Edição 66

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ANO XI - N R.66 - B IME STRAL - JU LH O 12 - D IREC TO R: M IGU EL F ERRO MEN ES ES

FREGUESIA APROVADA

CONVERSA COM

JOSÉ MORENO

PATRÍCIA REIS

“A LUTA NÃO TERMINOU AQUI”

PAIXÃO PELA ESCRITA

págs. 12 e 13

págs. 21,22 e 23

ONZE ANOS A INFORMAR

Fotografia: Gonçalo Santos

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Desde 2000

Amor à Primeira Vista

Chegámos no dia 14 de Fevereiro, de 2000. Uma família simples e com a paixão pelo melhor que a terra pode dar. Sabemos que ao tratar bem a terra, a terra cuidará bem de nós. Da nossa dedicação, colhemos carinho e amizade. Obrigado a todos. Foi, é e será, sempre, como um amor à primeira vista.

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NOSSO

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Peguei nela ao colo, dirigi-me à janela e, ao olhar para o Parque, disse-lhe: “Estás a ver... é tudo teu.” escalas. E quanto mais rapidamente percebermos que o bairro é nosso, que nos pertence, mais rapidamente iremos fazer mais e esperar menos. Ninguém cuida melhor daquilo que é nosso. Temos instinto, intuição, alma. Tal quando somos pais, pela primeira vez, por mais que existam livros, conselhos, cursos, histórias, o nosso instinto é fundamental para percebermos o que fazer. Mais do que o instinto, o amor sobre algo que é nosso e que nos levará, quase sempre, ao lugar certo. Porque, mais uma vez, ninguém cuida melhor daquilo que é nosso. E, por isso, caro leitor, não podia deixar de dedicar este editorial a todos aqueles que, aqui, no nosso Parque, fazem isso. Pessoas com empregos, famílias, com-

promissos, mas que se empenham, se dedicam, voluntariamente, ao Parque das Nações. Todos os dias defendem aquilo que é deles, aquilo que é nosso. Com empenho, perseverança, com paixão. Com o acreditar que o rumo do Parque está, acima de tudo, acima de todos, nas suas mãos, nos seus olhares atentos, nos seus, por vezes, necessários, gritos. Seja na carência de equipamentos como escolas, centro de saúde, seja no ressuscitar de uma marina já considerada perdida por muitos, seja na criação de uma freguesia que mantenha unido todo este território (ainda não há muito considerada causa perdida). Seja nas actividades de desporto, de cultura, corridas, arraiais, tertúlias ou em programas como o

“Viver sem Solidão”. Pessoas. Moradores. Donos deste bairro. Que o defendem. Que zelam pelos seus interesses. Tudo isto está nas suas mãos. Nas causas maiores ou nos mais pequenos pormenores, que pulsam, dia após dia, nas nossas ruas, no nosso comércio, nos nossos jardins. Apoie o seu bairro ao ponto de sentir, de dizer bem alto: “Adoro o meu bairro”. Porque um bairro, acima de tudo, é feito de pessoas. E este jornal feito pelos seus leitores. Feliz 11.º aniversário para os autores que escrevem e que são escritos neste Vosso Notícias do Parque. Miguel F. Meneses

a partir de

m

Nós tratamos daquilo que é nosso. Ninguém trata melhor daquilo que é nosso do que nós. Por que razão continuamos à espera que os outros façam por nós, quando temos nas mãos esse poder, esse dever, como cidadãos, como Homens? Todos nascemos com uma missão. Com um lugar no mundo. Com algo a fazer, a melhorar, a inspirar a mudar, seja um, sejam mil. Todos nós nascemos com esse dom. Se o queremos usar ou não, isso é outra questão. Mas seria um desperdício não o fazermos, principalmente quando anda por aí tanta gente a fazer disparates... Acredito nessa demanda, nessa defesa, seja do mundo, seja do bairro onde moramos. Não podemos ser indiferentes a estas duas

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EDITORIAL | NP | 3 FichaTécnica

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Cátia Santos; Carmo Miranda Machado; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Teles Baltazar; Marco Neves; Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919


4 | NP |

Gestão urbana do Parque das Nações

“A Parque EXPO, atuando com um forte sentido do interesse público, de responsabilidade social e de salvaguarda da qualidade de vida urbana no Parque das Nações, continuará a garantir a gestão urbana deste território, pelo período que se prevê breve, em que decorrem as negociações entre o Governo e a Câmara Municipal de Lisboa.”

Como é do conhecimento público, por indicação do Governo, a 30 de junho de 2012 deveria ter cessado a responsabilidade da Parque EXPO em matéria da gestão urbana do Parque das Nações.Na sequência de algumas notícias e comentários, nem sempre corretos, que têm vindo a circular quanto a este processo, cumpre informar, em rigor, o seguinte: 1) A responsabilidade pela gestão urbana do Parque das Nações incumbe, por lei, às Câmaras Municipais de Lisboa e de Loures, que nunca a assumiram, apesar de receberem os impostos e taxas pagos pelos contribuintes do Parque das Nações, destinados a custear esse serviço. 2) Contrariamente ao que alguns grupos de opinião pretendem veicular, o processo de transferência da gestão urbana do

Parque das Nações para os Municípios de Lisboa e de Loures é um processo antigo, que se arrasta há mais de uma década, nunca concretizado por razões totalmente imputáveis aos Municípios de Lisboa e de Loures. Desde logo, em 24 de setembro de 1998, os Municípios de Lisboa e Loures e a Parque EXPO celebraram um Protocolo de acordo que definiu o modelo de gestão urbana do Parque das Nações assente na atribuição da concessão desse serviço a uma sociedade a constituir, participada pelas três entidades, sendo os custos da sociedade na Gestão Urbana do Parque das Nações suportados através da consignação das receitas fiscais e parafiscais geradas pelo território e arrecadadas pelos Municípios, cujo montante seria suficiente para pagar os custos com a gestão urbana. Em

2001,

as

Assembleias

Municipais de Lisboa e Loures aprovaram os estatutos dessa sociedade, o acordo parassocial e as bases da concessão, tendo o Governo, paralelamente, criado quadro legal adequado para a efetiva concretização do modelo de gestão urbana acordado. Em 2002, o novo executivo da Câmara Municipal de Lisboa, saído das eleições autárquicas de 2001, decidiu, contrariamente ao anterior executivo, não participar na sociedade tripartida, tendo-se disposto a assumir diretamente a gestão urbana do território do Parque das Nações situado no Município de Lisboa. Não se tendo concretizado essa intenção e mantendo-se a gestão urbana na responsabilidade da Parque EXPO, a Assembleia Municipal de Lisboa, na reunião de 08 de março de 2005, deliberou aceitar a transferência da gestão urbana com efeitos a 01

de janeiro de 2005, deliberação que não teve quaisquer consequências não obstante as diligências promovidas pela Parque EXPO, no sentido de materializar a aceitação. Em 27 de maio de 2008, a representante da Câmara Municipal de Lisboa da Assembleia Geral da Parque EXPO, que apreciou a proposta de constituição da sociedade Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A., votou contra essa proposta com o fundamento de que “em 2009, a Câmara Municipal de Lisboa irá retomar a gestão urbana da área respetiva”. Já no corrente ano, em 19 de janeiro, a Parque EXPO manifestou aos Municípios de Lisboa e de Loures a sua desvinculação da gestão urbana, a ocorrer faseadamente, desde 30 de abril a 30 de junho, por não dispor de meios financeiros para continuar a suportar os respetivos encargos.

Nesse quadro, foram realizadas reuniões preparatórias entre representantes das três partes, tendo como pressuposto que as autarquias assumiam, a partir de 01 de julho de 2012, por inteiro, a gestão urbana do Parque das Nações.

primeiro trimestre e parte do segundo realizaram-se reuniões técnicas entre representantes da Câmara e da empresa, tendo em vista a disponibilização da informação relevante para a materialização da transferência dessa responsabilidade.

A Câmara Municipal de Lisboa informou, por carta, que não estavam reunidas as condições para assumir as responsabilidades de gestão urbana no calendário proposto, alegando inexistência de disponibilidade orçamental para os respetivos encargos.

Perante estes factos, é, assim claro que a Câmara Municipal de Lisboa foi atempadamente informada da impossibilidade da Parque EXPO manter a responsabilidade da gestão urbana do Parque das Nações, após 30 de junho de 2012 e que lhe foram facultados todos os meios materiais disponíveis para a transferência dessa responsabilidade.

A inexistência de disponibilidade orçamental só à Câmara Municipal de Lisboa é imputável, que devia ter incluído no orçamento os encargos com a gestão urbana no Parque das Nações, segundo as boas regras da contabilidade pública, já que nele incluiu as receitas geradas no território. Mais recentemente, a Administração da Parque EXPO, em reunião havida no dia 04 de abril de 2012, com o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, reafirmou a impossibilidade da empresa continuar a assegurar a gestão urbana do Parque das Nações para além da data comunicada, por não dispor de recursos financeiros para suportar os inerentes encargos, tendo já acumulado dívidas aos fornecedores superiores a 4 milhões de euros. Foi então garantido, ao Senhor Presidente da Câmara, que a empresa manteria a responsabilidade pela gestão urbana até 30 de junho de 2012, ficando sem efeito, em consequência, a proposta de transferência parcial de serviços entre 30 de abril e 30 de junho. Paralelamente, durante todo o

Entretanto, na sequência da aprovação na Assembleia da República da criação da freguesia do Oriente, abrangendo também a área do território correspondente ao Concelho de Loures, e do acordo parcial alcançado pelo Governo e pela Câmara Municipal de Lisboa no dia 25 de junho, a Parque EXPO suspendeu a transferência dos serviços de limpeza urbana, manutenção, conservação e limpeza de mobiliário urbano, arte pública e instalações sanitárias deste território, que se encontravam a cargo do Município de Loures desde 1 de maio, tendo reassumido a gestão urbana integral do Parque das Nações, em todo o território, a partir do passado dia 1 de julho. A Parque EXPO, atuando com um forte sentido do interesse público, de responsabilidade social e de salvaguarda da qualidade de vida urbana no Parque das Nações, continuará a garantir a gestão urbana deste território, pelo período que se prevê breve, em que decorrem as negociações entre o Governo e a Câmara Municipal de Lisboa.


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TripAdvisor premeia Parque das Nações O TripAdvisor, o maior site de viagens do mundo, e que fornece recomendações de alojamento, locais a visitar e outros dados de interesse para os turistas, premiou o Parque das Nações, atribuindo-lhe um Certificado de Excelência devido às classificações excecionais alcançadas

durante o ano passado. O Parque das Nações cuja gestão urbana é assegurada pela Parque EXPO, obteve uma nota de quatro estrelas e meia, num máximo de cinco possíveis, e recebe um prémio atribuído a instituições ou espaços que recebem, consistentemente,

notas altas dos viajantes TripAdvisor. O Parque das Nações foi um dos mais ambiciosos projetos nacionais de requalificação ambiental e desenvolvimento urbano, sendo hoje um marco nacional e uma referência para a cidade de Lisboa.

“O Parque das Nações cuja gestão urbana é assegurada pela Parque EXPO, obteve uma nota de quatro estrelas e meia, num máximo de cinco possíveis...”

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6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

Providência cautelar para impedir interrupção da

gestão urbanano PN

A AMCPN, em conjunto com a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais e Rotary Club LisboaParque das Nações, interpôs, em meados de Junho, uma providência cautelar para impedir que a ParqueExpo interrompesse a gestão urbana do Parque das Nações sem estar assegurada a transferência adequada das suas funções para a Câmara Municipal de Lisboa. A posição da AMCPN sempre foi a de que, conforme resulta da lei, incluindo a própria Constituição Portuguesa, deverão ser as autarquias a assegurar a gestão urbana e não, como acontece no Parque das Nações, uma sociedade anónima ainda que de capitais exclusivamente públicos. Sempre foi, igualmente, nossa posição pública a de que deveria ser criada uma freguesia que abrangesse toda a chamada Zona de Intervenção da Expo (sem exclusão de outras) a integrar no município de Lisboa, o qual, por decorrência disso, deveria assumir a gestão urbana do Parque das Nações. No entanto, a transferência da gestão urbana da ParqueExpo para a Câmara Municipal de Lisboa não se pode realizar por mera “deserção” de uma das partes.A ParqueExpo e a Câmara Municipal de Lisboa devem negociar e proceder a uma transferência com a cautela que a gestão urbana de qualquer zona da cidade merece — ainda mais uma zona com as especificidades em termos de gestão urbana que o Parque das Nações tem. Desta forma — e porque era a ParqueExpo quem geria o Parque das Nações – interpusemos a referida providência cautelar contra a ParqueExpo (e os ministérios da tutela), de forma a impedir que se verificasse um período de ausência de gestão urbana, após os anúncios, por um lado, da ParqueExpo de que deixaria de assegurar a gestão urbana do Parque das Nações, a partir do dia 1 de Julho, e, por outro, da Câmara de Lisboa de que não iria assumir tal gestão, nessa data, em virtude de não dispor dos meios financeiros que lhe permitissem fazê-lo. É que bastam poucos dias de interrupção da recolha do lixo (para dar apenas um exemplo) para que as consequências em termos de saúde pública e qualidade de vida de todos os que aqui moram, trabalham ou passeiam seja afectada de

Lisboa e o Ministério da Agricultura e Ambiente, continuando a ParqueExpo a efectuar a gestão urbana do Parque das Nações por mais algum tempo, que nós interpretamos como o necessário à criação das condições para que a referida autarquia possa assumir essa responsabilidade que lhe cabe.

“É que bastam poucos dias de interrupção da recolha do lixo (para dar apenas um exemplo) para que as consequências em termos de saúde pública e qualidade de vida de todos os que aqui moram, trabalham ou passeiam, seja afectada de forma muito séria...” forma muito séria. Se tomarmos em consideração que este é um dos cartões de visita da cidade, com um número de visitantes estimado na ordem dos dois milhões mensais e que é, igualmente, o maior centro empresarial e de serviços de Lisboa, mais grave se torna qualquer interrupção da gestão urbana da zona. Efectivamente, após 14 anos em que o Parque das Nações foi gerido por uma empresa — o que sempre defendemos ser uma situação a alterar –, a solução não pode ser o desaparecimento puro e simples da entidade que tem assegurado essa gestão, sem qualquer transferência atempada das suas funções. Lembramos que os moradores desta zona pagam os seus impostos e contribuições e têm

direito a gestão urbana no seu bairro. A entidade que assegura essa gestão (a ParqueExpo e, em última análise, o Estado) e a entidade que tem obrigação de a assumir (Câmara Municipal de Lisboa) devem garantir uma transição suave, sem nunca pôr em causa os direitos fundamentais dos cidadãos. A Providência Cautelar, felizmente, foi aceite por despacho do juíz, tendo as referidas entidades sido notificadas para se pronunciarem, tendo em vista garantir que a ParqueExpo não cessasse a sua actividade de gestão urbana do Parque das Nações, enquanto a Câmara de Lisboa não assumisse a responsabilidade pela mesma. Tal potenciou um acordo entre a Câmara de

Ficou, entretanto, agendada uma nova reunião da Câmara de Lisboa e o Ministério do Ambiente para o final do mês de Julho, esperando-se que algo de mais concreto venha, então, a ser decidido quanto ao futuro próximo da gestão urbana do Parque das Nações. Por outro lado, no passado dia 1 de Julho, a ParqueExpo reassumiu a gestão urbana da área pertencente ao concelho de Loures, que, em violação dos princípios que sempre defendemos, estava a ser efectuada pela autarquia desde o dia 2 de Maio. Em face destes desenvolvimentos positivos, não teve a AMCPN qualquer dúvida em, conjuntamente com a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais e Rotary Club Lisboa-Parque das Nações, seus parceiros na Providência Cautelar, mandatar o advogado que patrocina a referida acção, a acordar com os mandatários judiciais das partes contrárias – Ministérios e ParqueExpo – a suspensão da instância por prazo e termos que garantem os interesses da comunidade do Parque das Nações. O despacho de aceitação do pedido de suspensão da instância foi aceite por despacho do Tribunal de 4 de Julho. Continuaremos a manter a nossa comunidade informada da evolução desta situação que, obviamente, é da maior relevância para todos nós. Os moradores e comerciantes do Parque das Nações podem estar seguros de que a AMCPN, como sempre o tem feito ao longo destes últimos 14 anos, não deixará de defender os interesses da comunidade. Parque das Nações, Julho de 2012


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7

Cerimónia de posse do Presidente do Ano Rotário 2012/2013 #

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Actividades da AMCPN ! CPN !"#"$%&'()*+)(,(-./0'()*+1

Decorreu no passado dia 26 de junho, no Hotel Vip Executive Art's, a cerimónia de posse do Dr. José Manuel Moreno - actual Presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações - como Presidente do Rotary Club LisboaParque das Nações para o ano rotário de 2012/2013, que vai de 1 de julho de 2012 a 30 de junho de 2013. O Conselho Diretor do Club para o ano rotário, que agora se iniciou, tem a composição que se anexa. No decurso da mesma cerimónia, foram admitidos dois novos membros: Vanda Cruz e Luís Pastor. Do Programa de Ação para o referido ano rotário destacam-se, nomeadamente, as seguintes iniciativas: 1.Apoio ao empreendorismo; 2.Organização da 7.ª Mostra de Saúde Lisboa, que decorrerá, no dia 7 de Abril de 2013 - Dia Mundial da Saúde - no Parque das Nações; 3.Recolhas de sangue; 4.Promoção de eventos, durante o mês de janeiro de 2013, em torno da temática da Paz Mundial, que é, de resto, o lema do ano rotário que agora se iniciou; 5.Continuação do apoio a iniciativas de combate à diabetes, já iniciadas no ano rotário de 2011/2012. 6.Lançamento de diversas campanhas - já em fase avançada de programação - de apoio à comunidade, dando uma especial atenção aos jovens desempregados e ao combate ao isolamento dos idosos. ANO ROTÁRIO 2012-2013 CONSELHO DIRECTOR, AVENIDAS E COMISSÕES - Conselho Director: Cº José Manuel Moreno Presidente do Clube 2012/2013; Cª Lina Lopes -

Presidente Eleita Ano Rotário 2013/2014; Cª José Coelho – Secretário; Cº António Pedro Martins – Tesoureiro; Cª Hirondino Isaías - Past-Presidente - Vice-Presidência: C.ª Lina Lopes - Protocolo: Cº Hirondino Isaías e Cº Mário Silva - Tesouraria: C.º António Pedro Martins e C.º Rui Morgado - Serviços Internos: Cº José Coelho e Cº Carlos Alexandre - Serviços Profissionais: Cº Miguel Amorim, Cª Cláudia Viana - Serviços à Comunidade: Cª Lina Lopes, Cº Graciosa Farinha, Cª Vanda Cruz e Cº da UGT - Serviços Internacionais: Cº Marco Neves e Cº João Moreno - Rotary Foundation (RF) - Cº João Pires e Cª Cláudia Lourenço - Federação Rotária Portuguesa (FRP) – Cº Fernando Oliveira, Cº Rui Morgado e Cº Luís Pastor - Quadro Social: C.º Mário Silva; Cº Aragão Rodrigues; Cª Martinha Felgueiras; Cª Isabel Augusta e Cº José Ilídio Barreiros - Relações Públicas: Cº Luís Julião C.ª Cláudia Viana e Cª Cristina Patrício - Novas Gerações: Cº Bruno Menezes, Cª Cláudia Lourenço - Rotaract: Cº Raul Queiroga e C.º Bruno Menezes - Site: Cº Raúl Queiroga e Cº José Coelho; Companheiro Paul Harris; Cº José Moreno - Gabinete de Apoio ao Empreendorismo (GAE): Cº Carlos Traguelho – Coordenador; Cº Raúl Queiroga – Vogal; Cº Arsénio - Vogal - Gabinete de Apoio à Comunidade (GAC): Cª Lina Lopes – Coordenadora; Cª Graciosa Farinha – Vogal; Cª Teresa – Vogal; Cª Vanda Cruz - Vogal - Gabinete de Saúde: Cº Carlos Alexandre – Coordenador; C.º Rui Morgado – Vogal - Revista Rotária e Comunicação Social: Cº Luís Julião e Cª Cláudia Lourenço Parque das Nações, 26 de Junho de 2012 O Presidente, José Manuel Moreno

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ADORO O MEU BAIRRO Boa tarde, Serve o presente para participar uma situação que se tem vindo a verificar com muita regularidade no Parque das Nações e da qual gostaria que tivessem conhecimento, de forma a, caso seja possível, aproveitar o espaço de informação por vós proporcionado aos habitantes do Parque das Nações, para sensibilizar todos os concidadãos. Assim, e de uma forma regular, tem vindo a ser abandonado lixo nos mais diversos locais do Parque das Nações. Neste momento, e só na zona envolvente ao prédio onde habito, existem 3 locais distintos em que esta situação é evidente e para a qual junto fotos: - Rua do Congo junto a um pequeno depósito de resíduos; - Entroncamento entre a Av. D. João II e a Rua do Ganges junto a uma árvore; - Zona interior enquadrada entre Rua das Velas, Avenida da Peregrinação, Rua do Ganges e Rua da Balestilha.

Esta situação reflecte uma inexplicável falta de civismo por parte das pessoas que o fazem, e que, pela regularidade com que ocorre e pela repetição das zonas onde ocorre, permite concluir que é realizada por alguns habitantes do Parque das Nações. Mais grave se torna quando todos os prédios desta zona permitem aos habitantes um confortável despejo dos resíduos dentro do próprio prédio, mesmo quando se trata de recolha selectiva de resíduos.

Naturalmente que fica a cargo de quem produz os resíduos a colocação dos mesmos em locais próprios sempre que a dimensão dos mesmos inviabilize o sistema atrás mencionado. Mas muito grave se torna quando existem habitantes desta região que julgam que o local de depósito dos resíduos é na rua…

Assim, espero que a publicação desta ocorrência permita aos responsáveis por este atentado ao civismo, uma reflexão e uma correcção de comportamentos, em que poucos estão a prejudicar um espaço que é de todos. Cumprimentos Filipe Pereira


VIVA O PARQUE

ADORO O MEU BAIRRO VIVA CÁ DENTRO

CUIDAR BEM DO BAIRRO COMEÇA PELO PRÓPRIO DONO

Para recolha de grandes quantidades de papel e cartão contacte: tel. 218 919 898


10 | NP | OPINIÃO

O Parque em Lisboa

“É como se o Parque fosse um corpo estranho que, a pouco e pouco, vai sendo absorvido e assumido como próprio pela cidade...” Por: Marco Neves - http://contrariar.certaspalavras.org

Muitos lisboetas, nas leves e despreocupadas conversas de fim de jantar, costumam lançar para o ar uma série de ideias erradas sobre o Parque das Nações: que está vazio à noite (!), que é um subúrbio (!), que tem uma falha sísmica (!), que é um amontoado de prédios sem espaços verdes (!!), que é um “gueto de ricos” e por aí fora. Há ainda uma certa hesitação em considerar o Parque como verdadeiramente parte de Lisboa. Há uma certa recusa da cidade em aceitar esta extensão a oriente. É compreensível: o Parque começou como uma exposição, um espaço construído para um propósito apenas – ainda hoje temos por aqui uma empresa a gerir o bairro, uma forma própria de numerar as portas, nomes de ruas que parecem de brincar, escritos em placas azuis, bem diferentes do resto da cidade, ainda muitos chamam ao bairro “Expo” e todo o aspecto é a de um parque

temático, isolado, onde vamos passear, mas que não é bem parte da cidade. Muitos acreditam mesmo que uma cidade não se faz de bairros “planeados” – que uma cidade cresce sempre organicamente e que o Parque das Nações é pouco natural. No entanto, olhem para os mapas de outras cidades. Barcelona, por exemplo. O quadriculado bem visível no mapa preenche a quase totalidade da cidade, envolvendo o centro medieval e as antigas vilas, entretanto, alcançadas pela expansão de Barcelona e ligadas ao centro pelo Eixample (“extensão” em catalão, nome dado a esse quadriculado, planeado ao milímetro). Barcelona fezse muito de exposições mundiais (de 1888 e 1929) – e ainda dos Jogos Olímpicos de 92. Estes acontecimentos dão empurrões às cidades, que se desenvolvem, durante alguns anos, de acordo com um plano – para o esquecer mais tarde e transbordar de formas inesperadas. Fora da Península Ibérica, temos Paris: sobre o emaranhado medieval, foram abertos os grandes

boulevards, planeados por Haussmann. Nova Iorque é toda ela um plano, numerado e quadriculado. Muitos dos planos que se fazem para desenvolver as cidades não se acabam, são alterados a meio, são usados de forma totalmente contrária ao imaginado pelos criadores.Também isto é natural. As cidades fazem-se de falsas partidas, mudanças de ideias, planos incompletos. E fazem-se, acima de tudo, das pessoas que habitam estes cenários imperfeitos. Esta visita rápida por outras cidades serve apenas para voltarmos a Lisboa e podemos dizer isto: tal como esses outros planos de outras cidades, o Parque das Nações começou como uma expansão planeada, uma ideia que saiu do papel para o terreno e, por isso, parece estar desligado da cidade que o rodeia, como um acrescento de última hora. Mas, devagar, vai-se ligando.A diferença entre o Parque e o que o rodeia vai-se esbatendo. É como se o Parque fosse um corpo estranho que, a pouco e pouco, vai sendo absorvido e assumido como próprio pela cidade. O próprio Parque vai como que invadindo o que o rodeia.

Naturalmente, demora o seu tempo. Quem aqui vive, trabalha e passeia está a criar esta parte da cidade, está a ajudar a sarar a ferida que surge sempre que deitamos uma área abaixo e criamos um bairro de raiz. Daqui a uns anos, ninguém achará que este é um bairro diferente. Será parte de Lisboa, como o são outros bairros planeados e de quadrícula certa. É assim que a cidade cresce e se desenvolve. Com o tempo, haverá quem saia e volte, haverá quem tenha nascido aqui e recorde a sua infância neste bairro de Lisboa, haverá quem venha para cá viver e assuma esta cidade como sua. Haverá recordações do Parque, como há de todas as zonas de Lisboa. Haverá quem sinta saudades deste braço oriental de Lisboa. Haverá quem se queixe de outros bairros novos, que não têm a patine do nosso velho Parque. A Expo terá sido apenas um longínquo ponto de partida para uma longa história. A história que fazemos todos os dias, neste bairro de Lisboa.

A sua farmácia não fecha para almoço

DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01


REGULAMENTO DO CONCURSO Veja as Caraíbas com os 25 anos da Zona Óptica

1.ª O concurso denominado Veja as Caraíbas com os 25 anos da Zona Óptica destina-se a todos os clientes, a partir de 15/05/2012, até 30/09/2012, das seis lojas do grupo Zona Óptica, 1.Loja Zona Óptica Portela, rotunda Nuno Rodrigues dos Santos, Centro Comercial Portela Loja 19 R/C 2685-223 Portela LRS 2.Loja Zona Óptica Parque das Nações Norte, Av. D. João II, Lote 1.19.03 Loja, 1990-086 Lisboa 3.Loja Zona Óptica Parque das Nações Sul, Alameda dos Oceanos, Lote 3.14.01.B Loja B 1990-601 Lisboa 4.Loja Zona Óptica Sacavém, Largo 5 de Outubro nº7, 2685-000 Sacavém 5.Loja Zona Óptica Prior Velho, Rua de Moçambique nº 81-B,2689-516 Prior Velho 6.Loja Zona Óptica Moscavide, Rua Artur Ferreira da Silva nº30-B 1885-000 Moscavide que realizem compras acima de 100€. Por cada 100€ têm direito a um cupão que deverá ser devidamente preenchido e colocado numa tômbola, cujo sorteio se realizará na data 9/10/2012. Todos os produtos comercializados pelo grupo Zona Óptica não sofrerão aumento de preço em virtude da realização do referido concurso. Não serão admitidos ao concurso os sócios, administradores ou empregados da promotora do concurso. 2ª. A promotora do concurso, à medida que for recebendo os cupões devidamente preenchidos, verificará se os mesmos reúnem as condições indicadas no presente requerimento e colocá-los-á numa tômbola. Os cupões que não reúnam as mencionadas condições serão eliminados pela promotora do concurso que os apresentará ao representante da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna na altura do apuramento respectivo. 3ª.A identificação dos concorrentes será feita através dos cupões recebidos, nos quais estará indicada o nome, morada, email e telefone dos mesmos. 4ª. Cada loja terá uma tômbola, onde serão depositados os cupões. No dia 30/09/2012 ás 19horas serão encerradas as tômbolas com a presença do representante da Secretaria geral do Ministério da Administração Interna, no dia 9/10/2012 serão reunidos os cupões numa só tômbola para se realizar o sorteio. O sorteio realizar-se-á através do retirar de um talão da referida tômbola. 5ª - As operações de apuramento dos concorrentes far-se-ão na Rotunda Nuno Rodrigues dos Santos Centro Comercial Portela Loja 19 R/C 2685-223 Portela LRS em Portela de Sacavém, no dia 9/10/2012 às 19 horas e as de determinação de contemplados no mesmo local e à mesma hora do dia 9/10/2012. 6ª - Os prémios a atribuir são os seguintes: 1º.Voucher no valor de 2100,00€ para viagem à Republica Dominicana durante uma semana para duas pessoas com regime de tudo incluído, excluindo época alta, a descontar na Agencia de Viagens Escolher Destinos, Lda no Centro Comercial Portela. A importância atrás indicada constitui o valor líquido do prémio, sendo o seu valor ilíquido, após a aplicação do Imposto Selo de 35% + 10%, nos termos do 11.2 e 11.2.2 da Tabela Geral do Imposto de Selo, o seguinte: 3818,18€. As importâncias devidas a título do IRS constituem responsabilidade da promotora do concurso. 7ª - Os prémios referidos na condição 6ª.,deverão ser reclamados no prazo de 90 dias a contar da data da realização do sorteio, na Rotunda Nuno Rodrigues dos Santos Centro Comercial

Portela Loja 19 R/C 2685-223 Portela LRS das 10h às 21h horas diariamente com excepção de Sábados, Domingos e Feriados. 8ª - A publicidade do concurso será feita nos jornais Noticias da Portela e Noticias do Parque, na Rádio Horizonte Tejo e Rádio Orbital, obrigando-se a promotora do concurso a expor claramente todas as condições respeitantes ao mesmo, em cumprimento do disposto no art°. 11°. do Decreto-Lei n° 330/90, de 23 de Outubro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n° 275/98, de 9 de Setembro. 9ª - A requerente obriga-se a fazer anunciar pelos meios de publicidade indicados na condição 8ª., o nome e morada dos premiados, bem como o último dia do prazo em que o prémio pode ser levantado, no dia 30/12/2012, logo após a sua determinação. 10° - A requerente compromete-se a apresentar na Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, no prazo de oito dias a contar do termo final daquele a que alude a condição 7ª, declaração dos premiados comprovativas de terem recebido os prémios, nas seguintes condições: a) Dec1aração assinada e acompanhada de fotocópia do Bilhete de Identidade/ Cartão de Cidadão do premiado. b)Sendo o premiado pessoa colectiva será junta fotocópia do documento que comprove a qualidade de representante legal da pessoa colectiva premiada. c) Sendo o premiado menor, a declaração referente ao recebimento do prémio será assinada por um dos progenitores, nas condições indicadas em a), acompanhada de fotocópia da cédula pessoal ou do Bilhete de identidade/Cartão de Cidadão do menor. 11º - No prazo referido no número anterior, a requerente compromete-se a comprovar perante a Secretaria do Ministério da Administração Interna, a entrega ao Estado das importâncias devidas pela aplicação da taxa do imposto de selo de 35%+10% sobre o valor dos prémios. 12ª - No caso de os prémios não serem reclamados no prazo devido, ou de não ser feita prova, nos termos e no prazo referidos na condição 10.ª, propõe-se que os prémios, em espécie ou o seu valor em dinheiro, reverta para instituição com fins assistenciais ou humanitários, que for designada pela Secretária-Geral do Ministério da Administração Interna, no prazo de 30 dias a contar da respectiva notificação. Também haverá idêntica reversão se, por qualquer circunstância, incluindo o incumprimento de algumas das cláusulas estabelecidas no regulamento, por parte da entidade organizadora, não for possível atribuir os correspondentes prémios, depois de iniciados os trabalhos com a participação do público. 13ª - A requerente compromete-se, a: a)Confirmar por escrito, à Secretária-Geral do Ministério da Administração Interna, as datas das operações e, bem assim a identificação do seu representante nas mesmas; b)Proceder ao pagamento das despesas relativas à fiscalização que irá ser exercida pelos representantes do Ministério da Administração Interna, nos termos da Portaria nº 1203/2010, de 30.11.2010, sobre as actividades do referido concurso, salvo quando se trate de operações cujo pagamento não possa ser calculado previamente, sendo neste caso efectuado imediatamente a seguir à realização do trabalho. 14ª - Através de todos os meios publicitários indicados na clausula 8ª, serão dados a conhecer ao público não só o local, dia e hora da realização das operações de determinação dos contemplados como também as datas até às quais os cupões deverão dar entrada na sede da empresa para serem admitidos aos respectivos sorteios, ou seja até 30/09/2012. 15ª – A Secretária-Geral do Ministério da Administração Interna reserva-se o direito de, em qualquer caso, exigir outros documentos complementares de prova da entrega dos prémios, fixando para a sua apresentação um prazo não inferior a 15 dias.


12 | NP | ENTREVISTA

“A LUTA NÃO temos vindo a chamar a atenção, desde Agosto do ano passado, quando a Sr.ª ministra decidiu extinguir a PE. É isso que se pretende, é isso que se defende. Entretanto Loures assumiu a gestão no início de Maio, mas, em Junho, foi afastada e a PE reassumiu a gestão dessa zona. Fomos contra o facto de se ter feito, apressadamente, esta passagem da gestão administrativa da área de Loures para a autarquia. Sempre a considerámos um erro, sem sentido, e ainda bem que, ao fim de um mês, as pessoas perceberam que houve uma precipitação e uma falta de bom senso. Sem vantagens para ninguém e com prejuízos da higienização do espaço, com muitas reclamações, por parte dos moradores, que podiam ter sido evitadas. Houve expectativas em relação à Câmara Municipal de Loures que não se confirmaram.

A aprovação, na Assembleia da República, da Freguesia do Parque das Nações integrando a totalidade do território foi um marco importante para a AMCPN. No entanto, para José Moreno, presidente desta Associação de Moradores: “esta luta não terminou aqui, está a começar.” A passagem da gestão urbana, da Parque Expo para os órgãos autárquicos, é, agora, a grande preocupação da AMCPN que não quer que se venham a perder os padrões de qualidade e coerência, a que a comunidade foi habituada, na gestão deste espaço.

A criação da Freguesia do Parque das Nações, integrando a totalidade do território, foi uma grande vitória para a AMCPN. Entretanto, levanta-se agora uma nova prioridade que é o assegurar da passagem da gestão da Parque Expo para os órgãos autárquicos. Na sua opinião, de que forma deve ser feita? O que deve ser feito, mas que tenho quase a certeza de que não vai ser feito (porque iria atrasar o processo de extinção da Parque Expo), era que a gestão urbana transitasse para os órgãos autárquicos da futura freguesia, depois das eleições. Uma vez que a gestão tem sido efectuada pela Parque Expo, durante estes 14 anos, então seria bom que se mantivesse, por mais um ano e

meio, e que a passagem fosse feita directamente para os órgãos da freguesia. Não sendo possível, ao menos que seja feita com o tempo que salvaguarde os interesses (que são muitos) da comunidade. Estamos a falar de uma área muito sensível, com alguns equipamentos que não existem em mais nenhum lado de Portugal e que têm que ser tratados com um certo cuidado. Equipamentos sensíveis a nível da manutenção e de segurança. Esta gestão não pode ser entregue, assim, com facilitismo. Portanto, se não for possível aguardar até à entrada de actividade dos futuros orgãos autárquicos, então, que se faça com a ponderação da importância que este dossiê exige e para a qual

E agora? O que segue? Quando a Sr.ª ministra anunciou a extinção da PE, enviámos logo uma carta a dizer que entendíamos a atitude do governo, que podiam contar com a nossa colaboração, mas, passámos, ao mesmo tempo, preocupação quanto à forma como se iria processar a passagem da gestão urbana. A Sr.ª ministra nada disse e, agora, recentemente, quando esta questão se colocou, quando soubemos, de véspera, que a autarquia de Loures iria assumir a gestão do seu território, reagimos e enviámos uma nova carta, muito dura, a todos as entidades: PE, Ministério e Autarquias, a manifestar a nossa discordância e expressando que a comunidade devia ser envolvida neste processo. É nesse sentido que continuámos a trabalhar. Dissemos que, se não houvesse uma resposta positiva, não excluíamos a possibilidade de recorrer a outros meios.


ENTREVISTA | NP | 13

TERMINOU” Como essa resposta não existiu, recorremos, juntamente com a Freguesia de Santa Maria dos Olivais, a uma providência cautelar que já conduziu a que o ministério e a câmara se sentassem e iniciassem um diálogo que não existia e a que este processo de passagem da gestão administrativa fosse interrompido, não só para a Câmara Municipal de Lisboa, mas que até a própria PE viesse reassumir a gestão urbana que tinha passado para Loures. Estamos convencidos de que este processo é já irreversível e que a

passagem se irá fazer quando chegar o momento e de uma forma cuidadosa, salvaguardando todos os interesses em causa e, esperamos nós, com o acompanhamento da nossa comunidade, através da nossa associação. Não queremos ser privilegiados, queremos, apenas, que sejam reconhecidos os direitos que são nossos. Ninguém melhor do que o dono do próprio bairro para o proteger melhor. Isto é um claro exemplo de que as pessoas, a sociedade

civil pode conseguir ditar o rumo do seu próprio bairro. Que mensagem deixa a esta comunidade para reforçar esta realidade? Sim, é verdade. Isto mostra bem a importância da organização das comunidades em termos das suas estruturas locais e mostra que, independentemente dos órgãos autárquicos, que iremos ter a partir de 2014, a gerirem este espaço, a nossa comunidade tem que preservar a sua associação. Ela irá continuar a ser necessária e irá ter seguramente, no futuro, um papel muito importante a desempenhar

na gestão urbana deste espaço. Os tempos que se aproximam vão ser muto difíceis, temos que continuar muito atentos ao que vai ser feito. Todos sabemos que até aqui, de certo modo, os meios financeiros têm sido disponibilizados em função das necessidades, mas, a partir de agora, isso não vai acontecer mais. Vão levantar-se problemas muito complexos. As pessoas que vão estar à frente desse órgão autárquico vão ter que tomar opções e definir prioridades que muitas vezes não são aquelas que mais vão ao encon-

tro das populações. E, portanto, se já temos uma organização da sociedade civil, bem estruturada, como tem sido visível neste últimos 14 anos, há que mantê-la bem viva porque, através dela podemos alavancar muita coisa e continuar a exercer muita influência nas decisões tomadas por esses órgãos. A freguesia não é um fim, mas um meio para conseguirmos garantir que haverá aqui um mínimo de qualidade e de coerência, na gestão deste espaço. Esta luta não terminou aqui. Está a começar.

Neste verão visite-nos no Parque das Nações. O refresco é oferta

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14 | NP | LOCAL

Prolongamento da carreira 708 da Carris A Associação de Moradores e Comerciantes do PN, AMCPN, lança um comunicado sobre esta matéria Acabámos de receber informação da Carris de que o prolongamento da carreira 708 até ao topo norte do Parque das Nações, servindo o Colégio Pedro Arrupe, bem como o polo residencial e comercial ali

existente está integrado nas alterações a efetuar à rede da CARRIS aquando da entrada em funcionamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa. Esta alteração entrará em funcio-

namento a 21 de Julho. No entanto, esta data poderá sofrer alterações, informa, ainda, a Carris. Vamos continuar a acompanhar o assunto A AMCPN

Oceanário recebe Certificado de Excelência pelo Tripadvisor

Esta oferta é válida até 30 de Setembro de 2012, para clientes acompanhados (mínimo de 2 pessoas). Não inclui bebidas, desconto válido apenas nas refeições. Não acumulável com outras promoções. Restaurante Última Instância Alameda dos Oceanos, Lote 1.07 Loja 1.q – ExpoTel:218 969 307

O Oceanário de Lisboa acaba de ser distinguido com o Certificado de Excelência 2012 do TripAdvisor, o maior portal de viagens e de turismo do mundo com 50 milhões de visitantes por mês. Os Certificados TripAdvisor são atribuídos, exclusivamente, com base na opinião e na avaliação da comunidade de utilizadores do site. O Oceanário de Lisboa ocupa, atualmente, a primeira posição do ranking dos 184 pontos turísticos a visitar em Lisboa, com 633 classificações de Excelente atribuídas pelos utili-

zadores, estando habitualmente posicionado na primeira posição do ranking TripAdvisor. “É cer tamente o melhor Oceanário do mundo. Deixe-se ficar sem contar o tempo”, “Aproveite uma viagem encantada e inesquecível a este aquário fantástico!”, “Não dá para perder! É maravilhoso! Quando chega ao final, dá vontade de fazer tudo novamente!” São exemplos de comentários recentes, sobre o Oceanário, deixados por turistas no portal TripAdvisor. “Ser reconhecido por quem

mais importa, os nossos visitantes, é um privilégio e uma grande satisfação para nós”, afirmou João Falcato, administrador do Oceanário de Lisboa. “Empenhamo-nos, todos os dias, em proporcionar uma experiência de excelência, tentando provocar alterações no comportamento dos visitantes, com o objetivo de promover a conservação dos oceanos. Este reconhecimento dá-nos cada vez mais força e a certeza de que estamos a contribuir para um mundo melhor”.


SEGURANÇA | NP | 15

“ESTOU AQUI!” “Estou Aqui!”, não esgota nem prejudica os mecanismos legais e operacionais em vigor no que concerne ao desaparecimento de uma criança. Este Programa apenas visa promover, em paralelo, um conjunto de medidas adicionais de contacto que possam acelerar o processo de reencontro de uma criança perdida com os seus pais, através da utilização de uma pulseira “Estou Aqui!”.

Nesta época, partir para férias e deixar a casa desabitada é a preocupação de muita gente. Mas esta não é a única preocupação de todos os pais que deixam as suas habitações e se deslocam para um local de lazer e de merecido descanso. Por estes motivos a iniciativa do Ministério da Administração Interna, designada por VERÃO SEGURO – CHAVE DIRECTA, já conhecida, manter-se-á implementada. Ainda para que goze a suas férias com mais tranquilidade, a Polícia de Segurança Pública criou uma nova iniciativa intitulada “Estou Aqui!”. Esta iniciativa inédita, desenvolvida pela PSP, designada por Programa “Estou Aqui!”, não esgota nem prejudica os mecanismos legais e operacionais em vigor no que concerne ao desaparecimento de uma criança. Este Programa apenas visa promover, em paralelo, um conjunto de medidas adicionais de contacto que possam acelerar o processo de reencontro de uma criança perdida com os seus pais, através da utilização de uma pulseira “Estou Aqui!”. O programa assenta na distribuição e/ou disponibilização prévia, a título gratuito, de uma pulseira numerada e especificamente concebida para o efeito, com a inscrição “ESTOU AQUI!”, que associada a um registo informático voluntário de adesão, a efetuar via internet pelos pais, possa tornar mais rápido e simples o processo de contacto e restituição de uma criança aos mesmos, no caso desta se perder temporariamente. Não obstante, é necessário que se diga que a pulseira não contém qualquer dispositivo localizador eletrónico (GPS) servindo apenas de identificador dos pais da criança que a usa, através da leitura e consulta ao sistema pelos 8 caracteres alfanuméricos inscritos na mesma, salvaguardando assim a identidade e contactos pessoais da família. No caso de uma criança com a pulseira “Estou Aqui!” se separar do seu encarregado, o cidadão que encontra a criança deve imediatamente sinalizar a situação, de preferência através do

Número Europeu de Emergência 112. Através de um alerta via 112, será enviado para o local onde se encontra o cidadão com a criança desaparecida, uma patrulha da PSP, GNR ou Polícia Marítima, consoante o local geográfico onde se encontre, só assim será então possível aceder à informação com os elementos de identificação e contacto dos pais, previamente fornecidos pelos próprios, aquando da adesão voluntária ao programa na internet. A requisição das pulseiras deve ser efetuada numa Esquadra da PSP e, posteriormente, quando já estiver na posse dos pais a pulseira com o Código de 8 Dígitos, devem fazer a sua inscrição on-line. A inscrição pode ser feita num computador com acesso à internet, acedendo ao site ESTOU AQUI! (através de link disponível em www.psp.pt) e no menu inferior escolhem “efetuar pedido”, preenchendo de seguida todos os campos referentes ao pai/mãe e ao filho/menor. Alguns campos são de preenchimento obrigatório, nomeadamente um dos contactos telefónicos (fixo ou telemóvel) e um contacto eletrónico (e-

mail). Após este registo, receberão no e-mail facultado uma informação da PSP relativa à sua validação, sendo que a partir deste momento a pulseira encontra-se ativa. Se os pais não tiverem acesso a computador com internet, podem validar igualmente a pulseira no ato de entrega, na Esquadra. A PSP receberá as pulseiras este mês pelo que solicita-se a todos os pais interessados que acompanhem a informação constante no site da PSP e nas redes sociais para precisarem o dia em que estarão disponíveis, nas Esquadras, para o seu levantamento. Após o incremento da segurança dos seus filhos resta-me deixar-vos mais alguns conselhos a não esquecer neste Verão: - Dê uma aparência de actividade à sua residência, peça a alguém que abra regularmente as persianas ou cortinas durante o dia e ligue a iluminação interior algumas noites; - Não diga a estranhos que vai de férias; - Verifique e feche bem portas e janelas;

- Não deixe acumular a correspondência na sua caixa de correio. Peça a alguém da sua confiança para a recolher; - Catalogue, se possível, os seus objectos de valor e anote os seus números de série. Se for de férias entre 01 de Julho e 15 de Setembro, não hesite e desloque-se à Esquadra mais próxima da sua residência e obtenha mais informações. Ajude-nos Protegendo-se! Colabore com a Polícia de Segurança Pública.

(Escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico) Cátia Santos Subcomissário 40ª Esquadra - Parque das Nações Rua Ilha dos Amores, lote 57 - B, 1990-271 Tel: 218955810 Fax: 218 955 811


16 | NP | OPINIÃO

NORTE Nesta edição, o jornal comemora mais um aniversário, o 11º. Fruto de incansável labor do seu diretor (duplamente de parabéns, no passado dia 4 foi pai de uma nova expoente, a Maria) e da dedicação dos seus colaboradores, o Notícias do Parque tornou-se seguramente o melhor projeto multimédia de cariz local. Parece que foi ontem, mas passaram quase 3 anos desde que o Miguel Meneses me desafiou para redigir um texto. Ganhei-lhe o gosto e passei a escrever com regularidade, pesquisando e opinando sobre temas que entendo interessantes de partilhar com os leitores.

Ainda a Freguesia Imaginada

Com a aprovação do projeto lei que consagra esta Freguesia, os protestos de Loures não se fizeram esperar. O seu presidente fica desesperado apenas pela perda de receita futura (os moradores já os tinha perdido) que estima em 3 milhões€ IMI ano, talvez exagere tendo em vista reclamar contrapartidas. Decide apelar ao Presidente da República para não ratificar o diploma, munindo-se de um parecer de Jorge Miranda, considerando que a nossa freguesia fere a Constituição por falta de consulta aos órgãos autárquicos afetados. É normal favorecer o patrocinador, mas trata-se de uma falácia, pois assisti à assembleia em Moscavide, convocada para debater os projetos lei que defendiam o Parque das Nações, entre os quais o 120/XII. O diploma em questão para ser publicado em Diário da República carecia de promulgação presidencial e caso não oferecesse dúvida, seria um processo para cerca de 5 semanas. Não constava do plano era que o apenso novo mapa de Lisboa contivesse erro crasso nos limites da cidade, revertendo território dos Olivais para o concelho de Loures. Tratou-se apenas de incompetência ou terá havido alguma manipulação premeditada? O certo é que gerou escusada polémica, sobrecarregou os devidos trabalhos parlamentares e por falta de consenso para alterar, a AR decidiu enviar à Presidência o diploma com o erro, na melhor expectativa de que seja devolvido rapidamente, para então os proponentes redigirem um novo projeto. Sabe quanto tempo entretanto decorreu? Exatamente mais uma semana do que as previstas 5 semanas e ainda a procissão vai no adro. Se ao menos o interregno fosse aproveitado para reavaliar a obstinada decisão de acrescentar ao Parque vários bairros dos Olivais onde predominam prédios de rendas controladas... Será assim tão difícil prever o óbvio? A junção de zonas com infraestruturas e de gestão urbana diametralmente opostas, apenas serve para duplicar os tipos de competências da futura Freguesia. Quanto à Gestão Urbana, congratulo-me com a avisada decisão da Ministra Assunção Cristas, de manter a PEGU no terreno. Os turistas merecem, mas principalmente agradecem os investidores em habitação própria, em negócios e todas as empre-

sas que se instalaram no PdN. Foram todos esses que consolidando os custos de um evento ímpar, permitiram o implantar de uma nova "cidade" de sucesso e plena de vida. Não penso que tenha sido qualquer Providência Cautelar a convencer o governo a prolongar a existência dessa empresa. Face à recusa da Câmara de Lisboa já existia e bem um plano B. A gestão do espaço público local apenas faz sentido se continuar a ser integrada e prestada por uma única entidade como sempre defendi em textos anteriores. ( http://www.noticiasdoparque.com/3269/norte-cronicas-2/ http://www.noticiasdoparque.com/3642/norte-cronicas-3/ http://www.noticiasdoparque.com/4297/norte-cronicas-4/ ). António Costa, ao dar o dito por não dito e furtando-se a assumir a gestão sem auferir contrapartidas do estado central, teve o condão de afastar as pretensões de Loures. Por outro lado, comprova o estado depauperado das finanças da capital que esbanjou, por outras freguesias, a soma das contribuições dos habitantes do Parque das Nações. Cá não foi de certeza, inclusive os 2 municípios teimam em não assumir a dívida de 80 milhões €, contraída junto da Parque Expo, que os substituiu na prestação de serviços locais. E se Loures reclama o valor acima referido, será fácil ou daí talvez não, calcular o que Lisboa aqui arrecadou durante 14 anos e ainda virá a ganhar no futuro. Como morador e contribuinte em dia, sinto-me no direito de que a situação administrativa atual seja clarificada o quanto antes, desfazendo este impasse e que a solução seja tomada num bom sentido.

Correios no Parque

Em boa hora para aqui se mudaram os serviços centrais dos CTT, atraídos pela modernidade do Parque nas Nações. Vieram umas centenas de trabalhadores, logo mais consumidores para o comércio local. O melhor foi o colmatar da procura crescente de serviços postais numa zona de enorme crescimento urbano, com a abertura da sua 2ª Estação. Uma alternativa à sobrecarregada loja da Gare do Oriente, localizada na Av. D. João II, no

“Decide apelar ao Presidente da República para não ratificar o diploma, munindo-se de um parecer de Jorge Miranda, considerando que a nossa freguesia fere a Constituição por falta de consulta aos órgãos autárquicos afetados. É normal favorecer o patrocinador, mas tratase de uma falácia, pois assisti à assembleia em Moscavide, convocada para debater os projetos lei que defendiam o Parque das Nações, entre os quais o 120/XII.” Edifício CTT. O espaço agrega um conjunto de soluções tecnológicas e de auto serviço únicas, para funcionar 24 Horas por dia, 365 dias por ano. Nunca utilizei o atendimento ao público (dias úteis, 10:00-19:00) que me dizem ser simpático e eficiente, como se deseja em loja instalada numa sede. Num sábado, precisei de selo para remeter carta simples (0,32€), decidi experimentar e fui recebido por vários painéis, ecrãs ou terminais, tudo automatizado. Para envio existem duas máquinas, uma estava e continua, fora de serviço (*), a outra só aceitava correio registado ou Express Mail e quanto a selos, só em carteiras de 10. Valeu-me o marco com venda automática, junto à esquadra da PSP. (*) O departamento da Modernização da Rede dos CTT, informa em 1ª mão que relativamente à circunstância de uma máquina Enviar Correio estar Fora de Serviço, prende-se com o facto de se encontrar afeta aos testes de desenvolvimento para disponibilização do envio de Correio Normal e Azul o que ocorrerá ainda este mês. Uma prospeção realizada junto dos clientes da loja revelou ser imprescindível proporcionar o envio desse tipo de correspondência.

Os Melhores Bairros de Lisboa

Na Revista do jornal Expresso (9 Junho), o tema forte e com honras de capa foi “Os Melhores Bairros para Viver em Lx e no Porto”, desenvolvido em forma de ranking. Na capital, o Parque das Nações ficou em 9º entre16 bairros analisados, atrás, por exemplo, de Benfica, Telheiras, Lumiar,

Olivais e Alta de Lisboa. (?) Na média ponderada, o nosso bairro foi prejudicado pelas aparentes falta de escolas e de transportes. A pesquisa de campo demonstra desconhecimento do Parque e/ou fontes locais mal-informadas. Quanto a transportes, a Gare do Oriente é a única intermodal lisboeta. Liga o comboio (4 linhas), ao Metro (em Julho até ao aeroporto concorrendo com o aeroshuttle), aos Expressos (partem para todo o país e Europa), às carreiras interurbanas da RL e aos inúmeros autocarros da Carris (2 linhas de cada operador servem as extremidades do território. E escolas? Não chega um agrupamento de 3 escolas e a boa rede de escolas dos Olivais (11 estabelecimentos). Para quem prefere e pode, há ainda vários colégios privados (3 deles recentes e de excelência) e muitas creches/jardins de infância, também privados. Que bairro da cidade tem, em simultâneo, um teatro; uma companhia de bailado; museus; a feira internacional de eventos; um pavilhão multiusos; um parque radical; meia dúzia de modernos hotéis; animação noturna em área não residencial; o teleférico fluvial e, é uma autêntica ciclovia, todo plano e banhado pelo Tejo? Sinceramente, não avisto e então com marina, oceanário, casino, jardins e árvores em profusão ao longo de toda a zona, sei que não há outro. Na próxima Crónica, em Outubro, desenvolverei o assunto. Agradeço a Ana Cardoso da Modernização da Rede dos CTT, o esclarecimento prestado. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C. Amoreiras piso 2 -lojas 2151/58 -tel. 213 880 282)


Rua Ilha dos Amores, lote 4.08.01 loja P (ao lado da escola Vasco da Gama) Parque das Nações (norte) 1990-118 Lisboa - Telefone 21 893 60 60 emanha.lisboa@gmail.com - www.emanha.com

9.º ANIVERSÁRIO

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18 | NP | OPINIÃO

SUL

Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com O Miguel Meneses, diretor do jornal Notícias do Parque foi pai da Maria, no passado dia 4 de julho. Muito se pode falar sobre este tema mas uma coisa é certa: nunca a vida vai ser como antes. Mas o amor que se sente por um filho é algo indescritível. Uma vez disse à professora dos meus filhos que era uma pessoa detentora de uma grande riqueza pois tinha os “tesouros” daqueles 25 pais. E é muito verdade!...Já pensei muitas vezes sobre isso. Realmente, a natureza foi mesmo eficiente nesta área para nos impulsionar a preservar a espécie. Termino dando os parabéns ao Miguel, à Telma e a todos os pais que foram presenteados com essa “fortuna”, recentemente. Maria, bem-vinda ao Parque das Nações! Que sejas feliz!

JÁ TEMOS FREGUESIA!

É com muita satisfação que escrevo esta crónica sabendo que o nosso bairro já tem uma freguesia. É com alegria e alívio, depois de tantos anos de “luta” para que este espaço fosse reconhecido e abarcasse todo o território do Parque das Nações – do Rio Trancão até à Matinha. Foi um processo difícil, mas no final imperou o bom senso dos decisores e não dividiram o nosso bairro, tendo em consideração a vontade da população e da AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações. Neste processo, muitos nos mobilizámos, no entanto, quero apresentar o meu especial reconhecimento a José Moreno, Presidente da AMCPN, pela persistência e resiliência com que conduziu este processo e, se hoje temos uma freguesia unida, muito se deve a ele. Obrigada a todos os que contribuíram para hoje estarmos unidos e com uma representatividade própria.

Escola Parque das Nações com nova Associação de Pais

Jorge Bonito - arquiteto que projetou a Escola Parque das Nações e, simultaneamente, pai de um aluno - é o novo presidente da APEPN. A nova associação, para além das funções de representação dos pais, propõe-se ser a entidade dinamizadora das AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular, com as atividades de expressão artística em todas as suas vertentes, desporto e inglês. A Associação pretende também, continuar a promover a celebração de parcerias/ protocolos com entidades sedeadas, no Parque das Nações, que possam contribuir para o enriquecimento lúdico e formativo dos alunos e respetivas famílias.

Estacionamento na Zona Sul

Na edição passada, o subcomissário da esquadra

do Parque das Nações, Armando Fragoso, referiu que o problema que assiste o nosso bairro é o estacionamento indevido. Eu faço prova disso. O estacionamento nesta zona está o ter contornos desagradáveis, de ausência de respeito por parte dos condutores. Muitos não se importam de deixar as suas viaturas em curvas, passadeiras e em locais que prejudicam a visibilidade de outros condutores ou peões. Em contacto com a atual Subcomissário da PSP do Parque das Nações, Cátia Santos, o principal problema da zona sul não são os próprios residentes. São os visitantes do Parque das Nações que estacionam indevidamente. Se por um lado existe o problema de estacionamento indevido, por outro, existe falta dele. Nas entrevistas efetuadas aos comerciantes da Zona Sul, quase todos abordam essa necessidade: a falta de estacionamento não pago. Para isso penso que é necessário refletir-se e atuar sobre esta necessidade. Penso que a nova freguesia vai ter esta tarefa, um pouco difícil, para resolver. Algumas sugestões são: - Algumas áreas serem abertas para o estacionamento, por exemplo, entre o edifício Ecrã e a Escola Parque das Nações, - Optar por estacionamento em “espinha” em algumas zonas, - Os residentes colocarem, sempre que possível, as viaturas nos lugares de garagem dos seus prédios, apesar de alguns estacionamentos serem difíceis (conheço várias pessoas que já bateram nos seus carros várias vezes ao tentar fazer as manobras), - Os comerciantes próximos da Marina começarem a indicar este estacionamento. Embora pago e o preço ser elevado (0,80€/hora) para um espaço que se está a dinamizar, os primeiros 15min são grátis. Bem sei que há um fator que em marketing se aborda que é a “comodidade”. Deve ser cómodo e simples para o cliente obter um serviço. O exemplo disso é a Via Verde nos estacionamentos pagos. No caso do estacionamento da Marina, isso podia ser simplificado também. Aproveitámos e questionámos também a Subcomissário sobre a segurança (roubos, furtos…), na nossa zona. Felizmente não se constata um padrão de crescimento. Segundo Cátia Santos, “para este facto se manter é necessário que os residentes façam tudo o que estiver ao seu alcance para evitar que estas situações ocorram. Devem esperar que o portão da garagem feche, trancar as portas mesmo que saiam de casa por breves momentos, informar sempre a PSP sobre situações anómalas ou pessoas estranhas a rondar os prédios, entre outros”.

O que pensam os comer-

“Eu faço prova disso. O estacionamento nesta zona está o ter contornos desagradáveis, de ausência de respeito por parte dos condutores. Muitos não se importam de deixar as suas viaturas em curvas, passadeiras e em locais que prejudicam a visibilidade de outros condutores ou peões. Em contacto com a atual Subcomissário da PSP do Parque das Nações, Cátia Santos, o principal problema da zona sul não são os próprios residentes. São os visitantes do Parque das Nações que estacionam indevidamente.” ciantes da zona sul

Na edição passada quisemos ouvir a opinião dos residentes sobre a nossa zona. Desta vez vamos falar com os comerciantes (do Passeio do Adamastor e próximo dele) para saber quais são as suas necessidades e sugestões.

Cristina Flores Idade: 39 anos Gerente da Horta do Adamastor

“1 - O grande problema é o estacionamento e o acesso das cargas e descargas ao espaço comercial. Uma sugestão seria deslocar um pouco os “pinos” deixando um espaço para cargas e descargas. 2 -Quanto mais comércio existir mais dinamismo haverá neste local. Uma sugestão para atrair mais pessoas é a criação de uma ou várias estruturas/brinquedos infantis para criar um espaço mais lúdico e dinâmico. Lídia Pereira Gerente da loja de decoração e arranjo de roupa (Passeio do Adamastor) “Esta rua é muito pouco movimentada e o estacionamento é um impedimento. Por vezes vêm cá clientes muito apressadas dizendo que não tiveram lugar para o carro e que o deixaram mal estacionado. Uma sugestão é abrir um bocado do Passeio do Adamastor ao trânsito e criar um estacionamento pago. Outra sugestão para criar mais

transeuntes é possibilitar visitas ao topo da Torre Galp”.

Paula Pires Idade: 38 anos Gerente da loja Tons de Preto no Passeio do Adamastor (simultaneamente professora e psicóloga) “Gostaria que houvesse mais dinamismo com a criação de outras lojas de comércio, pastelaria, papelaria…Por sua vez o estacionamento não pago é um impedimento”.

Catarina Martins Idade: 40 Diretora Pedagógica do Mathnasium Parque das Nações Su l

“Há muito pouco comércio/serviços aqui na zona sul, o que faz com que não exista vida de bairro e influencie quem já está implementado. Tem também a ver com as rendas exorbitantes que se praticam para os estabelecimentos comerciais e de serviços”. Escrito pelo novo acordo ortográfico


LOCAL| NP | 19

Viver sem Solidão

A sessão de encerramento de actividades do Programa “Viver sem Solidão” teve lugar, no passado dia 28 de Junho. A cerimónia contou com a presença da Vicepresidente da Cruz Vermelha Nacional, Cristina Louro. Fica uma breve conversa com José Felgueiras sobre o evento e sobre o balanço deste tão nobre projecto desenvolvido, em parceria, pela delegação de Loures da Cruz Vermelha e pela Associação de Moradores e Comerciantes do PN, AMCPN. C o m o c o r r e u a s e s sã o d e encerram ento de acti vidades d o P r o g r a ma “ V iv e r s e m Solidão”? Penso que muito bem, pois estiveram presentes dezenas de membros na Casa do Arboreto, palestrantes,conferencistas, técnicos, professores, convidados, etc.. A sessão de encerramento das actividades deste ano iniciou-se com algumas intervenções como a do Dr. Moreno e de Conceição Palha, coordenadora do Projecto, enquanto ia sendo passado um CD com os momentos mais importantes do Programa VIVER SEM SOLIDÃO. Esta primeira parte foi encerrada pela Vice-

Presidente da Cruz Vermelha Nacional, a D.ª Cristina Louro, que o elogiou e propôs que outras Delegações da CV o implementassem. Para concluir esta primeira parte teve lugar um número de Música Gregoriana, interpretada pelos nossos voluntários. Após o almoço, com os presentes, num restaurante do Parque das Nações, seguimos para um passeio no CRUZEIROS DO TEJO a partir do Terreiro do Paço, que encantou todos os participantes. Que balanço faz deste ano de actividades e do projecto em geral?

Pela sua grande participação, ao longo do ano, pela proposta da Drª. Cristina Louro para ser implementado noutros locais, pela satisfação do Presidente Nacional, D.º Luís Barbosa e, ainda, pela publicação de uma Brochura e um CD apresentados no dia 28 de Junho (que esgotaram), só podemos dizer que foi muito positivo! Para quem não conhece qual a missão e quais os tipos de actividades que decorrem no programa Viver Sem Solidão? A missão fundamental é: combater a SOLIDÃO e aproximar as pessoas através dum convívio saudável, através de três

momentos muito importantes: Cultura,Convívio e Vida Activa. Pensamos que, antes do início do próximo ano, em Outubro, possa ser possível pormenorizar, ainda mais, este programa, para que muitas mais pessoas o possam frequentar. Olhando hoje, para trás, deve ser muito gratificante ver o que j á cons egui ram al can ça r. De que forma este programa tem mudado a vida de todas as pessoas envolvidas? O projecto evoluiu sem perder substância e o sentido para que foi criado, havendo cada vez maior participação, sendo, desde já, um espaço muito exí-

guo. A brochura apoiada pela Fundação AXA, e o CD criado pela Drª. Vera e Luís Julião, lançados no dia 28 de Junho, data do encerramento das actividades levadas a cabo por esta delegação e pela Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, demonstram que este projecto alterou a vida dos seus frequentadores vindo, neste momento, ao encontro do ANO DO ENVELHECIMENTO ACTIVO, e faz, hoje, parte da vida das pessoas que o frequentam todas as Quintas-Feiras. Espero que não tenha limites.


20 | NP | OPINIĂƒO

ARMAR-SE AO PINGARELHO Começou o verĂŁo, mas este ano nĂŁo com a mesma força. Podem atĂŠ subir os termĂłmetros aos 40 graus que dentro de alguns de nĂłs, cĂĄ bem no fundo, haverĂĄ sempre um arzinho frio de dezembro a perturbar-nos. E isto nĂŁo se deve apenas Ă falta do subsĂ­dio de fĂŠrias... NĂŁo. Tem sobretudo que ver com a situação limite a que Portugal e os trabalhadores portugueses estĂŁo a chegar, com a consciĂŞncia de que ao nosso lado, pelas ruas e estradas e cafĂŠs, hĂĄ pessoas desempregadas e a passar dificuldades. O austero resgate financeiro da UE e do Fundo MonetĂĄrio, a que Portugal se vĂŞ subjugado, irĂĄ deixar ainda mais marcas do que estas... e a Troika, ao impor-nos – e nĂłs, ao permitirmos – tĂŁo severas medidas de austeridade, igno-

ramos os efeitos recessivos resultantes. Ora, Ê neste contexto de profunda recessão que hoje escrevo sobre todos aqueles que, indiferentes ao facto de a taxa de desemprego dos 15 aos 24 anos ter atingido o måximo histórico de 36,2 por cento, se continuam a armar ao pingarelho porque, felizmente, ainda conseguem aguentar o seu barco. Ou talvez não‌ Por isso, esta crónica Ê sobre todos aqueles que não assumindo os efeitos reais que a crise estå a provocar nas suas vidas, nomeadamente a falta do subsídio de fÊrias, se continuam a armar aos cucos como se nada tivesse acontecido ou se preferirem, aos cågados, agindo como se nada fosse ou, para

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quem gostar mais, em carapaus de corrida, se Ê que alguÊm jå viu um carapau a correr. Pela parte que me toca, gosto mesmo Ê de ver quem se arma ao pingarelho nestes dias que correm velozes, a caminho de um outono que nada promete de agradåvel a este Portugal. Mesmo se tivÊssemos ganho o Europeu, a crise continuaria a fazer vítimas e o desemprego a aumentar galopantemente. Por isso, e não querendo ser demasiado pessimista, pergunto onde se vão buscar tantos euros para pagar todos os concertos deste verão e encher todas as noites do Rock in rio? Ou, se preferirem, alguÊm me explica como Ê possível que os portugueses tenham esgotado os destinos de fÊrias da Påscoa, o iPad 2 (esgotou em três dias), sejam campeþes das måquinas Nespresso (estamos no top 10 mundial), paguem 50 euros no mínimo para ver a Lady Gaga e 170 euros para ver a Madonna? E jå agora, não nos andamos a armar aos cucos, quando as peças Pandora esgotam? Para os menos cultos, relembro que falo daquelas irritantes peças para pulseiras que as betinhas usam, sendo que uma destas pulseiras simples custa cerca de 60 euros e cada peça, das mais baratas, fica entre 22 e

29 euros (uma pulseira leva dez a 15 peças, logo falamos de um mínimo de 400 euros por pulseirita). Ah! E jå agora, não andaremos armados em verdadeiros carapaus de corrida quando as Nintendo 3DS voaram das prateleiras como os påssaramos dos jardins do nosso parque? Seja como for, a prova dos nove virå em breve e aí não haverå concertos ou pulseiras que nos salvem! Restam-me, por isso, duas grandes certezas: primeira, são os momentos de crise que fazem despoletar criatividade e as soluçþes alternativas para os problemas; segunda, haja o que houver, em setembro continuarå a haver noites de luar, barcos no Tejo e este parque imenso para passear. P.S. "Armar ao pingarelho" Ê uma expressão utilizada pelos falantes da nossa língua para designar alguÊm que quer atrair sobre si as atençþes ou que pretende parecer mais do que realmente Ê em determinada situação. Carmo Miranda Machado (Escreve ao abrigo do novo acordo ortogråfico)


CONVERSA COM...

ENTREVISTA | NP | 21 Fotografia: Gonçalo Santos

Começou a sua carreira como jornalista e chegou a passar pela revista norte-americana Time, em Nova Iorque. Em1988 fez a pesquisa que deu origem ao primeiro documento de apresentação da ideia da Expo'98. Como autora escreveu alguns romances, livros infantis, uma biografia e uma novela. Produziu o programa de televisão Sexualidades e é, actulamente, editora da tão prestigiada revista Egoísta, um projecto editorial, da Estoril Sol, premiado mais de 40 vezes desde o seu lançamento, em 2000. Fica a conversa com Patrícia Reis que considera o Parque das Nações como “o lugar perfeito para viver em família.”


22| NP | ENTREVISTA

«Diário do Micas - Mistério no Benfica», da Planeta, destinado ao público mais novo

A publicação conta já com mais de 40 prémios. A “Noite” inspira esta edição de Verão da revista “Egoísta”. Jornalismo, novel a, romances, biografia, livros infantis, a escrita é dominante na sua vida. Como começou tudo? Tudo começou com uma máquina de escrever que o meu tioavô me ofereceu. O fascínio pelas letras começou aí e a necessidade aguça o engenho, por isso, quando já tinha esgotado a biblioteca comecei a inventar as minhas histórias e a reler tudo o que apanhava em casa. Um livro novo era - e ainda é um tesouro. Escrever começou por ser uma forma de ter mais histórias e depois, sem querer, passei a sentir a necessidade de escrever como forma de estar, de pensar, de rever as coisas da vida. O que a atrai na escrita, na ficção? O que mais me atrai é a possibilidade de, através da ficção, encontrar perguntas com as quais me identifico. Um grande romance é sempre uma interrogação e, ao mesmo tempo, um óptimo espelho das consciências e, se o romance em causa for contemporâneo, o contexto histórico do que vivemos. Nunca me afastei desse registo de

actualidade, de estar próxima do que sei, vejo e sinto. É-me mais confortável escrever sobre o que me interessa e está ao meu alcance. No limite, o mais interessante é escrever sobre os outros. O grande motor da nossa vida são sempre os outros, sejam eles quem forem. Qual a diferença entre escrever para crianças e para adultos? Os miúdos são mais generosos na leitura e a imaginação permite-lhes pegar numa história escrita por alguém e fazer o que lhes apetecer, de teatro a colagens. Esse lado é absolutamente fascinante e muito gratificante sempre que visito uma escola. Ao mesmo tempo, escrever para os mais novos é de uma enorme responsabilidade, não há espaço para erros ou ideias falsas. Com os adultos, a introspecção começa por ser um acto individual e, como sempre, a leitura pode variar de leitor para leitor. O que me importa é o contar de uma história que, em primeiro lugar, é escrita para mim. Não penso no leitor quando escrevo, só depois no acto da revisão e na revisão de provas, de forma a garantir que há uma legibilidade face à

mensagem que pretendo passar. Quais são as recordações mais vivas da sua infância? O meu tio-avô a fazer desenhos, a ouvir música e a dar-me livros de capas duras com nomes complicados para eu decifrar. O que é que a inspira para a escrita? A vida. Como todos os escritores, sou uma espécie de larápia da realidade certificada. Costumo dizer isto a brincar, no entanto, todos os escritores são coleccionadores da realidade e é impossível dizer que somos indiferentes ao que está à sua volta, seja em termos de acontecimentos ou de emoções. E para a vida? Os meus filhos são uma inspiração constante, o meu marido, as pessoas com quem trabalho, as pessoas que se cruzam por mim, tantas vezes por acidente, e que são generosas e partilham as suas histórias. A vida é uma montanha russa que pode ter mais ou menos adrenalina, mas é preciso saber viver com a ideia de que temos de desfrutar, não desperdiçar o tempo, já que a morte

é uma inevitabilidade. Portanto, como muitos, penso que é melhor carregar baterias e viver numa toada mais positiva, sem que isto queira dizer que não tenha os meus momentos de tristeza ou de melancolia, os meus receios, os meus dias mais negros. Como vê Portugal e os portugueses? Vejo ao contrário da maioria das pessoas: é um pequeno país com grandes ideias e pessoas maravilhosas, capaz do impossível, com as fronteiras mais antigas da Europa e um espírito de aventura que a História ensina. Temos, é certo, no nosso ADN, algumas características infelizes, como a enorme vontade de nos queixarmos, não nos mobilizamos, mas pontificamos e dizemos mal. Dizer mal é uma forma de estar. Não somos pró-activos dentro de portas, apesar de sermos um povo com reconhecida capacidade de trabalho e adaptação no exterior, o que não deixa de ser curioso. Ao contrário de muitos, como dito inicialmente, não creio que possa partilhar da eterna insatisfação lusitana, sou capaz de fazer listas de coisas preciosas que só nós

“Não somos pró-activos dentro de portas, apesar de sermos um povo com reconhecida capacidade de trabalho e adaptação no exterior, o que não deixa de ser curioso. Ao contrário de muitos, como dito inicialmente, não creio que possa partilhar da eterna insatisfação lusitana, sou capaz de fazer listas de coisas preciosas que só nós temos e, além disso, sinto-me profundamente europeia, nunca viveria nos Estados Unidos ou num país assim. Sou produto de uma sociedade judaico-cristã e gosto de ser europeia. Quando digo que sou portuguesa e estou fora do meu país é o equivalente a dizer que sou do mesmo país que Camões, que Pessoa, que Agustina Bessa Luís, que Sophia de Mello Breyner, que Graça Morais, que Maria João Pires, que Julião Sarmento, que... a lista é enorme...” temos e, além disso, sinto-me profundamente europeia, nunca viveria nos Estados Unidos ou num país assim. Sou produto de uma sociedade judaico-cristã e gosto de ser europeia. Quando digo que sou portuguesa e estou fora do meu país é o equivalente a dizer que sou do mesmo país que Camões, que Pessoa, que Agustina Bessa Luís, que Sophia de Mello Breyner, que Graça Morais, que Maria João Pires, que Julião Sarmento, que... a lista é enorme e nem me meto no universo do futebol, por ter uma total distância desse fenómeno.

E Lisboa? Lisboa é a minha cidade. Nasci na Avenida da República. Conheço a cidade como a palma das mãos e o rio faz parte de mim.Vivo perto do mar da palha, assim chamado por ficar cheio de pedaços de palha sempre que se transportava a mesma de uma margem para a outra, há séculos. Não sou fanática, nem fundamentalista. Há zonas do país que me comovem. O Porto é uma cidade única, tal como Évora. O interior é tão misterioso quanto o litoral, o português é que prefere ir para um resort com tudo incluído na República Dominicana. Nada contra a República Dominicana, mas já foram a Marvão ou ao Gerês?


ENTREVISTA | NP | 23

“A única coisa que me entristece no Parque das Nações, projecto que conheço desde sempre, tendo trabalhado muito para e na Expo'98 (escrevi pelo menos duas colecções de livros para a Expo, além de conteúdos para o pavilhão que representava o nosso país) é o estado miserável em que está o Pavilhão de Portugal, um projecto de dois grandes arquitectos, ambos premiados internacionalmente, várias vezes e com os maiores prémios da área da arquitectura.” E o noss o jornalis mo e os media? O jornalismo é hoje entendido como um negócio. Deixou de ser uma profissão de paixão, de ter esse lugar de nobreza e sentido de serviço público. Tenho carteira profissional há 25 anos, vivi experiências únicas e gosto muito de jornais e jornalistas (alguns), apesar disso acho que teria muita dificuldade em voltar a uma redacção. Já passou o meu tempo. Felizmente fiz parte da aventura única de fazer o semanário O Independente em 1988 e de fazer a produção do programa Sexualidades de Júlio Machado Vaz, assim como fiz, também no ano de 88, a pesquisa que deu origem ao primeiro documento de apresentação da ideia da expo'98, já prevendo que seria aqui, no Parque das Nações. Sempre disse que acabaria por viver aqui e cá estou. Como editora de uma publicação tão premiada e ímpar como a Revista Egoísta, o que acha que podia melhorar nos media portugueses (imprensa/televisão)? O que podemos melhorar todos os dias? Como diz o poeta, podemos tentar falhar melhor. Dantes a verdade durava 24 horas, hoje está on line uma hora e foi-se, deixou de ser uma história. O jornalismo de investigação, infelizmente, perdeu-se quase na totalidade. As boas entrevistas idem. A Egoísta afasta-se deste universo por ser um veículo de comunicação de um grupo empresarial sem qualquer intuito jornalístico, antes literário

e artístico. A Egoísta recebe inúmeros prémios nacionais e internacionais. É reconhecida como um projecto editorial de excelência, dos melhores a nível mundial. Qual a chave de sucesso deste projecto? Não faço ideia. Acho que a chave é mesmo essa: não fazemos ideia, tentamos fazer sempre melhor, superar a edição anterior, dar espaço a novos autores e artistas, pensar fora da caixa. Além disso, tenho de sublinhar que o Grupo Estoril Sol tem sido um parceiro ímpar neste desafio, sendo que o director da revista, Mário Assis Ferreira, tem connosco, o atelier 004 que faz a revista há 12 anos, uma relação de criatividade e motivação sem comparação. É um privilégio. Este projecto é mais uma prova da excelência que Portugal pode e consegue produzir. Que este potencial existe já todos sabemos. O que falta, então, para o rentabilizarmos melhor? Se nos queixarmos menos e fizermos mais? E se fizermos mais com menos? Não com a casca do ovo, mas com aquela película muito fina que separa a casca do próprio do ovo? Não há impossíveis, há apenas uma percepção limitada do que é possível e, como dito, os portugueses precisam de um motor de incentivo para partir para a acção, não somos um povo capaz de mobilizações de monta. As mentalidades preci-

sam de mudar? Vão mudando. Não nos podemos esquecer de que a nossa democracia é jovem: vivemos há menos tempo em democracia do que vivemos num regime. Se pudesse escrever um novo Portugal como seria? Seria igual. Portugal não precisa de ser reescrito, tem uma História da qual todos nos podemos orgulhar, mesmo com os tempos complicados ou de austeridade. O que precisamos é de saber para onde queremos ir e perder a lógica de querer um emprego, para aderir à ideia de que é preciso trabalhar. Ao mesmo tempo, é crucial que as pessoas metam na cabeça que não precisamos que toda a população vá para a universidade, os cursos técnicos ou profissionalizantes também são uma mais-valia. António Barreto diz e eu subscrevo que dantes a universidade era vista como uma benesse, hoje é entendida como um direito. Deitamos cá para fora, por ano, vindos das diferentes universidades, cerca de 60 mil potenciais desempregados. Essa vertente precisa de ser reescrita com urgência. Para terminar, em relação ao nosso Parque das Nações, do que gosta mais e o que pensa que pode ser melhorado? A única coisa que me entristece no Parque das Nações, projecto que conheço desde sempre, tendo trabalhado muito para e na Expo'98 (escrevi pelo menos duas colecções de livros para a Expo, além de conteúdos para o pavilhão que representava o nosso país) é o estado miserável em que está o Pavilhão de Portugal, um projecto de dois grandes arquitectos, ambos premiados internacionalmente, várias vezes e com os maiores prémios da área da arquitectura. Dizemme que se aluga para casamentos? Por favor. É um espaço de excelência que deveria ser potenciado como museu ou fundação aberta ao público. O que mais gosto em viver aqui? A ideia de viver num bairro à antiga por muito paradoxal que isto possa parecer: tenho chaves da casa dos meus vizinhos, mercearia aberta ao domingo, as pessoas do café conhecem os meus filhos e há uma convivência saudável entre as pessoas, sendo que temos aqui um índice muito baixo de criminalidade ou violência. Podia ser melhor? Não me parece. É um lugar perfeito para viver em família.

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24 | NP | OPINIÃO

Marina do Parque das Nações

DIÁRIO DE BORDO ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt

de Estado do Mar - Prof. Manuel Pinto de Abreu - e de Sexa. o Chefe do Estado Maior da Armada Almirante José Saldanha Lopes, igualmente fragateiro honorário da Marinha do Tejo, a quem devemos o apoio e incentivo constantes com que, desde a primeira hora, a Marinha dos Portugueses vem contemplando à Marinha do Tejo. Enfatizo algumas partes do discurso de abertura do Presidente da Marinha do Tejo - Contra-almirante Bastos Saldanha – que caracterizam os valores da Marinha do Tejo, bem como, o trabalho desenvolvido.

A 23 de Junho, no Cais das Colunas, comemorou-se o Dia da Marinha do Tejo.

A Marinha do Tejo, polo vivo do Museu de Marinha e constituída pelas embarcações que asseguraram o transporte na via d’água do Tejo durante séculos, comemorou a sua Festa Maior no passado dia 23 de Junho, no ambiente monumental e de memória do Cais das Colunas no Terreiro do Paço, e onde teve lugar a cerimónia de assinatura do Livro de Registos da Marinha do Tejo correspondente ao ano náutico de 2012/2013, de 54 embarcações típicas - 26 catraios, 23 canoas, 4 faluas e, pela primeira vez, um varino, “O Boa Viagem”. A ANMPN é uma das organizações patrocinadoras da Marinha do Tejo e tem vindo a desempenhar um papel ativo na organização e execução do seu calendário de atividades, algumas das quais, tendo como palco a Marina do Parque das Nações. No corrente ano de 2012, a ANMPN teve já oportunidade de proporcionar passeios nas Embarcações Típicas da Marinha do Tejo, a partir da marina, durante a Nauticampo e durante as comemorações dos 75 anos do Creoula e do Santa Maria Manuela no PN, e o próximo evento na marina terá lugar a 15 de Agosto, quando for realizada a Regata do Atlântico Azul. A Cerimónia de celebração do Dia da Marinha do Tejo que, desde 2011, passou a fazer parte das “Festas de Lisboa”, foi presidida pelo Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e fragateiro honorário da Marinha do Tejo, o qual, este ano, teve também a oportunidade de assinar o Livro de Registos da Marinha do Tejo pela inscrição da Falua “Esperança”, agora propriedade desta autarquia. Relevo a presença no evento de Sexa. o Secretário

“(…) A razão de ser da Marinha do Tejo são as embarcações típicas, com os seus proprietários e os arrais que conjuntamente com os camaradas as mantêm vivas e autênticas, gente simples, que quotidianamente assume os valores mais profundos do património do Tejo com cor e alegria, sem esquecer todos quantos nele lutaram e labutaram, ontem e hoje, exemplo magnífico de fraternidade, de esperança e de partilha. Estão aqui mareantes que vieram dos quatro cantos do estuário do Tejo: de Vila Franca de Xira, de Lisboa, de Paço d’Arcos, de Cascais, do Ginjal, do Seixal, de Alhos Vedros, da Moita, de Sarilhos Pequenos, do Montijo e de Alcochete. Eles são representados por honrados arrais aqui presentes. (…) A inscrição de uma embarcação típica no Livro de Registos da Marinha do Tejo culmina um processo de aferição de autenticidade patrimonial em que a sua operacionalização é essencial para a salvaguarda do mesmo património como obra de arte, como testemunho histórico e como forma de preservar saberes tradicionais. (…) Todavia, todo este esforço pode ser infrutífero se previamente não for assegurada a acessibilidade ao meio aquático e o seu uso sem restrições, ou seja de libertação da via da água, manifesto vital em que estão empenhados a Marinha do Tejo e outros companheiros mareantes.” Tratou-se também de um dia muito especial, já que, simbolicamente, refez-se a ligação até Abrantes e Rossio ao Sul do Tejo, com a presença de um arrais de embarcações de água acima - senhor Armando Ferreira -, digno representante das embarcações que, durante muitos e longos anos, asseguraram o transporte pela “via da água” entre Lisboa e Abrantes. Por outro lado, assinalou-se a transferência de propriedade da Falua “Esperança” para a Câmara Municipal de Lisboa, que passa assim a contar com uma embarcação inscrita na Marinha do Tejo, facto que foi destacado com elevado regozijo, no discurso do presidente da autarquia anfitriã do evento, Dr. António Costa. A “Esperança” encontrou o seu novo porto de abrigo na margem norte na Marina do Parque das Nações e a embarcação será utilizada pela CM de Lisboa, fundamentalmente em passeios de educação ambiental, privilegiando naturalmente a Reserva Natural do Grande Estuário do Tejo. Após os discursos previstos no Programa da Cerimónia, foi assinado o Livro de Registos da Marinha do Tejo pelos Proprietários e Arrais das 54 embarcações inscritas no corrente ano, Livro este

A “Esperança” encontrou o seu novo porto de abrigo na margem norte na Marina do Parque das Nações e a embarcação será utilizada pela CM de Lisboa fundamentalmente em passeios de educação ambiental, privilegiando naturalmente a Reserva Natural do Grande Estuário do Tejo.

que foi posteriormente entregue pelo Chefe de Estado-Maior da Armada – Almirante Saldanha Lopes - ao Diretor do Museu de Marinha – ContraAlmirante Bossa Dionísio -, para ficar em exposição permanente, naquele Museu, como testemunho deste polo vivo das embarcações que, navegando no Grande Estuário do Tejo, mantêm a memória desde nosso património. (Foto01) Embarcações fundeadas em frente ao Cais das Colunas. (Foto02) Dr. António Costa – Presidente da CM de Lisboa, Contra-Alm. Bossa Dionísio – Diretor Museu de Marinha, Dr. Sá Fernandes – Vereador da CM de Lisboa, Almirante Saldanha Lopes – Chefe do Estado Maior da Armada, Sr. Armando Ferreira - Arrais das Embarcações da Ligação Lisboa-Abrantes, Vice-Alm. Monteiro Montenegro – Comandante Naval. (Foto03) Dr. Sá Fernandes, Dr. António Costa e Prof. Carvalho Rodrigues, no momento da assinatura da inscrição da Falua Esperança agora propriedade da CM de Lisboa, na Marinha do Tejo. (Foto04) Momento da Entrega do Livro de Registos pelo Chefe de Estado-maior da Armada ao Diretor do Museu de Marinha. (Foto05) Embarcações em desfile no Grande Estuário do Tejo, vendo-se em 1º Plano a Falua “Esperança” que agora é propriedade da CM de Lisboa. (Foto06) Embarcações da Marinha do Tejo no Cais das Vedetas na Base Naval de Lisboa – Alfeite.


OPINIÃO | NP | 25

área de terraço com 300m2, e é servida por um Parque de Estacionamento Privativo de 150 lugares. Distingue-se pela versatilidade do espaço destinado aos vários segmentos – profissionais de eventos, empresas, associações e particulares - e assume-se como um espaço de excelência para a realização de eventos à borda d’água. A solução tem a chancela da ATOMIC em parceria com o Catering da Casa do Marquês. Mais informações poderão ser obtidas no site www.areavip.pt.

Chegará naturalmente o dia em que a Marinha do Tejo ganhará a legitimidade de outrora, consubstanciada num acesso fácil e sem restrições ao plano de água a partir de ambas as margens, restabelecendo o transporte pela via da água que ocorreu durante séculos e que, lamentavelmente, ficou comprometido nas últimas décadas, fruto das severas limitações introduzidas no acesso ao rio. Após a cerimónia, as embarcações da Marinha do Tejo, que estiveram fundeadas em frente ao Cais das Colunas fazendo reviver tempos passados, embarcaram os convidados compostos fundamentalmente por representantes dos patrocinadores e de associações náuticas que apoiam a Marinha do Tejo, seguindo-se um desfile no grande estuário, rumo à Base Naval de Lisboa no Alfeite, onde fomos recebidos pela Marinha dos Portugueses, numa excelente atividade de convívio. As tripulações e convidados tiveram oportunidade de visitar duas unidades navais – “Creoula” e “Sagres” - que proporcionaram momentos de confraternização entre gentes do mar que ficarão para sempre registados nas nossas memórias. A Marinha do Tejo continuará, naturalmente, a contar com o apoio da ANMPN no desenvolvimento do seu profícuo trabalho de recuperação e preservação do património cultural, material e imaterial, ao redor das embarcações típicas do Tejo e dos saberes e das tradições, dignificando este polo vivo do Museu de Marinha.

Área VIP na Ponte Cais da Marina

No Projeto de Reabilitação da Marina do Parque das Nações, está prevista a construção do Edifício da Náutica de Recreio na Ponte Cais da Marina, para localização do Clube Náutico, o qual terá associado uma zona de restauração e de outras atividades de lazer. O facto de não ter sido possível encontrar um promotor que assumisse a construção e a exploração do edifício, levou a que a MPN encarasse outras alternativas suportadas em soluções de

carácter transitório, mas capazes de potenciar a dinamização do espaço e de garantir uma importante fonte de receitas para a marina. A solução encontrada e que ficou disponibilizada a partir de 1 de Julho, denominada «AREA VIP Event Space», está consubstanciada numa estrutura tipo “tenda” de elevada qualidade, com uma área total de 1100 m2, com capacidade para 1500 pessoas, espaço amplo e devidamente climatizado com deslumbrante vista sobre a Marina, Passeio de Neptuno, Rio Tejo e Ponte Vasco da Gama. A AREA VIP é composta por três áreas distintas: Sala Norte com 225m2, Sala Sul com 487,5m2, uma

A ANMPN espera que este projeto possa dar um forte contributo para a dinamização do espaço da Marina do Parque das Nações. Seria, aliás, interessante que os programas de eventos contemplassem também o acesso dos visitantes através da Via d’água, suportado em embarcações que arribem a Ponte Cais da Marina ou o seu Cais de Eventos. Esta situação seria, com certeza, uma lufada de ar fresco nos tradicionais eventos do género onde a proximidade à água é apenas requerida para assegurar um “boa vista” e nunca como facilitadora de um acesso alternativo utilizando o rio – a nossa Via d’água. (Foto07) Área VIP na Ponte Cais da Marina, vendo-se em primeiro plano a Falua “Esperança” da CM de Lisboa. Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN

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Parque das Nações de

Bicicleta! Por: João Bernardino

Já imaginou as ruas do Parque das Nações com mais bicicletas a circular do que automóveis? Parece uma miragem, mas poderá vir a acontecer num futuro não muito distante. Será provavelmente uma vida mais agradável, mais descontraída, com menos poluição e menos ruído, mais segura, com mais crianças nas ruas, mais económica, mais autónoma, em muitos casos menos consumidora de tempo, em geral mais humana. Imagine-se a si próprio, todos os dias, a ir fazer as compras da semana, a levar os filhos à creche ou escola, a ir beber um copo junto ao rio ao final do dia, ou mesmo a ir para o trabalho, diretamente de bicicleta ou intermodalmente com o metro ou comboio. Para o comum dos mortais, parece uma utopia apenas realizável num mundo diferente. Para o comum dos lisboetas, a bicicleta ainda não entra sequer no leque de opções de mobilidade disponíveis. Carro, transportes públicos, pé ou mota, são as opções que até agora entram na equação. A bicicleta perde por falta de comparência. Mas existem sinais de que estamos a chegar ao ponto de não retorno na mudança para uma cidade repleta de ciclistas. Nos últimos três anos, tal como no resto de Lisboa e diversas cidades nacionais e europeias, o número de utilizadores de bicicleta para fins utilitários multiplicou-se. Se ainda são poucos, antes eram praticamente zero. Se há pouco tempo atrás um ciclista na rua era um objeto estranho para condutores, agora está a tornar-se algo normal e aceite. A bicicleta está na moda, é alvo de conversa e de anúncios publicitários. Surgem novas lojas, agora orientadas para a bicicle-

“Mas existem sinais de que estamos a chegar ao ponto de não retorno na mudança para uma cidade repleta de ciclistas. Nos últimos três anos, tal como no resto de Lisboa e diversas cidades nacionais e europeias, o número de utilizadores de bicicleta para fins utilitários multiplicou-se. Se ainda são poucos, antes eram praticamente zero. Se há pouco tempo atrás um ciclista na rua era um objeto estranho para condutores, agora está a tornar-se algo normal e aceite.”

ta utilitária em vez de apenas a bicicleta de lazer. A dinâmica de crescimento parece ser avassaladora. É uma transformação que inverte uma tendência de décadas do crescimento do automóvel que sufocou as nossas cidades e a sua habitabilidade. A revolução anunciada foi a do carro elétrico, a que parece estar a acontecer é a da bicicleta... sem necessidade de mega-investimentos. Mas para este cenário se concretizar é necessário remover algumas barreiras. Coloquemos de parte aquilo que a administração pública poderia fazer pela bicicleta. Mesmo sem ela, o Parque das Nações já tem condições ímpares para a sua utilização. O que falta então para vermos mais utilizadores de bicicleta na rua? O desconhecido causa medos, desconfianças, preconceitos, mitos. É assim também em relação à utilização da bicicleta em meio urbano. A impossibilidade de andar no meio do trânsito, as colinas, o tempo, a insegurança, são barreiras repetidamente referidas, mas que fazem pouco sentido na maioria dos casos. Independentemente de outros fatores, o primeiro grande passo para a mudança é a primeira experiência. Ela permite tornar conhecido o desconhecido, atirar mitos para a gaveta e vivenciar as coisas boas que deslocar-se de bicicleta tem. Mas porque implica o atirar-se para o desconhecido, incluíndo algumas escolhas incialmente difíceis, a primeira experiência é muitas vezes adiada ou posta de lado. Por outro lado, as primeiras experiências podem tornar-se desagradáveis se o experimentador vivenciar situações de insegurança, desconforto ou cansaço. Existe por isso também o

risco de estas desmoralizarem o novo ciclista e de o fazerem prematuramente colocar de parte a bicicleta. Andar de bicicleta, em meio urbano, tem as suas dificuldades, que podem requerer algumas competências básicas para serem ulprapassadas. Um grupo de utilizadores de bicicleta, residentes e trabalhadores da zona oriental de Lisboa, decidiram meter mãos à obra neste processo de mudança e abrir caminho para remover este tipo de barreiras. Em conjunto com a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações (AMCPN), estão a desenvolver algumas iniciativas que ajudarão os residentes e trabalhadores locais a ultrapassá-las.

Bike Buddy

A AMCPN associou-se à iniciativa Bike Buddy, um projeto da MUBi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta – que passa por acompanhar e aconselhar os utilizadores de bicicleta nas suas primeiras experiências de deslocação em bicicleta, de casa para o trabalho. Os bike buddies acompanham o utilizador inexperiente durante as suas primeiras experiências casatrabalho-casa, com o objectivo de familiarizar o novo utilizador com a utilização da bicicleta em contexto urbano. Neste percurso, aconselham

sobre rotas a percorrer, equipamento, segurança, legislação, atalhos e truques que permitam facilitar a deslocação de bicicleta pela cidade. No caso do Parque das Nações e zonas circundantes, em que o transporte multimodal é uma opção de destaque, as experiências poderão também passar por acompanhar o novo utilizador à estação de transporte mais próxima (como a Gare do Oriente) ou até em fazer o percurso até ao destino final, utilizando complementarmente um meio de transporte em que o transporte de bicicleta seja possível (comboio, metro em bicicleta dobrável, autocarros da Carris nº 21, 25, 31, 708). O serviço é prestado de forma gratuita – todos os buddies são voluntários empenhados em ajudar pessoas a utilizar a bicicleta em meio urbano. Se quiser recorrer a um buddy na zona do Parque das Nações só tem que contatar a AMCPN através do geral@amcpn.com ou do número 932037474.


MOBILIDADE SUAVE | NP | 27

Cicloficina do Oriente (1ª Terça-Feira de cada mês)

“Mais ainda do que um espaço de reparação e aprendizagem, a cicloficina torna-se um espaço de sociabilização entre membros da comunidade com interesses comuns. A cicloficina é também uma oportunidade de aprender, discutir e atuar sobre outros temas relacionados com a utilização da bicicleta como meio de transporte. A Cicloficina do Oriente estreou-se no dia 3 de Julho e foi extremamente agradável para todos os que participaram. Irá acontecer uma vez por mês, todas as primeiras Terças-Feiras de cada mês, junto à sede da AMCPN (no Caminho do Arboreto, jardins do lado Norte).”

Uma importante barreira à utilização da bicicleta é a capacidade de resolução de problemas básicos de manutenção da bicicleta por parte do utilizador. Nalguns casos, como um furo, um problema que seria facilmente solucionável pode estragar uma viagem se o utilizador não estiver preparado para ele. Mudanças mal afinadas podem tornar a experiência menos confortável e saudável para a bicicleta. A segurança é um aspeto essencial e uma simples verificação e afinação de travões pode evitar problemas. A cicloficina é uma iniciativa que presta assistência em problemas básicos de mecânica e ajuda os utilizadores de bicicleta a aprenderem operações

básicas de mecânica da bicicleta. Através desse ensinamento, poderão ter mais autonomia, conforto e segurança, sem depender de terceiros, com capacidade para resolução de problemas em casa ou na estrada. A Cicloficina é informal, voluntária (grátis) e aberta a todos os que queiram participar, sejam aprendizes ou colaboradores. Mais ainda do que um espaço de reparação e aprendizagem, a cicloficina torna-se um espaço de sociabilização entre membros da comunidade com interesses comuns. Ela é também uma oportunidade de aprender, discutir e atuar sobre

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outros temas relacionados com a utilização da bicicleta como meio de transporte. A Cicloficina do Oriente estreou-se no dia 3 de Julho e foi extremamente agradável para todos os que participaram. Irá acontecer uma vez por mês, todas as primeiras Terças-Feiras de cada mês, junto à sede da AMCPN (Caminho do Arboreto, nos jardins do lado Norte). Veja mais pormenores em cicloficinaoriente.wordpress.com. João Bernardino

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28 | NP | OPINIÃO

BENS, VULNERABILIDADE E RISCOS Por: Fernando de Moura

“Com base no que apreendemos, norteamos a nossa formação, desde a nossa infância e ao longo da nossa vida, e sabemos distinguir o que está certo e errado, o que é moral e imoral, o legal e o ilegal, o conveniente e o prejudicial. O medo afasta-se ou abranda, se vivermos cada instante sem constrições e sem afogadilho.” Quando pronunciamos a palavra bens, a maioria das pessoas associa a bens o que possuímos, associando de imediato a casa, o automóvel, os electrodomésticos, as roupas, o relógio, o computador, as economias e o dinheiro que temos no banco, mas não

estão ainda abrangidos outros bens, sendo o bem mais importante as pessoas. De acordo com esta visão, deve ser alterada a ordem de classificação dos mesmos, colocando-se em primeiro lugar a família, aparecendo de seguida, os amigos, os conhecidos, os

nossos colegas de trabalho e de lazer, que são considerados os nossos principais bens. Só quando se ausentam é que verdadeiramente descobrimos a falta que nos fazem. Devem ser adicionados outros como os bens comuns, devendo destacar-se a saúde, a educação, o emprego, a segurança, etc.. Todos os bens são vulneráveis e, por isso, aumenta o grau de risco sobre eles. Quem não gosta de acumular bens e adicionar valor aos mesmos, todos nós gostamos e fazemos isso, mas é necessário ter em atenção que estamos a aumentar a vulnerabilidade. Para diminuir o risco sobre os bens é obrigatório diminuir a vulnerabilidade. O riscos estão a ter um aumento crescente na sociedade e fazem, cada vez mais, parte do nosso quotidiano, o que não é acompanhado com uma cultura de segurança e também de prevenção dos mesmos. Todos já ouvimos falar em segurança, mas esta é referida, na maioria das vezes, de uma forma vaga, não se descrevendo o seu contorno ou o seu significado. A segurança também é um bem e o sentimento de insegurança contribui para o sentimento da perda desse bem. Podemos dizer que a segurança é um conjunto de medidas de protecção das pessoas ou bens, contra ameaças sejam elas naturais ou provocadas. Segurança é também a preocupação de se estar protegido dos riscos, perigos ou perdas. Se estivermos doentes e não recorrermos a um sistema de saúde, o risco de vida acumula-se e em caso extremo vamos ter um desaparecimento. A segurança como um bem comum, deve ser sujeita a regras equitativas, entre os cidadãos. Essas regras são conhecidas como medidas de segurança, que se encontram na diversa legislação que obriga, todos os estados do mundo civilizado, a controlar a sua aplicação. A publicação dessas regras é, em geral, assegurada através de legislação, onde se encontram as medidas de segurança. Cada vez mais estamos certos de que o nosso bem-estar só poderá ser aperfeiçoado, se forem aplicadas e cumpridas as medidas de segurança. Será bom que reformulemos a nossa visão de segurança acreditando que a mesma, não depende só dos responsáveis directos pela sua garantia, sejam eles profissionais, organizações de saúde ou forças de segurança, mas sim de todos nós. Se não acatarmos medidas de segurança, por exemplo, ao nível da saúde, estamos na verdade a tornar-nos mais vulneráveis e a aumentar o grau de risco, daqueles que vivem na nossa sociedade. Os tipos de segurança de que mais ouvimos falar, são a segurança doméstica, na escola, no trânsito, nas comunicações, contra incêndios, do meio ambiente, nuclear, social, das informações, de um estado, pública, de um produto, alimentar, infantil, da agricultura, electrónica, do trabalho, informática, rodoviária, de infra-estruturas, hospitalar, entre outras. Nos tempos que correm, o medo assume proporções desmesuradas, abalando a nossa liberdade pessoal e colectiva. As razões são a insegurança gerada pelas mudanças na sociedade, pela crise económica

a nível mundial, pela instabilidade social vigente, tornando delicada a vida real. Ao longo de uma vida, com as experiências vividas pelos nossos pais, e que nos são contadas, vamos retendo e armazenando uma soma de práticas, que estabelecem as linhas de procedimento moral, social e educacional e tudo isto se vai encaixando e acomodando na nossa memória. São essas memórias, que permitem que saibamos interpretar o que é consentido e o que não é lícito, o que é coerente e o que o não é. Com base no que apreendemos, norteamos a nossa formação, desde a nossa infância e ao longo da nossa vida, e sabemos distinguir o que esta certo e errado, o que é moral e imoral o legal e o ilegal o conveniente e o prejudicial. O medo afasta-se ou abranda, se vivermos cada instante sem constrições e sem afogadilho. A vulnerabilidade das pessoas e bens diminui e contribui para uma diminuição do risco e para um aumento da segurança. Em segurança existem duas áreas importantes, security e safety, que se completam, mas que tratam dos assuntos de maneira diferente. Não existem palavras portuguesas para as definir com exactidão daí usarem-se palavras anglo-saxónicas. A área de safety dedica-se à protecção de pessoas nos seus locais de trabalho, em casa ou no lazer. Nestes locais encaramos a saúde, bem-estar e ergonomia entre outros, como os condutores mais importantes. As principais acções de segurança safety são a prevenção de incêndios, prevenção de acidentes e a promoção da saúde. A outra área é security que se dedica aos comportamentos anti-sociais e actos ilícitos intencionais. Existe um conjunto de riscos, a que todos estamos sujeitos, desde os provocados por calamidades naturais, aos riscos provocados por crises económicas e financeiras, etc.. O que sabemos é que, na realidade, muitas vezes as coisas acontecem de forma diferente, porque pode não haver a simultaneidade, em vários factores de risco, que não controlamos. Novos reptos como a globalização obrigaram a examinar o conceito de segurança, uma vez que também se alteraram as ameaças e os seus respectivos graus de risco, bem como os alvos e ainda a insegurança subjectiva dos cidadãos. Em caso de calamidades, não é habitual falarmos em família sobre o que fazer, mas devemos mudar os nossos procedimentos. Devemos identificar qual o local mais seguro na nossa habitação, quem fica responsável pela família, principalmente as crianças e os idosos, que caminhos devem usar-se, até chegarem a um local seguro ou a um ponto de encontro. Como devemos entrar em contacto com a família quando nos encontramos em locais diferentes, para avisar do nosso estado. Como nos vamos preparar, se um terramoto ocorre de dia ou de noite. Muito há a dizer sobre estes assuntos, e sobre as medidas preventivas a adoptar nestes e noutros casos, pelo que ao longo dos próximos tempos, vamos dar seguimento a este assunto.


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IRONIA DE MARCA LOCAL VIVA CÁ DENTRO

VIVA O PARQUE


30 | NP | ARQUITECTURA

URBE

PEÇAS DO PARQUE

Por: Diogo Freire de Andrade, Arquitecto, e-mail: dfandrade@conceitofa.pt

Luzes, câmara, ação

Vista da Av. D. João II no fim-de-semana de 22 de Abril – Vazia de carros para anúncio de automóveis Por ser um local de excelência a nível arquitetónico e urbanístico, o Parque das Nações é o cenário ideal para anúncios comerciais de todo o género. Já vimos vários anúncios de bancos, de marcas de carros e empresas de telecomunicações a serem feitos na Expo, vêm de todo o lado, a nível nacional e internacional, atraídos por um espaço de exceção. Não tenhamos dúvidas de que só um espaço bem tratado, com qualidade arquitetónica e onde se respira modernidade poderia ser tão procurado pelas empresas de Produção. Só uma zona com espaços verdes exemplares e uma frente de rio de 5km, poderá oferecer uma sensação de qualidade de vida e estes são, sem dúvida nenhuma, argumentos que vendem. Acho que podemos ficar orgulhosos por escolherem o nosso bairro para as filmagens, mas são tantas as vezes que se fica com uma sensação de invasão. As equipas de filmagem invadem os espaços e trazem com eles um exército de técnicos. Vêm aos bandos, assentam arraiais durante vários dias para um anúncio de 30 segundos. Volta não volta fecham ruas, trancam estacionamentos, um destacamento de polícias de trânsito zelam para que ninguém estacione onde não deve, será que vem algum chefe de estado? Haverá uma manifestação? Não, é só mais um anúncio que estão a filmar. No fim-de-semana de 22 de Abril fecharam a Avenida D. João II, desviando todo o trânsito por

Quebra carros Quando decidiram que o Campus de Justiça tivesse uma plataforma de nível e que a rua pública passasse por baixo, pensei que iriam desenhar a rua da mesma forma que a rua que passa por baixo do edifício da Vodafone. Ou seja, bem desenhada, suave, segundo a regra da boa construção, com zonas de concordância nas rampas. Mas não. Quem já passou por lá reparou que o traçado está tudo menos bem feito. Se já dentro de um estacionamento privado o problema seria grave quanto mais numa rua pública onde a velocidade é maior. Acho estranho que o Departamento de Licenciamento da Parque Expo, tão exigente em relação a outros projetos, tenha deixado passar esta questão em claro. Os riscos no pavimento são mais que muitos. Sinais dos para-choques estragados. “Spoilers” partidos. “Saias” riscadas.

“...o Parque das Nações é o cenário ideal para anúncios comerciais de todo o género...” ruas laterais, proibiram o estacionamento também nessas ruas secundárias. A confusão instalou-se, o trânsito era caótico. Não podemos estacionar em frente de casa ou do escritório, vêm amigos ou clientes e as ruas estão fechadas, durante a sexta-feira e um fim de semana inteiro. Para além de anúncios a Expo também é usada para filmes, como, por exemplo, “Animal” com Diogo Infante num dos principais papéis. Nesse filme podemos reconhecer a Gare do Oriente, a Ponte Vasco da Gama, o Oceanário, bem como outros locais do Parque das Nações. Penso que não devemos ficar muito incomodados com a utilização do Parque das Nações por estas equipas de filmagem. Nós sabemos que este é um bairro apetecível, mas vão com calma, há pessoas a viver cá, isto não é uma cidade museu, tem de funcionar.

É uma armadilha para os incautos. Uma ratoeira para os desprevenidos. Enfim, um autêntico quebra-carros. No entanto, esta situação ainda poderá ser reme-

diada. Basta que se executem as zonas de concordância entre os vários planos para que esta rua fique transitável de uma forma confortável e suave.

“Enfim, um autêntico quebra-carros. No entanto, esta situação ainda poderá ser remediada. Basta que se executem as zonas de concordância entre os vários planos para que esta rua fique transitável de uma forma confortável e suave.”


ARQUITECTURA | NP | 31

O Urbanismo na História Nos meus próximos artigos irei falar um pouco de urbanismo na história, mais propriamente na história da cidade de Lisboa.Vou focar alguns bairros ou zonas de Lisboa que tiveram intervenções urbanas. Como se sabe o Parque das Nações não foi o primeiro nem o último caso de desenho urbano, planeado como tal desde o início, em Lisboa. Há, na generalidade das pessoas, uma procura de ordem. Numa perspetiva simplista, o urbanismo corresponde à ação de projetar e ordenar as cidades. Uma das razões de sucesso do Parque das Nações é o seu desenho urbano. Ortogonal, mas rico e variado. Desde as civilizações antigas que há uma procura por ordem através do desenho urbano. Já os romanos criaram uma fórmula para desenhar as povoações, acampamentos militares ou colónias que repetiam por todo o Império. A fórmula residia numa grelha uniforme e ortogonal chamada de Cardus e Decomanus que, no entanto, se adaptava ao local. Este sistema universal de desenho urbano baseava-se em dois eixos perpendiculares: Decomanus que seria a via principal e que estava orientado para Este-Oeste e a Cardus, via secundária orientada a Norte-Sul. Esta obsessão era uma forma de os romanos imporem as suas regras, de se sentirem numa

sociedade organizada. Houve outros povos que não sentiram a mesma necessidade de organizarem as suas cidades ou de imporem regras no crescimento das suas povoações. A cidade de Lisboa foi durante séculos crescendo organicamente, primeiro com os Mouros, depois durante toda a Idade Média. Houve algumas exceções mas a primeira vez que algum bairro foi desenhado para ter ordem, ortogonalidade e alguma dimensão foi o Bairro Alto. A planta de João Nunes Tinoco (abaixo), existente no Museu da Cidade representa a baixa da cidade

antes do terramoto de 1755 com o traçado das ruas acompanhando curvas de nível, linhas de água ou saídas da cidade de uma forma espontânea. Era a malha pré-pombalina onde já se apercebe o local do Terreiro do Paço e o desenho ortogonal do Bairro Alto (no lado esquerdo da tela). Foi de facto no início do século XVI, e que se irá desenvolver ao longo do século, que surge o primeiro loteamento (renascentista) resultado de uma pioneira operação, intitulada Vila Nova de Andrade, que vai transformar hortas e ruas e pomares em edifícios. O bairro alto foi crescendo como bairro popular, mas também com palácios para a aristocracia. Ao nível do desenho urbano, de traçado geométrico, este Bairro representou uma nova ideia de cidade, moderna e racional.

Como já referi o Bairro Alto adopta como estrutura de base uma malha ortogonal, onde se verifica uma preocupação com a regularidade e com o ordenamento do espaço urbano. Os quarteirões rectangulares e de proporções mais equilibradas que os quarteirões medievais. A hierarquia das ruas era agora estabelecida pelo seu perfil, pelas funções, pela arquitetura nelas construída, e pelas suas relações formais com a restante malha urbana. O desenho do Bairro Alto foi precursor seguindose outros casos como a baixa pombalina, o início da Av. da Liberdade, das Avenidas Novas, dos bairros de Alvalade, Olivais e de tantos outros, de que falarei nas próximas edições, culminando no Parque das Nações. Escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico


MULHERES DO PARQUE

FACES

32 | NP | PERFIL

Cristina, fale-me um pouco de si... Rita, combinámos que não havia perguntas difíceis e começa por deixar-me com pouco “chão”. Não era essa a minha intenção [risos]... Tenho alguma dificuldade em falar sobre mim em poucas palavras. Teria imensas coisas para conversar sobre a forma como tenho vivido há 50 anos, dos acontecimentos mais marcantes, assim como dos aspetos mais importantes. Mas, como vou ter que dizer algo, vamos à raiz. Nasci numa aldeia, nos confins da Beira Baixa, onde me lembro de ter sido inaugurada a luz elétrica e onde se ia buscar água à fonte. Os afazeres eram diferentes consoante a estação. As crianças cresciam saudáveis e os mais velhos eram tratados com respeito. Não havia televisão e dos tribunais falava-se muito pouco. Essa experiência de vida foi relevante para si? Foi muito relevante. Todo o conforto que temos hoje e a importância que lhe atribuímos faz-me refletir sobre a direção que damos às nossas vidas. Penso que nos habituámos a muitos confortos. Achamos que são direitos adquiridos para sempre. Estamos tão atentos à envolvência que nos esque-

“Uma das frases que oiço mais nas consultas é: - Não tenho tempo! E, segundo Dalai Lama, "... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde....”

Rita Carvalho entrevista Cristina Garcia cemos de Nós. Uma das frases que oiço mais nas consultas é: - Não tenho tempo! E, segundo Dalai Lama, "... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de forma que acabam por não viver, nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido." Não creio que sejamos hoje mais felizes. Escolheu o Parque das Nações para viver e ter a sua clínica. Tudo na zona sul. Isso ajuda-a a ser feliz? Habito no Parque das Nações desde o ano 2000. Na altura era uma zona promissora no que respeita à boa qualidade de vida. Hoje confirma-se e sinto-me privilegiada por poder usufruir. Mais tarde surgiu a oportunidade de me desafiar como empresária e escolhi um local perto de casa. Sendo fisioterapeuta e Osteopata, desenvolvi um projeto com o objetivo de promover a saúde, que se mantém há 6 anos, agora com uma nova parceria com a escola de judo do Nuno Delgado.

Que sintomatologias lhe aparecem mais na sua clínica? O que recomenda para evitar que isso aconteça? Os meus clientes/pacientes mais comuns são pessoas vítimas do estilo de vida. Muitas pessoas passam 8, e mais horas, sentadas a uma secretária. Sentem desconfortos com que se habituam a viver. Quando, finalmente, procuram ajuda há um trabalho de fundo necessário, que passa por alterar (na medida do possível) o estilo de vida. Normalmente sinto, nas minhas consultas, alguma resistência quando abordo a questão do estilo de vida. Regra geral procuram-se soluções rápidas e com o mínimo de participação. Sabe-se que há manipulações muito eficazes que dão um alívio imediato. Claro que o alívio da sintomatologia é um objetivo comum. Mas não menos importante é prevenir as causas, fazendo uma melhor gestão do estilo da vida. Senti necessidade de fazer formação em coaching para melhor abordar estas situações. Penso que a atividade física regular é fundamental, assim como a aprendizagem de técnicas de relaxamento para gerir melhor o stresse. Como sabe, também dou aulas de Pilates que são um complemento à minha prática clínica.

Nessas aulas promove-se o bem-estar, dando relevância à boa postura, consciência corporal e relaxamento. A marcha é também uma atividade que recomendo vivamente. Tendo o Parque das Nações como enquadramento, considero obrigatório. O que considera que faz falta aqui no Parque das Nações? E a nível de serviços? Considero que falta planeamento no que respeita aos serviços. Há muitos espaços comerciais vazios, muitos a fechar. Na zona Sul, que conheço melhor, há zonas comerciais com impossibilidade de estacionamento próximo o que limita a boa utilização. Os transportes públicos na zona Sul podiam ser melhorados. Posso considerar um incentivo à atividade física…mas não penso que seja esse o objetivo. Há algo que gostaria de acrescentar sobre o nosso Bairro? Considero, de momento, o lugar ideal para viver e, pensando no futuro, gostaria que se promovesse um espírito mais comunitário, onde alguém, com tempo disponível, tivesse lugares atrativos de ocupação e lazer.


M/18

Noites Verão de

27 Julho a 3 Setembro TODAS AS NOITES a partir das 22h

A D A R T EN LIVRE

Aldo Lima 4, 11 e 24 Agosto 1 Setembro

Eduardo Madeira 27 Julho 3, 17 e 25 Agosto

Francisco Menezes 28 Julho 10, 18 e 31 Agosto

Diariamente Roleta ao Vivo Dream Bodies Novo Circo Música ao Vivo DJs e VJs

Visite a página Casino Red Carpet no e aceda a passatempos exclusivos, bilhetes para espectáculos e muitos outros prémios.


34 | NP | ENSAIO

BMW 116D Por: Jorge Santos Farromba

Eficient Dynamics

rodasdoleitor@gmail.com

Existe uma linha que separa a BMW da concorrência alemã – o comportamento, a dinâmica, o conforto e os consumos contidos. Este podia bem ser o slogan do BMW 116D! Neste novo modelo a frente surge mais estilizada e segue a bitola dos seus irmãos mais velhos, transmitindo ao mesmo tempo, dinamismo e solidez. A traseira foi também alvo de alterações mais visíveis ao nível dos farolins traseiros, agora mais quadrados e de plástico escurecido. No interior, a qualidade dos materiais, face ao seu antecessor, deu um enorme salto qualitativo, apresentando o tablier numa única peça de plástico mole, mais virado, como já é hábito, para o condutor. Nesta versão de acesso de gama, com preços a partir de 27.800€ (31.000€ na versão ensaiada, devido às jantes de liga leve, volante em pele, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, pintura metalizada e todas as despesas incluídas), o BMW oferece um conjunto de atributos onde sobressai o sistema que modifica, entre outros, a rigidez do acelerador permitindo-nos reaprender a conduzir em modo mais ambiental (leia-se económico) e onde o jogo é tentar perceber quantos mais quilómetros fazemos no modo Eco Pro, ao invés do modo confort ou Sport. Confesso que cheguei ao final do ensaio com +75.8kms neste modo, com médias de 3.9litros a 4.5litros a 90 ou 120km/hora, sendo que exagerando (até 145km/hora) a média podia subir até aos 5.8 litros (sempre com AC ligado). O completo painel de instrumentos em tudo idêntico aos seus irmãos de gama, inclui uma excelente visibilidade e um intuitivo computador de bordo. Relativamente à posição de condução esta é muito boa, sendo que gostaríamos de uns bancos mais envolventes e o apoio de braços. Na traseira o espaço para passageiros é ajustado face ao segmento onde se insere. Em resumo, a marca assume claramente que este é um mercado muito interessante e apresenta um produto bem conseguido e com grandes argumentos para fazer valer o bom nome alemão que ostenta. Nesta versão de acesso de gama, o motor 2.0D com 116CV cumpre com eficácia o que lhe é pedido, com consumos comedidos e, seja em autoestrada ou estradas nacionais, vem ao de cima o bom comportamento, chassis e o conforto deste modelo, com uma caixa de 6 velocidades bem escalonada e

precisa, com o sistema Start-Stop muito eficaz e quase imperceptível, que ajuda nos consumos obtidos. Os nossos agradecimentos à Caetano Baviera Parque das Nações a cedência da viatura para este ensaio, representante de automóveis e motos BMW e automóveis MINI. http://www.baviera.pt/lisboa/empresa/localizacao/ index.htm

“Nesta versão de acesso de gama, com preços a partir de 27.800€ (31.000€ na versão ensaiada, devido às jantes de liga leve, volante em pele, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, pintura metalizada e todas as despesas incluídas), o BMW oferece um conjunto de atributos onde sobressai o sistema que modifica, entre outros, a rigidez do acelerador permitindo-nos reaprender a conduzir em modo mais ambiental (leia-se económico) e onde o jogo é tentar perceber quantos mais quilómetros fazemos no modo Eco Pro, ao invés do modo confort ou Sport. Confesso que cheguei ao final do ensaio com +75.8kms neste modo, com médias de 3.9litros a 4.5litros a 90 ou 120km/hora, sendo que exagerando (até 145km/hora) a média podia subir até aos 5.8 litros (sempre com AC ligado).”


VIAGENS | NP | 35

“ A vida é a arte do encontro…”

Vinicius de Moraes

Istambul uma cidade, dois continentes

Istambul, antiga Bizâncio e mais tarde Constantinopla, é a maior cidade da Turquia, a quinta maior do mundo e a mais populosa da Europa. Foi sucessivamente a capital do Império Romano do Oriente, do Império Otomano e da República da Turquia até 1923. Actualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua sendo o principal pólo industrial, comercial, cultural e universitário do país. A sua beleza e situação estratégica entre dois continentes, a sua rica e extensa história, a cultura dos seus habitantes, do presente e do passado, a vida intensa nas suas ruas e praças, o contraste e harmonia de uma metrópole simultaneamente europeia e asiática, com locais que parecem não ter

mudado desde há centenas de anos e outros mais modernos que não destoariam em qualquer grande capital europeia ocidental, faz desta misteriosa cidade ponto de passagem obrigatória para qualquer viajante. A não perder é a área de Sultanahmet, onde se situava o centro da Bizâncio romana e da Constantinopla bizantina e otomana. Na praça que tem o nome do sultão Ahmed I (1590-1617), encontra-se a grandiosa mesquita que também tem o seu nome a ainda conhecida como Mesquita Azul. Importante é também a Basílica de Santa Sofia, construída no século VI, a maior igreja do mundo até 1453, quando foi transformada em mesquita. A

“...a estação do Expresso do Oriente, local de crimes e intrigas dos romances de Agatha Christie e ponto de partida da mítica locomotiva.” basílica não impressiona apenas pela sua dimensão, por toda a sua arquitectura, iluminação e mosaicos bizantinos, mais ainda pelo facto de ter resistido aos inúmeros terramotos que assolaram Istambul e que destruíram várias construções muito posteriores. Mas esta grandiosa cidade oferece muitos, muitos mais locais imperdíveis como o Grande Bazar (Kapalıçarşı), um dos maiores e mais antigos mercados cobertos do mundo, o Bazar das Especiarias,

onde nos perdemos nas cores e odores do oriente, e a estação do Expresso do Oriente, local de crimes e intrigas dos romances de Agatha Christie e ponto de partida da mítica locomotiva. Os inúmeros palácios imperiais à beira Bósforo, merecem ser apreciados através de um passeio de barco, destacando-se pela sua grandeza e beleza Dolmabahçe e o Çırağan, agora transformado em hotel de luxo.

“Neste Verão, só fica em casa quem quer” - Preços e condições fantásticas para as suas férias Algarve Especial Agosto Pinhal do Sol Desde Eur 280,00

Porto Santo Partida até 06 Setembro Desde Eur 466,00

Madeira Especial Verão Partidas até 29 de Outubro Desde Eur 290,00

Cabo Verde Boavista Partidas até 21 Outubro Desde Eur 709,00

Açores Especial Verão Partidas até 30 de Setembro Desde Eur 360,00

São Tomé e Príncipe Ilha de São Tomé Partidas até 22 Outubro Desde Eur 712,00

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Tailandia Phuket Partidas até 31 de Outubro Desde Eur 949,00

Maldivas Partidas até 31 de Outubro Desde Eur 1273,00

Turquia Istambul e Antalya Partida a 19 de Setembro Desde Eur 1009,00

Quénia e Zanzibar Partidas até 12 de Dezembro Desde Eur 2059,00

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Polinésia Francesa Tahiti Partidas até 20 de Dezembro Desde Eur 2297,00

Oferta para Programação do Operador Soltrópico 1 kit de férias Dermalógica + suplemento de partida nos programas com início entre Novembro e Abril, excepto em períodos festivos.

Consulte a Agência de Viagens JC Tours – ao Parque das Nações Rua do Cais das Naus, Lote 4.04.02H I www.jctours.pt I +351 217 817 180

Os preços apresentados são por pessoa em quarto duplo e estão sujeitos à disponibilidade de lugares, nas categorias em que se baseiam os valores acima, no momento do pedido de reserva.


36 | NP | LOCAL

Escolher uma boa aplicação educativa nas lojas online Humberto Neves - www.ardozia.com

“Mistério no Pavilhão de Portugal” Mistério no Pavilhão de Portugal e Ameaça no Vale do Douro são os dois primeiros títulos da colecção infanto-juvenil Duarte e Marta, da autoria dos jornalistas Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira Maria Inês Almeida, moradora no PN, lança, assim, mais uma obra dirigida ao público mais novo, uma das grandes apostas, da autora, nos últimos anos. Sinopse Duarte e Marta encontram-se à saída de um concerto noturno de rock, próximo do Pavilhão de Portugal, e, quando reparam num vulto masculino que se movimenta sobre a cobertura do edifício, decidem investigar o que se passa. Começam assim uma movimentada aventura, e há um mistério que têm de resolver em menos de 24 horas. Será que vão conseguir? Coleção Duarte e Marta A série de aventuras juvenis "Duarte e Marta" narra as peripécias de dois adolescentes, colegas de turma, que se lançam à descoberta de casos misteriosos. Atentos ao que se passa à sua volta e aos problemas de familiares, amigos ou conhecidos, em vez de ignorarem as dificuldades procuram enfrentá-las e ajudar a resolvê-las, já que os receios que possam ter são suplantados pela sua imensa curiosidade. Esta coleção é da autoria de Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira, dois escritores de gerações diferentes, que se aventuraram a trazer para os dias de hoje o espírito das histórias de segredo e intriga que têm marcado a juventude de todas as épocas.

Duarte e Marta encontramse à saída de um concerto noturno de rock, próximo do Pavilhão de Portugal, e, quando reparam num vulto masculino que se movimenta sobre a cobertura do edifício, decidem investigar...”

Cada vez mais, encontrar uma boa aplicação educativa, ou até mesmo um livro interactivo, é uma tarefa difícil e demorada. Claro que podemos ser orientados e ajudados pelas avaliações e comentários feitos em diversos blogs; contudo, avaliar a qua-

“Em conclusão, e seja como for, a avaliação final é ditada pelo comportamento da criança face ao livro ou aplicação. É o melhor barómetro!”

lidade global de uma aplicação requer que se tome atenção a um conjunto variado de aspectos que vão desde o icon, passando pelo design, até à utilização da aplicação por parte da criança. É sempre recomendável que a aplicação seja vista e utilizada previamente antes de ser apresentada à criança. Isso servirá não apenas para validar o conteúdo e o mecanismo lógico do seu funcionamento, mas também para encontrar os pontos de fuga que podem levar a criança a sair da aplicação de forma impensada. Devemos ser exigentes e não nos limitarmos às aplicações que são apenas uma tradução directa do que podemos encontrar num livro tradicional, procurando algo mais que nos surpreenda. Devemos igualmente testar a navegação e as interacções como se fôssemos a criança (o que não é propriamente fácil, embora a ideia seja explorar os caminhos não óbvios da aplicação, a tolerância aos toques repetitivos e inexactos, em suma, avaliar o seu comportamento). Se nos ocorrer a ideia de que a aplicação possa não ser adequada à idade da criança, é aconselhável pensarmos duas vezes sobre esta questão pois, frequentemente, subestima-se a capacidade de aprendizagem e compreensão das crianças. Uma boa aplicação é aquela que ensina, mas também “aprende”, ou seja, de preferência deve admitir níveis de dificuldade que se vão ajustando conforme a evolução da criança, a qual pode variar muito dentro de uma mesma idade.

Temos encontrado muitas aplicações algo intrusivas, com um design de utilização deficiente aliado a uma estratégia de compras integradas, as quais levam muitas crianças a perderem-se no processo de aprendizagem do jogo ou da leitura, e até mesmo à execução inadvertida de compras online. Para este último caso, portanto, o nosso conselho vai no sentido de se efectuar uma utilização off-line do equipamento. A experiência de utilização é actualmente uma das áreas mais importantes nas aplicações e nos livros

interactivos sendo algo que, mais do que parecer estar bem feito tem de se sentir bem feito. É fácil de navegar? Está bem estruturada? É simples? O design é elaborado e bonito? As crianças merecem tudo isso. A qualidade dos textos, da narrativa e a essência da história são determinantes numa aplicação. É importante não esquecer que o mundo das crianças está a ser moldado em função do que lhes apresentamos e a sua concepção da realidade resulta de um processo de aprendizagem mútuo com os pais, sendo a escolha das palavras de extrema importância nas aplicações. Por outro lado, a interactividade tem de se apresentar natural. O percurso de uma história deverá ser conduzido pela narrativa e não resultar de um emaranhado de interacções e animações assentes nos recursos tecnológicos do equipamento. Estas deverão apresentar-se contextualizadas e indicadas, caso não sejam muito evidentes. Aqui, o equilíbrio entre apresentar a sua indicação ou apenas sugerir a sua descoberta, não é fácil de estabelecer. Em conclusão, e seja como for, a avaliação final é ditada pelo comportamento da criança face ao livro ou aplicação. É o melhor barómetro! Se o interesse se for perdendo ao longo do tempo, ou se a utilização se manifestar um acto difícil e gerador de impaciência, então é porque a criança não se sente confortável com a aplicação, muito provavelmente em resultado de falhas da mesma.


AGENDA | NP | 37

ARTE E PRAZERES Sugestões por: Alexandra Fragoso - Casino Lisboa

ANIMAÇÃO VERÃO CASINO LISBOA 2012

No Verão de 2012, o humor, a música, a dança e o novo circo tornam as noites do Casino Lisboa ainda mais quentes! E com entrada livre! O Casino Lisboa vai oferecer, neste Verão, uma programação especial, com início no dia 27 de Julho, prolongando-se até 2 de Setembro. Trata-se de um conjunto de propostas que tornará as noites muito mais animadas no espaço do Arena Lounge. Diariamente, para além da habitual animação musical, ao vivo, poderá assistir à performance de dança Dream Bodies e à actuação de n ovo ci rco de Benjamim e Élodie.

Aldo Lima – 4, 11, 24 Agosto e 1 Setembro Eduardo Madeira - 27 Julho, 3, 17 e 25 Agosto Francisco Menezes - 28 Julho, 10, 18 e 31 Agosto

Dream Bodies, um dos já muito esperados momentos do Verão no Casino Lisboa, apresenta uma sensual coreografia a 3 corpos, harmoniosamente conjugados em movimentos plenos de erotismo, com assinatura do bailarino e coreógrafo Paulo Jesus. Benjamim e Élodie, ginastas de competição, num fantástico número de forças combinadas de cortar a respiração, que alia uma aprimorada técnica com a elegância de movimentos, onde o equilíbrio é essencial. Às 6ªs e Sábados ainda há lugar para a boa disposição, com Aldo Lima, F ran cis co Men ezes e Eduardo Madei ra, humoristas que dispensam apresentação. Em noites de comédia a solo, venha conhecer o que de novo estes 3 grandes nomes do humor nacional têm para o surpreender!

Com uma diversificada programação de Verão, o Casino Lisboa renova, ainda, a Roleta ao Vivo. Esta iniciativa permite aos visitantes do Casino Lisboa participar e ganhar prémios, como bilhetes para espectáculos no Auditório dos Oceanos, créditos para jogar, entre outros. A Roleta ao Vivo alarga e aprofunda a dinâmica das noites de Verão do Casino Lisboa, nomeadamente, os espaços Arena Lounge e Átrio Casino. Entrada Livre - M/18 Info: 218 929 050 (Todos os dias das 15h00 às 03h00, sextas, sábados e vésperas de feriado das 16h00 às 04h00)

Restaurante MoMo

Bacalhau fresco assado com molho de miso, yakimeshi (arroz salteado com legumes) e salada de legumes assados Este é talvez o prato que mais surpreende na carta do MoMo. Trata-se de um prato de origem japonesa em que a posta de bacalhau (ingrediente base da cozinha portuguesa) além de ser fresca é marinada numa sopa de miso (pasta de feijão de soja) e termina a sua cozedura no forno. Os sabores adocicados e as texturas sedosas que resultam da marinada e do processo final em que o bacalhau é assado no forno, conferem a este prato uma surpreendente e agradável surpresa a quem o experimenta.

Um prato ideal para principiantes em que sabores da cozinha asiática se ligam de uma forma elegante e harmoniosa com um ícone da nossa cozinha: o bacalhau.

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38 | NP | AGENDA FAMÍLIA

AGENDA FAMÍLIA O que têm de comum um pudim, um leite achocolatado e o ketchup? Venha descobrir e divertir-se a fabricar esparguete de diferentes cores e sabores, com a ajudinha de um ingrediente muito especial, aqui, no Pavilhão do Conhecimento! Público-Alvo: Famílias com crianças a partir dos 6 anos. As crianças deverão ser acompanhadas por um adulto. Inscrições: Inscrição na bilheteira no dia do ateliê. Actividade gratuita. 13.º Aniversário do Pavilhão do Conhecimento 25 de Julho, 10.00-19.00 Entrada gratuita e actividades especiais. A Matemática na Expo Um passeio descontraído pelo Parque das Nações é o pretexto ideal para descobrir como a Matemática se encontra em todo o lado. Por exemplo: sabia que com um simples jogo de sombras e estacas podemos estimar o tamanho da Terra ou, através da mesma técnica, aprender a medir a altura de todos os edifícios? Ainda se lembra do famoso e infinito número “Pi”? Sabe como o encontrar no jardim? Datas: todos os sábados, até 15 de Setembro Local: Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva e Parque das Nações Público: Famílias (crianças a partir dos 8 anos) Horário: 16h00 (duração 1h00) Inscrições: No dia da actividade, na bilheteira. Férias com Ciência...Todos a bordo! Este Verão, o Pavilhão do Conhecimento besunta-se de protector solar, põe os pés na areia e mergulha fundo no mar. Constrói o teu barco e parte à aventura por esse oceano fora seguindo as estrelas ou usando um GPS…. O importante é que não percas o Norte! Vestes um fato de mergulho e estás pronto para espreitar as profundezas dos oceanos e descobrir que quem vive no fundo brilha no escuro. De volta à superfície vamos até à “praia” e, com um telescópio, vemos as cores do sol. No laboratório aprendemos a proteger-nos dos raios UV. E porque não uma pescaria? Oooops! Afinal nem tudo o que vem à rede é peixe: é preciso saber escolher o peixe certo. Se tens entre 6 e 11 anos embarca nesta aventura! Datas: de 18 de Junho a 7 de Setembro* Idades: 6 aos 11 anos Horários: das 09.00 às 18.00 (as crianças poderão ser recebidas a partir das 08.30) Preços: 1 dia – 40€ (35€ sócios Pavilhão)** 4 dias (semana de 13 a 17 de agosto) – 140€ (120€ sócios Pavilhão) 5 dias – 160€ (140€ sócios Pavilhão) Almoço e lanche incluídos Inscrições: 21 891 71 00 | info@cienciaviva.pt

*as actividades repetem-se de 2 em 2 semanas e não se realizam no dia 15 de Agosto ** 10% desconto na inscrição de irmãos LABORATÓRIO (M/6) Maré Negra O que é uma maré negra? Que efeitos poderá ter no ambiente e, em particular, sobre os seres vivos marinhos? Venha simular um acidente com um navio petroleiro, analisar as suas consequências e testar diferentes métodos de remoção do petróleo da água. Plasticina electrizante E se construir circuitos eléctricos fosse tão simples como brincar com plasticina? Traga um pouco de imaginação e venha “iluminar” o Pavilhão do Conhecimento com as suas próprias esculturas. Estas actividades estão incluídas no bilhete de entrada e ocorrem durante o fim-de-semana, às 15.30 e 17.15 (sujeito a confirmação no próprio dia). 3€ só actividade, sem visita às exposições. Participação limitada. A COZINHA É UM LABORATÓRIO (M/4) 15h30 – Esparguete de agar O que têm de comum um pudim, um leite achoco-

latado e o ketchup? Venha descobrir e divertir-se a fabricar esparguete de diferentes cores e sabores, com a ajudinha de um ingrediente muito especial. 17h15 – Caviar de frutas Se pensa que o caviar é uma iguaria de luxo… desengane-se! Venha aprender a fazer saborosos caviares de fruta com um “cheirinho” a maresia. Estas actividades estão incluídas no bilhete de entrada e ocorrem durante o fim-de-semana, às 15.30 e 17.15 (sujeito a confirmação no próprio dia). 3€ só actividade, sem visita às exposições. Participação limitada. Ateliê Constrói o teu barco! Já notaste que, ao caírem dentro de água, há objectos que afundam e outros que flutuam? Porque será que isso acontece? Será que podemos pegar em algo que vai ao fundo e fazer com que se mantenha à superfície? Este é o desafio constante de quem constrói navios enormes como cruzeiros ou porta-contentores. Achas que és capaz de fazer o mesmo? Lançamoste o desafio: constrói o teu barco! Traz a tua família e vem dar um novo uso a pacotes de leite, rolhas, palhinhas e garrafas. Só precisam de imaginação e engenho. Será que o vosso barco vai flutuar ou afundar? Datas: 22 Julho | 5 Agosto | 19 Agosto | 2 Setembro Horário: 15h30 às 17h00

CIÊNCIA VIVA NO VERÃO Geologia na Expo Certamente que não fica indiferente ao rio Tejo quando passeia pelo Parque das Nações, mas sabe por que motivo este rio corre por aqui? E, nos seus passeios, já reparou nas diferentes rochas que pisa? E nos fosseis incrustados em algumas pedras? Já notou que há estalactites em alguns edifícios? A partir do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva, propomoslhe um percurso onde encontrará a resposta a estas perguntas sobre a geologia do Parque das Nações. Datas: 11 Agosto | 15 Agosto |25 Agosto | 8 Setembro Local: Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva e Parque das Nações Público: Famílias (crianças a partir dos 8 anos) Horário: 16h00 (duração 1h30) Inscrições: www.cienciaviva.pt. Actividade gratuita. Astronomia na Expo A Cor do Sol Dois telescópios com filtros diferentes permitem fazer observações directas e indirectas do sol: será que o sol tem sempre a mesma cor? Datas: 12 de Agosto | 9 Setembro Local: Extremo sul do Passeio das Tágides, junto à doca dos Olivais Público: Famílias - Horário: 16h00 às 18h00 Inscrições: www.cienciaviva.pt. Actividade gratuita.


AGENDA FAMÍLIA | NP | 39

Aula de chi kung e tai chi - escola Tokitsu Dia 21 Julho (Sábado) das 10:30 às 12:00, no relvado em frente ao restaurante Miss Saigon (Parque das Nações - Norte)

O restaurante vegetariano Miss Saigon, no Parque das Nações, pela sua constante promoção e divulgação de estilos de vida mais saudáveis e de equilíbrio e harmonia do Ser Humano, fez o convite

directo ao professor Inácio Dias para fazer uma demonstração pública, através de uma aula no Parque das Nações, no dia 21 de Junho das 10.30 às 12.00, no relvado em frente ao restaurante Miss Saigon. E o convite foi aceite! Uma aula para todas as idades onde basta aparecer com roupa e sapatos confortáveis. Esta é, sem dúvida, uma oportunidade para todos conhecerem uma das melhores Academias Internacionais de Artes Marciais. "A luta constante ao percorrer o caminho para habitar em mim é a minha forma de vencer a morte, enfrentando a vida, e reencontrar sempre o caminho... a este movimento chamo arte marcial", diz Inácio Cristo Dias, professor português da Tokitsu Ryu em Portugal. A Tokitsu Ryu Portugal é a extensão da academia internacional com o mesmo nome, que promove os ensinamentos e prática do Mestre japonês Kenji Tokitsu. A preocupação constante pela promoção da saúde, a busca da eficácia e o permanente bemestar conjugam-se com as técnicas marciais ancestrais. A este moderno método chama-se: Jiseido — via de auto-aperfeiçoamento do Ser Humano.

O Sol em Acção Não há como um dia cheio de sol para passear e aprender. Vamos espreitar por um telescópio e observar toda a agitação em torno de uma estrela: desde explosões a manchas solares passando pela observação do núcleo do Sol e a sua consequente produção de energia. E saber quanto tempo os raios solares demoram a chegar à Terra. Datas: 5 Agosto | 26 Agosto Local: Extremo sul do Passeio das Tágides, junto à doca dos Olivais Público: Famílias Horário: 16h00 às 18h00 Inscrições: www.cienciaviva.pt. Actividade gratuita.

Cursos intensivos de Verão

O tempo de lazer também pode ser tempo para aprender e porque aprender pode ser um prazer de verão, junte-se a uma equipa de professores qualificados, na Cambridge School e consolide o seu nível linguístico. Durante os meses de Julho, Agosto e Setembro, a Cambridge School lecciona cursos intensivos de inglês, francês e alemão. A Cambridge School, agora, também, com uma escola no Parque das Nações, no Edifício Lisboa, Alameda dos Oceanos, Lote 2.11.01 Ac, por cima do Parque da Doca, convida-o, este Verão, a iniciar/aperfeiçoar os seus conhecimentos em inglês, francês e alemão, investindo em si/nos seus filhos. Em Setembro aberto, também, aos sábados, entre as 9h e as 13h. www.cambridge.pt Edifício Lisboa, Alameda dos Oceanos, Lt 2.11.Ac Tel.: 21 898 82 10

Entre outras grandes vantagens desta academia é a já longa colaboração do Mestre K. Tokitsu com o Professor Toshihiko Yayama, imunologista, responsável pelos serviços de cirurgia e de medicina tradicional do Hospital Kenritsu Byoin Kosekan da Prefeitura de Saga, no Japão. O que pode praticar: kikô (chi kung); taikyokuken (tai chi chuan), jisen (dança da energia), budô (via marcial integral) e kenjutsu (sabre japonês) www.restaurantemisssaigon.blogspot.com Para mais informações pode contactar (Miss Saigon): 210 996 589 ou (Tokitsu Ryu): 917800078

Cursos de Verão do The Kids Club Expo

O The Kids Club é líder europeu no ensino de línguas a crianças, que através da utilização de um sistema inovador desenvolvido especificamente por profissionais, proporciona a aprendizagem de uma língua estrangeira de forma natural, espontânea e não compulsiva. O sistema de ensino é certificado pelo British Council e assenta na utilização de jogos, teatros, canções, trabalhos manuais e muitas outras atividades lúdico-pedagógicas, que tornam as sessões de ensino divertidas e eficazes, dando grande ênfase à conversação e pronúncia. Além dos cursos anuais, o The Kids Club Expo tem realizado com grande sucesso Cursos de Verão desde 2003, onde alia o ensino de inglês com outras atividades de carácter lúdico. Os cursos decorrem em Julho e Agosto, diariamente das 9h às 18h, e estão orientados para crianças entre os 3 e os 12 anos. Actividades: Ténis no Clube Tejo, jogos tradicionais ingleses, passeios e picnics no Parque Tejo, viagens no teleférico, visitas ao Oceanário, Pavilhão do Conhecimento e Quinta Pedagógica, cinema, etc. Para mais informações: kidsclubexpo@yahoo.com, Tel. 21 8956445 / 96 8779220

ANÁLISES CLÍNICAS Nova Dependência Parque das Nações

Alameda dos Oceanos, Lote 1.07.01 Loja U - Edifício Mar Oriente Tel./Fax: 218 936 119 (Entrada pela Rua do Polo Norte junto ao Campus da Justiça) Horário de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira: 8h00 às 13h00 / 15h00 às 18h00 Horário de Colheitas : 8h00 às 11h00


40 | NP | AGENDA

FÉRIAS NÁUTICAS Actividades Náuticas, aqui tão perto, na Marina Parque das Nações O Programa "FÉRIAS NÁUTICAS" do Centro Náutico da Marina Parque das Nações, CNMPN, destina-se a Crianças e Jovens dos 10 aos 15 anos, que se interessam pelo mar e desportos Náuticos. Dá-lhes a oportunidade de uma aproximação ao meio aquático, proporcionando o contacto directo com o mar e a liberdade, normalmente, associada ao mesmo. Irão experimentar as quatro modalidades existentes no nosso Centro: CANOAGEM, VELA, WINDSURF e SUP onde poderão iniciar-se e/ou desen-

volver técnicas que permitirão lançarem-se num mundo de aventura e adrenalina. PROGRAMA Turnos de uma semana, de 2ª a 6ª feira, durante o período de férias escolares. PROGRAMA DIÁRIO (PASSÍVEL DE ALTERAÇÃO) 2ª feira - Canoagem | 3ª feira - Vela | 4ª feira - Vela | 5ª feira - Windsurf/SUP | 6ª feira - Windsurf/SUP

CALENDÁRIO FÉRIAS DE VERÃO 23 a 27 de Julho |30 de Julho a 3 de Agosto | 6 a 10 de Agosto | 13 a 17 de Agosto | 20 a 24 de Agosto | 27 a 31 de Agosto | 3 a 7 de Setembro | 10 a 14 de Setembro HORÁRIO E DESCRIÇÃO 09h00 - Recepção e preparação - 09h30 às 12h00 Actividade Náutica - 12h30 às 14h00 - Almoço 14h00 às 15h00 Actividades Náuticas complementares 15h00 às 17h00 - Actividade Náutica 17h00 às 17h30 - Briefing, duches e saída do recinto ACTIVIDADE NÁUTICA Serão desenvolvidas actividades náuticas teóricas e práticas, leccionadas por monitores especializados dentro das modalidades. Estas terão como palco as instalações do CNMPN e plano de água adjacente, cumprindo todas as regras de segurança inerentes ao tipo de actividade.

ALMOÇO O almoço será da responsabilidade do restaurante/esplanada/bar " Azul Profundo" e servido nas suas instalações situadas na lateral Este do Centro Náutico. Será composto de sopa, prato principal e sobremesa. A ementa é pré-determinada no início de cada quinzena, podendo ser consultada no recinto do CNMPN. ACTIVIDADES NÁUTICAS COMPLEMENTARES No período pós-almoço, em doca seca, serão efectuadas actividades complementares ligadas à náutica. PREÇO Semana (2ª feira a 6ª feira) – 180,00€ (4 dias - 156€, 2 dias - 80€, 1 dia - 45€) Estes preços incluem: IVA, seguro de acidentes pessoais, almoço e todo o material didáctico necessário. www.marinaparquedasnacoes.pt Marina Parque das Nações Edifício da Capitania, Passeio de Neptuno 1990-193 Lisboa Tel: +351 218 949 066


ESPAÇO COMÉRCIO | NP | 41

Ganhe dinheiro com o que deixou de servir aos seus filhos

João Morgado - Fotografia de Arquitectura

Abriu recentemente a 14ª loja Kid to Kid na zona Norte do PN. À frente do projecto estão Rita e Diogo Madaleno, pais de 4 crianças dos 5 meses aos 10 anos e que agora se decidiram por mais este desafio.

O conceito O Kid to Kid são espaços bastante grandes onde os pais podem Comprar e Vender artigos de criança dos 0 aos 12 anos. Falamos de roupa, calçado, brinquedos, equipamentos, puericultura, etc..

A ideia O Kid to Kid é um conceito americano que apareceu em Portugal, pela 1ª vez, em 2003. Nós somos clientes da loja de Telheiras praticamente desde o início e, na verdade, sempre alimentámos o sonho de poder ter uma loja nossa. A escolha do PN Porque viemos morar para a Expo em 1999. Achamos que esta zona é ideal para uma loja

deste género, porque temos muitos casais novos com crianças, exactamente como nós, que percebem que reutilizar os artigos dos seus filhos faz todo o sentido e permite um ganho considerável ao final de cada estação.

basta trazer os artigos à loja para serem avaliados através do nosso sistema informático. No final, cada cliente pode receber imediatamente em dinheiro ou, se preferir, outros artigos da loja, optar pelo Crédito na Loja, ganhando + 20%.

Como funciona uma loja Kid to Kid Os pais apenas têm que seleccionar tudo o que já não precisam e ainda esteja em bom estado para ser usado. Depois

A loja e a conjuntura actual A actual situação de Portugal, da Europa e até do mundo, veio mexer com muitas formas de estar na vida. Estamos num perí-

odo de grande mudança, de alteração de consciências, motivando ao não desperdício, à reutilização, ao ser solidário... Confiantes no projecto A loja é muito simpática e acolhedora, o marketing é muito cuidado e está numa zona privilegiada. Estamos certos que os nossos clientes vão ficar surpreendidos e esperamos muitas visitas. Equipa Kid to Kid


42 | NP | DESPORTO

NOTÍCIAS Festa do Mini Ténis A festa do Mini Ténis, após adiamentos por motivo de chuva e feriados, sempre se realizou no dia 16 de Junho, pelas 16h combinadas. Destacamos a participação dos pais que cooperaram na atividade ajudando os seus filhos a superar alguns dos exercícios. Finalizámos com um lanchinho

Os nossos

CLUBE TEJO

do agrado de todos em pleno convívio. Final do Masters No dia 16 de Junho foi feita a cerimónia de entrega dos tão esperados troféus da final do Masters. No escalão de Sub. 12 foram finalistas Afonso Delgado e

Tomás Monteiro, sendo este último o vencedor por 6/2. No escalão Sub. 14 foram finalistas João Tocha e Miguel Capelo, tendo vencido o Miguel por um 6/4.

Craques NOME: Tomas Delgado IDADE: 13 CLUBE DE FUTEBOL: Sporting Clube de Portugal CLUBE ONDE TREINA: Escola de Ténis Jaime Caldeira LIVRO: Os Cinco FILME: Missão Impossível 4 ACTRIZ/ACTOR: Jacky Chang TENISTA FAVORITO: Rafael Nadal À MESA: Lasanha O QUE DIRIAS AOS POLÍTICOS: Fiquem em casa CITAÇÃO PREFERIDA: Eu consigo FUTURA PROFISSÃO: Gestor de Empresas

NOME: Miguel Sanches IDADE: 14 CLUBE DE FUTEBOL: Não tenho CLUBE ONDE TREINA: Escola de Ténis Jaime Caldeira LIVRO: Harry Potter FILME: Senhor dos Aneis ACTRIZ/ACTOR: Angelina Jolie TENISTA FAVORITO: Del Potro À MESA: Lasanha O QUE DIRIAS AOS POLÍTICOS: Sem comentários CITAÇÃO PREFERIDA: O Ténis é uma Aventura FUTURA PROFISSÃO: Médico



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