Edição 39

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A N O V I - N R . 3 9 - B I M E S T R A L - F E V E R E I R O 08 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

“A GRANDE RAZÃO DE SER DESTA MARINA É O ESTUÁRIO DO TEJO"

...ENTREVISTA JOSÉ VILAR FILIPE MARINA PARQUE DAS NAÇÕES ...LOCAL MARINA NA NAUTICAMPO ...ACTUAL REQUERIMENTO ALERTA PARA A FALTA DE ESCOLAS... PUB


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EDITORAL

FichaTécnica

“yes we can” ... e então fiquei com esse dilema nas mãos. De que forma é que iria arranjar um pretexto, um álibi para escrever um editorial que não estivesse directamente relacionado com o dia–a-dia do Parque das Nações? Mas depois apercebi-me de que, de certa forma... está. Recentemente o surfista português, Tiago “Saca” Pires, celebrou a entrada no WCT, um circuito de elites que reúne os melhores surfistas do Mundo. Pela primeira vez na história, um português consegue penetrar nesse círculo. Não queria deixar de prestar homenagem a este feito, não pelo prestígio que traz para Portugal, mas pela coragem, pelo “yes I can” de Tiago. Várias vezes ficou à porta de entrada deste circuito, atrasado por azares, lesões, contratempos. No meio de centenas de surfistas oriundos de todos os mares do mundo, que lutam para entrar no WCT. Confesso que sempre que lia uma entrevista dele era inevitável sentir um arrepio e confesso, também, que muito raramente o sinto (ao ler

entrevistas). Precisamente pela coragem honesta e crua que acompanhava cada sílaba das suas respostas. Pela raiva sentida por não conseguir e pela força, ainda maior, de acreditar que, no próximo ano, esse “cabo seria dobrado”. Ano após ano, com ou sem apoios na praia, perto ou a milhares de milhas da costa portuguesa, com

vitórias, com derrotas, com a morte do pai... nunca desistiu de perseguir o sonho. Fiquei algo surpreso pela comunicação social portuguesa não ter agarrado esta história. Mas rapidamente percebi que não interessa. Não é preciso este reconhecimento nem a sua difusão massiva para fazer justiça a este feito. Porque o momento por si

“Ano após ano, com ou sem apoios na praia, perto ou a milhares de milhas da costa portuguesa, com vitórias, com derrotas, com a morte do pai... nunca desistiu...”

vale por ele, por um significado humano muito maior. Não se trata de um simples jogo de futebol, ou de uma meia–final de um europeu. É muito mais do que uma emoção fácil que se evapora depois de um Domingo de futebol. É algo que fica dentro de nós e que nos faz querer “ganhar” também. É uma inspiração para todos os que têm sonhos a perseguir. Dizem que já não existem batalhas dignas, nem revoluções por que lutar. Todos temos sonhos dentro de nós, pequenas batalhas a questão é: o que fazemos para as ganhar? Fica a homenagem feita e o porquê de o passar para esta folha de papel. Por vezes, os sonhos gastam-se como fotocópias de fotocópias de fotocópias restando, apenas, uma folha em branco. Deixamos de acreditar e esquecemo-nos que eles existem. Mesmo que líricas vos pareçam estas minhas palavras, fiquem-se, então, pela história porque... de lírica... não tem nada. Miguel Ferro Meneses

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4 | NP | LOCAL

Marina e oTejo na Nauticampo A ANMPN esteve, mais uma vez, presente na Nauticampo e, este ano, com recuperação da Marina já em acção. Um debate com um “casting” de oradores muito bem conseguido e uma plateia rendida a cada uma das diferentes intervenções. Uma “longa-metragem”, de três horas (que vazaram como se fosse apenas uma), sobre as vidas ribeirinhas, com o Estuário do Tejo como grande protagonista. Mesmo ao lado do Stand da Associação Náutica, o debate teve início com as palavras de Paulo Andrade que apresentou os oradores e de uma forma sucinta felicitou o arranque das obras de recuperação da marina e a necessidade de se incentivar e de se investir na cultura náutica no Tejo. Vilar Filipe, administrador da Marina Parque das Nações, foi o primeiro orador e consigo trouxe a apresentação deste projecto. Falou dos problemas que provocaram o atraso no início da recuperação, dos estudos feitos para tentar ultrapassar essas dificuldades de assoreamento e, por fim, da solução encontrada para viabilizar o projecto: a criação de duas comportas.

Seguiu-se a apresentação do projecto (concluído em Junho de 2009) com a enumeração do tipo de serviços que vão ter, número de postos de amarração, etc.. Falou sobre o facto de os custos praticados aos utentes das marinas portuguesas serem superiores aos das nossas vizinha Espanha e França e que Portugal recebe menos de 8 mil embarcações ao passo que Espanha recebe 85 mil e a França 225 mil, colocando o nosso mercado numa posição de grande potencial expansão. No que diz respeito aos custos a praticar por esta marina, Vilar Filipe garante que serão seguramente concorrenciais aos mercados actualmente existentes no nosso país. A sua

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intervenção terminou com a imagem de uma margem de um rio que serviu para evidenciar o grande ex-líbris desta marina: o seu posicionamento geográfico no Grande Estuário do Tejo. Para a plateia deixou o comentário: “Será isto África? Não, é bem mais perto.” Katrin Schifferergger fez uma apresentação da gestão da qualidade e do ambiente na maior e mais antiga marina portuguesa: a de Vilamoura. Foi uma intervenção muito interessante porque permitiu estarmos já em contacto com questões importantes na manutenção e crescimento de uma marina. Gerou, de certeza, muitas bocas aguadas que ao ouvirem esta oradora já


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se transportavam para uma Marina Parque das Nações em plena actividade. Falou desde a necessidade de reciclar madeiras, poupar água, criação de ecopontos móveis à importância da Bandeira Azul, índice de satisfação dos utentes e rigor nos padrões da qualidade de gestão deixando claro que existe um aperfeiçoamento que tem que ser diário na manutenção de uma marina. Após esta intervenção, seguiram-se oradores que, na particularidade de cada um, seleccionaram temas ligados ao Estuário do Tejo. José Gomes fez uma viagem histórica, no tempo, a este estuário com paragem em cada uma das três grandes vagas civilizacionais. O porquê da escolha do estuário para a fixação destas civilizações e a forma como viviam foi relatado com um ritmo e um interesse que cativariam até os menos aficionados de história. Na segunda parte da sua intervenção foi, também, feita uma viagem, desta vez, fotográfica com dezenas de imagens aéreas do Estuário do Tejo. O pro-

jecto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional foi representado pelos intervenientes que se seguiram. João Serrano dissertou sobre as migrações Avieiras dos séculos XIX e XX num dos momentos, se calhar, mais emotivos deste encontro. As memórias acompanhadas por fotografias antigas de pescadores, crianças, casais jovens de namorados nas margens do rio pincelaram a sua intervenção de uma forma mais saudosista, mais humana, mais próxima, comparativamente com os oradores anteriores. Na segunda parte falou do percurso passado e futuro da sua Associação anunciando o congresso nacional da Cultura Avieira para 2009. Foram exibidas imagens de alguns exemplos de áreas de projectos que vão desde a arte, aos passeios turísticos hoje realizados e que não deixam dúvida quanto à beleza e futuro desta região. Seguiu-se Ana Marque com a Pesca da enguia no Rio Tejo e o acentuado declínio desta espécie potenciado pela

captura ilegal de meixão (enguia-bebé). O encontro fechou com chave de ouro. O Professor Carvalho Rodrigues, conhecido pelas suas intervenções na comunicação social, deu, mais uma vez, provas do seu carisma de comunicador nato. Uma viagem pela origem da Marinha do Tejo até à derrota do general Saint-Croix. As cerca de três mil e seiscentas embarcações que foram responsáveis pela preservação e continuidade da nossa entidade nacional. Uma intervenção muito rica, cheia de humor e com uma interacção muito bem conseguida com a plateia. No fim, Paulo Andrade encerrou com os agradecimentos a todos os presentes com particular destaque para Vilar Filipe, administrador da Marina Parque das Nações. Recordando que, no passado, nem sempre o relacionamento com a Parque Expo foi fácil, “o Eng. Vilar Filipe é um amigo e é com muita honra nossa que pode estar presente aqui. Vai fazer–se história em Junho de 2009!”

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6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

PARQUE DAS NAÇÕES: A REALIDADE E O MITO! Muito se tem dito e escrito sobre a, em meu entender, excessiva densidade de construção do Parque das Nações. A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações opina nesse sentido, desde a sua constituição em 1999, tendo, em Março de 2000, tomado posição pública sobre o assunto. A Parque Expo, através dos seus sucessivos Presidentes, sempre tem defendido posição contrária, com excepção do Dr. Jorge Dias, Presidente Interino, durante um curto período de 2002. Com efeito, o Dr. Jorge Dias, em Debate promovido pela revista Vida Económica, em Maio de 2002, reconheceu parte daquilo que a AMCPN vinha dizendo sobre a matéria, ao afirmar que no Parque das Nações “a densidade de construção foi um pouco elevada” e que “a aposta nos espaços verdes deveria ter sido mais efectiva”. Todavia, apesar de a Administração, através do seu porta-voz do Conselho, também já ter sido forçada a reconhecer na comunicação social, perante a evidência dos números apresentados pela Associação de Moradores e Comerciantes, em Abril de 2000, um aumento

de construção de cerca de 2 a 3%, face ao inicialmente previsto, esta posição do Dr. Jorge Dias foi, desde logo, abandonada pelos seus sucessores. Dizia, a este propósito, O Dr. Bracinha Vieira, com toda a simpatia que lhe é peculiar, num Colóquio realizado em 29 de Maio de 2003, em que ambos participámos como oradores convidados, a convite da “Viva Lisboa – Associação de Munícipes”, que estamos perante concepções de cidade diferentes, perfilhando ele a que se enquadra no actual panorama do Parque das Nações. Ora, sem pretender com isto beliscar a consideração e o respeito que tanto os anteriores como o actual Presidente da Parque Expo me merecem, entendo oportuno vir, uma vez mais, lembrar a minha discordância quanto à concepção de cidade que está a transformar o Parque das Nações numa centralidade de Lisboa com excessivo peso de construção. Concordo, nomeadamente, com o Dr. Rolando Borges Martins, actual Presidente da Parque Expo, quando, numa entrevista ao Notícias do Parque, de Dezembro de 2007, diz que o Parque das Nações foi concebido como uma “nova centralidade para a cidade de Lisboa e as centralidades têm densidade ou não che-

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gam a ser centralidades”. Porém, entendo que, no caso do Parque das Nações, sobretudo em alguma zonas, não era necessário ir tão longe. De resto, se recuarmos ao início da década de noventa, logo que foram apresentados os primeiros Planos de Urbanização e Pormenor, já reputados especialistas nas áreas da arquitectura e urbanismo diziam que havia manchas de excessiva construção. E a verdade é que a situação ainda sofreu um agravamento, como pode constatar-se da análise comparativa entre aqueles planos e as alterações introduzidas através da Portaria n.º 1130-B/99, de 31 de Dezembro. Vem tudo isto a propósito das alterações que estarão a ser preparadas para os PP’4, PP’5 e PP’6, como, de resto, o Senhor Presidente da Parque Expo confirmou na entrevista ao Notícias do Parque acima citada. E temos fundado receio, ancorado nessas e noutras declarações da Parque Expo, de que mais alguns espaços verdes ou destinados a actividades desportivas e de lazer possam ceder o lugar a edifícios de habitação ou serviços, nomeadamente as parcelas 4.72 e 6.17, bem como toda a zona dos PP’5 e PP’6, onde

está prevista a construção de um grande “pólo lúdico”, para utilizar uma expressão vertida na entrevista ao Notícias do Parque, a que vimos fazendo referência.E rejeito, liminarmente e desde logo, a ideia de que a eventual alteração de uso das parcelas 4.72 e 6.17 tenham que ver com o desinteresse dos investidores nas áreas desportivas a que se destinam. Eles existem. Conhecemo-los e as suas manifestações de interesse já foram apresentadas à Parque Expo. Poderemos citar, por exemplo, o Clube Parque das Nações que, por mais de uma vez, manifestou à Parque Expo interesse na aquisição – directamente ou com parceiros – de qualquer uma das referidas Parcelas. A resposta tem sido negativa. Quanto ao “pólo lúdico” previsto para a zona do Trancão, e tendo em consideração outros processos negociais que já tive oportunidade de acompanhar, estou em crer que o desinteresse de investidores se prende com condições contratuais extremamente leoninas apresentadas pela Parque Expo. Poderei, no entanto, conceder o benefício da dúvida e como tenho o Senhor Presidente da Parque Expo como uma pessoa de palavra, acreditar que é sincero quando, na sempre citada entrevista ao Notícias do Parque, referindo-se aos projectos para esta zona diz “... que o tempo pode ajudar a encontrar resposta de mercado que se enquadre no plano”. O meu voto vai, pois,


EXPO 98 | NP | 27

DÉCADA EXPO 98 Nome Carla Rosa Fernandes

Onde estava Na altura da Exposição de 98 eu estava com 18 anos e tinha decidido fazer uma pausa nos estudos. Trabalhei como agente polivalente de porta, na Porta do Mar. A função consistia em controlar as entradas nos torniquetes, acolher o

público, sendo o primeiro contacto com o visitante. Actualmente trabalho no Departamento de Gestão Urbana, na área de eventos e acções de publicidade. Não estive sempre na empresa e, entretanto, ainda trabalhei no recinto, no controlo de acessos, enquanto estive a tirar o curso.

Um momento EXPO 98

que escolher só um, talvez a noite do encerramento. Engraçado como no meio de 400 mil pessoas (e sem rede nos telemóveis) já era possível sentir saudades de algo que ainda não tinha terminado. A nível pessoal, tenho de realçar o facto de ter conhecido o meu marido nessa altura – trabalhávamos juntos – e no próximo mês de Abril, vai nascer a nossa filha.

Confesso que tenho dificuldade em escolher um só momento que simbolize a Expo, porque me diz muito. Se tivesse

Acho que estas são apenas algumas das razões pelas quais me sinto tão ligada a este projecto e a este espaço. Fotografias PARQUE EXPO SA


8 | NP | CRÓNICA

O sentido da autoridade A primazia do indivíduo sobre a sociedade ou o bem comum como estrutura para o indivíduo? A autoridade é a base de funcionamento de todo e qualquer tipo de organização hierarquizada. Encontramos neste âmbito a organização dos sistemas políticos e sociais, a família, a escola, a Igreja, etc.. Quando falha o sentido da autoridade acaba por ser posto em causa o próprio lugar da organização. Numa sociedade que coloca o indivíduo no centro da sua acção em detrimento do sentido comunitário, é legítimo colocar em questão o lugar da autoridade e a sua necessidade. Julgo que, numa época em que repensamos a cultura vigente, é necessário reflectir sobre o modelo social em que nos queremos estruturar, se num modelo que sobrevaloriza o indivíduo em detrimento do bem comum, se num modelo onde o sentido comunitário se sobrepõe ao individual e este é peça co-responsável no bem comum. Penso que não teremos muitas dúvidas em escolher este último modelo como aquele que melhor estrutura a sociedade. Neste sentido é urgente percebermos que a autoridade terá, obrigatoriamente, de ocupar o seu lugar e recuperar a sua credibilidade, muitas vezes colocada em causa pelo abuso de que muitas vezes é sujeita. Nos dias de hoje, numa sociedade que ainda se

“Voltar a ensinar os mais novos para o sentido e a importância da autoridade é defender um sistema social no qual estamos estruturados”

estrutura a partir da comunidade, é comum observarmos inúmeras situações em que a autoridade é posta em causa e muitas vezes atacada e enfrentada. São exemplo disso os constantes problemas no meio académico, onde os poderes se inverteram e os docentes deixaram de ter autoridade para exercer as suas funções; a forma como as forças de autoridade necessitam de recorrer a ferramentas que lhes dêem poder para actuar, quando o que representam deveria

ser suficiente para a sua acção e intervenção; a dificuldade que certas organizações têm em transmitir a sua doutrina ou o seu pensamento àqueles que a elas pertencem, quando este sentido de pertença deveria supor a vontade de receber essa informação. Estes são apenas alguns exemplos que demonstram a forma como a autoridade tem vindo a perder o seu lugar. É bom percebermos que este caminho apenas conduzirá a uma destruição do sistema social em que nos

organizamos. Sugiro que não nos coloquemos numa atitude de indiferença perante este problema. A meu ver, só há um caminho para aqueles que desejem reconstruir esta forma de nos estruturarmos como sociedade: educar para o sentido da autoridade. Faço um apelo aos pais para que esta educação tenha o seu início no seio familiar, só aí podemos encontrar o caminho para inverter a situação a que assistimos.Voltar a ensinar os mais novos para o sentido e a importância da autoridade é defender um sistema social no qual estamos estruturados e com o qual somos responsáveis. É urgente a reconstrução cultural. Padre Paulo Franco

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10 | NP | ACTUAL

Falta de escolas levam a requerimento Pedro Quartin Graça, deputado da Assembleia da República, apresentou um requerimento com o objectivo de acelerar reacções à insuficiência de equipamentos escolares no Parque das Nações Pedro Quartin Graça espera que este requerimento sirva para despertar não só esta matéria como “despertar também as (más) consciências e permitir uma rápida decisão por parte dos poderes públicos”. O texto está estruturado em 16 pontos que resumem a evolução deste dossiê, focando as consequências, na comunidade, desta carência assim como as dificuldades que a Escola Vasco da Gama atravessa por causa da insuficiência de outros equipamentos escolares. A indefinição administrativa no PN é apontada como uma das causas e que tem “igualmente contribuído para que os órgãos de gestão autárquica competentes tenham vindo a recusar efectuar quaisquer investimentos em

equipamentos escolares no Parque das Nações, não obstante a disponibilização de terrenos efectuada pela Parque Expo, enquanto entidade gestora do projecto Expo 98. Por outro lado, a Administração Central continua também sem concretizar os investimentos previstos, apesar de em diversas ocasiões ter sido garantida a conclusão dos projectos arquitectónicos e até o início das obras respectivas”. Pedro Quartin Graça vai mais à frente afirmando que “constata-se com grande desagrado que existe um claro desinteresse com que o Parque Escolar do Parque das Nações tem sido tratado pela generalidade das entidades públicas, nomeadamente pelo Ministério da Educação. Ainda que a

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Câmara Municipal de Loures tenha já desenvolvido contactos tendentes à resolução de uma ínfima parte deste assunto, tendo inclusive já em curso o projecto de construção da escola básica, que está prevista no PP’5, e que estima esteja

construída até ao final do mandato em curso, a verdade é que, da parte das entidades governamentais, em concreto da DREL, inexistem quaisquer medidas práticas imediatas, não passando todas as iniciativas de meras promessas que,

anualmente, são reiteradas pela DREL e pela Câmara Municipal de Lisboa, relativamente à entrada em funcionamento de uma nova escola”. Este requerimento termina com três questões dirigidas ao novo executivo da Câmara

“constata-se com grande desagrado que existe um claro desinteresse com que o Parque Escolar do Parque das Nações tem sido tratado pela generalidade das entidades públicas, nomeadamente pelo Ministério da Educação...”

Municipal de Lisboa: que medidas e em que prazos a tomar face a esta carência; para quando a concretização do Plano Pormenor da Zona e que medidas pretende tomar face à actual ausência de prioridade atribuída aos residentes do Parque no acesso ao Jardim de Infância? Questionado sobre de que forma é que a população deve actuar face a esta problemática, o deputado Quartin Graça respondeu ao Notícias do Parque que “a comunidade deve tentar influenciar, quer pessoal, quer colectivamente quem de direito e, porque não, promover uma manifestação no local. Está provado que só manifestando-se e fazendo barulho é que as pessoas são ouvidas”.


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CPN procura alternativas para o futebol A falta de instalações para o Clube Parque das Nações coloca, agora, o desafio de encontrar uma alternativa viável para as 170 crianças que integram a equipa de futebol do clube. Fica a conversa com Vasco Alves, responsável por este departamento. A equipa de futebol do CPN, sucesso de adesão consagrado com cerca de 170 jovens inscritos, depara-se com o problema de não conseguir reunir as condições de espaço que seriam desejadas para a prática desta modalidade, quer comentar? Pese embora o sucesso do CPN ter ultrapassado, até em poucos meses, as perspectivas mais optimistas de todos nós, de que a Escola de futebol é um exemplo, com os seus 170 alunos, a verdade é que os responsáveis da Parque Expo têm ignorado este fenómeno importante na vida do Parque das Nações e não têm viabilizado as diversas propostas de solução do gravíssimo problema da falta de instalações do Clube. Refira-se

Ponte Vasco da Gama, ambas destinadas a equipamentos desportivos. De resto, a parcela 4.72, já lá tem o Campo de Futebol - num estado de degradação deplorável -, faltando, apenas, as restantes infra-estruturas.

“...saberemos encontrar as soluções mais adequadas a cada momento...” que todas as propostas que o Clube lhe tem apresentado, não implicam encargos para a Parque Expo, mas, sim, encaixes financeiros. Citamos, nomeadamente, propostas de

aquisição, por compra ou concessão das parcelas 4.72 actual Campo de Futebol da Av. D. João II, junto ao Instituto Português da Juventude - e 6.17, junto à

Qual o ponto de situação relativamente às várias possibilidades em estudo pelo CPN? Dada a gravíssima situação já referida, procurou a Direcção outras alternativas de curto e médio prazo – sem prejuízo das negociações que pretende desenvolver com a Parque Expo, visando a aquisição duma parcela destinada a uso desportivo, como já referi -, nomeadamente a celebração de um protocolo com a Escola Vasco da Gama, mediante o

qual aplicaríamos um tapete de relva sintética no campo polivalente da mesma. Em traços gerais, direi que, além da Escola poder continuar a utilizar o campo – em condições excelentes – para as aulas dos seus alunos, terá ainda contrapartidas financeiras. Também os alunos da Escola a praticar futebol, no nosso Clube, verão as suas mensalidades baixar. Por seu lado, o nosso Clube utilizará o dito campo fora dos horários escolares. Todavia, apesar de apresentada há já alguns meses, continuamos a aguardar uma resposta da Escola. Dada a conjuntura actual como pensa que esta carência venha a ser resolvida e de que

forma é que vê o Clube daqui a 6 meses? Não me atrevo a dar palpites sobre qual será, afinal, a solução num curto prazo, dado que as decisões cabem, exclusivamente, a outras entidades. Atrevo-me, isso sim, a garantir que o projecto do CPN, quaisquer que sejam as dificuldades a ultrapassar, saberá encontrar as soluções mais adequadas a cada momento – como tem vindo a suceder -, pela simples razão de que tem consigo várias centenas de sócios e mais de duzentos atletas e tanto uns como outros assim o querem e demonstram o sucesso das Escola de Futebol e da equipa de Futebol Americano “Navigators Parque das Nações”. Disso ninguém duvide.

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Mais estacionamento O Parque Nautilus, um novo parque de estacionamento no Parque das Nações, irá não só aumentar a oferta de estacionamento como vai trazer mais verde à zona

...tem como finalidade proporcionar condições aos utentes e moradores para evitar o estacionamento desordenado, em zonas de maior procura...

A circulação e o estacionamento são duas das questões mais debatidas no desenvolvimento do projecto Parque das Nações. Os cerca de um milhão de visitantes mensais e toda a atracção crescente nesta zona aumentam o desafio de se conseguir uma boa mobilidade. Para a Parque Expo esta tem sido uma preocupação constante na gestão deste espaço, procurando-se implementar soluções que garantam a harmonia do ambiente urbano. Para a empresa, “a existência de parques de estacionamento implantados estrategicamente no Parque das Nações tem como finalidade proporcionar condições aos utentes e moradores para evitar o

estacionamento desordenado, em zonas de maior procura.” A revisão do Plano de Pormenor da Zona do Recinto da Expo 98 – PP2, publicada pela portaria nº 1130-B/99 de 31 de Dezembro, prevê para a Rua Fogo de Santelmo e o espaço compreendido entre a Rua Pedro e Inês e as parcelas 2.07.01 e 2.07.02 a implantação de um estacionamento público rodoviário de superfície para veículos pesados e ligeiros – o Parque do Nautilus. Numa 1ª fase, a obra destina-se a reformular o parque de estacionamento para receber autocarros de turismo, com uma capacidade máxima de 8 lugares. Numa 2ª fase, após a demolição do pavilhão efémero da

EXPO ’98, ainda existente na Rua Pedro e Inês, o parque de estacionamento de autocarros de turismo será definitivamente transferido para a zona adjacente. O projecto prevê também a construção de um parque de ligeiro adjacente ao parque de autocarros de turismo definitivo e será criado um novo espaço verde na Rua Fogo de Santelmo. A Parque Expo solicitou, ao Notícias do Parque que divulgasse que “a construção do Parque Nautilus irá provocar algum desconforto, principalmente àqueles que moram e trabalham nas imediações. Prometemos ser breves e agradecemos a compreensão para os incómodos decorrentes desta obra”.

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ABRIL 2008

9 18

18 29

Dias de serviço permanente (dia e noite)

263 dias abertos das 9h às 22h

Não encerramos para almoço


ACTUAL | NP | 13

“Egoísta” da Estoril-Sol em NY Edições de 2007 da revista “Egoísta” foram premiadas pelo Type Directors Club de Nova Iorque A revista “Egoísta” voltou a ser premiada internacionalmente, desta vez, pelo Type Directors Club, em Nova Iorque. A prestigiada entidade norte americana atribuiu o “Certificate of Typographic Excellence” às edições “Escrever” e “Sexo”, publicadas em 2007. Trata-se da primeira vez que a revista da Estoril Sol é distinguida pelo júri do Type Directors Club. Numa prova que reuniu duas mil e 100 candidaturas, de 33 países, a “Egoísta” ganhou dois prémios, a par de outras 225 candidaturas. A “Egoísta”, assim como todos os premiados, integrará uma exposição itinerante que percorrerá os Estados Unidos, o Japão e alguns países europeus. A “Egoísta” já recebeu vários importantes galardões, que sublinharam a sua ímpar qualidade gráfica e de conteúdo. Lançada em 2000, a “Egoísta” já conquistou 14 prémios internacionais e 13 nacionais.

A “Egoísta” já conquistou 14 prémios internacionais e 13 nacionais...


14| NP | LOCAL

A Lei dos Outros O Parque das Nações foi plateau das filmagens da curta-metragem “A Lei dos Outros” . Percorreu festivais pelo mundo e foi recentemente top de audiências da SIC Radical (cerca de um milhão de espectadores ), tendo sido considerada como um novo estilo no cinema português. Fica a conversa com Tiago Carvalho, o jovem realizador que não quer fazer cinema para elites mas sim contar histórias que se identifiquem com um público universal uma viagem. E isso é difícil. É preciso perceber a sociedade para quem se vai fazer um filme, é preciso estar a par da actualidade, dos bons e maus valores que reinam na contemporaneidade. O montar de uma história é feito de escolhas que se fazem à medida que vai crescendo. O que é que vai dentro da tua cabeça quando tens que decidir se uma personagem vai para a “esquerda ou para a direita”, se morre ou se fica vivo, se mata ou se não mata? Tudo é decidido com o objectivo de tornar a “viagem” o mais interessante e objectiva possível. Existe uma (ou mais) mensagem a ser transmitida, e todas as decisões narrativas são tomadas pensando na maneira mais emocionante de passar a mensagem. Fugimos da realidade para entrarmos numa sala escura e embarcarmos numa viagem, passar por uma experiência, e sairmos emocionados, transformados.

Qual é a marca que gostavas de deixar no cinema português? Por que género de realizador é que gostavas de ser reconhecido umas décadas mais tarde? Não sei o que queres dizer com marca. Acho que não tenho ambição de deixar uma marca especial. Claro que quero que as minhas histórias marquem o público com as suas mensagens, mas penso que essa “marca” de que falas é o próprio público que a cria com o passar dos anos. Como as obras-primas – elas são criadas pelo público, na maior parte das vezes, quando os criadores apenas queriam contar uma boa história.

Quando o criador tem a ambição de criar uma obra-prima resulta, na grande parte das vezes, num fracasso. Gostava de ser reconhecido como alguém que se esforçou para ser o mais universal possível nas mensagens que queria transmitir; como alguém que se esforçou para identificar o público de uma forma geral com as suas histórias. Não quero fazer cinema para “elites”, isso é fácil de mais. De que forma é que achas que a tua curta vem trazer um novo input para o cinema português? O filme já passou pelos mais importantes festivais de cur-

tas do mundo e já foi transmitido na TV. Já houve muito feedback acerca deste projecto. Não me quero repetir, mas sinto que o público nunca se sentiu tão identificado com um filme português como neste – e é apenas uma curta-metragem. A maior parte das histórias que são contadas no “nosso” cinema estão tão distantes da nossa cultura (ou de qualquer cultura) que o espectador não se consegue relacionar com nada. É um Cinema que não provoca a magia desta Arte. E parece que o meu filme convida o espectador a fazer uma viagem que se torna numa aventura. É assim que o Cinema é suposto ser –

Qual foi o momento mais marcante durante este processo todo, o que te surpreendeu mais, o que te arrepiou mais, o que te fez sentir mais vivo? A um nível de magia foi estar realmente no plateau, com aquela equipa toda a trabalhar como um organismo. E eu ali no campo de batalha, com os actores e com o meu argumento a lutar por um bom filme. No fim do primeiro dia de rodagem, tive a certeza de que era o que queria continuar a fazer para o resto da minha vida. Senti-me como um peixe na água. Tens cenas de tunning filmadas na ponte e aqui no Parque das Nações. Qual é a apinião que tens sobre esse fenómeno? Eu tenho a minha opinião

pessoal sobre o tuning, mas não creio estar no direito de falar pois sei muito pouco ou nada sobre isso. O tuning não são só corridas a alta velocidade, existe toda uma cultura à volta disso, como existe à volta do hiphop, ou do surf. E tudo isso traz coisas boas e coisas más. Mas se falas acerca das corridas nas vias públicas, acho uma falta de civismo. Isso não me impede de simpatizar, ou não, com pessoas desse meio, ou qualquer outro.

A Lei dos Outros é uma reflexão sobre o mundo do crime e sobre as leis que o (des)regram bem como a volatilidade das mesmas. Desmistificando o preconceito que coloca os bons de um lado e os maus do outro, sem espaço para dúvidas, o filme projecta a dificuldade em destrinçar os dois – os maus e os bons. ALEX acorda de madrugada sem se lembrar dos eventos da noite passada. Ao entrar na cave descobre Lacerda espancado e amarrado a uma cadeira - um polícia corrupto que tanto o atormentou e aos melhores amigos durante a infância e a adolescência. Os três amigos discutem entre si cada um com um destino diferente preparado para o polícia, até que as memórias de Alex voltam à

No final surge branco no preto “to be continued”, queres adiantar alguma coisa sobre a história que dará continuidade a “A Lei dos Outros”? Posso apenas adiantar que o filme vai ser uma espécie de policial “caça ao homem”. Vai haver terrorismo, o Benfica, claro, e o Lacerda, que, aparentemente, é morto no final, está vivo. Recomenda-se... eh eh...e claro, vai ser uma longa-metragem.

tona. O filme de Tiago Carvalho correu o mundo através dos festivais mais importantes - EUA (New York Film and Video Festival), Austrália (International Soup Edition), Itália (CinemadaMare), Japão (Skip City Festival), e no Lisbon Village Festival, nas competições Nacional e Internacional, entre outros. Em 2008 o filme acaba por ser convidado especial para abrir o Festival de Cinema da Universidade Lusíada e Tiago Carvalho é convidado para membro do júri. Este filme conta com as participações de António Pedro-Vasconcelos, Marcantonio del Carlo, Ian Velloza, Nuno Vinagre, Ramón Martinez e Inês Castel-Branco. http://aleidosoutros.hi5.com



16 | NP | ENTREVISTA

“A GRANDE RAZÃO DE SER DESTA MARINA É O ESTUÁRIO DO TEJO" Miguel F. Meneses

Fale-nos um pouco sobre o projecto da Marina. Vamos ter uma zona destinada às embarcações, desde as classes mais baixas às mais altas, dos 6 metros a todos os outros que consigam passar pela comporta, 10, 12, 15, 18 metros. Vamos receber 630 embarcações nesta primeira fase (bacia sul). Vamos ter uma zona para Jet Skies (30); para abastecimento de combustíveis, para recolha de águas negras; um cais de espera e um cais de eventos

para a realização de Boat Shows, de representantes que queiram promover as suas embarcações, para realizarmos regatas, etc.. Estas são as partes a nado. A seco, vamos ter um pequeno estaleiro para reparações. Poderá, ainda, vir a surgir a necessidade de criarmos uma zona para guardar barcos durante a invernagem das embarcações. Com que capacidade? Para cerca de 90 embarcações. Estamos a falar de um projecto que vai além de um

simples estacionamento para embarcações. Sim. Por exemplo, as diferenças entre docas e marinas: as docas permitem, apenas, o estacionamento do barco. Uma marina é um dormitório onde existem serviços de apoio e que, dependendo da sofisticação da marina, podem ser bastante diversificados. É a diferença entre o campismo selvagem e um parque de campismo. Nós vamos ter uma marina de cidade, os clientes serão potencialmente desta área envolvente e, como é a única

marina em Lisboa, é natural que se alargue, também, ao resto da cidade. Será uma marina de residentes e com serviços pensados para este tipo de utentes, que exigem um maior conforto, no que diz respeito à prestação de serviços. Uma marina destas é um motor de desenvolvimento para a actividade náutica de recreio porque, ao permitir uma data de actividades conexas com o estacionamento dos barcos (pesca, desportos, aluguer de barcos, iniciação ao remo, à vela, competições, exibições, etc.), vai

incentivar o lazer náutico. Não só aqui mas para montante e para jusante, como a exploração do Tejo até onde ele seja navegável. Em frente da Marina, poderão ser desenvolvidas outras actividades como o windsurf, motas de água, etc.. De que forma esperam garantir um bom assoreamento? Temos um estuário muito largo e com uma actividade natural muito grande provocando um grande conjunto de sedimentos que aqui ficam depositados e

que, através dos períodos de turbulência e agitação, se movimentam provocando a sua acumulação. Quanto menos água entrar na zona dos barcos, menor será essa deposição de sedimentos. Essa será a função do dique com duas comportas duplas, com 10 metros de largura cada uma, que protegerão toda esta zona de agitações que venham a acontecer e a sua consequente acumulação de sedimentos. O ante-porto será dragado com alguma frequência e, como está fora da zona dos barcos, feito de uma forma de extrema facilidade.


ENTREVISTA | NP | 17

Qual será o ciclo de abertura e fecho das comportas? As comportas estarão fechadas nos períodos de maior potencial agitação (Inverno) com grandes quantidades de depósitos em suspensão compatibilizando-se, sempre, com o tráfego, o que será relativamente fácil dado que se trata de uma altura de menor circulação. No Verão, a comporta estará sempre aberta durante o dia e fechada à noite. Durante o Inverno teremos muitos dias com ela fechada, dado que se trata de uma marina urbana e teremos um tráfego mais reduzido. Teremos os cais de espera onde a tripulação, caso queira, poderá desembarcar e ir à sua vida, enquanto nós esperamos pela abertura da comporta para estacionar as embarcações. Quanto tempo demora a abertura da comporta? Entre 5 a 6 minutos. Quanto custará ao utente a residência na Marina do Parque das Nações? Ainda não existem valores, mas posso dizer que seremos concorrenciais com as já existentes marinas desta zona. Terão acesso a Wi-fi? Sim, teremos Wi-fi.

A Marina, um dos projectos mais importantes na concepção Parque das Nações , encontra, hoje, finalmente um rumo. Vilar Filipe, administrador da Marina, fala-nos um pouco sobre o que vamos poder encontrar na Zona Sul ribeirinha do Parque das Nações.

De que forma é que a marina estará integrada e articulada com a zona envolvente? A própria marina tem o seu edifício principal onde teremos vários serviços de apoio à actividade náutica, quer a nível técnico, quer a nível de restauração. Temos uma coisa muito interessante, também, que é a Ponte Cais, que era a zona onde os petroleiros vinham descarregar o crude para a refinaria da Sacor. Trata-se de um excelente porto de acostagem para barcos de grande dimensão e que faz com que esta marina tenha uma flexibilidade tremenda de acostagem que vai desde motas de água aos cruzeiros. Aqui todos poderão atracar. A Associação Náutica da Marina, ANMPN, tem tido um papel de grande relevo em todo este processo de recuperação. Que tipo de relacionamento é que a Marina do PN espera ter

com esta associação? Uma infra-estrutura deste tipo permite associações com varias identidades. A ANMPN tinha o objectivo inicial de pugnar pela recuperação da marina. Hoje têm um objectivo muito mais ambicioso que é utilizar esta estrutura para incentivar o gosto pela náutica de recreio, utilizando toda esta zona circundante, o que é obviamente complementar com a nossa actividade. Precisaremos sempre de iniciativas deste género e nós, aqui, fornecemos a infra–estrutura e iremos colaborar com eles. A marina passou a ser integrada no grupo Parque Expo o que é muito importante. Não só complementa o tipo de actividade deste grupo, como se integra nos seus objectivos mais globais passando a ter um papel muito mais distinto, o que é favorável para o proveito que poderemos ter deste projecto. Fale-nos da obra em si. Estamos a iniciar uma obra que é muito complexa. É um projecto inovador e que poderá ter alguns riscos técnicos no seu desenvolvimento. Vai existir um período de credibilização do projecto de forma a que os utentes se revejam satisfeitos na sua utilização. Existem, no entanto, alguns riscos inerentes. E o que representará este projecto para o simples morador que apenas reside aqui? É o retomar do sonho. Este espaço foi promovido desde sempre e agora será uma realidade. Qual é que pensa ser o ex–líbris desta marina? Se quisesse convencer um potencial utente, qual seria o seu speach sale? A grande razão de ser desta marina é o Estuário do Tejo. A nossa costa ocidental é razoavelmente batida para embarcações mais reduzidas estarem a aventurar-se para muito longe das suas docas. Aqui estamos mais protegidos e temos uma amplitude de navegação muito maior. O nosso ex-líbris é, sem dúvida, o Estuário do Tejo. Para as pessoas de terra temos uma estrutura para todo o tipo de interesses, desde os serviços, à restaura-

ção, ao Oceanário, etc.. E até lá? Iremos mais para a frente organizar um conjunto de acontecimentos, tanto de carácter desportivo como de carácter social, para promover esta infra-estrutura. Ainda há muito pouco tempo fizemos o lançamento europeu de um automóvel e, sem termos iniciado sequer as obras. Agora, se já nos procuram sem estarmos em actividade, imagine quando estivermos. Uma questão que deixamos, sempre, no fim, aos nossos entrevistados: a cidade no Mundo que mais admira? Há várias. Vivi alguns anos no Brasil e adoro o Rio de Janeiro. É para mim uma cidade muito fotográfica. Mas posso dar, também, o exemplo do que se passa no sul de Espanha e de França ou, como recentemente, em países com a Grécia e a Croácia, em relação à forma como aproveitaram o litoral para a actividade náutica.


18 | NP | OCEANÁRIO

Estrela-do-Mar Qualquer pessoa que tenha passeado pelas poças de maré nas praias portuguesas, provavelmente, conhecerá a estrela-do-mar, sendo um dos animais mais usados como símbolo do mar. No entanto, o estilo de vida deste animal esconde segredos intrigantes. Sendo o invertebrado evolutivamente mais próximo dos vertebrados, a sua biologia é extremamente singular e constitui um dos membros mais importantes dos ecossistemas marinhos. Muitos dos aquários do Oceanário são povoados por um pequeno animal com 5 braços em forma de estrela, que parece fazer pouco mais do que decorar os aquários com as suas cores exuberantes. Apesar de, no tanque central, estes aparecerem representados por modelos decorativos, em todos os outros tratam-se, de facto, de animais vivos, mesmo que os seus movimentos sejam demasiado lentos para serem perceptíveis a uma observação mais despreocupada. No entanto, a lentidão das estrelas-do–mar esconde um predador voraz com uma capacidade de sobrevivência singular e uma biologia única dentro do reino animal.

As estrelas-do-mar pertencem ao grupo dos equinodermes (juntamente com os ouriços–do-mar e ofiurídeos) existindo à volta 1600 espécies por todo o mundo, e provavelmente, com mais ainda por descobrir. Uma das características mais aparentes é a sua simetria radial, ou seja, é possível dividir o seu corpo em mais do que duas partes iguais. Este é formado por um disco central do qual saem 5 braços, embora algumas espécies possam ter um número de braços diferente deste. Por exemplo, a Estrela-do-mar–sol (Pycnopodia helianthoides) que habita o aquário do polvo–gigante-do-Pacífico chega a ter 24 braços, uma vez chegados a adultos. No entanto, as larvas

Pedro Ferro Meneses Pediatra (HSM) Docente na Faculdade Medicina de Lisboa

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Os nossos craques!

OCEANÁRIO | NP | 19

mantêm a sua simetria bilateral (ou seja, apenas podem ser divididas em duas metades iguais), o que juntamente com o seu esqueleto interno ósseo, revela a proximidade com os vertebrados. Uma característica que distingue as estrelas-do-mar dos restantes equinodermes é o facto de terem na extremidade de cada braço pequenas estruturas sensíveis à luz. Por isso, quando uma estrela-do-mar fica imóvel com um dos braços levantados, ela está literalmente a dar uma vista de olhos! Os 5 braços da estrela-do-mar dão-nos a ilusão de serem usados para andar pelo fundo do mar, mas na verdade ela usa várias centenas de minúsculos “pés” (chamados pés ambulacrários) que se estendem da sua face ventral através de uma abertura no seu esqueleto. Os pés ambulacrários fazem parte de um sistema único aos equinodermes, o sistema vascular hídrico. Como o próprio nome indica, este consiste num sistema complexo de canais e tubos que ao serem enchidos com água retirada do mar, permite que os pés ambulacrários se estendam para fora do corpo até entrarem em contacto com o fundo do mar. Ao moverem os pequenos pés ambulacrários de forma coordenada, as estrelas-do-mar são capazes de se deslocarem para onde quiserem, caçar as suas presas e até fugir dos predadores. Embora a maioria das espécies se movimente de forma extremamente lenta, algumas parecem ser verdadeiras corredoras de velocidade para os padrões destes animais, como a Estrela-do-mar–sol (Pycnopodia helianthoides) que consegue deslocar-se até 30 metros/hora! Não será então de espantar que a maio-

ria das estrelas-do-mar se alimente de animais mais lentos do que ela, normalmente bivalves ou ascídias, mas também plâncton, corais, e peixes demasiado fracos para fugir. A forma como as estrelas-domar se alimentam é também única no reino animal, e perfeitamente digna de um filme de terror. Na zona do disco central, as estrelas têm dois estômagos com funções distintas. O chamado estômago cárdico é projectado para fora do corpo através da boca, envolvendo a presa e iniciando a sua digestão fora do corpo. Em seguida, o estômago cárdico é de novo puxado para o interior do corpo, e a presa pré-digerida é direccionada para o chamado estômago pilórico onde se dá a digestão final. Uma vez completa a digestão e absorvidos os nutrientes necessários, o que resta é excretado para o exterior através de um pequeno orifício no topo do disco central. Como são extremamente lentas, as estrelas-do-mar são, por sua vez, também caçadas por vários habitantes submarinos, como sejam búzios, peixes ou crustáceos, sendo também consumidas por pessoas em algumas culturas. A falta de rapidez é compensada pelo facto de o seu corpo oferecer pouco que comer, aliado a uma pele e esqueleto duros e pouco comestíveis. No caso de algum predador lhes tirar um braço, têm ainda a capacidade de o regenerar sendo que conseguem, em casos extremos, originar um indivíduo completo a partir de um único braço se for mantido parte do disco central. Apesar de não estarem classificadas como em especial perigo de extinção, as estrelas-do-mar são extremamente sensíveis às con-

dições da água uma vez que dependem dela de forma muito directa para o seu sistema vascular hídrico. São como tal indicadores ambientais muito eficazes, e o desaparecimento das estrelas-do-mar pode ser um forte indício de que a qualidade da água se está a deteriorar. Por outro lado, sendo predadores vorazes podem tornar-se numa praga se o seu ciclo de vida normal for alterado. São conhecidos casos em que pescadores tinham por hábito cortar as estrelas-do–mar aos pedaços e lança-la de novo ao mar. Tendo em conta a capacidade de regeneração destes animais, isto apenas levava ao aumento do número de estrelasdo-mar, algumas vezes com efeitos nefastos para os stocks de peixe uma vez que elas se alimentam de larvas dos mesmos. No entanto, o caso mais extremo é o da estrela-do-mar-espinhosa (Acanthaster planci) cujas explosões demográficas foram responsáveis pela destruição de vários recifes de coral. Pensa-se que estas explosões sejam influenciadas pela espécie humana, através de pesca excessiva dos seus predadores naturais e/ou por excesso de nutrientes na água provenientes dos efluentes domésticos.As estrelas-do-mar constituem pilares essenciais dos ecossistemas marinhos, cujo equilíbrio é ao mesmo tempo diagnóstico e essencial para a saúde dos mesmos.Ao encontrar uma estrela-–do-mar não estará apenas a olhar para um dos animais mais enigmáticos dos oceanos, mas também para um dos seus habitantes mais importantes e essenciais. André Moura Biólogo Especializado em Biologia Marinha

Nome Francisco Louro Idade 11 Onde Escola de Judo Nuno Delgado / 3horas semanais A maior vitória 1ºlugar em 2007 no torneio de Judo da Associação de Lisboa Jogador preferido Tiger Woods Livro “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” Actor Daniel Radcliffe (Harry Potter) Prato Bacalhau cozido com Grão Fora do prato Bananas Quando for grande Gostava de ser Profissional de Golfe Se fosse Presidente Faria tudo o que o povo acordasse desde que fossem coisas boas Sobre os políticos São Cinzentos


20 | NP | DESPORTO

Judo: o caminho para a suavidade Nuno Delgado foi medalha de bronze de Judo nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, e foi recentemente escolhido como seleccionador nacional de esperanças. Tem cerca de 20 centros espalhados pelo país e escolheu criar a sua sede no Parque das Nações. Fica a conversa com um dos desportistas que ecoou o nome de Portugal nos cantos do Mundo. Como é que foi para ti este convite para seres seleccionador nacional de esperanças? Fiquei surpreendido mas fezme pensar que, se calhar, era a altura certa para assumir um desafio deste tipo. É muito aliciante trabalhar com miúdos destas idades e, então, aceitei o convite. O que é o Judo na tua vida? Acima de tudo é uma forma de estar na vida. Incute uma forma de estar, de reagir tanto no tapete como na vida. Numa frase: é “o caminho da suavidade”.

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Proporciona uma experiência física, social e mental diferente daquela a que as pessoas estão habituadas. Praticas um conjunto de movimentos com um parceiro com quem interages. Tem as qualidades de um desporto individual mas é um desporto de grupo. Como é que está a correr o teu projecto nacional? É um projecto que tem um ano e meio de vida.Temos cerca de 20 centros espalhados pelo país. A criação da sede no Parque das Nações tem sido um grande sucesso.

E o futuro do judo português nas competições internacionais? Temos a Telma Monteiro, que, apenas com 21 anos, foi vice–campeã do Mundo e campeã europeia. Temos, também, uma geração mais nova que se está a destacar assim como uma sénior que vai ter bons resultados no EURO JUDO 2008, que terá lugar no Pavilhão Atlântico, em Abril. O que consideras que distingue o Judo das outras modalidades? O facto de o Judo olhar para o atleta como um todo: parte

social; física e mental.Tem como essência a utilização da força do adversário, por isso se costuma dizer que é o “Caminho para a suavidade”.

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“Tem como essência a utilização da força do adversário”



22 | NP | FAMÍLIA

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O QUE SE PASSA NOS POLOS DA NOSSA TERRA

(No âmbito do projecto “ Latitude 60”)

EBI 123/Jardim de Infância Vasco da Gama 2007/2008 Um projecto em desenvolvimento no jardim-de-infância: A coordenadora Maria Emília Mendes

Estando as preocupações ambientais intimamente ligadas a comportamentos tão “insignificantes” como o que fazemos ao lixo que produzimos nas nossas casas, diariamente, é incontornável darmos continuidade à sensibilização e formação das crianças promovendo competências promotoras de ambientes limpos, saudáveis e não poluídos. Mostrar-lhes como isso pode fazer a diferença a milhares de quilómetros de nós, como o estão o pólo norte e o pólo sul, evitando de imediato a destruição do habitat de espécies animais que aí vivem, e num futuro muito próximo consequências nefastas para todo o planeta. Simultaneamente implicaremos os encarregados de educação nesta “exploração”, solicitando a sua participação: Na cedência de materiais que possuam sobre o tema, filmes, livros, pesquisa sobre eventos que estejam a acontecer, etc.; Colaborando na confecção de

fatos de carnaval para um desfile sobre o tema; Na construção de um livro de grupo que irá conter as histórias, que forem inventadas lá em casa, obedecendo ao requisito prévio de relacionar o tema com esta problemática, e os personagens serem sempre qualquer das espécies que habitem aquelas regiões do planeta, ou a visitem. Enquadrando-se este projecto na área do “ conhecimento do mundo” e na medida em que este se enraíza na curiosidade natural da criança, é seu propósito proporcionar contacto com novas situações, que são simultaneamente ocasiões de descoberta e de exploração do mundo e assim contribuir para a aquisição de competências pertinentes, com significado e que lhe despertem o desejo de aprender, tais como: Aprender a ser cidadão participativo e interveniente; Aprender a respeitar o planeta terra;

Ter consciência de que as nossas atitudes causam efeito em cadeia; Aprender a pesquisar através de publicações, sobre o tema, em suporte de papel, material audiovisual e online. As actividades programadas para desenvolvimento de todo o projecto, decorrem ao longo do ano lectivo, nomeadamente: Visionamento de filmes Marcha dos Pinguins; Um dia de surf; Happy feet. Pesquisa em livros ou noutro material impresso, requisitados no centro de recursos, cedidos pelos encarregados de educação e em sites online. O contador de histórias vem ao Jardim de Infância dinamizar o tema “ SOS: Histórias de animais em perigo” . Construção de álbuns sobre os pólos do nosso planeta com o material pesquisado. Leitura e dramatização de narrativas inventadas em casa, ou a partir de contos e lendas

sobre a vida nos continentes, árctico e antárctico. Elaboração de decorações de natal e os tradicionais presentes, com elementos relacionados com o tema e reutilizando materiais de desperdício. Visita à exposição itinerante “ Ciência e Arte” do Instituto Gulbenkian da Ciência. No Carnaval desfilámos com máscaras sobre os habitantes dos continentes gelados. Comemoração do dia da terra com um olhar mais atento ao meio próximo, o nosso recreio, estudando e tratando as árvores de fruto que lá existem. Na Páscoa vamos encontrar ovos de pinguim, no parque do Alvito através de um jogo de pista. No final do ano encerraremos as actividades apresentando à comunidade educativa o que ficámos a saber e como o fizemos, expondo os trabalhos elaborados ao longo do ano e realizando um pequeno espectáculo.

Cabeleireio Infantil & Junior corte a jogar!! . penteados & aplicações . mini-manicure & minimaquilhagem . "vá à marina & nós cuidamos" (kids sitting) traga o seu filhote e aproveite para se pôr bonita (lavar & brushing) Festas de aniversários para Princesas!! Venham brincar a mudar a vossa imagem! (aos Domingos,por marcação)

Venha à Marina espreitar o 2 KUL?! O novo espaço na Expo Sul! Em que pentear é brincar cortar é jogar Em que ousar é ser 2 KUL !! E em breve também na Expo Norte Rua das Musas, lote 3.08.04 A Parque das Naçoes (zona sul - junto à marina) Tlf. 309 987 781 / Tlm: 91 450 81 55 Horário: 3ª a 6ª Feira - 15:00 / 20:00 Sábado - 10:30/13:30 - 15:00/20:00 Encerra às 2ªs Feiras


24 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

TÓCÃO: venha conhecer o melhor amigo do seu Amigo – onde o carinho conta mais Neste Natal veio uma prenda para a Expo, um novo conceito cada vez mais perto de si, e recheado de serviços direccionados tanto para os nossos fieis amigos como para as pessoas. A Tócão iniciou-se há cerca de 25 anos, e tem evoluído ao longo dos anos com o objectivo de satisfazer o bem-estar animal e humano. Actualmente temos à sua disposição os melhores profissionais e equipamentos, que em conjunto colocam a empresa Tócão no topo do mercado do bem-estar animal. Na nossa recente loja, na Rua das Musas, nº3,07/01.D – Parque Expo, com o telefone 309979951, poderá encontrar uma panóplia de serviços, desde Pet-Sitting (passeios 1 ou 2 vezes por dia), Spa & Grooming (banhos e tosquias para cães e gatos), Hotel Canino e Felino (pode vir entregar o seu animal aqui e nós encaminhamo-lo para Monsanto onde os canis são vigiados por webcam, música ambiente, climatização, e com assistência veterinária disponível 24 horas). Juntamente com serviço veterinário e serviço fúnebre, dispomos de uma vasta gama de rações, produtos e acessórios variados. Desde camas, a transportadoras, coleiras e trelas, comedouros, produtos de higiene e brinquedos para o seu companheiro. Não esquecendo, nesta altura de frio, as nossas camisolas de malha, capas de protecção para a chuva, e outras peças de vestuário.Tudo aquilo de que o seu companheiro de quatro patas precisa para se sentir ainda mais acarinhado por si. Na nossa loja também poderá esclarecer as suas dúvidas e as dos mais pequenos sobre a melhor forma de tratar do seu amigo. Disponibilizamos pessoal qualificado para ir de encontro às suas necessidades, bem como mini-cursos sobre os princípios básicos de convivência com cães para crianças dos 3 aos 6 anos e dos 6 aos

12. Para os adultos, temos à sua disposição, vários cursos de formação profissional: entre eles o Cinotécnico (treino de cães), Auxiliar de Veterinária e Grooming (Estética e Coiffeur Canina e Felina). O seu futuro começa aqui! Informe-se sobre outros cursos existentes e venha aprender com a família Tócão! Recentemente foi também desenvolvido o projecto Póneilândia, com um conceito novo e inovador. Este projecto tem permitido a muitas crianças interagir com os póneis, o que desenvolve o equilíbrio e a postura, melhorando a relação e despertando a sensibilidade para o nosso futuro – as crianças. Recorda-se que a Hipoterapia é uma ciência em desenvolvimento que tem ajudado várias crianças diminuídas e com problemas físicos / psicológicos / comportamentais, na medida em que promove o contacto com os animais, a concentração e o relaxamento psíquico e corporal. Através da organização de festas de aniversário com espaço próprio, deslocações às escolas ou a casa de particulares, e passeios de pónei ou charrete em variadíssimos locais, incluindo aos Sábados no Parque das Nações, este novo projecto tem crescendo ao longo dos tempos e promete continuar a evoluir. Proporcione às crianças uma experiência única e maravilhosa que elas jamais esquecerão! Momentos mágicos que irão ficar para sempre na sua imaginação! Futuramente, será montada junto ao Rio Tejo, todos os Sábados, uma Pista de Agility (gincanas para os cães e respectivos donos), onde irão ser feitas demonstrações, em que poderá participar e interagir na companhia do seu Amigo e participar em acções informativas sobre diversos assuntos. Venha visitar o melhor amigo do seu amigo! “Tócão: onde o carinho conta mais...”


ESPAÇO SAÚDE | NP | 25

Mais anos à vida…Mais vida aos anos! cina antiaging ou medicina Anti-envelhecimento.

Desde a descoberta da estrutura do ácido desoxirribonucleico (DNA) – em 1953, por Watson e Crick –, a medicina tem-se esforçado continuamente para desvendar os segredos do código genético humano. Os segredos da hereditariedade, a etiologia das doenças, a variabilidade à resposta farmacológica, as reacções adversas aos fármacos, a aplicação e uso de células estaminais e outras temáticas ligadas ao genoma têm sido amplamente estudadas e fundamentadas. É neste contexto que surge o conceito de medi-

O princípio da medicina Antienvelhecimento é manter a qualidade de vida ao longo dos anos. Significa isto que a longevidade em si não é a finalidade da medicina antiaging, mas sim o factor que condiciona o desenvolvimento de técnicas médicas que preconizam um envelhecimento activo e dinâmico, com saúde e qualidade de vida. Esta abordagem preventiva e preditiva é, efectivamente, holística e personalizada: O doente é visto como um todo, considerando variáveis como a predisposição genética, idade, sexo, história clínica e estilo de vida. Assim, a medicina Antienvelhecimento é necessariamente mais do que uma abordagem estética, integrando um conjunto multidisciplinar de soluções personalizadas, que vão da medicina genética e molecular até à prática de exercício físico e optimização da nutrição. Se, entretanto, pensarmos na discussão à volta do aumento de custos nos sistemas de saúde e respectiva sustentabilidade, compreende-se a pertinência e sucesso da medicina Antienvelhecimento como a medicina preventiva do séc. XXI. Neste contexto, o nosso país foi escolhido para a realização do 1º Congresso Ibérico de Medicina Antienvelhecimento e Tecnologias Biomédicas, a

decorrer entre 29 e 31 de Maio, tendo como objectivo principal proporcionar a todos os profissionais de saúde o debate, com uma forte componente educacional, dos conceitos ligados à medicina Antienvelhecimento e medicina geriátrica. Pretende-se, com esta iniciativa, despertar na comunidade médica e científica o interesse por esta disciplina da medicina, já sobejamente conhecida pelas suas valências em países como EUA, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha. Este congresso será ainda ponto de encontro para personalidades como o Presidente da Ordem dos Médicos, o Presidente da Associação Nacional de Farmácias, o Presidente da Sociedade para a Medicina Geriátrica da União Europeia, passando pelo Presidente da Academia Mundial de Medicina Antienvelhecimento e por dois convidados de honra muito especiais, o conhecido cirurgião plástico brasileiro, Professor Ivo Pitanguy e o virologista francês, Professor Luc Montagnier. Outros prestigiados oradores nacionais e internacionais estarão neste congresso, para partilhar as suas experiências e vivências, sendo possível encontrar informação mais detalhada no site www.a4miberia.com. No mesmo site é também possível consultar o programa científico que abrange temas como:

Recentes intervenções na doença de alzheimer; tratamento e prevenção da disfunção sexual; reacções adversas em doentes polimedicados e no tratamento do cancro nos ovários; menopausa e o diálogo sobre a terapia hormonal de substituição; diabetes e a idade; pesquisa em oncologia e cardiologia, perfis de SNP para as patologias cardiovasculares e oncológicas e a possível prevenção das mesmas; dieta geneticamente personalizada; nutrigenómica; utilização de células estaminais embrionárias e adultas; prevenção da osteoporose através do exercício; suplementos naturais na terapêutica Antienvelhecimento e optimização da performance humana. Todos os profissionais de saúde, nomeadamente, com especialidades médicas nas áreas de cardiologia, ginecologia, urologia, oncologia, endocrinologia, dermatologia, medicina estética, cirurgia plástica, medicina desportiva, biologia molecular, farmacologia, genética e nutrição têm a possibilidade de se inscrever on-line, no site www.a4miberia.com Isabel Hoffman Miles Presidente do Congresso (A4MIberia) Directora Geral GenoSolutions Docente Escola de Gestão do Porto


26 | NP | VIAGENS

Guia Prático de uma viagem de Cruzeiro: um dia a bordo Imagine-se por um momento, que já está a bordo do navio que vai realizar a sua viagem de sonho. Porém, se é o seu primeiro cruzeiro e não sabe muito bem como aproveitar o tempo, propomos-lhe um exemplo de como desfrutar ao máximo das numerosas possibilidades que lhe oferece um navio de cruzeiros. 08.00 horas - Para quem madruga… Sim, talvez seja um bocadinho cedo, sobretudo tendo em conta que estamos de férias, mas o nosso navio chegou ao porto e começa a actividade (embora, na realidade, pela noite não acabe, apenas diminui a actividade). Que tal uma agradável sessão de jogging na coberta, aproveitando que o sol ainda nos dá uma trégua? Ou, se preferir, uma aula de aeróbica com certeza que lhe abrirá o apetite.

09.00 horas: Dizem que o pequeno-almoço é a principal refeição do dia… Pode desfrutar do fantástico buffet que lhe oferece o restaurante: cereais, todo o tipo de padaria e pastelaria feita no momento, fruta fresca, ovos e fiambre, sumos, café com leite e tostas… E, se preferir ficar no vale dos lençóis, peça que lhe sirvam um abundante pequeno-almoço continental no seu camarote, poderá degustá-lo na sua varanda, se dispõe dela. 10.00 horas - A CAMINHO! Se é uma daquelas pessoas que gosta de conhecer outros lugares, outras gentes e outras culturas, com certeza que irá fazer uma excursão opcional. Não se esqueça da sua máquina fotográfica. Se

Favor consulte-nos para datas de saída e diferentes categorias de camarote

CRUZEIROS

Mediterrâneo

Caraíbas

Navigator of the seas - “Escapadas C”

Freedom of the Seas - “Caraíbas Ocidental”

Barcelona - Cannes/Monte-Carlo - Livorno,Florença/Pisa - Civitavecchia,Roma - Barcelona

Miami - Labadee (Haiti) – Ocho Ríos (Jamaica) – George Town, Grand Caimão – Cozumel (México) – Miami

desde

477,50 %

desde

Oceanic - “Brisas do Mediterrâneo”

Norte da Europa

Barcelona - Villefranche,Monte-Carlo - Livorno,Florença/Pisa - Civitavecchia,Roma - Nápoles - Tunes - Barcelona

Empress - “Capitais Bálticas”

desde

736,50 %

Grand Celebration- “Mediterrâneo” Barcelona - Livorno,Florença/Pisa-Civitavecchia,Roma Nápoles - Malta - Tunes - Barcelona desde

722,50 %

Caraíbas

Copenhaga – Gdansk (Polónia) – Klaipeda (Lituânia) – Estocolmo – Tallin (Estónia) – S. Petersburgo - Helsínquia desde

San Juan de Porto Rico – Saint Thomas – Dominica – Barbados – Santa Lucía – Antigua – St. Kitts – San Juan desde

509,50 %

Grand Voyager - “Capitais Bálticas” Copenhaga – Estocolmo – Riga (Letónia) – Tallin (Estónia) – San Peterburgo – Helsínquia

Aruba - Curaçao - Ilha Margarita - Grenada - Barbados Saint Vicent – Aruba desde

1.251,50 %

:: Voos incluídos ::

ALVARÁ 720/94

informações e reservas

808 204 729

www.viagenselcorteingles.pt

1.092,50 %

:: Voos incluídos ::

MSC Lírica - “Capitais Bálticas” Kiel (Alemanha) – Visby (Suécia) – Estocolmo – Tallin (Estónia) – S. Petersburgo – Copenhaga – Kiel desde

Empress- “Antilhas e Granadinas desde Aruba”

1.247,50 %

:: Voos incluídos ::

desde

Carnival Destiny - “Caraíbas Sul”

967,50 %

1.015,50 %

:: Voos incluídos ::

:: Preços por pessoa, já incluem taxas de embarque, gorjetas e despesas de reserva ::

hoje não tem muita vontade de fazer turismo, não se preocupe que a bordo não se aborrecerá. Poderá inscrever-se nalguma das actividades que, com certeza, lhe oferece o navio. Ou, se preferir, um mergulho na piscina e um banho de sol na coberta ajudá-lo-ão a relaxar. 11.30 horas - A hora dos prazeres… O que lhe parece uma visita ao SPA do navio? Uma massagem relaxante, um tratamento facial, uma sessão de sauna ou cabeleireiro, um banho no jacuzzi… Pode haver algo mais prazenteiro? Um saboroso gelado artesanal da geladaria a bordo! 13.30 horas - É hora de comer… Escolha entre um almoço mais informal no buffet exterior, algo mais ligeiro no snack-bar da piscina, ou uma refeição mais elaborada nalgum dos restaurantes abertos a esta hora. Quaisquer destas opções satisfazer-lhe-ão plenamente, pois a refeição a bordo é um dos aspectos mais cuidados num navio. E acabe com um café em algum dos bares ou na cafetaria. 16.00 horas - Começa a tarde… Se o que procura é um pouco de tranquilidade, talvez lhe apeteça uma boa sessão de leitura na biblioteca, ou simplesmente apanhar sol na piscina. Se procura um pouco mais de acção, talvez queira experimentar o muro de escalada, ou jogar uma partida de ténis ou basquetebol… ou inclusive patinar sobre gelo em alto mar! E, como é óbvio, também poderá fazer a sesta no seu camarote. 17.00 horas - Continua ... Alguns hábitos britânicos são universais, assim, pode tomar o chá na cafetaria. Enquanto as crianças brincam e realizam distintas actividades com os nossos animadores qualificados, poderá ter aulas de dança ou de cozinha, participar em jogos e competições ou, simplesmente, jogar uma partida de cartas. 19.00 horas - No fim da tarde... Ainda tem tempo antes de preparar-se para o jantar. Que lhe parece ver um filme de estreia no cinema? Os mais desportistas encontrarão tudo o que é necessário para “trabalhar” o corpo no ginásio. E, sempre, terá a opção de tomar um copo descontraidamente nalgum dos numerosos bares, enquanto desfruta de uma actuação ao vivo. 21.00 horas - O jantar: um espectáculo para os sentidos Quer se trate de um jantar de gala ou de um jantar mais informal, será um momento para desfrutar com todos os sentidos… vista, olfacto, gosto, tacto e inclusive o ouvido, porque não é estranho que os os empregados de mesa cantem enquanto servem os mais variados e sugestivos pratos da cozinha internacional, com especial atenção à comida dos portos visitados. E guarde um espacinho para as sobremesas que são deliciosas! 22.00 horas - Anime-se! Dirija os seus passos para o Teatro porque o espectáculo está quase a começar. Cada noite é surpreendido com um espectáculo distinto, onde a magia, o humor e a música são junto consigo, os protagonistas. E depois, os nossos animadores propõem-lhe toda a classe de jogos e concursos. Se o preferir, beba um copo num ambiente mais relaxado nalgum dos bares a bordo ou experimente a sua sorte no Casino. 24.00 horas - A Dançar! A discoteca já abriu as suas portas, assim os mais noctívagos poderão acabar a jornada com os ritmos mais actuais. Se preferir os bailes de salão, com certeza poderá encontrar um baile com orquestra. E não perca o Buffet de Meia-Noite! Talvez não tenha fome, mas as maravilhas criadas pelos cozinheiros bem merecem uma visita. NOTA IMPORTANTE: Isto é um exemplo, a título orientativo, nem todos os barcos dispõem de todos os serviços indicados.


EXPO 98 | NP | 27

DÉCADA EXPO 98 Nome Carla Rosa Fernandes

Onde estava Na altura da Exposição de 98 eu estava com 18 anos e tinha decidido fazer uma pausa nos estudos. Trabalhei como agente polivalente de porta, na Porta do Mar. A função consistia em controlar as entradas nos torniquetes, acolher o

público, sendo o primeiro contacto com o visitante. Actualmente trabalho no Departamento de Gestão Urbana, na área de eventos e acções de publicidade. Não estive sempre na empresa e, entretanto, ainda trabalhei no recinto, no controlo de acessos, enquanto estive a tirar o curso.

Um momento EXPO 98

que escolher só um, talvez a noite do encerramento. Engraçado como no meio de 400 mil pessoas (e sem rede nos telemóveis) já era possível sentir saudades de algo que ainda não tinha terminado. A nível pessoal, tenho de realçar o facto de ter conhecido o meu marido nessa altura – trabalhávamos juntos – e no próximo mês de Abril, vai nascer a nossa filha.

Confesso que tenho dificuldade em escolher um só momento que simbolize a Expo, porque me diz muito. Se tivesse

Acho que estas são apenas algumas das razões pelas quais me sinto tão ligada a este projecto e a este espaço. Fotografias PARQUE EXPO SA


28 | NP | PRAZERES

Horta de Chaves Vinhos de terroir no Alentejo O produtor de que vos falo nesta edição acaba de mostrar ao mundo a sua primeira obra de arte vínica. A Adega da Horta de Chaves tem no Eng. Fernando Roma Pereira Toscano o seu rosto, e é ele quem dirige os 525 ha de exploração agrícola e florestal. Esta está sedeada na pitoresca adega em Mora, completada com os montados e pinhais nas margens da barragem de Montargil. Trata-se de um projecto vitivinícola singular caracterizado pela filosofia do absoluto respeito pela terra, e dedicação às videiras que a habitam (somente 4 ha!). Este modo de praticar viticultura tem como consequência a produção de uvas de qualidade extrema e de grande valor afectivo. A carga cultural desta prática, em conjugação com as excelentes condições de solo e clima, é a perfeita noção do que é terroir! Tudo começou no princípio do

séc. XX., com os ancestrais da família Toscano. Considerada uma casa agrícola de tamanho grande para a época, a Horta de Chaves dedicava-se, principalmente, à floresta de sobro e de pinheiro. A vinha e o vinho tinham papéis secundários e destinavam-se ao autoaprovisionamento, sendo o sobejante vendido localmente junto com o de um familiar. Já na segunda metade do século, as vinhas de Mora foram rodeadas por centros produtivos de maior dimensão tais como Coruche, a Chamusca e Avis, acabando estas por definhar. A vinha deixou de ser acarinhada e as pessoas concentraram-se noutros produtos agrícolas. Foi também a aposta da Horta de Chaves mas a paixão pelo vinho manteve-se latente... Sabe-se que o Homem perante a guerra, a crise e a dificuldade, transcende-se e supera-se. Fernando Toscano viu a sua flo-

resta de sobreiros desaparecer num grande incêndio em 2000 e não se redimiu. Foram essas mesmas chamas que reataram a velha paixão e fizeram com que Toscano conseguisse fazer brotar das cinzas, uma nova vinha, um novo vinho, uma nova vida. Foi com rigor, disciplina e respeito pelo essencial que este novo projecto surgiu. O tinto já aí está, chama-se Roma Pereira e é da colheita de 2005 - atenção são só 7200 garrafas - e em breve vai haver também um rosé. Criado a partir de Syrah, Aragonês, Alfrocheiro e Castelão, o vinho resulta de

uma suave e cuidadosa vinificação, em que o maior trunfo é a qualidade da matéria-prima. Vindima manual para caixa 14 kg, desengace e esmagamento para lagar, onde fermentou e macerou com pisa-a-pé a temperatura controlada, durante 10 dias. Envolveu-se e amadureceu em barrica nova de carvalho francês e americano, ao longo de 1 ano. Engarrafado com primor, estagiou ainda mais 1 ano na cave até chegar (finalmente!), a nós. Podemos encontrá-lo na boa restauração e garrafeiras, bem como na propriedade. Fica assim, uma sugestão para visita

ha Produção própria Controlo rigoroso a partir do nascimento

Contacto: 218 940 221 Av. da Peregrinação n.º 4.39 Lote. 01 Loja. B . Moscavide . Parque das Nações (zona norte)

Carne da Nação Torre Vasco da Gama

à Adega da Horta de Chaves, onde vai encontrar uma pequena e tradicional adega, modernizada mas carregada de história. A adega e o seu exterior estão harmonizados, trabalho de qualificação realizado pelo jovem arquitecto paisagista João Toscano, filho do gestor do projecto. Está ainda apetrechada com um acolhedor enoturismo onde irão realizar-se cursos de prova e palestras sobre vinho. Nota de prova Vinho de cor granada com nuances arroxeadas, revelando ainda juventude.Nariz de cariz floral, notas de violeta e de chá em fundo balsâmico. Boa exuberância aromática e finura na fr uta ( ve r me l ha de c e r e j a e framboesa) bem casada com a barrica (caramelo e cravinho) que torna o conjunto muito harmonioso e elegante. Na boca mostra-se aveludado,

meio encorpado, com taninos bem maduros que amparam a fina, mas firme, estrutura do vinho. É de realçar o feito do enólogo de conseguir ter todas estas sensações dentro da garrafa, sem ter que puxar pela (sobre)maturação da uva. O vinho “só” tem 12,5%! Harmonia e Subtileza – são os descritores da prova com destaque. Prove-o já, com o Pombo à D. Bia do restaurante “Afonso” em Mora, ou em casa com caça e queijo. Guarde algumas garrafas para mais tarde, pois este tinto terá vida longa e será um prazer apreciar a sua evolução. Preço estimado - €22 www.hortadechaves.com Saudações enófilas, Pedro Marques Enólogo ISA pedrooomarques@gmail.com


RESTAURANTES | NP | 29

Bella Mia e Portofino: Cozinha italiana

Após aturados estudos de mercado na zona do Parque das Nações e verificadas as carências a nível de restauração, resolvemos avançar com um projecto novo. Um restaurante italiano na zona sul! Assim, em meados de 2006, nasce o restaurante BELLA MIA, situado na Alameda dos Oceanos, junto à Torre da Galp (Zona Sul), com uma decoração acolhedora, tipicamente italiana. Informalidade, simpatia no atendimento e sobretudo uma excelente cozinha com óptimos pratos italianos, bem como fantásticas pizzas de massa fina e estaladiça. Ao comando da “gôndola” temos o Chefe Itamar Santos que, com a sua equipa, consegue com que o BELLA MIA esteja sempre lotado de gente bonita, que aprecia a verdadeira cozinha italiana e a excelente garrafeira italiana e nacional.

Não pode deixar de nos visitar e viver esta experiência única para os sentidos! Prove o “Filleto da Vinci” (bife do lombo, vinagre balsâmico, núcula), o ”Spaghetti Italiani” (Spaghetti Guitarra, Mangericão, tomate cereja, parmesão), entre uma diversificada e sugestiva ementa. O BELLA MIA espera por si!... Considerado o sucesso alcançado e já consolidado, em finais de 2007 e sob a mesma gerência, decidimos estender a nossa cozinha à zona norte e abrimos o restaurante PORTOFINO. Situado num local de excelência, na AV. D. João II (perto da gare do oriente e Centro Vasco da Gama) e com uma componente mais alargada. - no piso 0: Pizzaria, Self-service e Cafetaria. Neste piso, pen-

samos essencialmente num óptimo início do seu dia de trabalho com um serviço de pequenos–almoços com diversos tipos de pão, bolos e salgados acabados de sair do forno… Ao almoço, não esquecemos a sua necessidade de um serviço rápido, aliado à qualidade e diversidade dos pratos e menus servidos, não esquecendo as deliciosas e estaladiças pizzas que podem também ser servidas à fatia! Nos nossos projectos está, já para breve, a abertura da Coffee- House, pensando nas suas noites, que irá estar aberta até as 02h00 da madrugada. Em função da nova legislação relativa ao tabaco, estamos também a providenciar as modificações necessárias à existência de um espaço reservado para fumadores. - no piso 1: O restaurante é Terrace/Esplanada à La Carte, a cargo do Chefe italiano Ricola Schieda, com mais de 30 anos de experiência em Itália e Inglaterra, que nos delicia com os seus extraordinários risottos, como seja o “Risotto ai Funghi Porcini” (cogumelos porcini, parmesão, champagne) ou o “Filetto Alla Rossini” (bife do lombo, trufas, cogumelos porcini, alcachofras, vinho da madeira), para além de uma cuidada selecção dos pratos mais representativos da cozinha italiana.

Pensando na sua saúde, todos os pratos do nosso restaurante são confeccionados com carne sem factores de crescimento. Prepare-se para um desfile pelo melhor da gastronomia italiana e venha visitar-nos! Nos dias mais amenos, não deixe de se deleitar na esplanada, com o acompanhamento de uma excelente refeição italiana. Aos sábados, esta é uma boa opção para o almoço de família, onde os seus filhos têm espaço para as suas brincadeiras, antes e depois de uma apetitosa pizza ou um dos pratos especiais para crianças! Com uma capacidade para cerca de 150 lugares (nos dois pisos), temos óptimas condições para grupos. No seu aniversário, nos seus almoços de empresa, não deixe de nos consultar pois, seguramente, encontraremos o menu ideal para a ocasião. Para que o cenário seja perfeito, só falta mesmo você! O resto, nós temos… Restaurante Bella Mia Informações e reservas: Telf.: 212 406 067 // e-mail: saboravista@sapo.pt Restaurante Portofino Informações e reservas: Telf.: 309 804 433 // e-mail: rest.portofino@hotmail.com


30 | NP | FUTEBOL

Guerreiros Muitas pessoas não percebem porque é que Jesualdo Ferreira, sendo um treinador ganhador, continua a ser olhado de soslaio pelos adeptos do F.C. Porto Não podia regressar a este espaço sem enaltecer duas brilhantes selecções nacionais, a de rugby e a de basquetebol. O rugby foi o desporto da moda no Verão. Conseguiu a proeza de se qualificar para a fase final de um Campeonato do Mundo. Um feito único, de grande registo, e que foi superiormente aproveitado pela Federação, através de uma campanha de marketing superiormente bem desenhada, para promover a modalidade. Aliás, essa campanha já tinha começado na fase de apuramento, e teve o seu epíteto no jogo de Montevideu onde os “Lobos” garantiram a qualificação. Deu frutos. Não é fácil ver pessoas entusiasmadas com um desporto que nunca lhes tinha chamado verdadeiramente a atenção, do qual não dominam as regras e sobre o qual pouco sabem. Mas há uma coisa que nós por-

tugueses sabemos: quem tem paixão, garra, vontade e coragem será sempre visto como um herói para a nação. Isso não nos passa despercebido. Podemos perder, mas se tivermos atitude o apoio será o mesmo. No final, Portugal saiu do Campeonato do Mundo contando por derrotas todos os jogos, mas as críticas não se fizeram sentir. Aqueles “lobos” cantavam o hino como ninguém, metiam a cabeça onde os outros andavam com os pés, e acima de tudo para mim, tentaram jogar rugby. Reconhecer publicamente que se é muito inferior e mesmo assim não abandonar as suas matrizes de jogo em prol da paixão que têm pela modalidade, é nos dias que correm o maior acto de amor, coragem e altruísmo que se pode dar. Portugal podia ter praticado anti-jogo, jogar à defesa, abdicar de atacar e provavelmente

as diferenças de resultado seriam menores. Mas valerá mais isso, que afinal de contas é o que fica para a história, ou o prazer de não viver em função de outros. Quem pratica desporto fá-lo com o intuito de ganhar, deixar de ter esta premissa é como comer “pão solteiro”, é como perder a independência, e como um português sabe o que isso custa. É aqui que faço a transposição para o futebol. Muitas pessoas não percebem porque é que Jesualdo Ferreira, sendo um treinador ganhador, continua a ser olhado de soslaio pelos adeptos do F.C. Porto. Porque apesar de vencer, de ser competente e racional, sinceramente não sei se será humilde, faltalhe ambição e “nervo”. Muda consoante os pontos fortes do adversário, numa clara demonstração de receio. Quem está no topo pode e deve respei-

Encerramos à Terça-feira

tar mas nunca recear. É isto que não lhe perdoam. E como Jesualdo também Quaresma sofre de uma ligação complexa com o público do Dragão. Como é que é possível que o “artista” não seja compreendido? Porque um “artista” quando é egoísta e em dia negativo, emperra uma equipa. Daí as referências serem Lucho e Lisandro, que apesar de “artistas” são, essencialmente, obreiros. O altruísmo transpira-lhes do corpo assim como o suor, e os adeptos não são indiferentes, porque estão lá, porque vêem, e acima de tudo se revêem neles. É nos momentos maus que identificamos quem gosta de nós e de quem gostamos, e é nestes momentos que estes dois argentinos ainda sobressaem mais. Não será por acaso que as pessoas do norte digam que “lá em cima” é que se trabalha, seguramente esta deve ser uma

das qualidades mais apreciadas naquela zona do país. Por seu turno, no Benfica, passa-se exactamente o contrário. Camacho é posto em causa não pela falta de emoção mas pela falta de estratégia, de modelo de jogo, pela ausência de automatismos. Sente-se que o espanhol tem perfil de líder, mas duvidase da sua sagacidade na hora de preparar e montar a táctica. No que diz respeito aos jogadores, e tendo em conta que a época não tem sido positiva, muitos são os apupados. E mais uma vez, ao contrário dos portistas, os motivos não são a falta de entrega ao jogo, mas sim a falta de qualidade técnica de alguns jogadores. Em contrapartida, no Sporting, as críticas não são tão veementes sobre o treinador. Os responsáveis são a Administração da SAD. A qualidade das contratações e a constante falta de verba para a aquisição de joga-

dores são os maiores pontos de discórdia lançados pelos sportinguistas. A isso não foi alheia a queda de Carlos Freitas. Contudo e, apesar da má campanha na Superliga, o Sporting venceu a Supertaça Cândido de Oliveira e é a única equipa que está presente em todas as competições (apesar de na Europa ter sido despromovido para a Taça UEFA). Apesar da crítica à política de aquisições, a verdade é que Izmailov e Vukcevic têm-se mostrado de qualidade. E sobre Derlei e Stojkovic só são fracassos na medida em que não têm sido úteis, um por lesão (Derlei), e o outro por opção (Stojkovic), apesar da qualidade que aparenta ter. Duas cidades, três clubes, três maneiras de ver as coisas. Uns dão valor ao trabalho, outros à qualidade do mesmo, e outros a quem gere. Pedro Santos Pereira


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Parque das Nações

Parque das Nações

T4 c/ 150 m2; Excelentes Acabamentos; Vista Desafogada; parqueamento duplo e arrecadação; Próximo do C.C. Vasco da Gama Ref.: EXP00030801

T2 c/ 115 m2; Empreendimento de Prestígio; Excelentes Acabamentos; Cozinha Totalmente Equipada; Piscina e Ginásio; Box Dupla e Arrecadação Ref.: EXP02770710

Vende/Arrenda Loja c/ 82 m2; A Estrear; Saída Fumos; Garagem; Boa Localização Ref.: EXP01700706

A Estrear; T2 c/ Excelentes Níveis de Acabamentos; Cozinha Totalmente Equipada; Terraço c/ 80 m2; Parqueamento e Arrecadação Ref.: EXP00060801

A Estrear; T1 em Condomínio Privado c/ Jardim Oriental, SPA e Ginásio; Óptimo Nível de Acabamentos; Cozinha Totalmente Equipada; Ref.: EXP00130801

Parque das Nações

Parque das Nações

Parque das Nações

Parque das Nações

Portela

T3 c/ 155 m2; Excelentes Acabamentos; Terraço c/ 20 m2; Parqueamento Duplo; Arrecadação Ref.: EXP00010801

T2 c/ 120 m2; Boa Exposição Solar; Boas Áreas; Garagem Dupla e Arrecadação; Boa Localização Ref.: EXP02140609

T2 c/ 115 m2; Acabamentos de Luxo; Varandas; Parqueamento Duplo e Arrecadação; Próximo da Marina Ref.: EXP03410712

Oportunidade; A Estrear T2 c/ 117 m2; Vista Panorâmica Rio Tejo; Excelentes Acabamentos; Boa Exposição Solar; €265.000,00 Ref.: EXP01410705

T3 em Condomínio Fechado; Excelente Nível de Acabamentos; Cozinha Equipada; Parqueamento e Arrecadação Ref.: EXP02810710

Olivais

Olivais

Olivais

Olivais

Olivais

3 Assoalhadas; Totalmente Remodelada; Boas Áreas; Lareira c/ Recuperador Ref.: EXP00160801

4 Assoalhadas; Remodelado; Cozinha Equipada; Prédio de Qualidade; A 2 Min. do Metro Ref.: OLV02840711

3 Assoalhadas; Boa Exposição Solar; Zona Calma c/ Espaços Verdes; Boa Localização Ref.: OLV02190708

T4 c/ 135 m2; Vista de Rio Tejo; Excelente Remodelação; Boa Exposição Solar; Oportunidade a Bom Preço Ref.: OLV00130801

3 Assoalhadas; Para Remodelar; Vista Desafogada; Espaços Verdes; Escolas/ Comércio/ Transportes/ Serviços; Boa Localização Ref.: OLV02930711

Encarnação

Marvila

Marvila

Moradia c/ 6 Assoalhadas; Parcialmente Remodelada; Garagem e Arrecadação; Jardim; Boa Localização; Excelente Oportunidade Ref.: OLV02550710

2 Assoalhadas; Excelentes Acabamentos; Boas Áreas; Cozinha Equipada; Parqueamento; Boa Localização Ref.: OLV02790711

A Estrear; T3 c/ 100 m2; Parqueamento e Arrecadação; Óptima Localização Ref.: OLV00230801


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