Edição 35 by NotÃcias do Parque

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A N O V - N R . 3 5 - B I M E S T R A L - M A I O 07 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

“É essencial tratar o Parque de forma unitária” ....ENTREVISTA JOSÉ SÁ FERNANDES LISBOA

....LOCAL FALTA DE ESCOLAS EM DEBATE

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A Associação de Moradores organizou mais um debate sobre a falta de equipamentos escolares. Não apenas “mais um”, mas um que, certamente, virou uma página neste tão importante dossiê que representa umas das mais graves carências do nosso PN. Este debate foi, entre aqueles que têm sido realizados, um dos que trouxe mais participantes. Não fosse o caso de, passados alguns minutos do início, a crescente afluência tivesse obrigado os moradores a dirigirem-se para o grande auditório do IPJ. Rui Palma, administrador da Parque Expo, José Moreno, da Associação de Moradores e Comerciantes do PN, AMCPN, e Jorge Barros Luís, também da AMCPN e da Associação de Pais, encabeçaram a mesa. O debate começou com um breve resumo histórico explicando o “como” de ainda não se terem construído as duas escolas que estão previstas para o Parque das Nações há cerca de 10 anos. Os espaços nas parcelas para a construção destes equipamentos escolares já foram cedidos pela Parque Expo (tendo, na altura, em 2000, o presidente da Parque Expo, Mega Ferreira, interrompido as suas férias, propositadamente, para assinar um protocolo com a DREL, para se poder avançar com a construção de uma das escolas) e, no entanto, ainda não houve avanços concretos por parte do Ministério e da DREL. A mesa adiantou, ainda, que há alguns anos, a DREL chegou a comunicar à AMCPN, que já existiriam máquinas no local para dar início à construção, facto este que não correspondia à realidade. Após esta contextualização histórica deste dossiê, foi iniciado o debate. Bastante participativo e equilibrado, começou com algumas questões que partiram da plateia para a mesa. Rui Palma, da Parque Expo, explicou

que um dos lotes de terreno se encontra na Zona Sul (próximo da bomba de gasolina da Repsol) e que está vedado, actualmente, e que o da Zona Norte está localizado próximo do Trancão. Adiantou, ainda, que está prestes a avançar a construção de um equipamento escolar privado perto do Hospital CUF Descobertas, que só não avançou, em Janeiro, pela necessidade de um parecer técnico de segurança. Na zona Norte, ao lado das instalações provisórias da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, existe um lote cujo promotor está interessado em construir uma Escola Básica Integrada privada, questão esta que depende agora da aprovação da Câmara Municipal de Loures. Foram feitas algumas críticas, por parte dos pais, à DREL, tendo sido referido que este organismo chegou, mesmo, a dizer que, se moram no PN, é porque têm dinheiro para colocar os filhos no privado ou, ainda, que as escolas ainda não foram construídas porque não foram feitas manifestações mais mediáticas por parte dos encarregados de educação. Esta foi, também, uma das matérias várias vezes discutida nessa noite: se será altura de se organizarem manifestações que chamem a atenção da comunidade exterior assim como dos governantes. Apesar da necessidade sentida em tornar esta causa mais mediática, ficou assente que o cariz de qualquer manifestação que venha a ter lugar será desenvolvido numa base sustentada pela originalidade e não pelos habituais “métodos tradicionais” de cortar trânsito,

colocar cadeados no portão da escola, etc.. A necessidade de unificação territorial e o abandono sentido pela comunidade levou a algumas críticas aos responsáveis autarcas. A necessidade de actualização do recenseamento por parte dos moradores foi considerada fulcral para que, não só esta, mas outras reivindicações, tenham voz e expressão junto dos governantes responsáveis. Foi, também, defendido que estamos numa zona onde se pagam mais impostos do que na maioria de outras autarquias portuguesas e que não é justo que não existam respostas a este tipo de carências básicas. Foi referido, várias vezes, ao longo da noite, que “as Câmaras retiram benefícios mas não investem.” Houve depoimentos de pais que recordaram algum desespero sentido na procura de matricular os seus filhos e irem a duas, três, quatro escolas, fora da zona do Parque das Nações, sempre com esse acesso negado. Houve quem referisse que tinha tomado a decisão de prolongar, por mais um ano, a inscrição do seu filho no jardim-de-infância, de forma a que, no ano lectivo seguinte, fosse assegurada a sua continuidade na escola. Falou-se, também, em criar outdoors de grandes dimensões com frases do tipo “Aqui devia estar construída uma escola”ou “Aqui devia estar construído um centro de saúde”. E muitas outras sugestões foram dadas ao longo da noite. No final, foi criada uma comissão de trabalho responsável por este dossiê, de forma a organizar e concertar esforços nesta matéria.

Filhos do Parque das Nações A uma edição de fazermos seis anos de Notícias do Parque, recordo que, ao soprar as velas no 5.º aniversário, desejei uma escola (já não pedi as duas ao mesmo tempo) para os filhos do Parque das Nações. Este ano não espero pelo 6.º aniversário para o fazer. Fiquei dividido, emocionalmente, quando estive presente no debate que foi promovido pela Associação de Moradores no IPJ, no passado dia 24 de Maio. Do meu lado direito (o meu lado mais positivo e romântico), muito surpreendido pela forma ordenada, apaixonada e consistente com que os Pais do Parque das Nações debateram esta questão, apresentando críticas mas, ao mesmo tempo, ideias. Sugerindo medidas e concertando a forma de as pôr em prática. A qualidade das intervenções e o pragmatismo levam-me a crer que se deu início a um novo ciclo. O meu lado esquerdo (mais amargo) levou-me, uma vez mais, à desilusão. Não estiveram presentes nem a DREL, nem as autarquias. O único convidado presente foi o administrador da Parque Expo, Rui Palma, que tinha, inclusive, acabado de aterrar de uma viagem de trabalho e ido directamente para o debate. A única entidade que não tem responsabilidade por esta carência e, uma vez mais, a dar provas de “pai adoptivo”, numa altura em que as autarquias já deviam ter assumido a paternidade desta zona. Eu percebo que os outros organismos não consigam estar presentes em todos os debates que lhes são dirigidos, mas estamos a falar de um dossiê com cerca de dez anos de existência. Há cerca de dez anos que está prevista a construção de mais equipamentos escolares. Um direito básico essencial que não está a ser assegurado a centenas de crianças que todos os anos tentam a sua candidatura. Não se trata de uma questão fútil, nem de um capricho dos moradores do Parque das Nações, tantas vezes rotulados de “ricos” e sem problemas aparentes. Não tenho filhos mas não consegui separar o pai, que existe dentro de mim há muito tempo, do jornalista e deixar de sentir o desespero de alguns encarregados de educação ao irem uma; duas; três; quatro vezes a estabelecimentos de ensino e ouvirem um “não” por detrás de uma vitrina. Vamos aguardar e ver o que esta nova página tem para escrever. Miguel F. Meneses

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Mais escolas para o PN

FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Rafael Marques Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: MIRANDELAArtes Gráficas, SA Tiragem: 8.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB

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4 | NP | ENTREVISTA

«É essencial tratar o PN

ENTREVISTA | NP | 5

de forma unitária.» Várias vezes apontou Lisboa como sua principal causa e critica a especulação imobiliária e a corrupção, defendendo uma cidade mais ecológica, mais transparente e com maior coesão social. José Sá Fernandes, candidato pelo Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Lisboa, em entrevista ao Notícias do Parque, fala sobre a actual situação da Autarquia e sobre o Parque das Nações de hoje.

Miguel F. Meneses

Em linhas gerais, como pensa ser possível recuperar a “sanidade” financeira da maior autarquia do país e dar início a um novo ciclo de gestão? No que concerne às despesas estruturais, uma das primeiras medidas passará por uma drástica diminuição dos contratos de avença existentes, nomeadamente, as denominadas avenças políticas, permitindo logo uma redução de cerca de 10/15 milhões de euros. Por outro lado, uma plena reestruturação das empresas municipais, aproveitando economias de escala e sinergias, permitir-nos-á ter um sector empresarial mais eficaz e com muito menor peso na estrutura de despesas da Câmara. Importante é, também, restabelecer a confiança e motivação dos trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa. Um maior dinamismo e maior agilização dos procedimentos trariam, certamente, reflexos nas receitas correntes designadamente as que estão ligadas à recuperação e às transacções de imóveis. Mais licenciamentos para reabilitação, menos edifícios devolutos, mais receitas para o município. Ainda no que diz respeito aos trabalhadores da CML, um bom programa para a sua valorização e formação, possibilitará, a médio prazo, consolidar práticas de gestão mais bem planeadas e tomadas de decisão mais eficazes e rápidas. Entretanto, é inevitável que se proceda à venda de alguns activos para fazer face à grave crise financeira, nomeadamente, cumprindo com o pagamento das dívidas a fornecedores - que ascendem a mais de 300 milhões de euros. Contudo, estas vendas devem ser tratadas de forma séria, transparente e em diálogo com os cidadãos de Lisboa, pois as escolhas devem ser de todos.

Qual é a sua visão do Parque das Nações de hoje? O Parque das Nações, infelizmente, está a ser alvo de um urbanismo desenfreado, assistindo-se a um aumento de construção desordenada (que não estava previsto inicialmente) e a um isolamento deste território face às zonas envolventes – de um lado, Moscavide, Sacavém e, do outro, Beato e Olivais. De facto, a ideia inicial tem

responsabilização deste espaço, por parte das autarquias. O assumir de gestão ainda não teve lugar. Considera o PN, de certa forma, esquecido pelos autarcas? Pensa ser possível alterar esta situação? Julgo que é essencial tratar o PN de forma unitária, não devendo continuar dividido em três freguesias e pertencentes a concelhos diferentes. Torna-se essencial a aposta na criação de uma única fre-

“Entretanto, é inevitável que se proceda à venda de alguns activos para fazer face à grave crise financeira, nomeadamente, cumprindo com o pagamento das dívidas a fornecedores - que ascendem a mais de 300 milhões de euros”. “Quanto a outros projectos, já há pouco referi que é fundamental aumentar a rede escolar, na zona, bem como as respostas referentes à saúde, aqui, talvez bastasse uma parceria com o novo hospital”. “...articular este território não só com a envolvente mas, acima de tudo, com o resto cidade de Lisboa”.

vindo a desvirtuar-se. De qualquer modo, o rio, as zonas de descanso e os próprios equipamentos culturais e de lazer (Oceanário, Pavilhão Atlântico, Teatro Camões) permitem, ainda, acreditar que esta zona pode ser salva das asneiras do costume. Para tanto, o comércio não se deve concentrar apenas no centro comercial, não se deve permitir o avolumar da densidade urbana, sendo essencial equipar esta zona de mais uma escola. A comunidade reclama uma

guesia, com responsabilidade apenas de um concelho. Falou, em tempos, num projecto de alargamento da rede de bibliotecas em Lisboa, referindo o Parque das Nações como um dos locais. Que importância tem para si este projecto e que outros mais considera serem importantes para o PN? Em relação às bibliotecas, parece evidente que uma boa rede não pode esquecer esta zona. As bibliotecas são, hoje, um elemento essencial à vitalidade dos bairros nas

muitas cidades europeias, não só como lugares de conhecimento mas, também, de partilha, convívio e cidadania. Quanto a outros projectos, já há pouco referi que é fundamental aumentar a rede escolar, na zona, bem como as respostas referentes à saúde, aqui, talvez bastasse uma parceria com o novo hospital. Uma das “peças” mais importantes para a conclusão do projecto Parque das Nações é a recuperação da Marina. Qual a sua posição face a este dossiê? Infelizmente, quer a marina, quer a doca do Oceanário foram mal projectadas. Tentou-se construir sem seguir as regras básicas para este tipo de equipamentos e o barato acabou por sair caro. Hoje, para a resolução destes problemas, como o assoreamento da marina e a má oxigenação das águas da doca, são necessários estudos técnicos aprofundados, os quais, ao que se sabe, ainda não são conclusivos. Como é evidente, o desassoreamento da marina poderá ter implicações noutras zonas do estuário do Tejo, pelo que todos os cuidados são poucos. Contudo, tal situação não pode implicar que não se continue a investigar a matéria e procurar encontrar uma solução definitiva, que se quer, obviamente, urgente. Caso assumisse a presidência da Câmara Municipal de Lisboa, quais seriam as suas primeiras medidas e estratégia a seguir no Parque das Nações? De que forma definiria a presença do PN no devir da cidade de Lisboa? Urge: estancar o aumento da densificação urbana nesta zona; definir uma unidade administrativa para o Parque das Nações; dotá-lo de equipamentos escolares e de saúde de que necessita e articular este território não só com a envolvente mas, acima de tudo, com o resto da cidade de Lisboa.

6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Equipamentos Escolares do Parque das Nações Pais e Encarregados de Educação exigem respostas rápidas

Por iniciativa da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações (AMCPN), realizou-se, no passado dia 24, pelas 21:00 horas, no Instituto Português da Juventude, uma reunião de pais e encarregados de educação, preocupados com a falta de resposta das autoridades responsáveis – Ministério da Educação e Câmaras Municipais de Lisboa e Loures – à grave carência de equipamentos escolares no Parque das Nações, que se verifica e agrava desde 2000. Com efeito, a Escola Básica Integrada / J.I. Vasco da Gama é o único equipamento escolar público edificado no Parque das Nações, entre os três previstos no respectivo Plano de Pormenor, como vimos salientando desde

1999. Apesar de terem sido dirigidos convites a todas as entidades responsáveis pela resolução deste problema ou relacionadas com esta matéria, apenas esteve presente o Sr. Eng. Rui Palma, Administrador da Parque Expo, e o Presidente da Associação de Pais da Escola Vasco da Gama. Foi grande e geral o desagrado manifestado pelos presentes, relativamente ao claro desinteresse com que o Parque Escolar do Parque das Nações tem sido tratado, nomeadamente, pelo Ministério da Educação. De salientar que a Câmara Municipal de Loures, através do Sr. Vereador Ricardo Leão, numa atitude que registamos com agrado, nos

comunicou, pessoalmente, a indisponibilidade para estar presente, mas agendando uma reunião para o dia seguinte, que, efectivamente, teve lugar. Referimos, desde já, que consideramos que esta reunião com a Câmara Municipal de Loures foi positiva, tendo-nos sido dado conta das iniciativas, entretanto, tomadas por esta autarquia. Com efeito, foi-nos comunicado que a Câmara Municipal de Loures tinha efectuado, poucos dias antes, uma reunião com a DREL para tratar deste assunto e que tem já, em curso, o andamento do projecto de construção da escola básica, que está prevista no PP’5, que estima esteja construída, até ao final do mandato em curso. Tal escola tem uma capacidade prevista para 192 alunos, sendo 75 de Jardim-de-infância, distribuídos por 3 salas e 8 turmas. Da nossa parte, aguardamos, igualmente, o agendamento de uma reunião com a DREL. Retomando a síntese dos trabalhos da reunião de pais e encarregados de educação, salienta-se, como principal deliberação, a constituição de um Grupo de Trabalho, que, conjuntamente com a AMCPN, irá desenvolver um conjunto de iniciativas que mantenham este tema na “ordem do dia”, por forma a que as promessas que, anualmente, nos são reiteradas pela DREL, de que “dentro de dois anos”, teremos, pelo menos, mais uma Escola a funcionar, finalmente, se cumpram.

De facto, a realização desta reunião marca o início de uma nova e decisiva fase na luta dos moradores do Parque das Nações pela construção dos equipamentos escolares que lhes foram prometidos – constam dos planos de urbanização e de pormenor – e a que têm direito, nem que isso implique o recurso às próprias instituições europeias, o que, de resto, consta das iniciativas que o Grupo de Trabalho constituído irá ponderar. Na verdade, é tempo de Ministério da Educação e Câmaras Municipais cumprirem as suas obrigações para connosco! Concluímos, apelando a todos os pais e encarregados de educação, que ainda o não fizeram, que, através do nosso endereço de mail – geral@amcpn.com -, nos enviem os seus contactos, para que os mantenhamos informados de todas as iniciativas que irão ser tomadas pelo Grupo de Trabalho. E não deixem de consultar, igualmente, com regularidade, a nossa página – www.amcpn.com.

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PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

Plano Marketing do Clube Parque das Nações

Os alunos do INP- Instituto Superior de Novas Profissões, realizaram o plano de marketing do CPN - Clube Parque das Nações, no âmbito da sua disciplina de Marketing, do 2º ano de Relações Públicas e Publicidade. Esteve na apresentação do trabalho, no dia 18 de Maio, o presidente do CPN –José Moreno, que considerou o trabalho interessante e útil pois, sendo uma Instituição sem fins lucrativos, todas as colaborações e sugestões são bem-vindas. Rita Vitorino de Carvalho, docente desta disciplina, pertencente à Direcção deste clube, prontificou-se para que o trabalho fosse sobre o CPN, pois seria um trabalho real, em que os alunos podiam ver a sua aplicação, conduzindo a

uma maior proximidade com a realidade do marketing, para as associações sem fins lucrativos. Segundo os alunos Bruno Pires, Catarina Vicente, Mónica Luz, Pedro Teixeira e Tânia Simões: “ ...foi muito gratificante. Foi um trabalho que aplicámos, num caso real, e isso deu-nos a força para superar o desafio proposto. O conteúdo foi feito à medida e imagem do CPN, associação em expansão, e com grande espírito de iniciativa. É um exemplo a seguir.” Foi realizado um pequeno inquérito aos habitantes do Parque das Nações para conhecer a notoriedade do Clube e actividades de que gostariam de usufruir neste local. Foi realizada pelo grupo uma análise dos pontos fortes e pontos a melhorar, no clube, e apresentados vários planos de acção para o próximo ano. Para quem tenha interesse em obter mais informações sobre este plano de marketing, poderá enviar um mail para: ritavitorinodecarvalho@gmail.com PUB

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8 | NP | OPNIÃO

Os utilizadores do Interesses privados ou Parque das Nações, as o bem comum! suas expectativas e os seus sentimentos

“O individualismo característico do Homem contemporâneo leva-o à construção de um mundo tão seu que corre o risco de se ver perdido numa ilha deserta”.

“Em suma, o conceito urbanístico do Parque das Nações sai reforçado neste estudo de opinião.” O Projecto Urbano que assegurou o Parque das Nações encontra-se numa fase de consolidação. Para se ter uma ideia de como está a ser apreendido o projecto foi realizado um estudo de opinião abrangendo os actuais residentes, os trabalhadores que nele exercem a sua actividade e visitantes que frequentam o local. Para melhor caracterizar este estudo de opinião foram delimitados quatro temas, envolvendo os aspectos sociais que envolvem os sentimentos de pertença dos utentes face aos respectivos territórios; as condições ambientais e de mobilidade que permitem reconhecer os espaços aptos a serem plenamente gozados; a qualidade da realização urbanística, ou sejam, a qualidade das edificações, dos espaços públicos e das áreas verdes; e, por último, os serviços urbanos, que asseguram a gestão e a manutenção de todo o espaço público. Do resultado deste estudo de opinião merecem destaque as seguintes linhas de análise: - O universo dos residentes inquiridos apresenta um predomínio de familiares jovens, com maior realce para as classes etárias entre os 25-34 anos e entre os 35-44 anos, tomando maior representatividade os núcleos familiares com um ou dois filhos. A caracterização dos níveis de instrução assenta num padrão centrado nas classes dos residentes que atingiram uma licenciatura (79,2%). - A avaliação feita pelos residentes destaca os aspectos inovadores deste projecto urbano, nomeadamente no que toca às infra-estruturas que visam a racionalização do consumo energético dos edifícios, bem como para o sistema de recolha automática de resíduos sólidos, todos eles contribuindo para que a zona seja considerada como de bom investimento; - Notoriamente positivas são também as avaliações respeitantes à manutenção dos espaços públicos e demais equipamentos urbanos que

a eles se encontram associados; - Menos positivas são, todavia, as avaliações relacionadas com os acessos e transportes, o que seguramente merecerá uma reflexão quanto às estratégias de mobilidade consagradas neste projecto urbano; - Quanto aos aspectos a melhorar no Projecto do Parque das Nações, as sugestões dos residentes repartem-se pela criação de um centro de saúde, pela ampliação do equipamento escolar e pelo aumento da rede de transportes públicos, no que respeita à área norte. As questões ligadas ao reforço do policiamento, à regulação do trânsito e à melhoria do transporte interno são as mais destacadas entre aqueles que habitam a zona sul e central do Parque das Nações; - Já os trabalhadores e visitantes valorizam sobretudo o projecto Urbano, sublinhando positivamente os espaços públicos e a estrutura verde complementar, atribuindo também uma opinião favorável à sua manutenção e limpeza. Como nota menos positiva são referidos aspectos concernentes à mobilidade, e, em particular, ao estacionamento. Em suma, o conceito urbanístico do Parque das Nações sai reforçado neste estudo de opinião, com reconhecimento generalizado dos inquiridos da qualidade do espaço público, da malha verde, das infra-estruturas urbanas e do modelo de gestão urbana. A ideia central que sobressai é a de que a cidade imaginária é agora a cidade real, com a apropriação dos seus espaços pelos que nela habitam, trabalham ou passeiam, que assume gradualmente o carácter de “monumento insubstituível da vida urbana” (Amendola, 1995)

Aquilino Machado Geógrafo/Parque EXPO

Contudo, e, apesar de termos esta consciência de forma clara e inequívoca, somos tentados a tomar decisões, fazer escolhas, instituir hábitos que põem em causa esta certeza tão assumida! Veja-se como, nos dias que correm, o ser humano faz essas escolhas e toma certas decisões apoiado apenas na sua consciência privada ou no seu gosto pessoal, para não falar na sua busca indiviPe Paulo Franco dual do prazer ou da Paróquia de Nª Srª dos Navegantes do Parque das Nações satisfação, esquecendo-se daqueles que constituem esse seu contexto relacional. De facto, é Todos sabemos como é comum ver os homens e as mulheres de hoje importante a presença trilharem caminhos de auto-destruição intedos outros na nossa rior e de conflitos internos profundos. O individa. Todos os dias providualismo característico do Homem contemcuramos isso mesmo na porâneo leva-o à construção de um mundo nossa rotina e, quando tão seu que corre o risco de se ver perdido nos falta essa dimensão numa “ilha deserta”. Não estaremos todos nós da vida humana, sentia cavar a nossa própria sepultura, arriscanmos uma lacuna que do-nos mesmo a assistir ao próprio “ennos influencia negatiterro”? Julgo que é urgente pensarmos nisto! vamente na nossa próOutro exemplo é a exigência que repetidapria forma de viver. mente fazemos de que aqueles que detêm Exemplo disso são realipoderes públicos nos satisfaçam todos os dades já institucionalinossos “caprichos”, esquecendo-nos de que zadas na nossa própria fazemos parte de uma comunidade humana história de vida: o trae que o todo não pode depender da parte, balho e as relações mas sim a parte que tem de ter consciência interpessoais que daí de que faz parte, livremente, da comunidade decorrem, a família e a onde está inserida e que necessita de regras sua importância no comuns para a sua própria “sobrevivência”. nosso estado emocional, É urgente e necessário assumirmos que uma o círculo de amigos que sociedade só poderá sobreviver quando os mantemos e que nos seus membros assumirem uma postura de fazem, em tantas altuco-responsabilidade e de luta pelos interesras, perder aquela tenses comuns que têm de se sobrepor sempre são que não nos tranaos objectivos privados. Isto passa também quiliza nem nos pacifipela procura do bem comum e pelo comproca... Enfim, não é difícil misso com a comunidade, seja ela a comuconcluir que seria nidade familiar, a comunidade profissional, impensável levar a a comunidade religiosa ou a própria socienossa vida num isoladade civil. Não basta criticar, exigir, ou conmento que nos separasdenar num moralismo idiota, é preciso que se das relações humanas cada um de nós se comprometa e disponha a que se verificam todos servir! os dias na nossa existência.

10 | NP | BREVES

Presidência Europeia no PN Santos Populares

Cerca de 50 mil pessoas presentes neste encontro A Presidência Portuguesa irá receber cerca de 50 mil pessoas num evento que virá, de certa forma, a ter um impacto no dia-a-dia do PN. O Notícias do Parque passa alguma da informação adiantada pelo encarregado de missão, Jaime Leitão, e pelo subintendente Ismael Jorge, Coordenador para Segurança e Acreditação. Portugal vai assumir, no segundo semestre deste ano, a Presidência do Conselho da União Europeia, responsabilidade que nos obriga à realização de um conjunto de iniciativas de grande projecção para o País. O Parque das Nações será assim um dos pontos do País com maior visibilidade nacional e internacional, seja pela cobertura mediática que naturalmente acompanha este tipo de acontecimentos, seja pelo acréscimo significativo do número de visitantes.

A Presidência portuguesa da União Europeia terá o seu centro de operações no Pavilhão Atlântico, onde se realizará um conjunto de reuniões ministeriais, incluindo o Conselho Informal de Chefes de Estado e de Governo europeus, ao longo de todo o segundo semestre deste ano. Estas reuniões obrigam a uma preparação logística detalhada, nomeadamente, ao nível dos transportes, alojamento e segurança, com adaptação do local das reuniões às necessidades deste tipo de eventos. A logística que será montada levará a algumas interferências na normalidade do dia-adia daqueles que vivem ou trabalham no Parque das Nações, cuja cooperação agradecemos desde já, pois ela será muito importante para o sucesso da Presidência portuguesa da União Europeia e para a projecção do País. Nos dias e véspera de realiza-

ção destas reuniões o perímetro de segurança a estabelecer em redor da Sala Tejo do Pavilhão Atlântico (em Julho será nos dias 3; 4; 18; 19; 20 e 21) irá previsivelmente abranger toda a frente voltada para o Rio Tejo (desde o cais do Rossio dos Olivais até à zona dos bares, incluindo os dois restaurantes e o parque das Tágides), os dois arruamentos a norte e sul do Pavilhão Atlântico, a rotunda situada a norte da Sala Tejo, no final da Rua do Bojador. A Rua do Bojador será, igualmente, condicionada, durante alguns períodos desses dias, em termos de circulação automóvel. Poderá haver igualmente condicionamentos à circulação automóvel, na Alameda dos Oceanos (particularmente nas imediações do Pavilhão Atlântico, Pavilhão de Portugal e Centro Comercial Vasco da Gama) e arruamentos adjacentes.

Entre 03 e 04 de Julho, 16 e 19 de Outubro, o perímetro de segurança, atrás referido, estender-se-á até à Alameda dos Oceanos, que ficará também fortemente condicionada ao trânsito de automóveis e peões, nomeadamente, no espaço compreendido entre a Rua do Mar Vermelho e a Rua do Mar do Norte. Nos dias de reunião, igualmente por razões de segurança, não poderá funcionar o serviço de teleférico do Parque das Nações. A Estrutura de Missão para a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia e a Polícia de Segurança Pública estão empenhados no sentido de minimizar o eventual impacto que estas medidas de segurança venham a causar a todos quantos vivem, trabalham e visitam o Parque das Nações, contando igualmente com a sua melhor compreensão e colaboração.

Realizar-se-á, nos dias 1, 2 e 3 de Junho, o já tradicional Arraial de Santos Populares da Paróquia Nª Senhora dos Navegantes do Parque das Nações. Este evento já vai na sua 5ª edição e tem vindo a merecer, cada vez mais, o empenho do agrupamento de Escuteiros Marítimos que, sempre com um sentido de serviço à comunidade, e, sempre, com muita alegria e entusiasmo, pretende contribuir para o crescimento desta paróquia. Entre as habituais iguarias próprias destes eventos, encontrará boa disposição e alegria proporcionada pela música, também ela própria de qualquer arraial. Este ano contará com a presença de algumas tunas aca-

démicas e de António Pereira que animará a noite de dia 2 de Junho. Também durante a noite de Sábado, dia 2 de Junho, haverá animação de marchas populares pelo Grupo Dramático Povoense que actuará com uma tradicional marcha de Santos Populares, tão típica da nossa cidade. Esta festa contará com o sempre presente apoio das Juntas de Freguesia de Moscavide e de Sacavém que, como já vem sendo hábito, abraçam esta iniciativa e ajudam na realização desta festa. A organização espera, assim, “conseguir aumentar, este ano, o sucesso desta festa que é de todos os moradores do Parque das Nações”. PUB

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12 | NP | BREVES

Clube Tejo em expansão Aproxima-se o início do alargamento deste clube com o início da construção do edifício de apoio, numa altura em que mais desporto e mais qualidade são as duas principais apostas. A Escola Rui Águas conta já com cerca de 50 alunos, após poucos meses da abertura oficial. A aposta em novos alunos e em torneios continua forte e já no próximo dia 7 de Junho vai ser realizado, durante a parte da manhã, um torneio entre o Olivais e Moscavide; Sporting; Benfica e a própria Escola Rui Águas, e, na primeira semana de Julho, um torneio entre seguradoras.

A grande novidade no Clube Tejo é que está para breve a aprovação do projecto de construção da clube house, um edifício de apoio a este clube. O início da construção está previsto para Julho e terá um prazo de cerca de um ano até à sua conclusão. Serão 900m2 (uma zona na cave e outra num piso 0) que permitirão aos utentes do clube terem acesso a balneários e a outros tipos de apoio. Este alarga-

mento, projecto desde o início do Clube, tem o objectivo de complementar o projecto tornando-o mais completo e global para os frequentadores deste espaço da Zona Norte do Parque das Nações. Apesar da crescente adesão de empresas e trabalhadores, para Jaime Caldeira, este espaço será, sempre, para os moradores da zona procurando ir ao encontro de um equilíbrio qualitativo. Mas não será apenas o desporto que estará presente, decorrerão, também, eventos culturais e gastronómicos, como, por exemplo, provas de vinho. No que diz respeito à Escola de Ténis Jaime Caldeira, a aposta no ténis escolar vai já para o quinto ano de existência permitindo a alguns alunos da Escola Vasco da Gama terem acesso gratuito a este desporto. Esta escola conta já com cerca de 300 alunos, sendo o sexo

feminino a camada que se encontra em grande ascensão. Prova disso são as tenistas Inês Santos e Maria Guerreiro, n.º1 e n.º 2 da selecção nacional, alunas do centro de treino desta escola. Outros exemplos são o de Isabel Ricardo já convocada para um estágio da selecção nacional de sub-12 e de João Araújo seleccionado para o plano nacional de captação de talentos de sub-10. Jaime Caldeira tem apostado forte na formação de grandes tenistas portugueses, acreditando que o Clube Tejo tem todas as condições para ser um dos melhores do país. Este tenista considera que os moradores do Parque das Nações são detentores de um jeito natural para a prática do desporto, provavelmente, por estarem a crescer numa zona que tem excelentes condições para o exercício de desporto outdoor.

Corrida do Oriente/Casino Lisboa É já no próximo dia 3 de Junho, Domingo, que irá realizar-se no Parque das Nações, a Corrida do Oriente, este ano, com a presença do Campeão Olímpico, Carlos Lopes, que apadrinha a 6.ª Edição desta Prova. A partida será às 10.00h, na Zona Norte (no Parque do Tejo), e, à semelhança dos anos anteriores, será composta por duas corridas: uma de 10kms com distância certificada, com o percurso realizado ao longo da zona do Parque das Nações, e outra de 2kms de convívio, direccionada a todos os que desejarem participar. Para além dos prémios e troféus a atribuir aos primeiros classificados, será oferecido aos 1000 primeiros da corrida dos 10 Kms e a todos os participantes nos 2 Kms, um saco com a T-shirt da Corrida e outras lembranças. Conjuntamente com a corrida, haverá animação com música, aulas de aeróbica, pinturas

faciais, insufláveis, distribuição de brindes, esplanadas e muito mais, que proporcionarão momentos de grande convívio entre todos os participantes. À semelhança dos anos anteriores, este evento tem como objectivo, apoiar causas sociais. Este ano, a Corrida do Oriente apoia a Instituição Ajuda de Berço e a construção da futura Igreja do Parque das Nações. No dia 24 de Maio, decorreu no Auditório da Escola Vasco da Gama, no Parque das Nações, uma Conferência de Imprensa, com a presença de Carlos Lopes, Câmara Municipal de Loures e Casino Lisboa onde foi apresentada esta 6.ª edição. Todos os interessados na inscrição para este evento poderão fazê-lo para o Apartado 50 – 2671-901 Loures, ou pelo Tel. 968063627 e Fax 219311413. Custo da inscrição: 6 Euros. Mais informações em www.corridadooriente.com PUB

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Novo Franchising CENTRO DE ESTÉTICA MANUELA REBELO Marca com mais de 22 anos de experiência estreia-se no mercado em Franchising e promete distinguir-se no sector com procedimentos personalizados, destacando o profissionalismo como princípio primordial, assumindo uma posição privilegiada, por se encontrar permanentemente na vanguarda do sector.

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zação, a depilação definitiva. Para o CENTRO DE ESTÉTICA MANUELA REBELO, o conceito de franchising tem um significado muito mais pessoal do que empresarial: trata-se de um instrumento que promete ajudar indivíduos com espírito empreendedor a ganhar e/ ou aperfeiçoar conhecimentos na área da Estética, de forma a fazerem parte da “família” Manuela Rebelo. Como parceiro e amigo, o franchisado será dono do seu Centro de Estética e contará sempre com uma estrutura organizada que lhe fornecerá todo o apoio necessário na montagem, gestão e desenvolvimento do seu negócio.

14 | NP | VIAGENS

Paris, a grande capital, bela e mítica cidade para todos os gostos cafés, da mais requintada cozinha, da alta-costura e das marcas internacionais mais reconhecidas, do romantismo e da luz.

França, sinónimo de diversidade.Variedade de paisagens, montanhas e campos; de climas, quentes ou gelados; de regiões, povoações ou cidades; de culturas, folclore ou tradições; de gastronomias e vinhos. O seu maior tesouro: “a sua história” que se manifesta em todos os seus monumentos desde a pureza das suas Igrejas Românicas, até às suas esplendorosas catedrais góticas ou majestosos castelos renascentistas. Prova de tal, são as suas regiões desde a importante Bretanha até à mundialmente conhecida Costa Azul, cada uma com uma identidade igualmente diversa da mesma forma que fascinante. Sobressai: Paris, a grande capital, bela e mítica cidade para todos os gostos. Marcada pelo rio Sena e pela sua história que a dividem em diferentes zonas, todas únicas e inesquecíveis desde os Champs Elysées e Les Invalides até á Île da Cite e Le Marais passando pelo Bairro Latino. Cidade de Boulevares, dos museus, dos

Gastronomia: A gastronomia francesa conta com um grande prestígio e fama internacional. Entre as suas especialidades mais famosas destacam-se: os escargots, o foie gras, os queijos, o borrego recheado de frutos secos, peito de ave em foie gras, os crepes doces e salgados, bolachas, as tortas com frutas do bosque, canapés variados de nozes, queijo de cabra e cebolinho com mel, sem esquecer os vinhos e os espumantes famosos em todo o mundo pela sua variedade e qualidade. Compras: fazer compras em Paris é um autêntico prazer, pode encontrar-se desde lojas que fazem parte do culto e tradição da Alta-costura, até às lojas que vendem roupa usada a preço de saldo. Também poderá encontrar numerosos artigos que tenham algo com a ver com a beleza, a decoração, a moda, a cultura e os prazeres do paladar. TOUR CITYRAMA Saídas: de 1 de Maio a 31 de Outubro: diária às 10,00 h, 11,30 h, 13,30 h e 14,30 h (excepto 1/5, 14/7 e eventos especiais) Duração: 1,30 horas aproximadamente. Itinerário: O percurso panorâmico da cidade que inclui os principais pontos de interesse: Ópera, Praça Vendôme, Praça da Concórdia, Avenida de Champs Elysées, Arco do Triunfo, Torre Eiffel, Les Invalides, o Museu d’Orsay, o Museu Gran Louvre,

Catedral Notre-Dame, La Sorbone, o Panteão, Saint Germain des Prés e Praça das Pirâmides. Nota: Excursão realizada com explicação através de auriculares em vários idiomas incluindo espanhol, não se incluem visitas nem entradas em monumentos. (Não garantimos a língua portuguesa). Preço por pessoa: 18,00 EUR Favor consulte outras excursões disponíveis. ——————————————————— Fim de semana 10 de Junho (4 dias/3 noites) Viagem de avião + estadía em APA. Taxas incluídas. 542,00 EUR por pessoa

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dos Cardumes

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O comportamento

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OCEANÁRIO | NP | 15

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Texto por: Filipa Samarra e André Moura, Biólogos, especializados em Biologia Marinha

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sua eficácia pela experiência adquirida de apenas alguns indivíduos. Nesta edição vamos explorar um pouco o comportamento dos cardumes e o mecanismo que está na sua origem.

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ROTUNDA DOS VICE-REIS

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to, este é motivado por regras aparentemente simples e a

mais belas demonstrações do mundo marinho. No entan-

AV. DA BOA ESPERANÇA

O comportamento coordenado dos cardumes é uma das

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Numa das cenas famosas do emblemático “À procura de Nemo”, um cardume de peixes extremamente coordenado respondia às perguntas que lhe eram feitas mimeti-

zando as respostas. Esta personagem representa uma imagem normalmente associada aos peixes, a de enormes cardumes que se deslocam de uma forma tão coor-

denada que parecem ser um único animal. Os cardumes podem ser bastante variáveis tanto em termos de composição como em termos de função. Por exemplo, os grandes

cardumes de tubarões-martelo são compostos por animais adultos que se juntam para a reprodução. Até o tubarãobranco, um peixe normalmente considerado solitário, pode, em certas condições, juntar-se a outros da sua espécie com o objectivo de capturarem presas mais difíceis. No entanto, algumas espécies formam cardumes que podem ter até milhares de indivíduos que coordenam o seu movimento de forma a escaparem a predadores ou a deslocarem-se durante a sua migração. Apesar de ser um comportamento bastante comum entre certas espécies de peixes, ainda sabemos bastante pouco sobre as razões e os mecanismos por detrás da formação de grandes cardumes. Por exemplo, é bastante consensual que conferem protecção contra predadores, no entanto, podem existir outras vantagens menos evidentes como permitir que os juvenis aprendam as rotas migratórias da espécie, ou facilitar a captura de presas. Por outro lado, é bastante difícil explicar como é que

“...é algo controversa, uma vez que durante muito tempo os peixes foram vistos como animais simples, e sem grandes capacidades cognitivas. De facto, um conhecido mito dizia que a memória dos peixes durava apenas três minutos”.

animais tão simples como os peixes conseguem atingir um nível de coordenação tão eficaz como o observado nos grandes cardumes. A vantagem de viver em cardume A explicação que reúne mais consenso no que toca às vantagens de viver em grupo é que este comportamento diminui a probabilidade de um indivíduo ser atacado por um predador. Em primeiro lugar, é bastante mais difícil para um predador escolher uma presa que esteja num cardume, pois fica confuso face ao grande número de potenciais alvos. Além disso, o cardume como um todo é mais eficaz a detectar um predador do que um peixe isolado, o que diminui ainda mais a eficácia da caçada. No entanto, isto acontece, apenas, se o cardume conseguir detectar o predador antes e durante o ataque. De facto, estudos demonstraram que as vantagens do cardume diluem-se se o predador utilizar uma estratégia de emboscada e surpresa. PUB

OCEANÁRIO | NP | 17

Embora estar num cardume diminua a probabilidade de cada peixe ser escolhido como presa, este factor não explica, por si só, as menores taxas de sucesso dos predadores, quando atacam cardumes, relativamente a animais isolados. Para tal, é preciso compreender a forma como os cardumes se comportam e coordenam na presença de uma ameaça. Ou seja, para aumentar a protecção contra predadores, não basta simplesmente viver em cardume, pois este tem de que ser capaz de detectar os predadores e coordenar uma estratégia de fuga para os evitar. Como um cardume coordena o seu comportamento A ideia de um cardume de milhares de peixes ser capaz de se coordenar é algo controversa, uma vez que, durante muito tempo, os peixes foram vistos como animais simples, e sem grandes capacidades cognitivas. De facto, um conhecido mito dizia que a memória dos peixes durava apenas três minutos. Apesar de claramente exagerado, uma coordenação complexa do comportamento

de milhares de indivíduos parece ainda estar fora do alcance do cérebro extremamente simples dos peixes. Há evidências de que a coordena-

ção dos cardumes se baseia num conjunto bastante simples de regras. Cada indivíduo tenta manter uma certa distância de outros da mesma espécie e a

mesma velocidade de deslocação, ao mesmo tempo que evita activamente qualquer obstáculo. Este modelo, apesar de originar um comportamento semelhante ao de um cardume em deslocação, é ainda assim insu-

ficiente para explicar comportamentos mais complexos como as grandes migrações que os cardumes de algumas espécies realizam. De facto, é

preciso que uma certa proporção dos indivíduos dentro do cardume ignore as regras para que um cardume artificial se comece a comportar como um cardume verdadeiro. Isto significa, por exemplo, que os peixes mais novos precisam de

seguir peixes mais experientes, de forma a aprenderem as rotas migratórias da espécie, e que os cardumes são uma forma eficaz de o fazer. De facto, pensa-se que as alterações que as rotas migratórias do Arenque no Mar do Norte têm sofrido, nos últimos 50 anos, se devem ao facto de, em certos anos, não existirem animais adultos suficientes para guiarem os juvenis durante a migração. Apesar de os grandes cardumes parecerem comportar-se como uma única entidade, na realidade, o que vemos é o resultado conjunto do comportamento individual de cada peixe. São eficazes porque os diferentes peixes se comportam de forma diferente. Enquanto uns usam a sua experiência para reagirem a um predador ou deslocarem-se para os locais de migração, os mais novos seguem-nos segundo um conjunto de regras simples mas eficaz. Como tal, o segredo dos cardumes parece estar na variedade de experiências e personalidades que, ao contrário do que se pensava, os peixes parecem ter.

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Sacos de plástico são, infelizmente, encontrados com frequência no mar, sendo uma importante forma de poluição dos oceanos. Contribua para a diminuição deste fenómeno reutilizando e reciclando sacos de plástico, ou mudando mesmo para sacolas ou alcofas.

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18 | NP | OPINIÃO

LÁ FORA, por Paulo Andrade – vice-presidente da Associação Naútica da Marina do PN Puerto Madero (Buenos Aires) – um bom exemplo de reabilitação de uma zona ribeirinha. Quando falamos de Buenos Aires, todos nos lembramos daquela cidade considerada a capital europeia da América Latina, em grande parte, graças à influência da diversidade de quem a habitou ao longo dos anos. De facto, quando circulamos pela cidade, temos, por vezes, a sensação de que nos encontramos em Paris, e outras, numa qualquer cidade italiana, tal é a mistura de estilos que a caracterizam. Fundada em 1536 pelos Espanhóis, junto ao Rio da Prata, com o objectivo de conter o avanço dos Portugueses, a cidade foi totalmente destruída pelos índios, voltando mais tarde, em 1580, a ser fundada de novo, desta vez de forma definitiva. A “Praça de Maio”, que ficou associada a esta segunda fundação da cidade, é hoje conhecida de todos por ter sido cenário do nascimento político de Evita e do peronismo, bem como, pela presença, todas as quintas-feiras, das

“Madres da Plaza de Mayo”, que vêm ritualmente reclamar com lenços brancos os seus filhos desaparecidos durante a ditadura. No século passado, a cidade teve um desenvolvimento muito grande com a construção de avenidas largas, passeios arborizados, amplas zonas verdes, com muitas mansões e edifícios públicos desenhados por arquitectos de renome internacional, e conta hoje com cerca de 11 milhões de habitantes. O pitoresco bairro “La Boca”, com as suas casas de chapa ondulada de zinco pintadas de cores garridas, está ligado à história da imigração dos italianos que vieram para a Argentina à procura de uma vida melhor. Diz-se que os imigrantes pintavam as casas com os restos de tinta oferecida pelos navios que escalavam o Porto que ficava mesmo junto ao bairro. O

Estádio de Futebol do “Boca Juniors” é outra das atracções deste bairro, onde a disposição das bancadas muito perto do campo, ao que dizem único no mundo, faz com que os espectadores se sintam totalmente envolvidos no jogo. Ir a Buenos Aires e não assistir a um espectáculo de Tango é como ir a Roma e não ver o Papa. Em “San Telmo”, o bairro mais antigo da cidade, é sinónimo do Tango, que pode ser visto nos inúmeros bares e casas de espectáculo que abundam no local. Monserrat, Almagro, Recoleta, Palermo, são nomes de outros bairros a não perder. No entanto, vou debruçar-me sobre “Puerto Madero”, pelo facto de ser um bairro recente, que resultou da reabilitação de uma antiga zona portuária, que constitui hoje um dos locais mais visitados e onde existe a maior

animação nocturna da cidade. Puerto Madero nasceu em 1880 como o novo porto da cidade, um projecto de quatro diques interligados, paralelos ao Rio da Prata, em todo semelhante às “docklands” de Londres, e da autoria do Eng. Eduardo Madero. No início do século passado, por volta de 1910, com o crescimento do tráfego marítimo, o porto tornou-se pequeno e foi assim construído outro mais a norte. Puerto Madero ficou deste modo abandonado até ao início da década de 90, ou seja, durante cerca de 80 anos, constituindo uma mancha negra para a cidade. Em 1991, foi criado este bairro, aproveitando os antigos armazéns do porto, onde funcionam agora escritórios de empresas, restaurantes, bares, discotecas, cinemas, hotéis e, até mesmo, uma universidade. Para os amantes da vida nocturna, este passou a ser o local de PUB

Alam. dos Oceanos lote 2.06.05 loja H Parque das Nações 1990 - 225 Lisboa tel. 218 967 033/4 fax. 218 967 035 Junho 2007

Julho 2007

2 13 19

Dias de serviço permanente (dia e noite) Dias de serviço de reforço (até às 22 horas) Aberto aos Sábados até às 21h Horário de funcionamento:

De Segunda a Sábado: das 9h às 21h Não encerramos para almoço

OPINIÃO | NP | 19

eleição, com o seu amplo passeio ribeirinho que bordeja os antigos diques, onde pode ser vista a Fragata Sarmiento, antigo Barco Escola da Marinha Argentina, as embarcações na Marina do Clube Náutico, e ainda, a admirável ponte de Calatrava, cuja arquitectura reflectida sobre as águas calmas do dique conduz a imagens de rara beleza. As antigas gruas do porto foram mantidas e hoje suportam painéis com a história do local. Para esta zona, foi criada uma polícia específica (Polícia Municipal Marítima), que utiliza meios sofisticados de vigilância electrónica, complementada com um conjunto de guardas espalhados ao longo de todo o passeio ribeirinho. Num edifício totalmente envidraçado, instalado sobre uma das pontes dos diques, os guardas da polícia municipal marítima, através de uma bateria de écrans de plasma, vigiam permanentemente toda a zona, transmitindo aos visitantes do local um sentimento de segurança que não é habitual em outras cidades da américa latina. Toda a zona é considerada muito segura, e

desde os motoristas de táxi aos recepcionistas dos hotéis, a frase é sempre a mesma “podem passear 24 horas por dia em Puerto Madero sem qualquer tipo de problema.” Talvez esta ideia desta polícia pudesse ser trazida para Lisboa, dado que, salvo o troço de Belém a Alcântara, toda a restante zona ribeirinha da cidade está praticamente ao abandono. Assim, a partir do Cais-do-sodré, a nossa “Polícia Municipal Marítima” poderia “encaminhar” os visitantes para o interior da cidade, e apenas deixá-los regressar à zona ribeirinha a partir do Oceanário de Lisboa. Desta forma, evitar-se-ia que os turistas tomassem contacto com as tristes realidades do eterno estaleiro do Cais das Colunas, das Docas do Jardim do Tabaco, do Poço do Bispo e da Marina do Parque das Nações que estão convertidas em tanques lama há mais de cinco anos. Voltando novamente a Puerto Madero, curioso é ainda o facto da água dos diques, que vem do Rio da Prata, ser praticamente “castanha”, devido à quantidade de sedimentos em

suspensão. Contudo, o cuidado que houve no desenho do passeio ribeirinho, dos edifícios e das suas zonas verdes envolventes, faz com que ninguém se queixe da falta de “azul”...! Nos restaurantes do passeio ribeirinho de Puerto Madero os pratos são quase todos à base de carne (parrilla), que é de excelente qualidade e muito saborosa. Recordo-me que, na Volta à Cidade, a Guia anunciou que os Argentinos praticamente só comem carne, e que segundo as estatísticas, cada Argentino come, em média, cerca de 70 kilos de carne por ano, a taxa mais alta do mundo. Os amplos espaços verdes da cidade são muito frequentados pelas famílias para passear, fazer piqueniques e para as brincadeiras das crianças. Todos referem terem sofrido bastante com a crise que afectou o país há alguns anos a esta parte, mas acham que, neste momento, o país está num rumo de esperança e que o futuro é promissor.

“Puerto Madero nasceu em 1880 como o novo porto da cidade, um projecto de quatro diques interligados, paralelos ao Rio da Prata, em todo semelhante às “docklands” de Londres, e da autoria do Eng. Eduardo Madero.”

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20 | NP | OPINIÃO

Sentir o que nos rodeia “O que se encontra mais? Os Monstros Marinhos de Pedro Proença, por exemplo. Situado no Cais dos Argonautas, onde pisamos a típica calçada portuguesa, que aqui toma a forma de monstros marinhos, tal como nos era relatado nas histórias medievais”.

Joana Cal

Depois de abrir os olhos e ver, não podemos deixar de sentir realmente o que nos rodeia, de observar ao passar. De facto, são tantas as coisas que deixamos de lado na nossa vida e que tão facilmente poderíamos dar por elas. No meio da confusão da rotina e do esforço que fazemos por cumprir as cem tarefas diárias, esquecemo-nos de que a melhor maneira de descontrair é simplesmente deixarmo-nos levar pelos sítios que percorremos todos os dias. A minha rotina passa pelo Parque das Nações e eu procuro não deixar passar despercebido o que me rodeia. Quantas vezes ao caminhar para casa não me deixei embalar pelo Mar Largo de Fernando Conduto, no Rossio dos Olivais? A calçada que dá continuidade ao ritmo das ondas do rio Tejo e combina

as marés com os passos dos milhares de pessoas que por elas caminham. Basta olhar para baixo. O que se encontra mais? Os Monstros Marinhos de Pedro Proença, por exemplo. Situado no Cais dos Argonautas, onde pisamos a típica calçada portuguesa, que aqui toma a forma de monstros marinhos, tal como nos era relatado nas histórias medievais. É um momento em que nos deixamos envolver, talvez pelo passado ou simplesmente pela arte.Tal como o faríamos ao visitar uma cidade desconhecida. Aí , estranhamente, damos mais valor aos monumentos e aos pormenores do que aos que pertencem ao sítio onde vivemos. Há tantas coisas para vermos aqui no Parque! A cidade nova delicia-nos com um pouco de arte ao virar da esquina. É, sem dúvida, um lugar privilegiado. Porém, são tantas as coisas que ignoramos. São tantas as vezes que passamos num sítio mais de trezentas vezes e não nos apercebemos dos segredos que tem para nos mostrar. Segredos, sim, porque parece que estão escondidos, parece que é necessário sairmos do mundo dos nossos pensamentos para nos apercebermos do que está mesmo à nossa frente. Cada vez mais, os lugares somos nós que os fazemos. Só temos de olhar para o lado, para cima e para baixo. Sentir o que está à nossa volta. Porque ao caminharmos, não estamos sozinhos e há sempre alguma coisa que nos envolve. Fiquem atentos ao que vos envolve, no passeio de todos os dias. PUB

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OPINIÃO | NP | 21

Morangos sem açúcar Desadequação

Rafael Marques Estas linhas iniciais destinam-se às receptoras femininas. Chegada a altura do solzinho e da praia, é também momento de tirar o pó aos biquinis. Mas, para aquelas que, ou por não terem prestado atenção à dieta, ou por não comprarem um novo desde a altura em que o Aníbal era primeiro-ministro, chegou a época de “procura o teu biquini”. Todas as mulheres sabem o que isto significa: muito esforço, paciên-

cia e dedicação. Perguntam os homens: mas porquê? Ora pensem lá bem. Ao contrário das restantes peças de indumentária, o fato-de-banho tem de estar perfeitamente adequado aos traços fisionómicos do corpo da respectiva dona. Caso contrário, a probabilidade de ocorrência de momentos embaraçosos é enorme. E a problemática principal reside onde? Precisamente na dificuldade de encontrar um biquini adequado tanto ao peito como à cintura. Quando finalmente a mulher descobre algo que lhe apraz (tanto na cor, na textura, no padrão como – o mais importante – na cobertura perfeita dos seus seios), depara-se com a total desadequação da cueca do biquini à sua cintura. Poucas são as sortudas que acham à primeira um fato-de-banho que lhes sirva “como uma luva” tanto no peito como na anca.

“Precisamente na dificuldade de encontrar um biquini adequado tanto ao peito como à cintura.”

O que habitualmente as mulheres costumam fazer (caso vocês homens não saibam) é desconjuntar os biquinis que encontram. Isto é: escolhem, de entre os vários biquinis, a parte de baixo e a parte de cima que mais lhes aprouverem. E quem vier a seguir…que faça o mesmo! É muito raro encontrarmos, ao longo das nossas vidas, algo que se nos apresente ao nosso gosto e à nossa medida. Invariavelmente, vemo-nos forçados a ir buscar, aqui e ali, as coisas que efectivamente nos agradam e nos enchem as exigências, formando um todo à nossa imagem. Mas o melhor é mesmo quando descobrimos algo que não necessita de mudança, do nosso “bedelho”. Surge-nos previamente adequado às nossas medidas, o que, além de nos poupar trabalho, evita que outros que venham a seguir se deparem com coisas desconjunturadas. Moral da história: comprem biquinis com antecedência, assim terão mais tempo para encontrar um que realmente sirva por completo. Numa qualquer loja (no Parque das Nações há muitas), num qualquer cabide, estará um fato-de-banho feito à vossa medida! Se não houver….queixem-se aos fabricantes, porque a culpa não é minha. PUB

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22 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

HABANERO: FUMOS DE PAIXÃO “O grande enfoque é nos puros, mas a Habanero também apresenta uma criteriosa selecção de cachimbos e acessórios de fumo”. Na zona Sul do Parque das Nações, junto à Marina, existe desde Dezembro de 2006, um espaço diferente dotado de grande requinte. O seu nome é Habanero. Fruto de um projecto longamente amadurecido, a especiali-

dade da Habanero são os charutos cubanos, de que disponibiliza um vitolário diversificado e completo: este, para além de marcas de referência, também inclui edições limitadas e comemorativas, e está rigorosamente armazenado num Walk in

Humidor de grandes dimensões. A Habanero dispõe também de um Locked Humidor com Lockers individuais de uso privado, onde os clientes que procuram um acondicionamento ideal podem deixar guardados os seus preciosos charutos. Paralelamente comercializa, entre outros, magníficos Humidores de Edição Limitada que geralmente só se encontram na Casa Del Habano. Distinguida pelo distribuidor (Empor) como um estabelecimento especializado de referência, por satisfazer de forma óptima todas as condições para a venda de puros, a Habanero marca igualmente a diferença pelo atendimento personalizado, aconselhamento simpático e esclarecido, profissionalismo ao mais alto nível. O grande enfoque é nos puros, mas a Habanero também apresenta uma criteriosa selecção de cachimbos e acessórios de

fumo, pensada para clientes exigentes. E complementa os prazeres do fumo com uma reserva verdadeiramente especial de bebidas espirituosas: rum Havana, cognac Cohiba, aguardentes de produção privada e restrita. Para si que aprecia charutos, cachimbos e acessórios de fumo, é obrigatório descobrir este novo e exclusivo espaço aqui tão perto. Vale a pena dar um lento passeio pela Marina e entrar na Habanero e partilhar os prazeres do fumo na sua forma mais superlativa. Habanero. Fumos de paixão. Aberto de 2ª a 6ª das 10 às 13h e das 15 às 20h e aos Sábados 10 às 13h e das 15 às 18h. Rua Nova dos Mercadores, Lote 03.06.01 Parque das Nações (a 50 metros das bombas da Repsol) Tel.: 218 941 191 e-mail: habanero@netcabo.pt PUB

Fumos de paixão É o que vai sentir ao aceitar o nosso convite para se deliciar com tudo o que distingue uma grande loja de charutos: o diversificado vitolário de havanos, o Walk in Humidor com Lockers Individuais para a sua reserva privada, o aconselhamento simpático e esclarecido (a par de uma criteriosa selecção de cachimbos e acessórios de fumo). Tome um café connosco e veja como a nossa paixão, está, de todo, em sintonia com a sua. Aberto: 2ª a 6ª das 10/13h e das 15/20h Sábado das 10/13h e das 15/18h

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ESPAÇO SAÚDE | NP | 23

O segredo para ter um rosto e corpo perfeitos! Ter um rosto e um corpo perfeitos é, sem dúvida, um sonho comum a homens e a mulheres. de expressão, ao mesmo tempo que previne a formação de novas rugas. Com o BotoClinic, a sua pele ficará com um aspecto mais jovem e relaxado e com muito mais vida! Os riscos envolvidos na injecção da toxina botulínica já não são necessários, portanto já não há dor, sangramento, semi-paralisação, expressões faciais distorcidas ou assimetrias

anti-estéticas. Além de um rosto perfeito, é também importante ter um corpo esbelto e saudável. Existe já um plano de emagrecimento, que alia o acompanhamento permanente de uma nutricionista a tratamentos de estética. Não existe propriamente um plano definido (já que cada pessoa terá um plano personalizado e adaptado às suas necessida-

A terceira parte do tratamento consiste no MesoClinic. Este tratamento é uma novidade e apenas pode ser encontrado na DermoClinics. A grande vantagem do MesoClinic relativamente a outras soluções existentes no mercado é não utilizar agulhas nem qualquer outro método invasivo ou doloroso. Assim, em vez de se recorrer a agulhas para introduzir os princípios activos na pele, utiliza-se antes algo natural: oxigénio puro. É através dele que os produtos são introduzidos na pele, nas zonas mais profundas. Assim, obtém-se a diminuição do volume corporal, ao mesmo tempo que a pele é reafirmada e tonificada. Com esta combinação de técnicas e com uma alimentação saudável, é possível alcançar o corpo com que sempre sonhou! Catarina Bandeira (Directora DermoClinics Parque das Nações) www.dermoclinics.com PUB

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os princípios activos penetram profundamente na pele, reduzindo a contracção muscular involuntária. O oxigénio impulsiona princípios activos de uma forma profunda na pele, sem utilizar agulhas. É agradável, seguro, eficaz, natural e completamente indolor! Assim, este inovador método consegue relaxar os músculos faciais e reduzir a profundidade das rugas e das linhas

Cada agência é uma entidade independente.

Actualmente, já é possível ter uma pele lisa e sem rugas, sem ter de recorrer a cirurgias ou a outros métodos invasivos. E tudo graças ao BotoClinic. Este é uma nova mistura de princípios activos não tóxicos que funcionam de uma forma similar à Toxina Botulínica (o conhecido botox), sem modificar ou distorcer as expressões faciais. Através da pressão do oxigénio pulsado,

des) mas sim uma combinação de técnicas que permitem resultados efectivos e duradouros. O tratamento tem início com os ultra-sons. Os ultra-sons executam uma massagem vibratória intensiva, a nível intra e extracelular. Para programas de emagrecimento, os ultra-sons são adequados para trabalhar ao nível da gordura localizada, transformando-a em moléculas mais pequenas. Desta forma, a gordura será processada e eliminada pelo próprio organismo. O tratamento é bastante agradável, proporcionando uma sensação de bem-estar. Após os ultra-sons, segue-se a massagem profunda sincronizada com o ritmo cardíaco de cada pessoa: a massagem Synchro. Esta massagem permite personalizar cada tratamento, o que faz com que os resultados sejam mais eficazes. A Synchro permite impedir a flacidez e auxilia o processo de emagrecimento.

24 | NP | FAMÍLIA

“Sim, o pai não me deixa ver televisão. Diz “Eles nem sempre que é Verão, que anoitece tarde e que devo precisam de nós” ir brincar em vez de ficar sentado em frente da TV. Que ditador incrível!” O COLÉGIO PARQUE DAS NAÇÕES vai promover “Debates Sobre Educação” para todos os pais com filhos dos 0 aos 6 anos. Sobre os debates, a Dra. Piedade Corrêa de Sá, Directora Pedagógica do Colégio, esclarece que se destinam a todos os Pais que tenham filhos na faixa etária acima identificada e que estejam interessados em ouvir falar sobre a importância da Primeira Infância. O objectivo destes debates é esclarecer os Pais e ajudar a melhorar a sua actuação perante os filhos; perceber melhor as suas reacções e atitudes e ajudar, ainda, a perceber porque nesta idade é mais importante o sentimento do que a razão. Porque devemos dar tanta importância às “Experiências da 1ª

Infância”? Porque aquilo que é construído na 1ª Infância vai influenciar o comportamento da criança ao longo do seu crescimento. O Primeiro debate foi realizado, no dia 8 de Maio de 2007, no Colégio Parque das Nações, rua Pedro e Inês, lote 2.22 (perto do Oceanário e jardins da Água), e a lotação esgotou. Outros debates serão realizados, brevemente, e sempre com temas relacionados com crianças dos 0 aos 6 anos de idade. Qualquer pai interessado pode ligar para o Tel: 21 891 74 00 e saber mais informações.

A rede Teen Academy vai desenvolver uma acção no Instituto Português da Juventude, no próximo dia 1 de Junho, pelas 18h30 minutos.Trata-se da realização de um workshop para pais de pré-adolescentes e adolescentes subordinado ao tema “ Eles nem sempre precisam de nós”. Com o propósito de aproximar os pais e a comunidade da Teen Academy, demonstrando qual o trabalho que se desenvolve internamente nas unidades quer a nível dos resultados, quer a nível da abordagem aos alunos. Pretende-se, também, prestar um serviço aos pais, no sentido de os “aconselhar”. A pré-adolescência e a adolescência têm fortes denominadores comuns e, portanto, os pais poderão perceber que os seus problemas, são os problemas de grande parte dos educadores. A Teen Academy, um novo conceito na área do acompanhamento escolar, inicia assim, um ciclo de conferências/acções de formação, orientado para pais de pré-adolescentes e adolescentes. A psicóloga Suzana Rodrigues, o professor de filosofia Luís Vilela e Isabel Alexandre, directora pedagógica da rede Teen Academy, vão criar um espaço de debate e partilha de experiências entre pais e educadores sobre o tema “Eles nem sempre precisam de nós”. PUB

FAMÍLIA | NP | 25

Descobre, na sopa de letras, o apelido de dez autores da Literatura Portuguesa.

www.teenacademy.pt

CONHECIMENTO - SABIAS QUE...

Ecrã de Alfinetes Esta surpreendente escultura consiste em mais de 170 mil alfinetes suspensos numa fina rede de aço. Quando passas a mão pelas pontas dos alfinetes, eles oscilam como minúsculos pêndulos. Ao mover-se, cada cabeça de alfinete actua como um pequeno espelho, reflectindo para os teus olhos as luzes de cores diferentes. O resultado é um arco-íris de ondas circulares que se reflecte das cabeças dos alfinetes. Poderás encontrar este e outros módulos no Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva.

Horário: * Terça a Sexta – 10:00 às 18:00 * Fim-de-semana e feriados – 11:00 às 19:00 O Pavilhão está encerrado às segundas-feiras e nos dias 24 e 25 de Dezembro, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.

26 | NP | ESPECTÁCULOS

SUPER BOCK/SUPER ROCK Jwana Godinho da Música no Coração fala, um pouco, sobre um dos maiores festivais de música do Parque das Nações. De que forma é que é feito o alinhamento das bandas e quais são os critérios que levam à selecção das mesmas? Há vários aspectos que influenciam esse alinhamento. Por um lado, há uma vontade que a escolha vá ao encontro do desejo do público. Depois, há o

elemento da disponibilidade das bandas e há, também, uma lógica geográfica que temos de ter em conta. Uma escolha que tem a ver com a coerência do estilo musical para cada um dos actos. Como é exemplo do dia de Metallica onde temos um encontro de estilos musicais idênticos. Como se processa a contratação de uma banda, por exemplo, como os Metallica? É um processo simples ou complicado? Além do orçamento existem algumas exigências menos “ortodoxas”? A contratação é feita através do agente. Depois, existem vários aspectos que têm que ser tidos em conta: se o festival é reconhecido ou se o local é seguro. Depois existem várias exigências técnicas. Por exemplo, no caso dos Metallica tivemos de arranjar um palco maior do que tradicionalmente temos no SBSR.

Quantas e quem são as pessoas envolvidas neste processo, desde que nasce a ideia até ao desmontar dos palcos? São cerca de 2.500 pessoas que estão envolvidas em todo o processo. Desde a produção à contratação do catering, a equipa de limpeza , de segurança, de bilheteira, dos bares, etc.. É a Música no Coração que coordena toda esta operação, é sempre importante que exista uma casa mãe que supervisione todos estes aspectos. De uma forma sucinta, quais são os passos mais importantes para a edificação de um evento como este? A contratação das bandas, a coordenação com os sponsors em termos de conceito e de promoção, montagem de todo a estrutura física no local, coordenação do evento em si e dos cerca de 2.500 colaboradores que estão lá, e, para finalizar, a desmontagem de toda a estrutura. PUB

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Alameda dos Oceanos, Lote 3.13.01B Parque das Nações1990-196 Lisboa Horário de funcionamento: 2ªfeira: 12h00/15h00 - 3ª a 6ªfeira: 8h00/20h30 - Sábado: 10h00/18h30 Contactos: 21 894 61 62 - 96 152 13 24/5/6/7

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ESPECTÁCULOS | NP | 27

É possível fazer uma breve antevisão de como irá ficar organizado o espaço e, além dos palcos, que outros “protagonistas” é que estarão presentes? Além dos palcos, vamos ter a zona de bares, de restauração, a zona VIP, zona de patrocinadores com várias actividades, já tivemos desde carrinhos de choque a massagens, a zona de deficientes, e temos um palco com uma estrutura muito maior, a própria dimensão do recinto, só pelo palco ser maior, passará uma sensação de grandeza ainda maior do que em anos anteriores. Este ano vamos ter uma afluência maior pelos bilhetes e pelo feed-back que temos tido. Qual é que consideras ser o papel, a importância da música, das bandas e deste tipo de eventos na sociedade de hoje? A música é uma forma de integração das pessoas num determinado grupo, resultando numa identificação de grupos sociais e isso é uma coisa muito interessante. Há uma empatia de pessoas desconhecidas em torno de um grupo. São formas de

endeu mais nos últimos tempos? Os Arcade Fire. E da produção nacional? Prefiro não eleger, por uma questão de respeito, porque acho que todos merecem estar no SBSR.

entretenimento, intensas, breves, marcantes e que fazem parte da vida de uma pessoa ao longo dos tempos. A música tem um papel importantíssimo, apesar da crise discográfica, a música ao vivo tem cada vez mais força, é um marco importante na vida de todos. Duas perguntas pessoais: a tua banda preferida (nacional e internacional) que vai actuar no SBSR? Por que achas que o público português é considerado um dos melhores do mundo? Bem... é sempre difícil... Então umas das bandas internacionais, presentes no vosso cartaz, que consideres que surpre-

E no que diz respeito a sermos considerados um grande público? Somos generosos, relativamente às bandas, o sangue latino faz com que se tenha orgulho em querer ser um bom público. Mas, também, porque tivemos poucos concertos durante um determinado período da nossa história mas, também, porque se criou esse conceito (de que somos um bom público) e queremos mantê-lo. As pessoas andam a poupar na compra de cd´s e a investir mais nos concertos? O acesso à música é feito de uma maneira diferente. Há o lado ilegal que afecta toda a gente da indústria, não só o artista. Por exemplo, o myspace é legal. Há cada vez mais música e acesso a ela.

CARTAZ Dia 28 de Junho: Metallica Joe Satriani Stone Sour Mastodon The Blood Brothers More Than a Thousand Men Eater Dia 3 de Julho: Arcade Fire Bloc Party

Klaxons The Magic Numbers The Gift Bunnyranch

Say Yeah Linda Martini Mundo Cão Dia 5 de Julho:

Interpol Dia 4 de Julho: Underworld The Jesus and Mary Scissor Sisters Chain Tv on the Radio LCD Soundsystem The Gossip Maximo Park X-Wife The Rapture Micro Audio Waves Clap Your Hands Anselmo Ralph

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Psicologia Psicoterapia AvaliaçãoPsicológica Desenvolvimento Pessoal Neuropsicologia Dietista Medicina Geral e Familiar Neurologia Tratamento da Dor (ciática, lombalgias, etc) Reabilitação Física Acupunctura

Acordos: Domus Vida Expo, STML, APFN, STEC, SNPVAC, SMP-Serviço Médico Permanente, outros

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28 | NP | PASSEIO

Vencedores Prémio de Fotografia e Prémio de Literatura Parque das Nações/Casino Lisboa 2007

“Amor em sólidos pilares” Luís Lobo Henriques

PASSEIO| NP | 29

Último domingo ao mar Éder Rodrigues, Belo Horizonte, Brasil (e deixou um poema, na garrafa que sobreviveu)

Era esse o derradeiro dia. :o domingo que sempre ardia nos meus olhos. Um resto de praia em cada passo, em cada móvel, em cada bilhete desnudo pelo chão. O fatídico dispor das coisas, como se tivessem sede, e eu não. As roupas enfileiradas e só uma pequena lanterna iluminando o canto. Solidão não precisa de luminosidade. O escuro basta para sua ardência. II Por entre a janela, o normaço indo embora. A água batendo nas pedras. O corpo fingindo que era nele. A lua já farta esfriando as águas estranhas que ainda seduzem esse meu corpo-amante. (Sentir é a forma de pensar com a alma). E por entre as frestas do arranha-céu em peso espio a fúria das ondas que ninam minhas intenções. A vida toda esperando e a roupa sempre a mesma. :seca de vontades. comprida de exageros. Meu horizonte numa brisa que me despe num ultimato sem sintomas. III Olho a casa em demasia e sinto que já não estou. Penso no mar e minha boca salga. Dos lábios imundos vão ficando os pedaços. Portos sobre meus pés sem rastros, encharcando os poemas que morrem, antes de dizerem quem eu fui. :maresia no corpo. a barba me lembrando do tempo. os anos que guardei nos bolsos para comemorar depois. (Homem que se procura nas coisas que pensa ser, acaba se perdendo no caminho que achou que fosse). Eram essas as águas estranhas que pulsavam no meu peito. Era esse: último caminho para os que ficam. Do mar sempre me vieram segredos, sem que nem íntimos fôssemos. Da janela, só dormia depois de provar de suas noites. Depois de vê-lo calmo, contrario as minhas forças.

Em febre curta, esperando o sol que ilumina a minha insónia e me faz dormir. Eu: seu porto, nesse concreto de vias, que nos separa em portas e impede que eu te abrace inteiro. Teus barcos a chegarem no instante em que eu sempre dizia adeus. IV E eu aqui dentro, trazendo sempre os sapatos cheios de conchas, sem nunca pisar teu corpo-água. Olhando a imensidão pela vidraça, que me estampa como insone. Coleccionador de miudezas, que afoga nos vitrais, as ilusões de homem que o tempo mata aos poucos e de leve. Deixo que essa noite me invada Como todas as cartas que devia ter escrito, e não fiz. Ando pela casa, como tenho escrito com os pés a via-crucis desses dias sem motivos. O impossível de tanta angústia em pó, que se acumula no peito, se esvai aos poucos numa dor em fumaças. Sozinho sempre foi a minha maneira de estar junto. Sentia a cama, como um rio de preces, jorrando desertos num oceano sem meios. V Sempre quis a ressaca dos carnavais inundando os quartos. As lágrimas de Lisboa em portos, molhando o corpo todo. Cada página dessa história, cada Pessoa pedindo para ser Fernando. As flores resistindo a lama e ressuscitando o desejo em tê-las. Mas não fui homem de descer ruas. Nem de encontros que esvaziam copos. Ouvia as águas me chamarem, mas sentia que ainda tinha tempo. Horas para amar os corpos que não conheço. Minutos para dizer as palavras que desapareciam em coitos de papéis em vão. Eu que tentei ser humano em cada silêncio que me escapou. Homem que amarga as ilusões no fundo de um corredor sem portas onde nunca recebe flores. Homem que guarda os ditos numa garrafa, Única que sobrevive aos naufrágios.

VI E o domingo escapando de novo por entre os dedos Um resto de música me encorajando o gesto E eu gritando que te amo, como se dissesse para ninguém. Costurando a última fantasia que me esconde. Máscara de palavras sãs. Duas e tanto, e a voz rouca de ondas bravas me lembrando da sua presença desde a infância. Quando guardava conchas no sapato e apenas permitiam que eu visse as águas de muito longe. VII Acendo todas as luzes, tranco a porta e sigo, como se soubesse para aonde ir. A vida inteira nesse momento de pouco. Nesses passos urgentes, de quem só precisa despejar a intensidade que não suporta. Olho da rua a janela em vida que me acena. E nenhum carro passando. Nenhuma carona para me levar daqui. Não tiro a roupa. Quero estar inteiro nessas horas. Os passos sendo marcados como de quem tudo esquece. O cheiro, o vazio de mar abarcando-me. A noite expulsando os murmúrios E deixando apenas essa voz de oceano que se mistura, que me pede. Na memória uma vida de estio.Travessia árida. Nos pés o sabor do sal. que mela, que me impede, que me rascunha. Domingo. Horas mortas. Dia onde quase nada acontece. E ainda me inspira um último poema. Sinto a água pelo corpo todo e não tenho medo. Mas vou andando, deixando que as águas me invadam Sem vontade de voltar para trás. No desassossego da solidão, de ser o que nunca fui.

Todo mundo fala da beleza do mar Mas a maioria nunca ultrapassou os limites da areia.

30| NP | RESTAURANTES

Novas Silhuetas: estética e bem-estar

“Três sugestões finais: para um pequeno-almoço saudável, experimente um delicioso croissant de cereais, acompanhado de sumo de laranja; mais tarde, como refeição ligeira, mas igualmente saudável, experimente uma quiche com salada; finalmente, a meio da tarde, faça uma pausa e experimente um dos excelentes chás disponíveis”. Desde logo, o nome – Novas Silhuetas, faz-nos pensar em algo de diferente, que não aquilo que é, na realidade. Pensar-se-ia, por exemplo, num espaço de cuidados de estética ou de bem-estar. No entanto, não se tratando do exemplo citado, a estética e o bem-estar acabam por estar presentes neste pequeno cibercafé, quer na decoração, quer no conceito,

quer no atendimento. De facto, ao entrar, deparamos com uma decoração original e acolhedora, onde a cor e o bom gosto dos pormenores atraem, definitivamente, a nossa atenção. Entramos num espaço diferente ou, como alguns clientes referem, quando da sua primeira visita, único na área da cafetaria. E é aqui que surge, pela primei-

ra vez, o contacto com a estética e o bem-estar: estética do visual oferecido; bem-estar no ambiente encontrado. Os jogos de cor, condizendo com o cromatismo do logo, parecem fazer esquecer as limitações de espaço existentes. E, ao colorido das paredes, do mobiliário, sucede-se o colorido das loiças, do porta-menus, dos suportes de velas e, até, de consumíveis tão banais, como os guardanapos utilizados. Mas, se a imagem é, por si mesma, original, isso deve-se ao conceito que está na base deste projecto e que espelha a preocupação dos seus autores, em áreas como a nutrição e o bem-estar. De facto, com formação e experiência profissional na área da saúde, os responsáveis por este cibercafé pretenderam, desde o início, a criação de um espaço que reflectisse aquelas preocupações. Disto, podem considerar-se exemplos a particularidade de um café biológico de qualidade superior, servido em belíssimas chávenas Vista Alegre®, uma já razoável variedade de chás (alguns deles da famosa marca Whittard of Chelsea®), os tão apreciados croissants de cereais ou, simplesmente, o delicioso pão de cereais, os sumos e batidos de fruta, as deliciosas “frutinas” (sobremesa de frutas, gelatina, iogurte e cereais) ou, como refeições ligeiras, diversas saladas (os verdes, no prato, são uma quase constante), as diferentes tostas em pão de trigo, uma quiche diferente todos os dias ou uma lasanha de couve lombarda. Outra particularidade é o Dia do Sushi, que acontece em cada Sexta-feira, dia em que estão disponíveis diferentes menus preparados por empresa da especialidade, prontos a serem consumidos no

local ou em opção de take-away. Para qualquer dos restantes dias (exceptuando o Domingo), poderão ser feitas encomendas, desde que com 24 horas de antecedência. É de experimentar... Os mais gulosos também não foram esquecidos. Para estes, encontramos uma variada gama de chocolates da prestigiada marca belga New Tree®, que se caracteriza por apresentar um alto teor de cacau (geralmente superior a 73%), com benefícios para o paladar e para a saúde de quem os come. Uma boa sugestão de oferta para a pessoa amada, para um amigo ou... para si mesmo. Last, but not least... ou, como quem diz, não menos importante, é o atendimento que nos é oferecido pelos responsáveis deste espaço, proporcionando um ambiente quase familiar e, mais uma vez, contribuindo decisivamente para o bem-estar de quem o frequenta. Com larga experiência em questões de natureza relacional, os dois responsáveis defendem que um bom atendimento será sempre o ponto de partida, a par da qualidade dos seus produtos, para uma relação bem sucedida com os clientes, sejam eles de presença esporádica ou assídua. Assim, tem-se na simpatia dos responsáveis, uma imagem forte da marca deste espaço, de que resulta um ambiente quase familiar. Três sugestões finais: para um pequeno-almoço saudável, experimente um delicioso croissant de cereais, acompanhado de sumo de laranja; mais tarde, como refeição ligeira, mas igualmente saudável, experimente uma quiche com salada; finalmente, a meio da tarde, faça uma pausa e experimente um dos excelentes chás disponíveis. Apostamos que fica cliente... PUB

Ciber-espaço-café Procurando conciliar o bom gosto com a Nutrição Saudável. Pequenos-almoços, refeições ligeiras, diversos menús de Sushi (com opção take away), sumos naturais, batidos nutritivos, café biológico e chás, além de “menús informativos” que visam ajudá-lo a melhorar os seus hábitos alimentares. Serviço de Entrega em Empresas: Se tem dificuldades em sair do seu local de trabalho, contacte-nos e logo lhe faremos chegar o seu pedido. Rua das Galés, Lote 4.43.01 A - Lj 1 Tel/Fax: 218954023 E-mail: novas.silhuetas@sapo.pt Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta, das 7.30 às 20.00 horas; Sábado, das 9.00 às 18.00 horas. Encerra aos Domingos.

Fax: 218 940 905 Parque das Nações

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Parque das Nações

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T3 c/ 130 m2; A Estrear; Boas Áreas; Sala c/ 44 m2; Garagem Dupla; Arrecadação; Óptimos Acabamentos; Ref.: EXP00710703

Excelente Oportunidade; T4+1 c/ 190 m2; Boas Áreas; Garagem Dupla; Arrecadação; Perfeito p/ Remodelar Ref.: EXP01210705

3 Assoalhadas; Parcialmente Remodelado; Boa Exposição Solar; Zona de Comércio; Bons Acessos e Transportes Ref.: EXP02510610

Moradia V2 c/ 120 m2; Excelente Estado Conservação; Óptima Exposição Solar; Garagem; Jardim Ref.: EXP01230705

V3 c/ 160 m2; Remodelação Total; Boa Exposição Solar; Barbecue; Jardim; Excelente Localização Ref.: EXP01090704

Madredeus

Olivais

T2 c/ 70 m2; Remodelado; Boa Exposição Solar; Arrecadação; Zona Calma; Bons Acessos Ref.: EXP02390610

T2 c/ 80 m2; Vista Panorâmica; Boa Exposição Solar; Próximo Gare Oriente Ref.: EXP01260705

T3 c/ 140 m2 Arrecadação; Prédio Conceituado; Boa Localização Ref. : OLV01180705

4 Assoalhadas;Excelente Remodelação; Perto do Olivais Shopping;Acessos/Transportes/ Serviços, Boa Localização Ref.: OLV01120705

T3 Duplex c/ 110 m2; Excelente Exposição Solar; Arrecadação, Parqueamento; Oportunidade Ref.: OLV00970704

Olivais

Marvila

Encarnação

Torre Valmor; 2 Assoalhadas; Remodelado; Vista Rio Tejo Arrecadação; Perto de Transportes; Boa Localização Ref.: OLV01170705

T3 c/ 130m2; Cozinha Totalmente Equipada; Vista Rio Tejo; 2 Arrecadações Parqueamento Duplo Ref.: OLV01040705

Empreendimento Lisboa; Horizonte; T3 c/ 135 m2 Boa Exposição Solar Parqueamento; Oportunidade Ref.: OLV02500611

3 Assoalhadas; Boas Áreas; Zona Privilegiada; Junto ao Metro/ Autocarros Ref. : OLV00620703

Moradia c/ Lote de 220m2; 3 Assoalhadas; C/ Projecto de Construção; Excelente Exposição Solar; Oportunidade Ref. :OLV01250705

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