Edição 32

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A N O V - N R . 3 2 - B I M E S T R A L - D E Z E M B R O 06 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

DOIS MIL E

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7 ....LOCAL FREGUESIA DO ORIENTE PS RECEBE AMCPN ....ENTREVISTA PARQUE EXPO RUI PALMA PUB


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“Guerra civil” nas estradas portuguesas GNR, Brigada de Trânsito, ACA-M, Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados; Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC) reuniram-se num debate sobre segurança rodoviária O Clube Parque das Nações, CPN, organizou no dia 25 de Novembro, um debate sobre prevenção rodoviária que teve lugar no IPJ. A primeira intervenção esteve a cargo da GNR que fez uma breve apresentação sobre a importância do cumprimento do código da estrada para a redução da sinistralidade, referindo que se verificou, este ano, uma redução no número de sinistrados. Este último dado foi contestado pela ACA-M, argumentando que é

necessário analisar a diminuição do uso do veículo automóvel provocado pelo aumento do combustível e, só depois, é que se poderá fazer uma leitura final aos números existentes. A questão da má qualidade de algumas das estradas foi também referida por esta associação, que é responsável pelo lançamento do Dia da Memória, como uma das causas da “guerra civil das estradas portuguesas”. O OSEC, na sua intervenção aprofundou este último tema referindo que

os estudos técnicos, realizados por este observatório, são muitas vezes ignorados pelo governo. Admitindo que os condutores são, também, óbvios responsáveis pela sinistralidade, argumentam que os erros técnicos que se verificam hoje na construção dos troços portugueses são inadmissíveis. Para Jorge Farromba, moderador deste debate, as principais razões para a actual sinistralidade nas estradas portuguesas, devemse às estradas mal elaboradas, PUB

Almoços e Jantares de Natal

Bo Fe a st s as !

num local de excepção


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a pavimentos que não são adequados em determinados troços e ao condutor que “muitas vezes não tem o conhecimento dos limites da sua viatura, para a falta de mecanismos electrónicos (como o ESP - controlo de estabilidade) que corrigem a trajectória, quando a viatura perde contacto com a estrada e que pode atenuar a má elaboração na construção de muitas estradas”. Adiantou, também, que “esta situação não é alheia à crise actual que aumentou em muito o preço dos combustíveis e que obriga a que a circulação automóvel não se faça em grande velocidade (logo maior consumo). Outros dois aspectos evocados foram as mudanças legislativas, obrigando ao pagamento das multas na hora e ao aumento das próprias multas, ao aumento de viaturas descaracterizadas e

“devido ao preço exagerado das viaturas novas, as pessoas se voltem para a aquisição de viaturas usadas ou importadas de segmentos superiores e, por isso, mais seguras e mais preparadas para a circulação fora das cidades”. No que diz respeito às principais conclusões deste debate, Jorge Farroba referiu que “existem organizações como a ACAM, OSEC, Associação Âncora, que tentam chamar a atenção para a problemática da sinistralidade e outras que tentam ajudar a superar o trauma” e que da “parte do estado tem de existir uma maior participação e acompanhamento das obras por si realizadas, seja na sua elaboração como na fiscalização e, também, tem de se comprometer a cada vez mais ouvir as associações que representam a população e que conhecem este drama, no sentido de

minimizar os riscos”. Adiantou, ainda, que “numa perspectiva puramente economicista, é também importante para o estado perceber que porventura gasta-se mais a tratar dos acidentes, dos acidentados (custos de hospitalização, custos para empresas) e, por isso, vale a pena investir na prevenção e na promoção de vias pensadas para circularmos em segurança. Para finalizar, referiu que “a sociedade ainda não se mobilizou, em torno deste problema e de outros, continuando a acreditar que alguém deve falar sobre isto ou que ninguém se lembra de lhes dizer isso, mas seria mais importante que todos participassem activamente em actividades como este debate, criticando construtivamente, sugerindo situações de melhoria. Uma sociedade só melhora se todos participarmos na mudança”.

ACIDENTES 2005 – 97505 2006 – 93795 Diferença -3710 Tx Variação -3,8%

FERIDOS GRAVES 2005 – 2466 2006 – 2223 Diferença -243 Tx Variação -9,9%

MORTOS 2005 – 881 2006 – 658 Diferença -223 Tx Variação -25,3%

FERIDOS LEVES 2005 – 28569 2006 – 26952 Diferença -1617 Tx Variação -5,7%


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Solidariedade no PN

O CPN, Clube Parque das Nações, lançou uma campanha de solidariedade que reverterá a favor do Centro Social e Paroquial de Moscavide “Encontramo-nos a cerca de um mês do Natal. Neste tempo que se espera de reencontro com familiares, de partilha, de família, é importante lembrar todos aqueles que, por vários

motivos, não podem ainda desfrutar deste dia como ele merece ser vivido. O CPN lança, assim, a iniciativa de convidar moradores, comerciantes e empresas do Parque das

Nações a associarem-se a uma campanha de solidariedade que visa recolher brinquedos, contribuições monetárias, roupa nova e usada, artigos de que já não necessitemos em nossas casas. Infelizmente, existem ainda muitas pessoas que precisam de algo tão simples como um casaco, uma camisa, umas meias ou um brinquedo. Esperamos contar com o vosso contributo, até ao dia 22 de Dezembro, para a entrega junto do CPN, sito no Instituto da Juventude, na zona da EXPO, das vossas contribuições que serão distribuídas a Instituições de Solidariedade das freguesias limítrofes ao Parque das Nações. Certamente que mesmo a mais pequena contribuição será um tesouro para quem dela precisa. Contamos convosco.” Clube Parque das Nações A/C Jorge Farromba Via de Moscavide 47 101 Lisboa

Escola EB1 para a Zona Sul é prioridade Câmara Municipal de Lisboa e DREL chegam a acordo de cooperação para a construção de um segundo equipamento escolar para o PN Questionada pelo Notícias do Parque sobre a questão da incapacidade da Escola Vasco da Gama para responder a todas as candidaturas efectuadas pelos encarregados de educação do PN, a DREL, Direcção Regional Educativa de Lisboa, fez-nos chegar um comunicado que passamos a transcrever, na íntegra. “De acordo com o constatado, desde a abertura da EB1 Vasco da Gama, verifica-

se uma enorme pressão resultante da procura demográfica, na Zona do Parque das Nações, que podia ser aliviada com a construção de um equipamento do tipo EB1, atendendo a que o ensino secundário tem resposta nos equipamentos das áreas envolventes, a saber, zona dos Olivais/Chelas. Na sequência do estabelecido, em reunião da DREL com a Câmara Municipal de Lisboa,

em Julho, foi estabelecido um protocolo em que se considera prioritária a construção de uma EB1, na zona ocidental do Parque das Nações”. O Notícias do Parque contactou a DREL para tentar saber qual a localização exacta e datas previstas do arranque da obra, mas foi informado que não existem mais avanços nesta matéria. O Notícias do Parque relembra que, todos os anos, a Escola Vasco da Gama tem sofrido um aumento na falta de resposta ao crescente número de candidatos a este estabelecimento escolar. A construção de uma segunda escola, equipamento previsto, desde o início, para o Parque das Nações, tem sido uma das principais reivindicações por parte desta comunidade que é constituída, maioritariamente, por casais jovens em crescimento do agregado familiar. PUB

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Marina: estudo de recuperação O estudo revela as alterações principais ao projecto e uma redução da taxa de assoreamento O LNEC foi a empresa contratada para efectuar a apreciação de mais um estudo prévio efectuado com vista a reiniciar as obras de recuperação da Marina Parque das Nações. Foi adiantado que “ vai ser criada uma nova bacia de entrada na Marina, provida de comportas de controlo dos fluxos de água e semelhantes, operando segundo um regime ajustado às ocorrências que ocasionam acréscimos de caudais sólidos em suspensão “ que, segundo o estudo, “reduzirá substancialmente o ritmo de assoreamento, sem introduzir, em contrapartida, condicionantes operacionais sensíveis”. Outro ponto refere que, na área compreendida entre a actual e a futura boca de entrada, “será criado um anteporto, constituindo uma área líquida extremamente abrigada, com pontões de espera que favorecerão a viabilização operacional do sistema de funcionamento das comportas. Esta área líquida passará também a servir como bacia de decantação, na qual se irá processar parte do envazamento.” Vão ser ainda realizadas obras de beneficiação e impermeabilização dos molhes e de fechamento da ponte cais e foi constituída e encontra-se já em funcionamento uma comissão de representantes dos accionistas, para analisar os cenários de viabilização da exploração

da sociedade que, segundo a Parque Expo, ”estes trabalhos compreendem, naturalmente, o apuramento das receitas e dos custos de manutenção previstos”. No que diz respeito a prazos, a empresa conclui que “os prazos legais inerentes ao lançamento do concurso público para as obras de reoperacionalização da Marina sugerem que a adjudicação da empreitada não ocorra antes do 1º trimestre de 2007, estimandose que a respectiva execução se prolongue por um período de 15 a 18 meses”. A Parque Expo revelou, também, ao Notícias do Parque que “os accionistas comprometeram-se a obter, na proporção das respectivas participações, uma linha de crédito de médio e longo prazo, até ao limite de 8,8 milhões de euros, para o desenvolvimento do projecto de recuperação da sociedade. No que diz respeito à Parque Expo, o Grupo na “qualidade de accionista da sociedade, comprometeu-se a realizar o suprimento de 2 milhões de euros”. Na entrevista desta edição foi, ainda, afirmado que este projecto de execução para a reabilitação da Marina tem como objectivo principal a redução significativa da taxa de assoreamento, de forma a tornar economicamente viável a respectiva operacionalidade.”

Egoísta volta a ser premiada

A revista da Estoril Sol continua a ser uma referência sem igual do design e da fotografia portuguesa Com um espaço próprio no meio editorial, a revista Egoísta foi distinguida, novamente, desta vez, no prestigiado evento “Sinos2006”, que decorreu em Cascais. No 7º Festival Internacional de Publicidade em Língua Portuguesa, a publicação da Estoril Sol recebeu dois prémios na categoria de “Design de Comunicação”. A “Egoísta - Coração” conquistou o troféu de prata, enquanto a “Egoísta Renascimento” ganhou o galardão de ouro. Lançada em 2000, a “Egoísta” já recebeu mais de uma dezena de prémios atribuídos por várias entidades de relevo, tanto em Portugal como no

estrangeiro. Em anos anteriores, as diferentes propostas editoriais da revista da Estoril Sol mereceram a atenção dos mais conceituados júris, que a distinguiram com nove prémios internacionais e seis em Portugal. Entre os principais galardões constam,, por exemplo, o Prisma Awards que lhe entregou o Prémio de Ouro – Best of Show pela sua originalidade editorial e de grafismo, assim como o prémio da SPD – Society of Publication Designers, de Nova Iorque, que atribuiu à “Egoísta” duas menções honrosas, relativas aos títulos “Luz” e “Crianças”, publicados em 2004.

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A ORIENTE Qual considera ser a importância da criação de uma única Freguesia na zona de intervenção do Parque das Nações, hoje dividida em três freguesias? Entendemos que a formação de uma freguesia que abranja toda a área do Parque das Nações deve ser equacionada, tendo em conta que tende a constituir uma unidade territorial com problemáticas próprias e dimensão assinalável, que se confronta, desde já, com diversos problemas urbanísticos, como os da elevada densidade e carência de equipamentos, sobre as quais os cidadãos e cidadãs aí residentes se devem poder pronunciar, designadamente através dos órgãos de freguesia. Qual a posição do Bloco de Esquerda e quais os passos que dará nesta matéria? O Bloco de Esquerda considera que se torna cada vez mais urgente enfrentar a irracionalidade administrativa de Lisboa, nomeadamente ao nível da divisão das freguesias, dar massa crítica e competências às freguesias, aproximar as decisões da população e descentralizar a Câmara Municipal. A competência para qualquer alteração administrativa no território é da Assembleia da República, onde, como é sabido, existe uma maioria absoluta do PS. No entanto, o Bloco tem vindo a defender que a Assembleia Municipal de Lisboa deveria debater este problema e procurar levar aos diversos grupos parlamentares uma proposta de novo mapa administrativo para a cidade.

Vereador José Sá Fernandes Câmara Municipal de Lisboa Bloco de Esquerda

De que forma pensa ser possível alcançar essa unificação administrativa? Qualquer possibilidade de constituição de uma nova freguesia na área do Parque das Nações deve ser integrada num processo de reorganização administrativa geral de Lisboa.

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O que “dizem” os animais... Texto por: Filipa Samarra, Bióloga, especializado em Biologia Marinha, Fotografias por Sanna Kuningas

Já anteriormente falámos da comunicação animal, mas nesta edição vamos investigar mais a fundo a função dos sons que os animais produzem, com foco num dos animais que melhor nos permite estudar esta questão no meio marinho: as orcas.

O termo comunicação animal diz respeito simplesmente aos sinais que os animais produzem, de forma a transmitirem informação uns aos outros. Existe uma variedade de sinais diferentes que podem ser encontrados no mundo animal, desde químicos a visuais ou sonoros. Os sinais que mais facilmente nos prendem a atenção são, em muitos casos, os sonoros. Uma das perguntas que geralmente nos vem a cabeça é “porque é que um animal produz este som?”. Esta é a questão fundamental do estudo da função da comunicação animal, que se preocupa em perceber qual a informação que os animais transmitem nos seus sons e por que razão o fazem emitindo sons. Muitas espécies de pássaros produzem canções que nos têm deliciado. Muitos foram os pensadores de tempos antigos que se perguntavam se os pássaros produziam estas belas canções apenas para agradar o ouvido humano. No entanto, estudos demonstraram mais tarde que é apenas o macho que canta, e que o faz com o objectivo de atrair fêmeas e afastar outros machos que possam competir pelo mesmo território. Desta forma o macho garante que consegue arranjar um par e acasalar. O que isto demonstrou foi que, geralmente, se um animal (geralmente designado emissor) dedica energia a produzir um determinado som, essa acção deve conferir-lhe algum tipo de vantagem, o que em biologia se chama “vantagem adaptativa”. No fundo isto significa que o emissor, devido aos sons que emite, ganha alguma vantagem em relação aos seus competidores, PUB


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ficando mais apto no seu ambiente. Como tal, estudar os sons que os animais produzem é extremamente importante, pois, se de alguma forma, conseguimos perceber a informação que eles transmitem, podemos entender um pouco melhor que vantagens lhes confere em termos evolutivos. Estudos realizados em diferentes espécies de animais têm demonstrado que é possível obter algumas pistas sobre a informação que estes estão a tentar transmitir uns aos outros. Por exemplo, os macacos-verde africanos (Cercopithecus aethiops) utilizam sons para avisarem os membros do seu grupo que existem predadores nas proximidades, como, por exemplo, águias ou leopardos. No entanto, e curiosamente, em vez de produzirem apenas um sinal de perigo, estes animais usam diferentes sons para os diferentes predadores. Isto deve-se ao facto de a estratégia de fuga adequada depender do predador. Ou seja, se se aproxima um leopardo, os macacos terão que fugir para o cimo

das árvores para ficarem seguros. Já se for uma águia que se aproxima, terão que fugir para o meio da vegetação no solo. Ao produzirem diferentes sons, os membros do grupo conse-

xidade que a comunicação animal pode atingir, muitas vezes de formas que nunca pensaríamos ser possível. No entanto, poucos estudos se têm debruçado sobre a função da comu-

mais. O meio marinho apresenta características bastante diferentes do meio terrestre. Por exemplo, a velocidade do som é cerca de 3 vezes superior no meio marinho do que no ar.

metro, o que significa que o sentido da visão fica bastante diminuído. Como tal, os animais que evoluíram no meio marinho estão sujeitos a condições muito diferentes das condições

Ao produzirem diferentes sons, os membros do grupo conseguem distinguir o tipo de predador que se aproxima e, assim, podem adoptar a estratégia apropriada para escaparem. Isto demonstra a complexidade que a comunicação animal pode atingir, muitas vezes de formas que nunca pensaríamos ser possível.

guem distinguir o tipo de predador que se aproxima e, assim, podem adoptar a estratégia apropriada para escaparem. Isto demonstra a comple-

nicação em espécies marinhas, nomeadamente nos mamíferos marinhos, cuja complexidade faz prever a existência de uma função importante para os ani-

Por outro lado, a luz não consegue penetrar grandes distâncias e consoante as características locais, a visibilidade pode muitas vezes ser menor que 1

terrestres, pelo que têm que desenvolver formas de se adaptarem. Os cetáceos (o grupo que inclui as baleias, golfinhos e botos) adaptaram-se

“explorando” as condições favoráveis do meio aquático para a transmissão de som, desenvolvendo sistemas de comunicação acústica, em muitos casos notáveis! Em estudos de espécies terrestres é muitas vezes possível identificar qual o animal que produz um som, o comportamento desse animal quando produz esse som e a forma como o seu grupo responde ao som produzido. Em animais marinhos, isto é, na maioria das vezes, impossível simplesmente através de observações visuais, uma vez que passam a maior parte do tempo debaixo de água, fora do alcance visual. Apenas conseguimos ter um vislumbre dos animais durante uns segundos quando vêm à superfície, tornando-se assim muito difícil perceber qual o seu comportamento assim como identificar o animal que está a produzir os sons ouvidos. Ou seja, apesar de os cetáceos constituírem um modelo fascinante para o estudo da comunicação, constituem também um desafio particular para os investigadores.


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As orcas (Orcinus orca) são uma das espécies de cetáceos sobre a qual mais estudos têm sido realizados. Vários anos de observações revelaram que as orcas possuem uma organização social complexa. Quando uma fêmea tem crias, as suas crias tendem a permanecer com ela durante toda a vida, pelo que se criam “famílias” com várias gerações (incluíndo avós, mães, tias, tios, irmãs e irmãos!). Uma população de orcas é constituída por várias “famílias” destas, às quais se dá o nome de matrilíneas. No entanto, matrilíneas com parentesco mais próximo tendem a associar-se mais do que matrilíneas mais afastadas, criando grupos a que se dá o nome de “pods”.As orcas produzem também um sistema complexo de sons (aos quais se dá o nome de chamadas) que utilizam para comunicar (pode ouvir alguns desses sons no seguinte website: http://www.killerwhale.org/index 2.html). Embora não tão populares como as canções de outras baleias, estas chamadas têm sus-

citado bastante interesse nos cientistas! Cada “pod” parece produzir um conjunto diferente de chamadas, ou seja, tem um repertório diferente.Vários cientistas têm argumentado que as orcas produzem estas chamadas como forma de indicarem a que grupo pertencem, assim como um bilhete de identidade. No entanto, as orcas parecem produzir estes sons quando interagem, quando se alimentam, quando viajam e até mesmo quando descansam (ver caixa “Como ouvir debaixo de água?”). Deste modo, torna-se difícil perceber exactamente qual a função destas chamadas pelo que os harmoniosos sons das orcas constituem ainda um grande mistério! Para percebermos a função de determinados sons, é necessário perceber os comportamentos em que esses sons são produzidos. No entanto, isto por si só não nos permite saber a função desses sons. Para o sabermos com mais certeza, temos que realizar experiências de “playback”. Estas experiências consistem em

reproduzir determinados sons para um determinado animal ou grupo que esteja a ser observado e registar qual a sua reacção. Assim, por exemplo, no caso dos macacos-verde africanos, um grupo que oiça o som que normalmente é produzido quando um leopardo se aproxima, foge para o cimo das árvores. No caso de mamíferos marinhos, estas experiências podem ser realizadas em animais onde são colocados dispositivos especiais chamados “tags” (ver caixa “Como ouvir debaixo de água?”), de forma a registar detalhadamente a sua reacção. O facto de já se ter bastante informação sobre algumas populações de orcas, quando comparado com outras espécies de cetáceos, torna-as num bom modelo para perceber como a comunicação no meio marinho terá evoluído e como difere do que se observa no meio terrestre. Muitas pessoas perguntam qual a importância de compreender os sons que os animais produzem. Embora à partida não pareça,

perceber a comunicação animal dá-nos informação bastante valiosa. O mundo marinho é hoje em dia mais ruidoso do que nunca, o tráfego marítimo aumenta a cada dia, assim como a exploração dos seus recursos naturais. Todas estas actividades produzem ruído e é importante perceber qual a importância que a comunicação acústica tem para os animais que aí vivem, de forma a perceber como o ruído as pode afectar e assim definir medidas de conservação mais apropriadas. Por outro lado, o estudo da comunicação em diferentes animais tem-nos ajudado a perceber melhor como a nossa própria comunicação poderá ter evoluído, dando-nos pistas sobre a forma como os animais utilizam os sons para lidar com diferentes problemas. No entanto, sempre que ouvirmos os sons melódicos de um animal e nos maravilharmos com a sua beleza, vamos ter sempre um impulso de curiosidade para perceber por que razão os animais o fazem.

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Como ouvir debaixo de água?

ara podermos ouvir os sons produzidos por animais marinhos utilizam-se hidrofones, que não são nada mais do que microfones alterados de forma a poderem ser utilizados em água em vez de no ar. Os cientistas fazem observações do comportamento dos animais à superfície, enquanto gravam os sons que estes animais produzem, conseguindo assim ter uma ideia dos sons produzidos durante diferentes comportamentos. Novas tecnologias têm permitido aos investigadores obter informações cada vez mais detalhadas, como é o caso do recente desenvolvimento de “tags”. Estes instrumentos são colocados nas baleias e podem permanecer, desde algumas horas até meses ou mesmo anos, e permitem-nos obter informações relativas à profundidade dos seus mergulhos ou a velocidade com que se movem, enquanto gravam os sons produzidos pelos animais. Assim é possível desvendar o que as baleias fazem quando estão debaixo de água!

Leitura Recomendada: - John Stenersen & Tiu Similä (2004). Norwegian Killer Whales - Tringa Forlag - John K.B. Ford, Graeme M. Ellis, Kenneth C. Balcomb. Killer Whales:The Natural History and Genealogy of Orcinus Orca in British Columbia and Washington State

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18 | NP | MORANGOS SEM AÇÚCAR Cola sem gás Rafael Marques Não sei se vos interessa, mas quem, como eu, vai de quando em vez, a essa cadeia de franchising de fast-food cujo logotipo é um “M” amarelo, deve sentir-se inquieto. É gritante a falta de gás na bebida caramelizada e cheia de cafeína! Estas não têm visto a quantidade de açúcar nem de café serem reduzidas. Mas o gás já é outra conversa. Quanto ao leitor não sei, mas penso que um indivíduo, quando pede uma bebida dessas (seja onde for), está à espera de ingerir biliões de bolhinhas. E senti-las a percorrer a garganta e todo o restante aparelho digestivo. É por isto que me sinto indignado. Pelo facto de já não poder ter esta expectativa, quando bebo uma Cola nesses restaurantes supramencionados. Não se enganem. É óbvio que não fiz uma pesquisa qualitativa nem quantitativa ao mercado. Baseiome, apenas, na minha experiência como cliente desta cadeia de restauração e no meu sentido gustativo e não em dados científicos irrefutáveis. Mas se o leitor estiver com dúvidas, experimente. É lógico que a culpa não é da marca da bebida em questão, mas sim da gerência dos restaurantes do “M” gigante e da sua intenção de poupar até nas botijas de gás que, parece que não, ainda custam uma carrada de dinheiro. É bem visto. Um escudo é um escudo, como dizia um antigo presidente do Conselho de Estado português. Mas nós, agora, já não trabalhamos com escudos, portanto deixem-se de coisas e voltem a pôr gás na Cola! O meu problema não é pessoal. Eu cá consigo ingerir bebidas que supostamente deviam ter gás, mas, na realidade, vai-se a ver e não têm. A celeuma que este decréscimo de gás pode causar é nacional e já pode ser aferida com facilidade. Basta olharem para a classe dirigente portuguesa de há uns tempos para cá. A verdade é que todos nós precisamos de bolhinhas no sangue e a passear pelo cérebro. Necessitamos delas para combater a nossa inércia genética.Vejam os Norte-Americanos, eles é que a sabem. Aquilo é povo que só está bem é a beber Cola. E depois vêem o seu PIB a crescer e a economia interna em constante desenvolvimento. É lógico que, em Portugal, com o decréscimo de abastecimento de gás cerebral que atinge, inclusivamente, o Poder Político, não podemos esperar grandes mudanças. Seria de muito mau carácter estar aqui só a dizer mal sem dar soluções. Portanto, aqui vai uma solução (não necessariamente a única): ao contrário dessa cadeia de restauração, nós temos uma cadeia de lazer muito “Tuga”, o chamado Café. Nesta multinacional portuguesa de lazer/restauração com milhares de franchisados, a bebida de eleição não é a Cola, mas sim a Imperial. Esta deve ser servida, não com gelo, mas muito “esquinha”. E, acima de tudo, com muito, mas mesmo muito gás!

Aqui está uma fonte complementar e bem mais nacional de Gás, tão essencial à nossa sobrevivência enquanto país, nesta selva que é a Globalização. Ou, então, não e eu estou muito enganado. O que é mais provável!

M o r a n g o s Joana Cal Morangos sem açúcar! Não querendo ser pouco criativa, gostava de abordar um tema contemporâneo da nossa sociedade! Vemos todos os dias, através da caixinha mágica, tem mais modelos que actores e procura fazer parte das nossas vidas o máximo de tempo possível : as novelas! Mais do que um conceito, mais do que uma moda e do que uma tendência... somos todos mais do que isso! Concordam? A súbita, mas já instalada, odisseia das novelas “made in Portugal” anda a tomar, de assalto, a juventude portuguesa e questiona tal afirmação. As razões são-me desconhecidas, mas de facto toda a gente sabe de que personagens se fala, mesmo quando afirmam seguramente que não vêem qualquer uma das novelas. Atenção, toda a gente vê! Não há mal nenhum nisso, que fique claro, mas a minha dúvida é a seguinte: ninguém se apercebe que, de facto, temos acesso, como nenhum pai ou avó teve, a coisas melhores para fazer? Porquê assistir a alguém a viver a vida por mim? Sei compreender o entretenimento e sou adepta de uma pausa em frente à televisão, mas com limites.. E o que se passa à minha volta, nos dias que correm, ultrapassou-os quando uma geração admira e segue, impediosamente, uma ou mais novelas. Daí uma necessidade de me afirmar, de procurar outras coisas e outros objectivos, de ter outras actividades e de ser simplesmente eu. Chamo-me Joana e gosto de falar sobre todo o tipo de temas, uns mais que outros. Não sou diferente de ninguém, não.. sou como qualquer outra rapariga de dezanove anos, vivo no Parque das Nações, tenho os mesmos dilemas e divertimentos que são normais ter. Procuro outra perspectiva em relação às coisas que me rodeiam, ou melhor, procuro simplesmente uma perspectiva e aprender a olhar bem à minha volta! Não sei o que o futuro nos reserva em termos de manias nem tão pouco se toda esta febre novelística é temporária. Sei que é importante falar sobre certos temas e discuti-los ao natural e vou adoptar uma dieta sugarfree!

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MORANGOS SEM AÇÚCAR | NP | 19 Jorge Farromba A Expo 98, actual Parque das Nações, foi construída com um objectivo importante – devolver à zona

s e m

a ç ú c a r

oriental de Lisboa uma nova vida, com a deslocalização e encerramento de alguma indústria (poluente) aqui presente. Teve o privilégio de contar com um visionário à frente dos destinos da requalificação urbana desta zona, garantindo um pós EXPO para a zona, edificando uma nova cidade dentro de Lisboa- a Cidade imaginada. O Parque das Nações tornou-se, fruto desse projecto, um local de romaria constante: seja de Portugueses, em excursões, seja de turistas, mas, principalmente, de Lisboetas, pessoas das cidades, vilas e aldeias limítrofes que acorrem a este local. O mesmo espaço possui potencialidades importantes, espaços bonitos, muita vegetação, espaços desenhados para o cidadão, alguns (ainda poucos) espaços para crianças, ausência de tráfego. Tudo isto, obviamente, com uma sobrevalorização dos preços das habitações da zona. O objectivo era criar, na EXPO, uma zona com Qualidade de vida. E esta mede-se por parâmetros, como o fácil acesso ao centro de Lisboa, espaços verdes onde as crianças brincam e passeiam, os adultos passeiam, convivem e praticam desporto, por algumas actividades preparadas para crianças, por um nível de segurança (ou a percepção do mesmo) dos mais altos de Lisboa, mas, fundamentalmente, por uma posição privilegiada junto ao rio. Vivemos numa cidade imaginada. Mas o que esta crónica pretende não é somente mostrar a beleza da zona do Parque das Nações – essa existe e é por todos reconhecida. Ela serve, antes de mais, um outro propósito – um alerta e um pedido. Possuímos um clima fabuloso, que nos permite passear a qualquer hora do dia pelas ruas, temos, no Parque, zonas pensadas para esse fim, mas continuamos a ver a zona da EXPO, sobretudo à noite, deserta dos seus moradores. A cultura de bairro que se pretende para a zona,“obriga” a que os moradores saiam, conversem, passeiem, num espaço que também é deles. A zona da EXPO foi desenhada para ser utilizada, para ser o garante de uma sociedade que vive em comunidade. Não devemos continuar a escudar-nos na falta de tempo, na televisão, nos jogos de computador e na Internet, para a ausência dos passeios diários, em família ou sozinhos, para jogging diário. A EXPO foi pensada para ser

utilizada. Não o fazer é estarmos a desvirtuar o conceito. A zona necessita de movimento, de moradores a passear, a conversar ou simplesmente a deambular. Com isso, cumprimos dois objectivos: utilizamos o espaço e incentivamos empreendedores a investir em serviços nesta zona, desde o mais simples dos cafés, até à livraria, papelaria, lavandaria, restaurante. Diariamente encontro a maioria dos restaurantes sem clientes, à noite. Estes espaços necessitam dos moradores, necessitam de actividades que promovam a visita, à noite, a esta zona do parque das Nações. Tivemos durante um mês o campeonato de pirotecnia na zona da Marina. Com esta actividade, milhares de pessoas das zonas limítrofes ao Parque vieram para a Marina assistir. É importante que a zona da Expo ganhe vida própria, que se promova a cultura de bairro, pois essa é a nossa tradição, a nossa cultura. É com ela que conseguimos conhecer mais um amigo, encontrar um vizinho novo, conversar, passear e promover uma “vida” dentro do Parque como existia há uns anos, nos bairros históricos da capital. Uma sociedade, em paz consigo mesmo, é também uma sociedade com menos problemas, menos avessa às doenças, menos propensa a acidentes e, acima de tudo, mais produtiva. O paradigma de possuirmos um espaço pensado e criado para ser utilizado e não o utilizarmos é estranho. Desta vez não podemos questionar outros, culpabilizar tudo e todos, por causa da não utilização dos espaços, na sua grande maioria gratuitos.Temos sim, de ser nós a mudar. Gostava e, sobretudo, como membro do Clube Parque das Nações, de ver a população, aqui residente, mais participativa - seja nos eventos do cube, seja nas sugestões ou críticas aos responsáveis da zona, no sentido de melhorar este ou aquele aspecto, seja conseguindo que os moradores se voltem para este espaço, utilizando-o todos os dias – de manhã à noite, em passeios, em convívio, seja em ideias de actividades para esta zona. É neste espaço que os nossos filhos hoje convivem e onde, muito, provavelmente, irão passar uma parte importante das suas vidas. “Trazendo” os moradores para a rua, acredito que o próprio clube e outras instituições , podem eles mesmo tornar-se mais participativos, propondo novas actividades neste espaço. Continuarmos a viver somente no nosso apartamento, vai-nos aquartelar nos nossos conhecimentos, nos nossos actuais amigos, nos vizinhos que nunca iremos conhecer, nos locais que nunca iremos visitar, nas brincadeiras que nunca iremos fazer. E temos tanto por onde olhar - para o rio que nos deixa ver ao longe, para os nossos vizinhos do outro lado do rio, para o barco que lentamente navega, para o pôr-do-sol fabuloso onde a ponte Vasco da Gama se pinta de tons acastanhados, para as gaivotas que nos acolhem junto ao rio, para os peixes a que ainda podemos dar de comer. Esta sociedade existe para ser vivida, participada por todos e este espaço merece isso. Que o utilizemos...sempre. PUB

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20 | NP | LOCAL

Balanço 2006 José Moreno, presidente da AMCPN, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e António Rosinha, colunista do Notícias do Parque, fazem uma breve análise ao “melhor “e ao “pior” de 2006. Ficam os comentários, assim, como os principais “desejos” para o ano de 2007 no Parque das Nações

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LOCAL | NP | 21 qual o P.Nações continua numa senda de prejuízos sucessivos. Com a consciência de ser repetitivo, atrevo-me a repeti-lo, a formação de “grupos de interesse comum”, deve, tem que ser iniciada. Na sua explicação pode utilizar-se um método global (a partir de uma escola, associação de moradores e comerciantes, jornal, igreja, outra organização), nunca na sua génese posterior (a não ser para contactos eventuais). Estou persuadido ser esta a única maneira de exigir e ultrapassar uma organização nomeada, sem qualquer ideia inovadora, objectivamente sem interesse, por aquilo para o qual é paga para fazer.

Em jeito de balanço, considero como facto mais negativo para o Parque das Nações, no ano de 2006, a continuação do esquecimento e ostracismo a que está votado, por todos aqueles que têm especiais responsabilidades na gestão deste espaço e da organização administrativa do país, ou seja, os autarcas das Câmaras Municipais de Lisboa e Loures e o Poder Central, em que incluo o Governo e a própria Assembleia da República. A situação degradante da Marina, a inexistência de equipamentos escolares públicos, que respondam às necessidades, cada dia maiores, dos moradores, a inexistência dum Centro de Saúde, são, apenas, alguns dos muitos exemplos que justificam o meu desencanto face aos referidos responsáveis políticos e autárquicos. Dos poucos acontecimentos positivos ocorridos, no Parque das Nações, refiro a realização do Festival Parque das Nações 2006. Em face deste quadro, espero que 2007 seja o ano em que, finalmente, se resolvam os grandes problemas do Parque das Nações, como a criação da Freguesia do Oriente, a abertura da Marina...

No que se refere ao aspecto Mais Negativo, com o devido respeito, não consigo dissociar dois: Marina na Zona Sul. A falta de interesse dos responsáveis do P.Nações, mas, sobretudo, a substancial, visceral e exaustiva ignorância - profunda à exaustão - é admirável. Falo com conhecimento de causa, conheço por alto as últimas soluções técnicas, assim como fui conhecendo as que foram aventadas pelo caminho. Lamento que esta gente continue a pensar viver num país rico; lamento que continue a pensar que a sabedoria chegou ali e parou; lamento que não façam ideia, nem tampouco os altos técnicos contratados para opinar (se é que o foram) do que é o estuário do Tejo; lamento que não vislumbrem uma só das soluções muitíssimo mais baratas, que salta aos olhos como se de um anúncio da cocacola se tratasse, a cores e piscando com luz forte. Falta de Respeito pelos Investidores. É este um dos motivos pelo

Aspecto mais Positivo: Cito uma questão absolutamente saliente.A aprovação do Projecto da nova Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, um dos Projectos de Arquitectura mais espantosos que alguma vez vi na minha vida: pelas inovações, pelo seu enquadramento cuidadosamente estudado, pela sua funcionalidade, pela sua sobriedade final e pelo belíssimo resultado obtido. Não sei se foram particularmente iluminados ou se apenas tiveram a sorte na altura certa, de uma forma ou de outra, após construída, vai ser um ponto de visita obrigatório de todos os que vivem e visitarem Lisboa. Outros aspectos positivos foram as boas organizações das diversas festas, durante o Verão, a inauguração, boa localização e sucesso do Casino de Lisboa e a inauguração da Igreja Provisória de Nossa Senhora dos Navegantes. Desejo para 2007: Que os pavões, sempre inconscientes de quão efémeros são, sejam de alguma forma assaltados da essência da caridade, do conceito de humildade interior, da genuína consciência que quanto mais se sabe maior é a realidade da dimensão da ignorância e, finalmente, da autenticidade de que somos todos iguais.

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22 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

ESPAÇO COMÉRCIO

CINETEKA no Parque das Nações Abriu no dia 1 de Dezembro, na Avenida do Mediterrâneo, o mais recente espaço dedicado ao mundo dos filmes. De nome CINETEKA.com, este espaço inovador é constituído por três áreas distintas, mas complementares: o CINETEKA.dvd, o CINETEKA.caffé e o CINETEKA.cyber. De decoração exemplar e estilizada, este espaço acolhedor inova em todos os serviços que presta ao cliente. Na área de aluguer de DVDs, o serviço assenta na personalização e na simplicidade da utilização, por forma a estar ao alcance de todos. Utilizando a tecnologia actualmente disponível não como um fim, mas antes como um meio para ir ao encontro das necessidades dos diferentes perfis de clientes. A CINETEKA disponibiliza em www.cineteka.com um dos mais vastos catálogos de filmes, assim como diversas ferramentas e funcionalidades úteis e várias modalidades de aluguer. Na CINETEKA.cyber destacam-se os computadores de aluguer, que possuem características de topo, para satisfazer os utilizadores mais exigentes. A inovação deste espaço é a possibilidade de

jogar on-line jogos como Counter strike, Half-life, Day of Deffeat, Dark Messiah, GTI Racing, entre muitos outros títulos. Um verdadeiro templo para os adeptos da versão actual dos jogos de arcada. No espaço CINETEKA.caffé, o requinte da comida caseira, o serviço de pastelaria, o aroma do café gourmet e a simpatia no atendimento são fortes motivos para uma estadia mais prolongada. Neste espaço também se celebram as vitórias dos jogos do campeonato nacional de futebol, pois o plasma instalado cria uma atmosfera de forma a sentir as grandes emoções desta competição. A CINETEKA não se esgota nestes serviços. Sendo um espaço aberto a várias iniciativas próprias e de terceiros, muito se espera do futuro. A possibilidade de venda de material referente aos filmes, tais como bandas sonoras, posters, bd’s e merchandising está já ser negociada. Com um horário das 12 até as 24, aberto todos os dias, a CINETEKA espera por si...

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ESPAÇO SAÚDE | NP | 23

ESPAÇO SAÚDE

A sedação

indicado devido aos potenciais efeitos adversos. A inalação com mistura de óxido nitroso/oxigénio, um outro método de sedação, torna-se bastante mais confortável por se poder controlar facilmente o tempo de acção e o efeito da sedação e por não ter contra-indicações relativas ao uso do óxido nitroso nem efeitos secundários. Apesar de esta ser uma técnica amplamente utilizada nos Estados Unidos e em Inglaterra, para além de muitos outros países, a técnica da sedação consciente por inalação, com óxido nitroso/oxigénio usando máscara nasal, é muito pouco utilizada em Portugal, e muitas vezes erradamente confundida com outras técnicas utilizadas por anestesistas para induzir a anestesia geral. A escassa informação assim como as vantagens desta técnica motivaram a publicação de algumas repostas a possíveis perguntas sobre este auxiliar precioso no controle da ansiedade no consultório dentário. O controlo da ansiedade em medicina dentária pode ser feito através do diálogo, de técnicas de condicionamento que levam a uma maior confiança no profissional e, finalmente, nos casos mais difíceis, através do uso de medicamentos. Assim, a sedação poderá ser a única alternativa para viabilizar o tratamento dentário em alguns doentes, por razões físicas ou psicológicas. Uma das alternativas disponíveis para proporcionar a sedação é a administração de fármacos tais como as benzodiazepinas (como o tão conhecido Valium, por exemplo), embora muitas vezes contra-

O que é? Mistura de gases de óxido nitroso/oxigénio que permite a cooperação consciente do doente com o médico dentista, por reduzir o medo e a ansiedade. Usa-se em quem? É uma técnica usada em doentes (crianças ou adultos), nos quais a ansiedade elevada pode provocar alterações fisiológicas ou problemas comportamentais que inviabilizam o tratamento dentário. É um método seguro? Todos os estudos apontam a sedação com óxido nitroso como sendo um método muito seguro, sendo indi-

cada a sua manipulação por médicos dentistas com formação na área. Não provoca habituação, é de rápida acção e o doente mantém todos os seus reflexos e consciência. Tem contra-indicações? A presença de sinusite é uma contra-indicação podendo a inalação do gás gerar um certo desconforto nestes doentes. Outra condição que requer maior atenção para o emprego da técnica é, na realidade, uma contra-indicação relativa ao uso de altas pressões de oxigénio como nos portadores de doença pulmonar obstrutiva crónica (enfisema, bronquite severa), e que têm recomendação médica para evitar a administração de oxigénio mesmo em casos de emergência. É fundamental seguir todas as indicações dadas pelo seu médico dentista sobre o que se deve fazer antes das consultas com sedação. Funciona em qualquer pessoa? Doentes com claustrofobia e distúrbios comportamentais severos não são bons candidatos a esta técnica, sendo indicado, nestes casos, outro tipo de sedação.Alguns especialistas afirmam que não se deve avançar com os tratamentos com doentes constipados ou com problemas do foro respiratório, por levar a uma respiração bucal diminuindo assim a acção do gás que é aplicado com máscara nasal. No entanto, o gás não é irritante pulmonar, o que torna possível a sua utilização mesmo em asmáticos. E depois das consultas? O óxido nitroso é rapidamente eliminado do organismo, deixando o doente perfeitamente apto para voltar à sua vida normal, após a sedação. . Dr.ª Sofia Arantes e Oliveira Clínica de Santa Madalena PUB

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24 | NP | FAMÍLIA

E S P A Ç O

O PAPEL DO PAI NA RELAÇÃO FAMILIAR Antigamente era frequente a mãe não trabalhar fora do lar e geralmente era a pessoa encarregada de todas as funções referentes à educação e à contenção emocional dos filhos. O pai trabalhava no exterior e tinha como obrigação proteger a sua família, bem como a responsabilidade exclusiva de proporcionar recursos económicos aos seus membros. As modificações sociais e culturais do último século, sobretudo a emancipação da mulher, levaram a que os homens começassem a participar mais frequentemente nas tarefas domésticas, assim como, nos cuidados aos filhos, que passaram a ser mais divididos entre o casal. Em Portugal, especificamente, depois da revolução de 1974, em que houve uma abertura relativamente à liberdade individual, verificamos uma grande modificação nas relações familiares, sobretudo no papel do pai como figura de autoridade. Se antigamente o pai “ditava a lei” e era muito respeitado pelos filhos, hoje a realidade é bem diferente. As relações pai- filhos são de maior proximidade, chegando mesmo a existir, em muitos casos, relações que se transformam em relações de igualdade. Parece que, de alguma forma, atingimos o outro antípoda relacional, isto é, a permissividade quase total. Vêem-se frequentemente situações em que os filhos determinam tiranicamente os comportamentos que desejam que o pai tenha, sem que este tenha grande capacidade de

reacção ou de argumentação face à imposição do filho, ou seja, sem que tenha a capacidade de colocar limites firmes. Isto ocorre provavelmente porque, após estes mesmos pais (filhos no período do 25 de Abril) terem vivido uma relação de maior controle parental, controle excessivo, por vezes, se criou a ideia de que um bom pai é aquele que deixa os filhos fazerem tudo e que nunca se zanga. Será mesmo assim? Será que as crianças ficam assim tão traumatizadas quando o pai lhes coloca limites? Certamente que depende da forma como estes são colocados, mas essencialmente a falta destes, sistematicamente, determina quase sempre um sentimento de insegurança, porque, na verdade os limites dão segurança a quem os tem que integrar na sua vida. Por outro lado, verifica-se que as situações mais graves psicopatologicamente são as que, por algum motivo específico, a presença do pai é pouco significativa. Penso que isto ocorre não só por dificuldades da própria mãe, em facilitar e reforçar a relação do bebé/criança com o pai, mantendo frequentemente relações de carácter simbiótico com a criança, mas também por dificuldades do próprio pai em impulsionar a triangulação da relação.

total, do pai em assumir o seu papel como figura de autoridade; à sua ausência no sentido psicológico. Convém realçar que falo em autoridade e não em autoritarismo, que na verdade são conceitos diferentes, já que, no autoritarismo, não há possibilidade de diálogo, apenas imposição. Como outros autores, defendo que o pai tem um papel tão decisivo no desenvolvimento do bebé como a mãe. Este não é outra “mãe”, uma “mãe auxiliar”. O pai tem uma função diferente, mas complementar à função da mãe e que a sua relação precoce com o bebé permite que o bebé aceda a outra dimensão. Dado que as crianças são capazes de entender um “não” quando lhes explicamos o porquê, é URGENTE que o pai possa perceber como é essencial oferecer-se como figura de autoridade aos filhos, para que estes possam desenvolver-se bem emocionalmente. “Ser pai” é acima de tudo educar e não ser o amigo que está sempre de acordo!

Parece que o número crescente de crianças com ausência grave de limites, possíveis futuros adolescentes com tendência ao “acting out”, se deve essencialmente a esta demissão/ desistência, quase

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FAMÍLIA | NP | 25

F A M Í L I A O ÁS DE SABER desafia PAIS e FILHOS: qual deles consegue responder certo? O jogo em que a idade não dá pontos...

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Desafio para filhos Eu tenho um jarro de 5 litros e outro de 3. Como é que consigo medir exactamente 4 litros de água a partir de uma torneira se não tiver mais nenhum recipiente?

Desafio para pais Que linha de números vem a seguir? 1 11 21 1211 111221 312211 13112221

Solução do desafio para pais do último número:

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Os ponteiros das horas e dos minutos fazem 9 ângulos rectos entre si.

CONHECIMENTO - SABIAS QUE... FÉRIAS COM A CIÊNCIA – NATAL DE 2006 O @rrobinha desafia-te a passar as férias com a Ciência, participando em fantásticas aventuras.VÊ as nossas exposições de uma forma diferente, FAZ muitas experiências, APRENDE novos jogos com muita ciência, EXPLORA o mundo à tua volta. As inscrições estão abertas! Destinatários: Crianças dos 6 aos 12 anos Datas: De 18 de Dezembro a 22 de Dezembro Horário: Das 9h00 às 18h00. As crianças podem ser entregues a partir das 8h30. Se houver qualquer atraso, os familiares devem contactar o Pavilhão através do 218 917 100. Preço: Semana – 160 Euros (sócios 140 Euros) Dia - 40 Euros (sócios: 35 Euros).

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de é cancelada. Neste caso, o dinheiro é devolvido ou então o participante inscreve-se para outra data. * As inscrições para dias isolados estão dependentes do número de inscritos e ficam sujeitas a confirmação do Pavilhão. PROGRAMA * 8.30- 9.00 Recepção das crianças * 9.00- 9.30 Apresentação * 9.30-10.00 Lanche (trazem de casa) * 10.00- 12.00 Actividades * 12.00- 13.00 Almoço (fornecido pelo pavilhão) * 13.00- 16.00 Actividades * 16.00- 16.30 Lanche (fornecido pelo pavilhão) * 16.30- 18.00 Actividades * 18.00 Entrega aos familiares Innformações e Inscrições: Dias úteis, entre as 10h00 e as 18h00. Telefone - 218 917 100 Fax - 218 917 171 E-mail: info@pavconhecimento.pt


26 | NP | AGENDA

Casino de Lisboa - Arena Lounge A melhor música ao vivo no Arena Lounge do Casino Lisboa Com um cartaz diversificado, o Casino Lisboa prossegue, em Dezembro, as noites de animação musical. No palco multiusos do Arena Lounge actuarão os grupos Slowhand - Tributo a Eric Clapton, Global Quartet, Night Feelings, XL Femme, Patricias SA e Deeper Undergroung. São diferentes repertórios que se distinguem pela qualidade interpretativa dos seus protagonistas. De 5 a 8 de Dezembro e, posteriormente, nos dias 10 e 11, os Global Quartet trazem ao Arena Lounge as inconfundíveis sonoridades dos Blues, Jazz, Soul e Funk. Num verdadeiro inter-câmbio cultural, este con-

junto reúne músicos nacionais e estrangeiros. Em Portugal desde 1995, a cantora e guitarrista Chris Bastos é a mentora deste projecto. Com um repertório que se inspira nos grandes êxitos da música pop, os Night Feelings actuam no dia 9. O grupo é constituído por Ricardo Regueira, Guilherme Marinho da Silva, Nuno Alexandre Peleira, Rui Diogo Oliveira e Diogo Miguel Gonçalves. Os registos originais e contemporâneos dos XL Femme estarão em relevo, 12 a 17 de Dezembro. Secundada pelos arranjos de Miguel Ângelo Majer e Ricardo Santos, a expressiva voz de Marisa Pinto redescobre diferentes orientações musicais. De facto, as suas PUB

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AGENDA | NP | 27 actuações recuperam êxitos de Amália Rodrigues, Madredeus, Doors ou Rolling Stones. Formado em 2000, os XL Femme distinguem-se pelas versões electrónicas de clássicos da música portuguesa, como o “fado electrónico” entre outros estilos, assumindose, ainda, como vanguardistas da “nova música portuguesa”. Os Koop estreiam novo álbum em concerto no Casino Lisboa - dia 11 de Dezembro Com um som jazzistico muito próprio, os Koop estreiam um novo álbum na próxima Segunda-Feira, no Casino Lisboa. Lançado há dois meses, “Koop Islands” constitui, assim, o pretexto para a actuação da conhecida dupla sueca no ciclo de “Concertos Arena Live”, a partir das 22 e 30. Magnus Zingmark e Oscar Simonsson sobem ao palco do Auditório dos Oceanos, convidando o público do amplo espaço do Arena Lounge a ouvir as suas composições. No seu regresso a Portugal, os

Koop apresentam o seu terceiro álbum, que inclui nove faixas. A banda escandinava propõe ambiências inspiradas nas longínquas Orquestras dos anos trinta, bem como os registos de “entretainers” em cruzeiros rumo à Jamaica, algures na década de quarenta do século passado.

recuperam, num novo conceito, algumas canções intemporais.

Com uma notória evolução musical, este álbum distingue-se pelos temas “Koop Island Blues”, “Come To Me”, “Forces...Darling”, “I See a Different You”, “Let’s Elope”, “The Moonbounce”, “Beyound the Sun”, “Whenever there is You” ou “Drum Rhythm”.

Posteriormente, em 2002, quando editaram “Waltz for Koop”, a dupla desenvolveu a composição dos seus próprios temas. Com mais de 160 mil discos vendidos em todo o mundo, este CD evoca os genuínos registos do jazz da década de sessenta. Com um estilo muito próprio, o conjunto Patricias SA propõe, de 18 a 23, os melhores registos do soul e do R&B. Patrícia Silveira e Patrícia Antunes interpretam sucessos de Aretha Franklin, Alicia Keys e Stevie Wonder, entre outras estrelas internacionais.

Neste trabalho discográfico, os ritmos de jazz que caracterizam os Koop sofreram um “upgrade”, com marimbas, jungle drums e, inclusivé, um subtil registo misturado com ecos de Cabo Verde. As vozes de Yukimi Nagano, Ana Brun ou Mikaek Sundin, para além do “crooner” Rob Gallagher, asseguram a qualidade deste CD, onde os Koop

Magnus Zingmark e Oscar Simonsson lançaram o primeiro disco em 1997. “Sons of Koop” visava explorar a componente musical, nomeadamente, pesquisar a junção de diferentes sonoridades.

Patrícia Silveira e Patrícia Antunes colaboram há vários anos com artistas de relevo do

ÚLTIMA HORA - 7 de Dezembro _ 22 horas ETEROPOLIS | desenho digital em tempo real | Auditório Restart António Jorge Gonçalves (www.subway-life.com) é um autor de banda desenhada que decidiu deixar a tranquilidade do seu estúdio e levar as suas linhas para a rua: a utilização de mesa digitalizadora+laptop+projector vídeo permite-lhe criar imagens que serão visionadas em grande escala nos espaços públicos. O processo é realizado em tempo real, sem recurso a material pré gravado, e responde aos estímulos que o próprio local oferece. Os desenhos, em permanente metamorfose, habitam o espaço ora como suas personagens ora como cenário para os seus habitantes. Com uma banda sonora gravada para o efeito a performance constrói relações narrativas, ora coincidentes, ora divergentes, entre som e imagem. Telefone | 21.8923570 e-mail| info@restart.pt www.restart.pt

panorama da musica nacional, como é o caso de Rui Veloso, partilhando, ainda, experiências no estrangeiro, ao integrarem a digressão de Terence Trent D’Arby. Com espectáculos agendados de 24 a 31 de Dezembro, os Deeper Undergroung encerram este sugestivo programa

musical. A grande admiração dos seus elementos pelos Jamiroquai, levou à criação deste quinteto, em 2004. Com Peta na voz, Miguel Cordeiro nos teclados, Pedro Rio Maior na guitarra, João Pestana no baixo e Tino na bateria, os Deep Underground já foram aplaudidos em espaços

de música ao vivo, como o Speakeasy, Hard Rock Café, Wall Street Bar, Knock Out Bar, Bar do Guincho, Bar 42, Sports Bar, Bar Só Sons ou Bar Estado Maior.

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28 | NP | PASSEIO

O teu olhar estava em Bogotรก


PASSEIO | NP |29

“E o que devo eu sentir quando me dizes que darias a vida por mim? Segurança, honra... o que me adianta saber que serás a pessoa entre a bala disparada e o meu corpo, se na verdade... nenhuma bala tem o meu nome escrito. Preferia que o meu nome estivesse escrito na pétala de uma flor... oferecida por ti”.

Enquanto pintava o teu retrato com os restos de carvão espalhados pelo chão do meu estúdio lembrava-me dessas tuas palavras que faziam agora sentido na minha cabeça. Porque razão nunca teria conseguido desenhar os teus olhos nesta folha de papel já amarelada pelo tempo. O teu corpo e rosto estão finalizados faltam apenas os teus olhos neste teu retrato. Adiante. Praga já não suporta a minha presença.Tornei-me um cliché a seus pés. Uma rotina previsível e desinteressante naquele devir. Saio às ruas apenas pela noite e recolho a casa antes da madrugada se instalar. Numa das noites encontrei um velho num beco (naquele por trás daquela livraria antiga) que me olhou com um ar de desprezo e me chamou. O hálito dele era estranhamente doce. Não cheirava a vinho ou a rua sequer. Puxou-me pelo cachecol e praticamente colou a boca ao meu ouvido “faz as malas...” disse-me ele, rapidamente voltou a encostar-se para trás empurrando-me friamente para fora do beco. Cheguei a casa fiz as malas. Entrei no primeiro avião... Colômbia, Bogotá. 20 horas de avião. Sempre gostei de andar de avião. É o mais próximo de Deus que conseguimos estar. É “terreno” neutro, sagrado. Deixas de pertencer ao que quer que seja. O teu corpo deixa de existir. É apenas a plenitude da tua mente que funciona, nada mais. Simplesmente partículas na mão de um gigante de metal com milhares de peças que juntas te transportam. Esquece todas as tuas ligações a matérias terrenas. O teu corpo deixa de ter significado.Torna-se vulnerável ao destino. Aterras. Pegas na tua mochila e andas deixando que sejam as ruas que te escolham para onde vais, que te escolham a ti. Rua após rua, nada após nada.Terra batida... pelo teu andar.Vais deixando o rasto da civilização para trás. Apanhas boleia de uma carrinha que se dirige a uma plantação de café na montanha. 5 horas de viagem. Na parte de trás uma mãe com os seus dois filhos sorriem e aceitam um pouco do pão que tens para oferecer. A mãe fala dirige-te umas palavras mas os teus olhos encerram o teu corpo esgotado. Dormes como já não o fazes há muito tempo. Sonhas com o retrato inacabado. Acordas com um dos filhos encostado a ti a dormir. A mãe sorri curiosa para ver a tua reacção ao acordares. Não deixas exibir a tua surpresa e deixas-te estar como se fosse normal. Ela mostra-te uma fotografia do pai. Perguntas se ele estará na plantação de café à espera deles. Ela sorri dizendo que sim. Resta-nos uma hora de viagem. O sol está prestes a pôr-se adormecendo o grande vale que fica para trás. Não corre uma única brisa e as cores multiplicam-se rapidamente em tons de azul e vermelho. A mãe conta histórias da plantação e do marido. Histórias de amor e de guerra, lutas e causas, transcritas agora na simplicidade de uma família que encontrou o retiro numa pequena plantação que dá pouco mais do que a possibilidade de criar uma ou outra cabeça de gado e umas galinhas permitindo que não falte comida à mesa todos os dias para que os filhos possam crescer saudáveis aprendendo arte que passa ao longo de gerações por aquela família colombiana. A sobriedade e, ao mesmo tempo, emoção que passa nas suas palavras transmitem a pureza e verdade de todo aquele significado. Percebes que, no fundo, precisam de mais nada. A carrinha chega ao teu destino. A mãe vai à frente com os dois filhos encostados a ela. Agradeces ao marido que te ajuda a descer da carrinha.“Sou irmão... o meu cunhado teve um acidente o ano passado numas derrocada na montanha. Morreu ao salvar a minha irmã e os filhos de dentro da carrinha acabando por se deixar ir com ela pelo vale abaixo.” A mãe, mais à frente, olha para ti. O olhar dela atravessa o teu com toda a força, pureza e grandeza que alimentam a alma do homem. Percebes de novo como, afinal, tudo funciona. Fechas os olhos e gravas aquela imagem. Dás meia volta e desces em direcção ao vale. Passas pela carrinha e de relance pelo velho espelho do retrovisor encontras, de novo, o teu olhar... perdido em Bogotá.

O pintor olha pela janela do seu quarto. É de dia. Coloca o seu auto-retrato agora terminado no parapeito da janela. O sino da Igreja avisa as 9 da manhã enquanto as pessoas passeiam pelas ruas.


LOCAL | NP | 3

Freguesia do Oriente na AR A Associação de Moradores continua a exercer esforços para trazer a Freguesia do Oriente para o PN

A AMCPN, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, vai ser recebida pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista para discutir a Criação de Freguesia no Parque das Nações consubstanciada no Projecto de LEI nº 100/X/1. Contactada a direcção desta associação foi-nos revelado que a abordagem passará por dizer ao Grupo Parlamentar que o Partido Socialista é considerado como “o único responsável pela situação que se vive no Parque das Nações, na medida em que detém a maioria absoluta na Assembleia da República e é Governo”. Este argu-

mento passa pelo facto de a criação da Freguesia do Oriente ser da exclusiva competência do Parlamento que, detentor da maioria absoluta, nem sequer se tornava necessário o apoio que, apesar de tudo, já está garantido, por parte dos restantes Grupos Parlamentares à votação favorável do Projecto de Lei n.º 100/X/01. A AMCPN adianta, ainda, que “sendo Governo é, igualmente, da sua exclusiva responsabilidade a construção de equipamentos essenciais, como são as escolas, o Centro de Saúde, bem como a resolução do problema da Marina, que consideramos, mesmo, uma

vergonha nacional”. Questionada a associação pelo tipo de apoios que espera encontrar, José Moreno adianta que espera que face a “esta situação tão clara, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista assuma as suas responsabilidades perante os moradores, comerciantes e empresários do Parque das Nações, bem como perante o país – o Parque das Nações é o projecto urbanístico mais relevante do país e com enorme renome no estrangeiro, como o atestam as reportagens, praticamente diárias, da comunicação social - de criar, com carácter de urgência, a Freguesia do Oriente, que é, reconhecidamente, o verdadeiro obstáculo à resolução dos problemas relacionados com a gestão urbana, carência de equipamento social, recuperação da Marina, etc..” Caso não se verifique um apoio por parte do Grupo Parlamentar do PS, o presidente desta associação adianta que “a nossa acção no decurso do próximo ano será pautada pela denúncia e apontar da responsabilidade ao seu Partido, admitindo-se, mesmo, o recurso a instâncias judiciais. José Moreno adianta, ainda, que “a gestão urbana do Parque das Nações vem a ser efectuada, desde 1 de Janeiro de 2000, por uma sociedade anónima – a Parque Expo, SA -, sem cobertura legal e, mais grave do que isso, em violação clara da Constituição, por omissão das autarquias e com a cumplicidade do Poder Central, igualmente por omissão”.

Recebi uma resposta ao meu último editorial de um leitor que considerou, de certa forma, “doce” o meu texto que fazia uma análise geral sobre o Parque das Nações numa abordagem, pode dizer-se, positivista a este projecto. Dizia eu que, quando as “ligaduras” das inúmeras obras que decorrem em simultâneo, forem retiradas, muitas das críticas irão desvanecer com elas. E que continuo a considerar a Cidade Imaginada...bem imaginada e concretizada. Confesso que não é a primeira vez que afirmam existir alguma “doçura” exagerada em algumas das minhas observações ou, até mesmo, na forma como dirijo e oriento a linha editorial deste jornal. Desde o primeiro dia que expliquei que o Notícias do Parque procura uma abordagem um pouco diferente dos restantes “primos” órgãos de comunicação local. Apostamos mais numa lógica informativa positiva com informação útil à comunidade. Em sermos os seus narradores e eles nossos hóspedes, em cada uma das nossas páginas de papel. Caro leitor, confesso que tentamos fugir a “editoriais azedos”, como sugeriu, no final do seu texto. No entanto, estaremos sempre atentos e daremos sempre voz a todos os principais intervenientes desta jovem comunidade. Não fosse prova disso a preocupação de termos sempre presente a voz de todos os elementos que fazem parte do devir desta cidade. Sejam eles políticos; comerciantes; um simples morador (com a nossa rubrica FACES); a associação de moradores; médicos; o Clube Parque das Nações; a Igreja ou o mais simples desabafo de um leitor colocado no nosso Correio do Leitor. Recebemos com grande satisfação a sua mensagem que contribuiu para mais uma prova viva de que o jornal funciona como elo de ligação na comunidade. É essa a nossa missão: aproximá-la e tentar influenciá-la de forma a ser interventiva e activa. Porque como sempre referimos: uma cidade é pouco mais do que um grupo de pessoas em movimento. Caro leitor, iremos analisar a sua questão em edições futuras. Miguel F. Meneses

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EDITORIAL

FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) António dos Santos; Gonçalo Peres, J. Wengorovius, Reinaldo Martins Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: Imprejornal Rua Ribeiro Sanches 65-1200-787 Lisboa Tiragem: 7.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB

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30| NP | RESTAURANTES

Café Gourmet, um prazer inesquecível

De ambiente acolhedor e familiar, o Café Gourmet alia o design contemporâneo das grandes metrópoles ao requinte da tradição. Sabores da cozinha portuguesa e internacional são confeccionados no Café Gourmet com os melhores produtos e a sabedoria ancestral. A loja gourmet disponibiliza produtos seleccionados para poder receber os seus convidados com a qualidade que merecem. De massas italianas De Cecco, Rustichella d’abrusso, Gallo e Acquerello a foie-gras da Rougié e Maison Papillon, compotas Favols e Granja dos Moinhos a vinhos nacionais e estrangeiros, sem faltarem os melhores chocolates disponíveis no mercado, Valrhona, S. Tomé e Neuhaus. Agora que já lhe abrimos o apetite, vamos passar à mesa... Cozinha variada, saudável, cuidada, requintada e sempre utilizando produtos da maior qualidade. Mais frescos, mais delicados e mais saborosos para satisfazer os paladares mais exigentes.

Para o seu pequeno almoço sugerimos a Taça Muesli, composta por iogurte, fruta fresca, cereais e mel. Uma delícia saudável, um manjar dos deuses logo pela manhã. Recomendamos também a broa doce acabada de cozer ou o pão ainda quentinho. Para acompanhar, chocolate quente ou frio. Delicioso, espesso e aromatizado com especiarias. Chegada a hora do almoço, poderá optar por uma refeição ligeira ou mais completa. O Café Gourmet tem para si, sandes magníficas, sempre acompanhadas de chips: Paio do Lombo com maionese de limão, Presunto com Tomate, Queijo de cabra com compota de framboesa, Queijo da Ilha e Tomate, Queijo de cabra, Paio e molho de alho e coentros e o tradicional Prego no Pão com presunto e tomate. As tostas fazem crescer água na boca e desde a clássica mista à vegetariana composta por beringela, tomate e cebola, pode optar ainda pela Tosta de Queijo de Cabra e Tomate ou pela de Cogumelos e presunto já que todas podem proporcionar uma excelente refeição leve. Se preferir uma refeição mais completa, recomendamos um Magret de Pato (Rougié) com Legumes Salteados, de sabor e riqueza incomparáveis. Para além das açordas de bacalhau e camarão confeccionadas no momento, não pode perder o já famoso Bife da Vazia ou do Lombo à Café Gourmet e o Bacalhau Lascado com Puré de Batata e alho francês. E claro, nenhuma refeição fica realmente completa sem a sobremesa.Tartelettes de caramelo e noz ou de chocolate e limão,Tortas, Queijadas ou Queijinhos de Azeitão, Rebuçados de Ovo de Portalegre, fazem as delícias dos mais gulosos. Mas a surpresa final e pela qual vale a pena esperar é o notável Coulant de Chocolate. Feito no momento, quentinho e com o chocolate ainda a derreter no interior. Um prazer inesquecível, mas que poderá sempre repe-

tir! E como sabemos que gostaria de partilhar esta experiência com os seus amigos, pode levar para casa e fazer no seu forno. Fica sempre bem e a fama de grande gourmet já ninguém lha pode tirar! Ao lanche, não pode deixar de experimentar o chá e scones. Viva ou reviva os prazeres britânicos aqui mesmo ao pé de casa. Acompanhados de manteiga e compota, os scones são cozidos no momento e servidos quentinhos para a manteiga derreter. Os chás disponíveis são muitos e para todos os gostos, Frutas e Flores, Hortelã Pimenta, Especiarias e os tradicionais Erva Cidreira, Preto ou Verde. E com a aproximação desta Quadra, poderá saborear no Café Gourmet o que de melhor o Natal pode oferecer: Bacalhau com broa, lombo de porco com castanhas ou Peru Recheado. Os doces também não podem faltar e contamos consigo para experimentar os aromas e sabores da mais exigente pastelaria tradicional portuguesa e francesa. E a pensar em si e nos seus entes mais queridos, temos cabazes de Natal com as melhores iguarias para proporcionar momentos inesquecíveis a quem mais merecer. Do familiar ao amigo, do colaborador ao cliente, garantimos que a sua oferta ficará gravada na memória de quem tiver a sorte de a receber. Agora que já sabe quase tudo, venha visitar-nos! Experimente todos estes sabores! Aviso: o Café Gourmet não se responsabiliza se ficar irremediavelmente viciado(a) nestas delícias....

Rua Ilha dos Amores, 4.08.01H Parque das Nações 1990-118 LISBOA 21 894 32 00/1/2 91 360 93 33 cafegourmet@iol.pt PUB

Saladas, Entradas e Petiscos Beringela gratinada e presunto Salada de Cogumelos com Queijo Gratinado Queijo de Cabra Gratinado com Enchidos Folhado de Queijo com Mel e Nozes Terrina de Cervo com doce de maçã e noz Bifes e Pregos Bife da Vazia à Café Gourmet Bife do Lombo à Café Gourmet Bife do Lombo com Molho de Natas e Vinho do Porto Prego Especial no Prato (Presunto e Tomate) Pratos Lombo de Porco com Castanhas Bacalhau com Broa Pato com Azeitonas Magret de Pato com Legumes Salteados Açorda de Bacalhau Açorda de Camarão

Café Gourmet Rua Ilha dos Amores, 4.08.01H Parque das Nações 1990-118 LISBOA

Horário de Funcionamento: 2ª a 6ª feira : 8H00 / 21H00 Sábado. 9H00 / 18H00 Encerra Domingos e Feriados

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Massas Tagliatelli com cogumelos e enchidos Lasanha com legumes Fusilli com salmão e sésamo Sandes Combinado no Prato Paio do Lombo com maionese de limão Presunto com tomate Queijo de Cabra e compota de frutos silvestres Queijo Ilha e tomate Queijo de Cabra, Paio e molho de alho e coentros Prego no pão Tostas Mista Gourmet (com tomate) Queijo cabra, tomate e orégãos Cogumelos e Presunto Queijo ilha e cogumelos Vegetariana (beringela, tomate e cebola)




4 | NP | ENTREVISTA

“O Parque das Nações tornou-se

Parque das Nações ao entrarmos no

9.º aniversário, já, em 2007. A Cidade

Imaginada encontra, hoje,

a realidade de um dos

mais mediáticos projectos deste

século. Rui Palma, administrador da

Parque Expo, fala-nos um pouco

sobre o Parque das Nações de hoje e

do que falta erguer

na cidade de amanhã.

Foto: Parque Expo

Caminhamos para uma década de


ENTREVISTA | NP | 5

um case study a nível mundial” Miguel F. Meneses

Oito anos passados da Exposição qual o balanço que faz sobre a cidade que nasceu entre os dois séculos? O balanço é extremamente positivo. O Parque das Nações tornou-se um case study a nível mundial, sendo estudadas com detalhe as metodologias e as valências que permitiram a criação de uma nova centralidade da cidade de Lisboa num tão curto prazo de tempo. O Parque das Nações e a sua especial relação com o Tejo, os amplos espaços verdes, as vias pedonais, o Oceanário e o Pavilhão Atlântico, foram totalmente apropriados pelos portugueses, não apenas pelos residentes mais próximos. Também os turistas elegeram o Parque das Nações como destino preferencial numa visita a Lisboa. Já não se imagina a cidade de Lisboa sem o Parque das Nações. Para quem trabalha e trabalhou na Parque EXPO é, certamente, um sentimento de grande satisfação ter-se conseguido transformar em realidade a cidade planeada. A SGU, na altura, foi pensada como a melhor forma de se preservar este território como um todo. Depois do afastamento a esse projecto, qual pensa ser o melhor futuro administrativo para esta zona? Importa referir que foram, recentemente, retomados os contactos com as Câmaras Municipais com vista à constituição de uma empresa tripartida participada pela Câmaras Municipais de Lisboa e Loures e pela Parque EXPO, para gestão do Parque das Nações – a SGU. O dossiê relativo a este assunto foi actualizado pela Parque

EXPO e está, actualmente, em avaliação pelas Câmaras Municipais. Podia o Parque das Nações ter um tipo de gestão administrativa inovadora diferente dos actuais modelos autárquicos nacionais? Por exemplo com um aproveitamento da grande concentração de empresas, na zona, com um eventual contributo em alguns aspectos da gestão urbana? A Parque EXPO tem procedido à gestão urbana do Parque das Nações por conta

manter um alto padrão de qualidade do Parque das Nações, sendo o elevado número de visitantes um bom indicador do nível da satisfação proporcionada. Uma boa recompensa para o esforço desenvolvido será a manutenção ou elevação da qualidade do espaço público pela entidade que, em breve, lhe deverá suceder. A Parque EXPO entende que não é oportuno envolver-se em questões referentes a formas alternativas de gestão administrativa.

empresas e outras entidades que, com os seus colaboradores e os seus clientes, criaram uma dinâmica de consolidação desta centralidade. Esta dinâmica vem conhecendo uma rápida aceleração, com a contínua instalação de novas empresas no Parque das Nações e a crescente ocupação dos edifícios de habitação. Quais as principais obras que faltam concluir para culminar este processo de edificação? Para a conclusão do Parque

mercado ao conceito previsto inicialmente e que assentava no lazer, foi desenvolvida uma proposta alternativa apresentada recentemente à Câmara de Loures e que está em análise. Quanto à Marina, foi recebido recentemente o projecto de execução para a reabilitação da Marina, que tem como objectivo principal a redução significativa da taxa de assoreamento, de forma a tornar economicamente viável a respectiva operacionalidade. Subsistem questões inerentes ao financiamento

“Também os turistas elegeram o Parque das Nações como destino preferencial numa visita a Lisboa. Já não se imagina a cidade de Lisboa sem o Parque das Nações”.

“Importa referir que foram, recentemente, retomados os contactos com as Câmaras Municipais com vista à constituição de uma empresa tripartida participada pela Câmaras Municipais de Lisboa e Loures e pela Parque EXPO, para gestão do Parque das Nações – a SGU.”

“Para a conclusão do Parque das Nações faltam essencialmente dois projectos: o topo norte do Parque do Tejo e a requalificação da Marina.” do Municípios de Lisboa e Loures, em simultâneo com a conclusão das infra-estruturas e comercialização de lotes de terreno neste território. A Parque EXPO tem procurado com a sua gestão

Que análise faz à comunidade que cresce em paralelo com a cidade? O desenvolvimento do Parque das Nações está, naturalmente, associado à instalação de residentes,

das Nações faltam essencialmente dois projectos: o topo norte do Parque do Tejo e a requalificação da Marina. Relativamente ao topo norte do Parque do Tejo, face à resposta negativa por parte do

da obra para resolver, mas esperamos que, em breve, estejam reunidas as condições para iniciar as obras. Como vê as cidades do novo século? Quais os principais

alicerces que considera serem importantes para o seu desenvolvimento? Tanto quanto é possível antever, as cidades deste novo século estarão, no que diz respeito a conceitos, muito próximas daquilo que o Parque das Nações já é, hoje. Obviamente que a natural evolução tecnológica proporcionará inovações significativas, mas o paradigma da sustentabilidade será uma constante. E, neste pressuposto, aspectos como o pleno usufruto e acesso ao espaço público e equipamentos (culturais, educacionais, de saúde, recreativos, desportivos, entre outros); a mobilidade, nomeadamente, ao nível das acessibilidades, da aposta em transportes públicos de qualidade e da preferência à circulação pedonal e não motorizada; a salvaguarda, preservação e valorização do património ambiental, histórico e cultural; a capacidade de criação, atracção e fixação de actividades económicas de alto valor acrescentado e de profissionais qualificados; a democratização do acesso e utilização das tecnologias de informação, constituem alguns dos alicerces fundamentais na construção das cidades do futuro. A reinvenção das cidades passa pelo olhar para cada um destes e de outros factores, não de uma forma isolada, mas integrada e equilibrada segundo as perspectivas social, ambiental e económica. Na realidade, não é nada de que não se tenha conhecimento há já algum tempo. A dificuldade e o grande desafio, que se coloca, é da prática da sustentabilidade.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Parque das Nações - Um Nesta quadra de Natal, a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações não pode deixar de lavrar o seu veemente protesto pelo desprezo, abandono e ostracismo, a que o Parque das Nações é votado pelas autarquias de Lisboa e Loures, com o silêncio cúmplice do Poder Central. Com efeito, a exemplo do que sempre sucedeu desde 2000, o Parque das Nações demarca-se das restantes zonas que o envolvem e das autarquias em que está integrado – dois concelhos: Lisboa e Loures; três freguesias: Santa Maria dos Olivais, Moscavide e Sacavém -, pela ausência de qualquer referência à quadra festiva que se atravessa. Os muitos milhares – entre os dois e os três milhões – de pessoas que visitam este espaço, que é apresentado como uma referência ao país e ao mundo, são confrontados com esta situação sui generis e única em Portugal, traduzida na ausência de iluminação pública ou qualquer outra decoração de Natal. Para os ditos responsáveis, que sempre que nós dizemos que o Parque das Nações é “terra de ninguém”, se apressam a vir a público, contrariar essa afirmação – sempre demonstrada por inúmeros exemplos - aqui está mais uma situação que mostra de que lado está a razão. É que a “marcação do terreno” não se faz com a simples colocação de placas informativas de pertença do Parque das Nações às correspondentes autarquias. Manifesta-se, através da assunção das inerentes responsabilidades de gestão, o que claramente, não tem acontecido

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PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

outro Natal! .Na verdade, sendo, essencialmente, uma criação do Poder Central, este projecto, encerrada que foi a Expo’98 e distribuídas as habituais medalhas e condecorações pelos responsáveis directos pela gestação e montagem da mesma, esqueceu, por completo, o projecto urbano que lhe estava associado e correspondentes compromissos que havia assumido, perante o país, de fazer desta Zona um espaço de elevado nível, que serviria de âncora para a requalificação urbana de outras cidades e vilas de Portugal. Desde então, a preocupação única do Poder Central tem sido a de garantir que o projecto urbano suporte, na integralidade, os custos da Exposição, viabilizando todas as medidas e atropelos necessários a tal desiderato. Daí, que nada tenha feito para construir os equipamentos de serviço público que são da sua responsabilidade, nomeadamente, escolas e Centro de Saúde. Quanto ao Poder Local, além de ter inviabilizado uma gestão unificada através da SGU – Sociedade de Gestão Urbana, já depois de esta empresa estar constituída, continua na sui generis e única situação do país consubstanciada em arrecadar receitas autárqui-

cas emergentes deste espaço, mas sem gastar aqui um cêntimo que seja das mesmas. Também aqui o rei vai nu! E a Parque Expo, como “mãe de aluguer” do Parque das Nações, também não deve limitar-se a um papel passivo e de mera promotora imobiliária, esperando que as coisas aconteçam. Pelas responsabilidades que teve na génese e desenvolvimento deste grande projecto urbanístico, esperam os moradores e comerciantes que a mesma seja pró-activa e catalisadora de soluções e medidas que ponham termo a este estado de abandono a que o seu “filho” está votado. É para pôr termo a situações como estas que os moradores e comerciantes do Parque das Nações vêm exigindo a criação da Freguesia do Oriente! Estão, por isso, ansiosos pelo seu Natal! A direcção da AMCPN Parque das Nações, 28 de Novembro de 2006 PUB

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8 | NP | OPINIÃO

Terá sido provocação ou simplesmente revelação? Pe Paulo Franco Paróquia de Nª Srª dos Navegantes do Parque das Nações

“Algumas perguntas ficarão sempre no ar: o que moveu o Santo Padre neste caminho movediço? Que força transportou consigo quando, à partida, estava sozinho? Onde foi o Papa buscar confiança e coragem para rezar numa mesquita ou abençoar um povo que o ameaçava ou, injustamente, criticava?”

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Curso de Produção Musical / Sonora Teste Final: Gravação em Estúdio e ao vivo Sonorização Espaços

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Chegou, recentemente, ao fim, um dos maiores momentos de grande expectativa para o mundo ocidental. A visita do Santo Padre, o Papa Bento XVI, à Turquia, foi, de facto, um acontecimento que dominou as atenções da comunicação social e da política mundial durante cerca de uma semana. O receio de um atentado, o medo de uma possível reacção do mundo islâmico à tão falada intervenção do Santo Padre na sua anterior visita à Alemanha, o facto inédito de um Papa visitar a Turquia, república marcadamente muçulmana, revestiam esta visita de um carácter especial. Os olhos da humanidade estavam postos nessa decisão, para muitos ousada e perigosa, de Bento XVI ter decidido pisar solo Turco. Analistas políticos e especialistas em relações inter-religiosas catalogavam esta visita do Chefe de Estado do Vaticano como uma precipitação e uma provocação. É verdade que algumas vozes contrárias, uma minoria, diga-se, não se fizeram esperar entre o povo Turco; foi notória alguma resistência entre membros de facções extremistas do mundo islâmico; certamente que os serviços do Vaticano receberam ameaças à vida do Papa. Contudo, nada demoveu o chefe máximo da Igreja Católica de levar a sua intenção até ao fim. Agora, os mesmos analistas políticos apresentam conclusões positivas quando delas duvidavam. Após a partida do Papa, a comunicação social acabou por elogiar um acto que apelidava de provocante. Algumas perguntas ficarão sempre no ar: o que moveu o Santo Padre neste caminho movediço? Que força transportou consigo quando, à partida, estava sozinho? Onde foi o Papa buscar confiança e coragem para rezar numa mesquita ou abençoar um povo que o ameaçava ou, injustamente, criticava? O que pretendeu Bento XVI com tantos gestos ousados e palavras proféticas dirigidas no seio do islamismo? Uma certeza todos temos, esta viagem não foi realizada na solidão e, muito menos, de uma forma ingénua ou infantil. Se é o Espírito Santo que anima a vida da Igreja e a conduz através dos seus membros e dos seus apóstolos, foi esse mesmo Espírito que animou o Papa neste caminho tortuoso e ousado durante a visita que recentemente realizou. Para lá da conquista que realizou ao tocar tantos corações turcos e ao dar o primeiro passo num diálogo necessário e urgente com o islamismo, o Santo Padre deu um forte testemunho de que a presença de Deus na vida dos homens permite-lhes uma atitude perante a vida que rasga horizontes e vence todos os medos, preconceitos ou receios que outros possam provocar no seio da humanidade.

Informações e horários dos serviços da Paróquia Missas: Terça a sexta-feira às 19h00 Sábado (missa vespertina de Domingo) às 19h00 Domingo às 11h30m e às 20h00 Horário de abertura da Igreja: Terça a sábado das 15h00 às 20h00 Horário de Cartório: Terça a sexta-feira das 17h00 às 19h00



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