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ANO XI X - NR.54 - BI ME STRAL - JU LHO10 - DIRE CTOR: MIGU EL FERRO ME NES ES
PERIGOS E MITOS VIVER JUNTO AO TEJO
ENTREVISTA Subcomissário Pita Santos Segurança no Parque páginas centrais
foto: João Mata
ACTUAL Pais fazem ponto de situação da Escola Sul páginas 8 e 9
FÉRIAS Como ocupar o tempo dos mais novos? páginas 30 e 31
9.º ANIVERSÁRIO página 10
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Obrigado. Era suposto não o fazer, mas tornou-se irresistível. Pegar em cada uma das 53 primeiras páginas do Notícias do Parque (para a página de aniversário) foi como olhar para um álbum de fotografias. Lembrava-me perfeitamente de cada uma delas e de todos os pedaços de memória que vêm agarrados. Do dia, da hora, temperatura de cada uma das fotografias da capa. O estranho é que parece tudo distante e próximo ao mesmo tempo. Ao olhar para a capa da edição n.º1 e ao ver a fotografia do António-Pedro Vasconcelos (que tinha convidado para escrever um artigo sobre cidades) lembrei-me que a fiz em casa dele, ainda, com a minha máquina fotográfica analógica. Lembro-me perfeitamente do dia, da hora, das conversas que tivemos. Lembro-me onde revelei as últimas fotos, lembro-me da luz, de fim de tarde, que entrava no escritório enquanto escrevia o editorial. E isso sucedeu com muitas delas. E, em todas elas, esses pedaços de memória surgiram como breves flashes, apontamentos vivos. Estranho para quem não costuma olhar muito para trás. Mas, o facto é que cada uma dessas capas é, na verdade, uma fotografia do passado. Uma fotografia quase igual a uma fotogra-
fia de família. E torna-se clara, agora, a razão. Costuma dizer-se que existe uma diferença entre aquilo que somos e aquilo que fazemos. Sempre relembrei esse facto em conversas com amigos meus que passavam por momentos mais desmotivantes na suas vidas profissionais. Sempre tentei que não deixassem que o lado profissional invadisse, contaminasse o lado pessoal. Sempre tentei passar a mensagem de que primeiro “somos” e só depois “fazemos”. E que tentassem levar isso com eles para esses dias de tempestade. Mas, facilmente aceito que, no meu
caso, tenho a sorte de poder dizer que não existe essa diferença. Ambos acabam por ser quase o mesmo. Aquilo que faço é um prolongamento daquilo que sou. Misturamse. Sem filtros, sem máscaras, sem “fatos”. E considero isso uma sorte, uma dádiva. E, acima de tudo, por nunca, até ao dia de hoje, ter duvidado do que faço e da paixão que tenho por o fazer. Mas não estava mesmo nos planos fazer grandes alusões a este aniversário. Não sou um saudosista por natureza, nem fã de viagens ou reencontros com o passado. Fujo deles como um puto foge das conversas dos pais a narrarem o parto
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FichaTécnica
dele em dias de aniversário. Mas tinha que ser para poder agradecer a todos por fazerem parte de cada página, de cada linha, por serem a nossa inspiração em cada número, entre cada número. Porque sabemos que somos mais do que um jornal e que são mais do que leitores. E não podia ser mais certo o que está na página de aniversário: “O jornal que é escrito pelos leitores”. Obrigado. MIguel F. Meneses
“Pegar em cada uma das 53 primeiras páginas do Notícias do Parque foi como olhar para um álbum de fotografias.”
Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Rua Diogo Cão nº. 1 7º Dto. 2685-198 PORTELA LRS Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03
1º Aniversário da Marina 4 | NP | LOCAL
Foi a bordo de um veleiro em pleno estuário do Tejo, que Vilar Filipe, em representação da Marina, fez um balanço desta obra e da sua actividade até ao momento. No próximo dia 15 de Agosto celebra o seu primeiro aniversário. Por: Inês Lopes
Num empreendimento em que “toda a engenharia é portuguesa”, Vilar Filipe salienta que os portugueses têm “conhecimentos e capacidade técnica”, sendo provavelmente esta a área da engenha-
ria civil onde se encontram na dianteira. No entanto, o engenheiro que lidera os destinos da Marina não se esquece de salientar que os factores que estiveram na origem dos problemas nesta
estrutura continuam a existir. O assoreamento é característico do próprio rio. Aliás, o estuário do Tejo,que é o maior da Europa,tem atributos específicos, como uma forte corrente e um caudal que
chega a variar mil vezes doVerão para o Inverno.Trinta meses passados sobre o início das obras, depois de um investimento de cerca de 12,5 M€, os problemas parecem ter sido debelados. De acordo com o engenheiro,“num estuário o estudo que é feito depende do sítio”, sendo que nas obras marítimas há sempre um grande coeficiente de desconhecimento, e por mais sofisticada que seja a solução técnica terá que ser adaptada ao local, não
podendo ser decalcada para outras localizações. Segundo Vilar Filipe, o assoreamento foi de tal maneira diminuído que é“completamente gerenciável” e a Marina conta actualmente com uma taxa de ocupação de trinta e cinco por cento.É o próprio responsável que reconhece que o histórico da infra-estrutura poderá ter causado alguma hesitação inicial, mas as campanhas que estão actualmente a ser lançadas têm por objectivo acelerar o processo de ocupação.
Nesta “Marina urbana” haverá a possibilidade de garantir por três anos o preço e de não pagar a totalidade à cabeça mas através de mensalidades.Além disso a marina dispõe de outros serviços como assistência técnica prestada por marinheiros e segurança permanente. Foi ainda feito um acordo com as Marinas de Oeiras e Tróia que vai permitir que qualquer um dos 126 residentes passe uma semana num dos outros portos.
LOCAL | NP | 5
Dos 602 postos de amarração, quinze por cento são para passantes o que lhe confere o estatuto de marina internacional. Sendo que esta cota tem sido sempre ultrapassada. Além disso, está preparada para receber os mega-iates, que são barcos até 250 m.
A marina dispõe ainda de um cais de eventos com 170m, que segundo Vilar Filipe servirá para “fazer tudo aquilo em que se pode tirar partido da água”, desde a atracação de embarcações de cruzeiro ou históricas até ao lançamento de produtos e venda de barcos. Também o
Edifício Nau, que já em 1998 havia ganho um prémio de arquitectura, foi totalmente reabilitado e preparado para receber tanto restauração quanto escolas de náutica ou lojas. Metade dos estabelecimentos já estão alugados e o objectivo é que durante o Verão a grande maioria abra ao público. A bacia norte poderá vir a servir para a expansão da actual marina ou para outras actividades, como corridas de modelos, formação ou motonáutica. Actualmente também já é permitida a prática de windsurf e jetski na zona da Marina o que até agora o Porto de Lisboa não permitia que acontecesse a montante de Algés. Na opinião do responsável da marina, agora é necessário “criar destinos”. A partir daqui será possível fazer passeios no Tejo
6 ANOS DE PARQUE
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acompanhados por skipers. Há toda uma paisagem ainda desconhecida, desde mouchões a aldeias palafíticas que se estendem ao logo do rio e que grande parte da população ignora. Segundo Vilar Filipe a náutica não será tanto uma questão de dinheiro, mas antes educacional.
Num país com enormes potencialidades há uma “falta de aproveitamento das águas interiores”. Em Portugal, haverá um barco para cada mil pessoas, enquanto na Finlândia a percentagem é de um barco para cada sete habitantes. Em todo o país existem tantos postos de amarra-
ção quantos os que existem apenas na Galiza. A Marina do Parque das Nações pretende assim assumir-se, cada vez mais, como um pólo dinamizador de todas as actividades náuticas ao longo do grande estuário do Tejo.
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Notas sobre a vida do
1. EQUIPAMENTOS ESCOLARES
De acordo com informações obtidas junto das entidades responsáveis, a Escola Pública do Parque das Nações/Sul, abrirá em Novembro próximo. Até essa altura, as crianças nela inscritas terão as suas aulas asseguradas em instalações provisórias. Não sendo a solução que todos desejaríamos, resolve, no entanto, os problemas (ou parte significativa deles) que dramaticamente se viviam todos os anos no início do ano lectivo. Relativamente à Escola da zona norte, aguardamos que se cumpra a promessa da Câmara de Loures, que apontava para o início da sua construção no segundo semestre deste ano.
2. FEGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES
Teve lugar, no passado dia 5, uma reunião entre a AMCPN e a Vereadora Graça Fonseca, responsável pelo pelouro da Modernização Administrativa e Descentralização. Foi-nos transmitido que o projecto de revisão administrativa do concelho está concluído, admitindo que a discussão pública possa iniciar-se em Setembro ou Outubro. No dito projecto está prevista a criação duma freguesia no Parque das Nações, cabendo, no entanto, à Assembleia da República definir os limites da mesma. Temos, também, agendada uma reunião na Assembleia da República, com o Deputado Artur Rego, do CDS/PP, nomeado por este Partido, para acompanhar o dossiê da criação da nossa fre-
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guesia. Do resultado desta e de outras reuniões que temos solicitadas, daremos conhecimento no próximo número do Notícias do Parque.
3. QUIOSQUE JUNTO AO BRAÇO DO TEJO
Congratulamo-nos com a recente abertura deste quiosque, um espaço muito agradável e convidativo para uma refeição ligeira ou uma simples bebida, em namoro com o nosso Tejo.
4. HOTEL DA TORRE VASCO DA GAMA
4. Registamos, também, com agrado, o recomeço das obras do Hotel da Torre Vasco da Gama, apesar das mesmas decorrerem a ritmo aparentemente um pouco lento, ao que se admite, para acompanharem a construção do edifício em frente, destinado a serviços de administrativos e outros do referido hotel.
5. PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO NOS PRÉDIOS
Lembramos, uma vez mais, que, nos termos legais – cfr. Lei 60/2007, de 4 de Setembro -, todos os edifícios deverão ter afixadas placas com as seguintes inscrições e por esta ordem: - PROMOÇÃO, - PROJECTO DE ARQUITECTURA, - EMPRESA DE CONSTRUÇÃO, - DIRECÇÃO TÉCNICA DA OBRA,
- ANO DE FINALIZAÇÃO. Apelamos, assim, às administrações dos prédios que ainda não tenham afixadas estas placas, que promovam a colocação das mesmas. Efectivamente, a existência destas placas, por ser útil – é importante que todos saibamos a quem imputar responsabilidades por eventuais problemas estruturais que os prédios venham a apresentar -, faz parte da qualidade urbanística que, em geral, todos defendemos. E não podemos esperar que as entidades com responsabilidade na gestão urbana mantenham os desejados padrões de qualidade, quando naquilo em que essa qualidade depende de nós não damos os passos para a implementar. Preferencialmente, as características (localização, dimensões, materiais, composição gráfica) das placas sejam definidas pelo autor do Projecto de Arquitectura, de modo a assegurar-se que a mesma se enquadre visualmente da melhor maneira na arquitectura do edifício. A colocação da placa deverá fazer-se, preferencialmente, junto da entrada principal do edifício. Quando o edifício tiver várias entradas e/ou blocos, poderá justificar-se a colocação de mais do que uma placa de identificação, nas localizações adequadas. A fiscalização do cumprimento desta obrigação legal está a cargo da Parque Expo. Para o esclarecimento de quaisquer dúvidas, poderá ser contactada a Parque Expo ou esta Associação. A AMCPN
PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7
Parque das Nações:
Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize
o seguinte contacto:
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ESCOLA A SUL 8 | NP |
As últimas novidades adiantam que a conclusão da escola da Zona Sul será em meados de Novembro e a abertura do 2.ºciclo, igualmente, caso se verifiquem inscrições suficientes. Para acompanhar este dossiê um grupo de pais criou uma comissão que tentará obter respostas e esclarecer outros encarregados de educação. Uma das prioridades é apurar o número de alunos interessados em matricularem-se na turma do 2.º ano. Foi criado um endereço electrónico propositadamente para respostas a esta questão: cpais.escolaparquedasnacoes@gmail.com O Notícias do Parque conta, muito em breve, ter mais respostas sobre esta matéria Alguns pais e Encarregados de Educação das crianças que residem no Parque das Nações e que frequentam o 1º ano em diferentes escolas da zona, reuniram-se no dia 28 de Julho, no sentido de fazer um levantamento da situação da nova escola e trocarem algumas informações. A preocupação comum é saber se a escola vai abrir, se contempla o 2ºano e em que condições. Os pontos debatidos foram: os compromissos assumidos pela DREL e a Câmara, no ano passado; as informações recolhidas, até à data, sobre a nova escola; objectivos e dúvidas existentes. Os compromissos No dia 18 de Agosto de 2009
“Onde serão colocadas as crianças até à conclusão das obras? “ é a questão número um dos encarregados de educação
decorreu uma reunião entre alguns encarregados de educação, Joaquim Leitão e Pedro Lara da DRELVT, a Professora Lúcia, da Escola Vasco da Gama, a assessora da vereadora da educação, da CML e a Associação de Pais da Escola Vasco da Gama. Segundo este grupo de pais “foi proposto que todas estas crianças excluídas da
Escola Vasco da Gama se concentrassem numa única turma e, com a abertura prevista da nova escola na zona sul no ano lectivo seguinte (2010/11), estes meninos poderiam ser transferidos em bloco para a nova escola. Houve concordância por parte do Dr. Joaquim Leitão para esta solução, propondo a criação de
um grupo de trabalho para estudar esta hipótese (acabou por não avançar, as férias de Agosto estavam a chegar e não havia razão para criar o tal grupo: a solução estava apresentada, a escola seria construída e as crianças poderiam ser transferidas para a nova escola no 2.º ano).” O grupo de pais recorda, ainda,
“o que aconteceu posteriormente, no 1.º dia de aulas, em que o responsável pelo agrupamento Fernando Pessoa comentou que inicialmente foram constituídas apenas 3 turmas do 1.º ano, mas por pedido expresso da DRLTV, abriram uma 4.ª turma para incluir algumas das crianças provenientes do Parque da Nações, prevendo-se a transferência das mesmas para a nova escola na zona sul a abrir no próximo ano lectivo. “ Informações Segundo este grupo de pais, “até ao momento as informações concretas e oficiais são as seguintes: - Informação veiculada pela Parque Expo (através de notí-
cias no seu site e o cartaz na zona da nova escola) em que prevêem a abertura do Jardim de Infância e 1º Ciclo para o ano lectivo de 2010/2011; aceitação por parte da escola Vasco da Gama de inscrições para o Jardim de Infância e 1ºciclo para a nova escola; aceitação no agrupamento Fernando Pessoa de Ordens de Transferência em que existe a opção da nova escola. Após algumas diligências deste grupo de pais junto da DREL e também de outras estruturas (Director da escola Vasco da Gama) a informação é que a nova escola irá abrir com turmas do Jardim de Infância, 1º ano e 2º ano, dando resposta às solicitações e compromissos assumidos no ano passado.”
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Dúvidas As principais questões levantadas por este grupo de pais são: se a nova escola do Parque das Nações irá abrir para o ano lectivo de 2009/2010. Em 2010/2011 irá ser construída a 2ª fase? Com que anos do 1º ciclo a escola pretende abrir? Como poderão as crianças que frequentam o 1º ano candidatar-se à nova escola para o 2º ano, e como o deverão fazer? Caso não haja vagas para estas crianças que vão iniciar o 2º ano em 2010/2011, elas regressarão à escola de origem ou terão de se sujeitar às vagas existentes? A construção da escola estará concluída a tempo do início do ano lectivo? Se assim não for, a escola irá abrir de qualquer forma? Onde serão colocadas as crianças até à conclusão das obras? Haverá serviços de alimentação,
Actividades Extracurriculares e CAF? Como será constituída a coordenação da escola e se haverá alguma Coordenação da escola já em funções. A construção da 2ªfase irá realizar-se no decorrer do próximo ano lectivo, o que levanta problemas de segurança para as crianças que já lá estão. Certamente está previsto um plano para esta situação, poderão os pais ter acesso ao mesmo atempadamente? Algumas destas questões colocadas já tinham sido esclarecidas à colunista do Notícias do Parque, Rita de Carvalho, para a sua rubrica NORTE/SUL. Outras pelo director da Escola Vasco da Gama, que tem dado especial atenção e apoio a este dossiê. Do contacto que o Notícias do Parque tem tido com a DRELVT
e com a Câmara Municipal conseguimos apurar que ainda se estão a estudar as várias possibilidades de “alojamento” dos alunos até à conclusão da obra, sendo uma delas “a colocação de monoblocos no recreio da Escola Vasco da Gama”, segundo a CML, e que estão previstas 4 turmas para o 1.º ano e uma para o 2.º ano. Relembramos que essa turma avançará, ou não, em função do número de inscrições. Por isso, este grupo de pais faz um apelo aos encarregados de educação interessados a que inscrevam os alunos, de forma a conseguirem reunir o número mínimo de inscrições. Qualquer dúvida, poderão contactar esta comissão de pais através do seguinte e-mail: cpais.escolaparquedasnacoes@g mail.com
Obrigado.
O jornal que é escrito pelos leitores
9.º aniversário
Viver Junto ao Tejo: Perigos e Mitos
REPORTAGEM | NP | 11
foto: João Mata
A proximidade do Parque das Nações ao rio Tejo sempre foi encarada como um dos seus principais atractivos, senão mesmo o principal. Apesar de Lisboa ser uma cidade que, ao longo da sua história, esteve sempre intrinsecamente ligada ao mar e ao seu rio, o Parque das Nações acaba por ser das poucas zonas habitacionais da capital que verdadeiramente se pode orgulhar de ser banhada peloTejo. Mas se o rio é visto como um dos grandes privilégios de quem habita neste espaço, e é de facto impossível dissociar o Parque das Nações do Tejo, importa também conhecer o outro lado da moeda e perceber até que ponto o rio pode representar um perigo para o bairro e para
os seus moradores. Falámos com as geólogas Maria da Conceição Freitas e Isabel Moitinho de Almeida, professoras do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, no sentido de perceber quais os riscos que podem derivar da proximidade ao rio e de desmistificar alguns dos receios erradamente associados ao estuário do Tejo. Os Receios Infundados Um dos perigos sempre muito associado à proximidade de um rio é o das cheias. E efectivamente, no que diz respeito ao Tejo, não é raro vermos a água extravasar o leito na zona de Santarém, causando elevados danos e prejuízos para quem vive
perto das margens. No entanto, de acordo com a professora Maria da Conceição Freitas, a área do Parque das Nações está, em princípio, imune a este fenómeno: “É muito difícil que esta zona venha a ser afectada por cheias. É certo que continuam a existir na região de Santarém, mas no estuário do Tejo já não temos cheias há muitos anos. O Parque das Nações situa-se praticamente no Mar da Palha, uma imensa área de estuário onde o leito do rio se alarga”. Isto faz com que a subida do nível das águas seja aqui pouco significativa, mesmo em períodos de caudais excepcionais. “Além do mais, toda esta zona está muito controlada com diques marginais, sendo pouco provável que venham a
existir problemas de cheias”, conclui. Igualmente improvável é um cenário de enxurrada, semelhante ao que foi registado na ilha da Madeira no início do ano. “Nesta zona, só se acontecesse no rio Trancão, mas mesmo esse não tem uma bacia hidrográfica muito grande, além de que as condições são totalmente diferentes das que se encontram na Madeira, uma vez que não há uma pluviosidade excepcional nem sequer uma zona montanhosa”, garantiu-nos a geóloga. Os Perigos Reais No que diz respeito à ocorrência de tsunamis, Maria da Conceição Freitas considera que esta é uma possibilidade realista. No entanto,
o Parque das Nações não se encontra numa localização particularmente desfavorável quando comparada com qualquer outra região marginal: “O tsunami é um perigo real, mas afectaria a zona do Parque das Nações como qualquer outra em localização similar. Em Lisboa, o exemplo mais paradigmático é o que ocorreu com o terramoto de 1755, onde o mar entrou pelo Tejo e invadiu as zonas ribeirinhas [a água alcançou uma distância de 250 metros e terá sido responsável pela morte de cerca de mil pessoas]. Uma onda de tsunami pode ter uma altura que ultrapassa as estruturas de contenção marginais e, nesse caso, constituirá um perigo real. Claro que não deve chegar aos pontos mais altos do
Parque das Nações, mas tudo o que sejam cotas baixas (até aos 10 metros) estarão em risco de ser atingidas”. Outro processo que a geóloga entende ser capaz de vir a causar alguns incómodos é o da subida do nível do mar, como consequência do aquecimento global. “O nível médio do mar deve subir cerca de 80 centímetros até ao final do século. Espera-se que esta subida seja gradual, mais lenta até 2050 e depois um pouco mais acelerada. O nível do mar tem estado a subir a uma taxa de pouco mais de 2 milímetros por ano, portanto este é um fenómeno real, que está a acontecer e que vai continuar a acontecer.
12| NP | REPORTAGEM
“Este facto está, aliás, bem expresso na carta de “Cenário Sísmico de Danos” onde se constata que, em caso de sismo, a percentagem de edifícios com danos severos no Parque das Nações será relativamente reduzida quando comparada com a expectável para outras zonas da cidade”. No caso do Parque das Nações, o mais provável é que as cotas de soleira dos edifícios não tenham tido isto em conta, já que na altura em que foram construídas (há mais de 10 anos) estas preocupações ainda não eram tão evidentes. Aliás, mesmo nos dias de hoje, nem todos os empreiteiros se preocupam com esta questão”, revela a professora Maria da Conceição Freitas. “Assim, é de esperar que se venha a ter que subir algumas defesas marginais e estimar qual será a cota de soleira mínima para que não existam mais problemas com a
eventual subida do nível do mar. O que também poderá ser afectado são as caves, que muito provavelmente vão passar a ter mais inundações, já que a subida do nível do mar também tem implicações no nível freático.” De qualquer forma, não é caso para alarmismos, até porque se trata de um fenómeno gradual: “O nível do mar não sobe 40 centímetros de uma vez e as autoridades responsáveis acabam por se ir adaptando. Terão de subir um pouco as defesas marginais se for caso disso e, se virem que há mais inundações
nas caves, vão ter que fazer bombeamentos mais frequentes. Note-se que só depois de meados do século é que a subida do nível do mar se começará a notar mais”, afiançou-nos Maria da Conceição Freitas. A docente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa aproveitou ainda para lembrar a necessidade de se manterem os cuidados com a preservação da qualidade da água do Tejo: “Será mais um problema criado pela cidade ao rio do que o inverso, ainda que, obviamente, as próprias popula-
ções que vivem ao pé do rio também saim prejudicadas se este estiver poluído.” Os Terrenos Outra questão muito associada à proximidade do rio prende-se com as características dos solos, que poderão ter consequências ao nível da instabilidade dos
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terrenos. No entanto, de acordo com a professora Isabel Moitinho de Almeida, os regulamentos da construção devem prevenir qualquer problema nesse sentido: “O Parque das Nações é uma zona em parte conquistada ao rio, com materiais brandos: aluviões e aterros. Só que, em princípio, as funda-
ções das estruturas não deverão estar nessas formações, mas em profundidade. Tratam-se de construções recentes, inseridas num plano de urbanização, e portanto não existem grandes riscos desse tipo, nem mesmo em relação aos edifícios, que são o que transmite maiores cargas.”
REPORTAGEM | NP | 13
foto: João Mata A título de exemplo, a geóloga explicou-nos como foi resolvido o processo de consolidação do aterro: “Em toda a zona em que o aterro foi construído e onde está agora o passeio marginal, os materiais de fundação do aterro não estavam consolidados. Com o tempo, ao sofrerem o processo de consolidação, poderia levar a que os vazios reduzissem, provocando uma tendência para assentamentos à superfície. Para evitar este cenário
foi construído um outro aterro por cima (que depois foi retirado) que, provocando um aumento de carga, levou à consolidação dos materiais”, afirmou Isabel Moitinho de Almeida, concluindo que não teme grandes problemas neste sentido: “Com o conhecimento hoje existente, não há razão para dificuldades relacionadas com as características dos materiais. Não tem nada a ver com o que se passa na Baixa, que foi construída numa
época muito diferente e com metodologias muito distintas.” A geóloga alinha pelo mesmo discurso no que diz respeito ao comportamento dos terrenos em caso de sismo, salientando os cuidados que existiram na construção dos empreendimentos da zona do Parque das Nações: “Além de terem as fundações naquilo a que chamamos o substrato, estes edifícios foram construídos segundo os regulamentos anti-sísmicos
recentes. Costuma-se dizer que, em caso de sismo, os melhores sítios para estar em Lisboa são as pontes porque, embora até possam estar próximas de falhas, foram estruturadas, projectadas e construídas tendo em conta os efeitos de sismos. Claro que Lisboa tem risco sísmico, mas a área do Parque das Nações não é particularmente perigosa em comparação com outras zonas da cidade”. Este facto está, aliás, bem expresso na carta de “Cenário Sísmico de Danos” onde se constata que, em caso de sismo, a percentagem de edifícios com danos severos no Parque das Nações será relativamente reduzida quando comparada com a expectável para outras zonas da cidade. Quanto à questão da possível inundação das garagens, Isabel Moitinho de Almeida refere que a construção das mesmas terá sido realizada de modo a evitar quaisquer problemas: “Os níveis freáticos na zona da Expo são altos mas, em princípio, as obras subterrâneas são estanques e as garagens têm sistemas de bom-
bagem. Por isso, a não ser que haja algum dano que permita a entrada de água, não vejo razão para inundações”. No fim de contas, se a proximidade do rio pode representar alguns riscos para o Parque das Nações, grande parte dos mesmos terão sido tidos em conta durante todo o processo de projecção e construção deste espaço. É precisamente o que refere a professora Isabel Moitinho de Almeida: “Hoje em dia os regulamentos de construção são muito mais exigentes do que eram no passado. Viver numa zona recente acaba por ter sempre essa vantagem…” Bernardo Mata
As professoras: Isabel Moutinho de Almeida e Maria da Conceição Freitas
14 | NP | ACTUAL
Pavilhão Atlântico eleito Melhor Espaço para Eventos Multiusos
O Pavilhão Atlântico é o “Melhor Espaço para Eventos Multiusos”, uma escolha feita na Gala dos Eventos 2009, promovida pela ExpoEventos, pela Associação Portuguesa das Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (Apecate) e pela revista Festas & Eventos.
A Gala tem como objectivos premiar e promover este sector, distinguindo anualmente
os profissionais, empresas e instituições que se destacaram em cada uma das áreas dos
Eventos, Congressos Turismo de Negócios.
e
O Pavilhão Atlântico foi distinguido pela terceira vez consecutiva, com um galardão atribuído por um júri composto por profissionais da área. Nas duas anteriores edições, recebeu o prémio da categoria “Melhor Espaço Multiusos” e “Melhor Espaço para Eventos”.
Este prémio comprova, uma vez mais, o reconhecimento da qualidade e da potencialidade deste espaço, para acolher iniciativas de natureza diversa, de carácter institucional e outras, como sejam os congressos, reuniões, encontros de quadros, galas, exposições, apresenta-
Blueticket ultra pas sou um mil hã o de bil hetes v endi dos
ções de produtos, feiras, eventos de catering, concertos, family-shows ou iniciativas despor tivas. Comprova também o profissionalismo de toda a equipa que nele opera e que contribui para que o Pavilhão Atlântico seja considerado um espaço de excelência.
Actualmente, é um dos principais operadores de bilhética no mercado nacional dirigido a espectáculos de rock, dance music, musicais, música clássica, eventos desportivos, teatro, exposições, entre outros.
A Blueticket vendeu em 2009, o seu primeiro ano de actividade, um total de um milhão e meio de bilhetes, através do canal online www.blueticket.pt e da sua rede de parceiros. A empresa é detida na totalidade pela entidade gestora do Pavilhão Atlântico, a Atlântico S.A., e apresentou resultados positivos no seu primeiro ano
de actividade: um EBITDA de 159.680 euros, com uma variação positiva nos proveitos operacionais de 298%, um EBIT de 468% e um resultado líquido de 279%, face aos 5 meses de actividade de 2008, ano da criação. No ano passado, a Blueticket, S.A. foi o parceiro integrado de gestão de ticketing para espa-
ços culturais e promotores mais completo, oferecendo um leque de serviços de alta qualidade no apoio a eventos: desde a gestão de venda ao fornecimento e operação de soluções e equipamentos de ticketing e sistemas de controlo de acessos, à consultoria e assistência técnica e produção de bilhetes.
16 | NP | OPINIÃO
SUL e NORTE
Crónicas foram obtidas.
Gabinete da Ministra da Educação - Comecei por enviar um mail em 8 de Junho, mas remeteram-me para o Gabinete de Imprensa. Depois de vários telefonemas e alguns mails, responderam-me que esse assunto era com a CMLCâmara Municipal de Lisboa.
NOVA ESCOLA!!...
Há uma grande expectativa com a abertura da Nova Escola da Zona Sul… Na edição anterior, tinha colocado várias questões a que fiquei de dar resposta. A tarefa não foi fácil e percorri vários “caminhos” até chegar ao destino!...E vou partilhar convosco, estimados leitores, como tudo ocorreu e as respostas que
Jóia do Norte
Por mais que pesquise, não descortino outro parque metropolitano desta envergadura, situado na margem de um rio, o que faz do Parque do Tejo uma referência ímpar e sem paralelo, pelo menos na Península Ibérica. Tem perto de 80 hectares, é um espaço natural, tridimensional, constituído por jardins diversificados e um local privilegiado para a observação da fauna do estuário do Tejo. Este imenso espaço verde é perfeito para passeios e caminhadas prolongadas, desde a Praça do Tejo até à Foz do Trancão (ligado pelo Passeio do Sapal que ladeia a ampla zona em fase de desenvolvimento) e tem o mérito acrescido de acolher no seu seio uma ETAR, como que a camuflando. Ao tempo da Vila Expo, um agrónomo responsável pela manutenção dos
Presidente da Câmara de Lisboa – António Costa e ao Vereador da Educação - Manuel Brito - Dia 16 de Junho, enviei um mail. Depois de vários telefonemas com a CML para saber como estava o processo, optei por contactar também a DRELVT- Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo. Telefonei e enviei um mail ao Gabinete do Director da DRELVT, Pedro Lara, em 17 de Junho. A partir daí foram telefonemas seguidos para per-
jardins, o meu amigo Manuel Amorim, reveloume os inéditos Campos de Jogos Informais que abriam os relvados à prática de actividades desportivas, desde que utilizados com parcimónia e civismo. E o sucesso está à vista, sem prejuízo da vegetação. Equipamento que muita falta fazia à cidade, o Terreiro Radical, é procurado por jovens de todas as idades, que se exercitam acrobaticamente em cima de tudo o que role, tendo como pano de fundo um cenário de rara beleza. Quando tanto se fala nelas, o PN é por natureza e em toda a sua extensão, uma ciclovia de eleição, com o atractivo de na zona do PT, intercalar vários pisos - calçada, empedrado, terra batida ou passadiço em madeira. São incontáveis os cicloturistas que pedalam pelo parque e por vezes vêem-se largas dezenas de bicicletas em simultâneo. Os serviços da PEGU, alertados pelos moradores e utentes para alguma degradação visível, meteram mãos à obra e já requalificaram o Parque Infantil, recuperando um espaço que ganhou novos motivos de atracção e de brincadeira. De momento, encontra-se em fase de acabamento a obra de recuperação do Passadiço e Estacadas (pontões), do Passeio do Tejo. O sinal menos vai para o facto dos sanitários públicos continuarem encerrados. Será ad aeternum? Iniciativa Privada O desenvolvimento da zona e a rentabilização de lotes por utilizar, está agora a cargo de investidores privados que financiam um município que embolsa taxas de licenciamento e impostos municipais, sem nada investir em estruturas e/ou serviços, É tudo lucro. Para Loures, a Expo não foi mera aproximação mas sim uma bela Taluda.
ceber quem tinha informações sobre a Nova Escola. Até dia 24 de Junho, tinha que ter esta informação para poder sair nesta edição do jornal. E mencionei isso nos mails. O que me dava motivação para continuar nesta “tarefa difícil”, pois ninguém me estava a responder, era poder facilitar a vida a uma série de Pais que, tal como eu, têm os seus filhos a querer entrar na escola, e não sabem como fazer. E lá continuei… Liguei para o Gabinete de Apoio do Presidente da Câmara e disseram-me que o processo estava no Gabinete do Vereador da Educação. Liguei para o Gabinete do Vereador e disseramme que estava com o Adjunto. Do Adjunto passou para a DEEAJ- Divisão de Equipamentos Escolares e de Apoio à Juventude,
Num antigo parque de estacionamento que apenas aproveitava aos circos, nasce o Colégio Pedro Arrupe que promete criar um espaço de paz e harmonia, com o ambiente perfeito, para fazendo jus à sua assinatura, aí crescerem os homens do Futuro. Esta obra surge da vontade de um grupo empresarial luso, em actividade há cerca de 70 anos. Familiar na génese e por tradição ligado ao ensino da Companhia de Jesus, a Alves Ribeiro esperou uma década até encontrar o local idealizado, mas da primeira pedra até à inauguração prevista para Setembro, tem avançado num ápice. A construção está a cargo da participada Alrisa e foi alavancada no braço financeiro do grupo, o Banco Invest. O colégio é ainda a oportunidade da Carris cobrir o PN, de ponta a ponta, estendendo a rota do autocarro 708, mais 2 rotundas, até perto do Trancão. O Pólo Multifuncional, teve início num recinto de campos de ténis que mercê de iluminação e melhorias, passaram a ter bastante afluência. Mais tarde, surgiu o muito bonito campo de futebol que funciona pela noite fora. As estruturas de apoio encontram-se em fase de acabamento, passando o Clube do Tejo a incluir um Ginásio. O meu receio é que as esplanadas vocacionadas para o público, perturbem o recato do local; Fruto das várias construções ao longo do Passeio dos Heróis do Mar, o pavimento de paralelepípedos tem sofrido um anormal desgaste, apresentando-se perfurado, com desníveis e abaulamentos acentuados. Os automóveis das famílias dos futuros alunos e também os dos moradores no Parque do Rio, agradecem que no final das obras a decorrer, o piso seja obrigatoriamente reposto. Nota – Ah! E convém não esquecer que no
pertencente à CML. Na DEEAJ foi então que consegui obter informações (por pedido formal do Gabinete do Vereador da Educação à DEEAJ). Isto no dia 24 de Junho. Cumpriu-se o prazo…e até me apercebi de uma “boa vontade” em esclarecer atempadamente a minha solicitação. RESPOSTA ÀS QUESTÕES: Confirma-se a abertura da Escola Básica do Parque das Nações para o início do próximo ano lectivo de 2010/2011. Abrirá para o Jardim-de-Infância e para o 1.º ano. Numa primeira fase, com recurso a outras instalações. Ou seja, os alunos irão para outras instalações, provisoriamente, e só depois irão para a nova Escola. Estão a decorrer reuniões entre a DRELVT, a Parque EXPO e a CML para se definir onde colocar os alunos nesta fase transitória.
Parque fica a Casa do Arboreto. Espaço recuperado por uma mecenas, para albergar a delegação local da Cruz Vermelha que gentilmente reparte com a sede da AMCPN www.amcpn.pt , a que deve aderir, e do Clube do Parque das Nações www.clubeparquenacoes.org , onde pode inscrever os seus filhos, numa das inúmeras actividades lúdico desportivas. José Teles Baltazar vestido na Dunhill (C.C Amoreiras loja 2151)
OPINIÃO | NP | 17
já fiz isso no dia 25 de Junho. Fui à secretaria e entreguei o impresso de transferência. Mediante o número de inscrições que a Escola Vasco da Gama receber, assim se irá ponderar o número de salas a abrir. O 3º e 4ºanos - não foi referido que abriam. O 2º e 3º ciclos - prevê-se que abram no ano lectivo seguinte (2011-2012) 2º ano - Destina-se a alunos residentes, ou com encarregados de educação que trabalhem na área de influência da Escola Vasco da Gama, mas que terão ido frequentar outras Escolas por falta de vagas. Os Pais, que pretendam colocar os filhos no 2º ano, devem pedir transferência. Deverão fazê-lo na escola onde os seus filhos estão a estudar. Eu
A Componente de Apoio à Família (CAF) poderá ser assumida pela Junta de Freguesia, pela Associação de Pais ou por uma entidade sem fins lucrativos. Almoços – os alunos terão acesso ao almoço, quer na escola “provisória”, quer na Nova Escola. Na Nova Escola, as refeições são avaliadas e aprovadas por um nutricionista da CML.
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Corpo Docente - Segundo Célia Mota, chefe de divisão da DEEAJ “Os professores serão colocados pelo Ministério da Educação em tempo útil. A escolha e eleição da Direcção da Escola será da responsabilidade da gestão interna da Escola, quando o corpo docente estiver definido.” Abertura: Os alunos não vão logo para a Escola do Parque das Nações porque a obra da 1.ª fase só ficará concluída em meados de Novembro. As instalações onde ficarão alojados ainda se encontram em definição. COMO EU GOSTARIA QUE FOSSE A NOVA ESCOLA… Gostaria que fosse uma Escola “Modelo”. Com muito bons professores!
Pais activos, atentos e positivos! Um bom recreio. Uma boa Componente de Apoio à Família. Refeições muito equilibradas sobre o ponto de vista nutricional. Por fim, estarem TODOS MOTIVADOS para ser uma ESCOLA DE GENTE FELIZ!!!... (Acham que estou pedir muito?!...) Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com
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18 | NP | OPINIÃO
DIÁRIO DE BORDO
Marina do Parque das Nações
ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
Marinha do Tejo
O pólo vivo do Museu de Marinha já conta com cerca de 60 Embarcações Típicas do Tejo. A «Marinha do Tejo» é o nome por que ficaram conhecidas as embarcações e a comunidade de marítimos e de artífices, que navegavam e habitavam ao longo das suas margens. O seu significado histórico-cultural traduz aspectos que reflectem bem a nossa identidade nacional e o que há de mais genuíno nas nossas populações ribeirinhas. Homens de trabalho que, com a sua acção, definiram a geografia do País e moldaram a Nação. A «Marinha do Tejo» desempenhou um papel decisivo na defesa do País no cerco a Lisboa do Século XIV e durante as invasões francesas, no início do século XIX, contribuindo de forma determinante para a protecção da cidade de Lisboa, tendo sido perpetuada até aos dias de hoje, através de um trabalho generoso e dedicado que transmite às gerações mais jovens a sabedoria dos saberes fruto de séculos de experiência viva. Instituída pelo Despacho n.º 15899/2008 de Sexa, o Secretário da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (SEDNAM) – Dr. João Mira Gomes - como pólo vivo do Museu de Marinha, a «Marinha do Tejo» celebrou no passado dia 26 de Junho o seu aniversário, onde cerca de 60 embarcações e respectivas tripulações, depois de desfilarem no Tejo em frente ao Cais das Colunas, foram recebidas na Base Naval do Alfeite numa cerimónia que contou com a presença do actual SEDNAM – Dr. Marcos Perestrello e do Representante do Chefe do Estado Maior da Armada – Almirante Saldanha Lopes. O número de embarcações típicas inscritas no Livro de Registos da «Marinha do Tejo», em exposição no Museu de Marinha tem vindo a registar um crescimento significativo, com 40 embarcações em 2008
Canoas "Ana Paula" e "Salvaram-me" da Moita e Canoa "Ponta da Marinha" de Sarilhos Pequenos, no Desfile do Dia da Marinha do Tejo, entre a Doca da Marinha e a Base Naval do Alfeite e 50 em 2009, registou este ano um total de 57, sendo a unidade mais antiga o Catraio “Péleve” de Paço d’ Arcos construída em 1900 e a mais recente a Canoa “Alma do Tejo” de 2010. A ANMPN tem vindo a apoiar desde a primeira hora a «Marinha do Tejo», participando na organização e divulgação dos seus eventos, alguns dos quais tiveram como palco a Marina do Parque das Nações. A Canoa “Ana Paula”, que tem como proprietário o Professor Carvalho Rodrigues, é uma das unidades residentes na nossa marina, facilmente localizável no Pontão “G” através das cores garridas de luz que caracterizam as embarcações típicas do Tejo.
Bandeira Azul para a Marina do Parque das Nações e para um conjunto de embarcações residentes.
Conforme anunciado na última edição do NP, no dia 19 de Junho teve lugar, na Marina do Parque das Nações, o hasteamento da Bandeira Azul, galardão com que foi distinguida a infra-estrutura pelo cumprimento de um conjunto de 24 critérios ambientais. Foram ainda distribuídas nove Bandeiras Azuis
para Embarcações de Recreio, onde os respectivos Comandantes, através da subscrição de um Código de Conduta comprometeram-se a fazer respeitar a bordo das embarcações que comandam um conjunto de 13 critérios ambientais. A Marina do Parque das Nações passou agora a ser uma referência a nível nacional, pelo número de Bandeiras Azuis arvoradas, enaltecendo o respeito pelo mar e pelos oceanos, dignificando desta forma o Parque das Nações e o lema da Exposição Universal de 1998 – «A Expo dos Oceanos».
Alguns dos Comandantes das Embarcações Galardoadas com a Bandeira Azul - Paulo Andrade - "Imagine", Carlos Pereira - "Mó", Carvalho Rodrigues - "Ana Paula" e José Alves - "Zuca".
Paulo Andrade, Presidente da ANMPN, quando efectuava a distribuição da Bandeira Azul para embarcações, aos Comandantes que subscreveram o Código de Conduta Ambiental.
OPINIÃO | NP | 19
Festival dos Oceanos 2010 sem mar e sem barcos…!
Se alguém falasse num “Festival do Ar sem Aviões”, toda a gente acharia que era algo sem qualquer sentido e que não lembraria ao diabo. No entanto, vai decorrer em Lisboa de 31 de Julho a 14 de Agosto, com grande ênfase no Parque das Nações, o “Festival dos Oceanos sem Mar e sem Barcos …”, evento que é organizado pela Associação do Turismo de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal e Centenário da República. São Espectáculos “de Rua”, Teatros “de Rua” … mais Manifestações “de Rua” … e o Tejo com o seu Mar da Palha, que deu alma a Lisboa, de onde saíram as Naus que desbravaram os Oceanos dando novos mundos ao mundo e que fizeram que este pequeno País fosse conhecido em toda a parte, apenas é referido como “cenário” de um espectáculo pirotécnico. O facto de Lisboa e, em particular, o Parque das Nações, já possuir uma Marina em operação desde Agosto de 2009, onde naturalmente seria espectável a centralização de um conjunto de actividades ligadas ao Festival dos Oceanos, como aliás aconteceu durante a Exposição Universal de 1998 que teve na zona da Marina e Edifício Nau um dos locais de maior afluência de visitantes, foi, ao que parece, completamente esquecido pelos organizadores. Este é, lamentavelmente, um exemplo concreto da perseguição activa pelas nossas entidades públicas às actividades ligadas ao mar, des-
prezando e hostilizando de forma intolerável o passado de um povo que ficou conhecido pela Descoberta das Estradas do Mar. De vez em quando, lá vem quem se lembra desse passado de glória dos portugueses e decida chamar “navegadores” àqueles que saem do País em missão da Pátria. No entanto, o resultado destes recentes “navegadores à força” traduziu-se, naturalmente, em falta de ambição, medo de correr riscos, e muitos enjoos…, ou seja, a antítese daquilo que caracterizou a nossa comunidade de marítimos do passado, e que hoje, a «Marinha do Tejo» procura homenagear e recriar.
Patos residentes
A Bacia Sul da Marina, desde o início do passado mês de Junho, conta com três Patos que têm constituído uma atracção para os residentes e visitantes da marina, sobretudo os mais jovens.
Muito embora, e dada a sua tenra idade, ainda existam dúvidas quanto ao sexo, os nomes dos Patos são “Retranca” (Embarcações), “Comporta” (Marina) e “Manjerico” (Lisboa). A próxima vez que passar pela Marina, tente descobrir estes novos habitantes no plano de água da Bacia Sul. A marina, inserida no espaço urbano do Parque das Nações, vai ganhando a pouco a pouco o estatuto de local de excelência para aqueles que, mesmo quando não estão a navegar, gostam de conviver e confraternizar à “Borda d’Água”. Está naturalmente de Parabéns a Dra. Filipa Villar - responsável Comercial da Marina -, e que tem sido a grande entusiasta deste “projecto”. Saudações Náuticas, Paulo Andrade
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20 | NP | BALANÇO
Eventos do Parque das Nações
Arraial e Corrida foram um sucesso A organização deixa ao Notícias do Parque um breve apanhado destes dois eventos O fim-de-semana de 5 e 6 de Junho foi especialmente animado no Parque das Nações com a realização do já tradicional Arraial dos Navegantes, junto à Igreja, e a realização da 9ª Edição da Corrida do Oriente – Casino de Lisboa, na manhã de domingo, dia 6 de Junho. O Arraial dos Navegantes foi um enorme sucesso, tendo os seus números batido todos os recordes e todas as expectativas, com os mais de 5 mil visitantes estimados nos três dias do evento.
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As inscrições e demais informações podem ser realizadas às terças e quintas-feiras entre as 17.00H e as 20.00H na Rua Mário Santos, Moscavide (Condomínio Oriente) ou por contacto prévio para os seguintes números de telemóveis: 961 645 655/938 740 976 GPS: 38º 46’ 56.01’’ N | 9º 06’ 01.56’’ W
Animação musical nos três dias, 1.100 lugares sentados, 300 Kg de sardinhas assadas, 500 Kg de carne (bifanas, chouriços, etc), 100 Kg de caracóis, 450 litros de sangria, 320 litros de caldo verde, e muito convívio e boa disposição, foram a receita de sucesso para este Arraial, que é já hoje um dos maiores de Lisboa, e uma referência no Parque das Nações, pelo espírito de comunidade e proximidade que gera nos habitantes deste nosso espaço urbano. Em termos de receitas, este enorme sucesso reflectiu-se num aumento de 50%, face ao ano anterior, destinando-se as mesmas ao Agrupamento de Escuteiros Marítimos 1100, que garantiram toda a organização deste evento, e à construção da Nova Igreja do Parque das Nações. A 9ª Edição da Corrida do Oriente – Casino de Lisboa realizou-se na manhã de domingo, dia 6 de Junho, com partida e chegada nos jardins do Parque do Tejo, tendo a adesão a este evento de referência do Parque das Nações, voltado a ser um êxito, confirmado pela participação de cerca de 2100 concorrentes, com 1600 atletas nos 10 Km e mais de 500 participantes no passeio de 2 km “Correr para Conviver” e, muito em particular, pela competitividade verificada nos 10 km, atestada pelas presenças e tempos efectuados por um magnífico leque de atletas nacionais
da actualidade. Em 2010, a organização da Corrida do Oriente – Casino de Lisboa contou com o patrocínio das empresas Casino Lisboa, Servilusa, Novabase, Odivelar, e com o apoio da Câmara Municipal de Loures. Como nas edições anteriores, os lucros decorrentes deste evento reverterão para a construção da Nova Igreja do Parque das Nações, bem como a favor da Associação NAVEGAR, instituição que desenvolve a sua acção social em Portugal e em São Tomé e Princípe. Mas o sucesso destes eventos não teria sido possível sem a enorme participação da nossa Comunidade, quer participando nos mesmos, quer apoiando na execução das várias tarefas inerentes à organização de eventos desta dimensão, e que permitiram que tudo corresse como planeado, gerando uma boa imagem em todos os que nos visitaram. De uma forma muito especial, fica o nosso agradecimento pelo apoio prestado na logística e na divulgação, à Parque Expo e às Juntas de Freguesia de Moscavide e de Sacavém. A todos, o nosso MUITO OBRIGADO Pedro Pires /Organização
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«A CRIMINALIDADE DESCEU MUITO» 22 | NP | ENTREVISTA
Desde 2008 à frente da 40ª esquadra do Parque das Nações (PN), o subcomissário Pita Santos continua a considerar as suas actuais funções um constante desafio. Sem escamotear
os problemas que ainda subsistem congratula-se com a acen-
tuada diminuição da criminalidade do PN e traça metas para o futuro
Inês Lopes
Quantas esquadras servem o PN? Em termos territoriais temos a 40ª esquadra do PN. Mas contamos também com a esquadra Gil que fica na Gare do Oriente. É uma esquadra específica, que pertence a uma divisão diferente, a divisão de segurança a transportes públicos de Lisboa, mas que também faz serviço na área do PN. Tudo o que ocorra na zona específica da Gare do Oriente são eles que tratam. Tudo o que seja PN propriamente dito é com a 40ª esquadra do PN. Tem noção de quantas pessoas abrangem? Tenho a perfeita noção. Existem estatísticas oficiais, mas que se limitam aos sensos de 2001 e que estão muito aquém da realidade. O que a Parque Expo e a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações (AMCPN) estimam actualmente é na ordem das vinte mil pessoas. Contando com os trabalhadores? O Campus da Justiça trouxe
muita gente. Vieram muitas pessoas…muitos trabalhadores e muita população flutuante para o PN. E isso não acarreta novas estimativas? Mas aí temos sempre que esperar que as entidades oficiais façam o report da situação. Como temos o problema das freguesias… dos dois concelhos e das três freguesias, não é só uma entidade administrativa a fazer o recenseamento da população existente no PN. O facto de serem três freguesias tam bém tem impl icações no vosso trabalho? Tem bastantes implicações. Têm que se relacionar com os dois concelhos? Administrativamente temos dois concelhos e as comarcas também são diferentes. A nível de polícia é diferente trabalhar com a comarca de Loures ou trabalhar com a comarca de Lisboa, alguns dos procedimentos são ligeiramente diferentes. Efectivamente existe uma lei geral, mas nós temos que ter algum cuidado. Com um
exemplo prático é sempre mais fácil: um indivíduo que seja detectado a cometer um ilícito criminal na Via do Oriente ou na Rua de Moscavide é julgado na comarca de Loures, se for na restante área do PN é comarca de Lisboa. Em termos operacionais faz marcadamente a diferença. Que tipo de ocorrências pode identificar como mais frequentes no PN? Está perfeitamente identificada a criminalidade do PN. Primeiro temos que situar a área do PN em si. É uma área que se distingue da restante Lisboa, É próspera e nova. É o que chamam o novo coração de Lisboa. Mesmo a população aqui existente é de classe média-alta, até tendo em conta também o preço dos apartamentos e o custo de vida no PN. É uma área muito apetecível em termos de crimes contra a propriedade. O crime contra a propriedade é o crime tipo no PN. Estamos a falar no furto no interior de viaturas, no pequeno furto em estabelecimento comercial e estamos também a falar de algum furto no interior de arrecadações.
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E furtos em habitações? Não. É praticamente inexistente, neste momento. Na minha opinião o crime contra as pessoas é o que traz um sentimento de maior insegurança nos cidadãos, sendo que os roubos e furtos por esticão existem mas, tendo em conta outras áreas de Lisboa, no PN são praticamente insignificantes. E quanto ao problema das corridas de carros na Via do Oriente? É um problema bastante amplo. É uma questão de segurança pública, porque grupos de jovens e não tão jovens, juntam-se na Via do Oriente, essencialmente aos fins-de-semana à noite e levantam problemas para a segurança das pessoas. Para mim é também um problema a nível de consumo e gestão de meios, porque todos os fins-de-semana tenho que lá ter elementos em permanência para minimizar os impactos, seja do street racing, seja da concentração de carros na Via do Oriente. Os moradores expressam-nos a preocupação diária que têm e nós assumimos a nossa responsabilidade em termos de fiscalização. Mas penso que, se houver vontade de todas as partes envolvidas, o problema será ultrapassado com a colaboração de todas as entidades envolvidas. Que solução preconiza? Identifiquei-o em 2008 como um dos problemas existentes no PN. É do conhecimento geral e não é motivo de surpresa. Efectuei uma exposição relativa à situação, porque levanta problemas de segurança pública e de sinistralidade rodoviária. Preocupado com essa situação fiz uma exposição em que propunha duas medidas: a instalação de elevação de passadeiras que impossibilitassem que as viaturas circulassem a mais de determinada velocidade ou a instalação de semáforos com radar
de controlo de velocidade. É um assunto sobre o qual estamos a aguardar que as entidades responsáveis se pronunciem e vamos esperar que seja célere para o bem da segurança dos utentes da Via do Oriente e dos moradores do PN. Mas qual será a melhor solução? Este é um problema que tem
Como é que tentam aproximarse da população do PN? Uma das ideias-chave da polícia é o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP). E a mais-valia desse programa é necessariamente a aproximação ao cidadão. A polícia não passa a ter um carácter assistencialista, não é a Segurança Social nem somos psicólogos, apesar de
“Preocupado com essa situação fiz uma exposição em que propunha duas medidas: a instalação de elevação de passadeiras que impossibilitassem que as viaturas circulassem a mais de determinada velocidade ou a instalação de semáforos com radar de controlo de velocidade.”
que ser resolvido por várias entidades, a começar pela PSP que tem responsabilidades directas e nós fazemos o nosso trabalho. Terá necessariamente também que passar pela Protecção Civil que não pode ficar imune a este problema, pela colaboração dos Bombeiros e do INEM e terá que haver também uma acção determinada por parte da entidade administrativa responsável, e que neste caso será a Parque Expo. Em reuniões anteriores com a Parque Expo foi-nos preconizado que no 1.º semestre de 2010 iriam adoptar a elevação de passadeiras e partilhamos a opinião de que seria certamente a melhor medida. Ficamos a aguardar.
colaborarmos com todas as entidades que nos solicitem. Temos que fazer a nossa função que é a segurança pública. É para isso que somos formados, treinados e é esse o core business da nossa corporação. Agora há outras vertentes que a polícia, a partir de 2005/2006, tentou explorar, uma das quais é exactamente o contacto com o cidadão. Desenvolvemos no Programa Integrado de Policiamento de Proximidade a reactivação das equipas de ciclo-patrulhas. Quando cá cheguei não estavam activadas. Acho que são uma mais-valia tremenda para a PSP.
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“As ciclo-patrulhas, tendo em conta a geografia do PN, são o patrulhamento ideal. Em dois ou três minutos conseguem ir de uma ponta à outra. Um dos meios de transporte mais utilizados e que mais se vêem no PN são as bicicletas.” Porque é que são uma mais-valia? Em termos de imagem reflectem uma realidade completamente diferente da polícia, é essa mudança que queremos transmitir ao cidadão. E em termos operacionais também são uma mais-valia. Se tenho um elemento apeado no PN, sendo certo que é uma área relativamente pequena, e imaginando que está na Rua Ilha dos Amores para chegar à zona sul, demora necessariamente o seu tempo. As ciclo-patrulhas, tendo em conta a geografia do PN, são o patrulhamento ideal. Em dois ou três minutos conseguem ir de uma ponta à outra. Um dos meios de transporte mais utilizados e que mais se vêem no PN são as bicicletas. Aliás, esta área é bastante conhecida por esse motivo. Mas não só as ciclo-patrulhas, as ciclopatrulhas são uma das faces do PIPP.Temos também os elementos das EPAV (Equipas de Proximidade e de Apoio à Vítima). Há determinados tipos de crime que podem ser tratados individualmente. Um caso muito claro, que nos acontece algumas vezes, é o de violência doméstica. Uma vítima de violência doméstica aqui há uns anos, fosse na PSP ou na GNR, fazia a denúncia e acabava aí o laço com a polícia. Neste momento não. Uma vítima de violência doméstica tem um atendimento completamente diferente dos restantes utentes, porque é
um crime muito mais íntimo, que tem a ver com as relações pessoais e em que as pessoas querem alguma reserva. Não fazemos o atendimento no balcão geral, temos uma sala de apoio à vítima mais reservada para não haver a questão da vergonha. Para além disso se a situação denunciada for aqui do PN, fazemos o acompanhamento dessa mesma vítima. É um crime comum no PN? Não. A maior parte da violência doméstica que aqui recebemos é de fora da área do PN. Não é um crime relevante em termos de criminalidade no PN. Que outras iniciativas têm ao nível do PIPP? Temos ainda as Equipas do Programa Escola Segura (EPES). Contámos com alguma boa vontade da divisão. Organicamente, em termos de PSP, costuma estar tudo centralizado a nível de divisão, mas foi entendimento do nosso comandante descentralizar, por exemplo, estes programas especiais na área das esquadras. Isto significa, para mim, enquanto comandante de esquadra, uma responsabilidade muito maior. Tenho tudo sob a minha alçada, mas permite-me fazer uma interligação de meios que até há pouco tempo não era possível.
E os recursos são suficientes? Os recursos são perfeitamente suficientes para esta esquadra. E as valências são muitas. Só para se ter uma ideia, para além do graduado de serviço que recebe as queixas e faz a coordenação do grupo que está de serviço, temos os elementos apeados, os elementos do carro patrulha, depois temos as ciclo-patrulhas que fazem o patrulhamento velocipé-
mas desceu muito. A nível de todos os crimes? Sim. Em termos de processoscrime descemos cerca de trezentos processos-crime de 2008 para 2009. Posso dizer que uma das ferramentas essenciais para a descida da criminalidade e para a prevenção, foi o trabalho dos elementos à civil. Nota-se bastante. Quando temos uma diminuição
ainda bem, temos tentado, de acordo com as nossas possibilidades e com a colaboração inestimável de algumas das escolas do PN, fazer acções de sensibilização e o acompanhamento das crianças. Para já temos tido uma abertura muito grande por parte das escolas, sejam privadas ou públicas. Temos todo o gosto em colaborar porque pensamos que é uma ferramenta indispensável
sos vêm cá fazer alguns passeios e nós já fizemos algumas palestras. Mas aqui no PN, realmente não existe uma instituição que congregue idosos. Aliás, ao contrário do que vemos nos Olivais e em Moscavide, nunca vi aqui idosos a jogar às cartas ou nos bancos dos jardins… a realidade aqui é necessariamente diferente. De qualquer maneira vamos tentando pontualmente.
“ ...Já desde o ano passado que qualquer pessoa que se ausente em férias, da sua residência no PN, pode vir a esta esquadra, preenche os formulários que indiquei e nós fazemos uma vigilância diária...”.
dico todo o ano. Não nos limitamos só ao Verão. Quando as condições atmosféricas não o permitem engrenam como elementos de proximidade que é exactamente o que eles são. Temos também os elementos das notificações. O auxílio às penhoras das finanças em processos judiciais. Temos os elementos da Escola Segura, os elementos do apoio à vítima e temos uma ferramenta que para mim é uma das mais-valias em termos de prevenção criminal que são os elementos à civil. Os elementos à civil estão a fazer um serviço espectacular. A criminalidade no PN em 2008 e 2009 desceu, não digo drasticamente,
da criminalidade denunciada, podemos alegar que as cifras negras, a criminalidade que não é denunciada pode ter aumentado. Mas a criminalidade denunciada diminuiu e o número de detenções cresceu abruptamente. Há aqui um trabalho de prevenção e de reacção em tempo útil que necessariamente está a ser feito. Para isso o trabalho do pessoal à civil é um dos factores marcantes, para que tenhamos um sentimento de segurança. Pelo menos é essa a minha opinião aqui no PN. Quanto à Escola Segura? Dentro do parque escolar que existe no PN, que vai crescer e
para que a polícia faça o seu papel, não só de repressão da criminalidade e segurança pública, mas também de auxiliar as escolas na formação dos jovens que ali estão. E em relação aos idosos também têm um programa de acompanhamento? Fazem parte do apoio à vítima as acções de sensibilização e as palestras aos idosos. Aqui no PN temos uma dificuldade que não se passa em freguesias mesmo ao lado, que é o facto de não haver uma associação de idosos. Nós colaboramos muito com a Junta de Freguesia dos Olivais, os ido-
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“Os objectivos estratégicos são a diminuição da criminalidade, o aumento do número de fiscalizações e de operações de trânsito e o aumento das operações de fiscalização a estabelecimentos comerciais. ” E quanto à campanha para as férias que se avizinham? A Campanha Férias em Segurança, está englobada dentro do programa Verão Seguro da PSP. É muito simples a inscrição, basta deslocarem-se a esta esquadra e preencherem o formulário próprio, onde dizem aqueles elementos básicos de identificação, nome, morada, quanto tempo vão de férias e em caso de haver alguma coisa qual o número de contacto. Nós faremos uma vigilância mais acentuada nos locais que nos são indicados como as pessoas estando ausentes. Com quanto tempo de antecedência é que se tem que fazer o pedido? Pode ser no dia antes, na véspera. Aqui no PN temos uma particularidade, tendo em conta que é uma população muito especial e as épocas estivais nem sempre correspondem às datas tradicionalmente de férias, seja a Páscoa, o Natal ou Agosto. Na 2ª Divisão, e na 40ª Esquadra em particular, facultamos este serviço durante todo o ano. Já desde o ano passado que qualquer pessoa que se ausente em férias, da sua residência no PN, pode vir a esta esquadra, preenche os formulários que indiquei e nós fazemos uma vigilância diária. Pelo menos duas vezes por dia vamos à residência da pessoa e verificamos se está
tudo bem, se não estiver, automaticamente entramos em contacto com a pessoa. É muito simples. Mas as Férias em Segurança não se limitam apenas a isso. É um conjunto muito mais amplo de acções. Nos períodos estivais, nós, a nível de PSP, aumentamos também o número de operações, seja de fiscalização de trânsito, sejam as palestras de sensibilização. Aliás, vamos ter agora uma nova ronda de palestras. Quais os seus objectivos para o futuro nesta esquadra? O que é que ainda lhe falta fazer? O que pode ser melhorado? Como fazemos parte da função pública, embora sejamos um corpo social de polícia, estabelecemos as nossas linhas orientadoras e os nossos objectivos anualmente. No PN, necessariamente o objectivo último será sempre a diminuição da criminalidade. Os objectivos estratégicos são a diminuição da criminalidade, o aumento do número de fiscalizações e de operações de trânsito e o aumento das operações de fiscalização a estabelecimentos comerciais. Temos um núcleo muito importante de estabelecimentos comerciais, na zona dos bares, e temos que ter alguma atenção ao que se passa. Por outro lado temos vindo a aprofundar as parcerias que estabele-
cemos aqui no PN. Sendo certo que o meu conceito de parceria é a relação ganhar-ganhar. Ou seja, quando estabelecemos uma parceria com alguém, não pode haver uma parte perdedora e uma parte ganhadora. Se a PSP o que tem a oferecer é a segurança pública, necessariamente que da outra parte tem que haver pelo menos abertura para que se consiga resolver algumas situações. Regra geral temos tido essa abertura, mas infelizmente nem sempre. Há momentos em que verificamos alguma dificuldade para resolver situações do dia-a-dia do PN. Estes são os objectivos estratégicos da PSP e têm que ser sempre os princípios norteadores da nossa acção, a diminuição da criminalidade e o aumento da proximidade com o cidadão. Em termos genéricos como é que são recebidos? Como é que vos encaram? É um misto. Muitas vezes as pessoas confundem um pouco o trabalho da polícia. Se falarmos em termos da investigação e repressão criminal, penso que a polícia até estará bem vista no PN. Se abrangermos áreas específicas como o trânsito, aí a percepção das pessoas será ligeiramente diferente. A vinda da EMEL, de certo modo, melhorou a situação do estacionamento no PN. Mas a
situação do trânsito continua a ser uma realidade que nos preocupa bastante, apesar de haver uma Divisão de Trânsito em Lisboa que, especificamente, tem o seu raio de acção no PN. Sendo certo que algumas situações são incontornáveis porque a entidade administrativa responsável pela vertente rodoviária, seja a nível de sinais de trânsito seja a nível de estabelecimento de vias de circulação, não é a PSP, neste caso é a Parque Expo. No que respeita ao trânsito e aos estacionamentos selvagens as pessoas têm consciência dos transtornos que podem causar? É um problema que está generalizado em toda a realidade portuguesa, não é só aqui no PN nem em Lisboa. Realmente o trânsito revela, se calhar, uma faceta menos cívica de toda a população portuguesa.Todos nós sabemos o que devemos fazer e quais são as regras. O que falta é o cumprimento dessas regras, o tal civismo que deve haver perante o outro. Nunca nos podemos esquecer que para além da infracção em si poderemos estar a prejudicar gravemente qualquer outra pessoa. Que consequências é que essas atitudes podem ter? Para além da multa é uma questão de urbanidade. É não saber viver em comunidade. O civismo,
muitas vezes, não impera neste tipo de situações, o que transforma o trânsito numa realidade preocupante seja no PN, em Lisboa ou no país. Acha que as pessoas encaram, de facto, essas atitudes como falta de civismo ou pensam que faz parte do típico desenrasca português? Parece-me que para além da infracção do trânsito, é uma falta de civilidade por parte das pessoas. Prejudicam os restantes utentes da via. Um indivíduo que ponha o carro em cima de um passeio, em que haja uma mãe com um carro de bebé para passar, não está a prejudicar a polícia. A polícia chega lá e faz o seu papel, levanta a coima necessária. A mãe do bebé tem que passar para a via pública por causa de uma pessoa que com a tal falta de civismo e egoísmo resolveu pôr a viatura ali. As pessoas, muitas vezes, não dão o real valor a estas situações. Acha que são necessárias mais campanhas de prevenção ou não? Nos últimos anos temos assistido a um aumento do número de acções de sensibilização por parte das entidades competentes, entre as quais a polícia também se insere, no âmbito da sinistralidade rodoviária. Acho que as campanhas, de um modo geral, estão a ser bem conseguidas,
sendo certo que podem e devem ser mantidas. Se calhar temos que olhar mais um pouco para nós próprios e para os outros, porque parece-me que essas situações só se resolvem com civilidade. Do ponto de vista pessoal, o que é que esta experiência no PN lhe trouxe de diferente? O que é que retira para si desta experiência? O PN é uma área de Lisboa completamente diferente. A começar pela população, que é muito característica pelos motivos que anteriormente referi. É uma zona, em que semanalmente ocorre um grande evento. É muito dinâmica em termos culturais e muito exigente em termos profissionais. Para além da vertente criminal, também toda a parte dos eventos consome bastante tempo à PSP. Todos os grandes eventos no PN têm necessariamente a colaboração da PSP. Foi e continua a ser um desafio muito grande. O PN é uma nova zona de Lisboa, neste momento poderei quase arriscar dizer que é a nova zona de Lisboa. A nível profissional é uma experiência bastante enriquecedora e até ao momento estou a gostar muito dos desafios que me estão a ser lançados. 40.ª Esquadra - Parque das Nações | T: 218 955 810
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Parque EXPO Corrida Sempre entrega prémio de Mulher de volta Crítica de Arte 2009 A cerimónia de entrega do prémio “AICA/Parque EXPO de Crítica de Arte 2009”, promovido pela Parque EXPO e pela Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA), teve lugar no dia 29 de Junho, às 17h30, na Sociedade Nacional de Belas Artes. O evento contou com as presenças do director geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, em representação do Ministério da Cultura, do presidente da Secção Portuguesa da
Associação Internacional dos Críticos de Arte, arquitecto Manuel Graça Dias, e do presidente do Conselho de Administração da Parque EXPO, Rolando Borges Martins. Os autores do documentário Paredes Meias (2009), Sandro Araújo e Pedro Mesquita, venceram a primeira edição do Prémio AICA/Parque EXPO de Crítica de Arte 2009. O júri atribuiu também menções honrosas a Paulo Pires do Vale (crítico de Artes Visuais) e
Nuno Grande (crítico de Arquitectura). A distinção, no valor de 10 mil euros, reconhece a importância de trabalhos desenvolvidos na área da Crítica de Arte. A parceria com a AICA – ONG fundada em 1950, com o patrocínio da UNESCO, com o objectivo de apoiar a crítica de arte – vem ao encontro da missão da Parque EXPO de promoção da qualidade da vida urbana e da competitividade do território.
No próximo dia 07 de Novembro, a Corrida Sempre Mulher estará de novo no Parque das Nações, com a presença de Tony Carreira. Serão quatro quilómetros percorridos a andar ou a correr para ajudar a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM). O padrinho nesta luta é mais uma vez o cantor Tony Carreira, que marcará presença numa manifestação de apoio a todas as mulheres que sofrem ou já sofreram com o cancro da mama, alertando todos para esta problemátca. O objectivo é angariar fundos para a aquisição da nova sede da APAMCM, no Campo Santa Clara, em Lisboa, bem como para a construção de um auditório. As inscrições já estão disponíveis em
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uma associação formada por profissionais da área da saúde, que encontram assim uma forma de prestar apoio às pessoas com cancro da mama, tal como proporcionar formação a todos os médicos, enfermeiros, ou outros profissionais de saúde, através da Escola de Formação Profissional da APAMCM. Mais informações em www.corridasempremulher.com
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JOÃO RÔLO, ANA SALAZAR E JOSÉ ANTÓNIO TENENTE JUNTOS NA INAUGURAÇÃO DA LOJA ZONA ÓPTICA NO PARQUE DAS NAÇÕES João Rôlo, Ana Salazar e José António Tenente deram cor à inauguração da nova Loja da Zona Óptica, no Parque da Nações.
No passado dia 24 de Junho estes criadores assistiram ao desfile, na vernisage desta loja, que possui um espaço único com uma decoração cuidada e de requinte, com imagens decorativas modernas que foram pensadas ao pormenor de acordo com a zona de influência. O ambiente envolvente é elegante e contemporâneo, conferindo um atendimento de qualidade e personalizado. Esta loja apresenta um conceito inovador, quer pela modernidade do estilo e arquitectura, quer pela aposta, entre outras marcas, na marca Portugal, para desenvolver a sua estratégia de negócio. Com o intuito de optimizar a oferta ao tipo de loja, foi fulcral a aposta nos produtos nacionais desenvolvidos pelos estilistas, acima citados, como forma de demonstrar o apoio à moda portuguesa e dinamizar o consumo destas marcas. Zona Óptica apoia a moda portuguesa
Zona Óptica, Comércio de Artigos de Óptica, Lda fundada em 1987 dedica-se ao comércio de produtos ópticos e aos cuidados primários da saúde ocular. A nova loja Zona Óptica Parque das Nações possui um espaço único com uma decoração cuidada e de requinte, as imagens decorativas são modernas e foram pensadas ao pormenor de acordo com a zona de influência. O ambiente envolvente é elegante e contemporâneo, conferindo um atendimento de qualidade e personalizado. A Zona Óptica dispõe de uma vasta gama de serviços, tais como optometria, contactologia, ortokeratologia, despistagem visual, estudo e tratamento de problemas em visão binocular, prevenção do glaucoma, ajudas ópticas e electrónicas para problemas de baixa visão, óculos graduados de segurança no trabalho, óculos graduados para desporto, óculos para cirurgia, etc. Nas lentes de contacto é nossa preocupação a inovação, a qualidade e a tecnologia, por isso temos para lhe oferecer, quer a lente de contacto tradicional, quer as últimas novidades tecnológicas.
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Férias para os mais novos 30 | NP | AGENDA
“O Pavilhão do Conhecimento apostou no tema da biodiversidade para o seu ATL de Verão. “
O que fazer com os nosso filhos durante as suas intermináveis férias de Verão? Fomos à procura das tão na moda “férias cá dentro” e confirmámos as nossas suspeitas: não é preciso andar muito para encontrar alternativas. No meio de muitas escolhemos três possibilidades para os mais novos se entreterem durante a época dos dias mais longos. Fica um breve apontamento sobre cada uma das sugestões. Boas férias! Por: Inês lopes Todos os anos é a mesma coisa. Com a chegada do Verão e das férias escolares, chega também uma enorme dor de cabeça para muitos pais. A disponibilidade dos progenitores continua a mesma que no resto do ano, mas a das crianças alterou-se substancialmente. Longe das obrigações escolares sonham dedicar todo o seu tempo a intermináveis brincadeiras. Afinal, alguém conhece melhor maneira de ocupar o tempo? Sem idade para ficarem entregues a si próprios impõem-se soluções inovadoras. A mais clássica e infalível é seguramente recorrer a essa nobre instituição chamada “Avós”. Mas quando essa falha, por este ou aquele motivo? E a verdade é que muitas vezes não é possível, nem que seja porque a reforma teima em chegar cada vez mais tarde! Adiam-se as idas à praia e o gelado que não era suposto comer, mas sendo só
um por dia nem é assim tão grave! Adiam-se os passeios no parque ou ao jardim zoológico. Adiam-se mas só por mais um instante, enquanto a vida profissional dos nossos dias se for impondo aos afectos, aos mimos dos avós que assim ficam guardados para os momentos especiais. Chegados a este ponto há que resolver a situação e da melhor forma possível. Ocupar o tempo, aprender e principalmente divertir é tudo o que se pretende. Se for pai e viver no Parque das Nações (PN) terá seguramente a vida facilitada. São muitas as opções e mesmo ao pé de casa. Se for criança também não terá por que se queixar, com actividades tão diversificadas vai ser possível agradar até aos mais exigentes. Em muitos casos junta-se o lúdico e o pedagógico e os mais pequenos podem aprender e divertir-se ao mesmo tempo.
Pavilhão do Conhecimento O Pavilhão do Conhecimento apostou no tema da biodiversidade para o seu ATL de Verão. Afinal 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade e que melhor maneira de o comemorar do que vestindo a pele de exploradores? Durante duas semanas a ciência será rainha e as crianças entre os 6 e os 12 anos serão os cientistas. Desde identificar os insectos dos jardins a construir um herbário, representar uma peça de teatro a confeccionar pudins a partir de algas, são muitas as actividades propostas. De 21 de Junho a 10 de Setembro e das 8h30 às 18h00. Os preços variam entre os 40€ por um dia e 160€ por cindo dias, com desconto para sócios. As crianças serão acompanhadas por monitores especializados e os preços indicados incluem refeições, nomeadamente almoço e lanche. Mais infor-
mações www.pavconhecimento.pt
em
Oceanário de Lisboa O Oceanário de Lisboa também não esqueceu os mais pequenos e este Verão propõe umas “Férias Debaixo de Água”. A iniciativa que se iniciou no passado dia 28 de Junho prolongar-se-á até 10 de Setembro. Sempre com a temática dos oceanos como pano de fundo, o programa apresenta dez dias temáticos que percorrem áreas como a história, a pintura ou a dramatização. A decorrer todos os dias úteis, das 9h00 às 18h00, o programa reserva uma surpresa para a 6ª feira, com a possibilidade de se prologar pela noite dentro. Nesse dia será possível adormecer de olhos postos nos tubarões, o que será, por certo, uma experiência inesquecível. As “Férias Debaixo de Água” destinam-se a crianças dos 4 aos 12 anos e con-
templam ainda outras actividades no exterior do Oceanário como aulas de canoagem no Centro Náutico ou passeios de teleférico. Mais uma vez pretende-se que os mais pequenos se divirtam sempre imbuídos pelo respeito e protecção da natureza, nem que para isso tenham que vestir a pele de super-heróis na defesa dos oceanos. Neste caso os preços variam entre os
40€ por um dia e os 180€ para o pacote de cinco dias. As refeições e todos os materiais utilizados nas diferentes actividades estão incluídos no preço, assim como a entrada no Oceanário e uma lembrança para que as crianças possam mais tarde recordar esta aventura no grande aquário. Mais informações em www.oceanario.pt
AGENDA| NP | 31
Os Cursos de Verão do The Kids Club são desenvolvidos por pedagogos e conjugam o ensino de inglês com outras actividades de carácter lúdico (artes plásticas, teatro, cinema, jogos, visitas culturais, desporto, etc.). Kids Clube Expo Na zona norte do Parque das Nações podemos encontrar o Kids Club Expo, sedeado no Parque das Nações desde 2001. Os Cursos de Verão do The Kids Club são desenvolvidos por pedagogos e conjugam o ensino de inglês com outras actividades de carácter lúdico (artes plásticas, teatro, cinema, jogos, visitas culturais, desporto, etc.). O ensino do inglês especificamente para os cursos de verão, assenta em metodologia própria, divertida, lúdica e estimulante que ensina a língua dando grande ênfase à conversação e pronúncia. Os cursos decorrem entre 28 de Junho e 27 Agosto, diari amente, das 8h45 às 18h, e estão orientados para crianças entre os 3 e os 12 anos. As actividades são várias: Ténis no Clube Tejo, jogos tradicionais ingleses, passeios e pic-
nics no Parque Tejo, viagens no teleférico, visitas ao Oceanário, Pavilhão do Conhecimento e Quinta Pedagógica, cinema no C.C. Vasco da Gama. Mais informações em: www.kidsclub-expo.com Alternativas não faltam, recorrendo a equipamentos emblemáticos ou apenas ao que a natureza oferece, é sempre possível passar um dia diferente no Parque das Nações. Quando se ocupa o tempo a brincar, a aprender e a fazer amigos, as férias ganham outro sabor. A época estival é geralmente um momento de descanso e de lazer, mas em muitos casos também de ansiedade e angústia para muitos pais. Talvez a pensar nisso são cada vez mais as ofertas que prometem dar ocupação, com sentido, ao tempo dos mais pequenos.
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DO AVESSO!!!
URBE
PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade dfandrade@conceitofa.pt
Comecei a escrever este artigo do avesso, ou seja, da margem sul a olhar para Lisboa.
Daqui não vejo a Expo mas vejo a Cidade antiga, a Lisboa de outras Eras. Mas Lisboa é sempre Lisboa, é uma Cidade que sempre me apaixonou, Lisboa das colinas, Lisboa das cores. Daqui a Cidade é deslumbrante com o Tejo a dar-lhe uma beleza especial. De onde escrevo há um canto de praia onde a criançada se banha, não se importam se a água está fria ou suja, só querem limpar-se do calor e do pó. Tenho o sonho de que qualquer dia o rio seja tão limpo como já o foi, que seja tão usado como os antigos o fizeram. Donde estou o rio é mais estreito, a ponte “velha” omnipresente, o outro lado é intenso e inteiro. A água ajuda-nos a escrever, as palavras saem a jorro. Quando estive a estudar arquitectura em Veneza, integrado no Projecto Erasmus, a vontade de escrever era incontrolável. A água transmite calma e melancolia, ajuda-nos a pensar e a gerar. A água sempre foi a força geradora de Portugal, o Império foi feito pela água, o poderio era naval. Acho que deixámos de ter essa ligação, a Cidade e o País vivem de costas voltadas para o Rio e para a água. A pesca já não é pro-
Lanço aqui o desafio para que se crie “o dia do Tejo”. Nesse dia todos os barcos são lançados à água, são feitas regatas, corridas, passeios, cruzeiros, chamem-lhe o que quiserem, mas vão para a água. Desde onde o Tejo é navegável até Cascais todos os barcos, faluas, cacilheiros, fragatas, varinos, canoas, botes. Todas as marinas, docas, cais, lancem as embarcações à água para fazer companhia ao rio.
fissão para ninguém, abate-se os barcos “tomem lá dinheiro e vão para casa”. A nossa zona exclusiva é enorme mas nós não temos capacidade para a controlar ou explorar. Visto daqui o Tejo está quase vazio de vida, não se vêem barcos. Será que perdemos o amor pelo rio? A margem sul cada vez parece mais afastada, a política é sempre mais pontes em vez de mais barcos. Querem asfaltar-nos o rio. O Tejo deveria ser uma união, uma Praça de água, um espaço belo que todos usassem. Um sítio onde as pessoas das duas margens se encontrassem. Mas não, o rio é um esgoto, um obstáculo, um empecilho. A vista do avesso que normalmente se tem da Expo é feita a partir da ponte Vasco da Gama, é uma sensação de “cheguei a casa”. A vista que se tem do Parque das Nações a partir do rio é bela, é diferente, é uma perspectiva mais horizontal, parece uma Cidade mergulhada. Lanço aqui o desafio para que se crie “o dia do Tejo”. Nesse dia todos os barcos são lançados à água, são feitas regatas, corridas, passeios, cruzeiros, chamem-lhe o que quiserem, mas vão para a água. Desde onde o Tejo é navegável até Cascais todos os barcos, faluas, cacilheiros, fragatas, varinos, canoas, botes. Todas as marinas, docas, cais, lancem as embarcações à água para fazer companhia ao rio. Ele está a dizer usem-me, e não, abusem.
34 | NP | OPINIÃO
Envie a sua ideia para: noticiasparque@netcabo.pt
A MINHA IDEIA:
Mais semáforos na Alameda dos Oceanos Apesar desta página de opinião convidar à participação mais criativa e inovadora dos residentes do Parque das Nações, a minha ideia reveste-se sem grande novidade no relevo do essencial e mais básico da condição humana: a sua integridade física. Incorrendo no prejuízo de falar da banalidade e estando eu mais habituado a avaliar profissionalmente os “perigos” psico-sociais a que as crianças estão expostas, passo a expor a minha ideia que visa a protecção física das mesmas: a implementação de semáforos nas passadeiras de peões no troço da Alameda dos Oceanos, exactamente onde termina a Rua do Zambeze para se atravessar para a Rua da Ilha dos Amores. Estas passadeiras de peões são utilizadas por inúmeras crianças, que se deslocam das áreas habitacionais acima da Alameda dos Oceanos para a Escola Vasco da Gama, ora sozinhas de forma autónoma, ora acompanhadas pelos pais e outros familiares (alguns deles avós, de
reflexos mais condicionados).
Qual a justificação dos semáforos? A reiterada falta de civismo e cautela (quiçá algumas tendências homicidas mais latentes) que inúmeros automobilistas manifestam, com total incumprimento em relação à paragem obrigatória naquelas passadeiras! Não existe competência autónoma de uma criança ou um efectivo acompanhamento familiar das mesmas, que resistam à voracidade (com velocidade) com que circulam ali os carros, impedindo que se atravesse em segurança mínima aquele ponto da Alameda dos Oceanos para a referida escola e também para o futuro Centro de Saúde, previsto na contiguidade da escola. Às entidades com tutela e competência para a prevenção do acima exposto, saliento apenas: esperemos não vir a ser necessário o tradicional e angustiante
raminho de flores, ali pendurado por alguém vítima de hipotético infortúnio, para que se materializem as devidas acções de prevenção (nesse caso, reparação). Uma ideia para um Parque das Nações na vanguarda dos elementares Direitos das Crianças... Nuno Francisco PS: curiosamente, a uns 100 metros mais a Norte da Alameda dos Oceanos, em zona de travessia mais distante para a escola Vasco da gama, encontramos umas passadeiras com direito a uns semáforos, que são também activados com radar de excesso de velocidade. Sem as mesmas condições na via 100 mais à frente (solução proposta), tal justifica que a forçada “contenção” do excesso dos automobilistas nos semáforos mais atrás, só pode extravazar em incumprimento descontrolado imediato (com direito a retroactivos) mais à frente!
BMW 320D Cabrio CATIVANTE
36 | NP | ENSAIO
RODAS Por: Jorge Santos Farromba
rodasdoleitor@gmail.com
Parque das Nações, 18:00horas, sexta-feira. Concessão Baviera. Espero no stand pela entrega da minha viatura de ensaio. Enquanto aguardo, e após cumpridos os formalismos habituais das viaturas cedidas para ensaios, encontro um espaço em azáfama, pela entrega das viaturas que vieram à oficina para revisões, reparações e que, meticulosamente, são alinhadas no exterior para cada cliente. E chega finalmente, o ”meu” cabrio 320D “vestido” de azul. Tiradas as medidas iniciais, cativou-me logo, nesse momento, pela sua beleza. Percebo naquele local que vamos ter um final de ensaio “difícil” - na hora de devolver o carro. Banco ajustado e vamos tirar a capota rígida, que o
tempo convida a isso. Pelo menos é essa a minha convicção. Sessão fotográfica no Parque das Nações e voltamos a verificar que a beleza deste carro é inquestionável “trajado, ou não, com a capota”. Mesmo com o vento do final de tarde, mantenho-me intransigente – capota em baixo. O interior do BMW segue a bitola a que já nos habituou: torna-se um missão difícil encontrar falhas na qualidade de construção, materiais menos nobres, ou grandes pontos negativos. Em Lisboa, deambulo na estrada. E com facilidade percebo a qualidade do chassis, pois possui uma robustez assinalável e uma rigidez estrutural a toda a prova, com ou sem capota.
Parabéns BMW! No dia seguinte, atrasado como estava, foi necessário puxar um pouco mais pelo BMW e facilmente podemos ter várias fotografias da GNR numa auto-estrada. Percebe-se aqui mais uma vez o comportamento dinâmico elevado, os consumos reduzidos: 6,3 litros aos 120, por vezes 140 km/hora. Preço: 54.800€ (unidade ensaiada: 69.000€) Em relação ao espaço interior, percebemos que não é assim tão desafogado em todos os bancos. Mas também não é relevante. Hora de entregar… e a difícil tarefa de o entregar!... Por momentos acreditei que o BMW “queria ter ficado comigo”…
ENSAIO | NP | 37
RENAULT SCENIC 1.5 dCi 110cv
O importador RENAULT cedeu-nos para este ensaio a Scenic na sua versão de 1.5 dci com 110Cv. Esteticamente, e face à versão anterior, este modelo surge bastante mais apelativo e com uma qualidade de construção bastante superior. A acessibilidade a qualquer dos lugares faz-se sem dificuldades e o espaço interior é desafogado para cinco adultos. O painel de instrumentos está todo ele revestido de plásticos moles e o modo como se apresenta a instrumentação possui algumas opções de visualização distintas: desde a mais clássica à mais arrojada. O volante continua a ter alguma inclinação horizontal, o que não favorece a postura mais correcta para determinadas estaturas. Os bancos são bastante confortáveis, mas necessitavam de mais apoio lateral. De salientar a inovadora consola central que desliza entre os bancos. Sentados ao
volante e esquecendo a chave no bolso, basta-nos carregar no botão de arranque para ligar o motor e usufruir destes 110 cv que muita força demonstraram ao longo de todo o ensaio. Nota-se um “bom casamento” entre o nosso braço, o suporte para o braço e a alavanca da caixa de velocidades (rápida e precisa quanto baste). Em estrada, sobressai o conforto dinâmico do modelo e a boa inserção em curva. O motor, esse encontra-se sempre presente em disponibilidade e com fôlego necessário para colocar a Scenic em velocidades fora da legalidade. Se pensarmos que a marca possui versões mais potentes, com 150 CV, com maior cilindrada (e com preços de 42.000€), honestamente creio não valer a pena o dispêndio económico superior para mais uns km/hora ou por mais binário. Este é suficiente. Ainda por cima, o preço
deste modelo situa-se nos 29.000€. A capacidade da mala é de bom nível e apesar de não ser uma referência, possui cerca de 430 litros. Em resumo, a Renault continua a bater-se com uma concorrência que tem surgido, num segmento inventado há muito por ela própria. O modelo é confortável, esteticamente apelativo, aloja com facilidade cinco passageiros e possui inúmeros espaços de arrumação. O conforto mantém-se “à francesa”, ou seja, confortável, não menosprezando o comportamento. Os equipamentos de segurança, como aliás em quase todos os modelos da marca, são similares: ESP, ABS, entre outros. Possíveis concorrentes: Peugeot 5008, Ford CMax, Nissan Qasqhai, Citroen Grand C4 Picasso
38 | NP | VIAGENS
VALE DO LOIRE
O JARDIM DE FRANÇA
O Vale do Loire é conhecido como o Jardim da França e o Berço da Língua Francesa. Famoso pela qualidade do seu património arquitectónico, as suas cidades históricas e, em especial, pelos seus famosos castelos. A UNESCO acrescentou a parte central do Vale do Loire à sua lista de Património Mundial, em Dezembro de 2000. Ao percorrermos o Vale, encontramos mais de 300 castelos, as fortificações do século X, lado a lado
com soberbos palácios construídos pelos Reis de França e pela nobreza, 500 anos mais tarde, com jardins magníficos, em excelente estado de conservação. A riqueza dos interiores, da arquitectura ao mobiliário, é simplesmente deslumbrante. Talvez os dois castelos mais famosos sejam os de Chambord e Chenonceau. Um dia inteiro não chega para admirar todo o património destas verdadeiras pérolas
da arquitectura. Ficamos com a sensação de que fizemos uma viagem no tempo, e que a qualquer altura vamos ver o Rei a a sua Corte aparecerem em qualquer das divisões dos palácios, ou nos jardins. De aproveitar para desfrutar da gastronomia local e dos vinhos reconhecidos a nível mundial, numa zona em que o tempo parece que anda mais devagar. Cidades importantes da França medieval, como Blois, Gien, Tours,
Chinon, Saumur e Angers entre outras, também preservam os seus castelos que estão abertos ao público. Para quem gosta de paisagens de bosques e florestas, recheados de castelos medievais ou palácios de contos de fadas com jardins deslumbrantes, recheados de história, encontra no Vale do Loire um local inesquecível, que depois de visitado desperta a vontade de lá voltar, uma vez que o património extenso é impossível de desfrutar num
só período de férias. Bruno Mendes/Cineteka.com
“...mais de 300 castelos, as fortificações do século X, lado a lado com soberbos palácios construídos pelos Reis de França e pela nobreza...”
SLOW WAY
OPINIÃO | NP | 39
Em Busca do Equilíbrio entre o Rápido e o Lento...
“They say that time changes things, but you actually have to change them yourself” - Andy Warhol (criador e impulsionador da Pop Art, 1928-1987) Na passada edição, abordei a questão cada vez mais pertinente acerca do Tempo, do resultado perverso da forma como o Homem tem vindo a utilizar este recurso escasso, e o impacto destes aspectos na qualidade das nossas Vidas. Importa agora dar a conhecer de que formas o chamado Movimento Slow está a questionar e a encontrar novas formas de viver nas estruturas sociais caóticas desenvolvidas pelo Homem ao longo dos Tempos, com o objectivo de levar a Humanidade a (re)encontrar novos caminhos para uma Vida mais equilibrada que nos permita ganhar mais qualidade de Vida, mais qualidade na forma como o Tempo é utilizado e como pequenas mudanças podem enriquecer as nossas experiências de Vida. O Movimento Slow surge pela necessidade de um contrapeso à tendência para o excesso de Velocidade e de Quantidade na tentativa de semear um futuro sustentável para a nossa Civilização. Quando, Como e Onde Surgiu o Movimento Slow? Este Movimento surge em 1986, fruto de uma clara oposição à americanização da Europa, quando Carlo Petrini, um carismático jornalista e crítico Italiano de Gastronomia, lançou a Slow Food, como forma de combater a chegada de uma sucursal da McDonald’s junto à famosa escadaria da Praça de Espanha, em Roma. A Slow Food, como sugere o nome, é o movimento que defende o oposto da Fast Food: produtos originais, locais, sazonais e frescos; receitas tradicionais, passadas de geração em geração; agricultura sustentada; refeições tranquilas entre família e amigos. É uma aliança entre a noção de comer bem e a protecção do ambiente. Na sua essência, a Slow Food tem a ver com o Prazer. Este, é um bom ponto de partida para contrariar a nossa obsessão pela velocidade em todos as áreas da nossa vida. A sede da Organização Internacional da Slow Food fica situada numa pequena cidade perto de Turim -
Bra - e utilizou para icone gráfico (logotipo) um Caracol, o que não significa que sejam preguiçosos ou lentos nas suas acções. Bem pelo contrário! De acordo com dados publicados por Carl Honoré, jornalista e escritor de vários livros que promovem o movimento slow - esta Organização atraiu cerca de 78 mil membros em mais de 50 países, num curto espaço de tempo. Enviam emails, escrevem comunicados de imprensa, organizam conferências e cursos, enviam uma newsletter mensal para os membros de todo o mundo, e ainda publicam uma revista quinzenal em 5 línguas, bem como uma série de respeitados guias de comidas e vinhos, entre muitos outras actividades. Esta Organização já persuadiu o governo italiano a incluir “estudos alimentares” nos programas escolares e recuperaram um vasto património gastronómico em Itália, em que mais de 130 especialidades regionais à beira da morte, foram salvas. Há muito mais informação sobre Slow Food, mas será um dos diversos temas a tratar exclusivamente numa outra edição, dado o vasto conteúdo acerca desta área do Movimento Slow. O que importa salientar é que foi a partir desta conjuntura de factores muito associados à Alimentação que o Movimento Slow, nas várias vertendes das nossas vidas, começou a ganhar a atenção de muitos e a correr mundo, adquirindo uma dimensão mundial, massificada em muitas regiões do Planeta, e com cada vez mais novos adeptos e defensores desta filosofia de Vida que vem contrariar a aceleração em que actualmente vivemos. Acredita-se que a - Lentidão - sob o signo do Movimento Slow, terá um papel deveras importante no século XXI. Velocidade é sexy, é divertida, gera adrenalina e é difícil viver sem estes “apelos” que mascaram a nossa percepção de nos “sentirmos vivos, com um sentido e propósito de Vida”. Mas a velocidade acaba por ser uma forma inconsciente de nos protegermos das questões maiores e mais profundas. Enchemos a nossa cabeça com distracções e ocupações para que não nos detenhamos sobre as perguntas: “Estou bem? Estou feliz? Os meus filhos estão a crescer com qualidade? Os políticos estão a tomar boas decisões sobre o país / a cidade onde vivo?” Outro dos grandes entraves à desaceleração é a dependência do próprio tabu que se criou contra o acto de abrandar o ritmo. Slow – traduzido literalmente por Lento – é uma palavra com uma conotação associada à preguiça, mal-percepcionada na nossa sociedade, em que ser lento é muitas vezes conotado com ser incapaz para uma determinada função ou tarefa. Um dos maiores desafios do Movimento Slow é gerir este gigantesco tabu. Nem sempre a lentidão é boa. Mas o Movimento Slow não engloba a
É necessário voltar um pouco atrás e recuperar a “arte perdida de diminuir a marcha”
Lentidão Negativa: ninguém gosta de ficar preso numa fila de trânsito na IC19, por exemplo... Mas existe algo de revolucionário e simples em que assenta toda a essência do Movimento Slow: a lentidão Positiva! Uma refeição caseira, confeccionada entre família, amigos, e saboreada em conjunto, sem a televisão ligada, sem telemóveis por perto, ou outras distracções, no sentido de nos fazer estar, ser e viver o momento presente com todos os nossos sentidos activos; encontrar tempo para olhar para os problemas que nos rodeiam a partir de várias perspectivas, seja na nossa Vida pessoal bem como em questões profissionais a fim de tomar a decisão mais acertada... Simplesmente, permitir-nos saborear a Vida, em todas as suas vertentes.
Importa referir que, apesar de poder demorar várias gerações a mudar - porque se trata afinal de modificar mentalidades, formas de estar e de viver - o Movimento Slow já está a ser muito bem acolhido por grandes empresas, um pouco por todo o Mundo, nas quais, são já os próprios decis ores os que muitas vezes mais sofrem com o ri tmo acel erado em que vivemos, m as que, s ozinhos, não encontram saídas para al terar o que quer qu e sej a. Apenas sabem que há alguma coisa que vai ter de mudar muito em breve, simplesmente porque tudo o que vivemos hoje é já... demasiado! É necessário voltar um pouco atrás e recuperar a “arte perdida de diminuir a marcha” (in Praise of Slow, Carl Honoré). Outra nota importante e que remete para a importância que este Movimento está a assumir, é o facto de ir além do “Mundo Desenvolvido”. Os países que estão agora em franco desenvolvimento - China, Brasil, Tailandia, Polónia, entre outros - e prestes a entrar no chamado “Primeiro Mundo”,
abraçaram também a essência do Movimento Slow, porque reconhecem no mundo Ocidental e desenvolvido o que realmente perseguem, mas sabem claramente o que não querem desse mesmo mundo: a aceleração desmedida e desnecessária. “Aproveite a época de veraneio para “saborear a Vida” e encontrar algum Tempo para pensar um pouco de que forma pode, desde já, alterar algumas coisas que, no seu dia-a-dia, lhe causam demasiada ansiedade, stresse, e acima de tudo, lhe retiram a capacidade de viver o momento Presente com a atenção e o envolvimento genuínos que as tarefas que executa ou os que mais ama merecem. Nas próximas edições, a SLOW WAY vai trazer-lhe inúmeros exemplos e provas vivas da relevância deste Movimento, em todas as vertentes da nossa Vida, para um Planeta e uma Humanidade mais equilibrados... in a Slow Way.
“Wanting little isn’t about depriving yourself of what’s important to you, but eliminating all the clutter that makes its way into our lives. But make sure you’re being honest with yourself”, David Turnbull Boas Férias, com bom Tempo, vivido com total intensidade e plenitude... Alexandra Sampaio Pássaro — Slow Way info.slowway@gmail.com
CASINO LISBOA 40 | NP | AGENDA
De 7 a 18 de Julho, no Auditório dos Oceanos
Mayumana estreiam no Casino Lisboa ciclo de espectáculos “Momentum”
É já na próxima Quarta-Feira, dia 7 de Julho, que a companhia israelita Mayumana estreia o espectáculo “Momentum” no Casino Lisboa. No espaço cénico do Auditório dos Oceanos, um elenco de 11 artistas propõe uma actuação com diferentes registos rítmicos. O ciclo de exibições prolonga-se até 18 de Julho. O ri gin ári os de T el Aviv, o s Mayumana apresentam, assim, “Momentum”, um espectáculo inovador que privilegia o contraste entre o vibrante e o calmo, a agitação e a serenidade. Com efeito, este grupo oferece uma singular linguagem artística,
baseada no ritmo, técnica, efeitos visuais e, acima de tudo, muita criatividade e humor. Reconhecidos internacionalmente pelas suas exibições vibrantes e inesquecíveis, os Mayumana conquistaram já milhões de espectadores, actuando em prestigiadas salas de espectáculos de mais de 70 países. Assente num conjunto de premissas complexas da noção de Tempo, “Momentum” identificase pela sua intensa energia. Em palco, os artistas cantam, dançam e correm ao som da batida forte dos percussionistas. O Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa acolhe os Mayumana, de 7 a 18 de Julho. Os espectáculos decorrem de Terça-Feira a Domingo, às 22 horas. Aos Sábados e Domingos estão, também, agendadas matinées, a partir das 17 horas. Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, El Corte Inglès, C.C. Dolce Vita, Agência Abreu, Megarede e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas através do telefone: 707 234 234 Preço dos bilhetes: 30€ e 35€.
Noites de Verão no Casino Lisboa com novo ciclo de música ao vivo
As noites de Verão no Casino Lisboa distinguem-se por um alargado programa de música ao vivo. Em Julho, o palco multiusos do Arena Lounge acolhe as bandas Lisboa Não Sejas Francesa, Satisfaction, Plug’n’Play, Gatos Vadios e Njinjiritane. O ambiente festivo prolonga-se pela noite dentro com os melhores registos de diferentes Dj’s. A entrada é livre. Com versões próprias, a banda Lisboa Não Sejas Francesa actuou, até ao dia 5 de Julho. “São versões electrónicas de um elenco de temas muito transversal, que vai do Fado, passando pela música ligeira até à música tradicional”, adiantou o baterista Miguel Majer. Finalista de uma das séries do programa “Operação Triunfo”, da RTP, a vocalista Joana Melo incute um registo próprio à
banda. Em palco, foi acompanhada por Máximo Ciuro, no baixo, Ricardo Santos, no teclado, e Miguel Majer, na bateria. Os Satisfaction asseguram, de 6 a 12 de Julho, a animação musical no Arena Lounge. Numa retrospectiva sobre as últimas quatro décadas, o vocalista Duarte Arribança adianta, “Interpretamos vários êxitos da música pop, rock e soul”. O quarteto reedita um elenco de sucessos de dimensão internacional como, por exemplo, “Roxane”, de Sting, “Wonderful Tonight”, de Eric Clapton, “Miss You”, dos Rolling Stones ou “Come Together”, dos Beatles. Bem conhecidos dos frequentadores do Casino Lisboa, os Plug’n’Play regressam, de 13 a 19 de Julho, ao Arena Lounge. Num ciclo dedicado à música Pop e R & B, a banda redescobre temas que marcaram diferentes gerações. Os Plug n’Play revivem os melhores repertórios de vários artistas de dimensão internacional. “No panorama da Pop, interpretamos, por exemplo, temas de Pink, Anouk ou Maroon 5, enquanto na área do R & B apresentamos
canções de Jos s Stone ou Aretha Franklin. Tina Turner é outra das nossas referências já que o seu percurso é marcado pela Pop e R & B”, lembra o guitarrista Jorge Correia.
a partir da uma hora da madrugada, a grande referência nos serões do Casino Lisboa. São conhecidos DJ’s que asseguram os ritmos mais adequados pela noite dentro.
Por sua vez, a banda Gatos Vadios actua, de 20 a 26 de Julho, privilegiando grandes êxitos do pop e rock. “Conciliamos vários clássicos internacionais com alguns dos nossos temas originais”, diz o trompetista Miguel Gonçalves.
01 - João Xavier 02 - Pan Sorbe 03 - Bruno Safara 04 - Luís Patraquim 05 - Carla Menitra 06 - Isilda Sanches 07 - Mário Valente 08 - Rui Murka 09 - Vitor Silveira 10 - Yugo Dee 11 - Irie 12 - Alcides 13 - Major 14 - João Gomes 15 - Hugo Santana 16 - Miguel Kellen 17 - Belita 18 - Diogo Pires 19 - Tiago Santos 20 - Kamala 21 - Soulflow Dj’s 22 - Pedro Ricciardi 23 - Kaspar 24 - Lucio Monteiro 25 - Francisco Diniz 26 - Rai 27 - Ride 28 - Lad 29 - Jorge Évora 30 - Kwan 31 - Belita
Numa proposta muito dinâmica, os Gatos Vadios recriam diferentes clássicos de dimensão internacional, como “Day Tripper”, dos Beatl es ; “Angie” e Satisfaction”, dos Rolling Stones, ou “Ameri can Women” e “Always on the Run”, de Lenny Kravitz. Pela primeira vez no Casino Lisboa, a banda Njinjiritane sobe ao palco multiusos a 27 de Julho, prolongando uma série de actuações até 2 de Agosto. Funk, soul, reggae e os ritmos africanos são a fonte inspiradora desta ban da de covers que interage com o público num registo world music. No Arena Lounge, a Juke Box é,
AGENDA| NP | 41
Expo
O melhor de Itália em Portugal
FESTIVAL DOS OCEANOS
O Festival dos Oceanos está de regresso a Lisboa, entre 31 de Julho e 14 de Agosto, com uma edição dedicada à comemoração do Centenário da República Portuguesa, que inclui diversos eventos, para animar o Eixo Ribeirinho da Capital.
ambientes tão depressa “belos e apaziguantes” como caóticos e inquietantes. “Um elogio à construção. Ode ao trabalho de fazer o Teatro fazendo o Teatro. Memória cinética dos que existem porque um dia existiram”.
Espectáculos inéditos, surpreendentes e apelativos, Concertos, Noites de Fado, Museus abertos à noite, Exposições, animação de rua, actividades interactivas e pirotecnia, são algumas das surpresas, de acesso gratuito e dirigidas a públicos de todas as idades
Espectáculo: Pi-leau 13 e 14 de Agosto Horário: 22h às 23h00 Local - Parque das Nações Pi-Leau é um espectáculo de rua que, literalmente, se move com e pelo público. Como os marinheiros que encontram o seu caminho através dos obstáculos emergentes. Uma experiência única! O espectáculo combina teatro, andas, música, fogo, dança, construções metálicas e objectos aéreos. A audiência é sempre o palco. O gelo está a derreter, o nível do mar a subir e a água começa a cobrir a terra…
Teatro de Rua: Théatron 10 e 11 de Agosto Horário: 22h às 23h Local - Parque das Nações Um espectáculo insólito protagonizado na vertical de um “muro” de andaimes. Theatron usa os meios tecnológicos, multimédia e pirotécnicos, com o mesmo à vontade com que “inventa” máquinas de cena e toda uma cenografia “sustentável” e de “recuperação”, criando
Espectáculo Piro-Musical 14 de Agosto Horário: 23h00 Local - Doca dos Olivais Após 15 dias de actividades e
muitas atracções, o Festival dos Oceanos encerra com um magnífico espectáculo de pirotecnia sincronizado com uma melodia adequada ao momento e tendo como cenário o Rio Tejo.
Exposição National Geographic 31 Julho a 14 Agosto Horário: 10h às 20h Local - Parque das Nações A exposição abrange as primeiras viagens de fotojornalistas da National Geographic a Portugal. Em 1910, ano da implantação da República, a revista publicou um curioso dossiê intitulado “The Greatness of Little Portugal”. Nesta fase da transição entre o final da monarquia e a implantação da República, o resultado constitui um notável ensaio fotográfico que nos mostra o nosso país há 100 anos. A mostra fotográfica que será exibida inclui imagens também da segunda reportagem publicada na revista, esta de 1922, exclusivamente sobre Lisboa, intitulada “Lisbon, the City of the Friendly Bay”.
Rua do Zambeze, 4.43.01-D, Loja 37 • 1900-069 Lisboa Tel.: 91 621 62 21 www.grupovalentinorestaurantes.com
SELECÇÃO: 42 | NP | OPINIÃO
NEM OITO NEM OITENTA
Nunca o rescaldo de uma participação de Portugal no Campeonato do Mundo foi tão pouco consensual. Depois das extraordinárias campanhas de 1966 e 2006, que só terminaram nas meias-finais, e dos desastres de 1986 e 2002, onde ao fracasso desportivo se juntaram greves de jogadores e agressões ao árbitro, eis que o desempenho da equipa nacional no Mundial 2010, que poderia servir para desempatar este saldo histórico, se ficou pelo meio caminho entre a glória e a infâmia. De facto, se é verdade que as exibições de Portugal estiveram longe de agradar à grande maioria dos adeptos, parece-me injusto classificar negativamente os resultados obtidos. Para todos os efeitos, os objectivos mínimos foram cumpridos: Portugal conseguiu passar um
grupo muito difícil, apurando-se para os oitavos-de-final onde perdeu naturalmente com a Espanha. Pelo caminho, os melhores jogadores foram os improváveis Eduardo e Fábio Coentrão, que parecem ter resolvido de vez os problemas crónicos na posição de guarda-redes e defesa esquerdo. É ainda legítimo lembrar as ausências de Bosingwa e Nani, dois titulares indiscutíveis que muita falta fizeram à equipa. O problema foi que esta selecção nunca nos fez acreditar na possibilidade de chegar mais longe do que aquilo que era visto como normal. É verdade que as hipóteses de ganhar à Espanha eram reduzidas, mas Portugal nunca conseguiu pôr os adeptos a acreditar em milagres. Em três dos quatro jogos do Mundial, a selecção nacional jogou com o objecti-
vo claro de não perder. Se consigo entender esta mentalidade na partida inaugural frente à Costa do Marfim, onde uma derrota seria de facto comprometedora, já contra o Brasil, quando nada havia a perder e onde uma vitória nos permitiria evitar os espanhóis nos oitavos-de-final, não percebo a falta de ambição ofensiva que a equipa demonstrou. Na derrota frente à Espanha, Queiroz nunca quis arriscar substituições ofensivas, nem mesmo a perder. Em suma, mais do que os resultados foram as exibições que verdadeiramente desiludiram os portugueses.
O Desafio de Queiroz Não prevejo um futuro fácil para Carlos Queiroz à frente da selecção. A participação portuguesa no Mundial não veio propriamente
melhorar a sua relação com os adeptos, que o associam, mais do que nunca, a um futebol medroso e perdedor. Mas é no seio da equipa que está o seu grande desafio. É que o ambiente entre jogadores e seleccionador nunca pareceu ser o melhor. Em diferentes momentos, Nani, Deco e Ronaldo manifestaram alguma discordância com as opções do técnico. Não se trata de uma novidade para Carlos Queiroz que já encontrou situações semelhantes no Sporting e no Real Madrid, mas é um problema que terá de resolver quando começar a qualificação para o Euro 2012. Se não tiver os jogadores do seu lado, as hipóteses de sucesso serão quase nulas.
O Mundial da Vuvuzela Se há recordação que todos vamos guardar do primeiro mun-
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“...parece-me injusto classificar negativamente os resultados obtidos.” dial realizado em África, essa será a do barulho ensurdecedor das vuvuzelas que serviu de banda sonora para todos os jogos do torneio. Nada tenho contra as formas originais que os adeptos encontram para apoiar as suas equipas, aliás se uma pessoa vai a um estádio é precisamente para poder torcer ruidosamente pelos seus ídolos. No entanto, é justamente este ‘direito’ que as vuvuzelas põem em causa. É que o som que emitem é de tal forma monótono, sem mudanças de ritmo, de
cadência ou de volume, que é capaz de abafar tudo o resto. Resultado: não se ouvem adeptos, não se ouvem cânticos, apenas um permanente e impassível zumbido que se mantém inalterável do início ao fim da partida, quer haja um golo ou uma falta a meiocampo. Assim, este Mundial fica também tristemente marcado por um futebol sem ambiente e ‘sem’ adeptos a puxar pelas equipas. Bernardo Mata
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Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com 83 m2 em 1ª Linha de Rio. Excelentes Áreas com Acabamentos de Qualidade. Varanda. Boa Exposição Solar. Parqueamento e Arrecadação. Localização Privilegiada. \EXP01721006 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Moradia V3 em Condomínio Fechado com Jardins Privativos. Óptima Exposição Solar. Boa Envolvente. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Excelente Localização. \EXP01171004 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Cond. Espelho do Tejo, com Segurança 24h. T2 com Varanda e Acabamentos Diferenciados. Box Dupla e Arrecadação. Proximidade ao Campus de Justiça. \EXP02110908 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com Varanda, Boas Áreas e Óptima Exposição Solar. Cozinha Totalmente Equipada com Electrodomésticos AEG. Parqueamento e Arrecadação. Excelente Localização. \EXP03380912 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE 5 Assoalhadas nos Jardins da Expo, com Boas Áreas. Excelente Exposição Solar. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Próximo a Transportes, Comércio e Serviços. \EXP01261005 325.000,00 €
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T2 com Vista Desafogada. Salão com 46 m2. Acabamentos de Qualidade Superior. Cozinha de 23 m2 Totalmente Equipada. Box Dupla com 40 m2 (Lado a Lado). \EXP00081001 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Fantástico T2 em Empreendimento com Acabamentos de Excelência. Boas Áreas. Cozinha de 20 m2 Totalmente Equipada. Box Dupla, Lado a Lado. \EXP00791003 Sob Consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com 70 m2. Vista de Rio Tejo. Excelentes Acabamentos. Cozinha Equipada. Garagem. Arrecadação. Boa Envolvente.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T3 Remodelado com 140 m2. Varanda. Cozinha Equipada. Garagem/Box + Parqueamento. Arrecadação. Proximidade a Comércio, Escolas, PSP, Jardins. \EXP01781006 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com 100 m2, Inserido em Condomínio de Referência. Ar Condicionado, Música Ambiente, Alarme e Aspiração Central. Garagem/Box. Boa Localização. \EXP01461005 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Excelente T3 com Boas Áreas e Óptima Exposição Solar. 2 Lugares de Parqueamento e Arrecadação. Oportunidade.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T2, junto à Marina da Expo em Edifício de Referência com Óptimos Acabamentos e Qualidade de Construção. Varanda com Vista de Rio Tejo. Parqueamento e Arrecadação. \EXP00881003 Sob consulta
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Torre S. Gabriel. T2 Duplex com 140 m2, em Condomínio Fechado de Referência. Vista Panorâmica de Rio Tejo. Proximidade a Transportes, Comércio e Serviços. \EXP00951003 Sob consulta
MOSCAVIDE T1+1 Remodelado. Boas Áreas e Aproveitamento de Sótão. Excelente Localização.
MOSCAVIDE T1 com Boas Áreas, Remodelado. Óptima Exposição Solar. Próximo a Transportes, Serviços e Comércio. Oportunidade. Sob consulta
MOSCAVIDE T1 Remodelado com Boas Áreas. Óptima Exposição Solar e Sótão de 40 m2. Possibilidade de Transformar em Duplex. Próximo a Serviços, Comércio e Transportes. \EXP03030911 Sob consulta
PORTELA 4 Assoalhadas com Boas Áreas. Parqueamento e Arrecadação. Óptima Localização.
PORTELA 4 Assoalhadas, para Remodelar. Vista Desafogada. Parqueamento e Arrecadação. Excelente Localização.
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ENCARNAÇÃO Moradia V4 com 2 Pisos + Cave. Lote de Terreno com 240 m2. Jardim Privado. A 5 Minutos do Aeroporto.
OLIVAIS NORTE 4 Assoalhadas Remodelado em Prédio com Elevador. Proximidade de Transportes Públicos, Comércio e Serviços. Facilidade de Estacionamento.
OLIVAIS SUL T2 em Fase de Remodelação. Prédio de Qualidade com Porteiro. Excelentes Áreas e Exposição Solar. Proximidade ao Metro e Spacio Shopping.
OLIVAIS SUL 4+1 Assoalhadas a 2 Minutos do Spacio Shopping e Metro. Boa Oportunidade.
OLIVAIS SUL Excelente T3 para Remodelar, em Frente ao Spaccio Shopping. A 2 minutos do Metro e Autocarros.
MADREDEUS Moradia V2+2 Excelente Remodelação. Estacionamento Privativo. Com Óptima Exposição Solar. Muito Bem Localizada.
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OLIVAIS SUL T5 com 200 m2 em Bom Estado de Conservação. Arrecadação. Boa Localização, com Proximidade ao Spaccio Shopping e a Transportes Públicos. \OLV00771006
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\EXP00630703
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OLIVAIS SUL T3 com 144 m2. Inserido nas Torres do Spacio Shopping. Acesso Directo ao Shopping. Vista Desafogada Sobre a Expo, Olivais e Rio Tejo. \OLV00441004
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\EXP01071004
\OLV01580806
\OLV00181002
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\EXP01161004
\OLV00791006
\OLV00391003
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\EXP01651006
\OLV00821006
\OLV00191002
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