Edição 76

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Distribuição gratuita: 11.500 EXEMPLARES

ANO XIII - NR.76 - BIMESTRAL - ABR14 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

INAUGURAÇÃO DA SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES Cerca de uma centena de pessoas assistiu à cerimónia que contou com a presença de António Costa. pag. 4

CORRIDA DO ORIENTE - CASINO LISBOA DIA 1 DE JUNHO Pag. 5

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EDITORIAL | NP | 3

FichaTécnica

Obrigado, Inês. Não é que tenha algo contra quem opta por viver isolado no seu mundo, na sua carreira, no seu ordenado, nas suas ambições. Não tenho nada contra, mesmo. Mas sei que o outro Mundo, aquele que foi feito para todos nós, tem a grandeza que tem, graças a pessoas como a Inês. Porque acredito que “nenhum homem é uma ilha” como tão sabiamente ficou escrito.

Obrigado Inês. Deixo um elogio ao texto da Inês Freire de Andrade, para esta edição (pág.18), porque, de facto, o Mundo, a Vida são

para se beber com esta intensidade de busca e de procura. A carga positiva que sentimos nas linhas do texto da Inês é inspiradora, não só para os mais novos, mas para todos em geral. O Mundo pode ser um lugar cínico e frio, principalmente, para um jovem que se sente perdido, sem respostas e sem futuro. Mas o que a Inês, tão humildemente, tão positivamente, nos mostra é que, também, existem alternativas e muitos caminhos por escolher. Que nos podem servir e onde nós podemos servir. Podemos optar por viver no Mundo que é de todos ou, apenas, no nosso mundo. Não é que tenha algo contra quem opta por viver isolado no seu mundo, na sua carreira, no seu ordenado, nas suas ambições. Não tenho nada contra, mesmo. Mas sei que o outro Mundo, aquele que foi feito para todos nós, tem a grandeza que tem, graças a pessoas como a Inês. Porque acredito que “nenhum homem é uma ilha” como tão sabiamente ficou escrito.

Sentir que existe mais do que uma carreira, um ordenado, um tacho, um protagonismo. Deixar uma boa pegada no Mundo. Um sentido de missão. Fazer algo pela sociedade, pelos outros sem pedir algo em troca. Dar. Fazer. Construir. Tocar, inspirar alguém. Porque o Mundo, a Vida são de uma grandeza imensa e nós podemos ser, podemos ir até onde a nossa vontade deixar. Por mais lírico que possa parecer... é aquilo em que eu acredito, é o que eu quero sentir... mesmo que não o seja. Mais do que inspirador, o texto da Inês dá-me tranquilidade. Traz-me serenidade e a certeza de que ainda vamos andar por cá, por muitos mais anos. Obrigado Inês. Miguel F. Meneses

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Escola da Zona Sul Antes do editorial, uma breve (mas muito importante) nota. Como é possível chegarmos a um limite em que um casal de moradores, com três filhos, confessou ao jornal que vai morar para outra zona de Lisboa por causa da insuficiente oferta escolar pública? Uns dos primeiros casais a escolherem o Parque para criar raízes e envelhecer, com a sua família, mas que não consegue suportar os encargos de uma solução de ensino privado, na zona, por maior qualidade que tenha. Como é possível chegarmos a um ponto em que temos que mudar a nossa edificação de vida pelo facto de o Estado, com os impostos que pagamos, não oferecer repostas a nível do ensino público?

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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 11.000 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

geral@notíciasdoparque.com


4 | NP | LOCAL

INAUGURAÇÕES NO PARQUE Inauguração da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no dia 30 de Março e a inauguração da sede da Junta de Freguesia do Parque das Nações, no dia 10 de Abril.


OPINIÃO | NP | 5

CORRIDA DO ORIENTE Um dos mais antigos e emblemáticos eventos do nosso bairro já se encontra em avançada preparação. Fica o comunicado da organização anunciando as novidades para este ano. Gostava de ser um dos patrocinadores deste evento? A organização da prova de atletismo Corrida do Oriente - Casino de Lisboa já está a desenvolver trabalhos para a realização da 13ª edição, a qual terá lugar no próximo dia 1 de Junho.

alegria de ajudar, culminando o propósito final da associação entre quem possibilitou a existência desse dia memorável e a mais-valia proporcionada por quem apoiou a prova.

Treze anos passaram desde que um grupo de pessoas se juntaram à volta de uma mesa e criaram a primeira prova de atletismo do Parque das Nações. Hoje a prova é um sucesso não só na vida da comunidade, mas, também, no universo do atletismo regional.

Para todos os potenciais patrocinadores, os benefícios são variados e aliciantes:

A realização desta prova é, também, a revelação de uma inequívoca união entre pais e filhos, avós e netos, amigos e colegas, num momento de alegria. O reflexo destas qualidades está patenteado na adesão de cada vez mais participantes (mais de 2.800 na última edição) dando um crescente prestígio e visibilidade à prova. Espera-se que estejam criadas as condições perfeitas para dar primazia ao cenário perfeito que envolverá, como sempre, um percurso em volta do Parque das Nações em Lisboa, com o rio Tejo, o azul do céu, o verde da vegetação e a tranquilidade da área como palco. A composição das várias provas, será: - PROVA PRINCIPAL - Corrida de 10 000 metros, certificada por medição oficial da Comissão Nacional de Estrada e Corta-Mato da Federação Portuguesa de Atletismo. - CORRER PARA CONVIVER - Corrida não competitiva, destinada a pessoas de todas as idades. - CORRIDA INFANTIL - Corrida não competitiva, com uma extensão de cerca de 500 metros, destinada a crianças dos 6 aos 10 anos. Com o apoio habitual de entidades de carisma e influência inegáveis, das quais o Casino de Lisboa, a Servilusa, a Novabase e a Weventual, são o exemplo mais visível, de que a prova tem crescido de forma sustentada. Será expectável que quando os participantes regressarem às suas casas, levando, entre outras ofertas, uma caneca da Vista Alegre e uma tshirt com os logotipos dos patrocinadores, estes irão lembrar-se deste dia. Terão a melhor das recordações entre bons momentos passados, os risos, as brincadeiras e a

- Target abrangente com participantes dos 6 aos 76 anos; - Prova enquadrada e a decorrer numa zona privilegiada da cidade de Lisboa (Parque das Nações Expo), atingindo um target médio e elevado (classes A, B e C); - Elevada notoriedade, obtendo um reforço do nome da empresa/produto no mercado; - Divulgação da empresa junto de potenciais clientes ao nível local e regional; .- Associação da imagem da empresa/produto a uma prova de prestígio (c/ 12 anos de existência) e a outros patrocinadores de prestígio e de referência; - Apresentação e/ou Projecção institucional associada a uma iniciativa de grande qualidade e visibilidade local regional e nacional; - Excelente oportunidade para lançar/apresentar novos produtos e serviços com zonas e locais apropriados para promoção e acções promocionais; - Possibilidade de criar interactividade com o público, atletas e de executar acções "taylor made"; - Comunicação dirigida, em vários meios e suportes; - Ser solidário; - Ver a divulgação da prova inserida nas festas de Lisboa, assim como no CANAL Lisboa, em 8 dias consecutivos nos 18 pontos de visionamento. De referir que as receitas das provas revertem integralmente para fins sociais. Este ano, mais uma vez, a Associação NAVEGAR será uma das entidades apoiadas sendo que a sua actividade é desenvolvida no âmbito da acção social em Portugal e São Tomé e Príncipe. Será também apoiada a construção/financiamento da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, situada no Parque das Nações. Caso conheça uma empresa interessada em ser patrocinadora, não hesite em contactar a organização através do email organizacao@corridadooriente.pt Bem haja. A organização


6 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES

Gabinete Social da Junta de Freguesia e PSP já trabalham em conjunto

Os serviços de Apoio Social da Junta de Freguesia e a 40.ª Esquadra da PSP, do Parque das Nações, acabam de estabelecer um acordo de colaboração visando a prestação de apoio e de orientação, bem como a proteção e acompanhamento de pessoas ou famílias em situação de maior vulnerabilidade, residentes na nossa freguesia. Ao abrigo da parceria agora firmada entre as duas entidades, encontra-se já no terreno uma equipa mista, criada para assegurar a realização de visitas domiciliárias. A Junta de Freguesia do Parque das Nações congratula-se com o gesto de total abertura, disponibilidade e empenho manifestado pelo responsável pela 40.ª Esquadra da PSP, subcomissário Nuno Marques, e pela forma como foi possível alcançar a rápida implementação destes procedimentos na prática.

Paragens de autocarro com maior conforto

A Junta de Freguesia solicitou à Câmara de Lisboa a colocação de abrigos em três paragens de autocarro, um anseio de longa data de quem, residindo e/ou trabalhando no Parque das Nações, é utilizador regular de transportes públicos. As intervenções tiveram por alvo duas paragens na Zona Sul (Alameda dos Oceanos e junto à antiga Torre da Galp) e uma terceira, já na Zona Norte, no Passeio dos Heróis do Mar, em frente ao Colégio Pedro Arrupe.

Nova etapa na Alameda dos Oceanos

Mais fácil chegar à EB Vasco da Gama

Solicitada ao município foi também a delimitação de uma área reservada à tomada e largada de passageiros junto à Escola Básica Vasco da Gama, de modo a reforçar a segurança das crianças e jovens que frequentam aquele estabelecimento de ensino e evitar constrangimentos de trânsito naquele troço da Rua Ilha dos Amores. A referida área de estacionamento reservada funciona nos dias úteis, no período entre as 8:00 e as 18:00.

Limpeza e zonas verdes com gestão articulada

Junta de Freguesia e Câmara de Lisboa estão a trabalhar de modo a que seja possível implementar um mesmo modelo de gestão, no plano da limpeza urbana e da intervenção nas zonas verdes do Parque das Nações, à luz do processo de transferência de competências, iniciado no dia 10 de Março, com a assinatura do protocolo entre ambas as entidades. Dada a circunstância de estes dois dossiês estarem divididos por vários contratos e protocolos, pretende-se alcançar a melhor e mais eficaz articulação possível.

A Junta de Freguesia do Parque das Nações (JFPN) continua a investir na "proximidade e na prestação de um serviço de referência". Com a inauguração da sede, na Alameda dos Oceanos, no dia 10 de abril, abre-se uma nova etapa na ligação à comunidade. As novas instalações, numa zona central da Freguesia, permitirão um "atendimento com dignidade e eficácia", como sublinhou o presidente José Moreno, na cerimónia de inauguração, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa e dos vereadores António Prôa, Carlos Castro e Graça Fonseca. Também o presidente da CML, António Costa, enalteceu o significado do momento e a "forma rápida como a JFPN procedeu à sua instalação", inaugurando, assim, "uma nova fase na normalização da vida” de uma freguesia “cuja criação veio conferir a Lisboa uma nova dimensão, não apenas no plano territorial, mas, também, no reconhecimento de uma realidade nova na cidade". Instalada na Alameda dos Oceanos, Lote 4.48.01 -

A1, Loja N, em frente às traseiras da Escola Básica Vasco da Gama, a sede da Junta tem uma localização central e acessível, seja por transporte próprio, seja por transporte público - a zona é servida pela Carris (carreira 708) e pela Rodoviária de Lisboa (carreiras 305 e 308). Numa lógica de serviço público de proximidade, e, ainda, no primeiro semestre, a JFPN deverá inaugurar também uma delegação na Rua Padre Joaquim Alves Correia, nas Laranjeiras. Nesse pólo, a JFPN instalará um posto de atendimento ao público e os serviços sociais. Unanimidade política na AML pela Escola do Parque das Nações A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou, por unanimidade, a moção apresentada pela Junta de Freguesia em prol do arranque urgente da 2.ª fase da Escola Básica do Parque das Nações (EBPN). Apesar de só ter um deputado municipal por inerência de funções, o presidente José Moreno, a

moção apresentada em nome do PNPN, mereceu a concordância de todos os partidos e movimentos representados na Assembleia Municipal, que foram sensíveis à argumentação política apresentada e à necessidade de o bairro do Parque das Nações ter direito à construção urgente da sua escola de proximidade. Na sessão, a vereadora da Educação, Graça Fonseca, disse esperar desenvolvimentos concretos “ainda no mês de Abril”, no quadro das negociações em curso entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Lisboa, quanto à data de início dos procedimentos para o avanço da obra. Inacabada há três anos, a EBPN tem projecto aprovado para a 2.ª fase e verba cabimentada no Orçamento de Estado para 2014. A petição lançada pela Associação de Pais da EBPN reuniu já mais de 3300 assinaturas exigindo a conclusão da obra. Assembleia de Freguesia Extraordinária Os partidos representados na Assembleia de Freguesia do Parque das Nações pediram a convocação de uma AF extraordinária, no dia 15 de abril, para debater a Educação, facto que foi enaltecido pela vogal da Educação, da junta de freguesia. “A nossa filosofia tem sido de apelo à união de todas as forças políticas e de toda a comunidade educativa, por isso esta Assembleia de Freguesia vem na altura certa”, diz Paula Sanchez, lembrando que a Junta de Freguesia articulou com as Associações de Pais uma campanha de divulgação pública apelando à construção urgente da 2ª fase da Escola Básica do Parque das Nações. “Acompanhámos a Petição Pública promovida pela Associação de Pais com um outdoor de grandes dimensões, criámos uma página nas redes sociais para divulgação deste assunto, reunimos com a direção do agrupamento, com as associações de pais, com grupos informais de pais, convidámos os grupos parlamentares na Assembleia da República a virem visitar o parque escolar da freguesia e levámos o assunto à Assembleia Municipal. E não iremos ficar por aqui. Não vamos descansar enquanto as obras não começarem”, remata a vogal da Educação.


jf-parquedasnacoes.pt Responsável pelos pelouros da Governação e Proximidade, Instalação e Coordenação Autárquica, Recursos Humanos, Turismo, Proteção Civil e Provedoria da Qualidade. Licenciado em direito, exerceu entre 1983 e 1991, é empresário e foi fundador e presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações e do Navigators Sports Club. Horário de atendimento público: Quarta-feira, 17h-18h (sujeito a marcação prévia). José Moreno, Presidente

Paulo Andrade, Vice-presidente

Figueiredo Costa

Responsável pelos pelouros da Mobilidade e Segurança, Ambiente e Gestão Urbana. Na Junta de Freguesia é o Executivo responsável pela coordenação dos serviços autárquicos e pelo Património e Obras. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica. É membro da Ordem dos Engenheiros e chefe de divisão na Empresa ANA - Aeroportos de Portugal, SA. É Secretário-Geral da Marinha do Tejo - Pólo vivo do Museu de Marinha, presidente da Associação Náutica da Marina do PN e da Assembleia Geral da Associação dos Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo. Horário de atendimento público: Terça-feira, 18h-19h (sujeito a marcação prévia). Responsável pelos Pelouros Financeiros e Atividades Económicas, Juventude, Desporto e Associativismo. Técnico Superior de Informática, Gestor de Projetos e Gestor de Contratos na área Internacional. É secretário do Conselho Fiscal da Liga dos Amigos da Freguesia da Isna, tesoureiro da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, Vice-Presidente da Associação dos Reformados da Galp Energia, Presidente da Delegação da Cruz Vermelha do PN, Artista plástico, poeta e animador da Tertúlia da Marina – Na senda da Pessoa de Fernando, Comissário do Festival do Parque das Nações. Dador Nacional de Sangue Horário de atendimento público: Quinta-feira, 12h-13h (sujeito a marcação prévia)

Vogal da Saúde, Responsabilidade Social e Cidadania Ativa, Empreendedorismo e Inovação, Habitação. Profissional de Seguros em situação de pré-reforma. ExPresidente da Fundação AXA, atualmente membro do Conselho Geral. É coordenadora do Programa para Seniores “Viver Sem Solidão” . Horário de atendimento público: Segunda-feira, 11h-12h (sujeito a marcação prévia) Conceição Palha

Paula Sanchez

Vogal da Educação, Cultura e Comunicação e Imagem. Licenciada em Administração, Regional e Autárquica com Mestrado em Administração Pública, na vertente de Educação. Foi assessora de imprensa da empresa pública Parque Escolar, entre 2011 e 2013. Jornalista profissional, desde 1987, atualmente com a Carteira Profissional suspensa. Vive no Parque das Nações desde 1998 Horário de atendimento público: Sexta-feira, 13h-14h (sujeito a marcação prévia)


8 | NP | LOCAL

Notícias da Delegação do Parque das Nações da Cruz Vermelha Portuguesa - Tel. 218 962 235

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA “Graças à generosidade dos portugueses o total dos bens alimentares recolhidos é de cerca de 8000 unidades, distribuídas, através das associações acima identificadas, a 255 famílias carenciadas num universo de 765 pessoas.”

A Delegação do Parque das Nações efetuou, no âmbito da Ação de Recolha de Bens Alimentares Missão Sorriso/ Cruz Vermelha Portuguesa, uma recolha de bens alimentares e produtos básicos nos dias 5 e 6 de Abril de 2014, na Loja do Continente do Centro Comercial Vasco da Gama, através dos seus voluntários e colaboradores. Todo o processo, desde a angariação das pessoas que estiveram na loja do Continente a distribuir os sacos e folheto explicativo da Missão Sorriso, recolha, transporte para os armazéns do Continente, carregamento numa carrinha para local disponibilizado pela Junta de Freguesia do Parque das Nações, seleção e inventário das mercadorias recebidas, ensacamento para distribuição por famílias devidamente referenciadas pelas associações de solidariedade social da Rede ML, que apoia os mais carenciados da Zona Poente da Freguesia do Parque das Nações (Quinta das Laranjeiras e Casal dos Machados), foi da exclusiva responsabilidade da Delegação do Parque das Nações, com a coordenação do seu Presidente,

Angariação de membros contribuintes

A missão da Delegação do Parque das Nações é contribuir para a felicidade de todos aqueles que a procuram, quer na vertente da solidariedade social, quer num futuro próximo, o apoio comunitário e domiciliário. Para tal, temos em curso a remodelação do nosso espaço na Casa do Arboreto, de modo a disponibilizar, muito em breve, alguns serviços primários de saúde e apoio aos membros contribuintes e seus familiares. Neste campo, aguardamos a celebração, por especialidades, de algumas parecerias com outras entidades, que possam complementar o nosso trabalho. Nesse sentido, continuamos a angariar elemen-

José António Figueiredo Costa, e Vice-Presidente, Vera Bandeira Julião. Pretendemos realçar a estreita colaboração e apoio dos responsáveis da Loja Continente, Diretor João Marques e Chefe José Alves. E ainda a sempre inestimável colaboração do Sr. Comandante da 40ª Esquadra do Parque das Nações, Comissário Nuno Miguel Dias Curado Marques, que prestou à Delegação todo o apoio solicitado, nomeadamente ao nível da circulação rodoviária do transporte da viatura de recolha. Envolvidos nesta Campanha estiveram: 1.Os membros da Comissão Administrativa da Delegação. 2. Os responsáveis pelas Associações da Zona Poente, a saber: • Aida Marrano, do Secretariado Diocesano de Lisboa, ONPC; • José Fernandes, da Associação Amigos e Idosos da Quinta das Laranjeiras; • Lídia Ferreira, do Projecto Mais Vida; • Joana Fernandes, do Centro de Dia; • Filomena Nabais, da Associação Entre Mentes; • Celeste Fernandes, da Família Fraterna. 3. Voluntários e colaboradores da Delegação, num total de 107 pessoas. Muitos em trabalho contínuo de manhã à noite, nos dois dias, outros em mais do que um turno, todos eles oferecendo o seu melhor nesta edifitos para membros contribuintes, dispostos a participar em equipas de voluntários, capazes de satisfazer lacunas de solidão e acompanhamento de proximidade. Dar um pouco de nós próprios em prol dos outros, é construir a Paz através da Felicidade.

Programa “Viver sem Solidão”

Tem constituído um êxito toda a envolvente deste projeto, não apenas junto da população sénior participante, como também no seio da Delegação da Cruz Vermelha no Parque das Nações. Aliar os aspetos lúdicos ao convívio cultural e

cante Missão da Luta Contra a Fome, sempre com um sorriso por um Portugal melhor! Na difícil altura que o País atravessa, assiste-se a uma nova realidade, cada vez mais sentida, a dos novos pobres provenientes das classes média e até média alta, que lutam com graves dificuldades económicas para fazer face ao cumprimento dos seus compromissos e de seus familiares, muitos desempregados, com filhos e netos, alguns que tiveram que deixar as suas casas e voltar ao lar dos pais, que também têm os seus rendimentos reduzidos por via dos cortes nas suas pensões/reformas. É a chamada pobreza envergonhada, cujo levantamento se torna muito difícil de fazer, mas que a Delegação não tem descurado pela gravidade das situações que se apresentam. É nesta área que este ano estamos também a atuar, minimizando, com a entrega de géneros, as dificuldades de várias famílias carenciadas de cuja existência vamos tendo conhecimento em todo um trabalho no terreno, persistente e discreto, envolvido no maior sigilo, tratando o processo com a dignidade que todo o ser humano merece, aliviando o sofrimento e fomentando a autoestima pessoal e de grupo. Também foram contemplados os Agrupamentos nº 582 do CNE de Moscavide e o nº 1100 do CNE do PN. Graças à generosidade dos portugueses o total dos bens alimentares recolhidos é de cerca de 8000 unidades, distribuídas, através das associações acima identificadas, a 255 famílias carenciadas num universo de 765 pessoas. participativo, tem sido um dos pilares mais robustos destas ações, para gáudio de todos. Motivar a partilha e incentivar criatividade é a fonte de cada Quinta-Feira, onde cada um ocupa e se ocupa de um tempo precioso. Devido à entrada de pequenas obras de remodelação da Casa do Arboreto onde todo o programa se tem desenrolado, temos que interromper, por agora, as atividades, recomeçando o mesmo em meados de Outubro. A todos pedimos compreensão num forte abraço de amizade.

Uma Tonelada

O segundo levantamento de roupas e brinquedos dos contentores instalados junto à Casa do Arboreto, pertencentes a esta Delegação, somou meia tonelada. Ao todo, já recolhemos

A participação da Delegação do Parque das Nações nesta Ação de Recolha de Alimentos, no âmbito da Missão Sorriso, constituiu um dos objetivos do seu Plano de Atividades para o ano de 2014, integrado no plano de apoio à sobrevivência da população mais vulnerável do Parque das Nações, proporcionando-lhe uma melhoria da sua qualidade de vida, consubstanciado no apoio logístico eficaz, no transporte, armazenamento, receção, gestão de “stocks” e encaminhamento de dádivas. Nesta ação verificou-se um decréscimo de géneros recolhidos que interpretamos, o que vai ao encontro da informação colhida junto dos responsáveis pela Loja do Continente e com a realidade acima descrita, com o facto do poder de compra dos doadores, classes média e média alta, se encontrar mais afetado pela crise económica que assola o País. Concluímos com a certeza que atingimos com êxito o objetivo pretendido, o dever diário que nos faz trabalhar, de forma gratuita e generosa, para levar o bem-estar aos que dele necessitam, ao presenciar o olhar e o sorriso na cara de tantas pessoas comovidas ao receber o seu cabaz de alimentos que lhes vai permitir mitigar a fome e a dor de uma vida tão sofrida. Terminámos cansados fisicamente, mas plenos de um sentimento de missão cumprida, conscientes, mais uma vez, de que os princípios da Cruz Vermelha Portuguesa de Humanidade, Imparcialidade, Independência, Neutralidade, Voluntariado, Unidade, Universalidade estão presentes na Delegação do Parque das Nações. A Delegação do Parque das Nações agradece, penhoradamente, a todos os que se empenharam nesta Campanha oferecendo o seu tempo e trabalho, em prol da melhoria da qualidade de vida dos grupos mais vulneráveis, da Freguesia do Parque das Nações. BEM-HAJA! Vera Julião Vice-Presidente uma tonelada de bens que, depois de tratados e acondicionados pelas entidades competentes, com supervisão da CVP, serão distribuídos pela população carenciada e referenciada. Agradecemos mais uma vez a toda a população que generosamente colocou os seus bens nos respetivos contentores. São estes gestos solidários feitos no silêncio do anonimato, que elevam o verdadeiro sentido da generosidade coletiva e nos torna uma freguesia solidária. A Delegação do Parque da Nações cumpriu mais um passo da sua missão universal, onde a pessoa em si, tida como um todo, constitui o centro dessa missão. Bem hajam. José de Figueiredo Costa Presidente



10 | NP | OPINIÃO

FREGUESIA - Espaço dedicado à opinião dos representantes dos partidos políticos que representam a oposição desta Junta de Freguesia.

Hirondino Isaías

Jorge Alves

150 Dias de Governação ou Ilusão?

40 anos depois da revolução de Abril

Quem apoiou o PN PN e ajudou o Dr. José Moreno a ser eleito o 1º Presidente da JFPN, com o argumento de que esteve 14 anos à frente da AMCPN e lutou pela criação da Freguesia, agora para o desculpar, e aos elementos que o acompanham, pera nte o s div ersos e rro s já cometidos na Governação da nossa Freguesia, diz que: “ainda não tiveram tempo”; “não têm experiência”; “há fatores externos que não dependem deles”. Não é sério! Pois se por um lado a imagem do “herói” serviu para ganhar as Eleições, será que agora a imagem do “coitadinho” justifica a falta de preparação, a incompetência e a falta de rigor na gestão da nossa Freguesia?

40 anos depois da revolução do 25 de Abril, recordam-se aqui algumas das mais importantes conquistas que determinaram a vida dos portugueses desde essa data. Porque estamos a intervir através de um órgão de comunicação social, salientamos em primeiro lugar a conquista da liberdade de expressão e o fim da censura. Sendo esta uma nova Freguesia, importa também lembrar que passámos a poder exercer o voto de modo livre e universal, a partir dos 18 anos de idade (recordamos os limites da capacidade eleitoral aplicável às mulheres e a quem não soubesse ler e escrever, antes do 25 de Abril); consagrou-se o Poder Local Democrático na Constituição da República Portuguesa, definindo-lhe competências próprias e um quadro legal que garante a sua autonomia. Lembramos também conquistas hoje colocadas em causa como o direito ao trabalho e a um salário mínimo, o direito à greve, o pagamento de subsídios de natal e de férias e a definição da idade mínima para começar a trabalhar. Direitos que se somam a outros que subsistem por concretizar em pleno, como o de “a trabalho igual – salário igual”. Mas comemorar Abril é também recordar momentos como o do fim da guerra colonial, a conquista dos direitos: a receber uma pensão social, à escolaridade obrigatória, à mobilidade com a criação do passe social, a um serviço nacional de saúde universal e, segundo a Constituição aprovada em 2 de abril de 1976, tendencialmente gratuito. Enfim direitos que 40 anos depois, quando comemoramos a revolução do 25 de Abril, importa recordar, afirmar e lutar para manter. - No mês de março salientam-se, pela importância que assumem para o futuro da Freguesia, alguns momentos aqui apresentados por ordem cronológica. - Lançamento da petição “2ª fase já”, pela Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola do Parque, em 6 de março. O lançamento público desta petição contou com a presença de representantes de todas as forças políticas presentes na Assembleia de Freguesia, por membros do Executivo e pelo vereador eleito pelo PCP, Carlos Moura, que, e bem, se associaram a esta iniciativa. Com esta petição pretende-se que o Ministério da Educação desenvolva todas as ações

Em rigor, importa referir alguns dess es erros : - 1º Propor a constituição da mesa da Assembleia de Freguesia (AF) apenas com eleitos do PNPN, apesar de estarem em minoria; - 2º Reunir em esplanadas de café quando a CML tinha disponibilizado, antes das Eleições, o Balcão Único à JFPN; - 3º Convocarem uma AF Extraordinária, para aprovação do Orçamento de 2013, sem cumprirem o Estatuto do Direito da Oposição; 4º Apresentarem os Orçamentos de 2013 e 2014 feridos de legalidade e com erros técnicos; - 5º A pressa em alugar um espaço para Sede da JF, com dinheiros públicos e a preços elevadíssimos, sem terem qualquer orçamento aprovado, nem saberem as reais necessidades de espaço (m2/em função do pessoal a receber); - 6º Apresentação de documentos sem qualquer assinatura ou data de despacho ou justificativo; 7º Propor o Orçamento de 2013, de forma egoísta, a pensar mais no executivo e nada nas pessoas; - 8º As Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2014 tinham diversas partes plagiadas de outros Orçamentos; - 9º Apresentar o Orçamento de 2014 a privilegiar a contratação de pessoal avençado e a entrega de grande parte dos Serviços da Freguesia a “Privados”, o que poderá ser “perigoso”, visto que poderá dar origem a um determinado “clientelismo”; - 10º Apresentação de um Quadro de Pessoal minimalista que além de não servir a nossa Freguesia, não contempla uma boa parte das competências que agora lhe estão atribuídas; - 11º Propor o Regulamento de Taxas cheio de erros e sem contemplar outras fontes de receita que as novas

Freguesias de Lisboa passaram a ter; - 12º A pressa em aprovar o Regulamento de Funcionamento do Fundo Social da Freguesia, sem que o mesmo contemple mecanismos de fiscalização e controle mais rigorosos na sua atribuição, provavelmente, para ser atribuído a quem querem e não a quem precisa; - 13º O registo de alguns incidentes nas AF, por parte dos membros da mesa, por desconhecerem o real significado da palavra “Democracia”; - 14º A divulgação das Atas do Executivo, no Site da JFPN, com deliberações sem documentos anexos, sem referência a montantes nem o nome dos “escolhidos”; - 15º O custo com a “Imagem Gráfica” da Freguesia, na ordem dos 2.000,00 €, quando este executivo conseguiu fazer a sua Campanha Eleitoral com apenas 3.000,00 €; 16º O estado lastimável a que chegou a limpeza da Zona Poente da Freguesia; - 17º Solicitarem à CML a instalação de climatização no Balcão Único, depois de lhe chamarem “Monobloco” ou “Contentor” – 18º Encostarem-se à iniciativa da Petição Pública lançada pela APEPN, depois de nada terem feito em relação às Escolas no PN; 19º Substituírem uma pessoa do Quadro no Centro de Dia da QL por duas pessoas avençadas; - 20º Nada fazerem no 1º Aniversário da Freguesia em 12/11/2013; - 21º Aceitarem o Auto de Transferência de Competências da CML para a JFPN, sem ouvirem os eleitos, sem fazerem um levantamento das reais necessidades da Freguesia e sem pedirem a transferência de pessoal qualificado para as áreas mais sensíveis da Freguesia. Em síntese, e se não fosse o trabalho desenvolvido pelos Eleitos do PS, PSD, CDS e CDU nas AF, ao contrário do que os apoiantes do PNPN andam para aí a dizer, este executivo iria ter séri os problem as, a curto prazo, com os nossos fregueses, com o Tribunal de Contas, IGF e DGAL. Perante o exposto, será que os diversos erros relatados dem onstram falta de preparação ou experiência do executivo? Ou não será que demonstram falta de competência, responsabilidade e rigor na gestão da coisa Pública? Sim, a Nossa Freguesia Merecia Melhor!

que possibilitem que a 2ª fase desta escola seja concluída até 31 de agosto de 2015, possibilitando que as crianças de quem mora e ou trabalha na nossa freguesia, não tenham de estudar em locais precários como os barracões pré-fabricados, ou em escolas longe da nossa freguesia. - Assinatura do auto de transferências da Câmara Municipal de Lisboa para a Junta de Freguesia, a 10 de março. Apesar destas transferências não terem sido debatidas, até à presente data, com o órgão Assembleia de Freguesia, nem terem sido apresentadas às diversas entidades sedeadas na Freguesia, nem sequer estarem disponíveis, até agora, para consulta pública no sítio da Junta de Freguesia na internet, consideramos que este foi marco que determinará a vida da Freguesia. Tal como sempre dissemos as novas competências que a Junta de Freguesia aceitou, e que sempre defendemos que deviam continuar a ser da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa, constituem-se a partir de agora, e em definitivo, as competências da Junta. Importa pois que todos saibamos o que compete e a quem, para identificarmos com rigor e clareza a quem solicitar a intervenção na resolução dos pequenos, médios e grandes problemas com que nos deparamos no dia-a-dia. - Inauguração da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, a 30 de março. Este importante e belo templo de oração, da autoria do Arquiteto José Maria Dias Coelho, resulta do trabalho de uma equipa, da qual é justo destacar o Padre Paulo Franco. Para a cerimónia que decorreu, no passado dia 30 de março, e à qual se seguiu a visita às instalações do espaço paroquial, sede e ponto de partida de múltiplas atividades, foram convidados a participar, entre as diversas entidades, os membros dos órgãos autárquicos da freguesia, Executivo e Assembleia de Freguesia. - Abertura, no dia 31 de março, dos serviços da Junta de Freguesia nas instalações alugadas, sitas na Alameda dos Oceanos, Lote 04.48.01A. Apesar dos membros da Assembleia de Freguesia não terem sido convidados a visitar este espaço, sede da Junta de Freguesia, antes da sua abertura ao público, este é um momento importante na aproximação dos órgãos autárquicos à população, conferindo dignidade ao órgão e melhorando as condições de trabalho para os profissionais a serviço desta autarquia.


OPINIÃO | NP | 11

Dos 4 meses aos 6 anos

COLÉGIO PARQUE DAS NAÇÕES

INSCRIÇÕES A B E R T A S Creche e Jardim de Infância

T: 21 893 40 50 TMN: 96 937 11 22

Paulo Coelho

Hospital Cuf Descobertas Alameda dos Oceanos

DAS NAÇÕES – UM DESAFIO REPRODUTIVO E

Rua Pedro e Inês

DESENVOLVER A ECONOMIA SOCIAL NO PARQUE

Pavilhão do Conhecimento

NOVAS CONDIÇÕES Torre da Galp

Oceanário

PRIORITÁRIO A economia social, como sublinha a Resolução do Parlamento Europeu [2008/2250 (INI)], de 19 de Fevereiro de 2009, «ao aliar rentabilidade e solidariedade, desempenha um papel essencial na economia europeia, criando empregos de elevada qualidade, reforçando a coesão social, económica e regional, gerando capital social, promovendo a cidadania ativa, a solidariedade e um tipo de economia com valores democráticos que põe as pessoas em primeiro lugar, para além de apoiar o desenvolvimento sustentável e a inovação social, ambiental e tecnológica». Efetivamente, este setor tem um potencial de crescimento, mesmo em contra ciclo, que, para além do seu objetivo principal de prestar respostas sociais, tem um impacto relevante na geração de postos de trabalho, revelando uma tendência de aumentar a sua expressão na geração de riqueza dos países. A Economia Social é formada por entidades mercantis (ou empresariais), com fins lucrativos e, essencialmente,não lucrativos, cuja actividade e missão reside nas pessoas e na utilidade social. Consciente da importância que este setor tem para a economia nacional, representando2,8% do VAB nacional em 2010 e tendo aumentado o seu peso em 1% face ao resto da economia, com uma taxa de crescimento de 14,4% ao ano, entre 2006 e 2010, foi aprovada pela Assembleia da República, por unanimidade, em 15 de março de 2013, a Lei de Bases da Economia Social. (Decreto-lei nº30/2013, de 8 de maio). De acordo com este diploma e com a Conta Satélite da Economia Social 2010(CSES) podem considerar-se as entidades da Economia Social agrupadas em cinco categorias: cooperativas, mutualidades, misericórdias, fundações, associações e outras organizações da economia sociais (OES). Este sector desenvolve diversos tipos de atividades que permitem a sua classificação, de acordo com a CSES, em 12 categorias, tão transversais, que passam por acções de solidariedade, à saúde, cultura, ensino e cultos e congregações.

Dentro do domínio dos serviços, destacam-se os Serviços de Acção e Solidariedade Social, os quais têmdiversos públicos alvos a que se dirige este instrumento de Economia Social: Crianças e Jovens; Adultos com Deficiência; Pessoas Idosas; Pessoas em Situação de Dependência; Família e Comunidade; Pessoas toxicodependentes; população sem-abrigo. A freguesia do Parque das Nações tem no desenvolvimento da economia social um desafio com um impacto duplamente relevante; apoiar as populações mais desfavorecidas e públicos mais vulneráveis e gerando emprego. São múltiplas as possíveis áreas de intervenção neste sector - uma prioridade do próximo quadro comunitário - sendo fundamental estimular a inovação e o empreendedorismo social. Neste contexto, é de absoluta relevância a elaboração da Carta Social do Parque das Nações, com o objetivo de efetuar um retrato da oferta e da procura de respostas sociais, de modo a definir uma Estratégia para o Desenvolvimento da Econom ia Social para a freguesia e identificar projetos âncora e complementares que melhorem a qualidade de vida dos seus habitantes e visitantes e promova a economia local. Andou mal, este executivo, em matéria social, Conceição Palha, responsável da área social deste executivo - propõe regulamentos e medidas em discussão que depois retira sem qualquer nexo de causa / efeito. Em particular, o Parque das Nações tem condições excelentes para, através da concretização desta estratégia com foco na população idosa, se vir a candidatar ao prémio ExcellentInnovation for Ageing, promovido pela UE e de se tornar uma Freguesia amiga dos idosos, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e visando um melhor desempenho de todas as pessoas idosas dentro da cidade. Não é com as iniciativas de José Moreno e Conceição Palha que chegamos lá. É preciso mais, muito mais, para um espaço que deve ser de excelência, como o Parque das Nações.

I N G L Ê S C U R R I C U L A R J U D O : B A L L E T : E X P R E S S Ã O DR A M Á T I C A P R O T O C O L O C O M O O C E A N Á R I O


12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |

A MARCHA DO PARQUE

A cerca de três meses das Festas de Lisboa, a Marcha Popular do Parque das Nações ganha forma graças ao trabalho e apoio de diversos residentes e comerciantes da nossa freguesia. Os materiais já se encontram em produção, os treinos já se iniciaram, os marchantes encontram-se quase todos seleccionados. No entanto, ainda há algumas vagas para quem quiser fazer parte da primeira Marcha do Parque das Nações e desfilar em plena Avenida da Liberdade. Se desejar fazer parte deste momento único, inscreva-se, o quanto antes, em marchadoparque.wordpress.com. António Escolástico é o organizador da nossa marcha. A sua experiência de anos a participar nas

www.amcpn.com | Tlm: 932 037 474 / 932 037 473

“Esta é mais uma forma de estarmos presentes numa importante altura do ano para Lisboa.” Marchas das Festas de Lisboa, tendo já vencido o evento em três anos, é uma garantia da qualidade da Marcha que o Parque das Nações apresentará a toda a cidade, digna desta antiga tradição lisboeta. PORQUÊ UMA MARCHA DO PARQUE DAS NAÇÕES? O Parque das Nações é a mais recente freguesia de Lisboa. Só há cerca de um ano é que parte do

ABERTO DOMINGOS AO ALMOÇO

Venha saborear os nossos pratos e os tradicionais grelhados no carvão Diariamente, ao almoço, pratos do dia de peixe e de carne Take Away - Jantares de Grupo

Telf.: 21 607 55 17

NA MESA Ovos com Farinheira Misto de Enchidos de Porco Preto na Brasa Cavalas em conserva Caseira

NA GRELHA Plumas e Secretos de Porco Preto na Brasa Franguinho Assado Peixes Grelhados

CARNE Carne de Porco à Alentejana Migas com Entrecosto Secretos de Porco Preto com Arroz de Farinheira Costeletinhas de Borrego com Puré de Maçã PEIXE Garoupa Frita com Açorda de Coentros e Berbigão Bacalhau com Broa Sopa de Cação

Email: alem-tejo@sapo.pt - Alameda dos Oceanos 104 A Parque das Nações Norte – Próximo da Rotunda das Oliveiras

seu território foi integrado na zona urbana deste concelho. Por isso, se o nosso Parque tem uma identidade muito própria, não podemos correr o risco de sermos entendidos como apenas uma zona limítrofe da cidade. Importa, assim, mostrarmos que nos integramos na cidade, nas suas tradições e nas suas Festas. Esta é mais uma forma de estarmos presentes numa importante altura do ano para Lisboa. Recordamos que o arraial que é feito no Parque das Nações é já considerado um dos maiores da cidade pelo número de pessoas que atrai. Por essas razões, a AMCPN propôs à CML a organização duma Marcha Popular, já este ano, mesmo não sendo inserida no concurso, mas marchando como todas as outras na Avenida da Liberdade. Por não ter sido possível estar a concurso não podemos contar com o normal apoio da EGEAC para a organização da Marcha. Esta é também uma Marcha única na forma de financiamento, não pesando no encargo camarário. COMO SE CONSEGUIU A MARCHA? A Marcha Popular do Parque das Nações é o resultado da vontade conjunta dos residentes e amigos do Parque, das empresas e comerciantes e da Junta de Freguesia cujo envolvimento tem vindo a tornar possível este projecto de destaque cultural. O apoio financeiro que a EGEAC disponibiliza às Marchas em concurso é a principal forma de financiamento das mesmas. Sem esse apoio, a AMCPN tem movido esforços junto de diversas entidades, empresas e comerciantes da zona, garantindo já uma boa parte do valor necessário. Essa recolha mantém-se e até qualquer pessoa poderá contribuir em algumas caixas, disponibilizadas para o efei-

to, em alguns estabelecimentos comerciais. As empresas apoiantes da Marcha tornam-se associadas da AMCPN durante um ano, terão o seu logótipo no site da Marcha, serão divulgadas na revista da Marcha (a distribuir pelo Notícias do Parque), de acordo com as condições que estão em marchadoparque.wordpress.com. Desde já deixamos um especial agradecimento a todas as entidades que já entraram nesta aventura connosco, seja em forma monetária, seja noutros apoios que se traduzem em poupanças de custos. São elas (por ordem alfabética): Farmácia ExpoSul, Farmácia Parque das Nações, Grupo Recreativo Centieirense, Junta de Freguesia do Parque das Nações, Kid to Kid, MEO Arena, Notícias do Parque, Pomar da Rosa, Sabor a Brasil. PETIÇÃO 2ª FASE JÁ - ESCOLA BÁSICA PARQUE DAS NAÇÕES A situação crítica, no que toca à oferta escolar pública, no Parque das Nações, é um tema prioritário que afecta grande parte da nossa população e cuja solução passa, em parte, pela conclusão do projecto da Escola Básica do Parque das Nações. A AMCPN apoia fortemente a petição lançada pela Associação de Pais daquela escola que apela ao início imediato da 2ª fase das obras de construção da Escola, o que permitiria a sua conclusão ainda antes do início do próximo ano lectivo. Pedimos a todos que se dirijam a www.apepn.pt, assinem a petição e a divulguem por todos os seus contactos. Vamos ajudar a pressionar a conclusão deste projecto tão importante para a vida do nosso Parque das Nações!



14 | NP | LOCAL

Prémio Local

“EBPN 2ª FASE JÁ” As duas lojas

A conclusão do projecto da Escola Básica do PN levou a que a comunidade se unisse, uma vez mais, em torno de uma carência que assume, cada vez mais, proporções dramáticas para os moradores do PN. Este dossiê pode ser acompanhado em www.apepn.pt.

confirmaram a sua liderança a nível nacional

A ERA Portugal distinguiu as lojas e comerciais da ERA Expo/Portela e ERA Expo/Olivais, confirmando a sua liderança a nível nacional. A ERA Portugal premiou as lojas e comerciais que mais facturaram e mais transacções fizeram em 2013. As lojas ERA Expo/Portela e ERA Expo/Olivais foram as que mais facturaram ao longo do ano, revelando-se lojas líderes da marca ERA em Portugal, pelo 2º ano consecutivo. A ERA Expo/Olivais foi também a loja que mais transacções partilhadas efectuou. A ERA Expo refere, ainda, que,“em termos indivi-

duais, no que diz respeito às transacções partilhadas, o primeiro lugar foi para PedroTorres, da ERA Expo Olivais e o terceiro lugar para o Fernando Gil, da ERA Expo/Portela. A entrega de prémios decorreu durante a Convenção Anual, um encontro que este ano se realizou em Coimbra e que reuniu mais de 1200 elementos da ERA para um balanço de 2013 – ano em que a ERA Portugal aumentou a facturação em 21% – perspectivar 2014 e apresentar casos de sucesso dentro e fora do sector imobiliário, inspirando e motivando a sua rede para o sucesso,” conclui esta empresa.

Talhos de Qualidade

Saboreie a mais tenra e suculenta carne nacional, que nos orgulhamos de criar e comercializar...

Um dos últimos actos foi a criação de uma Petição Colectiva. Jorge bonito, presidente da Associação de Pais, refere que a Petição Colectiva “EBPN: 2.ª Fase JÁ!” tem quase 3500 assinaturas e que “a nossa ideia é fechar a subscrição da Petição na próxima semana, a seguir ao fim das férias da Páscoa, para proceder à sua entrega. ”A Direcção da APEPN solicitou, ainda, uma audiência ao Sr. Ministro da Educação e Ciência para que pudes-

Ciclo-Patrulhas de volta

Vitela Brava, prove agora a nossa iguaria ribatejana!

Rua Ilha dos Amores, Loja 60A - Terreiro dos Corvos (ao lado do Pomar da Rosa) Telefone. 218 969 131 - e-mail: levacarnes@Gmail.com Horário funcionamento: 2ªfeira a Sábado das 8:00 às 20:00 Loja 2 : Avenida Virgílio Ferreira, Lote 717 Loja A Bairro do Armador Loja 3 : Rua Rainha D.Maria I , Loja 8 Bairro da Boavista

sem entregar pessoalmente a Petição. Jorge Bonito refere que: “Do Gabinete do Sr. Ministro fomos informados que o Sr. Ministro terá despachado o nosso pedido para o Sr. Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, Dr. João Casanova de Almeida, para que o Sr. Secretário de Estado nos receba. Aguardamos resposta. Se nada acontecer em tempo útil, iremos entregar a Petição no Ministério da Educação e Ciência”, conclui.

A Esquadra do Parque das Nações reactivou, no dia 28 de Fevereiro, as ciclo-patrulhas. Este tipo

de patrulhamento tem sido prática comum em anos anteriores, na área do Parque das Nações. O patrulhamento em bicicleta tem por objetivo a visibilidade e proximidade, sendo, portanto, um policiamento proactivo, permitindo fazer uma melhor prevenção da criminalidade e, por sua vez, contribuir para o aumento do sentimento de segurança dos cidadãos. Este factor contribui para a promoção da imagem de modernização e capacidade de adaptação da Polícia de Segurança Pública às diferentes realidades, resultando daqui uma mais-valia proporcionada pela presença desta Instituição no seio da sociedade e por uma interação positiva com a população. As Ciclo-Patrulhas actuam, principalmente, em toda a área à beira-rio, do Parque das Nações, com especial incidência nos locais de grande afluência de pessoas, nomeadamente, espaços de interesse turístico e zonas comerciais. O patrulhamento velocipédico tem como grande vantangem, a rápida mobilidade dos elementos policiais por espaços onde o patrulhamento auto não tem eficácia. Esta forma de patrulhamento é muito apreciada por todos os que visitam o Parque das Nações, inclusivamente, por turistas estrangeiros que ficam muito agradados quando vêem policias a pedalar pela segurança de todos.



16 | NP | OPINIÃO

“Em sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia dedicada à situação do nosso Parque Escolar Público, fui portador em nome de uma instituição local de ensino privado, da intenção de contribuir com uma solução transitória para a falta de espaço da Escola do Parque das Nações que não reúne condições para assegurar a continuidade de várias das atuais turmas, após o final deste ano lectivo.”

CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar

Vidrão da Rua da Centieira (1) Recorte da resposta da PEGU, ao meu artigo, publicada no Notícicias do Parque (2)

NAÇÕES AO ALTO DEDICAÇÃO INAUGURAL DA IGREJA PAROQUIAL DOS NAVEGANTES – exemplo de louvar, uma obra emblemática, construída por metade do orçamento inicial e num prazo recorde, a tempo das celebrações da Semana Santa. INAUGURAÇÃO E ABERTURA AO PÚBLICO DA NOVA SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA - e o anúncio da instalação do Pólo de Atendimento na zona Poente. APROVADO O FUNDO SOCIAL DE FREGUESIA – proposto ao executivo pelos representantes do CDS/PP, permite o auxílio ocasional, no mínimo a 100 famílias em situação de emergência social. IMI 2013, BOA NOTÍCIA PARA OS QUE VIVÍAMOS FORA DE LISBOA – com a saída da alçada de Loures, o custo do nosso IMI diminuiu 25%. NAÇÕES EM BAIXO DEGRADAÇÃO DA ARTE PÚBLICA DA EXPO 98 - a norte no Rossio do Levante, “outdoors metálicos espelhados no pequeno bosque de plátanos” da autoria de José Pedro Croft; a sul, no viaduto e na rotunda à Matinha, a instalação rematada por azulejos pretos e bancos, idealizada por Pedro Cabrita Reis. ESTADO CALAMITOSO DOS PISOS EMPREDADOS DO PARQUE – o do Passeio dos Heróis do Mar é sinuoso e na Alameda dos Oceanos, o piso da via automóvel na zona do recinto da Expo, está intransitável mesmo a 20 Km/h, o limite legal. DEZENAS DE CANDEEIROS APAGADOS NA AV. D. JOÃO II – tornou-se habitual entre 20 a trinta postes de iluminação pública estarem fundidos, um dos quais a torre de iluminação na rotunda sul da praça do Oriente, mas durante as férias do carnaval a energia voltou a falhar, ficando 50 candeeiros apagados na principal via local. SEM ABRIGO A VIVER NAS OMBREIRAS DO PAVILHÃO DE PORTUGAL – a bem do turismo e da salubridade pública, este hábito degradante tem de ser reprimido e é inadmissível que várias fachadas dum edifício de autor se apresentem sel-

vaticamente grafitadas, que urge limpar. A POENTE NADA DE NOVO A população desta nova zona encarava com expetativa que a transição administrativa, para o Parque das Nações, viesse a significar melhorias nos deficitários serviços de gestão pública que lhe eram prestados pela freguesia dos Olivais e pelo município. Só que, até ao momento, os moradores ainda não deram pela mudança anunciada. Depois de anos de descuido, em pleno período eleitoral os serviços camarários refizeram uma pequena área de jardim, requalificaram um ou dois passeios e desmataram as zonas de baldios, mas desde aí nenhuma intervenção foi sequer programada quanto mais aprazada. Continuam sem se conhecer projetos de obras identificadas como fundamentais nas Opções do Plano do executivo local para 2014. Um acesso pedonal condigno, da Quinta das Laranjeiras à zona da Gare do Oriente; requalificação dos parques de jogos; o ordenamento do estacionamento e os desvios para mudar de direção, facilitando o acesso viário, um na Av. de Pádua, serve a Rua da Centieira e o vizinho condomínio Metro City e outro na Via Recíproca, reclamado pelos residentes das Varandas do Rio e edifícios adjacentes. No Casal dos Machados, Quinta das Laranjeiras, Centieira e Bairro do Oriente, a recolha de resíduos sólidos, a varredura e a manutenção de espaços verdes, são competências ainda na alçada municipal que continuam insuficientes e ineficazes. Estamos perante um panorama do serviço público de uma única freguesia, prestado a duas velocidades. Inclusive num aspecto simbólico como o da decoração criativa dos vidrões, as duas zonas estão graficamente nos antípodas.Veja na foto o recipiente instalado na Centieira, para o qual não sobrou nem tinta, nem artista, para desenhar uma “corvina” ou uma “pescada” iguais aos que povoam a zona Expo. UMA ESPERANÇA PARA O ANO LECTIVO 2014/15 Em sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia dedicada à situação do nosso Parque Escolar Público, fui portador, em nome de uma instituição local de ensino privado, da intenção de contribuir com uma solução transitória para a falta de espaço da Escola do Parque das Nações que não reúne condições para assegurar a continuidade de várias das atuais turmas, após o final deste ano lec-

tivo. Durante pelo menos um ano, esse colégio pode ter disponibilidade de salas de aulas e está na disposição de estabelecer um protocolo com as entidades competentes que viabilize abrir as suas portas, à frequência de algumas das turmas sem vaga no ensino público. Deste modo esses alunos prosseguiriam os estudos, sem sair do Parque e sem custos acrescidos para os encarregados de educação. Trata-se de uma oportunidade imperdível, em prol da comunidade escolar, que merece ser analisada com carácter de prioridade, envolvendo o Ministério da Educação, a Câmara Municipal e a Freguesia do Parque das Nações, ou seja, as entidades com capacidade para avalizar uma iniciativa louvável por parte de uma empresa privada. S A UD AD E S D A G E S T ÃO UR BA N A D A P A R Q U E E XP O Na última edição referi que os projetos de estacionamento, para a zona sul, desenvolvidos pela Parque Expo, entregues em mão ao detentor da pasta da Mobilidade, entrou na agenda dos técnicos municipais, mas foi sol de pouca dura. Entenderam que esses projetos não cumprem os requisitos normativos e, por isso, não são exequíveis, decisão que merece a concordância do responsável pela Mobilidade no executivo da Junta. Apesar de saber que a PEGU tinha obtido a necessária homologação das autoridades policiais, não me cabe avaliar dos rebuscados argumentos apresentados por essa divisão municipal para chumbar o estacionamento nessa área. Mas entendo que ficaria bem, era estudar e anunciar alternativas sérias para minorar a carência de estacionamento na envolvente do edifício Adamastor, também conhecido por Ecrã. Outro assunto, que foi muito comentado e mereceu destaque, foi a colocação na Alameda dos Oceanos zona norte, de semáforos com recurso a um dispositivo de controlo de velocidade que comutava para encarnado quando um veículo excede o limite legal de 50 km/h. Na altura não vi com bons olhos uma sistemização que, devido à condução prevaricadora de uns, forçava os automobilistas responsáveis a parar a sua marcha, mas acabei por aceitar os argumentos da PEGU, publicados neste jornal. “O dispositivo visa melhorar o nível de segurança nas zonas do PN que foram identificadas como críticas, por se terem registado repetidamente situações de excesso de velocidade. A frequente actuação do radar é a prin-

cipal prova da sua necessidade.” Há uns meses a APais da Vasco da Gama reuniu com a divisão de trânsito municipal, reclamando reforço da iluminação, mais semáforos ou passadeiras elevadas no troço da Alameda dos Oceanos, em análise, atravessado por muitos alunos dessa escola e defronte da nova sede da Junta. A diretora municipal anunciou que, em breve, iriam intervir na zona o que veio a acontecer recentemente. No que respeita à iluminação, o resultado é positivo enquanto o que sucedeu com os semáforos, em questão, não abona em favor da segurança dos transeuntes. Sem aviso prévio ou retirada dos sinais alusivos, desligaram os controlos de velocidade que asseguravam a devida acalmia do tráfego, substituindo-os pelo usual sistema automatizado que comuta para encarnado numa cadência programada, obrigando a parar mesmo quando não se justifica. Parece que a tão proclamada colaboração da junta local com a CML, para implementação de um Plano de Mobilidade local, começou desfasada, a não ser que o executivo esteja de acordo com uma alteração que volta a permitir circular em velocidades descontroladas. José Teles Baltazar veste Dunhill (C.C Amoreiras -piso 2 - lojas 2151/58 tel.213 880 282)



18 | NP | OPINIÃO

De todos os meus amigos e colegas, muito poucos são aqueles que têm um plano de vida e sabem o que realmente querem. A maioria vê-se preso entre aquilo que a sua família quer e aquilo que gostam de fazer, mas acham que “não têm saída”.

Inês Freire de Andrade

O QUE QUERES FAZER PARA TRANSFORMAR O MUNDO E SER FELIZ? Ser jovem, na nossa sociedade, é algo fantástico devido a todos os recursos que temos disponíveis e ao valor que nos dão, mas traz também muita pressão para ter sucesso e muitas dúvidas de como lá chegaremos. De todos os meus amigos e colegas, muito poucos são aqueles que têm um plano de vida e sabem o que realmente querem. A maioria vê-se preso entre aquilo que a sua família quer e aquilo que gostam de fazer, mas acham que “não têm saída”. Escrevo este artigo, não como uma expert na área da vocação profissional, mas como uma jovem que já passou por isso e, ainda está a passar, e que acha que o que já descobriu pode ajudar outros na mesma situação. Na minha opinião, é normalíssimo não se ter toda a vida planeada e ter dúvidas em relação ao que nos vai fazer sentir realizados, úteis para a sociedade, e, ao mesmo tempo, dar rendimentos para o nível de vida que desejamos. É difícil saber quais são as nossas qualidades e como as usar de modo produtivo. Se calhar nunca sabemos a resposta a estas questões com 100% de certeza. No entanto, há muita coisa que podemos fazer para estar cada vez mais perto de sabermos o que queremos: podemos experimentar workshops diferentes, aprender sobre um assunto novo com amigos ou na Internet, fazer testes de personalidade, visitar universidades e empresas, juntar-nos a projetos que nos inspirem, pôr em prática as nossas ideias. Se pudermos mudar o mundo através deste processo, ainda melhor! Aqui ficam umas sugestões para ti: 1)bbetventures.com – o BET, Bring Entrepreneurs Together, é um grupo de jovens de todo o mundo, ao qual pertenço, que promove o empreendedorismo entre os jovens. Organizamos eventos e desafios regulares onde juntamos todos os jovens interessados em Empreendedorismo e damos-lhes as ferramentas necessárias para terem sucesso: formação em várias áreas, acesso a investidores e mentores, contacto com outros futuros empreendedores, etc. No início de maio, vamos dinamizar o nosso 3º BET 24, onde juntamos centenas de jovens numa maratona de Empreendedorismo com vários oradores fantásticos, workshops de várias áreas, e oferecemos grandes prémios aos melhores projetos lá desenvolvidos. Podes participar num destes desafios ou mesmo juntar-te a nós, estamos sempre a precisar de novas pessoas com garra!

2)tthetalentcity.com – a Talent City é uma plataforma que permite a todos os jovens fazerem desafios online para perceberem aquilo que procuram numa empresa e aquilo que têm para oferecer. Através destes testes podes criar um perfil super personalizado que fica disponível para as empresas dentro da plataforma verem. Podes também procurar ofertas de estágios e trabalho em cada empresa. Na minha opinião, é o melhor meio online para entrares em grande no mercado de trabalho, vale a pena experimentar! 3) inpakt.com – O Inpakt é um projeto que, na forma de uma rede social, junta todos os que querem mudar o mundo. Aqui podes procurar oportunidades de voluntariado em todo o país e em várias áreas, por isso, se sabes em que área queres ajudar e não conheces um projeto perto de ti, este é o melhor método! Também podes doar dinheiro a projetos em que acredites ou registar o teu projeto para receberes doações e recrutares voluntários. Eu já lá estou, e tu? 4) projectotransformers.org – o Transformers é um projeto de voluntariado jovem que tem como objetivo mobilizar mentores de todos os desportos, formas de arte e atividades para orientar outros jovens a encontrarem nelas uma forma de se exprimirem e intervirem positivamente na comunidade. Desde os graffitis e o breakdance, ao teatro, à música e às artes manuais, os Transformers inspiram centenas de jovens a dar valor aos seus gostos e qualidades. Se este projeto também te inspira, basta candidatares-te! 5) www.ies.org.pt – o Instituto de Empreendedorismo Social é uma entidade portuguesa que se dedica a apoiar e estimular quem quer mudar o mundo de forma mais eficiente e inovadora. Já imaginaste ganhar a vida a ajudar os outros? Sim, é possível! O instituto promove eventos regulares muito interessantes, dá formação em várias áreas e recentemente lançou um livro fantástico chamado “Manual para Transformar o Mundo”, muito prático e fácil de ler. Mantém-te atento/a ao site e ao Facebook deles e, de certeza, que vais encontrar algo que te interesse! 6) facebook.com/refoodportugal – se leste os meus artigos anteriores, já sabes bem o que é o Refood: aproveitamos os excessos alimentares para alimentar quem necessita, através de cente-

nas de voluntários. De que te serve juntares-te a nós? Para além de te trazer bem-estar e realização pessoal, vais aprender o que é trabalhar com muitas pessoas diferentes ao mesmo tempo e perceber o que leva alguém a dar o seu melhor sem receber qualquer dinheiro ou privilégio. Acredita que, se ainda não valorizas isso, um dia irás valorizar e perceber como essa experiência é tão procurada pelas empresas. E, na maioria das vezes, é muito divertido!! Neste momento existem 4 núcleos em atividade e dezenas de outros quase a começar. Se queres ajudar, podes ser voluntário por 2 horas por semana, gestor por cerca de 6 horas semanais, ou contribuir pontualmente com algum serviço que possas prestar. Se conheceres quem possa doar materiais ou dinheiro, estamos sempre a precisar, por isso é muito importante que nos contactes. Estes são os núcleos que podes querer ajudar: - Parque das Nações - temos um enorme gosto em que te juntes à nossa equipa de gestores ou voluntários! No entanto, o mais importante neste momento é encontrar um espaço, por isso, se souberes de algum possível local com mais de 40 m2 disponíveis, por favor contacta-nos para refoodparquenacoes@gmail.com. Luta connosco por uma freguesia mais solidária, sustentável e unida! - Olivais – ao nosso núcleo vizinho falta apenas apoio financeiro e material para reabilitar o espaço que nos foi doado pela Câmara Municipal de Lisboa. Se conheceres uma empresa ou pessoa que o possa dar, ou se te quiseres juntar à equipa, podes enviar um mail para refoodolivais@gmail.com. Entretanto, a equipa de Futebol Americano Lisboa Devils dos Olivais escolheu promover o projeto nas costas das suas camisolas e dinamizou a oferta de alimentos durante os seus jogos. Em nome do Refood, um grande obrigada! - Núcleos em funcionamento - Se estás desejoso de ser voluntário e tens disponibilidade agora, podes juntar-te a um dos núcleos já em ação, enviando uma mensagem para: - Nossa Sra de Fátima: vol.refood.nsf@gmail.com -Telheiras: volunt.telheiras@re-food.org - Lumiar: refood.lumiar@gmail.com - Estrela: facebook.com/refood.estrela/info

Equipa do Projecto Transformers (1); A equipa de Futebol Americano Lisboa Devils dos Olivais escolheu promover o projeto nas costas das suas camisolas e dinamizou a oferta de alimentos durante os seus jogos (2 e 3). Espero que estes projetos te inspirem tanto quanto me inspiraram a mim! Se tiveres alguma dúvida em que eu possa ajudar, podes enviar-me um mail para: i n e sf re ir e d e a n d r a d e @g ma i l . c o m


OPINIÃO | NP | 19

“... continuo na minha jornada espiritual, em busca de Deus em tudo e, especialmente, nas pequenas coisas. Já fui a Fátima em maio e sem ser em maio, a Lourdes quando me apetece, e já calcorreei todos os recantos de Jerusalém... Mas também já vi Deus nas margens do Ganges, nas mesquitas de Istambul e nos mares azuis da Ásia. Em todos os locais santos, procuro entender quem é este Deus que nos persegue...”

Carmo Miranda Machado

Este Deus que nos persegue... Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento. Machado de Assis

Quem habita o Parque das Nações desde o início, como é o meu caso, lembra-se das missas rezadas numa pequena loja adaptada a igreja, ali na praceta das famílias, como eu lhe costumava chamar, ou do Pomar… como outros ainda lhe chamam. E quem, como eu, tenha passado pela experiência de ser madrinha de dois petizes, recordará melhor esses dias, agora tão longínquos da recentemente inaugurada igreja. A Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes inaugurada no passado dia 30 de Março, com a pompa e a circunstância que lhe são devidas, teve casa cheia na cerimónia da Dedicação, presidida por Sua Eminência Reverendíssima Dom Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, trazendo, finalmente, aos habitantes do Parque das Nações, crentes e não crentes, um novo espaço que certamente será um marco na vida do bairro. Do sonho ao projeto e deste à obra, muitas missas passaram e, entre elas, muitas histórias para contar. A história que me ocorre hoje foi marcante na minha vida e está intimamente ligada à vida desta recente paróquia. Eram então as missas às 18h, na pequena loja da praceta, quando,

num dia de inverno, me dirigi ao senhor padre Nuno – como combinado - para fazer a preparação necessária a ser madrinha de duas crianças de Deus. Assim, após um cansativo, friorento e chuvoso dia de trabalho, entrei na Igreja e, dirigindo-me ao senhor Padre Nuno, expliquei-lhe o que me levava ali. Fui recebida com todas as pedras do mundo na mão, acusada de todos os pecados, de não frequentar a igreja, não ir à missa aos domingos, não ser casada pela igreja, não ter assistido nas datas acordadas à preparação para ser madrinha, num rol de acusações que me assolou como um dilúvio. Escusado será dizer que os fiéis à nossa volta olhavam o senhor padre Nuno com grande perplexidade e, a seguir, fitavam-me como se eu fosse o AntiCristo em forma de mulher que ali tinha chegado naquele fim de tarde, vindo diretamente do Inferno.Vários problemas assolavam a minha vida na altura – como assolam todas as vidas – e, confesso, a minha reação, perante o senhor Padre Nuno, foi chorar. De arrependimento, por ter aceite a tarefa de madrinha; de raiva, por ver aquele sujeitinho de ar imberbe apoderar-se de uma casa que, em princípio, devia receber-nos de braços abertos; de revolta, por recordar muitas histórias como esta que, desde cedo, me afastaram da casa de Deus na minha aldeia alentejana. Ia esta pregação no adro, eis senão quando aparece por ali dentro a mãe das duas crianças a batizar, os três assíduos naquela Igreja, que, por coincidência, se situava na loja do rês-do-chão do prédio onde habitavam… Ao ver-me em pranto, a mãe das crianças dirigiu-se a mim e foi então que o senhor padre Nuno percebeu o seu pecado.Tentou, a custo, penitenciar-se, desculparse… Desde, então, muitas missas passaram e com poucos padres falei. Mas continuo na minha jornada espiritual, em busca de Deus em tudo e, especialmente, nas pequenas coisas. Já fui a Fátima em maio e sem ser em maio, a Lourdes quando me apetece, e já calcorreei todos os recantos de Jerusalém... Mas também já vi Deus nas margens do Ganges, nas mesquitas de Istambul e nos mares azuis da Ásia. Em todos os locais santos, procuro entender quem é este Deus que nos persegue e que, naquela tarde de inverno, estava muito longe do senhor Padre Nuno, mostrando-me que também ele, como todos nós, andaria a procurá-LO. Do pouco que sei sobre Deus, posso dizer-vos que quero visitá-LO, um dia destes, na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes.


20 | NP | ESPAÇO EMPRESAS

FASHION CLINIC OUTLET Começámos por desafiar os ex-alunos licenciados, nos últimos dois anos, da Faculdade de Arquitectura de Lisboa, para apresentarem um projeto cujo objectivo era complexo – reunir num mesmo espaço 3 áreas funcionais da empresa, com funções muito distintas entre si: a loja Outlet, o armazém e o departamento de Marketing e Comunicação, com o seu estúdio de fotografia. Uma superfície em bruto com uma área de 700 m2 que deveria ser dividida entre estes utilizadores, em áreas independentes e autónomas, mas com ligações entre elas, cada uma com as suas especificidades e condicionantes, quer a nível técnico/funcional, quer decorativo. Tudo isto com limites muito exigentes em termos de prazo e orçamento. O desafio foi superado pelas alunas Marina Monteiro,Verónica Pires e Tatiana Ferreira, recémlicenciadas do curso Mestrado Integrado em Arquitectura com Especialização em Arquitectura de Interiores. O seu projecto foi o que mais se adaptava ao que tinha sido pedido em termos de especificações e necessidades e o que mostrava maior flexibildade e versatilidade. Também foi o mais sensível às limitações e condicionantes orçamentais e o que oferecia soluções mais eficazes, económicas e, ao mesmo tempo, originais e criativas. Neste momento, o espaço está a funcionar em pleno e os resultados estão à vista: quase 200 novos clientes no espaço de seis meses. Marcas como Prada, Miu Miu, Gucci, Christian Louboutin, Dolce & Gabbana, Jimmy Choo, Missoni, entre outras, têm surpreendido um segmento de novos clientes, masculino e feminino, que, conduzidos pela sinalética exterior colocada em torno da zona, ou pela publicidade colocada neste jornal, nos têm visitado e tornado orgulhosos clientes fiéis da loja. A Fashion Clinic é detida pela empresária Paula Amorim e está presente em Portugal desde 1990. O conceito das lojas é dinâmico e transversal – desde peças de roupa das mais prestigiadas marcas internacionais, aos sapatos, carteiras, óculos, passando pelos livros, cosmética e música, tudo é selecionado com o mais alto rigor com o propósito de surpreender os nossos clientes com as propostas mais “in” em cada estação. Possuímos hoje 5 lojas: para além do Outlet, uma loja de homem e uma loja de senhora, na avenida da Liberdade, duas lojas no Porto – Avenida da Boavista (homem e senhora) e a recém-inaugurada loja do palácio das Cardosas, na emblemática Baixa da cidade. Visite-nos em www.fashionclinic.pt e continue a visitar-nos de terça a sábado, entre as 10h00 e as 19h00.

De Benfica, mudámo-nos para o Parque das Nações. Uma decisão fundamental no processo de crescimento da marca Fashion Clinic, em face da entrada de novas marcas e da incorporação da loja monomarca Gucci no negócio do Grupo. Hoje a marca cativa um público distinto, cosmopolita, com gosto pela moda e que privilegia a qualidade das peças que adquire para o seu closet. Desde Outubro, o nosso Outlet conta com cerca de 200 novos clientes, o que nos deixa naturalmente muito felizes com esta mudança.

Cristina, Ana e Vanda, a Equipa Fashion Clinic (1), Outlet da Fashion Clinc (2).



22 | NP | OPINIÃO

SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com

START UP NO PARQUE DAS NAÇÕES – PORQUE NÃO? Segundo estudos efetuados, Lisboa é vista como “uma cidade para alguém se apaixonar e com uma luz fantástica”. Mas para além desta Lisboa turística e romântica, também se pretende que seja conhecida por outras áreas de atuação, assim como, o interesse em atrair novos residentes e captar investimento económico. Estas foram palavras de Graça Fonseca, Vereadora da CML, na conferência realizada em março, na ESAI - Escola Superior de Actividades Imobiliárias, subordinada ao tema: a “Marca Lisboa”. As start up, os Eventos, o Comércio, Lisboa Film Commission (como destino privilegiado de filmagens e sessões fotográficas) são algumas das áreas de atuação que Lisboa se propõe atingir. O Parque das Nações é muitas vezes utilizado para filmes publicitários, assim como, na realização de eventos. Mas face aos outros eixos estratégicos apresentados, criar um centro de incubação para empresas seria muito interessante: para captar futuros negócios e porque se adequa aos valores do Parque das Nações – A INOVAÇÃO. Como existe tanto espaço de lojas e escritórios desocupados, esta podia ser uma solução. Basta haver uma empresa que disponibilize o seu espaço, tal como aconteceu na start up Lisboa, situada na Rua da Prata. Era uma forma de criar postos de trabalho, atrair futuros investimentos e criar um Parque das Nações ainda mais sustentável. Fica a ideia!... LUGARES DE ESTACIONAMENTO NA RUA GAIVOTAS EM TERRA A Zona Sul tem três aspetos que a população sente muita necessidade em ver resolvidos: 1 - A CONSTRUÇÃO DA 2ª FASE DA ESCOLA, que já tem sido abordada frequentemente nesta Crónica, inclusive na edição anterior. Nesta edição vai também ser referida noutras rúbricas. 2 - O ESTACIONAMENTO INDEVIDO abordado, também, na edição anterior. Já existem melhorias, mas será mais significativo com a intervenção da EMEL. 3- CRIAÇÃO DO ESTACIONAMENTO, frente à Escola Parque das Nações e ao Edifício Ecrã – Rua Gaivotas em Terra. É algo absolutamente necessário pois os espaços comerciais têm dificuldade em sobreviver devido à ausência de estacionamento nesta zona. Já existiu um projeto para este local, mas nunca foi concretizado. Segundo declarações da Junta de Freguesia, que tem vindo a trabalhar em articulação com os depar-

tamentos de mobilidade e de urbanismo da Câmara, tudo leva a crer que este problema vai ser resolvido, através da criação de uma nova zona de estacionamento na Rua Gaivotas em Terra, bem como, zonas para “Cargas e Descargas” para apoio ao Edifício Ecrã e, também, lugares de “Tomada e Largada de Crianças” para a Escola Parque das Nações. Técnicos da Junta de Freguesia e do Departamento de Mobilidade da Câmara efetuaram uma visita à Zona Sul, no passado dia 27 de março, para estudarem as soluções mais adequadas para os problemas de estacionamento existentes, nomeadamente, nas imediações do Edifício Ecrã. Foi efetuado um relatório da visita que está, neste momento, a ser analisado pelos serviços da CML. O relatório aborda também a necessidade da extensão da área de tarifação da EMEL, aqui na Zona Sul, de forma a assegurar a rotatividade do estacionamento. Esta ação está prevista ainda para este 1º semestre. Está excluída a possibilidade de estacionamento na Rua dos Sinais de Fogo - por ser uma rua sem saída e com largura insuficiente para suportar uma área de estacionamento, pese embora estar a ser analisada a possibilidade de criar uma zona para carga e descarga ao fundo da rua (zona mais larga). A criação da nova zona de estacionamento na Rua Gaivotas em Terra vai comportar um número aproximado de 65 automóveis. Esta rua deverá também ser incluída na zona de tarifação no Plano de expansão da EMEL à zona sul do PN. Resta-me terminar desejando que, nas próximas edições, já possa dar a boa notícia da construção deste estacionamento! SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA A sede da Junta de Freguesia do Parque das Nações já está aberta ao público desde o passado dia 31 de março. Depois de um trabalho intenso de vários meses, já é possível a nossa comunidade congratular-se em usufruir deste espaço. Em breve irá ter um pólo na Quinta das Laranjeiras, para servir a população desta zona com mais dificuldade em deslocar-se à sede. Contactos úteis: Alameda dos Oceanos, Lote 04.48.01A – Loja N O horário de atendimento: 9 às 13 h e 14 às 17 h Telefone: 21 0311700/1 Site: http://jf-parquedasnacoes.pt

IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES Quero felicitar todos os que, direta ou indiretamente, colaboraram na construção da nova igreja. A inauguração foi uma cerimónia muito bonita, muito bem organizada e sobretudo revela o empenho de muitas pessoas que acreditaram neste projeto e o levaram para a frente. É um grande contributo para a nossa comunidade. Muitos Parabéns!

Baste escrever o endereço de e-mail no site da Junta para começar a receber notícias (1) Está excluída a possibilidade de estacionamento na Rua dos Sinais de Fogo (2) O estacionamento na Rua Gaivotas em Terra vai comportar cerca 65 lugares (3)


OPINIÃO | NP | 23

“A restauração da Centieira teve um papel relevante na construção do ora Parque das Nações. Com abundante mão-de-obra e escassez de locais para refeições, foi aqui encontrado um suporte absolutamente vital para responder às necessidades da época.”

Por. Conceição Xavier

Crónica da Centieira Por ordem de descida da rua: Portas verdes (1); Forno da Centieira (2); Martins (3); Parreirinha da Centieira (3)

Com poucos moradores e de idade avançada, na sua maioria, era suposto a Centieira ser um lugar sem frenesim algum, onde apenas as conversas solarengas ocupassem espaço, dando assim sinal de alguma vivência. Puro engano. Desde as sete da manhã que a Centieira fervilha de atividade. Hoje vamos conhecer um pouco da restauração que já alimentou gerações. Rodeada ao longo dos anos por uma forte industrialização e serviços, a Centieira adaptou-se às necessidades dos que trabalharam por perto. Nasceu, assim, numa rua de moradores, um serviço de restauração variado, indo ao encontro das exigências dos que por ali exerciam atividade diária. A restauração da Centieira teve um papel relevante na construção do ora Parque das Nações. Com abundante mão-de-obra e escassez de locais para refeições, foi aqui encontrado um suporte absolutamente vital para responder as necessidades da época. A classe operária, mais abundante, depressa encontrou na Centieira refúgios onde pudesse recuperar forças e saborear alguns petiscos mais pela tardinha. Tendo os trabalhadores um horário rígido para almoçar era suposto aparecerem casas de comida pronta.Tal nunca aconteceu e, dos restaurantes existentes, nunca algum enveredou pela comida rápida (Fast food). Com qualidade e a preços acessíveis, o serviço de restauração da Centieira depressa ultrapassou as fronteiras do bairro, sendo conhecida muito para além da zona oriental de Lisboa. Com salas de capacidade apreciável, a restauração da Centieira evoluiu no sentido de acompanhar a procura, estendendo o horário para a noite. Hoje todas as casas servem jantares, facto pouco comum nos locais fora dos grandes espaços comerciais. A oferta é variada. Aqui pode-se comer de quase tudo. Desde o início ao fim da rua são várias as opções. Pratos de carne, peixe, marisco e petiscos, não faltam. A cozinha tradicional portuguesa está presente em todas as ementas. A simpatia acompanha bem e com preços a condizer. A fidelização dos clientes levou a que a crise tenha passado um pouco ao lado da Centieira o que demonstra bem do serviço que presta à comunidade. Passe por cá! Bom apetite!

O nosso Projeto Educativo integra as seguintes atividades: Berçários e salas destinadas a Crianças desde a aquisição de marcha aos 24 meses: Exercícios de estimulação sensorial, motora, musical, da linguagem, relacional, cognitiva e emocional adequados às faixas etárias e etapas de desenvolvimento das Crianças Desde os 2 anos: Educação Física, Música e o projeto “Ler + na AEJ”, com deslocações regulares à Biblioteca Escolar Fernando Pessoa Desde os 4 anos: Inglês e iniciação às TIC Nos 5 anos: Ateliê Pré-Escolar, visando uma melhor preparação para o ingresso no 1º Ciclo No 1º Ciclo: Currículo regular com intensificação dos tempos letivos destinados aos saberes básicos - Português e Matemática Atividades complementares no 1º Ciclo: Educação Física, Inglês, Música, Informática (TIC), Expressão Dramática, Expressão Plástica/Carpintaria e Valorização Humana e Educação para a Saúde e os Afetos

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES disponibilidade em função da faixa etária . Inglês . Espanhol . Taekwondo . Ginástica Desportiva . Futsal . Dança Criativa . Natação . Instrumentos Musicais . Catequese

MENSALIDADES MENS ALIDADES ALID ADES Creche Cr eche e Pré-Escolar Pré-Escolar Mensalidades estabelecidas em função do rendimento do agregado familiar da Criança, dos 4 meses aos 5 anos 1º Ciclo Subsídio decorrente dos Contratos Simples celebrados com o Ministério da Educação Desconto Descont o par para a irmãos irmãos

Salas de atividades equipadas com instalações sanitárias adequadas a cada faixa etária Ginásio e Refeitório Sala de Informática equipada com computadores e acesso à internet Alimentação incluída na mensalidade (ementas elaboradas com orientação de uma dietista) Espaços de recreio coberto e ao ar livre Sala multiusos com capacidade para 200 espectadores, com instalação audiovisual Fardamento exclusivo adequado às faixas etárias

APOIOS PEDAGÓGICOS Gabinete de Psicologia Clínica e Educacional Apoio Pedagógico Especializado com Professor de Educação Especial Biblioteca Escolar Fernando Pessoa

Horário de Funcionamento Alargado: 7h30 às 19h30

Av. Infante D. Henrique, 286 | 1950-421 Lisboa (+351) 218 311 200

www.ester.janz.pt


RECADOS & CLASSIFICADOS Envie o seu recado ou classificado para: geral@noticiasparque.com

QUER FAZER PARTE DA MARCHA POPULAR DO PARQUE DAS NAÇÕES? PROCURO PARCEIROS PARA JOGAR TÉNIS, BRIDGE E CAMINHADAS Preciso de parceiros seniores para jogar ténis, bridge e fazer caminhadas. Moro perto da Farmácia do Parque das Nações. Disponível em qualquer dia e hora. Jogo razoável. T. 910.502.811 / 218.950.083. Fernando Silva Carvalho.

Ainda há algumas vagas para quem quiser fazer parte da primeira Marcha do Parque das Nações e desfilar em plena Avenida da Liberdade. Se morar no Parque das Nações e, se desejar fazer parte deste momento único, inscreva-se, o quanto antes, em marchadoparque.wordpress.com.

PROCURAM-SE APOIOS PARA A MARCHA POPULAR DO PARQUE DAS NAÇÕES A todas as empresas do Parque das Nações que estejam interessadas em patrocinar este grande projecto cultural, de marca local, podem entrar em contacto a AMCPN, em www.amcpn.com. Obrigado! A organização.

ESTE ESPAÇO PODE SER SEU Se procura alguma coisa, alguém ou se simplesmente quer deixar uma mensagem para alguém, Envie o seu recado ou classificado para: geral@noticiasparque.com. Este espaço é seu.

ÉS A MIÚDA MAIS BONITA QUE VI Costumo verte-te numa esplanada da zona norte. Da última vez estavas a estudar numa mesa com mais 3 amigas. Tinhas um gorro creme na cabeça. Adoro o teu sorriso. A tua constante boa disposição. Um dia destes vou ganhar coragem, levantar-me e dizer-te que és a rapariga mais bonita que vi, até hoje. Até lá grito bem alto, nesta folha de papel aberta ao mundo: Sou feliz só por saber que existes. Bernardo.


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26 | NP | OPINIÃO

Marina do Parque das Nações

DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações

Durante o próximo mês de maio terá lugar a operação de nivelamento de fundos da marina. Depois de finda a 1ª fase da operação de dragagem, e, conforme referido no artigo da edição anterior, já está calendarizada para o mês de maio a 2ª fase de intervenção, a qual virá a ser efetuada por um outro tipo de equipamento, com capacidade de executar operações de nivelamento, mais adequadas para a atual situação de assoreamento localizado. Neste momento, as principais restrições de entrada e saída da marina foram eliminadas, mas existem ainda áreas no interior da marina que não podem ser utilizadas pelas embarcações, e que serão agora recuperadas, após a 2ª fase de intervenção consubstanciada numa ação de nivelamento de fundos. O equipamento a utilizar, nesta operação de nivelamento de fundos, está neste momento a efetuar uma operação idêntica na Doca do Bom Sucesso e, em maio, virá para a Marina do Parque das Nações. Espera-se também que a indústria nacional tenha capacidade de, a curto prazo, poder vir a construir um equipamento semelhante, o qual tem vindo a demonstrar a sua eficácia para o tipo de assoreamento característico do nosso estuário, aumentando assim a nossa capacidade de resposta neste domínio e, ao mesmo tempo, baixando significativamente os custos da manutenção das operações de desassoreamento de docas, marinas e respetivos canais de acesso. Finda esta 2ª fase, contamos que a Administração da Marina proceda às operações de dragagem e de nivelamento periódicas com a frequência adequada, de modo a evitarem-se situações como as que ocorreram, neste último ano, com graves consequências quer para os nautas quer para a imagem desta infraestrutura náutica, a única Marina da Cidade de Lisboa. Primeira Feira Nacional de cruzeiros - Cruise Day Lisbon – 26 de Abril. O Cruise Day Lisbon, um dia exclusivamente dedicado ao turismo de cruzeiros, que se realiza a 26 de abril, vai integrar, entre outras iniciativas, a “Montra de Cruzeiros”, a primeira feira nacional de cruzeiros. Trata-se da primeira vez que se organiza uma feira exclusiva de cruzeiros, de entrada livre, e que apresenta ao grande público, de forma transversal, a oferta da nova temporada de viagens de cruzeiro. O objetivo desta iniciativa específica, entre outras que terão lugar no âmbito do Cruise Day Lisbon, é dar a conhecer ao público português as características do turismo de cruzeiros, as suas mais-valias e a diversidade de oportunidades e experiências disponíveis, promovendo, também, o contacto direto com os agentes e operadores, de forma gratuita.

Cruise Day Lisbon (1 e 2); Abertura do Ano Náutico (3, 4 e 5)

A Montra, cuja abertura terá lugar pelas 10h45, decorrerá, ao longo de todo o dia, no salão Almada Negreiros, na Gare Marítima de Alcântara, e onde estarão acessíveis os stands dos principais operadores de cruzeiros e agentes de viagens a operar em Portugal. Ao todo, serão 17 os expositores representados, que vão dar a conhecer ao público as diferentes ofertas existentes na área dos cruzeiros, itinerários a preços especiais, informação personalizada, entre outras possibilidades, evidenciando a multiplicidade de alternativas acessíveis aos diferentes públicos-alvo. O Porto de Lisboa marcará também presença para promover os seus serviços no âmbito do negócio do turismo.


OPINIÃO | NP |27

Quem participa: APL, Portuscale Cruises, James Rawes Turismo, Halcon Viagens, Iberocruzeiros, Line C, Viagens Abreu, Pullmantur, Douroacima, Melair, Mundomar Cruceros, Viajes y Cruceros Cruiseland, GlobalSea, El Corte Inglés, TOP Atlântico, e ainda a MSC Cruzeiros, que terá um dos seus navios, o MSC Orchestra, aberto à visita do grande público (mediante inscrição prévia). O Cruise Day Lisbon é uma iniciativa inédita promovida pelo Lisbon Cruise Club (LCC), exclusivamente dedicada aos cruzeiros e que celebra a importância desta atividade para o nosso País. O forte crescimento registado neste segmento turístico e o respetivo impacto económico que deriva dos resultados obtidos pelo Porto de Lisboa em 2013, com mais um recorde de escalas e passageiros, são o mote para esta iniciativa que marcará uma nova etapa do turismo de cruzeiros em Lisboa. Todas as iniciativas do âmbito do Cruise Day Lisbon são de entrada livre. Nas atividades previstas para este dia, contam-se um Fórum “Vamos Falar sobre Cruzeiros” que decorrerá na Gare Marítima de Alcântara, a Regata promovida pela Associação Nacional de Cruzeiros entre Belém e o Parque das Nações e um Desfile de EmbarcaçõesTípicas da Marinha do Tejo que atuarão de forma coordenada, com a Regata da ANC para encherem o Tejo de Velas, junto ao locais de atracação dos navios de cruzeiro e do navio escola Sagres que estará, também, aberto a visitas do público. Para mais informações consulte o site www.lisboncruiseclub.com, onde poderá também inscrever-se para a visita ao Navio de Cruzeiro MSC Orchestra, que estará atracado em Santa Apolónia. A 12 de Abril, com a presença de Sexa. o Chefe do Estado Maior da Armada, a Marinha do Tejo celebrou em Alhos Vedros a “Abertura do Ano Náutico”. Conforme previsto no Calendário de 2014 da Marinha do Tejo, publicado na última edição do NP, associação da qual a ANMPN é um os patrocinadores, celebrou-se a 12 de Abril, em Alhos Vedros, a Abertura do Ano Náutico, que teve como anfitriã a Associação de Desportos Náuticos Alhosvedrense "Amigos do Mar" (ADNA). Este evento contou com a presença de Sua Excelência o Almirante Chefe do EstadoMaior da Armada (CEMA), Almirante Luís Macieira Fragoso, e dos Presidentes de várias Associações Náuticas, entre as quais a ANMPN. O Almirante CEMA foi recebido, em Alhos Vedros, pelo Presidente da Câmara Municipal da Moita, Sr. Rui Garcia, e pelos proprietários, arrais e

camaradas das embarcações típicas da Marinha do Tejo, muitos deles ainda em fase de aprontamento das suas embarcações, pelo facto do inverno se ter prolongado para além do esperado. O Almirante CEMA teve oportunidade de conhecer o ambiente fluvial de Alhos Vedros sob gestão da Associação de Despor tos Náuticos Alhosvedrense “Amigos do Mar”, em particular, as atividades de aprontamento de algumas embarcações que deverão ser lançadas à água nos próximos dias. Alguns dos convidados do Centro Náutico Moitense, deslocaram-se da Moita para Alhos Vedros através da “Via da Água”, utilizando as suas embarcações, gesto que, apesar de singelo, simboliza aquilo que está subjacente à “Libertação da Via da Água”, ou seja, a utilização de forma mais intensiva das embarcações como “meio de transporte” entre os diferentes locais das margens do Tejo, restabelecendo, deste modo, o transporte fluvial não regular que existiu, durante séculos, no grande estuário. No Moinho de Maré de Alhos Vedros, que foi objeto de notável trabalho de recuperação pela Câmara Municipal da Moita, e cuja “caldeira” continua a ser utilizada, agora para criar fluxos de água com intensidade adequada para garantir a navegabilidade do canal de acesso, teve lugar, ao final da manhã, um almoço de confraternização entre proprietários, arrais e camaradas e que, naturalmente, entre outros, contou com a presença do Almirante CEMA, do Presidente da CM da Moita, do Presidente da Marinha do Tejo – Almirante Bastos Saldanha e do Presidente da Associação dos Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo – Professor Carvalho Rodrigues. Foi um momento de agradável convívio entre gentes do rio e do mar, onde se discutiram as ações que, todos como um só, deveremos acautelar para assegurar a Libertação da Via da Água. Entretanto, terminaram as inscrições para o Dia da Marinha do Tejo, que terá lugar este ano no dia 14 de junho, no Cais das Colunas como vem sendo habitual, evento este que, pela sua importância, passou a estar incluído na Festas de Lisboa. No dia 14 de junho, serão inscritas no Livro de Registos da Marinha do Tejo – Polo vivo do Museu de Marinha – para o período 2014-2015 , 67 embarcações típicas, ou seja, mais sete que no período anterior, situação que evidencia bem a dinâmica que a Marinha do Tejo tem vindo a ganhar nos últimos anos, e que a ANMPN, como um dos seus patrocinadores e coorganizador de eventos, muito lhe apraz registar. Saudações Náuticas, Paulo Andrade

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28 | NP | ENTREVISTA

“Enquanto moradores temos tendência a desligar esta "curiosidade" que praticamos quando viajamos. Mas podemos ser turistas no nosso próprio bairro e ficar até surpreendidos com muitos detalhes que nos passam despercebidos.”

Gonçalo Peres

SER TURISTA NO NOSSO BAIRRO Quase 50 participantes nesta primeira edição da visita guiada pelo Parque das Nações...um verdadeiro sucesso! Como surgiu a ideia? A AMCPN está a organizar a Marcha Popular do Parque das Nações e, para isso, precisam de donativos, um trabalho que está a ser elaborado por vários voluntários junto das mais variadas entidades. Neste processo também desafiaram a Cicloficina do Oriente a colaborar. Já tínhamos feito dois passeios no final do ano passado, mas nunca nos passou pela cabeça cobrar por isso, apenas queríamos mostrar como é fácil deslocarmo-nos de bicicleta para o centro da cidade. Neste caso, tínhamos que apresentar algum argumento que justificasse um donativo. Como costumo fazer uns passeios guiados a pé com a Lisboa Autêntica, como cliente, lembrei-me que podíamos fazer um de bicicleta no Parque das Nações, sobre a nossa história e urbanismo. Imediatamente, lembrei-me também dos artigos do Arqº Diogo Freire de Andrade no Notícias do Parque. Consegui o seu contacto através deste mesmo jornal e marcámos um encontro. Fui muito bem recebido e vi logo que tínhamos encontrado a pessoa ideal para liderar esta visita guiada. Como funciona o conceito? O conceito de visita ou passeio guiado pressupõe a passagem em determinados pontos de interesse, onde alguém nos vai explicar melhor a sua história e/ou função. No caso do Parque das Nações, apesar da ainda tenra idade, já existe um legado de Arte Urbana da Expo98, um urbanismo rico em edifícios emblemáticos, jardins e espaços públicos. Há locais e elementos de Arte Urbana que as pessoas desconhecem, entre outras curiosidades. Enquanto moradores temos tendência a desligar esta "curiosidade" que praticamos quando viajamos. Mas podemos ser turistas no nosso próprio bairro e ficar até surpreendidos com muitos detalhes que nos passam despercebidos. O Arqº Diogo Freire de Andrade foi impecável na escolha do roteiro e demonstrou um grande à vontade em comunicar com tantos participantes. Visitámos um conjunto de peças de Arte Urbana, o Jardim do Cabeço das Rolas, com a sua vista panorâmica, o edifício da Vodafone, que já recebeu várias distinções no domínio da arquitetura e que tivemos a

oportunidade de conhecer melhor por dentro e pelas vistas proporcionadas pelos andares de topo. A bicicleta serviu de elemento perfeito de ligação, já que cobrimos, neste passeio, pontos de sul a norte do Parque das Nações, o que a pé teria sido impraticável em 2h15. Os donativos dos participantes reuniram a simpática quantia de 230€ para ajudar a Marcha, nada mau! O que te surpreendeu mais? O que me surpreendeu mais foi a disponibilidade incondicional do Arqº Diogo Freire de Andrade, desde o primeiro momento. Depois foi ficar a conhecer melhor a Arte Urbana do nosso bairro - nunca tinha reparado na fonte dos homenzinhos verdes (69 Homens de Bessines) e muitas das outras intervenções já nos passam despercebidas. Também fiquei impressionado com a oportunidade de conhecer, por dentro, o edifício da Vodafone. E claro que o número elevado de participantes, de todas as idades, foi sem dúvida surpreendente. Diria que tivemos participantes entre os 2 e os 70 anos! O futuro? Uma iniciativa a repetir: os participantes assim o pediram no final do passeio; o Arqº Diogo também já se disponibilizou para uma segunda edição; e ainda ficaram de fora muitos exemplos de Arte Urbana e jardins para dar a conhecer melhor no Parque das Nações, bem como outros edifícios emblemáticos para serem conhecidos por dentro. E quem sabe se no próximo passeio não terminamos com um almoço ou pic-nic, para promover ainda mais o convívio? Siga-nos em facebook.com/CicloficinaOriente <http://facebook.com/CicloficinaOriente> para saber quando é o próximo passeio e traga a família.

Ponto de encontro na Marina(1); Paragem no Cabeço das Rolas (2); Passagem pela arte urbana do PN (3 e 4); Quase 50 participantes estiveram presentes neste encontro (5, 6 e 7); Visita ao edifício da Vodafone (8)


ARQUITECTURA | NP | 29

“Toda a gente sabe que qualquer pavimento requer manutenção, não é só a calçada à portuguesa.”

Viva a Calçada Diogo Freire de Andrade

O tema da Calçada à Portuguesa está ao rubro. Defendo a utilização da calçada com unhas e dentes como arquiteto e como cidadão A calçada é património português. A calçada é fascinante e proporciona desenhos fabulosos. Viva a Calçada à Portuguesa. O Parque das Nações é um exemplo de que a calçada à portuguesa é um sucesso. Quase todas as áreas pedonais foram feitas há 16 anos com calçada, e ainda estão, na sua grande maioria, em bom estado. No chão do Parque das Nações há várias intervenções artísticas que seria impossível com outro tipo de pavimento. Há intervenções do escultor Fernando Conduto no Rossio dos Olivais, entre o Pavilhão Atlântico e o Pavilhão de Portugal (ver imagem), do artista Pedro Proença no Cais Português, junto ao Oceanário, da pintora Xana no Cais dos Argonautas, entre o Pavilhão do Conhecimento e o Oceanário, e do artista Madeirense Rigo, na Alameda dos Oceanos. Neste momento há quem defenda a substituição da calçada por outros tipos de pavimentos. No entanto, toda esta questão surgiu devido ao custo de manutenção. A Câmara de Lisboa quer poupar em manutenção e, portanto, lançou esta celeuma argumentando que a calçada tem buracos e as pessoas caem. Esta é uma falsa questão, toda a gente sabe que qualquer pavimento requer manutenção, não é só a calçada à portuguesa. Outras cidades adotaram outros tipos de pavimento, mas os buracos, também, existem, ou até mais. Em declarações ao Público, o presidente da Sociedade de Amigos de Copacabana, referia que o problema está na “falta de conservação” e não no tipo de pavimento. “Não importa se é calçada ou concreto. Se só muda o material, o problema persiste. É como tirar o sofá da sala para evitar que o casal namore”. Além disso, diz Horácio Magalhães, “as pedras portuguesas são características de Copacabana, fazem parte da sua história”. O “calçadão”, uma das mais conhecidas imagens de marca do Rio de Janeiro, foi construído em 1906, com mão-de-obra e pedras vindas de Portugal e com um desenho inspirado no “Grande Mar” do Rossio. Claro que nesta discussão ambos os lados têm as suas razões. Não quero ser radical, em minha opinião acho que a calçada pode e deve conviver com outro tipo de pavimentos. Pavimentos pré-fabricados, pedras com outros formatos e outros acabamentos, pavimentos feitos in

situ com aglomerados (terraway), etc.. Em planos mais inclinados a pedra aplicada poderá ser bujardada para evitar superfícies escorregadias. Concluindo, julgo que este tema terá de ter uma discussão ampla na Sociedade, terá de haver bom senso de ambas as partes, não há dúvida que a calçada à portuguesa é uma riqueza e um património nacional, mas poderá viver em harmonia com outros pavimentos. Um Domingo diferente A Cicloficina do Oriente e a AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações – convidaram-me para desvendar alguns segredos e curiosidades da arquitetura e urbanismo do Parque das Nações, através de um passeio de bicicleta. No Domingo 23 de Março de 2014 um grupo de 50 pessoas com as suas bicicletas atravessou o Parque das Nações à descoberta. O tema era aliciante e o grupo mostrou-se muito interessante e interessado. Com a ajuda dos mais novos encontrámos várias intervenções artísticas herdadas da Expo’98. A primeira foi no local de partida, ou seja, a marina do Parque das Nações. No passeio da marina, Passeio de Neptuno, há três painéis em mosaico assinados pelo pintor Rolando Sá Nogueira. Fomos até ao limite Sul do Parque das Nações e descobrimos a intervenção do Pedro Cabrita Reis na Rotunda da Expo’98. Rumámos a Norte e passámos pelo trabalho do Pedro Calapez na Porta do Mar. Para isso foi necessário subir à ponte, que está ligada à torre da refinaria, que passa por cima da Alameda. Seguindo para Norte, vimos “o Príncipe Perfeito”, escultura de Manuel Rosa no início Sul da Av. D. João II. Subimos até ao cabeço das Rolas onde expliquei a origem do números dos lotes e das portas dos nossos edifícios. O que parece complicado afinal é fácil. Continuámos pela Av. D. João II até à sede da Vodafone. Graças à amabilidade da Vodafone tivemos a possibilidade de visitar, desde as caves até ao ultimo piso, um dos edifícios mais emblemáticos do Parque das Nações. A próxima paragem foi o Terreiro das Ondas, no meio da Vila Expo, e o trabalho do Fabrice Hybert – os 69 homens verdes. Terminámos o passeio no Rossio do Levante onde pudemos ver a intervenção de José Pedro Croft e constatar o mau estado em que esta se encontra. Ficou a promessa de fazermos mais passeios para descobrirmos mais segredos do Parque das Nações, conhecer novas pessoas e, claro, fazer desporto.

(1) Desenho de pavimento – Chiado. Isto é arte urbana, são telas a forrar o chão que pisamos. (2) Escultor Fernando Conduto no Rossio dos Olivais. (3) Outro tipo de pavimento. (4) Rossio do Levante.


30 | NP | OPINIÃO

“Peguei no bb ao colo, contive os seus movimentos desordenados imobilizando os seus membros e falei-lhe suavemente ao ouvido, tendo conseguido acalmá-lo (podia não ter acontecido...) tendo-o passado, então, para o colo da mãe dizendo-lhe: Se eu consigo, a mãe também e ainda melhor!”

Pedro Ferro Meneses

O sono do Bebé Recém-Nascido II O sono e as cólicas do bebé. The fussy period. No último artigo falámos do sono e dos seis estádios de consciência do bebé recém-nascido (bbRN), desde o sono profundo ao choro intenso. Após uma ausência de “sono hibernático”, hoje, neste dia de início tardio da (finalmente!) primavera, regresso ao tema. Abordarei dois temas: o sono do bbRN e, sobretudo, da sua perturbação mais frequente. O bb RN de termo, dorme, em média 16 a 18 horas por dia, em ciclos de sono de cerca de 50 a 60 minutos, em que se alternam, em partes sensivelmente iguais. Os períodos de sono ativo e de sono calmo, em ritmo polifásico, distribuídos homogeneamente pelo período circadiário das 24 horas, sem diferenças significativas entre o dia e a noite. O estabelecimento do rimo circadiário, em que a vigília predomina de dia e o sono de noite, ocorre, geralmente, a partir dos 4 meses. Estes ciclos de sono estão estruturados em duas fases, a primeira, nesta fase da vida de sono ativo e superficial, chamado REM (rapid eyes movements), em que há movimentos oculares rápidos, a respiração é irregular e tem menor atividade muscular e a outra de sono calmo e mais profundo, não-REM, com uma respiração mais regular e pesada e com maior atividade motora, mas de mais difícil despertar . A transição de vigília/sono é intermediada por uma fase de sonolência, com movimentos palpebrais, esgares faciais e movimentos dos membros, em que é fácil a transição para o adormecer ou para o acordar. Estes ciclos de sono, prolongam-se no bb-RN, por períodos de duração variável, geralmente de 2 a 4 horas e alternam com os períodos de vigília, de duração variável, inicialmente de alguns minutos e que vão aumentando progressivamente e, nos quais, está alerta para o meio ambiente, se alimenta e interage. Nesta fase o sono inicia-se diretamente na fase REM, contrariamente ao que sucede mais tarde, ainda, durante o 1º ano e perdura no resto da vida. Os problemas do sono podem dividir-se, de grosso modo, em dificuldades no adormecer ou nas perturbações (despertares, parassónias, etc..) durante o período normal de sono.

“...dar uma oportunidade

Falarei agora da perturbação do adormecer, cuja frequência, intensidade e perturbação pode causar na homeostase da relação mãe/bebé e do casal e justifica uma atenção particular. Diz respeito a uma situação, na transição do estado de alerta para o adormecer, de choro inconsolável (que afeta cerca de 80% dos bebés) e que é atribuído comummente a dores, fome, ou qualquer outro mal-estar. Ocorre, geralmente, a partir das 3-4 primeiras semanas até aos 2- 3 meses depois do parto, e acontece, habitualmente, ao fim do dia ou princípio da noite.

Esta mãe, de rosto tenso, vinha com o bb ao colo e embalando-o num ritmo apressado enquanto balançava, ininterruptamente, o seu corpo. Não tinha respondido satisfatoriamente a nenhuma das medicações até então prescritas-indutores do sono e espasmolíticos. Peguei no bb ao colo, contive os seus movimentos desordenados imobilizando os seus membros e falei-lhe suavemente ao ouvido, tendo conseguido acalmá-lo (podia não ter acontecido...) tendoo passado, então, para o colo da mãe dizendo-lhe: Se eu consigo, a mãe também e ainda melhor!

Corresponde a um período de irritabilidade e choro, persistente e recorrente, na fase antes de adormecer a que se chama, frequentemente, “choro das cólicas ” do bebé, e que Brazelton designou ” the fussy period”, por entender ser uma “descarga” natural e normal do cérebro (sistema nervoso central), para se libertar da sobrecarga de estimulação que ocorre frequentemente durante o dia e que dificulta o iniciar a fase de sono e dormir.

Passou, no futuro, a segurar o bebé ao colo, contendo os seus movimentos descoordenados, falando calmamente, sem o embalar agitadamente, e... dando, também, tempo e oportunidade ao bebé, para se auto-acalmar espontaneamente. Por fim, deitava-o deixando-o ainda desperto, primeiro na sua cama consigo a seu lado, depois ficando sozinho e, finalmente, colocando-o diretamente na sua cama, ao lado da sua, onde acabava por adormecer.

Neste choro do fussy period – literalmente período irritável - é “gritado” e “irritado”, a mãe vai percebendo não ser semelhante ao das outras causas frequentes ou ocasionais do choro de desconforto, e que não responde, eficazmente, às varias tentativas maternas de “consolabilidade” nem às medicações para as “cólicas” ou para “adormecer” habitualmente usadas.

Sabendo que não há processos infalíveis para todos os casos, pratico, geralmente com sucesso, o seguinte método para lidar com esta situação :

Conduz frequentemente a um estado de cansaço, de angústia e sentimento de frustração por parte mãe/pai e fragilização da homeostase daquela família em fase ativa de mútua readaptação e vinculação. Tem sido associado, por vezes (controverso!), à depressão pós-parto. Tive uma mãe que apareceu no meu consultório com um filho no 2º mês de vida, lavada em lágrimas, desesperada e angustiada, que me relatou que quase não dormia desde há 2 semanas, pois o seu bebé, saudável em todos os aspetos, todos os dias chorava, mais de uma hora, mesmo que embalada ao colo e de pé, que, por vezes, o acalmava ligeiramente ficando sonolento, mas quando o deitava se reiniciava logo. Apenas adormecia quando estavam, bebé, mãe (e pai porque se alternavam), esgotados de cansaço.

1) ANTECIPAR na 1º consulta pós-parto a probabilidade de acontecer este problema e TRANQUILIZAR sobre o seu significado; 2) Explicar ou exemplificar o que fazer e como fazer, aplicando alguns dos pressupostos e princípios de Brazelton – In “Touchpoints - the Essential Reference: Your Childs Emotional and Behavioural Development -): - os pais são os “peritos” (quem conhece melhor) dos seus filhos; - os pais querem o melhor para eles; - usar as situações de desorganização e de vulnerabilidade na relação como oportunidade para reforçar a nossa aliança com eles; - utilizar o comportamento do bb como a nossa/sua linguagem, reforçando o seu sentimento de auto-confiança, possibilitando uma mudança de atitude. Tendo em consideração que é necessário certificar-se de que: - não há uma outra situação ocasional e concomitante de desconforto (fome, dor, etc.. ), ou existência de sinais ou sintomas de outras situações

ao bebé (tempo!) para ele se auto-organizar e acalmar espontaneamente e iniciar o sono (vencendo a ansiedade de intervir de imediato e intempestivamente)...”

persistentes como: sintomas de refluxo gástrico ou sequelas de problemas no parto; - procurar criar um ambiente mais calmo; - diminuir os estímulos visuais e sonoros no ambiente e criar uma temperatura adequada; - aplicar as manobras usuais: chucha, segurar as mãos, falar suavemente, conter todos movimentos descoordenados e bruscos, pôr ao colo e embalar calmamente; - dar uma oportunidade ao bebé (tempo!) para ele se auto-organizar e acalmar espontaneamente e iniciar o sono (vencendo a ansiedade de intervir de imediato e intempestivamente); - proporcionar que o bb possa habituar-se a adormecer sozinho, na sua cama; - tranquilizar os pais esclarecendo que este fussy period é um sintoma habitual de um estádio transitório do desenvolvimento cerebral (SNC); - que cada bb tem o seu temperamento próprio; - usar o NBO/NBAS* neonatal para descobrir essa individualidade única, nos seus pontos fracos e fortes *NBAS Neonatal Behaviour Observation/NBAS Neonatal Behavioral Assessment Scale, B. Brazelton, K. Nugent Pedro Ferro Meneses, pediatra, competência em NBAS/NBO. membro da Fundação Brazelton - Gomes Pedro Centro Médico da Portela - 219 444 201 menezesped@gmail.com


MODA | NP | 31

“O trench-coat, um impermeável para a chuva que não aquece (nem arrefece) o corpo, mas faz maravilhas pelo visual”

O Parque está na moda

The Burberry Heritage Trench Coat - The Westminster

Por. Sara Andrade

Quando a chuva não dá descanso, o melhor contra-ataque são os clichés ou ditados. “É do aquecimento global”, replica quem quer justificar a chuva fora de época. “É bom, também, por causa da agricultura”. Há sempre um otimista. “É da crise”. Rio-me. Gosto de pessoas com graça, mas falar do tempo, como disse Oscar Wilde, é para quem não tem conversa. E abril é exímio a fechar falatório sobre temporais: “em abril, águas mil”. É o comentário que não tem resposta; só o aceno de concordância que ganha veemência maior quando acompanhado do encolher de ombros empático. Para a temporada que continua molhada, mas oferece temperaturas primaveris, não há replicância verbal – mas há guardaroupa. Diz que é uma espécie de gabardine. O trenchcoat, um impermeável para a chuva que não aquece (nem arrefece) o corpo – mas faz maravilhas pelo visual –, encontra em abril (ou na meia estação, se quisermos ser mais abrangentes) o seu nicho de mercado. O sobretudo ideal para dias com precipitação, mas amenos, é chamado casaco das trincheiras não pelo seu bravo papel contra as intempéries, mas pelo seu origi-

nal cariz militar. É que o trench-coat foi, na verdade, primeiro, criado para os oficiais britânicos pela sua utilidade e pragmatismo (daí o seu nome): na altura, os sobretudos dos uniformes do exército eram muito pesados, e esta nova versão no tecido “gabardine” (lançado pelo criador Thomas Burberry) surgiu como uma alternativa mais leve para os soldados britânicos e franceses durante a Primeira Grande Guerra e era exclusivo às hierarquias mais altas. Contudo, o modelo rapidamente saltou da linha de fogo para o quotidiano masculino e, posteriormente, feminino – com uma pequena ajuda das películas. Popularizado pelas estrelas de cinema, foram talvez os exemplos de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, em Casablanca, e o de Audrey Hepburn, em Breakfast at Tiffany’s, que trouxeram o lado icónico à peça. Intrinsecamente ligado à Burberry, não só pela questão do tecido introduzido pelo seu fundador, mas também pelo modo como a casa o incluiu vigorosa e repetidamente nas suas coleções desde os primórdios, tem sido interpretado, ao longo do tempo, das mais diversas formas. As suas linhas originais, todavia, mantêm-se reconhecíveis, ainda que seja constantemente renovado na cor e nos materiais. A sua silhueta tem sobrevivido às edições criativas, conferindo-lhe o poder de ser facilmente identificado, independentemente das suas versões mais contemporâneas: assertoado, por norma com duas fileiras de botões, é comummente rematado com um cinto na cintura e ainda nos punhos, e inclui também as usuais tiras nos ombros – cujo intuito seria albergar divisas militares. O clássico trench é bege, mas, hoje em dia, os seus tons são tantos quanto os que a paleta cromática permitir. Em propostas que chegam tanto das grandes casas de Moda, como das mais acessíveis cadeias de high street, um trench-coat é clássico e sofisticado, versátil o suficiente para ser associado a praticamente qualquer visual e é ideal para os inesperados dias cinzentos que teimam em aparecer na estação estival.

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“Uma pessoa nunca sabe como se vestir para este tempo”. Sabe, sabe. Sabe.

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32 | NP | ENTREVISTA

MULHERES

Rita Carvalho entrevista Olga Gamboa

Olga, fale-nos um pouco de si. Nasci em Lisboa e tenho 46 anos. Casei em 1995, altura em que deixei Lisboa e fui viver para Almada, onde nasceram as minhas duas filhas de 13 e 9 anos. Passei a minha infância e adolescência nas Olaias, em Lisboa. Em 2006, decidi deixar Almada e vim morar para o Parque das Nações (zona sul). Pretendi ficar mais próxima do meu local de trabalho e evitar o desgaste provocado pelas deslocações.

Foi preciso coragem [sorrisos]... Sim, claro!... até porque tinha uma relação afetiva muito forte com o Colégio. Gostava muito de lá estar, mas senti que já tinha cumprido a minha missão no Colégio e tinha chegado o momento de ter o meu próprio projeto e concretizar um sonho [sorrisos].

E profissionalmente? Em 1991 terminei o curso de psicologia educacional. Desde criança que manifestava um interesse especial por ajudar os outros, principalmente, os que revelavam problemas ao nível emocional, cognitivo, interpessoal… De 1991 a 2010, estive envolvida em vários trabalhos de acompanhamento e orientação escolar, nomeadamente: formação profissional para jovens, ensino das tecnologias de informação a crianças, acompanhamento psicopedagógico de crianças e adolescentes em escolas.

O que a motivou? Quis avançar com o projeto profissional, que estava adormecido desde que terminei o curso: desenvolver um conceito diferenciador de acompanhamento e orientação escolar. Da experiência no colégio, do acompanhamento que realizava aos alunos, identificava aspectos que eram importantes considerar - de modo a que o acompanhamento extra-escolar fosse eficaz. Ao realizar uma pesquisa dos vários tipos de conceitos de centros de estudos, percebi que a Teen Academy correspondia ao conceito diferenciador que procurava.

Mas fez a sua vida dar “uma volta” e foi à procura do seu sonho… Em março de 2010, ao observar o início da construção da primeira fase da Escola Parque das Nações, abandonei o trabalho de 12 anos como psicóloga no Colégio Valsassina, onde também tinha

E o seu projeto familiar? O meu projeto familiar está, em parte, executado: que as minhas filhas frequentassem escolas o mais próximas possível de casa.

sido aluna durante 8 anos (do 5º ao 12º ano de escolaridade).

E conseguiu?

A mais velha não ingressou na Escola Vasco da Gama, no 5º ano, por não haver vaga. No 6º ano, não conseguiu a transferência para a Escola Parque das Nações porque a segunda fase de construção da escola não se concretizou. Atualmente, está no 8º ano e vai terminar o Ensino Básico fora do território de residência. A mais nova frequenta o 4º ano da Escola Parque das Nações mas, ao contrário do que era expectável, terá de mudar de escola. Mas quero acreditar que ainda vou ver a minha filha mais nova a concluir o ensino básico (até ao final do 9º ano de escolaridade) na Escola Parque das Nações… E tem valido a pena este esforço em mudar de vida? Sim, tem compensado o esforço despendido, que tem sido muito. Sinto-me ainda mais realizada profissionalmente. Ver um projeto de vida/profissional a crescer com todo o esforço e empenho, dá-nos força e coragem para continuar e acreditarmos ainda mais em nós. Ao concretizar o projeto profissional, cumpri também um projeto pessoal: servir a comunidade do território onde resido, contribuindo para o bem-estar dos residentes. O que mais lhe agrada? É muito enriquecedor e gratificante trabalhar com

alunos de várias escolas (públicas e privadas), conhecer as suas metodologias de ensino, níveis de exigência…; apoiar o percurso escolar, pessoal e interpessoal dos alunos e constatar os progressos alcançados. Auxiliar as famílias no acompanhamento e orientação escolar dos seus filhos… e selecionar e trabalhar com uma equipa de professores muito motivados, que se envolvem neste projeto que também é um pouco de cada um deles. Como tem visto evoluir o Parque das Nações? O que gostaria que existisse? Em setembro de 2010, quando abri a academia de estudos, senti muito a falta do movimento de pessoas na rua, caraterístico de outras zonas do Parque das Nações. Em janeiro de 2011, com a abertura da escola, constatei um aumento significativo do número de transeuntes. Muitas vezes imagino como seria agradável observar o dinamismo que a conclusão das obras da segunda fase da escola traria à zona sul: mais população; abertura de mais espaços comerciais; criação de estacionamento automóvel; melhoria do acesso a esta zona pelos transportes públicos…. Gosto muito de residir e trabalhar na zona sul, mas considero que não tem a vitalidade que lhe é devida, de forma a potenciar um espaço com uma localização privilegiada, que proporciona atividades de lazer junto ao rio e que beneficia de uma diversidade arquitetónica que lhe são muito próprias.


ENTREVISTA | NP | 33

Como devemos conseguir aliciar os nossos filhos a terem mais interesse em estudar (ou isso é uma utopia?)? Um aspeto muito importante para motivar os filhos para estudar consiste em identificar o estilo de aprendizagem, ou seja, cada um tem o seu método de estudo e a sua forma de compreender e memorizar os conteúdos. Outro aspeto importante é os pais ajudarem os filhos a perceber a utilidade/necessidade de serem alunos cumpridores, empenhados, responsáveis… A organização do material de estudo (cadernos diários, livros, fichas…), o plano de estudo e a concentração nas aulas também são fundamentais. Os alunos devem ter um bom local de estudo: secretária arrumada, cadeira confortável, iluminação e temperatura adequadas e devem ser retirados os elementos distratores (telemóvel, computador, televisão…). Os pais devem incentivar os filhos a colocar as suas dúvidas em casa e na escola. Os filhos têm de ser autónomos na realização das tarefas escolares e não estarem dependentes dos pais. Os pais e os filhos têm de aceitar que, muitas vezes, é através do erro que se aprende. Com a ajuda dos professores, os pais devem incutir nos filhos um sentimento de autoconfiança e a noção de que podem sempre melhorar. Os pais devem consciencializar os filhos de que o esforço compensa, dando exemplos de casos da vida real. O esforço deve ser sempre acompanhado de um elogio, para que as crianças não desmotivem, mesmo que ainda não tenham atingido o nível de sucesso desejado.

Ouço algumas mães a queixarem-se que a carga (testes, trabalhos de casa, etc..) hoje em dia é grande demais para os miúdos. Concorda? Quantificar a carga de trabalho é complicado. O que para muitos alunos é imenso, para outros pode ser razoável. Há vários fatores que interferem nesta avaliação: o ritmo de trabalho de cada um; os horários em que realizam as tarefas e o controlo das respetivas pausas durante o estudo; o aproveitamento e a atenção nas aulas; a motivação; a capacidade de aprendizagem e a gestão das tarefas diárias (muitas vezes sobrecarregam alguns dias, sem necessidade, ou adiam demasiado as tarefas para a véspera da entrega das mesmas). Temos de compreender que num trimestre (um período letivo) pode haver duas ou três semanas mais trabalhosas, havendo uma sobrecarga de testes/entrega de trabalhos na mesma semana, mas se os alunos elaborarem um plano de estudo semanal e o gerirem bem, a carga de trabalho não é tão grande. Já observei alunos da mesma turma que, apesar de terem a mesma carga de trabalho, têm desempenhos completamente diferentes na gestão dessas tarefas e na qualidade com que as executam. Logo, esta questão é muito relativa.

com os filhos, um plano semanal tendo em atenção horários para as tarefas escolares (realização de trabalhos de casa, preparação para testes…), horários para atividades de lazer (brincar, ver televisão, descansar…) e horários para atividades extracurriculares (desportos, música, catequese, escuteiros…). Os planos dos fins de semana devem ser regularmente ajustados consoante os testes e trabalhos agendados para a semana seguinte. Os pais devem fazer uma supervisão do

Que conselhos dá, aos pais, para conseguirem potenciar o melhor aproveitamento escolar, por parte dos filhos, sem interferir com a necessidade de eles terem, também, o seu tempo para serem, simplesmente, crianças? Aconselho os pais a elaborarem, conjuntamente

mesmo que ainda não tenham atingido o nível de sucesso

cumprimento dos horários e da qualidade das tarefas escolares, elogiando os aspetos positivos e dando orientações para que os filhos melhorem. É fundamental responsabilizar os filhos pelo cumprimento do plano e consciencializá-los de que, se o fizerem, terão tempo para serem simplesmente crianças/jovens. Estes hábitos devem ser incutidos desde o 1º ciclo, de forma a que o plano seja adaptado à medida que eles vão avançando na escolaridade.

“Com a ajuda dos professores, os pais devem incutir nos filhos um sentimento de autoconfiança e a noção de que podem sempre melhorar. Os pais devem consciencializar os filhos de que o esforço compensa, dando exemplos de casos da vida real. O esforço deve ser sempre acompanhado de um elogio, para que as crianças não desmotivem, desejado.”

É Verão no ‘FASHION RIO’! Trazendo a tropicalidade e colorido da cidade maravilhosa, a boutique FASHION RIO é hoje um espaço de referência na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a boutique de moda fala numa linguagem trendy que apela ao público feminino atento às últimas tendências. Ampla e luminosa, decorada numa paleta de tons neutros, a FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas e irreverentes marcas brasileiras. CANTÃO, REDLEY e UQBAR são apenas algumas das marcas que seduzem ao primeiro olhar - descubra uma sintonia de cores vibrantes e padrões exóticos em peças irresistíveis que sorriem à estação do sol. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar todas as novidades das colecções Primavera/Verão 2014, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 60%. O estilo de Verão tem um nome: FASHION RIO. Deixe-se surpreender!

Boutique FASHION RIO MORADA Alameda dos Oceanos, 4.43.01 A - 1990-211 Lisboa CONTACTOS Tlf: 214682757 Email: fashionrio.expo@gmail.com


34 | NP | MARINA

MARINA PARQUE DAS NAÇÕES

PARA QUEM O TEJO É O SEU DIA A DIA Por: Filipa Vilar

O desporto náutico continua a trazer novidades à Marina Parque das Nações, desta feita, é o Remo que chega às águas calmas do Estuário do Tejo, pelas mãos de Miguel Carvalho, antigo atleta de competição, com o qual tivemos o prazer de conversar, sobre esta modalidade que, de acordo com as suas palavras, vê no Parque das Nações uma zona privilegiada para uma rotina desportiva de excelência.

Fale-nos um pouco da modalidade desportiva que decidiu abraçar, o Remo. O remo é um desporto de equipa, que vive da natureza. Pode ser praticado em embarcações tipo “yole”, largas e estáveis ou em finos barcos de Fibra de Carbono, onde são feitas as principais competições. É bastante comum a confusão existente entre Remo e Canoagem. Para si, qual a grande diferença? Logo no tipo de embarcações e de movimentos dentro das mesmas. No remo estamos sentados num carrinho com os pés presos e de costas para a proa. Usamos as pernas, tronco e braços para movimentar o remo na água. Na canoagem remam virados para a frente, utilizando somente o tronco e os braços. Pratica Remo desde que idade? Desde 1984. Comecei com 14 anos nos Iniciados do Clube Ferroviário de Portugal. Quais os benefícios que vê nesta atividade desportiva ao invés dos desportos indoor? Desde o prazer de treinar no rio com uma paisagem exuberante, até ao desafio das primeiras provas e da vontade de vencer em equipa, os benefícios são enormes, inúmeros e inexplicáveis! O Parque é uma nobre zona residencial e empresarial, onde dia a dia acorre um número vasto de pessoas. Considera, pela centralidade, a Marina Parque das Nações um local de treino privilegiado? Quanto a mim temos na MPN o melhor local que existe na zona de Lisboa. Apesar do temperamento do rio temos, nesta localização e durante quase todo o ano, um plano de água liso, óptimo

para praticar remo. Considera, então, a MPN, uma estrutura favorável ao desenvolvimento desta atividade desportiva? Aqui ou no Centro Náutico existem as melhores condições para a aprendizagem, lazer ou, até mesmo, para Team Building e corridas interempresas. Esta estrutura pode até constituir, na minha opinião, um importante polo de deteção de talentos, pela existência de vários jovens e colégios no Parque das Nações. Para si, qual a grande vantagem em treinar Remo aqui, no Parque das Nações? As condições naturais, as infraestruturas e fácil acesso à água, constituem as grandes vantagens desta zona de Lisboa. Também, a possibilidade da realização de regatas de remo pode ser uma forma de chamar mais pessoas a este local com excelentes condições para a realização de eventos desportivos. Existe uma idade certa para praticar Remo ou este é um deporto para as várias gerações? O remo pode ser praticado por pessoas de todas as idades, pode-se começar em qualquer altura. Atualmente, temos vários remadores com mais de 70 anos! Pais e filhos a treinar lado a lado no rio, pessoas com handicaps motores e uma componente de lazer com grande expressão e actividade. E para todos os que tenham interesse em participar nestes treinos, o que deverão fazer? Tenho esperança que tanto a ANL como outros Clubes estabeleçam protocolos com a MPN, destacando meios e treinadores para iniciar o mais rápido possível, aproveitando as excelentes sinergias existentes.


MARINA | NP | 35

De um modo geral, di ria que este des porto marcou a sua vida? Completamente! Fui treinador, sou remador veterano, a minha esposa foi remadora da selecção, o meu filho pertence à tripulação de Shell de 8 juvenis da ANL e, atualmente, sou seccionista do Clube TAP. Espero trazer para a MPN a primeira “Coastal Rowing” do país, para 2 remadores, iniciando aqui esta modalidade, com o desejo de, juntos, podermos fazer a primeira prova nesta vertente em Portugal, com o apoio da Federação Portuguesa de Remo. Qual o momento que mais des taca de entre os seus treinos ou até mesmo em competições? Não posso deixar de destacar a minha satisfação na atual tripulação de Double-Scull veterano, a qual componho com o meu grande amigo Nuno Mendes, que sempre me apoiou na opção de escolha do Parque das Nações como alternativa para o remo em Lisboa. A Marina Parque das Nações agradece o seu testemunho, esperando que as suas palavras possam aliciar mais praticantes da modalidade de Remo a vir até ao Parque das Nações, onde encontrarão, na marina, todas as facilidades logísticas para que o seu treino seja ainda mais completo.

Aluguer de Caiaques MPN

. Centro Náutico . Domingos das 10h00 às 12h00 . Batismo: 7,50€ / pessoa (caiaque duplo) . Mensalidade: 25€ (Taxa de Inscrição de 25€) Na Marina: . Aluguer de Caiaques: Open River (1h): 10€ / pax (2h): 15€ / pax; (4h): 30€ / pax

. Drystack: Estrutura para guardar Caiques: 25€ / Mês (com acesso ilimitado ao plano de água e livre uso de balneários) . Acesso ao plano de água: 5€ / Utilização isolada sem drystack Canoagem à sua medida

- Sem Experiência: Recomenda-se primeira prática no Centro Náutico (plano de água fechado). Domingos das 10h00 às 12h (com monitor). Maiores de 10 anos ou acompanhados de 1 adulto. Sob marcação prévia. - Básico: Aconselha-se uso da Bacia Norte. Mínimo de 2 participantes. - Intermédio: Saída acompanhada de participante experiente ou com o grupo KCT (Domingos de manhã) - Independente: Recomenda-se a saída com o mínimo de 2 participantes, ou aos Domingos com o grupo KCT. (*) KCT – Efetuam saídas todos os Domingos, salvo raras exceções (condições meteorológicas adversas) Marina Parque das Nações | Edifício da Capitania | Passeio de Neptuno | Tel: 00 351 218 949 066|www.marinaparquedasnacoes.pt | info@marinaparquedasnacoes.pt


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NOTÍCIAS CLUBE TEJO Escola de Ténis Jaime Caldeira Por: Miguel Soares

Tiago Abreu(1) Martim Simões (2) Pedro Araújo (3) Diogo Pipa e Eduardo Gomes (4) Circuito Glamour (5) Rita Mendes e Sara Rodrigues (6

Torneio Carcavelos Ténis Martim Simões (ETJC) fez mais um bom torneio tendo chegado à final em singulares. Prevê-se uma boa época para o jogador caso a componente mental ajudar e for trabalhada. Afonso Matias (Ace Team) foi um justo vencedor numa final muito bem disputada. U14 Quinta das Flores Boas prestações do Pedro Araújo em torneios sub 14. Em mais um torneio de sub 14, o Pedro alcançou a final tendo perdido com o jogador Bernardo Vieira (Ace Team), um ano mais velho. O Pedro Araújo dá-se bem com estes torneios em que participam jogadores de bom nível aspirando a uma carreira profissional. Esta final foi um exemplo disso e o resultado foi justo (6/3 - 6/4) para o Bernado Vieira. Circuito Tengo Ténis Mini Tour Carcavelos A Escola continua a formar jogadores para dar continuidade aos bos resultados em anos anteriores. Grande prestação do nosso Tiago Abreu nesta prova. Alcançou um brilhante 3º lugar no escalão de sub 8 masculinos. O Tiago é um grande desportista. Parabéns!

res e familiares. Depois dos meninos do mini ténis, entraram em acção os sub 10 com 8 jovens jogadores a quererem elevar o nível de ténis e provar o seu valor e evolução a treinadores e pais. O resultado foi um torneio muito disputado, com 2 jogadores a revelarem-se e a disputarem a final: André Geraldo e Ricardo Fernandes. Ricardo ganhou por duplo 7/6, numa final muito equilibrada. Obrigado pela presença e comportamento exemplar de todos os jogadores e pais. Circuito Glamour Realizou-se , no final de Fevereiro, a 2ª etapa do Circuito Glamour. Numa bela tarde de sol, as sete guerreiras desta etapa disputaram vários jogos e estiveram em grande destaque. Mesmo com um cameraman profissional (Luís Vidigal) a filmar e a tirar fotos o tempo todo, não tremeram de nervos e conseguiram ficar, em grande plano, na camera. Participantes: Rita Mendes; Sara Rodrigues; Teresa Costa; Mariana Esteves; Lucília Luís; Fátima Mateus e Sandra Palma. Na final, que foi uma reedição da 1ª etapa ( entre Rita Mendes e Sara Rodrigues), a Rita levou a melhor desta vez e venceu pelos parciais 3/2.

Circuito Approach No final de Março, realizou-se a Etapa 4 do Circuito Approach. Com a visita do Storik Chiado todos os jogadores tiveram direito a provar as flammes, prato tradicional do Norte de Estrasburgo. Receberam, também, vouchers de desconto para o Restaurante de Sushi KOKO. Foi uma etapa bastante disputada, com Francisco Macedo a vencer na final o Pedro Oliveira por 6/1. Estão assim definidos os 16 jogadores que vão disputar o torneio Masters, dia 10 de Maio. Até lá, bons treinos! Circuito Oriente A 3ª Etapa do Circuito foi acompanhada finalmente por um dia de sol. Com óptimos encontros, boa-disposição e muitos petiscos, Hugo Costa e João Lino foram os finalistas. Hugo foi sempre superior e garantiu a sua primeira vitória em etapas do Circuito Oriente. Agora com só mais uma etapa ( dia 20 de Abril), todos os jogadores tentarão fazer o seu melhor para marcarem presença no Masters. Contamos Convosco. Circuito Sub 8 e Sub 10 Os mini campeões da nossa escola de ténis disputaram a 2ª etapa do nosso circuito interno. Mais uma vez compareceram muitos meninos sendo que, ao longo da tarde, todos puderam demonstrar os seus progressos à plateia de pais e curiosos. Sagrou-se vencedor o Diogo Pipa frente ao Eduardo Gomes. Parabéns a todos os jogado-

Nome: Sofia Pestana Santos Idade: 13 Clube de Futebol: Sporting Clube de Portugal Clube onde treina: ETJC Livro: O mundo em que vivi (Ilse Losa) Filme: O Ditador Actriz/Actor: Zack Effon Tenista favorito: Michelle Brito À mesa: Bife à Pimenta O que dirias aos políticos: Façam mais e melhor pelo nosso país… Citação preferida: Deitar cedo e cedo erguer dá saude e faz crescer Futura profissão: Surfista

Nome: Francisca Paiva Idade: 13 Clube de Futebol: S.L.Benfica Clube onde treina: ETJC Livro: Where we are (One Direction) Filme: This is us (One Direction) Actriz/Actor: Demi Lovato Tenista favorito: Maria Sharapova À mesa: Frango Assado O que dirias aos políticos: Paguem menos aos futebolistas e comecem a pagar às crianças. Citação preferida: Quem não arrisca não petisca Futura profissão: Pediatra


Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado de 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Sexta e Sábado – das 12h às 23H - Terça a Quinta e Domingo – das 12h às 20h Encerra à Segunda-Feira Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


38 | NP | DESPORTO

MULHERES FORA DE SÉRIE KALORIAS FUTEBOL CLUBE Por: Pedro Marcelino

O Parque aqueceu quando elas entraram em campo! Estávamos no início de Março. Ao romper de uma tarde de Sábado, o silêncio gelado do Passeio dos Heróis do Mar foi interrompido pelo som de conversas e gargalhadas que anunciavam o carácter amigável e descontraído do evento. Estava lançada a “Série K”. O Kalorias Futebol Tejo já há muito pretendia organizar este encontro no PN. Já tinham recebido alguns jogos amigáveis, mas foi a primeira vez que se juntaram as equipas todas num encontro organizado. A “Série K” contou com a participação de equipas da Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais (ADCEO), do Clube Desportivo Olivais e Moscavide (CDOM), do Kalorias Futebol Tejo, do Recreativo Águias da Musgueira e da União Desportiva Alta de Lisboa (UDAL). Esta iniciativa, também, despertou o interesse da Federação Portuguesa de Futebol que depois de uma troca de e-mails com a Mónica Jorge, Directora para o Futebol Feminino, tivemos a enorme surpresa e honra de contar com a presença, no dia do evento, do Professor José Paisana, Seleccionador Nacional de Futebol Feminino Sub19. O objectivo foi oferecer novos desafios às jogadoras e divulgar o futebol feminino. A “série K” acabaria por cumprir todos estes propósitos. As equipas apresentaram bom futebol, ao longo dos diversos jogos, protagonizando momentos interessantes e divertidos. Apesar do carácter não competitivo do encontro, os resultados obtidos, ao longo da tarde, viriam a provocar uma final antecipada. ADCEO e UDAL proporcionaram um dos jogos mais emocionantes do dia. Estando ambas empatadas em igualdade pontual, a equipa que vencesse sagrar-se-ia campeã da primeira edição da “Série K”. Num jogo tacticamente equilibrado a UDAL chegaria à vantagem, ainda, durante a primeira parte. Após alguma supremacia, também mantida durante a segunda parte, seria a ADCEO a impor o seu jogo, nos minutos finais do desafio, conseguindo forçar o empate. As grandes penalidades ditaram o resultado favorável à ADCEO com alguma infelicidade para as jogadoras da UDAL. Oferecer novos desafios às nossas jogadoras O futebol feminino é uma modalidade que este clube está empenhado em desenvolver. Em 2013 conseguiu reunir uma equipa de jogadoras seniores que têm treinado com regularidade. Aos poucos conseguiu-se reunir um grupo de mulheres, adeptas da modalidade, motivadas para treinar e jogar. Actualmente o Kalorias Futebol Tejo continua a divulgar activamente o futebol praticado por

mulheres. Esta equipa é muito importante para incentivar as gerações mais novas a seguir os mesmos passos. Uma Turma de Meninas A inscrição de uma menina de 7 anos, que nunca se importou de treinar com os rapazes, foi algo que despertou a surpresa de todos. Têm-se procurado estabelecer acordos com as Associações de Pais, das escolas públicas do Parque das Nações, mas essa articulação não tem sido fácil. A resolução de questões relacionadas com a construção da 2ª fase da Escola Parque das Nações e o funcionamento da Escola Vasco da Gama, acima da capacidade para a qual foi projectada, são assuntos bem mais urgentes a preocuparem os pais das crianças do agrupamento Eça de Queiroz. Mesmo assim, em Outubro do ano passado, o Kalorias Futebol Tejo organizou acções de sensibilização em ambas as escolas. Nas AECS das várias turmas do ensino básico, professores de futebol e de danças orientaram diversas aulas com a realização de ambas as actividades. A grande surpresa foi que nem todas as meninas queriam ir para as danças, demonstrando mais vontade em jogar futebol e algumas chegando mesmo a surpreender pelo talento e a apetência para a modalidade, levando a querer desenvolver uma turma só de meninas. A “Série K” é um evento de futebol que o Kalorias Futebol Tejo pretende continuar a organizar. À semelhança do que foi feito com as seniores, a escola pretende convidar equipas mais jovens a participar, já tendo sido contactada nesse sentido. Actualmente, treinam no clube apenas duas meninas, no entanto os treinadores acreditam que essa situação poderá estar para mudar brevemente. É tudo uma questão de confiança. Trata-se de uma escola recente e os pais precisam de sentir segurança nas escolhas que fazem para os seus filhos. Vestidas para Marcar A “Série K” foi um evento marcado por outro acontecimento importante: foi a primeira vez que uma equipa do Kalorias Futebol Tejo jogou com os novos equipamentos do clube. O azul escuro usado pelas jogadoras presta a devida homenagem ao Rio Tejo, espectador assíduo de todos os treinos e jogos que as equipas fazem no campo do Parque Tejo. Nas camisolas destaca-se o logotipo do actual patrocinador oficial. O emblema do clube é ladeado pelo logotipo do Jornal Notícias do Parque, parceiro indiscutível deste projecto e os primeiros a descobrirem este clube. A presença desta instituição, nos equipamentos, ilustra o agradecimento pelo facto deste jornal ter acreditado no nosso trabalho e promovido as iniciativas desenvolvidas.

Jogo a decorrer já com a Noite posta (1) Remate à Baliza (2) O novo equipamento do clube (3) Equipa do Kalorias Futebol Tejo a jogar com os novos equipamentos. O azul escuro a prestar homenagem ao Rio Tejo (4) A menina de 7 anos que despertou a surpresa de todos (5) Fotografia de Grupo (6


CULTURA | NP | 39 |

Memórias das Tertúlias Poéticas da Marina Primeira do ano “Na senda da Pessoa de Fernando” é o lema que tem animado a Tertúlia da Marina, ao longo dos últimos três anos, onde o poeta Fernando Pessoa é celebrado por todos os participantes. Iniciativa do poeta e animador de tertúlias, José de Figueiredo Costa, esta Tertúlia da Marina tem vindo a afirmar-se num crescendo de participação e interesse, num desafio constante de cada um dizer um poema seu, ou ler o Poeta pela primeira vez. Durante todo o ano de 2014 – últimas SextasFeiras de cada mês - o espaço será a sala de jantar do Varino Castro Júnior atracado na Marina do Parque das Nações, onde o espaço foi adaptado, não só para este tipo de eventos, como, também, para noites de fado. O ambiente castiço desta embarcação tradicional do Tejo, funde-se com a tradição da faina de um antigamente já distante, onde as recordações são contadas pela experiência do mestre de voz rouca e olhar distante, debruado a rugas, num gingar próprio de um contador de histórias, onde o tempo deixou marcas nas mãos calejadas pelo peso do leme. Neste ambiente simples e envolvente, pretendese estimular um autêntico espírito de bairro que se deseja extensivo a toda a Freguesia do Parque

das Nações, onde a poesia e a música instrumental constituem a estrutura central deste projeto. Do programa da noite constou um jantar de petiscos típicos portugueses, antecedido por uma ginjinha em copo de chocolate, sobremesa caseira, pão, vinhos, águas, sumos e café. Um trio instrumental constituído pelos músicos, João Sabbo, exímio na flauta transversal, Ricardo Fonseca, professor de viola acústica, e Helder Charneira, mestre em viola campaniça, brindou a assistência com trechos deslumbrantes de um improviso ímpar só ao alcance de mestres. Ouviram-se poemas de Victor Reis, Sónia Rodrigues, Figueiredo Costa, Carlos Arménio e Mariana Cruz. Segunda do ano Pelo segundo mês consecutivo, realizou-se mais

uma noite da Tertúlia da Marina, no Varino Castro Júnior, atracado na Marina do Parque das Nações. A sala esteve totalmente esgotada, o que demonstra bem o interesse crescente que este evento está a despertar, quer dentro, quer fora da Freguesia. Adultos e crianças partilharam um convívio saudável e divertido, num jantar de petiscos simples e tradicionais, desta vez com a oferta de Rebuçados de Ovo de Portalegre, confecionados pela senhora Natália Sardinha, segundo uma receita que lhe foi transmitida no Convento de Santa Clara. É o doce conventual e a mais conhecida iguaria da cidade de Portalegre. A noite foi dedicada a Franz Kafka, o mais importante escritor em língua alemã do século XX. Foram lidos poemas, escritos, aforismos e textos

de reflexões profundas que, segundo Allan Percy, abordam com mestria as angústias da existência e das relações humanas. Do programa da noite constou o tradicional jantar de petiscos típicos portugueses. Mais uma vez o trio instrumental constituído pelos músicos, João Sabbo, exímio na flauta transversal, Ricardo Fonseca, professor de viola acústica, e Helder Charneira, mestre em viola campaniça, brindou a assistência, desta vez acompanhado com a dança contemporânea de Irina Bettencourt, que despertou curiosidade pela plástica dos movimentos conseguidos num espaço tão exíguo e tão díspar de adereços de dança. Franz Kafka foi dito por Victor Reis e Figueiredo Costa. Poemas de autor foram ditos António Oliveira, Vasco Alves e Mafalda Gameiro.

A sua farmácia não fecha para almoço

DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01


40 | NP | PRAZERES

PRAZERES DO PARQUE Posta à Mirandesa

Posta à Mirandesa, confeccionada no método tradicional, assada nas brasas e com carne mirandesa certificada.

Restaurante Sonho do Oriente Rua Conselheiro Lopo Vaz - Lote C - loja b, 1800-142 Olivais Contacto: 218 522 873

Naco de Vitela

Das mais delicadas e nobres pastagens da região oeste. Animais criados “à moda antiga" onde o pastoreio é o ponto principal da criação, concebendo assim um conjunto de sabores, maciez, cor, textura e sucolência levando ao patamar da perfeição. Um naco na pedra de excelência que faz crescer água na boca só de olhar.

Talho LEVA CARNES

Rua Ilha dos Amores, Loja 60A - Terreiro dos Corvos (ao lado do Pomar da Rosa) Contacto: 218 969 131


PRAZERES | NP | 41 |

#winelover Por: André Ribeirinho - www.adegga.com

Vinha do Mouro 2010 Tinto | Alentejo | 5 €

Origem Miguel Louro e o filho, Luis Louro, fazem em Estremoz alguns dos melhores vinhos do Alentejo, na Quinta do Mouro. O Vinha do Mouro é o vinho entrada de gama, mas umas das melhores relações qualidade-preço para vinhos com preço à volta dos 5€. O vinho O Vinha do Mouro é aromático e muito rico, mas ao mesmo tempo fresco e ligeiro. Um alentejano muito suculento! Castas Um blend das castas portuguesas Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet e da casta internacional Cabernet Sauvignon. O que comer Secretos de porco preto com migas ou uma

carne na grelha são pratos típicos da região do Alentejo e combinações perfeitas para o Vinha do Mouro. Um prato de borrego mais rústico também estará à altura do vinho. Onde comprar: El Corte Inglês

Esporão Verdelho 2013 Branco | Alentejo | 10 €

Origem David Baverstock, enólogo-chefe do Esporão, elabora todos os anos este vinho, de apenas uma casta, por acreditar que o Verdelho se adapta perfeitamente ao clima do Alentejo. O resultado é dos vinhos mais equilibrados da gama do Esporão. O vinho O Verdelho 2013 é aromaticamente intenso, elegante e muito fresco. A vivacidade com que me surpreendeu tornou-o rapidamente uma das minhas recomendações para este verão.

Castas Um dos poucos Alentejanos feitos 100% da casta Verdelho. O que comer A vivacidade do Verdelho torna este vinho um verdadeiro polivalente na combinação com a gastronomia. Tanto acompanha um peixe grelhado ou umas gambas fritas como, ao mesmo tempo, se adapta perfeitamente a um bacalhau no forno ou mesmo a umas febras de porco. Muito versátil. Onde comprar: El Corte Inglês

J de José de Sousa 2011 Tinto | Alentejo | 40 €

Origem Susana Esteban procurou durante 2 anos as melhores vinhas para fazer os seus vinhos. Em Évora, encontrou uma vinha da casta Alicante Bouschet e, em Portalegre, uma vinha velha (com mistura de castas). A combinação destas duas vinhas resultou no Procura 2011.

O vinho O Procura é um vinho saboroso e atraente desde o primeiro momento. É complexo, mas acessível. Rico, mas elegante. Um dos vinhos Alentejanos com maior equilíbrio no mercado. Poucos dão tanto prazer. Castas Um blend de Alicante Bouschet com uvas de um vinha velha (com mistura de castas portuguesas). O que comer O Procura é um daqueles vinhos que dá imenso prazer descobrir só por si. Se quiser acompanhar com comida, recomendo uma perna de borrego no forno ou mesmo uma chanfana de cabra (um dos meus pratos predilectos!). Onde comprar: Nacional

El Corte Inglês, Garrafeira


42 | NP | PERFIL

Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, Autores do Conceito e do Livro “Atitude UAUme!®- SURPREENDER E CRIAR VALOR NA VIDA PESSOAL E NOS NEGÓCIOS” www.uaume.com

SER UAUme!® é: Liderar a 360° “Muita gente autolimita-se por achar que ser líder é sinónimo de ser chefe. Isso não só não é verdade, como prejudica imenso quem pensa dessa forma.” A liderança interessa e diz respeito a todos.Todos somos líderes. Líderes do nosso tempo. Líderes das nossas motivações. Líderes de quem somos e das escolhas que fazemos. Muita gente autolimita-se por achar que ser líder é sinónimo de ser chefe. Isso não só não é verdade, como prejudica imenso quem pensa dessa forma. A Atitude UAUme! defende que a liderança é, acima de tudo, uma atitude e não um posto. Por isso, a liderança pode e deve ser praticada por todos, a 360°. Seja no trabalho, na família ou no lazer, todos podemos escolher ter atitude e comportamentos de liderança, em relação a todos os

que nos rodeiam. Ter Atitude UAUme! de liderança a 360° é pensar e atuar positivamente, ao contrário do que é costume, como, por exemplo, da seguinte forma: • colaboradores que motivam a chefia • filhos que ensinam os pais • vizinhos que dão feedback construtivo aos vizinhos • netos que escutam os avós • clientes que incentivam os vendedores Quem escolhe liderar a 360° escolhe influenciar positivamente a sua vida, em todas as direções. E você? Qual é a sua escolha?

P a r t il h e a s su a s s u g e s t õ e s U A U m e ! ® n o

se teve uma experiência comercial altamente

Parque das Nações em: apenim@uaume.com

positiva; se conheceu alguém realmente espan-

ou jcatal ao@uaume.com.

toso; em s uma: se viveu no Parque das Nações

Se na sua vivência no Parque das Nações se

uma situação surpreendente, ou seja uma si tu-

cruzou com al guém fantástico; se criou um

ação com efeito UAUme!® conte-nos. Ana

negócio inovador; se lhe prestaram um serviço

Peni m e João Catalão partilh á-l as -ão com

excecional; se encontrou algo fora do vulgar;

todos nós no Notícias do Parque!

Gente UAUme! ® do Parque das Nações Armando Vilar – Café Restaurante Além Mar Vizinhos, Clientes, Familiares… todos nos queriam dar elogios e testemunhos sobre o Armando Pereira! Ele é o “rosto” do Café Restaurante Além Mar, na Rua Ilha dos Amores e parece não partir um prato… mas é uma pessoa verdadeiramente UAUme! O Armando acolhe e serve diariamente com entusiasmo e alegria os clientes no seu Restaurante. Nasceu há 53 anos em Lamego. Veio para Lisboa trabalhar com 17 anos de idade. Desde aí esteve sempre ligado à hotelaria. Em 2002 veio tomar conta do Café restaurante Além Mar. Adora o Parque das Nações, referindo com entusiasmo: “Os clientes são a minha segunda família. O Parque é lindo e gosto muito do ambiente. Sinto-me feliz!” O seu animal de estimação é o papagaio: Jacob. Apaixonado por motas, sonha com o dia em que irá realizar uma viagem pela Europa... Brevemente será avô da Leonor e do Diego, através dos seus dois filhos! O filho João, que trabalha com ele, fez questão de nos dizer que o que mais admira no pai são a bondade, ética e valores que

demonstra no dia a dia. Patrícia, mais conhecida por "Popota", trabalha no Pomar da Rosa, loja vizinha do Além Mar. Com muito entusiasmo, refere-se a Armando Pereira como um exemplo de disponibilidade e de muita atitude positiva. Susana, do Salão Hair.com, cliente assídua do Além Mar, confidenciou-nos que o Sr. Armando "É um excelente conselheiro. É como um pai...". Paula Ranito do Pomar da Rosa confirma que o Armando surpreende todos os dias, seja pelas "partidas" que gosta de fazer aos amigos, pelo refinado sentido de humor que tem ou pelos petiscos que prepara e partilhas com quem passa! São famosos os chouriços assados que prepara como ninguém e que com muito prazer partilha com clientes, amigos e vizinhos. A Natércia afirma com determinação: “O Sr. Armando é, decerto, a pessoa do Parque das Nações que mais trabalha e que mais gosta de o fazer! Começa antes de nós todos e nunca se cansa...” Confirmámos esta realidade in loco: Armando Pereira tem uma Atitude UAUme! Gosta do que faz e faz o que gosta. Surpreende e contagia os clientes, através do seu otimismo e sentido de humor.


ENTREVISTA | NP | 43

Aníbal Oliveira Vive no Parque das Nações desde 2004, ano em que nasceu o primeiro dos seus 3 filhos. Trabalha em Marketing desde que se licenciou em Gestão e já geriu diversas marcas líderes seja de sectores de grande consumo ou comunicações. Actualmente é Marketing Manager da marca Farmácias Portuguesas. Criou em 2011 o blog On the Side Project onde junta histórias que quem desenvolve projectos pessoais, sem para isso deixarem os seus empregos ou carreira, de forma a inspirar os leitores a fazerem o mesmo e tentando mudar um pouco do mundo história a história. Desde Dezembro 2013 faz também parte da Direcção da AMCPN.

Abertas as inscrições para o ano lectivo de 2014/ 2015 Serviços Incluídos na mensalidade: • Horário alargado (7.00h -20.00h) • Aberto durante todo o ano • Aberto aos Sábados em Dezembro • Pequeno-almoço para os pais • Alimentação biológica e adaptada às necessidades das crianças • Todos os produtos de higiene • Iniciação à língua Inglesa • Expressão musical

ON THE SIDE PROJECT

Outros serviços • Noite dos Pais (1ª sexta-feira de cada mês até às 2h:00) • Jantar take away para os pais e crianças • Natação • Yoga e massagens para bebés Telefones: 918225051 / 918229401 / 215920211 Morada: Rua Nova dos Mercadores n.º2.06.04. Parque das Nações https://www.facebook.com/CrecheCantinhoDasAlfazemas geral@crechecantinhodasalfazemas.com

Como e porquê surgiu a ideia e vontade de iniciar o On the Side Project ? www.onthesideproject.tumblr.com) Este projecto (w reúne diversos aspectos que já há muitos anos me interessam. O desenvolvimento de novos negócios ou projectos, a forma de os trazer ao mercado, a inspiração através de histórias reais... No entanto, adoramos todos conhecer e partilhar as histórias de pessoas fantásticas que, um dia largaram tudo, realizaram feitos extraordinários e chegaram ao topo. Gostamos de saber estas histórias e falar delas como curiosidades. Como algo que apenas acontece a alguns "eleitos". Talvez por isso, quando vemos histórias de quem lançou o seu próprio projecto, encontramos alguns arquétipos: o desempregado que já nada tem a perder, o jovem ainda em casa dos pais com essa rede de segurança ou o tipo, geralmente solteiro, sem filhos, que já tem um percurso profissional de sucesso e com poupanças que lhe permitam estar entre 1 a 2 anos sem rendimento "seguro". É verdade que, muitas vezes, são histórias fantásticas. Mas falta-lhes um factor para serem realmente inspiradoras. As pessoas não se revêem. E começam a racionalizar "se ainda fosse novo...", "se não tivesse uma casa ou um carro para pagar...", "se não tivesse filhos...". Paralelamente, começava a verificar que muitos dos meus amigos e conhecidos iniciavam projectos próprios sem para isso deixarem os seus empregos. Não por questões de procura de rendimentos extra, mas por vontade de criar algo, mais relacionado com eles e as suas preocupações. Juntando esses dois factos, decidi criar uma plataforma de inspiração e motivação, para que mais pessoas deixem de adiar os seus sonhos, larguem os diversos "se..." que os prendem e avancem com os seus próprios projectos, sem, de um dia para o

outro, abandonarem o seu trabalho ou carreira. Resumo o objectivo do On the Side Project com: Não deixe as suas responsabilidades serem uma desculpa. Torne a diferença que pode fazer no mundo parte das suas responsabilidades. Apesar de serem, para ti, todas especiais existe alguma história(s), em particular, que gostasses de referir? Como dizes, todas são especiais e encerram em si importantes aprendizagens. E mais ainda, cada nova história complementa e acrescenta algo às anteriores. O conjunto ganha assim uma "vida própria" que permite tirar ilações quanto a características ou aspectos que poderão potenciar a motivação e sucesso de projectos on the side. Penso que cada pessoa que descubra e leia o blog, descobrirá o seu conjunto de histórias preferidas. Para mim, tenho um prazer especial em partilhar histórias de pessoas que escolheram aproveitar os seus supostos tempos livres em melhorar a sociedade em que vivem, na maior parte das vezes sem qualquer proveito monetário daí advindo. Seja a combater a corrupção por via da educação, seja a incentivar-nos a encarar a responsabilidade que temos com o nosso país e a forma de o mudarmos através dos mecanismos democráticos existentes para o efeito, os partidos políticos, ou como sermos de forma consciente melhores pais, constituindo famílias mais felizes. Especiais são também as histórias daqueles que seguiram o seu gosto pessoal, mesmo não tendo experiência ou formação na área e foram aprendendo com cada novo passo que deram, sendo, actualmente, autênticos negócios quase com vida própria. Em suma, são todas histórias de quem se dispõe a mudar o mundo ou, pelo menos, o seu mundo.

2ª a 5ª feira - 8:30 - 18:00 I 6ª - 8:30- 23:00 I Sábado - 11:00- 23:00

ESTAMOS DE VOLTA AO PARQUE DAS NAÇÕES!


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Sabia que... Por: Pedro Gaspar

Momento de desgustação no restaurante Lisboa Marina (1); Tertúlia “Na senda de Pessoa de Fernando” (2); Espaço Cultura AXA (3); A escritora Filipa Fonseca Silva (4)

após a refeição. Um muito próprio “genius loci” do Parque das Nações, que numa assembleia literária junta amigos, familiares, vizinhos e poetas num porão típico, bem arrojado, com organização marítima, terrestre e uma inspiração vinda do rio. Todos os meses…no barco do costume. A Tertúlia Poética tem um encanto que chama por nós, pelos nossos sentidos. Mais em www.anmpn.pt

Gastronomia…Inserido num ambiente vernáculo, um cosmopolita contemporâneo rodeado de um flume azul nas três frentes, Lisboa Marina inspira romantismo, conforto e descontração. Mimoseianos com pratos perfumados de aromas, com paladares intensos, uma apresentação requintada, num contexto modestamente apurado e podemos desfrutar de uma vista magnífica sobre o rio e a marina. Com uma ementa sumariamente equilibrada, para além dos pratos do dia, podemos saborear uns Lombinhos de reco ao molho de mel e mostarda com chamuça de maçã, um tentador prato intenso, agridoce, balsâmico e bastante frutado. Uma Lagostinha grelhada em manteiga de alho e coentros é também um estímulo para uma refeição muito agradável. Em breve, e novamente no cardápio, um hambúrguer gourmet de camarão e vieiras com maionese de champagne e tomate, uma sugestão para um snack que ativa todas as pupilas gustativas com sabor a mar num trajeto de satisfação entre a primeira e a última dentada. Numa elaboração de fór-

mula simples, criativa e com um serviço dedicado. “L'ingrédient secret qui reste un secret du chef!”. www.lisboamarina.pt Cultura…Rio também é Parque e Parque também é rio. “Na senda da Pessoa de Fernando” aduziunos a marinheiros de terra e mar, cozinheiros no rio e poetas de estilo literário, com ritmos melódicos que lembram parábolas de doutrinas moralistas e pensamentos grandiosos, dançarinas, que nos preencheram e nos encantaram na forma de tertúlia poética na sala de jantar do Varino do Tejo, um barco atracado na Marina. O Varino do Tejo é uma embarcação antiga de carga, do século XX, com apenas nove em todo o mundo, oito no nosso país e outro no Reino Unido. Ao jantar foi servido um menu de pataniscas de bacalhau com um arroz de grelos, o vinho tinto e branco tradicional português, um café e uma sobremesa regional. Iguarias que nos alimentam, nos aquecem, nos preenchem e nos seduzem, e ao som de melodias relaxantes são recitados poemas pela voz límpida de várias individualidades, logo

Arte… Arte assinada coletiva no Espaço Cultura AXA em homenagem póstuma ao pintor José Reis. Sete pintores contemporâneos expõem as suas ideias, estilos, sentimentos através das telas, através das cores, texturas e formas, homenageando o desaparecido colega com o tema “O Carnaval (des) mascarado”. Aida Guimarães. A interpretação desta artista inspira-se não apenas no seu tema, mas, também, nas obras do pintor José Reis, pelo menos a nível cromático. A composição, elementos e textura revelam um resultado plasticamente equilibrado. Anabela Aiveca explora o tema numa vertente muito surrealista, sendo uma fase da pintora. Realça as suas ideias através de temas e cores. António Oliveira manifesta diversos estilos artísticos, com alguma inspiração no cubismo, pelas técnicas, formas geométricas com figuras, muito expressivo, sugerindo o tema através de cromatismo. Maria Branco recorre à interpretação de obras emblemáticas da pintura internacional. Um tema bem explorado, pouco óbvio e com um resultado plástico muito equilibrado, relacionando as suas obras umas com as outras. Rita Aragão numa linguagem muito característica na interpretação do tema, por meio de elementos que reflete frequentemente nas suas obras. Pelas cores suaves, texturas e formas orgânicas, interpreta a linguagem plástica com o seu cunho. Rita Santa Martha cultiva e utiliza o tema pela sobreposição de formas e elementos que sugerem o movimento, provocando um resultado muito sensato e harmonioso do ponto de vista estético. Sousa Varela explora o tema através da tinta com textura, relevo, provavelmente recorrendo a outros utensílios, como uma espátula, por exemplo. Os seus elementos remetem para o quotidiano ou para um espaço específico. Dedicado ao pintor José Reis e à sua família. Mais em http://www.axa.pt/ Economia…Um triângulo geométrico, um costume gastronómico, o hambúrguer artesanal ou gourmet “non-fast-food” acomodou-se, adaptou-se urbanística e demograficamente ao nosso bairro. H3,

Honorato e Hamburgaria do Bairro são três case studies nacionais, sendo o denominador comum o hambúrguer de alta qualidade. A confeção, a apresentação e o serviço também contribuem para o sucesso imediato, visto que os três têm tido uma afluência, em pouco tempo, bastante considerável. As filas nos estabelecimentos e a aderência em massa refutam qualquer teoria atual sobre a crise no setor da restauração. Fica aqui um desafio a vizinhos, moradores ou trabalhadores, turistas e transeuntes, experimentem, comprovem e deliberem qual o melhor conceito …vai ser difícil! Literatura… A escritora Filipa Fonseca Silva está de Parabéns! O Empreendedorismo das suas composições, o seu talento na sintaxe e na semântica, a sua criatividade com sensibilidade e paixão, a linguagem conotativa da sua escrita fez, neste contexto, com que alcance uma escala erudita em destaque na nossa literatura. O seu primeiro livro “Os 30 - Nada é como sonhámos” de 2011, um género de “Os amigos de Alex” deste século, foca os sentimentos de uma geração. A versão inglesa proporcionou que a autora atingisse o top 100 da tabela de vendas da Amazon, sendo assim a primeira escritora portuguesa a conseguir este feito. Está de momento a preparar o lançamento do segundo livro, “O estranho ano de Vanessa M.” que foi lançado como edição de autor, no Verão do ano passado, de forma independente, que, devido à notoriedade do seu primeiro livro, irá ser relançado em Julho pela mão de uma editora tradicional em Portugal, a Bertrand. Filipa Fonseca sonha tornar o mundo mais verde e espalhar palavras bonitas. Mais em: cronicasdumafashionvictim.blogspot.pt. Desporto…E zás! Toma lá um cartão vermelho! Este é um slogan de marketing pragmático e disciplinado do Kalorias Futebol Clube Tejo, um projeto bebé, após uma fase embrionária, com tendências adolescentes e com mentalidade de performance adulta e de índole desportista. Pedro Marcelino é um jovem treinador e coordenador desportivo, de 33 anos, licenciado em psicologia, dinâmico, e que, com brio, rege uma jornada alinhada de baliza a baliza no Parque Tejo, formando, assim, jovens atletas e ambicionando um clube excecional. Um estímulo garantido ao desporto local e para amantes do género, com características polivalentes, do futebol tradicional, do treino ou da peladinha à competição de certame, incluindo o adestrar do futebol feminino em fase suscetível de causar um exponencial costume. Do pontapé de saída…ao apito final! Mais em facebook.com/futebolclubetejo.


OPINIÃO | NP | 45

Parque aos pedaços Genius Loci “O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.” O tempo. A sua perceção como grandeza física é cronometrada pelo relógio biológico que regista momentos e ocorrências intrínsecas numa série ininterrupta e eterna de instantes. O tempo é vida e vida é tempo! Ao deixarmos os três ponteiros de um instrumento de precisão suíço girar, o “clockwork”, todo o universo avança pontual e permanentemente de modo irreversível, mesmo que arbitrariamente, e delineia uma linha temporal na qual não existe possibilidade de ponto de retorno para um segundo ensejo, para um “overwrite”, para principiar de novo…a zeros. CROSSROAD OF HELL Quando se fala em urbanismo penso imediatamente em ilustrações de capa de revista legendadas no pretérito imperfeito ou no futuro condicional. O “Showoff ” impera, o arrivismo de circunstância veste-se de preconceitos, a produção de matéria urbana e as nossas necessidades de acessibilidade mais básicas, muitas vezes, ensaiam ser vetores linearmente independentes ao serem de antagonismo vulgado! Quem utiliza o cruzamento da Ilha dos Amores com a Alameda dos Oceanos, diariamente, já teve a consciência do perigo que representa e do tempo de espera em hora de ponta para fazer a travessia milagrosa…sair incólume em tempo real é arte! A minha sugestão: Rotunda, semáforos ou lombas redutoras. CTRL ALT DEL Em seguida, após virar à esquerda, encontra uma rotunda a cem metros, contorna esta cúpula arredondada e, ao volver na segunda saída e seguir em frente, depara com uma estrada empedrada, ainda na Alameda dos Oceanos, em direção ao centro do Parque das Nações. Ao aventurar-se por este caminho calcetado, seja Norte-Sul ou Sul-Norte, é semelhante a ter percorrido Beirute durante os anos 80…uma roleta russa de buracos consideravelmente nocivos e desníveis de pedras desta calçada que, seguramente, poderão realizar o mês de muitos mecânicos! Para além do desconforto físico e da centrifugação do aparelho digestivo, os utentes desta via de circulação ainda têm de esperar por todos os transeuntes que atravessam nas passadeiras ou fora delas, perto de qualquer local de lazer ou de comércio, como MEO Arena, Pavilhão de Portugal,

“Ao aventurar-se por este caminho calcetado, seja Norte-Sul ou Sul-Norte, é semelhante a ter percorrido Beirute durante os anos 80...”

Casino Lisboa e Centro Vasco da Gama. Uma imagem desdenhosa dos nossos acessos que servem diariamente centenas de moradores, turistas e consumidores. Vamos lá abrir o gestor de tarefas da agenda política e, sem subterfúgios, tentar resolver por processos, este processo. A sugestão: O tradicional alcatrão, quiçá com um piso anti-derrapagem, tendo em conta que o empedrado será difícil de restaurar e, após anos e toneladas de uso, a sua conservação será impossível. Indigência sem requintes em ambiente gourmet Não obstante o Parque das Nações ser uma zona exclusiva, com um poder económico acima da média do país, com alguns luxos notórios, esta é também a zona onde existem mais sem-abrigo juntos. Apesar de estarem todos aglomerados num só local e específico, a Gare do Oriente, não deixa de ser um contrassenso de características minimamente curiosas. O lugar é frio e insípido durante o Outono e o Inverno, devido às imensas aberturas laterais e nos extremos de passagem, originando assim uma desconfortável corrente de ar quase persistente. Sem querer soar a um fenómeno político, tanto que por isenção e carisma os únicos notáveis são os pequenos Estrunfes, por serem aqueles que atingem a harmonia de sociedade e interação quase a alcançar o nível etéreo, seria de pensar ou repensar, em minimizar esta situação com alguma ajuda social, de modo a criar uma melhor qualidade de vida a estes que, afinal, também são seres humanos dignos, cidadãos de Portugal e membros da União (dita) Europeia! “Se fizermos sempre as mesmas coisas, obteremos sempre os mesmos resultados”. Albert Einstein E ao som do tema dos “Police” e do pensamento de um aclamado e magnânimo cientista, deixo, aqui, mais uma “Message in a Bottle”… Pedro Gaspar, Abril 2014


46 | NP | ENTREVISTA

A Nossa Polícia Apresentação O meu nome é Carlos Alberto P. Campos Rodrigues, faço 56 anos em Maio, nasci na Areosa, em Viana do Castelo, sou casado e tenho três filhos.

rizado, fui surpreendido por um indivíduo de raça cigana que me encostou uma arma nas costas tendo-me ameaçado, ainda que, felizmente, não tenha passado disso pois acabou por ser detido.

Há quanto tempo exerce funções no Parque das Nações? Exerço funções na esquadra do Parque das Nações, desde 2004.

O que mais aprecia no Parque das Nações? No Parque das Nações aprecio muito a zona da Marina, em especial nos dias de Sol, mas toda a área junto ao Tejo é de realce.

Que tipo de funções exerce? No presente momento e, desde 2009, estou a prestar serviço no MIPP, (policiamento de proximidade).

Sugestões para um Parque das Nações melhor? Seria mais confortante se todos cumprissem as regras estipuladas para quem tem animais e respeitassem, também, as regras de trânsito.

O que o levou a entrar para a PSP? Na verdade, não tenho motivo algum que justifique o motivo pelo qual integrei na polícia. Apenas sei dizer que cheguei a pensar integrar a polícia de Macau, mas, depois, concluí não ser capaz de me ausentar para tão longe da família e amigos.

Uma dica de segurança para os moradores? Seja polícia daquilo que é seu, não facilitando os amigos do alheio, não deixe objectos de valor ou susceptíveis de serem cobiçados, visíveis na sua viatura, reforce a segurança dos seus bens.

Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Tenho efectivamente algumas recordações de bons e maus momentos. O que mais me marcou foi quando, ainda no meu princípio de polícia (tinha pouco mais de dois anos), a fazer um serviço normal, numa feira, ao pretender impedir que um vendedor estendesse a sua venda, em local não auto-

Filme preferido Gosto imenso de filmes de acção. Banda preferida? Julio Iglesias Prato preferido? Sou um bom garfo, mas gosto muito de Francesinhas!

As curiosidades dos gémeos Por: Beatriz e Afonso Com o novo código da estrada, já podemos ir à frente no carro? E atrás ainda temos que levar "cadeirinha"? Sim, desde que a altura da criança seja igual ou superior a 1,35 e nunca esquecendo a colocação do sinto de segurança. Quanto à cadeirinha atrás, se, na verdade, a altura da criança já for igual ou superior a 1,35, a mesma já está dispensada perante o código da Estrada Viveu alguma vez uma situação perigosa? Como, por exemplo, o seu colega que lhe passou uma bala próximo da cara? Não, nunca estive envolvido em situações em que tenha havido disparos, mas cheguei a ter uma arma

encostada às minhas costas como ameaça. Como é que consegue lidar com os problemas quando há ladrões? Nem sempre é fácil pois nunca se sabe qual a reacção das pessoas que, naquele momento, praticam algo ilícito, mas sentir um pequeno nervosismo isso comigo acontece. Tem multado muita gente? Na verdade, ainda que não seja o que mais gosto de fazer, sim, já passei algumas multas. É giro ser polícia? Sim, mais do que giro é muito interessante.



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