Edição 75

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ANO XIII - NR.75 - BIMESTRAL - FEV14 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

INAUGURAÇÃO DIA 30 DE MARÇO CONVITE ABERTO À COMUNIDADE

A cerimónia de Inauguração da Igreja terá início às 16h00 e será presidida por sua Eminência o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. pags. 4 e 5

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES ENTREVISTA A MARCO NEVES

Desde 2000

14 DE FEVEREIRO, 2014

1 4 . º A N I V E R SÁR RIO ! AMOR À PRIMEIRA VISTA Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911

págs. 24 e 25



EDITORIAL | NP | 3

Partem, mas ficam. nem deixa de ser como sempre foi. Há quem diga que os actores absorvem para sempre pedaços das personagens que vão representando. Um bom filme, uma boa personagem é, também, absorvida pelo espectador. Há filmes que entram e nunca mais saem e nós nunca mais sairemos deles. Entranham-se. Podem passar algum tempo adormecidos, mas quando os voltamos a ver reanima-se, de imediato, a ligação que temos a eles. Como se fizessem parte da nossa vida. Sentimos a história, a densidade das personagens como se fossem nossas, carregamos o seu peso como se fosse nosso. Desligamos daqui. Passamos para o lado de lá.

Philip Seymour Hoffman parte, assim como (o grande) James Gandolfini, em poucos meses. Uma das coisas boas do cinema, das suas histórias e personagens é o legado imortal que vai ficando. Os anos passam, a vida acaba e eles continuam cá para nós. Como um bom amigo que nunca falha

Existem cerca de 10 filmes que viajam comigo para todo o lado. Aos quais recorro quando preciso deles. São como um

amigo de que precisamos. Com quem nos sentimos bem. De quem sentimos saudades. Se há pessoas que depois de um dia mau precisam de beber um copo, saltar de um avião ou dar uns murros na parede, há quem precise de um bom filme. Mas não qualquer tipo de filme. Daqueles que, mal começam, nos deixam anestesiados. Nos desligam de imediato da realidade. Que depois de terminado nos deixam atordoados. Ou porque queríamos que não acabasse ou porque a sensação pós-filme é tão grande e boa que não queremos que acabe. Que depois de “sairmos do filme” nos relembram que existem coisas grandes. Que nos inspiram. Que nos fazem ver que podemos fazer mais. Ser mais. Que fazem sentir janelas e mais janelas, a abrirem, na nossa mente. O sangue mais quente e a cabeça a latejar. Sentir o poder ilimitado da criação. Do Homem. De tudo o que existe além daquilo que vemos e conhecemos. Dos lugares comuns. E isso sente-se depois de um bom filme. Os efeitos secundários de uma boa obra. Não escrevo para falar do talento genial de Philip Seymour Hoffman. Da marca e voz que deixou. Não tenho competência nem jeito para isso. Escrevo numa humilde tentativa de homenagem e agradecimento. Por fazer parte, por se dedicar, de corpo e alma, a algo que é precioso para mim. A alguém que me fez (e faz) sentir que nós somos muito mais do que aquilo que, aqui, vemos. Miguel F. Meneses

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Um bom actor morre, mas vive.

Philip Seymour Hoffman entra num desses “meus filmes”. “25th Hour” é um desses bons amigos a quem recorro com alguma frequência. Genialmente escrito por David Benioff (“Game of Thrones”), magnificamente fotografado por Rodrigo Prieto (“Babel”, “Argo”, “The Wolf of Wall Street”) e assinado por Spike Lee. Edward Norton como protagonista e Philip Seymour Hoffman, um amigo de infância, que o acompanha nas últimas horas antes de Montegamory Cliff ir para a prisão. Só a cena de abertura do filme injecta a dose necessária para nos hipnotizar. O grão, as cores, a luz da fotografia, o barulho do carro, os diálogos..

FichaTécnica

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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 11.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

geral@notíciasdoparque.com


4 | NP | LOCAL

CONSTRUIR A IGREJA CONSTRUINDO COMUNIDADE Breve apresentação da história da Comunidade Paroquial do Parque das Nações e do processo da Igreja de Nossa senhora dos Navegantes que será inaugurada no próximo dia 30 de Março, às 16h. A cerimónia é aberta a toda a comunidade e será presidida por sua Eminência o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. Texto: Pe. Paulo Franco O SONHO A realização da Exposição Mundial, em Lisboa, no ano de 1998 (EXPO 98), permitiu a reconversão de uma extensa área na zona oriental da cidade, previamente muito mal qualificada e ocupada por equipamentos industriais, ruínas, baldios e lixeiras. Em paralelo com o espaço expositivo, nasceu um projecto urbanístico de elevada qualidade que perduraria para além do fim da EXPO e que atraiu a esta zona da cidade numerosas pessoas que aqui decidiram fazer residência permanente. Cedo, esta comunidade, em embrião, se confrontou com o facto de não estar contemplada, no projecto urbanístico, a existência de um espaço de culto religioso para exercício do direito à prática da sua fé. Um grupo de católicos, empreendeu então a tarefa de encontrar um espaço provisório e foi assim que acabou por ser adquirida uma loja no Terreiro dos Corvos onde se instalou a Igreja, com o apoio da paróquia de Moscavide e do então pároco, Padre José Reis. Começou a celebrar-se missa dominical e a comunidade foi crescendo em número e em vivência cristã, tendo-se iniciado a catequese, grupo de jovens, coro, bem como grupos de reflexão e realização de numerosas iniciativas, envolvendo um número progressivamente maior de cristãos. Foram tempos de grande partilha e de espírito comunitário que, apesar da precariedade das instalações, recordamos com saudade. No esforço de angariação de fundos, juntos começámos uma corrida de solidariedade, mas também competitiva, a “Corrida do Oriente” (10 km) e um passeio de convívio “Correr para Conviver” (2 km), com a 1ªedição em 2001. Crentes e não crentes uniram-se para conseguir patrocínios, montar toda a logística, conseguir adeptos; a comunidade abriu-se e alargou-se. O crescimento desta comunidade, levou o Sr. Cardeal-Patriarca a criar a nova Paróquia com a invocação de Nossa Senhora dos Navegantes, tendo sido nomeado, como primeiro pároco, o jovem Padre Nuno Tavares. Dera-se início ao processo que tinha como objectivo construir de raiz a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, começando-se a negociação com a PARQUE EXPO para aquisição dum terreno. Recordamos que na altura a PARQUE EXPO favorecia a ideia de uma construção palustre na zona do actual cais acostável, solução que abandonámos pelos custos que envolveria e pela dificuldade nos acessos. O espaço da loja tinha, entretanto, esgotado as suas capacidades e para missa dominical instalavam-se ao ar livre, no pátio coberto anexo à Igreja, inúmeras

cadeiras onde se participava na Eucaristia ao frio, à chuva, ao vento... Foi então nomeado como Pároco o Padre Paulo Franco, que substituiu o Padre Nuno e foi possível, por acordo com a Escola Secundária, utilizar o anfiteatro para a celebração da Eucaristia Dominical bem como outras actividades relevantes da Paróquia. Entretanto, diversos grupos da Comunidade iam crescendo, com destaque para o agrupamento 1100 de escuteiros marítimos que iniciou a sua actividade autonomizando-se do agrupamento de escuteiros de Moscavide e veio depois sediar-se na paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes. A falta de espaços e outras condições para o exercício das diversas actividades paroquiais era dramático, mas foi possível adquirir um pavilhão antes usado como stand de vendas e andar modelo e instalá-lo na vizinhança do futuro espaço para a nova Igreja e que tem funcionado até ao presente. O PROJECTO Do projecto inicial de lançamento de um concurso de ideias evoluiu-se para um concurso de projectos apresentados por um conjunto de arquitectos convidados de acordo com orientações estruturais e iconográficas já decididas pela comunidade e em consonância com as normas orientativas do Secretariado para as Nova Igrejas do Patriarcado de Lisboa. O projecto vencedor, da autoria do Arquitecto José Maria Dias Coelho, continha inicial-

mente elementos de grande beleza artística como uma sobrecapa translúcida iluminada a partir do interior, que permitia ao edifício emitir luz durante a noite e um vitral gigantesco no interior. O sonho de concretizar este projecto cedo esbarrou com a dificuldade de o concretizar dada a enormidade dos custos envolvidos. Uma equipa de paroquianos, que colocaram ao serviço da comunidade as suas competências profissionais específicas – arquitectos, empresários, gestores, juristas, bancários, etc. – têm vindo a trabalhar com afinco na tentativa de encontrar uma solução final que seja financeiramente comportável para a paróquia. Dos custos previstos para o projecto inicial – mais de sete milhões de euros – após cortes sucessivos (entre os quais desistirmos do vitral) já chegámos a cerca de metade dessa verba, sem cortar no essencial.Todavia, o contexto de crise económico-financeira em que vivemos cria dificuldades adicionais, em particular, no que concerne às altas taxas de juros exigidas pala banca para o financiamento do projecto. Contudo, e não querendo colocar em causa a construção de tão necessário equipamento religioso para o Parque das Nações, os cortes foram ainda mais drásticos de forma a que a construção atinja um valor que possa ser comportado com a capacidade financeira da Comunidade, na preocupação de nunca colocar em causa o futuro económico desta Comunidade Paroquial, de forma a que se possam sempre honrar os compromissos financeiramente assumidos.

Foi adquirido o terreno, iniciado o processo de licenciamento da obra e iniciada a fase de análise das propostas das potenciais empresas construtoras. Em Junho de 2012 procedeu-se à escolha da empresa fiscalizadora da obra e em Setembro seguinte a selecção da empresa construtora: Alves Ribeiro S. A.. Até à data, a Fábrica da Igreja tem honrado os seus compromissos financeiros com todos os encargos relativos ao processo de construção da Nova Igreja, de que se destacam: aquisição do terreno (260.000,00 €), contrato com a equipa de projectos de arquitectura e especialidades (410.000,00 €) e demais processos de estudo e análise (num total de cerca de 20,000.00 €). Todos estes encargos estão liquidados ou em fase de liquidação de acordo com os cronogramas estabelecidos. A nova igreja de Nossa Senhora dos Navegantes irá ser um espaço de culto digno e de elevada qualidade estética, dotado de todas as infraestruturas necessárias ao funcionamento dos vários grupos da comunidade paroquial (onde se podem contar cerca de 700 crianças/jovens e cerca de 300 adultos, e uma participação nas eucaristias dominicais na ordem das 1300 pessoas), dispondo ainda de equipamentos sociais e lúdicos. Nossa Senhora ajudará, certamente, a acalmar o mar revolto em que somos forçados a navegar para a concretização deste projecto. Não podemos, todavia, esperar que a Divina Providência faça tudo enquanto ficamos a descansar. Sobretudo, não podemos esperar que Ela faça o que nos compete a nós fazer. Apesar das dificuldades pessoais e familiares que todos sofremos, apesar da crise, apesar das incertezas quanto ao futuro, há um esforço solidário que temos que fazer, como renúncia, como partilha e talvez mesmo como missão: não foi certamente, por acaso, que Deus nos colocou a nós, aqui e agora. A ideia exaltante de estarmos a construir futuro deve transbordar da nossa fé – a casa do Pai é a casa de todos nós – e alargar-se , transmitir-se, contagiar outros. Esta é uma tarefa de todos nós, os jovens, os casais, os escuteiros, os alunos da catequese, os catequistas, os membros da Associação Navegar e os missionários do SABI, os cantores, os leitores, os acólitos e ministros da comunhão, os grupos da leccio divina, os adultos que se preparam para os sacramentos e os que frequentam grupos de formação e oração, de todos os cristãos desta comunidade. VENHAM CONHECER ESTE ESPAÇO QUE É DE TODOS!


OPINIÃO | NP | 5

IRS Solidário A lei permite-lhe decidir sobre o destino de 0,5% dos seus impostos! O que lhe sugerimos é que apoie, desta forma, as actividades sociais da Navegar e os projectos sociais da Paróquia do Parque das Nações. Aqui está uma forma indirecta de ajudar a nossa Paróquia e a construção da Nova Igreja. Deve preencher o quadro 9 do Anexo H da sua declaração de IRS, conforme a imagem que se segue, referindo o nº de contribuinte nº 508 539 366.

Gostava de oferecer um Altar ou outra peça, para a Igreja?

A comunidade do Parque das Nações poderá ajudar directamente na construção da Igreja. Fica

o desafio lançado pela Paróquia: “Para minimizar o recurso ao financiamento bancário, é lançado um novo desafio a todos: ajudar a adquirir os materiais e equipamentos necessários à construção e utilização da Igreja. Cada um de nós ou as nossas famílias têm a oportunidade de ajudar a construção, oferecendo um lote de materiais de construção, como por exemplo, betão ou tijolos, ou um equipamento, necessário para funcionamento da Igreja, tais como altares, ambão, bancos, retábulos, imagens, etc.. A nossa Igreja e os seus equipamentos serão o resultado do esforço e do compromisso de todos nós e das nossas famílias. Faça parte desta comunidade!”


6 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES

Cem dias e uma nova esperança

Os primeiros 100 dias de governo da Junta de Freguesia do Parque das Nações completaram-se. Foram dias alucinantes a cumprir a fase de instalação. A autarquia entra, agora,, num ciclo de implantação, mais próximo da comunidade. Parecem longe os primeiros dias de instalação da Junta de Freguesia: das reuniões em esplanadas, à abertura de um canal eletrónico para comunicar com os fregueses, até à aprovação dos documentos previsionais para 2013 e 2014, sem funcionários, sem meios e sem orçamento. Volvidos os primeiros 100 dias, a novel Junta de

Freguesia do Parque das Nações entra, agora, num ciclo, mais presente, atuante e virado para a resolução dos problemas que afetam a nossa comunidade. Competências próprias ainda em Fevereiro Com a entrada em vigor do Regulamento de Taxas e outras receitas, que esteve em discussão pública em janeiro e que será apresentado para aprovação na Assembleia de Freguesia, de 13 de fevereiro, a Junta estará em condições de assegurar o atendimento público nas instalações da CML, na Rua Professor Picard.

A assunção das competências próprias, no que concerne à passagem de atestados e ao licenciamento de canídeos e gatídeos, acontecerá a partir de 1 março. Até final de Março, deverá ser concretizada a transferência dos serviços da Junta para a nova sede na Alameda dos Oceanos, localizada na antiga dependência do Barclays, nas traseiras da Escola Básica Vasco da Gama. Foi, entretanto, aprovada em reunião da CML, a cedência das instalações da Rua Padre Joaquim Alves Correia, na Quinta das Laranjeiras, onde funcionará o outro posto de atendimento da Junta e serviços, como a lavandaria e loja social do Parque das Nações. O Protocolo de cedência das referidas instalações será assinado nos próximos dias, iniciando-se posteriormente as necessárias adaptações do espaço. Decorrem, paralelamente, as negociações entre a Câmara de Lisboa e a Junta de Freguesia visando o processo de transferência de competências, decorrentes da Lei 56/2012. Além das três escolas do ensino básico, passarão para a JF a Biblioteca Municipal David Mourão Ferreira e a Piscina do Oriente. Foi também já assumida pela JF a gestão direta do Centro de Dia da Quinta das Laranjeiras que, até agora, pertencia à JF dos Olivais.

Saúde e Educação: sinais preocupantes Já nos primeiros dias deste mês, Presidente e Vogais da Junta de Freguesia, titulares dos respectivos pelouros, reuniram com responsáveis da Administração Regional de Saúde e da Direção Regional de Educação e os sinais recebidos aumentaram as apreensões do Executivo quanto ao início dos procedimentos para a construção do Centro de Saúde e para o início da 2ª fase de construção da Escola Básica do Parque das Nações. Em ambos os casos, não existem datas previstas para o arranque dos projetos. No caso do Centro de Saúde, o Executivo da Junta recebeu a garantia de que o processo será reanalisado. Quanto à construção da 2ª fase da EBPN, o Diretor Regional de Educação admitiu que, em breve, poderia ter informações concretas sobre o arranque dos procedimentos. O Executivo da Junta aproveitou para esclarecer que pretende ser uma parte ativa na resolução deste problema que afeta gravemente as famílias do Parque das Nações, mas terão de ser dados passos inequívocos da vontade da Administração Central em avançar com a obra rapidamente, tanto mais que, este ano, e uma vez mais, as verbas para a construção da 2ª fase da EBPN voltaram a ser inscritas no Orçamento de Estado.

Recenseamento Eleitoral

Iluminação Pública

Uma Junta mais forte depende das pessoas

Rede obsoleta a precisar de renovação

A atualização dos cadernos eleitorais está a decorrer até ao próximo dia 25 de março, a tempo de as alterações efetuadas poderem vigorar no próximo ato eleitoral para o Parlamento Europeu, no dia 25 de maio. O processo, que está a ser coordenado pela Junta de Freguesia e pela Comissão Recenseadora do Parque das Nações, prevê ações descentralizadas que serão promovidas em todos os bairros da freguesia, em Fevereiro e Março. Os cidadãos interessados podem também consultar o seu recenseamento na sede da Junta de Freguesia.

população e para intervir no espaço público. No bairro do Parque das Nações, por ser uma urbanização recente ainda em fase de consolidação, estima-se a existência de largas centenas de pessoas que ainda não atualizaram o seu novo local de residência. Por outro lado, nas últimas eleições autárquicas registaram-se diversas anomalias, no processo eleitoral, relacionadas com a transferência dos residentes das anteriores freguesias (Olivais, Moscavide e Sacavém) para o Parque das Nações, com muitas pessoas deslocadas dos locais onde habitualmente votavam para outros locais mais distantes.

Freguesia mais forte O recenseamento eleitoral é fundamental para as autarquias locais, uma vez que o número de eleitores (e habitantes) é uma das variáveis mais importantes para a transferência de verbas do Estado para as Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais. Quanto mais residentes tiver uma autarquia, maior será a comparticipação do Estado e quanto mais recursos financeiros tiver a Junta de Freguesia, maior capacidade terá para resolver as necessidades da

Bastam cinco minutos para confirmar A confirmação ou alteração de dados é feita em cinco minutos. Com o número de bilhete de identidade e a data de nascimento, fica a saber se está inscrito no Parque das Nações e em que secção de voto está inscrito. Com o apoio do representante da Junta, poderá transferir de imediato, se o desejar, a secção de voto em que está inscrito. Não renuncie aos seus direitos. Ajude a Junta de Freguesia a regularizar os cadernos eleitorais.

Os graves problemas de iluminação registados nas últimas semanas, na Zona Sul do Parque das Nações, devem estar normalizados durante este mês. Foi essa a garantia dada à Junta de Freguesia pela Câmara Municipal de Lisboa, após a aprovação do orçamento para a regularização da rede elétrica nas zonas que ainda se encontram afetadas. Apesar de a iluminação pública ser uma competência municipal, a Junta de Freguesia tem acompanhado com inquietação a resolução deste problema que, durante semanas, deixou às escuras as ruas das Musas, Nova dos Mercadores e dos Cruzados, designadamente. A resolução destas avarias na Iluminação Pública do Parque das Nações está relacionada com a necessidade da Parque Expo S.A. proceder às alterações definidas pela EDP para que, no Parque das Nações, a rede cumpra o estabelecido em toda a cidade de Lisboa. O projeto de correção da rede de iluminação pública, elaborado pela EDP, prevê a construção de uma nova travessia e a reposição de cabo numa extensa zona a intervencionar.


jf-parquedasnacoes.pt Responsável pelos pelouros da Governação e Proximidade, Instalação e Coordenação Autárquica, Recursos Humanos, Turismo, Proteção Civil e Provedoria da Qualidade. Licenciado em direito, exerceu entre 1983 e 1991, é empresário e foi fundador e presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e do Navigators Sports Club. Horário de atendimento público: Quarta-feira, 17h-18h (sujeito a marcação prévia). José Moreno, Presidente

Paulo Andrade, Vice-presidente

Figueiredo Costa

Responsável pelos pelouros da Mobilidade e Segurança, Ambiente e Gestão Urbana. Na Junta de Freguesia é o Executivo responsável pela coordenação dos serviços autárquicos e pelo Património e Obras. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica. É membro da Ordem dos Engenheiros e chefe de divisão na Empresa ANA - Aeroportos de Portugal, SA. É Secretário-Geral da Marinha do Tejo - Pólo vivo do Museu de Marinha, presidente da Associação Náutica da Marina do PN e da Assembleia Geral da Associação dos Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo. Horário de atendimento público: Terça-feira, 18h-19h (sujeito a marcação prévia). Responsável pelos Pelouros Financeiros e Atividades Económicas, Juventude, Desporto e Associativismo. Técnico Superior de Informática, Gestor de Projetos e Gestor de Contratos na área Internacional. É secretário do Conselho Fiscal da Liga dos Amigos da Freguesia da Isna, tesoureiro da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, Vice-Presidente da Associação dos Reformados da Galp Energia, Presidente da Delegação da Cruz Vermelha do PN, Artista plástico, poeta e animador da Tertúlia da Marina – Na senda da Pessoa de Fernando, Comissário do Festival do Parque das Nações. Dador Nacional de Sangue Horário de atendimento público: Quinta-feira, 12h-13h (sujeito a marcação prévia)

Vogal da Saúde, Responsabilidade Social e Cidadania Ativa, Empreendedorismo e Inovação, Habitação. Profissional de Seguros em situação de pré-reforma. ExPresidente da Fundação AXA, atualmente membro do Conselho Geral. É coordenadora do Programa para Seniores “Viver Sem Solidão” . Horário de atendimento público: Segunda-feira, 11h-12h (sujeito a marcação prévia) Conceição Palha

Paula Sanchez

Vogal da Educação, Cultura e Comunicação e Imagem. Licenciada em Administração, Regional e Autárquica com Mestrado em Administração Pública, na vertente de Educação. Foi assessora de imprensa da empresa pública Parque Escolar, entre 2011 e 2013. Jornalista profissional, desde 1987, atualmente com a Carteira Profissional suspensa. Vive no Parque das Nações desde 1998 Horário de atendimento público: Sexta-feira, 13h-14h (sujeito a marcação prévia)


8 | NP | LOCAL

Meia tonelada já recolhida A delegação do Parque das Nações, da Cruz Vermelha Portuguesa, faz um balanço da primeira recolha de roupa usada e brinquedos. O Notícias do Parque deixa, aqui, o comunicado. A primeira recolha feita, há pouco tempo, aos nossos três contentores de recolha de roupa, calçado e brinquedos, excedeu todas as expetativas mais otimistas, provando que este tipo de equipamento veio preencher uma lacuna há muito pretendida pela comunidade do Parque das Nações. Foi recolhida meia tonelada de material, que agora irá ser tratado, catalogado, e distribuído pelos mais carenciados, através dos circuitos habituais de assistência. Este tipo de iniciativas levadas a cabo pela Delegação do Parque das Nações, a partir da sua sede provisória na Casa do Arboreto, irá ter, num futuro próximo, outras valências de maior proximidade com a população mais necessitada da Freguesia do Parque das Nações. É nosso propósito dignificar a pessoa humana em todas as vertentes sociais onde esteja inserida, proporcionando-lhe uma qualidade de vida tão próspera quanto possível. Tendo nós uma Freguesia com assimetrias tão acentuadas, é dever desta Delegação estar atenta a esta realidade e

criar incentivos e iniciativas capazes de as estreitar gradualmente. A Delegação do Parque das Nações centra a sua missão na felicidade da pessoa. Delegação do Parque das Nações Tel. Directo: +351 210 935 315



10 | NP | OPINIÃO

FREGUESIA - Espaço dedicado à opinião dos representantes dos partidos políticos que representam a oposição desta Junta de Freguesia.

Paulo Coelho

Hirondino Isaías Freguesia Nova, Problemas Antigos Quem venceu as Eleições Autárquicas, nesta Freguesia, graças à imagem que passou na Campanha Eleitoral: “A Lutar pela Freguesia há 14 anos”, nunca explicou porque razão nada disse sobre a venda do Pavilhão Atlântico, a construção do Colégio Pedro Arrupe no PP5 (não previsto), o encerramento dos WC´S Públicos na frente ribeirinha, os problemas de estacionamento junto ao Edifício Ecrã e numa boa parte das principais vias da nossa Freguesia, bem como, porque razão a construção da 2ª Fase da Escola Parque das Nações, a Construção da 3ª Escola na Parte Norte da Freguesia e a construção do Centro de Saúde nunca avançaram? Além disso, é muito estranho que durante anos e anos nada tenha feito, como Presidente da AMCPN, pelo Pavilhão de Portugal, Cabeço das Rolas, Marina, Concessão de Bares e Restaurantes da Marina, Frente Ribeirinha, Parques Infantis, Campo de Golfe, Zona do Trancão, Praça Sony, Semáforos, Zonas 30, transportes, revitalização do comércio, etc..

“Durante 14 anos, era fácil queixar-se de tudo e de todos, pois não tinha meios à sua disposição.”

Em teoria, o Dr. José Moreno, enquanto Presidente da AMCPN, através da Comunicação Social, sempre passou a “ilusão” de que ou se reunia com a Parque Expo, GEURBANA, CML, ou Governo, e se preocupava com os moradores e comerciantes do Parque das Nações, sobre os diversos problemas que afetavam a comunidade, mas, na prática, nada foi feito e tudo está por fazer! Durante 14 anos, era fácil queixar-se de tudo e de todos, pois não tinha meios à sua disposição. No entanto, com a criação da Freguesia, com a Reforma Administrativa e com a sua Eleição para Presidente da Junta, vamos ver de quem se queixará se os resultados não aparecerem. Se as dificuldades, em fazer alguma coisa de útil, se fizeram sentir numa urbanização que foi construída de raiz e pensada de novo (Zona da Parque Expo 98), o que será da Estrada de Moscavide, Quinta das Laranjeiras, Bairro do Oriente, Casal dos Machados e Centieira? Em rigor, e para quem já assistiu às Assembleias de Freguesia do Parque das Nações, acho que já teve a oportunidade de constatar que, se o executivo da Junta de Freguesia tem demonstrado grandes dificuldades perante o básico, como será perante os problemas complexos que afetam a nossa Freguesia? Em síntese, e com a opinião aqui expressa, muitos defensores do PNPN vão acusar-me de mau perder, ou continuar a atacar os “políticos profissionais” ou os Partidos Políticos, tal como fizeram durante a campanha eleitoral, ou a abandonar as Assembleias de Freguesia, quando são ditas algumas verdades, provavelmente, porque vão continuar “fascinados” com a forma “ilusória” de comunicar de alguns membros deste Executivo, como sempre o fizeram através da AMCPN, onde em teoria sempre fizeram muito, mas na prática nada aconteceu!

Jorge Alves Descentralização de competências? Sim, claro! Mas com respeito pelos moradores, pelos trabalhadores das autarquias e pela autonomia dos órgãos autárquicos Foram, recentemente aprovadas, primeiro pela Câmara Municipal de Lisboa e, depois, pela Assembleia Municipal, duas propostas a 915/2013 e a 916/2013 que definem: • A aprovação do elenco das competências e áreas de intervenção que se irão manter no domínio da Câmara e as que transitarão para as Juntas de Freguesia; • A definição dos critérios de transição dos recursos humanos. Esta é naturalmente uma questão da maior importância para todos os moradores da nossa Freguesia e para quem aqui exerce a sua atividade laboral ou empresarial, ou para quem se desloca ao nosso território, para nos visitar ou usufruir dos equipamentos disponíveis. O êxito deste processo dependerá das novas competências que forem transferidas; do modo como for feita a identificação inicial dos meios humanos, técnicos e financeiros necessários, mas também do modo como forem implementadas essas transferências. Se somarmos ao processo complexo pelo qual estamos a passar (implementação dos serviços da nova Freguesia), novas competências sem a clara identificação das capacidades, humanas, técnicas e financeiras e, ainda, se tal for feito num processo de transferência executado contra a vontade dos trabalhadores, estaremos a criar condições para que o somatório de dificuldades condicione negativamente o trabalho dos autarcas, sendo previsível a degradação do serviço a prestar aos fregueses. Tendo em conta, também, as especificidades da nossa Freguesia, os eleitos do PCP, nos órgãos autárquicos da cidade de Lisboa, defendem que este processo, pela sua importância e complexidade deveria ter tido um debate mais aprofundado, identificando as particularidades de cada Freguesia, dos problemas específicos das suas zonas territoriais e das características socias das suas populações. Entendemos e defendemos e, connosco, 14 dos 24 presidentes de Junta de Freguesia que este processo implicaria serem: • Estabelecidos autos de transferência com a especificação dos atuais custos e receitas referentes a cada competência a transferir; • Definidos, por acordo entre a Câmara e as Juntas de Freguesia, o que é, ou não, estruturante em cada Freguesia; • Garantida a manutenção dos direitos dos trabalhadores do município e das Juntas de Freguesia; • Garantidas a eficácia e eficiência da intervenção dos atuais serviços autárquicos na Cidade de Lisboa. A transferência de competências, conforme está concebida e planeada pelo PS/Costa, aniquila uma visão estratégica de políticas integradas para a cidade de Lisboa, em diversas áreas, como o desporto, a mobilidade, a limpeza urbana, a cultura, entre outras. Põe em causa o serviço público municipal, porque, caso as juntas não consigam dar resposta às novas competências que irão ter, abrem-se as portas à externalização, ou seja, à privatização de serviços, «quem paga a fatura?» Os trabalhadores do município e as populações. Assim, para que o processo de transferências de competências seja, no respeito pela autonomia de cada órgão, de facto eficaz, é necessário que, tal como defendem e assumiram publicamente os eleitos do PCP, a colaboração e empenho recíprocos da CML, da Assembleia Municipal, das Juntas e Assembleias de Freguesia e dos Sindicatos.

Transformar o Parque das Nações numa Smart City. Para o futuro do PN a esperança e os desafios são fundamentais. Cerca de cinco meses após a conclusão do processo eleitoral, a fasquia e os objectivos do executivo minoritário liderado por José Moreno é francamente baixa, sendo a nota para o desempenho do seu executivo manifestamente negativa. Senão vejamos, as desajustadas acções políticas de José Moreno e do seu executivo, quanto ao orçamento para 2013, em 05.12.2013, apresentou uma proposta de orçamento ilegal; o responsável pela tesouraria e finanças do executivo de José Moreno assumiu publicamente no mesmo dia que “desconhecia a lei” financeira e orçamental autárquica; no ano de 2013 este executivo não contemplou, nem orçamentou qualquer acção de natureza social ou de apoio social; no orçamento de 2014 não há acções sociais de fundo contempladas; na sensível e delicada área de educação do PN, o executivo está completamente inoperante e sem quaisquer soluções, designadamente, na conclusão da Escola da Zona Sul e na ampliação e melhoria das condições de funcionamento da Escola Vasco da Gama; o espaço e os equipamentos públicos estão em degradação e sem manutenção; com as comunidades a poente da Freguesia (Machados, Laranjeiras, Oriente e Centieira) abandonadas e esquecidas pelo executivo da Junta de Freguesia. Acresce que a própria representação da Freguesia junto dos órgãos da Associação Nacional de Freguesias ficou comprometida e sem qualquer representante, face à inoperacionalidade política de José Moreno, o qual não foi aceite para fazer parte de qualquer nível de representação e intervenção junto dos mecanicismos e meios institucionais da ANAFRE. Sublinha-se que a Associação Nacional de Freguesias promoveu a eleição da nova direcção, entre os dias 31 de Janeiro e 02 de Fevereiro de 2014. A nossa Freguesia ficou fora dos órgãos de representação do principal instrumento nacional das freguesias, pela incapacidade deste executivo em fazer-se representar, o que é de lamentar. Corrigir e evoluir para o futuro é fundamental, transformar o PN numa Smart City é uma prioridade. O PN, pela sua génese e perfil dos seus habitantes e das empresas instaladas, tem todas as características para poder aderir à rede das Smart Cities & Communities Cidades e Comunidades Inteligentes, promovendo a qualidade de vida e a competitividade do seu território. O conceito de Smart cities & Communities tem vindo a ser abordado e desenvolvido por especialistas em diversas áreas, reflectindo-se na implementação de projectos concretos de smart cities por iniciativa de vários executivos locais em todo o mundo. Grandes empresas de tecnologias de informação e comunicação internacionais têm estado envolvidas nestes projectos, fornecendo soluções inovadoras nas áreas da energia, mobilidade, gestão da água, resíduos e saúde, o que constitui também um desafio para criar parcerias com as empresas destes sectores sediadas no PN. Este tema é também amplamente apoiado pelas políticas da UE com a iniciativa “Smart Cities and Communities” e a aprovação de uma estratégia para a sua implementação e o apoio claro a estes projectos presente no Programa Horizonte 2020, com destaque nos designados desafios sociais, permitindo a produção de soluções urbanas inovadoras, de forma integrada, potenciando a participação das empresas e comunidades locais, facilitando as funções urbanas e da vivência para a nossa comunidade. Para a nossa Freguesia e o futuro da nossa comunidade são fundamentais opções de excelência, músculo institucional e capacidade na utilização das ferramentas disponíveis e a disponibilizar. Isto inclui inovação aplicada, melhor planeamento, abordagem mais participativa, eficiência energética, hídrica e de resíduos, melhores soluções sociais, de transporte, intervenção urbana adequada, uso inteligente das tecnologias de comunicação e informação, constituindo a sua implementação um desafio incontornável para a afirmação do PN. Pensar o PN é mais que um mero exercício de bem querer. É preciso estratégia, um rumo, um plano, algo que este executivo, pela negativa, tem demonstrado dia a dia nos seus 100 dias de governação.



12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |

Novos Corpos Sociais

A Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações tem novos corpos sociais, eleitos em Dezembro último. A terminar o seu plano de actividades para os próximos anos, a AMCPN irá desenvolver as suas vertentes culturais e sociais — e irá manter-se muito atenta a tudo o que se passa no nosso bairro, com a exigência que todos nós merecemos.

bairro. b) Terá acesso a vários protocolos e vantagens que serão divulgadas pelo nosso site. c) Irá receber uma newsletter sobre o Parque das Nações, que está em desenvolvimento, exclusiva para sócios.

Convidamos todos os que fazem do Parque das Nações a sua residência ou local de trabalho, a juntarem-se a nós, fortalecendo esta associação na defesa dos interesses dos seus moradores, empresas e comerciantes.

Marcha do Parque das Nações

O Parque das Nações é a mais recente freguesia da cidade de Lisboa. Não só foi a única freguesia criada de raiz, como a sua criação levou a um crescimento do território da cidade, que agora vai de Belém ao Trancão.

Participe, faça-se sócio.

Por 15 euros/ano, obtém várias vantagens:

a) Terá oportunidade de participar e intervir nos assuntos do seu bairro, agindo através dos canais privilegiados da AMCPN junto das várias entidades com responsabilidades de gestão no nosso

www.amcpn.com | Tlm: 932 037 474 / 932 037 473

Faça-se sócio em: http://goo.gl/g2MogN

Desta forma, esta nova comunidade da cidade quer participar nas Festas de Lisboa e está a organizar uma Marcha Popular, de todos os bairros da freguesia (Expo, Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados, Rua da Centieira, etc.), que irá

desfilar, este ano, extra-concurso. Precisamos do apoio de todos — e precisamos de quem queira marchar. Se quer participar na marcha, inscreva-se já em marchadoparque.wordpress.com <http://marchadoparque.wordpress.com> Se quer apoiar esta iniciativa enquanto empresa ou comerciante, contacte-nos através do email geral@amcpn.com.

O a p o i o d e t o d o s é mu i t o importante!

A Marcha do Parque é uma iniciativa da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, com o apoio da Junta de Freguesia.

Boutique “FASHION RIO” Trazendo a exuberância e colorido típico da cidade maravilhosa, a boutique FASHION RIO é hoje um espaço de referência na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a boutique de moda fala numa linguagem moderna que apela ao público feminino mais exigente. Ampla e luminosa, decorada com sobriedade numa paleta de tons neutros, a FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas marcas brasileiras como a trendy e irresistível CANTÃO. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar todas as novidades das colecções Primavera/Verão 2014, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 70%. Um 'show’ que ninguém vai querer perder! A moda brasileira tem ponto de encontro na boutique FASHION RIO. Uma paragem indispensável para quem gosta de viver com estilo.

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A direção da AMCPN


LOCAL | NP | 13 |

Universidade Sénior no Parque das Nações O Rotary Club Lisboa Parque das Nações aprovou, na sua reunião do dia 27 de Janeiro, um projecto que visa a criação de uma universidade sénior na freguesia do Parque das Nações. Fica a primeira informação sobre este assunto, divulgada por este clube, de marca local. A ACADEMIA 98 – Universidade Sénior do Parque das Nações - será dirigida a todos os residentes na freguesia que tenham idade igual ou superior a 50 anos e tem como principal objectivo minimizar os impactes negativos mais frequentes nesta fase da vida das pessoas, como a solidão, o isolamento e a exclusão social, pretendendo constituir-se como um equipamento que contribua de forma inovadora para a capacitação dos seus alunos, assegurando a aprendizagem ao longo da vida, para a promoção do envelhecimento activo, para a participação dos seniores na vida da comunidade e para a solidariedade entre gerações. Porque acredita que há muita vida para além dos 50 e é fundamental, na sociedade actual, valorizar a contribuição dos seniores na família e na comunidade, o Rotary Club Lisboa Parque das

Nações propõe-se desenvolver este projecto nos próximos meses, através do estabelecimento de parcerias com entidades e empresas locais, estimando que a Academia 98, que também pretende honrar a vocação universalista do Parque das Nações e a temática da exposição universal que esteve na origem deste território (os Oceanos), possa iniciar as suas actividades, em Outubro próximo. Assim, o Rotary Club Lisboa Parque das Nações lança, desde já, um apelo a todas as pessoas de boa vontade que se juntem a este propósito, seja enquanto possíveis professores da universidade, seja através de outros tipos de apoio indispensáveis à concretização do projecto. Contactos: 962 988 921 (José Coelho) e 919 778 821 (Luis Pastor). rcparquedasnacoes@sapo.pt

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Rua Ilha dos Amores, Loja 60A - Terreiro dos Corvos (ao lado do Pomar da Rosa) Telefone. 218 969 131 - e-mail: levacarnes@Gmail.com Horário funcionamento: 2ªfeira a Sábado das 8:00 às 20:00 Loja 2 : Avenida Virgílio Ferreira, Lote 717 Loja A Bairro do Armador Loja 3 : Rua Rainha D.Maria I , Loja 8 Bairro da Boavista


14 | NP | ESPAÇO EMPRESAS

Popup Spot “Como conceito inovador de aluguer de curta duração, pretendemos ser um espaço para todas as ideias. Assumimos a nossa postura no mercado como um laboratório temporário e flexível, impulsionador de pequenos e grandes negócios, proporcionando baixos riscos e custos a diversos conceitos ou experiências, mas também promovemos os nossos próprios eventos POP-UP.” Pegando no conceito pop-up, que significa abrir e fechar lojas temporárias, muito em voga nas grandes capitais mundiais, criámos um espaço com um conceito inovador, o Popup Spot. Um espaço multiusos, de aluguer temporário e flexível, que poderá ir de apenas umas horas a um dia ou de um fim de semana a alguns meses. Observámos o mercado e constatámos que, numa altura de crise, surgem cada vez mais pessoas que, numa situação de desemprego, optam por criar o seu próprio emprego. Estes empreendedores e microempresas precisam, muitas vezes, de um espaço para expor e vender os seus produtos, sem correr grandes riscos de investimento. E há também empresas bem-sucedidas que pretendem testar um novo produto, uma nova zona comercial ou um novo canal de vendas e, assim, alargar e diversificar a sua área de negócio. O Popup Spot vem dar resposta a estas necessidades do mercado. É isto que também o torna fascinante e único: ser um espaço para realizar sonhos, fazer experiências e dar larga à criatividade. Pretendemos ser uma inovadora ferramenta de marketing para promover, testar ou lançar marcas, produtos e conceitos ou simplesmente um espaço temporário para eventos que vão de showcases a showrooms, de stockoffs a concept stores, de workshops a tertúlias, de exposições a todo o tipo de eventos. Mas também promovemos os nossos próprios eventos POP-UP, para os quais convidamos marcas e vendedores a participarem com os seus produtos. Já promovemos desde o Pop-up do Desapego, uma venda de roupa em segunda mão ao Pop-up Baby Shower, um mercadinho para mamãs e bebés, onde inclusivamente fizemos uma recolha de bens a favor da Ajuda de Berço e estamos, já, a pensar nos próximos. Com estes eventos pretendemos dinamizar ainda mais o Parque das Nações, trazendo happenings novos e diferentes. Como residentes e enquanto empreendedoras, acreditamos que esta zona tem imenso potencial. Pela beleza natural e arquitetónica, pelos atrativos turísticos, pela capacidade hoteleira, pela FIL e pelas muitas empresas aqui instaladas, o Parque é hoje uma referência internacional. Por tudo isto, apesar de sermos POP-UP, viemos para ficar. www.popupspot.com

Patrícia Estrela e Filipa Estrela apresentam o seu novo projecto


LOCAL | NP | 15 |

COMUNICADOS SOBRE NUMERAÇÃO DE POLÍCIA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA Comunicado da Câmara Municipal de Lisboa sobre a atribuição da numeração de polícia nos edifícios do Parque das Nações “A Câmara Municipal de Lisboa vai proceder à atribuição de numeração de polícia aos edifícios localizados no Parque das Nações cuja morada actual tenha a designação de lote, de modo a uniformizar a designação das moradas com os edifícios localizados na área anteriomente afecta ao Município de Loures e com o resto da cidade de Lisboa. Para tal, irá proceder-se à notificação das administrações dos condomínios, dando conhecimento dos números atribuídios a cada um dos vãos. As cartas serão enviadas para as moradas de cada um dos imóveis em causa, após publicação em Boletim Municipal. Este procedimento terá início no princípio de Março, estando prevista a sua conclusão até ao final de Julho do presente ano.” O Notícias do Parque irá acompanhar este processo e disponibilizará todo o espaço que seja necessário na divulgação de informação que venha a ser importante neste processo.

Comunicado sobre a Iluminação Pública O Notícias do Parque recebeu alguns contactos sobre os problemas de iluminação Pública registados, em algumas zonas do Parque das Nações. Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, estes problemas estarão resolvidos durante o mês de Fevereiro. Segundo a Junta de Freguesia: “A resolução destas avarias na Iluminação Pública do Parque das Nações está relacionada com a necessidade da Parque Expo S.A. proceder às alterações definidas pela EDP para que, no Parque das Nações, a rede cumpra o estabelecido em toda a cidade de Lisboa. O projeto de correção da rede de iluminação pública, elaborado pela EDP, prevê a construção de uma nova travessia e a reposição de cabo numa extensa zona a intervencionar (pág.6).” Nesta edição poderá ler sobre este assunto nas páginas da responsabilidade da Junta de Freguesia do Parque das Nações (págs.6 e 7), na rubricas de opinião de José Teles Baltazar (pág. 16) e Rita Vitorino de Carvalho (pág.20). Entretanto, a Câmara Municipal de Lisboa enviou um comunicado, ao Notícias do Parque, que passamos a publicar (imagem ao lado).

Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, o problema da Iluminação Pública estará resolvido durante o mês de Fevereiro.

Ter Saúde Mental: -Bem estar pessoal e na relação com os outros; - Sentir-se livre de emoções negativas, tais como: Ansiedade; Depressão; Falta de confiança e auto-estima; Medos, fobias e

ataques de pânico; Traumas psicológicos; Perturbações da personalidade e Problemas emocionais. Utilizar no dia-a-dia uma atitude positiva

Procurar uma ajuda ética e profissional é um ato inteligente que pode fazer toda a diferença!

MARIA ANTÓNIA PIRES SANTOS

- Psicóloga licenciada pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa

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- Hipnoterapeuta pelo Instituto de Formação Avançada Da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa - Inscrita na OPP-Ordem dos Psicólogos Portugueses

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16 | NP | OPINIÃO

“Com a mudança administrativa, banalizou-se a erva nos passeios, vulgarizam-se os grafito que vandalizam fachadas e equipamento público e banalizou-se a publicidade selvagem, vulgo cartazes de espetáculos e pendões de propaganda política que demoram meses a ser retirados.”

CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar

Grafito que vandalizam fachadas e equipamento público (1) Marco de boas vindas a Stª Mª dos Olivais (2) No mês de janeiro, a Reunião Pública Descentralizada regressou à escolaVasco da Gama, o local onde a CML estreou esta louvável iniciativa dedicada ao exercício da cidadania. Alguns residentes, previamente inscritos, tiveram a possibilidade de intervir e alertar para questões pertinentes do âmbito local, perante os membros do executivo municipal. Estes, quando não apresentam solução ou desconhecem o assunto, esclarecem dúvidas e registam as sugestões dos cidadãos. Foram versa-

dos temas como a necessária sede para o refood; a mobilidade e segurança dos peões; e grande enfoque foi dado à falta de estabelecimentos escolares públicos que há muito esgotaram a capacidade máxima. É de salientar que o projeto de estacionamento na zona sul, entregue em mão a António Costa, detentor da pasta da Mobilidade, foi de pronto estudado e entrou na agenda dos técnicos municipais.

Só faltava uma Casa? Os ativos voluntários do núcleo local do Refood, estão desejosos de contribuir para tornar Lisboa a primeira cidade do mundo sem desperdício alimentar, através do resgate de refeições que sobram na restauração para entrega a quem não tem o que pôr na mesa. A equipa tem sido incansável na procura de um espaço adequado para instalar o seu Centro de Operações, de baixo custo. Os diversos contatos junto das autarquias, paróquia, clubes, associações, escolas e empresariado locais, foram infrutíferos. A Junta, não tendo património imobiliário, comprometeu-se a suportar a aquisição dos equipamentos utilitários necessários. Sensível ao apelo da Inês Andrade, intervim junto da instituição certa, capaz de marcar a diferença no Parque das Nações, neste caso o CDS. A concelhia de Lisboa poderá ceder, provisoriamente, ao Refood Parque das Nações um espaço que arrendou, na Quinta das Laranjeiras, para servir de sede às freguesias orientais da cidade. Para isso basta a necessária autorização por parte da Gebalis, tendo em conta que o projeto em questão visa um uso alimentar. No entanto e não sendo certa a hipótese atrás falada, fica aqui mais um apelo à responsabilidade social das empresas da zona e da sociedade civil, para que o Refood consiga, em definitivo, uma casa apropriada e digna à causa solidária. (Con)gestão Urbana na Zona Expo No início de 2013, a Parque Expo transmitiu à CML a responsabilidade de gestão do espaço e das infraestruturas públicas, na zona de intervenção da Expo 98. Nessa altura, o Presidente da Câmara comprometeu-se publicamente a manter a qualidade de vida e de serviços, pelo que manteve ou renovou contratos com as empresas privadas que prestavam os serviços de manutenção de espaços verdes, do mobiliário urbano e de infraestruturas, e a limpeza e varredura. Esta opção poupou o Parque das Nações de viver de perto a degradação provocada pela recente greve dos cantoneiros.

A R T E SA N A T O & D E SI G N MA D E IN B R A S IL

RUA DO ZAMBEZE, Lote 4.48.01 A - R/C Parque das Nac¸c¸o˜ o˜e es Norte - tel.: 960 348 241 - e-mail: atcriativa@sapo.pt

O mesmo não aconteceu com a iluminação pública. A rede elétrica local foi integrada no serviço prestado pela EDP ao município de Lisboa, mas aqui o resultado revelou-se escuro. As falhas de energia e as avarias sucedem-se: amiúde a Praça do Oriente fica na penumbra e a sul, na zona das Musas, a escuridão é uma constante. A conservação dos pavimentos também ficou a cargo da CML

que recebeu da PEGU, responsável anterior pela reparação dos pisos, a verba afeta a tais obras. Lamentavelmente a edilidade canalizou estes fundos para outras freguesias. Aqui nada fez. Os buracos e os desníveis, cada vez mais e maiores, estão à vista de todos nós. Com a mudança administrativa, banalizou-se a erva nos passeios, vulgarizam-se os grafitos que vandalizam fachadas e equipamento público e banalizou-se a publicidade selvagem, vulgo cartazes de espetáculos e pendões de propaganda política que demoram meses a ser retirados. Outra inevitabilidade, os mupis comerciais que destoam da identidade sinalética uniforme do Parque das Nações. Principalmente se as setas direcionais adoptam cores berrantes, como as instaladas na zona norte. Até ao dia 31, o serviço de manutenção dos espaços verdes (1/3 do território) e a recolha de folhas, foi assegurado por 70 jardineiros que, no passado, chegaram a ser 110. No dia seguinte, de Lisboa apareceu uma dezena de jardineiros mal equipados e a prazo de 15 dias, mas desde então nunca mais foram avistados no Parque. Ao arrepio da sensatez e durante três meses, a CML acredita que 16 técnicos serão suficientes. Quando com o sol vier a utilização intensiva dos relvados, veremos como se aguentam. Por mais que me esforce, não consigo entender esta estranha mania nacional de nivelar, por baixo, a qualidade de competências tidas como de exceção. Ocaso sinalético A nossa freguesia foi criada a13 de novembro de 2012, só que no limite sul do Parque, ainda permanece em contra-senso e geograficamente desajustado, o marco de boas vindas a Stª Mª dos Olivais. Trata-se de um lapso que simbolicamente desvaloriza a identidade do território e de simples resolução, entre autarquias que alimentam relações de estreita parceria. Basta o Parque das Nações formalizar um pedido para que a freguesia vizinha retire o seu placard. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras - piso 2 lojas 2151/58 - tel. 213 880 282)


Engel & Völkers: «morador» bem-sucedido

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Lisboa, a marca aumentou o volume de comissões em 263%, comparativamente ao ano anterior, tendo terminado o ano com um resultado de 847.000 euros.

Manuel Neto

License Partner Engel & Völkers Parque das Nações

A Engel & Völkers, uma das principais redes de agências imobiliárias do mundo no setor de luxo, tem registado um aumento significativo da procura de imóveis premium no Parque das Nações. Em 2013, a marca incrementou a venda de apartamentos nesta zona nobre da cidade. Instalada no Parque das Nações desde 2009, a Engel & Völkers tem firmado um historial de sucesso na venda e arrendamento de imóveis de luxo. No ano passado, no concelho de

Só no Parque das Nações, o portefólio da chancela alemã engloba mais de 80 imóveis, entre modernos apartamentos e sumptuosas moradias, com valores de venda entre os 200.000 euros e os 2.500.000 euros. Em 2013, o preço médio de venda destes imóveis aumentou cerca de 25% face ao ano anterior e o valor de arrendamento manteve-se idêntico. Entre janeiro e dezembro, a Engel & Völkers vendeu, no Parque das Nações, 12 imóveis ao preço médio de 856.000 € e concretizou 23 arrendamentos com rendas médias de cerca de 1450 €. A procura de apartamentos de gama alta, na zona oriental de Lisboa, é crescente, tanto para compra como para arrendamento. A excelente localização, a oferta cultural, a proximidade de serviços, hotéis, transportes, aeroporto, escolas, hospitais e de espaços de lazer e atividades náuticas são fatores atrativos e muitas vezes decisivos no momento de escolher uma casa em Lisboa, requisitos cumpridos pelo Parque das Nações. Os bons resultados obtidos pela loja da Engel & Völkers no Parque refletem, de resto, o êxito crescente da rede alemã em

Portugal. Em 2013, a marca incrementou significativamente as vendas no nosso país, tendo conseguido um aumento na ordem dos 97%, no total das quatro lojas a operar em território nacional.

Para estes resultados, terá contribuído o crescente interesse de compradores estrangeiros, aliado à tendência de estabilização dos preços e aos programas de benefícios fiscais e vistos criados. Este contexto originou um maior nível de confiança no mercado imobiliário de luxo, levando ao aumento das consultas de potenciais compradores e, consequentemente, de concretizações de negócios.

(CE – Classificação Energética)


18 | NP | OPINIÃO

“No último ano resgatámos mais de 100.000 refeições nos núcleos já ativos...” “O nosso objetivo para 2014 é tornar Lisboa na primeira cidade do mundo sem desperdício alimentar e sem fome e, para isso, vamos abrir núcleos do Re-food em todas as restantes freguesias da cidade.” Inês Freire de Andrade

RE-FOOD O que é o Re-food?

O projeto Re-food nasceu há cerca de 2 anos e meio com o objetivo de fazer uma “ponte humana” entre o excesso de comida e a necessidade. Com uma equipa composta, exclusivamente, por voluntários aproveitamos a comida excedente de restaurantes, cafés, supermercados, etc.. e fazemola chegar a famílias carenciadas. Deste modo aumentamos a solidariedade comunitária e reduzimos a fome e o desperdício em Portugal. No último ano resgatámos mais de 100.000 refeições nos núcleos já ativos: Nossa Senhora de Fátima, Telheiras, Estrela e Lumiar. O nosso objetivo para 2014 é tornar Lisboa na primeira cidade do mundo sem desperdício alimentar e sem fome e, para isso, vamos abrir núcleos do Re-food em todas as restantes freguesias da cidade. A nossa freguesia tem um papel essencial para a concretização deste objetivo pois é das muito poucas freguesias onde há mais excesso do que necessidade: já identificámos mais de 400 restaurantes e apenas 40 famílias em dificuldades. Assim, quando estivermos a funcionar em pleno, deveremos ser capazes de exportar alimentos para outras freguesias com maiores necessidades!

Já só nos falta uma casa!

No Parque das Nações já muito foi feito pelos gestores, ao longo destes seis meses: mapeámos praticamente toda a freguesia, identificando potenciais parceiros, beneficiários e espaços adequados à instalação do projeto; divulgámos o nosso projeto em várias ações, incluindo uma oferta de abraços e a presença na corrida da ANA Aeroportos; propusemos parcerias com o Agrupamento de Escolas Eça de Queirós e o Colégio do Oriente; fomos convidados a apresentar o projeto numa reunião dos Rotários do Parque das Nações e discursámos para o Presidente e os Vereadores da Câmara de Lisboa para pedir a cedência de um local. No entanto, encontrar um Centro de Operações com as características ideais tem-se revelado uma tarefa complicada, devido ao elevado valor imobiliário da zona. Já nos foram oferecidas duas opções, que agradecemos muito. Infelizmente não pudemos aceitá-las, por a área cedida ser inferior às nossas necessidades mínimas e por estarem distantes da maioria das fontes de alimentos. Para servir de exemplo, nas freguesias onde o

Re-food já está a trabalhar, as entidades com este papel foram o Hospital Pulido Valente, a Associação das Irmãs Doroteias (Instituto da Imaculada), a Câmara Municipal de Lisboa e a Igreja de Nossa Sra. de Fátima. Qual será a nossa? O ideal seria um espaço central e junto às fontes de alimento, com área entre 50 e 150 m2, com casa-de-banho e possibilidade de lavatório. Uma vez que teremos rendimentos muito limitados, terá de nos ser cedido por alguém que acredite no projeto e o queira apoiar. Já identificámos mais de 50 espaços que pensamos terem estas características, mas ainda não conseguimos encontrar a pessoa ou instituição certa que vai marcar a diferença no Parque das Nações. Só precisamos de uma, de certeza que existe, por isso se quer ser esta pessoa ou conhece alguém que possa ser, por favor fale connosco!

O que aprendi nestes 6 meses

Ao longo destes meses como líder do núcleo percebi que os cidadãos do Parque das Nações são muito interessados em ajudar e que gostam muito de receber abraços! Entendi também que a Paróquia de Nossa Sra. dos Navegantes tem uma enorme importância na nossa comunidade e que todos os seus elementos, em especial o Padre Paulo Franco, nos dão um apoio muito relevante, que quero agradecer. Tem sido um grande desafio para mim e também uma enorme honra poder representar o projeto na minha comunidade. Acabei por descobrir que, mesmo para um projeto que toda a gente admira e no qual quer participar, motivar toda a equipa é um desafio constante!

Parceria com o núcleo dos Olivais

Felizmente os nossos colegas dos Olivais já encontraram um espaço onde poderão entrar em ação em breve! São ainda necessárias algumas obras e muito trabalho de gestão para angariar voluntários, fontes de alimento, parceiros e identificar futuros beneficiários. É por isso que a nossa equipa se juntou à deles temporariamente, para os ajudarmos nesta fase de criação e ganharmos experiência. O mais urgente neste momento é encontrar financiamento para as obras no Centro de Operações, por isso, se quiser contribuir ou sou-

Reuniões dos gestores do núcleo (1 e 2); Oferta de abraços a quem passeava junto ao rio (3 e 4) e Divulgação do projeto na corrida da ANA Aeroportos (5)

ber de alguém (pessoa ou instituição) que o possa fazer, por favor avise-nos.

Como pode fazer a diferença com o Re-food

- Divulgar o projeto pelos seus amigos, familiares ou colegas - Gostar e manter-se atento à página do núcleo no facebook, onde são divulgadas todas as novidades e pedidos de ajuda - Enviar-nos os seus contactos por facebook ou email, para que o possamos avisar assim que forem necessários voluntários - Propor-nos parcerias com a empresa onde trabalha ou que conhece e que nos possa ajudar com voluntários, fundos ou materiais (para os Olivais ou o Parque das Nações) - Juntar-se à equipa de Gestão, se puder oferecer cerca de 5 horas por semana e muita força de vontade - Apoiar já os núcleos ativos: Lumiar, Nossa Sra. de Fátima, Estrela ou Telheiras - Ser a pessoa ou instituição que oferece um espaço para podermos trabalhar Junte-se a nós para tornar o Parque das Nações na freguesia mais solidária de Lisboa! Muito obrigada! Inês Freire de Andrade 914441649 refoodparquenacoes@gmail.com facebook.com/RefoodParqueDasNacoes facebook.com/refoodeolivais


OPINIÃO | NP | 19

“Deambulei durante três semanas por um país também em crise política, com manifestações semanais em Banguecoque, mas um país onde, salvo em dias de manifestação, a polícia mal se avista. E enquanto percorria este país de sol, ocorria-me compará-lo com o nosso Portugal.”

Carmo Miranda Machado

DA TAILÂNDIA PARA O PARQUE

Após vinte dias pela Ásia, regresso a Portugal e sou confrontada com o inevitável discurso político, banal e desprovido de sentido, nomeadamente o referendo sobre a co-adopção por casais homossexuais, a crise que teima em perseguir os portugueses, o mau tempo que ocupa todas as páginas dos jornais como se não fosse normal nevar na Serra da Estrela em pleno Inverno, a tonelada de droga à deriva no Guadiana, as lágrimas do Cristiano Ronaldo ao receber a bola de ouro e as famílias dos mortos no Meco que querem agora processar o desgraçado do sobrevivente e last but not the least, com os despojos de mais um Natal do qual fugi a grande velocidade, enojada que estava com a hipocrisia do mesmo. Ora vejamos onde quero eu chegar com esta crónica que liga a Tailândia a Portugal, primeiro, ao Parque das Nações depois. Deambulei durante três semanas por um país também em crise política, com manifestações semanais em Banguecoque, mas um país onde, salvo em dias de manifestação, a polícia mal se avista. E enquanto percorria este país de sol, ocorria-me compará-lo com o nosso Portugal. Aqui vai: (I) Bicicletas, motos, motoretas e tuc tucs ocupam mais de 50% do trânsito; em Portugal, abunda o automóvel, todos sabemos... e no Parque também. Basta sairmos de casa durante a semana pelas oito da matina e logo percebemos que o automóvel é rei e senhor do Parque! (II) Podemos deixar a mala, o capacete, o que for, em qualquer lugar, que quando voltarmos, os nossos bens ser-nos-ão entregues; em Portugal este respeito pelos bens alheios, já era. E no Parque, sei diariamente de novos casos de furtos

e assaltos que parecem teimar em passar despercebidos! (III) Uma massagem tailandesa, feita por profissionais de qualidade, custa entre 6 e 10 euros; mas em Lisboa, a mesma massagem começa nos 30 euros, embora no Parque das Nações, o principal local que oferece massagem tailandesa, seja bom e se recomende! (IV) A comida de rua abunda; em Lisboa, encontrar uma roulote que venda um prego decente fora das imediações dos estádios de futebol, em dias de jogo, é uma raridade; no Parque das Nações, não há comida de rua, pois não? (V) A prática de Yoga é uma constante nos parques da Tailândia e dá gosto ver, novos e velhos, em asanas ou em simples posição de lótus. Conhecem melhor local de Lisboa do que o nosso Parque para a prática de Yoga ao ar livre? Eu não! Certo que já várias tentativas de yoga no parque foram levadas a cabo, mas todas elas sem continuação. Yoga no Parque, já! Todos os dias! (VI) A despreocupação e o respeito pelo outro é um dos traços marcantes do povo tailandês; em Portugal, a despreocupação é rara bem como o respeito pelo outro que teima em escassear. No Parque das Nações, urge reforçar o respeito pelos vizinhos, pelos espaços, pelos visitantes, por nós próprios! Tailândia, um país repleto de gente pobre e sorrisos amplos! Portugal, nestes dias, um país repleto de gente empobrecida e infeliz! E o nosso Parque - se não se acautelar - um bairro que corre o risco de perder a identidade que ainda não ganhou completamente!


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SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com

TRÂNSITO NO PARQUE DAS NAÇÕES – SUL Um dos pontos a melhorar no Parque das Nações Sul é o trânsito e o estacionamento indevido. Já abordei este tema numa crónica anterior, mas este assunto persiste. Todos os moradores com que falo reclamam esta situação. Contactei Paulo Andrade*, da Junta de Freguesia do Parque das Nações, cujo esclarecimento passo a citar: “A Junta tem mantido contacto permanente com a PSP, a quem tem solicitado um aumento da frequência da fiscalização. No entanto, existem locais, como, por exemplo, a sul da Rua Pedro e Inês, onde a ausência de ordenamento por parte da EMEL, impossibilita a rotação dos espaços dedicados ao estacionamento. Este facto tem vindo a provocar uma situação de “caos” com estacionamento em segunda fila, quer na Rua das Musas, na rua Nova dos Mercadores e respetivas transversais. Situação semelhante acontece também na Estrada de Moscavide e nos Bairros a Poente, dada a proximidade à Estação de Metro de Moscavide e à Estação do Oriente. A Junta criou o Grupo de Trabalho “Mobilidade” que tem vindo a reunir com os Departamentos de Gestão e de Planeamento da Mobilidade da CML- Câmara Municipal de Lisboa, onde a questão do estacionamento tem sido, naturalmente, um dos pontos da Agenda. Pesem embora os altos níveis de estacionamento indevido em toda a área da freguesia, existem Parques de Estacionamento repletos de lugares disponíveis, alguns dos quais possuem avenças mensais que correspondem a um Euro por dia. Paulo Andrade adiantou ainda que: “Em articulação com a CML, que tem a responsabilidade neste domínio da Mobilidade, a Junta vai atuar em três vetores: no aumento da abrangência da EMEL, no assegurar de uma maior fiscalização por parte da PSP/EMEL e divulgar, de forma simples e abrangente, as diferentes alternativas em termos de parques de estacionamento em toda a área da freguesia.” *Paulo Andrade - Vogal do Pelouro do Ambiente, Gestão Urbana, Mobilidade e Segurança da Junta de Freguesia do Parque das Nações.

AVARIA NA ILUMINAÇÃO – RUA DAS MUSAS. A ausência de iluminação na rua das Musas, Rua Nova dos Mercadores e Rua dos Cruzados tem sido palco de muitas abordagens. Os moradores protestam, a Junta de Freguesia denuncia esta situação à Câmara… Só para terem uma ideia, até na Assembleia da Junta de Freguesia e na reunião pública descentralizada da Câmara, de dia 11 de janeiro, esse assunto foi abordado. O que se passa realmente? Os Serviços da CML referem que estas avarias estão relacionadas com a necessidade da Parque Expo S.A. proceder a alterações definidas pela EDP de forma que, no território do Parque das Nações, a rede de iluminação pública cumpra o normativo estabelecido na restante cidade. Em contacto com Paulo Andrade soubemos que: “A Junta de Freguesia tem vindo a pressionar a CML, no sentido de agilizar este processo de intervenção. Sempre que a resolução de uma avaria depende da regularização da rede, a EDP procede à orçamentação destas correções, orçamentação essa que fica dependente de aprovação da CML. Neste caso concreto trata-se de uma extensa área com avaria na iluminação pública, tendo a EDP procedido à reposição de cerca de 80% do circuito. Segundo informação da EDP, recebida na Junta de Freguesia, através dos serviços da CML, a intervenção deverá estar finalizada na segunda quinzena de fevereiro.” Paulo Andrade referiu, ainda, que: “Continuaremos a acompanhar este assunto junto da CML que é responsável pela iluminação pública, esperando que tão cedo quando possível a regularização da rede fique concluída e entregue à EDP, a exemplo do que acontece com a restante rede elétrica da cidade.”

PARAGEM DO AUTOCARRO Foi colocada uma paragem de autocarro frente à Torre Galp. Por um lado, foi uma ótima iniciativa pois as paragens estavam muito longe. Por outro, há pessoas que gostariam de ver colocado um abrigo e uma zona de retiro para o autocarro parar. Segundo a Junta de Freguesia, a CML prevê instalar um abrigo nesta paragem, bem como, na paragem que fica junto ao Colégio Pedro Arrupe, o qual tinha

NÚMEROS DOS LOTES VÃO SER ALTERADOS Os números dos lotes dos prédios vão ser alterados. Este processo está a ser conduzido pela CML e contempla a atribuição de numeração de polícia a cerca de 500 edifícios, sendo constituído por 4 fases. O projeto teve início no dia 2 de Maio de 2013, estando prevista a sua conclusão durante o 2º semestre de 2014. Neste momento, a 1ª fase que abrange toda a zona

já sido solicitado pela Junta. O abrigo do Colégio Pedro Arrupe já tem data estimada de instalação - na 2ª quinzena de Fevereiro. Relativamente ao abrigo da Torre Galp, ainda não foi recebida da CML a informação sobre essa data, mas prevê-se estar para breve.

Sul, até à Avenida Ulisses, está concluída. Nesse sentido, a Junta sugeriu à Câmara que iniciasse, desde já, os procedimentos para a atribuição dos números nesta área já concluída, enquanto decorre o projeto nas outras fases. CONSTRUÇÃO DA SEGUNDA FASE DA ESCOLA? A construção da 2ª fase da Escola Parque das Nações é a grande expetativa dos moradores da Zona Sul. Muito se fala, muito se questiona. Aquando da reunião descentralizada de dia 11 de Janeiro foi pedido à Camara para que interviesse junto do Governo, para se incentivar esta construção. Na esperança de haver dados mais concretos, coloquei a seguinte questão ao gabinete de imprensa do Ministério da Educação: “Para quando está previsto o início da construção da 2ª fase da Escola Parque das Nações -na zona sul?” Resposta: “Não tenho ainda indicação quanto a esta data”. Voltei a questionar: “Lamento, mas não fiquei com uma noção clara da situação. Isso significa que vão construir este ano, mas não sabem a data? Ou não

Rua das Musas sem luz (1) Paragem de Autocarro (2) Números dos Lotes (3)

vão construir? Ou ainda não trataram deste assunto mas está em agenda? É porque a população, uma das questões de que mais fala é sobre isto. É muito importante transmitirmos dados mais concretos.” Caros leitores, esta minha pergunta ficou sem resposta até ao fecho deste artigo. * Paulo Andrade - Vogal do Pelouro do Ambiente, Gestão Urbana, Mobilidade e Segurança da Junta de Freguesia do Parque das Nações.



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Crónica da Centieira Por. Conceição Xavier GRUPO RECREATIVO CENTIEIRENSE A nova Freguesia do Parque das Nações herdou uma parte da história de Lisboa alfacinha. Com 66 anos de existência o GRUPO RECREATIVO CENTIEIRENSE continua de portas abertas a toda a comunidade. Fundado a 5 de Maio de 1948 por 9 jovens, entre os 16 e 19 anos, iniciaram actividade numa taberna que existia na altura, com o objectivo de convívio entre a população da Centieira e organização de excursões. Denominava-se, nessa altura, Grupo Desportivo da Centieira. Numa época em que a população era maioritariamente operário fabril e sem recursos a outras actividades de lazer, viam neste espaço um refúgio ao convívio, no final de um dia de trabalho e fins-desemana, onde praticavam os tradicionais jogos de mesa. Anos mais tarde nas actuais instalações passou então a chamar-se Grupo Recreativo da Centieira, com a prática de actividades recreativas, desportivas e culturais, sem fins lucrativos.

Por essa altura, com o apoio da Câmara Municipal e do Pelouro Ensino e Juventude da Junta de Freguesia de Stª Maria dos Olivais, foi iniciada a criação de uma equipa de futsal que, em 1991, levou o grupo a obter o 1º lugar na classificação no Atlético Clube Portugal. O atletismo também fazia parte e chegaram a organizar, todos os anos, a prova dos Reis no Vale do Silêncio com participação de muitos atletas de vários escalões. Passando pelo xadrez, snooker e pesca desportiva são visíveis os inúmeros troféus e medalhas que ornamentam as vitrinas, bem como as salvas de felicitação de aniversários que se trocam entre as colectividades. A nível cultural foram imensas as peças de teatro que os jovens representaram, como o ”Discurso de Charlot”, “Branca de Neve”, a recriação de “Chuva de Estrelas”, entre tantas que uma delas serviu de arranque aos primeiros passos na arte de representar do já conhecido ator Jorge Corrula. Não esquecendo o grupo de jovens que fez as marchas populares em 1994 e a equipa de futebol feminino em 1996.

Mantivemos uma agradável conversa com o atual Presidente do grupo, Sr. Francisco Corrula, que gentilmente recebeu o NOTICIAS DO PARQUE e nos facultou o acesso às instalações e aos álbuns de fotografias, onde regista toda a história do Grupo. “Atualmente temos 455 sócios que pagam uma quota simbólica de 0,50€ para os adultos e 0,25€ para as crianças até aos 18 anos, valores que mal chegam para as despesas e manutenção deste espaço.” “As obras que temos feito ao longo dos anos e, agora, com o aumento da renda torna-se difícil” “Vamos sempre fazendo as festas anuais da vindima, jantar de Natal dedicado às crianças e idosos, passagem de ano e, claro, animação de karaoke aos fins de semana.” “Iremos fazer o nosso aniversário como costume, com a habitual cerimónia do içar da bandeira acompanhada da Banda Filarmónica e o já conhecido jogo de futebol solteiros/casados.”

“As histórias são muitas e gostaria de dar continuidade a todo este projecto, mas, sem o apoio das entidades competentes, as atividades culturais e recreativas vão sendo cada vez mais escassas.” “Brevemente iremos fazer uma exposição fotográfica com o objetivo de toda a comunidade conhecer a história e memórias do Centieirense.” “ A dedicação, o acreditar que se podem fazer coisas giras e criar bons momentos à comunidade, sem receber nada em troca, e não deixar morrer as tradições.”



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Renovar e Intensificar Entrevista a Marco Neves, vencedor das eleições para a presidência da AMCPN, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, fundada em 1999, com o objectivo de defender este espaço.

Para quem não contactou com a AMCPN, será possível fazer um breve resumo da história e actividade desta associação? A AMCPN foi criada logo em 1999, pouco tempo depois da criação do nosso bairro. Sempre nos empenhámos na defesa deste espaço, criado de raiz, entre 1995 e 1998. Esta defesa intransigente foi fundamental durante os anos em que estivemos divididos, tecnicamente, em três freguesias — e fomos administrados por uma empresa de direito privado, não eleita pelos seus “munícipes”. Durante todo este tempo, a Associação sempre quis defender este espaço como espaço de excelência e como um dos palcos da cidade de Lisboa e do país, sem esquecer os problemas habituais de todas as comunidades locais: as escolas, o centro de saúde, as questões urbanísticas, etc.. Por outro lado, a AMCPN participou na criação duma comunidade local visível. Desenvolvemos actividades culturais (como o Festival Parque das Nações e os prémios de literatura e fotografia) e actividades desportivas. Neste último ponto, o seu crescimento justificou, inclusive, criação dum clube autónomo, o Navigators Sports Club (antigo Clube Parque das Nações). A luta em que a Associação ganhou maior visibilidade foi, sem dúvida, a da integração deste espaço numa só freguesia e num só concelho, o que conseguimos, em 2012, com a criação da freguesia do Parque das Nações e cujo reconhecimento dos moradores certamente teve o impacto merecido nas últimas eleições autárquicas e também na selecção da lista que actualmente conduz a AMCPN. Foi a primeira vez que surgiu uma segunda lista concorrente às eleições da AMCPN. Como correu todo este processo? Achamos que foi importante haver esta participa-

Marco Neves (1) Carlos Traguelho a conduzir a tomada de posse (2) Joaquim Claudino, do Conselho Fiscal (3) Teresa Esteves, da Direcção (4)

ção mais activa dos sócios na campanha eleitoral. As duas listas foram bastante activas na campanha, trazendo consigo boas ideias, mais sócios e mais participação. Só nos podemos congratular desse facto. Todo o processo eleitoral só tem a ganhar com a existência de alternativas. Numas eleições para uma associação de bairro, o nível de participação dos sócios no acto eleitoral como o verificado é também de relevar. Significa que, agora, que já nos encontramos unidos numa só freguesia e num só concelho, os moradores e comerciantes do Parque das Nações continuam interessados nos destinos do local que seleccionaram para construir a sua vida. A expressividade do resultado das eleições coloca, a nós, nova direcção eleita, uma acrescida responsabilidade e confiança, que muito nos apraz trabalhar para corresponder. Há então muito que fazer, para o qual contamos com o apoio e suporte de todos os sócios, sem qualquer excepção. Pode dizer-se que este novo mandato representa um novo capítulo na vida da AMCPN? O que podem os moradores e comerciantes esperar pela frente? Quais os objectivos para os próximos anos? Sem dúvida. Os novos corpos sociais são constituídos por 28 pessoas. Algumas estão nos corpos sociais desde o início, mas há, também, um grupo significativo — e muito motivado — de pessoas que estão a começar nestas lides associativas. Só por isso, teremos, certamente, uma renovação e intensificação da actividade da Associação. Por outro lado, a Associação conseguiu vencer a sua grande batalha destes últimos 15 anos e, assim, está agora mais disponível para se concentrar na promoção dos aspectos comunitários e sociais da sua actividade. Vamos estar muito atentos a todos os problemas deste bairro, vamos estar empenhados em promover a cultura neste espaço e vamos ainda garantir que a Associação seja uma plataforma para a partilha de preocupações, experiências e interesses entre moradores e empresas do Parque. A forma como o Parque das Nações se insere enquanto nova freguesia na cidade de Lisboa é também outra das nossas preocupações. Sendo uma nova freguesia, que demarca também novos limites na cidade, queremos garantir que somos reconhecidos como parte integrante da mesma e não uma franja ou periferia. Como tal, temos já a decorrer um projecto de participação em algo tão próprio da cidade e dos seus bairros, com a criação da Marcha Popular do Parque das Nações, em que, desde já, convidamos todos a conhecer melhor e saberem como podem apoiar esta iniciativa, em: http://marchadoparque.wordpress.com/.


ENTREVISTA | NP | 25

Nota biográfica.

vista à criação da Freguesia do Parque das Nações.

- Marco Neves mudou-se para o Parque das Nações em 2005 e, desde então, tem participado na vida desta comunidade através da AMCPN.

- Foi o responsável, do lado da AMCPN, pelo contacto entre a população e a PSP durante a Cimeira da NATO, em Lisboa.

- Faz parte dos corpos sociais da AMCPN desde 2005 e é presidente da direcção desta associação desde 2013.

- Foi um dos responsáveis, do lado da AMCPN, pelo contacto com a CM de Loures e condomínios para ajudar no processo de atribuição de números de polícia na antiga zona do concelho de Loures.

- Participou na organização de várias exposições, prémios e eventuais musicais no âmbito da Associação. - Foi um dos fundadores do Clube Parque das Nações e, mais tarde, do Navigators Sports Club. - Criou o blog “Freguesia do Oriente" (http://freguesiadooriente.blogspot.com), onde divulgou a luta pela criação da freguesia, entre 2006 e 2012. (Este blog está, agora, em processo de transformação num blog sobre o Parque das Nações, com página Facebook associada: www.facebook.com/pnacoes. - Participou em várias reuniões com responsáveis ao nível da Câmara, da Assembleia Municipal e dos partidos representados na Assembleia da República para transmitir os argumentos e razões com vista à criação da Freguesia do Parque das Nações. - Participou na recolha de assinaturas para várias petições entregues à Assembleia da República, com

Corpos Sociais da AMCPN

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Carlos Prieto Traguelho Jaime António Neves Palhota Vera Maria da Costa Bandeira Arez Tojo Julião António Gomes de Oliveira Luís Alberto Arez Tojo Julião Telmo Rodrigo Simões Valente DIRECÇÃO Marco António Franco Neves Vasco da Conceição Alves Paula Alexandra Cunha Gonçalves Aníbal José Lemos Mota Ferreira de Oliveira António Pedro de Jesus Martins Maria Teresa de Carvalho Vidal Reis Esteves António Escolástico

- Participou em debates e programas de rádio e televisão como forma de divulgação dos argumentos dos moradores da zona a favor da criação duma autarquia única. - Participou nas reuniões periódicas entre a AMCPN e a CM Lisboa durante a fase de transição da gestão do Parque das Nações para a Câmara Municipal - Fez parte da comissão instaladora da delegação da Cruz Vermelha de Loures, com sede no Parque das Nações. - Foi eleito para a Assembleia de Freguesia do Parque das Nações em 2013. - Escreveu artigos de opinião no jornal Notícias do Parque.

LAVANDARIA ENGOMADORIA COSTURA

7ºAniversário Março

s trato n o C sais Men adoria ngom de E ao gas e r t n h s e e re as 10 a h l Reco cílio ent h i dom e as 19

ia/ ndar eco a v a L S za a ria e p m o Li mad ura Engo de Cost njos Arra

e ões d ç o m Pro o: Març ça - 4€ l de ca ar - 6€ a h n i m Ba engo 8€ s a s i 5 cam limpeza o t Fa

- É sócio-gerente de empresa sediada no Parque das Nações e docente universitário na área da tradução. O seu primeiro filho nasceu em 2012.

José Gonçalo Costa Soares da Silva Peres João Pedro Ramalho Bernardino André Filipe Ferreira da Mota Sílvia Maria Santos Cristóvão de Arcadinho José Pedro de Almeida Neves Moreira de Morais Rogério Brás Gil Zélia Maria Pita Pereira Neves Carlos Daniel Pinto Jorge Manuel A. Ladeira Figueiredo CONSELHO FISCAL Jorge Barros Luís Maria Graciosa Silva Farinha Joaquim Rodrigues Claudino Rui José Cardoso Morgado Paulo Jorge Nobre Martins António Victor Martins Gomes de Sousa

Loja 1 Parque das Nações: Edifício Espelho do Tejo, Rua Ilha dos Amores, Lote 4.08.01, Loja I (Junto à Escola Vasco da Gama) Telf: 210 994 773

Horário: 2ª a 6ªfeira: Das 8h às 20h / Sábado: 9h às 19h

Loja 2 Portela: Centro Comercial da Portela, loja 28 R/C Telf: 210 999 122


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Marina do Parque das Nações

DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações

Concluída a 1ª fase da operação da dragagem de manutenção da marina. A 1ª fase da operação de dragagem da marina ficou concluída. Referimos a 1ª fase dado que, devido ao atraso na execução desta operação de dragagem, o assoreamento invadiu a bacia sul da marina com uma abrangência muito significativa, situação que obriga agora à necessidade de uma 2ª fase de intervenção, a qual virá a ser efetuada por um outro tipo de equipamento, com capacidade de executar dragagens de nivelamento, mais adequadas para a atual situação de assoreamento. Neste momento, as principais restrições de entrada e saída da marina foram eliminadas, mas existem ainda áreas no interior da marina que não podem ser utilizadas pelas embarcações, e que apenas serão recuperadas após a 2ª fase de operação de dragagem. A Administração da Marina, a quem apresentámos, mais uma vez, o nosso protesto e apreensão pelo arrastamento deste processo, pelas limitações que tem vindo a causar aos residentes e visitantes da marina, referiu-nos que está neste momento a trabalhar para que a 2ª fase de dragagem tenha início no próximo mês de Março. Esperamos que, desta vez, a operação tenha a eficácia que todos esperamos, e que, finda esta 2ª fase, as operações de dragagem periódicas tenham lugar com a frequência adequada, de modo a evitarem-se situações como as que ocorreram neste último ano, com graves consequências quer para os nautas quer para a imagem desta infraestrutura náutica, a única Marina da Cidade de Lisboa. Calendário de Eventos da Marinha do Tejo para 2014 Foi publicado o Calendário de Eventos da Marinha do Tejo, do qual, a ANMPN é um dos coorganizadores. O calendário que ora publicamos nesta edição do NP, tem previstos 36 eventos distribuídos ao longo no ano, com o seu ponto alto a ter lugar no dia 14 de Junho – “Dia da Marinha do Tejo” – que terá lugar, como habitualmente, no Cais das Colunas, evento este que estará integrado nas Festas de Lisboa. O significado histórico -cultural da «Marinha do Tejo» traduz aspetos que refletem bem a nossa identidade nacional e o que há de mais genuíno nas nossas populações ribeirinhas. A «Marinha do Tejo» é o nome por que ficaram conhecidas as embarcações e a comunidade de marítimos e de artífices, que navegavam e habitavam ao longo das suas margens. Homens de trabalho, com a sua ação, definiram a geografia de um País e moldaram uma Nação. É já dessa Nação o Regimento de Barqueiros de 1527, antepassados remotos daquela Marinha. E foi essa Marinha que teve um papel decisivo na defesa do País no início do século XIX e contribuiu determinantemente para a proteção da cidade de Lisboa.


OPINIÃO | NP |27

A «Marinha do Tejo» é o nome por que ficaram conhecidas as embarcações e a comunidade de marítimos e de artífices, que navegavam e habitavam ao longo das suas margens. Homens de trabalho, com a sua ação, definiram a geografia de um País e moldaram uma Nação. É já dessa Nação o Regimento de Barqueiros de 1527, antepassados remotos daquela Marinha. E foi essa Marinha que teve um papel decisivo na defesa do País no início do século XIX... A «Marinha doTejo» tem sido perpetuada até aos dias de hoje, através de um trabalho generoso e dedicado que transmite às gerações mais jovens a sabedoria dos saberes fruto de séculos de experiência viva, e é, neste momento, um polo vivo do Museu de Marinha, com uma flotilha que possui já mais de sessenta embarcações típicas do Tejo (Varinos, Faluas, Canoas e Catraios), algumas delas centenárias. Na Marina do Parque das Nações, reside uma dessas embarcações – a Canoa “Ana Paula” – de que é proprietário o Professor Carvalho Rodrigues. A Canoa Ana Paula foi construída em 1947 e era utilizada pela Administração

de uma empresa sediada em Almada, nas suas deslocações a Lisboa, na altura em que o Tejo constituía a principal via de comunicação para as deslocações entre os diferentes locais ribeirinhos. A «Libertação da Via da Água» na Assembleia da República. No dia 30 de janeiro, foram levados ao Plenário da Assembleia da República dois Projetos de Resolução (um do PSD e outro de PCP), com o objetivo de promover a criação de um regime específico de navegação nos nossos rios e seus estuários, numa clara aposta na revitalização das

nossas frentes ribeirinhas, no apoio à preservação das embarcações típicas e no estímulo à atividade turística associada, para alavancar as economias locais. Os projetos visam recomendar ao Governo que estabeleça um regime jurídico: que preveja e regule a utilização da “Via da Água” por transportes fluviais públicos não regulares e para aluguer de embarcações, aplicável aos estuários de rios em território continental; que defina, em conjunto com as entidades responsáveis pelas áreas territoriais abrangidas, um plano de construção e adaptação de infraestruturas, pontões e cais, capaz de responder às necessidades geradas pelo funcionamento de um serviço de transporte fluvial não regular; e que salvaguarde o reconhecimento da especificidade e das características das embarcações tradicionais que possam vir a prestar esses serviços. Esta iniciativa legislativa, baseada no “Manifesto para a Libertação da Via da Água”, subscrito em Outubro de 2012 por um conjunto de associações de norte a sul do país, entre as quais a ANMPN, muito embora tenha sido suportada em propostas do PSD e do PCP, recebeu também o apoio dos restantes grupos parlamentares. Por outro lado, já em junho de 2013, o Executivo da Câmara Municipal de Lisboa votou favoravelmente a Moção nº 4/2013, que manifestou junto dos órgãos de soberania, em particular a Assembleia da República e dos deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Lisboa, a sua concordância com o teor

da proposta de lei apresentada por um conjunto de entidades e respeitante ao transporte não regular por entidades públicas e privadas nas águas dos portos, das albufeiras e cursos dos rios do território português. Assim, no dia 31 de janeiro, foi aprovado, por unanimidade, o Requerimento, apresentado pelo PPD/PSD e PCP, solicitando a baixa à Comissão de Economia e Obras Públicas, sem votação, pelo prazo de 15 dias, para efeitos de avaliação da preparação de um único texto, relativo ao Projeto de Resolução n.º 759/XII/2.ª (PPD/PSD) – Recomenda ao Governo a criação de um regime específico de navegação nos estuários dos rios e Projeto de Resolução n.º 924/XII/3.ª (PCP) – Libertação da via da água e transporte não regular em estuários. Será com certeza um grande passo para a Libertação da Via da Água, e que conduzirá, estamos certos, a uma revitalização das zonas ribeirinhas e da “Via da Água, de modo a que possa vir a ser utilizada em condições de conforto e de segurança no transporte de pessoas e de bens entre os diferentes locais das margens dos rios e seus estuários. E, no Parque das Nações, esperamos ver criada, num futuro próximo, a “Estação Fluvial de Lisboa a Oriente”. Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN


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“A partir de agora, é exigida uma distância mínima de segurança. Exija-a, quando circular de bicicleta...”

Deslocar-se em bicicleta: Sinta-se mais seguro com o novo Código João Bernardino

A segurança é o motivo que mais afasta as pessoas de se deslocarem em bicicleta na cidade. As alterações ao Código da Estrada estão do lado delas. A nova lei (Lei n.º 72/2013 de 3 de Setembro) leva a cabo uma mudança de paradigma, ao distinguir os utilizadores vulneráveis - peões e utilizadores de bicicleta - e afirmando que estes devem ser alvo de especial atenção por quem conduz veículos. Na presença de utilizadores vulneráveis, os condutores devem agora moderar a velocidade e aumentar as distâncias de segurança (Art.º 1.º, Art.º 3.º, Art.º 11.º e Art.º 18.º). Com esta pequena alteração, passa-se de uma visão algo retrógrada, em que a fragilidade e o dever de cuidado para com os utilizadores vulneráveis (incluindo crianças e idosos) não eram tidos

em conta, para um novo paradigma que reconhece a especial responsabilidade de quem dirige veículos com elevado potencial destrutivo (mortífero) sobre a integridade de quem não se desloca na via pública com uma carapaça em seu redor. No caso dos utilizadores de bicicleta, este princípio traduz-se em regras concretas. Na ultrapassagem a velocípedes, os condutores têm agora que ocupar a via de trânsito adjacente, abrandar especialmente a velocidade, e manter pelo menos 1,5 metros de distância lateral de segurança da bicicleta ultrapassada (Art.º 18.º e Art.º 38.º). Até 2013, a única forma de um condutor cometer uma ilegalidade ao realizar uma ultrapassagem a um utilizador de bicicleta, era embater contra ele. Não existia uma distância de segurança que previsse erros de qualquer das partes ou a normal

condução oscilante de uma bicicleta. Mais, se um condutor realizasse uma tangente à bicicleta e provocasse uma queda devido ao movimento do ar ou simplesmente um susto do ciclista, não era considerado responsável por isso. A partir de agora, é exigida uma distância mínima de segurança. Exija-a, quando circular de bicicleta, e pratique-a, quando circular de automóvel. Também com esta nova Lei, já não é imperativo circular “o mais possível à direita”, devendo-se preservar das bermas ou passeios uma distância suficiente que permita evitar acidentes. (Art.º 13.º e 90.º) Existem fortes razões para não circular encostado à direita, pois isso pode implicar diversos perigos, perigos esses perfeitamente evitáveis desde que se circule suficientemente ao centro da via. Circular encostado à direita diminui a visibilidade sobre os utilizadores de bicicleta, e diminui a sua própria visão sobre a envolvente, particularmente em cruzamentos, que são a situação mais geradora de acidentes. Circular demasiado à direita também sujeita os ciclistas a um dos acidentes mais comuns em meio urbano, o acidente por abertura de porta dos carros estacionados. “Convida” ainda os condutores de automóvel à ultrapassagem do ciclista dentro da mesma via em que ele circula, o que é perigoso para o ciclista e, agora, ilegal. Finalmente, não possibilita ao ciclista reservar uma distância de segurança ao limite da via, que lhe dê margem de manobra para imprevistos ou erros. O novo Código da Estrada permite adotar uma condução segura no posicionamento na via. Para sua própria segurança, os utilizadores de bicicleta mais experientes tendiam a praticá-la, apesar da legislação anterior, circulando mais ao centro da via. Agora, todos têm a Lei do seu lado para escolher o posicionamento mais seguro. Finalmente, passa a ser permitida a circulação de bicicletas a par (Art.º 90.º). Ao contrário de uma perceção comum, esta medida contribui, não só para a segurança dos utilizadores de bicicleta, mas também para a conveniência dos utilizadores de automóvel. Em primeiro lugar, tendo em conta a obrigatoriedade de ocupar a via adjacente nas ultrapassagens, torna-se indiferente a quem ultrapassa se está a ultrapassar um ou dois ciclistas a par, já que a manobra de ultrapassagem é a mesma. Pelo contrário, a manobra de ultrapassagem de utilizadores de bicicleta a circular a par

torna-se mais cómoda e segura, porque a distância longitudinal de ultrapassagem é menor do que se forem o mesmo número de ciclistas a circular na longitudinal. Outro motivo para a circulação a par é a necessidade de prever o acompanhamento, em segurança, de utilizadores menos experientes, como crianças. Quando se circula com uma criança, a forma mais fácil e segura de a acompanhar, comunicar com ela, e controlar os seus movimentos, é a circulação a par. Circular com o parceiro à frente, ou atrás, dificulta estas ações. Finalmente, a circulação a par é recomendável por uma questão de visibilidade: duas bicicletas a par são evidentemente mais visíveis do que uma só bicicleta. Neste aspeto, parece difícil de explicar a razão da existência da regra existente no novo Código de que a circulação a par não deve ocorrer em situações de fraca visibilidade seria aparentemente recomendável o contrário. Seja como for, salvo situações excecionais em que a cortesia ou a segurança o justifiquem, de facto, quando circular acompanhado(a) não hesite em o(a) beneficiar a si e aos utilizadores de automóvel circulando a par. O novo Código da Estrada resolveu os principais problemas legais à circulação em segurança na estrada. A partir de agora, aproveite ao máximo!


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30 | NP | ENTREVISTA

MOBILIDADE SUAVE RELATOS DE MENTES SAUDÁVEIS “Comecei a achar que sair de casa, pedalar um pouco, prender a bicicleta à entrada do centro e ir buscar o que precisava era mais prático e agradável do que ir fechado no carro, ter que abrir portões, subir rampas, descer rampas, tirar talões, abrir cancelas, estacionar e todas essas complicações de se usar do automóvel.” Apresentação Chamo-me Miguel Horta, tenho 42 anos e tenho 2 filhos. De que forma a bicicleta está presente no dia-adia? É preciso começar por dizer que não sou um utilizador intensivo de nenhum meio de transporte. Optei há algum tempo atrás por organizar a minha vida de forma a não ter que me deslocar muito no dia-a-dia, e, actualmente, bem mais de metade das minhas deslocações são curtas e faço-as a pé. Mas nas restantes uso a bicicleta sempre que posso. Penso nela como a forma natural de transpor distâncias médias na cidade, principalmente no bairro e nas imediações dele. Uso-a para isso: levo o meu filho à escola, faço compras, trato de coisas em vários pontos na zona e, de vez em quando, pedalo nela até ao centro de Lisboa. Como e porquê começou a relação com esta forma de mobilidade suave? Comecei a dar usos utilitários à bicicleta há uns 3 ou 4 anos atrás, nas deslocações para as compras habituais para a casa, que costumava fazer à noite, no Centro Vasco da Gama. Na altura foi simplesmente como quem opta por ir pelas escadas por falta de paciência para esperar pelo elevador. Comecei a achar que sair de casa, pedalar um pouco, prender a bicicleta à entrada do centro e ir buscar o que precisava era mais prático e agradável do que ir fechado no carro, ter que abrir portões, subir rampas, descer rampas, tirar talões, abrir cancelas, estacionar e todas essas complicações de se usar do automóvel. A partir daí começou a parecer-me também mais prático e agradável usar a bicicleta para outras deslocações e, gradualmente, fui aumentando esses usos.

“...a consciência de estar a dar,

principalmente

aos

meus filhos, um exemplo de empatia e cuidado com o planeta.” E é justo dizer ainda que, no início e agora, teve e tem muita importância, como inspiração para este meu processo de adopção da bicicleta como meio de transporte, o exemplo dado por outros ciclistas. Que importância tem para a sua vida? Hoje o uso da bicicleta é um factor de bem-estar para mim. Se começar a manhã com uma deslocação de bicicleta chego ao meu destino incomparavelmente mais descontraído e bem disposto do que se for de carro. E é claro que a partir daí tudo me corre melhor pelo dia fora. São vários os efeitos destas deslocações que justificam resultados tão positivos. O primeiro efeito é físico: andar de bicicleta é um exercício saudável. Depois, enquanto pedalo sinto o ar na cara, “sinto” a cidade, ligo-me a ela numa relação próxima, directa e boa. Também muito e cada vez mais importantes para mim é a noção dos efeitos que poupo ao ambiente ao não usar o carro, e a consciência de estar a dar, principalmente aos meus filhos, um exemplo de empatia e cuidado com o planeta. Soma-se ainda ao resto uma outra coisa interessante: a utilização da bicicleta é um processo que iniciamos no lugar em que estamos e terminamos noutro - para onde, precisamente, queríamos ir.


MODA | NP | 31

“Não é clara a atração feminina pelos cartazes de promoções...”

O Parque está na moda Por. Sara Andrade

Saldos.

Uma amiga e colega jornalista tem um blogue (Le Créationnisme). Escreveu um post sobre os Saldos e chamou-lhe algo como "porque é que eu devia ficar em casa de 28 de dezembro a 28 de fevereiro". Reza a história que foi ao Vasco da Gama comprar um livro. Só um livro. Porque o dela tinha terminado. Saiu de lá com um colete preto comprido e 45 minutos de passeio pelos charriots de roupa em três lojas visitadas. Nenhuma delas uma livraria. Saiu sem livro. Não é clara a atração feminina pelos cartazes de promoções. A curiosidade pela percentagem de descontos, o allure pelos preços baixos, a irracionalidade em enfrentar uma loja cheia, provadores repletos, uma fila para a caixa interminável ou montanhas disformes de tecido para encontrar uma camisa semi-transparente que ainda está acima do orçamento (mas custa menos 30% agora, que sorte), apenas para aumentar o stock de peças daquele armário que já tem "tanta roupa mas nada para vestir". A minha teoria? É a história do exercício aliado à concretização do que queremos ser: correr, dançar, caminhar e qualquer outra atividade física liberta endorfinas que contribuem para o bemestar e felicidade, e contra-argumento quem quiser contestar que correr lojas, perscrutar cabides, mergulhar em cestos de roupa, vestir e despir trinta peças diferentes ou varrer um centro comercial com 5 sacos nos braços não pode ser considerado desporto - no universo feminino, é modalidade olímpica. Por outro lado, a roupa - e o modo como a vestimos - define o estilo pessoal que, por sua vez, reflete a pessoa que queremos ser - ou pelo menos, veicular que a somos, aos outros. E o visual, oficial ou oficiosamente, ajuda a realizá-lo. A designer Miuccia Prada disse, uma vez, que "o que vestes é o modo como te apresentas ao mundo, especialmente hoje, que o contacto humano é tão fugaz. A Moda é uma linguagem instantânea." E quando sentimos que passamos a imagem de poder e doçura, de inteligência e sensualidade, do que queremos ser nosso imaginário, mesmo que as vicissitudes do quotidiano e a realidade lhe imponha limites fora do nosso alcance, essa sensação... não tem preço. E é ainda mais impagável quando custou uma ninharia. É irracional q.b. Mas quase todas as melhores coisas são-no. Há ainda uma terceira variável na equação: a adrenalina automática de se saber que se conse-

guiu um "bom negócio". Aquele rush inevitável quando realizamos que não estamos a pagar o preço inteiro por um item que já namorávamos quando era peça estrela, num cabide minuciosamente em destaque e que agora se esconde, apertada, num manancial de outras peças - mas que nós descobrimos. "E era mesmo o meu número". É a aceleração da noção de termos feito um achado, como se, qual jogo de casino, tivéssemos ludibriado a casa e quem saiu a ganhar foi o jogador, apenas por ter poupado os 30 euros a mais que pediam originalmente - mesmo quando sabemos que, até em saldos, a "casa" está sempre a lucrar. Não interessa: Sara Andrade - 1; loja de high street a quem esta minha pequena vitória não faz mossa alguma - 0. É ponto para mim na mesma. A semana passada fui ao Vasco da Gama. Não foi para ir aos saldos. Fui em busca de um gorro em lã que tinha perdido pelos corredores do centro na semana anterior e que estava esperançada estivesse no "Lost & Found" do edifício (sim, por um acessório em lã desloquei-me a uma superfície comercial a 30 minutos de casa. Mas é um gorro especial - ele faz-me sentir uma "miúda com pinta"). Saí de lá com dois casacos, um vestido, umas calças e um par de calções. Claro. E um pijama (custava só 10 euros o conjunto, justificome). Mas trazia também o gorro que procurava. Não me custou nada sem ser a visita à administração. E os dois casacos, o vestido, as calças e os calções. E o pijama, claro. Mas custava só 10 euros, o conjunto.


32 | NP | ENTREVISTA

MULHERES

Rita Carvalho entrevista Maria José Ramos

Até chegar a uma carreira de topo na polícia (área de fronteiras) como foi o seu percurso? Nasci em Coimbra há 64 anos, filha de um funcionário público conimbricense, e de uma doméstica, minhota de gema. Fiz o Liceu Infanta D. Maria e o curso de Serviço Social, enquanto ia jogando basquetebol (mal, diga-se), primeiro no liceu e, depois, na Académica de Coimbra. Casei em 1971, fui mãe em 1972, e retomei os estudos em 1980, no ISCSP, em Lisboa. A viver em Coimbra, consegui acumular o meu trabalho de Assistente Social com as minhas funções de esposa e mãe, e de estudante. Lembro-me do entusiasmo da minha filha ao estudar a meu lado, na mesma mesa… Em 1987 resolvi mudar de vida e de cidade, e instalei-me em Lisboa, já como Técnica Superior no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e iniciei um percurso de que me orgulho e que me deu muitas alegrias. Mas não ficou por aqui… Sempre querendo mais, fiz o curso de Inspetor da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, e passei a Inspetora em 1989. Desde essa data, e até à aposentação, em 2005, desempenhei vários cargos e funções, nomeadamente as de Responsável do SEF no Aeroporto de Lisboa, Coordenadora de Fronteiras, Diretora Regional de Lisboa, Diretora Central de Fronteiras, Perita de

Fronteiras em Missões do Conselho e da Comissão Europeus, etc… Também trabalhou no âmbito da EXPO 98? Enquanto Coordenadora de Fronteiras, fui nomeada representante do SEF na Comissão de Segurança da EXPO98, onde estive de 1993 a 1998, a par de representantes de outras forças e serviços de segurança, sob coordenação do celebérrimo Coronel Aparício. Não imaginam o que eram esses terrenos onde hoje se encontra o Parque das Nações… E chegou a Diretora Central de Fronteiras, com um extenso percurso internacional… Iniciei um percurso internacional em 1992, nas instituições europeias e outros fóruns ligados à imigração e gestão de fronteiras, e nunca mais parei. Participou na delegação portuguesa do Grupo de Fronteiras do Conselho da UE, durante a 1ª Presidência de Portugal na UE. Por estranho que pareça, a representação portuguesa tinha apenas 2 elementos (os outros países tinham mais de 4 delegados). Era composta pelo presidente, um homem de exceção, com uma inteligência fora do comum, com quem era muito difícil trabalhar, e eu. A minha capacidade de resistência foi posta à prova, acreditem.


ENTREVISTA | NP | 33

“Por exemplo, para ter uma ideia, na “Cimeira dos Açores” estive 3 dias sem dormir. Só ia ao hotel tomar banho e regressava. Como estava lá o presidente americano, a segurança era muito intensa.” E a sua carreira internacional continua… Fui “chairman” das Comissões Schengen de Avaliação das Fronteiras da Itália, Áustria, Países Nórdicos, Grécia, e representante de Portugal nas Comissões de Avaliação à Alemanha e à Bélgica. Fiz ainda Missões na Albânia, Croácia, Eslováquia, Bulgária e Polónia, como Perita da Comissão Europeia. Estive na Coordenação de Segurança do EURO2004, na Coordenação de Segurança da “Cimeira dos Açores”, e participei, durante 6 anos, num grupo da Comissão Europeia de apoio às fronteiras da Polónia. Trabalho duro este, podem crer, mas um desafio constante face à capacidade de trabalho dos Polacos. Foram muitos países de vivências mas também de muito trabalho… [sorrisos] A experiência adquirida, os conhecimentos que se estabelecem, o conhecimento de diferentes povos e culturas, são algo que me enriqueceu de tal

forma que não lamento o descanso perdido, as longas horas de voo, todo o trabalho de suporte necessário. Por exemplo, para ter uma ideia, na “Cimeira dos Açores” estive 3 dias sem dormir. Só ia ao hotel tomar banho e regressava. Como estava lá o presidente americano, a segurança era muito intensa. Aposentada desde 2005, interrompeu esse percurso? Já depois de aposentada, mantive-me ativa, acompanhando todos os desenvolvimentos, que são muitos, na área de gestão de fronteiras, participando em reuniões internacionais e missões. Como foi a sua experiência da Turquia? Estive na Turquia, em 2006, numa missão de risco, mas deveras interessante. Foi, com surpresa, que verifiquei o profissionalismo dos Guardas de Fronteira Turcos, a organização existente, e, sobre-

tudo, a qualidade dos equipamentos disponíveis. E depois…não posso esquecer o cheiro de um extenso campo de chá depois da chuva….Maravilhoso! E na Arábia Saudita? Em 2010, participei, como Consultora, num Projeto de Gestão de Fronteiras da Arábia Saudita. Deslocava-me a Riade, mensalmente, durante 6 meses, e a experiência, por ser diferente, foi muito rica. Claro que tive de me aculturar. Não deixei de usar a minha “abaya” de seda preta; frequentei apenas lugares destinados a mulheres, mas, e talvez por isso mesmo, senti-me respeitada como mulher e como profissional. Era a única mulher numa equipe de homens, maioritariamente, Europeus e Sauditas. Recordo-me de ver a expressão divertida do dirigente local saudita, quando eu estava a falar e me caía o lenço… [sorrisos]. Mas foi interessante discutir com ele, o meu projeto de trabalho, e verificar que, com todo aquele ar displicente de quem pode comprar tudo o que quer, sabia tecnicamente do que se estava a falar. As temperaturas de 46º é que foram o único senão… E o mais recente projeto foi no Sudão do Sul… Sim, foi recentemente. Estive de Setembro a Novembro. O risco não me impediu de estar dois meses em Juba, de preparar todo o projeto, apesar das condições locais existentes, ou melhor, da ausência das mesmas. Quando resolvi regressar era já evidente o clima de tensão política e militar,

que desencadeou o ambiente de guerra que ali se vive agora. Tenho imagens lindas que guardo comigo, e que me fazem recordar bons momentos. Gente simpática aquela! Mereciam melhores políticos… Como conseguiu conciliar a carreira profissional com a vida pessoal? Fui sempre muito organizada e muito profissional. Depois, sou bastante positiva e pragmática, o que ajuda bastante.Tudo o que tive, e fiz, consegui com o meu esforço e o apoio da família. Nada me foi dado de bandeja! Por fim, como vê a experiência de viver aqui no Parque das Nações? O que gosta e o que gostaria de ver melhorado? Tenho de confessar que a opção foi do meu marido, pois vivíamos junto ao mar, o que me agradava muito, mas não me arrependo da mudança. Por vezes, sinto-me a viver fora da cidade, e dou por mim a dizer que “vou a Lisboa”… Há três coisas que gostaria de ver melhoradas. A primeira, prende-se com a falta de cuidado de algumas pessoas que, apesar da existência de contentores e condutas de lixo, continuam a depositar sacos de lixo junto às papeleiras, nos passeios. A segunda é, mais uma vez, a falta de educação cívica de moradores com cães, que espalham porcaria por todo o lado. A terceira, trata-se do estacionamento selvagem na zona sul, onde moro. Já vi estes problemas referidos antes, mas pouco ou nada mudou.


34 | NP | OPINIÃO

“Durante os primeiros meses de 2013 o maior número de operações imobiliárias foi registado no Parque das Nações, com 26% da área total transacionada da Cidade de Lisboa.”

Diogo Freire de Andrade

Somos um motor A zona do Parque das Nações tornou-se em pouco tempo um dos locais com mais sedes de empresas da Cidade de Lisboa. Durante os primeiros meses de 2013 o maior número de operações imobiliárias foi registado no PN, com 26% da área total transacionada da Cidade de Lisboa. Conforme refere a Jones Lang LaSalle, o volume de operações de venda e arrendamento de escritórios continua pequeno mas já se começa a assistir a uma nova dinâmica por parte da procura. Há investidores nacionais e estrangeiros que estão interessados em comprar ativos imobiliários em Portugal. Como exemplo, a Mota-Engil vendeu o edifício Báltico na Av. D. João II, arrendado pelos CTT, ao fundo de investimento alemão Deka Immobilien. A operação, conforme noticiou o Financial Times (FT), está avaliada em 43 milhões de euros e foi a maior do género, em Portugal, desde 2009. Neste momento, o Parque das Nações é um motor para o mercado imobiliário de Lisboa. No Parque das Nações fizeram-se dos maiores negócios de escritórios de Lisboa, em 2013, para além do edifício dos CTT já referido, há a sublinhar: • A ocupação por parte da Teleperformance de 5.000 m2 de escritórios no edifício Espace. • Também da Teleperformance agora com o arrendamento de 3.200 m2 do edifício Cais Office junto à doca. • Sede da Azinor com 2.500 m2 junto à Torre Vasco da Gama. • NOVN (empresa petrolífera) ocupou 1.200 m2 no edifício Atlantis. Segundo a bprime – Consultora Imobiliária - há uma série de ideias chave que caracterizam o mercado imobiliário de 2013: • Descida generalizada das rendas médias; • Acréscimo de área absorvida; • Subida generalizada de espaços por ocupar com exceção do Parque das Nações; • Menos negócios, mais área transacionada; • Aumento da ocupação em áreas mais baratas, principalmente em escritórios novos; • Gap entre procura e oferta a reduzir-se, devendo-se ao facto de haver menos escritórios novos a entrar no mercado; • O stock novo disponível encontra-se em mínimos históricos (25% da oferta disponível). Aos poucos os edifícios novos estão a ser ocupados por empresas importantes, que prestigiam a zona, fazendo com que outros queiram segui-los. A médio prazo, alguns dos terrenos ainda livres vão

ver finalmente construídos os seus projetos e o Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Expo’98 consolidado. A Cidade Aburguesou-se Depois do Bairro Alto e da Baixa Pombalina, neste artigo vou falar noutra intervenção urbanística de grande importância para Lisboa. A Cidade cresce para Norte. Após a baixa pombalina, Lisboa continuou a modernizar-se e a crescer. Inaugurado pelo Marquês de Pombal, em 1764, o Passeio público foi plantado e construído sobre hortas. Não era mais que um jardim murado entre o Rossio e a Praça da Alegria. Durante mais de 100 anos o Passeio Público foi tendo várias alterações até que, em 1879, foi encerrado definitivamente até à sua abertura definitiva, já como Avenida da Liberdade, em 1886. A sua criação foi um passo essencial para a expansão da Cidade para Norte até à Praça Marquês de Pombal. A Avenida da Liberdade foi desenhada inspirada nos boulevards parisienses e foi totalmente adotada por uma classe burguesa abastada que usava esta nova artéria para mostrar à Sociedade a sua riqueza e sucesso construindo moradias de luxo. A Cidade Aburguesou-se. Ramalho Ortigão, em 1874, protestava nas Farpas: “Que é um boulevard aberto em semelhante ponto da cidade comunicando uma das extremidades dela com um dos seus subúrbios? É uma necessidade de viação? Uma criação de novo bairro? Um fim de comércio, de indústria, de civilização, de higiene, de recreio? Não. Este boulevard, segundo o critério municipal, é um luxo”. Na imagem (4) podemos ver, a preto, o pré-existente e a sépia do projetado. Verifica-se que o desenho proposto aproveita as vias construídas e adapta a nova malha ortogonal a essas vias. Comparando a Av. da Liberdade projetada e construída no Século XIX com o Parque das Nações, as dimensões impressionam, desde a Praça Marquês de Pombal até à Praça dos Restauradores, a Avenida da Liberdade tem cerca de 90 m de largura e 1.100 m de comprimento, a Av. D. João II tem só 40 m de largura, mas com 1.500 m de comprimento, desde a Praça do Príncipe Perfeito (Sul) até à Praça do Venturoso (final do Campus de Justiça). Podemos concluir que as intenções eram diferentes na construção das duas artérias. No caso da Av. da Liberdade foi nitidamente a de construir um boulevard, para passear e ser desfrutado enquanto que a Av. D. João II é uma via de atravessamento. Sinais do tempo.

“A Avenida da Liberdade foi desenhada inspirada nos boulevards parisienses e foi totalmente adotada por uma classe burguesa abastada que usava esta nova artéria para mostrar à Sociedade a sua riqueza e sucesso construindo moradias de luxo. A Cidade Aburguesou-se.” Desenho da Avenida da Liberdade (1) Entrada do Passeio Público (2 ) Fotografia da Avenida da Liberdade(3) Plano de expansão de Lisboa 1879-1888(4)


DESPORTO | NP | 35 |

Domingos de Futebol em família Todos os Domingos, entre Março e Junho, serão instaladas balizas nos relvados do Parque Tejo para que avós, pais, filhos, netos e outros familiares possam dar uns toques e brincar ao futebol, sendo apenas necessário trazer uma bola

A iniciativa é promovida pelo Kalorias Futebol Tejo, uma escola de futebol inaugurada no Parque das Nações, em Setembro de 2013. “A ideia é

muito simples e destina-se a todos os familiares que pretendam desfrutar de agradáveis momentos de convívio através do desporto. Todos os

Domingos, entre Março e Junho, serão instaladas balizas nos relvados do Parque Tejo para que avós, pais, filhos, netos e outros familiares possam dar uns toques e brincar ao futebol, sendo apenas necessário trazer uma bola lá de casa. A utilização é gratuita e decorrerá entre as 10h e as 18h”, explica a organização.

Entre as várias acções, actualmente, em curso, inclui-se o encontro entre escolas “Torneio do Tejo” e o desafio “Curtir sem Limites”, contando com a participação do Colégio Oriente, Externato João XXIII, Colégio Cesário Verde, Associação Ester Janz, Olivais Sul Academy, Clube TAP, Kalorias Futebol Tejo e Kalorias LAV. Os organizadores pretendem, ainda, “envolver a Escola Vasco da Gama, Escola Parque das Nações, Externato São Miguel Arcanjo, Externato Champagnat e Colégio Pedro Arrupe, nestas actividades.” Pedro Marcelino, do Kalorias Futebol Tejo, refere que: “O Curtir sem Limites é um desafio simples em que todos podem participar através do Facebook. Para ajudar a sua escola a vencer o prémio desportivo, que temos para oferecer, necessita, apenas, de fazer um “curti” na página facebook.com/futebolclubetejo e seguir as instruções da publicação do desafio “Curtir sem Limites”. Participe nestas iniciativas e venha viver o Parque Tejo, o espaço recreativo e desportivo do Parque das Nações”, conclui.

A sua farmácia não fecha para almoço

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36 | NP | MARINA

MARINA PARQUE DAS NAÇÕES

Desporto Náutico no Estuário do Tejo A Reserva Natural do Estuário do Tejo, tem sido palco de uma crescente procura por parte de adeptos do desporto náutico

A Marina Parque das Nações, faceada pela deslumbrante e de perder de vista, Reserva Natural do Estuário do Tejo, tem sido palco de uma crescente procura por parte de desportistas, que procuram no rio o seu local de eleição para a prática das mais variadas modalidades de desporto náutico. Mais recentemente, atletas que praticam canoagem e remo escolheram a zona do Estuário do Tejo para uma prática assídua do seu desporto favorito tendo, na Marina Parque das Nações, uma estrutura de apoio e de total facilitação logística, dotada de locais onde guardar as embarcações, fáceis acessos ao plano de água e balneários abertos 24h / dia. Desta forma, e contando com a preciosa colaboração destes grupos de atletas experientes que escolheram o Parque das Nações como palco desportivo, a Marina Parque das Nações coloca à disposição, de todos os interessados, a modalidade de Canoagem em regime livre, bem como o local perfeito para guardar a sua canoa ou skiff, com acesso ilimitado ao plano de água. Para participar, basta contactar a receção da Marina Parque das Nações e desfrutar do melhor que a sua cidade tem para lhe oferecer.

A Marina PN esteve à conversa com Mário Freire e Carlos Reis, praticantes de Canoagem e membros do KCT (Kayak Clube do Tejo). Semanalmente, estes atletas em conjunto com um vasto grupo de participantes, praticam esta atividade desportiva em regime livre, no Estuário do Tejo. Em Kayak individual a partir dos 12 anos, ou duplo, em idades inferiores, o KCT proporciona, agora, a possibilidade a todos os interessados de integrar a atividade de Canoagem de um modo livre e estimulante. Para isso, basta informar-se nos serviços de receção da Marina Parque das Nações, como poderá alugar um destes kayaks e usufruir da canoagem da forma que mais aprecia.

pratica desporto em grupo? A amizade e boa disposição são essenciais. Bem como gostar de boa comida e bebida! (risos)

Como nasceu o KCT? O KCT existe há cerca de quatro anos. Este grupo nasceu da vontade de um conjunto de amigos provenientes do Clube do Mar Costa do Sol e Clube Naval de Lisboa em criar um novo grupo desportivo, praticante da modalidade de Canoagem.

Sentem que os jovens demonstram interesse em integrar atividades tão dinâmicas com o a Canoagem? Nem sempre! No entanto, se começarem a praticar esta atividade, gostam e geralmente permanecem nos treinos e convívios que organizamos. Também, os mais jovens, geralmente optam sempre por se iniciarem na modalidade de “Caiaque Polo”, uma vez que o Turismo Náutico, o qual praticamos, é uma prova de maior resistência e prática.

Sendo pratican tes ass íduo s da a ti vidade de Canoagem, como descrevem este desporto e qual o significado deste nas vossas vidas? A Canoagem é uma forma de estar, mais do que no desporto, na vida. Como já deu para reparar, este conjunto de atletas, que semana após semana visita a Marina Parque das Nações para praticar desporto nas águas do Estuário do Tejo, é um grupo coeso e onde impera a amizade e boa disposição. Acham que esta é uma característica presente em quem

Vários são os convívios que o vosso grupo organiza a par da atividade de Canoagem. Podem informar-nos de alguns que tenham acontecido mais recentemente? A corrida de Barcos Dragão que ocorreu na Amora para a Taça de Portugal, na qual fomos à meia-final, representando a Marina Parque das Nações. Destacamos, de igual forma, os vários passeios que fazemos pelo Estuário do Tejo todos os fins-de-semana.

O que tem o KCT de diferente para propor aos participantes de Canoagem que queiram integrar esta atividade? Dentro do KCT não existe competição entre nós. Oferecemos uma excelente estrutura de lazer e Turismo Náutico e uma estrutura personalizada, onde os nossos participantes poderão praticar a canoagem da forma que melhor lhes convenha e de acordo com os seus conhecimentos.


MARINA | NP | 37

Temos uma estrutura Humana forte e dinâmica ao serviço do ensino e prática livre deste desporto de que tanto gostamos. E o Estuário do Tejo? Que papel determinante poderá ter nesta mesma diferença? É um plano de água que pode ser utilizado 365 dias por ano. E o nosso grupo faz mesmo bom uso desta máxima. Todos os fins-de-semana, faça chuva ou faça sol, cá estamos para umas pagaiadas. Esta rotina desportiva anual não pode ser feita, da mesma forma, mais para a zona das docas de Lisboa ou Oeiras, por causa da forte exposição ao mar e maior ondulação a que os participantes ficam sujeitos. A zona do Estuário do Tejo é, por isso, uma excelente área para praticar Canoagem com maior segurança, não perdendo a dinâmica que um rio deverá ter. Para o KCT, qual a grande vantagem de se treinar no Parque das Nações e não noutra zona? De entre as vantagens técnicas que já salientámos, destacamos as instalações, bem como o pessoal que se tem assumido como inexcedível. Digam-nos um momento que marcou este grupo, ou cada um de vocês na prática desta atividade? KCT: Na viagem de mudança do nosso clube, quando trazíamos os Caiaques para a Marina Parque das Nações, íamos partindo os caiaques (risos).

Aluguer de Caiaques MPN

. Centro Náutico . Domingos das 10h00 às 12h00 . Batismo: 7,50€ / pessoa (caiaque duplo) . Mensalidade: 25€ (Taxa de Inscrição de 25€) Na Marina: . Aluguer de Caiaques: Open River (1h): 10€ / pax (2h): 15€ / pax; (4h): 30€ / pax

. Drystack: Estrutura para guardar Caiques: 25€ / Mês (com acesso ilimitado ao plano de água e livre uso de balneários) . Acesso ao plano de água: 5€ / Utilização isolada sem drystack Canoagem à sua medida

- Sem Experiência: Recomenda-se primeira prática no Centro Náutico (plano de água fechado). Domingos das 10h00 às 12h (com monitor). Maiores de 10 anos ou acompanhados de 1 adulto. Sob marcação prévia. - Básico: Aconselha-se uso da Bacia Norte. Mínimo de 2 participantes. - Intermédio: Saída acompanhada de participante experiente ou com o grupo KCT (Domingos de manhã) - Independente: Recomenda-se a saída com o mínimo de 2 participantes, ou aos Domingos com o grupo KCT. (*) KCT – Efetuam saídas todos os Domingos, salvo raras exceções (condições meteorológicas adversas) Marina Parque das Nações | Edifício da Capitania | Passeio de Neptuno | Tel: 00 351 218 949 066|www.marinaparquedasnacoes.pt | info@marinaparquedasnacoes.pt

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38 | NP | DESPORTO

NOTÍCIAS CLUBE TEJO Escola de Ténis Jaime Caldeira Por: Miguel Soares Smash Tour Racket (1) Pedro Araújo Cantanhede (2)

Campeonato Equipas Sub 16 A Escola de Ténis Jaime Caldeira participou em mais um campeonato de equipas dentro da Associação de Ténis de Lisboa. No escalão de Sub 16 jogaram os jogadores Rodrigo Silva, José Noronha, João Luís, Tomás Monteiro e Rodrigo Garcia. Na primeira fase da prova defrontámos as equipas do Clube de Ténis Jamor, CIF e Clube de Ténis de Oeiras. A nossa equipa, ainda formada por jogadores sub 14, só conseguiu uma vitória contra o CIF. No final de cinco encontros, três singulares e dois pares, obtivemos quatro vitórias e uma derrota em um dos singulares. Quatro um foi o resultado a nosso favor. Nos outros dois embates perdemos ambos por quatro encontros a um. Para o próximo ano, com mais experiência, regressaremos à competição. "Estágio" Mini Ténis Foi num a clima de grande animação que alguns dos nossos futuros campeões do mini Ténis participaram num "estágio", onde o objectivo de iniciação à vertente competitiva do jogo, aprendizagem de regras básicas , dimensões do campo e sistema de pontuação foi amplamente cumprido! Parabéns a todos os envolvidos! 1ª etapa Circuito Play Tennis 2014 SUB 8 – A 1ª etapa Circuito Play Tennis arrancou dia 11 de Janeiro com os sub 8 em acção. Estiveram presentes vários participantes nesta etapa, tanto do Clube Tejo como de outros Clubes (Clube VII ; Qta. das Flores). Nesta 1ª etapa saiu vitorioso o Lourenço Luz (Clube VII) que jogou um jogo muito disputado com o nosso atleta Eduardo Gomes . SUB 10 - Os sub 10 entraram em acção logo a seguir aos sub 8 e quando terminaram já o sol se tinha ido embora. Estiveram também presentes vários participantes de outros Clubes nesta etapa, como foi o caso do Clube de Ténis da Portela. Apesar da grande forma e boa atitude no court, por parte dos nossos atletas, os dois finalistas pertenceram ao C.T Portela com a vitória da Beatriz Lopes sobre o Miguel Conceição. SUB 12 – A 1ª etapa Circuito Play Tennis sub 12 terminou, no dia 19 de Janeiro, devido ao adiamento por causa da chuva, na semana passada. Também tivemos uma grande afluência neste escalão , assim como nos outros dois escalões sub 8 e sub 10 e contámos, também, com a presença de atletas de outros Clubes, neste escalão dos sub 12, bem como algumas estreias. Estiveram presentes vários participantes nesta etapa, tanto do Clube Tejo como de outros Clubes (Clube da Portela ; Qta. das Flores). Na final , debateram-se os jogadores Diogo Massuça e André Silva, ambos do Clube Tejo. A vitória sorriu ao

André que ganhou por 3-1 ao Diogo. Parabéns aos finalistas e a todos os participantes!! Circuito Approach No dia 26 de Janeiro de 2014, teve início a 1ª etapa do Circuito Approach. Na final, a vitória sorriu ao Alberto Barata, por 6-2, contra João Gomes.

Circuito Oriente: Bruno Cardoso e João Lino (3) Manuel Marques (4) Carlota Cunha e Manuel Marques (5) Inter Clubes Sub 16 (6

Circuito Oriente Bruno Cardoso foi um justo vencedor apesar de o resultado da final ter sido mais equilibrado do que parece. Parabéns ao Bruno e um agradecimento a todos os participantes. Não desistam porque ainda faltam duas etapas e poderão recuperar pontos perdidos. Continuem a treinar! Sete dos nossos jogadores participaram em mais uma etapa do Smash Tour realizada no Racket Center. Destaque para a participação dos nossos jovens Sub 9, Gabriel Tacanho, Vasco Ministro , João Noronha e Suchi Sun. A próxima etapa será disputada no Clube de Ténis do Jamor e, mais uma vez, vai contar com a presença dos nossos atletas. Boa Sorte !! Torneio de Setúbal Sub 12. Manuel Marques venceu o Torneio de Setúbal Sub 12 , na categoria de Singular e Pares. Parabéns, Manuel!! Torneio Nível B Cantanhede Sub 12 Mais um excelente desempenho dos nossos jogadores Miguel Lopes e Pedro Araújo. Desta vez, a vitória sorriu ao irreverente Pedro Araújo, tendo ganho a final do torneio ao jogador Tomás Pinho, do Sport Clube do Porto, por dois sets a zero. Parabéns, Pedro!

Nome: Bernardo Barros Idade: 12 Clube de Futebol: S.L.Benfica Clube onde treina: Escola de Ténis Jaime Caldeira Livro: Código da Vinci Filme: Ditador Actriz / Actor: Johnny Depp Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Escalopes de Vitela O que dirias aos políticos: Trabalhem mais ! Citação preferida: A vida são dois dias… Futura profissão: Surfista Profissional

Nome: Eduardo Silvestre Idade: 10 Clube de Futebol: F.C Porto Clube onde treina: Escola de Ténis Jaime Caldeira Livro: O Principezinho Filme: Smurfs 2 Actriz / Actor: Vasco Santana Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Cheese Burger O que dirias aos políticos: Baixem os impostos! Citação preferida: Não penses , trabalha! Futura profissão: Engenheiro Informático


AGENDA | NP | 39 |

Dia dos Namorados no Myriad Para a noite do Dia dos Namorados, no dia 14 de

Myri ad by SANA Hotels acolh e Exp osi ção Colectiva de Pintura e Escultura da Private Gallery

Fevereiro, o Hotel Myriad oferece uma sugestão romântica com Amouse Bouche, Entrada, Prato Principal e sobremesa

MENU CREME DE CENOURA Gengibre com camarão, telha de pinhão D OUR AD A MARIN ADA DA C OSTA D E PRATA Legumes crocante e vinagrete de maçã verde e lima MAGRET DE PATO COZIDO Caldo de especiarias, sua coxa em “pastilla” com limão confit

ÓPERA DE FRAMBOESA Geleia de lima e gelado de baunilha VINHO BRANCO | WHITE WINE Vallado moscatel galego, douro VINHO TINTO | RED WINE Pêra grave, alentejo Jantar €70 por pessoa 1 noite + jantar romântico €300 por casal Mais informações em: www.myriad.pt

O Myriad by SANA Hotels e a Private Gallery apresenta uma exposição colectiva de pintura e escultura de artistas contemporâneos Portugueses. Até final de Março vão estar expostas diversas obras de arte dos grandes mestres da pintura e escultura portuguesa como Graça Morais, Noronha da Costa, Pedro Proença e Ricardo Paula. Conheça a exposição que está presente no piso 0 e 1 do Myriad Cristal Center, o centro de eventos e congressos do hotel. A entrada na exposição é gratuita e está aberta ao público em geral. Esta acção representa o interesse da SANA Hotels e, em particular, do Myriad by SANA Hotels em associar-se a eventos culturais de prestígio e apoiar o trabalho desenvolvido pelos artistas nacionais. Artistas presentes na exposição: João Quintella; Pedro Proença; Graça Morais; José de Guimarães; Cutileiro; Fernando Gerardo;

Teresa Lobo; Nuno Amaro; Dagoberto; Cruzeiro Seixas; Paulo Falcão; Francisco Geraldo; Sobral Centeno e Paulo Ossião. A Private Gallery “A Private Gallery foi criada em Janeiro de 2001, com o objectivo de preencher uma lacuna no mercado da arte funcionando de uma forma completamente original. Cada vez mais o tempo é pouco para o cliente visitar galerias e ainda menos para ter uma opinião crítica sobre as obras e o seu valor presente e futuro. A Private Gallery propõe-se oferecer um serviço personalizado ao cliente em conjunto com uma gama de artistas de inegável qualidade e de curriculum firmado. O objectivo da Private Gallery é que o investidor / apreciador de arte possa confiar em alguém que tem o know how do mercado o trabalho de procurar, avaliar e aconselhar, para que este possa comprar e vender com confiança.” Mais informações em: www.myriad.pt


40 | NP | PRAZERES

PRAZERES Evolution

Repousado sobre uma gentil cama de cebolinho e um delicado molho Taré, encontra-se um dos nossos signature dishes, o Evolution, constituído por camarão panado repousado em queijo filadelfia e envolvido em salmão, que, após um leve flamejar, encanta qualquer palato.

Restaurante SushiTime Av. D. João II, Lt. 1.17.01 A Parque das Nações 1900-084 Lisboa Contactos: 218 962 051 / 918 221 356 www.facebook.com/restaurante sushitime www.sushitime.com.pt

Bochechas de Porco Ibérico Estufadas

Venha-se deleitar com as novidades da nossa ementa, das quais destacamos as Bochechas de Porco Ibérico estufadas em redução de vinho tinto e temperadas com tudo o que é nosso, acompanhadas de umas ricas migas e de pimentinhos assados, bem puxadinhos ao alho. É um prato que evoca todo o sabor da planície alentejana. Uma festa para o palato.

Restaurante Além Tejo Morada: Alameda dos Oceanos 104 A - Parque das Nações Norte – Próximo da Rotunda das Oliveiras Telf.: 216 075 5 17


PRAZERES | NP | 41 |

#winelover Por: André Ribeirinho - www.adegga.com

Quinta do Ameal Loureiro 2012 Branco | Vinho Verde | 7 €

Origem Pedro Araújo e a sua Quinta do Ameal são desde há muitos anos um dos projectos que mais promove a imagem da região dos Vinhos Verdes como região de vinhos de qualidade. Vinhos como este Loureiro tornam-se ícones desta nova geração de Vinhos Verdes que mostram ao Mundo tudo o que é possível numa das melhores regiões de Portugal. O vinho Aromático, fresco, elegante e com uma enorme vivacidade e acima de tudo muito equilibrio.Tudo o que podemos querer de um Vinho Verde superior. Castas 100% Loureiro. Para quem conhecer mais do que o Alvarinho. O que comer Perfeito companheiro para uns petiscos. Torna uns peixinhos da horta, uns rissois ou uns enchidos em entradas ainda melhores. Também acompanha

muito bem um polvo à galega ou um peixe fresco grelhado em carvão. Onde comprar El Corte Inglês, Garrafeira Nacional.

Quinta dos Roques Encruzado 2012 Branco | Dão | 12 €

Origem Luís Lourenço produz na Quinta dos Roques uma das coleções de vinhos mais interessantes de acompanhar (e beber!) ao longos dos anos. O Quinta dos Roques Encruzado é produzido há mais de 10 anos e sempre foi um dos vinhos mais atraentes deste produtor do Dão. O vinho Intenso, vivo e com muita facilidade para apaixonar quem o bebe. O ligeiro toque das barricas (onde envelhece) dá-lhe o toque de perfeição. Vai (ao contrário do que é normal dizer-se da maior parte dos brancos) envelhecer muito bem. Castas 100% Encruzado (uma das castas brancas típicas da

região do Dão)

O que comer Pela vivacidade com um toque de madeira elegante é um vinho que tanto acompanha umas gambas ao alhinho como uma carne de porco assada no forno. Onde comprar El Corte Inglês, Garrafeira Nacional.

J de José de Sousa 2011 Tinto | Alentejo | 40 €

Origem Em 1986 a José Maria da Fonseca comprou a Casa Agrícola José de Sousa onde é produzido vinho, utilizando métodos tradicionais, desde 1878. O J de José de Sousa tem a particularidade de utilizar alguns desses métodos, como a pisa a pé ou a vinificação em tradicionais ânforas de barro (outrora muito utilizadas no Alentejo) e ser assim um vinho diferente (para melhor). O vinho Saboroso, atraente e com muita raça. Tem uma

frescura pouco usual para a maior parte dos tintos Alentejanos e dá muito prazer beber. Tem também um enorme potencial para ser guardado durante uns anos. Castas Um blend pouco usual, mas de grande resultado. Grand Noir, Touriga Franca e Touriga Nacional. O que comer Pela estrutura elegante, mas com garra é um vinho que acompanha muito bem um típico Carneiro Assado ou umas Migas à Alentejana. Onde comprar El Corte Inglês, Garrafeira Nacional.


42 | NP | PERFIL

Partilhe as suas sugestões UAUme!® no Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatalao@uaume.com. Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com alguém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar; se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em suma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja, uma situação com efeito UAUme!® conte-nos. Iremos partilhá-la com todos, no Notícias do Parque!

agir com pessoas e, acima de tudo, criar e partilhar experiências. Nota-se!

A Atitude UAUme!® é um conceito criado por Ana Teresa Penim e

João Alberto Catalão, moradores no Parque das Nações e especialistas

“Na equipa da Marina do Parque das Nações somos como uma família. Os Clientes gostam muito de nós, essencialmente pelo carinho e dedicação que colocamos em tudo o que fazemos", comenta com entusiasmo.

em Comportamento, Coaching, Novos Conceitos de Negócio, Psicossociologia do Consumo, Dinâmica Comercial, Criatividade e

Marketing. São autores do conceito e do livro “Atitude UAUme!® surpreender na vida pessoal e nos negócios.” www.uaume.com

SER UAUme!® é: ENFRENTAR DESAFIOS COM CRIATIVIDADE Não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas! Em tempo de desafios nada mais surpreende do que sermos capazes de manter a serenidade, o positivismo e a criatividade que surpreende. A criatividade é um dos traços que mais nos distingue das outras espécies. Somos seres com a capacidade de conectar o não conectado. A criatividade tem um papel positivo nas nossas vidas quotidianas, tornando-se particularmente importante como meio para de melhorar a performance profissional e relacional. A criatividade facilita a nossa adaptação à evolução do mundo, às “tempestades” que, por vezes, assolam a nossa vida e aos desafios que daí decorrem. É um facto: um problema concreto constitui uma excelente matéria-prima e uma oportunidade para que possamos aplicar e demonstrar a nossa inteligência criativa e consequente capacidade de surpreender. A Atitude UAUme!® vai mais longe defendendo que quem a possui assume-se como ator e não como recetor de interações. Isso significa que a Atitude UAUme!® nos convida a encarar cada

interação que dirigimos ao nosso interlocutor como inicial e única, promotora da capacidade de o surpreender e de não dando seguimento a eventuais jogos de poder. A inteligência criativa é totalmente diferente de pensamento simples! Inteligência criativa é aventura! Requer coragem para seguir em frente, para desenvolver, para arriscar, para desafiar o desconhecido, para fazer acontecer... A Atitude UAUme!® favorece a inteligência criativa porque ajuda a: • conectar o ainda não conectado • trazer o novo ao já existente • potenciar o número de novas associações entre pensamentos e ideias • tomarmos consciência de que o surgimento de ideias novas decorre essencialmente da predisposição e do propósito de cada um de nós! A inteligência criativa da Atitude UAUme!® é humilde, recetiva e partilhada! Experimente-a e sinta os seus benefícios… Acreditamos que uma sociedade de atores criativos proporciona respostas melhores e mais eficazes, tanto ao nível afetivo como profissional. Seja UAUme!

Gente UAUme! ® do Parque das Nações Filipa Vilar – Marina do Parque das Nações Ela tem sempre um sorriso e está sempre focada em encontrar uma solução! Qualidade indispensável, mas, apesar de tudo, rara em líderes e pessoas que contactam com o público. Não foi a primeira vez que nos dirigimos à Marina do Parque das Nações e, no entanto, confirmámos sempre a mesma atitude da Filipa Vilar. Da primeira vez queríamos saber de que tipo de atividades podíamos usufruir na Marina. Foi com muito entusiasmo que nos explicou e motivou a aderir ao conjunto alargado de irresistíveis possibilidades. Quem imagina que uma Marina é um mero estacionamento de barcos, ficará surpreendido com o que a Filipa e a sua equipa lhe permitirão descobrir. Da segunda vez queríamos dinamizar um evento em contexto empresarial. A cena repetiu-se. Não só foram rápidos a responder ao que pretendíamos, como ainda nos surpreenderam com sugestões inovadoras. A sua ligação à Marina já vem da Expo 98. Não fossem os problemas técnicos que impediram à época a utilização plena da Marina e a Filipa já aí exerceria funções há mais de uma década e meia. Entre o período em que a Marina não esteve operacional e a reabertura da mesma, em 2009, a Filipa esteve na Marina de Cascais, essencialmente ligada à venda e reparação de barcos. Atividade que não deixa de ser surpreendente para quem fez a sua formação académica em Gestão Agrícola. No entanto, tal como a mesma gosta de referir, aquilo que a faz mais feliz é inter-

A Filipa diz-se totalmente realizada! Vive cada dia com muita alegria. Gosta muito do que faz e isso sente-se quando se interage com ela. Considera que o trabalho de dinamização da Marina que, diariamente realiza com a equipa, tem sido muito gratificante. Orgulha-se de já terem disponibilizarem serviços para toda a família. "Organizamos múltiplas atividades, desde Birdwatching a Festas de Aniversário. Já temos grupos de amigos que se formaram aqui para atividades regulares, como, por exemplo, um grupo de aficionados de kayaks. Gostamos muito deste espaço e de proporcionar experiências positivas”. A Filipa Vilar é uma mulher de experiências e gosta de dizer que “vai a todas”! Desde a jardinagem à fotografia, passando pelas aulas de windsurf que agora frequenta. Define-se como uma pessoa que vive cada dia como único e diferente, não gostando de fazer planos a mais de cinco dias. Subscreve na íntegra a frase afixada no escritório da Marina: "Prepare-se para o pior, esperando o melhor". Obtivemos testemunhos de dois membros da sua equipa. A Joana refere-se à Filipa como "uma mulher sempre com ideias" e o Jorge confidenciou-nos que a Filipa é a pessoa mais dinâmica que alguma vez conheceu! "Surpreende-nos, porque tem soluções para tudo!” Na conversa com os colaboradores da Marina saiu uma definição adequada ao perfil desta pessoa UAUme!: “A Filipa é um canivete suíço feliz e realizado!” Parabéns, Filipa, por ser quem é e pela forma como o partilha com a sua equipa e com a comunidade que usufrui da Marina do Parque das Nações!


LOCAL | NP | 43 |

Semana da Ciência

Na semana de 3 a 7 de Fevereiro realizou-se, na EB/JI do Parque das Nações, a I SEMANA DA CIÊNCIA. Durante essa semana realizaram-se diversas actividades relacionadas com a descoberta e a curiosidade científicas; essas atividades foram dinamizadas pela Escola, pela Associação de Pais e, também, por um conjunto de entidades convidadas, nomeadamente a Science4You, O Circo Matemático e a Livraria Cabeçudos. Os pais e encarregados de educação também foram convidados a intervir diretamente e tiveram a oportunidade de participar na criação de atividades experimentais dentro das salas de aula das suas crianças. Este evento enquadrou-se no Projecto “Há Ciência no Parque” – apresentado pela Associação de Pais ao concurso Pais com a Ciência – que se encontra a ser implementado na Escola Básica do Parque das Nações, desde Março de 2013, até ao fim do pre-

sente ano lectivo. Este projecto teve como ponto de partida a criação de um Laboratório Móvel – o Ciência sobre Rodas – e a dinamização da existência de um Clube de Ciência na Escola; este trabalho tem vindo a ser desenvolvido conjuntamente entre a Escola e a Associação de Pais, com a colaboração de toda a comunidade escolar. Para a organização: “A limitação do espaço físico disponível, numa Escola incompleta e ainda sem qualquer perspetiva de uma data para a realização da obra de construção, da sua segunda fase, que possibilite a sua conclusão, surgiu como impedimento para a implementação de um Laboratório Fixo, devidamente equipado. Mas, ao mesmo tempo, foi o mote para a criação, pelo Há Ciência no Parque, de um Laboratório Móvel, equipado com o material básico destinado a possibilitar atividades de experimentação por todas as crianças. Desta forma, pretendeu-se desenvolver o sentido crítico e a curiosidade científica dos alunos do Jardim de Infância e do 1º Ciclo, desafiando-os a utilizarem a Ciência para compreender e explicar os fenómenos do dia-a-dia.Todos aqueles que pretendam saber mais sobre este Projeto e sobre esta abordagem científica podem seguir todas as actividades desenvolvidas na Escola, através do blogue haciencianoparque.blogspot.pt,” conclui a organização.

Concurso de Carnaval

altos de animação entre a comunidade escolar do Parque das Nações. Este ano, o evento terá lugar na FIL, dia 28 de Fevereiro, a partir das 10h. Como é habitual, grande parte das escolas estará presente integrando o cortejo que desfilará perante um júri. Após uma avaliação serão atribuídas as respectivas classificações e prémios. Com este evento a 40.ª Esquadra consegue, não só reunir grande parte do parque escolar, em festa e confraternização, como estreitar, ainda mais, os laços que mantêm no seio desta comunidade.

Organizado pela 40.ª Esquadra do Parque das Nações, o Desfile de Carnaval é já um dos pontos

Concurso de Presépios de Natal No passado mês de Janeiro foram entregues os prémios aos vencedores e participantes do Concurso de Presépios de Natal, evento este, também, organizado pela 40.ª Esquadra. Foram 11 as escolas a participarem e a terem os seus trabalhos expostos no IPJ. O 1.º lugar foi para o Externato João XXIII, o 2.º para a Casa Colmeia das Abelhinhas e o 3.º para o Kids Club.


44 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar

Gastronomia… Podemos degustar um verdadeiro menu de iguarias típicas da nossa arte culinária, um misto de aromas e sabores, com o predominante bacalhau exposto de um modo elegante, versátil e temático. Ao passarmos pelo restaurante “D’Bacalhau”, na Rua da Pimenta, relaxamos com uma sequência de sons e ritmos melódicos, à temperatura ambiente, desde o fado às músicas tradicionais, e apreciamos 4 pratos distintos (Com natas, com broa, à lagareiro e à Brás numa travessa só, destinado a 2 ou 4 pessoas. Com um prefácio de pastéis de bacalhau quentinhos acompanhados com um néctar do Douro, o vinho tinto Papa-figos da Casa Ferreirinha, e prolongando, assim, estes taninos bastante ativos e o seu corpo pelo manjar de bacalhau. Este cardápio realça também os mais variados ingredientes como o azeite, cebola, alho, salsa, natas, broa, espinafres salteados, batatas a murro que, todos confederados, orquestram uma sinfonia gustativa sem precedentes neste conceito. Para concluir a refeição é servido um pastel de nata, emblemático, com açúcar e canela em sintonia com um vinho generoso do Porto. Um pretensioso e prometedor momento íntimo a dois ou entre amigos ou família. Cultura… A coreografa Olga Roriz apresenta-nos Orfeu e Eurídice”, no teatro Luís de Camões, de “O dia 27 de Fevereiro a 16 Março, às 21 horas, obra encomendada pela CNB e baseada na ópera que foi uma das magistrais partituras do compositor alemão Christoph Willibald Gluck. A história de amor de Orfeu e Eurídice (Fundamentada no mito de Orfeu) inspirou poetas, pintores e escultores que tentaram representar uma das histórias de amor mais antigas e comoventes da cultura ocidental, cada um adaptado ao estilo da sua época. Esta é a ópera mais representativa deste clássico compositor, sendo considerado o grande reformador desta tendência clássica ao equilibrar a importância da música e da ação dramática. Arte… O Lago das Tágides. João Cutileiro é o autor deste conjunto de esculturas femininas em pedra mármore, nuas a brincar na água, que evocam as As Ninfas do rio Tejo em quem Camões Tágides (A pede inspiração para a sua obra “Os Lusíadas”). Estas são figuras míticas Camonianas em torno de uma falua, o barco tradicional do Tejo. Esta obra foi executada e inaugurada em 1998 e podemos visitála no passeio das Tágides. Prato de degustação com 4 tipos de Bacalhau, do restaurante “D’Bacalhau”(1); O Lago das Tágides (2 ); A escritora Maria Inês de Almeida, moradora do PN (3); Exposição da Artista Plástica, Cristina Ferreira, no Espaço Cultura AXA (4)

O Espaço Cultura AXA na Avenida do Mediterrâneo, concebido para a revelação de novos talentos, é uma aposta encorpada na exposição artística de jovens pintores ostentando as suas obras com uma forma aparentemente simples, confortável, arrojada e de configuração gratuita. A artista plástica Cristina Ferreira apresenta-nos as suas pinturas com o tema “A festa da vida”. Literatura… A nossa escritora infanto-juvenil, Maria Inês Almeida, editou livros como “Sabes que também podes ralhar com os teus pais? “, “Quando eu for…Grande” (Nomeado em 2011 como um dos três candidatos ao prémio do melhor livro infantojuvenil da sociedade portuguesa de autores), “Quanto tempo dura a tua cara?” e “Deus é amigo do Homem-Aranha” (O amor, a amizade e vários temas vistos pelas crianças), entre outros, coleções juvenis e biografias. São preceitos pedagógicos fundidos com uma ilustração simbólica e expressiva e compostos com o “glamour” natural da escrita criativa da autora. Assinou, recentemente, o livro “História do Sporting para Leões e Leõezinhos”, que representa os episódios deste clube contados numa linguagem simples e ilustrados cuidadosa e exclusivamente para este efeito, acarinhando os mais pequenos, brindando os graúdos e enaltecendo o clube dos corações leoninos de uma forma genuína e didática, incentivando uma leitura lúdica sem presunções. Infantil… O workshop “Fazer um livro” – da ideia ao papel, que se realiza dia 9 de Março, na Red Apple, Rua Cais das Naus, destina-se a crianças até aos 14 anos, que durante umas horas podem interpretar a personagem de um editor. Ficam assim a conhecer os bastidores, as pessoas que escrevem, ilustram, revêm, paginam e comunicam os livros que lemos, participando diretamente em todos os passos da construção de um livro da sua própria autoria. Um toque de magia na ciência da educação que acrescenta às nossas crianças valores de natureza literária com um misto de trabalhos manuais e a componente sequencial da criação até à edição de um livro. Mais em: facebook.com/FAZERUMLIVRO ou em: www.red-apple.pt. Sociedade … O Parque das Nações está referenciado como sendo das zonas do país com a taxa de criminalidade mais baixa. Baseado em números oficiais, esta é considerada a superfície nacional em que a minorante é mais reduzida. Mesmo assim, existem casos pontuais de crimes tipicamente urbanos. Este reconhecido estatuto é devido a um progressivo e dedicado esforço do nosso estado social, salientando o desempenho no cumprimento do dever de algumas classes, nomeadamente, das forças policiais.


OPINIÃO | NP | 45

Economia… No ponto fulcral da centrifugação socioeconómica do nosso complexo de negócios estão os imóveis e, principalmente, a atividade comercial, que em alguns casos volúveis se revezam criando um ciclo natural de conceitos, ideias e uma simbiose diretamente proporcional aos caprichos e necessidades reais. As temáticas adjacentes desde a restauração, os produtos de necessidade primária, os adornos e adereços do vestuário aos diversificados serviços complementam uma harmonia habilidosa de adaptação recíproca. Desporto… As bicicletas estão novamente na moda e o nosso Parque convida a um passeio de

Parque aos pedaços O rato roeu a rolha

…da garrafa ou a rolha da garrafa foi roída pelo rato? Uma questão de semântica, uma aliteração, cacofonia ou função sintática, incontestável...ou simplesmente uma mera questão de ponto de vista… O que será feito da notável insigne gestão urbana do Parque das Nações, planeada de raiz, principiada por caminhos sensatos e com objetivos minuciosos e gloriosos, executada com balanço adequado e conveniente e que parecem, agora, em alguns casos, veredas com atritos e espinhosas? Com indefiníveis modelos positivos em áreas com dimensões diversas, os grandes malogros têm sempre os mesmos denominadores comuns: trânsito, estacionamentos e os depósitos de recicláveis. Depois do sucessivo investimento colossal em condutas de deposição de resíduos comuns e recicláveis, revelou-se, presentemente, desapropriado e inútil. Afigura-se esta vicissitude a uma boleia do célebre “DeLorean” com Michael J. Fox e regressámos assim ao passado, do Petabyte ao Byte, da tecnologia de ponta até à era dos caixotes de lixo e vidrões… Será o eterno enigma do ovo e da galinha? Ou será a verdade de “LaPalice”? Após uma sensibilização direta por parte dos intervenientes responsáveis da gestão camarária, por frações, de modo a enternecer todos os que coabitam nesta localidade e a prevalecer ações coerentes ambientais, as ilações culminantes enfatizam uma questão de mau comportamento por parte dos utilizadores deste sistema, que insistem consecutivamente em corroer a proteção do ambiente ao continuarem a colocar resíduos recicláveis nestas condutas e, comprometendo assim, a recuperação destes materiais.

Norte a Sul, à beira rio, para fãs deste desporto ou simplesmente para todos que gostem de passear. Com números expressivos de novos adeptos, é notório o seu crescimento não só de moradores e turistas, como também de trabalhadores locais que aproveitam o tempo de intervalo laboral para o feito. E…venha pedalar connosco! Parque… É incontornável jornadear pelos espaços verdes sem visitar os nossos jardins temáticos, os jardins Garcia d’Orta. O Talhão da Macaronésia, de África, de Coloane, de Goa, de S. Tomé e Brasil estão agora com mais fulgor, premiando as estruturas vizinhas com uma vegetação exótica.

Todos os resíduos devem ser A mensagem: “T ensacados e devidamente acondicionados, em sacos de capacidade máxima de 50 litros. A deposição do lixo comum pode ser feita 24 horas por dia, mas os resíduos recicláveis só podem ser depositados até às 21 horas. Para evitar o entupimento, o utilizador não poderá forçar a introdução, nas condutas, dos sacos com resíduos. Líquidos, lâmpadas, óleos , baterias, materiais incandescentes (beatas) e objetos de grandes dimensões, não devem ser introduzidos nas condutas. Não deposite vidro na conduta de resíduos recicláveis, dirija-se ao vidrão mais próximo de si. Feche sempre as comportas de vazamento, após o despejo dos seus resíduos.” Vá lá, construam! Construam em vez de destruir aquilo que será o futuro ambiental dos nossos filhos e netos. Prezem! Deem primazia em vez de detrimento! Qualidade de vida em vez de um enguiço ambiental! As gerações futuras agradecerão, eu agradeço… Táxi Online…Táxi Offline As praças de táxis situadas nas zonas de habitação, fora das âncoras urbanísticas e dos centros empresariais, estão desertas, não por falta de espaço mas por falta de bom senso. Com os parqueamentos limitados, tanto de acesso ao comércio como de moradores, é indizível não encontrarem solução para o seu desmembramento ou para utilizarem os lugares de estacionamento para outros fins. Na zona Sul, há um défice do mesmo, de apoio ao Edifício Ecran, que auxilie as entidades comerciais ali existentes, sem quebrar algumas das principais regras cívicas de trânsito. A eterna sinfonia desafinada da nossa sociedade. E que tal jogar ao Cubo Mágico e fazer uma rotatividade de espaços? Mensagem enviada… Pedro Gaspar, Fevereiro ‘14


46 | NP | ENTREVISTA

A NOSSA POLÍCIA Apresentação João Vitor Ferreira Martins, 27 anos, solteiro, sem filhos, Agente da PSP. Há quanto tempo exerce funções no Parque das Nações? No Parque das Nações, exerço funções desde Setembro de 2009. Que tipo de funções exerce? No momento encontro-me a exercer funções no âmbito do MIPP (Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade), mais propriamente no programa do Comércio Seguro, entre outras. O que o levou a entrar para a PSP? O que me levou a ingressar na PSP foi o gosto pela ordem, pela reputação e história que tem esta grande instituição. Um outro motivo que, também, me levou a ingressar nas «fileiras» foi o facto de, antes de ser polícia, ter sido militar, durante alguns anos, o que me levou a expandir os meus horizontes. Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Eu tenho inúmeros dias que recordo com bastante relevância, mas se há um que não esqueço é o primeiro dia em que me apresentei no Comando Metropolitano de Lisboa e que me deparei com uma realidade bastante difícil e complexa, mas extremamente desafiante, que é a realidade de ser Polícia. O que mais aprecia no Parque das Nações? O que mais aprecio no Parque das Nações é o facto de ser uma cidade dentro de outra cidade, isto é, no Parque das Nações estão concentrados inúmeros serviços ao dispor do cidadão, no que concerne a transportes, tribunais, registo automóvel, finanças, etc... Possui, também, diversas zonas culturais, desportivas, lúdicas, tais como, o Parque Tejo, uma área verdejante, que permite a todos os cidadãos fazer passeios bastante agradáveis. Sugestões para um Parque das Nações melhor? A minha sugestão para um Parque das Nações melhor vai para todos os cidadãos que, ao passearem os seus canídeos, quando estes defequem na via pública, seja no passeio, canteiros/jardins, procedam, de imediato, à remoção dos dejetos,

“A minha sugestão para um Parque das Nações melhor vai para todos os cidadãos que, ao passearem os seus canídeos, quando estes defequem na via pública, seja no passeio, canteiros/jardins, procedam, de imediato, à remoção dos dejetos, de modo a criar um Parque das Nações, ainda, mais limpo.”

de modo a criar um Parque das Nações, ainda, mais limpo. Uma dica de segurança para os moradores? Gostaria de alertar os moradores do Parque das Nações, para a necessidade de, quando saírem das respetivas habitações, conferirem, sempre, se a porta se encontra devidamente trancada. Devem, também, efetuar o mesmo procedimento, no que concerne aos portões das garagens, de forma a prevenir eventuais ilícitos. Filme preferido? Constantine Banda preferida? Evanescence Prato preferido? Sopa da Pedra



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