Edição 43

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ANO V II - NR. 43 - B I M E S T R A L - S E T E M B R O 08 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

GESTÃO URBANA ...ENTREVISTA RUI PALMA O FUTURO DA PARQUE EXPO E DO PARQUE DAS NAÇÕES ...ACTUAL SEGURANÇA NO PARQUE ...LOCAL MARINA: OBRAS DECORREM COMO PREVISTO PUB

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EDITORIAL

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FichaTécnica

Notas dobradas Não seria a primeira vez que escreveria sobre ele. Não será a última. A questão é que para quem se aproveita do cinema, para quem se alimenta dele no dia-a-dia não pode deixar de o referir. Terá sido provavelmente “The Sting” o primeiro, mas foi, sem dúvida, “ The Color of Money” que me atingiu com mais força, aos meus 12 anos, levado pelas mãos dos meus pais, ao cinema das Amoreiras (lembro-me, ainda hoje da sala, do lugar, do cheiro, da sensação de ter ouvido a voz de Scorsese naquela narração inicial). Lembro-me que quando saiu em VHS o vi repetidamente todos os dias, durante um Verão inteiro. Lembro-me de andar com um maço de notas dobradas tal como ele (Eddie...Fast Eddie) carregava sempre no bolso. E o gozo que me dava tentando, lentamente, imitar a calma e o nível da personagem, pegando nas notas, escolhendo uma delas para pagar as minhas pastilhas (os filmes fazem-nos isso). O filme que me levou depois a ver “the Hustler”, uma das interpreta-

“Lembro-me de andar com um maço de notas dobradas tal como ele (Eddie...Fast Eddie) carregava sempre no bolso...” ções mais “escavadas” por ele. Onde

ele vai mais além. Porque a sobriedade e equilíbrio das suas interpretações distinguiram-no de muitos outros pares como Brando, James Dean, actores dependentes do sensorial de Stanilavsky (recém-chegado a NY). Brando sempre será para mim o monstro do cinema. Pela forma como arriscava, como, sem pudor nem medo abria janelas nas suas representações como nunca ninguém conseguiu abrir. Mas ele, sem necessitar de usar esse extremo chegava lá. Com uma inatingível generosidade e verdade. De olhares (e o mérito não é apenas do azul transparente) e de, por vezes, silêncios que dizem mais do que mil palavras, expressavam mais do que um milhão de emoções, conseguindo perceber que pensamentos e tormentos correm dentro da cabeça dele (como em “Cat on a Hot Tin Roof” com Liz Taylor). Silêncios e olhares maiores que carreiras de muitos outros actores. E eu admiro-o por isso. Por nunca ter precisado de se servir do Método dessa forma. Raríssimos são

aqueles que conseguem chegar lá sem o utilizar. É necessário ter um “it”, um carisma muito poderoso. Mas esse equilíbrio existia não só no plateau como também na vida. Sempre fora daquele limbo existente entre o cinema e a realidade onde muitos dos actores acabam por comprar terreno. Era generoso sem necessidade de o exibir. Esteve casado durante 50 anos. Gostava de carros rápidos. Da simplicidade. Da verdade das palavras nas poucas entrevistas que dava. No humor de bom rebelde mantido até ao fim. Bonito por fora, mas mais por dentro, por toda a genuinidade crua das características humanas (das boas) que carregava, fosse a representar ou a viver. Sei que não escrevi nada que ainda não fosse dito. Mesmo assim. É reconfortante e inspirador saber que existem pessoas assim. Sim, porque tu vives. Seja nos teus filmes que vejo repetidamente, seja naquele maço de notas. Para sempre. Paul Newman. Miguel Ferro Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 9.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03


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O Parque (escolar) das Nações Ano escolar abre com quase três centenas de alunos em lista de espera, para o único equipamento escolar público do PN. Em contrapartida os equipamentos privados continuam a crescer e sempre com o objectivo de oferecer aos moradores um upgrade na qualidade e diversidade.

Não foi novidade quando saíram os resultados das candidaturas à Escola Vasco da Gama. Mais de duzentas crianças não conseguiram ser colocadas no jardim-de-infância e mais de sessenta no 1.º Ciclo. A pesar dos últimos avanços nas conversações entre a Parque Expo, DREL, a Associação de Moradores e as autarquias, o facto é que todos os anos batem-se recordes no número de crianças que não conseguem ter acesso ao ensino público. No entanto, mantémse a previsão da construção do equipamento escolar, na Zona Sul, para 2010 e na Zona Norte, para 2009, segundo o que foi adiantado pelas duas autarquias.

Equipamentos

escolares privados Apesar da falta de equipamentos públicos, o PN é dotado de equipamentos privados que desde o início têm vido a apostar na diversidade e qualidade das actividades desenvolvidas. A creche do Gato Amarelo abriu portas em 2005 e conta com uma capacidade para 55 crianças com idades compreendidas entre os 4 meses e os 3 anos. Para Vanda Vasques “a filosofia da Creche do Gato Amarelo é facilitar ao máximo a vida dos Pais. Nesse sentido funcionamos em regime all inclusive, em que fornecemos tudo aquilo de que a criança precisa durante o tempo de permanência na Creche, inclusivamente, se tiver necessidades especiais em termos de alimentação e de higiene.

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Por outro lado, como não funcionamos com regime de prolongamento de horário, os Pais estão à vontade para utilizar o horário de funcionamento da Creche, das 8 às 20 horas, como melhor lhes convier. A Noite dos Pais (abertura de uma sexta-feira por mês até às 2 horas da manhã) e a abertura ao sábado antes do Natal, para os Pais poderem ir às compras sem preocupações ou o pequeno-almoço para os Pais são alguns exemplos desta constante preocupação da Creche do Gato Amarelo em facilitar a vida aos Pais. Por outro lado, os Pais dos antigos alunos mostraram vontade de continuar a reunir os amigos dos filhos, que com a transição para o Jardim de Infância, acabam, naturalmente, por se afastar. Na Creche do Gato Amarelo,

“No entanto, mantém-se a previsão da construção do equipamento escolar, na Zona Sul, para 2010 e na Zona Norte, para 2009...”

as crianças têm Inglês a partir dos 2 anos de idade, sendo as aulas ministradas pelo Kids Club, durante a semana, no horário normal de funcionamento e, a partir de Outubro, aos sábados de manhã, terá início um curso de Inglês destinado a crianças entre os 3 e os 5 anos, que serve assim os antigos alunos, mas não só. Para os mais pequenos, ou seja, aqueles que não podem frequentar este curso, a

Creche do Gato Amarelo oferece outro tipo de actividades, todos os sábados, até às 12h30m. Recentemente foi aberto um novo espaço localizado nos Jardins do Cristo Rei situados entre o PN e a Portela. Para o Gato Amarelo, a localização, à entrada de Lisboa, deste novo espaço, destina-se, não apenas a servir a Zona Norte do Parque das Nações, mas também a população utilizadora da

Ponte Vasco da Gama e do IC2. Na realidade, esta nova Creche do Gato Amarelo tem como objectivo servir todos aqueles que, residentes na margem Sul do Tejo, ou na periferia de Lisboa, utilizam o IC2 no acesso à cidade de Lisboa. A Casa das Abelhinhas, da Cooperativa Colmeia, abriu portas em 2003 e recebe hoje cerca de 160 alunos dos 4 meses aos 6 anos. A sua lista de actividades inclui Música, desde o berçário; Inglês, MadScience e Fastrackids, a partir dos 3 anos e Dança criativa e Ginástica, a partir dos 2 anos. Nas actividades extracurriculares conta com Natação e Ballet a partir dos 3 anos; Judo, a partir dos 4 anos e Informática a partir dos 3 anos. Organiza ainda as Manhãs Mágicas, algumas

visitas, concertos, a Arca Solidária, a Semana da segurança e idas à Praia. A lista de espera ultrapassa os 50% da sua capacidade. O Colégio Parque das Nações abriu portas em 2004 e tem cerca de 130 alunos inscritos que vão desde os 4 meses aos 6 anos de idade. Todas as crianças começam, a partir da sala de aquisição de marcha, a ter música e movimento corporal. No jardim de infância todas as crianças, para além da música, ginástica, clube da escrita (aos 5 anos), e clube da matemática (aos 5 anos), têm, também, Inglês curricular. Nas actividades extracurriculares disponibilizam: Judo, Expressão Dramática e Dança Criativa/HipHop. O Colégio promove, também, conferências para Pais com temas de interesse geral, nas

áreas da Educação. São organizadas visitas ao Oceanário e Pavilhão do Conhecimento, ao Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, ao centro de Exposições da Caixa Geral de Depósitos, ao Museu de História Natural, ao Centro Cultural de Belém, ao Jardim Botânico, GNR, Bombeiros, entre outras. Participam, também, no apoio a causas sociais como o MSV, Movimento de Apoio à Vida; Ponto de Apoio à Vida; Papinhas e Roupinhas; Pé de Meia; Narizes Vermelhos. Em construção avançada está o Colégio do Oriente que entrará em funcionamento em 2009, um projecto com 3 pisos e uma capacidade para cerca de 700 alunos, integrando jardim-de-infância, 1.º, 2.º e 3.º ciclos.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

PN: o melhor e o pior Crónica do que melhor e pior aconteceu nas últimas semanas de Parque das Nações

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o pior...

1. Colocação de pinos em algumas ruas, nomeadamente no Passeio das Garças, de forma a evitar que o estacionamento de viaturas, junto aos prédios, impedisse o acesso de cadeiras de rodas e carrinhos de bebé.

1. O alegado compromisso assumido pela Parque Expo de descondicionar o tráfego na zona do recinto da Alameda dos Oceanos, ou seja, entre a Porta Norte e a Rotunda da Expo’98, no topo sul – ver entrevista do Eng. António Pedrinho, responsável pela administração do Office Parque Expo, à última edição do Notícias do Parque. Discordamos, em absoluto, que tal descondicionamento venha a ocorrer e esperamos que a Parque Expo reconsidere o seu alegado compromisso, por admitirmos que o mesmo possa ter o efeito contrário ao pretendido na já deficiente mobilidade do Parque das Nações, como, de resto, já publicamente referimos, em artigo de opinião publicado no jornal Notícias da Manhã, Caderno Parque das Nações, edição de Agosto último, de que se transcreve um pequeno excerto:

2. Realização das alterações necessárias no posicionamento do recolector de dejectos de animais que havia sido recentemente colocado na confluência do Passeio Heróis do Mar com o Caminho das Gaivotas, para permitir a passagem de peões com cadeiras de rodas ou

“É que uma das causas da deficiente mobilidade no Parque das Nações é o facto de o mesmo, em consequência de erros de gestão nas acessibilidades ao centro da cidade, se ter transformado numa zona de atravessamento, nos sentidos norte/sul/norte.

O melhor....

Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários

carrinhos de bebé, o que não se verificava.


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT.4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com - geral@amcpn.com

Ora, estou em crer que o facto de o troço central da Alameda dos Oceanos estar condicionado tem sido uma barreira natural ao incremento ainda maior do tráfego de atravessamento. Retirar os “cubos” e “pinázios”, como se pretende, equivalerá a transformar uma azinhaga numa auto-estrada com duas faixas de rodagem em cada sentido, que será, desde logo, conquistada por esse tráfego de atravessamento, com consequências negativas acrescidas sobre o trânsito local. E será o abrir do caminho à remoção de outro símbolo da Expo’98 – os vulcões de água - , para dar lugar a mais uma faixa de rodagem em cada sentido. Vivemos tempos num país onde está cada vez mais enraizada a ideia de que o asfalto das ruas é para os automóveis circularem, os passeios para estacionarem e os peões que vão para os “anjinhos”.” 2. A intenção da Parque Expo de venda da parcela 4.72 – actual Campo de Futebol - , manifestada em convites que dirigiu a diversas entidades para apresentação de propostas nesse sentido. Discordamos, igualmente, da venda da referida parcela o que já comunicámos à

Parque Expo, bem como às autarquias por, em síntese, entendermos que, desde a sua construção pela Parque Expo, empresa que, apesar do seu estatuto de sociedade anónima, ser constituída, integralmente, por capitais públicos, o referido campo vir sendo utilizado por entidades sem fins lucrativos, Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide e Clube Parque das Nações, e reconhecido, publicamente, como equipamento social público. 3. O lamentável estado de ostracismo a que o Pavilhão de Portugal continua votado, pese, embora, algumas manifestações públicas da Câmara de Lisboa quanto ao futuro desenvolvimento de algumas actividades no mesmo. Com efeito, ultimamente, tem-se falado que a Câmara Municipal de Lisboa terá em preparação um projecto de utilização deste excelente edifício para fins culturais. Não é a primeira vez que se fala de projectos para o Pavilhão de Portugal, que não se concretizam, o que nos leva a encarar o que agora se diz com um entusiasmo moderado, tanto mais que não se aponta, ainda, para a instalação de projectos duradouros.

“ Actividades Desportivas 2008/2009 “ A ESCOLA DE FUTEBOL DO CLUBE PARQUE das NAÇÕES Já iniciou a sua actividade da época 2008/2009 no Campo da Escola Vasco da Gama. Todas as aulas decorrem na Escola Vasco da Gama: Campo de Futebol e Ginásio SE TENS ENTRE 4 E 14 ANOS, RAPAZ OU RAPARIGA E GOSTAS DE JOGAR FUTEBOL, NÃO PERCAS TEMPO INSCREVE-TE JÁ! Inscrições abertas para outras modalidades: Judo (crianças e adultos), Ginástica, Ténis de Mesa, Rugby (4/14 anos) Aeromodelismo, Yoga, Pilates... INFORMAÇÕES: Clube Parque das Nações, em www.clubeparquenacoes.org pelos telefones :932037474/932037473 geral@clubeparquenacoes.org


8 | NP | CRÓNICA

Violência: uma realidade isolada ou uma consequência da realidade? Temos assistido nos últimos meses a uma “onda” de violência no nosso país que tem provocado múltiplas reacções nos nossos governantes, nas forças de segurança e, principalmente, nas pessoas que se começam a sentir inseguras nas suas vidas e nas suas rotinas. São muitas as explicações que se procuram encontrar para esta infeliz realidade. Julgo que todas essas explicações estão directamente relacionadas com um outro conjunto de tentativas em retirar responsabilidades aos vários intervenientes em todo este processo. Penso que existe uma outra explicação para este crescendo da violência na nossa cultura hodierna. Todos temos consciência de que a primazia do indivíduo sobre a sociedade tem aumentado de forma significativa. Basta recuarmos uma ou duas décadas e, facilmente, tomamos consciência de que cada vez mais o ser humano não sente dificuldades em colocar em causa tudo aquilo que gira à sua volta, sejam pessoas, instituições ou regras de vida

“É aqui que reside, a meu ver, uma das explicações para a violência: os outros pouco importam, as instituições pouca relevância têm e a sociedade pouco valor ocupa quando comparados com as necessidades ou anseios do indivíduo”. Padre Paulo Franco

em comum, tudo para justificar as suas posições, opiniões ou atitudes; igualmente a cultura vigente tem dado uma autoridade ao indivíduo que o potencia para um conjunto de escolhas que, em consciência, ele não questiona nem coloca em causa. Quando o ser humano se vê, assim, no “centro do mundo”, julgo que dificilmente assume uma atitude crítica para consigo próprio e quase nunca se coloca em causa, procurando assim responder a todos os seus impulsos que considera legítimos e

válidos. Quando esta visão cultural do ser humano é encarnada, procura-se responder permanentemente a todos os desejos e necessidades. É aqui que reside, a meu ver, uma das explicações para a violência: os outros pouco importam, as instituições pouca relevância têm e a sociedade pouco valor ocupa quando

comparados com as necessidades ou anseios do indivíduo. A violência torna-se, assim, um recurso “legítimo” para todos aqueles que vivem nessa consciência de que o indivíduo tem uma primazia inquestionável sobre a sociedade. Penso, assim, que uma forma inteligente de resolver, a montante, o problema da violência, será educar os indivíduos para a primazia do bem comum sobre a pessoa individual, o que tornará a sociedade um valor a respeitar e algo a construir.



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“Estabelecer parcerias com os cidadãos” Segurança pública, um dos temas mais falados nos últimos tempos. Fica a conversa com o Subcomissário Pita Santos, responsável pela 40.ª Esquadra, no Parque das Nações. Como está a nossa segurança pública e o que podemos fazer para a melhorar.

Como tem decorrido a segurança pública, do Parque das Nações, nos últimos meses? O Parque das Nações tornouse, nestes últimos anos, num dos maiores pólos de interesse da cidade de Lisboa. No âmbito da segurança pública, este local tem características muito particulares, tais como, as excelentes acessibilidades rodoviárias, uma rede bastante alargada de transportes públicos, centralizada na Gare do Oriente, que a priori podia aumentar a criminalidade, transversal a toda a cidade de Lisboa. No entanto, verificamos que, de uma maneira geral, o Parque das Nações continua a ser um local aprazível para morar e sem grandes problemas associados à criminalidade em geral. Quais têm sido as ocorrências mais graves na zona? Neste ano de 2008, em que vim comandar a 40.ª Esquadra – Parque das Nações, a nossa principal preocupação, no que concerne às ocorrências mais significativas, debruça-se sobre três fenómenos criminais: Uma das nossas missões diárias consiste na prevenção do furto no interior de viaturas, realidade essa que se deve ao facto de ser a zona do Oriente, local privilegiado para que os condutores estacionem as suas viaturas na ida para o emprego, recolhendo-as somente no final de cada dia. Nesse sentido dirigimos um policiamento para as zonas referenciadas como locais mais prováveis de ocorrer tal ilícito.

Outra das nossas prioridades, no âmbito da prevenção criminal, prende-se com o furto no interior de arrecadações, crime esse que teve uma expressão preocupante nas percentagens criminais nos meses de Julho e Agosto do corrente ano. Face a este fenómeno e através de um policiamento de visibilidade e de proximidade, foi possível atenuar este fenómeno criminal, tendo sido meramente residual no corrente mês. Por fim, mas não menos importante, realçar a problemática do street racing (corridas ilegais). Este fenómeno, no Parque das Nações, não é propriamente novo (remonta à Expo98), mas continua a ser uma das minhas principais preocupações, em termos de segurança pública, face às implicações negativas que tem na circulação rodoviária, bem como constituir um problema de segurança das pessoas e dos moradores existentes, carecendo de uma resolução célere e eficiente por parte das entidades competentes. Qual considera ser a maior preocupação, (a nível de segurança), para esta comunidade? A nível de segurança e tendo em conta a caracterização sócio-demográfica da área de intervenção da Polícia de Segurança Pública, a maior preocupação dos habitantes do Parque das Nações consiste na problemática dos crimes contra a propriedade, na medida em que, quando existe uma procura por condomí-

“Outra das nossas prioridades, no âmbito da pre venção criminal, prende-se com o furto no interior de arrecadações, crime esse que teve uma expressão preocupante...” nios privados que disponham de segurança privada e de circuitos de captação de imagens internos, logicamente será essa a principal preocupação dos residentes no Parque das Nações. No entanto, existe outra preocupação para a maioria dos residentes e que tem merecido a especial atenção desta Polícia: A segurança rodoviária. Convém referir que a população do Parque das Nações, desde os últimos censos de 2001, duplicou e os lugares destinados ao parqueamento das viaturas têm vindo a diminuir. Nesse sentido, tem-se assistido, nos últimos anos, a um grande aumento da circulação rodoviária, com claros reflexos no ordenamento do trânsito e consequências negativas aos cidadãos que se desloquem a este local. A Polícia, na sua missão preventiva e fiscalizadora não se tem afastado do

seu papel pedagógico, visível, por exemplo, em eventos como a Mega Festa do caloiro - SET2008 onde, juntamente com a entidade promotora do evento, promoveu uma apresentação audiovisual dedicada ao tema da condução sobre o efeito do álcool e estupefacientes, tendo como lema Don`t Drive Drunk (não conduza alcoolizado), realizando testes qualitativos a todos os condutores que se propusessem iniciar o acto de condução. Como podem os moradores contribuir para a sua diminuição? Existem pequenos contributos que poderão ser dados pelos moradores que irão contribuir significativamente para a diminuição dos ilícitos criminais e consequentemente aumentar o nível do sentimento de segurança. Por exemplo e no que concerne

ao furto no interior de viaturas, se houver uma maior preocupação por parte dos condutores em retirar todos os objectos do interior das viaturas (ex.GPS), a possibilidade de ocorrerem furtos diminui drasticamente. Já no que se refere ao furto no interior de arrecadações, o simples facto dos moradores se certificarem de que fecham as portas de acesso pelas garagens, bem como às partes comuns do prédio, é um factor extremamente positivo e redutor da ocorrência de ilícitos criminais daquela natureza. Estes simples conselhos, que parecem óbvios, são extremamente importantes para a Polícia de Segurança Pública na prevenção criminal e principalmente para os cidadãos na sua autoprotecção. De que forma pode a PSP evitar essas ocorrências?

A Polícia de Segurança Pública, no seu trabalho diário, tem como principais objectivos assegurar a legalidade democrática e manter a ordem e tranquilidade públicas. O ideal, no sentido de alcançar os nossos objectivos, passaria por evitar todo e qualquer tipo de incivilidades. No entanto, a nossa estratégia tem como enfoque o estabelecer parcerias com os cidadãos, no âmbito de uma Polícia de Proximidade, de modo a que se possam diagnosticar os problemas, identificar uma solução e resolver a situação apresentada. Penso que, numa sociedade moderna, o cidadão tem um papel fundamental na colaboração com a sua Polícia, de modo a que se possa melhorar o serviço policial, identificando pontos a melhorar, reforçando as boas práticas e exigindo qualidade no serviço público prestado.


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Marina a bom porto A obra de reabilitação da Marina decorre conforme previsto, mantendo-se o início do próximo Verão como data de reabertura.

Paulo Andrade, presidente da ANMPN, Associação Náutica da Marina do Parque das Nações, contactado pelo Notícias do Parque, confirmou-nos que a obra de reabilitação da marina decorre conforme previsto. “Uma obra marítima com a complexidade daquela que temos em nossa presença, tem sempre imponderáveis, mas no contacto próximo que temos mantido com a Administração da Marina, todas essas situações têm sido ultrapassadas e, nalguns casos, com soluções de engenharia que produziram melhores resultados que os inicialmente expectáveis. Em termos gerais, a obra tem

vindo a desenvolver-se em três frentes, a saber: A dragagem da Bacia Sul e remoção das estacas da anterior infraestrutura; a selagem da Ponte Cais e do quebra-mar e a construção do dique onde vão ser instaladas as duas comportas. Para Paulo Andrade “quem passa pela bacia sul da marina, facilmente se aperceberá da abrangência dos trabalhos em curso e da “dimensão” de alguns deles. Refiro-me, a este propósito, à operação de colocação do primeiro dos dois caixotões de betão do dique onde vão funcionar as comportas:” No dia 30 de Agosto, uma estrutura de betão com

uma dimensão de 18x20x12metros, pesando cerca de 3.200 toneladas foi deslocada em cima de uma Plataforma, para um sítio próximo do seu local de implantação, e quando as condições de maré permitiram a sua flutuabilidade, a estrutura foi rebocada para o seu local definitivo. O caixotão foi posteriormente lastrado com betão, sendo que o seu peso final será da ordem das 6.000 toneladas. Paulo Andrade adianta, ainda, que “a colocação do 2º caixotão para comportas terá lugar no final de Outubro e espero que a equipa do Notícias do Parque esteja disponível para acompanhar a operação.

Em resumo, a ANMPN está bastante satisfeita com a forma como as obras estão a decorrer, e estamos a aproveitar este tempo para, em articulação com a MPN e outros stakeholders, começar a perspectivar o futuro em termos das actividades que deverão suportar o pólo de animação náutica do Parque das Nações, e que será, estamos convictos, o grande promotor do desenvolvimento da náutica de recreio e do turismo de vertente náutica no grande estuário do Tejo, em alinhamento com a “Visão” que a ANMPN tem vindo a defender nos diferentes fóruns onde tem participado.”

ABERTURA ANO ESCOLAR 2009/2010

COLÉGIO ORIENTE PRÉ-ESCOLAR (3 aos 5 anos) -1º - 2º - 3º CICLOS Promotor: RIVER PARQUE, Investimentos Imobiliários, S.A. e-mail: colegio.oriente@gmail.com

Projecto: CONCEITO - Arquitectos Proj. Educacional: GPS - Gestão de Participações Sociais, SGPS, S.A.


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Nasceu a Navegar A Associação Navegar surge no sentido de permitir à comunidade o desenvolvimento da responsabilidade social mas, também, de a apoiar na área da saúde e no acolhimento e formação dos mais novos. O Padre Paulo Franco e Rita Moreira apresentam esta associação que está aberta a toda a comunidade, independentemente da sua cultura, classe ou religião e que vai do Parque das Nações a S. Tomé. Como nasceu este projecto? Nasceu fruto de duas realidades que fomos sentido: a necessidade de criar algum enquadramento, além da área da Paróquia, numa área mais social e humana do Parque das Nações.Tentar responder a um conjunto de necessidades da área social abarcando uma realidade que fosse mais além do religioso e do paroquial.

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Que necessidades? Falo de apoio aos pais, na altura das férias escolares, em que se possa, por exemplo, desenvolver algumas colónias de férias, um centro de explicações ou de iniciação à música. Mas, por outro lado, também, permitir à comunidade local a possibilidade de terem um meio onde possam desenvolver a sua consciência e a sua responsabilidade social. Fomentar

a consciência das pessoas. Nenhuma paróquia subsiste sem a consciência da solidariedade. E qual é o outro aspecto? O facto de estarmos ligados, pelo Acordo de Geminação de Paróquias que foi feito, há uns anos atrás, com a comunidade da Paróquia de Santana, em S. Tomé e Príncipe. Nesse sentido precisávamos de um enquadra-


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mento institucional que nos permitisse fazer mais do que enviar roupa ou algum dinheiro. Algo mais sustentável, transversal, fomentando projectos mais ambiciosos e úteis à comunidade local. Esta associação foi criada com o sentido de ser reconhecida como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) e, depois, de desenvolver alguns projectos para sermos inscritos na plataforma das ONG. Como foi fundada a NAVEGAR, Associação humanitária para a comunidade e desenvolvimento? Nasceu na Paróquia, através de membros da Paróquia, apesar de não ter um cariz religioso, político ou de outra especificidade. Ela é aberta a todas as pessoas, culturas e religiões. Obviamente nasceu num contexto concreto e não nos pode-

mos separar dessa realidade, mas agindo, sempre, com este espírito de abertura. Projectos em curso? A curto e a médio prazo: algum trabalho na área da saúde, nomeadamente na área dos rastreios, já temos alguns profissionais que irão colaborar connosco.Alguns colóquios e conferências ligadas a assuntos actuais. Mais a longo prazo, podermos facultar alguns cuidados básicos na área da enfermagem e da saúde numa base do apoio domiciliário. Temos, também, as colónias de férias de que falei há pouco. A criação de um gabinete de apoio jurídico e profissional e, em vista, a possibilidade de criação de uma creche.Vamos candidatar-nos a acordos com a Segurança Social de forma a obtermos financiamento. Isto tudo a nível local e numa pri-

meira fase para a qual estamos preparados a assumir. E para S. Tomé? Vamos fazer uma nova recolha de material escolar. Os preços, lá, são mais elevados e o ordenado médio é de 30 euros por mês e para famílias com muitos filhos. Vamos iniciar a campanha no próximo mês, altura em que os pais, por cá, já estão mais libertos dos encargos que tiveram com os filhos. Vamos, também, lançar uma proposta de apadrinhamento de crianças à distância. As crianças originárias das roças de S. Tomé, devido à longa distância, têm que passar a semana fora de casa em peque-

“Nesse sentido precisávamos de um enquadramento institucional que nos permitisse fazer mais do que enviar roupa ou algum dinheiro. Algo mais sustentável, transversal, fomentando projectos mais ambiciosos ...“

nos lares para poderem frequentar a escola. Só que os pais não têm possibilidade de suportar esses custos (cerca de 60 euros mensais) e, então, surge a possibilidade de alguém poder adoptar uma criança à distância permitindo que ela tenha acesso ao ensino básico. Essas verbas são entregues ao bispo que entregará o dinheiro directamente a esses lares para essas crianças em concreto. Outra coisa: essas casas são destinadas apenas a adolescentes raparigas. Os rapazes não têm acesso ao ensino e acabam por começar a trabalhar desde muito cedo com os pais. Queremos criar um lar, apenas para rapazes, com o objectivo de facultar o acesso ao ensino mas, também, de ensinar um ofício de canalizador, de carpinteiro ou de outra área mais prática. Por exemplo, só existe um

sítio em S. Tomé que faz o aparelhamento de madeiras. Queremos criar um espaço para que se ensine esse ofício e que se execute o aparelhamento de madeiras onde os lucros provenientes sirvam para sustentar essa casa. Um dos problemas é que a educação é deficitária. As pessoas não são ensinadas no sentido de serem criativas, desenrascadas ou seja, não se prepara a capacidade racional e, se nós pegarmos nesse aspecto, pensamos que seja importante para o todo educativo desses jovens. Mais alguma acção? Ver algumas das realidades das roças faz, por vezes, sofrer. Queremos fazer voluntariado jovem de Verão em S. Tomé. Pegar num grupo de jovens que é preparado durante um ano e que, depois, vai para lá para construir, pintar, etc..

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CRÓNICA | NP | 15

Peças do Parque Hoje, a minha geração (tenho 21 anos), tem oportunidades que não havia no passado. Hoje, jovens como eu, com alguma sorte, têm oportunidade de conhecer mais do mundo no percurso dos seus estudos, de disfrutar culturas diferentes e de viver noutras cidades distantes e tão diferentes das nossas rotinas diárias. Hoje, através do programa Erasmus, é-nos facilitada a entrada na tal porta que dá acesso a outra realidade. E hoje, por ter vivido isso, sou uma pessoa diferente e sinto-me, de facto, afortunada. Vivi em Valência, Espanha, durante 5 meses do ano de 2008. A cidade fascinou-me por completo. É um misto de ruas e monumentos que me fazem lembrar Itália e me envolviam na sua magia. Era capaz de ficar horas a andar pela cidade antiga, a descobrir ruas e becos. Depois, ao caminhar para a “parte moderna”, como costumávamos chamar, entrávamos na Cidade das Artes e das Ciências. Um conjunto de edifícios magníficos e originais num espaço onde nos perdemos só de olhar em redor. Onde quero chegar com tudo isto? Bom, quem elaborou toda a Cidade das Ciências foi Santiago Calatrava, um conhecido arquitecto espanhol que se tem tornado muito popular nas últimas décadas, pelo conjunto de obras que tem espalhadas pelo mundo. Investiguei um pouco sobre o arquitecto e tornei-me fã do seu trabalho. Calatrava também desenhou algo que me é muito próximo e que vejo praticamente todos os dias, nomeadamente, a Estação do Oriente. Costumo andar de carro e desde que tenho a carta que não frequentava o espaço, porém, noutro dia bem recente, fui lá buscar umas amigas à estação. Identifica-se tão bem o estilo de Calatrava no desenho de toda a obra que dei por mim, enquanto esperava, a fixar todas as curvas e contra-curvas da Gare. De baixo para cima, com o céu intercalado em tons de azul forte, típico desse dia de fim de Verão, projectei-me por segundos em Valência. Toda a experiência que vivi em Espanha parece-me hoje distante e talvez um pouco surreal. A sensação de voltar a casa foi um misto de emoções, mas também trazia uma grande quantidade de saudade. Dei muito mais valor a tudo o que envolvia a minha vida cá e também à minha cidade. Fiz questão de conhecê-la melhor começando pelo que me rodeava proximamente, o Parque das Nações. Mas depois desse dia em que fui buscar as minhas amigas, sei que tenho um lugar bem perto de mim, pelo qual passo tantas vezes, que traz de volta recordações e um pedacinho da cidade que tanto me diz e que faz com que a minha casa seja, hoje, ainda mais, o lar, doce lar. Quis partilhar esta pequena história para incentivar a que cada um procure o seu lugar especial e nem que por segundos e momentos diários, olhe a sua cidade de outra forma.

A Oriente de mim

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16 | NP | ENTREVISTA

“A Gestão do PN deverá ser integrada” Mas, afinal, o que vai mudar com a criação da Sociedade de Gestão Urbana, SGU, nascida em Agosto no Parque das Nações? Rui Palma, administrador da Parque Expo, explica que poucas são as alterações que se vão sentir no dia-a-dia do PN. Foi criada para uma melhor organização interna e para o futuro assumir de gestão por parte das autarquias. E para quando, o assumir de gestão de Lisboa e Loures?


ENTREVISTA | NP | 17

Miguel F. Meneses

Que mudanças vamos sentir com a constituição desta sociedade? É preciso esclarecer que as mudanças são ao nível da organização e não na forma de gerir o território do Parque das Nações. A Parque Expo (PE) constituiu a Sociedade de Gestão Urbana (SGU) e iniciou a sua actividade dia 1 de Agosto, sucedendo à Parque Expo 98, S.A. nas competências de gestão do PN. Mas com as Câmaras? Não houve envolvimento das Câmaras. As Câmaras manifestaram, no passado, a disponibilidade para participar numa empresa tripartida para gerir o PN, mas têm os seus problemas próprios, as suas agendas e, portanto, não deram, ainda, prioridade a desenvolver a gestão urbana no PN. A minha leitura é que a gestão está a correr bem, pelo que não têm sentido necessidade de dar prioridade a este assunto. Esta sociedade é independente das posições que as Câmaras venham a assumir no futuro. Para nós é importante porque a actividade principal, da PE, não é a gestão urbana, pelo que sentimos necessidade de criar uma empresa especificamente para o PN. Para uma maior transparência dos custos, que daí decorrem, mas, também, permitir, em qualquer momento, que as câmaras pretendam integrar a Sociedade tripartida, que assim já está constituída. Temos um capital de 750 mil euros que é um terço do que estava previsto para esta sociedade. As câmaras podem entrar com um capital igual, cada uma, para a integrar. A sociedade está preparada para receber a participação das Câmaras, o que acontecerá quando as autarquias assim o entenderem. Já há uns anos que as Câmaras têm vindo a acompanhar o processo de manutenção urbana. Lisboa tem uma pequena equipa que acompanha a gestão urbana da PE. Loures não

“Para nós é importante porque a actividade principal, da PE, não é a gestão urbana, pelo que sentimos necessidade de criar uma empresa especificamente para o PN.”

indicou ninguém para fazer esse acompanhamento. O que nos tem dito ao longo do tempo é que está disponível para a Tripartida e que irão entrar quando Lisboa assim o decidir. Isto porque no passado foi Lisboa que quebrou o compromisso de criação da Tripartida. Esta sociedade foi, então, criada mais por uma questão de organização interna da Parque Expo? Sim, por razões de organização interna. Autonomizámos uma actividade que é relevante no interior da PE. Para os colaboradores que estão, apenas, envolvidos nesta actividade é uma mais-valia para o seu desempenho. É benéfico para esta actividade porque estão focadas, não são apenas um departamento numa empresa de maior dimensão. Vantagens no

resultado final, vantagens na transparência dos custos que são suportados na gestão urbana e, também, vai permitir a entrada das Câmaras de forma instantânea quando, assim, o decidirem. Quantas pessoas estão actualmente envolvidas na Gestão Urabana deste espaço? São cerca de 35 pessoas que gerem o dia-a-dia do território. Temos empresas especializadas a prestar os serviços necessários, para os jardins, para limpeza urbana, etc., para termos o mínimo de estrutura nesta gestão. Algumas pessoas têm medo que se perca qualidade na passagem para as câmaras. Espero que tal nunca aconteça.


18 | NP | ENTREVISTA

“A respectiva manutenção e gestão com petem à estrutura que irá gerir a cidade, neste caso Lisboa e Loures. O que se pensou há uns anos, com a empresa tripartida, era garantir uma transição suave, na forma de gerir este território.”

Existe, hoje, o lado físico: a conclusão do projecto, mas existe depois, o assegurar da vitalidade da zona. Qual vai ser o papel da PE daqui a 20 anos, no PN? Espero que a PE, daqui a 20 anos, já não tenha alguma intervenção. Depois de o projecto estar desenvolvido ele é apropriado pela população, pelas empresas, pelos visitantes. Enquanto cidade é do

cidadão. A respectiva manutenção e gestão competem à estrutura que irá gerir a cidade, neste caso Lisboa e Loures. O que se pensou há uns anos, com a empresa tripartida, era garantir uma transição suave, na forma de gerir este território. Por outro lado, importa reconhecer que o território foi pensado de forma integrada, sem fronteiras naturais, e que a gestão deverá ser integrada e, em conjunto, pelos dois territórios. Mas só às câmaras compete decidir como devem gerir. Agora, a PE sabe que este território não deve ser parte da sua vocação que é, hoje, de requalificação urbana.

Pensava que seria interessante para a PE, do ponto de vista financeiro e não só, continuar com a gestão e manutenção do PN, mesmo depois das Câmaras entrarem na gestão do espaço. A premissa não corresponde à realidade. Eu não queria explorar esse assunto porque está a ser tratado com as Câmaras. O objectivo é que seja esta nova empresa a assumir o financiamento da sua própria actividade, suporte os seus encargos financeiros e que apresente a conta aos municípios. A Parque EXPO é que está a suportar os custos inerentes à gestão urbana, pelo facto das Câmaras não pagarem. A gestão urbana é uma actividade muito importante mas não se enquadra na nossa actividade principal. Pelo facto de termos um passivo significativo, não podemos continuar a suportar estes custos quando as câmaras recebem as receitas inerentes ao IMT, IMI, etc.. Já esperámos o suficiente para as câmaras avançarem com a Tripartida, elas não avançaram e constituímos nós a empresa. O objectivo é apresentar uma factura, trimestralmente, às Câmaras. Esta empresa, e este é um dado relevante, visa ter um resultado zero, isto porque suporta os custos de gestão urbana e factura a cada uma das Câmaras o défice de exploração. A Sociedade de Gestão Urbana não visa ter lucro algum. Não é para ganhar dinheiro, mas para não ter prejuízo. É um dos quadros mais anti-

“Esta empresa, e este é um dado relevante, visa ter um resultado zero, isto porque suporta os custos de gestão urbana e factura a cada uma das Câmaras o défice de exploração. A Sociedade de Gestão Urbana não visa ter lucro algum. “

O conceito que existia não despertou interesse do mercado. Já apresentámos a Loures uma alternativa para ocupação dessa parte do PN. Esta situação tem vindo a ser discutida, já sofreu alterações, após algumas reuniões, e estamos agora na expectativa de que a Autarquia aprove essa alteração de conceito. Vai sofrer grandes alterações? Não, é uma alteração mas que cumpre o que está previsto no Plano Pormenor. Em relação ao golfe para essa zona? Temos um promotor interessado mas está dependente da aprovação desta alteração de conceito por parte de Loures. Mas sim, há um promotor interessado e será mais um Driving Range que, propriamente, um campo de golfe. Este último ano foi marcante para a PE.

gos e experiente desta empresa. Na sua opinião, quando pensa que esta situação vai ser resolvida? Já estivemos mais longe. Em relação a Lisboa já houve o assumir da dívida até 2004 e temos informação que pretendem, brevemente, encontrar uma solução para a questão do PN. Loures refere que está na expectativa da posição de Lisboa para avançar com a tripartida. Mas estamos mais perto. Também não podemos esquecer que Lisboa herdou uma situação muito complicada. O que resta de actividade da Parque EXPO no PN? Estamos a terminar o projecto urbano do PN. Há um conjunto de lotes de terreno que ainda não tem construção, mas que na sua maioria já estão vendidos. Estão em fase de elaboração de projectos ou à espera de aprovação para se dar início à construção. No caso da parcela relativa à exPraça Sony, há dois lotes: um para um hotel, outro para Centro de Congressos cujo terreno foi vendido à AIP, para que seja parte integrante daquilo que é hoje a FIL. E em relação ao PP6?

Eu diria que estes últimos anos foram marcantes para o futuro da empresa. Por um lado há o fechar do PN. O PN não é um projecto que está terminado mas está próximo do fim. Havia necessidade de encontrar novos projectos, que têm vindo a surgir ao longo dos últimos 3 anos. Há de facto momentos marcantes neste último ano. A empreitada que vai dar origem à renovação da Marina arrancou este ano mas, também, toda a negociação com os accionistas já vinha de trás. O aumento de capital por parte do nosso accionista, o Estado, decorre de uma proposta já feita anteriormente e que visava compensar a PE, de forma a equilibrar os seus activos e passivos, dado que tem vindo a suportar encargos financeiros, que decorrem do volume de empréstimos, reflexo da empresa ter tido capital próprio a menos para a operação da EXPO 98. O projecto de videovigilância está parado, porquê? Esse projecto não está activo. De momento, não temos tido da PSP alguma informação de que haja violência ou necessidade de activar a videovigilância.



20 | NP | OPINIÃO

E-MAIL DO LEITOR Distribuição gratuita 9.000 EXEMPLARES

A N O V I - N R . 42 - B I M E S T R A L - J U L H O 08 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

“UMA OBRA ÍMPAR” ...ENTREVISTA ANTÓNIO O PEDRINHO O POR R DENTRO O DO OFFICEE PARKK EXPO

R EQUIPA A NACIONAL ...ACTUAL MOBILIDADE NO PARQUE ...LOCALL NAVIGATORS: A MELHOR PUB

PEDIDOSS DEE SALL AUMENTAM M Moradores queixam-se de abuso por parte dos vizinhos (pág.. 9)

Vim morar para o Parque das Nações confiante de que aqui teria uma zona com alguma qualidade, com respeito pela divisão equilibrada de espaços entre os peões e os carros. Como vivo na zona Norte do Parque das Nações, faço habitualmente a pé o percurso da Alameda dos Oceanos, entre a porta situada nas proximidades da Praça Sony e a Gare do Oriente. Enquanto no passado, em que não havia movimento de carros naquela Alameda, era um prazer fazer tal percurso, sem poluição e sem barulho, a situação já se agravou a partir do momento em que as duas faixas ali existentes foram divididas por paralelepípedos e por “pinázios”, passando a quatro, com a circulação automóvel a ser feita em duas delas. Qual não foi o meu espanto quando li, no Jornal de Notícias do Parque do mês de Julho, um artigo sobre os 10 edifícios onde irá ficar o CAMPUS DE JUSTIÇA e em que o engenheiro responsável pelo projecto, António Pedrinho, defendia que aqueles paralelepípedos e pinázios que dividem a Alameda dos Oceanos bem como a porta de madeira que restou da Exposição fossem retirados para permitir a circulação automóvel naquela Alameda em toda a plenitude, dado o acréscimo de tráfego que aquela zona iria ter (na Televisão o referido responsável apareceu a defender o mesmo). Ou seja, aquilo que já está mal pior ficaria. Espero que as autoridades competentes jamais permitam tal coisa e espero que o vosso jornal erga a sua voz no sentido de que seja preservada alguma qualidade de vida para este Parque. Aliás, espero que sejam impostas cada vez mais e maiores restrições à circulação automóvel naquela zona, para não haver desvios ao espírito inicial, obrigando as pessoas que ali se deslocam a fazê-lo de transporte público de

que a zona até não está mal servida. Segundo fui informada, também está em estudo um projecto de bicicletas partilhadas para a zona ribeirinha de Lisboa (Parque das Nações incluído) o que também não se compatibiliza com o contínuo devassar das zonas que ainda têm alguma qualidade. Melhores cumprimentos Maria Fernanda Gostei do seu editorial sobre a FIB (Felicidade Interna Bruta) e aproveito para escrever para o Notícias do Parque sobre a FIB no nosso bairro. Vim para aqui morar porque considerei que isso melhoraria a minha qualidade de vida e estou satisfeita com a escolha feita. Mas penso também que há coisas a fazer para melhorar o quotidiano no bairro. Algumas dependem de nós, outras dependem da Parque Expo e outras ainda da administração pública. Quanto às que dependem de nós, temos em primeiro lugar, o estacionamento em 2ª fila. Estranho não ver ninguém importar-se com isso. Se o jornal estiver interessado, posso tirar fotografias de casos que são verdadeiros atentados à segurança da circulação, tirando toda a visibilidade ao condutor, obrigando quem circula a cruzar traços contínuos, numa quotidiana manifestação de falta de civismo. Isto num bairro onde há imensos parques de estacionamento! Talvez a publicação de algumas fotos fosse boa para as pessoas tomarem consciência do problema e, se não resultar, teremos que recorrer à polícia, que parece não andar muito interessada em multar.

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OPINIÃO | NP | 21 n o t i c i a s p a r q u e @ n e t c a b o . p t Mas o problema da circulação no bairro é mais grave do que isso e, quanto a mim, estrutural. A acessibilidade à Gare do Oriente não parece ter sido bem pensada e, não sendo especialista da matéria, o que vejo noutros países que planeiam este tipo de equipamentos é que normalmente existem acessos rodoviários subterrâneos, permitindo uma separação do tráfico que serve a gare do trânsito local. No nosso caso, isso não acontece e os acessos da Gare já são um pesadelo na maior parte do dia. Se nada for feito, só haverá tendência a piorar. Como o v/ jornal noticia, a abertura para o ano que vem do Campus da Justiça obriga a repensar toda a circulação nesta área do bairro e nos seus acessos. Penso que seria uma boa ideia o v/ jornal abrir um debate público sobre esta matéria, para que os seus habitantes possam dizer de sua justiça, antes de se verem confrontados com factos consumados. Finalmente, em especial em relação à Parque Expo, e sobre um dos aspectos mais positivos do bairro, o passeio à beira-rio: não seria possível demarcar uma faixa para ciclistas, o que traria maior segurança e conforto a eles mesmos e aos peões? Aproveito para desejar ao V/ jornal a continuação do bom serviço que presta ao bairro. Beatriz Bettencourt Presidente do Fórum Português de Administração Educacional «Uma Obra Ímpar» ou a Pesporrência do Cimento A entrevista do Eng.º António Pedrinho à última edição do Notícias Parque constitui, para além do mais, uma óbvia manifestação de que o epicentro do poder, neste País, continua a residir no cimento. Justifico. Em primeiro lugar, o episódio Climaespaço. Bem ou mal, a Climaespaço é a fornecedora exclusiva de calor e frio à Zona Geográfica do Parque

das Nações. A «atitude» de desobediência cívica do Office Park Expo, que não está ao alcance de nenhum outro consumidor do Parque das Nações, a merecer o «placet» dos Tribunais, potencia uma de duas situações: ou que a Climaespaço repercuta, ainda mais do que já faz, sobre os restantes consumidores, os lucros cessantes por não ser a fornecedora deste grande cliente que integrava a sua potencial carteira; ou, então, se o seu balanço não está equilibrado, que tenha conseguido, de mão beijada, uma justa causa de rescisão do contrato e, rescindindo-o, deixe alguns milhares de consumidores sem frio e, sobretudo, sem calor e sem alternativas para os obter. Que farão os clientes obrigatórios da Climaespaço neste cenário? Vão pedir para se ligarem à rede do Office Park Expo? Em segundo lugar, os «serviços» que ali vão funcionar. Essencialmente, a «cidade da justiça».Vamos ter mais 3.000 pessoas a trabalhar ali diariamente e mais 3.000 «visitantes» no mesmo período. E, em grande parte, que «visitantes», Deus meu! Ou seja, um atafulhamento do já caótico trânsito que por aqui se verifica, e uma mais que assegurada degradação do estacionamento. Juntem-se os dias em que há eventos na FIL e imagine-se o cenário. É um constante rodopio de carros celulares e policiais a quebrarem a tranquilidade do Parque com o som estridente das suas sirenes... Onde fica o sossego prometido? Depois do frenesim do dia, passar-se-á para a desertificação da noite, porque, justiça, só existe de dia. Resta-nos, em favor do «empreendimento», a possibilidade de vir a existir ali uma esquadra de polícia, notícia que o entrevistado nos dá em primeira-mão, e que de outro modo (viva, aqui, o poder do cimento) a Parque Expo jamais conseguiria. Esperemos que não seja, então, por troca, com a extinção da esquadra já existente! Em terceiro lugar, o eufemisticamente chamado «descondicionamento» da Alameda dos Oceanos. Na verdade, como logo se explicita, trata-se de tirar cubos, pinázios, etc... Ou seja, trata-se de colocar o espaço da

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Alameda dos Oceanos que medeia entre a Porta Norte e a Rotunda de Ulisses, preferencialmente, ao serviço dos automóveis e não, preferencialmente, ao serviço das pessoas. O primeiro passo já foi dado. No sentido Norte-Sul, já se faz integralmente de carro a Alameda. Os seguintes vão ser dados e as pessoas, em linguagem «Hugo Chavez», «que se lixem». Este é, claramente, um projecto megalómano, nunca adequadamente explicado aos directos interessados - os moradores do Parque, aqueles que verdadeiramente viabilizaram o pós-Expo porque logo aqui investiram, e em nome de promessas nunca cumpridas pagaram, em contos (ainda), uma qualidade de vida, uma tranquilidade e um sossego que, dia a dia, vêem, impunemente, serem ignorados, violados e, no limite, totalmente inviabilizados. Agora possibilita-se que estes predadores venham cá instalar-se... prejudicando-os e sem direito a serem ressarcidos. Ao contrário, e como resulta da entrevista, parece que ainda vieram fazer um grande favor! Por último, e como não podia deixar de ser, o «desenquadramento que a Porta Norte atravessa» que o entrevistado invoca. Um dos ícones da Expo, a Porta Norte, está irremediavelmente «condenada»! Eis a visão progressista (de progresso) do Senhor Eng.º António Pedrinho, baseada no poder do cimento. Onde estão os Homens fundadores, os Homens que conceberam e realizaram a Expo, onde estão eles, as suas vozes e as suas penas, para se insurgirem contra esta verdadeira profanação da memória? O que a Parque Expo, se ainda tem algum poder e lhe resta um resquício de vergonha na cara, deveria ter contratualmente introduzido como «conditio sine qua non» para viabilizar este megalómano e inestético projecto, era a reconstituição, preservação e manutenção da Porta Norte. Ela é um «documento histórico». Dos poucos, aliás, que ainda subsistem, com carácter originário, sobre a memória da realização da Expo. E, como tal, eu entendo que não pode ser destruída. Manuel Faustino

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22 | NP | ACTUAL

CLASH: o extreme do novo século O Parque das Nações será palco de promoção para a estreia do Clash Lisbon Extreme Show. A organização vai promover o evento, no PN, não só por ser um local por onde passam milhões de visitantes como pela componente radical ligada à EXPO 98 e que se mantém, actualmente, viva na zona. Este evento decorre nos dias 17, 18 e 19 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa, e é considerado o primeiro evento de desportos extreme, música, arte e cultura urbana. O evento reúne várias actividades de experimentação ligadas a modalidades como o skate, bodyboard, surf, kitesurf, windsurf, snowboard, parkour, escalada, BMX e bboying. Para além do desporto, haverá destaque para a música, customização, arte e cultura urbana, com demonstrações e workshops inseridos na programação. O espaço do Centro de Congressos será dividido em diferentes áreas que servirão de palco a estruturas de animação específicas como um skate parque, uma pista de parkour, uma quadra de bmx ou uma parede de escalada para speed climbing. Em cada uma destas áreas decorrerão competições, demonstrações, workshops, assim como diversas dinâmicas de interacção com o público. Algumas das principais novidades deste projecto serão a apresentação da primeira onda estática com patente nacional, e a competição BBoy World Series. A equipa

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ACTUAL | NP | 23

do CLASH e a unidade de investigação TEMA – Centro de Tecnologia Mecânica e Automação, da Universidade de Aveiro, estão a desenvolver um projecto de raiz de uma onda artificial com características inovadoras, para experimentação do público do evento. O BBoy World Series irá reunir oito crews de top mundial, entre as quais os Momentum Crew, campeões nacionais da modalidade em 2007, assim como um júri composto por alguns dos bboys de maior destaque internacional. No desporto, as pessoas vão poder contactar de perto com atletas de alto nível, acompanhar competições diferentes entre os melhores de cada modalidade, e conhecer as principais novidades do momento, a proposta para a área da música, arte e vídeo merece igual destaque. A períodos de sound system, live set, concerto, workshops e demonstrações, juntam-se nomes como Nu Bai Sound System, No Joke Sound System, DJ Magillian, Luís Leite, e os Stereo Addiction. A programação da área música está a ser desenvolvida pela daTribeRecords e a XuxaJurássica Produções. Dentro da música electrónica, a daTribeRecords confirmou a presença de alguns Djs nacionais, como Magillian, Luís Leite, e os Stereo Addiction, e de alguns dos melhores sound systems nacionais, como os No Joke, os Nu Bai e os Jula Jah, que estarão à frente de workshops e showcases nos períodos de demonstração e competição das diversas modalidades. Quanto à música orgânica, a XuxaJurássica garante trazer artistas como os Humble, entre outras bandas nacionais e inter-

nacionais do mais alto nível da música punk, rock, ska, reggea, entre outras fusões de estilos e géneros. No vídeo chill out serão apresentadas algumas das melhores produções que tenham algum ponto de ligação com o universo dos desportos aquáticos ou do elemento água. As sessões serão acompanhadas por discussões e debates promovidos com a presença do próprio realizador. Para além de sessões com vídeos do colectivo BossItUp, estará presente no evento Ithaka (Darin Pappas), uma das maiores referências do “alternative life style” da actualidade. A exposição “The reincarnation of a surfboard” será acompanhada por música original do artista juntamente com documentários referentes ao seu trabalho. Numa área dedicada à street art, acontecerá a primeira exposição do colectivo Artriders que vai apresentar conteúdos originais em diferentes suportes. Esta zona terá também uma forte presença de customização de vários produtos como ténis ou chapéus. Para a organização: “CLASH é um universo feito de diferenças assumidas de forma desinteressada, desligada e descomplexada. Skater, traz a tua tábua, biker, mostra a tua bike, surfista, não te esqueças da prancha, snowboarder, contamos com a tua presença, writer, arrebenta com as tuas latas, bboy, vem descobrir passos novos, dj, vem mexer na mesa e discos, traceurs, não percam os workshops com os melhores”.

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24 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

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O que oferecemos:

Para quem ainda não nos conhece: Decoramos quartos de bebé, criança, júnior, adolescentes, de raiz é só trazer a planta que num ápice o transformamos num quarto único. A loja está dividida em 2 espaços diferentes: O da exposição, que permite ao cliente ficar com

Para além destes nossos serviços, também temos tudo o que o bebé precisa (a pedido de várias clientes) desde a fralda ao edredão, lençóis, mantas, aos interiores, babygrows, sacos de maternida-

AGÊNCIA LAFORÊT

Balanço: Destes 4 anos e meio, só podemos garantir que muitos mais anos vamos ter pela frente aqui no Parque das Nações, na certeza de que vamos fazer quartos para os filhos das crianças de hoje. Novidades: Para além de projectos dos quartos dos mais novos, fazemos também quartos, salas de adultos. Estamos agora a mudar de estação, a modificar a loja com novos decores, E novas colecções a chegar. Apareça… Sofia Diniz

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Temos um fabricante que trabalha para nós em exclusivo, desenhamos os nossos modelos e fazemos móveis por medida. Pintura decorativa de paredes. Trabalhamos com as melhores marcas do mercado no que respeita a tecidos, papeis e painéis. Um atelier de confecção e de estofo em que tudo é feito à medida, desde cortinas, almofadas de vários tamanhos, formatos, rolos, colchas, poufs e sofás de raiz ou do cliente. Uma empresa de transportes que se encarrega da entrega e montagem dos móveis em casa do cliente, altamente qualificada. Um colocador de papel. Um colocador de varões e cortinados.

Na loja Sofia Diniz tudo tem cor, vida, movimento, esta é a nossa etiqueta. Adoramos o que fazemos, essa é a nossa maior característica, temos 100% de disponibilidade para o atender a qualquer hora.


ESPAÇO SAÚDE | NP | 25

Drenagem Linfática Manual A massagem que equilibra o organismo A Drenagem Linfática Manual (DLM) é um benéfico e poderoso instrumento com efeitos que se estendem a todo o organismo. Através desta técnica de massagem, descoberta e desenvolvida nos anos 30 pelo dinamarquês, Dr. Phil Emil Vodder, é possível melhorar a nutrição celular e tecidual, com benefícios ao nível da circulação sanguínea, da circulação linfática, do sistema imunitário e do funcionamento do sistema digestivo. Esta técnica de massagem pode também aliviar tensões e dores musculares e melhorar a tonicidade da pele. Actuando sobre diversas estruturas e funções biológicas, directa ou indirectamente, esta massagem específica pode ter variadíssimas aplicações, nomeadamente:

- Tratamento pré e pós-cirurgia estética - Tratamento pré e pós-cirurgia maxilar e extracção de dentes - Tratamento de cicatrizes recentes e de hematomas - Tratamento de linfedemas -Tratamento de queimaduras - Tratamento de problemas circulatórios - Tratamento de pernas pesadas/cansadas - Tratamento pré e pós-parto - Dismenorreia (dores menstruais) - Tratamento anti-stress - Tratamento Jet-Lag - Tratamento do acne - Tratamento anti-celulítico - Tratamento anti-envelhecimento

- Tratamento adelgaçante. O sistema linfático possui uma função essencial de transporte e absorção de líquidos, cabendo à DLM o objectivo de direccionar o fluxo linfático de forma a promover uma remoção mais rápida do excesso de líquidos do espaço intersticial. Quando foi descoberta, na década de 30, esta técnica de massagem despertou de imediato o interesse de diversas áreas científicas, tendo sido, desde logo, amplamente divulgada em publicações médicas. É por este motivo que, nalguns países do Norte da Europa, já é reconhecida a sua aplicação terapêutica, estando integrada nos respectivos sistemas nacionais de saúde. A DLM, pelo método original Dr. Vodder, é uma massagem altamente especializada caracterizada pela aplicação de movimentos lentos, suaves, precisos e ritmados que actuam activando e melhorando a circulação linfática, proporcionando a regeneração e a defesa dos tecidos, aumentando a diurese e favorecendo a eliminação de toxinas e de outras substâncias nocivas ao organismo. Pela fragilidade que o sistema linfático apresenta, a sua activação só pode ser conseguida através da aplicação de uma técnica muito suave e subtil, que obedece a um protocolo bastante rigoroso e que requer um grande domínio da técnica pelo linfoterapeuta, nunca podendo existir dor nem vermelhidão, nem serem utilizados quaisquer óleos ou cre-

mes. Embora todas as pessoas devessem fazer com regularidade Drenagem Linfática Manual pelo método Dr. Vodder, como forma de prevenção e/ou tratamento de diversos problemas de saúde, existem casos em que a DLM está contra-indicada, como sejam: inflamações agudas, tromboses recentes, doenças malignas em evolução, insuficiência cardíaca congestiva (descompensada), asma brônquica em crise e insuficiência renal. A frequência dos tratamentos depende do caso específico a tratar. O linfoterapeuta deve analisar a situação individual e pormenorizada de modo a fazer um aconselhamento adequado. É de referir que existem várias técnicas de massagem drenante e outros métodos de drenagem linfática derivados do original, mas Drenagem Linfática Manual pelo método Dr.Vodder (o original) só existe um. Sempre aliada às capacidades do próprio organismo e aos cuidados médicos, as virtudes da DLM (antiedematosa, anti-fibrosante, analgésica, anti-espasmódica, regeneradora, desintoxicante tecidular e estimuladora da circulação dos elementos do sistema imunológico) fazem dela um instrumento benéfico e poderoso ao serviço da saúde. Dra. Sofia Figueiredo Linfoterapeuta na Tejosanté


26 | NP | PERFIL

FACES

Doca dos Olivais, 1965

PESSOAS DO PARQUE

Isabel Worm

uto-retrato: Sou uma lisboeta de gema, e foi muito próximo do que hoje todos reconhecemos como “a Expo”, que cresci. Lembro-me de, em criança, vir com os meus pais ver os velhos hidroaviões da Pan American que, em tempos, ligaram os Estados Unidos à Europa e aqui faziam escala. O Mar da Palha deixou-os décadas a repousar quentam a Escola Alemã, voltámos “à entre resíduos, maus cheiros e a indús- Cidade”. E que melhor cidade poderíatria de refinaria que habitava esta zona mos querer para eles, do que aquela que o Parque das Nações nos oferece? Num ainda perdida da cidade. Depois cresci, entre a Escola Alemã e o apartamento bioclimático, de linhas Conservatório de Música de Lisboa, sóbrias e acolhedoras, com uma maraviexperimentando a Engenharia do IST, lhosa vista para o Mar da Palha, aqui mas num percurso sempre ligado às estou de volta, para admirar uma nova cidade a que sempre pertenci e que me artes cénicas. Acabei por me afastar das 7 colinas. continua a surpreender e a preencher. Experimentei a Alemanha, vivi em Itália e, Foi nesta cidade que também encontrei ao voltar, acomodei-me numa outra terra resposta para uma das minhas grandes maravilhosa – Colares, Sintra – terra paixões: a Joalharia que hoje também desenvolvo num pequeno espaço semonde nasceu a minha cara-metade. A vida cresceu por aquelas paragens e os dois pre com vista para o Mar da Palha. filhos fantásticos também. Profissionalmente, Presenciei o acontecimento da Expo 98 fui percorrendo vários teatros, espectá- muito de perto, pois o Teatro Camões foi culos, festivais – Artejo, Danças na um dos teatros onde trabalhei, neste Cidade, Utopia, S. Carlos, CCB ... Numa caso como directora técnica da Ópera tentativa de ganhar mais tempo para a “O Corvo Branco” e não posso esquefamília, decidi deixar o teatro e dedicar- cer os tempos de maravilhosa azáfama e me à Arquitectura. Formei-me nessas burburinho que esses dias e noites artes de criar espaços e saborear lugares, foram. O Parque tem um potencial imenmas o palco voltou a chamar-me. Desta so ainda por fazer reviver. Muito, mas vez para dirigir o Centro Cultural Olga mesmo muito se fez – quando olho para Cadaval, em Sintra, onde estou desde Sevilha, até tremo de pensar no que este Torre Zen - Parquecanto das Nações de cidade se poderia ter tornado 2002. Av. D. João II Lote 1.17.01 E das Nações é um diao Parque Tudo se desenrolava entre a Serra e o – mas Tel.: 218967123 . 914876710 Mar. Mas pelos filhos, que também fre- mante na cidade de Lisboa, indiscutivel-

A

“...neste mundo de espectáculo onde me realizo, há dezenas de histórias todos os dias para contar. Mas entre elas recordo uma que me deixa sempre com um sorriso incontido. “

mente, mesmo se com algumas faces ainda por lapidar. Uma história para contar: neste mundo de espectáculo onde me realizo, há dezenas de histórias todos os dias para contar. Mas entre elas recordo uma que me deixa sempre com um sorriso incontido. Era Directora de Cena do CCB, durante Lisboa 94. Grande produção de uma coreógrafa alemã sobejamente conhecida. O espectáculo envolvia muitos elementos menos usuais em dança: entre eles vários cães e algumas ovelhas. Os pobres animais habitavam, entre espectáculos, o cais de carga do módulo 3. O CCB tinha aberto havia um ano. A equipa dava todos os dias o tudo por tudo. Ninguém questionava se aquele ou o outro trabalho lhe competia. Fazia-se. Já era muito tarde quando terminou a primeira das representações, mas ainda era preciso “arrumar” as ovelhas e deixálas passear um pouco. Acabava sempre os espectáculos com uma colega da Produção e, por mais cansadas que estivéssemos, havia sempre bom humor e prazer no que fazíamos. E foi nesse bom humor que nos deparámos, as duas, a rir,

perdidamente, a olhar uma para a outra, a passear às tantas da manhã na Praça do Império, com uma corda na mão cada uma e, na ponta de cada corda... uma ovelha. Como construiria uma cidade: Sustentável. Olhando para o futuro dos nossos filhos. Gozando as qualidades naturais do nosso país. O lugar favorito: o Passeio do Tejo, o caminho ao longo do rio que nos convida aos passeios a pé, de bicicleta, sós ou acompanhados, ao amanhecer ou durante o dia, mas que nos fazem sempre bem à alma. O que desenhava: um anfiteatro devidamente equipado para espectáculos ao ar livre, integrando uma programação de rua concertada com a restante programação que se desenvolve no Parque. O que apagava: a construção desenfreada que continua a usurpar dia após dia os espaços que acreditámos serem nossos...


PERFIL | NP | 27

OS NOSSOS CRAQUES! Nome:

Rita Fernandes Leitão idade: 12

Filme: “Um dia louco em Nova York” Banda: Jonas Brothers

Onde treina: Estádio do Benfica

Prato: Lasanha

Maior vitória: Campeã Nacional de natação nos 200 bruços; infantil B época 07/08

Fora do prato: Sopa de alho francês

Atleta Preferida: Vanessa Fernandes

Quando for grande: Pediatra

Livro: “O diário de Anne Frank”

Se fosse presidente: Baixava os impostos

Actriz: Amanda Bynes

Sobre os políticos: Não tenho nada a declarar…

Novo conceito no mercado baseado em pacotes Designados a todo o tipo de clientes. Temos serviços de estética:Mesoterapia / Envolvimento de Algas / Crioterapia / tratamentos Celulite Tratamentos de Rosto / manicure / Pedicure.

Venha visitar-nos e usufrua de um espaço moderno e acolhedor agora no Parque das Nações de 2ª a sábado das 9:00h às 20:00h

Loja 1: Rua Comante Cousteau, Loja 4.04.02 Parque das Nações Tel: 218945242 (PRÓXIMO DA TORRE VASCO DA GAMA) Loja 2 :Av. Columbano Bordalo Pinheiro nº 61- c, Escritório 5 Tel: 210502579 Loja 3: Oeiras - Brevemente


28 | NP | PRAZERES

Adegga.com: o saber do vinho Como tantos outros projectos de empreendorismo o Adegga.com foi criado como resultado da discussão de algumas ideias entre (três) amigos. O conceito por detrás do Adegga.com é simples. O serviço, que está acessível a partir do endereço www.adegga.com, permite a qualquer pessoa tomar nota dos vinhos que já bebeu e desta forma manter uma lista actualizada dos vinhos que já provou.

“...que permite que qualquer pessoa com um telemóvel com máquina fotográfica integrada possa saber imediatamente mais informações sobre um determinado vinho.” Cada vinho tem uma página associada que contém todas as informações. As informações base como as castas, a opinião de outras pessoas e os preços em várias lojas em Portugal e no mundo.Todas as informações necessárias para poder ajudar no momento da escolha de vinho. Desde o início que o Adegga.com se associou à comunidade de blogs de vinho e, por isso, é hoje possível pesquisar em mais de 40 mil posts de blogs de vinho através do site. A Internet tem vindo a mudar a realidade dos produtores de vinho em relação aos seus produtos. Se antes as opiniões estavam limitadas a um conjunto de pessoas e revistas, hoje passaram a estar disponíveis online para que qualquer consumidor as possa escrever, ler e partilhar.

O projecto Adegga.com foi desenvolvido a pensar nesta realidade e tem, desde Agosto, uma área especialmente desenhada para que qualquer produtor possa gerir o seu perfil no site, dar a sua opinião sobre os seus produtos e participar activamente com a comunidade de utilizadores. Um outro projecto que foi desenvolvido pela equipa do Adegga.com é a criação de um código único para cada vinho, o que tem gerado muito interesse por parte da comunidade vinícola nacional e internacional. À imagem do que o ISBN é para cada livro, o AVIN (Adegga Vin Identification Number) é um código que pretende atribuir a cada vinho de um produtor um número único. Como exemplo o vinho Cortes de Cima Reserva 2003 tem o código AVIN6452997073019.

Em Setembro 2008, o Adegga.com lançou a sua última inovação, um código para telemóveis que permite que qualquer pessoa com um telemóvel com máquina fotográfica integrada possa saber imediatamente mais informações sobre um determinado vinho. A leitura do código por parte de um telemóvel envia o utilizador para uma página de Internet no telemóvel que contém informações tão relevantes como a opinião de outras pessoas ou a descrição do produtor, entre outras. O produtor alentejano Cortes de Cima é o primeiro a nível mundial a utilizar esta tecnologia. Esta parceria entre o Adegga.com e o produtor irá demonstrar ao público pela primeira vez esta tecnologia em funcionamento, no Encontro com o Vinho e Sabores 2008 que decorrerá na antiga FIL (Junqueira), de 31 de Outubro a 3 de Novembro 2008. O projecto Adegga.com teve início em 2006 e foi lançado publicamente em Junho de 2007. Desde então tem crescido e conta neste momento com cerca de 2000 utilizadores registados com mais de 30 países representados. Neste momento o site encontra-se apenas em Inglês, mas a boa aceitação do projecto na Europa e América do Sul fez com que as versões em Português, Espanhol e Francês fossem uma prioridade, para que este projecto estivesse ao alcance de todos. O Adegga.com é, após dois anos, um dos projectos Portugueses mais inovadores na Internet a nível nacional e internacional e é um exemplo de que é possível criar projectos inovadores, a partir de Portugal, com visibilidade no mundo. André Ribeirinho

Pequenos-almoços Refeições Ligeiras Batidos Internet Wireless Sport TV

Venda diária de jornais e revistas Aberto todos os dias das 08:00 às 20:00 Rua Nova dos mercadores lote 3.06.01Q Telf::214017259 / email:cafe.tejo@sapo.pt


PRAZERES | NP | 29

Reviver o prazer do convívio à mesa Ao longo dos tempos, a mesa tem sido o melhor dos centros de encontro para negócios, convívios e até princípios de vida. Na nossa casa privilegiamos a restauração desses encontros acompanhando uma óptima refeição, com um atendimento personalizado, cada vez mais em desuso na sociedade de consumo em que vivemos. No BRASEIRO DO LAVRADOR, para onde contratamos colaboradores de vasta experiência, salientamos o “ Bacalhau à Braseiro”, onde se adiciona ao bacalhau, de qualidade superior, as pequenas batatas esmurradas regadas com azeite caseiro. Nas carnes aconselhamos o já famoso “Chaparrinho”, uma posta de porco alentejano, criado a bolota. Além destas verdadeiras iguarias gastronómicas, aconselhamos os nossos peixes frescos oriundos, diariamente, de lotas nacionais e todos os tipos de carnes que ao beijarem o nosso braseiro exalam odores da sua frescura. Como privilegiamos o bem-estar de todos os nossos clientes, temos montada uma sala para fumadores, onde instalamos os mais modernos sistemas de extracção de fumos.

Especialidades do Braseiro do Lavrador Bacalhau à Braseiro (2 pax) | Naco à Braseiro | Chaparrinho à Braseiro | Costeleta de Novilho (1 pax) | Plumas de Porco Preto

PEIXE Salmão | Dourada | Robalo | Cherne | Peixe espada | Bacalhau à Braseiro (1 Pax) | Linguado

CARNE Frango à Braseiro | Salsichas | Febras de porco | Entremeada |Piano | Espetada de Maminhas | Picanha à Braseiro | Bife à Lavrador (Bife grelhado c/ ovo e bacon) | Bife à Poupas (Bife frito em azeite c/ picante e molho esp.) | Bife Verde (Bife frito c/ pimenta verde) | Bife Manga (Bife frito c/ molho de manga) | Frango Splits (Peito de Frango c/ molho de natas e banana) | Frango au Limon (Peito de Frango com limão) A equipa do Braseiro do Lavrador Alameda dos Oceanos Lt.4.38.01-Lj. 5A Passeio das Garças - sentido Fil/Sacavém - Zona Norte TEL.: 218 943 152 - lavrador4@hotmail.com

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30 | NP | AGENDA

Outubro ao vivo no Arena Lounge São múltiplas as propostas de animação musical que o Casino Lisboa reservou para os seus visitantes. Em Outubro, no palco multiusos do Arena Lounge, actuam as bandas Akunamatata, Balangandã, Clara Ghimel, Elle e Maria Anadon, secundada pelo seu habitual conjunto de músicos. Os Akunamatata regressam ao Arena Lounge para interpretar os melhores clássicos do rock e do pop. Até 6 de Outubro, a vocalista Irina Furtado será acompanhada por Tarot, na guitarra, Tiago Moreira, no baixo, e João Morais, na bateria. Inspirados em registos de bossa nova, jazz e blues, os Balangandã protagonizam outro ciclo de actuações, de 7 a 13 de Outubro.A banda privilegia um conjunto de covers, prestando homenagem a nomes como Ella Fiztgerald, Rita Lee, Chico Buarque ou Carmen Miranda. A vocalista Ana Rodrigues será secundada por Tiago Maia, no baixo, Miguel Cerzini, na guitarra, e Rui Reis, na bateria. Na semana de 14 a 20 de Outubro, Clara Ghimel está de volta ao Arena Lounge para recuperar as melhores sonoridades dos blues soul, funk, Rock e Bossa Nova. A vocalista partilha o palco com Sergio Zurawski, também, em guitarra eléctrica, Kal Robson, no baixo eléctrico, Marco Pombinho, ao piano, e Isaac Achega, na bateria.

Os Akunamatata regressam ao Arena Lounge para interpretar os melhores clássicos do rock e do pop Por sua vez, os Elle apresentam-se, de 21 a 27 de Outubro, para recuperar êxitos das décadas de oitenta e noventa. Com ambiências de Jazz contemporâneo, Elisa Rodrigues é secundada por José Dias e Alcides Miranda, nas guitarras, Nuno Oliveira, no contrabaixo, e Alexandre Alves, na bateria. Aguardada, também, com expectativa, Maria Anadon actua de 28 a 31 de Outubro. A artista convida o público a recordar clássicos do jazz, remisturando-os com ritmos latinos. Maria Anadon será acompanhada, ao piano, por Victor Zamora e na percussão, por Sebastian Cheriff.

Juke Box no Arena Lounge A animação musical no Arena Lounge encerra, todas as noites, com a melhor selecção a cargo dos DJ’s na Juke Box. Entre a uma e as três horas da madrugada, os contagiantes ritmos musicais estão em evidência no Casino Lisboa. Jukebox 1 - MR. CHEEKS (SUPAFLY) 2 - KAMALA

3 - JOSÉ BELO 4 - LUCIO MONTEIRO 5 - MARY B 6 - CARLA MENITRA 7 - MIKE STELLAR (CLUB JOURNEYS) 8 - DIOGO PIRES 9 - JOSÉ BELO (BLOOP) 10 - PAN SORBE 11 - BELITA 12 - BRUNO PORTUGAL 13 - ALCIDES 14 - JORGE ÉVORA (OXIGÉNIO/MARGINAL) 15 - JOÃO MARIA 16 - JEPE (JOHNWAYNES) 17 - MIGUEL KELLEN 18 - LUCIO MONTEIRO 19 - LAD 20 - D-MARS (ROCKY MARSIANO) 21 - MIKE STELLAR (CLUB JOURNEYS) 22 - SELECTA LEXO (EMBASSY) 23 - KAMALA 24 - KWAN (MUNDO COMPLEXO) 25 - BELITA 26 - MIGUEL KELLEN 28 - JORGE ÉVORA (OXIGÉNIO/MARGINAL) 29 - DJ RIDE (TURNTABLE FOOD) 30 - JOSÉ BELO (BLOOP) 31 - MIGUEL KELLEN

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PROMETEMOS… CUMPRIMOS! A Garantia de Resultado é algo mais do que um certificado, é um compromisso pessoal de satisfação e, como tal, de atingir o objectivo. E como “cada cliente é um cliente e é único”, é a personalização do tratamento efectuado que assegura o resultado final.

Acne ANTES

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Medição, pesagem e fotografias são algumas das ferramentas utilizadas no Centro de Estética Manuela Rebelo, antes e depois do tratamento, que ajudam a testemunhar os resultados.

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Emagrecimento ANTES

Emagrecimento DEPOIS 12 SESSÕES LPG

O rigor de um trabalho bem executado, a dedicação e empenho das nossas profissionais, a determinação e cumprimento dos nossos clientes comprovam o que as fotografias revelam. Palavras para quê? Agradecemos às nossas estimadas clientes que, gentilmente, nos autorizaram a utilizar as fotografias.

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PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

T4 c/ 190 m2 em Condomínio Privado; Acabamentos de

T1 c/ 70 m2; Parqueamento e Arrecadação; Boa

T3 de 150 m2 c/ Excelentes Acabamentos; Terraço c/ 19

T2 de 110 m2 c/ Bom Nível de Acabamentos; Vista Rio

Qualidade Superior; Boa Exposição Solar; Cozinha

Localização

m2; Parqueamento Duplo e Arrecadação; Óptima Localização

T1 c/ 80 m2 a Estrear e c/ Bons Acabamentos; Excelente Exposição Solar; Cozinha Equipada e Lavandaria; Varanda; Parqueamento e Arrecadação; Óptima Localização

Totalmente Equipada; Box Dupla e Arrecadação

Tejo; Parqueamento Duplo e Arrecadação

\EXP02070809

\EXP00370802

\EXP00930804

\EXP01750808

\EXP02040809

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

Apartamento c/ Magnífica Vista Frontal Rio Tejo c/ Boas

T3 c/ 130 m2 em Empreendimento de Qualidade

T1 c/ Excelente Exposição Solar; Cozinha Equipada;

Cedência Posição; T3 c/ 180 m2, em Condomínio

3 Assoalhadas c/ Vista Deslumbrante e Remodelação de

Áreas e Óptima Exposição Solar; Cozinha Totalmente

Superior; Cozinha Totalmente Equipada; Parqueamento

Parqueamento e Arrecadação; Óptima Localização

Fechado; Cozinha Equipada; Boas Varandas; Boa

Qualidade Superior; Parqueamento e Arrecadação;

Equipada; Parqueamento Duplo e Arrecadação

Duplo e Arrecadação; Excelente Localização

Exposição Solar; Parqueamento Duplo e Arrecadação

Junto à Gare do Oriente

\EXP03240711

\EXP01530807

\EXP01930809

\EXP01580807

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

PARQUE DAS NAÇÕES

MOSCAVIDE

OLIVAIS

T4 c/ 190 m2; Varanda e Vista Desafogada; Bons

T3 c/ 200 m2; Terraço c/ 50 m2; Acabamentos de

T2 de 120 m2 c/ Vista Desafogada Sobre o Rio Tejo;

3 Assoalhadas; Parcialmente Remodelada; Boa

3 Assoalhadas; Para Remodelar; Boas Áreas;

Acabamentos; Parqueamento Duplo e Arrecadação;

Qualidade Superior; Parqueamento Triplo e

Acabamentos de Qualidade; Segurança 24h;

Exposição Solar; Excelente Localização; Zona de

Apartamento Soalheiro; Proximidade a Transportes e

Excelente Localização

Arrecadação; A 30 mt da Marina

Parqueamento e Arrecadação; Óptima Localização

Comércio; Bons Acessos; Proximidade de Transportes

Serviços

\EXP01960809

\EXP01990809

\EXP01690807

\EXP02510610

\EXP03290711

OLIVAIS

OLIVAIS

OLIVAIS

OLIVAIS

OLIVAIS

3 Assoalhadas; Remodelado; Vista Desafogada; Perto

5 Assoalhadas c/ Excelentes Áreas e Boa Exposição Solar;

4 Assoalhadas ao Olivais Shopping; Vista Rio Tejo; Ópti-

T4 c/ 120 m2; Remodelado; Boa Exposição Solar; Ópti-

4 Assoalhadas Totalmente Remodeladas c/ Óptima

Transportes; Boa Localização

Prédio de Referência

ma Orientação Solar; A 3 min. do Metro

ma Localização

Exposição Solar; Vista Desafogada; Excelente Localização

\OLV02050708

\OLV01080804

\OLV00830803

\OLV02010808

\OLV01500806

ENCARNAÇÃO

ENCARNAÇÃO

MARVILA

MARVILA

MARVILA

Moradia de 6 Assoalhadas Parcialmente Remodeladas;

Moradia V2+1 Totalmente Remodelada; Próximo de

2 Assoalhadas Remodeladas; Boa Localização e Bons

Loja c/ 25 m2; Comércio/Transportes/Acessos; Excelente

Loja c/ 200 m2; 3 frentes de Montra e Bons

Garagem e Arrecadação; Jardim; Boa Localização

Transportes

Acessos

Localização

Acabamentos; 2 WC; Junto ao Metro

\OLV02550710

\OLV00350801

\OLV02180808

\OLV02240809

\OLV01010804

€ 299.500,00

\EXP01910808


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