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BUSCA
CRÓNICA DO SUL
CONVERSA COM
RITA VITORINO DE CARVALHO
FILOMENA GONÇALVES
O QUE PENSAM AS CRIANÇAS SOBRE A ZONA SUL
“O MUNDO MISTERIOSO DE GUTA”
pág. 18
pág. 21, 22 e 23
M/18
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EDITORIAL | NP | 3
noticiasparque@netcabo.pt ...e então lembrei-me daqueles serões de trabalho, pela noite dentro, e do que gostava de olhar pela janela e ver a natureza a rugir. Chuva pesada, vento forte. Um caixote do lixo derrubado, um gato assustado debaixo do carro. A rua a dormir. Beleza caótica. Força pura. A natureza tinha vindo à cidade limpar a casa.
RUGIR
coberto com um lençol branco e lembro-me de ter reparado na indiferença do meu amigo. Mais uma alma evaporada. Mais uma criança a nascer, algures no mundo. É mesmo assim que a coisa funciona. Lembro-me, já no quarto do hotel (onde tinha vivido, durante alguns anos, o actor Bud Spencer), de ter adormecido ao som das balas que, ainda, sacudiam a noite. De estranhar ter conseguido adormecer como se estivesse a ver um filme na televisão. No dia seguinte, regressava a Portugal, diferente. A pensar em tudo o que temos e no potencial que somos, enquanto país. Ao ver os portugueses na rua, no dia 15, senti a mesma coisa. Na sorte que temos em ter o que temos. De sermos o que somos. A nossa história, o nosso mar, a perfeição da nossa geografia, cultura, gastronomia, paixão, frontalidade, garra, criatividade, coragem. Do irmos a tempo de fazer algo que marque a diferença, tal como o fazemos, individualmente, pelo mundo fora. Da forma como o nosso povo se uniu pacificamente. Do abraço da rapariga ao polícia. Do comportamento da nossa polícia de choque. E, acima de tudo, da liberdade que temos. Do
Claro que podíamos estar muito melhor. Mas é importante lembrar que, se existe alguém melhor que nós, existe, sempre, alguém pior. E é para isso que, por vezes, temos que olhar, que sentir. Mesmo com aquilo que (ainda) não temos, olhar para o que (já) temos e para o que podemos fazer mais. Foi isso que senti quando regressei a Portugal. Mais do que sentia antes de partir. Que temos muito e muito por fazer. E isso é inspirador. É tranquilizador. “Mas nas ruas não se resolve nada”, diz o outro senhor. Mas, por vezes, é importante sentir que estamos vivos. Sentir, mostrar aquilo de que somos feitos. De libertar, de sentir o rugir. Tal como sentir a beleza do rugir da natureza, naquelas grandes noites de tempestade. Ainda vamos a tempo. Miguel F. Meneses
a partir de
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Não me esquecerei do barulho das rajadas da metralhadora descontrolada, fora da janela do Mercedes branco, que seguia eufórico atrás do nosso carro. Lembro-me de não ter conseguido sequer levantar a máquina para fotografar. Mas, acima de tudo, lembro-me da chegada à praça principal de Padgorica, capital de Montenegro, e daquela tempestade de multidão que a enchia. Não consegui evitar recordar isso enquanto assistia à manifestação do dia 15 de Setembro. Em Montenegro, sempre ao lado do meu tradutor, as balas perdidas pela noite eram tranquilamente normais. Natural para quem dorme com uma caçadeira por baixo da cama, desde que o seu bairro foi bombardeado. Indiferente para quem a única coisa que quer é paz, honrar a sua família e conseguir trabalhar. Apesar da indicação, por parte do organismo internacional que eu representava, para não sair do hotel por questões de segurança, não podia deixar de o fazer. Como podia estar no papel de observador internacional sem ir à rua? Sem perceber a realidade? Sem sentir o rugir da multidão? De regresso ao hotel passámos por um corpo
poder escolher, ser, fazer o que quisermos. De olhar para Lisboa e ver como desabrocha todos os dias e, mais importante ainda, sentir o que ainda tem por desabrochar. E é o que sinto com Portugal e os portugueses. Não estamos perdidos ou condenados, temos é uma grande janela por abrir. No outro dia disseram-me: “Que belo país estamos a deixar para a sua filha.” Pensei no orgulho que sinto em estar no meio deste furacão. Na possibilidade de estar naquele pedaço de tempo que pode mudar o sentido das coisas. Que vai parar o carrossel que já só rodava simplesmente por rodar. Que já ninguém conseguia parar ou perceber porque girava.
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FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Cátia Santos; Carmo Miranda Machado; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Teles Baltazar; Marco Neves; Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919
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Parque das Naçþes -Território de excelência (2 8 2 2 @/ = 9 AB/ - (2 ,/ 2 #/ 2 C2 9 ,89(= 9 82 D- @/9 , EF9,D 2 (2 (9 #2 9 2/ 9, 9 ? G' ) H & *> &* > . ? I + 67 : )' 8 = 9,8 9 & & .%3 > + . " > - ( @ L 4
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â&#x20AC;&#x153;O Parque das Naçþes, cuja gestĂŁo urbana ĂŠ assegurada pela Parque EXPO, apresenta-se, cada vez mais, como um dos espaços mais dinâmicos e vibrantes da cidade de Lisboa, atraindo dia apĂłs dia um elevado nĂşmero de visitantes, residentes, trabalhadores e novas empresas.â&#x20AC;? O Parque das Naçþes, cuja gestĂŁo urbana ĂŠ assegurada pela Parque EXPO, apresenta-se, cada vez mais, como um dos espaços mais dinâmicos e vibrantes da cidade de Lisboa, atraindo dia apĂłs dia um elevado nĂşmero de visitantes, residentes, trabalhadores e novas empresas. Exemplo deste crescimento ĂŠ a abertura recente do novo hotel Myriad, inaugurado no passado dia 20 de Setembro, que vem reforçar a oferta disponĂvel de unidades hoteleiras, a par de outras jĂĄ existentes no Parque das Naçþes, como o Tivoli Oriente, o VIP Executive Arts, o Olissipo Oriente e o Hotel Tryp.
A consolidação urbana do Parque das Naçþes, a qualidade dos seus espaços públicos, os equipamentos estruturantes, a existência de serviços e organismos institucionais como o Campus Justiça, a Repartição de Finanças, o Banco de Portugal, o Hospital das Descobertas, estabelecimentos de ensino como a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, duas escolas públicas, três colÊgios, alÊm das creches e infantårios, têm sido um elemento de atratividade para o estabelecimento, neste espaço, de um variado número de empresas, muitas das quais instalam no Parque das Naçþes as
suas sedes. Entre as empresas que exercem a sua atividade no Parque das Naçþes, destacam-se entre outras, a Optimus/Sonaecom, os CTT, a Novabase, a Sport TV, ou as multinacionais como a Microsoft, IBM, Sony, Vodafone, AXA, Euro RSCG, ou mais recentemente, a Teleperformance, empresa lĂder nas ĂĄreas de Customer Experience Management e Contact Center, com 3.120 colaboradores que atestam o forte sentido do interesse pĂşblico, de responsabilidade social e de salvaguarda da qualidade de vida urbana que a Parque EXPO tem colocado na gestĂŁo urbana do Parque das Naçþes.
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Feira Rural A Feira Rural de Loures - Parque das Nações terá lugar nos dias 6 de Outubro e 3 de Novembro, no local habital. Veja o vídeo em: http://www.noticiasdoparque.com/1094/feira-rural/ Como é habitual terá lugar no Passeio dos Heróis do Mar, junto à Ponte Vasco da Gama, no Parque das Nações, mais uma edição da Feira Rural, uma organização da Câmara Municipal de Loures em parceria com a Confederação Nacional dos
Jovens Agricultores de Portugal (CNJ). No Parque das Nações estarão presentes comerciantes do concelho de Loures que terão a oportunidade de vender, em meio urbano, os mais diversos alimentos provenientes da agricul-
tura tradicional, tais como: hortaliças, frutas, queijos e vinho, entre outros. A Feira Rural tem uma periodicidade mensal, realizando-se sempre no primeiro sábado de cada mês. Pretende incentivar a inter-
ação entre o meio rural e o urbano, facilitando o acesso a produtos frescos da época produzidos localmente, trazendo ao consumidor os produtos e os saberes do concelho de Loures e redondezas. Pretende-se, ainda, promover boas práticas agrícolas e o desen-
volvimento sustentável, facilitando o consumo de produtos sazonais frescos, com menor consumo de energia e emissão de CO2, dinamizando os produtores locais, contribuindo para a conservação das variedades locais e para a manutenção da biodiversidade.
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6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Governador Luís Miguel Duarte visita Rotary Club Lisboa – Parque das Nações
otorrinolaringologia; - apoiar a Academia Comenius do Parque das Nações, lançada há dois anos, numa parceria entre a Cruz Vermelha, a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e a Fundação AXA. As actividades deste projecto, após o período de férias, são retomadas já no próximo dia 11 de Outubro. Decorreu no passado dia 27 de Setembro a visita oficial do Governador Luís Miguel Duarte, no ano rotário de 2012/2013, ao Rotary Club Lisboa – Parque das Nações, fundado em 15 de Dezembro de 2011. A visita iniciou-se às 17H30, com uma passagem pela Casa do Arboreto, onde decorrem diversas actividades da Academia Comenius, nomeadamente o Programa Viver Sem Solidão, promovidas por uma parceria entre a Delegação da Cruz Vermelha, a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e a Fundação AXA e que conta, neste momento, com o apoio do Rotary Club Lisboa – Parque das Nações. Às 19H00, já no Hotel Vip Excetive Art’s, sede do Club, teve lugar a habitual reunião com o Conselho Director. A visita culminaria com a tradicional reunião de jantar, pelas 21H00, na qual participaram, além dos membros do Club, alguns convidados e representantes do Rotary Club Lisboa-Olivais, Rotary Club Lisboa-Oeste, Rotary Club Lisboa-Benfica e Rotary Club de Vila Franca de Xira. Na ocasião, o Presidente do Club, José Manuel Moreno, apresentou as principais linhas programáticas para o corrente ano rotário, referindo, nomeadamente: “No que diz respeito à irradicação da Pólio, através da contribuição recentemente efectuada por um dos seus membros, o nosso Club já participou neste ano rotário
com USD 1000 para o programa de irradicação desta doença, homenageando, ao mesmo tempo, o Companheiro Paul Harris, fundador do nosso Movimento. Temos em implementação vários projectos no âmbito do serviço à comunidade, em geral, e à comunidade do Parque das Nações, em particular. Virados para a comunidade em geral temos: - conjuntamente com o Rotary Club Lisboa–Estrela, mas abertas à participação de todos outros Clubs que a nós se queiram juntar, a 7.ª jornada de Saúde de Lisboa, a realizar do dia 7 de Abril de 2013 - Dia Mundial da Saúde -, no Parque das Nações; - o lançamento dum projecto de inclusão social, denominado “Um tecto para os sem abrigo”, que desejamos possa vir a contar com o envolvimento de todos os Clubs de Lisboa e da própria Governadoria; - a implementação dum programa de apoio ao empreendedorismo, já definido nas suas linhas essenciais, mas cujo sucesso dependerá, igualmente, do apoio de outros Clubs e, em grande medida, da Governadoria e da Fundação Rotária Portuguesa; - a continuação do desenvolvimento do projecto FRAD, no âmbito da diabetes, lançado ainda no ano rotário de 2011/2012, conjuntamente com o Rotary Club Lisboa – Oeste. A nível local, iremos: - lançar alguns rastreios de saúde em várias especialidades e escolas, nomeadamente a oftalmologia e a
Mas outros projectos virados para o apoio comunitário estão a ser preparados e deles daremos notícia muito proximamente. Pela sua dimensão, estamos em crer que vários destes projectos, de que vos falei, serão um contributo importante à projecção da imagem pública de Rotary. O nosso Club, além de muito jovem, tem no seu quadro social um elevado número de membros com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos, o que nos dá uma excelente média etária. Esta excelente média etária, aliada à elevada qualificação dos seus membros, faz com que se possa, legitimamente, esperar que o nosso Club possa rapidamente posicionar-se entre os Clubs com maior vitalidade do nosso Distrito. Cabe ao Conselho Director e, em especial, ao Presidente do Club, aproveitarem e dinamizarem este elevado potencial humano e de conhecimento ou seja, a elevada qualidade do seu quadro social, envolvendoo em projectos ao serviço da comunidade e do nosso Movimento. É o que procuraremos fazer. Mas o nosso trabalho pelo aumento do quadro social e qualificação do mesmo, prossegue. Já no próximo mês admitiremos quatro novos membros com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos e com um elevado nível de conhecimento técnico. Temos fixado como objectivo, atingir os 50 membros até ao final do ano rotário e diversificar, com essas admissões, o nosso quadro social. No que diz respeito à Convenção Internacional Rotária de Lisboa 2013, o nosso Club tem uma parti-
cipação já assegurada de alguns membros – esperamos conseguir ainda mais algumas inscrições - e propôs-se, em parceria com a Marinha do Tejo e a Associação Náutica da Marina do Parque das Nações, promover passeios no Tejo, em embarcações típicas, aos nossos companheiros conferencistas e familiares que os desejem efectuar. Será, também, um contributo do nosso Club para a Conferência. Relativamente ao segundo tema, ou seja a Paz Mundial, além de outras iniciativas que estão a ser preparadas, o nosso Club irá promover, no dia 22 de Janeiro de 2013, uma Palestra pelo Professor Carvalho-Rodrigues, Consultor Científico da NATO. Estes são alguns dos contributos do Rotary Clube Lisboa – Parque das Nações para a construção da Paz através do Servir.” A encerrar a reunião, usou da palavra o Governador Luís Miguel Duarte que, entre outras matérias, salientou o papel do Movimento Rotário na irradicação na Pólio a nível mundial e a Convenção Internacional Rotária de Lisboa 2013. Relativamente ao primeiro dos temas, referiu que a Pólio, graças ao trabalho do Movimento Rotário, que conquistou o apoio de governos e de diversas instituições, nomeadamente a Organização Mundial de Saúde e a Fundação Bill & Melinda Gates, estará, muito em breve, banida da face da terra. Presentemente, está circunscrita à Nigéria, Afganistão e Paquistão. Apelou ao esforço contributivo para que, rapidamente, estes três países possam ser declarados livres desta terrível doença, nomeadamente, através de chamadas para o telefone 760302013. Para contribuir basta ligar o número e haverá uma contribuição automática de 60 cêntimos para o combate à doença. Por fim, referiu-se à importância para o Movimento Rotário e para o nosso país, da Convenção Internacional Rotária de Lisboa 2013, que se realizará no Parque das Nações de 23 a 26 de Junho de 2013, de que ele é o coordenador local. Salientou, nomeadamente, que este é maior evento desta natureza que algum dia teve lugar no nosso país, esperando-se uma participação de rotários de todo o mundo que poderá ultrapassar os 30 mil. Isso terá um impacto enorme na nossa economia no próximo ano. Devido a este evento, Rotary será, segundo as estimativas, o maior exportador português do próximo ano.
PĂ GINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7
Freguesia do Parque das Naçþes
TABELA DE PREĂ&#x2021;OS ESCOLA DE TĂ&#x2030;NIS - CPN/AMCPN 2012-13 Taxa de adesĂŁo anual $QXLGDGH GH VyFLR $0&31 Âź ILOLDomR )37 -XYHQLO Âź H $GXOWR Âź seguro desportivo incluido)
ESCOLA JUVENIL ETAPAS DE APRENDIZAGEM
DURAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
causou nenhuma surpresa como nĂŁo traduz qualquer posição contrĂĄria do Senhor Presidente da RepĂşblica, relativamente ao conteĂşdo do referido diploma. O que estĂĄ em causa e motivou tĂŁo inusitado pedido da Assembleia da RepĂşblica ao Senhor Presidente da RepĂşblica foi um erro, detectado imediatamente apĂłs a aprovação do diploma, nos limites entre as freguesias de Santa Maria dos Olivais, no concelho de Lisboa e da Portela, no concelho de Loures, junto ao antigo RALIS. Nesse mesmo dia, os partidos subscritores da Reforma Administrativa de Lisboa â&#x20AC;&#x201C; PS e PSD -, entregaram na Assembleia da RepĂşblica uma proposta de rectificação do citado Decreto n.Âş 60/XII, o qual subirĂĄ ao PlenĂĄrio da Assembleia da RepĂşblica no dia 4 de Outubro. Entretanto, para sanar quaisquer vicĂos na consulta Ă s autarquias, foram as mesmas notificadas para se pronunciarem.
Na senda da PESSOA de FERNANDO MARINA PARQUE DAS NAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES 26 de Outubro - das 22.00h Ă s 24.00h
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PREĂ&#x2021;O
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MĂĄx. 12 alunos/campo/1 treinador
PRĂ&#x2030;-TĂ&#x2030;NIS (4 e 5 anos) e SUB7 (6 e 7 anos) Âś
MĂĄx. 6 alunos/campo/1 treinador
SUB9 / SUB10 / JUV I e II
A Assembleia da RepĂşblica vota dia 4 a rectificação de erro do Decreto n.Âş 60/XII. Tudo indica que aprovada a rectificação do erro contido no Decreto n.Âş 60/XII, da Assembleia da RepĂşblica, no prĂłximo dia 4 de Outubro, como jĂĄ foi anunciado, e consultadas que foram as autarquias nĂŁo haverĂĄ qualquer razĂŁo para que o Senhor Presidente da RepĂşblica nĂŁo proceda Ă promulgação da Reforma Administrativa de Lisboa, na qual se inclui a criação da freguesia do Parque das Naçþes. Durante o mĂŞs de Outubro ou princĂpio de Novembro a freguesia do Parque das Naçþes serĂĄ, seguramente, uma realidade. Como ĂŠ do conhecimento pĂşblico, em 24 de Julho passado, o Presidente da RepĂşblica devolveu Ă Assembleia da RepĂşblica o Decreto n.Âş 60/XII, que consubstancia a Reforma Administrativa de Lisboa aprovada no dia 1 de Junho. Era um acto jĂĄ esperado e, de resto, solicitado pela prĂłpria Assembleia da RepĂşblica, pelo que nĂŁo sĂł nĂŁo
NÂş ALUNOS
ESCOLA ADULTOS ETAPAS DE APRENDIZAGEM
DURAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
NÂş ALUNOS
ADULTOS I e II
Âś
MĂĄx. 4 alunos/campo/1 treinador
PERCURSO COMPETITIVO - Sujeito ao seguimento de um plano de treino e competitivo PC I (SUB9/SUB10), PC II (SUB12/14) e PC III (SUB16 a ADU)
85'
MĂĄx. 4 alunos/campo/1 treinador
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OUTRAS MODALIDADES - sĂł disponĂveis em horĂĄrio especĂfico* 1X
MENSALIDADE $8/$6 ,1',9,'8$,6 Âś
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PACOTE 4 AULAS
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MENSALIDADE (valor/aluno)
1X
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PACOTE 4 AULAS (valor/aluno)
Âź
PACOTE 8 AULAS (valor/aluno)
Âź
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MENSALIDADE (valor/aluno) $8/$6 $ 75Ă&#x2021;6 Âś
Âź Âź
PACOTE 8 AULAS
$8/$6 $ '2,6 Âś
Âź
2X
Âź Âź
PACOTE 4 AULAS (valor/aluno)
Âź
PACOTE 8 AULAS (valor/aluno)
Âź
Acordos para aulas de grupo e actividades em condiçþes próprias ACORDOS COM ENTIDADES a definir em cada caso
Clube Parque das Naçþes Ginåstica Acrobåtica 2012-2013 Classe
Idade
HorĂĄrio
Dias
Mensalidade 1x p/ semana
Pais&Filhos
2 aos 5
09H45 Ă s 10H30
SĂĄbado
Acro-Kids
5
17H20 Ă s 18H10
2ÂŞ; 4ÂŞ; 6ÂŞ
Galipettes
5
17H20 Ă s 18H20
3ÂŞ; 5ÂŞ
Minis
5
18H20 Ă s 19H15
3ÂŞ; 5ÂŞ
(mĂnimo 10 ginastas)
ĎŻĎą ÎŚ [Pagamento Semestral ou Anual]
3x p/ semana ĎĎÇ&#x2020;ϯϾΌ
2x p/ semana ĎĎÇ&#x2020;ϯϳΌ
2x p/ semana ĎĎÇ&#x2020;ϯϳΌ
3x p/ semana
PrĂŠ Team (*)
6
18H10 Ă s 19H00 18H10 Ă s 19H30
2ÂŞ; 6ÂŞ 4ÂŞ
ĎĎÇ&#x2020; Ď°ĎŽÎŚ
4x p/ semana
Twist0-Team (*)
6
18H10 Ă s 19H30 19H15 Ă s 20H30
2ÂŞ; 6ÂŞ 3ÂŞ; 5ÂŞ
8
19H00 Ă s 21H30 19H15 Ă s 21H30 10H30 Ă s 13H30
2ÂŞ; 4ÂŞ; 6ÂŞ 3ÂŞ SĂĄbado
18
21H30 Ă s 22H30
2ÂŞ; 4ÂŞ
ĎĎÇ&#x2020; ϰϹΌ
4/5x p/ semana
Top-Gym (*)
ĎĎÇ&#x2020;ϹϏΌ
2x p/ semana
OlĂvias (mĂnimo 10 ginastas)
Esperamos por si no Restaurante NĂŁo queremos poetas, antes, O Adamastor situado no Passeio poesia na alma de gente comum.
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Pais&Filhos Acro-Kids Galipettes Minis PrĂŠ-Team Twist0-Team Top-Gym OlĂvias
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ϹϹ Ό
(*) Inscrição por indicação da Equipa TÊcnica
ĎŻĎą ÎŚ [Pagamento Semestral ou Anual]
Atualizado
8 | NP | ADORO O MEU BAIRRO
“Já o disse várias vezes e repito. Gosto do meu bairro. Habito-o desde 98. Não o troco por nenhum outro de Lisboa. Ou arredores. Mas entristece-me cada vez mais verificar a crescente falta de civismo ao meu redor. Vamos por partes: os cocós dos cães sucedem-se no meu caminho. Tropeço neles sempre que saio de casa. E agora não só nas zonas verdes, mas ali, descaradamente, no meio dos passeios. As beatas no chão tornaram-se uma realidade e os quilos de publicidade que enfiam pelas caixas de correio (mesmo naquelas onde se lê PUBLICIDADE AQUI NÃO, OBRIGADO) acabam inevitavelmente por cair no chão dando ao lugar um certo ar de decadência que me desagrada. Observo pessoas a colocar cartões, caixas e plásticos nos pequenos caixotes de lixo da rua, em vez de os colocarem nos locais indicados para o efeito e, last but not the least, diariamente, apanho papelinhos de rebuçados, gelados, sugus e chocolates que as crianças deitam para o chão, perante o ar descuidado de alguns pais. Por outro lado, quando é que os papás percebem que não podem parar os seus carros em plena via às oito da matina, impedindo os outros de circular, só para que os meninos possam ser despejados mesmo em frente à porta da escola?” Carmo Miranda Machado (pág.20)
CUIDAR BEM DO BAIRRO COMEÇA PELO PRÓPRIO DONO
ADORO O MEU BAIRRO MANTENHA O BAIRRO LIMPO ESTACIONE DEVIDAMENTE COMPRE CÁ DENTRO VIVA CÁ DENTRO VIVA O PARQUE
10 | NP | OPINIÃO
Mil pessoas (e a liberdade) Por: Marco Neves - http://contrariar.certaspalavras.org
Imaginem que temos mil pessoas para «arrumar». Onde as vamos pôr? Pôr as várias famílias (serão umas trezentas) em vivendas individuais, numa terra pequena, com muito espaço? No centro duma cidade, nuns cinco prédios? Ou ainda num subúrbio, num só prédio? Muitos diriam que o melhor é nas vivendas, no campo. É aí que poluirão menos e terão maior qualidade de vida.Quanto aos prédios,tanto se dá que seja nos subúrbios como no centro da cidade: é tudo confusão e, se calhar, quanto mais central pior. É esta a visão de muitos que falam sobre as cidades. As cidades são sempre más: são sempre confusão, prisão, solidão. Para eles, a boa vida só pode ser a vida acertada aos ritmos da natureza e duma sociedade mais pequena (mais "humana", dizem). Ora, pensem lá bem: arrumar mil pessoas numa cidade é mais ecológico do que pô-las em vivendas individuais. Não é muito difícil perceber porquê. Quanto mais concentradas estiverem as pessoas, menos deslocações haverá e menos recursos serão necessários
para manter o mesmo número de pessoas (um prédio para 20 pessoas gasta menos do que 20 vivendas). Depois, haverá mais massa crítica para inovação, desenvolvimento, cultura, escolhas (qualidade de vida). Mas sendo assim, dir-me-ão muitos, o melhor será o subúrbio, que ainda é mais concentrado e ainda tem mais massa crítica.Não é bem assim,as coisas são sempre mais complicadas:a concentração dos subúrbios é uma concentração mais nocturna que diurna, os empregos estão noutro lugar e falta diversidade de funções e de espaços. Um centro de cidade com muita população, empregos, espaços variados, massa crítica para que surjam coisas novas: isso é aquilo que faz a cidade, quanto a mim, o melhor sítio para se viver. Uma cidade concentrada é uma cidade mais viva e mais saudável (e mais ecológica, por estranho que pareça). Claro que,aqui em Lisboa,os preços das casas e tudo o mais impedem que se possa falar dum centro atractivo. Mas não nos enganemos: o melhor sítio para se viver é exactamente em Lisboa. Qualidade de vida implica escolhas, não implica o silêncio da natureza em redor duma casa isolada. E a liberdade? Há aqui outra questão de que nos esquecemos muitas vezes ao falar das cidades e de tudo isto: a cha-
mada liberdade das pessoas. Falei de «arrumar» mil pessoas e é assim que muitas vezes se trata a questão de onde colocar as populações – como coisas a arrumar. Ora, cada pessoa vive onde quer ou onde pode. O ideal é dar a possibilidade a que todos vivam onde querem, desde que estejam preparados para as consequências desse «querer». Temos de perceber que as escolhas, muitas vezes, são marcadas por ideias mais ou menos acertadas e mais ou menos gerais e por cálculos muito complexos e pessoais («hum, se calhar é melhor viver um pouco mais longe, mas pagar menos por mês»; «quero viver aqui porque as escolas são melhores»; «não me importo de estar no trânsito,quero é um lugar sossegado»).É por isso que não devemos obrigar ninguém nem imaginar que com políticas acertadas tudo iria ao lugar. As pessoas têm mitos e devaneios que têm um impacto profundo na forma como vivem e onde querem viver (e, consequentemente, um impacto na forma como todos vivemos). Não nos devemos queixar disso nem desejar um mundo onde os outros obedecessem cegamente aos nossos gostos. O que fazer? Trocar opiniões, dizer o que achamos, mostrar por que razão viver aqui e não ali é melhor e tentar influenciar os outros nas suas opções, sem os odiar ou desejar mal se não escolherem essas opções tão inteligentes que nós sabemos que eles deviam
tomar. A liberdade é isso: a liberdade de influenciar e a liberdade de decidir, seguindo ou não as opiniões dos outros, depois de pensarmos em tudo o que conta para nós. Assim, deixem-me tentar influenciar: viver bem é viver em Lisboa, não nos subúrbios e não numa vila ou aldeia do interior (embora esta última opção tenha também muito a seu favor). Viver numa casa mais pequena, perto do emprego, é melhor do que numa casa maior,longe do emprego.Mas,como disse, sei perfeitamente que há muitos mais factores nisto tudo: as casas são caras, é bom ter os filhos perto dos avós, entre outras questões. Depois, muitas pessoas nem precisam assim tanto da inovação, da cultura, dos dias deVerão nas esplanadas de Lisboa ou nas inúmeras lojas, livrarias e coisas diferentes que há nas cidades. Para eles, tanto se lhes dá que haja ou não «massa crítica». Para eles, há muita massa crítica nos centros comerciais dos subúrbios. Não os censuro: também vou a centros comerciais. E há muita gente que diria que eu próprio vivo num subúrbio (claro que não sabem o que é um subúrbio). E, sim, é bom estar na calma duma vivenda longe da cidade.Mas só às vezes.Gosto de viver na cidade,que querem que faça. Pode ser que com a idade passe. Marco Neves
A sua farmácia não fecha para almoço
DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h
VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01
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Pais em contestação Um grupo de pais reuniu-se no passado dia 31, à porta da Escola Vasco da Gama, de forma a solicitar respostas face à passagem da Componente de Apoio à Família, CAF, das mãos da Associação de Pais, para a Junta de Freguesia dos Olivais, o que, segundo estes encarregados de educação, “tem vindo a piorar gravemente esta componente”. Segue o comunicado que serviu para mobilização. Veja o vídeo em www.noticiasdoparque.com “Caros pais, encarregados de educação e em geral, amigos dos alunos da Escola Vasco da Gama, Na sequência de mais um episódio da Escola Vasco da Gama, os horários das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) foram alterados pela Associação de Pais e EE (APEE), para que a Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais (JFSMO) assegure na Componente de Apoio à Família (CAF) apenas na plataforma das 8h-11h (alunos da tarde), intervalo do almoço e a partir das 15h.40m (alunos da manhã). A segurança das crianças está assim garantida por via da APEE, que teve de ceder e terá de contratar mais professores. Apesar de tudo o que se passou, a Câmara Municipal de Lisboa e a Direção do
Agrupamento mantém total confiança na JFSMO como gestora da CAF. Da Junta de Freguesia não houve qualquer cedência, mantendo-se a poupança nas horas pagas aos monitores e o pagamento de ordenados insustentáveis, forçando os monitores, que não estão em início de carreira e que têm encargos e responsabilidades familiares, a procurar outro trabalho. O Roger e a Ana já não estão na Escola Vasco da Gama, e o Pedro e Binão vão por certo deixar-nos, caso esta situação não se altere a muito breve prazo. Uma CAF cuja equipa consiste em monitores com pouca experiência e formação, que aceitam ordenados baixos e que estão constantemente a despedir-se para procurarem melhores ofertas
de trabalho, não se identifica com uma Escola com o ambiente tranquilo, saudável e alegre que desejamos. Não queremos que se repitam situações de grande falta de responsabilidade, que levaram inclusive ao despedimento de monitor, como aconteceu o ano letivo passado. Se nada fizermos, vamos perder todos os nossos amigos que com tanta dedicação e carinho acompanham as nossas crianças, alguns há doze anos. Não é só uma questão de CAF, é algo que diz respeito a toda a Comunidade Escolar. Falamos de valores como amizade, respeito, educação e companheirismo, que queremos que sejam a imagem da Escola Vasco da Gama. Não são as AEC, nem as crianças que, após o início do ano letivo, têm que se organizar em fun-
ção da Junta de Freguesia, mas sim, esta é que tem de se “adaptar” às necessidades de uma escola com turno duplo. É por isso, que os pais pagam um serviço que foi contratualizado antes do ano letivo se iniciar, com condições diferentes das agora apresentadas. Este serviço não está a ser prestado com a qualidade mínima que se exige. E os prejudicados são os nossos filhos! Queremos mostrar à Direção Regional de Educação, à Direção do Agrupamento, à Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais e à Câmara de Lisboa que os alunos, pais e encarregados de educação da Escola Vasco da Gama querem ser envolvidos e ouvidos nas decisões que os afetam. Temos de ser imaginativos e ,em conjunto, inverter a trajetória atual.”
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Alunos visitam meio envolvente A 40.ª Esquadra foi a paragem que mais fascinou os alunos do Colégio do Oriente, onde tiveram a oportunidade de entrar dentro do carro patrulha e experimentar o rádio
Joana Magno e Jenifer Rodrigues foram as Professoras do 3.º ano do Ensino Básico do Colégio Oriente que acompanharam os alunos. A ideia foi: “a propósito dos diferentes espaços do meio envolvente ao Colégio Oriente, no dia 24 de setembro, os alunos do 3.º ano foram conhecer alguns destes espaços e as suas funções. Os alunos fizeram um percurso a pé, com diversas
paragens, acompanhados pelas respetivas professoras e por um agente da Escola Segura. Pararam na Igreja da Nossa Senhora dos Navegantes, na PSP, no Ginásio Club House e no Largo onde se encontram o Mini-Mercado, Pomar da Rosa, e a parafarmácia Tejo Santé.” A paragem mais significativa foi na PSP, como explicam as professoras: “os alunos começaram por
ver as instalações da esquadra e as diversas secções de trabalho. Tiveram a oportunidade de fazer muitas perguntas e saber algumas curiosidades transmitidas pela Comandante da esquadra Cátia Santos e pelo agente Moura. Alguns alunos até foram algemados para aprenderem como se faz. A visita terminou já na rua onde viram o carro patrulha e ouviram a sirene. Alguns dos alunos entraram mesmo dentro do carro patrulha e puderam usar o rádio.” As professoras deixam ainda o agradecimento à PSP do Parque das Nações “pela amabilidade com que nos recebeu, em especial à Comandante da Esquadra pela disponibilidade, ao agente Batista que nos acompanhou durante toda a visita e ao agente Moura pelos conhecimentos transmitidos. Adorámos esta visita.”
COMENIUS R.E.A.D.
Esta oferta é válida até 30 de Outubro de 2012, para clientes acompanhados (mínimo de 2 pessoas). Não inclui bebidas, desconto válido apenas nas refeições. Não acumulável com outras promoções. Restaurante Última Instância Alameda dos Oceanos, Lote 1.07 Loja 1.q – ExpoTel:218 969 307
Pela 3ª vez, a escola Básica Integrada Vasco da Gama, do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós, vai desenvolver um Projeto Comenius com o apoio financeiro recebido ao abrigo do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, PROALV. O projeto intitulado R.E.A.D (Reading Eliminates All Difficulties), a decorrer no biénio 2012/2014, envolve escolas básicas de Espanha, Eslováquia, Hungria, Itália, Portugal eTurquia, e incidirá sobre o uso da língua materna, bem como a aprendizagem de línguas estrangeiras com os seus pares.
Atividades inovadoras e uso de música, dança, teatro e artes plásticas, vão ajudar a integrar as capacidades de leitura nas competências sociais e apoiar os alunos na sua viagem aos mundos secretos, onde o conhecimento é diversão e a aprendizagem é agradável. Professores e pais farão parte das atividades, aprendendo mais sobre como ensinar e incentivar a leitura e o prazer de ler e escrever. Ao longo do biénio serão desenvolvidas diversas atividades, tais como: ler, escrever, pintar, encenar, dançar e cantar histórias. Cada escola parceira terá um Clube de
Leitura (BookWorm Club), onde os alunos e professores terão um espaço para programar e desenvolver as atividades do projeto. O Projeto Comenius, inclui a mobilidade de alunos, sendo estes selecionados de entre os que integrem o BookWorm Club. Os alunos ficarão alojados em casa de colegas das escolas parceiras, assim como poderão vir a receber, em suas casas, os alunos que participem no encontro a ter lugar em Lisboa. No inicio de novembro terá lugar em Bolu, na Turquia, o primeiro encontro dos países parceiros.
Pense em Si! Nós gerimos o seu Mundo! A Lithoespaço, Administração de Condomínio e Multiserviços, Lda. nasceu no ano de 1997, tendo como objetivo a oferta de um conjunto de serviços de máxima qualidade ao melhor preço onde profissionalismo, integridade, eficiência e eficácia são valores com que nos regemos diariamente. A Lithoespaço desempenha funções em três áreas de atividades que são complementares: Gestão de Condomínios, Serviços de Limpeza e Conservação e Manutenção de Serviços.
podemos ser contatados pelo telefone 218936070 e pelo fax 218940341. Estamos também disponíveis através do email: geral@lithoespaco.com e na nossa página na internet: www.lithoespaco.com. A Lithoespaço é uma empresa que se destaca pelo seu crescimento constante, conquista de novos clientes e, um motivo de orgulho para nós, é mantermos um número significativo de condomínios connosco, desde praticamente o início da nossa constituição na nossa carteira de clientes. Devido ao nosso crescimento já fomos forçados a mudar de instalações no pasA Lithoespaço tem as suas instalações nas Galerias Rio Plaza, sito na Rua sado e este ano expandimo-nos ao adquirir a fração anexa à nossa. O das Galés Lote 4.43.01 X, 1990-612 Parque das Nações, em Lisboa, nosso lema é “Pense em Si! Nós gerimos o seu Mundo!”
www.lithoespaco.com
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Um projecto vencedor
Apenas com um ano de existência, o projecto Viver Sem Solidão é, já, um grande marco comunitário. Criado pela Delegação de Loures da Cruz Vermelha Portuguesa e Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, com o apoio da Fundação AXA Corações em Acção, procura melhorar a qualidade de vida de pessoas através da cultura, convívio e vida activa e já conseguiu reunir mais de 70 pessoas em torno deste programa. Fica a conversa com Conceição Palha, responsável por mais um sucesso de marca local. Como surgiu este programa? Há pouco mais de um ano, alinhámos as primeiras ideias para a criação de um programa onde pudéssemos reunir os seniores residentes no Parque das Nações. Tínhamos como horizonte pessoas com mais de 55 anos que procurassem uma melhoria na sua qualidade de vida, através do convívio, lazer, aquisição e partilha de novas experiências e saberes, dentro da sua própria comunidade. É neste contexto que, a 5 de Maio de 2011, a “Casa do Arboreto” acolhe a primeira sessão do “Viver Sem Solidão”, numa meritória iniciativa da Delegação de Loures da Cruz Vermelha Portuguesa e Associação de
Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, com o apoio da Fundação AXA Corações em Acção. Hoje estamos satisfeitos com o caminho percorrido; a adesão espontânea dos moradores do Parque das Nações foi uma gratificante realidade já que mais de 70 pessoas passaram pelo programa, trocando o isolamento das suas casas por um convívio saudável e reparador. Fale-nos um pouco sobre o conceito do projecto? Cultura, Convívio e Vida Ativa são as 3 vertentes que caracterizam o programa. Acreditamos que estes três ingredientes se completam contribuindo para o bem
estar pleno do ser humano. É portanto uma boa fórmula para o equilíbrio físico e psicológico influenciando a dinâmica da vida das pessoas. Os Patrocinadores do Programa - Holmes Place Parque das Nações, a Casa da Felicidade (Yoga do Riso) e o Saboreia Chá e Café da Torre Vasco da Gama, estão connosco desde a primeira hora, na vertente Vida ativa e convívio. O seu empenho e dedicação foram um forte contributo para o sucesso do Programa. Mas seria injusto não reconhecer que as Conferências e as muitas Palestras realizadas, ao longo de todo o ano, na “Casa do Arboreto”, foram, sem dúvida, o espaço mais abrangente e cultu-
ralmente mais rico no calendário de atividades do programa Viver Sem Solidão. A riqueza de conhecimento aportado pelos nossos conferencistas e palestrantes, associada aos muitos e variados temas abordados ao longo deste primeiro ano de existência do Programa, não deixam dúvidas sobre o grau de importância desta iniciativa para todos os Seniores que a elas assistiram, abrindo novos horizontes às suas vidas. Para quando está previsto o início do 2.º ano e que mudanças vão ter? Vamos iniciar a 11 de Outubro o 2º. Ano do “Viver Sem Solidão”. No essencial o programa vai
manter a sua estrutura, mas iremos introduzir duas novas atividades indo, assim, ao encontro do que se revelou ter sido mais interessante para as pessoas. “À Descoberta de Lisboa” assim se chamará a atividade a ocorrer na terceira quinta-feira de cada mês. Trata-se de visitas guiadas a pontos de reconhecido interesse histórico e cultural. O professor Francisco Caméjo aceitou o convite de ser nosso guia ao longo de todo o ano. É um privilégio para todos. “Artes Aplicadas” é uma nova atividade a ocorrer na última quinta-feira de cada mês. Trata-se de workshops trimestrais em áreas distintas. O primeiro decorrerá de Outubro a Fevereiro sobre a
temática “Fotografia - Técnica de bem fotografar, incluindo tratamento e arquivo de fotografia digital. Acreditamos que é possível envelhecer de forma ativa e, por isso, é importante apostar em iniciativas onde a valorização, participação e envolvimento dos seniores seja uma oportunidade de se sentirem úteis, devolvendo à sociedade muita da sua experiência acumulada ao longo dos anos. Da mesma forma, a prática de atividades culturais, artísticas e físicas, em grupo, proporciona uma melhor saúde psicológica e fisiológica ao mesmo tempo que cria relações mais fortes e estáveis no plano afetivo e social. Este é o objetivo que nos move!
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“Estão abertas as portas de um sonho” São 186 quartos, dois restaurantes, um SPA e diversas salas de reuniões que se erguem desde a superfície da água a 143 metros de altura – ao estilo luxo contemporâneo. O Notícias do Parque foi à apresentação do novo hotel Myriad by SANA Hotels. VEJA O VÍDEO EM WWW.NOTICIASDOPARQUE.COM O administrador do grupo Sana Hotels, Carlos Silva Neves, o director geral do hotel, Nuno Braga Lopes e o arquitecto Nuno Leónidas apresentaram o Hotel numa conferência de imprensa
servida ao pequeno-almoço. Seguiu-se uma visita guiada pelos quartos, Sayanna Wellness SPA, no 23.º piso e pelo restaurante/bar principal – River Lounge.
Apesar de estar aberto em regime de soft opening, é para este já considerado ícone, do Parque das Nações, a concretização de um sonho de 13 anos, agora materializado em realidade e eviden-
ciando claramente o que o turismo de Portugal tem de melhor. Lisboa volta, agora, uma vez mais, a encontrar-se com o seu rio. (Mais informação nas páginas 24 e 25)
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NORTE Viva Ontem a Assembleia Municipal deu parecer positivo às alterações introduzidas na Reorganização Administrativa de Lisboa. Hoje, dia 4, o diploma reformulado (Decreto 60/XII) vai a votos no hemiciclo de S. Bento e tudo indica que será aprovado, tal como a nossa ambicionada Freguesia que ainda terá de ser promulgada. Sou sincero, discordei e mantenho reservas face aos limites impostos ao Parque das Nações, mas agora o momento é de união entre as populações que não podem continuar a viver de costas voltadas. Se pretendermos que o nosso Bairro continue cuidado como até aqui, há que estar atento, acautelando no presente, de modo a encararmos com esperança o futuro próximo. A Câmara Municipal de Loures garantindo a receita por IMI até final de 2013, concordou que a Câmara de Lisboa assuma a gestão urbana de toda a zona do Parque, até à efetiva criação da Freguesia. Estão assim criadas as condições que António Costa reclamou para assumir a gestão urbana da totalidade do espaço. Segundo a PExpo, Lisboa tem técnicos a trabalhar em articulação com a PEGU, com vista à preparação do processo de transferência, estando ainda por determinar uma data específica para o efeito. Fica por esclarecer quem liquida ou melhor, quem se responsabiliza pela dívida (40M€) de Loures a essa empresa. Deixo uma resenha de acontecimentos, localmente relevantes. A 18 de Julho, um dia antes da distribuição da edição anterior, o Conselho de Ministros anuncia que chegou “…a acordo com a Câmara de Lisboa para transferir as infraestruturas afetas ao uso e serviço público urbano, bem como da posição contratual nas empreitadas das obras públicas, locação e aquisição de bens móveis e serviços celebrados pela sociedade Parque Expo, no Parque das Nações.” Fica satisfeita a nossa pretensão de manter integrada a gestão do Parque e considero um bom acordo quer para o Governo, que põe termo à divergência sobre a dívida do município à PExpo, quer pela gestão urbana que recebe contrapartida pela cedência de infraestruturas 101 M€, em 4 prestações. Mas principalmente porque obriga o Dr. António Costa a assumir as suas responsabilidades no Parque das Nações, onde durante anos a CML coletou os impostos, deixando a despesa para o Estado ou como escreve e bem o vereador centrista António Monteiro, “ficou com a carne e deixou o osso para o Estado, o que não podia continuar”. Agora teve de assumir as dívidas que tinha para com a Parque Expo - Gestão Urbana e com a Simtejo e pagá-las, o que não estava habituado a fazer. Uma semana depois, os presidentes dos “nossos municípios” discordantes quanto à reorganização administrativa de Lisboa, são recebidos por Cavaco Silva, a quem, numa situação que julgo inédita, pedem exatamente o mesmo, ou seja, que por
motivo de “erro”, vete ou devolva à Assembleia da República, o respetivo decreto. Num caso singular e caricato, até o autor do texto legislativo manifesta dúvidas quanto à exatidão do mesmo. O Professor Cavaco, naturalmente, fez o que lhe competia, devolvendo-o à precedência com um ralhete, de modo a acautelar que o poder de veto político do Presidente da República, não seja utilizado para dirimir dúvidas desta natureza. Parque Híbrido O Parque permanece num limbo administrativo: formalmente, pertencemos às Câmaras a quem liquidamos impostos municipais, mas quando toca a beneficiar desse facto, passamos a ser “fregueses” da PExpo. Lembra-se do projeto dos “Circuitos de Desporto, Saúde e Natureza” que foi o mais votado na iniciativa local da PEGU, Ideias para um Orçamento? Sabendo que ficou sem efeitos práticos, os seus promotores (entre os quais me incluo), decidiram submetê-lo ao crivo do Orçamento Participativo de Lisboa, que se encontra em fase de votação. Não foi admitida com a justificação de que “As áreas referidas na proposta ainda se encontram sob a gestão da Parque Expo”. É verdade, mas reclamámos que na altura da implementação real das propostas a concurso, é previsível que o Parque das Nações já “pertença” a Lisboa. Ainda assim foi de novo rejeitada: “Analisada a reclamação do proponente e, após contactada a Divisão de Cadastro Municipal (DCM), esclarece-se o seguinte: “De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros de 18 de Julho de 2012, é determinada a transferência para o município de Lisboa das infraestruturas afetas ao uso público urbano, nos quais estarão previsivelmente incluídos os parques e jardins da área do Parque das Nações. No entanto não tem a CML conhecimento, até ao momento, da formalização da transferência da propriedade/gestão desses espaços para este município.” Sugere-se que o proponente, na próxima edição do OP, proceda novamente à elaboração de proposta no mesmo sentido.” Assim faremos quando finalmente tiverem a gentileza de nos considerar lisboetas. Para Memória Futura III – Reparação de pavimentos betuminosos Em 2011, a administração da PEGU identificava como prioritária a reparação dos asfaltos betuminosos. Obra que se justifica, por 14 anos de utilização intensiva, manutenção diminuta e, após as muitas intervenções que retalharam impunemente o pavimento. Por exemplo, em Maio, a Climaespaço voltou a intervir na sua rede de frio e calor, escavando o asfalto a norte da Ilha dos Amores. Desta vez, a reparação da área afetada foi menos cuidada, contrariando a habitual conduta desta empresa local que sempre deixou o piso no mínimo, tal como se encontrava. Não sendo perenes, os pavimentos das nossas fai-
“Não sendo perenes, os pavimentos das nossas faixas de rodagem apresentam evidentes sinais de deterioração e o desnivelamento é bem visível pelas poças que se criam quando chove, agravado por falta de sumidouros em nº suficiente.”
xas de rodagem apresentam evidentes sinais de deterioração e o desnivelamento é bem visível pelas poças que se criam quando chove, agravado por falta de sumidouros em nº suficiente. Os pontos mais críticos são as rotundas junto à Gare, mas por todo o Parque se identificam ruas com remendos imperfeitos, fissuras ou buracos, alguns junto a tampas de esgoto desniveladas, logo incomodativas. Por minha sugestão, o plano preveria na zona Norte, reparar os altos lancis de transição entre os pavimentos betuminosos e os empedrados que necessitam, na sua maioria, de ser rebaixados e alinhados. A câmara lisboeta reduziu para menos de metade o seu orçamento para este efeito (por comparação é menos 1 milhão do que consome a rede municipal de bibliotecas móveis), após dois anos em que foram investidos consecutivamente mais de 6M€. Apesar do esforço, por toda a cidade existem vias empedradas intransitáveis, avenidas com piso
deformado, artérias plenas de fissuras e buracos que constituem armadilhas para as suspensões e jantes, de viaturas e de motociclos. E também não evitou de escutar o vencedor da Volta a Portugal em Bicicleta, David Blanco, declarar em direto que a sua prestação na derradeira etapa foi prejudicada pelos buracos da Av. da Liberdade. Perante tal panorama e com os custos da experiência laboratorial no Marquês de Pombal, temo e de que maneira, pela conservação futura das nossas vias. Agradeço a João Sebastião, o último esclarecimento prestado ao serviço da Comunicação da Parque Expo e a quem desejo felicidades como novo diretor-geral da agência de comunicação GCI. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C. Amoreiras piso 2 -lojas 2151/58 -tel. 213 880 282)
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SUL
Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
Freguesia do Parque das Nações
É possível que em Outubro já possamos festejar a nossa freguesia do Parque das Nações. No passado mês de Julho, o Decreto n.º 60/XII, referente à Reforma Administrativa de Lisboa, não foi assinado pelo Presidente da República, devido a um erro detetado, mas em nada tinha a ver com
os limites da freguesia do Parque das Nações. Esse erro estava relacionado com os limites entre as freguesias de Santa Maria dos Olivais, do concelho de Lisboa e Portela, do concelho de Loures. A nova freguesia vai incluir todo o Parque das Nações como tem sido, desde o início, a nossa grande vontade. Para além da Matinha ao Rio Trancão vai congregar também outro território, que inclui vários bairros, nomeadamente, Casal dos Machados, Quinta das Laranjeiras, entre outros, como se pode ver no mapa. Sobre um ponto de vista social, considero positiva a inclusão de outros territórios na freguesia do Parque das Nações pois vai ajudar a integração/coesão social entre bairros com características diferentes. Estudos efetuados referem que uma cidade é socialmente sustentável quando é capaz de integrar todos os grupos sociais nos benefícios do crescimento económico, evitar a formação e a propagação de fenómenos de exclusão, com graves consequências de insegurança, perda de qualidade e de competitividade urbana. 1 É claro que seria mais cómodo, para a futura junta de freguesia do Parque das Nações, gerir uma zona com as mesmas características. Mas aqui não se trata de COMODIDADE, mas sim de SUSTENTABILIDADE SOCIAL! É um desafio que a futura freguesia se deve orgulhar de vencer, para benefício de todos. AZEVEDO, MAGALHÃES e PEREIRA (2010), City Marketing, Vida Económica. p45. Mapa: http://freguesiadooriente.blogspot.pt/
Abertura do novo ano letivo na Escola Parque das Nações
A abertura do ano letivo decorreu com normalidade, mas ainda não existem informações oficiais sobre a construção da 2ª fase da escola, iniciativa que muitos pais anseiam.
Segundo Filomena Vitorino, coordenadora da Escola PN, “a abertura deste ano letivo ocorreu dentro do prazo estabelecido pelo Ministério da Educação, que previa o início das aulas entre os dias 10 e 14 de setembro”. O primeiro dia de aulas iniciou-se em 10 de setembro, com o pré-escolar, seguido do dia 11, com o 1º ano. No dia 12 foram iniciadas as atividades letivas dos 2º, 3º, e 4º anos. Atualmente existem 9 turmas do 1º ciclo e 4 turmas de JI. Foram abertas mais duas turmas face ao ano anterior, correspondentes ao 1º ano. Para instalar estas turmas, foram utilizadas salas já existentes, destinadas a outro fim, ente elas a sala de música. No piso superior foi construída a sala de refeições. Em relação à construção da 2ª fase, acrescenta, “A Direção do Agrupamento tem todo o interesse em proporcionar a continuidade pedagógica às crianças dentro do agrupamento. Nesse sentido aguardamos que a DREL dê continuidade à construção da segunda fase do projeto, para responder às necessidades de uma zona em rápido crescimento, com uma escola básica situada na zona norte, que já não é suficiente, devido à explosão demográfica verificada nos últimos anos, no Parque das Nações”.
Roupas usadas
No passado mês de abril foi apresentada a AGIR XXI – Associação para a Inclusão Social, em Marvila, que recebe roupas usadas a fim de serem doadas. Contactou-se a Direção da AGIR XXI, para saber como tinha decorrido esta iniciativa e
“Sobre um ponto de vista social, considero positiva a inclusão de outros territórios na freguesia do Parque das Nações pois vai ajudar a integração/coesão social entre bairros com características diferentes.” verificou-se que o balanço foi muito positivo. “Conseguimos apoiar cerca de 30 famílias carenciadas, com roupa que foi recebida e adaptada, de acordo com as necessidades dos utilizadores”. E acrescenta: “esta ação teve o apoio de vários locais, mas gostaríamos de aproveitar para agradecer à comunidade do Parque das Nações que aderiu de uma forma empenhada e solidária, a esta iniciativa”. As doações para o Banco de Roupa, em parceria com a junta de Freguesia de Marvila, continuam. Mas para que esta ação cresça vão realizar-se Workshops na área da reciclagem/ reutilização de roupa (estão abertas inscrições). A prática pode ser efetuada no vestuário próprio ou no vestuário destinado à doação. As entregas podem ser efetuadas: Na AGIR XXI - de segunda a sexta feira, das 10h13h e 14h às 16h (se este horário não lhe for possível, contactar a AGIR XXI) Contacto: Rua Vale Formoso de Cima, nº 47, 1950-265 Lisboa, Telefone: 218380003 - Mail: info@agirxxi.pt
O que pensam as crianças sobre a zona sul
Temos vindo a recolher várias opiniões sobre o Parque das Nações e sobre a Zona Sul. Desta vez vamos conhecer a opinião das crianças que, com a sua espontaneidade, nos vão informar sobre o que pensam, as suas necessidades e sugestões. Afonso Farromba Idade: 8 anos Estuda na Escola Parque das Nações Reside na Zona Sul O que gosta de fazer: Gosto de jogar à bola e gosto de viver. “Eu gostava que houvesse uma baliza (um campo de futebol é caro). Podia ser dentro da escola ou fora, por exemplo, no jardim infantil perto da Marina.”
Beatriz Farromba Idade: 8 anos Estuda na Escola Parque das Nações Reside na Zona Sul O que gosta de fazer: De andar na ginástica, de cozinhar, de brincar com as minhas amigas. “ Eu gostava que houvesse mais polícia, aqui, nesta zona, para eu poder andar em liberdade pela rua com as minhas amigas, a brincar ou a passear, ou ir comprar um gelado sozinha, um pouco mais longe da minha casa.” Duarte Bidarra Idade: 9 anos Estuda na Escola Parque das Nações Reside nas Zonas Sul e Norte O que gosta de fazer: Jogar à bola, fazer surf e videojogos. “Gosto muito de viver aqui, tanto na Zona Norte como na Sul, apesar da Zona Norte ter mais árvores, gosto das duas. Por mim está tudo bem no Parque das Nações. Tenho tudo o que é preciso.” João Mayer Idade: 8 anos Estuda na Escola Parque das Nações Reside na Zona Norte O que gosta de fazer: Jogar futebol no jardim perto do rio Tejo, ir à praia, brincar no Parque das Nações. “Eu acho o Parque das Nações a zona mais moderna de Portugal, a mais gira! E acho que é a zona mais protegida (não acontecem quase assaltos). É uma zona de gente que não é rica, mas também não é pobre. Não sinto falta de nada aqui no Parque das Nações”
SEGURANÇA | NP | 19
A PREVENÇÃO DO CRIME
Furtos em residências “Este tema é aqui abordado porque, no mês passado, vários moradores do Parque das Nações contactaram esta Esquadra colocando várias questões, referentes à segurança das suas residências, por se mostraram preocupados com as notícias que frequentemente invadem as nossas televisões. A PSP faz todos os possíveis para prevenir a criminalidade, pois é uma das bases do seu sucesso. A prevenção é uma das prioridades da Esquadra do Parque das Nações, mas, por mais que todos os elementos policiais se esforcem e lutem por uma área mais segura, necessitam sempre da colaboração do cidadão.” A segurança começa em cada um de nós, é responsabilidade de todos. Também sua! Ajude-nos Protegendo-se! Se é leitor assíduo conhece estes motes. Muitos de vós podem pensar que estes são apenas mais uns slogans bonitos de se dizer. Mas nesta rubrica vou mostrar-vos que estas palavras têm muita razão de ser. Este tema é aqui abordado porque, no mês passado, vários moradores do Parque das Nações contactaram esta Esquadra colocando várias questões, referentes à segurança das suas residências, por se mostraram preocupados com as notícias que frequentemente invadem as nossas televisões. A PSP faz todos os possíveis para prevenir a criminalidade, pois é uma das bases do seu sucesso. A prevenção é uma das prioridades da Esquadra do Parque das Nações, mas, por mais que todos os elementos policiais se esforcem e lutem por uma área mais segura, necessitam sempre da colaboração do cidadão. Todos conhecem de certeza o provérbio “a ocasião faz o ladrão”. Quando temos notícia de residência assaltada muitas vezes os seus proprietários dizem-nos "fui só aqui ao lado, não estive fora mais de 2 ou 3 minutos". Frases como estas são frequentes e ilustram o desencanto de quantos vêem a sua casa assaltada. Através dos conselhos que se seguem, a Polícia de Segurança Pública diz-lhe como agir correctamente e a tomar algumas medidas simples e adequadas para diminuir o risco de assalto: Mesmo que saia, por breves momentos, da sua residência, não deixe a porta apenas no trinco, tranque-a devidamente. São precisos apenas esses minutos para a sua residência ser assaltada; Não deixe de verificar a identidade dos desconhecidos que, sob os mais variados pretextos, se lhe apresentam à porta pois os bons modos e boa apresentação não chegam nem os uniformes só por si dão garantia. Se tiver dúvidas, faça um telefonema antes de abrir a porta, o burlão é de cer-
teza uma pessoa de aparência afável e bem-falante. Goze também as suas férias e diversas ausências com segurança e tranquilidade, para tal deve informar um vizinho da sua confiança, ele é a sua segurança mais próxima. A solidariedade entre vizinhos inibe a acção dos marginais. Não deixe ainda acumular correspondência, peça a alguém de sua confiança para a recolher. Não diga também a estranhos que vai de férias, evite esta conversa em locais públicos como cafés. Guarde em lugar seguro jóias, dinheiro, valores e objectos de arte. Catalogue, se possível, os seus objectos de valor e anote os seus números de série pois, se infelizmente a sua residência for alvo de furto, com maior facilidade se podem encontrar os seus pertences. Para afastar os amadores e fazer com que os profissionais pensem duas vezes, se possível, instale um alarme bem visível pois desmotiva o assaltante. Ainda a tão conhecida tabuleta "cuidado com o cão" pode fazer rir, mas dá que pensar ao ladrão. Muito importante, se não está de férias, ajudenos a proteger os seus vizinhos. Se for testemunha de um crime ou se vir algum facto ou movimentações anormais na casa dos seus vizinhos ausentes ou na sua rua, não manifeste a sua presença, mas alerte, sem demora, a Polícia de Segurança Pública.
Cátia Santos - Subcomissário 40ª Esquadra - Parque das Nações Rua Ilha dos Amores, lote 57 - B, 1990-271 Tel: 218955810 Fax: 218 955 811
CASAS para viver bem A CHOICE é a imobiliária de referência no Parque das Nações, pela qualidade das nossas ofertas e pelo respeito por clientes e proprietários.
Se a sua residência for alvo de um assalto, não mexa em nada e chame de imediato as autoridades. Pode haver vestígios que nos podem ajudar a encontrar os ladrões. Através destas medidas simples e fáceis de aplicar, pode ajudar-nos. Não espere, é preferível proteger-se do roubo a deixar-se roubar.
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20 | NP | OPINIÃO
POLÍCIAS DE NÓS PRÓPRIOS Não é a paisagem, por mais apelativa que seja, que faz um bairro. Pessoas... São as pessoas que o fazem. Com as sua energias e sinergias. Com as suas vontades. E a identidade do Parque das Nações existe e compete a cada um de nós darlhe mais força e enriquecê-la em todas as vertentes possíveis, de preferência a nível cultural e humano. Temos tudo de que é feito um bairro feliz: pessoas, animais e natureza à volta. As ruas são largas, já há vizinhança feita, temos cafés e esplanadas para todos os gostos, os polícias são jovens e simpáticos e andam de calções e de bicicleta. Não temos comércio tradicional, dirão os mais céticos. Nem quiosque de jornais. Nem a praça para escolher os legumes a rigor. E para ir ao sapateiro é uma grande trabalheira. Talvez... talvez... Mas, recordando Manuel da Fonseca, temos o LARGO que, com as famílias inteiras, carrinhos de bebés, patins, bicicletas, cães e gatos é quase o centro do mundo aos sábados de manhã. Que queremos nós mais? Já o disse várias vezes e repito. Gosto do meu bairro. Habito-o desde 98. Não o troco por nenhum outro de Lisboa. Ou arredores. Mas entristece-me cada vez mais verificar a crescente falta de civismo ao meu redor. Vamos por partes: os cocós dos cães sucedem-se no meu caminho. Tropeço neles sempre que saio de casa. E agora não só nas zonas verdes mas ali, descaradamente, no meio dos passeios. As beatas no chão tornaram-se uma realidade e os quilos de publicidade que enfiam pelas caixas de correio (mesmo naquelas onde se lê PUBLICIDADE AQUI NÃO, OBRIGADO) acabam inevitavelmente por cair no chão dando ao lugar um certo ar de decadência que me desagrada. Observo pessoas a colocar cartões, caixas e plásticos nos pequenos caixotes de lixo da rua, em vez de os colocarem nos locais indicados para o efeito e, last but not the least, diariamente, apanho papelinhos de rebuçados, gelados, sugus e chocolates que as crianças deitam para o chão perante o ar descuidado de alguns pais. Por outro lado, quando é que os papás percebem que não podem parar os seus carros em plena via às oito da matina, impedindo os outros de circular, só para que os meninos possam ser despejados
“Temos tudo de que é feito um bairro feliz: pessoas, animais e natureza à volta.As ruas são largas, já há vizinhança feita, temos cafés e esplanadas para todos os gostos, os polícias são jovens e simpáticos e andam de calções e de bicicleta. Não temos comércio tradicional, dirão os mais céticos. Nem quiosque de jornais. Nem a praça para escolher os legumes a rigor. E para ir ao sapateiro é uma grande trabalheira. Talvez... talvez... Mas, recordando Manuel da Fonseca, temos o LARGO que, com as famílias inteiras, carrinhos de bebés, patins, bicicletas, cães e gatos é quase o centro do mundo aos sábados de manhã. Que queremos nós mais?” mesmo em frente à porta da escola? Sugiro pois que nos armemos de bom senso, empatia e rigor, tudo em doses iguais, para continuarmos a fazer do nosso bairro um lugar perfeito para viver. Não sei se poderemos chamar a atenção do “OUTRO” para situações que agridam o bairro... Não nos devemos tornar polícias de ninguém... Mas é urgente que nos tornemos polícias de nós próprios para não ficarmos indiferentes a gestos que estragam a qualidade de vida do lugar que escolhemos para viver. Carmo Miranda Machado (Escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
CONVERSA COM
ENTREVISTA | NP | 21
Certamente ficou referenciada, para muitos, como “a Ferreirinha”. Grande actriz, produtora, estreia-se, agora, como escritora com “O Mundo Misterioso de Guta”, uma história de afectos, escrita para os mais novos. Filomena Gonçalves foi uma das primeiras pessoas a vir habitar o Parque das Nações, um local por onde sente um enorme afecto ao ponto de servir de inspiração para a sua história. Fica a conversa sobre este seu primeiro trabalho, mas não só...
22| NP | ENTREVISTA Guta e a família mudam-se para uma nova casa no Parque das Nações. Cansada de mudanças e arrumações, resolve ir passear e ler para o pé do rio, onde, das águas surge um ser mágico, uma tágide, que a desafia a resolver um misterioso enigma. A nossa heroína inicia um caminho recheado de descobertas fantásticas que a levam a conhecer novos amigos. Uma história divertida sobre um mundo imaginário e fabuloso dos mistérios do Tejo e dos segredos que nos falam de poetas e musas, de seres mitológicos e sobre o valor da amizade, dos nossos afetos e das recordações. “O Mundo Misterioso de Guta” é lançado no dia 8 de Outubro
Veio a caminhar até esta conversa.. costuma passear muito, pelo Parque? É por fases. Às vezes o quotidiano não permite fazer uma vida tão desafogada como queremos, mas só o espreitar pela janela já dá vontade de ir passear. Este espaço é tão delicioso, calmante e aprazível que merece ser passeado e faço por não o desperdiçar. Desde quando vive aqui? Desde 1998. Fui a primeira habitante do meu prédio. A minha filha nasceu em Abril de 1998, a Expo foi inaugurada em Maio e estávamos desejosos de vir para o nosso apartamento porque precisávamos de um quarto para ela! Nessa altura, o PN era um espaço enorme, com uma largueza enorme, muito pouco movimento e com muito poucos estabelecimentos de comércio abertos. Lembro-me que a farmácia da Dr.ª Teresa era um ponto de apoio importante porque a minha filha ainda era muito pequena. Foi uma amizade logo desde o início. Existia a florista, que ainda está aberta, felizmente, e depois a Dona Rosa. E, assim, fomos vendo crescer o nosso
bairro, ao mesmo tempo que a nossa família ia ganhando o ninho. Foram pioneiros... Fomos... e por isso tenho um grande carinho por esta zona. E por isso, talvez, tenha tentado, nesta minha primeira abordagem à escrita, falar de uma coisa pela qual tenho um grande afecto. De facto, é bom passear por aqui e descobrir os recantos. É como aquele poema de Pessoa que fala do jardim e que ao brincarmos lá somos donos dele. Nós necessitamos de nos apropriar do nosso espaço. Seja em casa, na escola, no nosso bairro. Essa apropriação tem a ver com o uso que damos ao espaço e isso foi acontecendo connosco. E é sobre isso que este livro tenta reflectir. Com um pouco de imaginário, claro! Até porque os nomes destas ruas, destas praças nos remetem para um imaginário muito rico da epopeia marítima. Esse imaginário é muito estimulante. Como começou este livro? Eu, como actriz, tenho feito a minha carreira sobretudo com trabalhos para “gente crescida”,
digamos assim. Há uns tempos atrás fui convidada para participar na série “Morangos com Açúcar” e essa experiência foi extraordinária porque contactei, pela primeira vez, com um público muito mais jovem e isso fascinou-me tanto que não quis deixar de perder o contacto com esta camada mais jovem. E o meu objectivo ao escrever o livro era tentar não perder esse contacto com eles. Ao procurar um tema encontrei-o numa zona de conforto, que é o Parque das Nações. Este espaço que, de facto, desperta o meu imaginário. Sentiu saudades da sua infância? Em relação a isso acho que nunca crescemos. Acho que se morre sempre com 15 anos. Com essa cabeça de descoberta, de fascínio. É a pureza que a fascina? As pessoas mais novas colocamnos questões, de certa forma são bastante mais amáveis que os ditos adultos porque têm esse olhar limpo sobre as coisas. E isso é tão essencial... é um oxigénio! E é isso que quero, manter esse contacto com os jovens leitores.
Do contacto que teve com os jovens actores que apreciação faz? São muito empenhados, trabalhadores e são cabeças muito dignas. Já com muito empenho na profissão que escolheram. Com noção de que não é uma profissão fácil, com vontade de fazer os sacrifícios necessários, com muito profissionalismo. Tenho uma excelente opinião dos jovens actores. E, de um modo geral, penso que posso extrapolar isso para o resto da população mais jovem. Acho que têm a noção das dificuldades que podem vir a encontrar, que o país não é um mar de rosas e que não podem ter uma atitude predadora em relação ao país. Têm que lhe acrescentar qualquer coisa e é essa atitude de não retirar, mas de dar, que vejo nos mais jovens. Isso é muito belo e traz-me uma esperança para o futuro. Que posição tem sobre este ambiente de insatisfação, manifestação..? Sinto-me culpada. Acho que a nossa geração é, de certa forma, culpada. Não me importava de
“Fui a primeira habitante do meu prédio. A minha filha nasceu em Abril de 1998, a Expo foi inaugurada em Maio e estávamos desejosos de vir para o nosso apartamento porque precisávamos de um quarto para ela! Nessa altura, o PN era um espaço enorme, com uma largueza enorme, muito pouco movimento e com muito poucos estabelecimentos de comércio abertos. Lembrome que a farmácia da Dr.ª Teresa era um ponto de apoio importante porque a minha filha ainda era muito pequena. Foi uma amizade logo desde o início. Existia a florista, que ainda está aberta, felizmente, e depois a Dona Rosa. E, assim, fomos vendo crescer o nosso bairro, ao mesmo tempo que a nossa família ia ganhando o ninho.”
ser eu a pagar. Era importante que se estancasse aqui o dique, mas não me parece que isso esteja a acontecer. E não me parece que seja com manifestações que a coisa se resolva. Penso que tinha que ser com uma conjuntura de coesão, mas, também, de discernimento por parte dos nossos dirigentes. Com alguma clarividência, com algum sentido de entrega à causa pública. É assim que eu entendo a política. O que falta, então? Ou é utópico pensar que se vai mudar? É um pouco utópico, sim. O poder tem em si próprio algo que corrompe logo à partida. Mas fazer política é um acto de grande nobreza, de grande discernimento. E o que a política necessitava era disso: recuperar o étimo da palavra ou seja, trabalhar para a Polis. Não de servir a si próprio e trabalhar para a Polis. É o que a política podia fazer.
É engraçado falar em Polis quando toda esta contorção tem preci sam ente iní cio na Grécia.. como vê o futuro? Não sou muito optimista em relação a isso. Não acredito que as coisas se resolvam dentro deste paradigma. Teria que haver uma ruptura para se alcançar um outro paradigma. E essa ruptura não a desejo porque parece-me um pouco catastrófica. Há algum tempo atrás fiquei muito incomodada quando vi o documentário ”Inside Job”. Causou-me uma repugnância tão grande ver as vísceras da ganância que me deixou uma angústia muito grande. Não vejo alterações face àquilo que vi, nesse documentário. O meu receio das rupturas é que quem paga sempre são os mais frágeis, os mais pobres. Vemos isso com a Grécia, Portugal.. As rupturas incomodam-me por isso, porque o poder acaba sempre por ter as suas convulsões, mas resolvem e acabam por ganhar.
ENTREVISTA | NP | 23
“O espaço de que mais gosto é onde a Guta encontra a Tágide. É junto ao rio. Acho maravilhoso este encontro entre o selvagem, os sapais do rio, o cheiro a maresia e o jardim, que é um espaço tratado, organizado, relvado, com um método, onde há intervenção humana. E os dois encontram-se. E é esse limbo que acho maravilhoso. Esse encontro do homem com a natureza. Há aqui uma certa mística: a Guta, que pertence ao mundo dos Homens, encontra-se com a Tágide, que pertence ao mundo das ninfas, do imaginário grego. Esse espaço fascina-me e enternece-me. Adoro o rio, o contacto com a água, a mistura dos cheiros..”
“O Mundo Misterioso de Guta” É a história de uma menina que vem viver para a Expo e que se vê desligada dos seus afectos, da escola onde andava, dos amigos que tinha. Os pais aproveitam o Verão para fazerem a mudança e, como não estão preparados economicamente para irem passar férias fora, ela fica por aqui e resolve explorar o espaço onde vai viver. Encontra uma amiga, uma tágide que lhe propõe um enigma que a vai levar a encontrar outras crianças, que andam pelo Parque das Nações. Crianças que, também, têm o seu mundo, o seu imaginário, um carácter próprio, ocupações diferentes, mas que não deixam de ser um grupo e de se unir à volta deste enigma, que é proposto pela tágide. É uma história de amizades e de afectos. Como foi escrevê-la? Foi muito saboroso, límpido e, ao mesmo tempo, levou-me a recordar a minha infância. Há alguns pontos que são recordações da minha própria infância. A heroína tem o nome de Augusta (Guta) que era o nome da minha avó materna, a Tágide tem
o nome de Leopoldina que era o nome da minha avó paterna. Tentei criar algumas ligações de afecto, fazer essa pequena viagem e, ao mesmo tempo, dar a conhecer às pessoas, que passam por aqui, que esta zona tem pequenos recantos que podem encontrar. Fui procurar esses recantos e dois deles são muito pouco visitados. Eu própria não vou lá muitas vezes. O espaço de que mais gosto é onde a Guta encontra a Tágide. É junto ao rio. Acho maravilhoso este encontro entre o selvagem, os sapais do rio, o cheiro a maresia e o jardim, que é um espaço tratado, organizado, relvado, com um método, onde há intervenção humana. E os dois encontram-se. E é esse limbo que acho maravilhoso. Esse encontro do homem com a natureza. Há aqui uma certa mística: a Guta, que pertence ao mundo dos Homens, encontra-se com a Tágide, que pertence ao mundo das ninfas, do imaginário grego. Esse espaço fascina-me e enternece-me. Adoro o rio, o contacto com a água, a mistura dos cheiros..
Acha que nos estamos a desligar da natureza? Estamos. Mas este bairro é bom porque conseguimos, ainda, ter alguma ligação com a natureza, com o rio. Lisboa foi toda construída de costas para o rio, não se percebe porquê. Só há pouco tempo é que se começa a recuperar a aproximação ao rio. O que a inspira? A minha filha. É a minha fonte de inspiração mais próxima. De resto, inspiram-me as coisas simples. Pela natureza da minha profissão tento manter o espírito aberto para poder observar os outros. E nem sempre coisas boas porque, por vezes, fazemos personagens horrorosas como aquela que estou a fazer agora. Temos que estar abertos a ver as coisas boas e as coisas más. Acho que sou uma pessoa com um espírito aberto. Gosto de observar as pessoas nas suas atitudes. Estou aberta à vida. Nem sempre aproveito tudo, mas tento aproveitar o que ela me vai dando. Sou observadora, por vezes, o meu marido Francisco chama-me a atenção, mas não faço por mal. Pode até talvez parecer grosseiro olhar assim, tão insistentemente, para as pessoas, mas elas causam-me curiosidade. Não é por mal. Fica desde já o aviso para quem se sentir observada por si.. O que a surpreende? As pessoas. Essa questão de encontrar uma juventude que me deu tanta força. Essa limpidez no olhar dos mais jovens surpreende-me, todos os dias. Uma coisa que me surpreende e que me fascina: no outro dia fui à farmácia e vinha uma mãe com um bebé muito pequenino. Surpreenderam-me os olhos daquela criança a olhar para a mãe como se ela fosse o sol ou a vida ou tudo! Tudo! Havia na expressão daquele olhar uma plenitude tão grande... Os olhos daquele bebé eram tão infinitos, tão plenos, tão totais que era uma dádiva poder ser olhada daquela maneira. E isso visto no olhar de uma criança é assim uma coisa... Deixa-a bem comovida... Comovida, profundamente comovida. Todos já fomos assim. Mesmo aqueles que são muito maus... já um dia olharam assim para a sua mãe... talvez... não sei... São essas coisas assim muito pequenas, sobretudo os olhares dessas pessoas que me surpreendem, que me fascinam...
Desde 2000
Amor à Primeira Vista
Chegámos no dia 14 de Fevereiro, de 2000. Uma família simples e com a paixão pelo melhor que a terra pode dar. Sabemos que ao tratar bem a terra, a terra cuidará bem de nós. Da nossa dedicação, colhemos carinho e amizade. Obrigado a todos. Foi, é e será, sempre, como um amor à primeira vista.
ABERTO À HORA DO ALMOÇO
Sempre a pensar em si
Amiga do Peito Tel. 218 956 737 / 218 956 911 Rua Ilha dos Amores 4.17.01. Vila Expo MOSCAVIDE
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Marina do Parque das Nações
DIÁRIO DE BORDO ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
No passado dia 22 de Setembro, com o Equinócio, chegou o Outono
O Equinócio do Outono ocorreu no passado dia 22 de Setembro, às 15h49. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte, esta estação que se prolonga por 89,81 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro, às 11h12m. O Equinócio corresponde ao instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, corta o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", pois nestas datas dia e noite têm igual duração. No Hemisfério Norte, o Equinócio de Outono é o instante em que o Sol passa de uma declinação Norte para Sul e o Equinócio da Primavera ocorre quando a sua declinação passa de Sul para Norte. Nos equinócios o nascimento do Sol tem lugar no Ponto Cardeal Este (ou leste) e o ocaso no Ponto Cardeal Oeste. A fotografia junta foi tirada da Portela, no dia do equinócio e o nascimento do Sol a leste permite que se obtenham composições geométricas muitos interessantes, usando o movimento aparente do sol sobre estrutura de pilares e tirantes da Ponte Vasco da Gama, como a fotografia bem evidencia. É só levantar-se cedo e aguardar o momento…! As cores do Outono e as temperaturas mais amenas estão aí e não deixe de desfrutá-las. A pé, de barco, de bicicleta, não fique em casa e venha confraternizar com a família e amigos na magnífica zona ribeirinha do Parque das Nações. Mas não se esque-
ça, traga sempre a máquina fotográfica e partilhe as imagens dos “momentos” que optou por fotografar. Dê a conhecer “Lisboa a Oriente”, a cidade imaginada que estamos a construir e a melhorar todos os dias, para o nosso futuro e o das gerações vindouras.
Número de visitas de embarcações estrangeiras aumentou significativamente na marina e cresceu também a ocupação de espaços no Edifício NAU
O número de visitas de embarcações com pavilhão estrangeiro aumentou de forma expressiva este verão, na marina. Durante o mês de Setembro, tive oportunidade de confraternizar com vários “vizinhos” – ingleses, dinamarqueses, noruegueses, canadianos, americanos… – e, de uma forma geral, as razões, que apontaram, para a escolha da marina, foram semelhantes. Em primeiro lugar, basearam a sua escolha em relatos de anteriores visitantes, que expressaram a excepcionalidade das condições da marina quer pessoalmente quer em sites da especialidade. Nestas condições, sobressaiu sempre o acolhimento do staff da marina, sempre disponível para ajudar e tornar a estadia o mais agradável possível. Em segundo lugar, foi referida a qualidade do local onde a marina está inserida que permite passeios muito agradáveis na zona ribeirinha, a pé ou de
bicicleta e a facilidade com que, através dos transportes públicos, se pode ter acesso a outras áreas da cidade. A única crítica referida, mais do que uma vez, esteve ligada ao facto de alguns restaurantes não apresentarem o menu em inglês. Trata-se de uma área a melhorar e espero que, brevemente, os proprietários dos restaurantes corrijam esta situação e passem a disponibilizar sempre uma ementa bilingue. No último artigo, falei sobre a abertura da «AREA VIP Event Space», consubstanciada numa estrutura tipo “tenda” de elevada qualidade, com uma área total de 1100 m2, situada na Ponte Cais, com capacidade para 1500 pessoas e deslumbrante vista sobre a Marina, Passeio de Neptuno, Rio Tejo e Ponte Vasco da Gama. Entretanto, a ocupação de espaços no Edifício Nau tem vindo a crescer e, para além dos Cafés “Bliss”, “Allez” e do Ginásio Private Fitness Club, abriu também o Coffee Tagus e o restaurante Marina Lisboa Terrace, este último situado no 1º andar, no alçado sul do edifício. A pouco e pouco, a zona envolvente da marina vai ganhando o prestígio que a classificou durante a Exposição Universal, como espaço de excelência para confraternizar com a família e amigos, em perfeita comunhão com a beleza do grande estuário.
O Hotel Myriad by Sana Hotels abriu a 20 de Setembro, junto à Torre Vasco da Gama
O fim de um mito, o início de uma lenda, este é o Hotel Myriad by Sana Hotels que foi inaugurado a 20 Setembro, junto à Torre Vasco da Gama. A linha que separa o mito da lenda é a mesma que separa o sonho da sua concretização. Depois da expectativa que envolveu a sua construção, o Myriad tem tudo para alcançar o estatuto de lenda: um design que seduz por uma simplicidade deslumbrante, um porte imponente que se ergue ao longo de 140 metros de altura e uma localização privilegiada à beira-Tejo, onde a História e a inovação confluem. Localizado às margens do Rio Tejo e com vistas panorâmicas, este oásis distinto e futurístico, que é o MYRIAD, apresenta acomodações luxuosas e contemporâneas. 176 quartos e 10 suites, com vistas sem paralelo sobre o Tejo e o Parque das Nações, aliado a um design contemporâneo e facilidades únicas, redefinem o conceito de hotel de luxo.
OPINIÃO | NP | 25
Os espaços públicos interiores são continuados em infinity pelas sempre presentes vistas sobre o Tejo. Dois restaurantes - um dos quais no topo do hotel e com vista panorâmica sobre a cidade e o rio -, bar, Spa e piscina interior, são apenas uma parte do que o MYRIAD tem ao seu dispor. Para reuniões e eventos, o MYRIAD oferece 3 salas de reunião e, ligado ao hotel por uma ponte aérea coberta, um moderno Centro de Eventos e Congressos com mais 7 salas de reunião, 5 boardrooms, foyer e esplanada, num total de 1.690 metros quadrados. Tratou-se ainda de um soft opening, tendo em conta que alguns trabalhos de acabamento estão ainda a decorrer, mas que deverão ficar concluídos em breve. No endereço do MYRIAD vem referido como estando situado no “Cais das Naus”. Espero que este nome seja suficientemente inspirador e motivador para a Direção do Hotel, de modo a que possa proporcionar aos seus hóspedes um serviço de transporte marítimo – tipo “táxi” -, a partir da Porta do Tejo ou da Marina, para a cidade de Lisboa ou para a outra margem onde estiverem disponíveis locais de acostagem, como por exemplo, para Alcochete, uma das Cidades vistas do Hotel. Usufruir o Tejo não é apenas contemplá-lo de uma varanda ou de uma esplanada, é também saber usá-lo e promover a “via d’ água” que ele nos proporciona. “Voltar ao mar”, passa por iniciativas como a que aqui é proposta, susceptíveis de conduzir a uma uti-
lização cada vez mais alargada da “via d’água”, como alternativa complementar à via terrestre. Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN
(Foto01) Nascimento do Sol fotografado no dia do equinócio do Outono. Foto de Paulo Andrade (Foto02) Hotel Myriad visto do Tejo - Foto de Carvalho Rodrigues
(Foto03) Hotel Myriad - Foto de Nelson Vaz
26 | NP | SAÚDE
O SONO - I Introdução ao tema
Por: Pedro Ferro Meneses - Pediatra
O sono é um dos condicionantes fundamentais do nosso bem-estar pessoal e dos nossos circundantes significativos. Um bebé ou uma criança que dorme mal, perturba quase sempre o sono e o descanso de uma família. O dormir é, por outro lado, um determinante fundamental do desenvolvimento mental e físico e onde passamos, aproximadamente, um terço do tempo da nossa vida enquanto pisamos o dorso deste nosso - tão mal estimado - planeta. O que aqui direi tem a ver com a minha experiência como profissional e familiar e o resultado, tanto da formação académica formal e do exercício clínico da pediatria, há vários anos, como das experiências pessoais enquanto pai e agora avô. Sei desde menino e lembrando apenas o universo familiar nuclear - pais e cinco irmãos - como a relação com o sono é eminentemente pessoal e variável e quanto, por vezes, tanto pode ser fácil e agradável como difícil e perturbadora. Procurarei ser prático e didático e contribuir para promover um bom dormir a pais, bebés, crianças e adolescentes. Não me quero substituir ou apenas repetir o que está escrito, em tantos livros ou revistas, quer especializados sobre este tema quer, genericamente, sobre a saúde infantil. Começarei pelo início: a gravidez / gestação - a mãe e o feto, depois o Bebé - recém-nascido e lactente, a primeira infância, etc.,etc... Abordarei os aspetos essenciais da fisiologia do sono consoante as diferentes idades, o que é normal e as suas variações; assim como as principais disfunções e perturbações e a maneira de tentar lidar adequadamente com elas; os problemas do
adormecer e acordar durante a noite, os diferentes ritmos, tempos e horários; o choro inconsolável das primeiras semanas; os facilitadores do adormecer e do dormir; o dormir na cama e/ ou quarto dos pais; o bebé que luta contra o sono; o que quer brincar quando os pais querem dormir; a chupeta e os objetos transitivos; o comer durante a noite e antes de adormecer; os rituais facilitadores da construção de autonomia no sono, etc., etc... Considerarei os problemas de saúde física ou psicológica quer dos pais, quer dos filhos que podem estar associados - causa e/ou consequência - às perturbações do dormir. Não esquecerei que não há soluções eficazes para todos os casos e que há casos extremos muito difíceis de tratar, mesmo considerando os novos conhecimentos e as modernas técnicas polissonográficas de estudo do sono ao nível neurológico (cerebral e motor), cardíaco e respiratório. Procurarei ter, também, uma abertura e atenção às diferenças nas atitudes, face ao sono e ao dormir das diferentes culturas e filosofias de vida, ao nível das crenças e dos hábitos de higiene e rotinas diárias. Acredito, (como B. Brazelton e outros), que os pais são os melhores conhecedores dos seus filhos e que querem o melhor para eles (nem sempre da maneira mais adequada) e procurarei ser um aliado, nessa grande e gratificante aventura que é (pode ser mesmo em situações difíceis) criar um novo ser, desde bebé (mesmo feto in útero) na viagem da sua - e nossa - vida . Não me esquecerei que a vida ensina mais que os livros (já outros o disseram antes e melhor), que aprendi (realmente!) com os pais e que a aprendizagem do exercício da parentalidade se faz, tam-
“Um bebé ou uma criança que dorme mal, perturba quase sempre o sono e o descanso de uma família. O dormir é, por outro lado, um determinante fundamental do desenvolvimento mental e físico e onde passamos, aproximadamente, um terço do tempo da nossa vida enquanto pisamos o dorso deste nosso - tão mal estimado - planeta.”
bém e muito, como um processo de tentativa e erro e que no cuidar e educar dos filhos (para além da atenção afeto) é fundamental deixar falar o instinto e a intuição. Até á próxima edição do Notícias do Parque. Pedro Ferro Meneses Pediatra, pai e avô PS. Fui recentemente avô, não vou ser palavroso ou hiperbólico de quanto (mutuamente!) “prazeirosa” é esta nova relação que se vai desenvolvendo, mas não posso deixar de destacar a mais-valia e o recurso inestimável que esta relação, avós com os netos, pode ter nas diferentes fases do ciclo da vida em que se encontram todos os atores principais, eles, os avós e netos e seus pais – ainda mais relevantes nos condicionamentos atuais da situação do país e das famílias.
TECNOLOGIA | NP | 27
Plataformas de eReading Humberto Neves - www.ardozia.com
O modelo de negócio do mercado editorial encontra-se em profunda transformação. Dos vários intervenientes nesta área (que tem sido ao longo dos tempos muito conservadora), têm sido normalmente os agentes externos os que mais têm desafiado o modelo estabelecido de publicação. Com a introdução da leitura em formato electrónico, que teve uma grande expansão devido aos dispositivos móveis actuais, tais como tablets e eReaders, outros agentes têm emergido no mercado editorial, sendo eles os principais responsáveis pelos contributos de inovação nesta área. Um dos factores que mais tem evoluído é o equipamento. Foram muito recentemente apresentados novos produtos por parte da Apple, Amazon e Kobo, estando esta última, curiosamente, a estabelecer parceria em Portugal através da Fnac. A Apple apresentou o seu novo modelo de iPhone e uma actualização à sua gama de iPods. Nada de muito inovador foi introduzido face ao que já existe,
mas salienta-se, no entanto, o aumento do tamanho do ecrã na vertical, o que favorece o smartphone quando utilizado para leitura, situação que é, de resto, muitíssimo usual. A Amazon deu o seu segundo grande passo estratégico com a renovação dos modelos existentes do seu leitor e tablet kindle, introduzindo novas e interessantes tecnologias e serviços para conteúdos, como é o caso do kindle paperwhite, que introduz um ecrã e-Ink com iluminação integrada. Na prática, com este eReader é esperado o conforto de leitura num ecrã e-Ink com a possibilidade de ler em ocasiões de pouca ou nenhuma luz.Também a gama kindle fire sofreu melhoramentos de software e hardware, tendo neste último aspecto, por exemplo, diminuído a espessura do vidro que cobre o ecrã touch, o que lhe confere menos reflexos durante a sua utilização. Para a Amazon, o seu negócio está na venda de serviços e conteúdos, sendo o kindle apenas o meio utilizado para potencia-lo, o que justifica
a variedade e acessibilidade de preços nos equipamentos e está de acordo com o slogan de Jeff Bezos: “Any tablet at any price”. A Kobo, que está a apostar muito forte na sua internacionalização através de parcerias estabelecidas em diversas geografias, lançou também recentemente uma gama de equipamentos eReader: o Kobo mini, com 5 polegadas (2 polegadas a menos que o kindle eReader), o Kobo Go, com 6 polegadas e capacidade de iluminação, e por fim o Kobo Arc, com 7 polegadas. Para além de toda esta inovação no equipamento, assistimos ainda à adopção de estratégias cruzadas
por parte das empresas, de acordo com a sua filosofia, estratégias que consistem em disponibilizar a plataforma de uma empresa nas suas concorrentes. É o caso da Amazon e da Kobo, que optam por ter, para além de equipamentos próprios, aplicações de leitura na plataforma iOS da Apple.
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Horário de funcionamento: segunda a sexta das 9h-21h - sábado das 9h-19h geral@clinica-t.com | www.clinica-t.com | 913 747 437 | Alameda dos Oceanos lote 3.11.07 loja B - 1990-136 Lisboa
28| NP | MOBILIDADE SUAVE
“Bike Mãozinhas” Cicloficina do Oriente Por: João Bernardino
Em mais jovem deliciava-me a andar de bicicleta. Faço parte da primeira geração cujos pais já puderam oferecer uma bicicleta aos filhos, enquanto novos, e nós dávamos-lhe proveito. Nas férias, acompanhado de primos ou amigos, era calcorrear estradas e estradinhas, montes e vales. Mas quando tinha algum problema na bicicleta, o que rezava para que não acontecesse na minha, delegava, com satisfação, no meu primo entusiasta da bicicleta a tarefa “chata” e imprescrutável de a reparar. Estávamos ambos longe de imaginar que, 15 anos mais tarde, eu, o tipo para quem reparar bicicletas era tão interessante como limpar a casa-de-banho, viria a estar envolvido numa cicloficina. Ajudar pessoas comuns, leigas na mecânica da bicicleta, a aprenderem a resolver problemas básicos na sua bicicleta e, sobretudo, a dar-lhes o poder para serem mais autónomas na utilização quotidia-
A Mobilidade Suave tem sido um dos alvos de destaque por parte do Notícias do Parque. O crescente número de pessoas a usarem a bicicleta é bem visível na nossa comunidade. A Cicloficina do Oriente, “Bike Mãozinhas”, é mais uma iniciativa de sucesso, de marca local, que conta com o apoio da Associação de Moradores e Comerciantes do PN e que se realiza na primeira terça-feira, de cada mês, junto à Casa do Arboreto, no Parque Tejo. http://cicloficinaoriente.wordpress.com/
na da bicicleta, é o princípio de uma cicloficina. Na cicloficina aparecem entendidos em mecânica da bicicleta, que voluntariamente ajudam qualquer um a resolver problemas simples como uma afinação de mudanças, uma reparação de um furo ou uma afinação de travões. Mas uma cicloficina é muito mais do que isso. O tipo de cliente mais típico de uma cicloficina é provavelmente alguém que, como eu, utilizou a bicicleta nos tempos de adolescência e que a mudança de interesses e responsabilidades o levaram a armazená-la durante anos, a ganhar pó. O acto de resgatar a bicicleta a este destino, para a voltar a usar, desta vez em ambiente urbano, é um sintoma de uma qualquer vontade de mudança por parte de quem o toma. Uma vontade de mudança que pode ser poderosa, porventura acompanhada de sonhos de uma vida diferente, de procura da liber-
dade, eventualmente de desmaterialização, diversão ou saúde, mas também de um sentimento de exploração do desconhecido que é andar de bicicleta em plena cidade. O encontro de pessoas que partilham destes sentimentos pode dar coerência e chama a esses sentimentos. A partilha de sonhos dá-lhes mais sentido, pode fazer surgir outros novos, ou dar a segurança necessária para os concretizar. É por isso que uma cicloficina, além de um local de reparação e aprendizagem da mecânica da bicicleta, é também um espaço de encontro e realização de sonhos. Traga a sua bicicleta e apareça na Cicloficina do Oriente, todas as primeiras Terças-Feiras de cada mês. Encontre-a também em: http://cicloficinaoriente.wordpress.com/
SEGURANÇA | NP | 29
BENS, VULNERABILIDADE E RISCOS Por: Fernando de Moura
“O tempo que hoje passamos nas nossas casas é cada vez menor, comparado com o que passamos fora. Foi assim necessário desenvolver equipamentos que nos ajudam a evitar acidentes porque nos alertam para eles. Hoje, em quase todas as habitações, existem equipamentos ligados a uma central, que permitem dar um alarme sonoro, para a habitação, para o prédio ou enviar um sinal para telefone fixo ou móvel. As mais sofisticadas permitem ainda informação video online, com os nossos computadores, telefones móveis, iPad’s.” Na continuação do tema, vamos abordar, neste e nos próximos artigos, a segurança safety nas habitações e instalações, a prevenção de acidentes, recordar os procedimentos a ter, em caso de ameaças ou acidentes e indicar os equipamentos mais usados. Em primeiro lugar, devemos verificar sempre as condições de segurança da nossa casa e fazer as melhorias necessárias, para não nos sentirmos inseguros e para prevenirmos acidentes. Para evitar acidentes é fundamental haver prevenção. Tudo o que temos em casa, se não estiver bem arrumado, pode dar origem a acidentes, desde os brinquedos abandonados pelos mais pequenos, aos fios de eletricidade ou de telefone mal fixos, tapetes soltos, etc.. Nos dias de hoje, nas nossas habitações, existem cada vez, em maior número, tecidos sintéticos, carpetes, alcatifas, tapetes, cortinados, etc. São altamente inflamáveis, o que torna uma habitação menos segura e a exigir de nós todo o cuidado e atenção redobrada. O uso de velas, por exemplo, torna-se cada vez mais perigoso, pois basta uma pequena corrente de ar e uma desatenção, para haver um acidente que pode acabar em incêndio. Se é fumador, deve ter o especial cuidado de não fumar na cama e de verificar as pontas de cigarro que deita fora, verificando se as mesmas estão completamente apagadas. O tempo que hoje passamos nas nossas casas é cada vez menor, comparado com o que passamos fora. Foi assim necessário desenvolver equipamentos que nos ajudam a evitar acidentes porque nos alertam para eles. Hoje, em quase todas as habitações, existem equipamentos ligados a uma central, que permitem dar um alarme sonoro, para a habitação, para o prédio ou enviar um sinal para telefone fixo ou móvel. As mais sofisticadas permitem ainda informação video on-line, com os nossos computadores, telefones móveis, iPad’s. Também podem comunicar um problema para as empresas de segurança privada que monitorizam os alarmes e que, se for caso disso, informam as forças de segurança públicas.
Em safety são vulgares os alarmes de detecção de fumos, de fugas de água, de incêndio, de fugas de gás entre outros. Em security os alarmes mais comuns são o controlo de acessos, o controlo de abertura de portas, o controlo de movimentos, o de vidros partidos e o CCTV comando e controlo por TV. No caso de existirem ameaças de Safety nas nossas casas ou instalações, como devemos proceder? Vamos começar por uma das ameaças mais comuns como o caso de fogo. Quais são os procedimentos para o caso de incêndio? Ao detectar indícios de um incêndio como fumo, cheiro a queimado ou estalidos, deve aproximar-se a uma distância de segurança para verificar o que, de facto, está a arder e qual a extensão do incêndio. Deve lembra-se que a sua primeira preocupação deve ser salvar a sua própria vida. Se considerar que pode ajudar, acionando algum meio de combate ao incêndio, como, por exemplo, os extintores, faça-o, mas lembre-se que não é nenhum especialista, por isso saia do local. Feche portas e janelas sem as trancar, feche a torneira de segurança do gás, desligue no quadro elétrico o disjuntor geral e não se preocupe em tentar salvar qualquer objecto. Retire todas as pessoas que estão na habitação, e procure chegar ao rés-do-chão utilizando as escadas, tendo o cuidado em verificar que não ficou ninguém para trás. Não use o elevador, porque, se a corrente for cortada, arrisca-se a que o elevador pare, numa posição que não corresponde a uma porta de saída. Tenha o cuidado de avisar os outros moradores, se achar que tem condições para o fazer. Lembrese que também são seus vizinhos e o fogo pode colocar em riscos as suas vidas e bens. Logo que esteja na rua e em segurança, se tiver telefone móvel, ligue para os bombeiros ou peça ajuda aos transeuntes ou num estabelecimento comercial próximo. Se não conseguir abandonar a habitação e furar o fogo que o cerca, reuna todas as pessoas num
compartimento, mantenha-se próximo de uma janela, grite a pedir socorro e sinalize a sua posição até que a sua presença seja notada. Se no seu andar ou vivenda não existir um plano de evacuação para o caso de ameaças desta
natureza, solicite a um consultor de segurança a elaboração de um, no mínimo, tenha o cuidado de elaborar um plano de fuga, que deve discutir e treinar, com os seus familiares, para que todos saibam o que fazer e qual o ponto de encontro na rua.
ANÁLISES CLÍNICAS Nova Dependência Parque das Nações
Alameda dos Oceanos, Lote 1.07.01 Loja U - Edifício Mar Oriente Tel./Fax: 218 936 119 (Entrada pela Rua do Polo Norte junto ao Campus da Justiça) Horário de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira: 8h00 às 13h00 / 15h00 às 18h00 Horário de Colheitas : 8h00 às 11h00
30 | NP | MARINA
NOTÍCIAS
MARINA
PARQUE DAS NAÇÕES conferindo-lhes a disciplina extremamente necessária para um percurso de sucesso. Nesta embarcação, as crianças aprendem os temas que aprenderiam numa escola básica, com o apoio de jovens professores, mas com o acréscimo de terem, também elas, uma responsabilidade dentro e para com a tripulação. Da Marina Parque das Nações, a embarcação Noah seguirá novos rumos a conquistar, com uma missão maior em mãos, a de educar, formar e integrar, procurando nas pessoas o sentido da solidariedade e da oportunidade.
Hora de ponta em Lisboa? Nós temos a solução…
No passado dia 30 de Setembro, no dia em que acontecia a meia maratona de Lisboa, a Associação Alcochete Extreme organizou a 2ª travessia do Rio Tejo em Stand Up Paddle, com o apoio da Marina Parque das Nações. Com saída da Marina Parque das Nações e, por destino, Alcochete, este evento definiu-se como pioneiro, no que a esta atividade desportiva concerne, para que os participantes pudessem seguir a maratona de um ângulo privilegiado. O Stand Up Paddle é um atividade que consta na movimentação numa prancha “long board” com o auxílio de um remo. Este desporto teve origem no Havai na década de 60, tendo ganho bastantes adeptos pelo esforço físico e exercício localizado que esta atividade comporta. Após o sucesso do evento, que já na edição do ano passado tinha contado com uma enorme afluência, a Marina Parque pensa já na próxima edição, aguardando atentamente pela sua presença, nesta que é uma alternativa desportiva em crescimento. Conheça as facilidades que a Marina Parque das
Nações tem à disposição dos praticantes desta modalidade, porque o Rio Tejo é mais do que um longo curso a perder de vista, mas um caminho perfeito, para uma atividade distinta. Conheça a sua cidade, do lado certo…
O mar, e a educação para os jovens:
A “Arbeitskreis Noah”, ou Grupo de Trabalho Noah, é uma Associação Austríaca que trabalha em prol do Desenvolvimento Social e Terapias da Juventude, ajudando crianças órfãs, ou vítimas de adversidades sociais. No passado dia 20 de Agosto de 2012, a Marina Parque das Nações testemunhou a chegada da embarcação Noah, uma verdadeira escola flutuante onde, os que nela navegavam invadiram a marina de boa disposição e sorrisos rasgados, lembrando uma família unida, contemplando o expoente máximo do significado da palavra “lar”, tantas vezes depreciada. Herbert Siegrist, o fundador desta Associação, criou a “Arbeitskreis Noah” com o objetivo de acolher crianças em sistema rotativo, acreditando piamente que a coexistência destas crianças no
mar é uma escola de vida única, capaz de lhes fornecer capacidades singulares de reabilitação e
Turismo Sénior de qualidade
A Marina Parque das Nações coloca ao seu dispor o programa 60+ Sailing, um programa de turismo sénior que propõe um conjunto vasto de atividades, visando a interação de todas as pessoas com o meio marítimo, independentemente da sua idade. A Vela é um desporto, que pela sua natureza é praticável por todos, sem que o fator idade ou condição física sejam uma condicionante. Basta sentar-se numa embarcação apropriada a cada especificidade, descontrair e deixar o vento levá-lo a bom porto, criando um laço inconfundível entre si e a natureza envolvente. Venha gozar os seus tempos livres num programa que, para além do imprescindível lazer, corresponde às suas perspetivas desportivas, aliando a emoção e diversão que só o rio oferece, à segurança e bem – estar, enquanto constante destas atividades. Poderá optar, de igual forma, por atividades como a Canoagem, Windsurf, ou até por um relaxante passeio no rio, tendo sempre a certeza de que este é um programa feito a pensar em si! Porque o bem – estar não tem limite de idade.
MARINA | NP | 31
Com a Chegada do Outono, chegam as embarcações da ARC
Um novo espaço de comunhão e convívio
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O Edifício Nau da Marina Parque das Nações renovou-se, oferecendo aos visitantes um espaço polivalente que agrega vários serviços de qualidade. Aqui, os seus dias são passados entre bons sabores, relaxe, saúde e bem – estar e as suas noites têm, no Parque das Nações, uma excelente alternativa. Conheça o Private Fitness Club, o novo ginásio de Lisboa, uma nova experiência no que toca à vanguarda desportiva, localizado na ala norte do Edifício Nau.
Trata-se de uma academia desportiva de eleição, dotada com os melhores equipamentos, profissionais experientes e uma envolvente apaixonante, para que o seu exercício físico seja rentabilizado ao máximo e para que uma mente sã e corpo são vão mais além da simples força de expressão. Venha, de igual forma, tomar aquela bebida relaxante de final de tarde, ou para um pequeno-almoço na companhia do sol, que se ergue sobre as manhãs do rio Tejo. Esperamos por si, pois o Edifício Nau é mais do que uma Galeria Comercial. É uma referência para um bom passeio em família, ou entre amigos.
A ARC (Atlantic Rally for Cruisers - World Cruising Club) é uma Associação de navegadores que todos os anos desenvolve várias travessias transatlânticas, com vista ao convívio e proliferando uma maior segurança aos participantes, em navegações de longa duração. Este ano a ARC organiza a “Rally” de 2012, que partindo de Las Palmas (Ilhas Canárias), terá como destino Santa Lúcia, nas Antilhas, num trajeto de cerca de 2700 milhas náuticas, que terão de ser cumpridas entre 14 a 21 dias. Na fase de concentração, as embarcações utilizam várias marinas, indicadas pela ARC, entre as quais se encontra a Marina Parque das Nações. Ser associado da ARC é a forma mais popular de se cruzar o oceano, participando no maior evento náutico transatlântico, que conta com a participação de mais de 200 embarcações. A Marina Parque das Nações agradece este reconhecimento, tudo fazendo para que, todos os anos, seja um porto de abrigo de eleição para quem faz do mar a sua casa, salientando a importância que têm associações desta natureza, para a formulação de uma vasta comunidade de intercâmbio cultural e comunhão de interesses. Saudamos a vossa visita… Os barcos estão de regresso!
“Venha, de igual forma, tomar aquela bebida relaxante de final de tarde, ou para um pequeno-almoço na companhia do sol, que se ergue sobre as manhãs do rio Tejo. Esperamos por si, pois o Edifício Nau é mais do que uma Galeria Comercial. É uma referência para um bom passeio em família ou entre amigos.”
FACES
MULHERES DO PARQUE
32 | NP | PERFIL
Ana, fale-me um pouco de si. A pergunta não é fácil… Adoro ler e estar na praia. Sou mãe de um rapaz e de uma rapariga. A minha área de formação base são as Línguas e Literaturas Modernas. Depois, especializei-me na área do Português e da Análise do Discurso. Sou professora de Língua Portuguesa por vocação e tenho tido a felicidade de já ter trabalhado em contextos e ciclos distintos, nomeadamente no ensino público e no privado; nos ensinos básico, secundário e superior na área da formação de professores.
Rita Carvalho entrevista ANA SOARES
Em termos profissionais a que se dedica, atualmente? Atualmente, leciono a disciplina de Português no ensino secundário, no Colégio do Sagrado Coração de Maria, uma atividade tão estimulante como absorvente, pelo que passo grande parte dos meus dias na escola. Por outro lado, embora a minha atividade principal seja o ensino, a escrita tem ocupado também um espaço privilegiado nos meus tempos livres. Comecei por receber o convite de uma conhecida editora escolar para publicar manuais de Português e, mais recentemente, lancei uma coleção juvenil inspirada em temas e personagens da mitologia grega, em coautoria com uma amiga de longa data, a Bárbara Wong, jornalista e editora no PÚBLICO. Como articulam os temas do interesse dos jovens com a mitologia? No fundo, o objetivo da coleção juvenil Olimpvs.net, para além de promover a leitura, é o de dar a conhecer deuses, heróis e mitos da Grécia Antiga. Por isso, em cada aventura dos nos-
sos cinco heróis, há um mito em torno do qual a ação se desenrola. Acreditamos que esta é uma forma divertida e empolgante de conhecer temas da mitologia e ir ao encontro dos interesses dos jovens. Os dois primeiros volumes - "No Labirinto do Minotauro" e "O Túmulo Perdido" - foram apresentados, em julho, pelo comissário do Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral, e pela diretora do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Maria Cristina Pimentel. As primeiras reações dos leitores têm sido excelentes. E não é difícil escrever para os jovens e adolescentes? Sem dúvida que é difícil! São leitores muito exigentes! Conscientes disso, e porque achamos que os autores também têm de ajustar aos novos suportes de leitura, procurámos adaptar a coleção aos novos tempos. As aventuras do livro continuam no site Olimpvs.net onde, inserindo um código de acesso que surge em cada volume, os leitores podem aceder ao “dia seguinte” das aven-
turas. Os jovens podem ainda conversar com os heróis da coleção numa rede a que poderão aceder através do site. Referiu que era professora por vocação. O que é que a “move”? Como professora sou um reflexo daquilo que sou como pessoa. E aquilo que me move é talvez o desejo de dar o melhor de mim e trazer ao de cima o melhor dos outros. Há uma frase do escritor Afonso Cruz que, numa imagem, resume esta ideia: "Uma corda estica até ao seu comprimento, mas pode passar uma vida dobrada sobre si mesma, enrolada para dentro. Uma corda comprida pode não passar de um pequeno rolo. A nossa vida também é assim, como uma corda. Por vezes estende-se sobre o abismo, por vezes está enrolada na arrecadação. Pode unir dois lugares distantes ou ficar arrumada, dobrada sobre si mesma." Pois o que me move é este desejo de não ser uma corda dobrada ou enrolada sobre mim.
PERFIL | NP | 33
O que mais a marcou enquanto professora? São muitos os momentos que me têm marcado. Poderia falar aqui da experiência do trabalho no ensino recorrente, onde alguns alunos tinham idade para ser meus avós. Poderia falar da espontaneidade dos elogios das crianças mais pequenas. Da empatia com futuros colegas professores e da forma como aderiram a projetos de solidariedade que lhes apresentei. Como é professora de Português, qual a sua opinião sobre o novo acordo ortográfico? O acordo ortográfico, numa perspetiva geral, é uma mais-valia para a Língua Portuguesa. O obje-
“Como professora sou um reflexo daquilo que sou como pessoa. E aquilo que me move é talvez o desejo de dar o melhor de mim e trazer ao de cima o melhor dos outros. Há uma frase do escritor Afonso Cruz que, numa imagem, resume esta ideia: "Uma corda estica até ao seu comprimento, mas pode passar uma vida dobrada sobre si mesma, enrolada para dentro. Uma corda comprida pode não passar de um pequeno rolo. A nossa vida também é assim, como uma corda. Por vezes estende-se sobre o abismo, por vezes está enrolada na arrecadação. Pode unir dois lugares distantes ou ficar arrumada, dobrada sobre si mesma." Pois o que me move é este desejo de não ser uma corda dobrada ou enrolada sobre mim. “
tivo principal de unificar, aproximar e valorizar a nossa língua é, na minha opinião, indiscutível. E as vantagens podem ser enumeradas a partir de diversas perspetivas: económica, comercial, literária, etc.. Todavia, o acordo apresenta algumas dificuldades. Temos “cor de laranja”, mas podemos ter “cor-de-rosa”. Diz a regra que algumas expressões marcadas pelo uso mantêm o hífen. No entanto, esta regra do “uso”, no dia-a-dia, traz algumas dificuldades. No entanto, creio que não é
demais lembrar que não somos os primeiros a viver uma reforma ortográfica. Se, por um lado, a primeira reação é, quase sempre, de alguma estranheza (como acontece em qualquer mudança), por outro lado, não tenho dúvidas de que na próxima geração o acordo estará totalmente interiorizado. Como tem sido a sua experiência como moradora do Parque das Nações? Tem alguma sugestão
que gostasse de fazer? Morar no Parque das Nações é, sem dúvida, ótimo. Ter o rio ao nosso lado é um privilégio. Enfim, várias áreas de melhoria têm sido apontadas, nomeadamente nesta rubrica. Não quero repeti-las, mas posso sonhar um pouco e dizer que gostaria que existisse uma biblioteca à beirario. Este seria, certamente, um local onde gostaria de passar algum do meu tempo livre.
34 | NP | ENTREVISTA
Arte - Terapia Dias 27 e 28 de Outubro, tem lugar, no INSTITUTO PORTUGUÊS DA JUVENTUDE - LISBOA, o 13º CONGRESSO PORTUGUÊS DE ARTE-TERAPIA. Fica a conversa com Lurdes Maneta, moradora do PN, sobre este método de tratamento que liga a terapia à arte.
Se pudesse fazer referência a um caso que demonstre o papel da Arte-Terapia, qual seria o que mais a impressionou, a nível de resultados? Não é que não seja possível falar sobre resultados de um caso particular que se tenha demonstrado impressionante em Arte-Terapia, mas parece-me mais pertinente realçar os ótimos resultados alcançados por esta metodologia terapêutica usada em hospitais psiquiátricos, escolas, sendo mais tarde aberta a quase todas as áreas. Podemos referenciar resultados significativos no desenvolvimento da criança, no equilíbrio do adolescente e numa vida mais satisfatória do adulto. Eu estou a trabalhar com idosos e os resultados registam-se numa mudança que se direciona a uma vida mais adequada e funcional tendo em conta não só a aceitação dos limites que a idade
impõe, mas também a descoberta e uso dos próprios recursos internos para superação dos grandes desafios existenciais. O fazer psicomotor e reflexivo do idoso, em contexto terapêutico, possibilita vivências únicas e irrepetíveis, não como mero espetador ou contemplador de arte, é muito mais que isso, ele é o agente construtor, transformador e o próprio criador da sua experiência estética, esta ao ser consciencializada, ainda que em época tardia da existência, pode tornar-se num modo de vida mais prazerosa e plena. O que a levou a entrar no mundo da ArteTerapia? O que me levou a abraçar este mundo de conhecimento e prática de Arte-Terapia foi mesmo o meu interesse em retomar valores ancestrais signi-
ficativos que tendencialmente vamos perdendo, ou vamos estando menos ligados a eles, para dar lugar ao novo como é próprio da dinâmica e evolução das sociedades e humanidade. Os efeitos catárticos e terapêuticos que as diversas Formas de Arte podem fazer aflorar em nós não são novos, já são conhecidos desde a Antiguidade Clássica. O meu interesse pela Arte-Terapia foi consciencializar a importância de ir beber à fonte de valores práticos mais remotos e primordiais aplicando-os à dinâmica multifatorial da vida contemporânea e à multidimensionalidade do ser humano. Eu tenho formação em Artes aos níveis de desenho, pintura, gravura, escultura, e quando me licenciei em Psicologia o que me ocorreu logo foi unificar conhecimentos. A minha paixão, entre outras, liga-se à Filosofia para melhor entender a existência humana, à Psicologia para compreender os esquemas mentais que subjazem à diversidade de comportamentos e melhorar-me como pessoa e às Artes como fonte de ligação à criatividade revitalizadora de energias psíquicas e físicas que ouso aplicar, no meu dia-a-dia, para aprofundar e amplificar auto-conhecimento, auto-regula-
ção, auto-atualização e auto-realização. Gosto de experiências inovadoras e vivências estéticas que me inspiram para aprender, conhecer, vivenciar e sonhar mais e ao procurar unir e praticar esta diversidade de conhecimentos procurei o mundo da Arte-Terapia. Para as pessoas que não conhecem a Arte-terapia quais os motivos que as levam a irem a este congresso? Eu sinto que todos nós somos seres relacionais de afetos positivos e que a qualidade das nossas relações está na qualidade dos estímulos que emitimos e recebemos, logo a qualidade da nossa vida passa pela qualidade estética e comunicacional das interações e esta é a temática deste Congresso. Neste pressuposto, a motivação maior que posso referenciar é mesmo a importância de conhecer uma metodologia diferenciada da psicoterapia própria da SPAT e consiste na aplicação de Formas diferenciadas de Arte como mediadores que articulam e reforçam não só vínculos relacionais entre terapeuta e paciente, mas possibilitam também outras abordagens à psicopatologia.
ESPAÇO EMPRESAS | NP | 35
Educação: o seu melhor investimento Há cada vez mais procura de cursos de inglês por parte de quem quer trabalhar ou estudar no estrangeiro (ou mesmo em Portugal), especialmente para os niveis mais altos que preparam os alunos para os exames da Universidade de Cambridge: First, Advanced, Proficiency e também IELTS.
A Cambridge School tem nove escolas em Lisboa, Almada, Porto, Coimbra e Funchal e con-
vida-o, este ano lectivo, com início, em Outubro, a iniciar/aperfeiçoar os seus conheci-
mentos em inglês, francês e alemão, investindo em si e nos seus filhos.
Uma certificação do nível de inglês internacionalmente reconhecida, torna-se imprescindível para conseguir um emprego ou um lugar numa universidade no estrangeiro. Saber mais que uma língua enriquece o currículo e é uma mais valia para obter melhores empregos, tanto no estrangeiro como em Portugal. O Cambridge English: First Certificate era considerado um
nível suficiente de inglês para atingir estes objetivos, mas o Cambridge English: Advanced é agora, e cada vez mais, a meta a alcançar. Embora o inglês continue a ser a língua mais procurada, nota-se também um aumento na procura de cursos de alemão e francês. Nos últimos três anos houve um aumento de cerca de 12% no número de alunos inscritos para os exames internacionalmente reconhecidos. Na Cambridge School, para atingir todos estes objectivos, contamos com professores licenciados em Línguas Modernas, por Universidades de países cuja língua materna é a que lecionam e que são titulares de pós-graduações no ensino das suas línguas, a
estrangeiros. Os novos professores passam por um período de formação, quando chegam a Portugal e durante o ano letivo têm “workshops” semanais e são constantemente apoiados por uma vasta e qualificada equipa de directores pedagógicos. A Cambridge School, agora mais perto de si, no Parque das Nações, no Edifício Lisboa, na Alameda dos Oceanos, Lote 2.11.01 AC, junto ao Oceanário. As inscrições estão abertas. Inscreva-se já e garanta o horário que lhe é mais conveniente. Para mais informações, visite o nosso site em: www.cambridge.pt Equipa Cambridge School
36 | NP | ENSAIO
Volvo C70 D4 Por: Jorge Santos Farromba
rodasdoleitor@gmail.com
Às vezes damos por nós a pensar que gostaríamos de ter vários automóveis, mas, por motivos vários, tal não é possível e deparamonos com entraves quando queremos juntar o melhor de um coupé, de um cabrio e de um bom motor diesel. A Volvo, desde há muito tempo, tem dado resposta a esta questão, apostando em manter o C70 , um modelo que tem sabido evoluir dentro da marca, dotandoo dos mais evoluídos argumentos para se assumir como um player de mercado. E o C70 continua a sua evolução, mantendo sempre como bandeira a segurança da marca, o rigor de construção e o cuidado nos detalhes. Para este ensaio, a marca apresentou-nos o seu maior argumento – o D4. Um diesel de 5 cilindros, com 177Cv, associado a um conforto que muitos modelos (mesmo não cabrios) gostariam de ostentar. Tudo isto no maior silêncio! Aliás chega a colocar-se a questão se, pelas estradas que temos, valerá a pena termos um motor com tanta potência. Creio que não vale a pena tanta potência pois pretende-se, acima de tudo, neste modelo, desfrutar do carro e da paisagem. Mesmo quando optamos por conduzir com a capota fechada, os ruídos aerodinâmicos não se fazem sentir, nem o “chiar” ou “contorção” do chassis em curvas ou estradas menos conseguidas. Mas é com a capota aberta que este modelo de 4 lugares deve ser vivido e tem de ser vivido. Conduzi-lo mesmo sem a rede corta-ventos, significa desfrutar de um cabrio bem desenhado, onde o vento não se intromete no interior e onde é possível longos kms a céu aberto, em pleno conforto e deleite pela paisagem. Em termos de motor, torna-se difícil apontarlhe defeitos, tal a linearidade com que se apresenta e a enorme disponibilidade de potência a qualquer regime. E sempre que o calor aperta ou a chuva teima em chegar, a capota rígida resolve qualquer problema. Num modelo tendencialmente sempre evoluído, onde a direção poderia ser um pouco menos filtrada, o C70 assume toda uma postura de conforto e segurança de nível superior, associado a um preço, para esta versão de topo (equipamento e motorização), de 57.000€ (62.000€ com caixa automática).
“Em termos de motor, torna-se difícil apontar-lhe defeitos, tal a linearidade com que se apresenta e a enorme disponibilidade de potência a qualquer regime. E sempre que o calor aperta ou a chuva teima em chegar, a capota rígida resolve qualquer problema. Num modelo tendencialmente sempre evoluído, onde a direção poderia ser um pouco menos filtrada, o C70 assume toda uma postura de conforto e segurança de nível superior, associado a um preço, para esta versão de topo (equipamento e motorização), de 57.000€ (62.000€ com caixa automática).”
VIAGENS | NP | 37
“ A vida é a arte do encontro…”
Vinicius de Moraes
RIO DE JANEIRO
O que visitar:
Corcovado – Cristo Redentor Arcos da Lapa e Santa Tereza Jardim Botânico
Teatro Municipal
Floresta da Tijuca
Praias:
Pão de Açúcar
Arpoador, Barra da Tijuca
Espectáculos:
Les Ballets de Monte-Carlo a 09 e 10 de Outubro Keith Jarret a 24 de Outubro
Renée Fleming a 04 de Novembro
Copacabana, Grumari
Ipanema, Leblon, Leme Prainha
REVEILLON
Recreio dos Bandeirantes São Conrado
Tony Bennett a 29 de Novembro
A festa de passagem de ano na cidade do Rio
de Janeiro está, com certeza, entre as melhores do mundo, principalmente por um detalhe: a
Nora Jones a 16 de Dezembro
Praia de Copacabana!!
“Neste Outono, só fica em casa quem quer” - Preços e condições fantásticas para as suas férias Madeira Especial Novembro Partidas até 30 de Novembro Desde Eur 250,00 Açores Especial Novembro Partidas até 30 de Novembro Desde Eur 360,00 Dubai Partidas até 14 de Dezembro Desde Eur 715,00
Porto Santo Partida até 30 Novembro Desde Eur 466,00
de
Zanzibar Partidas de Outubro a Dezembro Desde Eur 1926,00 Austrália Sydney, Ayers Rock e Cairns Partidas até 27 de Dezembro Desde Eur 4038,00
Itália Roma Partida de 1 a 4 de Novembro Desde Eur 445,00 Japão Tentações do Japão Partidas até 17 Dezembro Desde Eur 3778,00
Brasil Ceará Partidas até 30 de Novembro Desde Eur 1405,00
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Malásia Kuala Lumpur e Langkawi Partidas de Novembro a Dezembro Desde Eur 1821,00
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Costa Rica Partidas até 07 de Dezembro Desde Eur 1597,00
Jordânia, O Tesouro dos Nabateus Partidas até 31 de Dezembro Desde Eur 1055,00
38 | NP | PRAZERES
PRAZERES E ARTE Sugestões por: Ana Catarino - Casino Lisboa
na Galeria de Arte do Casino Lisboa O Casino Lisboa inaugurou, no dia 20 de Setembro, às 18 e 30, a exposição "Royal Flush by ARTinPARK". Tratase de uma mostra que estará patente, até 8 de Outubro, na Galeria de Arte.
Restaurante MoMo
CHAR SIU BAO DE PORCO
Prato típico da cozinha de HongKong, o CHAR SIU BAO DE PORCO é bastante apreciado pelos fãs da carne de porco. Este prato cantonês consiste nuns pãezinhos recheados com carne de porco assada ou grelhada, carne essa que é previamente marinada num molho agridoce que permite apurar o seu sabor. O prato ideal para os dias mais frios que se aproximam. www.restaurantemomo.com
De 20 de Setembro a 8 de Outubro
Exposição "Royal Flush by ARTinPARK"
A Associação ARTinPARK aceitou, mais uma vez, o desafio de se unir para apresentar em exclusivo, na Galeria de Arte do Casino Lisboa, o trabalho de nove artistas, seus associados: Valentim Quaresma, Daniela Ribeiro, Ricardo Quaresma Vieira, Gonzalo Bénard, Ricardo Campos, Cristina Barradas, Mariana Mizarela, Cláudia Conduto e Ana Vioti. As obras são o resultado de uma sinergia criativa, originada pela vontade de vencer. Esta exposição representa o “Royal flush” de cada artista, ou seja, o resultado de processos criativos provenientes de universos genuínos e únicos. A criação vista como um jogo, onde cada etapa é uma aposta, pensada ou feita
por instinto. A ARTinPARK é uma associação cultural sem fins lucrativos, apoiada pela Motor Village e sediada no Spazio Dual na Avenida da República, em Lisboa. Foi constituída com o objectivo de promover actividades para a valorização profissional de artistas e profissionais das indústrias criativas. A Associação disponibiliza espaços para que os seus associados nas áreas de pintura, fotografia, joalharia, moda, instalação, web design, videoarte, artes plásticas, escultura e cinema possam, assim, desenvolver as suas actividades e, simultaneamente, criar sinergias úteis ao desenvolvimento da produção artística. Em conjunto com a Exposição “ Royal flush” estará em exibição, no terceiro piso do Casino Lisboa, uma viatura: o novo Lancia Ypsilon Fashion, cedido pelo Spazio Dual - Italian Motor Village. Esta exposição ficará patente ao público, de 20 de Setembro a 8 de Outubro, de Domingo a Quinta-Feira, das 15h00 às 03h00, e às Sextas-Feiras e sábados das 16h00 às 04h00, na Galeria de Arte do Casino Lisboa. www.casinolisboa.pt
PRAZERES | NP | 39
VINHOS Por: André Ribeirinho - www.adegga.com
Prova Régia Premium 2011 Marquês de Borba 2011 Branco | Bucelas | 4,5 € Tinto | Dão | 5,5 €
A região de Bucelas produz regularmente alguns dos brancos que mais aprecio. Ainda por cima a preços muitos competitivos. Este Prova Régia Premium é um excelente exemplo do melhor que se faz na região.
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O enólogo João Portugal Ramos conseguiu com o Marquês de Borba criar uma das maiores referências nacionais dos vinhos do Alentejo. Muito deste sucesso se deve à excelente relação qualidade-preço deste vinho. A edição de 2011 mantém todas a características que tornam este vinho um vencedor. Concentrado e frutado, mas com uma óptima estrutura e equilíbrio. Um final suculento dá o mote para o imenso prazer que dá beber este vinho. Acompanha de forma exemplar um entrecosto grelhado ou uns secretos de porco preto. Onde comprar: Continente,Pingo Doce,Supercor
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Poças Reserva 2009 Tinto | Douro | 15 €
O Douro é para mim uma das regiões que vinhos mais interessantes produz. Não só sou um adepto de Vinho do Porto (como poderão confirmar em futuras recomendações) como aprecio a riqueza e complexidade dos tintos que hoje são produzidos no norte de Portugal. Este Poças Reserva 2009 tem tudo o que aprecio num tinto do Douro. É rico, expressivo e intenso, mas ao mesmo tempo equilibrado. É um Douro verdadeiramente guloso que pede uma boa refeição. Um borrego (lentamente) assado no forno é um dos pratos favoritos em minha casa e este Douro é dos melhores vinhos que o acompanha. Onde comprar: Supercor
“O enólogo João Portugal Ramos conseguiu com o Marquês de Borba criar uma das maiores referências nacionais dos vinhos do Alentejo.”
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40 | NP | AGENDA
Workshop Miss Saigon
SABORES DE ÁFRICA
“Lar, Doce Lar” no Auditório dos Oceanos Com o Auditório dos Oceanos sucessivamente esgotado, a comédia “Lar, Doce Lar” constitui, durante o mês de Outubro, uma das principais apostas do Casino Lisboa. Pela primeira vez juntos, em palco, os actores Joaquim Monchique e Maria Rueff revelam uma invulgar versatilidade, interpretando numerosas personagens que divertem o público. No espaço cénico do Auditório dos Oceanos, esta mediática dupla de actores partilha, ainda, memórias e confidências e, sobretudo, hilariantes atribulações. Joaquim Monchique e Maria Rueff dão a conhecer o (inconfessável) dia-a-dia da residência “Antúrios Dourados para Seniores de Qualidade”. Encenada por António Pires e assinada pela conhecida escritora Luísa Costa Gomes, “Lar, Doce Lar” distingue-se pela qualidade interpretativa de Joaquim Monchique e Maria Rueff. O cenário é da responsabilidade de F. Ribeiro e os figurinos pertencem a Dino Alves. O desenho de luz é da autoria de Paulo Sabino.
O Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa acolhe, durante o mês de Outubro, a comédia “Lar, Doce Lar”. As actuações decorrem de Quinta-Feira a Sábado às 21 e 30. Aos Domingos estão, também, marcadas representações para as 17 horas. Bilhetes à venda: Casino Lisboa, Fnac,Worten, El Corte Inglés, CC Dolce Vita, Galerias Campo Pequeno, Abreu, CC MMM, CC Mundicenter e em www.ticketline.sapo.pt Informações e reservas Info & Reservas ligue 1820 (24h) Preço dos bilhetes: Às Quintas-Feiras e aos Domingos 10€, 18€ e 20€ Às Sextas-Feiras e aos Sábados 12€, 20€ e 22€ M/12 www.casinolisboa.pt
13 OUTUBRO (17:00-19:00)
Sem dúvida, Marrocos, Angola, Cabo Verde, Moçambique, África do Sul são alguns dos países onde viajamos com mais frequência na Miss Saigon. Para além das proteínas que vamos trabalhar, em conjugação com as ervas aromáticas, são sobretudo alguns dos cereais, como o couscous e raízes, como a mandioca, conjugados com legumes e frutos secos que marcam a riqueza desta cozinha e que nos fazem facilmente viajar até ao deserto.
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: “Provavelmente o melhor peixe fresco de Lisboa” Rua da Pimenta, nº 31 - 1990-254 Parque das Nações
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Entre o Pavilhão Atlântico e a Torre Vasco da Gama
Telefone: 218 961 040
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EMENTAS de GRUPOS
42 | NP | DESPORTO
NOTÍCIAS
Masters Play Tennis 2012 Nos dia 29 de Setembro de 2012, realizou-se os Masters do Circuito Play Tennis 2012, prova esta, que conta com os 8 melhores jogadores de cada escalão. O circuito play tennis tem vindo a crescer ano para ano. Mais jovens apostam neste circuito. O Playtennis tem como função ajudar os jovens atletas numa vertente mais competitiva, assim, ao longo das experiências das várias
Os nossos
CLUBE TEJO
etapas, o jovem atleta sai mais evoluído mentalmente. CIRCUITO ORIENTE Regressa já, em Outubro, no fim de semana de 20 e 21, o Circuito Oriente, Circuito Social de Ténis aberto a todos os utentes da Escola de Ténis Jaime Caldeira. Este ano com uma novidade, a criação de duas divisões, isto porque o número de interessados a querer jogar tem aumenta-
do. O Circuito Oriente é também uma oportunidade para sair de casa e praticar desporto durante uma tarde. Tarde essa que é intensa, mas saudável, pelo número de jogos e praticantes. Podemos dizer que a intensidade se nota muito no convívio gerado por raquetadas, bolas e pontos. O convívio entre os jogos é uma realidade. Venha praticar a sua modalidade preferida, competindo e divertin-
do-se! Inscreva-se!! Jovens ganham torneios Estes últimos tempos foram de sucesso para dois jovens atletas do Clube Tejo que ganharam provas da Federação Portuguesa de Ténis. Tiago Carrapato, atleta júnior e a participar no escalão sénior, venceu o torneio, no Clube Ténis da Portela, ganhando ao experiente jogador Nuno Espinha. Enquanto isso, o Jovem
Craques Nome: Miguel Lopes Idade: 9 Onde treina: Escola de Ténis Jaime Caldeira A melhor vitória: Quartos de final contra Rodrigo Santos, Torneio Racket Center sub 12 Jogador preferido: Roger Federer Livro: Ténis Actor: Kurt Russel Filme: Star Wars Banda: Coldplay Prato: Pizza Fora do prato: Pêssego Quando for grande: Treinador de Ténis Se fosse Presidente da República: Mandava construir mais campos de ténis Sobre os políticos: Falam muito, mas não fazem nada
sub9, Martim Simões, ganhou, também, uma prova da Federação Portuguesa de Ténis designada de smashtour no Clube Ténis da Quinta das flores. Parabéns! O Início das aulas de ténis A ETJC iniciou as aulas do ano 2012/2013. A adesão significativa e de muitos novos alunos confirmou algo que já se vinha a notar no ano anterior: está a apurar-se
um gosto e um reconhecimento nas qualidades desta modalidade. O interesse pelo Ténis está a cativar mais pessoas e uma das grandes razões pela adesão tem a ver com a necessidade de praticar um desporto ao ar livre, aqui, esta modalidade é privilegiada e muitos são os praticantes. O Ténis está, sem dúvida alguma, a ser uma boa solução para o desporto social de muitos adultos. Inscreva-se!
Nome: Ricardo Saraiva Idade:112 Onde treina: Escola de Ténis Jaime Caldeira A melhor vitória: Quartos de final Torneio Santo André Sub 12 Jogador preferido: Janko Tipsarevic Livro: Eragon Actor: “Mr Bean” Filme: A Viagem ao Centra da Terra II Banda: Maroon 5 Prato: Alheira Fora do prato: Gelado de Caramelo Quando for grande: Arquiteto Se fosse Presidente da República: Mandava construir mais campos de ténis Sobre os políticos: Falam muito
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