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MAR
O REGRESSO AO
ANO X - NR.56 - BIMESTRAL - DEZEMBRO10 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES
ERA EXPO/OLIVAIS
ENTREVISTA
JOÃO FALCATO OCEANÁRIO páginas centrais
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2010
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OPINIÃO | NP | 3
Editorial Não me canso de me surpreender com a cena final do Godfather. Diane Keaton pede a Al Pacino que diga a verdade, se matou o cunhado ou não. Ele olha-a nos olhos, faz uma pausa, saboreia o experimentar da mentira, responde-lhe com um “não”. É a oficialização daquilo em que ele se tornou. Naquele olhar temos tudo. A surpresa do sabor da mentira, a consciência do bom que ele é em a usar, o primeiro respirar da metamorfose, o u turn do acto. O poder.Todo o filme pode ser resumido naqueles segundos, naquele olhar. Ela acredita, sorri. Fica aliviada. Sai.Temos um plano sobre o sorriso dela a caminho dos martinis, seguido de um plano sobre ela em que vemos a alcateia, ao fundo, a começar a rodear o lobo chefe. Beijam-lhe a mão. Ela vira-se. Vê. Apercebe-se. O sorriso arde num segundo. A inocência transformada em cinzas. Coppola encerra o filme com a porta a fechar-se sobre esse olhar. O olhar dele já nos tinha dito isso. O dela confirma e fecha o filme. O filme resumido num minuto. Sem palavras. Momento Shakeaspeare de Copolla. O homem é mesmo assim. É genial quando uma fracção do filme nos conta a história apenas pela acção. Mas, hoje, o que me interes-
sa aqui realçar é outro aspecto. Trata-se de uma das maiores obras cinematográficas de sempre. No entanto correu o risco de nunca vir a existir por causa das várias discordâncias que existiam entre os estúdios e Coppola, a nível de casting e não só. Al Pacino era mais que certo para Coppola, mas o estúdio teimava em alguém mais Robert Redford. A insistência de Coppola permaneceu, mesmo com as várias ameaças, ao longo do filme, por parte do estúdio, de fechar a produção. Filmou cenas e mais cenas com Al Pacino para os convencer. Só conseguia ver Al Pacino sendo o Michael Corleone e não abdicava mão disso, nem por nada. Mesmo nos primeiros dias de filmagens, com todos os cepticismos, ameaças, risos no Plateau, Copolla manteve a sua causa.
E o que quero realçar aqui, hoje, é apenas isto: a coragem. A coragem de ir contra imposições, de ir pela diferença, de sair do “é mesmo assim”. Coppola, sem saber da dimensão do épico que ia fazer, manteve a sua verdade e fez história, fez algo imensuravelmente belo, infinitivamente grande. Poderia evocar muitos pedaços de história que foram feitos pela coragem de ir contra o conformismo. Muitas fracções da história nascem, precisamente, da convicção do homem contra o estabelecido. Contra o cliché. Contra o valium existencial. Por vezes esquecemo-nos disso. Talvez por medo... mas medo de quê? A vida é grande de mais para desperdiçar esse crédito. Para não defendermos as nossas causas. Sejam elas de que tamanho forem. Numa altura, seja ela de impasse económico, histórico, social, político, etc.. é preciso dar um salto em frente. É precisamente nestes momentos que surgem novos ciclos, novas vozes, questionar o antigo, com todo o respeito que possa merecer. E, então, aí, pode ser que, quando menos esperarmos, algo de grande aconteça. Miguel Meneses
noticiasparque@netcabo.pt
FichaTécnica
“É precisamente nestes momentos que surgem novos ciclos, novas vozes, questionar o antigo, com todo o respeito que possa merecer. E, então, aí, pode ser que, quando menos esperarmos, algo de grande aconteça.”
Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919
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Automóvel elétrico apresenta-se no Parque das Nações
Pelas suas caraterísticas de modernidade e vanguarda urbanas, o Parque das Nações e os seus equipamentos mais relevantes têm sido, desde a génese, o cenário escolhido por inúmeras marcas para enquadrar, em termos publicitários e de ações mediáticas, o lançamento de novos produtos e novos conceitos. Nesta lógica, de 2 a 14 de dezembro, o Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, voltará a ser palco de mais um lançamento. Desta vez, trata-se do arranque da digressão europeia do Nissan LEAF, viatura integralmente movida a energia elétrica, que vai começar a ser comercializado na Europa em fevereiro de 2011. Durante duas semanas, a nova viatura estará em exposição na Sala da Viagem, podendo os interessados realizar, mediante inscrição, um test drive pelo Parque das Nações. Para o efeito, foram reservados lugares de estaciona-
mento na Avenida do Pacífico, entre o Centro Vasco da Gama e a Vodafone. É de salientar que o Parque das Nações, pioneiro na otimização energética como fator de desenvolvimento sustentável do território, passou, desde 29 de junho, a estar coberto pela rede de carregamento inteligente para veículos elétricos Mobi-e, Mobilidade Elétrica, contando atualmente com 36 postos de carregamento. Portugal é o primeiro país do mundo a implementar uma rede de carregamento para veículos elétricos à escala
Mais uma grande empresa escolhe o Parque das Nações
Os Serviços Centrais dos CTT, Correios de Portugal, que se encontravam dispersos por diversos edifícios da empresa em Lisboa, foram transferidos para o Edifício Báltico, na Av. D. João II, em pleno Parque das Nações. A mudança destes serviços para aquele edifício permite concentrar
no Parque das Nações e num único espaço as áreas de Negócios, Serviços Corporativos e Unidade de Serviços Partilhados dos CTT. O Edifício Báltico, com arquitetura de Frederico Valsassina, e que contempla a aplicação de medidas amigas do ambiente, tem cerca de 15 mil metros quadrados distribuídos por 13 pisos, caracterizados por espaços de ampla visibilidade e de luz natural, com áreas de trabalho organizadas em open space e dotadas de tecnologias avançadas.
internacionais, decorre até ao final do mês de dezembro o reforço da iluminação pública desta via, junto à nova Escola Básica Integrada da zona sul do Parque das Nações. Nesta intervenção serão relocalizados os candeeiros de iluminação pública do passeio norte para o passeio sul e adicionadas novas colunas de iluminação de braço duplo no passeio norte, o que permitirá iluminar simultaneamente os passeios pedonais e as faixas de rodagem, melhorando significativamente os níveis de visibilidade
Em termos de facilidades, além de um parque de estacionamento privativo com 370 lugares dedicados aos CTT e um parque público com 90 lugares de parqueamento, o Edifício CTT está dotado de um auditório com 70 lugares e de uma moderna Estação de Correios com características ecológicas. Os CTT juntam-se, assim, a muitas das mais prestigiadas empresas e instituições nacionais e multinacionais que elegeram o Parque das Nações para a instalação das suas sedes, como é o caso da Adidas Portugal, Banco de Portugal, Baviera/BMW, BBDO Portugal, Danone Portugal, IBM Portuguesa, Refer, Sony Portugal, Sonaecom, Vodafone, entre outros.
e segurança a quem se desloca nesta via. Em matéria de iluminação pública a Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações procura não apenas adotar as mais recentes recomendações internacionais no âmbito da iluminância, mas também utilizar tecnologia que permita a otimização da fatura energética, atentas as condições específicas de cada local.
deu-se à colocação de pilaretes nos locais de acesso ao Passeio, solução que permite simultaneamente resolver a questão do estacionamento indevido e proporcionar aos peões o usufruto da totalidade da via com mais segurança e comodidade, contribuindo desta forma para a consolidação da qualidade de vida dos moradores e utentes do Parque das Nações.
Recentemente, o Passeio dos Jacarandás, na zona norte do Parque das Nações, foi objeto de algumas reclamações de moradores, uma vez que a circulação automóvel e o estacionamento demasiado próximo dos edifícios impedia ou dificultava uma circulação pedonal em segurança. Analisada a situação, entendeu a Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações que a solução adequada passava por garantir apenas o uso pedonal do Passeio dos Jacarandás. Neste sentido, no final do mês de novembro, proce-
Estão em vigor, desde o início de dezembro, medidas que visam aumentar a segurança rodoviária nas interseções da Rua do Pólo Norte e da Rua do Pólo Sul com as respetivas transversais (Rua do Mar Vermelho, Rua do Mar do Norte e Avenida do Mediterrâneo). Assim, foram removidos os sinais verticais de “cedência de passagem” (existentes nos cruzamentos com a Rua do Pólo Sul e a Rua do Pólo Norte), passando estes a
Remodelação da iluminação pública da Rua Menina do Mar
Com o objetivo de reforçar o nível de iluminância da Rua Menina do Mar, adequando-o às mais recentes recomendações
Pedonalização total do Passeio dos Jacarandás
Ruas do Pólo Norte e Pólo Sul – melhoria da segurança viária
interseções não prioritárias. Deste modo, a norma imposta passará a ser a regra geral da prioridade à direita (vulgo “regra da mão direita”). Pretende-se, com estas alterações, evitar acidentes ou reduzir a sua frequência, prevendo-se que esta medida provoque uma acalmia do tráfego sem prejudicar o normal fluxo de circulação automóvel. Medidas idênticas foram aplicadas com sucesso noutros pontos da cidade de Lisboa, com características de circulação semelhantes, em particular nas Avenidas Novas, que, com volumes de tráfego significativamente superiores aos dos referidos cruzamentos, apresentam uma sinistralidade rodoviária muito reduzida. Esta medida da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações vem dar resposta a um conjunto alargado de solicitações e reclamações apresentadas, desde há algum tempo, por moradores e utentes da zona.
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Rede de Percursos Cicláveis ganha forma
Placas de identificação nos Edifícios Emblemáticos do Parque das Nações
O Parque das Nações é considerado um território urbano exemplar pela profunda regeneração urbana e ambiental que está na sua génese, assim como por representar um dos mais ambiciosos projetos urbanos a nível nacional, onde a arquitetura, nas suas mais variadas expressões, assume uma posição preponderante. O próprio Projecto Urbano do Parque das Nações, da autoria do arquitecto Vassalo Rosa, arrecadou a distinção de melhor Projecto Urbano Internacional 1997 (Barcelona Meeting Point), assim como a de melhor Projecto Urbano Ibérico 1999 (Revista “Real Estate”, Espanha). A Estação do Oriente, da autoria do arquitecto Santiago Calatrava, e o próprio Parque das Nações no seu conjunto, foram ainda
considerados pela Ordem dos Engenheiros entre as “100 Obras de Engenharia Civil mais notáveis construídas em Portugal no Século XX”. No total, são mais de três dezenas os prémios nacionais e internacionais que distinguiram o Parque das Nações e os seus edifícios mais emblemáticos. Com vista à divulgação e valorização desse património, a Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações identificou um conjunto de edifícios, como por exemplo o Pavilhão Atlântico, Oceanário, FIL, Pavilhão de Portugal, que pelas suas caraterísticas singulares, serão destacados numa ação que permitirá estabelecer um roteiro arquitetónico deste território. Mas esta ação ganhará uma dimensão assinalável quando todos os Edifícios do Parque das Nações apresentarem as respetivas placas com a identificação dos autores e equipas técnicas responsáveis (promotor, autor do projeto de arquitetura, empresa de construção, diretor técnico da obra e ano da construção). Para o efeito, convidamos a administração de cada edifício a cumprir os requisitos legais nesta matéria.
Decorre a bom ritmo a empreitada de implementação de vias cicláveis e espaços pedonais, partilhados com bicicletas, na zona sul e central do Parque das Nações, nos planos de pormenor 2 e 3 (PP2 e PP3). Esta empreitada, que visa explorar o potencial da bicicleta como meio de transporte nas deslocações quotidianas, foi dividida em duas fases, estando atualmente a ser executada a fase 1 correspondente à construção do percurso clicável em pavimento betuminoso, no lado poente da Alameda dos Oceanos, em frente ao edifício Ecrã e entre a rua das Musas e a Alameda dos Oceanos. A fase 2 corresponde aos percursos cicláveis partilhados com o peão, através da colocação de sinalética horizontal com pictograma. A rede de percursos cicláveis pretende afirmar-se como uma alternativa eficiente a outros meios de transporte no interior do Parque das Nações, bem como estabelecer a ligação com os percursos cicláveis ribeirinhos já existentes e previstos. Os percursos cicláveis do Parque das Nações foram definidos de modo a interligar locais de interesse público – escolas, edifícios de serviços e de comércio – e outros espaços de lazer. Com esta intervenção, cuja conclusão se prevê para março de 2011, o Parque das Nações ficará dotado de uma moderna estrutura sustentável, que permitirá o uso da bicicleta como meio de transporte preferencial.
6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Notas sobre a vida do
2 - Persursos Cicláveis
Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários
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1- Secretário de Estado da Saúde visita o local de construção do Centro de Saúde
O Secretário de Estado da Saúde visitou, no passado dia 12 de Outubro, o local de construção do Centro de Saúde do Parque das Nações. Nesta sua visita o Senhor Secretário de Estado fez-se acompanhar pelo Presidente da ARS, pelo Senhor Vereador Manuel Salgado, da Câmara Municipal de Lisboa, bem como pelo responsável do Gabinete de arquitectura responsável pelo projecto. Efectuado um ponto de situação no próprio local, foi fixado, pelo Senhor Secretário de Estado, como prazo para início da obra, o próximo mês de Dezembro. A AMCPN, que esteve presente, congratulou-se com esta evolução francamente positiva do processo do nosso Centro de Saúde há tantos anos aguardado. O prazo de construção é de cerca de um ano, pelo que contamos que, a partir do início de 2012, esta importante unidade da área da saúde no Parque das Nações entre em funcionamento.
Continuam em construção os percursos cicláveis no Parque das Nações, evolução que se regista com agrado. Resta-nos aguardar a sua conclusão e expressar, desde já, o nosso apelo para que sejam fruídos com respeito das regras de circulação.
3 - Pedonalização do Passeio dos Jacarandás
No decorrer das últimas semanas o Passeio dos Jacarandás foi submetido a uma intervenção que visou pedonalizar o troço que era abusivamente utilizado para circulação automóvel. Esta intervenção, que pretendeu pôr em prática o uso exclusivamente pedonal previsto no Plano de Urbanização, irá simultaneamente resolver a questão do estacionamento indevido e proporcionará aos peões o usufruto da totalidade da via com mais segurança e comodidade. De resto, o Passeio dos Jacarandás vinha originando algumas reclamações e contactos de moradores, uma vez que a circulação automóvel e o estacionamento demasiado próximo dos edifícios impedia ou dificultava uma circulação pedonal em segurança. Analisada a situação, entendeu a Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, com a concordândia da AMCPN, que a solução para regularizar a situação passava pela pedonalização integral do Passeio dos Jacarandás, esperando-se que seja uma medida que contribua para a qualidade de vida dos moradores e utentes do Parque das Nações.
PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7
Parque
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“Os participantes não precisam de ser especialistas nesta matéria...” 4 - Observação de Aves no Parque do Tejo
A SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é uma Organização Não Governamental de Ambiente, sem fins lucrativos, parceira em Portugal da BirdLife International – rede de associações de ambiente presentes em mais de 100 países, que se dedicam à conservação e ao estudo das aves selvagens e dos habitats onde estas ocorrem, e que possui cerca de 2,5 milhões de sócios em todo o mundo. A sua acção destina-se ao Público em geral, que tenha gosto pela observação de aves no meio natural. Os participantes não precisam de ser especialistas nesta matéria, até porque a actividade é mais
indicada para principiantes ou pessoas que nunca tenham observado aves. Tem apenas que aparecer no local da actividade, que é gratuita, durante o período em que os monitores da SPEA estiverem no local. Aconselhamos que permaneça, pelo menos, cerca de 30 minutos nesta actividade. Onde obter informações sobre estas actividades e a SPEA? Através do site da SPEA (www.spea.pt). Nota: A próxima actividade vai decorrer no dia 12 de Dezembro, mas não será aberta ao público em geral, pois foi uma acção solicitada para um grupo de colaboradores da SIMTejo (Águas de Portugal). Apelamos aos moradores do Parque das Nações, em especial aos amantes da vida animal, que participem nas próximas acções abertas ao público, cuja calendarização passaremos a divulgar.
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Um Natal no meio de contrastes... 8 | NP | OPINIÃO
Pe. Paulo Franco Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes do Parque das Nações tel.: 218 958 898 http://www.paroquia-navegantes.org/
Vivemos num tempo e numa humanidade carregada de contrastes! Países extremamente desenvolvidos junto a países subdesenvolvidos; países em paz junto a países em guerra; povos ricos junto a povos pobres; sociedades culturalmente desenvolvidas junto a sociedades ainda na pré-história da cultura; desejos de paz junto à proliferação de armamento altamente desenvolvido; defesa dos direitos do Homem junto aos maiores atropelos dessa mesma vida! Vivemos, acima de tudo, numa sociedade em que estes contrastes são conhecidos, assumidos e entram nas nossas vidas das mais variadas formas; vivemos, inclusivamente, numa sociedade onde, sem darmos conta, nos tornamos instrumentos para que estes contrastes continuem a imperar no seio da Humanidade. Todos estes contrastes parecem confirmar que o ser humano se vira contra ele próprio numa velocidade galopante, sem que nada o possa deter. É neste contexto que vivemos o Natal: uma época, por natureza, carregada de esperança, de vida, de paz, de alegria, de amor! Mas será que o Natal é
“Mas será que o Natal é apenas um iato na vida das pessoas?”
apenas um iato na vida das pessoas? Será que é uma utopia que desejamos na certeza da sua não concretização? Ou será apenas um sonho “cor-derosa” de duração variada na vida de tantos homens e mulheres? Penso que, frente a todos estes contrastes, somos chamados a acreditar naquilo que é, de facto, o Natal. Mas este acreditar não pode ser um mero acto intelectual ou especulativo, é necessário que se transforme em gestos concretos no nosso viver e existir. Tanta gente ao nosso lado, tantos acontecimentos a terem lugar em que estamos inseridos, tantas organizações com poder e capacidade para mudar
NOVO HORÁRIO
um pouco a história nas quais temos o nosso lugar... São, certamente, oportunidades para podermos minimizar esse amontoado de contrastes. Todos podemos inverter um pouco os acontecimentos se assumirmos um compromisso na construção do mundo. E que melhor altura para que esse caminho comece ou recomece que não uma época onde tantos ideais se cruzam? Hoje é a oportunidade! Mas esta urgente inversão, na qual temos a nossa palavra, exige, certamente, uma mudança que começa dentro de cada um, na medida em que só damos o que temos, só fazemos aquilo que é resultado do que somos. É desta esperança que está cheio o Natal que nós celebramos nos próximos dias, e é esta mesma esperança que o mundo quer ver em e através de todos nós. Santo e Feliz Natal! Pe. Paulo Franco
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A segurança dos seus filhos 10 | NP | OPINIÃO
A segurança dos seus filhos é uma prioridade para a Polícia de Segurança Pública.
O Programa Escola Segura da PSP contribui para criar as condições de segurança que as crianças merecem - no caminho para a escola, no seu interior e nas suas imediações. É nosso objectivo fomentar um clima de segurança na comunidade escolar. Neste sentido, a 40ª Esquadra do Parque das Nações acompanha de perto a “realidade escolar” da sua área, quer com a presença assídua dos agentes policiais, quer com a realização de acções de sensibilização direccionadas especialmente às crianças. Assim, e no âmbito deste tipo de actividades, realizamos uma acção de sensibilização sobre segurança e prevenção rodoviária no Colégio Pedro Arrupe, a qual tem vindo a ser complementada com várias operações de fiscalização rodoviária feitas junto ao Colégio, em que as crianças se tornam verdadeiros polícias. Fica desde já o agradecimento a todos os condutores fiscalizados, pela compreensão e colaboração na acção que estava a ser realizada. Voltando ao tema, cremos que o ensino das crianças sobre a segurança e prevenção rodoviária pode ter um duplo efeito: fazer com que elas alertem os seus pais para as incorrecções que possam come-
Subcomissário Cátia Santos 40.ª Esquadra Parque das Nações Telf.: 218955810
ter quando viajam de carro; e contribuir para que, no futuro, estejam mais consciencializadas para a diminuição do número de acidentes e mortes na estrada. Para uma melhoria efectiva da segurança dos cidadãos, saúde pública e redução da sinistralidade, bem como para privilegiar a pedagogia e prevenção de comportamentos de risco, aproveitamos para divulgar alguns conselhos da PSP dirigidos às crianças. - Sai da viatura sempre pelo lado do passeio; - Utiliza sempre o cinto de segurança; - Para tua segurança, atravessa sempre nas passa-
deiras; - Atenção! Só atravesses quando a luz de passagem de peões estiver verde; - Aconselha os teus pais a não usarem o telemóvel quando conduzem e a não conduzir se beberam; - Conduzir com excesso de velocidade é um perigo! Se os teus pais estiverem nervosos e com pressa de chegar ao seu destino, aconselha-os a abrandarem. A segurança começa em cada um de nós. A segurança é responsabilidade de todos. Também sua! Participe na segurança dos seus filhos.
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De Olho nas Aves
REPORTAGEM | NP | 11
“A SPEA tem desenvolvido vários programas de monitorização de aves”
A proximidade ao estuário do Tejo permite que os moradores do Parque das Nações usufruam de um contacto com a natureza pouco comum para quem vive numa grande cidade. A prová-lo está a actividade que a Sociedade Portuguesa
para o Estudo das Aves (SPEA) tem vindo a promover na zona ribeirinha junto ao skate park. Uma vez por mês, a SPEA organiza uma sessão de observação de aves denominada “De Olho nas Aves”, juntando especialistas, sócios e simples curiosos.
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“O alfaiate tem uma plumagem preta e branca e um bico com uma curvatura ascendente: é o ex-libris do estuário do Tejo”
“Queremos que apareçam as pessoas que têm contacto com a actividade, mas também chegar a um público que não conhece a SPEA e que não costuma observar aves”, afirma Joana Andrade, assistente do Programa Marinho da SPEA e a nossa interlocutora sobre as actividades desta organização. “Queremos mostrar uma forma de lazer diferente a quem já costuma usufruir das qualidades desta zona”, reforçou. Assim, contrariamente à maioria das iniciativas promovidas pela SPEA, esta não é uma acção dirigida exclusivamente aos sócios e nem sequer requer inscrições. Basta aparecer, pegar nos binóculos e começar a observar. Munida de material óptico diversificado, como binóculos e telescópios, a SPEA realiza esta actividade no Parque das Nações há cerca de um ano e meio. Geralmente as sessões decorrem entre Setembro e Maio, já que durante o Verão a
diversidade de espécies observáveis é consideravelmente inferior.
O Tejo e as Aves
“O estuário do Tejo é a zona húmida mais importante de Portugal e uma das mais importantes da Europa. Trata-se de um ponto estratégico na rota de migração das aves que se deslocam dos territórios de nidificação a Norte e que vêm passar o Inverno a Sul. É uma área que assume particular relevância no Inverno, onde a diversidade de espécies e a abundância de aves aumenta consideravelmente”, explicou Joana Andrade, revelando ainda que, durante esta época do ano, o Tejo chega mesmo a albergar 300 mil aves. “Para além de ponto de passagem, o estuário do Tejo é tam-
bém uma área de invernação importante. As espécies invernantes costumam aparecer no Verão assim como as que se vêm cá reproduzir. Tratam-se geralmente de espécies mais terrestres, que não conseguimos observar a partir desta zona”, completa a colaboradora da SPEA. As aves aquáticas constituem, assim, o principal alvo das observações da SPEA no Parque das Nações. O alfaiate é, por assim dizer, o ex-libris do estuário do Tejo, não sendo por acaso que figura no logotipo desta Reserva Natural. Com uma plumagem preta e branca e um bico com uma curvatura ascendente, que lhe permite procurar alimento nas zonas de lama, o alfaiate é facilmente identificável e uma ave muitíssimo comum no estuário do Tejo. Outras espécies que se podem observar a partir desta área são o guincho, as garças brancas e cinzentas, os corvos marinhos,
os colhereiros e várias espécies de pilritos e tarambolas. De acordo com Joana Andrade, até flamingos se podem avistar: “Geralmente ficam longe da zona onde fazemos as observações, mas por vezes, quando se aproximam um pouco mais, é possível observá-los através de telescópios, em particular durante o Inverno. No Verão alguns permanecem no estuário do Tejo, mas já são mais difíceis de avistar.” A zona do estuário do Tejo apresenta-se como um dos locais privilegiados para fazer observação de aves, mas a SPEA tem vindo a promover actividades deste género um pouco por todo o país. “Podemos observar aves aquáticas a Sul, em locais como a lagoa de Albufeira, a lagoa de Santo André, a lagoa
com a mesma facilidade, já que se encontram mais escondidas. Quando isso acontece, aproveitamos para explorar outras características das espécies, como os cantos que vamos ouvindo.”
mas, porque os sócios são uma parte importante da SPEA e porque queremos que o seu número vá aumentando, temos também promovido muitas actividades direccionadas a eles e mais viradas para a divulgação da cultura de cada espécie”.
“No Inverno, o Tejo chega a albergar 300 mil aves”
dos Salgados ou a zona da ria Formosa. Também costumamos organizar este tipo de actividades no Porto, concretamente nos jardins de onde é possível observar o rio, o que nos permite observar tanto as aves terrestres como as estuarinas”, conta Joana Andrade que reconhece, mesmo assim, que as aves aquáticas são as que mais facilmente se observam: “Geralmente encontram-se em áreas abertas e, mesmo se estiverem longe, podemos utilizar telescópios para as observar. Também fazemos algumas actividades em zonas florestais ou em jardins, nomeadamente na zona de Oeiras, mas não se avistam aves
O Trabalho da SPEA
A SPEA é uma organização ambiental não-governamental sem fins lucrativos. Existe desde 1993 e dedica-se ao estudo e conservação das aves selvagens e dos seus habitats. Formada inicialmente por um grupo de ornitólogos profissionais e amadores, a SPEA começou por ser uma associação de cariz científico, tendo vindo nos últimos anos a alargar um pouco mais o seu âmbito, como nos explica Joana Andrade: “Os nossos projectos estão sobretudo ligados à conservação de aves selvagens
REPORTAGEM | NP | 13
“Durante o Inverno é possível observar flamingos, quando se aproximam um pouco mais“
Neste sentido, a SPEA tem desenvolvido vários programas de monitorização de aves, casos do Censo de Aves Comuns, do Censo de Aves de Natal e Ano Novo, do Censo de Aves Marinhas e da Rede de Vigilantes de IBA (Impor tant Bird Areas). A maioria destes programas funciona com base no trabalho de observadores que disponibilizam o seu tempo, o seu
conhecimento e a sua experiência para colaborar com a SPEA. Se quiser contribuir para a conser vação das aves em Portugal, pode tornar-se sócio da SPEA e usufruir do vasto programa de actividades dirigido aos associados, assim como de diversos descontos em artigos da SPEA e não só: “Temos protocolos com empresas turísticas e de venda
de material óptico, em que os sócios podem beneficiar de descontos. Há ainda uma publicação que a SPEA produz de quatro em quatro meses, a “Pardela”, que os sócios recebem gratuitamente. Tendo em conta que a quota anual é de 22 euros, acho que a adesão compensa a todos os níveis, até porque contribui para o trabalho e crescimento da SPEA”, afirma Joana Andrade.
Os amantes da carne serão servidos !
A assistente do Programa Marinho da SPEA não tem dúvidas: os últimos anos têm visto um aumento do interesse pelo estudo e observação das aves. “Há cada vez mais gente a colaborar em projectos de monitorização que, geralmente, até requerem algum compromisso em termos de continuidade, já que implicam dados de vários anos para se poder avaliar os resultados”, acrescenta. As actividades de observação
que têm decorrido no Parque das Nações são, de acordo com Joana Andrade, uma iniciativa a manter, até porque a tendência é a de que haja cada vez mais adesão: “Passam por aqui muitas pessoas que andam por esta zona há muito tempo e que nunca viram nada a não ser gaivotas. Quando tomam um pouco de atenção, começam a ver espécies diferentes e, como vamos mantendo uma regularidade mensal, muitas destas pessoas voltam a aparecer nas actividades seguintes. Isto apesar de até se verem praticamente as mesmas espécies.”
Texto e fotos por: Bernardo Mata
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Uma Actividade em Crescimento
SUL
14 | NP | OPINIÃO
“Em que é que a sua empresa pode “inovar”, “reduzindo custos” e aumentando o “valor” que o consumidor dá ao seu produto, de tal forma que não se importe de pagar por ele?” CIRQUE DU SOLEIL Que espectáculo!... Entre os dias 13 e 24 de Outubro, o Cirque du Soleil actuou no Pavilhão Atlântico, com o espectáculo “Saltimbanco”. E realmente foi um espectáculo!... Gostava de partilhar convosco este momento pois, para além de ser um caso de sucesso a nível mundial, enquanto arte, é um case study em gestão e estratégia. Eu costumo abordá-lo com os meus alunos (1).
O espectáculo: Estou a rever em pensamento o “Saltimbanco”. E as palavras que me ocorrem são luz, cor, muita criatividade, perfeição e muito trabalho!... Consegue prender e surpreender do princípio ao fim. É um misto de várias actividades: acrobacias, dança, música e… um humor cativante e original. Juntando a isso, um guarda roupa invejável e uma maquilhagem muito interessante. Este espectáculo aborda a vida de uma cidade, as pessoas que lá vivem, as suas diferenças e semelhan-
6 ANOS DE PARQUE
tas s e F as m 11! o B e u 20 nte e l e exc
2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo t: 218969043. Tlm: 914 742 082
ças, a família e o grupo, os ruídos da rua e as alturas vertiginosas dos arranha-céus. E conduz os espectadores a um mundo de sonhos, de cor e de fantasia… Como referi, conseguiu cativar-me desde o primeiro minuto e no final, pude ver todo o público a aplaudir de pé. Lembro-me que dei comigo a pensar: estes artistas, para fazerem o que fazem, devem ter uma vida de muita privação e de muito trabalho. Só pode ser assim… porque o que eles fazem é tão perfeito que devem ter que se esforçar muito, muito... E é agora, aqui, neste momento com este pavilhão todo a aplaudi-los de pé, que eles devem sentir a recompensa de todo o seu esforço!… Apetecia-me ter-lhes dito a cada um deles: Muito obrigada!!... E fiquei na esperança de que me tenham ouvido... em “pensamento”. A filosofia de gestão A primeira vez que ouvi falar no Cirque du Soleil foi num livro de gestão e estratégia(2).Referia que esta empresa tinha entrado no sector do entretenimento, de uma forma INOVADORA e, com isso, tinha conseguido crescer e ter lucro. Para termos uma noção da sua origem, o Cirque do Soleil iniciou a sua actividade em 1984, no Quebec, aquando da comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá. Na altura em que surgiu, os vários circos competiam entre si e disputavam os melhores artistas para conseguirem ter mais público. Isto aumentava os custos do espectáculo mas, apesar disso, o mercado estava estagnado e não havia um aumento da procura para contrariar essa tendência. Para além destes factores, a existência dos animais do circo também representava um custo elevado. E qual foi a estratégia do Cirque du Soleil? Eles não se interessaram em seguir a concorrência. O seu objectivo foi fazer um tipo de espectáculo diferente. E, com isso, conseguiram atrair dois tipos de clientes: os que gostavam de teatro e os que gostavam de circo. E com este exemplo se introduz o conceito que em estratégia se denomina: “Inovação com Valor”. Este conceito traduz-se no seguinte: A empresa deve inovar, reduzindo custos e aumentando o valor que o consumidor atribui a esse produto. Foi o que fez o Cirque du Soleil. Não se envol-
veu na competição de ir buscar à concorrência os melhores artistas e fazer actuações com animais (reduziu custos), criou um tipo de espectáculo diferente (inovação) e as pessoas não se importavam de pagar mais para assistir, porque valorizavam este espectáculo (acrescentou valor ) . Por fim, se é comerciante ou empresário da Zona Sul, concluo com uma pequena pergunta de reflexão: Em que é que a sua empresa pode “inovar”, “reduzindo custos” e aumentando o “valor” que o consumidor dá ao seu produto, de tal forma que não se importe de pagar por ele? 1 (licenciatura em Marketing Turístico na ESTMEscola superior de Turismo e Tecnologia do Mar em Peniche – do Instituto Politécnico de Leiria) 2 KIM,W.Chan; MAUBORGNE, Renée (2007) A Estratégia Oceano Azul, Lisboa, Actual Editora, pág 27, 31- 32. Site: www.cirquedusoleil.com “A VERDADE DA CRISE” Tem curiosidade em saber sobre a crise económica de 2008, porque aconteceu, quem contribuiu para que acontecesse, e que conduziu o mundo, incluindo nós portugueses, a momentos muito difíceis ? Então sugiro-lhe que veja “A Verdade da Crise Inside Job”. Foi-me recomendado por uma amiga e no mesmo dia o fui ver. Considerei este filme muito importante, que deve ser visto por todas as pessoas que se interessam pelo presente e pelo futuro do mundo. E pelo seu próprio futuro… É um filme que estreou no passado dia 11 de Novembro, feito com factos verídicos, entrevistas a economistas, políticos e jornalistas e que mostra como a crise financeira nos EUA aconteceu, as pessoas que tentaram alertar e que não foram ouvidas, os interesses e as especulações, a ganância e a corrupção por detrás do que sucedeu. Este filme está em várias salas de cinema, por exemplo, nas Amoreiras e no El Corte Inglês. Espero que gostem e, sobretudo, que vos seja útil… Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com
NORTE Veja o vídeo “edição n.º56” em www.noticiasdoparque.com
PASSOU A CIMEIRA DA NATO QUE DIFICULTOU A VIDA A MORADORES E TRABALHADORES DO BAIRRO, RETOMO OS “MICRO” TEMAS DE POLÍTICA LOCAL. CONDOMÍNIO 6.06 Crise suspende empreendimento
Em pleno Parque do Tejo, num espaço singular determinante da imagem urbana junto à Rotunda do Parque, o lote PP6.06 foi destinado pelo PDM 61999, a um equipamento Multiusos e apesar de prever um PER (projecto de edifício de referência), não referia o uso habitacional. Só que o terreno foi adquirido pela MadriLisboa, na perspectiva de ali desenvolver um projecto imobiliário para habitação. A Câmara de Loures e a PExpo, alegando excesso de oferta hoteleira existente no PN (um ano depois iniciava a construção de novo Hotel na torre Vasco da Gama…), alteraram a classificação da parcela, sem cumprir a formalidade de sujeitar o acto a discussão pública, motivo que justificou que moradores dos prédios em redor, procedessem a uma providência cautelar para anular tal alteração, mas o facto estava já consumado. Ironia do destino a, neste caso bendita, Crise fez com que o projecto de 30 apartamentos, em 3 edifícios de 5 andares, se encontre suspenso, talvez por falta de liquidez do promotor que apesar de o manter na sua lista de projectos, desactivou o site. Contactada, a empresa não adiantou qualquer esclarecimento. Declaro interesse próprio no assunto, já que parte da nossa vista rio será afectada por essa edificação, mas assim ganhamos tempo, ou para subir uns andares ou quem sabe vir a habitar nesse pautativo complexo residencial. FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES Recensear é essencial Para criar uma nova freguesia na zona metropolitana de Lisboa, é necessário o mínimo de 7500 eleitores. Segundo a junta dos Olivais, encontram-se inscritos na área da sua jurisdição do Parque das Nações, 4052 eleitores, (aumento de 46% face a autárquicas09, e de 132% face a autárquicas07). De certeza que o Cartão do Cidadão e o atingir da maioridade de jovens moradores, estão a ajudar, mas como as restantes juntas de freguesia, não conseguem (ou não querem) indicar o nº de moradores do PN nelas inscritos, não é possível calcular quantos habitantes estão de facto, recenseados na zona que se pretende para a futura Freguesia. No meu caso, como morador do Norte, vulgo Loures, o que me pode levar a recensear num Município com que não me identifico e que me trata como habitante de 2ª. Senão, vejamos: -a Escola EBI/JI zona norte? Em campanha, Loures anunciou a construção e abertura no anterior ano lectivo, sem ter projecto aprovado. Entretanto, informou do lançamento de concurso para execução dos projectos de arquitectura e especialidades, e que
a abertura desse equipamento escolar estava prevista no ano lectivo 2010/2011. E se não for outra vez a PExpo a assegurar essa obra, então estaremos perante uma miragem; -as Taxas Municipais? Cobram taxa máxima de IMI e avaliam as fracções do PN pelos coeficientes de localização e afectação mais elevados, e nunca devolveram algum do IRS possível aos seus contribuintes; -o Registo Predial? Obriga a deslocação até à zona Norte de Loures, isto, enquanto no vizinho Campus da Justiça funciona todo o Registo Predial da cidade de Lisboa; -o Serviço de Finanças? Na Alameda dos Oceanos em Lx, Loures abriu a sua 3ª repartição que serve habitantes de Freguesias desde Moscavide até Santa Iria de Azóia. Os contribuintes do PN Sacavém, mesmo ali ao lado, continuam adstritos às fracas instalações de Finanças, dessa cidade, que encerram ao almoço. Haja paciência para este tipo de logística. Nada atrai a pertencer a um município, onde o PS local tanto criticava os comunistas, de compadrio e promiscuidade, mas na prática o clã Teixeira perpetua essa tradição de falta de ética. O cunhado do Sr. Presidente é seu chefe de gabinete, a esposa directora do SMAS local, e a filha, essa foi nomeada assessora para assuntos financeiros. É o mesmo Presidente e então candidato à Câmara de Loures, que afirmou à comunicação social que a pretensão de uma freguesia própria (do Parque das Nações) “é um desejo de uma elite fascizante.” Mas a bem da criação da futura Freguesia, vou ignorar este insulto e recensear-me em território do Parque das Nações. Resta como consolação, os Correios serem os de Lx, a Paróquia ser uma só, tal como a 4Oª Esquadra da PSP, ainda que a igreja esteja instalada em Sacavém e a polícia em Moscavide. Realço também, que a simpatia e o profissionalismo dos técnicos de saúde fazem esquecer a exiguidade do Centro de Saúde de Moscavide que inaugurará as novas instalações, talvez ainda antes do início do nosso Centro.
MATÉRIAS ESCRUTINADAS Feedback Positivo É gratificante o tempo dispendido a abordar situações anómalas e negativas quando constato que as instituições as solucionam. As autoridades policiais finalmente libertaram uma faixa de rodagem na Via Recíproca abusivamente utilizada como estacionamento – consultar o link no site www.noticiasdoparque.com - Mas não convém abrandar a vigilância pois sem ela há propensão para prevaricar e reconquistar o espaço, como acontece à noite e ao fim de semana. A Fonte 69 Homens de Bessine – consultar o link no site www.noticiasdoparque.com - Continuam a faltar 5 seres verdes, mas o todo ficou harmonizado. Nota – A colocação de lombas redutoras de velocidade em frente à Escola, foi uma óptima solução, servindo em simultâneo de passadeira e, substituindo as placas redutoras tipo 3M. A mesma ideia, transposta
OPINIÃO | NP | 15
Crónicas
“Aliás, já presenciei várias senhoras distraídas atravessando pela lomba, como se de uma passadeira se tratasse e, apenas por sorte, não foram atropeladas...” para o lado Norte da D. João II, num trecho entre 2 semáforos e respectivas passadeiras, é um erro de casting, a não ser que o desgaste das “suspensões” seja propositado. Espero que me engane e não origine embates automóveis. Aliás, já presenciei várias senhoras distraídas atravessando pela lomba, como se de uma passadeira se tratasse e, apenas por sorte, não foram atropeladas. Aproveito para desejar a todos um Santo Natal e que a perseverança nos permita ter esperança nos
anos vindouros. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras -piso 2 -lojas 2151/58 e 2061 -tel. 213 880 282)
Parque EXPO reforça presença em Cabo Verde 16 | NP | LOCAL
A Parque EXPO assinou um protocolo de colaboração a IFH - Imobiliária, Fundiária e Habitat, na cidade da Praia, Cabo Verde, que estabelece que a Parque Expo irá apoiar a IFH e o Governo cabo-verdiano no planeamento e desenvolvimento urbano em vários municípios do país Paralelamente, as duas partes assinaram também um contrato para a realização do Plano de Gestão Integrado de Palmarejo Grande, um dos novos bairros da Cidade da Praia. O Projeto de Palmarejo Grande, a par de promover uma oferta de habitação consistente
e diversificada - que permitirá dar resposta a uma parte significativa das necessidades habitacionais da ilha -, contribuirá para a coesão e equilíbrio do modelo territorial da Praia, contrariando a tendência de crescimento desordenado e não planeado da cidade.
operação, 36 hectares são reservados ao uso habitacional, propondo-se 2.873 fogos em habitação multi-familiar e 88 habitações unifamiliares, destinados a uma população estimada de 12.000 habitantes A IFH é uma empresa de capitais públicos sob a tutela do
urbana e ambiental. Cabo Verde é uma das prioridades da política externa portuguesa a nível de cooperação e a Parque EXPO sublinha a sua presença naquele país, após, em Agosto deste ano, ter assinado um protocolo para requalificar a frente marítima da cidade da Praia.
Tendo por base um Plano de Detalhe lançado pela IFH em 2008, o Projecto de Palmarejo Grande ocupa uma área de intervenção de 54 hectares e combina uma oferta diversificada de usos e funções, nomeadamente habitação unifamiliar, habitação colectiva, comércio, serviços, equipamentos de utilização pública, infra-estruturas turísticas e espaços verdes. Dos 54 hectares que totalizam a
Ministério da Descentralização, Habitação e Ordenamento do Território, cuja missão consiste em garantir a um maior número possível de famílias o acesso à habitação condigna, na Cidade da Praia. Com estes novos projectos, a Parque EXPO reforça a sua presença internacional e consolida o reconhecimento além fronteiras da sua vasta experiência em operações de requalificação
“...2.873 fogos em habitação multi-familiar e 88 habitações unifamiliares...”
Diário da Cimeira 18 | NP | LOCAL
Marco Neves, dirigente da AMCPN (Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações) acompanhou de perto a cimeira da NATO e deixa aqui as suas impressões Por: Inês Lopes Durante dois dias, 19 e 20 de Novembro, o Parque das Nações (PN) foi o centro do mundo. Reuniram-se nas instalações da FIL 54 chefes de Estado e de Governo, entre os quais Barack Obama, Presidente dos EUA. Estima-se que a cimeira da Nato tenha trazido a Lisboa cerca de 5 mil pessoas. O PN já foi palco de grandes encontros internacionais, mas foi a primeira vez que se assistiu a uma operação de segurança desta envergadura. As rotinas de moradores e trabalhadores alteraram-se e as ruas do PN tornaram-se das mais vigiadas e seguras do mundo…mas também das mais desertas. Primeiros contactos A AMCPN recebeu informações de várias entidades, incluindo do Comando da PSP encarregado da operação de segurança. Poucos dias antes da cimeira, fomos contactados para colaborarmos com a PSP na emissão de declarações para alguns moradores, para que estes não tivessem problemas a entrar e sair de casa, nomeadamente nos edifícios Navitejo e Ponte e Torre, junto da Torre Vasco da Gama. Os moradores e comerciantes também nos contactaram frequentemente de forma a esclarecer quais iriam ser as limitações à circulação Ponto de encontro Através da nossa página do Facebook e através de contactos telefónicos, os moradores foram trocando informações e experiências. Tanto a PSP como os responsáveis pela acreditação encaminhavam os moradores para a AMCPN para esclarecimentos. Penso que, em con-
junto com os meios de comunicação social, fomos um dos pontos de contacto, na ausência duma autarquia directamente envolvida com a população do Parque, no seu conjunto. Informação à população Logo que recebemos informações concretas, difundimos as mesmas através do site, da nossa página do Facebook, através de email e por contactos pessoais. Além disso, enviámos comunicações à comunicação social, demos entrevistas e, de forma geral, tentámos divulgar conselhos úteis para quem mora e trabalha no Parque das Nações. Ao longo da semana da cimeira, recebemos centenas de telefonemas a pedir esclarecimentos, principalmente porque a PSP encaminhou os moradores para o nosso número de telefone. Dúvidas Algumas pessoas estavam bastante preocupadas, algumas estavam em pânico, com medo de não poder entrar em casa. Tentámos explicar o melhor possível o que se iria passar, dentro das nossas possibilidades, e estou convencido de que ajudámos a que tudo tivesse decorrido com o mínimo de perturbação possível para a vida das pessoas — embora o “mínimo possível” tenha sido bastante visível. Boato O grande problema foi o boato que se espalhou, segundo o qual todos os moradores do Parque das Nações teriam de ter uma declaração de residência. Recebemos inúmeros telefonemas a pedir a declaração e foi complicado explicar que apenas era necessária para dois edifí-
cios em particular. Seja como for, tudo ficou esclarecido e não houve problemas de maior. Ambiente no PN O Parque das Nações tornouse, por um lado, uma cidade fantasma, com muito menos pessoas do que é habitual e, por outro, o centro do mundo, com as comitivas dos vários países, centenas de polícias na rua e jornalistas de todo o mundo. Início dos constrangimentos Na segunda-feira anterior à Cimeira, logo de manhã, houve alguns problemas específicos, pois alguns moradores foram barrados pela PSP, devido, presumo, a alguma confusão da parte dos agentes quanto à necessidade da declaração de residência (que só foi necessária de facto, quinta, sexta e sábado). Entrámos em contacto com a PSP e tudo foi resolvido rapidamente.
O dia mais complicado A sexta à noite foi o dia mais complicado, pelo que soubemos — eu próprio senti na pele a dificuldade em chegar junto a minha casa. Balanço Os moradores, em geral, pelo que nos transmitiram, ficaram muito satisfeitos com a inexistência de violência nas manifestações no Parque. Os comerciantes junto ao perímetro de segurança queixaram-se duma quebra muito significativa de clientes. A cidade e o Parque têm capacidade para receber este tipo de eventos. O que sempre pedimos foi informação atempada e consideração pelos moradores e trabalhadores desta zona — com alguns percalços, penso que foi isso que aconteceu, se tivermos em conta a dimensão do evento e a necessidade de segurança apertada
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Presidente inaugura novo Externato João XXIII
“O Presidente da República, que no mesmo dia esteve também na inauguração do Colégio Pedro Arrupe, não esqueceu os problemas económicos que Portugal vive, mas reforçou a sua posição no que respeita à necessidade de investir no ensino..” Por: Bernardo Mata
Em funcionamento desde o início do presente ano lectivo, as novas instalações do Externato João XXIII foram oficialmente inauguradas no passado dia 14 de Novembro, numa cerimónia que contou com a presença do
Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. Após descerrar a placa que assinalou a ocasião, o Presidente assistiu ao desempenho do coro de alunos do Externato e procedeu a uma visita pormenorizada às
novas instalações. Sempre acompanhado pela esposa, visitou a piscina, o pavilhão, o refeitório e as salas de aulas, mostrando-se visivelmente impressionado com os equipamentos que ia observando. Pelo caminho, foi correspondendo amavelmente a todos os cumprimentos de crianças, pais e educadores. No final da visita, Cavaco Silva destacou a importância da qualidade do ensino para o futuro do
nosso país: “A educação e o conhecimento são decisivos para a igualdade de oportunidades, coesão social e competitividade da nossa sociedade. Para isso, precisamos de estabelecimentos de ensino de grande qualidade, quer no ensino público quer no ensino privado”. O Presidente da República, que no mesmo dia esteve também na inauguração do Colégio Pedro Arrupe, não esqueceu os proble-
mas económicos que Portugal vive, mas reforçou a sua posição no que respeita à necessidade de investir no ensino:“Apesar das dificuldades, não devemos abrandar a aposta no conhecimento das crianças. Só assim iremos construir um país mais rico, mais próspero e mais justo.” Com uma história quase cinquentenária, o Externato João XXIII conhece agora uma nova realidade. Depois de 47 anos no bairro
da Encarnação, professores e alunos mudaram-se para a zona sul do Parque das Nações onde ocupam, desde o início do ano, instalações mais modernas e adequadas a uma comunidade escolar mais numerosa. Mas a evolução do externato não se fica por aqui: para o próximo ano, está já prevista a construção da segunda fase do projecto, com a edificação de campos polidesportivos, campos de ténis e dois recreios.
Pé de Meia regressa este Natal 20 | NP | LOCAL
Esta campanha de angariação de roupa criada pela parceria entre Luís Dias, da Lavandaria Caffé, o Padre Paulo Franco, da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes e o Notícias do Parque, conseguiu cerca de 1500 quilos de roupa, em 2007. Este ano, a iniciativa de marca e orgulho local volta a ter lugar
É muito simples. Basta reunir as peças de roupa e entregá-las na Lavandaria Caffé, situada no Edifício Ecrã, na zona sul. A Delta encarrega-se do transporte e a loja solidária “é dado”, da Caritas de Lisboa, receberá a roupa doada. Tratase de um espaço onde os mais
desfavorecidos podem ir escolher roupa, tal e qual como se estivessem numa loja. Esta campanha estará a decor rer até ao final deste ano e espera contar, mais uma vez, com o notável apoio que recebeu da pr imeir a vez. Par a Luís
Dias, um dos mais jovens e antigos empresários do PN, “esta acção é mais que uma acção de solidariedade, trata-se de um é possível, de um se quisermos e se nos unirmos todos conseguimos. Quando tive noção de que tinham sido doados cerca de 1500 quilos de roupa nem queria acreditar. Um exemplo de união, participação e da indiscutível força que esta nova centralidade tem, poden-
do fazer a diferença nesta e em outra iniciativas. Sinto, muitas vezes, que esta comunidade podia ser mais participativa e este é um exemplo desse seu indiscutível potencial, seja em acções de solidariedade ou noutros tipos de acções. “
“Sinto, muitas vezes, que esta comunidade podia ser mais participativa e este é um exemplo desse seu indiscutível potencial, seja em acções de solidariedade ou noutros tipos de acções. “
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ENTREVISTA | NP | 23
É preciso acordar e voltar ao mar!
Foram recentemente escolhidos os projectos vencedores do Fundo InAqua criado para estimular o setor empresarial e a sociedade civil a envolverem-se na conservação dos oceanos. Fica a conversa com João Falcato, num encontro que começou no Oceanário, percorreu os oceanos, o passado e o futuro do mundo e quando voltámos, demos com um Portugal com 95% do seu território submerso no atlântico
Fale-nos um pouco sobre este projecto. O “InAqua - Fundo de Conservação by Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel” é uma plataforma que permite que o Oceanário e os seus parceiros possam estimular o setor empresarial e a sociedade civil a envolverem-se ativamente na conservação dos ecos-
sistemas aquáticos. A nossa actividade não se desenvolve apenas neste grande aquário que bem conhecem. O Oceanário tem uma missão muito ambiciosa, a conservação dos oceanos através da sensibilização do público para a necessidade de alteração de comportamentos face ao património natural.
Dividimos esta missão em três pilares principais: o contributo para a sobrevivência da biodiversidade existente; o combate às causas de redução da biodiversidade e eco-gestão do nosso equipamento. O InAqua enquadra-se no primeiro pilar. O crescimento e evolução do Oceanário enquadra-se em três fases principais: a manutenção da
qualidade da exposição; o exercício de crescermos financeiramente sustentáveis (hoje somos uma empresa com resultados financeiros muito agradáveis) e a terceira, que teve início em 2006, que foi o desenvolvimento da nossa missão. A missão é a razão da nossa existência: a conservação dos Oceanos. Que é uma missão, sem fins lucrativos, onde
investimos cerca de 200 mil euros anualmente, graças aos resultados dessa boa gestão. No entanto, a missão estende-se a todo o âmbito da nossa atividade, desde o programa de educação, a projetos de responsabilidade social e ambiental até à excelência da nossa exposição. Esta primeira edição do Fundo só
foi possível através do envolvimento e do apoio da Throttleman. O InAqua surgiu da necessidade de tentar envolver cada vez mais pessoas e empresas na conservação dos ecossistemas aquáticos. Queremos ter mais entidades e pessoas diferentes a trabalharem e a envolverem-se nesta missão. A visibilidade é essencial e para uma empresa financiar o Fundo
24 | NP | ENTREVISTA
Luís Esparteiro, imagem da Throttleman, na entrega de prémios do InAqua. A visibilidade é essencial e para uma empresa financiar o Fundo tem que conseguir ter visibilidade e tem que conseguir que os seus clientes percebam quais as razões para se estarem a envolver. Veja o vídeo inaqua em www.noticiasdoparque.com
tem que conseguir ter visibilidade e tem que conseguir que os seus clientes percebam quais as razões para se estarem a envolver. Funcionou bem neste primeiro ano, apesar de sabermos que vivemos num período difícil para termos empresas a investirem nestas causas, mas correu bem e acredito que vai continuar a correr bem.
Cópias e Impressões a P/B e COR Folhetos Publicitários Estacionário Cartões de Visita Estampagem T-Shirts Carimbos Papelaria Impressão Digital GRANDE FORMATO Posters Placas PVC e PPA Decoração de Montras Sistemas de Exposição
De que forma se ligam com outras entidades? Tentamos ser uma plataforma. Na maior parte dos projectos em que nos envolvemos não queremos ser nós a executá-los na sua totalidade. Queremos ser nós a potenciar o seu desenvolvimento, através da nossa interacção com várias instituições diferentes. Tal
como acontece com o Human Habitat, com o InAqua ou com o Concurso InPAR. Tentamos ser a plataforma neutra que contribui para que as coisas venham a acontecer. Muitos dos projectos de conservação que apoiamos são projectos que, por exemplo, iniciaram com um apoio do Oceanário de 10 mil euros e que são hoje projectos que reúnem
financiamentos de 200, 300 mil euros por ano. Procuramos ser potenciadores destes projectos. Em relação à conservação dos oceanos, que ideia acha que as pessoas têm do cenário actual? Ainda estamos numa fase de acordar para os problemas que vamos ter de resolver nos próximos anos... É negação ou falta de informação? Falta de informação. Há muitas coisas a que tem que se ter atenção agora. Primeiro, a crise económica, que tem um impacto muito maior. Depois, houve o acordar para as alterações climáticas que foi uma coisa fantástica, em 6 anos saiu de um estado de desconhecimento total e, de repente, está em cima da mesa com toda a mediatização. A nível dos oceanos, estes representam uma fonte fundamental de recursos alimentares mas que neste momento está em declínio o que representará, no futuro, um grande problema a nível global. Qual vai ser o problema? Apesar do peixe ser um recurso renovável, atingimos o limite máximo de produção nos anos 90. A capacidade máxima de produção anda à volta dos 90 milhões de toneladas por ano. Não é possível retirarmos mais. Há um problema económico inerente ao investimento financeiro e ao lucro desta actividade. Há prejuízo. É algo complexo. Fala-se hoje muito na aquacultura como uma solução, mas não é neste momento. A aquacultura é uma transformação de biomassa barata em biomassa cara. Para produzirmos um quilo de peixe na aquacultura precisamos de 1,2 quilos de outro tipo de farinha de peixe para o produzirmos. Ou seja, é algo que não está resolvido.
E se for no mar? Não é uma questão de localização mas sim a forma como produzimos e o que produzimos. Basta imaginarmos a produção animal que fazemos em terra, de vacas, porcos, galinhas, etc… Produzimos herbívoros e não carnívoros. Produzir tigres para consumo humano não seria eficiente ao nível energético. O que acontece na aquacultura é que andamos a produzir espécies que estão próximo ou no topo da cadeia alimentar. Cada vez que se sobe um degrau na cadeia alimentar só 10% da energia é que passa, perde-se energia. Estamos a consumir mais biomassa do que produzimos. Não é sustentável. Com a evolução poderemos chegar a uma produção mais sustentável mas ainda precisamos de mais tempo. Como? Substituir a farinha de peixe nas rações. Fazer com que os peixes carnívoros passem a comer rações com menos farinha de peixe ou passarmos a produzir peixes herbívoros que gostemos de comer. Tendo em conta que o consumo de peixe de aquacultura tem vindo a aumentar será fundamental repensar a forma como se produz e a sua rentabilidade. Sabe-se qual a solução para este problema mas ainda não se conseguiu aplicá-la. Estas contingências levam o seu tempo para serem resolvidas e ultrapassadas. Como o podemos ultrapassar? É uma questão de resolução económica. Têm que se ajustar. Como todas as indústrias o fazem sempre que passam por momentos como este. Vamos conseguir. A questão é que sabemos que estamos a colocar neste planeta um bilião de pessoas em cada 12 anos. O primeiro bilião demorou cerca de 100 mil anos e agora, em
cada 12 anos, estamos a colocar mais um bilião... alimentá-los não é nada fácil. Que cenário vê daqui a 20 anos? O cenário vai ser complicado. Acho que as pessoas ainda se têm de aperceber de algo que é muito importante: nós, os seres humanos, temos a mania que as coisas nos servem a nós e que não somos nós que as servimos. Com a natureza é exatamente o oposto, ela não precisa de nós para nada. Cerca de 99,9% das espécies que existiram desde a origem do planeta já não existem. Ao longo da vida deste planeta houve alterações dramáticas e a natureza sempre se modificou, adaptou-se e seguiu em frente. Não precisa do homem literalmente para nada. Quem precisa dela tal como está hoje somos nós! Ou seja, até chegarmos a este nível de percepção, que quem está aqui em risco somos nós, vai ter que haver uma evolução de mentalidades. Vamos conseguir? Acredito que conseguiremos. Quem olhar para o que foi feito a nível de conservação da natureza nos últimos 10 anos, percebe do que somos capazes. A questão é que é a economia que impulsiona todas as actividades. O grande potencial nas próximas duas décadas é dirigir a sociedade para a sustentabilidade. A sustentabilidade poderá representar um negócio fantástico, tudo o que tem que ser feito para passarmos a ser sustentáveis tem um potencial económico muito grande. A economia do futuro pode ter como base, claramente, essa alteração que temos que fazer para nos tornarmos sustentáveis, a nível da construção, das energias, etc… Nós sabemos, não podemos ser naífes, que é através da economia que as coisas mudam.
ENTREVISTA | NP | 25
“...o turismo nĂĄutico, de elevadĂssimo potencial, a energia, a aquacultura, a biotecnologia, os portos e transportes marĂtimos como sectores e recursos onde assentar o crescimento econĂłmico do futuro.“
fundo do oceano. Ao avançar para isto estamos a salvaguardar o nosso futuro para daqui a duas dÊcadas. Não Ê algo imediato. Hoje em dia apenas o Brasil começa a trabalhar nestas åreas e daà que a nossa aproximação e um trabalho conjunto faça todo o sentido. Mas não podemos pensar que se conseguirmos a extensão da plataforma, de repente, estamos ricos! Não. Serå um investimento a longo prazo.
Se lhe perguntassem quais os princĂpios mais importantes para gerir o novo mundo? Acho que uma das bases fundamentais ĂŠ trabalhar o bem comum e nĂŁo o bem individual. Vermos o que ĂŠ melhor para o planeta de uma forma global. Penso que a solução seja por aĂ. E Portugal? Um dos grandes potenciais que Portugal tem ĂŠ o mar e nĂŁo estĂĄ a ser aproveitado convenientemente. Temos que olhar para Portugal como um paĂs cujo territĂłrio marinho ĂŠ 18 vezes superior ao territĂłrio terrestre. Com a extensĂŁo da plataforma continental das 200 para as 350 milhas poderemos vir a aumentar o nosso territĂłrio em 2.150 milhĂľes de quilĂłmetros quadrados. É algo com um potencial de desenvolvimento enorme a que nos temos claramente que agarrar. VirĂĄmos as costas ao mar em
meados dos anos 70, deixĂĄmos de ter a cultura do mar, apesar de o povo portuguĂŞs achar que somos um povo de mar, mas nĂŁo. Hoje em dia essa cultura baseia-se em ir Ă praia. Temos que mudar isso. Se nos virarmos para o mar, deixamos de ser um paĂs perifĂŠrico e passamos a ser um paĂs central, com uma posição geogrĂĄfica estratĂŠgica para a economia do mar onde tudo se poderĂĄ cruzar. Temos um potencial enorme. O que pode mudar com o alargamento da plataforma? Nem precisamos de chegar a esse alargamento para fazer sentido tudo o que foi dito. Sem esse alargamento jĂĄ temos 18 vezes mais territĂłrio marinho do que territĂłrio terrestre. O potencial alargamento da plataforma representarĂĄ novas ĂĄreas de exploração, novos recursos por descobrir principalmente no
Expo
MenĂşs dĂsponiveis para grupos e jantares de Natal O melhor de ItĂĄlia em Portugal
E em relação ao estudo sobre a Economia do Mar feito pelo Prof. Ernâni Lopes? O estudo feito pelo Prof. Ernâni Lopes aborda doze clusters do mar, como o turismo nĂĄutico, de elevadĂssimo potencial, a energia, a aquacultura, a biotecnologia, os portos e transportes marĂtimos como sectores e recursos onde assentar o crescimento econĂłmico do futuro. É preciso dinheiro, investimento e empreendedorismo. Mas a economia do mar estĂĄ, sem dĂşvida, em cima da mesa. É esse o nosso escape? Quero acreditar que sim, para bem das geraçþes futuras! Temos que nos especializar. Hoje em dia, num mundo global, ou os paĂses se especializam em algo ou entĂŁo nĂŁo se especializam e tĂŞm que competir pelos preços da mĂŁo-de-obra e Portugal, nesse aspecto, estĂĄ em desvantagem. A especialização ĂŠ fundamental. É fundamental que Portugal seja especialista em economia do mar. Vamos voltar aos descobrimentos, fazer escola, ensinar, formar... NĂłs sempre tivemos sucesso com o mar. EstĂĄ na altura de acordarmos e de nos voltarmos para ele!
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26 | NP | OPINIÃO
DIÁRIO DE BORDO
Marina do Parque das Nações
ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
Índice de ocupação da Marina continua a crescer de forma significativa
Quem habitualmente passa pelo passeio de Neptuno poderá testemunhar que o Plano de Água da Bacia Sul da marina está cada vez mais composto, com um número crescente de embarcações, o que mostra bem que a Marina do Parque das Nações está a tornar-se numa referência como local de excelência para o estacionamento das embarcações da cidade de Lisboa e daqueles que a visitam. Por outro lado, as condições ímpares da Marina começaram a ser conhecidas além-fronteiras e principiaram a chegar os primeiros estrangeiros, sobretudo do norte da Europa, que encontram na Marina do Parque das Nações o Porto de Abrigo ideal para estacionarem as suas embarcações durante o período de Inverno. Enquanto, no seu país de origem, em face da adversidade do clima, teriam de colocar a embarcação a seco até à próxima Primavera, na Marina do Parque das Nações podem não só manter a embarcação na água, mas também, aproveitar fins-de-semana ou mini férias para virem navegar no grande estuário do Tejo. A oferta de voos Low Cost entre as principais capitais do norte da Europa e Lisboa e uma marina que fica a 5 minutos do aeroporto, constituem naturalmente uma opção interessante, sobretudo para quem gosta de usufruir do prazer de navegar durante todo o ano. A somar a isto, há naturalmente a singular hospitalidade dos portugueses, em particular, do staff da marina, que tudo fazem para tornar a estadia dos utentes agradável, senão mesmo, inesquecível. Entretanto, o Centro Náutico que funcionava junto ao Oceanário, passou para a responsabilida-
“...a transferência da responsabilidade do Centro Náutico para a Marina, permitirá uma oferta mais alargada nas fases seguintes das actividades atrás referidas, com a utilização do plano de água do grande estuário do Tejo, contribuindo assim para a formação dos marinheiros desta nova era, onde o nosso País, com a maior zona marítima da União Europeia, vai com certeza ter o Mar como desígnio nacional.” de da Marina do Parque das Nações. Os cursos de iniciação de Windsurf, Canoagem e Vela aliam a diversão à qualidade de vida, complementando o dia-a-dia do ano lectivo dos filhos dos moradores do Parque das Nações. Para além de proporcionarem uma infância saudável e dinâmica às camadas mais jovens, estas actividades permitem também o desenvolvimento de uma nova cultura náutica, que há muito anda arredada dos portugueses. Para além do plano de água do Oceanário nas fases de iniciação, a transferência da responsabilidade do Centro Náutico para a Marina, permitirá uma oferta mais alargada nas fases seguintes das actividades atrás referidas, com a utilização do plano de água do grande estuário do Tejo, contribuindo assim para a formação dos marinheiros desta nova era, onde o nosso País, com a maior zona marítima da União Europeia, vai com certeza ter o Mar como desígnio nacional. A este propósito, transcrevemos parte do discurso de S. Exª, o Presidente da República, na inauguração do Colégio Pedro Arrupe que definiu como seu projecto educativo “uma carta de marear para o século XXI” – sic. «Os Portugueses viajaram pelo mar até aos cinco cantos do Mundo e com isso colocaram-se no centro do Mundo. Não só geograficamente, se olharmos para o muito que o mar une, mas também na nossa capacidade de conviver com povos de todas as origens, raças e credos, de deixar um traço da nossa cultura e da nossa maneira de ser por todos os sítios por onde andámos. Temos que aprender a usar essas qualidades que nos caracterizam como povo e essa centralidade do nosso territó-
rio. O ensino do mar e a educação de qualidade são, sem dúvida, duas sementes que darão bons frutos.» No capítulo do Turismo de Vertente Náutica, no espaço da Marina passou a ser oferecido um vasto sortido de escolhas lúdicas e recreativas suportado na utilização do veleiro clássico “Furanai Ge Huvafen”, com uma lista de passeios para actividades de “Bird Watching”, “Sightseeing”, etc., dando a conhecer o melhor que a Natureza tem para oferecer nos mouchões do Tejo, as magníficas vistas da zona ribeirinha de Lisboa e do
Parque das Nações, ou o simples prazer de navegar no grande estuário do Tejo.
“...o Plano de Água da Bacia Sul da marina está cada vez mais composto, com um número crescente de embarcações...”
OPINIÃO | NP | 27
A Nauticampo 2011 terá lugar de 2 a 6 de Fevereiro em parceria com a Marina do Parque das Nações
Durante os cerca de sete anos de luta da ANMPN para assegurar a reabilitação da Marina do Parque das Nações, um dos nossos argumentos foi a necessidade de garantir que a Nauticampo pudesse vir a dispor de um espaço de exposição de embarcações na água, bem como, durante o evento, promover um conjunto de actividades náuticas que permitissem a dinamização do sector com o aparecimento de novos entusiastas. A existência do porto de recreio e a excelência do plano de água em frente à zona ribeirinha do Parque das Nações, seriam naturalmente factores de eleição para que a Nauticampo pudesse competir com outros Boat Shows a nível mundial. Lamentavelmente, no ano transacto, não foi possível às administrações da AIP/FIL e da MPN chegarem a acordo, facto que, inclusive, mereceu um reparo da Direcção da ANMPN junto de S. Exª. o Secretário da Juventude e do Desporto, na sua visita ao “Lisboa Boat Show”. Atendendo ao que foi recentemente divulgado
pela FIL/Nauticampo, no próximo ano, a situação será bem diferente, e para a próxima edição de Fev./2011, a Marina do Parque das Nações e a AIP-CCI/FIL uniram esforços para dinamizar, em conjunto com outros parceiros, actividades em água, nomeadamente, mostra de embarcações tipo “tall ship”, baptismos de vela, demonstrações de windsurf, canoagem e outras mais. Por outro lado, a Nauticampo, com o apoio do Fórum do Mar, vai levar a efeito um conjunto de jornadas ligadas aos estuários portugueses de norte a sul do País, evidenciando as suas potencialidades na área do Turismo e dos Desportos Náuticos. Os painéis em debate serão distribuídos por três sessões e irão decorrer ao longo da semana norteados nos seguintes temas: Estuário do Guadiana; Estuários da Ria Formosa e Portimão; Estuários do Tejo e Sado e Estuários de Aveiro, Porto e Viana. Os organizadores pretendem com esta iniciativa potenciar o turismo náutico nas suas múltiplas vertentes, passeios marítimos, observação de aves e espécies marinhas, a pesca, o mergulho, destacando em simultâneo a oferta cultural de cada região. Durante os dias da feira, o público poderá participar em sessões de observação de aves perto do rio Tejo, em workshops e palestras sobre a iniciação da observação de aves e também ficar a conhecer melhor as espécies que podem ser observadas no nosso país. A presença na feira da (SPEA) - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (birdwatching) permitirá divulgar uma das actividades que melhor concilia
o lazer com a Natureza, preservando simultaneamente a biodiversidade. A ANMPN em colaboração com a Marinha do Tejo, montará um stand de divulgação na Nauticampo, bem como, e a exemplo do que efectuámos no ano passado, proporcionaremos passeios no rio em Canoas Típicas do Tejo e em embarcações de associados. Trata-se de um programa que ainda está a ser alinhavado com a FIL/Nauticampo e com a sociedade MPN, para ser divulgado no nosso site em www.anmpn.pt. Contaremos também com a colaboração da AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações na divulga-
ção deste programa, de modo a conseguirmos uma participação alargada por parte da população do PN. Saudações Náuticas, Paulo Andrade
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Corrida do Oriente com novidades para 2011 28 | NP | LOCAL
A Corrida do Oriente – Casino Lisboa está já a desenvolver esforços para que a 10ª edição seja um sucesso ainda maior que nos anos anteriores
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Com um crescimento orgânico da ordem de 10% atingiu, no passado ano, um número de aproximadamente 2.600 inscritos. Este evento que conta habitualmente com duas provas, a de 10.000 m e a de 2.000 m, irá, no próximo ano, disponibilizar três emotivas corridas. Manterá a corrida principal de 10 Km, credenciada pela Federação Por tuguesa de Atletismo, e aumentará a distância da mini-corrida para os 4 km. Como novidade, introduzirá uma pequena prova para os mais pequenos. Acreditando no sucesso deste evento que ocorre no Parque das Nações, no primeiro Domingo de Junho, esta organização tem-se associado sempre a grandes empresas. Segundo a organização: ”graças à boa imagem da prova, também a Opensoft patrocinará este evento que ocorrerá no próximo dia 5 de Junho de 2011. A Opensoft é uma empresa portuguesa especializada na consultoria e no desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas. Por esta razão a organização vai poder contar com um novo portal para disponibilizar toda a informação da prova para além de criar a possibilidade dos concorrentes se poderem inscrever de um modo mais interactivo.” Adianta, ainda, que ”esta será uma for te aposta nas novas tecnologias, promovendo o desenvolvimento de processos, que assegurarão um controlo eficiente das inscrições e assegurará toda confidencialidade e a segurança da informação. Contamos, já de provas anteriores, com o apoio do Casino Lisboa, Novabase, Odivelar e Servilusa para além
de apoios institucionais como a Câmara Municipal de Loures e da Junta de Freguesia de
Moscavide. O apoio do comércio local também tem sido preponderante.”
“A Opensoft é uma empresa portuguesa especializada na consultoria e no desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas. Por este razão a organização vai poder contar com um novo portal para disponibilizar toda a informação da prova, para além de criar a possibilidade dos concorrentes se poderem inscrever de um modo mais interactivo”
Todos ganhamos 30 | NP | LOCAL
Primeiro nasceu a amizade depois a parceria entre as duas instituições. Vivem no mesmo espaço: a casa do arboreto. É assim que a AMCPN, Associação de Moradores e Comerciantes do PN e a Delegação de Loures da Cruz Vermelha coabitam numa parceria inseparável. Fica a conversa com José Moreno e José Felgueiras, dois amigos que partilham uma mesma missão, um Parque e um mundo melhor Veja o vídeo “edição n.º56” em www.noticiasdoparque.com gregoriano, nas aulas para imigrantes. E aproveito para comunicar a todos os imigrantes que necessitem de aulas de português que temos uma equipa à disposição. Mais ainda, temos a Academia Comenius, aberta a todas as pessoas, os nossos jantares de convívio e outras actividades como o passeio que fizemos de barco no TEJO no passado ano.
Como começou esta parceria? JM: Esta parceria começou logo que se delineou a criação desta delegação da Cruz Vermelha. Mesmo antes da sua criação já existia uma ligação muito forte e natural entre nós. No fundo ganham todos com esta aproximação? JM: Todos ganhamos. Partilhamos formal e informalmente o mesmo espaço. Partilhamos tarefas, encargos e assuntos de cada uma das instituições. É evidente que a Cruz vermelha tem uma acção completamente diferente e a associação também tem obrigação de apoiar algumas das causas que a CV defende. A AMCPN tem ganhado muito com esta parceria. Como tem crescido a CV? JF: Em primeiro lugar queria con-
firmar tudo o que o Dr. Moreno acaba de dizer e não há duvida nenhuma de que a nossa amizade, que nasceu por acaso, contribuiu para que se desse uma progressão, tanto no tempo como no espaço, em relação a estas duas instituições. A CV nasceu no dia 17 de Março, de 2008, e com menos de três anos temos muitas coisas em comum. Temos os nossos serviços à disposição de todo o concelho. Temos um relacionamento muito próximo com as freguesias de Santo António dos Cavaleiros, com a da Portela, onde temos, por exemplo, o serviço de terapia da fala, temos o projecto da Causa Maior com uma forte presença em Sacavém e em São João da Talha. Conseguimos criar algumas actividades no campo da formação da informática, do Inglês, no canto
Têm tido muitos voluntários? JF: Bastantes, mas precisamos de muitos mais, quer no campo das artes, das línguas, da história, da informática, mas sobretudo de Professores de Inglês e Informática. Queremos crescer, queremos que amanhã a Academia Comenius seja considerada como uma universidade, abarcando grandes e pequenos. Estamos a lançar, através do Dr. Alcides, economista voluntário, palestras nas mais diversas áreas como saúde, história, economia, direito, etc.., por isso apelamos a todos quantos queiram ajudar a crescer este projecto que nos contactem. Qual é o valor da inscrição? JF: É de apenas 10 euros por mês e podem frequentar todas as actividades que temos à disposição. Necessitam só de ser membros da Cruz vermelha e da AMCPN, dado que este projecto nasceu como parceria. Gostava também de deixar um agradecimento à colaboração por parte da Parque Expo pela cedência deste espaço que é magnífico, e sem o qual nada poderia funcionar. JM: Também partilhamos desse agradecimento. Mas não queria deixar de dizer que é incompreensível que a Delegação da CV de Loures esteja instalada no concelho de Lisboa e em insta-
lações cedidas não pela Câmara, mas pela Parque Expo, quando devia ser a Câmara Municipal de Loures a ter estas responsabilidades. Não se entende esse divórcio da CML com esta delegação quando temos feito tanto pelo Concelho de Loures. E mais não tem sido feito por falta de condições e apoios por parte da Câmara que o único gesto, que teve connosco, foi oferecer o espaço dos Paços do Concelho para a tomada de posse e a oferta, a nosso pedido, da bandeira do Concelho de Loures. Nada mais. Temos angariado e gasto muitos milhares de euros no Concelho Loures. O concelho poderá contar sempre connosco, ainda queríamos dar mais, mas claro que temos estas limitações quando não temos o apoio da Câmara. JF: Confirmo e subscrevo tudo o que foi dito. Acrescento, ainda, que demos à Pomba da Paz em Sacavém, cerca de 10 mil pães conseguidos através da nossa vice-presidente, a Dr.ª Isabel, pelo seu bom relacionamento com uma empresa, altruísta e generosa, continuando a ser dados cerca de duzentos. Também, através da Causa Maior, já fizemos a distribuição de cerca de 10 mil euros em bens e formação, como a RTP mostrou no seu programa da POPOTA no dia 8 de Dezembro. JM: Não é muito, mas damos tudo aquilo que temos, que nos dão. Fora outros bens que foram distribuídos graças aos nossos contributos pessoais. São procurados por pessoas que simplesmente se sentem sozinhas e que necessitam de companhia? JF: Essencialmente é isso. Procurase com isto que as pessoas vivam menos isoladas. Parte das pessoas que nos procuram são também
pessoas que têm aptidões e que gostam de as partilhar e de participar nas nossas actividades, que têm disponibilidade de tempo e que, à sua maneira, vão dando o seu contributo. O que se procura não é tanto e tão só a vertente de formação, mas também de convívio, de diálogo, de participação das pessoas, dando sem nada pedirem. Em relação ao futuro e crescimento. As outras entidades, da zona, poderão ser os vossos apêndices físicos, dado que estão limitados a este espaço, tanto a nível da AMCPN como da CV? JM: O nosso trabalho tem sido reconhecido e temos sido procurados por ocasião da Corrida do Oriente, pela Escola Vasco da Gama, ou pelo Colégio Pedro Arrupe, entre outras instituições. É evidente que estas instalações são limitadas. Temos algumas parcerias para o desenvolvimento de algumas das actividades, tanto a nível da CV como da Associação. Temos, por exemplo, um curso de socorrismo na esquadra da PSP. A Subcomissário Cátia Santos, generosamente, ajudou-nos na cedência do seu espaço. A nível da Associação temos contado com o apoio do Casino de Lisboa, com a escola Vasco da Gama, com o hotel Tivoli Oriente e com o Hotel Art´s. Agora estamos em negociações com o Colégio Pedro Arrupe, para passarmos para lá algumas das nossas actividades. Temos de facto essa limitação de espaço, mas que procuramos resolver com estas instituições vizinhas. A partir de Janeiro já devemos ter uma grelha de actividades mais ampla para os nossos actuais e futuros sócios. Com a natação, voleiball feminino, escola de futebol, que já contou com cerca de 200 inscritos, mas que ficou redu-
“Procura-se com isto que as pessoas vivam menos isoladas. Parte das pessoas que nos procuram são também pessoas que têm aptidões e que gostam de as partilhar e de participar nas nossas actividades, que têm disponibilidade de tempo e que, à sua maneira, vão dando o seu contributo.”
zida a algumas dezenas por falta de espaço. Tudo isto são aspectos positivos e, de certa forma, uma prenda de natal para os nossos sócios. JF: Não queria deixar de referir que a CV também deve muito ao Sargento Victor que está destacado pelo Exército e que tem ajudado na formação e em outras actividades sendo uma mais-valia para esta instituição.
LOCAL | NP | 31
DELEGAÇÃO DE LOURES DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA
Em parceria com a Associação de Moradores do Parque das Nações ACADEMIA J. A. COMENIUS I - ACTIVIDADES SAÚDE: Avaliação de tensão Arterial; Medição de Glicemia; Colesterol e Massa Corporal Electrocardiograma; Registo de Holter; MAPA, Espirometrias e Registo Poligráfico do Sono,
Diagnóstico de Fisioterapia e Massagem de Reabilitação; Terapia da Fala; Rastreio Oral e Psicologia Clínica FORMAÇÃO: Aulas de Inglês; Informática; Pintura; Latim; História; Manutenção Física Diálogos sobre Economia e Gestão; Matemática e Direito; Formação em Canto Gregoriano; Formação/Segurança na Internet com a colaboração com a PSP do P. das Nações; Cursos de Socorrismo (CVP); Noções de Jardinagem PROTOCOLOS: Confort KeePer s; Beat2Clinic; Cardiologia e Pneumologia (Electrocardiogramas)
FISIOTERAPIA - Clínica Fisiátris ( Sacavém) Medicina Dentária - Clínica de Santa Madalena Consultório Clínica Dentária CP (20%) para membros da CVP; Viagens e Turismo - Viagens Halcon - Viagens El Corte Inglês OUTRAS ACTIVIDADES: Tradução/Revisão de documentos em todas as línguas EUROLOGOS; Serviço de Teleassistência da CVP (combate ao isolamento); Cartão de Saúde CVP (Assistência permanente em serviços de saúde); Banco de tempo (voluntariado);
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URBE
URBANISMO E Na verdade, o Desenho Urbano favorece os grandes momentos e evita outros indesejáveis. Vejamos os seguintes exemplos: Segundo Mauro Almada, na sua Tese de Mestrado “Ideologia e Desenho Urbano”, “… no Brasil, a ideologia da segurança, nas suas diversas versões – explícitas ou implícitas – pode ser detectada na maior parte das propostas e realizações urbanísticas dos últimos 100 anos. RESENDE (1983), referindo-se às manifestações e aos distúrbios de rua que se seguiram à derrocada do Estado Novo, sugeriu que “arruaças desse género podem ter contribuído para que a Constituinte de 1946 insistisse na ideia de mudança da capital”. De facto, o caso de Brasília foi, neste sentido, duplamente exemplar: talvez a cidade mais segura do mundo, tanto pelo seu desenho como pela sua localização. Segura, porque era uma cidade mais facilmente controlável – política e militarmente – por um poder autoritário centralizado”.
PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade dfandrade@conceitofa.pt
“Ainda no Brasil, o Coronel Roberson Bondaruk destacou que a segurança deve ser pensada desde a concepção do projecto. “O desenho urbano pode ajudar muito na prevenção da criminalidade, nas áreas mais abertas devemos tomar medidas que possam dificultar a acção dos criminosos, como por exemplo, eliminar obstáculos visuais, controlar a altura da vegetação e não interromper a iluminação”.”
Tem de ser sempre aqui?
Já se interrogaram a razão de ser o Parque das Nações a receber todas as Cimeiras, Provas Desportivas, Congressos, Encontros…? Porque diabo tem de ser sempre aqui? Alguns dirão que é natural, vendo bem, o Parque das Nações tem os equipamentos ideais como a FIL e o Pavilhão Atlântico para a realização destes eventos. Mas também há outras razões menos conhecidas mas muito valorizadas pelas forças de segurança. Espaço, muito espaço. Avenidas largas, Alamedas abertas, Ruas lineares, características que são o ideal para albergar os maiores acontecimentos do País.
Ainda no Brasil, o Coronel Roberson Bondaruk destacou que a segurança deve ser pensada desde a concepção do projecto. “O desenho urbano pode ajudar muito na prevenção da criminalidade, nas áreas mais abertas devemos tomar medidas que possam dificultar a acção dos criminosos, como por exemplo, eliminar obstáculos visuais, controlar a altura da vegetação e não interromper a iluminação”.
SEGURANÇA Todos estes exemplos podem aplicar-se no Parque das Nações. Já em Portugal o Fórum Português para a Prevenção e Segurança Urbana (FPPSU) vai criar um guia para nortear o desenho das cidades. Concluiu-se que a concentração em determinados espaços e a própria morfologia dos edifícios têm uma relação directa com episódios de violência. Citando este Fórum, “Queremos ver se através desse guia podemos balizar as intervenções futuras nesta matéria, criando um conjunto de normas sobre como proceder para evitar situações que conduzam a problemas sociais explosivos”, afirmou o presidente do FPPSU, citado pela Agência Lusa. Guilherme Pinto, que também preside à Câmara Municipal de Matosinhos, sustentou que “o desenho urbano é essencial à sensação de segurança dos cidadãos”. E admitiu que “no passado foram cometidos alguns erros”. O exemplo mais sintomático é o de Paris no Século XIX. Devido às constantes revoltas populares, Napoleão III, encarregou o Barão de Haussmann de modernizar Paris. Para que isso fosse possível, o Barão demoliu as antigas ruas, pequenos comércios e moradias da cidade e criou uma capital ordenada sobre a geometria de grandes avenidas e bulevar. Uma nova disposição que iria colaborar para o fim das revoltas e das barricadas em Paris. O plano criado para o centro da cidade, previa a reformulação da área num dos extremos dos Champs-
ARQUITECTURA | NP | 33
Elysées (Campos Elíseos), Haussmann criou uma estrela de 12 avenidas amplas em volta do Arco do Triunfo. Desta forma, ergueu-se uma elegante e homogeneizadora Paris sobre os escombros da antiga, influenciando a modernização de outras tantas metrópoles desde o século XIX e estendendo-se até hoje. Paris foi desenhada para ser mais segura, com melhores condições de habitação e de sanidade, hospitais, comércio, jardins, melhor escoamento de trânsito e ruas demasiado largas e abertas para construção de barricadas pelos rebeldes. As barricadas, após a remodelação de Paris, iriam cessar devido a geometria das ruas, antes sinuosas e estreitas que possibilitavam a luta frente a frente entre civis e militares, e depois largas e rectas, possibilitando então o uso de canhões e da cavalaria, que massacrariam as revoltas populares. Nos dias de hoje não usariam canhões na população. Mas voltando ao nosso “bairro”, na última Cimeira, notou-se a forma como as forças de ordem puseram toda a gente à distância através de barreiras, policiamento forte e controlo visual total. 1 - Parque das Nações 2 - Paris 3 - Brasília 4 - Paris 5 - Brasília
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34 | NP | PERFIL
S E C FA O D S A SO S E P
por: Luís Piedade
Auto-Retrato Nasci no Algarve em Loulé, em Março de 1972, no seio de uma grande família cuja maior parte ainda lá vive feliz! Aos dezoito anos, tal como muitos dos meus amigos, vim para Lisboa estudar. Desde logo sabia que haveria de gostar e que seria em Lisboa que a minha vida iria abrir e projectar novos horizontes. Houve algumas dúvidas quanto ao rumo a seguir pois, por um lado, tinha a formação académica na área das ciências e, por outro, havia a formação musical no Conservatório de Faro e em trompete. Acabei por me decidir pelas ciências e fiz o curso de Matemática Aplicada e Computação no IST, o qual me deu muito prazer e me permitiu seguir o que agora faço, ensinar matemática. Continuo a tocar música (piano), mas agora é só para a família e amigos. Nos últimos anos do curso ainda fiz parte da famosa TUIST, Tuna Universitária do IST. No meu 3º ano de licenciatura fui convidado para ser assistente de matemática no IST e nesse momento redescobri a minha vocação, ajudar os demais, desta vez na área da matemática. Permaneci no IST como assistente, até finalizar o meu curso e durante
mais um par de anos, durante o Mestrado. Depois houve oportunidade de ser assistente na FCT. Leccionei na FCT e em simultâneo iniciei, a pedido de muitos dos meus alunos do IST, a minha outra actividade, explicador, durante um ano. Existe ainda outro episódio aquando da minha chegada a Lisboa em que encontrei um panfleto que dizia “Nós só usamos 10% do nosso potencial mental” e assim descobri Dianética (do Grego dia, através, e nous, mente ou alma. É a ciência da mente) e Scientology (do Latin scio, que significa saber e do Grego logos, que significa o estudo de. Scientology significa Saber Como Saber ou a Ciência do Conhecimento). Estes têm sido os ingredientes do sucesso e êxitos constantes na minha carreira e na minha vida pessoal. Tendo iniciado os meus estudos em Dianética e Scientology em Lisboa, segui para os Estados Unidos para continuar e aprofundar os meus estudos. Quando voltei, passados uns poucos meses, voltei com um ponto de vista ainda mais alargado. Foi com esse ponto de vista que acabei por encontrar o Parque das Nações e a Torre Sul. Procurava um lugar especial para iniciar mais uma etapa da minha vida. Por passagem no Parque das Nações deparei-me com um edifício quase
E U Q R A P
“Poucas seriam as coisas que mudaria no Parque, mas talvez lhe adicionasse uma biblioteca com vista para o rio e para o parque. Esta biblioteca traria mais conhecimento ao nosso espaço.”
pronto a estrear, mas ainda nas suas etapas finais. Falei com o Eng. Ken, arquitecto responsável, e aluguei um dos apartamentos mais lindos da Torre Sul. Voltei a leccionar no IST, e simultaneamente formei uma equipa de explicadores de matemática e abri um Centro de Explicações próximo do IST, para dar vazão à quantidade crescente de alunos das diversas Universidades que cada vez mais solicitavam a minha ajuda. Passados mais alguns anos deixei este Centro ao cuidado dos meus sócios e abri um novo espaço no Centro Comercial Atrium Saldanha, que se chama Clube do Pi, Mathematica onde tenho estado, desde então, a leccionar matemática a alunos de praticamente todas as Universidades de Lisboa. Simultaneamente continuo a estudar e a aplicar Dianética e Scientology e sou agora profissional de Dianética. Tenho continuado a viver na Torre Sul, mas agora noutro apartamento e com uma família. No ano passado fui pai de um lindo e espectacular menino, o qual é motivo de uma crescente alegria e prazer na existência! Adoro viver na Torre Sul e no Parque das Nações e tenho dos meus sítios preferidos além da minha casa, o passeio próximo do rio onde muitas vezes vou dar um passeio com a minha
família. O facto de estar próximo do centro e simultaneamente no ambiente calmo do parque é para mim também um factor muito feliz para o prazer de aqui viver! Poucas seriam as coisas que mudaria no Parque, mas talvez lhe adicionasse uma biblioteca com vista para o rio e para o parque. Esta biblioteca traria mais conhecimento ao nosso espaço. Também gostaria de um parque coberto para jogos, actividades e diversão das muitas crianças que aqui vivem.
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HUMAN HABITAT 38 | NP | LOCAL
O Ciclo de conferências Human Habitat, promovido por Livia e Ken Nunes, da Construção Sustentável e que conta com o apoio da Parque Expo encontra, agora, uma pausa. Fica um breve balanço de um encontro que conseguiu trazer a Portugal alguns dos actuais maiores actores da Sustentabilidade Global. Versão integral do artigo em www.noticiasdoparque.com
Que balanço fazem, agora, neste intervalo de conferências? Vividos intensamente todos os momentos deste ano em que alguns dos mais exigentes actores, da sustentabilidade global, partilharam connosco as suas visões holísticas e a sua passagem à prática, sabe muito bem fazer o balanço das externalidades positivas para as quais pudemos contribuir. O ponto de partida para o desenvolvimento do conceito na base do Ciclo de Conferências HUMAN HABITAT 2010 foi claramente a consciência de que a crise económica iria criar um vazio que se prestava a questionar alguns dos pressupostos civilizacionais que nos fizeram chegar ao ponto em que nos encontrávamos, no início de 2010. Para aqueles que participaram nas Conferências HUMAN HABITAT 2010 e para os que posteriormente acederam às gravações áudio e às apresentações dos oradores convidados on-line em www.construcaosustentavel.pt, este vazio foi preenchido por estas poderosas visões holísticas e pelos casos de estudo e de boas práticas que nos foram propostos. Nem sempre a nossa sensibilidade e mesmo a capacidade de enfrentar realidades evolui ao mesmo ritmo daqueles que nos são mais próximos e, no fundo, se nos sentimos isolados enquanto atravessamos momentos difíceis na vida, não somos tão construtivos como poderíamos ser, se canalizássemos as nossas capacidades para encontrar soluções. Quando nos revemos no que
alguns entre nós, mais sábios, nos transmitem, conseguimos dar um salto positivo... para proporcionar mais sustentabilidade à sociedade que integramos. É esse o estímulo que queríamos disseminar com este ciclo de conferências. Os oradores, quase todos, desenvolveram as suas visões partindo de realidades distintas e de contextos diferentes, sendo todos portadores de importantes mensagens que, a nosso ver, apesar de muito diversificadas, são complementares e, todas elas, essenciais. Sei que é difícil mas se pudessem escolher três máximas resultantes quais seriam? Reduzir a três as máximas que os oradores convidados para o Ciclo de Conferências HUMAN HABITAT 2010 nos trouxeram, obriganos a um processo de selecção que poderá contrariar o objectivo da pergunta... também porque a resposta será certamente diferente segundo a óptica de cada participante. De qualquer forma arriscaríamos a seguinte resposta: Todas as nossas acções têm consequências e precisamos de assegurar que as mesmas não impeçam as gerações vindouras a aceder ao bem-estar e à prosperidade a que têm direito; É necessário intervir profundamente em todos os processos que suportam a nossa existência, numa perspectiva da sustentabilidade, mesmo que isto signifique que todos tenham de ser reinventados; Todos os problemas com os quais nos confrontamos têm resposta, mas para a encontrarmos
ocorre primeiro identificar a pergunta; Falando em nome da equipa HUMAN HABITAT 2010, estamos convencidos de que aquilo que aprendemos nas conferências torna-nos mais competentes, mais capazes de enfrentar os desafios que a actual conjuntura nos impõe e de contribuir positivamente para a sustentabilidade das nossas cidades.
Habitação sobre Sustentabilidade de 2001 “BO01 City of Tomorrow” em Malmö. Muito para além de tudo que é facilmente quantificável, como será o caso da dimensão energéticoambiental, existem um conjunto de atributos que contribuem para a atractividade de uma cidade que a tornam única, capaz de dar resposta às sensibilidades estéticas, emocionais e sociais das suas populações. Uma das suas frases mais características: “O bom planeamento urbano não pode ser destruído por má arquitectura, mas nem a melhor arquitectura pode salvar um mau planeamento urbano”
Ainda mais difícil: resumir numa frase, cada um dos oradores? E impossível resumir numa frase apenas o leque de conteúdos de cada apresentação distinta, porque seria reducionista. Para além do resumo de cada apresentação salientamos uma frase característica de cada um dos oradores convidados. Fica o resumo de alguns deles. (Tenha acesso aos restantes em www.noticiasdoparque.com), Karl-Henrik Robèrt revelou o modelo unificador para o desenvolvimento sustentável estratégico criado no âmbito da ONG “The Natural Step”. Este modelo, que assenta em 4 condições de princípio, obriga-nos a contribuir construtiva e sistematicamente para: 1.Anular o que contribuímos para o aumento sistemático das concentrações de substâncias nocivas na crosta terrestre. O que significa substituir a extração de certos minerais escassos da natureza por outros mais abundantes, utilizando todos os materiais extraídos de maneira eficiente e reduzir sistematicamente a dependência de combustíveis fósseis.
2. Anular o que contribuímos para o aumento sistemático das concentrações de substâncias produzidas pela sociedade. O que significa substituir sistematicamente certos componentes resistentes e artificiais por outros, naturalmente abundantes, ou mais facilmente dissolvíveis na natureza, e utilizar todas as substâncias produzidas pela sociedade de forma eficiente. 3. Anular o que contribuímos para a degradação física e sistemática da natureza por excesso de exploração, impedindo a degradação. O que significa extrair recursos apenas de ecossistemas bem geridos, assentes numa utilização sistemática, mais produtiva e eficiente, tanto dos recursos como da terra, analisando sempre cuidadosamente qualquer alteração da natureza. 4. Contribuir o máximo para responder às necessidades humanas na sociedade e na terra, além de
todas as medidas de substituição e desmaterialização tomadas para atingir as três primeiras condições descritas. O que significa utilizar todos os recursos de forma racional, com eficiência e responsabilidade, garantindo que as necessidades de todas as pessoas e as necessidades futuras de pessoas que ainda não nasceram, tenham as melhores condições para serem satisfeitas. Uma das suas frases mais características: “A competência, mais do que os valores, define o desenvolvimento sustentável” Klas Tham que nos falou sobre a cidade compacta e repleta de diversidade e sobre a escala humana no Planeamento Urbano. Descreveu o processo de planeamento urbano e os resultados desse processo no caso da área de intervenção da Exposição Europeia de
Lia Vasconcelo partilhou connosco a sua experiência sobre o envolvimento de habitantes locais em todo o processo de requalificação de bairros críticos, demonstrando o potencial de intervenção em todas as áreas da sustentabilidade. Perante o caso do bairro da “Cova da Moura”, demonstrou ainda que os bairros críticos nos podem surpreender pelo potencial que têm de sobreviver em situações de adversidade. Os processos participativos, em que se exploram novas formas de governância, permitem partilhar responsabilidades na gestão dos espaços comuns, transparência e equidade na gestão
LOCAL | NP | 39
Uma das suas frases mais características: “Construir uma era dourada sustentável para superar a crise” de recursos locais e resultam num maior sentido de identificação por parte dos habitantes com os contextos urbanos que habitam. Também as comunidades locais ganham com a capacitação e com o aumento de competências, permitindo-lhes participar nos processos de decisão que as irão afectar. Uma das suas frases mais características: “Territórios sustentáveis e de qualidade são reflexo de comunidades saudáveis, consolidadas e apoiadas em fortes identidades” Michael Braungart falou sobre a filosofia CRADLE TO CRADLE que apresenta novos produtos e o modo como estes implicam a transformação dos respectivos
processos industriais, relevando o Habitat Humano (seus edifícios e materiais utilizados), a forma como tornar cidades contextos ecologicamente mais positivos. Os três princípios CRADLE TO CRADLE integram a abordagem ao tema de forma transversal: o primeiro princípio considera os resíduos “alimento”; o segundo – extremamente oportuno em Portugal – considera a utilização do balanço solar positivo para suprir as necessidades energéticas; o terceiro, visa o apoio à diversidade. A filosofia CRADLE TO CRADLE deve ser aplicada a diversos processos industriais e quotidianos, enquanto questiona alguns dos alicerces do nosso actual modelo de desenvolvimento económico
e social, na medida em que coloca na entidade que detém o maior grau de competências para assegurar a reintegração perpétua de todos os recursos extraídos e transformados, na tecnosfera ou na ecosfera, o ónus da propriedade. Deste modo, a gestão dos recursos finitos será muito mais eficaz, sem necessidade de prescindirmos de conforto, serviços nem, tão pouco, de saúde. Uma das suas frases mais características: “ Food is Waste is Food” Carlota Perez propôs-nos que a combinação entre as Tecnologias de Informação e Comunicação, a dimensão “verde” e a completa globalização constituem a resposta para salvar a economia da ameaça
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do crescimento do desemprego e da recessão que resultaram do colapso financeiro. Com base nos padrões recorrentes da história, interpretou o estrondoso colapso da bolha financeira como um sinal para a necessidade de uma transferência estrutural, no âmbito da qual o Estado volta a tomar o papel de dinamizador da economia, pondo fim à economia de casino e tornando os investimentos na economia real mais lucrativos. Alertou para o facto que, para atingir estes objectivos, é essencial inovar institucionalmente, uma vez que os modelos antigos não funcionam. A revolução tecnológica associada às TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) proporciona todo o potencial para a
instauração de uma nova era de ouro global, sempre no pressuposto que se consigam encontrar os consensos políticos necessários que levarão à promoção de uma reabilitação “verde” das infraestruturas urbanas envelhecidas, uma renovação dos processos de produção e do nosso estilo de vida, a favor da sustentabilidade urbana através de um processo de globalização mais equilibrado. Sugeriu assim que a combinação
do acesso ilimitado e global às TIC, com a inovação “verde” de infra-estruturas urbanas e com a globalização integral, poderão resultar numa relação simbiótica entre as diversas áreas de negócio e a sociedade bem como entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Uma das suas frases mais características: “Construir uma era dourada sustentável para superar a crise”
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RESTAURANTES | NP | 41
“Venha degustar comida de excepção onde a qualidade é a nossa especialidade...” Restaurante situado na zona Norte do Parque das Nações perto da esquadra da PSP e do ginásio CLUB HOUSE. Está preparado para todo o tipo de refeições, desde um rápido almoço durante a semana em que o tempo é curto, uma refeição em família, já que os seus filhos podem estar entretidos no nosso "espaço criança " enquanto desfruta das nossas deliciosas especialidades, ou um momento inesquecível a dois... Pode contar com um ambiente acolhedor, colaboradores dedicados e uma deliciosa variedade de pratos para todos os gostos, incluindo Menus para crianças e para vegetarianos.
Atreva-se a experimentar...! É com enorme prazer que lhe damos a conhecer as especialidades que confeccionamos para si semanalmente com toda a dedicação... O nosso objectivo é fazê-lo sentir-se em casa. Menu Almoço (8.45€): -Prato do dia; Bebida em Taça ou garrafa de 25cl e Café Pratos do dia (fixos): - 2ª Feira- Prato de Bacalhau - 3ª Feira - Feijoada de Choco
- 4ª Feira- Massada de Cherne - 5ª Feira- Arroz de Pato - 6ª Feira- Cozido à Portuguesa As nossas Especialidades: - Cataplana de peixe - Cataplana de Marisco - Fondue de Lombo - Posta Mirandesa - Lombo de Atum c/ Crosta de Sésamo - Costeleta de Novilho - Bife da Casa Frito c/ Presunto (Carne Mirandesa) -Pratos Vegetarianos -Menu Criança
Menu Reveillon Já planeou a sua passagem de Ano? Apresentamos-lhe a alternativa que tanto aguardava... Animação e ambiente descontraído, aliados a uma excelente variedade gastronómica que certamente ficará para sempre na sua memória! Entradas: -Creme de Cogumelos com Presunto de Porco Preto Crocante -Brás de Pato com Grelos e Manga -Solomillo de Porco Preto Recheado com Farinheira
Prato Criança: -Bife de Lombo de Novilho ou
-Espetada de Lombo de Novilho Sobremesa Criança: -Gelados Nestlé
Prato de Peixe: -Lombos de Tamboril em Crosta de Sementes de Papoila com Canelones de Legumes em Molho de Tomate
Extras: -1 Digestivo por Pessoa (a definir) -Café
Prato de Carne: -Magret de Pato com Chutney de Tâmaras e Laranja guarnecido de Gratinado de Batata Doce e Alcaparras
Menu Adulto (Entradas + Prato de Carne + Prato de Peixe + Extras) 75,00€
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Vinho Tinto: Quinta do Espírito Santo Reserva 2007
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A MINHA IDEIA: 42 | NP | OPINIÃO
Semáforos instalados na rotunda da Portela Veja o vídeo “semáforos na rotunda da portela” em www.noticiasdoparque.com
Eu moro na Rua do Nilo, o que me obriga a circular pela lateral,
antes de chegar à rotunda, vinda pela D. Joao II no sentido Sul/Norte.
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Gostaria de deixar a minha opinião em relação aos semáforos instalados na rotunda da Portela.
O que sugiro é que seja permitido aos condutores que sigam pela direita na rotunda, e lhes seja dada passagem, caso pretendam continuar pela lateral, em vez de esperarem pela abertura do sinal, facilitando, certamente, o tráfego neste local.
Carla Bouça
noticiasparque@netcabo.pt
Por outro lado, o segundo semáforo, de saída da rotunda, não permite que quem pretenda seguir pela lateral, siga o seu caminho, o qual não interfere em nada com o restante tráfego.
Com os melhores cumprimentos
Envie a sua ideia para:
Quando chego à rotunda sou obrigada a parar em dois semáforos, o que para já provoca um aumento significativo de demora no trânsito, neste local.
SLOW WAY
OPINIÃO | NP | 43
Em Busca do Equilíbrio entre o Rápido e o Lento... mento, em apenas... 12 minutos?
Respire... Devagar, Doutor.
Na passada semana fui obrigada a ir ao meu médico. Foi uma ocasião quase única, porque é raríssimo visitá-lo. Estou quase sempre bem. Acredito mesmo no ditado que diz “Uma maçã por dia mantém o médico longe!” (An Apple a Day Keeps the Doctor Away). Mas pelos vistos, já nem as maçãs são como antigamente e ao que parece… fui mesmo apanhada por um vírus forte da gripe que não queria deixar a febre ir embora. Ali estava eu, a explicar ao meu médico de família o que sentia e como tudo começou, respondendo a algumas questões que ele, sabiamente, me ia colocando. Abanava a cabeça como se soubesse perfeitamente do que eu falava, e à medida que ia colocando novas perguntas, o aceno de cabeça ia tornando-se cada vez mais notório. O prognóstico do meu estado deveria estar a encaminhar-se para algo que lhe era familiar... Nesse mesmo dia, o meu médico tinha com ele um médico estagiário ao qual ia explicando as opções que fazia, à medida que identificava sintomas e fazia o diagnóstico. Eu assistia também à “explicação” médica. No entanto, ele foi além da consulta e introduziu um tema útil para o estagiário. Mas eu também fiquei a ganhar. O meu médico partilhava connosco a sua presença, no dia anterior, numa Conferência para estudantes do 9º ano a quem iria ser pedido para escolher uma carreira no final do ano. Ele apresentou muitos dos aspectos positivos de se ser médico, mas em simultâneo deixou bem claro as agruras da profissão, em especial, nos dias de hoje. Temos a percepção de que a Tecnologia e as descobertas na área da saúde humana evoluíram tanto que o papel do médico está bastante mais facilitado, mas não é bem assim. Em Portugal, um médico de família, tem cerca de 12 minutos para efectuar uma consulta. Consegue imaginar? Como se examina, avalia, como se escuta, e especialmente como se explica a um paciente - em 12 minutos - que tem uma doença grave ou até mesmo terminal? Ou cujo diagnóstico leva à descoberta de uma doença em que é necessário explicar ao paciente que a sua rotina diária irá ser alterada para toda a vida? Como se lida com sentimentos, sensibilidades e mentes fragilizadas pelo actual sofri-
Bom, de facto, este e outros aspectos não são muito “sexy” para um aspirante a médico, considerando o número médio de pacientes que geralmente tem de ver, diariamente. Os níveis de stresse são elevados. Respostas rápidas, dadas num curto espaço de tempo controlado, é simplesmente terrível, no que diz respeito a vidas humanas. No entanto, o meu médico surpreendeu-me, com a sua brilhante capacidade emocional para gerir este tipo de situações, enquanto continuava a sua explicação ao estagiário acerca da realidade profissional, sem o assustar com a questão do tempo, mas antes, alertando para a realidades destes tempos, em que o sistema de saúde é gerido por gestores em vez de médicos. Distanciei-me por momentos dos meus queixumes e do diagnóstico que me iria levar a, pelo menos, uma semana de xaropes e afins, e detive-me na dedicação do meu médico não só no desempenho das suas funções, mas acima de tudo, na forma como ainda conseguia dar o seu melhor na formação do médico estagiário, apesar do seu reduzido tempo, por paciente. Além de um excelente médico, atento e dedicado, o seu grande segredo é gostar realmente do que faz. Apesar do cansaço, sente que dá o seu melhor para cumprir a sua missão, o que torna a sua actividade diária mais humanizada e menos mecanizada, sujeita a pressões numéricas, mas ao mesmo tempo eficaz e eficiente, capaz de estabelecer relações genuínas com os pacientes que atende. É dos poucos médicos naquele serviço que chega antes da hora, vê quais os doentes que já estão na sala de espera e gere de imediato essas situações, entre outras coisas. E ainda encontra tempo para o voluntariado, para além da sua vida familiar. E se lhe perguntar se está feliz com o que faz e da forma como o faz, ele dir-lhe-á, tal como o disse aos alunos do 9º ano, que... é essencial contornar as dificuldades e as contrariedades de cada actividade para se desempenhar uma função da forma como se acha que essa deve ser executada - ainda mais quando se fala de uma área como a saúde, que lida com pessoas, muitas delas, em momentos particularmente fragilizados da sua vida - , e na qual, seguramente, o tempo para escutar é fundamental. Trabalha muitas horas, é organizado e metódico, mas faz pausas de 5 minutos para beber um café e falar com os enfermeiros de serviço. Na minha consulta, fiquei a saber muito para além do meu diagnóstico. Foi uma brilhante lição acerca da forma como o gosto pelo que se faz permite uma dedicação esmerada, mas inteligente na forma como se gere o tempo, de forma a reduzir o stresse do dia-a-dia e em simultâneo, a produzir um serviço de maior qualidade, numa área onde salvar vidas e devolver qualidade de vida às pessoas conta, e... na qual, não há tempo para desculpas ou erros. Acredito que existem muitos médicos e outros
profissionais de saúde como o meu médico. São eles que trazem a qualidade e a humanização a muitos serviços de saúde, onde o tempo urge, e este é sempre escasso. Cabe a cada profissional escolher a forma como gere as solicitações diárias, mas é possível produzir um serviço humano, competente e eficiente... sem muito stresse! Ou seja, de uma forma fluida, calma, com alguma “tranquilidade”, dentro do caos. O tempo é aquilo que fazemos com ele. Se o usarmos da melhor forma e aliarmos a isso o facto de realmente gostarmos da actividade que desempenhamos, teremos quase todos os elementos necessários para atingir alguma tranquilidade, dentro do caos, e conseguir ter sempre bastante energia positiva para dar... muito mais do que a que, na maior parte das vezes, se recebe. Esta frase de David Turnbull ilustra muito bem o que acabei de partilhar neste artigo:“Wanting little isn’t about depriving yourself of what’s important to you, but eliminating all the clutter that makes its way into our lives. But make sure you’re being honest with yourself”
Slow Regards. Alexandra Sampaio Pássaro — Slow Way info.slowway@gmail.com
DASCLIFESTYLE
A loja certa para quem gosta de se perder nas histórias dos mais diversos objectos, desde telas a fotografias de artistas emergentes ou consagrados aos livros e cds de diferentes géneros; desde as velharias às peças contemporâneas; desde as colecções de roupa de estilistas dinamarqueses aos acessórios de moda portugueses; das velas e fragrâncias aos detergentes de luxo… Apetece olhar os objectos deste espaço que se pretende em constante renovação e construção, a abraçar novas ideias e produtos.
DASC _ DIVULGAR ARTE SEM COMPROMISSO ALAMEDA DOS OCEANOS, LT. 1.02.1.2 C | PARQUE DAS NAÇÕES 1990|203 LISBOA T. +351 218 943 063 dasc@dasc.pt
Programa festivo pela noite dentro 44 | NP | AGENDA
Rui Veloso festeja em concerto Passagem de Ano no Casino Lisboa
Peça “Vip Manicure” com Ana Bola e Maria Rueff
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DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 do Artigo 17º do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, A Parque Expo 98 S.A. Informa os consumidores de água do Parque das Nações das Freguesias de Moscavide e de Sacavém, dos resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade com as normas de qualidade da água, relativamente ao 3º trimestre de 2010. O plano de amostragem incluiu três pontos de colheita distribuídos na rede de abastecimento de forma a se obter uma adequada cobertura. Todas as determinações foram feitas por laboratório acreditado e realizadas no total cumprimento das disposições legais constantes daquele decretolei, nomeadamente no que se refere a parâmetros, frequência de amostragem e métodos de análise. Os resultados foram enviados à Autoridade de Saúde de Sacavém e Moscavide.
PARÂMETROS
Nº AMOSTRAS
VALORES DETERMINADOS
VALORES-LIMITE
1 1 1 1
Não detetado Não detetado < 0,2 (LQ) < 8 (LQ)
3 3 4 20
3 3 1 1 1 1
0 UFC/100 ml 0 UFC/100 ml 0 col./100 ml <1 (LQ) <1 (LQ) 0 col./100 ml
0 0 0 Valor desejável 100 Valor desejável 20 0
1 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
ȝs/cm 230 7,6 unidades de pH < 1,5 (LQ) 0,48; <0,10 e 0,39 mg/l < 0,15 (LQ) 16 ȝg/l Mn < 0,01 (LQ) 66 ȝg/l Fe 48 ȝg/l Al < 0,006 (LQ) < 1,0 (LQ) < 0,10 (LQ) < 2,0 (LQ) < 0,015 (LQ) 52 <1,0 (LQ) 3,7 15 71 < 0,015 (LQ) < 0,015 (LQ) < 0,015 (LQ) < 0,015 (LQ) 20 3,9 66,0 mg/l CaCO2
2500 6,5 - 9 5 Valor desejável 0,2 - 0,6 0,5 50 0,5 200 200 0,01 25 2 20 0,1 100 Valor desejável 100 Valor desejável 50 Valor desejável 150-499
Parâmetros Organoléticos
Cheiro Sabor Turvação Cor
3º TRIMESTRE 2010
Parâmetros Microbiológicos
Escherichia coli Bactérias coliformes Clostridium perfringens Nº total de germes (22 ºC) Nº total de germes (37 ºC) Enterococos Parâmetros Físico-Químicos
Condutividade (a 20 ºC) pH (a 20,4 ºC) Oxidabilidade (MnO4) Cloro residual livre Amónio Manganês Nitritos Ferro Alumínio Benzo(a)pireno Chumbo Cobre Níquel Hidroc. Policíclicos Aromáticos Clorofórmio Bromofórmio Didromoclorometano Bromodiclorometano THM Total Benzo(b)fluoranteno Benzo(k)fluoranteno Benzo(ghi)perileno Indeno(1,2,3-cd)pireno Cálcio Magnésio Dureza Total (*)
(*) 66 mg/l CaCO3 = 7 º TH (graus franceses de dureza)
< 5º 5º-15º 15º-30º > 30º
Águas Muito Leves Águas Leves Águas Duras Águas Muito Duras
Com um cartaz de excepção concebido especialmente para o Réveillon, o Casino Lisboa oferece aos seus visitantes uma noite festiva, que se prolonga até às primeiras horas de 2011. O amplo espaço do Arena Lounge acolhe, assim, um programa diversificado que engloba um concerto de Rui Veloso e a exibição da peça de “Vip Manicure”, protagonizada por Ana Bola e Maria Rueff. A entrada é livre. Num ambiente típico de Passagem de Ano, a banda Funkylicious assegura, ainda, a animação musical, com um repertório que privilegia registos de funk, soul e pop. Pela madrugada dentro, o público pode acompanhar, também, os melhores ritmos seleccionados por um conhecido Dj Set. Concerto de Rui Veloso Num dos momentos mais aguardados, Rui Veloso sobe ao palco, já depois da meia-noite, para um concerto emblemático. O músico portuense encerra, da melhor forma, um ciclo de actuações que tem assinalado, em 2010, a celebração dos seus 30 anos de carreira. Rui Veloso brinda ao Ano Novo com temas que marcaram dife-
rentes gerações. São composições que pontificam em vários álbuns, desde o pioneiro “Ar de Rock”, passando pelo seu “Lado Lunar”, “O Concerto Acústico” ou “A Espuma das Canções”. Entre as canções preferidas do público figuram clássicos como “Chico Fininho”, “Bairro do Oriente”, “Porto Covo” ou “Porto Sentido”, “Três Minutos de Atenção”, “Paixão”, “O Prometido é Devido”, “Não Há Estrelas no Céu”, “Lado Lunar”, bem como, os mais recentes “Todo o Tempo do Mundo” ou “Nunca Me Esqueci de Ti”. “Vip Manicure” com Ana Bola e Maria Ruef Em versão exclusiva para a noite de Réveillon do Casino Lisboa, as actrizes Ana Bola e Maria Ruef protagonizam a peça “Vip Manicure”, que tem esgotado diferentes auditórios pelo País. Num registo de nítida cumplicidade em palco, Ana Bola e Maria Rueff interpretam as irreverentes manicuras Denise e Maria Delfina. São duas personagens cómicas que provocam situações hilariantes, conquistando, desde logo, a empatia do espectador mais exigente. Ani mação mu si ca l com os Funkylicious
A noite da Passagem do Ano no Casino Lisboa começa com a banda Funkylicious, que sobe ao palco multiusos do Arena Lounge para recriar um conjunto de temas dedicado ao funk, bem como outros êxitos que marcaram o soul e o pop nas últimas décadas. Os Funkylicious recriam composições como, por exemplo, “Right To be Wrong ou “Super Duper Love”, de Joss Stone, “If I Ain’t Got You” ou “Superwoman” de Alicia Keys, “Superstition” de Stevie Wonder, ou “Respect” de Aretha Franklin.
Actuação de Dj Set Na cabine da Juke Box estará, ainda, madrugada fora, um conceituado Dj que escolherá as melhores sonoridades para assinalar as primeiras horas de 2011. Programa de Réveillon do Casino Lisboa: - Animação musical com os Funkylicious - Peça de comédia “Vip Manicure” com Ana Bola e Maria Ruef - Celebração da chegada do Ano Novo - Concerto de Rui Veloso - Actuação de Dj Set Com entrada gratuita, o Casino Lisboa oferece uma original noite de Passagem do Ano, que se estende até de madrugada. Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.
Num registo de nítida cumplicidade em palco, Ana Bola e Maria Rueff interpretam as irreverentes manicuras Denise e Maria Delfina.
Ciência para todos os gostos
O mês de Dezembro está à porta e com ele uma mão-cheia de actividades para os mais novos no Pavilhão do ConhecimentoCiência Viva.
Preparámos actividades com muita ciência para todos os gostos. Para os miúdos que passeiam com os olhos postos no design dos prédios. Para os que gostam de andar no campo à caça de borboletas. Para os que têm jeitinho para o desenho ou para a doçaria de Natal. As inscrições estão abertas. 1. WORKSHOP A CIDADE BRANCA Sinopse: Para onde fugiram as cores? Esta cidade precisa de ti. Bancos, vasos e candeeiros ganham vida com as tuas riscas, pintas e xadrez. O ponto de partida deste workshop de design urbano é a História do Capuchinho Branco, de Bruno Munari. Datas e horários: Domingo, dias 5 e 12 de Dezembro, das 16h00 às 17h00, junto à exposição MIC – My Ideal City. Público-alvo: dos 5 aos 9 anos. 2. PEQUENOS EXPLORADORES À DESCOBERTA DA AMAZÓNIA - WORKSHOP DE ILUSTRAÇÃO PARA CRIANÇAS Sinopse: Qual o material mais adequado para representar a espécie escolhida? Grafite, aguarela, guache? Como se faz a representação: de lado, de perfil, de frente? Partindo da exploração de EXPEDIÇÃO AMAZÓNIA EXPOSIÇÃO, os mais novos irão aprender os princípios básicos da ilustração científica. Datas e horários: Sábado, dias 4 e 11 de Dezembro, das 15h00 às 16h30. Esta actividade é gratuita mas requer inscrição prévia Idade e número de participantes:
dos 9 aos 14 anos. Mín 5 crianças/máx 15.
3. UM OUTRO OLHAR SOBRE A AMAZÓNIA – WORKSHOP PARA CRIANÇAS Sinopse: Durante uma hora, os jovens aventureiros visitarão os recantos de EXPEDIÇÃO AMAZÓNIA EXPOSIÇÃO, descobrindo a fauna e a flora presentes nas fotografias e ilustrações. Depois estarão aptos a receber e a fazer uso do seu primeiro caderno de campo. Datas e horários: Sábado, dias 4 e 8 de Dezembro e 8 de Janeiro, das 15h30 às 16h30. Esta actividade é gratuita mas requer inscrição prévia Idade e número de participantes: dos 6 aos 9 anos. Mín 5 crianças/max 15. 4. OFICINAS DE NATAL No ATL de Natal andam todos muito atarefados. Construir brinquedos, encontrar a prenda perfeita para oferecer, decorar a árvore de Natal, embrulhar presentes, preparar guloseimas que fazem colar os dedos… UFA! E tudo isto com muita ciência e boa disposição. Queres juntar-te a esta equipa? Arregaça as mangas e deixa-te contagiar pelo espírito de um Natal científico. Datas e horários: de 20 a 23 de Dezembro e de 27 a 30 de Dezembro, das 09h00 às 18h00 (as crianças são recebidas a partir das 08h30). Idades: dos 6 aos 12 anos. Preços: dia – 40 euros (35 euros para sócios) 4 dias – 140 euros (120 euros para sócios) Almoço e lanche incluídos Innscrições: 21 891 71 00 | http://www.pavconhecimento.pt/
Dezembro é o
mês das crianças no Pavilhão do
ConhecimentoCiência Viva
AGENDA| NP | 45
Caminhos Alternativos para o Sucesso 46 | NP | OPINIÃO
Para a maioria dos jogadores, o êxito passa por conquistar títulos e obter reconhecimento internacional, mas existem vias alternativas... Como se define uma carreira de sucesso no mundo do futebol? Para a maioria dos jogadores, o êxito passa por jogar muitos jogos, conquistar vários títulos e ver o seu talento reconhecido em diferentes clubes e campeonatos. Pensemos num qualquer futebolista português: destaca-se num clube do meio da tabela, dá o salto para um ‘grande’ onde ganha títulos e chega à selecção e, quando já nada tem a provar em Portugal, transfere-se para o estrangeiro onde, depois de se afirmar no clube que o acolheu, procura outro ainda melhor. Para muitos é esta ambição de procurar sempre mais e melhor que define uma carreira de sucesso. Mas existem vias alternativas ou, para ser mais rigoroso, diferentes interpretações daquilo que
significa triunfar no futebol. Recordemos então Matthew Le Tissier: genial médio ofensivo inglês que jogou toda a sua carreira (entre 1986/87 e 2001/02) no Southampton. Hoje em dia são cada vez menos os futebolistas que se mantêm fiéis ao mesmo clube uma vida inteira. Claro que ainda há excepções como Puyol ou Giggs, mas esses já “nasceram” nos melhores clubes do mundo. O Southampton milita hoje na 3.ª divisão inglesa e a melhor classificação que alcançou durante o “reinado” de Le Tissier foi o 7.º lugar. Ao longo da sua carreira, Le Tissier foi cobiçado por clubes de maior nomeada, mas optou sempre por ficar em Southampton. Apesar da sua inegável qualidade (se não o conhece, procure
no YouTube), a verdade é que nunca se chegou a saber se ‘Le God’, como era apelidado, era capaz de triunfar ao mais alto nível. As suas exibições ao serviço da selecção inglesa (8 internacionalizações) parecem sugerir que não teria velocidade e intensidade competitiva para outros patamares, mas é algo que nunca poderemos confirmar. Muitos jogadores “saltitam” de clube para clube mas, por muito sucesso que tenham, poucos são os que perdurarão na memória dos adeptos ou na história dos clubes. Le Tissier até pode não ter tido reconhecimento ao mais alto nível mas, pelo menos em Southampton, é visto como um herói. Já no caso do argentino Gabriel Batistuta, ninguém põe em
causa a sua capacidade de triunfar nos grandes palcos. Os 56 golos marcados com a camisola da Argentina estão aí para o provar. Mas se ‘Batigol’ foi, sem dúvida, um dos melhores avançados da sua geração, o número de troféus que conquistou ficou muito aquém do seu estatuto. Em grande parte, tal deve-se ao facto de ter passado os melhores anos da sua carreira ao serviço da Fiorentina (entre 1991/92 e 1999/2000), um clube sem capacidade para discutir títulos com os grandes do futebol italiano. Oportunidades para sair não lhe faltaram, mas a justificação que Batistuta apresenta para ter permanecido tanto tempo em Florença concretiza uma concepção de sucesso pouco comum no futebol: ganhar um
campeonato na Juventus ou no Milan seria apenas mais um para o clube, ganhar na Fiorentina seria verdadeiramente especial. Quando abandonou Florença foi para a Roma (outro clube pouco habituado a ganhar) e venceu a Liga na sua primeira época na capital. Em 12 anos de Itália, foi o único campeonato que ganhou. Uma outra forma de entender o sucesso no futebol não diz respeito à lealdade, aos títulos ou aos golos marcados. Veja-se o caso de Winston Bogarde, defesa internacional holandês. Jogou no Ajax, Milan e Barcelona antes de se transferir para o Chelsea em 2000/01. Semanas depois de chegar a Londres, houve uma mudança de treinador e Bogarde não entrava nos planos do novo téc-
nico. O Chelsea bem tentou vendê-lo mas o holandês recusou sempre sair do clube, alegando que nunca conseguiria um contrato melhor do que o que tinha à altura. Bogarde só abandonou os ‘blues’ no final da temporada 2003/04, quando o contrato chegou ao fim. Em quatro épocas participou em apenas 12 jogos, 11 deles no ano de estreia. O resto do tempo passou-o a treinar com a equipa de juniores e a ver os jogos da bancada. A sua carreira no Chelsea pode ter sido pouco frutuosa do ponto de vista desportivo, mas a ganhar 160 mil libras por mês (cerca de 190 mil euros) durante quatro anos quem pode argumentar que não foi um sucesso? Bernardo Mata
ELES VÊM AÍ A IMOBILIÁRIA EM QUE MAIS PORTUGUESES CONFIAM ESTÁ A CHEGAR A GRANDE VELOCIDADE
Brevemente vai poder ver de perto porque é que mais de 100.000 portugueses confiaram a sua casa à ERA. Mais de 100.000 portugueses que comprovaram que há uma imobiliária que anda mais depressa. Mais de 100.000. Não é ficção, embora pareça um número do outro mundo. Um número que se explica facilmente. Quem experimentou o sistema ERA, recomenda.
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