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A N O V I - N R . 41 - B I M E S T R A L - M A I O 08 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S
Foto: Parque Expo, SA
PARQUE DAS NAÇÕES, O LEGADO 1O ANOS DEPOIS
...ENTREVISTA Pe PAULO FRANCO A IGREJA, A COMUNIDADE E O FUTURO ...LOCAL COMEMORAÇÕES NO PARQUE ...ACTUAL CENTRO DE SAÚDE DO PN VAI AVANÇAR PUB
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Lisboa Alameda dos Oceanos (Parque das Nações) Tel./Fax: 351 217 140 805
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EDITORIAL
FichaTécnica
10 anos depois Tinha já um editorial escrito para esta edição. Escrito, revisto e editado. Mas alguma falta de eloquência pouco ou nada fazia justiça ao tema evocado. Falta de paixão, de alma, de risco levaram a que o lançasse ao mar. Nele fazia uma análise à forma como o décimo aniversário da EXPO 98 e o legado da cidade que ficou tinham sido focados. Uma análise à forma como os órgãos de comunicação social viam hoje o que restou da última grande exposição do século. Ou seja, passados dez anos, como é que o país nos vê de fora. Muito facilmente percebi que o denominador comum passava pela densidade urbana. Será que se construiu de mais? Será que a cidade imaginada ficou pela utopia de criar algo de novo? Será que, como sempre, a mão humana desviou a realidade do sonho? Cheguei mesmo a evocar um texto da colunista do Expresso, Clara ferreira Alves, onde, há alguns meses, descrevia o Parque das Nações como um sonho transformado em, pouco mais do que constru-
ção, muitas pedras no sapato e uma superfície comercial como grande centro atractivo. Pessoas que vieram viver para perto do rio, à procura de grandes casas e pouco mais. Essa crónica levou-me a responder à referida colunista, dizendo que existe uma diferença entre um turista e um viajante. O turista olha e o viajante vê. E para todos os viajantes que nos visitem é claro que somos muito mais do que isso. Claro que não somos detentores de um glamour histórico idêntico ao de uma qualquer zona da baixa ribeirinha lisboeta, com propriedades
“Claro que não somos detentores de um glamour histórico idêntico ao de uma qualquer zona da baixa lisboeta...”
antigas e ruas estreitas com poucos lugares para estacionar. Mas e depois? Somos pessoas que foram peregrinas em solo virgem, sem passado, e que irão criar a sua própria história. Não se trata de uma comunidade que veio à procura de um resort à beira-rio. Qualquer pessoa que conheça as nossas avenidas, ruas e esquinas sabe muito mais do que isso. Conhece a forma como a comunidade se cruza na rua, como somos conhecidos pelo comércio tradicional. Como a comunidade se articula. Por isso o meu apelo vai para que tenham orgulho em terem inaugurado uma nova cidade que nasceu entre dois séculos. Para que continuem com a vontade de deixar novas marcas. Um fresh start. Seja, apenas, pela vontade de estarem num sítio onde querem que as pessoas se lembrem do vosso nome, do nome dos vossos filhos ou pela vontade de ter um cinema ao livre, um debate sobre arte contemporânea, uma exposição de pintura nas noites quentes de Verão. Ou ambições maio-
Temos uma área de 150 m 2 Segunda a Sábado das 10h às 20h Alameda dos Oceanos, lote 4.32 01-B Parque das Nações 1990-238 Lisboa Tel. 21 895 16 70
res como lutar pela criação de uma freguesia ou de uma Igreja. Orgulhem-se do pedaço de terra que adquiriram onde se inspiraram em viver nas próximas décadas. Dar de novo um pouco de significado à palavra “terra”. Ao prazer de a “semear”, de a ver crescer. Paixão e o prolongamento da magia EXPO 98 são os meus votos para as próximas décadas que se seguem. Porque é tão comum o português não dar o valor certo à produção nacional! É mais fácil assumir um certo fado histórico. O fado de estarmos sempre tão perto mas no fim.. . É como se fosse o vírus e a cura ao mesmo tempo. Precisamos disso para nos reconhecer, para nos sentirmos portugueses. No meio disto tudo só me resta dizer: parabéns, Parque das Nações, tenho muito orgulho em fazer parte de um tão nobre projecto e, acima de tudo, de tão distinta comunidade. Porque as cidades são, na sua essência, um conjunto de pessoas. Miguel Ferro Meneses
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Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Rafael Marques Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA iragem: 9.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03
4 | NP | LOCAL
7ª Edição Corrida do Oriente Casino Lisboa Ainda estão abertas inscrições para a prova de 2 km, para a qual a organização apela, ainda, a uma maior adesão por parte da comunidade local. Desporto em festa num fim-de-semana que conta, também, com os Santos Populares O Parque das Nações vai receber a 7ª Edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa, no próximo dia 1 de Junho, Domingo. A exemplo das edições anteriores, pretende-se aproveitar as envolventes paisagísticas e ambientais da área para a junção das vertentes competitiva e lúdica da prática
do atletismo. Com a partida marcada às 10.00h na Zona Norte, no Parque do Tejo, junto ao Terreiro dos Corvos, esta edição de 2008 volta a ser composta pelas duas corridas: a de 10 km com distância certificada, com o percurso realizado ao longo da zona do Parque
das Nações; e a corrida de 2 km pensada para todos aqueles que querem conjugar o desporto com o convívio. Para a edição deste ano prevê-se a participação superior a 2.000 atletas no conjunto dos dois eventos, que poderão contar com várias actividades paralelas à festa das corridas: animação musical, treinos, exercícios de aeróbica e stretching, palhaços, insufláveis, distribuição de brindes, esplanadas e muito mais, proporcionando momentos de convívio entre todos os participantes. Para além dos prémios e troféus a atribuir aos primeiros classificados, vão ser oferecidos a todos os participantes uma caneca comemorativa e um kit contendo uma T-shirt da Corrida. A escolha do de-
senho das t-shirts, deste ano, resultou de um concurso aberto aos alunos da Escola Vasco da Gama. Foram atribuídos Prémios (1º João Mendonça, nº12 8ºC; 2º Vasco Rodrigues, nº26 9ºA; 3º Daniel Bandeira, nº 6 9ºA) em livros, no valor de 50 Euros, 30Euros e 20Euros, respectivamente. O desenho vencedor será impresso nas 2.000 t-shirts a serem entregues no final da prova. Este ano as receitas da Corrida do Oriente – Casino Lisboa irão para construção da futura Igreja do Parque das Nações e para a Associação Navegar, instituição de solidariedade com projectos humanitários e culturais em Portugal e São Tomé e Príncipe. Para mais informações consulte: www.corridadooriente.com ou
contacte por: info@corridadooriente.com; 922055978. Santos Populares Dias 30, 31 de Maio e 1 de Junho, será realizado o já tradicional Arraial de Santos Populares da Paróquia Nª Senhora dos Navegantes do Parque das Nações. Este evento já vai na sua 6ª edição e conta com o empenho do
Agrupamento de Escuteiros Marítimos que, num sentido de serviço à comunidade, tem contribuído bastante para o crescimento desta Paróquia. Sardinha assada, febras e os caracóis combinarão com a boa disposição e alegria acompanhada pela animação musical, num evento que tem tido o apoio das Juntas de Freguesia de Moscavide e de Sacavém.
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LOCAL | NP | 5
Póneis no Dia Debate encerra Mundial da Criança Festival do PN Comércio local une-se para animar as nossas ruas. Passeios de pónei e de charrete e um insuflável serão algumas das surpresas para os mais novos A ideia surgiu entre Paulo Cunha, proprietário da Casa do Lavrador e do restaurante Braseiro do Lavrador e António José Jesus, da Tocão. A Tocão irá animar, da parte da manhã, a zona envolvente do restaurante O Lavrador, em Massamá, e, à tarde, a zona envolvente da Casa do Lavrador, situada na Zona Norte. Entre as 15h e as 17h da tarde, esta animação contará com o insuflável, com os póneis e a charrete da Empresa Tocão. As viagens para as crianças vão ser oferecidas através de senhas que poderão ser levantadas no inte-
rior das instalações do restaurante ou do supermercado. O objectivo é, acima de tudo, comemorar o Dia Mundial da Criança e, também, divulgar ambas as empresas fazendo chegar a todas as crianças a possi-
SUPERMERCADO
bilidade de experimentar algo de único. Após o evento, na Zona Norte, a festa irá deslocar-se para a zona sul, de charrete, até cerca das 19h, para permitir que os moradores dessa zona também possam participar.
RESTAURANTE
Dia Mundial da criança Vem até cá!!!! Venha v isitar-nos com as suas crianças! Iremos oferecer-lhes divertidos BRINDES e terão ainda a oportu nidade de passear de PÓNEI e brincar no INSUFLÁVEL junto ao nosso estabelecimento! A festa começa por volta das 16 horas. Apareça e proporcione às suas crianças um dia inesquecível!!! NO CARVÃO t a k e - a w a y 9 1 6 6 4 9 9 6 2 PEIXE E CARNE SELECCIONADOS Alameda dos Oceanos Lt.4.38.01-Lj. SA Passeio dos Fenícios - sentido Fil/Sacavém tEL.: 218 943 152 Parque das Nações Norte lavrador4@hotmail.com
A 3ª Exposição de Pintura, Escultura e Cerâmica do Festival do Parque das Nações abriu este evento com a participação de doze artistas: Anabela Aiveca, Ana Guedes, Carlos Marques, David CaraNova, Edite Correia, Figueiredo Costa, Jorge Aragão, Malu, Martinha, Martinho Bento, Rita Aragão e São Marçal. O Hotel Tivoli Oriente foi o palco deste encontro de festa e arte que contou, este ano, com uma sessão de pintura ao vivo. Muitos foram os moradores, apreciadores de arte e até hóspedes estrangeiros do hotel que tiveram oportunidade de presenciar um bom momento de arte, num final de tarde, com vista para o centro do Parque das Nações. No dia seguinte, na Escola Vasco da
Gama, foi a vez da abertura da Exposição de Fotografia Festival Parque das Nações – Casino Lisboa e a cerimónia da entrega de prémios do concurso de Fotografia e Literatura, por parte do Casino Lisboa. Decorreu, ainda, uma actuação do coro da escola com um espectáculo baseado no clássico do cinema, “Música no Coração”. No dia 30 de Maio, sexta-feira, pelas 21:30, será a
Cultura, festa e comunidade vez, na Escola Vasco da Gama, de se realizar o debate: “Parque das Nações - 10 anos depois”, com a presença do Arq. Carlos Barbosa , o Eng. Demétrio Alves e a Dr.ª Assunção Gato.
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Boas notícias para o PN que as sobreditas negociações sejam rapidamente concluídas e, muito em breve, se possam iniciar as obras. Efectivamente, o envolvimento da Parque Expo na construção das escolas, a concretizar-se, garante-nos que os projectos avançarão rapidamente, não sendo mais uma promessa adiada, como tem acontecido até aqui.
Nas últimas semanas temos tido boas notícias para o Parque das Nações, algumas delas tendo já sido noticiadas na última edição do Notícias do Parque.
escolas públicas e ao centro de saúde.
Refiro-me, nomeadamente, às tão desejadas
Aguardamos, pois, com renovada esperança,
E já esta semana, nas intervenções públicas feitas pelos responsáveis da Parque Expo, por altura da celebração da abertura da Expo’98, por eles foi reiterado tudo o que sobre a matéria das escolas se havia dito, ou seja, que a empresa está envolvida em negociações com as autarquias para a construção dos ditos equipamentos, que se espera possam estar concluídas a curto prazo.
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ças. Efectivamente, este facto conjugado com uma circulação de viaturas também cada vez maior, aconselham a adopção desta medida, para evitar a ocorrência de acidentes que, atenta a velocidade de circulação, poderão, em alguns casos, ser fatais.
Lembramos, no entanto, que, no que diz respeito à escola básica integrada da zona sul, a previsão de abertura é, apenas, no ano lectivo de 2010/2011, antecipando-se um ano relativamente ao que consta da Carta Escolar de Lisboa.
Finalmente, apelo à participação de todos no Debate sobre o Parque das Nações, promovido por esta Associação no próximo dia 30 de Maio, pelas 21:30 horas, no Auditório da Escola Vasco da Gama, anunciado nesta edição do Notícias do Parque.
Quanto à escola básica da zona norte, a previsão que nos foi apresentada pela Câmara de Loures é o ano lectivo de 2009/2010. Embora tal ainda se apresente como possível, temos sérias dúvidas de que a escola possa estar construída em Setembro do próximo ano.
Efectivamente, a exemplo de outros que já temos realizado, este Debate constituirá um excelente meio de todos nos informarmos do que pensam reputados especialistas sobre o passado, o presente e o futuro do Parque das Nações. Não falte!
Outra boa notícia que podemos dar é a de que a Parque Expo atendeu, prontamente, o pedido da AMCPN para a colocação de uma passadeira no Passeio Heróis do Mar, junto à Igreja e ao Clube Tejo, por serem dois equipamentos cada vez mais frequentados por crian-
José Manuel Moreno Presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações
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NÃO FALTE! si c a. mú
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20.00Abertura 22.00InícioAnimaçãoMusical 24.00FimdaAnimaçãoMusical 01.00Encerramento SÁBADO|31.05
16.00Abertura 19.00IníciocomAnimaçãoMusical 22.00AnimaçãoMusical 24.00FimdaAnimaçãoMusical 01.00Encerramento DOMINGO|01.06
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8 | NP | E-MAIL DO LEITOR
Qualidade de vida no Parque das Nações? Desde há uns meses que uma discoteca ao ar livre (dois iglos transparentes), à saída do Parque das Nações, inferniza as noites de quem quer dormir na zona sul. Como se já não chegasse este ser um “bairro” sem escolas suficientes e onde não se consegue chegar à estação de Metro para o adoptar como meio de transporte diário, temos agora uma discoteca ao ar livre, com música estridente até ao nascer do sol. É esta a qualidade de vida prometida? Será que não há bom senso, nem quem vigie e faça cumprir a Lei do Ruído? Quantas vezes terão os nossos filhos de acordar de madrugada por causa da “rave” na “discoteca do bairro” ao ar livre? Será que quem de direito não percebe a diferença - que tem de haver! - entre uma discoteca num edifício e uma discoteca ao ar livre...?! Só se voltará a dormir uma noite completa no próximo Inverno? Parece-me urgente agir, a bem da qualidade de vida na zona sul do Parque das Nações. João Meneses Rua das Gaivotas em Terra
Ex.mos Sr.s, Venho, por este meio, apresentar às entidades que julgo terem interesse na matéria (Jornal Notícias do Parque, Parque Expo, Gabinete do General Comandante-Geral da GNR, Chefia do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR e Regimento de Cavalaria da GNR), o resultado de um passeio a cavalo de dois elementos da GNR na zona pedonal do Parque das Nações, Lisboa. Infelizmente, esta não foi uma situação isolada e ganha maiores proporções quando acontece num dia feriado, ao início da tarde, numa zona onde passeiam centenas de pessoas, entre as quais crianças e turistas (que tanto esforço o nosso País faz para cativar). Solicito assim a cada uma das entidades referidas que aprecie a situação apresentada, da forma que considerar mais adequada. Com os melhores cumprimentos,
Exmo. Senhor, Agradecendo desde já o s/ contacto, venho informar que os serviços de Limpeza Urbana têm feito o possível para minimizar o impacto negativo dos dejectos largados na via pública pelos cavalos da GNR. Neste sentido, temos mobilizado meios sempre que é detectado estrume de cavalo no Parque das Nações, porém, é difícil prever tal situação. Qualquer medida preventiva terá de partir da própria GNR. Sem outro assunto, subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos,
Pedro Campos Habitante do Parque das Nações
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10 | NP | ACTUAL
Aviso à população
Foi aprovada a numeração de polícia dos prédios do Parque das Nações situados no Concelho de Loures. A Associação de Moradores e Comerciantes do PN, AMCPN, tem em sua posse os documentos que irão alterar e actualizar a numeração dos nossos lotes. Fica já a saber que, se mora no Passeio dos Mastros e a sua numeração era “4.17.01.E”, passa agora a designar-se, simplesmente, por “1”. A atribuição e o registo da
nova numeração em cartografia estão concluídas pela Câmara Municipal de Loures e é necessário, agora, que cada condomínio tenha acesso a essa informação. Dada a dificuldade, tanto por parte da Parque Expo como de Loures, de conseguirem contactar todos os condomínios envolvidos, o Serviço de Toponímia contactou a AMCPN, no sentido de agilizar a comunicação aos munícipes. Foi, assim, estabelecida uma parceria entre a Câmara Municipal de Loures
e a Associação de Moradores e Comerciantes de forma a passar esta informação a todos os munícipes. Neste sentido, a Associação de Moradores solicita as administrações dos condomínios a entrarem em contacto, com urgência, para que possam aceder à referida numeração. O Aviso informa, ainda, que “a Câmara Municipal de Loures irá, em cumprimento da lei, proceder à comunicação oficiosa às diversas entidades a que a atribuição de números de polícia interessa, nomeadamente, Direcção-Geral de Finanças, Parque Expo e CTT.” O Notícias do Parque disponibiliza os contactos da AMCPN de forma a que as administrações dos referidos lotes consigam aceder a este novo registo. CONTACTOS: E-mail: geral@amcpn.com, Tlm.: 932037474
Centro de Saúde Parque das Nações Um dos mais reclamados equipamentos por parte da comunidade encontra-se, agora, mais perto da realidade Segundo o Ministério da Saúde, a unidade a ser criada é um Centro de Saúde onde irão funcionar duas Unidades de Saúde Familiar. Contactado o Ministério foi adiantado ao Notícias do Parque que “em 2007, as novas orientações para equipamentos de saúde de cuida-
dos de saúde primários permitiram elaborar novo programa funcional, de um equipamento para servir uma população até 30.000 utentes, com uma área bruta prevista de 1.686m², o qual foi aprovado por despacho do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo, IP, em 18 de Janeiro de 2008. Resta agora aguardar pelo próximo passo, dado que já se encontram em curso os trabalhos necessários ao lançamento do concurso do novo projecto de arquitecturas e especialidades, com verbas previstas em PIDDAC 2008.
Contadores de água A Parque Expo lança um comunicado sobre a taxa de aluguer dos contadores: Segundo o decreto-lei nº 12/2008, a taxa de aluguer de contador deixará de poder ser
cobrada a partir do dia 26/05/2008. Até à data, e como é do conhecimento dos moradores da Zona Norte do Parque Nações, a Parque Expo aplicava o pre-
çário dos Smas-Loures. Contudo, na próxima factura a emitir, referente ao período de 02/05 a 02/6, será cobrada apenas a taxa até ao dia 25/05/2008, deixando, depois dessa data, de ser cobrada.
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12 | NP | EXPO 98
Onde estava: Durante a Expo era Secretária de Administração do Oceanário (na altura Pavillhão dos Oceanos). Como o pavilhão era a “Jóia da Coroa” da Expo, foi visitado por todas as personalidades mundiais e tive a oportunidade de estar perto de Reis, Rainhas, Imperadores e actores de cinema.(Imperadores do Japão; Príncipe Carlos de Inglaterra; Alberto do Mónaco; Reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia; Rainha Margarida da Dinamarca; Rei Alberto da Bélgica; Cliff Richard; Caetano Veloso; Maria Betânia; Kirk Douglas...) Foi um período incrível de trabalho, alegria, divertimento e de novas amizades que, algumas, ainda hoje perduram.
DÉC ADA EXPO 98
Um momento EXPO 98: O Pavilhão dos Oceanos foi aberto às 10:00h, como sempre. A fila já era de 2 horas. Começaram a entrar as pessoas divididas em duas filas. Uma para o piso 1 e a outra para o piso 2. Tudo normal.A certa altura a entrada estava cheia de gente e não havia escoamento. Paula Lorena, Alguma coisa se Departamento de Operações passava. A garouResponsável pelos eventos e pa Susana estava aluguer de espaços. a comer um tubarão martelo e as pessoas não arredavam pé para ver o fim da refeição….
OPINIÃO | NP | 13
Peças do Parque A exposição teve como objectivo celebrar o quinto centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia. Jorge Sampaio, enquanto Presidente da República na altura, deu as boas-vindas aos visitantes. Às 18:18 de 21 de Maio, o então chefe de Estado declarava “com muita honra e alegria” aberta a Exposição Internacional de Lisboa de 1998. A Expo 98 foi a última Exposição Mundial do século XX e, recentemente, marcou os dez anos da inauguração deste evento. Realizada em Lisboa, de 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998, trouxe consigo o projecto ambicioso de requalificação urbana e ambiental da área seleccionada. Hoje, o Parque das Nações tornou-se casa para alguns e local de passeio de fim-de-semana para outros. Confesso que, antes de escrever a coluna desta edição, me inspirei em variados artigos sobre Joana Cal os dez anos da Expo 98, visualizei alguns vídeos para relembrar o acontecimento de uma maneira mais tocante (apercebendo-me de que havia várias imagens que a memória me devolveu) e recolhi algumas opiniões dispersas sobre um olhar para a última década. Hoje, depois do Gil, depois dos Pavilhões, depois do Acquamatrix e das filas enormescas, resta o Parque das Nações. Da exposição de 1998 ficam os pavilhões temáticos, um deles é hoje o Casino de Lisboa e o futuro do Pavilhão de Portugal é ainda incerto. Agora temos o espaço do Parque das Nações. Uma nova cidade, dentro da cidade de Lisboa, que ganhou vida e cor, moradores e vendedores, jardins e novos caminhos, ao longo dos últimos dez anos. Através das minhas palavras, sempre tentei descrever com pormenor e detalhes certos aspectos do Parque das Nações, de forma a fazê-los ganhar vida em cada um dos leitores. Desta vez, quis fazer algo diferente. Como se me afastasse e estivesse a escrever do cimo de um teleférico, de onde posso olhar tudo e fazer o tal apanhado necessário destes últimos dez anos. Levantam-se muitas vozes que aproveitam a ocasião para criticar o espaço, o investimento e a falta de objectivos cumpridos. Muitos referem que todos os portugueses pagaram o projecto, mas que só alguns lisboetas beneficiaram dele, não havendo retorno para o resto do País. Outros caracterizam o Parque das Nações como uma cidade artificial, com uma falha muito grave no projecto urbanístico por haver uma falta de ligação entre o ambiente e os edifícios envolventes. Há ainda quem mencione a valorização do Parque em deterioramento do resto da cidade de Lisboa. Há de certo um aglomerado de questões em análise na mesa, acentuados pelos dez anos de Expo 98. Há decerto críticas que têm de ser feitas.Todavia, deparei-me com um cenário demasiado negro nas notícias que referi. Uma peça preta que não encaixa neste puzzle gigante do Parque. Uma lixeira transformada em cidade com a quantidade de espaços verdes que envolve, ainda por cima, numa altura em que a preocupação com o ambiente é fundamental, não pode ser considerada um desperdício na cidade. O espaço que me é destinado não chega para uma análise aprofundada de tantas questões. O que queria deixar em cima desta mesa era que, apesar de tantas polémicas, fica na memória um momento especial em todos os que viveram a Expo 98. Era daqueles momentos únicos em que os portugueses já não são pessimistas, em que havia um bom país e um bom povo. Nem que fossem meses de ilusão. O mesmo espírito que nos viria a contagiar no Euro 2004, lembram-se? Acho que vale sempre a pena reviver esses momentos e procurar dar uma continuidade a esse sentimento aplicando-o nas iniciativas de mudarmos algo no nosso mundo. Se todos pensarmos assim, de certo que algo maior poderá mudar para melhor. É assim que lembro a Expo 98.
“Muit os r ef er em que todos os portugueses pagaram o projecto, mas que só alguns lis boetas beneficiaram dele, não havendo retorno para o resto do País”
A energia de que o organismo necessita Falta de NADH no organismo pode levar a um envelhecimento prematuro.
A mais importante coenzima do nosso organismo, a NADH (nicotinamida adenina dinucleótido hidreto), existe naturalmente em todas as células vivas e é imprescindível para a produção de energia no organismo. À medida que envelhecemos, os níveis de NADH e de energia das nossas células decrescem. Mas também o ritmo de vida elevado que temos e a acumulação de stress leva a que a produção de energia por parte das nossas células não seja suficiente. Por outras palavras, o envelhecimento é perda de energia. No dia-a-dia, o efeito mais visível duma deficiência de NADH é uma crescente fadiga e a incapacidade do organismo resistir, ou recuperar, dum ritmo de vida mais exigente, stressante e com grande desgaste intelectual ou físico.
tema imunitário, proteger as células contra lesões e melhorar a memória, é importante que os níveis de NADH se mantenham equilibrados. Esta descoberta levou ao desenvolvimento de ENADA, uma fórmula patenteada, que permite aumentar os níveis de NADH no organismo. Actualmente, milhares de consumidores em todo o mundo já experimentaram os efeitos benéficos de ENADA, um suplemento já disponível nas farmácias, que apresenta estudos farmacológicos e clínicos que atestam eficácia e total segurança. O NADH, presente no ENADA, vai desta forma melhorar e aumentar a produção de energia por parte das células do nosso organismo, prevenindo o envelhecimento prematuro e proporcionando uma maior vitalidade para aguentar o ritmo de vida de uma sociedade moderna.
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14 | NP | SEGURANÇA
Carjacking Sendo este espaço uma rubrica sobre segurança, importa que o mesmo aborde assuntos actuais, úteis e práticos. Nesta senda, temos um tema que merece, indubitavelmente, ser caracterizado por forma a conferir “ferramentas” de prevenção/reacção a toda a comunidade.
Pedro Fortes Comissário Chefe da Área Operacional da 2ª Divisão
Carjacking, uma palavra de origem inglesa e primeiramente utilizada nos E.U.A., constitui-se como um fenómeno criminal que inicia a sua manifestação com alguma expressão estatística, em Portugal, há cerca de 3 anos atrás. Significando a tomada violenta de uma viatura, a mesma manifesta-se, sobretudo, nas áreas metropolitanas de Lisboa e
Porto, com incidência nas marcas Audi, BMW, Mercedes e veículos de todo-o-terreno, visto estes últimos permitirem a fuga para locais mais irregulares e de difícil acesso. Apesar de algum empolgamento social compreensível, se analisado o modus operandi, é importante enfatizar que surge de forma circunscrita, casuística e isolada, sendo que mais de
70% dos carros roubados são posteriormente recuperados. As vítimas deste fenómeno podem ser abordadas tanto dentro como fora do carro, na via pública (43%), na área de estacionamento (10,6%), junto à residência (10%), sendo a paragem nos semáforos um ponto igualmente relevante (6%), não sendo de desprezar algumas situações de simulação de colisão. Entre várias formas de actuação criminosa, destacam-se o bloqueamento da via de circulação e o abalroamento da viatura, havendo alguns registos em que os passageiros também são transportados para locais ermos (sequestro) e despojados de bens de relevo, precedendo-se maus tratos para
obtenção de códigos de segurança de cartões bancários. Cerca de 10% destes roubos visam o uso do veículo para levantamentos nos ATM´s. A distribuição semanal é homogénea (sem incidência nos finsde-semana), sobretudo no período nocturno e com planeamento prévio. A violência é bastante vincada, com recurso a armas de fogo, embora também surjam casos de mera coacção física e com uso de arma branca. Analisado o escalão etário dos suspeitos, conclui-se que se situam entre os 25 e os 44 anos de idade, sendo as vítimas com idade superior aos 45 anos, do sexo masculino e em deslocação sem passageiros. Perante a conjuntura, existe,
neste momento, um Grupo de Trabalho especificamente dirigido a esta tipologia de crime, visando o seu estudo, investigação, actuação operacional, emanação de relatórios, bem como de conselhos de segurança ao cidadão. A PSP aconselha a que: “Ao aproximar-se do veículo, deve ser prestada a máxima atenção a tudo o que o rodeia. Se forem observadas pessoas ou viaturas suspeitas, não deve dirigir-se para a mesma, mas sim para um local seguro e, de imediato, ligar para a polícia local. Os suspeitos não devem ser confrontados a não ser pelas autoridades policiais; Para estacionar o veículo, deve observar-se o referido no ponto anterior, tentando ainda,
sempre que possível, evitar estacionar em locais ermos e/ou com fraca iluminação; Sempre que possível, deve ser evitado demonstrar a intenção de entrar ou sair do veículo, não devendo ser exibidas as chaves ou o controlo remoto do mesmo; Deve sempre conduzir com as portas fechadas e os vidros da viatura subidos; Se tiver telemóvel, tenha a garantia que tem bateria carregada e leve-o sempre consigo; Preste atenção aos veículos que suspeite que o estejam a seguir. Se suspeitar, dirija o seu carro para uma zona segura, de preferência para um local com muito movimento, para junto de uma Esquadra de Polícia, ou use o seu telemóvel e ligue via 112;
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SEGURANÇA | NP | 15
Procure sempre conduzir mantendo uma distância segura do carro que segue à sua frente. Isto dar-lhe-á espaço para uma fuga de emergência, além de lhe permitir uma maior visibilidade; Se for abordado por um ou mais indivíduos estranhos e suspeitos, procure fugir com a viatura e utilize os sinais sonoros para atrair atenções; Em algumas situações, os suspeitos de Carjacking podem dar um pequeno toque na sua viatura (simulação de colisão). Caso isto aconteça e não se sinta seguro no local onde se encontra, não saia da viatura para inspeccionar os danos. Procure, caso a colisão seja mínima, sair de imediato do local, ligue as luzes de emergência (“piscas”) e conduza de modo seguro até uma estação de combustível, ou até uma Esquadra de Polícia, ou outro local onde se sinta em segurança; Podem surgir situações em que os suspeitos lhe façam sinais alertando-o para um qualquer falso problema na sua viatura (pneus, portas, etc.). Nestes casos, procure certificar-se se o problema realmente existe num local onde se sinta seguro;
Se for vítima de Carjacking, não resista. Logo que possível e em segurança, ligue via 112 e procure auxílio; Procure também memorizar todas as características fisionómi-
“Se forem observadas pessoas ou viaturas suspeitas, não deve dirigir-se para a mesma, mas sim para um local seguro e, de imediato, ligar para a polícia local...”
cas dos suspeitos, tipo de roupa que vestem, meios utilizados, pronúncias, sotaques, viaturas em que seguiam, etc..” Seguidos os conselhos, teremos a garantia de que não proporcionamos a prática do crime. Mesmo que ele tenha lugar, o valor VIDA sairá incólume, e as ferramentas de investigação dadas por si à Polícia certamente promoverão uma mais rápida descoberta do criminoso e recuperação da sua viatura. Aproveito a oportunidade para me despedir desta comunidade, de forma emocionada, com a qual permaneci ligado durante quase 6 anos. Foi na Esquadra do Parque das Nações onde iniciei a minha carreira policial, tendo, após 2 anos e meio, assumido outras funções, onde permaneci indirectamente vinculado a esta área, não obstante com atribuições de coordenação entre diversas Freguesias. A vida policial é um “sacerdócio”, quando vivida com paixão (palavras do meu Comandante). Por a sentir desta forma, nas futuras atribuições que terei, na Direcção
OF ER TA
Nacional da PSP, dedicar-me-ei com o mesmo afinco com que me tenho dedicado até aqui, tendo a certeza que actualmente sou produto da experiência que adquiri, também, nesta comunidade, com as suas características suis generis, seja sociológicas, seja arquitectónicas, seja dos seus múltiplos eventos, espaços de lazer, empresas, etc.. Agradeço a todos, pelo contributo enquanto cidadãos, pessoas colectivas, associações, escolas, espaços comerciais, autarcas, amigos, colegas de trabalho pela causa da segurança pública. Agradeço em particular à minha família por ser a minha referência, à Sandra Leão da Silva, por ser o meu foco, ao meu Comandante, pela sabedoria pessoal e profissional, apoio e amizade - será sempre o meu Comandante (Subintendente Costa Ramos), aos meus colegas Comandantes de Esquadra, efectivo da 2ª Divisão, ao meu Director Nacional pelo apoio profissional e pessoal, por ter sempre considerado este espaço importante (Superintendente - Chefe Oliveira Pereira), ao Dr. Hipólito Cunha (Director do
Departamento de Relações Públicas da PSP) por me considerar uma mais-valia neste Jornal e ter apoiado esta participação, ao Intendente Azevedo Ramos (Comandante Metropolitano de Lisboa, em Substituição) e Intendente Neto Gouveia (Chefe da Área de Operações e Segurança de Lisboa), ambos pela confiança profissional e apoio pessoal, à Parque Expo (Sr. Mateus da Silva e Sr. António Coelho), ao Pavilhão Atlântico (Sr. Domingos Grilo, Dr. Jaime Fernandes, Srª Ana Teresa Mota, Dr. José Faísca, Sr. José Alberto), à FIL (Sr. Eduardo Lopes e Engº Augusto Luzia), ao Centro Vasco da Gama (Sr. Sérgio Trino e Dr. Luís Mendonça), ao Casino Lisboa (Sr.Tomás Ciríaco), à Sony Portugal (Engº Fernando Antunes), ao Club House (Mestre Silva), ao Além Mar (Sr. Armando), à Associação de Lojistas (Sr. Paulo Vicente Ribeiro), bem como outros que, quer directa, quer indirectamente, colaboraram comigo enquanto profissional de polícia, enquanto cidadão do mundo, enquanto amigo. Palavras muito particulares para
o fundador, director e impulsionador incondicional deste jornal local de referência a nível nacional - Dr. Miguel Meneses. Amigo, obrigado pelo respeito com que sempre encarou, abordou, enfatizou e colaborou com a PSP, em particular com a 2ª Divisão do Comando Metropolitano de Lisboa. Para mim é, seguramente, a maior referência jornalística de seriedade e sentido de responsabilidade no trato de qualquer matéria que no seu firmamento considere útil plasmar em papel, marcando a memória de todos os que ainda sintam que vale a pena debater, lutar e actuar sobre o que nos rodeia, saindo do seu espaço privado e lutando por um espaço colectivo - por um futuro melhor. Obrigado, Miguel Meneses, por esta rubrica de segurança, por todo o apoio e amizade! O último artigo dedicou-o à minha Polícia. Este dedico-o a si! Bem Haja a todos. Lisboa, 25 de Maio de 2008
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16 | NP | ENTREVISTA
Tudo começou numa pequena loja do Terreiro dos Corvos. Passados oito anos, a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes conta já com uma comunidade na casa dos milhares. O Padre Paulo Franco assume uma missão que conta com uma Paróquia, uma Corrida do Oriente, eventos populares, escuteiros e, no topo de tudo, tornar possível a construção da nova Igreja.
“É um equipamento social aberto a toda a comunidade” Miguel F. Meneses
Para começar: como está a avançar o projecto da nova Igreja? Este projecto tem várias etapas. Já passámos pela fase do estúdio prévio. Estamos, neste momento, a trabalhar nos projectos de especialidade, passaremos ao projecto de execução e, depois, ao lançamento de concurso para a obra. Teve lugar um lançamento público do projecto. Foi bem
recebido? Sim. As reacções são muito positivas. É um projecto que se reconhece com valor, com qualidade e será uma obra de referência na arquitectura religiosa em Portugal. Uma das grandes questões que se colocam nestes casos é: como se vai conseguir angariar o capital necessário para tão dispendiosa obra? Há dois caminhos paralelos. Um deles é a necessidade de arranjar os fundos, os recursos humanos e materiais (e aí
são, de facto, custos muito elevados) e o outro é a sensibilização da comunidade, a consciência de que é um projecto necessário. Por exemplo, agora, no próximo arraial, vamos lançar duas novas iniciativas: um porquinho mealheiro para as pessoas terem em casa para irem contribuindo, ao longo do ano, para depois, numa festa, abrirmos todos os porquinhos em convívio (em princípio será no magusto anual que fazemos). Outra é uma caixa mealheiro distribuída pelo comércio local, de forma a angariar contributos mas, também,
divulgar o projecto, consciencializando a comunidade, porque sentimos que existe, ainda, muita gente que desconhece este projecto. É verdade que temos uma página na internet que tem vindo, nos últimos meses, a ter uma crescente adesão e que temos tido apoio da comunicação social. Mas é necessário que as pessoas, do PN, conheçam, cada vez melhor, este projecto e que percebam que não se trata, apenas, de um projecto religioso. É uma das mensagens importantes que queremos passar.
Como é que define este projecto? Este complexo paroquial não é exclusivamente religioso. É, principalmente, religioso, sem dúvida, porque o edifício principal é a Igreja e que se impõe em todo o projecto. Religioso, também, pelo seu interior e todo o conceito artístico que irá ter (recentemente vamos lançar um concurso público para esculturas e vitrais) mas não se trata de um equipamento exclusivamente religioso. É, ao mesmo tempo, um equipamento social aberto a toda a comunidade.
Vamos ter o segundo ou terceiro maior auditório do Parque das Nações que é um local muito procurado para eventos empresariais, comercias ou sociais. Queremos que este espaço se torne um espaço de eleição para isso, quer pela sua envolvente, que é muito agradável, quer para as pessoas passarem, pararem, estarem, assistirem a um espectáculo, etc..
ENTREVISTA | NP | 17
Trata-se de um modelo muito diferente do que estamos habituados a ter. É um modelo novo. Tem também uma vertente comercial de apoio a este mini-centro cultural, com bar, um café, um restaurante, papelaria, parque de estacionamento, etc.. , portanto são equipamentos de apoio que se tornam uma fonte de financiamento para o projecto. Tem uma forte componente de autofinanciamento. Mas imaginemos que batia alguém à porta, disposto a financiar este projecto a cem por cento. Iriam manter o mesmo modelo? Claro, sem dúvida! Esta obra pretende responder a uma necessidade humana e social do PN. Estamos a celebrar 10 anos e uma das lacunas que toda a gente sente é a falta de equipamentos que leve toda esta comunidade a ter um espaço para se encontrar. Paralelamente, irão existir outros espaços para encontros, não apenas do culto, mas das outras actividades, como o grupo de jovens, da catequese e dos escuteiros que tem uma presença muito forte, com mais de uma centena de elementos e todos os anos ficam algumas dezenas em lista de espera, porque não temos capacidade. Queremos que este projecto tenha respostas para este tipo de necessidades. Há um conjunto de respostas que este equipamento procura solucionar: a dimensão social, comunitária, a procura de dar uma identidade a esta zona mas, também, que possa responder a necessidades das empresas e de outros organismos do Parque. Vamos procurar que estes espaços mais sociais possam ser co-financiados por algumas empresas privadas, conseguindo ir ao encontro da criação de benefícios de parte a parte. Podia ter à minha frente um gestor de uma empresa e estou a falar com um Padre. Muitas pessoas pensam que o papel de um Padre não é mais do que celebrar missas,
“Claro, sem dúvida! Esta obra pretende responder a uma necessidade humana e social do PN. Estamos a celebrar 10 anos e uma das lacunas que toda a gente sente é a falta de equipamentos”
baptizados e casamentos. É o Padre Paulo Franco que é diferente ou a vida paroquial mudou muito, nos últimos anos? Bem... existem muitas outras pessoas por trás deste projecto. A igreja que venha a ser construída é, claramente, também, a expressão da tipologia desta comunidade. Não é por acaso que todas estas ideias existam, existem porque são resultados de inputs gerados por ela. Por outro lado, é verdade que o modelo de padre de hoje é diferente do modelo de há 50 anos. Mantém toda a fidelidade àquela que é a missão da Igreja, o nosso primeiro trabalho, mas temos que nos adaptar e encontrar veículos que nos permitam que a missão da igreja possa ser exercida. Hoje temos que encontrar novos caminhos. É natural que as características de cada padre sejam diferentes. Antes de iniciarmos a entrevista, respondeu-me a uma questão usando a palavra “acreditar” como se fosse a força suficiente para conseguir levar um projecto como
este para a frente. Como sou um homem de fé, não posso apenas confiar nos sinais meramente exteriores e humanos, porque, senão, já estaria desacreditado deste projecto, porque já tentámos algumas iniciativas que, claramente, não tiveram a resposta que esperávamos . Agora, isso de maneira alguma pode condicionar o avançar deste projecto. Se acredito nele e as pessoas à minha volta acreditam nele, então temos é que nos apoiar naquilo em que acreditamos e não nos sinais que temos à nossa volta, porque, senão, desistíamos de viver. E tem que ser assim não só neste projecto mas na própria vida. Todos temos problemas na nossa vida e ninguém os resolve não acreditando ou desistindo deles. Normalmente, quando isso acontece, os problemas não diminuem, mas aumentam, portanto, temos que os resolver acreditando ainda mais neles, encontrando novos caminhos, novas soluções para os ultrapassar. É isso que tentamos, todos os dias, trabalhando neste projecto em concreto.
18 | NP | ENTREVISTA É por isso que as luzes do seu escritório “brilham” muitas vezes, até de madrugada. Onde é que acaba o trabalho e começa a vida de padre, ou são os dois apenas um?
“Eu fico espantado quando fazemos um magusto, que é uma ini ciativa popularucha, e podíamos pensar que esta população não adere muito a este tipo de eventos mas tivemos mais de 500 pessoas. No arraial, tivemos mais de 2 mil pessoas e este ano vamos ter, certamente, mais. A Corrida do Oriente cresceu, o ano passado, 48%...”
Ah! Pois...! Vamos lá ver, a minha vida de Padre não é um trabalho profissional que tenho. A minha vida é ser padre. Eu sou padre vinte e quatro horas por dia. Naturalmente que preciso de descansar, comer, estar com pessoas amigas, com a família. Efectivamente, a capacidade de organização de trabalho é fundamental para conseguir responder a tudo. Para além de ser Pároco no Parque das Nações, tenho outros serviços na Diocese. O meu papel como Padre não é apenas ser Pároco desta Paróquia: acompanho os escuteiros na Diocese de Lisboa e sou director do secretariado da acção pastoral, que é um órgão executivo do patriarcado de Lisboa, portanto tenho que organizar muito bem a minha vida para conseguir responder a tudo isto sem falhar e não posso falhar! Falhar com isto seria falhar com as pessoas. Tenho que ter isso sempre muito presente na consciência. Tenho que ser fiel à missão que Deus me dá que é: dar a minha vida e quem dá a vida tem que a dar totalmente. Em primeiro lugar, está a minha missão. Como é o seu dia-a-dia? Não acordo muito cedo. É raro sair da Paróquia antes da uma da manhã. Ainda vou para casa, tento ver as principais notícias do dia (tenho que estar a par do que acontece no Mundo), faço as minhas orações e, portanto, nunca me deito antes das duas da madrugada. Por isso não começo a trabalhar antes das nove e meia da manhã e tento ocupar esta primeira fase do dia com trabalho mais administrativo, mais de gestão (projecto da Igreja, trabalho do secretariado, reuniões esporádicas, etc.). As tardes são passadas, aqui, atendendo as pessoas e a tratar de assuntos relacionados com a vida da Paróquia. Celebro a missa às sete da tarde, janto (muitas vezes à pressa) e, a partir das nove da noite, já estou de volta, porque temos sempre actividade à noite (reuniões,
formações, encontros, etc.). Aproveito, depois dessas actividades, para responder a alguns mails ou terminar outras tarefas que estão pendentes.
“Tenho que ter isso sempre muito presente na consciência. Tenho que ser fiel à missão que Deus me dá que é: dar a minha vida e quem dá a vida tem que a dar totalmente”
É uma Paróquia em franco crescimento. Quantas pessoas estão ligadas a ela, directa ou indirectamente? Directamente ou regularmente (catequese, escuteiros, pessoas que vêm à missa, etc.) serão mais de duas mil, à vontade. Se falarmos de pessoas que passam por cá, pelas nossas actividades, que deixam os filhos na catequese, que passam pelo arraial, que, indirectamente, estão ligadas a esta Paróquia, serão cerca de 4 mil. Que análise faz desta comunidade? Só posso falar daqueles que passam por cá. O perfil é de gente com formação superior, quadros médios ou superiores de empresas, classe média, tipicamente, famílias com dois ou três filhos. E é participava e activa? Não é homogénea, aliás, como todas as comunidades paroquiais. Nunca há uma uniformidade tipo nas paróquias. Podemos perguntar: quando se faz uma actividade, as pessoas respondem? Sim! Eu fico espantado quando fazemos um magusto, que é uma iniciativa popularucha, e podíamos pensar que esta população não adere muito a este tipo de eventos mas tivemos mais de 500 pessoas. No arraial, tivemos mais de 2 mil pessoas e este ano vamos ter, certamente, mais. A Corrida do Oriente cresceu, o ano passado, 48%. Foi a prova que mais cresceu, em Portugal, estamos em 13.º lugar no ranking das
provas. Efectivamente, há uma resposta crescente. Ficamos sempre com aquela sensação de que ainda é pouco. Mas tem sido um crescimento significativo, estruturado e acompanhado de uma capacidade de resposta, porque não podemos crescer sem ter capacidade de resposta e provocando um mau serviço. Aqui, as pessoas chegam e saem bem-dispostas. Eu sei que é simples dizer isto, mas as pessoas saem daqui bem-dispostas! Esta Paróquia tem estado a crescer. Ainda há pouco tempo, no Corpo de Deus, tivemos a Igreja repleta de pessoas e mais umas quantas na rua, debaixo de chuva a cair. Quando passámos para este espaço, há dois anos atrás, começámos com uma ocupação de 40 % e hoje está a 100%. Este crescimento é significativo e para mim, todo o tipo de crescimento é, também, um desafio. Alguma mensagem para a comunidade, dado que vamos ter os arraiais e a corrida do Oriente, muito em breve? É um acontecimento puramente social, portanto que venham comer uma sardinha, confraternizar e duma forma festiva, conseguir contribuir para a Igreja e, também, para os escuteiros. O objectivo principal é fomentar a vida comunitária do Parque das Nações.
20 | NP | PERFIL
FACES
“...e quase todos os cantos, bairros e vielas de Lisboa que admirei em sessenta, podendo-se descansar, dormir num qualquer banco de jardim desde Alfama ao P. Eduardo Sétimo, onde em Maio de 68 vi aquela massa humana recostada...”
PESSOAS DO PARQUE
António José Sarmento Felgueiras
Não sei se era para nascer em 42 a 30 de Janeiro, mas…; Não sei se era para ser Mogadourense onde vivi parte da minha vida, já que me considero além de Iberista, um cidadão do mundo; Não sei se era para ser Oficial após frequentar o COM em Mafra e Lisboa, o que me levou a conhecer e palmilhar terras desde a Ericeira à Carregueira, Sintra etc, e quase todos os cantos, bairros e vielas de Lisboa que admirei em sessenta, podendo-se descansar, dormir num qualquer banco de jardim desde Alfama ao P. Eduardo Sétimo, onde, em Maio de 68, vi aquela massa humana recostada, descansando para o jogo Celtic Inter e dormir tranquilamente, que devido à sua maneira de vestir parecia terem sido as senhoras de Lisboa que, por uma noite, resolveram abandonar as suas casas, marido, tudo, e vir para ali ver a beleza do nascer do Sol. Ainda hoje não sei como me promoveram a Oficial Miliciano, depois de na EPAM o
Consultoria de Imagem . Cabeleireiro . Centro de Estética Escova Progressiva Manicure. Pedicure. Unhas de Gel Depilação Definitiva Microdermobrasão Torre Zen - Parque das Nações Av. D. João II Lote 1.17.01 E Tel.: 218967123 . 914876710
Comandante interromper um discurso meu por dizer que Angola, Moçambique etc, serão, no amanhã, países irmãos como o Brasil, sucedendo tudo isto depois de aos 18 anos ter sofrido um grave acidente, estando 46 dias imobilizado, pelo que nunca pensei ir para a tropa;Também não sei se era para casar e ter filhos depois da pressão familiar que tinha para ser padre, antes de me licenciar na Universidade de Coimbra; Não sei mesmo se era para ser professor e desempenhar todos os cargos no ensino desde Presidente a Orientador de Estágios da U. Católica e Aveiro, pois tive colocações em Bancos, Norma e Tap; Não sei se era para ser eu um dos fundadores da Caixa Agrícola e Núcleo da Cruz Vermelha de Mogadouro, embora o sonhasse; E não sei porquê, nunca sonhei ser escritor, porém, a partida do meu filho no dia em que fazia 23 anos, levou-me a escrever o livro”PORQUÊ” para ajudar pais em
luto, tendo sido feito o lançamento pelos companheiros Rotários de Lisboa no H. SHERATON; E também não sei porquê, mas sempre gostei de Lisboa, Loures etc, e agora em especial do Parque das Nações onde moro e vive o outro meu filho, local em que, desde 98, sonhámos viver, neste pequeno cantinho à beira Tejo plantado e onde tenho e tive oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, desde a Administração da Parque Expo, Clube P. das N., Escola V. da G., gerentes do Casino, além do director do Notícias do P. que amavelmente me convidou e deu a oportunidade de dizer que fui nomeado pela Direcção Nacional da Cruz Vermelha, Presidente da Comissão Instaladora da Delegação de Loures da C. Vermelha, composta por pessoas voluntárias maravilhosas e altruístas, amantes deste espaço, que se encontram disponíveis no Parque das Nações e Loures, para apoiar os que dela precisem. Em cada dia que passa parece viver-se no” paraíso”, onde se desfruta um pouco de tudo o que este mundo globalizante dá, e não sei se além da nossa terra, haverá um local mais aprazível e maravilhoso para viver. Contudo,se o Tejo tivesse mais barcos com mais homens e jovens a praticar desporto não seria ainda mais lindo, maravilhoso e encantador? Seria também mais belo se víssemos crianças e adultos brincarem despreocupados nos lindos jardins do P.das N. sem medo da colagem de dejectos indesejáveis.
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Afinal, porquê ser eu a ter oportunidade de escrever e recordar, neste dia 22 de Maio, de 2008, o da abertura da Expo, embora nas minhas circunstâncias custe muito! … O destino, porém, quer o que não era para querermos, mas a vida é feita destas surpresas, e por enquanto penso que o sonho comanda a vida, daí continuar a acreditar e a sonhar que o que falta ainda ao Parque das Nações, como seja a despoluição completa do Tejo e seus afluentes, o ter um Campo de jogos que satisfaça todos os amantes do desporto, Escolas, Centro de Saúde, Misericórdia, Igreja, Sede para o Clube P. das N. e por que não um grande Complexo Social que servisse de exemplo para o Mundo à maneira da Expo, onde coabitassem todas as Instituições de Solidariedade e voluntariado desde Bombeiros, AMI, A. De Moradores, o Clube P. das N. e claro a Cruz Vermelha, IFL entre outras de apoio à Imigração, Escuteiros etc, e por que não os Media, possa um dia ser uma realidade, mas, por favor, não vendam mais terrenos para que esta utopia continue a sê-lo ainda por mais algum tempo. Faça-se um monumento a todos os “obreiros” do P. das N. e seus habitantes, e que o mesmo apele à sã convivência e respeito entre todos, e nos leve a procurar mais o Tejo com imensos cais desde Cascais até… para que ele seja o elo de ligação entre as gentes ribeirinhas. Lisboa 22 de Maio e 2008
Memórias da EXPO por: José Moreno
O que sentiu a primeira vez que entrou na EXPO 98? Senti uma enorme satisfação, ao constatar que a capacidade de realização dos portugueses, contrariamente ao que muitas vezes se diz, em nada fica a dever à dos povos estrangeiros. Talvez por questões de natureza cultural ou genética, precisemos de uma maior estimulação que os demais povos. De resto, já em séculos anteriores, tínhamos sido capazes de desbravar caminhos “por mares nunca dantes navegados”, como eloquentemente o nosso Camões canta no seu épico “Os Lusíadas”. Efectivamente, aquele grande projecto que foi a Expo’98 mostrou, uma vez mais, que, sempre que somos ousados, nos colocamos ao nível
dos melhores. E esta constatação fez-me sentir orgulhoso por ser português. Qual a memória que mais guarda da exposição?
lescência foi vivida nesta zona. Aqui namorei, casei e fixei residência, na Portela, urbanização que vi nascer, tendo sido, também, um dos pioneiros. Acompanhei, por isso, com muito interesse, desde a primeira hora, o lançamento deste projecto, que prometia uma revolução em toda esta zona.
A memória que guardo da exposição é, justamente, esse deslumbramento que senti ao cruzar, pela primeira vez, a porta norte do recinto e deparar com todo aquele ambiente grandioso de festa e cosmopolitismo. Quando foi a primeira vez que ouviu falar na exposição e de que forma é que cresceu ao ponto de vir a ser o primeiro pioneiro a estabelecer raízes, aqui? Conheço esta zona desde os onze anos. Grande parte da minha infância e toda a ado-
E como a família tinha crescido e impunha a necessidade de mais espaço do que o T3 que habitávamos na Portela, não foi difícil aceitar a ideia de nos mudarmos para junto do rio, que, da janela, diariamente, nos desafiava! Fomos, por isso, pioneiros na compra do apartamento, ainda no primeiro semestre de 1994, e, posteriormente, na mudança para aqui, quase um mês antes da abertura da Expo’98.
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22 | NP | FAMÍLIA
Escola Vasco da G a m a “Se eu fosse uma árvore” Se eu fosse uma árvore, gostaria de ser um pinheiro, viver numa floresta onde pudesse crescer muito para ser muito alto e poder ver tudo o que se passava lá em baixo, onde a minha base se situaria. Por ser um pinheiro, devia ser apanhado pela altura do Natal e aí fazer as delícias de todos ao ser enfeitado com bolas, fitas e luzes. Aí, a minha base estaria cheia de presentes e veria todos à minha volta a brincar, a rir e a trocar os presentes na noite de Natal. Se calhar, eu preferia ser um pinheiro numa zona de frio, onde no Inverno nevasse muito e não fosse apanhado no Natal; onde a neve caísse e me enfeitasse de branco e me refrescasse; onde na Primavera eu visse a neve a cair e a derreter e os passarinhos viessem ter comigo para me contarem as novidades. Se eu fosse uma árvore, gostava de ser grande, ser feliz no meu ambiente, não ser cortada e ficar muito velhinha.
-
Estou na Lua
T e x t o s
Se eu fosse mágico por um dia
Era uma vez um rapaz chamado Duarte que era muito distraído. Quando estava na aula, estava sempre na lua. Então Duarte no caminho para casa, viu um poster afixado numa parede que dizia; “Oferece-se a oportunidade de ir à lua, a quem esteja disposto a arriscar tudo. Depressa, nós precisamos de si!” Quando chegou a casa, Duarte inscreveu-se telefonando para o centro espacial da Nasa. Dirigiu-se para Dakar, local onde ficava a estação de lançamento. Duarte estava ansioso, porque ir à lua era o seu grande sonho! Esta era mais uma das razões pelas quais Duarte estava “na lua” durante as aulas. O momento decisivo chegaria após realizar os testes para ver se ficava qualificado, para ir na viagem. O vencedor é... Duarte! Duarte estava agora dentro da nave chamada Lisboa 5000. 3, 2, 1 e... descolagem! Depois de uma longa viagem, conseguiu chegar à lua e cumprir a missão de ser o primeiro português e ao mesmo tempo a primeira criança a lá chegar. O mais importante de tudo foi ter conseguido orgulhar a sua nação! Duarte Alves, nº 10 – 6º A
Se eu fosse mágico por um dia, neste caso mágica, gostaria de ter um fato azul com mangas compridas, estrelas amarelas desenhadas no fato e um chapéu bicudo em forma de cone virado ao contrário, também azul com estrelas. Gostaria de ter uma varinha de condão diferente de todas as outras, que têm um pau preto e uma estrela na ponta; podia ter, por exemplo, uma varinha mágica daquelas para misturar a sopa. Apertava-se um botão e o que eu queria realizava-se. A primeira coisa que eu pedia seria um livro de feitiços e poções para aprender a fazer feitiços. Depois faria um feitiço para encontrar todas as coisas que tenho perdidas, sabe-se lá onde… Também faria um feitiço que me fizesse visitar sítios que não conhecia e lugares nunca antes explorados. Poderia fazer um feitiço para que todas as pessoas ficassem felizes. Era bom que fosse mágica por um dia.
Catarina Brás Nº11 5ºA
Diogo Firme nº 13 – 5ºA
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A Casa de Chocolate é doce e divertida. Para os mais novos temos muita Fantasia e um grande Reino de Encantar. Organizamos Festas de Aniversário, fazemos animação e tomamos conta de crianças em casamentos e baptizados. Organizamos, ainda, Festas de Empresa, Festas de Natal, Jantares particulares e Cocktails. A nossa cozinheira, é doce e original. Todos os pratos são saborosos e diferentes.
CONTACTOS: 919 163 796 e 966 681 015 casachocolate@gmail.com - www.casadechocolate.net
FAMÍLIA | NP | 23
COLÉGIO ORIENTE
ABERTURA ANO ESCOLAR - 2009 / 2010 PRÉ-ESCOLAR (3 aos 5 anos) - 1º - 2º - 3º CICLOS Promotor: RIVER PARQUE, Investimentos Imobiliários, S.A. e-mail: colegio.oriente@gmail.com
Projecto: CONCEITO - Arquitectos Proj. Educacional: GPS - Gestão de Participações Sociais, SGPS, S.A.
24 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO
PRINTWORK: O SEU PARCEIRO ESTRATÉGICO
A Printwork é uma empresa dinâmica e multifacetada, que actua na área da impressão e cópias de pequenos e grandes formatos. Dispõe de equipamentos modernos, capazes de satisfazer os mais altos padrões de exigência e qualidade. A Printwork é uma empresa dinâmica e multifacetada, que actua na área da impressão e cópias de pequenos e grandes formatos. Dispõe de equipamentos modernos, capazes de satisfazer os mais altos padrões de exigência e qualidade. A Printwork está situada na Alameda dos Oceanos, Parque das Nações, na Loja 1.2 1.02 junto ao Casino Lisboa.
Pode sempre contar com uma equipa enérgica, especializada e competente, orientada para a sua plena satisfação. A consciência da importância de cada trabalho, a apresentação de soluções personalizadas e a garantia do cumprimento dos prazos, mais do que características são o nosso compromisso. O que fazemos? Imprimimos e copiamos a imagem desejada em dife-
rentes tipos de material, ao seu gosto, interesse e necessidade. Imprimimos cartões de visita, Posters que podem ser plastificados, Mupis, Banners,Telas e Vinil . Personalizamos o seu estacionário, aplicamos a sua ideia no papel. Dispomos dos mais variados programas, o que nos permite trabalhar, transformar e melhorar quer imagens corporativas, quer layouts, quer ainda logótipos entre outros. Fazemos cópias e impressão de grandes formatos a cores e a preto e branco. Estampamos canecas, puzzles, pins, t-shirts; Efectuamos a impressão e encadernação de teses, catálogos, livros de formação, livros de exercícios, entre outros. Apoiamos e servimos Ateliês de Arquitectura, empresas de Construção Civil, Gabinetes de Design Gráfico, entre outros. Recursos técnicos e humanos Confiamos no nosso trabalho por dispormos do knowhow necessário para os desafios a que nos propomos. Somos uma equipa activa, especializada e competente, com a formação técnica adequada para a realização de todo e qualquer trabalho dentro da nossa área. Apresentamos e buscamos soluções
Temos a solução para qualquer problema, sejam prazos, preços ou produtos específicos. Estamos munidos de catálogos que exemplificam a impressão nos diferentes tipos de papel com diferentes gramagens.Tudo dependerá do seu propósito e objectivo final. Qualquer trabalho finalizado pressupõe um controlo de qualidade rigoroso e sério, com consciência da importância do trabalho realizado. 100% Disponíveis Adoramos o nosso trabalho e, por isso, estamos preparados para o receber sempre que necessite, incluindo sábados, domingos e feriados. A nossa disponibilidade é total. Estafetas Efectuamos recolhas door to door. Não necessita de se deslocar às nossas instalações, basta telefonar ou enviar-nos um e-mail. O estafeta estará junto de si à hora marcada. Objectivos A Printwork tem como objectivo final a satisfação plena do cliente. Rigor, segurança e, sobretudo, qualidade. Este é o nosso padrão de exigência. Apostar na imagem da sua empresa é fundamental para o progresso e futuro do seu negócio. Faça de nós o seu parceiro estratégico.
ESPAÇO SAÚDE | NP | 25
UMA IMAGEM CUIDADA: UM TRUNFO PARA O HOMEM MODERNO Hoje em dia, cada vez mais o homem procura o que a estética tem para lhe oferecer. A depilação temporária ou definitiva; o enfraquecimento de pêlos nalgumas áreas problemáticas como a barba e as costas, as linhas de produtos de higiene/beleza específicos, práticos e sem gordura, os diversos tratamentos de rosto e corpo, os programas de emagrecimento e antistress, as massagens, os programas “noivo”, o bronzeamento tom de verão são alguns dos serviços que pode encontrar nos modernos Centros de Estética, dedicados também ao homem. A procura da solução para alguns destes problemas leva-o, cada vez mais, a informar-se.
O homem, cada vez mais consciente da sua aparência, foi-se tor nando mais sofisticado e mais preocupado consigo mesmo e com a sua imagem
“Prevenção” é o factor principal para o homem que cuida da sua imagem. Pêlos: Redução ou eliminação? A depilação definitiva a Laser ou Luz Pulsada (seja para enfraquecimento ou eliminação dos pêlos nalgumas áreas problemáticas como o pescoço, a barba, as costas, o tórax) é a solução ideal para pêlos inestéticos e encravados, borbulhas e irritação, depilação dolorosa e pouco duradoura. Rosto – cuidar da sua pele A pele é o nosso maior órgão e funciona como escudo protector. É aquele que está sempre exposto às agressões exteriores, o espelho da nossa saúde, das nossas preocupações, do nosso estilo de vida. É o nosso envolvimento natural. Desidratação, fragilidade, desvitalização, manchas, rugas, flacidez, asfixia - são alguns dos problemas de que a sua pele se pode queixar. Graças aos androgénios, que também estimulam a produção das glândulas sebáceas, o homem, mesmo depois de adulto, continua a debater-se com o excesso de brilho na pele, os pontos negros e os poros dilatados. A procura da solução para alguns destes problemas leva-o, cada vez mais, a cuidar do rosto fazendo esse ritual parte do quotidiano do homem moderno.
UMA IMAGEM CUIDADA… UM TRUNFO PARA O HOMEM MODERNO
Consultas de Avaliação e Aconselhamento GRATUITAS
Pêlos: Redução ou eliminação? Depilação Laser e Luz pulsada - Depilação temporária
Rosto - cuidar da sua pele Hidratação - Manchas - Rídulas - Poros dilatados - Acne - Cosmética
Corpo - necessidade de bem-estar absoluto Emagrecimento - Gorduras localizadas - Anti-stress
www.estetica-manuelarebelo.com PARQUE DAS NAÇÕES Tel: 218 948 133 - OEIRAS Tel: 214 414 712 - ALMADA FÓRUM Tel: 212 597 364
Limpar, tratar, alimentar, proteger - são os passos necessários para manter ou conquistar uma pele sã. Corpo – necessidade de bem-estar absoluto Cada vez mais os problemas corporais estão relacionados com a vida quotidiana: a falta de exercício físico, a alimentação apressada e desequilibrada, muitas horas sentados ou em pé, o comodismo do carro, o stresse, a poluição. Com o passar do tempo os primeiros sinais aparecem, principalmente as gorduras localizadas e o excesso de peso. Os tratamentos de corpo vão ajudar a combater estes problemas. O stresse provoca um desequilíbrio entre o corpo e a mente, afectando os mecanismos de defesa. As mudanças bruscas no estilo de vida e a exposição a um ambiente cada vez mais complicado levam-nos a sentir um determinado tipo de angústia. Sabendo que é na pele que se encontram a maior parte dos terminais nervosos, percebemos o quanto é benéfico massajar o corpo. A Massagem, as Pedras Quentes ou o LPG são terapias naturais com efeitos calmantes e relaxantes que proporcionam bem-estar. Manuela Rebelo Centros de Estética Manuela Rebelo
26 | NP | CULTURA
Concurso de Fotografia e Literatura Festival Parque das Nações/Casino Lisboa 2008 Prémio Fotografia Estrutura II Anabela Dias Luís
Prémio Literatura “O outro lado do mar” Pedro Oliveira Rocha
ha
Fotografia: José Miguel Soares
Abahna, Absolument Absinthe, Acqua di Parma, Esteban Paris, Fenizia Design, MDF Itália, UMS Pastoe, MGX by Materialise, Secto Design, Casalis, Anna Torfs, Paolo Design,...
Porta do Mar, 3.11.09 - Parque das Nações - Ao lado da Torre Galp Telef: 218948047 - Fax:218948049 www.arteassinada.pt - arteassinada@arteassinada.pt
CULTURA | NP | 27 Alguns homens são capazes de fitar, ao concentrar todo o seu passado e força nos olhos, para além do simples horizonte. Como que possuídos por um assombro interior, o seu olhar galga a paisagem, enquanto o corpo assiste congelado à emancipação da alma, que se projecta na direcção dos olhos, ultrapassando qualquer distância física, para unir, com um fio invisível, a sua alma ao objecto da sua contemplação. Esses homens vêem, por isso, mais além. Vêem por dentro das coisas. No meu pai vi – pela primeira vez – esse olhar gélido e assombroso dos homens grandes. Fitava como quem concentra toda a sua vida atrás da retina, ultrapassando tudo o que se atravessava na sua vista. Vi-o ver, nesses dias ventosos, quando ladeávamos o mar em silêncio; ele absorto e mudo, eu formando a minha personalidade castanha, como as águas sujas daquele mar revolto. Ele coberto pelo seu oleado esverdeado, eu aquecido pelo meu calor de criança, que me protegia do vento de final de tarde. Invernos inteiros o meu pai me afastava das brincadeiras da minha idade, chamando-me para perto de si ao final da tarde, levando-me a passear pela praia. Caminhávamos lado a lado, em esforço – não é fácil para uma criança de 8 anos abrandar a sua passada, naturalmente vivaça e caótica, de forma a ladear um quarentão vagaroso. Às vezes surgia uma bola na nossa frente, que ele desprezava com o olhar de quem já vira milhares de bolas numa vida; eu recolhia-a entre os pés e chutava de volta para os miúdos, que ficavam a dar chutos na areia, esperando que lhes devolvesse o brinquedo preferido. Depois de chutar a preciosa, olhava para os rapazes durante algum tempo, esperando que me chamassem para o jogo. Passados estes breves segundos de esperança, já meu pai lá ia, uns passos grandes à frente. Então, corria até perto dele, gastando os músculos mais um pouco. Arfava à chegada, anunciando a minha escolha em acompanhá-lo até aos rochedos do fim da praia; ele sorria, enquanto caminhava sob o rumor do mar, que o seguia e apagava todas as suas pegadas, os rastos do homem fantasma. Serei, talvez, o único registo da sua existência. No fim do areal havia um amontoado de rochas que se projectava por alguns metros sobre o mar. À chegada, ele subia as rochas com passadas de gigantes enquanto eu seguia atrás escalando a minha enorme falésia. Chegado ao topo, encontrava-o sentado no planalto rochoso, pairando sobre a água. Por vezes fazia-me sinal para que me aproximasse, me sentasse ao seu lado; aí, contava histórias sobre peixes, num recital de história natural – congros, sardinhas e tubarões – educando a prole, através do uso das cruéis parábolas do mundo animal. Ouvia as suas notas pedagógicas enquanto procurava, nas concavidades das rochas, pequenas poças de mar, micro mundos aquáticos só meus, com grãos de areia, algas e, se tivesse sorte, pequenos peixes cor de laranja com quem brincar. Outras tantas vezes, coberto pelo seu oleado esverdeado, o meu pai deixava-se fitar as ondas, em silêncio. Fundindo-se na paisagem, ganhando a textura e a cor das rochas. Ali, também ele era uma rocha, não fosse o brilho dos seus olhos cristalinos, rivalizando com o rasto da lua sobre o mar. Falava pouco - o que não é dizer que falava o essencial. Pelo contrário: abria a boca somente para exprimir tudo aquilo que não conseguia comunicar através dos olhos, das mãos, do corpo. Não falava, portanto, o necessário – o necessário era forte e inevitável e não
precisa por isso de ser adornado por palavras. Falava quando queria educar, passando o seu conhecimento para mim, como se depois dessa transferência de saber já pudesse finalmente
dade, entrando por cada frincha, cada canto de olho ou cada goteira incómoda, fazendo-se saltar e humedecer os cachaços desprevenidos; rolava, como a água, livremente, pelas calçadas
O outro lado do mar esquecer tudo o que armazenara na memória. Ou quando precisava de ver alguma coisa acontecer que não dependia dele: o soro precisa de ser trocado, isso pode pôr no lixo, mais um por favor. Ou quando a assistente social lhe exigia colaboração. Eu pensava que ele tinha nascido assim, que era do seu carácter – do seu e de todos os homens do mundo, porque aos oito anos de idade os pais são todos os homens do mundo – não me passava pela cabeça que ele tivesse sido mais um jovem tagarela e engatão, como anos depois eu viria a ser; não percebia, então, que foram os anos de vida que lhe haviam erodido lentamente a voz cavernosa, e que era no silêncio que o envolvia que se acumulava a força dos seus verbos. Foi no seu nãodizer que aprendi a ser o que sou e não a contá-lo ao mundo – a lei que passou a dominar a minha vida e a prolongar aquela existência taciturna por mais uma geração. Paradoxo: foram as excepções a essa sua mudez que marcaram a minha infância. À volta do silêncio dele, todos pareciam galinhas. Às vezes quebrava aquele feitiço mudo e, que nem profeta, reduzia ao ridículo todas os disparates debitados ao almoço pela nossa larga família com um simples não creio. E todos nós escutávamos. Ou quando, num desses fins de tarde de praia silenciosa, rompia o seu silêncio de rocha e, sem desviar do horizonte os olhos, contava uma história. Uma história desnecessária e sem moral nem potencial educativo. Uma história inútil, de olhos postos no fim do mar, em fins de tarde recheados de cores, que anos depois passei a apreciar. Como a história daquele rapaz. Um rapaz dourado, que morava numa cidade de ouro. Uma cidade dourada, lá e apontava o dedo para o sol que se apagava no fim do mar. A criança morava numa cidade encaixada entre o sol e o mar. Uma cidade construída numa colina, sobre a qual o Sol pairava, encaixado no trono no topo da montanha e deixando-se escorregar e tocando tudo pela cidade abaixo. A luz atirada sobre a cidade-colina, tocando tudo como um seixo dourado, saltitando sobre o telhado, o campanário, uns olhos, a asa de uma gaivota, até se deitar sobre a água que rodeia os pés da cidade, flutuando por momentos como um cristal partido sobre o oceano, antes de afundar. Os habitantes da cidade eram feitos dessa mistura entre a água e o sol, uma mestiçagem que lhes garantira as características de ambas as forças da natureza. Da água, retinham a sua mutabilidade e capacidade de se moldar a qualquer coisa ou situação. Tal como a gota de água, o rapaz fazia-se esborrachar com facili-
lisas e doiradas da sua cidade, escorregando pelos cafés e pelos campos de futebol – havia campos de futebol – moldando-se a tudo e a todos, adquirindo diversas formas e formatos. E, tal como as gotas de água, o rapaz encontravase com os seus, ao final da tarde, juntando-se em poças de gente brilhante, sem saber onde uma começa e a outra acaba, reluzindo no rosa do pôr-do-sol. Eram, como a água, brincalhões e instáveis, mas também desenrascados e irresponsáveis pois podiam tomar toda a forma que lhes apetecesse, contornando, evitando. Do Sol, conservavam o pacifismo de quem conhece o seu destino; o do Astro é carregar nas costas a luz do mundo: o deles era de aceitar os raios e a vida com uma displicência reptilínea, de lagartixa bronzeada. O Sol soporífero tornava-os resistentes a tudo. Aquele rapaz, apesar de novo, já havia passado por muito – senti que ele passara por muito mais do que aquilo que eu tinha passado, apesar de termos a mesma idade – e ainda assim aceitava o seu fardo silenciosamente, brilhando como o mar em dias de verão. Para eles, assim era a vida. E lá iam. Brincando, iludindo, juntando-se e moldando-se à ocasião, com a certeza de que a calamidade seria facilmente suportável, com um pronto encolher de ombros, e com a lembrança de que o Sol continuaria a brilhar eternamente sobre a colina e que a água continuaria a protegê-los, rodeando a cidade e protegendo-a do mal, ámen. Perguntei, em jeito de afirmação, É lá que a mãe está, já sabendo do risco de tal bedelhice. E, como se lhe tivesse passado a mão à frente dos olhos, deixou de fitar o Sol que se punha, deixando cair deles o brilho que o ligava, de forma invisível, a essa colina dourada, a esse rapaz.
Notou, talvez, que partilhava algo que eu não conseguiria compreender, dada a minha idade. Pedir-lhe-ia para continuar, mas o caldo já fora entornado. E de queixo entornado sobre as rochas, sorriu e apontou para uma poça cheia de sargaço. Vamos aos mexilhões? Lembro-me de, na altura, lhe querer perguntar se esse rapaz jogava bem à bola. E se a bola era de ouro, como o sol, e se a chutavam para o alto e ficavam por momentos dois sóis a brilhar sobre a cidade. Lembro-me de ter ficado com muito por perguntar. Vamos. Os mexilhões eram frios nas mãos. :: São estranhas as memórias. É estranho esse limbo no qual habitam, entre o real e o ficcionado. Sempre que as revejo, pinto-as de outra cor, de outra altura ou textura e fico sem saber realmente o que se passou. O cheiro do sargaço – seria mesmo sargaço – o bater crocante das ondas nos meus pés. O afagar ligeiro do oceano, ondulando nas costas, quando à noite adormecia depois de um curto – agora longo e longínquo – dia de futebol na praia. Ainda estranho quando as memórias falseadas me saltam de repente à vista. E foi essa a sensação que me assaltou hoje, quando ultrapassei pela primeira vez o atlântico com o meu pequeno. Essa viagem, que fizera pela primeira vez em lua-de-mel e que tantas vezes repetira em trabalho. Preparava-me para mais uma aterragem sem história, quando o Pedro, que tanto lutou para ir à janela do avião, espreitou lá para baixo, ao final da tarde, e disse que a cidade olha pai, a cidade brilha brilhava. Como se o Sol se fizesse escorregar pelas colinas até ao rio, lá em baixo, pintando, na descida, as calçadas de ouro. Como se a luz chapinhasse nos telhados e nos pés e nas feições daquela gente, até se afundar no fosso de água que circundava a cidade. Como se o povo aqui feito dessa mistura entre luz e água pouco se preocupasse com o seu destino, enfrentando a vida numa leve náusea de fim de tarde, pai? onde todos os pequenos rapazes, de tez dourada, jogavam futebol perante o olhar complacente e taciturno dos seus pais, chutando a bola para o céu e esperando-a cair, de olhar cristalizado sobre esse segundo sol rodopiante, enquanto a luz desenha salpicos sobre uma superfície cristalizada de velhos e velhas e pai? gente que vai vivendo, que vai passando no tempo com palavras poucas, sem colocar perguntas impróprias e sem interromper a existência do outro, sorrindo e catapultando para trás os problemas com um simples encolher de ombros, como se o sol os regenerasse e a água lhes limpasse as feridas da vida e pai? da morte. Como se houvera uma linha invisível e forte ligando o olhar de dois homens, ligando dois dias separados por décadas de vida. Como se o meu pai sorrisse como quem olha e, naquele jeito, me sussurrasse ao ouvido todas essas palavras que ele nunca disse, mas eu sei que sempre foi. pai? Sim, filho. É Lisboa.
28 | NP | PRAZERES
Cabeção - Terra do Grou Cabeção é, desde tempos muito recuados, um lugar de tradição na produção de vinhos no Alentejo. Vinhos tintos muito alcoólicos, de cor aberta, e vinhos brancos, na sua maioria, doces naturais. O microclima e os solos de textura arenosa compõem este terroir, caracterizado pelas maturações precoces que impõem às videiras, mesmo nas castas mais tardias. Como resultado destes factores, são produzidos pela Sociedade Agrícola do Vale de Joana, vinhos de forte carácter e personalidade, e com uma genuinidade louvável nos tempos que correm. A gerir o projecto está a família Nunes Barata, originária de Cabeção e dedicada à vitivinicultura desde 1836. Simão da Silva, pentavô dos irmãos Luís Miguel e José Manuel Nunes Barata, iniciou a construção do legado agrícola. Foram edificados a Adega, o Lagar e a Destilaria, equipamentos que laboraram até ao ano
1974, tempos difíceis em que a família se viu privada dos seus bens. Após restituição destes, a exploração das vinhas foi cedida durante um período, e retomada pela família em 2001. Devido ao mau estado do património vitícola e arquitectónico, este foi
“Cor granada profunda, opaco, quase preto... Aroma de ginja e amora silvestre com complexas nuances químicas... Tímidas notas de chocolate amargo... Na boca entra sorrateiro, elegante, cheio de notas de fruta fresca...” totalmente reconvertido e conta hoje com cerca de 60 ha de vinha e uma nova unidade de vinificação. A nova adega do Vale de Joana situa-se no antigo assento agrícola. O projecto de remodelação, a cargo de arquitecto Luís Pessanha Moreira, manteve a lógica de funcionamento tradicional, com a rua privada servindo as construções que a delimi-
tam. A filosofia do projecto consistiu em valorizar o assento através de uma abordagem criteriosa e selectiva da pré-existência: os edifícios eruditos foram preservados e remodelados, enquanto os restantes, em ruína e sem valor funcional, foram demolidos e substituídos por novas construções. Com respeito pelo passado, mas sem nostalgia, implantou-se uma
sequência de volumes semelhantes, fragmentando a massa construída, tornando-a mais leve e integrada. O projecto conta, agora, com o equipamento necessário à produção de vinhos que honrem as referências enológicas da casa do século passado. É de referir que a família Nunes Barata guarda ainda uma garrafeira, quase museológica, com várias safras,
desde 1917 até 1981, de vinhos tintos, brancos, abafados, doces naturais, bem como aguardentes, produzidas e engarrafadas na Quinta do Vale de Joana, a qual cedeu o seu nome aos rótulos. O produtor tem duas marcas, o Grou red (rótulo vermelho) e o Grou grey (rótulo cinzento). O Grou grey 2005, afamado pela crítica especializada, foi desenhado com um perfil moderno e elegante com as castas Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Aragonês e Trincadeira. A cargo da viticultura estão os professores do Instituto Superior de Agronomia, Rogério de Castro e Amândio Cruz, e na Enologia os reputados Anselmo Mendes e Diogo Lopes. Notas de prova Cor granada profunda, opaco, quase preto. Reflexos violáceos que remetem para a sua juventude. Aroma de ginja e amora
silvestre com complexas nuances químicas. Austeridade no nariz conferida pelas notas minerais que acompanham a fruta do bosque muito madura. Tímidas notas de chocolate amargo vão-se revelando ao longo da primeira fase da prova, assim como a madeira, que aparece depois disfarçada em fumo, mentol e caruma de pinheiro. Na boca entra sorrateiro, elegante, cheio de notas de fruta fresca, mas logo alarga na língua, povoando o palato de sensações tânicas muito maduras. Final de prova muito longo. Soberbo! Preço estimado: €20 Prove-o com pratos fortes como assados de vaca ou caça. O arroz de lebre do “Palmeira”, em Cabeção é a minha sugestão! Saudações enófilas, Pedro Marques Enólogo ISA
Cozinha Regional Todos os dias da semana, pratos fixos 2ªfeira Pataniscas de Bacalhau c/Arroz de Feijão Malandrinho 8.5€ 3ªfeira Caldeirada à Fragateira 8.5€ 4ªfeira Cozido à Portuguesa dose 15€ meia-dose 9€
Aberto todos os dias www.saboresdoatlantico.com
5ªfeira Arroz de Pato no Forno 8.5€ 6ªfeira Favas Guisadas c/Entrecosto e Enchidos 8.5€
RESTAURANTES | NP | 29
MAIS DO QUE UM RESTAURANTE DE HOTEL, UMA EXPERIÊNCIA DOS SENTIDOS “Das 12:30h às 15:00h, delicie-se com os almoços requintados no VIII Colina. Experimente os Lombinhos de Porco Preto ou escolha um tradicional Bacalhau à Lagareiro...”
Com uma vista privilegiada sobre o rio Tejo e o Parque das Nações, o Tivoli Oriente alia o conforto de um hotel de cidade, ao dinamismo, tecnologia, arte e simpatia da Lisboa actual. Este hotel de 4 estrelas, projectado pelo arquitecto Lima Soares e remodelado por Teixeira Pinto, abriu as portas ao público em Janeiro de 2001. A sua localização no mais dinâmico centro habitacional e de negócios da capital, e apenas a 4 km do aeroporto, veio exigir uma capacidade de resposta tanto nas áreas de negócios como de lazer. Com 11 salas de reuniões e de conferências devidamente equipadas e versáteis, este hotel proporciona o ambiente ideal para um evento de sucesso. A 5 minutos da Gare do Oriente, está acessível a partir de qualquer ponto dentro e fora da cidade, tornando-se a escolha perfeita para um encontro de negócios.
A vista sobre o estuário do Tejo e Parque das Nações proporciona um momento de pura descontracção. Sugerimos pela proximidade, um passeio pelo Oceanário, considerado um dos melhores do mundo, ou para os mais desportistas, uma partida de Golfe nos campos vizinhos, Momentos de lazer que também se podem dividir entre a piscina coberta do hotel, o espaçoso bar e o restaurante panorâmico no 16º andar. É na VIII Colina, que pode desfrutar de um conjunto de sabores tradicionais e requintados, enquanto os olhos se deleitam com uma das melhores vistas sobre a cidade. Com capacidade para cerca de 80 pessoas, e uma gastronomia de qualidade, o restaurante tornou-se uma referência do actual espaço do Parque das Nações. Ideal para receber uma festa especial, ou para surpreender com um banquete de requintadas iguarias, aqui encontrará sempre a solução adequada para responder às suas expectativas. Com uma vista de cortar o fôlego, o restaurante garante um serviço
exemplar capaz de tornar uma simples refeição num momento inesquecível. Das 12:30h às 15:00h, delicie-se com os almoços requintados no VIII Colina. Experimente os Lombinhos de Porco Preto ou escolha um tradicional Bacalhau à Lagareiro, enquanto se deixa invadir pelo ambiente cosmopolita e elegante que envolve o hotel. Tanto num almoço individual, como um almoço de negócios, o restaurante promete satisfazer o paladar dos mais exigentes. Com uma equipa especializada para atender uma reserva de grupo, surpreenda-se com a arte de bem servir e disponibilidade que transformam o seu evento num único sem igual. Se preferir, de noite pode antes apreciar um contexto mais recatado e romântico com vista sobre as luzes da cidade. A partir das 19:30h e até às 23:00h o VIII Colina prova aos seus clientes que a gastronomia também pode ser uma arte, oferecendo um menu variado e requintado. O restaurante organiza regularmente festivais de gastronomia que possibilitam uma variedade de sabores e ambientes. Esteja atento e acompanhe estas novidades em www.tivolihotels.com. Mais do que uma refeição, uma experiência de todos os sentidos. Para reservas, por favor contacte: Av. D. João II - Parque das Nações - 1990-083 Lisboa, Portugal Tel: (+351) 21 891 51 00 Fax: (+351) 21 891 53 45 E-mail: reservas.htt@tivolihotels.com O estacionamento é gratuito para todos os visitantes do Restaurante.
30 | NP | VIAGENS
CABO VERDE - ILHA DO SAL Mar azul com uma extensão de areia fina branca a perder-se de vista. Povo de boa alma, boa gastronomia e festa. Vento e ondas para os desportos náuticos, óculos e barbatanas para paisagens subaquáticas. O mais engraçado é que tudo isto está plantado numa ilha tão árida que quase parece um deserto. Provavelmente essa é a razão da serenidade que se sente ao chegar a esta ilha. Longas caminhadas pela praia ou pelo deserto onde facilmente conseguimos encontrar zonas praticamente desertas onde se vêem escritas as caminhadas. Caminhadas de ritmo brando ganho logo no primeiro dia de férias como se fôssemos contagiados pela energia da ilha, do calor, do povo. Um dia no Sal Acordar cedo, e, depois de um pequeno-almoço, mergulhar neste mar onde a água transparente é acompanhada de uma temperatura perfeita (nem muita nem pouca). A manhã pode variar entre a simples leitura à beira-mar ou um pouco de wind ou kitesurf. Poderá ser surf, também, mas as ondas não são tão generosas como o vento. O final da manhã merece uma visita ao pontão da Praia do Reef para ver os pescadores a chegarem com o grande e prateado peixe-serra. O almoço poderá ser no hotel ou mesmo num dos muitos restaurantes da vila. Os preços variam entre os mais e os menos turísticos, mas atenção que nem sempre significa que se fique melhor servido. É possível encontrar restaurantes menos turísticos e ser muito bem servido. À tarde, um longo passeio pela praia em direcção à praia da Ponta Preta. Algumas horas de areia que merecem ser conquistadas só pelo prazer de deixar o centro e os resorts
plantados à beira-mar, para trás, rumo ao vazio. Passos curtos e lentos apreciando a vista e alternando com alguns mergulhos para refrescar. O fim de tarde merece um passeio pelo centro da vila, onde podemos dar um olhar mais atento ao comércio tradicional e trocar algumas palavras com os locais. São um povo muito generoso, genuíno e que gosta muito dos portugueses. Um sorriso nosso é um sorriso deles. Uma pureza de simplesmente estar. Um petisco antes do sol se pôr é uma boa aposta. Um carpachio de serra ou de atum regado com limão e um pouco de pimenta ou uma salada de búzios, ou até mesmo os dois! Ao jantar, a tradicional lagosta ou o peixe-serra (eles grelham muito bem) acompanhado por batatas fritas ou arroz são os mais concorridos. Mas a cachupa rica é também uma paragem obrigatória. No fim, para digerir o jantar e o dia, uma cortada. A cortada é uma mistura da aguardente local (grogue) com ponche, transformada numa valsa de sabor. Uma morna (música tradicional) a acompanhar fechará o jantar na perfeição. Para os mais corajosos valerá uma ida a um dos poucos bares existentes e, depois, para terminar, a visita a uma das duas discotecas para um pouco de conversa e dança, com os locais, onde a boa disposição é sempre garantida.
Cabo Verde desde 762,00 euros (preço por pessoa). O preço inclui: Passagem aérea, transferes, seguro, taxas de aeroporto/segurança/combustível (sujeito a alterações). Estadia no hotel Belorizonte **** em regime Alojamento e pequeno-almoço. Oferta Especial Viagens El Corte Inglés: excursão de 1/2 dia, volta à ilha do Sal (almoço não incluido). Preço baseado nas saídas de Lisboa, às sextas-feiras, até dia 24 de Junho. Outras datas, favor consulte. Consulte mais informações na nossa agência da Expo: Av. D. João II, Lt. 1.16.04 B, Loja D Tel.: 21 892 24 90
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
Condomínio Varandas da Expo; T2 c/ 140 m2 e Varanda
T2 c/ 120 m2; Vista Rio Tejo; Sala c/ 31 m2 c/ Lareira;
T1c/ Excelente Nível de Acabamentos; Mobilado;
T2 Cobertura c/ Vista Desafogada; Salão c/ 46 m2;
T2 c/ 110 m2 em Empreendimento Premiado; Excelente
c/ 16 m2; 2 Suites e 1 Wc Social; Excelente Vista Rio;
Box Dupla e Arrecadação
Cozinha Totalmente Equipada; Boas Áreas;
Acabamentos de Qualidade Superior; Cozinha Totalmente
Exposição Solar; Acesso a Terraço Privativo c/ 130 m2;
Parqueamento e Arrecadação
Equipada c/ Bosch; Box Dupla c/ 40 m2 (Lado a Lado)
Parqueamento
Parqueamento Duplo e Ampla Arrecadação
\EXP00850804
\EXP01010805
\EXP01040805
\EXP01020805
\EXP00910804
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
2 Assoalhadas; Sala c/ 30 m2; Lareira e Climatização;
T3 c/ 150 m2; Terraço c/ 19 m2; Excelentes
T2 c/ 100 m2; Vista Panorâmica; Cozinha Equipada; Bom
T2 c/ 110 m2; Excelentes Áreas; Cozinha Equipada;
A Estrear; T2 c/ 117 m2; Vista Panorâmica Rio Tejo; Excelentes
Suite Semi-Independente; Parqueamento e Arrecadação
Acabamentos; Boas Áreas; Parqueamento Duplo e
Nível de Acabamentos; Parqueamento Duplo e
Parqueamento Duplo e Arrecadação; Boa Localização
Acabamentos; Cozinha Totalmente Equipada; Garagem e
Arrecadação; Óptima Localização
Arrecadação; Excelente Localização
\EXP00940804
\EXP00930804
\EXP00560802
\EXP02940710
\EXP00460702
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PARQUE DAS NAÇÕES
PORTELA
T2 c/ 120 m2; Vista Rio Tejo; Sala c/ 31 m2 c/ Lareira;
T3 c/ 155 m2; Excelente Nível de Acabamentos; Terraço
T3+1 Cobertura c/ 160 m2, na Marina; Vista Panorâmica
T1 c/ 70 m2; Boas Áreas, Parqueamento e Arrecadação;
T2 c/ 120 m2; Vista Rio Tejo; Sala c/ 31 m2 c/ Lareira;
Box Dupla e Arrecadação
c/ 20 m2; Parqueamento Duplo; Arrecadação
Rio Tejo; Terraços c/ 130 m2; Parqueamento c/ 46 m2;
Boa Localização
Box Dupla e Arrecadação
Arrecadação; Óptima Localização
Arrecadação
\EXP01600706
\EXP00010801
\EXP03000710
\EXP00370802
\EXP02060507
OLIVAIS
OLIVAIS
OLIVAIS
OLIVAIS
OLIVAIS
T5 c/ 150 m2; Excelente Potencial p/ Remodelação;
T3 c/ 118 m2; Vista Rio Tejo; 1 Parqueamento; A 5 min.
T3+1 Parcialmente Remodelado; Vista Rio Tejo; Óptima
5 Assoalhadas; Excelentes Áreas; Boa
3 Assoalhadas; Excelente Remodelação; Espaços Verdes;
Prédio de Qualidade c/ Porteira; Localização Privilegiada
da Gare do Oriente
Exposição Solar; A 3 min. do Metro; Excelente
Exposição Solar; Prédio de Referência
Perto deTransportes/Escolas/Comércio/Serviços
Localização
\OLV00870804
\OLV01120805
\OLV00830803
\OLV01080804
\OLV00910804
OLIVAIS
ENCARNAÇÃO
ENCARNAÇÃO
MARVILA
MARVILA
T2 c/ 70 m2; Excelente Remodelação; Vista Rio Tejo;
A Estrear; Moradia V2+2; Totalmente Remodelada c/
Moradia V4+1 em Gaveto; Acabamentos em Materiais
2 Assoalhadas; Excelentes Acabamentos; Boas Áreas;
3 Assoalhadas; Vista Desafogada; Parqueamento; Perto
Boa Exposição Solar
Jardim
Nobres; Garagem /Parqueamento/Arrecadação; Zona
Cozinha Equipada; Parqueamento
de Transportes
\OLV02790711
\OLV00090801
Privilegiada a Nível de Privacidade
\OLV00940804
\ZPF
\OLV00900804