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ANO XII - NR.69 - BIME ST RAL - FE V13 - DIRE CTOR: MIG UE L FER RO ME NE SE S
MULHERES DO PARQUE SARA ANDRADE E A VOGUE.PT págs. 32, 33
QUAL O MELHOR BAIRRO DE LISBOA? PARQUE DAS NAÇÕES VS BELÉM. CRÓNICA DE JOSÉ TELES BALTAZAR
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Dia 14 de Fevereiro celebrámos o nosso 13.º Aniversário
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EDITORIAL | NP | 3
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SKATE A caminho da zona sul, de skate, cruzei-me, numa rotunda, com um antigo colega. Quase que colidimos. Olhei para dentro do carro. Ele, de fato e gravata, dentro de um Porsche, eu de calções, em cima de um skate.”
O skate foi provavelmente a minha primeira paixão por uma actividade, desporto, modo de vida, como lhe quiserem chamar. Foi o meu primeiro desafio. A minha primeira conquista. Comprei o meu skate com a ajuda dos meus pais e com dinheiro que recebia a lavar carros, nos tempos livres. Num dos carros tinha que aplicar cera, com uma luva de camurça. Era um bom bónus e aproximavame, rapidamente, do skate que namorava naquela mon-
tra do primeiro piso, do Centro Comercial da Portela. Depois de o conseguir, lembro-me, nas primeiras noites, de adormecer com ele debaixo da minha almofada. O cheiro da tinta, da lixa, da madeira.. Adormecia com o barulho das rodas, a rodarem sem parar.. Andar em cima dele foi como voar. Flutuar. Deslizar. Era um sugo de liberdade. Deixar o corpo ir sem ter que dar um passo para o fazer. A essência do corpo a navegar em mar aberto. Cortar o ar como uma faca afiada. Depois da terra veio o ar. Saltar. Saltar aquele muro foi o meu primeiro desafio. A minha primeira conquista. O meu primeiro “consigo ir mais longe”. Consigo superarme. Fazer mais. Ser mais. Quase uma hora (ou mais) a
Com 37, ainda hoje ando de skate. Seja por prazer, no skate park, seja pela necessidade de me deslocar para uma reunião. Seja pelo gozo de uma pausa no trabalho. Simplesmente a descer uma rua ou, simplesmente, a ir em frente a devorar ar. Simplesmente ir, deslizar, desligar da terra.. No outro dia achei piada a um encontro que tive. A caminho da zona sul, de skate, cruzei-me, numa rotunda, com um antigo colega. Quase que colidimos. Olhei para dentro do carro. Ele, de fato e gravata, dentro de um Porsche, eu de calções, em cima de um skate. Na volta também anda de skate... não sei, mas achei piada à forma como nos reencontrámos, quase 15 anos depois da universidade. Há cerca de um ano vi uma fotografia numa revista. Um australiano, de 70 anos, em cima de um skate. Dois sacos de compras, em cada mão, a deslizar pela marginal e simplesmente a sentir o sol e o vento na cara. A caminhar o chão. Pura e simplesmente. “Caminhar o chão sem o pisar”, como dizia aquele velho sábio chinês. Miguel F. Meneses
a partir de
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Tinha 13 anos. Lembro-me de que uma ou duas semanas, depois da queda na rampa, voltava lá, já com a perna submersa em gesso. Não queria saber. Estava farto de estar em casa a ver filmes de skate. Queria andar de novo. As muletas ajudavam a dar o balanço inicial e depois o corpo fazia o resto.
olhar para aquele metro que separava o salto da aterragem. (Onde fica o botão da coragem?) Mas lá consegui. Depois de umas quedas. Mas é mesmo assim. Cair, levantar. Cair, levantar. Bater. Erguer. A vida é feita de desafios, de conquistas. De derrotas. Vitórias. E o skate ajuda-me a sentir isso, em miúdo. Em nada de concreto, na verdade. Em nenhuma competição ou algo do género. Nunca recebi ou perdi uma taça para ter que perceber isso. Não. O skate ajudou-me a sentir, a perceber “o conseguir” no seu estado mais puro. Fez-me sentir. Apenas. O sabor do conseguir. Da confiança. Da conquista.
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FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Cátia Santos; Carmo Miranda Machado; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Teles Baltazar; Marco Neves; Rita de Carvalho. Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919
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AS NOVAS FRONTEIRAS A Freguesia do Parque das Nações tornou-se uma realidade jurídica, no dia 13 de Novembro. A nova freguesia do Parque das Nações é delimitada, a sul, pela Avenida do Marechal Gomes da Costa, a nascente, pelo rio Tejo, a norte, pela margem sul do rio Trancão e, a poente, pela Avenida do Infante D. Henrique, Praça de José Queirós, Avenida da Boa Esperança, Rua do 1.º de Maio e pela linha de caminho-de-ferro. O Parque das Nações passou, assim, a anexar uma parte do território que pertencia aos Olivais (como poderão ver no mapa, em anexo, na página 5). O Notícias do Parque irá, a partir da próxima edição, fazer uma visita guiada pelos novos bairros que fazem, agora, parte do território do Parque das Nações. O bairro da Centieira será o foco da próxima edição.
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6 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
Reunião com a CM de Lisboa
A AMCPN reuniu-se no dia 7 de Fevereiro com uma equipa de técnicos da CM Lisboa, com o intuito de discutir as várias questões que têm preocupado os moradores do nosso bairro. Alertámos a Câmara para várias situações, esclarecemos algumas dúvidas e disponibilizámo-nos para ajudar no que for preciso, para que este momento de transição seja o mais fácil possível para todos. As reuniões irão repetir-se todas as primeiras quartas-feiras de cada mês. Alguns dos assuntos abordados foram: ▪Águas pluviais junto das paragens de autocarros - a CM Lisboa está ciente do problema e está a procurar a melhor solução. A AMCPN irá disponibilizar todo o dossier que discutiu, anteriormente, com a ParqueExpo. ▪Cheiros da ETAR - a CM Lisboa entregou-nos informação da SIMTEJO, relativa a esta questão, assegurando que tudo fazem para minimizar os maus cheiros. A AMCPN irá informar a CM Lisboa sempre que a situação ocorrer. ▪Lombas em zonas críticas - a CML julga mais importante aumentar a consciencialização para o limite de 20 km/h, tendo em conta que as lombas provocam muito ruído. ▪Ciclovia - a CML irá divulgar novidades muito em breve.
▪Escolas Básicas - a CML continua a pressionar o ministério; informou que as obras da Escola Parque das Nações estão previstas para este ano. ▪Centro de Saúde - a CML irá continuar a fazer pressão para que o problema se resolva. A AMCPN alertou para a necessidade de garantir a limpeza do espaço vazio. ▪Feiras e mercados - a AMCPN e o departamento responsável da Câmara irão começar a planear eventos que permitam manter a animação de rua e feiras e mercados. ▪Aparelhos de ginástica - a CML irá procurar patrocinador. A AMCPN irá transmitir o dossier que já tinha sido desenvolvido com a ParqueExpo. ▪Regulação das horas de rega - a CML ficou alertada para a situação e vai estudar as horas mais adequadas, para permitir o usufruto dos espaços pelos moradores. ▪Torre da Galp - a AMCPN apresentou solução para a manutenção do monumento. ▪Antenas de telemóveis - foi discutido o problema. A CML irá tentar, junto dos promotores da antena da Av. da Peregrinação, uma substituição por outra solução; avisa, no entanto, que a antena foi devidamente licenciada e os níveis de radiação estão muito abaixo dos máximos legais.
▪Palmeiras no Condomínio Varandas do Tejo. Houve intervenções por parte da CML, depois de aviso da AMCPN, para erradicar ratos. A situação continua a ser acompanhada. ▪Iluminação. A CML está ciente dos graves problemas de iluminação pública e está a estudar a solução. A AMCPN avisou sobre os vários pontos com problemas e ainda do facto de a iluminação pública estar ligada até muito tarde na área que pertencia ao concelho de Loures. ▪A CML solicitou ajuda da AMCPN para, a breve trecho, reformular e melhorar todo o sistema de recolha de lixo do Parque das Nações. ▪A AMCPN solicitou ainda informações sobre os números de polícia, de forma a uniformizar todo o bairro. A Associação prestou-se ainda para ajudar nesta tarefa, tal como aconteceu aquando da atribuição destes números pela CM Loures. Estas reuniões irão continuar a realizar-se todas as primeiras quartas-feiras de cada mês, para que haja um diálogo entre a Câmara e a Associação de Moradores. Tentamos, assim, alertar quem administra o nosso bairro para os vários problemas que existem e tentamos ainda acompanhar e ajudar, nas nossas possibilidades, para que esses problemas se resolvam.
“▪Cheiros da ETAR - a CM Lisboa entregou-nos informação da SIMTEJO, relativa a esta questão, assegurando que tudo fazem para minimizar os maus cheiros. A AMCPN irá informar a CM Lisboa sempre que a situação ocorrer.”
PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 7
Ser eleitor no Parque é fácil! de Julho para nos recensearmos no Parque das Nações.
Agora que temos uma freguesia, convém sermos todos eleitores onde moramos. Como fazê-lo? É muito simples: basta fazer o cartão do cidadão na morada correcta e ficamos recenseados no Parque das Nações. Por enquanto, a freguesia que fica registada ainda é a freguesia anterior (ou seja, Moscavide, Sacavém ou Santa Maria dos Olivais). Muito em breve, será criado, sem intervenção
dos eleitores, o recenseamento da nova freguesia, com base nas moradas que tivermos registadas no Cartão do Cidadão. Mas, para tal, é essencial que todos estejamos aqui registados e recenseados. Lutámos juntos pela freguesia. Não podemos Não nos podemos esquecer agora perder a voz.N ainda que o recenseamento é interrompido dois meses antes das eleições. Assim, temos até final
Pode fazer o recenseamento sem sair de casa!
Quem já tem o cartão do cidadão, não precisa de sair de casa para alterar o recenseamento! Pode ver a explicação em http://www.senha001.gov.pt /demo_altera_morada.html. O leitor pode ser comprado em qualquer centro comercial.
Viver Sem Solidão Este projecto é promovido pela Cruz Vermelha Portuguesa delegação de Loures e Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, com o apoio da Fundação AXA Corações em Acção. Destinado a Pessoas com mais de 55 anos, que tenham autonomia, residam no Parque das Nações e que queiram inscrever-se no programa “Viver sem Solidão” visando uma melhoria na sua qualidade de vida, através do convívio, lazer, aquisição e partilha de novas experiências e saberes. O Programa é também aberto a outras pessoas de acordo com os princípios da Academia Comenius, bem como a pessoas de comprovadas carências financeiras. O objectivo é Combater a solidão, isolamento e inatividade em que vivem muitos seniores, trazen-
do-os para uma acção construtiva, dentro da sua própria comunidade. Promover equilíbrio físico e psicológico através de atividades físicas e mentais, preferencialmente ao ar livre. Enriquecimento cultural através da partilha de experiências e saberes. Socializar, comunicar, informar… criando espaços abertos de partilha de emoções e vivências diárias. Integração social de pessoas carenciadas. Melhorar a qualidade de vida das pessoas. Uma das novidades para o ano de 2013 são as visitas a pontos importantes de Lisboa, programadas e guiadas pelo Prof. Francisco Pelejão Camejo e que decorrem, na 3.ª quinta-feira, de cada mês. Inscrições no local Contactos: telefone: 21 093 53 15 dloures@cruzvermelha.org.pt / geral@amcpn.com
A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. AMCPN: Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) | Email: geral@amcpn.com | Tlm: 932 037 474 / 932 037 473
8 | NP | ENTREVISTA
APRe! Maria Amélia Ferreira é moradora no Parque das Nações, desde os primeiros tempos. Gosta do bairro, de se manter activa e recentemente juntou-se à APRE! (Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados!). Fica a conversa com esta moradora que tem como missão representar esta associação, no Parque das Nações. Como se ligou à APRE (Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados!)? Assim que foi divulgado o orçamento para 2013, reuni com um grupo de amigos e começámos a pensar que tínhamos que fazer alguma coisa para demonstrar que aquilo não fazia sentido algum. Fiz uma pesquisa na internet para ver se já havia pessoas a mexerem-se nesse sentido. Descobri que a Dr.ª Maria de Rosário Gama (actual coordenadora da APRe!) estava a caminhar nesse sentido e envieilhe um mail. Entretanto respondeu-me a dizer que ia haver uma reunião, em Coimbra, com todas as pessoas envolvidas até ao momento. Escrevi-lhe a dar a conhecer a posição do grupo de Lisboa e, desde então, que estamos a colaborar com eles. Entretanto, ofereci-me para ficar responsável pela zona do Parque das Nações. Contactei a AMCPN e tenho estabelecido contactos, de pessoa a pessoa. O que está a ser feito? Neste momento, a APRE! está a tentar fazer a máxima difusão possível junto das pessoas. E aproveito para divulgar que quem se queira juntar à APRE!, seja morador da zona norte ou da zona sul, pode dirigir-se a mim ou à Associação de Moradores, AMCPN, onde eu acabo por me apoiar muito. Portanto, o que temos que fazer é essa grande difusão para ver se as pessoas aderem a esta causa, porque temos urgência em aumentar o número de associados da APRe! Depois, juntamente com a AMCPN, queríamos, também, fazer uma espécie de levantamento, junto desta faixa etária sénior, para saber quantos vivem aqui, como vivem, sozinhos, acompanhados, etc..
Fale-nos um pouco sobre si. Chamo-me Maria Amélia Ferreira, tenho 62 anos e vim viver para o Parque das Nações logo depois da Expo´98. Gosto muito de viver aqui. Faço tudo aqui. Sou sócia da Associação de Moradores e Comerciante do PN, AMCPN, desde o início. Gosto de me manter activa. Nunca perco um espectáculo do Teatro Camões e descobri, recen-
temente, que existem actividades para pessoas com mais de 60 anos de idade, no Pavilhão do Conhecimento. Actividades verdadeiramente espectaculares, na área da ciência, com pessoas fabulosas. Gosto muito de arte e de me manter activa. Sempre fiz muita actividade social, na área da cidadania.
Como define a APRe! Esta associação vem preencher um espaço que não está a ser preenchido por ninguém. Seremos mais de dois milhões de reformados e 85% têm ordenados abaixo dos 600€. Pretendemos ser uma associação cívica, apartidária, defendendo os interesses dos aposentados, reformados e pensionistas, deste país. Temos que ter uma voz muito activa, porque apesar de estarmos aposentados, somos, ainda, muito activos. Precisamos que a comunicação social nos dê bastante eco para sermos ouvidos. Para terminar, tem algo mais que queira passar para
a comunidade? Gostava de passar um breve comunicado que, de certa forma, resume a missão da nossa Associação: “Porquê a APRe! ? Todos os Aposentados, Pensionistas e Reformados, cumpridas as suas carreiras contributivas, têm direito à sua pensão. Existe uma correspondência directa entre os descontos feitos e o montante mensal que irão receber. Esta pensão não é uma despesa do Estado, mas é uma obrigação do Estado. Se o Estado deixa de honrar o compromisso assumido, se o Estado decide desviar esse dinheiro para outros fins, o Estado quebra a confiança que deveria merecer e não há motivo nenhum para que os Aposentados, Pensionistas e Reformados se calem e acatem esta decisão indigna que os maltrata. Ao longo de uma vida de trabalho, lutámos pela melhoria dos salários sempre a pensar numa reforma decente e numa velhice digna. Criámos expectativas quanto às reformas, acreditámos, depois de Abril, nas obrigações sociais do Estado, nomeadamente, nas questões de assistência na saúde e no pagamento das reformas. De supetão, do dia para a noite, baixam as pensões, reduzem os benefícios da saúde, aumentam os impostos. Subvertem o contrato social há muito estabelecido. Carregam sobre uma faixa muito significativa da população que, fora do mercado do trabalho, dificilmente se conseguem fazer ouvir e que aparentemente já não podem causar estorvo. Para o Governo, somos apenas cidadãos que pesam negativamente na engenharia financeira governamental. Não permitiremos que nos calem. Fomos úteis enquanto força activa – em casa, na família e no trabalho, no País. É absolutamente imprescindível que nos façamos ouvir e para isso precisamos de nos organizar. A APRe! será o nosso porta-voz com uma representatividade e força que terá tanto de inesperado como de autêntico. É preciso que cada Aposentado, Pensionista e Reformado se torne associado e se mantenha informado. Participar é a palavra de ordem. Porque NÓS NÃO SOMOS DESCARTÁVEIS.” Contactos: http://apre-associacaocivica.blogspot.pt e-mail: apre2012@gmail.com
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SEGURANÇA | NP | 11
Proteger do roubo O seu automóvel é um investimento muito importante! Merece ser protegido. Não espere: é preferível proteger-se do roubo que deixar-se roubar. Já há algum tempo havia prometido que falaria da segurança das viaturas. Um assaltante de veículos por norma não tem em vista uma vítima específica, normalmente não estão razões pessoais em causa. A ele não lhe interessa saber quem é o dono de um dado carro. Todos os carros têm interesse para o marginal, por isso... Não facilite!!! Se o seu carro é usado ou novo, se é de modelo vulgar ou fora de comum, se é de modelo recente ou antigo ou se tem fraco valor comercial ou elevado, ENTÃO O SEU CARRO É UM ALVO POTENCIAL. Assim sendo, apenas há que tornar o furto mais difícil e com isso prevenir que o veículo seja subtraído da esfera do respectivo proprietário. Ao tomar-se um conjunto de medidas de prevenção que tornem mais difícil a actuação do assaltante e o furto do veículo, será normal que ele procure outra viatura. Além de fechar o seu carro... − Tranque as portas; − Guarde as chaves sobressalentes em casa ou no seu bolso, mas nunca no interior da viatura; − Substitua os fechos de segurança das portas por hastes finas sem cabeça. É assim praticamente impossível puxá-los com um arame; − Quando estacionar, deixe o lado do motor virado para o local mais visível. Se alguém lhe mexer será mais facilmente detectado; − Mesmo que a sua ausência seja breve, nunca deixe o motor a trabalhar. Nem mesmo num parque de estacionamento; − Use um tampão do depósito de gasolina com fechadura. A maior preocupação deve focar-se em como evitar o furto de objectos deixados no interior do seu carro. A melhor maneira é, sem dúvida, nunca o fazer, mas, se tal não for possível, então: − Feche-os no porta-bagagens, mas faça-o antes de chegar ao local onde vai estacionar, porque pode estar a ser observado. Os marginais utilizam muito o sistema de vigiar os parques, vendo quem guarda objectos de valor na mala do carro e agindo posteriormente com lucro; − Nunca deixe no porta-luvas os documentos da sua viatura, livros de cheques, cartões de crédito, etc... Lembre-se que este local oferece pouca segurança e constitui um dos primeiros "escon-
“A prevenção é a melhor protecção, mas se, apesar de todas as precauções, for vítima de um furto, participe imediatamente à polícia. A Polícia de Segurança Pública possui um serviço de comunicações rápido e eficiente que permite um alerta imediato a todos os seus Comandos e Unidades destacadas assim como às restantes forças de segurança.”
derijos" a despertar a atenção do delinquente; − Em viagem não deixe a bagagem no porta bagagens, quando parar durante a noite, pois o seu peso e a consequente pressão que exerce sobre o sistema amortecedor, são facilmente detectáveis por um "profissional". A prevenção é a melhor protecção mas, se apesar de todas as precauções, for vítima de um furto participe imediatamente à polícia. A Polícia de Segurança Pública possui um serviço de comunicações rápido e eficiente que permite um alerta imediato a todos os seus Comandos e Unidades destacadas assim como às restantes forças de segurança. Quanto mais oportuna e rápida for a sua acção de alerta às autoridades, maiores são as possibilidades de êxito no combate à delinquência. Como se proteger quando circula com o seu carro: − Quando se dirigir para a sua viatura, tenha as chaves disponíveis para abrir rapidamente a porta e tenha em atenção a possível existência de elementos suspeitos junto ao carro; − Quando circular, mantenha as portas trancadas e os vidros total ou parcialmente subidos. Se alguém quiser forçar a entrada, toque a buzina e/ou acenda as luzes repetidamente; − Durante a noite procure utilizar vias de comunicação bem iluminadas e com maior movimento, ainda que para isso tenha que percorrer uma distância maior; − Se se aperceber que o seu carro está a ser seguido, mantenha-se sereno e dirija-se a qualquer instalação policial ou quartel de bombeiros. Se tal não for possível, procure locais de grande afluência de público e de circulação de veículos; − À noite, quando chegar a casa, não estacione sem se certificar que não há elementos suspeitos nas proximidades. NÃO ESPERE: É preferível proteger-se do roubo a deixar-se roubar. Colabore com a Polícia de Segurança Pública! Siga os nossos conselhos!
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MOBILIDADE
12 | NP | MOBILIDADE
Maria da Conceição Cordeiro Bernardino é de Alcobaça e tem 77 anos. Mudou-se para o Parque das Nações, há um ano e meio, onde, desde então, começou a andar de bicicleta. Explicou-nos como a sua vida mudou desde que descobriu este modo de mobilidade suave. Fica a conversa com esta simpática moradora do Parque das Nações que, aos três quartos de século, começou a pedalar. O que mudou na sua vida desde que começou a andar de bicicleta? Mudou muita coisa! Por exemplo: estava a ficar muito barriguda (que não gosto nada) e, desde então, tenho notado uma diferença enorme! Além disso ganhei mais boa disposição ao ver o rio, os passarinhos, as crianças a brincarem... é uma maravilha. Sinto, também, muito mais mobilidade nos joelhos, a caminhar, e o mais engraçado é que, antes da bicicleta, andava com dificuldade! Fazia ideia que iria encontrar tantas vantagens? Não, não fazia. Eu nem sabia andar de bicicleta! Quando vi uma, igual a esta, pensei que seria uma óptima maneira de começar! Com três rodas não há possibilidade de cair! Liguei à minha filha que, logo de imediato, se disponibilizou a comprar uma igual a esta. E, pronto, cá estou, encantada da vida!
Que melhorias podiam ser feitas para quem anda de bicicleta, aqui, no Parque? A única crítica que faço é ao facto de ter que andar, muitas vezes, a fugir dos cocós dos cães. Acho muito bem que as pessoas tenham cães, eu também gosto muito, mas acho mal as pessoas não limparem os dejectos que eles deixam na rua. Por isso tenho que andar sempre a fugir deles para não sujar as rodas. Já aconteceu ter que travar de repente! Quer deixar alguma mensagem de incentivo para
quem não anda de bicicleta? Era bom é que as pessoas, sobretudo pessoas da minha idade, que precisam de se mexer e, em vez de andarem, por exemplo, a tomar comprimidos, seguissem este exemplo. Era óptimo! Ando todos os dias um bocadinho. Para, simplesmente, passear ou fazer compras. Já cheguei a ir ao Vasco da Gama almoçar e fazer compras que depois transportei, aqui atrás, até casa. Já cheguei a andar aqui atrás com os meus netos! Coloquei uma almofada e eles ficaram encantados de andarem a passear com a avó!
O Notícias do Parque continua a divulgar estes depoimentos de forma a incentivar o uso deste modo suave de mobilidade
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Rastreios à comunidade Cerca de 68,5% dos portugueses têm o colesterol demasiado elevado. Os rastreios auditivo e do colesterol são feitos pela Farmácia Parque das Nações que continua a sensibilizar a comunidade para estas questões. em colesterol, como resultado de distúrbios no metabolismo.” Teresa Esteves refere, ainda, que “os pequenos aumentos nos níveis de colesterol podem ser inicialmente tratados, apenas, com mudança dos hábitos alimentares, mas hipercolesterolemias severas geralmente exigem a associação com tratamento farmacológico. O termo hipercolesterolemia refere-se a níveis aumentados de colesterol na corrente sanguínea. Elevadas concentrações de partículas LDL oxidadas, especialmente partículas LDL pequenas, estão associadas à formação de ateromas nas paredes das artérias, uma condição conhecida como aterosclerose, que é a principal causa de doença coronária cardíaca e outras formas de doença cardíaca. Em contraste, as partículas de
Cabeleireiro Unisexo
O rastreio auditivo teve lugar no dia 27 de Fevereiro, mas serão realizados outros, nos próximos tempos. O rastreio do colesterol será no dia 18 de Março, entre as 9h e as 18h30.Teresa Esteves, directora técnica desta farmácia, explica que “na alimentação humana, o colesterol é encontrado nas gorduras animais e todos os alimentos que contêm gorduras animais possuem colesterol, ao passo que os alimentos que não contêm gorduras animais são isentos de colesterol ou possuem quantidades inexpressivas. Das principais fontes de colesterol, na dieta, incluem os ovos e a carne de vaca. Deve-se observar, no entanto, que o colesterol pode ser sintetizado no organismo humano em grandes quantidades, mesmo com uma dieta vegetariana ou pobre
by Geni
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HDL têm sido identificadas como um mecanismo pelo qual o colesterol e mediadores inflamatórios podem ser removidos do ateroma. Os valores de HDL aumentados estão relacionadas com taxas menores de progressão e até mesmo de regressão dos ateromas. Teresa Esteves conclui, ainda, que “segundo os últimos dados da Fundação Portuguesa de Cardiologia, 68,5% dos portugueses
têm o colesterol demasiado elevado. O colesterol em excesso, especialmente o LDL, é um dos principais factores de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. E sabendo que dois em cada três portugueses têm o colesterol alto, temos que alterar os nossos hábitos para evitar este flagelo.” Farmácia Parque das Nações Telef: 218 947 000
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NORTE QUAL O MELHOR BAIRRO DE LISBOA?
Já havia referenciado a iniciativa editorial da Revista do Expresso “Os Melhores Bairros para Viver em Lisboa”, desenvolvido em forma de ranking. Classificação à parte, decidi comparar o Parque das Nações com Belém que sob o mote “Entre a História, o Tejo e o Verde” foi escolhido como “a zona mais fantástica para viver”. Por coincidência trata-se de dois bairros situados em extremos opostos da cidade que foram recuperados e modernizados a partir de outros tantos eventos. A Exposição do Mundo Português, em 1940, e a Expo dos Oceanos, em 1998. PARA USUFRUIR? Em termos turísticos e culturais, torna-se difícil competir com um espaço que engloba dois monumentos património da humanidade Unesco (Torre de Belém e os Jerónimos), o CCB, o Padrão dos Descobrimentos e oito museus. Ainda assim, o Pavilhão Atlântico, o Teatro Camões (alberga companhia de bailado), o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento, a Torre Vasco da Gama (em breve abrirá o restaurante panorâmico 360º), a Torre da Refinaria, o Casino e o desocupado Pavilhão de Portugal, deixam-nos bem representados junto dos visitantes. As duas zonas apresentam entre si mais similaridades, algumas singulares em Lisboa. A privilegiada ligação ao Tejo através de frentes ribeirinhas de eleição, com zonas de recreio náutico, sobranceiros hotéis de luxo e profusão de áreas ajardinadas. O tráfego rodoviário corre fluído sem grandes problemas de trânsito ou estacionamento e os polos de diversão noturna, situam-se em áreas não residenciais. Ah! E ambos são bairros ministeriáveis, em Belém reside Assunção Cristas, ao passo que, por cá, reside Álvaro Santos Pereira. A Oriente, situa-se a maior frente de rio de Lisboa, embelezada por jardins e manchas arborizadas. Todas bem cuidadas ao contrário do estado deplorável do relvado da Torre de Belém. Comporta um inédito passadiço que permite andar por cima da água, e o seu percurso serpenteia desde o sapal do Trancão até à nossa Marina, também única na cidade. Sim, a ocidente, os ancoradouros são em meras docas sem serviço de marinhagem. Nos hotéis a vantagem vai para o esplendoroso Myriad (uma das 5 unidades no PN, estando outro em construção) face ao acolhedor e prazenteiro Altis Belém. PARA VIVER? No que respeita a ensino, na área de ação de Belém, encontram-se 3 estabelecimentos do Top 10 das escolas e uma delas, a Secundária do Restelo, é pública. Por aqui, falta a conclusão da escola do PN e a construção de escola básica, a
norte do território. Quanto a rankings, quer a Vasco da Gama quer os vários colégios privados de excelência, são instituições recentes, mas com tempo lá chegarão. E se não temos universidades multidisciplinares, desde cedo o Parque acolheu as escolas superiores de Enfermagem e de Tecnologia da Saúde, ao lado de Residência Estudantil e da Pousada da Juventude. Por outro lado, um terço da população da envelhecida Belém tem mais de 65 anos, mas entre nós a renovação geracional está assegurada. Fruto da juventude dos casais locais, o índice de natalidade é ímpar a nível nacional. O edificado é moderno e foi raro o arquiteto de referência que não deixou obra no Parque. Assim como monumentos vividos e utilizados, sejam eles edifícios emblemáticos de habitação ou de equipamento e serviços. Todos servidos por um inovador sistema automático, para recolha por sucção dos resíduos urbanos diferenciados. Um terço da área total do PN são espaços verdes, com a maioria das artérias arborizadas e não como em Belém, onde só as avenidas residenciais do Restelo as têm. PARA TRABALHAR? O Parque constitui uma nova centralidade pela mistura perfeita entre habitação, comércio e escritórios, onde sem atropelos, se cruzam cerca de vinte mil habitantes com mais de 5.000 trabalhadores e muitos visitantes em recreio ou em negócios. Os últimos atraídos pelas feiras e eventos da FIL. O sucesso foi e é de tal ordem, que instaladas no PN, estão, além dos tribunais e das finanças, estão empresas do PSI20, sedes, delegações, representações, filiais, escritórios e lojas, de todos os ramos da atividade comercial e empresarial. Nenhuma marca ou restaurante quer estar out
deste boom negocial, sustentado no poder de compra populacional. Se as nomeasse todas, o espaço deste artigo não seria suficiente. Sem esquecer que foi por Oriente que a capital conseguiu inverter a tendência atraindo empresas sediadas em Oeiras, caso da Microsoft. Para isso contribuíram a rede de transportes e os acessos privilegiados às principais vias nacionais e urbanas. Na intermodal da Gare do Oriente, passam 4 linhas de comboio, e de lá saem Expressos para todo o país e para a Europa. É servida por inúmeras carreiras interurbanas e autocarros da Carris e, ainda, pela linha Oriente do Metro, entretanto acrescentada até ao aeroporto. Em Belém a falta do Metro é compensada por modernos elétricos. De início, tive a oportunidade de aliar a vivência ao trabalho sem sair do bairro. Ambiciono voltar a essa cómoda condição que me permita fazer como vejo a muitos de vós, deslocar-me rapidamente até ao local de trabalho, sem utilizar automóvel. Para terminar, faço minhas as palavras da Carmo Miranda, numa das suas crónicas: “GOSTO DO MEU BAIRRO. HABITO-O DESDE 98. NÃO O TROCO POR NENHUM OUTRO DE LISBOA OU ARREDORES.”
Nota – Até agora o Parque das Nações tem sido um exemplo para Lisboa e não só, do que é urbanizar com visão e sustentabilidade um espaço de referência, gerido com cuidado por uma entidade nacional que aproveitou, e bem, um evento extraordinário. A Expo 98 ainda está presente na nossa memória e foi o mote para desenvolver com sucesso uma “cidade” bem à frente da cidade, a que agora pertence por inteiro. Apesar das dificuldades para retirar as tais placas tarifárias de táxi, estou ciente de que a CML tudo fará no sentido de assegurar a boa prestação dos serviços públicos e a manutenção possível do equipamento, até à tomada de posse do executivo local. Para já louvo a abertura do município em aceitar o desafio da AMCPN para, regularmente, reunir com moradores interessados em partilhar a sua experiência comunitária. Através desta experiência, os técnicos camarários inteiram-se das pretensões da população quanto aos melhoramentos e empreitadas a encetar. Mas a única certeza é que todos nós expoentes, pela primeira vez, podemos decidir pelo voto, qual a melhor equipa para zelar pelo destino futuro do nosso Parque. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras - piso 2 - lojas 2151/58 - tel. 213 880 282)
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HUMAN HABITAT 2013 Mentora do “Living Lab” apresenta o modelo, dia 4 de Março, no Oceanário Considerada por muitos como a “mãe” do modelo “Living Lab”, continua a explorar todas as potencialidades do modelo de colaboração nas diversas áreas das actividades humanas e a observar como está a ser aplicado e a surtir efeitos no mundo inteiro. O modelo “Living Lab” proporciona uma comunicação franca e aberta entre “stakeholders” de setores complexos e transdisciplinares, sempre com o objectivo de introduzir abordagens abertas e colaborativas para permitir ir mais longe no design e na inovação. O tema em palco irá assentar na forma como as empresas, as agências públicas e académicas, as comunidades, o empreendedorismo social, os designers, as redes sociais e os cidadãos no geral, poderão colaborar na resolução dos maiores e mais actuais desafios da sociedade. Seija Kulkki argumenta que a Europa tem a oportunidade única para transformar as suas fundações sociais e económicas. No entanto precisamos de aprender a nos organizarmos em torno da resolução de problemas – podendo desta abordagem nascer novos modelos e ecossistemas de inovação aberta que permitem a partilha de valores às escalas local, regional,
nacional e global. Um desafio relevante é como gerir a investigação, o desenvolvimento e inovação colaborativa e estratégica em torno das alterações climáticas, do envelhecimento populacional, do bemestar, da eficiência energética, da pobreza, da modernização do trânsito e de outros serviços e infraestruturas, garantindo sempre a segurança das nossas sociedades. O projecto Human Habitat, da autoria da Construção Sustentável® em parceria com o Oceanário de Lisboa, tem como principal objectivo criar uma plataforma aberta de comunicação dedicada ao tema das Cidades Sustentáveis” e conta, este ano, com um total de sete conferências mensais que culminam, em Dezembro, numa mesa redonda emitida na Antena 2. Toda a informação sobre o programa, os oradores convidados e inscrições, pode ser consultada em www.humanhabitat.pt. Conferência “Trabalhar em conjunto para um
mundo melhor?” Data: 4 de Março, às 18h30 Local: Auditório “Mar da Palha”, Oceanário de Lisboa Condições: O número de participantes em cada
sessão é limitado à lotação da sala Preço: Acesso livre mediante pré-inscrição Informações e Reservas: T: 219 616 646; e-mail: mail@humanhabitat.pt Orador convidado: Seija Kulkki
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A VIZINHANÇA
“E uma avaliação das relações de vizinhança pode ser um importante indicador da qualidade de vida no nosso bairro. E deixem-me que vos diga: no nosso, a qualidade das relações de vizinhança passa no exame com mérito.”
"Mais vale um vizinho à mão que ao longe nosso irmão." (Provérbio Popular) Segundo a definição do dicionário consultado, vizinhança é o conjunto de pessoas que moram perto. A palavra "vizinho" vem do latim vicinu, que significa "próximo, que mora perto, vicinal, da aldeia". E, segundo diz o povo, os bons vizinhos fazem parte da família. Ora, nem mais. Há mesmo o Dia do Vizinho que se comemora a 23 de Dezembro, mas que por cá, nos passa ainda totalmente despercebido. A mim não. Gosto de sair de casa e de me cruzar com a vizinhança. Gosto de ouvir o som do piano, tocado a meio das tardes, no andar de baixo. Gosto que o som de uma bateria em fúria entre pela minha janela aos domingos à tarde. Gosto de ir pedir coentros à
vizinha do lado. Gosto de observar a vida da minha janela. O vizinho que vai passear os cães, a senhora que procura o seu gato que sai de casa todas as noites para uma passeata, o casal que passeia o filho ainda bebé, as crianças que vimos nascer e já cresceram... ou a vizinha de cima, já quase irmã, que nos oferece flores quando nos sente a escurecer... A boa vizinhança faz-nos falta e recomenda-se. Esquecemo-nos mesmo da sua grande importância no que a questões de segurança diz respeito. Nos sítios pequenos, este papel desempenhado pelos vizinhos é fulcral. Nas grandes cidades, temse perdido. Mas já os nossos antepassados tinham a clara noção do papel preponderante de uma boa vizinhança quando diziam «mais vale um mau ano que um mau vizinho»! E uma avaliação das relações de vizinhança pode ser um importante
indicador da qualidade de vida no nosso bairro. E deixem-me que vos diga: no nosso, a qualidade das relações de vizinhança passa no exame com mérito. Gosto de me cruzar com os vizinhos. De cumprimentar e ser cumprimentada. Desta familiaridade própria dos sítios pequenos. De chegar ao café mais próximo e ser recebida com bons dias e boas tardes e como está e como tem passado…. Ou melhor ainda, ser recebida com a pergunta: Então a vizinha este mês vai escrever sobre o quê no Jornal Notícias do Parque? Os vizinhos são assim uma extensão da nossa vida, das nossas relações, dos nossos afetos… E há vizinhos de muitas nacionalidades diferentes. O Parque das Nações tem cada vez mais estrangeiros a habitá-lo, o que faz todo o sentido. Por isto mesmo, é cada vez mais frequente encontrar pes-
soas de outros países no supermercado, no café, nas ruas... Este cosmopolitismo, que aqui se vive, transporta-me para outras coordenadas e, talvez por isso, tenha dado por mim, há dias, a constatar que vivo rodeada de estrangeiros. Comecei pelo meu prédio onde, no piso inferior habita uma simpática família com 3 filhos que falam alemão… No primeiro andar, uma senhora sul-americana com duas crianças… No terceiro piso, um casal de asiáticos… No prédio ao lado, os espanhóis… Perto, perto, uns ingleses… No meu próprio piso, outra estrangeira... oriunda do Alentejo profundo (que sou eu). É assim, a vida no parque! Carmo Miranda Machado
(Escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
“A Caminho da Luz” Na realidade, a via espiritual é tão gratificante que nem todos a procuram. E só não a procuram, porque o que é belo tem como base o infinito e nunca o material ou o palpável. Mas, enquanto que o progresso pode ser apenas para alguns, a conversão pode ser para todos. Em rigor, o ser humano não se pode elevar sem passar pelo seu mundo mais profundo, isto porque ele é sempre mais do que pensa ser, apesar de não poder ser ele a dizêlo! O ser humano é aquele que ao descobrir que é grande, procura tornar-se pequeno ou humilde perante os outros. A grandeza está no admitir a fraqueza e nunca em valorizar o pouco que se faz pelos outros ou por uma comunidade, visto que no universo aquilo que há de mais singular é o nosso próprio ser. Quem normalmente se exalta por tudo ou por nada, mais cedo ou mais tarde será humilhado. Quem se humilha, normalmente, será exaltado. Para quê o culto da personalidade exacerbada ou da necessidade de protagonismo por tudo o que se faz, quando um sábio prudente mastiga muito o pouco conhecimento que tem? Mas, na vida nada é novo, tudo está por descobrir.
Desde logo, e como homem livre e de bons costumes, questiono porque não procurar o Caminho da Luz ou do aperfeiçoamento da moral? Desta feita, note-se que o próximo é alguém que pode sentir o mesmo que nós. Até porque um irmão, um amigo, um colega ou um companheiro é alguém que quer caminhar como nós. O destino é apenas a consciência do que o ser humano vive e da maneira como vive. O importante não é palpável, mas é ao palpável que a maioria das pessoas dá importância. O pior da vida não são os problemas, mas sim o modo como os vivemos. A parte boa dos problemas é o facto de serem o ponto de partida para a mudança ou o trampolim para a sua resolução. A dor de ontem deve ser o grito de esperança de amanhã. Quem caminha, por vezes, não se apercebe da profundidade de fazer caminho. Quem acredita procura a luz que, pouco a pouco, vai iluminando quem anda na escuridão. Na verdade, é na escuridão que se cresce, porque na luz tudo se torna mais claro. Além disso, a fé não está na luz da vela, mas sim na maneira como ela é acesa, ou então, naquilo em que acreditamos. Por outro lado, quem espera e não alcança, forta-
lece-se com o passar do tempo. Por vezes, tornase mais fácil dar muito a quem tem pouco, do que dar pouco a quem tem muito. Em rigor, quem vive com pouco sabe viver na abundância, mas quem vive na abundância não sabe viver na penúria. O conhecimento não dá respostas, a sabedoria não levanta questões, a luz dá tudo isso. Quem ama na verdade, não olha para trás. Amar é o prazer eterno de adorar. Adorar é o privilégio de estar no mundo com os outros. A amizade é dar sem esperar nada em troca, o amor é quando nos entregamos. O nosso mundo interior e exterior fazem parte de um campo de atividade contínuo, único e unificado, que são verdadeiros ao seu tipo. O mundo exterior é o espelho da pessoa em relação aos outros e o mundo interior o reflexo daquilo que pensamos e sentimos, isto porque as pessoas de boa vontade e bem intencionadas apenas procuram o bem comum e respeitam o coletivo sem esperar qualquer tipo de retorno. Além disso, a luz da sabedoria divina inflama a beleza das planícies, cintila as águas, e ordena tudo com retidão. À medida que avançamos nas nossas vidas, ela dá-nos a capacidade de tomarmos as decisões certas, em vez de darmos palpites às
cegas. O nosso espírito não está só em nós, mas em todos os outros seres e em tudo o que existe. O ser humano quando procura o caminho da luz não se perde, pois continua a descobrir os novos rumos que a própria vida ajuda a construir. Para se viver no mundo de hoje é preciso ter uma grande capacidade efetiva ou uma relação estreita com os que influenciam o presente e se propõem construir um futuro. Mas, sem se perceber o porquê, estas relações são sempre difíceis. Isto porque o essencial, a ética, os valores e os bons costumes, são tópicos difíceis de conseguir na sociedade das pessoas que, infelizmente, não se abrem aos outros ou apenas pensam nelas. Em síntese, é preciso que o Ser Humano tenha uma nova maneira de ver a verdade profunda do que está por detrás da ilusão da vida quotidiana ou do mundo material e, ao fazê-lo, é preciso levá-lo a descobrir o seu verdadeiro destino… e o modo como pode dar-lhe forma. Sim, este é o Caminho da Luz para a realização e, finalmente, para o aperfeiçoamento do ser humano. Artigo de opinião por: Hirondino Isaías
(ao abrigo do novo acordo ortográfico)
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Nomeação Internacional A ERA Expo/Portela foi nomeada internacionalmente, após ter conseguido, em 2012, o melhor resultado a nível nacional. Fomos falar com a equipa desta empresa local sobre o facto de terem conseguido, em contra-ciclo de um cenário de queda nacional, registar um dos melhores anos de sempre. oportunidades desaparecem muito rapidamente do mercado e, neste sentido, é importante estar preparado para decidir e deixar de lado as hesitações. imóvel, ou na compra e posterior arrendamento do mesmo) e o Casa Pronta ERA (um produto chave na mão, que possibilita a construção de um imóvel no terreno do cliente, no prazo máximo de um ano, com custos ajustados às necessidades do cliente e com a equipa ERA a assegurar todos os pormenores, quer de construção, quer de burocracia). Aproveitando a “onda” de crise generalizada, direccionámos também as nossas atenções para clientes internacionais, que aumentaram significativamente a procura de imóveis em Portugal, especialmente no Parque das Nações. Tivemos também um acréscimo de clientes investidores, direccionados para o arrendamento, tendo inclusive sido recentemente lançado o serviço ÁS da ERA – Arrendamento Seguro da ERA, um serviço alinhado com a nova lei do arrendamento, que assenta em 3 vertentes: 1 Referenciação dos inquilinos, que identifica os que têm menor risco de incumprimento, através de um sistema independente de qualificação profissional, autorizado pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD); 2 - Garantia de pagamento ao proprietário, até 12 meses, para rendas mensais até 3.500€, em caso de incumprimento do inquilino; 3 Assistência ao Lar, uma plataforma de comunicação entre o senhorio e o inquilino para a resolução de problemas que possam ocorrer na casa.
Numa altura em que este mercado está em acentuada queda, como explicam os resultados positivos que tiveram? Os nossos resultados são consequência do enfoque e dedicação da nossa estrutura de mais de 35 pessoas, sem esquecer o apoio da ERA Portugal, com o lançamento de novos serviços, como é o caso das parcerias desenvolvidas com a banca, com imóveis provenientes de diversas entidades bancárias e condições de financiamento muito vantajosas, na medida em que oferecem um conjunto de vantagens importantes, como a possibilidade de financiamento até 100%, um spread bastante competitivo, a isenção de custos de avaliação e a isenção das despesas de dossiê. Foram desenvolvidos, também, o “CARE - Casas de Alta Rentabilidade ERA” (um serviço dirigido exclusivamente a investidores particulares e institucionais, que pretendam obter uma elevada rentabilidade através da compra de um
O Parque das Nações pode ser considerado como um mercado diferente da maioria do nacional? Que tipo de desvalorização houve (se é que houve) nos imóveis? O Parque das Nações é, de facto, um fenómeno, explicável pela sua pluralidade de serviços e fáceis acessibilidades, juntamente com a sua zona ribeirinha, onde os jardins e espaços de lazer se distribuem ao longo da sua ciclovia. Tendencialmente, a zona da Expo é muito procurada, quer por compradores (para habitação própria) quer por investidores (muitos deles numa óptica de comprar para arrendar). De uma forma geral esta zona de Lisboa é das mais procuradas pela enorme diversidade de oferta (preços e tipologias) e por ser mais resistente às flutuações do mercado e, nestes casos (pelo facto de haver muitas vezes mais procura do que oferta), o cenário é de valorização segura. Pelo que é comum verificar-se que as melhores
Numa altura de crise e com al gum as lojas a encerrarem, no Parque, que su gestões dão aos outros empresários para conseguirem contrariar a ten dênci a, como foi no vosso caso? Em tempos de crise, a resposta passa por mobilizar toda uma estrutura para uma rápida adaptação à mudança, reforçando a disponibilidade ao Cliente,
Dos 4 meses aos 6 anos
COLÉGIO PARQUE DAS NAÇÕES
INSCRIÇÕES A B E R T A S Creche e Jardim de Infância
T: 21 893 40 50 TMN: 96 937 11 22
Hospital Cuf Descobertas Alameda dos Oceanos Rua Pedro e Inês
O que representa esta nomeação? A ERA Expo/Portela foi a melhor loja em 2012 num universo de 200 lojas ERA a nível nacional, encontrando-se nomeada para o ERA IBC (International Business Conference) 2012, International Awards, Prémio atribuído pela casa mãe, ERA EUA, isto é, estamos entre as melhores lojas de cada um dos 50 países nomeados para este prémio. O profundo conhecimento da zona, resultante do know-how adquirido ao longo dos nossos 12 anos de experiência no mercado do Parque das Nações, o óptimo trabalho efectuado pelos nossos colaboradores, de forma dedicada e exemplar, bem como a aposta na Direcção Comercial certa, contribuiu para os excelentes resultados alcançados pela ERA Expo. Por esta razão, o sentimento actual é de orgulho. A ERA Expo, num contexto de incerteza e indefinição da economia nacional, conseguiu ser uma empresa em contra ciclo e registar um dos seus melhores anos de sempre. Este sucesso reflecte a confiança dos nossos Clientes nas nossas 3 lojas, ERA Expo, ERA Expo Sul e ERA Olivais. Para o consumidor é muito importante poder confiar numa empresa que responda às suas necessidades de forma credível, eficaz e profissional.
sem esquecer a dedicação ao projecto e muito trabalho! O sucesso de uma empresa passa também pelo investimento na contínua formação dos nossos recursos humanos, bem como em acções de recrutamento agressivas para captar os melhores profissionais da área. Encontramo-nos, neste momento, numa fase de recrutamento de Angariadores Imobiliários e Directores Comerciais, apostando na continuidade da expansão do nosso projecto na zona Oriental de Lisboa, que é a nossa casa!
Pavilhão do Conhecimento
NOVAS CONDIÇÕES Torre da Galp
Oceanário
I N G L Ê S C U R R I C U L A R J U D O : B A L L E T : E X P R E S S Ã O DR A M Á T I C A P R O T O C O L O C O M O O C E A N Á R I O
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SUL
Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
O que pensam os moradores?
Ao longo de várias edições temos vindo a “dar voz” aos residentes e aos trabalhadores da zona sul. Desta vez escolhemos 3 casais residentes e questionámos sobre o que gostam na Zona Sul e o que gostariam de ver implementado ou melhorado. Susana Carreira e João Correia
lentes professores e uma ótima qualidade de ensino. É uma pena não estar concluída, o que priva os alunos, que já a frequentam, de condições estruturais que é suposto existirem numa escola. Considero prioritária a conclusão da escola existente. O Parque das Nações Sul também merecia uma boa pastelaria com fabrico próprio e uma intervenção na frente do edifício Ecrã, no sentido de permitir um corredor com estacionamento.
Ginásios e escolas de dança dedicados a crianças (após os 7 anos) e adolescentes. Lara Próspero e Ricardo Salgado
Escola Básica Parque das Nações ganhou o projecto Ciência Viva
Olga Gamboa e Alberto Nunes
Lara Próspero 38 anos People Manager, Microsoft Reside no Parque das Nações Sul desde 2005 Trabalha no Parque das Nações Sul desde 2008 Susana Carreira 42 anos Advogada Reside no Parque das Nações Sul desde 2000 Trabalha no Parque das Nações Sul desde 2009 Vivo e trabalho no Parque das Nações Sul, o que considero um privilégio. Desloco-me a pé de casa para o escritório e para a escola da minha filha mais nova que frequenta a Escola Básica do Parque das Nações Sul. Gosto do ambiente de bairro e de usar os espaços de comércio e serviços que aqui existem. Gosto da oferta de espaços culturais e de lazer, embora sinta falta de um parque de recreio para crianças com mais de 5 anos. Aprecio os espaços verdes que existem, mas não gosto de tropeçar em dejetos caninos que alguns donos ainda não se dão ao trabalho de recolher e depositar nos recipientes disponíveis. A Escola Parque das Nações é para mim uma referência no que respeita ao corpo docente, à qualidade de ensino, ao ambiente e aos seus colaboradores. Concluir a escola tal como está projetada no papel, é, quanto a mim, o aspeto mais importante a melhorar no Parque das Nações Sul. De resto, uma freguesia já tão populosa, justifica a existência de oferta de ensino público até ao 12º ano, já que a sobrelotada Escola Vasco da Gama só tem até ao 9º ano. João Correia 51 anos Engenheiro Civil Vive no Parque das Nações desde 2000 Gosto do ambiente do Parque das Nações Sul e sobretudo da Marina e da qualidade arquitetónica dos edifícios. Contudo é desolador ver cada vez mais espaços de comércio e serviços a encerrar. A escola básica do Parque das Nações tem exce-
Olga Gamboa 45 anos Psicóloga educacional e diretora da Teen Academy do Parque das Nações Sul Reside na zona Sul desde 2006 Trabalha no Parque das Nações Sul desde 2010 Como residente no Parque da Nações e por me identificar com o espaço, iniciei um projecto profissional na área do acompanhamento escolar com vista a contribuir, principalmente, para o bem-estar da comunidade local. Alberto Nunes 43 anos Economista Reside na zona Sul desde 2006 Do que gostamos no Parque das Nações: Espaço de lazer para realizar atividades com a família, principalmente com as crianças; A tranquilidade do espaço envolvente, especialmente na zona Sul; A diversidade do espaço arquitetónico; A organização do espaço (arquitetura dos edifícios, a forma harmoniosa como se interligam as várias zonas, os espaços verdes). O que gostaríamos de ver alterado no Parque das Nações: Mais espaço dedicado ao estacionamento; Mais comércio local, uma vez que há muitos espaços comerciais desocupados; A construção da 2ª fase da Escola Parque das Nações; Maior número de transportes públicos para vários locais da cidade de Lisboa; A construção de uma escola secundária; Existência de uma biblioteca e ludoteca; Existência de um anfiteatro para atividades diversas: concertos para crianças, palestras para pais, etc.;
A freguesia que ficará registada é a anterior (ou seja, Moscavide, Sacavém ou Santa Maria dos Olivais), mas brevemente será criado, sem intervenção dos eleitores, o recenseamento da nova freguesia. Recorda-se, também, que o recenseamento é interrompido dois meses antes das eleições.
Do que mais gosto na zona sul: os prédios baixos e a calmaria das ruas, mesmo aos fins de semana; Do que não gosto é de um espaço como o Parque do Cabeço das Rolas estar totalmente desaproveitado e o estaleiro permanente em que se transformou o terreno onde será instalada a 2ª fase da escola do PN. Ricardo Salgado 37 anos Diretor, TEKEVER Reside no Parque das Nações Sul desde 2006 Trabalha no Parque das Nações Sul desde 2011 Do que mais gosto na zona sul: a ligação ao Rio através da Marina, com a entrada guardada pela antiga torre da refinaria, o melhor exemplo de que a arte se faz do engenho do homem. O que menos gosto na zona sul: da forma como está desligada de espaços vizinhos, a Oeste, pela linha do comboio e, a Sul, pelo baldio dos depósitos da refinaria e a falta de transportes públicos rápidos.
Já podemos votar para a nossa freguesia. Está recenseado?
Estar recenseado nesta zona é determinante para que os residentes consigam eleger os órgãos para a sua nova freguesia. Como em outubro vão decorrer as eleições - e vai ser a primeira vez que vamos eleger os representantes da freguesia do Parque das Nações gostaria de recordar que, para quem não está recenseado, basta fazer o cartão do cidadão com a morada actual. Um dos locais próximos para o realizar será no campus da Justiça.
No âmbito do programa "Pais com a Ciência", promovido pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, a Associação de Pais da Escola Parque das Nações candidatou-se com o projeto "Há Ciência no Parque", tendo sido aprovado e financiado na sua totalidade, no montante de 5.000,00€. O objetivo do projeto passa pela criação e implementação de um Clube de Ciência na EBPN que pretende: - Desenvolver nos alunos uma atitude de interesse e gosto pela ciência; - Estimular a curiosidade científica dos alunos e motivar para a aprendizagem; - Motivar os alunos para a interpretação dos fenómenos do dia-a-dia, recorrendo à ciência. Este projeto, destinado principalmente a alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, pretende criar, com a colaboração de professores, pais, encarregados de educação e todos aqueles que queiram colaborar, um espaço de divulgação, discussão e experimentação científica onde os alunos tenham um papel ativo em todo o desenvolvimento do projeto. Para tal, será criado um laboratório móvel – o "Ciência sobre Rodas" – que possa vir a ser utilizado pelos alunos nos vários espaços físicos disponíveis. O laboratório móvel "Ciência sobre Rodas" incorporará todos os equipamentos necessários para a realização de uma série de experiências que, de acordo com os conteúdos curriculares a desenvolver pelo professor titular de turma, constituirão desafios/ sugestões lançadas pelos alunos tendo por base a perceção, a análise e o entendimento de um conjunto de fenómenos do quotidiano. O contrato do projeto foi já celebrado entre a Ciência Viva e a APEPN, sendo previsível que o seu início na Escola decorra ainda durante o mês de fevereiro, desenvolvendo-se as atividades até junho de 2014. A APEPN criou recentemente uma página no facebook e convida os pais, encarregados de educação e a comunidade do Parque das Nações, em geral, a visitarem-na através do link http://www.facebook.com/AssociacaoPaisEscolaPa rqueNacoes?fref=ts. Escrito pelo novo acordo ortográfico
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UMA OBRA DE TODOS NÓS As obras para a construção da Igreja do Parque das Nações arrancaram, no início deste ano. Sabe como pode contribuir para um projecto que “é de todos nós”? O Pároco Paulo Franco diz-nos como.
Alçado Sul
Alçado Sul
Alçado Norte
Apresentação - Alçados Sul e Norte
Des. Nº
Fase
Comunicação Prévia
Escala
Requerente
Fábrica da Paróquia de Nª Srª dos Navegantes ARQUITECTURA - D.O.G., Direcção, Organização e Gestão, Lda.
Alçado Norte
Data
27-01-2012
A0.02
1 : 500
Complexo paroquial - Parque das Nações - Loures R. Dª Estefânia, 98, 1º Esq.
1000 - 158 LISBOA
tel / fax 213147090
22| NP | ENTREVISTA
“Só do ano passado foi-nos creditado, desses 0,5%, 22.000€ e no ano anterior 18.000€. Não custa nada a ninguém. A pessoa apenas decide que, daquilo que paga ao Estado de impostos, 0,5% vão para esta associação. E que sabe que está a ajudar algo concreto, que conhece e que pode usufruir, que tem a ver com os filhos, com os conhecidos. Não custa nada. Passem pelo nosso site, vejam o número de contribuinte da navegar e ajudem, porque nós acreditamos que, com a população que temos, este valor podia duplicar ou triplicar rapidamente.” MATERIAIS DAS FACHADAS
A B C D E F G H I J L M
Material base 1 (soco) Material base 2 (anexos) Material base 3 (igreja) Caixilharia dos vãos Guardas metálicas Grades dos vãos Grelhas Escada exterior Escadarias Elementos singulares Chaminés Coberturas inclinadas
pedra ou cerâmico cinza escuro quente reboco pintado cor branco sujo pedra bege clara alumínio cor oxidado - ferrugem aço cor oxidado - ferrugem aço cor oxidado - ferrugem lâminas de cor igual à da parede circundante cobertores e espelhos em pedra clara cobertores em calçada, espelhos em lancil de pedra clara betão à vista, tinta semi-opaca ou opaca metal de cor oxidado - ferrugem metal de cor entre o cinza e o esverdeado do zinco
Haverá só três gamas de cor aplicadas aos diferentes materiais exteriores: uma no soco das edificações, cor cinza escura quente; outra na parte alta dos volumes de tons claros entre o branco sujo e o bege claro; outra, cor de cobre oxidado ou equivalente que se aplicará nos elementos singulares (vãos, serralharias, etc)
47,06
39,06
Esquema - 1: 1000
27,0035,00
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J
10,20 18,20
7,86
15,86
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7,55 15,55
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14,65
6,60 14,60
5,40 13,40
5,40
3,50
11,50
C
B
B
B
B
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A A
A A
G
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J A I
C:\Users\JMC\Documents\CAD\NSN\NSN_CParoq_3M.rvt
O orçamento inicial previsto teve que sofrer um corte, certo? Sim. O projecto inicial tinha um orçamento que estava entre os 6 e 7 milhões de euros. Feito um estudo financeiro, apurou-se que era impossível conseguir cumprir esse orçamento, por causa da situação económica em que o país se encontra hoje. O projecto foi, então, revisto para não ultrapassar os 3 milhões de euros. Conseguiu-se subtrair mais de 3 milhões de euros. Depois do concurso lançado aos empreiteiros, conseguimos fechar com a Alves Ribeiro por 2.950.000€. Dentro deste orçamento temos alguns materiais que foram oferecidos, por alguns membros da comunidade que estão ligados a empresas que fornecem materiais de construção e que vão conseguir abater mais cerca de 50.000€ a 100.000€. Nestes valores não estão incluídos a execução do projecto de arquitectura e o terreno que foi adquirido, à Parque Expo, cuja última tranche, de 10.000€ será paga, em Julho. Fica concluído o
C
15-03-2012 21:35:47
Quanto tempo vai durar a obra? As obras terão um período máximo de 15 meses para a conclusão da Igreja com a possibilidade de esse período ser encurtado. Em Outubro ou Novembro, irá estar concluída uma das fases da Igreja onde irá estar a funcionar a parte pastoral e, provisoriamente, a parte do culto.
A J
-2,055,95
pagamento dos 260.000€ do terreno. Até agora, a comunidade conseguiu pagar todos os custos inerentes a este projecto: terreno, projecto e parte da empreitada. Estamos muito satisfeitos com isso. Pensamos que o custo final, que esta obra vai ter, representa um valor simpático e que a comunidade tem capacidade financeira para, nos próximos 20 anos, amortizar a totalidade do investimento. Tudo vindo dos donativos e das actividades que a Paróquia veio desenvolvendo? Sim, dos donativos e das actividades de angariação de fundos como a Corrida do Oriente, Arraial e outras que fomos fazendo e mais outras novas que iremos fazer. Temos essas actividades que são, quer para a comunidade mais presente na Paróquia, quer para outros membros da comunidade, que participam, apenas, mais nesses eventos sociais. Depois temos um ofertório que
é no segundo Domingo, de cada mês, e que é especificamente para este fim.Temos a campanha dos porquinhos mealheiros, que as pessoas vão enchendo, em casa, e que são abertos uma vez por ano. Temos aquelas caixas que estão espalhadas por algumas lojas, aqui do bairro. Temos uma forma de contribuição mensal através de um sistema de débito directo. Estamos a falar numa ordem de grandeza, por ano, através de todas estas iniciativas que referi, de cerca de 100.000€. Obviamente que não é suficiente. É sempre preciso ter novas ideias. No final de um baptismo a família é convidada a dar um contributo à igreja, conforme a sua possibilidade e a sua vontade. As pessoas que frequentam e que contribuem para esta Paróquia sabem que estão a ajudar uma causa, a construir uma infraestrutura que não é para os outros, mas que é para si. A Igreja que se vai construir é para esta comunidade humana que
vive o Parque das Nações e as pessoas sabem que, também, é da sua responsabilidade ajudar a construir algo que é seu, dos seus filhos. Onde eles vão ser educados através de uma proposta educativa válida, com moral, com valores. Seja através dos escuteiros, da catequese ou de outras iniciativas que a Paróquia vai promovendo. Esta contribuição é uma ajuda para que existam condições para uma melhor educação dos seus filhos. Para um encontro e um ambiente social saudável para os jovens. Um templo onde, também, os adultos se possam encontrar. Portanto, estão a contribuir para algo que faz parte da sua vida e que é, também, da sua responsabilidade, do seu dever e, obviamente, para seu benefício. Sentimos muito isso, por parte das pessoas. Que estão a ajudar a si próprias respondendo àquilo que, também, procuram. E é neste dinamismo que vamos sentindo a generosidade de todos.
É uma comunidade que tem vindo a crescer bastante? A vida da Paróquia é muito mais do que a missa ao Domingo ou que a catequese. A vida da Paróquia é tudo isto de que temos estado a falar. É bonito perceber que a Paróquia vai muito além do culto. Vejo isso com muita alegria e esperança. É muito bom quando lutamos pela construção de uma comunidade. Estou aqui há sete anos e meio e quase que vi esta Paróquia nascer e é muito reconfortante e entusiasmante acompanhar este crescimento. Muitas pessoas não terão noção do movimento que existe à nossa volta. Temos cerca de 140 crianças no escutismo, com cerca de 80 em lista de espera. Gostaríamos de dar respostas a todos, mas não conseguimos. Temos cerca de 500 crianças na catequese. Cerca de 100 adultos em propostas de formação e de caminhada, semanais. Cerca de 70 jovens em propostas de caminhada, seja através do pro-
H
Notas: As cotas de nível com triângulo cheio são relativas ao piso da Igreja; as cotas de nível com triângulo vazio são cotas absolutas (Datum de Lisboa). Ver localização dos cortes na planta de cobertura, des. A1.06.
Alçado Geral - Sudeste Fase
Comunicação Prévia
jecto de voluntariado missionário, em Portugal ou no estrangeiro. Para além das cerca de 1.500 pessoas que frequentam as celebrações dominicais. Temos, depois, a quantidade de pessoas que passam, por exemplo, pelo arraial, por onde passam cerca de 6.000 pessoas ou na corrida do Oriente, com cerca de 3.000 participantes ou noutras iniciativas em que as pessoas vão participando. Temos consciência de que a Paróquia acaba por ter uma expressão nos milhares de pessoas que aqui vivem. Ver este crescimento entusiasma-nos, dá-nos esperança e alegria pelo trabalho que vamos fazendo. Têm aqui um lugar onde se podem encontrar a si próprios ou com alguém. Onde bebem aquela água de que necessitam para saciar a sua sede que, por vezes, é tão grande, no Mundo em que vivemos. É por isso que vale a pena construir esta nova Igreja. Requerente
Fábrica da Paróquia de Nª Srª dos Navegantes ARQUITECTURA - D.O.G., Direcção, Organização e Gestão, Lda.
Data
08-0
Complexo Pa
R. Dª Estefânia, 98
ENTREVISTA | NP | 23 Como podem as pessoas contribuir? O primeiro passo é perceber isto: não estão a ajudar algo de outros. Gostava de frisar isto muito bem. Quando passo na rua sou confrontado, como todos nós, com os pobres que nos pedem ajuda. E nós ajudamos e é bom que continuemos a ajudar, porque a responsabilidade da dignidade humana, passe ela pelo saciar da fome ou pelo tapar do frio, é não só da responsabilidade de quem tem essa vida, mas da responsabilidade de todos os que participam na vida humana. Independentemente do erro ou maluqueiras que ele tenha feito, nada me impede que o ajude a matar a fome. Todos temos essa responsabilidade. Mas nesse caso sentimos que estamos a ajudar algo que não é nosso. No caso da Igreja a ajuda não é essa. Não estamos ajudar algo que não é nosso. Estamos a responsabilizarmonos com algo que é nosso. E este é o primeiro passo que é necessário dar e que é o primeiro passo da ajuda. Não é pegar em 10, 50 ou 1000 euros e fazer uma transferência para a
conta da Igreja. Não. O primeiro passo é sentir que aquilo que vamos dar é uma responsabilidade nossa. É para construir algo que é nosso. Porque vamos precisar dela, mais cedo ou mais tarde. Seja para essa pessoa, para os seus filhos, seja para aqueles que fazem parte da sua vida. Estou a falar de uma população que é católica e tendo em consideração que cerca de 90% da população portuguesa é católica, mesmo que não vá à missa todos os Domingos, são pessoas que baptizam os seus filhos, que celebram o matrimónio, que quando algum familiar chega ao termo da sua vida, neste mundo, precisam de ter um espaço para velar o seu ente querido (neste momento no PN não existe capela mortuária, com a Igreja iremos ter duas). No fundo, todos nós vamos precisar e estamos a contribuir, a ser responsáveis por uma coisa que é nossa e que efectivamente usamos. Mais ou menos, mas usamos. Este é o primeiro passo da ajuda: ajudar a nós próprios. A perceber o nosso lugar neste equipamento do Parque das
Nações, desta comunidade humana. Depois isso concretiza-se em coisas materiais como, por exemplo, com a ajuda monetária, que é, obviamente, necessária. O encargo anual que a Paróquia vai ter andará à volta dos 220.000€. Isso só é possível com uma generosidade, uma contribuição e uma co-responsabilidade muito grande de toda a comunidade. Costumo dizer, a quem tem empresas, que, se calhar, têm uma empresa não para ganhar para si, mas para permitir que algumas pessoas possam ter um trabalho, para que a sociedade se desenvolva, para permitir a evolução da humanidade e isso é uma responsabilidade muito grande. Todos nós, com aquilo que temos, temos uma responsabilidade muito grande e somos chamados a administrar isso com inteligência, sabedoria, caridade e com atenção para com a humanidade. Uma comunidade cristã insere-se nessa responsabilidade que temos de ter uns com os outros. É olhar para a Igreja como olhamos para a nossa família. Como se ela fosse uma extensão da nossa família. Se numa família existe o dever
de sustentar os filhos ou de partilhar os bens, também somos chamados a ter esse dever na comunidade que formamos, na comunidade a que peretencemos. Esta é uma consciência que é importante ter. Às vezes, dar, por exemplo, 10€ no ofertório parece muito dinheiro, mas gastar 20€ num DVD que se vê uma vez e depois fica arrumado em casa, já parece pouco. Tem a ver com a importância que damos às coisas. O primeiro passo é dar uma importância a esta causa e depois colaborar. Como? Seja no ofertório do segundo Domingo do mês, seja através de transferências bancárias. Todos estes donativos são passíveis de um recibo que a Igreja pode passar ao abrigo do mecenato religioso e que tem benefícios fiscais, em sede de IRS. Por outro lado temos a associação NAVEGAR, uma IPSS desta paróquia, que pode beneficiar daqueles 0,5% que podemos doar, através da declaração de IRS, sem ter quaisquer custos. Se conseguirmos ajudar a NAVEGAR permitimos que se poupe
de outro lado, podendo canalizar esse dinheiro para a nova Igreja. Basta irem ao nosso site (www.paroquia-navegantes.org) onde temos toda essa informação. Só do ano passado foi-nos creditado, desses 0,5%, 22.000€ e, no ano anterior, 18.000€. Não custa nada a ninguém. A pessoa apenas decide que, daquilo que paga ao Estado, de impostos, 0,5% vão para esta associação. E sabe que está a ajudar algo concreto, que conhece e que pode usufruir, que tem a ver com os filhos, com os conhecidos. Não custa nada. Passem pelo nosso site, vejam o número de contribuinte da Navegar e ajudem, porque nós acreditamos que, com a população que temos, este valor podia duplicar ou triplicar rapidamente. E outras formas? São muitas as formas de as pessoas poderem ajudar. Há pouco falei dos materiais que foram doados. Se conseguirmos mais materiais podemos abater ainda mais no custo da empreitada. Por exemplo, alguém que conheça uma empresa de carpintaria que está disposta a oferecer
50% dos custos dos bancos para a Igreja. Vamos, também, lançar em breve uma lista do equipamento que a Igreja vai ter, desde os sinos ao altar, que vão ser feitos e que têm um custo. É para quem quer oferecer algo concreto e que depois vai ter uma placa a dizer, por exemplo: “A família tal ofereceu o sino ou o altar.” Vamos lançar essa listagem de materiais com tudo, desde valores mais baixos aos mais altos. Podemos ter uma família que queira oferecer o altar da Igreja, a pedra do altar da Igreja custa, por exemplo, 2.000€. Essa família oferece e depois colocase a placa a dizer que ofereceu esse equipamento. São formas concretas de as pessoas poderem contribuir e ajudar. Basta querer. O primeiro passo é querer. Quando queremos uma coisa inventamos maneira de a conseguir. Em tudo na vida é assim. Pelos sinais que tenho tido sinto que a comunidade quer muito este equipamento, esta mais-valia e vai manifestar esta sua vontade de forma muito significativa. Eu já estou a notar isso.
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Marina do Parque das Nações
DIÁRIO DE BORDO ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
As Velas de Luz da Lusitânia
Na última edição do Notícias do Parque, foi publicado um excelente artigo sobre a história do Parque das Nações, da autoria do Professor Carvalho Rodrigues, proprietário da Canoa da Marinha do Tejo - Ana Paula – residente no Pontão G – (Golf) da Marina do Parque das Nações. No referido artigo faz-se referência à aguarela que a Pan Am encomendou ao artista John McCoy, para assinalar a abertura da Rota entre Lisboa (Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo) e Nova Iorque (Port Washington). Na aguarela, podemos ver duas Embarcações do Tejo envergando Velas Vermelhas que, nessa altura, abundavam no Tejo.
A Libertação da Via da Água
No dia 5 de Janeiro de 2013, no Centro Náutico Moitense, fez-se história, ao repetir-se este processo milenar para tingir e, dessa forma, proteger as velas de algumas das Embarcações da Marinha do Tejo, entre as quais, as da Canoa Ana Paula, que reside na Marina do Parque das Nações. Aqui fica o registo do processo de tingimento, ilustrado por algumas imagens.
Após a secagem as velas são sacudidas/batidas para libertarem algum excesso de material. Posteriormente são lavadas com água doce. (Figura 5)
O almagre e o óxido de ferro vermelho são dissolvidos em água doce que é colocada previamente em ebulição dentro de uma caldeira com a capacidade adequada para receber as velas (Figura 2).
Figura 1 Aguarela do Dixie Clipper, pintada para assinalar a 1ª carreira aérea transatlântica, Nova Iorque – Lisboa, em 29 de Junho de 1939Estas Velas avermelhadas já eram conhecidas um século antes de Cristo, e são testemunhadas pelo Poeta Romano Caio Valério Catulo, quando nos seus poemas referia: “Lá vêm as velas com cor de ferrugem da Lusitânia”. A cor avermelhada era conseguida através de um processo de tingimento utilizando Almagre que é uma argila usada em olaria e que é abundante em toda a península ibérica. Aliás, algumas terras portuguesas têm o nome “Almagreira”, devido à intensa exploração desta argila para olaria e ainda, como pigmento, nas fábricas de tinturaria. De facto, há mais de dois mil anos, as velas das embarcações dos Lusitanos, mais tarde, dos Portugueses, eram tingidas com Almagre e Óxido de Ferro Vermelho, para evitar a contaminação do pano com os fungos que afetavam as Velas durante a altura das chuvas e de maior humidade do ar. Este processo de tingimento das velas, que herdámos da Lusitânia, foi largamente utilizado em Portugal quando ousámos dar destino ao Mundo e fizemos a Descoberta - “só há um Oceano e é possível ligar toda a Humanidade por Estradas do Mar” - e ainda, quando, durante séculos, utilizámos de forma intensiva a “Via da Água” para o transporte de pessoas e bens, assegurando a comunicação entre os locais das nossas Costas e Estuários.
Chegados ao final do dia, toda a equipa que acompanhou, registou e ajudou na reprodução deste processo milenar associado ao tingimento das Velas de Luz da Lusitânia, pousou para a fotografia. (Figura 6)
Após dissolver o material dando origem a uma solução de cor avermelhada, as velas são mergulhadas na caldeira e mantidas neste ambiente de fervura durante cerca de 20 minutos. (Figura 3)
De seguida retiram-se as velas da solução para depois serem estendidas ao Sol, naquilo que se poderá chamar a fase de secagem. (Figura 4)
Se virdes a Ana Paula ou outra Canoa da Marinha do Tejo, a navegar na frente ribeirinha do Parque das Nações, envergando Velas de Luz da Lusitânia, lembrem-se que, naquela embarcação, vão mais de 2000 anos de história de uma portugalidade que também passou pelo Parque. Numa Quinta em Beirolas por volta do ano 1430, vivia Pêro Gonçalves, o grande Mestre dos Tréus, ou seja, o especialista em fazer as Velas que envergaram as Naus e Caravelas dos Portugueses, quando andávamos a dar destino ao Mundo. Estas Velas Vermelhas ou Velas de Luz da Lusitânia trazem também a esperança para a “Libertação da Via da Água”, consubstanciada num acesso facilitado ao meio aquático e seu uso sem restrições nos nossos rios e estuários, que é fundamental para o desenvolvimento de uma cultura marítima que suporte e dinamize o Regresso ao Mar dos Portugueses. Deste Manifesto para a “Libertação da Via da Água”, estão empenhados a Marinha do Tejo e muitos outros companheiros mareantes, entre os quais, a Associação Náutica da Marina do Parque das Nações.
Desde a realização da Expo’98 que se fala abundantemente do Regresso ao Mar dos Portugueses. Ultimamente, e face à crise onde, lamentavelmente, estamos mergulhados, dá-se cada vez mais ênfase à importância da economia do mar para o desenvolvimento económico de Portugal, nas diversas vertentes e atividades que o mar representa para o nosso País, como sejam, o transporte marítimo e portos, a construção e reparação naval, os recursos vivos e não vivos, o ambiente e a sustentabilidade, e, ainda, o direito sobre o mar. Inúmeras são as conferências que têm vindo a acontecer nestes últimos anos, ou seja, poderemos dizer que entrámos no 15º ano de produção de Powerpoint’s (1) de sensibilização, mas que, até ao momento, tiveram um magro resultado, relativamente àquilo que seria expectável em termos da evolução da nossa cultura marítima. No ano passado, quando o Creoula e o Santa Maria Manuela visitaram o Parque das Nações, um jornalista pediu-me que o levasse de barco à Via da Água, para poder tirar umas fotografias aos dois Lugres no Cais do Parque das Nações, com a malha urbana do Parque como fundo. Quando o Jornalista comentava que apesar da excecionalidade do nosso estuário éramos a única embarcação, naquele momento, a navegar, falei-lhe na quantidade de conferências que têm vindo a ser realizadas ao longo da última década para a dinamização da nossa cultura marítima, às quais, aliás, já tinha deixado de assistir, dado que, a única coisa que mudava era o Powerpoint (1). O Jornalista nessa altura olhou para mim, sorriu um pouco, e disse-me: Olhe que eu tenho ido a todas e, nestas últimas, já nem o Powerpoint(1) muda…! Recentemente, numa entrevista que dei à TSF no âmbito do Programa “Mar de Negócios”, fiz questão que a entrevista tivesse lugar na Via da Água, ou seja, a navegar no estuário do Tejo. Era apenas um dos muitos entrevistados pela TSF, no âmbito do Programa “Mar de Negócios”, muito embora, tenha sido o único a propor a realização da entrevista na Via da Água. Chegados ao fim da entrevista aproei de novo à Marina do Parque das Nações e, nessa altura, o Jornalista pediu-me para lhe tirar uma fotografia pois não sabia quando seria a próxima vez que teria uma tal oportunidade. Isto revela bem que, apesar de tudo aquilo que os entrevistados disseram ao Jornalista, que era desta vez que iríamos regressar ao Mar, que o nosso Mar estava repleto de potencialidades, que até já tínhamos descoberto, na Nazaré, as maiores ondas do Mundo, o Jornalista, à cautela, optou desde logo por tirar a fotografia, pois não sabia quando seria a próxima vez…!
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VEJA O VÍDEO EM NOTICIASDOPARQUE.COM
De Janeiro a Outubro do corrente ano, estão a decorrer, no “Auditório do Mar da Palha” do Oceanário de Lisboa, as “Conversas sobre o Mar”. O local dista menos de 100 jardas do Mar da Palha e menos de uma milha náutica do Cais de Cabo Ruivo e da Marina do Parque das Nações. No entanto, no Site VOXMAR que, na Internet, suporta este evento, na página de divulgação - “Como Chegar”, as alternativas são: Metro, Comboio e Autocarro. Não existe assim qualquer referência para quem queira chegar ao local, de Barco. A Via da Água através do Mar da Palha, não é considerada uma via adequada para chegar ao Auditório do Mar da Palha, para “Conversar sobre o Mar…”! Muita razão tinha assim o Jornalista da TSF quando fez questão de tirar a fotografia no final da entrevista. Ou seja, nos últimos anos, passou-se do alheamento à contemplação, e, na área molhada, pouco ou nada acontece. Existe, de facto, apenas contemplação e a Via da Água está vedada à ação. Basta olhar para o estuário para perceber que está tão deserto como estava há uma década atrás, quando arrancou a produção dos Powerpoint’s (1) sobre a necessidade de Portugal regressar ao Mar. Há cerca de 60 anos, no Tejo, entre a Foz e Vila Velha de Rodão, existiam 3400 embarcações que durante séculos asseguraram “o transporte” entre os diferentes portos das margens do rio. Uma embarcação era sempre vista como um “meio de transporte” para deslocação na Via da Água, fazendo jus à nossa tradição de povo de marinheiros. A ligação à água fazia parte da cultura reinante e os
acessos ao plano de água eram permanentemente mantidos e melhorados. Depois da construção das principais pontes sobre o Tejo, a legislação produzida, ao longo dos últimos anos, vedou completamente a possibilidade de um habitante da margem do rio poder utilizar a sua embarcação como um “meio de transporte” na Via da Água, e obriga a uma classificação como “embarcação de recreio” que, naturalmente, não faz qualquer sentido. Esta legislação sobre a navegação de recreio foi, assim, tornando-se cada vez mais vasta, constituindo hoje uma teia que aprisiona o acesso à Via da Água. Dois prestigiados juristas mais diretamente responsáveis pela aplicação do Direito sobre navegação marítima de recreio, fizeram uma compilação sobre esta legislação e publicaram o livro “Legislação da Náutica de Recreio” onde referem, no prefácio, ser um resumo dessa legislação, mas que tem, nada mais nem menos, do que 416 páginas…! Para além deste polvo legislativo que os sucessivos Governos dos últimos anos não foram capazes de simplificar, ou sequer de alterar uma vírgula, as barreiras arquitetónicas impostas pelos desígnios da construção, dificultam cada vez mais o acesso à Via da Água. Se não existir de novo uma vivência em termos de utilização da Via da Água, semelhante àquela que existia no passado, dificilmente conseguiremos sentir de novo o mar nas nossas veias e reconhecer o seu enorme potencial para o futuro económico do país, e assim recuperarmos a nossa dignidade perdida e a independência nacional.
Dê as boas-vindas à
Primavera
gelado artesanal gelado de soja e de leite de arroz crepes saladas tostas cafetaria e pastelaria sumos naturais batidos -
Rua Ilha dos Amores, lote 4.08.01 loja P (ao lado da escola Vasco da Gama) Parque das Nações (norte) 1990-118 Lisboa - Telefone 21 893 60 60 emanha.lisboa@gmail.com - www.emanha.pt
É por isso que a Sociedade Civil vai levar à Assembleia da República o seu “Manifesto para a Libertação da Via da Água”, para que, em todos os Estuários e Rios do nosso País, a utilização da Via da Água seja efetuada de forma tão facilitada como a da Via Terrestre, suportada em acessos facilitados a partir das margens e simplificando de forma significativa a legislação associada, a qual, deverá estar pautada pelo princípio de que uma embarcação na Via da Água é um meio de transporte, da mesma forma que o é uma viatura, na Via Terrestre.
(1) - O Powerpoint, tal como o Excel, por vezes referido pelo Senhor Ministro Vítor Gaspar, são marcas registadas da Microsoft Corporation. As falhas, em termos dos resultados a atingir, decorrentes da utilização destas ferramentas, são apenas responsabilidade de quem as utiliza, e não envolvem qualquer demérito para os produtos em causa. Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN
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NOTÍCIAS
MARINA
PARQUE DAS NAÇÕES dentemente da idade e condição física. Acalma-nos e, além disso, o empenho da equipa do Centro Náutico é inquestionável. Houve uma altura em que não tinha cadeira de rodas e fizeram tudo para que viesse à aula. E vim! P. F. A todos. Qualquer desporto é positivo na vida das pessoas, mas a vela é inspiradora.
Vela para todos
A Marina Parque das Nações, em parceria com Associação Salvador e a Gulliver, desenvolveu o projeto Vela Para Todos, iniciado há 2 anos. Visando dar uma experiência náutica a pessoas portadoras de deficiência motora, ou de mobilidade reduzida, esta ocorre no Centro Náutico, todas as Quartas, das 15h00 às 17h00. No passado dia 6 de Fevereiro, fizemos uma abordagem aos participantes e voluntários para saber o que sentiam sobre o crescente sucesso da “Vela Para Todos”. Para o efeito, nada melhor que uma conversa em jeito de entrevista informal, com participantes e voluntários que, semana após semana, provam que a Vela é mesmo para Todos! O que te levou a escolher vela como desporto? Marco Costa (participante mais antigo): O desafio foi lançado pela Gulliver. Interessou-me bastante, até porque já tinha andando de barco, mas não com estas condições de segurança. Admito que tinha algum receio, mas foi ultrapassado graças à dedicação e empenho da equipa do Centro Náutico e da Marina. Paulo Foito (participante): Entrei em Maio de 2012 por influência da Associação Salvador que me incentivou. Sempre gostei de mar e de desporto e esta foi uma das minhas escolhas mais felizes. Sara Livramento (participante): Também pertenço à Associação Salvador. Vim por incentivo do Paulo. Ele sempre disse que a vela dava grande autonomia e sentido de liberdade. Além disso, a emoção com que falava do projeto deixou-me curiosa. Vim há pouco tempo, mas estou a gostar muito.
Qual consideras ser o aspeto mais desafiante desta atividade? M.C. Tudo na vida são desafios, mas nada pode ser impossível apesar das limitações físicas. Procuro desafios e demonstrar, principalmente a mim mesmo, que consigo fazer aquilo a que me proponho. P. F. Tentar não cair à água (risos). Vir todas as semanas dar o meu melhor e ver a evolução. O bem que isto me faz! A água é a minha terapia e a natureza em redor tem grande influência. S. N. Estou de acordo. É um desafio que nos motiva a encarar a vida com um sorriso nos lábios. O que vos motiva a participar todas as semanas independentemente das condições climatéricas? M.C. É uma forma de aliviar o stresse. Quando venho não penso em mais nada. É um refúgio, terapia, o reforço de energia para o resto da semana. Até já vim doente (risos). Pena ser só uma vez por semana. A boa disposição e amizade são um grande estímulo à participação. P.F. Toda a equipa nos anima e incentiva a participar semanalmente. E a boa disposição e confraternização são um grande incentivo, para além das experiências partilhadas. Seguramente esta modalidade tem trazido algumas conquistas pessoais. Quais as que mais se destacam? M.C. e P.F. Maior confiança, autonomia, autoestima. Diversão total (risos). Recomendarias esta atividade a alguém? Porquê? M.C. Sem dúvida, recomendaria a todos, indepen-
Esta iniciativa seria impossível sem os nossos voluntários. O que faz um voluntário? Fernando Lima (voluntário): Aparelhamos as embarcações, posicionamos os velejadores, acompanhamo-los em botes de apoio e se não são suficientemente autónomos, acompanhamo-los no barco. António Faria (voluntário): Um voluntário coopera no que é preciso. Na preparação das embarcações, a colocar os participantes na água, acompanhamento e em tudo o que for necessário. António Vinha (voluntário): Um voluntário auxilia o próximo no que pode. É ser útil aos outros. Ajudamos na movimentação das embarcações, arrumação, entre outros aspetos.
saiam de casa e se envolvam na sociedade. Estar rodeado por pessoas com limitações físicas e/ ou psicológicas ensina-nos muito. Este ambiente relaxa-nos. Aqui encontramos paz, harmonia e o convívio é algo único e indiscutível. O Victor, enquanto coordenador do Centro Náutico e monitor desta atividade, tem vindo a acompanhar de perto a evolução destes velejadores, a adaptação ao meio aquático e à comunidade que aqui surgiu. O que nos pode dizer desta experiência? Victor Costa: Tem sido simplesmente gratificante e enriquecedora. Semana após semana, a dedicação, empenho e evolução e conquistas pessoais são uma constante. Tudo isto é alcançado com boa disposição, independente de dificuldades e intempéries que se sintam.
Porquê ser voluntário no projeto Vela Para Todos? Acha gratificante o que faz? Lima: Sou escuteiro. É meu dever ajudar o próximo. Juntei o útil ao mais que agradável e é muito gratificante, pois acredito ser a principal razão em estarmos neste mundo. E observar a evolução dos nossos velejadores a ultrapassarem as próprias limitações é inexplicável. Faria: Tenho tempo livre e acho que não há nada mais enriquecedor do que ajudar o próximo. E resolvi unir-me a esta comunidade. Vinha: Há algum tempo que pertenço à Associação Salvador e apresentaram-me esta ideia. Entusiasmou-me imenso e aceitei participar como voluntário. Encontro-me aposentado, acho que não há melhor forma de passar o tempo do que a ajudar o próximo.
Quais foram os momentos mais marcantes durante todo este tempo que estão connosco? Marco Costa: Ser capaz de velejar! O Open Day foi inesquecível pois não somente fui participante, mas skipper, demonstrando a confiança que tinham em mim. Paulo Foito: O Open Day em que participei como skipper. E também a regata em Cascais no passado ano, mais precisamente Setembro de 2012. Conseguimos alcançar os 1º e 3º lugares. Fernando Lima: Continuarem a vir semana após semana e a evoluir na vela, mas também na autoconfiança e autonomia. Esta atividade é desenvolvida num cenário único e seguro, potenciando estas conquistas e o desenvolvimento deste projeto, Vela Para Todos. António Faria: A constante boa disposição e alegria com que vêm para esta atividade. António Vinha: Todos os momentos têm sido gratificantes, mas saliento o Open Day onde participaram cerca de 45 pessoas com diferentes tipos de deficiência. O contacto com elas foi algo inexplicável.
Se tivesse conhecimento de alguém interessado em fazer voluntariado, recomendaria a Vela Para Todos? Lima: Sem dúvida! Aqui aprendemos uns com os outros e respeitamo-nos muito. Recomendo-o a todas as pessoas, principalmente crianças, não só como participantes, mas acima de tudo como voluntários. É uma forma de incutir nos jovens valores como respeito, ajuda, gratidão e força interior perante as adversidades. Faria: Recomendaria a todas as pessoas pois enriquece-nos imensamente enquanto pessoas. Vinha: Sim, principalmente aos jovens para que
Se tivessem que descrever numa palavra a vossa experiência, qual seria a mais indicada? Marco Costa: Muito gratificante mesmo. Não há palavras. Paulo Foito: Excelente. Que continue e se mantenha sempre bom. Excelente equipa. Sara Livramento: Muito bom. Fernando Lima: Muito gratificante. Recomendo a toda gente. António Faria: Até agora, simplesmente gratificante. Um verdadeiro preenchimento pessoal. António Vinha: Gratificante. Toda a equipa é excelente.
MARINA | NP | 27
Férias Náuticas:
Este ano, a Marina Parque das Nações abre mais uma edição das Férias Náuticas. Com programas semanais a decorrer no Centro Náutico, as atividades colocadas ao dispor da diversão dos mais novos prometem ser as mais criativas de sempre. Inscreva os seus filhos num programa desportivo em contacto direto com a natureza, cujas atividades irão estimular a criatividade, autonomia e espíritos de entreajuda e de equipa, potenciando um maior bem – estar do seu filho.
Nestas férias, ofereça aos seus filhos um momento único na companhia dos melhores amigos. Juntos, eles vão poder aprender de uma forma divertida as, já habituais, atividades náuticas como Canoagem, Vela e Windsurf, ou até visitar a vida e belezas que se escondem no Oceanário de Lisboa. Mas para tornar este momento mais fantástico, este ano adicionámos ao programa de Férias do seu filho, as atividades da “Ciência Divertida”, onde ele colocará em prática os conhecimentos escolares, em experiências repletas de cores e emoção. Porque umas férias bem passadas são a melhor forma do seu filho voltar com a máxima energia e motivação ao dia-a-dia escolar, a Marina Parque das Nações desafia-o a conhecer as atividades que vão fazer o seu filho comentar e relembrar estas férias por muito, muito tempo.
crianças dos 6 aos 12 anos e, para além de terem o objetivo de divertir o seu filho, estimulam a criatividade e a fantástica capacidade de fantasiar, que só uma criança tem. Porque o desenvolvimento dos seus filhos é o mais importante, traga-os a participar em atividades que os levam a aprender o melhor da ciência, mas em que o sentido deles se prende na brincadeira e diversão, as melhores formas de aprender. Fique a par de todas as atividades. Subscreva a nossa newsletter em www.marinaparquedasnacoes.pt ou faça “like” na nossa página de Facebook, em www.facebook.com/marinaparquedasnacoes. Quem sabe, se juntos não descobrimos um grande cientista.
A Marina Parque das Nações coloca à sua disposição a atividade perfeita para o convívio familiar.Traga os seus filhos para um passeio relaxante no Parque das Nações e participe nos workshops e ateliês da Ciência Divertida. Ofereça um momento de pura diversão e aprendizagem, àqueles que mais gosta. Com diversas atividades e experiências científicas, você e o seu filho poderão sentir-se no papel de um hilariante cientista louco, ou até no “making of” de um filme de ação, onde certamente não faltarão muitas cores, efeitos especiais e emoção. As atividades da Ciência Divertida destinam-se a
Integrado na animação paralela da BTL 2013, a parceria entre a Elisiario.com e a Câmara Municipal de Almada, traz ao Centro Náutico da Marina Parque das Nações o Troféu Experimente Almada, na classe RS:One, nos próximos dias 2 e 3 de Março. Inspirada na prancha olímpica, esta classe visa a promoção do windsurf, convívio e interação com o meio aquático. Esta é uma prova aberta a todos os que se queiram inscrever, independentemente da idade e experiência, a acontecer num “anfiteatro” privilegiado e com capacidade de vista global sobre a área da prova.
Ateliê Ciência Divertida
ANÁLISES CLÍNICAS Nova Dependência Parque das Nações
Alameda dos Oceanos, Lote 1.07.01 Loja U - Edifício Mar Oriente Tel./Fax: 218 936 119 (Entrada pela Rua do Polo Norte junto ao Campus da Justiça) Horário de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira: 8h00 às 13h00 / 15h00 às 18h00 Horário de Colheitas : 8h00 às 11h00
Troféu Experimente Almada / BTL
Como únicos requisitos de inscrição, a Escola de Surf Elisiario.com apenas solicita a autonomia necessária para velejar uma vela de 7,8 m2, saber navegar com cabos de trapézio e os pés nos footstraps. O município de Almada e a Escola de Surf Elisiario.com juntam-se para lhe dar uma amostra das múltiplas atividades que poderá encontrar na margem sul do tejo, aqui no Centro Náutico da Marina Parque das Nações, disponibilizando, para o efeito, equipamento a todos os participantes e a um preço de inscrição de somente 5€. Não fique de fora desta regata e venha conhecer uma atividade que promete encher de vida, cor e bastante adrenalina, as águas do Tejo. Faça já a sua inscrição em www.elisiario.com.
28 | NP | LOCAL
Marina recebe Nau Victoria De 22 a 28 de Fevereiro a Marina Parque das Nações acolheu a Nau Victória - a réplica em tamanho real da embarcação que, no século XVI, efetuou a primeira volta ao mundo. Esta embarcação, a cargo da Fundación Nao Victoria, vem ao abrigo da DESCUBRITER - Ruta Europea de los Descubrimientos. Os seus objetivos são divulgar e dar a conhecer o património dos descobrimentos e a sua transcendência histórica e cultural, nos territórios fronteiriços do sudoeste da Península Ibérica. Para cumprir estes objetivos pôs-se em marcha este programa itinerante de sensibilização e divulgação ente as escolas andaluzas e portuguesas, que utilizará como veículo e suporte a réplica histórica da NauVictoria. Esta embarcação é o melhor objeto de divulgação do grande valor histórico que representam as expedições marítimas espanholas e portuguesas e os grandes descobrimentos decorridos nos séculos XV e XVII. A bordo desta emblemática embarcação, miúdos e graúdos, têm a oportunidade de conhecer, sentir e reviver as sensações dos descobridores, com uma envolvência de participação e espetáculo que completa um dia inesquecível cheio de emoções. Este programa é especialmente dedicado às escolas, desde o ensino primário ao secundário, sendo
que o público em geral também pode visitar a Nau Victória. Os membros da tripulação encarregamse de receber e guiar os visitantes, explicando as características da embarcação e contando os diversos episódios vividos durante as suas grandes viagens. A visita à Nau Victoria realiza-se na Ponte Cais da Marina Parque das Nações, onde esta estará atracada. Os visitantes podem conhecer melhor a grande importância das naus e caravelas durante os Descobrimentos Portugueses e Espanhóis, assim como algumas das mais importantes façanhas protagonizadas pelos navegadores como Magalhães e Elcano (primeira volta ao mundo), Gil Eanes (Cabo Bojador) ou Vasco da Gama (descoberta da rota para a Índia). Nesta nau, que utiliza as mesmas técnicas de navegação das embarcações do século XVI, os visitantes podem também aprender como esta se manobra e o que a distingue de uma embarcação atual. A NauVictória é um marco ideal para a divulgação e aprendizagem, especialmente para dar a conhecer a DESCUBRITER – Ruta Europea de los Descubrimientos. Durante a estadia na Marina Parque das Nações a Nau Victória esteve aberta, ao público em geral, e às escolas, das 9h às 13:30h e das 15h às 19h, de forma gratuita. Fotografias por: Paulo Andrade
Pense em Si! Nós gerimos o seu Mundo! A Lithoespaço, Administração de Condomínio e Multiserviços, Lda. nasceu no ano de 1997, tendo como objetivo a oferta de um conjunto de serviços de máxima qualidade ao melhor preço onde profissionalismo, integridade, eficiência e eficácia são valores com que nos regemos diariamente. A Lithoespaço desempenha funções em três áreas de atividades que são complementares: Gestão de Condomínios, Serviços de Limpeza e Conservação e Manutenção de Serviços.
podemos ser contatados pelo telefone 218936070 e pelo fax 218940341. Estamos também disponíveis através do email: geral@lithoespaco.com e na nossa página na internet: www.lithoespaco.com. A Lithoespaço é uma empresa que se destaca pelo seu crescimento constante, conquista de novos clientes e, um motivo de orgulho para nós, é mantermos um número significativo de condomínios connosco, desde praticamente o início da nossa constituição na nossa carteira de clientes. Devido ao nosso crescimento já fomos forçados a mudar de instalações no pasA Lithoespaço tem as suas instalações nas Galerias Rio Plaza, sito na Rua sado e este ano expandimo-nos ao adquirir a fração anexa à nossa. O das Galés Lote 4.43.01 X, 1990-612 Parque das Nações, em Lisboa, nosso lema é “Pense em Si! Nós gerimos o seu Mundo!”
www.lithoespaco.com
FACES
30 | NP | PERFIL
Nome: Pedro Pacheco Sou licenciado em Economia. Tenho gerido uma empresa de fabrico de tapetes para os mercados de alta gama nos últimos 19 anos. Tenho tido a sorte de conciliar o meu gosto pelo design e pelos “assuntos empresariais” naquilo que faço, tendo como bónus a oportunidade de viajar, que será, talvez, a minha actividade favorita. A minha vivência neste bairro é irregular, pois o meu trabalho leva-me a sítios distantes. Mas é aqui que me sinto em casa. Sou amante da arquitectura contemporânea, dos espaços limpos e “descomplicados”, polvilhados com cor e imaginação. Viver numa cidade milenar como a nossa, que considero uma verdadeira pérola mundial, com luz e história única, arquitectura e ambiente ímpar, um clima de criar inveja aos mais exigentes, tem, no nosso bairro, um sabor especial. Tem um contraste com o antigo, mas (que eu argumentaria, que me perdoem os entendidos) o complemento da arquitectura histórica mediterrânica dos bairros antigos. Com estes temos em comum o estar voltado para o Rio, a leveza das cores e a luz, uma certa inspiração de mundo que só nesta cidade se vive, mas, aqui, com pormenores de requinte, bem pensados e, pela primeira vez, pensados para se usufruir o
rio e o azul, o espaço e o sol que temos, ao contrário da maior parte das cidade projectadas pelo urbanismo português antigo, mais interessado na zona ribeirinha como área de comércio, navegação e viagem. Este projecto teve o inaudito êxito de tornar viva uma parte morta e envenenada da cidade. Passámos do 8 para os 80, devo dizer, na minha opinião, com mestria e engenho. Não será perfeito, mas está no top do que tenho visto. Habitar na “Expo”, nome abreviado que sobreviveu ainda à sua génese, é viver com o rio e com o sol.Tenho pena, apesar de tudo, de não haver ainda mais jardins (em alguns casos há alguma pedra a mais, do meu ponto de vista inteiramente subjectivo e pessoal). Mas viver aqui é quase viver numa pequena cidade auto-suficiente. Curiosamente, aqui temos tudo. Devo reconhecer que o que mais gosto de fazer é caminhar ao longo do rio, do jardim da zona norte, até à marina da zona sul, mas em especial ao longo no novo paredão e da ponte, que termina em frente ao multiusos. De ambos os lados temos dois mundos: a cidade e as luzes de um lado, a paz do rio, no outro. Seja a que hora for, mesmo às 4 da manhã, depois de uma sessão tardia no cinema local... Torna-se curioso e fascinante como, numa zona com estas características, se pode viver em proximidade de vizinhança, boa atmosfera e ambiente. De tal forma que partilho uma história. Fui uma
vez abordado por dois repórteres duma estação de televisão de que, felizmente, não recordo o nome. Foi na véspera do dia do vizinho (coisa nova para mim, que devo ter respondido antes de mais com ar de basbaque, surpreso com tal advento). Perguntaram-me se me dava bem com a vizinhança... “sim”, respondi. Calaram-se... perguntaram sobre quezílias, em reunião de condóminos, relação com vizinhos no prédio...respondi: “pois tem sido óptima. Sem atritos. Pessoas interessadas...”. Passámos depois a perguntas do género: “e pede chávenas de açúcar? Deixa os seus filhos com os vizinhos?” Respondi que não tenho filhos, apontando para a loja de conveniência aberta quase sempre, com todo o tipo de açúcares, sais e bolos em pó. Repeti: “é um sítio óptimo para se viver!” No dia seguinte, à noite, apareceu a história dos bairros tradicionais onde os vizinhos se dão bem, e dos “novos bairros”, frios e impessoais. Ri-me com gosto, porque percebi o ar de descontentamento dos dois “profissionais” que me espetaram uma câmara na cara: A qualidade jornalística da peça tratava de vender uma fábula à qual a minha versão não interessava, pelo que fui cortado, com os meus agradecimentos à providência que poupou os espectadores ao meu deficit de fotogenia. Mas foi óptimo, pois ficou bem claro que quem cá vive está em sua casa, com o melhor dos dois mundos – uma cidade moderna com um ambiente familiar e tradicional. Não conheço muitos sítios assim, se algum...
“Foi na véspera do dia do vizinho (coisa nova para mim, que devo ter respondido antes de mais com ar de basbaque, surpreso com tal advento). Perguntaram-me se me dava bem com a vizinhança... “sim”, respondi. Calaram-se... perguntaram sobre quezílias, em reunião de condóminos, relação com vizinhos no prédio...respondi: “pois tem sido óptima. Sem atritos. Pessoas interessadas...”. Passámos depois a perguntas do género: “e pede chávenas de açúcar? Deixa os seus filhos com os vizinhos?” Respondi que não tenho filhos, apontando para a loja de conveniência aberta quase sempre, com todo o tipo de açúcares, sais e bolos em pó. Repeti: “é um sítio óptimo para se viver!” No dia seguinte, à noite, apareceu a história dos bairros tradicionais onde os vizinhos se dão bem, e dos “novos bairros”, frios e impessoais. Ri-me com gosto, porque percebi o ar de descontentamento dos dois “profissionais”...
ESPAÇO EMPRESAS | NP | 31 |
Pump – Fitness Spirit chega ao Parque das Nações O Pump é um ginásio de nova geração que nasceu da vontade de revolucionar o conceito de fitness, tornando-o flexível, moderno e acessível a todos. O primeiro clube, da cadeia Pump, abriu a 20 de Outubro de 2011, numa das avenidas mais emblemáticas e centrais da cidade de Lisboa – Avenida da República. Elegemos o Parque das Nações para a abertura do segundo clube por ser um local privilegiado da cidade. Aqui, arquitectura e arte juntam-se à natureza, áreas residenciais e empresas beneficiam de uma variedade de serviços alargada. Para facilitar ainda mais a vida dos residentes e utilizadores do Parque das Nações, o Pump – Fitness Spirit veio completar a oferta de serviços de fitness. Valorizamos uma experiência de utilização simples e condições de adesão acessíveis a todos. No Pump vai encontrar: Adesões simples e sem contrato de fidelização; Ginásios com equipamentos de última geração; Espaços de treino agradáveis, amplos, luminosos e funcionais; Aulas de grupo enérgicas que vão revo-
lucionar a sua forma de treinar; Atendimento personalizado em todas as áreas e sempre disponível para o ajudar; Preços justos e flexíveis para que pague apenas os serviços que utiliza. O Pump do Parque das Nações inaugurou no dia 18 de Fevereiro de 2013 e fica situado numa das principais avenidas do Parque, a Avenida Dom João II, entre o Centro Vasco da Gama e o Casino de Lisboa. O Pump Nações é um espaço moderno com condições de excelência para a prática de actividades físicas com as seguintes características: Clube com 1400m2; Área de ginásio com 500m2; 3 Estúdios de aulas; Ginásio e estúdios de aulas com design exclusivo e moderno; Conceito Fitness Clubbing integrado nos estúdios de aulas; Estúdio de treino personalizado e um Espaço de Babysitting. Treinar no Pump é uma experiência única, os desafios são autênticos, as pessoas são reais e as vitórias partilhadas. Somos um ginásio que marca pela diferença! Texto por: Equipa Pump - Fitness Spirit
pump-spirit.com
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Parque das Nações, Avenida Dom João II, Lote 1.13.03.C, 1990 Lisboa 214 054 127 | 214 055 647 | info.nacoes@pump-spirit.com
Avenida da República, 52-B 1050-196, Lisboa 211 507 152 | 211 540 366 | info@pump-spirit.com
32 | NP | ENTREVISTA
MULHERES “A Moda é uma indústria que abrange variadas vertentes e não passa só por um par de semanas de desfiles que acontecem num punhado de capitais mundiais. Se formos a pensar, quando qualquer pessoa escolhe o que vai vestir no dia-a-dia, está a entrar no campo da Moda - por mais que julgue ou advogue que não se interessa pelo que vai vestir".
Rita Carvalho entrevista Sara Andrade a bordo da embarcação “Imagine”, de Paulo Andrade, autor da rubrica Diário de Bordo e pai de Sara
Sara, fale-me um pouco de si. Sou licenciada em comunicação social, na vertente do Jornalismo internacional. Entrei na Vogue praticamente desde que saí da faculdade, onde estou desde 2004 (estágio)/2005 (equipa). Comecei por integrar o departamento de moda, onde exercia jornalismo e produção, como assistente, e desde 2010 que ocupo o lugar de editora da Vogue Online, um departamento que engloba todos os suportes digitais da publicação: site, blogues, redes sociais, microsites. Para mim, profissionalmente, é o local onde quero estar. E me faz feliz. O on-line não é algo completamente inédito na minha vida – desde o último ano da faculdade, e por um período de 4 anos, dei aulas de informática (vertente prática) ao terceiro ano de Comunicação Social do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (Universidade Técnica de Lisboa). Já na Vogue online, sinto particular prazer em termos sido o primeiro meio de comunicação digital de Moda a fazer a transmissão em direto da ModaLisboa e Portugal Fashion via internet. O seu pai é um apaixonado pelas atividades náuticas - Paulo Andrade - que faz a rubrica náutica neste jornal. A mãe - Elisabete Canha de Andrade - relações públicas, especialista em protocolo e autora de livros sobre protocolo. Como é que a filha foi para uma área tão diferente? Na verdade, apesar de as profissões diferirem, certos traços e especialidades das mesmas, até se
tocam com o jornalismo: a minha mãe é também Relações Públicas e uma comunicadora nata, e o meu pai tem uma capacidade de análise invejável, tudo características fulcrais para um trabalho jornalístico de qualidade. A opção pela comunicação social nasce de uma evolução natural dos meus gostos e personalidade enquanto crescia: sempre gostei de falar, discutir, debater e o Português era uma das disciplinas na qual estava mais à vontade. A Moda sempre foi uma paixão pessoal (aliás, no secundário, quase seguia artes com o design de Moda em vista), por isso ter conseguido chegar a esta área foi juntar o melhor de dois mundos. Parabéns! Ganhou o prémio de melhor comunicação digital na área da comunicação de moda. Como vê esse prémio? Com orgulho e satisfação. Julgo que acaba por ser uma espécie de reconhecimento quantificável por um trabalho bem feito. Acima de tudo, é o recompensar de uma equipa que realmente coloca a bitola por cima, no que toca a fazer um trabalho de qualidade, que não conhece horas porque o online não tem horários ou dias de semana, e que é apaixonada pelo que faz e isso transparece. Acaba também por consagrar o Vogue.pt como uma plataforma de comunicação de excelência na indústria de Moda. Além de trazer a vantagem de funcionar como uma recomendação desta morada e fazê-la chegar a pessoas que talvez não estivessem ainda familiarizadas com ela.
ENTREVISTA | NP | 33
“Galerias de arte, espaços com vintage (móveis e roupas), restaurantes gourmet, pontos que façam mover os habitantes do Parque, mas também os de fora, a virem cá sem ser apenas num dia de Sol.” Quais as suas recomendações para uma boa comunicação on-line? Julgo que, acima de tudo, é estar em cima do acontecimento, ser rápida, mas com qualidade, na resposta e na cobertura de determinado evento. Hoje em dia, já há o livestream (transmissão de um acontecimento em direto), redes sociais que são de fácil acesso a partir de qualquer smartphone, recursos portáteis que permitem a recolha de dados no local e a sua divulgação imediata enquanto informação. Por isso, a exigência do público no acesso à informação é muito maior do que alguma vez foi e as hipóteses de escolha também: se nós não tivermos a informação, a audiência vai procurá-la em qualquer outro lugar. É importante ser o pri-
trabalho. É também redutor pensar que a Moda é algo fútil e excêntrico que só está ao alcance de uma elite: a Moda é uma indústria que abrange variadas vertentes e não passa só por um par de semanas de desfiles que acontecem num punhado de capitais mundiais. Se formos a pensar, quando qualquer pessoa escolhe o que vai vestir no dia-adia, está a entrar no campo da Moda - por mais que julgue ou advogue que "não se interessa pelo que vai vestir". Todas as opções de vestuário são conscientes, são editadas consoante uma personalidade; todas as escolhas de roupa são opções e são consumos de Moda. E isso não é uma futilidade - principalmente se essa opção contribuir para um estilo de vida mais feliz, para um nível de confiança maior e, em última instância, como consequência, para um sucesso palpável na vida pessoal e profissional.
meiro, mas é também relevante ser o primeiro com a informação completa e com um jornalismo de qualidade. Por isso, a equipa do Vogue.pt sabe que se é um sábado, domingo, fora do horário de expediente usual, mas há um desfile, uma entrega de prémios, alguma novidade de peso na área da Moda, isso para nós é tempo de trabalho. Depois, é estar atenta às necessidades da audiência em termos de informação e responder a essas necessidades, dentro da nossa linha editorial. O objetivo é não defraudar o público e sempre superar as expectativas tanto dos outros como as nossas - e numa altura em que o online é um oceano de opções, essa exigência é cada vez maior. Certamente já se deparou com pessoas que consideram a área da moda uma área fútil e outras que a veem como um deslumbramento. O que lhe parece? É óbvio que nós não andamos a salvar vidas, mas é uma área de interesse como qualquer outra que preenche as necessidades criativas e sensoriais de quem dela gosta. Tal como a música pode ajudar a fazer sentir melhor, ser um móbil para algumas pessoas ocuparem os tempos livres, a Moda é uma parte da sociedade que ajuda a definir-nos enquanto humanos - com as suas necessidades físicas e psicológicas -, que não vivem apenas dos instintos de sobrevivência e precisa de estímulos criativos. Também se esquece, muitas vezes, que a Moda é um negócio que move milhões - de euros e de pessoas - e que contribui significativamente para a riqueza de um país e para a criação de postos de
E a anorexia e as modelos? É uma realidade, mas não é uma tendência ou verdade absoluta. Seria impossível dizer que não acontece com nenhuma modelo e que elas são todas saudáveis, mas é um estereótipo. E como estereótipo é largamente exagerado, embora possa encontrar alguma corroboração em casos pontuais. Acontece, mas nem todas as modelos que são magras são-no porque têm distúrbios alimentares. Há muitas modelos que simplesmente têm uma genética propensa à magreza. E ao contrário do que se julga, a indústria atual não fomenta, pressiona ou promove este género de prática: as Vogues de todo o mundo têm agora um projeto
intitulado The Health Initiative que congrega uma série de regras para salvaguardar a saúde física e mental destas profissionais, com diretrizes que determinam que as publicações deste título devem usar modelos saudáveis, não demasiado jovens... E as próprias modelos criaram uma aliança - a Model Alliance, encabeçada por uma já reconhecida da área, a Sara Ziff, cujo objetivo é também olhar pelos interesses e proteção de quem circula nesta vertente do negócio. É preciso não ser-se redutor quando se fazem juízos, nem generalizar conclusões - seja sobre as modelos que fazem parte desta área, seja sobre a sua influência em determinados flagelos. Tem alguma sugestão aqui para o Parque das Nações que queira partilhar? Na área da Moda? Temos vários espaços comerciais virados para as ruas do Parque ainda não utilizados e não há muita diversificação de serviços. Seria uma boa ideia colocar negócios que apelem ao público e que façam mover clientela - um Santini, quem sabe, que está sempre repleto seja Inverno ou Verão. Em termos de lojas de roupa e lifestyle, julgo que há muito poucos sítios em Lisboa que vendam criadores nacionais. Gostava de ver uma multimarcas, aqui pela zona, com roupas das nossas casas de Moda, embora seja um negócio muito específico. Galerias de arte, espaços com vintage (móveis e roupas), restaurantes gourmet, pontos que façam mover os habitantes do Parque, mas também os de fora, a virem cá sem ser apenas num dia de Sol.
A sua farmácia não fecha para almoço
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DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h
VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01
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34 | NP | AGENDA
www.pavconhecimento.pt
PAVILHÃO DO CONHECIMENTO chocolate e muita criatividade à mistura. Ovos-moles de dinossauro 31 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada) Será possível produzir doces conventuais com ovos de dinossauro? Amarelo, de consistência cremosa, paladar doce e com um sabor inconfundível, a origem dos ovos moles perde-se na memória dos tempos. Visite-nos na Cozinha é um Laboratório e descubra o delicioso sabor da ciência entre tacho e panelas. Escavação: ossos do ofício: 23 | 24 | 29 | 30 | 31 de Março 11h30 | 15h30 | 17h15 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada) Dois dinossauros fossilizados durante uma cena de luta foram descobertos na jazida do Pavilhão do Conhecimento. Participe na escavação e identifique as espécies no laboratório de campo. Estas actividades têm o custo de 1€/participante. As inscrições são feitas no próprio dia, na Bilheteira.
FUTURING: Superhumanos 26 de Março | 18h - 23h Em Março, o Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva dá início ao programa Futuring. São três noites organizadas em conjunto com instituições científicas portuguesas que nos põem a pensar sobre o nosso futuro. Como seremos, onde viveremos e o que vamos comer? A noite de 26 de Março, organizada em conjunto com a iniciativa Ar | Respire connosco do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, será sobre superhumanos. Numa sociedade que valoriza tanto o desempenho, até onde podemos/devemos chegar para nos tornarmos mais rápidos, mais eficazes, mais inteligentes? Conseguirão os humanos "melhorados" ser também melhores humanos? Que super-poderes gostaria de ter? Partilhe as suas ideias connosco. Assista à ante-estreia mundial do documentário "Fixed: The Science/Fiction of Human Enhancement", de Regan Brashear e participe num debate com a realizadora e cientistas internacionais. O evento decorrerá em Inglês. Entrada livre mediante inscrição prévia. Próximas sessões: 2023-004 Marte | 19 de Abril Mesa para 10 000 000 000 | 24 de Maio Para Famílias temos também as actividades do
Laboratório, da Cozinha é um Laboratório e da Escavação exterior cuja calendarização é a seguinte:
Actividades de Laboratório:
Faz o teu fóssil 3 | 17 | 24 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada) Como são feitas as réplicas de fósseis? E, afinal, para que servem? Venha reproduzir dentes e garras de dinossauros e leve um pedaço de história para casa! Quem é quem Uma actividade de se perder a cabeça 10 | 23 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada) O que pode um crânio dizer-nos acerca do comportamento e ecologia de um animal? Venha descobrir quem é quem numa actividade de exploração e comparação de crânios de vários animais. Descubra as diferenças e trace o seu perfil. Actividades A Cozinha é um Laboratório: Doces mistérios 3 | 17 | 24 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada)
Desenvolvidas pelos árabes, optimizadas pelos franceses e comercializadas por todo o mundo, as compotas de fruta continuam a fazer as delícias de crianças e adultos nos dias de hoje. Na Cozinha é um Laboratório, vamos descobrir a ciência que as conservou ao longo dos séculos. Lollipops de fruta 10 | 23 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada) Na Cozinha é um Laboratório, vamos explorar ingredientes que nos foram apresentados pelos cientistas, e criar lollipops de fruta com a ajuda de um gelificante naturalmente produzido por bactérias. Crocantes de chocolate 29 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 6 anos (idade recomendada) Deixe-se derreter pela doce tentação e venha explorar a ciência do chocolate e a textura do seu paladar na Cozinha é um Laboratório. Chocolate com arte 30 de Março 15h00 | 17h00 | 45 Minutos + 3 anos (idade recomendada) Esta Páscoa, vamos explorar os sentidos e construir deliciosas esculturas, experimentando cores, aromas, texturas e sabores. A matéria-prima é simples:
NOITE NO MUSEU Há dinossauros debaixo da cama!
Os últimos visitantes do Pavilhão. As portas fechamse, as luzes apagam-se e ZZZZZZZ… ou será Rrroooaaaarrrrrrr?? Este ano a Noite no Museu está de volta carregada de aventura numa verdadeira viagem pelo Cretácico. Apontamos a lanterna para a parede e a sombra do T. rex é assustadora! Mas onde será que ele se escondeu? Apontamos a lanterna para o chão e descobrimos enormes pegadas… quem passou por aqui? Depois de tantas emoções, vestimos o pijama e estamos prontos para… irmos à festa abanar o esqueleto. Mudamos a música e adormecemos a ouvir histórias sobre dinossauros. E há tantas para contar! Não te armes em fóssil! Se tens coragem, traz o teu saco cama, o pijama e uma lanterna! O T. rex espera por ti… Abril – 13 | 17 Próximas noites Maio – 4 | 18 Junho – 1 | 15 | 22 | 29 Julho – 6 | 13 | 20 Horário: das 19h30 de sábado às 11h00 de domingo Público-alvo: 6 aos 10 anos Preço: 50 euros (10% desconto para irmãos)
AGENDA | NP | 35
tando um pequeno filme de animação, onde cada um vai ter um papel na história imaginada pelo grupo. O vídeo será posteriormente enviado por correio electrónico para cada participante/realizador. Abril: 20, 21, 25, 27 e 28, às 11h30 e 15h30, Destinatários: Crianças dos 6 aos 12 anos acompanhados de um adulto. Duração: 75 minutos Inscrição obrigatória em www.pavconhecimento.pt Grátis.
Programação Sénior
(as inscrições abrem em Março mas esta programação começa apenas a 1 de Abril)
IndieJúnior
(Sessão para maiores de 3 anos - 1€)
Pelo terceiro ano o Pavilhão do Conhecimento é parceiro do IndieJúnior. Nesse sentido, no dia 31 de Março, às 16.00, temos uma sessão de 1 hora onde são exibidas várias curtas-metragens. O IndieJúnior é uma secção do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente - dedicada a
estudantes, crianças e jovens. Em paralelo, o Pavilhão desenvolve também uma actividade destinada a famílias sobre Como se cria movimento no cinema e qual o papel do nosso cérebro na formação de imagens? Os participantes desta actividade irão observar películas de filme, à lupa, e perceber as pequenas diferenças de movimento em cada um dos fotogramas. Com um computador e uma webcam vão pôr a imaginação e criatividade à prova realizando e edi-
Um centro de ciência não deve ser visto como um espaço de descoberta apenas para os mais pequenos. A curiosidade acompanha-nos desde cedo e as aprendizagens ao longo da vida são uma constante. A pensar nisso, o Pavilhão do Conhecimento criou uma programação para os mais crescidos. Por entre visitas acompanhadas, actividades de laboratório, cozinha e ateliês científicos, convidamos grupos de adultos acima dos 65 anos de idade a visitar-nos e a usufruir de uma experiência única de aprendizagem, convívio e entretenimento. Há quanto tempo não vai a uma aula de ciência? Actividades | sexta-feira | 10h15 e 14h15 3,5€ (inclui acesso livre às exposições)
Da beterraba à camisola pintada A partir da extracção de corantes naturais, como beterraba, café, eucalipto e açafrão, os participantes realizarão experiências para compreender a ciência envolvida no tingimento de vários tipos de tecidos. Máximo 18 pessoas | 45 Minutos Lollipops de fruta No espírito da gastronomia molecular e exploração de novos ingredientes, os participantes serão convidados a confeccionar saudáveis lollipops de fruta com a ajuda de um gelificante naturalmente produzido por bactérias. Máximo 16 pessoas | 45 Minutos Hortas à janela As hortas verticais são cada vez mais uma solução para quem gostaria de ter mais espaço onde cultivar os seus temperos e alimentação diária. Neste ateliê arregaçamos as mangas e sujamos as mãos para criar hortas dignas de qualquer janela. Máximo 18 pessoas | 45 Minutos Visitas acompanhadas às exposições A ciência que muda o mundo e Explora | terça a sexta-feira | 10h15 e 14h15 Máximo 16 pessoas | 45 Minutos 2,5€ (inclui acesso livre às restantes exposições)
36 | NP | AGENDA
DESCOBERTA POR: Sónia Ferreira
Quando um novo ano começa, temos sempre o impeto de olhar para trás e pensar no que fizemos, o que conseguimos, o que aprendemos e olhar para o novo ano do calendário como uma oportunidade para começar de novo, reiniciar projectos, redefinir ideias e lançar mãos à obra. Este ano não terá sido diferente, muitos terão pensado em tudo o que deixarão por fazer ou que gostariam de ter feito de forma diferente e definido alguns objectivos para o ano novo que iria começar, quer do ponto de vista geral, ao nível dos desejos e vontades, quer mais específicos, dependendo do caminho de cada um e o que cada um considera importante. O desafio será manter esse ímpeto e vontade ao longo dos meses que se seguem, olhando para os nossos projectos e ideias de uma forma contínua e não com uma versão do calendário, estando aberto a mudanças, se necessário, e a incorporar metas e vontades a qualquer altura, numa procura constante do melhor de nós próprios e para as pessoas que nos rodeiam. Deste modo e com todas as condicionantes que conhecemos para este ano que agora começou, acho que o mais importante serão, de facto, as Pessoas, aquelas que conhecemos e que nos ajudaram a chegar a ser quem somos e aquelas que não conhecemos, mas que se podem vir a tornar importantes para nós, no futuro. Numa altura de grandes desafios financeiros e materiais, muito daquilo que nos faz felizes pode ser alcançado em conversas, conhecendo melhor as pessoas com as quais convivemos, reatando amizades esquecidas, conversando com vizinhos ou simplesmente pessoas com quem sentimos afinidade e que nos podem ajudar a crescer na adversidade ou partilhar connosco os momentos de maior alegria. Este é o espírito de bairro que acho que todos precisamos de continuar a desenvolver, sentir que todos pertencemos a algo e que temos muito a aprender uns com os outros, há tanto para conhecer e descobrir nos outros e, por consequência, em nós próprios.
Neste sentido, nesta rubrica, para além das sugestões de agenda a desenvolver no nosso bairro, irei igualmente dar algumas ideias para iniciativas que possamos fazer juntos, enquanto
comunidade.
A primeira iniciativa tem a ver com a solidariedade, estou certa que muitos receberam presentes de que não necessitam ou que não se importariam de doar a quem mais precisa. Há muitas doações no período que antecede o Natal, mas muitas famílias e instituições precisam de apoio durante todo o ano. No meu caso, tenho bastantes jogos, livros e brinquedos que penso que seriam bastante mais bem apreciados por crianças com menos recursos, pelo que irei procurar uma instituição que os receba. Deste modo, sugeria que enviassem para o meu email soniafer@hotmail.com o que pretendem doar e iremos procurar instituições adequadas para todo o tipo de bens, trabalhando em conjunto. Quanto às sugestões de agenda, aqui vão algumas ideias para os próximos meses:
Oceanário: é o local mais emblemático do Parque, único no país e com uma riqueza impossível de descrever. Para além da aprendizagem sobre a vida de todas as espécies que lá existem, ficamos com uma noção da importância dos oceanos e, consequentemente, da natureza. É um mundo maravilhoso para as crianças, que se imaginam no fundo do mar, mas também para os adultos, que mergulham nas histórias antigas dos Descobrimentos e das Aventuras dos Antepassados. Actividades férias da Páscoa (18 de Março a 1 de Abril), para crianças dos 4 aos 12 anos. Dormindo com os Tubarões: para famílias e crianças dos 4 aos 12 anos, Sábados das 20:00 até às 10:00 do dia seguinte.
Concertos para Bébés: todos os Sábados, às 9H. CSI: Ciência sob investigação: para crianças dos 8 aos 14 anos, fins-de-semana e feriados.
Dança:
é uma das formas de expressão mais completa, que alia o movimento ao sentimento e à expressão artística. É uma forma de deixar a mente desvanecer-se, com o corpo a exprimir todas as emoções sem palavras, apenas com o fluir dos movimentos e a intensidade da expressão corporal, aliado à música. No Teatro Camões poderá assistir a alguns espectáculos de dança clássica, como o Lago dos Cisnes (de 14 de Fevereiro a 3 de Março) e o Divino Sospiro (a 21 de Março), enquanto que no Casino Lisboa poderão assistir a Tango Pasión (2 e 3 de Março). Para além disso, nos vários ginásios da
zona há várias aulas de dança disponíveis e um pouco mais longe, na Fábrica do Braço de Prata, há sessões de dança com um tema por mês. Qualquer que seja o seu estilo, quer para assistir quer para participar, é uma forma de aliviar o stresse e esquecer o quotidiano. Se quiser participar, basta sair e aproveitar os vários espaços disponíveis, deixar a música levar as ansiedades e trazer a boa disposição. Na próxima edição, teremos um desafio para si...
Fotografia:
é uma paixão antiga, recentemente redescoberta. Muitas vezes olho para as paisagens ou para as pessoas e imagino tirar uma foto, para eternizar aquele momento. Com os telemóveis de última
“Espero que ajudem a contribuir para que a nossa iniciativa de solidariedade seja um sucesso e que continuem a viver o Parque como a nossa casa, com uma força e energia conjunta que se alimenta de tudo o que somos enquanto pessoas.”
geração, com câmaras incorporadas, tornou-se mais fácil que nunca registar os momentos especiais. Com esta paisagem fantástica que temos aqui no Parque, a minha sugestão seria que saiam e registem os momentos, as paisagens, as pessoas que gostam, os pedaços deste Parque que mais gostam... e enviem-nos as vossas fotos, vamos mostrar algumas das imagens que melhor retratam a nossa casa. Estas são algumas das ideias para este ano que ainda agora começou, mas cada um de nós saberá quais as ideias e projectos que quer desenvolver . Espero que ajudem a contribuir para que a nossa iniciativa de solidariedade seja um sucesso e que continuem a viver o Parque como a nossa casa, com uma força e energia conjunta que se alimenta de tudo o que somos enquanto pessoas.
Nesta Páscoa só fica em casa quem quer!
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38| NP | PRAZERES
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#winelover
Por: André Ribeirinho - www.adegga.com
Azamor 2008
Tinto | Alentejo | 7,5 €
Azamor é um daqueles produtores familiares que gosto de classificar como boutique. Produtores com produções relativamente pequenas, mas com um nível elevado de qualidade em todos os seus vinhos. Alison Luiz Gomes, proprietária e enóloga do projecto, faz os seus vinhos com a mesma paixão de quem gere um projecto próprio. O Azamor 2008 é um blend de 7 castas do Alentejo (Syrah, Touriga Franca, Merlot, Alicante Boushet, Trincadeira, Touriga Nacional e Petit Verdot) o que resulta num conjunto poderoso e aromático onde se nota o calor do Alentejo, mas sempre com uma frescura e vivacidade muito equilibradas. Um complemento perfeito para um entrecosto
grelhado. Onde comprar: Continente, Supercor
Quinta de Sant’Ana Riesling
2011
Branco | Lisboa | 10 €
A casta Riesling é utilizada um pouco por todo o mundo, mas é na Alemanha (em Mosel) e em França (na Alsácia) que produz alguns dos melhores vinhos do Mundo. Em Portugal surgiram recentemente alguns bons exemplares e este da Quinta de Sant’Ana é um dos melhores. Feito a apenas 30 minutos a norte de Lisboa, no Gradil, este Riesling é fresco, muito arómatico e com uma enorme vivacidade.
Curiosamente, apesar de novo, já apresenta aromas de petróleo (sério, experimentem!) que são tão característicos e apreciados neste tipo de vinhos. Para quem gosta de comida Thai, poucos vinhos se dão tão bem como um bom Riesling. Sushi também combina muito bem. Onde comprar: Continente, Supercor
Mouchão 2006
Tinto | Alentejo | 30 €
Começo pelo fim. Este é dos melhores vinhos de Portugal. Um dos grandes exemplos da enorme qualidade que existe no mercado nacional e em especial no Alentejo. É na Herdade do Mouchão, uma das mais antigas do Alentejo na produção de vinho, que este 2006 é produzido com as castas Alicante Bouschet e Trincadeira.
Concentrado e com uma frescura pouco usual para os lados do Alentejo este Mouchão é um vinho suculento, que dá vontade de mastigar e de comer. Um equilíbrio notável a todos os níveis. Um belo acompanhante para um ensopado de borrego alentejano ou uma carne (lentamente) assada no forno. É também um vinho que pode ser guardado por muitos anos, para quem conseguir resistir. Onde comprar: Supercor
AGENDA | NP | 39 |
Arte e Ambiente A AXA Portugal tem dinamizado o seu Espaço Cultura AXA com exposições e vai promover, já no dia 1 de Março, mais uma conferência/debate sobre sustentabilidade ambiental, no Espaço Conhecimento AXA “Variações Cromáticas e Elementares” O Espaço Cultura AXA, no Parque das Nações, tem patente, desde o final de Janeiro, a exposição “Variações Cromáticas e Elementares”, uma mostra composta por 40 obras, a óleo, de Patrícia Mendonça. “Utilizando a técnica a óleo, o seu trabalho é caracterizado por uma pincelada forte, utilizando uma paleta de cores vivas, conferindo às suas obras uma luminosidade muito própria das obras da artista. As cores mais utilizadas são os ocres, tons carnais e cores frias”, como refere a AXA Portugal. Com mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a artista aceitou o convite da AXA Portugal, tendo assim a oportunidade de expor o seu trabalho no Espaço Cultura AXA, onde a arte e a cultura se encontram. Conforme revelou ao Notícias do Parque: “O Espaço Cultura AXA assinala a vontade da segura-
Telefones: 213 631 638 | 213 620 763 Alameda dos Oceanos Av. do Mediterrâneo, Lote 1.02.1 1B (Expo) 1990-203 Lisboa WWW.FABRICOZINHAS.COM
dora de fortalecer as suas políticas de responsabilidade corporativa, na vertente mecenato cultural, sendo que esta exposição marca mais um passo no seu posicionamento enquanto local aberto à revelação de novos talentos, amadores ou profissionais.” A exposição está patente até dia 8 de Março. AXA/Quercus: 2ª conferência/debate:”Responsabilidade Ambiental na sociedade eco-transformação” Com o objectivo de promover a adopção de políticas de sustentabilidade ambiental, junto da comunidade empresarial e do público em geral, a Quercus e a AXA Portugal iniciaram, no dia 28 de Novembro, um ciclo de 4 conferências/debate sobre responsabilidade ambiental na sociedade. A segunda conferência/debate terá lugar no próximo dia 1 de Março, das 9h às 13h, no Espaço
Conhecimento AXA e será dedicada ao tema "ecotransformação". Esta conferência conta com a participação de Fernanda Pargana (BCSD Portugal), Paulo Ferrão (Instituto Superior Técnico, MIT Portugal), Ricardo Marques (Quercus), António Dionísio (AXA MedLA), entre outros participantes convidados, especialistas da temática ambiental. Através destas conferências/debate, a AXA Portugal refere que pretende “reforçar o seu posicionamento e preocupação com questões ambientais, um dos temas da estratégia de Responsabilidade Corporativa. Compreender conceitos e conhecer práticas de empresas e particulares permite a transformação individual e colectiva necessária para a redução dos riscos, neste caso, ambientais.” As próximas conferências/debate serão: "A gestão do risco", dia 7 de Junho e "Os desafios presentes e futuros", dia 11 de Outubro.
40 | NP | SAÚDE
O Sono do Bebé antes do nascimento
Por: Pedro Ferro Meneses - Pediatra
Como disse no artigo anterior, o sono é um dos determinantes major do bem-estar dos indivíduos (e seus circundantes significativos), desde os períodos mais precoces até ao fim do ciclo da vida. O sono do feto, a que passarei a chamar bebé prénato, tem sido estudado com maior rigor científico apenas a partir dos anos 80 do Séc. XX. Pelo 3º trimestre de gestação, o sono evolui de um padrão relativamente indiferenciado, para se ir diferenciando progressivamente até ao padrão dos ciclos de sono de 40 a 60 minutos no recémnascido, que se alternam com breves períodos de vigília. Estes períodos de sono e de vigília têm, cada um deles, duas fases : - No estádio de sono, uma de sono profundo ou calmo, sem atividade motora significativa nem movimentos oculares e com pequena reação aos estímulos. Outra, de sono ativo ou paradoxal designada por fase de sono REM (Rapid Eye Movementes), em que, a par dos movimentos oculares característicos, há um aumento da atividade motora e da reação aos estímulos, um aumento da frequência cardíaca, etc.. - No estádio de alerta ou vigília, há também uma fase tranquila e outra ativa com variação da atividade motora, tendo, nesta última movimentos mais modelados como levar a mão à boca, a sucção do polegar, o bocejar, deglutir, ou mais bruscos como dar pontapés etc.. Neste período da vida intrauterina, a fase de sono REM ocupa cerca de 80 % do ciclo de sono contra 20 % como acontece a partir dos primeiros 6 meses pós-parto. Ora, nesta fase do sono, há uma ativação cerebral, favorecendo as conexões entre as células nervosas, que são o suporte neurológi-
co da memória e permitem o registo das experiências primordiais. São impressivos os testemunhos de recordações sobre o próprio nascimento, obtidos sobretudo por hipnose, e descritos por Chamberlain, psicólogo e investigador, no seu livro “ the Mind of Your Newborn Baby”, já traduzido, aliás, em português. A partir das 28 semanas de gestação, o extraordinário desenvolvimento maturativo do cérebro, dependendo do aumento de neurónios em número e conexões, permite atingir, ao fim de cerca das 4 semanas seguintes, uma maturidade semelhante à do recém-nascido de termo, tanto nas competências sensoriais (que lhe permitem ouvir, saborear, tocar, reagir à luz e à dor, etc. ) como início do desenvolvimento da memória, e que permitem ao bebé pré-nato começar a ter consciência do mundo que o rodeia. Um dos mais extraordinários exemplos é o de B. Brott, maestro canadiano, que conseguiu tocar uma peça de violoncelo, sem necessitar da pauta. A mãe, violoncelista profissional, ensaiara essa peça musical durante a sua gestação (In - The Secret Life of Your Unborn Child ; Tomas Verny). Foram, também, bem estudadas as reações que a audição, in útero, de diferentes melodias e ritmos musicais provocam e de como o bebé está particularmente atento e responde à voz da mãe. O estudo do choro do recém-nascido revelou que este tem ritmos e padrões característicos da fala da sua mãe que já é percepcionada por ele, desde as 18 semanas de gestação. São, por outro lado, bem conhecidos os efeitos tranquilizadores de certos sons da natureza e trechos musicais , nomeadamente de música clássica e coros, quando escutados in útero e que este
A partir das 28 semanas de gestação, o extraordinário desenvolvimento maturativo do cérebro, dependendo do aumento de neurónios em número e conexões, permite atingir, ao fim de cerca das 4 semanas seguintes, uma maturidade semelhante à do recém-nascido de termo, tanto nas competências sensoriais (que lhe permitem ouvir, saborear, tocar, reagir à luz e à dor, etc. ) como início do desenvolvimento da memória, e que permitem ao bebé pré-nato começar a ter consciência do mundo que o rodeia. Um dos mais extraordinários exemplos é o de B. Brott, maestro canadiano, que conseguiu tocar uma peça de violoncelo, sem necessitar da pauta. A mãe, violoncelista profissional, ensaiara essa peça musical durante a sua gestação (In - The Secret Life of Your Unborn Child ; Tomas Verny). efeito se prolonga bem para além do nascimento. Prechtl e Brazelton foram dos pioneiros nas avaliações de neurodesenvolvimento e da revelação da importância dos graus de sono e de alerta e de como estes condicionam as reações e capacidades adaptativas face aos estímulos do meio ambiente, quer antes quer depois do nascimento. São significativos os estudos rigorosos de Prechtl sobre bebés pré-natos utilizando a observação da sua atividade por ecografia, em tempo real, e o estudo das capacidades de interação social de recém-nascidos, revelados pela aplicação da NBAS (Neonatal Behavior Assessment Scale) desenvolvido por Brazelton, como veremos no próximo artigo. As mães grávidas dizem-me, quase invariavelmente, na consulta pré-natal ou na primeira observação do recém-nascido, que o seu filho, durante a gravidez, é mais ativo nos seus períodos de descanso que durante a fase ativa de trabalho. Penso que talvez os bebés sincronizem os seus momentos de vigília, em que estão mais reativos aos estímulos do meio intra e extrauterino, com os
momentos em que as suas mães estão mais disponíveis para os sentir, perceber e responder às suas reações. É minha convicção (ou apenas fantasia ?) que esta sincronização, no último trimestre da gravidez e durante os períodos de alerta, seja um dos fatores mais favorecedores da intensa comunicação mãe/bebé. Ora, como diz a Prof. Teresa Paiva, uma das funções mais importantes do sono é, exatamente, o permitir o alerta e a vigília e viabilizar, assim, a extraordinária força da vinculação mãe/filho, mesmo antes do nascimento. Pedro Ferro Meneses Pediatra. Competência em NBAS. Centro Médico da Portela Membro da Fundação Brazelton Gomes-Pedro PS - O Professor Brazelton estará em maio na Fundação C. Gulbenkian, participando na Conferência Internacional: Valuing Baby and Family Passion – Towards a Science of Happiness.
PAIS E FILHOS | NP | 41
Pais e Filhos no Olimpo
Tertúlias
Ana Soares – Coautora da coleção Olimpvs.net
O Labirinto do Minotauro, parte 2 TESEU E ARIADNE
Para os leitores mais atentos, a história de hoje retoma o mito do Minotauro, a estranha criatura, com corpo humano e cabeça de touro, que vivia presa num Labirinto em Cnosso, e da qual falámos no número anterior. Estava, então, o Minotauro aprisionado no Labirinto mandado construir por seu pai, o rei Minos. Este tinha acabado de vencer uma terrível guerra contra os atenienses, motivado pelo facto destes terem matado Andrógeo, o seu filho. Por esta razão, o poderoso rei ordenara que todos os anos fossem enviados sete rapazes e sete raparigas de Atenas para serem comidos pelo Minotauro! No terceiro ano de sacrifícios e mortes, um herói grego chamado Teseu resolveu ir a Creta matar o Minotauro e acabar com aquele horror.
Quando o herói chegou à ilha, Ariadne, a filha do rei Minos, apaixonou-se imediatamente por ele e resolveu ajudá-lo. Para isso, entregou a Teseu um novelo de lã para que este não se perdesse no perigoso labirinto, assim como uma espada especial. Teseu, com todo o cuidado, aventurou-se no Labirinto enquanto ia desenrolando o novelo de fio. Escondendo-se entre as paredes e corredores do Labirinto, conseguiu atacar de surpresa o horrível monstro, o Minotauro. Usando a espada mágica, que tinha obtido de presente de Ariadne, matou a horrenda criatura, terminando com a morte dos jovens Atenienses que lhe serviam de alimento. Depois, enrolando de novo o fio, conseguiu facilmente encontrar a saída do Labirinto. A conhecida expressão «não perder o fio à meada», que tantas vezes ouvimos e usamos, deve-se, então, a Teseu e Ariadne. Da próxima vez que a utilizarem, recordem-se desta história e do fantástico herói da mitologia que conseguiu matar o terrível Minotauro.
A partir de Março, vai decorrer nas instalações da Geladaria Emanha um ciclo de tertúlias quinzenais sobre diversos temas de âmbito cultural e não só, que têm como objectivo dinamizar a comunicação e
o debate de ideias entre os moradores desta zona da cidade. Estas tertúlias terão lugar quinzenalmente, às quartas-feiras à tarde, e são abertas a todos os que nelas queiram participar.
“OURIÇO” Humberto Neves, da ARDOZIA lança “OURIÇO” um livro interactivo para crianças
“Era uma vez… Mas desta vez a “estória” é contada através de uma aplicação para iPad que compreende um livro digital interactivo. A aplicação Livro Ouriço é o mais recente livro digital produzido pela Ardozia, em parceria com a Palavraria e com ilustrações de Roberta Lucarini. Com três “estórias” interactivas – Menina Malmequer,Vulcão Cafeteira e Banana Flor – a aplicação Livro Ouriço pretende ser um estímulo à criatividade das crianças, através da leitura e da audição de histórias, que se desenvolvem de forma interactiva com as ilustrações e a sonoplastia. As histórias disponibilizadas no Livro Ouriço misturam objectos e ocorrências do dia-a-dia criando situações e personagens aparentemente improváveis quando vistos separadamente, mas que conjugados de forma divertida se revelam num incentivo à criatividade. A narração e as funcionalidades estão disponíveis em português e inglês e a navegação pelo livro decorre de forma interactiva, permitindo ao lei-
tor/criança evoluir na “estória” em função do que vai apreendendo. As “estórias” Menina Malmequer, Vulcão Cafeteira e Banana Flor possuem também uma voz off que interpreta e dramatiza cada uma das histórias e contam com temas de música originais, que são um despertar para outros sentidos, ajudando também a reter a atenção. Numa abordagem diferente de um livro tradicional, no Livro Ouriço pode-se dizer que não existe página seguinte nem página anterior, desafiando a criança/leitor a apreciar as cenas e a prestar atenção ao que se passa à sua frente de forma contínua. Apesar de ser um livro infantil interactivo, aos pais continua a caber um papel activo pois, tal como num livro tradicional, a sua proximidade e envolvimento na leitura da “estória” ajudam a despertar a curiosidade e a criatividade dos mais pequenos. Um livro didático que incita à aprendizagem e ao prazer, que poderá ser adquirido na App Store por 3,59€.”
42 | NP | DESPORTO
NOTÍCIAS
CLUBE TEJO 1ª etapa do Circuito Play Tennis 2013 Sub 8, Sub 10 e Sub 12 Esta etapa decorreu nos dias 05 e 06 de Janeiro, com algumas caras novas. Nos Sub 8 participaram: João Noronha, Catarina Nunes, Lília Sousa, Júlia Martinez, Martim Costa, Dinis Lopes, João Abreu e Rafael Pinto. Os Finalistas da 1ª etapa do Circuito Play Tennis no escalão Sub 8 foram: Catarina Nunes (vencido) e João Noronha (vencedor). Nos Sub 10 participaram: Afonso Cruz, Vicente Baltazar, Daniel Silva, Miguel Domingos, João Castanheira, Nelson Cruz, Tatiana e Pilar Dias. Os Finalistas da 1ª etapa do Circuito Play Tennis no escalão Sub 10 foram: Miguel Domingos (vencido) e Afonso Cruz (vencedor). Nos Sub 12 participaram: Martim Afonso, Rodrigo Deleu, André Silva, Rita Aires, Bruna Correia, Vasco Vale, Luís Abreu, Rodrigo Gomes,Vicente Mendes e Tomás Mendes, Gonçalo Cardoso, Afonso Silva, Henrique Caraça, Miguel Vale, Rodrigo Moreira e Gonçalo Gonçalves. Os Finalistas da 1ª etapa do Circuito Play Tennis no escalão Sub 12 foram: Miguel Vale (vencido) e Luís Abreu (vencedor). Parabéns a todos os participantes!! Futebol Feminino junta-se à Academia de Futebol O Clube Tejo possui mais um serviço ao dispor de todos os habitantes do sexo feminino! A novidade Futebol Feminino arrancou no mês de Outubro e já possui um grupo de alunas que treinam todas as semanas. Os treinos decorrem todas as
Quartas-feiras no horário 20.00h-21.00h. Todas as interessadas (maiores de 14 anos) poderão desfrutar de dois treinos gratuitos para poderem experimentar a sensação de uma modalidade em grupo. Poderão ter mais informações através no email: futeboltejo@gmail.com/Tlm:934778427/ ww.facebook.com/futeboltejo. Nos próximos meses irão igualmente decorrer torneios para as senhoras e para o sexo masculino! A Academia de Futebol continua com os treinos durante as Quartas-feiras: 18.00h-19.00H e sábados 10.00h-11.00h.Todos os interessados poderão igualmente desfrutar de dois treinos gratuitos! Circuito Approach O Circuito Approach voltou aos courts do Clube Tejo, numa tarde primaveril. Nesta 4ª etapa estiveram presentes todos os habituais havendo algumas surpresas, como as derrotas na fase de grupo do nº1 e nº3 do Ranking, respectivamente André Silvério e José Martins. O torneio pautou-se por jogos com um bom nível de ténis, muita boa disposição e uma salutar competitividade entre os participantes. Destaque para Sérgio Neves que venceu todos os seus jogos até às meias finais (perdendo com Miguel Garcia) por 4/3 o que demonstra o equilíbrio do torneio. A final foi disputada por Nélio Lopes, um estreante, frente a Miguel Garcia, que já se tinham encontrado na fase de grupos. A história não se repetiu, pois o jogo atacante e agressivo de Nélio levou a melhor sobre o jogo pragmático e cerebral de
“Dia 26 de Janeiro, deu-se a 2ª Etapa do Circuito Glamour. Com o tempo finalmente a ajudar, contámos com novas concorrentes e também com as habituais. A atleta Ana Simões foi a campeã...”
Miguel, por 4/3, numa final muito bem disputada e emocionante! Parabéns a todos os participantes! A próxima etapa realiza-se dia 10 de Março. Circuito Oriente - 3ª etapa O Circuito Oriente voltou em força aos courts do Clube Tejo, depois do adiantamento da etapa de dia 12 de Janeiro. Estiveram presentes os principais jogadores, com destaque apenas para ausência do líder do ranking, João Gonçalves, e o vencedor da 2ª etapa, Nuno Aroeira. O torneio pautou-se por jogos com um bom nível de ténis, muita boa disposição e uma salutar competitividade entre os
participantes, sendo que o muito vento que se fez sentir dificultou a tarefa aos jogadores! A final foi disputada por Nuno Antunes que não perdeu um único jogo ao longo do torneio e João Lino. Estes dois jogadores já se tinham encontrado na fase de grupos, com o resultado a ser favorável, mais uma vez, a Nuno pelos mesmos 4/2. Nuno destacou-se na final com o seu jogo atacante. Parabéns a todos os participantes! A próxima etapa realiza-se dia 9 de Março. Circuito Glamour Dia 26 de Janeiro, deu-se a 2ª Etapa do Circuito Glamour. Com o tempo, finalmente, a ajudar, contámos com novas concorrentes e também com as habituais. A actividade correu com muito boa disposição, fairplay e competitividade. A atleta Ana Simões foi a campeã, superiorizando-se, na final, a Sara Rodrigues por 3-1. Queríamos agradecer a todas as participantes e não se esqueçam que, no dia 17 de Março, haverá uma nova etapa. Obrigado. 2ªEtapa do Circuito Juvenil No dia 26/01/2013 realizou-se a 2ªEtapa do Circuito Juvenil, após adiamento por motivo de chuva. Desta vez com condições excelentes para a prática desta modalidade. As inscrições foram poucas, mas já com alguns habitués, destacando-se Henrique Caraça, que conseguiu dominar melhor as suas emoções, chegando à final. Todos jogaram a fase final, de modo a jogarem mais jogos e, na final, o vencedor foi Rodrigo Gomes com o parcial 4/1.
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PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Condomínio Portas do Tejo, com Seg. 24h e Parque Infantil. T2 com 119 m2. Varanda com Vista Frontal de Rio Tejo. Acabamentos Diferenciados. Parqueamento e Arrecadação. Localização Privilegiada.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL Portas do Tejo, com Seg. 24h e Parque Infantil. T1 Cobertura de 83 m2. Terraço com Vista Panorâmica de Rio Tejo. Acabamentos Diferenciados. Parqueamento. Arrecadação. Localização Privilegiada.
MOSCAVIDE 2 Assoalhadas Remodeladas com Anexo. Boas Áreas. Excelente Exposição Solar. Ótima Localização, Próximo a Comércio, Serviços e Transportes.
ENCARNAÇÃO Moradia de 5 Assoalhadas com Remodelação de Qualidade Superior. Lote de Terreno de 226 m2. Excelente Exposição Solar. Sótão com 20 m2. Junto a Comércio, Serviços e Transportes.
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319.000,00€
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