Distribuição gratuita 10.000 EXEMPLARES
ANO XX - NR.55 - BIME STRAL - SE TEMBRO10 - DIREC TOR: MIGUE L FERRO MENES ES
EDIFÍCIO NAU O REGRESSO DO
ENTREVISTA Vilar Filipe Marina Parque das Nações páginas centrais
páginas centrais
REPORTAGEM Parque das Nações animal páginas 12, 13 e 14
ACTUAL O arranque escolar páginas 16 e 17
Tivoli Oriente inaugura Restaurante Hippopotamus página 35
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PORTELA * MOSCAVIDE * SACAVÉM * PARQUE DAS NAÇÕES
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Ser de Portugal “Eu surfo porque é para mim um orgulho levar as minhas cores”. Foi esta a frase escolhida por Tiago Pires para uma campanha numa das provas mais importantes do campeonato da elite de surf mundial, (45 surfistas) WCT. Uns disseram que surfavam pelo facto de ser uma das únicas coisas na vida que muda todos os dias, outros por.. etc.. O “Saca” escolheu, como principal razão, a nação que traz consigo para cada prova. Chamam-lhe o tigre português pela força, garra com que chegou onde está. Mas, também, é admirado por todos que, de forma unânime, o descrevem como “such a great guy”, com valores humanos admiráveis. Numa modalidade onde a vida é realmente colocada em risco. Onde por vezes, se surfa em sítios onde podemos perder a vida ou ficar fisicamente incapacitados. Ele começa esta promo dizendo que sempre foi difícil para ele, principalmente sendo o único português a integrar a elite internacional de Surf. Está, neste momento, em 14.º lugar neste ranking e tem tido uma carreira fenomenal. Num desporto que conta com muito pouco apoio do estado. Num desporto que tem um impacto, cada vez mais importante, na economia nacional, tendo sido criado um capítulo especial num
bandeira portuguesa às costas. Veio-me a questão do patriotismo à cabeça. Das mil e uma formas de o sermos e de o não sermos. Pegando num exemplo muito simples: apanhar uma garrafa de vidro que está no chão de uma rua. Quantos photo Poullenot/ASP Europe milhares de pessoas a estudo sobre a economia do mar.Turismo, ignoram pelo facto de ter sido outra pessoa escolas de surf, roupa, milhões de euros a fazê-lo? Quando essa rua também é associados a este, mais do que desporto, nossa, quando essa garrafa terá inevitavelconsiderado um estilo de vida. Estilo de vida mente custos para o estado ou para a porque, alem do cliché, que possa parecer, degradação desse espaço. Esse espaço que influencia a forma de estar da pessoa, muito é “nosso”. Que poderá ter um turista que além do desporto em si. Seja nas escolhas passe por lá uma primeira e... última vez. profissionais, no dia-a-dia, nas viagens que Porque atrás de uma garrafa vêm mais duas, faz, etc..Tudo isto em multiplicação acentua- e com sujidade das ruas temos menos circulação, menos pessoas, insegurança e por da. Fiquei arrepiado a primeira vez que vi essa aí fora. Claro que o me interessa aqui nem promo. Tanto pelo meu lado de fã dele, é a garrafa, é o sentimento que está por trás como por ser português. Perdoem-me o deste exemplo. Farto-me de ver estrangeiromantismo. Primeiro: tudo acontece no ros a apanharem lixo voluntariamente nas mar. Segundo: é preciso, mesmo, coragem praias, muito raramente vejo portugueses. física e psicologia para o fazer.Terceiro: está Lembrei-me do futebol. Nunca segui bola literalmente a percorrer o Mundo com a nacional, mas sigo os jogos da selecção com
ganhe
50% na sua lipoaspiração não invasiva
não invasiva
noticiasparque@netcabo.pt
FichaTécnica
toda a minha voz. Mas não posso deixar de questionar se o carrinho de compras daquele grupo com a cara pintada e a t-shirt da selecção portuguesa tem, ao lado da palete de cervejas, fruta que foi comprada tendo em conta a origem dela. Seria portuguesa? Existem tantas formas de sermos patriotas, no trabalho, na rua, na cidadania. No orgulho, pelo melhor e pior. Na coerência nos maus e nos bons momentos. E lembrei-me das derrotas e vitórias, do doce e do amargo em torno da selecção. Das expectativas, das desilusões, das polémicas em torno de Portugal (selecção). Da paixão, da raiva, das lágrimas, da união, de toda a alma e energia usadas. Porque não é tudo isto disparado mais vezes? Porque sai a bandeira da gaveta praticamente só quando há jogos da bola? E lembrei-me do Saca e do orgulho que ele tem em ser português, na paixão que tem por Portugal. Desse orgulho inabalável com bons ou maus resultados nos heats dele. Sempre que regressa a Portugal, a primeira frase é“é tão bom estar de volta a casa”. Os heats vão e vêm, os jogos começam e acabam. A casa... está sempre lá. MIguel F. Meneses
Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919 Depósito Legal nº. 190972/03
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capital, o Parque das Nações foi o local escolhido para receber algumas das iniciativas do Festival. A encenação de rua Théatron, as aventuras marinhas em Pi-Leau e o espetáculo de encerramento Piro-Musical, bem como a animação de rua juntaram, nesta cosmopolita zona da cidade, cerca de 45 mil pessoas. Associando-se às comemorações do Centenário da República Portuguesa, o Festival dos Oceanos – que contou com o apoio do Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, apresentou várias iniciativas diárias, que atingiram uma adesão recorde. Segundo dados da Associação de Turismo de Lisboa, esta foi a mais concorrida edição de sempre, ao atrair às suas iniciativas mais de 350 mil espetadores. O sucesso deste evento faz com que o festival marque, definitivamente, a agen-
dos, familiares e amigos e sensibilizar a população para a atividade de transplante em Portugal. Eduardo Barroso, diretor do Serviço de Cirurgia Geral e Unidade de Transplantação do Hospital Curry Cabral, presidiu à cerimónia na FIL, em Lisboa, seguindo-se o transplante de uma árvore, oferecida pela
Mais Espaços Verdes no Parque das Nações
A marca Parque das Nações
O Parque da Nações, mais do que uma marca forte, representativa das aspirações e valores dos seus variados públicos, é hoje uma realidade sustentável com ampla capacidade de atrair e gerar recursos, condições essenciais para dotar este lugar de competitividade que lhe permite existir a uma escala mais global. A partir da história e da memória de um evento - a Exposição mundial de Lisboa de 1998 - e do significado associado ao lugar, este espaço evoluiu nos conteúdos, na mobilidade, na arquitetura, na dimensão social, integrando-se na cidade e fazendo hoje parte da sua identidade, ao mesmo tempo que reservou para si o papel de uma nova centralidade. A gestão do Parque das Nações apresenta-se assim como um desafio permanente na criação de novos pontos de interesse, na renovação das infraestruturas existentes, na preservação do ambiente urbano e na melhoria da qualidade de vida neste espaço.
mobilistas a circular a velocidade moderada, melhorando-se desta forma a segurança rodoviária. Esta medida da Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações vem dar resposta a um conjunto alargado de solicitações e reclamações apresentadas, desde há algum tempo a esta parte, por moradores e utilizadores da zona.
Novo sistema de circulação na rotunda da Portela
Já está em funcionamento, desde 8 de Setembro, a sinalização semafórica na Rotunda da Portela. Esta intervenção permite a abertura das faixas centrais, respeitando o princípio do projecto original e melhorando a circulação na Av. D. João II. A sinalização automática do trânsito, no cruzamento da Av. D. João II com a Av. da Peregrinação, permite regular o trânsito local de forma inteiramente automática. Com este novo sistema, o trânsito fluirá com maior segurança.
Em relação ao trânsito de peões, e com esta intervenção, cria-se mais um local de passagem de peões em melhores condições de segurança, através de caixas de pulsador instaladas nas colunas demarcadoras da travessia.
Festival dos Oceanos conquista Parque das Nações
O Parque das Nações foi uma vez mais um dos palcos privilegiados do Festival dos Oceanos. Naquela que foi a sétima edição deste evento, entre vários outros pontos da zona ribeirinha da
da anual do Parque das Nações, como um dos eventos preferidos de habitantes e turistas.
Parque EXPO, no jardim da Av. da Boa Esperança, como símbolo de vida, em homenagem a todos os Dadores de Órgãos em Portugal, numa iniciativa que contou com a participação de cerca de 300 convidados.
Plantar uma árvore no Dia do Transplante Lombas na Via Para assinalar o Dia do do Oriente
Transplante, a 20 de Julho, a Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações apoiou a plantação de uma árvore na Avenida da Boa Esperança. Tratou-se da 2.ª edição da iniciativa Dia do Transplante, promovida pela Sociedade Portuguesa da Transplantação, que tem como objectivo fomentar o convívio entre profissionais de saúde, transplanta-
Como medida destinada a reduzir a velocidade dos veículos automóveis numa zona residencial e de prevenção face à proximidade do Colégio Pedro Arrupe, foram recentemente instaladas lombas redutoras de velocidade na Via do Oriente. As lombas colocadas ao longo da via, com passadeiras elevadas, deverão induzir os auto-
Inicia-se no final do mês de setembro a empreitada de execução dos espaços verdes no plano de pormenor 5 (PP5), na zona norte do Parque das Nações. Com uma duração de 120 dias, esta intervenção abrange a Via do Oriente, as ruas Professor Picard, Chen He, Capitão Cook, a área de jardim público enquadrada por edifícios de habitação, comércio e serviços, o Passeio Heróis do Mar e ainda os lotes com edifícios de habitação na parte central do PP5, cujas ruas transversais de acesso têm um carater misto, de via pedonal com acesso automóvel controlado. Ao longo da Via do Oriente serão plantados pinheiros mansos, alinhados no separador central, e pinheiros do Alepo junto ao talude do IC2. Nos extremos norte e sul, a plantação de pinheiros mansos integra uma sebe de proteção do vento.
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Zambujeiros, olaias, carvalhos e lódãos compõem a restante vegetação prevista para esta área, que associados a diversas estereotomias de pavimento em granito e calcário irão criar novos espaços de lazer. A acrescentar a estes trabalhos exteriores merece também destaque a construção de um novo jardim público entre a Rua Professor Picard e o Passeio do Ródano. Esta obra de execução de espaços verdes permitirá uma uniformização com o restante Parque das Nações, funcionando como elemento unificador e integrador das diferentes tipologias arquitetónicas, existentes ou previstas.
Rede de Percursos Cicláveis
No seguimento da abertura do troço de ciclovia da Alameda dos Oceanos em setembro do ano passado, decorre de outubro a fevereiro de 2011 a implementação de vias cicláveis e espaços pedonais, partilhados com bicicletas, no planos de pormenor 2 e 3 (PP2 e PP3), na zona sul e central do Parque das Nações. O uso da bicicleta no Parque das Nações, território plano e com tradição de vivência intensa no espaço público, é já uma realidade, pretendendo-se com esta ação explorar o potencial da bicicleta como meio de
transporte nas deslocações quotidianas em alternativa aos transportes públicos e privados dentro do Parque das Nações, através da definição de traçados direitos aos pontos-chave deste território, como a Estação do Oriente, o Pavilhão Atlântico, o Centro Vasco da Gama, inúmeros edifícios de serviços e comércio, sem esquecer os equipamentos escolares existentes. De salientar que esta ciclovia permitirá a ligação à rede ciclável de Lisboa, pela Av. de Berlim. Paralelamente a este circuito, de carácter mais associado à atividade diária de moradores e utilizadores frequentes, na frente ribeirinha, na ótica do lazer, adequam-se outros percursos em espaço partilhado com o peão, garantindo a segurança dos vários tipos de utilizadores.
Para o efeito, estes percursos serão assinalados respetivamente através de uma ciclovia segregada em pavimento betuminoso colorido e, para os percursos cicláveis partilhados com o peão, pela colocação de sina-
lética horizontal tipo moeda de chapa de metal circular. O Parque das Nações fica assim dotado de uma nova e moderna estrutura sustentável, que permitirá o uso da bicicleta como meio de transporte pre-
ferencial. *Escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
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Notas sobre a vida do
Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários
PORTUGAL CONSULTORES
Contabilidade Geral Contabilidade Analítica Contabilidade Orçamental Contabilidade Financeira Gestão de Empresas e de Pessoal Estudos Económicos Consultadoria Fiscalidade Auditorias Av. D. João II – Edifício Infante, 7º C Parque das Nações – 1900-083 LISBOA Telefone: 218 922 400 Fax: 218 922 409 Email: geral@abportugal.com
1. OBRAS NO PASSEIO HERÓIS DO MAR
Têm estado a decorrer obras no Passeio Heróis do Mar, para substituição de uma conduta, as quais estarão concluídas muito em breve, pondose, assim, termo a alguma incomodidade provocada pelas mesmas, sobretudo aos moradores dos prédios contíguos. Apesar de incómoda, trata-se, obviamente, duma obra necessária e inadiável.
2. EQUIPAMENTOS ESCOLARES
Decorrem a bom ritmo as obras da escola pública da zona sul, mantendo-se, por isso, a calendarização quanto à abertura da mesma. Estamos, por isso, confiantes de que, a partir de Janeiro, a mesma esteja em condições de receber as crianças nela matriculadas e que, provisoriamente e até à referida data, estão a frequentar as suas aulas em contentores colocados na Escola Vasco da Gama, com algum prejuízo para os alunos desta, o que, legitimamente, tem sido motivo de preocupação para alguns encarregados de educação.
3. SEMAFORIZAÇÃO DA ROTUNDA DA PORTELA
Encontra-se concluída a semaforização da Rotunda da Portela. Trata-se duma obra há muito reclamada, que esperamos venha trazer mais alguma segurança à circulação naquele troço da, cada dia mais movimentada, Av. João II. Todavia, não podemos esquecer-nos de que a segurança depende, também, da atitude cívica de cada um de nós, quando circulamos na estrada, sobretudo, ao volante de uma viatura motorizada.
4. ETAR
Um ou outro morador tem-nos manifestado algum desagrado por alegados maus cheiros emanados da ETAR. Pese embora admitirmos tatar-se de situações muito pontuais, já solicitámos a análise do assunto à Parque Expo e iremos fazê-lo, também, à SIMTEJO.
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Parque 5. PORTA NORTE
Está em curso a remodelação da Porta Norte, por forma a enquadrá-la na actual malha urbana que a envolve, que passa, nomeadamente, pela remoção dos elementos em madeira, beneficiação da estrutura e aplicação de iluminação nocturna. Prevê-se a conclusão da obra até ao dia 24 de Setembro.
6. ANTENAS VODAFONE
Já foram removidas as antenas da Vodafone, que se encontravam instaladas na Alameda dos Oceanos, na área do concelho de Lisboa, as quais não foram licenciadas pelo município. Resta, apenas, a que se encontra instalada na Av. da Peregrinação, junto ao Clube House, licenciada pelo município de Loures, apesar de, tal como
fizemos relativamentente às outras (instaladas na área do concelho de Lisboa), termos, desde a primeira hora, solicitado à Câmara de Loures que o não fizesse.
7. PARCELA 6.06
Tem estado em curso a limpeza interior da parcela 6.06 e reposição dos painéis de vedação que se encontravam danificados e arrancados.
8. EDIFÍCIO NAU
Finalmente, congratulamo-nos com a reabertura do Edifício Nau, junto à Marina, apesar de o ter sido apenas com um lojista. De qualquer modo, o que importa salientar é que, muito em breve, aquele espaço terá condições para se constituir como um dos mais frequentados do Parque das Nações. A AMCPN
Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, n.º 53 - 4.ºA Telef-932 037 474 www.amcpn.com - geral@amcpn.com
Escola Segura 8 | NP | CRÓNICA
Subcomissário Cátia Santos 40.ª Esquadra Parque das Nações T: 218955810
Mais um ano lectivo que se inicia, todo o ciclo recomeça, as crianças estão ansiosas para rever os seus amigos, trocar as experiências boas doVerão e é provavelmente a época de maior afluência de encarregados de educação, estudantes e pessoal docente e não docente aos estabelecimentos de ensino. A Polícia de Segurança Pública está atenta a este fenómeno e assim projectou a elaboração de um conjunto de actividades que, recorrendo aos meios disponíveis, assegurem um sentimento de segurança a todos os actores da comunidade educativa. O Programa Escola Segura, ao longo de todo o ano lectivo, constitui um modelo de actuação pró-activo, centrado nas escolas, que visa garantir a segurança, prevenindo e reduzindo a violência, comportamentos de risco e incivilidades, bem como melhorar o sentimento de segurança no meio escolar e envolvente, com a participação de toda a comunidade. Esta época especial carece de um esforço acrescido por parte de todos os elementos policiais. Assim, a 40ª Esquadra - Parque das Nações, na senda do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, coloca em prática a Operação “Escola Segura – Início do Ano Escolar 2010/2011” no período compreendido entre 08 de Setembro e 30 de Setembro de 2010. Esta Operação conjuga a vertente preventiva e peda-
gógica, através da execução de acções de sensibilização pela PSP em parceria com as escolas e autarquias locais, com a vertente fiscalizadora e dissuasora do cometimento de ilícitos criminais, infracções ao Código da Estrada nas imediações das áreas escolares, através do policiamento dos percursos escola/casa e casa/escola mais utilizados pelos alunos, de forma a evitar ocorrência de delitos. Para terminar gostaria de transmitir a todos os leitores que é um prazer poder participar na vida do Parque das Nações e continuar o bom trabalho que já havia sido feito até agora. Ensine os seus filhos a adoptar comportamentos que os protejam! Para o início deste ano lectivo a PSP aconselha aos pais/tutores a conhecer: - O horário escolar do seu filho; - Os percursos que utiliza de ida e volta escola/casa; - Os nomes e contactos dos colegas e amigos mais próximos; - Os locais onde costuma brincar.
E nunca é demais relembrar o que deve dizer ao seu filho:
NOVO HORÁRIO
- Não deve aceitar boleia de desconhecidos; - Não mostrar que traz dinheiro ou outros bens de valor; - Não aceitar guloseimas, dinheiro ou outras ofertas de desconhecidos; - Não alterar os percursos de ida e volta escola/casa; - Não brincar em zonas desertas ou com pouco movimento; - Deslocar-se em grupo sempre que possível; - Informar os pais sobre qualquer contacto ou acontecimento estranho; - Pedir ajuda em caso de necessidade; - Procurar um agente policial e falar com ele.
Novo serviço - Consultas de Nutrição
Agora a sua farmácia não fecha para almoço
DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h
VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01
Alteração no trânsito 10 | NP | LOCAL
A Meia Maratona de Portugal vai ter lugar no dia 26 de Setembro e trará alguns condicionamentos ao trânsito. O Notícias do Parque publica uma carta enviada pela organização dirigida a esta comunidade
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Caros moradores e utentes do Parque das Nações, O MARATONA CLUBE DE PORTUGAL vai organizar, pelo 11º ano consecutivo a Meia Maratona de Portugal, este ano excepcionalmente designada por “VODAFONE 11ª Meia Maratona do Centenário (da República)” e “Mini Maratona de Portugal EDP”, com a colaboração da Área Metropolitana de Lisboa e o apoio da Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações. Estas provas terão a participação de 15.000 atletas, onde se inclui uma grande percentagem atletas entre os MYdeCY CMY estrangeiros, K
quais se contam campeões mundiais e olímpicos. O evento desportivo realiza-se no domingo, dia 26 de Setembro de 2010, com início às 10h20, na Ponte Vasco da Gama e tem a sua meta no Parque das Nações. O percurso da Meia Maratona e da Prova de Deficientes Motores em Cadeira de Rodas atravessa o Parque das Nações de norte a sul em direcção à Estação de Santa Apolónia, voltando pelo mesmo trajecto até à meta em frente ao Pavilhão Atlântico. Estão previstos, durante o período da sua realização entre as
-> Passeio do Báltico -> Rua dos Argonautas -> Av. Fernando Pessoa -> Rua dos Aventureiros, a Av. de Berlim e a Av. Recíproca. O acesso via Av. Marechal Gomes da Costa estará fechado. Esta via servirá apenas para saída a partir da Av. Fernando Pessoa. A partir das 13h00 (fim das provas) todas as restrições serão levantadas. Contamos com a colaboração da P.S.P. – Divisão de Trânsito, II Divisão e da 40ª Esquadra da P.S.P. no Parque das Nações, no sentido de minimizar eventuais situações provocadas pelos
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10h00 e 13h00, alguns condicionamentos de trânsito. Para facilitar a orientação e acesso às várias zonas do Parque das Nações, destacamos, o croquis em anexo: O acesso (entrada e saída) à zona norte deverá ser feito via Av. da Boa Esperança, vindo de Moscavide, que terá sempre ligação à Alameda dos Oceanos e Zona do Trancão. Haverá acessos temporariamente condicionados (conforme passagem dos atletas), em especial para a zona sul (marcada a amarelo), deverá ser utilizado o acesso pela Av. de Pádua
condicionamentos de trânsito. Estamos a trabalhar para fazer deste evento mais um grande êxito e, assim, reiteramos o pedido da melhor compreensão para os possíveis transtornos que o mesmo possa ocasionar, agradecendo desde já a colaboração de todos quantos possam contribuir para o sucesso de mais um evento de interesse nacional, neste espaço tão emblemático. Atentamente, Maratona Clube de Portugal
O Parque das Nações REPORTAGEM | NP | 11
Ao contrário de outras zonas da cidade, a população felina é bastante significativa no Parque das Nações As Responsabilidades Donos
“O Parque das Nações possui uma área de lazer reconhecida em toda a cidade, com extensão e condições ideais para animais e donos poderem passear.” Quem o diz é Rui Morgado, médico veterinário no Parque das Nações e morador nesta zona desde 1999, ou seja, praticamente desde os primórdios do bairro. Entre as grandes mais-valias do Parque das Nações encontramos a sua larga zona pedonal e os relvados à beira rio, espaços que concretizam excelentes condições para que os animais, nomeadamente os cães, se divirtam com menos constrangimentos. Assim, não é de espantar que o número de animais domésticos no nosso bairro seja cada vez maior e que se tenha tornado praticamente
impossível olhar pela janela sem vislumbrar um simpático quadrúpede. Para o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, José Moreno, o aumento da população animal deve-se, em muito, à chegada de novos residentes: “Creio que o número de animais no Parque das Nações tem vindo a subir, até porque também tem aumentado o número de moradores. Estão para abrir duas novas clínicas veterinárias na zona norte, o que demonstra que, pelo menos, há mercado.” De acordo com José Moreno, a própria qualidade de vida que esta zona proporciona aos animais domésticos pode ter alguma influência na atracção de novos
moradores, opinião partilhada em absoluto por Rui Morgado: “Todas as áreas verdes que temos e todas as condições que o Parque das Nações oferece aos animais podem claramente funcionar como um factor de escolha deste bairro para quem tem ou pensa vir a ter animais.” Este não foi o caso de António Cardoso, residente no Parque desde Julho de 1999 e dono de Dandee, um Golden Retriever de 11 anos. “O Parque das Nações tem muito boas condições e é um espaço privilegiado para passear com os animais, mas não foi a pensar nisso que me mudei para aqui”, revelou. De qualquer modo, terá sido muito à custa destas valências que António Cardoso acabou por tomar a
decisão de ter um animal, visto que adoptou o Dandee apenas dois meses depois de se mudar para a zona norte do bairro. Rui Morgado explica, no entanto, que o Parque das Nações até nem é uma zona com muitos animais por habitante: “Sendo uma área onde as pessoas têm mais posses, acontece que muitos moradores vão passar o fim-desemana fora, o que se tornaria um problema caso tivessem animais de grande porte”. De acordo com o médico veterinário, é precisamente devido a esse poder económico que há quem abandone animais nesta zona, na esperança de que alguém tome conta deles e lhes possibilite uma boa vida.
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Mas afinal como podemos classificar os donos de animais do Parque das Nações? De acordo com Rui Morgado é impossível identificar um género específico de pessoas que aderem a animais domésticos: “Há quem tenha um cão por ‘exigência’ dos filhos, que são geralmente os casais mais novos, há as pessoas de idade que já não vivem com os filhos, e há muitas outras pessoas...” António Cardoso admite que a filha, com quem morava, teve na altura alguma influência na decisão de adoptar um cão, mas que a opção de ter um animal se deveu sobretudo ao facto de gostar muito de animais e da óptima companhia que proporcionam. “É certo que um cão representa uma despesa bastante elevada, mas isso é algo que nem sequer se pensa ou se questiona”, afirma este morador para quem os animais também contribuem para estimular um maior convívio entre os vizinhos que passeiam os seus cães: “Podem-se travar conhecimentos por intermédio dos animais. Posso dizer que já conheci pessoas e fiz amigos durante aquilo a que eu chamo o passeio dos cães.” Este acto de passear o cão é,
aliás, fundamental para o desenvolvimento dos animais, como refere Rui Morgado: “Um dono deve tentar ir com o cão à rua o máximo de vezes possível, para que ele possa passear e divertirse. Nem que tenha que delegar essa tarefa à empregada doméstica …” Para o veterinário, muitos animais, mas principalmente os cães, podem ficar em stresse se não estiverem com os seus donos durante muito tempo, pelo que é preciso ter o cuidado de não os deixar sozinhos durante longos períodos. Esta é uma situação que Dandee, o cão de António Cardoso, já sentiu na pele quando o dono esteve de férias no Algarve. “Já o deixei algumas vezes com pessoas amigas e de confiança, mas ele ressentiu-se sempre. Por isso, tive que encontrar uma solução que foi a de alugar um apartamento onde aceitassem o cão, isto só para o poder levar.” É muito por esta grande relação de proximidade que estabelece com o seu cão, que António Cardoso não faz tenções de vir a ter outro animal: “É muito complicado. O Dandee já tem 11 anos, está numa fase muito avançada da vida de um cão, e já se começa a sofrer com isso. Faço votos para que dure mais uns aninhos com saúde, mas depois não pretendo ter mais cães.”
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Muitos animais, principalmente os cães, podem entrar em stresse se ficarem afastados do seus donos por muito tempo. É preciso ter o cuidado de não os deixar sozinhos. Higiene e Civismo A sujidade e os dejectos representam a faceta mais negativa da convivência com animais domésticos. Em muitas zonas da cidade, os passeios estão autenticamente minados por dejectos de cães. E, de facto, quem é que nunca os pisou uma vez que fosse? Claro que é injusto associar este problema aos animais. Os donos que não se responsabilizam por limpar a rua são, esses sim, os verdadeiros culpados. Posto isto, importa então perceber como se comportam os moradores do Parque das Nações relativamente a este aspecto. “Claro que há sempre quem olhe para o lado mas, de uma maneira geral, noto que existe uma certa cultura de higiene e limpeza relativamente aos dejectos dos cães”, afirma Rui Morgado. Opinião bem diferente tem José Moreno, da Associação de Moradores e Comerciantes: “Existe uma falta de cuidado, para não dizer de civismo, por parte de muitas das pessoas que levam os seus animais à rua. Em parte por sugestão nossa, a Parque Expo investiu bastante na colocação de pequenos contentores com sacos de plástico para apanhar os dejectos, mas chegamos à conclusão de que não são muitas as pessoas que fazem uso deste sistema. Mesmo quando são as crianças a levar os animais à rua, é importante que os pais as ensinem a apanhar os dejectos”, diz José Moreno que rejeita atirar as culpas para os visitantes ‘externos’ do Parque das Nações: “Até podem existir casos em que alguém que venha passear ao Parque não tenha
esses cuidados com os animais, mas não podemos culpar sempre quem vem de fora: a falta de civismo também vem da parte dos moradores. Se não existissem meios para apanhar os dejectos ainda podia haver alguma desculpa, mas não é o caso.” A este respeito, Rui Morgado lembra que, muitas vezes, os suportes com sacos de plástico criados especificamente para a limpeza dos dejectos dos animais, não são devidamente reabastecidos. José Moreno afiança que vai transmitir este problema numa próxima reunião com a Parque Expo, mas continua a apelar aos residentes para que sejam mais cuidadosos com os dejectos dos seus animais: “Devia haver mais civismo, mais cuidado e uma maior preocupação da parte dos moradores. Além do mau aspecto que se dá de um bairro que até prima pela limpeza, não nos podemos esquecer de que muitas crianças andam na rua a brincar. Já vi muitos jovens a jogar à bola nos relvados e a ficarem todos sujos. Até costumávamos organizar alguns torneios desportivos na relva, mas nunca mais os fizemos, em parte devido a estes percalços.” Também António Cardoso é da opinião que os donos de animais do Parque das Nações podiam ter mais cuidado com os dejectos dos cães. E embora reconheça que os contentores para dejectos nem sempre estão abastecidos de sacos, está convencido de que tal factor não pode ser usado como desculpa: “Deve-se sempre trazer de casa um saquinho para prevenir essa situação. Acho profundamente errado que haja quem não o faça e que tenha-
mos que ver muita porcaria nas pracetas e na relva, onde as crianças costumam brincar. Acho que às vezes as pessoas não sabem aproveitar o espaço que têm.” Importa também lembrar que não são só os dejectos sólidos a contribuir para a sujidade das ruas. Também as marcas de urina nas paredes dos prédios se tornaram uma infeliz constante em todo o bairro. As Preocup açõ es Veterinário
de
um
Médico do Centro Veterinário Vila Expo (na zona norte), Rui Morgado é um observador atento das condições que o Parque das Nações proporciona aos animais. Na sua clínica trata sobretudo de questões de profilaxia médica (cuidados a ter com os animais, vacinações, conselhos sobre a alimentação) e do tratamento de doenças (distúrbios alimentares ou patologias de pele são os problemas mais frequentes). “Não costumamos ter muitas urgências porque existem poucos acidentes na zona. As próprias características da urbanização, com muitos espaços sem carros, fazem com que não existam tantos casos de atropelamento como noutros locais”, afirma Rui Morgado. Do ponto de vista médico, o último problema a merecer atenções redobradas deste veterinário prende-se com uma doença de cães denominada ‘tosse de canil’, uma espécie de gripe com múltiplos vírus associados. “Houve durante dois anos um surto desta doença aqui no Parque das Nações que fomos capazes de debelar. Mas
Há tratamentos químicos feitos à relva que podem conduzir à morte do animal. Devia haver o cuidado de colocar placas a avisar que aquela é uma área tratada. existe uma vacina que recomendamos que se faça e que aliás é obrigatória em quase todos os hotéis para cães. Tratase de uma doença que pode ser altamente contagiosa e a prevenção é sempre muito importante, até devido ao grande convívio que há entre os animais da zona”, aconselha Rui Morgado. Mas não só de questões médicas se fazem as suas preocupações. Rui Morgado identificou igualmente quatro problemas, relacionados com o bem-estar
da comunidade animal do Parque das Nações, que gostaria de ver resolvidos o mais rapidamente possível. Um já foi referido e diz respeito às deficiências no abastecimento de sacos de plástico nos pequenos contentores indicados para colocar os dejectos. Outra queixa que costuma ouvir relaciona-se com a falta de bebedouros para animais nas zonas pedonais. Estes equipamentos poderiam ser providenciados junto aos bebedouros normais que já existem, permitindo assim que o animal pudesse, tal como o seu dono, matar
Vão abrir duas novas clínicas veterinárias na zona norte
a sede. Os tratamentos químicos feitos à relva também fazem parte das preocupações de Rui Morgado: “Há tratamentos muito agressivos que podem conduzir à morte do animal. Devia haver o cuidado de pôr umas placas na relva que avisassem que aquela é uma área tratada, para que os donos evitem que os seus cães passeiem por essa zona. Ultimamente não têm acontecido muitos problemas deste tipo, mas já tive de salvar alguns animais”, recorda. O último problema que apontou tem a ver com os animais
perigosos e com a falta de cuidados da parte dos seus donos: “Por vezes, passam por esta zona do Parque das Nações pessoas com cães perigosos e que não têm com eles os devidos cuidados. Já existiram casos de pessoas agredidas violentamente por estes animais e que tiveram mesmo de ser assistidas no hospital. É sempre de recomendar que, quando são potencialmente perigosos, os cães devem andar, no mínimo, com uma trela, como aliás está previsto na lei.”
REPORTAGEM | NP | 13
Os sacos de plástico dos contentores indicados para dejectos estão muitas vezes esgotados. Mas isso não é desculpa: basta trazer um saquinho de casa.
Os Animais do Parque das Nações Já falámos dos tipos de donos que existem no Parque das Nações. E quanto aos animais? Quais são as espécies e raças favoritas? Para Rui Morgado é tudo uma questão de modas:
“Houve alturas em que o Golden Retriever e o Retriever do Labrador estavam muito na moda. Hoje, também já se começa a ver o Bulldog Inglês, o Bulldog Francês ou o Westie.” António Cardoso, dono do Golden Retriever Dandee, confessa que passou a admirar muito
esta raça desde que viu um destes cães a conduzir um invisual à única mesa vazia numa esplanada em França. Este episódio permitiu-lhe logo entender a inteligência, lealdade e companhia que estes cães proporcionam, e teve influência na hora de escolher a raça do cão a adoptar.
Mas se os cães são a face mais visível dos animais domésticos do Parque das Nações, muitas outras espécies, geralmente mais caseiras, habitam neste bairro. É o caso dos gatos: “Ao contrário de outras zonas da cidade, a população felina é bastante significativa no Parque das Nações”, revela o veterinário Rui Morgado. “A nível de raças, também se vão seguindo as modas, embora denote nos gatos uma menor preocupação das pessoas em adquirir uma boa raça”, conclui. Pelo contrário, no que diz respeito a animais exóticos, a sua per-
centagem é inferior quando comparada com a de outros bairros. Rui Morgado acredita que tal se deve a razões culturais: “Aqui preserva-se um determinado tipo de cultura e há certos animais que os pais não admitem dar aos filhos. Mesmo assim, existem por aqui cobras, lagartos e aranhas, isto sem contar, por exemplo, com coelhos e hamsters, que já não consideramos animais exóticos.” Sejam cães, gatos, coelhos ou lagartos, o Parque das Nações recebe de braços abertos todos os animais que os seus moradores queiram adoptar. Isto desde que
se garantam os cuidados necessários para preservar uma convivência pacífica e limpa dos animais com a restante comunidade. O Parque das Nações dispõe de espaços privilegiados para assegurar o bem-estar dos animais e, por isso mesmo, como refere o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, José Moreno, “todos os animais são bem-vindos, ainda para mais, para um lugar com estas condições.” Bernardo Mata
Feira Rural no Parque das Nações 14 | NP |
O PN vai receber uma Feira Rural que tem como objectivos fazer a ligação entre o campo e a cidade de modo a permitir uma interacção entre quem produz e quem consome e dar a conhecer aos consumidores urbanos a importância de uma agricultura regional sustentável. Luís Saldanha Miranda da CNJ, Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural, fala-nos sobre este evento que traz o campo para o centro cidade. Esta feira terá lugar no dia 16 Outubro das 09h às 13h.
Já foi escolhida a localização exacta da feira? A feira irá realizar-se no Passeio heróis do mar.
6 ANOS DE PARQUE
Que espaço irá ocupar? Esta 1ª feira será composta por 20 bancas pelo que irá ocupar uma extensão aproximada de 50m lineares. Que produtos vão ter? Irão estar à venda, maioritariamente, produtos regionais, do concelho de Loures, até porque é esse o conceito da feira. Desses produtos fazem parte as frutas e legumes, os doces regionais, o vinho e o artesanato.
2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo t: 218969043. Tlm: 914 742 082
Vai decorrer durante quantos dias? Esta será uma primeira feira, que servirá de experiência para se ver qual será a adesão dos residentes desta zona . No caso de entendermos juntamente com a PEGU, Parque Expo -Gestão Urbana que será para continuar, retomaremos estas feiras em Março do próximo ano, pois sendo um evento exterior, o aproximar do Inverno dificulta a realização deste tipo de feiras Além da exposição e venda dos produtos, vão existir outras actividades de lazer ou ligadas à gastronomia? Como referi anteriormente esta
será uma feira experimental pelo que em termos de actividades complementares estará reduzido. Haverá prova de alguns vinhos em exposição, e actividades informativas relacionadas com o evento e a importância que este tipo de feiras tem para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, o aproximar entre quem produz e quem consome, assim como um melhor conhecimento sobre os produtos agrícolas e as suas formas de produção. Que expectativas espera que o visitante tenha deste evento? Gostaríamos que um visitante não visse esta feira como mais uma feira igual a tantas outras, mas que entendesse o seu conceito. É uma feira que procura aproximar os produtores que insistem em manter o seu vínculo à terra e que trazem os seus produtos junto dos consumidores. Uma produção de proximidade, com produtos sazonais que não tiveram que percorrer centenas de quilómetros até ao consumidor e, por isso, são produtos frescos quase sem conservação. Espera-se que os visitantes passem a ter um maior conhecimento das questões do mundo rural e da importância que ele tem para um desenvolvimento sustentável, da importância que tem a agricultura familiar de produção local. Acima de tudo o que esperamos
é que quem nos visite sinta que esta será também a sua feira e tenha vontade de voltar, pois, se assim não for, é que não conseguimos cumprir o nosso objectivo. Como e porquê surge a ideia desta feira? A CNJ –Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural, realiza desde Dezembro de 2009, uma Feira Rural, em parceria com o município do Cartaxo com uns pressupostos idênticos aos aqui apresentados. De certo modo, pretende-se aproveitar a experiência e conhecimento adquiridos com este evento e trazê-lo para uma zona urbana residencial, que pelas suas características particulares, quer ao nível de população quer de visitantes, conjugado com as zonas amplas e arborizadas que a zona do Parque das Nações possui, é um local importante para a promoção dos objectivos propostos. Ou seja, fazer a ligação entre o campo e a cidade de modo a permitir uma interacção entre quem produz e quem consome, valorizando uma actividade tão importante como a agricultura. De certa forma é esse o nosso objecto como confederação.
ARRANQUE ESCOLAR 16 | NP |
Os monoblocos para os alunos da nova Escola Parque das Nações, a criação dos agrupamentos escolares, as principais preocupações dos encarregados de educação foram alguns temas falados com o professor Artur Pastor e as professoras Maria José Sores e Teresa Godinho do novo agrupamento de Escolas Eça de Queirós do qual as Escolas Vasco da Gama e Parque das Naçoes fazem, agora, parte.
Como decorreu o processo de in scrições? Quantos alu nos estão inscritos (nas duas escolas)? O processo de inscrições decorreu com normalidade. A escola Vasco da Gama recepcionou as inscrições para a escola do Parque das Nações. Com a introdução de áreas de influência distintas para os dois estabelecimentos de ensino no Parque das Nações, foi necessário fazer ajustamentos de última hora, tendo atrasado a publicação de listas de inscrições para os dois estabelecimentos. Após a confirmação, por parte da DRELVT, de que as inscrições para a escola do Parque das Nações iriam decorrer na Escola Vasco da Gama, a informação foi divulgada à Comunidade Educativa. Número de alunos da Escola Vasco da Gama: Pré-escolar – 3 salas - 62 alunos; 1º Ciclo – 8 Turmas em turno Duplo – 198 alunos ; 2º Ciclo – 7 Turmas – 179 alunos; 3º Ciclo – 10 Turmas – 250 alunos. Número de alunos da Escola Parque das Nações: Pré-escolar – 4 salas -96 alunos;1º Ciclo – 3 Turmas do 1º ano – 72 alunos e 1 turma do 2º ano - 25 alunos. Que reacções têm tido por parte dos pais dos alunos ao
facto de as duas escolas irem funcionar no recinto da Vasco da Gama, durante o primeiro trimestre? A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Vasco da Gama demonstrou, desde o início, a sua preocupação com a colocação dos monoblocos climatizados para alojar as turmas da escola do Parque das Nações até à conclusão da primeira fase da obra. Estranharam a decisão da tutela quando no ano anterior não se avançou com a colocação de um monobloco na Vasco da Gama, por se considerar não existirem condições de segurança. A justificação apresentada é a de que este ano a situação será transitória, não devendo ultrapassar o primeiro período. Quais sãos as principais preocupações dos encarregados de educação? As principais preocupações dos encarregados de educação dos alunos das turmas a funcionar em monoblocos prendem-se com a segurança do espaço da escola Vasco da Gama, nomeadamente com a vigilância e acompanhamentos dos seus educandos. Lamentam que os monoblocos não tenham casa de banho e que as crianças tenham de se deslocar até às instalações sanitárias mais próximas, espe-
cialmente em dias de chuva. Outra preocupação é a gestão dos espaços de recreio, pois as turmas do 1º ciclo do Parque das Nações estão inseridas na área exterior afecta ao 2º e 3º ciclos. A sobrelotação do refeitório, numa escola com quase o dobro da ocupação inicial prevista, é uma preocupação extensível a todos os Encarregados de Educação, assim como a manifesta insuficiência de assistentes operacionais. No início do presente ano lectivo a escola Vasco da Gama deixou de ter contratos de emprego e inserção para assistentes operacionais, uma vez que a sua colocação foi temporária. Com a colocação de 4 turmas em monoblocos climatizados e com a necessidade de reforço de acompanhamento e vigilância dos alunos, o problema da insuficiência de pessoal não docente é uma realidade muito preocupante para toda a comunidade escolar. A tutela prometeu dotar o agrupamento de escolas com mais assistentes operacionais, mas tal ainda não aconteceu. Que medidas foram criadas para con seguir que decorra tudo dentro da normalidade? O Agrupamento de Escolas Eça de Queirós foi constituído no dia 1 de Agosto integrando a
Escola Secundária Eça de Queirós e as Escolas Básicas Vasco da Gama e Parque das Nações . Nessa altura, já a preparação do ano lectivo, turmas e horários, estava em curso; mesmo assim, realizou-se o lançamento do ano lectivo de forma integrada, trabalhando arduamente para a possível uniformização, administrativa e pedagógica e para que o ano se iniciasse com toda a normalidade: procedeu-se à calendarização de todas as reuniões com
Outra preocupação é a gestão dos espaços de recreio, pois as turmas do 1º ciclo do Parque das Nações estão inseridas na área exterior afecta ao 2º e 3º ciclos...
Docentes, não Docentes, Pais e Encarregados de Educação, para informação e preparação das actividades lectivas e realizaramse as apresentações a todos os Alunos do Agrupamento, por nível de Ensino. Como a Escola do Parque das Nações se encontra em fase de
acabamento, a solução encontrada para dar resposta aos Alunos do 1º Ciclo foi colocar, durante um curto espaço de tempo, monoblocos climatizados, para salas de aula, nas instalações da Escola Vasco da Gama. Na nova Escola, em prol do adequado funcionamento e da qua-
lidade do serviço, o ensino préescolar só tem início após a conclusão e entrega da primeira fase da obra. Decorrida a primeira semana de aulas, tudo funciona, com tranquilidade, dentro da normalidade habitual nas três escolas.
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Os professores Artur Pastor, Maria José Soares e Teresa Godinho O que vai mudar com a criação dos agrupamentos escolares? Quanto ao processo de ensino aprendizagem e relativamente aos Alunos e Famílias, nada muda; relativamente à organização e gestão, há alterações significativas que requerem um elevado esforço de administração e gestão. O agrupamento de escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e escolas de todos os níveis de
ensino, com vista a proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos e favorecer a transição adequada entre níveis e ciclos e realizar a gestão racional dos recursos; assim, a gestão de recursos humanos, pedagógicos, patrimoniais, administrativos e financeiros passa a ser integrada, mantendo-se a identidade e designação de cada uma das escolas. O Agrupamento de Escolas Eça de Queirós integra equipamentos escolares modernos e de elevada qualidade, com uma
oferta educativa e formativa, muito abrangente, destinada tanto a crianças e jovens como a adultos. Têm alguma mensagem que queiram passar aos pais? O desafio, porventura o mais arrojado, será, preservando a identidade de cada uma das Escolas, numa necessária aculturação, aglutinar as idiossincrasias e promover uma unidade escolar de que a Comunidade Educativa, e envolvente, se orgulhe. A Missão é a Educação e Formação, inicial e ao longo da vida, nas vertentes da Educação, da Instrução, do desenvolvimento de competências, da promoção de saberes e da qualificação escolar ou profissional. A Visão é de um Agrupamento de Escolas de Qualidade e de Excelência, a todos os níveis.
SUL
18 | NP | OPINIÃO
No último artigo tinha partilhado convosco os vários acontecimentos sobre a Escola do Parque das Nações Sul. Hoje, gostava de partilhar o início da actividade escolar bem como o destino a dar aos espaços ainda por edificar no Parque das Nações. Escola Parque das Nações Sul O 1º e 2º anos foram colocados, temporariamente, na Escola Vasco da Gama mas o jardim de infância não está nestas instalações . Estão nas suas escolas de origem e quando abrir a Escola
do Parque das Nações Sul, fazem directamente a transferência. Houve também uma outra alteração. A Escola Vasco da Gama e a Escola do Parque das Nações Sul, fazem agora parte do agrupamento da Escola Eça de Queiroz. Os meus filhos entraram no 2º ano, dia 15 de Setembro foi o primeiro dia de aulas. Estão a ter aulas na Escola Vasco da Gama, em “monoblocos climatizados” (realmente é mais simpático do que dizer contentores…). Estão bem instalados, numa zona que está ao lado do campo de futebol. Enquanto mãe, nestes dois dias de aulas gostei muito do ambiente. Apesar dos gémeos terem que fazer “algumas mudanças” em Janeiro – mudam para a Escola da Expo Sul e mudam também de Professora, pois encontra-se com licença de maternidade – considero que valeu a pena! Confesso que fiquei muito agradada com a equipa, Professores e Funcionários, foram cordiais, pareceram-me muito competentes e motivados em fazer um bom trabalho. Até porque esta transição lhes veio dar uma sobrecarga de trabalho
mas não senti desagrado na forma como lidavam com a situação. E acredito ter havido muito esforço de “bastidores” para colocar as estruturas como estão… Em síntese: Mesmo com todas as mudanças que as crianças tiveram e ainda irão ter, acredito que o benefício é superior para elas. Como Mãe, gerir a mudança nesta fase das suas vidas, deve ser feito sem dramas, explicando-lhes as vantagens destas mudanças (para a Vasco da Gama, posteriormente para a zona sul, a mudança de Professores, a alteração do corpo Docente durante este 1º período), transmitindo-lhes segurança, confiança e calma.Tentar levar todas estas mudanças como se de um jogo divertido se tratasse, de modo a não lhes causar instabilidade. Acima de tudo, deixá-las ser crianças (felizes) e que a sua aprendizagem decorra de um modo natural e com prazer. “O que vai ser aqui?” É provável que já tenha questionado, enquanto passeia pela Zona Sul: “o que irá ser aqui?” . Um dia, surgiu-me também essa pergunta. Estava a andar de bicicleta e passei por locais vedados e por construir. Tive a curiosidade de saber o que eram e pensei que esta informação pudesse ser útil para mais pessoas. Eventualmente por questões de investimento, ou por simples curiosidade… Segundo dados da Geurbana, sociedade que faz a gestão urbana do Parque das nações, e que pertence à Parque Expo, actualmente, está previsto, para o terreno que está de frente para a Praça Príncipe Perfeito: um hotel, escritórios e serviços. Para quem pretenda consultar mais detalhadamente o lote, recomendo que vá ao site: www.parquedasnacoes.pt, “parque das nações”, “Projecto” e no final da página 3 encontra os “Planos de Pormenor” com a Planta do Parque das Nações. O hotel corresponde ao lote 1.10.01. Os escritórios e serviços correspondem ao lote 1.10.02. Futuro Hotel, escritórios e serviços
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Ao lado da Praça Príncipe Perfeito, na Avenida D. João II, está também um terreno por construir, que se destina a escritórios e serviços. Neste caso, está uma placa informativa no local, a mencionar a comercialização de escritórios e chamase “Globo Business Center”. Os lotes são 1.11.01. Futura zona de escritórios e serviços Entre o futuro “Globo Business Center” e o edifício Adamastor, existe outro terreno por construir, que está destinado a hotelaria e serviços. É o lote 1.12.01 e 1.12.04. Terreno destinado a hotelaria e serviços
Para a próxima edição irei referir o que se prevê construir nos outros locais. Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com
NORTE
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Crónicas
Agradeço ao Núcleo de Comunicação e Assessoria Mediática da Parque Expo, na pessoa de Rita Assis dos Santos, e ao Gabinete de Imagem e Comunicação da EPAL, a informação prontamente disponibilizada.
Fornecimento de Água – Discriminação bem a Norte, vulgo Loures No PN existem duas redes independentes de abastecimento de água potável, fornecidas pela EPAL e destinadas ao consumo humano: uma que abastece os moradores do concelho de Loures e outra os moradores de Lisboa. Instaladas pela Parque Expo, no âmbito dos trabalhos de infraestruturação do território que precederam a EXPO’98, deram origem à única estrutura de abastecimento não uniformizada do PN e estabeleceram mais uma fronteira desnecessária. Tal divisão, legitima uma injustiça para os habitantes que residem em “Loures” e uma desvantagem competitiva para as empresas aí estabelecidas, face aos concorrentes do lado “Lisboa”: A mesmíssima água, fornecida pela EPAL (que factura pela sua tarifa directa aos utentes do PN Lisboa), “é cobrada bastante inflacionada, nas facturas apresentadas pela PExpo aos moradores no PN Loures, informando limitar-se a reproduzir o tarifário desses serviços municipalizados. Uma vez li alguém do SMAS Loures que se queixava do valor que a EPAL lhes cobrava pela água, mas segundo esta empresa, as tarifas cobradas são da competência desse município e aprovadas em Assembleia própria. Não é só o custo da Água consumida que penaliza, mas esse valor base mais alto, acaba por inflacionar as taxas variáveis, cobradas em adicional pela PExpo, para fazer face às despesas de gestão e manutenção da rede de abastecimento, saneamento e recolha de RSU (taxas que no caso dos habitantes e lojistas de Lisboa são bem mais comedidas), o que, por sua vez, também aumenta o IVA cobrado. Como exemplo, comparei os recibos da Água de duas famílias de 4 elementos, ambas moradoras na Rua Ilha dos Amores e com consumo médio similar. Pude constatar que no lar situado a Norte dessa via, a factura final pode custar até mais 77% do valor pago pela família “lisboeta”. Mais, posso quantificar, na Torre Verde que fornece água aquecida aos condóminos, gastamos por ano em água canalizada, mais 8.800€ (inclui taxas variáveis e impostos), do que se pagaria, se o edifício estivesse implantado, umas centenas de metros mais a sul, em Lisboa.
Escola EBI/Parque das Nações – abertura adiada Sempre entendi o prazo anunciado para concretizar a nova escola, ambicioso, mas concedia o benefício da dúvida às entidades envolvidas (ver NP nº52, Abril). Em Fevereiro, a PExpo comunicava a adjudicação da empreitada de construção da 1ª Fase da Escola da zona Sul do PN, com prazo de execução de 180 dias, começando a obra em Março e abertura das aulas ao 1º ciclo e ao Jardim de Infância, prevista no início deste ano lectivo. No 1º mês, a construtora pareceu ausente, o arranque e andamento dos trabalhos foram a espaços intermitentes, apenas laborando nos dias úteis. Assim era e foi impossível cumprir o prazo de execução. A solução foi adiar o início do JI e criar uma escola quase virtual: as 4 turmas aceites (3 do 1º ano e uma do 2º), terão as suas actividades em monoblocos, na Vasco da Gama, até transitarem para a nova escola. Decisão irónica, se lembrarmos que no último ano lectivo, foi inviabilizada a hipótese de colocação de monobloco para criar apenas uma turma extra do 1º ano, destinada a uma vintena de alunos do JI não aceites no 1º Ciclo. Aos pais das crianças que se candidataram ao Jardim de Infância (alguns suspenderam inscrições noutros estabelecimentos de ensino), resta esperar que a escola esteja em condições de abrir, no próximo período escolar, a 3 de Janeiro. Tráfego na Via do Oriente Em entrevista ao NP, a PSP local confessando-se impotente para afastar os indesejáveis street racers que amiúde aceleravam nesta via, sugeriu a colocação de lombas redutoras de velocidade que foram instaladas durante o mês de Julho. Ao invés de se reprimir os prevaricadores, optou-se pela solução facilitista, de, por meio dessas lombas, impor mais 6 passadeiras de peões (existiam 3) e em simultâneo, reduzir o limite de velocidade aí permitido, a 30 km/h. Trata-se de rara artéria com pavimento impecável, onde em condições normais, bastavam passadeiras planas: uma em cada das suas extremidades e outras tantas nos locais de paragem do autocarro nº 305 da RL. Esta talvez a única razão que pode levar um transeunte a atravessar a meio da avenida, para o lado contrário ao dos edifícios Parque do Rio, onde nem passeios existem. Mais uma vez, pagam os automóveis e a produtividade dos justos, pelos abusos dos automobilistas pecadores. Nota – Já se antevê o fim dos estaleiros da obra do Metro. Fica a esperança de que o viaduto que atravessa Moscavide, volte a ter em breve 2 faixas de rodagem de cada lado, minorando os aborrecidos condicionamentos de trânsito que foram inevitáveis nos últimos anos. Fazemos fé que o
Pude constatar que no lar situado a Norte dessa via, a factura final pode custar até mais 77% do valor pago pela família “lisboeta”
Metropolitano de Lisboa reponha os pavimentos e passeios, senão em melhores, pelo menos em tão boas condições como os encontraram. José Teles Baltazar vestido na Dunhill (C.C. Amoreiras loja 2151)
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ENTREVISTA | NP | 21
“Está agora completa na sua globalidade” O Edifício Nau reabre e completa-se o puzzle da recuperação da marina. Com a crescente adesão de
embarcações resta agora que esta emblemática galeria comercial, ao ar livre, com uma das melhores vistas da cidade, comece a ser ocupada. Vilar Filipe, presidente da Marina PN, fala-nos sobre este espaço.
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“...criámos, agora, um espaço na Ponte Cais com cerca de 1000 metros quadrados com área, também, para a realização de eventos.”
João Sebastião e Vilar Filipe: “O grande objectivo comercial é virmos a ter uma galeria comercial, ao ar livre e de excelência, na Zona Sul, do Parque das Nações.” Trata-se de um local, só por si, bastante assediado pelas pessoas. Esta circulação é muito utilizada e julgo que irá ser esse o padrão que se irá repetir. Depois, também, tem uma boa zona de estacionamento e quem quiser pode trazer a família e utilizá-lo
como ponto de partida para o seu passeio pelo Parque das Nações. Quantos espaços comercias são? São trinta e três espaços. Fundamentalmente há os espa-
ços para restauração que ficam no topo do edifício, parte sul e norte, que são espaços grandes com mais de 300 metros quadrados. Depois temos as galerias norte e sul, que têm como função receber espaços mais pequenos, destinadas a um conjunto de
actividades, dedicadas ao apoio da componente náutica mas, também, cafés, papelarias, enfim, serviços de conveniência ao diaa-dia, etc.. E para a restauração? Temos 3 espaços destinados a clientes Premium, um no piso 0, e os outros dois no primeiro andar, lado norte e sul. São espaços para os quais a Marina procura clientes Premium, que marquem a diferença pela qualidade garantido uma maior atractividade deste edifício. O grande objectivo comercial é virmos a ter uma galeria comercial, ao ar livre e de excelência, na Zona Sul, do Parque das Nações. E em relação aos eventos? Quando fizemos a Bacia já tínhamos um cais para eventos, para quem queira realizar eventos ligados ao rio. Criámos, agora, um
espaço na Ponte Cais com cerca de 1000 metros quadrados com área, também, para a realização de eventos. Têm tido muitos contactos? Temos tido contactos. À medida que vamos vendo a bacia da marina a encher, vão sendo estimulados pelo facto de se estar a tornar um local interessante e bonito. A actividade náutica, por si, é muito atractiva. Podemos ter todos os tipos de eventos, desde casamentos a lançamentos de novas marcas de automóveis, sessões de fotografias para lançamento de novos produtos, como tivemos no outro dia. É sempre um local muito apetecível. Se o foi na altura em que estava fechado, agora então... Entretanto, na marina, temos tido muita actividade. Já tivemos embarcações marino turísticas como o Príncipe Perfeito, para
embarcar e desembarcar passageiros, como temos grupos mais radicais que usam embarcações semi-rígidas como os speed boats. Temos que explorar também essas vertentes. As mais radicais? Sim. Temos que estimular essas vertentes, também. Há uma coisa interessante. As canoas, motas de água e windsurf não tinham autorização para circular a montante de Algés e conseguimos que o porto de Lisboa autorizasse um triângulo que permitisse a circulação dessas vertentes náuticas. Vai desde a Doca do Poço do Bispo à foz do Trancão com o terceiro vértice em Alcochete. Coisas que uma marina sem um campo de regata em frente era um pouco limitador. Nós próprios já organizámos um evento de motonáutica para crianças com limitações.
ENTREVISTA | NP | 23
sar da complexidade do projecto. Foi uma obra muito bem gerida e controlada. Tivemos duas fases. A primeira que era recuperar as embarcações deslocadas novamente na bacia e demonstrar que a marina funciona. A segunda fase, que durou 12 meses, foi lançar toda a envolvente. Temos um operador no terrapleno para fazer reparações, o posto de combustível vai ficar a funcionar até ao final do mês, mais o Edifício Nau, o cais de eventos e o parque de estacionamento. A obra está, agora, completa na sua globalidade.
Com a recuperação do Edifício Nau o puzzle marina fica completo. Que análise faz da gestão da obra?
Esta obra ficou abaixo dos valores estimados, ficando abaixo dos valores normalmente alcançados pelas obras públicas, ape-
“Mais, ao fim de um ano estarmos com um ocupação de 42% é muito bom para uma marina urbana como esta.”
Falta agora a promoção. Temos feito. Tivemos, este ano, 540 embarcações que nos visitaram, das quais 36 são estrangeiras. Não tenho dúvida de que vai ser uma fatia muito importante. Mais, ao fim de um ano estarmos com um ocupação de 42%o é muito bom para uma marina urbana como esta. É muito bom, mesmo. Estamos no bom caminho. É curioso que aquilo que é referido pelos visitantes é a segurança que esta instalação tem. Como é uma zona fechada não tem agitação, correntes, enfim, dificuldades de manobrar, de atracar, etc.. Depois temos uma largura de pontões única, o que dá um conforto a quem a utiliza. O afastamento entre os barcos e os fingers também é superior ao normal. Portanto temos uma marina de 1.ª classe, não só pela estrutura, mas por todo o conjunto técnico que a envolve. E com preços competitivos? O preçário que temos é exactamente igual ao das marinas concorrentes. E para as lojas? Atendendo ao local, não fizemos preços excessivos, pelo contrário. São preços bastante competitivos, tendo em conta a localização.
24 | NP | OPINIÃO
DIÁRIO DE BORDO
Marina do Parque das Nações
ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
Marina completou a 15 de Agosto o seu 1º aniversário, com a Regata da «Marinha do Tejo» - Atlântico Azul.
No passado dia 15 de Agosto, a Marina do Parque das Nações completou o seu primeiro aniversário, após o Projecto de Reabilitação de que foi alvo em 2008/2009, para solucionar os problemas que a afectaram no passado. O balanço de um ano é francamente positivo, já que, a solução técnica que foi seleccionada, após apurado estudo dos mecanismos de assoreamento, permitiu reduzi-lo a um valor muito melhor do que as expectativas. Efectivamente, nas obras em zonas marítimas, é sempre muito difícil avaliar todas as variáveis de contexto, e os modelos de simulação neste domínio conseguem apenas reproduzir uma aproximação muito limitada à realidade. Nesse sentido, muito embora os estudos apontassem para uma redução dos níveis de assoreamento para um terço, a realidade superou as melhores expectativas, e o assoreamento medido no interior da marina no final de um ano de operação foi apenas de um décimo do valor verificado no passado, resultado que é deveras excelente. Por outro lado, se tivermos em conta que o Inverno passado foi bastante atípico, caracterizado por um excesso de material em suspensão transportado pelo rio devido às fortes chuvas que assolaram a bacia hidrográfica do Tejo, poderemos até prever que o ratio atrás referido possa ainda vir a ser melhor nos próximos anos.
“A Largada, efectuada em frente à Porta do Tejo, foi um espectáculo inolvidável, com o plano de água em frente repleto de velas das embarcações típicas do Tejo. Nestas coisas as imagens valem muito mais do que as palavras…!”
O Estaleiro e o Parque de Estacionamento a Seco de Embarcações também já estão concluídos, o que permitiu dar início aos serviços de manutenção de embarcações, faltando agora a abertura do Cais de abastecimento de combustível, situado no anteporto. Por outro lado, e como se pode ver na fotografia junta, o Plano de Água está cada vez mais composto com um número crescente de embarcações, o que mostra bem que a Marina do Parque das Nações está a tornar-se numa referência como local de excelência para o estacionamento das embarcações da cidade de Lisboa e daqueles que a visitam. Assiste-se também a um interesse crescente dos moradores do Parque das Nações, que contactam a ANMPN no sentido de obterem aconselhamento do tipo de embarcação a adquirir, sobre formação náutica, manutenção, taxas, etc.. A abertura da Sede da ANMPN num espaço do Edifício Nau que será cedido, a breve prazo, pela Concessionária MPN, vai permitir um contacto mais próximo entre os Órgãos Sociais da ANMPN e os moradores que pretendem este tipo de aconselhamento, de modo a que possam escolher a sua embarcação com segurança e adequada às suas expectativas, e passem a fazer parte da “família” de marinheiros do Parque das Nações nascido da Expo dos Oceanos. Para comemorar o aniversário da Marina, e tal como aconteceu no dia da sua reabertura a 15 de Agosto de 2009, realizou-se a Regata da Marinha do Tejo – Atlântico Azul, a qual teve lugar entre o Cais dos Vapores no Montijo e a Porta do Tejo no Parque das Nações. Tratou-se da Regata que comemora a Descoberta do Oceano como a união de todos os Oceanos efectuada pelos Portugueses, que descobriram que os Oceanos da Terra estão ligados entre si e são, de facto, um
único Oceano, e que é possível unir toda a Humanidade pelas “Estradas do Mar” que entretanto os Portugueses, também, inventaram e abriram. No dia 29 de Agosto, teve lugar outra regata também da Marinha do Tejo, comemorativa do Centenário da República, com palco uma vez mais na Marina do Parque das Nações. A Largada, efectuada em frente à Porta do Tejo, foi um espectáculo inolvidável, com o plano de água em frente repleto de velas das embarcações típicas do Tejo. Nestas coisas as imagens valem muito mais do que as palavras…!
“...como se pode ver na fotografia junta, o Plano de Água está cada vez mais composto com um número crescente de embarcações, o que mostra bem que a Marina está a tornar-se numa referência como local de excelência para o estacionamento das embarcações da cidade de Lisboa e daqueles que a visitam...”
OPINIÃO | NP | 25
Edifício Nau e respectiva área envolvente abertas ao público. Mais um marco importante na consolidação da infra-estrutura da Marina
No fim-de-semana de 11/12 de Setembro abriu finalmente o Edifício Nau e a respectiva área envolvente. A obra de recuperação tinha um prazo de execução que apontava para a sua conclusão no final do passado mês de Março, mas o Inverno prolongado e as várias intempéries que se verificaram no início do corrente ano, provocaram um atraso significativo, o que levou a que só agora fosse possível proceder à abertura ao público. Ultimam-se os preparativos nas diferentes áreas concessionadas do Edifício (Lojas e Restaurantes) de modo que, tão breve quanto possível, a marina possa contar com mais esta importante área comercial em pleno funcionamento. O Edifício Nau, com a sua localização privilegiada entre as bacias norte e sul da marina, foi durante a Expo’98 um dos espaços mais frequentados, e acreditamos que, num futuro próximo, venha a recuperar a dignidade e a projecção que conquistou no passado. A abertura desta nova área comercial constitui assim um marco
importante no processo de consolidação da infraestrutura, pois a qualidade de uma marina não se mede apenas no plano de água e serviços a este associados, mas também, na área onde está inserida e na diversidade dos recursos disponíveis na sua envolvente (lojas, restaurantes, atracções, lazer, etc.). O número de lugares de estacionamento disponibilizado na Ponte Cais onde está localizado o Edifício Nau vem também solucionar uma limitação grave que tem vindo a afectar a infra-estrutura da marina e, de um modo geral, toda a zona sul do Parque das Nações. Como referi no artigo acima, a resolução dos problemas de assoreamento que condicionaram o funcionamento da marina no passado, a conclusão da área de estaleiro/estacionamento de embarcações e a finalização, a breve prazo, do cais de combustível, permitem oferecer uma elevada qualidade técnica em termos do Plano de Água, cuja infra-estrutura acompanhou, aliás, requisitos muito exigentes em termos de respeito pelo meio ambiente, facto bem patente na atribuição do galardão da Bandeira Azul. Ainda no âmbito do Plano de Água, a equipa de marinheiros conseguiu também reproduzir o excepcional ambiente que caracterizou os 4 anos de funcionamento da Marina Expo entre 1998 e 2002, ambiente esse que é sustentado numa dedicação militante aos clientes e utentes da marina, estando sempre disponíveis para apoiar qualquer tarefa que seja necessária. Todos os que passam
pela Marina do Parque das Nações não esquecem a forma hospitaleira como são recebidos e prometem voltar. Pese embora a qualidade já conseguida no Plano de Água, ao nível da área envolvente há ainda um longo caminho a percorrer. Efectivamente, a maior parte da oferta está suportada nos restaurantes que petrificaram as Ementas na altura em que a marina estava convertida num Tanque de Lama, e que, após a sua reabertura, lamentavelmente, pouco têm feito para melhorar a qualidade e a diversidade da oferta. Nesse sentido, a zona ribeirinha da marina continua sujeita a uma forte sazonalidade, já que as pessoas acabam por frequentar os restaurantes e esplanadas apenas quando as condições de tempo convidam ao lazer junto ao Plano de Água, e ninguém vem à zona da marina com o objectivo primeiro de desfrutar a gastronomia deste ou daquele restaurante. Se pensarmos então nos petiscos que habitualmente encontramos nos restaurantes ribeirinhos, poderemos até dizer que alguns deles ainda não se “aperceberam” de que estão localizados à borda d´água. Assim, a abertura do Edifício Nau vai permitir, a breve prazo, uma lufada de ar fresco neste âmbito, aumentando a oferta gastronómica na área envolvente da marina, e introduzindo consequentemente uma salutar concorrência que produzirá efeitos na melhoria da qualidade do serviço a todos os níveis. Por outro lado, o aparecimento de uma maior diversidade de
COIMBRA C OIMBRA
lojas comerciais, conduzirá a que o local seja cada vez mais visitado, atenuando também a sazonalidade que o tem caracterizado. Doravante, venha por terra ou venha por mar, todos os caminhos vão dar à marina…! Saudações Náuticas, Paulo Andrade
Edifício E difício A Avenida, venida, A Av. v. S Sá á da Bandeir Bandeira, a, 33 - 35 Piso P iso 6, Sala Sala 601, 2ª F Fase, ase, 3000-351 Coimbra Coimbra Tel. T el. +351 239 853 450, F Fax ax +351 239 853 451
LISBOA LISBO A
Ed. E d. Écran, Écran, Alam. Alam. dos O Oceanos, ceanos, L Lote ote 3.14.01C Parque P arque das Naç Nações, ões, 1990-196 Lisboa Tel. T el. +351 218 939 030, Fax Fax +351 218 939 031
DIRECÇÃO CLÍNIC CLÍNICA A
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Prof of.. Doutor Doutor Eugénio Eugénio Leite Leite Prof. Dr.ª D r.ª Ana Ana Vide Vide Escada Escada
Dr. D r. P Pedro edro Jacin Jacinto to Dr. Dr. L Luis uis A Adão dão
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26 | NP | LOCAL
Homenagem a António Feio A Estoril Sol atribui o nome do actor ao camarim nº 1 do Casino de Lisboa
Oceanos do Casino Lisboa, em homenagem a António Feio, encenador e actor de tantas
peças que não deixaram ninguém indiferente, nem no palco, nem na plateia. Como voltou a
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“...foi um espectáculo único... “
placa que passou a figurar à entrada do camarim , o seu valor simbólico e duradouro , e manifestando, também, a sua admiração pela versatilidade e polivalência do artista e pelas suas invulgares qualidades humanas. Quanto ao espectáculo, quase sem guião, foram os amigos que o fizeram: de José Pedro Gomes, a Bruno Nogueira ou a Eduardo Madeira, de Maria Rueff a Ana Bola – num sketch impagável - ou a Virgilio Castelo, Katia Guerreiro,
Fernanda Serrano, Sandra Faria, além da Banda Feio & Friends e muitos mais que trouxeram ao palco do Auditório dos Oceanos o seu contributo - com um sorriso , uma palavra , um gesto – em memória de António Feio. Segundo a Estoril Sol “foi um espectáculo único e irrepetível – pretexto, também, para o lançamento do livro testemunho “Aproveitem a Vida” – num espaço onde António Feio recolheu os aplausos de um público que não vai esquecê-lo.”
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Para a Estoril Sol “foi um encontro de amigos o espectáculo realizado no Auditório dos
acontecer, durante um desfile de gente do espectáculo, que prestou o seu tributo ao grande artista desaparecido. “ Antes, nos bastidores, houve uma outra homenagem – a do Casino Lisboa, que decidiu atribuir o nome de António Feio ao camarim nº 1 do Auditório dos Oceanos, como reconhecimento e memória do seu imenso talento. Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol, assinalou o acto com breves palavras, perante as filhas do actor, Bárbara e Catarina, e de outros convidados, realçando o significado da
28 | NP | ARQUITECTURA
URBE
PEÇAS DO PARQUE
A arquitectura numa Cidade sempre teve uma importância extrema, desde a antiguidade que os Lideres usaram as obras públicas e a arquitectura para marcar a sua passagem pelo poder. Na era da globalização a relação entre a arquitectura, como umadisciplina de colocação, e as tendências de deslocamento é ainda mais forte. As intersecções espaciais entre a arquitectura e os viajantes são de uma importância extrema, os turistas são nómadas e migrantes em que as suas mentes e corpos viajam. A percepção, a memória e a identidade em relação ao espaço são desafios que o arquitecto tem
Gehry. Conforme disse o New York Times “O chamado efeito Bilbau foi estudado em universidades de todo o mundo como um exemplo clássico de como embalar as cidades com o “wow factor” da arquitectura”. “Cidades desde Denver com o seu Art Museum’s projectado por Daniel Libeskind até ao Dubai seguiram os passos de Bilbau, o Arqt.º Gehry e os seu companheiros “starchitects” foram elevados ao papel de Messias urbanos. Depois do sucesso do Museu Guggenheim, a Cidade de Bilbau convidou outros arquitectos de
de ter em conta tendo por base objectos em contextos determinados. Quando visitamos um local o que nos impressiona são as suas gentes, a sua história, a sua gastronomia, mas também a sua arquitectura.
renome para intervir na Urbe como Álvaro Siza (edifício da universidade), César Pelli (torre de escritórios de 40 pisos), Santiago Calatrava (terminal do aeroporto), Zaha Hadid (Master Plan), Philippe Starck (reconversão de armazém de vinhos), Robert A.M. Stern (shopping) e Rafael Moneo (biblioteca), para citar apenas alguns.”
Quando pensamos numa Cidade uma das percepções que nos invade é a sua arquitectura, vejam-se os exemplos de Sidney e a Ópera, Roma e o Coliseu, Paris e a Torre Eiffel, Agra e o Taj Mahal, Veneza e os seus edifícios. Daí que, cada vez mais, as Cidades apostem numa estética renovada seja em aeroportos, museus, bares, hotéis, restaurantes ou lojas fazendo com que nos sintamos em casa em qualquer parte do mundo.
No caso do nosso Parque das Nações não há dúvida de que há vários factores a atrair cada vez mais turistas como, por exemplo, o rio, os restaurantes, as lojas, os equipamentos, mas um dos principais ímanes é o desenho urbano e a arquitectura. Edifícios como o Pavilhão de Portugal, o Oceanário (com 14 milhões de visitantes até Dezembro de 2009), o Pavilhão Atlântico, o Centro Vasco da Gama, a Gare do Oriente e outros edifícios de escritórios, de serviços ou de habitação são uma atracção constante.
Quantas Cidades saíram do anonimato devido à sua arquitectura. Desde Valência com a Cidade das Artes e da Ciência de Calatrava, à Cidade do Porto com a Casa da Música de Rem Koolhaas, até ao exemplo mais flagrante de Bilbau com o Guggenheim, de Frank
Quem gere as Cidades já percebeu que conseguem pô-las no mapa do Turismo com obras importantes de arquitectura. Daí que o Turismo e a Arquitectura estejam de mãos dadas.
TURISMO E ARQUITECTURA DE MÃO DADA
Por: Diogo Freire de Andrade dfandrade@conceitofa.pt
“Depois do sucesso do Museu
Guggenheim a Cidade de Bilbau
convidou outros arquitectos de
renome para intervir na Urbe como
Álvaro Siza (edifício da universidade),
César Pelli (torre de escritórios de 40 pisos), Santiago Calatrava
(terminal do aeroporto),...”
ARQUITECTURA | NP | 29
Expo
SERÁ QUE É DESTA?
O melhor de Itália em Portugal
Conforme referi no meu Artigo de Maio, deste ano, a palavra crise estava presente em todas as conversas, havia no entanto, quem remasse contra a maré, contra o pessimismo e indicadores económicos ou empresas de Rating.
Os primeiros sinais vêm agora dar razão a quem acreditou, com base nos dados fornecidos pelo Lisbon Prime Índex, o mercado de escritórios na Cidade de Lisboa está a recuperar da forte quebra sentida em 2009, tendo registado uma subida de 64% entre Janeiro e Março deste ano, face a idêntico período de 2009. Já no Parque das Nações e de acordo com a consultora imobiliária Aguirre Newman, a superfície média contratada aumentou em grande parte devido à realização da operação de arrendamento dos 14.704m2 no edifício Báltico pelos CTT. Como todos sabemos há muitos negócios que vão ser montados e novas oportunidades vão surgir à volta deste edifício com capacidade para 1.400 pessoas. Ainda segundo a Aguirre Newman verifica-se que cerca de 74% da área disponível de escritórios novos em Lisboa estão concentrados nas zonas do Parque das Nações e no corredor Oeste (linha de Cascais). Foi de facto nestas duas zonas que se desenvolveram novos imóveis e parques empresariais e onde estão localizados boa parte dos projectos previstos para os próximos anos. É com estas expectativas positivas que os agentes ligados ao imobiliário estão a investir no Parque das Nações. Há vários edifícios já terminados ou na sua fase final, como por exemplo o “Mythos” da Imocom, os “Espace” e “Explorer” da Bouygues Immobilier ou o “Cais Office” da Habioffice. Já segundo a consultora Worx, as expectativas de uma recuperação, embora lenta, confirmaram-se. Na área do Parque das Nações houve uma maior procura e o desempenho desta zona manter-seá positivo até final do ano. Será que o Parque das Nações é um Oásis no meio de um deserto de oportunidades? As empresas continuarão a chegar em catadupa para aqui localizarem as suas sedes e a consolidação parece que não é uma miragem? Será que é desta que vamos sair da crise? Parece-me ainda cedo para dizer que saímos da crise tanto mais que, até ao final do ano passado, a disponibilidade de escritórios na nossa zona, ou seja, os escritórios que estão vagos para serem arrendados, chega aos 21,5%. Vamos esperar para ver. Rua do Zambeze, 4.43.01-D, Loja 37 • 1900-069 Lisboa Tel.: 91 621 62 21 www.grupovalentinorestaurantes.com
30 | NP | ENSAIO
RODAS
Fiat 500 Abarth esseesse
Por: Jorge Santos Farromba
rodasdoleitor@gmail.com
Marcado que estava o ensaio do “Fiat 500 Abarth esseesse” (sim é esse o nome não é engano!), no dia definido mais crescia em mim o interesse em o ensaiar. Foi essa a razão, tal como uma criança, que fui um pouco mais cedo ao importador, para o poder apreciar… Olhando para o Parque de imprensa do Importador, vi várias viaturas idênticas à que ia levantar. Mudava a cor: Preto, branco e vermelho. E qual seria a que me viria“parar às mãos”? Indiferente, pois todas elas realçam a beleza do 500. É fácil ficarmos cativados pela beleza original das suas linhas e pelas alterações que a Abarth lhe introduziu. Um motor turbo 1.4 com 135 C.v de origem que, nesta versão chegam aos 155cv. Fica a dúvida.Vale a pena continuar a ser seduzido pela sua estética, ou passar ao contacto mais dinâmico? Tanto uma decisão como a outra fazem todo o sentido, ou não tivesse esta versão, 155Cv para explorar… A imagem do escorpião e com tudo o que ela comporta, desde a estética alterada, assim como os “condimentos” que esta incorpora o motor, as suspensões e os travões - leva-nos a optar por sentar ao volante rapidamente.
E se o exterior seduz ao primeiro (e ao segundo…) olhar, o interior mantém a regra! O, já de si, cativante interior do 500, surge com o volante da Abarth, pedais em alumínio, tapetes exclusivos e uns bancos em pele, mais envolventes, ao bom estilo das bacquets. No lado esquerdo do painel de instrumentos surge um outro painel que serve para indicar a pressão do turbo. No meio, uma luz (SHIFT UP) que indica o momento de passar para a relação de caixa seguinte. Sendo o nosso 500 de ensaio - de cor vermelha, xadrez no tejadilho, espelhos de cor branca, duas ponteiras de escape junto aos difusores de ar traseiros, jantes imponentes - rapidamente mais cabeças giram para o ver passar. Basta ligar o motor e o ruído que o escape faz, relembra-nos que este não é um 500 qualquer. Ainda por cima, tem um detalhe (que faz ainda mais diferença) – o botão Sport.
causa. Nada disso. Em estrada, atinge velocidades proibitivas. Em percursos sinuosos é de uma eficácia enorme e nunca fica a sensação de passarmos os limites. Além disso, temos lá a electrónica para nos ajudar! Assim que accionamos o botão Sport, a direcção fica ainda mais directa e a resposta do acelerador garante uma resposta mais rápida. O 500 Abarth contava ainda com o sistema TTC (Torque Transfer Control) que gere o binário mais adequado para paras as rodas dianteiras, travando aquela com pior aderência, fazendo as vezes de um autoblocante, o que permite as entradas (e saídas) em curva, de grande nível. O conforto é razoável, considerando que estamos a conduzir a versão mais desportiva do 500. Os consumos são razoáveis, com médias de 7,3 l/100 km a 9 litros (em condução mais empenhada). O valor a pagar por esta versão encontra-se nos 24.000€.
O motor arranca. Inicialmente algo tímido mas depois mostra que os Cv estão lá e não se pense que por ser pequeno a estabilidade está em
Jorge Santos j.santos.cpn.auto@gmail.com
A MINHA IDEIA:
Mais semáforos II
Gama, frente ao Pavilhão de Portugal. Como a passadeira aí existente não tem semáforos e o fluxo de peões é por vezes intenso, formam-se nessas circunstâncias longas filas de viaturas, o que impede a fluidez do trânsito.
No seguimento do artigo de Opinião do Notícias do Parque nº54, venho propor a instalação de mais 2 semáforos que julgo importantes:
2) No cruzamento da Rua do Polo Sul com a Av. do Mediterrâneo. Os acidentes são aí constantes e alguns, como o último, com bastante gravidade. Já manifestei a necessidade de semáforos neste cruzamento, há cerca de 3 anos, a diversas entidades, nomeadamente à PSP, mas até hoje sem resultados. Os acidentes têm uma razão de ser. É que a circulação na Rua do Polo Sul tem prioridade, mesmo para as viaturas que surgem pela direita, pois estes perdem a prioridade em virtude da sinalização existente, que muitos desconhecem ou não prestam atenção. As viaturas também circulam a muita velocidade na Rua Polo Sul, talvez por saberem que têm prioridade, mas também os que atravessam a Av. D. João II com sinal verde e não se apercebem do cruzamento a poucos metros. Isto para não abordar outros motivos sobejamente conhecidos, nomeadamente a falta de civismo.
1) Na Alameda dos Oceanos, na saída das traseiras do Vasco da
Martins Pereira
Envie a sua ideia para: noticiasparque@netcabo.pt
LEITOR | NP | 31
Um grupo internacional ao seu serviço
A Eurologos é uma verdadeira empresa de tradução glocal.
Somos globais, com escritórios em quatro continentes e uma estrutura capaz de responder a todas as exigências dos clientes.
Somos locais, pois cada texto é traduzido no local onde vai ser utilizado, para garantir a qualidade linguística, a adequação estilísticocultural e preços competitivos (cada escritório da Eurologos é uma empresa de tradução perfeitamente adaptada ao mercado onde se insere). Uma equipa experiente, no Parque das Nações
O escritório português do Grupo Eurologos, no Parque das Nações, está ao seu dispor para executar todos os seus projectos de tradução, localização ou edição gráfica, contando para isso com uma equipa dinâmica e experiente.
A nossa equipa é formada por profissionais com experiência de vários anos no ramo da tradução e com formação superior (licenciatura ou mestrado) na área. Ao contactar-nos, irá encontrar uma equipa preparada para ajudá-lo. Connosco, poderá comunicar facilmente em qualquer língua. A Eurologos-Lisboa serve todo o mercado português. Alguns dos nossos clientes portugueses e internacionais: - Millennium bcp - GALP - EDP - Portugal Telecom - 3M - Grupo Efacec - Teka - Ascendi - Emparque - LG
Tradução técnica, industrial e comercial
Interpretação simultânea e consecutiva Localização de websites e software Redacção de textos
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Controlo de qualidade linguística Edição gráfica multilingue
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Unidas pelo Jiu-jitsu 32 | NP | LOCAL
Foi no recente e moderno pavilhão Gimnodesportivo do Externato João XXIII, no Parque das Nações, que o 1º Open Mat Feminino de Jiu-jitsu, em Portugal, teve lugar
Segundo a organização foi uma iniciativa nunca antes realizada no nosso País, mas que juntou muitas praticantes portuguesas e não só. Espanholas, francesas e brasileiras também marcaram presença neste encontro, exclu-
sivamente feminino, que reuniu mulheres dos 10 aos 50 anos. Cátia Rosado, organizadora do evento e praticante de Jiu-jitsu há vários anos clarifica: “Esta é uma iniciativa que já se realiza noutros países mas nunca antes
se tinha realizado em Portugal. Contámos com a participação de experientes praticantes, mas também mulheres que, pela primeira vez, tiveram contacto com esta arte de defesa pessoal.”
Sobre os objectivos deste evento, Cátia Rosado explica: “é uma oportunidade de convívio, partilha de experiências e técnicas, contrariando totalmente as ideias preconcebidas relativamente ao espírito de competiti-
Um jornal
vidade e violência deste desporto.” Ana Caria, uma das participantes, acrescentou que “ este encontro é a prova que a prática do Jiu-jitsu não implica força física, mas inteligência. Hoje estiveram aqui reunidas mulheres com os mais distintos perfis, idades e experiências. Desde mães, professoras, bailarinas, empresárias e profissionais de sucesso, de diferentes Academias de diferentes zonas do país, todas se entreajudaram e motivaram. Foi muito enriquecedor.” Como resultado do sucesso da iniciativa, o próximo encontro já está agendado para Dezembro, e pretende duplicar o número das participantes.
pelos leitores
9 anos a informar Obrigado
Dossiê Centro de Postos veículos Saúde está de volta eléctricos em acção
ACTUAL | NP | 33
O projecto para a criação do Centro de Saúde retoma a sua marcha Depois do primeiro concurso ter sido anulado devido a uma anomalia detectada no estudo prévio, este dossiê recupera fôlego e volta a entrar em acção Segundo fonte próxima do ministério “Foi adjudicado à firma “Tetraplano” o projecto de execução, que se encontra neste momento na fase de estudo prévio de projecto de Arquitectura. Vai-se, simultaneamente, efectuar o levanta-
mento topográfico do terreno (que é fulcral em sede de projecto de estruturas). O prazo de execução é de 150 dias corridos após o início dos trabalhos. Ou seja, a primeira fase para que venha a ser construído o CS do Parque das Nações está já a avançar.” O Notícias do Parque retomará este tema logo que existam novidades, assim, como alguns esboços, deste projecto.
Foram criados os dois primeiros postos de carregamento de veículos eléctricos, no âmbito da Rede Piloto de Mobilidade Eléctrica (MOBI.E). Estes postos serão instalados, na Rua Ilha dos Amores) e na Alameda dos Oceanos, ambos na Zona Norte, parte do Concelho de Loures A iniciativa integrou o programa local da Semana Europeia da Mobilidade, que decorreu de 16 a 22 de Setembro, visando promover a utilização de modos de transporte sustentáveis e amigos do ambiente. Loures é um dos concelhos que integra a Rede Piloto MOBI.E que contempla a instalação de 1.300 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido de veículos eléctricos em espaços de acesso públi-
co em Portugal Continental. Até 2015, na área do concelho de Loures serão criados 330 pontos de carregamento. Tratase de uma rede de carregamento inteligente, que utiliza energia proveniente essencialmente de fontes renováveis e que servirá
para abastecer os veículos eléctricos, acessível por todos os utilizadores e compatível com todas as marcas de veículos eléctricos, é o primeiro passo para que estes veículos se tornem uma realidade em Portugal.
Kindermusik 34 | NP | ESPAÇO EMPRESAS
INGLÊS E MÚSICA PARA BEBÉS E CRIANÇAS DOS 0 AOS 7 ANOS
Ana Almeida Kindermusik é uma marca de reconhecimento mundial, no ensino de música e movimento em Inglês, para crianças dos 0 – 7 anos. São mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de currículos baseados nas mais recentes pesquisas sobre o desenvolvimento infantil. Os programas são desenvolvidos após pesquisas que demonstram que através da música, a criança consegue ficar apta para uma estimulação integral, ao nível das competências que desenvolve. BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO MUSICAL A educação musical é uma das melhores ferramentas para o desenvolvimento da linguagem da criança. Desenvolvimento da Linguagem num mundo multilingue
A criança é estimulada a ganhar confiança e conhecimento da língua inglesa, pois vai desenvolver a linguagem através de sons vocais, do canto, das histórias, de rimas... Desenvolvimento Físico - Motor As crianças aprendem através do movimento… Dança, rodas, e jogos de destreza manual vão ajudar a criança a adquirir consciência do seu corpo e melhorar a sua coordenação. Desenvolvimento Cognitivo Estudos recentes comprovam que a capacidade de utilização da música, quer pelo cantar, pelo ouvir, pelo balançar, sentir o tempo da música e saber contá-lo, bem como fazer batimentos rítmicos, auxiliam a criança no desenvolvimento da capacidade crítica e do pensamento criativo, necessário para competências académicas como a matemática, a leitura, a resolução de problemas e de concentração. Desenvolvimento Social As crianças interagem com crianças das suas idades e têm a oportunidade de pôr em prática algumas competências, como a auto-disciplina, o saber esperar a sua vez, a partilha. Desenvolvimento Emocional A relação estabelecida criança e pais facilita a auto-estima. A música envolve as famílias, permite criar comunidades e promove o bem-estar. Desenvolvimento Musical Kindermusik introduz a criança ao canto, à noção de ritmo, ao tocar e
explorar instrumentos, ao dançar e a uma variedade diversificada de estilos musicais. PORQUÊ ENSINAR MÚSICA E INGLÊS? As crianças estão actualmente a crescer num mundo multilingue e o Kindermusik pode ajudá-las a desenvolver confiança e competência na língua inglesa desde tenra idade – através da música! Os estudos demonstram que: As crianças devem aprender línguas cedo. O cérebro das crianças está pronto e disposto a aprender línguas desde muito cedo. Na realidade, os sons de uma nova língua devem ser introduzidos antes de a criança ter 9 meses. Quanto mais cedo uma criança aprende uma língua, maior competência terá nessa língua. Aprender línguas cedo torna as crianças mais perspicazes. Facilita as aprendizagens do raciocínio analítico, da formação de conceitos, da flexibilidade cognitiva e das competências metalinguísticas. Estas são algumas das razões pelas quais, em Portugal, os pais têm bastante interesse em que os seus filhos tenham contacto com a língua inglesa desde tenra idade. E que melhor maneira de o fazer do que através do Kindermusik?
Inglês, Música e Movimento para bebés e crianças dos 0 aos 7 anos Programas bebés dos 0 aos 18 meses
Contactos:
Programas 2-4 anos e dos 4-6 anos
Email: ana.kindermusik@gmail.com Telefone: 91 – 297 59 73
Site: www.ana-kindermusik.com
Aulas IPJ Parque das Nações
RESTAURANTES | NP | 35
RESTAURANTE HIPPOPOTAMUS CHEGA A LISBOA COM A MELHOR CARNE GRELHADA Para refeições mais rápidas e em conta, o Hippopotamus dispõe de diferentes menus, como o Hippo Fast (prato e bebida) por 10,90€, o Hippo Duo (entrada e prato ou prato e sobremesa) por 15,30€ e a pensar nas crianças o Hippo Kids (prato, sobremesa e bebida) por 6,90€. A procura de carnes de qualidade é para a Hippopotamus uma paixão que dura há 40 anos. Desde a inauguração em Paris do seu primeiro restaurante, em 1968, a Hippo não parou de se afirmar como o especialista em carne. Diariamente, os responsáveis da Hippo e os seus fornecedores trabalham para seleccionar as melhores raças e os cortes mais finos e mais nobres. Situado no rés-do-chão do Tivoli Oriente e com a entrada principal para a Avenida D. João II, uma das mais movimentadas do Parque das Nações, o restaurante Hippopotamus é um espaço que marca pelo seu ambiente familiar, onde as crianças se sentem em casa. A divertida mascote – o Hippo – com a sua comunicação original, lúdica e arrojada, transmite uma grande simpatia junto dos mais novos. Com quatro décadas de comunicação divertida, o Hippo continua cheio de carisma. A abertura do restaurante Hippopotamus, no Tivoli Oriente, resulta de uma parceria da Tivoli Hotels & Resorts com o Grupo Flo, conceituado grupo francês com cadeias de restaurantes espalhados pelo mundo. Uma parceria que nasceu em 2008 com a abertura, no Tivoli Lisboa, da Brasserie Flo, marca que pertence também ao Grupo Flo. O primeiro restaurante Hippopotamus surgiu em Maio de 68, na avenida Franklin Roosevelt em Paris, com um conceito, criado por Christian Guignard, assente em bifes deliciosos, decoração de estilo americano, simplicidade e boa disposição. Em 1992, a Hippopotamus integra o Grupo
Os amantes da carne serão servidos !
- Uma experiência saborosa com menus a partir de 10,90€, no coração do Parque das Nações. - As crianças têm um lugar de destaque na ementa do Hippopotamus com o menu Hippo Kids por 6,90€. - A carne grelhada é a estrela da ementa, mas também existem deliciosas opções de peixe e saladas. Flo. No final de 2007 a Hippo atinge os 100 restaurantes e até ao final de 2010 conta chegar aos 150. Preço médio por refeição: 18€ Reservas: Tel: (+351) 218 925 291- E-mail: reservas@hippopotamus.pt
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cocktail OFERTA
SOB APRESENTAÇÃO DESTE ANÚNCIO E NA AQUISIÇÃO DE 1 REFEIÇÃO. VÁLIDO ATÉ 31/12/2010 OFERTA NÃO ACUMULÁVEL COM OUTRAS OFERTAS PROMOCIONAIS EM CURSO.
Restaurante Hippopotamus Tivoli Oriente Parque das Nações (junto à Gare do Oriente) Telf.: 21 891 54 40 · 1990-083 Lisboa Aberto das 12:30h às 00:00h, 7 dias por semana
* Por amor à carne.
www.hippopotamus.pt
O restaurante Hippopotamus abre hoje ao público, no Tivoli Oriente, para levar à zona oriental da cidade de Lisboa um novo conceito de restauração, informal e descontraído, e com uma oferta de qualidade ímpar para os amantes da boa carne grelhada. O espaço Hippopotamus apresenta uma decoração de tendência urbana-chique, onde se destacam materiais quentes como o tijolo e a madeira, e onde estão presentes os dois principais identificadores da marca: os tons de vermelho, símbolo da carne, e a personagem/mascote – o hipopótamo, carinhosamente apelidado de Hippo. Espaço e conforto, com uma iluminação cuidada, mobiliário elegante e assentos aconchegantes definem o ambiente do restaurante. Tem capacidade para 180 pessoas e um horário de funcionamento alargado entre as 12h30 e as 00h00, todos os dias. A grande estrela da ementa do Hippopotamus é sem dúvida a carne grelhada, com especial destaque para a carne de vaca Charolesa, apresentada de diversas formas: a costeleta de novilho, a parte mais tenra do lombo, o entrecosto, o hambúrguer ou o tártaro são algumas das opções. Além da carne de novilho, o Hippo oferece uma selecção de grelhados de carne de porco, borrego e frango. Todos os pratos principais são acompanhados por molhos e guarnições servidas à descrição. Para quem não dispensa o peixe, a carta apresenta Filetes de Dourada ou Tranche de Salmão, e ainda Salada César ou Salada Creta como opções mais leves. À sobremesa os gelados Ben & Jerry’s ganham destaque, assim como os sabores 100% chocolate (mousse, fondant ou crocante) e os mais incontornáveis como o Crème Brûlée, a Tarte de Maçã ou a Farófia.
Blueticket: 2.º aniversário 36 | NP |
A Blueticket, S.A celebrou 2 anos de existência em Agosto passado. Alexandre Barbosa, administrador, fala-nos sobre o sucesso desta operadora de bilhética, de marca local, que vende, por ano, mais de 1,5 milhões de bilhetes. De uma forma sucinta qual a oferta e como funciona a blueticket? A Blueticket, S.A. é hoje um dos principais operadores de bilhética do mercado e o mais completo parceiro integrado de gestão de ticketing para espaços culturais e promotores de eventos. Oferece uma experiência de compra de bilhetes simples, acessível e de confiança. Através de diferentes canais de acesso - site www.blueticket.pt e uma rede de parceiros com dezenas de pontos de venda espalhados pelo país utiliza formatos de entrega inovadores, com especial destaque para a entrega de bilhetes por SMS ticket ou via email, para além dos formatos tradicionais. Dois anos de actividade já dão para definir bem esta empresa. Que perspectivas têm para os próximos anos? Actualmente a empresa vende mais de 1,5 milhões de bilhetes por ano e conta com um portfolio que inclui alguns importantes eventos e espaços de prestígio. Depois do sucesso obtido nos seus primeiros dois anos de actividade, a Blueticket, S.A. continuará a ampliar a sua oferta e a sua capacidade de distribuição, através da colaboração com outros espaços culturais e do estabelecimento de novas parcerias de venda.
Como se está a comportar a venda de bilhetes em 2010? Até 31 de Agosto do corrente ano, a Blueticket vendeu mais bilhetes do que no mesmo período de 2009, pelo que a expectativa é, naturalmente, de vir a ultrapassar largamente o volume atingido no ano passado. Em contra ciclo, portanto. A música corresponderá certamente à maior fatia de vendas da blueticket, numa altura em que os concertos são, cada vez mais, fonte de rendimento desta indústria. Qual o futuro e importância das bilheteiras online, não só na venda de bilhetes como na própria promoção das bandas? As bilheteiras online são um canal privilegiado de venda, mas, também, uma importante ferramenta de marketing relacional, comple-
mentar à promoção dos eventos e dos próprios artistas, trabalhando em parceria com promotores de espectáculos, com editoras ou com outros parceiros. Está pensado o alargamento desta plataforma a outras áreas de negócio ou de acção além do ticketing? Com o crescimento da rede de espaços e parceiros, assim como da base de consumidores, a colaboração com os clientes poderá vir a assumir um âmbito mais vasto, mas sempre centrado na gestão integrada, eficaz e eficiente da venda de bilhetes, nomeadamente concertos e festivais (rock, dance music, música clássica), eventos desportivos, teatro ou exposições, bem como o de continuar a inovar nos formatos de venda e de entrega de bilhetes.
| NP | 37
Grandes Eventos no Pavilhão Atlântico São vários os eventos que já têm data marcada no Pavilhão Atlântico para os próximos meses. A oferta é diversificada permitindo chegar a todos os públicos. Nos grandes concertos é já a 6 de Ou t ub r o q u e o s Guns n’ Roses sobem ao palco do Atlântico naquele que será o primeiro concerto de sala da banda norte-americana em Portugal e a 2 e 3 de N ovem bro , o c a nt o r c a na d i a no p o p - ja z z M i c h a e l
Bublé, já com sala esgotada em ambas as datas, estreia-se em solo nacional. Durante o mês de Novembro, a oferta do pop rock passa ainda pelo tão aguardado concerto de Shakira no dia 21. No que aos artistas nacionais diz respeito, destaque para a actuação de Carlo s do C a r mo a 1 0 de Novembro. O c a n to r português
vai deixar por uma noite o fado e, acompanhado pela lendária Coun t Bas ie O rch estra, irá interpretar os grandes êxitos de Frank Sinatra. A 27 de Novembro, o carismático Tony Carreira surpreende mais uma vez o seu público com êxitos dos seus 20 anos de carreira. O circo está também de volta ao Pavilhão Atlântico. De 13 a 24 de Outubro, Cirque du Soleil Saltimbanco leva os espectadores numa alegórica e acrobática viagem ao coração da cidade. Cheio de cor, entretenimento e diversão, Saltimbanco é um espectáculo para toda a família. Os espectáculos infantis também têm data marcada com Ben 10 a 30 de Outubro e Vila Moleza a 4 de Dezembro.
Para os adeptos da gastronomia, o Mercado dos Sabores estará patente, já de 24 a 26 de Setembro. Uma feira gastronómica, iniciativa do Continente,
que inclui actuações ao vivo de grandes chefes de cozinha e actividades destinadas ao público infantil. www.pavilhaoatlantico.pt
Consulta Pré-Natal em Pediatria 38 | NP | ESPAÇO SAÚDE
“...estar atento e disponível e deixar falar a intuição e o afecto. “
O nascimento do 1º filho ( tornar-se família ) ou de um novo filho é um dos acontecimentos mais significativos na vida dos futuros pais, e desejavelmente, do projecto de vida de um casal. Daí a importância de uma conversa com o pediatra que vai seguir aquele bebé, que permita estabelecer uma verdadeira aliança entre este profissional de saúde e os pais, desenvolvida através de um diálogo permanente sobre os aspectos rele-
vantes da saúde e comportamento do bebé, desde o fim da gestação, nascimento e cuidados precoces e ao longo do posterior crescimento e desenvolvimento do futuro filho. O objectivo principal é a promoção das competências necessárias para o exercício exigente da parentalidade. Ajudar os pais a responder adequadamente às necessidades do bebé, expressas através da sua linguagem gestual e comportamental, é crucial para o sucesso das tarefas adaptativas deste às exigências do seu novo mundo. O antecipar com os pais os
problemas e desafios mais comuns relacionados com o recém-nascido, no parto, pósparto (numa perspectiva pediátrica ) e primeiros dias de vida, permite um aconselhamento antecipatório face aos problemas, mudanças e desafios desta nova etapa da vida do filho e dos seus pais, tanto mais relevantes quanto as famílias nucleares, mesmo as tradicionalmente estruturadas, estão frequentemente desacompanhadas do apoio e saberes da família alargada.
que tem face a este bebé imaginado? (apesar dos modernos avanços da imagiologia ecotomográfica)
O que já sabe do bebé que vai nascer? Como é este bebé imaginado e quais as expectativas
Quais os procedimentos favorecedores do sucesso do aleitamento materno? Como e
Quais as circunstâncias significativas (saúde, socioeconómicas e culturais da família e como decorreu a gestação)? Abordar : Quais as condicionantes mais relevantes no parto e pós-parto favorecedores de uma vinculação com a mãe , no contacto precoce?
quando a primeira mamada? A amamentação e dificuldades previsíveis e estratégias para as ultrapassar . Quais os aspectos mais frequentes relacionados com a puericultura em geral ,o sono e posição de dormir, a alimentação, a higiene, a segurança desde o berço ao 1º transporte - etc.,etc.. Como gerir a estadia na maternidade desde as visitas à preparação dos irmãos. Abordar o tema da educação e ida para a creche e jardins de infância onde irá passar tanto tempo a interagir e socializar com os circundantes mais significativos fora da família. Considerar desde as instalações e equipamentos às práticas pedagógicas e inscrição atempa-
da. Estar disponível para responder a todas as dúvidas, curiosidades e dos futuros pais, mesmo aquelas que ultrapassam as fronteiras tradicionais do âmbito estritamente médico.... ...sabendo que a descoberta da individualidade única daquele bebé (ou criança) nas suas características temperamentais, forças e fraquezas, e o mais importante da aprendizagem das atitudes e comportamentos adequados por parte dos pais, não se aprende nos livros mas em ter tempo (um recurso vital!), estar atento e disponível e deixar falar a intuição e o afecto. Pedro Ferro Meneses Pediatra Centro Brazelton Portugal
Pedro Ferro Meneses Pediatra
Bebés - (Consulta Pré-Natal) Crianças e Adolescentes
Picasso; “Maternidade”
Centro Médico da Portela Urbanização da Portela - Edifí cio Concórdia (Rotunda N. Rodrigues dos Santos) 2º A Marcações : 219 444 201/ 219 444 173 ( a partir das 13:00 h.)
SLOW WAY
OPINIÃO | NP | 39
Em Busca do Equilíbrio entre o Rápido e o Lento...
“Consiste o progresso no regresso às origens: com a plena memória da viagem” Agostinho da Silva Numa altura de “regresso” à vida rotineira de trabalho, escola, ginásio e um outro número infindável de actividades que fazem parte de um ano cheio de dias preenchidos, stressantes e com poucos momentos de lazer e descanso, vale a pena pensar numa “mudança” que poderá imprimir mais qualidade de vida aos seus dias. Pode parecer uma missão impossível, mas... não é! Força de vontade, perseverança e algum método conseguem mudar coisas que julgávamos impensáveis. A Urgência do Contexto Actual Neste regresso de dias felizes em que o relógio andou longe do nosso olhar controlador, é chegado o momento dos dias em que o tempo é compartimentado em fatias de actividades. Neste grande bolo, há umas que nos dão mais prazer do que outras. Duas grandes fatias que temos de ir degustando - mesmo que contrafeitos - são o Emprego e o regresso das Crianças à Escola. E quando pensamos de forma angustiada neste recomeço, sentimonos impotentes para mudar o que quer que seja. Mas há esperança, se este fôr o seu caso. Assumir a Responsabilidade e o Controlo da Mudança Dois dos aspectos essenciais para recomeçar uma vida com maior qualidade de tempo são a determinação e a vontade genuína de mudar algo numa vida que parece não o preencher em mais de 75% dos 365 dias de um ano. “Temos de nos tornar na mudança que queremos ver”, Mohandas Gandhi Podemos tentar mudar os outros mas geralmente só somos bem sucedidos na nossa própria mudança. Não espere que sejam os outros, (ou o que o rodeia) a exercer a mudança para que possa ser mais feliz. Somos mais responsáveis do que julgamos, por quase tudo o que lamentamos na nossa vida. Existe sempre a fácil tendência de atribuir culpas a alguém, em vez de nos responsabilizar por lutar pelo que realmente queremos. Se no local de trabalho existem coisas que gostaria
de mudar, mas que nunca sequer tentou, porque não pensar em sugestões e apresentá-las, em vez de persistir na crítica gratuita? Este princípio aplica-se a quase tudo. Somos responsáveis por traçar o nosso caminho e é importante agir e não apenas criticar. Sem medo de cometer erros. Só quem não vive, não erra. Pensar em soluções é, por si só, um novo desafio que o fará sentir-se melhor, podendo resultar em tema de conversa com um amigo mais próximo e em família. Despertará a sua criatividade, originando mais motivação nos seus dias. E se não conseguir mudar o que se propôs, não desanime. A Viagem é a parte mais saborosa e divertida do caminho que traçamos e não apenas o destino que inicialmente escolhemos. Não desista e continue a pensar em novas opções. Verá que, aos poucos, será visto como uma pessoa mais confiante, criativa, positiva e poderá até mudar a imagem que os outros têm de si - para melhor, claro - , o que pode despoletar a abertura de novas portas. Tudo isto é importante para viver melhor porque cada vez passamos mais horas no local de trabalho. E é precisamente sobre este segundo ponto que gostaria de me debruçar. Controlar o Tempo de forma Positiva O Tempo é, efectivamente, um recurso que se esvai sem que o possamos controlar ou reter. E este é o principal problema: este permanente controlo gera demasiado stresse e ansiedade. São inúmeros os factores que originam este horror diário: viver longe do local de trabalho; filas de trânsito; falta de melhores acessos; a exigência cada vez maior das empresas em fazer mais, com menos pessoas e mais rápido do que a concorrência; as compras e a hora crucial de ir buscar as crianças algures; entre milhares de outras actividades diárias que nos canalizam para um ritmo frenético e insuportavelmente descontrolado. Não é fácil mudar isto e desacelerar, mas... há pequenas coisas que podemos fazer com vista a melhorar a nossa qualidade de vida. E existem, também, mudanças mais radicais. Mudanças Radicais - reestruturar toda uma vida Apesar do contexto sócio-económico actual ser bastante negativo, este mesmo contexto pode funcionar como uma janela de oportunidades para a mudança que deseja colocar em marcha. A tendência da diminuição do consumo, do regresso à simplicidade, ao “Less is More”, será contínua, não só por motivos de ordem ambiental, mas por questões inerentes a sustentabilidade. Enquanto assistimos a uma desaceleração económica, temos por outro lado uma aceleração (tardia) no combate aos problemas do Planeta, que tanto impacto têm na qualidade do meio ambiente em que vivemos. Estes não são de todo factores paradoxais, não há coincidências. É precisamente nesta conjunção de atitudes, momentos e actos de desaceleração que residem os valores e a identidade que geraram a essência do
Movimento Slow e que, a nível mundial, tem vindo a ganhar cada vez mais a atenção de vários sectores da esfera política - Ambiente, Economia, entre outros e junto do universo empresarial. Há uma massa crítica de indivíduos, um pouco por todo o mundo, a aderir a novos padrões de vida, optando por menos, mas ganhando em Tempo. Realizam mudanças radicais que os levam a reestruturar toda uma Vida. São estes que chegam a abandonar o seu emprego e muito benefícios, em troca de mais Tempo para estar com a família, para se dedicarem mais à educação e acompanhamento do crescimento dos filhos, ou até mesmo, a outras actividades que os preenchem mais do que o trabalho que realizavam. Tornam-se mais felizes, motivados, criativos e mais sensíveis aos pequenos prazeres da vida. O objectivo último é... tornar-se mais dono do seu tempo. Este caminho brusco para a mudança exige organização, dedicação, método de trabalho e a capacidade de fornecer serviços inovadores. Mudar em modo... Slow Para quem não pode ou não se sente preparado para mudanças radicais, há pequenos gestos diários que podem fazer a diferença: trabalhar de forma focada durante o horário de trabalho e usar uma hora para o almoço e sair do espaço onde trabalha, além de pequenos intervalos ao longo do dia para refrescar a mente. Temos muita tendência para desperdiçar tempo a “não fazer nada” – no Facebook e no Youtube, no café, em reuniões mal orientadas, na falta de definição de prioridades nas nossas tarefas, em conversas de corredor, em trocas infindáveis de mensagens via email ou no messenger, enfim. São inúmeras as distracções. Perde-se concentração, foco, e... tempo, o que nos exige passar mais horas no local de trabalho em vez de aproveitar a vida lá fora e sentir prazer pelo tempo livre, sem pressão e sem culpas. Há situações menos felizes na nossa vida que podem levar a mudar alguns hábitos de forma brusca - motivos de doença, stresse e ansiedade, desemprego, entre outros. E quando tal acontece, quase sempre se acaba por aderir a um novo estilo de vida, conquistando mais tempo para o que a Vida tem de mais importante. E os resultados são significativos: desen-
volve-se um trabalho com maior qualidade, mais criativo, encontra-se tempo para fazer exercício físico, assim como, tempo para a família e amigos. Tempo para ser Criança A urgência dos tempos agitados em que vivemos não poupa as Crianças acabando estas por ser as maiores vítimas de uma sociedade em que o tempo é gerido ao segundo. Platão defendia que “O tipo de educação mais eficaz é deixar uma criança brincar entre coisas adoráveis.” Naturalmente que todos queremos o melhor para os nossos filhos, proporcionando uma panóplia de actividades extra-curriculares. Mas a investigação desenvolvida sobre o impacto deste modelo educativo - na qual constam dados acerca do número excessivo de actividades frequentadas pelas crianças - indica que poderemos estar a querer o melhor, mas fazendo-o da pior forma. Irei dedicar-me a este tema na próxima edição, sendo esta uma das questões mais pertinentes da actualidade. Lembre-se: para tudo na Vida é importante encontrar um equilíbrio, sem deixar que esta perca as pitadas de Sal e Pimenta que lhe conferem o sabor e o prazer de a viver, com bons padrões de vida e continuando a crescer como indivíduos dotados de valores e capacidade para lidar com os mais diversos desafios. O regresso aos dias de frio e chuva convidam a uma maior reflexão sobre aspectos que podem parecer menores, mas que podem ser o motor da mudança necessária para se tornar mais feliz. “Wanting little isn’t about depriving yourself of what’s important to you, but eliminating all the clutter that makes its way into our lives. But make sure you’re being honest with yourself” David Turnbull Slow Regards. Alexandra Sampaio Pássaro — Slow Way info.slowway@gmail.com
CASINO LISBOA 40 | NP | AGENDA
27 de Setembro a 3 de Outubro de 2010 Arena Lounge Animação musical Com variadas propostas musicais, o Casino Lisboa recebe duas novas bandas no Arena Lounge. Nesta semana, sobem ao palco multiusos, os What? e os Soulbrezz. A entrada é livre. A banda lisboeta What? propõe, de 21 a 27 de Setembro, uma série de noites plenas de animação. “Interpretamos, num estilo próprio, diferentes clássicos que marcaram, nos últimos anos, o pop, rock e os blues”, sublinha o vocalista Pedro Pires.
O grupo apresenta uma sucessão de covers, percorrendo temas bem conhecidos de estrelas internacionais como Sting, Ben Harper, Eric Clapton ou Michael Jackson. Figuram, também, outras composições de grupos emblemáticos como, por exemplo, os Pearl Jam ou os Muse. Por sua vez, os Soulbreezz são os protagonistas da animação musical do Arena Lounge. Este quarteto concilia, de 27 de Setembro a 4 de Outubro, vários clássicos de estrelas como Aretha Franklin ou Ray Charles, com êxitos mais recentes de artistas como Amy Winehouse ou Joss Stone. “Fazemos uma retrospectiva desde os anos setenta até à
actualidade, apresentando versões únicas de composições bem conhecidas do público”, explica a vocalista Lola, que partilha o palco com Alex Morais, no baixo, Tarot, na guitarra, e Pedro la Cueva, na bateria. - Dias 21 a 27 de Setembro What? - Dias 28 de Setembro a 4 de Outubro - Soulbrezz Com entrada gratuita no Arena Lounge, a animação musical decorre no palco multiusos. Arena Lounge - Juke Box No Arena Lounge, a Juke Box é, a partir da uma hora da madrugada, a grande referência nos
serões do Casino Lisboa. São conhecidos DJ’s que asseguram os ritmos mais adequados para contagiar o público pela noite dentro. Setembro 27 - Lad 28 - Major 29 - Ride 30 - João Xavier Outubro 01 - Pan Sorbe 02 - Bruno Safara 03 - Irie Banda: A partir das 22.00 horas Dj: Depois da meia-noite. Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.
Amazónia
O Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva abriu as portas de embarque para EXPEDIÇÃO AMAZÓNIA EXPOSIÇÃO. Esta mostra reúne uma selecção de material de desenho, ilustração, fotografia, som, vídeo, música e texto produzido ao longo de duas semanas na Amazónia por uma equipa de 25 pessoas com formação em artes, ciências e humanidades. Uma viagem com muitos riscos, até de lápis, levada a cabo pelo Grupo do Risco. Entre 26 de Dezembro de 2009 e 9 de Janeiro deste ano, ilustradores, fotógrafos, designers, médicos, professores e jornalistas registaram de forma livre e espontânea, dia e noite, as suas impressões acerca da Amazónia, ora a bordo do barco-residência Dorinha, em percursos exploratórios em canoas, ora em caminhadas pela floresta, nas margens do Rio Solimões e do Rio Negro. A expedição Amazónia 2010 partiu ao encontro do ecossiste-
ma com maior biodiversidade na Terra: ali vivem 3000 espécies de peixes, 1500 aves e de plantas com flor, mais de 50 000. Os seus participantes foram inspirados pela Viagem Philosofica pelas Capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuyabá (1783-1792), então liderada por Alexandre Rodrigues Ferreira e que deu origem a uma intensa produção de desenhos científicos. “Trabalhámos em cadernos de campo, de pé, em cima do joelho, em mesas improvisadas, com lápis e pincéis nas mochilas, lupas, binóculos, lanternas e cantil. Em grupo, por vezes sozinhos. […] A julgar pelos resultados, parece ninguém ter visto a mesma Amazónia, cada um desenhou a sua”, pode ler-se no catálogo da exposição, que estará à venda na loja do Pavilhão do Conhecimento. A mostra é composta por cadernos de campo realizados no terreno pelos ilustradores, reproduções de uma selecção de
desenhos, fotografias captadas por três fotógrafos e o projecto multimédia Amazónia 2010, produzido a partir de textos, imagens e sons do local e que será apresentado em formato digital (vídeo) com animação 2D e 3D e banda sonora de João Lucas. EXPEDIÇÃO AMAZÓNIA EXPOSIÇÃO estará patente ao público até 13 de Janeiro de 2011 e posteriormente disponível para itinerância. Mais informações sobre EXPEDIÇÃO AMAZÓNIA EXPOSIÇÃO em www.pavconhecimento.pt e www.grupo-do-risco.pt.
AGENDA| NP | 41 PUBLICIDADE
DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 do Artigo 17º do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, A Parque Expo 98 S.A. Informa os consumidores de água do Parque das Nações das Freguesias de Moscavide e de Sacavém, dos resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade com as normas de qualidade da água, relativamente ao 1º trimestre de 2010. O plano de amostragem incluiu três pontos de colheita distribuídos na rede de abastecimento de forma a se obter uma adequada cobertura.
HUMAN HABITAT
Data: 27 de Setembro 2010 Horário: 18:00 Horas Local: Fundação Portuguesa das
Comunicações Museu das Comunicações Rua do Instituto Industrial, 16 1200-225 Lisboa A Conferência será em inglês e não haverá tradução simultânea. O Prof. Timothy Beatley trabalha com o conceito da RESILIÊNCIA URBANA, conceito este que assenta na prevenção do risco no planeamento urbano, da mitigação do risco nas intervenções durante catástrofes e eventos extremos e da regeneração dos sistemas urbanos. Trata-se de um conceito extremamente actual, poderoso e politicamente oportuno. A sua visão é contagiosa e geradora de consensos. A conferência terá lugar ao fim da
tarde, no auditório da Fundação Portuguesa das Comunicações, no Museu das Comunicações, sendo a entrada livre, mediante pré-inscrição individual. Os lugares disponíveis serão distribuídos por ordem de chegada do pedido de inscrição e o acesso será possível apenas com a confirmação da inscrição. A fim de permitir uma melhor gestão deste evento, é necessário fazer a inscrição individual. Mesmo que tenha manifestado interesse anteriormente, terá que se inscrever a partir de hoje. Informações e Inscrições: Tel: 219 616 646 e-mail:mail@humanhabitat.pt www.humanhabitat.pt
AS BODAS Bronislava Nijinska FAUNO Vasco Wellemkamp LE SACRE DU PRINTEMPS(estreia em Lisboa) Cayetano de Soto Nas comemorações do centenário dos Ballets Russes de Sergei Diaghilev, que em 20 anos de existência marcaram um traço indelével na história da dança, a Companhia Nacional de Bailado apresenta no Teatro Camões um
OUTUBRO Dias 27, 28, 29 e 30 às 21:00 Dia 31 às 16:00 TARDE FAMÍLIA Dia 30 às 16:00 BILHETEIRA Teatro Nacional de São Carlos T. 21 325 30 45/6 De Segunda a Sexta-feira, das 13:00 às 19:00
Outros Locais Fnac; Agências ABREU,Worten, C. C. Dolce Vita, Megarede, El Corte Inglés Preços: 5€ a 20€ Descontos de 50% para jovens menores de 18 anos, Descontos de 35% para jovens até 25 anos, Maiores de 65 anos Descontos de 30% para grupos de + 15 elementos TARDE FAMÍLIA Adultos com jovens: 10€ Jovens <18 anos: 5€ M/3 www.cnb.pt
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3
1
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Turvação
1
< 0,2
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Cor (após filtração simples)
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< 8 mg/L ptCo
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Escherichia coli
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0 UFC/100 mL
0
Bactérias coliformes
3
0 UFC/100 mL
0
Clostridium perfringens
1
0 col./100 mL
0
Esporos de clostrídeos sulfito redutores
1
Nº total de germes (22ºC)
1
<1 UFC/1mL
Valor desejável 100
Nº total de germes (37ºC)
1
3 UFC/1mL
Valor desejável 20
Parâmetros Microbiológicos
0 col./100 mL
--
Condutividade (a 20ºC)
1
313 ȝs/cm
2500
pH (a 18,9ºC)
1
7,8 unidades de pH
6,5 - 9
Oxidabilidade (MnO4)
1
1,6 mg/L de O2
5
0,21; 0,29
Valor desejável
Cloro residual livre
3
e 0,38 mg/L
0,2 - 0,6
Azoto Amoniacal
1
<0,15 mg/L NH4
0,50
1
5,2 ȝg/L Mn
50
1
54 ȝg/L Al
200
DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA
Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 do Artigo 17º do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, A Parque Expo 98 S.A. Informa os consumidores de água do Parque das Nações das Freguesias de Moscavide e de Sacavém, dos resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade com as normas de qualidade da água, relativamente ao 2º trimestre de 2010. O plano de amostragem incluiu três pontos de colheita distribuídos na rede de abastecimento de forma a se obter uma adequada cobertura.
Todas as determinações foram feitas por laboratório acreditado e realizadas no total cumprimento das disposições legais constantes daquele decreto-lei, nomeadamente no que se refere a parâmetros, frequência de amostragem e métodos de análise. Os resultados foram enviados à Autoridade de Saúde de Sacavém e Moscavide. N.º DE
VALORES
AMOSTRAS
DETERMINADOS
Cheiro
1
<3
3
Sabor
1
<3
3
Turvação
1
< 0,2
4
Cor (após filtração simples)
1
< 8 (LQ)
20
Escherichia coli
3
0 UFC/100 mL
0
Bactérias coliformes
3
0 UFC/100 mL
0
Clostridium perfringens
1
0 col./100 mL
0
Esporos de clostrídeos sulfito redutores
1
0 col./100 mL
--
Nº total de germes (22ºC)
1
< 1 (LQ)
Valor desejável 100
Nº total de germes (37ºC)
1
2
Valor desejável 20
PARÂMETROS
2º TRIMESTRE 2010
2010 De 27 a 31 de Outubro
1
Sabor
Alumínio
Ticketline T. 707 234 234 WWW.TICKETLINE.SAPO.PT
Cheiro
VALORES-LIMITE
Parâmetros Organolépticos
Manganês PUBLICIDADE
RUSSES
programa com três coreografias, de referência e homenagem àquela Companhia: As Bodas na versão original de Bronislava Nijinska, Fauno de Vasco Wellenkamp, a partir do tema que inspirou Nijinsky para a sua criação de Prelude à l’après-midi d’un faune e, em estreia absoluta, A Sagração da Primavera do coreógrafo espanhol Cayetano Soto.
VALORES DETERMINADOS
Parâmetros Físico-Químicos
HOMENAGEM AOS BALLETS TEATRO CAMÕES
N.º DE AMOSTRAS
PARÂMETROS
1º TRIMESTRE 2010
A Iniciativa Construção Sustentável, o Oceanário de Lisboa, a Parque Expo, e a Agência Portuguesa do Ambiente, em colaboração com a Fundação Portuguesa das Comunicações apresentam, no próximo dia 27 de Setembro, às 18:00, a sexta conferência do ciclo HUMAN HABITAT 2010, “CIDADES RESILIENTES – Os desafios de um planeamento urbano responsável que considera a prevenção, mitigação e capacidade de regeneração das cidades" (Área Temática: SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA), sendo o orador convidado o Prof. Timothy Beatley.
Todas as determinações foram feitas por laboratório acreditado e realizadas no total cumprimento das disposições legais constantes daquele decreto-lei, nomeadamente no que se refere a parâmetros, frequência de amostragem e métodos de análise. Os resultados foram enviados à Autoridade de Saúde de Sacavém e Moscavide.
VALORES LIMITES
Parâmetros Organolépticos
Parâmetros Microbiológicos
Parâmetros Físico-Químicos Condutividade (a 20ºC)
1
252 ȝs/cm
2500
pH (a 20,4ºC)
1
8,1 unidades de pH
6,5 - 9
Oxidabilidade (MnO4)
1
< 1,5 (LQ)
5
Cloro residual livre
3
0,31; <0,10 e 0,40 mg/L
Valor desejável 0,2 - 0,6
Azoto Amoniacal
1
<0,15 (LQ)
0,50
Manganês
1
5,9
50
Alumínio
1
47
200
O Benfica e os Ciclos 42 | NP | OPINIÃO
Falta a este Benfica a mesma urgência de vitória do ano passado
Com a motivadora vitória frente ao Sporting, o Benfica parece finalmente ter encarrilado na rota dos triunfos. No entanto, o início de época foi inesperadamente desastroso e pode ter comprometido, desde logo, as ambições encarnadas no campeonato. O Benfica somou quatro derrotas nos primeiros cinco jogos oficiais do ano. Trata-se de um dos piores inícios de temporada da história do clube, apenas três meses depois de se sagrar campeão nacional de forma brilhante e indiscutível. No meio dos imensos festejos que, na altura, se alastraram por todo o país, registei as palavras de Luís Filipe Vieira que considerou a vitória no campeonato nacional 2009/2010 como o início de um novo ciclo no futebol português.
De facto, contrariamente ao título pontual e muito sofrido conquistado em 2004/2005, o Benfica parecia agora em condições de dar início a uma nova era de conquistas no futebol nacional. No entanto, a época 2010/2011 começou e o Benfica tem sido uma desilusão. A construção do plantel encarnado deste ano nem parecia muito difícil. Se a equipa já era óptima, bastava saber corrigir as saídas de quem fosse impossível manter no clube. No entanto, no que devia ser um processo relativamente rápido e eficaz, o Benfica acumulou erros e contratempos que vieram atrasar a preparação da equipa para a nova temporada. Para o lugar de Di María veio Gaitán (custou 8,4 milhões de
euros) que, por muito bom jogador que seja, apresenta características completamente distintas do astro argentino. Foi-se buscar Salvio de emergência, no que me parece uma tentativa de corrigir à última hora a ausência de um extremo puro que Gaitán manifestamente não é. Quim foi substituído por Roberto, terceiro jogador mais caro da história do clube (custou 8,5 milhões de euros). Se até posso concordar que Quim estava entre os pontos mais fracos da equipa de 2010, parece-me evidente que a chegada do espanhol não veio resolver problema nenhum, antes pelo contrário. Já a saída de Ramires, jogador fundamental nos equilíbrios da equipa, não chegou sequer a ser corri-
gida. A forma como Jorge Jesus vai organizar a equipa para superar a ausência do brasileiro será decisiva no desempenho do Benfica ao longo da época. Mas para lá de todos estes erros que, na minha opinião, foram cometidos na construção do presente plantel encarando, existe algo mais que tem contribuído para a grande quebra de rendimento que se regista na equipa de uma época para a outra: a falta de cultura de vitória que grassa no Benfica actual. É que enquanto o presidente fala em inícios de ciclo, a maioria dos jogadores parece ter encarado a vitória no último campeonato como o culminar de um objectivo e não como o primeiro passo de uma nova era. Enquanto muitos parecem des-
motivados por não terem sido transferidos, outros aparentam algum desleixo e até alguma acomodação aos êxitos do ano passado. Em suma, até se pode atribuir as culpas dos maus resultados a Roberto ou às arbitragens (que têm, de facto, sido prejudiciais) mas, excepção feita ao jogo com o Sporting, não tenho visto nesta equipa e nestes jogadores a mesma motivação, intensidade, rigor, concentração, competitividade e urgência de vencer que pudemos observar em todos os jogos do Benfica na época passada. Falava eu de falta de cultura de vitória: é que enquanto uns conseguem ganhar vários campeonatos de seguida, porque se sabem rejuvenescer de forma equilibrada e manter os jogadores mentalizados e motivados em dar continuidade à senda de conquis-
tas, outros ganham um ano e parece que já foi o suficiente… Lembro ainda, a título de curiosidade, a última temporada em que o Benfica teve um início de campeonato igualmente sofrível, na altura com um empate e duas derrotas nos primeiros três jogos: foi a época 2005/2006, que se seguiu, tal como esta, à conquista de um título nacional. Então como agora, o Benfica só fechou o plantel (com a contratação de Miccoli e Karagounis) já com o campeonato a decorrer. Curiosamente, foi também o ano em que se entendeu ir buscar um novo guardaredes de quem se julgava ser capaz de fazer melhor do que os que lá estavam: chamava-se Moretto e os resultados foram desastrosos. Afinal parece que há mesmo ciclos que se repetem… Bernardo Mata
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Sob consulta
Sob consulta
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