Edição 72

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Distribuição gratuita: 11.000 EXEMPLARES

ANO XII - NR.72 - BIME ST RAL - J ULHO13 - DIRE CTOR: MIG UE L FERRO MENE SE S

CANNES: LEÃO DE PRATA

MULHERES DO PARQUE

DIA DA MARINA DO TEJO

DUPLA D´O ESCRITÓRIO PREMIADA

TAISE CABRAL págs. 32 e 33

DIÁRIO DE BORDO págs. 24 e 25

pág.19

Desde 2000

Amor à Primeira Vista

Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911


Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado de 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Terça a Quinta das 12h às 20h - Quinta e Domingo 12h às 22h Sexta e Sábado das 12h às 23h - Encerra à segunda-feira Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


EDITORIAL | NP | 3

noticiasparque@netcabo.pt

12.º ANIVERSÁRIO Um simples obrigado. Não podíamos deixar passar este aniversário sem agradecer a todos aqueles que tornam possível este projecto. “Um jornal escrito pelos leitores” acompanha, desde sempre, a essência deste jornal. E é graças a esta comunidade e a todo o seu crescimento que o Notícias do Parque é o que é hoje. Dos 5.000 exemplares de 24 páginas, em 2001, para 11.000 exemplares e 44 páginas, fomos acompanhando o crescimento desta nova centralidade. Procurando unir e motivar as pessoas a fazerem parte. A terem orgulho do seu bairro. Agora, um novo capítulo vai ser escrito. Freguesia do Parque das Nações. Cá estaremos para a acompanhar. A todos os autores que, de forma incansável, se envolveram nesta missão de escrever o seu bairro com orgulho e alma. Que o olham e o protegem, no seu dia-a-dia. A todos os moradores que agarram este jornal como deles. A todos os comerciantes e empresas que escolheram o Parque e que o servem e o valorizam. Obrigado.

Miguel Ferro Meneses

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FichaTécnica Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Cátia Santos; Carmo Miranda Machado; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Teles Baltazar; Marco Neves; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 10.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919


4 | NP | AUTÁRQUICAS 2013 - PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO

AUTÁRQUICAS 2013 Hirondino Isaías

CRITÉRIO DE ORDEM DOS CANDIDATOS NAS PÁGINAS: ORDEM DE CHEGADA DAS RESPOSTAS

Slogan da campanha: “Bom dia, Vizinho!”

Partido Socialista

www.hirondinoisaias.com Porquê esta Equipa? Na realidade, criar uma Junta de Freguesia de raiz não é tarefa fácil nem se trata de nenhuma aventura, isto se tivermos em conta que após a Expo 98 pouco ou nada foi feito e, praticamente, tudo está por fazer. Foram 15 anos desperdiçados após a conclusão da Zona de Intervenção da Parque Expo 98, onde só uma equipa capaz e competente pode inverter este ciclo vicioso, uma vez que a Freguesia não tem Centro de Saúde, tem falta de Escolas e de Parques Infantis, tem o PP 6 e o Parque do Rio por concluir, tem o Plano de Urbanização Ocidental por executar, tem o Cabeço das Rolas sem utilidade, tem diversas antenas para deslocalizar e tem Parques Infantis, jardins, passeios, mobiliário urbano, passadiços, sinalética, vias, ruas e pavimentos, a precisarem de manutenção, requalificação e melhoramento. Em rigor, torna-se necessário resolver o problema do estacionamento, do Clube Tejo, do campo de golf, das acessibilidades à freguesia, da zona junto ao trancão, da Marina, do Concessionário de bares e restaurantes da Marina e da frente ribeirinha, lojas comerciais, da Praça Sony, do campo de futebol junto ao IPJ, dos projetos abandonados, do desnivelamento da Av.ª Marchal Gomes da Costa, dos semáforos, do acesso da Gare do Oriente à Quinta das Laranjeiras e do Pavilhão de Portugal, bem como, proceder à requalificação urbana, ambiental e paisagistica da Estrada de Moscavide, Quinta das Laranjeiras, Bairro do Oriente, Casal dos Machados e Rua da Centieira. Para tanto, a candidatura do Partido Socialista reuniu uma equipa de pessoas ligadas ao PN, desde a primeira hora, com grande experiência profissional e autárquica, com a finalidade de tornar a Freguesia do Parque das Nações o melhor lugar para viver, trabalhar e visitar. Breve apresentação de cada um dos membros Presidente – Hirondino Isaías, Economista, 42 anos, com o Pelouro da Intervenção Comunitária e Ação Social, com o Pelouro da Educação, Cultura e Desporto e com o Pelouro da Juventude, Lazer e Atividades Diversas. Estes Pelouros terão a colaboração de Luís Felgueiras, 41 Anos, Eng.º da Xerox, ligado à AMCPN e CVP; da Anabela Carreira da Silva, 37 Anos, Psicóloga, a trabalhar na Escola Parque das Nações; da Cristina Vasconcelos, 47 anos, Administração Pública, a trabalhar na Biblioteca David Mourão Ferreira; do David Venturinha, 26 anos, Historiador, a trabalhar numa das Empresas do Grupo BES e do André Gonçalves, 25 anos, gestor; Administração e Gestão Interna (Secretário) – João Franco, 51 anos,

Advogado, morador do PN, integra a equipa de Contratação Pública da Segurança Social e é Presidente da Assembleia de Freguesia de Moscavide desde 2009; Gestão Financeira e Patrim onial (Tesoureira) – Maria Albertina Rodrigues (Independente), 44 anos, Gestora, Revisora Oficial de Contas de diversas empresas e com responsabilidades sobre Jovens no PN; Gestão e Manutenção do Espaço Público (VicePresidente) – Luís Pastor, 58 Anos, Arquiteto, a trabalhar no Campus da Justiça na Gestão de Equipamentos, Secretário da Junta de Freguesia desde 2001 e 2º Presidente da AMCPN, com a colaboração de Jorge Bonito (Independente), 44 anos, Arquiteto,Trabalhou na Parque EXPO 98 e é Presidente da APEPN e, ainda, de Manuel Tito de Morais, 51 Anos, Engenheiro da Qualidade e Ambiente; Área Operacional – João Domingos (Independente), 57 anos, Economista, Gerente de Empresas de Construção e Gestão de Condomínios do PN, Fundador e Presidente da Associação de Promotores do PN, com a colaboração de Alexandre Marvão, 44 anos, Engenheiro, menbro da APEPN; Mesa da Assembleia de Freguesia – Mourinho Marcelo, 57 anos, Licenciado em Direito, Mestrando em Ciências JurídicoCriminais, Inspetor coordenador de transportes do IMT, dirigente nacional de uma associação de jovens, Cofundador e 1º Presidente da direção da AMCPN; Susana Santos, 35 anos, Gestora, Diretora do Corte Inglês e é Ex-Presidente da APEVG, e Jorge Bonito. Assembleia de Freguesia e Suplentes – Manuel Tito de Morais, Hilário Teixeira, Cristina Vasconcelos, Luís Felgueiras, Anabela Silva, André Rodrigues, António Moreira, Cláudia Martins, Luís Reis, Carlos Pinto, Isabel Carvalho, Nuno Fernandes, Maciel, Filomena Fernandes, André Gonçalves, Edite Estrela, Helder Salgueiro. Hirondino Isaías


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO - AUTÁRQUICAS 2013 | NP | 5

AUTÁRQUICAS 2013 CRITÉRIO DE ORDEM DOS CANDIDATOS NAS PÁGINAS: ORDEM DE CHEGADA DAS RESPOSTAS

Slogan da campanha:

“CDU por Lisboa, Cidade para Todos”

CDU - Coligação Democrática Unitária

facebook.com/CDULisboa

Porquê esta Equipa? O coletivo da CDU que compõe a lista à Assembleia de Freguesia do Parque das Nações integra homens e mulheres, de diversas idades e profissões, que residem nos vários bairros que fazem parte da nova freguesia (Rua da Centieira, Bairro do Casal dos Machados, Bairro da Quinta das Laranjeiras e Zonas Norte e Sul do Parque das Nações). Desta forma a CDU, através dos seus candidatos, conhece bem os problemas existentes em cada um dos bairros, a sua dimensão, importância e necessidades, colocando-se em condições para que os seus futuros eleitos defendam com conhecimento de causa e com a noção global da freguesia, os problemas de cada local. Muitos destes candidatos têm uma ligação efetiva a várias coletividades e associações existentes na Freguesia, transpondo para a CDU e o seu coletivo a experiência e riqueza da vida associativa, o saber ouvir os outros e o respeito pela opinião diferente e, sobretudo, o saber encontrar as melhores soluções e o saber resolver os problemas com que, naturalmente, os futuros eleitos da nova Freguesia se irão confrontar. Estes homens e mulheres, candidatos da CDU, têm, para além da ligação natural às populações, uma mais-valia imprescindível: a experiência do trabalho autárquico. Muitos dos candidatos que agora apresentamos são, ou foram, eleitos da CDU quer em Assembleias de Freguesia, quer em Executivos de Juntas de Freguesia, quer em Órgãos Municipais, transportando agora para a nova Freguesia do Parque das Nações o vasto e reconhecido património do trabalho autárquico da CDU: trabalho, honestidade e competência. Breve apresentação de cada um dos membros Apresentamos, neste momento, os treze candidatos efetivos à Assembleia de Freguesia do Parque das Nações, ordenados por ordem alfabética, dado entendermos ser, neste momento, a forma mais correta de o fazer: Aleu Pires, 61 anos, bancário; Carolina Ribeiro, 22 anos, licenciada em design; Celestino Escaleira, 61 anos, professor; Fernando Ramos, 50 anos, técnico informático; Francelina Pereira, 47 anos, funcionária pública; Francisco Corrula, 65 anos, trabalhador construção civil;

Idália Martins, 70 anos, operária industrial; Jorge Alves, 49 anos, técnico principal; Maria dos Anjos Semedo, 42 anos, empregada de restauração; Maria Beatriz Nunes, 66 anos, bancária; Maria Guilhermina Gonçalves, 59 anos, médica; Rosário Dias, 80 anos, reformada; Vítor Neves, 67 anos, bancário. A lista completa, contendo os candidatos efetivos e os suplentes, bem como a sua ordenação legal, será feita, numa sessão pública que a CDU promoverá em local e data a anunciar brevemente. Esta foto, com a emblemática Gare do Oriente em primeiro plano e com vista para a parte sul da Freguesia do Parque das Nações, é tirada a partir da zona mais alta da Freguesia que confina com o bairro social da Quinta das Laranjeiras. Este local foi escolhido pela CDU porque simboliza a ligação de duas zonas com características urbanas diferentes, mas que são parte integrante da nossa Freguesia. Esta foto que retrata a ligação do novo com o antigo, do bairro social com a habitação privada e cooperativa, do espaço público cuidado com o que necessita, com urgência, de reabilitação e posterior conservação, pareceu-nos ser emblemática daquele que vai ser um dos grandes desafios da nova Freguesia: resolver os diversos problemas, com igual atenção, preocupação e empenho, no quadro das novas competências das Freguesias de Lisboa e de acordo com as expetativas e as necessidades diferentes.


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AUTÁRQUICAS 2013 CRITÉRIO DE ORDEM DOS CANDIDATOS NAS PÁGINAS: ORDEM DE CHEGADA DAS RESPOSTAS

José Moreno

Slogan da campanha: “Por Nós” Grupo de Cidadãos

http://parquedasnacoes.eu

Porquê esta equipa? O Grupo de Cidadãos Parque das Nações Por Nós começou com um reduzido número de pessoas, oriundas, na sua maioria, da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações (AMCPN). José Moreno, então presidente da AMCPN, foi exortado a liderar este projeto de cidadania, colocando ao serviço da nova fre-

guesia a experiência e o saber que, durante 14 anos, acumulara na defesa desta comunidade. Logo de início perceberam-se duas coisas: só valeria a pena fazer este caminho se todos estivéssemos empenhados num projeto político diferenciador, próximo, apartidário, responsável e sustentável e a necessidade de limar as assimetrias existentes em duas realidades urbanas distintas, entre os bairros do Parque das Nações e os que transitavam dos Olivais - Casal dos Machados, Quinta das Laranjeiras, Bairro do Oriente e Centieira. À medida que evoluímos, a equipa foi crescendo. Algumas pessoas juntaram-se a nós por convite e outras porque nos contactaram oferecendo o seu tempo e saber. Hoje, o Grupo de Cidadãos Parque das Nações Por Nós ultrapassa as 40 pessoas, com diferentes idades, profissões, condições sociais e ideológicas, mas unidas por um projeto político alternativo à rotina dos partidos e motivadas pelo desenvolvimento da comunidade onde se inserem. A lista que o Grupo de Cidadãos Parque das Nações Por Nós candidatará à Assembleia de Freguesia (AF) do Parque das Nações é constituída por 26 pessoas. Também nesse aspeto adotámos uma filosofia diferente do tradicional modelo partidário, porque além dos candidatos, há mais 20 pessoas que integram comissões em áreas específicas que, a seu tempo, revelaremos no nosso Programa de Desenvolvimento e Progresso. Breve apresentação de cada um dos membros A freguesia do Parque das Nações tem especificidades de gestão urbana que a tornam única. A resposta das entidades administrativas também deve ser inovadora, com pessoas conhecedoras da realidade, competentes e técnicas, capazes de gerir apenas em função do interesse da comunidade. Foi com esta exigência que foi sendo construída a equipa e o programa. Todas as decisões são discutidas no âmbito do grupo. Vasco Alves é um bom exemplo desta gestão participativa. Conhecedor da freguesia como a palma das mãos e um dos fundadores do Clube Parque das Nações, o Vasco Alves não integra a lista de candidatos, porque se considerou que a sua valia no domínio associativo, desportivo e do apoio à

juventude seria mais útil nessa comissão. Enquanto o projeto crescia foram identificadas necessidades de intervenção em toda a freguesia. O José Fernandes, residente na Quinta das Laranjeiras, acreditou neste projeto desde o primeiro minuto e ajudou à integração de todos os bairros, aceitando ser candidato do Grupo de Cidadãos Parque das Nações Por Nós. Também António Escolástico, residente no Casal dos Machados e profundo conhecedor das Marchas Populares de Lisboa, organizador das marchas de Marvila, do Beato e este ano do Lumiar, aceitou ser candidato. Independentemente dos resultados eleitorais, o António Escolástico está já a trabalhar no projeto da Marcha do Parque das Nações que, em Novembro, será apresentado ao Município de Lisboa. A área social, uma das nossas grandes preocupações, contará com a experiência de Conceição Palha, muito ligada às dinâmicas mobilizadoras dos projetos de cidadania e com Teresa Esteves, farmacêutica e pessoa muito conhecedora das necessidades locais. António Silva, Lara Próspero e António Neves, ligados à gestão de projetos e à gestão urbana, associam os seus conhecimentos ao Grupo de Cidadãos Parque das Nações Por Nós, tal como Paulo Andrade, presidente da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações e secretáriogeral da Marinha do Tejo, um dos acérrimos defensores da criação de condições para facilitar o acesso terrestre à Via de Água, permitindo um usufruto mais democrático dos rios Tejo e Trancão por todos. Foto: Alguns membros da Equipa Luís Lopes / Lara Próspero / Helena Duarte / Conceição Palha / Rita Carvalho / Pedro Bastos / Jaime Palhota / Pedro Martins / Emídio Vicente / Paulo Andrade / Paula Sanchez / Anabela Aiveca / António Neves / António Silva Carla Fernandes / Figueiredo Costa / Teresa Esteves / Vasco Alves / Paulo Ferreira / José Moreno / António Escolástico / José Fernandes / Henrique Sanchez / Pedro Morais / Joaquim Claudino / António Rosinha


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO - AUTÁRQUICAS 2013 | NP | 7

AUTÁRQUICAS 2013 Paulo Coelho

CRITÉRIO DE ORDEM DOS CANDIDATOS NAS PÁGINAS: ORDEM DE CHEGADA DAS RESPOSTAS

Slogan da campanha: “Nações Unidas!”

Coligação PSD / CDS – PP / MPT

parquedasnacoes.por-lisboa.pt/

Porquê esta equipa? A escolha de uma equipa para um projeto desta natureza foi construída a partir do Plano Estratégico e Operacional (PEO) que delineámos para a nossa Freguesia. Escolhemos os nomes após a conclusão do PEO porque somos uma equipa diferenciadora, com valências e valores ímpares para servir toda a comunidade do Parque das Nações. Cada elemento, da nossa equipa multidisciplinar, oferece skills que consideramos fundamentais para cada uma das áreas operacionais que a nova realidade territorial exige, numa fusão entre as experiências profissionais e os percursos pessoais. E porque um projeto fazse de Pessoas, esta equipa agrega os elementos necessários e capazes que, pela sua dedicação, empenho e profissionalismo, são essenciais para implementar as respostas às necessidades da população da nova Freguesia do Parque das Nações. Breve apresentação de cada um dos membros - Paulo Coelho / 46 anos / Advogado / Reside e trabalha no PN desde 2001 / Licenciado em Direito / Tem experiência profissional e institucional na regulação, gestão e organização do território, autarquias locais, desenvolvimento regional e ambiente, colaborou em todos os projetos emblemáticos que foram promovidos para a Expo 98, bem como em projetos de requalificação e intervenção urbana, designadamente, o Casal Ventoso, em Lisboa, a Quinta do Mocho, em Sacavém e a Quinta das Mós, em Camarate. Colaborou como adjunto e chefe de gabinete em 4 gabinetes ministeriais nas áreas das autarquias, ordenamento do território, desenvolvimento regional e ambiente, em estreita colaboração com a ANMP, a ANAFRE e institucionalmente com organismos tutelados como a Parque Expo, as 5 Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, a Direção Geral do Território, a Direção das Autarquias Locais, Instituto Nacional de Habitação e Agência Portuguesa do Ambiente / Coordena a equipa Nações Unidas. - José Baltazar / 50 anos / Gestor / Reside no PN desde 1999 onde nasceram os seus filhos / Licenciado em Design e formação complementar em Pintura Moderna, Qualidade Têxtil, Marketing e Negociação Avançada / Experiência profissional em gestão empresarial e na coordenação de equipas comerciais, colaborou no Notícias do Parque, é membro dos corpos sociais da AMCPN e executa probono ações de publicidade em prol da Comunidade Vida e Paz e da OIKOS / Responsável pelo levantamento e acompanhamento das áreas de Infraestruturas, Espaços verdes, Mobilidade e Comunicação. - Marta Rosa / 42 anos / Gestora da área seguradora / Residente no PN desde 2000 / licenciada em Direito / Experiência profissional na gestão de sinistros e experiência autárquica na Assembleia de

Foto de Joaquim Falcão de Lima Freguesia da Portela / Responsável pela Ação Social, Segurança e Proteção Civil. - Filipe Pontes / 32 anos / Auditor / Reside e trabalha no PN desde 2005 / Licenciado em Finanças e Mestrado em Gestão / Experiência profissional na área de banca e seguros, experiência institucional como autarca, integra a Comissão Instaladora da Freguesia do Parque das Nações, pertence ao Rotary Club Lisboa - PN faz parte dos órgãos sociais do Navigators Sports Club e é sócio da AMCPN / Responsável pelas Relações Institucionais, Associativismo, Cultura e Turismo. - Jorge Farromba / 46 anos / Coordenador do Centro de Conteúdos e-Learning da TAP Portugal e Docente do Ensino Superior / Reside no PN desde 2005 / Licenciatura em Informática e Mestre em Gestão de Empresas com especialização em Marketing / Experiência profissional em áreas de informática, gestão, formação e educação, experiência de voluntariado no Grupo TAP - Voluntários com Asas - e – CareTeam, é membro dos corpos sociais da AMCPN e colaborou no Notícias do Parque / Responsável pela Educação, Tempos Livres, Formação, Empreendedorismo e Inovação. - Alice Cortes / Economista / 50 anos / Reside no Bairro do Oriente desde 1978 / Licenciada em Economia e em Administração e Gestão de Empresas (Universidade Católica) com MBA’s em Marketing e em Comportamento Organizacional / No Tribunal de Contas foi responsável pela auditoria, fiscalização e controlo de orçamentos públicos de Câmaras Municipais e Ministérios; ingresso posterior na banca, onde permanece até hoje / Responsável pela Saúde, Finanças e Orçamento. - Nuno Bernardo / 28 anos / Gestor / Reside no Casal dos Machados desde 1996 / Licenciado em Gestão de Empresas e Pós-Graduado em Gestão Desportiva / Responsável pelo Desporto, Juventude e Equipamentos desportivos e recreativos. - Diogo Andrade / 49 anos / Arquiteto / Reside no PN desde 2002 / Licenciado em Arquitetura / Foi quadro da Parque Expo e administra sociedade de arquitetos sediada no PN, colabora no Notícias do

Parque na área de urbanismo, pertence ao núcleo fundador do projeto Refood local / Responsável

pelo Urbanismo, Ordenamento do Território e Ambiente.


8 | NP | AUTÁRQUICAS 2013 - PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO

AUTÁRQUICAS 2013 CRITÉRIO DE ORDEM DOS CANDIDATOS NAS PÁGINAS: ORDEM DE CHEGADA DAS RESPOSTAS

Carlos Figueiredo

Slogan da campanha: “Dar a vez à freguesia, Dar a voz aos seus moradores”

Bloco de Esquerda Porquê esta equipa? Esta equipa surgiu da criação do núcleo do Bloco, no Parque das Nações, e, naturalmente, identificou a necessidade de ser voz activa na vida política do PDN. Ao manifesto entusiasmo de ajudar a criar uma nova freguesia, que não é uma freguesia qualquer, os aderentes do Bloco, na freguesia, entendem que ainda há muito caminho para percorrer na freguesia. Desde logo é fundamental garantir que não ocorra perda de qualidade de vida para os moradores pelo facto de se implementar esta freguesia e inúmeros serviços passarem para novos responsáveis. Por isso queremos ter a certeza de que todo o processo terá a máxima transparência e aprovei-

Treino 2x Semana Relva Sintética Torneios / Actividades Férias Desportivas Festas de Aniversário

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tará aos moradores da freguesia e não a outros interesses privados. O Bloco entende, também, que é uma oportunidade da freguesia aproximar-se dos moradores e poder melhorar em muitos aspectos que não são de importância menor. Desde logo na habitação, a freguesia tem de saber integrar e melhorar as condições daqueles que, na freguesia, não podem ser tratados e considerados como excluídos. É o caso do bairro “Casal dos Machados”, bairro desenhado nos anos 90, onde residem mais de 3 mil pessoas. O Bloco trabalhará para promover a integração e melhoria dos espaços públicos nesta zona da freguesia, criando projectos de valorização e melhoria das zonas menos favorecidas. A nível da saúde e acção social lutamos por um Centro de Saúde que crie as condições básicas de acesso dos moradores da freguesia ao SNS. Também nos parece prioritária a construção de uma Creche e Jardim de Infância Municipal para crianças até aos 6 anos, equipamentos em falta na freguesia. Defendemos ainda a elaboração de um Diagnóstico Social da Freguesia, para identificar problemáticas existentes e construir um “Projecto Comunitário do PDN”. Na área da Mobilidade e Transportes, na nossa freguesia queremos a optimização do número de autocarros que servem a freguesia, diminuindo tempo de espera e prolongando horários em certos períodos/eventos. Corredores para bicicletas, em especial nas artérias perpendiculares ao rio, para permitir o acesso dos moradores às zonas ribeirinhas, em segurança, diminuindo o impacto do uso do automóvel, e contribuindo para a ampliação da rede de ciclovias e programa de bicicletas partilhadas na autarquia. Gostaríamos de promover a implementação e criação de apontamentos de hortas urbanas para usu-

fruto dos moradores da freguesia e de propor projectos de “Hortas nos topos dos edifícios da Freguesia” e de Compostagem Doméstica com oferta de compostores aos condomínios voluntários. Na área da Cultura, Desporto e Cidadania para o PDN propomos o alargamento do âmbito da nossa Biblioteca da Freguesia, dinamizando-a para que acolha sessões de debate e apresentações sobre vários temas, colocando o espaço ao dispor de todos os habitantes e grupos da freguesia. Apoio aos Grupos Desportivos e Culturais, melhorando os seus espaços, apoiando e dando visibilidade às suas iniciativas. Apoiar, em particular, as iniciativas de integração dos idosos na vida do Parque. Escolas abertas a todos. As escolas básicas e secundárias da Freguesia deverão ser espaços de valências múltiplas para adultos e crianças, aproveitando os seus tempos mortos e os fins-de-semana. Abrimos as escolas à organização de acções de formação que promovam o trabalho de proximidade e o voluntariado social, de eventos de convívio inter-geracional e de projectos culturais e desportivos, democratizando o acesso à produção cultural. Breve apresentação de cada um dos membros É preciso referir que a Lista do BE ao Parque das Nações encontra-se ainda em construção. Até à data, o Bloco apresenta como cabeça de lista, Carlos Miguel Machado de Freitas Figueiredo - 39 anos, economista, morador no Parque há 10 anos, casado, uma filha. Daniel Filipe Ramos Baptista, 47 anos, Designer gráfico, morador no parque há 4 anos. Carolina Rosário Coelho Xavier de Carvalho, estudante, moradora no Parque. Pedro Miguel Branquinho de Amaral Junqueira Lopes, arquitecto, morador no Parque. Manuel Joaquim Duro, 70 anos, Ladrilhador, morador no Bairro de Moscavide e Clara Figueiredo Drumond.



10 | NP | AUTÁRQUICAS 2013

Saiba onde vai votar nas Autárquicas Vão ser três os locais onde os moradores da freguesia do Parque das Nações vão votar

Foi deliberado, na reunião de 20 de Junho, da Comissão Instaladora, a indicação dos 3 postos de votação para as Eleições Autárquicas de 29 de Setembro de 2013, na Freguesia do Parque das Nações. Esta informação já foi comunicada à

DGAE. Saiba qual é o seu posto de votação: Posto Sede - Escola Vasco da Gama Limites: Rio Trancão, Rio Tejo, Rua do Índico, Linha dos Caminhos de Ferro - Zona Norte da fregue-

sia e Oriental; Posto A - Escola JI e EB 1 Infante Dom Henrique (Quinta das Laranjeiras) Limites: Linha dos Caminhos de Ferro, Avenida Marechal Gomes da Costa, Avenida Infante Dom

Henrique e Rua 1º de Maio - Zona Ocidental da Freguesia; Posto B - Escola Parque das Nações Limites - Rua do Índico, Linha dos Caminhos de Ferro, Avenida Marechal Gomes da Costa e Rio Tejo.

Conheça o seu número de eleitor Em menos de um minuto consegue saber qual o seu número de eleitor A informação do nº de eleitor pode ser obtida através da Internet (www.recenseamento.mai.gov.pt), via SMS (escreva a seguinte mensagem: RE nº identificação civil sem check-digit data de nascimento AAAAMMDD, exemplo: RE 1444880 19531007 e envie para 3838). No que diz respeito ao recenseamento, quem já está recenseado como habitante do Parque (numa das três freguesias anteriores), ficará recenseado na nova freguesia, sem necessitar de fazer novo recenseamento. Quem não está recenseado nesta área, deverá actualizar a morada no cartão de cidadão (ou substituir o bilhete de identidade pelo cartão de cidadão, caso ainda não seja possuidor deste) o mais rapidamente possível. Quanto maior for o número de moradores recenseados melhores os meios para a futuro da Freguesia do Parque das Nações. No caso de o número de recenseados ser inferior ao número real de moradores, torna-se mais difícil o assegurar da futura gestão desta zona. Os meios e verbas destinadas à junta de Freguesia, são em função do número de recenseados. Logo, com um número de eleitores que não corresponde à realidade, o futuro do nosso bairro fica, de certa forma, comprometido.



12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |

REUNIÃO COM A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

A AMCPN continua a reunir mensalmente com a CML, como temos vindo a dar conta neste espaço e no nosso site. O objetivo é apoiar a Câmara nesta fase de transição, transmitindo e discutindo com a CML as soluções mais adequadas para as reclamações e sugestões dos nossos associados. Os pontos de Agenda destas reuniões são tratados de forma continuada em cada sessão até ao seu fecho, e não é possível em pouco espaço referirmo-nos a todos. Alguns dos assuntos abordados na reunião de 3 de Julho foram: · Escolas e Centros de Saúde: a AMCPN tem instado a CML a pressionar as autoridades competentes para a construção destes equipamentos essenciais. Desta forma, a luta que a AMCPN tem tido nos últimos anos poderá ter frutos mais rapidamente. · Sumidouros da Alameda dos Oceanos: as obras estão praticamente terminadas. · Ciclovias: a CML está a concluir a proposta-base, na sequência de reuniões específicas com representantes da AMCPN. · Sistema de rega: o sistema está a ser atualizado para que não incomode os visitantes do ParqueTejo. · Antena da Vodafone na Avenida da Peregrinação: a AMCPN transmitiu anteriormente a posição de que a antena devia ser retirada por uma questão de coerência em relação às restantes antenas. No entanto, a CML informou-nos que a antena está corretamente licenciada e com valores de radiação abaixo dos valores máximos legais, sem perigo, portanto, para a saúde. · A AMCPN tem alertado de forma insistente para os problemas de segurança resultantes da vegetação demasiado alta e fraca iluminação de vários troços de estrada no Parque das

Nações (por exemplo, Alameda dos Oceanos). A CML está a estudar a alteração da vegetação e do sistema de iluminação. Enquanto este processo não termina, tem efetuado o desbaste regular da vegetação para melhorar os níveis de iluminação e garantir a segurança. A AMCPN tem alertado para os atropelamentos que acontecem com alguma frequência e transmitiu a opinião de vários moradores de que as lombas seriam uma solução a considerar. A CML informou-nos que não pode instalar lombas, porque provocam ruído e originam muitas queixas, mas que irá tentar encontrar outras soluções. · Recolha de resíduos: a CML está a alterar o sistema, de forma a promover um uso efetivo do sistema de reciclagem, e a AMCPN tem colaborado na divulgação destas alterações. Estas alterações incluem uma ação de sensibilização por parte da CML junto da população e a instalação de vidrões para recolha do vidro, que não pode ser recolhido pelo sistema centralizado do Parque das Nações, por não ficar em estado aproveitável. · Números de polícia: a CML está a iniciar o processo de atribuição dos números de polícia. A AMCPN disponibilizou-se para ajudar na divulgação junto dos condomínios. · Placas de táxi: a situação ficou resolvida e o Parque é hoje considerado, na sua totalidade, como estando dentro da cidade. · Passeio entre Ponte Vasco da Gama e Trancão: o passadiço do Sapal foi reconstruído. A CML pede ajuda na divulgação do pedido para que os ciclistas se abstenham de utilizar o mesmo, utilizando outras vias. A AMCPN aconselha a integração duma ciclovia neste ponto, para evitar a utilização indevida por parte de ciclistas. · Cães no Parque. Houve reclamações de alguns moradores quanto a um encontro de cães e respetivos donos no Parque Tejo. Os moradores que participam no encontro informaram a AMCPN afirmando que estão no seu direito e que não incomodam ninguém. A CML informa que devem pedir autorização para o uso do espaço público e que devem ser acompanhados pelo

www.amcpn.com | Tlm: 932 037 474 / 932 037 473

veterinário da CML. A AMCPN sugeriu a avaliação da possibilidade de criar um espaço dedicado aos cães, para que possam passear livremente em espaço próprio (denominado nalguns países como "dog park"). A CML está a avaliar a solução. · Obras embargadas ou paradas. A AMCPN pediu para a CML proceder às limpezas e arranjos necessários para que a segurança das crianças (e não só) esteja assegurada. · Estacionamento indevido de pesados. A CML informou a AMCPN que deverá contactar a polícia municipal ou PSP. · Declarações de residência. O valor cobrado pela CML para a emissão de atestados de residência é, na opinião dos moradores, muito alto, chegando a 10 vezes mais do que o mesmo atestado emitido pela freguesia. A CML afirma aplicar os regulamentos municipais, pedindo para que os moradores se dirijam às antigas freguesias. Voltámos a contactar a CML, pois alguns moradores já não conseguem a emissão junto das freguesias. Outros assuntos estão ainda em cima da mesa e a AMCPN tem continuado a contactar a CML sempre que necessário para tentar que a transição entre a gestão da ParqueExpo e a gestão da Câmara deste espaço seja realizada da melhor forma.

RECENSEAMENTO

A DGAI já actualizou os cadernos eleitorais e, assim, todos os eleitores do Parque das Nações devem verificar no link abaixo se o seu recenseamento já está feito na nova freguesia. https://www.recenseamento.mai.gov.pt/index.html Se assim não for, dirija-se a uma Loja do Cidadão para corrigir a situação. É importante todos estarmos recenseados, para todos participarmos na escolha da Assembleia e Junta da nossa freguesia, pela qual tanto lutámos.

“Houve reclamações de alguns moradores quanto a um encontro de cães e respetivos donos no Parque Tejo. Os moradores que participam no encontro informaram a AMCPN afirmando que estão no seu direito e que não incomodam ninguém.”

A AMCPN E A PSP

No âmbito dos contactos que esta associação tem tido com as autoridades policiais para garantir a maior segurança possível de pessoas e bens na nossa Freguesia, e, após uma reunião com o Subcomissário Nuno Marques, comandante da Esquadra da PSP do Parque das Nações, a AMCPN vem aconselhar todos os moradores que se desloquem para fora de casa, em férias, durante Julho, Agosto e Setembro, para contactarem a esquadra, deixando os contactos, de forma a que a polícia esteja alerta e possa passar por sua casa regularmente (ou informá-lo de algum incidente).


PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN | NP | 13

ACESSO PÚBLICO À VIA DA ÁGUA DO PARQUE DAS NAÇÕES Nas reuniões de coordenação entre a AMCPN e a CM de Lisboa, este assunto tem vindo a ser objeto de análise e, no passado sábado, dia 22 de Junho, efetuou-se uma “Prova de Conceito” para evidenciar as capacidades proporcionadas pela utilização desta Rampa para o acesso público à Via da Água no Parque das Nações. Esta “Prova de Conceito”, para além da AMCPN e da CML de Lisboa, contou com a colaboração da ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações, da MPN – Concessionária da Marina e dos Escuteiros Marítimos - Grupo 1100 Parque das Nações. A imagem que vos apresentamos vale mais do que mil palavras, e evidencia bem a excecionalidade da Via da Água do Parque das Nações cuja utilização, quer para lazer quer para transporte, pode e deve ser desenvolvida. A “Prova de Conceito” serviu para identificar aspetos de melhoria que, naturalmente, irão agora ser discutidos entre as diferentes entidades de modo a serem encontradas as soluções mais adequadas.

“A imagem que vos apresentamos vale mais do que mil palavras, e evidencia bem a excecionalidade da Via da Água do Parque das Nações cuja utilização, quer para lazer quer para transporte, pode e deve ser desenvolvida”


14 | NP | LOCAL

Parque das Nações Recicla MAIS Não deposite vidro na conduta dos resíduos recicláveis; dirija-se ao

vidrão mais próximo de si. Brevemente serão colocados novos vidrões, especialmente decorados para o Parque das Nações.

Desde o dia 20 de Junho, que a Câmara Municipal de Lisboa tem vindo a dinamizar uma campanha de sensibilização porta-a-porta, privilegiando o contacto personalizado, junto dos residentes, comerciantes e entidades da área do Parque das Nações. Este trabalho, com início no passado dia 20 de Junho, está a revelar-se importantíssimo na medida em que, através do contacto personalizado, tem sido possível informar os utilizadores do sistema de deposição de resíduos, sobre as regras da sua separação e ainda sobre a utilização das condutas, de modo a que, nos dias certos, sejam depositados os respectivos resíduos de papel e de embalagens. Como contributo, ao

reforço da mensagem, é afixada informação escrita em todos os pisos junto das comportas, que menciona as regras mais importantes a seguir, para que o sistema funcione de modo mais eficaz (é afixado autocolante sobre resíduos indiferenciados, recicláveis e cartaz e colocado folheto em cada caixa de correio). Quanto ao vidro, este deverá ser sempre depositado nos vidrões existentes na via pública. Em breve, a rede de vidrões será alargada. A receptividade, dos utilizadores do sistema de resíduos do Parque das Nações, tem sido muito positiva. É muito importante que todos participem numa melhor separação de resíduos e utilização

das condutas, com vista à melhoria do sistema de recolha de resíduos, existente nesta área da cidade. A CML, em articulação com a Central de Triagem e Ecocentro da Valorsul, encontra-se a preparar uma caracterização física dos resíduos provenientes da área do Parque das Nações com o objectivo de analisar a composição dos resíduos que são colocados nas condutas de deposição do Sistema pneumático. Esta informação permitirá, posteriormente, veicular informação referente ao nível de participação da população na separação dos seus resíduos recicláveis. Papel - 3.ª, 5.ª e Sábado Embalagens - 2.ª, 4.ª e 6.ª

Pequenas regras a ter em atenção na utilização do seu sistema pneumático de resíduos: Todos os resíduos devem ser sempre ensacados e devidamente acondicionados, em sacos de capacidade máxima de 50 litros. A deposição do lixo comum pode ser feita 24H por dia, mas os resíduos recicláveis só podem ser depositados até às 21:00H. Para evitar o entupimento, não force a introdução, nas condutas, dos sacos com resíduos. Líquidos, lâmpadas, óleos, baterias, materiais incandescentes (beatas) e objetos de grandes dimensões, não devem ser introduzidos nas condutas. Para a recolha de objetos volumosos contacte a CML (8808 20 32 32 ou munícipe@cm-lisboa.pt)

Não deposite vidro na conduta dos resíduos recicláveis; dirija-se ao vidrão mais próximo de si. Brevemente serão colocados novos vidrões, especialmente decorados para o Parque das Nações.

Feche sempre as comportas de vazamento após o despejo dos seus resíduos. Em caso de avarias no sistema contacte a ENVAC, tel: 211 21 20 50.


LOCAL | NP | 15

Polícia Sempre Presente - Verão Seguro 2013

Santa Madalena no Parque das Nações

Esta inciativa tem como objectivo assegurar, sem qualquer custo, a vigilância de residências durante o período de férias dos seus proprietários Edifício Smart (Junto ao Centro Comercial Vasco da Gama) Telefone: 21 894 90 30

BRANQUEAMENTO 50% A PENSAR NO SEU SORRISO

Este ano a iniciativa do Ministério da Administração Interna, designada VERÃO SEGURO-CHAVE DIRETA, manter-se-á implementada na opção de suporte digital para “Operação Férias” através do site https://veraoseguro.mai.gov.pt/default.aspx. Assim e no âmbito desta iniciativa, com início a 15JUN2013 e em curso até 15SET2013, foi posta em prática pela PSP a operação de maior proximidade e informação junto dos cidadãos residentes e estrangeiros de férias em Portugal. A iniciativa “Verão Seguro - Chave Direta” tem como objectivo assegurar, sem qualquer custo, a vigilância de residências durante o período de férias dos seus proprietários, contribuindo assim, e mais uma vez, para o melhoramento do sentimento de segurança do cidadão.

a “colocação estratégica” de folhetos informativos em diferentes línguas estrangeiras; a continuidade à iniciativa “Estou Aqui”, já por si desenvolvida para segurança dos seus filhos, que consiste na distribuição de pulseiras gratuitas para ajudar os pais e educadores a localizar crianças perdidas durante o verão. As pulseiras podem ser adquiridas pelos pais, nas esquadras da PSP de todo o país, sendo a activação do pedido feito através da página da Internet do programa (https://estouaqui.mai.gov.pt/Pages/default.aspx.), com o preenchimento de uma base de dados. Podem também ser pedidas através dos seguintes sites, para a esquadra da sua área de residência ( rpub.lisboa@psp.pt); (contacto@psp.pt)

um reforço de policiamento através de ciclo patrulhas nas zonas de grande afluência de turistas nacionais e estrangeiros (zonas comerciais, zonas de diversão nocturna, parques e jardins da área, etc.);

Ao cidadão, em geral, e, em particular, aos residentes e frequentadores da zona do Parque das Nações, se for de férias desloque-se à Esquadra mais próxima da sua residência e obtenha informações. A PSP disponibiliza aos cidadãos os formulários necessários e recebe aqueles que tiverem sido obtidos através do site da PSP, onde os mesmos estão disponíveis.

a promoção de contactos locais tendo em vista

A PSP deseja-lhe boa viagem e boas férias.

Mantendo o mesmo espírito e em simultâneo, a PSP tem em curso:

DESCONTO

PARQUE DAS NAÇÕES Telefone: 21 894 90 30

TAGUSPARK - Núcleo Central Telefone: 21 421 52 58

FORUM COIMBRA Telefone: 239 800 901

LISBOA

SINTRA RETAIL PARK Telefone: 21 924 34 02

BRAGA PARQUE Telefone: 25 361 85 52

FORUM MONTIJO Telefone: 21 232 17 84

BADAJOZ (Centro Comercial EL Faro) Telefone: (+34) 924 266 854

R. Conde Redondo, Nº 1

Telefone: 21 353 46 55 ALVERCA PARK Telefone: 21 957 07 19

BARREIRO RETAIL PLANET Telefone: 21 211 37 90

www.santamadalena.pt


16 | NP | EVENTOS

FOTO: LIVIA TIRONE

“GRANDE ÊXITO”

ção popular de apoio aos atletas, e o ambiente de festa comunitário gerado em redor da Prova, com destaque para a animação proporcionada pelo grupo de percussão Ecludir Azul, lhe atribui alguma originalidade face a outras provas de atletismo Em 2013 a organização da Corrida do Oriente – Casino Lisboa contou com o patrocínio das empresas Casino Lisboa, Servilusa, Farmácia do Parque das Nações, NovaBase, Axa Seguros e Wevent, para além do apoio da Câmara Municipal de Lisboa e das empresas amigas do comércio

“Com 1.700 Lugares sentados, que todos os dias esgotaram por completo, mais de 650 Kg de sardinhas e mais de uma tonelada de carne, milhares de litros de cerveja e sangria, foram os grandes números de uma enorme receita de sucesso que justificaram a visita de mais de 10 mil pessoas nos três dias do evento, posicionando-o entre os maiores Arraiais da cidade de Lisboa.” Realizou-se nos passados dias 31 de Maio, 1 e 2 de Junho, mais um Arraial dos Navegantes (AdN) Santos Populares do Parque das Nações – que registou, assim, a sua 11ª Edição. Fruto da recente integração de todo o território do Parque das Nações no espaço administrativo da Câmara Municipal de Lisboa, o AdN passou a estar integrado nas Festas de Lisboa, com o consequente apoio da EGEAC e C.M.Lisboa. A animação musical ao vivo todas as noites, própria do ambiente de Arraial, garantiu um ambiente sempre animado e diversificado musicalmente, com destaque para atuação da Banda “Original Bandalheira” logo na primeira noite e do “Conjunto Académico OS Atlas” na noite de Domingo. A organização do AdN refere que o evento “envolveu mais de 180 voluntários, tendo sido como habitualmente, da responsabilidade dos Escuteiros do Agrupamento 1100 do Parque das Nações, que se

empenharam com um sentido de serviço à comunidade e sempre com muita alegria e entusiasmo, mas com a ajuda de um número crescente de outras pessoas, que assim contribuíram todos para o crescimento desta Paróquia, enquanto Comunidade.” No que diz respeito a receitas: “Tal como nas edições anteriores, o Arraial dos Navegantes no Parque das Nações insere-se num conjunto de eventos que têm como principal objetivo a angariação de fundos para a construção, já em curso, da Nova Igreja do Parque das Nações, tendo-se verificado um acréscimo de 37% das receitas globais face ao ano anterior.A todas as empresas e comerciantes do Parque das Nações que apoiaram o Arraial, a todos os que participaram nesta festa, e, de um modo particular, a todos os que ajudaram na organização, fica o agradecimento da Organização.”

Mais de 2.300 participantes na 12ª Edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa A adesão a este evento, já de referência do Parque das Nações, voltou a ser um êxito, confirmado pela presença de mais de 2.300 participantes, distribuídos entre a Prova principal dos 10 Kms, a Prova de 2Kms, denominada “Correr para Conviver” e a Corrida Infantil, especialmente dirigida para os nossos jovens atletas com idade até aos 10 anos. Um magnífico leque de atletas nacionais e internacionais da atualidade, garantiram uma elevada competitividade, atestada pelos tempos alcançados, tendo o atleta Hermano Ferreira voltado a repetir a vitória da prova, já alcançada no ano anterior. A organização esclarece que: “Esta prova reveste alguma singularidade pelo bonito e singular enquadramento urbano e paisagístico do PN onde decorre, o que a par da expressiva participa-

local. Como nas edições anteriores, os lucros decorrentes deste evento têm uma aplicação de apoio social, sendo que, em 2013, reverteram para a construção já em curso da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, bem como a favor da Associação NAVEGAR, instituição que desenvolve a sua acção social em Portugal e em São Tomé e Príncipe. Para a organização: “Este sucesso não teria sido possível sem a enorme participação da nossa Comunidade, quer participando na Corrida, quer apoiando na execução das várias tarefas inerentes a um evento desta dimensão, e que permitiram que tudo corresse como planeado, gerando uma boa imagem da organização da prova, a todos os participantes, atestada pelas elogiosas referências inscritas nos fóruns da especialidade. “


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18 | NP | OPINIÃO

Correio do Leitor Por. Rogério Gil - Locutor

Meus amigos, é preocupante verificarmos pescadores (licença?) numa zona de excelência (passeio de terra batida que liga o Edifício Nau/Cais Sul, ao pontão de madeira frente ao Pavilhão de Portugal) sem qualquer respeito pela saúde e segurança públicas. Crianças, idosos, jovens e animais de estimação correm sérios riscos com gente que não está preparada para tal actividade, pois o desleixo e incúria estão bem patentes no que adiante reporto. No passado dia 2 de Maio, por cerca das 17 horas

cos? Este passeio certamente não surgiu para colocar as pessoas e animais em perigo!!! Tenho um recipiente que contém todo o material retirado do pequeno estômago do animal, resultante da cirurgia (anestesia geral) na Clínica Veterinária do Oriente. Tenho, igualmente, o relatório para apresentar a todas as Entidades. Para além de fazer perigar a vida do meu cão, da sua recuperação e dos valores que tal situação exige, irei, certamente, questionar muita gente. PSP, Polícia Marítima, C.M.Lisboa, Sociedade Protectora dos

“Ainda que, pela trela, o meu pequeno "Westie" surge, de repente, com fios duplos de nylon (linha de pesca) no focinho recolhidos do lado contrário aos pescadores. Ou seja, estes pescadores deixam os apetrechos à deriva e sem qualquer respeito por quem ali passa. Pior foi admitir que o engodo que serviria para arremessar na cana acabou com o respectivo anzol e um emaranhado de linha de pesca no estômago do meu cão...”

como, habitualmente, passeava pela referida via quando me deparei com os tais pescadores. Ainda que, pela trela, o meu pequeno "Westie" surge, de repente, com fios duplos de nylon (linha de pesca) no focinho recolhidos do lado contrário aos pescadores. Ou seja, estes pescadores deixam os apetrechos à deriva e sem qualquer respeito por quem ali passa. Pior foi admitir que o engodo que serviria para arremessar na cana acabou com o respectivo anzol e um emaranhado de linha de pesca no estômago do meu cão. Discuti com 3 pescadores afirmando que apresentaria queixa crime na 40ª.Esquadra. Eles sabem o crime que estão a cometer. Mas quem os impede de ter esta prática negligente? Será possível aquele espaço tão nobre e frequentado por todos manter impunes cidadãos, que ali deixam marcas bem visíveis de falta de cidadania sem qualquer acção das instituições que regem e fiscalizam tais espaços públi-

Animais e outros, de forma a definirmos e defendermos o ex-líbris da Capital sem constrangimentos de qualquer natureza. Isto é, não só arrepiante, como inadmissível. Os que cá vivem (como eu) e os que nos visitam não podem estar à mercê destes pescadores (?) cujo comportamento é condenável, ao abandonar pelo chão verdadeiras armadilhas, sobretudo anzóis de dimensões consideráveis! Negligência é, em qualquer circunstância pública, tida como crime! Caso o entendam (acredito que sim) divulgaremos tal ocorrência no Jornal. A armadilha não pode permanecer activa numa zona de lazer e não de lixeira de apetrechos de pesca, pondo em causa a saúde e segurança públicas. Aguardo a vossa melhor atenção. Com os cumprimentos. Rogério Gil


PRÉMIOS | NP | 19

Leão de Prata

Nuno Jerónimo, morador do PN, (na fotografia) e Tiago Canas Mendes, a dupla d´O Escritório, receberam um Leão de Prata, na 60ª Edição do Festival Cannes Lions.“Uma Pequena Demonstração” é o nome da campanha criada para a Microsoft Tão simples que até uma criança o explica. Foi este o ponto de partida para a iniciativa que a Microsoft Portugal levou a cabo, em Dezembro, na Fnac do Chiado. Nesse dia, quem visitou a PC Experience, foi surpreendido com uma demonstração de produto efectuada por uma criança, numa demonstração inequívoca da simplicidade do novo Windows 8. A acção apanhou desprevenidas dezenas de potenciais clientes, cujas reacções foram todas filmadas e disponibilizadas no Youtube. No filme vemos o empregado da loja a perguntar às pessoas se desejam uma demonstração que os ajude a perceber o Windows 8. As pessoas dizem que sim e o empregado vai chamar o colega respon-

AXA PORTUGAL PREMIADA

A AXA Portugal foi a vencedora do Grande Prémio APCE 2013 - Excelência em Comunicação com a webletter ‘In AXA’, uma newsletter digital interna da seguradora com o objectivo de manter todos os seus colaboradores informados sobre temas da actualidade e novidades da seguradora.“Reunindo informações e conteúdos diversos, desde a agenda de eventos do Espaço Cultura AXA ao lançamento de novos projectos e apresentação de dicas de sustentabilidade, a ‘In AXA’ dá destaque a conteúdos que realçam o bom desempenho profissional e, dessa forma, motivam os colaboradores. Através da webletter, é ainda possível fazer sugestões, ler artigos de imprensa sobre a seguradora, partilhar fotografias de eventos internos e participar em

acções da companhia”, refere a empresa. “A ‘In AXA’, cujo design está em linha com a imagem gráfica da seguradora e permite uma leitura rápida e fácil, é desenvolvida por diferentes equipas de diferentes áreas, trazendo diferentes perspectivas e desenvolvendo a criatividade, “ explica esta empresa local. A cerimónia de entrega dos prémios decorreu no passado dia 2 de Julho, em Lisboa, e, para a AXA Portugal, “este é um importante reconhecimento para a AXA, que foi, aliás, a única seguradora distinguida nesta cerimónia. De facto, o envolvimento dos nossos colaboradores com a estratégia e com a dinâmica da nossa empresa assume um papel extremamente relevante no dia-a-dia da empresa e da equipa de comunicação. É importante comunicar de forma coerente e regular, partilhar sucessos e concretizações, motivar e reforçar o espírito de grupo, e inovar sempre que possível.” Na fotografia: Paula Mendes, Secretária-Geral da APCE; Paulo Bracons, Diretor Geral de Marketing da AXA Portugal; Inês Simões; Diretora Comunicação e Marca / Academia da AXA Portugal e José Albuquerque, Gestor de Marca Comunicação Corporativa do Grupo Autosueco.

sável por aquela área quando, para o espanto deles, surge Pedro, um rapaz de 11 anos, para explicar este novo sistema operativo. (pesquisem “Windows 8: A Small Demonstration”, no youtube, para verem esta campanha. Entre outros prémios, esta dupla ganhou, este ano, o Grande Prémio Digital dos Prémios Criatividade da Meios&Publicidade, o Grande Prémio do Festival do Clube de Criativos de Portugal, o Prémio Especial dos Jornalistas e foram eleitos a Agência de Activação do ano (além de vários ouros e algumas pratas e bronzes). Lá fora, além deste Leão de Prata, ganho no Festival de Cannes, ganharam, ainda, um Sol de Prata no Festival Ibero-Americano de Publicidade.

JÁ PENSOU NAQUILO QUE O COMÉRCIO LOCAL TRAZ PARA O SEU BAIRRO? VIDA | CONFORTO | MOVIMENTO | DEDICAÇÃO | AMIZADE | | UNIÃO | COMPANHIA | SEGURANÇA | | VALORIZAÇÃO | INOVAÇÃO | ...

COMPRE CÁ DENTRO VIVA CÁ DENTRO

VIVA O PARQUE ADORO O MEU BAIRRO


20 | NP | OPINIÃO

Re-Food Por: Inês Freire de Andrade

“Estamos a trabalhar para tornar Lisboa a primeira cidade no mundo sem desperdício alimentar e sem fome urbana!”

Dia 29 de Setembro será o dia de nascimento da nossa nova freguesia e, assim, da nova vida política local dentro das suas fronteiras. Em política vai haver sempre visões divergentes acerca de como melhor enquadrar e gerir a nossa vida em comum – inclusivamente como solidificar o nosso sentido de comunidade. Estas divergências podem convergir – mas só quando surgir um projeto com o qual todos concordaram. Está a nascer, ao mesmo tempo que a freguesia do Parque das Nações, um projeto comunitário que reúne tais condições de convergência enquanto acaba com duas situações inaceitáveis – e até escandalosas – que existem na nossa comunidade (e em quase todas as outras também). Quem está a favor de deitar boa comida no lixo enquanto outras pessoas têm fome? Ninguém. No entanto, isto acaba por acontecer em todo lado e todos os dias. Estas situações existem, em parte, porque são clandestinas: ninguém chama a atenção quando, no fim do dia do negócio, não tem alternativa senão de deitar as sobras alimentares no lixo. Ao mesmo tempo há muitas pessoas à nossa volta que sofrem com insuficiência e/ou insegurança alimentar – e algumas destas, devido à vergonha, nunca se apresentam nas instituições de apoio. Não estão à vista, mas existem. E são cada vez mais os que precisam. O Projeto Re-food apresenta a solução definitiva para estas situações inaceitáveis e quase universais. O que é o Re-food? O projeto Re-food é um esforço eco humanitá-

rio - 100% voluntário, efetuado por cidadãos e para cidadãos, ao nível micro local - que pretende acabar com o desperdício de alimentos preparados e a insuficiência alimentar, aumentando a solidariedade comunitária em todos os bairros urbanos. Como Funciona? As pessoas são a essência do processo Re-food, doando uma pequena quantidade do seu tempo para o transformar em valor acrescentado para os outros: - O pessoal dos restaurantes, hotéis, cafés, etc., investe alguns minutos no resgate dos seus excessos de comida em vez de os deitar para o lixo. - Os voluntários investem algumas horas por semana na recolha desses excessos de comida, sua preparação e distribuição. - As empresas parceiras doam instalações, quantias variadas ou materiais essenciais para o funcionamento do projeto (bicicletas, cestos, fatos de proteção para a chuva,“tuperwares”, impressões para publicidade, etc.). - As instituições de apoio social interessadas fornecem a informação que possuem sobre as necessidades alimentares dos cidadãos locais e ajudam-nos na relação com estes. Impacto Social Atualmente, com dois núcleos em pleno funcionamento, apoiamos 500 pessoas (diariamente) com o trabalho de 400 voluntários (cada um por 2 horas semanalmente) e 112 fontes de alimentos (recolhidos diariamente). O projeto já provou ser sustentável a nível micro-local, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, como núcleo piloto. A replicação, no núcleo de Telheiras do Re-Food,

também já provou ser totalmente viável. O Futuro de Lisboa O objetivo, neste momento, é construir o modelo piloto do projeto Re-Food a nível urbano, abrindo novos núcleos em todas as freguesias de Lisboa até ao final de 2014. Das 20 equipas do trabalho formando novos núcleos na cidade de Lisboa, sete já estão na segunda fase do seu desenvolvimento: Belém, São Francisco Xavier, Lumiar, São Sebastião da Pedreira, Estrela, Olivais e Parque das Nações. Todas estas equipas irão começar a funcionar, antes do fim de 2013 ou no início de 2014. As restantes equipas em formação irão continuar o seu desenvolvimento e abrir os seus núcleos durante 2014. Estamos a trabalhar para tornar Lisboa a primeira cidade no mundo sem desperdício alimentar e sem fome urbana! Re-food e a Política O projeto Re-food não alinha com qualquer partido político, mas demonstra uma qualidade definitivamente política. Isto porque a Política é a arte do possível. E o Projeto Re-food é possível. Já está provado que com o projeto Re-food podemos: - Transformar dois escandalosos males comunitários em bens comunitários. - Resgatar 10.000 refeições por mês com um custo inferior a 10 cêntimos cada, numa área de 2 km. - Levar a que centenas de voluntários se disponibilizem a oferecer 2 horas por semana do seu precioso tempo para acabar com desperdício ali-

mentar e fome na sua freguesia. - Alimentar a quase custo zero centenas de pessoas que viviam, anteriormente, em situações de insuficiência e insegurança alimentar. O que já foi feito no núcleo do Parque das Nações No início de junho já teve lugar uma reunião com cerca de 70 voluntários interessados no projeto, nas instalações disponibilizadas pela Paróquia de Nossa Sra. dos Navegantes. Nessa reunião criámos também uma equipa de 15 gestores para, durante o verão, recolhermos toda a informação necessária e criarmos todas as condições para a abertura do núcleo. O que pode fazer agora: - Juntar-se à base de voluntários, para que, após a abertura do núcleo, possa dedicar cerca de 2 horas por semana ao projeto - Apoiar a equipa de gestão durante o verão - Propor instalações para a futura sede do núcleo - Divulgar o projeto a todos os potenciais interessados, para ajudarem no Parque das Nações, ou noutra freguesia - Propor parcerias com instituições de apoio social ou empresas interessadas - Doar qualquer tipo de quantia para a conta geral do Re-food. NIB: 0036.0000.99105896237.44 Contamos consigo para tornar este sonho real! Contactos Re-food Parque das Nações: parquenacoes@gmail.com www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes Telem.: 914 441 649 Inês Freire de Andrade


OPINIÃO | NP | 21

BIRD PAIN Por: Carmo Miranda Machado

Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam dos seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram as suas histórias. Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam agradecendo mais um dia.'' Augusto Cury Confesso: gosto de pássaros. De aves de todo o tipo. Da liberdade que me transmitem. Da sua fragilidade. Da sua trajetória livre a cruzar os céus. E depois gosto de hotéis e do que eles simbolizam. Gosto do design. Do conforto. Da magia. Da sua descoberta. Gosto. Porque sim! E gosto particularmente de ter por perto de casa o cinco estrelas Hotel Myriad, uma das pérolas indiscutíveis do Parque das Nações. Obviamente que os leitores mais atentos estarão, neste preciso momento, a pensar que foi desta que a cronista perdeu o juízo. A que propósito vem ela hoje misturar as aves com o hotel de que tanto gosta, interrogar-se-ão… Ora, disse-vos eu que gosto de aves. Mas as aves, como muita gente que por aí esvoaça, não conseguem distinguir o que é real do que é reflexo dessa mesma realidade. Por este motivo, não posso ir de férias descansada sem partilhar aqui algumas reflexões com os leitores do nosso jornal.Vivemos uma era em que o vidro surge como solução arquitetónica que, a meu ver, acarreta inegáveis vantagens estéticas, Contudo, mundo fora, esta utilização do vidro (através de painéis de vidro transparente ou reflexivo) em edifícios é considerada a segunda maior causa antropológica de mortalidade de pássaros no mundo, imediatamente a seguir à destruição dos seus habitats naturais. Há estudos realizados neste sentido (por exemplo o artigo publicado online na Revista Ciências do Ambiente intitulado “Morte de Pássaros por colisão com vidraças”) onde esta problemática é perfeitamente analisada. As infelizes aves, perante a luminosidade misturada com a alta emissão de raios ultravioletas, ficam desnorteadas e chocam com as superfícies envidraçadas que refletem o céu, aí encontrando morte imediata. Como já devem ter reparado, este fantástico hotel Myriad localizado no Parque das Nações (e de que sou absolutamente fã, repito), possui um centro de congressos: o Myriad Crystal Center. Este encontrase ligado à torre por uma ponte transparente de design contemporâneo. De gosto discutível, é certo.

Porém, verdade seja dita: inicialmente parecia que iria ficar pior do que ficou. A realidade dos factos é que este centro de congressos tem sido o causador de uma estranha e penosa história de mortandade para as muitas aves que, encandeadas pela estrutura envidraçada, ali se encontram com a morte todas as manhãs. São melros, pombos, pequenos aves cujo nome desconheço e que ali vejo mortos na minha passeata diária rumo a uma vida saudável. Como evitar este problema, perguntei-me desde logo. Não faço ideia. Mas os vizinhos do nosso bairro são isso mesmo: vizinhos empenhados na melhoria das condições de vida de TODOS e, por isso mesmo, aqui deixo o repto: é possível colocar películas, cortinas redutoras de reflexos, telas de proteção e outros sistemas para controlo de aves. É possível colocar um tipo especial de vidro, chamado Orilux, disse-me um vizinho expert nestes temas, vidro esse que possui um revestimento ultravioleta, mas que, segundo parece, é bem mais dispendiosos do que o vidro dito normal, mas que evitaria esta situação. Sim, é possível arranjar solução para este problema. É possível evitar que os vidros provoquem nos pássaros a ilusão de céu ou de vegetação. Sim, é possível evitar que tantas aves colidam diariamente contra as vidraças do centro de congressos Crystal Center. Se concorda que esta situação deve ser resolvida, envie-nos um e-mail para stopbirdpain@gmail.com que faremos chegar as vossas ideias e propostas aos responsáveis pelo hotel e respetivo centro de congressos. Não sendo perita nestas questões para poder aqui apresentar solução concreta para o problema, parece-me, no entanto, óbvio – e não só a mim, mas a todos os transeuntes e desportistas que por ali passam de manhã – que haverá solução para este caso, de forma a evitar que esta MÍRIADE de aves encontre a morte de encontro a uma estrutura envidraçada só porque sim! (Escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)


OBRI


www.noticiasdoparque.com

GADO. 12.º ANIVERSÁRIO

O JORNAL QUE É ESCRITO PELOS LEITORES

VIVA CÁ DENTRO VIVA O PARQUE ADORO O MEU BAIRRO


24 | NP | OPINIÃO

Marina do Parque das Nações

DIÁRIO DE BORDO ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt

A 15 de Junho, integrado nas Festas de Lisboa, celebrou-se o dia da Marinha do Tejo

O Dia da Marinha do Tejo teve lugar a 15 de Junho, com a tradicional cerimónia de assinatura do Livro de Registos por parte dos Proprietários e Arrais das sessenta e uma Embarcações Típicas do Tejo, que constituem a frota da Marinha do Tejo para o período de Junho 2013 a Junho 2014. A «Marinha do Tejo» foi criada pelo Despacho n.º 15899/2008. O significado histórico-cultural da «Marinha do Tejo» traduz aspetos que refletem bem a nossa identidade nacional e o que há de mais genuíno nas nossas populações ribeirinhas, constituída pela comunidade de marítimos e de artífices, que navegavam e habitavam ao longo das suas margens. Homens de trabalho, com a sua ação, definiram a geografia de um País e moldaram uma Nação. A «Marinha do Tejo» tem sido perpetuada até aos dias de hoje, através, de um trabalho generoso e dedicado, que transmite às gerações mais jovens a soberania sobre os saberes fruto de séculos de experiência viva, e conta hoje com uma frota de cerca de sessenta embarcações, que constituem um Pólo vivo do Museu de Marinha. O Dia da Marinha do Tejo, desde 2011, passou a fazer parte das Festas de Lisboa, e a cerimónia teve lugar, como habitualmente, no Cais das Colunas, que foi, durante séculos, a porta principal de entrada na Cidade.

Esperança, hoje pertença da Câmara Municipal de Lisboa. O evento contou com a presença de um conjunto vasto de individualidades convidadas, entre as quais, salientamos, o Dr. António Costa – Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que presidiu à Cerimónia, o Almirante Saldanha Lopes – Chefe do Estado-maior da Armada e o Dr. Luís Manaia representante em Portugal da Comissão Europeia. O Secretário de Estado do Mar, por razões de agenda, não pôde estar presente. Foi ainda registada, com muito agrado por todos os membros da Marinha do Tejo, a presença de um conjunto de deputados da Assembleia da República (AR) de diferentes forças partidárias, os quais, no final da cerimónia, e no uso da palavra, reconheceram o papel da Marinha do Tejo na dinamização da utilização da Via da Água, a sua aquiescência ao “Manifesto para a Libertação da Via da Água”. Anunciaram também o trabalho que, em conjunto, está ser efetuado na AR, no sentido do estabelecimento, a curto prazo, de um regime específico de navegação nos estuários, que permita facilitar o acesso aos planos de água e restabelecer, assim, a “Via da Água” que, durante séculos, uniu as margens dos nossos rios e estuários para o transporte de pessoas e bens.

Figura 02 – Dr. António Costa Fragateiro honorário da Marinha do Tejo e Professor Carvalho-Rodrigues com a insígnia dos Fragateiros (Barrete). Foto de Elisabete Andrade.

Figura 01 – Mesa da Presidência, com o Dr. António Costa - Presidente da CM de Lisboa -, ao centro, e o Almirante Saldanha Lopes – Chefe do Estado-maior da Armada à sua direita. Foto de Sofia Cruz. Este ano, verificou-se um incremento da frota da Marinha do Tejo em sete unidades, entre as quais, salienta-se a entrada de mais um Varino – “Sou do Tejo”, recuperado pelo Mestre Jaime Costa, proprietário do Estaleiro Naval de Sarilhos Pequenos. Aliás, o Mestre Jaime Costa foi também o construtor e proprietário, durante alguns anos, da Falua

As Embarcações da Marinha do Tejo,Varinos, Faluas, Canoas e Catraios chegaram, pela Via da Água, ao Cais das Colunas cerca das 08:30. Depois de fundeadas em frente ao referido Cais, o transporte das tripulações para terra foi efetuado com o apoio dos Fuzileiros da Armada, operação que ficou concluída cerca das 10:00, altura em que começaram a chegar os primeiros convidados. O início da Cerimónia teve lugar às 10:30 com o discurso de abertura do Presidente da Marinha do Tejo, Almirante Bastos Saldanha, que fez um balanço das principais atividades da Marinha do Tejo, no último ano. De seguida usou da palavra o Almirante Saldanha Lopes, Chefe do Estado-maior da

Armada, que no seu discurso enalteceu o trabalho que tem vindo a ser efetuado pela Marinha do Tejo, enfatizando o facto de, apesar da situação de crise em que o País se encontra, se ter registado um aumento do nº de embarcações (de 54 para 61), apelando à união e coesão nas duas margens do rio, por forma a “manter viva a memória dos que fizeram do Tejo a sua vida”. O Dr. António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, como

Antes do início da assinatura do Livro de Registos por parte dos Proprietários e Arrais das 61 embarcações, o Professor Carvalho Rodrigues, “mentor” da “Marinha do Tejo” e Vice-presidente da Direção, reforçou a importância do Mar na história da Cidade, lembrando às autoridades presentes que “o Alcaide de Terra e o Alcaide do Mar foram criados por Dom Afonso Henriques, em Lisboa, no mesmo dia.”

anfitrião, referiu no seu discurso que a Marinha do Tejo recuperou a memória das origens de Lisboa, uma cidade que “começou por ser um porto”, lembrou. Num espaço recentemente devolvido à cidade, integrado numa frente ribeirinha de 19 quilómetros, o Dr. António Costa, que esteve presente, também, na qualidade de Fragateiro honorário da Marinha do Tejo, manifestou a importância da frente ribeirinha na redescoberta dos “usos que se foram perdendo”, vestígios de uma Lisboa “desde as origens, ligada ao mar através do Tejo”.

Figura 04 – Uma das imagens do Desfile das Embarcações em direção à Alfeite, com a Canoa «Ana Paula» residente na Marina do Parque das Nações em primeiro plano, onde viajava o Almirante Saldanha Lopes - Chefe do Estado-maior da Armada. Foto de Manuel Ventura (ANMPN).

Figura 03 – Almirante Saldanha Lopes, faz entrega ao Professor Carvalho-Rodrigues do Livro de Registos da Marinha do Tejo, que se encontra em Exposição no Museu de Marinha, para ser assinado pelos Proprietários e Arrais das 61 embarcações. Foto de Elisabete Andrade.

O Dr. António Costa, que esteve presente, também, na qualidade de Fragateiro honorário da Marinha do Tejo, manifestou a importância da frente ribeirinha na redescoberta dos “usos que se foram perdendo”, vestígios de uma Lisboa “desde as origens, ligada ao mar através do Tejo”


OPINIÃO | NP | 25

De imediato, após a assinatura do Livro de Registos, deu-se início ao embarque dos convidados a partir do pontão exterior da Doca da Marinha, e em desfile, a frota deslocou-se para a Base Naval de Lisboa no Alfeite, onde teve lugar uma ação de convívio para celebrar o aniversário da Marinha do Tejo, seguida de visita às unidades navais da Armada ali estacionadas.

Figura 05 – Imagem do estacionamento das embarcações na Base Naval de Lisboa. Foto de Zélia Paulo Silva. Paulo Andrade, presidente da ANMPN e signatário desta rúbrica, é também o Secretário-geral da Marinha do Tejo, assumindo a coordenação de todos os eventos desta associação. Parabéns mais uma vez à Marinha do Tejo, da qual, a ANMPN, com muita honra, é um dos Patrocinadores deste a primeira hora.

Com base no «Manifesto para a Libertação da Via da Água» está a ser preparada na AR uma proposta de Resolução para a criação de um regime específico de navegação nos estuários dos rios

Um conjunto de associações náuticas, entre as quais a ANMPN, bem como, associações de proteção do património marítimo ligadas aos diferentes rios e estuários do País, elaboraram um «Manifesto para a Libertação da Via da Água», dando ênfase às principais restrições e condicionalismos que afetam a navegação na Via da Água. O Manifesto foi assinado pelos presidentes das associações, a 13 de Outubro de 2012, a bordo do Galeão do Sal Riquitum, a navegar no Estuário do Sado. Efetivamente, a Via da Água está presa numa teia, o que é bem evidente num prefácio de um Livro de 415 Páginas dedicado à Náutica de Recreio. Nele se diz que aquela coletânea de legislação não substitui, pela sua linguagem simples e acessível a todos os interessados, os manuais de navegação emitidos em Lei. Ao longo de três décadas, a legislação sobre a náutica de recreio sofreu inúmeras alterações, tornando-a num polvo legislativo que dá nós cegos nos próprios tentáculos. Torna-se manifesto que a “Via da Água” está assim aprisionada pela legislação e por barreiras

arquitetónicas impostas pelos desígnios da construção. De facto, toda a gente pode reconhecer que nos estuários em Portugal, do Minho ao Guadiana, da terra para a Via da Água, só há lancis. Não há rampas ou outras infraestruturas para as embarcações chegarem ou partirem para fazer o Transporte pela “Via da Água”, aprisionando-a, assim, definitivamente. O Manifesto atrás referido, depois de receber o apoio unânime de todas as autarquias banhadas por rios/estuários, foi entregue aos diferentes Grupos Parlamentares da Assembleia da República, contendo uma proposta de Regulamento, o qual, esperamos, venha a ser aprovado em breve, transferindo para os municípios competências em matéria de gestão da Via da Água, simplificado a sua utilização como Via de Transporte semelhante à Via Terrestre. Em consonância com o artigo publicado, anteriormente, sobre o dia da Marinha do Tejo, os deputados dos diferentes grupos parlamentares, presentes na cerimónia, anunciaram o trabalho que, em conjunto, e com base no “Manifesto para a Libertação da Via da Água”, está a ser efetuado na AR, no sentido do estabelecimento, a curto prazo, de um regime específico de navegação nos estuários, que permita facilitar o acesso aos planos de água e restabelecer, assim, a “Via da Água” que, durante séculos, uniu as margens dos nossos rios e estuários para o transporte de pessoas e bens. Entretanto, no passado dia 20 de Junho, na reunião da Câmara Municipal de Lisboa, foi aprovada uma Moção de apoio ao “Manifesto da Libertação da Via da Água”, onde foi deliberado manifestar junto dos órgãos de soberania, em particular a Assembleia da República e dos deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Lisboa, a sua concordância com o teor da proposta de lei apresentada por um conjunto de entidades públicas e privadas nas águas dos portos, das albufeiras e cursos dos rios do território português. Aqui, no Parque das Nações, no dia 22 de Junho, a ANMPN efetuou uma “Prova de Conceito” utilizando a Rampa do Trancão para evidenciar o acesso público ao estuário, suportado no lançamento ao Plano de Água de seis caiaques, que puderam assim desfrutar, em franco convívio, de um passeio na zona ribeirinha do Parque das Nações. Esta “Prova de Conceito”, organizada pela ANMPN, contou ainda com o apoio da AMCPN, da Direção Municipal do Ambiente Urbano da Câmara Municipal de Lisboa, da MPN – Concessionária da Marina e dos Escuteiros Marítimos - Grupo 1100 Parque das Nações. A “Prova de Conceito” serviu também para identificar aspetos de melhoria que, naturalmente, irão agora ser discutidos entre as diferentes entidades, de modo a serem encontradas as soluções mais adequadas. Por outro lado, tendo em conta o que foi referido em termos da “Libertação da Via da Água”, esta atividade poderá assim ser considerada como o primeiro passo na busca desse desiderato, subjacente a um acesso cada vez mais facilitado à Via da Água, a qual deverá possuir condições de navegabilidade nos canais, docas e marinas, através de adequado desassoreamento, a ser efetuado de forma integrada e periódica, tal como o era no passado, na altura em que a Via da Água era a Via do Transporte de pessoas e bens entre margens.

Figura 06 – Caiaques no acesso à Via da Água a partir da Rampa do Trancão. Foto de Paulo Andrade (ANMPN). Figura 07 – Caiaques navegando na Zona Ribeirinha do Parque das Nações. Foto de Paulo Andrade (ANMPN). Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN


26 | NP | MARINA

MARINA PARQUE DAS NAÇÕES

ACTIVIDADES DE VERÃO Já se iniciaram os variados programas de férias que a Marina Parque das Nações e o Centro Náutico colocam à sua disposição neste verão. Com atividades ideais para si, para os seus familiares ou amigos, o melhor desta estação está aqui, tão perto de si! Convidamo-lo a testar as atividades que têm feito as delícias, tanto dos miúdos, como dos graúdos e eleve as suas férias, ou daqueles que lhe são mais próximos, a um patamar superior de conforto, relaxe, adrenalina e muita, muita diversão.

Férias Náuticas

Estão a decorrer, desde o passado dia 24 de Junho, os programas de férias do Centro Náutico. Desde então, que os mais jovens têm vindo experimentar os mais variados desportos em contacto com a natureza. Com modalidades como vela, canoagem, windsurf e Stand up Paddle, a opinião é generalizada! “ – São as melhores férias de sempre!” E já agora, porque estamos no Parque das Nações, uma zona que vive de braços dados com a natureza, por que não fazer como estas crianças e ir conhecer as aves do Estuário do Tejo, com os guias de identificação presentes na Receção da Marina?

E porque as férias são, igualmente, uma excelente altura para aprender, os participantes tiveram, ainda, a oportunidade de participar nas atividades de sensibilização ambiental da Marina Parque das Nações, ou até de serem marinheiros e cientistas por um dia. Conheça os nossos programas e ofereça, aos seus filhos, as férias que eles merecem. Para quem? Jovens dos 10 aos 15anos Quando? Todas as semanas (2ª a 6ª feira)

Período entre 24 de Junho e 13 de Setembro 09h00 - 17h30 Onde? Centro Náutico da Marina Parque das Nações Atividades: Canoagem Vela Ligeira Windsurf Stand up Paddle Visita ao Oceanário Ateliês Ciência Divertida Sensibilização Ambiental

Preço: 5 dias - 180€ 4 dias – 156€ Manhãs – 90€ 2 dias – 80€ 1 dia – 45€ Não se esqueça que umas férias em pleno são a melhor forma de voltar à escola com a necessária energia que o ano letivo exige. Saiba mais em: www.marinaparquedasnacoes.pt Inscrições através do contacto 218 949 066, ou via e-mail, para info@marinaparquedasnacoes.pt.


MARINA | NP | 27

Curso dos Pequenos Marujos e Ciência Divertida

E se o seu pequeno chegar a casa e lhe disser que já é marinheiro ou cientista? Pois bem, acredite! Este verão, a Marina Parque das Nações colocou à disposição dos seus filhos o Curso dos Pequenos Marujos e os variados Ateliês da Ciência Divertida, que têm trazido, semana após semana, um elevado número de crianças que anseiam por levar com elas uma experiência única. A Marina Parque das Nações tem sido o local ideal para que os mais novos venham saber um pouco mais do que é ser marinheiro, com a atividade dos Pequenos Marujos. Para além de eles conhecerem alguns dos termos e normas associadas à náutica, esta dá-lhes a oportunidade de testarem um divertido passeio de barco. E já que estamos a brincar às profissões, passemos do mar para o laboratório mais divertido de todos. Os ateliês da Ciência Divertida incentivam-no a explorar a ciência de uma forma descomprometida e na companhia dos melhores amigos. Resultado? Seja em mar, seja em terra, a fórmula é a total diversão. Quando? Curso de Pequenos Marujos: 3ª feira a partir das 10h30 Curso de Pequenos Marujos + Ciência Divertida: Dias úteis: mediante reserva prévia e disponibilida-

Lisboa, o Rio Tejo e um fim de tarde de verão?

O Centro Náutico da Marina Parque das Nações tem a resposta certa para si. No próximo dia 25 de Julho, o Sunset Aqua Experience promete trazer ao Centro Náutico os amantes de um momento singular, ao bom sabor da natureza e do pôr-do-sol da capital. Venha usufruir de variadas atividades náuticas, como canoagem, windsurf e Stand up Paddle, num espaço privilegiado para a aprendizagem e aperfeiçoamento do desporto marítimo. Com o sol a pôr-se sobre o Estuário do Tejo, entre as 18h00 e as 22h00 poderá desfrutar das múltiplas atrações que colocamos ao seu dispor, usufruindo, igualmente, de um espaço lounge de apoio à atividade, idealizado a pensar no seu bem-estar. Quando? 25 de Julho de dos Ateliês. Ciência Divertida: 4ª Feira das 10h00 às 12h30

participante / 9€ criança + acompanhante Curso Pequenos Marujos + Ciência Divertida: 8€ por participante

Onde? Marina Parque das Nações

Ateliês de Ciência Divertida: 13€ participante / 15€ criança + acompanhante

Preço: Curso Pequenos Marujos ATL: 5€ Curso Pequenos Marujos Ateliês Avós e Netos: 5€

E o que tem de tão especial

Onde? Centro Náutico da Marina Parque das Nações Para informações de preços e reservas não hesite em contactar os nossos serviços de receção, através do 218 949 066, ou via e-mail, para info@marinaparquedasnacoes.pt. Venha contemplar a hora crepuscular da sua cidade, na nossa companhia. Não perca uma experiência diferente, aqui, tão perto de si!


Aproveite a nossa rede de transportes pĂşblicos


MOBILIDADE | NP | 29 |

MOBILIDADE SUAVE “Nunca gostei de depender da incógnita se iria demorar muito ou pouco tempo no trânsito, nem de estar à espera de um autocarro...” junto da Rotunda do Relógio encontro uma ciclovia, que atravessa os Olivais e o Vale do Silêncio, e desço a Avenida de Berlim até encontrar a Gare do Oriente. Ao meu ritmo… demoro cerca de 20 minutos de casa ao trabalho e, por ser a subir, demoro mais 5 minutos no regresso a casa. Qual o motivo que te levou a usar esta forma de mobilidade suave? Existem vários motivos. Nunca gostei de depender da incógnita se iria demorar muito ou pouco tempo no trânsito, nem de estar à espera de um autocarro, isso traz-me algum desconforto pois sei sempre a que hora saio de casa, mas nunca sei a que hora posso chegar. Tal como andar a pé, depender de si próprio para se movimentar é uma grande vantagem. Outro motivo é a grande satisfação de poder fazer algum exercício, desfrutando do vento na cara e encher o dia de boa energia. Quais são os prós e os contras? Os prós são os motivos que referi na questão anterior, bem como não poluir, não gastar dinheiro para me movimentar, etc.. O único contra que posso referir são os dias de chuva, que tornam esta viagem mais difícil ou às vezes impossível, muito embora, quando isso acontece, possamos sempre ir de autocarro, eu costumo utilizar o 708 que até tem lugares próprios para bicicletas.

Para começar, uma breve apresentação tua O meu nome é Daniel Caramelo, tenho 34 anos, sou Designer Industrial e exerço a Direcção de Design na Diverge que é, também, o centro de inovação do Grupo Nabeiro. Somos vizinhos recentes neste Bairro, a empresa mudou-se para cá há

cerca de ano e meio. É uma empresa que se dedica a criar e inovar. Exemplos daquilo que já fizemos são algumas das máquinas de café Delta Q como a Qosmo, Quorum e Qosy. Não és morador, mas trabalhas no Parque das

Nações para onde vens, habitualmente, de bicicleta. Qual é o percurso que fazes e quanto tempo demoras? Sim, moro em Alvalade e trabalho no Parque das Nações ao lado do Campus de Justiça. Habitualmente subo a Avenida Gago Coutinho, e

O que achas que podia ser melhorado ou criado de forma a incentivar as pessoas a usarem mais a bicicleta como meio de transporte? Nestes últimos 2 a 3 anos tenho vindo a aperceberme de um aumento significativo de ciclistas, seja por ser moda ou uma verdadeira alteração de comportamentos. Embora já tenha sido criada uma boa rede de ciclovias, nunca será demais solicitar a existência de outros percursos. Outra ideia poderá ser dotar os locais de trabalho de balneários, à semelhança do que acontece em alguns países nórdicos, onde, após a viagem de bicicleta, se pode tomar um duche depois de ter feito percursos mais longos e exigentes. Em várias cidades europeias existe também uma política de partilha de bicicletas, que, no caso que conheço melhor, em Barcelona, revolucionou por completo os hábitos e os comportamentos de mobilidade urbana (www.bicing.cat).


30 | NP | MODA

O Parque está na moda Por. Sara Andrade

HC: o quê? Quando o criador britânico Alexander McQueen, se suicidou, em 2010 (tinha apenas 40 anos), liguei à minha melhor amiga: "Não vais acreditar! O Alexander McQueen morreu", disse-lhe com o mesmo choque que um jornalista político transmitiria que um ministro falecera ou que um jornalista desportivo comentaria se um jogador vencedor de uma bota de ouro, de repente, pusesse termo à vida. "Quem é esse?", indagou ela, inocentemente. Há nomes e termos que pertencem apenas a um círculo de pessoas mais interessadas na área da Moda. Como neste episódio com a minha melhor amiga, muitas outras amigas provavelmente achariam que estaria a referir-me a um grupo de pessoas a cortarem veementemente na casaca de outras se lhes falasse em Alta Costura - ao invés de me referir às coleções que Paris recebe e que são muito mais que apenas um design têxtil ou a ideia generalizada - e errada - de que é um vestuário caro porque é feito para festas da pseudoCôrte e aristocracia atual. A Haute Couture é importante - e pratica preços elevados - porque mantém as tradições de costura e todos os "luxos" e expertise que isso implica. É feita por encomenda e costumizada consoante a consumidora, ajustando-se na perfeição à sua silhueta - porque é feita especialmente para ela. Os materiais são os melhores, os pormenores são perfeitos e os acabamentos são irrepreensíveis, porque são feitos à mão por artesãos especializados. Como com um fato de alfaiate, um vestido de Alta Costura demora dias a fazer. Aliás, a HC assenta nos princípios da Alfaiataria. E embora o termo Alta Costura se use de forma lata para referir várias peças que seguem estas diretrizes, a verdade é que a Haute Couture é gerida por uma série de regras controladas pela Chambre de Commerce e de L'Industrie de Paris e só os criadores aceites pela Câmara são legalmente considerados como designers de HC muito na linha de um arquiteto ou engenheiro inscrito na Ordem. Para obter o aval desta entidade, o criador ou marca tem de, por exemplo, desenhar por encomenda para um ou mais clientes, e incluir fittings até ao término da peça; ter um ateliê em Paris com pelo menos 15 pessoas empregadas a tempo inteiro; e apresentar duas vezes por ano uma coleção à imprensa. A coleção para o inverno 2013 foi recém-apresentada na primeira semana de julho, por marcas atestadas pela Chambre como Armani, Versace, Dior, Chanel ou Giambattista Valli.

É importante perceber que são estas variáveis que definem o que é a Haute Couture e não a silhueta ou o design da peça. E isso é também importante para não confundir Alta Costura com vestidos exuberantes ou de linhas vitorianas, semi-principescas. Ao longo dos anos, na verdade, as coleções de Alta Costura têm-se aproximado de formas quase quotidianas, introduzindo - ainda que de forma ultra-luxuosa e sumptuosa -, saias-lápis ou

blazers. Não me interpretem mal: a Alta Costura tem propostas de encher o olho que jamais colocaríamos senão para um dia especial, mas não é isso que a define. E isso é fulcral perceber. Para apreciar o métier, para divulgar as suas técnicas, para compreender o seu custo e valor. Bem como a sua durabilidade. E para não confundir o termo literal Alta Costura com o figurado corte e costura.

“A Haute Couture é importante - e pratica preços elevados - porque mantém as tradições de costura e todos os "luxos" e expertise que isso implica. É feita por encomenda e costumizada consoante a consumidora, ajustando-se na perfeição à sua silhueta - porque é feita especialmente para ela. Os materiais são os melhores, os pormenores são perfeitos, e os acabamentos são irrepreensíveis, porque são feitos à mão por artesãos especializados. Como com um fato de alfaiate, um vestido de Alta Costura demora dias a fazer. Aliás, a HC assenta nos princípios da Alfaiataria.”


ESPAÇO EMPRESAS | NP | 31 |

“Brincar permite à criança conhecer-se a si e ao outro, bem como todo um Mundo envolvente”

O objectivo primeiro da Creche é sempre o bemestar e a felicidade das crianças, oferecendo diariamente um serviço completo com os melhores padrões de qualidade e exigência, de acordo com o que se consideram ser, as melhores práticas pedagógicas. Algumas questões desta forma, nortear a escolha de uma creche.

A creche prevê, um rácio adulto-criança adequado e uma equipa constituída por pessoal estável, competente, com formação e altamente motivada? As pessoas que prestam cuidados são calorosas e afectuosas? Tem um projecto pedagógico estruturante, estimulante e adequado à idade das crianças? O projecto proporciona um equilíbrio entre actividades estruturadas e brincadeira livre? As crianças têm acesso a brinquedos e materiais educativos que estimulem a mestria de competências cognitivas e de comunicação ao ritmo de cada criança? O projecto promove a auto-confiança, a curiosidade e a criatividade? O projecto promove a partilha constante com a família? O projecto integra a comunidade? (Baseado em “O mundo da criança”, Diane E. Papalia, Sally Wendkos Olds, Ruth Duskin Feldman)

A creche tem alvará? O espaço está devidamente equipado? O espaço é limpo e seguro?

A Creche Saídos da Casca responde “sim” a todas estas questões! Equipa Saídos da Casca

“Crescer a Brincar”. Brincar permite à criança conhecer-se a si e ao outro, bem como todo um Mundo envolvente. As actividades incluem diferentes tipos de aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes e saberes. A creche desenvolve também actividades na horta pedagógica cujo objectivo primordial é criar um espaço interactivo, que permita às crianças um contacto directo com a Natureza, estimulando uma aprendizagem activa e uma melhor consciência ecológica.

A creche Saídos da Casca nasceu em Telheiras em 2005, com intuito de proporcionar à comunidade local uma estrutura que oferecesse os melhores padrões de qualidade e exigência, naquilo que se consideram ser as melhores práticas pedagógicas tendo aberto em 2010 uma nova unidade no Oriente - Parque das Nações.

O fio condutor pela qual se rege a creche é a partilha das atividades realizadas pelas crianças e as vivências diárias com a família, fomentando a criação de um elo de ligação estreito. Assenta essencialmente na vertente humana e afectiva, transmitindo um ambiente estável e equilibrado. O Projecto Pedagógico tem por base o princípio


32 | NP | ENTREVISTA

MULHERES “Mesmo sozinha, longe de casa e uns imprevistos pelo caminho, posso dizer que tive sorte. Fui bem recebida, morei em muitos lugares, trabalhei bastante e conheci pessoas que foram muito importantes para o meu crescimento. Hoje, sinto-me em casa. Construí uma família, continuo com os meus sonhos e projetos.”

Rita Carvalho entrevista Taise Cabral

Lembro-me de vos ver, a ti e ao teu marido, Gonçalo Peres (Cineteka), pela janela da minha casa. Passeavam na rua, os dois abraçados. A seguir vi-te grávida do teu primeiro filho… a seguir, do segundo. Por coincidência, o meu marido conhecia o Gonçalo desde pequeno, pois passavam férias no m esmo aldeamento, no Algarve. E como o “mundo é pequeno”, como foi o teu percurso do Brasil até aqui? Terminei o curso de Medicina Dentária em 1999. Tinha muitos planos, projetos e vontade de trabalhar. Entretanto, surgiu uma oportunidade de conhecer Portugal. Como sempre gostei de viajar, conhecer pessoas e escutar histórias, nem pensei duas vezes e decidi arriscar. Mesmo sozinha, longe de casa e uns imprevistos pelo caminho, posso dizer que tive sorte. Fui bem recebida, morei em muitos lugares, trabalhei bastante e conheci pessoas que foram muito importantes para o meu crescimento. Hoje, sinto-me em casa. Construí uma família, continuo com os meus sonhos e projetos. E tens um grande gosto pela tua profissão… Sim. Sou Médica Dentista.Tenho um consultório na Av. da República, trabalho na Clínica Brilliant no Parque das Nações e em outra clínica, em Grândola. Desenvolvo também um projeto de saúde oral, que contribui para a prevenção da cárie, através de

ações educativas e de carácter lúdico, nas escolas. Tentamos motivar as crianças e adolescentes a valorizarem a saúde oral, para que sejam adultos sem cáries. Além disso, realizamos palestras para orientar pais e educadores sobre este tema pois tem um impacto significativo sobre a saúde geral e bemestar das pessoas (www.dentegiro.blogspot.pt). Também estás ligada a uma instituição de solidariedade social. Apesar de 2 filhos, de uma vida ativa, ainda tens tempo para ajudar os outros. É verdade. Ajudo no Cantinho do Bebé. Faz parte da Associação Frei Fabiano de Cristo: uma Associação de Solidariedade Social e Cultural, sem fins lucrativos, com várias atividades de apoio a pessoas carenciadas (www.freifabiano.org). Apoiamos bebés até aos 2 anos - com a distribuição mensal de fraldas, roupas, leites, papas lácteas e artigos de logística para bebés. Apoiamos grávidas carenciadas, incluindo aconselhamento dado por uma enfermeira da nossa Associação. Sou uma das responsáveis pelas visitas às casas das crianças e, realmente, são pessoas muito carenciadas. É um trabalho não remunerado, muito gratificante e do qual me orgulho muito. Fazem parte várias pessoas, que contribuem para a organização e eficiência do projeto. Sobrevivemos de doações. Quem puder ajudar um pouquinho já faz a diferença e o Cantinho agradece. [sorrisos]. (http://youtu.be/5mNLlRdFfAU)


ENTREVISTA | NP | 33

Achas que seria interessante e útil implementar essa Associação em alguns bairros da nossa freguesia (Casal dos Machados, por exemplo)? Sim, seria muito válido. Mas, como é um trabalho de equipa, era uma situação a ser estudada. Caso viesse a concretizar-se, achava muito interessante ser próximo da minha casa. E poderia vir a refletirse, um dia, na vida dos meus filhos. Até porque o que aprendi é que o voluntariado não é só o que doamos aos outros. Eles também nos oferecem a oportunidade de sermos úteis, a experiência de vida e o carinho. Acho até que a maior caridade é para nós mesmos…

“Pode ser um fator genético, mas acredito na criação, educação e evolução da nossa alma. Venho de uma cidade no interior do estado de São Paulo. Uma cidade pequena, onde falta emprego e as pessoas são muito carenciadas. Os meus pais e os meus avós são pessoas muito humanas. O meu avô foi o primeiro presidente da câmara desta cidade. Em 1989 voltou a ser eleito. Lembro-me dele plantar árvores frutíferas pela cidade porque queria que ninguém passasse fome. Além disso, tinha uma propriedade onde plantava frutas que distribuía na praça principal.”

Essa tua vertente humanista tem a quem sair? Pode ser um fator genético, mas acredito na criação, educação e evolução da nossa alma.Venho de uma cidade no interior do estado de São Paulo. Uma cidade pequena, onde falta emprego e as pessoas são muito carenciadas. Os meus pais e os meus avós são pessoas muito humanas. O meu avô foi o primeiro presidente da câmara desta cidade. Em 1989 voltou a ser eleito. Lembro-me dele plantar árvores frutíferas pela cidade porque queria que ninguém passasse fome. Além disso, tinha uma propriedade onde plantava frutas que distribuía na praça principal.

va no centro de saúde. Muitas noites acordava para atender doentes e nunca cobrou nada. Hoje o meu pai é o presidente da câmara e continua a desenvolver um trabalho humano e voltado para o desenvolvimento da cidade e do cidadão. Amo a minha família e acho que tive muita sorte em ser educada por pessoas tão humanas.

Tens uma família que é um exemplo [sorrisos]… É verdade! [sorrisos]. A minha casa tinha sempre muitas pessoas que, apesar de não serem da família, eram tratadas como se fossem. A minha mãe, na altura, era a única médica da cidade e trabalha-

Ao falar contigo e pela tua forma de estar na vida, sinto que tens uma grande vertente espiritual. É verdade? Sim. Nasci numa casa católica e sempre acreditámos muito em Deus. Hoje sigo o espiritismo, que

é, também, uma religião cristã e tenho aprendido muito com esta doutrina. Mas acho que, independentemente da religião, o importante é acreditar que Deus tem sempre planos para cada pessoa. Quanto mais sentimentos bons cultivarmos no coração, mais fácil será a realização destes planos. O espiritismo ensina-nos que amor e respeito ao próximo, caridade e trabalho são fundamentais para a evolução espiritual e paz interior. E o teu filho mais velho também já partilha contigo a tua fé… Levo o Diego todos os sábados às aulas de evangelização, desde os três anos. Ele gosta muito e

sinto que a “sementinha” já está sendo plantada. No outro dia disse: “Mamãe hoje não vou à escola, vou ficar em casa com o Jesus, ele está em toda parte.” [risos]… Há algo sobre o Parque das Nações que gostasses de transmitir? Gosto muito de morar no Parque das Nações. Além de ser tranquilo, temos uma extensa zona ribeirinha sem carros, em que podemos passear com as crianças.Tentamos desfrutar ao máximo da vida de bairro. Gostamos de conviver com os vizinhos e de usar o comércio local. É um ambiente saudável para os meus filhos.

A sua farmácia não fecha para almoço

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DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01

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34 | NP | LIVROS

“Vieste ver-me antes da morte” “Uma porta fechada que se abre e a vida muda. Rita encontra uma carta esquecida e lê o indizível...” Celina Amaral Lopes, local do Parque das Nações, tem 29 anos, é enfermeira e lançou, recentemente, o livro “Vieste ver-me antes da morte”. Sinopse do livro: Uma porta fechada que se abre e a vida muda. Rita encontra uma carta esquecida e lê o indizível. A história escondida dos avós escrita pela mão de Afonso. Não há amores de sempre e para sempre. Morrem as certezas. Rita vai lutar pela honra da avó, ao mesmo tempo que teme pela sua vida. Afonso, o adversário das cartas, vai ajudá-la a desvendar os segredos e ampará-la nos seus medos. Dois desconhecidos partilham feridas. Juntos descobrem uma nova forma de amor. O Notícias do Parque deixa, aqui, um excerto do

livro: "O que veio depois foi perfeito: amor. O casamento, se não tivermos cuidado, pode ser muito perigoso. As pessoas dão-se por certas, caem na rotina, os dias passam em fio, os movimentos quase sincronizados. O hábito é o grande inimigo. A perda, a iminência de perder alguém, altera o rumo dos acontecimentos. É o asterisco da relação: uma chamada de atenção. Naquela noite eu perdi a cabeça. Bati com a porta e trouxe comigo a solidão. E, depois, tudo aconteceu por acaso. Perdi as rédeas, deixei a vida em auto-gestão. O destino a fazer das suas. Naquela noite, aconteceu tudo e não aconteceu nada. Eu era uma mulher abandonada. Uma mulher malamada. O que veio depois foi perfeito: amor."

Os Poemas das Coisas José de Figueiredo Costa, lançou no Hotel VIP EXECUTIVE ART´S, mais um livro da sua autoria.“Um livro divertido com uma poesia séria, que se deve ler em qualquer lugar e a qualquer hora”. A um anel de noivado Quando dois dedos te seguram e te enfiam no dedo o olhar fica da cor da felicidade o peito fica mais quente os lábios rasgam o riso o beijo é sôfrego os braços são abraços e a função hormonal aumenta esse momento é o prelúdio natural dos momentos aguardados próprio do compromisso assumido numa caminhada a dois

“Se é um leitor de poesia com gosto pelo desafio da subtileza da mensagem, aprecie o humor e o sabor deste livro. Como pintor e poeta, entendo que Todas as Coisas da vida são poemas que se podem desenhar e logo a seguir esculpir. Cada um deles é uma trajectória coreografada de observância penetrante, onde a interpretação assume o seu papel no plano do sarcasmo. É um livro divertido com uma poesia séria, que se deve ler em qualquer lugar e a qualquer hora”, são as

palavras de Figueiredo Costa para apresentar a sua nova obra. O desenho da capa é da sua autoria tratando-se de uma homenagem a Fernando Pessoa, personalidade que inspira as tertúlias organizadas pelo autor. As tertúlias “Na senda da PESSOA de FERNANDO”, onde foram declamados alguns dos poemas do livro, realizam-se todos os meses na zona da Marina e costumam contar com a presença de Luís Roza sobrinho/neto de Fernando Pessoa.

“Como pintor e poeta, entendo que Todas as Coisas da vida são poemas que se podem desenhar e logo a seguir esculpir”

no plano mais pragmático vejo-te como um caderno de encargos do qual se esperam respostas adequadas à qualidade intrínseca da mercadoria antes da adjudicação final e da celebração do contrato a partir daqui o teu papel é o de João Batista que saiu de cena para a entrada de Jesus Cristo. no final se verá se não foi Judas que te comprou !


LIVROS | NP | 35 |

“PORQUÊ - Confidências de quem Perde um Filho” José Felgueiras faz o relançamento deste seu livro, na Biblioteca David Mourão Ferreira muitas pessoas em situações idênticas. Relançar este livro teve, como objectivo, não só conseguir ajudar mais pessoas, em situações idênticas, como, a escolha do local, serviu para uma aproximação com a comunidade, agora, pertencente ao Parque das Nações”, conclui José Felgueiras. O evento teve lugar no passado dia 8 de Junho.

“...pretendo ajudar outros pais em luto tentando minorar o seu sofrimento...”

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O relançamento do livro “PORQUÊ Confidências de quem Perde um Filho”, da autoria de José Felgueiras, teve lugar na Biblioteca David Mourão Ferreira, situada no Bairro Casal dos Machados, que fazia parte do Concelho dos Olivais, e que, com a nova reorganização administrativa, passou a integrar o território do Parque das Nações. O autor aceitou o convite porque “pretendo ajudar outros pais em luto tentando minorar o seu sofrimento.” José Felgueiras perdeu o seu filho Ricardo, no dia em que este completava 23 anos de idade. No livro revê os principais momentos da vida após este triste acontecimento. A publicação deste livro ajudou-o em todo este processo e, segundo o autor, serviu de encontro com

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T3 | 160m2 | Venda

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349.000€

V7 300 m2 Venda/Permuta 1.450.000€

Refª: 3438/ALV/MR (Alvalade)

3592/EXP/MR (Expo)

T2 | 100 m2 | Venda 265.000€

1677/EXP/MR

(Expo Norte)

T2 | 96m2 | Venda 450.000€

3338/EXP/MR (Expo Sul)

Loja, Armazém | 830m2 Preço Sob Consulta

2689/ARE/MR(Areeiro)


36 | NP | PRAZERES

PRAZERES Moqueca de Peixe

Nacos de Peixe (tipo cherne) estufados em leite de coco, óleo de palma (azeite de denden), pimentos e cebola (tipo a nossa caldeirada). Acompanha com arroz.

SABOR A BRASIL Morada: Alameda dos Oceanos, Edifício Lisboa, Fracção J, Parque das Nações Telefone: 218 955 143 / 968 955 143 www.saborabrasil.com

Bobotie (Inspirado num dos pratos favoritos de Nelson Mandela)

Um prato típico da África do Sul, muito completo e com algum grau de complexidade, que nós fazemos com soja (tradicionalmente é feito com carne picada de cordeiro). Alguns dos ingredientes: leite de soja, pão, natas de soja, alperce, caril, canela, anis estrelado, amêndoa, passas, malagueta, louro, noz moscada, entre outros.

MISS SAIGON COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO RUA CAIS DAS NAUS, LT. 4.01.01 I PARQUE DAS NAÇÕES (NORTE) Telefone: 210 996 589 www.miss-saigon.pt


ESPAÇO RESTAURANTES | NP | 37

Gelados no Parque

Doca Terrace

Gelataria-Cafetaria-Bar Rossio dos Olivais

Parque das Nações

Telefone 218922745

doca.terrace@gmail.com

“...aos conhecidos restaurantes La Rúcula e Búfalo Gril, que este ano comemoram 10 anos de actividade, juntase, agora, um novo espaço: o Doca Terrace” No Edifício da Doca, bem no coração do Parque das Naçoes, junto ao Pavilhão de Portugal e à Doca dos Olivais, ao grupo Oceano Pacífico que já tem em funcionamento os conhecidos restaurantes La Rúcula e Búfalo Grill, que este ano comemoram 10 anos de actividade, junta-se, agora, um novo espaço: o Doca Terrace. Neste novo espaço onde se usufrui de uma vista

La Rúcula

magnífica, complementa-se a oferta com um novo serviço de gelataria, cafetaria e snacks, bem como um esmerado serviço de bar.

Ristorante Italiano Rossio dos Olivais

Aberto todos os dias das 10:00 às 22:00, convidamos todos a visitarem e desfrutarem deste magnífico espaço. Grupo Oceano Pacífico

Parque das Nações

Telefone 218 922 747 La.rucula@sapo.pt

www.larucula.com.pt

Bufalo Grill

Restaurante de Rodízio Rossio dos Olivais

Parque das Nações

Telefone 218 922 740

Bufalogrill.expo@sapo.pt www.bufalogrill.com.pt


38 | NP | ESPAÇO RESTAURANTES

“Provavelmente o melhor peixe fresco de Lisboa” Fornecimento diário dos melhores portos pesqueiros (Setúbal, Sesimbra e Peniche)

Restaurante Peixaria Rua da Pimenta, nº 31 telf.: 218 961 040 restaurantepeixaria@hotmail.com www.restaurantepeixaria.com

No coração da zona comercial do Parque das Nações dedicado à restauração, primando pela qualidade e bom serviço, encontramos o Restaurante Peixaria. Diariamente fornecidos pelas melhores lotas do país apresentam, provavelmente, o melhor peixe fresco da cidade de Lisboa. Estão situados na Rua da Pimenta, junto

aos Jardins Garcia da Horta com uma vista privilegiada para o Rio Tejo/Mar da Palha. Entre a nossa variada e rica oferta de especialidade podemos encontrar o Peixe à Pescador, o Arroz de Tamboril com Gambas e o Choco frito à Setubalense. Rui Mateus


PRAZERES | NP | 39 |

#winelover

Por: André Ribeirinho - www.adegga.com

Dom Rafael Branco 2012 Branco | Alentejo | 7,5 €

A Herdade do Mouchão é uma das mais históricas do Alentejo. A familia Reynolds ultrapassou com mestria, ao longo de mais de um século, os desafios da história de Portugal (revolução e expropriações incluídas) e assume-se hoje como representante do melhor que é feito na região e no país. Para além de produzir alguns dos mais emblemáticos vinhos alentejanos como o Mouchão e o fantástico Tonel 3-4, a Herdade do Mouchão tem hoje diferentes propostas com vinhos de perfil mais jovem e contemporâneo. O Dom Rafael (branco) é um desses vinhos. Um alentejano muito bem elaborado a partir das castas Antão Vaz e Arinto. Um vinho descomprometido a mostrar muita frescura e que dá muito prazer beber. Especialmente interessante para acompanhar uns petiscos de verão (pataniscas de bacalhau ou pei-

xinhos da horta) ou um queijo de ovelha semicurado. Onde comprar: Pingo Doce, Supercor

Julia Kemper 2012

Branco | Dão | 10 €

Julia Kemper, mulher dinâmica e advogada de profissão, decidiu há alguns anos recuperar as vinhas da família usando os princípios de agricultura biológica. Ao mesmo tempo optou pela utilização de algumas castas de qualidade da própria região do Dão e convenceu Dirk Niepoort a apoiar técnicamente a elaboração dos vinhos. O resultado desta combinação é um conjunto de vinhos de elevada qualidade e que facilmente se tornam propostas de confiança aquando da escolha de um vinho. O Julia Kemper 2012 é um bom exemplo. Vinho feito a partir das castas Encruzado e Malvasia Fina, duas referências dos vinhos brancos da região. Fresco, guloso, elegante e muito bem feito.

Com a sua textura atractiva, o Julia Kemper 2013 é um fiel companheiro para qualquer peixe grelhado ou cozido a vapor, em minha casa. Tenho sempre, pelo menos, uma garrafa bem fresca e pronta a abrir. Onde comprar: Supercor

Cavalo Maluco 2008

Tinto | Terras do Sado | 27 €

Utilizo este espaço (sempre a terceira coluna) para falar sobre os fora de série, os especiais, aqueles vinhos diferentes que me despertam paixões mais ou menos racionais. José Mota Capitão faz, na sua Herdade do Portocarro, o impensável. Criar vinhos de carácter numa micro-região mais conhecida pela produção de arroz. Tudo com a vontade e o querer de quem sabe o que quer fazer. Não é por acaso que o vinho se chama Cavalo Maluco. Afinal, Crazy Horse foi um grande chefe índio Sioux que resistiu à ocupação e destruição

das terras e cultura do seu povo, permanecendo fiel aos seus valores e códigos de honra. É assim também este vinho (e o seu criador). Personalidade potente e intensa, indomável e irreverente, mas, também, sensível, gracioso e elegante. Feito a partir de Touriga Franca, Touriga Nacional e Petit Verdot é um vinho que pela sua estrutura deve ser companheiro de um prato de borrego assado (lentamente) no forno. Prontos a combinar de forma perfeita. Onde comprar: Supercor


40 | NP | LAZER

VIAGENS Por: Sónia Ferreira

“E tendo em conta que, falando de férias, temos que falar das férias escolares e dos desafios que estas trazem para as famílias, as sugestões de agenda desta edição serão sobre as actividades para férias disponíveis no Parque e um pouco por toda a cidade.”

Verão é uma altura de viagens. De conhecer novos sítios ou sítios antigos onde nos sentimos bem, de descansar e relaxar, de esquecer o stresse e as rotinas e reinventar os dias. Quer essas viagens sejam para sítios distantes, longe de tudo, quer sejam para bem perto, mais próximo daquilo que nos faz falta, esta é uma altura de descobrir a parte de nós que procuramos todo o ano, a vontade de ir conhecer mais e passear, de desligar de tudo e encontrarmo-nos no fundo das coisas, quando tudo o que nos distrai deixa de existir e podemos ser apenas nós próprios, à descoberta do que nos rodeia. Viajar é isso mesmo, descobrir um mundo novo à nossa volta e dentro de nós, encontrar pessoas que nos fazem sentir bem e conhecer outras que nos abrem os horizontes, qualquer que seja o destino. Porque o importante da viagem não é onde vamos, mas o que descobrimos no caminho. É mergulhar no nosso interior e descobrir a nossa essência, o que nos faz sentir vivos. Essa viagem é única e especial, difícil de explicar por palavras, mas retempera energias e fortalece os sonhos, voltando das viagens de energias renovadas e com uma visão do mundo mais nossa, como um segredo recémdescoberto. Por isso, aconselho a explorarem estas viagens, aproveitarem as férias e o bom tempo para descobrirem mais sobre o que vos rodeia, onde quer que essa viagem vos leve. E tendo em conta que, falando de férias, temos que falar das férias escolares e dos desafios que estas trazem para as famílias, as sugestões de agenda desta edição serão sobre as actividades para férias disponíveis no Parque e um pouco por toda a cidade. Aqui vão algumas sugestões: - Oceanário: “Férias debaixo de água 2013”, de 17 de Junho até 13 de Setembro, para crianças dos 4 aos 12 anos, das 8h00 às 18h30, 40€/dia, 150€/4 dias e 180€/5 dias (para mais informação consultar www.oceanario.pt ) - Pavilhão Ciência e Conhecimento: “De férias com a ciência”, de 24 de Junho a 30 de Agosto, para crianças dos 6 aos 11 anos, das 9h00 às 18h00, 40€/dia, 140€/4 dias e 160€/5 dias (para mais informação consultar www.pavconhecimento.pt ) - Marina do Parque das Nações: “Férias Náuticas 2013”, de 4 de Julho a 16 de Setembro, para crianças dos 10 aos 15 anos, das 9h00 às 17h30, 156€/4 dias e 195€/5 dias (para mais informação consultar www.marinaparquedasnacoes.pt )

Oceanário: “Férias debaixo de água 2013”, de 17 de Junho até 13 de Setembro, para crianças dos 4 aos 12 anos, das 8h00 às 18h30, 40€/dia, 150€/4 dias e 180€/5 dias - Mathnasium: “Verão 2013”, de 1 a 26 de Julho (zona sul) e de 24 de Junho a 2 de Agosto (zona norte), das 14:30 às 18:30, para informação sobre preços e programa de actividades consulte http://mathnasium.com.pt/ - Horizontes Criativos: “Colónia de Férias Criativa 2013”, das 9h00 às 20h00, desde 125€/semana (para mais informação consultar www.horizontescriativos.pt) - IPJ: “Férias em Movimento”, de 20 de Junho a 10 de Setembro, para jovens dos 12 aos 16 anos (para mais informação consultar http://fm.juventude.gov.pt/); “OTL – Ocupação de Tempos Livres, para jovens dos 12 aos 17 anos; “Campos de Trabalho Internacionais” para jovens entre os 18 e os 30 anos; entre várias outras actividades, para mais informação consultar http://juventude.gov.pt

Para além das actividades dentro do Parque, aproveito para deixar algumas sugestões de actividades pela cidade de Lisboa, como por exemplo: - Science4You: “Campo de Férias Verão 2013”, de 24 de Junho a 9 de Agosto, para crianças dos 6 aos 12 anos, das 9h00 às 17h30, desde 175€/semana (para mais informação consultar www.science4you.pt) - Nos vários museus da cidade, como o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Museu do Traje, Museu do Oriente, Museu das Marionetas, Museu da Farmácia, entre outros. - Em vários parques e espaços comuns, como a Gulbenkian, o Jardim Botânico, o CCB. Há actividade de férias para todos os gostos, ligadas à dança, ao teatro, à música, ao desporto (desde o rugby ao surf ou ao ténis), culinária, pintura, natureza e até de escrita, o importante é aproveitar o tempo livre para aprender coisas novas e descobrir

um pouco mais sobre cada um, numa viagem ao que podemos vir a ser no futuro. Para mais informações e várias sugestões de actividades, podem consultar o site http://ateliersdeferias.blogspot.pt, onde podem encontrar muitas ideias um pouco por todo o país. E para além das actividades, Verão também é sinónimo de fins de tarde e serões com os amigos ou a família, viver o exterior, aproveitar os dias intermináveis e as noites quentes. Aproveite para petiscar nos vários espaços que o Parque tem para oferecer. Para refrescar do tempo quente, pode também saborear uma sangria nas várias esplanadas ou se lhe apetecer um gelado, visite o recente espaço Oficina do Gelado, onde pode experimentar deliciosos gelados artesanais dos mais variados sabores. Qualquer que seja a sua preferência, aproveite o bom tempo e parta em viagem... para onde a sua mente e o seus sentidos o levarem.


OPINIÃO | NP | 41 |

A Atitude UAUme!® é um conceito criado por Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, moradores no Parque das Nações e especialistas em Comportamento, Coaching, Novos Conceitos de Negócio, Psicossociologia do Consumo, Dinâmica Comercial, Criatividade e Marketing. São autores do conceito e do livro “Atitude UAUme!® - surpreender na vida pessoal e nos negócios.” www.uaume.com A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Cante, chore, dance, ria, interaja e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos! Ora cá estamos, mais uma vez para distinguir pessoas UAUme! do Parque das Nações. Pessoas que nos surpreendem, brindando e enriquecendo o nosso quotidiano com o improvável.

atenção no evento que a despoletou, esse foco da atenção permite-nos uma melhor memorização do acontecimento surpreendente. Sabia ainda que pensar sobre factos vividos que poderiam não ter acontecido desperta o efeito de surpresa e que a surpresa amplifica a perceção da positividade do acontecimento?

Um facto: a surpresa atrai a atenção humana, mobilizando as pessoas para realidades que estão para além daquilo que já conhecem ou conseguem antecipar.

Por isso, já sabe… - se quer despertar a atenção de alguém, seja do seu marido, da sua mulher, do seu cliente, do seu patrão, ou de qualquer outra pessoa significativa para si… - se quer causar uma forte emoção positiva num vizinho… - se pretende que o seu cliente nunca mais se esqueça de um acontecimento ocorrido na sua loja… - se pretende ajudar alguém a valorizar o que tem, para se sentir mais feliz… surpreenda-os…na vida pessoal ou nos negócios!

Por outro lado, o que a surpresa positiva tem de maravilhoso, e quase de “mágico”, é o facto de a incerteza de um acontecimento intensificar a reação sentida pela pessoa surpreendida. Isso devese ao facto de resultados imprevistos produzirem uma reação emocional mais intensa, do que resultados previsíveis. A função de amplificação de emoções que a surpresa tem leva a que o sentimento de alegria de alguém que foi surpreendido seja mais intenso do que o sentimento de alegria de quem não foi surpreendido. Sabia que a surpresa tem também capacidade de ampliar a nossa memória? Ao focarmos a nossa

Partilhe as suas sugestões UAUme!® no Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatalao@uaume.com. Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com alguém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar; se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em suma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja, uma situação com efeito UAUme!® conte-nos. Iremos partilhá-la com todos, no Notícias do Parque!

Sim, porque o que surpreende é o improvável, nunca a rotina! Quando uma relação sai da rotina e incorpora novidade, a surpresa acontece. SURPRESA = Mais Atenção, Mais Emoção, Mais Recordação, Mais Perceções Positivas

Gente UAUme! ® do Parque das Nações Lucília Santos, Utilflor – Florista Uma flor entre flores! Essa é a Lucília Santos, florista instalada no Parque das Nações desde 1989. Os comerciantes vizinhos, dos mais antigos até aos mais recentes, todos a consideram a vizinha ideal. Quando em 1989 chegou do Canadá, a Lucília resolveu abrir a sua loja - Utilflor - no 58 da Rua da Ilha dos Amores, na zona norte do Parque das Nações. Desde aí os seus vasos e flores embelezam e dão alegria à galeria exterior onde a sua loja se situa, contribuindo para a vivacidade do nosso bairro. No snack-bar do Sr. Armando, onde todos os dias a Lucília toma um café antes de abrir a loja, dizem que ela entra sempre bem-disposta. A Natércia, do Pomar da Rosa, confirma que a Lucília é uma pessoa extraordinária! O Sr. Carlos do Talho diz que ela está sempre pronta a ajudar, realçando que quando ele abriu o Talho a Lucília lhe deu muitas informações e dicas fundamentais para o sucesso do negócio.

Também os clientes têm a melhor opinião da Lucília tanto ao nível pessoal como profissional. A cliente D. Beatriz confidenciou-nos que a Lucília incentiva os maridos a darem flores às suas mulheres para as surpreenderem, ajudando-os a escolher as flores mais apropriadas para cada ocasião! Quando algum cliente tem uma planta a morrer em casa, a Lucília disponibiliza-se logo para a tratar, e a sua florista vira hospital de plantas. Um serviço pós-venda verdadeiramente UAUme! Mas o interesse da Lucília pela vida dos seus clientes vai além das questões relacionadas com o seu negócio. A cliente Fátima Silvestre contou-nos que um dia comentou à Lucília que já não podia ter em casa o gato que a filha havia trazido da escola. A Lucília adotou o gato de imediato. Com 47 anos de idade, a Lucília é casada e tem dois filhos de 21 e 17 anos. Uma verdadeira profissional UAUme!® Obrigada e Parabéns, Lucília Santos!


42 | NP | CORREIO DO LEITOR

Parque aos pedaços

Desligados da ficha Correio do Leitor por: Pedro Gaspar - Informático

Existe uma enorme quantidade de espaços totalmente “unplugged ” de Norte a Sul do nosso bairro, sem qualquer perspetiva de uso, reabilitação ou restauração…este é o exórdio desta minha reflexão. Poderia enumerá-los arabicamente, mas prefiro utilizar uma sintaxe de concordância entre as deformidades e as justas interpretações, minhas, das mesmas. De um modo semântico, descrevo, sem ordem de prioridade ou de gravidade, apenas utilizando contextualmente o meu ponto de vista. Indizível, o espaço destinado ao “Centro de Saúde” que nos foi prometido, com o eterno adiar para “amanhã” estará operacional, funcional…talvez um dia, depois de amanhã! Com o complexo estacionamento na Alameda e nas suas artérias laterais, poderia ser provisoriamente rentabilizado este lugar, criando uma alternativa de parqueamento de apoio aos eventos que decorrem no PN, como em dias de concertos, fins de ano, FIL e congressos extraordinários, visando assim uma melhor gestão e organização, tanto para os potenciais utilizadores como para os transeuntes e os moradores que, muitas vezes, ficam prejudicados a nível de trânsito, locomoção e estacionamento. E que dizer do "espelho de água" do Cais do Olival, verdadeira piscina para peixes e aves, "maternidade" de mosquitos durante os dias quentes, "sopa" de algas e limos, com as paredes laterais enegrecidas pela humidade? Já foi objeto de uma intervenção para drenagem das águas estagnadas... mas não passou disso. Não é (ainda) insalubre, mas... até quando? No mesmo local, junto ao famoso espelho de água, existiu, em tempos, um pequeno anfiteatro que foi utilizado para variadíssimas peças, “exposições” e eventos que diversas faixas etárias usaram e desfrutaram. Está, infelizmente, de momento, “unplugged”… Mais uns passos em direção à nossa célebre e icónica Torre Vasco da Gama, agora transformada num Hotel com características modernas, embebido num clima futurista e com um design que impõe uma personalidade arrojada, simples e robusta! Um exemplo notório de reabilitação de locais que ficaram da EXPO. O expoente máximo

deste paradigma de reabilitação ficará concluído quando o restaurante da Torre VG estiver operacional. A Praça Sony, local escolhido para espetáculos e transmissões de jogos de futebol, único na sua simplicidade temática, no enquadramento pleno de uma nova cidade cultural, logisticamente perfeito a nível de acesso e desenho, com uma simbiose entre o mesmo e os restaurantes e bares na proximidade, “morre assim na praia” e torna-

na construção. A danger zone: o passadiço circundante em frente ao Pavilhão Atlântico e de Portugal, em que as madeiras estão degradadas, com falta de manutenção e devida atenção, constituem um perigo público imediato, a qualquer momento uma das dezenas de falhas notórias podem ceder e fazer sucumbir alguém para um abismo! No Sul, que tantas vezes foi injustamente referido como um “flop” em vários setores de comércio e serviços, existem “case - studies” de

serviu de porto de abrigo a quatro restaurantes de reputação exclusiva e extravagante, também ela poderia sofrer um processo evolucionista, sem presunções. Provavelmente, numa ótica económica, estas sejam pequenas imperfeições perfeitas, tendo em conta a atual crise económica. Mas não deixo de salientar um menu de sentimentos pessoais, que talvez os habitantes e os comerciantes “Parquistas” partilhem dessas mesmas intuições e pensamentos.

“Indizível, o espaço destinado ao “Centro de Saúde” que nos foi prometido, com o eterno adiar para “amanhã” estará operacional, funcional…talvez um dia, depois de amanhã! Com o complexo estacionamento na Alameda e nas suas artérias laterais, poderia ser provisoriamente rentabilizado este lugar, criando uma alternativa de parqueamento de apoio aos eventos que decorrem no PN, como em dias de concertos, fins de ano, FIL e congressos extraordinários, visando assim uma melhor gestão e organização, tanto para os potenciais utilizadores como para os transeuntes e os moradores que, muitas vezes, ficam prejudicados a nível de trânsito, locomoção e estacionamento.”

se um “alien” cercado de gradeamento, onde se cria um ecossistema de ervas daninhas… As “mil e uma maneiras de fazer bacalhau” descrevem o espaço adjacente à praça Sony, com uma área equivalente a um campo desportivo e de braço dado com a FIL, neste momento não passa de uma cratera retangular alagada, pois, ao que consta, o terreno é impróprio para ser usado

sucesso como o exemplo do Edifício Nau, dado em tempos como desativado e obsoleto. Como uma autêntica “fénix”, dele renasceu um novo espaço comercial, a contrariar os mais céticos e a dar um encanto àquela fascinante zona do Parque das Nações. Já a velha marina, situada em frente ao teatro Luís de Camões, já que em tempos, velhos tempos,

Assim, e tal como nas equações matemáticas, onde existem constantes e variáveis, nesta ambiguidade de sentidos entre os defeitos e as qualidades do PN talvez se consiga descobrir uma fórmula para a evolução e o sucesso do mesmo, deste nosso espaço, onde a nossa vida (ou a melhor parte dela) decorre. Pedro Gaspar Julho ‘13



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