Distribuição gratuita: 11.000 EXEMPLARES
ANO XIII - NR.74 - BI MES TRAL - DEZ 13 - DIRE C TOR : MIG UE L FE RRO ME NE SE S foto: Pedro A. Pina
MULHERES DO PARQUE
O PRIMEIRO PRESIDENTE
DEBAIXO DE ÁGUA
ANA PACHECO págs. 32 e 33
JOSÉ MORENO págs. 22, 23 e 25
FÉRIAS NO OCEANÁRIO pág. 43
Desde 2000
Festa s Deli ci osa s Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911
EDITORIAL | NP | 3 noticiasparque@netcabo.pt FichaTécnica
FREGUESIA O Notícias do Parque tem, a partir desta edição, um set de opinião assinado pelos representantes dos partidos que integram a Assembleia de Freguesia, de forma a que, tal como o recente executivo eleito, estejam presentes no Notícias do Parque. A ideia é conseguir dar voz a todos os que estão envolvidos nesta nova fase da vida do Parque das Nações. Procurando informar e atrair a comunidade para esta realidade. Nesta importante fase de mudança existencial, que o mundo atravessa, cabe a todos aqueles que têm esta grande e nobre responsabilidade, do uso da palavra escrita perante milhares de pessoas, que tenham o dom de inspirar as pessoas trazendo-as de volta a ter interesse pelo debate político. Assim como fazer engrandecer esta tão grande ciência e arte que é a POLÍTICA.
sentadas na Junta de Freguesia do Parque das Nações. Esse espaço poderá ser assinado pelo cabeça de lista ou por outro elemento.
Fica o convite que o Notícias do Parque endereçou a cada um dos representantes dos partidos:
Com isto pretendemos que se consiga informar, mas, acima de tudo, inspirar e convidar as pessoas a terem gosto e orgulho em acompanhar o desenvolvimento político da nossa freguesia.
Neste set de opiniões surgirá uma nota de redacção a dizer que o espaço é da inteira responsabilidade do autor e que o Notícias do Parque pediu que a forma de abordagem fosse feita de forma construtiva, preservando a linha editorial que tem acompanhado, desde sempre, este jornal. Criticando, dando sugestões, sugerindo o debate, sempre, se possível, de forma positiva e construtiva.
Obrigado”
M i g u e l Fe r r o M e n e s e s
a partir de
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“Como já tinha referido, anteriormente, e, dada a missão e cuidado que o Notícias do Parque sempre teve em dar voz a todos, vamos disponibilizar, a partir do próximo número, um espaço de opinião para cada uma das forças políticas repre-
A ideia é dar a conhecer à comunidade a forma como estão a acompanhar e a participar no desenvolvimento da nossa Freguesia.
“...cabe a todos aqueles que têm esta grande e nobre responsabilidade do uso da palavra escrita perante milhares de pessoas, que tenham o dom de inspirar as pessoas trazendo-as de volta a ter interesse pelo debate político. Assim como fazer engrandecer esta tão grande ciência e arte que é a POLÍTICA.”
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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Bernardo Mata, Inês Lopes (Colaborações) Cátia Santos; Carmo Miranda Machado; Diogo Freire de Andrade; Paulo Andrade; Jorge Santos Farromba; José Teles Baltazar; Marco Neves; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 11.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social, Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul -1990 -503 Parque das Nações Nr. de Registo ICS -123 919
4 | NP | OPINIÃO
PENSAR EM TODOS! Cara (o) Associada (o) No próximo dia 17/12/2013 decorrerão as eleições para a AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, as mais importantes dos últimos anos! A AMCPN tem de voltar a aproximar moradores e comerciantes, turistas e visitantes, empresas e empresários, auscultando as suas opiniões e necessidades e defendendo os interesses destes perante as organizações estatais, tal como sempre devia ter feito, ao invés de se focar somente na criação da Freguesia. À próxima AMCPN exige-se um tempo e um mandato inovador! Fui membro dos corpos sociais das anteriores direções da AMCPN. É público que concordei e discordei de decisões tomadas. Na altura devida, manifestei as divergências e diferenças do rumo traçado; no entanto, fi-lo sempre com lealdade. Acredito que mesmo na diferença, mesmo discordando, podemos ser leais. No entanto, há um descontentamento pelo rumo seguido. Ser-me-ia, certamente, mais fácil permanecer quieto, acomodado ou abandonar o navio e ficar a criticar de fora, mas não são esses os meus princípios nem ficaria bem comigo mesmo se assim o fizesse. Por isso, o meu caminho, aliás, o NOSSO caminho é outro. É aquele em que decidimos alterar e mudar o normal decurso das coisas, é aquele em que não nos conformamos, é aquele em que decidimos confrontar os interesses instalados e trazer “sangue” novo, é aquele em que é necessário AGIR e MUDAR. INTERVIR e RESOLVER! Decidi assim lançar o desafio e criar as bases de um tempo novo, numa agenda de causas e ideais pensando no futuro do Parque das Nações. Depois de refletir, auscultar várias posições, decidi avançar e candidatar-me à Presidência da AMCPN. Comigo trago pessoas ambiciosas e com provas dadas na sociedade. Fortes nos seus domínios de atividade, fortes nas suas competências, nas diversas áreas do nosso programa. Unidas num programa exigente, motivante, inovador, projetado para o futuro. Diferenciadora, não é uma lista de continuidade. Somos uma equipa de pessoas que congregam todas as sensibilidades, quer sociais, quer ideológicas, quer culturais, com modos de vivenciar a sociedade distintos. Acreditamos que é nas diferenças que podemos melhorar! Acreditamos que é nas diferenças, que elevamos o Parque das Nações para o patamar onde ele merece estar! Não nos iludamos! A cidadania faz-se de práticas e de coragem. De bom senso e capacidade de intervenção. De dinamismo e vontade de vencer.
De sabermos trazer para junto de nós os melhores, os mais capazes, os mais interventivos, os líderes de amanhã. É assim e só assim que engrandecemos a participação na sociedade e que se consubstancia na AMCPN. Respeitamos o passado e a experiência e por isso fazem parte da lista os 1ºs Presidente e VicePresidente da AMCPN que, com o seu know-how e experiência vão por certo contribuir ainda mais para uma lista despojada de interesses pessoais, focada num objetivo: Servir Todos! Acreditamos num Parque das Nações para todos, s em elitis mos . Residentes, Comerciantes, Visitantes, Turistas e Empresas. Num Parque das Nações, com zonas Norte, Sul e Poente. Com novos bairros e novos desafios. Conhecemos os problemas em pormenor, os anseios, as oportunidades, os pontos menos positivos. Seremos intransigentes na defesa deste espaço de todos. Queremos mais sócios, mais protagonismo, mais autonomia e capacidade de intervenção. Agora o futuro deve ser outro. Tem de ser outro! Programa: • Aproximar moradores e comerciantes, empresas e empresários, turistas e visitantes; • Maior e melhor participação dos sócios nas atividades da AMCPN; • Realização de debates e palestras; • Criação de cultura de bairro; • Actividades com os seniores e jovens; • Bolsa de Voluntariado / Assistência domiciliária; • Realização de atividades, culturais e lúdicas; promovendo e divulgando os artistas e artesãos do PN; • Fomentar, apoiar e promover o comércio local (Exemplo: Concursos Gastronómicos, melhor montra); • Revisão dos protocolos existentes e seu alargamento a outras entidades; • Criação do cartão de sócio do PN, de forma a usufruírem/beneficiarem dos protocolos existentes; • Apoio a empresas que queiram investir no Parque das Nações; • Bolsa de Emprego e Empreendedorismo; • Apoiar os Jovens na procura do 1º emprego. Elaboração de CV, apresentação em entrevista, técnicas de entrevista, etc; • Promover ações em conjunto com a PSP; • Turismo – Estabelecimento de parcerias com as empresas ligadas ao Turismo para promover a cultura e comércio existentes no Parque das Nações; • Ser um interlocutor privilegiado com as APAIS e as entidades competentes; • Disponibilizar informações a quem nos visita; • Alteração dos estatutos, regulamento interno e eleitoral. Este é o nosso programa. Claro e focado nas necessidades do nosso bairro. Transparente, coerente, assumido! Não cultiva a ambiguidade, não esconde os seus objetivos, não se disfarça. E o próximo ato eleitoral é também o momento de uma escolha decisiva, em termos de agenda para a próxima AMCPN. Uma escolha entre dois projetos diferentes é certo, um baseado na continuidade e outro na inovação! Contamos consigo para mudar o rumo, para juntos fazermos uma AMCPN moderna e ambiciosa, próxima dos moradores e comerciantes. Temos uma visão ambiciosa para o PN. Queremos que cada dia este seja o melhor bairro para Viver, trabalhar, descansar e estudar! Conto Consigo para isso! Jorge Farromba - Lista B
OPINIÃO | NP | 5 - Revitalização da ligação da Associação às empresas e ao comércio do Parque. - Campanhas a favor de hábitos de mobilidade saudável, em colaboração com a Cicloficina do Oriente ou outras iniciativas locais.
A nossa lista assume-se como a única lista capaz de continuar o trabalho desenvolvido por esta Associação, sob a liderança do Dr. José Moreno, ao longo da última década. Um trabalho de cidadãos independentes capazes de lutar (e ganhar) pela sua Freguesia. Conseguido o nosso principal objectivo, é tempo de utilizarmos o nosso vigor para outras lutas. A nossa equipa junta pessoas já com muita experiência nesta Associação e pessoas que vêm agora juntar-se a nós. Todos com vontade de colaborar e de continuar o que foi bem feito, mas renovandose em prol de novos objectivos. A nossa lista junta várias gerações, várias profissões, várias ideologias e várias zonas da nossa Freguesia. Queremos que a AMCPN, liberta de outras lutas, se renove como a associação dos moradores, dos comerciantes, dos trabalhadores e das empresas desta zona. Queremos que a AMCPN seja uma referência na luta pelo bem-estar desta comunidade, assumindo o seu papel social de vigilante da nova freguesia que agora começou. Queremos que a AMCPN se mantenha como organização dos moradores, independente e activa, com boas relações e em articulação com todas as entidades com responsabilidade na nossa freguesia. O que queremos para a AMCPN? Formada a Freguesia do Parque das Nações a AMCPN deve continuar a sua acção vigilante, de colaboração e de pressão relativamente a quem tem o poder de resolver os obstáculos que o PN enfrenta. Libertos da pressão da luta por uma Freguesia, a AMCPN alargará o seu campo de acção, consolidando as actividades no âmbito escolar, cultural e social. Damos destaque no nosso programa: - Formação duma equipa de atenção urbana, que irá recolher pontos de melhoria em termos de gestão urbana e pressionar as várias autoridades (freguesia, câmara, administração central) para que esses pontos sejam resolvidos. - Atenção especial à questão urgente das escolas: pressão para a construção de mais equipamentos escolares; defesa intransigente dos interesses dos moradores da freguesia no acesso aos equipamentos escolares da nossa freguesia; criação de protocolos com as escolas para a organização de eventos e actividades de interesse para as crianças e pais. - Campanha de pressão para a construção dum centro de saúde no Parque das Nações.
- Organização de eventos e actividades de cariz cultural e social: • Marcha do Parque das Nações — a nossa lista inclui António Escolástico, que já foi o vencedor de várias edições das Marchas Populares de Lisboa. • Festival do Parque das Nações — sempre em Maio, para comemorar o aniversário da Expo, deverá ser revitalizado, com exposições, espectáculos de música, etc. • Prémio Literário Parque das Nações. • Prémio de Fotografia Parque das Nações. • Prémio de Romance Parque das Nações. • Feira de artesanato. • Feira de produtos hortofrutícolas. • Outros eventos. - Renovação do site da AMCPN e das formas de comunicação com os sócios. - Tratamento do arquivo da AMCPN e publicação de textos relevantes sobre a história da nossa freguesia. Quem somos? A equipa é constituída por 28 pessoas de vários quadrantes da nossa freguesia, desde moradores ligados às associações de pais, a várias empresas do Parque, ao comércio, à Cicloficina – é uma lista diversa, com vários perfis, empresários, juristas, economistas, das várias áreas da nossa freguesia, com larga experiência em vários sectores. O cabeça de lista para a direcção é Marco Neves, docente universitário e empresário local, membro dos corpos sociais da AMCPN há oito anos, com longa intervenção na defesa do nosso bairro. Participou activamente na luta pela criação da freguesia, através de várias reuniões, intervenções, debates, publicações em blogues e jornais. Tem ainda experiência como membro da direcção de outras associações, como a Associação Portuguesa de Empresas de Tradução e o Navigators Sports Club. Lista candidata
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MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Carlos Tragu elh o / Secretário: Jaime Palhota / Vogal: Vera Julião: Suplente: António Oliveira / Suplente: Luís Tojo Julião / Suplente: Telmo Valente DIRECÇÃO Presidente: Marco Neves / Vice-Presidente: Vasco Alves / Director Administrativo: Paula Gonçalves / Director Financeiro: Aníbal O liveira / Vogal: António Martins / VogaL: Teresa Esteves / Vogal: António Escolástico / Vogal: Gonçalo Peres / Vogal: João Bernardino / Vogal: André Mota / Vogal: Sílvia Cristóvão / Vogal: Pedro Morais / Vogal: Rogério Gil / Suplente: Zélia Neves / Suplente: Daniel Pinto / Suplente: Jorge Figueiredo CONSELHO FISCAL orge Barros Luís / Secretário: Maria Presidente: Jo Graciosa Farinha / Vogal: Joaquim Rodrigues Claudino / Suplente: Rui Morgado / Suplente: Paulo Martins / Suplente: António Gomes de Sousa Lista A (Cabeça de lista: Marco Neves)
Av. D. João II, LT 1.07.2.1 - Parque das Nações CONTACTOS: Tel. 218 919485/4
6 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES
A nova imagem do Parque das Nações
Um mês de alta intensidade • Tomada de Posse – Realidade da Freguesia do Parque das Nações: órgãos dirigentes empossados, sem funcionários, sem financiamento e sem instalações. • Criação de um sítio na Internet para tornar acessível a Junta de Freguesia à comunidade. Logo após a tomada de posse, ficou acessível o sítio provisório. Em meados de Novembro ficou disponível o endereço definitivo www.jf-parquedasnacoes.pt .Todas as solicitações têm sido respondidas. • O Estado reconheceu a omissão das verbas devi-
das à Freguesia do Parque das Nações. Nos últimos dias de outubro, o Parlamento incluiu no Orçamento de Estado retificativo cerca de €40.000 para a Freguesia correspondentes ao financiamento devido no último trimestre de 2013. O Diploma está pendente de promulgação pelo Presidente da República. • Membros do Executivo e Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações têm-se desdobrado em reuniões e contactos com diversas entidades oficiais para resolver o problema
Ano novo promete vida nova O ano novo promete vida nova na Freguesia do Parque das Nações. Após um prim eiro mês de atividade muito intensa, a Junta de Freguesia do Parque das N ações deverá iniciar o ano de 2014 j á n a s n o v a s in s t a la ç õ e s n a A l a m e d a d o s Oceanos. A proposta deverá ser apreciada pela As sem bl eia de Freguesia e, ao que tudo indica, em janeiro poderá ser concretizada a mudança do Monobl oco. A freguesia nasceu, formalmente, há pouco mais de um mês, com a tomada de posse dos órgãos eleitos a 22 de Outubro. O dossiê da instalação foi sempre entendido como prioritário pelo Executivo, já que dele depende todo o investimento de raiz que terá de ser feito para a criação de condições de funcionamento da Junta de Freguesia. Pela sua localização numa extrema da freguesia, o Monobloco municipal foi sempre entendido como uma solução provisória e de recurso para a formalização do processo administrativo da Junta de Freguesia.
Um olhar Social Logo nos primeiros dias de Novembro, a Junta de Freguesia respondeu presente na colaboração com a Missão Sorriso, da Cruz Vermelha. Em articulação com a delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, as contribuições recebidas durante a ação de recolha, no fim-de-semana de 9 e 10 de Novembro, tiveram por destino 272 famílias referenciadas pelas associações de apoio local da Zona. Poente da freguesia. Todo o executivo e alguns membros da Assembleia de Freguesia estiveram envolvidos no processo de recolha e transporte. Os alimentos foram distribuídos numa primeira fase pela Rede L&M da Quinta das Laranjeiras e Casal dos Machados, sendo os restantes reconvertidos em Cabazes de Natal a distribuir em data mais próxima do Natal. Sem recursos de organização e sem apoio administrativo de retaguarda, a Junta de freguesia lançou-se na promoção da Festa de Natal solidária «De uma criança para outra criança». Esta iniciativa
A Junta de Freguesia do Parque das Nações aprovou a imagem gráfica da nossa Freguesia que deverá ser usada até à aprovação e publicação oficial do brasão da Freguesia do Parque das Nações (este um processo bastante moroso que poderá levar alguns anos até ser finalizado). A nova imagem identificativa de Freguesia do Parque das Nações revela um círculo com traços da esfera armilar, seguro por duas mãos, onde se pretende sublinhar o carácter universal da nossa Freguesia, associado ao tema da Exposição Mundial de Lisboa, que esteve na sua génese, mas consagrando também a memória histórica dos Descobrimentos Portugueses na sua ligação ao
Mundo. Também os barcos do Tejo (cor azul), de vela cor de Almagre estão presentes na imagem gráfica e, em sentido poético, os braços, saídos do rio a abraçar o Mundo, parecem lembrar as ninfas do Tejo, perpetuando a Ilha dos Amores, de Camões, também esta de relevância na toponímia da nossa freguesia. A definição da imagem da Freguesia foi entendida como prioritária pelo Executivo da Junta, já que será usada até à aprovação e publicação oficial do brasão da Freguesia do Parque das Nações (este um processo bastante moroso que poderá levar alguns anos até ser finalizado).
da falta de recursos da autarquia: Reuniões com a Câmara Municipal de Lisboa (3), com a diretora da Direcção-Geral das Autarquias Locais, com a CCDR-LVT e com a ANAFRE. • No dia 28 de outubro, a Junta de Freguesia começou a funcionar a título provisório nas instalações cedidas pela CML no Monobloco onde funcionam os serviços municipais no Parque das Nações • Disponibilização do horário de atendimento personalizado pelos membros do Executivo • Criação e aprovação da imagem da Junta de Freguesia pelo Executivo, sendo sublinhados os valores universais que estão na génese da nossa freguesia e a ligação ao mar e ao Tejo. • A transferência das competências da Câmara de Lisboa para as Juntas de Freguesia, decorrentes da
Lei 56/2012, tem sido objeto de diversas reuniões entre os membros do Executivo, a vereadora Graça Fonseca e técnicos municipais. A CML deseja que as Juntas aceitem estas novas competências em fevereiro de 2014. • Está a ser organizada a Comissão Consultiva de Saúde que irá apoiar o Executivo no processo de sensibilização das entidades competentes para a necessidade de construção do centro de saúde do Parque das Nações. • Foi criado um grupo de trabalho “Mobilidade”, na esfera do Executivo, que está a estudar as diferentes situações já identificadas neste domínio. Em breve, serão apontadas medidas que permitam conferir um elevado índice de eficácia, nomeadamente, no respeitante à “acalmia de tráfego”.
terá como ponto alto uma campanha de recolha de brinquedos junto das crianças da freguesia do Parque das Nações com o apoio de algumas Escolas locais. A criança que oferece um brinquedo seu, receberá uma estrela para colocar na sua árvore de Natal. É uma forma de promover a solidariedade e partilha entre todos. Também por estes dias está marcado um intercâmbio entre seniores que assumirá a forma de um Lanche Natalício, para promover o encontro entre os frequentadores do Programa Viver Sem Solidão, no bairro do Parque das Nações, e os utentes do Centro de Dia das Laranjeiras. O objetivo passa por estabelecer uma maior integração comunitária. A festa está marcada para dia 18 de dezembro.
Escola Básica do Parque das Nações e da terceira escola na Zona Norte são opções que a Junta de Freguesia entende como fundamentais. As Juntas de Freguesia dos Olivais e do Parque das Nações acordaram, entretanto, que a manutenção da Componente de Apoio à Família (CAF), nas escolas da nossa freguesia, deveria continuar sob gestão da Junta dos Olivais, até final do corrente ano letivo (junho de 2014), para evitar uma desnecessária turbulência na comunidade educativa. No próximo ano letivo 2014/15 a JF do Parque das Nações assumirá a prestação do CAF.
Educação é uma prioridade A Junta de Freguesia aguarda pela marcação de uma reunião com o Secretário de Estado do Ensino e Administração Local, pedida logo nos primeiros dias após a tomada de posse, para debater a realidade educativa da comunidade do Parque das Nações. A Freguesia possui três escolas do ensino básico, que já não dão integral resposta à procura, tornando-se necessário encontrar rapidamente outras alternativas. A construção da segunda fase da
A vida na freguesia A limpeza urbana nos bairros da Zona Poente foi alvo de abordagens entre a Junta e a Câmara de Lisboa, tendo esta entidade efetuado já uma intervenção de lavagem dos contentores, estando programadas outras ações neste domínio. Ao nível da higiene urbana existem duas realidades distintas dentro da nossa Freguesia, estando o Executivo da Junta empenhado em garantir os mesmos índices de salubridade em todo o território. A higiene urbana, recorde-se, é uma das novas competências que passarão para as Juntas de Freguesia, estando atualmente a decorrer as negociações entre as autarquias.
PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES | NP | 7
José Moreno, Presidente
jf-parquedasnacoes.pt
Responsável pelos pelouros da Governação e Proximidade, Instalação e Coordenação Autárquica, Recursos Humanos, Turismo, Proteção Civil e Provedoria da Qualidade Licenciado em direito, exerceu entre 1983 e 1991, é empresário e foi fundador e presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e do Navigators Sports Club. Horário de atendimento público: Quarta-feira, 17h-18h (sujeito a marcação prévia)
Paulo Andrade, Vice-presidente
Responsável pelos pelouros da Mobilidade e Segurança, Ambiente e Gestão Urbana. Na Junta de Freguesia é o Executivo responsável pela coordenação dos serviços autárquicos e pelo Património e Obras. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica. É membro da Ordem dos Engenheiros e chefe de divisão na Empresa ANA - Aeroportos de Portugal, SA. É Secretário-Geral da Marinha do Tejo - Pólo vivo do Museu de Marinha, presidente da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações e da Assembleia Geral da Associação dos Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo Horário de atendimento público: Terça-feira, 18h-19h (sujeito a marcação prévia)
Figueiredo Costa
Responsável pelos Pelouros Financeiros e Atividades Económicas, Juventude, Desporto e Associativismo
Técnico Superior de Informática, Gestor de Projetos e Gestor de Contratos na área Internacional. É secretário do Conselho Fiscal da Liga dos Amigos da Freguesia da Isna, tesoureiro da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, Vice-Presidente da Associação dos Reformados da Galp Energia, Presidente da Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, Artista plástico, poeta e animador da Tertúlia da Marina – Na senda da Pessoa de Fernando, Comissário do Festival do Parque das Nações. Dador Nacional de Sangue Horário de atendimento público: Quinta-feira, 12h-13h (sujeito a marcação prévia) Conceição Palha
Vogal da Saúde, Responsabilidade Social e Cidadania Ativa, Empreendedorismo e Inovação, Habitação
Profissional de Seguros em situação de pré-reforma. Ex- Presidente da Fundação AXA, atualmente membro do Conselho Geral. É coordenadora do Programa para Seniores “Viver Sem Solidão” . Horário de atendimento público: Segunda-feira, 11h-12h (sujeito a marcação prévia)
Paula Sanchez
Vogal da Educação, Cultura e Comunicação e Imagem
Licenciada em Administração, Regional e Autárquica com Mestrado em Administração Pública, na vertente de Educação. Foi assessora de imprensa da empresa pública Parque Escolar, entre 2011 e 2013. Jornalista profissional, desde 1987, atualmente com a Carteira Profissional suspensa. Vive no Parque das Nações desde 1998 Horário de atendimento público: Sexta-feira, 13h-14h (sujeito a marcação prévia)
8 | NP | LOCAL
“Precisamos de Voluntários” A delegação do Parque das Nações, da Cruz Vermelha Portuguesa, lança um comunicado com vista à angariação de voluntários para a criação de “Equipas de Voluntárias(os) que estejam dispostos a dar um pouco de si em prol dos outros, no silêncio e discrição de cada gesto.” O Notícias do Parque deixa, aqui, o conteúdo desse comunicado. A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária que tem como missão garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, através de actividades de apoio social e de ajuda humanitária a todos os que dela necessitem. Servir, auxiliar e cooperar, são componentes básicos dessa missão, através da vontade generosa dos voluntários que a servem no seio das comunidades onde estão inseridos. A Delegação do Parque das Nações, criada recentemente pela Direcção Nacional de Cruz Vermelha Portuguesa, nasceu para cumprir fielmente tais desígnios, iniciando desde já, como sinal claro de humanidade, um trabalho de assistência e apoio social em todo o território da Freguesia do Parque das Nações, quer através de iniciativas próprias, quer em parcerias com outras instituições. Nascemos para servir os mais carenciados e desprotegidos da nossa Freguesia. Queremos ser uma ponte de solidariedade entre aqueles que mais têm e aqueles que pouco ou nada possuem.
Não queremos fazer caridade. Queremos que a “pessoa” seja respeitada na sua dignidade.Trata-se de levar e partilhar Felicidade. Trata-se de levar Amor a quem, em muitos casos, já esqueceu o que isso é. Temos em curso na nossa Delegação a criação de Equipas de Voluntárias (os) que estejam dispostos a dar um pouco de si em prol dos outros, no silêncio e discrição de cada gesto. A sua formação e certificação será garantida pela CVP. Venha até nós. Inscreva-se como voluntária (o) na Delegação do Parque das Nações, a sua CASA DO ARBORETO – Passeio Heróis do Mar. Nota: A pedido da Delegação foram colocados três contentores para recolha de roupa, calçado e brinquedos, que estão situados junto à Casa do Arboreto, cuja recolha ficará a cargo da CVP. Não hesite em utilizá-los. Delegação do Parque das Nações Tel. Directo: +351 210 935 315
VIVER SEM SOLIDÃO Decorrido o processo de constituição da nova Delegação Parque das Nações da Cruz Vermelha Portuguesa e tomada de posse da nova Direção,
Campanha de Recolha de Alimentos Numa acção de generosidade coletiva de cidadania, que se traduziu num alargado acto de solidariedade, decorreu, nos passados dias 9 e 10 de
em Outubro, o Programa Viver Sem Solidão retomou o seu terceiro ano de vida. Fica o programa de actividades para o mês de Dezembro.
Novembro, uma Campanha de Recolha de Alimentos promovida pela CRUZ VERMELHA PORTUGUESA e a marca CONTINENTE, através da nova Delegação do Parque das Nações. Esta iniciativa teve como particularidade, que a distribui-
ção da totalidade dos alimentos recolhidos fosse dirigida apenas ao universo das famílias carenciadas da nova Freguesia do Parque das Nações. Participaram 82 voluntários que se distribuíram pelos dois dias e em vários turnos, num empenho ímpar de generosidade. Estiveram presentes voluntários da própria Delegação, do Grupo Sonae, das várias Associações da Rede L&M, do executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações e de muitos anónimos que se voluntariaram no local. Foram recolhidas 10.000 (dez mil) unidades alimentares, que foram distribuídas por 272 (duzentos e setenta e duas) famílias, num universo de residentes de 1.082 (mil e oitenta e duas) pessoas. Os responsáveis pelas Associações da Rede L&M
envolvidas nesta operação, a quem os alimentos foram entregues, foram: Aida Marrano (Secretariado Diocesano de Lisboa, Pastoral dos Ciganos); Lídia Ferreira (Projeto Mais Vida); Filomena Nabais (Associação Entre Mentes); José Fernandes (Associação dos Amigos e Idosos da Quinta das Laranjeiras) e Celeste Fernandes (Família Fraterna). Para José de Figueiredo Costa, presidente desta delegação: “São exemplos destes que fazem da verdadeira Solidariedade uma palavra com substância e não uma simples retórica de assistência social. Temos a certeza de que, no final do dia 10 de Novembro, a Freguesia do Parque das Nações ficou mais bonita e acima de tudo mais feliz.”
10 | NP | OPINIÃO
FREGUESIA
Espaço dedicado à opinião dos representantes dos partidos políticos que representam a oposição desta Junta
Nas primeiras Eleições realizadas, para a Freguesia
do Parque das Nações , uma parte dos nossos vizinhos entendeu “premiar” aquele que durante anos era considerado como o Presidente de “Facto” da nossa comunidade, visto que o Dr. José Moreno, além de ter acompanhado, como Presidente da AMCPN, o Processo de Criação da Freguesia, conseguiu que, através da comunicação social, lhe fosse atribuída a “paternidade” por tal feito. No entanto, e como a Democracia funciona em função de resultados, a candidatura vencedora
tem agora a responsabilidade de corresponder às expetativas que lhe foram depositadas e as candidaturas que ficaram na oposição têm a obrigação de defender o eleitorado que, maioritariamente, lhes atribuiu 7 lugares na Assembleia de Freguesia (AF). Em rigor, e como ficou demonstrado na Tomada de Posse dos Órgãos Eleitos, os Partidos que estão, em maioria, na oposição, tiveram uma atitude muito digna e responsável quando viabilizaram, sem reparos, o executivo e a mesa da AF, ao contrário do que se passou em muitas Freguesias do País. Nessa cerimónia, o PS garantiu que não iria ser uma força de bloqueio à governação do executivo e pediu ao Dr. José Moreno que colocasse ao serviço de todos nós a experiência que adquiriu ao longo de 14 anos na AMCPN. No entanto, e quando o executivo tinha condições para começar a trabalhar, o País assistiu em direto a um episódio onde se vê o Presidente da JF a arrastar de “cócoras” uma cadeira, numa esplanada de café, para se abrigar da chuva, dando a entender
que o executivo não tinha um local para se reunir nem um mínimo de condições para trabalhar. O Dr. José Moreno além de não ter respeitado as decisões tomadas pela Comissão Instaladora (CI), ignorou o apoio manifestado pela CML, ACTA da CI - N. 7, 17-07-2013, e mentiu às pessoas do Parque das Nações e de todo o País, visto que, enquanto Presidente da AMCPN e membro da CI, sabia que tinha à sua disposição as Instalações do Balcão Único da CML e que, numa fase inicial, teria de contar com algumas dificuldades. Em síntese, não se compreende porque se queixa tanto: Pois se acompanhou o Processo de Criação da Freguesia e como membro da CI, porque razão não alertou, em tempo, a CML e o Governo sobre estes problemas de Instalação da Junta de Freguesia? Ou será que quando se candidatou não sabia que iria ser assim e que iria encontrar tudo resolvido?
A CDU entende manifestar, neste número do Jornal Notícias do Parque, o reconhecimento pela importância deste órgão de comunicação social na vida do Parque das Nações e o seu agradecimento público pela disponibilidade que nos proporciona na divulgação das posições da CDU sobre a nossa Freguesia. Entendemos, agora que estão instalados os órgãos autárquicos (Assembleia de Freguesia e Executivo da Junta) que é o tempo de todos nos entregarmos ao aliciante e complexo projeto de construção de uma nova Freguesia. Respeitando os valores e princípios de cada um, reiteramos o apelo que fizemos na campanha eleitoral, para que, todos, consigamos colocar à frente do que nos separa os interesses e os anseios da população. A nossa Freguesia tem, como todos bem sabem, múltiplos e complexos problemas a que urge dar
resposta, de modo a não defraudar a expectativa de todos quantos participaram no recente ato eleitoral. Aos problemas específicos que se colocam, aos que agora têm a responsabilidade de rapidamente pôr a funcionar o órgão e os serviços, juntam-se os que resultam das graves consequências da implementação de uma política neoliberal que assenta na degradação dos serviços públicos, na redução do fator trabalho e na criação de um exército cada vez mais numeroso de desempregados. Esta política nacional tem graves incidências também na nossa freguesia, sendo disso exemplos: • A inexistência de um centro de saúde público; • A superlotação das escolas públicas e a inexistência de creches públicas; • O aumento de famílias com rendas em atraso, com gás, eletricidade ou água cortada; Bem sabemos que não está no âmbito das competências específicas de uma Junta de Freguesia resolver estes graves problemas. Mas também sabemos que os eleitos nestes órgãos autárquicos terão de ser sensíveis a estes graves pro-
blemas sociais e, com as populações e as entidades sedeadas na Freguesia, procurar desenvolver a sua atividade regular tendo presente esta dura e difícil realidade. Naturalmente que a CDU assume o seu compromisso de que tudo fará para que estes problemas estejam sempre presentes junto daqueles a quem agora compete o dever de gerir os destinos da Freguesia. Não deixaremos que os grandes e complexos desafios, que inevitavelmente se colocarão na construção dos serviços da Freguesia, anulem a importância devida a estes graves problemas económicos, políticos e sociais. Assim, a CDU, no quadro nos seus valores e princípios, torna público que irá intervir, na Assembleia de Freguesia e junto das entidades e população local, com toda a frontalidade e espírito de colaboração, dando o seu contributo para que esta nossa nova Freguesia cumpra a sua função.
partidos políticos e pelo especial empenho do PSD e não por egoísmos e comportamentos egocêntricos, individualistas ou de grupos criados artificialmente para dar uma aparente imagem intervencionista, descontextualizados e sem músculo institucional. Findo o processo eleitoral do passado mês de Setembro, resulta que 50% da população da Freguesia do PN não votou, por via da abstenção, o que merece uma análise de todos os intervenientes no ato eleitoral. Passados dois meses sobre o ato eleitoral regista-se uma manifesta ausência de iniciativas e de estratégias para intervir nos grandes desafios que a nossa população e o nosso território têm pela frente. Face à crescente população jovem, verifica-se uma inércia e ineptidão de intervenção na área educacional, designadamente, quanto ao início da segunda fase da Escola Básica do PN na Zona Sul e na criação de maior área de equipamento escolar na Escola Vasco da Gama, bem como em conseguir articular os estabelecimentos escolares da nossa Freguesia com os excelentes equipamentos disponíveis no nosso território.
Como em matéria de saúde e apoio social, exige-se que este executivo inicie as intervenções adequadas para a aprovação, construção e instalação de um centro de saúde na nossa Freguesia do Parque das Nações, com valência de apoio social. Quanto a estes pontos não há desculpas, para a clara apatia do executivo da Junta de Freguesia do PN. Para exigir, para intervir e obter resultados nestas áreas não é preciso ter orçamento aprovado, ter sede definitiva, meios administrativos ou delegação de competências. É preciso ter vontade, aptidão e músculo institucional. Sabemos da importância da nova sede da Junta de Freguesia, numa lógica de proximidade e centralidade à nossa população, mas a sede da nova Junta de Freguesia não pode resultar de caprichos pessoais, exige-se por isso, rigor e eficácia nesta opção. Ao mesmo tempo, os partidos mais votados têm a obrigação e a responsabilidade institucional de impulsionar e contribuir para que a Junta de Freguesia promova metodologias adequadas para a consolidação e coesão social da população e do território da nossa Freguesia.
Aguardamos pela delegação e descentralização de competências da Câmara Municipal de Lisboa, contudo, não deve, nem pode o executivo da nossa Freguesia, ficar indiferente perante a permanente falta de intervenção no espaço público, passeios deteriorados e sujos, equipamentos públicos sem conservação, acessibilidades danificadas, crescente falta de iluminação pública em todo o território, jardins e árvores em estado de abandono, falta de recolha de lixo nas vias públicas. Exige-se mais, de quem prometeu tanto! Por fim, sublinhar e elogiar o papel do jornal Notícias do Parque, pela pluralidade garantida ao longo da campanha eleitoral, face à recusa do Dr José Moreno e da sua equipa, em participar nos debates públicos com todos os outros candidatos, enaltecendo-se o papel da discussão democrática entre todos os partidos políticos que participaram neste ato eleitoral, os quais estão todos de parabéns pelo esforço em prol da população e do território do Parque das Nações.
Jornal Notícias do Parque para publicar este artigo.
A CDU agradece a disponibilidade manifestada pelo
As opções do presente e perspetivas para o futuro Quinze anos depois da Expo 98, o Parque das Nações torna-se, finalmente e por direito próprio, numa freguesia da cidade de Lisboa. Uma Freguesia criada pelo esforço exclusivo dos
Hirondino Isaías
Jorge Alves
Paulo Coelho
12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |
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Gestão Urbana do Parque das Nações Ex.mos Senhores Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações Vogais da Junta de Freguesia do Parque das Nações Lisboa, 5 de novembro de 2013 Assunto: Gestão Urbana do Parque das Nações Ex.mos Senhores, Gostaria de apresentar, em nome da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, as felicitações pela V. recente eleição para o executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Como é do V. conhecimento, a criação desta autarquia foi uma reivindicação desta Associação durante largos anos. Na fase de transição entre a gestão da ParqueExpo e a gestão camarária, assumiu esta Associação a tarefa sui generis de acompanhar e auxiliar a Câmara Municipal de Lisboa na assunção dessas competências, por inexistência de uma freguesia que representasse toda a nossa comunidade durante a fase de transição. A AMCPN assumiu empenhadamente essa tarefa, mas transmite agora à Junta os Dossiês de gestão urbana que abordou com a Câmara ao longo do último ano, satisfeita por ver a nossa comunidade representada por uma autarquia única, que pode responder aos anseios da população naquilo que é da sua competência e pode defender, com uma voz diferente e fortalecida pela legitimidade democrática, os interesses dos bairros da nossa freguesia junto da câmara municipal e da administração central. A AMCPN não deverá ter, a partir de agora, intervenção directa nas questões de gestão urbana, para as quais uma associação de direito privado não está vocacionada e que assumiu por espírito de missão e por não querer deixar a comunidade do Parque das Nações sem representação. Assumimos, isso sim, a responsabilidade de estarmos atentos e de defendermos os interesses da população dos nossos bairros junto dos vários níveis da administração do Estado, incluin-
do, obviamente, a junta de freguesia. De forma a tornar claro todo o processo de transmissão destes dossiês, julgo útil explicitar o processo de acompanhamento da gestão urbana ao longo do último ano: 1. Em face do processo de extinção da ParqueExpo, e tendo assumido a Câmara Municipal de Lisboa a gestão do espaço relativo ao Parque das Nações, em reunião com o Presidente da Câmara realizada no início de janeiro, ficou assente que, até à tomada de posse dos órgãos da nova freguesia, as questões relativas à gestão do Parque das Nações seriam colocadas pela direção da AMCPN à Câmara, na pessoa do Diretor Municipal de Ambiente Urbano. 2. Ficou também decidido que, para acompanhamento das situações pendentes, seria realizada um reunião mensal, na primeira quarta-feira de cada mês, até outubro, altura prevista para a tomada de posse da nova junta. 3. Entre janeiro e outubro, foram objeto de análise e fizeram parte da agenda 42 pontos, dos quais 19 foram entretanto resolvidos. 4. Dos 23 pontos ainda em aberto, e que estão refletidos na última Nota de Reunião, bem como do histórico associado à resolução dos pontos fechados, vem a direção da AMCPN efetuar a entrega deste dossiê ao executivo da Junta de Freguesia, para que esta informação possa servir de base ao relacionamento da Junta com a CML sobre a matéria versada. 5. A AMCPN ficará disponível para clarificar qualquer situação que a Junta entenda como conveniente sobre a matéria em apreço, bem como outras em relação às quais a Junta entenda por conveniente ouvir a Associação. 6. Passada a fase de instalação da Junta, a AMCPN solicitará ao executivo da Junta a calendarização de reuniões periódicas com a Associação, para análise das questões que preocupam os moradores e comerciantes da área da Freguesia do Parque das Nações.
Apresento os meus cumprimentos e reitero a disponibilidade desta Associação para toda a colaboração que julguem necessária. Pela Direção, o secretário e presidente interino, Marco Neves
Está convocada a Assembleia Geral Eleitoral para o próximo dia 17 de Dezembro de 2013, das 10:00 às 21:00 horas, a ter lugar nas instalações da Associação, sitas na Casa do Arboreto, Passeio Heróis do Mar, Parque do Tejo com vista às Eleição dos Corpos Sociais da Associação. Lista A é encabeçada por Marco Neves e, a Lista B, por Jorge Farromba.
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A Proa do Parque das Nações Barcos em Terra Os episódios entrelaçados ao longo de mais de 20 anos, que aqui e ali foram acontecendo no desenrolar dos eventos originais, das suas conturbações e da criação da recémnascida Freguesia do Parque das Nações, pertencem e fazem jus ao nosso património recente, cheio de histórias, mas vivo. Há 20 anos vislumbrava-se toda a área vazia em terra, apenas os restos de uma refinaria, baldios sem vivalma à vista, o Mar da Palha, sem ponte, aberto aos planos e pensamentos. Arrebatados pelo potencial do local, desde logo fervilharam os pensamentos. Dois amigos de Angola, engenheiros civis, amantes do mar e pilotos de aviões, imaginaram-se a viver frente àquele estuário de beleza extraordinária, com hidroaviões à porta de casa. Sonhavam, perante a paciente curiosidade das respectivas famílias. A eles juntaram-se outros, nem todos de Angola, para comprarem terreno com antecedência. Formaram um grupo do qual foram presidente e vice-presidente, e convidaram um Angolano, Professor de Arquitectura e amigo de longa data, para Autor do Projecto. Foi desta forma que Troufa Real colocou um Barco em Terra, apontado à foz do Tejo e aos Oceanos, com azimute em Angola. Assim surgiram as Casas do Tejo, no local mais perto da foz do Rio e do mar, Barco de Proa impante, encostado a um cais de Lisboa, pronto a conduzir Portugal e as restantes nações à descoberta das Ciências dos Oceanos. As Casas do Tejo no conceito dos Barcos em Terra é, neste caso, acrescido de um nome simbólico surrealista dos “Cadáveres Esquisitos”, separadas duas Linguagens Arquitectónicas por uma Lâmina que representa a água, “Mar”. Do lado da rua a Terra. Bruta, Negra, a Escuridão, as Trevas, a Desgraça Portuguesa. Do outro lado a Nave Branca. Rumo ao Oceano, a sair do Tejo em direcção à Aventura, o Sonho Português, a Despedida com Lágrimas, a Descoberta, a Luz, a Sabedoria, a Alegria. A ilusão dos que nas Casas do Tejo se apaixonaram por uma Tágide em busca de novos Mundos onde nascemos, onde vivemos, onde deixámos a alma da Luzitude, a Língua, a Saudade. Barcos em Terra com gente de Além Tejo que hoje perdeu a memória e a Terra, sem salvar a Raça, a Pátria. Troufa Real António Rosinha
Casas do Tejo. Edifício insigne e de simbolismo ímpar, cuja Proa apareceu em capas de revistas em todo o Mundo. A casa da Proa, ex-libris do Edifício, ainda hoje é fotografada diariamente por turistas que advinham ali um significado metafórico, como se de uma notável Obra de Arte se tratasse. O 1ª Projecto Privado, Edifício Casas do Tejo, ainda hoje o Processo nº 0001, foi projectado e construído com muita antecipação, totalmente isolado, no meio de coisa nenhuma. Por isso, condicionou e interligou-se fortemente com tudo à sua volta, nomeadamente com os belíssimos Arranjos Exteriores daquela Zona, cujo Autor foi o Mestre Paisagista Ribeiro Telles. Por exemplo, o original e grande jardim triangular a Poente do Edifício, os ângulos e declives dos arruamentos, a sinuosidade dos jardins no Passeio Ribeirinho em harmonia com a sinuosidade dos decks exteriores ao longo de todo o Edifício ou a escultura do Mestre Sá Nogueira no Passeio Ribeirinho rigorosamente em frente à Casa da Proa. A Proa é uma casa única, singular sob diversos aspectos. Com espaços abertos e sem corredores, foi decorada com um gosto elevado ao extremo e um luxo adequado, porém vividos num habitual e discreto quotidiano que não vulgariza, mas disfarça peças únicas, colocadas onde devem estar. O potencial de outras opções de decoração fazem parte da casa. Do seu invulgar formato, das suas várias varandas e decks, das frentes Nascente, Sul e Poente, da manutenção ou não dos espaços abertos interiores - existem pontos numa das salas com
18 m num sentido e 11 na sua perpendicular - da manutenção de materiais nobres ou de opções por outras hipóteses. A casa da Proa tem 530 m² de área privativa, incluindo decks exteriores com piso 5 metros acima do piso do Passeio Ribeirinho, piscina com água aquecida e natação contra-corrente, arrecadação com 3 janelas para o Rio e grande garagem. Ar condicionado e aquecimento centrais, frescos de azulejo de Autor nos wc e cozinha, e armários e estantes expressamente construídos, uns italianos em nogueira maciça outros com embutidos em pau preto. Cozinha concebida para o espaço disponível e encomendada a Pininfarina. Através de uma pequena obra prevista estruturalmente tanto em Projecto como na Construção, a área interior pode ser aumentada sem necessidade de licenças, mantendo-se os 530 m² de área privativa, podendo construir-se um espaço para ginásio, sala de cinema ou outra finalidade. A Proa não está no mercado imobiliário. É uma Obra que pode ser vendida se surgir um apreciador que demonstre aos actuais proprietários que a aprecia devidamente e que a quer. A partir de mínimos evidentes não é o valor que está em causa. A ERA Expo/Olivais, especialista no sector imobiliário há mais de dez anos, foi distinguida como intermediária para um negócio que embora não faça parte do seu habitual core business, lhe foi entregue, pela excelência do serviço que a sua equipa de profissionais presta aos seus clientes. António Rosinha
14 | NP | BREVES
Alimentação saudável Apreender com a arte
Casa cheia, na Escola Vasco da Gama, para a apresentação do projecto Nutri-Mestres que procura, através do entretenimento, promover a alimentação e estilos de vida saudáveis na infância.
No passado dia 16 de Outubro, Dia Mundial da alimentação, foi apresentado, na Escola Vasco da Gama, o Projecto Nutri-Mestres, um programa pioneiro a nível mundial, desenvolvido exclusivamente para profissionais de saúde e educação,
que utiliza o entretenimento como ferramenta educativa na promoção da alimentação e estilos de vida saudáveis na infância. O programa foi elaborado em conjunto pela Direcção-geral da Saúde (DGS), pela Direcção-geral da Educação (DGE) e pela Nutri Ventures. Na plataforma digital www.nutri-ventures.com/profissionais, professores, nutricionistas, enfermeiros, médicos, entre outros profissionais ligados aos sectores da saúde e educação, têm ao seu dispor um vasto conjunto de materiais educativos gratuitos e sensibilizadores da importância de ter um estilo de vida saudável, tais como vídeo-aulas, fichas de trabalho, músicas e outros elementos de interactividade e multimédia, que têm sempre por base a história e personagens da Nutri Ventures. Para Sofia Bento Monteiro, Global Marketing Manager da Nutri Ventures: "São vários os estudos que indicam o poder dos personagens de entretenimento junto dos mais pequenos.Através do entretenimento conseguimos captar o interesse das crianças, envolvê-las e assim transmitir mensagens nutricionais relevantes. É este o nosso contributo para tornar a educação alimentar mais acessível, interactiva e divertida”. Pedro Graça, Director do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, do Ministério da Saúde, refere que se trata de "uma ferramenta educativa inovadora que ajuda os profissionais de saúde e educação na sua missão de melhorar a alimentação dos mais novos, introduzindo o entretimento, a fantasia e o mundo da animação nos seus mais diversos formatos sem perder de vista a qualidade científica. Os próprios profissionais vão ficar surpreendidos e creio que, também, irão aprender com esta nova interactividade e com o poder de persuasão destas novas ferramentas agora ao seu dispor". Portugal é o primeiro país a implementar esta ferramenta que, muito brevemente, ficará disponível para profissionais no Brasil e na Hungria. "Já estamos a trabalhar para implementar o Projeto Nutri-Mestres nos demais países onde estamos presentes" - remata Sofia Bento Monteiro.
Igreja avança a muito bom ritmo Saiba mais na próxima edição do Notícias do Parque
OBRA/ OBRA/ ARTISTA ARTISTA 2
Joaquin Jo aquin Torres-Garcia Torres-Garcia Construtivo C onstrutivo e en n gris gris y n negro egro con con c centro entro rrojo, ojo, 1 1933 9 33 Óleo sobre Óleo sobre tela; t e la ; 76,2 76, 2 x 50,2 50,2 cm cm UI UID D1 102-573 02-573
Pintor e teórico Pintor te ó r ic o u uruguaio, r u g u a io , e em m 1892 1892 mudou-se mudou-se para p a ra B Barcelona, arcelona, o onde nde estudou estudou na na Academia Ac ademia Baixas Baixas e o onde nde sse ee envolveu nvolveu com com o C Círculo írculo Artístico. Artístico. Trabalhou Trabalhou como com o ilustrador ilu s tra d o r p para ara vvárias árias revistas revistas e participou participou em em diversas diversas e exposições. xposições. Em Em 1 1903903 04 ccolaborou olaborou ccom om António António Gaudí Gaudí no T Templo emplo Expiatorio Expiatorio de la la S Sagrada agrada Família, Família, em B Barecelona, arecelona, e no restauro restauro dos vvitrais itrais da C Catedral atedral de Palma Palma de Maiorca. Maiorca. Em Em 1910, participou participou na decoração decoração do do p pavilhão a v ilh ã o d do oU Uruguai ru g u a i n na a Exposição Exposição Universal Universal e Internacional Internacional de B Bruxelas ruxelas e, em 1911, foi foi ccontratado ontratado para para pintar pintar frescos frescos no Salón Sa ló n d de e Sant Sant Jordi Jordi no no Palau Palau de de lla a Generalitat, Generalitat, em em Barcelona. Barcelona. Em 1915-16 1915-16 isola-se is ola-se em em T Tarrasa, arrasa, onde onde co começa meça a p pintar intar ce cenas nas locais locais e paisagens. paisagens. E Em m 1920 mudou-se mu dou-se se para p a ra N Nova ova Iorque Iorque onde onde d desenhou esenhou brinquedos b rin q u e d o s e e em m 1922 1922 regressou regressou à Europa. Europa. Em Em 1928 par participou ticipou no Salão Salão de Outono Outono e conheceu conheceu Mondrian Mondrian ccuja uja influência in fluência ffoi oi decisiva decisiva no no sseu eu ttrabalho. rabalho. E Em m 1929, 1929, juntamente juntamente ccom om este este último último artista, ar tista, ffundou undou o gr grupo upo Cercle Cercle et Carré Carré e em 1932 mudou-se mudou-se para p a ra M Madrid, a d rid , o onde nde participou par ticipou em ex exposições posições no M Museu useu de Arte Arte Moderna Moderna e na Sociedade Sociedade de Artistas Ar tistas Ibéricos. Ibéricos. Em 1 1934, 934, decidiu decidiu rregressar e g re s s a r a ao o Uruguai, Uruguai, e no no ano ano sseguinte e g u in te fundou fu ndou a A Associação ssociação de de Arte Arte Construtivista. Construtivista. Entre Entre 1 1936 936 e 1 1943, 943, p publicou u b lic o u Círculo Cí rculo y cuadrado, cuadrado, um um p periódico e r ió d ic o q que ue lançou la n ç o u a ass bases bases d do o Cubismo, Cubismo, d do o NeoNeoPlasticismo Pl asticismo e do do C Construtivismo o n s tr u tiv is m o n no o Uruguai. Uruguai. Em 1 1944, 944, publicou publicou o seu seu livro liv r o mais ma is iimportante, mportante, Universalismo Universalismo Constructivo, Constructivo, no no qual qual expõe expõe as as suas suas ideias id e ia s sobre so b re a as s a artes rtes plásticas, plásticas, influenciando influenciando p profundamente rofundamente outros o u tro s a artistas rtistas e o mundo mu ndo da da arte arte na na América América do do Sul. Sul. Torres-García Torres-García ccriou riou a lligação ig a ç ã o e entre ntre a ccultura u ltu r a pré-colombiana pr é-colombiana da da América América do do Sul Sul e os os movimentos m o v im e n to s d de e arte arte moderna moderna europeia, e u ro p e ia , em par particular ticular o Cubismo Cubismo e o Neo-Plasticismo. Neo-Pl Plasticismo.!
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A Creche & Aparece, juntamente com o Museu Colecção Berardo, iniciou, este ano lectivo, um projecto dedicado à arte contemporânea promovendo uma maior proximidade entre espaços de aprendizagem: museu, escola, família e comunidade. Para André Cardoso, da direcção da Creche & Aparece: “Trata-se de um projecto inovador e diferenciador pelo seu conceito de aprendizagem através da arte, associando os actores principais da nossa comunidade escolar e envolvendo-os de uma forma activa e participativa no seu crescimento. Durante este ano lectivo (2013/2014) vamos trabalhar em paralelo com o Museu Colecção Berardo, no desenvolvimento deste projecto, fomentando a sua continuidade para os próximos anos lectivos.” André Cardoso adianta, também, que: “Um dos conceitos do projecto será envolver a comunidade local (Parque das Nações) através de possíveis exposições públicas relacionadas com as obras do museu e com as diversas actividades desenvolvidas pelas crianças, ao longo do ano lectivo. Terá como objectivo, também, fomentar o interesse pela arte contemporânea e evidenciar a sua importância como instrumento educacional
e cultural ao dispor da comunidade”, acrescenta André Cardoso. O projecto MEMO As Escolas ao estabelecerem protocolo com o Museu ficam abrangidas pelo projecto MEMO, durante um ano lectivo. Mensalmente cada turma/sala é visitada pelo Museu, e os alunos participam numa actividade. Uma Obra de Arte é apresentada e um desafio é lançado. Em autonomia, os professores, com o apoio de um guia de exploração, desenvolvem trabalhos no âmbito do projecto, e os resultados serão expostos no espaço MEMO. Na escola, este será o ponto de encontro e plataforma de comunicação entre escola, museu, famílias e comunidade. Trimestralmente, a escola é convidada a ir ao Museu Colecção Berardo e, para além da visita, um novo desafio é lançado às crianças.
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“GOLDEN VISA” Falámos com a Era Expo e com a Choice, duas agências de mediação locais, sobre esta nova realidade que coloca o Parque das Nações como uma das localidades mais procuradas por estes clientes estrangeiros. 1 - O que procuram os clientes estrangeiros (Golden Visa) na compra de casa? 2 - De que forma é que se adaptaram a este novo segmento de mercado? ERA EXPO 1 - Atraídos pelas condições específicas da nossa “Autorização de Residência para Actividade de Investimento”, vulgo “Golden Visa” e a oportunidade que representa, actualmente, o mercado imobiliário em Portugal, estes clientes procuram bons investimentos na zona de Lisboa, junto a transportes, comércio e serviços, com especial enfoque no PN, seguramente uma das zonas mais diferenciadas da nossa cidade, e com uma predominância forte de estrangeiros. 2 - Pelo facto deste segmento de clientes represen-
tar cerca de 20% do total dos nossos resultados, fomos “obrigados” a contratar, para já, consultores imobiliários de nacionalidade chinesa e russa, desenvolvendo ferramentas de marketing e documentação interna traduzida nestas línguas. Fomos a primeira rede imobiliária a chegar ao mercado com soluções e respostas para clientes estrangeiros no âmbito do Golden Visa, tendo celebrado uma parceria com a Plataforma Legal, tornando-nos na primeira imobiliária a dispor de um serviço integrado de atribuição de vistos de residência. A ERA Expo trabalha todos os dias em busca de oportunidades imobiliárias que sejam adequadas aos seus clientes, sejam eles nacionais ou estrangeiros. CHOICE 1 - Até agora a Choice teve contacto com clientes Golden Visa de origem Chinesa, Russa e Angolana. O que estes clientes procuram difere segundo a sua
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origem. A Choice vendeu imóveis sobretudo a clientes de origem Chinesa. Estes procuram adquirir casas de preferência novas, ou recentes, vazias ou com contrato de arrendamento em vigor. Querem apartamentos com bons acabamentos e boa localização, de tipologia T1 a T3, com rentabilidade assegurada. Para eles o Parque das Nações é uma zona preferencial para investimento imobiliário pela sua localização, pela relação com o rio e pela sua qualidade e modernidade.Também já vendemos, a clientes Golden Visa, lojas e escritórios com contratos de arrendamento em vigor, onde a taxa de rentabilidade é superior à da habitação. 2 -A nossa adaptação foi mais no sentido da organização da informação para esses clientes e na angariação de novos imóveis. Os clientes Chineses e Russos chegam à Choice normalmente através de parceiros de negócio do seu país de origem. A
Choice selecciona, juntamente com os parceiros, os imóveis e apresenta-os a esses clientes. Estamos atentos e à procura de apartamentos, lojas e escritórios que encaixem nos padrões exigidos pelos clientes, incluindo imóveis arrendados que estejam para venda. Como precisamos de casas para este mercado temos em vigor uma campanha em que oferecemos uma comissão de 10% a quem nos apresente um imóvel. Temos, até, proprietários que estão disponíveis para vender a sua casa e ficarem como arrendatários. Também aqui a Choice intervém, assegurando o arrendamento e fazendo a gestão para o cliente comprador. A maioria destes clientes quer ter a certeza de que está a fazer um bom investimento, com rentabilidade garantida, sem exigir a sua presença em Portugal. É muito importante dar-lhes a informação clara e completa para poderem tomar uma decisão rápida, durante a sua curta estadia em Portugal.
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16 | NP | OPINIÃO
CRÓNICA DE JOSÉ Por. José Teles Baltazar
Após três edições de ausência premeditada, retorno a este espaço de opinião.As palavras iniciais vão merecidamente para o Miguel Meneses que soube preservar a linha de isenção editorial do Notícias do Parque, tratando de igual modo todas as candidaturas eleitorais. Aliás, neste número, concede espaço aos cabeças de lista derrotados. Exemplo que devia ter sido seguido pelos dirigentes da quase totalidade das associações e organizações locais que sem pudor tomaram partido e, em alguns casos, fizeram parte de listas. Uma exceção foi a direção da APais da Escola Vasco da Gama que se manteve equidistante.
Como não podia deixar de o fazer, aceito a escolha do eleitorado que foi clara. Desejo felicidades aos vencedores e espero da equipa que tomou posse, um bom desempenho na defesa dos interesses do território. Pessoalmente, agradeço a quem me confiou os votos que permitiram ser eleito para a Assembleia de Freguesia. Foi com espanto que num bairro onde a abstenção habitual rondava 23,5%, desta feita tenha atingido 50%. Lamento que nem o facto de no Parque das Nações acontecer uma estreia eleitoral para a nova Freguesia, tenha motivado uma votação mais expressiva.
A T M O S F E RA C RI A T IV A
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BOAS FESTAS
SEM LOUVOR A “nossa” Comissão Instaladora tinha apenas duas competências, preparar o ato eleitoral e conseguir uma sede para a nova junta de freguesia. Tomou posse em abril, reunia quinzenalmente e era composta por 21 cidadãos, entre os quais vários autarcas em exercício: 4 presidentes e vários vogais de junta, membros de assembleia de freguesia e 3 candidatos a presidente, um dos quais o eleito. Tal currículo e a supervisão de uma vereadora municipal, supostamente conferiam experiência administrativa q. b. para um desempenho positivo. Mas será que assim foi? Quanto às eleições, decidiu dividir e bem o território em 3 zonas, para facilitar a proximidade dos eleitores às urnas. Só que a execução desta medida deixou muito a desejar e nada foi feito no sentido de rectificar a passagem para a zona poente de centenas de eleitores que sem justificação geográfica e contra vontade própria, sempre votaram na Vasco da Gama. Recordo que tal decisão nada inocente, foi tomada no passado pelo presidente da junta dos Olivais, ele mesmo o presidente desta comissão. No mesmo capítulo, ficou igualmente por provisionar verba para pagamento aos 75 moradores que trabalharam nas seções de voto. Da localização da Junta o que transpareceu para fora foi uma troca de e-mails de teor lamentável entre os candidatos mais votados, ambos defensores da megalomania de “anexar” o Pavilhão de Portugal, acerca da propriedade da sede … mas da AMCPN. Mas o que considero ser mais grave foi esta comissão, sabendo da inexistência de qualquer transferência financeira para garantir o funcionamento da autarquia, até ao final de 2013, não ter devidamente acautelado a situação. Perante o problema as autarquias que receberam e ainda recebem os nossos impostos municipais, assobiaram para o ar. A resolução, essa, coube aos deputados do PSD/CDS que tomaram uma iniciativa parlamentar para colmatar de imediato a ausência de verba, inscrevendo-a no orçamento retificativo. DE LEMBRAR A campanha eleitoral coincidiu com a abertura do ano escolar e obviamente o tema quente foi a falta de instalações motivada pelo adiamento do início da construção da 2ª fase da Escola do Parque das Nações. Saúdo a intervenção do candidato Paulo Coelho que, de imediato, promoveu audiência do Diretor Geral dos Equipamentos Escolares, Dr. Alberto Moreira Duarte, com a presença das Associações de Pais das Escolas do Parque das Nações.
“...ficou a garantia do início em 2014, da construção da 2.ª fase da EBIPN...” O que fizeram os outros candidatos? Aproveitaram concentrações dos encarregados de educação, para se encostarem ao gradeamento da escola e aparecerem nos notíciários. Nem o facto de não terem filhos, pelo menos em idade escolar, os inibiu de aparecer. Da referida reunião que era um anseio antigo dos representantes dos pais, ficou a garantia do início em 2014, da construção da 2.ª fase da EBIPN e a disponibilidade para a realização de sessões regulares de acompanhamento deste processo. Acompanhamento que será muito importante agora que com a aprovação do Orçamento de Estado para 2014, ficou inscrita a verba de 5.182.480,00€, necessária à concretização da obra. Nota - No próximo dia 17 realizam-se eleições para os corpos sociais da AMCPN e num sinal de vitalidade da instituição, pela 1ª vez apresenta-se a votos mais do que uma lista. Uma é mais do mesmo ou seja, proposta por parte da direção cessante, com algumas cisões. A outra mais abrangente, reúne sócios de várias tendências e geografias da freguesia, preconiza que a associação se constitua como entidade gestora da marca Parque das Nações, emissora de um “cartão de residente” e sirva de rampa de lançamento para uma câmara empresarial que una, defenda e promova, o comércio e os serviços José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras piso 2 - lojas 2151/58 - tel. 213 880 282)
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18 | NP | BREVES
Personalidade do Ano
Rosaria Vargas, presidente do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva foi nomeada Personalidade do Ano pelo ROTARY CLUB LISBOA PARQUE DAS NAÇÕES
Sendo o mês de Outubro o mês do reconhecimento da PERSONALIDADE DO ANO, um dos maiores galardões do Mundo Rotário, o ROTARY CLUB LISBOA PARQUE DAS NAÇÕES decidiu
distinguir, no passado dia 15 de Outubro de 2013, a Dra. ROSALIA VARGAS, Presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva e do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva como Personalidade do Ano, referente ao ano rotário 2013/2014. A cerimónia teve lugar durante a reunião/jantar, realizada no Hotel VIP Executive Art´s, local habitual das reuniões deste Clube, tendo sido entregue pela presidente, Lina Lopes, o respectivo diploma à homena-
geada que fez o discurso de apresentação, tanto na sua vertente profissional como pessoal, “destacando o seu valioso curriculum, bem como as suas capacidades profissionais, amplamente reconhecidas, tanto nacional como internacionalmente. Rosália Vargas é Licenciada em Filosofia e Mestre em Comunicação Educacional e Multimédia, o percurso académico e profissional contempla ainda Formações nas áreas de educação de Adultos, dos Media e da Cultura Científica e Tecnológica, áreas em que tem exercido cargos de coordenação nacionais e internacionais. Membro do Board do ECSITE – European Network of Science Centres and Museums (2001-2007), exerce, actualmente, o cargo de Presidente desta prestigiada entidade, desde Junho de 2013. Membro do Conselho Nacional de Educação, ex-Vereadora da Educação, Juventude e Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, foi também Delegada Nacional no 7º Programa Quadro
Investigação e Desenvolvimento, Comissão Europeia e integrou o Comité Editorial do Programa Harvard Medical School- Portugal. Faz parte do conselho geral de duas escolas secundárias e integra o grupo de trabalho relativo ao Acordo de Cooperação Portugal- Angola. Promove, ainda, vários programas, nomeadamente “Escola Ciência Viva”, programa educativo único na Europa que ganhou um prémio internacional. Com tão importante e admirável percurso profissional, foi com muito orgulho e justiça que o Rotary Club Lisboa Parque das Nações distinguiu a Dra. Rosalia Vargas, Presidente do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, o primeiro centro de ciência viva a existir em Portugal e que tanto prestigia a nossa Comunidade”, referiu Lina Lopes. Depois do jantar, no qual estiveram presentes, além dos sócios do Club, várias personalidades, amigos e familiares da homenageada , entre os quais os seus dois filhos, foram feitos várias discursos de elogio “à capacidade de trabalho, simpatia e inteligência de Rosalia Vargas.”
Colégio Oriente com bons resultados a nível nacional Dois dos resultados alcançados foram a 2.ª melhor nota nacional de matemática (6.º ano) e a Português (9.º ano)
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“No 6.º e 9.º anos foi a 1.ª e 2.ª escola com melhores resultados no Concelho de Lisboa. Os nossos alunos alcançaram a 2.ª melhor nota do país a Matemática (6.ºano) e a Português (9.º ano)”, refere Manuel Marques Madama. “Ficámos em 36 lugar em 4.621 escolas, no 6º ano conseguimos o 6º lugar no universo de 1.148 escolas e relativamente ao 9º ano ficámos no 9º lugar em 1.308 escolas. Aproveito esta oportunidade para felicitar
todos os alunos bem como toda a comunidade escolar deste Colégio.” Questionado sobre a importância que estes resultados têm para o Colégio Oriente, Carlos Madama responde que “os resultados são muito bons para o Colégio Oriente principalmente porque o número de escolas envolvido é muito grande quer do ponto de vista Nacional quer a nível da zona do Parque das Nações.” Questionado sobre as razões que estão por trás destes resultados: “São um enorme orgulho para todos os intervenientes no processo educativo, mas são fruto de muito trabalho dos nossos alunos e professores que de uma forma abnegada dão corpo ao projecto educativo do Colégio Oriente. Penso que estes resultados vêm trazer mais responsabilidade, mas, simultaneamente, um grande estímulo para continuar o trabalho iniciado no ano lectivo de 2009/10”, conclui.
OPINIÃO | NP | 19
PARQUE: UM GINÁSIO A CÉU ABERTO “I am not my body but my body is nothing without me.” Tom Stoppard Confesso que às vezes me canso! Das filas para sair da zona norte do Parque das Nações todas as manhãs a partir das nove. Dos carros parados em segunda fila a despejar os filhos em frente à escola Vasco da Gama. Dos cocós de cão que teimam em alastrar pelos nossos passeios. Do lixo que se acumula em sítios impróprios para tal. Dos pais que não ensinam os filhos a deitar embalagens de iogurtes e de chocolates no caixote do lixo. Dos preservativos perdidos na relva do Parque. De pessoas que deitam as beatas para o chão. Das muitas corridas e corridinhas de domingo que passam por aqui e que encerram o trânsito. Do caos dos carros estacionados por todo o lado em dias de FIL. Confesso que às vezes me canso! Há, porém, algo que me não cansa: acordar no nosso bairro, dirigir-me ao rio e ver pessoas de todas as idades a praticar desporto. Temo mesmo que os ginásios tenham os seus dias contados uma vez que, mesmo em dias de temporal, os desportistas não perdoam. Quer chova quer faça sol, orgulho-me de ver a quantidade crescente de amantes das caminhadas, das bicicletas, das corridas em maior ou menor velocidade, dos patins, sejam em linha ou não... Qualquer que seja a hora do dia, a beira do rio enche-se de gente que trocou o conforto do sofá pelo prazer do exercício. A importância da atividade física nas nossas vidas não provoca já quaisquer discussões ou polémicas. Praticar desporto não só faz bem à saúde física e mental como também melhora o nosso bem-estar, alivia o stresse, contribui para a manutenção de um peso equilibrado e atrasa o envelhecimento. PONTO! Lembro-me de há vários anos atrás ter aterrado em Telavive numa madrugada e de, antes de ir para o hotel, ter deambulado pela marginal da cidade. Qual não foi o meu espanto quando, ali mesmo, em frente ao mar, fui surpreendida por vários ginásios ao ar livre, repletos de máquinas e de gente. Tenho-me apercebido, ainda, de outras viagens pela Europa, que grandes e pequenas cidades apostam cada vez mais em espaços verdes onde máquinas de fitness e de musculação são colocadas à disposição da população. Estes equipamentos apresentam várias vantagens, nomeadamente o serem muito resistentes e duráveis durante muitos anos, invencíveis ao vandalismo, apresentam um baixo nível
“Por isso, lanço, a partir desta crónica, um apelo à nossa recém-eleita Junta de Freguesia: criar num dos nossos espaços verdes, um ginásio ao ar livre - o Ginásio do Parque - onde miúdos e graúdos possam treinar em troco de um pagamento simbólico cujo valor poderá reverter, por exemplo, para encher o Parque das Nações de mais recipientes para cocó de cão ou caixotes do lixo, em maior quantidade, ou cinzeiros gigantes...” de manutenção e last but not the least, são extremamente seguros. Se puderem ser atrativos e devidamente integrados no espaço em que forem colocados, melhor! Por isso, lanço, a partir desta crónica, um apelo à nossa recém-eleita Junta de Freguesia: criar num dos nossos espaços verdes, um ginásio ao ar livre - o Ginásio do Parque - onde miúdos e graúdos possam treinar em troco de um pagamento simbólico cujo valor poderá reverter, por exemplo, para encher o Parque das Nações de mais recipientes para cocó de cão ou caixotes do lixo, em maior quantidade, ou cinzeiros gigantes ou, simplesmente, para adquirir mais uma máquina para desporto ao ar livre... Carmo Miranda Machado
(Escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
20 | NP | OPINIÃO
SUL
Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
A bicicleta veio para ganhar!
A bicicleta veio para “ganhar” tempo, dinheiro, melhor ambiente, menos carros e boa disposição. Tem vindo a ter cada vez mais adeptos. No meu caso, vejam como tudo começou. O Gonçalo Peres, da Cineteca, residente na zona sul, propôs-me que fosse para o meu local de trabalho, de bicicleta. Pensei que fosse impossível pois é em Marvila, na ESAI- Escola superior de atividades imobiliárias, e tem umas subidas capazes de dissuadir, rapidamente, um iniciado. Voltou e lembrarme, até que, no dia 14 de outubro, resolvemos fazer o primeiro trajeto: Cineteca – ESAI. Demorámos 35 minutos e percorremos 3,800km.
“Para terminar, resta-me motivar todos os que têm possibilidade, para adotarem a bicicleta como meio de transporte. Para além de tudo o que foi dito, contribui para aumentar o nosso bem-estar e, consequentemente, a nossa felicidade. Se necessitarem de ajuda recomendo o Bike Buddy – “grupo que ajuda quem quer começar a andar de bicicleta na cidade e não sabe como” – poderão contactar através do site: http://bikebuddy.mubi.pt/.”
Cristina Camus vai para o seu local de trabalho de bicicleta
Atualmente já faço este percurso algumas vezes por semana. Porque, tal como referi na newsletter da ESAI, é uma experiência muito agradável e tem muitas vantagens: poupo tempo pois, simultaneamente, faço o exercício físico diário e desloco-me para o meu local de trabalho, não poluo o ambiente e é menos um carro. Num dos meus percursos para a ESAI cruzei-me com uma condutora na sua bicicleta que parecia dominar o percurso. Como entre os amigos das bicicletas há uma certa cumplicidade, trocámos um sorriso como que a dizer: mais uma para o “grupo”. Ficámos um pouco a falar nos semáforos, enquanto aguardávamos a passagem para o sinal verde. Com surpresa comentou-me que também era professora, mas no ISEL, e que fazia sempre este percurso. Ou seja, utilizava a bicicleta como meio de transporte. - E quando estiver frio? - perguntei. – “Venho sempre. Com frio, com alguma chuva, (não muita) e à noite. Tenho um sistema de luzes intermitente que é bem visível. Quando tenho aulas até às 23h, o meu marido vai-me buscar – de bicicleta!” Atualmente, até já consegui arranjar um pretexto para os meus filhos irem com mais entusiasmo, à
natação no domingo – vamos de bicicleta até à piscina do Oriente (zona centro do Parque das Nações). Vou partilhar alguns receios/barreiras que coloquei, antes de iniciar. Estas foram as soluções que encontrei: • O caminho para a ESAI tinha uma grande subida – descobri caminhos alternativos e até mais rápidos. As bicicletas andam por locais que os carros não conseguem – atualmente, demoro 25 minutos ( o que implica que já fiz 25 minutos de ginástica). • Como levar o portátil? – comprei um cesto para a parte de trás e protejo com alguns elásticos. Há também sacos específicos, mas os que vi eram mais dispendiosos e não me cabia o computador. • O perigo de ir pela estrada – quando é necessário vou pelo passeio, (mas o local para circular é na estrada ou ciclovia). Neste sentido, ainda temos algum caminho a percorrer, pois Lisboa ainda não está apta a integrar, totalmente, este meio de transporte. Mas vamos nesse sentido. E a ciclovia Parque das Nações – Terreiro do Paço, foi um grande avanço. • Conduzir à noite – para ultrapassar esse receio utilizo um colete refletor (dos carros) e umas luzes. Como o sistema de luzes da bicicleta não era efi-
caz, adaptei uma lanterna. Apesar do aumento dos utilizadores ainda não se conhecem, claramente, os direitos e deveres dos condutores de bicicletas. Para isso fui consultar o novo código da estrada, aprovado no passado dia 24 de Julho, que refere o seguinte: • As bicicletas já têm prioridade quando se apresentam pela direita num cruzamento não sinalizado; • O condutor de um veículo motorizado é obrigado a assegurar uma distância mínima lateral de 1,5 m do ciclista e abrandar a velocidade durante a sua ultrapassagem; • Não existe obrigatoriedade dos velocípedes circularem nas ciclovias – podem circular com o restante trânsito quando não considerem a alternativa em ciclovia vantajosa em termos de segurança, conforto ou competitividade; • É permitido dois velocípedes circularem lado a lado numa via; • As bicicletas devem deslocar-se na estrada ou ciclovias. É permitida (não obrigatória) a circulação no passeio, por crianças até aos 10 anos. Segundo Gonçalo Peres, “As cidades devem estar desenhadas para todos, utilizadores de bicicletas, transportes públicos, carros e peões. O investi-
mento em redes cicláveis bem desenhadas é fundamental, (sem estar a tirar lugar aos transeuntes). Tem um retorno muito importante em termos de saúde, ambiente, economia e segurança: melhora a condição física e psicológica dos habitantes, evita as pesadas multas que a cidade tem que pagar por ultrapassar os limites de poluição a que se comprometeu, reduz as importações de combustível e aumenta a segurança, não só na estrada (menos acidentes), como no restante espaço público (mais pessoas na rua, ruas mais seguras).” Para terminar, resta-me motivar todos os que têm possibilidade, para adotarem a bicicleta como meio de transporte. Para além de tudo o que foi dito, contribui para aumentar o nosso bem-estar e, consequentemente, a nossa felicidade. Se necessitarem de ajuda recomendo o Bike Buddy – “grupo que ajuda quem quer começar a andar de bicicleta na cidade e não sabe como” – poderão contactar através do site: http://bikebuddy.mubi.pt/. PS: O próximo desafio será a forma como vou ultrapassar o frio do inverno. Mas também sabemos que nos países frios a bicicleta é sempre muito utilizada. Vamos ver como será…
22 | NP | ENTREVISTA
O PRIMEIRO PRESIDENTE
José Moreno foi eleito o primeiro presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Como será que está a correr o arranque deste executivo numa Junta de Freguesia que está a ser criada de raíz? O que sente por ter sido eleito o primeiro presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações? Sinto-me, obviamente, muito honrado com a prova de enorme confiança dos vários milhares de eleitores que votaram na minha candidatura. Mas sinto, igualmente, que tenho um enorme desafio pela frente. Conto, felizmente, com o apoio de uma equipa conhecedora dos assuntos e fortemente motivada, o que me transmite, apesar das
dificuldades, uma enorme tranquilidade e a certeza de que não falharemos a missão que nos foi confiada. Como é arrancar com uma Junta de Freguesia que não existia? É um desafio enorme, porquanto no nosso caso, tínhamos apenas como ponto de partida para o nosso trabalho a Lei 56/2012, de 8 de novembro, ou seja o diploma que criou a nossa freguesia. Nada mais. Este foi o nosso ponto de partida. Os pri-
meiros passos consubstanciaram-se em pôr de pé o edifício formal da freguesia, começando pelo Registo Nacional das Pessoas Coletivas, abertura de atividade na Repartição de Finanças, inscrição na Segurança Social, para lhe dar apenas alguns exemplos. A segunda batalha que estamos a travar é a das instalações para a Sede. Não tem sido fácil porquanto, por um lado, a Câmara Municipal de Lisboa não tem quaisquer instalações, nos bairros do Parque das Nações,
que nos possa ceder e as poucas que tem na zona poente da freguesia, nomeadamente na Quinta das Laranjeiras, não são as mais aptas para a instalação da sede da Junta de Freguesia. Por outro lado, os muitos espaços que se encontram no Parque das Nações são de pequenas áreas, de valores elevados de arrendamento e nem sempre se integram nos padrões de localização e acessibilidade por nós definidos. É nossa preocupação que, por razões que bem se enten-
dem, a Sede da Junta seja o mais central possível e esteja localizada numa zona servida por transportes públicos. Com estas preocupações, o Executivo irá submeter à apreciação da Assembleia da Freguesia, do próximo dia 5 de dezembro, uma proposta para a localização da sede da Junta de Freguesia num espaço central na Alameda dos Oceanos. Como têm decorrido Assembleias de Freguesia?
as
Sobre este assunto, diria que não havendo ainda um grande distanciamento temporal da campanha eleitoral, nas mesmas se tem sentido ainda alguma crispação que, espero, o tempo resolverá. Se todos compreendermos o nosso papel, em resultado das eleições, penso que teremos todas as condições para trabalharmos em conjunto, assim beneficiando a nossa comunidade. Essa sempre foi a vontade do movimento independente que venceu, de forma inequívoca, as eleições.
ENTREVISTA | NP | 23
Como tem sido o relacionamento com os representantes dos outros partidos? Temos tido uma enorme preocupação de diálogo que começou logo a seguir às eleições com os vários contactos que estabelecemos com todas as forças políticas com assento na Assembleia de Freguesia. Apesar de estarmos em minoria na Assembleia de Freguesia, formámos o Executivo da Junta de Freguesia e vimos aprovada a nossa lista para a Mesa da Assembleia de Freguesia sem que, sequer, aparecessem listas concorrentes. Creio que isto já diz muito do nosso relacionamento institucional com todos os que queiram trabalhar connosco. A nossa postura de relacionamento será sempre de convergência. Prova disso são as três Assembleias de Freguesia realizadas em apenas dois meses. E será esse, até ao final do mandato, o nosso registo. E com Lisboa? O relacionamento com a Câmara Municipal de Lisboa tem decorrido num ambiente
de grande cordialidade e compreensão da necessidade do Município responder às naturais dificuldades de instalação da nossa freguesia. Tem havido da parte da Câmara a perfeita consciência de que não tendo o legislador acautelado na Lei os meios necessários à nossa instalação, terá de ser ela, em grande medida, a apoiar-nos nesta tarefa. Mas permita-me que releve, também, o facto do Governo, através da Secretaria de Estado do Poder Local, ter dado uma resposta rápida e positiva ao nosso pedido de apoio, fazendo incluir no Orçamento de Estado Retificativo, uma verba de cerca €40.000, para a instalação dos órgãos da Freguesia, calculada com base na verba prevista no Orçamento de Estado para 2014. O senhor Secretário de Estado teve, mesmo, a amabilidade de me transmitir, pessoalmente, essa decisão. Quais são as prioridades imediatas deste executivo? Respondendo à sua pergunta diria que a nossa prioridade serão sempre as pessoas. Ajudar a resolver as suas dificuldades, os
seus problemas, corresponder com tranquilidade aos seus anseios e expetativas, como, de resto, consta do Programa de Desenvolvimento e Progresso apresentado pela minha candidatura ao eleitorado e que este sufragou. E, nesse sentido, a nossa ação já se começou a sentir sobretudo onde os problemas e as carências são maiores, nomeadamente nos bairros das Laranjeiras e do Casal dos Machados. São já várias as iniciativas aí tomadas de apoio às famílias, crianças e idosos, designadamente através da distribuição de alimentos recolhidos numa campanha da Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, oferta de brinquedos e bilhetes de circo, em parceria com diversas entidades sediadas na nossa freguesia, cujos nomes não sito apenas pelo receio de esquecer alguma. Estão em curso, igualmente, iniciativas de apoio aos idosos, em parceria com outras entidades. Temos uma fabulosa equipa de voluntários a trabalhar no apoio à comunidade. Diria, em síntese, que a Junta de Freguesia começa a fazer sentir a sua presença
no terreno e posso assegurarlhe que, ao longo, dos próximos meses, apesar das enormes dificuldades que ainda estamos a atravessar no campo da instalação, iremos lançando um vasto conjunto de projetos mobilizadores e inovadores no campo da ação social. Também e, sobretudo aqui nas áreas sociais, a nossa freguesia terá de ser uma autarquia modelo. Justamente por as pessoas serem a nossa prioridade, é esse o nosso dever. Mas as nossas preocupações com as pessoas não se ficam por aqui. Uma outra prioridade é o parque escolar. Este é um drama que atinge muitas famílias da nossa freguesia, sobretudo no Parque das Nações. Estamos a trabalhar dedicadamente este dossiê e aguardamos resposta ao pedido de reunião que já solicitámos ao Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar para, perante o Governo, deixar claro que este é um tema prioritário na nossa agenda e que não nos pouparemos a esforços para, rapidamente, vermos concluída a 2.ª fase da Escola Parque das Nações e iniciada a construção
“Estamos a trabalhar dedicadamente este dossiê e aguardamos resposta ao pedido de reunião que já solicitámos ao Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar para, perante o Governo, deixar claro que este é um tema prioritário na nossa agenda e que não nos pouparemos a esforços para, rapidamente, vermos concluída a 2.ª fase da Escola Parque das Nações e iniciada a construção da terceira escola prevista.” da terceira escola prevista. A educação é um assunto que causa uma grande e desnecessária ansiedade à nossa comunidade e nós não iremos pactuar com esta situação. As famílias do
Parque da Nações quando escolheram viver aqui, vieram também com a expectativa prometida de terem escolas públicas de proximidade para os seus filhos e isso não está a acontecer.
VAMOS FESTEJAR O NATAL COM MUITA LUZ E IMAGINAÇÃO CONCURSO DE NATAL www.noticiasdoparque.com
Neste Natal, a nova Freguesia do Parque das Nações pode marcar a diferença. Basta que cada um de nós participe em algo muito simples: ornamentar e iluminar, com criatividade, engalanando a freguesia para a época festiva que se aproxima. A quadra natalícia é sempre distinguida e festejada em qualquer parte do mundo, pelas ornamentações e luzes características do Natal, de várias formas e cores. Nem sempre o verbo festejar implica gastar; pelo menos, gastar muito… Uma parte significativa dos moradores da nossa freguesia, tem uma janela ou uma varanda virada para o espaço público e que pode assim ser apreciada pelos vizinhos e por quem nos visita ou aqui trabalha. E como é que podemos fazer dessa janela ou varanda sem gastar muito tendo em conta a crise em que nos encontramos? - Tão simples como desafiar a criatividade da família e trabalhar em conjunto, com alegria, empenho e boa vontade, algo bem característico da alma lusa, para realizar a sua “Montra de Natal” em prol da nossa comunidade. Neste Natal decore e ilumine a sua janela ou a sua varanda. Simples gestos fazem grandes diferenças. E sabe que mais? – Os mais jovens, aqueles que, em casa, esperam ansiosamente pela chegada do Pai Natal, vão fervilhar de alegria, acreditando que com mais luz e cor, a casa será muito facilmente identificada pelo Pai-Natal.
Natal é magia, é cor, é paz, é família, e, sobretudo, muita alegria, algo que, no tempo que corre bem nos faz falta. Na Freguesia do Parque das Nações existe também uma Marina bem composta por embarcações de vários tipos e tamanhos. Vamos também estender o desafio aos seus proprietários. As luzes refletidas no plano de água proporcionam imagens muito bonitas que, naturalmente, asseguram um forte contributo para o embelezamento da nossa zona ribeirinha nesta época festiva. No ano passado, muitas crianças foram à marina para verem o “Barco do Pai-Natal” (Canoa “Ana Paula”, na figura).
Melhor Janela ou Varanda de Natal 1º Classificado: 4 senhas para Batismos em Canoagem ou Vela 1 Cabaz de Natal oferta do “El Corte Inglês” 2 º Classificado: 4 senhas para Batismos em Canoagem ou Vela 1 Cabaz de Natal oferta do “El Corte Inglês” 3 º Classificado: 4 senhas para Batismos em Canoagem ou Vela 1 Cabaz de Natal oferta do “El Corte Inglês” Prémio de Originalidade 4 senhas para Batismos em Canoagem ou Vela 1 Cabaz de Natal oferta do Pomar da Rosa Melhor Embarcação de Natal 1º Classificado: Entrada Familiar no Oceanário 1 Cabaz de Natal oferta do “El Corte Inglês” 2º Classificado: Entrada Familiar no Oceanário 1 Cabaz de Natal oferta do “El Corte Inglês” 3º Classificado: Entrada Familiar no Oceanário 1 Cabaz de Natal oferta do “El Corte Inglês”
Se neste momento já conseguimos incutir-lhe entusiasmo, então saiba que o seu empenho e motivação terão também direito a prémio! Iremos galardoar os três melhores em cada categoria: “janela/varanda” e “embarcação”.
Regulamento do Concurso de Natal na Freguesia do Parque das Nações. 1. Âmbito: Varandas/Janelas de Moradores na Freguesia do Parque das Nações e Embarcações
residentes na Marina do Parque das Nações. 2. Patrocínios: Junta de Freguesia do Parque das Nações; Oceanário,Marina do Parque das Nações, El Corte Inglês e Pomar da Rosa. 3. Votação: Valorização obtida através de 50% Júri e 50% Facebook 4. Júri: 1 elemento do Notícias do Parque ; 1 elemento do executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações; 1 elemento da Marina PN e 1 elemento do Oceanário de Lisboa. 5. Inscrição: Via e-mail do Notícias do Parque, até 25 de Dezembro, através de Nome ou Pseudónimo para poder ser divulgado, juntamente com o nº da inscrição. 6. Regras: A Janela/varanda a ornamentar deverá ser vista de um espaço público; Deverão estar visíveis num período alargado de 15 de Dezembro a 6 de Janeiro. As fotografias e as inscrições devem ser enviadas para os seguintes contactos:
geral@noticiasdoparque.com noticiasparque@netcabo.pt mais informações em:
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ENTREVISTA | NP | 25
Que tipo de estratégia está pensada para a integração e gestão dos novos bairros a poente? A estratégia passa, essencialmente, por esbater as barreiras sociais e culturais, através dum trabalho diário e dedicado, feito com equipas no terreno, com qualificação técnica mas, sobretudo, com uma enorme dedicação e entrega às muitas causas em que iremos estar envolvidos. E posso assegurar-lhe que esse trabalho irá ser feito. Já está, de resto, a dar os primeiros passos, apesar de termos sido empossados há menos de dois meses e, como disse, nada termos nessa altura, para além do texto da lei, a nossa enorme vontade e determinação para enfrentar estes desafios. Têm sido contactados pela com unidade do Parque das Nações? Quais as principais solicitações? Os contactos são diários e em aumento exponencial, sobretudo desde que, nos últimos dias, tornámos públicos os contactos
telefónicos da Junta de Freguesia. Foi pedra de toque deste Executivo, logo no dia a seguir à tomada de posse - e numa altura em que ainda nem nos tinham sido cedidas as duas salas no Monobloco da Câmara – abrir um sítio da Junta de Freguesia na Internet, para que as pessoas nos pudessem contatar desde logo. Só por essa via, nos últimos dois meses, recebemos quase duas centenas de pedidos de esclarecimento, de denúncias de situações anómalas, de falta de iluminação, entre muitas outras. As principais solicitações, de resto, prendem-se com questões relacionadas com o espaço público. Para lhes dar resposta, temos canais estabelecidos com a Câmara, que diria estarem a funcionar bem, apesar de nem sempre a resposta ou resolução dos problemas comunicados pelos reclamantes ocorrer com a celeridade desejada. Mas que fique aqui a certeza de que, de ambas as partes, tudo está a ser feito para que os procedimentos possam ser agilizados.
Quais pensa serem os maiores desafios que terão que enfrentar e porquê? O maior desafio é para mim, fazer com que a nossa freguesia seja, em todos os aspetos, uma freguesia modelo. Assumimos essa obrigação perante os nossos eleitores e perante a cidade. A nossa candidatura só fez sentido numa lógica de fazer mais, melhor e diferente. Para fazer igual ao que se conhece na cidade, fruto de muitos vícios acumulados ao longo de muitas décadas, não se justificava termonos apresentado aos eleitores pedindo-lhes o seu voto. Entendo que a nossa freguesia, em obediência ao Programa de Desenvolvimento e Progresso da nossa candidatura, terá de se constituir como uma referência de modernidade. Não tenho a menor dúvida de que iremos vencer este desafio. Há alguma mensagem que queira passar para a comunidade? Que continue a confiar nesta equipa autárquica que elegeu. A
presença da Junta de Freguesia, em todos os aspetos da vida da nossa comunidade, é cada dia mais notória, apesar de ainda insipiente, por falta de meios. Por outro lado, há que ter presente que as nossas responsabilidades sobre a gestão urbana e licenciamentos só serão transferidas a partir do dia 1 de feve-
reiro, pelo menos de acordo com a última informação que foi transmitida pela Câmara de Lisboa. C omo espera en co ntrar o Parque das Nações daqui a 4 anos? Direi que daqui por quatro anos espero encontrar uma freguesia
onde as fronteiras sociais e culturais possam ser menos espessas do que aquelas que eu e a minha equipa encontrámos no início deste mandato. Um lugar onde as pessoas sejam mais felizes. Tenho consciência de que se trata do nosso maior desafio. Mas tenho uma enorme esperança de que o vamos vencer.
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26 | NP | OPINIÃO
Vila Alegre da Centieira Por. Conceição Xavier
Na nova freguesia do Parque das Nações existe uma avenida de história que atravessa o tempo. A rua da Centieira viu passar tempo e Nações que vinham e iam, de Lisboa e para Lisboa. Nesta rua, que terá atravessado centeio, nasceram as aldeias que fábricas geraram a primeira cintura industrial de Lisboa. Eram Vilas e Pátios de camponeses que se transformaram em proletários. Do Pátio Joaquim Pereira (na imagem) apenas são hoje visíveis as marcas de algumas paredes e alicerces no parque de estacionamento improvisado ao final da rua. Mas este espírito dos Pátios por lá vagueia no “Pátio daVila Alegre” que resistiu ao tempo e onde ainda hoje vivem seis famílias que partilham um quintal em comum. A família Caetano, moradores na Vila Alegre, aceitou contar, ao Notícias do Parque, a sua experiência desta vida em comunidade.
Há quantos anos vivem na Vila Alegre? Há cerca de quarenta anos. Crescemos aqui na rua, casámos, criámos os nossos filhos e, agora, os netos. Já a minha família (a minha tia), também, morava aqui. Como é viver na Vila Alegre? Gostam? Sim, gostamos muito! Sentimo-nos bem. Apesar de serem casas um pouco pequenas, têm todas as condições para vivermos confortavelmente. Claro que ao longo do tempo fomos fazendo restaurações, nunca deixando chegar ao ponto de degradação e desaparecimento como o outro pátio que existia aqui na rua, o “Pátio Joaquim Pereira”. E lembram-se desse Pátio? Sim, claro! Brincávamos lá em crianças. Era um pátio muito bonito, mas que o tempo levou. Foi tudo abaixo, as casas não resistiram, o que foi uma pena. Era parte da nossa história.
Pátio do Joaquim Pereira Data:1966 Autor: Armando Serôdio (1907-1978) Fotógrafo (Arquivo Municipal de Lisboa)
Viver neste Pátio, à porta fechada, é como se se sentissem num pequeno condomínio fechado. Sentem segurança por isso? Claro, para além da segurança, a tranquilidade. Nunca tivemos problemas e quase sempre há gente na Vila. E a rua também é muito sossegada, toda a gente se conhece. Viver na Rua da Centieira é como estarmos na aldeia, dentro da cidade. Dificilmente sairíamos daqui. São as nossas origens e temos muitas recordações. Então, lembram-se do tempo da Industrialização que se gerou aqui à volta? Sim, mas muito antes de nascerem essas fábricas já a Rua da Centieira tinha indústria. Havia uma fábrica de cortiça muito famosa, na altura, que empregava muita gente. Entre esta, outras mais
pequenas. Depois é que vieram as grandes que envolveram toda esta zona. Sendo uma rua muito antiga de Lisboa provavelmente tinham algumas tradições? Como existe aqui o Clube Centieirense, fazíamos muita coisa. Tínhamos as marchas, festas, futebol entre os casados / solteiros, teatro, fado etc.. As pessoas estavam mais envolvidas e vivia-se mais o bairrismo. Também havia mais gente nessa altura. Agora algumas casas estão devolutas, o que é uma pena. Gostávamos de ver esta rua com melhor aspecto, principalmente a nível de fachadas e que o estacionamento fosse mais limitado para os moradores. Que as tradições voltassem, pois o tempo passa, mas as recordações perduram.
Sugestões de Inverno
- Crepes e Waffles - Chocolate Quente - Scones - Bolo de Chocolate - Croissants - Pastéis de Nata - Empadas Alentejanas - Caixas de Gelado 0,5Lts 1,0Lts e 1,5Lts Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Terça a Quinta das 12h às 20h - Quinta e Domingo 12h às 22h Sexta e Sábado das 12h às 23h - Encerra à segunda-feira Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com
28 | NP | OPINIÃO
Marina do Parque das Nações
DIÁRIO DE BORDO ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt
“A solução técnica implementada na Marina, suportada num anteporto e numa bacia com comportas de serviço, só pode funcionar com eficácia se forem cumpridos os requisitos de manutenção estabelecidos no Projeto.” Está em curso, finalmente, a operação da dragagem de manutenção da marina
proteção da bacia interior, seja efetuada com a periodicidade prevista, isto é, sem atrasos. Aliás, esta
um desafio para a indústria nacional e, em última análise, para o nosso Governo, já que, muito dificilmente poderemos “Regressar ao Mar” se não formos capazes de dominar os métodos, as técnicas e os equipamentos que, em cada momento, permitem a exploração do mar de forma sustentada, nomeadamente, a “Via da Água”. Real Regatta de Canoas do Tejo No passado dia 5 de Outubro de 2013, concretizou-se por mais uma vez a tradição que remonta
Na sequência do artigo publicado na última edição, teve início a operação da dragagem de manutenção da marina, atividade prevista para o início do corrente ano, mas que, devido a vicissitudes de ordem vária já referidas no artigo da edição anterior, acabou por atrasar-se e provocar constrangimentos graves nas operações de entrada e saída das embarcações da marina. A Direção da ANMPN já manifestou à Administração da Marina a sua apreensão pela repetição sistemática destes atrasos nas operações das dragagens de manutenção, atrasos esses que não só têm impacto direto nos utentes da marina pelas restrições que a situação de assoreamento provoca em termos da operacionalidade, mas também, representam um custo acrescido na reposição das cotas de funcionamento no interior da bacia, devido ao excesso de sedimentos que entram na marina causados pela ausência da dragagem atempada do anteporto. Neste momento, finalizada que foi a dragagem do anteporto, decorre a dragagem da bacia interior da marina, a qual deverá prolongar-se durante todo o mês de dezembro. A solução técnica implementada na Marina do Parque das Nações, suportada num anteporto e numa bacia com comportas de serviço, só pode funcionar com eficácia se forem cumpridos os requisitos de manutenção estabelecidos no Projeto. Ou seja, é necessário que a dragagem de manutenção do anteporto da marina, o qual funciona como local de fixação dos sedimentos para
necessidade de existirem dragagens de manutenção periódica no estuário do Tejo para assegurar a operacionalidade dos canais de navegação, das docas e marinas, é fundamental para o restabelecimento da “Via da Água”, a exemplo do que se passava até há 50 anos a esta parte, onde a atividade de dragagem era encarada de forma integrada. Só assim, será possível trabalhar com economias de escala, assegurando as soluções mais adequadas de dragagem em termos de equipamento, e com custos significativamente mais baixos do que aqueles que são praticados neste momento, onde cada entidade apenas olha para o seu “umbigo”. Sabemos que a Sociedade MPN está já a trabalhar com esta visão, procurando parcerias com outras entidades congéneres, facto que, naturalmente, nos deixa bastante satisfeitos e com a esperança de que, no futuro próximo, estas dragagens passem a ser efetuadas de forma regular e atempada, como o são as outras atividades de manutenção de uma infraestrutura deste tipo, como sejam, a limpeza da área seca, a lavagem dos pontões, a remoção seletiva dos lixos produzidos, etc.. Numa altura em que o País atravessa uma crise profunda, onde a nossa indústria perdeu o fôlego de outrora, era muito importante podermos vir a encontrar soluções desenvolvidas em Portugal para um equipamento de dragagem adequado ao nosso estuário (canais, docas e marinas), com a possibilidade de, naturalmente, ser também exportado para outros países com necessidades idênticas. É
ao ano de 1845 de realização da Real Regatta de Canoas, conforme previsto no Calendário de Eventos 2013 da Marinha do Tejo, da qual, a ANMPN é um dos patrocinadores. Semelhantemente ao que acontece desde 2008, a regata foi organizada pela Associação de Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo (APAETT), em colaboração com o Centro Náutico Moitense, a Associação Desportos Náuticos Alhosvedrenses - Amigos do Mar, a Associação Náutica Montijense, a Associação Náutica da Marina do Parque das Nações e a Associação Naval de Lisboa. Teve o alto apoio da Marinha, através da Capitania do Porto de Lisboa e do Museu da Marinha, e contou com diversos patrocinadores devidamente identificados no Cartaz de divulgação da Regata. Tal como vem sendo habitual, a regata foi acompanhada pela Caravela “Vera Cruz”, numa gentil colaboração da APORVELA, onde embarcaram alguns convidados da Marinha do Tejo e de onde soou também o tiro de largada, em conformidade
com o horário previsto no respetivo programa, tendo o mesmo sido dado às 11:00 horas pelo Exmo. Capitão do Porto de Lisboa, Capitão-demar-e-guerra, António Manuel Coelho Cândido, que muito honrou a Marinha do Tejo com a sua participação neste evento. O tempo estava soalheiro, com poucas nuvens, e o vento era fraco a bonançoso de oeste, pelo que a parte inicial da regata constituiu um belo espetáculo de concentração de embarcações típicas tradicionais navegando à vela, para quem tenha tido o privilégio de a ele assistir das margens do Tejo. Efetivamente largaram, em regata, 13 Faluas/Canoas e 9 Catraios e, em passeio, mais 5 Canoas e um Varino constituindo-se, assim, um total de 28 embarcações participantes. Na linha de chegada, junto ao Cais de Pedra na Moita, classificaram-se em 1º, 2º e 3º lugares das Faluas/Canoas, respetivamente, a “Lusitana”, a “Zérrui” e a “Alma do Tejo”, e em 1º, 2º e 3º lugares dos Catraios, respetivamente, o “Senhor dos Aflitos”, o “Céu Belchior” e o “Ruaz”. A primeira embarcação – Falua “Lusitana” – cortou a linha de chegada às 15:18, ou seja, com 4 horas e 18 minutos de prova. As imagens que junto apresento registaram alguns dos momentos significativos do evento, em particular, o da Largada na Praia de Pedrouços e o das embarcações em prova na zona de Belém, onde milhares de pessoas, no Passeio Ribeirinho, puderam desfrutar do evento.
OPINIÃO | NP | 29
O Fenómeno das Marés. Na última edição do Notícias do Parque falámos sobre o passeio de caiaques realizado entre a rampa do Rio Trancão e a Marina do Parque das Nações. Quando realizámos este Evento para o Clube ANA, antes de colocarmos os Caiaques na água através da Rampa do Trancão, dei uma explicação aos participantes sobre os cuidados a ter nos passeios no rio em caiaque, os quais deverão ser programados em função das marés, face às correntes de enchente e/ou de vazante associadas. Apercebi-me, na altura, de que o fenómeno das marés não era tão conhecido como eu presumia e, nesse sentido, optei por falar no NP sobre a explicação de fenómeno, bem como, sobre o método de aceder à informação sobre as marés. De facto, para quem navega no rio, sobretudo em embarcações cujo meio de propulsão são os remos (pagaias no caso dos caiaques), é fundamental conhecer muito bem as correntes provocadas pelo regime de marés. Mas afinal porque é que existem marés? O fluxo e o refluxo da água no rio que ocorrem duas vezes por dia, está relacionado, fundamentalmente, com o ciclo lunar. Trata-se de um fenómeno que já era conhecido na Antiguidade mas a explicação do facto só foi possível depois de Newton ter formulado a Lei da Gravitação Universal (1687). A força exercida pela Lua e pelo Sol atrai os continentes, bem como, a água dos oceanos, e é a “deformação” da massa líquida dos oceanos que
provoca o fenómeno das marés. Apesar da imensa massa do Sol, 27 milhões de vezes maior que a da Lua, o facto desta se encontrar mais próxima da Terra faz com que a influência da Lua seja mais do dobro da do Sol. As marés vivas são aquelas cuja amplitude é a maior do ciclo lunar e correspondem ao momento de concordância das atrações solares e lunares, ou seja, na Lua Cheia e Lua Nova. Por outro lado, o Sol e a Lua encontram-se em quadratura quando as forças atrativas se encontram desfasadas em 90º. É durante este período, Quarto Minguante e Quarto Crescente, que as marés atingem a amplitude mínima chamando-se assim de marés mortas. O intervalo de tempo entre uma preia-mar e a baixa-mar seguinte é, em média, 6 h 13 m. Em marés vivas (Lua Cheia ou Lua Nova) a variação da altura da maré num intervalo de 6 horas é da ordem dos 4 metros, o que naturalmente provoca correntes significativas no rio, enquanto, nas marés mortas (Quarto Crescente ou Quarto Minguante), a variação de altura é de cerca de 2 metros, situação que provoca correntes de enchente ou de vazante mais fracas. Quando fizer o planeamento de um passeio em caiaque, tenha em atenção que a melhor solução é sempre ir para o seu destino com a ajuda da maré, e regressar depois da maré inverter. Assim, se se sentir cansado, vai poder contar com a ajuda da força da corrente de maré para levá-lo ao destino ou para trazê-lo de volta ao seu porto de abrigo. O cálculo das marés é complexo, pelo que recorrese ao uso de tabelas para se determinar as horas e
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Influência do Sol e da Lua no Regime de Marés – Fonte Instituto Hidrográfico. as alturas das marés. As alturas e horas da maré são calculadas e editadas pelo Instituto Hidrográfico que disponibiliza dados online para os principais portos nacionais no seguinte endereço:http://www.hidrografico.pt/ O conhecimento do regime de marés é de extrema importância quando se navega em águas restritas, já que, o calado da embarcação nessas águas pode ser decisivo durante a navegação. Por exemplo, em frente à zona ribeirinha do Parque das Nações, existem duas calas de navegação (do norte e do sul), as quais estão separadas pelo Mouchão da Póvoa conforme se pode ver pela figura. Nas Cartas Náuticas, os fundos representados são sempre relativos ao “zero hidrográfico”, e conforme se pode verificar na imagem da Carta, a passagem de uma cala para a outra, apenas se poderá efetuar se a altura da maré proporcionar uma altura de água sobre o referido mouchão superior ao calado da embarcação.
S A BO TAS S FE
Obtenção dos valores das Marés online no Site do Instituto Hidrográfico.
Carta Náutica do Instituto Hidrográfico (em frente ao PN) visualizada num equipamento de bordo. Voltarei a este tema em próximas edições para introduzir uma regra simples para o cálculo da altura de maré a uma dada hora, tendo por base os valores previstos para a preia-mar e baixa-mar fornecidos pelo site do Instituto Hidrográfico. Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN
30 | NP | MARINA
MARINA PARQUE DAS NAÇÕES
FESTAS DE ANIVERSÁRIO
Chegou o Outono e, com ele, os primeiros dias frios. Pois bem! Acredite que esta é a altura certa para levar a festa de aniversário do seu filho para fora de sua casa! Aproveite o encanto da nova estação, dos seus tons e múltiplos aromas e aceite o convite que a Marina PN lhe apresenta.Com atividades múltiplas que se constituem num vasto leque ao seu dispor, as festas de aniversário da Marina PN e do Centro Náutico são o programa ideal para juntar a sua família e amigos em redor de pessoas e datas tão especiais.
FESTAS NA MARINA Localizada na zona sul do Parque das Nações, a Marina apresenta-se como um espaço multifacetado, que além de providenciar diversos serviços de apoio à Náutica de Recreio, disponibiliza variadas atividades que lhe conferem um estatuto de espaço de excelência para os bons momentos em família. Um bom exemplo disso são os variados programas de Festas de Aniversário que colocam ao seu dispor. ALUGUER DE SALA Sala decorada sob o tema do mar e equipada com sofás, refrigeração e mesa de apoio ao serviço de catering. • O aluguer das salas da Marina Parque das Nações contempla o aluguer dos 3 espaços, por apenas 90€ / 2h30. • Cada hora extra será contabilizada a 60€. ANIMAÇÃO • Curso do Pequeno Marujo: Esta divertida atividade consiste em aprender um pouco mais sobre o dia-a-dia de um marinheiro. Durante o Curso, estes pequenos marujos irão aprender alguns nós e técnicas de marinharia úteis e divertidas. E como um verdadeiro marujo não se quer em terra, esta atividade prevê, ainda, um passeio de barco pela marina. PREÇÁRIO: 90€ por atividade (Máx. 14 participantes).
• Jogos Tradicionais: Por vezes sabe tão bem reviver tempos passados, em jogos cujas histórias se destacam pelos momentos únicos recriados. A Marina Parque das Nações escolheu alguns dos Jogos Tradicionais mais divertidos para o aniversário do seu filho. PREÇÁRIO: 90€ por atividade.
divertida e na companhia dos melhores amigos. PREÇÁRIO: 198€ por atividade (Máx. 25 participantes)
• Caça ao Tesouro: A Marina Parque das Nações criou uma Caça ao Tesouro, para que os seus piratinhas sigam algumas das pistas que lhes damos e, no fim, cheguem a um doce Tesouro preparado só para eles. Numa atividade onde os seus filhos são caracterizados a rigor com lenços de piratas, o sentido de aventura e de diversão são o mais importante. PREÇÁRIO: 90€ por atividade.
FESTAS NO CENTRO NÁUTICO Localizado no plano de água que circunda o Oceanário de Lisboa, o Centro Náutico dispõe de espaços interiores e exteriores especialmente idealizados para o sucesso do seu evento, bem como das atividades náuticas mais divertidas. Dê um salto ao Centro Náutico e conheça um espaço seguro e acolhedor, rodeado por aquela que é a maior área natural que faceia Lisboa, o Estuário do Tejo.
• Ciência Divertida: Os enredos da Ciência Divertida prometem ser uma excelente opção para as tardes de Inverno que se avizinham. Mesmo que o frio e a chuva se façam sentir lá fora, as emoções estarão ao rubro com as mais divertidas atividades científicas que a Marina Parque das Nações e a Ciência Divertida colocam ao seu dispor. Enredos como “Vamos Salvar a Branca de Neve”; “Fábrica de Aromas”; “Aprendiz de Feiticeiro” e “A Ciência Divertida Investiga”, transportam as crianças para um mundo de fantasia e imaginação, ao mesmo tempo que estimulam a sua curiosidade pela ciência. E o mais importante? Tudo isto, de uma forma
• Animação personalizada: A Marina Parque das Nações dá-lhe a oportunidade de usufruir das suas salas destinados a eventos, trazendo a sua própria animação.
por. Constituída por duas horas de pura diversão e com a capacidade máxima para 30 participantes, a Canoagem é levada a cabo no plano de água do Centro Náutico, uma área fechada e idealizada para a prática de desportos náuticos em total segurança. PREÇÁRIO: 166,05€ por atividade / 2h (Máx. 30 participantes; a partir dos 10 anos). CATERING (Marina e Centro Náutico)
Opte por um destes espaços distintos, ideal para o seu serviço de catering e para apagar as velas do bolo, por 80€.
• Menus: Para complementar qualquer festa da melhor forma, nada como um serviço de catering diversificado e especializado. Com menus a partir de 6,50€ por convidado, a promessa é a de um momento delicioso e de convidados satisfeitos. E a si? No final do dia, não lhe cabe lavar nem um único prato! Porque datas e pessoas únicas se celebram em qualquer altura do ano, estes dois espaços localizados bem no centro de Lisboa apresentam as soluções perfeitas para que nada falhe num dia tão especial. Peça informações na receção da marina e conheça que sabores o esperam.
ANIMAÇÃO • Canoagem: A relaxar, a apreciar a vista ou exercitar, você e os seus convidados escolhem a melhor forma de desfrutar desta atividade em comunhão com a natureza, que o Centro Náutico coloca ao seu dis-
Contactos: Marina Parque das Nações Telefones: 218 949 066 / 218 961 307 - 08 – 09 info@marinaparquedasnacoes.pt www.marinaparquedasnacoes.pt facebook.com/marinaparquedasnacoes
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PERFIL | NP | 31
Partilhe as suas sugestões UAUme!® no Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatalao@uaume.com. Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com alguém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar; se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em suma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja, uma situação com efeito UAUme!® conte-nos. Iremos partilhá-la com todos, no Notícias do Parque!
A Atitude UAUme!® é um conceito criado por Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, moradores no Parque das Nações e especialistas em Comportamento,
Coaching,
Novos
Conceitos
de
Negócio,
Psicossociologia do Consumo, Dinâmica Comercial, Criatividade e Marketing. São autores do conceito e do livro “Atitude UAUme!® - surpreender na vida pessoal e nos negócios.” www.uaume.com SER UAUme!® é: TER ENERGIA Surpreender exige energia! As motivações são poderosas fontes de energia. Quando nos envolvemos numa dinâmica de surpreender o outro descentramo-nos de nós mesmos e assumimo-nos como realizadores de um “filme” no qual, para além de dirigirmos uma série de acontecimentos e de atores podemos, também nós próprios, assumir o papel de atores. Essa possibilidade de nos descentrarmos de nós próprios para nos focarmos e envolvermos em prol de “causa alheia” (ou seja, em prol do outro que se quer surpreender) já é, só por si, extremamente motivador e entusiasmante para nós. É por isso compreensível que a investigação da Psicologia Positiva sobre a felicidade tenha concluído que quem está mais focado em servir os outros, do que em servir-se a si próprio, tem uma fonte que parece inesgotável de energia e é mais feliz! Já que estamos na época do Natal, faça uma experiência UAUme!® muito simples. Invista dois ou três minutos a pensar numa pessoa que já há algum tempo não tem notícias suas, ou que tem particular estima por si, ou ainda que ficaria extremamente surpreendida e feliz por receber um contacto seu. Já identificou essa pessoa? Então agora pense como pode contactá-la neste exato momento. Já tem uma solução? Sabendo que essa pessoa vai encarar o seu contacto como um verdadeiro presente, trate do “embrulho”, incorporando no contato alguns condimentos UAUme!®
Pense, por exemplo, em factos que ocorreram entre o último momento que a contactou e o momento presente. Identifique duas ou três boas notícias para partilhar com ela (vivemos a vida com tanta intensidade que às vezes nos esquecemos de partilhar as coisas boas com pessoas de quem gostamos e que gostam de nós). É Atitude UAUme!® tomarmos consciência de que as pessoas que gostam de nós ficam imensamente felizes “apenas” pelo facto de nos lembrarmos delas, contactando-as para partilhar com elas as coisas boas da nossa vida. Já tem dois ou três “presentes” para partilhar com essa pessoa? Agora vem a questão do estado de espírito... A Atitude UAUme!® requer um ânimo propício à capacidade de surpreender os outros favoravelmente. Como sabe, na comunicação presencial o que vestimos e como nos apresentamos também comunica. Em função da forma como irá comunicar com essa pessoa, escolha então a forma como “vai apresentar” o seu estado de espírito. Se for ter com ela pessoalmente, vá com cara alegre e postura disponível. Se, por outro lado, optar por lhe telefonar, lembrese que o sorriso também se “vê” ao telefone. Adote uma linguagem positiva durante todo o telefonema, mostrando-lhe que apenas a contacta para a fazer feliz, numa atitude de gratuitidade. Se lhe enviar um email ou um sms escolha bem o cumprimento de início, a frase de abertura, o entusiasmo da despedida e tire partido da sinalética para realçar a Atitude UAUme!® ;-)
Gente UAUme! ® de edições anteriores
Gente UAUme! ® do Parque das Nações Jorge Alexandre – Restaurante “Senhor Peixe” Apesar de ter nascido em Coimbra, chegou ao Restaurante “Senhor Peixe”, no Parque das Nações, em 1999, vindo diretamente do Parque de Campismo de Albufeira onde trabalhava. É neste restaurante que diariamente o Jorge Alexandre contagia clientes e colegas com a sua boa disposição e profissionalismo. Quem lá vai percebe imediatamente que o lhe dá mais gozo é servir os clientes! O reconhecimento que recebe é saber que muitos clientes querem ser atendidos por ele. A sua boa disposição e paixão por ajudar já o levaram a ser referenciado no Guia 100% Lissabon, da Holanda. Recentemente também integrou uma reportagem televisiva sobre o sucesso do restaurante, faça chuva ou faça sol! A sua colega Ana Fátima destaca a boa disposição permanente do Jorge Alexandre, a sua capacidade comunicativa e o facto de ser um bom colega para todos no restaurante. Quando lhe pedimos para nos contar uma história surpreendente, refere que a mais engraçada passou-se com um cliente habitual que gosta de comer “Peixe à Pescador”, uma espécie de caldeirada. Sabendo que o cliente não gosta de coentros Jorge Alexandre recomendou com
veemência ao cozinheiro que preparasse o peixe sem coentros. Passado algum tempo, ao constatar que o serviço estava a demorar, foi à cozinha ver o que se passava e viveu um dos momentos mais surpreendentes da sua vida. O cozinheiro tinha entendido que o peixe era com 100 coentros, e dada a forte recomendação do Jorge Alexandre para que isso não falhasse, estava a contar folha a folha, pois tinha entendido que o prato devia conter, exatamente, 100 folhas de coentros! Mas não é só no trabalho que Jorge Alexandre é frenético e incansável, pois quando lhe perguntámos qual é a sua maior extravagância, referiu logo que é a velocidade, facto que pode atestar pela elevada quantidade de excesso de multas com que já foi contemplado. Com 43 anos de idade o Jorge Alexandre é casado, tem três filhos e é sportinguista ferrenho. Como não podia deixar de ser… quando falámos com ele ia a sair, acelerado, para assistir a um jogo do Sporting! Obrigado e parabéns pela sua atitude UAUME! Jorge Alexandre! Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão
32 | NP | DESPORTO
“Até a chuva parou para vê-los jogar!” O Kalorias Futebol Tejo organizou, em Outubro, um encontro de futebol que reuniu, no Parque Tejo, mais de 500 pessoas.
Pedro Marcelino com Pedro Almeida
A grandeza de cuidar do mais pequeno... Há mais de 70 anos com a missão de vestir as Crianças, a Mayoral chegou agora ao Parque das pela mão da Tiny Tim®
nossas Nações
L a rg o d o s A ra u t o s L ot e 2 . 0 6. 0 5 . B R/ C L o j a 1 P ar q u e d as N a ç õ e s P r óx i m o d a F a rm á c i a E x p o S u l T e lf : 9 39 3 6 6 8 9 4 f a ce b o o k. c o m /p a g e s/ T i n y- T i m /3 8 5 3 65 2 4 4 89 8 4 0 6
Para Pedro Marcelino, responsável por esta escola de futebol, esta iniciativa foi promovida por profissionais do Kalorias Club Tejo “que um dia imaginaram os relvados do Jardim do Passeio dos Heróis do Mar repletos de campos de futebol para as crianças poderem desfrutar desta apaixonante modalidade desportiva ao ar livre. Mas do sonho à realidade houve muito jogo para vencer e muitos colaboradores para envolver nesta iniciativa. Mesmo não tendo conseguido reunir interesse junto de patrocinadores e de potenciais parceiros, a crença nos valores que se pretendem divulgar, através deste evento, e a convicção dos responsáveis pela formação do Kalorias Futebol Tejo, foram determinantes para o sucesso de uma iniciativa que acabaria por ser financiada exclusivamente pela referida rede de ginásios.” O objectivo deste encontro de futebol: “Foi juntar várias escolas desta zona da cidade, num convívio desportivo onde se promovem os valores colectivos e se incentiva a valorização de objectivos comuns, em detrimento da individualidade e da competitividade entre as crianças. O torneio de carácter amigável juntou cerca de 500 pessoas (participantes e familiares) num espaço privilegiado para as actividades de desporto e lazer da cidade de Lisboa. A organização do evento rapidamente confirmou o sucesso da iniciativa, espelhado na satisfação das crianças, enquanto desfrutavam de agradáveis encontros de futebol, nos campos instalados pelo Kalorias. O potencial de crescimento desta iniciativa é muito interessante, uma vez que existe uma grande área de relvados nas imediações do Kalorias ClubTejo, que pode ser utilizada para a instalação de mais campos,” observa Pedro Marcelino, que refere, ainda, que “por questões de
ordem logística e de recursos humanos, o convite a participar neste evento não pôde ser alargado a todas as escolas que a organização gostaria de ter convidado. Mesmo assim, marcaram presença neste encontro a Associação Ester Janz, o Colégio CesárioVerde, o Colégio Oriente, o Externato João XXIII, o Olivais Sul Academy, o Kalorias Linda-aVelha, o Kalorias Club Tejo e o Clube TAP.” Para Pedro Marcelino, Psicólogo formado no ISPA (onde conheceu o convidado de honra da primeira edição deste evento, Pedro Almeida, Psicólogo e Formador ao serviço do Sport Lisboa e Benfica), “fica a lembrança de uma manhã de Sábado recheada de futebol infantil e juvenil, vivida com familiares e amigos. Devido às previsões meteorológicas dessa semana, alguns chegaram mesmo a duvidar da concretização do evento, sendo essa a razão de algumas desistências de última hora. No entanto, a iniciativa foi tão bem recebida que até a chuva parou para ver as crianças jogarem, e os principais vencedores foram professores, pais e crianças que decidiram aparecer nos relvados”. Este responsável pelo Kalorias Futebol Tejo esteve por diversas ocasiões ao longo da sua carreira, envolvido na formação de jovens jogadores e continua a acompanhar a sua antiga equipa, que refere como “um grupo unido e solidário que ajudou a construir, fomentando relações de amizade genuínas entre as crianças, uma filosofia que acompanha este novo projecto de formação pensado para as crianças do Parque das Nações, assentando nos mesmos princípios. Pensar no colectivo em detrimento da individualidade, incentivar a interajuda e a amizade desvalorizando os aspectos competitivos do desporto, são apenas alguns dos valores transmitidos aos jogadores do Kalorias Futebol Tejo”, concluí. A equipa de profissionais envolvidos na formação conta com a colaboração do treinador Pedro Silva, treinador da equipa principal dos Juvenis da Associação Desportiva de Oeiras, equipa que participa no campeonato nacional daquele escalão. Os treinos do clube são, também, acompanhados por Dário Pereira, Tania Terife e Javier Alonso. Pedro Marcelino adianta, ainda, que “o Kalorias Futebol Tejo é um clube que, para além da formação de jovens, treina, também, uma equipa de futebol feminino sénior, modalidade cuja prática procura incentivar e divulgar. Integrada no projecto de formação do clube reside, ainda, a ambição de formar uma turma de futebol exclusivamente para meninas do ensino básico e secundário.” Pedro Marcelino conclui neste balanço do evento: “Agradeço o envolvimento que a comunidade local tem demonstrado através da participação nestas actividades. A receptividade com que essas acções têm sido acolhidas pelos moradores do Parque das Nações são verdadeiramente motivantes para que o clube continue a promover iniciativas, como o Torneio do Tejo, evento que, tem já repetição prevista, para Fevereiro do próximo ano.” Facebook: Kalorias Futebol Club Tejo
ESPAÇO EMPRESAS | NP | 33 |
Gestão de Condomínios “A IMOSPACE pretende generalizar um conceito inovador e já com um largo sucesso nas áreas de sua intervenção, e que consiste, sucintamente, em reunir num só espaço o maior número de valências de extrema utilidade para o Condómino.”
Com uma perspetiva ímpar na área da Gestão de Condomínios, a IMOSPACE já labora na área do Parque das Nações, disponibilizando uma vasta panóplia de serviços e produtos que já se estão a revelar de extrema utilidade para toda a comunidade do Parque das Nações e zonas limítrofes. A IMOSPACE nasceu em Sintra, num mercado extremamente diferenciado e exigente, estando este ano a comemorar o seu 10.º aniversário. Nada melhor para comemorar tal efeméride do que expandir a sua rede de lojas para a zona do
Parque das Nações, onde a sua presença efetiva, já é uma realidade. A IMOSPACE pretende generalizar um conceito inovador e já com um largo sucesso nas áreas de sua intervenção, e que consiste, sucintamente, em reunir num só espaço o maior número de valências de extrema utilidade para o Condómino. Na área de gestão de condomínios, a IMOSPACE disponibiliza sala própria para a realização de assembleias, site próprio em que cada condómino, com password, pode ter acesso a toda a informa-
ção respeitante à sua fração ou Condomínio, usufruindo de assessoria permanente de um departamento contencioso próprio, sendo a sua atividade segura em apólice própria para o efeito. Fruto das parcerias constituídas ao longo da sua década de existência, a IMOSPACE tem para oferecer aos seus clientes e condóminos serviços tão variados, como a construção de sites, apoio à assistência de elevadores, a realização e acompanhamento de carteiras de seguros, com descontos mínimos de 5% sobre o valor que pagam atualmente, todo o tipo de trabalhos na construção civil, desde o canalizador, até ao eletricista, passando pelo técnico de esquentador ou máquina de lavar roupa. É também disponibilizado um serviço de recuperação ou financiamento de pessoas e empresas, bem como a promoção, gestão, venda
ou arrendamento de imóveis, com as melhores condições e garantias. No campo da Justiça, para além do aconselhamento jurídico, gratuito, a todos os seus Condomínios, ainda disponibilizamos serviços de notariado e solicitadoria, os quais se revelam de extrema utilidade para a comunidade envolvente que pode obter assinaturas reconhecidas ou por exemplo cópias autenticadas duma forma célere e com um custo bastante atrativo. Crescemos a pensar no Bem Estar de cada Condómino, e na valorização e manutenção do património de cada um, norteando-nos sempre pelos princípios de Fiabilidade, Honestidade, Transparência e Rigor.
Equipa IMOSPACE
34 | NP | MODA
O Parque está na moda Por. Sara Andrade
Abriu há cerca de um mês, perto da estação. Marcas de topo, para o público feminino e masculino, a preços mais acessíveis é o que pode encontrar no Outlet by Fashion Clinic, que se mudou agora para o Passeio Cantábrico, uma paralela da principal avenida Dom João II. E quando se fala em preços mais acessíveis fala-se em comprar qualida-
de com 50, 60 ou 70 por cento menos sobre o preço a que normalmente se consomem este género de marcas. Barato? Não. Um bom negócio? Sim. Sempre ouvi a minha tia defender - ávida consumidora de etiquetas como a Burberry e outras assinaturas cuja qualidade é consagrada e uma compradora que busca de forma inteligente a melhor relação qualidade-preço - que há certos cortes e silhuetas que são um bom investimento e duram a vida toda. "E a tia, nesta idade, já não pode vestir qualquer coisa - os moldes são importantes."
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Há uma nova meca da Moda no Oriente: o Outlet da Fashion Clinic ocupa agora um espaço no Parque das Nações.
by Geni
Aqui, nas Galerias Rio Plazza
www.contornosmusa.pt
Rua das Galés, Lote 4.43.01R, Loja 23, Galerias Rio Plazza, Zona Norte, Lisboa
218967199 | 961095601 | contornosmusa@gmail.com
É por isso que este é um bom local para passar, espreitar e investir em algumas peças para consumo próprio ou para oferecer a quem merece. Porquê? Porque está a comprar clássicos a um valor largamente abaixo do p.v.p.; porque lhe vão durar muito mais no vestuário que as duas ou três peças que lhe ficam pelo mesmo preço numa qualquer outra loja de high street (a filosofia é mais ou menos a mesma do detergente - "poupa na sua roupa"); e porque este género de marcas podem decrescer de valor com o uso e o tempo, mas nunca o suficiente para deixarem de ser consideradas "vintage" e passíveis de serem herdadas pela próxima geração - principalmente se falarmos em acessórios.
procura, no tamanho que quer, pode não estar disponível, mas como em todas as boas compras, explorar e selecionar é a alma da terapia. Tory Burch, Givenchy, Jimmy Choo, Etro ou Paul Smith são apenas alguns dos nomes que podem ajudar na decisão de passar pela loja - caso os parágrafos anteriores não o tenham feito. Se ainda assim precisar de um testemunho pessoal, confesso: grande parte do meu espólio de marcas internacionais têm o carimbo do Outlet by Fashion Clinic - na altura em que o espaço ainda se escondia em Benfica. Agora que está perto de casa, o risco dessa zona do meu armário se expandir é largamente maior.
O outlet - que funciona como uma forma de escoar stock de outras estações - tem, inerente ao tipo de loja que é, as suas características limitadoras: não vai encontrar todos os modelos de sapatos em todos os números, ou o casaco ou saia que
Outlet by Fashion Clinic Passeio Cantábrico, Lote 1.16.05 1990-234 Parque das Nações T: 21 762 40 10 Seg. a Sáb. | 10h às 19h
MOBILIDADE SUAVE | NP | 35 |
BICICLETA EM FAMÍLIA Por: Gonçalo Peres
A Cicloficina do Oriente, além do encontro mensal na primeira terça-feira de cada mês, também procura promover o convívio comunitário aliado à bicicleta. No dia 12 de Outubro, realizou-se o 1º Passeio Bicicleta em Família, com o objectivo de mostrar como é fácil e divertido usar a bicicleta na cidade. Um numeroso grupo de adultos e crianças utilizou a recentemente inaugurada ciclovia que vai do Parque das Nações até Santa Apolónia, para fazer a ligação entre o Terreiro dos Corvos (na Zona Norte) e o Terreiro do Paço, no centro de Lisboa. A melhor prova da viabilidade da bicicleta como meio de transporte veio das crianças, 3 delas com quatro e cinco anos, que pedalaram sozinhas todo o percurso de ida e volta, sempre com uma excelente disposição e sem sinal de fadiga. Um exemplo a seguir por todas as gera-
ções mais velhas. No passado dia 24, repetiu-se a dose, desta vez com o bonito pretexto de participar no Festival da Bicicleta Solidária, que decorria esse Domingo no Terreiro do Paço. Os presentes levaram géneros alimentares e de higiene pessoal para instituições de solidariedade social. Em ambos os passeios formou-se uma bonita moldura de adultos e crianças de todas as idades, que se deslocou de forma graciosa, sem ruído e sem poluição, mas com muita animação e convívio, até ao centro da cidade e regresso. Em 2014 haverá mais eventos. Visite o site e torne-se fã da “Cicloficina do Oriente” no Facebook!
.Open day dia 14 de Dezembro a partir das 09:00! Venha conhecer o nosso conceito! Estão abertas as inscrições para o Ateliê de Natal dos 3 meses aos 6 anos. Os Nossos Serviços: • Horário alargado (7.00h -20.00h) • Aberto durante todo o ano • Alimentação biológica • Iniciação à língua Inglesa • Expressão Musical • Expressão Motora • Noite dos Pais (Abertos na 1.ª sexta-feira de cada mês até às 02h:00) Telefones: 918225051 / 918229401 / 215920211 Morada: Rua Nova dos Mercadores n.º2.06.04. Parque das Nações https://www.facebook.com/CrecheCantinhoDasAlfazemas geral@crechecantinhodasalfazemas.com
36 | NP | ENTREVISTA
MULHERES Rita Carvalho entrevista Ana Pacheco
De Angola até ao Parque das Nações - como foi a tua vida até chegar aqui? Nasci em Angola, mas vim para Lisboa ainda na minha infância. Estudei no Algarve, onde ainda hoje vive a minha família e completei a Licenciatura em Gestão de Empresas, com grande interação no meio empresarial. Representei o Programa de Intercâmbios de Estágios da AIESEC (Associação Internacional de Estudantes) e criei oportunidades para que estudantes portugueses fossem estagiar em empresas estrangeiras e para que Empresários portugueses recebessem estagiários de outros países, em Portugal. O início da minha carreira profissional, de dez anos, foi na Portugal Telecom (PT), como Gestora Comercial e, posteriormente, com o desafio de estruturar a oferta empresarial PT por segmentos de atividade. Sou convidada a assessorar a Administração, com a qual tive a oportunidade de desenvolver competências no apoio à Gestão durante quatro anos. Estavas muito bem nessa empresa, mas a vontade de novos desafios foi mais forte… Trabalhar na PT sempre foi uma inspiração para mim, mas sempre senti que pela minha necessidade de empreender e de inovar, tinha de fazer uma mudança radical na minha carreira profissional. Em 2007 decidi criar a Widestimulus Working Results. Uma empresa de consultoria de gestão, que dinamiza formação nas Empresas e apoia Empresários para uma gestão mais eficiente e na gestão motivacional das suas Equipas. Inicialmente tinha sede em Oeiras, onde, também, vivia na altura. Atualmente resides e trabalhas no PN. Sim, há três anos, por uma mudança na minha vida pessoal, decidi viver no Parque das Nações. Por ter sentido a sua envolvência e a proximidade com a natureza, resolvi, numa lógica de qualidade de vida e de melhor gerir o tempo em deslocações, que o escritório da empresa teria de acompanhar esta mudança. Voltando um pouco atrás, em que medida o passado em África influenciou a tua forma de estar na
vida? Por ter nascido em Angola, mas muito cedo ter vindo viver para Portugal, tive a experiência de mudar de país - e o exemplo da minha família - reiniciar totalmente a sua vida! Daí veio a coragem de arriscar e não ter medo de perder. Porque ao meu lado estão pessoas que sempre me inspiraram fazê-lo! Daí veio, também, a facilidade em adaptar-me a pessoas e ambientes totalmente diferentes. Assim como o gosto de viajar e conhecer outras culturas. Sou uma pessoa alegre e otimista! Acredito que a vida só pode melhorar! Adoro partilhar Amigos e recebê-los em minha casa. E adoro dançar descalça![risos] Profissionalmente, sinto que as minhas raízes angolanas influenciam determinantemente a forma como crio laços de confiança entre empresários e para que possam trabalhar melhor em Equipa, com os seus Colaboradores. Nos dias de hoje para se ser empresário é preciso ter “coragem”. Como lidas com isso? Como referi, faz parte de mim arriscar! Adoro correr riscos e experimentar aquilo que ainda não tentei, mesmo que no início não tenha tudo controlado ou decidido. Acredito que no caminho, vou encontrar os ingredientes necessários para criar um bom resultado! E porque tenho uma atitude positiva, quando corre bem aquilo que arrisco, é ponto de honra celebrar com muita alegria e reconhecimento, toda a ajuda e inspiração que recebo. Quando não acontece como desejo, é sempre uma oportunidade de aprender, crescer e melhorar. Sou determinada e persistente naquilo que quero para mim e para a Widestimulus! E esse foco ajuda-me a superar dificuldades, que as tenho como todos, e a encarar com esperança, sempre uma solução, que acredito que sempre existe… Contribuo e influencio para que mais pessoas acreditem que é possível dar um pontapé na crise! Enquanto ainda não tivermos esgotado todas as possibilidades que estejam ao nosso alcance para fazer diferente - não aceito a crise. Procuro partilhar a minha vida com pessoas empreendedoras e com espírito positivo! E é assim que privilegio ser!
ENTREVISTA | NP | 37
“Contribuo e influencio para que mais pessoas acreditem que é possível dar um pontapé na crise! Enquanto ainda não tivermos esgotado todas as possibilidades que estejam ao nosso alcance para fazer diferente - não aceito a crise. Procuro partilhar a minha vida com pessoas empreendedoras e com espírito positivo! E é assim que privilegio ser!” Uma das grandes dificuldades que as empresas estão a sentir - são os recebimentos e pagamentos. Daquilo que já pude observar em muitas empresas, é a necessidade de uma gestão financeira mais cuidada. Com maior controlo nos indicadores de atividade, nomeadamente nos Prazos Médios de Recebimento de Clientes e de Pagamento a Fornecedores. Acho que isto é do conhecimento generalizado, mas mesmo assim recomendaria uma atenção redobrada. Infelizmente, ainda sou testemunha de empresas que continuam a servir Clientes que não pagam, sem ter a capacidade de se sentarem à mesa para conversar e chegar a um acordo de pagamento, com consequências imediatas, quando o mesmo não é respeitado. Prazos longos de pagamento, tão críticos no momento de hoje, são evitáveis com
uma gestão responsável e rigorosa. Como consideras o Parque das Nações para viver e trabalhar? Para mim viver e trabalhar no Parque das Nações é uma inspiração! Encontrei uma melhor qualidade de vida, por deslocar-me a pé de casa para o trabalho, por fazer uma corrida à beira rio, no final do dia, ter um supermercado à porta de casa onde tenho a comida fresca, estar num espaço habitacional com pessoas simpáticas, poder passear com a minha família e brincar tranquilamente num parque infantil. Profissionalmente, quando tenho de deslocar-me para dar formação ou visitar clientes, estou próxima das saídas para os principais destinos e é cada vez mais raro estar parada numa fila de trânsito!
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N DESCO
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dias 6, 7 e 8 de DEZEMBRO
‘FASHION RIO’ chega ao Parque das Nações!
Trazendo a exuberância e colorido típico da cidade maravilhosa, a boutique FASHION RIO acaba de abrir as suas portas na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a nova boutique de moda fala numa linguagem moderna que apela ao público feminino mais exigente. Ampla e luminosa, decorada com sobriedade numa paleta de tons neutros, a boutique FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas marcas brasileiras como a trendy e irresistível CANTÃO. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar as últimas novidades de cada estação, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 60%. Um 'show’ que ninguém vai querer perder! A moda brasileira tem ponto de encontro na boutique FASHION RIO. Venha conhecer a sua nova loja, em Lisboa! Boutique FASHION RIO MORADA: Alameda dos Oceanos, 4.43.01 A CONTACTOS Tlf: 214682757 Email: fashionrio.expo@gmail.com
Áreas de atuação interna e externa, nas Empresas, que considero vitais ATUAÇÃO INTERNA - Precisam de saber trabalhar em Equipa, saber comunicar é uma das questões mais importantes, que ajuda primordialmente no alinhamento de expectativas. Isto é, daquilo que o Líder espera da sua Equipa, (na sua visão e nos seus valores) e como os Colaboradores podem contribuir, numa troca justa e clara para ambos.
ATUAÇÃO EXTERNA - Existem muitas necessidades de vender mais, com menos esforço! Verifico que existem muitas necessidades de melhorar o conhecimento daquilo que os Clientes verdadeiramente valorizam e ajustar a oferta dos empresários ao mercado, numa atuação de conquista de novos Clientes e de fidelização dos atuais!
- É um ponto essencial o espírito da Equipa, que quando alinhado para o mesmo fim, saiba que a atitude positiva e a determinação em conseguir alcançar os resultados, em Equipa, sejam essenciais na superação de desafios e dificuldades.
- Diria que ajudar as equipas comerciais a visitar os seus Clientes e participar na criação da oferta valor, quando sabemos melhor escutar os Clientes, com total foco naquilo que ele privilegia nos seus fornecedores, é um passo muito próximo da venda sem tanto esforço comercial.
- Um outro tema muito útil é a gestão de tempo e de prioridades das empresas e a forma como criam as suas estratégias, para alcançar os resultados pretendidos. Recorrentemente, nesta partilha de informação e de tarefas, através da gestão e delegação de responsabilidade, a nossa participação é extremamente pertinente, para recordar a importância do líder em não executar as tarefas pela sua Equipa, mas, acima de tudo, inspirá-la a querer constantemente melhorar o seu desempenho da Equipa através de um bom acompanhamento de mentoria do seu líder.
- Sinto que os empresários cada vez mais precisam de saber trabalhar em parceria com outros empresários, partilhar desafios e estratégias, alargar a sua oferta de produtos e serviços e saber apresentar-se com inovação e atitude positiva! Tenho testemunhos de ter contribuído na dinamização de protocolos empresariais, que permitiram ganhar mais oportunidades de negócio para um maior número de empresários. Estamos numa época de cooperar em vez de competir.
38 | NP | PRAZERES
Réveillon Este fim-de-ano o Myriad by SANA Hotels tem duas contagens decrescentes. São duas experiências distintas e singulares: a RED PASSION é destinada a quem gosta de tons quentes, animação intensa e world music , a DESIRE 2014 é um evento mais elegante, para quem gosta de tons suaves,
Ictioterapia (Peixes Garra Rufa)
festa requintada e ambiente romântico. A festa mais arrojada - Red Passion - terá lugar no Myriad Crystal Center, edifício em vidro adjacente ao hotel, ligado ao mesmo através de uma ponte pedonal transparente. Na Red Passion os clientes
Zen Shiatsu
Tui Na
Acunpuntura
serão recebidos com um cocktail de boas-vindas seguido de um jantar com menu de 3 pratos com assinatura do Chef Frederic Breitenbucher, complementados com um buffet de sobremesas, queijos e frutas. A animação musical desta festa contará com uma banda ao vivo e com DJ, garantindo um ambiente cool durante toda a noite. No countdown haverá uma largada de balões no deck do Crystal Center, acompanhada de champanhe, passas e party amenities, tudo para uma diversão garantidamente especial. Num ambiente mais requintado, a festa Desire 2014 , no River Lounge, contará igualmente com um cocktail de boas-vindas seguido de jantar de gala com menu de 5 pratos, criteriosamente preparados pelo Chef Frederic Breitenbucher. A animação musical será assegurada pela DJ Deena até à hora da despedida de 2013, onde todos serão convidados a brindar ao novo ano com um flute de champanhe, a pedir os 12 desejos, e participar na largada de balões no deck do River Lounge, literalmente em cima do Rio Tejo. Após este memorável momento, todos são convidados a juntar-se à RED Passion onde a festa continua noite a dentro com presença da DJ Deena e bar aberto. Ou, se preferirem, poderão continuar na atmosfera tranquila do River Lounge, desfrutando de um cocktail acompanhado com música ambiente. O Myriad by SANA Hotels disponibilizará, gratuitamente, o serviço de Baby Sittting até às 4h. A festa só acaba no primeiro Dia do Ano, com um maravilhoso Brunch recheado de iguarias gourmet, sempre com uma fantástica vista para o rio Tejo. MENU DESIRE
Massagem Ayurvedica
Localização
Passeio das Garças, Loja 14B (Expo Norte)
Contactos: 91 500 37 99 ou zenyazmin@gmail.com
AMUSE-BOUCHE Sopa de bivalves com tomilho limão.. Espumante 3B Blanc Des Blancs | Beiras Bical e Maria Gomes ENTRADA Lavagante marinado com brunesa de legumes crocantes, vinaigrette e caviar “Aquitaine”.
PEIXE Pregado salteado, puré de algas, cogumelos selvagens e molho de casta loureiro Dona Maria 2012 | Alentejo Arinto, Antão Vaz e Viosinho CARNE Lombo de vitela assada, suas bochechas em empadinha cannellone de vegetais guisados com trufa melanosporum. Manuella 2010 | Douro Touriga Nacional e Sousão PRÉ-SOBREMESA Sorvete de zimbro com crocante de framboesa. SOBREMESA Parfait de coco com champanhe, biscuit de romã e sorvete de cacau. Vinho do Porto - Vallado Tawny 10 Anos MENU RED PASSION ENTRADAS Camarões salteados e seu creme com amêndoa legumes crocantes e salada de ervas Herdade Grande 2012 | Alentejo Arinto, Antão Vaz e Viosinho CARNE Lombo de vitela assada, suas bochechas em empadinha cannellone de legumes guisados com trufa melanosporum. Quinta de la Rosa 2011 | Douro T. Nacional, T. Roriz, R. Francesa, T. Barroca SOBREMESA Parfait de coco com champanhe biscuit de romã e sorvete de cacau. Moscatel Horácio Simões 2009 Setúbal - Moscatel Roxo Selecção de sobremesas Selecção de queijos Champanhe bar by billecart salmon Cafés do mundo by delta www.myriad.pt - www.sanahotels.com
ESPAÇO RESTAURANTES | NP | 39 |
Lisboa Marina O Lisboa Marina é um espaço concebido para o seu bem-estar, apresentando uma decoração leve com os traços da Lisboa tradicional numa perspectiva contemporânea. Poderá vir-nos visitar apenas para relaxar, ler um bom livro, estudar, trabalhar ou conviver, tendo à sua disposição a nossa zona de lounge e o terraço onde poderá usufruir de uma vista deslumbrante e apreciar os nossos cocktails e uns deliciosos snacks. Teremos à sua disposição, menus diários para o almoço bastante agradáveis e com um valor bastante acessível. Não deixe no entanto, de apreciar a nossa carta mediterrânea com um toque especial do Lisboa Marina, em que a excelência do sabor une-se a um pra-
zer para os restantes sentidos. Nomeadamente com as nossas entradas e iniciar a refeição com Ostras ou Chévre Gratinado, de seguida experimentar a nossa Lagostinha Grelhada, Lombo de Bacalhau fresco sobre pão de Mafra perfumado com alho e grelos ou o Peito de Pato gratinado, Lombo de Vaca Charolesa com molho de azeitão temperado em redução de vinho tinto. Para a sobremesa pode deliciar-se com o nosso Strudel de Maçã com passas e pinhões e seu gelado de nata trabalhada ou com a nossa Trouxa de Arroz Doce com seu gelado de canela e mel. Equipa Restaurante Lisboa Marina
40 | NP | PRAZERES
PRAZERES Bolo Rei e Sonhos
Mercearia O POMAR DA ROSA
Rua Ilha dos Amores Lote 4.17.01 Terreiro dos Corvos Contactos: 218 956 737 / 218 956 911
Crepe com Gelado Artesanal
Crepe com gelado artesanal, feito com produtos seleccionados, da melhor qualidade. Todos os nossos gelados de fruta são feitos com fruta fresca e os gelados de leite são feitos com leite do dia. Vários toppings à escolha bem como compotas caseiras, para os dias mais frios.
Geladaria OFICINA DO GELADO
Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E Junto ao Casino Lisboa Contacto: 211 929 540
PRAZERES | NP | 41 |
#winelover Por: André Ribeirinho - www.adegga.com
Covela Edição Nacional 2011 Branco | Vinho Verde | 7,5 €
A história dos 500 anos da Quinta de Covela é cheia de episódios caricatos e dignos de um bom livro. É interessante, por exemplo, saber que esta quinta já pertenceu ao realizador Manoel de Oliveira. Recentemente a quinta foi adquirida por Marcelo Lima e Tony Smith, um Brasileiro e um Inglês que em boa hora compraram uma das mais belas quintas da região dos Vinhos Verdes e lhe deram um novo rumo. Entre recuperações e novos investimentos os novos donos da Quinta de Covela lançaram dois vinhos. Um deles, o Covela Edição Nacional 2011, é um óptimo exemplo do que poderão ser os vinhos da Covela no futuro. Feito na totalidade com a casta Avesso, com origem em vinhas biológicas, o Covela Edição Nacional 2011 é um vinho com uma enorme vivacidade e com um notável equilíbrio.
Não admira que os vinhos Covela de 2012 estejam praticamente esgotados. Acompanhará de forma especial sushi, marisco fresco, peixinhos da horta ou uns filetes com arroz de tomate. Onde comprar: Supercor
Mãos 2011
Tinto | Douro | 10 €
Roberto, Ricardo, Rafael e Rudolfo Miranda são 4 irmãos de Mesão Frio que se juntaram para fazerem a várias Mãos este vinho do Douro. Feito a partir das castas Touriga Nacional eTinta Roriz (50%-50%) o Mãos é um Douro robusto e intenso, mas com um enorme equilíbrio. Foi exactamente por este equilíbrio que me apaixonei imediatamente por este vinho. A verdade é que o Mãos 2011 é um vinho com uma qualidade acima da média. Apenas comparável a alguns vinhos com um custo bem superior. Pela robustez o Mãos acompanha de forma
excelente um borrego lentamente assado no forno, mas parece-me igualmente um bom parceiro para carnes grelhadas. A qualidade da região do Douro é hoje reconhecida por todos, mas são vinhos como este Mãos (especialmente a este preço) que colocam a fasquia bem alta para outras regiões. Onde comprar: Supercor
Noval Nacional 2011
que reflecte ao mesmo tempo o conhecimento
O melhor vinho do ano. O melhor vinho do ano é um título que no caso desta coluna representa aquele que mais prazer me deu beber em 2013. O Quinta do Noval em versão Nacional 2011 foi a par do Nacional 1963 (uma raridade mundial) o vinho que mais me marcou pela dose quase irracional de prazer que proporciona a quem o bebe. O Nacional 2011 é um fora-de-série. É um vinho
Onde comprar: Supercor (por encomenda)
Vinho do Porto | 2.000 €
passado ao longo de 400 anos de história do Vinho do Porto e a enorme capacidade de uma região fazer um produto singular no mundo. Ter a oportunidade de beber um Noval Nacional 2011 é como visitar os 100 lugares mais bonitos do mundo. Todos ao mesmo tempo. Felizmente para todos nós existem muito outros exemplos de Vinho do Porto com níveis de preço bem mais acessíveis mas que proporcionam níveis de prazer igualmente elevados.
Sente-se connosco... ou leve para casa Venha saborear os nossos pratos e os tradicionais grelhados no carvão Diariamente, ao almoço, pratos do dia de peixe e de carne Take Away - Jantares de Grupo
Telf.: 21 607 55 17 NA MESA Ovos com Farinheira Misto de Enchidos de Porco Preto na Brasa Cavalas em conserva Caseira NA GRELHA Plumas e Secretos de Porco Preto na Brasa Franguinho Assado Peixes Grelhados CARNE Carne de Porco à Alentejana Migas com Entrecosto Secretos de Porco Preto com Arroz de Farinheira Costeletinhas de Borrego com Puré de Maçã PEIXE Garoupa Frita com Açorda de Coentros e Berbigão Bacalhau com Broa Sopa de Cação
Email: alem-tejo@sapo.pt - Alameda dos Oceanos 104 A Parque das Nações Norte – Próximo da Rotunda das Oliveiras
42 | NP | AGENDA
FOTOS COM CHEIRO
Nos próximos dias 28 e 29 de Dezembro, entre as 10H00 e as 20H00, estarão em exposição 31 fotografias, da Autoria de Nelson Vaz , no Myriad Crystal Center, Parque das Nações. “Imagine olhar para uma foto, por exemplo, de uma praia, em grande formato e, mais do que sentir vontade de lá estar, naquele momento, sentir mesmo o cheiro a mar, a loção corporal num fim de dia de praia ou outro que a mente permita associar.”
AB-Above & Beyond Senses” é o tema que sus“A tenta esta amostra de fotos, inédita na forma como se apresenta aos visitantes já que cada uma delas compreende o seu cheiro característico. Imagine olhar para uma foto, por exemplo, de uma praia, em grande formato e, mais do que sentir vontade de lá estar, naquele momento, sentir mesmo o cheiro a mar, a loção corporal num fim de dia de praia ou outro que a mente permita associar. Uma foto de Lisboa. A que cheira? Um carro em alta velocidade, num túnel. A que cheira? É este elemento surpresa que cada visitante irá descobrir perante cada foto quando visitar a exposição nos dias 28 e 29 de Dezembro, acompanhado de uma atmosfera musical cuja composição foi pormenorizadamente elaborada para este evento – explica Elisabete Canha de Andrade,
Responsável pelo Planeamento e Organização do Projecto “AB - Above & Beyond Senses”.
Nelson Vaz
Um Artista (Fotógrafo e Compositor), 200 músicas de sua autoria e mais de 3.000 fotos ímpares - 31 eleitas - uma ideia original e inédita e o acreditar num desafio ambicioso, levam grandes marcas a associar-se a este projecto. A Martflavor , que se dedica à arte dos aromas, com sede no Brasil abre-nos portas à MANE , a sua grande inspiradora e mentora na arte dos cheiros e também a maior fábrica da Europa responsável pelos perfumes mais cobiçados do mercado mundial. Encontrado o inédito – produção das fragrâncias, pelo Perfumista Olivier Paget – que melhor partner do que a KNOOK , uma empresa largamente conhecida no nosso mercado e além-fronteiras pela sua gestão, produção e implementação de projectos indoor e outdoor na área da Comunicação e Imagem, para tornar visível este projecto? – Assim explanado, assim executado! A “cereja no topo do bolo” surgiu por via do espaço onde a exposição deveria estar concentrada, conotando a beleza e o glamour do evento com a imponência e magnificência do Myriad by SANA Hotels – assim nos conta Elisabete Andrade, como foi o “fazer acontecer” de uma ideia que nasceu há mais de um ano. É um convite! A entrada é livre e no final de cada dia de Exposição haverá um sorteio. Surpresa!
Nelson Vaz - Fotógrafo e Compositor
Zona ribeirinha do Parque das Nações captada a partir da Ponte Vasco da Gama
A magnificente Ponte Vasco da Gama
AGENDA | NP | 43 |
As férias “Debaixo de Água” estão de volta no Natal anos de outras eras, mistérios por revelar e espécies por descobrir. Que ambientes podem ser encontrados e como os vão investigar? O que levar na bagagem, como construir uma cápsula do Tempo e que fórmulas para a conservação vão lá deixar? É esse o mote lançado pelo Oceanário para proporcionar dias mágicos, com aventuras divertidas e descobertas arrebatadoras, durante as férias escolares. O programa das “Férias Debaixo de Água” pode, ainda, ser prolongado noite dentro, com uma companhia muito especial…os imponentes e velozes tubarões! No último dia útil de cada semana do programa de férias (sexta-feira), é possível dar-lhes este presente único e inesquecível, o programa “Dormindo com os Tubarões”.
O Oceanário de Lisboa, convida os mais novos a terem umas férias de Natal memoráveis, surpreendentes e repletas de novos conhecimentos. De 18 de dezembro a 3 de janeiro, crianças dos 4 aos 12 anos terão o melhor dos presentes, uma experiência “fora de época” de mergulho nos oceanos.
O desafio destas “Férias Debaixo de Água” é viajar no tempo! Será possível? Formadas as equipas, os participantes vão entrar numa máquina do tempo. Viajar aos primórdios da vida na Terra, à época dos Descobrimentos, ao tempo dos seus avós mas também espreitar o futuro e, num “piscar de olhos”, descobrir seres ancestrais, os oce-
“O desafio destas - Férias Debaixo de Água - é viajar no tempo! Será possível? Formadas as equipas, os participantes vão entrar numa máquina do tempo. Viajar aos primórdios da vida na Terra, à época dos Descobrimentos, ao tempo dos seus avós...”
Dias* De 18 de dezembro a 3 de janeiro (*exceto fins de semana e feriados) Horário: Das 8h30 às 18h30 Idades: Dos 4 aos 9 anos e dos 10 aos 12 anos. Preços: 40€/participante/dia; 150€/participante/4 dias (inclui entradas nas exposições do Oceanário, atividades, materiais, almoço, lanche, seguro e uma lembrança).
Debaixo de Água). Informações e Reservas: 21 891 7002 ou 06; reservas@oceanario.pt
Dormir com os Tubarões: 50€/participante (exclusivo para os participantes das Férias
Para saber mais consulte www.oceanario.pt e o perfil de facebook
44 | NP | ENTREVISTA
A NOSSA POLÍCIA “...saltou pela janela e, sem se aperceber da minha presença enquanto membro da força policial, colocou-se em fuga na minha direção. No instante seguinte ouço tiros disparados na direção do fugitivo e sinto o ar quente passar-me junto à cara, escassos milímetros separaram-me daquela bala, mas fiquei para contar esta história. Todos os Polícias sabem a hora de entrada de serviço, mas nenhum sabe a saída e se sai vivo ou morto ou se volta a ver a sua família.” Apresentação Paulo Moura, 36 anos, casado, Agente da PSP. Há quanto tempo exerce funções no Parque das Nações? Ingressei na PSP em 2002 e estou na 40.ª Esquadra Parque das Nações desde 2006. Que tipo de funções exerce? Estou integrado no Programa Escola Segura desde 2010. Este programa surge no âmbito de um protocolo estabelecido entre o Ministério da Educação e o Ministério da Administração Interna, que levou à criação de equipas formadas por elementos da PSP, no sentido de dar resposta ao dia-a-dia dos estabelecimentos de ensino. Estas equipas têm como missão zelar por toda a comunidade escolar, auxiliar no trajeto casa escola e vice versa, patrulhar toda a zona envolvente dos estabelecimentos de ensino e resolver qualquer conflito que se possa gerar dentro deste. Insere-se ainda no âmbito da nossa missão organizar ações de sensibilização dirigidas à comunidade escolar, no sentido de alertar a população estudantil para várias problemáticas nomeadamente ao nível do bullying, ciberbullying, consumo de álcool e estupefacientes, segurança rodoviária entre outros. O que o levou a entrar para a PSP? O que me levou a ingressar na PSP foi o facto de gostar de ajudar as pessoas e, aqui, nesta profissão posso fazer isso todos os dias. Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Há vários, mas um dos que melhor recordo foi o dia em que um recluso, sob vigilância de inquérito, aproveitou a ida à casa de banho para tentar a fuga, o que conseguiu após partir a janela com a sanita que entretanto havia arrancado do chão. Saltou pela janela e, sem se aperceber da minha presença enquanto membro da força policial, colocou-se em fuga na minha direção. No instante seguinte ouço tiros disparados na direção do fugitivo e sinto o ar quente passar-me junto à
cara, escassos milímetros separaram-me daquela bala, mas fiquei para contar esta história. Todos os Polícias sabem a hora de entrada de serviço, mas nenhum sabe a saída e se sai vivo ou morto ou se volta a ver a sua família. O que acha do Parque das Nações? É uma zona muito agradável, muito bem planeada, com muitos espaços verdes, comércio, lazer, pessoas muito simpáticas, sendo um grande privilégio poder trabalhar numa área como esta. Que sugestões dá para um Parque melhor? O estacionamento em alguns locais do Parque das Nações torna-se pouco aprazível, há alguns condutores a estacionar indevidamente, muitas pessoas possuem garagem e não colocam lá as suas viaturas e assim o espaço não sobra, por outro lado mesmo existindo estacionamento uns metros mais à frente, por comodismo algumas pessoas estacionam em segunda fila. É uma problemática que com a ajuda do bom civismo poderia ser ultrapassada. Uma dica de segurança para os moradores? Um dos bens mais preciosos é a nossa residência por isso recomendo a todas as pessoas que ao saírem de casa se certifiquem sempre que a porta de entrada fica trancada com a chave, com a porta da entrada do prédio deve-se ter o mesmo cuidado, verificar se esta ficou bem fechada, quando saírem pela garagem esperar que o portão desça até ao final e só aí prosseguir viagem. Estas regras serão muito básicas, mas cumprindo-as podem evitar muitos dissabores. Filme preferido? O Gladiador Banda preferida? Scorpions Prato preferido? Posta à Mirandesa, não poderia de deixar de mencionar um prato da minha terra, mas é fundamental que a carne seja de boa qualidade.
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FRIO Por: Sónia Ferreira
O frio entra em nós e arrepia, vai bem fundo e tira todos os restos do Verão, faz lembrar que o calor terminou e vem toda uma nova vaga de coisas novas: o regresso às aulas, muitas camadas de roupa quente, as castanhas, as árvores despidas... Gosto de ver as folhas caídas, faz-me lembrar um novo começo, no que temos que deixar para trás para continuarmos a crescer e a descobrir mais sobre nós próprios, aquilo de que já não precisamos para seguir em frente e continuar. As folhas no chão mostram que toda a natureza é feita de renovação e novos inícios, daquilo que podemos perder mas que não muda a nossa a essência, ficando os troncos, mesmo que despidos, sempre fortes, resistentes a tudo. Essa resistência é uma mostra da nossa determinação e da nossa força, contrariando os elementos, os acasos da sorte ou tudo aquilo que não conseguimos controlar, alimentando o nosso caminho com a
energia necessária para viver com a mesma intensidade e entrega. O Outono é também altura de começar a pensar no Natal e no que esta quadra significa, nas pessoas que são importantes para nós, os lugares onde fomos felizes e aqueles em que queremos construir a nossa felicidade. É altura de pensar naquilo que temos e que nos torna quem somos, nas pessoas de que sentimos falta e naquelas que estão sempre presentes. É altura de pensar em quem fomos e em quem queremos ser, no que nos instiga e dá força para continuar e no que nos conforta e nos acompanha, ajudando a superar os desafios e as dificuldades. O Natal é também a época das crianças, que acreditam em contos de fada e magia e que tornam esta época ainda mais especial, ajudando-nos a ver as coisas pelos seus olhos, com uma ternura, inocência e alegria contagiantes. Aqui vão algumas sugestões para actividades que possam ajudar a criar e partilhar alguns desses momentos especiais, com ou sem crianças:
No Casino de Lisboa, continua a peça “ Lar doce lar”, até 30 de Dezembro, assim como “Os idiotas”, até 14 de Dezembro
- Dança: A Companhia Nacional de Bailado apresenta, de 28 de Novembro e 15 de Dezembro, o espectáculo “Cinderela”, que explora o famoso conto que fez sonhar gerações de crianças (Teatro Camões).
- Teatro: No Casino de Lisboa, continua a peça “ Lar doce lar”, até 30 de Dezembro, assim como “Os idiotas”, até 14 de Dezembro.
- Música: O “Cirque du Soleil “ com “Dralion”, de 1 a 12 de Janeiro de 2014, no Meo Arena Esta é uma altura de dar, de mostrar o quanto gostamos da nossa família e dos nossos amigos, para que nunca se esqueçam, mas é, também, altura de olhar para todas as pessoas próximas e ver o que podemos fazer para que se sintam acarinhadas. Este é o maior presente que podemos dar e esperar receber.
BOAS FESTAS E UM EXCELENTE 2014 A sua farmácia não fecha para almoço
DEZEMBRO - DIA 15- QUARTA JANEIRO - DIA 10 - SEXTA FEVEREIRO - DIA 5 - QUINTA DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h
VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01
46 | NP | OPINIÃO
Parque aos pedaços
Chovam gomas de chocolate Opinião por: Pedro Gaspar
A ilusão consegue ser mais sedutora do que a realidade. Era uma vez um príncipe encantado, um unicórnio e um parque infantil…(…) e foram felizes para sempre. Alguma semelhança com a realidade é meramente ilustrativa. É inteligível um prólogo que acentue o axiomático da realidade…: ”Era uma vez um parque infantil com armadilhas...” Alguns baloiços dos nossos parques, na Zona Norte, estão degradados e avelhentados sobre um asfalto de pedrinhas e terra suja habitada por legiões de bactérias, fungos e de bicharada. Na zona Sul, junto à Marina, já estão sobre um pavimento de borracha reciclada, que, para além de se mais eficaz no amortecimento em caso de queda, funciona como um protetor bacteriano, aumentando assim o nível de higiene neste espaço lúdico. Quando nos referimos a crianças é implausível que não se proceda de um modo mais prestimoso! E, como os jardins primam indubitavelmente pela qualidade e conservação, estas são cerejas podres em cima de um bolo de chocolate… Ora, é só fazer um copy & paste (…)
Muitos gostariam certamente que alguns destes senhores sumissem num dia cinzento de nevoeiro, mas já que gozam de alguma ubiquidade e de autoridade, vamos harmonizar os nossos programas aos proveitos e profícuos deles, ou vice-versa, apelando ao bom senso imponível de modo a despojar a tal virgem grávida que é a sociedade de todos nós!…E esperemos que as suas últimas manifestações verbais não sejam ou derivem do glu-glu. Aleluia Senhor…Ela está no meio de nós! Um ver-
tado e concluído. Reciclagem sem asfixia criativa. Os nossos “indesejados” vidrões entrajaram-se de temas e de tons vangloriosos e contemporâneos com a assinatura de autor, marcam assim o fim do início do “absolutismo” do tradicional recipiente do vidro e cativam, novamente, o espírito desta nossa zona avigorando o nosso “Genius loci”. Para todos os que entendem de modo recursivo, um sorriso sem corantes nem conservantes e fica
continua com a
visibilidade reduzida após
escurecer, a iluminação dos candeeiros ofuscada pela
densidade das árvores, as
passadeiras mal protegidas devido a ausência de
semáforos suficientes e de
A Este nada de novo…A Rua Ilha dos Amores, em horas de ponta, sofre uma metamorfose urbana e surge a Rua “ Ilha dos embaraçadores”, devido ao acumular de obstáculos (automóveis em segundas filas) em frente à Escola Vasco da Gama, que forçam tanto peões como automobilistas a entrarem num ciclo de gincanas. Peca pela falta de um parqueamento de apoio a esta parada, que se adeque às necessidades reais dos pais e familiares, para que em segurança, possam na sua forma rotineira dirigirem-se, pararem e trazerem as crianças deste recinto escolar. A Alameda dos Oceanos continua com a visibilidade reduzida após escurecer, a iluminação dos candeeiros ofuscada pela densidade das árvores, as passadeiras mal protegidas devido a ausência de semáforos suficientes e de lombas redutoras, cruzamentos com ângulos suplementares reduzidos, a velocidade dos automobilistas, os peões distraídos e os “Kamikases” do Jogging são completivos num processo de iminente desastre. Síndrome de D. Sebastião. Parece que as memórias dos senhores importantes das gravatas vermelhas, azuis, cor-de-rosa ou cinzentas, com um, dois ou três acrónimos partidários, ou não, em épocas de agendas políticas, são como as memórias de um peru em véspera de Natal, eclipsam depois das datas.
“A Alameda dos Oceanos
lombas redutoras,
cruzamentos com ângulos suplementares reduzidos, a velocidade dos
automobilistas, os peões
distraídos e os “Kamikases” do Jogging são completivos dadeiro passo de Golias é, por fim, a evolução da obra da nova igreja, que para qualquer religião ou até mesmo para ateístas, é um novo capítulo do nosso PN em estado erudito, criando assim mais um cenário evolutivo, pós-Expo98 realizado, execu-
aqui mais uma mensagem engarrafada, que por sinal vão acumulando, a chegar a um rio perto de nós… Pedro Gaspar, Novembro ‘13
num processo de iminente desastre.”
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