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NOTÍCIAS DO PARQUE ANO 5
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Cobertura da Escola Vasco da Gama em recuperação Estão a ser tomadas todas as medidas de recuperação e de segurança por parte da DREL
No passado dia 18 de Junho (Domingo), uma parte da cobertura da Escola Vasco da Gama cedeu em cima do
espaço onde os alunos costumam estar nos tempos livres. Não houve feridos, no entanto, foi sentida uma forte preo-
cupação por parte das entidades responsáveis. Contactada a DREL, Rui Correia, Director Regional
Adjunto, transmitiu ao Notícias do Parque que “nesse mesmo dia, foi vistoriado o espaço pela DREL, com o Conselho Executivo, com a presença do empreiteiro, com vista a actuação muito urgente.” Questionado sobre o futuro deste problema, Rui Correia adiantou que” a zona a intervencionar foi vedada e foram programados os trabalhos de remoção dos materiais que poderiam ainda cair. Esses trabalhos foram realizados entre os dias 22 e 26 de Junho. Neste momento está em estudo a solução técnica para substituição do revestimento da zona da cobertura em causa”. Este acidente ocorreu numa altura em que tiveram lugar as candidaturas de alunos, ao próximo ano lectivo e já é previsível um número recorde de alunos que não consegui-
rão integrar esta escola, dado que se verifica um aumento de candidaturas todos os anos e a Vasco da Gama continua a ser o único equipamento escolar do PN. Confrontada com esta questão, a DREL reconhece que “em termos de rede escolar, verifica-se, de facto, uma insuficiência de resposta do equipamento, face ao número de alunos que pretendem frequentar o mesmo, designadamente no que concerne ao Pré-Escolar e ao 1º Ciclo do Ensino Básico. No que diz respeito aos critérios de continuidade escolar dos alunos neste espaço escolar, Rui Correia explica que “os critérios de admissão encontrados pela própria escola são os possíveis, salvaguardando-se os direitos dos alunos e a qualidade pedagógica. Questionado sobre soluções e acções possíveis para este
problema, o Director Regional Adjunto responde que “a DREL está a trabalhar em conjunto com as Câmaras Municipais de Lisboa e de Loures, no sentido de se encontrarem soluções definitivas, que permitam ajustar satisfatoriamente a procura actual e potencial, com uma oferta que se pretende que tenha os padrões de qualidade que caracterizam a EBI Vasco da Gama”. Graça Figueiredo, presidente do Conselho Executivo desta escola, confirmou que estão a ser tomadas todas as medidas necessárias a nível de recuperação e de segurança. No que diz respeito ao encerramento de mais um ano lectivo, adiantou que foi mais uma ano que terminou “com tranquilidade e segurança para todos o alunos, que era o objectivo desta escola”. PUB
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Debate sobre a Marina No âmbito do Festival Náutico, organizado pela Associação Náutica da Marina do Parque das Nações (ANMPN) e integrado no Festival Parque das Nações, teve lugar uma palestra sobre a marina do PN. Charles Lindley, velejador e director do Grupo Lindley, apresentou um estudo que compara o estuário do Tejo com Solent, a sul de Inglaterra, com o objectivo de mostrar que Portugal tem melhores condições e tem mais vantagens do que Inglaterra e que, no entanto, as águas inglesas têm dez vezes mais embarcações a velejar. Entretanto, a ANMPN está a iniciar um guia que ajudará a navegação pela zona ribeirinha do Rio Tejo com um conjunto importante de informações sobre cerca de 15 locais
a visitar pelas embarcações de recreio. Este estudo permitirá ter informações actualizadas da tipologia; contactos; características (número de berços, profundidade, etc.); mapas de procedimentos (mapa de pormenor, marés, procedimento de chegada e partida); história do local; Gastronomia (restaurantes recomendados, etc.) entre outras informações úteis para a navegação. A ANMPN continua a promover formas para conseguir que a recuperação da Marina Parque das Nações tenha lugar, depois de cinco anos à espera de uma solução. De seguida, o Notícias do Parque publica o estudo apresentado, no dia 20 de Maio, no Edifício Nau, mesmo ao lado da Marina do Parque das Nações.
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O Debate que teve lugar, no Dia Náutico da 1.ª edição do Festival Parque das Nações, destacou-se pela qualidade das intervenções da mesa presente. Charles Lindley, velejador e director do Grupo Lindley, apresentou um estudo que revela o potencial do estuário do Tejo para a navegação
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S O estuário do Tejo comparado com Solent (sul de Inglaterra)
Tejo 3.000 embarcações de recreio?
raio de 10 a 15 milhas, acessível comodamente em 3 ou 4 horas de navegação.
Solent 35.000 embarcações 25 marinas, das quais a maior é Lymington com 700 postos de amarração.
Cowes A 10 milhas de Hamble; capital da vela em Inglaterra; economia baseada na náutica de recreio; restaurantes, bares, hotéis; reconvertida mantendo as suas característcas tradicionais; o acesso é feito exclusivamente por ferry, não existindo qualquer ponte; dispõe de marinas, estaleiros, fundeadouros para todos os gostos.
Porquê, se as dimensões e características do plano de água são semelhantes? Características base do Solent e do Tejo são semelhantes: Zonas dos países com maior riqueza; áreas de elevada densidade populacional; proximidade das capitais (Londres: 100 milhas, Tejo: 0 milhas); portos comercias de importância económica e histórica; existência de bases e estaleiros navais; melhor clima de Inglaterra e dos melhores de Portugal.
Outros destinos: Yarmouth, porto antigo sem marina, fundeadouro com serviço vaivém; Newton Creek, estuário e reserva natural sem infra-estruturas; Lymington, com marina e serviços; Poole, maior porto natural do Mundo.
Destinos: o factor primordial da diferença Solent Solent dispõe de vários destinos, cada um com as suas características específicas e boas condições de amarração, num
O estuário do Tejo O estuário do Tejo tem as mesmas ou melhores potencialidades que Solent:
Proximidade do aeroporto de Lisboa e da Europa; bom clima durante todo o ano; plano de água seguro e calmo, com correntes menores que as do Solent e reduzido tráfego marítimo; destinos próximos com características regionais variadas beleza natural; O que falta no estuário do Tejo são condições de fácil acesso à água e de abrigo: As marinas da APL estão cheias; a Marina do Parque das Nações teria a localização ideal para servir como base, mas qual é o futuro?; Os destinos existem mas, com algumas excepções, são mal servidos de condições de acesso e de amarração. Alguns bons exemplos do que existe actualmente: Vila Franca de Xira: marina completa com abrigo todo o ano; Salvaterra de Magos: aproveitamento de uma infra-estrutura existente (acessos pela Vala Real); Alcochete: ponte-cais na extremidade do cais fixo para aproveitamento do canal de navegação; Barreiro: ponte-cais a partir do cais da Soflusa; Escaroupim: aproveitamento de boas condições naturais para uma instalação simples integrada no ambiente; Doca de Belém: a capital da náutica de recreio. PUB
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Parque Expo reduz dívida bancára A Parque EXPO acaba de reduzir significativamente o seu endividamento bancário, prosseguindo uma política firme de saneamento financeiro da Empresa. Tem sido forte o esforço desta empresa na redução do seu passivo. Na origem deste significativa redução está o contrato de cessão de créditos firmado entre a Parque EXPO, o DEPFA Bank e o Banco EFISA que tomaram a dívida da Câmara Municipal de Lisboa, no montante global de 145 milhões de euros. Segundo a Parque Expo “nos termos deste contrato, a Parque EXPO reduz a dívida, no curto prazo, em 97 milhões de euros, sendo que o montante da dívida é, agora, da ordem dos 346 milhões”. Esta dívida da Câmara
Municipal de Lisboa resulta da gestão urbana, acessibilidades e expropriações relativas ao Parque das Nações, e que já tinha sido reconhecida pelo Município no acordo que assinara com a Parque EXPO, no passado dia 18 de Outubro. Em comunicado, o Grupo Parque Expo conclui, ainda, que “o endividamento bancário da Parque EXPO ultrapassava os mil milhões de euros, em 1999, logo a seguir à EXPO ’98. Desde então, a dívida tem vindo a diminuir progressiva e consistentemente”.
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Jardim de Infância premiado em Itália
Os arquitectos Nadir Bonaccorso e Sónia Silva receberam uma menção especial do Prémio de Arquitectura Sustentável Fassa Bortolo Este prémio instituído pela Universidade de Ferrara que distingue a arquitectura que se relacione equilibradamente com o Ambiente. O Jardim, integrado no futuro Parque Linear da Ribeira das Jardas, é um projecto que resolve as questões ligadas à preservação do Ambiente, como é o caso da recolha e reutilização das águas da chuva, bem como da utilização de painéis solares para o aquecimento das águas. O edifício configura-se como
um volume puro em betão branco à vista com pequenas aberturas. O lado sul é revestido com painéis de fibrocimento, pigmentados a preto com volumes salientes que permitem o controlo solar e oferecem um espaço peculiar para as actividades escolares. Situado na nova Baixa do Cacém, no âmbito do programa POLIS, o novo Jardim de Infância tem um funcionamento próprio, sobretudo do ponto de vista pedagógico. PUB
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Monstro marinho... ou talvez não!
Texto por: André Moura e Filipa Samarra, Biólogos, especializados em Biologia Marinha
A fama de animais ferozes e perigosos que atacam qualquer coisa, só por prazer, faz com que nos queiramos afastar o mais possível das moreias! No entanto, este é um peixe que evoluiu e se adaptou de forma fascinante ao meio onde vive. Nesta edição procurámos o que está, por detrás da má fama da moreia, e descobrimos pormenores que fazem dela um dos animais mais peculiares das zonas marinhas pouco profundas.
As moreias são um dos animais mais característicos das zonas rochosas marinhas pouco profundas (geralmente a menos de 50 m) e a sua imagem é rapidamente identificada por qualquer pessoa. Escondem-se em buracos nas rochas, deixando de fora apenas a sua cabeça. Assim permanecem a maior parte do tempo, exibindo uma fiada de grandes dentes aguçados, o que lhe confere um ar verdadeiramente ameaçador! De facto, a moreia é normalmente olhada com desconfiança e receio, mas é um estatuto que não merece. Se for incomodada pode defender-se, mas é um predador pacífico que não ataca sem provocação. Nesta edição focamos a moreia e tentamos desmistificar a sua fama de monstro. As moreias constituem a família Muraenidae, dentro da ordem Anguiliformes - o grupo das enguias, ou seja, as moreias são um tipo especial de enguia. Desta forma, têm um corpo bastante alongado, sem escamas nem barbatanas peitorais, e as barbatanas dorsal, anal e caudal estão fundidas numa única barbatana ao longo do corpo. Comparado com os restantes peixes, este grupo tem uma forma de corpo muito estranha, fazendo lembrar cobras no mar. No entanto, esta confere-lhes um dos tipos de locomoção mais eficientes do mundo submarino, chamado movimento anguiliforme. Estes peixes são altamente flexíveis, estando praticamente todo o corpo envolvido na locomoção, ao contrário da maioria dos outros peixes em que apenas os músculos caudais se movimentam. A sua forma do corpo confere-lhe
também uma outra vantagem: permite-lhes explorar um nicho ecológico inacessível a outros predadores! Tal como os polvos, as moreias podem entrar em fendas nas rochas, e alimentar-se de presas que aí se escondam. Por outro lado, o facto de se poderem esconder na rocha também lhes confere protecção contra predadores, apesar de não terem muitos (apenas grandes peixes ou outras moreias). A coloração do corpo serve em alguns casos de camuflagem, confundindo-se com o meio e ajudando a atacar as suas presas de surpresa. Existem cerca de 200 espécies de moreias no mundo inteiro, que podem atingir uns impressionantes 4 metros. No Oceanário de Lisboa pode ver 5 espécies diferentes de moreia (ver caixa “Que moreias há no Oceanário?”), nenhuma das quais existe em águas portuguesas (ver caixa “Podemos ver moreias em Portugal?”). A reprodução ocorre nos meses de Verão e envolve uma longa dança entre o macho e a fêmea. Ambos começam por abrir muito as suas bocas indicando o início do ritual de acasalamento. Em seguida, o macho e a fêmea enrolam os seus corpos um no outro e podem chegar a ficar nessa posição por várias horas até que a fêmea deposita os seus ovos, que são em seguida fecundados pelo macho. Depois de eclodirem, as larvas vivem na coluna de água, perto da superfície, onde permanecem durante cerca de 8 meses enquanto crescem. Esta fase revela-se essencial pois, uma vez que os adultos tendem a permanecer no mesmo local, as
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larvas representam a fase da vida em que uma moreia se dispersa, permitindo à espécie colonizar novos territórios. Embora existam moreias machos e fêmeas, algumas espécies são hermafroditas, como é o caso da moreia-zebra (ver caixa “Que moreias há no Oceanário?”). Nesta, as fêmeas podem mudar para machos se estes forem raros, garantindo assim a reprodução. As moreias são, em regra, animais solitários, embora algumas espécies formem grupos. Já houve mesmo registos de casos de cooperação entre moreias e outras espécies de peixe. Em recifes de coral no Mar Vermelho (Egipto) peixes das espécies Plectroplomus pessuliferus e Variola louti, designados geralmente por garoupas, foram observados a abordar uma moreia com um comportamento verdadeiramente fascinante. Ao aproximarem-se da moreia, que descansava numa fenda no coral, abanaram energicamente o corpo, parecendo querer chamar a atenção. Em resposta, a moreia saiu da sua toca e jun-
afugentar as presas dos seus esconderijos, enquanto que as garoupas esperavam do lado de fora, encurralando as presas. O dia de uma moreia é passado escondido em fendas, saindo apenas à noite quando caça as suas presas que incluem
tunadas. Uma das visões mais comuns e que contribui para a sua fama de animal ameaçador, é a de uma moreia com a cabeça de fora de uma fenda na rocha com a boca aberta! Apesar de esta visão poder assustar qualquer um, na reali-
Embora existam moreias machos e fêmeas, algumas espécies são hermafroditas, como é o caso da moreia-zebra (ver caixa “Que moreias há no Oceanário?”). Nesta, as fêmeas podem mudar para machos se estes forem raros, garantindo assim a reprodução
tou-se aos peixes na busca de presas. Os dois predadores assumiram então papéis completamente distintos, num esforço de cooperação de caça: as moreias serviam-se da sua forma de corpo para entrarem nos buracos do coral e
moluscos, crustáceos e pequenos peixes. Por isso é comum vermos as moreias muito imóveis escondidas em buracos. Estão a descansar, e é provável que muitas vezes nem dêem pela presença dos mergulhadores, a não ser que sejam impor-
dade a boca permanece aberta para facilitar a respiração. Como todos os outros peixes, as moreias respiram por guelras localizadas na zona da “garganta”. Como tal, a água entra pela boca, e sai por pequenos orificios atrás da cabeça, cha-
mados opérculo (devido à placa óssea que os tapa, mas que está ausente nas moreias). Assim, aquilo que parece uma posição ameaçadora, é na realidade uma posição bastante inofensiva que a moreia adopta para sobreviver. A moreia está apenas a descansar, e a tentar respirar com o mínimo de esforço. Como tem dentes aguçados, aquela boca aberta mete respeito, mas na verdade a moreia não ataca. Debaixo de água, é possível aproximarmo-nos bastante, sem que ela faça qualquer tipo de movimento. Por vezes, é até um animal curioso, que aprecia as visitas dos mergulhadores. No entanto, deve ter-se sempre cuidado pois se se sentir ameaçada, a moreia pode atacar, e alguns mergulhadores já chegaram mesmo a ser feridos. Nem todas as moreias possuem dentes longos e afiados. Os dentes de uma moreia, tal como acontece em muitas outras espécies de peixes, dizem muito sobre as suas presas. A maioria das moreias possui dentes alongados, bicudos e bastante afiados de forma a
“Que moreias há no Oceanário?” No Oceanário existem 5 espécies diferentes de moreia: a moreia-verde (Gymnothorax funebris), a moreia-dragão (Enchelycore pardalis), a moreia-estrelada (Echidna nebulosa), a moreia-zebra (Gymnomuraena zebra) e a moreia-pintada (Gymnothorax favagineus). Todas estas são espécies tropicais que habitam nos recifes de coral dos Oceanos Índico e Pacífico, à excepção da moreia-verde que se encontra no Atlântico Oeste. A moreia-pintada pode chegar aos 3 m de comprimento, sendo uma das maio-
capturar e prender peixes e outras presas “escorregadias”. No entanto, a moreia-zebra por exemplo (ver caixa “Que moreias há no Oceanário?”), possui dentes achatados, porque em vez de peixe alimenta-se de caranguejos e amêijoas, entre outros animais com concha/casca. Como tal, não precisa de dentes capazes de prender as suas presas rapidamente, mas sim de dentes capazes de destruir as estruturas rijas que protegem os animais de que se alimenta. Como caça à noite, depende de sentidos que não a visão. Pensa-se até que a maior parte das espécies de moreia têm uma visão muito pobre. Alguns autores defendem que isso pode justificar alguns dos ataques a mergulhadores, que a moreia terá confundido a mão de um mergulhador com um pequeno polvo! Para “substituir” a visão, as moreias usam o olfacto. Possuem um sentido de olfacto excelente e as narinas estão, em muitos casos, bastante desenvolvidas adquirindo a forma de um tubo. As moreias (assim como os restantes pei-
xes) têm dois pares de narinas, cada par ligado entre si por uma cavidade onde se localiza o aparelho olfactivo. A água passa da narina anterior para a posterior, passando pelo aparelho olfactivo, o que lhes permite “cheirar” a água e detectar a presença de presas. Como podemos ver, as moreias não são monstros de apetite voraz à espera da sua próxima vítima, ou de atacar qualquer mergulhador incauto que se aproxime demais só por gosto. Na realidade, são animais com adaptações fascinantes ao seu meio ambiente, desde a sua dança de acasalamento até ao feito de se esgueirar pelas fendas mais apertadas das rochas. Assim, da próxima vez que virmos uma moreia, podemos lembrar-nos que tudo o que na natureza pode parecer assustador, são na realidade apenas estratégias para garantir a sobrevivência da espécie. E no caso da moreia, o seu aspecto assustador torna-se bastante cativante depois de percebermos as funções importantíssimas que estão por detrás dessa aparência..
res espécies de moreia que se encontram no IndoPacífico.Todas são comercializadas para aquariofilia, à excepção da moreia-verde e da moreia-pintada que geralmente apenas se encontram em aquários públicos.
Muraena augusti ocorre apenas nos Açores e Madeira, mas muitos autores defendem que esta é a mesma espécie que a Muraena helena (de tão semelhantes que são). Ainda em Portugal Continental, mas apenas na costa Sul, é possível encontrar o moreão-castanho (Gymnothorax unicolor). A maior diversidade de moreias ocorre nas ilhas dos Açores e Madeira onde se podem encontrar as mesmas espécies que em Portugal Continental, assim como a moreia-víbora (Gymnothorax anatinus) e o moreão-amarelo (Gymnothorax vicinus). O moreão (Gymnothorax polygonius) pode ser encontrado apenas na Madeira.
“Podemos ver moreias em Portugal?” Nas águas costeiras portuguesas podem encontrar-se 5 espécies de moreias. Em Portugal Continental, a moreia mais comum (Muraena helena) é utilizada como prato gastronómico, embora o seu valor comercial não seja elevado. A
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1.º Prémio Literatura Por: Maria Vilhena Encontro-me sentado num bar no Cais do Sodré. Quando entrei escolhi uma mesa composta por duas cadeiras. No meio dessa mesa está um cinzeiro limpo, com o seu diâmetro carregado de publicidade a uma marca de cerveja. Peço um café ao empregado que rodopia pelos vários clientes que se encontram dispostos pelas outras mesas e cadeiras. Observo então o balcão em madeira escura e as garrafas de licores, de vinhos, de whisky, aguardentes, todas elas agrupadas numa galeria exposta aos olhares das estantes penduradas e ao estrangeirismo composto pelo desconhecimento daqueles nomes. Não aprecio bebidas alcoólicas, por isso não me dou conta...antes admiro a forma da arte, a composição do agrupamento, a ligeireza, a simplicidade da organização por detrás do balcão, onde está um outro empregado que atende aos pedidos constantes daqueles que se sentam nos bancos altos, fixos ao chão. Puxo de um cigarro. Ou melhor, começo por apreciar o aroma produzido do café trazido numa chávena branca. Agora sim, começo a fazer o cigarro... Retiro da embalagem uma mortalha, seguro num filtro e busco numa pequena caixa de metal, o tabaco enrolado. É um ritual.Ajeito-o, junto-lhe o filtro curto e com os dedos começo por amaciar a pequena tira de papel, rodopiando, organizando, equilibrando a paciência e o gosto do cerimonial composto pela sensação de estar a apreciar um gesto lento. Depois, humedeço uma parte do pedaço transparente e a língua escorre levemente na folha minúscula de uma ponta a outra. Enrolo o cigarro com vagar e acendo-o de seguida. Ninguém reparou em mim e começo por beber a infusão preparada pela semente do cafezeiro. Este estabelecimento não é muito grande. Cinco mesas ao todo, distribuídas por um corredor recto. Só uma delas está junto a uma das portas. Ao fundo, a entrada para os lavabos. Na televisão, vejo por momentos uma série norte americana, mas no ar, ecoa o som do jazz frenético, juntamente com as vozes de vários trimbres trazidos pelo encontro entre casais. Sempre aos pares, homens e mulheres, só mulheres, alguns homens, pessoas numa casa comercial repleta de estranhos. Dou um último gole e deixo escorregar na garganta o líquido amargo, de um sabor sem comparação, de um cheiro singular. Quero concentrar-me naquelas conversas, imaginar o que sentem, do que falam, do que ouvem, os seus gestos, a expressão das caras e torna-se impossível! Assim, não consigo! Na minha frente, a cadeira vazia olha para mim. Está arrumada, direita, estática, invisível a pessoa que antes de mim, se sentou nela, talvez acompanhada pelo namorado e, então sim, vou conceber criativamente a ficção do acto de me levantar e sair... Saem da caixa multibanco e avançam pela rua. Atravessam a passadeira, passam através do passeio a passos breves, cruzam a esquina, vêem o placard em tons azulados, abrem a porta e entram. Ele segura numa das mãos uma mala preta. Ela está de braços cruzados encolhida pelo vento que se faz sentir neste início de noite. Escolhem a mesa e sentam-se. Ele, depois de ter pousado a mala no chão junto à parede, levanta-se e vai até ao WC. Ela coloca a sua pequena mala de ombro em cima da mesa também junto à parede, desliza o fecho éclair, olha para o interior como se procurasse algo.Vem o empregado com uma t-shirt encarnada na tentativa de iniciar o pedido do consumo. - Vamos pedir daqui a pouco... – informa. A rapariga de cabelos curtos e castanhos vê o balcão. Olha para a vitrine, aprecia as garrafas, o ambiente e esboça um sorriso breve pela música que se faz ouvir. Está virada para uma outra mesa, onde se sentam duas pessoas. Turistas. O homem fuma cachimbo e a mulher, de perna cruzada, toca no seu copo de whisky. O rapaz regressa e volta a sentar-se. Falam. Do que falam eles? Ela retira da malinha um saquinho de plástico e o isqueiro. Ele fuma. O cigarro é endireitado e visto uma última vez antes de ser acendido. Volta o empregado. - Um café e um garoto. – diz-lhe o rapaz. - Um café e um garoto. – repete o empregado. Dá dois ou três passos e de mãos postas no balcão, volta a repetir a frase ao colega e espera. Talvez conversem sobre cultura. Cinema e literatura. Palavras e imagens. E a música intensifica-se como se desse alento à acentuação facial de ambos, agitam-se os braços, os
corpos movem-se perante a discordância de ambos, naquele debate de ideias constantes, na defesa de técnicas e formas num conteúdo que passa do básico ao complicado dos pensamentos divergentes... As outras vozes parecem acompanhar o ritmo alucinante do passar do tempo, sem que este grupo se aperceba das horas e das acções cometidas, perante a presença desse empregado sempre a andar de um lado para o outro, levando e trazendo as solicitações de outros clientes, que ora passam os olhos pelo ecrã, ora apontam o dedo para o alto, ora escrevinham em blocos e riem em línguas de diferentes nações, raças e credos. Quem são estas pessoas? Ela entrelaça os dedos no conjunto de cotovelos postos em cima da mesa e escuta-o. - Tens dificuldade nas descrições? Sim, realmente os escritores sul americanos são muito bons nesse aspecto...mas espera! Deixas-me agora falar sobre o meu trabalho? - Outra vez? Então eu estou a tentar explicar-te uma situação em que preciso de estudar e de ler livros para perceber como hei-de compor esse aspecto... - ...sim, está bem... – interrompe-a. – Mas também tens de ler outros autores, como por exemplo Sartre e Beauvoir...olha os russos, que são excelentes! António Lobo Antunes... - ...mas diz-me cá uma coisa. Eu estou a falar de literatura e tu pretendes falar de cinema? Tu não podes comparar o facto! - Por acaso até posso e vou-te explicar a razão disso mesmo. Eu quando vou a uma sala de cinema ver um filme, também analiso as novas tendências e aprendo com isso! Também leio, não tanto como tu, mas sei que não podemos separar nem catalogar os artistas. Devemos sim, unir-nos e defender a arte, que é composta tanto pela literatura, como pelo cinema, pintura, música, teatro, etc..Volto a perguntar-te. Tens dificuldade nas descrições?! Então vamos fazer um exercício. Estás a ver este cinzeiro? Descreve-o. - É redondo e vermelho. - Exacto. Mas achas que isso basta? - Como assim? - E se eu o segurar e o colocar noutro sítio? - Que importa isso? - Não tenho aqui uma câmara, mas vamos pensar que o simples acto de mudar o objecto de um sítio para o outro equivale a que o movimento se enquadre numa situação... - Sim... - Olha para aqueles dois homens encostados ao balcão... - Que têm a ver com o cinzeiro? - Têm e muito. Porque eu ao tirar o cinzeiro da mesa e ao pô-lo em cima desta outra mesa aqui ao lado, vou reparar no homem de cabelos brancos e vou dar-me conta de que estou a vê-lo embriagado e a falar muito alto. - Pois, mas enquanto que no cinema tu filmas essa cena, eu na literatura tenho de saber escrever sobre a razão porque esse homem está nesse estado. - Concordo. Mas agora, tenta passar uma borracha à volta do cinzeiro. Não existe ambiente. Só nós os dois, estas mesas e este objecto cheio de beatas. Faz uma descrição. - Continuo a afirmar que o cinzeiro é redondo e vermelho. Mas tenho sempre de explicar porque tu o mudas de sítio. - Claro que sim! Por isso mesmo é que não podes deixar de enquadrar estas ideias todas. E no cinema passa-se a mesma coisa. Mas fala...quero ouvir-te... Ela, antes de lhe responder olha à sua volta, como se tivesse entrado nesse preciso instante naquele espaço. Já consegue tomar mais atenção ao que se passa à sua volta. É então que repara nas várias cadeiras que, apesar de estarem perto umas das outras, estão ocupadas por personagens que se afastam nos conteúdos das conversas. Sentam-se de maneira a não serem vistas, tentam passar despercebidas. - As pessoas encontram-se aqui... – diz-lhe o rapaz. Encontram-se. - pensa a rapariga. Que significado terá este verbo encontrar, quando ninguém se vê? Quem são estas pessoas? Consegue observar uma jovem mulher sentada perto da porta, que bebe uma cerveja e olha através do vidro embaciado a chuva miudinha que cai na calçada. A seu lado, o seu companheiro que continua a falar, não se dá conta de que ela se perdeu por pensamentos longínquos, dispersa que está num olhar fixo, sem quase pestanejar, agarrando no copo só com uma mão e embalando-o ao sabor dessa viagem interminável. Na mesa a seguir, dois homens comentam um jogo de futebol com a vivacidade de dois copos de vinho tinto. Repara nos seus cabelos desalinhados, na suas roupas desportivas e nas olheiras penetrantes, talvez devidas a um longo dia de trabalho. Vê agora uma mesa ocupada por três jovens estudantes, concentrados numa tertúlia contagiante, onde o brilho da tez do rosto é revelado pela curiosidade própria de quem visita pela primeira vez esta cidade. Olha agora na sua frente. Outras pessoas se sentaram nas cadeiras, nas quais, um marido fumava o seu cachimbo e a sua esposa sorvia uma bebida. - Repara agora no tal homem encostado ao balcão. Está a abraçar o amigo. Acalmou os ânimos e é escutado. - Tudo isto através de um simples cinzeiro... – murmura. - Sou capaz de filmar Lisboa nesta perspectiva. E tu conseguiste descrevê-la... Entretanto, toca o telemóvel dele e, pela rápida conversa, ela apercebe-se de que têm de sair. Acenam ao empregado para trazer a conta e preparam os seus haveres. Vestem os casacos, agarram nas malas, pagam a despesa e arredam as cadeiras. Encontro-me com eles à entrada do bar. Dou passagem à rapariga que me agradece com um leve sorriso e deixo passar o rapaz, enquanto seguro na porta. Lá está a mesa. Desocupada e limpa com um pano húmido. Sento-me na mesma cadeira, reservando-me à rotina de enrolar um cigarro e pedindo uma chávena de café.
FESTIVAL | NP | 19
VENCEDORES FESTIVAL PARQUE DAS NAÇÕES CONCURSO DE LITERATURA E DE FOTOGRAFIA
1.º Prémio de fotografia - “Verdadeiro passeio” Por: António Ferry Antunes
1.º Prémio de fotografia - “Agência Europeia de Segurança Marítima” Por: Pedro Alves Rosa
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Futebol Parque das Nações
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Clube Parque das Nações promove o primeiro torneio
O recém-criado Clube Parque das Nações, que aposta no desenvolvimento de actividades desportivas e culturais para a comunidade do PN, organizou, através da sua Escola de Futebol, o seu 1.º Torneio. Este evento teve lugar no passado dia 27 de Maio e foi integrado no FESTIVAL DO PARQUE DAS NAÇÕES, nos espaços relvados dos Jardins do Tejo (junto à estátua da Rainha, perto da
torre Vasco da Gama). A adesão foi bastante surpreendente para a estreia deste clube neste tipo de actividades. O torneio foi disputado pelos jovens que frequentam a escola de Futebol do Clube Parque das Nações e por outras equipas convidadas para este evento. Ficam as classificações finais deste torneio: ESCALÃO A ( 5 / 6 anos ) EXT S.M.ARCANJO; CLUBE
VODAFONE; CLUBE P. NAÇÕES; S. L. BENFICA (vencedor). ESCALÃO B ( 7 / 8 anos ) EXT. CESÁRIO VERDE; E. F. 4 LINHAS; O. MOSCAVIDE; S.G.SACAVENENSE (vencedor). ESCALÃO C ( 9 / 10 anos ) EXT S.M.ARCANJO (vencedor) CLUBE P. NAÇÕES; O. MOSCAVIDE; EXT. CESÁRIO VERDE. ESCALÃO D ( 11 / 12 anos) SOCCERPRO (vencedor) CLUBE VODAFONE; REAL S. C.; S. L. BENFICA. Como nota final, fica o facto de o estreante Clube Parque das Nações, equipa da terra, ter conseguido trazer duas taças de 2.º lugar, nos dois escalões em que esteve representado.
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Lançamento de Poemas “Para S. Tomé e Príncipe”
Cinquenta e sete poemas revelam um dos artista mais multifacetado desta comunidade Poeta; autor premiado de peças de teatro; coreógrafo; desenhador e pintor; um dos elementos mais activos da Associação de Moradores e um dos sócios fundadores do Clube Parque das Nações. José Figueiredo Costa lançou, no final do mês de Junho, a sua última obra intitulada “Para S.Tomé e Príncipe” uma colectânea de poemas escritos enquanto esteve em trabalho, em representação da
Galp (empresa onde é quadro superior de Sistemas de Informação). Este é um dos primeiros projectos apoiados pelo Clube Parque das Nações, projecto este que pretende, através das vendas do livro, angariar dinheiro para a Paróquia de Santana “Sons do Mar” “Partilho com o búzio, os sons do mar/Quando o encosto ao ouvido no garante Da certeza que me faz acredi-
tar/Nessa voz melodiosa tão distante Apuro os meus ouvidos no sussurro/das ondas que no búzio me revelam Mensagens que libertam num só urro/Segredos e mistérios que os selam Ouço então uma voz que me parece/Ser de alguém que me tenta consolar É o búzio que responde à minha prece/De ouvir, através dele, a voz do mar”. PUB
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Pavilhão Atlântico: sede da Presidência Portuguesa
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O Pavilhão Atlântico foi seleccionado para sede da Presidência Portuguesa da União Europeia, durante o segundo semestre de 2007. Para a Parque Expo, “tratou-se de mais um reconhecimento público da excelência das instalações do Pavilhão e da prestação dos seus serviços”. Os trabalhos da Presidência Portuguesa ocuparão, de Julho a Dezembro, a Sala Tejo, o Centro de Negócios e as Salas de Apoio e, de 01 a 23 de Outubro, todo o espaço do Pavilhão. A realização deste evento não inviabilizará a realização de outras manifestações artísticas e desportivas fora do período citado de Outubro, estando por isso disponível para a marcação de qualquer espectáculo. Construído para a EXPO ’98 como Pavilhão da Utopia, o Pavilhão Atlântico é um dos mais modernos e maiores pavilhões cobertos da Europa, tendo sido palco, nos últimos
anos, de importantes eventos, como os MTV Europe Music Awards (2005), “Final Draw” do Euro-2004, Tennis Masters Cup Lisboa 2000 e concertos de Madonna, Shakira, REM, Eric Clapton, Coldplay, Robbie Williams, Ben Harper (recordista de lotação) e Prince, entre outros. Da autoria do arquitecto Regino Cruz e do atelier SOM-Skidmore, Owings & Merrill, o Pavilhão Atlântico foi inaugurado no dia 10 de Novembro de 1998 com um concerto dos Massive Attack. Possui a Menção Honrosa do Prémio Valmor (1998), a Medalha de Ouro do Comité Olímpico Internacional e da Associação de Equipamentos Desportivos e de Lazer, bem como o Prémio Publituris para Melhor Espaço para Congressos (2004 e 2005). PUB
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Setembro 2006
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Dias de serviço permanente (dia e noite) Dias de serviço de reforço (até às 22 horas) A partir de Junho estamos abertos aos Sábados até às 21h Horário de funcionamento:
De Segunda a Sexta: das 9h às 21h Sábado: das 9h às 21h Não encerramos para almoço
22 | NP | ESPAÇO SAÚDE
E S P A Ç O SAÚDE
O conceito de saúde tem sofrido algumas alterações ao longo dos tempos: desde o conceito de saúde como sendo apenas ausência de doença até ao conceito mais actual que considera Saúde como “... o completo bem estar físico, social e mental e não apenas ausência de doença ou enfermidade” (OMS, 1983). Actualmente, a perspectiva/abordagem holística do Ser Humano como um todo, abre novas perspectivas a nível do tratamento nas diversas áreas da saúde. Segundo o Dec. Lei nº 261/93 de 24 de Julho – A Fisioterapia “centra-se na análise e avaliação do movimento e da postura, baseadas na estrutura e
Fisioterapia/Fisioterapeuta
função do corpo; utilizando modalidades educativas e terapêuticas específicas, com base essencialmente, no movimento, nas terapias manipulativas, e em meios físicos e naturais, com a finalidade de promoção da saúde e prevenção da doença, da deficiência, da incapacidade e da inadaptação e de tratar, habilitar ou reabilitar, utentes/clientes com disfunções de natureza física, mental, de desenvolvimento ou outras incluindo a dor, com objectivo de os ajudar a atingir a máxima funcionalidade e qualidade de vida”. A profissão de Fisioterapeuta é complexa, uma vez que há a necessidade de perceber/entender de uma forma global a fisiologia, anatomia, baseado na biofísica, bioquímica, cinesiologia, biomecânica entre outras ciências. O Fisioterapeuta é um profissional de saúde com formação superior. Diariamente, avalia as necessidades dos seus pacientes, estabelece objectivos a atingir, elabora planos de tratamentos ou de intervenção utilizando as mais variadas técnicas, avaliando seguidamente os seus efeitos/resultados. Intervém em diversas áreas, nomeadamente: cardio-respiratória; músculo-esquelética (ortopedia e traumatologia); saúde ocupacional (empresas); geriatria e gerontologia (3ª idade); Ginecologia; Gestantes (grávidas); Neurologia; Reumatologia; Pediatria; Reeducação Postural; Medicina
Desportiva; …. Trabalha em instituições de prestação de cuidados de saúde, públicas e privadas: hospitais, clínica privada, centros de saúde, centros de reabilitação. Para além destes pode ainda desenvolver a sua actividade profissional em centros desportivos, termas, escolas de ensino regular e especial, lares/residenciais de 3ª idade, no domicílio, empresas ou seguir uma carreira docente em instituições de ensino e investigação. A fisioterapia inclui a prestação de serviços em circunstâncias em que o movimento e a função estão ameaçados pelo processo de envelhecimento, por lesão ou doença (Albuquerque, 2005). O “Fisioterapeuta presta serviços a pessoas e populações com o fim de desenvolver, manter e restaurar o movimento e a capacidade funcional. Assim, uma vez que o Fisioterapeuta é um profissional que intervém na manutenção da saúde, prevenção de lesões e doença e promoção de estilos de vida saudáveis, a sua capacidade de promover a função (essencial para o Bem- Estar) torna-o um profissional ideal para conduzir activamente projectos na área do Bem-Estar (Araújo, 2005). Tendo em conta o progressivo envelhecimento da população, o aumento das doenças crónicas e
o aumento dos acidentes, contribui para uma maior necessidade destes profissionais de saúde. Além de tratar, prevenir, reabilitar, curar, o Fisioterapeuta também tem um papel preponderante junto dos pacientes, que é o de Educador. As componentes de relação humana directa e prolongada, e da sua função educativa, são extremamente importantes na prática, como as tecnologias e modalidades terapêuticas que utiliza. Educar e responsabilizar os utentes, de forma a levá-los a atingir uma maior autonomia funcional e uma melhor qualidade de vida. O Fisioterapeuta, deve ser visto como uma pessoa que resolve os problemas, que trabalha com a mais complexa realidade que é o ser humano, necessitando de uma sólida formação, simultaneamente humanística, científica e tecnológica. Vale a pena procurar um Fisioterapeuta para que possa conhecer o trabalho desempenhado por este profissional de saúde. Lembre-se: Fisioterapia SÓ com Fisioterapeutas. Sandra Santos – Clínica Berlim Horizonte Curso Superior de Fisioterapia – Licenciatura Escola Superior de Tecnologias da saúde de Lisboa PUB
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24 | NP | FAMÍLIA
E S P A Ç O A ambição
“ The way to success is to keep one’s courage and patience and to work on energetically” – Van Gogh
A ambição é tornar o nosso eu ideal, real. É sermos autênticos naquilo que acreditamos, que amamos e respeitamos. Mas a autenticidade é um caminho de exclusividade, porque é muito difícil sermos fortes interiormente e dizer não e dizer sim. E depois surgem mil e uma desculpas que falseiam o nosso ideal e que fazem com que dele fujamos, lentamente, para nos imiscuirmos no facilitismo e na estereotipização. Observo as pessoas à minha volta que escolheram um determinado estilo de vida com um emprego estável, razoavelmente remuneradas, mas que não são valorizadas pela sua unicidade e, conformadas com a sua depressão, vão dizendo: - “É a vida!”. Outros ficam com a pessoa a quem dizem que amam porque não encontram mais ninguém e não querem ficar sozinhas… É compreensível mas indigno. Perderam a ambição… É curioso observar que à medida que a idade vai avançando a ambição se vai perdendo, assim como se perde o brilho no olhar ou a vitalidade. Quando somos jovens, temos o futuro incerto e sentimo-nos livres para poder voar, sonhar e sermos ambiciosos.
Quando terminamos a faculdade e conseguimos um emprego fixo, tudo se torna mais difícil… muitas horas de trabalho, cansaço. Sobra pouco tempo e então a nossa vida torna-se rotineira, despida de interesse. Não estou a ser pessimista, estou a ser realista. E a verdade é que tal acontece, muito frequentemente, a pessoas com 27, 28 anos! É interessante pensar nestas questões porque não é fácil ser ambicioso quando o nosso círculo social se vai desvanescendo… Os amigos casam-se e deixam de ter tempo para nós; já não há tanta disponibilidade para conhecer pessoas novas. As noites do Bairro Alto tornam-se tristes, baças; estão cheias de caras bonitas que no entanto nos parecem altamente aversivas dada a inautenticidade de todo aquele espectáculo social. Sentimo-nos frios e apagados. Então onde fica a chave da ambição? Onde está a luz? Como a podemos encontrar? Eu acredito que está mesmo dentro de nós e na seriedade do nosso compromisso com a nossa felicidade. É preciso que nos ouçamos interiormente, longe do ruído e dos apelos exteriores. É olhar para dentro de mim e perguntar: - Afinal o que é que eu quero para a minha vida? fazer a pergunta sem medos e ter a coragem de mudar se assim tiver de ser. Nada é mais valioso do que a ligação entre o meu eu ideal, os meus sonhos, o que eu quero ser e aquilo que eu sou. A ambição é a força da minha vontade, mais alta que qualquer partido, ideia ou juízo. Sou eu no mais fundo de mim a dizer que vivo, que existo e que sou único. A ambição é a concretização da minha unicidade. No fundo, é sermos amigos de nós próprios. É muito interessante verificar que a psicopatologia, as neuroses, obsessões, depressões,
são sinais da inautenticidade da nossa vida. As ansiedades, os pesadelos, as insónias, são apenas reflexos do esquecimento da nossa felicidade. A ambição é o mais importante, porque veicula tudo o resto. Teremos que falar connosco toda a nossa vida. Não nos podemos esquecer de nós. É interessante verificar que se não falamos connosco interiormente, surge alguma perturbação que nos indica o esquecimento de nós próprios. O problema é que as pessoas se encharcam de drogas para calar o seu próprio eu, cometendo a maior traição a si próprias. E o que fazer com o isolamento crescente que a vida vai criando? Simplesmente encontrar novos amigos, saber dizer adeus a alguém, lutar por novos conhecimentos e criar novas amizades. Algo fundamental para a ambição é a capacidade de reinterpretação do nosso ser. Perceber que somos diferentes a cada minuto que passa e que não precisamos de ficar presos a uma forma de ser e estar. Acima de tudo, nós criamos! Essa é a nossa força! Podemos mudar os nossos estados interiores, as nossas tristezas, as nossas dores, porque criamos. Criamos novos seres dentro de nós mesmos. Fazemos reinterpretações de situações, de pensamentos. E assim vamos crescendo. O segredo é pois o equilíbrio entre a contínua renovação e recriação de nós próprios e o compromisso com os nossos sonhos e a nossa ambição.
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FAMÍLIA | NP | 25
F A M Í L I A O ÁS DE SABER desafia PAIS e FILHOS: qual deles consegue responder certo? O jogo em que a idade não dá pontos... Passatempo de Verão Agora que as férias grandes começaram (finalmente!!!!), e há mais tempo livre para actividades familiares, aproveitamos para lançar este desafio: Já todos ouvimos falar do Código de Da Vinci; alguns (muitos!) terão lido o livro e mesmo visto o filme. Polémicas à parte, o livro tem o mérito de levantar algumas questões matemáticas interessantes. Dois exemplos são o número de ouro ou ( fi ) e a sucessão de Fibonacci.
Este é o valor aproximado do número de ouro ou divina proporção. O número de ouro é um número irracional misterioso e enigmático que nos surge numa infinidade de elementos da natureza na forma de uma razão, sendo considerada por muitos como uma oferta de Deus ao mundo. Como é um número irracional, não é possível achar o seu valor exacto, apenas uma aproximação.
-
Depois pede-lhe para te medir do umbigo à planta dos pés; - Faz o quociente dos dois valores; O resultado é um número conhecido? Talvez não seja coincidência…
???
Problema para os mais crescidos: A sucessão de Fibonacci e os coelhos A sucessão de Fibonacci é dada pela seguinte sequência de números: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,….. Cada termo da sucessão é obtido através da soma dos dois termos anteriores. Ex: 2 = 1 + 1; 3 = 1 + 2; 5 = 2 + 3 e assim sucessivamente. Um exemplo da aplicação dessa sucessão é o problema dos coelhos: Quantos pares de coelhos podem ser obtidos de um único par, ao fim de um ano, se:
Propomos então o seguinte jogo para os mais novos:
- Cada par gera um novo par em cada mês, a partir do segundo mês de vida
- Pega numa fita métrica e pede ao teu Pai para te medir da cabeça à planta dos pés;
- Não ocorrem mortes Se encontrar a solução, verá que obedece a essa regra!
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CONHECIMENTO - SABIAS QUE... OS VIAJANTES DA NOITE – UMA NOITE NO MUSEU 2006 Um Museu às escuras, uma “Máquina do Tempo”, uma viagem cheia de ciência e emoção. Bagagem necessária: lanterna, sacocama e muito espírito de aventura. Os participantes desta quinta edição da Noite no Museu começam a sua viagem às 19h30, com a construção da “Máquina do Tempo”. Depois do jantar, inicia-se a grande aventura com visitas a várias Idades da História. Para avançar no tempo é necessário resolver puzzles, decifrar códigos e compreender uma série de módulos interactivos sobre ciência e tecnologia. Cerca da meia-noite, os Viajantes vão dormir, preparando-se para a manhã seguinte, onde várias actividades laboratoriais fazem parte de uma visita ao futuro. À s 11h de Domingo, os Viajantes da Noite regressam ao presente e terminam a sua aventura. Destinatários: Crianças dos 6 aos 12 anos Datas: Todos os Sábados, de 3 de Junho a 30 de Setembro de 2006. Horário: Das 19h30 de Sábado (entrada de grupos) às 11h00 de Domingo (entrada principal). Preço: 40 Euros (sócios: 35 Euros).
O preço inclui todas as actividades, pequeno-almoço e seguro de acidentes e responsabilidade civil.
FÉRIAS COM A CIÊNCIA – VERÃO DE 2006 O @rrobinha desafia-te a passar as férias com a Ciência, participando em fantásticas aventuras. VÊ as nossas exposições de uma forma diferente, FAZ muitas experiências, APRENDE novos jogos com muita ciência, EXPLORA o mundo à tua volta. Destinatários: Crianças dos 6 aos 12 anos. Datas: De 3 de Julho a 15 de Setembro de 2006. Horário: Das 9h00 às 18h00. As crianças podem ser entregues a partir das 8h30. Preço: Semana – 160 Euros (sócios 140 Euros) Dia - 40 Euros (sócios: 35 Euros). O preço inclui almoço, lanche (sandes e leite) e seguro de acidentes e responsabilidade civil. O menu será comunicado antecipadamente aos encarregados de educação. Innformações e Inscrições: Dias úteis, entre as 10h00 e as 18h00. Telefone - 218 917 100 Fax - 218 917 171
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Casino de Lisboa Programação - Julho JOBIM TRIO canta Tom Jobim – 11 e 12 de Julho às 22 horas Auditório dos Oceanos/Casino Lisboa Paulo Jobim, Daniel Jobim e Paulo Braga: Ninguém melhor do que esses três músicos para divulgar a obra de Tom! Se uns são herdeiros de facto e a genética lhes permite que sigam o caminho musical criado pelo pai/avô Tom Jobim, o maestro soberano de quem Chico Buarque fala, o outro é herdeiro adquirido da música de Tom, com quem trabalhou por longo período e de quem absorveu a elegância, a sofisticação e, ao mesmo tempo, a simplicidade. TRIO JOBIM, para ver e ouvir no Auditório dos Oceanos, Casino Lisboa, às 22 horas de dias 11 e 12 de Julho.
Bilhetes à venda no Casino Lisboa, FNAC, Agências Abreu e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas 707 234 234 Preço dos bilhetes 25€ e 30€ UTE LEMPER – VOYAGE – 13 e 14 de Julho às 22 horas Auditório dos Oceanos/Casino Lisboa Vive em Nova Iorque, mas nasceu na Alemanha. Ute Lemper é uma artista completa, com carreira firmada no teatro, cinema e música. Começou por estudar dança em Colónia e Viena, tendo integrado os elencos de Peter Pan, Cabaret, The Blue Angel e The Weill Revue. Foi a estrela do ballet La Mort Subite, criado por Maurice Béjart de propósito para ela.
MADREDEUS – Um Amor Infinito – 21 de Julho às 22 horas Auditório dos Oceanos/Casino Lisboa
Em paralelo, desenvolve uma carreira na música, tendo já 12 álbuns editados, muitos prémios e parcerias importantes com artistas como Elvis Costello, Nick Cave,Tom Waits e Laurie Anderson. As suas interpretações de berlin cabaret songs, french chanson e Kurt Weill granjearam-lhe os aplausos da crítica e do público. Os seus concertos sinfónicos incluem parcerias com as orquestras London Symphony, Boston Symphony, Berlin Symphony e a San Francisco Symphony. Em 2003, edita But One Day onde, para além de homenage-
ar compositores como Weill, Brel, Piazolla, Heymann e Eisler, inclui diversas composições em nome próprio. Já em 2005, edita um novo disco, Blood & Fethers – Ute Lemper Live From the Cafe Caryle. Dias 13 e 14 de Julho, Ute Lemper estará no Auditório dos Oceanos, no Casino Lisboa, com Voyage, uma viagem pela carreira da artista. Bilhetes à venda no Casino Lisboa, FNAC, Agências Abreu e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas 707 234 234 Preço dos bilhetes 35€ e 40€
Lisboetas, os Madredeus dedicam-se a escrever e a tocar ao vivo a sua música, tendo editado o primeiro disco em 1987. Apresentando o seu trabalho como sendo “uma fantasia musical de raiz portuguesa”, os Madredeus são ainda hoje uma oficina de repertório para voz, guitarra clássica e sintetizadores. Desde o início têm por objectivo oferecer recitais de poesia cantada, procurando realizar concertos em espaços propícios à tranquilidade de quem os escuta, em teatros, jardins, monumentos, ou outros espaços em que o público, sentado e isolado de ruídos urbanos, possa apreciar a insinuação da sua arte. Ao longo dos anos, têm procurado apurar a arte de amplificação dos seus instrumentos acústicos até um patamar quase perfeito, facto que lhes permitiu apresentar-se para audiências de milhares de pessoas, com excelente resulta-
do artístico. Um Amor Infinito, o seu mais recente trabalho, é uma fantasia musical de raiz portuguesa, onde se canta o amor do hemisfério lusitano, um amor que é humano e universal, o amor dos mistérios da saudade:“Escrevemos para este concerto, o quinto concerto dos Madredeus, uma série de canções dedicadas a Lisboa, a “quem” também quisemos agradecer, de forma simbólica, toda a inspiração e imaginário que constituiu para o grupo”. UM AMOR INFINITO é o concerto que se apresenta no Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa, dia 21 de Julho, às 22 horas. Teresa Salgueiro – Voz / Pedro Ayres Magalhães – Guitarra Clássica / José Peixoto – Guitarra Clássica / Carlos Maria Trindade – Sintetizadores / Fernando Júdice – Guitarra Baixo Acústico Bilhetes à venda no Casino Lisboa, Agências Abreu e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas 707 234 234 Preço dos Bilhetes 25€ e 30€ PUB
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4as culturais do Beer Deck Noites de música ao vivo no Centro Vasco da Gama - 21H00 Dead Combo - 12 de Julho Um dos projectos mais originais do panorama musical português com apresentação do seu segundo álbum. Em Vol 2: Quando a Alma não é Pequena, os Dead Combo continuam a sua viagem por paisagens cinematográficas inspiradas no faroeste de Ennio Morricone, vislumbrando-se vestígios do Tango e do Flamenco, da Cuba real e daquela que Marc Ribot avistou, do Klesmer judaico e do drama siciliano, de Lisboa e do Tejo. que o jazz chegue a todos, e a emoção e swing com que interpreta cada tema dão nova vida aos clássicos do jazz. Acompanhada por um trio de luxo, com Filipe Melo ao piano, Bernardo Moreira no contrabaixo e André Sousa Machado
na bateria, Marta Hugon é, merecidamente, uma forte referência do jazz nacional. As críticas nacionais utilizam expressões para aplaudir a cantora como: “invejáveis capacidades vocais e uma grande versatilidade”; “uma meritória voz lusitana
Communion Quintet 26 de Julho É formado pelo trompetista Phil Grenadier; André Matos, guitarra; Bill Carrothers, piano; Demian Cabaud, contrabaixo e João Lencastre na bateria. Tocaram em Portugal em Março de 2004 numa tour de duas semanas. Nessa altura, este quinteto apresentou temas originais dos seus membros com uma abordagem livre e espontânea. De melodias e harmonias vincadas chegam-se a momentos de improvisação pura. As diferentes influências dos elementos do grupo e a singularidade de cada uma das vozes faz com que uma versão do mesmo tema nunca seja igual à anterior. LOOPLESS - 2 de Agosto Loopless é muito mais do que um disco de Soul. Tendo por base uma estrutura acústica com evidentes influências de Jazz, Funk e Soul, este álbum
apresenta uma elaborada construção electrónica que lhe atribui uma atmosfera e som de grande originalidade. A inquestionável qualidade vocal de Kika Santos, é aqui acompanhada à altura por melodias e secções rítmicas que se vão desenvolvendo ao longo das faixas do álbum, num registo que reflecte as raízes deste projecto e vislumbra um futuro promissor para os Loopless. TITO PARIS - 9 de Agosto A música cabo-verdiana encontra finalmente o seu lugar no mapa mundo das músicas para dançar. A viver em Lisboa, Tito Paris vai participar activamente no desabrochar deste acontecimento. Guitarrista único, melodista e cantor com um swing quente, não só divulgará a alegria e a melancolia da música cabo-verdiana, como também o testemunho do Portugal cosmopolita e da comunidade africana na capital. kiko Pavolka - 16 de Agosto Composer,Vocalist,Piano
Trio de Filipe Melo 3 de Agosto O trio do pianista Filipe Melo existe desde 2002. Utilizando a mais antiga formação do trio de piano, com guitarra (Bruno Santos) e contrabaixo (Bernardo Moreira), Filipe Melo gravou o primeiro CD – “DEBUT” para a editora CLEANFEED – Trem Azul. Após terem tocado este ano em vários festivais e salas de concerto pelo país, o trio está preparado para surpreender com novos temas e novos arranjos. Rocky Marsiano - 30 de Agosto Rocky Marsiano é o projecto do produtor D-Mars que funde a magia do jazz com o universo da música urbana. Com o álbum de estreia “The Pyramid Sessions”(Loop:Recordings) Acompanhado por músicos da escola do jazz, André Fernandes na guitarra e Rodrigo Amado no saxofone, e pelo “scratch” do DJ Ride, D-Mars manipula em tempo real o seu “sampler” proporcionando o espaço perfeito para o cruzamento destas linguagens musicais através do improviso. PUB
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5 EXCLUSIVO
QUARTETO MARTA HUGON 19 de Julho Este é um dos concertos de apresentação do CD “Tender Trap”, que marca a estreia de uma das grandes revelações do jazz português, a cantora Marta Hugon. A sua música faz com
Marta Hugon, em estreia, encanta pela segurança. Mas sobretudo pelo embala com que canta.”
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FACES PESSOASDOPARQUE Por: Rita Vitorino de Carvalho
O meu nome é Rita Vitorino de Carvalho, tenho 41 anos, tenho dois gémeos, Afonso e Beatriz, de 2 anos e meio e o meu marido é o Jorge. Sou docente de Marketing no INP-Instituto Superior de Novas Profissões, consultora e formadora de Marketing. Estou a tirar o doutoramento em Gestão - especialização em Marketing e gosto muito do que faço. Dar aulas é uma actividade gratificante e criativa. Gosto também muito de ajudar as empresas a poderem alcançar os seus objectivos. Daí ser tão interessante a actividade de consultoria. É uma grande satisfação quando uma empresa está “menos bem” e se conseguem encontrar as soluções para que melhore e tenha sucesso. Paralelamente à minha actividade profissional, dedico-me à pintura; quando os gémeos me deixam e não andam atrás de mim para tirar as tintas e os pincéis. Participei recentemente, numa exposição colectiva no hotel Tivoli Tejo, no âmbito do festival Parque das Nações. Para quem quiser e tiver paciência, o meu site é www.ritaaragao.com. Pertenço ao CPN- Clube Parque das Nações, que considero uma iniciativa muito interessante, pois visa criar um espírito de bairro, de interligação entre os seus habitantes, promover e desenvolver o que for interessante para cada sócio. Desde a pintura à literatura e outras actividades. O que mudava no Parque das Nações O lixo doméstico que se amontoa nos passeios e nas papeleiras, sobretudo ao lado da minha casa, na zona sul, entre a Marina e a torre Galp. Apesar de gostar muito de cães, não gosto dos seus dejectos depositados nas ruas. Um dia, um dos gémeos veio com um dejecto de cão na mão a perguntar o que era... Não foi nada agradável. Uma oportunidade de negócio era criar (penso que não existe) um “aspirador” individual , fácil de utilizar e com bom preço, para que os donos dos cães pudessem aspirar o resultado dos seus cães sempre que os vão passear. Fica o desafio. O meu lugar favorito no Parque Quase todos. Considero o Parque das Nações uma obra fantástica. Tem um sentido estético muito grande e com locais que sempre nos surpreendem. É muito bom viver neste bairro. Paralelamente, tem sido óptimo conhecer e poder conviver com
as pessoas que aqui vivem, pois são muito interessantes e com muito valor . Uma história para contar Curiosamente, quando estive a ler a edição anterior deste jornal, em que o Artur Pastor ,meu colega do Clube Parque das Nações, descreveu a sua viagem, eu já fiz essa viagem à Argélia, de Abril a Junho de 1999. Aquando da Expo 98, conheci os tuaregues que cá estiveram no stand da Argélia e fiquei com muita vontade de conhecer melhor essa cultura. Estabeleci os contactos e parti para a aventura no ano seguinte. Apesar de ser uma viagem que continha algum risco, decorreu tudo lindamente. Não houve qualquer problema. E não fui mordida por nenhuma serpente (as minhas amigas tinham esse receio) apesar de dormir ao relento. O leitor deve estar a pensar... E banhos? Banhos não há! No tempo em que se está a fazer o percurso do deserto não há banhos. Só na povoação é que há certas comodidades ocidentais. Para vos falar do que mais gostei: foi do calor, suporta-se muito bem para quem gosta de calor... e das pessoas. Aprendi muito com os tuaregues que conheci. São uma verdadeira escola de vida. São generosos, tratam os convidados de uma forma magnífica, como nunca tinha visto, e têm uma forma de viver muito interessante. Apesar da sua vida muito dura; calor, falta de estabilidade política, insegurança, eles ultrapassam essas vicissitudes e mantêm sempre o seu porte direito, altivo, e algo selvagem. Outro aspecto que me surpreendeu foi o espírito de unidade. Certo dia, quando íamos no meio do deserto, encontrámos um “todo o terreno” parado. Tinha tido o segundo furo e não tinha pneu sobressalente. Automaticamente o tuaregue com que íamos, Mohamed, deu-lhe o pneu sobressalente do nosso “todo o terreno”. Em síntese, foi um dos acontecimentos marcantes da minha vida pois só quem vai ao deserto pode entender. Quando o jornalista Miguel Sousa Tavares falou do deserto e escreveu sobre Djanet (povoação no sul da Argélia), revi-me nas suas palavras. São sentimentos que só vivendo se podem sentir. Com uma imensidão de areia em nosso redor e a perder de vista, a possibilidade de um olhar longínquo cria-nos um grande sentimento de grandeza, de tal forma que nos eleva e nos faz sentir muito mais poder sobre tudo o que nos rodeia. ritavitorinodecarvalho@gmail.com
PASSEIO | NP | 29 De novo no dia seguinte. Onde é que se encontra a fronteira na tua cabeça que separa o sonho da realidade? A ficção do racional? Do que a tua alma te manda desenhar e do que o pincel acaba por deixar na tela branca? Será a tua mão capaz de ser a ponte, a extensão perfeita entre a tua alma, a tua paixão e o que aparece pintado, depois cá fora, aos olhos dos que vêem e respiram para cima dela? Será o teu traço assim tão firme na passagem do invisível e do irracional para o mundo real? Será que consegues, apenas, que ambos se toquem? Há sempre pontes que caem... .
P O R T A
2 3
A madrugada surge contigo, meio zonzo, em direcção a um copo de água que ponha fim à secura da tua boca. Continua quente, lá fora, e, apesar das cortinas do teu quarto cerrarem a latitude do dia, o teu corpo adivinha que a manhã já está instalada.Voltas à cama. Baloiças de um lado para outro. Dás por ti naquela noite de quarta-feira em que nada de especial acontecia dentro daquele velho clube de jazz em Barcelona... ou seria em Praga? A forma como ela te olhou e ancorou do lado de lá da tua mesa e, apenas pelo mexer dos lábios, soprou “não devias já estar com a tua mão nas minhas costas a dançar comigo no meio da pista?” Olhaste para ela enquanto que o contrabaixista, debaixo daquele fraco foco de luz, transpirava umas notas no meio do fumo. Ele que abanava a cabeça que invadia a sala rendida por meia dúzia e dizia-te, por entre uma corda e outra, “não vai ser fácil, amigo”. E tu dizes (procuras vertiginosamente uma frase de um filme qualquer e soltas),“apenas não tive a coragem de amarrotar o teu vestido com a minha mão. (Há imagens que têm que permanecer intocáveis) Um quadro imaculável sente-se apenas com os olhos...” Ela sorriu pela primeira vez. O rosto dela desceu rumo ao soalho de madeira do bar. Despertaste qualquer coisa nela. Ela gosta de ti. Até agora. E agora? Os teus joelhos tremem e tu queres que a cortina encerre o primeiro acto porque a tua coragem não passa pela vontade de beberes mais uma, duas, três... tequilhas. A tua coragem está escondida por esse teu olhar de quem espera que algo te salve. É então que aquele casal (o único da sala) se dirige ao centro. A música pára. E recomeça. “My funny Valentine”. Não. Algo mais acelerado (já te explico porquê). Coltrane, “Lazy Bird”. Neste momento eles olham-se, apenas, nos olhos um do outro, como se se estivessem a estudar mutuamente (é um ritual além do básico humano, é um ritual puramente animal). Aproximam-se muito lentamente.Tocam-se. Primeiro com as mãos, depois com os corpos, depois com os olhos. E o movimento começa a invadir aquela pequena sala escura de uma forma tão lenta que trespassa, qualquer um, de inveja. Secando a boca e interrompendo o coração de bater ao andamento criado pelos próprios músicos. O movimento é tão lento que desafia a lei da gravidade...quase. Imagina um pôr-do-sol. Só te apercebes dele a afundar no mar, só consegues ver realmente o movimento se estiveres a olhar durante cada segundo que passa. É o mesmo que se passa aqui. Uma sincronia quase estática. Desvias o olhar. A rapariga, ainda à tua frente, olha para ti. Sentes-te adormecido pelo olhar dela e deixas-te levar pelo teu corpo. Empurras a mesa, pegas-lhe na mão e dizes “anda comigo.” “Bem, eu estava à espera de algo mais do que andar...”, responde... . Olhas para os olhos dela agora trespassados pela única luz do clube. Começam a dançar. Olhas para a boca dela sem a beijar. Colocas a mão por trás das costas dela sem amarrotar o vestido. Dançam. Os dois. Sentes o finalmente a surgir pelo teu corpo. Estás mais perto dela do que alguma vez estiveste. Não consegues desviar os teus olhos dos olhos dela. Danças à mercê do jazz até às três da manhã. A banda acaba de tocar e continuam o movimento por mais uns segundos para que a aterragem seja suave e perfeita.Voltam até à mesa. As luzes não se acendem mantendo o teu momento acordado...ou será adormecido... (na fronteira que os separa). O contrabaixista aproxima-se da vossa mesa e convida-vos a irem a casa dele. São quatro da manhã e percorrem ruas e becos virgens. Acabou de chover e a calçada brilha, de novo, espelhando as luzes da cidade. Porta 23. Entram. Cerca de 20 pessoas enchem o T1. A mulher dele cozinha uma cachupa rica enquanto um trompetista solta umas notas. O contrabaixista acende um charro de erva que se desfaz com o cheiro da comida. São dispensadas quaisquer apresentações.Vocês são de imediato aceites pelo after hours como se fizessem parte daquele quadro. Os instrumentos estão de volta. Jazz. “My funny Valentine (agora sim...)”. Não há palco no mundo que supere aquilo que está à vossa frente. A pureza invade o espaço. Do outro lado da pequena sala a rapariga fala com a mulher do músico enquanto troca olhares contigo fazendo pausas com a boca quando isso acontece. Tu não consegues deixar de olhar para ela. São o pólo norte e o pólo sul viciados um no outro. Magnetezidos. O dia surge enquanto a porta do 23 se fecha. Andam poucos metros. Um padeiro sobe a rua. Encostas o corpo dela contra a parede da rua (mas com cuidado). O azul dos olhos dela recebe os primeiros raios de sol. Olhas para ela. Debaixo dos teus pés o chão começa a tremer... suavemente. Sentes o inatingível.
O rapaz acorda. Antes de abrir os olhos passa a mão pela cama.Vazia. Respira fundo como se adivinhasse aquele desfecho. O seu dragão e ele afastam a tristeza instalada. Foi mais uma recordação diluída num sonho ou apenas um sonho ou uma estória perdida na sua mente na passagem do mundo invisível para o visível. O dia está perfeito. É mais um que tens pela frente. À tua frente.
M.F.M
LOCAL | NP | 3
Balanço positivo
EDITORIAL
Foto: Artur Pastor
O Festival Parque das Nações assegura, agora, com maior certeza, a sua continuidade tendo dado provas de que nasceu um evento, de marca local, que veio para ficar
Durante três semanas o Parque das Nações foi palco de concertos; exposições; debates; um festival náutico; mostras; jogos, entre outras actividades que projectaram a 1.ª edição do Festival Parque das Nações. O objectivo deste festival foi celebrar o nascimento da Expo´98 pelas mãos da comunidade que nasceu, após a última exposição do século. Para uma primeira edição os resultados foram positivos e a aposta ganha. Com alguns eventos com maior adesão do que outros, o facto é que este festival registou momentos de grande qualidade. Um dos maiores resultados deste projecto foram as relações de parceria criadas entre as mais diversas entidades do PN. Moradores; Associação de Moradores, Associação Náutica; Clube Parque das Nações; Parque Expo; IPJ; Casino; Hotel Tivoli; entre outros, conseguiram uma sinergia de esforços que permitiu erguer esta 1.ª edição. O concerto da Escola Superior de Música de Lisboa que teve lugar no Casino de Lisboa, a Festa da Dança realizada na Escola Vasco da Gama e a cerimónia final da entrega dos prémios do concurso de Literatura e de Fotografia, foram, para Marco Neves, um dos elementos da organização, os momentos mais
fortes deste evento. A própria adesão aos dois concursos superou as expectativas criadas para o ano de abertura deste festival. Marco Neves destaca, ainda, como ponto forte, toda a inter-ajuda existente entre a equipa da organização que conseguiu pôr de pé um ambicioso programa de actividades. Reconhecendo que existiram momentos com uma maior adesão de público do que outros, o balanço final é positivo deixando a certeza de que as próximas edições prometem uma adesão crescente. A primeira reunião de balanço já foi realizada e a 2.ª edição do Festival Parque das Nações está a ser pensada e planeada. A principal alteração a ser feita é na latitude temporal do evento. Em 2007 o festival decorrerá, somente, durante um fim-de-semana, prolongando, apenas, o período de exposições por mais algumas semanas. O objectivo é concentrar os eventos apostando numa maior filtragem qualitativa e criando um festival mais coeso, com uma oferta mais equilibrada. Para Marco Neves esta alteração será, certamente, um investimento que elevará o evento a um nível superior de organização e de impacto na comunidade.
Bem... um dos nosso desejos ao soprar as cinco velas, neste bolo de aniversário, é que, no próximo ano, o Notícias do Parque (já com seis anos) consiga entrar para o 1.º ciclo de uma escola no Parque das Nações. Talvez por se tratar de um direito essencial, talvez por se tratar dos filhos do Parque das Nações, as nossas palavras vão para as dificuldades com que a Escola Vasco da Gama se tem debatido, no que diz respeito a conseguir dar resposta às candidaturas existentes por parte de alunos da zona. Apesar de estar projectada a construção de mais uma escola, ainda não se sabe quando e como esse projecto arrancará. Entretanto, a população vai aumentando de dia para dia e com a agravante de ser predominantemente jovem e com o agregado familiar em expansão. Mais uma vez, o não assumir de gestão por parte das autarquias está a prejudicar (ou a não ajudar) o encontro para breve com uma solução. Será importante que os responsáveis autárquicos comecem a pensar em avançar, em entrar em funções e no assumir de responsabilidades sobre a cidade que nasceu entre dois séculos. Urge que sejam tomadas as medidas necessárias por quem tem esse direito e, acima de tudo, a quem esse dever pertence. Não podemos ser irrealistas ao ponto de dizer que o assumir de funções por parte das Câmaras, ou que a criação de uma freguesia irá trazer centros de saúde, escolas, fama ou glória para o PN. Não. Mas temos a certeza de que irá ajudar. Temos consciência do complicado processo de negociações e de que este dossiê não é de fácil resolução. Acredito na boa vontade e empenho dos responsáveis autárquicos mas está na altura de dar a volta a esta questão e tentar ultrapassar o passado e desenhar um futuro. Fica um outro desejo: daqui a um ano, falar desse futuro mas, desta vez, como presente.
Miguel F. Meneses
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Cinco anos de Notícias do Parque
FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António dos Santos; Gonçalo Peres, J. Wengorovius, Reinaldo Martins Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 6.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB
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Temos uma área de 150 m2 Segunda a Sábado das 10h às 20h Alameda dos Oceanos, lote 4.32 01-B Parque das Nações 1990-238 Lisboa (Junto à CGD) Zona Norte Tel. 21 895 16 70
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30| NP | RESTAURANTES
BRISA DO RIO
O Restaurante Brisa do Rio, por Garoffeli entra em grande no seu quarto ano de presença na Vila Expo. Novos ventos se aproximam da Brisa do Rio por mão do cozinheiro João Achega, que nos vão proporcionar, a partir do mês de Agosto, novidades para todos os clientes. Uma promessa de novos sabores e novas articulações que se apresentam para maior conforto, porque este é “O Restaurante mais acolhedor do parque das Nações!” e não é por acaso, porque a equipa promove um ambiente com um serviço personalizado, com atenção detalhada ao cliente, e uma panóplia de iguarias sublinhando o sabor de outros tempos e outros lugares: “A Cozinha Nostálgica!” Com o Verão, há festa na Esplanada e o Sol anuncia: Lambujinhas; Cadelinhas; Amêijoa; Camarão; Salada de Polvo; Salada de Rúcula com Ninhos de Pinhões em Presunto; Salada de Massas com Frango e Frutas em Molho Iogurte, entre outras delícias, tal como o Carrozzo em molho de Tomate. Todas as sanduíches são feitas com um delicioso pão saloio, e os sabores são de Frango, Banana e Queijo, Sanduíche Club,
Sanduíche do Mar ou Sanduíche Tropical sendo estas as novas opções que o calor nos trouxe. Os eventos e momentos são uma constante sublinhada neste espaço. Os mais reconhecidos são os jantares do Dia das Bruxas, onde o ambiente único se torna “o lugar onde quero estar!” Jeropiga no dia de São Martinho ou as fantasias no Carnaval. No site www.brisadorio.com podem espreitar-se alguns dos registos destes momentos ou ainda e principalmente as sugestões da ementa e as melhores opções para grupos.
Papardelle, uma das propostas vegetarianas. Uma delícia! Uma prato de pasta curta e larga com espinafres e cogumelos salteados com azeite e alho. Tudo é envolvido em natas e a “cereja em cima do bolo” é conseguido pelas alcaparras trazendo um contraste de sabores. Folhado de Frutos…uma sobremesa com massa folhada e fruta cortada ao momento, regado com um fio de leite condensado e polvilhado com canela e açúcar em pó. Brisa do Rio
O restaurante mais acolhedor da Expo!
BRISA DO RIO, POR GAROFFELI Anfitriã: Gabriela Libânio Cozinheiro: João Achega Grelha: Jorge Alexandre Sala: Susana e Paulo Localização: Rua Ilha dos Amores
Telefones: 21 893 6035 e 91 941 2728 E-mail: garoffeli@gmail.com Site: www.brisadorio.com
para degustar
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Chouriça de Sátão assada Morcela assada Tomatada com ovo
Spaghetti Al Nero di Mare Salada dos Chefes Garoffeli
Bacalhau à lagareiro Polvo à lagareiro
Bife ao molho de cepes Picanha do Brasil fatiada ou em bife
Tarte Ilha dos Amores Folhado de frutos Tarde de maçã Canto nono
4 | NP | ENTREVISTA
“R e n a s c e r c o m u m O Casino de Lisboa está prestes a entrar no terceiro mês de actividade e já superou as expectativas e objectivos iniciais. Um novo conceito de casino que “renasceu das cinzas” para completar o Parque das Nações com mais uma obra ligada à cultura, ao espectáculo e ao lazer. Um projecto que, apesar do sucesso declarado e de as suas portas já se terem aberto meio milhão de vezes, ainda está em pontencial de crescimento. Fica a conversa com Carlos Costa, director-geral do Casino de Lisboa, sobre o sonho e a obra que nasceu para marcar a diferença
ENTREVISTA | NP | 5
novo conceito” Miguel F. Meneses
Como define o conceito, o papel de um casino nos tempos de hoje? O conceito de casino depende do espaço, do território e dos próprios investidores. Um casino, em Macau, é substancialmente diferente de um casino de Las Vegas, ou de um casino europeu. Para a empresa Estoril Sol, o conceito de casino assenta basicamente no entretenimento, ou seja, é um espaço de lazer onde se conjugam três ou quatro soluções fundamentais, entre as quais, naturalmente, está o jogo, mas não apenas o jogo. Basta olhar para este espaço para perceber que o jogo representa um terço do espaço geográfico do casino, os outros dois são ocupados por uma sala de espectáculos, bares e restaurantes, Do desenho da obra à concretização do sonho... No desenho do Casino de Lisboa assentámos em alguns pressupostos. Um dos pressupostos, fundamental, para se perceber o que é hoje o Casino de Lisboa, tem a ver com um desiderato: pertencendo à Estoril Sol é um casino em que se procurou complementar a oferta do Casino Estoril e não concorrer com ele. A preocupação da empresa foi, tendo dois casinos, a operar apenas a 30 km de distância, conseguir minimizar a concorrência e maximizar tudo o que pudesse ser complementarizado. Oferecer em Lisboa aquilo que não oferecemos no Estoril e vice-versa. E é preciso perceber isto para chegarmos ao aspecto final. No Casino de Lisboa temos uma sala de espectáculos que é totalmente diferente da sala de espectáculos do Estoril onde as pessoas jantam e assistem
depois ao espectáculo. Procurou-se complementar a oferta não concorrendo. E isto teve as suas naturais consequências a nível da programação e da tipologia dos espectáculos. No Estoril temos uma grande produção nacional que está, em média, de um ano a quinze meses e aqui temos uma maior rotatividade e diversidade de produções, algumas das quais internacionais, mas com um período de permanência de 3 a 4 semanas, no máximo. Temos, também, uma oferta de animação com actividades circenses, que tira partido da geografia do espaço, o que no Casino Estoril não acontece . Mesmo nos aspectos relacionados com a gastronomia, restauração e bares, procurou-se, em função da localização (mais turística deste casino), ir de encontro a essas necessidades de mercado. Temos, também, um modelo diferente de casino, aqui os bares e os restaurantes foram objecto de uma concessão a terceiros, a pessoas que entendíamos que reuniam um conjunto de requisitos e a quem endereçámos convites para assumir a gestão dos 3 restaurantes e dos 4 bares. O Chef Fausto Airoldi, conhecido pelo projecto da Bica do Sapato e Miguel Ângelo, um homem da noite, ligado ao Lux, para vir gerir a zona de bares. De grosso modo são esses os pressupostos que deram origem a este espaço. E agora que o sonho foi cumprido através da obra, que balanço é que faz? Temos dois meses e meio de operação e, em números redondos, estamos a falar de um total de entradas que anda na casa do meio milhão e de uma receita bruta de jogos de 15 milhões de euros. Estes números são auto-sufi-
cientes para explicar a dimensão do projecto, apesar de haver, ainda, um enorme potencial de crescimento nos próximos tempos. O Casino de Lisboa tem revelado uma preocupação em apoiar e em estar presente na comunidade em que está inserido. Porquê? Essa é uma tradição da empresa Estoril-sol que tem preocupações de natureza social. Fazemos isso no Estoril, na Póvoa, e, obviamente, não o poderíamos deixar de fazer no Casino de Lisboa. É uma questão de opção e de filosofia da empresa. Entendemos que, no meio em que nos inserimos, temos responsabilidades, temos a preocupação de ter um bom relacionamento com os parceiros. Vários meses antes de o Casino abrir, tivemos contactos com praticamente todos os principais parceiros do Parque das Nações. Quisemos apresentar-nos e quisemos solicitar eventuais protocolos de colaboração de actividades. É uma Responsabilidade Social e faz todo o sentido que assim seja e, como disse há bocado, há, também, aqui um enorme potencial de crescimento. Sejam elas de natureza cultural, social ou outra como a Junta de Freguesia, a Associação de Moradores, equipamentos como o Oceanário e o Atlântico, FIL, Vasco da Gama, entre outros. Essa é uma obrigação da nossa parte. Cerca de 50% das receitas do Casino é arrecadada pelo Estado. O Casino de Lisboa tem alguma influência directa no mecanismo da aplicação dessas receitas? Segundo a Lei do Jogo, os casinos, em Portugal, têm uma tributação, expressa através do Imposto Especial
sobre o Jogo, que se traduz numa cobrança de impostos de 50% da receita dos jogos. No caso concreto do Casino de Lisboa, esta receita é arrecadada pela Inspecção-Geral de Jogos, canalizada para o Instituto de Turismo de Portugal e depois transferida para a Câmara Municipal de Lisboa, de acordo com os montantes e as regras que estão definidas. No caso do Estoril e da Póvoa, os mecanismos e atribuição das verbas, normalmente, não têm a influência da empresa concessionária. Relativamente ao Casino de Lisboa e ao mecanismo de afectação dessas verbas, eu julgo saber que falta ainda publicar um diploma, penso que uma portaria que vai regulamentar a forma de afectação dessas verbas, o que significa que é matéria ainda em aberto. Não seria positivo se tivessem essa interferência? Totalmente. Se o nosso casino pudesse participar, ainda que de forma modesta, no processo de afectação dessas verbas isso seria, naturalmente, interessante para nós, não lhe vou esconder. Porquê a escolha das imagens renascentistas de fundo com o Homem moderno em primeiro plano? É uma questão interessante. Porquê o Renascimento? A história tem a ver com o racional e o nosso racional foi este: o Casino de Lisboa é o primeiro casino legal, nos últimos cem anos da cidade de Lisboa, que é a capital do país. É um casino que basta entrar nele para se perceber que é diferente de todos os outros. Estamos a apontar para um target etário mais baixo do que, por exemplo, o Casino Estoril. Depois tem uma localização diferente, o
conceito de renascimento que está subjacente à campanha de lançamento do Casino de Lisboa tem a ver com o renascer de uma zona da cidade, tem a ver, também, com o renascer de um novo conceito de casino que é diferente de todos os outros. Há, ainda, uma terceira nuance: o período do Renascimento terá sido o período mais fértil da evolução do conhecimento e da ciência. Por isso não quisemos deixar de nos associar a esse período histórico. Daí a ligação e a ponte entre o Renascimento e a modernidade, como podemos ver nas nossas imagens com os quadros de Leonardo da Vinci, por trás. O que pensa sobre a Cidade que foi Imaginada e que é hoje o Parque das Nações? Enquanto responsável pelo Casino de Lisboa e sabendo que se trata de um pólo turístico emergente com 4 hotéis em operação e com 7, nos próximos dois ou três anos, e que significa claramente um resort com uma massa crítica grande, sobretudo para o domínio do turismo de negócios, ideal para o lazer, acho que temos aqui uma situação muito interessante. Depois dispomos, aqui, de alguns equipamentos excepcionais que, só por si, são geradores de afluxo de grande significado. O Vasco da Gama que recebe mais de 20 milhões de entradas por ano, uma FIL com 1 milhão de entradas ano, o Pavilhão Atlântico, O Oceanário, o Teatro Camões, equipamentos que conferem, ao Parque das Nações, um carácter único. Como morador, posso dizer que, se calhar, o PN não é aquilo que a maior parte das pessoa pensaram quando inicialmente compraram a sua
“o jogo representa um terço do espaço geográfico do casino” casa, em 97 ou em 98. Notamos, hoje, um índice de construção a crescer que, mesmo que digam que estava previsto, o que é facto é que o carácter simpático e agradável (que ainda subsiste e que espero que continue) começa a ficar um bocado perturbado pelo eventual excesso de construção. É importante ter sorte para entrar num casino? Considera-se uma pessoa de sorte? Duas respostas: nasci no dia 13, sexta-feira, e, como diz o presidente da empresa onde trabalho, “a sorte dá muito trabalho”. Qual é a cidade e o casino no Mundo que mais admira? Gosto especialmente do Rio de Janeiro que, do ponto de vista paisagístico, julgo não haver igual. No que diz respeito a espaço casinos, Las Vegas é, obviamente, por excelência, a capital do jogo. Sabemos que está a ser preparada uma actividade especial para o mês de Agosto. Vamos fazer uma aposta muito forte numa animação permanente, durante a tarde e sobretudo a noite, (a funcionar até às 4 da manhã, às sextas, aos sábados e vésperas de feriado). Vamos ter um conjunto de eventos, mostras, a galeria de arte vai ter a sua primeira exposição, entre muitos outros eventos.
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Freguesia do Oriente devem servir para gerir os espaços de quem os paga. Os impostos distributivos são os nacionais, não os autárquicos. Mas mesmo que os responsáveis dessas freguesias não caíssem na tentação de “esquecer” o nosso bairro, as freguesias dos Olivais, de Moscavide e de Sacavém devem ter os recursos humanos e materiais libertos para gerirem os seus espaços e resolverem os seus problemas específicos. A longo prazo, a especificidade do Parque das Nações seria um sorvedouro de recursos e uma fonte de desequilíbrios difíceis de sustentar. Por outro lado, a gestão unificada do Parque das Nações fica mais barata do que uma gestão dividida em três. Por isso, uma Freguesia do Oriente ficaria mais barata ao país. Por uma questão de lógica. O nosso bairro, apesar de novo, inovador e planeado de raiz, apresenta vários problemas: estacionamento caótico, falta de equipamentos (centro de saúde, escolas, etc.), falta de transportes públicos, falta de ordenamento. Só com uma representação própria e com uma população que não esteja dividida em três, em termos eleitorais, poderemos todos reclamar e defender o espaço que é nosso. Nada real e concreto separa os habitantes do Parque das Nações que moram nos Olivais dos que moram em Moscavide ou Sacavém. Os actuais limites, resquícios da época pré-Expo e, portanto, anacrónicos, são apenas empecilhos à unidade do bairro e à resolução dos problemas concretos que todos sentimos. Por uma questão económica. As três freguesias que dividem o Parque das Nações têm problemas ainda mais graves do que os do nosso bairro. A tentação de não investir no Parque das Nações para investir noutras zonas seria grande e compreensível. Ora, os impostos que todos pagamos
As freguesias que dividem, actualmente, o bairro nunca o geriram na prática. No momento em que a Parque Expo deixe de fazer a gestão do espaço, este será dividido, artificialmente, pela simples razão de que ninguém conseguiu mudar uma divisão anacrónica, que fica mais cara e não corresponde à realidade.Todos reconhecem a lógica duma divisão condizente com a realidade da população e do território e, paralelamente, todos sabemos que a divisão, em três freguesias, dum bairro feito de raiz, não abona nada a favor da nossa capacidade para gerir o território de forma mais eficaz.
Porquê o recenseamento? Em primeiro lugar, porque é obrigatório (a lei determina que cada cidadão deve estar recenseado na freguesia onde pernoita habitualmente). Em segundo lugar, foi-nos transmitido pelos responsáveis políticos que um dos últimos obstáculos à instituição em concreto da Freguesia do Oriente é o número ínfimo de eleitores (numa população de 15000 pessoas, apenas, aproximadamente, 2000 estão recenseadas). A Associação de Moradores tem feito tudo ao seu alcance para resolver os problemas do Parque das Nações; mas só a instituição duma freguesia poderá dar à população do Parque das Nações a representação de que necessita e a capacidade e força para resolver, em conjunto, os seus problemas. Portanto, é a sua vez de contribuir com um pequeno gesto (o recenseamento) para melhorar o seu bairro e não deixar que a sua própria qualidade de vida se degrade. Para que o Parque das Nações deixe de ser terra de ninguém: faça o seu recenseamento! A Direcção da AMCPN
Por uma questão de coerência. As freguesias são realidades económicas, históricas e sociais. O Parque das Nações apresenta todas as características dum espaço coeso, com desenvolvimento próprio, uma comunidade activa, problemas comuns e espaços e equipamentos que necessitam de gestão unificada. Somos uma comunidade e queremos essa realidade reflectida na representação autárquica. Por todas as razões.
Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT. 4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com geral@amcpn.com PUB
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PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7
Está quase! Agora, é consigo. Faça o recenseamento na sua freguesia actual! Porquê uma freguesia? Por uma questão de qualidade de vida.
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8 | NP | OPINIÃO
Crónica Por: António Rosinha
O Parque das Nações, mais conhecido por Zona Expo, tem no seu conjunto, evoluído vagarosamente. Continuamos a assistir a uma rápida degradação que será difícil de colmatar e, sobretudo, muito mais dispendiosa - se é que algum dia vier a ser feita alguma recuperação. Aproximamo-nos velozmente do clássico dilema “deveríamos tê-lo feito e conservado naquela altura, é verdade, mas agora já nada há a fazer ...“. Em contrapartida, temos vindo a notar também alguns aspectos positivos que nos satisfazem e conservam viva, embora mais fraca, a esperança que há dez anos era tão forte. Pena é que esses aspectos positivos vão acontecendo a um ritmo tão fastidioso e lento. O governo e gestão do Parque das Nações mantém como seus objectivos a obtenção de hipotéticos resultados financeiros com base no negócio imobiliário. Sem inovação, sem imaginação. Têm já a clara demonstração que esta estratégia não é a correcta (prejuízos financeiros elevadíssimos e cerca de metade de área construída por vender). O investimento privado de novos interessados, sobretudo, a colaboração financeira (ainda que possa parecer pequena) dos que já cá habitam, impõe outro tipo de conhecimentos e respectivas aplicações baseados na satisfação das pessoas. Não na agressão sistemática a que temos sido sujeitos, nem no negócio imobiliário cego e infantil. Por exemplo, sendo a Freguesia do Oriente um justo anseio de todos os que aqui vivem, a falta de estímulo no que se refere à necessária actualização do recenseamento por parte da comunidade já instalada, traz consequências negativas e atrasos para o Dossiê Freguesia do Oriente. É claro que poderiam ou deveriam ser os próprios domiciliados a fazê-lo. No entanto, este é um assunto que merece ser tratado sob orientação de um departamento oficial específico, com programa, planos, orçamentos e datas – pelo menos para uma percentagem da comunidade. A degradação do espaço “Skate Park” parece-me imperdoável. O chamamento dos jovens para uma área lindíssima e bem conservada como é a do “desporto para todos” na Zona Norte, versus o chamamento para o consumo de álcool e droga tão comum nas festas nocturnas e nas discotecas, tem uma importância prática e teórica que daria para escrever um livro. Não discordo das discotecas, nem dos eventos organizados para jovens, nem tampouco das bebidas consumidas com equilíbrio. Contudo, as questões atrás mencionadas deveriam ser planeadas pelos responsáveis com a devida hierarquia de importância. Os moradores e líderes mobilizadores têm conseguido, com algum apoio dos responsáveis, é certo, a adesão das populações, dos habitantes e das famílias a eventos sociais, culturais e desportivos. A título de exemplo, cito o Festival Parque das Nações, a Corrida do Oriente, as Festas dos Santos Populares, as ajudas na realização do Triatlo Lisboa International Triathlon etc.. É uma prova real de que as pessoas se interessam por participar em acções comuns, algumas vezes estimuladas por quem tem responsabilidades de gestão e em outras por motivação própria. A Zona Norte tem mais animação neste âmbito, sobretudo por se terem mantido os planos urbanísticos iniciais na zona ribeirinha e áreas próximas a Oeste. A Zona Sul é um descalabro de abusos dos responsáveis e característica do abandono desses mesmos planos. Pertenço a um conjunto de pessoas que são boa prova disso mesmo. (Nota - 1) Parece ver-se um aproximar do desfecho das negociações entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Parque Expo rumo ao almejado assumir de funções por parte desta Autarquia. As relações ficarão mais próximas e a resolução de problemas será decerto mais fácil. Tomara que a C.M.L conheça bem os dossiês da Zona Expo, saiba geri-los e tenha bons sucessos na sua administração. Julgo que o atingir deste resultado se deve às duas partes, C.M.L. e Parque Expo, conscientes das dificuldades ora existentes, embora muito instadas pelos habitantes do Parque que têm que viver com essas dificuldades.
O acontecimento a que dou maior destaque é a edificação da Igreja Provisória de Nossa Senhora dos Navegantes, como fase prévia da construção da Igreja definitiva, fruto de vontades inabaláveis dos diversos mentores do projecto, cuja crença e esforços dificilmente se conhecerão em pormenor. É, além disso, uma forte esperança na construção da Igreja definitiva, cujo Projecto e integração naquela área urbanística são de raríssima qualidade. A primeira fase do Projecto de construção da Igreja definitiva, interiores e exteriores, face a um notável Caderno de Encargos e à sua localização em Lisboa, é magnífica. A solução inspirada do Ateliê de Arquitectura na sua integração num espaço difícil, entre a Ponte Vasco da Gama e a Torre Vasco da Gama, é igualmente de salientar. A construção da Igreja provisória foi realizada em tempo recorde, próprio de um corredor de fundo com sprint final poderoso: o nosso Pároco, Padre Paulo Franco. O edifício necessita ainda da finalização dos acabamentos respeitantes às actividades complementares de uma Paróquia. São também precisos uns poucos acertos na resolução das temperaturas interiores, questões fáceis de resolver e compreensíveis num projecto de uma construção para utilização provisória. Esta Igreja tem uma capacidade suficiente. Embora de soluções muito modernas, percebe-se sem margem para dúvidas, que é uma Igreja. Parabéns à Paróquia, ao Parque das Nações e aos crentes que frequentam a Igreja Católica. (Nota - 2)
Nota - 1: Fui vice-presidente de uma cooperativa que adquiriu um terreno na Zona Expo, em Fevereiro de 1995. Essa aquisicão foi feita com base numa determinada envolvente urbanística, vergonhosa e ilegalmente alterada por um Decreto que todos conhecem, datado de 30 de Dezembro de 1999 e entregue para publicação na I.N.C.M. mais de um mês depois ... O preço por m2 de área de construção prevista para este terreno foi 75% superior ao dos que se venderam a seguir, 5 meses depois. Nota - 2: Gosto muito da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes e do Projecto de construção da Igreja definitiva. Acredito e tenho confiança no cumprimento dos prazos actualmente previstos – inauguração por volta de 2013. Lamentarei sempre que a Igreja da Zona Sul tenha desaparecido na voragem do Decreto atrás mencionado, tendo dado origem a um descomunal edifício.
Até breve, António.