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A N O V I I I - N R . 51 - B I M E S T R A L - F E V E R E I R O 10 - D I R E C T O R : M I G U E L F E R R O M E N E S E S
A CIDADE ONDE TUDO PODE ACONTECER
Alexandre Barbosa «Há cada vez mais espectáculos» páginas centrais
Rosalia Vargas Desejos do Conhecimento páginas 30 e 31
Breves Escola da Zona Sul vai avançar de imediato - pág.12 PUB
PORTELA * MOSCAVIDE * SACAVÉM * PARQUE DAS NAÇÕES
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Arroz de Polvo para 30 “Isso é o que saiu nos jornais, não sabemos se é verdade...” acabei eu de ouvir de um comentador sobre o caso das investigações da Secreta Espanhola em Portugal. Lembrei-me, logo, daqueles serões, em que, enquanto esperávamos que o polvo cozesse (qualquer ligação com a realidade é mera ficção) para aquelas grandes arrozadas de Verão, em que éramos entretidos pelo nosso grande amigo Tomás, que durante alguns anos, emprestou a Portugal o seu génio criativo em publicidade e que agora, de volta ao Brasil, em São Paulo, deixa grandes saudades. Um dos filmes publicitários que mais recordava era do jornal “Folha de São Paulo”, criado em 87 e um dos mais premiados até aos dias de hoje (vale a pena ir ver ao youtube). A voz-off vai descrevendo uma figura histórica ao mesmo tempo que o plano se vai afastando de uma fotografia que, pelo facto de a lente estar muito próxima, não conseguimos perceber quem é a pessoa em questão. Apenas no fim, quando a narração termina, é que a conseguimos identificar.
A voz-off:”Este homem pegou numa nação destruída, recuperou a sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Nos seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil. Fez o PIB crescer 102% e a renda, per capita, dobrar. Este homem adorava a música e a pintura e, enquanto jovem, imaginava seguir a carreira artística.” E, então, a descrição termina e com o plano já bem afastado da fotografia, conseguimos perceber, finalmente, que se trata de Hitler. É quando a vozoff remata ”É possível contar um monte de mentiras dizendo somente a verdade. Por isso é preciso tomar muito cuidado com a informação e o jornal que você recebe. Folha de São Paulo, o jornal que mais se compra e que nunca se vende.” Confesso que já tinha escrito uma versão desta 2.ª parte do editorial, mas
que acabei por abandonar. Falava da responsabilidade e seriedade que a comunicação social, dos políticos, das pessoas, em geral, deviam representar. Que já não se escreve apenas a preto e branco. Da força e da fragilidade da democracia (Até onde podemos ir?), da importância da essência do homem (no seu melhor e no seu pior) ser, naturalmente, assumida. Que existem Marcelos, Manuelas, Correios da Manhã e pessoas de boca aberta em frente à TV. Da crescente erosão da palavra dita e escrita. Afinal em que é que acreditamos? E depois terminava escrevendo que, se calhar, até seria positiva toda esta tempestade de incertezas e valores, e que nos iria permitir conseguir ver, com maior clareza, porque nos obrigaria a termos que, por nós, mastigar essa tão procurada “verdade”. Mesmo que no final dessa viagem cheguemos à con-
noticiasparque@netcabo.pt
clusão de que o copo não estava meio vazio, mas meio cheio. Mas tudo isso já foi mais do que falado, mais do que escrito. Mas percebi que, provavelmente, mais interessante seria escrever a minha receita de arroz de polvo para 30, ou sobre uma das publicidades que o Tomás, tão bem, expressava. E é aqui que saio: não vou falar sobre o estado da comunicação social ou da política do nosso país, ou sobre até onde podemos ir naquilo que escrevemos, dizemos, fazemos. Deixo apenas a ideia de que, por vezes, perdemos tempo com coisas que tão pouco tempo nosso merecem ter. Uma frase de um filme, de um livro, de uma pessoa na fila da mercearia, ou algo que nos disseram e que estava esquecido, pode merecer muito mais a nossa atenção, a nossa cabeça, a nossa discussão. Recentemente reli numa crónica de crítica literária uma evocação a uma frase de Eleanor Roosevelt: “Grandes mentes discutem ideais, mentes medianas discutem eventos, mentes pequenas discutem pessoas.” Miguel Ferro Meneses
FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Alexandra Ferreira, André Moura; Filipa Samarra, (Colaborações) Inês Lopes; Joana Cal; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; Paulo Franco, Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03
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Parques Infantis Os Parques Infantis do Parque das Nações vão em breve ser objecto de intervenções de melhoria das suas condições de segurança e oferta de equipamentos. Aproveitando as novas regras impostas pela entrada em vigor do Decreto-Lei nº 119/2009, que veio exigir às entidades responsáveis pelos espaços de diversão a adopção de algumas medidas estruturantes com o propósito de reforçar as condições de segurança, vigilância e informação, a Parque EXPO Gestão Urbana irá proceder à requalificação dos parques
infantis da Zona Norte e da Zona Sul, durante o primeiro semestre deste ano. O Parque situado no Passeio de Neptuno, por ser mais recente e estar devidamente equipado com bancos, baloiço, baloiço sobe e desce, equipamento com vários jogos (escorrega, escadaria, etc.), já cumpre as medidas agora obrigatórias, pelo que terá uma intervenção ligeira, que consiste no isolamento do baloiço da sua envolvente, com uma vedação, de modo a que o livre acesso aos mesmos fique condicionado,
garantindo a segurança das crianças que ali brincam. O Parque situado no Parque Tejo, para além da sua adaptação às actuais normas, irá receber um reforço dos equipamentos infantis. Serão igualmente colocados novos bancos e uma reforçada vedação que proteja adequadamente aquele espaço.
Via do Oriente, uma via mais segura Devolver a segurança aos moradores da Via do Oriente foi uma das questões que concentrou maior esforço por parte da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, no ano de 2009. Estamos conscientes de que a prática do tuning naquela via tem sido motivo de preocupação e de insegurança para os moradores daquela zona. Pelo facto de se tratar de uma actividade ilegal quando praticada a alta velocidade em meios urbanos, não obstante as autoridades competentes exercerem a sua actividade fiscalizadora com alguma frequência, a preocupação com a qualidade de vida e de segu-
rança da população da zona da Via do Oriente torna imperativas novas medidas de controlo de velocidade. Assim, avaliadas em conjunto com as entidades competentes diversas alternativas, a Parque Expo – Gestão Urbana
do Parque das Nações considera que a colocação de lombas se apresenta como a solução mais adequada e eficaz, constituindo a sua implementação uma prioridade para o início do ano de 2010.
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“Porquê criar esta freguesia?” A Associação de Moradores entregou, na Assembleia da República, mais de cinco mil assinaturas da terceira petição feita com vista à criação de uma freguesia única no PN. Depois de um breve resumo histórico deste dossiê, que podemos encontrar nas páginas da AMCPN (páginas 6 e 7), fica um resumo das principais razões que, para Marco Neves, levam esta associação a reivindicar a unificação deste território -Por razões de lógica: o Parque das Nações foi criado de raiz e arrisca-se a ser retalhado em três parcelas, assassinando uma comunidade que já se sente a nascer. -Por razões económicas: porque criar a freguesia seria fácil e barato e, por outro lado, gerir este espaço dividido em três parcelas é mais caro do que fazê-lo de forma integrada. Por razões de futuro: o Parque das Nações, que será uma freguesia equilibrada e planeada, será o exemplo do que queremos para o resto da cidade e do país: uma divisão autárquica realista e assente na realidade da população. -Por razões de justiça: as freguesias que deveriam gerir o Parque das Nações — e não o fazem — têm preocupações e problemas próprios — não deviam ser sobrecarregadas com este fardo. -Por razões legais: a comunidade do Parque das
Nações não é gerida pelos seus representantes, mas sim por uma empresa — o Parque das Nações não é diferente do resto do país e deve ser gerido por uma freguesia. -Por razões práticas: é difícil — ou mesmo impossível — gerir este espaço dividido em três: há demasiados equipamentos comuns. Além disso, uma freguesia irá possibilitar a defesa dos interesses desta comunidade, no que toca à saúde, educação, ordenamento do território, cultura, etc.. -Por razões óbvias: se conseguimos fazer um bairro de raiz, de qualidade reconhecida internacionalmente e visitado por milhões de pessoas, não conseguiremos fazer esta pequena alteração à divisão autárquica? Por estas e outras razões, defendemos a criação
“...criar a freguesia seria fácil e barato...” da Freguesia do Parque das Nações, na sequência de um processo de negociação com o concelho de Loures (para o ressarcir da perda de território) e como ponto de partida de um processo de reestruturação da divisão autárquica do país. No ano em que se comemoram os 100 anos da República, devemos possibilitar a este bairro, que todo o país conhece, aquilo que todo o país tem: uma representação democrática e instituições próprias que permitam desenvolver-se enquanto comunidade local, no seio da cidade de Lisboa.
Na AR no dia 14 de Janeiro
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Notas sobre a vida do P Pese embora, desde Outubro de 2002, estejam tornados públicos os fundamentos da proposta de criação da Freguesia do Parque das Nações, a verdade é que muitos são os moradores e comerciantes que aqui se fixaram desde então, os quais, muitas vezes, nos abordam a solicitar informação sobre o assunto, como recentemente sucedeu, quando lançámos a terceira Petição dirigida à Assembleia da República.
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Considera-se assim oportuno apresentar uma breve síntese histórica deste assunto, para que todos fiquemos mais esclarecidos sobre o que, até à actualidade, se tem feito para alcançarmos este objectivo, que merece a concordância da esmagadora maioria dos que residem, trabalham ou, simplesmente, visitam o Parque das Nações.
Que nos desculpem os mais informados sobre o assunto, os quais, não duvidamos, compreenderão que façamos esta breve resenha histórica.
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Antes de mais, importa salientar que a criação da Freguesia do Parque das Nações sempre foi considerada pela generalidade de todos como algo natural, que decorria da própria concepção do espaço, com limites naturais, equipamentos colectivos que impõem uma gestão única – galerias técnicas, sistemas de climatização e recolha de resíduos sólidos, entre outros. Atendendo, justamente, a estes factores, já em 2000, sem que o assunto ainda estivesse na “ordem do dia” no Parque das Nações, a Assembleia de Freguesia de Moscavide tomava a iniciativa de aprovar, por unanimidade, uma Moção em defesa duma freguesia no Parque das Nações, que foi remetida à Assembleia da República e a todas as autarquias em que este espaço está integrado. De resto, tanto a Parque Expo como as referidas autarquias e o próprio poder central tinham consciência desta realidade, como o demonstra o facto de estarem a preparar legislação específica na Assembleia da República que permitisse a criação duma entidade – sociedade anónima – tripartida, integrada pelas câmaras municipais de Lisboa e Loures e pela Parque Expo, que presidiria, entidade esta que asseguraria a gestão deste espaço, a partir de 1 de Janeiro de 2000 e por um período transitório que poderia chegar aos vinte anos. Admitia-se que durante este período, fossem criadas as condições que permitissem a aplicação, no Parque das Nações, das normas das leis ordinárias e da própria Constituição, como não poderá deixar de acontecer. É que, de acordo com tais normas, a responsabilidade da gestão dos espaços urbanos é da exclusiva competência das autarquias locais. Todavia, este processo legislativo arrastou-se por vários anos e
só ficou concluído em 2002, com manifesto prejuízo para o Parque das Nações e cujas consequências ainda hoje persistem, traduzidas, nomeadamente, na ausência do equipamento social previsto.
Após ter sido aprovada essa legislação específica sobre a gestão urbana do Parque das Nações, que consagrou que a mesma iria ser assegurada, pelo menos até 2010, por uma empresa tripartida, a constituir pelas Câmaras de Lisboa e Loures e pela Parque Expo e de terem sido dados passos contratuais para a criação de tal entidade, que levaram, nomeadamente, à nomeação dos respectivos representantes municipais no Conselho de Administração da referida sociedade, denominada Sociedade de Gestão Urbana, sem que nada o fizesse prever, foi esta Associação confrontada, em Setembro de 2002, com notícias na comunicação social, de acordo com as quais, por decisão dos Presidentes das Câmaras Municipais respectivas, tal projecto teria sido abandonado, passando, a partir de 1 de Janeiro de 2003, a gestão do espaço em causa para a responsabilidade das aludidas autarquias, nas áreas que lhes pertencem. Apesar de sempre se ter entendido que a constituição de tal sociedade contrariava o princípio municipalista que enforma a organização territorial e administrativa do nosso país, profundamente arreigado no espírito das populações, segundo o qual a gestão autárquica deverá ser assegurada por representantes dos munícipes democraticamente sufragados em processo eleitoral, atendendo às questões específicas do Parque das Nações, que justificam mesmo a existência de um Jornal que delas trata em exclusivo (Notícias do Parque), traduzidas, por um lado, na existência de equipamentos próprios e autónomos, que exigem uma gestão muito qualificada, de que são exemplo as galerias técnicas, a climatização e a recolha de resíduos sólidos e, por outro, a dispersão do território por três freguesias (Santa Maria dos Olivais, Moscavide e Sacavém) e dois concelhos (Lisboa e Loures), nunca nos manifestámos contra a sua constituição. Pelo contrário, encarávamo-la favoravelmente. Com efeito, dadas as referidas especificidades do Parque das Nações, que são um claro entrave a uma gestão urbana equilibrada e de qualidade que não seja decidida e orientada sob uma direcção única, afigurou-se-nos que, sendo a criação da referida entidade uma solução a prazo, para ultrapassar tais dificuldades e rasgar o caminho de entrada de um poder autárquico legitimado pelo voto dos residentes, esta solução seria equilibrada e desejável. Face a esta decisão das câmaras municipais, que consideramos altamente prejudicial aos interesses do Parque das Nações, não apenas pela existência das múltiplas especificidades relativas à gestão urbana do espaço, mas, igualmente, pela imperiosa necessidade de uma abordagem única a estes problemas, que não se compadece com uma divisão territorial por dois concelhos e três freguesias, decidimos, então, iniciar, de imediato, um processo de recolha de assinaturas, no sentido de apresentar à Assembleia da República uma Petição para a criação, no concelho de Lisboa, de uma freguesia – designada de Freguesia do
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arque das Nações: a Freguesia Oriente – abrangendo todo o actual território do Parque das Nações. Tal Petição viria a dar origem ao Projecto de Lei n.º 449/IX, assinado por alguns deputados do PSD e do CDSPP. Instruído o processo legal, nomeadamente com a consulta obrigatória – mas não vinculativa – às autarquias envolvidas, o mesmo acabaria por não ser submetido a votação no Plenário da Assembleia da República, em virtude da dissolução da mesma poucos dias antes, pelo Presidente da República. Na Legislatura que se seguiu, o Deputado Rui Gomes da Silva, do PSD, apresentou nova proposta – o Projecto de Lei n.º 100/X/I – em apoio do qual se lançou a recolha de assinaturas, naquela que seria a segunda Petição a favor da criação da Freguesia do Oriente. No entanto, e dada a constituição da Assembleia da República, com maioria absoluta do Partido Socialista, que sempre se mostrou indisponível para atender este desejo natural dos moradores e comerciantes do Parque das Nações, e porque as
Iniciada a actual Legislatura, com uma composição diferente da anterior, apresentámos, em 14 de Fevereiro de 2010, uma nova Petição – a terceira –, com 5114 assinaturas ...
o que ainda não acontecia de forma tão marcada em 2002.
assinaturas entregues não atingiram o número necessário, o referido Projecto de Lei foi arquivado na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, não tendo subido ao Plenário para discussão e votação. De qualquer modo, ainda que tivesse subido ao Plenário, seria sempre “chumbado”, razão pela qual não reforçámos a Petição com as restantes assinaturas necessárias para o efeito. Iniciada a actual Legislatura, com uma composição diferente da anterior, apresentámos, em 14 de Janeiro de 2010, uma nova Petição – a terceira –, com 5114 assinaturas – solicitando a criação da Freguesia do Parque das Nações. Refira-se que a alteração da denominação se deve ao facto desta nova centralidade da cidade de Lisboa ser hoje reconhecida como Parque das Nações,
Na mesma data da entrega da Petição, solicitámos audiências a todos os Grupos Parlamentares, as quais estão a decorrer.
Esta Petição encontra-se, neste momento, na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, tendo como Relator o Deputado João Portugal, do PS, e, atendendo ao número de assinaturas que contém, terá, obrigatoriamente, de subir ao Plenário da Assembleia, para apreciação.
À presente data, já fomos recebidos pelos Grupos Parlamentares do PS, PCP e CDS-PP, que procurámos sensibilizar para a necessidade e urgência da criação da freguesia e consequente reposição da legalidade na gestão do Parque das Nações, ausente desde 1 de Janeiro de 2000, ou seja, há mais de dez anos, e consequente reconhecimento do nosso direito constitucional de eleger aqueles que gerem o nosso espaço urbano. José Manuel Moreno Presidente da AMCPN
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“Viver com segurança!” “VIVER COM SEGURANÇA!!! DIREITO DE TODOS, DEVER DE CADA UM “.
Subcomissário Pita Santos 40.ª Esquadra Parque das Nações T: 218955810
Terminado o ano de 2009 e iniciado este novo ano de 2010, chegou a altura de fazer uma avaliação crítica e construtiva dos resultados da Esquadra do Parque das Nações, tendo por fim estabelecer objectivos para este novo ano, tendo em conta que a actuação da polícia tem que corresponder às exigências da sociedade moderna, nomeadamente estabelecendo objectivos estratégicos que possam delinear estratégias para serem operacionalizadas pela polícia, sendo estas linhas mestras essenciais para a avaliação de uma polícia moderna. As linhas estratégicas da PSP traduzem-se em aumentar a
prevenção de ilícitos e a colheita de notícias que possam ser transformadas em informações úteis para a actividade da PSP;
protecção do cidadão, reduzir a criminalidade e a insegurança, promover a segurança rodoviária, aprofundar a qualidade dos serviços de polícia e reforçar a qualificação dos recursos humanos. Neste sentido, foram estipulados os seguintes objectivos
para o Parque das Nações: - Incrementar o envolvimento da população e dos parceiros sociais na demanda da segurança pública; - Intensificar a proactividade policial, melhorando assim a
- Melhorar e incrementar a formação do pessoal, para que este melhore a sua prestação nos vários âmbitos de acção; Espera-se, este ano, atingir e aprofundar estes objectivos com a colaboração de todos os nossos parceiros sociais, na prossecução do nosso lema referente ao Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP), “VIVER COM SEGURANÇA!!! DIREITO DE TODOS, DEVER DE CADA UM “.
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As cidades e o planeta A adesão está a ser tão grande que, em apenas cinco dias, a primeira conferência, com Karl-Henril Robèrt, já se encontra com lotação esgotada. O Notícias do Parque acompanhará, de perto, esta iniciativa com protagonistas nacionais e internacionais O Ciclo de Conferências HUMAN HABITAT 2010, dedicadas ao tema da Sustentabilidade e Resiliência das Cidades., trata-se de uma acção desenvolvida no âmbito de uma parceria entre a Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, o OCEANÁRIO DE LISBOA e a PARQUE EXPO. Os temas centram-se nas cidades, locais onde habita mais de metade da população planetária, sendo dadas a conhecer novas perspectivas do desenvolvimento urbano sustentável nas suas quatro componentes: a resiliência, a dimensão humana, os metabolismos dos sistemas que as sustentam e as transformações expectáveis. Foram convidados dez oradores de reconhecido
mérito internacional que irão apresentar as suas visões “holísticas” e poderosas sobre novos modelos de desenvolvimento equitativos, conducentes à prosperidade das cidades, questionando os valores culturais e os padrões de crescimento que sustentam o estado actual da sociedade e apontando caminhos alternativos que permitem a mudança de paradigmas rumo a um desenvolvimento urbano mais sustentável. Todos os conceitos apresentados serão abundantemente discutidos com os participantes.
PROGRAMA CONFERÊNCIAS HUMAN HABITAT 2010
Responsável que Considera a Prevenção, Mitigação e Capacidade de Regeneração das Cidades - Orador:Timothy Beatley
22 de FEVEREIRO 2010 - A COMPETÊNCIA, MAIS DO QUE OS VALORES, DEFINE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA) Um Sistema Unificado para a Cooperação Transversal Rumo ao Desenvolvimento Sustentável Orador: Karl-Henrik Robèrt
18 de OUTUBRO 2010 - REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS (TRANSFORMAÇÕES) As Revoluções Tecnológicas levam à Mudança de Paradigmas e Transformam a Sociedade Ameaças e Oportunidades Oradora: Carlota Pérez
12 de ABRIL 2010 - A ESCALA DO HOMEM NO PLANEAMENTO URBANO (A DIMENSÃO HUMANA) As Comunidades Precisam de se Identificar com os Espaços que Habitam - Orador: Klas Tham
25 de OUTUBRO 2010 - NOVOS ESTILOS DA VIDA E CONECTIVIDADE (TRANSFORMAÇÕES) - As Tecnologias de Informação e de Comunicação Revolucionam a Mobilidade na Cidade -Orador: Nicola Villa
26 de ABRIL 2010 - CIDADES E GOVERNÂNCIA (A DIMENSÃO HUMANA) Os Cidadãos Precisam de ser Envolvidos nas Decisões que os Afectam Oradora: Lia Vasconcelos
8 de NOVEMBRO 2010 - ACESSIBILIDADES EM CIDADES COMPACTAS E MULTIFUNCIONIAIS (TRANSFORMAÇÕES) - A Humanização da Cidade parte das Oportunidades Abraçadas pelo Planeamento Urbano - Orador: Mário Alves
3 de MAIO 2010 - ECOLOGIA URBANA (METABOLISMO) - O Metabolismo Urbano que Optimiza o Desempenho da Tecnosfera e da Biosfera Contribui para uma Prosperidade Crescente da Cidade Orador: Michael Braungart 27 de SETEMBRO 2010- CIDADES RESILIENTES (SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA) Os Desafios de um Planeamento Urbano
As Conferências HUMAN HABITAT 2010 terão lugar ao fim da tarde em diversos auditórios no Parque das Nações. A entrada é gratuita e a inscrição é obrigatória (os lugares disponíveis serão distribuídos por ordem de chegada do pedido de inscrição) mail@humanhabitat.pt Tel: 00 351 219 616 646 www.humanhabitat.pt
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nossa qualidade de vida, enquanto ampliamos também a das gerações vindouras, e a oportunidade de contribuirmos para uma democracia que assenta na transparência e na governança, na qual todos os cidadãos do planeta, sem discriminação, possam exercer o seu direito de voto de uma forma positiva e consciente para influenciarem as decisões que os irão afectar directamente.
Lívia Tirone, da Tirone Nunes, da CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL, fala-nos sobre o porquê desta iniciativa
Apesar da sustentabilidade se ter, ultimamente, tornado um termo muito utilizado na nossa sociedade, vejo que a grande maioria das pessoas associa a sustentabilidade a uma ameaça e ao medo... ao medo introduzido pelos grandes arautos das mudanças climáticas, ao medo de que os critérios de valor, agora diferentes, alterem a avaliação das nossas acções presentes e
passadas, ao medo de fazermos má figura quando praticamos os gestos do dia-adia... mas o medo não promove boas práticas nem, tão pouco, motiva a mudança. O Ciclo de Conferências HUMAN HABITAT 2010 nasce para nos ajudar a compreender e a abraçar a dimensão da oportunidade do desenvolvimento sustentável! A oportunidade de melhorarmos a
Os oradores convidados servem de elementos críticos neste processo de interiorização das oportunidades. Como faria um bom amigo, não se coíbem de exprimir as verdades mais duras, mas também não de nos apoiar na busca de soluções. Os oradores que escolhemos irão apresentar modelos estratégicos unificadores para o desenvolvimento sustentável estratégico, vão-nos demonstrar, com exemplos já realizados na prática, a pertinência destes mesmos modelos e vão-nos
motivar para optarmos por formas de habitar o planeta, que o respeitem e que contribuam para resolver as situações problemáticas que lhe causámos durante séculos seguidos.
A prosperidade da sociedade pode ser amiga do planeta, particularmente no contexto de Portugal, lugar em que dispomos de abundantes recursos endógenos renováveis – desde a energia solar, à pluviosidade, à inteligência e criatividade – que podem ser aproveitados indistintamente por todos, de forma descentralizada! Cabe-nos, desde já, traçar um caminho que, se temporariamente, nos poderá parecer desconfortável, porque obriga a muitas mudanças, garantidamente irá contribuir para uma existência mais robusta, equitativa, estimulante e próspera.
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Escola na Zona Sul Segundo adiantou recentemente a Parque EXPO, “a construção da nova escola iniciar-se-á de imediato, prevendo-se a entrada em funcionamento do 1º ciclo do ensino básico já no ano lectivo 2010/2011, sendo a abertura dos restantes ciclos efectuada no ano lectivo seguinte.”
Um dos contactos que o Notícias do Parque mais recebe está relacionado com esta questão
O Notícias do Parque relembra que a nova Escola Básica Integrada (EBI) dos 1º, 2º e 3º ciclos terá uma área bruta de construção de 9.680m2, implementada num terreno com cerca de 16.880m2. Para a PE “esta escola adapta-se aos requisitos específicos do Parque das Nações, nomeada-
mente ao nível das avançadas infra-estruturas de recolha automática de resíduos sólidos urbanos e de climatização existentes nesta zona. Esta nova escola pública, juntamente com a construção de uma outra na zona Norte, os colégios Pedro Arrupe, Oriente e Externato João XXIII, constitui um importante contributo para colmatar as necessidades de infra-estruturas educativas no Parque das Nações, até agora servido apenas pela Escola Vasco da Gama.” Simultaneamente e por solicitação do Ministério da Educação, a Parque EXPO será também responsável pela construção da nova EBI de Telheiras, assim como pela
coordenação e gestão das operações de requalificação da Escola Luís António Verney ambas em Lisboa - projectos que, para este Grupo, “irão contribuir para melhorar significativamente a oferta educativa existente. Com estas intervenções, a Parque EXPO “dará o seu contributo para que a recuperação e modernização das escolas constitua um importante passo para a melhoria das condições de acesso ao ensino, em particular no Parque das Nações, território de excelência que construiu e onde mantém a responsabilidade pela sua gestão urbana.” Falta, agora, termos novidades sobre o avanço da escola pública, da Zona Norte, numa
altura em que o crescente investimento privado traz mais uma outra creche, a esta zona, com abertura prevista para Setembro. Trata-se da segunda unidade da Creche Saídos da Casca, com uma área de 700 m2, com capacidade para 124 crianças dos 3 meses aos 3 anos de idade. A creche Paço de São Francisco é outro dos projectos e que abrirá portas já no início do 2.º trimestre de 2010. Dos 4 meses aos 3 anos, estará aberta durante todo o ano.
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A Marina do Parque das Nações começou a disponiblizar cursos de vela continuados, que permitem a qualquer pessoa iniciar e desenvolver os conhecimentos na modalidade, desde a iniciação à competição. A iniciativa resulta de um protocolo com a BMW Sailing Academy, uma academia de vela dirigida ao público adulto
Foto: BMW Sailing Academy
Marina com cursos de vela
Para a MPN, “este novo serviço vem reforçar a atractividade deste espaço de cariz urbano, de fácil acesso ao interior da cidade, próximo da vida cosmopolita, com uma infraestrutura renovada e apetecível.” Para 2010 estão programados três cursos, com a duração de oito sessões, de quatro horas cada, ministrados por monitores experimentados, em velei-
ros de oito metros extremamente rápidos. O primeiro é nos dias 20 e 21 de Fevereiro. A par dos cursos de vela estão previstas três provas qualificativas e uma final nacional para a BMW Sailing Cup. Os barcos estão disponíveis para realizar eventos corporativos (team building, incentivos, responsabilidade social). A MPN adianta, ainda, que “os proprietários de BMW, os colaboradores de
empresas sedeadas no Parque das Nações e os moradores da zona têm preços especiais, tal como os respectivos descendentes em linha directa (mediante apresentação de livrete automóvel ou comprovativo). Com estes cursos de vela, a Marina do Parque das Nações aumenta a sua oferta lúdica complementando um serviço turístico de qualidade, integrado e completo.”
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“Más maneiras de sermos bons pais” Nesta primeira sessão, destinada a pais, professores e educadores, o auditório do Colégio encheuse para assistir à análise de um tema relacionado com uma das mais interessantes publicações de Eduardo Sá, “Más maneiras de sermos bons pais.” No decorrer da sua intervenção, Eduardo Sá foi lançando inúmeras pistas para reflexão, partindo, nuns casos, de situações relacionadas com vivências mais quotidianas, para noutras situações sublinhar necessidades e preocupações de maior complexidade que ocorrem nas relações entre pais, filhos e educadores. Em traços gerais, o psicólogo foi transmitindo a ideia de que “ser feliz deve ser o projecto de uma vida”, reiterando a importância deste pressuposto em qualquer relação entre pais e filhos, e assumindo sempre que “ser pai”
O psicólogo Eduardo Sá marcou presença como orador na I.ª Sessão da Escola de Pais, um projecto que tem a iniciativa do Colégio Oriente, e que pretende a criação de espaços de partilha e de troca de experiências, em que se discutam as questões que preocupam o dia-a-dia de cada pai e de cada mãe
é um processo contínuo, que se aperfeiçoa com o passar dos anos. Nas palavras do próprio Eduardo Sá, “os bons pais são aqueles que fazem uma asneira de oito em oito horas”. No final, ficou a ideia de que existem três regras ou “boas maneiras” a ter em consideração na educação de um filho: primeiro, “a necessidade de colo”, ou seja, carinho, afecto e atenção nunca são em excesso; em segundo lugar, a existência de regras e de “bons exemplos, dados pelos pais”, de maneira a garantir que a autoridade seja “um exercício de bondade” e não uma manifestação de autoritarismo; por último, promover,“o mais possível”, a autonomia das crianças, pois este é um dos elementos centrais do seu desenvolvimento. Após a apresentação, os pais e encarregados de educação tive-
ram a oportunidade de colocar algumas questões ao orador, fazendo então referência às suas experiências pessoais e à forma como estes assuntos se manifestam objectivamente, no seu diaa-dia. Antes do fecho da sessão, houve ainda tempo para uma pequena surpresa preparada por professores e alunos das turmas do 2.º Ciclo do Oriente: cada criança registou, num desenho e numa curta legenda, aquilo que considerava ser a sua interpretação acerca da temática Más maneiras de sermos bons pais. Para a direcção deste colégio “o resultado foi surpreendente e, de acordo com o próprio Eduardo Sá, um documento único, que ilustra bem a capacidade que as crianças possuem para captar todas as subtilezas do meio que as envolve.
Nos dias 1 e 2, 22 e 23 de Março, mais um rastreio da especialidade de Podologia
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que vamos tendo filhos. Mas não há pais nem filhos perfeitos e, na opinião do conceituado Psicólogo, um bom Pai é aquele que faz uma asneira de oito em oito horas.
Foi particularmente interessante encerrar esta sessão com aquilo que é o entendimento que as nossas crianças têm sobre o seu quotidiano e sobre aquilo que observam no comportamento dos adultos.” A direcção do Colégio do Oriente adianta, ainda, que todas as sessões da “Escola de Pais serão dinamizadas por profissionais especializados que, por iniciativa dos colaboradores do Colégio ou por sugestão dos encarregados de educação, são convidados a partilhar a sua experiência e conhecimentos com os pais, professores e educadores. As sessões têm a duração de aproximadamente uma hora e meia, decorrem geralmente em horário pós-laboral, e têm lugar num dos espaços do Colégio Oriente.”
Sónia Lopes, da direcção do colégio, fala-nos um pouco sobre este debate que foi o primeiro de outros encontros a realizar sobre o papel da escola e da família na educação dos jovens Em primeiro lugar, e sabendo que não é fácil uma reposta concreta, qual a pior maneira de sermos pais? Bom, na verdade, não é uma pergunta fácil e sem dúvida que o
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Para os encarregados de educação, em geral, que não tiveram oportunidade de estarem presentes, qual considera ser a principal ou a mais importante conclusão a tirar deste encontro? Aos Pais e Encarregados de Educação que não puderam estar, espero vivamente que estejam presentes nas próximas sessões. Deste encontro, em particular, destaco as três regras que o Dr.º Eduardo de Sá enunciou para sermos melhores pais: 1.ª regra: Dar “colo” aos nossos filhos. O mimo, o carinho nunca são em excesso; 2.ª regra: Autoridade quanto baste. Que seja “um exercício de bondade” e nunca manifestação de autoritarismo; 3.ª regra: Promover a autonomia das crianças. Crianças autónomas são consequentemente crianças mais desenvolvidas.
Já estão pensados outros encontros? Sobre que matérias? Sim, claro. o projecto “Escola de Pais” prevê 3 a 4 sessões por ano, conforme a disponibilidade e agenda dos nossos convidados. É um espaço de partilha e troca de experiências, onde se podem encontrar respostas a muitas questões que preocupam o diaa-dia de cada pai e de cada mãe. Assim, procura-se dinamizar debates cuja temática incida sobre questões da educação, do desenvolvimento psicológico das crianças e jovens, do papel da família enquanto modelo de comportamentos e valores, entre outras que se tornam pertinentes nos dias que correm. Trata-se de um espaço onde, em conjunto, se torna possível reflectir sobre o papel da escola e da família na educação e transmissão de valores às crianças e jovens.Todas as sessões são dinamizadas por profissionais especializados que são convidados a partilhar a sua experiência e conhecimentos com os Pais/Encarregados de Educação, Professores, Educadores e Pessoal Não Docente do Colégio Oriente.
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Como surgiu a ideia de organizar estes encontros? O Projecto “Escola de Pais” é um projecto que é dinamizado em todas as escolas do Grupo GPS . É uma experiência já há muito vivida em vários países da Europa e mais recentemente em Portugal. Estudos científicos provam que o envolvimento parental nas escolas, o trabalho de parceria entre a Escola e os Pais traz benefícios. O Projecto “Escola de Pais” surge, assim, como uma estratégia para concretizar um dos princípios pedagógicos do
Dr.º Eduardo de Sá seria a pessoa mais indicada para responder. No entanto, segundo o nosso convidado, somos sempre piores pais com o primeiro filho e somos melhores pais à medida
O seu novo espaço de beleza; Conceito individualizado; Recantos exclusivos para: Homem, Senhora, Estética e Criança
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Que balanço faz deste encontro? O balanço é muito positivo. Os Pais aderiram à iniciativa e encheram o auditório do Colégio. No final, congratularamnos pela actividade, manifestando, desde logo, muita vontade em estarem presentes nas próximas sessões.
Projecto Educativo do Colégio Oriente: o compromisso com a família. Construir uma relação afectiva, próxima e de parceria com os Encarregados de Educação é um dos nossos principais objectivos.
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Um novo olhar para o seu rosto, uma técnica de depilação facial e de desenho das sobrancelhas importada da Índia e do Médio Oriente que utiliza um fio de algodão para remover os pêlos pela raiz. Cada vez mais popular na Europa e em países como os EUA e o Brasil pelos seus benefícios, esta técnica é menos dolorosa, tem um efeito mais prolongado, não sendo agressiva para a pele e não provocando o seu envelhecimento. As sobrancelhas são a moldura dos olhos e uma sobrancelha bem definida faz a diferença.
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A bordo da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade, presidente da Associação Náutica da Marina Parque das Nações, ANMPN, faz uma síntese das mais recentes novidades: obras, passeios, cursos de vela, festival... Depois da conclusão da infra-estrutura subjacente ao plano de água para permitir a recepção das embarcações, encontram-se, neste momento, em curso, as obras para a reabilitação do Edifício Nau e estabelecimento do Terrapleno junto ao edifício da Capitania, para permitir o funcionamento do estacionamento a seco das embarcações, bem como, de um estaleiro para pequenas reparações e pinturas de fundo (anti-vegetativo). O Edifício Nau ficará concluído durante o mês de Abril e o Terrapleno tem uma estimativa de conclusão para meados de Maio, de acordo com informação que a ANMPN obteve junto da Concessionária MPN. Nesta reunião com a MPN foi-nos também referido que assim que a obra de reabilitação do Edifício Nau esteja
concluída, a concessionária conceder-nos-á um espaço na ala virada para a Bacia Sul da marina, para instalação da Sede definitiva da ANMPN, facto que muito nos apraz registar. Está entretanto em preparação o concurso para a “construção/concessão” do Edifício do Clube Náutico, que ficará situado na parte sul da Ponte Cais. Será um edifício com restaurante, esplanadas e um espaço para o Clube Náutico, o qual virá a tornar-se, com certeza, num local de excelência para convívio dos utentes da marina do parque das nações. A conclusão destas obras permitirá dar um novo alento à marina, complementando-a
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com um conjunto de infra-estruturas que irão contribuir para uma maior dinamização do espaço circundante ao plano de água, onde a oferta é, ainda hoje, muito limitada. Durante o início do mês de Fevereiro, a ANMPN, em articulação com a Marinha do Tejo e o apoio da Concessionária da Marina MPN, esteve presente no Lisboa Boat Show, onde, para além de um stand na FIL, colocou três embarcações tradicionais do Tejo na marina do parque das nações. Nestas embarcações, no fim-de-semana de 06/07 de Fevereiro, efectuaram-se baptismos de navegação para os moradores do Parque das Nações, que tiveram assim oportunidade de conhecer a sua terra vista do rio. As imagens que juntamos valem mais do que mil palavras…! Entretanto, no final de Fevereiro, terá início o 1º curso de vela especialmente dedicado aos moradores do Parque das Nações. Tratam-se de cursos de vela, ministrados pela BMW Sailing Academy, que proporcionam descontos especiais aos moradores do PN, Associados da ANMPN, e, naturalmente, aos proprietários de viaturas BMW. É uma oportunidade excelente para os moradores tomarem contacto com esta actividade, que beneficia de condições de prática excelentes no grande estuário que banha a zona ribeirinha do Parque nas Nações. Finalmente, a ANMPN está a articular com a AMCPN a preparação do Festival do 12º aniversário do Parque das Nações, o qual contará com a realização de um conjunto de eventos náuticos no fim-de-semana de 22/23 de Maio. A exemplo do que aconteceu na inauguração da marina, vamos receber a Marinha do Tejo (embarcações típicas do Tejo) que chegarão à marina no Sábado, dia 23, durante a manhã. Às 15:00, numa sala do Edifício Nau, terá lugar uma celebração religiosa, seguida de bênção das embarcações. Na bacia norte, existirão provas de embarcações rádio comandadas, de acordo com um programa que está neste momento em fase de afinação. Também durante esse fim-de-semana, estará patente, no Edifício Nau, uma Exposição de Fotografias relativas ao Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo, as quais serão gentilmente cedidas pelo Museu da ANA Aeroportos de Portugal. O Programa final será oportunamente divulgado em diferentes canais de informação, em particular, nos sites da ANMPN e da AMCPN, assim que estiverem
concluídos os últimos detalhes, bem como, a respectiva articulação com a concessionária MPN. A pouco e pouco, a Marina do Parque das Nações vai tornar-se num pólo ímpar de animação náutica e de lazer, ligando ao mar a nova zona urbana nascida com a Expo ‘98 – a expo dos oceanos. Paulo Andrade Presidente da ANMPN (presidente@anmpn.pt)
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Projecto ‘Urban Walks’
Rastreio à população
Um projecto sobre a ‘Vida pública nos Espaços Públicos do Parque das Nações’ que contará com a participação da comunidade
A Farmácia Parque das Nações, situada na Zona Norte, vai promover, nos dias 1 e 2, 22 e 23 de Março, mais um rastreio da especialidade de Podologia, aberto à comunidade
Patrícia Simões da University College London está a convidar todos os interessados em desenho urbano, arquitectura e espaços públicos, a participar no projecto ‘Urban Walks’ que vai ter lugar durante todo o mês de Abril, todas as sextas, Sábados e domingos, entre as 15 e 16 horas. Tratase de um projecto de investigação sobre a ‘Vida pública nos novos espaços públicos’. Para o efeito vão ser organizadas várias caminhadas por vários espaços públicos no ‘Parque das Nações’ com grupos participantes (máximo de quatro) ou individualmente, para registar as vossas experiências, significados e usos
nestes espaços. O objectivo principal é explorar as questões mais emergentes, tanto sociais como espaciais, que caracterizam a nossa vida pública e os novos espaços públicos no século XXI. Patrícia Simões Aelbrecht é uma arquitecta portuguesa que vive desde 2000 no estrangeiro. Trabalhou muitos anos em vários ateliês na Holanda, Barcelona e Bélgica e desde 2007 enveredou por uma carreira mais académica, estando a fazer não só um doutoramento em Desenho Urbano como, também, a dar aulas na cadeira de Desenho urbano na Bartlett School, University College London.
O projecto ‘Urban Walks’ integra-se no âmbito do seu doutoramento sobre ‘O papel do desenho urbano na vida pública’. Para participar ou para mais informações contactar o email: p.simoes@ucl.ac.uk
“O pé é o extremo de qualquer dos membros inferiores do homem, que serve para suster o peso e andar. Assim mesmo serve de plano de sustentação e alavanca de locomoção.” (Térnia, 1997). Há registos de que na Grécia antiga já se realizavam tratamentos podológicos, no entanto, a Podologia é relativamente recente em Portugal, tem cerca de 10 anos. É exercida por Podologistas, profissionais que possuem uma Licenciatura em Podologia. Olhando o pé enquanto estrutura anatomo – fisiológica, é
composto por 26 ossos, 38 articulações, 107 ligamentos e 19 tendões. Quotidianamente, o Pé é uma parte do corpo bastante negligenciada, na maioria das vezes só nos lembramos dele quando nos dói ou nos provoca alterações na marcha. Diariamente, estima-se que o ser humano dê mais de 20000 passos e suporta uma carga de cerca de 100 toneladas. Este facto implica que, se o pé não está na sua posição correcta, vai provocar alteração da marcha e desequilíbrios, tanto a nível dos membros inferiores
como até mesmo da própria coluna vertebral. No entanto, a Podologia é também muito importante no tratamento de todos aqueles problemas, com os quais frequentemente lidamos, como: calos, unhas encravadas, joanetes, “pé chato”, dor, deformações e alterações na marcha. Assim, os pés devem ser vigiados e tratados por profissionais devidamente qualificados. A ideia de que outros profissionais, ou qualquer pessoa com “jeito” é perfeitamente capaz de resolver alguns destes problemas, é falsa. Muitas vezes encontramos complicações graves derivadas de intervenção não qualificada. Contudo, deveríamos dar muita mais atenção ao pé, pois de cada vez que damos um passo, os nossos pés amortecem um impacto equivalente ao dobro do nosso peso, e esse valor triplica quando corremos.
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Alexandre Garcia Barbosa é o administrador delegado da Atlântico SA, uma das empresas do universo Parque Expo. Aos trinta e seis anos lidera uma equipa de vinte e cinco pessoas responsável por dois dos equipamentos mais emblemáticos do Parque das Nações (PN): o Pavilhão Atlântico e o Pavilhão de Portugal
Inês Lopes
Como se enquadra o Pavilhão Atlântico no âmbito da Atlântico SA? O Grupo Parque Expo tem várias empresas participadas, uma delas é a Atlântico SA que é um operador de equipamentos, de espaços culturais e de espaços para eventos. A sociedade nasce há cerca de quinze anos para preparar a concepção e instalação do equipamento aqui, na zona oriental. Começa a operar este espaço enquanto Pavilhão da Utopia, no âmbito da Expo 98, e logo a seguir à exposição, abre comercialmente o Pavilhão Atlântico enquanto pavilhão multiusos. Ao longo da última década, a Atlântico acaba por ter sob sua gestão intermitentemente diferentes equipamentos no Parque das Nações. Sob a responsabilidade da Atlântico já estiveram a Torre Vasco da Gama ou o antigo Pavilhão do Futuro. O único que se manteve sempre foi o Atlântico?
Os dois equipamentos do PN que se mantêm sob a responsabilidade da Atlântico são o Pavilhão Atlântico e o Pavilhão de Portugal, que são, no fundo, duas concessões de exploração. O proprietário desses edifícios é a Parque Expo, que estabeleceu um contrato de exploração, em que concessiona a rentabilização desses equipamentos à Atlântico SA enquanto operador. A Atlântico dedica-se à gestão e exploração de espaços para eventos, sejam de natureza institucional, cultural ou de espectáculos. Um dos seus objectivos é continuar a alargar a sua rede de espaços sob gestão. Está empenhada em, futuramente, vir a estar envolvida na gestão de outros espaços, em Lisboa ou fora de Lisboa. O enquadramento no grupo Parque Expo traz-nos um código genético muito particular. A Atlântico SA é, tal como o Oceanário ou a Marina do PN, uma das sociedades que representa o pós Expo 98 e que completa o ciclo dos anos que decorreram desde então com o
sucesso demonstrado. Que outras empresas surgiram no âmbito da Atlântico SA? A Atlântico SA, no âmbito da exploração do Pavilhão Atlântico, foi acumulando experiência, reunindo mais competências dentro de casa, criando relações com o mercado, foi demonstrando... O Pavilhão Atlântico é, enquanto pavilhão multiusos, a maior sala coberta de espectáculos em todo o país, portanto tem essa responsabilidade. Ao longo do período de exploração houve várias competências que foram sendo desenvolvidas internamente, uma delas, que foi desenvolvida desde muito cedo, e que no domínio dos espectáculos é uma competência chave, é a gestão da bilhética. Ao longo dos primeiros anos de actividade do Pavilhão, a Atlântico foi reunida numa equipa, que era um pequeno departamento da Atlântico, essa competência chave de gestão da bilhética. Nos últimos anos fomos recebendo solicitações do exterior
“...a Blue Ticket entretanto teve uma vida própria e continua a evoluir. É uma empresa, que é um produto de incubação da própria Atlântico” para apoiar operações de tickting em outro tipo de espaços, ou outro tipo de eventos, desde o Estoril Open até provas de rally. Têm diversificado a vossa actuação? Fomos respondendo afirmativamente a essas solicitações e, há cerca de dois anos, nasce a Blue Ticket, que é uma empresa cem por cento detida pela Atlântico. O PA recorre integralmente à Blue Ticket para operar as bilheteiras e para gerir a bilhética de todos os seus espectáculos, mas a Blue Ticket, entretanto, teve uma vida própria e continua a evoluir. É uma empresa, que é um produto de incubação da própria Atlântico.
Quais são os projectos para o futuro? As expectativas e os projectos futuros são todos eles alinhados com uma visão que temos para a Atlântico. Encaramos o papel que a Atlântico desempenha no PA como um papel de referência, de primeira linha, por ser a maior sala de espectáculos, o maior espaço multiusos do país. Traz-nos uma responsabilidade tremenda por ser uma referência nacional. O PA é o único espaço em Portugal que faz parte da Associação Europeia de Arenas e foi a primeira de toda a rede europeia de arenas principais a ver o seu modelo de gestão certificado, segundo a ISO 9001, o que nos dá a garan-
tia que conseguimos ter as nossas boas práticas em melhoria contínua de acordo com o normativo e nos traz a confiança de poder responder com um padrão de qualidade a todos os clientes. A grande ambição da Atlântico é continuar a valorizar os principais espaços culturais e de eventos em Portugal. Continuar a explorá-los de forma sustentada, não só com uma raiz de responsabilidade empresarial, mas também tendo em conta que há uma profissionalização em curso na própria indústria. Fazer um espectáculo ou realizar um evento há quinze ou há dez anos era muito diferente do que é fazê-lo hoje em dia.
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cada vez mais ctáculos» “Do lado dos espectáculos muito tem mudado também na própria dinâmica de negócio. A indústria discográfica tem evoluído num sentido oposto ao dos espectáculos ao vivo. Os artistas vêm mais para a rua porque têm que tocar em cima do palco” É importante essa evolução? É muito importante porque não foi só o PA ou outras salas que evoluíram, mas a própria indústria tem vindo a evoluir. Se pensarmos no caso dos multiusos, temos dois grandes segmentos de eventos: os espectáculos e os eventos corporate e institucionais. No caso dos eventos corporate e institucionais, a dinâmica de marketing, de comunicação, de utilização dos eventos para oferecer experiências de marca e momentos de comunicação marcantes, tem vindo a evoluir imenso com a própria dinâmica das agências de eventos, de marketing e de publicidade. E no que respeita à realização de espectáculos?
vários espaços com cerca de vinte e cinco pessoas distribuídas por dois pilares: a área de gestão de clientes e a área de produção executiva. São essas duas áreas que agregam a maior parte das pessoas que temos na equipa. Essas pessoas são, hoje, em Portugal, das mais experientes na área dos eventos que temos no país.
Do lado dos espectáculos muito tem mudado também na própria dinâmica de negócio. A indústria discográfica tem evoluído num sentido oposto ao dos espectáculos ao vivo. Os artistas vêm mais para a rua porque têm que tocar em cima do palco. Os agentes estão hoje obrigados a uma realidade europeia que tem normas muito mais rígidas, mas também mais transparentes. Uma casa que acolhe espectáculos, preparada para trabalhar com todas essas linhas actuais, torna tudo muito mais fácil quer para o artista internacional quer para o produtor local. O grau de exigência e a expectativa que nasce com o PA são desde logo muito altos, portanto, empurram-nos para uma responsabilidade de
primeira linha. Por causa da escala do Pavilhão e da nossa visibilidade em termos nacionais, e mesmo internacionais, o PA é uma referência não só ibérica, mas europeia. Que tipo de eventos ocorrem no PA? Em termos de volume de negócios, temos cerca de cinquenta por cento de espectáculos e cinquenta por cento de outros eventos de natureza privada. É uma mistura muito variada. No segmento de espectáculos temos desde os concertos mais convencionais de pop/rock, até aos family shows e provas desportivas. No caso dos eventos corporativos e institucionais, aquilo que mais temos são reuniões de qua-
“Do ponto de vista de modelo de gestão há algumas particularidades que nos distinguem da concorrência, e têm a ver com a filosofia de gestão e de condução do negócio” dros, de natureza comercial, grandes congressos e encontros internacionais. Temos alguns congressos de natureza política, assembleias gerais de clubes de futebol e de empresas. Acolhemos com muita frequência jantares, galas, encontros que nem são de quadros nem são manifestações culturais.
Como é que se preparam para estar sempre na linha da frente? Qual é o segredo? Há, acima de tudo, uma grande paixão pelo trabalho que é desempenhado todos os dias pela Atlântico SA. Muitos dos que cá trabalham, hoje, estão cá desde a Expo 98 e têm uma grande experiência. Gerimos estes vários negócios e estes
São reconhecidos a nível inter nacional? É normal haver consultas a nível internacional, contactos de natureza técnica entre as nossas pessoas e os nossos congéneres noutros países. A entrega da nossa equipa à realização de um evento, com uma aber tura de espírito muito grande e com muito profissionalismo, explica os prémios que a Atlântico tem vindo a receber. Há um compromisso tremendo para com a qualidade, as boas práticas e a responsabilidade profissional naquilo que fazemos. Temos um conjunto de boas práticas, que nos ajuda a garantir que, independentemente, das pessoas a experiência fica acumulada e reside na organização. Do ponto de vista de modelo de gestão há algumas particularidades que nos distinguem da concorrência, e têm a ver com a filosofia de gestão e de condução do negócio. Não somos fundamentalistas na forma como trabalhamos com as agências ou com os produtores, tentamos intuitivamente ir ao encontro das suas necessidades.
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cialização das nossas equipas. Não é indiferente a complementaridade entre áreas de negócio que neste momento tocamos. Que outras áreas de negócio da Atlântico estão a desenvolver? A bilhética dá-nos acesso a um conjunto de entidades e de agentes no mercado que estão interessados na viabilização de espectáculos. A Blue Ticket posiciona-se como um parceiro integrado, de ponta a ponta, na área da bilhética. Hoje em dia é um dos principais operadores no país. Acima de tudo para a Atlântico SA é um instrumento
público em colaboração permanente com as entidades oficiais. Também a este nível temos vindo a ser contactados, aqui, como consultores. Por fim, vimos a fazer colaborações pontuais, de consultoria mais especializada, na concepção de novas arenas, aí muitas vezes em colaboração com a Parque Expo. Qual foi o evento que para si representou o maior desafio? Já tivemos, aqui, eventos com características muito distintas. Enquanto pavilhão multiusos vimos a acolher eventos muito variados. Do ponto de vista de
“Temos que ser proactivos porque trabalhamos num mercado concorrencial”
Quais sãos critérios para receberem um evento? A nossa maior dificuldade é gerir a agenda, mas a forma de a gerir é muito isenta. O critério de decisão da viabilidade ou do risco não é nosso, essa decisão é de quem organiza o evento, seja um promotor ou uma agência. Nós tentamos viabilizar o projecto de acordo com aquilo que está ao nosso alcance enquanto sala. É obvio que trabalhar o PA, tal como o Pavilhão de Portugal, é uma grande responsabilidade porque muitas pessoas não sabem que nós não produzimos os eventos, não promovemos espectáculos. Há promotores de espectáculos que são responsáveis pelo conteúdo. Em relação à agenda, como se distribuem os eventos? Temos dois momentos mais fortes de agenda. A nível de espectáculos, em média, Janeiro e Agosto são meses em que há menos espectáculos em arena. A época mais forte é, tendencialmente, entre finais de Fevereiro e Junho/Julho e, depois, a partir de meio de Setembro até final do ano. Mas há ciclos muito concretos, por exemplo, os family shows giram em torno da Páscoa e do Natal, os grandes concertos internacionais entre Março e Junho e depois Outubro, Novembro e início de Dezembro. O que temos tentado fazer ao longo do últimos dois anos, é pensar
que o público é constituído por muitos subsegmentos, por muitas pessoas diferentes que gostam de espectáculos diferentes. Tentamos, mesmo não sendo nós os promotores, trabalhar junto dos operadores que trazem os conteúdos a Portugal. E, muitas vezes, trabalhar antecipadamente com eles, levar-lhes alguma inspiração. Provocamolos com ideias. A nossa provocação é não só junto dos promotores, mas também junto das marcas. Têm uma aboradagem proactiva? Temos que ser proactivos porque trabalhamos num mercado concorrencial. Quem são os concorrentes? O mercado dos espectáculos tem vindo a evoluir no sentido de haver cada vez mais espectáculos, nem todos de casa cheia e muitos artistas a querer ir para o palco. As carteiras das pessoas nem todas evoluem à mesma velocidade em termos de poder de compra, portanto é natural que se dispersem por vários espectáculos. Cabe-nos tentar encaixar e posicionar o nosso espaço, primeiro, para os espectáculos em que, claramente, temos vantagens competitivas. A partir das cinco/seis mil pessoas, não temos concorrência evidente em Lisboa, a não ser ao ar livre. Começa a haver concorrência de espaços que não estão confinados a uma
arquitectura física. No caso do corporate a concorrência são os centros de congressos, os centros de exposições, etc... Temos perfeita consciência de que a concorrência existe, mas os factores que contribuem para a viabilidade são de diferentes naturezas. Mesmo não nos cabendo a prerrogativa de fazer programação, tentamos alertar os operadores que estão no mercado para aquilo que está, por exemplo, a resultar lá fora. O contacto com a rede europeia das nossas congéneres ajuda-nos nisso. Sentem a mesma preocupa ção por parte dos vossos con correntes? Penso que o contacto próximo entre quem gere as salas e quem promove os espectáculos é algo que acontece com frequência. Presumo que quem gere as outras salas, em Lisboa ou no Porto, também trabalha de forma próxima. Pode não ter o mesmo acesso que nós, porque ao estarmos na Associação Europeia de Arenas, mantemos contacto com as maiores salas da Europa. Na área cultural isso já tentam perceber que tipo de programação fará sentido para as temporadas seguintes. Não o fazendo de forma explícita, fazemo-lo de forma proactiva. Para isso concorreu de forma muito importante a organização que conferimos na Atlântico, à gestão do pavilhão, ao longo dos últimos dois anos, com a espe-
estratégico fundamental para, através do tickting, contribuirmos para a profissionalização das salas. Estamos a fazer com que os espectáculos aconteçam de forma mais fácil, a contribuir para que a indústria funcione melhor.Temos, hoje em dia, uma equipa muito trabalhada e experiente na operação de merchandising. Pela primeira vez, no ano passado, começámos a ser sondados para prestar este serviço. Outra área onde somos também especialistas, face à escala do PA, é o chamado crowd management, ou seja, o apoio de público. São competências muito seniores de configurações de acesso de
respondabilidade, de desafio a toda a largura, penso que ter o privilégio de acolher no PA a presidência da UE em 2007, foi de uma exigência tremenda. E o evento decorreu ao longo dos vários meses de ocupação com muito sucesso. Depois há situações pontuais que, pela sua diferença e pelo impacto mediático, têm uma carga de ansiedade sempre diferente, os MTV Music Awards, em 2005, foram uma grande produção. O White Sensation também foi muito exigente do ponto de vista de gestão de público.
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Que projectos têm em curso neste momento? É público que estamos envolvidos, em consórcio, no projecto de reabilitação do Palácio de Cristal, no Porto. Temos também um projecto desenvolvido ao longo do último ano e que está neste momento em curso, que se prende com a revitalização do Pavilhão de Portugal, nomeadamente com um programa de conteúdos novo. Qual o impacto que têm no PN? Temos uma sorte tremenda enquanto Atlântico de operar o PA, porque é, de facto, uma casa muito bem concebida. Há eventos que têm um impacto enorme para a cidade, os grandes congressos internacionais, alguns deles até em parceria com a Feira Internacional de Lisboa (FIL). O PA e o Pavilhão de Portugal são dois equipamentos centrais no PN e não podem deixar de ser trabalhados, geridos e vividos em rede com o resto dos equipamentos que existem aqui no Parque. Nós temos uma interacção operacional muito frequente com a FIL. Também tentam que tenha o menor impacto possível para as pessoas que vivem aqui? Trabalhamos de forma perfeitamente integrada com a Parque Expo Gestão Urbana, que é a entidade que gere o espaço público no Parque das Nações. Tentamos trabalhar todos os dias, principalmente ao nível do impacto ambiental, da gestão de resíduos, da gestão de ruído. Trabalhamos com quem gere o espaço público para garantir que, apesar do grande impacto das produções que acolhemos,
a vida no espaço público não é afectada negativamente, antes pelo contrário. Há uma enorme vida no espaço público do PN e é muito interessante ver a curiosidade das pessoas, a tentar perceber o que é que está a acontecer, o que está em preparação, o que está em desmontagem. Para a maior parte é sempre algo um pouco excêntrico a logística envolvida. Tentamos fazer todo o planeamento logístico das operações de forma a minimizar, se não for possível eliminar mesmo, o impacto. É frequente ver-se camiões a entrar e a sair, não é frequente vê-los de qualquer maneira no espaço público. Tentamos oferecer ao público um pavilhão em condições para ser vivido, mesmo quando não há espectáculos ou eventos. É óptimo chegar de manhã ao PA, ou sair durante a hora do almoço e ver o sentido de propriedade que as pessoas têm, a quantidade de pessoas sentadas nas escadarias frontais do PA, que estão a aproveitar o sol, a namorar ou a conversar. Como se sente à frente de um projecto tão ambicioso e exigente? Tenho a sorte de ter sido desafiado para este projecto há dois anos. O desafio surgiu um pouco na sequência da vontade que o grupo Parque Expo tinha para os próximos anos da Atlântico e um pouco da minha experiência anterior. Sempre trabalhei na área da estratégia e da inovação. Penso que o desafio que, na altura, a Parque Expo me dirigiu também se deve a isso. Foi o de querer relançar, ou entrar na segunda década de desenvolvimento da actividade com uma aposta muito grande no desenvolvimento de novas frentes da actividade, não só para dar continuidade à história de sucesso da primeira década, mas também para abrir novas oportunidades de implantação no país. Aquilo que encontrei, pessoalmente, foi uma equipa
“O PA e o Pavilhão de Portugal são dois equipamentos centrais no PN e não podem deixar de ser trabalhados, geridos e vividos em rede com o resto dos equipamentos”
altamente experiente e motivada. Tenho tentado dinamizar e aportar aquilo que é a minha experiência. Foi uma química fácil? Pessoalmente foi uma química facílima. Sentiu o peso da responsabilidade? Claro, a responsabilidade é tremenda . Mas assustou-o? Não. Aliciou-me imenso o desafio. Os momentos que vivemos do ponto de vista conjuntural no país, e mesmo globalmente, obrigam a que mesmo as indústrias mais criativas tenham também um certo racional estratégico e económico. No fundo foi também esse o desafio, de emprestar à Atlântico uma profissionalização do seu modelo de gestão. Dar continuidade ao bom trabalho que vinha sendo desenvolvido, mas tentando elevar o próprio modelo de gestão na sua racionalidade económica, na sua ambição estratégica para continuar, não só a servir bem a área de proximidade do PA como continuar a aportar valor ao grupo Parque Expo.
24 | NP | LOCAL
ESTeSL no seu 29º aniversário A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) comemorou a 12 de Janeiro de 2010, no tradicional Dia da Escola, o seu 29º ano de vida. O auditório da ESTeSL acolheu estudantes, docentes, não docentes, convidados, recém-diplomados e familiares que se reuniram para celebrar mais um ano de vida da Escola.
Os estudantes José Castela e Francisco Dias abriram a cerimónia com um momento musical em que interpretaram alguns temas de música ligeira, tendo-se seguido a Sessão
Solene do Dia da Escola. Constituíram a mesa da sessão, presidida pelo Presidente do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), Prof. Doutor Luís Manuel Vicente Ferreira, os professo-
res: Manuel Correia; Margarida Santos; David Tavares; Lino Mendes; o Secretário da Escola, João Pedro Silva; e o Presidente da Associação de Estudantes, José Castela. Os discursos de todos os membros da mesa colocaram em evidência os novos desafios que estão a ser colocados às instituições de ensino superior, nomeadamente à ESTeSL, que está, sem dúvida, num período de transição de ciclos na sua vida. A Tuna Masculina da ESTeSL, depois de momentos de mudança e reflexão, regressou ao palco do auditório da Escola numa animada actuação. Teve ainda lugar uma confe-
rência sobre “Investigação Criminal” proferida por Francisco Moita Flores que, de um modo simples, apresentou alguns conceitos base sobre a investigação criminal e as ciências forenses. No âmbito de um protocolo celebrado entre a ESTeSL e a Caixa Geral De Depósitos (CGD), foram ainda entregues os Prémios Caixa Geral de Depósitos, por Coelho Marques, pelo representante da CGD e pelo Presidente do Conselho Directivo da ESTeSL. Este prémio é atribuído, anualmente, a um diplomado de cada curso que cumpra as condições definidas pelo regula-
mento e que tenha a melhor classificação de final de curso. Foi ainda entregue, nesta cerimónia, o Prémio da 5ª Bolsa Internacional de estudo da Ortoibérica para estudantes de Ortoprotesia, à estudante Ana
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Margarida Cavaco. A referida empresa espanhola dedica-se à representação e produção de produtos ortopédicos, atribuindo uma bolsa de estudo aos estudantes do último ano do curso de Ortoprotesia. A cerimónia terminou com a Entrega dos Diplomas de Curso aos licenciados no Ano Lectivo de 2008/2009, tendo-se seguido a actuação da ESTeS’ La Tuna. As celebrações de comemoração do Dia da Escola 2010 culminaram num jantar nas instalações da ESTeSL, que reuniu, mais uma vez, a comunidade académica num momento de saudável convívio.
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26 | NP | OPNIÃO
PORTUGAL merece melhor, entenda-se Expo no seu pior. Exmos. Senhores Habito há seis anos na Alameda dos Oceanos, na Expo (que dizem privilegiada) tendo janelas para a referida Alameda e também para a Rua das Bússolas. Felizmente que não tenho só a vista para a Rua das Bússolas, embora haja outros edifícios, que na maioria ou senão todas as janelas, estão bafejadas pela magnífica paisagem de uma vedação e buraco de obras (ninguém sabe qual o tipo de serviços é que iria para lá?) desde há muitos anos. É inacreditável, além de deprimente, que numa zona de qualidade habitacional existam apartamentos cujas janelas estão viradas para este “cancro”. Tenho por delegação de um amigo, um apartamento desses para alugar, mas não consigo alugá-lo pelo seu real valor,
sendo que vender ainda é mais difícil. Ao visitar a casa são sempre os mesmos: “O que é isto? Que vergonha? Mas isto é um horror! Há quanto tempo está isto assim? Mas não fazem nada?” Informamos, segundo o que nos chegou ao conhecimento de que está em tribunal e que deverá resolver-se. Mas o que queríamos dizer é que a culpa é deste país, da incompetência, da burocracia, etc.. Também, segundo o que nos chegou ao conhecimento, que tem havido interessados em resolver este assunto com continuação ou alterações ao projecto, mas sem solução. Entretanto o tempo passa e no nosso caso já lá vão seis anos (embora o caso tenha pelo menos mais cinco anos) e nada evolui. Antecipadamente grata Leonor Cunha
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28 | NP | ARQUITECTURA
ARTE URBANA NO PARQUE DAS NAÇÕES Retomando o tema da Arte Urbana no Parque das Nações, neste artigo destaco mais quatro intervenções. Destas intervenções três foram feitas nos pavimentos tornando-se quase imperceptíveis e pouco conhecidas. Todas elas são de artistas de grande valor que nos deixaram obras para serem vividas e “pisadas”. Pode-se dizer que já pertencem à Cidade.
URBE PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade
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Rolando Sá Nogueira – Passeio de Neptuno (1) O Mestre Sá Nogueira foi um dos artistas mais conceituados que Portugal já admirou. Tive a sorte de ser aluno do Mestre na Faculdade de Arquitectura e na Sociedade de Belas Artes e foi, sem dúvida, um dos meus melhores professores. Em relação a esta obra, situa-se no pavimento do Passeio de Neptuno ao longo da Marina do Parque das Nações. São três intervenções em mosaico colorido com motivos de peixes assentes sobre o pavimento do Passeio. Sobre este projecto Rui Afonso Santos mencionou “Uma verten-
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te dir-se-ia lírica predomina neste trabalho, registo plástico e intimista de um mundo silencioso que criaturas flutuantes atravessam, umas inteiras e como que digitalizadas, outras fragmentadas e planas, ampliadas ou distorcidas…”; “… a eficácia imediata das cores primárias utilizadas, a conveniência urbana da composição … como um imenso cartaz ironicamente transposto para o solo que pisamos … o alheamento deliberado dos cânones compositivos tradi-
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cionais e, enfim, a proposta da fruição de um novo sítio, são características recorrentes no percurso plástico de Sá Nogueira…” Pedro Calapez – Jogos perceptivos – Porta do Mar (2) O trabalho do Pedro Calapez para a Porta do Mar é quase imperceptível, mas passamos por cima dele todos os dias. Situa-se por baixo da antiga torre de cracking da Petrogal e abrange parte da Praça e a própria rua. A sua percepção só se faz com a distância. Quando o vemos ao nível do chão a sua leitura é impossível e aparece como uma série de riscos desarticulados. Mas é do alto que as linhas começam a tomar forma e dão origem às figuras que o artista desenhou. Só a partir da antiga torre de queima ou de imagens aéreas se tem a verdadeira noção do conjunto. Como referiu Maria Jesus Ávila sobre este trabalho “Trazer a memória da paisagem urbana para uma zona da cidade de recente criação, dando continuidade à calçada que distingue a fisionomia de Lisboa, constituiu um dos propósitos de Pedro Calapez. Memória activada pelo material e reutilizada mediante o abandono dos padrões tradicionais e a sua substituição por um desenho gigantesco”. João Cutileiro – Passeio das Tágides (3) João Cutileiro já nos habituou à beleza das suas esculturas, à sensualidade das suas intervenções, esta obra é imediatamente identificável como sendo dele. As catorze Tágides, musas do universo Camoniano, banham-se no lago indiferentes a tudo. A beleza do conjunto leva-nos a usufruir do espaço e do elemento água. Como o próprio disse “Reconheço que esta composição tem algu-
(4) ma coisa de divertimento, de prazer, de lúdico no sentido musical… Imaginei simplesmente que, se Camões apanhasse uma bebedeira, as musas inspiradoras dele não seriam muito diferentes destas: meninas nuas a brincar com ele…” Pedro Proença – Cais dos Argonautas (4) Tal como as obras de Rolando Sá Nogueira e Pedro Calapez, este trabalho de Pedro Proença também está colocado no pavimento. Encontra-se num espaço muito atravessado entre o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento. Os motivos desta intervenção são Monstros Marinhos provavelmente inspirados na época dos Descobrimentos. Para tal implica mergulhar no domínio do sonho, do imaginário, da fantasia e do maravilhoso. Os monstros representam como o navegante do final da Idade Média e inícios da Idade Moderna encarava o medo do desconhecido. Conforme o artista disse”…Deus parou e pensou para com os seus botões – espera aí!... tenho de começar tudo de novo! – Mas a monstruosidade já lá estava, até na magnífica legião de criaturas aladas que ornamentam a sua infinita glória… uma designação para essa monstruosidade aparentada das baleias e dos elefantes, esse inferno preestabelecido, essa desordem que é um prelúdio antes de entrarmos no mundo das coincidências geométricas.”
ARQUITECTURA | NP | 29
GRANDES PROMOTORES FAZEM GRANDES OBRAS
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“Imaginei simplesmente que, se Camões apanhasse uma bebedeira, as musas inspiradoras dele não seriam muito diferentes destas: meninas nuas a brincar com ele…”
Retomando o tema sobre grandes promotores fazem grandes obras, destaco neste artigo a Bouygues Imobiliária SA empresa que apostou desde o início no Parque das Nações para desenvolver os seus investimentos imobiliários. A Bouygues Immobilier, multinacional francesa (2)
tou como o local escolhido para sediar a empresa em Portugal, como também para fazer dela uma das áreas privilegiadas de actuação.
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“A Bouygues Immobilier, multinacional francesa líder em promoção imobiliária a nível europeu, com cerca de 2 milhões de metros quadrados promovidos só em escritórios...”
São empresas como a Bouygues Imobiliária que dão nome e prestígio ao Parque das Nações pela qualidade e rigor que imprimem aos seus investimentos. A Bouygues Imobiliária, em oito anos de actividade, já é um dos top-players do mercado imobiliário português, tendo realizado os seguintes empreendimentos:
- Torre Fernão de Magalhães (1) – Edifício de 15 pisos concluído em 2003, concebido pelo arquitecto Jean-Michel Wilmotte, com 8.000 m2 de escritórios. Sede de várias empresas prestigiadas: Danone, Sephora, Chiquita, Levis.
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- Edifício Mar Vermelho (2) – Edifício de 9 pisos totalizando 7.000 m2 de escritórios. Desenhado pelo arquitecto Marc Rolinet tendo ficado concluído em 2006. - Edifício Mar Mediterrâneo (3) – Edifício de 9 pisos, totalizando 10.000 m2 de escritórios prontos em 2007. Projectado pelo arquitecto Marc Rolinet, onde se encontram actualmente os escritórios da Sonaecom em Lisboa.
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líder em promoção imobiliária a nível europeu, com cerca de 2 milhões de metros quadrados promovidos só em escritórios, está em Portugal, e em particular no Parque das Nações, desde 2002. Por reconhecer o Parque das Nações como uma zona de excelência empresarial, não só apos-
- Edifício Espace (4)– Desenhado pelo Arquitecto Mário Sua Kay. Com 10.000 m2 de área destinada a escritórios, repartida em 5 pisos, estará pronto este ano. Em termos formais, o edifício materializa-se por três corpos perpendiculares à Alameda dos Oceanos, interligados por um eixo central que faz a distribuição ao longo de todo o conjunto. O eixo central pretende enfatizar a comunicação dentro da empresa e as relações inter-departamentais, servindo como espaço de troca de ideias e sinergias. Simultaneamente o edifício é pontuado por uma série de pátios exteriores, zonas verdes e espaços de convívio. - Edifício Explorer (5) – Uma arquitectura com a assinatura de Mário Sua Kay. É um edifício com 3.777 m2 de área bruta de construção de escritórios, repartida em 4 pisos e 450m2 situados no R/C,0 destinados a um espaço de comércio. Inclui também uma creche e Jardim-de-infância. Este edifício encontra-se em construção, estando prevista a entrega para 1 de Junho de 2010.
Rute Gomes Product Design: Após ter concluido o seu mestrado em design de produto no Royal College of Art em Londres, Rute Gomes participou em varias exposições de arte contemporânea. Viu o seu trabalho distinguido com o prémio Ruth Drew pelo Royal College of Art e pela Fundação Calouste Gulbenkian. A Rute Gomes - product design procura antes demais conferir a cada produto um carácter único independentemente da sua função. Elastic#02 é um objecto de arrumação, para armazenar livros. Composto por bandas elásticas que apresentam nas suas extremidades abas adaptáveis a diferentes volumes de livros. Feito de elástico, a forma de elastic#02 é variável de acordo com o volume e peso dos seus conteúdos. Então, separa os livros pelo peso; os mais pesados ficarão mais perto do chão e os mais leves perto da posição inicial da banda elástica. Elastic#02 sustém livros suspensos a diferentes alturas, assemelhando-se visualmente a uma árvore invertida.
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30 | NP | ENTREVISTA
Os desejos do Conhecimento Miguel Meneses
Onze anos de Pavilhão do Conhecimento, por onde começar esta entrevista? Na verdade, teremos que começar pela cúpula: o Projecto Ciência Viva que nasceu em 1996 e que tem a missão de divulgar a cultura científica e tecnológica pelo país. Promovendo o ensino experimental das ciências nas escolas, com grandes campanhas de divulgação e que envolvem milhares de pessoas e investigadores, pelo país fora. Com a semana da ciência e tecnologia, em Novembro, dedicada à divulgação científica, com colóquios, conferências, laboratórios, etc.. Este é o grande chapéu. A rede de Centros Ciência Viva onde se encontra o Pavilhão do Conhecimento que faz a ponte e injecta conhecimento, recursos humanos e actividades nesta grande rede que é feita de parcerias com instituições científicas e as câmaras municipais. Na altura surgiu como um projecto bastante inovador. É um projecto muito inovador não só para o país como a nível internacional. Podemos dizer que o programa Ciência Viva tem sido um caso de estudo de mercado em muitos países. Lembro-me de um colóquio que decorreu na Noruega onde fomos objecto de um seminário, “Ciência Viva uma inspiração para a Noruega”. Quando fizeram a sua reforma curricular na educação, veio cá uma equipa para falarmos sobre a nossa experiência. Estamos muito na rota internacional desta área com a presença em várias organizações internacionais.Tudo isto foi resultado de uma vontade do
Professor Mariano Gago que criou este programa dando-lhe uma importância fundamental. A razão de ser do êxito vem de duas causas combinadas: a decisão política e a ligação da comunidade científica feita em parceria permanente. Isto é o estado da arte da Ciência Viva que nasceu em 1996. Depois, em 1999, nasce o Pavilhão do Conhecimento. Fale-nos, um pouco, sobre a programação para este ano. Vamos fazer 11 anos em Julho. A nossa programação foi apresentada sob a forma de desejos, no Dia de Reis, como gesto simbólico. Todos nós temos desejos e nós formulamos 15 desejos! O desejo de “este ano vou a todas as festas”! Comemoraremos o nosso aniversário, dia 11 de Julho, assim como comemoraremos as festas da cidade de Lisboa que entrarão neste pavilhão e este pavilhão sairá, também, para elas, com a Ciência e a Tecnologia, olhando para a cultura, de um modo geral, e fazendo parte dela. A cultura científica é uma forma de cultura que tem necessariamente que se articular com as outras. Aí entra um outro desejo: “Aqui quem manda sou eu!” No último sábado de cada mês (dia 27 será o primeiro) convidamos individualidades das artes, de outras culturas para virem mandar no Pavilhão do Conhecimento. Vamos começar com a música, através do Maestro Cesário Costa e o Mário Laginha que estão a fazer uma programação, com música e ciência. Os bilhetes vão ser todos a um euro nesses dias, com entrada gratuita para as crianças até aos 3 anos. Eu própria estarei às 11 da manhã a comprar o meu bilhete. Para Março iremos
ter o Henrique Cayatte e a Bárbara Coutinho, directora do Mude, que irão fazer uma apresentação de um tema à volta da Moda, design, etc.. O objectivo claro deste desejo foi criar uma parceria cultural muito forte e dinâmica porque este é o espaço do conhecimento e, por isso, temos esse nome que é ambicioso e onde cabem muitos conhecimentos e culturas. Vão ter jantares temáticos, também... Os jantares vêm do desejo de “este ano vou convidar mais amigos para jantar.“ São jantares temáticos, experiências gastronómicas e que reflectem a Exposição Extremos, que vem muito a propósito do ano internacional da biodiversidade e que dá a conhecer que existe vida em situações extremas do planeta, nos árcticos, na alta montanha, na escuridão mais profunda dos oceanos, etc.. Realizar jantares com uma experiência de ementa adaptada a essas zonas extremas vai ser certamente uma experiência... extrema.Teremos também oradores convidados para falarem sobre essas zonas.
E onde entra o desejo de falar sobre sexo? Tem a ver com o desejo de “Este ano vou deixar de corar”. Todos nós coramos, adultos, crianças e quase sempre quando não queremos, claro. É uma exposição, que foi produzida pela Cité des Sciences et de l’Industrie com o plano científico muito cuidado e rigoroso, dirigida a crianças dos 9 aos 14 anos, mas que acaba por ser para todos os públicos! Será uma grande exposição que de-
Quinze desejos apresentaram a programação, deste ano, do Pavilhão do Conhecimento, numa altura que passa por uma vitalidade maior do que nunca. Rosalia Vargas, directora, falanos desta casa do conhecimento, dez anos depois. Por vezes, as chaves não são o que aparentam ser... correrá durante 9 meses. Será basicamente sobre educação sexual e vem numa altura onde esperemos que, finalmente, se comece a discutir a oportunidade da educação sexual nas escolas, que é uma vontade dos ministérios da Saúde e da Educação e que há oficialmente indicadores nesse sentido. Entendemos que é um tema que faz falta trazer à luz do dia. Ansiamos a vinda dessa exposição e todas as actividades paralelas a ela. O próprio livro que foi editado sobre ela já está traduzido para português para que esteja, também, presente. Referiu que acabará por ser para todo o tipo de público. Na realidade quem é o vosso Público? E interessante falar nisso porque quando pergunto se já visitaram o pavilhão respondem-me que não,
mas que os filhos já o visitaram. Na verdade 45% são jovens e adultos e 55% são crianças. Portanto é um tipo de público muito variado, nas cerca de 800 visitas diárias que temos. E as vossas noites no Museu? É o desejo de: ”Este ano vou sair mais à noite.” Não pelas actividades que se cruzam com a noite, como os jantares, o “hoje mando eu” e outras. Na realidade, a “noite no museu” começou há cerca de oito anos. Existe uma causa fundamental para a sua razão de ser: é muito diferente a percepção que o visitante tem à noite, aqui, e, claro, como em todos os outros locais. Mas sente-se mais nos locais que foram criados para serem vividos de dia. Quando abrimos este local, à noite, ele tem um sentido, uma magia, uma poesia diferente por-
que ouvimos sons que não ouvimos de dia. É como se todo o pavilhão tivesse uma linguagem que nos comove, que nos toca. Este ano a novidade é que alargámos o leque dos 6 aos 12 para públicos mais velhos que sempre desejaram vir. Chegámos a receber mails de pessoas que tinham essa vontade. Recebemos um mail de um investigador que dizia “tenho lanterna, tenho calções, mochila, mas não tenho idade..”. Portanto, acho que está na altura de abrirmos a outros públicos. Fale-nos das Obras... “Este ano também desejo fazer obras”. Toda a gente deseja ter obras em casa porque significa mudar para
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“O Bill Gates, também, que teve um momento de discussão em que respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas, com grande cumplicidade. Foi muito bonita a forma como ele respondeu e apelou a que eles persigam e lutem pelos seus sonhos...” melhor, mas, também, gostariam de não as ter porque é um incómodo muito grande. Por isso agarrámos esse desejo e estamos a executálo.Vamos ter um novo auditório, um espaço de laboratórios, uma nova cafetaria, uma loja. E como as obras trazem alguns constrangimentos, tornamos esse constrangimento numa mais-valia. Por exemplo, no “hoje quem manda sou eu”, vamos estar em espaços que não costumam ser abertos ao público como a garagem do pavilhão, um espaço enorme. Temos também o “esta exposição é obra”. Estamos a montar, nos tapumes, painéis com informações sobre a ciência e tecnologia que existe numa obra. Que explica coisas essenciais como por exemplo: como funciona uma alavanca ou uma roldana. Porque é que os tijolos são feitos de um determinado material e porque são colocados daquela forma e não outra. No fundo, estamos a fazer uma exposição para fora. Temos também as actividades com as crianças, “férias nas obras”. Não há criança que não queira fazer férias numa obra! Recebem um diploma de engenharia e de arquitectura! Ou seja, tornamos uma mais-valia o constrangimento que as obras podem trazer. Quando vai assumir o papel de monitora por um dia? Já assumi! Vesti o colete e fui para área expositiva às
ordens das coordenadoras. Todos nós, seja da área de contabilidade, informática, financeira, de projecto, etc., passaremos por essa experiência de ser monitor da área expositiva. Cada relato é diariamente actualizado e colocado na nossa página. Estão todos a gostar muito dessa experiência e, principalmente, os monitores de verem o acompanhamento e interacção que temos com o púbico.Vai culminar com uma acção em que os monitores ocupam a direcção do Pavilhão, criando uma programação de sua autoria e nós ocuparemos o lugar deles. Tudo isso será relatado, mais tarde, num livro com todas as conclusões que poderemos tirar. Qual é o seu relacionamento com o Facebook? Sendo a nossa missão essencial na área da ciência e da tecnologia, não podemos ignorar os novos meios de comunicação e de informação, aos quais aderimos inteiramente. Facebook, twitter, página da internet são para nós essenciais. Estamos no facebook (com mais de 1200 fãs) e tem sido uma experiência muito interessante. As redes sócias são salões enormes de comunicação. São usados quer em termos pessoais como profissionais e, de facto, o pessoal e o profissional cruzam-se muito. Acha isso positivo? Acho. Eu não sei viver de outra maneira. Quando saio daqui levo o Pavilhão e a Ciência Viva na cabeça e no coração. Não é mau quando se gosta realmente do que se está a fazer. Quando estou com amigos num jantar, ou num passeio com alguém, sou, por vezes, inspirada por ideias que trago para aqui. Os níveis de interacção das
pessoas, hoje, interpenetram-se e isso é bom se o assumirmos com criatividade e com a distância que temos sempre de pôr nas coisas da nossa vida. Para mim, os meus momentos de lazer, as viagens que faço, as conversas que tenho com a família ou amigos são inspiradoras para a minha actividade de trabalho. Acha que as pessoas ainda sentem um afastamento quando se fala em “Ciência”? Cada vez menos. Pela divulgação e pelo facto dos investigadores terem cada vez mais disponibilidade para falarem do seu trabalho. E é um privilégio termos esse acesso directo. Esse acesso directo é muito importante, por exemplo, para os jovens que os podem ver como modelos, tal como na música, no cinema e que existem, cada vez mais, na ciência. Deve ser raríssimo existir um fimde-semana em que não exista um investigador em qualquer um dos centros da rede da Ciência Viva para contacto com o público. É, também, importante toda a constante actualização da ciência que existe aqui e que comunica conceitos científicos, muitas vezes já ancestrais. E o sucesso da Casa Inacabada? A Casa Inacabada é um módulo expositivo de grande popularidade. Agora, com as obras tivemos que a passar para o primeiro piso e certas pessoas que passam, pelo piso 0, quando não a vêem perguntam logo por ele. Vamos também preparar uma manhã para os mais crescidos que têm saudades da casa inacabada e já não podem andar por lá. Quando fui monitora estava a preparar-me, a dada altura, para conduzir o carro das rodas
quadradas, quando fui interrompida por uma monitora coordenadora: “Desculpe, mas não tem idade para andar nesse módulo”. Tive que sair, não foi dessa que consegui andar naquele carro! Esta é a vontade que temos de fazer as coisas que os mais pequenos fazem, assim, como eles têm vontade de fazer aquilo que nós fazemos. Portanto temos que encontrar espaço de compromisso para isso. Qual o momento que mais a marcou, ao longo destes anos todos? Posso dizer vários? Pode dizer até três... Foram muitos, mas, por exemplo, quando recebemos o visitante um milhão.Ver um grupo de crianças, do pré-escolar, a subir a rampa, termos uma criança pequena, à nossa frente, representando esse grande momento. Outro: a visita
a forma como ele respondeu e apelou a que eles persigam e lutem pelos seus sonhos, assim como ele o fez. Mas são os dias em que eu ando anónima pela área expositiva e vou falando com as pessoas que acabam por ser muito importantes. Adoro ajudar as crianças a abrirem a arca do tesouro. Impressiona-me quando vejo que eles não conseguem abrir e chamo-as de volta para as ajudar. A questão aqui é que a verdadeira chave não é a chave de formato tradicional, mas um bloco que se encontra ao lado. Explico-lhes que muitas vezes temos que esquecer o que aprendemos para conhecer e aprender coisas novas. E isso é uma lição para a vida. Uma chave, hoje, pode ter muitas formas e temos muitas maneiras de as usar para abrir. E os adultos deviam saber isso, também. Este pavilhão é muito isso. As pessoas aqui são convidadas a ter uma atitude dife-
“Esse acesso directo é muito importante, por exemplo, para os jovens que os podem ver como modelos, tal como na música, no cinema e que existem, cada vez mais, na ciência” do presidente Bill Clinton. Vê-lo a interagir com jovens estudantes que tinham estado nos nossos laboratórios, durante as férias, numa das outras actividades que temos. O Bill Gates, também, que teve um momento de discussão em que respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas, com grande cumplicidade. Foi muito bonita
rente perante a realidade. A descobrir o conhecimento por elas próprias. Este espaço é um desafio e uma fonte de prazer do conhecimento. Para terminar, achei curioso, para uma pessoa tão ligada à Ciência Viva, ter o Manuel João, dos Enapá 2000, em grande destaque no seu facebook...
Tenho! Gosto muito dele! Acho o espaço do Maxime um espaço cultural muito interessante. Um cabaret que se transforma num espaço cultural de muito interesse e onde as pessoas se podem divertir bastante, também. Ele é uma pessoa muito completa. Pinta, escreve, compõe.. Tem um humor muito especial. Sou grande fã dele!
32 | NP | PERFIL
FACES PESSOAS DO PARQUE Jorge Santos Farromba, 43 anos, Coordenador do Centro de e-Learning TAP-Megasis, Formador e Docente do Ensino Superior e membro da AMCPN - Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações.
Para além das actividades referidas, tenho como hobby a realização de artigos sobre ensaios de automóveis para o Clube Parque das Nações, pertença da AMCPN. Recentemente, foi-me lançado o desafio de publicar os mesmos ensaios neste jornal. Neste novo espaço do Notícias do Parque “Motores sobre Rodas” - pretende-se dar a conhecer ao público, em geral, as novidades do comércio e indústria automóvel. Por norma, e tal como tem acontecido no Clube Parque das Nações, com uma boa adesão de quase todos os importadores e concessões, também aqui todos os importadores são bem-vindos, assim como as concessões.
“Rodas” pretende ser um espaço isento, com o intuito de dar a conhecer ao leitor os vários produtos que a indústria tem colocado no mercado, acessórios e outros, detalhando os pontos fortes e os pontos a melhorar. Desejamos que esta rubrica seja do vosso agrado e contamos com a vossa participação para o enriquecimento da mesma, com sugestões ou pedidos de novos ensaios. Fica desde já o desafio lançado.
goste de fazer é sentir-me útil e poder realizar algumas das várias actividades que me entusiasmam, como o ensino, a formação, a gestão, o marketing e a informática, nunca esquecendo a minha grande paixão: os automóveis. Para conseguir realizar todas, é muito importante que cada uma esteja bem compartimentada, com um espaço temporal próprio, de forma a não interferir com o desempenho das restantes.
dade, de uma vida de bairro, onde todos se conhecem, onde todos usufruem de um espaço feito para eles, mas também com eles e por eles.
O que gosta de fazer
Não colocando em causa a vertente familiar, o pilar fundamental, são estas actividades que me dão força e tranquilidade para realizar todas as outras. No todo, estas complementam-se e permitem-me relaxar. Não gosto que a vida passe por mim e eu seja actor passivo.
A sua edificação mostrou que ainda é possível esta vida em sociedade, numa cultura de bairro, muito embora o Parque das Nações tenha sido, erradamente e contra todas as expectativas, ainda criado com demasiadas viaturas “à vista”.Viver na Expo é, de facto, óptimo, pelo espaço, pelos moradores, pela cultura embutida, mas sobretudo porque demonstra que este é o caminho a seguir em muitos outros locais.
Referir num parágrafo o que mais gosto de fazer torna-se um exercício interessante.Talvez o que mais
Uma história
5 ANOS DE PARQUE
2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo t: 218969043. Tlm: 914 742 082
Diariamente, ouvimos, sentimos e somos confrontados com situações, histórias de vida, sentimentos vários. Talvez a situação que ultimamente mais me tocou foi ter arranjado telemóveis usados, para distribuir na Igreja junto de pessoas desfavorecidas. Aquilo que para muitos de nós não tem grande valor e confesso que até tive algum receio pois estava a oferecer um objecto usado, teve para mim um impacto enorme. O valor que lhes atribuíram, a felicidade estampada em tantos rostos, mostrou-me que nos esquecemos amiúde de dar valor ao essencial. De que serve termos as últimas novidades, sermos os melhores, vangloriarmo-nos sem razão aparente, e à mínima dificuldade queixarmo-nos? Talvez porque confundamos as prioridades, esqueçamos o supérfluo, confundamos o importante com o “ficar bem na fotografia”.Talvez porque algumas vezes, preferimos olhar, ainda que inconscientemente, para o lado, para não enfrentar, para não vermos as dificuldades que muitas pessoas ainda hoje enfrentam. Cada dia que passa é mais um dia das nossas vidas que se completa. Devemos, por isso, gozá-lo na plenitude, aproveitar cada momento, sermos correctos com os outros, mas, acima de tudo, connosco mesmos. Quando deitamos a cabeça na almofada, devemos reflectir se fizemos o nosso melhor. Se conseguirmos isso, então é porque o nosso dia valeu a pena. Como construiria uma cidade A EXPO ou o Parque das Nações é talvez um dos melhores exemplos de que as cidades podem ser construídas sem prejuízo de uma vida em comuni-
É certo que o Parque das Nações não foi feito de raiz, nasceu com o intuito de recriar um tipo cultural de cidade tradicional, estruturada, adaptada, que mistura a tradição dos nossos pais com a modernidade que hoje se impõe.
Poder passear sem horas, sem carros junto ao rio, usufruir de uma vista desafogada, numa “cidade” dentro da cidade de Lisboa, tão perto do centro, mas tão longe que nos permite respirar numa grande urbe. Mostra contrariamente ao que alguns velhos do Restelo ainda apregoam, que não somos uma comunidade fechada, elitista, mas sim uma população residente como qualquer outra que aceita tudo e todos, não porque seja obrigada a isso, mas porque o Parque das Nações é de todos nós, residentes ou não. O lugar favorito Qualquer local do Parque. Cada um tem uma simbologia própria que importa explorar e sentir. O que desenhava A regularização da circulação na rotunda da Portela na zona Norte, mais espaços verdes na zona Sul. Um túnel que liberte a avenida D. João II de viaturas em toda a sua extensão. W.C para cães, idênticos aos de outras cidades Europeias. “Desenhava” uma maior diversidade de eventos junto ao Rio. O que apagava Estacionamento errático, volume de trânsito, sinalética não certificada, dejectos dos cães nos jardins e na via pública.
ESPAÇO SAÚDE | NP | 33
GORDURAS LOCALIZADAS Acumulam-se em zonas como o abdómen, as ancas, as coxas, os joelhos, as costas…, mesmo em pessoas magras. Muitas vezes por questões genéticas, são resistentes aos regimes alimentares e dir-seia que vieram para ficar. Homens e mulheres são alvo destes “papos” inestéticos, que podem nada ter a ver com o excesso de peso. Para uma redução eficaz nas gorduras localizadas é fundamental fazer tratamentos localizados. Estas são algumas das que considero serem as melhores técnicas para remoção de adiposidades, que se instalam em zonas específicas Lipoaspiração não invasiva: Tratamento revolucionário e inovador, é feito com um equipamento de ultra-sons específico de baixa frequência, que promove um efeito cavitacional na adiposidade localizada, provocando a implosão do adipócito.Tem resultados imediatos e surpreendentes, com redução que pode ir até aos 5cm/sessão na circunferência, de acordo com a reacção de cada organismo. Sem dor, sem anestesia e sem cortes, não requer hospitalização nem qualquer tipo de recuperação. Mais barato e mais seguro que a lipoaspiração cirúrgica, deve ser aplicado local e individualmente.
tecidos afectados, aumentando assim a sua eficácia. Obtém-se deste modo uma potenciação na rapidez de actuação do tratamento. Desde que aplicada por profissionais credenciados e que os protocolos estipulados sejam respeitados, não tem efeitos colaterais. A mesoterapia alopática (química) estimula a microcirculação e a drenagem e tem efeito lipolítico. Dermoelectroporação: Vulgar e erradamente denominada por “mesoterapia sem agulhas” (uma vez que a técnica da mesoterapia envolve sempre micro-injecções) é uma técnica de ponta, não invasiva, utilizada para fazer penetrar os princípios activos com propriedades específicas na pele, de forma localizada. Melhora a permeabilidade celular, favorecendo as trocas metabólicas. Produz uma alteração no potencial eléctrico da membrana celular, gerando uma alteração momentânea da camada lipídica. É um tratamento agradável e indolor. Endermologie LPG®; Promove a eliminação dos depósitos de gordura resistentes às dietas e ao exercício físico. Permite activar o metabolismo das células adiposas (adipócitos), levando-as a libertar a gordura armazenada. É uma nova técnica de massagem mecânica que trabalha especificamente a gordura subcutânea, permitindo moldá-la e drená-la de forma mais eficaz. Para maximizar esta nova tecnologia, foi criado um novo protocolo de aplicação, que inclui a participação activa do cliente durante o tratamento. Com este protocolo inovador de contracção muscular, os rolos “agarram” apenas a prega adiposa. Esta captação selectiva proporciona resultados mais rápidos: a contracção muscular ajuda a queimar a gordura, entretanto libertada, dos adipócitos pela massagem mecânica. Manuela Rebelo Centro de Estética Manuela Rebelo
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Mesoterapia: É uma técnica que consiste na aplicação de micro-injecções múltiplas, feitas a pouca profundidade (4mm), directa e exclusivamente na zona a tratar. Através das micropicadas intradérmicas são introduzidas substâncias liporedutoras, de forma a actuarem directamente nos
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34 | NP | ENSAIO
BMW 730D
RODAS Por: Jorge Santos Farromba rodasdoleitor@gmail.com
Iniciamos hoje com o BMW 730D uma série de ensaios, fruto da parceria estabelecida com a Baviera, sedeada no Parque das Nações na zona norte, que nos vai permitir trazer aos nossos leitores as novidades existentes ao nível da BMW e Mini, assim como o estabelecimento de um protocolo que acreditamos vantajoso para ambas as partes. Após o introdutório, falemos do veículo que hoje trazemos para ensaio. Sempre que ensaiamos uma viatura, notamos obviamente grandes melhorias nos produtos que nos cedem, mas quando se trata de ensaiar o porta-estandarte de cada marca o prazer é ainda maior, pois estamos em presença do que cada marca oferece de melhor aos seus clientes. No caso da BMW e passada uma fase menos positiva em que Christopher Bangle idealizou um série 7 nada consensual em termos estéticos e nalgumas soluções apresentadas, a marca retoma novamente as origens, num segmento que se quer tradicional, inovador mas sobretudo que recolha a grande maioria dos afectos da imprensa e do público. Por isso, este ensaio era necessário. Perceber o que esconde este (grande) modelo da BMW, os seus defeitos e as suas qualidades. A primeira impressão que nos fica é que as fotos estáticas não fazem jus à beleza do Série 7, imponente quanto baste, mas surpreendentemente agradável. E surge a primeira questão. Será que com este novo modelo a marca destrona a sua eterna rival Mercedes? Considerando somente as estatísticas, nos primeiros 8 meses do ano, a liderança pertence à BMW. No design a marca aposta na maior desportividade face à concorrência, e nesta versão a frente surge ainda mais apelativa, com a (enorme) grelha de duplo rim a ser o elemento centralizador da dianteira. Na traseira do Série 7 esta surge agora mais conseguida, onde no cômputo geral o 7, face ao seu antecessor “perde o ar pesadão e triste”
para ganhar aqui uma agressividade muito típica da marca bávara.
INTERIOR Se nos modelos dos outros segmentos é fácil encontrar alguns pontos a melhorar, aqui a questão é cirúrgica e obriga a um esforço acrescido do jornalista de serviço. A qualidade de construção oferecida no alinhamento dos painéis da carroçaria, nos acabamentos, nos plásticos, nos detalhes, é impressionante. Os plásticos que encontrámos com menor qualidade e, mesmo assim, muito bons, foram os laterais inferiores. Pessoalmente posso considerar que prefiro umas poltronas mais envolventes (existentes na BMW), mas de resto a posição de condução roça a perfeição, a ergonomia está ao seu melhor nível e o comando da caixa inspirado e prático. Um lamento para o facto do travão de mão eléctrico não desligar automaticamente por pressão no acelerador. De resto, o sistema i-Drive melhorou imenso face ao antecessor, o que chega a ser inseguro, tal o gosto que dá em explorar sempre as suas capacidades. O sistema auto-Hold (trava o veículo quando este se imobiliza e desactiva-se por pressão no acelerador), as duas câmaras para verificarmos se à nossa volta existe algo que os sensores de estacionamento não detectam, câmara traseira, sistema de projecção de informação (o Head-up display - possui uma regulação que permite que a informação projectada no vidro se ajuste à altura do condutor e à sua posição de condução), sistema de alerta de mudança involuntária de faixa de rodagem, seis airbags, controlo electrónico de tracção e estabilidade, radar activo (controla a distância face ao veículo da frente, retomando quando possível a velocidade pré determinada), suspensão Confort, Normal, Sport e Sport+ (apenas é desactivado o controlo de tracção, ficando o controlo de estabilidade activo).
ENSAIO | NP | 35
EM ESTRADA Torna-se viciante fazer viagens em carros desta estirpe.Tudo foi pensado ao detalhe. A suspensão pneumática, de tão confortável, faz de uma estrada esburacada um tapete. As duas toneladas de peso e os cinco metros de comprimento facilmente são esquecidos e tanto podemos ser na estrada, o melhor dos cordeiros como lobos do asfalto. Junte-selhe a isto a Direcção Activa Integral, um opcional que inclui as quatro rodas direccionais e chegamos a viajar a velocidades impróprias da legalidade Portuguesa.
Este BMW é daquelas viaturas que tanto dá gosto em viajar à frente como ceder à tentação e cedê-lo ao afortunado motorista e sentar-me confortavelmente nos bancos traseiros. Também não gostei de não conseguir andar com o carro em ruas estreitas… simplesmente porque não cabia. Nem com câmaras de estacionamento e os úteis sensores de estacionamento. A caixa automática de 6 velocidades mostrou-se sem-
A habitabilidade traseira é muito boa para dois adultos assim como a capacidade da mala. Como em qualquer viatura que nos é cedida, esta vem equipada com muitos opcionais, todos eles que se fazem pagar bastante bem. Mas para quem pode, porque não assistir aos telejornais no carro, usar o sistema Hi-Fi Profissional, o telefone, o sistema automático de portas soft-close que fecha automaticamente portas e mala, de modo a que esta operação se efectue de modo suave, sem esforço ou mesmo quando estas ficam mal fechadas.
rem dimensionadas para este género de viaturas, pois na minha, tentar guardá-lo dois pisos abaixo do nível do chão foi infrutífero. Assim, ficou juntinho ao piso de entrada onde, tomei emprestado um lugar (ou melhor, lugar e meio) de estacionamento.Tirando isso, era uma aquisição que teria em conta!! PREÇO E CONSUMOS Consumos obtidos: 90 km/hora…….: 5,4 litros 120 km/hora….: litros / Circuito urbano: 10,2 litros Preço da unidade ensaiada : Aproximadamente 125.000€
Um dos grandes dilemas que tive com o série 7 foi as garagens não esta-
pre integrada com as grandes solicitações do motor, sem pontos “mortos”, tanto que nunca quis sequer equacionar a utilização de caixa manual. O funcionamento linear dos seis cilindros em qualquer situação é assinalável assim como o som que emana. Por fim e para quem pensa que os consumos são elevados, fizemos médias de 140km/hora a gastar 7,8 litros com 4 pessoas,o que diz bem do progresso que as marcas têm
feito neste domínio. Gostámos sobretudo da qualidade de construção, do comportamento dinâmico, do design que apresenta, da ostentação com que (nesta versão) não se apresenta e da percepção de segurança. Como pontos a melhorar, a dificuldade que tivemos em o entregar. Mas resolvi o problema deste ano com o Pai Natal. Já sei o que lhe vou pedir…
36 | NP | AGENDA
Pavilhão do Conhecimento Este Sábado… quem manda sou eu! De Fevereiro a Novembro, no último sábado de cada mês, uma dupla de personalidades de diferentes áreas culturais vai mandar no Pavilhão do Conhecimento e definir, durante um dia, a programação deste centro de ciência. Nesse dia o Pavilhão estará de portas abertas das 11h às 23h com actividades para vários tipos de público (crianças, jovens, famílias). O bilhete custa 1€ e permite que os visitantes possam entrar e sair do Pavilhão tantas vezes quantas as que quiserem. 27 de Fevereiro – MÚSICA Césario Costa (maestro da Orquestra Metropolitana de Lisboa) e Mário Laginha (músico) 27 de Março – MODA E DESIGN Bárbara Coutinho (directora do MUDE) e Henrique Cayatte (designer) 24 de Abril – ARTES DO PALCO Mark Deputter (director do Teatro Maria Matos) e convidado a designar
ESTE ANO VOU FAZER OBRAS EM CASA… EXPOSIÇÃO: Esta Exposição é Obra! O Pavilhão do Conhecimento aproveita o facto de estar a remodelar o edifício para explorar os materiais e técnicas de construção numa exposição que é… obra! Esta exposição combina actividades hands-on com painéis informativos que irão cobrir toda a área de estaleiro. De Fevereiro a Julho de 2010. Férias na obra! O Pavilhão do Conhecimento está em obras mas não deixa de receber os mais jovens durante o período de férias. Pelo contrário, nas férias do Carnaval e da Páscoa, arquitectos, engenheiros e pedreiros juniores exploram os materiais e técnicas de construção, projectam edifícios, levantam paredes, constroem pontes… Férias da Páscoa na obra: de 29 de Março a 1 de Abril e de 5 a 9 de Abril de 2010. Das 9h às 18h (as crianças são recebidas a partir das 8.30).
ESTE ANO VOU APROVEITAR MELHOR OS SÁBADOS… A Matemática das Coisas Este ciclo de colóquios é uma iniciativa conjunta do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva e da Sociedade Portuguesa de Matemática. Um matemático e um profissional de outra área debatem com o público temas tão diversos como: 20 de Fevereiro – A Matemática da Magia Luís de Matos – Mágico Pedro Freitas – Universidade de Lisboa 20 de Março – A Matemática da Codificação dos Telemóveis Isabel Caiado – Universidade do Minho Luís Correia – Instituto das Telecomunicações 17 de Abril – A Matemática dos Sinais de Trânsito Maria de Lurdes Simões – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Pedro Moutinho – Director Municipal de Protecção Civil, Segurança e Tráfego www.pavconhecimento.pt
CASINO LISBOA
ESTE ANO QUEM MANDA SOU EU…
de um ano e tornaram-se, rapidamente, num fenómeno mundial. Com uma ampla disseminação dos seus vídeos na internet, este conjunto bateu, em 2009, recordes de visualizações no Youtube. Vestidos integralmente de branco, os The Voca People reúnem, em palco, três mulheres (contralto, mezzo e soprano), três homens (baixo, barítono e tenor) e dois beatboxes humanos. O elenco inclui êxitos que marcaram diferentes épocas, interpretando composições de áreas tão distintas como o Rock ou o pop, passando pelo jazz até à música clássica. Recorde-se que os The Voca People é um espectáculo com a assinatura do israelita Lior Kalfo, vencedor de vários prémios na área da comédia. O conceito deste grupo foi desenvolvido ao longo de quatro anos, tendo os primeiros ensaios começado, precisamente, em Fevereiro de 2009. Para a parceria no projecto e responsável pela direcção musical, Lior Kalfo convidou Shai Fishman, um prestigiado compositor e produtor de bandas sonoras para filmes, teatro e televisão. Paralelamente, Shai Fishman, ex-director musical e professor da Beit Zvi High School of Performing Arts e na Yoram Levistein School of Acting, continua a ensinar técnicas de voz a cantores profissionais. Até 14 de Março, os visitantes do Casino Lisboa podem assistir a este espectáculo ímpar, que engloba diferentes formas de expressão artística como, por exemplo, o teatro, comédia e a música.
The Voca People estreiam em Março ciclo de exibições no Casino Lisboa
cionais estão de volta ao Casino Lisboa, com a estreia dos The Voca People, no próximo dia 2 de Março. No espaço cénico do Auditório dos Oceanos, este novo ciclo de espectáculos introduz uma nova performance de teatro vocal, combinando sons vocais e o canto de Capela com a arte do moderno beat-box humano.
As grandes produções interna-
Num conceito original, os The Voca People surgiram há cerca
O Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa acolhe o espectáculo “The Voca People”, de Terça-Feira a Sábado, às 22 horas. Aos Domingos estão agendadas matinées, a partir das 17 horas.
Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, El Corte Inglès, C.C. Dolce Vita, Agência Abreu, Megarede e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas através do telefone: 707 234 234 Preço dos bilhetes: 30€ e 35
AGENDA | NP |37
O experiente compositor e trompetista apresenta-se com a sua “The Song Band” para interpretar um reportório “Íntimo” e surpreendente.
Protagonista de memoráveis concertos em diversas salas de espectáculos, Laurent Filipe apresenta-se, agora, no Casino Lisboa com “The Song Band”. Com o seu trompete, Laurent Filipe será secundado por Rodrigo Gonçalves, ao piano, Massimo Cavalli, no contrabaixo e João Cunha, na bateria. Este concerto tem, ainda, como convidado especial o guitarrista Bruno Santos.
Numa actuação especial, Laurent Filipe e “The Song Band” propõem uma noite de cumplicidade com o público, procurando a essência das canções, no sentido mais alargado do termo. São “canções” que não têm letra, mas cujo ambiente musical serve de pretexto a uma história muitas vezes sem palavras. Na maleabilidade própria deste quarteto de Jazz revela-se a poética musical, por vezes cinematográfica, que resulta da escolha e da interpretação de registos intimistas. Recorde-se que Laurent Filipe construiu uma bem sucedida carreira dedicada ao jazz, distin-
guindo-se, também, como produtor. Envolvido em vários projectos, o artista experimentou diferentes correntes com outros músicos. O seu versátil percurso está ligado a formações como o “Duo
“The Song Band, Íntimo” é a proposta de Laurent Filipe que actua no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa no próximo dia 26 de Fevereiro, pelas 22 horas. Preços: 1ª plateia - 20 € / 2ª plateia - 15 € Bilhetes à venda: Casino Lisboa www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas através do telefone: 707 234 234
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Rua da nau Catrineta
Iberia”, “Trio Homenagem a Chet Baker”, Sexteto “Mingus e Mais”, “The Song Band”, “Swing City Orquestra” ou “Quarteto Flick Music”.
Num concerto muito aguardado no Casino Lisboa, Laurent Filipe sobe ao palco do Auditório dos Oceanos, no próximo dia 26 de Fevereiro, pelas 22 horas. O experiente compositor e trompetista apresenta-se com a sua “The Song Band” para interpretar um reportório “Íntimo” e surpreendente.
ARTE R IO
Molduras por
Rua dos Argonautas
Laurent Filipe com “The Song Band” em concerto “Íntimo” no Casino Lisboa
38 | NP | AGENDA
Teatro Camões Companhia Nacional de Bailado
DANÇAR EM CASA
cendo o virtuosismo na interpretação humana, fazendo do bailarino executante mais do que um mero tradutor de uma ideia coreográfica.
5 Tangos
Uma noite de três bailados 5 Tangos Adagio Hammerklavier de Hans van Manen
Serenade
Coreografia Hans van Manen Música Astor Piazzolla Cenários e Figurinos Jean-Paul Vroom Desenho de Luz Jan Hofstra
Lisboa,Teatro Camões Fevereiro 2010 Dias 25, 26 e 27 às 21:00 Dia 28 às 16:00 Março 2010 Dias 4 e 5 às 21:00 Tarde Família 6 de Março às 16:00
Hans van Manen contempla as composições de Piazzolla como verdadeiros tangos e envereda no desafio de combinar os elementos espanhóis desta forma de música com a técnica de dança em pontas. Van Manen não deu especial atenção aos títulos das músicas, deixando-se simplesmente guiar pelos ritmos surpreendentes da dança latina e pelos fortes sentimentos que esta evoca, numa verdadeira visita ao universo do tango, ao som da música de Astor Piazzolla.
Um programa com incidência na obra de Hans van Manen, tem como elemento comum a estes dois coreógrafos (Manen e Balanchine), o rigor técnico da execução da dança clássica, não esque-
Astor Piazzolla nasceu na Argentina em 1921 e estudou Composição nas décadas de 40 e 50. Tornou-se famoso pelas suas composições e arranjos musicais para o bandoneon, um pequeno
de George Balanchine
acordeão originário da América do Sul. Piazzolla combina os motivos folclóricos e os ritmos do tango com música contemporânea. A última apresentação deste bailado pela CNB aconteceu em 2005 no Teatro Camões.
Adagio Hammerklavier Coreografia Hans van Manen Música Ludwig van Beethoven, Sonata nº 29 op.106 Cenários e Figurinos Jean-Paul Vroom Desenho de Luz Jan Hofstra Adagio Hammerklavier estreia na CNB, ao lado de 5 Tangos, afirmando a versatilidade de Manen, que utiliza para as suas criações contextos musicais tão diversificados como Piazzolla e Beethoven. Adagio Hammerklavier pela sua pureza, claridade, transparência e exactidão matemática de conteúdos coreográficos, representa um acto de homenagem às verdadeiras virtudes do bailado clássico. Dançado por um elenco de seis bailarinos, toma a forma de uma civilizada conversação entre iguais, acerca dos sublimes ideais da sua arte, expressa numa beleza ímpar, que espelha a essência humana. Locais de Venda de Bilhetes: BILHETEIRA Teatro Camões T. 21 892 34 77 (só em dias de espectáculo) Das 13:00 até 30 minutos após o inicio do espectáculo BILHETEIRA Teatro Nacional de São Carlos T. 21 325 30 45/6 De Segunda a Sexta-feira, das 13:00 às 19:00
“Astor Piazzolla nasceu na Argentina em 1921 e estudou Composição nas décadas de 40 e 50. Tornou-se famoso pelas suas composições e arranjos musicais para o bandoneon, um pequeno acordeão originário da América do Sul. Piazzolla combina os motivos folclóricos e os ritmos do tango com música contemporânea”.
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MOSCAVIDE T2 com 75 m2 de Área Útil. Boa Orientação Solar. Próximo de Transportes, Comércio, Escolas e Serviços.
OLIVAIS NORTE Apartamento T2 Remodelado. Vista Desafogada. Boa Envolvência, Próximo de Comércio e Serviços. Junto ao Futuro Metro de Olivais Norte.
OLIVAIS NORTE Fantástico T3 Duplex. Acabamentos de Alta Qualidade. Parqueamento. Excelente Envolvência. Junto ao A.C.Santos, Comércio e Serviços.
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OLIVAIS SUL T4 com 140 m2 Perfeito para Remodelar. Boa Exposição Solar. Arrecadação. Proximidade ao Spaccio Shopping e Transportes Públicos.
OLIVAIS SUL 4 Assoalhadas Remodeladas. Boa Vista e Exposição Solar. Próximo ao Spaccio Shopping e Metro.
OLIVAIS SUL Moradia V4+2 Com 2 Pisos. Lote de Terreno de 1000 m2. Jardim e Garagem. Excelente Localização.
ENCARNAÇÃO Moradia V4 com 390 m2. Lote de Terreno de 520 m2. Acabamentos de Luxo. Garagem e Arrecadação. Piscina e Jardim. Excelente Localização.
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ENCARNAÇÃO Moradia V3+1 Remodelada há Menos de Um Ano. Telhado Novo, Janelas Basculantes com Vidros Duplos. Logradouro para Estacionar. Zonas Verdes na Envolvente. Proximidade de Transportes e Serviços. \OLV00920910 Sob consulta