Edição 50

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Distribuição gratuita 10.000 EXEMPLARES

A N O V I I I - N R . 50 - B I M E S T R A L - D E Z E M B R O 09 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S

MARGENS 2010

ROLANDO BORGES MARTINS, PRESIDENTE DO GRUPO PARQUE EXPO, APRESENTA AO NOTÍCIAS DO PARQUE PROJECTOS PARA 2010 (páginas centrais)

O QUE VAI NASCER NO PRÓXIMO ANO

LOCAL Petição Freguesia Reportagem: De volta ao Tejo Suplemento: Gastronomia PUB

PORTELA * MOSCAVIDE * SACAVÉM * PARQUE DAS NAÇÕES



ACTUAL | NP | 3

EDITORIAL Parte II E, de repente, o bife à portuguesa deixa de ser, para ti, o que era e passa a ser um pedaço de carne com muita gordura, frito numa piscina de azeite. Mas sabes o que tem piada? É que ele é frito exactamente como sempre foi. Não foi ele que mudou... mas tu.

Ele é o que sempre foi. É um pouco o que está acontecer com Portugal. De repente está tudo mal. São todos isto e aquilo e é preciso fazer alguma coisa antes que seja tarde de mais!! O “é mesmo à portuguesa” começa a ficar oxidado, depois de tantos anos em contacto com o ar. Claro que temos falhas, mas Portugal sempre foi Portugal. Só que agora, de repente, andamos todos inconformados e revoltados. E é então que aquele começa a apontar e o outro escreve e o outro gesticula na TV e subitamente, acorda tudo para a vida e a “coisa” tem uma forma, uma sombra. Começa a materializar-se. Depois de tantos anos a andar por aqui e por ali. Tantas vezes que passaste por “ela” na rua e até a cumprimentaste. Acho óptimo que as pessoas se revoltem! É sinal que começam a questionar... que estão vivas. Que querem

mudar. Mas Portugal é feito de portugueses...de todos eles. É feito de ti, de mim, dele, do outro. Se está na altura de mudar? Sabes que sempre fui pela mudança. Mas primeiro temos todos que assumir um pouco dessa culpa. É mais fácil ser distribuída por todos. Ah!... e já agora (a mudança) fála de uma maneira feliz, com menos fado, com menos culpa. Manda de férias, por uns tempos, o queixume melodramático para que o twist seja mais leve, mais fácil. Se continuas à espera do tal enforcamento em praça pública como protagonista da mudança vamos voltar ao mesmo. Claro que é preciso encontrar os vilões, dar o exemplo, dizer “meu amigo, as coisas já não são como dantes.” Mas, acima de tudo, sabes do que acho que precisamos mesmo? Precisamos é de encontrar heróis. Não é ressuscitar... é encontrar. Eles também andam aí na rua, como a

noticiasparque@netcabo.pt

FichaTécnica

“coisa”, como os vilões, só que a nossa banda sonora sempre foi mais feita de fado. Agarrada ao passado com unhas e dentes0. Parece que vivemos das memórias gastas e tristes como o ódio vive do amor. Queremos soltá-las mas, ao mesmo tempo, temos medo de as perder. É uma contradição viciante e estagnante. Se calhar temos medo de perder a identidade. Não sei. Mas, por vezes, é preciso colocá-la em repouso numa gaveta para passarmos a um nível seguinte. Melhor. Provavelmente até será melhor perdê-la de vista por uns breves momentos. Um pouco de saudade nunca fez mal a ninguém, pelo contrário. É uma forma de voltar a olhar para as coisas de uma maneira diferente e dar valor àquilo que, por vezes, parece ficar esquecido pela dureza dos tempos. A intolerância é um boneco comandando pela fragilidade dos tempos. Que nos faz esquecer. Quem somos. Miguel Ferro Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Director Adjunto: Filipe Esménio Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, (Colaborações) Inês Lopes; Joana Cal; Paulo Andrade; Paulo Franco; Pedro Marques; Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Projecto Gráfico: Tiago Fiel Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03


4 | NP | LOCAL

Ficha Técnica Objectivos: Percepção da qualidade de vida do Parque das Nações através das vivências dos seus diversos utentes: residentes, trabalhadores e visitantes.

Sugestões de Melhoramento no Parque das Nações (Inquérito Residentes) 38,9%

Esc olas 34,5%

Serviços de saúde 27,1%

Estacionamento

Metodologia: Utilizou-se a técnica de entrevista directa, mediante questionário estruturado.

22,7%

Transportes públicos 18,2%

Seguranç a

Amostra: Foram realizadas 607 entrevistas, divididas da seguinte forma pelos segmentos: Segmento

Amostra

%

Residentes

203

33%

Trabalhadores

202

33%

Visitantes

202

33%

Total

607

100%

17,7%

Trânsito

17,2%

Mais policiamento …

0,0% 1,5%

Ns/Nr

10,3%

Outros

Recolha de dados: A recolha da informação decorreu entre os dias 8 e 16 de Setembro de 2009 e foi assegurada por um total de 20 entrevistadores, seleccionados e formados pela EUROEXPANSÃO.

1,5%

Nada Base: 203 in quirido s

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Apreciação do PN (Inquérito Trabalhadores)

Caracterização dos Inquiridos (Inquérito Residentes) Sexo

Espaços verdes Feminino

50,2%

56,4%

Acessos

32,2%

Variedade de serviços

29,2%

Transportes Masculino

28,2%

Comércio

49,8%

26,7% 22,8%

Equipamentos culturais e de lazer Segurança

20,8%

Habit ação / Planeamento urbano Estacionamento

Idade

Agradabilidade Proximidade do rio / zona ribeirinha

1 6%

Até 2 9

Localização 30-3 9

3,0% 1,0% 1,0%

Marina

0,5%

Modernidade / zona recente

0, 5%

Limpeza

0,5%

Mais árvores / mais sombras / Mais espaços verdes

0,5%

25 %

55-7 4

8,4% 3,0%

Sossego / Pouca poluição sonora 36%

40-5 4

13,9%

Ns/Nr

24 %

Outros

3, 5% 2,5%

Base: 203 in quirido s

Base: 202 in quirido s

Avaliação média da zona do Parque das Nações (Inquérito Residentes)

Apreciação do Parque das Nações (Inquérito Visitantes)

ESPAÇOS VERDES

4,28

4,26

3,86

4,26

TER RECOLHA AUTOMATIZADA DE LIXO

4,17

4,07

4,05

4,07

ZONAS DE LAZER

4,13

4,19

3,88

4,19

É UMA ZONA DE PRESTÍGIO

4,08

4,14

4,10

INOVAÇÃO DO PROJECTO

4,06

4,12

4,02

MANUTENÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS

4,01

4,05

SOSSEGO

3,98

4,07

3,93

4,12

3,95

3,93

3,76

3,93

3,87

3,83

3,79

3,83

ILUMINAÇÃO

3,74

3,76

3,66

3,76

POLUIÇÃO AMBIENTAL

3,71

3,57

3,79

3,57

COMÉRCIO

3,63

3,48

3,38

3,48

SEGURANÇA

3,61

3,67

3,38

3,67 3,60

DISTÂNCIA AO CENTRO DA CIDADE

3,56

3,60

3,69

SINAIS E INDICAÇÕES DE LOCALIZAÇÃO

3,51

3,62

3,48

3,62

SERVIÇOS

3,51

3,50

3,24

3,50

POLUIÇÃO SONORA

3,46

3,50

3,38

3,50

ACESSOS E TRANSPORTES

3,35

3,55

2,95

3,55

TRÂNSITO INTERNO

3,28

3,45

3,12

3,45

TER UMA REDE DE FRIO E CALOR

3,27

3,56

3,29

3,56

2,53

2,60

2,50

27,7%

Acessos

27,7%

4,07

VIZINHANÇA

PREÇO DAS CASAS

Variedade de serviços

4,05

É UM BOM INVESTIMENTO

36,1%

Comércio

4,14

3,69

67,3%

Espaços verdes

25,2%

Transportes

21,3%

Segurança 7,4%

Estacionament o Animações

2,5%

Equipamentos culturais e de lazer

2,0% 1,5%

Limpeza

1,5%

A arquit ectura

7, 4%

Outros

2,60

Nada

1,0%

Ns/Nr

1,5% 0%

Base: 203 Legenda: 1-Muito Mau, 2 – Mau, 3 – Neutro, 4 – Bom; 5 – Muito Bom

Base: 202 in quirido s

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%


LOCAL | NP | 5

Inquérito de Satisfação no Parque das Nações Realizou-se, no passado mês de Setembro, um inquérito de satisfação aos utentes do Parque das Nações com o propósito de avaliar o grau de satisfação da população relativamente à qualidade de vida urbana. Os dados obtidos com este inquérito, realizado pela Euroexpansão, consolidam os obtidos em 2007, ano em que se realizou o primeiro inquérito no Parque das Nações, em que já era notória a imagem positiva que a população tinha relativamente à qualidade de vida proporcionada por este território. Tendo como universo alvo uma amostra representativa dos 3 segmentos definidos – residentes, trabalhadores e visitantes - os resultados deste inquérito confirmam o sucesso do projecto urbano, assim como da qualidade dos serviços urbanos assegurados pela Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações. Os elementos positivos que se destacam referemse à manutenção dos espaços público e à gestão

urbana global do Parque das Nações. São valorizados parâmetros como os espaços verdes, a limpeza e manutenção do território, a qualidade dos acessos e a oferta comercial. Os indicadores menos positivos são a insuficiência de oferta a nível de ensino, serviços se saúde, estacionamento e transportes públicos, que reflectem a preocupação dos utentes relativamente a questões que não têm acompanhado a dinâmica e o aumento de população do Parque das Nações. Uma percentagem elevada da população considera que a actividade desenvolvida pela entidade que assegura a gestão urbana do Parque das Nações vai de encontro às suas expectativas. Apurou-se também que as alterações de mobilidade recentemente implementadas merecem o apoio sobretudo dos residentes e trabalhadores, assim como a abertura da Marina do Parque das Nações.

“Este inquérito reflecte a preocupação da Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações em assegurar e melhorar a qualidade do serviço prestado à comunidade” Este inquérito reflecte a preocupação da Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações em assegurar e melhorar a qualidade do serviço prestado à comunidade, constituindo também mais uma iniciativa que se insere no âmbito da política de responsabilidade social promovida pelo Grupo Parque Expo. Os elementos fornecidos pelo inquérito permitirão a correcção ou melhoraria de

determinadas situações que a prática tenha demonstrado que devam ser objecto de reflexão para eventual rectificação. É por isso um instrumento de trabalho que se reveste de grande importância para a entidade responsável pela gestão urbana deste território. Parque Expo - Gestão Urbana


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Notas sobre a vida do P 2. INQUÉRITO AOS UTENTES DO PARQUE DAS NAÇÕES

1. NUMERAÇÃO DE POLÍCIA DA ÁREA DO CONCELHO DE LISBOA Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários

PORTUGAL CONSULTORES

Contabilidade Geral Contabilidade Analítica Contabilidade Orçamental Contabilidade Financeira Gestão de Empresas e de Pessoal Estudos Económicos Consultadoria Fiscalidade Auditorias Av. D. João II – Edifício Infante, 7º C Parque das Nações – 1900-083 LISBOA Telefone: 218 922 400 Fax: 218 922 409 Email: geral@abportugal.com

Teve lugar há alguns dias uma reunião entre a AMCPN e a Câmara de Lisboa, cuja ordem de trabalhos foi a atribuição dos números de polícia na área do Parque das Nações pertencente a esta autarquia. Foi-nos transmitido que o processo está relativamente adiantado, admitindo-se que possa estar concluído até ao final do ano em curso ou nos primeiros meses de 2010. Ficou acordado que a implementação do processo no terreno será efectuada através da AMCPN, com a colaboração da Parque Expo, seguindo-se, assim, o mesmo modelo em vigor na área do concelho de Loures. Assim, logo que dispunhamos dos elementos, iniciaremos os contactos com as administrações dos condomínios e colocaremos informação no nosso site: www.amcpn.com

Foram-nos entregues pela Parque Expo – Gestão Urbana as conclusões do inquérito recentemente realizado no parque das Nações, para avaliar o grau de satisfação dos residentes, comerciantes, trabalhadores e visitantes. Como as mesmas irão ser publicadas pela Parque Expo, dispensamo-nos de o fazer, para evitar replicação de informação no mesmo jornal. Salientamos, no entanto, que, como se verá, as conclusões corroboram, integralmente, aquilo que a AMCPN vem dizendo, relativamente ao grau de satisfação dos inquiridos e às aspirações dos mesmos, nomeadamente no que diz respeito à carência de equipamento social, mobilidade e segurança.

3. OBRA DO HOTEL DA TORRE VASCO DA GAMA A paragem da obra do Hotel da Torre Vasco da Gama, que tem preocupado muitas pessoas, deve-se, no essencial, à necessidade de conjugar o andamento dos trabalhos com o início da construção do edifício administrativo e Centro de Congressos. Os trabalhos serão retomados muito em breve.

5. EQUIPAMENTO ESCOLAR Continuamos a pressionar as entidades competentes, para o início das obras das escolas públicas prometidas para o Parque das Nações, mas, lamentavelmente, começamos a duvidar de que as promessas que nos foram feitas durante a campanha eleitoral, de abertura dos referidos equipamentos no ano lectivo de 2010/2011, sejam cumpridas. Efectivamente, estamos a dez meses da abertura do referido ano lectivo e ainda não vemos no terreno quaisquer vestígios de início das obras. Relativamente à escola da zona norte, tivemos, mesmo, informação – segura, mas não oficial - de que o projecto só nos próximos dias será entregue pelo gabinete de arquitectura à Câmara Municipal.

6. ILUMINAÇÕES DE NATAL De acordo com informação que nos foi prestada pela Parque Expo – Gestão Urbana, iremos ter este ano, na quadra natalícia, o mesmo formato de iluminações do ano passado, ou seja, duas “árvores de luz”: uma na zona sul, na confluência da Alameda dos Oceanos com a Av. de Ulisses; outra na Rotunda dos Vice-Reis, ou seja, na zona norte. A Direcção da AMCPN

4. PARQUE INFANTIL DO PARQUE DO TEJO O Parque Infantil do Parque do Tejo irá ser remodelado, estando a ser estudada, também, a possibilidade de desmantelamento do parque situado no Passeio do Amazonas, praticamente não utilizado, sendo transferido parte do seu equipamento para o outro.

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, n.º 53 - 4.ºA Telef-932 037 474 www.amcpn.com - geral@amcpn.com


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP |7

arque das Nações A Freguesia do Parque das Nações é importante para Lisboa Ao contrário do que se possa pensar, a criação da Freguesia do Parque das Nações não interessa apenas a quem aqui vive. Interessa também a quem trabalha e a quem visita o Parque das Nações. Interessa ainda a toda a cidade e a toda região metroplitana. Há várias razões para que assim seja, mas vejamos as mais flagrantes. As freguesias actuais do concelho de Lisboa são 53. É óbvio que Lisboa tem um mapa mal desenhado: algumas freguesias são pequenas de mais, outras demasiado grandes. A freguesia de Santa Maria dos Olivais tem mais população do que a grande maioria dos concelhos do país. É preciso reorganizar a cidade em freguesias mais naturais, ou seja, mais adequadas à divisão natural da cidade em bairros, através da extinção de freguesias demasiado pequenas e da divisão das freguesias maiores. Reorganizar a cidade permitirá poupar, reduzindo o número de freguesias e tornando-as realmente mais próximas dos cidadãos e do território que representam. O Parque das Nações, criado de raiz há uma década, é o caso mais flagrante e pode servir perfeitamente de ponto de partida para a reorganização da cidade, aproximando a divisão administrativa da vida real dos lisboetas. Em paralelo, é importante reorganizar toda a região da Grande Lisboa, mais não seja para que os custos subjacentes à presença de todos os cidadãos que trabalham em Lisboa todos os dias não recaiam, apenas, na Câmara Municipal de Lisboa, que é eleita “apenas” por meio milhão de cidadãos, que suportam os impostos necessários para pagar essa enchente diária (também por essa razão a dívida de Lisboa é a maior de todas as câmaras do país). O concelho de Lisboa é apenas o centro da Grande Lisboa, que tem três milhões de habitantes - reconhecer este facto e integrar a área metropolitana, como acontece em todas as grandes cidades, trará benefícios para todos. O que tem isto a ver com a Freguesia do Parque das Nações? É fácil: se, como pretendem alguns, estivermos sempre à espera de resolver tudo duma assentada e reorganizarmos a cidade e a região num grande movimento único, dificilmente resolveremos estes problemas. Temos de começar por algum lado. O Parque das Nações foi criado há uma década e tem um território bem definido, coeso e com uma população que atinge já os 20.000 habitan-

tes; tem habitação, empresas, equipamentos culturais, presença constante da população da cidade e do país. A manutenção da coesão territorial, até aqui garantida pela Parque Expo, permitirá poupar e manter o nível de qualidade conseguido neste projecto nacional. Assim, no que toca à reorganização da cidade, começando pelo Parque das Nações, iremos começar a desenrolar o novelo do problema da administração territorial da cidade de Lisboa. É isso ou esperar décadas para se ter um plano completo e bonitinho para aplicar (devagarinho). Em resumo: defendemos a reorganização da cidade, o mais rápido possível, e da Área Metropolitana de Lisboa. Por isso, defendemos que o processo deve começar quanto antes e que o Parque das Nações pode ser um bom exemplo e um bom ponto de partida. É por isso que defender a criação da Freguesia do Parque das Nações é importante para Lisboa e para toda a região. É aqui que começa a nova organização da cidade. O Parque das Nações é uma das faces de Lisboa. Mantê-la partida em três e totalmente invisível, no que toca à divisão administrativa da cidade, só pode ser prejudicial para a cidade. Lisboa tem tudo a ganhar com um Parque das Nações coeso e integrado na cidade. Marco Neves AMCPN


Um jornal

A caminho dos 9 Obrigado

pelos leitores



10 | NP | LOCAL

”Iria acelerar a resolução dos problemas” Marco Neves, jovem activo já conhecido desta comunidade, fala-nos sobre a petição que está a decorrer para angariar assinaturas para a constituição da Freguesia do Parque das Nações

Está a decorrer mais uma recolha de assinaturas para a criação da Freguesia do PN. De que forma pensas que esta matéria é recebida pela comunidade? É muito raro encontrar alguém que não concorde com a criação da freguesia do Parque das Nações. Mesmo quando falo com pessoas doutras zonas do país, a reacção mais normal é perguntaremse como é possível que o Parque das Nações não faça parte dum só concelho. Obviamente, no caso da restante população das freguesias actuais, a reacção é diferente, o que se percebe perfeitamente. No entanto, essa discussão devia ter terminado a partir do momento em que o país criou aqui um novo bairro

Que implicações pode ter o facto de o Parque das Nações estar dividido por duas Câmaras e três freguesias, no seu desenvolvimento a longo prazo? Temos de distinguir duas questões. Por um lado, o facto de o Parque das Nações ser administrado por uma empresa é uma solução inconstitucional e que retira o direito de eleger os seus representantes autárquicos aos habitantes do Parque das Nações. É óbvio que podemos votar nas eleições autárquicas e eleger autarcas para Lisboa e Loures, mas estes autarcas não têm influência directa nas decisões tomadas em relação ao bairro onde vivemos. Este é um problema que deve ser resolvido, pois trata-se duma situação inconstitucional: todos os portugueses têm direito de eleger autarcas que de facto administrem a sua zona, bem ou mal. Ora, é óbvio que esta situação legal se resolveria se as câmaras assumissem a administração do Parque das Nações. Aqui entra a segunda questão: é melhor manter a divisão que existe, ou criar uma nova freguesia, integrada num só concelho? A isto, respondo: se a população do Parque das Nações se mantiver dividida em duas câmaras e três freguesias, o bairro nunca existirá verdadeiramente em termos políticos e terá a sua representatividade diminuída enquanto comunidade. Cada um de nós ficaria legitimamente representado numa câmara, mas o Parque das Nações, criado de raiz e com uma história comum (apesar de recente), não existiria em termos administrativos e políticos. Mas não é só esta questão: a transmissão da administração deste território far-se-á muito mais facilmente para uma freguesia do que para três e provavelmente de forma muito mais barata para

“A isto, respondo: se a população do Parque das Nações se mantiver dividida em duas câmaras e três freguesias, o bairro nunca existirá verdadeiramente em termos políticos e terá a sua representatividade diminuída enquanto comunidade“

ALAMEDA DOS OCEANOS, LT 1.07.1 Loja R 1990-203 LISBOA PARQUE DAS NAÇÕES Telefone: 211 922 555 Fax 211 922 email: abarcosabsolutos@gmail.com

355

feito do zero, com um plano de urbanização próprio, com um projecto inovador. É mais do que justo que este novo bairro seja reconhecido em termos da divisão autárquica. As freguesias dos Olivais, Moscavide e Sacavém são freguesias com uma história própria, com centros estabelecidos, comércio, uma comunidade que já existe há muito e se conhece. Com a Freguesia, o Parque das Nações terá também condições para se tornar um bairro com uma comunidade estabelecida e que será, naturalmente, próxima das comunidades vizinhas.

o país. Além disso, as freguesias pelas quais o Parque se divide são freguesias com uma história mais ou menos longa, com características próprias, com centros populacionais estáveis e desenvolvidos, que, devido ao facto de a Parque Expo ter assumido a gestão até agora, estão completamente alheadas das características e problemas do Parque das Nações. Posso dar um exemplo. A Câmara de Loures, correctamente, atribuiu os números de polícia às portas do Parque das Nações, para que os problemas de distribuição de correio desaparecessem. Ora, a câmara acabou por pedir à Associação de Moradores para acompanhar o processo e ajudar na divulgação do mesmo; as freguesias não estavam presentes no terreno, não tinham os contactos necessários. Ora, a Associação de Moradores tratou do assunto, mas lembro que não tem os meios humanos ou materiais necessários (não


LOCAL | NP | 11

recebe os nossos impostos para tratar destes assuntos, obviamente). Este tipo de situação vai acabar por ser comum, se a situação se mantiver: as freguesias das quais faz parte o Parque das Nações não têm ligação a esta zona, não a conhecem e terão de gastar tempo e dinheiro quando de facto tiverem de assumir a administração deste bairro. Com uma freguesia única, a transmissão será facílima e poderemos ter uma continuidade em relação ao que foi feito até aqui pela Parque Expo. Há cerca de 5 anos esta freguesia esteve a poucos dias de ser aprovada pela AR. Pensas que será mais difícil agora? Não é uma questão que levante grandes problemas entre os partidos políticos representados na Assembleia da República, pelo que nos foi transmitido pelos mesmos.Alguns partidos transmitiram-nos que pensam ser mais adequado criar a freguesia no âmbito da restruturação total da cidade de Lisboa. Ora, que melhor maneira de começar do que criar uma freguesia para um bairro cuja existência comum é tão óbvia? Proponho que não se espere que o plano geral fique concluído – proponho que a freguesia do Parque das Nações seja o ponto de partida para pensar de raiz a administração da cidade. Se conseguimos fazer a Expo, não havemos de conseguir fazer uma divisão administrativa sensata de Lisboa? Imagina que a Freguesia já está constituída, o que iria mudar no quotidiano do PN?

Haveria uma autarquia próxima, a freguesia, e uma só câmara. Eventualmente, a administração por parte duma empresa iria desaparecer. Deixaríamos de ter uma situação anómala, em que temos uma estação de correio, uma central telefónica, um código postal, uma paróquia – mas estamos divididos em três. Acredito também que a integração do Parque num só concelho iria acelerar a resolução dos problemas em termos de transportes, educação e saúde. A comunidade teria uma voz única, saberia quem estava a eleger para a representar, poderia começar realmente a existir. A população que reside, trabalha e visita o Parque das Nações estaria finalmente servida por uma autarquia única, que saberia aproveitar e defender o que este bairro tem de bom sem sobrecarregar as freguesias em redor. O facto é que a maioria das pessoas, sejam autarcas, políticos, legisladores, sociedade civil entre outros, concordaram com a lógica de unificação deste território, através da criação de uma freguesia única. Será que o atraso no assumir de funções, por parte das autarquias, estará na origem do atraso deste processo? Será o PN olhado pelos responsáveis políticos como uma zona não prioritária para uma reorganização administrativa? Onde tudo “corre bem” comparativamente com outras zonas da cidade? Sim, penso que há a ideia de que um bairro de qualidade como o Parque das Nações não necessita de resolver um «pormenor» como o da freguesia. Mas ponho a questão doutra forma: tivemos a força para fazer um bairro assim, para criar uma nova parte da cidade do nada, e depois não

deixamos que este bairro se desenvolva de forma saudável porque não temos a paciência para criar uma coisa tão simples como uma freguesia que, sem grandes custos, iria permitir a uma comunidade começar a existir e iria ser uma oportunidade de redesenhar as freguesias da cidade de forma racional. O Parque das Nações é fruto dum projecto nacional, em que se deitou abaixo toda uma zona da cidade para construir de novo. No entanto, não se consegue mudar os limites abstractos entre freguesias, que nem sequer alguma vez tiveram expressão real, porque este território era parte do Porto de Lisboa, administrado por este e não pelas câmaras. É uma óptima ilustração do peso e da inércia da burocracia, que é mais difícil de mudar do que o território em si. É óbvio para todos que um bairro criado de raiz e com características tão próprias tem tudo a ganhar — e todas as zonas em volta têm a ganhar — em ser administrado como um todo. Alguma mensagem especial que queiras deixar à comunidade? Normalmente, o grande problema das pessoas no que toca a estas questões é não acreditarem que se pode fazer seja o que for ou acharem que não vale a pena. Ora, neste caso basta assinar uma petição, o que pode ser feito por email. Uma vez atingidas as 4000 assinaturas, a Assembleia da República é obrigada a discutir a questão. A Freguesia tem todas as condições para ser criada. A partir daí, podemos assumir com as nossas mãos a resolução dos problemas que temos.

Encerrado às 2ªs feiras-Dia de descanso |Sábados e domingos: 10h-13h/15h-22h


12 | NP | ACTUAL

Parquímetros: fase II Os parquímetros trouxeram mudança no que diz respeito à mobilidade e estacionamento, na zona central do Parque das Nações. A nova fase de expansão decorrerá até ao final deste ano

Tanto o melhoramento da Alameda dos Oceanos como a activação dos parquímetros parecem ter sido bem recebidos pela generalidade do Parque das Nações. A circulação na Alameda dos Oceanos que permite, nos dois sentidos, não apenas uma travessia mais directa do PN, como fomenta, também, a aproximação da Zona Norte com a Zona Sul. As reacções que o Notícias do Parque tem recebido da comunidade, até à data, têm sido muito positivas. Mas também positivas têm sido as reacções, na sua maioria, à reactivação dos parquímetros. Melhor estacionamento e melhor mobilidade têm, agora, lugar nesta grande centralidade lisboeta. Segundo a

EMEL, tem corrido tudo de acordo com as expectativas e a “nova fase de expansão terá lugar até ao final do ano, sendo acompanhada, como anteriormente, de acções informativas e pedagógicas directamente nas viaturas estacionadas.”

Os lugares vagos para estacionamento aumentaram substancialmente O mapa do alargamento para esta segunda fase da reactivação dos parquímetros no Parque das Nações

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14 | NP | ACTUAL

“Seniores e Juniores juntos pela Natureza”

Atraso no projecto Centro de Saúde

Um programa criado pela recém-chegada Pranahouse que procura unir gerações com a natureza em pano de fundo

Uma anomalia detectada no estudo prévio leva a que seja lançado novo concurso para o estudo prévio para a construção das futuras duas Unidades de Saúde do Parque das Nações

Tem início já no mês de Dezembro o programa “Seniores e Juniores pela Natureza”. Um protocolo entre a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais e a Pranahouse – Bem-estar e Comunicação, vai contribuir para que, um dia por mês, se juntem os mais “antigos” residentes desta freguesia com os mais jovens, em confraternização e interacção de experiências. Integrada na proximidade do rio Tejo, este programa promove, com a contribuição dos mais experientes, a consciencialização dos mais novos pelo respeito à Natureza. Passeios pela margem do rio, integrados numa técnica terapêutica de relaxa-

mento, a Terapia do Som, os utilizadores deste programa irão ouvir os sons da Natureza, integrados neste espaço privilegiado que é a zona ribeirinha. Ouvir o Rio, o canto dos pássaros, o vento, sentir e entender como de uma forma simples e eficaz a Natureza pode contribuir para uma melhoria significativa do corpo, da mente e do espírito. Cria-se assim uma relação directa entre o ser humano e o espaço natural que o rodeia e que tão despercebido passa no diaa-dia. Outras acções de convívio e partilha de experiências serão levadas à cena nas instalações da Pranahouse, com a orientação de colaboradores com formação académica na área de teatro

e dança. Os Seniores proporão estórias de outras paragens e tempos. Os juniores participarão em actividades lúdicas: pequenas peças de teatro, danças, técnica do palhaço, música e canções, sempre numa perspectiva de puro divertimento e partilha de experiências. Para Vanda Vaz de Carvalho, mentora da Pranahouse, “este programa procura dar o exemplo de como as instituições públicas e privadas podem colaborar com o objectivo de prestar um serviço à comunidade e promover assim o bem-estar e a qualidade de vida, neste caso, de duas faixas da população que tanto necessitam de uma atenção especial.”

Uma auditoria interna promovida pelos serviços da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) detectou uma anomalia administrativa/legal no processo de adjudicação do Estudo Prévio para o Centro de Saúde do Parque das Nações. Segundo esta administração poderiam ter ocorrido uma de duas situações: “as anomalias detectadas serem inultrapassá-

veis e, como tal, o processo ter de ser anulado, lançando-se um novo concurso ou as anomalias detectadas pudessem ter sido ultrapassadas, do ponto de vista legal, dando-se continuidade ao estudo prévio encomendado e efectuado à firma de projectistas.” Acabou por se verificar a primeira das hipóteses e, de acordo com uma apreciação jurídica, vai ser instruída a anulação do procedimento e ser lan-

çado novo procedimento concursal para a construção das duas USF para o Parque das Nações. Entretanto, segundo a ARSLVT “ já foi contactado o Gabinete de Arquitectura que elaborou o Estudo Prévio, dando conta da decisão e, caso não exista recurso à anulação do procedimento, pode-se abrir novo procedimento no prazo de 15 dias, mas, caso haja, o lançamento de um novo concurso poderá demorar alguns meses. Para a ARSLVT “estas notícias significam, infelizmente, que há a verificar um atraso relativamente aos timings definidos para este Centro de Saúde, mas, de facto, esta Administração tem de assegurar que todos os requisitos formais e legais são cumpridos.”



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“É uma honra estar desde 2001 no Parque das Nações” O Notícias do Parque foi ao encontro do Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Professor Coordenador Manuel Correia. Fica um pouco da vida de uma instituição de referência da nossa comunidade que conta com mais de 2000 estudantes, mais de 236 professores e 65 funcionários

Sabemos que é difícil, mas pode resumir o que faz a ESTeSL?

como voluntários em acções de sensibilização e rastreios.

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), criada em 1980, é uma instituição pública de ensino superior integrado no Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), tendo como missão a formação de profissionais de Tecnologias da Saúde de excelência, garantindo a prestação de cuidados de saúde ao nível do diagnóstico e da intervenção terapêutica.

Contamos muito brevemente materializar este apoio à comunidade de uma forma activa dentro das próprias instalações, uma vez que dispomos de equipamento tecnologicamente avançado que nos permite prestar um conjunto de serviços à população na área da saúde. Este é um projecto que está na nossa lista de prioridades sem qualquer dúvida.

A ESTeSL está localizada desde 2001 no Parque das Nações, apresentando um conceito de Escola diferenciador, em que procura conjugar o ensino, a investigação e a prestação de serviços à comunidade. A Escola dispõe de instalações próprias que estão dotadas de espaços laboratoriais de várias áreas científicas e de âmbito clínico, que possibilitam aos seus estudantes um contacto próximo com a realidade profissional desde o início do seu percurso formativo.

Não posso ainda deixar de fazer referência à nossa forte intervenção no plano internacional, não só através da mobilidade de estudantes, docentes e não-docentes ao abrigo de diversos programas como o LLP-Erasmus, contamos hoje mais de 70 protocolos em 16 países europeus, como também o nosso investimento ao nível da cooperação com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A Escola participa, actualmente, em acções de formação inicial e contínua, em Angola, Moçambique, Timor-Leste e muito brevemente em Cabo Verde.

A formação de profissionais de saúde de elevada qualidade é o nosso primeiro eixo de intervenção. A ESTeSL ministra actualmente 12 cursos de licenciatura na área das tecnologias da saúde - Análises Clínicas e Saúde Pública; Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica; Cardiopneumologia; Dietética e Nutrição; Farmácia; Fisioterapia; Medicina Nuclear; Ortoprotesia; Ortóptica; Radiologia; Radioterapia e Saúde Ambiental.

Para nós é uma honra estar desde 2001 no Parque das Nações. É muito interessante ver como este espaço de Lisboa cresceu e como é hoje uma zona tão nobre da nossa capital. Mas não posso deixar de relembrar que este espaço não é somente uma zona residencial e de escritórios, mas é hoje um espaço completo que conta também com instituições de ensino com grande representatividade. A nossa comunidade conta com mais de 2000 estudantes, mais de 236 professores e 65 funcionários não docentes que diariamente dão vida a esta zona.

E porque temos consciência de que o Processo de Bolonha introduziu um novo modelo no ensino superior que vai muito além da adequação dos planos de estudos dos cursos de licenciatura, a Escola vai ministrar, no corrente ano lectivo, 6 novos cursos de mestrado na área das ciências e tecnologias da saúde - Fisioterapia; Radioterapia; Tecnologia de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular; Radiações aplicadas às Tecnologias da Saúde e Segurança e Higiene do Trabalho. Ao nível de mestrados não podemos deixar de referir que, há já 7 anos, a ESTeSL, em associação com a Universidade de Évora, lecciona o curso de mestrado em Intervenção Sócio Organizacional na Saúde.

Sabemos que existe uma forte preocupação de integração e interacção da ESTeSL na comunidade do Parque das Nações. Que projectos têm em mente? Desde que chegámos em 2001 ao Parque das Nações, temos vindo a estabelecer uma relação próxima com a administração da Parque Expo, que como sabem, é da sua responsabilidade a gestão deste espaço urbano e, por isso mesmo, temos mantido muito boa cooperação com esta instituição.

Para além dos cursos de 1º e 2º ciclos, licenciatura e mestrado, a ESTeSL desenvolve um vasto programa de oferta formativa pós-graduada com cursos de curta duração, cursos de pós-graduação de longa duração não conferentes de grau, não só na área das ciências e tecnologias da saúde como também em áreas de interesse geral como em Socorrismo e Suporte Básico de Vida. Temos participado activamente no desenvolvimento de projectos de investigação através dos nossos docentes e estudantes. Cumprindo a nossa missão neste âmbito, lançámos em 2008, uma linha editorial científica própria – a Revista Saúde e Tecnologia, que apresenta um enquadramento editorial destinado à publicação de artigos de investigação e ensaios que traduzem resultados originais e apresentam avanços conceptuais de interesse e significado alargado em todas as áreas das ciências e tecnologias da saúde ou a elas aplicadas. O ensino e a investigação são então duas áreas nas quais a Escola tem vindo a investir fortemente, no entanto, é nosso dever como instituição pública de ensino superior, prestar serviços à comunidade envolvente e manter uma forte ligação à comunidade em geral. Por um lado, temos

Por outro lado, queremos e esforçamo-nos para que o espaço do complexo escolar, que ocupa uma área considerável na zona norte do Parque das Nações, contribua para que esta continue a ser vista como uma zona moderna e nobre de Lisboa. assinados até ao momento, mais de 150 protocolos institucionais com instituições nacionais e internacionais, na área do ensino, saúde e investigação, que são pilares fundamentais para a efectivação de estágios de aprendizagem dos nossos estudantes e nos projectos de investigação. Por outro lado, a prestação de serviços à comunidade através da realização de acções de prevenção da doença e promoção da saúde é já uma realidade. Anualmente a Escola participa, em parceria com outras instituições públicas e privadas, numa média de 25 iniciativas junto da população ao longo de todo o país envolvendo estudantes e docentes

Sem dúvida que uma comunidade académica com uma dimensão da nossa, acaba por contribuir também para o dinamismo de todo este espaço. Por fim, e como já referi, queremos muito brevemente poder abrir a Escola à comunidade envolvente para prestar um conjunto de serviços na área da saúde. Ouvi, recentemente, um médico dizer: ”primeiro as pessoas estavam com medo da chegada da Gripe, agora estão com medo da chegada da vacina. Isto não é uma pandemia.. É mais um pandemónio!”... Quer comentar?


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É a primeira vez na história que estamos perante uma situação de pandemia em que o desenvolvimento das técnicas de investigação e a rápida difusão de informação nos permitiram responder antecipadamente a esta ameaça. Obviamente que sendo uma situação nova colocou muitas dúvidas não só às entidades competentes como também às instituições. No entanto, quando a Organização Mundial de Saúde declarou o estado de pandemia a nível mundial, relembro que não tanto pelo número de casos identificados ou pela letalidade que tinha provocado, mas pelo número de países atingidos e pela rápida disseminação, era necessário implementar um conjunto de estratégias que permitissem retardar e conter o mais possível a propagação da doença. O que fizemos todos, autoridades, instituições e a comunidade em geral, foi agir globalmente e em conjunto para fazer face a esta doença. Qual a posição da ESTeSL face a esta questão? De que forma vai agir perante a comunidade do Parque das Nações? A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, atenta às orientações da Direcção-Geral da Saúde, que desde Maio alertou para a importância das instituições se prepararem e informarem adequadamente a população sobre a evolução da Gripe A

“...e como já referi, queremos muito brevemente poder abrir a Escola à comunidade envolvente para prestar um conjunto de serviços na área da saúde”

(H1N1), está a divulgar conteúdos que têm em vista o reforço da implementação de boas práticas para fazer face à pandemia e implementou um conjunto de medidas com o intuito de conter a doença na instituição e mitigar as eventuais consequências no normal funcionamento da Escola. Dispomos de um Plano de Contingência para a Gripe A(H1N1) que se encontra disponível para consulta não só da comunidade académica mas, também da comunidade do Parque das Nações, no nosso site institucional – www.estesl.ipl.pt. Acreditamos que o nosso maior contributo é a capacitação da comunidade académica para a adopção de comportamentos de prevenção e protecção individual face a esta pandemia.

Informação, contra-informação, interpretações erradas... Se pudesse revelar um ponto de fucral importância, nesta matéria, que não tivesse sido ainda revelado ou que não tivesse a divulgação necessária, qual seria? Relativamente a este tema que tem dominado a agenda mediática nacional e internacional e sobre o qual muito se tem falado, a única coisa que penso que nunca é de mais reforçar é que cada um de nós tem a sua responsabilidade neste processo, por isso devemos manter-nos atentos e informados sobre as orientações de quem tem responsabilidades nesta matéria: o Ministério da Saúde através da Direcção-Geral da Saúde, que naturalmente adapta em cada momento os procedimentos face à evolução da situação e às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).


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Escolas para 2010 Duas escolas públicas e dois colégios privados no extremo norte e no extremo sul do Parque das Nações, põem fim a quase uma década de insuficiente capital de equipamentos escolares. O Externato João XXIII, na Zona Sul, será o primeiro a estar concluído, ao passo que a escola pública, na Zona Norte, será o último projecto a arrancar

O Externato João XXIII foi fundado há 46 anos, no bairro da encarnação, e vai agora mudar as suas instalações para a Zona Sul, junto ao Hospital da CUF Descobertas. O complexo contará com uma área de 3.700 m2 mais 5.250 m2 de espaços livres. Da creche até ao final do 3.º Ciclo, sempre com duas turmas por nível, fazendo um total de 24 turmas. O projecto divide-se em dois complexos principais, um deles integrando o pavilhão Gimnodesportivo e uma piscina e o outro as salas de aula. Numa segunda fase, será criado, por cima do silo automóvel que está destinado para a parcela em fren-

te, um campo polidesportivo constituído por campos de ténis, recreio coberto e descoberto e espaços verdes informais. Na zona Norte, O Colégio Pedro Arrupe, projecto do Grupo Alves Ribeiro com colaboração pedagógica e pastoral da companhia de Jesus, terá uma área de 72.000 m2 com capacidade para receber cerca de 700 alunos, na sua abertura em 2010, alargando progressivamente até aos 1600. Terá cerca de 120 docentes e 55 não docentes num investimento de cerca de 30 milhões de euros, de 9 salas para o pré-escolar (3, 4 e 5 anos), 16 para o 1º CEB, 8 para o 2º CEB, 12 para o 3º CEB e 12

com abertura prevista da primeira fase já no ano lectivo de 2010/2011. A escola Básica integrada dos 1º; 2º e 3º ciclos abrirá portas ao 1º ciclo e aos restantes, no ano lectivo seguinte. O projecto foi alterado e melhorado permitindo uma integração de maior conformidade com a zona (páginas centrais). No que diz respeito à escola da Zona Norte, também ela integrada com os três ciclos, o projecto será apresentado brevemente na Câmara Municipal de Loures. Contará com 11 salas para um universo de 275 alunos e, segundo a autarquia, abrirá portas, também, no próximo ano lectivo.

para o Secundário. A atenção aos mais desfavorecidos, no âmbito de um vasto programa de solidariedade e responsabilidade social, é um tópico central do protocolo entre a empresa titular e a Província Portuguesa da Companhia de Jesus. Deste programa, destaca-se a criação do Fundo Pe. Nuno Burguete, sj, destinado a apoiar famílias em situação económica desfavorável, e com o qual se pretendeu também homenagear a figura de um homem e uma vida inteiramente dedicada à educação. No que diz respeito às escolas públicas, o arranque na zona sul será no início do próximo ano

BOAS FESTAS E UM EXCELENTE 2010

NOVO HORÁRIO Agora a sua farmácia não fecha para almoço

DEZEMBRO

JANEIRO

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FEVEREIRO 1

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DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01


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Colégio Pedro Arrupe

Externato João XXIII

Escola pública da Zona Sul

HUMANIZAR PARA CRESCER

DOS 4 MESES AOS 3 ANOS ABERTURA: INICIO 2º TRIMESTRE DE 2010

ABERTO TODO O ANO HORÁRIO NORMAL DE FUNCIONAMENTO Segunda a sexta-feira: das 08.00H às 20.00H Localização: Parque Expo – Lote 5.01.02 Sacavém – Loures INSCRIÇÕES : 938740976 | 961645655 pacodesaofrancisco.ensino@gmail.com


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Parque das Nações

2010 O presidente da Parque Expo, Rolando Borges Martins, recebeu o Notícias do Parque e falou sobre os novos projectos para o Parque das Nações (PN). A primeira surpresa ocorreu ainda antes da conversa. Chegados à sede da empresa, na zona central do PN, um lugar de estacionamento esperava por nós. Sorte, coincidência ou resultado da colocação de parquímetros e alterações na circulação? Segue-se a resposta a esta e outras perguntas em discurso directo. Por: Inês Lopes


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“A praça tem uma solução em que, num dos lados, tem um conjunto de perfis verticais onde se colocam as soluções de bar, que podem funcionar quando não há praça porque estão virados para o rio Trancão e, do outro lado, uma solução idêntica, mas com revestimento verde que avança para meio da praça quando não está ocupada”

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Porta Norte (1) Este projecto é quase mais de pormenor, mas faz a ponte com a memória do que foi a Expo’98. Uma vez mais a cidade obriga a ir mudando e alterando. No fundo, à Porta Norte será retirada a madeira e ficará a estrutura metálica. Fica a memória do que foi a porta de entrada no recinto. É um projecto do arquitecto Manuel Tainha, que em 95/96, antes da Expo’98, concebeu logo esta outra versão. Chegou a altura de lhe retirar a madeira e voltar a repô-la na solução que o arquitecto tinha já pensado e que convive melhor com a solução urbana de cidade e tecido consolidado. É um daqueles exemplos em que se adapta porque a cidade mudou, mas se respeita a arquitectura e o autor do projecto. No primeiro semestre de 2010 ficará instalada no terreno. É até uma linguagem arquitectónica, mas isso é uma mera coincidência, que convive melhor com o edifício que lá acabou por aparecer.Tira-se a madeira, mas respeita-se o princípio do arquitecto que já estava pensado desde o início. Mantemos a sinalização, se repararmos, a própria Porta Sul do recinto, constatamos que é também uma memória do que eram as instalações industriais que ali existiam.

Nova escola na zona sul (2) A escola que vai ser construída na zona sul é uma escola básica integrada do 1º, 2ºe 3º ciclos. Agora faz-se a primeira fase para começar a funcionar já no próximo ano lectivo, e, em 2011, estará concluído o resto. Acabámos por fazer uma solução urbana muito mais compacta do que a que foi inicialmente proposta pela Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL). O projecto é de uma equipa interna e no fundo é um serviço cívico e de colaboração com a população. O terreno é complicado por causa do talude, mas gostamos de respeitar o território e achamos que os projectos devem ser feitos para cada território. Cada território exige um projecto específico, não pode haver projectos tipo. Aceitamos soluções tipo,

mas elas têm que ser adaptadas ao território. Acho que vamos ter, seguramente, uma escola com qualidade.

Praça de Eventos (3) No domínio que une o rio Tejo ao rio Trancão, onde agora está o circo vai ser construída uma praça de eventos. O projecto é do ateliê PROAP e do arquitecto João Nunes, tal como todo o PP6 (Plano de Pormenor 6). A praça tem uma solução em que, num dos lados, tem um conjunto de perfis verticais onde se colocam as soluções de bar, que podem funcionar quando não há praça porque estão virados para o rio Trancão e do outro lado uma solução idêntica, mas com revestimento verde que avança para meio da praça quando não está ocupada. O grande problema deste tipo de espaços é que são preparados para acolher muita gente, portanto têm que ser muito grandes. A solução que me parece particularmente interessante é ter aqueles perfis com vegetação verde que avançam diferentemente, em carris, e por isso constroem o espaço em espaços mais pequenos. No limite nascente, no Tejo, termina com um passadiço. É desconstruída, no sentido em que tem este passadiço, vem até certa altura e depois é informal. Há uma continuidade desde o passeio ribeirinho que depois desmonta a própria praça. Do outro lado é formalizada, tem o palco. Tem capacidade para dez mil pessoas.

Mobilidade (4) Outro projecto que queremos implementar tem a ver com a qualidade de vida no Parque das Nações. Havia um problema muito sério há três, quatro meses atrás, com a questão da mobilidade e da circulação. Penso que ultimamente houve melhorias significativas, nomeadamente com o contro-

lo do estacionamento à superfície e as alterações na circulação, na Alameda dos Oceanos. A mobilidade melhorou por esses dois factores, mas há uma coisa que não está a responder àquilo que era o desenho urbano e o planeamento que para aqui foi feito - a utilização dos transportes públicos. O recurso ao transporte individual continua a ser largamente preferido. Estas questões não se resolvem à escala do território, mas vêm sempre por implicações e relações com a envolvente. Aquilo que podemos fazer é promover a mobilidade local. Nesse aspecto temos um projecto de ciclovias para todo o PN, com um percurso de natureza ribeirinha, até lúdica, que cola com a praça de eventos e liga com o resto da cidade através da ciclovia que vem de Algés, e um outro percurso mais urbano que vamos construir pelo meio do PN e que deverá ser estendido à futura estação de metro de Moscavide. Queremos que esta ciclovia chegue às estações de metro para que as pessoas possam sair de casa de bicicleta, largá-la junto ao metro e ir trabalhar. Este ensaio que fizemos na Alameda não é suficiente, até porque está confinado. Não quisemos estar a marcar já na Alameda, mas a ideia do projecto passa por uma marcação bem mais visível da ciclovia.. No total serão cerca de 12 km.

Casa do Gil (5) O projecto da Casa do Gil é da autoria do ateliê RISCO. Quando a Fundação foi criada, exactamente no dia três de Dezembro de 1999, a Parque Expo comprometeu-se a oferecer um terreno aqui no PN, para fazer a primeira Casa do Gil. O assunto foi sendo protelado e a primeira Casa do Gil acabou por ser construída na Avenida do Brasil. A Parque Expo é instituidora, criadora da Fundação junto com o Instituto de Segurança Social, e tinha o compromisso de oferecer o terreno. Agora estão a pensar avançar para uma segunda casa, uma vez que a existente está cheia. O projecto é muito bonito e uma vez mais uma solução agarrada ao território.Tem cerca de 2500 m2 de área de construção e um grande pátio interior. Para mim é importante, sinalizando até os dez anos, cumprir o compromisso que existia.

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S E C FA

E U Q R A P O SD A SO S E P

Por: José Teles Baltazar Gestor de Compra de Mídia Integra a Lista dos Futuros Corpos Sociais da AMCPN

À medida que foram decorrendo os 6 meses da Exposição Mundial de Lisboa, fui imbuído de um sentimento, quase uma certeza, de que o meu futuro próximo passaria pela Cidade Imaginada. Encerramento- foi das inesquecíveis vistas das janelas da casa na Graça onde vivia, que assisti ao apoteótico Fogo de Artifício que antecedeu o animado concerto dos GNR na saudosa Praça Sony. Nessa noite tomei 3 felizes decisões: alargar o meu negócio ao recinto da exposição, descobrir residência na então

Expo Urbe e casar; todas elas realizadas em prazo curto; Pavilhão Atlântico – como gestor de concessão privada, tive o privilégio de colaborar no arranque do pavilhão pós-Utopia e o prazer de conviver com a mais completa equipa de gestão e produção de espectáculos, reunida, hoje, sob a batuta do eficiente José Faísca. Os inúmeros espectáculos de sucesso, consagraram o Atlântico como uma das melhores “arenas” europeias;

Torre Verde – sendo um sportinguista convicto atraiu-me logo o nome de um edificio à data, isolado e na 1ª linha do rio.A decisão de nos tornarmos proprietários foi unânime e imediata, por ser bioclimático, com soluções energéticas amigas do ambiente, estar localizado junto aos verdejantes jardins e passeios do parque do Tejo, possuir um soberbo panorama que permite um prisma único sobre a “nossa” ponte e dispensar serviços da Climaespaço. (Só me desiludi quando no registo provisório, constatei que por escassas centenas de metros, a nova casa se situava no “território” de Loures.). Passados 10 anos, aqui continuamos, tendo mudado de fracção, sem abandonar a Torre Verde;

Impressões de vida no Parque das Nações

B FE OA ST S AS

5 ANOS DE PARQUE

2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo t: 218969043. Tlm: 914 742 082

:) “Central Sug” – uma pérola, este sistema inédito em Portugal instalado por todo o bairro, de recolha de resíduos sólidos, sugados por baixo do solo, dispensando a ruidosa recolha motorizada e potencia ainda a recolha selectiva dos resíduos reclicáveis; :) Club House – o Health Club” é dos equipamentos recreativos, construídos de raiz pela Parque Expo, o que melhor tem desempenhado a sua função e do qual sou sócio desde o princípio. A piscina exterior, quente todo o ano, é um “luxo” e no Verão serve de opção à praia. É frequentado não apenas pelos “locais”, atraindo muitos moradores e/ou trabalhadores de vários bairros circundantes; :) Paróquia de Nª Srª dos Navegantes – as autoridades eclesiásticas foram mais práticas e visionárias que as congéneres políticas ao criarem uma única paróquia para congregar os fiéis de todo o Parque.Tendo crescido ao ritmo do desenvolvimento da zona, tornouse um pólo comunitário com uma agenda vibrante e plena de entusiasmo, transmitindo uma onda de jovialidade, bem distinta do tédio das paróquias citadinas. O passo seguinte é a construção da nova igreja, que pela antevisão do projecto, estou certo, constituirá outro marco arquitectónico do PN; :( Divisão Administrativa – Foi um absurdo dividir um espaço gerido por uma única entidade pública de direito privado, em 2 concelhos e 3 freguesias. O carácter de excepcionalidade, que permitiu a concre-

tização da Expo, deve ser aproveitado para corrigir uma divisão administrativa caduca. Grave é a atitude de alheamento dos municípios envolvidos que se limitam a recolher impostos locais ( IMI, IMT, derramas, etc.) demitindo-se da gestão do PN, onde a sua intervenção se resumiu à colocação de placas nos limites das “freguesias”. Se não fosse a acção da AMCPN, que vai lutando contra ventos e marés adversas (mas com a preciosa colaboração do Notícias do Parque), a possibilidade de criar uma Freguesia “unificada” já estaria há muito enterrrada. Persistindo, a AMCPN lançou uma nova petição à Assembleia da República para a criação da Freguesia do PN que considero vital ser assinada por todos nós; :( Escola Pública - com uma imensa e cada vez maior população escolar, a oferta pública continua a resumir-se à EB Vasco da Gama que este ano tentou manter uma turma no 1º ano, instalando um monobloco, solução logo inviabilizada pela irredutível CML que em conjunto c/ a DREL, preferiu colocar esses alunos em escola dos Olivais, a quatro ou cinco quilómetros de distância das suas casas, acenando-lhes com a vaga promessa de que no próximo ano lectivo, teriam acesso privilegiado na nova EB do PN. Dias depois, no início de Setembro, em plena campanha eleitoral, a Parque Expo, substituindo-se aos municípios, assinou o protocolo com o Ministério da Educação, responsabilizando-se pela imediata construção de 2 EB’s (uma na Zona Sul e outra na zona Norte) e anunciando, em comunicado, a abertura desses equipamentos em Setembro de 2010. Já passaram (10 anos e) 3 meses, mas até agora nem uma pá entrou nos lotes destinados às referidas escolas, o que desde já prefigura incumprimento no prazo adiantado pela Parque Expo. Enquanto isso, proliferam os colégios particulares com custos que constituem uma sobrecarga financeira para os respectivos agregados familiares; :( Dejectos Canídeos – os meus filhos gostam de correr, brincar e jogar nas imediações, usufruindo em pleno da calçada e dos relvados. Agradecem a todos os donos de canídeos, desprovidos de civismo, que mudem de atitude e que, quando passeiem os animais, recolham todos os dejectos dos seus fiéis amigos. Nota - a única vantagem de habitar no PN “Loures” é escapar à alçada da EMEL:).



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URBE

QUEM TEM MEDO DE UMA FREGUESIA

Condições Territoriais – É um território perfeitamente delimitado fisicamente, com a linha do Norte a Poente, o Rio Trancão a Norte, o Rio Tejo a Nascente e a Av. Marechal Gomes da Costa a Sul.Tem um espaço territorial suficientemente grande para ser considerada uma Freguesia, com uma área de 3,30 km2. Recordo que há várias Freguesias de Lisboa que não chegam a 1 km2. Outro dado importante para a criação da nova Freguesia, é que das 53 Freguesias existentes em Lisboa, só 8 é que têm mais área que a futura Freguesia do Parque das Nações. Condições Urbanísticas - Foi feito um Plano de Urbanização para toda a Zona de Intervenção da Expo’98, em 1994. Este Plano que abrangia os 3,30 km2,

PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade

Ninguém tem dúvidas de que a criação da “Freguesia do Parque das Nações” é lógica e inevitável. Acredito que ainda não foi criada porque vai contra alguns poderes instalados. Parecem uns pais autoritários que não deixam os filhos crescer e serem autónomos. Todos se recordam de como era este território antes da Expo’98. De facto, só foi possível este espaço evoluir e modernizar-se por ter um regime de excepção. Até apetece perguntar: quem tem medo de uma Freguesia nova? Desde a escolha da zona oriental de Lisboa em 1993, para se implantar a Exposição Universal, aos poucos, foram sendo reunidas as condições para a criação de uma Freguesia, nomeadamente:

portanto território de Lisboa e Loures, foi dividido em seis Planos de Pormenor (PP) independentemente das divisões geográficas. Uma característica urbanística essencial e determinante para que o Parque das Nações seja autónomo é a sua mescla de usos, desta forma, a Zona de Intervenção não é um dormitório nem um parque de escritórios onde os seus ocupantes só dormem ou só trabalham. Nº de Habitantes – O Parque das Nações terá no seu futuro pleno 25.000 a 35.000 habitantes. Há várias Freguesias de Lisboa que não chegam a um milhar de habitantes, ficando algumas por cerca de trezentos. Há muito que a população do Parque das Nações anseia por ser considerada una e autónoma.

“Nº de Habita Nações terá n 25.000 a 35.0 várias Fregue não chegam habitantes, fi cerca de treze


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passagens de peões, na faixa de rodagem ou literalmente no meio da rua. Agora, como já têm de pagar o estacionamento, espero que usem mais os transportes públicos que existem na Gare do Oriente ou espalhados pelo Parque ,para bem de todos. O ambiente agradece e o Parque das Nações também.

SAÚDE E EDUCAÇÃO

ntes – O Parque das o seu futuro pleno 00 habitantes. Há sias de Lisboa que a um milhar de cando algumas por ntos”

FINALMENTE MOEDINHAS No meu primeiro artigo escrevi sobre o problema dos estacionamentos no Parque das Nações. Referi que, em minha opinião, bastavam umas moedinhas para resolver esse problema. Finalmente há fiscalização. Aos poucos o Parque das Nações está a ser fiscalizado pela EMEL, já se notam menos carros e está a resultar a dissuasão feita pelos fiscais e polícia. Infelizmente, foi preciso ser obrigatório o pagamento para estacionar para se resolver a anarquia no estacionamento, mas agora os tais prevaricadores já pensam duas vezes antes de estacionar durante todo o dia e de uma forma selvagem nas

Conforme já referi, anteriormente, sou uma das pessoas que vivem o “bairro” intensamente.Vivo, trabalho, como, eu e a minha família fazemos desporto, vou às compras, voto, os meus filhos estudam aqui, projecto edifícios e vivências sempre no Parque das Nações. Desta forma, tenho uma opinião sobre o que está bem e o que está menos bem, nesta área da cidade. Tenho a convicção de que há mais situações positivas do que negativas. Recordo que já temos diversos Serviços Administrativos a funcionar, bom comércio, escritórios modernos, hotéis, habitações, várias áreas de lazer, serviços únicos na cidade e transportes públicos variados. No entanto, há também algumas situações menos positivas. O Parque das Nações nasceu, cresceu, paga impostos, mas os equipamentos de saúde e de ensino públicos não são feitos. É bom que tenhamos saúde porque se precisarmos de um Centro de Saúde não o temos, ou antes, temos de ir

“Graças à Parque Expo, vamos, finalmente, ter mais Escolas Públicas no Parque das Nações” até ao já saturado Centro de Saúde dos Olivais, que aliás se encontra na Encarnação. Já ouvi dizer que o projecto do Centro de Saúde estava pronto, mas ninguém o viu. Já em 1998 se dizia que a sua construção se ia iniciar. Não sabemos de quem é o projecto, se houve concurso, que dimensão tem ou para servir que população. Note-se que a responsabilidade deste equipamento é da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo. Também na educação o equipamento público falhou. A Escola Vasco da Gama há muito que está a abarrotar. Por muito que custe à Direcção da Escola todos os anos têm de recusar a entrada a muitas crianças. Graças à Parque Expo, vamos, finalmente, ter mais Escolas Públicas no Parque das Nações. Não sabemos se houve concurso para os seus projectos e construções, mas, conforme noticiado, abrirão para o ano lectivo de 2010-2011. Com estas intervenções, a Parque EXPO está a dar o seu contributo para a melhoria das condições de acesso ao ensino no Parque das Nações.


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De volta ao Tejo O Notícias do Parque acompanhou o Cruzeiro Contra a Indiferença que ligou a Marina do Parque das Nações à aldeia avieira de Caneiras, junto a Santarém. Esta iniciativa foi a oportunidade ideal para conhecer melhor o Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional

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“O Tejo tem direitos, não somos nós”, é desta forma que Luís Cosme, pescador e descendente de Avieiros, coloca a questão. O rio ocupou sempre o primeiro plano na vida destas gentes. Ao longo das suas margens, vão surgindo pequenas aldeias palafíticas. Muitas delas votadas ao abandono, degradadas e desertas. Em Póvoa de Santa Iria encontramos o primeiro aglomerado de pequenas construções erguidas sobre estacas habitadas pelos Avieiros, povo celebrizado pelo escri-

Porto de Muge. Este foi, aliás, um dos principais problemas que se colocaram no cruzeiro a Caneiras. A falta de balizamento durante o percurso criou muitos inconvenientes a todos os que se dispuseram a fazer este passeio. Como refere o presidente da ANMPN, Paulo Andrade, “até Vila Franca há balizas porque a responsabilidade é do Porto de Lisboa, mas de Vila Franca para cima não existe qualquer balizamento”. No

tor Alves Redol. Os Avieiros partiram de Vieira de Leiria no final do século dezanove, em direcção ao Tejo. Perante condições muito adversas durante os meses de inverno que impossibilitavam a pesca no mar, encontraram nas águas do rio e na pesca do sável, um refúgio e uma forma de sobrevivência. Com o passar dos anos aquilo que constituía uma migração sazonal ganhou outras características e começaram a estabelecer-se em pequenas comunidades ao longo das margens do Tejo. A ligação ao rio e ao barco foi sempre muito estreita como refere Maria Luísa Vieira, “dantes muitas senhoras tinham as crianças dentro dos barcos”. Aos 77 anos continua a viver em Caneiras e ainda se dedica à pesca da lampreia. Recorda a vida dura de anos no rio e congratula-se com o facto de os seus descendentes terem outras oportunidades. O neto, Miguel Pelarigo, mora em Santarém mas salienta que cada vez há mais gente a regressar à terra e a recuperar as casas de família. Muitos procuraram melhores condições de vida noutra paragens. Fernando Pelarigo, 64 anos, saiu de Caneiras ainda jovem, mas gosta de dizer que apenas deixou de lá morar, “já não moro aqui, mas tenho cá uma palafita”.A ligação ao rio nunca a perdeu porque como refere “quem nasceu aqui, quem viveu o rio, quem andou no rio nunca mais esquece”. Este descendente de Avieiros é um dos grandes entusiastas do Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional, liderado pelo Instituto Politécnico de Santarém (IPS). Aproveitando as sinergias deste Projecto foi apresentada candidatura ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (no âmbito do QREN), através de um Consórcio que envolve trinta e nove instituições e cinquenta e seis projectos, dois dos quais da responsabilidade da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações (ANMPN). Um dos projectos, de “Assinalamento Marítimo” visa assegurar condições de segurança para a navegação de recreio e marítimo turística no Tejo, no troço entre Vila Franca de Xira e

entanto, salienta que “o nosso Projecto não se fica apenas pelo balizamento, pois este terá de ser acompanhado pela colocação de teias de amarração para as embarcações nos diferentes locais, bem como, de pontões que permitam o acesso a terra, nomeadamente, junto às aldeias avieiras. Só assim ficarão estabelecidas as condições necessárias para que a Rota Fluvial no Tejo seja uma realidade, e as pessoas possam desfrutar do prazer de navegar no rio, conhecer a sua extensa fauna e flora, e tomar contacto com a riqueza cultural associada às vivências das populações ribeirinhas” .O segundo projecto da ANMPN vai permitir a criação de um Centro de Interpretação do Tejo, nas instalações do futuro Clube Náutico, na Ponte Cais da marina, e que conta com a adesão da Sociedade Marina do Parque das Nações com quem a ANMPN articulou este projecto. Com este contributo a ANMPN pretende promover o desenvolvimento da náutica de recreio e do turismo de vertente náutica no grande estuário do Tejo, funcionando a marina do Parque das Nações como um pólo de dinamização e divulgação dos cruzeiros no rio para os diferentes destinos no estuário.“A Marina está localizada no centro do estuário, e a criação de cruzeiros, quer para montante quer para jusante vai funcionar como catalisador para que, nos diferentes locais, sejam melhoradas as condições de acesso a terra que, neste momento, salvo raras excepções, é muito precária” refere ainda Paulo Andrade. Nas palavras de Luís Cosme as medidas a tomar para revitalizar o Tejo podem agrupar-se em três vertentes “devolver a água ao rio, despoluí-lo e acabar com a pesca ilegal”. No que é acompanhado por Paulo Andrade que não se cansa de reivindicar um efectivo empenhamento das autarquias. Considera que o facto de estarem


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envolvidas no projecto é “uma forma de as responsabilizar”. Aliás o papel das autarquias é fulcral, como salienta Lurdes Asseiro, presidente do IPS,“é fundamental as câmaras estarem integradas porque podem dinamizar e contribuir para a resolução de alguns problemas que se põem ao nível das próprias aldeias avieiras, por exemplo, o terreno onde estão edificadas as aldeias nem sequer está legalizado”.

A esperança é o sentimento dominante, mas como refere João Serrano, coordenador do projecto, os Avieiros são “fechados e muito desconfiados”. Esculpidos na dureza da vida no rio querem acreditar que a sua cultura, durante tantos anos esquecida, será finalmente reconhecida. Para João Serrano “este é um projecto de afectos” porque “o cheiro do Tejo, do barco e da maresia fica para o resto da vida”.

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“Só assim ficarão estabelecidas as condições necessárias para que a Rota Fluvial no Tejo seja uma realidade, e as pessoas possam desfrutar do prazer de navegar no rio, conhecer a sua extensa fauna e flora, e tomar contacto com a riqueza cultural associada às vivências das populações ribeirinhas”


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Qualidade de visão, qualidade de vida

Professor e oftalmologista Eugénio Leite, pai da cirurgia ocular por laser excimer “Nos seus olhos a sua qualidade de vida”

Na sua primeira clínica, em Coimbra, o professor deu início a toda uma estrutura que, até então, só era possível no estrangeiro. Pessoas que sofressem de cataratas ou apresentassem erros refractivos (miopia, hipermetropia ou astigmatismo) tiveram na clínica de Coimbra, o milagre que os ajudou a voltar a ver, o laser ou os mais recentes meios cirúrgicos. Agora, o oftalmologista Professor Doutor Eugénio Leite ampliou a sua estrutura para Lisboa, mais propriamente no Parque das Nações, com a abertura das Clínicas Leite & Leite.

todos os exames necessários, é feito o diagnóstico e é feito um plano de tratamento. Então aí, o paciente pára e vai pensar, tomar a sua decisão de tratamento”.

O especialista em oftalmologia consegue com a clínica situada no Parque das Nações, quebrar o processo tradicional de tratamento. “A tradição diz-nos que a pessoa vai a uma consulta, depois é necessário fazer um qualquer exame e eventualmente é necessário fazer uma cirurgia. O doente é obrigado a ir a um sítio fazer um exame e depois a outro fazer a cirurgia. Isto é impensável nos tempos que correm, as pessoas têm as suas ocupações, as pessoas fazem deslocações e querem, pelo menos, ter uma opção de solução no próprio dia. E a ideia subjacente às nossas Clínicas é oferecer um serviço o mais completo possível, assim: o paciente vem, faz a consulta, fazemos

“Hoje temos que olhar para a pessoa que está à nossa frente como um todo e não apenas para o problema dos olhos e tentar defini-lo saber, exactamente o que faz, tipo de passatempos, tipo de actividade profissional, isto porque a opção da lente a implantar vai variar. Uma pessoa que quer ter uma excelente visão ao longe, exclusivamente, e não tem preocupações em usar uns óculos para perto, é uma opção. Mas há pessoas que não querem óculos e para elas também temos de ter alternativas, como sejam as lentes difractivas ou multifocais, que permitem à pessoa ficar com uma excelente visão ao longe.

Nos tempos que correm, a maioria dos doentes que recorrem ao Professor Eugénio Leite está colocada em 5 grupos de patologias mais frequentes: Retinopatia Diabética, Glaucoma, Degenerescência Macular, Cataratas e Erros Refractivos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia).

Com todas as opções tecnológicas à disposição numa estrutura como as Clínicas Leite & Leite, em Lisboa e Coimbra, “a perspectiva de tratamento de qualquer pessoa tem essencialmente o objectivo de dar a melhor qualidade de visão, porque esta se reflecte na qualidade de vida do doente e que todos desejam ter”. Mas as Clínicas Leite & Leite, quer em Coimbra em Expo-Lisboa não é só a vertente técnica ou clínica que tem a primazia, é sempre considerada a importante e essencial vertente humana. Dentro do princípio de privilegiarmos esta vertente tivemos em especial atenção a formação do nosso pessoal administrativo e técnico, em ambas as vertentes. De referir que a nossa postura na área da formação do nosso pessoal, independentemente da área, não é estática mas contínua e permanente. Por último, a actividade clínica não se restringe à área de oftalmologia mas também se desenvolve na área de implantologia e higiene dentária, área de cirurgia estética e, a curto prazo teremos mais duas unidades, uma de psicologia clínica, sobretudo dedicada à criança, e uma unidade de laboratório de análises.


ESPAÇO COMÉRCIO | NP | 31

DESIGN em STOCK “O design pode ser também uma qualidade daquilo que foi projectado” Denomina-se Design qualquer processo técnico e criativo relacionado com configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto. Esse processo normalmente é orientado por uma intenção ou objectivo, ou para a solução de um problema. Exemplos de coisas que se podem projectar incluem muitos tipos de objectos, como mobiliário, iluminação, tecidos, tapetes, utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras, livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da internet, entre outros. Design é também a profissão que projecta os artefactos. Existem diversas especializações, de acordo com o tipo de coisa a projectar. Actualmente as mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores. Além disso o design pode ser também uma qualidade daquilo que foi projectado. Vocacionada para a comercialização, concepção e produção de equipamento nas áreas da arquitectura de interiores, decoração e design de mobiliário, a Stockdesign é apoiada por uma equipa

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O designer Pedro Chaves e a arquitecta Berta Moço

experiente de arquitectos e designers, que disponibiliza todo o apoio ao cliente através do seu gabinete de projectos. A Stockdesign é um projecto do designer Pedro Chaves e da arquitecta Berta Moço, com proposta para mobiliário contemporâneo das mais prestigiadas marcas de design nacional e internacional, e Loja no Parque das Nações. Numa extensão da loja ao cliente profissional, a Stockdesign tem vindo a desenvolver o Departamento de Contract, com uma resposta

personalizada e o apoio técnico adequado em áreas tão diversas como a habitação, hotelaria, restauração, esplanadas, zonas públicas, escritórios, etc., com propostas de mobiliário, iluminação, objectos, tecidos e confecção têxtil. Desenvolve também produção própria de mobiliário e soluções integradas chave na mão. Num espaço de 450m2, situado no Edifício Lisboa, a Stockdesign marca presença desde 2001, numa das zonas de maior impacto urbanístico de Lisboa, com a envolvência do Oceanário, Pavilhão

do Conhecimento e Casino Lisboa. Aí poderá conviver com produtos de excepcional qualidade de marcas como: Artifort, Arketipo, Andreu World, Arper, Dedon, Driade, Foscarini, Gallotti Radice, Mooi, Bomtempi, Lema, Matteograssi, Accademia, Horm, Living Divani, Luceplan, Pallucco, Porada, Serralunga, Sovet, Tom Dixon, Vicarbe, Vitra, Zack, de entre outras e que proporcionam um vasto leque de soluções. Venha visitar-nos…. Equipa Stockdesign

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Viver e sentir Portugal Otávio Gomes, pai de um dos espaços de maior referência do Design e decoração de interiores do Parque das Nações, lança um novo projecto. “Viver e Sentir Portugal”, um guia por terras portuguesas, será apresentado, por este brasileiro, dia 9, às 19H00, no Centro Cultural de Belém

Como surgiu o Otávio no Parque das Nações e como tem sido essa experiência? Em 1998, quando decidi fixar residência em Lisboa, trouxe comigo de Belém do Pará, Brasil, a Arte Assinada. Inicialmente esse projecto estava ligado às Artes Plásticas e Antiguidades e foi nessas vertentes que abri a primeira loja no Alto de São João, em Lisboa. Em 2003 inaugurei no Parque das Nações, um novo espaço já redireccionado ao Design e Decoração de Interiores. Embora prevendo uma dinamização muito mais

acelerada da área onde se localiza a loja – Zona Sul (Torre Galp), o que mesmo com a reactivação da marina ainda não ocorreu, o projecto, pelas suas particularidades inovadoras e exclusividade de algumas marcas, vem cada vez mais conquistando e fidelizando o seu público. E a ideia de iniciar o projecto Viver e Sentir Portugal? Se tivesse que o apresentar à comunidade numa frase, o que diria? Sou Luso-Brasileiro, filho de Pais portugueses emigrantes no Brasil e com parte da minha infância e

juventude passadas em Portugal, onde estudei no Primário e Liceu. Depois de voltar ao Brasil, continuei a passar as minhas férias em Portugal e a viajar com a família conhecendo cada vez mais o País. Após fixar residência em Portugal não pararam as solicitações de amigos do Brasil para que sugerisse

roteiros de viagens a Portugal. Dessas viagens e memórias de juventude nasceu o projecto que agora se materializa. Numa frase diria que o Viver e Sentir Portugal é um projecto de história de vida.


PRAZERES | NP | 33

De que forma foram feitas as escolhas que apresenta no projecto? Fale-nos um pouco sobre esse processo. As escolhas obedeceram a vários critérios, tais como, o conhecimento prévio de alguns lugares ou sugestões de pessoas e amigos, mas sem dúvida os 10.000Km percorridos, juntamente com a Catarina Vilar, jornalista e autora dos textos, em Portugal Continental, e Arquipélagos de Açores e Madeira, foram decisivos para a descrição dos roteiros e escolhas apresentadas. Foram cinco meses de viagens com contactos junto às populações locais e seus costumes, pesquisas gastronómicas, traçados de caminhos paisagísticos, enfim, de busca de tudo o que nos pudesse fornecer elementos de relevância para as especificidades de cada um dos distritos e Arquipélagos da Madeira e Açores, a serem descritos em nossos roteiros. Trata-se de um projecto inovador. Texto, imagem e música cruzam-se com o mesmo fim. Esta ideia surgiu no início ou foi-se materializando depois? O Guia geral, os Mini-guias e o CD foram o ponto de partida do projecto. Os Mini-guias, ou seja, os roteiros com traçados específicos de todos os distritos, mencionando onde comer, o que comer, onde

dormir, o que visitar, etc.…, partiu da ideia da rentabilização máxima de tempo com o que havia de melhor para conhecer e aproveitar em cada distrito. Eu já fazia isso nos roteiros que sugeria aos amigos quando me diziam que viriam passar 5, 10, 15 ou mais dias em Portugal e queriam saber como aproveitar esses períodos de viagem para conhecer lugares que valessem a pena serem visitados. O CD de música original Portuguesa, gravado pelo M-PeX (Marco Miranda), nasceu devido às constantes solicitações de amigos que frequentemente viajavam comigo por Portugal, e pediam para levar consigo as músicas que colocava a tocar no IPOD, no carro em nossas viagens, sempre portuguesas para, como se diz, “entrarmos totalmente no clima e na Alma Lusa”. Essas músicas eram para os meus amigos a melhor forma de relembrarem os momentos vividos nessas viagens. Quanto aos restantes itens que fazem parte do Viver e Sentir Portugal, como o cartão Prestige ou o DVD, assim como outras surpresas que estão reservadas, foram ideias que foram surgindo normalmente com a evolução, diversificação e aprofundamento na concepção do projecto. Como em todos os projectos existe um lado bom e um lado menos bom. Quais foram ao certo neste caso? O que correu melhor e o que correu pior? Neste projecto posso dizer que tudo correu bem, acima das expectativas, mas destaco as viagens dos

10.000Km percorridos para os roteiros dos míniguias dos distritos, aonde não houve sequer um incidente que nos pudesse ter acarretado algum aborrecimento. O próprio trabalho exaustivo que o projecto exigiu não pode ser apontado como lado menos bom. Prefiro encará-lo como confirmação do velho ditado popular “Quem corre por gosto não cansa”. O que lhe deu mais gozo? Voltar a conviver de perto com as populações locais e rever os seus hábitos e tradições. “Viver e Sentir Portugal”, se tivesse que escolher 5 dos melhores locais, quais seriam? Destaco, apenas porque ainda não conhecia, o Arquipélago dos Açores, onde a natureza de uma beleza ímpar nos esmaga com todo o seu esplendor. O restante do País, inclusive a Madeira, já conhecia relativamente bem e apenas confirmei o que sempre pensei. Portugal, na sua dimensão territorial, é um País inigualável. Mar, montanhas, planícies, rios, praias, lagoas, ilhas de origem vulcânica, parques naturais, sem falar na diversidade gastronómica, artesanato, clima ameno e hospitalidade de seu Povo. É possível descrever Portugal numa frase? Depois de Viver, Sentir e Amá-lo é impossível...

O primeiro respirar do projecto na FIL, durante a Intercasa


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PRAZERES Gastronomia no Parque das Nações


36 | NP | PRAZERES

O Natal também pode ter um Sabor a Brasil O espaço, os deliciosos pratos e a simpatia de quem o recebe. É por isto e por muito mais que o Natal espera por si. Aqui. Escolher o restaurante Sabor a Brasil é ter a garantia que chega ao fim com uma experiência a repetir. Profissionalismo, simpatia, boa música e magníficos pratos é o que temos para lhe oferecer. Foi no ano de 1999 que o restaurante Sabor a Brasil deu os seus primeiros passos nesta viagem de bem servir. Abrimos as portas no Parque das Nações e tivemos o privilégio de acolher todos aqueles que, de perto ou de longe, se deslocaram até à zona oriental de Lisboa com a curiosidade de “descobrir” a transformação que o grande projecto da Expo’98 provocou nesta área da cidade. Depois, saber que a satisfação de quem nos visita mantém viva a ambição de continuar a servir cada vez melhor, fez-nos continuar a acreditar neste desafio. Neste Natal estamos mais uma vez à sua espera. E, para quem ainda não nos conhece, lançamos o convite de juntar um grupo e escolher o nosso espaço para realizar o seu almoço ou jantar de Natal. Para começar, além da fantástica gastronomia brasileira: pão de queijo, picanha fatiada, moqueca de peixe, bóbó de camarão, pudim de tapioca e, claro, a famosa caipirinha, o Sabor a Brasil tem também o delicioso sabor dos pratos de peixe fresco. Depois, a animada música, para ajudar à boa disposição e o mágico de serviço que, com os seus truques, surpreende crianças e adultos. E se tiver a sorte de apanhar um daqueles dias de sol de inverno, não hesite em usufruir da nossa esplanada com uma fenomenal vista para o rio Tejo. E não tem que se preocupar com o estacionamento. Mesmo ao

lado do restaurante tem um parque subterrâneo sempre com lugares à disposição. Junte a sua família, junte os seus amigos. Junte-se a nós, para fazermos do seu Natal um Natal especial.

“Foi no ano de 1999 que o restaurante Sabor a Brasil deu os seus primeiros passos ...”


PRAZERES | NP | 37

O melhor de Itália em Portugal Abriu em Setembro e é já uma referência no Parque Expo, o Valentino Expo! Espaço agradável na mesma Praça da loja CR7, com uma esplanada íntima, serve os melhores pratos italianos confeccionados por italianos. Trivial nas entradas, refinado nas sopas, com uma oferta e confecção de pizzas segundo uma autêntica receita tradicional, usando somente ingredientes italianos e frescos, são exemplo a Pizza Pancetta com mozzarela, rucula, tomate cereja, lascas de parmigiano e pancetta. A nossa Pasta é feita diariamente bem como os nossos molhos, como, por exemplo, o Gnocchi recheado ou a Tortelloni ou ainda a Tagliatteli rigorosamente feitas à mão. Já para não falar das nossas sobremesas também estas caseiras! O sabor autêntico e delicioso de uma cozinha verdadeiramente italiana, onde se perde nos sabores e cheiros mediterrânicos. Perfeito para almoços rápidos ou de trabalho, jantares de família bem como refeições mais calmas ao fim-de-semana. Dispõe de serviço de levar para casa com 10% de desconto imediato e, em breve, teremos entregas ao domicílio podendo desfrutar do nosso restaurante em sua casa. Com uma decoração bonita e ambiente informal em sala confortável, esplanada íntima Aceita cartões de crédito e multibanco. O Grupo Valentino Restaurantes dispõe ainda de mais 5 restaurantes,Valentino Restauradores, Locanda Italiana na rua do Coliseu de Lisboa,Valentino Saldanha Residence, em Coimbra, o Itália em cima do Rio Mondego e o Giuseppe & Joaquim, na Rua do Sota. Visite-nos em www.grupovalentinorestaurantes.com

“Perfeito para almoços rápidos ou de trabalho, jantares de família bem como refeições mais calmas ao fim-de-semana”


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CASA DE CHÁ MARQUÊS DE BAQUELITE O passado e o presente encontram-se no Tejo Nascido de uma brincadeira entre amigos, o projecto da Casa de Chá Marquês de Baquelite germinou e ganhou forma no passado mês de Novembro. Trata-se de um espaço de restauração, dedicado à degustação do chá e aos prazeres de uma refeição caseira, num ambiente requintado, tranquilo e acolhedor.

A história do Chá refere que o consumo desta delicada e reconfortante bebida teve início há mais de cinco mil anos, rezando a lenda que se ficou a dever à queda acidental de algumas folhas, numa malga de água fervida, servida ao Imperador Chen Nung que, curioso, a provou e, logo nesse momento, descobriu as propriedades revigorantes da mistura, nascendo assim o Chá. Rapidamente o Chá se disseminou por todo o Oriente e em direcção ao Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No entanto, a Europa só conheceu o Chá no Século XV, com a chegada dos portugueses ao Oriente e posteriormente com a aculturação desta bebida pelos ingleses, através da princesa portuguesa D. Catarina de Bragança. As Casas de Chá espalharam-se por todo o mundo, fazendo inclusive parte integrante dos jardins dos principais Palácios da Europa, constituindo pedaços de paraíso, luxuosos e requintados, envolvidos por áreas verdes exóticas e luxuriantes.

Rua Cais das Naus - Lote 04.01.01F - Telefone: 210 987 272 - www.marques-de-baquelite.pt Devido à sua história e ao facto

de ser a segunda bebida mais consumida no mundo, logo após a água e à frente do popular café, uma Casa de Chá tem obrigatoriamente que respeitar o facto de o Chá ser, ele próprio, Cultura e Património da Humanidade. Com esta filosofia, foi criado um espaço elegante com inspiração palaciana onde se pretende que o chá seja uma experiência sensorial, não só ao nível de paladar e odor, mas também a nível visual, para que o cliente desfrute dos pequenos prazeres e aprecie cada detalhe que acompanha o serviço. Sempre respeitando a nobre história do Chá e com o intuito de proporcionar momentos especiais, possuímos uma lista de chás com mais de cento e vinte variedades, contando com os principais exemplares de: Chá Preto, Chá Oolong, Chá Verde, Chá Amarelo, Chá Branco, Chá Jasmim, Blend’s e Infusões de Ervas ou Frutos, bem como Ice Teas e Flores de Chá. Para acompanhar o Chá, Café ou Chocolate Quente, a Casa

de Chá proporciona diariamente, a qualquer hora, um conjunto de bolos e especialidades caseiras, de entre os quais destacamos o Cheesecake de Frutos Silvestres, o Bolo de Chocolate, o Bolo de Chá Ceilão e Chocolate, o Bolo de Noz com Ananás, o Pão de Rala ou as Areias, bem como as diversas receitas de Scones à disposição do cliente. Para saborear momentos de tranquilidade em casa, este estabelecimento coloca ao dispor do cliente a possibilidade de adquirir chá avulso e ainda uma selecção de artigos e acessórios para os chás, tais como: Bules, Chávenas, Infusores, Filtros, Caixas e Latas para Chá. Como complemento, a Casa de Chá Marquês de Baquelite, oferece igualmente a possibilidade de saborear uma refeição caseira, de qualidade, que pode ser saboreada na Sala ou na Esplanada, com o Tejo como pano de fundo ou simplesmente levar consigo para casa. Visite este espaço e verá que não se arrependerá… Casa de Chá Marquês de Baquelite


PRAZERES | NP | 39

UM NATAL COM SABOR A MAR

Há muitos anos que a fama de La Brasserie de L’Entrecôte é indissociável da secretíssima receita de entrecôte da vazia fatiado, com molho de ervas e batata frita à francesa. É uma fórmula deliciosa e única que atrai uma multidão de gourmets fiéis ao sabor e textura importados da gastronomia gaulesa. Mas, este Natal, e em exclusividade no restaurante Brasserie do Parque das Nações, os sabores ganharam profundidades oceânicas. Fomos ao Atlântico buscar o mais saboroso dos peixes, escolhemos os lombos mais tenros e frescos e cozinhámolos com simplicidade e inspiração. Assim nasceu a nova pièce de résistance da Brasserie de L’Entrecôte: o Atum ao Molho Espumante e Estragão. Um suculento bife de atum, ligeiramente braseado e coberto por um delicadíssimo molho à base de natas, vinho espumante e ervas aromáticas, onde se desta-

ca o travo marcante e selvagem do Estragão. A acompanhar, uma cremosa e aveludada Batata Gratin, preparada no forno. São sabores e texturas sublimes, num prato leve e elegante, que combina muito especialmente com as cores quentes das festas de Natal e fim-de-ano. E já que optou pela leveza saudável na escolha do prato principal, pode-se esticar um bocadinho nas sobremesas. O conjunto de sobremesas da Brasserie, transforma qualquer mesa, numa mesa de festa, repleta de cor e de requinte . Aqui os sabores são outros e o mar é de açúcar. Creme Queimado com Açúcar de Cana, Sopa de Morangos com Gelado de Baunilha e Canela em Pó, Sopa de Maracujá e Cenoura com Gelado de Maçã e Hortelã, Mousse de Chocolate com Compota de Ananás e Pimenta Verde são algumas das irresistíveis tenta-

ções que a sua Brasserie lhe propõe. Mas também nas sobremesas há novidades, e, se desejar uma guloseima mais inocente, porque não pedir a Tarte de Maçã da Brasserie, fina, leve, saborosa? Uma massa estaladiça e amanteigada, serve de cama a um adocicado puré de maçã coberto com lascas de maçã e polvilhado com Canela de Ceilão. Uma delícia que, se desejar, pode acompanhar com uma bola se gelado ou chantilly. É o Grand Finale perfeito para a sua refeição. E se escolher La Brasserie de L’Entrecôte para as suas comemorações de Natal ou fim de ano, já sabe: é melhor reservar mesa com antecedência pelo telefone 218 962 220, ou 938 477 542. Para quem vier de carro, o estacionamento não é um problema: estacione em frente, no Parque da Doca. La Brasserie de L’Entrecôte


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OCEANÁRIO

Os visitantes do Casino Lisboa podem observar 23 painéis com cerca de 60 reproduções dos mais variados tipos de materiais

Nova exposição no Oceanário de Lisboa “A Casa do Vasco” Inaugurou dia 23 de Novembro, no Oceanário de Lisboa,uma nova exposição:“A Casa do Vasco”. Dedicada às crianças, a nova exposição não vai deixar ninguém indiferente, nem mesmo os adultos. Neste novo espaço, o anfitrião é o Vasco, a mascote do Oceanário, um verdadeiro super-herói, defensor dos oceanos que protege a natureza e o planeta. O convite é para entrar,explorar e descobrir os conselhos de um super-herói que vive numa casa especial e para se tornar um aliado na missão de alterar comportamentos. Na cozinha, enquanto o peixe assa no forno, é fácil encontrar os conselhos do Vasco, quanto às opções de consumo, à poupança de água, aos hábitos alimentares e à separação de lixo. Depois do almoço estar pronto, entra-se na sala de refeições onde três pratos diferentes desvendam mensagens sobre o consumo de peixe. A gastronomia

é portuguesa! A casa-de-banho e a biblioteca reservam muitas surpresas. Duas delas são “As Aventuras do Vasco”, com os episódios “Cada Gota Conta” e “Oceano de Plástico”, animações 3D produzidas pela FOX Factory para o Oceanário de Lisboa, que farão as delícias dos mais novos. Na sala de energia as anfitriãs são as energias renováveis, a solar e a eólica, simulando a utilização destas para alimentação dos electrodo-

mésticos que ninguém dispensa no dia-a-dia. Já no Centro de Controlo dos Oceanos, o Vasco consegue monitorizar, através de radares e câmaras, tudo o que se passa no mundo e no mar. Uma câmara subaquática dirigível está instalada no Aquário Central, permitindo seguir os peixes em tempo real. Na exposição a acção é imperativa, explorar, tocar, ver, carregar, ouvir, espreitar, acender, apagar, dar asas à imaginação e até escorregar.

CASINO LISBOA Programação artística e cultural Dezembro de 2009

Réveillon - Fim do ano 2009/2010 Com um festivo programa de Fim de Ano, o Casino Lisboa oferece uma noite especial aos seus visitantes. No Arena Lounge, Aldo Lima protagoniza, ainda em 2009, um hilariante espectáculo de stand-up comedy, enquanto que as primeiras horas de 2010 serão celebradas com as melhores composições dos Deolinda. O amplo espaço do Arena Lounge acolhe, assim, um cartaz de excepção que inclui propostas tão diversificadas como a música ao vivo, originais momentos de humor ou registos de Dj até de madrugada. - Aldo Lima em versão stand-up comedy - Concerto dos Deolinda

Auditório dos Oceanos As noites de humor prosseguem no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa com a exibição da peça “Vai-se Andando” . José Pedro Gomes é o grande protagonista deste espectáculo que pretende questionar o público sobre o que é ser português. A encenação pertence a António Feio. “Vai-se Andando” baseia-se em textos de vários autores portugueses, nomeadamente, Alberto Gonçalves, Eduardo Madeira, Filipe Homem Fonseca, Henrique Dias, Luísa Costa Gomes, Marco Horácio, Nilton, Nuno Artur Silva e Nuno Markl. Os espectáculos decorrem de Terça-Feira a Sábado, às 22 horas. Aos Domingos estão agendadas matinées, a partir das 17 horas. Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, El Corte Inglès, Bliss, Abreu, Megarede e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas através do telefone: 707 234 234 Preço dos bilhetes: Desde 18€

Galeria de Arte Exposição “O Espelho Invertido” A Galeria de Arte do Casino Lisboa acolhe, até 5 de Dezembro, a Exposição “O Espelho Inver tido: Imagens Asiáticas dos Europeus 1500-1800”. Trata-se de uma singular mostra cedida pelo Centro Científico e Cultural de Macau, uma Instituição Pública do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior de Portugal. Esta exposição itinerante revela os horizontes de conhecimento e de valoração que as diferentes civilizações e culturas asiáticas criaram sobre a Europa e os europeus. Os visitantes do Casino Lisboa podem observar 23 painéis com cerca de 60 reproduções dos mais variados


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No Arena Lounge, Aldo Lima protagoniza, ainda em 2009, um hilariante espectáculo de stand-up comedy, enquanto que as primeiras horas de 2010 serão celebradas com as melhores composições dos Deolinda.

Com entrada gratuita no Arena Lounge, a animação musical decorre no palco multiusos, entre as 22 horas e a meianoite.

Alameda dos Oceanos . Edifício Ecran Loja 3.16.01.L/M . Parque das Nações . Tel./Fax: 218 952 232

O amplo espaço do Arena Lounge constitui, assim, o cenário ideal para receber um diversificado programa, que se estende pela noite dentro: Banda: 22.00 00.00 / Dj: 01.00 - 03.00.

TAPETES TÊXTEIS CAMA . TOALHAS MESA CERÂMICAS PORCELANAS FAQUEIROS PINTURAS

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Rua Sinais de Fogo

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No Arena Lounge, a Juke Box é, a partir da uma hora da madrugada, a grande referência nos serões do Casino Lisboa. São conhecidos DJ’s que asseguram os ritmos mais adequados pela noite dentro.

- Lúcio Monteiro - Belita - Diogo Pires - Alcides - Lad - Pedro Ricciardi

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TAPETES PERSONALIZADOS

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De Domingo a Quinta-Feira: 22.00 - 22.50 / 23.10 - 00.00 Sextas-Feiras e Sábados: 22.00 22.50 / 23.10 - 00.00

Juke Box no Arena Lounge

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www.oat.pt

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- De 1 a 7 de Dezembro Garage Ensemble - De 8 a 14 de Dezembro Chauffer Navarrus - De 15 a 21 de Dezembro Dynamite - De 22, 23, 25 a 28 de Dezembro - What? - De 29 e 30 de Dezembro Boogie Nights

Com entrada livre, o palco central do Arena Lounge acolhe duas exibições por noite, do espectáculo “Fantasy”, mais concretamente às 23 e 45 e meia-noite e 45.

NOVA LOJA NOVA

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A música ao vivo constitui um dos programas preferidos dos visitantes do Casino Lisboa. No vanguardista palco multiusos, sucedem-se pequenas séries de espectáculos que se renovam todas as noites. A entrada é livre.

- Carla Menitra - Major - Blues Brothers – Pan Sorbe - Belita - Nuno Leote - Yugo Dee - Rai - Isilda Sanches - Rui Murka - Kwan - Lúcio Monteiro - Francisco Diniz - Rodrigo Albergaria - Ride - Mário Valente - João Xavier - Kaspar - Miguel Kellen - Luís Patraquim - Tiago Santos - Kamala - Soulflow DJ’s

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Animação musical

Num registo de plena sensualidade, “Fantasy” exibe, até 30 de Dezembro, uma inovadora coreografia no palco central do Arena Lounge. Com duas exibições por noite, os modelos Sky Paris e Jamal Kahil revelam um apurado sentido estético e uma expressiva representação corporal.

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Arena Lounge

Espectáculo “Fantasy”

Rua Gonçalo

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GPS: 38.45.30.32 N 9.05.48.80 W


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TEATRO CAMÕES EXPOSIÇÕES NO TEATRO CAMÕES JOSÉ AURÉLIO, ESCULTURA 27 Novembro a 27 de Dezembro Entrada livre Terça a Domingo das 13:00 às 19:00, encerrado dia 25 Dezembro Num espaço neutro para pensar a escultura, José Aurélio aceitou o desafio lançado pela Companhia Nacional de Bailado a expor nos foyers do Teatro Camões obras da sua autoria num verdadeiro diálogo entre bailarinos, músicos e público amante da Dança. As peças que se podem ver nos dois pisos, são esculturas realizadas ao longo dos últimos 45 anos e mostram algumas fases do seu tra-

balho, sempre virado para uma permanente pesquisa formal e também de aprendizagem técnica. Dos anos 60, apresenta uma peça em pau-cetim, que mostra o seu interesse pela madeira o que terá levado à execução de uma vintena de peças, não mais, das quais esta Construção é certamente uma das mais interessantes. A 7 Notas construída em 2000, faz parte de uma série de peças executadas pelo autor que abordam o número 7 como número cabalístico presente em muitas situações da nossa vida. A Salomónica, peça feita em 1991 para integrar a exposição Phoenix, em Sintra, representa tal como anteriormente o seu gosto pelas assemblages de objectos obsoletos e/ou inúteis. O Nível de Bolha pertence a uma série inédita, que tem procurado recriar os conceitos subjacentes ao nível e ao prumo, dois instru-

mentos muito importantes na vida do homem desde que sentiu necessidade de definir linhas horizontais e verticais. No patamar da escada que liga o piso térreo ao piso superior, podem ver-se quatro vitrinas, onde estarão livros e catálogos que documentam a actividade do escultor e também peças de pequena dimensão; algumas medalhas e algumas esculturas. Suspensa do tecto e sob as escadas do piso térreo, encontramos a instalação Coisas do Céu, constituída por uma série de simulacros de nuvens das quais brotam cordões de chuva. No exterior, no patamar fronteiro ao edifício, uma peça de grandes dimensões. O Bem e o Mal, construída este ano em aço corten, referencia o próprio teatro como metáfora da vida onde o bem e o mal são a essência de eternos desencontros.

Companhia Nacional de Bailado Lisboa,Teatro Camões GISELLE bailado em 2 actos Coreografia Georges Garcia segundo Jean Coralli, Jules Perrot e Marius Petipa Música Adolphe Adam Cenários Ferruccio Villagrossi Figurinos Guarda-roupa tradicional gentilmente oferecido pela Fundação Calouste Gulbenkian Orquestra Sinfónica Portuguesa Direcção Musical Geoffrey Styles Amor, ciúme e paixão Inocência, dor e loucura. Uma história envolvente que emociona o público e que é um verdadeiro teste à capacidade interpretativa e técnica dos bailarinos que enfrentam o enorme desafio de personagens como Giselle e Albrecht, Myrtha e Hilarion GISELLE O bailado Giselle, obra-prima e arquétipo dos “bailados brancos”, foi criado em 1841 para a Ópera de Paris e apresentado em cena a 28 de Junho do mesmo ano, no Teatro da Academia Real de Música. A obra marca o apogeu da nova estética romântica que agitava o mundo intelectual e artístico no princípio do séc. XX.

Velas Edição Natal 2009 (Sapin, Benjoin e Marrons Grillés)

Diptyque A história da Diptyque começa em Paris, no número 34 do Boulevard SaintGermain, com três amigos movidos pela mesma paixão criativa. Christian Gautrot, decorador de interiores, Desmond KnoxLeet, pintor e Yves Coueslant, administrador de um teatro e cenógrafo. Começando por desenhar tecidos e papéis de parede para a Liberty and Sanderson, juntam-se em 1961

e abrem a loja no número 34 do Boulevard Saint-Germain para exibirem os seus tecidos. Com um gosto muito único e particular, transformaram gradualmente a loja num num mundo muito próprio. Um bazar chique que oferecia uma fascinante variedade de inesperados objectos, únicos em Paris, trazidos pelo trio das suas viagens. “Mercadores de tudo”, os únicos limites para as suas escolhes eram a curiosidade insaciável e o apurado sentido estético.

Iniciam em 1963 uma nova paixão, as fragrâncias, primeiro com as velas Aubépine, Cannelle e Thé, para mais tarde lançarem a primeira Eau de Toilette, L’Eau, em 1968. Um começo brilhante que culminou numa extensa linha de fragrâncias, marcadas pelo icónico lettering preto e branco no famoso rótulo oval. Actualmente, orientada por esta grandiosa herança, a Diptyque é uma referênciaem perpetuar a criação de fragrâncias unissexo.

Porta do Mar, 3.11.09 - Parque das Nações - Ao lado da Torre Galp Telef: 218948047 - Fax:218948049 - www.arteassinada.pt - arteassinada@arteassinada.pt

A história tem lugar numa pequena aldeia do Reno frente à casa de Giselle em tempo de vindimas. Albrecht, Duque da Silésia, adopta o nome de Loys e disfarça-se de aldeão para assim poder cortejar a bela Giselle. Albrecht sonha com uma vida feliz, livre e emancipada das convenções sociais, sonho que não pode ver realizado junto da sua noiva altiva e nobre Batilde. Entretanto Hilarion, o seu guarda de caça, igualmente apaixonado por Giselle, descobre a verdadeira identidade do príncipe e denuncia-o. Giselle que acaba de descobrir a existência de Batilde, não

resiste ao duro choque e enlouquece acabando por morrer. O segundo acto desenrola-se no cemitério de uma floresta durante a noite. As wilis, fantasmas das jovens noivas mortas antes do seu casamento, expulsam qualquer presença masculina no seu reino. Giselle é iniciada neste ritual de morte por Mirta , rainha das wilis. A sua primeira vítima é Hilarion e a segunda será Albrect que acaba por ser salvo pela força do amor de Giselle. A história do bailado Giselle responde na perfeição ao gosto da época pelo fantástico, pelo irreal e pelas emoções fortes, que caracterizam a sociedade pós-revolucionária. A oposição entre o universo realista, terrestre, e um mundo onírico, povoado de espíritos femininos, estruturam todo o bailado. Aqui só as mulheres sofrem a metamorfose em seres alados e misteriosos, portadores de um magnetismo inquietante. Giselle conheceu desde logo um enorme sucesso tendo sido na segunda metade do séc. XX integrado no reportório das grandes companhias internacionais, permitindo assim uma nova leitura por parte de coreógrafos contemporâneos. Giselle contribuiu indubitavelmente para a afirmação no séc. XX da anatomia artística dos “bailados brancos”, dotando-os do seu próprio espaço imaginário e coreográfico, graças ao potencial aberto pelo romantismo e pelo desenvolvimento das técnicas cénicas. A versão apresentada agora pela CNB foi estreada em Lisboa a 15 Outubro 1987, no Teatro Nacional de São Carlos.

BILHETEIRA Teatro Camões T. 21 892 34 77 (só em dias de espectáculo) Das 13:00 até 30 minutos após o início do espectáculo BILHETEIRA Teatro Nacional de São Carlos T. 21 325 30 45/6 De Segunda a Sexta-feira, das 13:00 às 19:00 Ticketline T. 707 234 234 WWW.TICKETLINE.PT Preçário: € 5 a € 35 Descontos de 50% Jovens menores de 18 anos, Descontos de 35% Jovens até 25 anos, Maiores de 65 anos Descontos de 30% Grupos de + 15 elementos Tardes Família (dias 12 e 19 de Dezembro às 16:00) Adultos acompanhados com jovens até 18 anos: € 10 Jovens até aos 18 anos: € 5 Espectáculo para M/3 anos

Locais de Venda de Bilhetes: WWW.CNB.PT



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