Edição 42

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Distribuição gratuita 9.000 EXEMPLARES

A N O V I - N R . 42 - B I M E S T R A L - J U L H O 08 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

“UMA OBRA ÍMPAR” ...ENTREVISTA ANTÓNIO PEDRINHO POR DENTRO DO OFFICE PARK EXPO

...ACTUAL MOBILIDADE NO PARQUE ...LOCAL NAVIGATORS: A MELHOR EQUIPA NACIONAL PUB

PEDIDOS DE SAL AUMENTAM Moradores queixam-se de abuso por parte dos vizinhos (pág. 9)



ACTUAL | NP | 3 noticiasparque@netcabo.pt

EDITORIAL

FichaTécnica

“Felicidade Interna Bruta” Por vezes, para conseguirmos ver, basta olhar para as coisas de uma perspectiva diferente. Muito se fala sobre a crise, sobre o estado do país, sobre os medos do futuro. Criticam os que governam, uns, por tentarem camuflar a realidade, outros, por a pintarem de negro. Optimismo, pessimismo, afinal quem estará bem, na realidade? Serão essas premonições aquilo que realmente interessa. A realidade monta-se, “brick by brick”, no dia-a-dia. Não me digam que o nosso país está endividado, falido ou hipotecado (mesmo que o esteja). Como é que se pode dizer isso a milhões de portugueses que todos os dias se levantam há anos, décadas, gerações para cumprirem a sua parte, colocarem o seu tijolo, por cima de outro tijolo, e que têm contribuído para tudo aquilo que conseguimos construir até hoje. É a nossa casa, o nosso país. Afinal que me importa o PIB quando, para mim, o produto mais importante, em todo este processo, são as pessoas e a sua capacidade de chegar lá. Sim, falo de pessoas e não de conjunturas

...Não me digam que o nosso país está endividado, falido ou hipotecado (mesmo que o esteja)... económicas. É com elas que eu me identifico. Porque temos que nos sentir tão dependentes de outros? Li, no jor-

nal Público, um artigo interessante que dizia que num estado a este dos Himalaias, o seu rei valorizava mais o FIB (Felicidade Interna Bruta) do que o próprio PIB. A felicidade é cada vez mais valorizada, não só pela sociedade como pelas empresas. Por outro lado, a ideia do workaholic está a chegar ao fim, em muitos países. Muitas empresas começam a preferir recrutar pessoas com filosofias diferentes porque sabem que, a longo prazo, serão mais fiáveis para o seu crescimento. Pessoas que optam, novamente, por ter uma vida além do trabalho. Outro exemplo é o caso dos down shifters, do norte da Europa, que optam por trabalhar menos (e receber menos) guardando mais tempo para investir em si próprios. Temos que acreditar mais em nós e valorizar aquilo que temos à nossa volta porque, por vezes, acabamos por nos esquecer do que andamos aqui a fazer. Somos nós e é em nós que acredito. No dia-a-dia de trabalho, na conquista daquela pequena marca, daquele tijolo que deixamos, no crescimento

Temos uma área de 150 m 2 Segunda a Sábado das 10h às 20h Alameda dos Oceanos, lote 4.32 01-B Parque das Nações 1990-238 Lisboa Tel. 21 895 16 70

profissional mas, também, social e humano. Não podemos ser tão dependentes dessa especulação política de carrossel (estes já não, agora os outros, e depois experimentamos aqueles...). Não podemos depositar o nosso futuro nas mãos de outros como se deles exclusivamente dependêssemos e esperar que o vento vire. Claro que a governação está a seu cargo, mas o que podemos fazer além do direito de os colocar (ou não) lá? Se estão a gerir uma ou mais crises, nós estamos cá a gerir as nossas, a dobrar derrotas e a conseguir vitórias. Temos que contar com aquilo que vemos, que temos e com aquilo em que podemos tocar e mudar. Não quero desvalorizar o trabalho dos nossos governantes (porque acredito que fazem todos por dar o seu melhor, porque razão não o fariam?) quero apenas passar que devemos valorizar mais o nosso talento e que, com ou sem crise, tudo acaba por depender, essencialmente, de nós. Miguel Ferro Meneses

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Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Rafael Marques Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA iragem: 9.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03


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Pista Ciclável e Eléctrico, até ao PN, Uma rede partilhada de bicicletas, uma rede de eléctricos alargada até ao Parque das Nações e um levantamento da sinalização, para futura homologação, são as principais novidades a nível de ordenamento e mobilidade.


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em estudo na CML O projecto de requalificação ribeirinha vai favorecer, ainda mais, a ligação do Parque das Nações à cidade de Lisboa. Contactada a Câmara Municipal de Lisboa sobre os planos em curso, foi-nos adiantado que “foi apreciada em Reunião de Câmara a criação da Pista Ciclável – Rede Partilhada de Bicicletas na frente ribeirinha” estando, neste momento, a ser preparado o concurso para implantação desta rede. Nessa reunião foi, também, “referida a necessidade de complementar este projecto com a rede de Transportes Públicos de Lisboa. Por outro lado, considerou-se igualmente importante a colaboração da CML nos próximos avanços técnicos desta Comissão, nomeadamente, nos aspectos que digam respeito à sinali-

“...é importante referir a elaboração do levantamento para a futura exploração, organização e ordenamento do esta cionamento e sinalização no Parque das Nações, sendo este da responsabilidade da Parque Expo...” zação vertical e horizontal, inerente à implementação deste projecto.”

No que diz respeito à questão do Eléctrico, “foi já aprovada em Reunião de Câmara

uma proposta onde foi apresentado o pedido de desenvolvimento de um estudo prévio para a implementação futura de uma rede de Eléctricos, sendo que este estudo será efectuado em colaboração com a CARRIS. Esta proposta compreende a implementação de uma futura Linha Marginal de eléctrico rápido de superfície que permitirá a ligação do Eléctrico 15 (Algés-Terreiro do Paço) com o Parque das Nações. A CML adiantou, ainda, que “foi igualmente deliberado propor à CARRIS a criação de uma Comissão de Acompanhamento Conjunto com a CML, de forma a promover e garantir uma maior celeridade em todo este processo.” Um dos dossiês mais importantes na gestão urbana do PN continua a ser a questão

da mobilidade. A crescente circulação e tráfego, reflexo do aumento de equipamentos, empresas e serviços na zona, é uma das questões que está em primeiro plano na agenda de gestão. Neste ponto a CML esclareceu que, de momento, “é importante referir a elaboração do levantamento para a futura exploração, organização e ordenamento do estacionamento e sinalização no Parque das Nações, sendo este da responsabilidade da Parque Expo”, assunto este que foi abordado em reunião efectuada entre a CML e a Parque Expo e que tem como propósito a homologação da sinalização de trânsito. Este passo é determinante para o assumir de um melhor ordenamento e organização desta zona.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

PN: o melhor e o pior Crónica do que melhor e pior aconteceu nas últimas semanas de Parque das Nações

... o melhor.... Embora com algum atraso, registamos, com muito agrado, a recuperação dos Jardins da Água.

Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários

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do Mar, anunciada na última edição do Notícias do Parque.

... e o pior A continuação do deplorável estado de degradação do Campo de Futebol da Av. D. João II, propriedade da Parque Expo, apesar da disponibilidade há muito manifestada pelo Clube Parque das Nações para efectuar a recuperação do mesmo. Efectivamente, não se compreende que obrigações tem a Parque Expo contraídas com o Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide, ao qual tem cedida a utilização gratuita do Campo, para não exigir deste que, ao menos, o mantenha ao nível em que estava quando o começou a utilizar.

Efectivamente, não estando ao nível daquilo que foram durante a Expo’98, os Jardins da Água apresentam-se, de novo, aos visitantes, com muita dignidade.

Entretanto, as mais de duas centenas de crianças e jovens do Clube Parque das Nações, incluindo a sua equipa de Futebol Americano, que disputa a Liga Espanhola da modalidade, não têm um espaço com as condições mínimas para treinos e jogos.

Saliente-se, igualmente, como facto positivo, a colocação da passadeira no Passeios Heróis

Os moradores interrogam-se e indignam-se com esta atitude da Parque Expo.


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“Entretanto, as mais de duas centenas de crianças e jovens do Clube Parque das Nações, incluindo a sua equipa de Futebol Americano, que disputa a Liga Espanhola da modalidade, não têm um espaço com as condições mínimas para treinos e jogos.”

dade nas paredes de edifícios e papeleiras, entre outros locais (como recentemente sucedeu com uma empresa imobiliária do Parque das Nações ), não recolha dos dejectos dos animais de estimação que levamos a passear à rua, ocupação desregrada de espaços públicos com esplanadas, para só dar alguns exemplos. Não deverá um equipamento que é público ser utilizado prioritariamente pelos residentes do Parque das Nações? Questionam-se os moradores do Parque das Nações e, a nosso ver, com razão. Outra situação que, nos últimos dias, mereceu o repúdio dos moradores e comerciantes foi a notícia de que a Câmara Municipal de Loures licenciou as controversas antenas de telecomunicações da Vodafone, “plantadas”, exactamente, há um ano, em plena via pública. Esta é uma manifestação de arrogância da Câmara de Loures, da Parque Expo e da própria Vodafone, que mostra como é cada dia mais urgente a criação da nossa Freguesia do Oriente. Na verdade, enquanto não tivermos uma voz institucional que nos represente nos órgãos do poder local, o Parque das Nações será sempre mal tratado por estes senhores do poder, que nos tratam com desprezo e desconsideração. Finalmente, tornamos público o nosso desagrado - em que somos acompanhados pela generalidade dos moradores e comerciantes por algumas manifestações de falta de civismo traduzidas, nomeadamente, na colocação de antenas parabólicas em varandas, aparelhos de ar condicionado, afixação de publici-

E, salvo poucas excepções, nenhum desses moradores ou comerciantes foi incomodado pelos seus vizinhos, por tomarem atitudes que contrariam a qualidade que todos dizemos desejar no Parque das Nações. Nem, tão pouco, as Autarquias ou a Parque Expo tomaram a iniciativa de punir os infractores e exigirem a reposição da legalidade. E impõe-se que o façam, a bem da qualidade que pretendemos manter no Parque das Nações. José Manuel Moreno Presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações

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8 | NP | CRÓNICA

A maneira de estar da Igreja na mutação cultural Nesta edição, optei por não escrever a minha habitual coluna para publicar um excerto de uma carta do Cardeal-Patriarca, que me pareceu bem actual, interessante e importante para as pessoas lerem e reflectirem. “A Igreja tem de assumir claramente que não coincide com a sociedade, embora, entre nós, o elevado número de baptizados não praticantes ou, porventura, não crentes, possa ainda alimentar essa confusão. Isso não deve levar os cristãos a relativizar a sua pertença à sociedade e a empenhar-se, com todos os outros, na construção de uma sociedade mais digna do homem, reconhecendo-se como força significativa de humanização da sociedade. Os cristãos são membros de duas cidades, o Povo de Deus e a Cidade dos homens, cuja densidade se cruza na busca da transformação da sociedade. Só porque a sociedade não se identifica com a Igreja, esta não pode ser condenada no seu todo; deve aprender-se a reconhecer os caminhos de bem, objecto das mais nobres lutas da humanidade: a busca da paz, a procura da justiça, a afirmação da dignidade do homem, a defesa da vida humana, a solidariedade como expressão da convivência fraterna, a defesa da natureza. São tomadas de consciência colectiva, sinal positivo da evolução da

Padre Paulo Franco

cultura, com as quais a Igreja se identifica e em cuja luta pode participar, acrescentando-lhe, porventura, como contributo específico, a radicalidade do Evangelho e de toda a Palavra de Deus. Este quadro de valores constitui um “universal humano” que se tem vindo a afirmar na própria evolução da humanidade, o melhor fruto da transformação cultural, e que a Igreja assume como expressões do seu universo ético. Eles não são, necessariamente, valores religiosos, mas valores humanos que o cristianismo sempre propôs e cultivou.

Esta visão clara do rosto positivo da sociedade levará a Igreja a ter uma consciência clara de dinamismos e realidades que na sociedade contemporânea são contra o homem: a violência e a guerra escolhidos conscientemente como caminhos para alcançar certos objectivos; os egoísmos e a primazia do lucro nos processos de desenvolvimento económico; a relativização da consciência moral; o relativismo da verdade; a alteração dos modelos de felicidade, marcada pelo hedonismo, o consumismo e a incapacidade de integrar as dificuldades e o sofrimento. Porque não coincide com a sociedade, a Igreja tem de aprender a viver numa sociedade que não se identifica com ela. A Igreja deve anunciar a esperança e marcar a diferença pela maneira como vive. Ela não domina a sociedade, mas acredita que pode ajudar a transformá-la. Não pode esquecer que as sociedades democráticas e pluralistas, como a nossa, se organizam a partir da evolução cultural que descrevemos.

A Igreja deve afirmar-se pela força do seu testemunho e pela qualidade do seu serviço. É através da Igreja que resplandece, para toda a sociedade, a verdade do Evangelho e do Senhor Jesus Cristo como resposta para todas as buscas e inquietações do homem. Homem divino ou Deus humanizado, Cristo é o testemunho vivo de que o homem não encontrará a plenitude sem Deus e de que Ele é um Deus connosco, a caminhar connosco na luta da vida. A Igreja deve ser o testemunho vivo de que Deus não ofusca a grandeza e a dignidade do homem, não diminui a sua liberdade, nem põe em questão o seu direito de procurar a verdade. A vivência cristã autêntica testemunha que só com a força de Deus o homem pode desenvolver todas as suas capacidades de busca da verdade, de exercício da sua liberdade, de construção da sua felicidade, porque em Jesus Cristo Deus manifestou-Se como aliado do homem, com um amor infinito.” D. José da Cruz Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa (da Carta Pastoral à Igreja de Lisboa: “A Igreja do tempo e em cada tempo”)



10 | NP | ACTUAL

Colmeia abre Lar Residencial

Desde quando é que têm o lar em funcionamento? Desde o dia 15 de Maio – Dia Internacional da Família – que a Colmeia disponibiliza mais uma valência, para os seus Cooperadores, para todos os cidadãos: um Lar Residencial, com capacidade para 23 seniores, encontrando-se abertas inscrições para as vagas ainda existentes. No mesmo edifício onde há 3 anos o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, inaugurou

a Creche e Jardim de Infância “Casa das Abelhinhas”, está, agora, também, disponível este Lar Residencial. Entidades oficiais e particulares que titulam este sector e todos quantos já o visitaram reconhecem, neste espaço, condições excepcionais para viver. E aumentaram, também, a capacidade do Jardim de Infância? Em resposta à crescente procura traduzida em extensas listas de espera, a Colmeia

A Colmeia completa programa das comemorações do 30º aniversário com entrada em funcionamento do lar residencial “Colmeia-Casa dos Mestres” e a ampliação do jardim de infância “Colmeia-Casa das Abelhinhas”. Fica a conversa com o Engenheiro Duarte Gonçalves, presidente da direcção

criou 2 novas salas para acolher crianças de 3 e 4 anos, que, com as actuais 120, viverão a feliz experiência de aprender e crescer num ambiente com que tanto se identificam. Quem pode frequentar o Lar

Residencial e o Colégio? A Colmeia é uma Cooperativa aberta; os cidadãos podem inscrever-se livremente como membros. Ao adquirir esta condição, passam a ter disponíveis todos os serviços prestados pela Colmeia: habitação, educação infantil, resi-

dência de seniores, cultura, desporto e lazer. O que é o Colmeia Clube e quais as actividades? O Colmeia Clube pretende ser a expressão lúdica do espírito desta grande família Colmeia, concretizando actividades sugeridas ou desejadas pelos Cooperadores. Funciona como a oportunidade de conhecimento mútuo entre os membros desta Cooperativa. Festa Anual, participações em várias provas desportivas, passeios de canoagem no Zêzere/Tejo, entre muitas outras de que realçamos a actividade especial, neste final de Agosto, de uma viagem no Navio Escola Creoula. E agora, também, nas anteriores instalações da sede social, na Rua de Moscavide, o Colmeia Clube proporciona uma nova oportunidade de convívio e de acesso a ofici-

nas criativas. A Colmeia e o Clube Parque das Nações assinaram protocolo que permite aos seus membros o acesso, em igualdade de circunstâncias, a todas as actividades desenvolvidas por qualquer dos clubes. E projectos novos da Colmeia, características e localização? A Colmeia foi uma das pioneiras aqui no Parque das nações e responsável pela promoção de 7 edifícios de habitação, num total de 334 apartamentos. Programas de custos controlados em Lisboa, Odivelas, Cascais e Setúbal. Apartamentos para férias no Algarve, moradias em Torres Vedras e Sintra, um edifício no Belas Clube de Campo e reabilitação na baixa Pombalina são representativos da diversidade desta Cooperativa.



12 | NP | LOCAL

Escuteiros comemoram O Encerramento das Comemorações do 10.º Aniversário do Agrupamento de Escuteiros Marítimos reuniu jovens, familiares e membros da nossa comunidade, num dia repartido em actividades, acções solenes e festa É já cerca de três centenas o número de jovens que passaram por este agrupamento do Parque das Nações. No passado dia 20 de Junho, as comemorações do 10.º Aniversário tiveram início com o hastear das bandeiras com a presença dos escuteiros, familiares e de alguns membros da comunidade. Durante essa tarde quente de sábado, decorreu um jogo que teve como cenários principais alguns equipamentos de referência da zona central do PN. Divididos em equipas, os escuteiros tiveram como missão encontrar e decifrar algumas pistas que estavam distribuídas pelo recinto. Por terra, mar e até mesmo pelo ar, estes jovens

passaram pelo Pavilhão do Conhecimento, Oceanário, Pavilhão de Portugal e Doca dos Olivais, onde tiveram que remar ao encontro das suas pistas escondidas nas várias bóias existentes neste espelho de água. Esta actividade terminou com a viagem de teleférico, de volta à Zona Norte do PN. Na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, deuse a celebração das promessas e a leitura da ordem de serviço numa cerimónia que contou com a presença da comunidade, familiares e de antigos escuteiros. À saída, deu-se a

tradicional praxe de saudação aos jovens escuteiros que cumpriram as suas promessas atravessando, a passo acelerado, um corredor de escuteiros, terminando com um banho de água fria. E foi neste ambiente de festa que se seguiu o jantar que se estendeu até às duas horas da madrugada, fechando mais um dia de grande convívio e de actividades nesta comunidade. Setembro voltará a abrir as actividades deste agrupamento mas, ainda, haverá tempo, em Agosto, para a realização do acampamento nacional marítimo que contará com a presença de cerca de 600 escuteiros provenientes de todo o país.

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LOCAL | NP | 13

10.º aniversário Não podia deixar de estar presente a água, entre os cerca de 100 jovens que integram este agrupamento, que, através do método escutista e do meio náutico, vivem numa simbiose de experiências que vão do conhecimento à diversão

ha

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OPINIÃO | NP | 15

Peças do Parque Sempre achei que um dos privilégios de viver no Parque das Nações estava muito relacionado com todo o ambiente envolvente. No regresso a casa diário e, à medida que vou entrando na cidade dentro da cidade de Lisboa, há uma sensação de ligeira passagem. Passo a explicar. Ao mesmo tempo que não passa de mais uma vez que estaciono o carro e entro na mesma casa de sempre, se parar por um segundo e olhar em redor, sintome como se estivesse de férias. A tranquilidade amena que vejo nas árvores embaladas pelo vento ou no silêncio do anoitecer que acompanha a quietude do rio contribui para este Joana Cal sentimento que tenho todos os dias, sempre que volto para casa. Para ser sincera, as minhas férias já começaram e o trajecto diário para a Universidade deu lugar a outros fins mais relaxantes. Gostaria de apresentar, nesta edição, um ponto de vista de turista cá dentro, visto que há muitas ofertas do Parque para estes meses de Julho e Agosto. Até dia 13 de Julho, a FIL recebe tradicionalmente a Feira Internacional do Artesanato. Uma exposição fascinante que nos envolve no artesanato nacional, internacional, na gastronomia nacional e danças e cantares circundantes. Nunca perco esta feira. Em Agosto, a zona ribeirinha da Capital, entre o Parque das Nações, Belém e o Centro Histórico, é invadida, entre os dias 2 e 16 de Agosto, por ondas de animação e eventos com entrada gratuita. Esta é uma oportunidade para aproveitar a múltipla oferta cultural, desportiva, científica e de entretenimento que o Festival dos Oceanos oferece. Pode consultar todos os eventos fantásticos que vão decorrer em www.festivaldosoceanos.com e surpreendase. Após alguma pesquisa, depressa descobri a quantidade de ofertas que o Parque das Nações nos reserva e, ao deliciar-me com um gelado na Emanha, enquanto disfrutava o fim da tarde, marquei prontamente na minha agenda todos os momentos que vou querer experienciar. Nesta edição gostaria de aliciar-vos ao mesmo. Basta sair pela porta fora. Já tem companhia para estes momentos? O convite está feito.

“Para ser sincera, as minhas férias já começaram e o trajecto diário para a Universidade deu lugar a outros fins mais relaxantes. Gostaria de apresentar, nesta edição, um ponto de vista de turista cá dentro, visto que há muitas ofertas do Parque para estes meses de Julho e Agosto”


16 | NP | ENTREVISTA

Miguel F. Meneses

O que representa, para si, ver esta obra praticamente concluída? Representa um orgulho muito grande por ter gerido a construção de um empreendimento como este. Uma obra que é ímpar, eu diria, em Portugal e na Europa. É um Office Park com dez edifícios concentrados num só espaço e dentro da cidade. Normalmente, projectos de grande amplitude estão localizados na periferia. O que torna este projecto diferente? É, sem dúvida, um case study. Percorremos várias etapas, as quais eu penso que qualquer empreendimento deve percorrer. Depois de se comprar um terreno, temos que lançar um projecto. Por isso lançámos um concurso de ideias a certos gabinetes de arquitectura e eles apresentaram as suas propostas na Fundação Calouste Gulbenkian onde seleccionámos o que havia de melhor entre dois dos projectos que ficaram para o fim: o do arquitecto Frederico Valsassina e o do arquitecto Nuno Leónidas. O Projecto do arquitecto Nuno Leónidas tinha uma torre espectacular

uma solução de estacionamento muito bem conseguida: em vez de estar a ocupar áreas dentro das caves, aproveitou e fez as entradas e saídas utilizando o arruamento da Avenida Pólo Norte sem termos que ter rampas nos estacionamentos. Não é normal uma simbiose entre dois ateliês de arquitectura para um projecto desta envergadura. Não é normal e toda a gente diria que podia ser muito complicado, porque são dois gabinetes sem experiência de trabalho em conjunto, mas o que é certo é que o produto está aí. Deu muito trabalho, pô-los a falar a mesma linguagem e tivemos que definir alguns princípios de projecto. Hoje quem visitar o Office Park repara que há duas arquitecturas, mas há uma migração de estilos representativa numa comunhão. Em que fase se encontram? Depois da obra acabada, estamos numa fase de licenciamento, penso que, até ao final de Julho, teremos licença de utilização e, de seguida, vamos arrancar com os projectos para o Ministério da Justiça que, depois da obra adjudicada, teremos um ano para concluir o projecto. Nós vamos ficar a gerir o empreendimento. A ideia é agarrar nas equipas de fiscalização e coordenação para montarmos a equipa de gestão que irá prestar os serviços necessários no diaa-dia. Não é uma gestão de condomínio é uma gestão das instalações técnicas.

“Uma obra ímpar na Europa”

Antonio Pedrinho é o engenheiro que está à frente do projecto Office Park Expo, um empreendimento com 10 edificios e que vai servir o Ministério da Justiça com o chamado Campus de Justiça. Fique a saber um pouco mais sobre este grande projecto que vai ter desde um El Corte Inglês a estabelecimentos para as prisões preventivas

com uma linha um pouco diferente do outro projecto. O Arquitecto Valsassina tinha uns edifícios muito simples com linhas muito direitas e


ENTREVISTA | NP | 17

É, também, um projecto tecnicamente muito avançado. Sim, em vários aspectos. Por exemplo, temos a vantagem de não estarmos ligados à Climaespaço. Como sabe, já ganhámos a providência cautelar interposta pela Climaespaço, a acção principal ainda está a decorrer, mas penso que rapidamente será decidida. Criámos um sistema próprio de produção de frio e de calor com as vantagens de termos garantia de funcionamento 24 por 24 horas. Não só somos 100 % autónomos como conseguimos reduzir os custos entre 30% a 40%, tanto na fase de construção como de exploração. Como? Porque a Climaespaço, apesar de ser boa a nível de qualidade do ar e a nível energético, é, ao mesmo tempo, um sistema caro e nós conseguimos fazer um sistema com a mesma qualidade bastante mais barato. O ar condicionado é proveniente de um sistema sueco. Quem trabalhar cá não vai ouvir ruído algum, porque ele funciona através das diferenças de pressões de ar sem motor, sem filtros, com uma manutenção muito mais económica e com uma qualidade do ar ambiente espectacular.

“Temos o sistema mais avançado em termos de telecomunicações e de segurança. Projectámos uma backbone que é uma auto-estrada de informação com cablagem onde todas as instalações técnicas estão penduradas...”

E em termos de telecomunicações? Temos o sistema mais avançado em termos de telecomunicações e de segurança. Projectámos uma backbone que é uma auto-estrada de informação com cablagem onde todas as instalações técnicas estão penduradas e todos os equipamentos trabalham num protocolo IP. Eu, no meu escritório da Av. da República, através de um endereço, consigo visualizar qualquer câmara de vídeo, aqui, no empreendimento (com a autorização necessária, claro). As câmaras não precisam de alimentação porque são auto-alimentadas, pelo cabo POE que as liga. Todo o empreendimento vai ter voip e a poupança em

custos com telefones vai ser enorme. Depois, temos uma central de segurança ao lado da central de gestão do parque de estacionamento. A portaria de cada edifício está ligada a esta central. Em termos de controlo de acesso a pessoa que trabalhe cá, através de apenas um cartão, tem acesso desde o seu lugar de estacionamento até à porta do seu escritório. Outro exemplo: os vidros. Como sabe, a maior produtora de vidros em toda a Europa é a Sangloban, mas que não tinham vidros que garantissem os nossas necessidades. Tivemos que nos

virar para uma multinacional americana onde foram feitos vidros à medida. A torre tem uma dupla pele de vidro. Foram feitos protótipos, em tamanho real, numa fábrica, com o acompanhamento da Faculdade de Engenharia do Porto, para estudar toda a problemática da ventilação e para não haver aquele efeito chaminé que, quanto mais o ar sobe mais aquece, chegando a atingir temperaturas muito elevadas. Foram criadas ventilações de dois em dois pisos para garantir o arrefecimento no interior das duas peles.


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É um equipamento de serviços ou que servirá também para lazer?

“Esta alameda vai ficar ainda mais condicionada com as 3 mil pessoas a trabalharem, aqui, mais as 3 mil diárias. É preciso tirar estes cubos, estes pinázios, etc...”

Para mim é um misto. Esta plataforma é uma plataforma pública com muitos jardins onde teremos um ou outro sítio para, por exemplo, bebermos um café. Não vai existir comércio? Todas as zonas previstas para comércio vão ser ocupadas por serviços de atendimento ao público criados pelos tribunais. Mas de certeza que a procura vai exigir, aqui, alguns espaços que se enquadrem dentro deste empreendimento e que proporcionem uma boa zona de lazer.

De uma forma global, como é que descreve este projecto? São duas parcelas cada uma delas com duas zonas. Na zona 1, temos dois edifícios com nove pisos (A e B). Na zona 2, temos três edifícios de três pisos (C, D e E), na zona 3, dois edifícios (G e H a torre de 18 pisos) e na zona 4, temos o edifício J com a escadaria de acesso e atendimento e o 10.º edifício com apenas um piso. Ao nível da Alameda dos Oceanos, na rua, existe uma galeria comercial onde vai estar o El Corte Inglês com umSupercor mais Gourmet. As restantes lojas vão passar a ser de atendimento ao público dos tribunais. Teremos uma esquadra e, está em negociações, uma Loja do Cidadão. E a questão do estacionamento? Vamos ter 4 mil lugares. Cerca de 1.500 lugares privados mais 2.500 públicos.

Abrem portas daqui a um ano? Sim, garantidamente. Existem, ainda, dois factores, que considero importantes, a serem passados pelo jornal. Este projecto foi aprovado com a condição de a Parque Expo descondicionar a Alameda dos Oceanos. Esta alameda vai ficar ainda mais condicionada com as 3 mil pessoas a trabalharem, aqui, mais as 3 mil diárias. É preciso tirar estes cubos, estes pinázios, etc.. Segunda meta: garantia da fiscalização do parque público de todo o PN. As pessoas continuam a estacionar onde querem sem existir alguma fiscalização. Terceiro: o desenquadramento que a Porta Norte atravessa, agora, com este empreendimento. Já não faz sentido, é um mamarracho sem manutenção e com a madeira a apodrecer. Toda a gente deve fazer força para que desapareça daqui. A posição da Parque Expo é que a Porta Norte já existia antes do Office Park, mas não se deve pensar assim. É um marco do início da Feira, mas podem sempre colocar qualquer coisa que seja, também, simbólica da EXPO 98. Mais ainda, do lado de lá da Avenida, com o projecto que vai crescer no terreno da Praça Sony e mais o hotel, a Porta Norte faz, ainda, menos sentido. Como podemos melhorar a mobilidade nesta zona? Tirando todos os pinázios e paralelepípedos. As rotundas, também, estão mal sinalizadas e semaforizadas. Tudo isto tem que ser repensado para corrigir estes erros e descondicionar esta alameda. É muito importante também, que exista alguém que tome bem conta desta gestão e manutenção do trânsito e da mobilidade desta zona.

“Terceiro: o desenquadramento que a Porta Norte atravessa, agora, com este empreendimento. Já não faz sentido, é um mamarracho sem manutenção e com a madeira a apodrecer. Toda a gente deve fazer força para que desapareça daqui...”


PERFIL | NP | 19

OS NOSSOS CRAQUES! Nome:

José Pedro Da Silva Gonçalves

Actor: Denzel washington Filme: “Any given sunday”

Idade: 19 anos

Banda: Tara Perdida

Onde: Navigators CFA

Prato: Cozido à Portuguesa

A maior vitória: Segundo jogo frente aos Porto Renegades, jogo ganho a um segundo do final.

Fora do prato: Bacalhau no forno

Jogadora preferida: Peyton Manning Livro: ”Assim falava Zaratustra”, de Frederico Nietzsche

Quando for grande: Contabilista Se fosse Presidente: Tentaria diminuir o desemprego, assim como as desigualdades sociais. obre os políticos: So Nada a declarar


20 | NP | ACTUAL

“A melhor equipa portuguesa da actualidade” De uma forma geral como é que correu a época?

Os Navigators, equipa de futebol americano do PN, precisaram apenas de um ano de existência para vencerem todas as equipas nacionais e ainda tiveram tempo de fazer alguns jogos em Espanha. David Silva é responsável por esta equipa que, com poucos meios, comprovou a força da expressão “amor à camisola”

A época foi francamente positiva, pois, com apenas um ano de existência, conseguimos vencer todas as equipas portuguesas, por duas vezes, tendo o prestígio de melhor equipa portuguesa da actualidade. Ficámos, também, a um lugar abaixo de acesso aos playoffs da liga espanhola, 2ª divisão. É de realçar que as equipas que defrontámos em Espanha possuem, actualmente, entre 10 a 15 anos de experiência, salvo os Malaga Suns que foram criados no mesmo ano que a nossa. Podemos, também, sublinhar que foi preciso muito sacrifício e amor à camisola para chegar onde chegámos, em tão pouco tempo de existência Qual foi o jogo mais impor-

tante? É difícil de dizer, porque todos eles foram considerados como uma final. Poderei dizer um jogo que nos fez, temporariamente, subir a um acesso aos playoffs: o jogo contra os Renegades do Porto. Ganhámos por 16-7, na cidade invicta, mas estávamos dependentes dos Black Demons que teriam que perder um jogo num universo de 3 o que, infelizmente, não aconteceu. A jogada que mais te surpreendeu, podes descrevê-la? A jogada que mais me surpreendeu, sem dúvida, foi uma jogada dos Terrassa Reds que, literalmente, trocou-nos as voltas e fez com que eles saíssem vitoriosos, em casa. Se não fosse essa jogada, podíamos ter saído de Barcelona com uma vitória na mão e assim conseguirmos ganhar a

uma equipa espanhola. Objectivos para o ano que vem? Os objectivos..bem.. neste momento é difícil dizer, pois foram muitos gastos para a liga, não conseguimos ter um campo para treinar, o que só aí nos condicionou muitos treinos e jogadas que nos poderiam ter ajudado a crescer e a ter jogadores motivados . Se formos novamente para a Liga Espanhola, teremos que ter à volta de 7.000 euros para podermos entrar, porque o orçamento gasto, na época passada, foi basica-

mente por esses valores. Necessitamos de muito melhores condições do que as que tivemos no ano passado, para poder evoluir ainda mais. Actualmente, estamos num patamar de competição, em que não poderemos estagnar ou recuar, caso contrário, poderemos não ter jogadores nem motivação para continuar. De uma forma sucinta, como classificas o crescimento em tão curto histórico (temporalmente falando), desta equipa, até aos dias de hoje? O crescimento foi devido a amor à camisola, sacrifício e sobretudo a ajudar a criar mentalidades para que, no futuro, possam enfrentar situações da vida e vencer. “When you help your team mates, you help yourself to be a man.”

* Todo o tipo de confecção para a decoração da sua casa * Mais de 700 tecidos à sua escolha: Algodões, linhos, organzas, sedas * Diversos modelos de Sofás, Cadeirões, puff’s, chaiselonge’s, cadeiras, senhorinhas, banquetas, cabeceiras * Mesas de apoio e candeeiros * Tapetes de Cairo e Algodão

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22 | NP | ESPAÇO FAMÍLIA

Escola Vasco da Gama Actividades do Terceiro Ciclo durante o ano lectivo de 2007/2008 “Viveu-se um ambiente de colaboração e de entusiasmo por parte dos alunos e professores”

Este ano lectivo foi pleno de actividades em que as diversas áreas curriculares e não curriculares intervieram, promovendo-se, deste modo, a interdisciplinaridade.Viveu-se um ambiente de colaboração e de entusiasmo por parte dos alunos e professores. Trabalharam-se temas e os alunos compreenderam a correlação entre as áreas curriculares e o contributo fundamental da Língua Portuguesa como meio de estruturar o pensamento e comunicar; entenderam o ensino/aprendizagem como um movimento em espiral que visa a formação pessoal, que promove a cidada-

nia, a aquisição de conhecimentos e o modo de os comunicar. Foi, efectivamente, um ano rico de que muito nos orgulhamos. Apresentamos aqui alguns dos projectos e actividades em que os alunos do terceiro Ciclo estiveram envolvidos: Parlamento Jovens/ “Energias Alternativas” - Este tema foi trabalhado pelo 8ºAno, nas aulas de Ciências Naturais, de Ciências Físico-Químicas, Área de Projecto, Artes e Português. Os alunos começaram por pesquisar o tema, seguindo-se o processo de campanha onde foram realizados diversos documentos, cartazes, panfletos, comuni-

cação via rádio e apresentações electrónicas; todos eles visavam esclarecer sobre a temática que decorreu durante a campanha eleitoral. Os alunos tentaram encontrar ideias inovadoras para, após sufrágio para os alunos do 4º ao 9º ano, elegerem a turma vencedora que iria representar a escola na sessão regional. Tendo sido ultrapassada esta fase, os nossos alunos foram eleitos para representar o Distrito de Lisboa na sessão nacional que decorreu no Parlamento. Parabéns. Projecto “ENO – Environment online – is a glo-

bal virtual school and network for sustainable development and environmental awareness”Neste contexto, integrámo-nos numa actividade patrocinada pelas Nações Unidas que pretende que sejam plantadas 100.000 milhões de árvores - Organizámo-nos nesse sentido e com o apoio da Parque Expo e Vibeiras, concretizámos o dia do plantio de árvores na nossa escola. Cada turma apadrinhou uma das árvores, prepararamse textos, instalações plásticas e canções para celebrar o evento. Foi desenvolvido ainda um trabalho, pelo 7ºC, sobre o desenvolvimento sustentável da floresta, que foi enviado para as escolas (uma Russa e outra Lituana) com quem estabelecemos parceria.

ABERTURA ANO ESCOLAR 2009/2010

COLÉGIO ORIENTE PRÉ-ESCOLAR (3 aos 5 anos) -1º - 2º - 3º CICLOS Promotor: RIVER PARQUE, Investimentos Imobiliários, S.A. e-mail: colegio.oriente@gmail.com

Projecto: CONCEITO - Arquitectos Proj. Educacional: GPS - Gestão de Participações Sociais, SGPS, S.A.


ESPAÇO FAMÍLIA | NP | 23

“Este ano, fomos o país anfitrião dos professores e alunos da Finlândia, Eslovénia, Bulgária e Turquia, num total de vinte e seis” Projecto Comenius1 – “Aprendizagem ao Longo da Vida”. Este ano, fomos o país anfitrião dos professores e alunos da Finlândia, Eslovénia, Bulgária e Turquia, num total de vinte e seis. Os temas desenvolvidos foram os relacionados com a alimentação e o desporto, tendo as turmas do 6ºC, 7ºA, 8ºA e 9ºB organizado, sob os mais diversos formatos, o modo de os apresentar: cartazes, apresentações electrónicas, danças e jogos tradicionais, jogos e provérbios sobre alimentação saudável, etiqueta à mesa, problemas com a alimentação, receitas tradicionais portuguesas, métodos de fabrico e fabrico de produtos alimentares (devidamente explicados), seguido de prova dos mesmos. Fez-se um “workshop” sobre alimentação, em que cada país confeccionou dois pratos tradicionais, a que se juntaram pratos tradicionais portugueses trazidos pelos Encarregados de Educação e que serviram de repasto no “Jantar Comenius”. Para animar, contámos, ainda, com danças e cantares tradicionais o que ajudou à animada festa. Os nossos alunos e os

estrangeiros integraram as actividades promovidas pelas turmas, sob a responsabilidade das seguintes áreas curriculares: Inglês (em destaque, já que é a língua de trabalho), Língua Portuguesa, Artes, Educação Física, Ciências Físico-Químicas e Área de Projecto. Realizaram-se visitas de estudo à Escola Superior de Hotelaria do Estoril, ao Oceanário, ao Pavilhão do Conhecimento e aos Jardins Garcia de Orta, ao Mosteiro dos Jerónimos, ao Cabo da Roca e a Sintra. Musical :Júlia Coragem O coro de alunos apresentou um musical intitulado “Júlia Coragem”, inspirado no filme “Música no Coração”, na semana da escola e na comemoração dos 10 anos do Parque das Nações. Os alunos superaram-se oferecendo o seu melhor em palco: a voz, a expressão corporal, o sentimento, a alegria, o nervosismo, o empenho... Um fervilhar de emoções proporcionado por um grupo de alunos, dirigido por um professor que, simplesmente, gosta do que faz: estar com os alu-

EX VOTO PARIS, LAMPE BERGER, MIZENSIR, DAVID TRUBRIDGE, JEREMY COLE, L’ANVERRE, PIET STOCKMANS, CASAMILANO, GLOSTER, SYWAWA, DANSKINA, LIDIJA KOLOVRAT, SIMPLE PLUS

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nos e contribuir para o seu desenvolvimento pleno e harmonioso. Baile de Finalistas - O “glamour” da noite de 14 de Junho de 2008 Foi uma noite de encanto, atracção, beleza e sedução. Foi com alegria que, nesta noite, dançámos, rimos e recordámos os anos que os nossos finalistas passaram na escola. Ainda a representação, pelo 7ºA, de uma peça de teatro/musical, adaptação da história de “O Ganso de Ouro” e a peça de teatro “A Nau Catrineta e a Bela Infanta”. Momento de poesia,“Poesia à la Carte” com poemas, ditos pela turma do 8ºD, seleccionados tendo em conta a vida na escola. Actividades de Educação Física: na Quinta da Broeira, no Cartaxo, realizaram-se actividades de ar livre, designadamente: “slide”, escalada, tiro com arco, orientação, pontes Himalaias;Torneio de basquetebol “Compalair”. Os alunos passaram pelas seguintes fases: local,

pré-regional, regional e Nacional, com equipas infantis femininas e masculinas, iniciados femininos e masculinos e cadetes masculinos. Como actividades extra-curriculares, ao longo do ano lectivo, as de ginástica/dança e voleibol. A primeira teve duas apresentações públicas, na festa de Natal e na Semana da escola. O voleibol decorreu, ao longo do ano, com jogos entre alunos. Visita de estudo, da Turma 8ºA, ao Palácio e Parque da Pena em Sintra, e Centro Internacional de Escultura, tendo-se desenvolvido um trabalho interdisciplinar que envolveu Ciências Naturais, História, Língua Portuguesa, Geografia, Educação Visual, Artes Plásticas e Área de Projecto. Muito teríamos ainda para relatar, contar pequenas histórias que estes acontecimentos proporcionaram, mas … o texto vai longo e temos que o finalizar. Até Breve. Gabriela Oliveira


24 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

Para fortalecer relação de proximidade com os seus clientes ANTARTE NO PARQUE DAS NAÇÕES COM PROPOSTAS DE QUALIDADE

A Antarte aposta numa relação de cooperação e de confiança com os seus clientes, fornecedores e colaboradores. Para tanto trabalha no sentido de surpreender o cliente com inovação, dedicação e garantia de qualidade do produto fabricado exclusivamente em Portugal. A experiência extraordinária de fabricar mobiliário sob marca própria começou em 1999, muito embora existisse já um largo historial de ligação ao sector.

Sob os auspícios da visão empreendedora de Zita e Mário Rocha, a ANTARTE assumiu então o desafio de criar um conceito próprio de decoração de interiores que tivesse em conta a qualidade e o design do produto. Aliás, só assim se entende que a marca se tenha assumido, num tão curto espaço de tempo, como uma referência e líder no sector de mobiliário e decoração. A partir do coração do maior centro produtor de mobiliário do País, Rebordosa/Paredes,

a ANTARTE projecta-se como uma empresa moderna, dinâmica e competitiva que tem cumprido o binómio de acompanhamento e antecipação da evolução do mercado. Enfrentando o fenómeno da produção em massa, a estratégia da ANTARTE centrou-se na procura da intersecção entre arte e design, com recurso à utilização de tecnologia avançada, por forma a que as suas propostas correspondam aos mais exigentes padrões do mercado nacional e internacional. Esta especial apetência para produzir originalidade acaba por conferir à marca ANTARTE - e às suas propostas - aquele cariz único que a distingue dos demais produtores e da indústria tradicional. É a pensar no binómio qualidade/satisfação que a ANTARTE assume os compromissos da inovação, do design e da criação de arte, os quais lhe permitirão afirmar-se, cada vez mais, como marca de referência. Atenta aos desafios que as estações do ano propiciam, a ANTARTE mudou as suas instalações de Lisboa para o Parque das Nações, bem mais perto de todos quantos distinguem a marca de Rebordosa/Paredes, com a sua preferência. Mantendo muitas das características que bem definem a marca, o novo espaço de exposições prima pelo refinado bom gosto, em tudo condizente com a zona onde se insere. Ocupando uma área de cerca de 220 metros qua-

drados em plena Alameda dos Oceanos (telefone 217 140 805) , com esta nova localização pretende a ANTARTE aproximar-se ainda mais dos seus clientes proporcionando-lhes o contacto directo com produtos concebidos, desenvolvidos, produzidos e distribuídos a pensar na sua plena satisfação. Por outro lado, integra-se, também, a ANTARTE numa zona em franca expansão onde o requinte e qualidade são nota dominante, logo onde será possível potenciar em significativo acréscimo do volume de negócios, sabendo-se à partida que Lisboa é um mercado com enorme potencial ainda por explorar. No espaço ANTARTE do Parque das Nações é já possível observar as novas propostas da colecção Primavera/Verão onde pontifica o recurso aos materiais nobres, como folha de carvalho com diferentes acabamentos, os quais conferem requinte e valorização ao sentido estético. De entre a palete de cores habitualmente utilizada, realce para a inclusão do lilás e branco como novas referências. A marca ANTARTE tem implantação no mercado nacional, através de uma rede de lojas próprias localizadas em Leça da Palmeira, Vila Nova de Gaia, Aveiro, Coimbra, Lisboa, Alcochete, para além de Faro e Funchal, em regime de ”franchising”. Internacionalmente a ANTARTE marca já presença em Espanha, com uma loja em Vigo. A equipa ANTARTE

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portuguesa ou se prefere um prato mais elaborado, apareça…

Alameda dos Oceanos, Lote 3.13.01B Parque das Nações1990-196 Lisboa Horário de funcionamento: 2ªfeira a Sábado: 11h30/21h30 Contactos: 21 894 61 62 - 96 152 13 24/5/6/7

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ESPAÇO SAÚDE | NP | 25

Depilação do Século XXI A evolução da tecnologia e do conhecimento no tratamento do folículo piloso com a luz possibilitou o desenvolvimento dos métodos permanentes. Depilação a Laser: Consiste na emissão de uma luz selectiva para o pigmento de melanina que existe no pêlo. Depois de absorvida, a energia luminosa é transformada em energia térmica, sendo conduzida pela haste do pêlo até a região germinativa, destruindo-a. Tecnologia e Tratamento: Hoje em dia, no nosso mercado, circulam muitos tipos de equipamentos, inclusive de baixa capacidade e eficiência, estes sem aprovação da FDA (Food and Drug Administration). É preciso ter muito cuidado na escolha do local ideal para realizar tratamentos especializados, existem alguns casos de pacientes que realizaram determinados tratamentos e obtiveram resultados nulos, após inúmeras sessões e, até mesmo, casos com graves queimaduras e outras reacções dérmicas. Número de sessões: Sabemos que existem centros de estética que

“...era impossível realizar este tipo de tratamento durante o verão, hoje em dia, já é possível, devido ao avanço da tecnologia” Milhões de mulheres e um crescente número de homens investem cada vez mais em produtos e serviços que prometem libertar a pele dos incómodos pêlos. Existe uma grande variedade de métodos caseiros (cera, cremes, lâminas) que se juntam com os tratamentos realizados em clínicas especializadas. Provavelmente já experimentou diferentes técnicas, mas, se procura uma solução mais eficaz e duradoura, terá que recorrer a uma clínica profissional especializada. Ao utilizar o laser, para lesões vasculares, tatuagens e lesões pigmentares, os médicos observaram que os pêlos eram também destruídos. Foi assim, que surgiu a ideia de aplicar esta energia para depilar o corpo.

falam de duas a três sessões e outros entre seis a oito sessões ou mais. No entanto, esta abordagem pode não ser tão linear dependendo da tecnologia aplicada e podendo variar de pessoa para pessoa. Devido às propriedades individuais do ciclo de crescimento do pêlo por influência hormonal, deve evitar-se criar falsas expectativas de resultados permanentes com determinado número de sessões. Sabendo assim, que no mesmo paciente, o pêlo pode ter um comportamento diferente, dependendo da área que se trata (diferentes zonas do corpo apresentam pêlos com características diferentes). A densidade dos pêlos, o seu ciclo de crescimento, a cor, a área a depilar, a idade do paciente, o peso, o metabolismo, a acção de medicamentos e os efeitos hormonais, são condicionantes que afectam o resultado da depilação, e têm que ser levados em conta. Cada caso tem que ser avaliado pelo profissional: Contra-Indicações: - Até há pouco tempo atrás, era impossível realizar este tipo de tratamento durante o verão, hoje em dia, já é possível, devido ao avanço da tecnologia. O mais recente laser do mercado, Laser Diodo, trabalha em todos os tipos de pele, desde a mais branca até à negra, incluindo as peles bronzeadas.

Este equipamento possui uma ponteira ultra refrigerada que “ congela “ a zona a tratar, o qual proporciona uma protecção adequada e maior conforto ao paciente. Aprovado e certificado pela comunidade científica internacional como a melhor tecnologia em depilação a laser e com os melhores resultados. - Pacientes grávidas. Recomendações: No dia do tratamento deve evitar-se aplicar cremes específicos, maquilhagem e desodorizantes, sendo também desaconselhada a prática de exercício físico que origina transpiração excessiva, podendo provocar pequenas irritações; no dia seguinte, poderá refazer todo o tipo de actividades pretendidas. Também é necessário, principalmente nesta estação, o uso de protector solar (mínimo de 30 SPF), durante todo o tratamento, nas zonas expostas ao sol. Aconselha-se sempre uma clínica especializada, com técnicos certificados que analisam as características dermatológicas de cada paciente para adequar o tratamento às suas necessidades e sempre com a supervisão médica. Equipe Médica Lumen Laser Klinic Dr. Luís Alfredo Alcântara Meza Membro da A. Da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia Médico e Director Geral


26 | NP | PERFIL

FACES PESSOAS DO PARQUE “Poderei resumir que viver no Parque das Nações tem estes aspectos de mutabilidade de efeitos visuais nos edifícios, janelas, árvores, água, que muito me agradam, assim como os passeios a pé ou de bicicleta junto ao rio. “ Gabriela Oliveira, Nasci em S. João da Madeira, sou licenciada em Artes Plásticas – Escultura e Mestre em Comunicação Educacional Multimédia. Sou professora e, nesta qualidade, gosto muito do que faço. Tenho tido oportunidade de acompanhar alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade. Esta experiência é muito interessante, pois permite-me constatar e sentir que todo o esforço teve os seus efeitos. Vêlos passar de uma fase de quase total dependência do professor a outra em que dão voz ao que pensam e sentem, em que revelam e manipulam as aprendizagens adquiridas, e em que deixam, de um modo espontâneo, emergir os seus referentes e as representações sociais que regem os seus modos de ser e estar (embora com muitas dúvidas e medos, mas grande determinação), gratificam-me enquanto docente.

Gabriela Oliveira

Para além desta componente muito importante na minha vida, enquanto cidadã/profissional – professora que encara a profissão com entusiasmo, ciente da importância da mesma pelo contributo fundamental para a construção de uma sociedade Torre Zen - Parque das Nações que se quer melhor, exis-

Av. D. João II Lote 1.17.01 E Tel.: 218967123 . 914876710

te ainda uma outra componente também muito importante que é a de trabalho e de preparação de exposições, enquanto artista plástica no meu ateliê. No entanto, a conciliação entre estes dois mundos nem sempre é simples dada a exigência quer de uma quer da outra. Vivo e trabalho no Parque das Nações desde 2001. Se me perguntarem quais os aspectos que mais me atraem neste local, registo, quer mentalmente, quer através de fotografia e vídeo, os efeitos da luz, ao longo das horas do dia, no rio, os movimentos que delineia, as cores que emergem, as transmutações que ocorrem tendo como ponto de observação a janela do edifício onde habito. Também fotografo, observo e, por vezes, me desloco, a certas horas do dia, para, por breves momentos, poder observar a efemeridade do momento, novamente, da luz sobre a água e arbustos. Poderei resumir que viver no Parque das Nações tem estes aspectos de mutabilidade de efeitos visuais nos edifícios, janelas, árvores, água, que muito me agradam, assim como os passeios a pé ou de bicicleta junto ao rio. Percorrer o passadiço dos

vulcões de água, sentir os cheiros dos jardins Garcia de Orta, ver as cores e formas das flores, árvores e arbustos, são realmente experiências que esta zona da cidade propicia e me prende ao lugar. O que me desagrada no Parque das Nações são todos os aspectos que me afastam desta dimensão de contacto com a Natureza. É a construção massiva que tudo abafa, a qualidade visual das edificações, umas boas, outras péssimas, num aglomerado que está a transformar esta zona da cidade num espaço incaracterístico e caótico; são as vias de escoamento de trânsito, já insuficientes, poderei dizer um mau planeamento, gestão urbanística? E, se contasse uma história, seria a de uma menina que nasceu ao nascer do sol e desejou que este permanecesse para todo o sempre na sua vida, a iluminasse, lhe desse a clarividência para poder compreender, entender o mundo e, como um raio de sol, iluminar e dar vida a tudo e a todos que a rodeiam.


VIAGENS | NP | 27

Miami Praia, entretenimento, cultura, gastronomia e glamour fazem de Miami a terceira cidade mais popular dos EUA Apesar de um constante bom clima e de uma agenda de actividades preenchida, de Janeiro a Dezembro, o Verão é uma das melhores alturas para ir ao encontro de Miami. South beach é considerada a grande pérola cosmopolita desta cidade. Lá, encontramos os locais mais animados percorridos quer pelas mais altas celebridades, quer pelo turista comum. Lojas, restaurantes, discotecas fazem com que este local seja o grande pólo de atracção, tanto de noite como de dia. Mas para os mais reservados à tranquilidade, South Beach é também surf, pesca e longos passeios ao pôr-dosol, com palmeiras, areia branca e mar azul.

Gastronomia Podemos apreciar todos os estilos possíveis de gastronomia. Das patas de caranguejo aos mais avançados pratos de fusão, é possível encontrar mais do que uma influência continental dentro do mesmo restaurante.

Actividade nocturna Considerada uma das zonas mais animadas e bem frequentadas dos Estados Unidos, no que diz respeito à qualidade e quantidade de Clubes e dis-

cotecas

Desporto Queda livre, mergulho, Canoagem, surf, etc..

Compras Dos charutos às maiores peças de arte contemporânea, dos bons livros à mais alta costura internacional.

Alguns locais a visitar Little Havana - o maior centro da cultura cubana Coconut Grove - galerias, teatros, discotecas e restaurantes Key Biscayne - boas praias e as maiores mansões de luxo Ocean Drive - os melhores exemplares arquitectónicos de Art Déco

Consulte mais informações na nossa agência da Expo: Av. D. João II, Lt. 1.16.04 B, Loja D Tel.: 21 892 24 90


28 | NP | PRAZERES

Vinhos no Verão… Wine not?! Com a chegada da estação quente impõe-se uma questão recorrente – “O que vou beber com esta caloraça?”. Pois o nosso leitor enófilo vai perceber que existe uma série de possibilidades de consumo de vinhos, mesmo quando lá fora o termómetro sobe acima dos 30ºC… Tentarei elucidá-lo e ajudá-lo a desmistificar algumas verdades pseudo-dogmáticas acerca do vinho. Como princípio, no Verão comemos alimentos mais leves, frescos e

“...Se o marisco for condimentado, por exemplo, com Bulhão Pato, Al´ajillo ou Cebolada, entramos no domínio dos Alvarinhos, que são Verdes com mais estrutura e untuosidade, que amparam bem os fortes sabores do alho e do azeite...”

de confecção mais simples, como saladas e grelhados. Ora, para acompanharmos estas refeições com vinho, vamos escolher os de estrutura ligeira a média, de acidez pronunciada e com aromas primários – aromas que lembrem as uvas que os originaram. Procuramos a frescura dos aromas citrinos e de ervas nos vinhos brancos, as frutas vermelhas - morangos e cerejas - nos rosés e, também, em tintos, se estes forem de índole jovem (2007 obrigatoriamente!). Só excepcionalmente iremos para vinhos complexos

– se o meu melhor amigo aparecer para festejar o seu noivado com umas perdizes e um Romanée Conti 1990, não vou, de certeza, pôr entraves à degustação daquele diamante enológico… Nesta lógica, podemos sistematizar as ideias desta forma: se o calor for, de facto, muito e a cerveja não nos preencher a alma, vamos beber um refrescante Vinho Verde feito a partir das castas Avesso ou Loureiro, por exemplo, e com eles desfrutar os melhores mariscos crus ou cozidos. Se o marisco for condimentado, por exemplo,

com Bulhão Pato, Al´ajillo ou Cebolada, entramos no domínio dos Alvarinhos, que são Verdes com mais estrutura e untuosidade, que amparam bem os fortes sabores do alho e do azeite. Se as opções alimentícias passarem por saladas e outros pratos leves com pendor acídulo, escolha brancos feitos de Arinto, Fernão Pires ou Sauvignon Blanc para contrabalançarem a acidez. À beira da piscina ou com comidas adocicadas divirta-se com rosés! Se for pelos grelhados de carne, experimente um branco encorpado com um toque de madeira, recorrendo a vinhos feitos de Antão Vaz, Verdelho e Viognier, para citar alguns. Reserve os tintos jovens e frutados para os pratos que os impõem, como as sardinhas assadas e o bacalhau na brasa, preferindo sempre as colheitas mais recentes e os estilos mais ligeiros para esta altura do ano. Deixe os vinhos tintos concentrados e robustos para o Inverno e vai ver que não se arrependerá! Preste bem atenção às temperaturas de serviço, pois é um critério essencial para tirar o melhor partido do seu vinho. Utilize sempre mangas térmicas e frappé com gelo para manter as temperaturas de consumo à mesa, mesmo nos tintos!. Em termos genéricos, devemos beber os vinhos às seguintes temperaturas: Espumantes (6 a 8ºC), Brancos jovens e Rosés (9 a 11ºC), Brancos encorpados ou fermentados em madeira (11 a 13ºC), Tintos suaves e ligeiros (14 a 16ºC) e Tintos concentrados e poderosos (17 a 19ºC). Boas provas! Saudações enófilas, Pedro Marques, Enólogo ISA pedrooomarques@gmail.com

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PRAZERES | NP | 29

LA BRASSERIE DE L’ENTRECÔTE UMA SAÍDA DE VERÃO À FRANCESA desembarcada em pleno Parque das Nações. Na Alameda dos Oceanos, a dois passos do Casino, pode, civilizadamente, apreciar a sua refeição, enquanto vê as grandes perspectivas da principal avenida da antiga Expo, as explosões dos vulcões de água e a vida a passar na cidade. E o espaço da esplanada oferece, sobretudo no Verão, um ambiente particularmente refrescante sob os grandes toldos. Na verdade, a esplanada da Brasserie do Parque das Nações, é um agradável refúgio ao ar livre, para relembrar os prazeres da vida e o sabor dos momentos de lazer enquanto quebra a rotina e alivia o stresse do dia-a-dia. Mas o bom gosto não se fica só pela decoração ou pela esplanada. Ele transparece, sobretudo, no delicioso menu. Comece pela salada de alface e rúcula, com nozes crocantes e molho vinaigrette, acompanhada de tranches estaladiças de baguete de trigo e de cereais, com manteiga e patés. Enquanto isso, peça a excelente carta de vinhos e escolha entre as mais de 60 opções, que se estendem das encostas do Douro e da planície alentejana, às caves de Bordeaux ou de Champagne. E se o seu parceiro prefere uma cerveja ou discorda da sua escolha, não há nenhum problema. Este é um dos poucos restaurantes do país que disponibiliza uma extensa parte da sua Carta de Vinhos tanto em garrafa como em copo.

“...um agradável refúgio ao ar livre, para relembrar os prazeres da vida...” Uma decoração fresca e elegante no interior. Uma esplanada ampla e acolhedora no exterior. Uma ementa simples em variedade e sofisticada em qualidade. E voilá! É a França no seu melhor,

Terminadas as entradas, está tudo a postos para a chegada triunfal da “pièce de résistance”: o suculento Entrecôte fatiado, bem, ao ponto ou mal passado, coberto pelo secretíssimo molho Brasserie. Eis um prato único, em todos os sentidos. Primeiro pela receita exclusiva. E, segundo, pelo simples facto de que não existe mais nenhuma opção no Menu. E aqui para nós, provavelmente, ninguém vai sentir falta. A combinação do tenríssimo Entrecôte com um molho cremoso e artisticamente condimentado, e as batatas fritas em palitos finos que pode repetir enquanto lhe apetecer, é realmente perfeita. Mas, atenção: guarde um pouco de apetite para o fim da refeição. É que as inúmeras e irresistíveis sobremesas estão prontas a avançar e a fazer as delícias dos mais gulosos. Só os nomes já dão água na boca: Creme Queimado com Açúcar de Cana, Sopa de Morangos com Gelado de Baunilha e Canela em Pó, Sopa de Maracujá e Cenoura com Gelado de Maçã e Hortelã, Mousse de Chocolate com Compota de Ananás e Pimenta Verde. Enfim, uma experiência inesquecível. O serviço também deixa boas recordações: é atento e discreto, mas sem formalismos desnecessários. Afinal, estamos numa Brasserie. Aos fins-de-semana é melhor reservar a sua mesa com antecedência pelo telefone 218 962 220, ou 938 477 542. O estacionamento, tão raro e difícil nos dias que correm, também acrescenta um toque de civilização e conforto à sua visita: é convenientemente em frente, no Parque da Doca. Bon apétit!


30 | NP | FOTOREPORTAGEM

Regata de Embarcações Típicas Moita - Vila Franca de Xira.

fotografias por Manuel Ventura, da Associação Náutica Da Marina Parque das Nações

AGÊNCIA LAFORÊT

EXPO

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PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

Cond. Espelho do Tejo (3ª Fase); T2 c/ Características Únicas (Último Andar no 1º Bloco a contar do Rio); Excelente Vista Rio Tejo; Acabamentos de Qualidade Superior; Cozinha Totalmente Equipada Bosh; Box Dupla e Arrecadação

T4 Cobertura c/ 183 m2; Terraço c/ 50 m2 c/ Vista Rio

T4 c/ 150 m2 e Varanda; Óptimas Áreas; Boa Exposição

Condomínio Fechado c/ Circuito Interno de Vídeo; T2 c/

T3+1 c/ 150 m2; Bons Acabamentos; Boa Exposição

Tejo; Parqueamento Triplo; Arrecadação; Excelente

Solar; Jardim Privativo; Parqueamento Duplo e

120 m2 em 1ª Linha de Rio Tejo; Sala de 34 m2 c/ Lareira;

Solar; Parqueamento Duplo e Arrecadação; Boa

Localização

Arrecadação

Box

Localização

\EXP01260805

\EXP00340802

\EXP00590803

\EXP00610803

\EXP00300802

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

Empreendimento de Prestígio Premiado; T4 c/ 215 m2;

T3 c/ 155 m2; Terraço c/ 20 m2; Suite de 26 m2 c/

Loft c/ 91 m2 a Estrear c/ Duplo Pé Direito; Kitchenet;

Emp. Conceituado; T4 c/ 190 m2 A Estrear; Cozinha Equipada;

3 Assoalhadas c/ Cozinha Equipada; Vista Desafogada;

Salão c/ 53 m2; Excelentes Acabamentos; Óptima

Closet; Excelente Nível de Acabamentos; Parqueamento

Acabamentos Modernos; Áreas Vidradas c/ Luz Natural;

Suite c/ Closet; Garagem Tripla e Arrecadação; Próximo C.

Parqueamento; A 300 mt da Gare do Oriente e do Centro

Exposição Solar; Garagem Tripla e Arrecadação

e Arrecadação

Parqueamento Duplo e Arrecadação; Piscina e Zonas de Lazer

Vasco Gama, Casino; Vista Panorâmica de Rio Tejo

Comercial Vasco da Gama

\EXP01110805

\EXP00010801

\EXP00950804

\EXP00510802

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PORTELA

MOSCAVIDE

T2 Cobertura c/ 128 m2; Terraço c/ 35 m2; Excelente

T1 c/ 89 m2; Vista Panorâmica Rio Tejo; Terraço c/ 14

T2 c/ 120m2 a Estrear; Vista de Rio Tejo; Bons

T5 c/ 200 m2; Excelentes Áreas; Vista Desafogada; 3

Oportunidade; 3 Assoalhadas; Remodelado; Óptima Exposição

Exposição Solar; Parqueamento e Arrecadação;

m2; Cozinha Totalmente Equipada; Parqueamento e

Acabamentos; Cozinha Totalmente Equipada;

Lugares de Garagem e Arrecadação; Boa Localização

Solar; Perto de Comércio, Escolas, Serviços e Transportes; A 2

Excelente Localização

Arrecadação

Parqueamento e Arrecadação; Segurança 24h

\EXP00400802

\EXP00240801

\EXP01190805

\EXP00550802

\EXP01230805

OLIVAIS

OLIVAIS

OLIVAIS

OLIVAIS

ENCARNAÇÃO

5 Assoalhadas; Boas Áreas c/ Óptima Remodelação; A 1 Minuto do Metro / Olivais Shopping \OLV01870707

V5 c/ Excelente Remodelação; Boa Exposição Solar em

T5 c/ 140 m2; Excelente Potencial para Remodelação;

4 Assoalhadas Recente; Parqueamento e Arrecadação;

Moradia V4 c/ 390 m2; Lote c/ 520 m2; Acabamentos de

Zona Calma

Prédio de Qualidade c/ Porteira; Localização Privilegiada

Próximo do Metro

Luxo; Garagem e Arrecadação; Piscina e Jardim; Produto

\OLV01070804

\OLV00870804

\OLV01210805

\OLV02810711

ENCARNAÇÃO

ENCARNAÇÃO

MARVILA

MARVILA

MADREDEUS

Moradia V4+1 em Gaveto; Excelentes Acabamentos;

Moradia V2; Lote c/ 250 m2; Excelente Exposição Solar;

3 Assoalhadas em Empreendimento Recente;

3 Assoalhadas Remodeladas; Óptima Exposição Solar;

5 Assoalhadas Parcialmente Remodeladas; Bons

Parqueamento e Arrecadação; Zona Privilegiada a Nível

Boa Localização; Oportunidade

Acabamentos de Luxo; Aquecimento Central;

Perto de Transportes e Acessos

Acessos; Perto de Transportes; Zona Sossegada

\OLV01410805

\OLV01670807

\EXP00410802

Min. do Parque das Nações

Exclusivo

de Privacidade

\OLV00900804

€320.000,00

Parqueamento

\OLV01810707

\OLV01660806


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