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A N O V - N R . 3 6 - B I M E S T R A L - J U L H O 07 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S
"Faz sentido a criação da Freguesia do Oriente" ....ENTREVISTA ANTÓNIO COSTA O PN DE LISBOA ....LOCAL ESPECIAL ELEIÇÕES CANDIDATOS VISITAM O PARQUE
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Candidatos visitam o Parque Sá Fernandes, Helena Roseta; Ruben de Carvalho; Pedro Quartin Graça; Garcia Pereira e Pedro Coelho, do Partido Nacional Renovador (PNR) ouviram, as associações de Moradores e da Marina Balanço positivo para a convocação dos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, ao Parque das Nações. Para uma zona tão jovem e com a indefinição territorial que todos conhecemos, foi importante ter conseguido cativar a maioria do elenco desta campanha. Tal facto prova que o movimento associativo do PN tem-se movimentado e fazer-se ouvir além fronteiras locais. A visita era feita a dois tempos e de forma muito articulada. José Moreno, da Associação de Moradores, iniciava a recepção aos candidatos fazendo uma contextualização histórica do dossiê geral do Parque das Nações, apontando as principais carências e, logo de seguida, Paulo Andrade, da Associação Náutica da Marina, fazia um enfoque sobre o dossiê da Marina. Notou-se, na sua maioria, que os candidatos possuíam algum conhecimento sobre o Parque das Nações de hoje, contribuindo com algumas ideias e incentivando o debate sem se ficarem, apenas, pelo ouvir das “lamentações.” Como refere Paulo Andrade “na actual campanha os candidatos demonstraram possuir já um conhecimento
bastante razoável do dossiê da marina. Nesse sentido, o encontro com os candidatos tem sido pautado por debates bastante enriquecedores sobre o papel que a marina, depois de reabilitada, deverá representar como pólo de dinamização de actividades náuticas e de lazer, com uma contribuição forte para o desenvolvimento da náutica de recreio e do turismo de vertente náutica no grande estuário do Tejo.” Não só a Marina do PN foi debatida, mas também a política de toda a zona ribeirinha de Lisboa que, segundo Paulo Andrade, apresenta erros tão graves que “corremos o risco de asfixiar completamente a cidade com os “paredões” que estão a ser construídos sobre a interface com o Tejo, comprometendo, não só as vistas sobre o rio que lhe deu alma, mas também, a circulação dos ventos que circulam nos vales das sete colinas, e que são essenciais para manter a qualidade do ar na capital. José Moreno, em forma de balanço, referiu que “todos os candidatos se manifestaram solidários com os nossos anseios de ver resolvida, nomeadamente, a questão territo-
rial, construídos os prometidos equipamentos escolares e o Centro de Saúde.” No entanto, concluiu que “a menos de um ano do décimo aniversário da vinda dos primeiros moradores, comerciantes e empresários – Já decorreram mais de nove anos! -, a desilusão começa a instalar-se, levando muitos dos que acreditaram no que ouviram dos responsáveis pelo projecto, dos governantes e dos autarcas, a considerar-se enganados.” Tanto a Associação de Moradores como a Associação da Marina deram provas de terem conseguido estar a ter receptores atentos às reivindicações reclamadas para a nossa comunidade, aumentando o seu capital associativista e a sua presença no palco político e civil. Para Paulo Andrade “no final de cada encontro, tem ficado o desejo de continuar a debater estas temáticas, fazendo com que a sociedade civil, representada pelas suas associações de interesse, passe a ter uma participação mais profunda com os restantes stakeholders, na dignificação da zona ribeirinha de Lisboa e na promoção do grande estuário do Tejo.”
Editorial Tinha prometido a mim mesmo não fazer um editorial sobre as eleições de Lisboa. Não porque desvalorize o tema, mas porque, como poderão verificar ao longo desta edição, surgirá, preto no branco, várias vezes. No entanto, e há sempre um (no entanto), irei indirectamente fazê-lo. Ao subir ao jardim do Cabeço das Rolas, situado próximo da Torre da Galp, com a candidata Helena Roseta, vimos que todos os candeeiros das escadas tinham sido vandalizados e ali ficado esquecidos. Mas não foi esse lamentável episódio que me despertou curiosidade. Foi o facto de chegarmos ao topo e deparamos com um jardim bem tratado, com uma vista magnífica sobre o Parque das Nações e, no entanto... vazio. Vazio de gente, de ideias, de alma... vazio. A comitiva estava deslumbrada com aquele espaço e comentou precisamente esse facto:”Porque é este jardim...um deserto...?” Respondi que várias vezes tinha escrito sobre a importância dos espaços verdes do PN e da necessidade de os dotar de uma identidade, de um carisma. Que era necessário criar dinâmicas que lutassem contra a descaracterização de zonas como estas. Dinâmicas que ajudassem a emergir uma alma, uma identidade. Deixei o exemplo do porquê das diferenças do Central Park e dos Jardins do Luxemburgo e como pequenos detalhes, pequenos inputs podem tornar vivos estes espaços. Referi que, recentemente, tinha passado por Dublin e por Amesterdão que, com um clima muito mais adverso que o nosso, têm os seus jardins semeados de pessoas e mais pessoas. Referi a importância e o papel que os autarcas podem (e têm de) ter nesta matéria. Mas lembrei-me de outras palavras escritas por mim neste mesmo jornal. Lembrei-me de ter dito que não podemos esperar, não podemos depositar essas esperanças na mão dos políticos como, se por artes mágicas, um grupo de homens fosse “tratar de tudo”. Ao olhar para a sociedade civil desta comunidade, para as associações (moradores, marina), para o Clube PN, para os festivais encontramos a prova de que podemos... fazer. Não quero com isto desvalorizar a classe política por quem tenho e terei sempre um enorme respeito. Quero apenas dizer que, por vezes, é mais cómodo estarmos de braços cruzados, à espera que façam aquilo que têm de fazer. Acredito no potencial da sociedade civil e numa presença maior no Devir comunitário. Por vezes não podemos esperar que se lembrem de nós.A vida é curta e bela de mais para o fazermos. Festejamos nesta edição seis anos de Notícias do Parque. Obrigado. Miguel F. Meneses
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FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira,Tiago Reis Santos, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Rafael Marques Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Colaboração: Joana Ramalho Produção: Central Park Impressão: MIRANDELAArtes Gráficas, SA Tiragem: 8.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03 PUB
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“O Parque das Nações tem actualmente cerca de 15.000 habitantes [estima-se que venha a ter cerca de 25.000] e 3,30 km2. Das 53 freguesias de Lisboa, 40 têm menos de 15.000 habitantes e 44 menos de 3 km2. De acordo com estes dados e com os argumentos apresentados, faz sentido a criação da Freguesia do Oriente, no entanto, esta decisão não pode ser casuística, mas sim integrada na reorganização geográfico-administrativa da cidade de Lisboa”. Miguel F. Meneses
“Dinamizar o Parque das Nações” é um dos pontos inseridos no seu programa eleitoral. Que projectos tem para esta zona? O Parque das Nações é, já hoje, uma das zonas de excelência de fruição do espaço público por parte da população, mas há condições para poder fazer mais. Desde logo, com a definição do destino do Pavilhão de Portugal, que entendemos dever ser um espaço cultural de referência para a cidade. Entendemos também que é possível que o Parque seja um dos locais de atracagem para carreiras regulares de barcos ao longo do Rio Tejo, propor-
cionando aos lisboetas um contacto mais directo com o rio que banha a nossa cidade. Defendemos, ainda, que a linha de eléctrico 15 seja estendida até ao Parque das Nações e a promoção e um estudo para o prolongamento das carreiras de eléctricos rápidos ao longo do Tejo Oriental, tal como a criação de uma ciclovia que se estenda de Belém ao Parque das Nações. Há, pois, vários projectos que podem ser pólos de uma maior dinamização do Parque das Nações. Faz referência, ainda, ao teleférico; bares; restaurantes; Torre Vasco da Gama e Pavilhão de Portugal. Que ideias têm para estes equipa-
mentos? A Torre Vasco da Gama tem um projecto já aprovado na CML para a sua transformação num Hotel. Quanto ao Pavilhão de Portugal, decorrem negociações, há vários anos, entre a CML e a Parque EXPO, para a sua aquisição pela Câmara e transformação num espaço cultural ligado à divulgação da arquitectura e do design. Os contornos da negociação deverão ser aprofundados, tal como o programa de utilização do espaço e a sua sustentabilidade financeira. Temos cerca de 110 hectares de zonas verdes. Além da necessária manutenção e ges-
tão, pensa ser importante a criação de outros tipos de actividades que possam trazer dinâmicas novas na procura de uma identidade, de um carisma que vá além de uma simples zona pedonal de lazer? O espaço público do Parque das Nações constitui um dos maiores legados da EXPO’98, que é evidente na dinâmica como as pessoas o utilizam e dele se apropriam. Daí que considerar-se este espaço como “uma simples zona pedonal de lazer” talvez seja um pouco redutor. Os 110 hectares de zonas verdes correspondem a um terço da área total do Parque das Nações e a proporção de espaços verdes, por
número de habitante, é muito superior aos valores médios da cidade de Lisboa. Além dos aspectos quantitativos, os jardins e parques desta zona da cidade possuem uma identidade espacial, funcional e simbólica reconhecida – o Parque do Tejo e Trancão, os Jardins Garcia de Orta, o Jardim das Ondas e o Jardim do Cabeço das Rolas. A qualidade do espaço público do Parque das Nações, pela sua concepção e desenho, dimensionamento, equipamentos, arborização e arte pública, constitui uma referência de excelência que deveria expandir-se e ‘contaminar’ os novos espaços públicos e intervenções de arborização, no resto da cidade.
Acredita na aproximação do sector privado para o desenvolvimento e dinamização da comunidade local, como acontece, por exemplo, nos EUA? Acredita que o Parque das Nações, por ser sede de um grande número de grandes e médias empresas (nacionais e internacionais), podia ter partido dessa aproximação? A mobilização do sector privado e da sociedade civil para assumir responsabilidades sociais e de interesse público é indispensável para a gestão da cidade quando a escassez de recursos é geral, mas também faz parte das boas práticas de gestão empresarial.
ENTREVISTA | NP | 5
«Faz sentido a criação da Freguesia do Oriente»
António Costa, candidato pelo PS à Câmara Municipal de Lisboa, fala sobre os principais temas do Parque das Nações de hoje.
O Parque das Nações, além da sua vertente cultural que atrai milhões de turistas e de visitantes, tem uma grande zona habitacional, uma comunidade que cresce diariamente nesta margem do rio. Qual a sua visão sobre a comunidade residencial e de que forma é que a CML pode actuar perante ela? A comunidade residencial do Parque das Nações tem hoje cerca de 15.000 habitantes e é expectável que, nos próximos anos, atinja um número próximo dos 25.000 habitantes. É uma comunidade que, apesar de se reconhecer com uma identidade fortemente ligada àquele espaço, se encontra numa situação complexa de estar distribuída por três freguesias distintas. Apesar de o Parque das Nações ter sido considerado como uma unidade territorial e urbanística em termos da sua concepção, implementação e gestão, nomeadamente, das infra-estruturas, será sempre necessária uma enorme articulação entre as Câmaras Municipais de Lisboa e Loures, a fim de garantir uma eficiente e efectiva gestão integrada deste espaço. Quais seriam os primeiros passos a dar, dentro desta comunidade, que reclama escolas, um centro de saúde, alargamento do serviço de transportes? A necessidade de reforçar o Parque Escolar do Parque das Nações é evidente. Dos três equipamentos escolares previstos nos Planos de Pormenor, apenas um está construído: a Escola Básica
Integrada / J.I. Vasco da Gama. Neste momento, a Escola Vasco da Gama tem dois problemas graves: o facto de se localizar, no concelho de Lisboa, faz com que alguns dos residentes no Parque das Nações, mesmo vivendo a 50 metros da escola, sejam preteridos relativamente a habitantes da Freguesia dos Olivais, não servindo parte da população residente; a escola encontra-se saturada, a funcionar com um número de alunos próximo do dobro para o qual foi concebida. Esta é uma matéria que exige uma concertação entre as Câmaras Municipais de Loures e de Lisboa e a DREL para que os interesses dos moradores sejam defendidos. O mesmo, em relação ao Centro de Saúde, que é uma exigência permanente dos residentes. No serviço de transportes públicos, a reestruturação efectuada, recentemente, alargou o serviço de autocarros entre a Gare do Oriente e a zona Norte do Parque das Nações, ao fim-de-semana e em horários mais dilatados, com uma periodicidade bastante razoável. Qual a sua posição face ao facto da Marina Parque das Nações ainda não ter sido reabilitada e, caso venha a ser eleito, qual será o papel da CML neste dossiê? As informações fornecidas pela Administração da Parque Expo apontam para que a intolerável situação em que se encontra a Marina do Parque das Nações esteja em vias de resolução. Espero francamente que assim seja pois a actual situação de
degradação é inadmissível. A CML deve estar atenta e não permitir que a situação se possa arrastar.
“As informações fornecidas pela Administração da Parque Expo apontam para que a intolerável situação em que se encontra a Marina do Parque das Nações esteja em vias de resolução.”
No seu programa fala numa “reorganização administrativa de Lisboa”. Pedro Santana Lopes, na altura, pôs fim à chamada SGU que iria gerir esta zona, de uma forma tripartida entre a Parque Expo, Lisboa e Loures. Hoje nenhuma das Câmaras ainda assumiu a gestão desta zona e já lá vão quase dez anos, desde o fim da Expo´98. A comunidade reclama, não só o assumir de gestão como a criação de uma freguesia que consiga gerir, de uma forma unificada, o Parque das Nações. Qual a sua posição relativamente à criação de uma freguesia? A criação da Freguesia do Oriente é bastante polémica e as opiniões dividem-se: A comunidade de residentes reclama a sua criação com base nos seguintes argumentos: - Gestão unificada, significa maior eficiência e menor custo de gestão; - Manter a coesão do espaço urbanístico herdado da Expo’98. O facto de o projecto ter sido concebido do ponto de vista urbanístico [e infra-estruturado] como um todo; - O sentimento de identidade da comunidade que ali vive, fortemente ligada ao Parque das Nações e com pouca relação com Olivais, Moscavide ou Sacavém. Loures discorda da criação da Freguesia do Oriente, alegando que tal significaria retirar às freguesias de Sacavém e Moscavide o espaço que têm
mais privilegiado. Lisboa tem 53 freguesias com características tão díspares como os 340 habitantes da freguesia dos Mártires/ ou os 380 da Madalena, comparada com os 38.523 da freguesia de Benfica ou os 46.410 da freguesia dos Olivais. [censo de 2001]. É consensual a necessidade da reorganização administrativa de Lisboa. O Parque das Nações tem actualmente cerca de 15.000 habitantes [estima-se que venha a ter cerca de 25.000] e 3,30 km2. Das 53 freguesias de Lisboa, 40 têm menos de 15.000 habitantes e 44 menos de 3 km2. De acordo com estes dados e com os argumentos apresentados, faz sentido a criação da Freguesia do Oriente, no entanto, esta decisão não pode ser casuística, mas sim integrada na reorganização geográfico-administrativa da cidade de Lisboa. Para quando pensa ser possível a entrada de Lisboa no PN e quais os primeiros passos a serem dados caso seja eleito? Essa é uma matéria que, com toda a clareza, não pode ser alvo de nenhum compromisso sério quanto a uma data. O que é essencial é que haja diálogo entre todas as partes e que ninguém ignore que todos são precisos para gerar consensos. E que todos trabalhem no mesmo sentido. Uma última questão que costumamos deixar para os nossos entrevistados: qual a sua cidade preferida no Mundo e porquê? Lisboa. Desde logo, porque é a minha cidade.
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
CARTA ABERTA AOS CANDIDATOS À CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
eleições que lhe dizem directamente respeito; * Numa zona onde se pretendeu criar uma cidade imaginada, ainda não foi construído um centro de saúde (para uma população de quase 25000 pessoas), ainda só existe uma escola básica e nenhuma escola secundária, os sinais de trânsito continuam por homologar e a câmara ainda não assumiu as suas responsabilidades (10 anos depois do fim da Expo ‘98); * No local onde se concentra a Presidência Portuguesa da União Europeia, mantém-se impávido e sereno o “maior tanque de lama da Europa”, naquilo que podia ser a Marina da capital dum país de marinheiros.
Caros Candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, Depois de termos tido a honra de receber no nosso bairro os candidatos que assim o entenderam, e, tendo em conta as poucas alusões a este espaço onde habitam quase 25000 pessoas nos vários programas eleitorais, gostaríamos de vos lembrar:
* Num bairro criado de raiz para renovar a parte oriental de Lisboa e criar uma nova centralidade para a cidade e onde se situam alguns dos monumentos da cidade de Lisboa mais reconhecidos nacional e internacionalmente, uma divisão anacrónica entre concelhos impede parte da população de votar em
Temos a hipótese de ainda criar, nesta zona oriental da cidade, um exemplo para o resto da cidade, um bairro onde a componente residencial, empresarial e lúdica se conjugam num ambiente de arquitectura de qualidade e urbanismo bem pensado. No entanto, alguns descuidos e tropeções deixam marcas negras que podiam ser evitadas e podem ainda ser resolvidas com exasperante facilidade. Assim, questionamo-vos: * Concordam com a criação da Freguesia do Oriente, na área do actual Parque das Nações, de forma a que a gestão unificada do Parque não seja bruscamente interrompida quando as autarquias assumirem a gestão do mesmo? * Quais são os projectos da lista pela qual con-
correm para este espaço quer em termos de equipamento cultural e animação turística, quer em termos de equipamentos sociais para a população que aqui reside e trabalha? * Como poderá a Câmara Municipal de Lisboa ajudar a desbloquear a recuperação da Marina do Parque das Nações, dando à frente ribeirinha oriental a dignidade que ela merece (e que, em grande medida, já tem)? Das respostas a estas questões depende, certamente, o sentido de voto daqueles que, entre nós, ficaram do lado lisboeta da linha artificial que divide um bairro lisboeta, criado de raiz e pensado como um todo integrado na cidade de Lisboa. Resta-nos desejar a todos boa sorte e cumprimentar vencidos e vencedores nesta contenda onde se espera saia vencedora, acima de todos, a cidade de Lisboa, de Belém ao Parque das Nações.
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PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7
PRÉMIOS FESTIVAL PARQUE DAS NAÇÕES NAVIGATORS
Decorreu no passado dia 28 de Junho, no Auditório do Instituto Português da Juventude, a sessão de entrega de prémios aos vencedores dos concursos Literário Parque das Nações/Casino Lisboa, Fotografia Parque das Nações/Casino Lisboa e Criatividade Parque das Nações, este último aberto, apenas, aos alunos
da Escola Vasco da Gama. Esteve presente, em representação do Casino Lisboa, a Sr.ª Dr.ª Ana Catarino. Além da actuação da Classe de Fun Dance da Associação de Moradores da Portela, houve um momento de poesia, a cargo do Eng. Figueiredo Costa. Foi, igualmente, apresentado, com a presença do seu autor, que autografou as obras, o livro Porquê? Confidências de quem perde um filho, do nosso associado Dr. António José Sarmento Felgueiras e um CD com um fado de sua autoria, interpretado pela fadista da nova geração, Raquel Peters. Esteve, igualmente, à venda e foi autografado aos compradores o livro do Eng. Figueiredo Costa, Poemas para S. Tomé, lançado em 2006, com o patrocínio do nosso Clube.
concretização de objectivos e de um sonho alcançado. Será uma competição dura, mas os Navigators estão a trabalhar no duro para não decepcionar os Portugueses e sentir o “peso” de ser um NAVIGATOR e ser Português.” Junta-te a nós e representa Portugal!!! INSCREVE-TE JÁ!!
Dia 1 de Julho: o dia em que Parque das Nações Navigators se inscreveram na LNFA2 (segunda divisão espanhola) sendo a
DIA 19 DE AGOSTO SERÃO OS TREINOS DE CAPTAÇÃO DE FUTEBOL AMERICANO FEMININO E MASCULINO PARA INGRESSAR NOS NAVIGATORS E NA LNFA2 (LIGA ESPANHOLA). SERÁ O DIA EM QUE APENAS OS MAIS FORTES E OS MAIS AUDAZES SOBREVIVERÃO AOS TESTES. A ESCOLHA VAI SER RIGOROSA. ÉS CAPAZ DE SER JOGADOR DE FUTEBOL AMERICANO? PUB
8 | NP | OPNIÃO
PARQUE EXPO, SA Exposição Internacional de Saragoça 2008 Rolando Borges Martins eleito presidente do Conselho de Comissários O comissário-geral de Portugal para a Exposição Internacional de Saragoça 2008, Rolando Borges Martins, acaba de ser eleito, por unanimidade, para presidente do Conselho de Comissários da EXPO’08. A nomeação decorreu dia 5 de Julho, em Saragoça, durante o encontro internacional de participantes. O presidente do Conselho de Administração da Parque EXPO é, agora, o representante de todos os países que participam no evento, junto da organização da EXPO’08. Além de ser uma honra para Portugal, esta é mais uma prova do sucesso alcançado pelo projecto global EXPO’98 que foi o modelo adoptado pela Exposição Internacional de Saragoça. Rolando Borges Martins é presidente do Conselho de Administração do grupo Parque EXPO. Grupo onde exerceu funções profissionais desde 1993. Mais recentemente foi representante do Governo nos contactos com a Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do projecto de revitalização da Baixa Pombalina. É mestre em gestão de empresas e arquitecto especializado na gestão de espaços urbanos, A EXPO’08 decorre em Saragoça entre 14 de Junho e 14 de Setembro e é subordinada ao tema “A água e o desenvolvimento sustentável”, uma vez que a água é um dos indicadores mais sensíveis do impacto das alterações climáticas do planeta. Durante os 93 dias da exposição estão previstas mais de 3.400 actividades, desde eventos desportivos, a musicais e teatrais.
Portugal assina contrato de participação O comissário-geral de Portugal para a Exposição Internacional de Saragoça 2008, Rolando Borges Martins, assinou o contrato de participação de Portugal durante o encontro internacional de participantes, dia 5 de Julho, em Saragoça. A estrutura modular destinada ao pavilhão de Portugal possui 1.000 m, está localizada junto
Cristão em férias ou férias de cristão? ao principal eixo da circulação do recinto da exposição que liga o Centro de Congressos ao pavilhão de Espanha. O projecto de conteúdos do Pavilhão de Portugal será apresentado publicamente até ao final do corrente ano pelo Comissariado de Portugal.
A mascote escolhida para a EXPO’08 é uma gota de água, a Fluvi, acrónimo de flumen vitae que em latim significa “rio da vida”, e vai ao encontro de um dos objectivos desta exposição: desenvolver a cooperação internacional no que respeita à partilha de águas, uma questão que ultrapassa os problemas ambientais. O recinto da exposição de Saragoça ocupa 145 hectares e situa-se a 20 minutos, a pé, do centro urbano e a 700 metros da estação ferroviária e da central rodoviária. Pavilhões temáticos com a assinatura de arquitectos de renome mundial, um novo parque metropolitano com 150 hectares e um aquário fluvial são atracções com as quais a EXPO Saragoça 2008 pretende cativar quatro milhões de visitantes e que a cidade herdará como equipamentos permanentes. A realização do evento vai originar melhorias importantes para a cidade, através da criação de novos espaços verdes, um novo terminal de aeroporto e melhoramento nas infra-estruturas rodoviárias. Durante os três meses da exposição, o Ebro, rio que banha Saragoça, vai funcionar como rua principal desta cidade espanhola; está prevista a regeneração de 20 quilómetros de ribeiras para promover actividades lúdicas e a consequente aproximação dos cidadãos ao rio. Durante os 93 dias da exposição estão previstas mais de 3.400 actividades, desde eventos desportivos, a musicais e teatrais.
“As férias são, também, uma óptima ocasião para o nosso crescimento na fé e para dedicarmos algum tempo à nossa relação com Deus.” É muito salutar que todos estes nossos planos de férias possam ser concretizados. Mas é, igualmente, muito importante que não nos esqueçamos dessa velha máxima: “cristão de férias: SIM; férias de cristão: NÃO!” De facto, acontece inúmeras vezes programarmos todas as nossas férias sem nos lembrarmos do que somos, da nossa condição mais profunda; queremos retemperar as forças do Pe Paulo Franco nosso corpo e nem nos Paróquia de Nª Srª dos Navegantes do Parque das Nações lembramos de retemperar as forças da nossa alma, procuramos ler o romance já esquecido e nem nos lembramos da leitura espiritual que deixámos de fazer há imensos Quando se aproxima o meses, marcamos encontros com todos os nostempo de férias começasos amigos mais íntimos e nem nos recordamos todos a fazer imenmos do dia da semana que estamos a viver, sos planos e a sonhar passando pelo Domingo como um dia igual a destinos, experiências, todos os outros. encontros, descanso, O tempo de férias não pode ser nunca um etc.. Navegamos na web, tempo de indiferença, de irresponsabilidade, estudamos destinos de incumprimento ou de despotismo. Se não turísticos, tiramos ideias deixamos de cumprir com os nossos deveres e das experiências dos com a nossa responsabilidade de pais ou de nossos amigos, não filhos, de cidadãos ou de amigos, porque é que paramos de exercitar a deixamos, tantas vezes, de cumprir com a nossa mente para nos nossa responsabilidade de cristãos, quer nos deliciarmos com as mepreceitos religiosos que somos chamados a lhores férias que possaviver, quer com o apostolado que somos conmos “inventar”. vidados a fazer? É uma questão que não podeDe facto, todos necessimos deixar de colocar neste tempo que antetamos de parar, descancede as férias e que é de preparação para elas. sar, serenar, encontrar Se consultamos tanta informação para conhenovas energias para o cer o nosso destino de férias, podemos sempre, ano seguinte que, entretambém, informar-nos onde se encontra a tanto, começa a ser já Igreja mais próxima e qual o horário das suas igualmente planeado. É missas, confissões, palestras, etc.. Ou será que muito importante que uma ou duas horas na semana é assim tanto tenhamos esses dias de que nos impede de descansar? descanso onde a família, Já agora, porque não aproveitar para levar normalmente, ganha um connosco a última encíclica do Santo Padre ou lugar de eleição e os a última biografia dum Santo da Igreja que amigos deixam de ter esteja à venda nas nossas livrarias? As férias aqueles argumentos para são, também, uma óptima ocasião para o nos criticarem porque nosso crescimento na fé e para dedicarmos não lhes dizemos nada algum tempo à nossa relação com Deus. há imenso tempo.
10 | NP | BREVES
Moradores unem-se por mais escolas O Grupo de Trabalho que surgiu após o debate sobre a carência de equipamentos escolares no PN dá os primeiros passos
O Grupo de Trabalho criado por alguns encarregados de educação, após a última reunião promovida pela AMCPN para debater a falta de equipamentos escolares, deu um primeiro passo. Depois de escolhidos os elementos que irão integrar este grupo,
foram já defendidas algumas orientações de trabalho para os próximos tempos. O objectivo principal deste GT é analisar, em detalhe, a situação do Parque das Nações na sua componente escolar, nomeadamente, das infra-estruturas que o compõem e das suas
principais fragilidades. Este Grupo adianta que “tendo por base o Plano de Pormenor aprovado para esta zona da cidade; as expectativas de quem aqui decidiu fixar residência; os pressupostos existentes; e as mais-valias, actualmente, consideradas
como benefícios deste local, situações reflectidas no actual Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aplicado, este GT decidiu planear um conjunto de actividades com o objectivo de dar início a um trajecto de trabalho que culmine com a resolução dos problemas mencionados”. Numa primeira fase ficou definida como prioritária a organização de uma campanha de recenseamento eleitoral com vista a actualizar os cadernos eleitorais e aumentar o número de residentes recenseados nesta zona: “O recenseamento, mais do que permitir esta integração, dá ao Parque das Nações a sua devida importância e respectivo impacto em posteriores acções de sensibilização”, adianta o
GT. Foi, ainda, feita referência à importância de divulgação da existência de um grupo de cidadãos organizados que “criaram um espaço de partilha de preocupações sobre as reais necessidades existentes no Parque das Nações.” Indo mais longe, este grupo de moradores refere que “este é um local onde vivem pessoas que têm sido sistematicamente esquecidas nas consecutivas reorganizações e requalificações urbanas que a cidade tem desenvolvido, e teima em não cumprir com aquelas que há muito definiu para este local.” No que diz respeito ao elevado índice (IMI) com que o PN foi classificado, defendem que “os residentes têm enfrentado a continuada saturação e consequente degrada-
ção das infra-estruturas de apoio, e suportam uma taxa que em nada corresponde à realidade, sem a assistência médica e rede escolar planeada”. O GT acredita que estas iniciativas irão conseguir a aglomeração da nossa comunidade residente em torno de “objectivos simples, mas emblemáticos, com que todos se identifiquem. O GT entende que esta é a melhor forma de organizar a massa populacional numa fase inicial, para que, depois, possa ser mais facilmente empenhada em futuras actividades directamente relacionadas com a problemática que se comprometeu a analisar: infra-estrutura escolar: estado actual e soluções para futuro”. PUB
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ESPECIAL ELEIÇÕES | NP | 11
O que pensam os candidatos sobre o Parque das Nações
Pedro Quartin Graça (MPT) De uma forma sucinta, com que imagem é que ficou do Parque dos Nações depois desta visita? A imagem que tinha do Parque das Nações já se encontrava consolidada, não só pelo facto de conhecer bem a zona como, também, pelo facto de, fruto daquela que tem sido a minha contribuição para a resolução da situação da Marina do Parque das Nações, me deslocar com frequência à zona. O Parque das Nações enfrenta problemas decorrentes da incapacidade de resposta em matéria de educação e de excesso de construção, em alguns locais. Quais considera serem as principais carências e de que forma é que podem ser ultrapassadas? A construção de uma ou duas novas escolas, a reabilitação urgente da Marina, a dinamização do comércio. Que posição tem relativamente à criação da Freguesia
do Oriente e qual o próximo passo a dar neste dossiê? Se tal criação for da vontade da população, pelo facto de a mesma sentir essa necessidade, o MPT será o primeiro partido a apoiar essa reivindicação.
Telmo Correia (CDS) De uma forma sucinta com que imagem é que ficou do Parque das Nações depois da sua visita? Ficou reforçada a imagem que já tinha: uma zona moderna, com muitas famílias e muita população activa, a quem, infelizmente, falta voz para resolver os seus problemas. É ainda, e cada vez mais, uma das zonas preferidas para lazer dos lisboetas e dos concelhos periféricos e, se isto é bom para o comércio local e para dinamizar todo o Parque das Nações, a verdade é que pode trazer inconvenientes para os residentes, especialmente se não for cuidada a conservação dos espaços.
Quais considera serem as principais carências e de que forma é que podem ser ultrapassadas? A principal carência é exactamente essa: a falta de cuidado na conservação dos espaços públicos; assim como ainda faltam alguns equipamentos vitais para os residentes. Que posição tem relativamente à criação da Freguesia do Oriente e qual o próximo passo a dar neste dossiê? O CDS sempre defendeu e votou favoravelmente à criação da Freguesia do Oriente, que o partido do candidato António Costa nunca deixou ir para a frente. É uma realidade completamente autónoma da freguesia dos Olivais, com uma nova centralidade, com problemas diferentes que exigem que alguém os resolva e dê voz às suas questões. Se até já o Senhor Cardeal Patriarca criou uma paróquia, não percebemos porque é que o PS é contra esta nova freguesia. O CDS continuará a lutar para tornar, rapidamente, realidade, a Freguesia do Oriente. PUB
12 | NP | ESPECIAL ELEIÇÕES Ruben de Carvalho (CDU) De uma forma sucinta, com que imagem é que ficou do Parque dos Nações depois desta visita? O Parque das Nações gera sentimentos contraditórios. Pela positiva, as potencialidades de uma nova centralidade na zona oriental da cidade de Lisboa, com relevantes pólos de atracção em equipamentos culturais e de lazer deixados pela EXPO’98 e um extenso parque verde aberto, com a particularidade de se desenvolver ao longo da frente ribeirinha do Tejo, que é hoje referência para a população, muito para além dos lisboetas. Pela negativa, o desequilíbrio entre a volumetria do edificado e os espaços públicos adjacentes, particularmente na Avenida D. João II, relação que, sucessivamente, se vem agravando, ainda assim incapaz de gerar grande vivência urbana, que continua “pendurada” na zona da Gare do Oriente/Centro Comercial. Os crescentes fluxos de trânsito automóvel,
particularmente, em horas ou períodos de ponta e o estacionamento, desvirtuam, assinalavelmente, o modelo urbano suportado na mobilidade pedonal. Quais considera serem as principais carências e de que forma é que podem ser ultrapassadas? As carências básicas que persistem, no Parque das Nações, são ainda mais agravadas pela elevada fasquia expressa no lema promocional “cidade imaginada” que serviu os negócios imobiliários gerados a partir da EXPO’98. No domínio dos equipamentos escolares, faltam escolas básicas e uma secundária prevista, mantendo-se toda a zona de intervenção, repartida pelos concelhos de Lisboa e Loures, servida unicamente pela escola básica Vasco da Gama que ainda absorveu necessidades da envolvente. No domínio da saúde, não é aceitável que não exista ainda o centro de saúde previsto e com terreno disponível para o efeito. Não existem muitos outros equipamentos colectivos e serviços públicos
de proximidade, e alguns existentes foram mesmo desactivados ou reconvertidos, quando passaram quase dez anos sobre a realização da EXPO’98 e a urbanização e edificação se estende praticamente a toda a zona de intervenção. Apesar de a zona se centrar num importante interface de transportes públicos – Gare do Oriente, o Parque das Nações apresenta uma baixíssima taxa de cobertura de transporte público, inevitavelmente incentivadora do recurso ao transporte individual e indutora do declínio de áreas de comércio e restauração ensaiadas a partir da EXPO’98. A ultrapassagem das carências passa pela assunção das competências e responsabilidades das autarquias locais
(Câmaras e Juntas de Freguesia) que, enquanto eleitas pela população, estão obrigadas a maior atenção aos problemas da população. Por isso, afigura-se fundamental a rápida retoma das funções autárquicas na zona, que não só as decisões, com o resgate das áreas destinadas a equipamentos públicos colectivos e a gestão dos espaços públicos. Que posição tem relativamente à criação da Freguesia do Oriente e qual o próximo passo a dar neste dossiê? Considerando o elevado número de habitantes, bem como as inúmeras actividades culturais, recreativas e do sector terciário, a CDU de Lisboa considera que a criação de uma nova freguesia
depende dos acordos que vierem a ser aprovados pelos municípios de Lisboa e de Loures, não deixando nunca de ter em conta a opinião dos habitantes.
Helena Roseta (Cidadãos por Lisboa) De uma forma sucinta com que imagem é que ficou do Parque das Nações depois da sua visita? O Parque das Nações está, neste momento, a ser vitimado por uma construção em densidade que contraria os projectos iniciais e que não garante áreas de sociabilidade e espaços de lazer em quantidade e qualidade. Os espaços públicos estão subgeridos e verificam-se uma
série de problemas que requerem pequenas intervenções de correcção (estacionamento, gestão dos espaços verdes, frente de rio entre outros) Quais considera serem as principais carências e de que forma é que podem ser ultrapassadas? É necessária uma articulação e complementaridade da CML com a empresa Parque Expo, seja no que se refere aos aspectos urbanísticos e desenvolvimento adequado do plano de pormenor da zona, seja para o desenvolvimento das articulações mencionadas. É ponto também da nossa candidatura a reabilitação do pavilhão de Portugal ( pala ) para espaço de usufruto e emblema da zona. PUB
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ESPECIAL ELEIÇÕES | NP | 13
Que posição tem relativamente à criação da Freguesia do Oriente e qual o próximo passo a dar neste dossiê? A questão da alteração do mapa das freguesias de Lisboa é um ponto considerado no nosso programa, seja a criação quando necessário, seja a integração ou articulação destas, quando tal seja fundamental para a sua massa crítica, e também no quadro da reformulação das especificidades a estas atribuídas e melhor rentabilização da estrutura camarária. No entanto, esta é uma questão que compete à Assembleia da República, restando aguardar que seja tomada uma decisão.
José Sá Fernades (BE)
De uma forma sucinta com que imagem é que ficou do Parque das Nações depois da sua visita? Como já referi numa outra entrevista a este jornal, o Parque das Nações, infelizmente, está a ser alvo de um urbanismo desenfreado, assistindo-se a um aumento de construção desordenada (que não estava prevista inicialmente) e a um isolamento deste território face às zonas envolventes – de um lado Moscavide, Sacavém, e do outro, Beato e Olivais – tendo a ideia inicial vindo a desvirtuar-se. Contudo, a proximidade ao rio, as áreas verdes estruturantes (e os pequenos espaços no interior dos quarteirões e espaços verdes de enquadramento) e a oferta de equipamentos culturais e de lazer (Oceanário, Pavilhão
Atlântico, Teatro Camões, entre outros) oferecem muita qualidade a esta zona da cidade. A arquitectura contemporânea do Parque das Nações, os seus espaços públicos e todo o projecto de urbanização e requalificação trouxeram, sem dúvida, uma nova dinâmica a esta zona da cidade. Quais considera serem as principais carências e de que forma é que podem ser ultrapassadas? Considero extremamente necessária a construção de vários equipamentos essenciais como uma escola e um centro de saúde, num local central e que abranjam a totalidade da população residente. No âmbito da mobilidade, apesar da centralidade constituída pela Estação do Oriente, é de
salientar a carência de transportes públicos que possibilitem a circulação no PN e que estabeleçam uma melhor ligação a outros locais de Lisboa. Considero, também, importante a instalação de uma biblioteca e a criação de uma rede de eléctricos rápidos, em sítio próprio, cujas linhas percorressem toda a frente ribeirinha e fizessem a ligação da zona oriental com o norte da cidade. A resolução urgente dos problemas que assolam a marina, nomeadamente, a premência do seu assoreamento, também não devem ser esquecidos. Por fim, considero que o cumprimento do Plano Verde, a criação de uma Rede de Ciclovias e a integração de um circuito de marinas e docas ao longo da faixa ribeirinha permitirão devolver, definitiva-
mente, Lisboa ao Tejo. Que posição tem relativamente à criação da Freguesia do Oriente e qual o próximo passo a dar neste dossiê? É urgente que toda a zona respeitante ao Parque das Nações corresponda a uma única Unidade Administrativa. Não só para o PN, mas para toda a Lisboa, defendo uma nova divisão administrativa da cidade. Mas também acho que a criação de Distritos Urbanos, resultantes do agrupamento voluntário de freguesias – tendo como critério a sua dimensão demográfica, a contiguidade geográfica, a sua ligação histórica e a dimensão mínima para as suas novas funções – permitiria transferir mais meios e competências para estes agrupamentos e, assim, descentralizar a Câmara
e aumentar a eficiência dos serviços. Apenas desta forma se conseguiria dar massa crítica e poder político às freguesias e desburocratizar a Câmara Municipal – pois, aquando da criação destes distritos, passará a haver possibilidade de protocolos de transferência de competências, técnicos e recursos financeiros entre a CML e estes e, ainda, a elaboração de contratos-programa para investimentos específicos. Barcelona, Paris e Roma, por exemplo, que têm o dobro e o triplo da população que Lisboa tem, já criaram os seus distritos urbanos e já testemunharam os bons resultados que estas novas divisões administrativas podem trazer para a cidade e, sobretudo, para a sua população.
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A Ciência dos Monstros Marinhos
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OCEANÁRIO | NP | 15
Desde há muito que se contam estórias de assustadores monstros marinhos, criaturas nunca antes vistas que aterrorizavam as viagens marítimas dos navegadores. Embora muitos destes relatos não passem de exageros de marinheiros isolados, alguns cientistas dedicam-se a estudar a informação que estes relatos nos podem dar sobre animais ainda desconhecidos. Aliando os relatos históricos a métodos científicos actuais podemos viajar no tempo e perceber melhor a vida nos nossos oceanos.
6 anos por dentro
Texto por: Filipa Samarra e André Moura, Biólogos, especializados em Biologia Marinha
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Em 1740, o naturalista alemão Georg Steller partiu a bordo de uma expedição destinada a procurar a ponte terrestre entre os continentes asiático e americano. Durante essa viagem, Steller fez um registo extremamente detalhado de todos os animais e plantas que foi encontrando, incluindo medições externas, descrições dos órgãos internos e até notas relativas aos hábitos e comportamentos
dos animais. Não haveria nada de extraordinário não fosse o facto de muitos dos animais descritos por Steller serem grandes vertebrados perfeitamente desconhecidos até então. Alguns deles, além de nunca terem sido vistos antes, nunca mais foram vistos por nenhum naturalista, depois das descrições de Steller. A vaca-marinha, um dugongo (mamífero marinho) de 8 m de comprimento e o
único que se conhece que viveu em águas frias, é um dos exemplos mais conhecidos. Apenas um século depois do relato de Steller, esta espécie tinha sido caçada até à extinção, sendo o seu registo o mais completo e detalhado alguma vez feito. Mas de todos os registos, existe um em particular que é verdadeiramente enigmático, a que ele chamou macaco-do-mar. Steller viu este animal várias
vezes, mas nunca o conseguiu capturar. Como tal, as suas descrições não são tão completas, mas ainda assim permitem perceber que se tratava de um tipo de foca ou lontra-marinha. De facto, muitos biólogos modernos defendem que se tratava de uma lontra ou leão-marinho que Steller não teria conseguido identificar correctamente. No entanto, o naturalista fez descrições extrema-
Por exemplo, uma nova espécie de baleia foi descoberta em 2003, enquanto que a primeira filmagem de uma lula-gigante viva foi conseguida, apenas, no ano passado.
mente detalhadas de ambas as espécies pelo que é pouco provável que não as tivesse reconhecido. Um oceano de mistérios O macaco-do-mar de Steller é interessante pois é um dos poucos relatos bem documentados de um monstro marinho! A história está repleta de relatos de animais fantásticos e nunca antes vistos, com aparências estranhas e, normalmente, com uma inexplicável vontade de destruir barcos e afogar marinheiros. Apesar de muitos desses relatos serem produto do medo do desconhecido e bastante exagerados, muitos deles têm uma base biológica sólida. O exemplo perfeito disso mesmo é o kraken, um monstro marinho de proporções gigantescas que utilizava os seus enormes tentáculos para afundar navios, e que era provavelmente baseado em avistamentos de lulas-gigantes. De facto, estima-se que ainda existam PUB
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várias espécies de grandes animais marinhos por descobrir, e algumas, apenas, foram descobertas nos últimos anos. Por exemplo, uma nova espécie de baleia foi descoberta em 2003, enquanto que a primeira filmagem de uma lula gigante viva foi conseguida, apenas, no ano passado. Várias espécies de baleias-de-bico, uma família de cetáceos que vive em alto mar e que podem atingir até 12 metros, apenas são conhecidas por crâneos de cadáveres que deram à costa em avançado estado de decomposição, sendo ainda desconhecido o número total de espécies pertencentes a esse grupo.
científicos para descobrir a base biológica, por detrás de diferentes mitos e monstros do imaginário popular. Desta forma, esperam obter algumas pistas sobre potenciais espécies desconhecidas. Mas será possível “adivinhar o futuro” e estimar quantas espécies ainda faltam descobrir? Olhando para o número total de espécies descoberto, desde uma determinada altura, por exemplo, desde há 100 anos, é possível extrapolar quantas estão ainda por descobrir no futuro. Utilizam-se então modelos estatísticos para “descrever” a curva cumulativa de descoberta de novas
A ciência por detrás dos mitos Os criptozoólogos são pessoas que se dedicam a estudar animais ainda desconhecidos. Apesar de, por vezes, serem pouco respeitados pela comunidade científica por serem associados com casos sensacionalistas como o monstro do Loch Ness ou o Abominável Homem das Neves, na verdade, os criptozoólogos aplicam métodos
é provável que muitas espécies estranhas se escondam nas suas profundezas.
espécies assim como prever como essa curva se comportaria no futuro, caso a tendência observada se mantivesse. De facto, olhando para a taxa
das) de alguma dessas 47 espécies? É difícil saber com certeza, mas ainda hoje existem verdadeiros mistérios por resolver. Por exemplo, em
animal nem onde a fotografia foi tirada, sendo um verdadeiro monstro marinho dos tempos modernos. Da mesma forma, o macaco-do-mar que Steller viu é provavelmente um espécie desconhecida que nunca foi observada desde então, ou porque foi extinta (como aconteceu com a vaca-marinha e muitas das espécies que foram descritas por Steller) ou porque se trata de uma espécie rara que vive num local inacessível e pouco explorado pelo homem. Ainda hoje, o Oceano é um local, na sua maioria desconhecido, e é provável que muitas espécies estranhas se escondam nas suas profundezas.
Sugestões de leitura:
de descoberta de grandes animais marinhos (acima de 2 metros) dos últimos 170 anos, foi estimado que ainda estejam por descobrir 47 espécies. Será que alguns relatos de monstros marinhos podem esconder descrições (mesmo que incompletas e exagera-
2005 foi encontrado um postal, que se pensa datar de cerca de 1920, que mostra três pessoas a exibirem o que parece ser um enorme peixe que ou capturaram ou encontraram na praia. Ainda hoje, ninguém foi capaz de identificar a que espécie pertence o
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Marina PN
Obras arrancam na Torre Vasco da Gama Um dos principais ícones da Expo 98 vai ser um hotel de 5 estrelas com 21 andares.
Um dos dossiês mais importantes do PN está a mais um passo do arranque da reabilitação da obra prevista para Julho. A Parque Expo adiantou recentemente que a fase de selecção das empresas que estão a concorrer ao projecto de reabilitação da Marina está praticamente no fim. Depois da avaliação e escolha das empresas, terão lugar as respectivas negociações e tudo indica que a adjudicação da empreitada venha a decorrer ainda durante o mês de Julho. No entanto, o Grupo refere que a obra não poderá avançar enquanto não estiverem concluídas as negociações com os restantes accionistas
que se encontram, já, em fase adiantada. Relembramos que este projecto “prevê o fecho da Bacia Sul, através de um sistema de comportas, a criação de um anteporto e a impermeabilização dos molhes e fecho de toda a extensão da ponte-cais. A Bacia Sul, com uma área útil de 8 hectares, será adaptada para poder receber 580 embarcações, representando um aumento de 23% na oferta de postos de amarração”. A Parque Expo adianta ainda que, “face à proximidade físi-
ca da Presidência da União Europeia e à realização do evento Waterfront, estão a decorrer trabalhos de dragagem da Bacia Norte, visando conferir-lhe maior dignidade visual.” A Associação Náutica, ANMPN, reconhece que esta operação é importante, mas que só faria sentido quando a grande obra de recuperação da marina propriamente dita tivesse lugar (bacia sul). Para esta associação “só depois dos mecanismos de controlo de assoreamento estarem instalados, os quais apenas serão
contemplados com a obra da Bacia Sul, é que se deveria dar início à operação de dragagem de fundo da marina, incluindo nesta dragagem, como é óbvio, ambas as bacias.” Nesse sentido, “a recente obra só deverá avançar se continuarem a ser envidados todos esforços para concluir rapidamente as negociações com o BCP, de modo a que a obra da Bacia Sul, que permitirá a reoperacionalidade da marina, possa ter início até ao final do corrente mês de Julho.”
Em Junho de 2006, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projecto de arquitectura de Nuno Leónidas para a construção de um hotel de 5 estrelas, com 21 andares, 176 quartos e 10 suites (372 camas). Trata-se do Sana Vasco da Gama Royal Hotel, do grupo Sana Hotels, cujos trabalhos de construção já se iniciaram. A Torre Vasco da Gama foi construída a oriente de Lisboa, para a Exposição Mundial de Lisboa – EXPO ’98 –, como contraponto à Torre de Belém, símbolo dos Descobrimentos Portugueses, erigida a ocidente da capital portuguesa. Da autoria dos ateliers S.O.M. (Skidmore, Owings and
Merrill – arquitecto Nick Jacobs) e Profabril (arquitecta Leonor Janeiro), a torre panorâmica tem 140 metros de altura, sendo o mais alto edifício de Portugal. A sua construção demorou dois anos, de 1996 a 1998. Evoca a epopeia marítima dos portugueses. As naus dos Descobrimentos são simbolizadas pela silhueta da torre. O corpo baixo, em cunha sobre o rio – que na Exposição foi o Pavilhão da União Europeia – representa a proa do navio, a viga vertical o mastro, a estrutura metálica branca a vela enfunada pelo vento, a plataforma panorâmica, no topo, o cesto da gávea. PUB
Pedro Ferro Meneses Pediatra (HSM) Docente na Faculdade Medicina de Lisboa
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Julho 2007
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20 | NP | BREVES
“Parque das Nações é um local seguro e tranquilo para viver”
A Parque Expo realizou um estudo de mercado dirigido aos moradores, trabalhadores e visitantes, numa amostra total de 614 inquiridos. O Notícias do Parque adianta uma síntese deste trabalho.
Estas são algumas das conclusões de um estudo de mercado realizado pela Parque EXPO, em colaboração com a dataE, empresa de estudos, consultoria e gestão empre-
sarial, com o objectivo de avaliar o grau de satisfação dos residentes e utentes do Parque das Nações. Numa área em que predominam as tipologias T3, no que
respeita a lares habitados, e o preço médio por habitação ronda os 283 mil euros, o principal motivo para a mudança de residência para a zona oriental de Lisboa foi a expectativa de uma melhor qualidade de vida. O estudo conclui que 78 por cento dos habitantes reside no Parque das Nações há mais de um ano, proveniente da Margem Sul (12 por cento) e de Benfica (11 por cento). O prestígio da zona, a existência de espaços verdes e as infra-estruturas do Parque das Nações foram motivos que também pesaram na
mudança. O residente-tipo do Parque das Nações tem 40 anos, possui uma licenciatura ou bacharelato, é casado e tem filhos. Trabalha na Baixa de Lisboa ou na zona oriental da cidade e utiliza o automóvel como meio de transporte. Faz as grandes compras num dos hipermercados da zona e as do dia-a-dia no pequeno comércio local. De uma maneira geral, não frequenta os espectáculos e actividades promovidas nesta zona da cidade com assiduidade. Os residentes destacam o prestígio da zona, a inovação
do projecto, a vizinhança e a recolha automatizada do lixo como os aspectos mais positivos e consideram os acessos, os transportes, a poluição do Ambiente e a distância ao centro da cidade como factores a melhorar. Os serviços de Saúde são os equipamentos mais valorizados pelos habitantes do Parque das Nações, seguidos pelas creches e jardins infantis. O pequeno comércio e os serviços, como Correios e Finanças, são prioridades igualmente consideradas pelos residentes desta zona. A urbanização do Parque das Nações abrange uma área de 340 hectares, com cinco quilómetros na frente ribeirinha do estuário do rio Tejo. O conceito urbano corresponde à revalorização da relação da cidade com o rio, recupera-
ção do ambiente e da paisagem e integração deste espaço no tecido da cidade, de forma a constituir uma nova centralidade na Área Metropolitana de Lisboa. O projecto de requalificação urbana e ambiental da EXPO’98 assumiu-se como uma oportunidade única para aplicar novos conceitos quanto aos meios urbanos no futuro. As técnicas e soluções aplicadas, em conjugação com a estratégia ambiental integrada, idealizada pela Parque EXPO, permitiram recuperar e valorizar uma área anteriormente destituída de qualquer valor ambiental. A estratégia adoptada foi a de criar um espaço de elevada qualidade, integrando as mais diversas funções urbanas, de forma a obter uma vivência equilibrada. PUB
22 | NP | VIAGENS
Porto Rico: 501 km de praias paradisíacas imersão, onde os de mais qualidade se concentram no arco formado entre Ponce, Guánica e La Parguera. Aqui encontra-se “a parede” com mais de 30km sem interrupções de muro subaquático sobre o qual crescem todo tipo de corais. A pitoresca história de Porto Rico, o seu clima tropical e o seu singular património cultural, convertem a ilha num destino de férias de eleição durante qualquer época do ano. A ilha é pequena, algo que se torna muito conveniente para os turistas, pois de onde quer que se encontre demorará no máximo 3 horas a chegar ao seu destino.
Porto Rico, situado no arquipélago das Caraíbas, é a mais oriental das Grandes Antilhas e fazem parte de seu território as ilhas Vieques, Mona e Culebra. Sendo a sua capital San Juan. A Cordilheira Central, coberta por florestas tropicais, corta o seu território. Os seus 501 km de
praias paradisíacas oferecem um cenário de uma beleza impressionante e o fundo do seu mar, protagonizou em anos recentes, um autêntico descobrimento para os mergulhadores de todo o mundo, ávidos e novos destinos afastados das massificações. A costa Sul oferece uma infinidade de pontos de
A maior parte das viagens a Porto Rico começam na cidade capital, San Juan. Devido ao que esta oferece em termos de variedade e recursos, muitos visitantes fazem de San Juan a sua “casa” durante a sua estadia na ilha. As diferentes zonas da cidade oferecem de tudo, desde luxuosos hotéis internacionais e complexos turísticos, até museus de arte, galerias comerciais, requintados restaurantes, salas de jogo ao estilo de Las Vegas e visitas a uma das maiores destilarias de rum no mundo, com degustação incluída. De noite, os inúmeros clubes nocturnos e bares de San Juan enchem-se de vida com música salsa e jazz ao vivo. Por isso, não se poderá esquecer de trazer sapatos de baile para dançar ao som quente dos ritmos caribenhos.
O coração da capital é o “Viejo San Juan”, uma zona histórica amuralhada que compreende um conjunto de ruas, salpicadas de arquitectura colonial, museus e galerias de arte. A melhor maneira de conhecer esta área é a pé. Pode percorrer lugares destacados como a bonita Catedral de San Juan e o imponente Forte San Felipe del Morro, conhecido como “El Morro”, situado na entrada da Baía de San Juan.Também se pode visitar o Forte de San Cristóbal, que dá forma à entrada do lado este da cidade amuralhada; A Fortaleza, terminada em 1540, que é a actual casa do governador e a mais antiga do hemisfério ocidental ainda em uso actualmente. Actualmente, fazer turismo para fora de San Juan é mais fácil que nunca graças aos quiosques de informação com tecnologia de ponta que atendem durante 24 horas diárias, distribuídos em toda a ilha. Estes quiosques proporcionam mapas, informação de lugares de interesse, informação sobre transportes, praias etc., tudo sem qualquer custo. Propomos-lhe a seguinte viagem organizada pelas Viagens El Corte Inglés: 8 dias / 7 noites No Hotel San Juan Beach localizado em San Juan, com a categoria de Turista Superior. Passagem aérea em voo regular Lisboa- San Juan –Lisboa e Transfer aeroporto-hotel-aeroporto. Com um preço por pessoa desde 1388,50 Eur. PUB
OPINIÃO | NP | 23
Morangos sem açúcar Pin & Puk
Rafael Marques
Todos temos telemóveis.Todos os nossos telefones celulares possuem um código.Todos os nossos telefones móveis têm um segundo código, necessário quando nos enganamos três vezes na inserção do primeiro. O comum utilizador de telemóvel tem inculcado no seu cérebro
“Todavia interrogo-me acerca de quem escolhe o Pin certo. Os lisboetas? O destino? Os lobbies da construção civil e afins?”
os quatro dígitos que constituem o seu Pin. Este é usado quotidianamente, daí a sua fácil memorização. Contudo, pelas mais variadas razões, esquecemo-nos do nosso Pin. E quem é que conhece de cor o seu Puk? Ninguém. É mesmo para ser usado em último recurso. Há até quem se tenha visto livre de vários aparelhos destes sem nunca ter tido oportunidade de usar o seu respectivo Puk. Para o caso daqueles (muitos) que desconhecem o paradeiro do papelinho que contém o Pin, o Puk, e, quiçá, a referência de Multibanco, não convém desperdiçar as três tentativas que o nosso telefone móvel nos
concede. A vida também nos facilita, em múltiplas e diferenciadas ocasiões, várias tentativas antes de nos vermos obrigados a utilizar opções de recurso. Tome, como exemplo, a governação camarária desta Lisboa que eu amo. Quis o destino que o Pin escolhido pelos lisboetas em 2005 estivesse errado.Temos agora mais uma oportunidade de inserir novo Pin. Desta vez, esperemos que o correcto. Todavia interrogo-me acerca de quem escolhe o Pin certo. Os lisboetas? O destino? Os lobbies da construção civil e afins? O Pin não costuma vir de origem? Que eu saiba, sim. Então, se tal como eu consideram que não nos estão a dar à escolha o Pin correcto, exijam comigo: - Queremos o nosso Puk. Já! Nota: não tente, o leitor, encontrar qualquer tipo de convicção e/ou caciquismo partidário nas linhas que acabou de ler. Não encontrará.
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24 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO
DASC _ DREAMING ABOUT SPECIAL CLOTHES? Cada vez mais activa, a DASC surge com uma nova aposta… depois de uma experiência bem sucedida em Coimbra, abre um novo espaço, junto ao casino Lisboa, no Parque das Nações, uma zona que representa um compromisso com o futuro, onde a modernidade e o dinamismo imperam. A loja, com montra para a Alameda dos Oceanos, não passa despercebida; semelhante a um aquário, permite uma leitura visual fácil, quem passeia apercebe-se de um interior repleto de peças de vestuário suspensas, num ambiente simultaneamente elegante e descomprometido que se prolonga para o exterior, recriando na perfeição a sofisticação das marcas que oferece. Dotada de uma equipa empenhada no sucesso, a DASC é hoje um projecto de referência, apresentando uma selecção criteriosa de artigos dos mais con-
ceituados estilistas. Neste sentido, a escolha de versões mais descontraídas tornam as grandes marcas acessíveis a um público mais vasto e mais jovem. As peças de vestuário são versáteis, prestando-se a inúmeras combinações sem perderem a identidade e a linguagem comum, respeitando personalidades únicas. Cores fortes, cortes inesperados, fantasia e sensualidade são algumas das palavras que descrevem as propostas da DASC. No universo feminino e masculino, os clientes mais exigentes encontram marcas de renome internacional como Armani Collezioni, Armani Jeans,Versace Sport, Just Cavalli, Cavalli Class, Moschino Jeans, Moschino Cheap & Chic, Costume National, Philosophy di Alberta Ferretti,Trussardi Jeans, Emporio Armani Beachwear, Emporio Armani Underwear. Com o objectivo de dar respos-
ta a inúmeros pedidos de clientes, nesta estação Primavera/Verão, a grande novidade da DASC foi a apresentação da linha Armani Junior, dos zero aos dezasseis anos. Os acessórios são também uma componente fundamental, destacando-se bijuteria exclusiva de Sabrina Marques. Aberta a novos desafios, a DASC pretende dinamizar e prestigiar a criatividade de novos criadores e designers dos mais diversos quadrantes, disponibilizando o seu espaço para exposição dos seus trabalhos. Na presente data, encontra-se patente uma mostra de azulejos da designer de cerâmica, Sónia Sapinho. Nesta perspectiva, aguardam-se novos projectos… Queremos partilhar com os habitantes do Parque das Nações esta experiência. PUB
ESPAÇO SAÚDE | NP | 25
Prevenir para não ter de Remediar podem ser o suficiente para salvar vidas. Há que evitar ter a atitude de acharmos que as coisas “Só acontecem aos outros” ou que “ Em casa roubada, trancas à porta”. Infelizmente, é cada vez mais comum o aparecimento de adultos jovens (na casa dos trinta ou quarenta anos), com problemas de Hipertensão ou de Dislipidémia (mais vulgarmente conhecido como “excesso de colesterol”). Estas situações estão, na maioria dos casos, associadas a um ritmo de vida acelerado, fruto das exigências profissionais, da competitividade laboral, da manutenção de um espaço familiar e social, etc., levando a que não haja tempo para a prática de exercício físico. Com frequência, as escolhas alimentares recaem sobre “fast-food” ou uma sandes no café mais próximo, ou, noutro extremo, faustosos almoços e jantares de trabalho ou convívio. Vivemos
numa Sociedade em que, cada vez mais, somos “escravos” do tempo, esquecendo-nos da importância de ter tempo para NÓS. Pretende-se com esta prática, sermos nós, preventivamente, a parar a doença, para que ela não nos pare a nós. Para se atingir este objectivo é fundamental ter um médico assistente que nos conheça, acompanhe, esclareça, aconselhe e trate. É igualmente relevante que, além de uma proximidade com o médico, haja uma versatilidade e disponibilidade de recursos bem como uma abordagem profissional e prática, de modo a aumentar a eficiência clínica ao mesmo tempo que se diminui toda a morosidade do processo burocrático de uma simples ida ao médico. O objectivo dos prestadores de cuidados de saúde deve ser o de criar elevados níveis de satisfação ao oferecer um serviço centrado no doente, de elevada qualidade e efi-
ciência. Para atingir este objectivo, os profissionais da saúde de diferentes especialidades devem actuar de forma consertada e operar como uma equipa integrada.Ter um atendimento clínico personalizado, telefonar ou enviar um ‘e-mail’ ao médico assistente para marcar consulta ou pedir aconselhamento sobre doenças ou medicação é uma realidade que pretende aumentar a acessibilidade do utente aos cuidados de saúde primários (cuja finalidade é prevenir) e proporcionar-lhe um permanente apoio. A disponibilidade Médica personalizada era, não há muito tempo, o privilégio de uma minoria, sendo, nos dias de hoje, uma realidade praticamente ao alcance de todos. É importante então PREVENIR PARA NÃO TER DE REMEDIAR....
Dr.ª Sofia Carlos Clínica Médica das Naus PUB
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diferentes etapas do desenvolvimento do indivíduo e é a atenção personalizada que permite o máximo de eficácia na prevenção das chamadas “doenças da civilização” (hipertensão, obesidade, depressão, colesterol, diabetes, entre muitas outras). Na prevenção das doenças oncológicas, do foro ginecológico (como o cancro da mama e do útero), do foro urológico (como o cancro da próstata) e dermatológicas (como o aparecimento de sinais e o cancro de pele), é, mais uma vez, o diagnóstico precoce - através de exames regulares - que permite ao médico a maior eficácia na prevenção e tratamento . A adopção de estilos de vida mais saudáveis, passam por simples medidas bem conhecidas, tais como a prática regular de exercício físico, a adopção de uma alimentação equilibrada, o evitar hábitos de consumo de álcool e tabaco, para além de visitas periódicas ao médico que
Cada agência é uma entidade independente.
No Parque das Nações, encontramos uma população socioculturalmente muito diferenciada, com uma média de idades abaixo da média urbana nacional, sendo portanto pessoas muito activas, que, frequentemente, não têm tempo para se preocuparem com a sua saúde. Durante séculos, a medicina era essencialmente dirigida para o diagnóstico e cura das doenças, falando-se muito pouco de prevenção. Sendo
consensual que a saúde é um dos nossos bens mais preciosos e que deve ser conservada, actualmente, a manutenção de elevados padrões de saúde assenta essencialmente na PREVENÇÃO. A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que “Saúde é o pleno bem-estar mental, físico e social e não, apenas, a ausência de doença ou deformidade”. Não nos devemos esquecer de que a saúde começa na barriga da mãe, sendo necessário o acompanhamento por um especialista, onde a realização regular de análises e ecografias são factor determinante para assegurar o desenvolvimento desejável do feto. Logo após o nascimento, é indispensável um bom aconselhamento pediátrico, com disponibilidade para esclarecimento de dúvidas, conseguindo-se assim criar jovens com hábitos mais saudáveis. É também importante um acompanhamento atento das
26 | NP | FAMÍLIA
A importância de ser verde O projecto de requalificação urbana e ambiental do Parque das Nações assumiu-se como uma oportunidade única de aplicar novos conceitos relativos aos meio urbanos no futuro, com especial incidência na relação com o ambiente. As soluções e técnicas aplicadas neste espaço, em conjunto com a estratégia ambiental idealizada pela Parque EXPO, permitiram recuperar e valorizar uma área anteriormente destituída de qualquer valor ambiental, devolvendo-a à população e à cidade. Hoje, o Parque das Nações é um exemplo da relação harmoniosa que o homem pode ter com o ambiente. Os seus habitantes e frequentadores podem desfrutar de um amplo espaço verde, apreciar os vários tipos de árvores, absorver a paisagem com o fundo do rio Tejo. O Parque de contentores foi substituído pelo Parque da natureza. Uma nova “cidade” dentro da cidade de Lisboa provou que as tecnologias e infra-estruturas do futuro não devem eliminar a natureza, mas sim conviver com ela.
“A acção do Homem tem contribuído para a destruição dos ecossistemas e o aumento da temperatura pode mesmo levar a uma situação catastrófica dentro de um período de 10 anos se nada for feito”.
Joana Cal
Toda a gente já ouviu falar do aquecimento global e, se não ouviram, deviam prestar atenção. A acção do Homem tem contribuído para a destruição dos ecossistemas e o aumento da temperatura pode mesmo levar a uma situação catastrófica dentro de um período de 10 anos, se nada for feito. Há cépticos em relação a esta verdade inconveniente, porém há sempre cépticos em relação a todas as situações alarmantes. Leva tempo até as pessoas conectarem os pontos, mas se as consequências chegarem antes de tempo, todos desejaremos ter conectado os pontos mais cedo. Acções simples que podemos fazer, na nossa rotina diária, podem contribuir muito. Acções como desligar a televisão e não deixá-la em “stand by”, retirar o carregador do telemóvel da ficha eléctrica quando não está a ser usado, fazer uma substituição das lâmpadas por lâmpadas económicas e todas outras coisas simples e, à partida, inofensivas, são grandes avanços. O meu interesse neste assunto surgiu há cerca de um ano e é ao fazer o meu passeio de todos os dias pelo Parque das Nações que penso sobre esta realidade. Paro um segundo, sento-me num banco com vista para o rio. Olho à minha volta para o aglomerado de árvores que me rodeia, a relva com o verde mais fresco que já vi. A brisa ligeira envolve-me. Obser vo o horizonte e identifico-me com este sítio. É a minha casa, o meu lar. Face ao risco de perdermos o que nos é mais precioso, temos de agir. Não há tempo a perder, aliás o tempo tem de ser prolongado e o futuro preservado...agora. PUB
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FAMÍLIA | NP | 27
ESPAÇO FAMÍLIA “O Pior Ladrão do Mundo” http://www.youtube.com/watch?v=HNPX3KCd6_o Há que admirar a sua força de vontade... ......................................................Música Robbie Williams – Live at Knebworth
FILHOS
http://www.youtube.com/watch?v=q5gDG_vSvko Os “Take That” ainda têm de comer muita sopa... ......................................................Política Nicholas Sarkosy http://www.youtube.com/watch?v=1uxb0JHqzlA Apenas um copo de água?...
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PAIS
......................................................Lazer
28 | NP | PASSEIO
PASSEIO| NP | 29
Dublin 14:43 Afinal de quantas caras somos feitos? Tens o segredo do mundo numa pequena garrafa embrulhada em saco de papel e que carregas atrás das costas. Andas pelo meio de sinais e de pessoas que se atravessam à tua frente e que saturam a tua fotografia até cada um dos quatros cantos. Deixam apenas uma linha recta livre para percorreres. Tu que bateste o mar alto durante uma vida. Passaste fome, frio, vagas, ventos. Tu que domaste a baleia que guarda as portas do fim do mundo. Tu que conseguiste sobreviver ao destino a que só os antepassados longínquos conseguiram, que dobraste tempestades trazendo sempre o barco a terra.Tu? E agora simplesmente perdes-te, em linha recta, no meio de uma multidão de pessoas e sinais? E há quantos anos andas tu em linha recta? Paras. Numa mesa escondes o rosto numa sombra, intimidado pela presença das pessoas. Há quanto tempo é que não lhes dizes nada? Observas o bizarro. O bizarro observa-te a ti. Na estação percorres a mente do louco. Dissecas, canibalizas os seus mais íntimos segredos.Tentas imaginar de que será feita a sua mala.Vês a frágil vaidade a passar por um semáforo da avenida. Que leve e tão rápida é a diluir-se no meio da multidão.Vês a verdadeira beleza num retrato da velhice que estacionou o carro num porto do fim do mundo enquanto se delicia com um gelado antes do barco... a levar. Lembras-te daquela frase que deixaste embriagada na mente de um amigo:”Tropeças numa pedra e ficas deslumbrado por ela. Olhas e voltas a olhar para ela. Apontas a pedra ao sol para brilhar mas não consegues ver nada. Perdes-te o teu tempo a tentar descobrir o que teria a pedra de tão especial quando afinal o especial estava em teres tropeçado... nela”. De que tens medo afinal? Será a maior das tempestades mais segura que a planície urbana? Libertas a rolha velha da garrafa. Olhas para dentro dela. Apercebes-te de que, de cinco em cinco metros de tijolo que percorres, afinal, há, sempre, uma janela. São todas iguais. A diferença é se és tu que passas por elas ou elas por ti. Olhas para a garrafa que tem o segredo do mundo lá dentro. Bebes rumo ao vazio. Só quando sentes a última gota a perder-se dentro de ti é que te apercebes... apercebes-te de que... ficou vazia. Nada mais. E agora? Percebes que os grandes mistérios não sobrevivem a céu aberto transformando-se na transparência dos tempos. Encostas a garrafa a uma janela.Viras à esquerda. Sais de campo.
M.F.M
30| NP | RESTAURANTES
A Expo já merecia uma Marisqueira de Qualidade com qualidade. Sabores do Atlântico tem à frente da sua Cozinha um Chefe com provas dadas. Defensor da cozinha tradicional portuguesa, traz o saber de experiências anteriores muito gratas, no Já Sei, à vossa mercê,Tascoso e Tavares Rico. É defensor da cozinha tradicional portuguesa, pelo que é possível encontrar neste Restaurante especialidades de peixe e marisco, mas também carnes preparadas e servidas à moda de Trás-os-Montes, da Beira e do Alentejo. Sabores do Atlântico tem 3 áreas distintas: A esplanada, a Sala do Aquário, com a sua beleza marinha, e o Salão do 1º andar. Com uma iluminação simples mas bem direccionada, o Restaurante recebe reservas para Grupos e também para refeições de trabalho, reservando o espaço necessário à intimidade de uma reunião. Os mariscos e peixes sempre frescos são oriundos de Sesimbra, da Nazaré e de Peniche. No nosso restaurante os empregados são profissionais experientes e dominam vários idiomas. Mas há mais! De toda a Gastronomia portuguesa escolha o que quer comer, reserve com 24 horas de antecedência aquele prato com que gostaria de obsequiar os seus convidados e o nosso Chefe Hernani Machado terá o maior prazer em confeccionar a sua refeição. Esperamos por si na Parque Expo .
SABORES DO ATLÂNTICO, marisqueira e Restaurante de Peixe Fresco, com mariscos vivos, peixe sempre fresco e os pratos de bacalhau anteriormente confeccionados no restaurante Sabores a bacalhau.
Totalmente remodelado e aumentado com mais um andar, o nosso Restaurante é agora um espaço alegre onde predomina o Laranja e o vanguê. A nova marisqueira do grupo Alfredo de Jesus, pretende marcar, na Expo, um espaço de gastronomia onde se conjuga preço
Rua da Pimenta ou Rua Bojador 47 (Duas entradas) Parque das Nações 1990-196 Lisboa Horário funcionamento da cozinha das 12 às 24 horas . Aberto todos os dias. Contactos/Reservas Reservas@saboresdoatlantico.com Telefone: 218957290 Fax:218950151 PUB
Fax: 218 940 905 Parque das Nações
Parque das Nações
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Moradia V3+1 c/ 300 m2; Condomínio Fechado; Acabamentos Luxo; Boa Exposição Solar; Garagem c/ 100 m2
Torre S. Gabriel; T2 Frontal c/ 170 m2; Acabamentos Luxo; Óptima Exposição Solar; Próximo C. C. Vasco Gama
T2 c/ 120 m2; Vista Frontal Rio Tejo; Excelentes Acabamentos; Boa Exposição Solar; Garagem Dupla/Arrecadação € 257.000,00 Ref.: EXP01790706
T3 c/ 135 m2; Vista Panorâmica; Qualidade Acabamentos; Garagem Dupla/Arrecadação; Próximo Casino Ref.: EXP01240705
T1 c/ 65 m2; Bons Acabamentos; Excelente Exposição Solar; Garagem/Arrecadação Ref.: EXP02990612
Parque das Nações
Portela
Moscavide
Madredeus
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Condomínio Espelho Tejo; T3 Duplex c/ 150 m2; Excelentes Acabamentos; Garagem/Box Dupla; Piscina e Ginásio
Excelente Oportunidade; T4+1 c/ 190 m2; Boas Áreas; Garagem Dupla; Arrecadação; Perfeito p/ Remodelar Ref.: EXP01210705
3 Assoalhadas; Remodelado; Boas Áreas; Excelente Localização; Transportes, Escolas e Comércio Ref.: EXP00080701
Moradia V3 c/ 220 m2; Remodelação Qualidade; Óptima Exposição Solar; Jardim/Barbecue/Garagem Ref.: EXP01820706
3 Assoalhadas; Remodelado; Vista Rio Tejo; Óptima Exposição Solar; Excelente Localização Ref.: EXP01760706
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Olivais
Olivais
Olivais
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Moradia c/ 5 Assoalhadas; Para Remodelar; Jardim; Localização Privilegiada; Oportunidade Ref.: EXP01770706
T2 c/ 90 m2; Para Remodelar; Boa Exposição Solar; Garagem; Próximo Gare Oriente Ref.: EXP01150704
3 Assoalhadas; Excelente Vista; Arrecadação; Prédio Remodelado; Próximo de Olivais Shopping Ref.: OLV01940608
4 Assoalhadas; Remodelado; Vista Rio Tejo; Zona Calma; Próximo do Metro Ref.: OLV01240705
Torres Olivais Shopping 4 Assoalhadas; Acabamentos de Luxo; Vista de Rio Tejo; Parqueamento;Acesso Interno Olivais Shopping Ref.: OLV0232061
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Empreendimento Bela Lisboa Cobertura; 2 Assoalhadas Acabamentos de Luxo Terraço c/ 14m2; Vista Rio Tejo Parqueamento; Ref.: OLV01310705
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