Edição 61

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1O ANOS

ANO X - NR.61 - BI MES TRAL - OU TUB RO11 - D IRE CTOR: MIGU EL F ERRO MEN ES E S

www.noticiasdoparque.com A PARQUE EXPO E O

PARQUE DAS NAÇÕES ENTREVISTA

JOSÉ MORENO

PRESIDENTE DA AMCPN

págs. 12 e 13

IDEIAS PARA UM ORÇAMENTO

PROJECTOS ESCOLHIDOS

págs. centrais

ENTREVISTA

VOLTA AO MUNDO RUI ÉVORA SOARES MARINA DO PN

págs. 28, 29 e 30

ABERTURA ZONA SUL PIZZOLÂNDIA

PRAZERES DO PARQUE

pág. 41

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AMIGA DO PEITO

Desde 2001

A MAÇÃ TEM EFEITOS BENÉFICOS PARA A SAÚDE

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10 anos Além do p ap e l Os americanos que têm uma história curta não se cansam de a proteger, de a exibir, de a projectar nos seus filmes, mais do que ninguém. É uma das razões da força do seu patriotismo. Nós, com uma história épica, pouco fazemos para a imprimir, para a proteger, para a projectar no cinema, nas ruas, nas nossas casas. Não só devemos conhecer a nossa história por uma questão de patriotismo, como é importante conhecê-la, para perceber o

EDITORIAL | NP | 3

noticiasparque@netcabo.pt

presente, para prever o futuro. Seja a história do nosso país, da nossa cidade, do nosso bairro. Perceber de que somos feitos. Foi um privilégio imprimir tinta sobre algo que tinha acabado de nascer. Algo especial como que nascia entre dois séculos. Decalcar, ano após ano, o crescimento de um novo bairro. Onde tantos depositavam tamanhas expectativas.

A Parque Expo deixou um espólio gigante de livros e documentação. Um impressionante legado de toda a história da Expo`98 e do nascimento do Parque das Nações. Com o fim da última exposição do século, o Notícias do Parque assumiu, então, a missão de documentar o PN que tinha acabado de nascer. Mas além do papel, está a missão de unir a comunidade. De ajudar a desenhar uma identidade. Para que quem a escolheu habitar se sinta mais em casa. Mais dona do seu bairro. Por isso: “um jornal escrito pelos leitores”. Para que sinta este papel seu. Por isso o nosso cuidado em dar voz aos principais pilares da comunidade, como a Associação de Moradores e Comerciantes; Parque Expo; Associação Náutica; Igreja; Polícia; comércio; etc.. Mas, também, ao morador comum. Que tem ideias, sugestões ou, simplesmente, vontade de se apresentar à comunidade. Quanto melhor for o conhecimento da nossa história e de todos aqueles que a habitam, mais coeso será o PN. Mais preparado estará para o futuro. Mais saudável será o seu crescimento. A união, partilha de informação e de conhecimento são cada vez mais fundamentais face à imprevisibilidade do tempo, da história. Quanto maior for o conhecimento, a partilha, a memória, mais fortes seremos, mais preparados estaremos.

temos surpresas para si!

venha celebrar o nosso

º 10 1 0

aniversário anivers ário

Vivemos em tempos de memória curta. Os ciclos são cada vez mais rápidos. A quantidade de informação, de imagens, de “coisas” rebentam a todos os minutos, reciclando, ocupando sucessivamente espaço. A história vai perdendo terreno. Imaginem um mundo sem história. Uma família sem álbuns. Uma pessoa sem memória. Um presente sem passado. Somos feitos de movimentos. Que se ligam, crescem, envelhecem. Mas que deixam sempre rastos, algures, lá.Tal como fica um pouco dos nossos pais, avós, dentro de nós. Que nos faz ser o que somos. O www.noticiasdoparque.com vai possibilitar, em breve, na sua homepage, o acesso às edições publicadas há dez anos atrás. É com orgulho e honra que olhamos 10 anos para trás, para esse rasto que vai desenhando aquilo que é o nosso bairro, aquilo que somos, que vamos sendo. Como vamos crescendo. Num mundo cujo sopro forte apaga tão rapidamente parte do seu rasto. Pelo menos, aqui, vai ficando tinta. Algo que nos vai fazendo lembrar. Lembrar aquelas pessoas que escolheram voltar à margem do rio para erguer uma nova cidade. Começar uma nova história. Património esse que vamos guardando aqui. Miguel F. Meneses

FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Alexandra Pássaro; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Baltazar; Paulo Franco, Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919


4 | NP |

MAIS… PARQUE DAS NAÇÕES M A S C OT E DA EX P O´ 9 8 MUDA-SE PARA O ROSSIO DOS OLIVAIS

Com o objectivo de reduzir as perdas de água nas fontes e jogos de água do Parque das

O Gil encontra-se desde o mês de agosto no Rossio dos Olivais, junto à ex Porta Tejo da Exposição Mundial de Lisboa. Além desta figura, o Parque das Nações conta ainda com outro Gil, que se encontra na zona sul da Alameda dos Oceanos, dando as boas vindas a quem visita o Parque das Nações. Passados 13 anos, a mascote da EXPO ‘98 continua a merecer a atenção do público, especialmente dos mais jovens. Atualmente mascote da Fundação do Gil, o Gil continua a desempenhar um papel importante na sociedade portuguesa. A Fundação do Gil - Instituto para o Desenvolvimento Social, foi criada em 1999 pela Parque Expo e perpetua a imagem que percorreu o Mundo no âmbito da EXPO ‘98, conferindo-lhe uma nova missão, a de apoiar a integração familiar de crianças com internamentos prolongados por razões sociais.

Nações, decorreu uma intervenção na Fonte da Rotunda dos Vice Reis que permitirá a otimização dos consumos de água e, nessa medida, poupanças significativas deste recurso.Anteriormente já tinham sido realizadas intervenções de natureza idêntica, que se enquadram numa estratégia de gestão urbana sustentável preconizada pela Parque EXPO Gestão Urbana do Parque das Nações, na Cascata dos Jardins da Água e nos lagos do Rossio dos Olivais

OTIMIZAÇÃO DOS CONSUMOS DE ÁGUA NA FONTE DA ROTUNDA DOS VICE REIS

CONSOLIDAÇÃO DA REDE DE PERCURSOS CICLÁVEIS NO PP4

Depois da implementação de vias cicláveis e espaços pedonais

partilhados com bicicletas, na zona sul e central do Parque das Nações, nos planos de pormenor 2 e 3 (PP2 e PP3) irá agora iniciar-se a empreitada que estende estas vias ao plano de pormenor 4 ( PP4 ) na zona norte do Parque das Nações. Esta empreitada visa explorar o potencial da bicicleta como meio de transporte nas deslocações quotidianas, e terá uma duração de 90 dias. A rede de percursos cicláveis pretende afirmar-se como uma alternativa eficiente a outros meios de transporte, no interior do Parque das Nações, bem como estabelecer a ligação com os percursos cicláveis ribeirinhos já existentes e previstos. Os percursos cicláveis do Parque das Nações foram definidos de modo a interligar locais de interesse público - escolas, edifícios de serviços e de comércio - e outros espaços de lazer. Com esta intervenção, cuja conclusão se prevê para janeiro de 2012, o Parque das Nações ficará dotado de uma moderna estrutura sustentável, que permitirá o uso da bicicleta como meio de transporte preferencial.

REORDENAMEN TO DO ESPAÇO PÚBLICO DA RUA SINAIS DE FOGO Tendo-se verificado o sistemático estacionamento indevido de veículos automóveis na rua Sinais de Fogo, a PE-GU irá proceder à implantação de 23 lugares de estacionamento integrados no passeio do lado Poente da Rua Sinais de Fogo e na introdução de uma rotunda com uma ilha central como forma de regular o estacionamento e garantir uma maior fluidez e segurança da cir-

culação automóvel e pedonal. Esta medida decorreu da verificação do estacionamento desregrado que frequentemente perturbava a circulação viária e que foi objeto de diversas reclamações por parte dos moradores, quer no que respeita à circulação pedonal, quer automóvel. Recorda-se, no entanto, que a manutenção das adequadas condições de circulação pedonal e rodoviária depende, em larga medida, do cumprimento das regras definidas e da atitude de cada um de nós enquanto cidadãos. QUALIDADE DO ESPAÇO PÚBLICO - AFIXAÇÃO DE PUBLICIDADE E M LOCAIS NÃO AUTORIZADOS Recentemente tem-se verificado um acréscimo de colocação de publicidade avulsa, alusiva a venda de casas, empresas de mudanças, anúncios de espetáculos, etc., em locais que não foram constituídos para o efeito (postes elétricos, árvores, armários elétricos). De acordo com o art.º 67, do “Regulamento de Ocupação do Espaço Público, Mobiliário Urbano e Publicidade na Zona de Intervenção”, é proibida a afixação ou inscrição de publicidade neste tipo de mobiliário urbano (marcos de correio, equipamentos de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), marcos de incêndio, equipamentos das concessionárias de serviços, nomeadamente PST, PT, armários elétricos, chaminés de venti-

lação da galeria técnica, outros). Deste modo, e para podermos continuar a contar com um espaço público de qualidade e de excelência que tem pautado o Parque das Nações ao longo destes anos, apela-se aos moradores, trabalhadores e visitantes do Parque que não façam a divulgação dos seus serviços em locais não autorizados para o efeito. Em caso de dúvida sobre a afixação deste tipo de mensagens poderão sempre contar com o apoio dos serviços da Parque EXPO – Gestão Urbana, sita na Alameda dos Oceanos, Lote 2.11.01E - 2º Esq., 1990 - 203 Lisboa “IIDEIAS PARA UM ORÇAMENTO” - PARTICIPE NA GESTÃO DO PARQUE DAS NAÇÕES Terminou, no passado dia 15 de

agosto, o prazo para apresentação das propostas, no âmbito da iniciativa “Ideias para um Orçamento”, cujos objetivos principais passam pela promoção da participação cívica e identificação dos projetos que permitirão a valorização do território na perspetiva da comunidade do Parque das Nações. De acordo com a Metodologia e Normas de participação que regulam esta iniciativa, entre os dias 15 de setembro e 23 de outubro, as propostas encontram-se submetidas à participação pública, para votação, tendo votado, até à presente data, um elevado número de pessoas. A partir do dia 24 de outubro, os serviços técnicos da Parque EXPO-Gestão Urbana deverão analisar as propostas mais votadas, cuja estimativa de custos totalize 80.000,00 € + IVA, de modo a avaliar a viabilidade financeira e exequibilidade técnica e legal. Até 31 de dezembro a Parque EXPO-Gestão Urbana deverá proceder à divulgação do projeto, ou projetos. Participe e ajude a selecionar o(s) projeto(s) a implementar no Parque das Nações. Para votar e obter outras informações consulte a área da Parque EXPO Gestão Urbana do Parque das Nações (GEURBANA) em www.portaldasnacoes.pt. ( VER PÁGINAS 22,23,24 E 25)


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P A R Q U E D A S NA Ç Õ E S ACOLHEU O “CONGRESSO EASD – 47TH ANNUAL MEETING OF THE EUROPEAN SOCIETY FOR THE STUDY OF DIABETES”

dos maiores do mundo na área da diabetes, envolvendo as maiores empresas farmacêuticas deste sector. A organização do evento envolveu um sistema de logística

Entre 12 e 16 de setembro, decorreu no Parque das Nações, o “Congresso EASD 47th Annual Meeting of the European Society for the Study of Diabetes”. Este evento contou com a presença de cerca de 19.000 participantes, e é um

complexo que foi necessário adaptar à realidade local. A Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, em articulação com a organização do congresso, a FIL, o Pavilhão Atlântico, os operadores de transporte e a Divisão de

Trânsito da P.S.P., coordenou toda a operação por forma a minimizar o impacto no funcionamento do Parque das Nações, garantindo ao mesmo tempo curtíssimos períodos de espera na largada e tomada de passageiros, contribuindo assim para o sucesso deste evento. De acordo com a organização, o Congresso EASD, que esgotou a capacidade hoteleira de categorias 4 e 5 estrelas de Lisboa e dos distritos limítrofes, trouxe para a economia portuguesa, numa única semana, uma receita estimada em cerca de 50 milhões de Euros. A realização deste congresso permitiu confirmar a capacidade de acolhimento de um evento desta envergadura no Parque das Nações, e, simultaneamente, reforçou e promoveu internacionalmente a cidade de Lisboa como destino turístico no segmento MICE (“Meetings, Incentives, Conferences, and Exhibitions”).

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO - RUA FOGO DE SANTELMO A Parque EXPO - Gestão Urbana do Parque das Nações está a realizar obras de requalificação do espaço público que compreende a rua Fogo de

Santelmo e o passeio norte da Rua Pedro e Inês, incluindo o parque de estacionamento adjacente. Com esta intervenção pretende-se, entre outros aspetos, beneficiar a acessibilidade a alguns edifícios e equipamentos,

reabilitar pavimentos e criar uma estrutura verde de enquadramento a zonas de estacionamento de veículos ligeiros e pesados de turismo.


ASSOCIAÇÃO DE

6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Extinção da Parque Expo

Pela voz da Senhora Ministra da tutela, o governo anunciou ontem a extinção da Parque Expo, decisão que já terá sido transmitida à gestão da empresa. Trata-se, no entanto, de notícia que não colhe ninguém de surpresa, porquanto estava prevista. Não contestamos tal decisão que, além de aguardada há muitos anos, é perfeitamente legítima e estamos em crer, do interesse do herário publico, que o Governo tem a obrigação e responsabilidade de defender. Todavia, atendendo à repercursão que a mesma irá ter na vida dos já cerca de 20.000 residentes do Parque das Nações, de todo o seu enorme tecido empresarial – o Parque das Nações é o maior polo empresarial de Lisboa -, bem como dos que aqui trabalham ou, simplesmente, fruem este magnífico espaço da cidade de Lisboa, obrigam-nos a tornar públicas as nossas preocupações e propostas quanto ao futuro da gestão urbana do Parque das Nações. Assim, desde logo, importa que no processo de extinção sejam tidas em conta as características específicas do Parque das Nações, as quais impõem uma gestão urbana executada por uma única entidade, e até aqui assegurada pela Parque Expo, na expectativa de que os poderes executivo e legislativo resolvessem a questão territorial do espaço, o que só agora se perspectiva vir a acontecer. Efectivamente, atentas as iniciativas quer da Câmara Municipal de Lisboa quer do próprio Governo relativamente a reformas administrativas do território, tudo aponta para que a questão territorial do Parque das Nações e da sua gestão urbana sejam resolvidas a muito curto prazo, criando-se a Freguesia do Parque das Nações – abrangendo todo o território da zona de intervenção da Expo, ou seja, da Matinha ao Rio Trancão - e integrando-a no concelho de Lisboa, como faz todo o sentido e tem sido, de resto, reconhecido pela própria Assembleia da República. A criação da Freguesia do Parque das Nações e delegação de competências associada à Reforma Administrativa da Cidade de Lisboa, em curso, resolverão o problema da gestão urbana do Parque das Nações, nomeadamente no que diz respeito à limpeza e manutenção do espaço público, bem como as demais actividades decorrentes do normal funcionamento duma freguesia, que passarão a ser efectuadas pela Junta de Freguesia, a contento da população e no interesse público. Até que isso aconteça, ou seja, até à criação da

“...entende-se que a gestão urbana do Parque das Nações não poderá deixar de ser assegurada por uma única entidade, como tem sucedido até aqui...” Freguesia do Parque das Nações – abarcando toda a zona de intervenção da Expo, que vai da Matinha ao Rio Trancão – e sua integração no concelho de Lisboa, entende-se que a gestão urbana do Parque das Nações não poderá deixar de ser assegurada por uma única entidade, como tem sucedido até aqui, sendo que, a nível de autarquias, só faz sentido que seja a Câmara Municipal de Lisboa, a qual deverá, pelo menos, manter o nível actual de limpeza e manutenção do espaço público. Somos, frontalmente, contrários a um eventual modelo de gestão urbano sob a responsabilidade de qualquer entidade que não assente na autarquia que deverá ser criada abarcando todo o Parque das Nações, para além do próximo acto eleitoral autárquico, altura que deverão ser eleitos os órgãos autárquicos da futura Freguesia do Parque das Nações. Entendemos, igualmente, que esta Associação, que desde 1998 defende a conservação e valorização do património local e os legítimos interesses e aspirações dos moradores e comerciantes do Parque das Nações, não poderá deixar de ser, desde a primeira hora, directamente envolvida no processo de transição da gestão urbana que se avizinha, dado o conhecimento que tem dos problemas específicos do Parque das Nações e pela sua ligação aos seus moradores e comerciantes. Desta nossa posição, informámos, hoje mesmo, a Senhora Ministra da Agricultura, Mar , Ambiente e Ordenamento do Território, manifestando o nosso interesse e disponibilidade para, pessoalmente, melhor explicitar todo o nosso pensamento sobre estas relevantes questões. Parque das Nações, 19 de Agosto de 2011

Procissão Fluvial de Nossa Senhora da Atalaia: Lisboa e o Tejo, tradição e modernidade

tou ao Círio e imagem da “Fundação”, rumando em conjunto ao cais das Faluas, no Montijo, onde desembarcaram, seguindo daí a procissão em transporte rodoviário para o Santuário de Nossa Senhora da Atalaia. Terminada a celebração, os Círios e as imagens respectivas regressaram ao Convento de Chelas e à Moita em transporte rodoviário.

Actividades

Escola de Guarda-redes – Época 2011/2012

Encontram-se abertas pré-inscrições para a época de 2011/2012. Início das aulas: Janeiro de 2012 Horário: 2.ªs e 3.ªs feiras, das 19H30 às 21H30 Local: Colégio Pedro Arrupe Técnico: Ricardo Peres (técnico da Selecção Nacional de Futebol). Ginástica Acrobática – Época 2011/2012

Realizou-se no passado dia 28 de Agosto a Procissão Fluvial de Nossa Senhora da Atalaia, no rio Tejo, uma tradição que remonta ao ano de 1503, (apenas 5 anos após a chegada de Vasco da Gama à Índia e três anos depois de Pedro Álvares Cabral ter pisado solo brasileiro) e retomada em 2007, por iniciativa da Marinha do Tejo, a que estão ligadas diversas entidades e individualidades, entre as quais encontramos pessoas como o Eng. Paulo Andrade, Presidente da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações e o ilustre Professor Carvalho Rodrigues que, apesar de ser o “pai do foguetão português” é, igualmente, um dos mais profundos conhecedores do nosso “caro Tejo”, como lhe chamou Camões. Estão de parabéns os promotores desta nobre iniciativa, que é um dos raros momentos em que Lisboa abraça o seu amante Tejo, apesar de muitas entidades, nomeadamente autárquicas, não se cansarem de afirmar o propósito de conciliar a cidade com o rio. O Parque das Nações orgulha-se de ter sido o ponto de embarque deste cortejo fluvial, que contou com inúmeras embarcações tradicionais, mas em que não faltaram, também, alguns magníficos barcos dos tempos modernos. Com efeito, a Marina do Parque das Nações foi o ponto de embarque do Círio de Chelas, que atravessou o rio até ao canal do Montijo, onde se jun-

Encontram-se abertas inscrições para a época 2011/2012. Local: Ginásio da Escola Vasco da Gama Clube Parque das Nações Ginástica Acrobática 2011Ͳ2012 Classe

Idade

Horário

Dias

Mensalidade 1x p/ semana

Pais&Filhos

2 aos 5

09H45 às 10H30

Sábado

AcroͲKids

5

17H30 às 18H30

2ª; 4ª; 6ª

35 € [Pagamento Semestral ou Anual]

3x p/ semana 11x37€

2x p/ semana

Galipettes

5

17H30 às 18H30

3ª; 5ª

11x32€

3x p/ semana

PréͲTeam

5

18H30 às 19H15

2ª; 4ª; 5ª;

11x35€

3x p/ semana

Twist0ͲTeam (*)

6

18H30 às 20H00 19H15 às 20H30

3ª; 6ª; 5ª

11x 42€

4/5x p/ semana

TopͲGym (*)

8

19H15 às 21H30 19H15 às 20H30 10H30 às 13H30

2ª a Sábado

11x47€

Olívias

18

21H30 às 22H30

2ª; 4ª

[Pagamento Semestral ou Anual]

2x p/ semana 35 €

(**)

Inscrição

[inclui valor de inscrição, quotas de sócio e seguro desportivo]

Pais&Filhos AcroͲKids Galipettes PréͲTeam Twist0ͲTeam TopͲGym Olívias

55€ [2x seguro desportivo]

55 €

45 € (*) Inscrição por indicação da Equipa Técnica (**) A Inscrição deverá ser efectuada no início ou no final de cada aula com a Equipa Técnica

Judo – Época 2011/2012 Encontram-se abertas inscrições para a época 2011/2012 Horário: 3.ªs e 5.ªs feiras, das 18h15 às 19h. Local: Escola Vasco da Gama Mensalidade: €30


MORADORES E O PARQUE PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7

Futebol – Época de 2011/2012

Março para o Concurso de Fotografia.

Encontram-se abertas inscrições para a época de 2011/2012. Horário: 4.ªs e 6.ªs feiras, das 18H3o às 20H00 Local: Colégio Pedro Arrupe. Mensalidade: €30 Karaté Do – Época de 2011/2012 Encontram-se abertas inscrições para a época de 2011/2012. Horário: 2ªs, 4ªs e 6ªs das 19:45 às 20:45 Local: Escola Vasco da Gama. Mensalidade: €30

FESTIVAL PARQUE DAS NAÇÕES 2012

CULTURA CUL TURA Dia D ia 6 Outubro Outubro

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

15:15 1 5:15 Palestra Pa lestra

CONVÍVIO C ONVÍVIO

VIDA VI DA A ACTIVA CTIVA

16h Lanche

Regras R egras Gerais Gerais d de e Segurança Segurança d dos os Cidadãos Cidadãos

16:30 1 6:30 Body Balance Professora: Pr ofessora: Catarina Catarina Po Pontes ntes

Eng. En g. Fernando Fernando Mo Moura ura

Contactos: Casa do Arboreto Passeio dos Heróis do Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil)

já saíram os regulamentos para os concursos de Fotografia e Literatura Parque das Nações/Casino Lisboa 2012. Os prazos de entrega dos trabalhos serão:31 de Março, para o Concurso de Literatura e 16 de

Email: geral@amcpn.com Tlm: 932 037 474 / 932 037 473

Dia D ia 1 13 3 Outubro Outubro

15h Recepção Participantes Participantes

15:15 1 5:15 Palestra Pa lestra

16h Lanche

Reeducação Postural Reeducação Postural global…uma global…uma nova nova abordagem abordagem em em fisioterapia para tratamento da dor fi sioterapia p ara o tr atamento d ad or

16:30 1 6:30 Yoga Yo ga do do Riso Riso Professora: Pr ofessora: A Ana na Castanheira Castanheira

Fisioterapeutas F isioterapeutas d da a Ex Expo po C Clínica línica

Dia D ia 2 20 0 Outubro Outubro

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

15:15 1 5:15 Clube C lube d de e histórias histórias ..."Ora ..."Ora u uma ma v vez" ez"

16h Lanche

História: H istória: Era Era uma uma vez ve z …

16:30 1 6:30 Pilates Pi lates Professora: Pr ofessora: Catarina Catarina Po Pontes ntes

Pintor Pi ntor - Ricardo Ricardo Passos Passos

Dia D ia 2 27 7 Outubro Outubro

15h Recepção Participantes Pa rticipantes

15:15 1 5:15 Palestra Pa lestra

16h Lanche

2011 2 011 o a ano no Eu Europeu ropeu do do Voluntariado Voluntariado Drª. D rª. Dulce Dulce Simões Simões . C Cruz ruz V Vermelha ermelha Po Portuguesa rtuguesa

16:30 1 6:30 Jogos Engº. En gº. Jaime Jaime N Neto eto

Local: Casa do Arboreto - Parque Tejo

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Dizer bem pelas costas 8 | NP | OPINIÃO

Marco Neves http://contrariar.certaspalavras.org Não é fácil dizer bem seja do que for. Porquê? Talvez porque dizer mal nos coloca numa posição mais agradável, superior, inteligente (“Tão sarcástico que eu sou, já viram?”). Dizer bem pode parecer ingenuidade ou algo ainda pior. Dizer mal faznos rir (dos outros), permite acusar sem ser acu-

sado, faz-nos sentir parte do restrito clube dos lúcidos e inteligentes. No fundo, temos medo de dizer bem, porque dizer bem parece um pouco parolo – e, vamos lá admitir, para muitas pessoas não há pecado maior do que ser parolo. Roubar e matar pode ter perdão, a parolice é que não. Ninguém está acima deste tipo de maldade. Dizer mal pelas costas é um pecado em que todos, mais tarde ou mais cedo, caímos – é um prazer mesquinho, mas um prazer. É possível, até, que cumpra alguma obscura função na evolução da humanidade. Mas não nos enganemos: dizer mal pelas costas mostra mais de quem o faz do que de quem é falado. Não perceber isto é estupidez, típica das pessoas que se chocam constantemente com a estupidez dos outros, das pessoas que se especializam com gosto na arte de deitar abaixo, enquanto se dizem chocadas com o mundo. É importante ressalvar que criticar, dar conselhos e tentar mudar o que está mal é um acto de coragem e, muitas vezes, de amizade – desde que, claro, o saibamos fazer junto da própria pessoa que errou. Mas mesmo aqueles que têm a coragem de dizer o que pensam pela frente caem, por vezes, num erro: julgam que criticar é sempre bom, que perante seja o que for que os outros façam, a atitude correcta é perceber o que está

mal. Com esta nossa mania de olhar de alto para baixo, acabamos por perder, devagar, o respeito pela liberdade dos outros – e perdemos, também, a autoridade para criticar quando é mesmo necessário. É uma fraqueza muito humana, esta de acreditar que a humanidade está perdida e a culpa é dos outros. Afinal, ao contrário do que pensam os pobres iludidos que gostam de ver mal em tudo, o que está bem é muito mais do que pensamos – e só não percebem isto porque acreditam que são ilhas de perfeição num mundo mau, o que os leva a exigir tudo dos outros e a perdoar tudo a si próprios. Todos caímos neste erro, mais tarde ou mais cedo. Ninguém está imune. O que fazer perante isto? Podemos tentar melhorar. Lentamente. Sem ilusões. Podemos começar a dar o benefício da dúvida, a perdoar, a esquecer. Podemos aprender que, normalmente, vemos a nossa vida com óculos cor-de-rosa e a vida dos outros através de lentes muito escuras – afinal, mesmo quando a vida dos outros nos parece boa, arranjamos maneiras de a desvalorizar (“aquilo não deve ter sido do trabalho”; “o mundo está errado para um gajo daqueles ter uma vida daquelas”; “é boa pessoa, mas fala axim”;“sim, é simpático, mas é gordo…”). Sem perceber, ficamos moídos por dentro, tudo

Rastreio de Nutrição

pelo prazer perverso de mexer na porcaria que inventamos, de nos regozijarmos com o que parece estar mal – depois, sem perceber, tornamo-nos bem piores do que aquilo que criticamos. Uma proposta radical: olhemos, por uma vez, para o que os outros fazem bem. Experimentem. Ignorem o que acham mal, por momentos. Deixem de lado a indignação perante a forma absurda como os outros vivem a vida deles. Concentrem-se, por uma vez, na decência da grande maioria das vidas. Depois, digam bem pelas costas. Não é assim tão difícil e até nos dá tempo para corrigir o que nós próprios fazemos mal, pois não perdemos tanto tempo e imaginação a tentar perceber as mil e uma formas como as vidas dos outros estão erradas. Talvez seja impraticável. Mas é o que me apetece pedir. Mais do que exigir que o mundo e os outros se adaptem de imediato ao que achamos ser, no capricho do momento, a melhor forma de viver, talvez fosse boa ideia sentir o subtil prazer de elogiar pelas costas. Só para variar um pouco. Ninguém tem uma vida perfeita – mas, depois de visitar a casa de alguém, podemos experimentar falar menos dos quadros que estavam um pouco tortos e mais da simpatia de quem nos recebeu…

Novo serviço - Consultas de Nutrição

10 de Outubro - 15h30 às 19h00 - 11 de outubro - 13h30 às16h30

A sua farmácia não fecha para almoço

DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01



PARQUE EXPO 10 | NP | LOCAL

Um grupo de trabalhadores da Parque Expo divulgou um esclarecimento, em Agosto, após as primeiras notícias que adiantavam a futura extinção da empresa. O NdP não quis deixar de publicar alguns dos tópicos fundamentais deste texto que poderá ser consultado integralmente em www.noticiasdoparque.com “Exatamente porque a Parque EXPO é uma empresa pública com um olhar público sobre o território, com um currículo invejável e de reconhecida notoriedade e interesse em qualquer parte do mundo, tem sido crescentemente requisitada por governos e autoridades locais de diversos países para os apoiar na definição e implementação das suas políticas públicas (Angola, Argélia, Brasil, Cabo Verde, China, Egito, Marrocos, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Tunísia) e é reconhecida quer pela Comissão Europeia quer por instituições financeiras de apoio ao desenvolvimento, como

o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Banco Europeu de Investimento (BEI).”Trata-se do primeiro parágrafo de abertura deste documento de oito páginas que resume toda a actividade e impacto da empresa em território nacional e internacional. No que diz respeito a números, em relação ao impacto da Expo´98: “traduziu-se no recebimento, pelo Estado, de receitas fiscais e para-fiscais geradas pelo investimento realizado no montante estimado de cerca de 4,4 mil milhões de euros… A comparticipação do Estado Português no investimento realizado ascen-

deu a 540 milhões de euros. O financiamento comunitário foi de 200 milhões de euros. Todo o investimento adicional foi realizado com recurso a financiamento bancário.” Adianta, ainda, que nos últimos 6 anos o endividamento foi reduzido em 298 milhões de euros sendo, em 1998, de 1 332 milhões e hoje de, apenas, 185 milhões de euros. No que diz respeito à evolução do número de colaboradores: “1998: 6 mil colaboradores; 2005: 282 colaboradores; 2011: 174 colaboradores.” O documento termina com uma vasta lista da actividade nacional e internacional da empresa.

“Concepção e implementação do Programa Polis; Concepção e gestão das operações da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina e de Ajuda/Belém, em Lisboa, acordos de cooperação em Angola, Brasil e executora das participações de Portugal na Expo de Zaragoza e Shanghai, em 2010, onde ganhou vários prémios, um deles o 1º prémio (ouro) “Pavilion Design Award”. A Parque Expo aguarda agora a tomada de posse de John Antunes, actual director financeiro e que irá substituir Rolando Borges Martins.


Um ano de Parque das Nações…

SEGURANÇA | NP | 11

“Esta é uma área considerada por muitos como uma das mais seguras da cidade de Lisboa”

Subcomissário Cátia Santos - 40.ª Esquadra Parque das Nações - Telf.: 218955810

Caros leitores, no início do mês de Outubro irei desempenhar novas funções nos Olivais, assim como o Chefe Paulo Martins, meu Adjunto de Esquadra. Por tal, gostaria de aproveitar esta minha última rubrica para fazer um balanço da minha passagem pela 40ª Esquadra da PSP do Parque das Nações, a qual tive o prazer de comandar durante cerca de um ano. O Parque das Nações é uma área muito diversifica-

da. Compreende zonas habitacionais e de lazer, de comércio, transportes e áreas de diversão (diurna e nocturna). Porém, embora englobe uma panóplia de bens e serviços, esta é uma área considerada por muitos como uma das mais seguras da cidade de Lisboa. E creio que o trabalho desenvolvido pelos Agentes policiais da Esquadra do Parque das Nações tem, sem dúvida, contribuído para que esta área assim se mantenha. Quer através do policiamento normal, quer através do policiamento de proximidade, o trabalho desenvolvido pela Esquadra da PSP do Parque das Nações tem sempre como objectivo a resolução dos problemas da comunidade, procurando prevenir e/ou reprimir os comportamentos legalmente inadmissíveis, que afectem directamente os direitos dos cidadãos, e garantir a ordem e tranquilidade públicas. No âmbito do policiamento de proximidade, realizaram-se várias actividades e eventos, dos quais me orgulho bastante, não só pelo empenho e colabo-

ração dos participantes e colaboradores, mas sobretudo pela aproximação que daí adveio. Realço e relembro o Desfile de Carnaval das crianças, realizado com o apoio de várias entidades; o concurso inter-escolas de Presépios de Natal; a participação no programa para seniores Viver sem Solidão, da Delegação da Cruz Vermelha de Loures; as várias acções de sensibilização realizadas sobre temáticas como a Prevenção Rodoviária, para os mais pequeninos, ou aViolência no Namoro, para os mais crescidos; e claro, a minha participação no Jornal Notícias do Parque como membro integrante do Parque das Nações. Assim, creio que o trabalho desenvolvido foi produtivo e só me resta agradecer a todas as pessoas, entidades e instituições colaborantes com os projectos realizados, exortando-os a continuar com a mesma vontade e dedicação na dinamização do Parque das Nações. Bem hajam!


O FUTURO DO PARQUE 12| NP | ENTREVISTA

José Moreno, presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do PN, AMCPN, fala-nos sobre a extinção da Parque Expo e as implicações que poderá ter no futuro do Parque das Nações “...não podemos deixar de estar associados a este trabalho que existirá durante este período de transição. “

O que tem a dizer sobre este assunto? A Parque Expo foi constituída com um tempo de vida e um fim específico: promover a realização da EXPO´98 e proceder à necessária reconversão urbana desta zona da cidade. Cumprido o seu objecto social devia ter sido extinta, como estava previsto na lei, a 31 de Dezembro de 1999. Do ponto de vista da gestão urbana, para nós, não faz sentido que seja uma sociedade anónima, por muito bom trabalho que esteja a desenvolver, que tenha a responsabilidade de o fazer. Até porque, segundo a constituição, nem o pode fazer, pois essa gestão tem que ser feita pelas autarquias. A questão é que a Parque Expo, hoje, está a efectuar gestão urbana sem legitimidade para o fazer e sem a sensibilidade com que o faz uma autarquia. Por mais mal que se diga das autarquias estas têm que responder, de quatro em quatro anos, aos seus eleitores. A Parque Expo responde, apenas, perante o governo dando azo a que, por vezes, possam existir algumas insensibilidades. Com efeito, nem sempre têm ido ao encontro daquilo que as pessoas desejariam

em determinado momento. Não quer dizer que aquilo que têm feito não tenha sido o que entenderam ser melhor para o Parque das Nações, mas uma coisa é o que entendem ser e outra é o que as pessoas querem. Como por exemplo? Ainda recentemente abordámos (pela enésima vez) a questão da acumulação de águas pluviais junto aos abrigos das paragens dos autocarros da Alameda dos Oceanos. Há uma drenagem deficiente e, cada vez que chove, acumula-se, ali, água e as pessoas não têm por onde fugir. Estamos cansados de solicitar uma intervenção. Já levámos às nossas reuniões, mais de uma vez, um engenheiro civil com muita experiência em trabalhos desta natureza, que já explicou como é possível fazer aquela intervenção com poucos custos, mas o problema continua por resolver. Aproximamo-nos do período das chuvas e o problema está, uma vez mais, por resolver. Em contrapartida, gastaram imenso dinheiro na ciclovia. Não quer dizer que sejamos contra, mas a verdade é que, com as características que apresenta, não é ciclável,

dada a irregularidade do piso, como, de resto, há muito tempo vimos fazendo sentir à Parque Expo. Deve ter-se gasto, também, imenso dinheiro com a colocação daquelas chapas metálicas que marcam o percurso das bicicletas. Mas não se dispõe de verbas para satisfazer necessidades prementes das pessoas. Não existe um único equipamento desportivo público. Contrariamente ao que sucede por todo país, o terreno para a construção da Igreja teve de ser comprado. É que, dado o conjunto de equipamento social de utilidade pública agregado às igrejas, as autarquias sempre oferecem o terreno necessário à sua construção. Um outro aspecto: O Jardim Cabeço das Rolas que tem estado, ao longo destes anos, divorciado das pessoas. É preciso fazer algo que leve as pessoas para ali. Outro exemplo bem recente: o projecto participativo de ideias para um orçamento. Houve aqui forças da comunidade que foram afastadas. Li, há pouco tempo, numa entrevista ao Sr. presidente da PE, publicada no NdP, que a Associação de Moradores iria ser convidada a participar neste pro-

cesso, mas nunca nos chegou esse convite. O NP tem estado associado à divulgação do dito projecto. Podemos dizer, sem margem para errar, que o NP foi o principal veículo de divulgação deste projecto. Todavia, a divulgação de resultados e outras questões relevantes foram atribuídas ao Portal das Nações, que, contrariamente ao NP, nada tem a ver com a comunidade do Parque das Nações. A Parque Expo desactivou o seu site e passou a servir-se do Portal das Nações para divulgar informação institucional, preterindo, nomeadamente, o Portal do NdP que não tem menos qualidade e dignidade do que o Portal das Nações e, contrariamente a este, tem uma forte, antiga e consolidada ligação ao Parque das Nações. O Pavilhão de Portugal, o mais nobre dos Pavilhões da Expo’98, projectado pelo mais galardoado dos nossos arquitectos, continua votado ao abandono, a aguardar um destino digno, apesar de já várias sugestões terem sido apresentadas e apoiadas pela AMCPN. Presentemente, há pessoas e entidades, nomeadamente a AMCPN, a propor a criação do Museu da Literatura ou

Centro Internacional de Artes Fernando Pessoa, no Pavilhão de Portugal. Será que, uma vez mais, se adia uma resolução sobre o destino deste nobre equipamento? Que futuro está reservado para a Torre Vasco da Gama, após a conclusão das obras de construção do Hotel? Aguardamos respostas. O aterro sanitário, apesar de ter havido investidores interessados em ali desenvolver um projecto ligado ao golfe, continua no lamentável estado que todos conhecemos e atenta a situação económica do país, dificilmente conhecerá melhores dias nos tempos mais próximos. São um conjunto de atitudes que reflectem como a Parque Expo age, em certas alturas, como se fosse detentora dum poder majestático e dum certo ius imperii que, na verdade, não lhe estão atribuídos. Apesar de, obviamente, muitos autarcas não serem santos e muitas autarquias cometerem atropelos, pelo menos, de quatro em quatro anos, podemos censurar os seus comportamentos e dizer-lhes: saiam. Com a Parque Expo, nada disso acontece. Claro que a futura freguesia do PN, quando for criada, não será isenta do apontar de dedo a algumas situações, mas o seu trabalho será sempre escrutinado, de quatro em quatro anos. Preferimos, pois, ter a nossa autarquia, apesar dessa consciência de que nem tudo será perfeito na sua gestão. Burocraticamente, a máquina autarca não irá tornar mais complicada esta gestão? Iremos perder qualidade por causa disso? A gestão urbana, até aqui assegurada pela Parque Expo, apesar de ter um nível, ainda, relativamente

superior ao da generalidade da cidade de Lisboa, a verdade é que tem vindo a decair um pouco. Tendencialmente irá decair ainda mais pela simples razão de que a Parque Expo não tem meios para assegurar a qualidade que inicialmente tinha e esses meios irão ser cada vez mais escassos. A fonte de financiamento da PE tem sido as vendas de terrenos, mas esse património é cada vez menor. Mas permita-me um parêntesis, para salientar que, em meu entender, a qualidade da gestão urbana depende muito, também, das autarquias.Tomemos como exemplo a Portela, aqui bem perto, que nos últimos anos tem melhorado substancialmente. Não podemos dizer que há falta de limpeza, que os espaços públicos não estão cuidados, muito pelo contrário.Vivi ali durante muitos anos. Fui dos primeiros moradores daquele bairro e vejo que, nos últimos anos, a gestão tem sido muito cuidada, portanto isto depende dos autarcas. Cabe-nos a nós, munícipes, fazer com que sejam eleitos aqueles que dão mostra de serem os mais capazes de manter a gestão dentro do padrão desejável. Não podemos agora diabolizar dizendo que quando vierem as autarquias a qualidade vai decair. De resto, a limpeza urbana na cidade de Lisboa, não tendo, em geral, a qualidade ainda existente no Parque das Nações, também tem melhorado substancialmente. Com base nestes factos, considero, por isso, que o futuro, apesar de desconhecido, não nos deve assustar. E, de resto, a legalidade da gestão deste espaço, mais tarde ou mais cedo, não poderia deixar de ser reposta. E isso, passa, obviamente, pela entrega da gestão a uma autarquia. É o que vai ser feito.


ENTREVISTA | NP | 13

É uma zona muito difícil de se gerir ou assusta mais do que parece? Como há pouco referi, não devemos ter medo do futuro. Diria, pois, que assusta mais do que parece. Mas obviamente que é uma zona especial. É, por isso, compreensível, que as pessoas tenham algum receio do futuro. Quais são os pontos mais importante na gestão? Todo este espaço, pela sua dimensão - 330 ha de área -, pela diversidade e elevada qualidade dos seus equipamentos de lazer, como o Parque do Tejo, o Jardim do Cabeço das Rolas, os Jardins da Água, os Jardins Garcia de Horta, o Parque dos Radicais, os vulcões da Alameda dos Oceanos, para citar apenas alguns, exigem uma atenção e manutenção dispendiosa e permanente. As Galerias Técnicas são um equipamento muito sensível, em termos de manutenção e segurança. São equipamentos com mais de doze anos, alguns com uma natureza e materiais que exigem muita atenção e muitos meios para os manter, levantando até questões de segurança, como os passadiços dos pontões junto ao rio. Há a tendência do próprio terreno, que é de sapal, ir abatendo, com consequências sobre os equipamentos nele assentes. Com o decorrer dos anos, essas manutenções vão ser cada vez mais exigentes. Há dois anos foi feita uma despesa enorme nestes pontões e já apresentam sinais enormes de degradação. É preciso estar permanentemente a fazer manutenções. É uma gestão muito cara? É cara. Mas é evidente que as receitas do PN, no seu todo, do nosso ponto de vista, permitem, pelas estimativas e pelos trabalhos que temos feito nesse campo, manter um elevado padrão de limpeza e manutenção geral de todos estes equipamentos de

que vimos falando. A AMCPN está aqui no terreno há 12 anos e tem pessoas com muitas capacidades e conhecimentos técnicos, administradores de grandes empresas, quer em Portugal quer no estrangeiro, portanto, gente com muito conhecimento de gestão a todos os níveis e vamos tendo uma ideia dos custos que tem este espaço. O retorno fiscal, no seu todo, com a quantidade de moradores e empresas que temos aqui, é bastante considerável. Se partirmos este espaço e for criada a freguesia excluindo a fracção do território de Loures que estou convencido que não irá acontecer -, isso irá aqui levantar problemas complicadíssimos. Por exemplo: o Parque do Tejo, na zona norte, que tem uma área brutal, é um sorvedor enorme de custos. A Câmara Municipal de Loures, que tem estado a arrecadar muitos milhões ao longo de todos estes anos, se um dia assumisse a responsabilidade pela gestão deste espaço, não tinha condições para tal. Claro que o presidente da Câmara diz que estão preparados para assumir a gestão. Mas como? Até aqui têm arrecadado receitas, mas não têm tido os encargos e, mesmo assim, é uma das câmaras mais endividadas do país. A dívida à Parque Expo ronda os 60 milhões de euros e continua a crescer diáriamente; a dívida à banca ascende, igualmente, a algumas dezenas de milhões de euros. Tem recebido as receitas; não tem gasto um cêntimo na manutenção e está na situação de dívida que é do conhecimento público. Pretender assumir a gestão da parte do Parque das Nações que, actualmente, lhe pertence, é querer fazer omeletas sem ovos. E isto preocupa e assusta, obviamente, as pessoas. Como se está a preparar a AMCPN para este período de transição? Já fizemos sentir à Sr.ª Ministra da

tutela a nossa posição: pelo conhecimento que temos deste espaço, pela ligação que temos às pessoas, ao tecido empresarial e comercial, não podemos deixar de estar associados ao período de transição que se vai iniciar. Expressámos que somos, de facto, uma mais-valia importante para este processo de transição da gestão da Parque Expo para a Câmara Municipal de Lisboa, que é a única entidade que tem condições mínimas para o fazer. Não faz sentido estar a criar outra entidade. Confiamos no bom senso das entidades responsáveis, desde logo, o Ministério que nos tutela. Afastar a AMCPN desse processo, será um erro que, como digo, confio que não será cometido. Acha que este período de transição pode ser prejudicial para o Parque? A Sr.ª Ministra tem mostrado ser uma pessoa inteligente, sensível, que sabe ouvir e que sabe qual o caminho a trilhar. Estamos confiantes. As pessoas estão, cada vez mais, a entender que só há um caminho a seguir: criar a freguesia do Parque das Nações, da Matinha ao Trancão, no concelho de Lisboa e entregar a sua gestão aos respectivos órgão autárquicos democraticamente eleitos. Não vejo que seja sustentável para a Assembleia da República e para os partidos, com acento parlamentar, depois das posições públicas que têm tomado, relativamente ao futuro do PN, onde admitem a urgência e sentido da criação de uma única freguesia que englobe todo este espaço, voltarem atrás. De resto os sinais que estamos a ter do parlamento e de alguns grupos parlamentares ainda consolidam mais esta nossa posição. Portanto, há razões para estarmos confiantes. Claro que só podemos fazer a festa, após o sr. Presidente da República promulgar o diploma que consagre a criação da nossa freguesia.


“Estação do Futuro” 14 | NP | LOCAL

Os CTT inauguraram a nova Estação de Correio do Parque das Nações, que agrega um conjunto de soluções tecnológicas e de self-service únicas e que lança um conceito novo na oferta dos Correios: total conveniência, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Nações. Mas quer ir mais longe: pela primeira vez uma Estação de Correio estará sempre aber-

ta e, pela primeira vez, recorrerá a tecnologias de última geração para prestar o serviço.

uma vez que todos os materiais usados na sua construção são amigos do ambiente, mas também de acessibilidade para pessoas com deficiências. Este piloto dos Correios tem por objectivo desenvolver novas soluções que, a prazo, poderão complementar e reforçar a conveniência do acesso dos clientes aos serviços postais, sendo que os CTT admitem que alguns destes equipamentos possam vir a ser instalados em outros locais, Estações de Correio ou outros espaços comerciais. Todo o desenvolvimento das soluções presentes neste espaço, algumas das quais únicas a nível mundial, foi realizado por parceiros nacionais dos Correios.

mesmo momento, obter selos válidos para circulação com a sua própria imagem. Todo o espaço está munido de ecrãs de informação tácteis sobre os vários produtos dos Correios, que permitem não apenas obter a informação, utilizando ou não dispositivos de realidade aumentada, como enviá-la por correio electrónico. No centro, um balcão financeiro e uma mesa interactiva táctil permitem fazer simulações de investimento e de subscrição de produtos financeiros, do Tesouro ou das seguradoras comercializadas pelos CTT. Foram, também, levadas em conta as preocupações da empresa com o meio ambiente,

PUBLICIDADE

DIVULGAÇÃO DOS DADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA Em cumprimento do estabelecido no n.º 1 do Artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 306/2007 de 27 de agosto, a Parque Expo 98 S.A. informa os consumidores de água do Parque das Nações das Freguesias de Moscavide e de Sacavém, dos resultados obtidos nas análises de demonstração de conformidade com as normas de qualidade da água, relativamente ao 2.º trimestre de 2011. O plano de amostragem incluiu três pontos de colheita distribuídos na rede de abastecimento de forma a se obter uma adequada cobertura. Todas as determinações foram feitas por laboratório acreditado e realizadas no total cumprimento das disposições legais constantes daquele decreto-lei, nomeadamente no que se refere a parâmetros, frequência de amostragem e métodos de análise. Os resultados foram enviados à Autoridade de Saúde de Sacavém e Moscavide. PARÂMETROS

N.º DE AMOSTRAS

VALORES DETERMINADOS

VALORES-LIMITE

Parâmetros Organolepticos 2º TRIMESTRE 2011

Esta Estação de Correio visa colmatar a procura crescente de serviços postais, no Parque nas

No espaço, localizado na Av D. João II, no Edifício CTT, os clientes são recebidos por vários painéis, ecrãs e terminais com os quais podem interagir de forma totalmente automatizada. É possível o levantamento de encomendas e correio registado (avisado), através da leitura de um código de barras impresso no aviso, mas também o envio de objectos postais, a compra de bilhetes para espectáculos, o pagamento de facturas e impostos, a aquisição de cartões Phone-ix e envelopes e embalagens pré-franqueados. Pela primeira vez é também lançado o serviço meuselo na hora, que permite a qualquer utilizador fotografar-se e, nesse

Cheiro

1

1

3

Sabor

1

1

3

Turvação

1

0,9

4

Cor (após filtração simples)

1

<8

20

Parâmetros Microbiológicos Escherichia coli

3

0 UFC/100 mL

0

Bactérias coliformes

3

0 UFC/100 mL

0

Clostridium perfringens

1

0 col./100 mL

0

Esporos de clostrídeos sulfito redutores

1

0 col./100 mL

--

Nº total de germes (22 ºC)

1

7 UFC/1 mL

Valor desejável 100

Nº total de germes (37 ºC)

1

3 UFC/1 mL

Valor desejável 20

Parâmetros Físico-Químicos Condutividade (a 20 ºC)

1

350 ȝs/cm

2500

pH (a 18,9 ºC)

1

8,1 unidades de pH

6,5 - 9

Oxidabilidade (MnO4)

1

<1,5 mg/L de O2

5

Cloro residual livre

3

< 0,1; 0,1 e 0,1 mg/L

Valor desejável 0,2 - 0,6

Azoto Amoniacal

1

<0,15 mg/L NH4

0,50

Manganês

1

< 5,0 ȝg/L Mn

50

Alumínio

1

41 ȝg/L Al

200



SUL

16 | NP | OPINIÃO

RE C OL H A DE MONO S/MO NSTR OS (I NCLUI EMBALAGEN S DE GRAND ES DIMENSÕES) Por telefone ou e-mail – indicar dia, hora e local pretendido (contacto deve ser efectuado com antecedência mínima de 1 dia). Recolha disponível às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as 8h15 e as 16h00. Obs.: Estes resíduos devem estar sempre no interior das instalações privadas até à hora da recolha. Não se recolhe cartão molhado e ou contaminado com gorduras. Contactos: Geral: 218 919 898 E-Mail: rpferreira@parqueexpo.pt (Rui Ferreira) fmalmeida@parqueexpo.pt (Fernando Almeida)

CONDUTAS - RESÍDUOS RECICLÁVEIS São condutas exteriores ao prédio (comuns ao quarteirão), que se destinam a resíduos recicláveis. Como fazer? Colocar sempre em sacos fechados, com capacidade máxima de 50 L. A introdução dos sacos não deve ser forçada. EMBALAGENS – segundas, quartas e sextas-feiras (plástico e latas sem sujidade); VIDRO – terças e sábados (isentos de sujidade); PAPEL/CARTÃO – quintas e domingos (isentos de sujidade). Contactos: ENVAC Geral: 21 896 97 00 Operador de prevenção: 96 659 88 45

Segurança no Parque São 02h00 horas da madrugada, do dia 9 de Setembro. Acordo sobressaltada no meio de um pesadelo. Olho em redor, tomo consciência e verifico que não é um pesadelo… É sim, uma grande zaragata que está a acontecer na minha rua. Um grupo de jovens está a fazer muito barulho e chegam mesmo a agredir-se. Telefonámos imediatamente para a polícia – vim a saber mais tarde que mais pessoas o fizeram – e, para surpresa minha, passados poucos minutos chegaram os elementos policiais à paisana. Rapidamente neutralizaram a situação. De seguida, chegou a carrinha com uma equipa de intervenção rápida da PSP, que conferiu um aspecto ainda mais austero à situação policial. Estive algum tempo a observar a forma como resolviam o caso e como tudo se desenvolvia. E posso acrescentar que fiquei bastante agradada. Enquanto cidadã, senti segurança na forma como a polícia da Esquadra do Parque das Nações resolveu o conflito. Se não, vejamos: 1º -Foi muito rápida a chegar ao local e a agir. 2º - Rapidamente neutralizou a situação e fê-lo com muita calma.

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3º - Agiram de uma forma profissional e tiveram em consideração a população circundante – afastaram o grupo para um local onde causavam menos ruído para se informarem da situação e procederem à identificação dos meliantes. É claro que estas situações são sempre fontes de transtorno. Vi muitas pessoas nas suas janelas, a tentar perceber o que se passava e, provavelmente, aconteceu-lhes o mesmo, tive muita dificuldade em voltar a adormecer. No outro dia, não estava a 100%... Afinal o que ocorreu: um grupo de jovens - provavelmente a aproveitar os últimos dias das suas férias – beberam um pouco mais do que o desejável e entraram numa situação de conflito. Pareceu-me importante partilhar este acontecimento consigo, caro leitor, pois todos nós, enquanto residentes no Parque das Nações, podemos ter um papel importante e activo para preservar o nosso território: - informar a polícia de situações anormais que ocorram. A Subcomissário Cátia Santos apela também nesse sentido, refere que “mesmo que vos pareça insignificante ou sem importância, devem comunicar sempre à polícia. Se todos o fizerem, é possível fazer um puzzle de segurança mais sólido no Parque das Nações.” É uma forma de defender o nosso espaço e de minimizar possíveis estragos… Procurei também saber junto da Subcomissário

Cátia Santos, como considera a segurança na Zona Sul ao que refere que “além do policiamento regular em todo o Parque das Nações temos Agentes destacados em áreas específicas nesta zona, elementos pertencentes ao Policiamento de Proximidade. Deste modo, a Zona Sul tem um Agente diariamente destacado, cuja função é o reforço de laços entre os moradores, comerciantes e transeuntes pelo que deve ser interpelado sempre que o cidadão necessitar de ajuda ou de algum esclarecimento. Com esta ajuda recíproca, podemos reforçar cada vez mais a segurança na Zona Sul e em todo o Parque das Nações, como já é seu apanágio”. E acrescenta: “O problema, nesta zona, é o estacionamento indevido. Pessoas que recorrem a este espaço, pontualmente, para se deslocarem a um evento, ou a outro espaço lúdico existente, estacionam o carro em locais inapropriados, prejudicando a liberdade dos outros. Mesmo que existam autuações, acabam por não ter os efeitos “pedagógicos” desejados porque os cidadãos prevaricadores são, normalmente, cidadãos estrangeiros que apenas vêm visitar a nossa zona”. Por sua vez, em conversa com um residente da Zona Sul, acrescenta que também partilha desta ideia e o facto de “ver, regularmente, uma moto da PSP a circular à noite, junto dos bares da Marina, incrementa ainda mais a segurança que aqui se sente.” Por fim, em jeito de conclusão podemos referir que a Zona Sul é um espaço seguro e tranquilo, mesmo apesar do que ocorreu… Temos uma PSP profissional, que age para defender a comunidade. No entanto, para que isso possa acontecer, todos nós podemos colaborar e, sempre que verifique uma situação anormal, tome nota deste número e ligue para: Polícia do Parque das Nações: 21 8955810 Quero expressar o meu agradecimento à PSP, pelo esforço e empenho que dedicam no exercício da sua função. Trabalhar fora de horas, lidar diariamente com o “mal” - para que a comunidade fique “bem” - são tarefas exigentes. Quero também agradecer à Subcomissário Cátia Santos o tempo e dedicação enquanto esteve connosco e desejar-lhe sucesso nas suas novas funções. Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com www.ritavitorinodecarvalho.com


NORTE Devido à feliz efeméride do Notícias do Parque, inicio a Crónica pelo fim, ou seja pela habitual Nota – Colaboro com gosto neste projecto local de imprensa+digital que se tornou um farol noticioso do PN. Na última década, o Jornal, norteado pelo espírito de missão e comunitário do Miguel Meneses, abraçou todas as causas do bairro: deu voz a movimentos, reivindicações e até aos leitores; divulgou os certames do bairro, cobriu eventos institucionais, promoveu o comércio e serviços locais; entrevistou vários administradores e gestores da PE assim como das suas participadas, sem reclamar qualquer tipo de apoio público. Aliás, a administração cessante, nem o consultou quando recentemente decidiu “entregar” o Domínio Público do Parque das Nações, a um portal de direito privado, à época com um nº de visitantes pouco significativo. Mas adiante, parabéns e venham mais 10 Anos!

Parque (Expo) Na Linha

Passado No final da Expo 98 o endividamento ascendia a 1332 milhões € que a Parque Expo (PE) foi obrigada a assumir. E pela herança que deixa (os equipamentos emblemáticos mais relevantes, operacionais e rentáveis; um espaço público com qualidade e de excelência; uma improvável valorização do imobiliário habitacional e de escritórios;) ainda bem que ultrapassou o seu mandato administrativo que legalmente cessou a 31 de Dezembro de 1999. A gestão urbana atingiu um nível elevado de qualidade, deixando a anos-luz os serviços prestados aos cidadãos pelos municípios de Lisboa e de Loures, malgrado terem arrecadado a maioria dos impostos gerados no PN. Como território de modernidade e vanguarda urbana, o PN e as suas jóias da coroa atraíram cimeiras de alto nível mundial, inúmeros congressos e certames internacionais, eventos desportivos e musicais de gabarito, acções mediáticas políticas e empresariais, servindo de cenário a muitas novelas e filmes publicitários, sem esquecer o que significou para a projecção de Lisboa e do País, como destino turístico de eleição, nem os vários milhares de milhões de receitas geradas a favor do Estado. Para esquecer ficam episódios infelizes de auto atribuição de prémios de gestão escandalosos, casos de compadrio a nível dos serviços de consultadoria e a famosa tentativa de recuperar dívida de duas personagens mediáticas, cedendo para especulação imobiliária, o terreno do Pavilhão da Realidade Virtual. Nada de anormal em administrações de boys, nomeadas pelos partidos. Presente 13 anos depois, se os dois municípios liquidassem a dívida de 50 milhões €, o passivo da PE não

OPINIÃO | NP | 17

Crónicas

“...prevê dois tipos de circuitos de manutenção, um a Norte no Parque do Tejo e outro a Sul no Cabeço das Rolas, recorrendo a matérias-primas e fabricantes nacionais. “ ultrapassava 10% do que herdou de si mesma. O que é aceitável face aos activos saudáveis que ainda detém, o Oceanário, o Pavilhão Atlântico, a Marina, o Pavilhão de Portugal, parte da Gare do Oriente e diverso imobiliário. Sabendo que 3 empresas imobiliárias municipais de Lisboa, apresentam passivos acima de 260 milhões €, não seria conveniente extingui-las? Só que essas ainda vão servindo para arredondar os vencimentos a políticos e autarcas, como é o caso do presidente da JF dos Olivais que sem qualificação adequada ascendeu a administrador da EPUL. A PE - Gestão Urbana, S.A assegura a limpeza e manutenção do espaço público, bem como as demais actividades decorrentes do normal funcionamento do PN. Por não ter obrigação de prestar contas dos seus actos, decide por vezes ao arrepio de quem aqui vive, privado do direito inalienável de eleger os seus representantes locais. A nós, moradores e proprietários de património imobiliário que apesar da escassez de crédito tem mantido o valor, interessa que no futuro a prestação desses serviços continue com gestão integrada.

pode fechar o caixão que é como quem diz, o Verão. Se no próximo ano pretende estar em forma na praia, esta é a altura ideal para retomar a actividade física e recuperar dos excessos e do desregulamento, próprios da vida estival. No PN não há a desculpa de falta de locais para malhar tantas são as opções. Basta escolher o que lhe seja mais adequado. Como é de bom tom começo pelos ginásios exclusivamente femininos. Os circuitos de 30 minutos são ideais para quem tem pouco tempo disponível e convêm às que se iniciam nestas lides ou apenas pretendem tonificar o corpo. Senhoras, toca a trabalhar o bumbum 2012:

Futuro Só aos nossos deputados pertence o futuro da Freguesia do PN, abrangendo todo o território da zona de intervenção da Expo 98. Num cenário de fusão autárquica, esta é a única freguesia que reúne unanimidade para ser criada. Está nas mãos da Comissão Parlamentar do Poder Local a quem se solicita que reanalise e decida favoravelmente a nossa Petição AR nº 16/XI, antes de se pronunciar acerca da proposta de Reforma Administrativa da Cidade de Lisboa. Foi uma boa solução promover a administrador da PE, John Antunes (director com o pelouro financeiro e tido como bom gestor) a quem desejo as melhores felicidades na tarefa que lhe foi confiada. Esperamos que tenha a sapiência para aceitar a colaboração estreita dos Moradores, Comerciantes e Investidores no PN, que devem ser ouvidos sobre o futuro dos serviços públicos.

Não existindo ginásios e ainda bem, onde menina não entra, passo a nomear os health clubs mistos, todos com vasta escolha de aulas cardiofitness e estúdios com luz natural (ordem decrescente por data de inauguração):

Parque (das Nações) Em Forma

Quem beijou, beijou, quem não beijou ñ beija mais,

Go Fit Expo – Alameda dos Oceanos – Edf. Smart (lado norte do Vasco da Gama) Tel: 218 950 005 www.gofit.pt. O espaço conjuga a Cellulem Block, empresa especializada em foto depilação e tratamentos estéticos. Viva Fit – Galerias Rio Plaza – (atrás da agência da CGD) Tel: 210 962 807 –916 807 077 www.vivafit.pt. Clube local de uma marca com origem em Portugal e hoje uma multinacional de sucesso.

Aquafitness ClubeTejo – Praça dos Desportos Parque do Tejo - Tel: 952 610 099 www.aquafitness.pt. Espaço recente, instalado junto aos courts de ténis e ao campo de fut7 relvado. O melhor é mesmo ser novo, com aparelhos a estrear, o material todo a brilhar e bem arrumado. Não tem piscina nem aquaspa, mas ainda assim é o mais caro dos ginásios desta pequena cadeia nacional. Holmes Place – Edf Panoramic -Av D.João II - Tel: 808 201 048 parquedasnacoes@holmesplace.pt O que disponibiliza o maior número de aulas de ginástica em grupo semanais, cerca de 80. Acrescenta um benefício de peso pois através de livre-trânsito pode frequentar os outros 12 clubes em Portugal. Solinca – C. Vasco da Gama – Av. D. João II www.solinca.pt - Tel: 218 922 870. O acesso faz-se pelo centro comercial e localiza-se no 1º piso da Torre S. Gabriel, com estúdios virados

para o bulício da Praça do Oriente. Agradável piscina (24,5 mts) descapotável, ou seja coberta e descoberta. Club House – Av. da Peregrinação (perto da PSP) Tel: 218 953 100 www.clubhouse-mestresilvaexpo.com. O único clube da marca pioneira Mestre Silva que se mantém a funcionar e é provavelmente o maior ginásio de Lisboa. A piscina descoberta (25 mts), aquecida todo o ano, é um must e no Verão serve de opção à praia, poupando em deslocações congestionadas.Tem como exclusivo no PN, as aulas de Power Fit. Por fim, mas não o pior, tem a possibilidade de treinos personalizados com programas que o põem a exercitar onde mais lhe convier, inclusive em casa ou ao ar livre: as minhas preferidas. Body Mind Solutions -Actividade Física, Saúde e Bem-Estar - www.bodymindsolutions.eu - Tel: 960 461 844. A ginástica laboral e o fyt company, são apostas de Filipe Ramos para aumentar a energia e fomentar um melhor ambiente de trabalho nas empresas. Bons treinos, trabalhe muito os grupos musculares e produza bastantes endorfinas. Se no próximo ano pretender aderir ao exercício físico em céu aberto sem ter de suportar mensalidade, aproveite o período de votação das Ideias para um Orçamento, e eleja a Proposta nº 10 - Circuitos de Desporto, Saúde e Bem Estar, www.portaldasnacoes.pt/item/circuitos-dedesporto-saude-e-bem-estar/, que prevê dois tipos de circuitos de manutenção, um a Norte no Parque do Tejo e outro a Sul no Cabeço das Rolas, recorrendo a matérias-primas e fabricantes nacionais. Assim como ginásios ao ar livre, que aproveitam também a treinadores pessoais para aulas e propícios aos alongamentos dos inúmeros utentes que praticam desporto por todo o Parque. Ainda ficam 55.000€ disponíveis para votar noutras Ideias: por exemplo nos Painéis Foto Voltaicos ou em campos de basquete e futebol. Para parques infantis e lúdicos, existem vários projectos mas com custos inflacionados. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C. Amoreiras piso 2 -loja 2151 -tel. 213 880 282)


Mobilidade Suave 18 | NP | LOCAL

O NdP vai dar continuidade ao tema da mobilidade suave. Teremos, nas próximas edições, depoimentos de vários moradores de forma a incentivar esta prática. Fica a conversa com Bruno Anes, morador e trabalhador no PN. De que forma usas a bicicleta, aqui no PN? Moro na zona Sul, trabalho da parte da manhã no Campus da Justiça e da parte da tarde no meu escritório junto ao Casino de Lisboa, a minha filha com 3 anos frequenta o Colégio do Parque. Isto faz com que possa deslocar-me quase exclusivamente de bicicleta durante vários dias, sem ter de utilizar o carro. Saio de manhã de casa, deixo a minha filha no colégio e sigo para o Campus da Justiça. À hora de almoço venho para o escritório e ao fim da tarde sigo para casa,

passando (dependendo do dias) pelo colégio para buscar a minha filha. Alguns dias da semana, à hora de almoço, ainda aproveito para ir nadar à piscina municipal de Moscavide e também vou de bicicleta. Ocasionalmente, aos fins de semana, saio de bicicleta para ir ao Vasco da Gama ou passear aos jardins da zona Norte.

ar livre e não tenho problemas nem encargos de estacionamento. Por outro lado, há pouco tempo precisei do carro para ir a Lisboa e estava sem bateria... Não são só vantagens! Neste momento decidi vender o meu carro e passaremos a ter apenas um carro em casa para as deslocações necessárias.

O que mudou, na tua vida, o facto de usares esta forma de mobilidade suave? Ando menos de carro, logo gasto menos dinheiro em combustível. Faço exercício físico, desfruto do

Tens alguma sugestão para que se facilite e se fomente o uso da bicicleta? Acho que o PN tem condições excelentes para o uso da bicicleta, no entanto há sempre melho-

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rias que se podem fazer. Para começar, a Alameda dos Oceanos e outros troços deveriam ter uma via exclusiva para bicicletas com um pavimento adequado, já que a calçada grossa existente é muito desencorajadora para quem pensa em usar a bicicleta diariamente. Por outro lado há a questão da segurança. São frequentes os roubos de peças ou de bicicletas quando estas estão parqueadas, principalmente nas imediações do Centro Vasco da Gama. É um problema que não será simples de resolver, mas que penso que faria diferença caso se melhorasse. Talvez se pudessem instalar as zonas de parqueamento junto de locais já vigiados pela polícia.

transportes públicos, que comentários tens a fazer? Não tenho opinião formada, porque não utilizo muito. Por vezes utilizo o metro e penso que poderia haver mais uma ou duas estações como, por exemplo, expo-sul e expo-norte, seria ideal! Sentes um aumento da utilização da bicicleta? Não sinto. Nota-se uma grande utilização recreativa de residentes no Parque das Nações e não só. Especialmente ao fim de semana muitas pessoas trazem a bicicleta de carro até ao PN e utilizam-na para passear. Mas numa utilização de deslocação principal diária não noto, talvez porque a maioria das pessoas não more e trabalhe no PN e a distância para Lisboa

ou outra zonas seja demasiado grande para se fazer de bicicleta. Para terminar, o que foi que te fez começar a usar a bicicleta? Penso que é algo que quase todos gostariam de poder fazer, já que traz muitas vantagens. Tinha já uma experiência de viver na Holanda onde as condições são muito propícias ao uso da bicicleta e talvez isso tenha facilitado, mas no meu caso foi especialmente o facto de ter estabelecido o meu escritório perto de casa. Mesmo quando não trabalhava a tempo inteiro no PN, usava a bicicleta até à estação do Oriente e apanhava o comboio para Lisboa. A partir do momento em que passei a trabalhar a tempo inteiro, no PN, foi uma questão funcional.


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Edifícios &Energia


NUVENS DE PÓ E depois dos festivais? 20 | NP | OPINIÃO

“É um facto que só consigo estar aqui calmamente durante os dias úteis porque, ao fim-de-semana, torna-se quase impossível sair à rua em paz. “

Há quem goste de festivais e o último editorial deste jornal mostra-nos isso! Confesso: o meu nirvana não passa por me atolar em pó e gente

num dos muitos festivais deste verão. Confesso: a minha praia favorita perto de Lisboa é o Meco. Porém, não fiz parte dos 90 mil que aí rumaram

para, entre nuvens de pó, longas filas de espera para o wc e mais de 2 horas para regressar ao carro, foram ouvir Slash, Portishead ou Arcade Fire. O festival Super Bock Super Rock garantirá certamente muita diversão mas não a suficiente para me fazer ir até ele. Prefiro mil vezes perderme na multidão do Hogmanay de Edimburgo, empoeirar-me no deserto de Siwa, acampar nas praias de Goa, estar na fila para entrar no Prado ou MOMA e ir a casas de banho sujas e decadentes na Índia. Desculpem-me os amantes de festivais. Mas gostos não se discutem e eu tento anestesiar-me de outras formas. Os muitos festivais de verão vieram para ficar e parecem satisfazer uma população sedenta de concertos que tem, assim, a oportunidade de ver de perto grandes nomes da música comercial. E a lista foi de peso: os Coldplay e os Foo Fighters no Optimus Alive, , Seal e os Xutos no Cool Jazz Fest, os Nouvelle Vague e Maria Gadú no Delta Tejo, os Portishead, os Arcade Fire, os Arctic Monkeys no Super Bock, Super Rock, os Manu Chao e Mika no Marés Vivas sem esquecer os Crystal Castles em Paredes de Coura ou os nossos Deolinda no Sudoeste. É claro que um festival é sempre especial e pode proporcionar grandes momentos a quem conseguir recordar-se do que ouviu… Também eu assisti de perto a grandes nomes da cena musical embora agora tenha definitivamente optado por concertos mais intimistas… Após esta fúria de verão, é hora de voltar à vida comum e aproveitar o que espaços como o Parque das Nações têm para dar. Para além do verde e do azul que nos rodeiam, apetecia-me poder usufruir de alguns espaços noturnos de qualidade, onde pudesse ouvir boa música ao fim da tarde ou beber um copo noite fora sem ser atropelada por grupos de teenagers de bairros próximos ou pelas multidões que procuram o casino. É um facto que o Parque das Nações sofre de vários males e a falta de sítios noturnos de

qualidade é um deles. Mas não é o único! Vivo no Parque das Nações desde a Expo 98 e recordo com saudade os primeiros anos em que aqui vivi, quando não havia trânsito desordenado, carros estacionados nos passeios, cocó de cão por todo o lado, nem corridas disto e daquilo e do outro… É verdade! Vim viver para o Parque das Nações ainda durante a Exposição Universal porque percebi, na altura, que este era o melhor sítio de Lisboa para se viver. Vi nascer a Escola Vasco da Gama, assisti da minha janela ao primeiro dia de aulas daqueles meninos e meninas e durante algum tempo, fui a segunda habitante do meu prédio. À medida que os anos passaram e os prédios cresceram como cerejas, a qualidade de vida alterou-se radicalmente. É um facto que só consigo estar aqui calmamente durante os dias úteis porque, ao fim-de-semana, torna-se quase impossível sair à rua em paz. Especialmente se há alguma exposição na FIL, quando os carros se amontoam em cima dos passeios e este lado do parque fica praticamente intransitável. A situação agrava-se ainda mais quando a zona norte é sistematicamente escolhida para a realização de corridas disto e daquilo e até do outro, em que centenas de seres de ar infeliz correm sem qualquer objectivo, obrigando ao encerramento da rua onde vivo. Tudo até seria aceitável se ao menos respeitassem quem aqui vive… Não podiam ao menos abolir os bombos que nos acordam ao Domingo às 9h da manhã? Ou os seres que gritam nos megafones? Talvez não fosse má ideia deixarem-me dormir em paz… Se eu quisesse barulho e confusão teria simplesmente ido aos concertos deste verão! Carmo Miranda Machado escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.



22 | NP |

IDEIAS PARA UM ORÇAMENTO PROPOSTA Nº 01 Dotar o espaço público com equipamentos de exercício para exterior – Outdoor Fitness

biológicos, etc.. Este equipamento ajudaria a uma maior utilização do jardim que actualmente se encontra praticamente deserto.

Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque do Tejo Custo estimado: 40.000,00 € Prazo de execução: 6 meses

PROPOSTA Nº 04 Grande parque infantil no Parque do Tejo para crianças de todas as idades

Descrição Os equipamentos podem ser agrupados num determinado local - parque de exercícios, ou distribuídos pelo território, fronteiros ao rio, por forma a criar um circuito de exercício/manutenção. Os equipamentos aqui propostos, de design escandinavo, com linhas simples, não só se integram de uma forma visualmente agradável nos espaços verdes, como constituem um óptimo complemento às caminhadas, corridas e outras atividades físicas dos utentes do Parque das Nações. Estes equipamentos podiam ainda ser completados com a disponibilização de uma pista medicalizada, que assenta no conceito “Avalia-te a ti próprio”. Estas pistas têm um circuito onde é possível monitorizar a condição física de cada pessoa, como medir a pressão arterial, o colesterol, o nível de hidratação, avaliar a visão, peso corporal, etc.. PROPOSTA Nº 02 Pista de tartan para prática de jogging Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque do Tejo Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 80.000,00 € Descrição O Parque das Nações foi espontaneamente eleito por inúmeras pessoas, para praticarem exercício físico. Estes são moradores, ou mesmo pessoas que se deslocam de outras partes da cidade para virem praticar desporto nesta zona. Em nenhum outro parque da cidade isto acontece com tanta afluência. O desporto mais praticado no Parque das Nações tem sido o jogging. Contudo, este território não oferece as melhores condições para essa prática, uma vez que o piso é maioritariamente constituído de cimento ou pedra. A pista de tartan seria, por isso, um êxito no Parque das Nações, aliando a qualidade do local à qualidade das técnicas disponíveis, para que os seus utentes tivessem melhor saúde futura. PROPOSTA Nº 03 Parque infantil no Cabeço das Rolas Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona sul – Cabeço das Rolas Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 30.000,00 € Descrição Propõe-se colocar um parque infantil no Jardim do Cabeço das Rolas, pois o da zona sul é só para crianças pequenas e aos finais de semana encontra-se sempre sobrelotado. Junto com o parque poderia existir um café/quiosque e bancas, tipo feira de fim de semana com produtos de artesanato, brinquedos, produtos

Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque do Tejo Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 50.000,00 € Descrição Propõe-se a criação de um grande parque infantil para crianças de todas as idades, o que, certamente, irá ao encontro do desejo de muitos moradores do Parque das Nações. Os equipamentos deverão ser diversificados e apropriados para crianças de diferentes idades, promovendo um são convívio entre elas. Este parque infantil poderá ficar localizado no Parque do Tejo, constituindo uma mais valia para o espaço público e tornando aquele espaço ainda mais aprazível para as famílias que frequentam o Parque das Nações. PROPOSTA Nº 05 Reformulação dos equipamentos do parque infantil existente no Parque do Tejo Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque do Tejo Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 30.000,00 € Descrição O Parque do tejo é um destino por excelência de muitas famílias lisboetas nos finais-de-semana e necessita de um parque infantil mais bem apetrechado com equipamentos adequados às crianças que procuram um parque para se divertirem em segurança. Esta proposta propõe dotar o Parque do Tejo de um conjunto de infraestruturas que permita servir a comunidade local, bem como quem nos visita, reformulando, eventualmente, o parque infantil existente, dotandoo de mais equipamentos, mais diversificados. PROPOSTA Nº 06 Parque infantil no Passeio dos Jacarandás Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte – Passeio dos Jacarandás Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 30.000,00 € Descrição No Parque das Nações só conhecemos dois parques infantis – na área sul e no Parque do Tejo. Há espaço e crianças para mais alguns. Assim, o que propomos é que sejam construídos mais parques infantis que melhorem a qualidade da oferta do espaço público para as famílias que usufruem do Parque das Nações. Propõe-se como local para colocar um parque infantil, o Passeio dos Jacarandás.


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PROPOSTA Nº 07 Instalação de elementos lúdicos – playpoints - no Jardim das Musas Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona sul – Jardim das Musas Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 50.000,00 € Descrição Na zona sul do Parque das Nações, existe um pequeno jardim entre o Passeio das Musas e a Rua dos Argonautas que curiosamente é pouco vivido. Parte do problema associado poderá dever-se ao facto de muitos dos moradores com animais, terem por hábito levar os cães a esta zona para fazerem as suas necessidades. Uma das formas de tentar inverter a situação, poderá ser a colocação de elementos lúdicos direcionados para as famílias, potenciando assim uma maior permanência de pessoas neste lugar e desenvolvendo sentimentos de apreço que inibam utilizações menos apropriadas. Alguns destes elementos poderão ser objetos de som, visuais, de descoberta ou até mesmo físicos sem contudo ser necessário recorrer a vedações. PROPOSTA Nº 08 Parque lúdico – educativo Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte – Espelho do Tejo Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 60.000,00 €

Descrição Recuperar um espaço com dimensões generosas que não se encontra aproveitado, é a proposta que aqui se apresenta. Trata-se do espaço adjacente ao Espelho do Tejo e o objectivo é dotar a zona norte de um parque lúdico-educativo como o existente junto ao oceanário. Este tipo de equipamentos tem um carácter lúdico e ao mesmo tempo educativo, consistindo em aparelhos que têm uma função pedagógica, que divertem e aguçam os sentidos e a vontade de aprender, experimentando. PROPOSTA Nº 09 Unir o Parque das Nações – Criação de um espaço de lazer junto ao parque de estacionamento da ponte Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte Prazo de execução: 6 meses / Custo estimado: 50.000,00 € Descrição O troço do Passeio dos Heróis do Mar, que se situa por baixo da ponte Vasco da Gama, constitui um caminho em que tanto o passeio do lado direito como do lado esquerdo são esguios e o ambiente circundante não é nada agradável, o que contrasta com o resto do Parque das Nações. De um lado podemos ver elementos de tratamento da ETAR e do outro muito junto à estrada, uma rede que circunda a DGV. Propõese a relocalização dos limites da DGV. Recuar 50 m a rede que se situa quase junto à estrada, do Passeio dos Heróis do Mar, podendo o passeio ser alargado e ser erguido um pequeno jardim, direccionado para algumas actividades como, por exemplo, a prática de escalada.


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PROPOSTA Nº 10 Circuitos de desporto, saúde e bem estar Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque do Tejo / Zona sul – Cabeço das Rolas Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 65.000,00 € Descrição Propomos dois Percursos para a prática de exercício físico em contacto pleno com a natureza, autênticos ginásios ao ar livre. Instalados em arejadas zonas verdes onde se respira ar puro, promovendo um estilo de vida activo e saudável, pleno de vitalidade, vigor e energia. A norte, no Parque do Tejo, o maior dos percursos (uma vintena de estações) aproveita as singularidades do perímetro e, o 2º a Sul, no Jardim Cabeço das Rolas (máximo 14 estações), será um foco para atrair novos utentes ao espaço por ora desaproveitado. Os aparelhos seleccionados, predominantemente em madeira, foram eleitos devido à eficácia na integração em espaços de natureza; a serem produzidos em Portugal e com matéria-prima nacional; à garantia do fabricante de durabilidade; ao baixo índice de manutenção; com Pegada Ecológica diminuta e ao seu custo moderado. A flexibilidade, a força, a resistência, a elasticidade, o equilíbrio e a postura são elementos desenvolvidos nestes exercícios, trabalhando os membros superiores e inferiores, as articulações e o sistema vascular. PROPOSTA Nº 11 Campos de basquetebol / futebol de rua – 1 Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 20.000,00 € Descrição Propõe-se a criação de vários espaços para a prática de basquetebol / futebol de rua, que permitam aos jovens sair de casa para ir jogar com os amigos, proporcionando-lhes um espaço barato para a prática desportiva. O Parque das Nações dispõe de diversas áreas que poderão ser utilizadas para este efeito e constituirão, certamente, uma mais valia para este território. Estes espaços rapidamente se tornam populares e têm um efeito muito positivo na comunidade, promovendo a prática de uma convivência saudável entre os jovens. PROPOSTA Nº 12 Campos de basquetebol / futebol de rua – 2 Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona sul Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 15.000,00 € Descrição Propõe-se a colocação informal de tabelas de basquetebol e balizas de futebol, sempre que possível, em toda a área do Parque das Nações. Estes espaços rapidamente se tornam populares e têm um efeito muito positivo na comunidade, promovendo a prática de uma convivência saudável entre os mais jovens. Uma das sugestões que aqui deixamos é a de localizar um destes equipamentos na área adjacente à Marina. PROPOSTA Nº 13 Campos de basquetebol / futebol de rua - 3 Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque do Tejo Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 30.000,00 €

Descrição Tendo em conta que o espaço destinado à 2.ª fase da obra da Escola Básica do Parque das Nações se encontra por agora expectante, propõe-se que o mesmo possa ser ocupado por equipamentos simples de desporto, recreio e lazer, tais como tabelas de basquetebol, balizas, bases para skate e bicicletas, etc.. Antecipando assim aquela que será a ocupação futura de parte deste espaço, este poderá ser um contributo para que o mesmo se comece a constituir, desde já, como um espaço de convívio aberto à comunidade. PROPOSTA Nº 14 Construção de ringue Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona sul – Junto à Marina Prazo de execução: 6 a 9 meses Custo estimado: 60.000,00 € Descrição Considerando que a densidade e conformação urbana da zona sul do Parque das Nações não permite a existência de muitos espaços de descompressão e lazer, como se verifica na zona norte com o parque urbano, parece pertinente procurar para esta zona uma solução utilizada com frequência nos anos 70 do séc XX neste tipo de malha urbana, como são os ringues. Este tipo de infra-estruturas, tal como os parques infantis, têm, entre outras vantagens, um papel essencial na consolidação de uma vida de bairro. É nestes lugares de encontro informal que se sedimentam relações de vizinhança e estabelecem amizades, principalmente entre os mais novos. O lugar ideal para este equipamento, parece ser o espaço contíguo ao parque infantil da zona sul, junto à Marina. Este lugar, além de ter disponibilidade de espaço, permite conjugar e articular equipamentos para faixas etárias distintas. PROPOSTA Nº 15 Dogville – Parque para cães Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque de estacionamento da ponte Prazo de execução: 6 a 9 meses Custo estimado: 80.000,00 € Descrição As cidades oferecem cada vez menos qualidade de vida aos cães. É possível criar um produto inovador em Portugal e contribuir para a valorização de uma área desqualificada do Parque das Nações. Propõe-se a construção de um “Parque para cães”, primeiro do género em Portugal. “Fique e brinque com o seu cão” – este é o lema que se pretende espalhar. Com o intuito de garantir a sustentabilidade do projeto, considera-se importante que, para além de um espaço vedado de parque de recreio, exista também um conjunto de serviços complementares destinados aos animais e aos seus donos, tais como lojas de animais, veterinário, um Beauty Dog Salon, o Dogville Club, um Dog Design Hotel, um café/bar com esplanada e um espaço de Workshops destinado à formação de cães e donos. Na 1ª Fase serão construídos a zona de jardim, mobiliário urbano e infra-estruturas e na 2ª Fase os edifícios de apoio e áreas envolventes aos edifícios. PROPOSTA Nº 16 Centro hípico Categoria - Desporto, cultura e lazer Localização: Zona norte - Parque de estacionamento da ponte Prazo de execução: 9 meses Custo inicial estimado: 70.000,00 € Descrição Criar um Centro Hípico na zona norte do Parque das Nações, proporcionando uma oferta diversificada de atividades relativas à prática equestre, em modelo aberto a todo o público e não limitado a sócios e con-

tribuindo para alargar a oferta de lazer às cidades de Lisboa e Loures, com as seguintes fases de desenvolvimento: Fase 0 – Construção dos principais serviços comuns, boxes amovíveis, divulgação, sensibilização para a prática da equitação, seleção de parceiros para as unidades de negócio. Fase 1 – Escola, estabulação de cavalos de particulares, casas de tratadores, bar, loja. Fase 2 – Novos parceiros, novas melhorias, completar o plano geral, picadeiro coberto, parque de atrelados, enfermaria, ferração, guia elétrica, espaço multiuso.


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PROPOSTA Nº 17 Painéis fotovoltaicos Categoria - Ambiente Localização: Zona norte – a definir Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 20.000,00 € Descrição Após a tomada de consciência de que os combustíveis fósseis não são inesgotáveis, e dos impactes ambientais decorrentes da sua utilização, a procura e aperfeiçoamento da utilização de fontes de energia alternativas têm registado uma evolução assinalável. O Sol é uma fonte de energia inesgotável, de alto potencial, razão pela qual a sua exploração, nomeadamente através de painéis fotovoltaicos, tem assistido, nos anos mais recentes, a um crescimento significativo. Propõe-se assim a instalação de um sistema de microgeração no Parque das Nações recorrendo à utilização de painéis fotovoltaicos (a instalar em local a definir) por forma a produzir e fornecer eletricidade a equipamento(s) coletivo(s) para satisfazer(em) as necessidades próprias e, eventualmente, vender algum excedente à rede de energia. Desta forma, pode-se obter uma redução significativa no valor da fatura da eletricidade, mas também rentabilizar o investimento com a venda de energia à rede e a um valor bastante mais elevado do que o valor de compra. De facto, estima-se que o investimento para uma produção anual de 5.680 kWh não deverá ultrapassar os cerca de 20.000 €, valor

este que terá sido totalmente recuperado ao fim de sete a oito anos. Este sistema de microgeração terá, ainda, uma função pedagógica e de demonstração de boas práticas ambientais. PROPOSTA Nº 18 Hortas comunitárias no Parque das Nações Categoria - Ambiente Localização: Zona norte – Junto ao Passeio do Ródano Prazo de execução: 6 meses Custo estimado: 75.000,00 € Descrição Criação de uma zona com hortas comunitárias para a comunidade, com talhões que podem ser arrendados ao ano. Nesse espaço será necessário fornecer água e outros materiais a decidir (por exemplo material agrícola para os utilizadores usarem), podendo também existir uma zona de lazer nesse espaço com café, espaço para as crianças brincarem e até terem dentro desse espaço uma zona reservada a workshops, cursos e tudo o que tenha a ver com a temática do ambiente e horticultura. Esta iniciativa teria muito interesse público e comunitário visto esta ser uma prática que tem aumentado e se verifica um pouco por todo o país, promovida por instituições e Câmaras Municipais. Além disso criará um espaço de lazer, encontro para a comunidade local. É um projeto sustentável e favorável ao ambiente.


26 | NP | OPINIÃO

DIÁRIO DE BORDO

Marina do Parque das Nações

ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt

Extinção da Parque Expo e privatização da Marina

Notícias recentes sobre as medidas a levar a cabo pelo actual Governo apontam para extinção da Parque Expo e privatização da Marina do Parque das Nações. Tal como já foi expresso pela AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações em Nota de Imprensa sobre o assunto, trata-se de uma matéria que não colhe ninguém de surpresa, porquanto estava prevista. Efectivamente, uma parte significativa das funções que a Parque Expo tem vindo a desempenhar nos últimos anos, em particular, através da PEGU Parque Expo Gestão Urbana, estão constitucionalmente atribuídas às autarquias, situação que, para além de ilegítima, representa também um desperdício de recursos do erário público. Os cerca de 20.000 residentes no Parque das Nações, pese embora terem sempre exercido o seu dever cívico de participarem nas eleições autárquicas, os candidatos que elegeram desde o ano 2000 não tiveram qualquer intervenção na gestão deste espaço, situação que atesta bem a conjuntura de défice democrático, naturalmente insustentável, 37 anos passados sobre o 25 de Abril de 1974 que restabeleceu a democracia no país. Esperemos agora que, tal como tem vindo a ser manifestado pela população do Parque das Nações, ao longo dos últimos anos, quer através de petições à Assembleia da República, quer através da discussão pública ocorrida sobre o novo mapa de freguesias proposto para Lisboa, a Freguesia do Parque das Nações venha finalmente a ser criada abrangendo toda a área do Parque, desde a Matinha até ao Trancão, e integrada na Autarquia de Lisboa, onde se inserem mais de dois terços da área do PN e da população nele residente. O Parque das Nações, resultante da Expo’98, construído como espaço único, requer uma gestão unificada e integrada, ter-

“...o PN, construído como espaço único, requer uma gestão unificada e integrada, terminando com as situações aberrantes hoje existentes, onde alguns dos seus moradores mudam de município quando se deslocam da cozinha para o quarto de dormir…”

minando com as situações aberrantes hoje existentes, onde alguns dos seus moradores mudam de município quando se deslocam da cozinha para o quarto de dormir… No respeitante à marina, a situação actual caracteriza-se pelo facto da Parque Expo, que representa o Estado como entidade concedente do espaço da marina, deter também 98% do capital da concessionária MPN – Marina Parque das Nações. Ou seja, na prática, a Parque Expo assume neste momento um papel de concedente e de concessionária da marina. Como todos sabemos, a solução desenhada para a marina, no âmbito do Projecto da Expo’98, não mostrou ser eficaz em termos de controlo do assoreamento. No entanto, e pese embora o facto desta falha de projecto ter sido evidenciada logo no ano 2000, a reacção da Parque Expo para correcção foi tardia, situação que, como todos se recordarão, levou a que a marina tivesse ficado convertida num tanque de lama durante mais de seis anos, com grave prejuízo para os seus utentes que tiveram de deslocar as suas embarcações para as Docas da APL. Por outro lado, os residentes na zona sul do Parque das Nações, estiveram com a sua zona ribeirinha próxima votada ao abandono e, a jusante do Teatro Camões, podemos dizer que a actividade comercial e de serviços ficou reduzida a uma expressão meramente residual. A inversão da situação anterior aconteceu no início de 2008, com o arranque das obras de correcção da infra-estrutura da marina, as quais, conduziram à sua reabertura em Agosto de 2009. A partir dessa altura, foi necessário um esforço de promoção por parte da concedente - Parque Expo -, no sentido de

mostrar à evidência que a solução adoptada para controlo do assoreamento era eficaz, e de, por outro lado, relançar a actividade comercial no espaço envolvente da marina, factor fundamental para assegurar a sustentabilidade de qualquer concessionária de marina. Passados que foram dois anos sobre a reabertura, os quais foram entretanto aproveitados para a recuperação do Edifício Nau, estaremos naturalmente a caminho de serem criadas as condições para que, a Marina do Parque das Nações, venha a ter um concessionário com a maioria de capital privado. Efectivamente, a solução de controlo de assoreamento como base nas comportas mostrou a sua eficácia e a marina do parque das nações, a única marina da cidade de Lisboa, é hoje uma referência em termos de qualidade de serviço e de lazer, não só para os que optaram por ter a sua embarcação no local, mas também, para todos aqueles que a visitam. No entanto, do ponto de vista da ANMPN, existem ainda duas preocupações, a saber: A primeira situa-se em algo que poderemos referir como a necessidade de conclusão do projecto técnico, tal como foi previsto. A solução de controlo de assoreamento que suportou o projecto de recuperação da marina tinha previsto dotar a marina de equipamento (pequena plataforma com bomba de aspiração) que permitisse dragar o anteporto, local que, em termos de projecto, foi desenhado como zona de fixação de sedimentos, para protecção da bacia interior. Este equipamento, seria também utilizado para intervenções pontuais dentro da marina, sempre que fosse identificado algum local passível de manutenção. O que se passou foi que, tal equipa-

mento ainda não foi adquirido e, neste momento, sempre que é necessário intervir no anteporto, é necessário recorrer a concursos públicos que demoram uma eternidade, e as intervenções acabam por ter custos elevados devido à necessidade de deslocar, para o local, meios significativos. Os atrasos destas intervenções acabam por causar transtornos aos utentes e, em nosso entender, urge concluir o Projecto Técnico, com a aquisição do equipamento de intervenção rápida, que possa ser operado pelo próprio staff da marina.


OPINIÃO | NP | 27

pessoas que lá trabalham, ficamos até com dúvidas se, alguma vez, já viram, de facto, o Mar… É aqui, neste domínio, pensando fora dos “triângulos” que caracterizam a arquitectura do Edifício Nau, que o aparecimento de um concessionário com maioria de capital privado poderá trazer uma solução diferente, e com resultados palpáveis, mesmo em situação de crise como aquela que estamos a atravessar. A ANMPN, ao longo destes últimos dois anos, e em articulação com a presente concessionária, tem vindo a colaborar na organização de eventos no espaço da marina, quer na vertente náutica propriamente dita, quer na vertente cultural, de modo a que, a marina e toda a sua área envolvente, possam constituir um pólo de animação suportado em actividades relacionadas com o mar, dignificando a marina como a Porta Mar da Expo dos Oceanos que projectou Portugal além fronteiras, como o país que descobriu as Estradas do Mar. Esta colaboração da ANMPN manter-se-á, naturalmente, qualquer que seja a natureza do capital da futura concessionária e, como atrás ficou referido, consideramos que a entrada de capital privado poderá, inclusive, trazer uma nova dinâmica à vertente comercial da marina, que tem tido dificuldade em estabelecer-se.

A segunda preocupação prende-se com o Edifício Nau que, pese embora a obra de recuperação ter ficado concluída em Outubro de 2010, passado mais de um ano de promoção de vendas, o resultado é ainda bem magro, com apenas um Café a funcionar no edifício. Estamos a viver uma época de crise, mas achamos também que é preciso ser criativo e tentar encontrar uma solução adequada para aquela infra-estrutura, de modo a garantir essa importante fonte de receitas para a marina. A excelência da localização do espaço onde se encontra o Edifício Nau, ficou bem patente durante o Festival dos Oceanos, onde a presença do Lugre Santa Maria Manuela na Ponte Cais trouxe ao local 10 mil visitantes em apenas três dias. Em nenhum outro local da Cidade de Lisboa, a presença do Navio levaria tantos visitantes como na Ponte Cais da Marina onde se encontra o Edifício Nau. Logo, em nosso entender, talvez seja de rever a estratégia comercial subjacente à comercialização do Edifício e identificar outros possíveis destinos que assegurem a sua dinamização a breve prazo. Numa altura em que o País vai apostar no Mar, o edifício poderia, por exemplo, servir para receber serviços relacionados com a nossa actividade marítima, os quais encontram-se hoje dispersos por zonas interiores da cidade, onde, muitas vezes, pelo contacto que temos com as

Expo

O melhor de Itália em Portugal

Nos últimos dois meses, em colaboração com a Marinha do Tejo e com o apoio da concessionária MPN, a ANMPN organizou vários eventos no espaço da marina do Parque das Nações, dos quais salientamos: - Regata da Marinha do Tejo - Atlântico Azul – no dia 15 de Agosto. Comemorou o 2º aniversário da reabertura da Marina do Parque das Nações. As Embarcações Típicas ficaram estacionadas na Marina entre 13 e 15 de Agosto para a vistoria de conformação de tipicidade efectuada pela comissão de avaliação, que assegura a sua manutenção como membros da Marinha do Tejo - Procissão Fluvial Nossa Senhora da Atalaia – no dia 28 de Agosto. Retomando uma tradição que remonta ao ano de 1503, a Marina do Parque das Nações foi palco do embarque do Círio da Imagem da Santa do Convento de Chelas, na Procissão Fluvial que levou as Santas de diferentes localidades do estuário, ao Cais das Faluas no Montijo, e depois, ao Santuário de Nossa Senhora da Atalaia, fundado em 1623 e reedificado no Séc. XVIII. - Actividade com o Clube ANA – Em articulação com o Clube ANA Lisboa da Empresa Aeroportos de Portugal, foi preparado um evento que proporcionou aos associados do Clube passeios à vela em embarcações da Marinha do Tejo e o contacto com a sua história como o transporte do estuário, ao longo de séculos. Ficam as imagens destes eventos, já que, como diz o velho ditado, “as imagens valem mais do que mil palavras”. A Marina do Parque das Nações marca assim a sua diferença, baseando a sua intervenção numa abrangência que passa naturalmente pelas actividades “de recreio” comum a outras estruturas semelhantes, mas privilegiando também actividades de natureza cultural, susceptíveis de proporcionar uma dinamização cada vez maior do espaço da marina e da zona sul do Parque das Nações. Saudações Náuticas, Paulo Andrade (presidente@anmpn.pt)

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Volta ao Mundo à vela 28 | NP | REPORTAGEM

"Julgo que há poucas coisas tão bonitas como ver o nascer ou o pôr do sol na imensidão do mar.” Debaixo de um sol abrasador na Marina do Parque das Nações, Rui Évora Soares entretinha-se a pintar o barco com o qual se aventurou numa corajosa volta ao Mundo. “Cuidou de mim durante quase dois anos, agora é a minha vez de cuidar dele”. Reformado da Força Aérea, Rui Soares decidiu, aos 60 anos de idade, envolver-se numa aventura única que só chegou ao fim no passado mês de Julho, em Lagos. “Não era exactamente um projecto antigo, a ideia surgiu naturalmente a partir de uma conversa com um amigo. Fui pesquisando como é que a viagem poderia ser feita e, em Janeiro de 2009, decidimos avançar”, lembra. O percurso foi definido a partir da participação em três eventos organizados pelo World Cruising Club. Em Novembro de 2009, participou no ARC (Atlantic Rally for Cruisers), que faz a travessia do Oceano Atlântico entre Las Palmas e Santa Lúcia. Depois, entre Janeiro de 2010 e Abril de 2011, entrou no World ARC, uma viagem de circum-navegação com partida e chegada em Santa Lúcia. Finalmente, em Maio deste ano,

participou no ARC Europa, regressando a Portugal no final de Julho, 35 mil milhas depois. Paixão pela Vela “Comecei a fazer vela quando era adolescente, nuns barquinhos pequenos no Tejo. Ainda fiz prancha à vela e, mais tarde, vela de cruzeiro em barcos de amigos. É um hobbie antigo que foi crescendo com o tempo”. Para Rui Soares, a paixão pela vela foi sempre acompanhada pela vontade de ter um barco e, há alguns anos, surgiu finalmente essa oportunidade: “A compra de um barco só se justifica se o utilizarmos bastante, porque tê-lo parado na marina é um hobbie muito caro. Foi só quando comecei a antever que ia ter tempo para usufruir dele, que acabei por comprar este barco”. A escolha recaiu sobre um Moody 42 de 1987, um veleiro que, nas palavras de Rui Soares, é “antigo, mas bom, de um bom tempo e de uma boa marca”. Foi este prazer de navegar à vela que impeliu Rui Soares para a participação nesta viagem. Para o navegador, parte desse prazer tirase da própria gestão do barco:

“Fazê-lo progredir usando o vento é um exercício que me dá prazer. Perceber o que somos capazes de fazer com as condições que se nos apresentam representa para mim um desafio pessoal. Fui piloto na Força Aérea durante 40 anos e tenho aprendido que uma vela tem reacções aerodinâmicas muito parecidas com as de uma asa”. Por outro lado, o prazer goza-se também a partir das próprias vivências da viagem: “Podemos usufruir de uma sensação de liberdade, paz e sossego que só o mar nos pode transmitir. Julgo que há poucas coisas tão bonitas como ver o nascer ou o pôr do sol na imensidão do mar.” De qualquer forma, Rui Soares admite que, quando o tempo não ajuda, o conforto e o prazer que se tira desta experiência é bem menor. “Mas faz parte, até porque na vida não há só dias de sol”. Por essa razão, quando quer convencer alguma pessoa das virtudes da náutica, Rui Soares tem o cuidado de escolher um dia de sol para a levar num passeio de barco. “Se mesmo nessas circunstâncias, a pessoa não se sentir confortável,

então não há hipótese porque nunca gostará disto. Se se sentir bem, pode ser que a partir da experiência desenvolva algum interesse por estas actividades. Mas só se experimentar é que pode perceber se gosta ou não”. Da Teoria à Prática “Li muitos livros com grandes teorias e conselhos relativos a aspectos práticos da navegação, mas nada como conhecer bem o barco e adaptar as nossas necessidades às circunstâncias que vamos enfrentando”. Para Rui Soares o desafio de andar à vela representa sobretudo uma experiência pessoal e particular, difícil de generalizar em verdades inquestionáveis. “Antes da viagem, fizemos uma revisão detalhada do barco. Tínhamos que ser nós a fazê-lo de modo a conhecer o veleiro a 100%, porque neste tipo de viagens estamos muito dependentes de nós próprios”. Com tanto tempo passado no reduzido espaço de um barco, sem nada no horizonte que não seja o mar, Rui Soares levou amigos ou conhecidos como tripulantes, o que constituiu um impor-

tante contributo para o sucesso da viagem: “É fundamental aprender a viver num espaço restrito com outra pessoa, tendo em vista um objectivo comum.” Mas uma volta ao mundo é, sobretudo, uma prova de resistência que exige do organismo uma adaptação aos horários de trabalho definidos pela tripulação. “Pela minha experiência, precisamos de uns quatro dias para nos adaptarmos ao ritmo de dormir quatro horas e trabalhar outras quatro. Um dos meus turnos começava às 6 da manhã e, ao fim de alguns dias, já acordava a essa hora sem despertador”, contou Rui Soares que, curiosamente, revelou ter tido grandes dificuldades para retomar em terra o ritmo normal do sono, acordando várias vezes durante a noite. O dia-a-dia em viagem divide-se essencialmente em dois momentos: quando se trabalha e quando se descansa. “A tripulação organiza-se em ‘quartos’ (turnos de trabalho). Quando se está de ‘quarto’, o barco fica sob a nossa responsabilidade. Entre outras coisas, temos de ver a navegação, a afinação das velas, se há navios por

perto e se o barco está bem equilibrado”, refere Rui Soares, salientando ainda a importância de se saber gerir o cansaço: “Quando é para descansar, deve-se descansar a sério. Se não o fizermos, vamos acumulando cansaço sem dar por isso e podemos não ser capazes de dar a melhor resposta quando os problemas surgirem”. Além de se dormir, os períodos de descanso servem para ler, pescar, pensar, olhar para os golfinhos ou para as estrelas. Enfim, para usufruir.“Há quem diga que os dias de vela são fotocópias, mas não concordo muito. Podem ser muito parecidos, mas creio que não há dois dias iguais”. Mas por muito animados que sejam os dias, as saudades é que não se esquecem tão facilmente. O telefone por satélite vai colmatando o problema, mas a distância física continua a ser difícil de ignorar: “Do que senti mais falta foi dos meus amigos e da minha família. É que estamos no meio do oceano a milhares de milhas de toda a gente. Tive a minha mulher comigo durante uma parte da viagem e foi logo completamente diferente”, admite Rui Soares.


REPORTAGEM | NP | 29

“Só comidas sãs, nutritivas e fáceis de digerir é que constavam da ementa de viagem.”

“Provavelmente, fazemos mais refeições do que em casa, mas sempre mais ligeiras”. Uma longa travessia do oceano pode ser dura e os cuidados com a alimentação não podem ser descuidados. Grandes banquetes que convidam à indigestão são naturalmente a evitar. De acordo com Rui Soares, só ao almoço é que costumava ter lugar uma refeição quente e mais substancial. Ao jantar comia-se essencialmente sopa e ao longo do dia disfarçava-se a fome com o que havia à mão. Só comidas sãs, nutritivas e fáceis de

"Dos 18 dias que demorámos a atravessar o Índico, 11 foram de muito mau tempo. Quando chegámos às Maurícias estávamos completamente de rastos."

digerir é que constavam da ementa de viagem. A escolha dos alimentos para levar a bordo assume, por isso, particular importância. Rui Soares teve de passar por um processo de aprendizagem até acertar nas melhores opções: “De início, escolher a comida é um grande problema. Compram-se coisas desnecessárias e outras que se estragam rapidamente e não se consomem. Mas à medida que percebemos quanto tempo é que os alimentos se mantêm preservados no nosso frigorífico, vamos comprando de forma mais acertada e já nada se estraga durante a viagem. Depois é só saber gerir a alimentação no barco: os primeiros dias são para produtos frescos e só depois é que vêm as massas e os enlatados”. E pescar? Haverá melhor ocasião para o fazer do que no meio do oceano? Rui Soares até conseguiu algum peixe fresco, sobretudo

dourados e atuns, mas admite que nunca foi grande adepto da actividade: “Só pesco para comer e não por prazer. Sempre que havia peixe a bordo não pescava. Também é verdade que não tinha grande capacidade de congelação, portanto tudo o que pesca-

va tinha que comer logo.” Altos e Baixos Em dois anos de volta ao Mundo, Rui Soares viveu muitos momentos fantásticos, mas também alguns muito complicados. O navegador não tem dúvidas em

eleger a travessia do Oceano Índico como a parte mais difícil do percurso: “Já tínhamos apanhado algumas situações desagradáveis, mas duravam só um dia ou dois. Dos 18 dias que demorámos a atravessar o Índico, 11 foram de muito mau tempo. Quando che-

gámos às Maurícias estávamos completamente de rastos. Foi mesmo muito violento”. Ainda hoje, Rui Soares admite que pretende evitar o Índico em futuras aventuras, mas reconhece que para fazer viagens de circumnavegação não há outro caminho.


30 | NP | REPORTAGEM

Para além das desventuras passadas no Índico, Rui Soares confessa ter saído desapontado do Brasil e da Austrália, dois países nos quais depositava grandes expectativas. Se, no primeiro caso, a questão foi sobretudo de ordem logística (chegou com problemas no barco e não teve sorte com as pessoas que encontrou), já na Austrália foram mesmo os locais visitados que não foram os mais apropriados: “Fizemos o trajecto pelo norte da Austrália, uma zona mais selvagem, menos populosa e com uma paisagem muito agreste. Fomos conhecendo algumas cidades muito pequenas, e não correspondeu de todo às expectativas que tinha criado. Saí desapontado da Austrália, mas reconheço que também não fomos à parte mais civilizada e turística do país”. Quanto aos sítios de onde guarda as melhores recordações, Rui Soares destaca a Cidade do Cabo, as Bermudas e sobretudo a zona da Polinésia Francesa, no

“É muito importante chegar ao fim de vários dias de viagem e poder tomar um bom duche quente, numa casa-de-banho em condições."

Pacífico Sul:“Andei por aí uns dois meses, em locais como o Tahiti e Bora Bora. É de facto uma região absolutamente paradisíaca. Tem

um mar de 28 graus, muito limpinho, calmo e com uma cor fantástica”, recorda.

A Opção pela Marina do Parque das Nações Quando Rui Soares deu início à sua longa aventura, em Novembro de 2009, ainda a Marina do Parque das Nações dava os seus primeiros passos. Dois anos depois, terminada a

viagem, a nossa marina foi a escolhida para deixar a embarcação e Rui Soares explicou-nos porquê: “É um lugar simpático, com marinheiros disponíveis para ajudar. Gostei da agressividade comercial e da simpatia das pessoas e, como o preço me agradou, tomei a decisão de vir para aqui”. Mesmo salvaguardando que só está nesta marina há pouco mais de um mês, Rui Soares mostra-se bem agradado e vê como problema único o facto de se situar um pouco longe do mar. Nada que um bom planeamento de viagem não minimize. Tendo conhecido dezenas de marinas ao longo dos últimos dois anos, Rui Soares salienta a importância de poder contar com uma casa-de-banho limpa e chuveiros: “É muito importante chegar ao fim de vários dias de viagem e poder tomar um bom duche quente, numa casa-debanho em condições. Neste aspecto, a Marina do Parque das

Nações está bem apetrechada”, garante. Pela experiência já adquirida, Rui Soares não deixou de fazer alguns conselhos para um melhor funcionamento desta marina, nomeadamente a instalação de uma rede wi-fi que já se encontra hoje a funcionar: “Trata-se de um factor importante, não tanto para os utilizadores locais da marina, mas sobretudo para os ‘passantes’ que precisam de aceder à Internet para saber novidades ou consultar o e-mail”. Para Rui Soares, a Marina do Parque das Nações deve evoluir no sentido de atrair mais turistas estrangeiros que procurem um local para deixar o barco durante o Inverno: “Esta marina situase perto do aeroporto, está bem protegida e tem um estaleiro muito útil para resolver pequenos problemas. É o sítio ideal para deixar o barco a invernar e esse é um negócio que pode vir a ser muito importante”. Bernardo Mata

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Viva o empreendedor ARQUITECTURA | NP | 31

URBE

Numa época de crise é bom que haja quem seja empreendedor. Quero felicitar o Miguel Meneses e toda a equipa pelos 10 anos do Jornal “Notícias do Parque”. Este é um exemplo de sucesso de quem

dos, mais baratos e sem manutenção. Agora, sim, uniformizaram a qualidade urbana, por baixo. Veja-se como estão os jardins de Lisboa. Que falta faz um bom Zé.

PEÇAS DO PARQUE Por: Diogo Freire de Andrade Arquitecto dfandrade@conceitofa.pt

Pripyat, Ucrânia – Cenário 1

“Parque das Nações, 2015. Não serão precisos

mais de 4 anos para ver o caminho que o

Parque das Nações vai seguir. Após a extinção da empresa Parque Expo os 330 hectares vão ficar nas mãos de dois Concelhos e três

Freguesias. O que vai acontecer ao espaço

público? Os serviços vão continuar a funcionar?”

arriscou em projectos difíceis, viva o empreendedor. São projectos como este, um veículo de comunicação, que transformam uma parte da cidade em bairro. Dão-lhe uma identidade, um carácter, uma unidade. Nestes 10 anos o jornal foi crescendo, tornou-se mais abrangente e eclético, a dar voz a quem quer falar. É com prazer e orgulho que faço parte deste projecto desde Fevereiro de 2009. Já são 16 artigos em que escrevi sobre vários temas tendo como ponto comum a arquitectura e o espaço urbano e como foco o Parque das Nações. Cenários Parque das Nações 2015 Parque das Nações, 2015. Não serão precisos mais de 4 anos para ver o caminho que o Parque das Nações vai seguir. Após a extinção da empresa Parque Expo os 330 hectares vão ficar nas mãos de dois Concelhos e três Freguesias. O que vai acontecer ao espaço público? Os serviços vão continuar a funcionar? Fazendo futurologia consigo imaginar dois tipos de cenários: Cenário 1 As Câmaras e as Freguesias não se entendem, dividem o território de uma forma artificial, cada um trata, ou não trata, dos seus canteiros. O Parque das Nações é votado ao abandono. Os jardins estão secos, mortos e resta-nos a memória. O lixo espalha-se pelas ruas, deixou de haver dinheiro para pagar a quem limpa, o slogan é “não suje porque não há quem limpe”. Os emblemáticos “vulcões” têm os dias contados, “luxos burgueses” dizem eles. As madeiras nos pavimentos já são raras, foram substituídas por materiais pré-fabrica-

Parque das Nações – Cenário 2 Fotografia de Diogo Freire de Andrade

A degradação urbana tornou-se a imagem de marca. Já há inúmeras fachadas alteradas impunemente, com marquises e construções clandestinas, porque a fiscalização camarária não existe. O ambiente urbano, em muitas zonas, é deprimente. Os habitantes abandonam a zona e as empresas não querem ter o seu nome conotado com um espaço degradado. É um cenário dantesco. Cenário 2 As Câmaras de Lisboa e Loures estabeleceram um acordo sobre o modus operandi de manter o espaço público do Parque das Nações. Continuaram com o formato existente e é um caso de sucesso da forma como se passou de uma empresa para o município. O espaço do Parque das Nações continua a ser um destino dos Lisboetas ao fim-de-semana sedentos de espaços qualificados ao lado do rio. As Câmaras ganharam a aposta que fizeram em manter a qualidade, e mais, aproveitaram o sucesso do Parque das Nações e alargaram o conceito às zonas envolventes. Com a ajuda das populações e de empresas privadas locais os espaços são mantidos, utilizados e protegidos. Todos são chamados a colaborar, o espírito comunitário é enorme. Qual destes cenários se vai realizar? Vamos deixar o nosso destino só nas mãos das Câmaras? Não, o nosso destino também está nas nossas mãos, temos de participar, de denunciar, de nos organizar, utilizar veículos como o “Notícias do Parque” ou a Internet para dizer o que nos vai na alma e não deixar que o Parque das Nações se degrade!!!


32 | NP | ENSAIO

RODAS

Fiat 500 Twinair

Por: Jorge Santos Farromba

rodasdoleitor@gmail.com

Se o 500 se tornou um ícone actual e onde é possível adaptar-lhe vários motores, mantendo a sedução e a nostalgia do modelo, neste TwinAir, mais ainda a beleza do modelo se revela. Neste modelo, surge uma nova gama de motores

turbo de dois cilindros e 875 cc, com potências várias, entre os 65, 85 e 105 CV, todos eles equipados com a caixa manual de cinco velocidades. Ao revivalismo desta solução que assenta também em critérios ecológicos, com reduzidas emis-

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anos

A SUA OFICINA MULTIMARCA -

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Em termos de resultado prático, o 500 assume uma 1ª velocidade muito curta, mas de resto o modelo é bastante solícito, fazendo-nos esquecer que estamos em presença de um motor com tão pouca cilindrada. Se optarmos por clicar no botão “Eco”, perdemos capacidade de resposta do motor.

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O TwinAir inclui de série o tradicional e bem conseguido painel de instrumentos, pintado na cor da carroçaria e muito detalhes que o tornam único.

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O sistema Start-Stop presente no modelo, ajuda a baixar ruído/emissões e consumos.

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sões de CO2, junta-se um ruído característico deste tipo de motorização, bem como a vibração, mas muito atenuada face a exemplares de 3 cilindros conhecidos do mercado.

Em termos de consumo, os valores situaram-se próximo dos 6.2 litros em auto-estrada sem quaisquer cuidados em manter uma velocidade estabilizada e com o ar condicionado sempre ligado. De mencionar que este tipo de tecnologia substitui o accionamento mecânico da admissão por um sistema electro-hidráulico, dispensa a borboleta de admissão e, com a presença cada vez mais habitual da electrónica, foi possível aumentar a potência, o binário e reduzir os consumos e emissões. À venda por 15.000€, é uma opção a ter em conta no segmento.

“Em termos de consumo, os valores situaram-se próximo dos 6.2 litros em auto-estrada sem quaisquer cuidados em manter uma velocidade estabilizada e com o ar condicionado sempre ligado.”


F

S E C A

M

R E H UL

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PERFIL | NP | 33

E U Q R PA

Rita de Carvalho entrevista Anabela Aiveca Actualmente dedicas-te à pintura, mas essa não foi a tua actividade inicial. Fala-me um pouco do teu percurso. Na verdade, descobri a pintura já bastante tarde. Até essa data (1993) era funcionária bancária, se bem que desde pequena a vocação para trabalhos manuais estivesse sempre muito presente. Desde os desenhos, onde sempre me destacava na escola primária, até mais tarde, na pintura de pedras que encontrava nas praias - onde através delas ia contando algumas histórias que depois oferecia aos meus amigos. A pintura em tela foi uma evidência, após algumas mudanças que foram acontecendo na minha vida. Entre elas, o facto de em 1990 ter ido viver para Madrid, acompanhando o meu marido que tinha sido convidado para trabalhar na capital espanhola. Foi aí que tive o primeiro contacto com a pintura. Senti necessidade de progredir neste meu “hobby”, que eram os trabalhos manuais, e frequentei escolas relacionadas com o mundo das artes plásticas. Na altura, Madrid oferecia um leque enorme de Escolas de Artes, lojas e materiais de pintura. Gostaste mais de viver em Madrid ou aqui no Parque das Nações? Adorei viver em Madrid. Até porque foi lá que o meu filho nasceu, por isso, terá sempre um lugar muito especial no meu coração. Sempre achei que Madrid, para ser uma cidade perfeita, só lhe faltava ter o mar por perto. Ao fim de 10 anos regressei a Lisboa, com muita pena de deixar Madrid e os amigos que lá ficaram. Ainda hoje tenho laços de amizade que perduram e só superei a tristeza de partir, porque vim viver para o Parque das Nações. Sinto-me uma pessoa privilegiada, por ter a sorte de viver num local tão aprazível e tão bem recuperado como é esta zona. Comento muitas vezes com os amigos e a família:

depois de um dia de trabalho, quando regressamos a casa temos a sensação de estar de férias, pois o local é de tal forma prazenteiro que nos permite desligar completamente do que foi um dia árduo. Há algo que gostasses de sugerir aqui para o Parque das Nações? Gostaria muito que os moradores, comerciantes e trabalhadores do Parque das Nações fossem o exemplo de cidadania aos olhos de Portugal. Já temos alguns pontos a nosso favor, se recordarmos como tem sido - juntamente com a Associação de Moradores e Comerciantes - o envolvimento da população em questões tão importantes como a recolha de assinaturas para a criação da nova freguesia do Parque das Nações. Mas podemos fazer mais. Basta que cada um de nós denuncie, junto das instituições responsáveis, as situações anómalas com que, por vezes, nos deparamos no nosso dia-a-dia. Sejam elas: uma pequena ruptura de água, uma tampa de esgoto (inadvertidamente entreaberta), alguns perigos com que, por vezes, nos deparamos… Não devemos tomar como adquirido, que alguém irá avisar as instituições responsáveis do que ocorreu. Sejamos cada um de nós a dar o primeiro passo. Hoje em dia, com as novas tecnologias, a informação chega fácil e rapidamente às pessoas e instituições. Sempre que tenho denunciado alguma anomalia, a Parque Expo, com rapidez, tem-se prontificado a repor a normalidade. Em complemento da tua actividade, tenho verificado o teu grande apoio aos teus sogros e aos teus pais, o que na nossa sociedade por vezes é menos comum... Este apoio de que falas não deveria ser tão raro assim. Afinal, sempre que nos seja possível devemos retribuir aos nossos progenitores aquilo que por nós

fizeram, muitas vezes com bastantes sacrifícios. Hoje em dia, levamos uma vida de tal forma acelerada que quando nos damos conta também já somos avós. Devemos proporcionar aos nossos idosos e filhos, momentos do nosso tempo, dar-lhes atenção, para que eles sintam que são ouvidos e que continuam a ser uma parte importante das nossas vidas e não um fardo. É bom que coloquemos o pé no travão deste “carro” - que é a vida vertiginosa que levamos de forma que todos possamos “apreciar a viagem”. Afinal, ao apoiar os nossos pais e avós estamos a deixar um legado aos nossos filhos: a forma como gostaríamos de ser tratados quando chegarmos a essas idades. O que te parece que cada um possa fazer para apoiar os pais ou avós? Se cada um fizer um pouco, pode fazer a diferença… Tendo em conta que, actualmente, numa família muitas vezes trabalha o casal, nem sempre é possível que os nossos idosos fiquem em nossas casas (como antigamente muitas famílias o faziam). Por isso, cada vez mais são necessárias estruturas próprias, para acolherem os nossos pais e avós, oferecendo-lhes os cuidados necessários para que não se encontrem, muitas vezes, em situações muito precárias, pondo em risco a sua própria vida. Quer seja através de um sistema de apoio ao domicílio, ou através de residenciais para seniores, este é um assunto que precisa de ser encarado com alguma seriedade e urgência. Cada vez mais a nossa população está mais idosa e muitos dos locais que existem ou são muito caros (e incomportáveis para as reformas dos idosos e para o orçamento das famílias) ou, para serem a um preço razoável, deixam muito a desejar quanto à higiene ou assistência. E em tua opinião, o que se poderia fazer nesse sen-

tido? Penso que se podem construir residências sem luxos, mas que ofereçam aos nossos idosos um conforto e bem-estar para que possam viver os últimos anos da sua vida com dignidade. Estas residências devem estar, de certa forma, articuladas com os hospitais de modo a que um idoso ao necessitar de cuidados paliativos tenha um local onde ficar sem estar a ocupar uma cama numa enfermaria semanas e semanas. E aqui no Parque das Nações, consideras que deviam existir mais? O Parque das Nações precisaria de ter algumas estruturas destas porque as que existem são poucas e dispendiosas. Apesar de termos muitos casais jovens com crianças a viver aqui, existe também uma população idosa que decidiu vir viver para esta zona e não esqueçamos que estas crianças têm avós que irão necessitar mais tarde, de apoios na área de geriatria. Em tua opinião, o que cada um de nós pode fazer? Mimar os nossos idosos, assim como fomos mimados por eles quando pequenos. Deixá-los esquecidos nas suas casas ou lares residenciais, por muito agitada que seja a nossa vida só lhes torna os últimos anos penosos. Não custa nada ir visitá-los, caso não possam já deslocar-se às nossas casas, ou proporcionar-lhes um passeio à beira-rio. Nós, aqui, temos um sítio ideal para passear com eles. Levá-los, por vezes, a reviver os sítios da sua juventude porque é bom relembrar as coisas boas das suas vidas. Enfim, há tanta coisa que lhes podemos disponibilizar, mas o mais importante é oferecermos-lhes tempo para estar com eles e, muito importante, trazermos as nossas crianças também para conviver com eles.


34 | NP | SAÚDE

Absentismo, Presentismo a empresa em perda de produtividade, fracas tomadas de decisão, perdas de concentração, conflitos entre empregados devido a irritabilidade, conflitos com o cliente, erros operacionais, etc., estes têm sido considerados como “factores escondidos” porque são difíceis de quantificar directamente.

Dr. Andrew Hatch Global Wellness Centres Qual é para si o maior problema que as empresas enfrentam face à economia actual? Dr. H.: Existem dois factores que custam às empresas grandes fortunas. Absentismo e Presentismo. O custo do absentismo é muito mais fácil de calcular multiplicando o salário do empregado face às horas, dias ou semanas que faltam ao emprego.

Quais são algumas das causas de Presentismo? Dr.H.:Todos os estudos concluem que as maiores causas de Presentismo advêm, em larga escala, das condições osteomusculares. Alguns exemplos são

em

“Po Ve ww stu ja o w. ra c víd no ert eo tic ias a – V : do íde pa rqu o” e.c om

O que é o Presentismo? Dr.H.: Presentismo é o custo para

O Presentismo pode ser calculado? Dr.H.: Tem havido muitos estudos sobre esta matéria nos últimos 5 anos. A Harvard Business School conclui que o Presentismo custa à empresa QUATRO vezes mais que o Absentismo. Custa mais do que os custos médicos directos, prémios de seguros, absentismo, inabilidades de curto e longo prazo.

dores de pescoço, dores de ombros, dores de cabeça, dores de costas na lombar, fadiga, Síndrome do túnel do Carpo e ciática. Na sua opinião o que acha que precisa de ser feito para corrigir este problema? Dr. H.: Toda a gente deve ser devidamente educada em como cuidar da sua coluna. Temos que começar com as nossas crianças, em casa e na escola, ensinandolhes a ter uma postura correcta ao sentar, levantar ou a carregar as mochilas com os livros. A pesquisa mostra que as crianças estão, desde cedo, a sofrer de muitos problemas com a coluna. Isto deve-se a muitas horas em frente ao computador, a ver televisão e às mochilas carregadas de livros. Junte a isto uma má postura enquanto estão sentados nas aulas, falta de exercício físico e muitas vezes uma má dieta alimentar e tem a receita para o desastre financeiro da nossa sociedade. A boa notícia é que a

maior parte destas condições são preveníveis e tratáveis. Há uma maneira mais lógica e eficaz de manter a população saudável. A sociedade está aos poucos e poucos a mudar e a adaptar a filosofia “Wellness”/”bem estar”. O público está confuso sobre o que isso significa realmente. A verdadeira saúde ou bem estar não é apenas a ausência de sintomas, mas sim viver ao máximo o nosso potencial físico ou perto dele adoptando hábitos saudáveis. Como é que uma pessoa vive o seu máximo potencial físico ou próximo dele? Dr. H.: A parte mais importante do nosso corpo é o nosso sistema nervoso central. Isto consiste no cérebro e na medula espinal que estão entre o crânio e a coluna vertebral. Qualquer interferência na função do nosso sistema nervoso reduz o nosso potencial físico o que resulta numa diminuição da nossa experiência de vida. Temos que nos educar a nós mesmos, com o que comemos,

com o que pensamos, com o nosso comportamento para com os outros e como isso afecta o nosso sistema nervoso. Se bebermos álcool, fumarmos ou consumirmos drogas, isto poderá ter um impacto negativo no nosso sistema nervoso. A maneira mais fácil de evitar stresse físico, no nosso sistema central, é manter uma postura correcta, sempre, em todas as situações.Temos que fazer exercício físico regularmente para mantermos os músculos, ligamentos e ossos fortes e saudáveis, Existe hoje, em Portugal, um método globalmente provado, respeitado e provado para avaliar a coluna vertebral e o sistema nervoso, para detectar potenciais interferências prejudiciais no sistema nervoso. Corrigir a disfunção espinal retira pressão desnecessária nos nervos. Quanto tempo demora um tratamento? Quanto tempo uma pessoa precisa de tratamento? Dr. H.:Pode variar de um mês ou

um ano dependendo da gravidade do problema ou da idade da pessoa. Cada tratamento individual consiste em 3 fases importantes. A primeira fase é fazer exercício para aquecer os músculos e discos da espinha. A segunda fase é a avaliação, tratamento e reavaliação da espinha. A terceira fase é uma terapia pós tratamento que ajuda a restabelecer as curvas naturais da espinha. O processo completo tem entre 15 a 20 minutos. Este processo continua com avaliações regulares para determinar o progresso clínico antes de mudar para tratamentos menos frequentes. O objectivo é educar as pessoas a ter hábitos saudáveis regulares para a sua espinha e manter o seu progresso com avaliações e tratamentos mensais para alcançar o máximo de resultados. É como fazer exercício físico ou lavar os dentes. Uma vez que se aprende e experiencia os benefícios de hábitos saudáveis, deve-se continuar a tê-los para o resto da nossa vida.


VIAGENS | NP | 35

“O mundo é um imenso livro, do qual aqueles que nunca saem de casa lêem apenas uma página.” Santo Agostinho

NOVA IORQUE

Itinerário: 1º Dia - Lisboa / Nova Iorque – Passagem aérea para o percurso Lisboa/Nova Iorque, com a Tap, em classe S. Chegada e transfere em shuttle para o hotel seleccionado. Alojamento 2º Dia – Nova Iorque – Saída do hotel pela manhã, para panorâmica da cidade passando por Harlem, Museum Mile, Central Park, Times Square, Empire State Building, Greenwich Village, Lincoln Center, United Nations, Catedral St. 3º Dia – Nova Iorque - Manhã livre para actividades de carácter pessoal. Cruzeiro de 03 horas em circum-navegação à ilha de Manhattan, passando pelos bairros e monumentos mais marcantes da cidade, incluindo vistas privilegiadas da Estátua da Liberdade. À noite espectáculo na Broadway. 4º Dia – Nova Iorque - Tempo livre até à hora do transporte para o aeroporto. Noite e refeições a bordo. 5º Dia – Lisboa – Chegada ao destino.

Preços desde Eur 1,352

Cruzeiro Manhattan Island; 01 Espectáculo na Broadway; Transferes de chegada e saída em shuttle; Taxas de aeroporto, segurança e combustível (252,34€); Seguro de viagens Vip. Não inclui: - ESTA; Despesas de reserva; Despesas e gastos de carácter pessoal

Circuito na JORDÂNIA

Preço por pessoa em quarto duplo

Inclui: - Passagem aérea Lisboa/Nova Iorque/Lisboa, com a Tap, em classe S, com direito a 20 kg de bagagem; 03 Noites de alojamento em quarto duplo, no hotel seleccionado, em regime de alojamento; Visita da cidade em panorâmica, com guia multilingue;

IItinerário: 1º Dia: Lisboa / Amã – Transfer de chegada. Alojamento. 2º Dia: Amã / Madaba / Monte Nebo / Pequena Petra / Petra - Pequeno-almoço.Visita à Igreja de São Jorge em Madaba. Continuação até ao Monte Nebo e visita à sua igreja. Passagem por Pequena Petra e continuação para Petra. Jantar e alojamento no hotel. 3º Dia: Petra - Pequeno-almoço. Dia completo de visita à extraordinária cidade de Petra “a cidade rosa. Na cidade encontram-se vestígios de várias épocas: o teatro romano, os túmulos reais, casas de vários períodos, câmaras funerárias, salões de banquetes, banhos, etc. Jantar e alojamento no hotel. 4º Dia: Petra / Wadi Rum / Amã - Pequeno-almoço. Excursão ao deserto de Wadi Rum e passeio em veículos 4x4. Regresso a Amã. Jantar e alojamento no hotel. 5º Dia: Amã - Pequeno-almoço. Dia livre. Jantar e alojamento no hotel. 6º Dia: Amã / Jerash / Ajlun / Amã - Pequeno-almoço. Saída para uma visita panorâmica à cidade de Amã. Continuação até à cidade de Jerash, 45 Km a norte de Amã onde merece especial atenção o Teatro Romano, com uma maravilhosa acústica. De seguida visitaremos o Castelo de Ajlun, um castelo da época dos cruzados. Regresso a Amã. Jantar e alojamento no hotel. 7º Dia: Amã / Castelos do Deserto / Mar Morto / Amã - Pequeno-almoço. Visita aos Castelos do Deserto: O enigmático castelo de Kharraneh, o palá-

cio do século VII Qasr e o forte romano de Azrak. Visita ao Mar Morto, a cerca de 400 metros abaixo do nível da terra. Regresso a Amã. Alojamento e jantar no hotel. 8º Dia: Amã / Lisboa – Pequeno-almoço. Transfere de partida.

Preços desde Eur 1,175

Por pessoa em duplo Circuito em meia pensão. Partidas às 3ªs, 4ªs, 5ªs, Sábados e Domingos

Inclui: - Passagem aérea para o percurso Lisboa/Madrid/Amã em voos Royal Jordanian Airlines e Iberia, via Madrid e em classe económica com direito ao transporte de 20 kg de bagagem; Taxas aéreas (€ 185,00) sujeitas a alterações até à data de emissão; Assistência à chegada:Transferes de chegada e partida; 5 noites em quarto duplo no hotel em Amã, 2 noites em quarto duplo no hotel em Petra; 7 pequenos-almoços; 6 almoços; Visitas incluídas conforme itinerário; Cavalos em Petra; Guias locais durante as visitas do 2º ao 6º dia, em castelhano ou em português quando disponível; Seguro de Viagem Standard Preço não inclui: - Visto de entrada: 30 USD (pago no destino); Despesas de reserva; Bebidas às refeições; Despesas de carácter pessoal; Gratificações dos guias, motoristas, bagageiros e transferistas;Taxas de saída: 20 JOD (pago no destino).

“Neste Outono, só fica em casa quem quer” - Preços e condições fantásticas para as suas férias Algarve 2011 Desde € 18,00

Brasil Partidas aos Domingos Desde €1.230,00

Tailândia Partidas diárias Desde € 1.299,00

Polinésia Francesa Tahiti e Moorea Partidas diárias Desde € 2.609,00

Madeira Partidas diárias Desde € 234,00

Cabo Verde Ilha de Boavista Partidas aos Domingos Desde € 527,00

Croácia Partidas diárias Desde € 599,00

Aruba Partidas diárias Desde € 1.505,00

Açores, Circuito São Miguel Partida à 4ª feira Desde € 245,00

Emirados Árabes Unidos Circuito nos Emirados Partidas ao Sábado Desde € 1.429,00

Curação Partidas diárias Desde € 1.674,00

China, Circuito China Misteriosa Partida à 5ª feira Desde € 2.209,00

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Consulte a Agência de Viagens JC Tours – ao Parque das Nações Rua do Cais das Naus, Lote 4.04.02H I www.jctours.pt I +351 217 817 180

Os preços apresentados são por pessoa em quarto duplo e estão sujeitos à disponibilidade de lugares, nas categorias em que se baseiam os valores acima, no momento do pedido de reserva.


36 | NP | PERFIL

S E C FA A O S S E P

O D S

E U Q R A P

Henrique Sánchez, vive no Parque das Nações desde Agosto de 1999, tem 56 anos e desempenha a sua actividade na área financeira

No Natal de 1997, de regresso a Madrid, cidade onde vivia e desempenhava a minha actividade profissional, fiz uma paragem no gigantesco estaleiro de obra que era toda a Zona de Intervenção da EXPO. Fiquei entusiasmado com o que vi, uma revolução em toda aquela zona degradada, pobre, suja, poluída, trabalhava-se para o aparecimento de uma nova área de habitação, comércio, lazer, com grandes avenidas, jardins, museus, teatros, cinemas, oceanário, marina, campos de ténis, de futebol, clubes de saúde (spa´s), centro comercial, hipermercados, comércio de proximidade, centro de saúde, escolas, etc., etc.. A atracção foi imediata e já só seguimos de viagem para Madrid após consumar o contrato de compra e venda da nossa futura casa em Lisboa. Os meses que se seguiram foram de expectativa (desde Madrid) sobre o andamento dos trabalhos, os quais tinham como limite o mês de Abril de 1998, para a abertura oficial da EXPO 98. Recordo como alguns amigos argumentavam que “nem a Expo abre a tempo, quanto mais o resto”, e chegados ao dia da inauguração foi com claro orgulho que assisti com a minha família e restantes amigos portugueses em Madrid, à abertura do que veio a ser a fantástica EXPO 98, elogiada por todos quantos a visitavam. Regressámos a Portugal, no Verão de 1999, indo ocupar a nossa casa na Expo. Desde o início o ambiente foi o de uma aldeia, dentro da cidade, o comércio de bairro era de qualidade e de proximidade, o trato era feito (e continua a ser) pelo nome próprio do cliente ou do funcionário. Quase todos nos conhecíamos e era visível o prazer em viver neste espaço novo da cidade. Tive algumas discussões com moradores ou visitas que, “à descarada” subiam os passeios para estacionar os carros à porta de casa (literalmente). Recordo o quão indignados ficavam quando lhes chamava a atenção para o facto dos passeios serem para os peões e as ruas para os carros. Contrapunham que faziam o que lhes apetecia, pois “a rua não era minha”. Pacientemente e, às vezes, não tanto, tentava explicar o facto daqueles passeios e daquelas ruas, jardins, bancos, papeleiras, candeeiros públicos, etc., serem

de facto também meus, pois para isso pagava os meus impostos e como tal tinha o dever e o direito de zelar pelo seu bom uso. O argumento contrário era o de que “isto”, a rua, não é de ninguém, portanto ele fazia o que muito bem entendesse e não admitia interferências na “sua vida privada”. O meu argumento era linear:“isto” como lhe chama não só não é de ninguém como é de todos, todo este espaço foi construído com o dinheiro dos nossos impostos, e é um espaço que é efectivamente de todos, para ser usufruído por todos, preservado por todos, é um Bem Público. Este morador só percebeu que os passeios eram para os peões e não para os automóveis quando foram implantados os famosos pilaretes e ele teve que estacionar a sua viatura na rua e caminhar (ó esforço glorioso) uns míseros 5 metros até à porta de sua casa. Esta história vem a propósito do que me parece ser essencial neste espaço que é o Parque das Nações. Um espaço novo desenhado para servir a população, com uma arquitectura moderna e ao mesmo tempo racional, com serviços, comércios, jardins, espaços de lazer onde a vida das pessoas facilmente sai para fora dos limites das suas casas, onde se podem ver grupos de vizinhos, confraternizando, grupos de miúdos brincando ao ar livre, usufruindo dos magníficos relvados existentes, onde, apesar dos tempos difíceis que vivemos (a sociedade em geral), os habitantes deste espaço convivem, desligam-se um pouco da prisão mental que é a televisão nos nosso dias, enfim, vive-se numa cidade como antes se vivia num bairro, numa vila ou numa aldeia, humanizou-se de novo a vida numa grande urbe, os vizinhos conhecem-se, quão importante é esta relação para nos respeitarmos e sermos respeitados nas nossas ideias e nas nossas diferenças. Está tudo bem no Parque das Nações? Não, mas parece-me que é um espaço urbano que conseguiu criar e manter um invejável equilíbrio e um muito bom nível de qualidade de vida. Falta o tão prometido Centro de Saúde, houve atrasos, na 2ª escola pública e só recentemente abriram três novos colégios privados, a Torre Vasco da Gama foi votada ao abandono durante demasiado tempo,

a Marina esteve fechada e inactiva tempo de mais, algum estacionamento de superfície é caótico e pouco civilizado, especialmente na área central e sul, as mais pressionadas por visitantes do Parque, enfim, é sempre possível fazer mais e rectificar erros. A chave da questão para mantermos a qualidade de vida deste espaço, parece-me estar no pensarmos mais no “nós” e menos no ”eu”, em privilegiarmos mais o “ser” do que o “ter”, vivermos e desfrutarmos desta magnífica viagem que é a vida, com prazer, educando os nossos filhos para que seja possível, todos

O argumento contrário era o de que “isto”, a rua, não é de ninguém, portanto ele fazia o que muito bem entendesse e não admitia interferências na “sua vida privada”. O meu argumento era linear: “isto” como lhe chama não só não é de ninguém como é de todos, todo este espaço foi construído com o dinheiro dos nossos impostos...

e cada um de nós, legarmos um Mundo melhor para os nossos filhos e, tão ou mais importante, uns filhos melhores para o nosso Planeta. E isto, sim, creio ser possível fazê-lo num espaço onde todos nos sentimos bem e como tal desejamos preservá-lo, vigiá-lo e defendê-lo. Uma nota final para o imperativo da criação da freguesia do Parque das Nações, una e indivisível, que tenha uma gestão que possa preservar todo o trabalho desenvolvido anteriormente pela Parque Expo, na totalidade do que foi a Zona de Intervenção da EXPO e que possa avançar decisivamente para novas iniciativas com as várias organizações de cidadãos que já hoje são um exemplo de cidadania, a AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, o CPN – Clube Parque das Nações e este nosso precioso bem que é o Notícias do Parque.



AGENDA FAMÍLIA 38 | NP | AGENDA

Para os filhos e pais do Parque das Nações. Ciência; histórias; cozinha; desporto e aventura... aqui mesmo ao lado. PAVILHÃO DO CONHECIMENTO NOVA EXPOSIÇÃO! O Mar é fixe mas não é só peixe

O mar também é ciência, economia, lazer e muito mais. A nova exposição interactiva do Pavilhão do Conhecimento fala de embarcações e contentores, bóias e faróis, empilhadoras e cabos, portos e marinheiros. Embarque nesta viagem pelo conhecimento, de Outubro de 2011 a Agosto de 2012. Ideal para famílias. NOVA EXPOSIÇÃO! A Física no dia-a-dia Acha que há alguma coisa para pensar sobre uma gota que se forma na extremidade de uma torneira? Pensa que fazer um circuito eléctrico estará ao alcance do comum dos mortais? Sabe o que se esconde nas entranhas de um ferro de engomar? Em 1968, Rómulo de Carvalho, conhecido divulgador de ciência, formulava estas e muitas outras questões na obra Física no dia-a-dia, “conversando” com o leitor e incentivando-o à actividade experimental. As 73 experiências do livro de Rómulo de Carvalho “saltam” para a realidade e podem ser realizadas pelos visitantes na nova exposição interactiva do Pavilhão do Conhecimento. Abertura oficial: 24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica e Tecnológica. A entrada no Pavilhão é gratuita neste dia. SEMANA MUNDIAL DO ESPAÇO de 4 a 10 de Outubro Dia 9 de Outubro, domingo, o Pavilhão do Conhecimento convida miúdos e graúdos a tomar contacto com o aeromodelismo e a conhecer a sua relação com as ciências aeroespaciais. A sessão é gratuita. SEMANA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA de 21 a 27 de Novembro Palestras, ateliês e actividades experimentais para todas as idades no Pavilhão do Conhecimento. A Cozinha é um Laboratório aos fins-de-semana Substituímos os tubos de ensaio e erlenmeyers por tachos e panelas e os agitadores magnéticos por colheres de pau e fizemos da nossa cozinha

um laboratório. Aqui, a ciência faz crescer água na boca. Porque será que as pipocas pipocam? E os suspiros, será que suspiram? Há algum segredo para as claras ficarem firmes como um castelo e para a maionese não nos envergonhar? Na Cozinha é um Laboratório vamos desvendar estes e muitos outros mistérios gastronómicos. Afinal, a culinária é uma arte com muita ciência. Marcação prévia: 21 891 71 00; info@cienciaviva.pt Alameda dos Oceanos Lote 2.10.01 1990-223 Lisboa, www.pavconhecimento.pt

Livraria Cabeçudos Agenda de Outubro

Conta-me histórias… A Grande Questão Data: 9 de Outubro/Hora: 11h/Duração: 45 m Idade: maiores de 3 anos Preço: 5€ por criança Descrição: De modo delicado e sensível, a criança é convidada a fazer uma pergunta básica sobre a vida: por que nascemos e vivemos? A partir desta grande questão, o leitor é levado a um passeio que o estimula a pensar sobre a sua identidade, no contato com os outros modos de vida. E, no final

do livro, há até uma folha em branco para o leitor anotar as suas próprias respostas, à medida que vai crescendo. O livro do premiado autor e ilustrador Erlbruch pode ser entendido como uma subtil introdução poética às grandes questões da filosofia. Dinamizador: Elsa Serra Conta-me histórias… Um Livro Para Todos os Dias – Para Adultos Data: 14 de Outubro/Hora: 22h/Duração: 45 m Idade: adultos Preço: 5€ por pessoa Descrição: Cada manhã traz-nos sempre um dia por estrear, um dia por abrir, um dia por desembrulhar… Um livro pelo qual desfilam muitos dias e momentos, capazes de nos transportar através da memória dos nossos próprios dias. Dinamizador: Elsa Serra Canta-me histórias… Cantar Juntos 1 e 2 Data: 15 de Outubro/Hora: 17h/Duração: 45m Idade: toda a família Preço: 5€ por criança Descrição: A A-PAR Aprender em parceria é uma associação sem fins lucrativos que se preocupa com a relação entre cuidador e criança. Na persecução da sua missão e objetivos já editou dois livros, com rimas e canções. O Cantar Junto 1 des-

tina-se aos bebés dos 0 aos 3 anos. Para as crianças dos 3 aos 6 temos o Cantar Juntos 2. Nesta tarde vamos tirar partido deste conjunto incrível de canções com sugestões para atividades. Dinamizador: Ana Alpande Conta-me histórias… Era Uma Vez Um Dia Normal de Escola Data: 16 de Outubro/Hora: 11 h/Duração: 45 m Idade: maiores de 3 anos Preço: 5€ por criança Descrição: Era um dia normal, igual a tantos outros. E um rapaz, também como tantos outros, fez o seu percurso habitual até à escola, como normalmente fazia. O que ele não sabia era que, nesse dia normal, ao conhecer o seu novo professor, algo de EXTRAORDINÁRIO iria acontecer! Escrito por Colin McNaughton e ilustrado por Satoshi Kitamura, este livro leva-nos à descoberta do imaginário das crianças, através da força inspiradora e poética da música; ERA UMA VEZ UM DIA NORMAL DE ESCOLA mostra-nos de que forma pode um professor inspirar e motivar uma turma inteira: um livro sobre os adultos que todas as crianças queriam – e deviam – ter! Dinamizador: Liliana Lima


AGENDA | NP | 39 Oficina: Como Contar Histórias Data: 22 de Outubro/Hora: 10 h/Duração: 3 h Idade: adultos Preço: 20 euros por pessoa Descrição: Como contar uma história? Porquê contar uma história? Contar uma história é revelar segredos, é seduzir o ouvinte, é convidá-lo a apaixonar-se pelo livro, pela narrativa, pela leitura. Contar uma história é ensinar a pensar, a viajar e a acreditar na capacidade de sonhar, crescer, viver. Com as várias técnicas expressivas que irão ser utilizadas para despontar e aperfeiçoar a criatividade, prometemos que a imaginação vai ser ainda mais fértil!

Dinamizador: Bruno Batista Conta-me histórias… O Lobo Não Morde Data: 23 de Outubro/Hora: 11 h/Duração: 45 m Idade: maiores de 3 anos Preço: 5€ por criança Descrição: “É entrar, minha gente, é entrar! Apanhámos um lobo feroz! Consigo pô-lo em cima de um banco! Enfeitá-lo com um laçarote... Montá-lo como um cavalo, que o lobo não morde!” Dinamizador: Bruno Batista

Conta-me histórias… O Pássaro da Alma! Data: 30 de Outubro/Hora: 11 h/Duração: 45 m Idade: maiores de 3 anos Preço: 5€ por criança Descrição: Obra de grande beleza poética, “O Pássaro da Alma” dirige-se a todas as idades, mas especialmente aos mais pequenos, que é um bestseller no país donde a autora é natural, Israel, e em muitos outros onde tem sido traduzida. A relação entre a nossa alma e nós mesmos é explicada de forma delicada e poética neste livro. Esta obra foi galardoada com o Primeiro Prémio Internacional atribuído pela Fundação Espaço Crianças em Genebra no ano de 1993. R. Comandante Cousteau, lote 4.04.01, Loja A · 1990-303 Lisboa T: +351 218 005 184 E: info@cabecudos.com - www.cabecudos.com

Saídos da Casca Oriente

Ginástica – Pequenos atletas Início em Outubro. Esta actividade tem como objectivo o Desenvolvimento Global da criança, através da Estimulação Psicomotora, Cognitiva e Social, tendo por base o trabalho de Actividade Física. As experiências proporcionadas às crianças, estão directamente associadas às brincadeiras, explorando assim diversas áreas de desenvolvimento: - Motricidade Grossa; Motricidade Fina; Audição e Linguagem; Comportamento e Adaptação Social.

Pela experiência que temos dos anos anteriores as crianças gostam muito desta actividade. Elas brincam, saltitam, correm, trepam, gatinham, rebolam, transpõem, pontapeiam, puxam, empurram e nunca se cansam... ficam sempre cheias de vontade de repetir! As aulas decorrem uma vez por semana às quartas-feiras às 17h00. Natação Início em Outubro. A água é um ambiente por excelência para as crianças brincarem e desenvolverem a sua psicomotricidade. Neste sentido, a Creche celebrou um protocolo com a Piscina Municipal da Portela (GesLoures), para que as crianças da nossa creche com a idade mínima de 2 anos, possam ter natação uma vez por semana, às quintas-feiras, às 10h00. As crianças serão acompanhadas dentro de água por um professor e poderão contar com a assistência de uma auxiliar durante o período da aula. A piscina reúne óptimas condições de acessibilidade e higiene e irá contar com técnicos com formação adequada para o ensino da natação e adaptação ao meio aquático. As aulas decorrem uma vez por semana às quintas-feiras, às 10h00. Saídos da Casca 2 - Rua Heróis do Mar, nº 18 18 A - 1990 - 516 Sacavém oriente@saidosdacasca.pt 91 992 78 52 / 21 894 50 28 www.saidosdacasca.pt

7 ANOS DE PARQUE

2.ª a Sábado das 8:00h às 21:00h Feriados: das 9:30h às 19:30H

Av. da Peregrinação, Loja 4.39.01 E. Vila Expo - t: 218969043. Tlm: 914 742 082


OCEANÁRIO 40 | NP | AGENDA

“Careta, a tartaruga que defende o planeta!”

O Notícias do Parque foi espreitar o ensaio geral desta peça imperdível para os filhos e pais do nosso Parque. SINOPSE: A aventura da tartaruga Careta começa na praia onde nasceu, numa noite de lua cheia. Na confusão do ninho, entre sair da casca e iniciar a corrida para o oceano, Careta conhece Casquinha. Juntas, as tartarugas preparam a sua grande viagem através dos oceanos. Careta, divertida e irrequieta, não perde tempo e estuda mapas e cartas de navegação. Casquinha, sonhadora e distraída, imagina o que vão encontrar no fundo do mar. Atravessando as águas oceânicas,

Casino Lisboa

m .e co l – em arqu sica o u ív de sdop a M i it cia stre ” no io e eo . w ár íd w V n w ea c “O as tartarugas marinhas aventuram-se numa migração de milhares de quilómetros, vivendo uma história de amizade cheia de surpresas e de encontros com várias outras espécies marinhas que partilham os oceanos como habitat. O Vasco, a mascote do Oceanário, o super-herói dos oceanos também participa nesta aventura juntando-se às restantes personagens, todas elas inspiradas nas espécies reais que podem ser admiradas na exposição temporária “Tartarugas marinhas. A viagem.”, no Edifício do Mar do Oceanário. As músicas, os figurinos, a linguagem e os temas da peça são divertidos e pedagógicos destacando-se pela sua atualidade, cati-

vando tanto as crianças como os adultos e envolvendo-os na proteção da natureza e no conhecimento das tartarugas marinhas. Horário das Sessões: Auditório Mar da Oceanário de Lisboa

Palha,

Escolas: De terça a sexta às 10h15 e às 11h30 Público em geral: sábados, domingos e feriados às 16h00 Bilhetes: 10€ (condições especias para grupos) T.: 218 917 002/003 e 006 F.: 218 955 762 e 218 917 606 email: reservas@oceanario.pt www.oceanario.pt

Noites de Música ao vivo com novas bandas no Arena Lounge

As noites de música ao vivo constituem um dos principais pólos de animação no Casino Lisboa. Com vários pontos de interesse para o mês de Outubro, o Arena Lounge oferece, no palco multiusos, cinco

propostas:Illumination, Satisfaction, Joana Lobo Anta e Trastes. A entrada é livre. Os Illumination regressam, de 4 a 10 de Outubro, ao Arena Lounge

Joana Lobo Anta recria, recupera composições bem conhecidas como, por exemplo, “Sugar in My Bowl”, de Nina Simone

para recriar sonoridades do soul, funk, R&B e jazz. “Revisitamos vários clássicos, não esquecendo, ainda, alguns dos nossos temas

originais”, sublinha o teclista Danny. “Recuperamos êxitos que influenciaram diferentes épocas, como são os casos de “Human Nature” de Michael Jackson, “Afirmation” de George Benson ou “Sing to the Moon” e “All of Me” de Frank Sinatra”, explica Danny. Num enquadramento revivalista, os Satisfaction serão os grandes protagonistas de 11 a 17 de Outubro. Numa antevisão do reencontro com os visitantes do Casino Lisboa, o vocalista Duarte Arribança sublinha:“Interpretamos vários êxitos de dimensão internacional que englobam a música pop, rock e soul”.

Com inovadores arranjos musicais, os Satisfaction recriam um elenco de temas internacionais bem conhecidos. “Incutimos um estilo muito informal às nossas actuações, privilegiando os momentos de interacção com o publico”, diz Duarte Arribança. Por sua vez, Joana Lobo Anta reencontra-se, de 18 a 24 de Outubro, com os visitantes do Casino Lisboa. Inspirada em clássicos de jazz, soul, blues e pop, a artista recria, recupera composições bem conhecidas como, por exemplo, “Sugar in My Bowl”, de Nina Simone, “Summertime”, de George Gershwin, “Temptation”, de Elvis Costello ou “Just Friends”, de Chet Baker.

“Apresentamos um alargado conjunto de temas que inclui vários standards de jazz, que marcaram a década de cinquenta, bem como canções de música pop, até aos anos noventa”, diz Joana Lobo Anta. Num ambiente revivalista, a banda Trastes sobe ao palco multiusos do Arena Lounge, de 25 a 31 de Outubro. Os visitantes do Casino Lisboa podem acompanhar novas versões de composições de artistas como, por exemplo, Sting, Maroon 5, Jamiroquai, Rolling Stones, Frank Sinatra ou Nat King Cole. www.casinolisboa.pt


PRAZERES | NP | 41

Pizzolândia, a magia do mundo das pizzas Pizzolândia, a magia do mundo das pizzas

A Pizzolândia tem as suas origens no Cercal do Alentejo, desde 1995. Desde aí que os

residentes locais e das redondezas não se inibem de comer as melhores pizzas da região. A 13

urguos ers Especial dos são altamente e tadas e saborosas. Também os nossos de Outubro de 2010, a A Pizzolândia tem asqualificados suas origens no Cercal do Alentejo desdea 1995. Desdehaaímbque Pizzolândia abriu o seu primeiro minuciosamente preparados Pizza de Rúcula, a Pizza de e Pizzolândia. residentes locais e das redondezas não se inibem de comer as melhores pizzas da região. A 13 restaurante na zona lisboeta para garantir a qualidade de Banana e a Pizza Romana (com Outubro de 2010 a Pizzolândia abriu o seu primeiro restaurante na zona lisboeta (Rua Nova produto. (Rua Nova dos Mercadores - de cada ovo estrelado) têm um sucesso dos Mercadores Parque das Nações ) . Fazendo uma retrospectiva no enorme perante os apreciado- Outras Especialidades: Lasanhas; Parque das Nações). Cachorros; Saladas; Bitoque. Concretizando um ano, não é que respeita às escolhas e às res de pizza. nãoclientes, é de estranhar que queiramos a conhecer a toda a população preferências um dos ano, nossos de estranhar que queiramos dar Concretizando Para além de todo odar conjunto a qualidade dosque nossos produtos. que atemos Pizzolândia oferece Veénhconfeccionado a experimentarna ! podemos afirmar existem a conhecer a toda a população local deTudo pizzaso que ao vosso algumas pizzas que saem em dispor, local a qualidade dos nossos hora oferecemos uma e à vista de todos. As deliciosas pizzas de massa finaainda contêm em si anos de experiência, R uanósNoutilizados va dos são M e r c a d o r e s, maior quantidadea diariamente, produtos. Tudo o que a nunca de outros produtos por esquecendo satisfação dos panóplia nossos clientes. Os ingredientes Pizzolândia oferece é confeccio- como, por exemplo, a Pizza igualmente maravilhosos. A 3.06.01 O altamente qualificados e minuciosamente preparados para garantir a qualidade de cada nado na hora e à vista de todos. T ropical , a Pi zza do Chef e, Pizzolândia é conhecida por Parque das Nações (Sul) produto. As deliciosas pizzas de massa Calzone de Farinheira. Esta últi- muitos como um dos restauran- Take Away e fina contêm, em si, anos de ma foi uma aposta bastante tes que oferece dos melhores Entregas ao domicílio. Fazendo uma retrospectiva no que respeita às escolhas e às preferências dos nossos clientes, experiência, nunca esquecendo assertiva, a junção dos ingre- hamburguers da zona. Muitos 218945555 que existem algumas pizzasdeslocam-se que saem em a satisfação dos nossos clientes. podemos dientes afirmar que a compõem fazem clientes ao maior nosso quantidade diariamente, como por exemplo, Pizza Tropical, Pizza do C hefe, C alzone de F Esta última foi uma Os ingredientes por nós utiliza- dela uma das pizzas mais solici- espaço para se deliciarem arinheira. com aposta bastante assertiva, a junção dos ingredientes que a compõem fazem dela uma das pizzas mais solicitadas e saborosas. Também a Pizza de Rúcula, a Pizza de Banana e a Pizza Romana (com ovo estrelado) têm um sucesso enorme perante os apreciadores de pizza.

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Para além de todo o conjunto de pizzas que temos vosso dispor, oferecemos ainda uma panóplia de outros produtos igualmente maravilhosos. A Pizzolândia é conhecida por muitos como um dos restaurantes que oferece dos melhores Hamburguers da região. Muitos clientes Pizzolândia, a magia do mundo das pizzas deslocam-se ao nosso espaço com o intuito de se deliciarem principalmente com o nosso A Pizzolândia tem as suas origens no Cercal do Alentejo desde 1995. Desde aí que os Hamburguer Especial ou com o nosso Hamburguer Pizzolândia.

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Outras Especialidades: Lasanhas;

residentes locais e das redondezas não se inibem de comer as melhores pizzas da região. A 13 de Outubro de 2010 a Pizzolândia abriu o seu primeiro restaurante na zona lisboeta (Rua Nova dos Mercadores - Parque das Nações).

Concretizando um ano, não é de estranhar que queiramos dar a conhecer a toda a população local a qualidade dos nossos produtos. Tudo o que a Pizzolândia oferece é confeccionado na hora e à vista de todos. As deliciosas pizzas de massa fina contêm em si anos de experiência, nunca esquecendo a satisfação dos nossos clientes. Os ingredientes por nós utilizados são altamente qualificados e minuciosamente preparados para garantir a qualidade de cada produto.

Cachorros; Saladas;

Fazendo uma retrospectiva no que respeita às escolhas e às preferências dos nossos clientes, podemos afirmar que existem algumas pizzas que saem em maior quantidade diariamente, como por exemplo, Pizza Tropical, Pizza do Chefe, Calzone de Farinheira. Esta última foi uma aposta bastante assertiva, a junção dos ingredientes que a compõem fazem dela uma das pizzas mais solicitadas e saborosas. Também a Pizza de Rúcula, a Pizza de Banana e a Pizza Romana (com ovo estrelado) têm um sucesso enorme perante os apreciadores de pizza.

Bitoque.

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Para além de todo o conjunto de pizzas que temos vosso dispor, oferecemos ainda uma panóplia de outros produtos igualmente maravilhosos. A Pizzolândia é conhecida por muitos como um dos restaurantes que oferece dos melhores Hamburguers da região. Muitos clientes deslocam-se ao nosso espaço com o intuito de se deliciarem principalmente com o nosso Hamburguer Especial ou com o nosso Hamburguer Pizzolândia. Outras Especialidades: Lasanhas;

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14º Salão Imobiliário de Portugal

Este ano, o SIL é realizado em simultâneo com a Intercasa, Concept

De 11 a 16 de Outubro realiza-se na FIL, no Parque das Nações, a 14ª edição do SIL – Salão Imobiliário de Portugal. Decorrendo este ano, pela primeira vez, em simultâneo com a Intercasa Concept, o SIL’11 estará nesta edição aberto aos visitantes até mais tarde, sendo que o bilhete permitirá também o acesso à área de exposição do salão dedicado ao mobiliário e decoração. Promovido pela Associação Industrial Portuguesa – Feiras, Congressos

e Eventos / Feira Internacional Lisboa em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o Salão Imobiliário de Portugal traz ao Pavilhão 3 da FIL as referências da oferta imobiliária nacional, com a presença das empresas e entidades representativas das várias áreas do sector. Este ano, ao realizar-se em simultâneo com a Intercasa Concept, o SIL 2011 terá as portas abertas ao público entre as 14h00 e as 22h00, possibilitando aos 80.000 visitantes esperados um horário mais ajustado ao quotidiano laboral. Em destaque na 14ª edição do SIL estarão a Bolsa de Arrendamento, espaço onde os visitantes encontrarão centenas de oportunidades de imóveis para arrendar a nível nacional, e o maior leilão imobiliário do país, uma alternativa à compra e ao arrendamento tradicional que tem mobilizado as atenções do público nas últimas edições do certame com a oportunidade de comprar casa ao preço mais competitivo do mercado. Referência também para o Ciclo de Conferências SIL 2011, que traz ao certame especialistas das mais variadas áreas do mercado imobiliário a fim de debater a actual conjuntura, os desafios e as perspectivas para o sector. Soluções para a Reabilitação Urbana são igualmente um tema em foco no SIL, quer nas conferências, quer na exposição.

A par destes eventos, o SIL 2011 promove ainda a gala de entrega dos Prémios SIL do Imobiliário, um evento de reconhecimento da qualidade e inovação da actividade nos domínios do arrendamento, das autarquias, da construção sustentável, da eficiência energética, do desenvolvimento urbano, do comércio e serviços, dos escritórios, da habitação, do turismo, indústria e logística, das obras públicas, da reabilitação urbana e I & D. Durante o decorrer do SIL 2011 será possível aos visitantes conhecerem os projectos vencedores em cada categoria uma vez que estarão em exposição no salão. Realizando-se desde 1998, o SIL tem registado uma evolução positiva, salientando as necessidades e as tendências do mercado, alcançando o reconhecimento nacional e internacional e tornando-se no ponto obrigatório para investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e público potencial comprador. Salão Imobiliário de Portugal 2011 na FIL - Parque das Nações 11 a 16 de Outubro Horário: 14h00 - 22h00 Preço Bilhete: Individual - 6,00 Euros Estudante, Jovem, Sénior - 3,00 Euros



PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T6 em Localização de Prestígio. Óptimas Áreas. Acabamentos de Luxo. Sala de 46 m2 com Lareira. 2 Suites. 2 Varandas. Parqueamento Triplo e Arrecadação. Preço inicial: 599.000,00 €

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\EXO3021107

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\EXO2021104

\EXP02881012

\EXO3091107

Sob consulta

Sob consulta

\EXP1251108

\EXO2781106

199.000,00€

Sob consulta

\EXO0921101

\EXP02831011

\OLV01301010

\EXO1821104

Novo Preço

Sob consulta

Sob consulta

\EXO3041107

\EXO1451103

Sob consulta

Sob consulta


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