calmamente regressas à praia para ir buscar a prancha. Nisto vês uma pedra. Pegas nela e reparas nas cores que vão mudando consoante a sua exposição ao sol.Trazes a pedra até à areia. Pegas na prancha e vais surfar. Onda atrás de onda, atrás de pausas para descansar o corpo em cima da prancha e observar o mar, novamente a mudar de cor. Apanhas mais umas ondas. Surfas até que a noite te autorize, te diga para parar. Deixas de ver um palmo à tua frente. É altura de sair. Agradeces e vais até à carrinha. Enquanto despes o fato vês o calor do teu corpo, em forma de fumo, a ser sugado pela noite e pelo céu. Fazes uma fogueira. Sentas-te na tua cadeira a olhar para as constelações até ficares tonto. Adormeces com o estalar da madeira fundido com o barulho do mar que te alimentou o dia todo. E que bem domesticado tu ficarás, meu amigo. Não passarás de um descendente da natureza...comandado por ela. Escravo do seu encanto, da sua força, do seu poder...da sua simplicidade. Aí sim... agora não me venhas com histórias da cidade domesticar e converter o homem em produtos. Isso são histórias daqueles que já nem se lembram do mar. Que já não se lembram da última vez que provaram um bocado de água salgada. Olha e tu, se calhar, é que não te lembras mas quando tinhas pouco mais do que dois palmos o único sítio que te amansava era a proa de um barquito embalada pelo bater repetido do casco na baixa ondulação. Agora chega de histórias.Vai lá! Lembras-te do caminho...sempre em frente até ao riacho... e depois...deixa-te...simplesmente existir...dia atrás dia até que os números do calendário desapareçam ficando apenas... a fotografia...da rapariga. O homem baixa a cabeça, sorri e volta a colocá-la em frente ao espelho...”não vais fazer nada disso, pois não?!” Passa a mão pelo espelho, pega nas chaves do carro, olha para a sala vazia, apaga a luz. Sorri derrotado...e sai. M.F.M
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20 | NP | BREVES
Crianças educam adultos
O Colégio Parque das Nações criou um projecto em que são as crianças os porta-vozes da preservação dos Oceanos na comunidade
O Colégio Parque das Nações, vizinho do Oceanário, deu um passo ainda para mais próximo dos Oceanos. Tendo trabalhado em alguns temas relacionados com a preservação do ambiente, oceanos, tendo, inclusive, um ecoponto na entrada do colégio, de forma a educar as crianças na sua utilização, foi altura de dar um corpo maior à sensibilização ambiental. Mais concretamente, com a água e a sua poupança, este projecto consiste em: informar/ensinar/educar as crianças para o respeito que devemos ter com a água e desenvolver ideias/trabalhar/divulgar, envolvendo a comunidade. Assim foi feito e as crianças saíram para a rua e andaram por todo o recinto do Parque a distribuir folhetos às pessoas sobre a importância de poupar água e algumas ideias de como o fazer e todas as crianças (de 4 e 5 anos) foram vestidas de Oceano e com as caras pintadas de ondas do mar. Para Maria Luísa Callé “este projecto ou, melhor dizendo, esta fase do projecto relacionada com os oceanos, surgiu, após a entrada de dois novos habitantes em cada sala. Dois Peixes. A curiosidade e perguntas foram tantas que os trabalhos surgiram uns atrás dos outros: os pais foram convidados a participar num projecto que consistia em pesquisar
sobre um peixe, recolher imagens, um pequeno texto e vir apresentá-lo à turma. A adesão foi muita e a curiosidade continuou a crescer. Seguiram-se as visitas ao Oceanário, dormida com tubarões (toda a sala dos 4 e 5 anos foi dormir com os tubarões e foi um sucesso); discussões sobre as características dos vários oceanos; ida ao teatro Tivoli ver a peça “salvem os oceanos, Planeta azul”, surgiram as questões relacionadas com a água como: “Onde existe? Para que serve? Qual a sua importância?”, etc.. A poupança da água foi bastante interiorizada e, em conjunto, construíram o folheto com as principais regras para a poupança, vestiram-se todos de oceanos com as caras pintadas de ondas do mar e partiram para a divulgação do projecto desenvolvido, junto da comunidade que, segundo esta responsável, ”o interesse das pessoas foi notório e a iniciativa muito apreciada”. No que diz respeito ao futuro, Maria Luisa Callé adianta que “há um desencadear de interesses que vai surgindo naturalmente. Estamos, neste momento, a passar dos Oceanos para a Terra. Formação e origem; os continentes, os vulcões, a floresta, o ambiente, a importância da preservação do ambiente.” PUB
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BREVES | NP | 21
As 10 maneiras mais fáceis de poupar água 1 – Chuveiro Consumo: Um chuveiro gasta entre 6 a 25 litros por minuto, conforme o modelo e a pressão da água. Um duche de 15 minutos, com a torneira meio aberta, gasta 240 litros. Economia: Se fechar a torneira enquanto se ensaboa e diminuir o tempo de duche para 5 minutos diminui o consumo para cerca de 80 litros.
Consumo: Um terço da água que se gasta em casa é proveniente das descargas do autoclismo: 10 litros de água são consumidos cada vez que o autoclismo funciona. Economia: Se colocar uma garrafa de 1,5 litros dentro do depósito, a capacidade diminui. O consumo de água reduz para 8,5 litros por disparo. Outra solução é escolher um autoclismo de duplo depósito, de uso mais racional.
2 – Banheira Consumo: As banheiras têm uma capacidade média entre 150 a 200 litros. Encher a banheira para um banho de imersão equivale a um duche de 15 a 20 minutos. Economia: Uma forma de economizar é encher metade ou menos, mantendo a mesma água durante o banho.
5 – Lava-Loiça Consumo: Lavar a loiça com a torneira meio aberta durante 15 minutos representa um consumo de cerca de 100 litros de água. Economia: Deixe os talheres e os pratos de molho antes de lavar e não deixe a torneira aberta enquanto ensaboa. Deste modo estará a economizar cerca de 100 litros de água.
3 – Lavatório da Casa de Banho Consumo: As torneiras dos lavatórios jorram cerca de 9 litros por minuto. Ao escovar os dentes durante 5 minutos com água a correr, gasta em média 45 litros de água! Economia: Lavar os dentes usando um copo com água e a torneira fechada reduz o desperdício. Se colocar uma tampa no lavatório ao fazer a barba, gasta apenas 2 litros de água. 4 – Autoclismo
6 – Máquina de Lavar Loiça Consumo: Uma máquina de lavar gasta cerca de 40 litros. Economia: Utilize a máquina de lavar loiça apenas quando estiver cheia. 7 – Tanque Consumo: Uma lavagem com a torneira aberta pode signifi
car um consumo superior aos 200 litros em 15 minutos. Economia: Deixe as roupas de molho e use a mesma água para lavar e ensaboar. 8 – Máquina de Lavar Roupa Consumo: As máquinas de lavar roupa, para além de muita energia, consomem muita água (aproximadamente 100 litros por lavagem). Economia: Convêm encher bem a máquina e no caso de não haver roupa suficiente para uma carga completa, escolher o programa de “meia carga” que será suficiente. 9 – Mangueira Consumo: São necessários cerca de 230 litros para lavar um carro e aproximadamente 260 para regar um jardim durante 15 minutos. Economia: Quando decidir lavar o carro, faça-o com a ajuda de uma esponja e de um balde. Evite passar horas com a mangueira a correr. Regue o jardim ao fim do dia ou durante a noite. 10 – Piscina Consumo: Por ano, as piscinas perdem milhares de litros de água por evaporação. Economia: Se usar uma cobertura para tapar a piscina, pode reduzir a perda de água por evaporação até 90%. PUB
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22 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO
ESPAÇO COMÉRCIO
Pomar da Rosa
Seis anos de Parque das Nações
Somos uma pequena empresa que nasceu há vinte e poucos anos. Nascemos e crescemos no Centro Comercial da Por tela Com o nome Rosa & Ricardo, Lda e, ao longo destes anos, temos vindo a fidelizar clientes, apostando na qualidade dos produtos e no ser viço personalizado. No dia 5 de Outubro de 1999, encontrámos no Parque das Nações uma loja que satisfez os nossos requisitos. Abrimos as por tas, a 14 de Fevereiro de 2000, com o nome “O Pomar da Rosa” e com uma nova imagem. Somos uma equipa de 9 elementos em que a figura carismática é a Dona Rosa, minha esposa e sócia gerente. Para darmos o melhor aos nossos clientes organizamos o nosso nini-mercado em quatro depar tamentos: fruta e legumes; charcutaria; padaria e pastelaria. Temos ainda um ser viço de entrega ao domicilio, que pode ser requisitado, de segunda a sexta-feira, pessoalmente ou por telefone. Se ainda não nos conhece, visite-nos em frente ao Health Club na Zona Nor te do Parque das Nações. Sidónio Ricardo Coelho Pomar da Rosa PUB
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ESPAÇO SAÚDE | NP | 23
E S P A Ç O SAÚDE
Todos nós ao longo da vida estamos mais ou menos susceptíveis de virmos a perder um ou mais dentes. Existem 2 doenças da boca que levam sobretudo à perda de dentes. A primeira: a cárie dentária, uma doença dos dentes, que num estado muito avançado leva à sua perda.
A segunda: a periodontite, uma doença das gengivas, que pode evoluir de uma forma incontrolável e levar, a médio e a longo prazo, a uma perda total dos dentes. Esta doença, dita das gengivas, pode obrigar a que sejam extraídos os dentes, mesmo quando tudo pareça estar bem. Após um dente perdido, qual a melhor forma de o substituir? - Esta é uma questão central que merece sempre uma reflexão. Seria um dente igual na forma e na cor e que desempenhasse as mesmas funções do anterior: em que olhássemos para a boca e passasse despercebido sem que notássemos a diferença em relação aos restantes. Assim estaríamos em presença, de um verdadeiro dente de 3ª dentição. Não porque crescesse como nalgumas espécies, mas porque o implantámos imitando a natureza. Estará a Medicina Dentária preparada com tecnologia para oferecer este ideal aos pacientes? A resposta não é simples, mas com a evolução tecnológica que se tem verificado nos últimos anos tudo parece que nos aproximamos do ideal. Oferecer aos nossos pacientes uma verdadeira 3ª dentição é, sem dúvida, o nosso anseio, usando a implantologia como forma de resposta. Todos os médicos dentistas necessitam de estar
3ª Dentição por dentro desta tecnologia, de forma a elucidar os seus pacientes na melhor forma de substituir os dentes em falta, ou aquando de uma extracção aconselhá-lo na melhor altura de o fazer. Extrair os dentes e depois “logo se verá”, não é bom procedimento para esta dentição. Uma das condicionantes é a rapidez com que se procederia à substituição dos dentes. De todos os critérios de um bom implante, além de ficar bem seguro é o seu componente estético. Decorrem congressos de implantologia, a falar só de implantes em zonas estéticas (dentes anteriores/superiores), pois estes dentes assumem um papel estético e psicológico fundamental na vida das pessoas. Para que estes requisitos se cumpram é necessário um bom planeamento: 1º - Avaliar bem o local e colocar o implante 2º - Preparar o osso e gengiva, algum tempo antes de colocar o implante, se necessário 3º - Realizar RX e TACs se necessário 4º - Avaliar a linha do sorriso, (visualização da gengiva ao sorrir) pois compromete a exigência do tratamento. 5º - Avaliar a posição dos dentes em relação aos antagonistas 6º - Avaliar o espaço existente para os dentes e a necessidade da sua angulação 7º - Avaliar forças de mastigação ou tendência
para ranger os dentes de forma inconsciente para os desdentados totais, que serão, cerca de 10% da população, a implantologia veio contribuir para um aumento significativo da sua qualidade de vida. Colocar dentes fixos na boca quando os dentes se perderam, o osso desapareceu e a gengiva já não suporta as próteses. Esquecer as “placas” que caem ao falar ou a comer, remover para higienizar e ainda a obrigatoriedade de as remover à noite. Aqui os resultados são de uma verdadeira 3ª dentição. O paciente, pode logo no dia da colocação dos implantes, levar uma prótese fixa sobre eles, aliviando desde logo o seu desconforto, podendo mastigar de forma natural, com os dentes que “nasceram” num só dia. Hélder Monteiro Pós Graduação em Implantologia Colégio Mediterraneo de implantologia Atestado Universitário de implantologia de Paris Aluno do Mstrado de Implantologia da Universidade de Donau-Universitat Kremes Austria Residência Clínica Madrid Dr. Barrachinha Prática Privada de impalntologia, e cirurgia com anestesia geral com diferentes sistemas.
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24 | NP | FAMÍLIA
E S P A Ç O é fofoca.» Estas definições sugerem-me que as crianças levam esta coisa dos segredos muito a sério, desde muito novas. E caio na tentação de fazer o mesmo. Como guardadora oficial de segredos, vou percebendo que, às vezes, é mais devastador manter um segredo a todo o custo. Primeiro, por causa das divisões que provoca: para um lado os que o partilham, para outro, os ignorantes. Com um fosso (crescente) entre eles chamado falha de comunicação. E quanto mais perturbadora for a informação para todos os familiares, menos importância tem o efeito cola-
5 segredos Todas as famílias têm segredos. Alguns são guardados pelos motivos mais nobres, como proteger quem amamos de informações que julgamos ser devastadoras, para nós ou para eles. Num dicionário infantil, de cariz humorístico, encontrei as seguintes definições de «segredo: É uma coisa que falam pra gente e que a gente não fala pra ninguém: Contado não é segredo,
teral de paradoxalmente provocar a união entre os elementos de cada dos dois grupos. Depois, porque nascemos todos com a capacidade para inferir da acção e da inacção, das palavras e do silêncio, toda uma série de conclusões. Da acção, da inacção e do silêncio sabem provavelmente mais que nós as crianças que ainda não aprenderam a falar. Muitas vezes o que não é dito é
inferido, e muito frequentemente estas inferências são deturpadas pela imaginação. Existem muitos exemplos clínicos. Recordo um em que os pais, na sua aflição, esconderam a doença de um deles dos filhos. Rapidamente, estes a tomaram por morte iminente. Ou seja, um segredo pode ser um gato escondido com um rabo de tigre de fora. Causador de uma série de angústias desnecessárias. Do outro lado da moeda, temos a situação dos Estados Unidos. A valorização da independência emocional e da individualidade leva-os a tomar como um sinal de saúde mental a atitude de revelar sentimentos, emoções e pensamentos perturbadores. Entre outras coisas, pelo efeito catártico do acto (podem é ter o azar do doente morrer da cura). Acredito que mesmo os americanos, quando têm que contar a um familiar uma informação elevada ao estatuto de segredo, motivados por outra coisa que não a fofoca, têm dificuldade em encontrar o momento ideal. Quanto mais importante parece, pior. Arranjamos mil e um motivos. O cão que está doente, o exame, o bom-humor geral, o mau-humor geral … Tudo serve de desculpa. Mais vale mentalizarmo-nos
de que nunca existe... a ocasião. Na teoria, deveríamos apenas procurar evitar os momentos de mudança cruciais para uma família, como nascimentos, óbitos, casamentos, divórcios, saídas de casa, adopções… Momentos que, per si, requerem a mobilização de todos os recursos e de cada membro da família para a adaptação aos novos papeis sociais. Que exigem à família uma reinvenção de si própria. O que significa que os segredos deveriam sair do armário antes ou depois destas mudanças. Em alturas mais rotineiras, entre o café da manhã e o passeio de domingo, qualquer coisa assim. É ainda mais difícil dar este passo, se procurarmos não nos esconder atrás de palavras complicadas. A título de exemplo, não vamos dizer a uma criança, qualquer que seja a sua idade, “o seu irmão tem um estralopitecos exotrópico peculiar”, que é igual a não dizer nada. Poderíamos talvez dizer que o mano está doente e que precisa de muitos “miminhos” para ficar bom. Um problema e uma solução incompletos ajudam, talvez, mais que a informação toda. E são claramente melhor que nada. Rita Meneses Psicóloga Clínica
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FAMÍLIA | NP | 25
F A M Í L I A O ÁS DE SABER desafia PAIS e FILHOS: qual deles consegue responder certo? O jogo em que a idade não dá pontos... Desafio para filhos
???
A Páscoa está para breve e com ela as tão famosas amêndoas. Porque sabemos que elas fazem as delícias dos mais novos, o Ás de Saber lança o desafio e oferece um pacote de 100 amêndoas sortidas aos primeiros cinco jovens leitores que aparecerem nas nossas instalações com a solução deste enigma: Coloca sinais aritméticos entre os primeiros nove algarismos, de modo a tornares verdadeira a seguinte igualdade 1 2 3 4 5 6 7 8 9=100 Desafio para pais Os coelhinhos da Páscoa e os respectivos ovos também não podem ser esquecidos. Mas afinal quem põe o ovo, o coelho ou a galinha? Sabendo que 73 galinhas põem 73 dúzias de ovos em 73 dias e que 37 galinhas comem 37 kg de milho em 37 dias, quanto milho é necessário para obter uma dúzia de ovos? Os pais não ficam esquecidos e aos primeiros cinco a solucionarem este enigma será oferecido um ovo de chocolate. Soluções do último número: Desafio para filhos: 621 Desafio para pais: Em cada loja o Simão gastou metade do que tinha ao entrar, mais 1€. Se não gastasse este último euro, restar-lhe-ia 1 € a mais à saída, e isso seria metade do que tinha ao entrar. Bastará apenas juntar 1€ a cada resto e multiplicar por 2 para obter o que o Simão possuía ao entrar em cada loja. Ao entrar na 5ª loja tinha 2(0+1)=2€, 4ª loja tinha 2(2+1)=6€, 3ª loja tinha 2(6+1)=14€, 2ª loja tinha 2(14+1)=30€ e ao entrar na 1ª loja tinha 2(30+1)=62€.
Centro de Explicações ÁS DE SABER www.asdesaber.pt / Tel.:218963068
CONHECIMENTO - SABIAS QUE... BALDE RÁDIO Poderemos transformar um balde numa coluna de som?
Fechado numa caixa de acrílico, existe um pequeno rádio. Por estar fechado na caixa, o som produzido pelo rádio não se consegue ouvir. No centro da caixa existe um pequeno espigão que vibra da mesma forma que o altifalante do rádio. Como é muito pequeno, faz vibrar pouco ar ou seja, o som resultante é fraco (inaudível). Quando colocamos o balde ou qualquer um dos outros objectos, por cima do espigão, a quantidade de ar agitado é maior, logo o som é mais forte. O som produzido por cada um dos objectos vai variar quer com o material de que é feito quer com o seu tamanho; estas são variações de timbre. O altifalante de uma qualquer aparelhagem de som funciona da mesma forma. Um pequeno electroíman montado no cone do altifalante é activado com a passagem de corrente eléctrica; quando isto acontece todo o cone vibra produzindo assim o som que sai das colunas. Poderás encontrar este e outros módulos no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Horário de Terça a Sexta : 10h 00 às 18h 00 Fim de semana e feriados : 11h 00 às 19h 00 O Pavilhão está encerrado às segundas-feiras, e nos dias 24 e 25 de Dezembro, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro. www.pavconhecimento.pt
26 | NP | ESPECTÁCULOS
Concertos inaugurais Casino de Lisboa
Dia 19 de Abril - Natalie Choquette com a Orquestra Metropolitana de Lisboa - “La Diva” “La Diva et le Maestro” é o espectáculo escolhido para a inauguração do Casino Lisboa, no qual “La Diva” será acompanhada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa. Quem acha que a ópera é maçadora, não conhece Natalie Choquette nem a sua capacidade de interpretação de temas de Turandot com rolos no cabelo e a comer esparguete ou a cantar “Summertime” enquanto arranja as unhas, ou... Natalie Choquette,“La Diva”, um espectáculo único para um momento único!!! Dia 20 de Abril – José Peixoto com Maria João “Pele” Acompanhados pelo contrabaixista brasileiro Yuri Daniel e pelo percussionista Vicky, Maria João e José Peixoto desenvolvem o seu trabalho nos sons de todo o mundo, afastando-se da linha tradicional do jazz. Em “Pele”, provam mais uma vez que há novos territórios a explorar e fronteiras a ultrapassar. Após a estreia absoluta agendada para o Auditório dos Oceanos, “Pele” segue em digressão nacional e europeia. Dia 21 de Abril – Farruquito & Família
Flamenco na sua mais pura representação. A essência dos ritmos apaixonados em constante improvisação, criando a cada instante uma magia que não deixa lugar à indiferença do espectador. Neste espectáculo, Rosario Montoya, a “Farruca” (mãe de Farruquito), é a artista convidada. A sua temperamental força interior é sinónimo de flamenco e a combinação da sua arte com a de Farruquito permite momentos raros e inesquecíveis. Dia 22 de Abril – Salif Keita em Concerto Nas suas palavras assume que a aproximação ao rock, ao jazz e ao soul foi uma necessidade. Sendo um autodidacta, tocar com Carlos Santana significou progresso, permitindo-lhe a confiança para continuar a tocar a música do seu país com maior segurança, profundidade e intensidade. M’Bemba é o culminar de toda essa experiência. É o regresso às raízes, às tradições. É o trabalho de um artista mal-querido pela sua comunidade que insiste em a venerar e homenagear, provando estar cada vez mais presente. Em M’Bemba, Salif Keita revisita os sons da sua infância, adicionando-lhes tudo o que o rock, o soul e o funk têm de melhor. www.salifkeita.artistes.universalmusic.fr
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ESPECTÁCULOS | NP | 27
Dia 23 de Abril – Shemekia Copeland Band
tendo sempre o rock como base. Estreado em 2004, em Itália, esta ingénua conjugação de teatro e ópera já percorreu mundo coleccionando sucessos .
Chamada de “a nova Tina Turner”, Shemekia Copeland nasceu no Harlem e cresceu no meio da música. Ainda na casa dos vintes, Shemekia já partilhou o palco com nomes como B.B.King, Taj Mahal e Buddy Guy. Filha da lenda texana do blues, Johnny Clyde Copeland, Shemekia apenas aos 15 anos percebeu que cantar era uma necessidade essencial. As suas extraordinárias capacidades vocais tornam-na numa das mais importantes e surpreendentes intérpretes de rock, soul e blues, a par com Etta James, Koko Taylor, Aretha Franklin e Ruth Brown. Shemekia Copeland, uma verdadeira diva do soul para descobrir no Auditório dos Oceanos.
Com 6 álbuns editados, já ganhou vários prémios como o “2001 British Jazz Award” e o “2002 BBC Jazz Award” para Melhor Vocalista. Romântica, canta as clássicas histórias de amor, granjeando fãs em todas as idades e gerações. O seu timbre de voz, único, agarra o público ao desejo de ouvir mais, e mais, e mais, fazendo brilhar os poemas e seus autores. Ouvi-la é amá-la. Portugal vai poder ouvi-la ao vivo dia 25 de Abril.
Dia 24 de Abril – Goran Bregovic Wedding and Funeral Band
Dia 26 de Abril – Barbara Hendricks and the Magnus Lindgren Quartet Jazz Project
Em 1994, ganha a Palma de Ouro, em Cannes, pela música de A Rainha Margot, de Patrice Chereu e, no ano seguinte, repete o feito com Underground, de Kusturica. Em paralelo, compõe para teatro, faz concertos e participa em trabalhos de outros músicos por todo o mundo. Karmen with a Happy End é o seu mais recente trabalho que, como é sua característica, alia sonoridades ciganas a tradicionais polifonias búlgaras, guitarras eléctricas com percussão tradicional,
Apaixonada por jazz, estreou-se nesta área no Montreaux Jazz Festival em 1994 e, desde então, não mais parou, apresentando-se por todo o mundo com o Magnus Lindgren Quartet. Cole Porter, Duke Ellington e George Gershwin serão os seus homenageados no dia 26 de Abril, no Auditório dos Oceanos. www.barbarahendricks.com
Dia 25 de Abril – Stacey Kent and her Musicians
Dia 27 de Abril – Rodrigo Leão e convidados
(Irene Caracol e Beth Gibbons) Neste concerto, Rodrigo Leão apresentará vários temas inéditos, preparados expressamente para a sua apresentação no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. Aclamado pela crítica e pelo público, a música de Rodrigo nasce das cumplicidades que cultiva, da troca de ideias e amizades. Beth Gibbons, vocalista dos Portishead, e Irene Caracol, vocalista dos Garoto, acompanhá-lo-ão dia 27 de Abril, no palco do Auditório dos Oceanos. Dia 28 de Abril – Ney Matogrosso – “Canto em Qualquer Canto” Em “Canto em Qualquer Canto”, dá azo à sua total liberdade e despe as fantasias e pinturas que o caracterizavam. A seu lado estão Marcelo Gonçalves (violão de sete cordas), o português Pedro Jóia (alaúde e violão) e Ricardo Silveira (guitarra e violão), instrumentistas com quem já trabalhou no passado. Na autoria conta com nomes maiores como Carlinhos Brown, Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Waldir Rocha, entre outros. Ressalva, ainda, para Tiago Torres da Silva, poeta português, autor de referência para os fadistas da actualidade. Dia 29 de Abril – Ana Carolina
Em 1999 edita o seu primeiro álbum onde os clássicos da MPB se cruzam com a pop de Lulu Santos, em perfeita harmonia.A sua voz grave atrai o público que se rende a esta artista que, para além de cantar e tocar (violino, percussão, violão, guitarra e pandeiro), também é responsável pelos arranjos e algumas das composições. Já comparada a Cássia Keller e Zélia Duncan,Ana Carolina é a mais recente descoberta brasileira e “Estampado” o seu mais recente trabalho que a própria compara a ”um diafragma ligado ao coração”. Dia 30 de Abril – Nnenna Freelon Nomeada por 5 vezes para os Grammy, Nnenna Freelon presta homenagem a Billie Holiday, uma mulher do seu tempo, lutadora e com algo para dizer. Neste seu sexto álbum, Nnenna constrói um mapa para desvendar a arte de Billie Holiday, utilizando a voz para mostrar a artista, construindo algo novo e sem tentar soar igual. Para além dos temas revisitados, conta-se com “Only You Will Know”, um original de N. Freelon, onde esta imagina um diálogo com Holiday que termina com Freelon a receber o conselho para ser verdadeira, para ser ela própria. Pela primeira vez em Portugal, em estreia exclusiva no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, Nnenna Freelon: Um espectáculo de uma grande senhora sobre outra grande senhora. PUB
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A g e n d a Micro Audio Waves
RESTART Concerto Micro Audio Waves Dia 7 de Abril, pelas 23 horas concerto dos Micro Audio Waves, no Auditório da Restart. Micro Audio Waves (um dueto na origem) surgiu no ano 2000, começando a compor com base numa orientação minimalista e experimental e resultando no primeiro álbum ( “Micro AudioWaves” ), gravado no ano 2000. Após a entrada de Claúdia Ribeiro (vocalista), o projecto toma novo rumo. A electrónica pura transforma-se numa electro-acústica clássica, sem retirar a componente experimental. Através da participação do grupo em inúmeros festivais (Londres, Paris, Madrid, Barcelona, etc), os Micro AudioWaves tornaram-se uma referência permanente no panorama musical de “avant-garde”. Os Micro Audio Waves foram ainda os grandes vencedores dos Qwartz Electronic Music Awards , cuja cerimónia decorreu no passado dia 24 de Março, em Paris. Nomeados em três categorias, os portugueses ganharam 2 galardões: Melhor álbum e Melhor videoclip! O projecto nacional acabou por levar para casa o prémio mais cobiçado da noite, o Qwartz para o melhor álbum com “No Waves”. O videoclip de “Fully Connected” (realizado por Daniela Krtsch e Marco Madruga) arrecadou o Qwartz para o melhor vídeo. Os Qwartz Awards distinguem anualmente os melhores trabalhos da música electrónica a nível mundial. Este ano, mais de 3.000 trabalhos foram apresentados a concurso. Os projectos vencedores resultam das notas atribuídas pelo júri e por votação on-line (de acordo com a Organização, mais de de um milhão de pessoas de todo o mundo votaram nesta edição dos Qwartz). Mais info em www.qwartz.org . Mostra do artista João Tabarra “Estará patente do dia 18 de Abril a 5 de Maio, nas instalações da Restart , uma mostra de trabalho do artista João Tabarra , inserida no âmbito da programação cultural da escola. Lembramos mais uma vez, que esta programação tem como objectivo essencial possibilitar aos alunos e demais interessados a informação sobre as diversas linguagens artísticas contemporâneas, nos diferentes domínios da criação e das tecnologias, funcionando desta forma como componente (in)formativa, paralelamente à actividade curricular praticada na escola Restart. Os trabalhos apresentados foram produzidos entre 1999 e 2004, e poderão ser vistos até ao dia 5 de Maio. João Tabarra nasceu em Lisboa em 1966, cidade onde vive e trabalha. Começou a sua actividade artística no inicio da década de 90, elegendo a fotografia como meio. A partir dos finais dos anos 90, para além da fotografia, desenvolve trabalho na área do vídeo e suporte diapositivo.
Expõe regularmente desde 1991 e é um dos artistas mais representativos da arte contemporânea portuguesa. Curtas de Animação SUPINFOCOM Considerada justamente uma das melhores escolas do mundo na área da Animação , a SUPINFOCOM conseguiu nos últimos anos impor a qualidade dos seus trabalhos nos mais importantes festivais e mostras internacionais, sendo os seus alunos literalmente “caçados” pelas melhores estúdios de animação europeus e norte americanos. A qualidade é sustentada por um lado, por uma competência técnica indiscutível ao nível da animação e realização, e por outro, pelo uso das novas tecnologias digitais não se tornar omnipresente, eventualmente destruindo ou minimizando o olhar criativo e personalizado dos seus autores. Dia 27 de Abril no auditório da Restart, pelas 19h poderão ser vistas algumas das mais recentes criações: geradas na SUPINFOCOM: - DYNAMO de Fabrice Le Nezet, Mathieu Goutte, Benjamin Mousquet - GRHAEMPA de Manuel Quinto, Nicolas Vion - SUR LE FIL de Jean Baptiste Ferder, Lucie Hlawka, Amélie Moussu - ANATOLE de Damien Labrousse, Massime Gallois, Justine Vanhuffel - THE END de Michel Samreth, Martin Ruyant, Maxime Leduc - BEETLE BALL de Lionel Cregut, Lise Vautrin, Edouard Cellura - EGO de Louis Blaise, Thomas Lagache, Bastien Roger - VERSUS de François Caffiaux, Romain Noel, Thomas Salas - AU DELA de Xavier Allard, Damien Deplanque, Pierre-Loic Hamon - EN GARDE de Olivier Colchen, Charles De Meyer, Thomas Van Maele - 90º de Jules Janaud, Raphael Martinez, François Roisin - FIN D’ETE de Joaquim Montserrat, Patrick Harboun, Ronan Le Fur - AR(R)ETES de Sylvain Blond, Julien Cail, Quentin Ricci - SARIK AZZILAL de Vivian David, Julien Rocchi, Pauline Meningault - VOISINS de Nicolas Lorvo, Sophie Barthelemy, Julien Haniche Durante este trimestre de Abril a Junho a escola apresenta mais 20 workshops. Destaque para: Master Class de Documentário, Master Class de Animação, Produção de Música, Edição Criativa em Vídeo, Guerrilha DV - realização digital independente.
Telefone: 21 8923570 - info@restart.pt
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CARTAZ | NP | 29
Festival Parque das Nações
9 de Maio (sexta-feira) — Abertura 21h Escola Superior Artur Ravaro (a confirmar) Grupo MilCordas Grupo Coral da Caixa Geral de Depósitos
16h
17h 20 e 21 de Maio (sábado e domingo) Rossio dos Olivais Mostra de Artesanato 20 de Maio (sábado) 10h Marina Expo Festival Náutico (ANMPN e Escuteiros) 16h Rossio dos Olivais Pauliteiros de Miranda Grupo Mil Raízes 18h Zona da Marina Confraternização Náutica 21h Zona da Marina Debate sobre a Marina 21 de Maio (domingo) — Dia do Parque 12h Clube Tejo Torneio de Ténis (Clube Tejo) 14h Rossio dos Olivais Jogos Tradicionais 15h Rossio dos Olivais
21h
Clínica de Ténis (Clube Tejo) Rossio dos Olivais Grupo Canto e Danças (Oeiras) Orquestra Juvenil do Bárrio Rossio dos Olivais Demonstrações de várias artes marciais Escola Superior Artur Ravaro (a confirmar) Debate sobre o Parque das Nações
22 de Maio (segunda-feira) 21h IPJ-Lisboa Mesa redonda “A Cidade Actual” 22 de Maio (segunda-feira) — 6 de Junho 18h Hotel Tivoli Exposição de Artes Plásticas (escultura e pintura) 24 de Maio (quarta-feira) — 6 de Junho 19h IPJ-Lisboa Mostra Fotográfica (AMCPN) Exposição de Arte Digital (Clube Parque das Nações) Exposição de Desenho (Escola Vasco da Gama / Colégio S. Miguel Arcanjo) 26 de Maio (sexta-feira) 21h IPJ-Lisboa (a confirmar)
Fado Tunas académicas 27 de Maio (sábado) Parque Tejo Torneio de Futebol Infantil (Clube Parque das Nações) 18h Casino Lisboa (a confirmar) Concerto da Escola Superior de Música de Lisboa 21h IPJ-Lisboa Sessão sobre Arte Digital Entrega do Prémio de Fotografia Entrega do Prémio de Literatura Parque das Nações /Casino Lisboa 2006 e do Prémio Literário InfantoJuvenil (Escola Vasco da Gama) Sessão de Poesia 28 de Maio (domingo) 21h Escola Superior Artur Ravaro (a confirmar) Grupo Coral Ensaio Fado de Lisboa Tuna Estudantina 6 de Junho (terça-feira) — Encerramento Encerramento das exposições www.festivalparquedasnacoes.org PUB
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LOCAL | NP | 3
Casino: a obra e o sonho
EDITORIAL
Com estreia marcada para dia 19 de Abril aproxima-se a altura de separar o sonho da obra abrindo portas a este grande projecto português que trará os melhores espectáculos internacionais
A conferência de imprensa, que teve lugar no parque de estacionamento do Casino de Lisboa, permitiu um breve espreitar por entre o grande pano que ainda esconde o mais recente filho do Parque das Nações. No entanto, e, por entre as palavras e imagens que iluminaram aquela cave, foi possível perceber a magnitude e esqueleto deste projecto. Obra com 15 mil metros quadrados, executada em apenas 11 meses e três semanas e que dará vida a um ecossistema que combinará jogo (cerca de 800 slot machines e 22 mesas), espectáculos e restauração. Nos espectáculos, o Auditório dos Oceanos, com capacidade para 642 lugares, dotado da mais moderna tecnologia e dos equipamentos mais sofisticados, que inovará pelo grande espaço cilíndrico central onde decorrerão animações em simultâneo. Três restaurantes: O Pragma, será um espaço gourmet só para jantar, a cozinha será de autor, a ementa incluirá pratos assinados por Fausto Airoldi e estão previstos menus-degustação de seis, nove e doze pratos. Os preços serão, respectivamente, de 60, 72 e 85 euros. O Spot Lx será o espaço da moda com uma oferta de pratos que vai dos petiscos portugueses ao sushi, num ambiente de descontracção e de grande ênfase musical. Com o preço médio de 35 euros, com bebidas, ser-
viço de “coffee shop”, a partir das 15 horas, e refeições das 19 à uma e meia da manhã. O Átrio será um buffet de pratos de cozinha portuguesa e “show-cooking”, pratos que são finalizados diante do cliente. Com um preço variável que ronda os 16 a 25 euros, abre das 19 horas às duas e meia da manhã. Quatro bares espalhados pelos três pisos: O Arena Lounge, disposto em plataformas que giram em sentidos opostos, permitindo aos frequentadores obter uma visão múltipla das propostas de animação. O Play Bar, Joker Bar e o Baccarat Bar complementarão, de formas distintas, esta vertente de lazer do Casino de Lisboa. A escolha dos responsáveis por estas três áreas foi, também, uma aposta alta. Na área dos espectáculos, Paulo Dias dará continuidade a uma carreira feita pela aproximação dos portugueses com os espectáculos internacionais mais clássicos (Chicago; Cats; Miss Saigon; etc..) e, também, com as produções nacionais, com peças como “Deixa-me Rir” e “Conversa da Treta”. Fausto Airoldi, responsável por projectos de nome como Bica do Sapato e Miguel Ângelo, cara conhecida dos locais de maior brio da noite portuguesa (Lux, Coconuts e Kadoc) serão as caras das áreas de restauração e bares.
No espaço de poucos meses, a vida cultural urbana do Parque das Nações vai ganhar ainda mais corpo e presença no devir da nossa comunidade. Esta edição do Notícias do Parque é prova viva desse acentuado e crescente desenvolvimento pelas notícias do nascimento de equipamentos, eventos e novas agendas para os próximos meses. Não fossem as nossas raízes, a grande base do projecto Expo: uma grande mostra e fusão das culturas do Mundo vividas num mesmo espaço. Depois da grande exposição, ficou a vontade de continuar a querer fazer a diferença e colocar a cidade, que nasceu entre dois séculos, como uma polis, uma arena das mais diversas fontes culturais da marca humana. O Casino de Lisboa vai ser uma importante janela nova. O Festival do Parque das Nações, uma prova da união da comunidade na representação da cultura, trazendo, para as nossas ruas e esquinas, novas dinâmicas preenchendo vazios sociais. Mas muitos são os exemplos: Pavilhão Atlântico; Camões; Restart; IPJ; Vasco da Gama com a sua constante procura em trazer para um espaço comercial (local de passagem de grande parte dos portugueses) actividades culturais. Dos grandes equipamentos àquele mais pequeno café com exposições de fotografia, passando, claro, pelas próprias pessoas, Associação de Moradores e Clube Parque das Nações. Curiosamente, o contraste vivido pela junk tv e a falta de audácia acompanhada por alguma mediocridade (assinada pelos responsáveis do pequeno ecrã), são sentidos por esta vontade de fazer justiça ao potencial criativo, sem limites, do ser humano. A profundidade e o viajar no observar de uma fotografia, o arrepiar provocado por uma música num concerto. A noção da quantidade de pessoas, meios técnicos e tempo que levaram a conceber uma peça de teatro, uma ópera, um espectáculo que veio de outro continente (ou não) e que, durante umas horas, nos fazem viajar pela inextinguível complexibilidade do nosso ser. Porque somos mais do que simples seres que se movem, das 9 às 18 da tarde, por entre os corredores da máquina laboral. Porque temos vontades, curiosidades, anseios em alimentar não só o corpo mas, também, a alma e a mente, de descobrir emoções novas, respostas, seja numa história contada por uma grande produção ou numa simples fotografia a preto e branco. Miguel F. Meneses
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Alimentar a alma e a mente
FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António dos Santos; Gonçalo Peres, J. Wengorovius, Reinaldo Martins Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 6.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB
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30 | NP | RESTAURANTES
ESPAÇO ORIGENS BIO : novos serviços, oferta com sabor CAFETARIA E ESPLANADA O Espaço ORIGENS BIO – restaurante e loja alimentar, inaugurado no final de 2005 e localizado junto ao Casino de Lisboa, ampliou a gama de serviços para os seus clientes. A partir de 21 de Março, fazendo simbolicamente coincidir com o início da Primavera, iniciou um serviço de cafetaria e esplanada como extensão da loja alimentar. Assim, é com prazer que anunciamos uma nova oferta para almoços e lanches, particularmente vocacionada para clientes que pretendem comer com qualidade e que têm uma disponibilidade de tempo mais reduzida. Numa agradável esplanada, pode deliciar-se com uma ementa diária que integra sopa, diversas saladas, um prato quente , variadas sobremesas, uma oferta de bebidas com sumos naturais, cervejas e vinhos da garrafeira da loja. Pode ainda tranquilamente tomar café, saborear um pastel de nata bio, que é ainda único no país, experimentar as sugestões de lanches e conhecer melhor a gama de produtos que a loja alimentar vem oferecendo: frutas e legumes, mercearia diversificada, padaria, charcutaria e garrafeira. OFERTA 100% BIO Simultaneamente e da maior relevância, todos os alimentos e ingredientes são 100% bio. São alimentos da máxima segurança alimentar,
certificados desde a origem como garantia de qualidade, produzidos de modo ambientalmente responsável. Ao lado, o restaurante, com uma selecção de alimentos com o mesmo rigor, consolida a sua afirmação depois de 4 meses de existência. Um ambiente acolhedor, uma decoração de excepção e um serviço atencioso, completam uma cuidada preparação e arranjo das variadas opções do seu menu. A oferta gastronómica, moderna e centrada na elevada qualidade dos produtos, procura ser apelativa e sobretudo saborosa, através duma combinação cuidada de formas, texturas, sabores e cores. A título ilustrativo, destacam-
-se da sua actual carta alguns exemplos, que poderão consubstanciar uma refeição: Carpaccio de bacalhau lombinhos de bacalhau finamente cortados, temperados com azeite, emulsão de coentros e de pimentos, complementados com chouriço crocante e croutons Robalo de forno filete de robalo cozinhado no forno, montado num gratinado de batata e tomate, com emulsão de pimentos vermelhos para realce de sabores
Chambão confitado chambão confitado e apresentado com o seu molho, ladeado por espinafres salteados e batatas de forno Bolo tépido de chocolate Bolo tépido, cremoso no seu interior, completado com gelado, compota caseira de mirtilhos e nozes. Para maior conveniência, está já disponível uma opção de entrega ao domicilio de refeições do restaurante e também de produtos da loja alimentar.
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4 | NP | ENTREVISTA
“Um local onde a população
José Coelho foi o Arquitecto escolhido para desenvolver o projecto que dará vida à Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes no Parque das Nações. A cerimónia de apresentação do projecto decorreu na Torre Vasco da Gama e reuniu personalidades como Carlos Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Loures, Parque Expo, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, Casino de Lisboa e mais de duas centenas de membros da nossa comunidade. Fica uma breve conversa com o arquitecto, o autor da primeira visão de uma obra há tanto reclamada pela comunidade.
ENTREVISTA | NP | 5
se reconheça” Miguel F. Meneses
Como é que se sentiu depois de saber que a sua proposta tinha sido a escolhida? Contente, obviamente. Tínhamos investido muito tempo, energia e empenho neste projecto, e é sempre grato que seja reconhecido o esforço. Contente e um pouco surpreendido, porque conheço e admiro a valia de vários dos concorrentes. O que é que o fez concorrer a este projecto? O facto de ser um edifício num local muito visível, emblemático da Lisboa moderna e ao mesmo tempo com a dignidade que lhe dá a sua função de igreja que, nas palavras do promotor do concurso, pretende ser o ponto de encontro da população, ainda sem raízes for-
tes nesta zona de recente urbanização. É um desafio estimulante para qualquer arquitecto. Como arquitecto, quais considera ser as suas principais influências arquitectónicas e artísticas? É difícil responder a isso. A tentação é dizer que toda a boa arquitectura. Desde a antiguidade até hoje. Aprende-se sempre para quem sabe estar atento. Mas querendo ser mais explícito, não é fácil dar o nome de um ou outro arquitecto cuja obra me tenha influenciado mais. Às vezes influem também as circunstâncias em que conhecemos essas obras. Foi o caso, por exemplo de Meyer: para um trabalho dos primeiros anos da faculdade tive de estudar a sua obra (até àquela data)
e recordo com agrado a impressão grande que me causou. Mas é um nome no meio de muitos mais que poderia citar. Quais os passos que considera mais importantes na edificação desta Igreja? Neste momento só existe um estudo preliminar, quase só uma ideia, desenvolvida no curto espaço de tempo dado aos concorrentes. Agora será necessário começar o projecto propriamente dito. Como passo inicial é fundamental, ainda, muita troca de impressões com o promotor, porque há muitos pormenores ainda não definidos, a este nível. Além disso, pretendendo ser este empreendimento um local onde a população se reconheça, tal como se dizia acima, este ponto é básico.
Depois virão os passos habituais até à execução, passando pelos licenciamentos necessários. Este projecto não se resume, apenas, à construção da Igreja. Foi pensado com outros pequenos “satélites” que integram a obra final. Fale um pouco sobre a obra, na sua globalidade, de forma a que as pessoas consigam perceber a sua visão. Todos os espaços pedidos pelo programa, para além do espaço de culto propriamente dito, estão dispostos de forma a realçar a importância da igreja, com o sacrário e o altar no ponto fulcral. De facto, os edifícios anexos serão marcados por paredes curvas, concêntricas com o volume cilíndrico da igreja, e terão alinhamentos visuais
a apontar para esse centro de gravidade. Na zona do centro pastoral, por exemplo, previmos um vestíbulo central grande, para reuniões, cujo tecto se eleva numa suave ondulação que permite ter presente, visualmente, o volume da igreja com a torre sineira. Todo o programa está assente sobre uma base única que ocupa quase todo o lote, onde haverá estacionamento em semi-cave. A cobertura desta semi-cave, onde se apoiam todas as restantes construções também terá umas ondulações exigidas pelos diferentes acessos, voltando a evocar a temática náutica. O estacionamento será público, com acesso directo da rua, mas terá também ligação para os diferentes espaços, por rampa, escadas e elevadores.
Qual é a Igreja e a obra arquitectónica (em Portugal ou no Mundo)mais impressionantes para si? Novamente, é difícil responder, mas posso dizer que me impressiona o sempre surpreendente espaço interior da charola de Tomar ou o da igreja do Sagrado Coração de Jesus, do Teotónio Pereira; o rendilhado que transforma uma imensa fachada de pedra como é a de Notre Dame de Paris, numa composição de uma extrema elegância; ou a habilidade para dar uma escala humana ao maior edifício de culto cristão como é a Basílica de S. Pedro, em Roma; ou a verticalidade e luminosidade das grandes catedrais góticas como a de Colónia, por exemplo.
Características do Projecto: 1. As bases do concurso especificavam que a nova igreja deveria ter representações dos Mistérios Luminosos do Rosário. Assim, surgiu a ideia de conformar o espaço com luz, para o que decidimos que a igreja teria vitrais a toda a volta. Ora, um espaço, assim, tem o inconveniente de só poder ser apreendido de dia, à noite torna-se o contrário ao pretendido: paredes negras, frias. Para obviar a isso, rodeamos o edifício de uma segunda pele translúcida afastada uns poucos metros dos vitrais: de dia não impede a entrada da luminosidade, matizando-a; de noite, com iluminação artificial entre os dois planos, consegue-se manter a leitura dos vitrais. Isto faz que o edifício, quando em uso a seguir ao entardecer, tenha como
que luz própria que ilumina a envolvente, ao contrário do usual, nos edifícios públicos que são iluminados de fora. 2. Esta “pele” será como uma fachada ventilada, mas autoportante, de pedra translúcida de 8 mm, que prestará ao edifício a dignidade do material e a matização própria dos veios da pedra, quando vista a contraluz. 3. Este recurso arquitectónico, ao aumentar o volume sem aumentar a área de construção, também favorecia outro dos objectivos do programa de concurso que
pretendia que o edifício tivesse a notoriedade inerente à sua função e não ficasse esmagado pela presença muito próxima da enorme ponte Vasco da Gama e das 5 torres de habitação vizinhas. 4. Por outro lado, esta segunda pele evoca as velas de um barco, o que vai de encontro ao facto de a paróquia estar dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes. 5. Os outros edifícios anexos à igreja, terão uma base e cobertura com ligeiras ondulações justificadas pelas funções, mas que ajudarão a dar um sabor náutico ao conjunto, podendo-se comparar o volume central da igreja a uma nave almirante num mar acolhedor. 6. A forma cilíndrica vem do pedido de centralidade feito no programa iconográfico entregue aos concorrentes.
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
ENTREGA DA PETIÇÃO À ASSEMBLEIA RELATIVA À CRIAÇÃO DA FREGUESIA Na sequência de deliberação do dia 3 de Novembro de 2005, a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações tem estado a proceder à recolha de assinaturas para entrega de uma Petição colectiva à Assembleia da República, relativa à criação da Freguesia do Oriente, no Concelho de Lisboa. Os argumentos apresentados a favor da criação da nova freguesia estão explicitados no texto da petição, que enviámos em anexo. Pese, embora, a recolha de assinaturas esteja, ainda, a decorrer, por forma a tornar, uma vez mais, do conhecimento da Assembleia da República a vontade e determinação dos moradores e comerciantes do Parque das Nações, na criação da sua freguesia, sobretudo num momento em que tanto se fala da revisão administrativa das freguesias de Lisboa e, mesmo, do país, deliberou a AMCPN fazer uma entrega parcelar de cerca de 3.000 assinaturas. A criação da nova freguesia está prevista no Projecto de Lei n.º 100/X/1, apresentado pelo deputado Rui Gomes da Silva, em Junho de 2005. É nossa firme convicção que esta pretensão dos moradores e comerciantes do Parque das Nações se tornará realidade, tanto mais que já em Dezembro de 2004 esteve agendado para votação o Projecto de Lei n.º 449/IX, no mesmo sentido, só não tendo sido em consequência da dissolução da Assembleia da República. Salientamos que a nova freguesia terá uma população da ordem dos 25.000 a 30.000 habitantes e possuirá alguns dos mais emblemáticos equipamentos da cidade de Lisboa. PUB
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PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7
DA REPÚBLICA DO ORIENTE Na sequência desta entrega parcelar de assinaturas, solicitou-se aos grupos parlamentares que recebessem a AMCPN, por forma a, pessoalmente e uma vez mais, explicitarmos os fundamentos da pretensão dos moradores e comerciantes do Parque das Nações.
não seja a de cumprimento da sua palavra, viabilizando a aprovação do Projecto de Lei n.º 100/X/1, na medida em que ele próprio, no âmbito das suas actuais funções governativas, tem em curso a sobredita revisão administrativa.
O nosso pedido mereceu a resposta positiva, até este momento, de vários grupos parlamentares, tendo-se realizado já reuniões com o CDS-PP, no dia 16 de Março, no dia 20, com o PCP e, no dia 22, com o PSD, tendo-nos sido garantido, por todos, o apoio, sem reservas, ao Projecto de Lei n.º 100/X/1.
Estamos, pois, confiantes de que a freguesia do Oriente será uma realidade a curto prazo.
Aguarda-se, agora, o agendamento de reuniões com os restantes Grupos Parlamentares, bem como com a Comissão do Ordenamento do Território e do Poder Local. Finalmente, refira-se que tendo o PS, no passado, defendido a criação da freguesia do Oriente, mas no âmbito da revisão administrativa do concelho de Lisboa, como aconteceu, recentemente, durante a campanha eleitoral das eleições autárquicas, outra atitude não se espera que
Todavia, há que manter a nossa determinação em torno desse objectivo, intensificando, nomeadamente, a recolha de assinaturas na Petição que ainda circula em apoio do Projecto Lei n.º 100/X/1. A Direcção da AMCPN
Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT. 4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com geral@amcpn.com PUB
CASAS para viver bem DE T1 A T7 ESCRITÓRIOS/LOJAS VENDA E ARRENDAMENTO
Rua Cais das Naus 4.01.01G (Junto à Torre Vasco da Gama) 1990-305 LISBOA Tel: 210 970 617 www.casaschoice.com
PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7
DA REPÚBLICA DO ORIENTE Na sequência desta entrega parcelar de assinaturas, solicitou-se aos grupos parlamentares que recebessem a AMCPN, por forma a, pessoalmente e uma vez mais, explicitarmos os fundamentos da pretensão dos moradores e comerciantes do Parque das Nações.
não seja a de cumprimento da sua palavra, viabilizando a aprovação do Projecto de Lei n.º 100/X/1, na medida em que ele próprio, no âmbito das suas actuais funções governativas, tem em curso a sobredita revisão administrativa.
O nosso pedido mereceu a resposta positiva, até este momento, de vários grupos parlamentares, tendo-se realizado já reuniões com o CDS-PP, no dia 16 de Março, no dia 20, com o PCP e, no dia 22, com o PSD, tendo-nos sido garantido, por todos, o apoio, sem reservas, ao Projecto de Lei n.º 100/X/1.
Estamos, pois, confiantes de que a freguesia do Oriente será uma realidade a curto prazo.
Aguarda-se, agora, o agendamento de reuniões com os restantes Grupos Parlamentares, bem como com a Comissão do Ordenamento do Território e do Poder Local. Finalmente, refira-se que tendo o PS, no passado, defendido a criação da freguesia do Oriente, mas no âmbito da revisão administrativa do concelho de Lisboa, como aconteceu, recentemente, durante a campanha eleitoral das eleições autárquicas, outra atitude não se espera que
Todavia, há que manter a nossa determinação em torno desse objectivo, intensificando, nomeadamente, a recolha de assinaturas na Petição que ainda circula em apoio do Projecto Lei n.º 100/X/1. A Direcção da AMCPN
Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT. 4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com geral@amcpn.com PUB
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Grupo Parque Expo mais unificado A aprovação dos novos CA do Altlântico e do Oceanário colocam Rolando Borges Martins como presidente dos dois equipamentos de honra do Grupo e a aprovação de contas da Parque Expo S.A. registou uma redução no endividamento bancário de mais de 30 milhões de euros A aprovação das contas, em Assembleia Geral da Parque EXPO 98 S.A., relativas a 2005, registou uma redução no endividamento bancário de mais de 30 milhões de euros, fixando-se agora em 446,9 milhões de euros. O endividamento da Parque EXPO tem diminuído desde 1998, quando era da ordem
dos 1.332 milhões de euros, estando para breve o efectivar do desconto do acordo financeiro relativo à Gestão Urbana e transferência de Infra-estruturas Urbanísticas para a Câmara Municipal de Lisboa, o qual representa cerca de 144 milhões de euros. Teve lugar, também, a
Assembleia Geral da Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A., detida a 100 por cento pela Parque EXPO 98, S.A. que aprovou e apresentou o Relatório de Gestão e as Contas do exercício de 2005 com um resultado líquido positivo de 328.590,00 resultante de um total de 344
eventos e com a participação de 452.243 espectadores. A Assembleia Geral da Atlântico S.A. elegeu, também, o Conselho de Administração, para o biénio 2006/2007, que passa a ser constituído por Rolando Borges Martins (Presidente), Presidente da Parque EXPO 98 S.A., João Soares Louro (Administrador), membro do Conselho de Administração da Parque EXPO 98 S.A. e por Jaime Fernandes (Administrador Executivo), que transita da anterior Administração e que foi Administrador do ex-RCP (1975) e da RDP (1989), Director da Rádio Comercial (1980 e 1986), Director de
Programas da Rádio Renascença (1985), Director Fundador da Antena 3 (1994), Director de Projecto da EXPO ’98 (1996), Director de Programas da RTP (2001) e é Administrador do Atlântico, desde 2003. No Oceanário, o Relatório de Gestão e Contas de 2005 apresentou um resultado líquido positivo de 391.000,00 euros. A Assembleia Geral do Oceanário de Lisboa S.A. elegeu também o Conselho de Administração, para o biénio 2006/2007, que passa a ser constituído por Rolando Borges Martins (Presidente), Emílio Rosa (Administrador), membro do Conselho de
Administração da Parque EXPO 98 S.A., e João Falcato (Administrador-Delegado) que foi, até agora, Director de Biologia do Oceanário de Lisboa, onde entrou em 1997. Como grandes momentos ficam: o Prémio EMAS 2005 (EcoManagement and Audit Scheme) recebido; o visitante 10 milhões; o lançamento da sua mascote e o Vaivém, espécie de oceanário portátil que tem percorrido o País. Estas duas eleições vêm ao encontro de uma vontade de reunificar o Grupo associada a uma vontade de organizar e revigorar a empresa mãe do Parque das Nações.
Centro de Saúde: abaixo-assinado “Marina inicia recuperação” A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações iniciou um abaixo-assinado apelando ao Ministro da Saúde para a urgente construção deste equipamento O documento refere que “na sequência de contactos estabelecidos com o Ministério da Saúde, foi a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações informada pela Sub-Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, através de ofício com o n.º 00703, de 8 de Janeiro de 2001, que havia sido prevista pela mesma “uma unidade de saúde com capacidade para servir uma população de 30 mil habitantes, a ser edificada no recinto do Parque das Nações”. Ainda de acordo com o mesmo ofício, “após conclusão dos processos administrativos e da execução do Projecto, foi lançado concurso público com publicação no Diário da República III Série, de 16 de Novembro de 2000, bem como no ‘Diário de Notícias’, de 6 de Novembro, e, no ‘Jornal Público’, no dia 4 de
Novembro de 2000. A adjudicação da empreitada deverse-á realizar durante o segundo semestre de 2001, devendo a sua conclusão ser efectiva no 2.º semestre de 2002, com consequente entrada em funcionamento da Unidade de Saúde. Pelo exposto, esperamos que fique claro o empenho e planeamento que esta entidade está a promover para novas instalações de saúde em áreas carenciadas e de franco crescimento como é o Parque das Nações.” A AMCPN sustenta que, decorridos cinco anos sobre esta resposta da SubRegião de Saúde e, apesar das frequentes insistências por parte da Associação, bem como da própria Parque Expo, não existiram avanços nesta importante matéria. Para Rodrigues Moreno, esta situação tem “repercussões graves sobre os cuidados de
saúde da população do Parque das Nações, bem como dos moradores das zonas circundantes, nomeadamente Olivais, Moscavide e Sacavém, traduzidas na sobrecarga dos Centros de Saúde dessas áreas, que já há muito tinham as suas capacidades de resposta ultrapassadas. Adianta ainda que esta situação “é agravada com o recente encerramento dos Centros da Bobadela e da Póvoa de Santa Iria, o que coloca ainda mais premente a construção e abertura do Centro de Saúde do PN. Contactada a Coordenadora da Sub-Região de Saúde de Lisboa, Dra. Manuela Peleteiro, foi-nos adiantado que “tendo sido considerado o interesse da construção do Centro de Saúde do Parque das Nações, não se encontra actualmente inscrito em Piddac”.
A Parque Expo, no início do mês de Março lançou um comunicado que anuncia um passo em frente no retomar de uma das mais importantes obras do projecto Parque das Nações
Apesar de a informação não ser muito aprofundada, o Gabinete de Comunicação oficializou, em comunicado, a seguinte informação: “A Marina do Parque das Nações, em Lisboa, mandou
elaborar um projecto de recuperação da Marina no que diz respeito a obras civis e comportas, equipamento flutuante e dragagem. Após este estudo, para o qual foi dado um prazo de quatro meses, segue-se a fase de concurso para a adjudicação das obras. O projecto de recuperação compreende o fecho da baía sul, reorientação dos molhes de entrada, comportas de fecho e respectivo equipa-
mento de movimentação e controlo, lay-out e equipamento flutuante. A sociedade Marina do Parque das Nações S.A. tem como principais accionista o BCP, a Agrupación Guinovart e a Parque EXPO., na sequência de um acordo de credores estabelecido, no Verão de 2003, no âmbito do Processo Especial de Recuperação da Empresa, que correu os seus termos no Tribunal do Comércio de Lisboa”.