Edição 57

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Distribuição gratuita 10.000 EXEMPLARES

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ERA EXPO/PORTELA

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ANO X - NR.57 - BIME STRAL - FEVE REIRO11 - DIREC TOR: MIGUE L FERRO MEN ES ES

ERA EXPO/OLIVAIS

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“Vamos permitir que dividam a comunidade do Parque das Naçþes?â€?

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ENTREVISTA

FILIPE PONTES

A FREGUESIA DO PARQUE pĂĄgs. centrais

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PORTELA * MOSCAVIDE * SACAVÉM * PARQUE DAS NAÇÕES


MÚSICA AO VIVO COM

NJINJIRITANE A PARTIR DAS 21H30 FESTA LETS CONTROL THE 80’S -EXPRESS YOURSELF DJs: Paulino Coelho, João Paulo Marques, Pedro Simões e Fernando Henriques A PARTIR DA 01H00


OPINIÃO | NP | 3

Editorial

noticiasparque@netcabo.pt

FichaTécnica

Nunca gostei de divisões muito menos de separações o mundo já nos contou isso tantas vezes... quantas mais temos que ter para conseguir perceber que é apenas uma una a cidade que todos os dias aqui vejo nascer.

temos surpresas para si!

venha celebrar o nosso

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aniversário anivers ário

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919


4 | NP |

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MAIS… PARQUE DAS %!"!+(103)$!)$*!:,.5&.2$*! ! ! !

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Mais…qualidade ambiental

Desde a EXPO ’98, e de modo a garantir a continuidade de uma adequada qualidade ambiental no Parque das Nações, é cumprido um plano de monitorização ambiental que possibilita o acom-

Ruído

Verifica-se que os níveis de ruído têm vindo a decrescer, apesar de se verificar incumprimento dos limites legais nalguns dos locais monitorizados, facto atribuído ao tráfego rodoviário circulante nas vias próximas dos locais de medição. Estas medições têm a dura-

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de amostras de água para análise, ! verificando-se que, no geral, os 50 parâmetros monitorizados apresentam valores normais para a qualidade mínima de uma água superficial.

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Bom 771. 1.

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lise das situações suscetíveis de perigo, e a implementação de medidas que assegurem os níveis de segurança urbana desejáveis. A construção de lombas redutoras de velocidade na Rua Heróis do Mar ou a instalação de semáforos com radares de velocidade na Alameda dos Oceanos, na Av. D. João II e na Via do Oriente, são exemplos da preocupação da Parque Expo - Gestão do Parque das Nações em adotar medidas preventivas de segurança neste território.

Passeio do Cantábrico

O Passeio do Cantábrico tem um novo sistema de circulação – sentido único de circulação sul/norte – em toda a extensão da via. Esta medida visa garantir uma circulação tranquila e segura aos automobilistas, contribuindo simultaneamente para o ordenamento do estacionamento e para a regulação da circulação neste eixo que frequentemente era palco de

Em resposta a algumas questões recebidas relativamente ao sistema de circulação implementado na Rotunda da Portela, informamos que, tendo sido ponderada a instalação de semáforos intermitentes nas saídas norte e sul da rotunda para as faixas laterais da Av. D. João II, concluiu-se, através de estudos efetuados, que a segurança rodoviária poderia ficar comprometida, dada a inexistência de separadores físicos das faixas de rodagem. O sistema de circulação implementado, pretende, assim, evitar a interpretação de que seria admissível virar à direita e entrar nas faixas centrais da avenida, e desta forma agravar o risco de colisão com os veículos que nelas circulam. O projecto da semaforização da rotunda, elaborado por especialistas de tráfego e de acordo com as normas e regulamentos em vigor, permite regular o trânsito local de forma inteiramente automática, possibilitando que o trânsito flua com maior segurança e mais facilmente, adequando o tempo de

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Figura 1: Evolução dos níveis de ruído para o indicador de ruído diurno-entardecer-noturno (Lden)

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Figura 3: Evolução do Índice de Qualidade do Ar

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Figura 2: Evolução dos níveis de ruído para o indicador de ruído noturno (Ln) panhamento da evolução dos diversos descritores ambientais, assegurando a manutenção de condições adequadas de proteção do ambiente e da saúde pública. A monitorização ambiental que atualmente a Parque Expo – Gestão Urbana tem em curso no Parque das Nações inclui diversas componentes ambientais, destacando-se o ruído ambiente, a qualidade do ar e a qualidade das águas superficiais.

ção de 4 dias e são realizadas semestralmente em 5 locais previamente definidos.

Qualidade do Ar

Os níveis de concentração obtidos para todos os poluentes foram inferiores aos respetivos valores-limite, com o tráfego rodoviário a constituir a principal fonte de poluentes.A aplicação do Índice de Qualidade do Ar (metodologia utilizada pela Agência

Portuguesa do Ambiente) evidencia classificações de Bom e Médio. Verificaram-se alguns pontos com valores relativamente elevados de dióxido de azoto, devido à forte influência e proximidade das vias de tráfego movimentadas – Av. D. João II e, mais a Norte, junto à Praça do Venturoso. As campanhas de monitorização da qualidade do ar têm a duração de 7 dias e são realizadas semestralmente.

Qualidade da Água

A Doca dos Olivais tem sido monitorizada através da recolha

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Figura 4 – Evolução parâmetros qualidade da água superficial

Mais…segurança rodoviária Av. D. João II

No início de março entrará em funcionamento o reforço da semaforização da Av. D. João II, junto aos cruzamentos com a Rua do Mar do Norte e com a Rua do Caribe. Este reforço da segurança nas passagens de peões insere-se no âmbito de um conjunto de medidas preventivas e corretivas das condições de segurança do Parque das Nações, tendo em conta que o forte crescimento da utilização deste território desencadeou uma dinâmica que implica a observação permanente, a aná-

vários congestionamentos. Paralelamente à implementação da via única de circulação, foi definida uma zona de estacionamento autorizado, cuja gestão é assegurada pela EMEL.

Rotunda da Portela

verde de cada semáforo ao trânsito efetivo em cada momento. Tendo em atenção que a Av. D. João II constitui uma via de circulação interna do Parque das Nações, projetada e construída para assegurar, com equilíbrio e de forma adequada, a mobilidade a todos os utentes da via pública (peões e veículos), considerou-se premente a execução integral do projecto viário da Rotunda da Portela atualmente em vigor, que permitiu a abertura das faixas centrais, respeitando o princípio do projeto original e proporcionando melhores condições de circulação naquela avenida.


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NAÇÕES

Apelo a todos

Dotar o Parque das Nações das condições imprescindíveis para a sua consolidação como uma das zonas com melhor qualidade de vida do País, no que respeita à qualidade urbana, ao conforto e ao ambiente, é um imperativo de todos. A Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações posiciona-se como agente de ligação com o utente para a vivência coletiva deste espaço. No entanto, o sucesso do Parque das Nações resulta fundamentalmente da participação cívica de todos os que o utilizam e que aceitam participar ativamente na construção da sua identidade, esforçando-se para garantir as melhores condições de fruição e desenvolvimento deste local. Num território onde a automatização da recolha e transporte dos resíduos para locais centralizados se processa de forma muito mais cómoda para os utentes, com a eliminação dos inestéticos caixotes de lixo e contentores na via pública, manifestamente incómodos para as pessoas e atentatórios

Mais… espaços verdes

Encontra-se em fase de conclusão a empreitada de execução

“...não é aceitável o abandono de lixo na via pública.” da saúde pública, não é aceitável o abandono de lixo na via pública, como o demonstra a imagem. Outros residentes e utilizadores em geral exercem ativamente o seu direito à indignação perante estas situações. A utilização abusiva do espaço público, o abandono de dejetos de animais de companhia, o lançamento de resíduos na via pública ou o estacionamento indisciplinado são frequentemente alvos de reclamação. Este é um território que se disdos espaços verdes no PP5, intervenção de qualificação do espaço público da zona norte do Parque das Nações. Esta operação de caráter paisagístico abrangeu a Via do Oriente, as ruas Professor

tingue pela diferença e onde se foram estabelecendo, ao longo dos anos, padrões de exigência extremamente elevados. A qualidade de vida e o bem-estar são valores a defender. O apelo da Parque EXPO Gestão Urbana aqui fica: contribua para a preservação do espaço público respeitando os princípios de cidadania. Para a obtenção de informações, e apresentação de sugestões, consulte o sítio na internet da “Parque EXPO - Gestão Urbana do Parque das Nações” em www.parquedasnacoes.pt Picard, Chen He, Capitão Cook, a área de jardim público entre a Rua Professor Picard e o Passeio do Ródano, o Passeio Heróis do Mar, os lotes com edifícios de habitação na parte central do PP5 e a Via do Oriente onde foram plantados pinheiros mansos, assumindo agora a forma de alameda arborizada. Esta obra de execução de espaços verdes, na zona norte do Parque das Nações, traduz a preocupação a nível estético, a nível de qualidade e de funcionalidade do território e contribui para a consolidação do tecido urbano e melhoria das condições de vida da comunidade do Parque das Nações.

Estão abertas as inscrições para o próximo Ano Lectivo 2011- 2012 para as valências Creche, Pré-Escolar, Ensino Básico (1º ao 9º Ano de escolaridade). Com um Projecto Pedagógico inovador, o Externato João XXIII irá prosseguir o rumo na defesa de uma Escola de afectos e de valores.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

“Vamos permitir que dividam

Parque das Nações?” Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia da República Assembleia da República Lisboa Excelência, No exercício do direito de representação, consignado no art.º 1.º da Lei n.º 43/90, de 10 de Agosto de 1990, com as alterações introduzidas pelas Leis n.ºs 6/93, 15/2003 e 45/2007, publicadas respectivamente nos Diários da República I Série A n.º 50 de 1 de Março de 1993, n.º 129 de 4 de Junho de 2003 e n.º 163 de 24 de Agosto de 2007, vêm os subscritores do presente documento trazer ao conhecimento da Assembleia da República a sua posição face à proposta de Revisão Administrativa da cidade e concelho de Lisboa, no que diz respeito à criação da freguesia do Oriente, no Parque das Nações. Entendem os subscritores do presente documento que criar a freguesia do Oriente sem integrar nela todo o território da chamada Zona de Intervenção da Expo, hoje denominada Parque das Nações, como consta da proposta da Câmara Municipal de Lisboa, é criar uma divisão artificial e destituída de qualquer lógica racional, num espaço que foi concebido e construído como uma unidade própria e equipamentos que

lhe são transversais e, por isso, exigem uma gestão unificada, que tem vida própria, uma Paróquia própria – a Paróquia do Parque das Nações – ou seja, é dividir uma comunidade que, de há vários anos, como é público, vem reivindicando, junto da Assembleia da República, a criação da sua freguesia.

com excepção do PS (mesmo o PS, implicitamente o reconhece), todos os demais partidos reconheceram a necessidade e urgência de criação duma freguesia que englobasse todo o território da Zona de Intervenção da Expo, actual Parque das Nações.– cfr. Diário da Assembleia da República, n.º 49, de 24 de Abril de 2010.

E uma tal solução apresenta-se ainda mais incompreensível se atentarmos no facto de se pretender integrar na freguesia do Oriente uma parcela de território que não tem qualquer relação de afinidade, mas apenas de proximidade, com o Parque das Nações, quando se deixa de fora um terço do dito Parque das Nações.

E no dia 27 de Abril de 2010, a Assembleia Municipal de Lisboa, por proposta e com os votos favoráveis do PSD e CDS/PP e do MPT e a abstenção do BE e PCP – apenas por entenderem que a criação da freguesia do Parque das Nações deveria ocorrer no âmbito da Reorganização Administrativa da cidade de Lisboa e não de forma autónoma - , aprovou uma moção no sentido da criação urgente da freguesia do Parque das Nações, englobando todo o actual território da Zona de Intervenção da Expo, facto que é do conhecimento da Assembleia da República.

Tudo isto vai contra princípios subjacentes à reforma que se pretende implementar, nomeadamente, o de não dividir artificialmente as comunidades abrangidas pela mesma. Como muitas figuras públicas e os cidadãos, em geral, têm afirmado, a criação de uma freguesia que englobe todo o Parque das Nações é, por tudo o que é publicamente conhecido, uma questão óbvia e que faz todo o sentido. A própria Assembleia da República o tem reconhecido explicitamente, nomeadamente na sua Sessão Plenária do dia 23 de Abril de 2010, quando apreciou a Petição n.º 16/XI/1.ª. Efectivamente,

Uma organização ao serviço das empresas e dos empresários

PORTUGAL CONSULTORES

Contabilidade Geral Contabilidade Analítica Contabilidade Orçamental Contabilidade Financeira Gestão de Empresas e de Pessoal Estudos Económicos Consultadoria Fiscalidade Auditorias Av. D. João II – Edifício Infante, 7º C Parque das Nações – 1900-083 LISBOA Telefone: 218 922 400 Fax: 218 922 409 Email: geral@abportugal.com

Recusamo-nos, por isso, a admitir que os subscritores ignorem, além dos compromissos publicamente assumidos ao longo dos últimos doze anos sobre o futuro do Parque das Nações e a necessidade de ter uma gestão única, que este espaço é por todos reconhecido como uma grande centralidade da cidade de Lisboa, habitado por uma comunidade que atinge, neste momento, pelo menos, os 20.000 habitantes e que estão a deixar de fora a sede da sua própria Paróquia – Paróquia do Parque das Nações. De resto, um princípio que não pode deixar de ser tido em conta numa revisão administrativa do território é o de não dividir comunidades e a comunidade do Parque das Nações não pode ser uma excepção. É que o Parque das Nações é mais do que um território. É uma grande comunidade com cerca de 20.000 habitantes – dentro de dois ou três anos, atingirá, mesmo, os 25.000 a 30.000 -, com uma Paróquia própria, com laços estabelecidos entre si e um forte sentimento de pertença a este território, que nada mais é do que um bairro da cidade de Lisboa. E as comunidades não podem ser divididas Entendemos que nenhum poder tem legitimidade, pelo menos moral, para o fazer. E não se pense que a divisão deste território não terá consequências sobre a vida dos que aqui moram ou têm os seus negócios. Efectivamente, se uma tal proposta vier a ser aprovada, para além dos diversos impactos gerais a nível da gestão de um espaço que foi concebido para ser gerido por uma única entidade, os

moradores, comerciantes e empresários em geral, apesar de terem no Parque das Nações, junto das suas residências, estabelecimentos ou empresas e equipamentos como escolas, Centro de saúde, Repartições de Finanças, Tribunais, sede de uma Junta de Freguesia, Esquadra de Polícia – da futura freguesia do Parque das Nações -, para apenas se darem alguns exemplos, são forçados a deslocar-se a equipamentos, em muitos casos, a alguns quilómetros de distância. Dito isto, os subscritores do presente documento defendem que a futura freguesia do Oriente, ou do Parque das Nações – a denominação não é o mais importante, embora se nos afigure Parque das Nações ser a que melhor identifica esta nova e grande centralidade da cidade de Lisboa – terá de integrar toda a Zona de Intervenção da Expo. De resto, já no dia 23 de Abril, o Plenário da Assembleia da República tinha, apreciado favoravelmente a Petição n.º 16/XI/1.ª, relativa à criação desta freguesia, abrangendo todo o Parque das Nações e apelado ao PS para juntar os seus dois autarcas de Lisboa e Loures numa negociação urgente sobre a resolução deste assunto. Esta é, de resto, a única solução lógica, mais barata e de reconhecimento da existência duma nova comunidade neste bairro, que não se sente dividida por limites anacrónicos. Muitas vezes, ao longo destes treze anos de vida do Parque das Nações, nos apresentaram o argumento de que a criação da freguesia do Parque das Nações deveria ser integrada numa reforma global da cidade de Lisboa. Este foi, também, o argumento que a própria Câmara de Lisboa apresentou à Comissão do Ordenamento do Território e do Poder Local quando, em Fevereiro de 2010, lhe foi solicitado parecer, sobre a Petição n.º 16/XI/1.ª, a que já se fez referência. Ora, a reforma vai ser feita, a freguesia vai ser criada. Não integrar todo o Parque das Nações nessa nova freguesia será um erro e um adiamento da resolução dum problema, contrário, de resto, àquilo que tanto a Assembleia da República, como a própria Assembleia Municipal de Lisboa defenderam e consta dos seus Diários. A criação da nova freguesia só fará sentido se integrar toda esta comunidade do Parque das Nações. É o que se deseja. É o que se espera. Com os melhores cumprimentos. Lisboa, Fevereiro de 2011


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7

a comunidade do

DIRECÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA

Apelo aos cidadãos

ROMEU E JULIETA COREOGRAFIA JOHN CRANKO

Apelamos a todos os cidadãos, independemente de residirem ou não no Parque das Nações, que divulguem e promovam a recolha de assintauras no referido documento e as façam chegar a esta Associação

Tendo em vista manifestar junto da Assembleia da República a discordância de moradores, comerciantes ou de qualquer outro cidadão relativamente à proposta de criação da freguesia do Oriente deixando de fora um terço do Parque das Nações, lançou a AMCPN o documento que se segue, dirigido a Sua Excelência o Senhor Presidente da Assembleia da República, no exercício do direito de representação.

para a AMCPN – endereço geral@amcpn.com -, em que conste o nome e n.º de BI ou cartão de cidadão do subscritor.

O texto do documento também poderá ser copiado para um mail e simplesmente enviado

Não poderemos permitir a divisão da comunidade do Parque das Nações!

Pelos seus filhos ou netos, por si, por todos nós, pelo Parque das Nações, divulgue e promova a recolha de assinaturas no documento em causa. Faça ouvir a sua voz!

MÚSICA SERGEI PROKOFIEV ARGUMENTO JOHN CRANKO SEGUNDO

WILLIAM SHAKESPEARE

CENOGRAFIA JOÃO MENDES RIBEIRO FIGURINOS, ADEREÇOS, DECORAÇÃO DE CARROS, PANEJAMENTO E QUARTO DE JULIETA ANTÓNIO LAGARTO IMAGENS DANIEL BLAUFUKS DESENHO DE LUZ CRISTINA PIEDADE

LISBOA, TEATRO CAMÕES MARÇO 2011 dias 17, 18, 19, 25 e 26 às 21h TARDES FAMÍLIA dias 20 e 27 às 16h ABRIL 2011

Para futuras inscrições de sócios da AMCPN utilize o seguinte contacto: Rua Ilha dos Amores, n.º 53 - 4.ºA Telef-932 037 474 www.amcpn.com - geral@amcpn.com

dias 01 e 02 às 21h TARDE FAMÍLIA dia 03 às 16h ESCOLAS dias 24 e 31 de Março às 15h

BILHETES €5 A €25 TEATRO CAMÕES DIAS DE ESPECTÁCULO // 21 892 34 77 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS SEGUNDA A SEXTA DAS 13H ÀS 19H // 21 325 30 45 / 6 TICKETLINE WWW.TICKETLINE.PT // 707 234 234 LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C.DOLCE VITA

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A violência no namoro 8 | NP | OPINIÃO

“Em Portugal, estima-se que um em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro, e, nos últimos tempos, vários estudos demonstraram que a violência, durante o período de união de facto ou casamento, começa desde logo na fase de namoro”

Subcomissário Cátia Santos - 40.ª Esquadra Parque das Nações - Telf.: 218955810 A efeméride do Dia dos Namorados relembra-nos a necessidade e importância de versarmos sobre um tema que o Programa Escola Segura está a desenvolver junto dos alunos da comunidade escolar do Parque das Nações: a violência no namoro. A (por vezes) errada interpretação da expressão “violência doméstica”, faz com que tal violência seja habitualmente associada aos maus tratos psicológi-

cos ou físicos existentes entre cônjuges, durante o casamento ou o período de união de facto, afastando a ideia de que as situações de violência ocorridas durante o namoro não sejam tão preocupantes como os casos de “violência doméstica”. O que é certo é que a violência no namoro é considerada actualmente um crime público punível por lei, pois integra-se no quadro legal da violência doméstica, atendendo ao disposto no artigo 152º do Código Penal português. Em Portugal, estima-se que um em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro, e, nos últimos tempos, vários estudos demonstraram que a violência, durante o período de união de facto ou casamento, começa desde logo na fase de namoro. O busílis de tal situação é que a maioria dos jovens encara com normalidade que dois namorados se agridam. E essa agressão não engloba apenas bofe-

tadas e murros; a violência mais comum e a que menos se evidencia é a violência psicológica/emocional, que compreende os insultos, as humilhações, as ameaças e as tentativas de controlo. Apesar da maioria dos jovens reprovarem os comportamentos violentos em abstracto, o que acontece é que, quando envolvidos em situações de violência com o(a) namorado(a), justificam as suas acções violentas apresentando motivos de ciúmes ou infidelidade. Os estudos evidenciam também que os pais podem ter um papel importante na diminuição deste fenómeno, ajudando os seus filhos no caso destes apresentarem sinais que normalmente não lhe são característicos como: tristeza, ansiedade, angústia, vergonha, isolamento perante os colegas, baixa auto-estima, depressão, diminuição da produ-

NOVO HORÁRIO

tividade escolar, emagrecimento excessivo, dores de cabeça e nódoas negras. Podem, ainda, transmitir claramente, através do seu discurso e comportamento, que a violência é inaceitável em qualquer circunstância e independentemente da desculpa apresentada. Se os jovens souberem de antemão que os pais não aprovarão o namoro não lhes vão dizer nada. E, deste modo, não vão poder ajudar os seus filhos, portanto, os pais devem estar atentos e mostrar disponibilidade para ouvir e compreender os seus filhos. Por norma estes casos não são denunciados por receio de represálias, desconhecimento dos seus direitos e falta de apoio, por tal, não permita que os seus filhos façam parte deste grupo que sofre em silêncio. Se estás a ser vítima de violência no namoro ou conheces alguém que está a ser, não tenhas medo de contar a alguém da tua confiança o que está a ocorrer. Ganha coragem e conta a um familiar, amigo, professor, polícia ou alguém da tua confiança pois precisas de ajuda. Numa Esquadra de Polícia perto de ti terás todo o apoio de que necessitas. Por último, desengane-se quem pensa que este tema apenas se adequa aos jovens! A problemática da violência no namoro pode abranger todas as faixas etárias. Não te cales, tem coragem e DENUNCIA!

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10 | NP | LOCAL

Observação de aves AQUI NO BAIRRO

A SPEA conta, cada vez mais, com actividades no Parque das Nações. Seguem as datas das próximas

actividades que serão realizadas no Parque Tejo por esta associação que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos:

MARROCOS

20 Março (9h-12h) 17 Abril (9h-13h) 15 Maio (9h-2h) 19 Junho (11h-4h)

Workshop Cozinha Vegetariana do Mundo “MARROCOS” - Dia 8 de Março

Briouat de soja. Para entrada a chefe Cláudia Salú irá fazer, com a ajuda dos participantes, umas mini-espetadas de seitan com chermoula e, para além de duas sobremesas, será feita a sopa mais tradicional de Marrocos, a Harira. Tudo argumentos suficientes para que, neste Dia Internacional da Mulher, dia 8 de Março, os homens venham aprender a cozinha vegetariana da Miss Saigon e possam repetir a experiência em casa com um jantar romântico ou num jantar entre amigos. Reservas por e-mail: info@miss-saigon.pt

A gastronomia Marroquina é das mais famosas pelo exotismo dos sabores e odores que provêm das especiarias e ervas aromáticas utilizadas na confecção dos pratos.

exemplo, num jantar vegetariano Marroquino, para além de uma breve viagem e explicação dos ingredientes mais utilizados neste país com influências africanas e orientais.

A Miss Saigon inaugura o calendário dos seus workshops de 2011 dedicado a “Marrocos”. Tudo o que precisa de saber e fazer para ter sucesso, por

Da ementa vão fazer parte 3 pratos típicos: Tajine de tofú c o m a me i x a e a l p e r c e ; Couscous biológico com legum es s al teado s da épo ca e

MISS SAIGON CAFETARIA-RESTAURANTEGALERIA RUA CAIS DAS NAUS, LT. 4.01.01 I PARQUE DAS NAÇÕES (NORTE) 1990-305 LISBOA (+351) 210 996 589 info@miss-saigon.pt http://restaurantemisssaigon.blo gspot.com/

AQUI NO BAIRRO DAS NAÇÕES é um projecto de cidadania no Parque das Nações que se propõe concretizar um programa de eventos ao ar livre, a ter lugar nos meses de Primavera (de Abril a Junho de 2011), orientados para temas que nos ajudem a melhor conhecer e vivenciar este espaço urbano, nomeadamente em relação a aspectos relacionados com a cidade e arquitectura, o espaço público e o estuário do rio Tejo. Segundo este grupo de moradores “desta programação farão parte um conjunto de visitas, conferências, workshops, ateliês e outros pequenos eventos artísticos e culturais.” Estas iniciativas, dirigidas a toda a comunidade utilizadora do Parque das Nações (residentes e visitantes de diferentes faixas

etárias), têm, para este grupo, o objectivo de estimular um sentimento de pertença, identidade e cidadania, procurando: - Envolver a comunidade residente (Parque das Nações) e as instituições responsáveis pela gestão do espaço público num projecto conjunto, que privilegie o conhecimento e a cultura do lugar. - Fomentar a responsabilidade cívica relativamente à vivência e manutenção dos espaços públicos, tanto na sua componente urbana como ambiental. - Incentivar a comunidade no geral e os jovens em particular a dinamizar iniciativas que reforcem o espírito de “Bairro” no Parque das Nações. - Contribuir para uma programação cultural diversificada e orientada para diferentes públicos alvo.

- Contribuir para a implementação da Convenção Europeia da Paisagem em contexto urbano. Maria Do Rosário Oliveira refere que “este projecto surge da reflexão de um pequeno grupo de residentes no Parque das Nações, e encontra-se neste momento em apreciação por parte de instituições públicas e privadas com quem possam estabelecer-se parcerias. O programa será anunciado em breve no site do jornal Notícias do Parque e no Portal das Nações. Mantenha-se atento e participe! Oportunamente haverá lugar para recolher ideias e colaborações para alargar iniciativas como esta ao maior número possível de cidadãos que queiram fazer deste o nosso Bairro. Até breve!”

Rastreios à população

A Farmácia Parque das Nações, situada na zona Norte do Parque das Nações, lança mais dois rastreios à comunidade

O primeiro rastreio a realizar será da Diabetes a ter lugar no dia 16 de Março das 10h às 12h e das 14h às 18h. Para fazer o teste da diabetes os utentes deverão vir em jejum. Quanto ao rastreio de podologia, este realiza-se no dia 11 de Março das 15h às 19h e dia 21 de Março das 10h às 19h. Todos estes rastreios são gratuitos. Tel:21 894 70 00/01



Parque das Nações unido 12 | NP | LOCAL

A comunidade do PN está mais unida que nunca pela causa da freguesia. Uma das medidas promovidas pela AMCPN é a recolha de assinaturas de um documento a ser enviado à Assembleia da República. Veja os vídeos “assembleia municipal” e “nova freguesia” em www.noticiasdoparque.com Figuras públicas e políticas, a Associação Náutica da Marina do Parque das Nações, a Paróquia, comércio e moradores já manifestaram publicamente a vontade de criação de uma freguesia que abranja a totalidade do PN. A proposta de reorganização administrativa da cidade de Lisboa que visa criar uma freguesia para esta zona é um sinal, mas não o suficiente para a vontade da comunidade que reclama a totalidade do território e não uma freguesia sem um terço dele. Depois de ter estado na Assembleia Municipal de Lisboa a manifestar a sua vontade junto dos deputados

municipais, a AMCPN prepara, agora, um conjunto de medidas de forma a que se consiga votar, na AR, a criação da nova freguesia com a integração do território de Loures.Várias forças políticas já aqui estiveram presentes e já são várias as visitas agendadas para os próximos tempos. O Pe. Paulo Franco, da Paróquia do Parque das Nações, manifestou publicamente no site do Notícias do Parque que “a Paróquia do Parque das Nações está totalmente solidária com a posição tomada pela AMCPN. Esperemos que os nossos governantes sejam pessoas de bom senso. Uma das falhas

mais sentidas é precisamente o facto de a nova freguesia não integrar esta Paróquia que se encontra sedeada no concelho de Loures, local onde será edificada a futura Igreja. Paulo Andrade, da Associação Náutica, também já manifestou publicamente o seu repúdio: “O Parque das Nações, por toda a história que encerra, é um bem patrimonial que não pode ser violado por conveniências políticas de ocasião.” A Associação de Moradores tem lançado o apelo a toda a comunidade para que se una, ainda mais, para que esta freguesia, com a totalidade do território do PN, venha a ser uma realidade em breve.

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Nova Escola: balanço 14 | NP | LOCAL

Depois da tão aguardada abertura da nova Escola Básica do PN é altura de se fazer um balanço dos primeiros meses de actividade. Ficam algumas questões colocadas a um grupo de encarregados de educação e a Maria José Soares, presidente da Comissão Administrativa Provisória da Escola Básica do Parque das Nações. Veja o vídeo “Escola Básica Inaugurada” em www.noticiasdoparque.com ção, uma hipótese seria o estabelecimento de protocolos com outras instituições escolares e desportivas que existem no Parque das Nações, que poderiam rentabilizar os seus equipamentos e prestar um serviço a esta comunidade.

Em vossa opinião qual a importância da abertura da Escola Parque das nações para a população? O Parque das Nações tem a população de uma cidade de média dimensão, superior a algumas das capitais de distrito do Interior. Com apenas uma escola pública, sobrelotada, a abertura da escola Parque das Nações era uma necessidade premente. A escola é também um meio de construir a comunidade – os vizinhos conhecem-se, as crianças fazem novas amizades, e há uma ambição comum que une as pessoas – ter uma boa escola para os seus filhos.

está não serve as necessidades actuais. Importa construir as restantes infra-estruturas para dar resposta ao 2º e 3º ciclos, ou seja, até ao 9º ano. Em relação ao Ensino Secundário, pensamos que, com a criação do mega agrupamento de escolas Eça de Queiroz, que engloba a Escola Parque das Nações, Escola Vasco da Gama e Escola Eça de Queiroz, esta última passe a ser a escola de referência para o ensino secundário. Pelo menos parece ser essa a intenção do Ministério... que os agrupamentos possam dar resposta aos alunos desde o pré-escolar até ao 12ºano.

O espaço cobre as necessidades da população? Em relação ao Jardim de Infância e 1º ciclo, esta 1ª fase da escola Parque das Nações veio melhorar muito a resposta educativa para a população que vive e trabalha no Parque das Nações. Mas as necessidades não se esgotam nestes níveis de ensino. É fundamental dar continuidade ao projecto da escola – como

E esta 1ªfase da Escola Parque das Nações reúne as condições necessárias ? É importante começar por dizer que estamos conscientes e reconhecemos que a criação das condições mínimas para a abertura da 1ªfase da escola em Janeiro, só foi possível com o empenho, esforço e disponibilidade da Direcção do Agrupamento de Escolas Eça de Queiroz e da

Coordenação da Escola Parque das Nações. Nesta 1ªfase, inaugurada com muito destaque, pela presença da senhora Ministra da Educação e do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, ainda faltam algumas infra-estruturas que consideramos essenciais. Não existem instalações desportivas ou cozinha, e o refeitório existente é adaptado da futura sala de música. O recreio não é espaçoso, faltam equipamentos lúdicos e sombras. Neste momento, as crianças utilizam o espaço das salas não ocupadas do 1º ciclo para fazer desporto e uma zona coberta do recreio. O espaço não é o ideal, nem é possível ter equipamentos mais diferenciados. Para o próximo ano, com a abertura de mais turmas de 1º ano, estas “faltas” ainda serão mais notórias e a capacidade de resposta em termos de espaço será menor. Só com a construção da 2ªfase da escola é que está prevista a construção destes espaços desportivos, de recreio e de refeitório. No entanto, até à sua constru-

Pelo que sabemos, os pais rapidamente se organizaram, e têm trabalhado em conjunto. Quais vão ser as vossas medidas imediatas? Realmente, os pais, através dos seus representantes, sentiram, desde o primeiro momento, a necessidade de se organizarem. O início deste ano escolar foi muito conturbado; o Ministério só deu resposta ao pré-escolar a partir de Janeiro, as crianças do 1º ciclo ficaram em monoblocos durante o 1º período lectivo, havia muitas incertezas em relação às condições de início da nova escola... Enfim, neste contexto era impossível não nos reunirmos e trabalharmos em conjunto pois todos tínhamos um mesmo objectivo: poder contribuir para ter uma boa escola. Em relação às medidas imediatas, há muito a fazer. Os pais são uma parte importante da comunidade educativa, por isso podem e devem contribuir duma forma activa com, e para, a escola. Através dos representantes dos pais, e com o apoio da direcção de agrupamento e coordenação da escola, iniciámos o processo de criação da futura Associação de Pais da Escola Parque das Nações. Nesse sentido, no dia 23 de Fevereiro foi realizada uma Assembleia Geral de Pais e Encarregados de Educação, com o objectivo de discutir e aprovar os estatutos e a comissão instaladora desta futura associação de Pais. Uma Associação de Pais é uma peça fundamental numa

escola! Que balanço fazem dos primeiros meses da Escola? Apesar das faltas, não há dúvida de que é um espaço onde as nossas crianças se sentem bem! Decorridos quase dois meses após a sua abertura, a escola está mais humanizada. No seu interior é mais evidente o colorido das salas e no recreio já vai surgindo uma pequena horta biológica. Numa zona essencialmente residencial, onde raramente se avistam transeuntes, o arranque do Jardim de Infância e do 1º ciclo propiciou um ambiente saudável ao cruzarem-se diariamente as três gerações: filhos, pais e avós. Esta nova dinâmica veio beneficiar o comércio circundante, embora seja fortemente condicionado pela problemática do estacionamento. As equipas envolvidas neste projecto estão motivadas e pensamos que são o motor para tornar este espaço numa escola modelo. Do ponto de vista pedagógico, parece-nos que, no geral, os pais estão satisfeitos, e há excelentes exemplos de muita qualidade pedagógica. O pessoal não docente, que poderia ser mais reforçado em número, parece-nos esforçado e atento às crianças. Que preocupações têm actualmente e gostariam que fossem esclarecidas e resolvidas? Enquanto Pais preocupa-nos a indecisão quanto ao arranque da 2ª fase da escola, dado que temos 2 anos para ter os primeiros alunos prontos para iniciar o 2º ciclo, e porque é nessa 2ªfase que se prevêem equipamentos essenciais para as crianças que já frequentam a escola. Para além disso, preocupa-nos a

manutenção da qualidade pedagógica que esta escola já tem, e que é um ponto crucial para qualquer escola. Era bom que a escola pudesse dar continuidade aos bons exemplos pedagógicos. Não é possível ter uma boa escola sem bons professores. Seria excelente que algumas situações de espaço, equipamentos e infra-estruturas imediatas fossem resolvidas; como, por exemplo, o equipamento lúdico de recreio, sombras, equipamento desportivo, etc.. A segurança rodoviária é também um problema. Na realidade, os automobilistas ainda não estão familiarizados com a existência da nova escola e o consequente aumento da circulação de peões nas passadeiras. Uma ideia que gostaríamos de ter oportunidade de propor à Parque Expo seria a criação dum autocarro escolar entre a zona norte e a zona sul do Parque das Nações. Este transporte, a existir de manhã e ao fim do dia, seria uma excelente oportunidade de evitar a excessiva circulação automóvel, fomentar o espírito de comunidade e o consequente impacto ambiental. Acreditamos que esta ideia pode ser uma medida exemplar de reforço da qualidade de vida das pessoas que vivem, trabalham e visitam este espaço único de Lisboa. O estacionamento automóvel é também um problema, agora adiado pela utilização do espaço da obra da 2ªfase. Gostaríamos de reforçar aqui a ideia de que, felizmente, muitas destas preocupações são partilhadas com a a direcção do agrupamento e a coordenação da escola. Só assim, com reforço mútuo das nossas posições, em tudo aquilo que sejam comuns, é que é possível construir uma boa escola.


LOCAL | NP | 15

Qual a importância que este espaço escolar tem para esta zona da cidade? Esta Escola corresponde a um legítimo anseio de residentes e trabalhadores do Parque das Nações; assume considerável importância por poder vir a suprir alguma da procura a que a escola existente na zona norte, Vasco da Gama, já não conseguia dar resposta . Qual a sua visão para a nova escola do Parque das Nações? A nossa visão para este estabelecimento de educação e ensino é a visão que temos para o agrupamento: liderança de processos de excelência para a aquisição de saberes e de competências a todos os níveis e adequados aos destinatários.

Este equipamento (escola) é suficiente para a comunidade do Parque das Nações? Tanto quanto julgo saber, esta Comunidade é muito jovem e continua a crescer. Neste sentido, a curto prazo, esta Escola será também insuficiente. No entanto, parece haver já a promessa da CML de uma outra escola para servir esta zona e os bairros que estão a nascer ainda mais a sul. Qual a perspectiva de início e finalização da 2ª fase da Obra? Ainda não nos foram dadas perspectivas exactas.Temos a esperança de que os nossos actuais alunos possam ter continuidade nos 2º e 3º ciclos. Que balanço faz dos primeiros

“Temos a esperança de que os nossos actuais alunos possam ter continuidade nos 2º e 3º ciclos” meses da escola? Como em qualquer organização, o início nunca é fácil nem simples. O agrupamento tem feito um considerável esforço em apetrechar a nova escola com todos os equipamentos e materiais necessários para a humanizar, tornar agradável e confortável, para os seus pequeninos utentes e também para os adultos que lá trabalham. Outro investimento exclusivo do agrupamento foi na colocação do pessoal operacional que

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11/02/17

assegura a higiene e segurança. Como balanço, diria que o processo de educação e de ensino aprendizagem está a decorrer com normalidade e com qualidade e que o funcionamento da escola decorre sem sobressaltos; contudo, há, também, o desânimo da incompreensão de alguns encarregados de educação, perante o nosso sério e constante trabalho e o empenho sistemático em levar para a frente este projecto, com objectivos de excelência.

14:54

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Feira Rural de volta ao Parque das Nações 16 | NP | LOCAL

Num projecto financiado pela Rede Rural Nacional, e com o objectivo de promover as boas práticas agrícolas e o desenvolvi-

mento sustentável, a CNJConfederação Nacional dos Jovens Agricultores - em parceria com a Câmara Municipal de

Loures, vai retomar a realização da Feira Rural no Parque das Nações, no Passeio dos Heróis do Mar.A feira irá realizar-se com uma periodicidade mensal, de Março a Outubro, no 1º sábado de cada mês. A primeira feira será já no próximo dia 5 de Março. A feira rural irá trazer aos residentes do parque os produtos e sabores do concelho de Loures e suas redondezas, numa lógica de produção local para consumidores locais, facilitando o acesso a produtos frescos com menor consumo de energia e emissão de CO2.; para Luís Saldanha Miranda da CNJ, “irá promover também a conservação de variedades locais, contri-

buindo para a manutenção da biodiversidade. Na feira, para além dos produtos frescos, irão estar presentes os vinhos, os queijos e o artesanato, de modo a oferecer uma diversidade mais alargada de produtos representativos da região.“

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DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 do Artigo 17º do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, A Parque Expo 98 S.A. Informa os consumidores de água do Parque das Nações das Freguesias de Moscavide e de Sacavém, dos resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade com as normas de qualidade da água, relativamente ao 4º trimestre de 2010. O plano de amostragem incluiu três pontos de colheita distribuídos na rede de abastecimento de forma a se obter uma adequada cobertura. Todas as determinações foram feitas por laboratório acreditado e realizadas no total cumprimento das disposições legais constantes daquele decreto-lei, nomeadamente no que se refere a parâmetros, frequência de amostragem e métodos de análise. Os resultados foram enviados à Autoridade de Saúde de Sacavém e Moscavide.

4º TRIMESTRE 2010

PARÂMETROS

Parâmetros Organolépticos Cheiro Sabor Turvação Cor (após filtração simples) Parâmetros Microbiológicos Escherichia coli Bactérias coliformes Clostridium perfringens (incl. esporos) Nº total de germes (22ºC) Nº total de germes (37ºC) Parâmetros Físico-Químicos Condutividade (a 20ºC) pH (a 19ºC) Oxidabilidade (MnO4)

N.º DE AMOSTRAS

VALORES DETERMINADOS

VALORES LIMITES

1

Não Detectado

3

1

Não Detectado

3

1

< 0,2 NTU

4

1

< 8 mg/l PtCo

20

3

0 UFC/100 ml

0

3

0 UFC/100 ml

0

1

0 col./100 ml

0

1

<1 UFC/1ml

Valor desejável < 100

1

< 1 UFC/1ml

Valor desejável < 20

1

230 ȝs/cm

2500

1

7,5 unidades de pH

6,5 - 9

1

1,5 mg/l de O 2

5 Valor desejável 0,2 - 0,6

3

0,38; 0,21 e 0,63 mg/l

Azoto Amoniacal Manganês

1

< 0,15 mg/l NH4

0,50

1

< 5,0 ȝg/l Mn

50

Alumínio

1

35 ȝg/l Al

200

Cloro residual livre

Veja o vídeo “feira rural” em www.noticiasdoparque.com

A alface

A Alface foi, durante muito tempo, uma cultura com forte sazonalidade, estando o seu consumo mais associado às saladas, pelo que o seu período de maior produção era no Verão. No entanto, as alterações nos hábitos alimentares com o consumo de saladas ao longo do ano, o surgimento de variedades adaptadas às diferentes condições climáticas e o facto ser uma cultura com um ciclo cultural curto, fizeram com que a sua produção passasse a ser realizada, ao longo de todo o ano, especialmente em estufa, durante o Inverno. Breve História A Alface (Lactuca sativa L.) é uma hortaliça da família das Compostas, originária da Europa e da Ásia e é conhecida pelo homem há milénios, sendo referida em 1960, pela sua representação em túmulos egípcios, 4500 a.C.. Várias civilizações usaram a alface, havendo relatos de persas, gregos e romanos que tinham o

hábito de consumi-la antes de dormir, depois de uma refeição abundante, para assim poderem conciliar melhor o sono. A Alface em Portugal Planta de clima temperado, cultiva-se praticamente em todas as regiões de Portugal , mas é na região do Oeste que se encontram as condições de excelência

para o seu cultivo. Sendo uma das principais culturas hortícolas do nosso país, quer pelo elevado valor comercial, quer pela diversidade de variedades que possibilitam a sua produção nos mais variados climas, é na região do Ribatejo Oeste que existe a maior área de produção quer ao ar livre quer em estufa, com 55% da área cultivada em Portugal. Aptidão da Alface A par do tomate, a alface é dos legumes consumidos mais populares, tendo usos diversos para

além dos alimentares. De facto, é usada na cosmética, desde o início dos anos 20 do século passado para pessoas com pele seca, e acredita-se que seja um bom indutor do sono para quem sofra de insónias! Extremamente rica em diversas vitaminas (B1 e B2) e minerais (cálcio, magnésio e fósforo), a alface é também uma boa fonte

de fibra. Contém ainda bons níveis de carotenóides, o B-caroteno, e a Luteína/ Zeaxantina, em maior quantidade do que outros vegetais mais ricos em vitamina C, e de ácidos fenólicos. O Bcaroteno, além de outras propriedades, actua como agente anticancerígeno através do seu efeito antioxidante. A dupla luteína/zeaxantina promove uma acção anti-inflamatória, contribuindo para a prevenção de alguns tipos de cancro. (Stop Câncer Portugal)


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SUL

18 | NP | OPINIÃO

“É com algum “aperto no coração” que vejo certos negócios/lojas, aqui da Zona Sul, abrirem e fecharem…” NOVA ESCOLA PARQUE DAS NAÇÕES

Dia da abertura da Escola Parque das Nações No dia 3 de Janeiro abriu a tão desejada Escola Parque das Nações! Foi com alegria que vi as crianças, incluindo os meus filhos gémeos, poderem entrar nesta escola, um espaço muito agradável em que depositámos tantas expectativas. As salas são amplas, com muita luz, um espaço bonito, mas com sobriedade. Os gémeos estão a gostar muito. A minha filha Beatriz já me disse várias vezes: -“ Não é preciso ter férias. Ou então que sejam pequeninas”. E quando é domingo diz com alegria: “Que bom, amanhã é segunda-feira, é dia de escola”. É claro que isso deixa os pais contentes por saberem que os seus filhos estão felizes. Apercebi-me também que houve bastante trabalho de “bastidores” para que se conseguisse cumprir este objectivo. Por isso, envio a minha mensagem de agradecimento a TODOS! mesmo a TODOS! os que estiveram envolvidos neste projecto e que fizeram esta Escola ir para a frente: Muito obrigada! Muitos Parabéns!... Apesar desta vitória, o passo seguinte é, igualmente, muito importante. Refere-se à construção da 2ª fase. Fomos informados inicialmente, que a abertura do 2.º e 3.º ciclos estava prevista para o ano lectivo de 2011/2012, e seria tida em consideração pela DRELVT na programação da rede escolar que é feita todos os anos. Contactei a DRELVT e até esta data não nos deram alguma informação. Resta-nos alguma esperança pois foi-nos dito que esta escola abria em 3 de Janeiro e cumpriuse. Por isso, vamos pensar que a construção da 2ª fase irá ocorrer em breve e apelo à boa vontade dos Dirigentes para que isso possa acontecer.

COMO ESTAMOS DE NEGÓCIOS?

É com algum “aperto no coração” que vejo certos negócios/lojas, aqui da Zona Sul, abrirem e fecharem… Tenho dado por mim a reflectir e, sinceramente,

custa-me que este “abre” e “fecha” aconteça pois ponho-me no lugar dos empresários, que um dia tiveram o seu “sonho” e necessitaram de o terminar… Fiz uma pequena retrospectiva dos 6 anos que cá resido e verifiquei alguns exemplos: Os negócios que se mantêm a funcionar são: alguns cafés e restaurantes, centros de estética e saúde, clínicas, cabeleireiros, lojas de artigos decorativos (poucas), 2 lojas de informática, lavandarias. Algumas lojas que não se mantiveram abertas foram, por exemplo: uma papelaria, a que se seguiu uma loja de artigos para criança (canetas, mochilas,…), uma loja de artesanato, alguns restaurantes e cafés, entre outras. O que pode não ter resultado no passado, pode resultar no presente. Por exemplo, um restaurante na Zona Norte mudou de gerência 3 vezes. Actualmente, está a ser bem sucedido. Por isso um outro aspecto que pode influenciar tem a ver com as características do empresário e da equipa. Muitas vezes é necessário colocar alma e coragem no negócio. Para evitar ver mais lojas a fechar gostaria de reflectir o seguinte: Antes de iniciar o negócio, os empresários devem fazer uma análise a vários factores. Uma análise externa Conhecer os factores económicos do país, os aspectos legais, os factores ecológicos/ambientais, a tecnologia existente. Tudo isto, de forma a detectar oportunidades ou ameaças para o negócio. Conhecer também os clientes, os concorrentes, o sector e a comunidade onde se vai inserir. Uma análise interna Reconhecer a sua vocação e competências pessoais, os requisitos de capital para o negócio, o número de funcionários, a localização. A escolha do local é um factor muito importante para o sucesso. Por isso, ponha-se no lugar do cliente. Veja se iria a esse local. Em que circunstâncias? Qual a comodidade até lá chegar ? E no interior, que aspecto apresenta? A comunidade circundante aceita o seu negócio? Os vizinhos? Outro aspecto tem a ver com o produto/serviço que pretende comercializar. A população desta zona interessa-se por este produto/serviço? Ou

pode dirigir-se a outro local, e adquirir por um preço mais reduzido? A população do Parque das Nações tem bom poder de compra, mas também é sensível aos custos. Por isso, analise bem o preço que pretende praticar, de acordo com as características do seu produto e do tipo de cliente que pretende atingir. Divulgação do negócio – Umas das formas muito poderosas de divulgar um produto/serviço é o boca-a-boca. Se os clientes ficam satisfeitos irão divulgar junto da sua rede de contactos. Há outras formas que são muito eficazes. Por exemplo, entregar pessoalmente uma brochura do negócio, (nas caixas de correio também, apesar de estar muito difundido), nas redes sociais, site e internet, anúncios no Jornal Notícias do Parque, parceria com a AMCPN - Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações. São alguns exemplos. Mas o importante é divulgar! COMO FAZER? - Contratando uma empresa que lhe faça este trabalho. - Fazer o próprio. Se decidir assim, venha para esta zona e observe. Veja quantas pessoas passam na rua, fale com elas ou faça-lhes um inquérito… o que é que precisam? Quanto estão dispostas a pagar pelo produto/serviço que quer vender? Quais são os produtos concorrentes? Como é que pode ser cómodo para os clientes adquirirem o produto? Como é que vai divulgar o seu produto/serviço? - Por fim, fazer a parte financeira e verificar quais as receitas-custos previstos. Se pretenderem informações mais detalhadas sobre como fazer um plano de marketing ou um plano de negócios, podem enviar-me um mail que vos reenvio um guião sintetizado. IDEIAS CHAVE Assisti a uma conferência sobre empreendedorismo e o orador referiu 6 questões chave antes de abrir um negócio (que me desculpe o Orador por não recordar o seu nome) : - Quem são os clientes? - Que novos benefícios trazemos? - Como entregamos/vendemos o produto ou

serviço? - Podemos fazê-lo? - Os clientes querem-no? - Conseguimos “fazer dinheiro”? POPULAÇÃO DO PARQUE DAS NAÇÕES Segundo um estudo de mercado efectuado, eis algumas características da população residente no Parque das Nações*: (A percentagem seguinte refere-se à amostra: 202 inquiridos) - Habilitações literárias médias e superiores (70%) - Quadros médios e superiores (67%) - 42 - Idade média (52% com idades até aos 39 anos) - Casados ou união de facto (74%) - Maioritariamente casais com filhos (57%) Residem em casa própria (95%) Características dos trabalhadores do Parque das Nações*: - Habilitações literárias médias e superiores (41%) logo seguida do 12º ao 7º ano com 34% - Profissão – administrativos (44%), Quadros médios e superiores (33%) - Idade média 35 anos (até aos 39 anos correspondem a 72%) - Aproximadamente metade dos inquiridos residem em zonas próximas do Parque das Nações. Características dos visitantes do Parque das Nações*: - São jovens (37 anos de idade média e 40% com idades até aos 29 anos) - Ensino secundário / superior (35% concluíram o ensino médio/superior e 32% o ensino secundário). Para concluir, gostaria de enviar a minha palavra de muito apreço a todos os que arriscaram e acabaram por concretizar os seus negócios. A quem não continuou, quero louvar o mérito em ter arriscado. Há muitos empresários de sucesso a quem os seus primeiros negócios não foram bem sucedidos. A quem continuou: Óptimo! Mas, se me permitem a sugestão, é importante observar sempre o que os clientes querem, a concorrência e o que se pode melhorar! Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com *Fonte: Dados fornecidos por cortesia da Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações. Euroexpansão, “Estudo de Opinião realizado para a Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações, à população residente, trabalhadora e visitante do Parque das Nações”, Setembro de 2009.


NORTE IMPRESSÕES DE CONDUZIR NO PARQUE

Porquê abordar em exclusivo, a mobilidade e circulação rodoviária? Por se tratar do tema com maior feedback junto dos leitores, que suscita bastantes comentários online e que, inclusive, tem merecido análise em sede da AMCPN. Ultimamente a orientação do tráfego tem sofrido constantes alterações, nem sempre para melhor e é latente o desgaste e o desnivelamento dos pavimentos das nossas faixas de rodagem, bem visíveis pelas poças de água que se criam quando chove. Fico desconsolado em relação ao futuro, quando verifico que o piso danificado, após trabalhos na estrada, é apenas “remendado”, não se procedendo ao devido nivelamento. O mesmo também acontece nas pequenas obras a cargo da PEGU – Gestão Urbana do Parque das Nações, a entidade com responsabilidade de decisão e execução, das intervenções rodoviárias locais. Mais semáforos na Alameda dos Oceanos (norte), não obrigado Abro esta Crónica à opinião dos leitores, no caso, a um grupo de habitantes e utentes do PN, insatisfeitos com o funcionamento da sinalização em epígrafe: “Consideramos urgente reprogramar estes semáforos. Quantas vezes, circulando abaixo do limite de velocidade e não havendo ninguém para atravessar, lá foi obrigado a parar? E devido a outros condutores que excedem os 50Km/h? Decerto muitas. No 1º caso pode ter pensado que o radar estaria desafinado. Mas não, os sinais também passam a encarnado de modo automatizado e adicional. O que não nos parece racional em semáforos equipados com botão de registo da intenção de atravessamento pedonal da via, criados para evitar que o sinal detenha a marcha dos veículos sem necessidade. Ainda, se um poste em cada via do mesmo sentido, possui sensor de velocidade, é viável autonomizar cada uma dessas vias, não activando os radares em sincronia. Na secção do Notícias do Parque, A Minha Ideia, há quem defenda a implementação de ainda mais semáforos, cerca de 100mts mais a sul, na confluência da Rua do Zambeze com a Rua da Ilha dos Amores. Apesar de não sermos adeptos dessa duplicação de sinalização, esse local, pela proximidade da Escola Vasco da Gama e do futuro Centro de Saúde, parece-nos mais indicado do que o actual.” Retomo a prosápia para me confessar adepto de experiências, como a de Drechten, cidade alemã de 50.000 habitantes, que há sete anos, decidiu inovar, eliminando 12 de seus15 semáforos. Neste período, não ocorreu nenhuma morte por acidente, enquanto a média anterior era de uma morte a cada três anos. O autor do projecto, paradoxalmente, defende que a eliminação dos semáforos reduz os aci-

OPINIÃO | NP | 19

Crónicas

“Sou adepto de experiências, como a de Drechten, cidade alemã de 50.000 habitantes, que há sete anos, decidiu inovar, eliminando 12 de seus15 semáforos.”

dentes, por provocar uma situação de insegurança, pois o risco fica evidente e os utentes passam a ter mais cuidado. Na dicotomia automobilista/transeunte, o primeiro é visto como o mau da fita, e reiteradamente acusado de falta de civismo, de irresponsabilidade e demais epítetos pejorativos. Mas o que testemunho amiúde, são peões alheados da sua condição de fragilidade perante um embate, que atravessam as vias de qualquer maneira, não sendo sujeitos a multas e/ou apreensão de documentos, com que se pune os automobilistas transgressores. Decidido a esclarecer este assunto, pesquisei junto da ANSR, os acidentes com atropelamento de peões no PN, de 2004 a Outubro de 2010. Verificase que 60% dos atropelamentos têm lugar na Av. D. João II, na Praça do Oriente e na Via Recíproca, curiosamente, a zona de maior concentração semafórica. Quanto à causalidade, apenas 35% dos atropelamentos acontecem em passagens sinalizadas ou a quem transita pela berma ou passeio. Os peões, por más práticas continuadas, estão na origem dos restantes atropelamentos: atravessam fora das passagens de peões, a - ou a + de 50m de uma passadeira, ou fazem-no em passagens sinalizadas, mas desrespeitando os semáforos, transitam em plena faixa de rodagem e surgem inesperadamente na faixa de rodagem de trás de um obstáculo. A esmagadora maioria (85%) dos ferimentos são ligeiros. Em cerca de sete anos o nº total de vítimas atingiu a centena, sendo 2005/06 o pior biénio. Felizmente nunca se registou nenhum ferimento mortal, enquanto no mesmo período e no resto das 3 freguesias circundantes, faleceram 10 transeuntes. Lombas a norte, na Avenida D. João II Na última edição, manifestei o desagrado pela colocação de tais lombas que, face à recomendação dos fabricantes de redutores de velocidade, altura máxima de 7cms para circular a 30kms, são irregulares. Esta matéria não se encontra legislada e cada entidade decide a seu belo prazer, como retardar a fluidez do trânsito. Uma leitora que reside no local, inquiriu a PEGU das razões de tal instalação e não se conforma com a resposta, de que foi uma medida de acalmia de tráfego, considerada pertinente, para melhorar a segurança dos peões e circulação rodoviária, a pedido de um número considerável de moradores e por nessa via ocorrerem vários acidentes. Defende ela que as lombas estão colocadas em curvas pro-

nunciadas onde a redução da velocidade é natural; os peões dispõem de passadeiras para atravessar em segurança; nunca deu por um nº anormal de acidentes e para mais situam-se entre 2 linhas de semáforos (deficientemente regulados entre si, acrescento eu), uma das quais com controlo de velocidade. Por sugestão da moradora, desafio quem não concorda com as “lombas”, a demonstrar o descontentamento junto do Departamento de Relações com o Cidadão, através de formulário adequado disponível que podemos encontrar em:http://www.parquedasnacoes.pt/contact.aspx? menuid=59 endereço que permite alertar para qualquer situação anómala detectada. Tampas de esgoto nos arruamentos A acrescentar à quantidade desmesurada de valas que foram abertas para ligar ramais e cobertas, sem serem posteriormente niveladas, as tampas de esgoto, com o logótipo da Expo 98, estão também em grande nº desniveladas e a necessitar de reparação. Tais crateras, no asfalto, penalizam quem adere aos pequenos económicos e aos novos eléctricos, em geral baixos, mais atreitos a trepidação pelas irregularidades do piso, incentivando a utilização de automóveis de maior porte, logo mais poluentes. Não resisto a reproduzir um texto bastante a propósito de Pedro Boucherie Mendes: “Só pode. Os tipos que decidem onde ficam as tampas de esgoto nas estradas só podem ser sócios de outros tipos que vendem suspensões e pneus. É a única explicação para o absurdo que os condutores vivem todos os dias. Além de haver inúmeras tampas

de esgoto, estão sempre colocadas de forma a passarmos por cima delas. E mesmo quando nos conseguimos desviar de uma, há logo outra a seguir na trajectória exacta. Sempre devidamente rebaixadas por sucessivas camadas de alcatrão, para que o embate do carro seja mais intenso. Se calhar, estes do alcatrão também são sócios dos outros dois.” - na Index, revista de sábado do jornal I Nota – Caro co-habitante do PN Loures, preparese para um aumento médio de 30% na próxima factura da ParqueExpo, pelo fornecimento de água. A EPAL manteve o tarifário da água em Lisboa (m3 custa 0,182€ face aos 0,5274€ em Loures), o SMA’s local ficou sem argumentos para as subir e decidiu carregar nas tarifas fixas e taxas variáveis. A variável de Saneamento pelo Consumo de água cresce escandalosamente 141,9% (de 37,2% para 90%). Por curiosidade, o consumo efectivo representa apenas 28% da factura total. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras -piso 2 -loja 2151 tel. 213 880 282) Agradeço ao Núcleo de Comunicação e Assessoria Mediática da ParqueExpo, na pessoa de Rita Assis dos Santos, e ao Núcleo de Estudos e Planeamento da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, na pessoa de Helder Batista, a pronta informação disponibilizada.


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ENTREVISTA | NP | 21

“Agora ou nunca”

A nova proposta para criação de uma freguesia do Parque das Nações não inclui o terço do território que está em Loures. Filipe Pontes é um dos mais jovens autarcas de Lisboa e do país. É presidente da Junta de Freguesia da Sé e vice-presidente do agrupamento político do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa. É morador do Parque das Nações e tem acompanhado de perto a questão da criação da freguesia. Considera que nunca se esteve tão próximo de se conseguir criar a tão desejada freguesia. É o agora ou nunca do momento.

O que tem a dizer sobre o acordo entre o PS e o PSD para a proposta da reorganização administrativa que inclui a criação da freguesia do Parque das Nações? Acompanhei as duas petições que foram feitas pela AMCPN e que o PSD apoiou. Mal ou bem, mais bem conseguida ou não, esta proposta é possível porque houve este acordo. Tem-se invertido um pouco a lógica, vai-se logo à proposta e critica-se, mas o

ponto inicial é que ainda bem que se voltou a abordar este assunto que, se não tivesse existido este acordo, não se estaria a falar novamente na questão da criação da freguesia. Portanto isto voltou a trazer novamente o assunto à baila e ainda bem. Mas toda a comunidade acha que não chega... Olhando para o mapa desta proposta e para aquilo que foi feito e

aquilo que poderia ser feito, posso dizer o seguinte: Este mapa resulta de um acordo entre duas forças partidárias e não de, apenas, uma. Num acordo há sempre negociação, contrapartidas, consensos. Portanto foi possível a criação desta freguesia na proposta, mas já não foi possível a discussão dos limites mais acima. Eu acho que a proposta tem duas falhas graves: o território incluído da Freguesia dos Olivais para

cima da Estação do Oriente, que apesar da proximidade, não tem nada a ver com a realidade do PN. A segunda falha é o facto de não incluir a território de Loures que está claramente dentro do PN, mas que está sob a alçada de outro concelho. Esta última tratase de uma questão de foro diferente. Então vamos à primeira questão... Foi votado que, até 15 de Março,

vai haver um fórum próprio para a discussão pública, onde vão ser discutidas estas propostas, durante um mês, através de uma acção de dinamização pública promovida pela câmara.Vai permitir que a AMCPN seja ouvida nas comissões respectivas e que sejam apresentados os argumentos e, aqui, o meu conselho vai para que se faça mais esforço para aquilo que diz respeito apenas ao concelho de Lisboa. Ou seja para que se

defenda apenas a criação da freguesia com território que está para baixo da Estação do Oriente. Em relação à segunda falha acho que vai tornar-se, a curto prazo, insustentável para o terço da comunidade que está em Loures, de que eu faço parte, por causa da questão da saúde, educação, serviços, recenseamento, hospitais, questões administrativas envolventes, etc..


22| NP | ENTREVISTA

“a proposta tem duas falhas graves: o território incluído da Freguesia dos Olivais para cima da Estação do Oriente, que apesar da proximidade, não tem nada a ver com a realidade do PN. A segunda falha é o facto de não incluir a território de Loures que está claramente dentro do PN, mas que está sob a alçada de outro concelho. Esta última trata-se de uma questão de foro diferente.” Até porque o que está previsto é que, no futuro, as competências das juntas de freguesia sejam cada vez maiores... Sim e com o pormenor de ser perverso. Apesar de, hoje em dia, não se notar muito isso, pelo facto de sermos geridos pela Parque Expo, temos que ter noção de que, com a criação da freguesia com estes limites propostos, vai ser muito diferente viver sob as competências das freguesias de Moscavide e Sacavém. Temos que ter a percepção que este corte vai ser essencial. O mapa tem que ser melhorado em relação a Loures, o presidente da câmara já se prenunciou sobre isso, o dr. Santana Lopes, também, é a opinião dos deputados municipais, pelo menos da bancada do PSD, de que sou vice-presidente. Apesar de ser da competência dos deputados da AR esta decisão, faz todo o sentido que assim seja. Agora tem que haver um sinal, um entendimento distrital. E acha que vai haver? O que eu acho é que tanto o PS como o PSD de Loures vêem com alguma dificuldade a perda da parte do seu concelho que tem o maior desenvolvimento e crescimento populacional, bons equipamentos, muitas receitas a nível de IMT e IMI, portanto só na AR é que há o distanciamento óbvio que permita avaliar e ajuizar esta matéria com todos os dados disponíveis. Mas estar a fazer um esforço a nível de assembleia municipal sobre esta questão, sobre uma matéria que não é da competência desta assembleia, é de mérito e saúdo, mas é inconsequente. Acho sim que vale a pena guardar esse esforço, tornar a proposta mais robusta para depois,

na altura, apresentar na AR. Eu separava as questões. Por fim, no caso do concelho de Loures, o facto de já existir alguma dificuldade com a divisão que hoje existe, esta acresce com alguns comentários mais infelizes por parte do sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures que não torna muito fácil a relação com aqueles que aqui vivem. Devia ter havido um sinal positivo dado pelo presidente que é o responsável político por estes moradores, mas que tem feito comentários públicos e na própria assembleia muito pouco simpáticos. Refere-se ao facto de ter chamado “direita fascizante” aos moradores? Sim. E como não me revejo nessa forma de governar acho que um autarca deve estar preparado para representar todos aqueles que aqui vivem e isso causa aqui um certo desconforto. Acresce a tudo isto que a Parque Expo tem gerido este espaço nos últimos anos e tem havido um apoio desequilibrado pelas partes das autarquias de Lisboa e Loures. Não é só o sinal de acolhimento como o sinal financeiro que, também, tem que ser mais robusto. Não basta dizer que se quer ter e receber as receitas do IMI e, depois, não dar nada em troca. Em Lisboa temos pequenos pormenores como a iluminação natalícia, e outros tratamentos e cuidados que não são visíveis no Território de Loures. Basta olhar para as duas rotundas dos dois concelhos. Eu acredito que para se manter esta gestão actual temos todos a ganhar em conseguir ter um mapa melhor. E mais adiante, quando isto chegar à AR, lá mais

para Agosto, Setembro, junto dos deputados, reforçar esta posição. Não deveria um autarca dar importância ao que é melhor para a população e não ao facto de estar a perder receitas municipais? Este tema é de facto complicado: o perder, ganhar, etc.. Mas há aqui um sinal novo. Ainda hoje os deputados municipais de Lisboa votaram a discussão de uma reorganização da cidade e portanto a extinção, para alguns deles, das suas funções. Eu próprio votei a favor de uma proposta que, no futuro, porá em causa o meu cargo. Portanto isso é um testemunho de uma grande humildade, por um bem maior e comum, não numa lógica de minifúndio, numa lógica de responsável por uma área que giro, ou de que “sou dono”, mas numa lógica de doação ao serviço público. Portanto, se o sr. presidente da Câmara Municipal de Loures acompanhar esse testemunho não vai haver uma lógica de perda ou de ganho, vai haver uma lógica de servir melhor. Muitos de nós, provavelmente, também gostariam de continuar como presidentes de junta, mas para o bem comum achamos que seria melhor repensar a cidade. Um gesto genuinam ente altruísta e que acho que deveria ser seguido, por exemplo, pela AR, pelos serviços ministeriais e muitas outras instituições. Eu percebo as genuínas reservas que possam ter em relação à perda, mas que olhem para o exemplo que acabou de ser dado em Lisboa em que os próprios presidentes de junta votaram contra o seu próprio cargo. Se não fazemos freguesias de

acordo com o anseio da população e com uma lógica de bairro, então não vale a pena estarmos a fazer esta reforma. A reforma está pensada através de um redesenho das freguesias de forma a que encaixem melhor no redesenho de Lisboa, de forma a pôr a funcionar os serviços com maior eficácia. E é agora que deve ser feito de acordo com a fotografia de hoje. Sempre foram feitas assim, tanto as reformas do Mouzinho da Silveira como as de há 50 anos. Criaram-se freguesias na cidade de Lisboa que representavam as lógicas de bairro que existiam na altura. Daqui a 50 anos pode tirar-se outra fotografia, mas, agora, a melhor fotografia é esta. E o que eu temo é que não se aproveite, por uma questão de apego ao poder, a melhor fotografia. E, apesar de eu perceber o contrato que eles assumiram, todos nós que votamos hoje na Assembleia, também, fomos eleitos directamente com contrato com aqueles que nos elegeram. E eu não senti que traí aqueles que me elegeram, senti que estava a fazer algo que constitui uma reforma importante para a cidade de Lisboa e para o País. Lisboa faz isto não é inconscientemente é para que os outros concelhos percebam esta reforma. E já há sinais, a Covilhã, o Porto, etc.. Eu acho que estes sinais vão proliferar. Portanto Loures, que está mesmo aqui ao lado, que veja que não há aqui uma lógica de conquista, porque a lógica de conquistas já acabou. Trata-se de uma lógica de tirar uma fotografia daquilo que é a realidade do PN. Se tirarmos a fotografia de uma forma honesta e com rigor vemos que a realidade é bem diferente dos limites que aqui temos desenhados.

“O mapa tem que ser melhorado em relação a Loures, o presidente da câmara já se prenunciou sobre isso, o dr. Santana Lopes, também, é a opinião dos deputados municipais, pelo menos da bancada do PSD, de que sou vicepresidente. “ “tanto o PS como o PSD de Loures vêem com alguma dificuldade a perda da parte do seu concelho que tem o maior desenvolvimento e crescimento populacional, bons equipamentos, muitas receitas a nível de IMT e IMI, portanto só na AR é que há o distanciamento óbvio que permita avaliar e ajuizar esta matéria com todos os dados disponíveis. “ “acho que um autarca deve estar preparado para representar todos aqueles que aqui vivem”


ENTREVISTA | NP | 23

“Se não fazemos freguesias de acordo com o anseio da população e com uma lógica de bairro, então não vale a pena estarmos a fazer esta reforma.” Expo

“Eu acho que o presidente da câmara de Lisboa, António Costa, que agora se prepara para ter uma freguesia que se chama Parque das Nações, tem que se agarrar a ela e defendê-la”

Até porque é universalmente aceite por todos por ser o mais lógico... O que está aqui em causa e, apesar de não ter esses números, é que as receitas provenientes dos IMI sejam muito significativas para o Concelho de Loures servindo, em grande parte, para pagar outros gastos em bairros sociais dentro do Concelho. Esta receita não tem parado de crescer com a vantagem de ser paga, a tempo e horas. E isso pode ser perverso porque estamos a penalizar aqueles que cumprem. Nessa perspectiva é uma perda. Perda que torna o PN asfixiante. Para quem vive a dois quarteirões de Lisboa, como eu, fico quase com uma parede de cimento de separação em relação a um concelho com características obviamente iguais, mas com melhores condições que aquela para onde me querem levar. Que sugestão dá para que se mude o cenário, para que consiga um acordo entre Lisboa e Loures? As compensações que podem ser dadas são ao nível da administração central. Pode-se, por exemplo, manter as verbas de acordo com a área e população actuais ou arranjar outras formas de compensação para que não haja quebras de despesa. Mas há aqui outra coisa que é clara que é que, se essa zona deixar de pertencer ao concelho de Loures, deixam de existir os custos de manutenção exercidos pela Parque Expo e que não estão a ser devidamente pagos. Não se pode só arcar a receita e não pagar nada. Lisboa, penso eu, tem pago mais do que devia em termos comparativos e tem assumido mais responsabilidades. Não se pode é ficar com o melhor

de dois mundos. Portanto penso que pode haver compensações do ponto de vista da administração central e em relação aos impostos municipais não recebem, mas também, não pagam as despesas de manutenção. É agora o momento único... Nunca estivemos tão próximos como hoje de fazermos algo pelo PN. Temos que conseguir que esta proposta vá o mais longe possível através da discussão na opinião pública. Através do fórum, das idas às comissões, a apresentação de argumentos, toda a força que seja possível transferir pela população, por via das redes sociais, pela campanha que foi feita recentemente através da AMCPN, com o palavra puxa palavra, utilizar todos os meios à disposição, proliferar ao máximo a palavra.Temos o máximo de seis meses até a proposta ir à AR e os deputados vão decidir com aquilo que tiverem à frente. Eu acho que o presidente da câmara de Lisboa, António Costa, que agora se prepara para ter uma freguesia que se chama Parque das Nações, tem que se agarrar a ela e defendê-la. Portanto é muito importante recolherem o apoio ao redesenho da freguesia por parte do presidente. Ele é essencial. Por outro lado é preciso que os deputados da AR quando analisarem essa proposta vejam que ela é querida pela população. Portanto, primeiro: este é o momento único para que da forma mais popular, redes sociais, petições, se perceba que primeiro a proposta é apoiada pelo presidente da

O melhor de Itália em Portugal

Câmara que se tem que juntar à comunidade e defendê-la e, por outro lado, dizer que não somos alheios à perda de receita por parte de Loures, mas que de certeza, a administração central tem soluções para isso. Eu apelo a toda a população para que as pessoas apoiem esta causa. Os organismos estão lá. Eu, como deputado municipal, vou empenhar-me para que estas posições sejam ouvidas na assembleia municipal, nas comissões de reforma administrativa e de finanças, e que saia a melhor proposta para que, daqui a um mês, já seja possível ter uma proposta melhor do que a actual, já só com o território sem a parte acima da Estação do Oriente. Depois, que com o reforço do presidente da Câmara e os autarcas unidos e juntos da AR, se consiga que esta freguesia seja criada. Portanto eu temo que seja agora ou nunca. A AMCPN tem mantido a chama viva do tema. Agora temos que ser todos nós a arregaçar as mangas para que todos vejam que somos muitos aqueles que acreditam e querem constituir esta freguesia. Há aqui um apelo forte que faço a que cerremos forças e celebremos um contrato de união. Porque isso é o expoente máximo da identidade do PN, mais do que os prédios, mais do que os equipamentos, mais do que os limites, são as pessoas que aqui vivem que fazem a sua força. Essa é a expressão popular mais genuína que os autarcas podem ter. São as pessoas que já têm essa entidade. Faço com toda a vontade e disponibilidade para ajudar esta causa e espero que todos os moradores também o façam.

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24 | NP | OPINIÃO

DIÁRIO DE BORDO

Marina do Parque das Nações

ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt

Nauticampo

Na Nauticampo 2011, que decorreu entre 2 e 6 de Fevereiro, a Marina do Parque das Nações evidenciou ser o local de excelência para a realização do Lisboa Boat Show. Como referi no artigo anterior, na edição da Nauticampo de 2011, a Sociedade Marina do Parque das Nações e a AIP-CCI/FIL uniram esforços para dinamizar um conjunto de actividades na água, nomeadamente, mostra de embarcações tipo “tall ship”, baptismos de vela, demonstrações de windsurf, canoagem etc.. A ANMPN, em parceria com a Marinha do Tejo, para além de ter disponibilizado um stand na Nauticampo para exposição e dinamização das actividades junto de novos entusiastas, proporcionou também passeios em embarcações típicas do Tejo, nas Canoas “Ana Paula”, “Salvaram-me” e “Quim Zé”, que estiveram em Exposição na Marina do Parque das Nações, durante a Feira. Após o evento, e em face do êxito alcançado, a Marinha do Tejo está neste momento a avaliar a possibilidade de manter na Marina do Parque das Nações uma exposição permanente de algumas Embarcações Típicas do Tejo da sua flotilha, que assegure também uma maior facilidade na participação nos diferentes eventos náuticos que se realizam ao longo do ano. Dotar o Lisboa Boat Show de um espaço para exposição de barcos na água, proporcionando a realização de passeios e de actividades relacionadas com a náutica, à semelhança do que acontece nos outros Boat Shows por esse mundo fora, foi sempre um dos objectivos que a ANMPN perseguiu desde a sua fundação. Naturalmente, foi com incontida satisfação, que assistimos durante o fimde-semana de 5/6 Fevereiro, às diferentes actividades no Centro Náutico da Marina situado na Doca

“Dotar o Lisboa Boat Show de um espaço para exposição de barcos na água, proporcionando a realização de passeios e de actividades relacionadas com a náutica, à semelhança do que acontece nos outros Boat Shows por esse mundo fora, foi sempre um dos objectivos que a ANMPN perseguiu... “ do Oceanário, nas Bacias da Marina e no Grande Estuário do Tejo em frente ao Parque das Nações, proporcionando um grandioso espectáculo náutico ao imenso público que acorreu em massa ao passeio ribeirinho.

finalidade de se oporem ao plano da tropa invasora. As imagens dos passeios nas Canoas da Marinha do Tejo que ilustram o presente artigo, valem mais do que mil palavras….

Também para as empresas Marítimo-turísticas, que utilizaram o Cais de Eventos da Marina do Parque das Nações, foi uma oportunidade excelente para tomarem contacto com a excepcionalidade das condições do Mar da Palha, presenteando também momentos inesquecíveis a todos aqueles que aderiram aos passeios no rio.

A realização do Lisboa Boat Show 2011 neste formato, permitiu evidenciar a excelente complementaridade entre os Pavilhões de Exposição na FIL e a infra-estrutura da Marina do Parque das Nações na realização do evento, facto que aliás tem vindo a ser reconhecido por todos os stakeholders no balanço da feira deste ano. Esperamos assim que, no próximo ano, a dimensão das actividades náuticas possa vir ainda a ser aumentada, e que, por outro lado, na zona ribeirinha da Marina, nomeadamente na Ponte Cais e no Edifício Nau, possam também ser proporcionadas zonas de exposição de embarcações e venda de produtos náuticos, atribuindo “um desconto especial” a quem vier visitar o Lisboa Boat Show 2012 “de Barco”...

Nesse fim-de-semana de 5/6 de Fevereiro, a ANMPN e a Marinha do Tejo efectuaram 14 passeios no rio, embarcando cerca de 70 convidados, que tiveram assim o grato prazer de navegar em Canoas Típicas do Tejo, um património hoje instituído como pólo vivo do Museu de Marinha, e que vai perpetuar para as gerações vindouras o meio de transporte de pessoas e bens que, durante séculos, foi utilizado para unir as duas margens do rio. Noutras situações, estas embarcações foram também utilizadas na defesa da nação, como foi o caso de D. Nuno Álvares Pereira que as utilizou em ousadas arremetidas contra navios da Esquadra castelhana que faziam o cerco naval a Lisboa, e ainda, nas invasões francesas, onde estas embarcações foram registadas, mobilizadas e armadas pelo comando das forças aliadas luso-britânicas, com a

Estão assim de parabéns a FIL/Nauticampo e a Sociedade Marina do Parque das Nações pela lufada de ar fresco e marítimo com que presentearam a zona ribeirinha do Parque das Nações, durante o período dedicado à Feira. Ficamos à espera de mais e de melhor no próximo ano, onde, naturalmente, a ANMPN estará mais uma vez disponível para dar o seu contributo de forma entusiasta, como sempre tem feito.


OPINIÃO | NP | 25

Acordo PS/PSD na Câmara de Lisboa, prevê recriar o “Muro da Vergonha” no Parque das Nações

O acordo celebrado entre o PS e o PSD no passado dia 21 de Janeiro, para a reorganização administrativa da Cidade de Lisboa, propõe criar a freguesia do Oriente deixando de fora um terço do Parque das Nações. Este acordo, completamente ao arrepio da vontade da comunidade do Parque das Nações e de posições anteriormente assumidas por estes partidos, evidencia bem a mediocridade dos nossos políticos, razão que justifica o divórcio cada vez mais profundo entre a população e a classe política.

A proposta, se vier a ser votada favoravelmente pela Assembleia Municipal de Lisboa, será o princípio do fim da “Cidade Imaginada”, apresentada ao país e ao mundo como um modelo exemplar de recuperação urbana. Será ainda o atraiçoar da história que levou à realização da Expo dos Oceanos, onde se homenageou os feitos dos Portugueses na descoberta das Estradas do Mar, e que ainda hoje nos torna conhecidos em todo o mundo, facto que aliás ficou mais uma vez bem patente na recente viagem de circum-navegação do navio escola Sagres. O Parque das Nações, por toda a história que encerra, é um bem patrimonial que não pode ser violado por conveniências políticas de ocasião. Por outro lado, dividir pela gestão de duas câmaras um espaço que foi construído para funcionar de forma unificada é um atentado às mais elementares regras e boas práticas de gestão urbana. Ao que parece, passados que foram mais de 20 anos sobre a queda do muro de Berlim, o PS e o PSD entendem-se para criar num local emblemático da Capital do País um muro que, para além “da Vergonha”, será também “da Ignorância”, face ao desrespeito pela história do Parque das Nações e pela sua comunidade que aqui vive e trabalha. A ANMPN solidariza-se assim com a AMCPN na denúncia desta situação inqualificável, e apela a todos aqueles que moram e trabalham no Parque das Nações que mostrem a sua indigna-

ção junto dos Autarcas da CM de Lisboa e dos Deputados da Assembleia da República, evidenciando as consequências negativas para a comunidade e para o País, desta pretensa divisão sem qualquer sentido. A “Cidade Imaginada”, que resultou da Expo dos Oceanos, constrói-se no dia-a-dia, através de acções e iniciativas de todos nós. É esta a herança que iremos deixar aos nossos filhos, netos e gerações vindouras e, nesse sentido, temos de ser capazes de nos unir e lutar contra as ameaças que vão surgindo, como a presente, que visa separá-la pelo “Muro da Vergonha”. É um trabalho de todos e de cada um de nós. Por isso contamos consigo. Saudações Náuticas, Paulo Andrade


26 | NP | AGENDA

Joan As Police Woman estreia-se no Casino Lisboa Joan As Police Woman estreia-se no Casino Lisboa com novo álbum “The Deep Field”, a 13 de Março, no Casino Lisboa para apresentar o seu novo álbum “The Deep Field”. Num aguardado concerto no Auditório dos Oceanos, a artista propõe, assim, um elenco de temas originais, entre os quais se destaca, por exemplo, o single “The Magic”.

Em digressão, Joan As Police Woman actua pela primeira vez no Auditório dos Oceanos. A intérprete sobe ao palco, acompanhada por Parker Kindred, na bateria, e Tyler Wood no baixo e nos teclados. Editado no final de Janeiro, o álbum “The Deep Field” inclui dez composições: “Nervous”, “The Magic”, “Action Man”, “Flash”, “Run For Love”, “Human

Condition”, “Kiss The Specifics”, “Chemmie”, “Forever & a Year” e “I Was Everyone”.

Acolhido, da melhor forma, pela crítica especializada, “The Deep Field” é o terceiro álbum de originais da discografia de Joan As Police Woman, sucedendo, assim, a “Real Life” e “To Survive”, lançados, respectivamente, em 2006 e 2008. Joan As Police Woman, conhecida, também, por Joan Wasser, construiu um invulgar currículo. Actuou com outras estrelas da cena internacional como, Nick Cave ou, ainda, Lou Reed com quem protagonizou o singular “The Raven”. Foi recrutada por Hal Willner para a banda de suporte da sua homenagem a Leonard Cohen, e esteve na formação de Anthony & The

Johnsons, fazendo parte do grupo de Rufus Wainwright. Joan As Police Woman actua no próximo dia 13 de Março, pelas 21 e 30, no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, El Corte Inglès, C.C. Dolce Vita, Agência Abreu, Megarede e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas através do telefone: 707 234 234 Preço dos bilhetes: 20€.

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LOCAL | NP | 27

SEGUREX

PROTECÇÃO E SEGURANÇA NA FIL Feira Internacional de Lisboa, Parque das Nações, de 16 a 19 de Março de 2011

O SEGUREX – Salão Internacional de Protecção e Segurança - é o maior Evento de Segurança em Portugal e terá lugar na FIL – Feira Internacional de Lisboa, Parque das Nações, de 16 a 19 de Março de 2011. É uma organização da AIP - Associação Industrial Portuguesa / FIL Feira Internacional de Lisboa. O SEGUREX abrange os sectores da Segurança de Pessoas e Bens, Segurança no Trabalho, Protecção e Combate a Incêndios, Socorro e Salvamento, Segurança na Circulação e nos Transportes, Informática e Comunicações. Este ano, serão dois pavilhões de Exposição, área exterior para demonstrações, incluindo demonstrações de grande porte na Praça Sony.

Empresas, Entidades Públicas e Organismos Oficiais farão do SEGUREX um Evento de interesse para a Sociedade em geral.

FICHA TÉCNICA

Para além do habitual Programa de Actividades Paralelas (Seminários e Espaço Inovação), as Novidades do SEGUREX 2011 são a Academia SEGUREX (Acções de Formação para os Profissionais da Segurança), a Mostra de Soluções Inovadoras, as Demonstrações de Grande Porte na Praça Sony e o País convidado – Angola.

Horário

Realização 16/19 Março 2011

6/18 Março 2011-10h00 / 20h00 19 Março 2011 - 10h00 / 18h00 Pav. 3 e 4, área exterior e Praça Sony Feira Internacional de Lisboa Organização A I P – F e ir a s , C o n g r e ss o s e Eventos www.segurex.fil.pt

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28 | NP | ARQUITECTURA

URBE

PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade Arquitecto dfandrade@conceitofa.pt

“Embora os três casos tenham, como referi no início, algumas analogias, felizmente o nosso caso é mais equilibrado. É essencial que haja uma mistura de usos por forma a que o espaço urbano não se torne num dormitório, se for unicamente habitação, ou num imenso vazio durante a noite ou fim-de-semana, se for composto exclusivamente por escritórios.”

Não somos

Tal como o nosso Parque das Nações há outros casos de sucesso na reconversão urbana, de zonas de Cidade degradadas, com a instalação de novos espaços dedicados à habitação, escritórios, hotelaria, equipamentos e comércio. Como exemplos paradigmáticos temos La Défense em Paris e Cannary Wharf em Londres, de facto não somos os únicos a aproveitar uma área da Metrópole para, ao mesmo tempo, recuperar áreas esquecidas e criar novos centros urbanos com dinamismo e sem vícios. Ambos os casos referidos situam-se fora do Centro da Cidade, em zonas esquecidas, abandonadas, reclamando a sua integração nas Cidades.

La Défense - Paris

La Défense quando foi imaginada e criada não tinha senão pavilhões industriais em ruínas, fábricas pequenas ligadas à indústria e ao ramo automóvel, bairros de lata e algumas quintas. O seu nome ficou ligado à homenagem aos soldados que defenderam a cidade durante a Guerra franco-prussiana de 1870. Ao contrário da Expo o desenvolvimento urbano de La Défense foi feito ao longo de vários anos e sem limite físico definido. O seu primeiro Plano Urbanístico é aprovado pelo Estado Francês em 1964. Logo no início dos anos 70, para responder a uma considerável procura e sucesso, surgem alterações ao Plano e as chamadas “torres de segunda geração” de grande dimensão. Porém, nos primeiros anos da década de 80, seguindo um modelo mais económico, constroem-se “torres de terceira geração”, menos largas e menos altas. Este novo bairro tem uma posição estratégica no Eixo Histórico de Paris, no qual o Distrito se encontra na extremidade ocidental. O referido Eixo começa no Louvre, no centro de Paris, estende-se ao longo dos Campos Elísios, passa pelo Arco do Triunfo e culmina em La Défense. Com o “Grande Arco” como referência arquitectónica, com cerca de 110 metros de altura, a área abriga a maioria dos edifícios mais altos e maiores da área urbana de Paris. Poderemos dizer sem dúvidas que La Défense é neste momento o maior centro empresarial da Europa. Para o provar, La Défense dá-nos números impressionantes: 3,5 milhões de metros quadrados de espaços de escritórios. 72 edifícios de vidro e aço, os quais incluem 14 arranha-céus acima de 150 metros. Alberga mais de 20.000 habitantes e diariamente é local de trabalho para 150.000 pessoas.

La Défense acolhe, sozinha, 1.500 sedes sociais, entre as quais 15 das 50 primeiras empresas do mundo, La Défense.

Canary Wharf Londres

Canary Wharf foi, entre 1802 e 1980, um dos portos mais importantes do mundo, empregando 50 mil pessoas. O curioso nome foi retirado do arquipélago espanhol das

Canárias para onde este porto exportava as suas mercadorias. Durante a Segunda Guerra Mundial, o porto foi bombardeado e quase todas as mercadorias foram destruídas trazendo um enorme prejuízo para a política de exportação britânica. Após uma breve reconstrução da área em 1950, o sector portuário sofreu uma queda e tornou-se menos produtivo que os outros portos ao redor da cidade. Por fim, o governo optou por fechar o porto em 1980. Foi entre 1988 e 1991 que se implementou a primeira parte de um Plano Urbanístico que iria converter a região do porto abandonado num complexo de negócios. O primeiro prédio do complexo foi concluído em 1991. No entanto, foi só na segunda fase urbanística, que se iniciou em 1997 e terminou em 2002, que houve um aumento exponencial de utilizadores da zona. Este aumento veio a consolidar-se com a abertura da linha de Metro em 1999, atingindo o número de 63.000 trabalhadores na zona. À semelhança do Parque das Nações, Canary Wharf também era um espaço industrial e os seus responsáveis mantiveram algum património como memória.


os únicos

ARQUITECTURA | NP | 29

Tal como em Lisboa, está provado que o impacto mais imediato do desenvolvimento desta área foi o de valorizar de uma forma sustentável o valor da área envolvente.

Parque das Nações Lisboa

Canary Wharf em 1967

Canary Wharf em 2005

Neste momento Canary Wharf é um complexo de edifícios comerciais que inclui os três maiores edifícios do Reino Unido. Este espaço recebe as sedes de grandes agências bancárias e também empresas de entretenimento. Emprega mais de 100.000 mil pessoas, com uma previsão de crescimento até às 200.000 pessoas em 2025. Actualmente esta nova zona, para além de um centro empresarial, é também um ponto comercial por excelência. É por isso que, só para se deslocarem às compras, passa por Canary Wharf o extraordinário número de 500 mil pessoas por semana. Neste momento, Canary Wharf tem aproximadamente 1.300.000 m2 de escritórios e comércio.

Para podermos comparar os projectos de Paris e Londres com o Parque das Nações, deixo alguns números do nosso território conforme a revisão do Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Expo’98 em 1999: Área total de construção do Parque das Nações é de quase 2.500.000 m2. Divididos em 1.240.000 m2 para Habitação, 636.000 m2 para Escritórios, 199.000 m2 para Comércio e Restauração, 331.000 m2 para Equipamento Colectivo, 38.000 m2 para Equipamento Turístico, 24.000 m2 para Equipamento de Infraestrutura Urbana e 25.000 m2 para Indústrias e Armazéns. A zona da Expo foi projectada para albergar sensivelmente 25.000 pessoas. Embora os três casos tenham, como referi no início, algumas analogias, felizmente o nosso caso é mais equilibrado. É essencial que haja

uma mistura de usos por forma a que o espaço urbano não se torne num dormitório, se for unicamente habitação, ou num imenso vazio durante a noite ou fim-de-semana, se for composto exclusivamente por escritórios.


“St Patrick” vem ao Parque das Nações 30 | NP | LOCAL

O dia 17 de Março é marcado pelas celebrações do Dia de “St. Patrick”, conhecido como o Santo Padroeiro da Irlanda. Dia 12 de Março haverá um concerto na Escola Vasco da Gama.

Apesar de ser um dia que está mentalmente ligado aos “leprechauns” - uns duendes de chapéu verde - às folhas de trevo “shamrock” e beber cerveja Guinness, aqui no Parque das Nações, esse dia vai ser celebrado na companhia dos “Slemish” - um grupo de música tradicional Irlandesa da cidade de Lisburn na Irlanda, que combina a tradição da música folclórica Irlandesa com uma espiritualidade viva. Vão estar aqui a convite da Comunidade Baptista do Parque das Nações e vão dar um concerto de música Irlandesa, no Auditório da Escola Vasco da Gama, na noite de Sábado, dia 12 de Março. Também vão tocar umas músicas nesse mesmo Sábado, pelas 12h00, no Terreiro dos Corvos enquanto decorrem as actividades com os “Lusitos”. O Grupo Slemish é composto por: Paul, ao piano; Davy, no Bodhran (pandeireta tradicional Irlandesa), bandolim e flauta celta; Albert, voz e guitarra;

George na concertina e harmónica; Nigel na percussão e flauta celta e o Andrew com voz, guitarra e flauta celta. O líder do grupo Paul McComiskey refere: “Em Março de 2005, éramos um grupo de amigos e convidaram-nos para participar numa noite de música Irlandesa em Belfast. E essa primeira noite, inspirou-nos a continuar juntos e a explorar a nossa cultura e fé Cristã através da tradição da Música Folclórica Irlandesa. Já tocámos em Espanha e França e também em concertos por toda a Irlanda. Mas esta será a nossa primeira vez em Portugal.” Os Slemish produziram o seu primeiro CD com o título “Slemish” em 2008 e inclui uma selecção de música que lhes dá muito prazer tocar – jigs e reels (tipos de danças Irlandesas), baladas, músicas folclóricas tradicionais e músicas espirituais. Para além do concerto na Escola Vasco da Gama, vão estar envolvidos noutras actividades durante o fim-de-semana. Peter Crawford, de nacionalidade

Irlandesa e morador no Parque das Nações há três anos, afirma que “quando vivo fora do meu país, penso muito mais no que é ser Irlandês. Nós Irlandeses temos muito orgulho no nosso “St. Patrick”, mas a realidade do homem está escondida atrás da lenda e todas as festas. Gostava de desvendar este segredo um

pouco com a visita dos “Slemish” ao Parque das Nações.” Peter faz parte da Comunidade Baptista do Parque das Nações e está envolvido na organização deste concerto. A Comunidade Baptista Peter explica que “esta comuni-

dade, também conhecida como “A Ponte”, existe para providenciar um ponto de encontro espiritual para as pessoas conhecerem Deus.” Para o Pastor Tomé Fernandes: “estamos profundamente comprometidos em apoiar as famílias aqui no PN”. Adiantando que “hoje em dia é extremamente difícil para os

casais mais jovens disponibilizarem tempo e empenho para cada um deles e para os seus filhos. Isto resulta em que muitos estão a lutar para manter o seu casamento e são as crianças quem mais sofre. Estamos muito contentes por poder oferecer cursos para fortalecimento do casamento e também cursos de preparação para o casamento, dados por uma equipa de voluntários muito carinhosos e com formação específica na área. Peter refere ainda uma outra actividade que têm vindo a desenvolver ao ar livre todos os Sábados de manhã. “Chama-se Lusitos e o conceito é muito simples: oferecer um espaço aberto aos pais e às crianças de forma a interagirem em torno duma variedade de jogos e actividades artísticas com plasticina e outros materiais, criando assim um sentido de comunidade. Para Sandra Braga, mãe do Duarte Braga de 2 anos e meio, “a alegria junta todas as idades (avós, pais, tios, filhos, netos, bisnetos), aos Sábados de manhã numa praceta descoberta, cheia de actividades fascinantes para partilharmos com os ‘Lusitos’ quando saímos com as crianças para tomar um café descansados enquanto elas se divertem.” Os encontros decorrem das 11h às 13h, ao ar livre, no Terreiro dos Corvos ao pé do Kids Club, dependendo das condições meterológicas, principalmente no Inverno. “Também nos reunimos todos os Domingos às 18h, na Escola Vasco da Gama, para louvor e oração”, refere, ainda, Peter Crawford. Para mais informações contacte Pedro Barbosa: 933 501 986 ou Peter Crawford: 917 917 761. www.tinyurl/slemish-in-lisbon


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Exclusivo.


32 | NP | ESPAÇO SAÚDE

Oncologia oral… uma questão de prevenção e de saúde “Na sua higiene oral diária, na eventualidade de detectar uma mancha branca que não desapareça no acto da escovagem, não deixe de visitar o seu médico especialista”

Dr. Pedro Jacinto Director Clínico ArteSmile

Os carcinomas de cabeça e pescoço correspondem a 10% dos tumores malignos e daqueles, aproximadamente, 40% manifestam-se na boca, sendo um dos tumores mais agressivos e de crescimento mais rápido, todavia, quando diagnosticado e tratado a tempo, tem elevadas probabilidades de cura. Para que a avaliação inicial ocorra da melhor forma possível, é fundamental que o dentista conheça a doença base, e os nossos especialistas estão preparados cientificamente para este flagelo, nomeadamente, o Dr. Luís Adão, Chefe de Serviço de Estomatologia do IPO de Lisboa. Após avaliação médica, do total de pacientes recebido o ano passado, apenas um apresentou neoplasia maligna. Esta situação foi detectada graças aos meios de diagnóstico complementares, assim como à equipa médica especializada. Em tempos de crise, a prevenção e a saúde são as únicas coisas que não têm preço.

Especialidades: - Implantologia

- Oncologia Oral - Prostodontia - Ortodontia

ArtSmile Dental Care: Director Clínico: Dr. Pedro Jacinto

Lisboa: Alameda dos Oceanos, 3.14.01 D - Edf. Ecran 1990-197 Lisboa – Parque das Nações Tlm: 91 230 20 18 Telf: 21 821 24 34 Loures: Rua S. Francisco Xavier, nº 3 – R/C Sta. Iria da Azóia 2690-374 Loures Telf: 21 959 43 40

Horário: De Segunda a Sábado, das 10h00 às 20h00

- Cirurgia Oral - Endodontia

- Ondotopediatria - Traumatologia

- Periodontologia - Dentisteria

- Higiene Oral - Estética

Não queremos dar-lhe apenas um Sorriso, queremos dar-lhe motivos para Sorrir


A STOCKDESIGN Comemora o seu 10º aniversário

ESPAÇO COMÉRCIO | NP | 33

Situada no Edifício Lisboa, com a envolvência do Pavilhão do Conhecimento, Pavilhão de Portugal e o Casino de Lisboa, a Stockdesign marca presença desde 2001 num espaço de 450 m2 de exposição. Este projecto surge com o designer Pedro Chaves e a Arquitecta Berta Moço, propondo mobiliário contemporâneo das mais prestigiadas marcas de design nacional e internacional. Com uma equipa experiente de arquitectos e designers disponibiliza todo o apoio ao cliente desenvolvendo projectos nas áreas de arquitectura, design de interiores, decoração e design de mobiliário.

Para além da loja, a Stockdesign propõe também, através do departamento de Contract, soluções para o cliente profissional em áreas tão diversas como hotelaria, restauração, escritórios, zonas públicas, etc, podendo ajustar todas as propostas às necessidades de cada cliente. Neste 10º aniversário, a Stockdesign oferece 10% de desconto em todos os artigos mediante a apresentação deste jornal, até ao final do mês de Março. Nos artigos em stock pode encontrar descontos até 50%.


34 | NP | ENSAIO

ALFA ROMEO GUILIETTA

1.6 JTDm-2 105cv Distinctive

RODAS Por: Jorge Santos Farromba

rodasdoleitor@gmail.com

No ano do centenário da marca, a Alfa Romeo decide investir forte num modelo que lhe pode trazer uma reeentrada num segmento extremamente disputado, onde concorrem modelos como o Astra e o Golf. Para isso, serviu-se do que de melhor sabe fazer e apresentou o Guilietta, um nome carismático na marca e que pretende captar o interesse dos “Alfistas”, mas também, de todo o público que não se revê numa concorrência mais tradicional. Ao nível estético é difícil não dizer bem do Guilietta.Visto de qualquer ângulo, a beleza italiana está bem patente. Se na dianteira o modelo se aproxima do 8C, já a traseira “cai” sempre bem, principalmente à noite com a moldura que os faróis recriam. De lado, a sua configuração semelhante a um coupé, as pegas das portas traseiras escondidas na porta, o friso metalizado que envolve os vidros, tudo bons motivos, mais que suficientes, numa análise estática ao exterior do modelo. No interior, sobressai o desenho tradicional do tablier com alguns dos seus plásticos moles. Não falta, como sempre, o sistema Alfa DNA («Dynamic», «Normal» e «All Weather») colocado na consola central e que permite alterar o comportamento dos modelos

aos vários estilos de condução. De destacar a correcta colocação de todos os instrumentos, com especial ênfase para os de climatização, muito bem conseguidos. Deve ressalvar-se também a excelente qualidade sonora patente no modelo. O espaço, tanto à frente como atrás, é similar à concorrência, sendo que o acesso aos lugares traseiros é menos conseguido pelo formato da porta traseira, adaptada em muito para a configuração de coupé que o Guilietta pretende transmitir.

do se pretende extrair do 1.6 diesel de 105 CV, no modo Dynamic tudo o que ele tem para nos oferecer. Em resumo, a Alfa está de parabéns com este modelo que tem tudo para competir com a “armada alemã”, num produto que cativa por quase tudo mas, sobretudo, pela sua beleza.

Mas é sobretudo em estrada que importa experimentar aquele que é um produto extremamente planeado, desde há muito, pela marca para se impor num segmento tão importante para a marca. E as expectativas não saem defraudadas, exibindo o Alfa um comportamento digno do nome, confortável quanto baste, eficaz e bastante previsível. Pelo tipo de pneu de baixo perfil que usava este modelo e com a suspensão mais desportiva, o conforto não era tão beneficiado, mas o comportamento manteve-se sempre em alta. Os consumos tanto podem variar entre os 4.2 l/100km numa condução cumprindo os limites legais de auto-estrada, ou os 7.3 quan-

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36 | NP | PERFIL

S E C FA O D S A SO S E P

E U Q R A P

“O que apagava: O ambiente de alguns bares da zona norte, dejectos canídeos no chão e jardins, cães de raça perigosa a passear sem trela e o uso de açaime” por: Filipe Ramos

Auto-retrato Sou professor de Educação Física, especialização em treino personalizado e sócio gerente da Body&Mind Solutions. Desde tenra idade, a actividade física assumiu sempre um papel muito importante na minha vida. Para isso, muito contribuiu também o papel dos meus pais que tendo como foco principal o bom desempenho escolar, sempre me apoiaram e proporcionaram experienciar diversas modalidades desportivas nomeadamente, natação, ginástica, futebol, body board, tae kwondo, kick boxing e Surf, com alguns anos de prática em cada uma das actividades acima referidas. Sou minhoto, bracarense de gema, local onde vivi até aos 18 anos num bairro da periferia embora perto do centro da cidade. Braga é uma cidade jovem, aliás capital europeia da juventude em 2012, cheia de cultura e tradições, terra dos arcebispos, de boa gastronomia, qualidade de vida e boa gente. Considero que sou uma pessoa optimista, perseverante, que gosta de aprender cada vez mais, de trabalhar e de se divertir. Gosto do meu dia-a-dia bastante activo e preenchido com actividades diversas. Aulas de Educação Física, Treino Personalizado, Ginástica Laboral, coordenação da Onda Magna e em maior escala da Body&Mind Solutions (BMS). Sinto-me realizado em termos profissionais por

ter a sorte e privilégio de exercer as actividades/funções de que mais gosto. O meu desporto preferido é o Surf e neste sentido, é também com prazer, orgulho e satisfação de sócio fundador, que encaro a Escola de Surf Onda Magna sediada na praia de Ofir (próximo de Braga) e que apesar da distância, mas contando com uma equipa de amigos/bons professores vai crescendo e dando os seus frutos, na promoção de um estilo de vida mais activo e saudável. Gosto de treinar, gosto de surfar, não dispenso um bom livro, um filme, um concerto e principalmente gosto de conviver com amigos e família, apesar de o tempo ser bastante escasso. Gosto ainda de passear e viajar, na medida dos possíveis, procurar a melhor onda e com entusiasmo encarar a vida. Uma história para contar Mudei-me para Lisboa em 2007, para leccionar a disciplina de Educação Física numa escola secundária em Belém, tendo conseguido conciliar, tal como em anos anteriores, o desempenho de funções extra escola, em health clubs. Trabalhava em Belém e Oeiras e morava em São Marcos. Durante uns meses assim foi, até que surgiu a fantástica oportunidade de vir morar para a Expo. Mudança de casa, deslocações mais distantes para Oeiras, fizeram-me reflectir.

Numa bela noite depois de jantar, já bem tarde, na varanda do apartamento relaxava de mais uma longa jornada, enquanto apreciava a beleza e harmonia do rio e jardins do Parque das Nações. Eis que me surgiu o seguinte pensamento: Vou começar a dar treinos aqui. A ideia foi colocada em prática com as sessões de treino personalizado a serem realizadas outdoor nos jardins ou domicílio/condomínio do aluno. Cessei o meu vínculo com os health clubs onde fui personal trainer na região de Lisboa e iniciei a minha actividade no Parque das Nações, promovendo a actividade física nomeadamente em contacto com a Natureza. O facto de ter vindo morar para o Parque das Nações foi inspirador e contribuiu, no mínimo, de uma forma mais rápida para o meu crescimento profissional e pessoal. Considero que o Parque das Nações é uma zona ímpar em Lisboa onde trabalhar e residir aliam-se na perfeição. Qualidade de construção, ordenamento territorial, ambiente calmo e agradável, óptimas condições para a prática de exercício físico como um privilégio em Lisboa, boa localização, nomeadamente para as principais vias de acesso, grandes marcas e empresas, escritórios, serviços e comércio, encontramos tudo na Expo. Fiz amigos, poucos mas bons, em especial o “vizinho” e a sua família, aqui vai um grande abraço e agradeço também aos meus tios a

ajuda que me deram nesta etapa da minha vida. Obrigado. Passaram-se 3 anos e entretanto, com muita dedicação surge a BMS e nova mudança de casa, com a certeza porém, de que o Parque das Nações é o meu local de eleição para viver e trabalhar. Como construiria uma cidade Espaços verdes e desportivos, bons acessos, construção organizada, com harmonia, qualidade e moderna, promoção da arte, da educação, cultura, saúde, qualidade de vida e desporto para todos… Lugar favorito Toda a zona ribeirinha e gosto especialmente de passar a correr de manhã, nas travessias de madeira sobre o rio. O que desenhava Circuito de manutenção. O que apagava O ambiente de alguns bares da zona norte, dejectos canídeos no chão e jardins, cães de raça perigosa a passear sem trela e o uso de açaime.


PERFIL | NP | 37

Madalena Ribeiro Uma Campeã no Parque das Nações A ligação de Portugal ao golfe reflecte-se sobretudo ao nível do turismo. As condições excepcionais que o nosso país oferece para a prática da modalidade fizeram com que Portugal se tornasse um dos destinos preferenciais para os amantes deste desporto. Mas não é só de excelentes campos que se faz o golfe no nosso país. Existem bons valores portugueses a praticar esta modalidade, e Madalena Ribeiro, 13 anos, é um deles. Moradora no Parque das Nações desde 1999, Madalena é hoje bi-campeã nacional de sub-14, mas quando começou as suas intenções eram bem mais modestas. “Nem sequer tinha muito interesse no golfe, quis jogar só mesmo para experimentar. Mas gostei e comecei

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a ter aulas, a treinar cada vez mais e a participar em torneios.”

Hoje, a jovem golfista treina duas a três vezes por semana no Paço do Lumiar, o que, se juntarmos aos torneios nacionais e internacionais em que participa, implica um esforço extra para acompanhar a matéria do 8.º ano. “Consigo conciliar a escola com o golfe, mas não é fácil”, reconhece Madalena Ribeiro que, para o efeito, conta sempre com o apoio incondicional da família. “Além de todo o investimento feito ao nível de equipamento desportivo, tentamos ajudá-la sobretudo a organizar o tempo. Há alturas em que falta semanas inteiras à escola e, para compensar o tempo perdido, necessita de um certo apoio e atenção. Mas com a força de vontade que ela tem, tudo se

torna mais fácil”, conta a mãe que, até agora, não tem tido razões de queixa quanto ao aproveitamento escolar de Madalena, que considera ser “uma óptima aluna”. Para lá dos campos nacionais, o golfe já levou Madalena Ribeiro a três países: Holanda, Espanha e Escócia. Foi em terras escocesas que a golfista portuguesa mais gostou de jogar. Afinal foi lá que o golfe nasceu e onde existem os melhores campos do mundo. Quando comparado com os países britânicos, o golfe não será em Portugal um desporto particularmente popular entre os mais jovens. Para Madalena não é fácil convencer os amigos a aderirem à modalidade: “É difícil porque muitos dizem que é um desporto para velhos, mas

eu acho que é divertido e uma forma de estarmos concentrados”. Por agora, a concentração de Madalena Ribeiro vira-se para o seu handicap, que pretende reduzir dos actuais 9,5 para 4 ou 5 até ao final do ano. De resto, os objectivos competitivos mais próximos centram-se na revalidação do título nacional e na participação em novos torneios internacionais. Já as metas a longo-prazo são por esta altura inexistentes, isto porque Madalena não faz tenções de seguir uma carreira profissional no golfe. “Mas vou continuar sempre a jogar”, garante. Por: Bernardo Mata


SLOW WAY 38 | NP | LOCAL

O Stresse e a Cidade em Busca do Equilíbrio e Qualidade das Relações

O Renascer das Cinzas...

A campainha tocou. Corri para o intercomunicador cujo ecrã mostrava alguém ensanguentado, com uma estaca espetada no peito. Sorri... Era o Vasco. Abri a porta com dificuldade, já que, nas mãos trazia restos do pó branco que me deixou mais esquálida que o normal e branca como a cal. Regressei em passo de corrida para o espelho, onde terminava os últimos retoques... Havia incenso a queimar pela casa, velas iluminadas e música com muitos decibéis acima do normal, criando um ambiente meio... bizarro! Ouvi a voz do Vasco, que tentava fazer-se ouvir no meio de todo aquele “ambiente difuso”. - “Posso entrar??!” - “Claro!!” - soltei eu num grito Lá bemol agudo, que resultou numa estridente saudação de boasvindas. Enquanto o Vasco vinha ao meu encontro com muita curiosidade em relação ao meu disfarce, eu terminava de colocar a longa peruca de cabelo negro. Quando me voltei para o cumprimentar gritámos em simultâneo, numa desafinação total! Qual dos dois o mais assustado! Depois da troca de elogios rasgados, entre gargalhadas ensanguentadas, lá saímos em direcção à noite... a Noite de todas as Bruxas, de todos os monstros e Almas de outros mundos... Um jantar temático em casa de amigos que prometia! A cabeleira negra, muito comprida e ultra-lisa, ficou presa na porta do carro. - “De facto, estas “dimensões” de cabelo não se compadecem com os tempos modernos...”, queixava-me ao Vasco que, com ar de morto-vivo esperava pacientemente ao volante para arrancar. Olhámos um para o outro mais uma vez e desmanchámo-nos a rir! - “Estás uma autêntica Mrs. Adams!” - dizia ele em tom graçola! Ao que respondi no meu melhor british accent: - “Thank you so much, Count Dracula! E tu estás... Assustador!”, e pisquei-lhe o olho numa risada do outro mundo.

Arrancámos num transporte de século XXI em direcção à casa da Mónica e do Hugo, onde, numa viagem no Tempo, iríamos jantar em ambiente de muitos séculos atrás, na penumbra de candelabros, teias de aranha e tudo o mais que possam imaginar. Em pouco tempo chegámos ao 5º e último andar de um prédio antigo lindíssimo, em plena Lapa. Saudámo-nos entre risos e piadas aos nossos disfarces e fomos para a sala. O ambiente era magnífico, agora que estava tudo pronto, as velas acesas sem qualquer tipo de luz eléctrica. Ouvia-se música clássica. Tchaikovsky! O ambiente não podia ser mais místico e assustador… Muito trabalho nos tinha dado a preparar tudo nos dois dias anteriores ao jantar. Mas tinha valido a pena. Minutos depois, chegaram os amigos que faltavam: a Bárbara e o Fred, o Miguel e o Johnny. A confusão já reinava entre conversas variadas, aperitivos à base de cocktails de cor vermelha, e salgadinhos em forma de abóbora. Distanciei-me um pouco e fui até à zona mais reservada da enorme sala: o terraço. Abri a porta e saí para tomar um pouco de ar fresco... A vista sobre a cidade e o rio era magnífica... Lá estava a Lua semi-cheia, cálida e brilhante. Majestosa, mesmo a “meia-haste”... Reuniam-se os “monstros” para o Jantar e regressei à sala. A noite foi fantástica! “Monstros” cheios de sentido de humor animaram a conversa, e alguns engraçadinhos pregaram sustos valentes, sempre que alguém ia à cozinha. Já perto da uma da manhã, discutia-se para onde iríamos a seguir. Depois de muito conferenciar decidimos ficar em casa e apostar no mais tenebroso dos jogos: o Jogo da Verdade, em que o objectivo seria... conviver com os nossos “monstros interiores” e sem medos... enfrentá-los! Esta foi, sem dúvida, uma experiência única! No meio de máscaras, de monstros, de muitas teias de aranha e cicatrizes, ali estávamos nós. Cada um a mostrar a sua face mais oculta, a expor os verdadeiros monstros escondidos a um grupo de amigos, mas também a alguns menos conhecidos. Rimos, brincámos, emocionámo-nos, e... a noite acabou por ter um significado muito especial para todos, unindo-nos ainda mais. Libertou muitas pressões e repressões... tornounos mais cúmplices e compreensivos acerca de outras realidades e formas de sentir, percebemos melhor a singularidade de cada um. Na noite de todos os monstros enfeitiçou-se o momento partilhado e nasceu um espírito de equipa e amizade ainda mais poderoso. Conhecemo-nos melhor, mesmo aqueles que julgávamos tão bem conhecer... Na noite de todos os Monstros, soltámos as amarras

e fomos surpreendidos pela espontaneidade das revelações, pela coragem de algumas intervenções e pela forma como, numa noite, alguns se libertaram de “monstros” antigos, aniquilando-os para sempre... Entrámos no dia 6 de Fevereiro, como se fosse o primeiro dia de uma nova Vida, com uma experiência rica e bonita. A Lua despediu-se do grupo que, no terraço, dava as boas-vindas ao Sol que, timidamente, se mostrava no horizonte... Mais um dia. Mas não um dia qualquer. O primeiro de um novo ciclo. O primeiro dia de muitos que virão. Mais leves, mais ricos, mais soltos, menos sofridos... Renascemos, sob os primeiros raios do Sol... Em silêncio, escutámos o alvoroço profundo do amanhecer, que através da brisa fria da manhã, nos sussurrou uma mensagem que me ficará para sempre. Aprendi que estes momentos podem acontecer mais vezes e que a partilha e a entre-ajuda não têm dia nem hora marcada. Tal como o Sol, todos podem “amanhecer” a cada novo dia. É a nós quem cabe essa escolha. A de Renascer... todos os dias. Enfrentar medos e monstros, com a mesma coragem de quem rasga as trevas da noite e viaja até ao amanhecer. Basta ser-se verdadeiro, saber escutar e acima de tudo...perder o medo de partilhar. Estes são os melhores e mais enriquecedores momentos da nossa Vida. Dedico este texto à minha muito querida amiga, Sol. Slow Regards. Alexandra Sampaio Pássaro — Slow Way ecobird.jornalista@gmail.com


A MINHA IDEIA:

OPINIÃO | NP | 39

Oferecer livros à nova escola

Veja o vídeo “oferecer livros à nova escola” em www.noticiasdoparque.com

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Por isso, já sabem. Se tiverem alguns livros interessantes para a escola e que não façam falta aí em casa...

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NOVA GERÊNCIA

do Parque.

noticiasparque@netcabo.pt

A minha ideia surgiu por acaso, quando no meio dumas arrumações de garagem, reapareceu uma “Enciclopédia Juvenil em Inglês” com 20 volumes, que os

meus pais me ofereceram quando andava na escola. Depois de pensar que destino lhe dar, achei que a melhor opção seria oferecê-la à nova Escola Básica do Parque das Nações, recentemente inaugurada. A princípio achei que poderiam não estar interessados, mas depois duma visita à escola, fiquei feliz em saber que a oferta era muito bem-vinda. Primeiro porque ainda não tinham quase nada na biblioteca da escola e segundo porque estavam a pensar colocar em prática um projecto de “escola bilingue”. A coordenadora sugeriu que comentasse a ideia com outros moradores e aqui estou a escrever para o nosso Notícias

Envie a sua ideia para:

Chamo-me Gonçalo e moro desde 1999 no Parque das Nações. Também sou sócio fundador da Cineteka, um videoclube diferente que serve desde 2006 os moradores do bairro, mas que também chega a todos os cantos de Por tugal. Considero-me uma pessoa muito afortunada por morar nesta zona da cidade e tento desfrutar ao máximo do comércio de rua, pois sem ele comércio local tradicional - o nosso bairro seria muito mais triste e inseguro.


PARA OS MAIS NOVOS 40 | NP | AGENDA

Sabes dançar?

Livraria Infantil Cabeçudos Actividades Fevereiro e Março

Livro do mês A princesa que veio da lua

Data: 25 de Fevereiro/ Hora: 16h / Duração: 45 min / Idade: para todas as idades Dinamizador: Ana Sofia Gonçalves Local: Para além de contarmos com a presença da ilustradora para falar sobre o seu trabalho, serão expostos na livraria alguns originais das ilustrações da obra, bem como os trabalhos de um grupo de alunos da Escola Vasco da Gama, realizados com base neste livro, no contexto de um ateliê dirigido pela própria Ana Sofia Gonçalves e organizado pela Cabeçudos. Oficina de contadores de histórias “Vitória, Vitória, acabou-se a história” Data: 26 de Fevereiro / Hora: 10:30h / Duração: 3h / Idades: Público adulto Preço: 20 euros (a oficina apenas se realizará se houver um número mínimo de seis participantes, razão pela qual pedimos aos interessados que façam a inscrição com a devida antecedência) Dinamizador: Elsa Serra

Descrição: Como contar uma história? Porquê contar uma história? Contar uma história é revelar segredos, é seduzir o ouvinte, é convidá-lo a apaixonar-se pelo livro, pela narrativa, pela leitura. Contar uma história é ensinar a pensar, a viajar e a acreditar na capacidade de sonhar, crescer, viver. Nesta oficina, os participantes são convidados de uma forma descontraída a analisar as suas dúvidas e receios com que são confrontados na hora de contar uma história.Também serão abordados os vários percursos e métodos, bem como as diversas opções para cativar a atenção de quem ouve. Conta-me histórias “Quando a mãe grita…” Data: 6 de Março / Hora: 11h / Duração: 1h/ Idade: dos 3 aos 9 / Preço: 5 euros por criança

e reconstruir mediante jogos que visam estimular a associação de ideias e brincar com a transformação e com o sentido da história. A partir da história do livro “Quando a mãe grita...”, de Jutta Bauer, e do conteúdo do saco mágico, as crianças são levadas a envolverem-se em actividades de “narração” de uma história inventada por eles, com o prazer de quem brinca. Oficina “Como escolher livros para crianças?” Data: 12 de Março / Hora: 10:30h / Duração: 3h / Preço: 20 euros Idade: Público adulto (a oficina apenas se realizará se houver um número mínimo de seis participantes, razão pela qual pedimos aos interessados que façam a inscrição com a devida antecedência)

Dinamizador: Elsa Serra

Dinamizador: Carla Maia de Almeida

Descrição: As histórias viajam em livros, em malas, nas cabeças dos contadores de histórias e, também, em sacos! “O Saco Mágico das Histórias” é um material didáctico utilizado com o objectivo de desenvolver na criança a criatividade, a oralidade e a expressão, com base numa lenda ou história tradicional. Cada saco mágico contém os elementos básicos (personagens, local e adereços) de uma história que as crianças são induzidas a construir

Descrição: Pais, tios, avós, educadores…ttodos nós já fomos assaltados pela dúvida na hora de escolher um livro para oferecer a uma criança. «Posso comprar bons livros para crianças por menos de dez euros?». «Um livro com ilustrações é para que idade?». «Que livro dou a uma criança que faz anos, mas não conheço?». «A minha filha não gosta de ler, que faço?». «Para quê dar livros que falem sobre a morte, se a vida já é difícil?». Estas

são algumas das questões que passam pela cabeça de quem entra numa livraria e se dirige à secção infantil. Aquilo que devia ser uma experiência emocionante pode vir a transformar-se numa perda de tempo, paciência e dinheiro. Mas escolher um livro é algo demasiado importante para ser deixado ao acaso. As boas histórias falam ao ouvido emocional da criança, por imagens e por palavras, e vale a pena investir tempo, sentido crítico e sabedoria de vida nessa escolha. Nesta oficina vamos falar de critérios que ajudam a seleccionar livros por idades, interesses, personalidades, temas, autores, editoras e outros tópicos, explorando o universo do livro infantil enquanto objecto. Porque quem não sabe, é como quem não lê. Livraria Infantil Cabeçudos R. Comandante Cousteau, lote 4.04.01, Loja A · 1990-303 Lisboa T: 218 005 184 www.cabecudos.com

LEGACY KIDS no Ginásio de Educação Da Vinci A Unidade de Lisboa Expo Norte dos Ginásios de Educação Da Vinci convida-te a vir dançar com os LEGACY, um grupo de Dança formado pelos bailarinos Inês Afflalo, Tiago Careto e Tiffanie Jorge, concorrentes do concurso “Achas que sabes Dançar?”. Durante o dia 26 de Fevereiro, os LEGACY apresentam, com a excelência profissional que os caracteriza, um espectáculo de dança em formato de WORKSHOPS, tornando o momento de contacto com o grupo inesquecível! Os participantes poderão usufruir de aulas de 4 estilos Jazz, Lyrical, Broadway e Hip-Hop Fusion, na presença de três dos mais conhecidos bailarinos do País e ainda receber brindes no fim de cada WORKSHOP. Inscreve-te já via e-mail: lisboa-exponorte@davinci.edu.pt

Público-Alvo: dos 8 aos 14 anos; Horário: 26 de Fevereiro , Sábado, a partir das 11:00h – 11:45h e 14:30 – 16:15h; Investimento: 30€ Ginásios da Educação Da Vinci ® - Unidade de Lisboa Expo Norte Rua Ilha dos Amores n.º 51 Parque das Nações T. 93 20 20 700 http://www.lisboa-exponorte.davinci.com.pt/


TEATRO CAMÕES AGENDA| NP | 41

Heróis GORMITI pela primeira vez ao vivo em Portugal

Mais uma produção da Lemon com bilhetes já à venda. Sucesso de bilheteira em Espanha e Itália. O êxito televisivo GORMITI visita em breve o nosso país com uma produção inédita que promete grande animação e divertimento, tendo sessões agendadas para os dias 27 de Fevereiro, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e 5 de Março, no Coliseu do Porto. O espectáculo “GORMITI - Os Invencíveis Senhores da Natureza”, além de explicar a origem destes pequenos guerreiros que habitam na ilha fantástica de Gorm, baseia-se na luta entre o Bem e o Mal, fórmula que não se esgota em qualquer formato infantil. Estará preparado para entrar neste cenário grandioso, com uma atmosfera de fantasia e efeitos especiais? Então ofereça aos seus filhos um dia emocionante na companhia dos seus heróis favoritos e assista a momentos cheios de acrobacias, trampolins e muita energia e usufrua dos económicos packs familiares especialmente criados para si. Os GORMITI, criados pelo italiano Giochi Preziosi, são das figuras coleccionáveis de maior sucesso dos últimos anos, existindo ainda uma série animada que se tornou imediatamente uma das preferidas dos mais novos. O espectáculo ao vivo está a ser um verda-

deiro sucesso de bilheteira - em Espanha e Itália com milhares de espectadores - surgindo agora em Portugal, que será o terceiro país a recebê-lo. No ranking dos 25 brinquedos mais vendidos em Portugal, os bonecos GORMITI têm ainda diversos produtos de merchandising que completam este surpreendente fenómeno e fazem as delícias dos mais novos. Os bilhetes para “GORMITI - Os Invencíveis Senhores da Natureza” já se encontram à venda, podendo ser adquiridos nos locais habituais. Os preços variam entre os 18 e os 30 euros. Informações de Bilheteira Datas e recintos Lisboa – Pavilhão Atlântico 27 de Fevereiro | Sessões 11h e 15h Porto – Coliseu do Porto 5 de Março | Sessões 11h e 15h Bilhetes a partir dos 18€ Bilhetes familiares: 4 Bilhetes – Balcão 0 = 108€ (fica em 27€ bilhete em vez de 29,5€) 4 Bilhetes – Tribuna = 89€ (fica em 22,5€ bilhete em vez de 25€) www.lemon.pt www.pavilhaoatlantico.pt ; 707 780 000

Companhia Nacional de Bailado Lisboa, Teatro Camões De 17 de Março a 3 de Abril

Romeu e Julieta

Estreia em Portugal: Lisboa, Centro Cultural de Belém, Companhia Nacional de Bailado 21 de Dezembro 2001 coreografia: John Cranko música: Sergei Prokofiev argumento: John Cranko segundo William Shakespeare cenografia: João Mendes Ribeiro figurinos, adereços, decoração de carros, panejamento e quarto de Julieta: António Lagarto imagens: Daniel Blaufuks desenho de luz: Cristina Piedade De todas as peças escritas por William Shakespeare, Romeu e Julieta é indubitavelmente a que mais tem sido utilizada como tema para a dança. A história do Romeu Montéquio e Julieta Capuleto e o seu trágico e romântico destino, causado pela rivalidade entre as suas famílias, foi escrita nos finais do séc. XVI (1594-1595). Grande parte do sucesso que as inúmeras produções de bailado desta obra obtiveram

no séc. XX não se deve somente à magnificência da obra de Shakespeare mas também à sua frequente associação com a música de Sergei Prokofiev, escrita em 1935, pouco após o seu regresso à União Soviética. Esta versão de Romeu e Julieta, coreografada pelo sul-africano John Cranko para o Teatro alla Scala de Milão em 1958, foi estreada pela Companhia Nacional de Bailado no ano de 2001 e é, ainda hoje, uma das versões coreográficas de referência. Locais de venda de bilhetes: BILHETEIRA Teatro Nacional de São Carlos T. 21 325 30 45/6 De Segunda a Sexta-feira, das 13:00 às 19:00 Bilheteira Online: Ticketline T. 707 234 234 www.ticketline.pt Outros Locais Fnac; Agências ABREU, Worten, C. C. Dolce Vita, Megarede, El Corte Inglés PREÇOS: 5€ a 25€ TARDES FAMÍLIA Adultos com jovens: 10€ Jovens <18 anos: 5€ M/3 Descontos de 50% para jovens menores de 18 anos, Descontos de 35% para jovens até 25 anos, Maiores de 65 anos Descontos de 30% para grupos de + 15 elementos


O Jogo que Decidiu a Temporada 42 | NP | OPINIÃO

A vitória do F. C. Porto na Supertaça veio moldar muito do que tem sido este campeonato Para muitos, a partida mais importante do campeonato deste ano foi a goleada de 5-0 imposta pelo F.C. Porto ao Benfica, à 10.ª jornada.Tratou-se, de facto, de uma demonstração inequívoca de força do já então confortável líder da Liga perante os campeões nacionais. Ficará, evidentemente, como o momento mais simbólico da época. No entanto, se pensar no jogo que foi mais decisivo, a minha opção recai numa partida que nem sequer valeu pontos para o campeonato. Refiro-me ao desafio entre F.C. Porto e Benfica para a Supertaça. Disputada em inícios de Agosto, foi a primeira partida oficial da época e a vitória dos dragões por 2-0 veio moldar muito do

que tem sido esta temporada futebolística. O Benfica entrou nesse jogo não apenas com o escudo de campeão nas camisolas, mas também com a confiança de uma pré-época convincente, onde se parecia estar a dar continuidade às extraordinárias exibições do ano anterior. O F.C. Porto, por seu turno, parecia uma equipa algo insegura, tendo somado resultados e exibições modestas na pré-temporada. Mas, dentro das quatro linhas, os papéis inverteram-se. Enquanto o Benfica encarava o jogo demasiado convencido da sua superioridade, o F.C. Porto entrou concentrado na vitória e foi isso que conseguiu. O 2-0 final provavelmente não espelha

a claríssima superioridade dos portistas nesse jogo. Ao fim dos primeiros 90 minutos da época, uma equipa soluçante transformava-se num grupo motivadíssimo e confiante. Do lado benfiquista, a pressão, as dúvidas e a insegurança entranhavam-se a fundo nas camisolas encarnadas. O rescaldo deste jogo não podia ser mais paradigmático: o F.C. Porto entrou no campeonato com seis vitórias seguidas; O Benfica perdeu três dos primeiros quatro jogos. Hoje, o clube da Luz já reencontrou o caminho certo: descobriu como ganhar com os jogadores de que dispõe e é uma equipa que já não lamenta tanto as saídas de Di María e Ramires. Foi capaz de ganhar ao

F.C. Porto no Dragão e de fazer uma exibição de gala frente ao Vit. Guimarães. Em termos de qualidade de jogo, Benfica e F.C. Porto são hoje equipas bem mais equilibradas do que a distância pontual entre as duas parece indicar. Para muitos, o Benfica está mesmo mais forte que os dragões mas, com tantos pontos de atraso, o título é uma miragem. Verifica-se, por isso, que o que ainda agora faz toda a diferença são os pontos perdidos pelas águias e ganhos pelo F.C. Porto nas primeiras jornadas, quando se faziam sentir os efeitos do desafio da Supertaça: o jogochave de toda a época.

O Adeus de Liedson A despedida de Liedson em Alvalade merecia mais público, mas foi justificadamente emocionada. Para os clubes portugueses é muito difícil segurar um grande jogador durante os melhores anos da sua carreira e o facto do Sporting ter tido o privilégio de contar com o “levezinho” durante sete anos e meio é algo que engrandece o futebol português. Liedson deixa muitas saudades em todos os amantes de bom futebol e, claro, será sempre recordado no Sporting, onde foi um autêntico “salvador da pátria” durante anos a fio. Para lá do seu sentido de oportunidade e de todas as suas enormes competências técnicas, há que destacar uma quali-

dade em Liedson que nem todos são capazes de exibir: a capacidade de decidir nos grandes jogos e nos grandes momentos. É a marca que distingue os bons jogadores dos jogadores excepcionais. Os 11 golos que marcou ao Benfica ao longo de vários dérbis exemplificam bem esta sua qualidade. Quanto ao Sporting, as perspectivas mais próximas estão longe de ser animadoras. É perturbador pensar que se o Sporting de 2009/10 já era fraco, o deste ano nem sequer pode contar com três dos melhores jogadores dessa equipa: Miguel Veloso, João Moutinho e Liedson. Assim é difícil… Bernardo Mata



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