Edição 46

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ANO V II - NR. 46 - B I M E S T R A L - A B R I L 09 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

CIDADE EVENTO

...ENTREVISTA RICHARD FREUIS PARQUE EXPO GESTÃO URBANA ...ACTUAL POLICIAMENTO DE PROXIMIDADE ...LOCAL ALUNOS RECRIAM O “QUEBRA-NOZES” PUB

Veja melhor o Mundo



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EDITORIAL

noticiasparque@netcabo.pt

FichaTécnica

O canto do mundo Não há dúvidas, ao folhear esta edição, na cidade de eventos em que o Parque das Nações se tornou. Não só conseguiu deixar um legado comunitário, uma cidade em grande desenvolvimento como conseguiu também alcançar uma força notável, no que diz respeito ao cartaz cultural ou desportivo. A cultura e todas as suas formas de criatividade são tão essenciais para o ser humano como a prática do desporto. Uma coisa alimenta o corpo, a outra a cabeça. Perdermo-nos dentro de um filme, dentro de um quadro, dentro de uma fotografia, num concerto... é um tempo e um espaço à parte, quer queiram quer não. São janelas para o outro lado. É o lado que não se vê mas que se expressa. É o lado que nos leva a ver e a sentir sem explicações. É onde conseguimos estar mais próximo do sonho, mas onde ainda é “legalmente” real. É aquele lado onde podemos ser diferentes de tudo o que já está formatado. Mas a grande questão que quero focar aqui é que devemos estar “dentro” destas formas de arte, destas manifestações de criatividade enquanto recepto-

um instrumento. Seja no observar de uma pessoa sentada à nossa frente numa carruagem do metro: fazer dela uma personagem nossa, perder uma hora a imaginar quais serão os seus vícios, o seu maior segredo, a forma como se veste, o que come, qual a sua fragilidade, qual terá sido a sua primeira paixão, criá-la, colocá-la no papel. Façam-no. Criem algo que seja só vosso. Abram portas nunca antes abertas. Seja na escrita, seja numa banda

Quando perguntarem a Benicio del Toro como fez para representar o papel de Che, ele respondeu: ” De olhos fechados, como uma oração.”

res mas, também, como emissores. Criar. De que forma seja. Seja com um carvão num pedaço de papel, seja numa fotografia de família, seja no sopro de

frente a milhares de pessoas, seja frente a meia dúzia de pessoas, mas façamno como se estivessem frente a mil... cem mil. Como um amigo a quem pres-

to homenagem através da fotografia da capa desta edição. Tocou como se não houvesse amanhã para uma sala com não mais do que quatro dezenas de pessoas. De olhos fechados, provavelmente como o Benicio. Como se fosse o mais sagrado. O que interessava se naquele momento a sala não estava cheia como em outros concertos que dera. Tocou com o mesmo respeito, força e humildade que a nossa essência, ilimitadamente, nos pode dar. E o meu respeito e admiração para todos aqueles que o fazem, sem querer saber se vão encontrar “uma sala cheia”. Fazem-no. Simplesmente. Experimentam. Contra a corrente dos medos e inseguranças que deixam a maior parte das pessoas em “terra”. Pessoas num país em que raramente se consegue subsistir da arte, mas que, mesmo assim, continuam a achar que vale a pena. Seja na arte, e já agora seja no dia-adia, na vida. Seja da forma que quiserem. Criem. Arrisquem. Cheio de sonhos perdidos já está o canto do mundo. Miguel Ferro Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, (Colaborações) Inês Lopes; Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03


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“Temos que andar em frente” O longo dossiê das escolas dá, agora, passos bastante significativos. A luta pela criação de uma freguesia única para o Parque das Nações continua de pé. José Moreno, presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, faz um breve balanço sobre a actividade da AMCPN. Há novidades relativamente ao dossiê das escolas? Foram-nos dadas garantias nas reuniões que temos tido de que a escola pública, da Zona Norte, possa abrir no ano lectivo de 2010/2011. Em relação à escola, da Zona Sul, como se trata de um equipamento mais complexo (uma Escola 123, Básica Integrada) abrirá em Setembro de 2011. Estamos, portanto, animados face a esta situação.

“Tem sido um relacionamento excelente, reunimos mensalmente com eles. Há troca de impressões e as coisas vão andando, vai sendo feito aquilo que é possível ir fazendo. “

E em relação ao dossiê do Centro de Saúde? Também as últimas informações que temos é que está tudo a andar, mas de concreto não temos ainda nada, o que é lamentável face à urgência que temos na cons-

trução deste equipamento. Como está a decorrer o relacionamento com a PEGU, Parque Expo Gestão Urbana? Tem sido um relacionamento excelente, reunimos mensalmente com eles. Há troca de impressões e as coisas vão andando, vai sendo feito aquilo que é possível ir fazendo. No que diz respeito à manutenção, vão programando as coisas de forma a conseguir manter este padrão de qualidade que é, no entanto, reconhecidamente melhor que em outras zonas da cidade. Qual é, neste momento, a grande prioridade da Associação?

Excluindo estas questões que estão ligadas com o dia-a-dia desta zona, temos a questão territorial da freguesia. O nosso futuro passa por essa definição do estatuto territorial deste espaço. Vamos dar mais algum alento, agora, na campanha eleitoral autárquica. Temos já nomeada uma comissão para tratar deste dossiê e que irá ter um contacto com todos os partidos políticos para tentar, uma vez mais, saber a posição dos partidos sobre esta matéria. Iremos endurecer o nosso grau de compromisso e de exigência. Temos que andar em frente. Não basta dizer sim senhor, é preciso que se vejam passos concretos e, até agora, não os temos visto.

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Por parte da comunidade, qual a resposta à associação? No que diz respeito à adesão de sócios temos vindo a crescer. É gratificante a quantidade de pessoas que se dirigem a nós principalmente quando não desenvolvemos campanha alguma, estando apenas presentes na nossa página da internet e no Notícias do Parque. É sinal que chegamos às pessoas e que estas sentem que é importante termos uma associação como a nossa. Uma outra questão que temos estado a tratar tem a ver com as placas de identificação dos autores de projecto. Desde 1999 que é obrigatória a colocação dessas placas. Todos os prédios que foram concluídos depois dessa data têm que as ter. É importante colocá-las. Isso também é importante para a qualidade desta zona. Não podemos andar a exigir quali-

dade e aquilo que depende de nós não o fazermos. Por isso apelo a todas as administrações de condomínio que o façam porque faz parte da qualidade deste projecto urbano. Além de ser útil saber o nome do arquitecto, do construtor, do promotor para questões que possam surgir no edifício. Também importante é a questão dos números de polícia... Sim. Por exemplo, as pessoas podem não chegar a receber notificações oficiais ou outra correspondência que possa ser importante. Já começam a surgir problemas com correspondência devolvida. Os correios já estão a distribuir com os novos números e isso já causou alguns problemas graves a moradores. Este processo começou há mais de um ano. A informação foi divulgada e todas as administrações foram contactadas.

“É gratificante a quantidade de pessoas que se dirigem a nós principalmente quando não desenvolvemos campanha alguma, estando apenas presentes na nossa página da internet e no Notícias do Parque. “

Números de polícia O Notícias do Parque relembra que foi aprovada, há mais de um ano, a numeração de polícia dos prédios do Parque das Nações situados no Concelho de Loures. Mesmo assim algumas administrações ainda não procederam a estas alterações. A Associação de Moradores e Comerciantes do PN, AMCPN, tem em sua posse os documentos que irão alterar e actualizar a numeração dos nossos lotes. Por exemplo: se mora no Passeio dos Mastros e a sua numeração era “4.17.01.E”, passa agora a designar-se, simplesmente, por “1”. Dada a dificuldade, tanto por parte da Parque Expo como de Loures, de conseguirem contactar todos os condomínios envolvidos, o Serviço de Toponímia contactou, na altura, a AMCPN, no sentido de agilizar a comunicação aos munícipes. Foi, assim, estabe-

lecida uma parceria entre a Câmara Municipal de Loures e a Associação de Moradores e Comerciantes de forma a passar esta informação a todos os munícipes. Neste sentido, a Associação de Moradores continua a solicitar as administrações dos condomínios a entrarem em contacto, com urgência, para que possam aceder à referida numeração. O Aviso, informava, na altura, que “a Câmara Municipal de Loures irá, em cumprimento da lei, proceder à comunicação oficiosa às diversas enti-

dades a que a atribuição de números de polícia interessa, nomeadamente, DirecçãoGeral de Finanças, Parque Expo e CTT.” A AMCPN comunicou ao Notícias do Parque que, pelo facto de alguns condomínios não terem feito essa alterações, têm surgido problemas nomeadamente na correspondência e recepção de documentos oficias. O Notícias do Parque volta a disponibilizar os contactos da AMCPN para que as administrações dos referidos lotes consigam aceder a este novo registo. E-mail:geral@amcpn.com Tlm.: 932037474


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Notas sobre a vida do Parque das Nações “ À margem da reunião do passado dia 23 de Março, informounos a Parque Expo – Gestão Urbana que as obras de construção da Escola Básica da zona norte do Parque das Nações serão iniciadas em breve, abrindo a mesma em Setembro do próximo ano.”

Expo – Gestão Urbana irá solicitar à PSP um reforço de 1. Realizou-se no passado dia 23 de Março, a reunião mensal com a Parque Expo – Gestão Urbana. Dos temas abordados e respectivas deliberações ou respostas, destacamos: . A Parque Expo – Gestão Urbana (PEGU) irá apoiar a realização do Festival Parque das Nações 2009; . O Parque Infantil do Parque do Tejo, que apresenta alguns sinais de degradação, irá sofrer obras de melhoramento ainda este ano. . Relativamente ao estacionamento na zona envolvente da FORD, bem como na parcela 4.73 (Av. D. João II, junto ao Campo de Futebol), sendo matérias cuja verificação da legalidade é da competência das autoridades policiais, a Parque

Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários

vigilância. . Foi-nos dado conhecimento da reabilitação das instalações sanitárias do Parque do Tejo, após os actos de vandalismo verificados recentemente e da reincidência nesses mesmos actos. Não obstante as participações à PSP, não se conhece nenhuma intervenção específica conducente à detenção dos responsáveis por estes actos de vandalismo, que são cada vez mais frequentes e extensivos a outros equipamentos, nomeadamente candeeiros de iluminação pública, caixas de electricidade e passadiços de madeira. . Quanto ao Quiosque localizado junto ao braço do Tejo (junto ao condomínio Espelho do Tejo), foi-nos referido que irá ser lançado um concurso para a concessão do mesmo.

cada da Via do Oriente, deliberou o Conselho de Administração da Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações que fossem estudadas alternativas com o objectivo de impedir o excesso de velocidade na via em questão.” 3. À margem da reunião do passado dia 23 de Março, informou-nos a Parque Expo – Gestão Urbana que as obras de construção da Escola Básica da zona norte do Parque das Nações serão iniciadas em breve, abrindo a mesma em Setembro do próximo ano. Confirma-se, assim, uma excelente notícia, que já tínhamos dado há algum tempo atrás. 4. Lembramos que, nos termos legais – cfr. Lei 60/2007, de 4 de Setembro -, todos os edifícios deverão ter afixadas placas

“...todos os edifícios deverão ter afixadas placas com as seguintes inscrições e por esta ordem: PROMOÇÃO, PROJECTO DE ARQUITECTURA, EMPRESA DE CONSTRUÇÃO, DIRECÇÃO TÉCNICA DA OBRA, ANO DE FINALIZAÇÃO.”

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. No que se refere às incompatibilidades entre a circulação e o estacionamento na Rua do Indo, a Parque Expo – Gestão Urbana adiantou-nos que, apesar da situação já ter sido avaliada e, neste momento, resultar do incumprimento dos utilizadores, irá proceder à reavaliação do assunto. . A Parque Expo – Gestão Urbana informou-nos, ainda, que o processo de acompanhamento da gestão urbana do Parque das Nações, por parte da Câmara Municipal de Loures, já se iniciou. Trata-se, obviamente, de uma boa notícia para o Parque das Nações, porquanto o envolvimento da autarquia abre o caminho à resolução de alguns problemas, cuja solução é da exclusiva competência da mesma, como, por exemplo, a homologação dos sinais de trânsito. 2. Na sequência da troca de e-mails realizada entre Setembro e Outubro de 2008, fomos informados pela Parque Expo “que a instalação de lombas redutoras na Via do Oriente não mereceu a aprovação das entidades consultadas nos termos legais, pelo que não pode o projecto ser implementado tal como estava projectado. No entanto, e tendo em atenção a situação deli-

com as seguintes inscrições e por esta ordem: PROMOÇÃO, PROJECTO DE ARQUITECTURA, EMPRESA DE CONSTRUÇÃO, DIRECÇÃO TÉCNICA DA OBRA, ANO DE FINALIZAÇÃO. Apelamos, assim, às administrações dos prédios que ainda não tenham afixadas estas placas, que promovam a colocação das mesmas. Preferencialmente, as características (localização, dimensões, materiais, composição gráfica) das placas sejam definidas pelo autor do Projecto de Arquitectura, de modo a assegurar-se que a mesma se enquadre visualmente da melhor maneira na arquitectura do edifício. A colocação da placa deverá fazer-se, preferencialmente, junto da entrada principal do edifício. Quando o edifício tiver várias entradas e/ou blocos, poderá justificar-se a colocação de mais do que uma placa de identificação, nas localizações adequadas. A fiscalização do cumprimento desta obrigação legal está a cargo da Parque Expo. A Direcção da AMCPN


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

Sócios da AMCPN têm acesso ao PORTELA WELLNESS

Moradores da Portela (AMP), os nossos associados usufruem de condições equiparadas no Portela Wellness, bastando para o efeito, apresentar, no acto de inscrição nas actividades que pretende desenvolver, o respectivo cartão de sócio da AMCPN.

No âmbito de protocolo celebrado entre a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações (AMCPN) e a Associação de

Consulte a grelha de actividades, horários e preços em: www.amcpn.com ou contacte: 932037474

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, n.º 53 - 4.ºA Telef-932 037 474 www.amcpn.com - geral@amcpn.com


8 | NP | CRÓNICA

Crónica dos Navegantes A“Primeira Pedra” da Nova Igreja vai ser benzida pelo Cardeal-Patriarca

Pe. Paulo Franco

Em Março de 2006 foi anunciado publicamente o projecto vencedor, de entre onze candidatos, para a arquitectura da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes do Parque da Nações. Passados três anos, e depois de corrigido, melhorado e aper-

feiçoado o projecto em causa, está na fase final a elaboração do mesmo conjuntamente com as respectivas especialidades. Chegou agora o momento de proceder à benção da “Primeira Pedra” da Igreja, numa altura em que já se antevê o início

Chegou agora o momento de proceder à benção da “Primeira Pedra” da Igreja, numa altura em que já se antevê o início da obra - prevê-se para Setembro de 2010.

da obra - prevê-se para Setembro de 2010. A “Primeira Pedra”, oriunda da Sé Patriarcal de Lisboa, a “Igreja Mãe” de todas as Igrejas do Patriarcado de Lisboa, será benzida no dia 29 de Junho de 2009, dia de São Pedro e São Paulo, os dois pilares da fé cristã, pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José da Cruz Policarpo. A celebração de benção realizar-se-á nas instalações provisórias da Igreja do Parque das Nações, às 20 horas desse dia que marca também o encerramento do Ano Jubilar Paulino. Esta data singular na vida da Igreja Universal é também razão para o anúncio que será feito nessa celebração de declarar São Paulo como padroeiro secundário da Paróquia do Parque das Nações. Após a celebração será servido um jantar para o qual todos os presentes são convidados.

Esta Páscoa pode ser diferente! Em todo o mundo milhões de pessoas celebram nestes dias a Páscoa cristã. É

um tempo de esperança, de mudança e de novos desafios para todos aqueles que crêem na Ressurreição de Cristo e olham a Páscoa como uma autêntica passagem – aquela que desafia a humanidade para um mundo mais justo e fraterno deixando de lado o egoísmo, o ódio e o bemestar individual. Celebrar a Páscoa cristã sem se deixar impregnar por sentimentos análogos é apenas cumprir uma tradição vazia de conteúdo e de espírito. O contexto actual em que a humanidade celebra este acontecimento é de todos conhecido: a crise económica mundial tem trazido consequências sofredoras para milhares de pessoas. A precariedade dos postos de trabalho, a diminuição do poder de compra, o aumento de situações onde a fome começa a notar-se e a crise de confiança no futuro são exemplo desse sofrimento que se abate sobre a cultura vigente. A sociedade actual, fundada numa cultura e numa moral muito próprias, estruturou-se numa perspectiva economicista. O consumo tornou-se a sustentabilidade da própria sociedade e a sua diminuição coloca em causa a própria estrutura social. É neste contexto que nos encontramos e julgo que uma possível resposta não se encontra em qualquer nova investida a tentar recuperar o modelo actual mas sim em rasgar novos horizontes. Nesta perspectiva atrevo-me a afirmar que só podemos celebrar, no contexto actual, uma verdadeira Páscoa, se estivermos dispostos a passar para outro modelo de vida, que se inicia quando cada um, individualmente, está disposto a mudar os seus hábitos e “vícios”. Como afirmava o saudoso Papa João Paulo II, na sua encíclica Centesimus Annus, é necessário esforçarmo-nos, cada vez mais, por construir «estilos de vida nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros em ordem ao crescimento comum, sejam elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento». Assim, o desafio cultural que hoje o consumismo põe deve ser enfrentado com maior incisividade, sobretudo se se consideram as gerações futuras, as quais arriscam ter de viver num ambiente saqueado por causa de um consumo excessivo e desordenado.


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10 | NP | CRÓNICA

Policiamento de Proximidade O Notícias do Parque, em parceria com a 40.ª Esquadra, inicia uma rubrica permanente com vista a aproximar a comunidade do tema da segurança pública no Parque das Nações. Todas as edições o Subcomissário Pita Santos irá falar sobre a actulidade, nesta matéria, de forma a optimizar a segurança pública desta zona. A Polícia de Segurança Pública está a operacionalizar o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP) congregando os projectos que têm sido implementados de uma forma algo espartilhada, numa estratégia global, através

do estabelecimento de objectivos estratégicos e operacionais, e implementando mecanismos de coordenação, de avaliação e de formação, conferindo um maior enfoque na componente de proximidade/prevenção da criminalidade e na me-

“Este tipo de policiamento na área do Parque das Nações terá todo o fundamento devido às especificidades do mesmo, nomeadamente, a concentração de uma grande área residencial, comercial, de serviços e zonas de lazer, o que origina um movimento muito avultado de pessoas pelo Parque. “

Anna Torfs Glass

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lhoria da sua articulação com as componentes de ordem pública, investigação criminal e informações policiais. Os elementos policiais que constituirão estas equipas passarão a ser designados por Agentes de Proximidade (EPES e EPAV), bem como o policiamento velocipédico (ciclo patrulhas). Operacionalmente estes Agentes têm uma missão que abrange desde o policiamento de visibilidade, a resolução e gestão de ocorrências/conflitos, o reforço da relação polícia - cidadão e a detecção de situações que possam constituir problemas sociais ou dos quais possam resultar práticas criminais. As Equipas de Proximidade e de Apoio à Vítima (EPAV) são responsáveis pela segurança e policiamento de proximidade, em cada sector da área de responsabilidade das subunidades e, de acordo com o diagnóstico de segurança efectuado: pela prevenção e vigilância em áreas comerciais, vigilância em áreas residenciais maioritariamente habitadas por cidadãos idosos, prevenção da violência doméstica, apoio às vítimas de crime e acompanhamento pós-vitimação, identificação de problemas que possam interferir na situação de segurança dos cidadãos e pela detecção de cifras negras. As Equipas do Programa Escola Segura (EPES) são responsáveis pela segurança e

vigilância nas áreas escolares, prevenção da delinquência juvenil, detecção de problemas que possam interferir na situação de segurança dos cidadãos e pela detecção de cifras negras no seio das comunidades escolares. As equipas velocipédicas (designadas por ciclo-patrulhas) enquadram-se na filosofia pró-activa de prevenção da criminalidade, de aconselhamento e apoio ao cidadão e de reforço de policiamento nas áreas de grande concentração de estabelecimentos comerciais, nas zonas turísticas e de lazer. Os Agentes de Proximidade irão ser sujeitos a um determinado número de regras de empowerement ou delegação de poderes e de responsabilização. Estes deverão desenvolver contactos com a população em geral, serviços das juntas de freguesia e das câmaras municipais, dos tribunais, técnicos locais de determinados projectos de assistência social, conselhos directivos dos estabelecimentos de ensino, comerciantes, bem como os cidadãos em geral. A responsabilização dos Agentes de Proximidade constitui outro dos elementos fundamentais do Programa, designadamente através de definição de protocolos de procedimento, formulários e normas de actuação que os vinculem a identificar problemas e a actuar em situações que possam directa ou indirectamente influenciar a segurança pública e segurança rodoviária (viaturas abandonadas, iluminação pública, graffities, sinais de trânsito danificados ou destruídos, casas devolutas, identificação de menores em risco ou em situação de abandono). Este tipo de policiamento na área do Parque das Nações terá todo o fundamento devido às especificidades do mesmo, nomeadamente, a concentração de uma grande área residencial, comercial, de serviços e zonas de lazer, o que origina um movimento muito avultado de pessoas pelo Parque.

Subcomissário Pita Santos

40.ª Esquadra Parque das Nações T: 218955810



12 | NP | BREVES

Projecto do Centro de Saúde em curso O Estudo Prévio deverá ser apresentado muito em breve Um dos equipamentos mais aguardados pela comunidade dá mais um passo em frente. Segundo o Ministério da Saúde “o contrato com a firma de Projectistas foi assinado, aguardando-se, nesta data, a entrega do Estudo Prévio por parte do Gabinete. Assim, o projecto está em curso.” O Notícias do Parque relembra que este equipamento com duas

Unidades de Saúde Familiar irá servir uma população de 30.000 utentes e terá uma área bruta prevista de 1.686m². A sua localização será na Zona Norte ao lado da Escola Vasco da Gama. O Notícias do Parque conta publicar, já na próxima edição, os resultados deste estudo prévio.

CitySightseeing agora no Parque das Nações Impossível ficar indiferente a um autocarro cheio de turistas a disparem a sua máquina fotográfica. O grande protagonismo do Parque no mapa turístico lisboeta não podia deixar de contar com esta presença. O segundo sistema de autocarros turísticos existente em Lisboa, o “CitySightSeeing Portugal”, iniciou a sua actividade no dia 03 de Abril de 2009 com o seguinte Percurso autorizado: Rotunda Expo’98 -> Alameda dos Oceanos -> Rua Pedro e Inês -> Passeio Neptuno -> PARAGEM: Oceanário -> Cais Português –> Largo Bartolomeu Dias -> Alameda dos Oceanos (PARAGEM: em frente

ao Posto de Informação) -> Av. da Boa Esperança -> Torre Vasco da Gama -> PARAGEM: Av. da Boa Esperança -> Rotunda do Venturoso -> Av. D. João II -> Av. de Berlim (PARAGEM junto à Estação do Oriente). As paragens ainda não têm a sinalética montada que aguarda apresentação e aprovação. O Horário de passagem será das 10h15 às 19h15 com passagens de hora a hora.


BREVES | NP |13 www.estetica-manuelarebelo.com

AMCPN e CVP – Delegação de Loures lançam ESPAÇO SÉNIOR

A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações (AMCPN) e a Delegação de Loures da Cruz Vermelha lançam, a partir de 1 de Maio próximo, o ESPAÇO SÉNIOR. Trata-se dum projecto destinado à ocupação dos tempos livres da população sénior do Parque das Nações, que funcionará gratuitamente – os participantes apenas terão de ser sócios de ambas as instituições, com o pagamento anual de 15 e 12 euros, de quotas da AMCPN e da CVP, respectivamente. O horário será de 2.ª feira a sábado, das 10:00 às 13:00 e das 15:00 às 19:00 horas, estando em preparação a grelha das várias actividades lúdicas, culturais, desportivas e de mero lazer. Entre outras, salientamos aulas de pintura,

bordados, tapetes de Arraiolos, literatura, história, música, línguas, cursos de informática, fotografia e vídeo, etc.. Será, pois, um espaço de ocupação de tempos livres, através da troca de conhecimento entre todos os participantes. As inscrições poderão ser efectuadas na sede de ambas as instituições promotoras, que funciona na Casa do Arboreto – Parque do Tejo , de 2.ª a 6.ª feira, das 15:00 às 17:00 horas e aos sábados das 9:30 às 12:00 horas. Para mais informações, poderá contactar: dloures@cruzvermelha.org.pt geral@amcpn.com Tm 932037474/938781325

E-MAIL DO LEITOR Como moradora não posso deixar de frisar que estas notícias (Escolas) são importantíssimas e sempre bem-vindas por parte do “Notícias do Parque”. Li as notícias do novo Colégio da Zona Norte – Oriente e duma futura escola na zona da Câmara de Loures o que me pareceu bastante boa evolução neste item mas fiquei muito preocupada com a Zona Sul onde resido. Falou-se em tempos de um Colégio Privado junto à CUF Descobertas (encontra-se colocado lá um painel informativo nesse sentido) mas já lá vão diversos anos e, até agora, nós, os moradores da Zona Sul, nunca mais obtivemos qualquer informação dos acontecimentos, o porquê de estar parado, se sempre vai ser uma Escola… Também se falou numa Escola

Pública Integrada (igual à do Vasco da Gama) junto à Repsol, desta também é possível visualizar informações no site da CML que refere as obras de 2009-2011, mas, até agora, também não se soube mais nada. As obras sempre começam este ano? A Escola é para abrir no ano lectivo 2010-2011? … Enfim, a falta de Escolas na Zona Sul é “gritante” e gostaria, se possível, que tentassem saber mais para podermos estar informados e sabermos o que tentar fazer para a colocação das nossas crianças na Escola. Sem mais, Cumprimentos Patrícia

E-mail: geral@estetica-manuelarebelo.com


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Alunos recriam o Quebra-nozes A CNB, Companhia Nacional de Bailado, desafiou a Escola Vasco da Gama a recriar o “Quebra-nozes” e a produzir o espectáculo integralmente. Do guarda-roupa ao cenário, da escolha dos excertos de Tchaikovsky a toda a representação e dança desta peça, tudo está nas mãos dos alunos e professores que dia 8 de Maio serão responsáveis por um auditório de 900 espectadores no Teatro Camões. Qual é a ideia base deste projecto? C.J.: A ideia é transmitir aos jovens o que é realizar um espectáculo. As variadíssimas profissões que existem num espectáculo (neste caso a dança) e as dificuldades que podem surgir.

Cristina de Jesus, da CNB e Pedro Pires, da Escola Vasco da Gama, articulam este projecto, pioneiro em Portugal.

ha

Trata-se de um projecto-piloto, certo? C.J.: Sim. Andamos aproximadamente dois anos a estudar a escola Vasco da Gama. Este projecto está integrado no programa educação da CNB. Levar a dança a todo o lado e todas as idades. No fundo para cativar novos públicos porque é essa, também, a ideia: dar a entender que dançar não é só dançar é, também,

saber ver dançar. Este trabalho acaba por finalizar toda uma série de ateliês que têm vindo a ser desenvolvidos desde há quatro anos atrás. . P.P.: Os alunos são os principais intervenientes neste processo. O desafio é que os alunos recriem o “Quebra-Nozes”. Foi feita a recriação desta história, novas personagens e uma nova história. Temos uma turma do 9.º ano que é a cabeça do projecto e, depois, dentro dessa turma, foram recriados vários núcleos de trabalho. Um responsável pelos adereços, outro pelo som, outro pelo guarda-roupa, etc..

Desde quando estão a trabalhar? P.P.: Estão a trabalhar desde Janeiro. Nesta fase estamos a dividir tarefas pela escola. Como se trata de uma escola integrada, a ideia é mexer com todos os níveis de ensino. Temos já o 1.º, 2.º e 3.º ciclos a participar. Quantos alunos envolvidos? P.P. :Cento e tal alunos mais professores que vão inclusive, também, participar neste espectáculo. C.J.: Isso foi a grande surpresa para a CNB. O projecto foi lançado para a escola para o último ano e, de repente, vejo a escola

toda envolvida! Desde os alunos mais novos, professores e até os pais estão envolvidos. Para terem uma ideia, até o guarda-roupa é feito totalmente pelos miúdos.Tudo isto orientado pelos sucessivos ateliês que têm sido feitos no Teatro Camões para os vários departamentos deste espectáculo. São eles que fazem tudo. Foi engraçado porque os alunos chegaram com os desenhos do guarda-roupa e quando estavam a ir embora foram surpreendidos pelo facto de lhes dizerem que teriam que ser eles a executar todo o guarda-roupa, percebendo que tudo aquilo que é feito fora do espectáculo, em si, tem um trabalho imenso!

DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA 4.º trimestre


LOCAL | NP | 15

Qual o próximo passo? C.J.: O projecto está quase finalizado. Estreia dia 8 de Maio às 21h00, para uma lotação de 900 lugares. Os bilhetes são, também, feitos, por eles. O dinheiro vai ser doado à ACREDITAR. Todo o trabalho deles irá reverter para esta associação. P.P.: Engraçado foi ver que essa turma “cabeça” do projecto aproveitou as disciplinas curriculares para trabalhar este projecto. Por exemplo: no Português foi feito o tratamento do texto, nas Artes Plásticas os figurinos, ou seja, este projecto acabou por ficar interligado, articulado com a parte curricular da escola. C.J.: Esse era um dos objectivos do CNB, que houvesse uma ligação com as disciplinas. Quais as grandes surpresas? C.J.: A grande surpresa foi a forma como a adesão da escola

“Os serviços educativos lá fora têm anos. É importante aprender a matemática, o português, mas é importante, também, o conceito cultural nas suas vertentes mais variadas. “ cresceu.Acabou por tocar do jardim-de-infância ao 9.º ano, aos professores, pais e avós.Tem sido uma carga grande para os miúdos que foram alertados para que teriam que criar algo, iria ser bastante exigente. Esta parte da responsabilidade, todo o brio criado estimulou bastante as crianças. P.P.:

mim foi a disponibilidade que os professores tiveram, ainda por cima com a carga horária que existe actualmente. A disponibilidade que as pessoas têm de dar fora do seu tempo para este projecto. Este projecto nunca seria exequível se não fosse esse papel fundamental dos meus colegas. C.J.: Tivemos alguns apoios: o AKi vai dar o enchimento para os pufes, o Imaginarium as lanternas, é importante que os miúdos percebam que há que procurar apoios, pequenos mecenas, e essa parte, também, é importante que eles percebam. O futuro passa muito pela interacção entre empresas que podem ajudar. Os serviços educativos lá fora têm anos. É importante aprender a matemática, o português, mas é importante, também, o conceito cultural nas suas vertentes mais variadas.

A grande surpresa para

Trabalhamos em três áreas distintas: Particulares - formamos empregadas domésticas para servir os nossos clientes consoante as suas necessidades. Comercias - fazemos limpezas de manutenção em escritórios, farmácias, creches, laboratórios, lojas, condomínios, etc.. Pontuais - uma equipa específica executa trabalhos pontuais como limpezas de obras, limpezas gerais, lavagem de vidros, estores e terraços, decapagem e vitrificação de pavimentos, lavagem de alcatifas, limpeza de garagens, etc.. Loja 1 - Alto de Santo Amaro Galerias Constelação, loja 04 Rua Luís de Camões, 153 – C 1300-359 Lisboa

Loja 2 - Parque das Nações Galerias Rio Plaza, loja 44 Alameda dos Oceanos, lote 4.43.01 C 1990-616 Lisboa

Sede - Azeitão Estrada dos 4 Castelos, Lote 41 2950-805 Palmela

Contactos: 21 364 0550 96 691 2353 21 403 1095 (Fax) info@mordomias.eu www.mordomias.eu

Sinopse: “Natal! Outra vez Natal! Que bom! Festa da Família! Tempo de estar unido! Tempo de ser bom! Até nos países em guerra as armas se calam durante estas 24 horas… São as tréguas do Natal! Tréguas!? Mais parece um intervalo publicitário! Bom! Natal é sempre Natal!

Este projecto pretendeu contribuir para a formação de novos públicos e permitir aos jovens um acesso à cultura de uma forma mais interactiva, assim como possibilitar o contacto com profissões associadas ao mundo do espectáculo (coreógrafos, encenadores, bailarinos, técnicos de som e de luz, figurinistas…). Teve ainda como objectivos desenvolver a criatividade, a escrita, a expressão dramática, plástica e motora e a dinamização de projectos interdisciplinares.

Na casa da Clarinha não é diferente.Toda a família está unida. Unida? Unida, não; reunida, isso, sim! Cada um está para seu lado a fazer o que lhe apetece, ou seja, a curtir alegremente a sua solidão, sem sequer disso se dar conta. Ora espreitemos pela janela…” “Clara dorme e sonha. No sonho, o seu principezinho de madeira ganha vida, transforma-se num príncipe verdadeiro e convida-a para uma viagem, no seu foguetão, pelos planetas do Sistema Solar, para tentarem perceber se seria possível viver fora da Terra…”


16 | NP | OPINIÃO

3 (+1) Formas de Participar Marco Neves AMCPN, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações

1. Ser Sócio da AMCPN / CPN. A Associação de Moradores é uma associação sem fins lucrativos, criada por habitantes do Parque das Nações, aberta a habitantes, trabalhadores, empresas e visitantes do Parque, que tem como objectivo representar os interesses de quem habita e usa o Parque das Nações junto da ParqueExpo, das Câmaras e outras autoridades. Ao tornar-

se sócio, ganhamos a força da união e cada sócio ganha vantagens em termos de descontos em vários serviços e acesso às actividades no Clube Parque das Nações (de que se torna sócio automática e gratuitamente). Receberá ainda informações importantes e mostrará empenho em todos os assuntos que importam a quem aqui mora.

2. Recensear-se na freguesia da residência. O Parque das Nações é um dos novos centros da cidade, com milhares de pessoas a percorrerem-no todos os dias, mas é um anão político. Com tão poucos habitantes recenseados nas freguesias que o compõem, para quem decide, o Parque das Nações praticamente não conta. Ora, é óbvio que em tempo de eleições, quem não vota não existe. Por isso, o recenseamento é essencial. Para se recensear pode dirigir-

se à junta de freguesia da sua área de residência. Pode ainda, se o desejar, pedir o novo Cartão do Cidadão (o recenseamento é, nesse caso, automático). 3. Fazer-se sócio da Delegação de Loures da Cruz Vermelha Portuguesa, com sede no Parque das Nações. Um grupo de habitantes do Parque das Nações criou a Delegação de Loures da Cruz Vermelha Portuguesa. Ao tornar-se sócio,

“ Por isso, o recenseamento é essencial. Para se recensear pode dirigir-se à junta de freguesia da sua área de residência. Pode ainda, se o desejar, pedir o novo Cartão do Cidadão (o recenseamento é, nesse caso, automático).”

está a ajudá-los a ajudar todo o concelho de Loures, nas suas múltiplas carências sociais. +1. Ler o Notícias do Parque. Não se trata de elogiar por elogiar (nem por ser quem acolhe

estas palavras). Mas o Notícias do Parque é já uma presença essencial no Parque das Nações e uma das marcas de identidade deste novíssimo bairro. Lêlo é fazer parte desta nova comunidade.


ESPECTÁCULOS | NP | 17

3 anos de Casino Lisboa Numa altura em que se celebra o 3.º Aniversário, fica o balanço de 3 anos de actividade traduzido nos números que não deixam dúvidas da imponência desta casa no quotidiano do Parque das Nações

Entradas: 6 milhões, ao longo dos três primeiros anos de actividade, correspondente a uma média diária de quase 5.300 visitantes. Receitas brutas: ascenderam a 270 milhões de euros, 50% dos quais – 135 milhões de euros - reverteram a favor do Estado, tendo já sido entregues ao Instituto de Turismo de Portugal. De salientar que a contrapartida inicial – 33,4 milhões de euros integralmente entregues ao Estado - prevê a aplicação das verbas em equipamento cultural no Parque Mayer, a recuperação do Pavilhão Carlos Lopes e um museu nacional, a criar pelo Governo no Município de Lisboa, estando, em princípio, previsto o novo Museu

dos Coches. Em suma, desde a abertura do Casino Lisboa o Estado já arrecadou, a título de contrapartidas iniciais e anuais, cerca de 168,4 milhões de euros. Prémios: Valor global de 800 milhões de euros, ou seja, cerca de 160 milhões de contos. O maior jackpot atribuído foi de 273.000 Euros (Outubro de 2008). Espectáculos no Auditório dos Oceanos: foram apresentados, no Auditório dos Oceanos, 48 espectáculos diferentes, num total de 724 actuações, a que assistiram

“Mais de 140 bandas de música actuaram no palco multiusos, totalizando mais de 2.100 horas de música ao vivo...”

Arena Lounge Cool Hipnoise Toranja José Cid Spanky Wilson & The Quantic Soul Orchestra Jorge Palma Koop Luis Represas João Pedro Pais Pedro Abrunhosa Nouvelle Vague Coldcut Ala dos Namorados Santos & Pecadores Delfins Tiago Bettencourt & Mantha Nicole Willis & Investigators Fingertips Paulo Gonzo Roy Ayers Ubiquity André Sardet The Gift Mafalda Veiga Incognito Guru/Jazzmatazz David Fonseca Hollywood, mon amour João Pedro Pais De La Soul

Cooligação Rita Redshoes Rui Veloso Xutos & Pontapés José Peixoto com Maria João Farruquito e Família Salif Keita The Shemekia Copland Goran Bregovic Stacey Kent Barbara Hendricks Rodrigo Leão com Beth G. Ney Matogrosso Ana Carolina Nnenna Freelon Forever Tango Auditório dos Oceanos Wild Woman Blues Coçar onde é Preciso Jobim Trio Ute Lemper Madredeus Fanfare Ciocarlia

Soweto Gospel António Marquez A Tempestade Carlos Bica Dulce Pontes Carlos do Carmo The Rat Pack Momix Queen Xutos e Pontapés STOMP Pedro Tochas Super Herman Rodrigo Leão Crazy Horse Os Melhores Sketches dos Monty Python Companhia de Flamenco António El Pipa Tap Dogs Momix opus cactus The Aluminum Show Sky Fest Los Vivancos Tango Pasión Play Katakló Festróia Celtic Legends A Verdadeira Treta FUEGO Blue Man Group

50%

cerca de 330.000 espectadores.

nos meses de Abril de cada ano.

Animação no Arena Lounge: Mais de 140 bandas de música actuaram no palco multiusos, totalizando mais de 2.100 horas de música ao vivo, para além da música ambiente e da rubrica Juke Box, responsável por cerca de 3.000 horas de actuação de DJ’s e VJ’s. “Novo Circo”: 85 artistas, oriundos de vários países e continentes, incluindo Portugal, compreendendo mais de 1.500 actuações.

Galeria de Arte: Fernando Botero, Alexandre Calder, Antony Gormeley, bem como esculturas chinesas policromadas do século XIII, foram algumas das peças cedidas pela Colecção Berardo para serem expostas no Casino Lisboa.

Restaurantes e Bares: foram servidas cerca de 250.000 refeições. Na área da restauração, verificou-se no período em causa, o encerramento do Restaurante “Pragma” e a abertura ao público do espaço “Suite Food & Dance”. E mais de 2.400.000 clientes foram servidos pelos quatro Bares em funcionamento.

A animação musical no Arena Lounge compreendeu também a realização do ciclo de “Concertos Arena Live”, nos meses de Novembro e Dezembro, assim como um ciclo de concertos denominado “SKY FEST” que decorreu

de desconto na 1ª sessão na apresentação deste cupão

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18 | NP | ENTREVISTA

Richard Maria Freuis gosta de desafios. Foi isso mesmo que encontrou quando integrou a equipa responsável pela programação da Expo’98. Passados onze anos, o entusiasmo mantém-se. O espaço modificou-se mas o potencial do Parque das Nações continua a ser o desafio diário deste Austríaco, que chegou a Portugal em 85 e por cá ficou até hoje. Ainda lhe custa aceitar a falta de pontualidade, mas deixou-se conquistar pela simpatia do povo português.

“Somos mais cidade” Inês Lopes

Como é que um austríaco chega a Portugal, por acaso ou por vontade? Foi uma mistura. Sempre quis emigrar da Áustria para o sul. Durante muitos anos quis emigrar para Itália onde tinha ligações desde a infância e foi por acaso que vim parar a Portugal. Sou licenciado em turismo e vim à procura de novos destinos para um operador turístico. Quando conheci Lisboa, gostei e acabei por voltar. Em 97 começou a colaboração com a Parque Expo, estava no sítio certo, no momento certo? Na altura trabalhava no turismo, primeiro no Algarve e depois em Lisboa. Além disso, também trabalhava com artistas. Era mais ou menos o meu hobby. Quando procuravam alguém para o

departamento de animação aqui da Parque Expo, uma pessoa lembrou-se de mim. Falava línguas, mantinha contactos com o estrangeiro e tinha essa experiência de trabalho com artistas, o que nem sempre é fácil! Acabei por ficar no departamento de animação. E como é que viveu essa época, segundo parâmetros austríacos ou portugueses? Às vezes havia conflitos, mas isso é uma constante na minha vida. O “conflito” entre a mentalidade austríaca e a portuguesa. Não se deixam as raízes para trás, adaptamo-nos a uma nova mentalidade. Depois há coisas que pela educação estão dentro de nós: a pontualidade, o cumprir prazos...não deixar as coisas para a última hora.... Mas o entusiasmo era superior a esses conflitos?

Sim...sem dúvida. Adorei aquele tempo. Qual foi o sentimento que lhe ficou dessa sua experiência? A experiência da Expo’98 foi muito própria... de todos os trabalhos que fiz na minha vida foi o mais intenso... o espírito de equipa... de criar uma coisa nova. As dúvidas todas que estão lá! A Expo era, durante a produção, uma coisa imaginada. Olhávamos para uma planta em Janeiro de 98, em que houve grandes chuvadas, e onde ia haver um palco estava um grande lamaçal! Fazíamos visitas técnicas com directores de grupos e dizíamos – aqui neste pedaço de lama... é onde vocês vão actuar... e vai estar pronto? E nós respondíamos: Sim, vai estar! E esteve! O que imaginou teve correspondência com a realidade? Não frustou as suas expectativas?

Não, antes pelo contrário. Nós próprios ficávamos maravilhados todas as manhãs quando chegávamos aqui. Lembro-me do dia em que saí à noite e não havia árvores na Alameda dos Oceanos e cheguei de manhã e as árvores já lá estavam. De repente, todo o visual tinha mudado e começávamos a acreditar cada vez mais que, de facto, iria estar pronto. A nível dos espectáculos e eventos culturais qual foi a receptividade dos portugueses? Como é que participaram? Acho que para o público português a Expo’98 foi uma enorme maravilha. Sentiu que foi um orgulho? Sim, houve muito orgulho dos portugueses, no sentido de que isto é nosso e somos capazes. Eu sinto que existe na mentalidade portuguesa, especialmente urba-

“ A Expo’98 foi uma experiência muito própria. De todos os trabalhos que fiz na vida foi o mais intenso” na e Lisboeta, um antes e um depois da Expo’98. De repente, depois da Expo, nasceram pequenos projectos individuais porque as pessoas acreditaram que era possível. Também se tinha criado uma nova procura, antes da Expo houve pouca animação de rua em Portugal...não era hábito. Havia alguns grupos como O Bando que faziam teatro de rua, mas animação de rua como se conhece em Espanha, França ou Bélgica, não tinha havido em Portugal, até então. Actualmente está mais parado porque há poucos apoios para a cultura, isso travou o país a nível

de desenvolvimento cultural. O projecto não teve continuidade nesse aspecto, por falta de apoios? Acho que não tem a ver com apoios do Ministério da Cultura, não tem nada a ver com isso. Neste momento toda a conjuntura económica não ajuda, os espectáculos vivem do mecenato e de patrocínios. O mecenato em Portugal não tem muita história e com a crise económica os patrocinadores vão por critérios próprios, exclusivamente, económicos. O patrocinador investe quando tem visibilidade.


ENTREVISTA | NP | 19

no espaço público. Penso que é o que falta em Portugal. Na Áustria, estes espectáculos têm um retorno muito específico porque todas as bebidas e refeições servidas em espaço público estão sujeitas a uma taxa camarária, logo a própria Câmara Municipal ganha com qualquer evento que gere consumo. Estão interessados em apoiar qualquer evento porque há um retorno financeiro. Isso faz uma grande diferença na promoção de eventos. A nível da animação qual é então o caminho a seguir? Algo que ainda não é feito em muitos locais em Portugal, os próprios comerciantes podiam associar-se e promover actividades que atraiam público para uma certa zona.

Esse factor da visibilidade é uma preocupação vossa? A Parque Expo Gestão Urbana não organiza eventos, nós acolhemos eventos organizados por terceiros. E visibilidade aqui temos sempre, a afluência regu-

E aqui na Expo ? Há alguns eventos que começam a ser organizados mas não com a regularidade que podia interessar. Tem muito potencial, mas os espectáculos de rua têm de ser coordenados de modo a criar atractivos, mas a não incomodar os que não estão inte-

“ As imagens de actividades desportivas inseridas neste espaço fazem publicidade ao país” lar de uma grande quantidade de público está garantida. Mas noto que os eventos são estruturados de modo diferente. Há menos apoios financeiros e mais em géneros: águas, material... E não é essa a tendência, à semelhança do que se passa lá fora? Não haver uma dependência quase vital do patrocínio? Eu posso comparar com o que se passa na Áustria . Na Áustria os espectáculos de rua são muito diferentes de Portugal. Lá, por uma questão de organização do próprio país, as entidades locais, câmaras ou organizações de turismo, disponibilizam mais dinheiro para actividades

ressados.Tem que haver sempre este equilíbrio. Daquilo que observa, pensa que os Lisboetas já fazem um uso diferente dos espaços públicos. Sim, penso que há uma grande diferença. Portugal tem mudado muito, quando cá cheguei as pessoas não faziam desporto na rua, excepto passeios de ciclismo ou futebol, actividades muito específicas. Entretanto os jovens mudaram muito, há muita actividade desportiva, a bicicleta passou também a ser transporte público, há skate, surf. O desporto diversificou-se. E o rio que oportunidades ofe-

rece? O rio Tejo é difícil de aproveitar, por características próprias do rio: tem uma zona pouco funda que não dá para actividades e depois tem canais de navegação com correntes fortíssimas. Houve uma tentativa de organização de um triatlo do Peter’s Café há uns anos atrás que deixou de se fazer por condições do rio, tornava-se desigual para os participantes. A requalificação da zona ribeirinha não veio atrair mais pessoas? Utilizam muito o espaço verde. Nesta zona da cidade não utilizam propriamente o rio, por causa das correntes. Mesmo durante a Expo’98 tivemos muitas dificuldades. Por exemplo, tivemos muitos problemas com a movimentação de uma plataforma flutuante em que estava o rinoceronte.Tínhamos de a afastar muito da zona ribeirinha para poder flutuar. Como é que imagina o seu futuro profissional? Este é um projecto tão especial para si que lhe é difícil afastar-se? Não, a minha vida foi sempre procurar desafios. Neste momento, este trabalho continua a ser um grande desafio. Estamos numa fase diferente, em que esta zona se torna cada vez mais cidade e menos um espaço à parte. A integração na cidade de Lisboa acontece diariamente e há grandes desafios. Depende de como a gestão urbana se vai desenvolver, se as câmaras assumirem esta parte, provavelmente vamos deixar de existir. São questões políticas do desenvolvimento da cidade. Eu, até lá, vejo-me aqui todos os dias, em todos os eventos porque cada evento é um desafio. Todos os anos organizam-se corridas aqui e todos os anos é diferente! Este espaço ainda é muito dinâmico. Que tipo de eventos se organizam aqui? Temos muitos, alguns maiores outros mais pequeninos. Pequenas corridas para angariação de fundos organizadas por moradores, pela paróquia. E,

de escolas profissionais. Há poucas, apenas em alguns sectores como a hotelaria. Certas profissões são desempenhadas por autodidactas. E isso reflecte-se no desenvolvimento do país, nomeadamente, quando se pretende atrair investimento, é disso que as empresas que pretendem investir em Portugal sentem falta. Existem bons trabalhadores, com vontade de trabalhar, mas sem a formação profissional adequada.

depois, grandes eventos que são importantes para a cidade, para a exposição da cidade no estrangeiro, como por exemplo o campeonato mundial de triatlo que tem grande visibilidade lá fora. As imagens de actividades desportivas inseridas neste espaço fazem publicidade ao país. Quais são os desafios ao acolher essas competições? Há que conciliar tudo, os que querem aproveitar o espaço de lazer ou trabalhar e um evento desportivo que também é limitativo destas actividades. É um desafio conseguir que corra bem para todos. Tudo tem que ser preparado ao detalhe. Há coisas que fazemos há muitos anos, a mini maratona, o LisboaBike, e temos todos os anos realidades diferentes. Agora vamos ter um grande incremento de pessoas a trabalhar aqui, nos tribunais, que vai alterar substancialmente a movimentação junto à porta norte. Isso mexe com a organização. Em média, por ano, temos 20 eventos concentrados no período de Março a Outubro, sendo a maioria desportivos, de solidariedade social e exposições. E produções fotográficas e de cinema? Têm-se reduzido ultimamente por causa da crise. O sector publicitário tem sido o mais atingido, mas mesmo assim continuam em média duas por semana. Isto porque, obviamente, o Parque das Nações apresenta vantagens para estas produções.

Qual considera ser a maior qualidade dos portugueses? O “desenrasca” é uma qualidade. Uma grande qualidade! Se não tivessem essa capacidade o país não estaria onde está, mas a longo termo não chega. E também a simpatia, que é uma qua-

“ Os jovens portugueses dão-me muita esperança no futuro e no desenvolvimento do país” diferentes, a nível de mentalidade, em Portugal. Foi nesse aspecto que sentiu uma maior transformação? Em 85, Portugal estava muito fechado. Lembro-me de uma estatística na altura, em que apenas 2% da população tinha viajado para o estrangeiro. As pessoas não tinham termo de comparação e isso toldou a visão não só sobre o próprio país como sobre o que era possível fazer.

“ O ‘desenrasca’ dos portugueses é uma qualidade. Uma grande qualidade!” Por exemplo, a publicidade a automóveis procura ambientes futuristas, sensoriais. O Parque das Nações é ideal porque é moderno. Como é que vê os Portugueses actualmente? São muito diferentes de quando cheguei, muito mais consumistas, mas é algo que também se observa noutros países. Os jovens portugueses dão-me muita esperança no futuro e no desenvolvimento do país. São viajados, vão estudar para fora e ficam com uma visão diferente do próprio país. Há gerações

Acredita no potencial dos portugueses? Acho que o potencial do povo português é igual ao dos outros países. Inclusivamente, se comparar com outros países em que já trabalhei, acho que os portugueses têm muita capacidade de trabalho. O emigrante português na Alemanha é muito mais apreciado do que outros emigrantes do sul, porque é muito trabalhador. E qual é a maior lacuna? Acho que o português precisa de formação, que considero fraca em Portugal. Sinto a falta

lidade que se sente. Ao nível da cultura em Portugal, qual é o cenário que traça? Há de tudo e com muito boa qualidade. Obviamente é um sector que precisa de apoios. O cinema acho que nunca vai sobreviver sem apoios na produção, mas a música já tenho dúvidas. Acho que tem muito a ver com a divulgação e promoção, tal como o turismo onde acho que Portugal também faz pouca publicidade lá fora. No sector turístico há muita concorrência.Temos sempre de nos lembrar do turista que existe em nós e tentar resolver algumas fragilidades a nível dos serviços. O turismo também é um pouco mais vulnerável quando há uma crise, como é uma área de consumo e não um bem de primeira necessidade é muito volátil. Mas creio que a nível de investimento é muito interessante. Qual é a zona da cidade de que mais gosta? Campo de Ourique, porque é calmo mas ainda assim é muito central. Prato favorito? Bacalhau à brás Bebida? Vinho verde... só há mesmo em Portugal!


20 | NP | LOCAL

Festival Parque das Nações O evento que nasceu entre moradores marca encontro mais um ano. Do Terreiro dos Corvos ao Rossio dos Olivais passando pela Escola Vasco da Gama, cultura e desporto combinam em dias de festa celebrando a data da exposição e unindo a comunidade. Marco Neves é um dos responsáveis por este projecto.

Marco Neves, o mais jovem membro activo da nossa comunidade. Política, cultura e desporto em nome do Parque das Nações.

Fala-nos, um pouco, sobre a agenda deste ano. Como nos anos anteriores, estamos a tentar pegar nos talentos da população do Parque e criar alguns eventos de interesse, para que nos possamos encontrar todos. O Festival é, acima de tudo, uma festa para que a população do Parque se encontre, aberta a quem quiser. Temos a Exposição dos 100 Cristos, uma exposição de pintura, uma feira de artesanato, uma prova de ciclismo, prémios de Literatura e Fotografia (patrocinados pelo Casino Lisboa) e provas desportivas (no âmbito do Clube Parque das Nações)...

Há alguma novidade especial? Este ano temos o apoio da Delegação de Loures da Cruz Vermelha Portuguesa, no que toca à Exposição dos 100 Cristos. Há também novas provas, como a de ciclismo, com apoio da Kombina.

Quais as zonas no Parque onde vão decorrer as actividades? No Terreiro dos Corvos, no Rossio dos Olivais, na Escola Vasco da Gama, no Hotel Tivoli e no Hotel VIP Art’s. Tentamos todos os anos alargar o âmbito do Festival. No futuro, queremos conseguir espalhar a festa por todo o bairro.

Os concursos já fecharam? Como tem sido a adesão nestes últimos anos, em particular este ano? Já fecharam o de Fotografia, em Janeiro, e o de Literatura, em Março. A adesão nos últimos anos tem sido muito boa, com dezenas de participações de Portugal e do estrangeiro. Para quem nunca esteve pre-

sente no festival com que ideia é que pode ficar? A ideia de criar um Festival Parque das Nações surgiu no seio da Associação de Moradores. O Parque das Nações é um bairro muito recente, cuja comunidade está a dar os primeiros passos. A Associação achou que criar um fim-de-semana com eventos culturais, baseados nos interesses e possibilidades dos habitantes do Parque, seria uma forma de criar um sentido de comunidade neste bairro, bem como de integrá-lo na cidade de que faz parte e de convidar toda a cidade e todo o país a viver mais este pedaço de cidade. É esse o nosso objectivo.

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LOCAL | NP | 21

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200 ões l a v FesPtai rque das Naç “Tentamos todos os anos alargar o âmbito do Festival. No futuro, queremos conseguir espalhar a festa por todo o bairro.”

AMA PROGR

ĚŽͿ aio ;ƐĄďĂ 23 de M ivais io dos Ol ss sanato Ro S de Arte EVENTO Ͷ Feira ma alizar o da Ga 10h-20h ica a re la Vasc e Ginást Nações ira) da Esco fe sio as de Judo ná nt Gi idades rque da aio (qui tiv Pa M e Ac de ub Ͷ Cl 21 ntura 10h-12h tas juvenis do ão de Pi voli le Exposiç rque Hotel Ti pelos at ção da tebol Pa Inaugura Tejo las de Fu 18h Ͷ Parque de Esco o ei rn Ͷ III To h 13 h) 10 a-feira es aio (sext (com o das Naçõ 22 de M Cristos ma de ão 100 sco da Ga legação Exposiç , ƚĞů W s/ ƚ͛Ɛ ƌ Ž Escola Va ção da esa Ͷ De ra gu gu ia rtu af au In togr ha Po 17h Ͷ Vermel ão de fo 18h Exposiç o da Cruz da oi o ap çã Inaugura Lisboa ios: Loures) / Casino dos prém s Nações Entrega boa to rque da sino Lis Artesana ingo) grafia Pa ções / Ca Feira de Na aio (dom s Ͷ Foto da ma h-19h Ͷ 24 de M rque is Ͷ 10 o da Ga atura Pa EBI Vasc Ͷ Liter dos Oliva ho io ss un Ro os r testem dos Corv ily Ͷ Melho nte Fam Terreiro ical Ciclorie to Mus Passeio Momen 10h Ͷ

APOIOS AÇÃO ORGANIZ

“Este ano temos o apoio da Delegação de Loures da Cruz Vermelha Portuguesa, no que toca à Exposição dos 100 Cristos. Há também novas provas, como a de ciclismo, com apoio da Kombina.”


22 | NP | ESPECTÁCULO

De volta aos

80´s

Here and Now Lisboa 2009 – O melhor dos Anos Oitenta Ao Vivo - chega finalmente a Portugal e traz consigo o melhor dos anos 80, numa noite de nostalgia a bordo do Pavilhão Atlântico. Alexandra Rodrigues, produtora do evento, fala-nos um pouco do que poderemos encontrar nesta noite. Como e porquê surgiu esta ideia? Sou amiga dos responsáveis pelas festas da M80, o Rui Barradas e o DJ Fox. Fui a uma das festas no Centro de Congressos do Estoril e não dava para acreditar na quantidade de pessoas dentro da Festa e das que esperavam para entrar (horas de espera) e, em conversa com o Rui, pensámos que se é uma loucura só com DJ’s a passarem a música dos Anos 80, então o que seria com os verdadeiros artistas ao vivo em Portugal???... Chegámos à conclusão de que seria um Pavilhão Atlântico ao rubro, logo “Um Sonho” e assim foi. Fui à procura dos Artistas e encontrei um conceito já criado e pronto a servir;“Here And Now”, com os melhores artistas dos Anos 80. Cabia-nos agora a tarefa de escolher o melhor cartaz para Portugal.Aproveitámos as Festas da M80 para fazer filtragens, todos os envolvidos opinaram, desde os Dj’s da Rádio a todos os elementos da Sony Music / Goal Entertainment e chegámos a este cartaz brilhante e de luxo: Rick Astley, Kim Wilde, ABC, Nik Kershaw, Belinda Carlisle e Curiosity Killed The Cat. Qual tem sido a receptividade das pessoas? Felizmente melhor do que eu esperava e eu já sou uma pessoa muito optimista! Vivemos de facto uma época de revivalismo e neste espectáculo vamos ver o que de melhor se fez nos anos 80.Vai ser um concerto só com grandes Sucessos de Grandes músicos de uma época de muito boa música. Vai ser cantar e dançar durante 3 horas consecutivas - não seria natural que a reacção fosse outra se

Here and Now Lisboa 2009

“Vivemos de facto uma época de revivalismo e neste espectáculo vamos ver o que de melhor se fez nos anos 80...”

não a de um grande entusiasmo. Qual a banda dos anos 80´s que mais te marcou? Tenho várias, passei por várias fases devido à idade; no início dos Anos 80, tinha 10 anos e, no final, 20. Passei do Pop ao Rock a meio da década. Mas o que realmente mexeu comigo e que me marcou, tanto a nível musical como a nível visual, foi o Michael Jackson. Deste Cartaz foi a Belinda Carlisle, mas passava horas a ouvir a mesma música da Belinda, do Rick Astley, Nik Kershaw, etc... era e é contagioso... começamos a ouvir e já não conseguimos parar... é lindo!!! Quem esperas encontrar no Pavilhão Atlântico, no dia 29? Um público diversificado, dos 8 aos 80. Os revivalistas e os seus filhos, os curiosos e os amantes de música.

Qual consideras serem as principais diferenças entre essa época e os dias de hoje? A diferença não está na música mas nas épocas. Nas décadas de 80 e 90 tínhamos pouco acesso aos artistas, poucos vinham dar concertos a Portugal, logo, éramos muito mais fiéis e apegados. A música não estava tão disponível como hoje, as rádios eram “piratas”, tínhamos que ser muito criteriosos quando recebíamos, no aniversário, um cheque-disco da Lisboa Rock. Escolhíamos o melhor do melhor e, na melhor das hipóteses, trocávamos “K7’s” com os amigos, que se gastavam de tanto as ouvirmos. Hoje a música tem tanto de fácil como de fugaz. Naquela altura criávamos outras raízes e acabava por haver uma relação mais próxima com as bandas...

Here And Now é o espectáculo ao vivo de maior êxito alusivo aos anos 80, sendo uma marca lançada em 2001 e tendo-se tornado num sucesso estrondoso desde então. O que torna Here And Now tão único é o facto de todos os artistas actuarem e deste se tratar de um espectáculo composto apenas por temas de sucesso. Muitas das bandas reuniram-se especialmente para esta digressão ou, em alguns casos, é a primeira vez em muitos anos que vão actuar ao vivo! A primeira digressão realizada no Reino Unido decorreu em Novembro de 2001 e contou com a presença de nomes como Paul Young , Kim Wilde (que abriu uma excepção e voltou ao activo apenas para este espectáculo!), Curiosity Killed The Cat, Nick Heyward, Heaven 17, T’Pau e Go West. A digressão realizou-se para mais de 60.000 pessoas, efectuada em 7 recintos diferentes. Seguiramse outras 5 digressões pelo Reino Unido e, posteriormente, digressões internacionais que passaram pela Austrália, Japão, Extremo Oriente e por toda a Europa. O espectáculo apresenta uma fusão de mais de 30 artistas,

com um alinhamento que é constantemente alterado consoante o país no qual for apresentado.

Blickling Hall em Norfolk, já esgotou a sua capacidade para 10 mil lugares, pelo segundo ano consecutivo. E o mesmo aconteceu

Em 2003, esta marca exclusiva realizou-se pela primeira vez em estádios, com espectáculos no Bolton Wanderers Reebok Stadium e Bournemouth Football Club.

com a sala Quarry, em Shrewsbury, com capacidade para 9 mil pessoas. A digressão seguinte, efectuada em estádios pelo Reino Unido, decorreu em Maio de 2008 com outro alinhamento fantástico e que pôs todas as pessoas a cantar e dançar nos seus lugares, tendo contado com a presença de nomes, que se estrearam no evento, como Rick Astley, Johnny Hates Jazz, Cutting Crew e Bananarama.

Mais recentemente, em 2007, a digressão Here And Now realizou 17 enormes eventos em espaços abertos e que esgotaram por todo o Reino Unido, 11 espectáculos já se encontram à venda para este Verão, sendo que



24 | NP | ARQUITECTURA

diato o edifício no universo Expo quase não necessitando de nome de rua.

COM ESTA MORADA SÓ PODE SER NA EXPO

URBE PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade

De certeza que já lhe aconteceu dar a morada onde habita ou onde trabalha e responderem-lhe “com esta morada só pode ser na Expo”. Julgo que poucas pessoas saberão qual é a explicação dos números de polícia da zona do Parque das Nações. Para explicar tenho de recuar um pouco no tempo. Foi feito um Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Expo’98 em 1994 com a coordenação do Arqt.º Vassalo Rosa. Este Plano foi dividido em seis Planos de Pormenor (PP). Cada PP foi desenvolvido por um arquitecto ou uma equipa de arquitectos. * PP1 – Zona Central – Arqt.º Tomás Taveira. * PP2 – Zona do recinto da Expo’98 – Arqt.º Manuel Salgado. * PP3 – Zona Sul – Arqt.º Troufa Real. * PP4 – Zona Norte – Arqt.º Cabral de Mello e Arqt.ª Godinho de Almeida. * PP5 – Zona Norte entre a Ponte e o Rio Trancão – Arqt.º Teotónio Pereira. * PP6 – Parque do Tejo – PROAP Cada PP foi subdividido em quarteirões que se chamaram Parcelas e as Parcelas por sua vez foram divididas em Lotes. Portanto já temos PP, Parcela e Lote. Para um edifício com um nº de Polícia 3.41.05D (edifício exemplo, não existente) quer dizer que está localizado no PP 3 (1º algarismo), na Parcela 41 (2º e 3º algarismos), no Lote 05 (4º e 5º algarismos) e na Porta D (podem existir várias portas). De facto resulta numa morada muito complicada e estranha porque os números não são seguidos e parece não terem lógica. No entanto, foram bem pensados e podem permitir localizar de ime-

entre restaurantes, Museus, jardins, Marinas e Docas, Espelhos de Água e Praças, Memórias e Monumentos. A relação da Cidade com o Rio é muito pouco valorizada e estimada na nossa Lisboa.

RELAÇÃO DA CIDADE ESPLANACOM O DA NO PÁTIO RIO DAS PIROGAS

Ninguém duvida de que um dos segredos do sucesso do Parque das Nações se deve à sua proximidade e ligação ao Rio Tejo. O projecto do Parque das Nações é um sucesso para quem o utiliza diariamente para viver e trabalhar, mas é também um sucesso para quem o visita. Poder passear junto à água, estar numa esplanada com os pés quase dentro de água ou usufruir de uma vista fabulosa de Rio, a partir de casa ou do escritório, não acontece em qualquer parte de Lisboa. É um privilégio termos 5 km de frente rio “utilizável”, que se possa usufruir. É de facto uma raridade. Faz-me pensar e questionar porque é que esta situação não acontece mais vezes ao longo dos outros 14 km de frente rio em Lisboa. Parece mentira, mas são de facto 14 km de rio entre o limite Sul do Parque das Nações e Algés. Destes 14 km sabe quantos estão vedados ao cidadão? Nada mais, nada menos do que 8 km. Entre Porto de Lisboa e Marinha só sobram 6 km que nem sempre servem para passear, estar, descansar. Entre a Expo e o Terreiro do Paço quase não há uma nesga de terreno para se aceder ao Rio. Quando chegamos ao Terreiro do Paço, a praça mais fantástica do nosso País, o Fórum mais importante de Portugal, até nos dói a alma. Depois de 10 anos de obras do Metro a agonia da Praça não acabou, tarda em darem a importância que este espaço aberto ao Rio tanto merece. Quando chegamos ao Cais Sodré as aberturas ao Rio ameaçam tenuemente para depois se fecharem novamente no polémico terminal de contentores. Finalmente em Alcântara e até Belém, a marginal é outra vez nossa com vários equipamentos

A nossa empresa, Conceito Arquitectos, fez mais um projecto para a zona da Expo. Uma Esplanada no Pátio das Pirogas, Alameda dos Oceanos, perto da BP. As esplanadas são por excelência locais de encontro, de conhecimentos e amizades, de conversas, de socialização e usufruto de um espaço exterior. As poucas que existem na zona do Parque das Nações são bastante concorridas. Desta forma, foi nossa intenção poder participar no projecto para dotar a cidade de mais este equipamento. Os promotores desta ideia já têm o excelente restaurante “A Leitaria Gourmet” mesmo ao lado e que vão agora estender para a esplanada. O Pátio onde a esplanada se situa com 3.300 m2 está envolvido por comércio e tem uma relação directa com a Alameda dos Oceanos. O conceito proposto para a esplanada no Pátio das Pirogas foi de uma geometria simples e presença leve. Com uma forma quadrada (10m x 10m) a esplanada ficará com todo o pavimento e rampas de acesso revestidos em madeira. A envolver a plataforma serão colocados guarda-ventos, em vidro temperado para protecção do vento Norte que se faz sentir com alguma intensidade, guarda-corpos e corrimãos em ferro pintado à cor cinza.


ARQUITECTURA | NP | 25

“Parece mentira, mas são de facto 14 km de rio entre o limite Sul do Parque das Nações e Algés. Destes 14 km sabe quantos estão vedados ao cidadão? Nada mais, nada menos do que 8 km. Entre Porto de Lisboa e Marinha só sobram 6 km que nem sempre servem para passear, estar, descansar.”


26 | NP | ESPAÇO SAÚDE

PODOLOGIA: estudo do pé “O pé é o extremo de qualquer dos membros inferiores do homem, que serve para suster o peso e andar. Assim mesmo serve de plano de sustentação e alavanca de locomoção.” (Térnia, 1997)

Etimologicamente, a palavra Podologia deriva do latim podos, que significa pé e logia que significa ciência. Neste sentido, a Podologia é uma ciência, na área da saúde que previne, estuda, diagnostica e trata as alterações do membro inferior e as suas repercussões no organismo humano. Há registos de que na Grécia antiga já se realizavam tratamentos podológicos, no entanto, a Podologia é relativamente recente em Portugal, tem cerca de 10 anos. É exercida por Podologistas, profissionais que possuem uma Licenciatura em Podologia. Olhando o pé enquanto estrutura anatomo – fisiológica, é composto por 26 ossos, 38 articulações, 107 ligamentos e 19 tendões. Quotidianamente, o Pé é uma parte do corpo bastante negligenciada, na maioria das vezes

só nos lembramos dele quando nos dói ou nos provoca alterações na marcha. Diariamente, estima-se que o ser humano dê mais de 20000 passos e suporte uma carga de cerca de 100 toneladas. Este facto implica que se o pé não está na sua posição correcta vai provocar alteração da marcha e desequilíbrios, tanto a nível dos membros inferiores como até mesmo da própria coluna vertebral. Existem várias áreas de intervenção em Podologia: Podopediatria: Um crescimento correcto e saudável é fundamental na criança. O diagnóstico precoce de alterações estruturais e o seu respectivo tratamento é crucial no crescimento e desenvolvimento do pé da criança. Podogeriatria: É na faixa geriátrica que as

múltiplas agressões ao pé, as alterações biomecânicas não corrigidas/compensadas, vão manifestar-se. A Podologia possui tratamentos que contribuem para uma melhor qualidade de vida. Podologia Desportiva: A prática desportiva é essencial para o bem-estar físico do indivíduo. Contudo, o pé do desportista está exposto a vários tipos de lesões e agressões. A prevenção pode evitar a ocorrência de patologias. O tratamento destas lesões provocadas pela prática desportiva é fundamental para um melhor desempenho desta actividade. Pé Diabético: A Diabetes é uma doença grave, que provoca alterações no pé destes doentes, a nível da sensibilidade e da circulação. Assim, o pé do diabético deve ser regularmente obser-

vado e avaliado, pois o aparecimento de uma simples bolha (flictena) pode provocar úlcera, podendo evoluir para gangrena que leva a amputação do membro. No entanto, a Podologia é também muito importante no tratamento de todos aqueles problemas, com os quais frequentemente lidamos, como: calos, unhas encravadas, joanetes, “pé chato”, dor, deformações e alterações na marcha. Assim, os pés devem ser vigiados e tratados por profissionais devidamente qualificados. A ideia de que outros profissionais, ou qualquer pessoa com “jeito” é perfeitamente capaz de resolver alguns destes problemas, é falsa. Muitas vezes encontramos complicações graves derivadas de intervenção não qualificada. Contudo, deveríamos dar muita mais atenção ao pé, pois de cada vez que damos um passo, os nossos pés amortecem um impacto equivalente ao dobro do nosso peso, e esse valor triplica quando corremos. Sendo assim, em caso de necessidade, consulte o seu Podologista.

Patrícia Gomes (Licenciada em Podologia) Raquel Gomes (Licenciada em Podologia) Farmácia Parque das Nações

Rastreio público de Podologia dia 29 de Abril, na Farmácia Parque das Nações, das 09h às 19h

NOVO HORÁRIO Agora a sua farmácia não fecha para almoço

DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

DIAS DE SERVIÇO DE REFORÇO (9H-22H)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01


ESPAÇO COMÉRCIO | NP | 27

Desmistificar o Trabalho Temporário A Omniteam é uma empresa nacional especializada em soluções de Recursos Humanos, nomeadamente em Trabalho Temporário e Outsourcing de colaboradores para diversas áreas de actividade, pretendendo ser uma referência em termos de qualidade nos serviços prestados e acompanhamento sustentado dos seus colaboradores. Posicionamo-nos com uma extensão da área de Recursos Humanos das empresas, apresentandonos com a solução ideal para organizações que necessitam de flexibilidade de mão-de-obra, sem incorrer na contratação directa e/ou em custos administrativos adicionais. Assistindo-se à tendência para conotar a filosofia do Trabalho Temporário com a precariedade, assim como a de subestimar o seu papel relativamente às vantagens sociais e económicas que dele resultam, sentimo-nos na obrigação de elucidar sobre os benefícios deste regime, não só para as empresas, como para os colaboradores. Na óptica das Empresas: - Aumento da competitividade decorrente da flexibilidade contratual; - Custos em função da actividade, convertendo custos fixos em custos variáveis directamente proporcionais às necessidades de recursos; - Redução da carga burocrática e custos admi-

“… é determinante esclarecer que os proveitos das empresas de Trabalho Temporário resultam somente do fee cobrado às empresas pela prestação dos serviços, e nunca de deduções nas remunerações dos colaboradores.”

nistrativos; - Concentração dos recursos chave para os processos críticos e core da empresas, deixando as tarefas non core a cargo dos especialistas; - Acesso a uma extensa base de recrutamento e rapidez de contratação/substituição de trabalhadores com o perfil mais adequado; - Possibilidade de avaliar e integrar os colaboradores nos quadros após períodos sustentados de

experiência. Na óptica dos Colaboradores: - Ao contrário, por exemplo, dos trabalhadores a Recibo Verde, os colaboradores em regime de TT têm direito a todos os benefícios sociais e legais de um trabalhador contratado a termo, nomeadamente, férias, subsídio de férias, natal, baixas, seguros, formação e acesso ao subsídio de desemprego, etc.;

- Os TTs têm a garantia legal de retribuição e condições aplicáveis aos efectivos que desempenhem as mesmas funções; - Encontram mais facilmente um posto de trabalho que melhor se adapte às suas qualificações e capacidades, graças à capilaridade de oportunidades que as TT detêm; - Enriquecimento do curriculum através de formação contínua (obrigatória) e pela variedade de sectores, se assim o desejar. Assim, e no sentido de desmistificar o papel das empresas de TT na “triangulação” dos contratos, é determinante esclarecer que os seus proveitos resultam somente do fee cobrado às empresas pela prestação dos serviços, e nunca de deduções nas remunerações dos colaboradores. Em suma, o TT apresenta-se como a solução mais adequada para acompanhar a dinâmica de mercado por parte dos utilizadores, e garantir os direitos sociais e legais aos colaboradores face à volatilidade do mercado de trabalho. Este regime encontra-se regulamentado através de leis próprias e enquadrado na Lei Geral do Trabalho, o que salvaguarda as partes envolvidas. Estudos demonstram que o TT dinamiza o mercado de trabalho e contribui para o crescimento económico do país, permitindo às empresas um desenvolvimento sustentável e eficiente em sectores de actividade de forte sazonalidade.


ESPAÇO COMÉRCIO | NP | 27

Desmistificar o Trabalho Temporário A Omniteam é uma empresa nacional especializada em soluções de Recursos Humanos, nomeadamente em Trabalho Temporário e Outsourcing de colaboradores para diversas áreas de actividade, pretendendo ser uma referência em termos de qualidade nos serviços prestados e acompanhamento sustentado dos seus colaboradores. Posicionamo-nos com uma extensão da área de Recursos Humanos das empresas, apresentandonos com a solução ideal para organizações que necessitam de flexibilidade de mão-de-obra, sem incorrer na contratação directa e/ou em custos administrativos adicionais. Assistindo-se à tendência para conotar a filosofia do Trabalho Temporário com a precariedade, assim como a de subestimar o seu papel relativamente às vantagens sociais e económicas que dele resultam, sentimo-nos na obrigação de elucidar sobre os benefícios deste regime, não só para as empresas, como para os colaboradores. Na óptica das Empresas: - Aumento da competitividade decorrente da flexibilidade contratual; - Custos em função da actividade, convertendo custos fixos em custos variáveis directamente proporcionais às necessidades de recursos; - Redução da carga burocrática e custos admi-

“… é determinante esclarecer que os proveitos das empresas de Trabalho Temporário resultam somente do fee cobrado às empresas pela prestação dos serviços, e nunca de deduções nas remunerações dos colaboradores.”

nistrativos; - Concentração dos recursos chave para os processos críticos e core da empresas, deixando as tarefas non core a cargo dos especialistas; - Acesso a uma extensa base de recrutamento e rapidez de contratação/substituição de trabalhadores com o perfil mais adequado; - Possibilidade de avaliar e integrar os colaboradores nos quadros após períodos sustentados de

experiência. Na óptica dos Colaboradores: - Ao contrário, por exemplo, dos trabalhadores a Recibo Verde, os colaboradores em regime de TT têm direito a todos os benefícios sociais e legais de um trabalhador contratado a termo, nomeadamente, férias, subsídio de férias, natal, baixas, seguros, formação e acesso ao subsídio de desemprego, etc.;

- Os TTs têm a garantia legal de retribuição e condições aplicáveis aos efectivos que desempenhem as mesmas funções; - Encontram mais facilmente um posto de trabalho que melhor se adapte às suas qualificações e capacidades, graças à capilaridade de oportunidades que as TT detêm; - Enriquecimento do curriculum através de formação contínua (obrigatória) e pela variedade de sectores, se assim o desejar. Assim, e no sentido de desmistificar o papel das empresas de TT na “triangulação” dos contratos, é determinante esclarecer que os seus proveitos resultam somente do fee cobrado às empresas pela prestação dos serviços, e nunca de deduções nas remunerações dos colaboradores. Em suma, o TT apresenta-se como a solução mais adequada para acompanhar a dinâmica de mercado por parte dos utilizadores, e garantir os direitos sociais e legais aos colaboradores face à volatilidade do mercado de trabalho. Este regime encontra-se regulamentado através de leis próprias e enquadrado na Lei Geral do Trabalho, o que salvaguarda as partes envolvidas. Estudos demonstram que o TT dinamiza o mercado de trabalho e contribui para o crescimento económico do país, permitindo às empresas um desenvolvimento sustentável e eficiente em sectores de actividade de forte sazonalidade.


28 | NP | EVENTO

Corrida ao Cancro A 14ª Edição da Corrida Terry Fox, no dia 16 de Maio, Sábado, às 11.00h, no Parque das Nações. Com um percurso de 1,5Kms a 5 Kms, uma iniciativa da Embaixada do Canadá a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro (NRS). Esta Corrida/marcha é organizada em memória de Terry Fox, um jovem canadiano a quem, após lhe ter sido diagnosticado um carcinoma ósseo na perna direita, decidiu atravessar o Canadá a pé com o objectivo de angariar fundos para a investigação do cancro. Em 1980, conseguiu percorrer

5.000 Kms em apenas 143 dias e obter 24 milhões de dólares canadianos. Até à data, as corridas organizadas em Portugal angariaram 460.411 euros que reverteram a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro(NRS), que com esses fundos financiou um total de 38 bolsas de investigação em oncologia. Data: 16 de Maio Local: Parque das Nações (junto ao Pavilhão de Portugal)

Inscrição: no local a partir das 9.30hrs Início da corrida: 11.00hrs Valor da inscrição/donativo: 5.00 Euros (com oferta a todos os participantes de uma TShirt alusiva à corrida) Mais informações: Embaixada do Canadá: 21 316 46 00 Liga Portuguesa contra o Cancro (NRS): 21 726 4099


PRAZERES | NP | 29

“Privacidade e boa comida caseira”

Atirat´à ilha, Zona Norte Acolhedor, com uma decoração muito original e cuidadosamente criado a pensar em si. No nosso espaço vai encontrar refeições equilibradas características da “boa comida caseira”, a preços bastante acessíveis. Diariamente confeccionamos para o almoço dois pratos do dia, que vão desde o bacalhau com natas, o rolo de carne

recheado com molho de cogumelos, a nossa paella, até às trouxinhas de lombardo com carne e os peitos de frango com natas e alho francês e a nossa salada de massa fusili com camarão, ananás, cogumelos e molho de iogurte. Não podemos deixar de parte o “Atirat´ó bife”, com 300gr, super tenro e um molho muito especial, é o “Sr. bife da casa” e, claro, as nossas sobremesas caseiras, o pudim de ovos, o semi-frio de morango, de natas, as mousses de chocolate e manga e a divinal tarte de amêndoa crocante.

O Atirat´ à ilha tem um ambiente que também convida a um lanche ao final da tarde, um chazinho, um café ou um sumo de fruta acompanhados pelas nossas “Mega” tostas mistas em pão Alentejano ou uma torrada em pão caseiro. Se está a pensar juntar uns amigos para um jantar, o Atirat´ à ilha é o ideal. Planeamos o seu jantar com menus especiais para grupos e com a privacidade que o nosso espaço lhe pode proporcionar.

Café Pronto a comer Take-away

Condomínio Espelho do Tejo Rua Ilha dos Amores, Lote 1 Telef.:218960070 | atirateailha@live.com.pt

“...também convida a um lanche ao final da tarde, um chazinho, um café ou um sumo de fruta acompanhados pelas nossas “Mega” tostas mistas em pão Alentejano ou uma torrada em pão caseiro.”


30| NP | PRAZERES

A tradição dos Grelhados Braseiro do Lavrador, Zona Norte O Braseiro do Lavrador situa-se no coração do Parque das Nações.Ao visitar o restaurante vai encontrar uma equipa personalizada. Para o servir, a nossa cozinha é mais vocacionada para os grelhados no carvão, não esquecendo a cozinha tradicional portuguesa, como o nosso cozido à portuguesa, cabrito no forno, entre muitos outros. Nos grelhados temos o postão de bacalhau na brasa com batata a murro, o chaparrinho, especialidade exclusiva, o frango no braseiro com molho especial, as plumas de porco preto, os miminhos à lavrador e uma imensa variedade de carne para grelhar. O nosso bife feito à poupas, não esquecendo a variedade de peixe fresco vindo diariamente da lota. A juntar a tudo isto uma imensa garrafeira para poder disfrutar. O Braseiro do Lavrador é um restaurante com cozinha aberta. Dispomos de duas salas sendo uma delas para fumadores, com ventilação seguindo as

normas da União Europeia. Para grupos temos ementas especiais e aceitamos reservas. Estamos abertos todos os dias.

NO CARVÃO PEIXE E CARNE SELECCIONADOS

SALA DE FUMADORES

take-away 916649962 Alameda dos Oceanos Lt.4.38.01-Lj. 5A -Passeio das Garças - sentido Fil/Sacavém - Zona Norte TEL.: 218 943 152 - lavrador4@hotmail.com

“Nos grelhados temos o postão de bacalhau na brasa com batata a murro, o chaparrinho, especialidade exclusiva, o frango no braseiro com molho especial, as plumas de porco preto, os miminhos à lavrador e uma imensa variedade de carne para grelhar.”

Oferecemos um vasto leque de produtos de uso doméstico a f r u t a s d e a l t a q u a l i d a d e e a um atendimento personalizado estão servidas as condições para nos visitar

ENTREGAS AO DOMICÍLIO Alameda dos Oceanos Lt.4.38.01-Lj. 4A -Passeio dos Fenícios - sentido Fil/Sacavém - Zona Norte www.casadolavrador.com.pt - TEL.: 218 943 170


PRAZERES | NP | 31

A culinária brasileira… em Lisboa O espaço, a música e a cozinha. Três ingredientes principais para a criação de um (aliás, vários!) pratos, cuja confecção só nos faz querer regressar para experimentar tudo outra vez!

Chegar ao restaurante Sabor a Brasil é entrar num mundo de cultura e culinária brasileira…mas em Lisboa! O aroma da comida, o ritmo da música, a cor e o calor do ambiente é o que melhor o recebe à entrada deste espaço com uma soberba vista para a Doca dos Olivais e o Rio Tejo. Guiado pelo chefe de sala, instale-se no seu lugar e aprecie, até ao fim da noite, uma mesa farta em iguarias do outro lado do Atlântico. Segure a ementa, percorra-a com o olhar e vá imaginando: caipirinha, linguiça toscana, picanha fatiada ou moqueca de peixe, mousse de morango ou pudim de tapioca. Ou senão, siga desde já as nossas sugestões. O Bobó de Camarão é preparado numa panela, onde se coloca um pouco de azeite e se refoga a cebola, até dourar, e na qual se adi-

ciona o tomate. Aos poucos, acrescenta-se metade do caldo do camarão e o leite de coco. Depois juntam-se os camarões, baixa-se o lume e, quando estiver quase a ferver, desliga-se. Retiram-se os camarões e reservam-se. Em seguida, bate-se no liquidificador o aipim com o refogado e o resto do caldo de camarão e do azeite até formar um creme. Tempera-se e, na hora de servir, junta-se o camarão ao creme e aquece-se. Decora-se com o cheiro-verde e os camarões com a cauda. Para fazer a Moqueca de Peixe, o nosso cozinheiro lava sempre bem o peixe (dourado ou pintado), com água e limão, e tira-lhe a pele.Tempera então o peixe com 1/3 da cebola, o shoyu e a pimenta verde, que reserva durante dez minutos. Para o molho, refoga um tomate e 1/3 da cebola picados na margarina ou no azeite, acrescentando temperos a gosto. Deixa cozinhar bem, acrescentando água, até engrossar. Fatia as batatas, o resto dos tomates e das cebolas, os pimentões e o cheiro verde. Em seguida, deita parte do molho no fundo de uma panela média e forra com as rodelas de batata, tomate, pimentão e cebola. Coloca o peixe e cobre novamente com as verduras e os legumes fatiados. Deita o resto do molho e o cheiro verde, retira as folhas de louro, e deixa cozinhar durante 20 minutos. É esta qualidade, profissionalismo e simpatia geral dos colaboradores do Sabor a Brasil, que fazem deste espaço um restaurante de sucesso.Volte sempre… e outra vez!

Bobó de camarão Ingredientes e Preparo: * 1 xícara (chá) de azeite — * 3 cebolas picadas; * 1 kg de tomate maduro e firme, sem pele e sem sementes, picado; * 1/2 litro de caldo de camarão (em tablete ou feito em casa); * 1 vidro grande de leite de coco; * 1 kg de camarão grande e limpo (reserve alguns com a cauda para decorar); * 1 kg de aipim descascado e cozido; * Sal a gosto; * Cheiro verde para temperar e para decorar. Preparo: 1. Em uma panela com um

pouco do azeite, refogue a cebola até começar a dourar. Junte o tomate e mexa. 2. Acrescente, aos poucos, a metade do caldo do camarão e o leite de coco. 3. Adicione os camarões, abaixe o fogo e, quando estiver quase fervendo, desligue. 4. Retire os camarões e reserve. 5. Aos poucos, bata no liquidificador o aipim com o refogado e o restante do caldo de camarão e do azeite até formar um creme.Tempere. 6. Na hora de servir, junte o camarão ao creme e aqueça. 7. Decore com o cheiro-verde e os camarões com a cauda.

O Verão está a chegar…e com ele o bom tempo… Venha conhecer a nossa esplanada e delicie-se com as nossas sugestõe Para além da comida típica brasileira como a moqueca de camarão, de peixe, o bobó de camarão e a carne de sol com pirão de leite também temos para lhe oferecer a típica comida internacional como o bacalhau à braz, feijoada à pescador e muito mais. E para acabar a semana, passe connosco bons momentos ao som de música ao vivo, sempre às sextas-feiras e sábados. Estamos abertos todos os dias das 10 às 24 horas. Em frente ao Casino de Lisboa no Parque das Nações. Contacto para reservas 21.8655143


32 | NP | AGENDA

Casino Lisboa celebra três anos com fim-desemana de festa Segunda edição do Sky Fest O Casino Lisboa acolhe, de 14 a 17 de Maio, a segunda edição do Sky Fest, Festival Multicultural de Jazz, Blues e World Music. Após o êxito registado em 2008, o programa concilia, de novo, intérpretes consagrados com jovens talentos. O Auditório dos Oceanos acolhe, assim, Edson Cordeiro & Klazz Brothers, Nneka e Lila Downs, enquanto o Arena Lounge recebe a banda The Dynamics. São quatro noites dedicadas à World Music Jazz & Blues, que asseguram uma singular abrangência de sonoridades, revelando, ainda, novas tendências nas diferentes áreas musicais.Todos os concertos estão agendados para as 22 horas.

No próximo dia 19 de Abril, o Casino Lisboa celebra o seu 3º aniversário. Com relevo para um concerto especial de Jorge Palma, no palco central do Arena Lounge, às 20 horas, com entrada livre. Mas Jorge Palma não esgota o programa festivo, que engloba, também, os Blue Man Group no Auditório dos Oceanos, com duas sessões nesse dia, à tarde e à noite, além de outra proposta para Sábado, com o conhecido Nicola Conte, que começará a sua actuação de DJ set à meia-noite, prolongando-a até às quatro horas da madrugada. Outra performance a reter é o espectáculo “Fantasy”, protagonizado pelos conhecidos modelos Sky Paris e Jamal Kahil. Inspirado na arte de sedução, o par revela um apurado sentido

estético e de representação corporal. Por sua vez, no palco multiusos, os Pim Pam Pum percorrem os melhores clássicos que marcaram diferentes épocas. Trata-se de um quinteto de músicos que interpretam temas de ícones como os Beatles, Roy Orbison, Marillion ou Michael Boublé. Com este fim-de-semana especial, a Estoril Sol assinala, assim, o êxito do Casino Lisboa, que ocupa um lugar destacado na oferta lúdica e de entretenimento da cidade.

Edson Cordeiro & Klazz Brothers abrem o programa da segunda edição do Sky Fest, logo no dia 14 de Maio, protagonizando um concerto inédito no Auditório dos Oceanos. Considerado um “músico de culto”, Edson Cordeiro demonstra a sua versatilidade em áreas tão distintas como a ópera, rock, MBP, funk, gospel, jazz, flamenco ou samba. Edson propõe um concerto de fusão onde “Konigin der Nacht”, de Mozart, e “Garota de Ipanema”, de Jobim, se harmonizam, com grande perfeição, num alinhamento surpreendentemente encantador. O intérprete será secundado pelos alemães Klazz Brothers. São três virtuosos músicos de Dresden, em constante busca de novas abordagens na interpretação das peças mais clássicas e sua adaptação à sonoridade jazzística.

A 15 de Maio, será a vez da nigeriana

Mittoo, Phil Pratt, Northern Soul, Reggae, Ska, Rocksteady, entre outros.

Nneka subir ao palco do Auditório dos Oceanos para apresentar os melhores temas do seu novo álbum “No Longer at Ease”, produzido pelo Dj Farhot. “Heartbeat” é uma das faixas mais conhecidas deste registo discográfico, repleto de batidas hipnotizantes com um ritmo drum & bass, que, por vezes, recorda os Massive Attack. Compositora e intérprete, Nneka apresenta, assim, um novo projecto em que a sua intuição criativa foi aplicada na música, explorando um vasto elenco de sonoridades inovadoras, numa verdadeira odisseia Afrobeat. A banda francesa The Dynamics apresentase, pela primeira vez, no Arena Lounge, a 16 de Maio, para apresentar as sonoridades do álbum “Version Excursions”. Oriundos de Lyon, os The Dynamics revelam influências do soul norte-americano harmonizado com os ritmos jamaicanos. Num estilo muito próprio, o grupo funde sonoridades estabelecidas com as mais modernas técnicas de produção, permitindo um sabor vintage que surpreende qualquer público, por muito exigente que seja. Os Dynamics assumem influências tão variadas como Slim Smith & The Uniques, Ernest Ranglin, Rico Rodriguez, King Tubby, Curtis Mayfield, The Chosen Few, Ken Boothe, Smokey Robinson & The Miracles, Jackie

Com o encerramento do Sky Fest, agendado para 17 de Maio, o Auditório dos Oceanos recebe Lila Downs, que apresenta o seu mais recente projecto “Ojo de Culebra”. De origem mexicana, Lila Downs editou já sete álbuns, evidenciando-se como uma cantora e compositora global capaz de conquistar plateias por todo o mundo. Em parceria com o músico e produtor americano, Paul Cohen, Lila Downs assina as próprias composições, caracterizadas pela mescla perfeita entre o tradicional folclore mexicano (charangos, kenachos e zampoñas) e os sons modernos das guitarras eléctricas, baixos e baterias.

Programa de Concertos do Sky Fest: 14 de Maio Edson Cordeiro & Klazz Brothers | Auditório dos Oceanos | 22.00 | Preço: 25 e 30 € 15 de Maio Nneka | Auditório dos Oceanos | 22.00 | Preço: 25 e 30 € 16 de Maio The Dynamics | Arena Lounge | 22.00 | Entrada Gratuita 17 de Maio Lila Downs | Auditório dos Oceanos | 22.00 | Preço: 25 e 30 €


AGENDA | NP |33

Peixe em Lisboa 2009

ta e amêndoa, salada de tomate e peixe;

COM 10 RESTAURANTES DE PRIMEIRA LINHA O EVENTO REALIZAR-SE-Á DE 18 A 26 DE ABRIL, NO PAVILHÃO DE PORTUGAL Vinte conceituados chefes de cozinha de Portugal, Espanha, Brasil e Estados Unidos vão protagonizar apresentações de cozinha ao vivo na segunda edição do Peixe em Lisboa, que irá decorrer de 18 a 26 de Abril, no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, numa organização do Turismo de Lisboa, com os apoios da Câmara Municipal de Lisboa e do Turismo de Portugal e produção da Essência do Vinho. A segunda edição do Peixe em Lisboa vai apresentar uma dezena de restaurantes de referência, o que significa um aumento da oferta gastronómica em comparação com o ano transacto. Organizado pelo Turismo de Lisboa - com os apoios da Câmara Municipal de Lisboa e do Turismo de Portugal e a produção da Essência do Vinho -, o Peixe em Lisboa 2009 será realizado no emblemático Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, proporcionando aos visitantes condições suplementares de conforto e de espaços de degustação, com cerca de 500 lugares sentados distribuídos por dois pisos. Os restaurantes que estarão presentes no evento , que decorrerá de 18 a 26 de Abril, são: | Augusto Gemelli e Giorgio Damasio: massas e mariscos,

| Tavares: o chefe José Avillez propõe ceviche de vieiras grelhadas e gambas do Algarve com guacamole e pezinhos de porco preto de coentrada com lagostins;

confeccionados ao estilo italiano; | Cervejaria Ramiro: os mariscos apresentados de forma simples e tradicional; | Mercado de Santa Clara: pratos tradicionais de bacalhau de cura portuguesa; | Panorama - Sheraton: o chefe Leonel Pereira sugere bacalhau com todos e vieiras coradas sobre pudim de milho branco e espuma de maracujá; | O Nobre/Spazio Buondi: a chefe Justa Nobre avança, entre outros, com rebuçado de mariscos, sopa de santola e pregado recheado com camarão e alho francês; | QB: sushi de peixes e mariscos, com o chefe Paulo Morais; | Ribamar – Sesimbra: o chefe Hélder Chagas propõe prato real de mariscos e espetada de gambas com lulas; | Suite e Spot: o chefe Fausto Airoldi apresentará, entre outros, sopa de peixe, bacalhau escalfado com espuma de bata-

| Vítor Sobral: na sequência do seu recente livro “Entre Tachos e Tabuleiros”, disponibilizará cozinha em forno e tacho, à base de bacalhau e peixe dos Açores; Os restaurantes referidos estarão disponíveis 12h por dia (das 12h às 24h), a exemplo de um bar de ostras e de bares de vinho, espirituosos e cervejas. O Peixe em Lisboa 2009 contará ainda com um intenso programa paralelo de acções durante os nove dias em que decorre. O evento enquadra-se no Plano Estratégico do Turismo de Lisboa – TLx10 – que pretende potenciar a procura turística e conferir maior notoriedade à capital portuguesa. O Peixe em Lisboa 2009 funcionará em permanência das 12 às 24h. De segunda a sextafeira, ao almoço, entre as 12 e as 15h, os visitantes terão a oferta de duas degustações de 5€ na compra do ingresso de 15€. Ao fim-de-semana e jantar, o bilhete de ingresso de 15€ confere direito a uma degustação de 5€. As degustações variam entre os 5€ e os 8€ e ambas permitem o consumo de duas bebidas. www.peixemlisboa.com


34 | NP | PRAZERES

...”reflexos de um mundo antigo, aromatizado com especiarias picantes, que se deve ir desfiando da forma que melhor sabe – ao acaso. “

Tunísia: no coração do Mediterrâneo Situada no coração do Mediterrâneo, a Tunísia constitui um destino de múltiplos cambiantes. Ao percorrer as suas cidades e vilas históricas ficamos a conhecer um passado glorioso cunhado por berberes, fenícios, bizantinos, romanos, franceses e árabes. As paragens do Sul, por seu lado, desvendam os segredos do deserto do Sahara e do povo que durante séculos fez daquelas paisagens inóspitas o seu lar e a sua fonte de sustento. Já os seus cerca de 1300 km de costa banhada pelas águas cálidas do Mediterrâneo convidam à prática de desportos náuticos ou ao dolce fare niente estival. No espaço de apenas um fimde-semana na capital da Tunísia, Tunes, é possível atravessar visualmente toda a História do país. Desde o passado púnico e romano exposto nas ruínas de Cartago e nas termas de Antonino à arquitectura arabo-muçulmana da zona antiga da cidade ou aos edifícios Arte Nova remanescentes do período do protectorado francês, são inúmeros os testemunhos que a cidade guarda do seu passado glorioso. O núcleo antigo, a Medina, é dos espaços que melhor representam a arquitectura islâmica medieval, em todo o país. Classificada Património da Humanidade pela UNESCO, dada a sua beleza e o seu invejável estado de conservação, foi fundada no século XII, tendo-se desenvolvido em torno da Grande Mesquita Ez Zitouna, construída em 703. Autêntico dédalo de vielas, divide-se entre os mercados de

cada grémio (souks), os bairros residenciais e a área em torno da mesquita, o centro religioso da cidade (outrora também administrativo).· Os souks oferecem a oportunidade ao visitante de observar ourives a trabalhar a prata no interior das suas pequenas oficinas, de assistir à confecção dos chapéus tradicionais tunisianos – a chéchia – ou de adquirir especiarias finas e essências, entre outros produtos artesanais provenientes de todo o país (destacam-se os tapetes, a marroquinaria e os objectos de vidro pintado à mão), antiguidades e livros. Nos quarteirões em redor é possível encontrar relíquias arquitectónicas como as mesquitas do período otomano, a Youssef Dey e a Hamouda Pacha (séc. XVII), escolas religiosas, as medersas, recentemente restauradas, ou palacetes de diferentes épocas, alguns convertidos em museus. Em suma: reflexos de um mundo antigo, aromatizado com especiarias picantes, que se deve ir desfiando da forma que melhor sabe – ao acaso. A quem passa por Tunes, será tão obrigatória a visita à Medina quanto ao Bardo, o museu que encerra a melhor colecção de mosaicos romanos do mundo (incluem-se “Virgílio Escrevendo a Eneida”, “O Triunfo de Neptuno” e “O Mosaico do Senhor Julius”). Além do departamento consagrado aos vestígios romanos, o Museu do Bardo exibe, ainda, alguns artefactos antigos e restos arqueológicos que datam da pré-história à época arabemuçulmana.




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