Edição 60

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ENTREVISTA

JOSÉ VILAR FILIPE

DIRECTOR DA MARINA

ANDAR DE BICICLETA NO PARQUE DAS NAÇÕES - ENTREVISTA A GONÇALO PERES

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Ode aos festivais A música foi e sempre será uma das formas de arte mais poderosas. Por vezes é a única chave que abre partes novas de nós ou que estavam esquecidas, dadas como desaparecidas. Pode ser um chip de memória. O nosso código para nos lembrarmos, identificarmo-nos, ligarmonos a algo. A música entra deixando qualquer coisa que, por vezes, nunca mais sai. A música inspira-nos, faz-nos chorar, rir, pensar, descobrir, arrepiar, ganhar coragem, velocidade, fazer quebrar barreiras, fazer a paz, com os Beatles, a guerra, com Wagner. Sei que para muitos os festivais são lugares de grande confusão onde a música é tratada por baixo das merecidas condições acústicas. Também gosto de concertos mais intimistas e de auditórios como a Gulbenkian ou a Aula Magna. Seja para música clássica, jazz, rock, o que for... Desde muito novo que comecei a ir com os meus pais à Gulbenkian para as sessões de jazz de verão. Lembro-me de me sentar, lá em baixo, no auditório, em frente aos músicos. Mesmo com aviões a sobrevoarem de 10 em 10 minutos, não deixava de ficar perdido nesses concertos ao ar livre. Continuo a perder-me em

festivais. A perder-me no meio daquele campo de batalha, daquela massa de gente, de energia que se desloca a um pedaço de território, à parte do resto. Sem barreiras, sem preconceitos, além da política, da rotina da civilização. Um local onde as pessoas se encontram, se unem através da música. Um epicentro dos mais variados retratos humanos. Encontros, separações, amor, ódio, amizade, euforia, violência, serenidade...vale

tudo. Gosto da correria de um palco para o outro. De todo aquele pó levantado. Da forma como a luz do sol vai descendo sobre a multidão. Daquela brisa que sopra à velocidade certa. Do momento. Daquele momento em que a música, a luz, a temperatura, a companhia, tudo à nossa volta atinge aquele pico de perfeição. Mesmo sabendo que a música chegará ao fim. Mas, mesmo que seja por

temos surpresas para si!

venha celebrar o nosso

º 10 1 0

aniversário anivers ário

OPINIÃO | NP | 3

noticiasparque@netcabo.pt FichaTécnica uns segundos consegui chegar lá. Gosto do corpo a acusar o cansaço depois de mais de mil disparos da máquina. Gosto de sentir o peso dela. Gosto da surpresa de descobrir uma nova banda, um novo músico, uma nova frase. Gosto daqueles segundos de pausa em que paro. Paro e deixo tudo continuar a girar à minha volta. Momento meu. O meu solo. Olho para as pessoas à minha volta. Apesar de o som do palco estar acima de tudo, imaginar as palavras que são trocadas entre elas. De desvendar olhares. De ler momentos. Toques. Imaginar. Descobrir. Histórias, cumplicidades, enredos. Pequenas curtas-metragens, sempre com música ao vivo de fundo. Gosto da caminhada. Bandas boas e bandas más. É preciso um pouco de amargo para sentir o doce. Gosto do fim. Gosto de olhar para a mochila da máquina coberta de branco. Dos meus ténis transfigurados. De ficar a olhar para a máquina e esperar pelo momento certo para a despir de todo aquele pó. Limpá-la. Guardá-la. De olhar para o calendário para ver quando é o próximo. Miguel F. Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919


4 | NP |

MAIS… PARQUE DAS NAÇÕES 34 Vidrões para o PN

Um tema que tem suscitado algumas questões junto de moradores e comerciantes é a instalação de unidades de ar condicionado, marquises, toldos e esplanadas no Parque das Nações. As preocupações que nos têm chegado justificam que aqui façamos um resumo do enquadramento em que se inserem, esperando, assim, esclarecer algumas dúvidas.

res do projeto de arquitetura. Por esse motivo, incentiva-se a que os condomínios incluam nos seus regulamentos limitações ao encerramento dos terraços e varandas. Nada há a opor, no entanto, quanto à colocação de guardas ou para-ventos nos terraços e varandas em estruturas de vidro ou translúcidas.

Encerramento de terraços, varandas, vulgo “marquises”

Incentiva-se que os condomínios, na elaboração / reformulação dos seus regulamentos, criem também regras quanto à colocação de toldos, nomeadamente quanto à cor e ao tipo e material, a fim de ser utilizado o mesmo modelo em toda a fachada do edifício, devendo a

de instalação nas fachadas dos edifícios (unidades de ar condicionado, estendais, outros) e de acordo com os Regulamentos dos Planos de Pormenor, PP1 (Art.º 19º), PP2 (Art.º 18º), PP3 (Art.º 19º), PP4 (Art.º 19º), PP5 (Art.º 16º) e PP6(Art.º 12º), Envolvente da edificação, é de

exterior das fachadas. No caso de usos que requeiram a sua instalação, é obrigatória a sua inclusão no interior da construção e a sua representação no projeto de licenciamento de arquitetura. 4 – É condicionada a instalação de torres de arrefecimento e a

cor harmonizar-se nas características cromáticas do edifício e da envolvente. Desaconselha-se a adoção de soluções avulsas e não enquadradas em normas previamente definidas para a globalidade do empreendimento.

assinalar que:

adoção de equipamentos em termos de impacte auditivo, vibratório e visual.

3 – Não é permitida a instalação de unidades de climatização de janela, condutas de ar ou de fumos (chaminés) e estendais no

4.70

Páteo das Fragátas

Páteo dos Escaleres

II

4.47 Páteo das Galeotas

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Av. D. João II

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Estas esplanadas não carecem de licenciamento pela entidade municipal. No entanto, e por forma a manter a coerência e a qualidade do espaço no Parque das Nações, torna-se indispensável que os próprios regulamentos dos condomínios contribuam para disciplinar a sua instalação, nomeadamente criando regras quanto à colocação do mobiliário, sua cor, tipo e modelo e desincentivando a exibição de outras marcas no mobiliário além da identificação do próprio estabelecimento (por ex. publicidade a marcas de refrigerantes, cafés, outros).

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No que se refere a outros tipos

2 – a instalação de elementos na envolvente e cobertura dos edifícios, nomeadamente instalações e equipamentos de águas, esgotos, gás, eletricidade, telecomunicações, ventilação, exaustão de fumos, ar condicionado, elevação mecânica, limpeza e manutenção do edifício, deve ter em consideração a sua integração, de modo a assegurar a salvaguarda da qualidade arquitetónica do edifício, da paisagem urbana e dos sistemas de vistas.

Esplanadas em espaço privado de uso público

Abertura separador central na Av. D. João II Rua do Zambeze

Outros tipos de elementos instalados nas fachadas

1 – a envolvente e cobertura dos edifícios são consideradas elementos de relevância arquitetónica e paisagística;

Rua das Urcas

No caso do Parque das Nações, a qualidade estética dos edifícios e do conjunto visual recomenda que se evite este tipo de ocupação e de licenciamento, uma vez que, por norma, são intervenções pontuais e descontextualizadas, carecendo de um projeto de conjunto, e que alteram o conceito arquitetónico dos edifícios, na maior parte dos casos sem a autorização dos respetivos auto-

recolha das outras duas frações recicláveis (embalagens e papel/cartão). Espera-se com estas medidas aumentar os níveis de eficácia e eficiência do sistema, aumentar as taxas de reciclagem de todas as frações, e assegurar aos utentes do Parque das Nações a disponibilidade, em permanência, de soluções de encaminhamento de RSU cada vez mais adequadas às suas necessidades. Com o propósito de informar todos os produtores de resíduos sobre as alterações mencionadas, como por exemplo, as datas em que serão introduzidas as mudanças nos dias de recolha de frações recicláveis no sistema automático, será oportunamente lançada uma campanha de informação e sensibilização.

Da experiência adquirida na exploração do Sistema de Recolha Automático de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Parque das Nações, bem como em resultado da análise da evolução e tendências dos processos de recolha seletiva e reciclagem, entendeu a Parque EXPO Gestão Urbana oportuno reequacionar a estratégia de gestão de RSU do Parque das Nações. Assim, serão implementados, a curto prazo, cerca de 34 vidrões, distribuídos de forma estratégica pelo Parque das Nações. Num segundo momento, o sistema automático de recolha deixará de recolher a fração de “Vidro” (esta será apenas recolhida no Vidrões) aumentando, desta forma, o número de dias disponíveis para a

Rua das Caravela s

Fechar terraços e instalar marquises constitui uma alteração à fachada, o que, de acordo com o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, por si só, implicaria o prévio licenciamento.

Instalação de Toldos

Abertura do separador central junto as parcelas 4.70 e 4.47

O separador central da Av. D. João II, junto às parcelas 4.70 e 4.47 (zona norte – Páteo das Galeotas) vai ser objeto de uma intervenção que permitirá uma maior fluidez no tráfego automóvel, entre o corredor central e os corredores laterais. Com o recorte que se vai criar, vai ser possível passar da faixa

central para as laterais, permitindo depois aceder a outras vias, tal como já ocorre no troço sul desta avenida. O procedimento para a adjudicação da empreitada já está em curso, iniciando-se em breve esta intervenção, que terá uma duração previsível de 30 dias.


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Ideias para um Orçamento 2012 – ponto de situação

– “Dogville” – parque para cães – parque de estacionamento localizado por baixo da ponte Vasco da Gama;

imediatamente a norte do parque de estacionamento localizado por baixo da ponte Vasco da Gama. Das restantes propostas apresentadas algumas não foram aceites, pois não se enquadravam no espírito e no âmbito desta iniciativa, e um número reduzido encontra-se ainda em apreciação. Todos os utentes do Parque das Nações que queiram contribuir com as suas sugestões de intervenção, no espaço público, para a valorização deste território, ainda podem fazê-lo até ao próximo dia 15 de agosto. Entre os dias 15 de setembro e 23 de outubro, as propostas serão submetidas à apreciação pública, para votação.

– Hortas comunitárias – lote 5.01 (espaço contíguo à Via do Oriente,

Finalmente, relembra-se que para concretizar esta medida de envol-

A iniciativa “Ideias para um Orçamento” 2012 lançada a 1 de junho, e divulgada à população também no Noticias do Parque, recebeu até à data 13 propostas. Destas, foram já aceites: – “Cidade Saudávell” - dotar o espaço público com equipamentos de outdoor fitness – Parque Tejo; – “Parque Infantil” – Cabeço das Rolas;

vimento dos cidadãos na gestão efetiva do Parque das Nações, as propostas a apresentar devem localizar-se no espaço público, serem de interesse público, valorizando o território e serem ambientalmente sustentáveis. Metodologia e normas de participação: Até 15 de agosto a comunidade pode apresentar propostas, devendo preencher a ficha que se disponibiliza para esse efeito. Cada cidadão (residentes, trabalhadores ou visitantes) pode apresentar uma ou mais propostas. As propostas que reúnam os requisitos acima referidos serão disponibilizadas no “Portal das Nações” para consulta pública à

medida que são rececionadas. Antes de colocadas no site, as propostas poderão ser objeto de ligeiros ajustes / alterações pela PEGU, por forma a assegurar a sua apresentação coerente e relativamente uniforme e, desta forma, alguma objetividade para efeitos da sua comparabilidade. Entre os dias 15 de setembro e 23 de outubro, as propostas serão submetidas à participação pública, para votação. A partir do dia 24 de outubro os serviços técnicos da Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações analisam as três (3) propostas mais votadas, ou o conjunto das propostas mais votadas cuja estimativa de custos totalize 80 000 €, de modo a concluir acerca da sua

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viabilidade financeira e exequibilidade técnica e legal. Os participantes poderão, em qualquer momento, ser contactados pelos serviços técnicos da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações para prestar esclarecimentos que se considerem fundamentais para apreciação da proposta. Até ao dia 31 de dezembro a Parque EXPO – Gestão Urbana procederá à divulgação do projeto, ou projetos (desde que, na sua totalidade, não excedam o valor cativado para esta iniciativa) a implementar e que tiverem sido inscritos e aprovados no Programa de Atividades e Orçamento da Parque EXPO Gestão Urbana para 2012.

Mais informações sobre este processo encontram-se na Parque EXPO Gestão Urbana do Parque das Nações (GEURBANA) em www.portaldasnacoes.pt/ e serão disponibilizadas nas próximas edições do Notícias do Parque. Esta iniciativa pretende envolver a comunidade na definição de medidas ou projetos a implementar em 2012, dando assim os primeiros passos para uma estratégia participada de desenvolvimento e qualificação do território. Ao envolver a comunidade na elaboração do Orçamento para 2012, a gestão do Parque das Nações aproxima-se ainda mais das forças vivas e atuantes deste território e estabelece uma plataforma de diálogo mais consistente e transparente.


6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Parque Expo – Gestão Urbana, desactiva Portal Em reunião do dia 28 de Abril, com a Parque Expo – Gestão Urbana, foi a AMCPN informada “acerca da presença da PE-GU no Portal das Nações, decorrente de uma parceria estabelecida entre as duas entidades, com o objectivo de promover o Parque das Nações junto da comunidade nacional e internacional”.

Assim, decidimos solicitar à Parque Expo – Gestão Urbana, que nos esclarecesse melhor sobre o assunto, nomeadamente, se tinha havido, efectivamente, alienação do domínio ao Portal das Nações e, em caso afirmativo, se foi realizado

algum concurso público para o efeito e as condições do mesmo, porquanto está em causa património público, que, em nosso entender, não poderá ser livremente alienado pela Parque Expo a qualquer entidade que entenda. Solicitámos, ainda, que, caso não tivesse havido alienação do dito domínio, nos informassem do futuro previsto para o mesmo. A Parque Expo – Gestão Urbana, respondeu-nos nos termos que se transcrevem:

M3F - Mediação Imobiliária, Lda. AMI 4697. Cada Loja é jurídica e financeiramente independente.

Não percebemos, então, que por decorrência dessa parceria o domínio institucional da Parque Expo, que sempre existiu com informação sobre o Parque das Nações, tivesse sido alienado à entidade Portal das Nações. Daí que, na altura, não tivéssemos suscitado qualquer questão sobre a eventual alienação dum domínio que é público, no sentido restrito do termo, ou seja, propriedade de uma entidade pública, a uma entidade que julgamos ser privada.Todavia, várias pessoas nossas associadas, manifestaram-nos estranheza e desacordo com alegada alienação ou desactivação do referido domínio.

“...não é compreensível e muito menos aceitável o desaparecimento do Mapa virtual: Parque das Nações. Continuam os moradores do Parque das Nações e continua a AMCPN sem perceber como uma entidade com a responsabilidade e o estatuto da Parque Expo, colabora e permite que se esconda o nome deste bairro e a sua história, em obediência a fins meramente comerciais.”

“Na sequência do meu e-mail do passado dia 9, cumpre informar que a Parque Expo-Gestão Urbana do Parque das Nações estabeleceu com uma outra entidade um protocolo de colaboração destinado a reunir num único sitio informação útil para quem vive, trabalha ou visita o Parque das Nações. Trata-se aqui, somente, de um protocolo firmado - sublinhe-se, sem direito a qualquer retribuição – enquanto meio de divulgação e promoção do Parque das Nações que, nessa medida, não está submeti-

do à disciplina do Código dos Contratos Públicos. O conjunto das coisas e direitos públicos pertencentes à Administração formam o domínio público, objectivamente considerado. Assim, no que concerne à questão do domínio público que refere, elucidamos que se encontram fora do comércio jurídico todas as coisas que não podem ser objecto de direitos privados, tais como as que se encontram no domínio público. A sujeição dos bens ao regime da dominialidade é, pois, caracterizada pelos princípios da inalienabilidade, da imprescritibilidade, da impenhorabilidade e, claramente, da incomerciabilidade, visando garantir a afectação desses bens à satisfação das necessidades colectivas. Do exposto, resulta que inexiste, aqui, qualquer alienação, antes um meio de divulgação e promoção do Parque das Nações.” Não satisfeita com a resposta, a AMCPN reiterou a sua discordância à Parque Expo – Gestão Urbana, nos termos que se seguem: “Agradeço a resposta à questão que colocámos sobre o assunto em epígrafe. Todavia, tal resposta está muito longe de nos satisfazer. É que, independentemente da legalidade da

decisão da Parque Expo, que não nos cabe a nós apreciar, mas às autoridades com competência para tal, não é compreensível e muito menos aceitável o desaparecimento do Mapa virtual: Parque das Nações. Continuam os moradores do Parque das Nações e continua a AMCPN sem perceber como uma entidade com a responsabilidade e o estatuto da Parque Expo, colabora e permite que se esconda o nome deste bairro e a sua história, em obediência a fins meramente comerciais. Numa altura em que todas as entidades, públicas ou privadas, procuram ter as suas páginas virtuais para fazer chegar a sua imagem, a sua história, a sua informação, bem como a oferta dos seus serviços ao público, a Parque Expo está a fazer o percurso inverso. Não aceitamos uma tal situação e, a menos que a Parque Expo, rapidamente, reponha a sua página online, não poderemos deixar de, pelo respeito que nos merecem os moradores, comerciantes, empresários ou, simplesmente amigos e defensores do Parque das Nações, manifestar o nosso desagrado e repúdio por esta decisão quer na comunicação social, quer junto das autoridades tutelares da Parque Expo e à própria Comissão do Ordenamento do Território da Assembleia da República.


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7

Como nos disse, recentemente, um morador, justamente revoltado com esta situação: “É muito triste saber que um domínio, um nome, uma marca como o Parque das Nações desaparece, sendo aglutinada por um entidade com uma missão meramente comercial. “ É que, nós não só não nos envergonhamos da história deste bairro, como temos obrigação de a defender. E a Parque Expo, atendendo ao seu estatuto - apesar de ser uma sociedade anónima, os seus capitais são exclusivamente públicos, ou seja de todos nós contribuintes - não pode deixar de pautar a sua conduta e as suas decisões pelo interesse público, o que, do nosso ponto de vista, não sucedeu na presente situação. Entendemos, pois, que a Parque Expo deverá repor, de imediato, a página em questão online, pondo termo à referida parceria.

Efectivamente, uma empresa como a Parque Expo tem de pautar as suas decisões não apenas pelo princípio da legalidade, mas também e sobretudo pelo princípio da transparência. E a fundamentação apresentada pela Parque Expo é susceptível de criar uma dúvida razoável no espírito das pessoas acerca do real interesse desta parceria para o Parque das Nações, apesar de, eventualmente, poder ser vantajosa para a Parque Expo.” Finalmente, na reunião mensal do passado dia 5 de Julho, voltámos a confrontar a Parque Expo – Gestão Urbana, com a nossa discordância, tendonos sido comunicado que a decisão é para manter, por entenderem não haver razões, de momento, que justifiquem a sua alteração. Em face desta posição da Parque Expo – Gestão Urbana, não poderemos deixar de manifestar publicamente a nossa discordância e da mesma dar conhecimento às entidades acima referidas. A AMCPN

CULTURA CUL TURA Dia 7 de Julho

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

Dia 14 de Julho

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

Dia 21 de Julho

1 15:15 5:15 Palestra Palestra Segurança Se gurança na na Rua Rua e em em Casa Ca s a Subcomissária Su bcomissária Cátia Cátia Santos Santos - 40ª 40ª Esquadra Esquadra Parque Parque das das Nações

1 15:15 5:15 WORKSHOP WORKSHOP

15:15 1 5:15

1 16:30 6:30 Body Balance Professora: Pr ofessora: Catarina Catarina Po Pontes ntes

16h Lanche

Clube Clube "Contador "Contador d de eh histórias" istórias"

VI VIDA DA A ACTIVA CTIVA

16h Lanche

Osteopatia…descubra Osteopatia…descubra c como omo combater combater a dor dor Dr.. Nuno Fidalgo Dr

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

C CONVÍVIO ONVÍVIO

1 16:30 6:30 Yoga Yoga do do Riso Riso Professora: Professora: Ana Ana Castanheira Castanheira

16h Lanche

História História … "Passaporte "Passaporte de de C Coelho" oelho"

16:30 1 6:30 Pilates Pilates Professora: Professora: Catarina Catarina Pontes Pontes

Dr.. Alcides Vasconcelos Dr Vasconcelos

Dia 28 de Julho

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

1 15:15 5:15 WORKSHOP W ORKSHOP Oq que ue é o ALZHEIMER ALZHEIMER Drª. Carla V Vieira ieira

Local: Casa do Arboreto - Parque Tejo

16h Lanche

1 16:30 6:30 Jogos Engº. Engº. Jaime Jaime Neto Neto


O medo do tédio 8 | NP | OPINIÃO

Marco Neves http://contrariar.certaspalavras.org Muitas pessoas sofrem dum medo absurdo a tudo o que cheire levemente a tédio.Têm horror ao“chato” e à“seca”.Nada contra querer uma vida pouco aborrecida – o problema é que a nossa noção de “interessante” é, por vezes, tão limitada que acabamos por fugir de muitas coisas tão ou mais interessantes do que os

nossos gostos habituais. Para algumas pessoas, tudo o que não seja as poucas músicas de que gostam e um ou outro espectáculo mais vistoso é uma seca de morte.Tudo o que seja explicação menos fácil ou menos intuitiva do mundo é um aborrecimento que não serve para nada.Tudo o que seja mais demorado, menos simples, tudo o que exija pensar ou saborear é próprio de pessoas “chatas”. Assim, estes “aborrecidos” muito “cool” escudam-se do mundo e perdem a oportunidade para conhecer e gostar de grande número de filmes e livros, de viagens menos“óbvias”, de profissões que não pareçam uma constante festa, de aventuras que não sejam as mais banais – e de tudo o mais que o mundo tem para nos dar, mas que ninguém se lembrou de publicitar como sendo “giro”. Estas pessoas não só exigem ao mundo que os espante constantemente, como perdem a curiosidade sobre o mundo como ele de facto é – e é espantoso e inacreditável, só que de maneira pouco óbvia. Uma experiência mental. Pegue-se num fanático de futebol e coloque-se num estádio. Pormenor interessante: aquilo a que ele vai assistir será um concerto de música e não um jogo de futebol. Esse fanático, se tiver o tal medo do tédio, irá ficar irritadíssimo.

... é como se Neil Armstrong chegasse à lua e dissesse, num encolher de ombros, “mas aqui não se passa nada!” Tudo o que não seja o seu gosto particular é aborrecido. Ora, ninguém é obrigado a gostar dum determinado concerto, mas o mundo também não tem de obedecer, a cada momento, à imagem do que cada um de nós acha muito interessante. É bom gostar de futebol, mas isso não implica achar um concerto de música aborrecido (e vice-versa). Tal como todos podemos concordar que o fanático ganharia em tentar ouvir o concerto onde caiu sem saber como, em vez de dizer constantemente “que seca!”, também podemos admitir que, às vezes, vale a pena ir mais além do que aquilo que achamos interessante. Isto é válido para livros, filmes, profissões, conhecimento científico, etc.. Muitas pessoas, perante descobertas que mudam a nossa visão do mundo, limitam-se a achar tudo entediante porque não é aquilo a que estão habituados – no fundo, é como se Neil Armstrong chegasse à lua e dissesse, num encolher de ombros,“mas aqui não se passa nada!” Ninguém pode ser obrigado a gostar seja do que for.

Todos nós acabamos por ter gostos específicos e a deixar de lado muitas outras coisas, porque não temos tempo para ir a todas. É normalíssimo. No entanto, se começarmos a achar tudo muito chato e se nos virmos rodeados de pessoas pouco interessantes, é provável que estejamos a deixar de conhecer os nossos próprios limites, o que equivale a ficarmos definitivamente encerrados no pequeno mundo do que já conhecemos. Uma ideia: descubram o mundo, mas não esperem que ele vos entretenha à força – acima de tudo, não acusem os outros de serem “chatos” só porque têm outros interesses. O mundo não se limita aos nossos apertados critérios sobre o que é “giro”. Depois de muitos anos a ouvir pessoas que acham os outros muito chatos a debitarem muita conversa aborrecida, chego à conclusão de que, talvez, a melhor definição de pessoa aborrecida seja “pessoa que acha tudo aborrecido”. Desaborreçam-se!

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Freguesia e o novo Governo 10 | NP | LOCAL

Os dois partidos políticos, que integram a actual maioria parlamentar, apoiaram, desde o início, a constituição da freguesia do Parque das Nações. José Moreno, presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do PN, considera que a conjuntura politica actual é favorável à criação da Freguesia, dentro das fronteiras desejadas. Que mudanças traz ao dossiê da freguesia este novo ciclo político? Este novo ciclo político, do ponto de vista da Associação de Moradores e do Parque das Nações, é benéfico para a criação da freguesia do Parque das Nações. Ambos os partidos, que constituem a actual maioria parlamentar, apoiaram, desde a primeira hora, a criação da Freguesia e com os limites que nós propomos, do Cabo Ruivo até ao Trancão. De resto, já em 2003 subscreveram ambos um

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projecto-lei para a criação da freguesia, que só não chegou a ir a votação porque foi dissolvido o parlamento, em 2004. Portanto, estão criadas condições para que este problema seja resolvido. Também, em 2010, mostraramse favoráveis à nossa petição do PS entregue na Assembleia da República. Apelando, ainda, ao próprio Partido Socialista, para que, sendo, os dois autarcas envolvidos do PS, que os colocasse a dialogar e a negociar sobre as eventuais contrapartidas que Loures terá a receber, de forma a resolver este problema. E a nível municipal? A nível da assembleia municipal os dois partidos estiveram, também, de acordo sobre esta matéria. Portanto, eu diria que politicamente a conjuntura é favorável. Além disso há que ter em consideração outro factor que é o facto do presidente António Costa já ter manifestado publicamente ser um defensor da criação da freguesia até ao Trancão. O Dr. António Proa, agora eleito deputado para a AR, também, ele próprio disse que tudo faria, a nível da AR, para que esta questão fosse resolvida. Falou do plano político e, agora, no plano prático? A AR irá estar, nos próximos meses, bastante ocupada com este pacote legislativo enorme que terá pela frente, em consequência dos compromissos assumidos internacionalmente, mas admitimos que, a partir de Setembro/Outubro, existam já condições para se começar a apreciar este dossiê. Tanto mais porque os acordos com a dita Troika internacional, também apontam para a revisão do nosso sistema autárquico. Por outro lado era, também, esse o desejo da Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito desta revisão

que tem estado em discussão e que fará todo o sentido que seja apreciada até ao final deste ano, para que os corpos, das futuras estruturas autárquicas, possam ser eleitos em 2013, nas eleições autárquicas. Por tudo isto estamos esperançados e confiantes que, a partir de Setembro / Outubro, a AR esteja em condições para apreciar esta matéria e que o faça de uma forma favorável. Depois é preciso ter aqui em consideração outro aspecto que é: os moradores do PN têm estado afastados

“...há que ter em consideração outro factor que é o facto do presidente António Costa já ter manifestado publicamente ser um defensor da criação da freguesia até ao Trancão.”

da gestão autárquica deste espaço, contrariando aquilo que decorre na própria Constituição da República. Por muito boa que tenha sido feita a gestão da Parque Expo, não deixa de ser uma gestão feita, por uma entidade, que não tem vocação nem poderes para o fazer. Portanto aquilo que é necessário fazer é entregar nas mãos dos residentes do PN a responsabilidade pela gestão do seu próprio espaço. São eles que aqui moram, são eles que aqui têm os seus próprios negócios, são eles que sentem melhor que ninguém quais são as prioridades deste espaço. Portanto, é necessário que isso seja feito e que seja estabelecida, aqui, democracia porque, no fundo, não tem existido e temos exemplos claros de como, por vezes, a Parque Expo não tem a sensibilidade que se desejaria para certos problemas, com que nos defrontamos, no dia-a-dia.


Novo fardamento

SEGURANÇA | NP | 11

Gostaria de aproveitar este espaço para vos apresentar a nova farda em vigor na Polícia de Segurança Pública

Subcomissário Cátia Santos - 40.ª Esquadra Parque das Nações - Telf.: 218955810 Esta mudança acontece porque desde 1989 que o plano de uniformes em uso na PSP não sofre alterações. Desta feita, decorridos mais de 20 anos sobre esta data, verificou-se que o conjunto de normas previstas até há bem pouco tempo não

possuíam total correspondência com a prática policial nem se coadunavam com as actuais características do serviço exigido aos elementos da PSP. Assim, foi necessário proceder à sua alteração, de forma a dotar esta força policial de fardamento e uniformes adequados à sua apresentação condigna e à eficaz actuação no cenário de emprego operacional. Esta nova farda tem a particularidade de se poder continuar com regras que permitam aos cidadãos identificar inequivocamente os elementos policiais. Contudo, foi fixado um período de transição de três anos, pelo que durante este tempo estarão perfeitamente legitimados ambos os fardamentos. Não posso de todo terminar esta rubrica sem referir o excelente trabalho que o Jornal Notícias do Parque está a fazer no que concerne à rubrica do estacionamento indevido no Parque das Nações, foi com muito agrado que aceitei partici-

par. O ordenamento do trânsito, na minha opinião, é das tarefas mais ingratas da Polícia, isto porque a nossa função é fazer cumprir a lei, pelo que existem cidadãos que a cumprem todos os dias e não gostam de ver as suas vidas prejudicadas pelos que não as cumprem. Por sua vez os incumpridores não tratam a polícia com a devida consideração que merece. É curioso que quando, no dever da nossa missão, procedemos à autuação das viaturas, como nos exemplos que podem ver nas imagens mais à frente neste jornal, alguns condutores queixam-se que não encontram estacionamento para as suas viaturas, mas quando participei nesta reportagem, em escassos minutos e metros, conseguimos estacionar diversas vezes a viatura policial em estacionamento devidamente autorizado no Parque das Nações. Trate os outros como gostava de ser tratado. Não se esqueça de que a nossa liberdade acaba quando começa a dos outros.

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Estacionamento 12 | NP | LOCAL

O Notícias do Parque está a colaborar com a 40.ª Esquadra do Parque das Nações na questão do estacionamento indevido. Fomos com a Subcomissário Cátia Santos visitar os locais mais problemáticos. Apesar do grande número de casos de estacionamento indevido conseguimos, sempre, em poucos minutos, arranjar lugar para estacionar devidamente. Ficam alguns dos registos fotogáficos.

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“Trate os outros como gostava de ser tratado. Não se esqueça de que a nossa liberdade acaba quando começa a dos outros.”

A Zona Sul regista um maior número de situações de estacionamento indevido


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LOCAL | NP | 13


SUL

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RE C OL H A DE MONO S/MO NSTR OS (I NCLUI EMBALAGEN S DE GRAND ES DIMENSÕES) Por telefone ou e-mail – indicar dia, hora e local pretendido (contacto deve ser efectuado com antecedência mínima de 1 dia). Recolha disponível às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as 8h15 e as 16h00. Obs.: Estes resíduos devem estar sempre no interior das instalações privadas até à hora da recolha. Não se recolhe cartão molhado e ou contaminado com gorduras. Contactos: Geral: 218 919 898 E-Mail: rpferreira@parqueexpo.pt (Rui Ferreira) fmalmeida@parqueexpo.pt (Fernando Almeida)

CONDUTAS - RESÍDUOS RECICLÁVEIS São condutas exteriores ao prédio (comuns ao quarteirão), que se destinam a resíduos recicláveis. Como fazer? Colocar sempre em sacos fechados, com capacidade máxima de 50 L. A introdução dos sacos não deve ser forçada. EMBALAGENS – segundas, quartas e sextas-feiras (plástico e latas sem sujidade); VIDRO – terças e sábados (isentos de sujidade); PAPEL/CARTÃO – quintas e domingos (isentos de sujidade). Contactos: ENVAC Geral: 21 896 97 00 Operador de prevenção: 96 659 88 45

LIXO? E agora?

Já teve lixo de grandes dimensões e não sabe o que fazer? Não cabem na conduta do lixo do prédio, não são apropriados para os contentores da reciclagem . O que fazer? Eu já tive essa dúvida. Um dia tinha uma tábua de engomar para deitar fora e sabe o que fiz? Coloquei-a ao lado do contentor da reciclagem, tentando ser o mais discreta possível. Errado!!...Senti algum “mal-estar” pois não considerei que essa fosse a solução correcta. Isso não estava a contribuir para o Parque das Nações como eu defendo: muito limpo e com muita estética. Fui informar-me com a Parque Expo e disseramme que bastava telefonar ou enviar um e-mail, com o dia e hora, que os profissionais de limpeza iam recolher. Óptimo! Fiz logo isso com uma televisão, e à hora marcada entreguei-lhes o mono. Só há um pormenor, pedem para não

abandonar o objecto na rua até à hora da recolha. Por isso, vou partilhar esta informação consigo. Todos somos importantes para contribuir para um Parque das Nações LINDO E LIMPO! Se pretender mais informações consulte o nosso Jornal em: Breves PEGU (edição n.º59)

O ALEGRÍA VEM A LISBOA

Inglês, Música e Movimento para bebés e crianças dos 0 aos 7 anos Programas bebés dos 0 aos 18 meses

Gostaria de vos informar, para quem gosta de assistir ao Cirque du Soleil, que o Parque das Nações vai ter novamente a sua presença, com o espectáculo Alegría. Vai realizar-se no Pavilhão Atlântico, nos dias 21 de Dezembro de 2011 a 08 de Janeiro de 2012.

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Segundo o Cirque du Soleil, o Alegría é composto por 55 artistas e músicos de 15 países, e já recebeu vários elogios a nível internacional e deslumbrou mais de 10 milhões de espectadores em todo o mundo, desde a sua estreia. Até eu, quando estou mais aborrecida vou ao youtube ver o vídeo do Alegría….


NORTE Lisboa, a face menos má da boa moeda

OPINIÃO | NP | 15

Crónicas ao Cais do Gás, em Belém, ou em alternativa recorrer aos marinheiros que, afáveis, se deslocam com bidões à estação de serviço mais próxima.

Recordo que antecedendo a Expo 98 e para atrair o investimento a Oriente, o então presidente da CML, João Soares, anunciava a reconstrução da avenida Infante Dom Henrique como uma via privilegiada de acesso à nova zona da cidade e que ligaria toda a zona ribeirinha. Vieram, entretanto, outras cabeças pensantes que decidiram empecilhar essa ligação, desde a 24 de Julho até ao Terreiro do Paço. Remodelaram a circulação, afunilando o tráfego pela supressão escusada de faixas de trânsito, sendo que uma dessas passou a estacionamento pago. Agora quando por lá transitam vagarosamente em pára arranca, remoam-se os que votaram na equipa de António Costa, inimiga declarada do automóvel. Mas o executivo municipal parece também não morrer de amores pelos habitantes do Parque, já que a propósito da Reorganização Administrativa de Lisboa preferiu antagonizar-nos, propondo para a única Freguesia a criar nesse âmbito, o seguinte: -habilidosamente apelida-a de Oriente, nome que a AMCPN adoptou na 1ª petição à AR; -assume a amputação do lado norte do PN que perde uma identidade própria, reconhecida unanimemente por todas as forças políticas; -que não se fica apenas pela zona de intervenção da Expo 98, pretendendo-a fundir com a faixa de território adjacente, delimitada pela Av. Infante Dom Henrique. Essa zona inclui o Casal dos Machados, a Quinta das Laranjeiras e a Centieira, bairros sem qualquer tipo de afinidade ao nível de infra-estruturas existentes. A este respeito, estranho que a Parque Expo não tenha divulgado publicamente a sua opinião quanto ao que Lisboa preconiza para um território que continua a administrar? É a minha convicção pessoal, que tal Freguesia foi pensada à medida da ambição do actual presidente dos Olivais. Impedido por limitação legal de se recandidatar em “casa”, poderia vir a fazê-lo no PN alavancando o seu score nos votantes desses bairros limítrofes, onde a esquerda tem predominado. Um autêntico cozinhado político, avalizado pelo PSD Lx, em troca de garantia socialista de que Telheiras não se autonomizaria da “sua” JF Lumiar. Durante o período de discussão pública da referida RAL, a AMCPN marcou presença quer em sessões plenárias da Assembleia Municipal quer em debates promovidos por diversas juntas (curiosamente a dos Olivais absteve-se de auscultar a população sobre a redução em área da freguesia), sempre colocando em agenda o tema da “nossa” Freguesia. Tivemos oportunidade de discursar, questionar e atrair a atenção dos políticos locais, que na sua

Nota – A iluminação pública, das faixas centrais das avenidas do Parque, está instalada em altura e por esse motivo no trecho norte da Alameda dos Oceanos, a visibilidade nocturna não é a mais adequada. A luz desses candeeiros projecta-se acima das copas das árvores, criando zonas de penumbra que ensombram a visibilidade de algumas das várias passadeiras. À data em que escrevo, decorre necessária intervenção de repintura, capaz de resolver o problema. À cautela, sugiro medida eficaz e de baixo custo: colocar pequenas placas muito em voga, que piscam, assinalando a proximidade da passadeira de peões aos condutores mais distraídos e aos forasteiros!

“...a equipa de marinhagem residente, constituída por profissionais experientes e atenciosos, uma grata surpresa que recebi quando me tornei cliente.”

maioria concretizaram posições solidárias ou de apoio futuro, aplaudindo o contributo empenhado dos moradores do PN. Do lado do PS, retenho duas frases proferidas por actuais deputados da AR que comprovam a animosidade acima referida, uma arrogante: “aproveitem esta oportunidade que não terão mais nenhuma”, a outra mais imbecil “não aceitamos uma freguesia gerida como um condomínio privado (?)”.

Marinhagem de Excelência

A nossa Marina, mesmo sendo a doca do Porto de Lisboa mais afastada do mar, teve sucesso extemporâneo e imediato junto dos proprietários náuticos. Para isso contribuiu a equipa de marinhagem residente, constituída por profissionais experientes e atenciosos, uma grata surpresa que recebi quando me tornei cliente. Dos 400 lugares de amarração instalados quase metade estão ocupados, motivo mais que suficiente para a abertura do posto de combustível, aí instalado há cerca de 10 meses. Segundo ouvi dizer, a vistoria ao equipamento eterniza-se, enleada entre diversas instituições, por questões de soberania territorial. Como futuro utente, desejo que se entendam rápi-

do, viabilizando um posto que inclusive funcionou durante a Expo. É essencial às embarcações de recreio que para abastecerem, têm de se deslocar

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Uma quinta na escola 16 | NP | LOCAL

A CNJ – Confederação Nacional de Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural, responsável pela Feira Rural do PN, avança, agora, para um outro projecto que tem como objectivo a criação de quintas pedagógicas nas escolas públicas e privadas do Parque. Luís Saldanha fala-nos um pouco sobre ele

Este projecto vem alertar para o facto de “nos últimos anos ter-se verificado um afastamento de uma franja significativa da sociedade, em relação ao mundo rural, um desconhecimento em relação à origem dos produtos alimentares e suas funções, uma alteração nos hábitos alimentares, o aumento de doenças associadas a distúrbios alimentares e um maior sedentarismo com impacto negativo ao nível da saúde.” Neste sentido, o projecto consiste na realização de acções em espaço escolar, com o objectivo de sensibilizar, formar e informar os mais jovens,

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sobre a importância da agricultura e dos seus produtos na promoção de uma alimentação saudável e desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Para Luís Saldanha, “uma quinta na escola procura precisamente envolver a comunidade escolar, especialmente os alunos, neste mundo dos frutos e legumes, suas origens, suas histórias, seus modos de produção e benefícios. Para isso, com este projecto, pretende desenvolver actividades com os alunos, em sala e espaço aberto, com a construção de uma horta/jardim pedagógico, aonde possam ter contacto com as plantas, o solo, a água e todo os processos de cultivo, de modo a dotar os jovens de um maior conhecimento sobre os produtos que consomem ou possam vir a consumir.” O responsável desta confederação adianta, ainda, que “pretende-se, também, que com as actividades a desenvolver, os alunos adquiram uma maior consciência ambiental e reconheçam a importância da agricultura para um desenvolvimento sustentável, tendo em conta as boas práticas utilizadas assim como os diferentes modos de produção, modo de produção biológica, modo de produção integrada, entre outros, sem esquecerem o meio em que se encontram envolvidos.”

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“...pretende-se, também, que os alunos adquiram uma maior consciência ambiental e reconheçam a importância da agricultura para um desenvolvimento sustentável...” Os objectivos principais são: melhorar o conhecimento sobre os alimentos que consomem; terem consciência da importância de uma alimentação saudável; conhecer as funções dos diversos alimentos; conhecerem a importância da agricultura na alimentação; conhecerem o papel da agricultura para um desenvolvimento sustentável; obterem maior consciência ambiental.

Luís Saldanha conclui referindo que “as acções a realizar serão efectuadas por dinamizadores da CNJ, com o apoio dos professores se se entender necessário ou for oportuno, funcionando como um laboratório da sala de aula, a título de exemplo, na matemática para determinação de volumes, áreas, perímetros, estatística ou podem ser inseridas em actividades extra curriculares. “



Bem-estar e felicidade 18 | NP | LOCAL

Gonçalo Peres, morador e empresário do Parque das Nações, fala-nos sobre o porquê e vantagens da escolha da bicicleta como meio de transporte principal e como essa opção foi responsável por mudar a sua vida.

Usas bicicleta porque trabalhas perto de casa ou trabalhas perto de casa para poderes usar a bicicleta? Por acaso a opção da bicicleta surgiu com o nascimento do meu filho, há 3 anos. Como fazer para o ir buscar / levar ao berçário? Só temos um carro, que a minha mulher utiliza em deslocações para fora de Lisboa, e leválo à pendura na scooter estava fora de questão (pelo menos até aos 7 anos). O percurso também é demasiado longo para ir a pé (5 km, ida e volta). Lembrei-me da minha visita a Copenhaga, onde as bicicletas abundam e é banal ver as mães e pais transportarem os filhos de bicicleta. Uma imagem tão bonita, quanto racional.

Estava tomada a decisão. E nem imaginas o prazer que é (para mim e para ele) fazer o percurso até à escola: não gasto um tostão de gasolina, não poluo nem congestiono, queimo umas calorias pelo caminho e ainda desfruto duma vista privilegiada. O facto de ter o meu negócio a Cineteka - ao pé de casa, também contribuiu para eleger a bicicleta como o meio de transporte principal para deslocações nas imediações do Parque das Nações (PN).

dos portugueses é comodista, vaidosa e facilmente influenciável pelas “modas”. Ter um carro é uma espécie de objectivo de vida dum jovem português de 18 anos, uma manifestação de independência, uma forma de se sentirem seguros... Por comparação, um jovem dum país nórdico ambiciona viajar pelo mundo. É mais barato, não fica agarrado a seguros, imposto de circulação e revisões anuais, prestações mensais e a preços de combustível galopantes.

Que opinião tens sobre a forma como os portugueses se deslocam e porquê? A minha opinião é que uma percentagem demasiado elevada

Como achas que se deviam deslocar? Em locais planos e trajectos curtos, como é o caso do bairro do PN, a bicicleta é sem dúvida a

melhor opção. Para trajectos mais longos, a escolha deveria recair primeiro na rede de transportes públicos e depois na opção scooter/pequeno motociclo. Como sabem, há poucos anos passou a ser possível conduzir motociclos até 125cc com a carta de carro. Esta opção traz inúmeras vantagens: uma scooter é muito mais barata que qualquer automóvel, não só no custo de aquisição, como na manutenção, seguros, isenção de imposto de selo, além de que consome e polui muito menos e estaciona-se em qualquer lugar, ocupando muito menos espaço. Infelizmente a moda ainda não pegou e continuo a ver mesmo muito poucas scooters quando comparado com uma qualquer Sevilha, Barcelona, Madrid, Paris, Roma, etc... E pergunto-me como é possível que as pessoas continuem a não encarar seriamente esta opção, preferindo agonizar em filas intermináveis de pára/arranca e depois na caça ao lugar de estacionamento perto do trabalho/universidade? Utilizo a scooter como meio de transporte há mais de 20 anos e só vejo vantagens. O carro deveria ser a última opção e justificada por uma necessidade palpável. Só deveríamos usar o carro quando somos mais de dois passageiros, ou caso tenhamos que transportar alguma coisa, ou quando não existem alternativas (bicicleta, transportes públicos, scooter). Tenho a certeza de que 20% das pessoas que usam o carro no dia-a-dia, podiam fazer o “switch”. E 20% menos de carros a circular faz toda a diferença a vários níveis.


LOCAL | NP | 19

Como é que a tua forma de mobilidade mudou o teu dia-adia? Que mudanças trouxe para ti e para a tua vida? Por um lado trouxe uma enorme poupança no orçamento mensal. Agora olho para trás e penso na estupidez que seria sustentar dois carros. Usar a bicicleta dá-me uma sensação de bem-estar e felicidade. Já somos tão poluidores com o nosso estilo de vida ocidental (Já pensaste na quantidade de lixo que produzimos por dia, apenas com a nossa higiene e alimentação?), que pelo menos é uma forma de nos sentirmos mais em harmonia com o mundo. Também me faz sentir mais integrado com o nosso bairro, pois os extremos norte e sul, do PN, ficam mais próximos, percorremos percur-

sos mais interessantes, junto ao rio por exemplo, e podemos cumprimentar um vizinho pelo caminho. De carro seria mais difícil.... Uma das razões que levou ao urban sprawl foi precisamente o aumento da capacidade financeira dos agregados familiares portugueses (nomeadamente na mulher) possibilitando o aumento do parque automóvel permitindo a deslocação da periferia para a cidade. Achas que a actual situação económica vai alterar o estigma de sermos um dos países com maior parque automóvel por agregado familiar? Achas que o carro vai deixar de ser tão prioritário? Para bem de todos nós e da felicidade das pessoas que conse-

guirem fazer o “desmame” do carro, eu espero que sim. Gostava que cada vez mais pessoas percebessem que sustentar o seu carrinho que as transporta todos os dias sozinhas pela cidade, não lhes traz felicidade, nem independência nem segurança. Traz sim mais poluição, despesas, stresse e preocupações. Libertemse! Tomem decisões mais racionais e sejam mais felizes. Nos países pobres as pessoas andam de transportes públicos, bicicleta e motociclo porque não podem sustentar um carro. Nos países desenvolvidos as pessoas também andam de transportes públicos, bicicleta e motociclo porque é mais racional e sustentável. Em Portugal as pessoas amam os seus carros... porque será? Não sei se vai ser fácil

mudar esta dependência do automóvel. Há mais de 2 anos que vou regularmente buscar ou levar o meu filho à escola de bicicleta. Achei que vendo o exemplo, outros seguiriam os meus passos, ou as minhas pedaladas. Infelizmente continuo a ser o único. Apesar de ser uma IPSS, o que não faltam são bons carros à porta... a contrastar com a minha “pasteleira” que custou 200 euros. De que forma achas que se conseguiria ter uma mobilidade mais sustentável? Sensibilizando as pessoas para que o carro só deve ser usado em caso de necessidade. Mostrando o exemplo das outras cidades europeias. Incentivando e desmistificando a imagem que os

jovens e uma boa parte da população têm dos transportes públicos. Ainda este Domingo, estava só com o meu filho e aproveitei para irmos até à praia. Como éramos só os dois, optei por irmos de transportes públicos. Apanhámos o autocarro 28 até ao Cais do Sodré e aí o comboio até ao Estoril. A viagem correu na perfeição, cumprindo eficazmente o objectivo de nos levar ao nosso destino, e foi bem mais divertido, ecológico e económico do que ir de “enlatado”. No caso concreto do PN, acho que uma campanha de “outdoors” e até um concurso promovido pelo “Notícias do Parque” e nas redes sociais da AMCPN e da Parque Expo, que promovesse o uso continuado da bicicleta no dia-a-dia, porque não?

“Por um lado trouxe uma enorme poupança no orçamento mensal. Agora olho para trás e penso na estupidez que seria sustentar dois carros. Usar a bicicleta dá-me uma sensação de bem-estar e felicidade“

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Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é como voltar ao Éden... Milan Kundera Eu adoro cães, gatos… cavalos, burros, vaquinhas, porcos, coelhos e todos os seres com mais de duas patas. Tempos houve em que os meus 5 gatos me arruinavam o orçamento, muito mais do que o pagamento do condomínio. Contudo, não posso

aceitar que o prazer (ou vaidade) de alguns obrigue ao desprazer de outros… Ou seja, vivo na Expo desde 1998, altura em que éramos ainda poucos e os passeios pelo nosso bairro não implicavam cruzarmo-nos com dejectos caninos. Com

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o passar dos anos, a população do Parque das Nações tem vindo a aumentar significativamente e, com ela, o número de cães que por aqui vive. Há para todos os gostos e tamanhos, raças e graus de educação. Da minha janela, observo o cão que só atravessa a passadeira quando o dono avisa, o cão que incomoda tudo e todos porque devia andar de trela e não anda e o cão que defeca em frente à porta do prédio sem que o dono com isso se rale. Observo também os donos conscienciosos que só passeiam o seu animal com o correspondente saquinho preto para apanhar os dejectos. No entanto, das duas uma: ou o número de canídeos tem aumentado ou o número de donos sem qualquer educação cívica tem diminuído. É crescente o número de dejectos caninos com que me vejo obrigada a cruzar-me sempre que saio à rua para ir ao café, à farmácia, ao super ou ao cabeleireiro. Isto sem referir os espaços verdes onde se acumulam embalagens vazias, preservativos usados e, claro, cocó de cão… Sabemos que quem visita Lisboa vindo das cidades mais avançadas da Europa, é confrontado com a deplorável visão da sujidade que nos caracteriza. E os dejectos caninos são, sabemo-lo, uma das principais causas de sujidade da via pública. Apesar das campanhas de sensibilização, a remoção destes dejectos está longe de ter sucesso. A primeira campanha de sensibilização pública é datada de 1992. Alguns anos mais tarde, surge a campanha com mais impacto nesta matéria: “Presentes do seu cão não obrigado”, realizada faseadamente entre 1995 e 1997. Estas campanhas têm vindo a apelar à formação de uma consciência crítica, em defesa do espaço público, pela pressão social que esta pode

exercer junto dos donos dos animais, sempre que o seu comportamento não manifeste respeito pelos outros. E, de facto, desrespeito pelos outros é o que mais eu tenho notado ultimamente neste bairro. Só pergunto por que razão a lei não é cumprida e as coimas aplicadas. Andaremos esquecidos de que, com as alterações ao Regulamento de Resíduos Sólidos da Cidade de Lisboa, compete aos proprietários de canídeos a responsabilidade pela limpeza e remoção imediata dos dejectos produzidos pelos seus animais de estimação? E a Polícia? Por que razão não ousa punir os poluidores? Importa lembrar que quem, como eu, optou por viver na Expo, optou claramente por um novo conceito de vida na cidade. E ser obrigada a desviar-me constantemente de dejectos canídeos, por mais exóticos que os cães que os produzem sejam, é um sinal claro de falta de civismo e de empobrecimento da qualidade do ambiente urbano, interferindo também com a saúde pública. Por tudo isto, e tendo em conta que a PSP não parece muito interessada em andar atrás de cocós de cão (e terá certamente muito mais com que se preocupar), proponho que sejamos nós, habitantes, a mantermo-nos alerta e a chamar a atenção dos muitos prevaricadores que orgulhosamente passeiam o seu animal de estimação, quando nos apercebermos da sua falta de respeito para connosco. Parece mesmo que algum dos proprietários de canídeos do Parque das Nações se esquecem de que não basta parecer… é preciso sobretudo ser! Carmo Miranda


ENTREVISTA | NP | 21

“Os clientes reconhecem a qualidade do nosso serviço” Depois de anos de indefinição, a Marina do Parque das Nações encontra-se, finalmente, a funcionar em pleno. O Notícias do Parque falou com o Eng. José Vilar Filipe, director da marina, que nos deu a conhecer a nova dinâmica da Marina do Parque das Nações e os principais obstáculos que tem enfrentado. Por: Bernardo Mata

Como é que tem sido a evolução da Marina do Parque das Nações? A fase de construção das infraestruturas terminou há cerca de dez meses, com a recuperação do Edifício Nau. Mas esta nova era da marina já começara em Agosto de 2009, altura em que se completou a reoperacionalização da baía sul. Portanto, já temos praticamente dois anos de experiência e, completada esta fase de consolidação da obra, a nossa maior preocupa-

ção de momento é conseguir criar o dinamismo necessário para captar clientes. Uma marina não é um parque de estacionamento de barcos. Felizmente, o Parque das Nações é uma zona onde se promove uma grande quantidade de acontecimentos e temos de saber tirar partido deles. Um outro ponto importante da nossa acção prende-se com a dinamização do estuário do Tejo. Todas as infra-estruturas ligadas ao rio estão em uníssono nesta questão: há que encontrar

formas de dinamizar conjuntamente o estuário e de promover um produto que é comum a todos. De que forma é que esta marina tem evitado cair nessa designação de “parque de estacionamento de barcos”? Logo que as embarcações chegam, existem marinheiros que lhes prestam o apoio necessário. É logo por eles que passa muito do interface e empatia entre o cliente e a marina. Depois, há

uma recepção que oferece auxílio em questões burocráticas e turísticas. Se houver algum problema com a embarcação, temos uma zona técnica onde se prestam reparações para que esta continue a sua viagem em segurança. Temos ainda um conjunto enorme de serviços que permitem às pessoas tirar o máximo partido da água e do meio aquático. Se quiserem fazer um jantar gourmet a bordo de uma embarcação, nós disponibilizamos. Se quiserem fazer um

passeio no Tejo, com passagem por locais menos conhecidos, arranjamos forma de o fazer. Portanto, todos estes serviços vão muito além do local onde se deixa o barco até à próxima viagem. Isto não é um negócio de arrendamento de espaço, mas sim de acolhimento, da mesma forma que o é, por exemplo, a hotelaria. C o mo é q u e a M a r in a d o Parque das Nações se diferencia da restante oferta na zona de

Lisboa? A localização é excelente e temos uma infra-estrutura de grande qualidade, quer nos serviços que presta, quer em termos de segurança. São instalações recentes e perfeitamente adequadas às exigências actuais. Cumprimos todo o tipo de exigências técnicas e ambientais, e recebemos até a Bandeira Azul, logo no primeiro ano de actividade. A qualidade do nosso serviço tem sido, aliás, reconhecida pelos nossos clientes.


22| NP | ENTREVISTA Tem havido da vossa parte a preocupação em envolver a comunidade do Parque das Nações nas actividades da marina? Desde sempre. As pessoas precisam de ser aliciadas para a náutica e tem sido essa a nossa intenção e determinação. Neste aspecto, o centro náutico assume um papel muito importante já que permite às pessoas terem um primeiro contacto com a actividade. Por exemplo, fizemos recentemente um open day e tivemos 400 pessoas no centro náutico a fazerem iniciação à canoagem e à vela. Temos a felicidade de poder aproveitar a Doca dos Olivais, que apresenta condições excepcionais para o ensino destas actividades. Claro que não estamos circunscritos a essa zona e, quem mostrar interesse, pode sempre avançar para as nossas actividades no rio. Temos agora um workshop de “Stand Up Paddle”, que permite às pessoas fazerem uma iniciação ao surf mais simples, e começámos também um programa de vela para pessoas com deficiências, numa parceria com a Associação Salvador e a Associação Gulliver. As reacções têm sido óptimas. Criou-se em pouco tempo um espírito e uma dinamização que têm sido muito bem aceites pela comunidade. Isso significa que, dentro das nossas capacidades, podemos incentivar as pessoas que estão na dúvida sobre se devem ou não aderir. Concorda que existe falta de cultura náutica em Portugal? Haverá poucas áreas do conhecimento e da intervenção tecnológica em que tenhamos tão boa aceitação internacional como no Mar. Infelizmente, a receptividade entre a população é ainda diminuta, apesar de todos os esforços para que se dinamize o Mar e para que este seja reconhecido como o nosso maior recurso. Daí a importância dos centros náuticos e da capacidade formadora: há que fazer com que as pessoas saiam dos centros comercias para praticar uma actividade saudável como a náutica. Mas considera que a náutica de recreio é uma actividade em crescimento no nosso país? Nos anos 90 e na primeira metade da década passada, a náutica conheceu um grande crescimento em todas as suas componentes. Houve três factores determinantes para esta expansão. Em primeiro lugar, as

“Isto não é um negócio de arrendamento de espaço, mas sim de acolhimento, da mesma forma que o é a hotelaria” “Cumprimos todo o tipo de exigências técnicas e ambientais, e recebemos até a Bandeira Azul logo no primeiro ano de actividade. “ embarcações passaram a ser feitas de fibra, o que permitiu baixar o preço dos equipamentos. Os iates não são o único produto que existe. Os barcos podem ser relativamente económicos desde que feitos em plástico e com dimensões e capacidades mais limitadas. O segundo factor é a curva demográfica. As pessoas reformam-se cada vez mais cedo e querem usufruir de um estilo de vida mais aventureiro no início da reforma. O último aspecto é que a náutica deixou de ser um negócio para quem tem barco. O aluguer de embarcações permite a adesão de todas as pessoas que possam ter gosto pela náutica como forma de lazer. No entanto, desde 2008, que este crescimento tem abrandado. A náutica de recreio continua a ser um negócio em expansão, mas não com a dimensão que vinha a ter nos 15 anos anteriores. O envolvente económico será certamente um factor determinante, mas estou convencido de que haverá uma retoma no sector a médio prazo. Por outro lado, não posso deixar de referir que a forma administrativa com que se tem encarado este negócio não pode ser tão restritiva como a legislação prevê. Vê o excesso de burocracia como um obstáculo às actividades náuticas? Tem sido reconhecido oficialmente que se tem de fazer mudanças. Por exemplo, o aparecimento de um balcão único, que faz a gestão de todo o sistema administrativo, iria permitir que não tivéssemos de andar a correr vários departamentos para conseguir o que queremos. Isto seria determinante porque não desmotiva as pessoas e só

nos iria colocar em pé de igualdade com a concorrência internacional que já beneficia destas circunstâncias. Além do mais, o interessado em experimentar a náutica de recreio deve poder fazê-lo sem licenças, cartas e todo o conjunto de burocracia que acaba, muitas vezes, por o desmotivar. Concorda com a ideia de que existe também uma certa dispersão das entidades ligadas ao Mar em Portugal? É verdade. Nós próprios temos uma quantidade de entidades a quem solicitar autorizações e pedir licenças, entidades essas que, por sua vez, ainda têm de dar conhecimento a outras. Mas não é algo que sucede só com a náutica: acontece sempre que há várias entidades a operar sobre o mesmo meio. Há uma grande dispersão de entidades com competências que nem sempre são fáceis de coordenar, e o estuário do Tejo é bem o exemplo disso. De qualquer forma, julgo que há uma tendência para esbater essas sobreposições e isso tem-se vindo a notar. O turismo náutico é visto como um a acti vida de direccion ada para um público com algum poder económico. O que é que se tem feito para combater esta noção? O golfe também é visto como um desporto de elites, mas não é preciso comprar um set de 24 ferros, quando com dois ou três se consegue tirar o prazer da modalidade. Aqui é a mesma coisa. Não é preciso um barco de 18 metros para usufruir das valias da náutica. Um barco de oito metros serve perfeitamente e custa um quinto do preço. Além do mais, nos dias de hoje,

é perfeitamente natural que uma pessoa que queira fazer uma viagem num país mais longínquo não leve a sua viatura até ao local, já que terá lá embarcações capazes de resolver a sua necessidade de deslocação. É o que acontece em países como a Croácia, a Grécia e a Turquia, cujo modelo não se baseia tanto nas pessoas com embarcações, mas sim naquelas que procuram a experiência náutica num período relativamente curto. Portanto, creio que é uma falsa ideia aquela de que a náutica está relacionada com um extracto social de grande capacidade económica. E relativamente ao público mais jovem? Têm procurado atraí-lo? Já temos protocolos com escolas, exactamente para que tragam os seus alunos ao centro náutico, permitindo-lhes ter uma primeira experiência com a náutica. Mas é algo que tem que ser ainda mais fomentado.

“Criou-se em pouco tempo um espírito e uma dinamização que têm sido muito bem aceites pela comunidade.” “O interessado em experimentar a náutica de recreio deve poder fazê-lo sem licenças, cartas e todo o conjunto de burocracia que acaba, muitas vezes, por o desmotivar.” “Não é preciso um barco de 18 metros para usufruir das valias da náutica. Um barco de oito metros serve perfeitamente e custa um quinto do preço.” “A Marina do Parque das Nações não é um porto que também tem náutica de recreio: é uma marina de náutica de recreio urbano.”


ENTREVISTA | NP | 23

Expo

O melhor de Itália em Portugal

Sente que a Marina do Parque das Nações já é um ponto de passagem atraente para os turistas? Dois anos são dois anos. Não podemos achar que já somos uma referência, mas não tenho dúvidas de que começamos a sêlo, a avaliar pelas excelentes reacções que temos tido às acções que dinamizamos. Por exemplo, fizemos um encontro de Natal em que os vários skippers trouxeram um produto do Natal da sua terra. São também organizados vários passeios no rio, que permitem que os nossos clientes se conheçam e comecem a organizar passeios entre eles. É muito semelhante ao que acontece no turismo de aventura: uma pessoa pode ter algum receio de avançar sozinha, mas se for acompanhada com mais quatro ou cinco, avança sem dúvida nenhuma. Mas, no fim de contas, o turismo precisa é de sítios para visitar. É esse o segredo. No caso da Grécia e da Croácia, por exemplo, o turismo anda em volta das ilhas. Por isso, temos que descobrir, aqui, no Tejo, destinos para as pessoas visitarem. E temos tanta variedade que não vai ser difícil potenciar esses locais. Não basta dizermos que temos muito sol, águas excelentes e boas refeições. Temos de promover os sítios como um produto turístico, e por isso é que é muito importante que os operadores de toda a zona do estuário se possam organizar para esse fim. De onde vêm as pessoas que utilizam a marina? Existem essencialmente três segmentos. Há os residentes, que usam a marina mais como parque de estacionamento já que

lhes permite ter a embarcação próxima de casa. Um terço desses residentes vive no Parque das Nações ou em zonas limítrofes. O segundo segmento são as pessoas que nos visitam pelas condições de segurança que a Marina do Parque das Nações lhes oferece. É uma marina semi-fechada, com boas condições de estabilidade e segurança, e as pessoas deixam aqui os barcos durante os períodos em que não os pensam utilizar. O terceiro segmento são os turistas, e esses vêm muito pela zona de Lisboa onde nos inserimos: o Parque das Nações, que é considerada a zona mais agradável e moderna da cidade. Outra das nossas vantagens é que não temos embarcações comerciais por perto. A Marina do Parque das Nações não é um porto que também tem náutica de recreio. É uma marina de náutica de recreio urbano. É importante referir ainda que grande parte dos nossos visitantes vem por informações que receberam de quem já cá esteve. Este “bocaa-boca” é crucial para o nosso sucesso. Que cuidados tem a Marina do Parque das Nações quanto à gestão ambiental? Quando começámos as obras já tínhamos como objectivo corresponder aos critérios da Bandeira Azul, portanto não é de estranhar que, ao fim de um ano, já a tivéssemos recebido. Mas o aspecto ambiental passa muito pela adesão dos utilizadores. Podemos ter todos os sistemas montados e a funcionar, mas, se as pessoas não aderem, é difícil cumprir os objectivos. Temos feito campanhas junto dos utilizadores, tentando criar hábitos no sentido de cum-

prir os requisitos ambientais, como a separação do lixo, a recolha dos resíduos, ou os cuidados a ter com operações poluidoras da água. Temos de ser firmes com os utilizadores, mas também fazer com que eles compreendam o benefício que têm em respeitar certas medidas. E isso tem sido feito com acções de divulgação e também com o papel de monitorização feito pelos marinheiros logo que uma embarcação chega à marina. De qualquer forma, temos tido excelente receptividade por parte das pessoas e até agora não têm existido quaisquer problemas. Podemos dizer hoje que a Marina do Parque das Nações já foi adoptada pela comunidade local e vice-versa? Estamos a começar. O Edifício Nau será crucial na dinamização desse interface com a comunidade. As pessoas virão à marina, não apenas para ver as embarcações, mas também porque há lojas, estabelecimentos, animações e restauração. Claro que nem todos estarão interessados em vir para dentro de água, mas provavelmente já não se importam de estar numa esplanada sobre a marina, em vez de estarem enfiados num centro comercial. Em Fevereiro, organizámos dois dias de open day na Nauticampo, com visitas ao Tejo e passeios de meia hora. Apareceram 250 pessoas. O público existe, é preciso é que os incentivemos a ganhar o gosto. São acções que vamos fazer mais vezes, precisamente para que as pessoas possam ter um primeiro contacto com a náutica, que depois possa evoluir para algo mais.

Rua do Zambeze, 4.43.01-D, Loja 37 • 1900-069 Lisboa Tel.: 91 621 62 21 www.grupovalentinorestaurantes.com


Actividades Náuticas no 24 | NP | LOCAL

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Algumas das actividades que a Marina Parque das Nações e o Centro Náutico desenvolvem. Saiba mais em www.marinaparquedasnacoes.pt

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2011

TABELA DE PREÇOS | RATES

Embarcação Boat Classe Class

Comprimento Length

I

15 €

220 €

8,01 a 10m

20 €

V

12,01 a15m

34 €

VII

20,01 a 25m

51 €

IV

10,01 a 12m

VI

15,01 a 20m

Motas de agua / Jetskis

CONTRATOS +364 dias Embarcação Boat

Pronto pagamento

I

II

IV VI

VII

20,01 a 25m

Motas de agua / Jetskis

405€

575 €

9€

143 €

864 €

Serviços (preço por serviço) Price per service Grua Crane

Rampa Slipway

Lav Casco Hull wash

36 €

15€

62 €

29 €

43 €

15€

15€

Grua | Crane 3 tons max

18 €

15€

Trianual 3 years

1.930 €

3.780 €

5.545 €

3.700 €

6.560 €

1.320 €

3.776 € 9.630 €

I

II

III

24.905 €

VI

2.560 €

0,45 €

Boat

16.960€ 18.230€

7€

83 €

Embarcação

IV

9.310 €

8.660 €

0,45 €

0,45 €

7€

7€

0,45 €

7€

0,45 €

7€

0,45 €

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10.630 €

11.490€

Mês Month

53 €

20 €

7.240 €

5.870 €

Dia Day

Catamarans | acresce 50% sobre o valor de tabela para a sua classe Adds 50% to its class

Bianual 2 years

2.572 €

Terrapleno (Preço por m2) Boat Yard (m2)

Pórtico | Travel Lift Consultar Operador | Bookings with Estaleiro Naval de Lisboa

Anual 1 year

3.450 €

15,01 a 20m

332 €

783 €

8,01 a 10m

12,01 a15m

159 €

45 €

1.315 €

10,01 a 12m

V

24 €

Até 6m

6,01 a 8m

III

TEL: 00 351 218 949 066 FAX. 00 351 218 949 067 www.marinaparquedasnacoes.pt info@marinaparquedasnacoes.pt

Mês Month

10 €

6,01 a 8m

III

Marina Parque das Nações Edifício da Capitania Passeio de Neptuno 1990 -193 LISBOA

Dia Day

Até 6m

II

Posto de amarração Mooring fees

16.872 € 26.765 € 3.757 €

V

VII

Jetskis

Débito em conta

(valor de débito mensal)

114 € 170 € 290 €

Nota

• Adesão mínima de 12 meses.

320 € 507 € 750 € 805 € 113 €

Oferta | Para contratos +364 é oferecido 1 semana na Marina de Tróia ou Porto de Abrigo de Oeiras

Preços com IVA Incluído |VAT Included

O Centro Náutico da Marina Parque das Nações tem um leque de actividades para todos os amantes de desportos náuticos. Aulas de iniciação – canoagem, vela, windsurf – para os mais pequenos e não só. Esta é uma forma das crianças terem uma vida mais saudável e activa e de os pais também poderem participar nas actividades. Canoagem Idade Mínima -10 anos Domingos - 10h00 às 12h00 Inscrição 25 €+ Mensalidade 25€ Vela Idade mínima - 8 anos Sábados – 14h30 às 18h00 Inscrição 25€+ Mensalidade 40€ WindSurf Idade mínima - 12 anos Sábados - 10h00 às 12h00 Inscrição 25€+ Mensalidade 40€ Stand Up Paddle Surf Um desporto emergente com tradições havaianas, é uma actividade para todas as idades que promove a saúde e bem-estar físico, e desenvolve a sua condi-

ção física (resistência): cardiovascular e força muscular.

çarem-se num mundo de aventura e adrenalina.

Para os mais ocupados e que têm gosto pela prática de desportos náuticos, mas sem disponibilidade de horário, existe a possibilidade de aulas individuais ou a compra de pacotes para utilizarem conforme a sua disponibilidade

Turnos de uma semana, de 2ª a 6ª feira, durante o período de férias escolares de Verão.

15€ por Baptismo Pacote de 5 aulas: Vela / Windsurf – 80€ Canoagem - 60€ NOTA: Inclui IVA, seguro de acidentes pessoais e todo o material didáctico necessário. Férias Náuticas Destina-se a Crianças e Jovens dos 10 aos 15 anos, que se interessam pelo mar e desportos Náuticos. Dá-lhes a oportunidade de uma aproximação ao meio aquático, proporcionando o contacto directo com o mar e a liberdade normalmente associada ao mesmo. Irão experimentar as quatro modalidades existentes no Centro: CANOAGEM, VELA, WINDSURF e SUP onde poderão iniciar-se e/ou desenvolver técnicas que lhes permitirão lan-

A decorrer na Marina

Julho - 4 a 8 / 11 a 15/ 18 a 22/ 25 a 29

C e n t r o N á u t i co

Agosto 1 a 5 / 8 a 12 /16 a 19 22 a 26 / 29 a 2 de Setembro

M P N S a i l i n g A c a d e my

Setembro - 5 a 9 / 12 a 16 Preço: 195€ Vela para Todos A MPN estabeleceu um protocolo com a Associação Salvador e a Associação Gulliver que visa dar uma experiência náutica a todas as pessoas com deficiência, independentemente da idade. Cursos de Navegação Cursos de náutica de recreio com fim à obtenção de Carta de Marinheiro, Patrão Local ou Patrão de Costa. Cursos a realizar em horário pós-laboral, em colaboração com empresa certificada para o efeito pelo IPTM. Das 18h30 às 23h00, normalmente às terças e quintas feiras.

tores experimentados, decorre ao fim-de-semana e é composto por 8 aulas com a duração de 4 horas cada. Poderá optar por um dos seguintes horários, existindo a possibilidade de recuperar aulas em atraso. (Sujeito a vagas disponíveis) FIM DE SEMANA MANHÃ TARDE

AUL AS AL UGUER

Fins-de-semana a bordo | Sunset trip | Estágios de mar

Bird Watching | Speed trip | Taxi boat

A Marina Parque das Nações tem disponível cursos de vela

Domingo 09:30 às 13:30 14:30 às 18:30 Novo curso a iniciar agora Preço 250€

E VE NT OS

M P N S A I L IN G ACADEMY

Sábado 09:30 às 13:30 14:30 às 18:30

continuados, desde a iniciação à competição. A MPN Sailing Academy, powered by Terra Incógnita, uma academia de vela dirigida ao público adulto. O curso, ministrado por moni-


Parque das Nações Bateira Pato Real

Poderá embarcar numa Bateira típica do rio Tejo e dar um passeio de l5min na Bacia Norte do Marina. Apenas 4€ por passeio

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Abriu Bliss Coffee Bar na Edifício Nau. Não perca a oportunidade de acabar o dia nesta simpática esplanada

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guer de uma embarcação por um dia . Alie o charme de velejar ao seu desejo de quebrar a rotina.

LOCAL | NP | 25


26 | NP | OPINIÃO

DIÁRIO DE BORDO

Marina do Parque das Nações

ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt

Dia da Marinha do Tejo no Cais das Colunas.

Em Julho de 2005, durante um passeio pelo Tejo, assistimos a uma Regata de Embarcações Típicas do Tejo, que saíram do Canal do Montijo rumo ao Samouco. A beleza associada a este espectáculo das Canoas do Tejo com as suas Velas enfunadas no grande estuário do Tejo, levou-nos a publicar as várias fotografias que tirámos, na secção de Álbuns do Site da ANMPN, sem na altura conhecer ainda as associações que mantinham este riquíssimo património fluvial a navegar. Alguns meses mais tarde, recebemos um e-mail do Centro Náutico Moitense que, resumidamente, dizia o seguinte: “Já que gostaram tanto de ver as nossas embarcações a navegar no Tejo, venham vê-las, de perto, aqui na Moita.” Aceitámos de bom grado o convite e efectuámos a visita já em 2006. Para além da calorosa recepção, ficámos de alguma forma surpreendidos pelo facto de já conhecerem o nosso trabalho, não só a luta pela reabilitação da marina que na altura estava convertida num Tanque de Lama, mas também, a promoção e divulgação que fazíamos dos diferentes locais do grande estuário, como potenciais portos de destino, para um turismo de vertente náutica que carecia ser dinamizado. Nessa altura, assentámos unir esforços e trabalhar de forma articulada para atingir um conjunto de objectivos no domínio da náutica, em particular, obter um estatuto próprio para as embarcações típicas do Tejo que, ao longo de séculos foram responsáveis pelo transporte entre margens, fazendo naturalmente parte da cultura e da história das cidades e vilas ribeirinhas do grande estuário. Nesse dia, com gente simples, sem grandes estudos, mas com uma grande experiência de vida, aprendi uma das maiores lições da minha vida. Entrámos numa sala humilde onde

“Nesse dia, com gente simples, sem grandes estudos, mas com uma grande experiência de vida, aprendi uma das maiores lições da minha vida.” estava uma mesa e algumas cadeiras e pensei que iam dizer-me: “Esta é a nossa sala de reuniões!”. No entanto, e contrariamente àquilo que eu pensava, disseram-me: “Esta é a nossa oficina de ideias. Assim que assentamos numa ideia saímos para ali (apontaram através da janela a praia onde estavam as canoas) e colocamos a nossa ideia em prática.” Ou seja, para aquelas pessoas, entre o pensar e o fazer, havia uma distância de apenas 20 metros! Não usavam PowerPoint (nem sabiam o que isso era) e faziam Canoas a partir de “cortar o Pinheiro”, usando os saberes que lhes tinham sido transmitidos pelos seus progenitores, os mestres das ribeiras que ao longo de séculos foram responsáveis pela construção naval portuguesa, que levou a que o nosso pequeno país fosse conhecido em todo o mundo, como o descobridor das Estradas do Mar. Desde essa altura que, a ANMPN, tem vindo a trabalhar de forma articulada com as associações da outra margem do Tejo, em particular, nas participações que efectuámos na Nauticampo e noutros eventos. O trabalho realizado tem sido bastante frutuoso, assinalando naturalmente a criação da «Marinha do Tejo» através do Despacho n.º 15899/2008 de Sexa. o então Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar - Dr. João Mira Gomes. A «Marinha do Tejo» tem sido assim perpetuada até aos dias de hoje, através de um trabalho generoso e dedicado que transmite às gerações mais jovens a soberania sobre os saberes fruto de séculos de experiência viva, e conta com uma frota de cerca de sessenta embarcações, que constituem um pólo vivo do Museu de Marinha. No dia 25 de Junho, a «Marinha do Tejo» comemorou o seu 3º aniversário, o qual passou a fazer parte

integrante das festas de Lisboa. A Cerimónia de assinatura do Livro de Registos da «Marinha do Tejo» teve como palco o Cais das Colunas, com as embarcações fundeadas em frente à zona ribeirinha do Terreiro do Paço, fazendo reviver tempos de outrora. O evento, que foi transmitido em directo pela RTP1 para todo o mundo, através do Programa “Portugal sem Fronteiras”, despertou uma enorme afluência de público ao Cais das Colunas, que ganhou uma nova vida ao ter de volta as embarcações que, ao longo de séculos, asseguraram o transporte de pessoas e bens entre as duas margens. A Cerimónia começou às 10:30 e, após as assinaturas do Livro de Registos por parte dos Proprietários e Arrais das Embarcações, o Professor Carvalho Rodrigues, Vice-presidente da «Marinha do Tejo», entregou ao Chefe do Estado Maior da Armada Almirante Saldanha Lopes - o mencionado Livro, que regressará ao Museu de Marinha onde se encontra exposto ao público juntamente com outras peças que testemunham a vida e obra da «Marinha do Tejo». Usou depois da palavra o Almirante Saldanha Lopes, que enalteceu o trabalho que tem vindo a ser efectuado pela «Marinha do Tejo» na preservação do património associado a este pólo vivo do Museu de Marinha. Encerrou a cerimónia, como anfitrião, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa - Dr. António Costa - que, no uso da palavra, recordou a importância que o rio teve no desenvolvimento da cidade, manifestando a sua satisfação com a realização do evento. Conforme referiu, homenagear a «Marinha do Tejo» é homenagear também toda a história da cidade de Lisboa e toda a comunidade que se fixou ao longo dos séculos nas margens do Tejo.


OPINIÃO | NP | 27

Seguiu-se o embarque dos convidados nas embarcações da «Marinha do Tejo» que, depois de efectuarem vários bordos em frente à Cidade, com as velas enfunadas por um vento bonançoso vindo da barra, rumaram em desfile até à Base Naval de Lisboa, no Alfeite. Após o desembarque, as tripulações e convidados foram presenteados com um almoço (a tradicional sardinhada) que proporcionou um excelente momento de confraternização e convívio entre todos. O almoço terminou com a cerimónia de “partir o bolo” do 3º aniversário da «Marinha do Tejo». Um dia que ficará na memória de todos os que tiveram o privilégio de nele participar.

vídeo em www.noticiasdoparque.com “Marinha do Tejo – Vídeo”

Novo Restaurante e novo Café trouxeram lufada de ar fresco na oferta gastronómica da área da Marina

Os marinheiros são sobejamente conhecidos, em todo o mundo, por apreciarem a boa mesa. As razões são várias, mas penso que a mais preponderante tenha a ver com o facto das condições a bordo, em termos de cozinha e de confecção de alimentos, serem sempre muito limitadas. Principalmente em embarcações pequenas. Assim, quando estamos a

navegar em aproximação a um porto de abrigo, depois de vários dias de privações, já sonhamos com uma boa refeição à chegada. E quando essa refeição, em terra, não corresponde às nossas expectativas, é como se, no mar, apanhássemos uma tormenta… Para um marinheiro, a refeição em terra tem de ser sempre boa - já nos bastam as privações que, nesta área, temos de passar quando estamos a navegar. Há alguns anos a esta parte, no Veleiro do meu amigo Rui Fonseca, largámos de Ayamonte com destino a Portimão. Fizemos o planeamento da singradura para chegarmos à Marina de Portimão à hora de jantar e, durante as cerca de 12 horas de viagem, foram várias as vezes que falámos sobre o peixinho fresco grelhado que estaria à nossa espera num dos restaurantes da marina. Nem nos passou pela cabeça que, em pleno verão, os restaurantes da Marina pudessem estar todos a rebentar pelas costuras. Efectivamente, nem sequer reserva de mesa aceitavam, e nas mesas que estavam a ser atendidas, só víamos pessoas a reclamar...! Depois de várias tentativas sem sucesso, acabámos por ter, como jantar, comida chinesa num restaurante Chinês da marina, onde os empregados nem português falavam…! Recordo-me deste episódio, tal como me recordo das tormentas por que já passei no mar, quando o tempo não estava de feição. Por muito estranho que possa parecer, tenho passado várias tormentas “em terra”, nos restaurantes da zona ribeirinha da marina do Parque das Nações. Efectivamente, e como também já referi em artigos anteriores do NP, a grande maioria dos restaurantes

da marina petrificaram as suas Ementas na altura em que a marina estava convertida num Tanque de Lama e, lamentavelmente, após a sua reabertura, pouco ou nada têm feito para melhorar a qualidade e a diversidade da oferta. Foi assim com muito agrado que assistimos recentemente à abertura de um novo restaurante, “O Adamastor”, no Passeio do Adamastor, e do Café Bliss, no Edifício Nau, virado para a Bacia Sul da Marina. A qualidade em ambos é muito boa e o Restaurante Adamastor oferece inclusive, ao almoço e aos dias de semana, um menu completo com várias alternativas, por oito euros. Além da qualidade das refeições, a simpatia do staff é também muito boa, e acho que já interiorizaram perfeitamente o conceito de que, marinheiro não aceita passar por tormentas em terra. Faço votos para que mantenham a qualidade e que o seu sucesso possa ser catalisador do sucesso dos restantes…! A qualidade da Marina não pode ser vista apenas ao nível do Plano de Água. É fundamental que, toda a infra-estrutura envolvente funcione bem, de modo que o local possa ser uma referência em termos de pólo de lazer na futura Freguesia do Parque das Nações. Aos proprietários do Restaurante “Adamastor” e do Café “Bliss”, uma palavra de apoio pela aposta que fizeram na zona ribeirinha da marina. Continuem a servir bem e serão, naturalmente, um porto de abrigo para muitos marinheiros e seus amigos…! Saudações Náuticas, Paulo Andrade (presidente@anmpn.pt)


Escola de guarda-redes 28 | NP | LOCAL

Outubro é a data prevista para a abertura da Escola “O Guarda-redes em jogo”. Ricardo Peres está por trás deste projecto que, sem fins lucrativos, tem como objectivo aumentar em número e em qualidade esta posição do futebol português. Treinador de guarda-redes da Selecção Portuguesa encontrou, no Parque das Nações, o relvado ideal para desenvolver este projecto. A escola de futebol do Clube Parque das Nações será a parceira e o campo de futebol do Colégio Pedro Arrupe o local. nas melhores condições possíveis, seja a nível de estruturas ou de acompanhamento profissional. Pensamos que desta forma consigamos criar o gosto pela modalidade para a desenvolver e criar novas referências. Quais as características de um guarda-redes? As do alto rendimento são diferentes das de jovens que queiram praticar a posição. A principal característica é terem gosto. Mas para terem gosto têm que experimentar e para experimentar têm que experimentar bem. É esse contexto que estamos a tentar criar, para que experimentem da melhor forma possível para assim criarem gosto por um jogador que tem que estar inserido numa equipa, mas que pode ser diferente de todos os outros. Como surgiu esta ideia? Surgiu, essencialmente, por não haver a quantidade desejada de guarda-redes, em Portugal. Nem em quantidade desejável, nem em qualidade desejável. Vamos ter duas plataformas de trabalho: uma para atletas não federados, outra para atletas federados. Aqui surge a nossa aposta dirigida a estes atletas que, nos seus clubes, não têm a possibilidade de ter um treino específico da posição de guarda-redes. Oferecemos qualidade no treino específico, através da nossa metodologia assente na experiência que temos vindo a desenvolver, seja no Sporting Clube de Portugal, seja na Federação Portuguesa de Futebol. Oferecemos essa metodologia para os atletas poderem evoluir. A partir de que idade? Esses atletas podem ter entre os

4 e os 40 anos de idade. Queremos abranger todas as pessoas que sintam a necessidade e o gosto pela prática da posição. São atletas que poderão estar ligados a um clube que se deslocam à nossa escola para fazer a prática do treino específico, no início da semana, segunda e terça-feira e que depois, na quarta, quinta e sexta voltam aos seus clubes para integrarem as suas equipas. Desta forma tentamos colmatar esta carência que existe. O clube que não tenha possibilidade financeira para pagar a um treinador de guardaredes poderá ter, por uma quantia muito mais baixa, a possibilidade de colocar os seus guardaredes, seja das camadas jovens ou dos seniores, na nossa escola. Como chegaram ao Parque das Nações? Essencialmente pela parceria

que estabelecemos com a escola de futebol do Clube Parque das Nações, da responsabilidade dos professores Carlos Eduardo e Paulo Gomes. Dois excelentes profissionais com uma visão grande na área do futebol. Possibilitando, também, aos seus guarda-redes estarem na Escola do Guarda-Redes em Jogo. Fizemos uma visita ao Colégio Pedro Arrupe e ficámos encantados pela forma como fomos recebidos pelos responsáveis deste estabelecimento de ensino e, também, pelas excelentes condições aqui existentes. Quando é que um jogador se apercebe de que o caminho a seguir é pela posição de guardaredes? Se for um miúdo quando e como é que um pai se apercebe de que é esse o caminho a seguir? A nossa ideia é que seja o jovem

e não o pai. Tem que se criar um gosto pela posição. Culturalmente não é fácil porque é uma posição constantemente desprezada e sem uma referência, a nível nacional. Um erro do guarda-redes tem consequências emocionais muito mais vastas, mais penalizadoras para o jovem e terão que ser trabalhadas para desenvolver a auto-confiança e o saber lidar com esse erro. Trata-se de fazer do erro um rendimento, ou seja, todos vão errar e há que criar rendimento desse erro. A sociedade em geral é bastante penalizadora para o jovem guardaredes e isso promove algum abandono. E cabe-nos a nós, também, responsáveis, tentar mudar um pouco essa mentalidade e forma de ver o guardaredes. Portanto, sendo o jovem a decidir, ele tem que experimentar. Para experimentar tem que o fazer com qualidade de treino,

“Um erro do guarda-redes tem consequências emocionais muito mais vastas, mais penalizadoras para o jovem e terão que ser trabalhadas para desenvolver a auto-confiança...”


LOCAL | NP | 29

A Escola de Futebol Clube Parque das Nações - Associação Moradores e Comerciantes do Parque das Nações

E é cada vez mais diferente, certo? Sem dúvida. Isso tem que ficar bem assente. O guarda-redes tem, cada vez mais, um maior raio de acção na equipa. Hoje em dia vemos guarda-redes a construir o jogo de trás para a frente, a par-

ticipar na construção do jogo, com os seus defesas, na sua linha defensiva. O guarda-redes já não serve só para defender, serve também para atacar. Daí essa ligação umbilical que tem que haver entre ele e a restante equipa.

Este ano desportivo representou um novo arranque no funcionamento desta Escola de Futebol, a partir da mudança do local de funcionamento da Escola Vasco da Gama, para o Colégio Pedro Arrupe, com melhorias significativas ao nível do espaço de jogo. Esta mudança permitiu desde logo o aumento do número de praticantes, que se espera que continue a aumentar, até pela parceria estabelecida com a Escola de Guarda-Redes do treinador Ricardo Peres, da Selecção Nacional de Futebol.

A Escola de Futebol participou em encontros / convívios com outras escolas de futebol, tendo os atletas demonstrado estar ao nível daquilo que se faz nas melhores escolas de futebol. Esperando, enquanto entidade sem fins lucrativos, continuar a contribuir para o desenvolvimento desportivo e pessoal dos jovens, nesta zona habitacional em expansão, a Escola de Futebol funcionará às 4ª e 6ª feiras, a partir das 18.30 horas, e s t a n d o a b e r ta a t o d o s o s jovens dos 3 aos 16 anos. Mais informações em www.amcpn.com, ou pelo telefone 96 230 53 80.

A parceria com a Escola de Guarda-Redes prevê a continuação do aumento do número de praticantes desta escola de futebol

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Publicidade

30 | NP | ARQUITECTURA

URBE

A publicidade já faz parte do nosso dia-a-dia. Acordamos com rádio e com publicidade, abrimos a televisão lá estão os anúncios, saímos de casa e somos bombardeados com marcas e produtos, lemos um jornal ou uma revista e, claro, continuam a impingir-nos coisas. A publicidade é usada para divulgar ideias ou produtos comerciais e está sempre presente, em todo o lado, a toda a hora, em todos os tipos de suportes ou de meios.

PEÇAS DO PARQUE

Mas vamos focar-nos em arquitectura e urbanismo, nas nossas cidades. A publicidade urbana é um canal directo com o quotidiano dos consumidores. A sua comunicação é feita através de painéis, relógios, veículos ou mobiliário urbano e tem um impacto directo e

Por: Diogo Freire de Andrade Arquitecto dfandrade@conceitofa.pt

“Dentro dos pontos positivos destaco o carácter informativo que a publicidade poderá ter e a dinâmica que pode oferecer à cidade. Também as receitas que resultam da publicidade são importantes para as Câmaras aliviando o contribuinte no pagamento de mais impostos. Por outro lado há quem aposte em publicidade imaginativa ou com humor saindo da forma tradicional como este exemplo de um restaurante de peixe em que transformaram um MUPI num aquário.”

A publicidade urbana, por vezes, poderá ser tão agressiva que interfere com o equilíbrio da paisagem. Neste sentido há cidades que assumem a publicidade integrando-a na arquitectura como é o caso de Nova York na Times Square, Piccadilly Circus em Londres ou de Tokyo. Está nas mãos das Câmaras ou entidades de Gestão Urbana organizar a publicidade, controlá-la e evitar abusos. Na Cidade de Lisboa verificamos que a confusão é muita.Vários tipos de suportes, de dimensões, de localizações, de anunciantes, sejam eles privados ou públicos. Não parece haver uma lógica ou planeamento. Surgem como cogumelos por todo o lado. Os suportes desordenados poderão ser elementos perturbadores para o cidadão que tem o direito de usufruir de uma paisagem urbana equilibrada. Em 2010, o Arqt.º Nuno Teotónio Pereira referiu que um dos grandes inimigos do espaço público é a poluição visual. “Poluição visual que está no exterior; os cartazes que aparecem cada vez mais por todo o lado, cartazes electrónicos, de todas as dimensões, de todas as cores, de todos os tamanhos, que estão nos espaços

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!

tável poluição visual através da colocação desordenada. Também há o perigo da desinformação com cartazes a mais e a dificuldade de circulação para deficientes motores e peões devido à má colocação nos passeios.

!

repetido na população com um retorno eficaz de curta ou média duração. Arrisco a dizer que não há ninguém imune à publicidade urbana que nos persegue por todo o lado. No entanto, este tipo de publicidade tem pontos positivos e negativos. Dentro dos pontos positivos destaco o carácter informativo que a publicidade poderá ter e a dinâmica que pode oferecer à cidade. Também as receitas que resultam da publicidade são importantes para as Câmaras aliviando o contribuinte no pagamento de mais impostos. Por outro lado há quem aposte em publicidade imaginativa ou com humor saindo da forma tradicional como este exemplo de um restaurante de peixe em que transformaram um MUPI num aquário. Já em relação aos pontos negativos da publicidade incluo a inevi-

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Nova York, Londres e Tokyo

livres das zonas verdes, nos viadutos – os viadutos que são obras de arte feitas por engenheiros – esses viadutos são cobertos, são tapados por cartazes de publicidade, e isto para não falar já dos eléctricos, que eram muito bonitos quando eram amarelos e agora são transformados em cartazes, em geral, até bastante feios. Eu penso que é o inimigo actual mais importante a abater; esta publicidade exterior”.


Urbana

ARQUITECTURA | NP | 31

Um exemplo paradigmático é a Cidade de São Paulo. Em Janeiro de 2007 entrou em vigor a Lei Cidade Limpa proibindo a publicidade em outdoors, painéis em fachadas de prédios, táxis, autocarros e outros meios. Ficou fora desta restrição a publicidade nas paragens dos autocarros, relógios e locais próprios para o efeito. A Câmara Municipal local, com esta lei arrojada e corajosa contra lobbies e interesses estabelecidos, foi elogiada e copiada por outras cidades brasileiras e de outros países. O projecto Cidade Limpa fará sentido em cidades onde o caos visual se instalou. O que nós temos de aprender com o exemplo de São Paulo é que teremos de planear e impor regras, nomeadamente aos partidos políticos, para não termos de agir mais tarde de uma forma radical. Gostaria de salientar a honrosa excepção do Parque das Nações. A publicidade é mais controlada, com dois ou três tipos de suporte, a sinalização de locais e ruas bem desenhada.

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Exemplos de cartazes da lei Cidade Limpa !

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SLOW WAY 32 | NP | OPINIÃO

Stresse e a Cidade

A combinação e relação dos nossos afazeres diários com a natureza, privilegia esta zona. Torna-nos mais focados, lúcidos e até mais conscientes do que é realmente importante. Esta é uma opinião muito minha, uma vez que tenho a experiência de viver e trabalhar no Parque. A possibilidade de ganhar qualidade de vida foi uma das razões que me levou a mudar de casa, e mais tarde, a tentar encontrar um emprego mais perto de casa. Não só pela qualidade de vida, como também pela possibilidade de trabalhar com natureza ao redor. De manhã, à hora de almoço, ao final do dia, ou numa pausa a meio do dia, as opções são muitas: jardins, rio, esplanadas, ou também a confusão das lojas e tudo aquilo que a vida numa cidade cosmopolita proporciona.

A Felicidade dá Trabalho… Mas Compensa!

O Parque das Nações é uma área nobre de Lisboa. Pelas suas características paisagísticas, pelas infraestruturas e acessibilidades, proporciona não só uma excelente zona residencial como um local perfeito para se trabalhar.

Há uns dias atrás, num passeio de bicicleta de final de tarde, em que os raios de Sol abrilhantavam o céu com aquele tom alaranjado, em contraste com um azul do céu que se ia alterando para violeta, olhei em redor e reparei na quantidade de pessoas que estavam no Parque, também a exercitarem-se. De todas as idades. Desde a bicicleta, à corrida, à marcha,

Cursos desenvolvidos por pedagogos concebidos para as férias de Verão que conjugam o ensino de inglês com outras actividades de carácter lúdico. Os cursos decorrem entre 4 de Julho e 2 de Setembro diariamente das 8h45 às 18h, e estão orientados para crianças entre os 3 e os 12 anos.

Actividades: x Inglês:

Metodologia divertida, própria para as férias de verão;

x Desporto: Natação, Ténis, Futebol; x Visitas:

Pavilhão do Conhecimento, Oceanário, Quinta Pedagógica, etc;

x Cinema,

Picnics, passeios e jogos no Parque Tejo, viagens no teleférico, etc.

The Kids Club Expo Parque das Nações

Tel. 21 8956445 / 96 8779220 kidsclubexpo@yahoo.com www.kidsclub-expo.com

caminhada, exercícios de ginástica nos jardins relvados e até uma aula de Yoga que decorria ao ar-livre. Vi de tudo um pouco. Havia quem fizesse exercício acompanhado do cão que aproveitava não só para se divertir com o dono, mas também para perder uns quilinhos a mais. Mas o mais interessante é encontrar muitas das caras que vemos um, dois e três dias. Reparo que são presenças habituais que tal como eu - adquiriram um ritual diário de exercício físico em comunhão com a natureza. Fiquei a pensar como é fabuloso poder viver num sítio assim, em que ao mesmo tempo que habitamos uma grande cidade, servida pelas melhoras infraestruturas, temos este maravilhoso espaço de lazer que nos rodeia e que começa a ser tão bem aproveitado por todos, criando um espírito de proximidade e comunidade entre moradores / trabalhadores desta área da cidade. Esta vivência traz imensos benefícios, quer a nível profissional – proporcionado uma maior produtividade aliada a um maior prazer no que se faz – quer em termos pessoais, porque nos torna mais calmos, com menos índices de stresse e com maior predisposição para sair do sofá e passar mais tempo com a natureza. A qualidade dos momentos vividos em família é certamente muito diferente daquela que se vive noutras zonas da cidade, onde para obterem os mesmos benefícios, geralmente, têm de se deslocar de carro ou transportes públicos, acabando muitas vezes por desistir. Esta tranquilidade e paz de espírito permitem relacionamentos mais saudáveis e não tão centrados no ego. A natureza torna-nos mais atentos, capta a nossa atenção e com ela aprendemos a centrarmo-nos mais nos outros e no que nos rodeia. Lembra-nos o quão pequeninos somos. Comecei a notar resultados passado pouco tempo de me ter mudado para o Parque das Nações. Sempre que me encontrava com amigos ou uma amiga, isoladamente, perdia-me nas conversas e quando dava por mim, já estava a pensar nos meus problemas, no trabalho que estava por fazer e nos prazos apertados, nas horas a que ia chegar a casa e no que ainda tinha para fazer, etc, etc, etc.. De há alguns anos para cá, a vivência no Parque mudou a minha forma de estar, naturalmente. A possibilidade de viver perto do trabalho, a possibilidade de fazer exercício a qualquer hora - pois espaço sem

trânsito não falta - fez-me abrandar… Abrandar o ritmo cardíaco, abrandar os pensamentos, abrandar os impulsos negativos e tornou-me mais centrada em mim, mas essencialmente nos outros, sempre que estou com eles. A qualidade das minhas relações mudou drasticamente. Hoje ouço, sem qualquer tipo de esforço, um amigo, um colega, um familiar, sem estar a pensar em mil coisas ao mesmo tempo. Adquiri um estilo de vida mais saudável, mais feliz, mas acima de tudo, tornou-me numa pessoa mais acessível, mais amiga e tolerante, que encontra sempre tempo na agenda para um café com alguém que simplesmente precisar de desabafar ou… simplesmente estar. E embora tenha mudado de trabalho, não mudei de área… por isso, os prazos apertados e o excesso de trabalho continuam a ser uma realidade na minha vida profissional. Mas consigo ter uma forma diferente de os encarar e de os gerir. No regresso a casa, cansada e pronta para arrumar a bicicleta, pensei em como era maravilhoso estar consciente de todas estas mudanças. Cheguei à conclusão de que, quando procuramos e queremos genuinamente ser felizes, encontramos a felicidade nas coisas que fazemos e nas quais colocamos toda a nossa atenção, no preciso momento em que essas coisas estão a acontecer. Seja um almoço, um café com um amigo, uma conversa, uma reunião com um cliente, o escrever um texto… tudo, mas tudo em que nos empenhamos e nos dá prazer, torna-nos mais felizes quando estamos conscientemente a saborear cada segundo daquele precioso tempo. Claro que há muitas tarefas que não fazem parte das nossas preferências. Há coisas que simplesmente “temos” de fazer. No entanto, mesmo essas, fui treinando a mente no sentido de me focar e pensar que o que tem de ser feito, tem de ser feito. Pode parecer redundante, mas se pensarmos que é mesmo assim, desenvolvemos a disciplina necessária para agir e fazer acontecer. Dá trabalho, mas é uma parte importante no processo da conquista da felicidade. E tudo se torna mais fácil quando nos sentimos em paz connosco. Porque problemas, todos têm. A forma de os encarar é que diferencia a frequência das nossas emoções. E, sem dúvida que a qualidade do espaço que nos envolve e a qualidade de vida, contribuem em muito para caminhar nessa direcção. Fazem falta mais espaços semelhantes a este, noutras áreas da cidade. Mas para quem tem o privilégio de viver aqui… já tem uma boa parte do percurso realizado para encontrar a plenitude e a felicidade. Sempre que a procuramos com todo o nosso empenho, disciplina e atenção, a Felicidade sorrinos… como um simples passeio de bicicleta. Dá trabalho. É uma prática diária, como o exercício físico. Mas compensa. Alexandra Sampaio Pássaro — Slow Way info.slowway@gmail.com


S E C A F R E H L U M

O D ES

PERFIL | NP | 33

E U Q R PA

Rita de Carvalho entrevista Carla Silva, moradora e empresária do Parque A ideia que tenho de si é que para chegar aonde chegou teve que “batalhar” bastante. É verdade? Se calhar a pergunta dá a entender que eu tenho um império e apenas tenho uma “lojita”… (risos), no entanto, não deixa de ser verdade a luta que travei para conseguir levar para a “frente o barco”. Tem um restaurante aqui na Zona Sul e é também moradora nesta mesma zona. Conte-me como tem sido o seu percurso. Foi uma aventura ter iniciado um negócio por conta própria ao mesmo tempo que iniciava a experiência da maternidade. Hoje, após cinco anos, sei que ambos os projectos requerem uma dedicação total e incondicional. O meu anterior percurso profissional implicava muita disponibilidade de tempo. Os anos estavam a passar, o instinto maternal já batia à porta e achei que se investisse num negócio por conta própria podia mais facilmente gerir o meu tempo! Mas não é bem assim!!... O que fazia antes de vir para aqui? Iniciei a minha vida profissional numa multinacional na área da contabilidade e gestão. Aqui ganhei autodisciplina e métodos de trabalho. Mais tarde, experimentei as tecnologias de informação como “business analyst” em SAP, aprofundando o conhecimen-

to em informática. Por último, fui directora financeira de uma PME. Não tem nada a ver... É verdade. Embora gostasse do que fazia, a minha actividade absorvia muitas horas de trabalho e sobrava pouco tempo para explorar outros interesses. Decidi então, frequentar um curso de gestão do tempo! Este curso foi determinante na minha decisão de mudar de vida, no sentido de pensar em constituir família e até mudar de ramo de actividade. Considera, então, difícil conciliar a maternidade com o trabalho? Na minha área, era frequente as mulheres adiarem a maternidade e aquelas que tinham por objectivo chegar ao topo tornavam-se muitas vezes em workaholics. Admiro aquelas mulheres que conseguem o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. No meu caso concreto, apesar de ter passado um período difícil, já não me revejo noutra situação! E o que é para si viver e trabalhar aqui no Parque das Nações? É qualidade de vida! Faço a minha vida toda aqui, ando de bicicleta e quase que não tenho que usar

“Na minha área, era frequente as mulheres adiarem a maternidade e aquelas que tinham por objectivo chegar ao topo tornavam-se muitas vezes em workaholics. Admiro aquelas mulheres que conseguem o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. No meu caso concreto, apesar de ter passado um período difícil, já não me revejo noutra situação!”

outro meio de transporte. Por outro lado, ter as minhas filhas na escola aqui perto (Escola Parque das Nações) é outra grande vantagem pois a sua adaptação foi muito boa. Saberem que têm a mãe por perto deu-lhes muita segurança. Vamos agora falar um pouco de “negócios”. Pela sua experiência, o que é necessário para “vencer”? Nos tempos que correm é vulgar assistirmos à abertura de pequenos negócios para daí a pouco tempo os vermos encerrar. De entre muitas razões que certamente serão válidas, penso que existem outras que podiam ser evitadas! Estou confiante que a época do facilitismo e do imediatismo, fenómenos

da cultura contemporânea, são responsáveis pela falta de persistência e de brio profissional a que assistimos diariamente, assim como a necessidade de lucro imediato. Oferecer qualidade no serviço e garantir a sua manutenção, inovar, saber escutar e acolher o cliente, ser verdadeiro, não desistir ao primeiro obstáculo, valorizar as nossas potencialidades, acreditar que é possível construir a equipa certa, e autodisciplina, são todos factores determinantes no crescimento saudável de um negócio! Mas tudo isto não funciona sem o apoio da grande instituição que é a família! No meu caso é um privilégio ter ao meu lado uma grande mãe! “


Saúde Oral na Gravidez 34 | NP | SAÚDE

Nos nossos dias, o tema prevenção da saúde oral dos bebés, das crianças, dos adultos e dos idosos tem sido muito abordado, porém as pessoas esquecem-se de que a chave principal para tal desenvolvimento inicia-se na gestante. O dito popular “a cada gravidez se perde um dente”, não é verdadeiro. Embora o piorar da condição oral seja frequentemente observado, durante a gravidez, e logo após o nascimento da criança. A gravidez, por si só, não provoca problemas nos dentes nem nas gengivas.

As alterações mais comuns pelas quais a gestante passa, estão relacionadas com uma alimentação mais frequente, maior consumo de doces, maior acidez da cavidade oral e diminuição dos cuidados de higiene. Este aumento de acidez e diminuição da higiene, muitas vezes deve-se aos vómitos e náuseas tão presentes no primeiro trimestre. Esta condição vai contribuir para uma inflamação gengival, por maior formação de placa bacteriana, evoluindo na maioria dos casos para pequenas cáries e destruição de esmalte. As alterações hormonais características da gravidez levam a um aumento dos sinais de inflamação gengival já existentes. Assim, se no início da gravidez, a gengiva estiver sadia e a limpeza adequada dos dentes for mantida, a gengiva não ficará inflamada. O conceito amplamente difundido que, durante a formação dos ossos do bebé, é retirado o cálcio dos dentes da mãe, está profundamente errado. Algumas lesões de cárie que surgem, durante e após a gravidez, estão relacionadas com lesões de cárie que não foram detectadas e tratadas anteriormente, as alterações hormonais que podem induzir alterações do metabolismo e da acção da saliva sobre a boca e os dentes. A futura mãe deve aproveitar este período para

desenvolver novos hábitos de alimentação, evitando alimentos açucarados, o que só trará benefícios, como a diminuição do risco de ter cáries e o controle de peso. O açúcar natural dos alimentos é suficiente para suprir as necessidades da gestante e do bebé. A gestante pode realizar tratamentos dentários durante todas as fases da gravidez, no entanto, a melhor altura para realizar os tratamentos é o segundo trimestre (entre o quarto e o sexto mês), pois o primeiro trimestre corresponde ao período de maior formação celular no bebé, devendo por isso ser evitado o uso de medicamentos, e no terceiro trimestre, a mãe está numa maior ansiedade por aproximação ao parto, assim como se torna mais difícil a posição deitada na cadeira do dentista. Caso a mulher esteja a planear uma gravidez, o ideal será realizar todos os tratamentos antes da concepção. Nos casos mais avançados de problemas orais, pode haver necessidade de realizar radiografias, que não estão contra-indicadas. Contudo é imprescindível o uso de aventais de chumbo, que impedem a passagem dos raios X. Hoje em dia já existem programas de radiologia digital computadorizada, com obtenção de imagem através de sensores magnéti-

cos, cuja utilização diminui 96% a exposição aos raios X, evitando-se, desta forma, o uso de filme e revelação, proporcionando maior conforto para a gestante pela simplicidade do uso. Não existe risco quanto à anestesia local, devendo levar-se em conta que a grávida pode apresentar uma elevação da pressão arterial, ou uma hipotensão relativa à posição quando colocada deitada de costas.Têm ainda um potencial para a hipoglicemia, falta de ar, taquicardia, além de uma queda súbita da pressão arterial e náusea pela manhã. Os cuidados com a saúde oral do bebé devem começar já durante a gravidez, com o objectivo de educar para a saúde não só a futura mãe, mas toda a família. A educação para a saúde é uma arma importante para o controle e prevenção das doenças que afectam os dentes. Com a estética em alta, é importante lembrar que nada é mais bonito do que uma boca saudável, sem cáries e sem doenças da gengiva. Nenhum tratamento dentário, por mais sofisticado que seja, produz resultados melhores e a menor custo do que manter a saúde oral. Dra. Joana Capela - Médica Dentista Art Smile Dental Care

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Dental Care Director Clínico: Dr. José Pedro Jacinto CONTACTOS:

Lisboa: Alameda dos Oceanos, Edf. Ecran, 3.14.01 D 1990-197 Lisboa – Parque das Nações (Zona Sul) Tel.: 21 821 24 34 Loures: Rua S. Francisco Xavier, nº 3 – R/C | Sta. Iria da Azóia 2690-374 Loures Tel.: 21 959 43 40 Horário: De Segunda Feira a Sábado, das 10h00 às 20h00

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VIAGENS | NP | 35

“Não são as viagens que fazem as pessoas, são as pessoas que fazem as viagens” Circuito na TURQUIA

“ O melhor da Turquia, cultura, beleza e gastronomia”

Circuito em Pensão Completa Itinerário: 1º Dia: Lisboa / Istambul - Transfere de chegada. Alojamento. 2º Dia: Istambul - Pequeno-almoço. Visita da cidade. Almoço. Visita ao mercado das especiarias e ao Grande Bazar. Jantar livre e alojamento. 3º Dia: Istambul / Ankara - Pequeno-almoço. Visita à Basílica de Santa Sofia. Partida para Ankara. Almoço no decorrer do percurso. Jantar e alojamento no hotel. 4º Dia: Ankara / Capadócia - Pequeno-almoço. Visita Museu Hittita das Civilizações da Anatólia e ao Mausoléu de Ataturk. Almoço. Partida para a Capadócia, passando por aldeias típicas e pelo Lago Salgado. Jantar e alojamento. 5º Dia: Capadócia - Pequeno-almoço.Visita às igrejas rupestres do Vale Göreme (Sta. Bárbara, Serpentes,

Boucle e Maçã). Visita ao Vale de Avcilar, Uçhisar, ao Vale dos Camelos e à cidade subterrânea de Saratli. Almoço. Jantar e alojamento. 6º Dia: Capadócia / Konya / Pamukkale - Pequenoalmoço. Partida para Denizli, passando por Konya, cidade santa dos Derviches Dançantes. Visita ao Convento/Museu de Mevlana. Almoço. Continuação para Pamukkale. Jantar e alojamento no hotel. 7º Dia: Pamukkale / Éfeso / Izmir - Pequeno-almoço. Visita de Pamukkale, o “Castelo de Algodão”, e de Hierapólis. Partida para Éfeso, visita às ruínas da cidade e à Casa da Virgem Maria. Almoço no decorrer das visitas. Continuação para Izmir. Jantar e alojamento. 8º Dia: Izmir ou Kusadasi / Lisboa - Pequeno-almoço. Transfere de partida. Voo com destino a Lisboa via Istambul.

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almoços / 6 jantares (salvo chegada tardia no 1° dia); Transporte em moderno autocarro de turismo; Acompanhamento de guia local, de língua portuguesa, visitas e entradas conforme programa; Assistência dada no local; taxas hoteleiras, serviço, IVA, seguro multiviagens; Taxas de aeroporto, segurança e combustível (sujeitas a modificação sem pré-aviso). Preço não inclui: - Visto de entrada na Turquia: 25€ por pessoa, despesas de reserva; Bebidas, despesas de carácter pessoal, etc.; suplementos; gratificações dos guias, motoristas, bagageiros e transferistas.

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Disneyland PARIS

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Partidas às 5ªs, 6ªs e Domingos Circuito em pensão completa (excepto no jantar do 2º dia). O jantar do 1º dia e o pequeno-almoço do último dia podem ser tomados no avião segundo horário do voo Preço Inclui: - Passagens aéreas Lisboa / Istambul / Izmir / Istambul / Lisboa em voos regulares com direito ao transporte de 20 Kg de bagagem; Assistência à chegada e transfer; Alojamento em quarto duplo nos hotéis indicados ou similares; 7 pequenos-almoços / 6

Itinerário: 1º Dia – Lisboa / Paris - Passagem aérea para o percurso Lisboa/Paris, no voo Air France, na classe R.

Preços desde € 939,00

Preço Inclui: - Passagem aérea para o percurso Lisboa/Paris/Lisboa em voos Air France, na classe R (sujeito a disponibilidade) e o transporte de 20 kg de bagagem (por pessoa e volume);Transporte em navette especial regular VEA do aeroporto para Disneyland Resort Paris e vice-versa; Alojamento de 04 noites com pequenoalmoço continental; Entradas nos Parques Disneyland e Walt Disney Studios para toda a estadia; Iva, taxas hoteleiras, de turismo e serviço; Seguro multiviagens; Taxas de aeroporto e combustível no valor de € 104 (valores sujeitos a alteração) Preço não inclui: Bebidas, despesas de carácter pessoal, etc., e quaisquer outros serviços não mencionados.

“Neste Verão, só fica em casa quem quer” - Preços e condições fantásticas para as suas férias República Dominicana Partidas aos Domingos e 3ª feira Desde € 706,00

Algarve Verão 2011 Desde € 43,50

Malta Partidas diárias Desde € 647,00

Cruzeiro Mediterrâneo, MSC Lírica Partidas em Julho de Palma Desde € 640,00

Madeira Partidas diárias Desde € 340,00

Cabo Verde Partidas aos Domingos Desde € 552,00

Córsega Partidas diárias Desde € 975,00

Israel, Circuito Terra Santa Partidas à 5ª feira Desde € 1.370,00

Açores, Circuito São Miguel Partida à 4ª feira Desde € 660,00

Cruzeiro Transatlântico, MSC Orchestra Partida a 22 de Novembro Desde € 1.200,00

Miami e Disneyworld Partidas diárias Desde € 1.643,00

China, Circuito Triângulo da China Partidas aos Domingos, 2ª e 4ª feira Desde € 1.550,00

Consulte a Agência de Viagens JC Tours – ao Parque das Nações Rua do Cais das Naus, Lote 4.04.02H I www.jctours.pt I +351 217 817 180 Os preços apresentados são por pessoa em quarto duplo e estão sujeitos à disponibilidade de lugares, nas categorias em que se baseiam os valores acima, no momento do pedido de reserva.


36 | NP | ENSAIO

RODAS

Honda Jazz Hybrid

Por: Jorge Santos Farromba

rodasdoleitor@gmail.com

O Honda Jazz é, sem sombra de dúvida, um modelo que nestes últimos restyling’s soube trilhar um caminho que o torna bastante diferenciador da concorrência e visualmente apelativo. Sendo a primeira proposta do género – Híbrido – no segmento, importa perceber as diferenças face aos seus irmãos de gama, sabendo que o modelo “normal” se inicia nos 12.000€ com motor 1.2 e chega aos 18.000€ nos modelos equipados com o motor 1.3. O Hybrid move-se além do motor eléctrico, com um motor de combustão de 1.3, o mesmo motor do Honda Insight, associado a uma transmissão CVT de variação contínua. Distingue-se dos seus irmãos, pelos faróis com moldura azul, pela grelha dianteira, luzes traseiras e pára-choques com nova configuração. A cor da viatura do ensaio, extraordinariamente viva, assenta bem num modelo com óbvia vocação ambiental, onde o modelo consegue andar somente com o motor eléctrico ou com ambos. No interior prevalece o ambiente desafogado do modelo, a jovialidade do painel de instrumentos, os (bons) bancos com apoio lateral (e apoio integrado de braços), o volante multifunções com comandos para o cruise control, rádio e o detalhado computador de bordo (médias de consumo e velocidade, detalhe da nossa prestação ambiental, surgindo umas árvores que desaparecem em função da nossa pior prestação de condução, autonomia, etc). Já no painel de instrumentos, o destaque para a luminosidade que muda, consoante passamos de uma condução ambiental (verde) para uma mais desportiva (azul). O sistema híbrido funciona bastante bem, contando ainda com o sistema start-stop automático para redução de consumos e com uma caixa de velocidades com duas posições (D e S), assim como as patilhas no volante, que variam entre a 1ª e a 7ª!! Ainda no interior, destaque para o espaço interior muito bom e

“Os consumos do modelo situam-se perto dos 6 litros aos 120km/hora sendo difícil fazer subir este valor”

para uma capacidade da bagageira mais reduzida devido à colocação das baterias. Em estrada, o Jazz mantem-se fiel à restante gama, com um desempenho de bom nível, revelando um chassis muito competente, seguro, com um conforto de bom nível e um desempenho, tanto no trânsito citadino como nas auto-estradas, em tudo idêntico a uma viatura “normal”. Nem mesmo o ruído do motor, ligeiramente superior ao dos modelos não-híbridos, se revela incomodativo. Os consumos do modelo situam-se perto dos 6 litros aos 120km/hora sendo difícil fazer subir este valor.

Em resumo, encontrámos uma viatura que conjuga a cada vez maior preocupação ambiental, com um espaço interior que não surge comprometido, com um comportamento e conforto em nada diferente dos seus irmãos, com bastante espaço interior, digno de competir com algumas propostas de segmentos superiores em termos de espaço para as pernas no banco traseiro. Relativamente ao público alvo, o mesmo situa-se entre um público mais jovem e preocupado com o ambiente, mas também pessoas com mais idade, onde esse factor é também ele muito preponderante. Enfim, um modelo para várias gerações.


CENTRO MÉDICO DA PORTELA

Porque a saúde é o mais importante de geração em geração

NOVIDADE

Acupunctura e Fitoterapia

Dr. João Manuel Rocha Diplomado por inst. Portug. de med. tradicional chinesa e univ. de Chengdu

U rb an i za çã o d a P or t e l a. Ro t u n da N u n o Ro dr i gu e s d os S a n to s ; e d. Co n cór di a 2º A ; 21 9 4 4 4 2 01 ; 21 9 4 4 4 1 73 a pa r tir da s 14 : 30

A 1 0 minutos do Parque das Nações, estacionamento fácil.

C a r d i o l o g i a - Dr. Sieuve Afonso Chefe de serviço de cardiologia C l í n i c a G e r a l - Dr. Virgílio Abreu Assistente graduado de clínica geral D e r m a t o l o g i a - Dr. João Pignatelli Assist. hospitalar H.S.Maria. Cirurgia dermatológica. Oncologia cutanea O b e s i d a d e / N u t r i ç ã o - Dr. Rui Lima Nutricionista O r t o p e d i a - Dr. Jorge Horta Chefe de serviço graduado hospital S. José O t o r r i n o l a r i n g o l o g i a - Dr. Rui Fino Assistente hospitalar graduado do IPO P e d i a t r i a - Dr. Pedro Ferro Meneses Assistente hospitalar. Docente c. Faculd. Medic. de Lisboa P s i c o l o g i a C l í n i c a - Dr. Ângelo de Sousa Psicólogo clínico de crianças e adolescentes P s i c o l o g i a C l í n i c a - Dr. Pedro Dias Ferreira Psicoterapeuta cognitivo-comportamental. Assist.do H.S.M P s i c o l o g i a C l í n i c a - Drª Alda Nunes Psicóloga e psicoterapeuta de orientação psicanalítica P s i q u i a t r i a - Drª Magda Cristina Pereira Assist. hospitalar H. Garcia de Orta. Coordenadora da consulta externa Acup unctur a e F i t o t e r a p i a - Dr. João Manuel Rocha Diplomado por inst. Portug. de med. tradicional chinesa e univ. de Chengdu


AGENDA PAVILHÃO 38 | NP | FÉRIAS

Muita Ciência Viva para os filhos e pais do Parque das Nações. Brincar e aprender nesta grande fonte de conhecimento.

12.º aniversário do Pavilhão do Conhecimento 25 de Julho, das 10.00 às 18.00 Entrada gratuita PROGRAMA 11h00

Inauguração da Biblioteca Ciência Viva. 12 livros portugueses de divulgação científica dirigidos a crianças e adultos estreiam as prateleiras da nossa nova biblioteca. Muitos outros se seguirão… 12 livros, 12 actividades. As ideias saltam dos livros e ocupam o nosso laboratório, as exposições, a cozinha e todo o Pavilhão. 15h30 I like Pavilhão! Nunca tanta gente pôs a colherada num só bolo. A receita do bolo de aniversário resulta dos contributos dos nossos visitantes através da página do Pavilhão no Facebook. E terminamos a cantar os “Parabéns a você”. Cordel de ciência. 12 contos literalmente pendurados num cordel para mão levar. Minitores: monitores de palmo e meio partilham com os visitantes o seu fascínio pela ciência. O Pavilhão veste a camisola por Portugal. Protocolo com a Associação Empresarial de Portugal sobre a iniciativa Portugal. A minha primeira escolha.

Pai, vou ao Espaço e já volto!

Nesta actividade com o astrónomo José Matos, o tempo passa mais depressa do que um cometa no céu. Conversamos, conversamos, perguntamos, desafiamos e experimentamos, sem parar. Ele sabe tudo de viagens no espaço, lanches em naves, meteoritos, marcianos, pedaços de estrelas e planetas. E nós, com ele, a cada minuto ficamos um bocadinho mais astronautas. Que aventura entrar nesta órbita! Próxima sessão: Pedras que caem do céu | 17 de Julho

Todos nós já vimos estrelas cadentes. O que são? Será que podemos ser atingidos por uma? Vamos descobrir como caem os meteoritos e o que podemos saber através deles.

Saiba qual o papel de investigadores e cientistas forenses na resolução de um caso e como uma personalidade curiosa e perspicaz pode ser decisiva. E, já agora, que nem tudo acontece como na televisão.

Destinatários: Crianças dos 8 aos 12 anos Horário: 15h30 Preço: 5€/sessão (entrada gratuita para os pais, caso queiram assistir) Inscrições: 21 891 71 00 | info@pavconhecimento.pt

6 de Agosto, das 10.00 às 18.00, Espaço exterior e Átrio

Festival dos Oceanos

De 30 de Julho a 13 de Agosto, o Pavilhão do Conhecimento marca presença na Marina do Parque das Nações com um conjunto de actividades científicas gratuitas. Nos dias 11 e 14 de Agosto visite este museu de ciência fora-de-horas (até à meia-noite). 16 de Julho, 16h30, Átrio Actividades gratuitas

Crime no Museu: não há crimes perfeitos

Conversa com Carlos Farinha, Director do Laboratório Científico da PJ, e Algina Monteiro, Chefe da Área de Criminalística do Laboratório Científico da PJ.

Sexualidade Humana). Este ciclo de conversas complementa a exposição Sexo… e então?! e dirige-se a um público adulto

Actividades Laboratoriais

A Polícia de Segurança Pública em acção no Pavilhão!

Os mexilhões também têm sexo? Como se reproduzem? Vista a bata de cientista e venha observá-los ao microscópio, sozinho ou em família. Aos fins-de-semana.

23 de Julho, 16h30, Auditório, Entrada gratuita

Ciência Viva no Verão – Geologia na Expo

Conheça a maleta utilizada pela PSP na recolha de vestígios biológicos, treine a sua pontaria numa carreira de tiro móvel e assista a um treino das equipas de intervenção rápida da PSP e de cães-polícia.

Ciclo de Conversas Sexo… e então?!

Investigação laboratorial em sexualidade humana O que se faz num laboratório que estuda a sexualidade humana? Que instrumentos se usam? O que podemos saber? Com Pedro Nobre e Sandra Vilarinho (psicólogos, SEXLAB - Unidade Laboratorial de Investigação em

Mexilhão-proveta

Certamente que o rio Tejo não lhe fica indiferente quando passeia pelo Parque das Nações mas sabe por que motivo este rio corre por aqui? E ao longo dos seus passeios já observou as diferentes rochas que pisa? A partir do Pavilhão do Conhecimento, propomos-lhe um percurso onde poderá descobrir a geologia do Parque das Nações. Actividade gratuita. Inscrição prévia em www.cienciaviva.pt. M/10. Datas: 16 de Julho, 13, 20 e 27 de Agosto, 3 de Setembro..


DO CONHECIMENTO FÉRIAS | NP | 39

Férias com Ciência ATL do Pavilhão do Conhecimento

Terra, Ar, Água e Fogo! É o evento do ano: neste Verão os quatro elementos da Natureza vão estar reunidos nas Férias com Ciência do Pavilhão do Conhecimento. Será o Ar necessário apenas à respiração? E a Água que alimenta os rios e oceanos, onde se esconde? Nas nossas casas o Fogo é utilizado para cozinhar; e o que vem dos vulcões? Porque razão se diz que a Terra é o elemento mais importante dos quatro? Vai ser um confronto de gigantes e as crianças entre os 6 e os 11 anos vão querer assistir. Semanas: 27 Jun-1 Jul | 11-15 Jul | 25-29 Jul | 8-12 Ago | 2226 Ago | 5-9 Set Férias com ciência? Vou investigar! Do que precisamos para resolver um crime? Algo para investigar, suspeitos, provas, cientistas forenses e investigadores policiais. Nas Férias com Ciência do Pavilhão do Conhecimento, as crianças vão integrar uma equipa de cientistas forenses e analisar impressões digitais, fibras, pegadas, larvas e

muitas outras pistas. De microscópio debaixo do braço, luvas na algibeira e lupa em punho elas vão entrar na cena de um crime e tentar apanhar o seu autor. Será que a culpa é sempre do mordomo? Semanas: 4-8 Jul | 18-22 Jul | 1-5 Ago | 16-19 Ago | 29 Ago2 Set Datas: de 27 Junho a 9 de Setembro Idades: dos 6 aos 11 anos Horário: das 09h00 às 18h00 (as crianças são recebidas a partir das 08h30) Preços: 1 dia – 40€ (35€ sócios); 4 dias (semana 16 a 19 Agosto) - 140€ (120€ sócios); 5 dias – 160€ (140€ sócios) * almoço e lanche incluídos Marcações: Tel. 21 891 71 04 begin_of_the_skype_highlighting | info@pavconhecimento.pt

7 ANOS DE PARQUE

2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H

Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo - t: 218969043. Tlm: 914 742 082


CASINO LISBOA 40 | NP | AGENDA

Noites de Verão no Casino Lisboa com música ao vivo no Arena Lounge Zambujo sublinha, “temos um repertório que se identifica com sonoridades de origem africana”. A entrada é livre. Os Njinjiritane recuperam êxitos bem conhecidos do público como são os casos de “Samurai”, de Djavan, “For Once in My Life”, de Stevie Wonder, “Bad Girls”, de Jamiroquai, “Valerie”, de Amy Winehouse, ou “Catch the Sun”, de Jamie Collum. Numa proposta revivalista, os Plug‘n’Play reencontram-se, de 19 a 25 de Julho, com os visitantes do Casino Lisboa. “Somos uma banda de covers, que redescobre temas conhecidos do público”, refere o baixista Pedro “Olho Azul”. A entrada é livre.

dimensão internacional. A vocalista Carolina Antunes será secundada por Jorge Correia, na guitarra, Pedro “Olho Azul”, no baixo, e Ivan Ferreira, na bateria. Por sua vez, os Vinil convidam, de 26 a 31 de Julho, o público a recordar temas que marcaram o panorama nacional, sobretudo, mas décadas de 70 e 80. A banda recria êxitos como “Europa, Querida Europa”, de Fausto, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, de Sérgio Godinho, “Madrugada”, de Duarte Mendes, “Ribeira”, dos Jafumega ou “Cara de Anjo Mau”, de Jorge Palma”. Com um elenco de temas muito alargado, os Vinil não esquecem, ainda, êxitos mais recentes de artistas como, por exemplo Pedro Abrunhosa, ou das bandas GNR e Da Weasel.

CABEÇUDOS

Num ambiente festivo, as noites de Verão no Casino Lisboa oferecem um diversificado programa de música ao vivo. A animação prolonga-se pela noite dentro com os melhores registos de

conhecidos Dj’s. A entrada é livre.

Noutro aguardado regresso, a banda Njinjiritane apresenta-se, de 12 a 18 de Julho, no Arena Lounge. A vocalista Marina

Com versões próprias, os Plug’n’Play identificam-se como sendo um quarteto que recria um alargado repertório de composições da autoria de artistas de

Juke Box

No Arena Lounge, a Juke Box é, a partir da uma hora da madrugada, a grande referência nos serões do Casino Lisboa. São conhecidos DJ’s que asseguram os ritmos mais adequados para contagiar o público pela noite dentro. Jukebox 01 - Lúcio Monteiro 02 - Miguel Kellen 03 - D-Mars 04 - CVLT 05 - Casalmaravilha 06 - Pedro Ricciardi 07 - Trol 2000 08 - Vitor Silveira 09 - Diogo Pires 10 - Mike Stellar 11 - Mr Cheeks 12 - Rai 13 - Pan Sorbe 14 - Carla Menitra 15 - Vahagn 16 - Lad 17 - Luis Patraquim

Livraria Infantil, brinquedos - local de encontro para a família 15 JULHO 2011 CONTA-ME HISTÓRIAS... "QUE AGUACEIRO" O senhor Manuel levantou-se, como todos os dias; lavou a cara, vestiu-se… e ao sair à rua… caiu-lhe uma princesa na cabeça! É que há dias em que as leis da natureza não funcionam: há dias em que o amor cai do céu. Lirismo, ironia e normalidade absoluta, para marcar com

grande sentido de humor a revisão do tema «princesa» dos contos tradicionais (aquela que conhece o príncipe e por ele se apaixona para toda a vida). A autora aproveita um lugarcomum para nos fazer reflectir acerca dos valores e dos sentimentos humanos, e sublinhar a importância da convivência entre diferentes – que são ao mesmo tempo iguais.

Início: 22 H Local: CABEÇUDOS Duração: 45 MIN. Idade: ADULTOS Preço: 5 EUROS POR PESSOA Dinamizador: LILIANA LIMA 17 JULHO 2011 CONTA-ME HISTÓRIAS... "ESTRANHÕES E BIZARROCOS" Um inventor de coisas impossí-

veis: formigas mecânicas, pássaros a vapor, sapatos voadores, aparelhos de produzir espirros, estranhões e bizarrocos e outros seres sem exemplo. Camelos sábios, uma menina de peluche, a rainha das borboletas. Um país onde tudo acontece ao contrário, os rios correm do mar para a nascente, e os gatos são do tamanho dos bois. O nascimento do primeiro pirilampo do mundo... São histórias

para adormecer anjos. Início: 11 H Local: CABEÇUDOS Duração: 45 MIN. Idade: MAIORES DE 3 ANOS Preço: 5 EUROS POR PESSOA Dinamizador: BRUNO BATISTA

18 - Señor Pelota 19 - Joao Xavier 20 - Mário Valente 21 - Tiago Santos 22 - Francisco Diniz 23 - Yugo Dee 24 - 2old4school 25 - Ana Gabriela 26 - Rui Miguel Abreu 27 - Ka§par 28 - Rui Murka 29 - Dj Al 30 - Hugo Santana 31 - Paulo Nupi O amplo espaço do Arena Lounge constitui, assim, o cenário ideal para receber um diversificado programa, assim estruturado: Banda: A partir das 22.00 horas / Dj: Depois da meia-noite. Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.


AGENDA| NP | 41

sofia para crianças com técnicas de criatividade, de forma a permitir tirar partido desse questionar sobre o mundo que começa com a idade dos “porquês”. Início: 11 H Local: CABEÇUDOS Duração: 1 H Idade: PAIS E CRIANÇAS COM IDADES COMPREENDIDAS ENTRE OS 4 E OS 7 ANOS Preço: 5 EUROS POR PESSOA Dinamizador: JOANA SOUSA

23 JULHO 2011 OFICINA DE FILOSOFIA E CRIATIVIDADE – “A ALEG(O)RIA DA CAVERNA”

Todos os meses a Cabeçudos passa a ter na sua agenda esta oficina de filosofia e criatividade, que se pretende seja uma actividade de continuidade. Filosofar pode

ser divertido e é uma das ferramentas por excelência para treinar a mente. É isto o que pais e crianças podem descobrir juntos nesta oficina que combina a filo-

24 JULHO 2011 COMEMORAÇÃO DO DIA DOS AVÓS - CONTA-ME HISTÓRIAS... "OS AVÓS A CONTAR HISTÓRIAS" Para comemorar o Dia dos Avós vamos ter Avós a ler historinhas para todos na CABEÇUDOS!

Deliciem-se com a candura e sabedoria destes verdadeiros contadores de histórias que tanto têm para nos contar! Início: 11 H Local: CABEÇUDOS Duração: 45 MIN. Idade: MAIORES DE 3 ANOS Preço: ENTRADA LIVRE 31 JULHO 2011 CONTA-ME HISTÓRIAS… “LEONARDO O MONSTRO TERRÍVEL” O Leonardo é um monstro terrível. Pequeno, felpudo e... inofensivo. Faz caretas, acrobacias e trinta por uma linha, mas, por mais que se esforce, não consegue assustar ninguém. Decidido a pregar um susto de morte a alguém, o Leonardo procura o menino mais assustadiço do

mundo inteiro. Conseguirá o monstro pô-lo a tremer como gelatina? Ou irá lembrar-se de algo melhor? Uma história sobre a amizade, escrita com humor e ilustrada no inconfundível estilo minimalista de Mo Willems. Início: 11 H Local: CABEÇUDOS Duração: 45 MIN. Idade: MAIORES DE 3 ANOS Preço: 5 EUROS POR PESSOA Dinamizador: BRUNO BATISTA LOCALIZAÇÃO R. Comandante Cousteau, lote 4.04.01, Loja A 1990-303 Lisboa GPS: 38º 46’ 33.75’’ N 9º 05’31.93’’ W CONTACTOS T: +351 218 005 184 www.cabecudos.com

Menú Económico - Almoços

Música ao vivo - Sextas e Sábados Fazemos jantares para grupos Contactos: 218 969 307 – 925 986 474 – 925 986 475 Mail: Geral@ultimainstancia.pt Facebook: Restaurante Última Instância Horário de funcionamento: Segunda das 12h às 17h Terça a Sexta das 12h às 23h - Sábados das 18h às 23h Encerra aos Domingos Alameda dos Oceanos, Lt 1.07.1 Loja Q – Parque das Nações – Lisboa


Correio do Leitor 42 | NP | OPINIÃO

Não tenho jeito nenhum para a escrita, mas andava cheia de vontade de fazer um pedido à Parque Expo e, porque não, ao Sr. Presidente da Câmara de Loures As Crianças da Zona Norte já mereciam um parque infantil um bocadinho mais moderno e mais seguro. O pavimento existente naquele parque devia ser para se brincar... Mas, na verdade, revela-se pouco adequado para as quedas e arriscaria a dizer pouco higiénico para as nossas pequenas crianças.

no Parque das Nações... porque será?

Desculpem-me, mas os brinquedos mais recentes parecem aproveitados de outros parques infantis que foram remodelados e que, para não serem deitados fora, foram enviados para os nossos jardins. Se calhar, estavam em saldo... De momento, a maioria está danificada, sem qualquer tipo de manutenção e desactualizada. No mercado comercializam-se umas coisitas mais modernas...

Confesso que quando vi a quantidade de postos de abastecimento, na Zona Norte, para carros eléctricos, pensei “Ainda não temos carros eléctricos, mas postos de abastecimento são uma fartura, já parques infantis não temos tantos quanto o Parque das Nações merece. Ao da Zona Norte chamem-lhe tudo menos Parque infantil.”

Eu tenho uma criança de 3 anos que gosta de ir ao parque infantil. Apesar de viver mesmo ao lado de um, todos os fins-de-semana temos que ir para a Portela desfrutar dos seus parques infantis. É uma “chatice” ter de ir de carro para se brincar, mas a minha filha fica feliz e brinca num parque infantil a sério com baloiços e tudo. Coincidência das coincidências por lá encontramos sempre amiguinhos que vivem

Por gostar muito de viver aqui fica a sugestão/pedido.

Não querendo ser muito chata... Vá lá, é só disponibilizarem uma verba para uma remodelação do parque e, se possível, com a implementação de uma estrutura que faça alguma sombra.

Fiquem bem.. Sandra



PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T4 com 160 m2 em Empreendimento de Qualidade. Vista Desafogada. Parqueamento e Arrecadação. Excelente Localização.

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T3 com 153 m2. Acabamentos Diferenciados. Boa Exposição Solar. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Localização Privilegiada. Oportunidade.

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T2 com 90 m2 no Empreendimento Platinium. Excelente Exposição Solar. Parqueamento e Arrecadação. A 2 Minutos do Campus de Justiça.

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T3 com 143 m2. Óptimas Áreas. Excelente Exposição Solar. Parqueamento Triplo e Arrecadação. Localização Privilegiada.

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com 75 m2 em Condomínio Fechado. Bons Acabamentos. Parqueamento e Arrecadação. Óptima Localização. Apartamento Exclusivo. Oportunidade. \EXP0881106 189.000,00€

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T4 com 200 m2. Óptimas Áreas. Vista Desafogada. Excelente Exposição Solar. Jardim de Inverno. Parqueamento Triplo. Arrecadação.

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Sob consulta

\EXP0471103

Sob consulta

Sob consulta

\EXP0931106

Sob consulta

\EXP01031106

\EXP0341102

Sob consulta

Sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T2 com 110 m2 em Cond. Fechado com SPA e Ginásio. Vista de Rio Tejo. Aquecimento Central. Cozinha Equipada. Parqueamento Duplo. Arrecadação. \EXP00080901 Sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE T1 com 80 m2 com Vista de Rio Tejo. Excelentes Acabamentos. Óptima Exposição Solar. Parqueamento e Arrecadação. Localização Privilegiada. \EXP0181101 Sob Consulta

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Condomínio Portas do Tejo. T4 com 213 m2. Acabamentos de Qualidade. Varanda com Vista Frontal de Rio Tejo. Parqueamento Triplo. Arrecadação. \EXO1681103 Novo Preço

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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T4 Duplex na Torre São Gabriel. Vista de Rio Tejo. Sala de 45 m2 com Lareira. 3 Suites. Parqueamento Triplo. Acesso Directo a Piscina, Ginásio e C.C. Vasco da Gama. Segurança 24h. \EXO1761104 Sob consulta

MOSCAVIDE T1 Totalmente Remodelado Inserido em Prédio Restaurado. Óptima Exposição Solar. Possibilidade de Converter em Duplex. Excelente Localização.

MOSCAVIDE 3 Assoalhadas Semi-Remodeladas. Proximidade a Comércio, Serviços e Estação Ferroviária.

PORTELA T3+1 com 200 m2 Remodelado com Requinte. Excelentes Acabamentos. Garagem/Box Dupla Lado a Lado. 2 Arrecadações. Óptima Localização.

PORTELA 3 Assoalhadas Remodeladas com Vista de Rio Tejo. Parqueamento e Arrecadação. Bons Acessos. Próximo a Comércio, Serviços e Transportes.

OLIVAIS NORTE 3 Assoalhadas Remodeladas. Cozinha Totalmente Equipada. Zonas de Espaços Verdes. Proximidade a Transportes e Comércio.

OLIVAIS NORTE 4 Assoalhadas Remodeladas. Vista Desafogada. Zonas Verdes na Envolvência. Proximidade a Comércio, Serviços e Transportes Públicos.

OLIVAIS NORTE T3 Totalmente Remodelado com Qualidade. Boas Áreas. Proximidade a Comércio, Serviços e Transportes Públicos. Facilidade de Estacionamento.

ENCARNAÇÃO Moradia V2 Geminada para Remodelar. Área de Terreno com 187 m2. Proximidade a Transportes Públicos. Excelentes Acessos.

ENCARNAÇÃO Óptima Moradia V4 para Remodelar com 170 m2 Implantada em Lote de 210 m2. 3 Pisos. Logradouro. Garagem. Excelente Localização.

OLIVAIS SUL 3 Assoalhadas com Fantástica Vista de Rio Tejo. Arrecadação. A 5 Minutos do Spacio Shopping e Metro.

OLIVAIS SUL 3 Assoalhadas com Remodelação de Qualidade. Prédio com Porteira. Proximidade ao Spacio Shopping e ao Metro.

OLIVAIS SUL Excelente T3 com 120 m2. Inserido em Prédio de Qualidade. Arrecadação. Zonas Verdes, Boa Envolvência. Oportunidade.

MADREDEUS Moradia V2 Geminada para Remodelar. Lote de Terreno com 130 m2. Proximidade a Escolas e Transportes Públicos. Oportunidade.

MARVILA Apartamento de 3 Assoalhadas com 6 Anos de Uso. Óptimo Estado de Conservação. Excelente Vista de Rio Tejo. Parqueamento e Arrecadação.

\OLV01840707

\EXO1731103

Sob consulta

Sob consulta

\EXP01811007

\EXO2361105

\EXO2711106

Sob consulta

Sob consulta

Sob consulta

\EXP0811105

\EXO1511103

\EXO2351105

Sob consulta

Sob consulta

Sob consulta

\EXO2771106

\EXP02131009

\EXO2321105

\EXO2161105

Sob consulta

Sob consulta

Sob consulta

Sob consulta

\Mar da Palha

\EXP0321102

\EXO2331105

\EXO2311105

Novo Preço

Sob consulta

Sob consulta

Sob consulta


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