Edição 58

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Apesar de tentar ao máximo não usar o carro nas deslocações que faço dentro do Parque, usando a bicicleta ou o skate, o facto é que algumas vezes não é possível. E nesse dia encontrava-me de carro e fazia pisca para estacionar, algures na zona norte. Reparei que um condutor regressava, a pé, ao seu carro e resolvi aguardar. Meti o pisca e esperei. Entretanto aproximou-se um monovolume, vindo de outro sentido, que resolveu fazer o mesmo. Não me viu. Quando o outro carro inicia a saída, do seu lugar, o monovolume avança para tentar estacionar. Buzinei e fiz sinal a dizer que tinha prioridade. O outro condutor duvida da minha palavra e levanta a voz gesticulando irritado. Mantive a minha calma. Ele desiste e passa de raspão por mim, com a cabeça fora da janela continuando irritado. Olhei para ele e resolvi apenas colocar o indicador, com muita calma, na minha boca enquanto ele seguia em contra-mão (sim, tenho noção de que tem uma pitada de provocação..). Estaciono. De repente reparo que ele pára o carro bruscamente, uns metros à frente. Sai porta fora nervoso na minha direcção. Vai bater-me, pensei. Olho bem para ele, é um miúdo (20 anos máximo) que, de peito feito, avança agressivamente, em direcção ao meu carro. Saio e

Editorial

avanço em direcção a ele. Confesso que não tinha comprado bilhete para uma sessão de “porrada” (nem nunca na vida fui fã desse tipo de filmes). Mas, na verdade, a coisa estava quente (do lado dele). Continuava num tom alto e inflamado, algo de que também nunca fui grande fã. Sempre tive muito respeito por todas as pessoas. Mais do que uma obrigação social, é uma obrigação humana. Apesar de algum nervosismo, mantive sempre a calma. Ele voltou a acusar-me de lhe ter roubado o lugar de estacionamento, contra-interrogando-me para perceber quando lá tinha chegado: “Viste que o carro até deu um toque noutro carro, enquanto saía, viste?? Viste??”, perguntou o miúdo. “Até vi o saco de compras que o condutor levava, antes de entrar no carro. E, se quiseres, até te mostro a marca de camionista, que tenho no braço, por estar à espera do lugar há quase 10 minutos”, respondi. Virou costas irado sem reconhecer o erro. Mas, sinceramente, o que me meteu confusão, mais tarde, nem foi isso. Foi a oportunidade que perdi. A oportunidade de lhe dizer que também eu já tive um ou outro ataque desses. E que podem ser perigosos, porque não sabemos quem vai sair do outro carro, que altura ou largura tem, o que guarda no

porta-luvas ou no porta-bagagens. A oportunidade de lhe contar que há um ano atrás tranquei um dos muitos carros que insistem em estar parados, em segunda fila (na Estação do Oriente), para não terem que pagar parqueamento (curiosamente muitas vezes são grandes BMW, Mercedes, etc..), e que não deixam, quem de direito, quer estacionar ordenadamente. O sr. do BMW não queria sair e eu, “justiceiro urbano”, tranquei o carro e, também eu, de peito feito, defendendo os meus direitos, caminhei em direcção a ele. Ele sai do carro com as mãos apontadas ao meu pescoço (e precisava apenas de uma, a julgar pela sua envergadura). Pensei que a coisa ia correr mal. Ameaçou-me que, se voltasse a trancar o carro, me partiria o pescoço.Tive que recuar o tom. Não abdiquei da minha razão. Disse-lhe, na mesma, que tinha direito àquele lugar, mas tive que alterar a minha estratégia diplomática. Não devemos ter medo de marcar a nossa posição, seja com quem for. Apenas como for. Todos nós temos um justiceiro urbano dentro de nós. Temos é que ser humildes e moderados e ter sempre consciência de que existe uma fronteira. Isto não quer dizer que deixemos de continuar a fazer a diferença. Seja no papel que se deixa no carro que está mal

temos surpresas para si!

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OPINIÃO | NP | 3

noticiasparque@netcabo.pt FichaTécnica estacionado “vale uma aula de condução grátis” ou “vale um upgrade de civismo grátis”. Seja no alerta ao miúdo que, acompanhado pela mãe, atira lixo para o chão, (de certeza que se vai lembrar disso, pelo menos a mãe que passou a vergonha de precisar de um estranho para educar o filho). Enfim, há muitas formas. Mas é importante o tom com que o fazemos, porque é aí que reside a fronteira. Não podemos fazer justiça com as nossas próprias mãos, até porque podemos acabar com as mãos de um estranho agarradas ao nosso pescoço. Principalmente numa altura de instabilidade em que os espíritos estão mais acesos e, em vez de olharem para ti e verem uma pessoa, vêem um saco de boxe. Numa altura em que podes estar no lugar errado, no momento errado. Não é só nos filmes que isso acontece. Acontece mesmo. Aconteceu a um amigo meu, que nunca mais, física e psicologicamente, conseguiu recuperar. Provavelmente até me deixavas KO, ao primeiro round! É possível. A questão é que nunca se sabe. E tenho pena de não te ter dito tudo isto. Mas pode ser que nos voltemos a cruzar por aí. Até pode ser que, desta, apanhes o lugar primeiro que eu. Miguel F. Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919


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MAIS… PARQUE DAS NAÇÕES

Site Parque das Nações Desde o dia 31 de Março, a informação sobre as atividades da Gestão Urbana do Parque das Nações está disponível na área “Geurbana” do Portal das Nações em: www.portaldasnacoes.pt A Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações (PE-GU) e o Portal das Nações estabelecem, assim, uma parceria que contribuirá para a consolidação de uma verdadeira “comunidade on line” do Parque das Nações. Além da habitual informação

relativa a atividades e serviços disponíveis, procurada sobretudo pelos visitantes, o Portal das Nações passa agora a integrar também a informação relativa à gestão urbana deste território, disponibilizada pela PE-GU e destinada essencialmente aos residentes e trabalhadores que diariamente vivem este território. Este novo canal oferece as funcionalidades anteriormente disponibilizadas pelo site www.parquedasnacoes.pt, man-

tendo a possibilidade de um contacto direto entre a comunidade e a PE-GU. Subjacente a esta parceria, está o facto de haver entre estas entidades um objectivo comum: trabalhar para que o Parque das Nações continue a ser uma referência de qualidade e modernidade – em Lisboa, em Portugal e no mundo, mas também junto da comunidade de moradores e utentes que o habitam diariamente.

Mobilidade e Segurança no Parque das Nações “Impressões de conduzir no Parque”

O artigo intitulado “Impressões de conduzir no Parque”, sobre mobilidade e segurança no Parque das Nações, assinado por José Teles Baltazar e publicado na última edição do Notícias do Parque, contém uma opinião sobre o funcionamento dos semáforos que importa esclarecer. Assim, onde se lê: “Quantas vezes, circulando abaixo do limite de velocidade e não havendo ninguém para atravessar, já foi obrigado a parar? E devido a outros condutores que excedem os 50 km/h? … os sinais também passam a encarnado de modo automatizado e adicional.”, deve saber-se que, os semáforos equipados com radar de velocidade estão efetivamente aferidos, que só comutam para vermelho quando um veículo excede o limite legal de 50 km/h e que as infrações relativas ao excesso de velocidade podem (e devem) ser alvo de autuação pelas autorida-

des policiais competentes. Também os peões podem acionar manualmente o semáforo de veículos para o vermelho, quando pretendem atravessar as vias de

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O recurso a este tipo de dispositivo de controlo de velocidade visa melhorar o nível de segurança nas zonas do PN que foram identificadas como críticas, por se terem registado repetidamente situações de excesso de velocidade. A frequente atuação do radar é a principal prova da sua necessidade. Importa ainda acrescentar que a PE-GU realiza a manutenção do sistema de “Sinalização Automática Luminosa de Trânsito (SLAT)” existente no PN através da prestação de serviços da Eyssa Tesis, empresa que também faz o mesmo tipo de manutenção nomeadamente em Lisboa.Todos os projetos SLAT implementados no PN tiveram o parecer favorável da TIS – Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas.

, rdar feedbac ê abo gurança maior entários onli Porqu doviária? de inse ter a com com sede ação ro am a do tem bastantes lação lise em go uma situ utentes pass ita tratar o aná tráfe vocar os Por se res, que susc merecid ntação do por pro eiro ente e , tem sempre o prim dentes, o fica evid dos leito , inclusive ente a orie unte, acu risc es, nem nivelaque pois o ado. ta/transe radamente ne e Ultimam tes alteraçõ e e o des de e mobilis CPN. rodamais cuidtomia auto da fita, e reitesponsabilida nho da AM ido constan nte o desgast faixas de irre dico criam sas emu sofr mau late se o de é nos Na test , tem como hor e civismo Mas o que de fraágua que ção ao ntos das é visto falta de dição para mel pavime s poças de em rela após rativos. de as vias dos sua con eis pela consolado danificado, se sado epítetos pejo ados da atravessam mento tas alhe bem visív Fico des a mul não que demais são peões o piso sargem, ado”, , embate, do sujeitos se pune chove. mo a a pas fico que “remend úde um mes ndo sen veri ami que O nas de form conseguiqua perante eira, não ento. s, com quando cadas o da , é ape cndo nos a carg , a gilidade lquer man documento futuro, s na estrada ido nivelam pre colo unto obras o sem mesmo qua seguir na trajepor ões qua es. de dev as alho uisei j e ão de Naç uen a ao to, estã E trab ens sgressor nto, pesq cuoutra rebaixadas to d ue das endo de esgo cima delas. nas peq e/ou apre bilistas tranr este assu ropelamen ficaproced acontece ana do Parq decisão e exe , há logo ate do mo natural; at eri ece mos por iar de uma devidamente que o emb trão r auto de m a l Urb bém o de é c e c s os 010. V v. D. e ar tão tam dad entes velocida a atravess ido a o de 2 locais. – Ges mos desv cta. Sempre alcatrão, para estes do alca vista onsabili o da Decid R, os acid a Outubr m lugar na A ca, par PEGU com resp e oviárias exa l de aciNS rte), 004 a reduçã adeiras ípro e adas de Se calhar, na Index, r s tê c o 2 tória A es rod o e e n t e rma ( R dad a n d cam s nçõ d , e a m no enti .” nso. as ond de pass um nº ano linhas de ssivas na Vi no PN interve semaopela Ocea s inte os dois nunciad dispõem por peões 0% dos atr Oriente e centração e 2 a dos si, suce o seja mai os dos outr ção, das ,a atroo lamed on peões a; nunca deu am-se entr s entre e6 c d A carr u sóci r caso a q a dos o os ç i n e a a s resão Pr m I ros ranç res, no s situ prepa regulado controlo de nas 35% lizadas ou itos II, na , a zona de emáfo também do do jornal em segu e para mai dos leito insatisfe João Loures, sina te ade, ape Mais s igado a faccom esafio ntemente PN, sába amen : opinião peões, do PN a próxim . A br causalid passagens dentes os (deficie das quais oradora, d ns- de curios nica à e utentes do em epígrafe não o ua em eio. Os anto à abitante de 30% n m áfode ág demo tes ão esta Cró ca. Qu acontecem ma ou pass origem dos o co-h semáfor to eu), uma estão da édio ento as”, a to Abro o de habitan da sinalizaç ar estes sem de fóri tos ber oa (m3 o na ta – Car aumento m passug rnecim scen “lomb epartamen e o f Lisb t No r to s men i estã pela das o a ram o acre s, m l grup P ’s i l e em m pela men sita rog fora ada a um do a um de. o, p do D e formuláda co m tran passante rep funciona se par ParqueExp ário da águ Loures), o SMAidiu continu baixo atravessar, vessam velocida ão concor ento junto a que és d rar com o eramos urge irculando a práticas mentos: atra 50m de uma as, mas em para e dec l ra da teve o tarif tam mn , atrav os encont utoc u m n e ir t más d o , 74€ é e u s ã n t u q nsid e de d o n g sub z a c pela n por 0,52 áve as “Co a+ os man s ve atro o ni sinalizad plena desco o Cid ue podem ntact.aspx? a outr uanta face aos tos para áveis. A vari ce s. No EPAL a - ou avend antes agens trar o ções com em lq co ros. Q de e não h r? E devido certo muita safi- rest peões, o em pass vari 0,182€ argumen cres la oníve es.pt/ lertar para transitam mente na e taxas ns de custa ra da água de de Re uado disp edasnaco a u sem ada veloci rigado a pa 50Km/h? D dar estaria rna- sage ou fazem-n semáforos, fixas e sumo de 90%). armite eq rqu a s para local fico nas tarifas inesper lo. A esm ob os rio ad ://www.pa ço que pe tada. Con deira, a enca em o ue o r lá foi 37,2% representa pelo ros. egar eitando m e surgem um obstácu exced pensado q m passam que não http etec dere (de : d n ligei e carr m resp e u ento a e l q ,9% a é tivo des age de eam s são res 141 e ter nais tamb giu al. O anóm id=59 o efec de rod m de trás ferimento de San losamente o pod si dicion ipados com as atin menu r situação faixa consum 1º cas as não, os oea valas rodage ntos ue l de vítim mente %) dos l. atizad áforos equ samento escanda osidade, o M a de qualq ruame Feliz faixa de maioria (85 s o nº tota autom nado. ura tota sem nos ar mesurad s, sem rtal, biénio. atraves sinal modo Por curi l em da fact esgoto ntidade des e coberta o mo gadora a de sete ano 5/06 o pior do de ce raciona intenção de ar que o esgoas de nas 28% e. 2151 feriment das 3 freà qua ligar ramais evit Tamp pas de em ape 2 -loja essidad , Em cerc , sendo 200 nenhum o nos pare registo da dos para scentar -piso para ar s, as tam tena tido bém de sem nec e no restseuntes. A acre m abertas Baltaz Amoreiras nivelada estão tam botão l da via, cria veículos mesmo sen izar a cen se registou período ão. Teles tran dos que fora teriormente Expo 98, tar de reparaç aos José Dunhill (C.C mesmo ceram 10 ria nunca a via do el autonom pedona a marcha pos da e re fale to no em a em cad e Assesso is viáv 282) serem o logótipo s e a necessi quem ade em vest antes, enquan I radares detenh um poste cidade, é unicação de Rita Ass 213 880 circund lada colocos, zam João I i i com l . do os r se tel. a t sias c D velo n nive Com to, pela é e da, van l a e gue des de ,p unid ento acti Ain leo de , na pessoa dos agrado de nº novos asfalto s irreg a Ave a, há sensor Planeam vias, não ao Núc ei o des mendação i- gran rateras, no icos e aos idação pela autoorte, n ha Idei s possui ueExpo Estudos e Rodoviária, dessas adeço c e p m as a n ão, manifest máx A Min reco d e s mai i b Parq ó r Agr à a t n ra o uma m ue, de a T ã o a ça o da a ç c L , face cad ediç tiliza os e eitos de, altu gulares. iática Núcleo de Seguran informação de aind fluêns do Parq ia. ais atr bas que velocida última do a u oluentes. equen irre nta - Med Santos, e ao de sincron ão do Notícia lementação sul, na con Ilha Na de tais lom - p l baixos, m , incentivan ional a pro a pro ais p utores a 30kms, são e cada enti dos gera da ade Nac Batista, piso a imp ogo m o bastante mais a cação de red Na secç es do orte, l Autorid de Helder a Rua ptos defenda 100mts icantes s para circular ra legislada rdar a fluilaridad de maior p uzir um text : - da quem os, cerca de beze com os ade pro- fabr des pessoa da. encont como reta 7cm rod eis as tam v se serm ó na de m Men rep Zam a m áfor a c fi ma não l, pela do sem sto U cherie éria não belo prazer, ios de onde onibiliza Rua sar de ão, esse loca do futuro a PEG Não resi Pedro Bou e decidem em ser sóc É a disp Esta mat ide a seu s. 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circulação automóvel. De resto, não existe nenhum outro modo de comandar os semáforos equipados com radar de velocidade.

Mudança de instalações do serviço de cobrança de água do Município de Loures

Desde o dia 1 de abril, o atendimento ao público relativo ao abastecimento de água do Município de Loures é efetuado nas instalações da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A., na seguinte morada: Alameda dos Oceanos, Lote

2.11.01 E – 2º Esq. 1990-203 Lisboa. Horário de atendimento: Geral – 9:30h as 13:00h e das 14:30h às 18:00h

Contratos de Água – 9:30h as 12:30h e 14:30h às 17:30h Contactos: Telefone geral: 218 919 898 Telefone direto: 218 919 267 e 218 916 000 / Fax: 218 919 003

Passeio da Vila Expo: Ordenamento do estacionamento

A PE-GU procedeu à colocação de dissuasores de estacionamento ao longo do Passeio da Vila Expo, como forma de regular o estacionamento e garantir uma maior fluidez e segurança da circulação automóvel e pedonal. Esta medida decorreu da verificação do estacionamento desregrado que frequentemente perturbava a circulação viária e que foi objeto de diversas reclamações por parte dos moradores, quer no que respeita à circulação pedonal, quer automóvel. Foi, assim, criada e salvaguardada uma zona pedonal junto aos edifícios, bem como bolsas de estacionamento nas zonas em que a largura da via assim o permitia, ficando disponíveis duas faixas para circulação automóvel.

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O facto de na área circundante ao Passeio da Vila Expo existir um número significativo de zonas definidas para estacionamento à superfície permitiu realizar esta ação de ordenamento do estacionamento.

Recorda-se, no entanto, que a manutenção das adequadas condições de circulação pedonal e rodoviária depende, em larga medida, do cumprimento das regras definidas e da atitude de cada um de nós enquanto cidadãos.


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Reposição do funcionamento da Licenciamento de Publicidade e Cascata dos Jardins de Água e do Esplanadas no Parque das Lago de Neptuno Nações Devido às obras de ampliação do Oceanário de Lisboa, a cascata dos Jardins de Água e o Lago de Neptuno estiveram desativados durante algum tempo por se encontrarem muito próximos do estaleiro da obra. Com a recente inauguração daquele equipamento, procedeu-se à recuperação da cascata, com a reparação do sistema hidráulico, das superfícies pintadas, dos pavimentos e da cobertura. O Lago de Neptuno foi também submetido a reparações do pavimento e dos nebulizadores que permitem o efeito de nevoeiro. Tanto a Cascata como o Lago já

se encontram em funcionamento, devolvendo ao espaço os elementos que o caracterizam, em harmonia com o novo

Edifício do Mar, que passou a ser principal acesso ao Oceanário de Lisboa.

A Câmara Municipal de Lisboa e a Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações procederam recentemente à celebração de um protocolo referente ao licenciamento de publicidade e ocupação de espaço público com esplanadas na zona do Parque das Nações. Este instrumento tem como objetivo regularizar a instalação de esplanadas no Parque das Nações, enquadrando-as no “Regulamento de Ocupação de Espaço Público, Mobiliário Urbano e Publicidade da Zona de Intervenção” e outros regulamentos camarários aplicáveis. Para o efeito, o Departamento

de Projectos e Apoio ao Licenciamento da PE-GU, situado na Alameda dos Oceanos, Lote 2.11.01E – 2.º Esq., é responsável pela receção das pretensões apresentadas, por prestar os esclarecimentos necessários e por encaminhá-los para a Câmara Municipal de Lisboa. A partir do dia 01 de Julho de 2011, e para total regularização desta situação, a todos os licen-

ciamentos serão aplicadas as taxas legalmente previstas nos Regulamentos em vigor, conforme já aplicadas em toda a cidade. Até lá, todas as ocupações de espaço público por esplanadas deverão, caso ainda não o tenham feito, apresentar os respetivos pedidos de licenciamento. Toda a informação necessária à instrução dos pedidos de licenciamento, bem como as minutas e respetivos formulários serão prestados por aquele departamento da PE-GU, na morada atrás indicada. Mais informações relativas a este assunto poderão ser consultadas em: www.portaldasnacoes.pt/

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6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

O Parque das Nações não deve ficar dividido! O Parque das Nações foi criado de raiz e é administrado, até hoje, por uma empresa – a ParqueExpo. Os moradores e comerciantes defendem que aqui deve existir uma freguesia, que mantenha a unidade do espaço e garanta a representação democrática de quem aqui mora. Sabemos que vai ser criada a Freguesia do Oriente – e estamos satisfeitos com esse desenvolvimento. No entanto, que lógica tem criar uma freguesia nesta

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zona se, logo à partida, lhe retirarmos a parte norte do Parque das Nações, onde mora grande parte da comunidade deste novo bairro da cidade? O Parque das Nações é uma nova centralidade de Lisboa, uma comunidade nascente, um espaço criado como uma unidade – separá-lo artificialmente fica mais caro ao país e mostra uma absurda incapacidade de modificar um limite que nunca teve expressão real.

Viver sem solidão

Este programa inicia-se, já, em Maio de 2011 e durará por tempo indeterminado. Está a ser desenvolvido pela Cruz Vermelha Portuguesa, delegação de Loures, e pela Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações. Foi pensado para pessoas com mais de 55 anos, que tenham autonomia, residam no Parque das Nações e que queiram inscrever-se no programa “Viver sem Solidão” . Procura uma melhoria na sua qualidade de vida, através do convívio, lazer, aquisição e partilha de novas experiências e saberes. Os principais objectivos deste programa são: combater a solidão, o isolamento e inactividade em que vivem muitos seniores, trazendo-os para uma acção construtiva, dentro da sua própria comunidade; promover equilíbrio físico e psicológico através de actividades físicas e mentais, preferencialmente ao ar livre; enriquecimento cultural através da partilha de experiências e saberes e socializar, comunicar, infor-

Criar uma nova freguesia na parte oriental da cidade sem assegurar a unidade do Parque das Nações é tentar corrigir um problema com um disparate. Assim, exigimos que o processo de reorganização das freguesias de Lisboa inclua todo o Parque das Nações na futura freguesia do Oriente da cidade de Lisboa. AMCPN

mar…criando espaços abertos de partilha de emoções e vivências diárias e, também, a integração social de pessoas carenciadas. Cultura: Palestras / Conferências com convidados seleccionados / Leituras / Clube das histórias abrir portas ao sonho e à reflexão / Temas da actualidade para discussão aberta / Conversas “soltas”/ Ateliês / workshops com convidados especializados. Lanche: Chá / café ou infusões de frutas, em ritual próprio / Bolos / scones / acepipes caseiros. Desporto: Body Balance ( Tai shi + Pilates + Yoga) (relaxamento, postura e equilíbrio)Yoga do Riso / Caminhadas / Outros exercícios / Xadrez gigante e outros jogos ao ar livre O programa terá lugar todas as quintas-feiras (excepto feriados) das 15h às 17h30. Durante o mês de Agosto, devido a período de férias, não serão realizadas actividades. Inscrições na Casa do Arboreto - Parque Tejo


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7

O que faz a AMCPN? Defende os interesses dos moradores e comerciantes do Parque das Nações perante quem tem responsabilidades de gestão da área (ParqueExpo e câmaras municipais); Defende junto do Parlamento a criação da Freguesia do Parque das Nações;

A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações tem um novo site (www.amcpn.com) e ainda uma página no Facebook

(www.facebook.com/AMCPN). Acompanhe as nossas actividades através destes dois meios.

com outras entidades do Parque; Colabora com a Cruz Vermelha e outras instituições presentes no Parque das Nações; Organiza o Festival Parque das Nações, durante o mês de Maio, todos os anos.

Reúne-se com a ParqueExpo para comunicar problemas detectados e sugestões dos moradores e comerciantes e receber informações para transmitir aos sócios;

Quem é a AMCPN? A Associação é composta por todos os seus sócios. A direcção e restantes órgãos sociais são eleitos pelos sócios e realizam as suas tarefas em regime de voluntariado.

Colabora com as autoridades em tudo o que necessário e possível para o bem-estar dos moradores e comerciantes do Parque das Nações;

Como me posso fazer sócio? Basta preencher a ficha e pagar a quota anual, de 15 euros/ano.

Difunde pelos meios adequados informações sobre o Parque das Nações;

Contacte-nos através de geral@amcpn.com.

Promove actividades culturais e desportivas (sob o nome “Clube Parque das Nações”), em conjunto

Espreite o que o Ovo da Páscoa tem para lhe oferecer!

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Dos 8 aos 80... 8 | NP | OPINIÃO

Subcomissário Cátia Santos - 40.ª Esquadra Parque das Nações - Telf.: 218955810

...todos temos algo a aprender. Uma vez mais, a nossa rubrica versa sobre o Policiamento de Proximidade. Este tipo de policiamento tem como objectivo principal aproximar a Polícia à população em geral. Para tal, é fundamental a presença constante dos agentes policiais numa determinada área, e concomitantemente um contacto diário com a população residente nessa área, com especial incidência para as crianças, os idosos e os comerciantes. Assim, pretende-se criar uma relação de confiança entre a Polícia e o cidadão, facilitando o processo de comunicação e troca de informações úteis para a prevenção de problemas quotidianos e para o bom desenvolvimento da actividade policial. Assim, e sem mais delonga, passamos a enunciar alguns conselhos úteis para o dia-a-dia dos mais jovens e dos “menos jovens”, os quais fazem parte de duas gerações tão diferentes e tão iguais, e com as quais nos orgulhamos de trabalhar. Os conselhos de segurança são os seguintes: Transporte apenas o dinheiro de que irá necessitar e não o mostre a ninguém. Não mostre os bens de valor que possui, nem os

Independentemente do género e da idade, todos temos direito à segurança e a uma vida tranquila.

abandone, mesmo que por breves momentos. Evite andar sozinho ou em zonas pouco movimentadas. Não atravesse entre viaturas estacionadas. Os condutores não estão à espera que apareça um peão e pode-se provocar um atropelamento. Atravesse a rua a direito e sem correr, sempre na passadeira para peões. Evite falar ou dar conversa a estranhos, mesmo que pareçam de confiança. Informe os seus familiares sempre que algo de estranho acontecer.

NOVO HORÁRIO

Caso necessite, peça de imediato ajuda a pessoas amigas e do seu meio quotidiano. Procure conhecer o agente policial adstrito à sua área e fale com ele. Para finalizar, aproveitamos para deixar mais um conselho: a geração mais experiente deve aproveitar os seus sábios conhecimentos da vida e transmiti-los aos mais novos através dos seus exemplos. E também as crianças têm muito para ensinar aos mais velhos! Por último, lembre-se: A Segurança começa em cada um de nós. A segurança é responsabilidade de todos. Também sua! Colabore com a Polícia de Segurança Pública.

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Agora a sua farmácia não fecha para almoço

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10 | NP | LOCAL

Edifício do Mar inaugurado

Oceanário de Lisboa inaugura primeira exposição temporária no novo edifício

“Tartarugas marinhas. A viagem” é o tema da primeira exposição temporária do Oceanário de Lisboa que inaugurou dia 7 de Abril, no Edifício do Mar, numa cerimónia presidida pela Ministra do Ambiente, Dulce Álvaro Pássaro e pelo presidente do Conselho de Administração da Parque Expo, Rolando Borges Martins. A cerimónia contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e Mega Ferreira entre outras individualidades. A recém-inaugurada exposição convida os visitantes a conhecerem a história única de vida das tartarugas marinhas. Aliando as características destes répteis marinhos à concepção de uma experiência de viagem inédita para o público, a exposição inova com um aquário de design raro,

Veja o vídeo da inauguração em “tartarugas - vídeo” no site www.noticiasdoparque.com original entre os equipamentos congéneres. Durante a trajectória de natação das tartarugas marinhas, os visitantes podem usufruir de visões únicas, entrando em compartimentos debaixo de água ou passando por cima do aquário e também observando-as através de 45 pequenas janelas. “Estas perspectivas ímpares proporcionam encontros emocionais com as tartarugas marinhas, sensibilizando o público para a importância do apoio à conservação destas espécies, empreendidos em todo o mundo”, diz João Falcato, administrador do Oceanário de Lisboa. Através de um enorme aquário

em forma de loop, concebido tendo como pressuposto a máxima adequação às características morfológicas, anatómicas e fisiológicas das tartarugas marinhas, é retratada a história natural e a sua jornada através dos oceanos, passando por delicados ecossistemas marinhos como os recifes de coral, as pradarias marinhas, o mar dos Sargaços e as águas oceânicas. Ainda, segundo João Falcato, o facto de estes animais estarem ameaçados e de serem protagonistas de uma história de sobrevivência, que poucos conhecem, determinou o envolvimento do Oceanário de Lisboa na sua conservação.

7 ANOS DE PARQUE

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Centro Náutico

REPORTAGEM | NP | 11

Para quem não sabe, é possível fazer windsurf, canoagem, vela, stand up paddle mesmo à porta das nossas casas. Para quem sabe, mas nunca o fez, trata-se apenas de experimentar uma vez para nunca mais deixar de o fazer. É o que nos dizem no Centro Náutico da Marina do PN, um dos maiores espelhos de água do país.

Veja o vídeo desta reportagem “centro náutico” em www.noticiasdoparque.com Segunda-feira de Março, 09h45, sol. A Marina está nitidamente com mais embarcações. Filipa Vilar espera-nos na Marina para nos dirigirmos ao Centro Náutico onde vai ter lugar mais uma de muitas sessões de canoagem que têm lugar durante todo o ano. Na rampa do CN, cerca de trinta alunos ouvem as indicações de Hugo Nascimento, professor de Educação Física e um dos monitores mais antigos deste centro. Enquanto os alunos fazem exercícios, em terra, com as pagaias, os remos utilizados para remar com as canoas, Vítor Costa, responsável do CN, fala-nos sobre as actividades que se podem praticar . “Temos tido muitas escolas, principalmente, agora, com o tempo melhor. Por enquanto a procura maior é por parte das escolas e de grupos, mas esperamos que a procura individual aumente.” Cada actividade dura aproximadamente duas horas e as idades mínimas são, para a vela, a partir dos 8 anos, para a canoagem, a partir dos 10 anos. Vítor explica que

“além da vela temos o windsurf, stand up paddle, carta de marinheiro, cartas de patrão de costa e patrão local. Vamos ter, a partir da Páscoa, as férias náuticas que decorrem durante uma semana. De segunda a sexta, das 9 às 5 da tarde, com um almoço incluído e que tem o custo total de 195 euros por semana.” O edifício do CN está bem recheado de material. Penduradas, no topo, as velas de windsurf chamam a atenção. Vítor diz que não tem tido muito procura, apesar das condições serem perfeitas. “Estamos numa piscina gigante com todos os riscos controlados. Temos um barco de apoio, e acaba por ser um local ideal para a iniciação ao windsurf assim como aos outros desportos náuticos. A questão de não ter assim tanta procura será, possivelmente, pelo facto de acabar por ser uma modalidade com um preparação física mais exigente. O levantar das velas, as inevitáveis quedas até se conseguir controlar a prancha,

tudo isto obriga a ter uma maior resistência e persistência. Mas o local é perfeito para a iniciação ou para aqueles que já sabem fazer e que queriam dar umas voltas.” Os eventos “O Open Day foi um sucesso. Recebemos quase 600 pessoas. Tivemos stand up paddle, canoagem, vela, etc.. Muitas pessoas repetiram mais de um dia. Tivemos alguns turistas, também. Os turistas quando vêm a este zona procuram aproveitar ao máximo tudo o que o Parque tiver para oferecer. Os portugueses passam por aqui com algum tempo mais limitado sem menos disposição para parar e explorar.” Questionado sobre de que forma se poderá cativar mais a presença dos moradores e visitantes, Victor diz-nos que “basta conseguir que venham cá pelo menos uma vez. Tenho a certeza de que vão ficar viciados. Vão voltar, voltar e voltar.

“O Open Day foi um sucesso. Recebemos quase 600 pessoas. Tivemos stand up paddle, canoagem, vela, etc.. Muitas pessoas repetiram mais de um dia“, refere Vítor Costa.


12| NP | REPORTAGEM

“A água proporciona momentos diferentes daquilo a que estamos habituados. Mesmo os alunos mais irrequietos ficam diferentes, mais concentrados, ouvem-nos. É muito positivo“, diz Hugo Nascimento.

“Muitas vezes temos tendência para procurar actividades fora do local onde vivemos sem procurar aquilo que está mesmo ao lado.”

As escolas

Eduardo, 19 anos, estreia-se, pela primeira vez, no CN. “Faço surf e bodyboard, nunca tinha experimentado canoagem e estou a achar muito divertido. A água é única e importante para nós e temos que a aproveitar. Noto que os meus colegas ficam mais bem-dispostos, descontraídos, sem stresse, ficam realmente diferentes e isso é muito bom.” Hugo Nascimento, monitor do CN desde 2006 e professor de educação física, é o responsável pela acção deste dia. “A água proporciona momentos diferentes daquilo a que estamos habituados. Mesmo os alunos mais irrequietos ficam diferentes, mais concentrados, ouvem-nos. É muito positivo.“ Refere que “muitas das vezes temos tendência para procurar actividades fora do local onde

vivemos sem procurar aquilo que está mesmo ao lado. O CN tem feito um trabalho muito bom a nível de divulgação. O Open Day foi exemplo disso e permitiu às pessoas experimentarem cada uma das actividades.” Com o Tejo do Lado esquerdo, o Pavilhão de Portugal do lado direito e o Emblemático Oceanário lá ao fundo e já de saída do CN, não nos restam dúvidas do potencial e valor que tem para o PN e que poucos serão aqueles que, ao passarem por lá, não fiquem rendidos a ele. Materiais para aluguer

-15 Caiaques (2 pax) - 8 Caiaques mono-lugares - 8 Optimists - 2 l’equipe - 2 access ( embarcações para pessoas com deficiências motoras)

- 2 barcos de apoio - Salas de Reunião / Formação - Terraço Panorâmico

CANOAGEM PARA ESCOLAS: 4,50€ por pessoa (mínimo de 20 pessoas, máximo de 30 pessoas por grupo, IVA incluído); Actividades para entidades /particulares 135€ por actividade ( máximo de 30 pessoas, 2 horas de actividades, IVA não incluído) O Programa “FÉRIAS NÁUTICAS” do CNMPN destina-se a Crianças e Jovens dos 10 aos 15 anos, que se interessam pelo mar e Desportos Náuticos. Dá-lhes a oportunidade de uma aproximação ao meio aquático, proporcionando o contacto directo com o mar e a liberdade normalmente associada ao mesmo.


REPORTAGEM | NP | 13

Náuticas complementares 15h00 às 17h00 - Actividade Náutica 17h00 às 17h30 - Briefing, duches e saída do recinto

Irão experimentar as quatro modalidades existentes do Centro: CANOAGEM, VELA, WINDSURF e SUP onde poderão iniciar-se e/ou desenvolver técnicas que lhes permitirão lançarem-se num mundo de aventura e adrenalina. Programa Turnos de uma semana, de 2ª a 6ª feira, durante o período de férias

escolares da Páscoa e Verão. ABRIL - 11 a 15 - 18 a 21 JULHO - 4 a 8 - 11 a 15 - 18 a 22 - 25 a 29 AGOSTO - 1 a 5 - 8 a 12 - 16 a 19 - 22 a 26 - 29 - 2 (de Setembro) SETEMBRO - 5 a 9 - 12 a 16 O programa diário (sujeito a alterações sem aviso prévio) é o

seguinte: 2ª feira - Canoagem | 3ª feira Vela | 4ª feira - Vela | 5ª feira - Windsurf/SUP |6ª feira Windsurf/SUP Horário 09h00 - Recepção e preparação 09h30 às 12h00 - Actividade Náutica 12h30 às 14h00 - Almoço 14h00 às 15h00 - Actividades

Actividade Náutica Serão desenvolvidas actividades náuticas teóricas e práticas, leccionadas por monitores especializados dentro das modalidades. Estas terão como palco as instalações do CNMPN e plano de água adjacente, cumprindo todas as regras de segurança inerentes ao tipo de actividade. Almoço O almoço será da responsabilidade do restaurante/esplanada/bar

Azul Profundo e servido nas suas instalações situadas na lateral Este do Centro Náutico. Será composto de sopa, prato principal e sobremesa. A ementa é predeterminada no início de cada quinzena, podendo ser consultada no recinto do CNMPN. Actividades Complementares No período pós-almoço, em doca seca, serão efectuadas actividades complementares ligadas à náutica. Preço Turno – 195,00€ turno de 4 dias - 156,00€ Mais informações: www.marinaparquedasnacoes.pt


14 | NP | LOCAL

Arraial e Corrida

Já começaram os preparativos para o Arraial Santos Populares (/3/4/5 de Junho) e as inscrições para a 10.ª Edição Corrida do Oriente – Casino Lisboa (5 de Junho). www.corridadooriente.com

O primeiro fim-de-semana de Junho promete ser mais uma vez de festa no Parque das Nações, com a realização dos já habituais, Arraial dos Santos Populares e a Corrida do Oriente – Casino de Lisboa. Este ano realizamos a 10ª Edição da Corrida do Oriente – Casino de Lisboa - e celebrada, este ano de uma forma especial, contará com várias novidades: um site novo com inscrições on-line, sorteios entre os inscritos ao longo do prazo de inscrições e uma mini corrida dirigida para o público mais infantil, prova que se junta à Prova principal de 10Km e à Caminhada de 2 Km, proporcionando, assim, a participação na Corrida

a participantes de todas as idades. Para além dos prémios e troféus a atribuir aos primeiros classificados, vão ser oferecidas a todos os participantes uma Tshirt e uma caneca comemorativa, ambas alusivas ao evento. A Corrida do Oriente – Casino Lisboa tem um objectivo não lucrativo, de apoio a obras sociais, visando este ano apoiar

a construção da futura Igreja do Parque das Nações e a Associação Navegar, instituição com projectos humanitários, sociais e culturais em Portugal e São Tomé e Príncipe. Informações e inscrições no site www.corridadooriente.com, ou nos Serviços da Paróquia do Parque das Nações, nos horários habituais.

Festival 2011 É já no próximo dia 20 de Maio que se dá mais uma edição do Festival Parque das Nações, organizad pela Associação de Moradores e Comerciantes do PN. Um fim-de-semana cheio de actividades que decorrem no Casino Lisboa, Rossio dos Olivais, Marina, Hotel VIP Arts e no Colégio Pedro Arrupe.

20 de Maio (sexta) Casino Lisboa 18h30 — Inauguração da Exposição de Fotografia 18h30 — Entrega dos Prémios: Prémio de Fotografia Parque das Nações / Casino Lisboa Prémio de Literatura Parque das Nações / Casino Lisboa 21 de Maio (sábado) Hotel VIP Arts 18h - Inauguração da Exposição de Pintura Marina do Parque das Nações 10h-15h — Chegada à Marina das Embarcações da Marinha do Tejo

10h-18h — Exposição sobre o Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo 10h-18h — Troféu Parque das Nações — Vela Rádio Controlada — Micro Magic 15h-16h — Celebração Religiosa seguida de Bênção de Embarcações 16h-18h — Passeios no rio em Embarcações Típicas do Tejo 22 de Maio (Domingo) Rossio dos Olivais 10h-20h — Feira de Artesanato Marina do Parque das Nações 10h-17h —Troféu Parque das Nações — Vela Rádio Controlada — Micro Magic EXPOSIÇÕES 20 de Maio - 27 de Maio Casino Lisboa Exposição de Fotografia 21 de Maio - Hotel VIP Arts Exposição de Pintura

Exposições, Bênção de Embarcações na Marina, entrega de prémios de fotografia e literatura, no Casino, entre outros eventos Colégio Pedro Arrupe (28 de Maio) 9h30 - Torneio de Futebol 10h - Karaté 11h - Judo 12h - Ginástica Acrobática Mais informações em www.amcpn.com

Especialidades: - Implantologia

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ArtSmile Dental Care: Director Clínico: Dr. Pedro Jacinto

Lisboa: Alameda dos Oceanos, 3.14.01 D - Edf. Ecran 1990-197 Lisboa – Parque das Nações Tlm: 91 230 20 18 Telf: 21 821 24 34 Loures: Rua S. Francisco Xavier, nº 3 – R/C Sta. Iria da Azóia 2690-374 Loures Telf: 21 959 43 40

Horário: De Segunda a Sábado, das 10h00 às 20h00

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Não queremos dar-lhe apenas um Sorriso, queremos dar-lhe motivos para Sorrir



Loures e a Freguesia 16 | NP | LOCAL

João Pedro Domingues, vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, reafirma a posição face à vontade, por grande parte da comunidade, de integração do território do PN, pertencente ao Concelho de Loures, na futura freguesia do Parque das Nações. Conheça os argumentos e as razões que levam Loures a dizer não à integração do território de Loures na futura freguesia do PN.

Lisboa tem na mesa uma proposta de reorganização administrativa, na qual está prevista a criação de uma freguesia, no Parque das Nações. A comunidade reclama que essa freguesia inclua, também, o território que está em Loures. Ainda mantêm a mesma posição face a esta matéria? Sim. A realidade de Lisboa é completamente distinta da realidade de Loures. Em Lisboa existem situações em que a mesma rua é abrangida por três freguesias. Loures tem realidades muito diferentes. Tem freguesias rurais, mistas, urbanas e, portanto, a densidade, por um lado, e a dispersão, por outro, fazem com que a especificidade de Loures seja completamente distinta da de Lisboa. Em relação a Lisboa faz sentido essa reorganização. Em Loures, as várias forças políticas continuam a achar que não faz sentido algum que o território de Loures, que integra o Parque das Nações, seja alienado para Lisboa. Aliás, o que

achamos é que faria sentido que a divisão dos dois concelhos se fizesse pela Torre Vasco da Gama integrando Beirolas. E faria sentido, ainda, outra coisa, que não tem a ver com os moradores, que é a situação do próprio casino. Faria todo o sentido que as receitas do Casino pudessem ajudar a requalificar e a valorizar também o concelho de Loures. No fundo entendemos que a realidade de Lisboa é uma e a de Loures é outra. Juntar as duas no mesmo pacote não me parece uma situação muito prudente. Mas o PN foi idealizado e edificado como um território uno... Foi visto como um território uno, é um facto. Por isso digo que as receitas do próprio Casino não deviam ser canalizadas exclusivamente para Lisboa. Há uns anos largos esteve presente a ideia de uma entidade tripartida para gerir o PN, mas que não avançou porque o presidente da Câmara

Municipal de Lisboa, na altura, o Dr. Pedro Santana Lopes, fez com que esse projecto caísse. Neste momento a situação está, também, num certo impasse dado que Loures não entende as contas que têm sido feitas pelo PN e estamos a discutir e a negociar isso, neste momento. Eu penso que a identidade de toda aquela zona não se perde por estar uma parte em Lisboa e outra em Loures. Eventualmente o que temos que corrigir é: que a requalificação que se pode fazer naquela zona por via das receitas do Casino, que venham, também, a servir o concelho de Loures. É importante, igualmente, que toda a requalificação desta zona se continue a propagar até Santa Iria da Azóia que é o limite do nosso concelho. Não se deve limitar a requalificar a zona do PN. Não entendo que haja grandes benefícios na criação de uma freguesia única, nesta zona. Não me parece que existindo uma parte em

Lisboa e outra em Loures a qualidade dos serviços, o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos possam ser afectadas. Não tenho dúvidas quanto a isso e até me parece um falso argumento. O presidente da Junta de Freguesia da Sé, que faz parte da Assembleia Municipal de Lisboa, numa entrevista dada ao Notícias do Parque, diz estar convencido de que as receitas e a participação são feitas de uma forma não justa. Em relação a isso digo que Lisboa tem 80% do território, logo, 80% das receitas de todo aquele território é onde está toda a grande concentração do investimento imobiliário naquela zona. O que nós temos aqui, acima de tudo, são grandes zonas verdes. Mas acha ou não legítimo que um morador se sinta excluído do Parque das Nações? Já referiu que acha que a divisão não vai prejudicar o Parque, mas vou colocar a questão de uma outra maneira:

não acha, então, que iria ajudar? Não acha que iria ser mais benéfico ser gerido de uma forma una? Até porque as freguesias vão passar a ter mais competências. É verdade que se fala que as freguesias possam ter mais competências próprias, mas vendo isto da lógica do munícipe, desde que os serviços prestados sejam de qualidade, é lhe perfeitamente indiferente que esteja na freguesia A ou B, isto na perspectiva do utilizador. Em relação àquilo que são as competências próprias e as delegadas. Aquilo que é delegado por parte do concelho de Loures, nas freguesias, é 10 vezes mais do que se delega em Lisboa. Portanto, a esse nível, não me perece que existam diferenças significativas. O que me parece que temos que encontrar é uma solução para o nosso relacionamento com o Parque das Nações. Chegar a um entendimento. Não tem a ver com os valores. Naquela entrevista que li, apesar de Lisboa já ter um pré-entendimento com a Parque Expo, a dívida que está em questão é muito semelhante àquela que Loures tem. Portanto, aquilo que temos que encontrar é uma solução a esse nível. Em relação aos serviços que são prestados à população, não me parece que sejam diminuídos por estarem em Lisboa ou em Loures. Não concordo com essa visão. Relativamente ao acordo com a Parque Expo, qual o ponto de situação? Neste momento temos, nós e toda a gente, um problema acrescido que é o problema das finanças. Se tivesse havido, há sete ou oito anos, entendimento, estaríamos mais próximos do que estamos hoje. Já se resolveu uma série de problemas que nos separavam e neste momento aquilo que está

“A realidade de Lisboa é completamente distinta...” essencialmente, em cima da mesa, é a manutenção desde 2001 até agora. E aí vamos encontrar as soluções necessárias em conjunto com a Parque Expo para que esta situação fique completamente diluída. Porque sabemos, também, como não temos ainda uma tutela efectiva nesta área, que há um conjunto de situações que têm que ser alteradas, seja o estacionamento, seja a ocupação da via pública, seja a publicidade. Há um conjunto de situação que precisam de ser resolvidas para se dar este passo. Entrar no território de uma forma diferente. E isso estamos a fazê-lo, pausadamente, com muita coerência e encontrando as soluções necessárias. Relativamente à escola e ao Parque de Eventos previstos para a zona norte? O colégio Pedro Arrupe já é uma realidade. O projecto de execução da escola pública está concluído. Estamos neste momento a acertar pequenos procedimentos que têm a ver com o arrastar deste processo com a Parque Expo, e estamos em condições de o lançar a concurso a muito curto prazo. Em relação ao Parque de Eventos temos, também, um acordo com a PE, que nos vai apresentar uma proposta de consolidação daquele espaço e, quem sabe, que se avance, até, com uma gestão comum. Resumindo, está tudo a avançar dentro dos prazos normais e com a ponderação necessária.


LOCAL | NP | 17

Voltando ao tema da freguesia. O que tem a dizer relativamente ao facto de a comunidade ficar dividida no que diz respeito aos serviços que servem Lisboa e os que servem Loures? Centro de saúde, escolas, finanças, etc.. Nós temos um projecto de um centro de saúde que vai começar a ser construído, este ano, na antiga fábrica da INDEP. São dois centros de saúde que vão abranger toda a zona do PN de Loures. A escola vai ser construída. Portanto... Mas temos que olhar na perspectiva do munícipe e, como disse há pouco, é na perspectiva dele que temos que olhar para o PN que é na realidade um território uno e uma comunidade única, não acha? Desde que os serviços, prestados à população, não sejam afectados

por estar ou em Lisboa ou em Loures, penso que para a população é completamente indiferente estar em A ou B ou C. E acho que quem está em Loures, até do ponto de vista da distância e da proximidade, está muito mais perto de Moscavide ou de Sacavém do que estará de Lisboa. Desde que o serviço seja prestado em condições não me parece que haja qualquer tipo de situação problemática. E mais, ao contrário de Lisboa, todos os autarcas das várias forças políticas que compõem as assembleias de freguesia e municipais de Loures, sempre foram de acordo, por unanimidade, que não faz sentido que o território de Loures integre o concelho de Lisboa. Porque é natural que não quei-

ram perder território... Mas já o perdeu, por exemplo, com Beirolas. Vamos lá ver uma coisa, não se trata de um sentimento de posse ou de desanexação. Entendemos é que não há argumentos objectivos que digam que esta população está a ser mal servida e que temos que lhe dar outro rumo. Não me parece, neste momento, que o que esteja em causa seja a necessidade de dar um maior bem-estar à comunidade, sinceramente não me parece. Tenho vários amigos e alguns autarcas que moram no PN e que, em conversa, os questionei sobre que diferenças sentiam por estar em Lisboa ou em Loures e, de facto, as pessoas não me souberam responder. Porque não conseguem encontrar objectivamente algum tipo de razão,

para além das razões políticas, que possa criar a necessidade de se passar para um lado ou de se passar para outro. A população de Loures, principalmente a que está mais próxima do Trancão, fica mais bem servida a nível das acessibilidades, proximidade e serviços. Penso que se trata de uma questão política pela qual a Associação de Moradores está há muito tempo a pugnar, terá as suas razões, que serão legítimas, mas que não são é partilhadas pelos órgãos eleitos democraticamente no Concelho de Loures. Duas petições expressam a vontade da comunidade de ser unificada... Repare, um território com uma unidade única não tem que pressupor que pertença, ele todo, à

mesma freguesia ou ao mesmo concelho, na minha perspectiva. E eu continuo com o mesmo mote, desde que os serviços básicos prestados à população não sofram alterações por pertencerem a concelhos diferentes, não vejo razão rigorosamente alguma para que haja uma divisão administrativa, em que toda a freguesia passe a pertencer à zona de Lisboa. No nosso concelho vamos construir uma série de equipamentos fundamentais para esta população: parques de lazer, zonas escolares, centros de saúde, na zona de Moscavide. Penso que toda esta população ficará abrangida com a qualidade dos serviços prestados e, portanto, não vejo que haja grande razoabilidade, nem que haja benefícios para que a população do concelho de

Loures seja integrada num concelho vizinho.

“...um território com uma unidade única não tem que pressupor que pertença, ele todo, à mesma freguesia...”


O medo da cidade 18 | NP | OPINIÃO

Muitos portugueses têm pavor das cidades.Ah, se vivêssemos todos no campo... Mesmo quem não pode viver numa aldeia sonha com afastar-se o mais possível do centro da cidade, para fugir da “poluição”, da “confusão” e da “solidão” – o ideal de vida é, muitas vezes, uma vivenda num qual-

“Para começar, pasme-se, a cidade é uma forma particularmente ecológica de organizar a vida humana. Imaginem dois grupos de 300 pessoas (umas 100 famílias). O primeiro grupo vive em 100 vivendas... “

judicar aquilo que as cidades têm de bom, ao ajudar a empurrar os “urbanos relutantes” que são os portugueses, para a periferia, com medo dos males imaginários do centro. Esta ideologia anti-urbana também leva algumas pessoas a não gostar do Parque das Nações. Dizse que tem muitos prédios e muita gente. Depois, misturam-se alguns mitos: não tem espaços verdes, é um gueto, é um subúrbio... Ora, o Parque tem dos melhores espaços verdes de Lisboa, é um bairro aberto e visitado por milhões – e quanto ao subúrbio, para dizer tal coisa é preciso

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não saber o que é um subúrbio. Afinal, o Parque das Nações é o melhor exemplo que o país tem dum centro urbano: junta habitação, emprego e ofertas variadas num espaço relativamente reduzido, que atrai moradores, empresas e visitantes e permite criar uma verdadeira vida urbana. O que vos proponho é que vejam para lá das ideias-feitas que nos limitam a vida. A todos os que insistem no “horror” que é Lisboa, digo: nestes dias de sol, atrevam-se a sair e ver a cidade com outros olhos.

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quer canto sossegado. Vamos lá contrariar um pouco essa ideia. Para começar, pasme-se, a cidade é uma forma particularmente ecológica de organizar a vida humana. Imaginem dois grupos de 300 pessoas (umas 100 famílias). O primeiro grupo vive em 100 vivendas. O segundo num prédio, no centro da cidade. Se pensarmos em todas as implicações, será fácil perceber que as 100 famílias do prédio podem levar uma vida mais “amiga do ambiente”. Ou seja, apesar de o espaço entre as vivendas disfarçar o estrago, 300 pessoas em vivendas poluem mais do que 300 pessoas num prédio. Depois, temos a ideia da solidão. Não nego que haja solidão nas cidades, principalmente no caso dos idosos, mas, em geral, é tão ou mais fácil criar relações humanas livres do que numa aldeia – afinal, ao escolhermos os nossos amigos, estamos a escolher a nossa aldeia particular. Ou seja: a concentração humana não é necessariamente má. Lisboa tem muito trânsito não porque tenha muita gente, mas porque a maioria das pessoas que trabalha em Lisboa vive longe. Uma cidade com muitas pessoas tem mais oferta de serviços, mais oferta cultural e mais oportunidades. No entanto, o ódio à cidade acaba por pre-



5.ºAniversário

20| NP | ENTREVISTA

O Casino Lisboa celebrou, dia 19 de Abril, o seu 5.º aniversário. Fica a conversa com Carlos Costa, director do Casino e morador do Parque. Balanço de actividade, comunidade, turismo, freguesia, foram alguns dos temas que estiveram sobre a mesa de uma das mais mediáticas portas de entrada do Parque das Nações. Que balanço faz? O Casino Lisboa comemora 5 anos de actividade neste mês de Abril. Parece que ainda foi ontem, mas entretanto já passaram cinco anos, intensos, árduos, mas que passaram num ápice. Para fazer um balanço, sou naturalmente suspeito, por razões óbvias, mas vou, ainda assim, ousar fazê-lo. É um balanço que, do ponto de vista da empresa concessionária (Estoril Sol), se afigura muito positivo – e penso que será igualmente positivo para a cidade de Lisboa, incluindo, naturalmente, o Parque das Nações. No plano quantitativo, o Casino

Lisboa é hoje o maior estabelecimento do sector do jogo a operar em Portugal, tendo ascendido à liderança do ranking dos casinos nacionais (actualmente Portugal dispõe de onze casinos), ao fim de apenas 2 anos. Não há aqui nada de extraordinário, está de acordo com as nossas previsões, beneficiando, naturalmente, da localização privilegiada (estamos na capital do país), mas a realidade é que bastaram apenas dois anos para ultrapassar, em receita de facturação, todos os demais casinos nacionais. Só no ano passado (2010), o Casino Lisboa facturou 91,9 milhões de euros (só de receita de jogo). Em

cinco anos recebemos quase 10 milhões de visitantes, o que significa cerca de dois milhões por ano, ou seja, mais de cinco mil pessoas por dia, em média. As receitas de jogo acumuladas, em cinco anos, totalizam 450 milhões de euros, sendo os jogos de máquinas automáticas responsáveis por 82% daquela receita e os jogos bancados por 18% do total. Isso gera uma verba bastante significativa, quando falamos em termos de impostos... Os Casinos estão sujeitos a uma legislação especial - a Lei do Jogo não pagam IRC, mas pagam uma

taxa de imposto de jogo de 50% sobre a facturação (não é sobre o lucro). Como facturámos 450 milhões, em cinco anos, entregámos ao Estado 225 milhões de euros, a que acresce o valor da contrapartida inicial, que se pagou no início da concessão, para se ter direito à mesma (33,4 milhões), o que significa que o Casino Lisboa já entregou ao Estado, em apenas cinco anos, 258 milhões de euros. Para onde vão essas verbas? Não revertem directamente para o Ministério das Finanças, mas sim para o orçamento do Instituto Turismo de Portugal. São

verbas consignadas à administração pública do turismo, para apoio ao investimento turístico e hoteleiro, promoção turística, formação turística, animação turística, em suma, tudo o que tenha a ver com áreas e projectos de interesse turístico na cidade de Lisboa. As contrapartidas iniciais são afectas em projectos específicos de interesse turístico, na cidade de Lisboa, onde se inclui, por exemplo, o novo Museu Nacional dos Coches, em construção, e muitos outros projectos que a Câmara de Lisboa tem vindo a aprovar e executar com recurso ao financiamento destas verbas.

Passados cinco anos o que é hoje o Casino Lisboa? É o maior Casino a operar em Portugal e aquele que tem a maior oferta de jogo do País. Dispomos de um parque de máquinas com 1.100 slot machines e 30 mesas de jogo bancado, oferta de jogo que tem vindo a registar um crescimento gradual desde a abertura ao público, em 2006, perspectivando-se que continue a crescer. Note-se que, em cinco anos, entregámos 1.443 milhões de euros de prémios aos nossos clientes. O maior jackpot foi de 357 mil euros, atribuído há cerca de um ano atrás.


ENTREVISTA | NP | 21

Emília Santana e Ana Catarina (assessoras da direcção) e José Moreno, da AMCPN, a entregarem os prémios do Concurso de Fotografia e Concurso de Literatura, do Festival do Parque das Nações

E no que diz respeito às outras actividades? O Casino Lisboa é também um importante centro de atracção, lazer e entretenimento. Em cinco anos, passaram, pela nossa sala de espectáculos, 72 espectáculos diferentes, num total superior a 1.200 actuações, a que assistiram mais de meio milhão de espectadores, no Auditório dos Oceanos, o que dá uma média de 100 mil pessoas por ano. Tivemos a preocupação de programar uma oferta de espectáculos tão diversificada quanto possível, de forma a poder ir ao encontro dos diferen-

tes targets de público: desde o teatro nacional, às produções internacionais, do canto à dança, grandes êxitos, como Stomp, Blue Man Group, The Voca People, Crazy Horse e Momix, já para não falar nas peças de teatro de comédia, protagonizadas pela dupla António Feio (infelizmente já não está entre nós) e José Pedro Gomes. A que acresce uma vastíssima oferta de animação, desde as bandas de música que diariamente actuam no palco multiusos do Casino, às centenas de actuações circenses, passando pelas várias edições dos

Concertos Arena Live, complementados diariamente por Dj´s e Vj´s, integrados na rubrica Juke Box. E ainda mais de três dezenas de exposições na Galeria de Arte. Este é, em síntese, um balanço quantitativo, que demonstra em números a realidade actual do Casino Lisboa. E do ponto de vista qualitativo? A cidade de Lisboa e o Parque das Nações, muito em particular, beneficiaram da criação de um centro de lazer e entretenimento, que acaba por ser um importan-

te pólo de atracção de público para esta zona da cidade. Basta ter presente aquilo que é hoje a realidade, por exemplo, da Alameda dos Oceanos, para perceber a quantidade de pequenos e médios estabelecimentos comerciais que foram abrindo, nos últimos 5 anos: lojas, restaurantes, bares, o mais variado comércio e serviços, que vieram dar uma vida nova a esta zona do Parque das Nações, que estava ainda um pouco adormecida. E, por isso, não obstante eu ser naturalmente suspeito, julgo poder afirmar sem qualquer dúvida que o balanço da presença do Casino Lisboa, no Parque das Nações, é amplamente positivo, sobre todos os pontos de vista.

E o relacionamento com a comunidade? Cerca de meio ano antes da abertura oficial do casino, tivemos a preocupação de fazer uma espécie de tour pelas principais forças vivas do Parque das Nações, no sentido de apresentarmos quer o então ainda projecto do Casino Lisboa, quer a equipa dirigente, já que em breve passaríamos a ser vizinhos e com possibilidades de cooperação mútua. E isto, salvo melhor opinião, julgo que foi importante, já que permitiu encetar diálogo e, nalguns casos, cooperação com os principais interlocutores do Parque. Hoje, volvidos 5 anos, temos mecanismos e protocolos de colaboração com a FIL, com a

Paróquia de N.S. Navegantes, com a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, com o Pavilhão Atlântico, com o Centro Comercial Vasco da Gama, com a hotelaria, com a PSP, com a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, cooperação esta que se estende também a algumas empresas sedeadas no Parque, como são os casos dos CTT, da Novabase e da Sport TV. Eu diria, em suma, que o Casino Lisboa está, hoje, perfeitamente integrado no PN, mantendo um excelente relacionamento com os demais agentes económicos e sociais, que julgo ser recíproco.


22| NP | ENTREVISTA

“...eu diria que na época actual, em que os aeroportos são todos iguais e em que os hotéis das cadeias internacionais tendem a ser todos iguais, independentemente da localização geográfica, o que nos pode valer é o factor “diferenciação”. Temos de ser diferentes, genuínos, autênticos e com qualidade. É isso que o turista internacional vem procurar: emoções e experiências diferentes,...”

Existe uma preocupação de estar que marca toda a diferença. Um trato, uma forma de estar muito cuidada, participativa e verdadeiramente cordial. Porquê? Basicamente, por dois factores. Por um lado, porque há claramente uma orientação estratégica nesse sentido, que não lhe escondo. Estamos a operar numa área de negócio sensível, que tem um determinado histórico e que ainda está associada a um conjunto de ideias pré-concebidas e de preconceitos, que importa desmistificar. Nada melhor, portanto, que sermos pró-activos no relacionamento com os parceiros do PN, como já lhe referi. Um Casino não é um centro comercial nem um restaurante, é um estabelecimento cuja actividade principal se chama jogo, fenómeno intrinsecamente ligado à natureza humana, mas que está associado a um conjunto de ideias feitas, hoje, felizmente, já muito diferentes da realidade de há 20 anos, mas que, ainda assim, persistem no subconsciente de muita gente. O segundo factor tem a ver com a nossa equipa de trabalho, responsável pela articulação do Casino Lisboa com as principais entidades públicas e privadas do PN. Devo desde já esclarecer que o mérito não é de todo meu, mas sim de uma fantástica equipa de colegas, constituída por duas assessoras da direcção, a Emília Santana e a Ana Catarina, e a responsável de relações públicas, Alexandra Fragoso. São três colegas que aliam o profissionalismo e a competência a uma enorme

simpatia e saber estar, assegurando, assim, um excelente relacionamento com todos. Julgo que muito por força desta acção, foi possível, em cinco anos, construir a actual imagem do Casino Lisboa. O relacionamento com a Igreja. Há 20 anos seria impensável, não? Talvez, mas aqui o mérito é recíproco. A Igreja é um parceiro muito activo, dinâmico e fundamental no PN. O excelente relacionamento que temos com a Paróquia deve-se muito ao facto de termos tido como interlocutor o Sr. Padre Paulo Franco, alguém permanentemente disponível, receptivo e colaborante. E, quando assim é, quando dois parceiros remam para o mesmo lado, o barco chega mais rapidamente ao porto de destino. Fale-nos um pouco sobre si. Turismo, Casino. Foi um caminho escolhido por si ou que o escolheu a si? Foi um pouco das duas coisas. Fazendo uma síntese, sou licenciado e com mestrado em economia, sendo essa a minha formação de base. Sou professor do ensino superior, pertencente aos quadros da Escola Superior de Turismo e de Hotelaria do Estoril. Essa é a minha “casa” de origem, onde aliei a economia ao turismo, como objectos de estudo, leccionação e investigação. Em 1997 fui convidado pelo Secretário de Estado do Turismo para chefe de gabinete, onde estive três anos, numa experiência

verdadeiramente enriquecedora. Depois disso, em 2000, estive um ano como chefe de gabinete do, então, Ministro das Finanças. Foram passagens pelos corredores do poder, muito interessantes no sentido em que me deram uma perspectiva mais global da “coisa” pública. Depois disso estive, em 2001-2002, na administração do então ICEP, hoje AICEP, com o pelouro da promoção turística. Com a mudança de Governo, apresentei a minha demissão e voltei à escola (ESHTE), para leccionar e iniciar o doutoramento em “Turismo e Jogo”. Em paralelo, fui publicando artigos técnicos e de opinião na imprensa, produzindo alguns “papers” e várias intervenções em congressos e seminários, na área do turismo. Em 2004, o Dr. Mário Assis Ferreira, Presidente da Estoril Sol, lançou-me o desafio para vir desempenhar o cargo que hoje ocupo. Comecei a trabalhar na empresa em Maio 2005 e em Abril 2006 inaugurámos o Casino Lisboa. O turismo é o seu grande objecto de estudo? O turismo, enquanto objecto de estudo, é uma ciência relativamente recente, mas é sobretudo uma actividade económica da maior importância. Estamos a falar do maior exportador nacional, embora a maioria das pessoas não tenha noção desta realidade. Até porque nem sempre é fácil perceber como é que o turismo pode ser uma actividade exportadora, já que não se trata

da venda de produtos físicos /mercadorias, mas sim de serviços, necessariamente imateriais. E o turismo é uma actividade prestadora de serviços, sejam eles o alojamento, as viagens, a animação ou a restauração. Em bom rigor, o turismo é a mais importante actividade exportadora, sendo responsável por cerca de 15% do total das exportações nacionais. Ora, no actual contexto económico, em que toda a gente fala em “exportar, exportar, exportar”, julgo que deveríamos apostar mais no turismo, embora, infelizmente, nem sempre exista essa percepção ou visão. O que é preciso para se alterar isso? Na esfera política, será necessária uma maior consciência por parte dos decisores para assumirem o Turismo como actividade de importância estratégica para a economia nacional. Mas também será imperioso operar uma qualificação do turismo, quer da oferta turística, quer dos seus recursos humanos. Ou seja, conferir mais qualidade ao serviço que prestamos no turismo, apostando fortemente na qualificação dos recursos humanos. Portugal tem unidades hoteleiras de excelência, resorts turísticos de nível superior, mas nem sempre dispomos de qualidade total. A qualidade do turismo tem de ser global e não apenas parcial. Não é só no hotel, mas, também, nas estradas que nos levam a ele, no lixo que está ou não na rua, na poluição sonora, nos guindastes das obras, na sinalética ou falta dela. A qualida-

de do turismo passa por qualificar tudo, incluindo os recursos humanos, como já referi. Assumir a tipicidade portuguesa, também, certo? Em Turismo, tudo é importante. Não acompanho quem defende que Portugal só deve ter um turismo de qualidade, de luxo. Temos que ser realistas e ter oferta para todos os segmentos de procura, desde o hotel de 5 estrelas ao parque de campismo. Mas eu diria que na época actual, em que os aeroportos são todos iguais e em que os hotéis das cadeias internacionais tendem a ser todos iguais, independentemente da localização geográfica, o que nos pode valer é o factor “diferenciação”. Temos de ser diferentes, genuínos, autênticos e com qualidade. É isso que o turista internacional vem procurar: emoções e experiências diferentes, que só existam em Portugal. A nossa principal riqueza, o nosso diamante bruto, qual é? A nossa principal riqueza turística é o produto sol e mar. Ou, se preferir, sol e praia. Não tenho dúvida alguma, embora isto contrarie a tese dominante. O problema é que o nosso “diamante” tem sido muito maltratado. As pessoas acham que o produto sol e mar está ultrapassado, que já perdeu vitalidade e que o que interessa é o turismo verde, o turismo ecológico, o turismo de natureza, o turismo em espaço rural, etc.. Todos estes produtos são importantes para organizar a oferta turística, mas a base do turismo

em Portugal e, em bom rigor, o produto que que ainda nos diferencia dos demais, é o sol e mar. É essa, em bom rigor, a razão de ser da vinda de milhões de turistas a Portugal, todos os anos. Conhece algum turista que venha passar férias a Portugal, motivado por um monumento ou determinada oferta cultural? Não. O que o turista faz, normalmente, é, depois de já estar em Portugal, ir visitar os principais monumentos e equipamentos culturais, que integram a oferta turística organizada. Ao contrário do que acontece, por exemplo, em Paris, onde somos capazes de ir motivados pela visita a monumentos, ou a Londres, ou a Roma, etc.. Depois de já estarem em Portugal, os turistas acabam inevitavelmente por ir visitar alguns monumentos, mas o que de facto motiva a vinda a Portugal é o nosso clima e as nossas praias, complementados pelo golfe e pelo MICE (Congressos e Incentivos). Este é o nosso verdadeiro diamante, embora nem sempre bem tratado. Há ainda um outro factor que nos diferencia dos restantes países: num curto espaço de território, em apenas 800 km de extensão, Portugal dispõe de quase todas as tipologias de paisagens e de produtos turísticos. Com efeito, em apenas uma ou duas horas de viagem, é possível ao turista ver mar e serra, planície e socalcos. É esta “diferença concentrada” do Portugal turístico que provavelmente não existirá em muitos mais países nossos concorrentes. E talvez merecesse um upgrade promocional.


5.ºAniversário

20| NP | ENTREVISTA

O Casino Lisboa celebrou, dia 19 de Abril, o seu 5.º aniversário. Fica a conversa com Carlos Costa, director do Casino e morador do Parque. Balanço de actividade, comunidade, turismo, freguesia, foram alguns dos temas que estiveram sobre a mesa de uma das mais mediáticas portas de entrada do Parque das Nações. Que balanço faz? O Casino Lisboa comemora 5 anos de actividade neste mês de Abril. Parece que ainda foi ontem, mas entretanto já passaram cinco anos, intensos, árduos, mas que passaram num ápice. Para fazer um balanço, sou naturalmente suspeito, por razões óbvias, mas vou, ainda assim, ousar fazê-lo. É um balanço que, do ponto de vista da empresa concessionária (Estoril Sol), se afigura muito positivo – e penso que será igualmente positivo para a cidade de Lisboa, incluindo, naturalmente, o Parque das Nações. No plano quantitativo, o Casino

Lisboa é hoje o maior estabelecimento do sector do jogo a operar em Portugal, tendo ascendido à liderança do ranking dos casinos nacionais (actualmente Portugal dispõe de onze casinos), ao fim de apenas 2 anos. Não há aqui nada de extraordinário, está de acordo com as nossas previsões, beneficiando, naturalmente, da localização privilegiada (estamos na capital do país), mas a realidade é que bastaram apenas dois anos para ultrapassar, em receita de facturação, todos os demais casinos nacionais. Só no ano passado (2010), o Casino Lisboa facturou 91,9 milhões de euros (só de receita de jogo). Em

cinco anos recebemos quase 10 milhões de visitantes, o que significa cerca de dois milhões por ano, ou seja, mais de cinco mil pessoas por dia, em média. As receitas de jogo acumuladas, em cinco anos, totalizam 450 milhões de euros, sendo os jogos de máquinas automáticas responsáveis por 82% daquela receita e os jogos bancados por 18% do total. Isso gera uma verba bastante significativa, quando falamos em termos de impostos... Os Casinos estão sujeitos a uma legislação especial - a Lei do Jogo não pagam IRC, mas pagam uma

taxa de imposto de jogo de 50% sobre a facturação (não é sobre o lucro). Como facturámos 450 milhões, em cinco anos, entregámos ao Estado 225 milhões de euros, a que acresce o valor da contrapartida inicial, que se pagou no início da concessão, para se ter direito à mesma (33,4 milhões), o que significa que o Casino Lisboa já entregou ao Estado, em apenas cinco anos, 258 milhões de euros. Para onde vão essas verbas? Não revertem directamente para o Ministério das Finanças, mas sim para o orçamento do Instituto Turismo de Portugal. São

verbas consignadas à administração pública do turismo, para apoio ao investimento turístico e hoteleiro, promoção turística, formação turística, animação turística, em suma, tudo o que tenha a ver com áreas e projectos de interesse turístico na cidade de Lisboa. As contrapartidas iniciais são afectas em projectos específicos de interesse turístico, na cidade de Lisboa, onde se inclui, por exemplo, o novo Museu Nacional dos Coches, em construção, e muitos outros projectos que a Câmara de Lisboa tem vindo a aprovar e executar com recurso ao financiamento destas verbas.

Passados cinco anos o que é hoje o Casino Lisboa? É o maior Casino a operar em Portugal e aquele que tem a maior oferta de jogo do País. Dispomos de um parque de máquinas com 1.100 slot machines e 30 mesas de jogo bancado, oferta de jogo que tem vindo a registar um crescimento gradual desde a abertura ao público, em 2006, perspectivando-se que continue a crescer. Note-se que, em cinco anos, entregámos 1.443 milhões de euros de prémios aos nossos clientes. O maior jackpot foi de 357 mil euros, atribuído há cerca de um ano atrás.


SUL

24 | NP | OPINIÃO

Vai ser uma Eco-escola?

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), situada no Parque das Nações, está a ter uma iniciativa muito interessante que pode ser um testemunho e um incentivo para que outras Escolas a possam seguir, independentemente do nível de ensino. Com esta medida, demonstrou ser uma Escola sensível ao Desenvolvimento Sustentável e à Preservação do Meio Ambiente. Neste ano lectivo, tem vindo a desenvolver actividades no âmbito do Programa Eco-Escolas, um Programa da responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental (FEE) e coordenado a nível nacional pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). É um Programa Internacional, que pretende

encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pelas instituições de ensino, no âmbito da Edu cação Am bi ental, Sus tentabil id ade e Cidadania. Para obter o galardão do Programa Eco-Escolas - a bandeira verde - a ESTeSL está a desenvolver várias acções para melhorar o seu desempenho no aspecto ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade. Para isso, vai actuar em 7 aspectos chave: água, resíduos, energia, florestas, transportes, ruído e qualidade do ar. Para mais informações sobre o programa poderá consultar: www.abae.pt

No seguimento do artigo anterior “como estamos de negócios?” pareceu-nos importante abordar o tema “O que vai ser aqui?”. Esta informação poderá ser útil para futuros investidores, e para os residentes do nosso

Muito bem ESTeSL, pela Vossa iniciativa!

Inglês, Música e Movimento para bebés e crianças dos 0 aos 7 anos Programas bebés dos 0 aos 18 meses

O que vai ser aqui?

Programas 2-4 anos e dos 4-6 anos

1.10.01 - EQUIPAMENTO TURISTÍCO (HOTEL) 1.10.02 - ESCRITÓRIOS E SERVIÇOS Bairro, para que possam saber que tipo de construção está licenciada pela câmara. Isto significa que esta informação não é passível de simples alteração pois é muito difícil alterar um licenciamento. O que pode variar com facilidade são os proprietários dos respectivos lotes. Durante os próximos artigos irei dar a conhecer os locais da Zona Sul, que estão por construir.

Contactos: Telefone: 912 975 973 www.ana-kindermusik.com - ana.kindermusik@gmail.com

Aulas IPJ Parque das Nações

Agradecemos à Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações que gentilmente nos cedeu esta informação. Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com


NORTE Impressões de Conduzir no Parque, parte II

Na edição anterior, por força do limite de espaço, deixei de analisar dois recentes ajustes na circulação rodoviária do Bairro que não têm estado isentos de críticas e que foram referidos nesse nº do Notícias do Parque, em espaço da responsabilidade da GEURBANA, a Rotunda da Portela e o Passeio do Cantábrico. Informam que os projectos foram elaborados por especialistas de tráfego (de acordo com as normas e regulamentos em vigor) mas não é necessária reconhecida competência na matéria, para comprovar que na óptica de quem habita no PN, essas soluções não trouxeram maior fluidez ao trânsito local, antes pelo contrário. ROTUNDA DA PORTELA Concordo e aplaudo a abertura das faixas centrais da Rotunda da Portela de acordo com o projecto viário original. Apesar de a PEGU garantir que “a semaforização (…) permite regular o trânsito local de forma (…) automática, possibilitando que o trânsito flua com maior segurança e mais facilmente, adequando o verde de cada semáforo ao trânsito efectivo em cada momento”, segundo alguns comentários publicados, a temporização dos semáforos não atinge consenso de opinião. O principal motivo de contestação é não facilitarem as saídas da rotunda, para as faixas laterais. Quem pretende seguir pelas laterais, vê-se obrigado a esperar pela abertura do sinal sem que essas faixas interfiram com o resto do trânsito. A partir da “Minha Ideia” de Carla Bouça acerca do assunto (ver NP nº56), alguém sugeriu a adopção de semáforos intermitentes nas referidas saídas até porque o traçado contínuo já existe. A PEGU ponderou a instalação desse equipamento mas “…conclui-se através de estudos (…) que a segurança rodoviária poderia ficar comprometida.” Se a razão for mesmo a falta de separadores físicos nas faixas de rodagem, há uma solução rápida e económica, tão fácil como colocar filas de pilaretes de borracha como se fez noutros pontos da cidade. Mais, quem dantes, por força de ter de circundar essa rotunda, podia escolher entre a faixa central ou a lateral, agora ao vir de Sacavém, tem que passar pela abertura da placa separadora em frente ao I.P.J., provocando travagens e sobressaltos a quem circula pela lateral, o que convenhamos, não prima pela segurança que tanto alardeiam. No mesmo sentido, continuam em falta sinais de “Velocidade Controlada” antecedendo os semáforos (ver NP nº52). A maioria dos condutores desconhece que a luz passa a encarnada quando se ultrapassa os 50 kms.

PASSEIOS DO CANTÁBRICO E DO BÁLTICO Aqui a história não está bem contada. Há mais de um ano congratulei-me com a fiscalização do estacionamento abusivo no Cantábrico (ver NP nº52) que permitiu enfim circular sem congestionamentos, nos dois sentidos. A grande virtude destas vias era permitir circular em paralelo à D João II e sem aceder à Praça do Oriente, libertando-as de tráfego escusado. Aliás, o primeiro tinha o único acesso ao parque de estacionamento do Vasco da Gama que evitava passar na referida praça e que agora perdeu a funcionalidade. O sentido do simétrico Báltico, permitia a quem vindo da Av. Berlim, pudesse virar a sul evitando também atravessar a rotunda. A solução adoptada para o Cantábrico e para o Báltico, provocou o aumento do tráfego e de engarrafamentos na D João II e nas rotundas, por forçar os veículos a terem que passar pela avenida duas vezes, sobrecarregando-a. Em especial as suas laterais, plenas de estacionamento abusivo, paragens de autocarro ocupadas, acessos de hotéis, etc.. Colaborei numa opção sugerida pela AMCPN à Parque Expo que preconizava um único sentido de trânsito, Moscavide/Lisboa, mantendo a configuração da entrada do parque do CC. O estudo contemplava zonas exclusivas de carga e descarga, permitindo o estacionamento junto às edificações e não do outro lado onde os peões não necessitam de circular. As suas perpendiculares, essas permaneciam com dois sentidos. Se, por vezes, procedem a alterações a pedido dos moradores, neste caso foi em benefício de quem? Da EMEL, da Refer, dos hotéis da zona? Dos utentes também investidores no Parque, é que não foi. VOU A SUL, ATÉ À ESCOLA DO PARQUE DAS NAÇÕES Em Dezembro, a Parque Expo, em cumprimento de protocolo de construção da EPN (previa a entrada em funcionamento do 1.º ciclo no ano lectivo 2010/2011, sendo a abertura dos restantes ciclos efectuada no ano lectivo seguinte), entregou oficialmente a 1.ª fase da obra, à CML e ao ME. Nem o facto de se tratar de um equipamento escolar, sem refeitório nem cozinha, sem sombras no recreio e zero de instalações desportivas, coibiu os governantes de organizarem a inauguração, aproveitando sem pejo para tecerem loas uns aos outros, utilizando à boa maneira republicana, crianças cantando e rindo. Das conversas de circunstância, fixei o elogio da senhora ministra à construção faseada da escola, mas quanto ao reinício da obra nem uma palavra ouvi. Já conheciam a decisão do Tribunal de Contas que retirava a construção da 2ª fase da Escola à PE, mas o dia era de festa e mais virado para tirar fotografias ao lado de uma governante, agora a prazo. E lá seguiram em direcção a Telheiras, para inaugurar outra escola que mais parecia um cenário, a entrada brilhava, mas nas traseiras as obras continuavam. O panorama não é famoso, a DRELVT apertada por restrições financeiras, fica responsável pela 2ª fase da escola e, este ano, ao contrário do anunciado, nada

OPINIÃO | NP | 25

Crónicas

avança. A carência de espaços será mais acentuada à medida que os anos avancem e que se incluam mais crianças na escola. Sem qualquer compromisso, o mais provável é que um novo concurso seja lançado em 2012, para que a escola possa estar pronta até Setembro de 2013.Todos sabemos o que estas previsões costumam significar em termos de atraso. Desejo estar enganado, mas não creio (e se fosse de apostar fazia-o) que a 2ª fase desta Escola esteja concluída de forma a assegurar a continuidade para o ciclo seguinte, dos alunos que hoje frequentam o 2º ano. Nota: É de exaltar o exemplo de abertura à sociedade civil, no caso à Comunidade local, por parte da direcção do Pedro Arrupe. No sentido de envolvimento com a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, cedeu o auditório do Colégio para festa de natal da Catequese. Mediante protocolo com o Clube Parque das Nações, abriu o seu parque de jogos de excepção (relvados sintéticos, iluminação e balneários adequados) às escolas de futebol que

agora possuem melhores condições de treino do que até aqui. Mas não se ficou por aqui, disponibilizando essas instalações, para a jornada desportiva (torneios de futebol, karaté, judo e ginástica acrobática) do Festival Parque das Nações 2011, no domingo dia 21 de Maio, a partir das 9h30. Uma oportunidade para levar os seus filhos, comprovar o nível técnico das classes e quiçá inscrevê-los em qualquer das modalidades referidas. Enquanto isso, acentua-se a degradação do recinto de futebol, junto ao IPJ, hoje um matagal onde a areia invade a outrora zona de jogo. Um equipamento que muito prometia, mas que se limitou a servir para treinos de equipas do Olivais e Moscavide. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras piso 2 -loja 2151 -tel. 213 880 282) Agradeço o precioso contributo, de Vasco Conceição Alves, colega de direcção da AMCPN, quer nesta como na anterior Crónica do Norte.


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DIÁRIO DE BORDO

Marina do Parque das Nações

ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt

Cruzeiro “Rio Acima”. Passeio a Alhandra

No fim-de-semana de 19 e 20 de Marco, numa iniciativa de celebração do Equinócio da Primavera, a Marina do Parque das Nações em colaboração com a ANMPN, a ANC e o Restaurante Alhandrense “Voltar ao Cais”, organizaram um passeio rio acima, até Alhandra, onde decorreu um almoço de confraternização entre tripulações no Restaurante atrás referido. Participaram 12 embarcações residentes na Marina do Parque das Nações e nas Docas da APL. O Evento teve início no Sábado, dia 19 de Março, com a recepção das Tripulações na Marina. Ao final da tarde, teve lugar um Beberete de boas vindas, seguido de um Briefing de apresentação do Passeio e distribuição de documentação. Durante a confraternização, os participantes foram também brindados com o nascimento de uma Lua cheia especialmente grande. Efectivamente, uma conjugação de acontecimentos astronómicos, que não ocorriam desde Março de 1993, proporcionaram, neste dia, uma Lua 14 por cento maior e 30 por cento mais brilhante que o habitual. Tal facto ficou a dever-se à Lua estar perigeu (ponto mais próximo da terra na sua órbita elíptica) ao mesmo tempo que era Lua cheia. Esta situação só acontece uma vez em cada 18 anos. A fotografia apresentada evidencia bem a beleza do momento que, como referi, teve lugar durante o Beberete de confraternização entre tripulações, oferecido pela Marina do Parque das Nações. Depois do jantar, a bordo ou num dos restaurantes da zona ribeirinha da Marina, a noite foi sossegada com um plano de água na Bacia da marina completamente espelhado. No dia seguinte, a Largada das embarcações

participantes teve início às 10:00 conforme constava do programa da viagem. O facto de estarmos em presença de marés vivas equinociais, ou seja, com grande amplitude ~ 4 metros, uma baixa-mar de apenas 30 cm sobre o Zero Hidrográfico provocou algumas situações de encalhe à saída da marina, mas que foram prontamente solucionadas com o apoio da equipa de marinheiros da MPN. Esta grande amplitude da maré voltaria, aliás, a fazer-se sentir durante a preia-mar, em Alhandra, cerca das 16:00, com o Cais e uma parte do passeio marginal completamente inundado, conforme pode ser testemunhado numa das fotografias apresentadas. O dia esteve excelente, muito agradável, com um sol radiante, a lembrar mesmo a chegada da Primavera. A satisfação bem patente nas expressões das tripulações das embarcações participantes, mostram bem o gozo que o passeio a todos proporcionou, não só pelo bom tempo que se fazia sentir, mas também, pela magnífica paisagem facultada pelo trajecto na Cala das Barcas do Grande Estuário do Tejo. Mesmo sem vento, a corrente associada ao regime de marés vivas conduziu a velocidades bastante razoáveis, e as primeiras embarcações chegaram à Marina de Alhandra cerca das 12:30. O apoio da equipa do Alhandra Sport Club e do Marinheiro Responsável pelas operações da MPN que acompanhou o Cruzeiro, foi fundamental para que as manobras de atracagem decorressem de forma célere e segura, tendo sido possível colocar todas as embarcações participantes no Pontão e nos berços disponíveis. Um gesto que evidencia bem o “saber receber” e o verdadeiro espírito de entreajuda que caracteriza a comunidade de marítimos. Após a chegada, e finda a tarefa de amarração das embarcações, teve lugar um almoço no Restaurante “Voltar ao Cais”, onde nos aguardava a boa comida e a simpatia já conhecida dos anfitriões Dina e Marco Mendes. O magnífico “Arroz de Polvo” e a “Vitela assada em cama de alho francês”, fizeram a delícia dos participantes no cruzeiro, e o ambiente com que

fomos recebidos proporcionou uma grande jornada de confraternização entre as tripulações. Terminado o almoço, foi altura de usufruir de um passeio a pé na zona ribeirinha de Alhandra, que se encontrava repleta de pessoas, as quais, não só aproveitavam o bom tempo para o convívio à borda d’água, como também, assistiam à inundação do Cais e do Passeio Ribeirinho devido à subida anormal da água do rio decorrente da situação de maré viva equinocial. O regresso teve lugar às 15:30, com chegada à Marina às 18:00. O dia esteve tão agradável que, mesmo após a chegada à Marina, muitas das tripulações permaneceram nas embarcações, procurando daquela forma usufruir ao máximo daquele excelente primeiro dia de Primavera. Como por várias vezes defendeu a ANMPN, em vários artigos e conferências que realizou, em particular, durante as edições da Nauticampo, a criação de destinos no grande estuário do Tejo, onde seja possível o estabelecimento de um programa de visita em condições de conforto e de segurança, são uma das condições necessárias para o Desenvolvimento da Náutica de Recreio e do Turismo de Vertente Náutica no Grande Estuário do Tejo. Voltaremos com certeza a Alhandra mais vezes, procurando também enriquecer o programa do Cruzeiro com outras actividades, nomeadamente, a visita ao Museu de Alhandra - Casa Dr. Sousa Martins – para melhor conhecer a História, a Sociedade e Cultura de Alhandra, e usufruir também de uma caminhada no passeio Ribeirinho até Vila Franca de Xira. São ideias que resultaram da discussão entre nautas sobre o que fazer, diferente e melhor, na próxima vez. Cruzeiros a outros destinos estão neste momento a ser preparados, de modo a que a oferta de alternativas possa ir crescendo em condições de qualidade e segurança. O objectivo é, não só ganhar cada vez mais entusiastas, mas também, tornar a Marina do Parque das Nações num pólo dinamizador dos cruzeiros no grande estuário do Tejo.

”...como também, assistiam à inundação do Cais e do Passeio Ribeirinho...”


OPINIÃO | NP | 27

Celebração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios na Marina do Parque das Nações

A ANMPN e a Marinha do Tejo, em parceria com a Marina do Parque das Nações, colaborou com o IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que tiveram lugar no dia 18 de Abril. O programa de actividades englobou um conjunto de eventos que decorreram no dia 17 (domingo) e 18 (segunda-feira). De entre estas actividades, destacaram-se, no dia 17, os passeios no Tejo em

Embarcações Típicas e uma Oficina de Pintura e Conservação de Embarcações da Marinha do Tejo. Em ambos os dias - 17 e 18 – tiveram lugar três exposições: Exposição Histórica e Documental da Marinha do Tejo, com exibição de um filme do arquivo de Steven Spielberg; Exposição de embarcações da Marinha do Tejo; Exposição Fotográfica do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo. Em parceria com a empresa Lazy Cruise que organiza cruzeiros no Rio a partir da marina, foi também possível a visita à Aldeia Avieira da Póvoa de Santa Iria, a bordo do veleiro Furanai, para observação das construções palafíticas daquela aldeia, que caracteriza os assentamentos de pescadores nas margens do Tejo, oriundos, em grande parte, da Praia da Vieira, em Leiria. Foi assim um fim-de-semana de muita actividade na Marina, que recebeu a Regata Torneio Vela Azul, comemorativa do 25º Aniversário da Bandeira Azul. Organizada pelo Clube de Vela do Barreiro com a colaboração da Associação Nacional de Cruzeiros (ANC), patrocínio da Associação da Bandeira Azul, e apoio do Grupo Lindley e Marina Parque das Nações, a Regata contou com cerca de 50 embarcações e uma participação de cerca de 250 tripulantes. A pouco e pouco, a Marina do Parque das Nações vai ganhando o seu estatuto de “Porto de Referência” para a realização de eventos no Grande Estuário do Tejo. Saudações Náuticas, A Direcção da ANMPN


28 | NP | ARQUITECTURA

URBE

PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade Arquitecto dfandrade@conceitofa.pt

Não Queremos EXPOENTES* unam-se.

Vamos unir-nos e reclamar uma Freguesia una, plena de direitos, abrangente e congregante. De todos os partidos, de todas as idades, de todos os credos, de todas as raças, sexos e condições sociais, moradores, trabalhadores e utilizadores. Se reclamarmos, se nos fizermos ouvir, se nos manifestarmos, se exigirmos, vamos conseguir. Afinal quem é que manda? É o povo ou é a meia dúzia de políticos que foram lá postos por nós? Usem o Facebook, usem o blogs, usem o telemóvel, o fax, a vossa voz, o vosso espaço de trabalho, a vossa escola, a vossa

a Lisboa. Pois é, mas a Câmara de Loures não quer. Muito pragmaticamente, qual é a razão da Câmara de Loures não concordar com a passagem de parte do seu território no Parque das Nações para a Câmara de Lisboa? E qual é a razão da Câmara de Lisboa concordar? Não é preciso pensar muito, toda a gente sabe que é devido aos Impostos que as Câmaras ganham com os Munícipes. Estão preparados? Ora vejamos, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI, pago todos os anos), o Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT, quando há transacção do imóvel), o Imposto Único de Circulação (todos os anos), a Derrama (todos os anos depende da cobrança de IRC), recebendo ainda uma percentagem da receita de IRS (também todos os anos). Já agora, não nos podemos esquecer do Imposto

“Eu voto em Lisboa, mas o meu vizinho vota em Loures, eu tenho os meus Filhos numa das Escola do Parque das Nações, já os que vivem ao meu lado não, vão deixar os Filhos em Sacavém. A Polícia está em Loures, será que pode vir socorrer os de Lisboa?” O muro do Parque das Nações casa, o vosso carro, a vossa roupa, façam tudo o que vier à cabeça. Temos de fazer valer os nossos direitos.

Municipal de Passagem e da Taxa de Conservação dos Esgotos. Já a Câmara de Lisboa tem uma taxa que não lembra o Diabo e que é elevadíssima, a Taxa Municipal pela Realização de Infra-Estruturas Urbanísticas (TRIU). Uff! Até fiquei cansado, são de facto muitos.

“Ich bin ein Berliner” já dizia Kennedy quando construíram o Muro de Berlim, não vamos deixar que nos construam o muro do Parque das Nações. O novo muro da vergonha, o novo muro das lamentações.

Basicamente é por isto que a Câmara de Loures não concorda que a sua área seja cedida ao Concelho de Lisboa. Esta área é muito apetecível, tem muita gente a morar, muitos edifícios, equipamentos, alguns escritórios e ainda alguma área de terrenos para ser vendida e construída.

Reclamem.

Como já todos sabem, mas nunca é de mais recordar, há um movimento para a criação de uma nova Freguesia em Lisboa, a Freguesia do Oriente. Esta Freguesia é uma reivindicação antiga dos moradores do Parque das Nações. Há notícias de que a Freguesia do Oriente, a criar, agregará alguma área envolvente à Expo, mas não irá incluir a zona actualmente pertencente às Freguesias de Moscavide e de Sacavém, ou seja, no Município de Loures. Desta forma vamos ficar cada vez mais separados e vamos perder a oportunidade única para unificarmos o Parque das Nações numa só Freguesia pertencente

Vai daí e lembraram-se de deixar o Parque das Nações separado, partido, retalhado, como que dividido por um muro. Pois nós não queremos um novo muro de Berlim!


um Muro de Berlim

ARQUITECTURA | NP | 29

Eu voto em Lisboa, mas o meu vizinho vota em Loures, eu tenho os meus Filhos numa das Escola do Parque das Nações, já os que vivem ao meu lado não, vão deixar os Filhos em Sacavém. A Polícia está em Loures, será que pode vir socorrer os de Lisboa? O “futuro” Centro de Saúde irá situar-se em Lisboa, os do outro lado do muro onde vão, a São João da Talha? Ou mais longe? Só me apetece cantar a música dos Pink Floyd “another brick in the wall”. Neste caso com outra letra: “Hey Politicians leave us expoentes alone”. Ainda por cima, e só para terem uma ideia, em 2008, a RTP noticiou que Loures devia à Parque Expo cerca de 48 milhões de euros, relativos à gestão urbana e às infra-estruturas. Já Lisboa teria uma dívida que rondava os 40 milhões de euros. Neste momento não sei se as contas entre as Câmaras e a Parque Expo estão saldadas, mas 10 anos é muito tempo.

O novo Parque das Nações com um muro a dividir

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30 | NP | LOCAL

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32 | NP | ESPAÇO COMÉRCIO

“Cuidando de si e do seu bem-estar!”

A Inlogos – Psicologia e Desenvolvimento, tem vindo a implementar-se e a alargar a sua intervenção na comunidade envolvente. Os nossos principais campos de actuação são a Saúde Humana e Actividades Educativas, pelo que é nestas áreas que temos vindo a ser cada vez mais reconhecidos e procurados. Parte dos nossos serviços são desenvolvidos em regime de outsorcing, sendo disso exemplo a Medicina Dentária e

a consultadoria em Psicologia. Com claro destaque, a Pentáculo – Academia de Estudos na zona Norte do Parque das Nações, é uma valência da Inlogos que tem ganho, nesta comunidade, uma maior evidência. A procura é crescente tanto no que diz respeito ao Acompanhamento do Estudo (que fazemos com algumas especificidades e sobretudo com um grande enfoque no acompanhamento individualizado), como nas Explicações (que

assumem um crescendo e nos levam a abarcar uma maior diversidade de disciplinas), passando pela Formação de adultos (nomeadamente nas línguas estrangeiras). Adaptando-nos aos momentos e às necessidades dos nossos alunos, em breve terão início os cursos de preparação para os exames nacionais em diversas disciplinas. A nossa preocupação em responder às necessidades que vamos sentindo, leva-nos a uma

oferta diversa, que permite enriquecer o dia-a-dia dos nossos jovens. Exemplo disso são as actividades de férias e as inici ati vas lú dico -cu lturai s, d e onde destacamos a viagem a Howells, United Kigndom, a ter lugar em Julho e com inscrições a decorrer. Esta é uma experiência que repetimos e que tem, ano após ano, permitido a aprendizagem da língua Inglesa, de uma forma natural e em contexto. O contacto com a multiculturalidade caracteriza

Angela Carvalho, Psicóloga este Summer Camp. Para quem permanece por cá, não deixaremos de ter uma proposta cuidada e apelativa, com actividades variadas, visitas e actividades no exterior. Estas vão decorrer durante todo o período de férias, sem interrupção. A procura, a aceitação, o nosso empenho e vontade de trabalhar com o indivíduo como um todo, englobando a sua essência e a

sua necessidade de desenvolvimento, levar-nos-ão, muito em breve, a alargar e abranger outras especialidades que se complementam e se conjugam, no esforço por promover um maior bem-estar de todos os que nos procuram. Cuidando de si e do seu bemestar! Equipa Inlogos


ESPAÇO SAÚDE | NP | 33

Postura certa: melhor desempenho na vida O corpo humano é muito mais complexo do que qualquer outra máquina que venha a ser construída por um engenheiro. Cada um de nós é composto por uma distinta combinação de músculos, ossos e nervos que se comportam de uma maneira única e que estão sujeitos a forças e ambientes diferentes. Eu imagino a interacção de todas estas partes e o movimento que resulta dela como uma melodia, a harmonia que surge quando se tocam as notas certas ou de, apenas, mexermos os músculos certos. Seria presunçoso para qualquer pessoa tentar adoptar um único molde, uma única fórmula para determinar a postura perfeita independentemente da idade, sexo, cultura, por exemplo. É preciso seguir algumas directrizes para que cada um consiga perceber a sua própria e única posição de bem-estar. Uma vez descoberta a sua perfeita, harmoniosa

postura, vai sentir-se mais relaxado, confiante e enérgico. A combinação da postura correcta e um programa fiel de exercício físico pode reduzir ou eliminar uma variedade de dores que nos afectam a todos nós, durante o processo de perda de rigidez e fadiga que nos atinge com a idade. Por mais difícil que seja definir uma boa postura de pé, não é a postura de soldado de peito inchado, dura e inflexível. Talvez seja melhor definida como uma postura que transmite uma sensação de leveza: cabeça para cima, como um balão de hélio agarrado ao crânio. A postura correcta de uma pessoa tem de ser confortável, relaxante e natural, deve fundir-se com a sua personalidade e rotina diária. Existem muitas razões pelas quais ter uma postura adequada nos faz sentir melhor: - a postura correcta permite que os ossos e as articulações da

coluna vertebral permaneçam alinhados e equilibrados, evitando o dano decorrente de esforço e esticões excessivos; - cria um ambiente onde os músculos do tronco podem funcionar na sua máxima eficácia e com menos desgaste, o que lhes permite relaxar quando não estão em uso e, portanto, minimizar a fadiga; - reduz a ocorrência de problemas lombares, assim como a probabilidade de desenvolver a tensão dolorosa no pescoço e nos ombros que afecta muitos de nós, no final de um dia duro de trabalho. Algumas pessoas têm a sorte de nascer com o tipo certo de genes que lhes permite ter uma dentição impecável, uma visão de falcão, ou até mesmo uma postura correcta sem qualquer esfor-

ço. O resto de nós, meros mortais, podemos precisar de usar aparelho dentário, óculos, ou trabalhar bastante para ter a postura perfeita. Se não a herdámos, teremos que fazê-lo à maneira antiga: exercitando e modificando o nosso estilo de vida para superar as nossas limitações genéticas.

Dr. Andrew Hatch, Global Wellness Centres É muito importante, neste tipo de questões, sermos seguidos por profissionais que sejam especializados na correcção e manutenção da postura para uma boa saúde. A postura adequada pode fazer parecê-lo dez quilos mais

leve, mais alto, mais novo, mais confiante, mais atraente e saudável. Vai melhorar a coordenação, a flexibilidade, dormir melhor e vai conseguir um melhor desempenho em todas as áreas da sua vida.

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Para fazer uma avaliação da sua coluna e do seu sistema nervoso basta telefonar para o nosso Centro no Parque das Nações em Lisboa. Num primeiro momento pedir-lhe-emos para nos trazer radiografias recentes da sua coluna (cervical, dorsal e lombar). No entanto, poderá trazer-nos quaisquer exames médicos que possua, tais como TAC, Ressonância Magnética, EMG, Análises de Sangue ou Relatórios Cirúrgicos. Os mesmos ajudar-nos-ão a compreender melhor a sua situação específica. Os Centros Global Wellness não se dedicam ao tratamento de doenças, “patologias” ou “sintomas”. Os especialistas em Correcção Postural dos Centros da Global Wellness estão sobretudo orientados para a detecção da “CAUSA” que dá origem ao sintoma/dor. Depois de determinarem que a causa tem a ver com a falta de alinhamen-

to da coluna e que isso está a interferir negativamente no sistema nervoso e, consequentemente, no funcionamento dos vários órgãos do corpo, os Especialistas de Correcção Postural concebem um programa específico para corrigir ou ajustar a coluna de modo a melhorar a saúde e bem-estar Alguns dos “sinais” de deficiência orgânica do sistema nervoso, com origem no mau alinhamento da coluna são: Fadiga, Variações do Humor, Dores de Cabeça, Perturbações do Sono, Dores Lombares/Pescoço, Problemas Digestivos ou Respiratórios, entre outros. A Global Wellness Centros de Correcção Postural acredita que o Bem Estar está directamente relacionado com um estilo de vida saudável: coluna saudável, exercício físico e alimentação adequados. Os ajustamentos da coluna devem ser encarados numa perspectiva preventiva e não apenas curativa. Só assim se pode garantir o bem-estar de forma continuada.


34 | NP | ENSAIO

RODAS

HONDA ACCORD S

2.2 i-DTEC 180 cv

Por: Jorge Santos Farromba

rodasdoleitor@gmail.com

Já ensaiado entre nós na versão de 150 cv, o Honda apresenta-se agora disponível na versão de 180cv. Se, anteriormente, era já reconhecida a validade deste modelo, com esta versão, as expectativas para o ensaio eram elevadas. Com uma estética bastante elegante, onde se conjuga rigor, robustez e dinamismo, a Accord tem, nas suas linhas, um óptimo cartão de visita. No interior mantém inalterada a qualidade de construção, a ergonomia e o excelente conforto dos bancos (com óptimo apoio lateral). Cedo se percebe a razão porque este Honda é o topo de gama da marca. Nesta versão surge o tecto de abrir e os estofos em pele perfurada que, no modelo ensaiado, surgiam em beije, o que mostrava um habitáculo luminoso e nada “cinzentão” como acontece nalguns alemães. Mas o que mais sobressai no modelo é o seu conforto - digno de registo. A delicadeza das poltronas, que nos transportam quilómetros

e quilómetros sem quaisquer queixumes, o rigor da construção e a qualidade da montagem. Relativamente ao motor, se antes os 150cv já eram amplamente suficientes, neste modelo, revela-se como “a cereja em cima do bolo”. Todo ele é disponibilidade e vigor, pouco ruído e baixo consumo. Conduzir é - “pilotá-lo” - tal a disponibilidade que o mesmo demonstra.Tem como “ponto fraco” - ser o principal motivo para sermos multados por excesso de velocidade. Não podíamos terminar sem mencionar que tudo isto é acompanhado por um chassis que aceita na totalidade este motor e que, com ele, trabalha em conjunto para oferecer um comportamento de grande nível . Em relação ao preço, este situa-se nos 44.650€ mas mencionar o amplo equipamento que disponibiliza. Uma opção a ter em conta!


ESPAÇO RESTAURANTES | NP | 35

A Magia do Sabor a Brasil está na cozinha, na esplanada e no Andrely, o Mágico O Sabor a Brasil desde há muito que é mágico e tudo começa quando entra na sala de jantar. As imensas cores que decoram o espaço e a simpatia contagiante, de quem o atende, transformam o ambiente e convidam-no a ficar. Lá dentro pode sempre optar pela magia do pôr-do-sol visto da fantástica esplanada renovada que o restaurante tem para oferecer. Uma esplanada que lhe proporciona um almoço acompanhado de uma excelente vista sobre o Parque das Nações ou um final de tarde recheado de um ambiente muito agradável com o rio Tejo logo ali. E muito em breve vamos ter mais para lhe oferecer no que à vista do Parque das Nações diz respeito: uma nova esplanada para que não falte espaço para todos os que querem aproveitar o tempo quente que se aproxima. Mas a verdade é que aqui a magia se leva muito a sério.Tão a sério que enquanto prova um dos vários pratos que compõem a ementa é acompanhado pela apresentação de Andrely, o mágico, que, junto da sua mesa, lhe apresenta vários números que farão a delícia de miúdos e graúdos. E é no meio das crianças que encontramos os maiores entusiastas destas actuações. Não é invulgar ouvir os mais pequenos dando vivas ao reconhecerem o mágico do programa “Portugal tem talento”. São momentos únicos que entre muitos outros que aqui se vivem, se guardam e levam para casa. Visto que falamos de um restaurante, nenhuma desta magia estaria completa sem a degustação dos ingredientes muito especiais que compõem os vários pratos da ementa. É difícil escolher entre a Feijoada à Brasileira, a Carne de Sol com Pirão de Leite, a Moqueca de Camarão

ou o Bóbó de Camarão, mas a qualidade de qualquer um deles é inegável. E todos eles são servidos com muita magia e, acima de tudo, com muita dedicação. Sinta-se transportado para o outro lado do Atlântico e deixe-se contagiar pelo “alto astral” típico do Brasil. E, se ainda não sabia onde fazer o seu próximo jantar de aniversário ou o próximo encontro de colegas de liceu. aceite esta nossa sugestão. Claro que corre sempre um risco: o de querer voltar sempre… e outra vez!


36 | NP | PERFIL

S E C FA A O S S E P

Fernando Ribeiro, 44 anos e, desde Agosto de 2002, que habito no Parque das Nações. As grandes cheias de Lisboa de Novembro de 1967, quando me apressava para completar um ano de idade, terão eventualmente marcado a minha vida de ligação à água, não me imaginando a viver numa cidade do interior de qualquer país. A infância e a adolescência vivida no coração de Lisboa permite-me escrever com algum conhecimento de causa sobre as diferenças colossais de então para hoje. Para os mais novos ou para aqueles que não cresceram nesta cidade convém lembrar que a Oriente e junto ao rio, Lisboa quase que acabava onde hoje começa. Para lá da rotunda Sul da Expo era o “deserto”(não sei mesmo se o francesismo jamais não foi utilizado contra os pioneiros da ideia de fazer a exposição mundial de 1998 neste local, e, depois, uma “nova” cidade. Se várias vezes somos apontados pela forma como não aprendemos com os erros dos outros, arrisco-me a dizer que, de uma forma geral, o Parque das Nações é a excepção que confirma a regra. Aqui juntámos o útil ao agradável, temos excelentes zonas de espaços verdes(Zona Norte), bem como uma ligação harmoniosa com o rio Tejo(Zona Sul). No entanto, ainda não foi desta que o agradável se juntou ao útil, a quase inexis-

tência de espaços verdes na zona sul(temos o jardim do Cabeço das Rolas, obrigado Arq. Ribeiro Telles), junta-se ao quase degradante passeio de ligação entre a Ponte Vasco da Gama e o rio Trancão(urge o melhoramento desta zona de estacas perigosas para os transeuntes). Em 1988, a minha vida mudou radicalmente quando tive a felicidade de ir viver durante quase 6 anos, para uma das que é recorrentemente considerada entre as melhores cidades do mundo: Melbourne, Austrália. Imaginemos um Parque das Nações onde a esmagadora maioria dos prédios não tinha mais de 2 andares(ok, excluímos deste pensamento o eixo central da Av. D. João II), agora coloquemos praia desde a Marina até à Ponte Vasco da Gama e rematemos com relva e árvores onde a areia acabasse e as esplanadas dos restaurantes começassem; tudo isto é qualidade de vida, tudo isto existe, tudo isto é Melbourne. O Parque das Nações não é local perfeito e cada um defenderá o seu bairro, mas tendo vivido em várias zonas de Lisboa e conhecendo a cidade como conheço, poucos serão aqueles que me acusarão de não dizer a verdade quando afirmo que o ´nosso´ Parque é o melhor local para se viver, trabalhar, conviver e até mesmo para simplesmente nada fazer dentro da cidade.

O D S

Lugar favorito A Marina(Finalmente, ufff!) e a zona junto ao rio entre a Torre Vasco da Gama e a ponte com o mesmo nome. O que se desenhava Existem coisas que já não são passíveis de mudança e mencioná-las será apenas um exercício utópico, mas a existência de mais espaços verdes na zona Sul poderia trazer-nos da ficção à realidade. Dentro das que ainda são exequíveis seria excelente ter uma verdadeira ciclovia que junto ao Tejo atravessasse o Parque de uma ponta à outra. O que apagava Para quê a abertura ao trânsito automóvel da Alameda dos Oceanos, desde o Pavilhão do Conhecimento até à Feira Internacional de Lisboa? Não facilita em nada o tráfego na Dom João II, tem um piso execrável e estando fechada alargaria o espaço de passeio/recreio para aqueles que querem realmente desfrutar do Parque, quer os residentes quer os milhares que nos visitam ao fim-de-semana. Que tal aproveitar apenas o lado mais distante do rio para tráfego automóvel com ambos os sentidos????

E U Q R A P

“Imaginemos um Parque das Nações onde a esmagadora maioria dos prédios não tinha mais de 2 andares (ok, excluímos deste pensamento o eixo central da Av. D. João II), agora coloquemos praia desde a Marina até à Ponte Vasco da Gama...tudo isto é Melbourne.”


CENTRO MÉDICO DA PORTELA

Porque a saúde é o mais importante de geração em geração

NOVIDADE

Acupunctura e Fitoterapia

Dr. João Manuel Rocha Diplomado por inst. Portug. de med. tradicional chinesa e univ. de Chengdu

U rb an i za çã o d a P or t e l a. Ro t u n da N u n o Ro dr i gu e s d os S a n to s ; e d. Co n cór di a 2º A ; 21 9 4 4 4 2 01 ; 21 9 4 4 4 1 73 a pa r tir da s 14 : 30

A 1 0 minutos do Parque das Nações, estacionamento fácil.

C a r d i o l o g i a - Dr. Sieuve Afonso Chefe de serviço de cardiologia C l í n i c a G e r a l - Dr. Virgílio Abreu Assistente graduado de clínica geral D e r m a t o l o g i a - Dr. João Pignatelli Assist. hospitalar H.S.Maria. Cirurgia dermatológica. Oncologia cutanea O b e s i d a d e / N u t r i ç ã o - Dr. Rui Lima Nutricionista O r t o p e d i a - Dr. Jorge Horta Chefe de serviço graduado hospital S. José O t o r r i n o l a r i n g o l o g i a - Dr. Rui Fino Assistente hospitalar graduado do IPO P e d i a t r i a - Dr. Pedro Ferro Meneses Assistente hospitalar. Docente c. Faculd. Medic. de Lisboa P s i c o l o g i a C l í n i c a - Dr. Ângelo de Sousa Psicólogo clínico de crianças e adolescentes P s i c o l o g i a C l í n i c a - Dr. Pedro Dias Ferreira Psicoterapeuta cognitivo-comportamental. Assist.do H.S.M P s i c o l o g i a C l í n i c a - Drª Alda Nunes Psicóloga e psicoterapeuta de orientação psicanalítica P s i q u i a t r i a - Drª Magda Cristina Pereira Assist. hospitalar H. Garcia de Orta. Coordenadora da consulta externa Acup unctur a e F i t o t e r a p i a - Dr. João Manuel Rocha Diplomado por inst. Portug. de med. tradicional chinesa e univ. de Chengdu


SLOW WAY 38 | NP | OPINIÃO

Stresse e a Cidade

Alexandra Sampaio Pássaro — ecobird.jornalista@gmail.com

Vivemos o Prazer ou o Vício... da Partilha?

É absolutamente óbvio que os novos meios de comunicação e o universo da Internet mudaram tremendamente a nossa forma de estar e a forma

como vivemos intensivamente cada segundo dos nossos dias. Mas para além de uma série de vantagens e benefícios, será que nos trouxe efectivamente mais qualidade de vida? Há bem pouco tempo combinei encontrar-me com uma das minhas melhores amigas, ao final do dia, no coração da cidade alfacinha: o Chiado. Há vários sítios onde gosto de estar nesta zona de Lisboa. Variam de acordo com as estações do ano, mas acima de tudo, em função da minha disposição. Naquele dia de final de Março, com muita chuva e frio, pensei na Bénard. A Mónica também adora este espaço emblemático, por isso o consenso foi fácil. Cheguei mais cedo do que o previsto. Entrei e ocupei a última mesa vaga, para duas pessoas. A Bénard estava cheia! Depois de me acomodar, comecei a olhar em volta. Observei que ao balcão, cerca de 70% das pessoas se dividia entre um café ou um sumo, um croissant e uma conversa ao telemóvel. Outros, já entravam com o telemóvel junto ao ouvido ou com phones, parecendo que falavam sózinhos. Faziam um gesto para pedir uma bica e apontavam para o que queriam comer na montra

PUBLICIDADE DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA

Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 do Artigo 17º do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de Agosto, a Parque Expo 98 S.A. informa os consumidores de água do Parque das Nações das Freguesias de Moscavide e de Sacavém, dos resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade com as normas de qualidade da água, relativamente ao 1º trimestre de 2011. O plano de amostragem incluiu três pontos de colheita distribuídos na rede de abastecimento de forma a se obter uma adequada cobertura Todas as determinações foram feitas por laboratório acreditado e realizadas no total cumprimento das disposições legais constantes daquele decretolei, nomeadamente no que se refere a parâmetros, frequência de amostragem e métodos de análise. Os resultados foram enviados à Autoridade de Saúde de Sacavém e Moscavide. N.º DE AMOSTRAS

VALORES DETERMINADOS

Cheiro

PARÂMETROS

1

2

VALORES LIMITES

3

Sabor

1

2

3

Turvação

1

0,4

4

Cor

1

< 8 (LQ)

20

Escherichia coli

3

0 UFC /100 mL

0

Bactérias coliformes

3

0 UFC /100 mL

0

1

0 col. /100 mL

0

1

1

Valor desejável < 100

Parâmetros Organolepticos

Parâmetros Microbiológicos

Clostridium perfringens o

Nº total de germes (22 C)

1º TRIMESTRE 2011

o

Nº total de germes (37 C)

1

<1 (LQ)

Valor desejável < 20

Enterococos

1

0 col./100 mL

0

Parâmetros Físico-Químicos o

Condutividade (a 20 C)

1

2,4 x 10^2

2500

pH (a 20 oC)

1

7,8 unidades de pH

6,5 - 9

Oxidabilidade (MnO4)

1

< 1,5 (LQ)

5

Cloro residual livre

3

0,27; <0,10 e 0,50 mg/L

Valor desejável 0,2 - 0,6

Amónio

1

< 0,15 (LQ)

0,50

Manganês

1

< 5,0 (LQ)

50

Nitritos

1

< 0,01 (LQ)

0,50

Ferro

1

< 60 (LQ)

200

Alumínio

1

65

200

Benzo(a)pireno

1

< 0,006 (LQ)

0,010

Chumbo

1

< 2,0 (LQ)

25

Cobre

1

< 0,10 (LQ)

2,0

Níquel

1

< 2,0 (LQ)

20

Hidroc. Políciclicos Aromáticos

1

< 0,015 (LQ)

0,10

Clorofórmio

1

56

-

Bromofórmio

1

1,6

-

Didromoclorometano

1

8,2

Bromodiclorometano

1

15

-

THM Total

1

81

100

Benzo(b)fluoranteno

1

< 0,015 (LQ)

-

Benzo(k)fluoranteno

1

< 0,015 (LQ)

-

Benzo(ghi)perileno

1

< 0,015 (LQ)

-

Indeno(1,2,3-cd)pireno

1

< 0,015 (LQ)

-

Cálcio

1

24,8

Valor desejável 100

Magnésio Dureza Total (*)

1

6,8 90,0 mg/L CaCO3

Valor desejável 50

1 o

(*) 90 mg/L CaCO3 = 9,5 TH (graus franceses de dureza)

<5

o

-

Valor desejável 150-500 Águas muito leves

5 o-15 o

Águas leves

15º-30º

15 o-30 o

Águas duras

> 30º

> 30 o

Águas muito duras

dos folhados ou dos bolos. Os restantes - alguns acompanhados - conversavam entre si enquanto enviavam ou recebiam SMS’s, ao passo que os solitários mostravam um semblante sério, centrados no que comiam ou talvez num lugar ou numa questão muito distante dali. Mas sempre de olho no engenho móvel, não fosse chegar uma mensagem que pudessem perder de vista, entre uma trinca no croissant e um gole de meia de leite. O mesmo acontecia com alguns dos que ocupavam as mesas. Entre conversas, SMS’s e telefonemas, o “multitasKing” era mesmo Rei! Foi então que comecei a pensar... de facto, eu que sou da geração que nasceu nos anos 70, tenho passado por momentos incríveis, do ponto de visto de alteração de hábitos de vida (entre muitos outros, claro, ao nível da Ciência e Saúde, da Educação, Tecnologia, entre muitas outras áreas). Tenho a sorte de, ao longo dos meus 38 anos ter tido a oportunidade maravilhosa de presenciar uma evolução veloz – e muita vezes atroz – na forma como vivemos em comunidade – ou não – e também na forma como “consumimos” o nosso tempo. Tornámo-nos, de forma inequívoca, numa sociedade de consumo, quase que de forma vampiresca. Sugamos o tempo como se não existisse o amanhã. Mas será que realmente o “vivemos” ou simplesmente nos limitamos a “consumi-lo”, como fazemos com a Tecnologia que nos rodeia em casa, no escritório, e sem a qual já não podemos passar? Senão, vejamos... Em vez de cartas escritas à mão (ou mesmo em computador), passámos a enviar emails. São enviados e recebidos num piscar de olhos. E quase no mesmo instante em que o acabámos de escrever atinge a caixa de correio electrónico do destinatário. É maravilhoso, certo? Claro que sim! Torna tudo mais rápido: o trabalho; a partilha das fotos das últimas férias, com os amigos e familiares; o envio de documentos, postais de aniversário e datas especiais; entre muitas outras opções. O reverso da medalha é que passámos a receber cada vez mais emails que solicitam a nossa atenção permanente e que nos obrigam a respostas imediatas, pois supostamente... esse é o seu objectivo: agilizar e elevar a produtividade global, com custos insignificantes para as máquinas mas... com uma maior sobrecarga no trabalho que nos espera, muito para além do processamento do email. Somos constantemente interrompidos, dispersamo-nos, e perde-se o tempo de qualidade para produzir o que é efectivamente relevante, mergulhando-nos na urgência dos prazos cada vez mais apertados.

Em vez de ver televisão aguardando que a programação siga o seu curso natural, passámos também a consultar frequentemente o Youtube (e outros sites do género), para ver “o instante” que perdemos em directo na TV. Também gravamos programas para ver mais tarde, enquanto usamos o nosso “tempo precioso” para fazer outras coisas durante essas horas. Tornámo-nos directores da nossa própria grelha televisiva e celebramos a libertação do sofá, ao poder ver os conteúdos que desejamos, no telemóvel, no portátil ou nos tablets, iPads e afins, em qualquer lugar. Estamos em movimento - na praia, no escritório, na montanha - mas sempre ligados ao mundo, ao que nos interessa ver e ouvir e com quem mais queremos “estar”. Mais revolucionário ainda: passámos a ter a possibilidade de partilhar com o mundo os nossos próprios conteúdos! Tudo o que nos apetece dizer ou mostrar que fazemos. Finalmente, a facilidade de poder partilhar a nossa vida de forma tão fácil e acessível...Vivemos a era da janela indiscreta com vista para a vida alheia. Dos amigos e dos desconhecidos que passaram a amigos porque são amigos de um amigo do amigo... Tornámo-nos em activos consumidores de informação, independentemente do lugar onde possamos estar. Independentemente da fonte de informação. Isto é maravilhoso, não é? Claro que sim! Afinal, não é tão bom estar a escrever um relatório aborrecido ou um texto para o próximo livro numa esplanada belissíma, algures em frente ao mar, e ao mesmo tempo “estar” com os amigos? Óbvio. Fazemos tudo, sem perder um segundo e com todas as opções do pacote incluídas: trabalho, esplanada com mar e amigos! Ah, e claro... se a esplanada tiver acesso wireless ou se possuir uma pen de acesso à Internet móvel, ainda pode acompanhar a timeline no Twitter e no Facebook, ao mesmo tempo que partilha a fotografia do mar que tem à sua frente. Depois, resta ficar ansiosamente à espera de comentários, pulando freneticamente entre o trabalho, as redes, os amigos, os SMS’s e os telefonemas. E quando olha para as horas, repara que voaram e que ainda não concluiu o que queria fazer naquele suposto momento de trabalho, conciliado com a “tranquilidade e comunhão” com a natureza. Passámos de olhares passivos a vozes activas que desejam “likes” e comentários como se desejam elogios, uma promoção profissional, e relevância social. É o que se faz ao partilhar a fotografia do sushi que se come no restaurante A ou B, a música que está a passar no lugar mais “in” da Noite e onde todos querem estar, ou ainda a indignação, por se ter sentido “maltratado” numa loja, de preferência, de marca conhecida para atrair maior atenção. Leia o resto da crónica em: www.noticiasdoparque.com Slow Regards.


AGENDA| NP | 39

“TEKTÓNICA, a maior Feira Internacional de Construção e Obras Públicas” “A TEKTÓNICAFeira Internacional de Construção e Obras Públicas - de 3 a 7 de Maio, na FIL (Parque das Nações), ocupa a área exposicional da FIL a 100%, com mais sectores e ainda mais actividades. Internacionalização, Inovação e Grandes debates com e para o sector, marcam a diferença da feira líder em Portugal no sector da Construção e Obras Públicas.

DIRECÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA

UMA COISA EM FORMA DE ASSIM

Dirigida a Arquitectos, Autarquias locais, Construtores Civis, Designers,Empreiteiros, Empresas de Construção Civil e Obras públicas, Engenheiros, Geólogos, Grossistas e Retalhistas, Operadores nacionais e estrangeiros, Projectistas e Consultores, Subempreiteiros e Técnicos do sector, a TEKTÓNICA é uma mostra representativa dos seguintes sectores: SK - Salão Internacional de Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos. Espaço Cozinha e Banho; SIMAC - Salão Internacional de Materiais, Máquinas e Equipamentos para a Construção; SIROR – Salão Internacional das Pedras Naturais; Tek Green - Salão das Energias Renováveis, Construção Sustentável e Responsabilidade Social na Construção e Tek Máquinas - Salão das Máquinas e Equipamentos para Construção e Obras Públicas.

Estreia Absoluta

COREOGRAFIA CLARA ANDERMATT, FRANCISCO CAMACHO, BENVINDO FONSECA, RUI LOPES GRAÇA, RUI HORTA, PAULO RIBEIRO, OLGA RORIZ, MADALENA VICTORINO, VASCO WELLENKAMP MÚSICA E INTERPRETAÇÃO BERNARDO SASSETTI (PIANO) DESENHO DE LUZ CELESTINO VERDADES

LISBOA, TEATRO CAMÕES

A TEKTÓNICA será palco de Grandes Encontros Profissionais, nos quais serão abordados temas actuais como o diagnóstico do sector, a construção sustentável, a reabilitação e regeneração urbana, internacionalização, arquitectura, engenharia, etc.. De destacar este ano o “Portugal Constrói”, com enfoque no Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Polónia, Roménia e Ucrânia, com o objectivo de aumentar as exportações portuguesas (apoio AICEP) e ainda inúmeras acções na área da Reabilitação.

ABRIL 2011 dias 28, 29 e 30 às 21h dia 30 às 16h (Tarde Família) MAIO 2011 dias 06 e 07 às 21h dia 08 às 16h (Tarde Família) ESCOLAS dia 05 de Maio às 15h

BILHETES €5 A €20 Fotografia © Cláudia Varejão

Contará com o Espaço Inovação e ainda as Novidades – Espaço Reabilitação/Soluções Inovadoras e Academia TEKTÓNICA (acções de formação para Profissionais da Construção)

DIA MUNDIAL DA DANÇA 29 ABRIL

TEATRO CAMÕES DIAS DE ESPECTÁCULO // 21 892 34 77

TEKTÓNICA – Feira Profissional 3 / 7 Maio - 10h00 / 20h00 – FIL (Parque das Nações) www.fil.pt

TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS SEGUNDA A SEXTA DAS 13H ÀS 19H // 21 325 30 45 / 6 TICKETLINE WWW.TICKETLINE.PT // 707 234 234 LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C.DOLCE VITA

Apoios à divulgação:

www.cnb.pt facebook.com/cnbportugal

M/6


40 | NP | AGENDA

“uma coisa em forma de assim” estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões Abril 2011 Dias 28, 29, 30 às 21h00 Tarde Família Dia 30 às 16h00

Livraria Infantil Cabeçudos

Maio 2011 Dias 6 e 7 às 21h00 Tarde Família Dia 8 às 16h00 Escolas Dias 5 às 15h00

com a diversidade de entendimentos sobre a criação coreográfica contemporânea. A Bernardo Sassetti caberá não só a composição como a interpretação musical. “uma coisa em forma de assim”, é o título de trabalho desta obra, descaradamente roubado a Alexandre O’Neil.

Veja o vídeo “saudade” em www.noticiasdoparque.com

O fi ci na de F il o s o f i a e Criatividade – “A Aleg(o)ria da Caverna” Data: 23 de Abril Hora: 11:00h Duração: 1h Idade: Pais e crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 8 anos Preço: 5 euros por pessoa Dinamizador: Joana Sousa é responsável pelo projecto “Filosofia para Crianças, Criatividade & Meia Dúzia de Chapéus às Cores”, uma iniciativa criada com o objectivo de combinar a filosofia e a criatividade, de forma a facilitar a aprendizagem e a estimular o pensamento abstracto e conceptual das crianças. Descrição: Todos os meses a Cabeçudos passa a ter na sua agenda esta oficina de filosofia e criatividade, que se pretende seja uma actividade de continuidade. Filosofar pode ser divertido e é uma das ferramentas por

excelência para treinar a mente. É isto o que pais e crianças podem descobrir juntos nesta oficina que combina a filosofia para crianças com técnicas de criatividade, de forma a permitir tirar partido desse questionar sobre o mundo que começa com a idade dos “porquês”. Conta-me histórias… Leonardo, o monstro terrível Data: 24 de Abril Hora: 11h Duração: 45 min. Idade: maiores de 3 anos Preço: 5 euros por criança Descrição: O Leonardo é um monstro terrível; mas, de tão pequeno, felpudo e inofensivo que é, por mais que se esforce não consegue assustar ninguém. Até ao dia em que decide pregar um susto a alguém para provar a sua condição de monstro terrível e procura o menino mais assustadiço do mundo inteiro. Será Leonardo bem

sucedido no seu projecto? Venham descobrir aqui, na Cabeçudos, e deliciem-se com esta divertida história sobre o valor da amizade. Dinamizador: Carlos Moreira começou o seu percurso artístico em 1993 como actor no Grupo Teatral Independente, formando-se em teatro, improvisação, expressão e relaxamento, estética e história da arte. Vive em Portugal desde 2004, onde colabora com a Operação Nariz Vermelho e com a Fundação do Gil, como actor e contador de histórias. Para além da sua actividade regular como contador em escolas e bibliotecas, tem participado em festivais e encontros como o célebre Palavras Andarilhas, em Beja, e Palavras Mágicas, em Lagos. Local: Livraria Cabeçudos R. Comandante Cousteau, Lote 4.04.01 Loja A

coreografia: Benvindo Fonseca, Clara Andermatt, Francisco Camacho, Madalena Victorino, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Rui Horta, Rui Lopes Graça,Vasco Wellenkamp música e interpretação musical: piano Bernardo Sassetti Para assinalar o Dia Mundial da Dança, a 29 de Abril de 2011, a Companhia Nacional de Bailado estreia uma obra co-criada por alguns dos mais importantes coreógrafos portugueses: Clara Andermatt, Francisco Camacho, Benvindo Fonseca, Rui Lopes Graça, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Madalena Victorino e Vasco Wellenkamp. A união destes criadores, com percursos coreográficos muito diferentes, em torno da Companhia Nacional de Bailado, para além do simbolismo inerente que desejamos sublinhar, pretende conjugar as qualidades dos corpos altamente disciplinados e tecnicizados dos intérpretes da Companhia,

Noite de Ronda estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões Maio 2011 Dias 26, 27, 28, às 21h00 Tarde Família Dia 29 às 16h00 Junho 2011 Dias 3 e 4 às 21h00 Tarde Família Dia 5 às 16h00 Escolas Dia 2 às 15h00 coreografia: Olga Roriz musical: Maurice Ravel banda sonora: João Raposo cenografia: Pedro Santiago Cal figurinos: Olga Roriz, Pedro Santiago Cal desenho de luz: Cristina Piedade assistente cenografia e figurinos: Maria Ribeiro

As obras de Olga Roriz para a Companhia Nacional de Bailado têm sido, ao longo do tempo, marcadas por assinalável êxito. Peças como As Troianas (1985) ou Pedro e Inês (2003) são disso exemplo. À notável adequação do movimento e narrativa coreográfica de Olga Roriz ao elenco da Companhia, associa-se a escolha de equipas artísticas onde se

destacam nomes como Constança Capdeville, Vitorino e Janita Salomé, Nuno Carinhas ou João Mendes Ribeiro. Olga Roriz regressa em Maio à Companhia Nacional para a criação de uma obra original, revisitando um dos seus temas de eleição: o das paixões. “Noite de Ronda é uma noite de paixões onde homens e mulheres se espiam, se vigiam, se seduzem e desejam num ritual viciante e viciado. Os corpos atropelam-se patrulhados de segredos desnorteados, num impacto feroz onde as acções nunca se explicam. A insistência faz rolar o suor de unhas cravadas contra a pele. O espaço é íntimo, fechado, uma prisão perpétua repleta de sons compassados e violentos. Nasce o dia. Os pássaros cantam mais enervantes que nunca. O frenesim continua. O estore baixa.” Olga Roriz 12 de Janeiro de 2011


CASINO LISBOA no Auditório dos Oceanos. Concebido a partir de teatro de rua, pleno de humor, ritmo e com um sapateado exuberante, este espectáculo assegura serões de grande qualidade cénica.

Auditório dos Oceanos - “Stomp” Após o expressivo êxito registado, em 2007 e 2009, os Stomp regressam ao Casino Lisboa, no

próximo dia 26 de Abril. A conhecida Companhia britânica abre, assim, um novo ciclo de exibições

O Casino Lisboa propõe, assim, um espectáculo, que se distingue, quer pela originalidade dos seus ritmos e sons, quer pelos movimentos dos corpos dos seus protagonistas que actuam, em palco, com os mais peculiares objectos. Os Stomp regressam ao Auditório dos Oceanos, no dia 26 de Abril. Os espectáculos decorrem de Terça-Feira a Domingo, às 21h30. Aos Sábados e Domingos estão agendadas matinées, a partir das 17 horas.

Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Lojas FNAC, Worten, El Corte Inglês, C.C. Dolce Vita, Agência Abreu, Megarede e www.ticketline.sapo.pt

AGENDA| NP | 41

de Actividade”.

Informações e reservas através do telefone: 707 234 234

Em exibição, até 11 de Maio, esta mostra fotográfica engloba os momentos mais importantes da história do Casino Lisboa, desde a inauguração até à actualidade.

De Terça a Quinta-Feira, Sábados às 17 horas e Domingos: 25€ e 30€, Sextas e Sábados: 30€ e 35€

O Casino Lisboa acolhe, assim, mais um evento que assinala cinco anos preenchidos por

Será inaugurada na Galeria de Arte, na próxima Quinta-Feira, 21 de Abril, a exposição fotográfica “Casino Lisboa 2006 / 2011 - Retrospectiva de 5 Anos

sucessivos êxitos do mais recente Casino da Estoril Sol. Trata-se de uma original mostra que poderá ser observada no amplo espaço da Galeria de Arte, loca-

Galeria de Arte Exposição Fotográfica

UNIDADE DE LISBOA – EXPO SUL Rua da nau Catrineta, Lote 3.06.01.F, 1990-183 Lisboa / Tlf. 21 600 72 11 lisboa-exposul@davinci.edu.pt

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lizada na área circundante ao Arena Lounge. A Galeria de Arte acolhe, de 21 de Abril a 11 de Maio, a exposição “Casino Lisboa 2006 / 2011 Retrospectiva de 5 Anos de Actividade”. Todos os dias, das 15 às 3 horas da madrugada, excepto às Sextas-Feiras e aos Sábados, cujo horário será das 16h às quatro horas da madrugada.

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Estado de Guerra 42 | NP | OPINIÃO

O conceito de mau perder aplica-se ao desporto e não às guerras e é de guerra que falamos O futebol português está em estado de guerra. Já o está há muito tempo. Todos os anos, comentadores e peritos fazem o seu balanço da época desportiva lamentando a proeminência inevitável que erros de arbitragem, polémicas e ódios assumem no desenrolar do campeonato. E de há uns anos a esta parte, parece que a cada época que passa se intensifica ainda

mais este clima irrespirável que o futebol vive em Portugal. É por esta razão que não consigo perceber como é que houve tanta gente espantada com o facto dos responsáveis do Benfica terem apagado a iluminação do estádio durante a festa da conquista do título portista em pleno Estádio da Luz. Houve até quem se referisse a este acontecimento como um

escândalo. Mas estavam à espera do quê? Quem fala de mau perder não pode ter andado atento àquilo em que o futebol português se transformou. É que o conceito de mau perder aplica-se ao desporto e não às guerras e, repito, é de guerra que falamos. Até se podia discutir onde e quem é que começou esta guerra, mas as retaliações de lado a lado foram

tantas que já ninguém se pode descartar de responsabilidades. E este episódio do apagão vem prová-lo. A bem dizer, apagar as luzes do estádio não fez grande mossa a ninguém e nunca seria por isso que a festa do FC Porto iria ficar estragada, mas foi uma acção que serviu para o Benfica marcar uma posição de vingança, de retaliação, de ódio. Que fique claro: no momento dos festejos azuis-e-brancos, o Benfica só não tentou marcar a diferença que os seus dirigentes apregoam e na qual a maioria dos seus adeptos se revê porque não quis. Foi mais forte a vontade de continuar a chafurdar numa guerra que até tem sido bem prejudicial para o clube. Este episódio espelha, de resto, a forma como a própria equipa do Benfica encarou o jogo do título. Os jogadores encarnados, tal como os seus dirigentes, preferiram a emoção à razão. Tentaram jogar à Porto no pior sentido da expressão: entraram em campo de dentes cerrados, jogaram duro e procuraram um constante clima de picardia.

Deram-se mal porque, pura e simplesmente, não sabem jogar desta maneira. O Benfica que ganhou no Dragão para a Taça de Portugal foi o oposto: sereno, concentradíssimo, tacticamente irrepreensível. Já este “Benfica emotivo” nunca funciona nos grandes jogos. A guerra em que se transformou o futebol português resume-se, como é fácil de entender, a um FC Porto-Benfica de grandes dimensões. Grande parte das polémicas que vão surgindo no futebol nacional representam, na prática, pequenas batalhas desta grande guerra. E se os intervenientes destas batalhas até podem nem estar directamente ligados a dragões ou águias, a verdade é que, no fim de contas, acabam por estar a defender os interesses destes dois clubes. Já nem o Sporting se consegue afirmar como uma terceira via. Funciona, quando muito, como um aliado importante e desejado pelas duas facções, mas nunca como uma força verdadeiramente independente. A acompanhar e a contribuir para o agudizar da situação, pro-

porcionando um ensurdecedor ruído de fundo, estão os inúmeros programas televisivos onde os comentadores de serviço, cada um mais faccioso que o outro, não falam uma única vez de futebol propriamente dito. Em vez disso, ficam quase duas horas a discutir arbitragens e polémicas, sendo absolutamente incapazes de assumir uma posição contrária à defendida oficialmente pelo respectivo clube, por mais estapafúrdia que seja. Nestes programas propagam-se ódios e incendeiam-se os ânimos, mas no final todos vêm dizer que lamentam muito o clima instalado, quando não estão, de todo, isentos de culpas. E eis que, no meio de tanto mal-estar, tanta polémica e tanta violência, dou por mim a pensar que o sonho cada vez mais real de termos uma final europeia entre as duas maiores equipas portuguesas, se arrisca a transformar-se num pesadelo… Bernardo Mata



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