Edição 44

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ANO V II - NR. 44 - B I M E S T R A L - D E Z E M B R O 08 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

CIDADE SÉCULO XXI ...ENTREVISTA PROF. JORGE GASPAR COMISSÁRIO DO CICLO “A CIDADE NO SÉCULO XXI” ...ACTUAL SAÚDE E TRANSPORTES ...LOCAL ASSOCIAÇÃO NAVEGAR PRESENTE EM SÃO TOMÉ PUB

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EDITORIAL

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FichaTécnica

Cidade Ousada Segunda tentativa. Respiro fundo. Vou tentar ser claro, sem embrulhar ideias com frases soltas (não é fácil). Quando escrevemos temos, pelo menos, dois tipos de teclar: o mais académico: estruturado, ponderado e o emotivo, aquele que se senta em frente ao monitor e em menos de meia hora trabalha para “expulsar” uma ideia, pincelada num conjunto de frases. Não sei se é da adrenalina sentida ou por não ter “o conhecimento”, mas o facto é que faço parte desta segunda categoria. E, então, aqui vai. O tema é a importância da cultura no desenvolvimento de uma cidade. Uma passagem recente por Paris fez-me pensar que Lisboa podia ter muito mais vida do que realmente tem. E não é a primeira vez que o sinto dado que ao viajar por metrópoles, ultimamente, esse sentimento tem sido constante. Não costumo partilhar esse estigma que nos coloca sempre atrás dos “outros” mas o facto é que tenho sentido que a nossa cidade podia ter muito mais vida do que, actualmente, tem. Quando me

“As manifestações de arte podem conseguir trazer visões alternativas, modelos inovadores.”

refiro a “vida” refiro-me a ruas, avenidas, praças, becos, esquinas, cafés, jardins repletos do dia à noite. De vida humana, de vida cultural.

A presença das mais diversas formas de manifestação cultural no Devir da metrópole pode ser importante para um desenvolvimento mais próspero em vários sectores da máquina urbana. Por duas simples razões: por trazer mais vida e, também, pela criatividade, sempre presente no seu ADN, e que poderá contagiar outros elementos mais formais da gestão e vivência urbana. Experimentar, arriscar, ocupar espaço. As manifestações de arte podem conseguir trazer visões alternativas, modelos inovadores. E não precisam de estar reféns dos mesmos tectos, restritas no espaço, no tempo, e disponíveis apenas a uma parcela social. A arte não precisa de “pertencer” apenas a uma elite de autores e receptores. Em Paris, passei por algumas zonas comercias onde decorriam mostras de arte, exposições, lançamentos de edições de fotografia. Porque não apostar mais na simbiose da arte com o comércio ou com outros focos urbanos? Deixar respirar as iniciativas culturais noutros décors. O

simples facto de termos um encontro mais facilitado com eventos culturais acaba inevitavelmente por potenciar a massa criativa global. Por termos vontade de criar mais, ou simplesmente de conseguirmos ver as coisas de uma perspectiva diferente. Conseguir fabricar novas ideias, novas soluções, novos caminhos. Uma manifestação crucial para cidades, sociedades que precisam de ser reinventadas. Ao visitar outras capitais europeias fico sempre com a sensação de que temos mais e temos menos. Mais potencial, menos pessoas nas ruas. Menos vida. Menos Devir. Era positivo que o dia tocasse mais na noite. Que a vida das pessoas não se limitasse ao ping-pong do casa/trabalho, trabalho/casa. Que aproveitassem melhor o dia tendo coragem de contrariar o já gasto “horário laboral”. Que assumissem mais o direito e a propriedade que têm sobre as ruas. Que a cidade fosse mais usada. Que as pessoas fossem mais ousadas. Miguel Ferro Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, Pedro Santos Pereira, (Colaborações) Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 9.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03


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Momentos cruciais ultrapassados O balanço é muito positivo e a abertura da Marina para o próximo Verão está cada vez mais certa. A Associação Náutica e a Sociedade da Marina acompanham, em sintonia, o desenvolvimento de uma das obras mais aguardadas pela comunidade. Fica a conversa com Vilar Filipe e Paulo Andrade no dia em que teve lugar um dos passos mais importantes desta obra

Ultrapassado este momento quer dizer que, a partir de agora, vai correr tudo bem? VF - Nunca nos podemos esquecer que se trata de uma obra marítima e as certezas são meditadas, mas tudo leva a crer que sim. As duas peças mais importantes foram colocadas, agora temos 10 caixotes mais pequenos e estamos a acabar a impermeabilização do molhe sul. Lá para fim de Janeiro, parte substancial da obra estará feita. Depois teremos só a colocação dos pontões e acabar a dragagem, que é algo que temos que ter sempre a andar, por-

que todos os dias que passam, enquanto não estiverem a funcionar as comportas, continuam a entrar as 110 toneladas de detritos. Há algum momento especial que queira assinalar? VF - Estes dois momentos foram cruciais. O próximo momento crucial vai ser quando testarmos a estanqueidade de todo o conjunto e que terá lugar em Março. Vamos fechar as comportas para ver como funciona a estanqueidade. Mas o verdadeiro teste vai ser daqui a dois anos quando pudermos constatar que o sistema controlou o assoreamento, tivermos aqui os fingers compostos com barcos e

as pessoas perceberão que esta bacia não é um obstáculo como local de marina. Que reacções tem tido da comunidade? VF - Boas, muito boas. Eu nunca tive dúvidas de que as pessoas sentiam pena por esta situação. A questão é que para se conseguir atingir o objectivo era preciso fazer uma obra muito mais complexa do que as pessoas imaginavam. Hoje já se apercebem da complexidade da obra, que o investimento é enorme e começam a perceber que não bastava chegar aqui com uma enxada e resolver o problema, portanto a receptividade tem sido óptima.

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E da parte da Associação Náutica? PA - É natural que à medida que a obra avança e que o calendário previsto pela sociedade para abertura, no início do Verão de 2009, começa a ter uma grande probabilidade de ser bem-sucedido, as pessoas comecem a acreditar. Devo dizer que mesmo quando estou fora, no estrangeiro, recebo telefonemas de pessoas a perguntarem como está a decorrer a obra, quando vai começar a ser comercializada, etc.. Vai ser de certeza um pólo de grande animação náutica aqui no estuário do Tejo. Esta será a marina de Lisboa e que fará parte da sua cidade. Tendo em conta a ligação que os portugueses têm com o mar, era uma vergonha para a capital de um país de marinheiros não ter uma marina. Estamos muito satisfeitos com a forma como a obra está a decorrer com a relação que existe entre a associação, a sociedade da marina e a Parque EXPO. Estamos a tentar trabalhar em conjunto para que seja o grande pólo de animação náutica

que acreditamos que poderá ser. Uma crítica que às vezes faziam era que esta marina fica distante do mar. Esta Marina pode estar um pouco distante do mar, mas está muito próximo de um conjunto de locais paradisíacos. Ao subir o rio até Alhandra ou até Vila Franca deparamo-nos com uma fauna e uma flora notáveis e, por outro lado, não nos podemos esquecer que a vantagem de estarmos num estuário, com as condições que temos hoje, é permitir a navegação durante o ano todo, algo que não acontece em relação ao mar. Começa a haver um conjunto de locais no rio que permitem a elaboração de programas, com uma riqueza cultural disponível, restaurantes, passeios ribeirinhos, etc.. O nosso objectivo, juntamente com a Sociedade da Marina Parque das Nações, é tentar encontrar a melhor fórmula para potenciar esse pólo de animação náutica, neste estuário. Por outro lado, esta marina vai ser uma referência para que, a partir da experiência que foi ganha, neste local, se

“o verdadeiro teste vai ser daqui a dois anos quando pudermos constatar que o sistema controlou o assoreamento”

possa, também, repensar outras marinas e docas deste rio, que têm problemas. Durante muito tempo se fez crer que o assoreamento era um problema específico da Marina do Parque das Nações. As docas do Poço do Bispo, do Jardim do Tabaco, da Marinha, têm todas o mesmo problema, o qual, nunca foi estudado de uma

forma tão profunda como se fez aqui. Está também a ser desenvolvido um estudo, com a colaboração do Instituto Superior Técnico, para perceber a relação entre os ventos neste local, que são medidos na ponte Vasco da Gama, o estado da maré e a quantidade de material em suspensão. O resultado desse estudo trará grande valor como ferramen-

ta de previsão para a operação do sistema de comportas da marina. Acredito assim que a partir desta obra de referência, vamos, também, conseguir ajudar a melhorar outras situações ao longo deste estuário.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Vista sobre o Parque Crónica do que melhor e pior aconteceu nas últimas semanas de Parque das Nações

O melhor.... A institucionalização de reuniões mensais entre a AMCPN e a Administração da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, SA, bem como o saudável clima de diálogo que as mesmas permitem, na busca das melhores soluções para os problemas com que nos vamos defrontando no Parque das Nações. A existência de iluminações de Natal, que pese embora tratar-se, apenas, de duas árvores luminosas – uma na Rotunda Sul e outra na Rotunda dos Vice-Reis – registamos com muito agrado. A programação pela Parque Expo – Gestão Urbana, das seguintes intervenções: - arranjos exteriores no PP5; - colocação de lombas de controlo de velocidade na Via do Oriente; - implementação de medidas disciplinadoras do estacionamento no PP4;

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- elaboração de um estudo de tráfego para a área central do Parque das Nações, de forma a definir acções que sustentem um padrão de tráfego adequado.

e o pior... A pouca atenção, apesar dos nossos apelos, de alguns moradores ou visitantes à higiene do espaço público, traduzida, sobretudo, na colocação de resíduos na via pública e não recolha dos dejectos dos seus animais. Esta é uma questão relevante para a nossa qualidade de vida. E, além do mais, atitudes destas retiram-nos argumentos na exigência que fazemos, junto das entidades responsáveis pela limpeza urbana, para que a mesma seja de qualidade. Dada a gravidade da situação, esta é uma matéria, que, lamentavelmente, não poderemos deixar de manter entre o que consideramos de pior no Parque das Nações.


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

Também a pouca atenção da Polícia de Segurança Pública ao estacionamento em contravenção, justifica a inclusão deste tema no que de pior se vê no Parque das Nações. Efectivamente, há muitas situações de flagrante violação das normas de estacionamento, bem visíveis nas artérias por onde circulam os agentes – a pé ou no carro patrulha - traduzidas, nomeadamente, na obstrução de passadeiras e acessos a garagens, que não são objecto de intervenção dos mesmos. E, para bem da mobilidade no Parque das Nações, é necessário que o façam, já que a

falta de civismo desses infractores, lamentavelmente, não é permeável aos apelos ao respeito pelos outros e só pode ser condicionada pela punição severa das autoridades. Apelamos, pois, a uma maior atenção da Esquadra da PSP a esta grave situação. José Manuel Moreno Presidente da AMCPN

Alteração da numeração de polícia do Parque das Nações - Área do Concelho de Loures Apesar de todas as administrações de condomínio da área do concelho de Loures já terem sido informadas, por diversos meios e mais de uma vez, da atribuição definitiva da numeração de polícia, lamentavelmente, em muitos prédios ainda não foram colocadas as novas placas. Todavia, como também se chamou a atenção, este processo é irreversível e como há prédios onde já foi colocada a nova numeração, a Câmara Municipal procedeu à notificação de todas as alterações às entidades a que a atribuição de números de polícia interessa, nomeadamente, Direcção-Geral de Finanças, Conservatórias de Registo Predial, Parque Expo e CTT.

É que, a partir de agora, os CTT irão processar a selecção da correspondência com base na nova numeração, o que pode acarretar atrasos na distribuição dos prédios onde não foi processada a substituição. Lembramos, uma vez mais, que toda a documentação necessária, bem como o CD com as novas placas gravadas, se encontram na posse da Associação AMCPN -, pelo que se solicita às administrações dos condomínios que nos contactem, com urgência, a fim de lhes serem fornecidos tais elementos.

CONTACTOS: E-mail: geral@amcpn.com

Tornando-se, assim, urgente que as administrações de condomínio que ainda o não fizeram procedam à afixação dos respectivos números.

Tm 932037474 A Direcção da AMCPN

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, LT.4.39.01.C.4A Telef-966 031 230 www.amcpn.com - geral@amcpn.com


8 | NP | LOCAL

COMUNICADO PARQUE EXPO, SA No seguimento do artigo da autoria da Associação de Moradores do Parque das Nações intitulado “PN: o melhor e o pior”, publicado na edição nº 43 do Notícias do Parque, importa esclarecer, de forma inequívoca, os comentários efectuados por esta Associação relativos à parcela 4.72 – Campo de Futebol: * No seguimento do protocolo de Acordo celebrado em Novembro 2001 com o Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide e a Câmara Municipal de Lisboa, a Parque EXPO concedeu uma autorização precária ao Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide (CDOM) para utilização do Campo de Futebol da parcela 4.72, ficando o clube obrigado a assegurar a manutenção do equipamento; -Face ao manifesto incumprimento por parte do CDOM das condições de cedência do campo de futebol, nomeadamente a inexistência de manutenção do equipamento, a Parque EXPO decidiu terminar a autorização de uso do campo de futebol; -A Parque EXPO está a avaliar os investimentos necessários para repo0r as con-

dições originais do campo de futebol, o que constituirá uma mais-valia para a comunidade do Parque das Nações. Importa igualmente esclarecer que a Parque EXPO colocou no mercado o lote 4.72 visando a sua alienação, salvaguardando o seu uso para a prática desportiva, não tendo sido recepcionada nenhuma proposta de aquisição que cumprisse as condições pré-estabelecidas. O CDOM e o Clube Parque das Nações foram algumas das entidades convidadas a apresentar proposta, importando referir que esta entidade não respondeu à consulta lançada. Sem prejuízo da reabilitação do campo de futebol, a Parque EXPO relembra que a eventual venda do lote 4.72 só será concretizada com a salvaguarda de uso para a prática desportiva, garantindo assim os interesses dos moradores do Parque das Nações.

Núcleo de Comunicação e Assessoria Mediática Parque EXPO’ 98 SA.

“...só será concretizada com a salvaguarda de uso para a prática desportiva, garantindo assim os interesses dos moradores do Parque das Nações.”



10 | NP | CRÓNICA

Deus, uma descoberta sempre nova… Padre Paulo Franco

“Todos nós, que participámos nos trabalhos sinodais, levamos connosco a consciência renovada de que a tarefa prioritária da Igreja, no início deste novo milénio, é antes de tudo alimentar-se da Palavra de Deus, para tornar eficaz o compromisso da nova evangelização, do anúncio nos nossos tempos. Agora é necessário que esta experiência eclesial seja levada a todas as comunidades; é necessário que se compreenda a necessidade de traduzir em gestos de amor a palavra ouvida, porque só assim se torna credível o anúncio do Evangelho, apesar das fragilidades humanas que marcam as pessoas. Isto exige em primeiro lugar um conhecimento mais íntimo de

Cristo e uma escuta sempre dócil da sua palavra.” Com estas palavras do Papa Bento XVI, proferidas na homilia de 26 de Outubro de 2008, era concluída a XII Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, subordinada ao tema A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Das palavras do Papa emergem duas ideias fundamentais e que me parecem muito pertinentes. Em primeiro lugar é sublinhada a centralidade da Palavra de Deus na vida de toda a Igreja. Isto supõe que qualquer cristão deve centrar a sua vida desta revelação divina, quer através da palavra revelada nas escritu-

“Esta dupla atitude do crente perante a revelação divina só será possível quando os textos divinos deixarem de ser um tesouro escondido e passarem a ser uma descoberta permanente de cada cristão.” ras, quer através da palavra revelada na tradição da Igreja. Não é fácil esta atitude de acolhimento e abertura à iniciativa de Deus, pois estas implicam uma humildade, obediência e fidelidade que muito dificilmente coexistem com o racionalismo exacerbado ou

com a centralidade do indivíduo no entendimento da existência humana. Em segundo lugar, e como consequência da premissa anterior, torna-se urgente e imprescindível um conhecimento da Palavra de Deus revelada no seu Filho Jesus Cristo. Conhecer e escutar o Verbo encarnado do Pai é muito mais que um interesse cultural ou literário dos evangelhos. Conhecer e escutar Jesus é apaixonar-se pela sua mensagem e ousar viver os seus desafios, na certeza de que essa palavra é caminho de felicidade e alegria para todos os que se deixam seduzir por tal conteúdo. Esta dupla atitude do crente perante a revelação divina só será possível quando os textos divinos deixarem de ser um tesouro escondido e passarem a ser uma descoberta permanente de cada cristão. A sua leitura diária, o amor pela sua actualização permanente e a descoberta da sua novidade na correlação com a surpresa de cada dia são atitudes que devemos descobrir dentro de nós. Talvez isso seja possível quando soubermos dedicar alguns minutos do nosso dia à escuta daquilo que Deus nos revela na Sua Palavra.


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12 | NP | ACTUAL

Centro de saúde com projecto brevemente Nas próximas semanas será assinado o contrato para o projecto de arquitectura para este equipamento que servirá cerca de 30 mil utentes Foi comunicado ao Notícias do Parque, pelo Ministério da Saúde, há cerca de 6 meses, o lançamento do concurso público para o projecto que estará na origem do Centro de Saúde, na Zona Norte, do Parque das Nações. Entretanto já foi escolhido o fornecedor do projecto, o qual deverá ser apresentado quatro meses após a assinatura do contrato. Segundo este ministério “Após a elaboração do programa funcional de um equi-

pamento para servir (com duas Unidades de Saúde Familiar) uma população de 30.000 utentes, foi lançado o necessário concurso público para o projecto de arquitecturas e especialidades. Na sequência desse concurso foi seleccionada uma firma que irá realizar esses trabalhos (arquitecturas e especialidades), sendo que o respectivo contrato deverá ser assinado nas próximas semanas.” Após conclusão do projecto,

será altura para o lançamento do concurso para a construção do equipamento. O Notícias do Parque recorda que este equipamento está previsto para servir uma população até 30.000 utentes, com uma área bruta prevista de 1.686m², o qual foi aprovado por despacho do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP, em 18 de Janeiro de 2008.

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Metro em 2011 As obras que decorrem no viaduto de Moscavide para o prolongamento do Metro Oriente – Aeroporto irão permitir aos moradores estarem em 5 minutos no Aeroporto de Lisboa

Quem atravessa o viaduto de Moscavide diariamente não fica indiferente às obras que decorrem no local. No âmbito dos trabalhos do prolongamento Oriente – Aeroporto, estão a ser desenvolvidas várias actividades de construção, nomeadamente no que diz respeito à zona da estação Moscavide. O Notícias do Parque contactou a empresa para um ponto de situação actual. Foi-nos adiantado que estão, de momento, em curso “trabalhos ao nível das fundações do Viaduto de Moscavide, com vista à execução dos trabalhos de esca-

vação do túnel no sentido da Estação Moscavide. Procedeuse à execução de arranjos à superfície e do muro e rampa, na zona de acesso ao viaduto de Moscavide, completando a implementação do desvio de trânsito - 2ªFase, para a implementação do estaleiro da estação. Na estação propriamente dita, foi executada a totalidade da contenção periférica, com estacas, ao abrigo da qual se encontra em curso a escavação. Procedeu-se à montagem do estaleiro, comum com o da Estação Moscavide. Esta frente tem a particularidade de englobar a conduta de abastecimento de água designada por “Canal Tejo”, localizada entre a Estação Moscavide e

poço de ataque ao túnel que liga as Estações Moscavide e Encarnação. “ No que diz respeito ao Viaduto de Moscavide, adiantaram, ainda, que “Após a conclusão da obra, serão restabelecidas as condições habituais de funcionamento deste Viaduto.” O prolongamento Oriente – Aeroporto está previsto entrar em funcionamento no 1º semestre de 2011. A extensão Alameda - S. Sebastião irá, também, beneficiar o Parque das Nações ligando a estação da Alameda ao Saldanha, conseguindo colocar-nos nesse centro urbano em apenas sete estações.


SEGURANÇA | NP |13

A P.S.P. do Parque das Nações Aconselha..

DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA 1.º trimestre

Uma campanha e ser desenvolvida pela esquadra do Parque das Nações vem alertar e sensibilizar a população para a prevenção do crime. O Notícias do Parque divulga os pontos mais importantes desta campanha O melhor método de minimizar o risco de um assalto é adoptar por medidas preventivas. Assim:

A prevenção do crime passa por um conjunto coordenado de medidas que visam a melhoria das suas condições de segurança ou dos seus bens.

2.º trimestre

-

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3.º trimestre


14 | NP | ENTREVISTA

A Cidade no Século XXI A Parque Expo organizou um ciclo de conferências denominado “A Cidade no Século XXI” que contou com vários oradores de grande prestígio nacional e internacional. Para o professor Jorge Gaspar, comissário deste ciclo, “Numa história milenar, as cidades têm evidenciado destinos diversos, mas a grande maioria tem mostrado uma enorme capacidade de adaptação aos tempos, reciclando não só a infra-estrutura mas também as funções e as vocações. A cidade é a forma superior de organização territorial, económica, social e política da espécie humana. A grande maioria das cidades fundadas/edificadas nos últimos dois mil anos resistiram a catástrofes naturais e humanas, sobreviveram a diferentes formas de organização política, acomodaram-se a diferentes religiões, culturas e posicionamentos geo estratégicos, ainda que para isso tenham passado por períodos de declínio de que renasceram. As cidades são hoje, de novo, detentoras da esperança dos povos, respondendo às grandes ambições do mundo global: resposta para as alterações climáticas, capacidades para promoverem processos de regeneração, que vão da recuperação demográfica à inovação,tecnológica, organizativa e cultural.” O Notícias do Parque trocou algumas impressões, com o Professor, sobre o evento que decorreu no carismático Pavilhão de Portugal.


ENTREVISTA | NP | 15

Miguel F. Meneses

De uma forma geral, como correu este ciclo de conferências? Acho que correu bem: as conferências tiveram um elevado nível científico e a comunicação por parte dos conferencistas foi, em geral, excelente; a assistência ultrapassou as minhas expectativas, pelo elevado número e pelo grau de participação, o que foi revelador do nível de interacção que se atingiu. De todas as intervenções qual acha que tenha merecido maior atenção e porquê? Não sei responder. Se avaliarmos o interesse pelas questões suscitadas pelo público, todas mereceram bastante atenção; se avaliarmos pelas audiências, houve apenas ligeiras oscilações. Do meu ponto de vista verificouse uma abertura a vários domínios dentro do tema geral do ciclo. Como reagiu o público, houve alguma questão levantada que o tenha surpreendido mais? O público reagiu de forma muito positiva, colocando questões muito diversas, mas não diria que me surpreenderam. Tratou-se de um público conhecedor, na sua maioria composto por técnicos, investigadores e estudantes, que seguiram os temas apresentados pelos conferencistas. Quais as principais conclusões que podemos tirar no final deste encontro? 1. A Humanidade já vive maioritariamente em cidades e a tendência é para um rápido incremento deste “modo” de vida. 2. Face aos grandes problemas com que se defronta a humanidade (fome, envelhecimento, alterações climáticas, migrações de grande escala), as cidades não constituem um obstáculo para a sua solução, antes representam o caminho para as soluções. 3. Cada País, cada cidade,

“É necessário que cada um assuma a cidadania plena, que começa cada manhã, quando saímos a porta e colocamos os pés no passeio. Note-se que colocar os pés no passeio (e não os pneus) já é o princípio: o passeio está limpo? As pedras estão todas no seu sítio? Os carros não estão em cima do passeio?”

deve procurar o caminho mais apropriado para responder aos desafios dos anos a vir, mas isto não significa que não seja muito importante acompanhar as soluções promovidas pelos outros. 4. É necessário que cada um assuma a cidadania plena, que começa cada manhã, quando saímos a porta e colocamos os pés no passeio. Note-se que colocar os pés no passeio (e não os pneus) já é o princípio: o passeio está limpo? As pedras estão todas no seu sítio? Os carros não estão em cima do passeio? É assim que começamos a cuidar do espaço público…

5. A relação da cidade com o automóvel tem que ser alterada e o álibi das carências dos transportes públicos, na maior parte dos casos já não tem aplicação. É o Homem, o cidadão que tem que se adaptar à cidade ou esta que tem que se moldar à evolução social do Homem? De que forma se pode potenciar melhor esta simbiose? Esta questão é de resposta muito difícil, mas de certo modo, já contém em si mesma a resposta.


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realização e de libertação do ser humano. O que o fascina mais numa cidade? Além do que fica dito acima, as paisagens, físicas e humanas. Não podia deixar de lhe colocar esta questão: qual a sua cidade, no mundo, de eleição e porquê? Lisboa. Porque me afeiçoei a ela. Mas eu gosto de todas as cidades do mundo, as que visitei e as que ainda não. A começar por Paris... Por exemplo: em muitas capitais europeias assistimos a um movimento, um devir praticamente ininterrupto seja de dia, seja de noite. Avenidas, Ruas, Museus, cafés, etc., sempre cheios de pessoas. Em Portugal temos um clima, ainda mais privilegiado e, no entanto, chegamos ao final da tarde e a cidade vai esvaziando. O dia não toca na noite como podia tocar. A culpa é dos nossos hábitos sociais, horá-

rios profissionais, etc., ou de a cidade não estar preparada para uma dinâmica semelhante à de outras cidades? Claro que os responsáveis são os habitantes, que estabelecem as suas prioridades de uso do tempo, quer o tempo livre, quer o tempo de trabalho, quer ainda o que podemos designar por tempo intermédio, que em grande parte é dedicado aos transportes. De facto trata-se de

uma questão de valores e da sua hierarquia. Para si, qual o maior desafio que as cidades enfrentam hoje? O do envelhecimento das suas populações. Como vê as cidades daqui a 100 anos? Como as vejo há dois mil anos ou há 100. Espaços de

“Procurem sair todos os dias pela porta do prédio e pisar o passeio. Dar a volta diária ao quarteirão também é importante, para se afeiçoarem e apropriarem do lugar...”

Para terminar, deixa algum conselho a esta comunidade que escolheu o Parque das Nações para viver numa cidade que não tem mais do que 10 anos de existência? Procurem sair todos os dias pela porta do prédio e pisar o passeio. Dar a volta diária ao quarteirão também é importante, para se afeiçoarem e apropriarem do lugar – se não têm quarteirão, já é mau sinal.

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18 | NP | COMÉRCIO NATAL

FREDDYS CAFÉ, ESPAÇO CARISMÁTICO COM UM NOVO CONCEITO DE COZINHA

Molho à Freddy´s Café

Molho de Queijo

A diferença é marcada pelo atendimento e imaginação O despretensioso Freddys Café é um novo espaço no Parque das Nações que procura aliar a qualidade da pastelaria e dos pratos confeccionados à excelência do serviço ao cliente. O restaurante tem uma imagem moderna e oferece uma opção de almoços e jantares num ambiente de descontracção com uma gastronomia variada. Uma fusão de sabores que incluem pratos de peixe e carne, saladas e entradas variadas, com um toque delicado e atento ao pormenor. Comida elaborada com sabor simples e tradicional, sempre com um toque de inspiração. Inspiração ou imaginação têm também os molhos dos bitoques da casa: especial com molho de Cerveja Preta; especial com molho de Queijos; especial com molho de Pimenta Preta; especial com molho de Café; especial com molho à Freddys Café (Camarão e Cogumelos).

Molho de Pimenta Preta

Molho de Cerveja Preta

Rua cais das naus Lt. 04.02.04-B Parque das Nações 1900-l173 Lisboa - Tel: 00351-963357589 freddyscafebelas@hotmail.com

A refeição termina com os famosos “doces da Marina”, sua mulher, entre os quais destacamos o

bolo de chocolate, o cheese cake, os gelados caseiros, a mousse de chocolate e a Bavaroise de ananás. Conhecido pelo sua imaginação na arte da restauração, o dono, Frederico Artur Meyners, começou muito cedo nesta área adquirindo o seu know how em prestigiados restaurantes e hotéis no Algarve. Com este é o terceiro projecto em que se envolve com o objectivo de conceber espaços nos quais se possa desfrutar de boa companhia e passar momentos agradáveis, espaços nos quais os clientes são os principais protagonistas. A diferença é marcada pelos pormenores e atenção devotados ao espaço, um lugar diferente no coração do Parque das Nações que não vai querer perder, em tons de preto, cinzento e vermelho … Com abertura às 8.00h, o FREDDYS CAFE encontra-se aberto todos os dias excepto aos Domingos, encerrando as suas portas às 24h00. A cozinha funciona diariamente entre as 12h00 e as 22h00. Frederico Meyners


COMÉRCIO NATAL | NP | 19

VivaFit em Portugal Vivafit, a maior rede de centros de treino rápido - 30 minutos só para senhoras

Vivafit é uma marca Portuguesa cujo primeiro centro abriu em Oeiras em 2003. Responsável pela introdução em Portugal do conceito de treino rápido – 30 minutos – só para mulheres, a marca detém actualmente a liderança deste segmento do fitness, com mais de 80 centros em funcionamento e cerca de 30 mil sócias. O conceito Vivafit baseia-se num modelo de treino fácil e rápido exclusivamente para senhoras. Os centros oferecem um circuito de treino composto por 10 máquinas hidráulicas intercaladas por plataformas. Cada sessão de treino tem a duração de 30 minutos e compreende três voltas ao circuito. As máquinas hidráulicas utilizadas neste modelo de treino são fáceis de utilizar (não têm cargas que exijam regulação) e adaptam-se a qualquer utilizadora; a resistência gerada pela máquina é proporcional à intensidade de treino imposta por cada utilizadora. Além do treino no circuito de 30 minutos, os centros Vivafit dispõem de estúdios dedicados à prática de Pilates: um treino de alongamento e fortalecimento dos músculos das costas e abdominais. Os cursos são ministrados por instrutoras credenciadas pelo Pilates Institute, instituto de referência na modalidade. Os centros Vivafit funcionam das 09h00 às 21h00, de 2.ª a 6ª feira, sem restrições de acesso às sócias. A proximidade, a flexibilidade de horários, a eficácia do treino e o ambiente exclusivamente feminino e personalizado são mais-valias dos centros Vivafit face às necessidades da consumidora. Para mais informações sobre o modelo de treino e as localizações dos centros consulte o site www.vivafit.pt Vivafit é uma marca portuguesa líder em treino rápido para mulheres que oferece um novo conceito de treino completo em 30 minutos, adaptável às necessidades e limitações de cada mulher. Rapidez, flexibilidade, profissionalismo e atendimento personalizado a preços acessíveis são as máximas dos centros de treino Vivafit. Vivafit - Parque Das Nações Tel: 210962807 parquedasnacoes@vivafit.pt WWW.VIVAFIT.PT


20 | NP | PUB

Entre para um novo ano Sem Pêlos!! Dezembro chegou! O espírito natalício com suas músicas e profusão de cores verdes e vermelhas por todo lado. Aproveitar a estação mais fria do ano para realizar sessões

não distinguiam a melanina da pele e a do pêlo, trazendo riscos de queimaduras ou possíveis manchas. “A tecnologia aplicada pela Lumen Laser Klinic proporcio-

cuidar da pele e do corpo para estar mais bonita no calor. Então: mãos à obra! Será o fim da tortura da cera e giletes

é atingida e, portanto, a pessoa pode voltar às suas atividades normais logo depois de cada sessão. Dependendo da sensibilidade de cada pessoa pode ser

Promoção de Natal

de depilação a laser é a saída perfeita para quem quer desfilar com um belo biquíni no verão. A Lumen Laser Klinic, afirma que a procura cresce 60% neste período. A técnica da depilação a laser recentemente foi liberada para todos os tipos de pele. Antes as peles do tipo bronzeadas e negras não podiam fazer o tratamento a laser, porque os métodos anteriores

na que peles sensibilizadas pelo bronzeado até à mais clarinha, possam fazer a depilação a laser.” Este mês, como todo o final de ano, bom mês para tomarmos resoluções de beleza não é? É o ultimo mês do ano para começar um novo que está para vir… Sim, porque agora no inverno, depois que as férias terminaram, é a melhor época para

Os equipamentos da Lumen Laser Klinic têm resolvido o problema dos pêlos com cada vez menos sessões, mais rápidas e com menor dor. O laser funciona da seguinte forma: a luz identifica pela cor a área onde está o folículo piloso que é o local de nascimento dos pêlos e emite calor que faz com que essa região seja destruída, impossibilitando o crescimento de novos pelos. A pele ao redor do pêlo não

necessário preparar a pele com uma pomada anestésica que deve ser passada na área onde será feita a depilação, cerca de uma hora antes do procedimento (consulte-se gratuitamente com a nossa especialista e tire todas as suas dúvidas). A Lumen Laser Klinic, clínica médica especializada em depilação a laser, traz inúmeras promoções para este Natal. Aproveite!

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PERFIL | NP | 21

FACES Ana Teresa Penim

unca mais me esqueço daquele dia!

N

Um dia em que tive uma visão chocante, que me deixou totalmente “perfumada” com um cheiro nauseabundo… Foi na era da pré-Expo. Trabalhava eu nos Recursos Humanos da Câmara Municipal de Lisboa.Tinha entre mãos a responsabilidade de implementar o Serviço de Higiene e

PESSOAS DO PARQUE

Segurança no Trabalho na Autarquia de Lisboa. Mas não só. Tinha também que avaliar as condições de trabalho que justificavam a atribuição do Subsídio de Penosidade e Risco aos funcionários. Projecto esse que acabou por se constituir como tese do meu Curso de Psicologia Social e das Organizações no ISPA. Nesse marcante dia, eu e a minha colega e grande amiga, Orlanda Sampaio, tínhamos acabado de entrar na ETRS – Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos de Lisboa. Uma visão do inferno! Apesar da náusea que sentimos, entrámos nas instalações “armadas em fortes”! A função não nos permitia dar parte de fraca perante o Engenheiro da ETRS que, diligentemente, nos mostrava e explicava in loco os pormenores técnicos sobre questões tão estimulantes como o “molho” do lixo (designação técnica!) que escorria das passadeiras … o gigantesco manto cintilante causado pelo vidro que os cidadãos ecologicamente ignorantes (à época quase todos nós!) colocavam juntamente com o lixo orgânico, tornando-se o mesmo praticamente impossível de separar, anulando por completo o projecto inicial de reaproveitamento do lixo tratado para adubo dos campos… e ainda as evidentemente penosas tarefas executadas por uma equipa de funcionários já “russos”, “pardos” e com os sentidos anestesiados da rotina de trabalho diário no local!

Hoje moro exactamente aí! Escolhi morar aí: na Zona Norte do Parque das Nações. Curiosamente, num prédio que se intitula de bioclimático, rodeado de: amplos espaços verdes, estruturas desportivas e estacionamento; do magnífico Centro Global Wellness liderado pelos grandes especialistas internacionais em Quiroprática, coluna e bem-estar Dr. Andrew e Maria Hatch; ao lado daquela que virá a ser a imponente e simbólica Igreja de Nª Senhora dos Navegantes; do futuro Colégio, projecto do fantástico Arqt.º Diogo Freire de Andrade, o qual, tal como eu, vive e trabalha no Parque, e já me incumbiu de ir fazendo uma reportagem fotográfica da evolução da obra, tirando partido da vista privilegiada com que o meu 7ºandar me presenteia. É verdade, todos os dias quando entro em casa e me deparo com a imensidão do Mar da Palha, enquadrado pela Ponte Vasco da Gama, me sinto uma privilegiada! Ao admirar esta ponte recordo a emoção que o meu pai (Jorge Perloiro, engenheiro especialista em pontes) colocava quando me explicava e aos meus seis irmãos, que o termo técnico para uma ponte é Obra de Arte! Esta merece-o, seguramente! É também através das ecologicamente bem posicionadas janelas da nossa casa que o meu marido, João Catalão, faz questão de ir “supervisionando”

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as movimentações das gentes e materiais das obras que nos rodeiam, admirando os cuidados, profissionalismo e trabalho “fora de horas” de uns e criticando a “trapalhice” de outros. Como astuto caçador que é, não escapam também ao seu olhar atento os movimentos do Roberto e do Reinaldo: os dois coelhos que habitam, serenamente, as elevações de relva, do lado de lá da rua! Cumprida a missão matinal de controlo a partir do nosso posto de vigia, partimos para os escritórios do Grupo BusinessUp que em conjunto dirigimos, situados na Zona Sul. Viver e trabalhar no Parque das Nações foi também uma escolha. Para quem, como nós, desenvolve a sua actividade profissional em prol da dinâmica comercial, ensinando a negociar e vender; credenciando forças de vendas e key-accounts altamente especializados; apoiando empresários através do Coaching Executivo; de-senvolvendo novos conceitos de negócio, de loja ou de identidade corporativa; concebendo e gerindo websites diferenciadores; era fundamental ter um escritório com conceito, num local com conceito! Como gostamos de provar aos nossos clientes: “Sem Conceito não há Negócio!”. O Parque das Nações tem Conceito. A nossa vida tem Conceito!


22 | NP | OPINIÃO

E-MAIL DO LEITOR “Estas filas de pilaretes em catadupa, conjugadas com a colocação de barras de ferro tornaram a circulação no Passeio Vila Expo um autêntico inferno...”

Pilarete(ria) O Passeio da Vila Expo é uma das poucas vias espaçosas do Parque das Nações, onde se situa o Club House – ginásio de grandes dimensões e com muita afluência, bem como uma zona habitacional densa, com condomínios de mais de sete pisos e uma vasta rede comercial, com talhos, supermercados, cabeleireiros, esquadra P.S.P, cafés, farmácias e restaurantes. A Parque Expo decidiu intervir neste espaço e fê-lo com recurso a pilaretes e barras de ferro com uma qualidade estética altamente duvidosa e sob o lema “ Protecção do Peão “. O lema é bom, mas a metodologia utilizada, a eficácia da mesma e os efeitos colaterais são desastrosos. Se não vejamos; À volta de todos os Condomínios colocaram barras de ferro encurtando a via de circulação/parqueamento automóvel, no total, em mais de 4 metros – objectivo: Criar zonas pedonais.

Tais zonas, para além de serem demasiado grandes – cerca de 2 metros de cada lado – foram constituídas em zonas em que não passam peões, por implicarem um caminho mais longo, ou ficarem por debaixo das janelas dos Condomínios, o que se pode tornar até perigoso, pois quem por ali passar arrisca-se a ver a sua roupa suja ou ser atingido por um objecto, caído das janelas/varandas. Mais absurdo é o facto de esta intervenção ter sido feita aos ziguezagues, criando na via pública espaços disformes e sem razão para tal disposição, por vezes, aparentando formas triangulares. As passadeiras neste passeio tiveram a intervenção mais peculiar e até inédita em Portugal. Nunca se viu uma passadeira ser atravessada por 4 ( !!!) filas de pilaretes, as quais se encontram em plena via de rodagem, encurtando o acesso à dita via, tornando-se difícil cruzarem-se dois veículos, nesta zona, provocando o caos na circulação viária e até pedonal, pois os peões têm que fazer verdadeiras gincanas, para se desviar das várias filas de pilaretes existentes no MEIO da Passadeira. Estas filas de pilaretes em catadupa, conjugadas com a colocação de barras de ferro tornaram a circulação no Passeio Vila Expo um autêntico inferno, constituindo – agora – um espaço exíguo para estacionar, parar ou até mesmo circular, pois em zonas de acesso a garagens e

próximo de passadeiras, um carro não consegue cruzar com outro que venha em sentido contrário, apesar de estarmos numa via com dois sentidos – O PERFEITO CAOS!!! Estas alterações apenas vieram prejudicar o quotidiano dos moradores utilizadores, comerciantes, prestadores de serviços, clientes e visitas, pois o espaço para estacionamento é cada vez mais exíguo, espaço para paragem para, por ex., levar uma criança à ginástica, ou largar um passageiro deficiente é inexistente e os peões podiam ter as suas vias adequadas ao espaço e necessidades envolventes, pois os mesmos continuam a circular no meio da Via, a qual é um autêntico perigo para estes, mas porque é demasiado escorregadia e irregular. Em conclusão, em pleno século XXI, numa das zonas mais nobres da capital portuguesa, não faz o mínimo sentido transformar um espaço harmonioso e amplo numa via em que mal se cruzam dois carros, onde não se pode parar ou estacionar uma viatura para largar um passageiro, pois com a redução do espaço disponível, os carros amontoam-se, por todo o lado. Assim, se a Parque Expo se preocupa com a qualidade de vida dos residentes, os negócios dos comerciantes aqui estabelecidos e qualidade estética do PARQUE, então retire toda esta Pilareteria, a qual apenas consegue desfigurar e atrapalhar a vida desta Comunidade do PARQUE DAS NAÇÕES, criando um espaço reservado aos Peões - SIM, mas com a largura de 1 metro – espaço mais que suficiente, para duas pessoas andarem a par, e apenas de um dos lados do Passeio da Vila Expo, pois é o único que, de facto, será utilizado – BOM TRABALHO !!! Paulo Neves Gestor de Condomínios e Advogado

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24 | NP | LOCAL

Navegar em São Tomé Quinze euros irão permitir que uma criança em São Tomé tenha acesso a alojamento integrado numa bolsa de estudo. A partir de Janeiro serão criados o Espaço Música e o Espaço Estudo destinados aos jovens do Parque das Nações. Estas são algumas das margens já alcançadas pela recém-criada Associação Navegar Com poucos meses de vida, a Navegar, associação criada por membros da nossa Paróquia, estabeleceu uma parceria com o Lar Betânia, um lar que acolhe crianças que vivem nas roças, localizadas no interior da ilha de São Tomé. Com salários médios que rondam os 30€ mensais, para a maioria das famílias, os custos de acesso à educação formal são insustentáveis, impossibilitando a frequência escolar e consequentemente um crescimento físico e intelectual sustentado. A Navegar revelou ao Notícias do Parque que o projecto “tem sido muito bem aceite pelos familiares destas crianças, que as vêem bem tratadas, bem ali-

mentadas e a frequentar a escola. Chegam cada vez mais pedidos de famílias a que o lar não consegue dar resposta devido aos custos associados a cada criança. Foi nesse sentido que recebemos o pedido de ajuda da comunidade de Santana, onde se situa o LAR BETÂNIA, o qual aceitámos abraçar.“ A NAVEGAR tornase desta forma parceira deste projecto, propondo-se contribuir para a existência de condições mínimas, capazes de assegurar o desenvolvimento físico e intelectual destas crianças, de forma saudável e condigna. O “Programa de Bolsas de Estudo e Alimentação” tem custos mensais a rondar os 50€ (para

cada criança) e contempla o alojamento, alimentação, cuidados de higiene e saúde e o acesso à escola. Este apoio poderá ser patrocinado mensal ou esporadicamente, podendo, ainda, escolher o tipo de bolsa: Completa (50€) - inclui alojamento, alimentação, farda, transporte, propina e material escolar; Alimentação (25€) - engloba as refeições de 5 dias por semana durante um mês; Alojamento (15€) - inclui cuidados básicos de higiene e de saúde, bem como o acompanhamento depois da escola – educação não formal; Estudo (10€), contempla a propina escolar, transporte, farda, material escolar.

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LOCAL | NP | 25

Foi criada, ainda, a Campanha de Recolha de Material Escolar em que lápis, canetas, borrachas, afia lápis, papel branco, cadernos e mochilas, podem ser entregues nos serviços paroquiais da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, até dia 15 de Janeiro de 2009. O material desta campanha destina-se não ao LAR BETÂNIA, sendo assegurado pelo Programa de Bolsas de Estudo e Alimentação, mas às escolas locais da ilha de São Tomé. No que diz respeito à actividade da Navegar, no Parque das Nações, vão ser iniciados, já em Janeiro, o Espaço Música, o Espaço Estudo e o Gabinete de Apoio Vocacional e Profissional. Através da iniciação ou aperfeiçoamento de um instrumento musical, guitarra ou piano, o Espaço Música será desenvolvido através de dois enquadramentos diferentes. O Espaço Formativo, garantido por profissionais qualificados na área da música, que tem como objectivo a formação

clássica de um instrumento, incluindo teoria musical. O Espaço Lúdico tem como objectivo uma formação musical moderna, menos exigente, num ambiente lúdico, com pessoas da mesma idade e nível de conhecimento. Tanto o Espaço Formativo como o Espaço Lúdico funcionarão na sede da NAVEGAR, nas instalações da Igreja do Parque das Nações, sendo os grupos estruturados de acordo com as idades, tal como os horários serão acordados segundo a disponibilidade dos professores e alunos. O Espaço Estudo foi pensado para sócios da Navegar e tem como principal objectivo proporcionar aos adolescentes e jovens da comunidade local um lugar onde poderão, à 6ª feira à tarde, fazer os seus trabalhos de casa, ficando mais libertos para actividades familiares no fim-de-semana. Serão acompanhados por profissionais da área social, que ao mesmo tempo vão trabalhando com estas técnicas de estudo, concentração e gestão de tempo. As inscrições estão

...contempla o alojamento, alimentação, cuidados de higiene e saúde e o acesso à escola. Este apoio poderá ser patrocinado mensal ou esporadicamente... abertas até ao final do ano. Para mais informações: 21 895 88 98 / info@navegar.pt. O Gabinete de Apoio Vocacional e Profissional irá proporcionar uma ajuda especializada na construção e implementação do projecto escolar e profissional dos jovens. Inclui actividades de avaliação psicológica, aconselhamento vocacional e profissional, informação escolar e profissional, desenvolvidas individualmente e/ou em grupo. Pretende ajudar na tomada de decisão vocacional e profissional, de acordo com o melhor conhecimento de si próprio e das oportunidades escolares e profissionais existentes.


26 | NP | LOCAL

“Melhores resultados para a comunidade” Carlos Barbosa, administrador da recém-criada Parque EXPO - Gestão Urbana, S.A, a empresa constituída para se dedicar exclusivamente à gestão do Parque das Nações, fala sobre 2008 e a principal meta para o ano de 2009 O melhor de 2008 no PN

A meta mais importante para 2009

No ano que agora finda assume especial relevo mencionar a concretização da constituição da Parque EXPO - Gestão Urbana, S.A, na qual foram concentradas todas as prestações de serviços do Parque das Nações, permitindo assim uma maior especialização no universo das actividades da Parque EXPO. Efectuámos assim uma operação de reorganização, que por força da autonomização e especialização dos seus quadros, será uma mais-valia para o desempenho com melhores resultados para a comunidade.

Para 2009, no desenvolvimento das actividades da Parque EXPO - Gestão Urbana, é objectivo criar uma maior proximidade entre a gestão do Parque das Nações e a comunidade, nomeadamente, através da criação de uma plataforma interactiva informática que permita a melhoria na prestação de serviços ao utente. Assim, propomo-nos implementar um projecto inovador, que será uma comunidade virtual, plataforma de relacionamento entre utilizadores, que permita despoletar uma dinâmica de acção positiva, explorando oportuni-

dades e solucionando problemas comuns de forma mais eficaz. No fundo, trata-se de criar mecanismos de participação e auscultação permanente da comunidade, fomentando a transparência e procurando induzir progressivamente uma memória colectiva e sentimento de pertença deste espaço único que partilhamos.

Mensagem para a comunidade O Projecto Urbano Parque das Nações assume-se como um modelo inovador na estruturação de novos padrões de qualidade de vida urbana na Área

Metropolitana de Lisboa. Num intervalo de cerca de dez anos, este território deixou de ser um espaço degradado para se tornar numa nova centralidade, assente num projecto integrado de renovação urbana e ambiental. De um vazio urbano gerouse um espaço colectivamente vivido, elogiado pela vivência e qualidade que a todos proporciona, pelo que, para além de uma gestão urbana exemplar, deverá também existir por parte dos utilizadores um esforço comportamental na preservação dos valores que caracterizam o Parque das Nações.

Pequenos-almoços Refeições Ligeiras Batidos Internet Wireless Sport TV

Venda diária de jornais e revistas Aberto todos os dias das 08:00 às 20:00 Rua Nova dos mercadores lote 3.06.01Q Telf::214017259 / email:cafe.tejo@sapo.pt



28 | NP | LOCAL

de uma década de existência, na especificidade de Fotografia de Arquitectura e de Espaço Urbano. Orientado pela Professora Mónica Freitas, o projecto é composto por uma fundamentação teórica e por um conjunto de cinquenta fotografias realizadas pelo autor, que considerou sobremaneira as entrevistas realizadas a três personalidades marcantes da cultura e da arte em Portugal: António Mega Ferreira, responsável e ideólogo da Expo`98, Manuel Graça Dias, arquitecto e autor do Pavilhão de Portugal na Expo de Sevilha e de vários projectos da Expo`98, e Daniel Malhão, fotógrafo que desenvolve, entre outros, projectos de autor direccionados à arquitectura e ao espaço urbano.

O Projecto Fotográfico ten years after, da autoria do designer e fotógrafo Jorge Teixeira, foi apresentado em Julho de 2007 à Escola Superior de Design do IADE para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Design e Cultura Visual, ramo de especialização em Teoria da Cultura Visual.Teve como objectivo proceder a uma avaliação do espaço do Parque das Nações, com particular incidência na zona onde se realizou a Exposição Mundial de 1998, no limiar

As imagens escolhidas assumem um carácter documental. Fazem parte da exposição 20 fotografias de espaço urbano e de situações arquitectónicas, com 70X100cm, sem artifícios que lhes possam conferir outro valor que não o de instrumento de observação e de informação. A presença das pessoas é um elemento de construção da imagem e do seu significado, evidente na transformação da paisagem que a circulação e os momentos de lazer sugerem. As formas de ocupação do território, o modelo urbanístico e os aspectos sociais relacionados com o espaço são alguns dos aspectos que as imagens procuram salientar.

com o contorno urbano e natural — em especial, o rio Tejo —, tendo em conta vários aspectos, tais como a qualidade estética dos edifícios e a sua integração no contexto envolvente, o aproveitamento da área depois da exposição mundial e a interacção das pessoas na tão desejada ligação entre a cidade e o rio.

A exposição foi inaugurada dia 22 de Novembro, no Hotel Vip Executives Art´s, na Av. D. João II. Era suposto ter terminado dia 7 de Dezembro mas ficará até dia 15.

A lente do autor foca este novo espaço na sua relação

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LOCAL | NP | 29

Para começar, o que o levou a fazer este projecto? A razão primeira foi a necessidade de realizar o projecto final de mestrado em Teoria da Cultura Visual e querer fazê-lo dando um papel preponderante à fotografia. O conhecimento do espaço, que visitei regularmente ao longo dos anos, a proximidade dos dez anos de existência, data referida desde o início por Mega Ferreira como a indicada para uma primeira avaliação, e as potencialidades do espaço, também em termos fotográficos, fizeram do Parque das Nações uma escolha natural para o desenvolvimento do projecto.

“ten years after”

Qual pensa ser a principal “marca visual” que distingue o Parque das Nações de outras cidades? O rio e um conjunto de edifícios de grande qualidade arquitectónica, todos muito próximos uns dos outros. É realmente uma situação única que só aconteceu porque foi tudo devidamente planeado, projectado e construído ao mesmo tempo e num local que, depois de limpo, não apresentava constrangimentos de qualquer ordem. A zona mais central em que, num percurso apertado, conseguimos estar junto ao Pavilhão de Portugal, ao Oceanário, à Gare do Oriente, ao Pavilhão Multiusos e que, sem nunca nos afastarmos do rio, vemos também a Torre e a Ponte Vasco da Gama, forma, sem dúvida, um conjunto que, pela sua qualidade, distingue o Parque das Nações da maior parte dos bairros/cidades da Europa. Qual a zona que prefere e porquê? A minha zona preferida fica sensivelmente a meio do Passeio do Tejo. Encontro aí a resposta a quase todos os aspectos em estudo neste projecto. Em frente tenho o Tejo, atrás, um grande espaço verde com crianças a brincar e, ao fundo, a zona habitacional. Num outro ângulo vejo, de um lado, a Torre Vasco da Gama, do outro, a Ponte e entre elas as pessoas a aproveitarem a qualidade do espaço em actividades de lazer, caminhando, correndo, andando de bicicleta ou, simplesmente, permanecendo sentadas a conversar ou a contemplar a beleza em seu redor. Qual a fotografia que mais o marcou?

É sempre difícil destacar uma fotografia entre vinte. Escolho a fotografia da Ponte Vasco da Gama com as nuvens por cima por duas razões distintas. É uma fotografia que permite várias interpretações e que como se percebe foi tirada da varanda de um dos prédios da zona norte. A fotografia, por um lado, representa todos os moradores do Parque das Nações e, por outro, com a sua inclusão nas vinte principais, permitiu homenagear e agradecer publicamente toda a colaboração que tive ao longo do trabalho por parte da minha orientadora, Professora Mónica Freitas, que vivia no apartamento de onde foi tirada a fotografia e onde foi planificado grande parte do projecto. Há algum objecto, algum cenário que alteraria (ou acrescentaria) ao Parque das Nações? Seria interessante promover mais iniciativas em alguns dos edifícios ícone, como, por exemplo, o Pavilhão de Portugal, uma obra arquitectónica das mais elogiadas e que ainda não conseguiu uma utilização condizente, poderia ser um bom espaço para exposi-ções ou para um museu, aproveitando o grande número de pessoas que frequentam aquela região. Como prepara o momento, o que está por trás dos segundos que antecedem o registo da imagem? O trabalho fotográfico foi devidamente planificado em função do que pretendia avaliar, respeitando obviamente as questões técnicas da Fotografia. Numa avaliação deste tipo as fotografias têm que representar algo mais do que uma bela paisagem ou um bom exemplar de arquitectura contemporânea. Sabendo que o espaço em estudo tem sido, desde a sua inauguração, uma das zonas do país mais fotografadas, tive o cuidado de procurar imagens originais jogando com perspectivas ou enquadramentos mais trabalhados. É muito diferente a preparação de fotografias para situações em que queremos mostrar um conjunto de edifícios e outras em que procuramos um pormenor mais plástico. Mais difíceis são, sem dúvida, as fotografias que pretendem demonstrar a utilização e a circulação das pessoas. Tive que saber esperar pelos momentos mais apropriados, uma vez que retratam situações reais, conseguidas sem a utilização de figurantes.


30 | NP | OPINIÃO

BEM-VINDO AO CONDOMÍNIO SISTEMAS DE VIDEOVIGILÂNCIA NO CONDOMÍNIO Não existe legislação específica sobre utilização de sistemas de videovigilância em condomínios, espaços que, embora sejam de utilização comum, constituem propriedade privada. Assim, aplica-se o disposto no artigo 8º nº 2 da Lei 67/98, de 26 de

“No entanto, como a instalação de sistemas de videovigilância em condomínios implica necessariamente algumas restrições à vida privada, nomeadamente ao direito à imagem e à liberdade de movimentos, cabe a cada condómino a faculdade de preservar a sua privacidade, de acordo com os princípios da proporcionalidade, intervenção mínima e da razoabilidade. “ Outubro, devendo o tratamento ser determinado pela necessidade de “execução de finalidades legítimas ao seu responsável”. No entanto, como a instalação de sistemas de videovigilância em

condomínios implica necessariamente algumas restrições à vida privada, nomeadamente ao direito à imagem e à liberdade de movimentos, cabe a cada condómino a faculdade de preservar a sua privacidade, de acordo com os princípios da proporcionalidade, intervenção mínima e da razoabilidade. Por este motivo a instalação de sistemas de videovigilância só poderá ocorrer se for consentida por todos os habitantes do condomínio, em assembleia-geral, por unanimidade, devendo ainda ser considerada a vontade daqueles que não sendo os proprietários detenham, no entan-

to, a posse de alguma fracção. Mesmo havendo o consentimento de todos os habitantes do edifício, cabe-lhes sempre o direito de, a qualquer momento, o poderem revogar. Considera-se que a assembleia de condóminos não tem legitimidade para, em nome da protecção de pessoas e bens, limitar direitos fundamentais como o direito à intimidade da vida privada, por esse motivo, quando estes sejam invocados pelo seu titular prevalecem sobre o interesse da maioria. Por outro lado, o responsável pelo tratamento de imagem e som está obrigado a pedir autorização para o efeito à Comissão Nacional de Protecção de Dados, cabendo à entidade supra referida apreciar se não prevalecem os direitos, liberdades e garantias dos titulares dos dados. Os dados recolhidos pelas câmaras de videovigilância colocadas nos condomínios devem ser conservados por prazos limitados, cabendo à Comissão Nacional de Protecção de Dados fixar esse prazo em função da sua finalidade. O pedido de autorização para instalação de câmaras de videovigilância pode ser requerido à Comissão Nacional de Protecção de Dados através do site www.cnpd.pt Helena Portugal Loja do Condomínio www.ldc.pt

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32 | NP | ESPAÇO SAÚDE

O método de Pilates na saúde da mulher “O Pilates clínico é um método que o fisioterapeuta utiliza que visa melhorar o equilíbrio entre a performance e o esforço, através da integração do movimento a partir de um centro estável e uma cinestesia aumentada, e que tem como objectivo promover a saúde da mulher...” que adopta e as características individuais herdadas dos seus progenitores, são factores que podem potenciar as doenças cardiovasculares, osteoporose, incontinência urinária entre outras. Tendendo o estilo de vida de hoje para o sedentarismo, são bem conhecidos os efeitos do desuso tanto nos tecidos em particular como na despromoção da capacidade funcional. O Fisioterapeuta como promotor do movimento, assume um papel relevante, utilizando

A mulher é um ser em constante evolução, passando por várias etapas distintas ao longo da sua vida. Estas etapas trazem consigo desafios para a saúde e bem-estar, requerendo especial atenção por parte da mesma. Assim sendo, uma das áreas reconhecidas da intervenção da fisioterapia, tanto na vertente preventiva como no tratamento, são os cuidados na Saúde da Mulher. As alterações hormonais a que a mulher está sujeita ao longo da sua vida, o estilo de vida

várias técnicas terapêuticas no treino do pavimento pélvico na prevenção e tratamento da incontinência urinária, na reeducação postural, capacitando assim a mulher para um melhor desempenho no seu aspecto relacional. O Pilates clínico é um método que o fisioterapeuta utiliza que visa melhorar o equilíbrio entre a performance e o esforço, através da integração do movimento a partir de um centro estável e uma cinestesia aumentada, e que tem como objectivo promover a saúde da mu-

lher num vário leque de exercícios realizados no solo ou em aparelhos criados por Joseph Pilates. Sendo a concentração obrigatória durante toda a sessão, é favorecida a relação mente/corpo, permitindo um melhor conhecimento de si próprio. Pode ser praticado em grupo ou individualmente, mas em ambos os casos os exercícios são sempre adaptados às condições físicas do praticante e é dada maior importância à qualidade de movimento e não à quantidade. A Mulher de Hoje deve estar devidamente informada no sentido de que as suas tomadas de decisão sejam mais conscientes. Por vezes a informação disponível visa defender interesses económicos e não o seu bemestar. Cabe ao fisioterapeuta assumir também um papel educativo visando a integração/responsabilização do paciente nas tomadas de decisão que visem melhorar a sua condição de saúde. A saúde da mulher é definida pela organização mundial de saúde (OMS) como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. Cristina Garcia Fisioterapeuta, Osteopata, Instrutora de Pilates Responsável pelo EMC2-Espaço Saúde

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ESPAÇO COMÉRCIO | NP | 33

ARTE ASSINADA – DESIGN E DECORAÇÃO DE INTERIORES

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Vasco Oliveira Nascido no Brasil e filho de pais portugueses, emigrantes na década de 30, Otávio Gomes, fundador da Arte Assinada, após concluir a sua formação em Direito, iniciou a sua vida profissional no Grupo Cata, empresas fundadas por seu pai em Belém do Pará. Após 20 anos, aproximadamente, a exercer o cargo de director numa das empresas ligadas à construção civil, Otávio decidiu partir para um projecto onde pudesse aliar o prazer ao trabalho. Coleccionador de artes desde a sua adolescência, abriu, em 1990, na sua cidade natal, uma pequena galeria de arte num espaço de 40 m2. Nascia assim a Arte Assinada, que em 8 anos viria a transformar-se num dos maiores projectos de artes plásticas, antiguidades e promotora de leilões de arte, do norte e nordeste do Brasil, ocupando uma área de cerca de 900m2 e a trabalhar com pintores, escultores e captações de peças de arte por todo o Brasil. Em 1998 decidiu transferir-se para Portugal, país onde estudara em sua juventude e que com suas vindas constantes, sempre manteve os mais estreitos laços familiares e de amizade. Abriu no mesmo ano, em Lisboa, a Arte Assinada – Galeria de Arte, decidindo quatro anos mais tarde transferir este projecto para o Parque das Nações. Incentivado pelo seu colaborador, Armando Ribeiro, começou a interessar-se pelo design contemporâneo e a viajar pela Europa, mantendo contactos com designers e frequentando as feiras especializadas do circuito internacional. À medida que descobria essa nova expressão artística surgia uma nova paixão, que deu origem a um novo projecto: a Arte Assinada – Design e Decoração de Interiores. Com projecto de interiores do arquitecto Miguel Albergaria e assessoria de Armando Ribeiro na selecção e conceito de apresentação das marcas, Otávio Gomes inaugurou a nova Arte Assinada no Parque das Nações em Dezembro de 2003. Projecto inovador e arrojado, tanto no seu conceito quanto na selecção das marcas representadas, grande maioria pela primeira vez em Portugal, entre outras, Birdman Furniture, Kate Hume Glass, Davide Medri, Mark Furniture,

Piet Stockmans, Carlos Alcantarino, aliando a excelência do design de objectos de mobliário, iluminação e complementos a uma linha de aromas de interior [Maitre Parfumeur et Gantier, Diptyque, Ex-Voto, Esteban, Mizensir] e perfumaria de autor [Maitre Parfumeur et Gantier, Diptyque, Miller et Bertaux, Absolument Absinthe, Costume National]. Contando agora com a colaboração do formando em arquitectura, Vasco Oliveira, a selecção de produtos apresentada na Arte Assinada continuará a ser um trabalho de pesquisa longo e criterioso, correspondendo ao desejo de apresentar peças originais que aliem a excelência dos materiais ao equilíbrio das formas, ou seja, objectos intemporalmente belos. A Arte Assinada pretende criar um espaço contemporâneo onde a decoração se une à música ambiente e às novas tendências, apresentando sempre que possível novas exposições e eventos de forma integrada e continuada. São disso exemplo as exposições dos trabalhos de Kate Hume Glass, das peças da Mark Furniture, das esculturas de Tatti Moreno, objectos do designer Carlos Alcantarino, de trabalhos do pintor Paulo Rêgo, fotografias de Rui Aguiar e, numa parceria Vipp/Arte Assinada, exposição e leilão de baldes de lixo produzidos pela primeira, intervencionados por designers e artistas plásticos ligados à Arte Assinada, tendo os fundos obtidos com o leilão das peças revertido a favor do Refúgio Aboim Ascenção. A par da celebração do seu quinto aniversário, já no próximo dia 13 de Dezembro, Sábado, a Arte Assinada dará início a um ciclo de exposições temporárias, sendo a primeira, no âmbito do tema “ Arte e Artesanato do Brasil”, uma espécie de retorno às origens. A exposição estará patente de 13 a 27 de Dezembro, no espaço da Arte Assinada, no Parque das Nações. Como o Natal está à porta, a Arte Assinada convida-o[a] também a visitar a sua selecção de presentes, onde poderá encontrar aromas de interior, perfumaria de autor, vidros únicos e originais, peças e acessórios de decoração e uso pessoal.

ACESSÓRIOS, ILUMINAÇÃO, MOBILIÁRIO E TÊXTEIS, PERFUMARIA DE AUTOR E AROMAS DE INTERIOR.

Porta do Mar, 3.11.09 - Parque das Nações - Ao lado da Torre Galp Telef: 218948047 - Fax:218948049 www.arteassinada.pt - arteassinada@arteassinada.pt


34 | NP | PRAZERES

“Alto astral” é no Sabor a Brasil

O aroma da comida, o ritmo da música, a cor e o calor do ambiente é o que melhor nos recebe à entrada do restaurante Sabor a Brasil. E como se isso não bastasse, junta-se também a esta grande festa a simpatia dos funcionários e a filosofia de atendimento, assim como a esplanada com uma vista deslumbrante para a Doca dos Olivais e Rio Tejo. Tudo nos transporta para o outro lado do Atlântico e nos contagia com o “alto astral” típico do Brasil. A fama e o reconhecimento da qualidade deste restaurante foram motivos suficientes para nos convencerem a escolher aquele espaço para celebrarmos aquele Carnaval, que várias

pessoas já visitaram movidas apenas pela curiosidade de saborearem a “onda de energia brasileira”. O ambiente estava magnífico, a condizer com a época. Podem imaginar o som que nos envolvia e a cor que nos rodeava! Não era noite de pizza. Optámos pela caipirinha, pela linguiça toscana, a picanha fatiada e a moqueca de peixe. Poder olhar para dentro da cozinha e observar a confecção dos nossos manjares foi quase uma “tortura” e que não fez mais do que nos fazer crescer água na boca. Os grupos de amigos começavam a chegar, recebidos pelo chefe de sala, com o seu evi-

Era Carnaval, mas podia muito bem ser Natal. Era dia de festa! Isso era garantido. Marcámos mesa, como mandam as regras nestas alturas, chegámos fantasiadas e sem dúvidas quanto ao divertimento que nos esperava. Afinal, estávamos no Sabor a Brasil. dente know-how na área da restauração, dividindo-se pela ampla área do restaurante. Mais tarde, pela noite dentro, ficaríamos a saber que foi com o objectivo de dar a conhecer toda a cultura brasileira e divulgar turisticamente este país que a Doca do Brasil Investimentos Hoteleiros, Lda. apostou neste projecto que abriu portas ao público a 13 de Janeiro de 1999. As críticas publicadas na imprensa e as fotografias de várias figuras públicas, tanto nacionais como internacionais, expostas pelo espaço, confirmavam-nos que estávamos a viver

uma oportunidade de usufruir do que este nosso espaço oferece. A comida enchia a mesa e no horizonte estavam já a mousse de morango ou o pudim de tapioca…e a pista de dança do Sblive! Foi, com certeza, uma noite privilegiada: pela qualidade, pelo profissionalismo e pela simpatia geral dos colaboradores do Sabor a Brasil, e que têm feito deste espaço um restaurante de sucesso. Nota: A não comparência terá um custo por pax 50% do menu

MENU 1 Aperitivo - 1 Caipirinha por pessoa Entradas: Pão, manteiga, linguiça toscana Prato: Picanha fatiada ou Moqueca de Peixe Sobremesa: mousse de manga, mousse de morango ou pudim de tapioca Bebidas: 3 Bebidas de cápsula, ½ vinho da casa ou 1/2 de Sangria e Café Preço por Pax – 24€

escolhido. Preços válidos por 30 dias A localização privilegiada junto ao rio Tejo, no Parque das Nações, e um parque de estacionamento mesmo ao lado fazem do Sabor a Brasil um espaço ideal para o seu evento Horário de funcionamento - Almoço - 12:00H às 15:30H - Jantar - 19:30H às 23:30H - www.saborabrasil.com

MENU 2 Aperitivo - 1 Caipirinha por pessoa Entradas: Pão, manteiga, linguiça toscana, kibe e coxinha de frango Prato: Bobó camarão ou bacalhau à bahiana e picanha fatiada ou feijoada brasileira (opção carne e peixe) Sobremesa: mousse de manga, mousse de morango ou gelado Bebidas: 3 Bebidas de cápsula, ½ vinho da casa ou 1/2 de Sangria e Café Preço por Pax – 28€ MENU 3 Aperitivo - 1 Caipirinha por pessoa Couvert - Pão, manteiga, linguiça toscana, kibe e coxinha de frango Prato Carne - Picanha e Maminha fatiadas à descrição Sobremesa- gelado, mousse de manga ou salada de frutas Bebidas- 3 Bebidas de cápsula, ½ vinho da casa ou 1/2 de Sangria e Café Preço por Pax – 33€

Todos os sentidos despertam quando entra no S a Brasil. O aroma, o ritmo, a cor e o calor com que é re transportam-no para o outro lado do Atlântico a decoração até à comida, passando pelos mate pelas cores, pela música, pelas roupas, simpa funcionários e filosofia de atendimento, tudo f o Brasil. Aqui as suas festas de aniversário, as suas des de solteira, os seus jantares de grupo ganham dimensão e alegria. www.saborabrasil.com www.noitesblive.com Tel. 218955143 Fax.218955144


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T2+1 Cobertura com 35 m2 de Terraço. 1ª Linha de Rio. Vista Panorâmica Rio Tejo. Excelentes Acabamentos. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

T1 no Empreendimento Portucalle com Segurança 24h e Piscina. Vista de Rio Tejo. Áreas Amplas. Parqueamento e Arrecadação. Excelente Localização.

T2 em Empreendimento de Arquitectura Tomás Taveira. Qualidade de Acabamentos. Óptima Exposição Solar. Garagem e Arrecadação. Excelente Localização.

T1 com 80 m2 a Estrear. Excelente Exposição Solar. Bons Acabamentos. Cozinha Equipada e Lavandaria. Varanda. Parqueamento e Arrecadação. Óptima Localização.

T2 com 110m2. Excelente Estado de Conservação. Boa Exposição Solar. Parqueamento e Arrecadação. Óptima Localização (Transportes, Comércio, Ginásio e PSP).

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T4 com 150 m2 e Varanda. Óptimas Áreas. Boa Exposição Solar. Jardim Privativo. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

T2 com 110 m2. Vista de Rio Tejo. Bom Nível de Acabamentos. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

T3 com 156 m2. Excelentes Acabamentos. Óptima Exposição Solar. Varanda. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

Cedência de Posição. T3 com 140 m2 a Estrear. Bons Acabamentos. Zona Central do Parque das Nações. Vista Desafogada. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

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Apartamento com Magnífica Vista Frontal de Rio Tejo, com Boas Áreas e Óptima Exposição Solar. Cozinha Totalmente Equipada. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

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PARQUE DAS NAÇÕES

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T4 com 150 m2 em Emp. de Qualidade. Sala com Lareira e Varanda. Cozinha Equipada com 19 m2. Vista Desafogada. Parqueamento Duplo e Arrecadação.

T3 com 160 m2 e Terraço de 250 m2 com Jacuzzi, em Emp. de Prestígio. Vista Desafogada. Parqueamento Triplo e Arrecadação. A 100 Mt da Marina.

T3 Cobertura com 160 m2. Varanda. Vista Desafogada sobre o Rio Tejo. 3 Parqueamentos e Arrecadação.

T2 com 115m2 e 12m2 de Varandas. Acabamentos de Luxo. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Próximo da Marina.

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T1 Duplex Remodelado com Óptima Exposição Solar e Bons Acessos

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