Distribuição gratuita 10.000 EXEMPLARES
ANO XI X - NR.53 - BI ME STRAL - MAIO10 - DIRE CTOR: MIGU EL FERRO MEN ES ES
CIDADE EVENTO PARQUE DAS NAÇÕES
ENTREVISTA Artur Pastor Escola Vasco da Gama páginas centrais
REPORTAGEM Oferta escolar no Parque das Nações páginas 11, 12 e 13
PRÉMIOS Literatura e Fotografia Festival Parque das Nações páginas 34 e 35
Crónica “CRISE!!” por: Diogo Freire de Andrade - página 26 PUB
PORTELA * MOSCAVIDE * SACAVÉM * PARQUE DAS NAÇÕES
MAR PORTUGUÊS Terça-feira Faltavam apenas dois dias para fechar a prova. Eu já estava em Peniche a acompanhar a cobertura do evento para um outro jornal. Às 8h00 recebia uma mensagem de um amigo, em Lisboa, a dizer que, afinal, se tinha dado um twist. A prova da elite do surf mundial, que colocava à prova Portugal, como futura paragem para este campeonato, podia vir a ser uma das mais memoráveis desse ano. O mar estava como há muito tempo não se via. Corri nervoso para a praia. A caminho já dava para perceber que não se tratava de uma terça-feira normal. Centenas de pessoas começavam a invadir Supertubos. Com se tivessem chegado a um fim qualquer. O destino era aquele. Nem mais, nem menos. E ali ficaram. Como se mais nada importasse. Com um olho no mar e outro na praia conseguia ver as centenas transformarem-se em milhares. Arrepiante. De um dia para o outro o mar transformara-se num verdadeiro monumento vivo do Surf, trazendo de volta o orgulho nacional. Com um recorde de audiências, tanto na praia como no resto do mundo que seguiu o directo online. Não admirava que a mensagem tivesse passado tão
depressa e milhares de pessoas tivessem parado o tempo, deixado tudo para trás, para rumarem a Peniche e ver algo que poucas vezes se vê na vida. Ali, com toda a gente virada a Oeste, pouco se dizia. Não havia necessidade de verbalizar. Os sorrisos e os olhares confiantes escreviam o momento. Não sei porque peguei neste pedaço de
memória? Talvez por ter tropeçado há dois dias nesta foto. Talvez pelas recentes evocações à nossa história, ao nosso património marítimo. Talvez pelo nevoeiro depressivo que se começa a sentir na nossa costa: de não sermos bons, de não sermos capazes, de não conseguirmos. Talvez por até ao dia anterior desta terçafeira, a maioria das pessoas terem esta prestação portuguesa como mais um típi-
noticiasparque@netcabo.pt
co episódio lusitano. O nosso herói, o Tiago Pires, desclassificado, logo no início e o nosso mar, grande em tempos, hoje pequeno e banal. Mas bastou uma lua para que o twist se desse. E, de repente, já somos os maiores. Mais do que pelas ondas, pelas pessoas, pela paixão que as moveu naquele dia, naquela praia. Numa altura em que ninguém esperava surpresas, de repente, algo de grande acontece. E as pessoas agarraram o momento com toda a força, com toda a alma, como se fosse um primeiro dia. Acreditando e tendo orgulho. Orgulho no que a nossa costa conseguiu oferecer. Na unicidade do momento. Orgulho neles. Orgulho no país. Orgulho de afinal sermos capazes. Num sítio marcado pela fronteira que separa o homem da natureza. Do gigante que ninguém consegue domar. Mas, que numa fúria quase que controlada, autorizou o homem, naquele dia, a entrar. Sem abdicar da sua imponência, da sua dureza, da sua liberdade. Mesmo quando a noite o obrigou a devolver o homem a terra, algo, para sempre, ficou por lá. Miguel F. Meneses
ACTUAL | NP | 3
FichaTécnica
Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro ; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03
HUMAN HABITAT 2010 4 | NP | LOCAL
Está a fazer do Parque
um palco internacional de debate sobre
Sustentabilidade e Resiliência das Cidades.
Trazendo a Portugal grandes oradores desta
temática, esta iniciativa, mais do que uma visão, é, já, uma certeza para algo maior. A meio caminho dos encontros previstos fica um breve ponto de situação na voz de Lívia Tirone e Ken Nunes Como tem reagido o público e que tipo de público tem sido? Os parceiros da Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL que tornam possível a realização destas conferências são o Oceanário de Lisboa, a Parque
6 ANOS DE PARQUE
2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo t: 218969043. Tlm: 914 742 082
EXPO e a Agência Portuguesa do Ambiente. Associaram-se ainda os patrocinadores ROCA, LAFARGE e SIEMENS que nos permitiram trazer os oradores Nacionais e Internacionais de reconhecido mérito na área da
sustentabilidade ambiental, económica e social, para partilharem as suas visões e mensagens poderosas, com os participantes nesta plataforma de comunicação HUMAN HABITAT 2010. O público tem reagido de forma extremamente participativa (tanto o público presente como o virtual) – sabendo como são raros os foros em que é criado um debate aberto e participado – e também a procura tem sido enorme! Para tanto sucesso pensamos que contribuem os seguintes factores: Os temas apresentados e debatidos são estratégicos e as visões dos nossos oradores convidados são inovadoras e, na sua maioria, surpreendentes; As soluções para um desenvolvimento sustentável que nos apresentam são muito convincentes, apontando caminhos em que poderemos não apenas ultrapassar a actual crise mas também
tornar-nos uma sociedade próspera e mais atractiva; Tanto à escala Internacional como à Nacional estes oradores encontram-se entre os grandes pensadores sobre a sustentabilidade do planeta. Conseguem ser também realmente bons comunicadores! Podemos ainda afirmar que se trata de um público com formação superior (isto porque a nossa base de contactos a quem divulgamos as conferências é constituída por profissionais do ramo da construção) e, em grande maioria, trata-se de decisores no auge da carreira – decisores de hoje e de amanhã. Que reacções têm tido os oradores ao público português e a Portugal? Todos os oradores demonstramse surpreendidos com a adesão do público às conferências, também porque estão conscientes de
LOCAL | NP | 5
que os temas apresentados e a debater constituem a crista da onda e não a actualidade comum... Tratando-se de sessões com duração de 3 horas, sem intervalo, das quais mais de uma hora é dada à interacção entre orador e participantes, todos os oradores comentam ser admirável quantos participantes colocam questões permanecendo até à última troca de palavras. Em relação às questões colocadas verificam-se níveis de conhecimento distintos mas o interesse é muito vivo e este facto é motivador! A Portugal os oradores internacionais reagem sempre muito bem... temos um país extremamente atractivo! Também o clima
se tem demonstrado ameno nos dias das conferências, completando a muito boa impressão... Quais os momentos mais marcantes? Como coordenadores do ciclo de Conferências HUMAN HABITAT 2010, temos o privilégio de partilhar entre a chegada e a partida, alguns momentos marcantes com os oradores convidados, ganhando conhecimentos para além daqueles que eles conseguem comunicar nas três horas de duração das conferências. Também temos a oportunidade de mostrar Lisboa aos oradores internacionais, colhendo comentários de como também a nossa cidade se consegue desenvolver!
A título de exemplo, mostrei ao Professor Klas Tham a nossa nova Praça do Comércio, tão árida, suspirando que se tornou mais um factor de alienação para os cidadãos... mas a reacção dele foi extremamente construtiva: “Apesar da praça em si não prever para os passantes qualquer medida de conforto ambiental, de aconchego e protecção das intempéries, se se conseguir introduzir uma forte dinâmica ao longo das arcadas que a envolvem, dando-lhes vida e utilidade que sirva um público alargado, resulta que o conjunto, incluindo a praça, poderá funcionar muito melhor como um todo...”. O Professor Karl-Henrik Robèrt, por sua vez, deixou bem claro que o principal desafio é tornarmo-nos competentes nas áreas em que Portugal pode evoluir positivamente – se a eficiência energética do meio edificado e as energias renováveis tiverem o espaço de
que necessitam para desenvolver e, se conseguirmos assimilar os conhecimentos e competências nas áreas relevantes, temos todas as hipóteses para virmos a ser uma sociedade sustentável, com um bem-estar alargado. Todos os oradores convidados falam-nos na necessidade de mudarmos e em sustentabilidade. Com enfoques em áreas diferentes os oradores convidados partilham as suas visões robustas, visões que nos demonstram que fica muito por realizar, que precisamos de repensar e reformular, para nos tornarmos mais amigos de um planeta mais equilibrado. Umas palavras sobre o último encontro? Na última conferência o orador convidado foi o Professor Michael Braungart. Ele é um líder na área dos ciclos de produção industriais e dos ciclos de vida dos materiais. Como especialista em química,
desenvolveu e está a passar à prática, fórmulas inovadoras que tornam renováveis os ciclos de vida dos produtos ao nosso serviço e daqueles que consumimos. O desafio que coloca é para contemplarmos todos os produtos e equipamentos cuja função é prestar serviços, apenas como “nutrientes” ao chegarem ao seu fim de vida útil – nutrientes os quais, de seguida, serão transformados em gerações futuras de produtos e de equipamentos. Para além das fórmulas e processos que permitem este contínuo reaproveitamento dos recursos finitos, o Professor Michael Braungart diz que tudo que fazemos precisa de ser reinventando. Ele apresenta novos modelos económicos e de propriedade: Quando um produto ou equipamento presta um serviço útil às pessoas, basta transaccionar o próprio serviço. Desta forma o produto / equipamento permanecerá na propriedade da
empresa produtora sendo por esta recolhido, em fim de vida, para ser novamente reintegrado nos novos ciclos de produção. Desta forma, as empresas fornecedoras destes produtos / equipamentos tornam-se os bancos de recursos. A próxima conferência HUMAN HABITAT 2010 terá lugar no dia 7 de Junho, sendo o orador convidado o Dr. André Heinz, que já há mais de uma década trabalha com o Professor Karl-Henrik Robèrt e com o Professor Michael Braungart. Nesta Conferência o Dr. André Heinz abraçará a questão mais larga que constitui o desafio da sustentabilidade urbana, sobrepondo-lhe a realidade sócio-económica dos municípios à qual acrescenta alguns dados demográficos relevantes.
Usufrua da vida ao lar livre, no campo, no terraço ou varanda de sua casa, aproveite uma boa refeição ou um simples momento de laser! Tons de Preto Exteriores Passeio do Adamastor, Lote 2.02.05 Loja C telefone: 211 927 705
Espreguiçadeiras - 619€
sofia.pires@tons-de-preto.pt paula.pires@tons-de-preto.pt
www.tons-de-preto.pt
Sofá 2 lugares - 589€;
Sofá individual - 339€;
Mesa de centro - 268€ (disponível em vários
tons) Conjunto de mesa em vidro, quatro cadeiras e guarda-sol: 195€ (disponível em várias cores)
Tons de Preto Exteriores é uma loja que se orgulha de ter peças que são a expressão de criatividade dos inúmeros designers que colaboram com
as marcas de referência no mercado de mobiliário de exterior. Temos
moveis que se inserem nos mais variados contextos; e de diversos materiais, como a fibra sintética, a resina de polietileno; as fibras naturais e claro na tradicional madeira. Venha visitar-nos; estamos na zona sul do Parque das Nações, perto da Marina e da Torre da Galp.
Mesa extensível e quatro cadeiras em madeira teca: mesa - 619€, cadeiras -106€ (disponível em vários tons).
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Notas sobre a vida do
Assembleia da República e Assembleia Municipal de Lisboa defendem Criação da Freguesia do Parque das Nações
A Asssembleia Municipal de Lisboa aprovou, na sua reunião ordinária do passado dia 27 de Abril de 2010, uma Moção de apoio à criação da freguesia do Parque das Nações, “no mais breve prazo, independentemente de uma possível alteração na reorganização político-administrativa do território”. Tal Moção, que considera, mesmo, que a criação da freguesia do Parque das Nações “é um imperativo de cidadania” foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, CDS/PP e MPT. Abstiveram-se o PCP, BE, PPM e PEV. Votou contra o PS e 5 independentes do PS. A AMCPN congratula-se com esta deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa, que assume uma relevância importantíssima neste caminho dos moradores e comerciantes do Parque das Nações pela criação da sua freguesia.
Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários
PORTUGAL CONSULTORES
Contabilidade Geral Contabilidade Analítica Contabilidade Orçamental Contabilidade Financeira Gestão de Empresas e de Pessoal Estudos Económicos Consultadoria Fiscalidade Auditorias Av. D. João II – Edifício Infante, 7º C Parque das Nações – 1900-083 LISBOA Telefone: 218 922 400 Fax: 218 922 409 Email: geral@abportugal.com
Estamos, pois, confiantes de que, num prazo relativamente curto, assistiremos à criação da freguesia do Parque das Nações, correspondendo a esse desejo dos moradores e comerciantes desta nova e grande centralidade da cidade de Lisboa.
É o que se deseja. É o que se espera. Será, seguramente, o que vai suceder.
De resto, já no dia 23 de Abril, o Plenário da Assembleia da República tinha apreciado favoravelmente a Petição n.º 16/XI/1.ª, relativa à criação desta freguesia.
Porque não estamos contra nenhuma das autarquias envolvidas, cujos direitos legítimos sempre reconhecemos e compreendemos que queiram ver salvaguardados nas negociações que estas decisões sempre pressupõem.
Na verdade, com excepção do PS, que invocou inoportunidade e, genericamente, “falta de preenchimento dos requisitos”, sem contudo, especificar quais, todos os demais partidos defenderam ser legítima e de atender a pretensão de criação da freguesia do Parque das Nações. Tratou-se, sem dúvida alguma, dum avanço significativo neste já referido caminho para a criação da nossa freguesia. Efectivamente, as posições assumidas pelos partidos com assento parlamentar, com excepção do PS, a que, agora se soma a deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa, são o reconhecimento de que estamos no caminho certo. Como nota negativa, regista-se, apenas, o facto de, a dois dias das comemorações do 25 de Abril, o Partido do Governo, contrariamente aos restantes partidos da AR, ter insistido em negar o direito à população do Parque das Nações de viver em Democracia…, ou seja, de poder eleger quem os governa, perpetuando este “défice democrático”, o que foi, de alguma maneira, um atentado à memória de “Abril”…! Todavia, sendo o Partido Socialista, sem dúvida alguma, um dos esteios do Portugal democrático, não temos a menor dúvida de que irá compreender que esta pretensão dos moradores e comerciantes não só é justa como carece duma resolução tão breve quanto possível. Aliás, já alguns dos autarcas envolvidos neste processo, como sejam o Presidente da Câmara de Lisboa e o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, embora por palavras diferentes, reconhecem fazer sentido a criação desta Freguesia. Com efeito, o Dr. António Costa, já no anterior acto eleitoral autárquico, o reconheceu em entrevista dada ao Notícias do Parque. E o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, José Rosa do Egipto, em entrevista ao DN, de 24.04.2010, diz “…não choca a criação da autarquia, porque compreende que a zona ganhou nova centralidade e que as pessoas não se sintam enraizadas nos Olivais. Para este autarca até tem as infra-estruturas mínimas para uma freguesia, como escolas, farmácias e um hospital, mas tem o problema de envolver território de dois concelhos.” Saliente-se, ainda, que já em entrevista ao jornal Público, de 23.04.2010, o mesmo autarca admitia a criação da Freguesia do Parque das Nações, enquadrada na reorganização geral do concelho de Lisboa, acrescentando, mesmo, que os limites da nova freguesia devem ser feitos pela Av. Infante D. Henrique, para lá do espaço que alojou a Expo’98. Em nosso entender, isto mostra que o Partido Socialista está a flexibilizar a sua posição e não deixará, seguramente, de ser sensível a esta situação e, respondendo ao apelo dos demais partidos e, em conjunto com os mesmos, promover, rapidamente, a criação da nossa freguesia.
Porque a nossa pretensão é justa.
Apenas se pede (e nisso esperamos que nos compreendam) celeridade neste processo que já se arrasta há demasiado tempo, com claro prejuízo para quem vive, trabalha ou, simplesmente, visita o Parque das Nações. Compreendemos os argumentos do Dr. António Costa e, mesmo, do Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, mas esperamos que também compreendam que quem espera desespera e já nos vem sendo dito há vários anos que a criação da nossa freguesia deverá ser enquadrada numa reestruturação do concelho de Lisboa, que tarda em conhecer a luz do dia. Não duvidamos do interesse e empenho do Dr. António Costa nesse projecto de restruturação e poderá contar sempre com o apoio que, para o mesmo, julgue oportuno e necessário da nossa parte, como, de resto, já há quase um ano, tivemos ocasião de lhe comunicar por escrito, em apreciação à Carta Estratégica para Lisboa. Todavia, temos consciência de que esse poderá não ser um processo fácil e célere e o tempo é importante para nós. E, em nosso entender, a instauração de estruturas de poder local, pelas razões sobejamente conhecidas e lembradas pelos Senhores Deputados na Assembleia da República, bem como na Moção agora aprovada na Assembleia Municipal de Lisboa, no Parque das Nações é urgente. Para que, também aqui neste novo bairro da cidade de Lisboa, Abril e a República (esta no ano do seu centenário), se cumpram! E dos autarcas de Loures, deseja-se e espera-se idêntica compreensão. Compreensão que, em 1985, as autarquias tiveram, com toda a justiça, para com a população da Portela. De resto, tanto o Presidente da Câmara Municipal de Loures como o Presidente da Junta de Freguesia de Moscavide, consideram fazer sentido a criação da freguesia do Parque das Nações, defendendo, no entanto, que a mesma seja integrada no concelho de Loures. Ora, sendo, desde logo, Lisboa o concelho com maior área no Parque das Nações, estes autarcas não podem deixar de compreender que não faz sentido a integração da nova freguesia no concelho de Loures, que, de resto, já tem uma surperfície muito superior à de Lisboa. Efectivamente, no ano em que se comemoram os 100 anos da República, devemos possibilitar a este bairro que todo o país conhece, aquilo que todo o país tem: uma representação democrática e instituições próprias, que lhe permitam desenvolver-se, enquanto comunidade local, no seio da cidade de Lisboa, de que é já e indiscutivelmente, uma nova centralidade. A Direcção da AMCPN
PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7
Parque das Nações: a Freguesia O Clube Parque das Nações teve, no passado dia 9 de Maio, a sua primeira participação numa competição de Ginástica Acrobática.
A estreia teve lugar no Acromix Cup 2010, um torneio organizado pelo Acromix Camarate Clube, nas instalações da escola EB 2,3 do Alto dos
Moinhos, Catujal.Trata-se de um torneio para níveis de formação com regulamentação equivalente ao Torneio de Iniciação da Associação de Ginástica de Lisboa.
O CPN inscreveu no evento 55 ginastas entre os 7 e os 15 anos de idade; 15 Pares/ Grupos em Nível I, 3 Pares/Grupos em Nível II e outros 3 em Nível III. A completar a Delegação CPN a equipa técnica, Bruno Brás da Silva, Mariana
Mariana Costa/ Marta Gomes/ Madalena Martins18º Lugar Classificação por equipas 4º Lugar Catarina Gomes / Mafalda Coimbra / Madalena Aleixo Mariana Costa / Marta Gomes / Madalena Martins
Vera Korchevnyuk / Bárbara Martins Na bancada o apoio fez-se sentir, alto e bom som! Pais, Familiares e amigos juntaram-se aos ginastas nesta maratona de Ginástica Acrobática, das 8H às 20H00 e, com eles, entoaram o grito do clube. Todos estão de Parabéns! Esperamos ansiosamente pelo próximo evento
Vieira e Ricardo Figueirinha, a Juíza Filipa Silva e o Director Desportivo Vasco Alves. Ficam aqui as classificações dos Pares/ Grupos: Nível I Pares Femininos Inês Mendes/ Madalena Alves- 3º Lugar Inês Almeida/ Margarida Almeida- 11º Lugar Pares Mistos Tomás Lourenço/ Sofia dias- 4º Lugar ( a 5 centésimas do pódio) Pares Masculinos Pedro Costa/ Diogo Rodrigues- 1º Lugar Guilherme Mendonça/ André Martins- 2º Lugar Grupos Femininos (43 Grupos a competir!!) Maria Manuel / Francisca Colaço / Frederica Biltes- 1º Lugar Margarida Guilherme / Marta Palmito / Eduarda Silva- 2º Lugar Maria Castanheira / Raquel Santos / Madalena Colaço- 6º Lugar Matilde Agostinho / Rita Moreira / Mariana Morgado- 10º Lugar Constança Martins / Carolina Mendes / Francisca Ribeiro- 11º Lugar Mafalda Silva / Leonor Resende / Isabel Resende21º Lugar Joana Jacques / Carolina Mendonça / Raquel O’Neill- 27º Lugar Sara Barradas / Raquel Santos / Beatriz Belo- 29º Lugar Carolina Azevedo / Mariana Azevedo / Júlia Varandas- 30º Lugar Grupos Masculinos Pedro Costa/ Francisco Carrapato/ Henrique Aleixo- 1º Lugar Classificação por equipas (17 equipas inscritas) 2º Lugar
Maria Castanheira / Raquel Santos / Madalena Colaço Inês Mendes / Madalena Alves Pedro Costa / Diogo Rodrigues 3º Lugar Constança Martins / Carolina Mendes / Francisca Ribeiro Margarida Guilherme / Marta Palmito / Eduarda Silva Pedro Costa /Francisco Carrapato / Henrique Aleixo Nível II Grupos Femininos Joana Tomás/ Teresa Costa/ Madalena Martins- 2º Lugar Bárbara Castanheira/ Inês Lima/ Mariana Madaleno- 11º Lugar Grupos Masculinos Filipe Miranda/ Miguel Miranda/ Diogo Rodrigues1º Lugar Classificação por equipas 3º Lugar Bárbara Castanheira / Inês Lima / Mariana Madaleno Joana Tomás / Teresa Costa / Madalena Martins Filipe Miranda / Miguel Miranda / Diogo Rodrigues Nível III Pares Femininos Vera Korchevnyuk / Bárbara Martins- 1º Lugar Grupos Femininos Catarina Gomes/ Mafalda Coimbra/ Madalena Aleixo- 8º Lugar
OFERTA
1 Depilação Permanente de buço ou axila no pedido de informação + 1 Necessaire, ao referir esta publicidade
DepilConcept EXPO Al. dos Oceanos, lote 1.07.1 lj. AE - (Em frente a FIL)
Tel: 218957100 # 926712552
Violência nas escolas 8 | NP | CRÓNICA
Subcomissário Pita Santos 40.ª Esquadra Parque das Nações T: 218955810
A violência nas Escolas é um assunto que está na actualidade pelas piores razões: A morte de um rapaz vítima de Bullying no norte do País. Para ajudar a desmistificar este conceito convém distinguir a violência casual que se verifica nas Escolas e a violência continuada, física ou mental, praticada por um indivíduo ou grupo, directamente contra um outro indivíduo que não é capaz de se defender por si só, na situação actual, o que corresponde à prática de Bullying. Mais, recorrendo às tecnologias de Informação como Internet, telemóveis ou quaisquer outras tecnologias digitais que permitam interacção entre utilizadores, existe agora o Cyberbullying, uma forma menos visível deste fenómeno. Os agressores apresentam, regra geral, as seguintes características: - Normalmente são adolescentes sem noção dos limites; - São insensíveis, insensatos, inconsequentes, obtendo prazer na sensação causada por destruir outra pessoa;
- Agem anonimamente; - Têm a auto-estima positiva; - São dominantes e maus para com os colegas; - São Impulsivos; -Têm falta de autocontrole; - São agressivos e confiantes. Por seu lado as vítimas: - Aparentam ser inseguras, passivas e não reagem quando atacadas; - Muitas vítimas anseiam por aprovação, mesmo depois de rejeitadas, continuando a tentar em vão ser amigas do agressor; - As vítimas sentem vergonha e muitas vezes não contam ao adulto; - Mais retraídas; - Mais deprimidas; - Mais preocupadas; - Mais receosas de situações novas; - Menos felizes na escola.
Segundo estudos acerca da matéria 1 EM CADA 4 ALUNOS EM PORTUGAL É, FOI OU SERÁ VÍTIMA DE BULLYING. As práticas mais usuais
de bullying são: - “Chamar nomes” é o bullying mais frequente seguido de bater e ameaçar; - São os rapazes e os alunos entre os 11 e 13 anos quem mais utiliza este comportamento; - Os rapazes de 13 e 15 anos utilizam mais o gozar, troçar, piadas sexuais, gestos ordinários e deixar as vítimas fora das brincadeiras;
NOVO HORÁRIO
2
6 22
11
JUNHO
JULHO
6
6
DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)
1
26
Pita Santos
Novo serviço - Consultas de Nutrição
Agora a sua farmácia não fecha para almoço
MAIO
- Os rapazes mais novos são os mais envolvidos. Este fenómeno exige que todos estejamos de alerta para colaborar com as Escolas e com a Polícia na denúncia de situações limites, sendo certo que ““ VIVER COM SEGURANÇA!!! DIREITO DE TODOS, DEVER DE CADA UM “.
21
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h
VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01
ACADEMIA COMENIUS 10 | NP | LOCAL
Esta academia desenvolve actividades ligadas ao ensino protagonizadas pelo voluntariado da comunidade
A Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Loures, em parceria com a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e o apoio do Clube Rotário Lisboa – Oeste, fundaram a Academia Comenius, cujo nome é um tributo a esse grande pedagogo checo, do séc. XVII, Jan Amos Komensk, considerado o fundador da Didáctica Moderna. Jan Amos Komensk propôs um sistema articulado de ensino, reconhecendo o igual direito de
todos os homens ao saber e, ao morrer, deixou uma obra fecunda e sistemática, cujo principal livro é a DIDÁTICA MAGNA, no qual defende: - A educação realista e permanente; - Método pedagógico rápido, económico e sem fadiga; - Ensinamento a partir de experiências quotidianas; - Conhecimento de todas as ciências e de todas as artes; - Ensino unificado. Mas Comenius viria a completar
o seu pensamento na obra PAMPAEDIA. Enquanto na primeira visava apenas a reforma da educação, nesta, pretende reformar e integrar toda a sociedade humana através da educação,com a criação das Sete Escolas – da pré-natal à escola da morte. Daí que, fiel aos princípios orientadores de Comenius, esta Academia centre o seu enfoque na formação e desenvolvimento de actividades destinadas a todos os escalões etários, em prol do conhecimento, da cultura e do lazer. A Academia terá a seguinte grelha
de actividades : - Aulas de ensino da língua Inglesa - Iniciação à Informática na óptica do utilizador - Aulas de Pintura, Latim, História e Manutenção Física - Cursos de Socorrismo - Noções de Jardinagem - Técnicas de Bordados - Canto Gregoriano -Diálogos sobre Economia e Gestão, Matemática e Direito - Diálogos sobre segurança na Internet, com a colaboração da PSP do Parque das Nações
Para José Felgueiras, da delegação da Cruz Vermelha de Loures, “esta grelha irá seguramente crescer com o apoio de todos aqueles que, voluntária e generosamente, se prontifiquem a dar o seu contributo como formadores, em áreas da sua especialidade. Assim, convidamos toda a população do Parque das Nações, em todos os escalões etários, a apoiar a sua Academia Comenius, inscrevendo-se na Casa do Arboreto (Parque do Tejo).
Tl. 210 935 315 / 212 449 079 Tm 961 101 346 / 932 037 474 dloures@cruzvermelha.org.pt; geral@amcpn.com As condições de participação nas actividades são: Ser membro da Cruz Vermelha Portuguesa (sócio) - quota anual € 12; ser sócio da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações - quota anual € 15; frequência de uma actividade - € 10/mensais; Frequência de todas as actividades - € 15/mensais
OFERTA ESCOLAR: UMA NOVA REALIDADE REPORTAGEM | NP | 11
Desde os primórdios do Parque das Nações que se fala da necessidade de dotar esta área urbana de uma oferta educativa alargada e consistente. Depois do florescimento de creches e jardins-de-infância, surgem agora novas opções que abrangem os níveis de ensino mais avançados. À pioneira Escola Vasco da Gama e ao Colégio Oriente, inaugurado o ano passado, vão juntar-se, a partir do próximo ano lectivo, duas novas escolas particulares: o Colégio Pedro Arrupe, com a chancela da Companhia de Jesus, a norte, e o Externato João XXIII, uma instituição com quase 50 anos que se vai instalar na zona sul. Perante esta nova realidade educativa procurámos dar voz a responsáveis de cada um destes quatro estabelecimentos de ensino. Quisemos saber quais as suas mais-valias e aquilo em que se diferenciam uns dos outros. Colégio Oriente “O nosso projecto não são as instalações, são as pessoas. No Colégio Oriente todos trabalham para um objectivo: o desenvolvimento integral do aluno, não apenas na sua vertente científica mas também ao nível das atitudes e valores”. Quem o diz é Sónia Lopes, da direcção pedagógica do Colégio Oriente. Este estabelecimento de ensino está em funcionamento desde Setembro de 2009 e passará a ter, a partir do próximo ano lectivo, a con-
passa pela partilha de experiências e discussão de questões relacionadas com a educação dos filhos. Para estas sessões são convidadas personalidades com autoridade na matéria como foi o caso do Dr. Eduardo Sá e do Dr. Nuno Lobo Antunes que estará presente numa próxima sessão.
“Procuramos que o aluno desenvolva valores como a auto-estima, iniciativa pessoal, atitude interventiva e espírito crítico” corrência de duas novas escolas privadas no Parque das Nações. “Sabemos que o colégio, como qualquer empresa, tem de ser sustentável, mas essa é uma questão secundária. O essencial passa por contribuir para a formação de jovens”, garante Sónia Lopes, que quer ver o esforço do colégio reconhecido no ranking das escolas: “Um dos indicadores do trabalho que estamos a desenvolver é o ranking nacional, onde queremos estar entre os melhores”. O Colégio Oriente pretende continuar a marcar a diferença relativamente à oferta educativa existente na zona: “Procuramos que o aluno desenvolva valores
como a auto-estima, criatividade, iniciativa pessoal, disciplina, atitude interventiva e espírito crítico. Damos importância ao conhecimento, mas também ao saber estar e ao relacionamento com o outro”, salienta Sónia Lopes. Como forma de alcançar os objectivos propostos, o Colégio Oriente lecciona um currículo escolar próprio, partilhado por outras escolas do Grupo GPS, que assenta em três áreas de intervenção: ensino, cidadania, e recursos humanos e cultura de grupo. Assim, por exemplo, os alunos começam a ter logo no 1º ciclo tempos lectivos dedicados a Ciências Experimentais e
a Assembleia de Turma, o que lhes permite desenvolver capacidades de argumentação. Depois de ter aberto turmas do pré-escolar e do 1º e 2º ciclos, o Colégio Oriente vai disponibilizar, a partir do próximo ano lectivo, aulas para o 7º ano, consumando a abertura do 3º ciclo, numa lógica de alargamento progressivo da oferta educativa. Apesar de tal não estar previsto, o colégio não põe de parte a hipótese de vir a abrir turmas do secundário daqui a três anos. Um dos princípios que o Colégio Oriente assume como prioritário prende-se com o compromisso para com a famí-
lia: “Temos bem presente que um filho é o maior investimento de um pai”, referiu Sónia Lopes, destacando que o colégio procura estabelecer uma relação de maior afectividade e proximidade tanto com o aluno como com a família. Isto manifesta-se, por exemplo, numa postura de grande abertura da escola às sugestões dos pais, que poderão até ser feitas através do site oficial do colégio. Uma das iniciativas que mais tem contribuído para fortalecer esta relação é a criação do projecto Escola de Pais, onde participam encarregados de educação e familiares dos alunos do Colégio Oriente. O objectivo
Colégio Pedro Arrupe A erguer-se para lá da Ponte Vasco da Gama, onde vai ocupar 72 mil metros quadrados, o Colégio Pedro Arrupe abre portas no início do próximo ano lectivo, tornando-se o maior estabelecimento de ensino do Parque das Nações e um dos maiores de Lisboa. Com uma oferta educativa que vai do pré-escolar ao 12.º ano, este colégio de orientação jesuíta não vai deixar de aproveitar o imenso espaço de que dispõe para proporcionar as mais modernas e variadas infraestruturas: um auditório de 500 lugares; uma piscina com sete pistas; um pavilhão gimnodespor tivo; um campo de futebol de 11; um refeitório para 600 pessoas; laboratórios; salas de aula totalmente equipadas com quadros interactivos; salas de informática; bibliotecas e salas de convívio são apenas alguns dos espaços que estarão à disposição dos 1600 estudantes que vão frequentar as instalações do novo colégio
12| NP | REPORTAGEM
A Companhia de Jesus será responsável pela área pedagógica do colégio
Cozinha Regional Passeio do Adamastor, Lote 03.08.09 - Loja A Parque das Nações - Sul, 1990-007 Lisboa (a meio da Rua das Musas) T.218 962 289 www.cozinhadeafectos.com
“Este projecto iniciou-se há dez anos a partir de um desafio feito pela Companhia de Jesus. Estivemos sete anos à procura de um terreno na área da Grande Lisboa, sendo que nunca prescindiríamos de um lote com pelo menos 65 mil metros quadrados. Com o apoio da Parque Expo, conseguimos encontrar este terreno no Parque das Nações, zona que sempre foi do nosso agrado”, revelou-nos o administrador do colégio Miguel Morais. Propriedade do Grupo Alves Ribeiro, o Colégio Pedro Arrupe está intimamente ligado à Companhia de Jesus que, com a sua experiência na gestão de três colégios privados em Portugal, será responsável pela área pedagógica e pela formação de professores. A propósito do corpo docente, Miguel Morais garantiunos que a sua selecção está praticamente concluída: “Procurámos quem mostrasse vontade de integrar um projecto novo e interesse pelos valores pedagógicos que vamos implementar, próprios da Pedagogia Inaciana (jesuíta)”. Esta componente religiosa e solidária manifesta-se aliás pela
estreita colaboração que o Colégio Pedro Arrupe vai manter com a paróquia da Nossa Senhora dos Navegantes. Outras parcerias estão também a ser gizadas: o administrador do colégio revelou-nos que já se estão a desenvolver contactos com empresas instaladas na zona e outras instituições de educação (creches e jardins de infância) no sentido de possibilitar colaborações futuras. Os alunos que vierem a frequentar este colégio terão ao seu dispor uma vasta gama de actividades extra-curriculares. Como não podia deixar de ser, a oferta na área desportiva será muito variada, destacando-se a aprendizagem de actividades náuticas, para as quais se prevê a utilização da Doca dos Olivais. Também a música será alvo de uma forte aposta, com a possibilidade de aprender 23 instrumentos. “Queremos formar pessoas felizes, com capacidade para enfrentar a vida”, concluiu Miguel Morais, sintetizando os objectivos máximos do Colégio Pedro Arrupe.
REPORTAGEM | NP | 13 O administrador lembra, no entanto, que este projecto nunca poderá ser avaliado a curto prazo: “Costuma-se dizer que só ao fim de duas gerações é que se percebe se uma escola conseguiu formar bem os seus alunos. Até lá, vamos esforçar-nos…” Externato João XXIII “Não queremos uma escola fechada sobre si mesma, mas sim aberta à comunidade e que funcione como um pólo aglutinador dos agregados familiares.” É esta filosofia que João Marques, da direcção do Externato João XXIII, pretende manter viva nas novas instalações que vão abrir no início do próximo ano lectivo. A funcionar há quase 50 anos no bairro da Encarnação, o Externato João XXIII atingiu os seus limites de capacidade com o desenvolvimento do Parque das Nações, tornando necessária a construção de um novo espaço, mais moderno e adequado para acolher um maior número de alunos. O externato vai assim instalar-se na zona sul, próximo da Torre da Galp, aproveitando para alargar a sua oferta educativa que irá desde a creche
ao 3º ciclo, com duas turmas por ano lectivo. Mas esta evolução não vai implicar alterações ao nível dos valores que sempre vigoraram neste externato: “Privilegiamos um conceito de escola mais familiar e tradicional, onde todos os funcionários sabem o nome dos alunos. Isto é algo que queremos reforçar na zona do Parque das Nações, contribuindo para criar laços entre as famílias”, diz João Marques, salientando ainda que o recinto escolar estará aberto das 7h30 às 19h30, o que permite aos pais articular os seus horários de trabalho com a vida escolar dos filhos. Por outro lado, as novas instalações vão significar uma franca evolução no que diz respeito às infra-estruturas existentes. O ‘novo’ Externato João XXIII vai contar com ligação à internet e quadros interactivos em todas as salas, com laboratórios, biblioteca, sala de música, sala de convívio, um pavilhão gimnodesportivo e uma piscina. A natação sempre foi alvo de uma aposta muito particular deste externato e fará parte do currículo escolar de todos os anos, estando mesmo previstas aulas de adapta-
“Privilegiamos um conceito de escola mais familiar e tradicional”
ção ao meio aquático para crianças com 10 meses. Numa segunda fase de construção estão previstos mais campos de jogos, nomeadamente campos de futebol e de ténis. Todos estes equipamentos serão também utilizados para actividades extra-curriculares e estarão disponíveis para alunos externos. No que diz respeito a parcerias, o
Externato João XXIII já estabeleceu contactos com empresas sedeadas na zona, como é o caso do Hospital CUF - Descobertas que vai promover acções de sensibilização e rastreios para alunos e dar formação ao pessoal do externato, nomeadamente ao nível de cuidados pediátricos. Também as residências sénior do Grupo Mello estarão disponíveis
para receber os alunos que aí poderão participar em iniciativas de animação. As expectativas quanto à mudança de instalações do Externato João XXIII são, portanto, as melhores. “Para ano de arranque, a procura tem sido muito boa e estamos bastante satisfeitos”, garantiu João Marques, referindo ainda que esta mudança não causa gran-
des problemas a quem já usufrui do externato na Encarnação: “As famílias acompanharam sempre todo este processo e mostram-se entusiasmadas e ansiosas. A mudança de instalações não constitui uma desvantagem, até porque muitas delas já residem no Parque das Nações”. Bernardo Mata
CLUBE TEJO 14 | NP | ACTUAL
Com abertura prevista para Setembro vai trazer mais campos de ténis, cardiofitness, musculação, Pilates, uma pequena área clínica para fisioterapia, cafetaria e várias esplanadas . Jaime Caldeira, um dos sócios deste projecto e mentor da única escola de ténis do Parque, fala-nos um pouco sobre este Clube a nascer na Zona Norte. O espaço O ginásio vai ter uma lotação de 700 pessoas e para o ténis 400/500 familiares o que dá cerca de 2 mil pessoas ligadas ao ténis. Vamos ter 4 esplanadas que vão servir dezenas e dezenas de pessoas. Vai contar com três módulos de balneários: paro o ténis, para o futebol e ginásio. Vamos ter várias esplanadas, duas delas só para membros, cafetaria e uma recep-
ARRANJOS DE ROUPA TODOS OS TIPOS DE ROUPA , ARRANJOS DE PELE E CABEDAIS , VESTIDOS DE NOIVA, CORTINADOS, MALHAS, ROUPA DE HOMEM, SENHORA, CRIANÇA e OUTROS...
ENGOMADORIA POR PEÇA - POR CONTRATO -
DESCONTO PARA NOVOS CLIENTES NOVA GERÊNCIA: CELESTE NEVES
Horário de Funcionamento: 2ª a 6ªfeira: 09:00-20:00 - Sábados: 09:00-16:00
Estamos: Passeio dos Fenícios - Lote 4.38.01B (Cruzamento c/Alameda dos Oceanos, Junto ao Mercado “Casa do Lavrador”) Parque das Nações Norte Telef.:212 437 764 - Móvel: 936 399 673 |912 169 228
“Há muito anos que sentimos esta necessidade...” ção / secretaria. Tanto a recepção como os balneários vão ficar concluídos em Junho. Os do futebol e do ténis estarão a funcionar já em Junho. Todas as zonas pedonais circundantes vão estar harmonizadas com a textura urbana do Parque das Nações. O conceito É um clube para moradores e utilizadores do Parque. Jaime Caldeira constata que “as pessoas vêm para uma zona tão próxima do rio e não encontram serviços, bares, cafetarias, esplanadas, nada. Há muito anos que sentimos esta necessidade. Vemos jovens, adultos, avós a brincarem com os netos, pessoas que andam de bicicleta, que praticam Tai-chi, enfim, pessoas activas que querem praticar desporto e que querem “estar” nesta zona.” O ténis Para Jaime Caldeira, ténis vai ser sempre a comunidade mais forte. “Já temos seis campos e vamos fazer mais três com um piso idêntico ao da terra batida. O ténis é sem dúvida a activid-
que dará mais cor. Mas, também, o ginásio, o Pilates vão ser muito fortes. Está ainda a ser pensada uma área para uma escola de dança ou para uma escola de jovens talentos dos 4 aos 14 anos. Está a ser feito um estudo de viabilidade de momento.” A Escola de Ténis Jaime Caldeira “Temos cada vez mais pessoas. Está cada vez mais pujante. Estamos a investir cada vez mais nas clínicas de ténis. Chamamos clínicas de ténis, mas na verdade são para futebol e outras actividades”, explica o professor e um dos primeiros moradores desta zona. As mais-valias Para Jaime caldeira, existem várias mais-valias que caracterizam este clube: “o projecto de arquitectura (do arquitecto Valsassina), para começar. Um projecto muito forte e integrado nesta zona. Depois a forma como o clube se vai articular. Por exemplo: a academia de Pilates vai ser gerida por uma pessoa que é uma das pessoas mais importantes, desta área, em Portugal. A escola de dança terá uma pessoa, também muito forte nesta área, no ginásio, o mesmo. Ou seja, as diferentes actividades que vão estar representadas neste clube, serão da responsabilidade de pessoas que estão no top destas áreas, a nível nacional. Depois são as condições, o conforto, etc..
16 | NP | LOCAL
Green Europe
Escola Vasco da Gama
“Sensibilizar sobre os factores que levam à extinção das florestas, da flora de um modo geral e da fauna é o tema central deste projecto...”
Professora Gabriela Oliveira Escola Vasco da Gama
Vasco da Gama: A escola Básica Integrada 1, 2, 3, JI Vasco da Gama candidatou-se como parceira do Projecto Green Europe, que foi aprovada, integrada numa Acção Comenius – Multilateral do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida. Este é financiado pela Comunidade Europeia “…que pretende através destes programas, promover essencialmente o intercâmbio e a cooperação, assim como a mobilidade a nível europeu, no sentido de estes se estabelecerem enquanto referência mundial de qualidade. “ É pois, com muita honra, que integramos pelo quarto ano consecutivo este programa. O primeiro projecto que decorreu ao longo de três anos “Our Lives”, terminou em Julho de 2009. Este, “Green Europe”, teve início em Setembro de 2009, fazendo parte desta parceria nove países a
designar: Bulgária, Espanha, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Portugal, Roménia e Turquia. Integrar o Projecto Green Europe pressupõe a realização de trabalhos que envolvem a comunidade educativa: alunos, professores, direcção da escola, encarregados de educação, funcionários e demais entidades locais e regionais que apoiam e disponibilizam recursos importantes para a sua concretização. Sensibilizar sobre os factores que levam à extinção das florestas, da flora de um modo geral e da fauna é o tema central deste projecto, com uma duração de dois anos os conteúdos relacionados referentes ao projecto serão desenvolvidos segundo duas grandes temáticas para cada um dos anos. O primeiro ano teve como enfoque conhecer e dar a conhecer a fauna e flora de cada país da parceria. Para o segundo ano, os temas relacionados com a necessidade de proteger o meio ambiente natural e as florestas. Neste contexto, de acordo com a temática e com a preocupação de integrar nos currículos das áreas disciplinares e tarefas nas áreas não disciplinares, os nossos alunos e professores responderam muito bem, com qualidade e quantidade de trabalho, com envolvimento empenhado nas tarefas, desde o pré-escolar até ao nono ano de escolaridade. Estes projectos são importantes por desenvolverem competências, não apenas, nas áreas dos conhecimentos, como nas de cidadania, de proporcionarem ambientes de trabalho cooperativo, colaborativo, de troca de experiências entre os professores da escola com os das outras escolas da parceria, assim como entre estudantes. A realização dos trabalhos decorreu ao longo do ano. Iniciaram-se as actividades com a realização de projectos de logótipo do projecto Green Europe. A exposição e selecção do melhor ocorreu na primeira reunião de projecto em Elblag, na Polónia, em Outubro de 2009. Entre todos os países foi Portugal, com um trabalho realizado pela nossa aluna Ana Parreira, do oitavo ano, que venceu o concurso. Realizou-se um debate animado, realizado por uma turma do quinto ano, para todos os alunos do quarto ano e segundo ciclo, sobre “Cortar ou não árvores para a árvore de Natal”, o texto foi traduzido para língua inglesa, foi realizado um filme para divulgação nas escolas da parceria e este debate serviu também de sensibilização dos alunos que vieram a concretizar árvores de Natal com materiais reciclados e biodegradáveis. A festa da semana de Escola/Comenius aconteceu, o hino da escola, com música e letra respectivamente das professoras Eugénia Requeijo e Helena Campos, teve a sua primeira audição. Os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano foram apresentados e recebemos quarenta e cinco pro-
fessores e alunos da parceria, para a segunda reunião de projecto, que se prolongou no tempo devido à nuvem vulcânica. Temas como “Compostagem”, “À procura dos seres vivos no solo”, foram desenvolvidos entre os alunos do oitavo ano e os do pré-escolar, assim como a “Reabilitação do Parque das Nações”.
LOCAL | NP | 17
A localização e nota explicativa sobre a caracterização de todos os ecossistemas existentes em Portugal Continental e Arquipélagos, foram objecto de pesquisa, pelos alunos do oitavo ano e divulgados em painel. Uma turma do nono ano fez o levantamento e apresentou publicamente em língua inglesa todas as espécies de fauna e flora existentes nas reservas e parques naturais, em Portugal Continental e nos Arquipélagos dos Açores e Madeira. Esta turma também ilustrou poemas de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Alexandre Herculano, Florbela Espanca, Eugénio de Andrade, António Ramos Rosa. Duas turmas do sexto ano escreveram poemas e prosas, ilustraram-nos e editaram um livro encadernado por eles, sobre a fauna e flora. As ilustrações realizadas foram ampliadas, pintadas e expostas no hall. O pré-escolar realizou inúmeras actividades, desde o plantio de árvores e plantas aromáticas, à realização de compostagem,
de árvore de Natal com materiais biodegradáveis, visita ao Centro de recuperação do lobo Ibérico, histórias inventadas em casa sobre animais em vias de extinção, desfile carnavalesco e dramatização sobre a temática, assim como a construção de instrumentos com materiais de desperdício, entre outras actividades. A Música deu o seu precioso contributo, ensaiando os alunos quer em trechos musicais cantados, quer tocados. Pedy paper no Parque das Nações e inúmeros trabalhos sobre a fauna e flora foram realizados pelos alunos do Segundo Ciclo. Realizou-se um workshop de dança tradicional e o Clube de Dança apresentou um grupo de quarenta elementos que criaram uma história entre os ambientalistas e os poluidores, dançaram enérgica e animadamente sobre o tema que encantou todos os presentes. Juntou-se à grande festa a Orquestra Metropolitana de Lisboa com o seu grupo de cla-
rinetes, sob a responsabilidade do maestro Jorge Camacho, a quem muito agradecemos pelos belos momentos com que nos agraciou. A toda a comunidade educativa e em especial aos que mais colaboraram, vai o nosso, meu e da Direcção da Escola, agradecimento com nota especial para os Encarregados de Educação que alojaram em suas casas treze alunos estrangeiros, assim como, para aqueles que iriam receber, mas que por motivos alheios à sua vontade tal não foi possível. Obrigada pela Vossa disponibilidade, pela simpatia, generosidade e afecto com que receberam os alunos. E ainda pelo espírito de partilha, mais uma vez demonstrado, pelas iguarias que tornaram um jantar de despedida, rico em afecto, simpatia e alimentos. Criaramse laços de amizade, a descoberta, a aprendizagem, foi o mote para o convívio entre os nossos alunos e os alunos estrangeiros.
“A toda a comunidade educativa e em especial aos que mais colaboraram, vai o nosso, meu e da Direcção da Escola, agradecimento com nota especial para os Encarregados de Educação que alojaram em suas casas treze alunos estrangeiros...”
NOVA GERÊNCIA PROMO ÇÕES MENSAIS
Acordos especiais com: Clínica FLowcare | Clube TAP | P.S.P | Damc | Mulher-Maersk | Safemarine | Páginas Amarelas | Pizzeria Basílico | Vivafit (e outros Ginásios) | Vodafone | ABConsultores | Decisões e Soluções | Grupo Brodheim
Corrida do Oriente dia 6 de Junho 18 | NP | LOCAL
Expo
O melhor de Itália em Portugal
7A Corrida O ano passado atingimos o nosso recorde de inscrições tanto na corrida dos 10km (2 mil inscritos) que ficou em 10.º lugar no ranking nacional, que foi um marco muito importante para nós. Mas, também, na corrida dos 2km, a corrida para conviver, mais dirigida aos moradores, esgotámos os 500 dorsais. Este ano vamos investir mais nesta corrida, mais familiar, e já fizemos 750 dorsais e mais t-shirts para os miúdos. Aposta nas famílias A nossa estratégia não é apostar nos 10 km porque não temos capacidades para muitos mais atletas dos que tivemos na última edição. A nossa estratégia vai ser apostar mais neste segmento mais familiar, na corrida dos 2km que existe com o objectivo de conciliar o desporto com o convívio, em que vão as famílias, filhos, netos, carrinhos de criança, avós, etc..
Rua do Zambeze, 4.43.01-D, Loja 37 • 1900-069 Lisboa Tel.: 91 621 62 21 www.grupovalentinorestaurantes.com
Um dos maiores arraiais de Lisboa Vamos ter também o arraial, que também tem vindo sempre a crescer. Em 2009 tivemos cerca de 4 mil pessoas que passaram pelos cerca de 800 lugares sentados. Somos já um dos maiores arraiais de Lisboa o que é bastante importante para nós. Queremos fomentar a cultura de bairro que é bem visível nestes encontros e no próprio dia-a-dia. São cerca de 1000 pessoas na missa, durante a semana, e 300 crianças na catequese. Temos aqui um pólo de grande concentração e encontro das pessoas desta comunidade.
Pedro Pires abre-nos o apetite a uma infalível receita de sucesso que mistura desporto, gastronomia e muita festa: A 9ª Edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa e o Arraial dos Navegantes
LOCAL | NP | 19
A nossa estratégia vai ser apostar mais neste segmento mais familiar, na corrida dos 2km que existe com o objectivo de conciliar o desporto com o convívio, em que vão as famílias, filhos, netos, carrinhos de criança, avós, etc..
A R R A I A L D O S S A NT O S POPULARES Realizar-se-á nos dias 4, 5 e 6 de Junho, o já tradicional Arraial dos Navegantes Santos Populares do Parque das Nações, na Zona Norte, junto à Igreja. Este evento já vai na sua 8ª edição, tendo vindo a registar uma adesão crescente por parte da população do Parque das Nações. Na sua organização estão os Escuteiros do Agrupamento 1100 do Parque das Nações, do C.N.E., que têm vindo a empenhar-se, sempre com um sentido de serviço à comunidade, com muita alegria e entusiasmo, contribuindo assim também para o crescimento desta Paróquia, enquanto Comunidade. O Arraial insere-se num conjunto de eventos que tem como principal objec-
tivo a angariação de fundos para a construção da Nova Igreja do Parque das Nações. É por isso que, ao longo de todo o arraial, será feita mais uma abertura dos “porquinhos mealheiro”. Sardinhas assadas, febras, caracóis e a animação musical voltarão, uma vez mais, a um evento que conta com o sempre presente apoio das Juntas de Freguesia de Moscavide e Sacavém que, como já vem sendo hábito, abraçam esta iniciativa e ajudam a realizar esta festa. 9ª Edição Corrida do Oriente Casino de Lisboa O Parque das Nações vai receber a 9ª Edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa, no próximo dia 6 de Junho de 2010, Domingo. Com a partida
marcada às 10.00h na Zona Norte, no Parque do Tejo, junto ao Terreiro dos Corvos, é composta por duas corridas: uma de 10 km com distância certificada, com o percurso realizado ao longo da zona do Parque das Nações; e uma corrida de 2 km, de convívio, direccionada a todos os que desejem participar. Para a edição deste ano prevêse uma participação superior a 2.500 atletas no conjunto dos dois eventos, que poderão contar com várias actividades paralelas à festa das corridas: animação musical, treinos, exercícios de aeróbica e stretching, palhaços, insufláveis, distribuição de brindes, esplanadas e muito mais, proporcionando momentos de convívio entre todos os participantes. Para além dos prémios e troféus a atribuir aos primeiros classificados, vão ser oferecidos a todos os participantes uma caneca comemorativa e um kit contendo uma T-shirt da Corrida entre outras lembranças. A Corrida do Oriente – Casino Lisboa tem um objectivo não lucrativo, de apoio a obras sociais, visando, este ano, apoiar a construção da futura Igreja do Parque das Nações e a Associação Navegar, instituição com projectos humanitários, sociais e culturais em Portugal e São Tomé e Príncipe. Para mais informações consulte: www.corridadooriente.com ou contacte: info@corridadooriente.com; Tlm.:922 246 594
20 | NP | OPINIÃO
DIÁRIO DE BORDO
Marina do Parque das Nações
Marina do Parque das Nações com Bandeira Azul – Cerimónia de hasteamento terá lugar a 19 de Junho
ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
A Marina do Parque das Nações foi galardoada com a Bandeira Azul, no âmbito do programa deste ecolabel para o corrente ano de 2010. Portugal vai ter este ano 240 Praias e 14 Marinas com a Bandeira Azul, um número inédito que regista mais 14 zonas balneares do que no ano passado. A Bandeira é atribuída, anualmente, às praias e às marinas que cumpram com um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental. Este galardão, símbolo de referência de qualidade ambiental que os portugueses reconhecem e valorizam, é o resultado de candidaturas que, para as praias, implicam o cumprimento voluntário de 23 critérios imperativos e quatro guias e, no respeitante aos Portos de Recreio (PR) e Marinas, implica o cumpri-
Clínicas de Ténis de Verão 2010 escolatenisjaimecaldeira.blogspot.com
Actividades para os seus filhos: Ténis, Futebol, Actividades lúdicas, Teleférico, Oceanário, Jogos Tradicionais, Caça ao Tesouro 1.ª Semana - 28 Junho a 2 de Julho 2.ª Semana - 5 a 9 de Julho 3.ª Semana - 12 a 16 de Julho
Dos 6 aos 15 anos - Horário:8h30 - 17h/2.ª a 6.ª Para mais informações dirija-se à secretaria do Clube Tejo Passeio Heróis do Mar, Praça dos Desportos, Parque das Nações Junto à Ponte Vasco da Gama
mento de um conjuntto de 22 critérios divididos em 4 grupos, a saber: · I – INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (1 – 5); · II – GESTÃO AMBIENTAL (6 – 17); · III – SEGURANÇA E SERVIÇOS (18 – 23); · IV – QUALIDADE DA ÁGUA (24). O detalhe exaustivo dos 24 critérios está, naturalmente, fora do âmbito deste artigo, mas apenas a título de exemplo, no respeitante à “INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL”, o critério 4 refere que «o PR ou Marina deverá realizar pelo menos três acções de educação ambiental dirigidas aos utentes e ao pessoal do PR ou Marina», no âmbito da “GESTÃO AMBIENTAL” o critério 12 requer a «existência de equipamento de bombagem por aspiração das águas residuais dos sanitários das embarcações» e o 15 refere que «no caso do Porto de Recreio ou Marina ter uma área reservada para a reparação e lavagem de embarcações, as águas provenientes destas actividades deverão ter um destino adequado não entrando no sistema de esgoto, nem no piso do Porto de Recreio ou Marina nem no plano de água nem na sua envolvente natural». Em termos de “SEGURANÇA E SERVIÇOS”, o critério 18 requer a «existência de equipamento salva-vidas, de primeiros socorros e de combate ao incêndio adequado e devidamente assinalado e aprovado pelas autoridades competentes» e o 21 requer a «existência de electricidade e água próximo de todos os postos de amarração, devendo as instalações estarem em conformidade com a legislação nacional e aprovadas pelas autoridades competentes». Finalmente, no que concerne à “QUALIDADE DA ÁGUA”, o critério 24 estabelece que «a água da doca deve ser mantida visualmente limpa, isenta de óleo, lixo e quaisquer outros macro-detritos poluentes». O Programa Bandeira Azul para praias e marinas é desenvolvido pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE), uma organização não governamental e sem fins lucrativos. Este Programa, anteriormente designado de Campanha Bandeira Azul, teve início em França, em 1985, e tem sido desenvolvido na Europa desde 1987. A partir de 2001 foi alargado a outros continentes. O Programa tem como fundamento promover o desenvolvimento sustentável em áreas costeiras, fluviais e lacustres, a partir do desafio aos responsáveis e gestores de praias locais para alcançar padrões de excelência num conjunto de critérios que envolvem a educação ambiental, a qualidade da água balnear, a gestão da praia, serviços e segurança. O objectivo é tornar possível a coexistência do desenvolvimento do turismo a par do respeito pelo ambiente local, regional e nacional. Desde 2004 que a ANMPN tem vindo a colaborar de forma estreita com a Associação Bandeira Azul,
quer através da atribuição de espaço à ABAE nos seus stands na Nauticampo, quer através de palestras inseridas nas conferências que organizou durante aquele evento. Nesse sentido, é com imenso regozijo que verificámos na Nota de Imprensa da ABAE sobre o Programa Bandeira Azul 2010 recentemente distribuída à comunicação social, que «a marina escolhida para acolher o 1º hastear da Bandeira Azul foi a Marina do Parque das Nações, pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver, cerimónia prevista para o dia 19 de Junho». A Marina do Parque das Nações passa assim a ser a segunda Marina do Estuário do Tejo com Bandeira Azul, depois do Porto de Recreio de Oeiras que mantém este galardão desde 2007. Para além da Bandeira Azul para Praias e Marinas, o eco-label está ainda disponível para Embarcações de Recreio. Neste caso, o skipper, consciente da necessidade em salvaguardar a qualidade da Água do Mar e dos Recursos Marinhos, através da subscrição de um Código de Conduta Ambiental, compromete-se solenemente a fazer respeitar a bordo da embarcação que comanda um conjunto de 13 critérios, compromisso esse que lhe dá o direito de arvorar no mastro a Bandeira Azul para Embarcações de Recreio. Durante a cerimónia de hasteamento da Bandeira Azul na infra-estrutura da Marina do Parque das Nações, serão também distribuídas, pela ABAE, as bandeiras azuis para embarcações, a todos os nautas que subscreverem o Código de Conduta Ambiental atrás referido. Para informações mais detalhadas sobre a ABAE e os projectos que desenvolve, consulte a página na Internet em www.abae.pt. Saudações Náuticas, Paulo Andrade
«SÃO PAIS BASTANTE ATENTOS» 22 | NP | ENTREVISTA
Inês Lopes
Antes de chegar ao PN a escola Vasco da Gama já funcionava na Portela, em instalações provisórias. Como foi encarada a mudança? Funcionava naquelas instalações provisórias que depois se tornam definitivas. Deu-se a oportunidade de fazer a escola aqui e veio tudo em massa, o corpo docente, os alunos e os funcionários. De tal modo que esta escola, numa primeira fase, é ainda uma escola mista em termos de pessoas, com muita gente da Portela e de Moscavide. Em 99 vieram os 2º e 3º ciclos para uma escola completamente diferente da anterior. Há muita gente que diz que quando veio para aqui se perdeu o espírito da outra escola.
depois há outro tipo de pessoas, de alunos. É como quem entra numa casa nova, ao princípio não se conhece bem os cantos à casa. Mas supostamente vieram encontrar umas instalações melhores? Vieram encontrar umas instalações óptimas, mas também uma tipologia de escola completamente distinta. Passou a ser uma escola desde o pré-escolar, com 1º, 2º e 3º ciclos. Acho que foi a primeira escola integrada do préescolar ao 3ºciclo. E isso faz com que o corpo docente seja diferente assim como o tipo de aproximação dos mais pequeninos com os maiores.
Perdeu-se o espírito? Quem é da altura diz que sim. Em instalações improvisadas é outra coisa.
Houve problemas a esse nível? Não. De modo algum, daquilo que oiço não. Na altura foi muito bom porque ainda era possível ter três turmas no pré-escolar, com idades distintas, o que permitia uma sequencialidade, quer dentro do pré-escolar, quer na transição para o primeiro ciclo.
Houve uma história que ficou lá? Há uma história que fica lá, e
Quando chegaram já tinham mais alunos do que a capacidade
prevista? Não. Mas o 1º ciclo teve logo que funcionar em regime duplo. Começou a haver muitas dificuldades com o pré-escolar porque as pessoas daqui eram cada vez mais. A prioridade eram os moradores e mais tarde os trabalhadores em pé de igualdade. Numa primeira fase tenho noção de que houve alguma dificuldade por causa das dicotomias entre gente com muitos recursos do Parque das Nações e os oriundos de Moscavide com um ambiente socioeconómico bastante diferente. Acho sempre muito bom existirem misturas, considero extremamente importante e continuam a existir algumas, mas muito poucas. De uma forma geral a escola sempre teve uma boa integração. Depois foi crescendo. A escola foi programada para quinhentos alunos e neste momento tem 707, fruto também de ter alunos de manhã e de tarde no 1º ciclo. No préescolar a prioridade passou a ser os alunos de cinco anos porque são os que integrarão no próximo ano o 1º ciclo. A prioridade é
“Esta escola não pode falhar um milímetro em termos de legislação. As baterias estão todas apontadas, estamos num meio em que as pessoas estão extremamente bem informadas”
dada a esses, para que eles tenham, pelo menos, um ano de passagem no pré-escolar. Nem todos os de cinco anos entram. São três turmas de cinco anos e duas turmas do 1º ano, logo aqui há alguém que fica pelo caminho. As regras do jogo estão sempre a mudar, quase todos os anos a tutela introduz alterações. Quais são as prioridades? Muitas vezes são os irmãos, outras são os que estavam no pré-escolar e que era o que fazia alguma lógica. É a escola que define essas prio-
ridades? De modo algum. Esta escola não pode falhar um milímetro em termos de legislação. As baterias estão todas apontadas, estamos num meio em que as pessoas estão extremamente bem informadas. Aqui não pode haver uma falha. Todos os anos há providências cautelares. Até agora nunca ninguém ganhou. Por exemplo, no ano passado, segundo a legislação, as inscrições terminavam no final de Maio e a prioridade eram os alunos do pré-escolar que transitariam para o primeiro ano, mas a 4 de Junho, já depois
das inscrições estarem fechadas, sai uma nova legislação em que a prioridade são os irmãos, muita gente acabou por sair. Todos os anos há confusões. O tipo de alunos modificou-se muito desde o início? Modificou-se um pouco. Actualmente são mais moradores? Praticamente são só moradores e que, por vezes, também são trabalhadores na área, mas também há bastantes que são só trabalhadores.
ENTREVISTA | NP | 23
Artur Pastor é o director da Escola Básica Integrada 1,2,3/JI Vasco da
Gama, onde começou a leccionar
em 2002. Antes passou por várias
escolas de Lisboa, Odemira e pelo
Barreiro, realidades bem diferentes da que veio encontrar na única escola pública do Parque das
Nações (PN). Apesar de aqui ter
chegado apenas em 1999, a Vasco da Gama traz consigo uma longa
história que remonta à década de
setenta. Durante os anos que leva de existência mudou o espaço
físico, mas também mudaram os alunos. Uma viagem à Vasco da
Gama pelos olhos do seu director Dão prioridade aos moradores? Os moradores e trabalhadores estão em pé de igualdade. Há sempre uma grande discussão em relação a isso. E como é que caracteriza o tipo de alunos que frequenta a escola? Geralmente são de classe médiaalta, que residem aqui, com um background social e cultural bastante bom, o que facilita em termos de rendimento escolar porque têm um bom suporte em casa. Só tem vantagens? De modo algum. As vantagens que considero são o facto de serem pais e encarregados de
educação bastante atentos, estão presentes e preocupam-se.Tentam solucionar aquilo que está mal. Estão sempre muito informados, mas por vezes tratam a escola como se fosse um colégio. Há essa tentação? Muitas vezes há. Exigem como se fosse um colégio, mas ali não pagam. É um serviço público. Os alunos de modo geral são bemeducados, não dão grandes problemas disciplinares. E desvantagens? O professor tem algo para transmitir que é a matéria e o aluno não está desperto para muito mais. O resto capta na televisão,
no cinema, no que quer que seja. E ao mesmo tempo que os pais são muito atentos, também sinto que há muitas famílias desestruturadas. É um meio, em princípio, em que há muita facilidade em ter independência económica. Mas o pai chega a casa às sete, oito, nove da noite e mal vê os filhos. Depois as compensações acabam por ser mais monetárias. Não há tempo. Muitos são pais divorciados. De que forma os alunos encaram o professor? Houve uma alteração do papel do professor na sociedade? Sim, isso é evidente e cruza-se com muita coisa. Cruza-se com a disciplina. O professor já não é a mesma figura. Tem que educar, ensinar e tomar conta, porque muitas vezes os alunos entram na escola de manhã e saem já bem tarde. Para alguns pais o professor é que não sabe educar, se se porta mal a culpa é do professor. Não se vai à génese ver o que é que se passa em casa. O que sinto é que quando há mais problemas disciplinares com os alunos, são casos em que os pais impõem menos regras. Porque têm menos tempo para as impor, porque há pouco tempo para dar atenção e isso não cria estabilidade. Os alunos têm menos a noção dos limites? Muito menos e aqui ainda se nota mais. Quando eu digo aqui, é num meio socialmente favorecido. Há muito a sensação de que “eu posso”, “o meu pai vem cá”, “o meu pai queixa-se”…Nós sabemos que se sentem rescaldados e depois é difícil explicar aos pais qual é o papel da escola, qual é o papel deles, que as coisas devem ser separadas. Às vezes há demasiada ingerência. Qual é o papel dos pais nas actividades e projectos desenvolvidos pela escola? Estão presentes? Infelizmente pouco, mas queixamse imenso que não há! Há uns anos atrás propus uma actividade ao sábado que era o “Não cave para fora, cave cá dentro” que decorria na nossa horta…tivemos a participação de dois ou três pais! Estão mais presentes quando há uma sardinhada ou uma festa. Alguns gostam de participar. E os alunos? Não tanto. Vai-se perdendo. No pré-escolar e no 1º ciclo é sempre uma festa, actividades é com eles. À medida que vão crescendo vão perdendo algum interesse.
24 | NP | ENTREVISTA
“Tenho tido contactos com o director regional sobre a questão das matrículas para a nova escola. Já havia muitos pedidos de informação. As inscrições são feitas na escola Vasco da Gama primeiro para o 1º ano e pré-escolar, pois fisicamente a outra escola não existe”
preciso fazer um acompanhamento maior, os currículos serem mais sequenciais, haver mais fluidez. Já tem alguma informação sobre as novas escolas? A escola da zona sul abre já no próximo ano lectivo? Tenho tido contactos com o director regional sobre a questão das matrículas para a nova escola. Já havia muitos pedidos de informação. As inscrições são feitas na escola Vasco da Gama primeiro para o 1º ano e pré-escolar, pois fisicamente a outra escola não existe. Todas as pessoas que se inscreveram puseram em primei-
Qual é a interacção da escola com os outros equipamentos presentes no espaço do PN e que ficaram da Expo’98? Com o Teatro Camões já tivemos actividades. Temos de vez em quando algumas actividades com o Pavilhão do Conhecimento. Depois temos acções com outras entidades, como a PSP, o IPJ e o Clube Parque das Nações. A escola é um espaço aberto. Até aos fins-de-semana? Aos fins-de-semana há eventos no auditório ou então festas de aniversário. Alugar o auditório é bom para a escola porque é uma
Enquanto morador defende a criação de uma freguesia no PN? Sim, porque acho que é uma grande confusão. No caso da escola temos que lidar com dois concelhos e três freguesias. Acho que seria tudo muito mais simples se houvesse uma união. Se é Lisboa, se é Loures para mim é um pouco indiferente. Se bem que sendo lisboeta a minha alma pesa para o lado de Lisboa. Se calhar até preferia que fosse Lisboa, mas apenas porque nasci lá.
“...é uma dor de cabeça todos os anos. Só no pré-escolar ficam cerca de trezentos alunos de fora.“ O facto da escola estar sobrelotada influencia na organização de actividades? Têm pouco espaço? Sim, queremos fazer uma sala de estudo e ateliês e não temos espaço.Temos óptimas condições, mas depois não temos espaço. As novas escolas que estão projectadas para o Parque das Nações vêm colmatar insuficiências que sentem actualmente? Bastante, porque é uma dor de cabeça todos os anos. Só no préescolar ficam cerca de trezentos alunos de fora. A nossa ideia é que a escola volte ao turno único no primeiro ciclo, é fundamental. Na mesma sala temos de manhã uns alunos e à tarde outros, depois num espaço que é mínimo temos as actividades de enriquecimento curricular que são pagas pela câmara e a componente de apoio à família nas horas em que não há actividades de enriquecimento curricular. Tudo isto no mesmo espaço. É uma confusão diabólica. E chegados ao 9º ano os alunos têm que sair? Conseguem perceber alguma angústia com a situação? Um pouco, mas mais nos pais. É curioso porque antigamente ficavam por aqui nas redondezas, hoje em dia está muito na moda ir para o centro da cidade. As modas vão variando. Tem um pouco a ver com os “Morangos com Açúcar”. É uma emancipação
enorme. Vão para o centro da cidade, vão sozinhos. Eles gostam, os pais numa primeira fase é que não ficam muito entusiasmados. Inicialmente existe a angústia de saber para onde é que vão e nós tentamos orientá-los nas escolhas. Há uns quantos que ficam por aqui perto e acho que ficam muito bem. Há aqui escolas à volta renovadas que são muito boas. Acha que os pais também têm algum receio quanto à qualidade do ensino? Por comparação com a escola Vasco da Gama? Sim, acho que têm. E nessa ponderação os pais preocupam-se com a posição no ranking que a escola ocupa? Quais são os critérios de escolha? Às vezes é um sentimento misto. Quando são muito bons alunos vão sem medo para uma escola exigente, quando são assim assim, também os há aqui como é obvio, se calhar preferem ir para uma escola menos exigente. Mas a maior parte das vezes quem conduz a escolha são os alunos, não são os pais.Vão pelo grupo e por aqueles que já lá estão. Qual é a sua opinião sobre os rankings das escolas? É importante uma pessoa ter noção das notas, mas isso internamente conseguimos saber. Agora é de uma extrema injustiça. Num ranking deveria estar a qualidade
de ensino e não o desempenho em exclusivo. A qualidade de ensino com tudo o que isso envolve, o professor e a matéria-prima que é o aluno e é claro o meio socioeconómico, pois existem grandes assimetrias por esse país. Acha que os encarregados de educação têm preferência pelo ensino privado? Penso que, infelizmente, se pudessem optariam pelo privado com mais vontade. Tenho essa ideia, porque a escola pública está um pouco denegrida. As tutelas que têm passado não têm ajudado muito. Depois há sempre a questão da disciplina. Eu sou um apologista da escola pública, que é a que melhor prepara para o mundo que está lá fora. Os colégios muitas vezes são microcosmos. Hoje em dia as escolas já têm mais condições. Houve uma altura em que fazia mais diferença. A reputação de escola modelo persegue-vos ou responsabilizavos? Acho que responsabiliza. Gostava até que houvesse a possibilidade de fazer mais pela escola. Gosto muito do facto de esta ser uma escola integrada, acho uma maisvalia muito grande. Há um grande entrosamento entre os mais pequenos e os mais velhos. O facto de ter os vários ciclos permite fazer um melhor acompanhamento. Só que, às vezes, ainda era
ro lugar a Vasco da Gama e depois a outra escola. As condições são as mesmas. Quando se candidatam o que conta é a área do PN. É chamada área de influência do PN. A seriação terá que se reger pela legislação em vigor. Nesse aspecto o PN não está dividido? Não, nesse aspecto já é uma freguesia. Quantas inscrições há até agora para a escola da zona sul? Agora não tenho esse número actualizado, mas não havia muitas. Eram sempre inscrições em segundo lugar. Só havia inscrições para o primeiro ano, para os outros anos as pessoas não se vão inscrever porque é sequencial. Não há vagas para o 2º ano na escola Vasco da Gama, portanto também não se vão estar a inscrever para a outra. Para já porque não se sabe se vai abrir segundo ano ou não. A ideia para a escola da zona sul é que tenha alguma ligação com o Pavilhão do Conhecimento.
fonte de rendimento. Cada vez o orçamento do estado é mais curto, e quando há necessidade de fazer reparações nesta escola é muito caro. Esta escola foi feita com a nata do que havia na altura. Para além de trabalhar também vive no PN, é uma situação que lhe traz vantagens? Sim. Sempre vivi no centro da cidade. Sempre gostei muito de casas antigas recuperadas. Vivi na Baixa, no Bairro Alto…e ia e vinha todos os dias para o Barreiro. A certa altura achei que era uma mais-valia viver aqui. Numa primeira fase disse que para aqui não viria, mas depois comecei a perceber que era uma zona muito agradável. Tinha espaços verdes, o rio e podia ir a pé para a escola. É qualidade de vida trabalhar e viver aqui. Penso que até para a escola é uma mais-valia, porque estou perto, conheço as pessoas e as pessoas me conhecem. Gosto de me cruzar com as pessoas, de falar com elas, de comunicar.
Descubra connosco o seu novo lar no Parque das Nações!
T2 Expo Centro: Sala 34m², cozinha c/varanda, 2 quartos 11/15m², parqueamento e arrecadação. ID-No. W-009T63 · Preço: €264.000,00
T3 Expo Centro: Sala 44m², 1 suite c/closet 16m², 2 quartos 14/16m², 2 estacionam. e arrecadação. ID-No. W-009TSX · Preço: €368.000,00
T5 + 1 Expo Centro: Sala 40m², escrit. 30m², 2 suites 14/15m², 2 quartos 15m² e varandas 43m². ID-No. W-00A3I4 · Preço: €700.000,00
T2 Expo Sul: Terraço 26m², sala 24m², 2 quartos 10/15m², cozinha 10m², 2 estacionam. e arrecad. ID-No. W-008ICI · Preço: €349.000,00
T1 Expo Norte: Sala 20m², cozinha equip. 8m², quarto 12m². Estac., arrecadação e parque infantil. ID-No. W-008MRZ · Preço: €170.000,00
Junto à Expo: Sala 48m², coz. 29m², suite 24m², quartos com 18/17/15m² e 2 boxes para 4 carros. ID-No. W-00A390 · Preço: €650.000,00
T1 Expo Sul: Sala 22m² c/vidraças p/terraço, coz. equip. 10m², quarto 14m² , estacion. e 1 arrecad. ID-No. W-008SQH · Preço: €225.000,00
T4 Expo Sul: Sala 43m², 2 suites 19m², quartos 15/16m², coz. 17m², 4 wc, 4 estacion., 2 arrecad. ID-No. W-009KGK · Preço: €499.000,00
T1 Zona Norte: Sala com 21m², quarto de 13m², cozinha 9m², parqueamento e uma arrecadação. ID-No. W-00A4G4 · Preço: €185.000,00
Arrendamento: T3 Expo Mobilado. Sala 45m², suite 18m², 2 quartos 16m², 2 estac., 1 arrecad. ID-No. W-009TD9 · Renda: €1.750,00
Arrendamento: T2 Expo Sul. Condo. c/piscina, sala 30m², suite 15m², quarto 19m², 2 estac., arrec. ID-No. W-008G19 · Renda: €1.200,00
Arrendamento: T3/T4 Expo Fantásticas salas desde 40m², com/sem mobília. ID-No. W-009TD4 Renda: a partir de €1.750,00
Engel & Völkers, Parque das Nações · Telefone +351 210 960 640 · lisboa@engelvoelkers.com · www.engelvoelkers.com/lisboa · AMI 8486
26 | NP | ARQUITECTURA
URBE
PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade dfandrade@conceitofa.pt
Nunca as ideias e a criatividade foram tão importantes. A crise é maturativa, proporciona aprendizagem. Vamos aprender algo com ela. Conforme disse Jonh Kennedy “quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade”.
CRISE!!! É uma palavra omnipresente, nos jornais, nos telejornais ou em conversas no dia-a-dia. Crise tem origem na palavra grega Krísis. É uma manifestação violenta e repentina de ruptura do equilíbrio; também definida como fase difícil, grave, na evolução das coisas e das ideias; é também um estado de dúvidas e incertezas; momento perigoso ou decisivo. Dado que os meus artigos incidem na área imobiliária não posso deixar de falar na bem presente crise neste sector. O Parque das Nações (PN) não é excepção e a crise também se faz sentir com intensidade, nomeadamente na área dos escritórios. Segundo um Estudo de Mercado da CB Richard Ellis o PN corresponde a 7% do total do stock de escritórios da Grande Lisboa. Relativamente às áreas disponíveis para arrendamento ou venda no PN, estas perfazem 21,5% do total da Cidade. É um valor preocupante que subiu 81,3% em relação ao ano de 2008. Os números inquietantes e sintomáticos continuam com o valor das rendas, que, no caso do PN, baixaram 7,9% em relação ao ano transacto. Ainda conforme o estudo de CB Richard Ellis as vendas de escritórios no PN chegaram aos 85.326 m2 em 2008 (em grande parte graças à comercialização do empreendimento do Campus de Justiça), no entanto, em 2009, desceram para uns assustadores 4.798 m2. Mas há quem queira lutar contra a crise, empresários e promotores que acreditam na zona da Expo. Há, de facto, vários edifícios em construção e as previsões apontam para que em 2010 sejam concluídos cerca de 47.500 m2 de escritórios no PN. Do total da nova oferta previsto para 2010, para a Grande Lisboa, cerca de metade está localizada na zona do PN, em 6 novos edifícios, sendo por este motivo, a zona que mais irá contribuir para o acréscimo de stock novo no mercado. Embora alguns habitantes do PN e os seus utentes achem excessiva a construção existente neste espaço, na verdade, há ainda alguns edifícios por construir no sentido de completarem o Plano de Urbanização aprovado em 1993 e definitivamente terminado em 1999. Actualmente, no PN, as áreas de habitação estão totalmente ocupadas, no entanto, ainda faltam construir principalmente os equipamentos prometidos, mas também alguns edifícios de escritórios, de comércio ou hotéis para que o PN fique finalmente consolidado. Mas a crise é vista como uma ocasião de crescimento. A evolução favorável de uma crise conduz a um crescimento, à criação de novos equilíbrios, ao reforço da pessoa e da sua capacidade de reacção. Nunca as ideias e a criatividade foram tão importantes. A crise é maturativa, proporciona aprendizagem. Vamos aprender algo com ela. Conforme disse Jonh Kennedy “quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade”.
COMÉRCIO NA ALAMEDA DOS OCEANOS
As diferenças entre a Av. D. João II e a Alameda dos Oceanos são muitas. Vou-me centrar nas diferenças existentes na zona central do Parque das Nações (PN), ou seja, onde a Alameda tem o trânsito condicionado e a Avenida D. João II atinge o seu esplendor. É visível que o comércio na Alameda tem dificuldades em se impor. As lojas não vingam e os peões passam a correr. Se compararmos as duas artérias referidas, há uma diferença enorme entre elas relativamente ao sucesso e ao nº de utentes nos estabelecimentos comerciais. Será devido à arquitectura dos edifícios? Será devido ao seu uso? Por exemplo, com a implantação dos edifícios das Finanças e Tribunais. Será pela falta de acessibilidades? Será pela falta de estacionamento de curto prazo à frente das lojas? Será pela falta de consolidação? Actualmente a Alameda é um canal de passagem, é um corredor onde os carros circulam ininterruptamente e sem pararem. Por outro lado é unânime que uma situação a evitar é tornar a Alameda num depósito de carros estacionados, de uma forma selvagem, como acontecia há bem pouco tempo. É necessário uma solução de equilíbrio. Em minha opinião, e num futuro próximo, o panorama actual vai mudar. A breve trecho vários edifícios de qualidade vão ser concluídos, o que vai trazer mais pessoas. Também o grande fluxo de peões que se faz a partir do Centro Comercial na direcção ao Rio vai ser alargado para as laterais utilizando as galerias dos edifícios e os jardins junto dos “vulcões”. Para isso é preciso que aconteçam mais coisas, que utilizem mais os jardins, que seja possível lá chegar e que as pessoas se sintam bem. Vão aparecer mais lojas que chamem público e a Alameda vai tornar-se ainda mais forte e consolidada que a Av. D. João II.
ARQUITECTURA | NP | 27
O QUE ESTÁ DISPOSTO A FAZER?
O repto que lancei no Artigo anterior teve receptividade dos leitores. Desde já agradeço aos que me escreveram a deixar sugestões, preocupações e disponibilidade para ajudar. Como referiram nos e-mail que recebi quase todos os moradores sentem o Parque das Nações como a sua casa. É fundamental aproveitar esse sentimento e essa energia para que em conjunto se possa ir mudando o que está mal. Penso que será com opiniões como as que me chegaram que vamos conseguir pressionar e ajudar quem está a gerir esta parte da cidade. Terá de haver grupos de opinião que vão dando ideias, pensamentos, opiniões com imaginação e que participem activamente para mudar o PN para melhor. No meu caso aproveito os meus artigos no Jornal “Notícias do Parque” para chamar à atenção de alguns problemas da comunidade de uma forma positiva e construtiva. Dizer mal quando devo e dizer bem quando assim o merece. Entre outros importantes e pertinentes pontos os leitores focaram a passagem da gestão urbana para as Câmaras, este tema também me preocupa bastante, basta ver como está o resto da cidade.Talvez criando uma Junta de Freguesia esta questão possa ser minimizada.
Como referiram nos e-mail que recebi quase todos os moradores sentem o Parque das Nações como a sua casa. É fundamental aproveitar esse sentimento e essa energia para que em conjunto se possa ir mudando o que está mal.
Mais uma vez muito obrigado a todos os que enviaram mensagens. Não hesitem em contactar-me para dfandrade@conceitofa.pt quando surgir mais alguma ideia que queiram partilhar.
O seu novo espaço de beleza; Conceito individualizado; Recantos exclusivos para: Homem, Senhora, Estética e Criança Especializados em: Consultadoria de imagem
te Lo s, o an ce sO o ad ed m a Al
SPA
3 4.4
s da teo á P
lj. s, ga o r Pi
| 83 2 2 96 8 .21 f l T 20
HOMEM
De
a ira -fe a nd gu Se
as ,d do a b Sá
0 1:0 s2 à 0 8:0
om o.c r i ce ou loc u pa o@ inf
CRIANÇA
SENHORA
om c . o eir c u co o l u pa . ww w |
Escova Queratina (Progressiva)
Inovador tratamento inteiramente à base de Queratina. Torna o cabelo liso e sedoso ao mesmo tempo que o repara e protege das agressões do Sol. Fortificante natural que mantem o aspecto liso e natural do cabelo com resultados imediatos e mais prolongados.
Threading
Um novo olhar para o seu rosto. Depilação facial e desenho de sobrancelhas, utiliza um fio de algodão para remover os pêlos pela raiz. Cada vez mais popular na Europa, E.U.A. e Brasil esta técnica é menos dolorosa para a pele.
Tratamento com Parafina
Pés e mãos também merecem cuidados especiais. No Verão a desidratação provocada pelo Sol, os banhos de mar e piscina exigem uma hidratação profunda. O tratamento com parafina elimina calosidades e pequenas fissuras, deixando a pele cuidada e macia. Efeito relaxante e terapêutico.
NORTE e SUL 28 | NP | OPINIÃO
Crónicas
“Como serão os Professores? E a Direcção da escola? Será que se vão ressentir com a transição? É provável que estas questões já muitos pais as tenham colocado.”
NOVA ESCOLA PÚBLICA - Zona Sul É com muita expectativa que aguardo a abertura da nova escola. A placa a anunciar a obra refere que é já no próximo ano lectivo. Todos os dias passo por lá e digo aos gémeos: - Esta vai ser a vossa nova escola. Depois posso vir trazervos a pé, de bicicleta, de patins em linha… Eles estão muito entusiasmados para irem para uma escola perto de casa. E depois dessa conversa começo a reflectir. E como é que os vou matricular? Terão refeições na escola? E qual será a qualidade dessas refeições? E o ATL (actividades de tempos livres de apoio à família)? Ou não haverá e terei que os ir buscar sempre às 17.30h, o que é inviável? Como serão os Professores? E a Direcção da escola? Será que se vão ressentir com a transição? É provável que estas questões já muitos pais as tenham colocado. Neste momento procuro estas respostas… Tenho perguntado a muitas pessoas e até à data só tenho uma. Para os matricular, inicialmente, será na escola Vasco da Gama. Acredito que para a próxima edição deste jornal já se consiga saber mais informações!… “Brincar é fundamental no sucesso das crianças” “Quando se brinca aprende-se” Estas foram as frases chave de um seminário a que fui assistir, organizado pela Associação de Pais da Escola Alice Vieira, nos Olivais, apresentado pela Dra Leonor Santos. Os meus filhos de 6 anos andam nesta escola (como muitas outras crianças que não entraram na escola Vasco da Gama, e tiveram que ir para fora do Parque das Nações. ) Confesso que sempre con-
siderei que brincar é importante. Mas ouvi novos motivos que fundamentam, ainda mais, que brincar é mesmo muito importante. Cheguei a questionar-me se estava a fazer bem ao colocar os meus filhos nas actividades em que estão. Pois é a brincar que eles simulam personagens e como estão a “aprender sobre a vida”, é através da “acção” que eles assimilam. Como hoje em dia há a tendência para os alunos serem muito bem sucedidos, nós pais, colocamolos em muitas actividades para aprenderem muito. E, por vezes, não deixamos as crianças terem o espaço deles. Para terem uma ideia, os meus gémeos frequentam o 1º ano. Para além da escola, existem por parte do ministério, outras actividades até às 17.30h, que são: música, expressões (trabalhos manuais), actividade física. Tudo 2 vezes por semana. Mas à segunda-feira, após estas actividades (às 18h), ele tem piano e ela tem ballet. À terça, têm catequese. Ao sábado de manhã, têm natação e a seguir, ele também tem futebol. E ainda têm os TPC da escola… Ou seja, estimado leitor, compreende agora a minha dúvida e o impacto que estas palavras tiveram? A nossa decisão foi mantê-los nestas actividades pois eles gostam, mas, se algum dia não forem à actividade de sábado, paciência… para respeitar o espaço deles e as suas brincadeiras. Será a melhor decisão? Tal como refere a célebre frase: “Gerir é bom senso” . E pareceu-nos que seria o melhor a fazer …Esperemos que sim. os clientes querem e ao que podem melhorar! Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com
ORGULHO DO SUL Começou por ser Marina, passou a “Maior Tanque de Lama da Europa”, mas reabriu a 15 de Agosto de 2009, a única Marina de Lisboa (segundo o comandante Paulo Andrade, as restantes são Docas e para tal foram construídas) e já foi agraciada c/ a bandeira Azul, a hastear em Junho. A partir dela, tive o prazer de descobrir e velejar na “Ana Paula”, uma fidedigna Canoa do Tejo, propriedade do Professor Carvalho Rodrigues, um dos entusiastas que permitem manter vivo este tradicional modo de navegação fluvial. FONTE “69 HOMENS DE BESSINES” Menos vibrante que os Vulcões de Água, mas também de animação aquífera, é uma curiosa obra de Arte Pública, deste lado do Parque, implementada no Terreiro das Ondas. Fonte facilmente reconhecida, pelos seres verdes singulares que a partir de 10 orifícios no corpo, projectam esguichos de água que atingem os mais próximos companheiros. Com o decorrer do tempo, têm desaparecido alguns deles e na última vez que por lá me detive, contei apenas 57 (um deles caído e submerso). Por onde andarão os restantes? ESCOLAS Com a abertura da EB Integrada, do PN, o lado Sul terá finalmente a sua Escola, mas mais importante será o facto de descongestionar a admissão à EB Vasco da Gama. Boa oportunidade para as entidades responsáveis pensarem na reorganização das turmas e criarem critérios geográficos de admissão dos alunos a cada uma das escolas, com base na zona de residência, evitando assim escusadas deslocações e mais tráfego automóvel no Parque.
“... responsáveis pensarem na reorganização das turmas e criarem critérios geográficos de admissão dos alunos a cada uma das escolas, com base na zona de residência, evitando assim escusadas deslocações e mais tráfego automóvel no Parque”
LOURES, NºS DE POLÍCIA Que mal assiste ao Parque, em continuar a identificação vigente dos prédios, mantendo os nºs dos lotes iniciais? No caso da Torre Verde, decidiram que teríamos de colocar 7 placas novas em cada porta (até numa de acesso ao jardim interior), um exagero, numa rua onde apenas existem outro edifício também com nome próprio, e uma dúzia de vivendas. Desculpem-me os colegas da AMCPN que colaboraram neste processo, mas porquê aceitar que uma instituição que nada investe no PN, imponha nºs de polícia?, que, inclusive, na zona de Lisboa, estão em banho-maria. José Teles Baltazar
30 | NP | VIAGENS
UM PAÍS DE CONTRASTES
A sensação com que se fica quando se viaja pelo Japão, é de que estamos a visitar dois países distintos. É um país de contrastes, que combina de forma har-
moniosa o que existe de mais tecnológico com um respeito profundo pelos costumes e tradições milenares.
Uma cidade super populosa como Tóquio com os seus 12.5 milhões de habitantes, que mais parece uma metrópole saída de um filme de ficção científica,
JAPÃO com arquitecturas arrojadas, prova que não existem limites para a imaginação, mas muito funcional, sem engarrafamentos e em que milhões de pessoas interagem de forma organizada e funcional, comboios de alta velocidade que colocam o TGV na categoria de suburbanos, ou aeroportos construídos em ilhas artificiais no meio do mar, devido à falta de espaço de construção, coexistem com templos construídos em madeira sem um único prego, com mais de 1.000 anos e que estão em perfeitas condições de conserva-
ção, jardins zen muito bem tratados, cerimónias do chá, e um culto de verdadeira adoração pelas cerejeiras em flor, que faz com que os europeus sejam obrigados a parar um pouco e tentar a custo absorver quais os princípios que motivam este povo que está habituado a tudo o que há de mais moderno, a aproveitar as pequenas coisas como o simples desabrochar de uma flor. Quem visita o Japão sai encantado com um povo prestável e educado, sempre disponível para
ajudar, e com um país com paisagens soberbas e um património fabuloso, que tem tudo para oferecer. Quer se goste de coisas modernas ou mais tradicionais, o Japão tem uma oferta inesgotável que nos transporta para um mundo à parte, numas férias inesquecíveis. Bruno Mendes/Cineteka.com
CASINO LISBOA
ENTREVISTA | NP | 31
O Casino Lisboa procura ser um espaço de cultura. Um espaço aberto ao exterior e em estreita parceria com a comunidade em que se insere. Foi este o tema da conversa com Ana Catarino e Emília Santana, assessoras da direcção.
Inês Lopes
Na Galeria de Arte do Casino, quais são os critérios de escolha das exposições? Ana Catarino - Temos um procedimento muito fácil. Ao longo do ano recebemos pedidos para exposições de pintura, escultura, fotografia, e de pessoas que têm colecções, que têm galerias, de maquetistas. Normalmente vêm ao Casino, agendamos uma reunião e mostram os seus trabalhos. Depois têm que nos enviar uma proposta oficial em que dizem que obras de arte vão expor e se já têm em mente um tipo de exposição. Juntamos toda essa informação e no fim do ano vemos todas as propostas. Analisamos uma a uma e decidimos se as conseguimos fazer no Casino. A nossa Galeria de arte não se destina apenas a exposições, mas também a outros eventos, portanto temos que gerir o tempo de utilização da galeria. Tentamos ter, pelo menos, duas exposições internacionais por ano e, depois, outras que são apelativas para o nosso tipo de público. Tivemos agora uma exposição do Moto Clube de Faro e, no início do ano, tivemos uma de maquetas de comboios eléctricos. Mas também temos exposições de obras de arte de artistas que são conhecidos, que nunca expuseram. Pode ser um amador, qualquer pessoa se pode candidatar. O critério é vasto. Consegue caracterizar o tipo de público que visita a Galeria do Casino? AC - Depende. Obviamente que as exposições mais apelativas são
as de carros, de motas, as que são um pouco interactivas. Exposições de pintura, de fotografia têm um pouco menos de vida para o público que vem ao Casino. Nós é que depois lhes damos vida. Que outras iniciativas ocorrem na Galeria? AC – Temos, por exemplo, exposições de solidariedade como a que decorreu Dezembro passado, em que os quadros foram vendidos e a verba reverteu para obras de caridade apoiadas pela OIKOS, que é uma organização não governamental. Outro espaço emblemático do Casino de Lisboa é o Auditório dos Oceanos. Como se processa a escolha dos espectáculos? Emília Santana - A programação do Auditório dos Oceanos é feita em parceria com a empresa produtora de espectáculos UAU. A escolha é feita com toda a antecedência necessária para fazer as contratações dos espectáculos. São referências a nível nacional e internacional e têm sido, numa longuíssima maioria, um êxito. O Auditório já se tornou uma sala de referência em Lisboa? ES - É um auditório fantástico com uma produção muito boa e com um calendário excelente. Funciona onze meses por ano. No mês de Agosto está encerrado. Tem uma programação muito diferenciada para agradar a todo o tipo de público. É neste momento uma sala de referência no espectro das salas de espectáculos da cidade de Lisboa.
“...fazemos parte desta comunidade e temos que participar com ela nas coisas que são importantes da cultura ao desporto.”
Os moradores e trabalhadores do Parque das Nações fazem parte do público que frequenta o Auditório? ES -Achamos que sim. É evidente que não é muito fácil de identificar, mas os moradores sem dúvida. E as pessoas que aqui trabalham também. Sabemos que há um número muito elevado que passa por aqui e que já conhece o Auditório, que é uma sala estupenda em termos de comodidade e de condições técnicas e que rivaliza com qualquer outra sala de Lisboa. Tentam ter alguma interactividade com a comunidade através de actividades que ocorrem no exterior do Casino? ES - Mesmo relativamente ao auditório, por vezes fazemos convites à Junta de Freguesia de Santa
Maria dos Olivais para trazerem cá os seus idosos a alguns espectáculos que lhes são mais direccionados. As pessoas ficam muito contentes porque têm a oportunidade de assistir a alguns espectáculos. Para além disso, há também uma interacção com a Associação de Moradores E Comerciantes do Parque das Nações (ACMPN).. Com que entidades locais mantêm parcerias? ES - Não só com a ACMPN, mas também com a paróquia, com o objectivo de contribuir para a construção da nova igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. As receitas da corrida do Oriente são-lhe direccionadas. É uma forma de parceria, de contribuição e, fundamentalmente, de integração do Casino no espaço do Parque das Nações. Nós fazemos parte desta comunidade e temos que participar com ela nas coisas que são importantes da cultura ao desporto. E qual é a reacção da comunidade? ES-A comunidade está interessada, basta dizer que a Corrida do Oriente tem tido um incremento fantástico e está no ranking das dez melhores corridas organizadas na zona da grande Lisboa. A dimensão dos prémios de fotografia e literatura é um pouco mais reduzida, mas vamos tentando melhorar a cada ano e o interesse tem vindo a aumentar, sem dúvida.
Medicina Dentária Pediátrica 32 | NP | ESPAÇO SAÚDE
Noélia Dias Médica Dentista Clínica Rio Há especialistas em pediatria na medicina dentária? Sim, o especialista em medicina dentária pediátrica chama-se Odontopediatra: médico com conhecimento especializado em dentição decídua ou de leite e com formação específica em técnicas adequadas ao tratamento de eventuais problemas orais em crianças, que requerem um tratamento diferenciado dos adultos. A consulta médica pediátrica, embora com profissionalismo, deve ser encarada pela criança como uma visita divertida onde
lhe ensinam exercícios para treinarem em casa, conseguindo que se tornem “fãs” dos cuidados de higiene oral. O odontopediatra, em caso de haver necessidade de tratamento, consegue através da sua formação intervir sem trauma e ser o mais conservador, de forma a manter a dentição de leite sã e o máximo de tempo possível. Com que idade deve uma criança iniciar a higiene oral? A higiene oral deve iniciar-se após a erupção do primeiro
“A higiene oral deve iniciar-se após a erupção do primeiro dente de leite, por volta dos 6 meses“
dente de leite, por volta dos 6 meses. Deve ser efectuada com uma compressa, dedeira específica ou escova macia sem qualquer pasta dentífrica, 2 vezes/dia, sendo uma delas antes de deitar. Apenas se deve introduzir uma pasta infantil quando a criança já souber bochechar e cuspir. O médico irá aconselhar os pais em cada idade específica sobre os cuidados a ter.
Quando deve a criança ter a primeira consulta dentária? Por volta dos 2 anos, de forma a
verificar se os cuidados estão a ser os mais indicados e diagnosticar precocemente eventuais problemas. Caso esteja tudo bem, ensina-se a estratégia de prevenção aos pais e criança, conseguindo captar a sua confiança e mostrar que ir ao dentista é divertido e simples. Mostre ao seu filho que visitar o dentista é uma experiência positiva o que irá tornar mais fácil as visitas regulares e torná-lo um adepto da higiene e bons hábitos alimentares. Assim evita problemas mais extensos e possíveis
tratamentos invasivos que podem ser causadores de medo e ansiedade.
Como fazer a prevenção da cárie nas crianças? Para além do ensino das técnicas de higiene oral, que devem ser uma rotina diária durante toda a vida e incutidas o mais cedo possível, há também o uso de flúor e os selantes dentários. O flúor pode ser usado quer em comprimidos durante a formação dos dentes ou após a erupção, em aplicação directa para fortalecer
os dentes e dessa forma minimizar o risco de cáries. Os selantes são finas camadas de resina, aplicadas pelo dentista nas fossas e fissuras dos dentes posteriores de leite e nos definitivos. Eles preenchem esses sulcos das superfícies de mastigação dos dentes onde alimentos e bactérias podem ficar aderidos e causar cáries. Uma vez aplicados, os selantes podem durar vários anos. São muito importantes e eficazes pela função protectora que exercem.
És o mais
importante
Inscrições Abertas 919 102 305
34 | NP | REPORTAGEM
O Festival Parque das Nações teve início no dia 18 com a entrega dos prémios (1.000€ cada) de Literatura e Fotografia, que decorreu no Casino Lisboa. A exposição de fotografia sobre o Aeroporto de Cabo Ruivo, o Festival Naútico, a Feira de Aatesanato, a Exposição de Pintura, actividades desportivas, foram alguns dos momentos que marcaram mais um ano comemorativo da EXPO 98.
PRÉMIOS
Felicidade Dormente por Silvia Rebelo
PARQUE DAS NAÇÕES - CASINO LISBOA
FOTOGRAFIA E LITERATURA
Onda, Rui Pinto
Ouvia-se o som do vento que agitava as folhas daquele velho castanheiro. O jardim, mal cuidado, trazia um pouco de melancolia ao olhar. Não que estivesse abandonado, mas as ervas, que cresciam daninhas e invasivas, quebravam a beleza das poucas roseiras e cameleiras que se esforçavam por um melhor lugar ao sol. Olhava pela janela ladeada de madeira queimada e gretada pelo tempo, e abandonava-se ao movimento do vento que via nas árvores. Já a tinham chamado para o pequeno-almoço, mas ainda não tinha conseguido abandonar as roupas de dormir, e muito menos mover o corpo para fora do seu quarto. Não sabia o que a tinha deixado naquele estado, mas certo era, que tinha a mesma vontade de se mexer, que uma pedra de calçada. Este pensamento fê-la sorrir. Espreguiçou-se sem tirar os olhos do exterior, e ao relaxar encontrou-se exactamente na mesma posição. Adorava perder-se na existência através da movimentação do mundo. Deixar de ter individualidade para, de repente, se sentir como parte de tudo ao mesmo tempo. Fazia este exercício desde muito nova, altura em que foi trazida para esta casa, criança ainda sem ser capaz de perceber a ausência imposta e repentina, forçada pela morte. Desde então que tentava procurar através do seu próprio corpo a não existência, que acreditava ter invadido os seus pais. “Já não se encontram entre nós”, foi a única explicação que ouviu. E com ela passou a acreditar que as pessoas simplesmente desapareciam quando não queriam mais existir. Fechava os olhos com força e esperava pelas manchas onduladas, que sempre se formavam à sua frente, até sentir o corpo dormente, até deixar de sentir a sua própria presença, e começar a sentir o sentir de tudo o que a rodeava. Fazia, ou tentava fazer, este exercício a maior parte das vezes sem grande sucesso. Afinal, era quase impossível ter sossego naquele lugar, onde toda a gente fazia questão de se movimentar freneticamente, contrariando o cenário onde estava plantado.Talvez fosse por isso mesmo que toda a gente fizesse questão de andar rápido, falar rápido, fazer tudo rápido. A necessidade de se sentirem vivos num lugar onde tudo jazia adormecido. Mais uma vez, o som dos nós de uns dedos na madeira se fizeram ouvir, e a mesma voz se repetiu. - Menina! Esperam-na lá em baixo para o pequeno-almoço. Sente-se bem? - Sim, Matilde. Estou bem. Já desço. Diz que comecem sem mim. Acordei sem fome. - Mas sabe que não gostam que a menina fique sem comer. Mandaram-me… - Sim, Matilde! Já sei! – respondeu baixando os ombros - disseram-lhe que não deixasse a porta sem mim. Diga então à senhora que não estou a passar bem, sinto-me fraca e não vou descer. Traga-me só um chá e um pedaço de bolo. Será o suficiente. Ouviu os passos apressados afastarem-se no corredor e voltou a fixar o exterior emoldurado pela janela. Não queria saber de nada hoje. Começou a ouvir em pensamento as frases e planos para o dia, que alguém já tinha traçado para ela, e abanou a cabeça para os afastar. Do quotidiano que a esperava, não queria nem ruído. Sentia-se estranhamente feliz naquele estado de dormência em que acordara. - Não quero ser nada hoje. Não quero ter corpo, nem ser gente – pensou. Viu poisar um pássaro no arbusto que enfeitava mais de perto a sua janela. Ficou a olhar, enquanto ele esticava as asas e as abanava sem levantar voo. Estaria a sacudir o pó da viagem? Não parecia cansado, mas feliz, quando saltou para outro galho. Pareceu-lhe que a olhou. Fixo. Agitou a cabeça, depois as asas, fixou-a mais uma vez e fugiu. Não conseguiu tirar os olhos dele. Subitamente perdeu-se no seu voo, livre e arrastado. Sentia que se estava a perder, mas não queria saber! Queria apenas deixar-se levar, leve, por aquele estado de espírito. Não voltou a encontrar-se; nem mesmo quando o pássaro passou a ser um ponto, e finalmente desapareceu no horizonte. Sentia que também ela tinha sacudido o pó da estrada da sua vida, e que podia, finalmente, apenas ser. Naquele estado, a paisagem adormecida e dolente deixou de ser exterior. Era ela mesma. Sentiu na respiração o vento que batia no velho castanheiro, no movimento dos braços o ondular das roseiras. Deixou de sorrir, para se transformar no próprio sorriso. Deixou de ser, para passar a existir. - Menina! O seu pequeno-almoço!... Menina!... Foi o vazio que lhe respondeu.
REPORTAGEM | NP | 35
36 | NP | ENSAIO
RODAS
PEUGEOT 5008 1.6 HDI
Por: Jorge Santos Farromba
rodasdoleitor@gmail.com
Após as imagens estáticas do 5008, eram grandes as expectativas em ver de perto este modelo. Por contingências na cedência da viatura, a Peugeot tinha somente disponível a versão a gasolina 1.6, na sua variante Sport. Ainda no parque automóvel do importador Peugeot, deu para perceber a estética da mesma e o tamanho que, não sendo exagerado, permite acomodar 7 pessoas. Esteticamente bem conseguida, creio que a cor influencia também este ponto, pois as tonalidades escuras favorecem-na. A “nossa” era de cor prata. Na avaliação inicial, resolvo colocar a totalidade dos bancos e perceber que a mala fica extremamente reduzida, mas como possui um alçapão (onde estão encaixados os bancos sobressalentes), a capacidade de carga aumenta, desde que aí se coloquem objectos de pequenas dimensões. De qualquer modo, é extremamente fácil colocar esta terceira fila de bancos. Quanto à 2ª fila, e graças à inovação dos bancos laterais se fecharem, o assento dobra-se para as costas do banco e a calha encarrega-se de o encostar à primeira fila de bancos. Com este “pequeno” grande detalhe, a acessibilidade torna-se bastante mais fácil, mesmo para um adulto. E não se pense que o terceiro banco é impossível para um adulto. Conseguimos viajar aí, embora com menos conforto e graças ao tecto “escavado”, aos bancos da 2ª fila, passíveis de possuírem várias posições, desde a mais vertical até uma mais recostada e ainda de os mesmos se poderem deslocar mais para a frente ou para trás, então o transporte de 7 pessoas é possível sem problemas. De ressalvar que onde se viaja mais confortavelmente é à frente, devido à envolvência dos bancos. O painel, em
tudo igual ao do 3008, faz as delícias do viajante pois está bastante bem conseguido. Já os bancos da 2ª fila, por serem individuais são mais estreitos. Na frente da viatura encontram-se com grande facilidade todos os comandos e rapidamente nos habituamos ao projector da velocidade no head-up display – uma pequena lâmina que sai do painel de instrumentos e nos oferece a informação mais relevante. É tal a habituação que de futuro, ninguém olha para o painel de instrumentos. Mas é hora de experimentar o 5008 em andamento. O que ressalta de início é a grande disponibilidade do motor de 156 cv a gasolina e a facilidade com que este percorre quilómetros. Sobressai também a qualidade do chassis e a desmitificação de que um monovolume não se pode consumir como uma berlina. O compromisso que a Peugeot registou face ao Citroen C5 Picasso é assinalável. A condução só não é mais relaxante porque a caixa que trazia não era a caixa pilotada de seis velocidades. As notas menos positivas foram para os consumos, onde as médias em cidade eram de 10,6 e em estrada de 7,8 a 8,2litros. Mas mesmo aqui ficaram algumas dúvidas pois no trajecto de volta, e depois de uma visita à estação de serviço, os consumos passaram a ser mais baixos. Pode dever-se aos poucos quilómetros da versão ensaiada, mas mesmo assim, deve ressalvar-se que este não será provavelmente o 5008 que mais irá ser vendido, sendo esse, o 5008 de 110 Cv a diesel.
O outro ponto menos positivo que notámos foi a dureza da suspensão Sport que não “casa” muito bem com as nossas estradas menos planas (e são muitas!!). Esta situação é tanto mais estranha, quanto a tradição da Peugeot nesta área do conforto é enorme.
ENSAIO | NP | 37
CONCLUSÃO
Em resumo, trata-se de uma viatura que vem “combater” a Renault Scenic e que conta com argumentos sustentados que lhe permitem disputar a primazia neste segmento. Possui grandes pontos positivos sendo que a sua maior dificuldade é a convivência com estradas menos planas. De resto, acomoda 7 adultos, a qualidade de construção mantém-se ao nível da concorrência com vários plásticos moles e o preço é idêntico ao da versão 1.6 diesel – 32.000€.
BREVES
A Dacia acaba de lançar o «crossover» Duster em Portugal, que chega ao mercado nacional com preços a partir dos 15 600 euros. O modelo de 4,31m de comprimento e 1,82m de largura, está disponível com três motorizações possíveis, um propulsor a gasolina 1.6 de 16 válvulas com 110cv de potência e um motor Diesel 1.5 dCi nas variantes de 85 e 105cv, sendo que a mais potente é a única proposta com tracção às quatro rodas.
COIMBRA
«SMS Reboque» Encontra-se a funcionar o serviço «SMS Reboque», que permite ao automobilista com a viatura rebocada saber onde se encontra o seu automóvel, mediante o envio de uma mensagem escrita de telemóvel. Para poder localizar o seu automóvel, o dono do veículo deverá enviar uma mensagem para o número 3838, com o texto «REBOQUE (espaço) matrícula» e, posteriormente, ser-lhe-ão enviados todos os dados necessários sobre o local onde se encontra o veículo, incluindo a morada e o horário do parque de estacionamento.
Edifício Avenida, Av. Sá da Bandeira, 33 - 35 Piso 6, Sala 601, 2ª Fase, 3000-351 Coimbra Tel. +351 239 853 450, Fax +351 239 853 451
LISBOA
Ed. Écran, Alam. dos Oceanos, Lote 3.14.01C Parque das Nações, 1990-196 Lisboa Tel. +351 218 939 030, Fax +351 218 939 031
DIRECÇÃO CLÍNICA
www.clinicasleite.pt
Prof. Doutor Eugénio Leite
geral@clinicasleite.pt
Prof. Doutor Eugénio Leite
Dr. Pedro Jacinto
CONSULTAS EXAMES COMPLEMENTARES DE OFTALMOLOGIA MICROCIRURGIA OCULAR E LASER
IMPLANTOLOGIA, MEDICINA DENTÁRIA, ENDODONTIA, PERIODONTOLOGIA, ORTODONTIA, ODONTOPEDIATRIA
Coimbra / Lisboa (Parque das Nações)
Lisboa (Parque das Nações)
www.lleite.com clinica@lleite.com
www.artsmile.pt artsmile@clinicasleite.pt
Produtos Frescos da melhor Qualidade a que já o habituámos!
AMOR À PRIMEIRA VISTA Desde 14 de Fevereiro de 2000
Os morangos varrem as toxinas
Excelente fonte de vitamina C e uma boa fonte de silício (Si), de potássio (K) e de magnésio (Mg).
É ainda uma excelente fonte de vitamina B9 (ácido fólico).
Os morangos são considerados diuréticos, laxativos, depurativos. São alcalinizantes do sangue e reforçam a imunidade natural.
UMA DÉCADA A CRESCER EM SUA CASA Domingo a 6ª
9:00-14:00 e 15:00-21:00 Sábado 09:00 às 21:00
Entregas ao Domicílio O Pomar em sua Casa
Rua Ilha dos Amores 4.17.01.I Vila Expo MOSCAVIDE
Tel. 218 956 737 / 218 956 911
AGENDA | NP |39
Clínicas de Ténis de Verão 2010
Actividades para os seus filhos: Ténis, Futebol, Actividades lúdi-
cas, Teleférico, Oceanário, Jogos Tradicionais, Caça ao Tesouro.
1.ª Semana - 28 Junho a 2 de Julho 2.ª Semana - 5 a 9 de Julho 3.ª Semana - 12 a 16 de Julho Dos 6 aos 15 anos Horário: 8h30 - 17h/2.ª a 6.ª Para mais informações: secretaria do Clube Tejo Passeio Heróis do Mar, Praça dos Desportos, Parque das Nações, junto à Ponte Vasco da Gama.
WORKSHOPS DE COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO MISS SAIGON 2 DATAS . 2 WORKSHOPS COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO programa: 10:00 - 10:15 Recepção dos participantes e apresentação dos conteúdos do WORKSHOP, com a organização e formação dos grupos de trabalho; 10:15 - 11:00 Apresentação dos produtos e ingredientes utilizados para a confecção de pratos vegetarianos segundo o conceito de cozinha da Miss Saigon. Forma de preparação e confecção da Soja; Tofú e Seitan, bem
como alguns dos cereiais e leguminosas. A importância e vantagens de uma alimentação vegetariana equilibrada, saudável, variada e saborosa. Apresentação e descrição das principais Especiarias e Ervas Aromáticas utilizadas na cozinha do Mundo da Miss Saigon. 11:00 - 14:00 Definição, preparação e confecção dos pratos por cada grupo de trabalho, sob orientação da Cláudia Salú. 14:00 - 15:00 Almoço com os pratos confeccionados pelos grupos de trabalho. Troca de ideias e esclarecimentos. Os Workshops têm a direcção
da Cláudia Salú, sócia-gerente e cozinheira da Miss Saigon. Têm início às 10.00 h. e terminam às 15.00 h. com o Almoço confeccionado por todos os participantes. O preço por participante é de 70,00 euros e apenas são aceites 10 inscrições, dando-se prioridade a quem já é cliente da Miss Saigon. As inscrições estão abertas, basta pedir uma ficha de inscrição por e-mail: info@miss-saigon.pt ou por telefone 210 996 589. www.restaurantemisssaigon.blog spot.com
A MINHA IDEIA: 40 | NP | OPINIÃO
Tabelas de basquetebol no Parque das Nações Porquê o Basquetebol? Porque pratiquei durante alguns anos. Sou do tempo dos anos gloriosos do Queluz. E é um dos desportos, tal como outros, que é “abafado” pelo futebol (ou não!). É um desporto que reúne facilmente amigos, conhecidos e nações ! É um desporto que não se esquece, tal como jogar à bola, andar de bicicleta e nadar.
Acredito que algumas marcas de desporto (como a Reebok) estariam interessadas em apadrinhar este projecto! Ou esta ideia! E, assim, pelo menos o investi-
ARTE RIO Para marcar o Dia Mundial da Criança, vamos ter presente na galeria um excelente retratista. Através de foto ou ao vivo, poderá executar o retrato a carvão, na sua especialidade que é o retrato infantil.
Bilhetes para espectáculos Carregamento telemóveis Pagamento serviços Jornais/Revistas Brindes e Gifts Papelaria Charutos
Teremos um preço especial para este trabalho tão apreciado, e o artista estará presente na galeria nos sábados dias 29 de Maio e 5 Junho.
ALAMEDA DOS OCEANOS, LT 1.07.1 Loja R 1990-203 LISBOA - PARQUE DAS NAÇÕES
Telefone:
211 922 555
Fax 211
922 355
email: abracosabsolutos@gmail.com
Espaço? Não faltam opções de Sul a Norte do Parque! Falta apenas alguém pegar nesta ideia e avançar! Eu continuo a acreditar que, um dia, o Parque vai poder ver, sentir e viver o Basquetebol, porque faz parte das nossas vidas, também.
galeria
Molduras por
medida,
espelhos,
aguarelas,
obra gráfica,
Pintura, Escultura, Arte Moderna e
Contemporânea. Vamos a casa e aju-
Na galeria temos um port-folio do artista onde se poderá consultar alguns trabalhos mais marcantes.
BREVEMENTE
mento público seria diminuto. Para mim, pouco me importa que as tabelas tenham escrito “Reebok” ou qualquer outra marca! O importante é podermos jogar numa dessas tabelas. É termos uma tabela. Termos uma marca de desporto que apoia o projecto é sinal de que temos uma boa ideia. Por isso, responsáveis pelo Parque, aproveitem esta ideia!
Tm: 963 287 781 | arte.rio.galeria@gmail.com 3.ª feira a Sáb. - 11h às 19h30 | 2.ª feira - 15h às 19h30 R. da Nau Catrineta, 3.07.03|Parque das Nações - ZONA SUL
damos a decorar as vossas paredes.
Se necessário, até penduramos.
Alameda dos Oceanos
Rua das Musas
Rua da nau Catrineta
TABACARIA - PAPELARIA
çar a nossa sorte (prática ou destreza) ao cesto!
Rua dos Argonautas
Envie a sua ideia para: noticiasparque@netcabo.pt
Olá ! Eu sou o Paulo, tenho 38 anos e moro no Parque das Nações há 11 anos. A minha envolvência com o Parque é, agora, ainda maior, com a abertura, há cerca de 1 ano e meio, juntamente com a Cláudia, do restaurante vegetariano Miss Saigon. A minha ideia é: colocarem umas tabelas de basquetebol no Parque das Nações! Para quem gosta deste desporto sabe que não é preciso um campo! Uma área muito grande! Bastava 1 tabela! Melhor ainda, umas 3 ou 4 tabelas. Para fazermos um jogo de basquetebol e darmos tudo por tudo, precisamos apenas de 1 tabela! Ou para bater umas bolas e lan-
Passeio do Neptuno (pedonal) MARINA
SLOW WAY
OPINIÃO | NP | 41
Em Busca do Equilíbrio entre o Rápido e o Lento...
pessoas, informalmente organizado, que a nível mundial exerce essa luta contra a ditadura acima descrita, com vista a defender a Humanidade desta sobrecarga frenética, privilegiando a Vida ao ritmo certo, com qualidade, equilíbrio e bem-estar, em todas as áreas da nossa vida. Isto parece-lhe impossível? Antes de desenvolvermos mais acerca do Movimento Slow, importa ir à raiz desta dúvida.
O Movimento Slow surgiu pela necessidade de um contrapeso à tendência para o excesso de Velocidade e de Quantidade. Tem vindo a ganhar dimensão informalmente, surgindo da associação de pessoas que partilham de valores e necessidades semelhantes. Nesta edição, importa dar a conhecer as origens deste Movimento e a forma como tem vindo a ramificar-se por todo o mundo - ao ritmo de uma trepadeira verde e viçosa - bem como, os motivos pelos quais começa a ganhar peso em áreas-chave da sociedade, na tentativa de semear um Futuro Sustentável para a nossa Civilização. O Tempo... Actualmente vivemos em Sociedades cada vez mais complexas, governadas por uma tirania Universal onde a mudança é a Rainha soberana que, numa união perfeita com o implacável Tempo, ditam o ritmo frenético que se divide em fragmentos de tarefas, obrigações, deveres, actividades de lazer ou profissionais, encontros e desencontros, contabilizados pelo exército de milésimos de segundos com os quais travamos uma guerra sem tréguas, a fim de defendermos os “Nossos” dias, o “Nosso” Tempo! Semana-a-semana, mês após mês, ano após ano, numa Ditadura que está a destruir a Felicidade e a Qualidade de Vida da Humanidade. Controlar o Tempo tornou-se uma obsessão equiparada à descoberta da Fonte da Juventude. O Tempo é o bem mais precioso e escasso da Humanidade porque é transversal a tudo. Se repararmos bem, o Tempo é o que de mais frágil temos. Cada minuto que passa não o recuperamos mais. E perante isto, o Homem entende como é deveras vulnerável ao Tempo e ao que faz que este, tal como Sting entoa docemente no seu hino à fragilidade Humana -“How Fragile We Are” (em, Fragile). É nesta conjuntura de factores que a Humanidade enfrenta - a dura batalha que, principalmente, o Ocidente trava contra o passar do Tempo e a necessidade de ter de fazer sempre mais para não perder a “corrida” - que surge o Movimento Slow. SLOW, Porquê? O Movimento Slow é uma corrente mundial e contemporânea assente numa filosofia de vida motivada para desafiar a cultura da velocidade, da quantidade e do excesso. Trata-se de um grupo anónimo de
A Nossa Relação com o Tempo versus o Movimento Slow Existem duas questões às quais importa responder para melhor entendermos tudo isto: a primeira é esclarecer os motivos que nos levaram a este ritmo. E em segundo lugar, importa mesmo questionar se realmente acreditamos e queremos desacelerar, como se questionou Carl Honoré, autor do livro “In Praise of Slow”, e quem melhor tem divulgado este movimento um pouco por todo o mundo. Respondendo à primeira questão, - como chegámos até este modelo de sociedades frenéticas - tendemos sempre a refugiarmo-nos nos suspeitos do costume, como Carl defende: “culpamos o desenvolvimento tecnológico, o urbanismo, o trabalho e o consumismo. Mas, se retirarmos estes factores mais óbvios, numa primeira análise, chegamos ao factor mais relevante desta equação: a forma como nós - o Homem - entende e encara o Tempo.” Há milhares de anos atrás, o Homem começou por entender o mundo com base na observação dos ritmos da Natureza e o entendimento da Vida e do “Tempo” - não entendido como o percebemos hoje - era baseado no mundo natural, através dos ciclos lentos da Natureza, sentindo-se o Homem como uma extensão deste maravilhoso mundo vivo e auto-sustentável. Muito antes da Revolução Industrial, o Tempo assumiu outras dimensões, passando a ser categorizado em várias métricas, à medida que o Homem foi sentindo uma necessidade premente de o controlar, mas foi essencialmente a partir do período industrial que, através das políticas de trabalho, da introdução dos relógios de ponto, o Tempo passou a ser controlado ao minuto. A partir daqui, tornou-se cada vez mais evidente que o Tempo é algo bastante linear, um recurso que se esvai sem que o possamos controlar ou reter, tal como a areia fina e branca da praia nos escorre por entre os dedos da mão. “Ou o usamos ou o perdemos”, como Honoré se refere ao Tempo. E este é o ponto nevrálgico desta questão: o que fez o Homem ao entender o Tempo como um recurso que se esgota, quer o utilize ou não? “O Tempo Perdido Nunca Mais se Recupera” é uma das citações mais conhecidas de Benjamim Franklin e que determina a pressão que as Sociedades actualmente sentem em Acelerar.Tentamos fazer cada vez mais, em menos Tempo, em prol do melhor aproveitamento deste recurso tão efémero... Não queremos “perder” um segundo, não temos tempo para
“O Tempo é a Substância de que Sou Feito” Jorge Luís Borges dizer bom dia e sorrir à senhora do quiosque que nos vende o jornal do dia, porque nem nos apercebemos de quem ela é: “não há tempo a perder”, e entramos no Metro que nos leva ao emprego onde aproveitamos para ler os principais títulos da actualidade, sem nos apercebemos do que está à nossa volta - certamente a mesma massa cinzenta que todos os dias se cruza com a nossa velocidade em modo de piloto automático e que circula neste mesmo ritmo e da mesma forma automatizada, como se já fizesse parte do nosso ADN e do nosso relógio biológico. Nunca houve uma pressão e uma ansiedade tão imensa como nos nossos dias, em “Poupar Tempo”, como se se pudesse depositar umas fracções de minutos numa conta a prazo onde o Tempo rendesse um pouco mais, enquanto sentimos que não o podemos usar para o que mais queremos fazer. Esta é a forma como o Homem passou a encarar o Tempo. Em relação à segunda questão que Carl Honoré nos coloca, e bem: “será que realmente acreditamos e desejamos desacelerar? E será mesmo possível abrandar e aderir a novas formas de estar e de ser?... Felizmente, a resposta é Sim, é possível! Mas ainda lhe parece impossível, certo? Há uma massa crítica de indivíduos, um pouco por todo o mundo, que estão a aderir a novos padrões de vida, optando por menos, ganhando em mais Tempo e qualidade de vida. Menos pode de facto significar Mais e Melhor. Por exemplo, indivíduos que passaram a trabalhar menos horas, correndo o “risco” de serem mal vistos nas empresas onde muitas vezes - por desempenharem funções como quadros superiores e coordenarem vastas equipas existe uma grande pressão e competição, sendo muitas vezes o número de horas que a pessoa passa
na empresa o factor decisivo na respectiva avaliação de desempenho. Pois alguns destes indivíduos que, por circunstâncias muitas vezes forçadas - como motivos de doença, stresse e ansiedade, entre outros - optaram por aderir a um novo estilo de vida conquistando mais tempo para eles próprios. Os resultados foram significativos: trabalham melhor, têm tempo para fazer exercício físico, têm mais tempo para a família e amigos, para eles próprios e são mais produtivos nas suas empresas, tornando-se até mais criativos em importantes processos de decisão. Este é apenas um exemplo do que podemos fazer pelas nossas vidas, ao introduzir uma ligeira mudança, permitindo-nos um maior grau de satisfação diário e não apenas quando alcançamos os curtos fins-desemana ou nas férias que voam demasiado depressa. Existem, porém, exemplos de mudanças mais drásticas. Pessoas que optam por uma redução nos seus rendimentos em troca de mais Tempo para estar com a família, para se dedicarem mais à educação e acompanhamento do crescimento dos filhos, ou até mesmo para se dedicarem a outras actividades que as preencham mais que o trabalho que realizam, e que por isso mesmo, as tornam mais felizes, motivadas e mais sensibilizadas para os pequenos prazeres da vida. Claramente há aqui um preço a pagar. Ao optar por um trabalho em part-time, por exemplo, os rendimentos mensais serão também mais reduzidos, no entanto, há uma série de despesas que irão igualmente reduzir e que, em muitos casos, se verifica um ligeiro acréscimo no rendimento total de um casal.. É nesta conjunção de atitudes, momentos, e actos de desaceleração que residem os valores e a identidade que geraram a essência do Movimento Slow Internacional. Na próxima edição, irei apresentar-vos o Movimento Slow - a sua história, os grandes desafios que trava, bem como, descrever o crescimento deste Movimento a nível mundial e a importância que está a ganhar em várias áreas como, a Saúde, a Política e o Mundo Empresarial. Até lá... reflicta um pouco sobre este tema. Aconselho vivamente a estar mais atento aos diversos momentos dos seus dias - no trajecto para o trabalho, na empresa, quando está com os seus filhos (se fôr o caso), quando está com os amigos, etc. . Faça uma pequena pausa, ganhe algum distanciamento dos “Dias” e tente avaliar como está a qualidade do seu Tempo e principalmente, a forma como está a lidar com este. Slow Regards. Alexandra Sampaio Pássaro — Slow Way info.slowway@gmail.com
SELECÇÃO NACIONAL 42 | NP | OPINIÃO
UNITED WE STAND, DIVIDED WE FALL O anúncio dos jogadores que vão representar a selecção portuguesa no Campeonato do Mundo levantou muitas críticas: “Quem são Daniel Fernandes, Ricardo Costa e Zé Castro? Onde estão jogadores como Quim ou João Moutinho?”, perguntaram muitos portugueses. Para o adepto, a lógica que deve estar na base das convocatórias da selecção só pode ser uma: mérito. São os jogadores que melhor se apresentaram ao longo da época que devem ir ao Mundial. No entanto, vezes sem conta vemos seleccionadores a desafiarem este ideal, chamando futebolistas da sua confiança, mas que pouco jogam nos seus clubes. O objectivo passa por manter uma certa estabilidade no grupo, impossível de alcançar quando se muda meia equipa de jogo para
jogo, de acordo com a forma de cada jogador. Privilegia-se o grupo em vez do individual e tenta-se construir uma equipa mais unida, mais solidária e até mais confiante. Há, por exemplo, quem teorize que Carlos Queiroz preferiu deixar de fora o guarda-redes do Benfica, Quim, de modo a que Eduardo não se sinta pressionado pela concorrência interna. De facto, nem Beto nem Daniel Fernandes devem constituir grande ameaça à titularidade do guardião do Sp. Braga. Procura-se, portanto, que se construa um espírito de equipa forte e à prova de egos. O Mundial é uma prova curta e, por isso, nem sempre os treinadores precisam tanto de um suplente de luxo como de um jogador capaz de esperar pela sua oportunidade. Posto isto, continua a parecer estranha a ausên-
cia de João Moutinho, tido por todos como um profissional exemplar dentro e fora do campo. Um grande adepto deste tipo de convocatórias era Scolari, que nunca pareceu importar-se muito com a forma dos jogadores para os convocar. Costinha, por exemplo, estava ‘encostado’ no Dinamo de Moscovo quando foi chamado para o Mundial 2006. Já Vítor Baia, por melhor que jogasse no F.C. Porto, nunca foi convocado pelo técnico brasileiro, provavelmente por reagir mal ao papel de suplente. Mas os exemplos destes casos espalham-se pelo mundo. A convocatória do Brasil, por exemplo, inclui suplentes da Roma (Doni e Júlio Baptista) e do Flamengo (Kleberson) e não o genial Ronaldinho. Na Argentina,
Maradona não teve problemas em deixar de fora jogadores do Inter (Zanetti e Cambiasso) e chamar dois atletas do Newcastle, clube que milita na 2ª divisão inglesa. Já em Itália, Marcelo Lippi convocou praticamente a mesma equipa com que foi campeão do Mundo há quatro anos. Muitos são jogadores em final de carreira e longe do fulgor de outros tempos, mas já deram provas no passado e Lippi sabe que pode contar com eles. De fora ficaram grandes jogadores como Cassano e Balotelli, cuja habitual indisciplina poderia revelar-se nefasta para a estabilidade do grupo. No pólo oposto, Espanha e Inglaterra vão levar os seus melhores jogadores à África do Sul e, por isso mesmo, encontram-se entre os principais favoritos à vitória final. Mas não há campeão sem união e
“Na Argentina, Maradona não teve problemas em deixar de fora jogadores do Inter (Zanetti e Cambiasso) e chamar dois atletas do Newcastle...” a história dos campeonatos do mundo está cheia de exemplos que o comprovam. Há quatro anos, a selecção italiana uniu-se em torno da vontade de limpar a imagem do futebol italiano, após o enorme escândalo de corrupção que abalou o calcio. Em 2002, o Brasil de Scolari quase falhou a qualificação, mas acabou por vencer o Mundial às custas de um notável espírito de entre-ajuda. Quatro anos antes, foi a França
que não quis desperdiçar uma oportunidade única de se sagrar campeã em solo nacional e com uma equipa multicultural para desagrado de todos os ‘Le Pens’ que a queriam ver falhar. No fim de contas, não são os grandes jogadores que ganham campeonatos, são as grandes equipas. Que Portugal a consiga ser… Bernardo Mata
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Cond. Espelho do Tejo, com Segurança 24h, Piscina e Ginásio. T3 Duplex com Varandas, Excelente Exposição Solar e Vista de Rio. Óptimo Estado de Conservação. Box Dupla e Arrecadação. \EXP00691003 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T2 em Empreendimento com Óptima Localização, Boa Exposição Solar e Vista Desafogada. Excelentes Áreas. Parqueamento e Arrecadação.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE 5 Assoalhadas nos Jardins da Expo, com Boas Áreas. Excelente Exposição Solar. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Próximo a Transportes, Comércio e Serviços. \EXP01261005 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 em Condomínio Privativo. Excelentes Acabamentos. Box para 1 Carro. Boa Localização
Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T3 com Varandas e Boa Exposição Solar, Totalmente Remodelado. Boas Áreas. Parqueamento Duplo Lado a Lado e Arrecadação. Próximo a Jardins, Comércio e Escolas. \EXP01231005 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T3 Cobertura em Condomínio Fechado com SPA, Ginásio e Jardim. Cozinha Totalmente Equipada. Terraço. Vigilância 24h. Parqueamento Duplo e Arrecadação. \EXP01270905 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com 100 m2, Inserido em Condomínio de Referência. Ar Condicionado, Música Ambiente, Alarme e Aspiração Central. Box para 1 Carro.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T2 em Condomínio de Prestígio, com Terraço de 30 m2 e Jardim Privativo. Parqueamento Duplo e Arrecadação.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com Excelente Exposição Solar, como Novo, em Localização Central. Parqueamento e Arrecadação. Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T2 de 150 m2. Salão de 46 m2. Acabamentos de Qualidade Superior. Cozinha com 23 m2. Box Dupla com 40 m2 (Lado-a-Lado). Produto Exclusivo. \EXPGanges Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T2 no Edifício Panoramic. Bons Acabamentos. Boa Disposição Solar. Vista de Rio Tejo. Parqueamento e Arrecadação. Localização de Excelência.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T2 Duplex com 140 m2, em Condomínio Fechado de Referência. Vista Panorâmica de Rio Tejo. Proximidade a Transportes, Comércio e Serviços.
Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T3 de 145 m2, em Condomínio de Luxo, com Portaria 24h. 2 Parqueamentos e Arrecadação. Próximo a Serviços, Comércio e a 50m da Marina da Expo. \EXP00561002 €450.000,00
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Empreendimento com Jardim Interior. 3 Assoalhadas Semi-Novo. Bom Nível de Acabamentos. Parqueamento e Arrecadação. Localização que Privilegia a Centralidade. \EXP00881003 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T3 com 160 m2 em Condomínio Fechado com Parque Infantil. Fantástica Vista Desafogada sobre o Rio Tejo. 2 Lugares de Parqueamento e Arrecadação. \EXP01441005 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Apartamento T4 na Expo Sul, com 210 m2. Excelentes Acabamentos. Vista de Rio Tejo. 4 Lugares de Parqueamento e 1 Box.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Empreendimento Metrocity. Loft, T2 e T3 a Estrear. Excelente Níveis de Acabamentos. Vista de Rio Tejo. Parqueamento e Arrecadação. Jardins, Piscina e Parque Infantil. Boa Localização. \Metrocity Sob consulta
MOSCAVIDE T4 Cobertura com Terraço de 118 m2. Excelentes Acabamentos. Vista Desafogada e de Rio Tejo. Box para 4 Carros. Localização Privilegiada, Próximo a Comércio e Serviços. \EXP00341001 Sob consulta
MOSCAVIDE Loja com 150 m2, divididos em Rés-do-Chão e Cave. Possibilidade de Restauração, para 100 Pessoas Sentadas. Óptima Localização.
OLIVAIS SUL 4 Assoalhadas Remodeladas. Arrecadação. Prédio de Referência. Boa Localização. Proximidade a Transportes.
OLIVAIS SUL Fantástico T1 no Empreendimento Lisboa Horizonte. Óptimas Áreas. Exposição Solar a Nascente. Bastante Arrumação. Próximo ao Metro e Gare do Oriente. \OLV00491004 Sob consulta
OLIVAIS SUL T3 com 144 m2. Inserido nas Torres do Spacio Shopping. Acesso Directo ao Shopping. Vista Totalmente Desafogada Sobre a Expo, Olivais e Rio Tejo. \OLV00441004 Sob consulta
OLIVAIS SUL Excelente T3 para Remodelar, em Frente ao Spaccio Shopping. A 2 minutos do Metro e Autocarros.
OLIVAIS SUL T3 ao Shopping com Boas Áreas. Estores Eléctricos. Central Domótica. Parqueamento e Arrecadação. Excelente Localização.
OLIVAIS NORTE T1 Remodelado. Facilidade de Estacionamento. Proximidade à Futura Estação de Metro dos Olivais Norte, Comércio, Serviços e Zonas Verdes.
MARVILA 2 Assoalhadas Remodeladas. Proximidade a Transportes. Boa Localização. Bons Acessos.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Moradia V4+1, em Cond. Fechado. Acabamentos de Qualidade Superior e Excelente Exposição Solar. Terraços de 100 m2. Parqueamento Triplo. Boa Localização. \Ref.: EXP00821003
\EXP01461005
\EXP00951003
Sob Consulta
\EXP01291005
\OLV00441004
Sob consulta
Sob consulta
\EXP01291005
\EXP00491002
\OLV02980811
Sob consulta
Sob consulta
\EXP00891003
\EXP01151004
\OLV00461004
\OLV00561004
€237.500,00
Sob consulta
Sob consulta
Sob consulta
\EXP01420806
\EXP00421001
\OLV01010911
Sob consulta
Sob consulta
Sob consuta