Edição 48

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Distribuição gratuita 10.000 EXEMPLARES

ANO V II - NR. 48 - B I M E S T R A L - J U L H O 09 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

Foto: Paulo Andrade

MARINA À VISTA ..ENTREVISTA VILAR FILIPE E PAULO ANDRADE “Vai ser uma referência para outras marinas” BREVES Mais ecopontos Av. D. João II mais segura Clube Tejo inicia obras de expansão PUB

PORTELA * MOSCAVIDE * SACAVÉM * PARQUE DAS NAÇÕES



ACTUAL | NP | 3 noticiasparque@netcabo.pt

EDITORIAL

FichaTécnica

Vagas acima dos 4 metros a virem pelas costas, vento forte, noite feita sem terra à vista. São 3 da manhã e... ...estou por cima do poço do barco a olhar para sul. A excitação é maior do que a de um puto na véspera de Natal. Os panos das velas recolhidos e, apesar de o motor e o piloto automático ligados, o que sinto é que é o mar que nos navega e não o contrário. Nunca tinha estado sem terra à vista e raramente estou sem mar à vista. É como estar no deserto mas com movimento. Temos as sombras e os reflexos da prata da lua e do céu. Os meus companheiros neste turno de 4 horas dormitam. A atenção, que temos que ter, a possíveis embarcações que naveguem a nossa rota, é o meu álibi para aquela euforia. Na verdade nada acontece numa viagem de Lisboa a Sagres. Nenhum cargueiro ou baleia se vai atravessar à frente. Mas que se lixe! Ninguém me tira daquele estado de vigilância! Aquela página era só minha. Aquele romance...meu. Não sei que tipo de romance têm com o mar. Mas todos acabamos por ter uma ligação, seja, amorosa, secreta, receosa, tímida, todos temos uma parte de nós lá. O romance que se segue é um dos mais

dade, profissionalismo uma causa que poucos acreditavam ver como vencível. Pessoas que têm as suas famílias, os seus empregos, as suas actividades, mas que mesmo assim dedicaram anos e anos, mails, cartas, reuniões, entrevistas, lágrimas, frustração, emoção, enfim, tempestades, mas sem nunca mudar de rumo. Foram várias as vezes que vi os olhos de Paulo Andrade encherem-se, transparecendo a invencibilidade do seu sonho. Passando a certeza de que um dia, um dia ia ter a sua embarcação fundeada no seu Mar da Palha. E é tão raro vermos, hoje, paixões de valor a verterem pelos olhos de uma pessoa... Passados 10 anos não posso deixar de fazer a minha vénia à Associação Náutica e ao seu “capitão” Paulo Andrade, mas, também, à notável actual

“...vi os olhos de Paulo Andrade encherem-se, transparecendo a invencibilidade do seu sonho” fortes que acompanhei desde os meus primeiros anos de Notícias do Parque, e ao qual presto a minha homenagem. Lembro-me de descer de bicicleta da Portela, há uma década atrás, para ir até aos fingers da marina encostar o corpo e ler enquanto ouvia o barulho do ranger da madeira. Hoje estamos quase a conseguir voltar a esses momentos. É notável como todo este processo encontrou um happy ending. Mais ainda, a forma como um pequeno grupo de cidadãos agarrou com paixão, respeitabili-

coexistência com a Parque Expo, representada por Vilar Filipe. E à forma como estavam sentados a falar sobre uma causa comum. À forma como um objectivo foi colocado acima de tudo. Se várias vezes escrevi que a sociedade civil tem que ser mais activa e que as pessoas devem tentar deixar de atribuir culpas a “estes, àqueles ou aos outros”, este é um exemplo claro da diferença que o cidadão pode fazer. E como é possível uma simbiose com o “lado de lá”. Para terminar a minha vénia à forma humilde como Paulo Andrade referiu que todos estes anos, que passaram, não foram mais do que “um intervalito e que isso em termos de sonho não é nada. É deitarmo-nos num dia e acordarmos no outro.” Faz-me lembrar essa noite a caminho do Cabo de S. Vicente, 5 da manhã, deitado na camarata parede meia com o motor, a ouvir Chet Baker, o barco rangia e virava sempre que descia a vaga, lembro-me de pensar: “não vou conseguir adorm...zzzzzzzzzzzzzz...” Miguel Ferro Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, (Colaborações) Inês Lopes; Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03


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As “Milestones” é como Paulo Andrade habitualmente nomeia estas passos cronlógicos, devidamente divulgados e guardados durante estes anos todos por esta associação Novembro de 2001: As divergências que, desde 1998, existiram entre a Concedente e a Concessionária (Parque Expo e Sociedade Marina Expo, SA), relativamente ao problema de resistência estrutural dos quebra-mares e consequente incumprimento de contrato, foram levados a Tribunal. O processo conduziu a arrestos interpostos por ambas as partes, e entrou naquilo que é vulgar chamar-se de imbróglio jurídico, que se arrastou até Julho de 2003. Maio de 2002: As condições de precariedade na marina devido ao assoreamento e às obras em curso, relativas à substituição do Quebra-mar flutuante, obrigam à deslocação das embarcações para outros locais. No entanto, a Associação Náutica, representando a maioria dos amarristas, recusou-se a retirar as embarcações, até que a Parque Expo assumisse, por escrito, as suas responsabilidades, no respeitante ao pagamento do estacionamento noutros portos, até que fosse restabelecida a operacionalidade da marina.

Julho de 2003: Terminou o imbróglio jurídico com a aprovação do Projecto de Recuperação da Empresa Marina Expo pela Assembleia Credores, recuperação sancionada pelo Tribunal de Comércio de Lisboa Final de 2004: A nova administração da Sociedade Marina do Parque das Nações mandou efectuar estudos de natureza técnica, e, face às elevadas taxas de assoreamento registadas, concluiu que só a construção de uma marina semi-

fechada, provida de comportas ou fechada, através de eclusa, permitiria uma exploração económica e financeiramente viável. A adopção de uma das soluções apresentadas representaria um investimento entre 7,1 e 7,5 milhões de Euros, respectivamente. Pretendeu-se financiar esse investimento, através do aumento da capacidade construtiva do Porto de Recreio de 7.147 m2 para cerca de 23.000 m2, e, nesse sentido começou a ser desenvolvido um estudo urbanístico e arquitectónico, para ser submetido à Câmara Municipal de Lisboa. O projecto viria a ser liminarmente rejeitado pela CM de Lisboa, em finais de 2005. Julho de 2006: A situação de abandono e desleixo do espaço da Marina ganhou eco na Assembleia da República, no Governo e na CM de Lisboa, através dos requerimentos do Deputado Pedro Quartin Graça. Junho de 2007: A ParqueExpo, perante a pressão do evento da Presidência Portuguesa da União Europeia, que iria ficar localizada paredes meias com a situação de desleixo e abandono da marina, iniciou a dragagem da Bacia Norte e empenhou-se nas negociações com o BCP, para a aquisição do capital daquele accionista. Novembro de 2007: A ParqueExpo finalizou as negociações com o BCP e restantes accionistas, adquirindo a maioria do Capital da Concessionária, e decidiu avançar com a obra de reabilitação da Marina. (Entrevista página 18)


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Notas sobre a vida do P A CARTA ESTRATÉGICA DE LISBOA E O PARQUE DAS NAÇÕES

Por: Marco Neves — AMCPN — Julho 2009

O Parque das Nações é o bairro mais recente da cidade de Lisboa. Acreditamos que este bairro pode ter um papel importante na concretização da Carta Estratégica de Lisboa, cuja proposta foi entregue à Câmara no passado dia 3 de Julho, no Teatro S. Luiz, sessão em que a AMCPN esteve representada. As propostas apresentadas para Lisboa, no período de 20102024, vão ao encontro daquilo que defendemos para o Parque das Nações e para a cidade. Assim, gostaríamos de apresentar alguns pontos no âmbito da discussão pública da Carta Estratégica, de forma a integrar o Parque das Nações nesta nova ideia para a cidade. Afinal, o Parque das Nações é a zona da cidade onde a aplicação da Carta poderá ser mais rápida, podendo servir como catalisador das ideias expressas no documento agora em discussão.

Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários

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A Carta aponta para uma “cidade de bairros”. Estes bairros deverão ter todas as valências duma cidade, de forma a permitir que a população se desloque a pé ou de transporte público. Deverão ainda oferecer aos seus cidadãos espaços verdes, oferta cultural e locais de participação cívica. Para tal, cada bairro deverá ter massa crítica e deverá estar interligado com os restantes. Torna-se também óbvio que cada bairro deve ter estruturas representativas e políticas próprias. A AMCPN acredita que o Parque das Nações está no bom caminho para se transformar num destes bairros da cidade de Lisboa do futuro. Mais: este bairro a Oriente pode servir de incentivo para a transformação da cidade. É um verdadeiro bairro polivalente, com empresas, habitação, serviços e oferta cultural. Em termos sociais, ao contrário do que é a opinião comum, o Parque das Nações é uma das zonas mais abertas da cidade, com visitantes de todas as zonas do país e todos os extractos sociais, que se encontram, especialmente ao fim-de-semana, para passear na sua extensão aberta ao rio, concretizando na prática o velho sonho de aproximar de novo Lisboa ao rio. O Parque das Nações é um novo centro de Lisboa — o centro onde toda a população de Lisboa se encontra: habitantes, trabalhadores, visitantes, famílias, turistas, jovens, etc.. Aqui, criamos Lisboa todos os dias. Por isso, é fácil fazer do Parque das Nações um exemplo para a cidade, um dos locais que mostra a Lisboa que é possível viver melhor e fazermos uma cidade melhor. O que aqui se fizer de bom tem um impacto directo e significativo no resto da cidade. É por isso que o Parque das Nações é importantíssimo para a discussão da Carta Estratégica de Lisboa.

são as soluções que nos parecem mais viáveis. * O Parque das Nações deverá ser integrado com o resto da cidade. O eléctrico rápido é uma boa solução, bem como uma boa rede de autocarros. * As zonas pedonais do Parque das Nações devem ser mantidas e o trânsito deve ser regulado, para que o bairro não se afogue em carros e se mantenha aberto a toda a população. * Deverão ser construídas mais escolas, para que as crianças cresçam no seu bairro, criando a comunidade do futuro. * O Parque deve ter um papel de destaque no que toca ao mar e ao rio, sublinhando a imagem de Lisboa como cidade ribeirinha e marítima, com três milénios de história e ligações a todo o mundo. A Doca dos Olivais, a frente ribeirinha aberta, o Oceanário e a Marina permitem oferecer à cidade uma ligação estreita com o rio e com o mar. O Pavilhão de Portugal também poderá desempenhar um papel importante neste âmbito. Uma das ideias que poderá ser implementada para sublinhar e concretizar esta vocação é a criação duma escola ou instituição de ensino superior relacionada com o mar e com o oceano. * O Parque das Nações é uma das faces da cidade de Lisboa, representando a sua modernidade e a sua ligação ao rio e ao oceano — e, por isso, também à sua história. Os equipamentos culturais existentes ou a criar deverão reforçar o cariz de centro cultural que o bairro já tem. Estamos convencidos de que o Parque das Nações pode desempenhar um papel muito importante para o futuro de Lisboa. Temos as condições para ser um bairro-piloto na cidade que Lisboa quer ser: moderna, integrada, ligada ao rio, com bairros fortes. Somos um bairro a partir do qual a marca Lisboa pode surgir como junção do histórico e do moderno, do património e da inovação, com especial enfoque no rio e no oceano. Somos um bairro de habitação, comércio e serviços, ligado ao Tejo, unido à história recente da cidade. Temos as condições e a vontade de participar na evolução da cidade dos próximos quinze anos em direcção a uma urbe mais equilibrada e amiga dos cidadãos.

Quanto a nós, população do Parque das Nações, estamos Dentro daquilo que acreditamos ser o melhor para o nosso bair- empenhados em criar um bairro que seja o exemplo para o resto ro e para a nossa cidade, defendemos as seguintes propostas, da cidade no que toca à participação dos cidadãos. Para isso, orgulhamo-nos das instituições já existentes, como a no âmbito da Carta Estratégica de Lisboa: Associação de Moradores, o jornal Notícias do Parque, a * O Parque das Nações deve ter uma administração coesa, para Paróquia de N.º Sr.ª dos Navegantes, o Clube Parque das que este verdadeiro bairro-piloto duma cidade do futuro não se Nações, a Associação Náutica da Marina, etc. Acreditamos que, perca numa divisão anacrónica em três freguesias e dois con- para além de todas as políticas e estratégias, é a partir da celhos. Assim, no âmbito da reorganização administrativa da população de cada bairro que a cidade se cria e se renova. É cidade proposta pela Carta Estratégica, defendemos a inclusão por isso que continuaremos a incentivar habitantes, visitantes, do Parque das Nações num só distrito urbano (incluindo a cria- empresas, associações, etc. a participarem no desenvolvimento ção duma freguesia própria, se as freguesias se mantiverem), deste bairro do futuro de Lisboa. integrado na cidade de Lisboa. * A oferta de transportes públicos interna deve ser reforçada, Lisboa não pode desperdiçar a oportunidade que este bairro para evitar que a deslocação entre as várias zonas do bairro se novo representa. faça sempre de carro. O eléctrico rápido e a rede de autocarros

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, n.º 53 - 4.ºA Telef-932 037 474 www.amcpn.com - geral@amcpn.com


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arque das Nações 1. Segurança Entre as preocupações que estão na agenda de moradores e comerciantes do Parque das Nações, conta-se a segurança, não por termos aqui um índice de criminalidade alarmante, mas, sobretudo pelo que se vê, ouve ou lê, diariamente, na comunicação social, a respeito do país em geral. E como “cuidados e caldos de galinha” nunca fizeram mal a ninguém, é compreensível – diria, mesmo, que salutar -, que todos nós nos preocupemos com a segurança pessoal e dos nossos próprios bens. Interpretando este sentimento geral, iniciámos reuniões regulares com o comandante da nossa Esquadra de Polícia, Subcomissário Pita Santos, para irmos trocando informação sobre a evolução da criminalidade no Parque das Nações, bem como as medidas preventivas que cada um nós pode e deve tomar, de forma a que o fenómeno não nos afecte sobremaneira. É que, desde logo, todos temos de ter presente que o primeiro agente da nossa segurança devemos ser nós próprios, começando por interiorizar e seguir os conselhos das autoridades sobre essa matéria. E neste sentido, consideramos da maior relevância a parceria iniciada, há poucos meses, entre o Notícias do Parque e a 40.ª Esquadra da PSP, traduzida na colaboração regular do Subcomissário Pita Santos numa rubrica em que nos fala do tema segurança. E quem melhor do que o comandante da nossa Esquadra para vos (nos) falar dessas matérias? Quanto a isso, damos a palavra ao especialista, apelando-se, apenas, a que leiam e sigam os seus apelos, nomeadamente, quando pede a colaboração de cada um de nós num projecto de segurança que tem – só pode - de ser de todos. Nessa linha de entendimento, se insere o acordo entre as partes – 40.ª Esquadra e AMCPN para as reuniões mensais que agora se iniciaram, sem prejuízo de outras que se possam justificar, para troca de informação sobre as questões de segurança do Parque das Nações. E dessas reuniões, fica-nos a certeza de que a Esquadra tudo fará para que, com a indispensável colaboração de cada um de nós, o Parque das Nações continue a ser um dos bairros mais seguros da cidade de Lisboa. Salienta-se, ainda, que, tendo sido manifestada a nossa preocupação por alguns moradores considerarem insuficiente o policiamento na zona sul, o Subcomissário Pita Santos nos assegurou que iria analisar a situação e ver se

será possível melhorar esse serviço. Finalmente, apelamos a que nos transmitam, regularmente, as vossas preocupações sobre os diversos aspectos de segurança no Parque das Nações, bem como ocorrências de que tenham sido vítimas ou de que venham a ser conhecedores. As mesmas serão reportadas por nós ao Comandante da Esquadra, nas reuniões regulares, para que possa tomar medidas que, eventualmente, se justifiquem.

2. Urbanismo Prosseguimos com as regulares reuniões com a Parque Expo – Gestão Urbana, a última das quais teve lugar no passado dia 6 de Julho. Tivemos, então, oportunidade de manifestar a nossa preocupação e desejo de resposta a diversas questões, nomeadamente, mobilidade no troço central da Alameda dos Oceanos, sendo certo que somos contrários a um eventual descondicionamento do tráfego automóvel; estacionamento caótico em diversas artérias da zona sul; acrílicos partidos na Torre da Galp; fraco policiamento na zona sul. Foi-nos garantido que, relativamente às matérias dentro das suas competências, irão procurar dar uma resposta positiva. Tomámos, ainda, conhecimento de que, a partir deste número, inclusive, passará a ser publicada pela Parque Expo – Gestão Urbana, no Notícias do Parque, informação sobre as medidas tomadas e obras executadas ou em preparação para o curto prazo. Consideramos esta uma boa medida e para não corrermos o risco de andarmos a replicar, desnecessariamente, informação, vamos aguardar pela saída do presente número do Notícias do Parque, para vermos se o que for publicado responde às expectativas. A Direcção da AMCPN


8 | NP | CRÓNICA

Prevenção da criminalidade “A densidade populacional é elevada (estima-se que duplicou desde os últimos censos de 2001) ...”

Subcomissário Pita Santos 40.ª Esquadra Parque das Nações T: 218955810

A área da 40.ª Esquadra – Parque das Nações caracterizase por reunir diferentes funções socioeconómicas, zonas residenciais e outras quase exclusivamente comerciais e de prestação de serviços. A densidade populacional é elevada (estimase que duplicou desde os últimos censos de 2001), aos moradores residentes acresce uma população flutuante de trabalhadores locais, turistas e pessoas que visitam a área em trabalho e lazer. A congregação de diversos focos de interesse, turísticos e comerciais, a estação do Oriente

e a proximidade com o aeroporto de Lisboa, as excelentes vias de comunicação existentes, tornam a área propícia a determinados ilícitos criminais e de mera ordenação social, tais como o “furto no interior de viatura”. Para fazer face a esta realidade criminal, a Esquadra do Parque das Nações está a fazer uma campanha de sensibilização aos condutores menos atentos, no sentido de evitarem deixar objectos visíveis (e não visíveis - ex. mala da viatura) no interior das suas viaturas, sendo que, cada vez que seja detectada uma viatura com

objectos no seu interior, os elementos de proximidade deixarão um aviso na viatura, no sentido de alertar o respectivo cidadão do comportamento de risco. Este é um trabalho que deve ser desenvolvido por todos nós, incumbindo ao cidadão a adop-

ção de comportamentos preventivos no sentido de diminuir a criminalidade existente e aumentando o sentimento de segurança, sendo certo que a segurança é um trabalho da comunidade e não apenas das suas Polícias, num estado de Direito Democrático, ciente dos seus direitos e responsabilidades.



10 | NP | ACTUAL

Carta a Lisboa A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, AMCPN, entregou à Câmara Municipal de Lisboa um documento que defende a importância do Parque das Nações na concretização da CARTA ESTRATÉGICA DE LISBOA, apresentada pela autarquia

Marco Neves, vice-presidente da AMCPN, é o autor deste documento que sustenta o porquê do PN ter todo o potencial para vir a ser um bairro exemplar integrado na “cidade de bairros” apontada por esta carta. Mas mais ainda, para Marco Neves, o PN “pode servir de incentivo para a transformação da cidade. É um verdadeiro bairro polivalente, com empresas, habitação, serviços e oferta cultural. Em termos sociais, ao contrário do que é a opinião comum, o Parque

das Nações é uma das zonas mais abertas da cidade, com visitantes de todas as zonas do país e de todos os extractos sociais, que se encontram, especialmente ao fim-desemana, para passear na sua extensão aberta ao rio, concretizando, na prática, o velho sonho de aproximar de novo Lisboa ao rio. O Parque das Nações é um novo centro de Lisboa — o centro onde toda a população de Lisboa se encontra: habitantes, trabalhadores, visitantes, famílias, turistas, jovens, etc..

Aqui, criamos Lisboa todos os dias.” Esta carta enumera várias propostas como: a necessidade de uma administração coesa; oferta de transportes públicos interna reforçada; a sua integração no resto da cidade; regulação do trânsito; maior oferta de equipamentos escolares; maior abertura ao rio e a ideia de aproveitar o Pavilhão de Portugal para a criação de uma instituição ou escola relacionada com o mar e o oceano. Estes são alguns dos pontos assumidos neste documento que, mais uma vez, vem comprovar o papel activo e qualitativo que esta comunidade tem desenvolvido pelo Parque das Nações. (Versão integral do documento na página 6)

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12 | NP | CAPA

Notas sobre a Gestão Urban Festival dos Oceanos

Encerra, no dia 15 de Agosto, com um fogo-de-artifício lançado a partir da Doca dos Olivais.

Serão colocados 51 conjuntos de ecopontos de superfície

Entre 01 e 15 de Agosto, o Parque das Nações será, entre outros locais da zona ribeirinha de Lisboa, palco de mais uma edição do Festival dos Oceanos, que este ano escolheu como tema o “Ano Internacional da Astronomia”. À semelhança de anos anteriores, a Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações associouse ao Turismo de Lisboa, entidade organizadora deste Festival que tem constituído um marco no Parque das Nações, durante o mês de Agosto. De certo modo, o Festival dos Oceanos já constitui uma tradição para os morado-

deposição do vidro e papel. Assim, a colocação de novos conjuntos de ecopontos no Parque das Nações tornou-se uma medida imprescindível, uma vez que o sistema de deposição e remoção de resíduos existente actualmente, no Parque das Nações, não se tem mostrado eficaz no que respeita ao vidro e papel. A definição dos locais para implantação dos ecopontos foi alvo de uma análise cuidada, procurando-se naturalmente a cobertura total do Parque das Nações, de modo a proporcionar aos residentes a comodidade e facilidade de acesso aos pontos de recolha de resíduos recicláveis. Brevemente será lançada uma campanha de comunicação que visa divulgar informação sobre as alterações no que refere à deposição dos resíduos sólidos urbanos. Pretende-se sensibilizar os moradores e empresários de estabelecimentos comerciais e empresas para a necessidade de adoptar boas práticas na deposição selectiva de resíduos. Esta alteração, para além de proporcionar um aumento dos resíduos para reciclagem, vem de encontro à vontade dos moradores, que têm vindo a manifestar a sua preocupação sobre a deposição de resíduos de forma irregular.

res desta zona oriental de Lisboa, assim como dos bairros vizinhos, que neste período aproveitam para gozar da proximidade desta

nova centralidade de Lisboa. O Parque das Nações deverá acolher diversas iniciativas em vários locais, nomeadamente à volta da Doca dos Olivais, como já vem sendo habitual neste Festival que encerra, no dia 15 de Agosto, com um fogo-de-artifício lançado a partir da Doca dos Olivais. A programação do Festival é da responsabilidade da Associação Turismo de Lisboa e pode ser consultada no site do Festival. É de realçar que o Parque das Nações é uma zona de Lisboa que acolhe um elevado número de eventos culturais e desporti-

Pontos para carregamento de veículos eléctricos no Parque das Nações

Novos Ecopontos no Parque das Nações Até ao final do ano de 2009, serão colocados 51 conjuntos de ecopontos de superfície (vidrões e papelões) e 7 conjuntos de ecopontos enterrados, perfazendo o total de 58 conjuntos no Parque das Nações, procurandose, assim, dar resposta às questões relativas à deposição e recolha de resíduos para reciclagem, nomeadamente vidro e papel. A questão da deposição e recolha de resíduos é uma preocupação da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, não só pelos objectivos no que refere à reciclagem de resíduos, como principalmente por ser uma questão que se sabe ser de grande importância para os

utentes do Parque das Nações. De facto, a preservação do ambiente e do espaço público, em geral, é uma questão a que os utentes dão especial atenção, talvez por se terem habituado a um espaço com características pouco comuns para uma zona urbana ou por ser uma população que se habituou a um alto padrão de qualidade. Recentemente, foi realizado um estudo estratégico cujo objectivo era o de identificar formas de optimizar o sistema de deposição e remoção de resíduos sólidos urbanos. Este estudo apontava para a necessidade de recorrer aos tradicionais ecopontos para fazer face à questão da

vos no espaço público. Apesar de constituírem acontecimentos que causam alguma perturbação ao normal funcionamento do Parque das Nações, estes eventos também conferem a esta zona de Lisboa a reputação de ser uma zona urbana com características excepcionais para a realização de iniciativas no espaço público. A Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações quando autoriza a realização destes eventos procura sempre preservar a qualidade de vida dos residentes, assim como dos restantes utentes.

Serão implantados na zona Norte, Sul e Central

Em 2010, os utentes do Parque das Nações terão à sua disposição 3 pontos para carregamento de veículos eléctricos. A adesão da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações ao Programa para a Mobilidade Eléctrica, em Portugal, foi tomada recentemente na sequência de um convite da Lisboa e-nova e da Câmara Municipal de Lisboa. O Parque das Nações não podia deixar de aderir a um programa que tem por objectivo o estímulo à utilização de veículos eléctricos, contribuindo assim para a preservação da

qualidade do ambiente, nomeadamente, a redução de ruído e emissões de CO2. Os pontos de carregamento serão implantados na zona Norte, Sul e Central do Parque das Nações, em zonas de fácil acesso, de modo a proporcionar aos residentes e utentes as condições necessárias para que possam optar por um veículo amigo do ambiente. Esta iniciativa é mais uma aposta da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações nas tecnologias de inovação socialmente responsáveis.


CAPA | NP | 13

na No passado mês de Junho, realizaram-se dois importantes eventos – o Festival Aéreo de Lisboa e a Bike Tour. Como é do conhecimento público, qualquer um deles atraiu um número elevado de pessoas, espectadores no 1º caso, e participantes e espectadores, no 2º. No entanto, a programação das montagens, a operacionalização e as acções de desmontagens têm sempre em conta a qualidade de vida dos utentes e a preservação do ambiente do espaço público do Parque das Nações.

Uma intervenção que há algum tempo se revelara necessária como meio regulador do excesso de velocidade

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intervenção que há algum tempo se revelara necessária como meio regulador do exces-

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so de velocidade. O traçado desta avenida central do Parque das Nações, que constitui uma das vias que permite a fluência do trânsito, veio a revelar-se propícia à circulação a velocidade acima do permitido e aconselhável em meios urbanos. Com esta intervenção julga-se que a Av. D. João II será uma via mais segura quer para os peões, quer para os automobilistas. Além desta intervenção, importa referir a realização de outras intervenções no espaço público, pelo impacto directo que têm no funcionamento do Parque das Nações e portanto nas condições proporcionadas aos utentes que usufruem do espa-

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ço público. É o caso da nova instalação da iluminação pública na Rua da Pimenta e da colocação de projectores de baixo consumo no Rossio dos Olivais, junto às bandeiras, medida que decorre da política de utilização eficiente e racional de energia adoptada na Gestão do Parque das Nações. A recuperação do Sistema de Drenagem na Alameda dos Oceanos, assim como a recuperação do chafariz nos Jardins de Água, também constituíram duas intervenções que se julga serão apreciadas pelos utentes do Parque das Nações por terem como propósito fundamental a preservação do espaço público.


14 | NP | LOCAL

Benzida a Primeira Pedra Mais um dia de festa que celebrou um marco importante para esta grande obra que arranca, já em 2010

A cerimónia foi presidida por sua Eminência Reverendíssima Dom José da Cruz Policarpo, Cardeal – Patriarca de Lisboa. A celebração durou cerca de hora e meia e numa Igreja pre-

enchida por personalidades e instituições da zona, moradores e outras pessoas vindas de fora que estiveram presentes para testemunhar este momento.

Após a celebração eucarística, com a referida bênção da primeira pedra, foi servida uma refeição que, apesar de ter sido inicialmente previsto ter lugar junto às instalações provisórias

da Igreja, acabou por ser, por causa da possibilidade de chuva, na Escola Vasco da Gama. A habitual presença do agrupamento de escuteiros coloriu, mais uma vez, toda a noite de festa em mais um momento de grande união comunitária. O arranque da obra prevê-se para o Verão de 2010. A Angariação de fundos tem decorrido relativamente bem, mas longe das necessidades que se prevêem. As pessoas podem contribuir com os seus donativos através de transferência bancária ou pessoalmente, passando pela Igreja (os donativos terão benefícios fiscais em sede de IRS ou IRC ao abrigo da lei do mecenato religioso).

Uma das obras mais aguardadas pela comunidade acaba de dar um simbólico, mas importante, passo em frente

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Recorde e Sucesso Apesar de ter tido lugar no passado mês, vale a pena assinalar o recorde de atletas na 8ª edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa

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Dia 7 de Junho: 1535 atletas chegados nos 10 Km (num total de cerca de 1900 inscritos) e mais de 500 participantes no passeio de 2 km “Correr para Conviver”. O atleta do GDR Conforlimpa, Luís Feiteira, foi o primeiro a concluir a prova, tendo percorrido os 10.000 metros do percurso traçado no Parque das Nações, em 29m42s, batendo ao sprint Stephane Joly do GD Macedo Oculuista e atleta da selecção nacional Suíça

(29m55s). Em terceiro lugar classificou-se o atleta Ricardo Ribas, do Maratona Clube de Portugal, que demorou 30m40s. Na prova feminina, Mónica Rosa, do Maratona Clube de Portugal, superiorizou-se às suas adversárias ao correr a distância em 34m50s, tendo repetido a vitória do ano anterior e melhorando o seu tempo nesta prova. A 2ª classificada foi a atleta olímpica Helena Sampaio, também do Maratona Clube de

Portugal, com o tempo de 35m22s. Cristina Ponte da Cliniponte obteve a terceira posição, em 36m06s. Mais um ano em que a dinâmica de alegria se conseguiu captar junto dos muitos participantes de várias faixas etárias, atingindo-se amplamente o objectivo então estabelecido de transformar a prova numa festa para todos: atletas federados, amadores e entusiastas da prática desportiva, e famílias, desde os avós até aos netos. As receitas reverteram para a construção da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, bem como a favor da Associação NAVEGAR, instituição que desenvolve a sua acção social em Portugal e em São Tomé e Príncipe. Sem dúvida um dos eventos mais antigos e mais bem enraizados, que espelha, todos os anos, o crescimento e coesão desta comunidade.


BRE

Um jornal

pelos leitores

8.ยบ aniversรกrio Obrigado


16 | NP | LOCAL

“O nosso Mundo está confuso” A Cruz Vermelha celebrou um minuto de silêncio pelas vítimas dos conflitos e catástrofes dos últimos 150 anos. A delegação de Loures, com sede na Casa do Arboreto, prestou uma nobre homenagem nesta cerimónia que teve lugar no dia 25 de Junho

(aniversário da Batalha de Solferino a 25 de Junho de 1859) e que levou Henry Dunant - Suíço- a criar a Cruz Vermelha, que existe em 186 Países, depois de ter visto as 40.000 vítimas de Guerra. José Felgueiras dirigindo-se, principalmente, para as crianças presentes, adiantou: “Os seus membros são Voluntários

Alameda dos Oceanos - Parque das Nações - 1.02.1.1M (Junto ao Casino Lisboa) Tlm: 925 003 154 | 910 827 478 | 917 540 753 www.petsecompany.com - petscompany@gmail.com

de 90 crianças. Nas palavras de José Felgueiras, presidente desta delegação: “A grandeza do ser Humano e das Instituições não consiste em receber honras, mas em merecê-las, sendo a Cruz Vermelha uma dessas inquestionáveis Instituições, devido à sua obra Nacional e Internacional ao longo destes 150 anos

NOVA LOJA NA EXPO

Várias foram as presenças que marcaram este encontro que teve lugar na Casa do Arboreto, sede desta delegação de raiz local: PSP, Junta de Freguesia da Portela, Associações de Moradores, de Pais, Parque Expo, entre outras que solenemente celebraram este minuto de silêncio juntamente com um grupo

e têm como princípios: HUMANIDADE, IMPARCIALIDADE, INDEPENDÊNCIA, NEUTRALIDADE, VOLUNTARIADO, UNIDADE e UNIVERSALIDADE e que “os Voluntários não procuram dar opiniões, cumprem os seus

deveres, e, assim, todos podemos ser Voluntários.” No final do seu breve, mas sentido discurso, agradeceu pela presença nesta “pequena grande homenagem de hastear a Bandeira da Cruz Vermelha e guardar um minu-

to de Silêncio, evocando as vítimas de Conflitos bélicos e catástrofes dos últimos 150 anos. Esta acção foi feita simultaneamente com a Sede Nacional da Cruz Vermelha, suas Delegações e a RTP.

António Felgueiras em mais um momento de empenho e paixão a que tem vindo a habituar a comunidade do Parque das Nações


DESPORTO | NP |17

Clube Tejo inicia expansão O grande centro nevrálgico desportivo, do PN, avança agora para o projecto de expansão. Spa, ginásio e restauração são algumas das novas peças que contam com mais uma assinatura do arquitecto Valsassina. Jaime Caldeira, um dos mentores deste projecto, faz uma breve apresentação deste espaço que abrirá em Janeiro de 2010.

Como vai ser este novo espaço? A nível global é um espaço de desporto e de lazer vocacionado para os moradores. É esta a filosofia base deste projecto. Para os moradores porque eles, como sabes e como já referi, no jornal, há uns anos atrás, têm uma forma diferente de estar. Todo este território leva a que se tenha essa forma diferente de estar. As pessoas que vivem aqui começam a adaptar-se a toda esta geografia. Quem ainda não pratica desporto é convidado a praticar. Uma das coisas que falta (apesar de existirem outras) é um espaço onde as pessoas e as famílias possam conviver de uma forma agradável. Fala-nos desta expansão. Além do ténis e do futebol que já temos, vamos ter paddle, um ginásio já com alguma dimensão, um Spa e dois espaços de restauração. Uma cafetaria com esplanada e sala de membros e mais um restaurante. A cafetaria irá permitir, aos muitos que passam por aqui, que não tenham que sair do verde para a parte mais urbana para terem que consumir alguma coisa. O restaurante servirá refeições mais completas e estará concluído numa segunda fase. Vamos ter ainda um espaço que será, à partida, um infantário.

Quem assina o projecto? O projecto todo, à excepção do restaurante, é da autoria do arquitecto Valsassina. Será utilizado o betão e chapas de aço cortene que, apesar de ser mais urbano, irá conseguir comunicar muito bem com o espaço envolvente. Estará concluído em Dezembro. São estas as peças que faltavam para concluir o projecto do Clube Tejo. Como vai ser a política de membros? Vamos ter dois tipos de membros: o familiar e o individual. Mas esperamos que a grande adesão seja do tipo familiar. A ideia é também que os membros possam tomar um café, comer um gelado ou uma salada de fruta, se quiserem, à noite. No parque temos poucos espaços para se estar à noite. Aqui as pessoas poderão estar descansadas à noite, num sofá, a conviverem no meio do verde. A cafetaria está ligada ao projecto Ágora, situado na zona centro do Parque. Está tudo a correr bem com o arranque da obra? Como se trata de um projecto muito singular, existem poucos como ele, por isso demorou muito tempo a arrancar, mas agora está tudo a andar. Queremos abrir já em Janeiro.


18 | NP | ENTREVISTA

Depois de anos de avanços e recuos, a Marina do Parque das Nações está finalmente reabilitada. O projecto de engenharia que mereceu o aval do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) poderá vir a tornar-se uma referência para todas as estruturas do mesmo género no estuário do Tejo. Paulo Andrade, da Associação Naútica da Marina do Parque das Nações (ANMPN), e Vilar Filipe, da Parque Expo, falam do projecto, do caminho que percorreram até aqui e do entusiasmo com que encaram o futuro.

Inês Lopes

Houve algum momento chave de viragem em todo este processo em que se voltou a trabalhar para a reabertura ou todos os momentos foram importantes? Foi um processo com várias etapas? Vilar Filipe - O momento desbloqueador foi quando a Parque Expo comprou a concessão. Ao reapossar-se da concessão criaram-se condições completamente diferentes de fazer o investimento que estava bloqueado anteriormente. Depois, há momentos talvez mais significativos, mas não tão chave, como quando se decide o que se vai fazer. Numa fase inicial havia algumas dúvidas de qual era o processo de recuperação que se ia iniciar. Chegar aí foi importante porque foi empurrar todas as outras soluções como não sendo tão boas como esta. Esta optimização da solução foi um ponto importante. Paulo Andrade - Passámos de

uma fase de algum descrédito para voltarmos a acreditar. Em Agosto de 2003, quando transitou em julgado a decisão de recuperação da Sociedade Marina do Parque das Nações, voltámos a acreditar. Saímos do imbróglio jurídico e tínhamos uma nova concessionária. Entretanto chegou-se à conclusão de que a solução não passava só por dragar, mas por uma solução de engenharia mais complexa. Houve algum receio que voltasse tudo à estaca zero, já que, na altura, apareceu como alternativa a possibilidade de construir uns edifícios na Bacia Norte, para tentar compensar o esforço de engenharia devido à complexidade da solução ser maior que a esperada. Depois, aparece o momento chave quando, para resolver esta situação de alguma conflitualidade entre os accionistas, a Parque Expo decide comprar o capital e adjudicar a solução que tinha sido estudada. Depois de ultrapassadas as dificuldades, finalmente havia um

projecto. Qual foi a vossa apreciação? PA - Neste momento há uma sintonia perfeita, mas nem sempre foi assim. As pessoas sabem disso e não vale a pena escamotear. Independentemente de questões de natureza institucional houve sempre um debate técnico entre dois engenheiros. Uma discussão das soluções, das várias soluções, porque esta foi considerada a mais adequada, mas houve outras. Este intercâmbio durante estes anos permitiu ficar bastante confortável com a solução escolhida porque tenho a certeza de que é a mais adequada para esta zona do estuário. Esta Marina e o estudo que aqui foi feito vão ser, de certeza, uma referência para outras infra-estruturas do género no grande estuário. VF - Várias entidades internacionais têm seguido com algum interesse esta solução. Em Outubro vai haver uma reunião internacional na qual vai ser apresentado o projecto técnico indo ao encontro do tal interes-

“Esta Marina e o estudo que aqui foi feito vão ser, de certeza, uma referência para outras infra-estruturas do género no grande estuário.”-.PA

se que há por trás. Qual é então a grande inovação do projecto? VF - O problema do assoreamento era só uma das componentes. As outras eram a agitação e a corrente. A solução técnica tinha que contemplar todos estes aspectos. A zona de estacionamento da marina vai ficar completamente confinada. Depois tem comportas com um regime de abertura que permite a navegação normal das embarcações, mas também permite que, naqueles dias de grande carga do rio, as possamos

fechar sem interferir na navegação. E, em terceiro lugar, o anteporto, cuja função é receber as embarcações que não se destinem a estacionamento, fazer com que as que cheguem quando as comportas estejam fechadas possam aqui ser instaladas e, no caso de as pessoas quererem sair antes das comportas abrirem, poderem pôr o barco cá fora e depois irem à sua viagem à hora a que pretenderem. A obra estava orçamentada em 10M€? VF - A parte marítima da questão sim.


ENTREVISTA | NP | 19

“Uma marina urbana” “As pessoas obviamente são muito importantes, mas os objectivos é que são comuns.”-.VF

E o prazo de dezoito meses vai ser cumprido? VF - Cumpre-se...cumpre-se. Os 10M€ eram só para a obra marítima e vai ficar abaixo desse valor. A obra toda, da reconsti-

quais acontece o atraso, a que teve maior impacto, foi termos encontrado uma zona que foi mais difícil dragar. A dragagem demorou mais tempo do que estávamos a imaginar e fez com que houvesse este pequeno atraso. No futuro, como é que antevê a gestão deste espaço? VF - A gestão deste espaço tem

“O momento desbloqueador foi quando a Parque Expo comprou a concessão .”-.VF

tuição da marina, passa por muitos outros aspectos, um edifício que há que recuperar, um edifício que há que construir, um edifício que há que modificar... Qual é o edifício que vai ser recuperado? VF - É o Edifício Nau. O orçamento da globalidade de todas estas intervenções não tem só a ver com o porto de recreio, mas com a concessão toda e isso é bem mais. Somos capazes de falhar os dezoito meses por duas ou três semanas. Sendo uma obra marítima, tem muitos imponderáveis, portanto o atraso de duas ou três semanas é perfeitamente plausível nesta operação. Uma das razões pelas

duas ou três vertentes. Primeiro, permitir que Lisboa tenha maior acesso ao estuário do Tejo. Nós seremos essa porta. Vamos fomentar o gosto e a prática da náutica. Escolas de náutica, de remo, de actividades náuticas... teremos todo o gosto em que partam daqui para essas actividades. Por outro lado, o Tejo tem um conjunto enorme de interesses que não estão, nem pouco mais ou menos vislumbrados, quanto mais divulgados. Aqui será essa porta. As outras marinas têm uma grande preocupação com os visitantes, com as embarcações que passam na nossa costa, nós temos outra vertente. É claro que nos interessam os visitantes, mas tam-

bém nos interessam os lisboetas. Que as pessoas da área metropolitana de Lisboa conheçam o Tejo. É um pouco arrepiante olhar para este estuário e não ver uma embarcação. Há muitas razões para isto, uma delas é não haver infra-estruturas, ora esse é o papel da marina. Uma das críticas a esta marina é que está muito longe do mar. Que potencial apresenta para a prática de actividades náuticas? PA - Essa crítica não faz muito sentido. Mesmo as pessoas que dizem que a Marina está distante do mar acabam por utilizar muito mais o plano de água do rio, que é sempre calmo e que se pode navegar durante todo o ano. Desde há dois anos a esta parte, existe um grande alinhamento entre a ANMPN e a Sociedade Marina do PN, no sentido de promover os destinos náuticos a partir da Marina do PN. Existem locais paradisíacos, mas há falta de infra-estruturas. A partir do momento em que as pessoas percebam que existe um conjunto de destinos organizados, que têm regulamento de utilização e um conjunto de atractividades, remo, visitas a locais próximos, gastronomia, começarão a despertar para a náutica. Hoje é muito difícil por causa desta ausência de infra-estruturas e das poucas que existem estarem a funcionar

“Lisboa é muito mais bonita vista do rio que de terra. As pessoas muitas vezes não fazem ideia.”-.PA sem regulamento associado. É uma missão complexa e ambiciosa. A Associação e a Marina estão em sintonia ou vai ser criada uma nova estrutura? PA - A Marina já deu um primeiro passo: um acordo com a Marina de Oeiras para que haja intercâmbio. Serão cerca de 10 posições, para que nós ao fimde-semana possamos ir para lá e as pessoas da marina de Oeiras possam vir para aqui, sem pagar por isso. Esta visão tem a ver com pôr as pessoas a navegar.

Não se percebe como é que com dias excepcionais para navegar, os barcos continuem nas marinas. Há pouca tradição do cruzeirismo do rio. Este primeiro acordo pode ser extravasado para outras marinas e, de alguma forma, fazer com que cada vez mais existam entusiastas a querer navegar o rio. Lisboa é muito mais bonita vista do rio que de terra. As pessoas, muitas vezes, não fazem ideia. Mesmo aqui no PN, durante o dia, há sempre alturas em que a água está perfeitamente calma,

em que toda a infra-estrutura urbana fica reflectida no rio e dá imagens espectaculares. Esta será fundamentalmente uma marina urbana, e uma marina urbana é para as pessoas que vivem aqui à volta, é para aquele sonho de criança de ter o barco no quintal. EF - Para ter o estatuto de marina internacional, 15% dos lugares têm que ser para visitantes e isso será mantido aqui. Mas o que interessa são os que cá ficam, os que cá estão. Uma das primeiras preocupações é encontrar um sítio em que as pessoas possam confraternizar, contar as suas aventuras, divulgar os seus projectos, etc. ... um clube náutico que está previsto ser feito em cima da ponte de cais. Mas vamos mais longe e, no site da marina, existirá uma comunidade dos residentes que terão ali um chat room.


20 | NP | ENTREVISTA

Já há data prevista para a inauguração? Vai ser um dia de festa? VF - Vamos fazer uma abertura da Marina por fases, o complexo vai abrir por fases. Há coisas que estarão prontas, no fim de Julho, e, até lá, faremos as experiências com os barcos para verificar se as condições técnicas são adequadas, se a sinalização funciona correctamente, tudo aquilo que é de pôr a funcionar. A partir de quinze de Agosto, temos uma manifestação que é já o início da actividade normal da Marina. Este senhor será com certeza um dos primeiros barcos a entrar... merece por toda a actividade desenvolvida... PA - Sobre ser o primeiro barco a entrar é evidente também que não deixaria que fosse outro (risos)...Às vezes perguntam-me se, ao fim de 5 anos, a satisfação é grande, é evidente que é... Eu até costumo dizer que as vitórias sofridas têm sempre um sabor muito maior. Depois de tantos anos ainda fica comovido quando fala da

marina? PA - De facto vai ser um dia com alguma comoção porque é um sonho. Eu nasci numa ilha, nasci a ver o mar. Quando cá cheguei, em 85, e vim morar para Lisboa, decidi que tinha de arranjar um sítio com vista para o mar. Entretanto, descobri que havia um mar que era o mar da palha, e o mar da palha fica pertinho do aeroporto que é onde trabalho. Depois faltava só ter um barco no quintal. Quando apareceu a Expo’98 com a marina, o sonho concretizou-se. Teve um intervalozito de 2001 até agora, mas isto em termos de sonho não é nada. É deitarmo-nos num dia e acordarmos no outro... Eu estou a acordar novamente de um sonho. Onde é que acham que está o

segredo de terem “levado este barco a bom porto”? PA - A primeira coisa para que se estabeleça uma relação é confiar, confiar nas pessoas, e para podermos confiar temos que nos abrir, não é? Durante cerca de 2 ou 3 anos, quando as relações a nível das duas instituições que representamos não eram as melhores, a relação que eu tive com o engenheiro Vilar Filipe e dele para comigo foi sempre exemplar. A pouco e pouco, começámos a ganhar confiança e começámos a construir aquilo que podia ser o futuro, partilhando opiniões, discutindo... A confiança foi-se cimentando e a partir daí o sucesso da marina só poderia acontecer se estas duas entidades estivessem a trabalhar em conjunto. A confiança já existia, foi só continuar a trabalhar, mais nada! VF - É isso. Para além das pessoas, são objectivos comuns. As pessoas obviamente são muito importantes, mas os objectivos é que são comuns portanto não há razão nenhuma para não haver sintonia.


ENTREVISTA | NP | 21

“Depois de concluída a Regata, haverá um almoço (tipo churrasco) para as tripulações das embarcações da Marinha do Tejo e das embarcações dos Associados da ANMPN, que será oferecido pela Concessionária MPN. “ Os associados, com as suas embarcações, em hora a precisar, mas que será cerca das

Marina reabre com embarcações tradicionais A ANMPN pretende trazer cerca de cinquenta embarcações tradicionais do Tejo para comemorar a reabertura da Marina do Parque das Nações. Paulo Andrade propõe que o evento se realize a 15 de Agosto, dia em que todos os anos se celebra a Regata do Atlântico Azul. Esta iniciativa surge na sequência da participação da Associação num projecto de dinamização do património fluvio-marítimo que inclui as embarcações tradicionais do Tejo. Desde há alguns anos que a Associação desenvolve uma estreita colaboração com a Marina do Tejo, ajudando a promover os seus eventos. Esta será a retribuição desse trabalho.

09:30 do dia 15 de Agosto, poderão deslocar-se para o Mar da Palha em frente ao canal do Montijo e acompanhar a Regata do Atlântico Azul até à marina. Depois de concluída a Regata, haverá um almoço (tipo churrasco) para as tripulações das embarcações da Marinha do Tejo e das embarcações dos Associados da ANMPN, que será oferecido pela Concessionária MPN. As tripulações das embarcações da Marinha do Tejo pernoitarão na marina de Sábado para Domingo, regressando aos seus locais de origem durante o dia de Domingo. Espera-se que, uma parte significativa das tripulações das embarcações dos associados da ANMPN, pernoitem também na marina, associando-se assim à festa de confraternização da reabertura da marina. O presidente da Associação prevê “uma festa muito grande”.

Tejo desconhecido “A parte mais deslumbrante do Tejo para mim é entre Vila Franca e Valada”. É assim que Vilar Filipe responde quando se lhe pergunta o que mais o impressionou nas viagens que efectuou ao longo do rio. Aliás, Valada do Ribatejo parece ficar na memória de quem por lá passa a bordo de um barco.Também Paulo Andrade não lhe ficou indiferente e diz que pernoitar por lá é uma experiência única, de um sossego absoluto interrompido apenas pelas badaladas do sino da igreja de meia em meia hora. Ouvir o presidente da ANMPN descrever as suas viagens pelo Tejo é equivalente a ser transportado para uma realidade desconhecida para a maioria, de aldeias palafíticas, mouchões, cavalos e aves em estado selvagem. Mas há mais, há o rio que “está constantemente a mudar de cor, por vezes o azul do céu domina e o rio é azul, mas depois volta a ser

verde e volta a ser azul”. Não se esquece de alertar para que “a melhor forma de preservar tudo isto é conhecer”. Defende que os “órgãos de turismo local” deveriam reconhecer que “a existência de um pontão organizado, com uma teia de amarração para as embarcações” poderá vir a ser “um factor estruturante na dinamização do turismo naquelas zonas”. Para os dois responsáveis, navegar nas águas calmas do Tejo, em zonas em que o rio ainda se apresenta em estado selvagem, é uma experiência única que vale a pena não perder.


22 | NP | FOTOREPORTAGEM

Vista sobre o Parque

Por: Paulo Andrade


OPINIÃO | NP | 23

Ambiente em Chill Out no Oceanário

A passada quinta-feira, nove de Julho, foi dia de “Ciência Chill Out”, no terraço do Oceanário de Lisboa. A iniciativa da revista Time Out foi moderada por Fernando Alvim e transmitida em directo, no programa Prova Oral da rádio Antena 3. Para além do anfitrião, João Falcato, administrador do Oceanário, participaram no debate a arquitecta Lívia Tirone, o embaixador britânico, Alexander Ellis, e representantes dos produtores de vinho biológico da Casa de Mouraz e do restaurante vegetariano Miss Saigon. A conversa sobre ambiente ocorreu ao pôr-do-sol, num final de tarde ameno, com o Tejo como pano de fundo. As boas práticas ambientais foram o

mote para os intervenientes falarem das suas experiências. Alexander Ellis referiu que a bicicleta é o seu meio de transporte preferido nas deslocações para o trabalho e Sílvia Tirone recorreu ao Parque das Nações para dar exemplos de construção sustentável. A discussão corria animada, quando dei por mim a analisar a minha conduta à luz da informação que me chegava. É verdade que separo o lixo, quer dizer, esforço-me por isso, mas há certas embalagens que deixam qualquer ser humano na dúvida. Nesses casos a separação é aleatória. Também gosto de andar a pé, mas temos sempre que considerar o percurso. A ideia de que possa ter mais de

“Finalmente, tomei consciência de que, depois de tanto empenho, ainda não me podia considerar uma cidadã ambientalmente cumpridora.”

quinhentos metros já me cansa. Não deito papeis no chão, nem pastilhas elásticas e muito menos beatas. Ou melhor, por norma nunca deito, mas os acidentes acontecem.Também passo horas

nos espaços de produtos biológicos dos hipermercados, na esperança de me ver livre de químicos e já agora na tentativa desesperada de encontrar uma alface que não venha acompanhada da ecológica lagarta. Finalmente, tomei consciência de que, depois de tanto empenho, ainda não me podia considerar uma cidadã ambientalmente cumpridora. Foi nesta altura que interrompi os meus pensamentos para mais um bolinho de tofu e um golo de branco biológico, ainda a tempo de concluir com os demais participantes no debate que, para lá do caminho percorrido até agora, o futuro depende das escolhas de cada um. Inês lopes


24 | NP | ARQUITECTURA

ARTE URBANA NO PARQUE DAS NAÇÕES Como António Mega Ferreira disse “Da forma como vivem, dir-se-ia que sempre ali estiveram, mas isso é ilusão de quem quer acreditar à viva força que tudo o que aqui está fica tão justamente aqui, que é como se sempre cá devesse ter estado.” Desde o início que a Parque Expo’98 fez questão em patrocinar a cultura e a arte. O programa da Arte Urbana encontrou o seu culminar no recinto da Expo’98, mas prolongou-se para toda a Zona de Intervenção. Os 330 hectares ofereciam oportunidades únicas para se introduzirem projectos artísticos que influenciassem o espaço urbano.

URBE PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade

Foi neste sentido que surgiu a arte no espaço público introduzindo projectos de arte contemporânea. Foram feitas 24 intervenções na Zona de Intervenção da Expo’98 que ainda hoje perduram. Com este artigo gostaria de ajudar a tirar alguns do anonimato salientando 4 deles. Nos meus artigos seguintes irei destacar outros. Pedro Cabrita Reis – Rotunda da Expo’98 A intervenção de Pedro Cabrita Reis no limite sul do Parque das Nações, utilizando o viaduto da Av. Marechal Gomes da Costa e a rotunda da Expo’98 como base de trabalho, ficou marcada com a adição de alguns elementos construtivos. Neste projecto, Pedro Cabrita Reis utilizou o azulejo preto-e-branco como material reflexivo e o betão aparente como contraponto. Citando José Miranda Justo “Comecemos pois, já não por uma “rotunda” e um “viaduto”, mas antes pela geometria abstracta de uma rotunda e de um viaduto que passa sobre ela.” Rui Chafes – Edifício Lisboa É a sul do Pavilhão de Portugal que se localiza a escultura de Rui Chafes. Duas peças de ferro pintado de negro que fazem a delícia dos mais pequenos. Brincadeiras de som, de abrigo, perspectivas visuais e efeitos de ar. “Rui Chafes converte uma imagem geométrica, o cone, em antiforma” conforme disse Aurora Garcia Fernanda Fragateiro - Jardins de Água É sem dúvida a intervenção mais extensa. Liga a Alameda dos Oceanos ao Rio. Implanta-se serenamente entre o Edifício da

Comunicação Social e o Pavilhão do Conhecimento, entre o antigo Pavilhão da Realidade Virtual e o Oceanário, entre o Teatro Camões e a Doca dos Olivais. Citando Maria Helena de Freitas “Em todas as suas intervenções, a artista trabalha com os sinais de instabilidade que o elemento água transporta; o movimento e o reflexo. E são estes sinais que, (…), atravessam os jardins, criando uma rede circular de sentidos que os identifica e une.”

Parque das Nações foram de habitação: Edifício Expo _ 1999| Lote 4.18 - Na zona norte do Parque das Nações. Projecto: Arqt.º Saraiva da Costa. Moradias Vasco da Gama _ 1999| Lote 4.22 – Um condomínio fechado de 24 moradias geminadas. Projecto: Arqt.º Saraiva da Costa Mais tarde focou o seu investimento em edifícios de escritórios:

Fabrice Hybert – Terreiro das Ondas O Terreiro das Ondas é um dos exemplos de intervenção de arte urbana que tem pouca visibilidade. Situa-se entre 2 edifícios da “Vila Expo” e há poucas pessoas que a conhecem, embora seja uma das mais exuberantes. Conforme Vincent Labaume disse “Fabrice Hybert é um destes novos artistas mutantes, “provadores” ou experimentadores de formas, das forças e dos ambientes complexos que nos rodeiam, substituindo a pouco e pouco os antigos fabricantes do gosto, ou seja, os artistas modernos.”

GRANDES PROMOTORES FAZEM GRANDES OBRAS O Parque das Nações existe também graças aos promotores privados que, desde o início, apostaram na Expo como local privilegiado para os seus investimentos imobiliários. Quando esta zona não era mais do que um mar de lama, e em que poucos acreditavam até na realização da Exposição Mundial de Lisboa de 1998, houve alguns corajosos que investiram quando tudo parecia uma miragem. Não eram ainda grandes empresas altura que se vieram a tornar, eram sim empreendedores com visão que acreditaram e triunfaram. Durante os próximos artigos quero destacar algumas empresas imobiliárias, e, por ser esta uma página sobre arquitectura e urbanismo, irei naturalmente sublinhar os seus projectos. Um dos bons exemplos de promotores privados é a Imocom. Liderado pelo Eng.º Alejandro Martins, o Grupo iniciou a sua actividade de promoção imobiliária em 1993. Os primeiros empreendimentos no

Edifício Infante _ 2000| Lote 1.16.05 O segundo edifício de escritórios a ser construído no Parque das Nações e localizado na sua principal artéria. É actualmente a sede do Grupo Imocom. Projecto: Arqt.º Saraiva da Costa. Edifício Sony _ 2000 | Lote 1.01.12 É um edifício de referência no Parque das Nações. Projecto: Broadway Malyan Torre Zen _ 2001 | Lote 1.17.01 - O edifício alia o equilíbrio, harmonia e flexibilidade com uma arquitectura de excelência dos seus espaços. Projecto: Broadway Malyan. Edifício Mythos _ 2010 | Lote 1.06.21 - Localizado na zona Premium do Parque das Nações, este edifício de singular identidade contemporânea irá marcar a construção de edifício de escritórios devido à sua arrojada arquitectura, pelas suas funcionalidades e uma concepção bio-climática. Projecto: ARX Portugal Após o sucesso no Parque das Nações, o crescimento do grupo IMOCOM fez-se naturalmente e a sua internacionalização já se faz sentir com a abertura de escritórios em Luanda e Huambo, Salvador e Buenos Aires, com projectos na área Imobiliária,Turística e Industrial.


ARQUITECTURA | NP | 25

Torre Zen_2001

“Rui Chafes converte uma imagem geométrica, o cone, em antiforma” conforme disse Aurora Garcia Edifício Mythos _ 2010

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26 | NP | ESPAÇO SAÚDE

Alcançar o bem-estar “Uma pessoa com uma má postura não só parece mais velha e menos saudável como realmente envelhece mais depressa. “

glândulas responsáveis pelo processo de envelhecimento. Com a Quiroprática não só nos sentimos e parecemos mais novos, como todo o organismo funciona melhor, psicologicamente, torna-nos mais novos.

Do que mais gosto naquilo que faço é de ver a vida das pessoas a melhorar com o tempo. Quando um paciente começa a melhorar, toda a família passa a ter maior qualidade de vida, tornando-se mais saudável e feliz. É preferível que as famílias apareçam com o objectivo de alcançar o bem-estar do que, somente, para o tratamento de sintomas.

Um outro aspecto que me dá satisfação é ver que as pessoas realmente parecem e sentem-se mais novas durante o tratamento. Uma pessoa com uma má postura não só parece mais velha e menos saudável como realmente envelhece mais depressa. A coluna protege o sistema nervoso central que, por sua vez, controla todos os outros sistemas no corpo, incluindo as

Se conhecer alguém, novo ou velho, que esteja a sofrer de uma saúde precária, má postura ou dores no pescoço, costas ou extremidades, essa pessoa deverá ser avaliada por alguém como nós. Se essa pessoa que conhece já tiver recorrido a outros especialistas médicos sem ter tido resultados, através dos meios tradicionais, poderá encontrar respostas connosco. Se conhecer alguém que quer, simplesmente, sentir-se mais nova ou mais saudável, nós podemos ajudar de certeza. Se está à frente de uma empresa com algumas centenas de colaboradores e procura diminuir o absentismo e aumentar, ao mesmo tempo, a produtividade, então deve marcar uma reunião connosco. O Dr. Andrew P. Hatch e a sua equipa não oferecem uma “terapia” para camuflar os seus sintomas e condição, eles oferecem uma mudança no estilo de vida para que os pacientes comecem a sentir responsabilidade pela sua própria saúde e bem-estar. Albert Einstein disse “A definição de insanidade é fazer a mesma coisa vez após vez à espera de um resultado que nos satisfaça.” Temos de pensar de forma diferente, de forma a conseguir resultados. Tenha atitude e ligue-nos hoje.

Alameda dos Oceanos Lt.4.24 0A | 1990-506 Sacavem | Portugal Tel: + 351 218 969 162 | Fax: + 351 218 965 149 info@globalwellnesscentres.com www.globalwellnesscentres.com

A correcção da postura é uma preocupação fundamental. A má postura e as lesões levam a um desalinhamento das vértebras designado por subluxação. Estas subluxações têm como consequência uma interferência no nervo, sendo esta a causa da maior parte da dor, sofrimento, doença, assim como da degeneração e envelhecimento prematuro da coluna. Elas podem aparecer como hérnias discais, dores de ciática, dores de cabeça, tonturas, problemas digestivos, braços, mãos ou pés dormentes. A Quiroprática não se dedica ao tratamento de doenças específicas, o seu principal objectivo prende-se com a correcção dos sintomas, permitindo ao corpo curar-se por si próprio! No mundo empresarial a correcção postural é igualmente de extrema importância. Ajuda-

nos a sentir melhor, a ter menos stresse e a um aumento de energia diminuindo assim o absentismo, em grande escala, no emprego. A possibilidade de actuar no seio das próprias empresas permitiu optimizar o tempo dos trabalhadores levando a um aumento da produtividade, graças aos programas de prevenção. Acredito que é também importante educar as pessoas a assumirem responsabilidade pela sua própria saúde e bem-estar, através de uma dieta e de exercício físico apropriados. Os métodos da Quiroprática são adequados para todas as faixas etárias: das crianças aos mais velhos e são seguros, fiáveis e confortáveis, o paciente não sente dor alguma. É importante fazer-se sempre, em cada consulta, uma avaliação da coluna e do sistema nervoso. É usada uma relação profissional muito forte com outras especialidades médicas de forma a servir melhor as necessidades de cada um. A Quiroprática é destinada a pessoas que procuram uma solução para os problemas da coluna não recorrendo a medicamentos ou à cirurgia, assim preservando o seu Bem-Estar Global. Dr. Andrew P. Hatch Global Wellness


UMA DÉCADA A CRESCER EM SUA CASA

Produtos Frescos da melhor Qualidade a que já o habituámos!

AMIGA DO PEITO

A maçã tem efeitos benéficos para o coração: - Melhora a circulação sanguínea e prevenindo a arteriosclerose. - É uma boa fonte de pectina, uma fibra que reduz o colesterol e os níveis de glucose, e de vitamina C, um antioxidante fundamental que ajuda o organismo a absorver o ferro e o folato. -Os filhos de mulheres que comem bastantes maçãs durante a gravidez têm menos hipóteses de vir a sofrer de asma.

Domingo a 6ª 9:00-14:00 e 15:00-21:00 Sábado 09:00 às 21:00

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28| NP | PERFIL

Apesar de ser Lisboeta de nascença, durante a minha infância e adolescência vivi no interior do nosso País. Estava habituado a ter o campo à porta e a uma liberdade de movimentos que perdi quando voltei a Lisboa para iniciar a Universidade. E depois iniciou-se a vida profissional... Decorria o ano de 2003 quando a empresa para a qual trabalho completou a mudança de instalações para o Parque das Nações. Até lá, para mim, tal como para muitos lisboetas, o Parque das Nações era local de algumas tardes de fim-de-semana e saídas nocturnas. Quando tomei a iniciativa de mudar de casa, em 2004, de todas as alternativas que eu equacionei, a mais lógica era o Parque das Nações: zona nova, com bons acessos, infra-estruturas de base, bastante agradável e acima de tudo, perto do emprego. Desde então que habito na Zona Norte do Parque das Nações. Como possuo uma Licenciatura

S E C FA O D S A O S S PE

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Por: Bernardo Cabral

Soluções de Valor Empresarial e pessoal

Serviços Consultoria Estratégica; Consultoria Financeira; Consultoria Marketing; Contabilidade; Fiscalidade Recuperação ou dissolução de Empresas Consultor Financeiro e Patrimonial, ligado ao sector financeiro há uns anos, com Know-How e experiencia acumulados, tem como finalidade: Disponibilizar um aconselhamento de excelência, a particulares e a empresas

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PERFIL | NP | 29

em Engenharia Informática e as minhas funções estão ligadas às áreas das Novas Tecnologias, levo uma vida bastante complexa, competitiva, cansativa e stressante. A mudança para o Parque das Nações permitiu-me (re)aprender a desfrutar do facto de ter à porta de casa muitos KM2 de espaços verdes e, ainda por cima, banhados pelo Rio Tejo. Isto permite-me não só passear a pé como também fazer alguns KMs de bicicleta num ambiente bastante agradável. E assim consigo, durante largos minutos, esquecer as pressões do dia e descontrair. Mas nem tudo é bom... nos últimos anos, com a finalização dos grandes monstros habitacionais e de escritórios, tenho sentido que alguma liberdade de que gozava se começa a perder! Mais trânsito, mais ruído na rua, maior confusão. Mas continuo a admirar o Parque das Nações! E acredito que um dos objectivos da Expo98 está, passados 10 anos, totalmente realizado! Uma cidade dentro de uma cidade com conceitos novos e que deveriam ser exportados para novas zonas. Conceitos como a Climaespaço (mesmo com todos os pequenos problemas que tem) e o sistema de Recolha de resíduos sólidos urbanos são bons exemplos! Mas há coisas das quais eu sinto falta! Bons cafés e boas pastelarias são um bem escasso!

que eu tive em tempos e que me tinha esquecido que existia. E é algo que o Parque das Nações me permitiu reencontrar com a ampla zona ribeirinha que tem. É quase viver no campo, mas dentro da cidade! Como construiria uma cidade: Tomava como exemplo o Parque das Nações, tirava 75% da área de construção e substituía-a por espaços verdes. O lugar favorito: A zona ribeirinha do Parque das Nações. Onde posso descontrair a pé ou de bicicleta, a qualquer hora, num ambiente agradável. O que desenhava: Redesenhava! A Praça Sony que tão bons momentos trouxe durante a Expo98 e inexplicavelmente desapareceu. O que apagava: A enorme construção que foi feita. É uma pena que os edifícios estejam todos uns em cima dos outros.

Uma história para contar: Poderia contar uma das muitas situações caricatas que a minha vida profissional me permitiu viver, mas acho que existe uma outra que muitas pessoas vivem sem se aperceberem disso. Viver na cidade significa viver uma vida desenfreada, rodeada de betão e trânsito, com os minutos contados e sem viver... Viver no campo ou na Praia permite perceber que a vida não é só trabalho, mas é saber desfrutar a vida. Foi algo

Café Restaurante

MORADA RUA ILHA DOS AMORES LOTE4.07.01 LOJA C TEL 963 610 435 | 965 448 774

“Redesenhava! A Praça Sony que tão bons momentos trouxe durante a Expo98 e inexplicavelmente desapareceu.”


30| NP | PRAZERES

City Restaurante Jazz Bar Destacamos os Maranhos e o Bucho da zona das Beiras, tal como os nossos bifes que já são um ícone do restaurante.

O City Restaurante Jazz Bar é o recente renascimento de um espaço com o intuito de criar um restaurante bar numa zona moderna da cidade de Lisboa, que pratique preços acessíveis com uma oferta de qualidade nos produtos que oferece aos seus clientes, misturando a gastronomia com as artes.

O City Restaurante Jazz Bar possui uma sala que pode sentar até 20 pessoas, um terraço que pode sentar até 32 pessoas, e uma esplanada para 20 pessoas. Podendo acolher 72 pessoas. Para reservas de grupos existem menus com preços realmente apetecíveis.

É um restaurante que respeita a cultura gastronómica portuguesa, inovando-a, ao mesmo tempo que preserva os sabores dos produtos tradicionais. É uma cozinha de amor, carinho e dedicação, que valoriza os produtos, explorando e despertando os sentidos. O City Restaurante Jazz Bar afirma-se como um local de ligação de diversas áreas de consumo, ajustadas à hora do dia, tendo na sua base a garantia de fornecer refeições e tempos de bem-estar de encontro às necessidades de cada cliente. Fora das horas de almoço e jantar oferece um ambiente aberto, com serviço informal, onde pode degustar verdadeiras iguarias tradicionais, tais como Ovos Mexidos com Farinheira (4,95€), Pica-pau (9€), Misto de Queijos (5€), Misto de Enchidos (5€), Mexilhão (8€), Gambas Fritas em Azeite e Alho (8€) entre outros.

“É um restaurante que respeita a cultura gastronómica portuguesa, inovando-a, ao mesmo tempo que...” Nome: City Restaurante Jazz Bar Ao almoço: Prato do dia (4,50€ e 6,50€), com sugestões variadas.

Ao jantar: Serviço à carta com ementa variada onde o horário da cozinha se estende até às 01h.

Género: Cozinha Mediterrânea Preço Médio Por Pessoa: 12,50€ Zona de Fumadores Morada: Passeio do Adamastor Lote 3.08.09 Loja 1 1990-008 Lisboa (Entre a Torre Galp e a Marina da Expo) Contacto: 21 894 72 09 E-mail: cityrestaurantejazzbar@live.com.pt Hi5: http://cityrestaurantejazzbar.hi5.com

Gambas Fritas em Azeite e Alho Perfumadas com Coentros Ingredientes: (2 pessoas) 250g de Gambas 4 Dentes de Alho 1/2 Limão 1 Malagueta 1 dl de azeite Coentros q.b. Sal e pimenta q.b.

Descasque as gambas, depois aqueça o azeite num sauté e junte o alho cortado às rodelas, a malagueta e as gambas. Deixe fritar cerca de 5 minutos, acrescente-lhe o sal e a pimenta. Quando estiverem fritas acrescente-lhe o sumo de 1/2 limão, os coentros, e deixe cozinhar mais um minuto.

Está pronto a servir. Para acompanhar sugerimos Casal D’Além Arinto 2008. Bom apetite!

Horário: Terça a Domingo: das 12h00 à 01h00 Segunda: das 12h00 às 16h30


PRAZERES | NP | 31

O SUL DAS NUVENS Após a apresentação na anterior edição do Jornal do Parque, do conceito da Tours For You, agência de viagens vocacionada para a oferta de serviços de charme e luxo para todo o mundo, chegou o momento de apresentar um destino original, idílico e muito pouco divulgado, operado pela Tours For You: o Sudoeste da China e Tibete. Com esta viagem realizada em privado, convidamo-lo a visitar uma das expressões mais puras que o rosto da Natureza oferece, considerando tanto a região chinesa de Yunnan, como a região autónoma do Tibete, nos seus pontos de maior elevação cultural e de superior impacto pela sua beleza, cultura, cor e aromas. “Yunnan” significa literalmente “O Sul das Nuvens”. É uma província pertencente à China, tendo como capital a cidade de Kunming e localizando-se a sudoeste do território, próximo do Tibete. O Tibete, apesar de ter o cunho de região autónoma dentro do domínio político-administrativo Chinês, tem como chefe espiritual da região, desde o século XVII, o Dalai Lama. Na religião tibetana os Dalai Lamas são tidos como emanações de Avalokitesvara, o Bodisatva da compaixão, ou seja, seres de sabedoria elevada. Conhecido como o “tecto do mundo”, as montanhas do Tibete têm em média 4.875 metros de altitude, com destaque para a cordilheira dos Himalaias. O nome significa literalmente “morada da neve”. Durante esta viagem irá deslumbrar-se com as paisagens magníficas destas regiões montanhosas, com uma enorme diversidade botânica, ricas em recursos naturais e hídricos, contando-se aproximadamente na região 600 rios e lagos. Irá conhecer Cidades antigas e Mosteiros, plenos de história, tradição cultural e religiosa, que nos fazem recuar centenas de anos, sendo alguns reconhecidos pela Unesco como Património Mundial da Humanidade. A visita ao Mosteiro de Pabonka no Tibete, localizado num ponto remoto (sendo também por este facto pouco visitado) e só disponibilizado a viajantes mais exclusivos, é uma visita de referência que é ainda enriquecida com a “Cerimónia de Debate” num outro mosteiro – o Mosteiro de Sera - onde são discutidas de forma positiva e construtiva as escrituras Budistas. O Palácio de Potala, um dos

mais afamados palácios Tibetanos e que foi a principal residência do Dalai Lama, é um lugar soberbo, de personalidade distinta e que sacia plenamente os que procuram os resultados de maior inspiração dentro da cultura tibetana.A visita ao Mosteiro de Ganden, localizado a uma altitude de 4.500m é, para muitos cidadãos do mundo, a experiência maior na sua visita ao Tibete. Uma visita sem dúvida marcante. Neste programa encontrará também as mais genuínas aldeias chinesas, locais não turísticos, simplesmente reservados a quem procura entender as raízes de um povo no seu estado mais puro, espontâneo, intocado, onde a vida dos locais é um dos sinais presentes que lhe fazem notar que se encontra num ponto do globo completamente distinto. Na aldeia tibetana de Tanwei, poderá visitar uma das famílias locais que concebem produtos com base em técnicas de olaria ancestrais, que continuam a ser usadas no seu dia-a-dia. Nestas aldeias tradicionais irá também conhecer a vivência genuína das gentes locais e terá a oportunidade de aprender sobre práticas, costumes e crenças, do indivíduo não tocado pela influência externa, fiel a uma vivência secular. Irá também desfrutar dos Hotéis cuidadosamente seleccionados, únicos na sua localização e características, reflexo de uma cultura local, mas ga-

nhando neste contexto modernidade nos seus contornos a nível arquitectónico, nos elementos de mobiliário, bem como no seu serviço personalizado e genuinamente afável. Alojamentos ímpares e experiências inesquecíveis. Este é um programa que apresenta a excelência neste ponto do globo, convidando a desfrutar de um destino de referência, através de uma abordagem personalizada. Uma experiência marcante, memorável e incontornável…Poderá obter todos os detalhes desta viagem (o programa dia-a-dia e o alojamento de “sonho” incluído no mesmo), em www.toursforyou.pt ou contactando-nos para info@toursforyou.pt.


32 | NP | AGENDA

Ciência Viva no Verão PARA OS MAIS NOVOS - Edição de 2009 (15 de Julho a 15 de Setembro)

Na praia, no campo, na cidade, de dia ou de noite, nestas férias a Ciência vai consigo. São mais de 2300 actividades gratuitas e para toda a família, propostas por universidades, centros de investigação, museus, empresas, escolas e associações científicas. Sempre num ambiente descontraído e informal. Na Biologia no Verão, aprenda a identificar as borboletas diurnas e nocturnas mais frequentes, no Parque Biológico de Gaia, conheça de perto a ecologia da coruja-das-torres, na reserva de Castro Verde, ou observe em directo a vida dos morcegos cavernícolas, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Na Geologia no Verão, desça a

230 metros de profundidade na mina de Sal-Gema, em Loulé, acompanhe o percurso da água subterrânea da cidade do Porto, e explore a geologia entre Penacova e Coimbra enquanto rema num caiaque pelo rio Mondego. Na Astronomia no Verão, marque presença na Astrofesta, no Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, participe nas sessões de observação nocturna na Calheta, ou assista à chuva de estrelas das Perseidas, em Fronteira, e descubra quantas consegue apanhar. Na Engenharia no Verão, visite a ETAR de Alcantarilha e saiba

quais as origens da água e como é tratada e distribuída às populações. Observe ainda no Centro Coordenador de Controlo e Informação de Tráfego das Estradas de Portugal como são monitorizadas, em tempo real, as condições de circulação rodoviária nacionais. E ao entardecer vá até à costa visitar um farol. Especialistas da Marinha mostram-lhe como funcionam e contam-lhe a história de cada um destes marcos de referência para a navegação. Consulte o programa completo em www.cienciaviva.pt e inscreva-se através da Internet ou da Linha Azul 808 200 205 nas suas actividades preferidas.

Pavilhão Atlântico EAGLES Long Road Out Of Eden

do à frente de “Thriller” de Michael Jackson e “Back in Black” dos AC/DC.

DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA

Leonard Norman Cohen, nascido em Montreal no ano de 1934, destaca-se como cantor, compositor, músico, poeta e novelista. As letras marcantes, onde aborda temas como religião, sexo, espiritualidade e poder, tornaram-no numa das maiores influências para jovens músicos e cantores.

1.º trimestre

22-07-2009 21:00 [Sala Atlântico] Uma das maiores bandas americanas de todos os tempos, com cinco singles e seis álbuns que alcançaram o primeiro lugar do top de vendas, os Eagles, actua em Portugal, dia 22 de Julho, na digressão de apresentação do último álbum, “Long Road Out of Eden”. Glenn Frey, Don Henley, Joe Walsh e Timothy B. Schmit, são os responsáveis por uma das grandes carreiras do rock americano, onde se inclui o álbum com o maior número de vendas na história dos Estados Unidos: “Their Greatest Hits” vendeu mais de 26 milhões de cópias, fican-

sempre na história da música, Leonard Cohen. O músico canadiano regressa a Portugal, mais de um ano depois da sua inesquecível passagem pelo Passeio Marítimo de Algés.

Anastacia 25-07-2009 21:00 [Sala Atlântico] A diva norte-americana, Anastacia, actua dia 25 de Julho, no Pavilhão Atlântico, onde irá apresentar o último álbum de originais, “Heavy Rotation”.

Leonard Cohen 30-07-2009 21:00 [Sala Atlântico] O Pavilhão Atlântico veste-se de gala, dia 30 de Julho, para receber um dos mais importantes e influentes nomes de

Poucos músicos, como Leonard Cohen, conseguiram arrancar elogios tão rasgados por parte da crítica ao primeiro álbum. “Songs of Leonard Cohen” (1967) elevou-o imediatamente ao estatuto de artista de culto. Ao longo da carreira e dos 11 álbuns de originais, Leonard Cohen foi capaz de manter o elevado nível, tanto lírico como musical, das suas canções. Ao vivo, o cantor/autor canadiano encanta multidões com a entrega e sentimento com que vive cada momento.


AGENDA | NP |33

Casino Lisboa

A Verdadeira Treta regressa ao Auditório dos Oceanos para um espectáculo único a ser gravado para televisão Auditório dos Oceanos

“Monólogos da Vagina”

A VERDADEIRA TRETA ESPECTÁCULO EXTRA

O ciclo de actuações da peça “Os Monólogos da Vagina” prossegue no Casino Lisboa. No espaço cénico do Auditório dos Oceanos, Ana Brito e Cunha, Guida Maria e São José Correia protagonizam três personagens bem distintas, que narram várias situações do quotidiano feminino. Com uma versão renovada, a peça partilha com o público diferentes particularidades do universo feminino, incidindo em áreas como o prazer ou as infidelidades conjugais. O Auditório dos Oceanos acolhe “Os Monólogos da Vagina”, de Quarta-Feira a Sábado, às 22 horas. Aos Domingos estão agendadas matinées, a partir das 17 horas. Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, Bliss, Bulhosa, Megarede e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas através do telefone: 707 234 234 Preço dos bilhetes: 18€ a 22€

20 Julho – 22H00 Estreou em Setembro e esteve 4 meses em cena no Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa. Depois, partiu em digressão nacional por 6 meses, esgotando salas pelo país fora. No total, 90.000 pessoas já riram a bom rir com A Verdadeira Treta, um espectáculo protagonizado por Tóni e Zezé, ou seja, por António Feio e José Pedro Gomes. Dia 20 de Julho, às 22h, A Verdadeira Treta regressa ao Auditório dos Oceanos para um espectáculo único a ser gravado para televisão. Não perca a oportunidade de (re)ouvir as fantásticas teorias destes dois ilustres representantes da espécie chico-espertus lusitanus sobre importantes temas da actualidade, como as operações plásticas, a educação ou o preço do petróleo.

Arena Lounge Animação musical

A música ao vivo constitui uma das principais propostas das noites de animação do Casino do Arena Lounge. São várias bandas que apresentam inovadoras propostas musicais aos visitantes do Casino Lisboa. - De 7 a 13 de Julho - Black Rose - De 14 a 20 de Julho - Jazz Me Brown

5 ANOS DE PARQUE

Com entrada gratuita no Arena Lounge, a animação musical decorre no palco multiusos, entre as 22 horas e a meianoite. Juke Box O programa de animação musical culmina com as contagiantes sonoridades da Juke Box. Todas as noites, da uma às três horas da madrugada, diferentes DJ’s seleccionam os temas ideais para um público predominantemente jovem. 13 - Major 14 - Kamala 15 - Belita 16- João Maria 17 - Kwan 18 - Yugo Dee 19 - Luís Patraquim Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.

2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo t: 218969043. Tlm: 914 742 082


34 | NP | OPNIÃO

e-mail do leitor Exmo. Senhor Director, Gostaria de, na qualidade de morador na Zona Sul, enviar esta nota com um pedido de publicação no Jornal “Notícias do Parque”. Basicamente quero dar os parabéns a quem de direito no Parque das Nações, por vários motivos que passo a explicitar. Parabéns pelos parques de estacionamento que têm feito o que permite que aqui os carros não se amontoem em todo o lado e em cima de passadeiras e tapando portões de garagens. É bom verificar que esta zona junto do Oceanário e do Teatro, que atrai milhares de pessoas, tem parques de estacionamento que estão à altura; Parabéns pela quantidade de parques infantis que têm construído (que nem eram necessários dado que aqui mora pouca gente e há poucas crianças).

Parabéns, também, pelos infantários e escolas públicas que aqui têm feito, o que faz com que não haja necessidades de escolas privadas nem lista de esperas incríveis nas inúmeras escolas que aqui existem (como por exemplo a Vasco da Gama). Parabéns, sem dúvida, pela esquadra da polícia, pelos centros de saúde e tantas outras iniciativas que contribuem para a qualidade de vida dos moradores e de quem visita esta zona.. Parabéns por não deixarem durante MAIS DE 10 ANOS um parque de estacionamento fechado, que agora tem taipais para construção de... escritórios (refiro-me ao espaço junto à ponte do comboio na rua que desemboca na Av. de Pádua)! De facto, lamento apenas haver tão poucos escritórios nesta zona e não se ver iniciativa na construção de mais escritórios que fazem tanta falta aqui na expo.Não há quem pergunte porquê tanto

estacionamento e tão poucos escritórios. Não há quem se lembre de dar os parabéns às mentes brilhantes responsáveis por isso. Se há exemplos de boa gestão neste capítulo, esses responsáveis estão na primeira linha... Por favor, um último apelo: construam mais escritórios! Acabem com os parques infantis e os parques de estacionamento. Estou certo de que com a vossa inteligência, que tem sido tão visível e justificou esta minha missiva, compreenderão esta mensagem e este apelo. Certo da publicação desta nota de parabéns António Paulo Menezes Morador na Rua Pedro e Inês - Expo Sul



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