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FichaTécnica
Marina: mais próximos do mar São 7 e 30 de uma manhã de Inverno e o vento leste trespassa as costas como uma lâmina acabada de sair do gelo. Segues em direcção ao mar num volante que é conduzido por umas mãos que ainda não sentes por causa do frio matinal. Chegas, olhas para ele e entras dentro de água para o surfares. Voltas a terra passadas duas horas. Não sentes os pés, as mãos e parte da cara. Sentes, apenas, o mar dentro de ti. Trata-se de uma imagem que poderá ser de paixão para uns ou de romance de hipermercado para outros. Mas o certo é que existe uma herança dentro de muitos portugueses que nos aproxima do mar. Para alguns está viva, para outros, simplesmente, adormecida. Tenho observado, nos últimos tempos, que muitos têm despertado e que as actividades e o lazer náutico têm crescido. A importância do mar, da água e toda a energia que ele passa faz, de facto, diferença. Lembro-me de, na nossa primeira edição, ter convidado o António-Pedro Vasconcelos para inaugurar este jornal com algumas das suas
tão preciosas palavras e de ele, depois de ter iniciado o seu texto recordando Pessoa com a célebre frase: “Todo o cais é uma saudade de pedra”, ter explicado como as palavras e as imagens se formam na cabeça, depois de uns minutos a olhar o rio. Hoje, Lisboa começa a voltar-se para o rio e o rio a devolver essa energia às pessoas como se de uma simbiose se tratasse (vou ser acusado novamente de excesso de romancismo no sangue...) O dossiê da
nossa marina virou uma página muito importante no projecto global Parque das Nações. Como poderão ler, nesta edição, vai, finalmente, ser adjudicada a consignação da obra que levará à recuperação da Marina Parque das Nações. A Marina foi projectada como a “peça” de honra da Zona Sul e, consequentemente, prato principal (como muitas vezes escrevi e não me queria repetir). Em todo o caso, o mais importante é que estamos mais perto de ter-
mos a nossa Marina e que ela irá aproximar, ainda mais, as pessoas do rio. Sejam aquelas que o navegam ou simplesmente aquelas que, ao contemplarem-–no, deixam a sua imaginação zarpar a bordo de uma das centenas de embarcações que irão navegar a nossa margem. Por outro lado, não pode ser esperado pelos moradores e, principalmente, pelos comerciantes que a vinda da Marina mude a Zona Sul da noite para o dia. É preciso criar dinâmicas, é preciso manter a zona ágil e viva. Existem vários exemplos de marinas que conseguiram criar um centro nevrálgico comunitário, mas temos, também, outras que não passam de “dormitórios” para embarcações. Pela forma como a Associação Náutica da Marina PN tem dedicado o seu esforço a este projecto e com o empenho que todas as entidades envolvidas irão ter contaremos, sem dúvida alguma, com uma Marina que irá ficar para a história da nossa navegação urbana.
Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Rafael Marques Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: MIRANDELA Artes Gráficas, SA Tiragem: 8.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03
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Marina concluída em 2009 Um passo histórico no avanço para a recuperação da Marina que custará 10 milhões de euros e que prevê o fecho da Bacia Sul, através de um sistema de comportas. A Associação Náutica lamenta o atraso, mas está confiante e optimista tendo, até, já celebrado um acordo para um desfile náutico no dia da inauguração. Foi tornado público, em Novembro passado, o acordo com os restantes accionistas que levou à compra das participações societárias e criou, finalmente, condições para o arranque das obras de reabilitação da Marina. Com um prazo de 18 de meses, receberá 580 embarcações, mais 80 do que as inicialmente previstas. Esta primeira fase será posteriormente, complementada com o alargamento à Bacia Norte que terá entre 250 a 350 postos de amarração. A Associação Náutica da Marina Parque das Nações, ANMPN, apesar de lamentar este atraso, avança, já, que “dever-se-ia analisar com o empreiteiro, “Somague Engenharia”, a possibilidade de estruturar de forma adequada
as actividades do projecto, no sentido de poder disponibilizar condições para que a Nauticampo de 2009 (Fevereiro/Março) pudesse dispor de uma área de exposição de embarcações a nado, a exemplo do que acontece nos “Boat Shows” de outros países. Ou seja, a entrada na Nauticampo 2009 (FIL) daria, também, direito a uma entrada na área da marina, para visita/teste das embarcações em exposição por conta do evento.” No que se refere ao “Controlo de Assoreamento”, esta Associação considera que “a Marina do Parque das Nações vai constituir, com certeza, uma referência para o Grande Estuário do Tejo, que sofre deste problema em praticamente toda a sua abrangência do plano de água.
Efectivamente, o estudo aprofundado dos mecanismos de assoreamento efectuado quer pelo IST quer pela PROMAN, e a solução encontrada para mitigar/controlar a sua ocorrência, a qual, foi inclusive validada pelo LNEC, permite-nos encarar o futuro com toda a confiança.” Tendo, sempre, feito referência, nas suas mais diversas intervenções, à importância do aproveitamento do estuário do Tejo como grande potencial de navegação, a ANMPN reforça que a marina “para além da sua vocação natural de local para estacionamento de embarcações, deverá assumir-se como um pólo de animação náutica e de lazer no Parque das Nações.” A ANMPN adianta, ainda, que “o seu novo desafio será conPUB
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Moitense, no sentido de trabalharmos sobre uma actividade conjunta para o dia da inauguração, consubstanciada num desfile náutico que permita trazer à marina um número significativo de embarcações, nomeadamente, as Canoas, Catraios e Varinos do Tejo, que ficarão em exposição para os visitantes da “margem norte”, que muito poucas vezes têm oportunidade de ter contacto de perto com a beleza deste valioso património associado às embarcações tradicionais do Tejo”. PUB
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seguir uma articulação adequada com a Parque Expo e com a MPN, de modo a que, em conjunto com outros stakeholders, nomeadamente a AMCPN, possamos encontrar formas de colaboração para a promoção da infra-estrutura em toda a sua dimensão (plano de água e áreas envolventes).” Esta associação termina revelando que “no próprio dia 16 de Novembro, em que recebemos o comunicado do Dr. Guilherme Barbosa de que a obra tinha sido adjudicada, celebrámos um acordo com o Centro Náutico
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Protestar: um dever de cidadania
Tomando como referência um artigo de Eduardo Prado Coelho publicado no Público, ficámos a saber que pertencemos a um país onde a Esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais que o euro. Pertencemos a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser “compradas” sem se fazer qualquer exame. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
loquei-me à sede da Parque Expo, uma vez que é aqui que ele é celebrado. Para meu espanto, fui informado que já havia um contrato naquela fracção, inclusive com facturação de consumo, estando por liquidar duas facturas.
consumo.
Estranhando o acontecido, solicitei, de imediato, à procuradora da empresa construtora do edifício, um esclarecimento cabal e completo da situação.
Eis mais um exemplo preocupante de situa-ções lesivas de interesses de terceiros, nomeadamente, crianças, que não podemos silenciar.
Numa primeira atitude disse-me desconhecer a situação, embora, numa segunda abordagem, já colocasse a hipótese de ter havido um engano dos serviços administrativos da Parque Expo.
Nesse mesmo dia soube também, de fonte segura, que a celebração deste tipo de contratos tem sido prática corrente entre construtores e certos clientes que, não residindo no Parque das Nações, conseguem fazer prova junto da Escola de que, de facto, lá residem.
Com efeito, diz-nos um encarregado de educação, a propósito da fiabilidade dos documentos exigidos como prova de residência nos processos de admissão às Escolas, o seguinte: “Verifiquei agora na pele, que pertenço a um país onde uma admissão de uma criança numa escola pública, se pode fazer com uma simples apresentação de um Contrato de Arrendamento e de uma Factura de consumo de água, provando desta maneira que a criança pertence a uma família residente na área dessa escola, quando, na realidade, assim não é. Comigo aconteceu a seguinte situação : tendo eu comprado um apartamento no Parque das Nações, parti para a elaboração dos respectivos contratos – água, gás e electricidade. Para fazer o da água, des-
Contactada por mim, várias vezes, a responsável da Parque Expo disse-me, por fim, o seguinte : 1– que o contrato celebrado antes do meu, tinha sido assinado pela (mesma) procuradora em nome da sociedade construtora; 2 – que o dito contrato tinha dado lugar a uma montagem de contador; 3 – que o consumo deu lugar a três facturas, duas delas por liquidar; 4 – que, sem essa liquidação, não poderia haver seguimento do meu processo; 5 – que esse contrato deveria ter sido celebrado “por baixo da mesa”, a exemplo de outros, apenas para possibilitar a admissão de alunos na Escola Vasco da Gama, que solicita, no acto da inscrição, comprovativos de residência, tais como facturas de
Vim a saber, no dia seguinte à minha reclamação, que as facturas tinham sido liquidadas pela “ proprietária”, após contacto da procuradora.
Porque não quero viver num país de aldrabices, onde os chicos-espertos conseguem ludibriar o “sistema” com todo o à vontade deste mundo, é que redijo aqui o meu testemunho verdadeiro, escrito na revolta e na indignação de quem se sente humilhado pela quebra dos mais elementares princípios e deveres de cidadania. Perante isto, não posso aceitar, doravante, que um criança residente ( de verdade ) no Parque das Nações, fique à porta da Escola Vasco da Gama, enquanto outras, com artimanhas fictícias, entram descaradamente.
Entendo, no entanto, que o Ministério da Educação tem o dever de tomar medidas que obstem a situações desta natureza, da qual emergem prejuízos graves para outras crianças que, não raras vezes, residem em frente à Escola e se vêem obrigadas a ir frequentar outras a alguns quilómetros de distância, em benefício de algumas vindas de zonas fora do Parque das Nações. A exigência da apresentação dos cartões de eleitor e de identificação fiscal não se mostrará mais idónea para certificação do domicílio? Fica a sugestão!” Um sócio identificado Há muito que nos vão chegando informações desta natureza, em consequência das quais temos manifestado a nossa preocupação junto
É evidente que a Escola Vasco da Gama, a exemplo das demais deste país, limita-se a exigir os comprovativos de residência, superiormente determinados e não tem qualquer possibilidade de controlar a autenticidade do que neles se declara. PUB
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das entidades responsáveis pelo parque escolar do Parque das Nações, que é, reconhecidamente, insuficiente para responder às necessidades.
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É, efectivamente, a insuficiência de equipamentos públicos no Parque das Nações que arrasta as pessoas para “expedientes” desta natureza, de forma a garantir a entrada dos seus filhos numa Escola que tem sido apresentada como de referência neste país. Tendo em vista alertar, uma vez mais, as referidas entidades para situação de carência gravíssima de equipamentos escolares no Parque das Nações, sobretudo no pré-escolar e 1.º ciclo, solicitámos reuniões às mesmas, tendo já sido recebidos pela DREL e pela Câmara Municipal de Lisboa. Entretanto, aguardamos o agendamento de reunião com a Câmara Municipal de Loures. Dessas reuniões realizadas, saímos com a esperança de que, no início do ano, sejam assinados protocolos que permitirão dotar o Parque das Nações de uma Escola do 1.º ao 3.º ciclo, na zona sul, e uma básica, na zona norte. Esperemos que, finalmente, vejamos esta grave carência satisfeita.
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Um olhar sobre a indiferença... “Estes, deitando-o ao chão, pontapeavam-no violentamente numa atitude perfeitamente animalesca. Fiquei chocado!”
Cada vez mais, o Homem contemporâneo vive em função de si mesmo, longe do compromisso social, afastado dos problemas comuns à sociedade, distante da luta pelo bem, indiferente ao que se passa a seu lado. Há poucos dias, ao passar numa das ruas da nossa cidade de Lisboa, já noite, deparei-me com um acontecimento que me impressionou imenso. Reparando num conjunto de viaturas que rodeavam um carro de recolha de lixo, fiquei curioso sobre o que se estaria a passar e, após percorrer mais uns metros, verifiquei que uma meia dúzia de jovens se dirigia ao homem que, noite dentro, procurava contribuir para a limpeza da cidade. Estes, deitando-o ao chão, pontapeavam-no violentamente numa atitude perfeitamente animalesca. Fiquei chocado! Parei o carro, recuei e saí para auxiliar. Como percebi que o perigo era grande, tentei encontrar ajuda pedindo que alguém parasse, mas a tentativa foi em vão... os carros passavam, as pessoas observavam e nada, o trabalhador continuava a ser objecto de insultos e
agressões. Uma tentativa minha de intervir atenuou a situação; pensei que o melhor era chamar as autoridades policiais. Assim aconteceu, passados poucos minutos a situação foi amenizada. Quando tudo terminou, já a caminho de casa, pensava no sucedido. Espantado com toda a história, perguntava-me a mim mesmo o porquê da atitude daqueles jovens; reflectia sobre a indife-
rença dos que passavam; interrogava-me sobre a passividade generalizada em que a sociedade está mergulhada. Estava chocado, triste e preocupado! Será possível achar que tudo é normal? Que é mesmo assim? Que é um problema dos outros? Que isso não me diz respeito e que eu não tenho de me incluir nos problemas comuns da sociedade? Será que o medo supera a caridade e a pre-
ocupação pelo bem comum? Estas e outras questões são legítimas de colocar ao observamos situações idênticas que diariamente sucedem ao nosso lado. Onde está a luta pela dignidade, pela justiça, pela paz, pelo bem? Não é, com certeza, através de discursos ou de demagogias que lá iremos. Se permanecermos fechados no nosso mundo, reivindicando a nossa individualidade e sendo obstáculo à comunhão social, com um qualquer tipo de argumentos, nunca lutaremos por um mundo mais justo nem por uma sociedade mais comprometida com o bem comum. Tenho a certeza de que atitudes destas, onde a indiferença reina, não apenas são impedimento para a construção do bem, como se transformam numa enorme força à vitória do mal, da injustiça, da guerra. Um simples olhar para o lado pode denunciar a cumplicidade na destruição da sociedade. Padre Paulo Franco Paróquia do Parque das Nações PUB
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Apresentação do projecto da Nova Igreja No próximo dia 13 de Dezembro, às 21h, terá lugar na Escola Vasco da Gama a primeira apresentação pública do projecto. Será, também, apresentado o novo logo da Paróquia e um sistema de contribuições regulares para conseguir aumentar a recolha de fundos. Situada na zona norte, perto do Parque Tejo e ao lado das actuas instalações provisórias, a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes é uma das obras mais reclamadas pela comunidade. A introdução do programa Iconográfico refere que o novo Templo será erguido “de acordo com a sua razão primeira de ser: Casa e Escola de Comunhão”. As cenas da Vida de Cristo, conhecidas pelo nome de “mistérios luminosos” vão estar representadas e estão na origem da ideia de construir um espaço com muita luz através do uso do vitral, como elemento principal. Para conseguir manter, também, uma boa iluminação, depois do sol se pôr, vai ser construída uma segunda fachada translúcida que, durante o dia, coará a luz natural e à noite, através de
uma iluminação entre dois planos, manterá a leitura interior dos vitrais. Esta solução irá permitir ter, sempre, o espaço bem iluminado mas irá, também, iluminar o exterior e “será como um farol para quem estiver no rio”. Em relação à forma, o volume cilíndrico vai ser completado com uma torre, de 40 metros de altura cuja inclinação recolhe a tensão criada pela inclinação da cobertura do espaço principal, dando uma evocação marítima com uma imagem da padroeira com figura de proa, apontando para o mar da palha. Estas são algumas das “imagens” que serão apresentadas à comunidade, num dia que representará mais um passo dado rumo a um projecto que tem crescido e fomentado a união da comunidade, em torno de uma causa. PUB
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Templo para 450-500 pessoas sentados (de acordo com o programa iconográfico) Capela do Santíssimo (para 50/80 pessoas sentadas) Sacristia geral Sacristia Acólitos Espaço para Arranjos / Flores (com água) Arrumos próximos e directos da Igreja (com cerca de 20 m2) Lavabos reservados Sala para Babby sitting (com montra de vidro para o templo e saída de som) Capelas mortuárias (2) – com saída directa para a rua (onde o carro funerário tenha acesso) e para o estacionamento subterrâneo ESPAÇOS COMUNS Vestíbulo comum Arrecadação Pequena sacristia PARA CADA CAPELA MORTUÁRIA Antecâmara (para cerca de 20/30 pessoas em pé) Câmara ardente (com cerca de 20 lugares sentados)
principal, que não a porta de entrada do templo, que deve ser unicamente para entrar no espaço celebrativo Vestíbulo Geral (acolhimento/entrada) Secretariado (com acesso ao gabinete do pároco e do Vigário Paroquial) Gabinete Pároco Gabinete do Vigário Paroquial Gabinete auxiliar Sala de reuniões Auditório Sala multifuncional para 300 pessoas sentadas com palco (salão que pode servir para reuniões, para refeições, para exposições, para teatros, para celebrações, etc.; pode incluir uma estrutura desmontável para transformar a sala em anfiteatro e colocar as cadeiras nos degraus; a boca do palco deve conter uma estrutura que o possa fechar e tornar o palco uma outra sala) Copa / cozinha Zona de circulação de entrada (recepção/acolhimento) Salas de apoio (4) Centro Pastoral
Serviços Gerais e de Cartório – espaço que deve situar-se junto a uma entrada
Salas de catequese (6) para 15/20 pessoas cada Salas de encontros (4)
para 40/50 pessoas cada Salas para actividades juvenis (2) para 20/30 pessoas cada Sala Multifuncional (1) para 80 pessoas Sala de arrumos Secretaria Sede dos Escuteiros 4 salas de reunião (1 p/ seccção) para 40 pessoas cada 1 sala de reunião de direcção para 15 pessoas e secretariado 1 sala de arrumo de material 20m2 Residência Paroquial Quartos com casa de banho (3) Sala de trabalho comum (para 3 Padres trabalharem por si ou em conjunto – multifuncional) Sala comum Cozinha com sala de jantar incorporada Zona Comercial Restaurante / Snack Bar (possibilidade de ser no 1º Andar para aproveitar a vista) Café com Esplanada Quiosque / pequena Loja de jornais e revistas, com possibilidade de livraria cristã e artigos religiosos PUB
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Pé de Meia 2007 Parque das Nações Trata-se de uma campanha de solidariedade com o objectivo de recolher roupa para ser doada a várias instituições de solidariedade. A Lavandariacaffé, Delta cafés, a Paróquia do Parque das Nações e o Notícias do Parque unem-se por uma causa humanitária que tem como lema “um Feliz Natal à distância de um gesto” e que conta com a ajuda da comunidade do Parque das Nações. A roupa é entregue na Lavandariacaffé situada no Edifício Écran, perto do Hospital CUF Descobertas. Luís Dias, jovem empreendedor e fundador do espaço Lavandariacaffé, situado na Zona Sul, deu o mote para esta campanha que rapidamente ganhou a adesão da nossa comunidade. A ideia partiu de tentar ter um contributo solidário diferente do que é costume. Ir além da habitual contribuição monetária, movendo pessoas, alcançando um maior significado. Para Luís Dias e a sua irmã Alexandra Dias “Natal é uma palavra que deveria rimar com partilha, solidariedade, humildade... A solidariedade deve levar-nos, antes de mais, a abrir bem os olhos e a concentrar a atenção no que se passa à nossa volta para co-
nhecermos a realidade tal qual ela é. Mas, além dos olhos, precisamos de abrir também o coração e deixar vir à superfície os sentimentos que nos podem levar à compaixão com os nossos semelhantes mais carenciados”. Esta campanha está a efectuar uma recolha de roupa que será parcialmente distribuída entre Portugal e África sendo doada por várias instituições de solidariedade. A colaboração da Delta Cafés vai permitir a entrega de parte da roupa recolhida. Nas palavras de Rui Nabeiro “é com enorme prazer que nos juntamos a esta campanha e espero que possamos juntos fazer desta uma campanha de sucesso.”
A roupa é para ser entregue na Lavandariacaffé, situada na Zona Sul, no Edifício Écran, perto do hospital da CUF. A organização desta campanha espera, assim, a máxima colaboração de toda a comunidade acreditando que irá inspirar futuras campanhas de solidariedade no Parque das Nações. Acredita, também, que este tipo de acções funcionam como um forte catalisador para uma maior unificação comunitária, factor importante para uma jovem cidade em crescimento. Está, assim, lançada uma campanha que, nas palavras do Padre Paulo Franco, representa “simplesmente, amar e fazer amar!” PUB
Alam. dos Oceanos lote 2.06.05 loja H Parque das Nações 1990 - 225 Lisboa tel. 218 967 033/4 fax. 218 967 035 Dezembro 2007
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Dias de serviço permanente (dia e noite)
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Eventos na Escola Vasco da Gama Uma actividade ligada à UNESCO, que levou à plantação de árvores pelos alunos; a vinda de Simão Sabrosa para o pontapé de saída da versão portuguesa de um jogo de acção, já com mais de 6 milhões de cópias espalhadas por todo o mundo, e a apresentação da escola à Inspecção-Geral da Educação e à comunidade. O Conselho Executivo da Escola Vasco da Gama optou por fazer a apresentação da escola, de uma forma mais alargada, à comunidade local. Tanto as intervenções dos professores como todo a informação visual que ia sendo projectada no auditório foram conseguidas com ritmo e qualidade. Foram apresentadas todas as “assoalhadas” que integram esta “casa”: total de alunos (694), agrupados pelos 3 ciclos; total de docentes (75); de pessoal não docente (27); caracterização socioeconómica dos encarregados de educação (actividade profissional: Quadros e Técnicos – 56,5%) e habilitações literárias: Ensino Superior – 68%); prioridades e objectivos do Projecto Educativo; actividades (expo-
sições e excursões); actividades de enriquecimento curricular (Hora do Conto; Clube de Informática; Xadrez; BikeBichos; Ginástica; Coro e Teatro); projectos (Plano Nacional de Leitura; Plano de; Acção para a Matemática; Latitude 60º - Comité Português para o Ano Polar Internacional; ENO-Enviroment Online – Escola Virtual e Rede a Nível Global (Rússia e Lituânia); Comenius Aprendizagem ao Longo da Vida (Bulgária, Eslovénia, Finlândia, Portugal e Turquia); Aprender a Empreender – Programa Economia para o Sucesso; CRIE – Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis; Parlamento dos Jovens – Energias Alternativas e Preservação Ambiental; Pensar Amarelo – Campanha de Reciclagem) ; Cooperação com Entidades Externas como O Clube Parque
das Nações, Associação de Moradores e a Parque Expo; resultados: taxas de transição (100% - a mais alta, 93% - a mais baixa) entre outros, tanto a nível interno como a nível nacional (quase sempre acima da média), entre outros elementos. Em contra campo foram, também, apresentados os constrangimentos sentidos como a ausência de outras escolas na zona e algumas limitações arquitectónicas. Esta apresentação fechou com os objectivos e apresentando a última imagem acompanhada da frase “criar uma escola de referência num clima de tolerância e respeito. O programa ENO, que tem como parceiros grandes entidades como A UNESCO, iniciou a sua actividade em 2000 e um dos objectivos PUB
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Alameda dos Oceanos, Lote 3.13.01B Parque das Nações1990-196 Lisboa Horário de funcionamento: 2ªfeira a Sábado: 11h30/21h30 Contactos:
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para 2007 é conseguir plantar 100.000 árvores. Esta iniciativa está inserida na Campanha de Plantio de mil milhões de Árvores, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, e a Escola Vasco da Gama fez parte deste grande projecto. No passado dia 21 de Novembro e com o apoio da Parque Expo e da empresa Visbeira, foram plantadas cerca de vinte árvores e arbustos no espaço escolar, numa cerimónia que reuniu alunos e professores, em torno desta causa ambiental. O evento foi celebrado com uma grande produção onde foram coreografadas algumas danças e interpretados alguns temas musicais, tudo isto, obviamente, preparado especificamente para esta tão importante temática. Para cada espécie plantada foi nomeada uma turma que irá apadrinhar o desenvolvimento e crescimento e, como tal, ficando responsável pela árvore escolhida. Esse termo de responsabilidade foi expresso, oralmente, por cada um dos representantes de turma perante o auditório
cheio de alunos, professores e auxiliares educativos. Simão Sabrosa foi, sem dúvida, a estrela numa acção humanitária que elegeu a Escola Vasco da Gama para lançar o FOOD Forcem, um jogo de vídeo educativo apresentado pelo Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM). Televisão, jornais, professores e alunos, fãs do jogador, trouxeram alguma animação a este espaço escolar para acompanhar este nobre evento que procura combater a fome mundial, alertando as mentes mais jovens por todo o planeta. Como refere Josett Sheeran, directora executiva do PAM: “Este jogo é muito diferente, em comparação com outros populares e actuais jogos de acção, uma vez que permite aos jovens jogadores salvar vidas através do trabalho humanitário. Talvez seja uma maneira inovadora de desenvolvermos uma nova geração de heróis humanitários.”Este jogo foi concebido especificamente para explicar às crianças o
que é a luta contra a fome, a nível mundial, e a importância do trabalho de ajuda humanitária e obteve, rapidamente, grande êxito a nível internacional, com mais de 6 milhões de cópias em circulação, em todo o mundo. O Food Force consiste em seis missões, iniciando-se cada uma com uma sessão de informação em que uma das personagens da Força Alimentar explica as tarefas a executar. Em seguida, o jogador tem de executar a tarefa, ganhando pontos, se jogar bem e depressa e se tomar boas decisões. Cada uma das missões, cujo desempenho exige um estilo de jogo diferente, para agradar às crianças com capacidades diferentes, equivale a uma das etapas essenciais do processo de entrega da ajuda alimentar, que vão desde a resposta de emergência à garantia da segurança alimentar da comunidade, a longo prazo. No sítio da Internet do jogo, www.food-force.com, são dadas informações sobre o jogo e sobre o trabalho que o PAM está a fazer em todo o mundo. PUB
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“AS CIDADES NÃO SE FAZEM DE UM DIA PARA O OUTRO... VÃO-SE FAZENDO" Miguel F. Meneses
O atraso no assumir de gestão por parte das autarquias levou a que a Parque Expo prolongasse a sua paternidade do Parque das Nações, por mais tempo do que estava inicialmente previsto, e, por vezes, assumindo funções que estão fora das suas competências para este projecto. Este atraso leva a que, por vezes, sejam criticados por carências às quais é impossível darem uma resposta, como por exemplo: escolas e centro de saúde. No entanto, as escolas e o centro de saúde estão projectados desde o início. O que pensa sobre isto?
Estamos a confundir duas ou três questões. Sempre esteve previsto que a Parque Expo estivesse ligada a este projecto até 2010. Ainda estamos dentro desse prazo para estarmos ligados e este território. A questão da gestão urbana estava previsto ser tratada pela SGU, onde a Parque Expo participaria na mesma. De facto, com o atraso da entrada das câmaras, por razões diversas, cabe-nos a nós e, em exclusivo, a gestão urbana deste território o que fazemos com muito gosto, porque aquilo que nós pusemos de pé também gostamos de manter e de gerir. Fazemo-lo com todo o sentido de res-
ponsabilidade e de serviço público que entendemos que devemos fazer. Obviamente que, neste tipo de situações, somos a única entidade que se encontra para apresentar a normal reclamação. A Parque Expo tem vindo a assegurar a manutenção do Parque das Nações, enquanto as Autarquias não assumem a sua paternidade. De que forma é que vê essa situação e não considera que seria vantajoso, mesmo depois do assumir de gestão por parte das autarquias, que a Parque Expo continuasse à frente da manutenção dos espaços verdes?
O modelo que hoje está em cima da mesa para ser retomado é o modelo da SGU com uma responsabilidade tripartida e manteremos essa nossa responsabilidade durante o tempo que as Câmaras assim o entenderem. Como decorrem as negociações com Lisboa e Loures para a transferência de gestão do Parque das Nações, por parte da Parque Expo? Como sabemos, houve alterações recentes na Câmara Municipal de Lisboa e já foram reiniciados os contactos para retomar essas negociações. Convém, então, não esquecer que o então ministro
que tutelava a Parque Expo, em 1999, era o Dr. António Costa, hoje, presidente da CML, e ninguém melhor do que ele para reconhecer e reencontrar o modelo que ele próprio ajudou a conceber e que, agora, já reafirmou ser sua intenção pôr de pé. O que falta construir e concluir para considerar o projecto Parque das Nações “fechado”? O que falta fazer não é só construir. Construir, falta pouca coisa, o que falta é “coser” este território com o resto da cidade de Lisboa. O que falta, a nível do plano, em termos relevantes, é
fechar o projecto do Parque do Tejo, o PP6, na Zona Norte. Depois, o que falta é a gradual integração e a progressiva ocupação deste território que demora, sempre, mais tempo, mas que até tem vindo a desenvolver-se mais depressa do que estava, inicialmente, previsto. De resto, é um projecto fechado na sua grande proximidade entre o que foi a sua concepção e o que foi a sua realização, que, aliás, é hoje uma das coisas mais internacionalmente discutidas: a grande proximidade entre aquilo que foi o plano e o que é a sua realização.
Outra coisa que falta concluir é a questão da marina cujo início da sua recuperação já foi anunciado publicamente.
Rolando Borges Martins, presidente do Conselho de Administração da Parque Expo “...uma das coisas mais internacionalmente discutidas: a grande proximidade entre aquilo que foi o plano e o que é a sua realização.”
Estamos no centro de uma das maiores obras portuguesas dos últimos tempos. Dada à sua dimensão e olhando, agora, para trás (quase dez anos passados), diga-nos o que pensa que correu melhor e o que acha que não conseguiu cumprir as expectativas iniciais? Eu diria que, pela positiva, temos essa grande capacidade de ter realizado o projecto como foi desenhado e em tão pouco tempo termos posto de pé um projecto tal qual como foi previsto, cozinhado e pensado. É claro que há situações menos bem resolvidas como a questão da mobilidade interna ao PN, mas que é sobretudo resultado de uma resposta individual diferente da prevista. Com a estrutura de transportes públicos, nomeadamente, o metropolitano que aqui fizemos chegar, estávamos à espera que tivesse uma resposta superior de utilização do que a que existe, mas é uma questão cultural e igual ao resto da cidade, uma maior utilização do transporte individual do que o previsto e estimado na altura. Voltando às questões positivas, há aqui que realçar a qualidade do espaço público e a diferença do que é circular, pedonalmente, no PN, comparativamente com qualquer outra zona da cidade ou do país. E será possível contrariar essa tendência quando iremos ter mais de 60 mil moradores e trabalhadores e cerca de um milhão de visitantes mensais? Grandes empresas nacionais e internacionais, grandes espectáculos, o PN será um gigante centro urbano. Que cuidados, que mecanismos é que são necessários para sustentar uma boa mobilidade, segurança e outros “músculos” importantes para um saudável devir urbano e conseguir evitar, por exemplo, grandes congestionamentos na nossa cidade? Já temos muitos e não será muito diferente do que poderá acontecer face ao que já acontece hoje. Mas a gestão urbana é exactamente isso: ir-se adaptando gradualmente às alterações diárias que as
cidades vão tendo. São entes vivos que vão mexendo e agindo, cabe-nos ir reagindo e ajustando os comportamentos e as acções. E, de uma forma geral, as questões de segurança, da gestão do espaço, da limpeza, da iluminação, estão, hoje, asseguradas e funcionam de uma forma regular. Com alguma dificuldade adicional que é de facto a da mobilidade, mas não nos podemos esquecer, também, que estamos na única zona da cidade de Lisboa onde existe uma área significativa de acesso condicionado de viaturas e, portanto, onde o predomínio e o domínio é essencialmente do peão. É, de facto, a única zona da cidade onde isto acontece e as pessoas reagem positivamente a isso. Não podemos é transformar o PN num espaço exclusivamente pedonal e, portanto, as zonas de fronteira são as zonas de maior conflito. Acha que o projecto global Parque das Nações tem excesso de construção? Não há uma resposta certa. Há discussões várias que se podem ter e posições que se podem defender, mas todas elas devem ser enquadradas no que era o projecto. E sobre isso há que dizer uma ou duas coisas. A primeira é que o que está construído é exactamente aquilo que estava no plano e, portanto, não há aqui e, como muitas vezes se houve dizer, erradamente, uma betonização, uma densificação da construção. Não há, tudo o que vemos à nossa volta foi previsto desde a primeira hora. Segunda: o modelo que aqui foi proposto, aprovado e defendido, tinha como principal objectivo a criação de uma nova centralidade para a cidade de Lisboa e as centralidades têm densidade ou não chegam a ser centralidades. As centralidades têm que ter capacidade de atracção para serem centralidades. Portanto, esta densidade foi prevista. Densidade quer dizer construção com alguma expressão. É por isso que estão cá as empresas e é por isso que o PN tem a atractividade que tem.
(continua)
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Sendo o PN centro urbano com grandes empresas e, de certa forma, pensado para o novo século, considera que seria importante tentar-se inovar a gestão urbana, nomeadamente, com uma participação mais activa das empresas presentes como, por exemplo, o que acontece nos EUA, onde a criação dos BID´s proporciona a acção do sector privado na ajuda para a resolução de problemas públicos com a contrapartida de benefícios fiscais? É sempre bom procurar situações inovadoras e criativas para gerir um território. E este território é uma unidade que permite esse tipo de inovações. Não temos é, culturalmente, muito esse tipo de tradição. De qualquer modo nós queremos introduzir um modelo de gestão participativa neste território e queremos, no ano que vem, pôr de pé essa gestão participativa com a presença das associações e das estruturas que tenham representatividade local, como a Associação de Moradores e a Associação Náutica da Marina. Queremos por de pé a nossa própria Agenda XXI e construí-la de uma forma participativa, ouvindo os “stakeholders” deste território. Vamos fazê-lo através de uma dimensão digital, com um portal urbano que permita ligar todos estes activos urbanos. O Notícias do Parque trouxe uma questão para colocar por cada uma das Associações que acompanham o desenvolvimento do PN, desde o seu início. Ficam duas questões levantadas pela Associação de Moradores e pela Associação Náutica da Marina Parque das Nações. Tendo em consideração que, após um prolongado e penoso processo negocial, as obras de recuperação da Marina vão, finalmente, avançar, dotando a Zona Sul do Parque das Nações dum equipamento de elevado padrão de qualidade, não lhe parece que a zona norte fica a carecer de um equipamento ao mesmo nível, embora em área diferente? Pensámos, nomeadamente, num Parque Temático ou num Centro Equestre, como, de resto, tem estado previsto nos Planos de Urbanização e Pormenor, para os quais
estarão a ser negociadas alterações com a Câmara Municipal de Loures. Qual a posição da Parque Expo referente a esta matéria? A zona do Parque do Tejo é o que falta para terminar este projecto, porque o pólo lúdico que para lá está previsto não encontrou ainda resposta do mercado que o desenvolvesse. Nunca esteve previsto um centro equestre. O que está previsto é uma zona lúdica comercial e essa ideia não está abandonada, o mercado é que, apenas, ainda não está a reagir. É importante referir, também, que não é por haver um pólo interessante, na Zona Sul, que tem que existir um na Zona Norte. A Zona Norte tem uma perspectiva urbana diferente da Sul. Têm existido outras procuras para essa zona mas temos recusado, precisamente, porque não estão previstas no plano. Que tipo de ocupações? Ocupações dos mais diversos tipos, como, por exemplo, soluções mais ou menos industriais, mas como não estão previstas, não as podemos acolher. E como as cidades não se fazem de um dia para o outro, vão-se fazendo, portanto, aqui, acho que o tempo pode ajudar a encontrar a resposta de mercado que se enquadre no plano. Não escondemos que temos falado com a Câmara Municipal de Loures e que está a ser discutido o assunto mas, ainda, no plano das meras hipóteses porque qualquer alteração passa por uma revisão do plano que terá que ser objecto de um intenso processo. Mas o que espera para aquela zona, como a imagina dentro de cinco anos? Espero que, daqui a cinco anos, aquilo que está previsto no plano esteja realizado. A posição que tem vindo a público por parte da ANMPN é que, após a adjudicação da obra, todos os esforços vão estar voltados para a promoção da infra-estrutura, actuando de forma articulada com a Parque Expo e a Marina Parque das Nações, sem que existam quaisquer ressentimentos pelo passado...! A Parque Expo está aberta a esta colaboração? A Parque Expo nunca levantou a questão de ressentimentos com o passado,
“De qualquer modo nós queremos introduzir um modelo de gestão participativa neste território e queremos, no ano que vem, pôr de pé essa gestão participativa com a presença das associações e das estruturas que tenham representatividade local, como a Associação de Moradores e a Associação Náutica da Marina...”
nunca coube à Parque Expo ter atitudes tão acesas e, por vezes, tão críticas como o outro parceiro teve. Sempre nos pautámos por um registo mais sereno e construtivo e esse manteremos com certeza. Para terminar, uma questão que deixamos sempre aos nossos entrevistados: qual é a cidade, no Mundo, que mais o surpreende e porquê? Eu diria que é Nova Iorque mas por razões que não têm a ver com a qualidade urbanística por si mesma, mas mais pela diversidade da oferta. É uma cidade onde se pode chegar qualquer dia e encontrar 20 ou 30 coisas diferentes para fazer e é isso que faz também a riqueza da cidades, essa diversidade de oferta, em matéria de software, não pelo lado físico da cidade, mas pela cidade viva e, para mim, é por isso que Nova Iorque é única.
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Extinção Há alguns meses atrás, a imprensa internacional juntou-se em uníssono para anunciar que o golfinho do rio Yangtze na China (conhecido localmente como Baiji) estava oficialmente extinto. Apesar de o anúncio não estar correcto, este caso levanta algumas questões interessantes para a conservação. A notícia gerada pela media internacional referia-se a um artigo publicado na revista científica Biology Letters e, além de não reflectir exactamente o que foi escrito no artigo, ignora ainda algumas questões técnicas. Na realidade, não é correcto afirmar-se que o Baiji esteja extinto. Para que tal seja considerado, seriam necessários 50 anos sem que houvesse algum avistamento confirmado. No caso do Baiji, existem avistamentos confirmados em dois locais distintos em 2004 (e surgem constantemente relatos não confirmados), pelo que, tecnicamente, não se pode afirmar que esteja extinto. No entanto, estas questões técnicas em nada ajudam os poucos indivíduos que ainda restam, que provavelmente terão muita dificuldade em manter a viabilidade da espécie num futuro próximo. Existem várias causas para o
declínio dos Baiji, todas elas relacionadas com uma elevada pressão humana. Desde a poluição até às capturas acidentais pelas actividades pesqueiras, todas contribuíram para a redução do número de indivíduos aos níveis actuais. Mesmo assim, ninguém sabe ao certo de que forma diferentes actividades contribuíram para o seu declínio, e nem sequer se sabe exactamente quantos animais existem. Em 1984 estimava-se a existência de apenas 400 indivíduos, e em 1994 este número era estimado em 100. Nessa altura, cientistas chineses afirmaram a forte possibilidade de o Baiji se extinguir num período de 25 anos mas, apesar disso, poucos foram os esforços feitos para perceber o problema inerente a esta espécie, ou até para que se chegasse a uma estimativa robusta do número de indivíduos. A própria comunicação social e algu-
mas ONGs mostraram-se relativamente pouco interessadas neste caso, até que, passados 13 anos, aparece o primeiro anúncio que relata a provável extinção destes golfinhos. O caso do Baiji não tem uma solução simples e institui-se como um paradigma do conflito entre desenvolvimento económico e conservação da natureza. Mas acima de tudo, este é um bom exemplo que nos mostra a
importância de compreender o funcionamento dos ecossistemas antes de os problemas surgirem. Em várias partes do mundo existem sinais de alarme que apontam para uma possível fragilidade de diferentes espécies/ecossistemas, sem que daí resultem planos rigorosos para a compreensão do problema. Na Europa, a captura acidental de pequenos cetáceos é comum mas nem por isso têm sido feitos esforços para co-
nhecer a verdadeira extensão do problema. Em Portugal, são vários os cetáceos que dão à costa já mortos e que exibem sinais de terem estado emalhados em artes de pesca. No entanto, não há qualquer ideia de quantos animais são mortos desta forma, nem quais são as artes de pesca mais nocivas, ou quais as áreas onde esta ocorre com mais frequência. Em 2005 a comissão europeia emitiu um aviso oficial a 8 países membros por estes não terem criado sistemas de monitorização de cetáceos nas suas águas. Portugal estava entre esses 8 países. Algumas espécies podem parecer bastante comuns e abundantes, actualmente, mas tal não deve ser encarado como dado adquirido. No Mediterrâneo, há apenas 10 anos, o golfinho-comum era a espécie mais abundante em águas costeiras. Actualmente é considerada como ameaçada pela
lista vermelha da IUCN. A costa Portuguesa é das mais ricas na Europa em termos de biodiversidade, e é essencial que existam planos de monitorização de espécies e ecossistemas. Só assim podem ser detectadas áreas sensíveis a tempo de serem definidas estratégias eficazes de protecção. A captura acidental de pequenos cetáceos é apenas um exemplo, mas podem ser apontados outros factores de pressão como tráfego marítimo intenso ou até captura directa. Se alguma lição podemos tirar do caso Baiji é de quão importante é conhecer bem as espécies e ecossistemas marinhos, para, quando for detectado um problema irmos a tempo de fazer mais do que lamentar a extinção de uma espécie. André Moura Biólogo Especializado em Biologia Marinha PUB
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Equinócio de Outono
“O Equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, na sua órbita aparente (eclíptica), vista da Terra, cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projectada na esfera celeste)” A fotografia foi obtida no dia 23 de Setembro de 2007 - Equinócio de Outono no Hemisfério Norte -, a partir de um prédio na zona norte da urbanização da Portela. Note-se que o Sol no seu movimento aparente "encaixa-se" de forma quase geométrica no Pilar Este da Ponte Vasco da Gama, o que permite, deste modo, estabelecer um referencial para as diferentes estações do ano, a partir deste ponto de referência. O Equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, na sua órbita aparente (eclíptica), vista da Terra, cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projectada na esfera celeste). Os equinócios acontecem a 21 de Março e a 23 de Setembro, as duas ocasiões em que o dia e a noite têm duração igual (12 horas) em todo o planeta. A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais". Voltando à fotografia poderemos dizer que, de 23 de Setembro para a frente, o Sol tem o seu nascimento para jusante do rio, atingindo o seu ponto mais afastado do ponto de referên-
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cia atrás estabelecido no dia 22 de Dezembro - Solstício de Inverno (noite mais longa do ano). A partir dessa data o nascimento do Sol voltará a aproximar-se do ponto de referência, agora em sentido inverso, atingindo-o no dia 21 de Março - Equinócio da Primavera - em que o dia voltará a ser igual à noite e onde será possível obter de novo uma fotografia idêntica (se o tempo estiver claro). A partir de 21 de Março, o Sol terá o seu nascimento para montante do rio atingindo o seu ponto mais afastado do ponto de referência estabelecido no dia 21 de Junho - Solstício de Verão (dia mais longo do ano). A partir desta data, o nascimento do Sol voltará a aproximar-se do ponto de referência, atingindo-o, de novo, no dia 23 de Setembro. E assim sucessivamente...! E eis como, a partir de uma boa fotografia, se consegue descrever as estações do ano...! Paulo Andrade Associação Náutica da Marina Parque das Nações
24 | NP | PERFIL
FACES PESSOASDOPARQUE “O principal objectivo do Adegga é ajudar as pessoas a escolher e descobrir o vinho através da troca de opiniões com os amigos.” Nome André Ribeirinho Auto-retrato Sou empreendedor. Gosto de resolver problemas e concretizar ideias. Actualmente sou fundador da empresa Adegga.com. O Adegga é uma rede social de vinhos. O principal objectivo do Adegga é ajudar as pessoas a escolher e descobrir o vinho através da troca de opiniões com os amigos. É possível gerir que vinhos já foram provados, gerir uma pequena Adegga e saber o que outras pessoas pensam de um determinado vinho. Porque acredito que a Internet está a mudar a forma como nos relacionamos, desenvolvo, também, outros projectos que permitem a comunidades locais de pessoas comunicar, partilhar e discutir problemas que nos preocupam a todos. Uma história para contar Os primeiros dias de aulas do semestre, numa Universidade, são o momento em que conhecemos os professores para os seguintes 6 meses. Naquela sexta-feira tudo parecia normal. Mais uma cadeira, mais uma aula, mais uma professora.
e é onde podemos relaxar; - cafés e esplanadas porque é onde gostamos de ler, socializar e apreciar o sol; - pequeno comércio para fornecer as várias necessidades que as pessoas têm; - pessoas, pessoas, pessoas. O lugar favorito A cascata de água junto ao também favorito Oceanário.A força da água inunda a praça e a alma.
Nos meses que se seguiram ia às aulas com elevada assiduidade (aulas às 8 da manhã de sexta-feira), estudava para a cadeira regularmente e até comprava livros fora do programa. Quando o semestre terminou desejava que as aulas não tivessem terminado. Cedo percebi que esta professora era diferente. Para mim era diferente. Estamos juntos há mais de 6 anos e há 3 no parque.
Como é que construiria uma cidade As cidades devem ser pensadas e construídas para as pessoas. E as pessoas devem ajudar a pensar e a construir as cidades. Estas são algumas das coisas que tornariam as cidades mais confortáveis e úteis: - vias para bicicletas porque facilitam o trânsito e reduzem a poluição; - eléctricos porque são um transporte rápido e prático; - jardins porque são o pulmão contra a poluição
O que desenhava mais Um eléctrico. O eléctrico é prático, rápido e ecológico. Ficaria colocado ao longo de todo o Parque. Permitiria às pessoas circular facilmente dentro do Parque mas também seria útil para ligar as pontas do parque à Estação do Oriente. O que apagava A rotunda que não é uma rotunda mas que todos temos de usar como rotunda. Fica na zona norte do parque.Tem na totalidade 5 entradas e 6 saídas. Por vezes é tão difícil entrar na rotunda como não ser abalroado dentro dela. Tem uma estrada que passa no meio mas que não é utilizada. Apenas o jardim que circunda a rotunda se aproveita mas também não é utilizado. PUB
Jà sabe o que podemos fazer por si?
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Os nossos craques!
PERFIL | NP | 25 Nome Duarte Maria Alves Idade 11 anos Clube Escola de Futebol Clube Parque das Nações, 3 horas semanais A maior vitória Campeões da Sport Zone Kids Cup em Lisboa Jogador preferido Rui Costa “O Maestro” Livro Todos do autor Geronimo Stilton Actor Eddie Murphy Prato Grão com bacalhau Fora do prato Acordar cedo Quando for grande Quero ser cozinheiro ou veterinário. Se fosse Presidente Criava mais empresas para acabar com o desemprego, acabava com as desigualdades entre as pessoas e criava um campo para o meu clube. Sobre os políticos São todos aldrabões, só servem para inventar, prometem e nunca cumprem. Só arranjam empregos para os amigos em vez de fazer coisas pelo país. PUB
26 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO
KA Expo: deixe-se surpreender pela grande variedade de tecidos, sofás, cadeirões e muitos outros elementos de decoração. Foi no fim dos anos 90 que conhecemos os produtos e conceito do KA. Desde o início ficámos muito entusiasmadas com as cores, padrões exclusivos e qualidade dos tecidos, a elegância e comodidade dos sofás e outras peças de mobiliário. O interesse passou a sonho, que, após várias acções de formação na área da decoração, em Espanha, aos poucos e poucos, acabou por realizar-se, com a abertura da primeira loja no Centro Comercial Fonte Nova há já mais de cinco anos. Com a experiência tão positiva em Benfica, no Fonte Nova, surgiu a ideia de podermos servir outras zonas de Lisboa.Vir para junto do Parque das Nações teve imediatamente a nossa preferência. Uma zona de Lisboa moderna, ampla e com muita luz encaixa-se na perfeição com os nossos produtos. Em Maio do ano passado, tivemos a felicidade de concretizar o “projecto Expo”. No Pateo das Pirogas, perto da Porta Norte, tem à sua disposição mais de 700 tipos de tecidos, desde os clássicos às tendências mais actuais. Encontra também vários tipos de materiais e cores desde os tons brancos/beiges neutros até às cores mais arrojadas, tudo num prático sistema de mostruário onde facilmente pode fazer a sua escolha. Muitos destes tecidos podem também ser escolhidos para os nossos modelos de sofás, cadeirões, chaiselonge, banquetas, etc.. Tal como nos tecidos, pode escolher entre os nossos sofás e cadeirões linhas clássicas, modernas ou combinar ambos os estilos em sofás de linha moderna clássica. A pensar na sua comodidade, temos ainda outras opções, como a possibilidade de retirar a capa do sofá/cadeirão para limpar, a opção sofá-cama, escolher o tipo de enchimento conforme o que achar mais confortável, entre outras.
Para poder decorar a sua casa na perfeição, combinando sofás e cadeirões com cortinados, reposteiros ou estores e almofadas, temos à sua disposição um serviço de confecção que se caracteriza pelo profissionalismo na execução, flexibilidade e aconselhamento técnico por uma equipa com vasta experiência. O nosso serviço permite-lhe a confecção de cortinados, reposteiros ou estores de vários tipos, assim como outros elementos decorativos como as almofadas, colchas, toalhas, camilhas, e o que mais possa gostar ou necessitar. Se a sua opção for manter os sofás, cadeirões e cadeiras que já tem, então temos ainda serviço de estofo, ideal para fazer a renovação do seu mobiliário. O nosso serviço é completo e assegurado por estofadores experientes que oferecem um trabalho de alta qualidade. Para complementar a decoração da sua casa, dispomos ainda de peças exclusivas como mesas de centro e mesas laterais para a sala, candeeiros e biombos. Encontrará ainda tapetes para o soalho de vários materiais como a lã e o sisal. Como vê, o KA da Expo oferece-lhe uma vasta gama de serviços para poder realizar a decoração da sua casa ao seu gosto e necessidade, com a garantia de produtos e serviços de alta qualidade, exclusivos, a um preço acessível. Caso pretenda, teremos também todo o gosto em pensar consigo e aconselhá-lo na decoração da sua casa.Venha visitar-nos! A equipa KA PUB
* Todo o tipo de confecção para a decoração da sua casa * Mais de 700 tecidos à sua escolha: Algodões, linhos, organzas, sedas * Diversos modelos de Sofás, Cadeirões, puff’s, chaiselonge’s, cadeiras, senhorinhas, banquetas, cabeceiras * Mesas de apoio e candeeiros * Tapetes de Cairo e Algodão
Pateo das Pirogas, 4.43.01 AC - Parque das Nações - Lisboa. Tel: 218969193 e também Ka-IInternational no C Comercial Fonte Nova, loja 52 -B Benfica. Tel: 217144670
ESPAÇO SAÚDE | NP | 27
Anti-Envelhecimento Como envelhecemos e o que está ao nosso alcance fazer
O Anti-Envelhecimento é um tema extremamente controverso. Por um lado, abrange uma variedade desconcertante de terapias e produtos que inicialmente surgiram no mundo dos cosméticos, spas e paramedicina. Por outro, existe também um ramo da medicina anti-envelhecimento, baseado na evidência científica. Partindo de teorias estabelecidas para os mecanismos que estão subjacentes ao processo de envelhecimento, este ramo da medicina anti-envelhecimento propõe opções de tratamento dirigidas a estes mecanismos, com o objectivo de prevenir doenças relacionadas com o envelhecimento. Por exemplo, a teoria neuroendócrina, aponta o declínio de certas
hormonas como o factor decisivo do envelhecimento. Como consequência, defende “uma substituição hormonal prolongada”, por outras palavras: A substituição de todas as hormonas em declínio. A denominada teoria-AGE reclama que concentrações elevadas de açúcar no sangue (hiperglicemia) conduzem a uma ligação cruzada com proteínas, cujos produtos finais representam um papel decisivo no processo de envelhecimento. Assim, os regimes dietéticos com um baixo índice glicémico ou restrição calórica são recomendados. Uma teoria mais recente destaca os processos inflamatórios de baixo grau (inflamação silenciosa) como outro factor decisivo no processo de envelhecimento. Tratamentos anti-inflamatórios (dietéticos e farmacológicos) são por conseguinte a terapia de escolha. No entanto, a mais importante teoria do envelhecimento continua a ser a do stresse oxidativo. Em 1950, Denam Harman descobriu que um grupo de moléculas particularmente agressivas, designadas como radicais livres, desempenhavam um papel chave no processo de envelhecimento. Estas moléculas encontram-se num estado instável, o que as torna reactivas. Como substâncias oxidativas, atacam certas estruturas das células, em particular os lípidos. Daí que, por exemplo, a integridade das membranas celulares ricas em lípidos fique comprometida e a sua permeabilidade alterada. Esta situação pode conduzir à morte celular. Os radicais livres podem também danificar muitas enzimas que ficam inactivas através da oxidação. Finalmente, os radicais livres podem causar mutações no ADN das células com eventuais consequências na génese de alguns cancros.
Os radicais livres provêm de factores externos como as radiações ultra-violeta, toxinas ou fumo do tabaco, no entanto, cerca de 80% dos radicais livres do nosso corpo resultam da produção de energia no próprio organismo. Por conseguinte, a investigação focou-se nas mitocôndrias, ou seja a “central eléctrica” das células. Mas também a mitocôndria está sujeita ao processo de envelhecimento, pelo que progressivamente vão produzindo menos energia e mais radicais livres. Uma opção para combater este tipo de “envelhecimento da mitocôndria” é a substituição de NADH (nicotinamida adenina dinucleotido hidreto). NADH é também identificado como coenzima um, pois é a coenzima chave para a produção de energia na célula. Quanto mais NADH a célula tiver disponível, mais energia pode produzir. A célula funcionará melhor e durará mais tempo. Simultaneamente NADH é também um poderoso antioxidante, reduzindo assim o stress oxidativo. Em termos práticos não é fácil levar mais NADH para as células, pois é uma substância muito reactiva que perde rapidamente o seu efeito quando exposta à luz ou ao oxigénio e também é destruída pelos ácidos gástricos. Assim, só é útil quando tomado numa forma estabilizada e resistente aos ácidos gástricos (e.g. Enada®). Se queremos perceber e tratar o envelhecimento, só podemos fazê-lo numa base molecular. A utilização de NADH dá a oportunidade de influenciar o processo de envelhecimento onde ele é mais decisivo: Ao nível da produção de energia na nossa mitocôndria. Dr. med. Bernd Kleine-Gunk EuromedClinic,Fürth, Germany PUB
28 | NP | VIAGENS
Aramon, montanhas de neve, montanhas de felicidade Depois de uma temporada em que a Estação de Esquí de Cerler Grupo Aramon se posicionou como um dos destinos de neve mais relevantes, toda a equipa de Cerler esteve a trabalhar durante a Primavera e Verão para confirmar essa posição no mercado de neve. Não só se trabalhou em modernizar e aumentar a capacidade de fabricação de neve, como também na melhoria das pistas, meios mecânicos e serviços. O inverno passado caracterizou-se por falta de neve na generalidade das estações, mas Cerler não só manteve o número de visitantes, como foi um dos poucos destinos de neve que aumentou comparativamente à anterior temporada. Hoje a Estação dispõe das instalações de neve artificial mais avançadas de
Espanha. Depois da etapa de modernização e melhoria das instalações, pistas e rede de canhões, a Estação enfrenta novos objectivos para que cumpra as expectativas de todos aqueles que a visitam. A instalação de canhões de neve em Cerler não foi improvisada, mas sim respondendo a um esforço consciente e prolongado no tempo que a situou entre as estações espanholas com melhores sistemas de neve artificial. Cerler, situada no Vale de Benasque, na zona este da província de Huesca. As suas duas zonas encontram-se por cima dos 2.000 m, seguramente sinónimo de neve. A estação de Esqui de Cerler conta com 2 pontos de acesso às pistas, ambos com estacionamento para mais de 1000 lugares cada um. Cerler 1.500 vulgarmente denominado El Molino encontra-se próximo das pistas de Cerler povoação. É o primeiro acesso que se encontra porque nada mais chega à estação. El Ampriu, situado a 6 Kms de Cerler povoação. Junto aos meios mecânicos, encontram-se todo o tipo de serviços, desde as bilheteiras, aos restaurantes self-service ou jardim de neve. A Cota 2.000 não é um ponto de acesso à estação de esqui, no entanto é um dos pontos nevrálgicos onde existem serviços de restaurantes, cafetaria, escola de esqui, serviço de atenção ao cliente e serviço médico.
Novidades previstas 2007/2008: - 17 Novos canhões de neve no sector Ampriu. - 1 nova pista preta na zona de La Olla. - Ampliação e novos módulos no snow-park. - Melhoria nos acessos com nova ligação na A-139 - Programa semanal de actividades e eventos. - Novo ponto de atenção ao cliente e venda de forfaits em Benasque. - Serviço de recolha antecipada de forfaits no escritório de benasque até às 21.00h. - Melhoria das sinalizações das pistas. Serviços da estação: Sector Ampriu 1.900: Estacionamento, restaurante, cafetaria, atenção ao cliente, venda de forfaits, aluguer de esquis, Escola de Esqui, guarda esquis, serviço médico e jardim de neve. Cerler 1.500: Estacionamento, cafetaria, atenção ao cliente, venda de forfaits, aluguer de esquis, Escola de esqui e guarda-esquis. Notas Importantes: 5 itinerários, 1 snow-park e 1 circuito de motos de neve. E agora voos directos Lisboa-Huesca-Lisboa com a Pyrenair, favor consute condições.
RESTAURANTES | NP | 29
Brisa do Rio, por Garoffeli: O restaurante mais acolhedor do PN Restaurante mais acolhedor do Parque das Nações!”. Há uma equipa que promove um ambiente com um serviço que marca a diferença pela atenção detalhada ao cliente e onde se continuam a sublinhar os sabores de outros tempos e de outros lugares. A cozinha sublinha o GRILL, que faz saltar para a mesa dos clientes a melhor escolha do MERCADO em Peixes e Carnes grelhadas pela mestria de Jorge de Magalhães. Nesta época de partilha acolhem-se as amizades para os festejos de Natal e de Ano Novo com diversas ementas. Consulte o site www.brisadorio.com deleitando-se com todas as iguarias apresentadas.As ementas de grupos incluem couvert, sopa, primeiro ou segundo prato, sobremesa, água, refrigerantes e café. Consulte a equipa para o acompanhar na organização da sua celebração.
O Restaurante Brisa do Rio, por Garoffeli apresenta o seu espaço para a realização de festas durante esta época festiva. Situado bem perto do Rio Tejo, proporciona um ambiente calmo e rela-
A festa de “ Último Jantar do Ano” é o evento mais simples que o Restaurante Brisa do Rio apresenta e a diferença é mesmo essa. Conviva descansadamente num jantar acolhedor como habitual e depois pode ir para a festa que o aguarda na cidade… Não deixando de propor uma escolha de três desejos, tal Génio da Lâmpada se apresenta no Restaurante para lhe conceder essas suas vontades…. Pelos vistos uma promessa de um Novo Ano cheio de Alegria! Acompanhe todas as notícias Garoffeli, adicionando o seu e-mail para receber as novidades e eventos do Restaurante: restaurantebrisadorio@gmail.com Restaurante Brisa do Rio, por Garoffeli é o sítio onde quero ir e estar! Qualidade, Ambiente e Preço numa cozinha feita com tempo e cuidado.
Restaurante Brisa do Rio, por Garoffeli Rua Ilha dos Amores, Lote 4.17.01.N 1990-375 Villa Expo www.brisadorio.com tel.: 21 893 6035 e 91 941 2728
xante, com espaço de estacionamento gratuito. Os novos sabores e novas articulações apresentam-se para maior conforto, porque este é “O
BOAS FESTAS E UM FELIZ ANO NOVO!
Receita da Tarte Ilha dos Amores Base de Massa Quebrada 8 Ovos 8 Colheres de Sopa de Açúcar 1 Requeijão 250 Gramas de Frutos Silvestres Batem-se os Ovos com o Açúcar, junta-se o Requeijão e os Frutos Silvestres. Deita-se o preparado dentro de uma forma forrada com a Massa Quebrada e leva-se ao forno a 170 Cº. Serve-se com uma Bola de Gelado de Baunilha e polvilha-se com Açúcar em pó.
30 | NP | PRAZERES
Douro Superior Terra Quente de Vinhos O rio Douro, nascido na vizinha Espanha, nos picos da Sierra de Ubrión a 2080m de altitude, atravessa o Norte de Portugal, percorrendo 850 km até à sua foz no Porto e Vila Nova de Gaia. Nesta viagem as suas águas propiciam ambientes de excepção para a cultura da vinha. O Douro entra em Portugal pelo chamado Douro Superior – uma sub-região do Douro vinhateiro – que engloba 4 concelhos, o de Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa, Torre de Moncorvo e Mogadouro, ocupando 1929 Km2 de paisagem árida, semidesértica, de relevo acidentado, por vezes escarpado, onde se registam, a nível nacional, uma das mais baixas pluviosidades em contraste com as elevadas temperaturas, daí a designação comum de Terra Quente. Pois nestas terras, com este clima, só as culturas perenes
sobrevivem. Dentro destas, com interesse económico, destaca-se a cultura do olival, do amendoal e da vinha, esta última graças à visão de D. Antónia Adelaide Ferreira – a Ferreirinha – pioneira na plantação vitícola nesta inóspita sub-região do Douro. Décadas de bons vinhos crescidos nestas encostas se passaram, quando surge, em 1999, pela mão de dois enólogos, Joaquim Anacleto e Rui Madeira, a VDS – Vinhos do Douro Superior, tendo-se junto posteriormente mais dois, Henrique Rodrigues e João Matos. Na sequência do trabalho realizado por este grupo de consultores enológicos no Douro Superior, nasceu a ideia de produzir vinhos que reflectissem bem o “terroir” desta sub-região, com estilo próprio, de perfil moderno, internacional e com excelente relação qualidade/preço.
A aposta da VDS centrou-se sempre na sub-região Douro Superior, pois acredita que é nessa zona que se encontram instaladas vinhas com capacidade produtiva de uvas que expressam, nos vinhos, claramente, a força das principais castas do Douro – Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca. Contudo, a região do Douro, tida como terra de tintos, tem-nos brindado com vinhos brancos absolutamente singulares, estruturados, plenos de
frescura e mineralidade. Nesta primeira edição apresento, para quem ainda não conhece, o vinho branco Castello d´Alba Vinhas Velhas 2005. É originário de uvas do concelho de Freixo de Espada à Cinta, em vinhas de altitude (350650m) com idade média superior a 60 anos, assentes em solo xisto-argiloso. A sua composição varietal tem predominância da casta Códega do Larinho (90%), tão nobre quanto esquecida na região…
As uvas foram seleccionadas e vindimadas manualmente para tinas de 800 kg. Já na adega, foram desengaçadas e suavemente esmagadas, para efectuarem a maceração pelicular. Desta forma, extrai-se do bago todos os finos aromas da fruta madura e alguma estrutura necessária à arquitectura deste tipo de branco. Depois da fase de prensagem, o líquido precioso resultante, decantou e, de seguida, fermentou, a temperatura controlada. Posteriormente, enriqueceu com “batonnage” em barricas de carvalho francês, até Agosto de 2006. Nota de prova Nariz doce, guloso e apelativo, evidenciando três aromas fundamentais, como o de pêssego em calda e o maracujá fresco envoltos em finas nuances tostadas da barrica onde repousou. Mais escondidas, surgem as
notas minerais, de pedra lascada, que lhe conferem alguma austeridade e nos dão conta de que estamos na presença de um branco especial. Ataque de boca sedoso, untuoso (batonnage) mas sempre fresco, revelando um notável equilíbrio doçura/acidez, nunca se notando os seus 14º.Termina largo, longo, mas fino, deixando a boca repleta de fruta exótica e biscoito torrado. Grande complexidade. (Preço aproximado 10€) Prove-o este Natal com o queijo de pasta mole e com o seu bacalhau!
Saudações enófilas!
Pedro Marques Enólogo, ISA pedrooomarques@gmail.com PUB
Fumos de paixão É o que vai sentir ao aceitar o nosso convite para se deliciar com tudo o que distingue uma grande loja de charutos: o diversificado vitolário de havanos, o Walk in Humidor com Lockers Individuais para a sua reserva privada, o aconselhamento simpático e esclarecido (a par de uma criteriosa selecção de cachimbos e acessórios de fumo). Tome um café connosco e veja como a nossa paixão, está, de todo, em sintonia com a sua. Aberto: 2ª a 6ª das 10/13h e das 15/20h Sábado das 10/13h e das 15/18h
Rua Nova dos Mercadores, Lote 03.06.01 Parque das Nações (A 50 m das bombas da Repsol) Tel.: 218 941 191
Fax: 218 940 905 Parque das Nações
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T0+ c/ 55 m2; Pronto a Habitar Excelentes Acabamentos Garagem e Arrecadação Óptima Envolvente Ref.: EXP01110604
T3 c/ 128 m2; Óptimo Nível Acabamentos; Cozinha Equipada; Garagem Dupla e Arrecadação; Excelente Localização Ref. : EXP01220705
T3 c/ 120 m2; 1ª Linha de Rio Tejo; Cozinha Equipada; Garagem Dupla e Arrecadação Excelente Envolvente Ref.: EXP02260708
Condomínio Espelho do Tejo T2 c/ 120 m2 Segurança 24h Box Dupla e Arrecadação Ref.: EXP02900710
T3 c/ 140 m2; Cozinha Parcialmente Equipada; Garagem Dupla e Arrecadação; Excelente Localização; Oportunidade Ref.: EXP02970710
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T3+1 c/ 170 m2; Vista de Rio Tejo; Bom Nível de Acabamentos; Box Dupla + Parqueamento; Arrecadação Ref.: EXP02380708
T2 c/ 120 m2; Jardim c/ 180 m2; 1ª Linha de Rio Tejo; Garagem Dupla e Arrecadação; Excelente Localização; Imóvel Único Ref.: EXP01640706
A Estrear; T2 c/ 117 m2; Vista Panorâmica Rio Tejo; Excelentes Acabamentos; Boa Exposição Solar; Cozinha Totalmente Equipada Ref.: EXP01410705
T4 c/ 187 m2; Vista Frontal Rio Tejo; Parqueamento Triplo e Arrecadação; Portaria 24h Ref.: EXP03220711
T2 c/ 110 m2; Excelentes Áreas; Cozinha Equipada; Parqueamento Duplo e Arrecadação; Boa Localização Ref.: EXP02940710
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Madredeus
Olivais
Olivais
Olivais
T4 c/ 170 m2; Bons Acabamentos; Garagem Dupla; Arrecadação c/ 12 m2; Perto da Gare do Oriente €370.000,00; Ref.: EXP01780706
Moradia V2 Remodelada; Lote c/ 130 m2; Óptima Exposição Solar; Jardim Aprazível e Parqueamento; Zona c/ Espaços Verdes Ref.: EXP02620709
3 Assoalhadas; Boas Áreas; Vista Panorâmica de Expo e Rio Tejo; Arrecadação; Prédio de Qualidade e c/ Porteira; Boa Localização Ref.: OLV02450710
Loja c/ 100m2 Comércio/ Transportes/ Acessos Excelente Localização Ref.: OLV02240709
Empreendimento Lisboa Horizonte; T2 c/ 90 m2; Excelentes Acabamentos; Parqueamento; Próximo do Metro Ref.: OLV02390709
Olivais
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Encarnação
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Marvila
3 Assoalhadas; Para Remodelar; Vista Desafogada; Espaços Verdes; Escolas/ Comércio/ Transportes/ Serviços Ref.: OLV02930711
3 Assoalhadas Para Remodelar Zona Sossegada Boa Localização Ref.: OLV00020701
Moradia c/ 6 Assoalhadas Excelente Remodelação Forno a Lenha Garagem / Terraço Ref.: OLV02590710
Moradia V4 c/ 390m2; Lote c/ 520m2; Acabamentos de Luxo; Arrecadação; Garagem; Piscina e Jardim; Produto Exclusivo Ref.: OLV02810711
Empreendimento Bela Lisboa; T1 Cobertura c/ 74 m2; Terraço c/ 16m2; Ar Condicionado / Aquecimento Central; Vista Rio Tejo; Parqueamento e Arrecadação Ref.: OLV01540706
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