Distribuição gratuita: 12.500 EXEMPLARES
ANO XIII - NR.77 - BIMESTRAL - MAIO14 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES
ADORO O MEU BAIRRO ARRAIAL E CORRIDA: PARQUE EM FESTA!
PÁGS. 4, 5, 6
Desde 2000
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911
MULHERES DO PARQUE PÁGS. 32,33
EDITORIAL | NP | 3 FichaTécnica
Quais serão as probabilidades de encontrar a mesma pessoa, duas vezes, em Nova Iorque? Tenho que começar por dizer que o facto de se tratar de uma celebridade nada tem a ver com o sentido desta história.Até porque, em Nova Iorque, as celebridades, sejam elas de que planeta forem, são olhadas como o cidadão comum. Ironicamente, cá, as nossas (muitas delas nada fazem para merecer o “estatuto”) adoram todo o circo montado à volta... enfim, mas isso é outra história que nem merece o desperdício de tinta. Fomos a um recital de poesia, promovido pela Academia de Poetas Americanos, que contava com a presença de Rosie Perez, Tina Fey, Patrick Stewart, Kevin Kline, Meryl Streep, Juliana Margulies, Billy Crudup, entre outros. Cada um levava dois poemas para ler. Apesar de quase todas as inter-
To My Favorite 17-Year-Old High School Girl “Do you realize that if you had started building the Parthenon on the day you were born, you would be all done in only one more year? Of course, you couldn’t have done that all alone. So never mind; you’re fine just being yourself. You’re loved for just being you. But did you know that at your age Judy Garland was pulling down 150,000 dollars a picture, Joan of Arc was leading the French army to victory and Blaise Pascal had cleaned up his room — no wait, I mean he had invented the calculator? Of course, there will be time for all that later in your life, after you come out of your room and begin to blossom, or at least pick up all your socks. For some reason I keep remembering that Lady Jane Grey was queen of England when she was only 15. But then she was beheaded, so never mind her as a role model. A few centuries later, when he was your age, Franz Schubert was doing the dishes for his family, but that did not keep him from composing two symphonies, four operas and two complete masses as a youngster. But of course, that was in Austria at the height of Romantic lyricism, not here in the suburbs of Cleveland. Frankly, who cares if Annie Oakley was a crack shot at 15 or if Maria Callas debuted as Tosca at 17? We think you’re special just being you — playing with your food and staring into space. By the way, I lied about Schubert doing the dishes, but that doesn’t mean he never helped out around the house.”
Miguel F. Meneses
—Billy Collins
ap partir de
m
KEVIN KLINE TWIX
pretações terem sido perfeitas, seja na emoção, na ironia, a de Kevin Kline agarrou-me mais. Era um poema de Billy Collins, “To My Favorite 17-Year-Old High School Girl”. Além do brilhantismo da interpretação, (sentimento, ironia e humor), achei curiosa a escolha. No meio de todos os grandes poetas americanos, de toda a história americana, porquê a escolha daquele poema (por exemplo, Rosie Perez escolheu o tema das dificuldades passadas pelas mulheres negras americanas, lido com uma intensidade de arrepiar os cabelos da nuca). De certa forma, identifiquei-me logo com o lado paternal dele e pensei que, se lá estivesse, tinha gostado que a minha escolha tivesse sido parecida. Dois dias depois, num clube alternativo, mesmo no fim da algibeira de Brooklyn, num concerto escolhido à última da hora e já a corrermos atrasados para ele, entramos ainda a tempo de ver a última banda. Depois de assentar a adrenalina e já de copo na mão, olho para o meu lado e vejo Kevin Kline. Tentei não olhar muito para não o incomodar, mas tive que confirmar que era mesmo ele. As luzes apagam-se e os Frankie Cosmos entram em cena. A vocalista, Greta Kline, entra em palco. Uma voz doce, mas vinda directamente das profundezas da alma. Sem filtros nem aditivos. Pura. Com uma sobriedade de comover. Começaram a tocar e dou por mim dentro de uma daquelas agradáveis surpresas em que tropeçamos, às vezes, nesta insaciável procura por música. A banda com personalidade própria e mesmo muito boa onda. Entrei, de imediato, na nave deles e descolei. Umas músicas à frente, não sei porquê, imaginei a minha filha, assim, em cima de um palco. Reparei no olhar de Kevin Kline emocionado pela filha a cantar e percebi, de imediato, o porquê da sua presença, ali, e o porquê da escolha daquele poema.
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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 12.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919
geral@notíciasdoparque.com
4 | NP | LOCAL
Compra de senhas - Dado o elevado número de pessoas presentes no AdN, iremos ter, na véspera do dia de abertura do Arraial, dia 29 de Maio, à noite, venda de senhas de modo a permitir que já não tenham que estar
AdN - ARRAIAL DOS NAVEGANTES Dias 30 e 31 de Maio e dia 1 de Junho. O ano passado contou com mais de 15 mil pessoas e já é considerado um dos maiores de Lisboa.
em filas no dia seguinte. A Caixa deverá estar instalada no interior do Centro Pastoral. E deverá entrar em funcionamento a partir das 21:30. Sendo as noites de sexta e de sábado as de maior afluência, o segredo é chegar cedo, por volta das 19:00. - Este ano, com um novo recinto, depois da construção da Igreja, haverá mais espaços livres, mais circulação e, claro, também haverá mais mesas. Atingiremos os 2.500 lugares. - Para promover a mobilidade no Parque das Nações, irá haver incentivos para as pessoas se deslocarem de bicicleta até ao Arraial, em vez do automóvel. Ainda assim, caso se desloquem de automóvel até ao AdN, existe um parque de estacionamento disponível e gratuito na Rua Heróis do Mar, (actuais instalações da CML debaixo da Ponte - Antigo Centro de Exames de Condução). - Este ano vai haver um forte empenho e investimento em termos ecológicos. Vão existir tabuleiros, que todos podem levar para as mesas, e é solicitado que, no final, recolham os resíduos até aos Ecopontos. Nestes locais temos os elementos da Equipa Ambiental que está a assegurar a correcta separação dos resíduos para uma bem-sucedida reciclagem. - Sempre que vagar uma mesa, as Equipas Ambientais vão proceder à higienização das mesas. Para o efeito são usados detergentes ecológicos produzidos pelos nossos eco-especialistas e sem recorrer a produtos tóxicos. - Os próprios toalhetes usados nos tabuleiros são impressos com tinta própria para produtos alimentares.
“O crescimento tem sido tal que se pode arriscar afirmar que este Arraial será, provavelmente, o maior Arraial Popular de Lisboa, no que se refere a número de lugares sentados.” O Notícias do Parque deixa alguns dos factos e dicas, cedidos pela organização do AdN, sobre este grande evento de sucesso e marca local. Em 2013 atingimos a capacidade para 1.700 pessoas sentadas. Este ano de 2014, vamos assegurar, pelo menos, 2.500 lugares. Em termos de colaboradores voluntários, há muito que ultrapassámos a centena de colaboradores, tendo atingido, em 2013, o incrível número de 180 pessoas. Ao longo dos 3 dias do evento pro-
curamos diversificar a oferta musical, com animações que vão da musica tradicional popular, a apontamentos de jazz, entre outros géneros musicais, em que contamos atrair, este ano, mais do que as 15.000 pessoas que estiveram presentes na edição anterior.
da capacidade de resposta da Cozinha; Novo espaço de Bar; Aumento em 50% do n.º de Caixas; Mais de 180 Voluntários (aumento de 20%); Maior número de sempre de presenças em Stands e Lançamento do Quiosque da Sardinha.
O Arraial dos Navegantes tenta ter sempre um toque gourmet com a disponibilização de, por exemplo, Sorbet de Limão, Sushi de Sardinha, não faltando o tradicional pastel de nata.
Novidades gastronómicas de 2013: Salada de Bacalhau, que saberá, com certeza, divinalmente, quando estiver calor, e Hamburguers Gourmet.
Destaques de 2013: Integrado pela primeira vez nas Festas de Lisboa; Apoio da EGEAC e CM Lisboa; 1.700Lugares sentados; Mais de 15.000 pessoas presentes nos 3 dias; Acréscimo de Receita Global na ordem dos 37%; 1º, 2º e 4º melhores dias de sempre do AdN; Duplicação
Noite de Sexta-feira: Zuka Tuga Fim de Tarde de Sábado: Banda de Cá Noite de Sábado: Conjunto Académico - Os Atlas Fim de Tarde de Domingo: Cool Dady's Band Noite de Domingo: Cottas Club Jazz Band
Cartaz de Animação Musical
OPINIÃO | NP | 5
13ª EDIÇÃO CORRIDA DO ORIENTE – CASINO LISBOA 1 JUNHO 2014 – 10h00 É já no próximo dia 1 de Junho de 2014, pelas 10h00, que decorrerá mais uma Corrida do Oriente - Casino Lisboa, na sua 13ª Edição. Com partida na zona norte do Parque das Nações,
“Para a edição deste ano prevê-se uma participação
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superior a 2.500 atletas no conjunto das provas, que poderão contar com várias atividades paralelas à festa das corridas: animação musica, exercícios de aeróbica e stretching, esplanada e muito mais, proporcionando momentos de convívio entre todos os participantes.”
junto à nova Igreja, a Prova dos 10 Km, com distância certificada e cronometragem eletrónica individual, percorrerá toda a zona do Parque das Nações, num trajeto totalmente plano e emoldurado por uma das zonas mais emblemáticas em termos paisagísticos e urbanísticos da cidade de Lisboa. Paralelamente, decorrerá uma Caminhada/Corrida de 2 Km que percorrerá os Jardins doTejo, junto ao rio, a que se junta, dando continuidade às Edições dos últimos anos, a realização, pelas 9h45, de uma minicorrida dirigida para o público mais infantil, alargando, assim, a participação nesta prova a todas as idades. Para a edição deste ano prevê-se uma participação superior a 2.500 atletas no conjunto das provas, que poderão contar com várias atividades paralelas à festa das corridas: animação, música, exercícios de aeróbica e stretching, esplanada e muito mais, proporcionando momentos de convívio entre todos os participantes. Para além dos prémios e troféus a atribuir aos pri-
meiros classificados, vão ser oferecidas a todos os participantes umaT-shirt e uma caneca comemorativa, ambas alusivas ao evento. A Corrida do Oriente – Casino Lisboa tem um objetivo não lucrativo, de apoio a obras sociais, visando este ano apoiar a Nova Igreja do Parque das Nações e a Associação Navegar, instituição com projetos humanitários, sociais e culturais, em Portugal e São Tomé e Príncipe. VENHA PARTICIPAR NESTA FESTA DO DESPORTO E TRAGA OS SEUS AMIGOS E TODA A FAMÍLIA – AGUARDAMOS A VOSSA INSCRIÇÃO AS INSCRIÇÕES PARA A CAMINHADA DOS 2 KM E PARA A MINICORRIDA PODERÃO TAMBÉM SER EFETUADAS, NO ESPAÇO DA CORRIDA DO ORIENTE, NO ARRAIAL DOS NAVEGANTES, NA 6ª FEIRA E SÁBADO, DIAS 30 E 31 DE MAIO. Informações e inscrições no site www.corridadooriente.pt, ou nos Serviços da Paróquia do Parque das Nações nos horários habituais. A Organização
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8 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES
«Há Férias no Parque» Inscrições abrem em Junho «Há férias no Parque» é o programa do Pelouro da Educação, da JFPN, para o mês de Agosto, dirigido a crianças entre os 6 e os 12 anos. As inscrições vão abrir na segunda semana de Junho. O programa, que está atualmente em fase de finalização, terá atividades diárias diferenciadas, designadamente, idas à praia, par ticipação em ateliês, visita a parques e museus, garantindo a Junta de Freguesia os monitores necessários ao acompanhamento das crianças, o transpor te, seguros, almoço e lanche. Mantenha-se atento à divulgação do programa completo através do site www.jf-parquedasnacoes.pt, a par tir de dia 5 de Junho.
GEPE no Parque das Nações A Junta de Freguesia do Parque das Nações, através do Pelouro da Ação Social, é um dos parceiros do Grupo de Entreajuda para a Procura de Emprego (GEPE), que se constituiu no âmbito da Paróquia. O GEPE é um projeto do Centro de Inovação Social do Instituto Padre António Vieira, uma associação sem fins lucrativos que promove a reunião semanal de pessoas desempregadas, com o objetivo de encorajar a procura ativa de emprego. Através da divulgação de recrutamentos, isto é, sempre que existir a necessidade de recrutar um novo colaborador, o pedido é enviado diretamente para o email (gepeparquedasnacoes@gmail.co0m). Existe ainda a possibilidade de colaborar com formação profissional para o desenvolvimento de novas competências.
EGEAC, com a colaboração da Junta de Freguesia, vai realizar uma festa destinada ao público mais jovem com a atuação do DJ Diego Miranda, como músico principal, deixando a aber tura a cargo do Tom Enzy e da Dupla Mete Cá Sets. A Sardinha, elemento iconográfico das Festas, será o complemento deste espetáculo. A Junta de Freguesia aconselha, por estes dias, a menor utilização possível do automóvel e convida a população a par ticipar nos eventos.
De barco a caminho da Avenida da Liberdade Está quase. A Marcha Popular do Parque das Nações – a nossa primeira Marcha – está prestes a par ticipar na mais longa noite das Festas de Lisboa. Sob a divisa “Parque das Nações, Cidadela dos Mares”, será a segunda a desfilar na Avenida da Liberdade, em regime extra-concurso, com dois temas: Lisboa de Fernão, tema comum a todas as marchas na edição deste ano, da autoria de Bruno Frazão (letra) e Ar tur Araújo (música), e O Nosso Parque, expressamente criado para esta estreia por António Escolástico (letra), José Vala Rober to (música) e Fernando Ramos (arranjo). Para celebrar a plena integração na cidade e a relação com o rio Tejo, os 50 marchantes e oito músicos que representarão o Parque das Nações, na Avenida da Liberdade, chegarão, nessa tarde, ao Terreiro do Paço a bordo de uma embarcação tradicional do Tejo. Organizada pela Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, com o apoio do Grupo Recreativo Centieirense, a Marcha do Parque das Nações conta com a experiência de António Escolástico na condução do projeto, sendo Nuno Gomes o ensaiador.
Eventos no último fim-
Pelo Oceanário no
de-semana de maio
domínio público
As múltiplas atividades previstas no fim-desemana de 30 de maio a 1 de junho prometem muita animação no Parque das Nações, mas também alguns constrangimentos no que concerne à mobilidade. O Arraial dos Navegantes, uma organização da paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, começa no dia 30, sexta-feira, e prolonga-se até domingo. Também nessa sexta-feira começarão os ensaios da marcha Popular do Parque das Nações. A 1 de junho decorrerá, de manhã, mais uma edição da Corrida do Oriente e, à tarde, junto ao Hotel Myriad, acontecerá o programa comemorativo do Dia Mundial da Criança, organizado pela Junta de Freguesia, com o apoio da GNR. Nesse dia de domingo, depois das 17h, decorrerá nos relvados da zona norte do PN, o segundo momento de abertura das Festas de Lisboa. A
Está a decorrer uma petição pública, promovida pela Junta de Freguesia, para manter o Oceanário de Lisboa na esfera do domínio público. A petição pode ser assinada em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT7 3501 ou através do site da JFPN (www.jfparquedasnacoes.pt). O Oceanário recebe, anualmente, cerca de um milhão de pessoas, desenvolve atividades educativas que dão a conhecer os oceanos, os seus habitantes, a sua missão, que colabora com várias instituições em projetos de investigação científica, de conservação da biodiversidade marinha e que promove o desenvolvimento sustentável dos oceanos. A iniciativa da JF foi tomada após ser conhecida a intenção do Governo em conceder o Oceanário de Lisboa, no Parque das Nações, a privados, no âmbito do plano de consolidação orçamental para 2015.
Alameda dos Oceanos, Lote 04.48.01A – Loja N Telef: 210 311 700/1
Mobilidade e Segurança No âmbito da mobilidade e segurança, a JFPN estabeleceu contactos com a GNR, de modo a articular o modelo de patrulhamento a cavalo, que é efetuado na nossa freguesia, e que complementa o que é efetuado pela PSP. Este patrulhamento da brigada a cavalo da GNR, para além do efeito dissuasor e fiscalizador de algumas atividades, constitui também um cartaz turístico para o espaço da freguesia. No entanto, faltava criar condições para que a remoção dos dejetos dos cavalos fosse efetuada de forma atempada, situação que foi objeto de um procedimento entre a GNR e a JFPN. A brigada passará a utilizar um mapa de quadrículas para informação ao nosso prestador de serviços de limpeza, dos locais que necessitam de remoção de dejetos. Também, a denominada “montada de esquadrão”, que representa um exercício de instrução militar na Avenida D. João II, com um tempo aproximado de 2h, efetuado normalmente às quintas-feiras, passará a ser objeto de aviso prévio à JFPN, de modo a ser divulgado no Site da Junta, tendo em conta que condiciona a mobilidade rodoviária durante o período do exercício. Por outro lado, o referido aviso, permitir-nos-á acautelar uma intervenção atem-
pada da brigada de limpeza na remoção dos dejetos, logo após o términus do exercício. Nos Bairros Poente, em particular, na Estrada de Moscavide, Rua Conselheiro Lopo Vaz, Rua Dr. Rui Gomes de Oliveira e Rua João Pinto Ribeiro, foram estabelecidos contactos com moradores e administrações de lotes, para discussão das soluções de melhoria da mobilidade e de combate ao estacionamento indevido, que é motivado pela proximidade às estações de metro de moscavide e da estação do Oriente. Os anseios da população passam, naturalmente, pelo ordenamento do estacionamento, com a criação de medidas de proteção ao estacionamento dos moradores e/ou de acesso às suas garagens, bem como, de ordenamento do trânsito automóvel, nomeadamente, a criação de um sentido único na Estrada de Moscavide. As propostas de solução vão ser agora discutidas pela JFPN com o novo Diretor Municipal responsável pela Mobilidade na CML, no sentido de ser avaliada a sua adequabilidade face aos objetivos pretendidos, e estabelecidas as ações para a sua concretização.
PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES | NP | 9
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Ambiente e Gestão Urbana do até ser concretizado o projeto de requalificação.
A manutenção dos pavimentos no bairro Parque das Nações tem vindo a ser efetuada diretamente pelos serviços da Câmara Municipal de Lisboa. Devido a atrasos no procedimento administrativo desenvolvido pela CML, não existiu prestador de serviços desde Fevereiro e a intervenção dos serviços da CML, levada a cabo por administração direta, ficou muito aquém do expectável. Após várias queixas da JFPN junto da Vereação da CML, foi finalmente desbloqueada a verba para assinatura do contrato com o novo prestador, o qual iniciou os trabalhos no passado dia 19 de Maio. A JPFN definiu o mapa das intervenções mais urgentes e esperamos recuperar rapidamente da situação preocupante, em que nos encontrávamos, no Bairro do Parque das Nações, em termos da conservação dos Pavimentos Pedonais. Na Rua Conselheiro Lopo Vaz, foi efetuado o calcetamento do passeio junto à Urbanização
Varandas do Rio, uma pretensão, de há longos anos, dos moradores. Falta agora conseguir junto da EDP, a alteração da posição dos Candeeiros que ficaram na área do passeio. Na Rua da Centieira ficou concluída a operação de limpeza do terreno municipal que se encontrava ocupado junto à Avenida de Pádua. A JFPN solicitou que fossem também colocados pilaretes no passeio que circunda o referido local, o qual estava a ser sistematicamente ocupado por estacionamento indevido, obrigando os moradores a circular pela faixa de rodagem. A entrada da Rua da Centieira ganhou assim uma nova vida como pode ser verificado na imagem junta. Entretanto, e enquanto a Unidade de Intervenção Territorial do Oriente da CML desenvolve um projeto para o local, a JFPN incluiu-o na consulta que está a ser preparada para as áreas verdes da freguesia, de modo a que o mesmo possa estar devidamente trata-
No respeitante aos espaços verdes, ficou concluído o levantamento das áreas verdes que passarão para a responsabilidade da freguesia e das que se mantêm sob a responsabilidade da CML. Nos bairros poente, o trabalho foi mais complexo, devido à desatualização dos documentos de suporte das diferentes parcelas existentes no local. A CML e a JFPN vão lançar a consulta para a seleção do novo prestador de serviços, que deverá assumir a manutenção dos espaços verdes, ainda, durante o mês de junho. Espera-se desta forma, passar a ter uma manutenção adequada dos espaços verdes da freguesia em todos os bairros que a constituem, já que, a situação atual tem vindo a evidenciar falhas preocupantes que urge ultrapassar. No bairro do Parque das Nações o sistema de rega automático foi alvo de uma anomalia, tendo ocorrido, simultaneamente, uma rutura na conduta principal do sistema de abastecimento de água, situação que condicionou a rega em algumas zonas. O problema foi entretanto ultrapassado, e foram, também, tomadas medidas para robustecer o sistema de rega automático e assegurar condições para que, de futuro, a transição do sistema automático para o sistema manual, em caso de anomalia, possa ser efetuada de forma atempada e sem comprometimento da rega das diferentes áreas.
Fundo Social da Freguesia Parque das Nações Das várias respostas sociais que a Junta de Freguesia disponibiliza aos seus cidadãos, destaca-se, como uma das mais importantes, o Fundo Social de Freguesia, implementado em 27 de Fevereiro, após a sua aprovação em Assembleia de Freguesia. O consenso político é possível e desejável Existem 2 razões muito fortes que levam a afirmar que a criação do Fundo Social de Freguesia é um caso de sucesso na nossa
freguesia. Em primeiro lugar porque foi o resultado de um exemplar consenso político entre a Junta de Freguesia e o eleito do CDS–PP na Assembleia de Freguesia, provando que o compromisso político é possível e desejável quando estão em causa os superiores interesses das pessoas. Em segundo lugar porque no contexto de crise atual e de grande emergência social, este fundo é, porventura, a medida mais
José Moreno, Presidente Responsável pelos pelouros da Governação e Proximidade, Instalação e Coordenação Autárquica, Recursos Humanos, Turismo, Proteção Civil e Provedoria da Qualidade.
Paulo Andrade, Vice-presidente Responsável pelos pelouros da Mobilidade e Segurança, Ambiente e Gestão Urbana. Na Junta de Freguesia é o Executivo responsável pela coordenação dos serviços autárquicos e pelo Património e Obras.
Figueiredo Costa Responsável pelos Pelouros Financeiros e Atividades Económicas, Juventude, Desporto e Associativismo.
Conceição Palha Vogal da Saúde, Responsabilidade Social e Cidadania Ativa, Empreendedorismo e Inovação, Habitação.
transversal e mais necessária. Gestão transparente e partilhada O Fundo Social de Freguesia dispõe de 50.000 Euros/ ano. Compete à Junta de Freguesia, através do Gabinete de Apoio Social, analisar e fundamentar a atribuição dos apoios sendo o Fundo acompanhado através de uma responsável parceria entre a Junta e a estrutura do CDS-PP no Parque das Nações.
Paula Sanchez Vogal da Educação, Cultura e Comunicação e Imagem.
Tudo o que deve saber sobre o Fundo Social de Freguesia PN Qual o âmbito do FSF? Apoio excecional e temporário a agregados familiares carenciados em situação de grande emergência e distinto de outros apoios sociais existentes. A quem se destina? Aos agregados familiares em situação de emergência, de modo a fazer face a despesas essenciais. Quem pode recorrer ao Fundo? Recenseados da freguesia que comprovem não ter recursos para fazer face às despesas apresentadas.
Que tipo de apoio? Apoio financeiro nas despesas relativas a eletricidade, água e gás, renda de casa, exceção feita para as rendas municipais, deslocações para consulta médica, medicamentos e meios complementares de diagnóstico, próteses auditivas e dentárias, bem como a aquisição de óculos mediante receituário médico e material escolar necessário para o desenvolvimento curricular das crianças abrangidas. Como recorrer ao apoio? Através da entrega do pedido na Junta de
Freguesia. O Gabinete de Apoio Social marca entrevista, analisa o pedido e sua fundamentação. Podem acumular este apoio com outros? Não podem acumular com outros apoios recebidos de entidades públicas ou privadas, desde que para o mesmo fim. De que forma é atribuído? Os pedidos são verificados por ordem de entrada, sendo atribuídos, em primeiro lugar, àqueles que reunirem toda a documentação solicitada, com vista à finalização do processo.
Pode um agregado candidatar-se mais de uma vez ao Fundo? Cada agregado poderá recorrer ao Fundo Social de Freguesia 3 vezes por ano. No entanto, o valor máximo do apoio não pode ultrapassar 500€ / ano. Quem fiscaliza o Fundo? A Junta de Freguesia dá conhecimento à Assembleia de Freguesia, dos apoios atribuídos, especificando o tipo de apoio e valores despendidos, mantendo absoluta confidencialidade dos dados pessoais dos Requerentes.
10 | NP | OPINIÃO
FREGUESIA - Espaço dedicado à opinião dos representantes das forças políticas que representam a Junta de Freguesia
Hirondino Isaías - PS
Parque Escolar Após a Inauguração da Sede da Junta de Freguesia (JF) ter decorrido com pompa e circunstância, onde nada faltou, apesar dos diversos problemas que a Freguesia tem para resolver, onde não faltou um “catering de luxo”, apesar de haver pessoas a passar fome na Freguesia, onde “esbanjar” foi a palavra de ordem do executivo, os membros Eleitos do PS, PSD/CDS e CDU, preocupados com questões maiores, pediram uma AF Extraordinária para debater o Parque Escolar. No entanto, e ainda sobre a Sede, considera-se muito estranho que ao fim de 6 meses de governação, e para quem ambicionou o Pavilhão de Portugal para Sede da JF, este executivo tenha transformado o simples aluguer de uma Loja, que vai custar a todos nós, nos próximos 4 anos, e ao que se sabe, cerca de 135.000,00 €, num grande feito, quando podiam ter ficado, de forma gratuita, com a Loja da EPUL na mesma Zona. Por outro lado, e sobre o Debate que decorreu na EVG, deve-se salutar a presença da Ver.ª Graça Fonseca da CML, da Diretora do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós, da Diretora da EVG, das Associações de Pais das Escolas Infante Dom Henrique,Vasco da Gama e Parque das Nações, de muitas mães, pais e público em geral e, por outro lado, lamentar a falta de presença de representantes da DREL. Durante o debate, os Eleitos do PS felicitaram a APEPN por ter lançado a iniciativa da Petição Pública, denominada “2ª Fase Já”, uma vez que, se não fosse essa iniciativa, perante a falta de atitude do executivo, a problemática do início da construção da 2ª Fase da EPN teria ficado, como é costume, para o início do ano letivo. Além disso, lamentou-se a tentativa de colagem do Executivo da JFPN a esta iniciativa, isto porque, em vez de mandarem colocar um Outdoor a apelar para que as pessoas assinassem a Petição Pública, fizeram-no “em jeito de propaganda” em como a JF estava a lutar pela 2ª Fase da EPN, quando o objetivo desta iniciativa era recolher, pelo menos, 4.000 assinaturas para que pudesse ser discutida na Assembleia da República. Presentemente, as assinaturas recolhidas ainda estão longe desse objetivo, razão pela qual se lamenta que, em vez do executivo gastar várias centenas de Euros em “Propaganda”, através da colocação de um Outodoor, teria sido mais útil que tivesse sido enviada uma carta para casa das pesso-
Jorge Alves - CDU
Mês de Maio as a explicar o propósito da Petição Pública e apelar para que fosse subscrita por todos. Além disso, teria sido mais útil ver, na Revista lançada pela JF “Carta do Parque”, um apelo à subscrição da Petição Pública e nunca o que foi escrito em relação ao assunto ou então ver na imagem gráfica do Outdoor o seguinte: “ 5.000 Assinaturas – JÁ, assine a Petição Pública para a Construção da 2ª Fase da Escola Parque das Nações (e colocar o link)”. Durante o debate, o executivo da JFPN, além de não ter apresentado ideias para o Parque Escolar da Nossa Freguesia, apenas defendeu: “a criação de um projeto piloto que permita o ingresso, nos Estabelecimentos de Ensino Privado, das crianças que, …não consigam entrar na Escola Pública”, enquanto que os Eleitos do PS, além de terem apresentado uma Moção de Protesto ao Ministério da Educação e das Finanças sobre o atraso da construção da 2ª Fase da EPN, apresentou e defendeu um conjunto de propostas, nomeadamente, que a CML assuma a construção da 2ª Fase da EPN, que se avance com a construção de 48 lugares junto à EPN, que a parcela destinada à construção de um Silo em altura, ao fundo da EPN, fique afeto à EPN (para mais zonas de recreio da Escola e um Pavilhão Polidesportivo), que a CML avance com o Projeto de Arquitetura da Escola que está prevista no PP5 (a norte da Freguesia), que a parcela destinada ao Centro de Saúde fique afeta à EVG, que a Escola Infante Dom Henrique passe a pertencer ao Agrupamento Eça de Queirós, que esta Escola na Zona Poente passe a ter mais atividades Extra Curriculares e que seja construído um telheiro, etc. No entanto, não se compreende o porquê do executivo da JFPN tentar esconder a verdade do que se passa nas AF, já que a newsletter enviada às pessoas sobre o debate não corresponde ao que se passou. Para terminar, somos da opinião que não se pode aceitar que nesta Freguesia haja mais oferta de Ensino Privado do que Ensino Público, que todos os anos centenas de pais e mães passem pelo drama de não conseguirem vagas na sua área de trabalho ou residência, e que não exista investimento Público em projetos que já deveriam estar concluídos, isto porque as pessoas investiram nesta Freguesia, pagam os seus impostos e têm o direito de serem tratados de forma igual em relação a outras zonas do País.
No momento em que se completaram seis meses de atividade dos órgãos autárquicos da nossa nova Freguesia, cumpre-me aqui destacar a atividade desenvolvida pelo PCP, na Assembleia de Freguesia. Cumprindo os compromissos assumidos na campanha eleitoral o PCP viabilizou a constituição do executivo da Junta de Freguesia e da Mesa da Assembleia de Freguesia, de acordo com a proposta da força política PNPN que venceu as eleições no Parque das Nações. Assim e, apesar de entendermos que a freguesia e os moradores teriam mais a ganhar com a constituição de um executivo e uma mesa da Assembleia de Freguesia onde todas as forças políticas tivessem assento e partilhassem responsabilidades, respeitámos a vontade e opção daqueles em quem o eleitorado depositou, maioritariamente, a sua confiança para governar os destinos da Freguesia. Desta forma, não têm, nem o PNPN nem o executivo da Junta de Freguesia, motivos para não fazer aquilo com que se comprometeram na campanha eleitoral. Com o sentido de responsabilidade característica dos eleitos do PCP, independentemente do órgão no qual estejam eleitos, assumimos o nosso dever de, com frontalidade e no respeito pelas opções e convicções políticas que temos, colaborar com os órgãos e os seus eleitos, no sentido de contribuir para uma rápida e eficaz instalação dos órgãos, para a identificação e resolução dos principais problemas da e na Freguesia, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. Foi assim na elaboração e aprovação das Opções do Plano para 2013 e 2014, nos mapas de pessoal e taxas a cobrar pela autarquia, no relatório de gestão e prestação de contas de 2013. E tem sido assim, também, nas propostas de ações e iniciativas que temos vindo a apresentar, bem como na defesa intransigente da clara e rápida identificação dos diversos problemas da Freguesia e sua posterior resolução ou encaminhamento para as entidades competentes. Mas tem sido assim, também, no empenho em garantir o normal funcionamento dos órgãos, a sua independência e prestígio. Foi nesse contexto que subscrevemos o pedido
para a realização das Assembleias de Freguesia extraordinárias que promoveram o debate dos temas específicos da educação e, mais recentemente, da saúde. Procurámos assim que, pela troca de ideias e informações e pela auscultação de técnicos e representantes das diversas entidades com responsabilidade na resolução dos problemas, se encontrassem as melhores soluções para os problemas da superlotação das escolas Vasco da Gama e Escola do Parque das Nações, resultantes da não conclusão do plano de edificação dos estabelecimentos de ensino público, e pela inexistência de uma extensão da Unidade de Saúde Familiar dos Olivais na nossa Freguesia. É com este sentido de responsabilidade que temos pautado a nossa intervenção, apresentando propostas, recomendações e moções, sobre diversos temas, da educação à informação, das comemorações do 25 de abril e 1º de maio à descentralização de competências da Câmara para Freguesia, que nalguns casos chegaram a merecer o apoio e reconhecimento unânime de toda a Assembleia de Freguesia. Mas o trabalho do PCP não se esgota na participação nas reuniões das Assembleias de Freguesia, ele é desenvolvido também no contacto regular que procuramos manter com as diversas entidades sedeadas ou com intervenção na área da freguesia, com os nossos fregueses e com outros eleitos do PCP em diversos órgãos de Poder, desde a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Lisboa, à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu. Desta forma procuramos garantir que, pela ação e influência dos eleitos do PCP, os cidadãos vejam amplamente divulgados os seus problemas e as propostas de solução. Procurando agilizar o contato dos eleitos do PCP com os moradores e trabalhadores na Freguesia do Parque das Nações, disponibilizamos, a partir de agora, o nosso endereço de e-mail para que, querendo, nos apresentarem as vossas sugestões, pedidos, agendamentos de reuniões e ou visitas e, até, se o entenderem, críticas. A partir de agora, também, nos pode contactar para: cduparquedasnacoes2013@gmail.com
OPINIÃO | NP | 11
Paulo Coelho - PSD
Luis Lucas - PNPN
Os (in)dependentes do Parque! O Caminho faz-se caminhando, fazendo! A 29 de Setembro de 2013 realizaram-se as primeiras eleições para a recém-criada Freguesia do Parque das Nações, tendo um grupo de moradores tomado a decisão de se constituir como Grupo de Cidadãos Eleitores “Parque das Nações Por Nós” – PNPN, e concorrer às Eleições Autárquicas de 2013.
maioria absoluta.
Aquilo que parecia um sonho difícil de atingir revelou-se possível, conforme os dias avançavam e cada vez mais e mais apoiantes se juntavam, de todas as idades, com as mais diversas competências, vindos de todos os Bairros da nova Freguesia.
Ganhas as eleições, foi preciso começar do nada, foi preciso lidar com a incapacidade dos perdedores perceberem o que lhes tinha acontecido, ainda hoje dão mostras evidentes de não terem percebido que o PNPN só ganhou as eleições porque eles as perderam, porque os cidadãos deste país estão fartos desta forma de fazer política.
Desde a primeira Reunião onde estava uma dúzia de participantes, fomos crescendo, até aos dias da Campanha Eleitoral onde tínhamos diariamente, nas ruas da nossa Freguesia, dezenas de apoiantes, entusiastas, motivados, fartos dos espartilhos com que os actuais aparelhos partidários lançaram a Política em Portugal. Queríamos, queremos, o nosso Bairro, a nossa Comunidade, protegida dos interesses mesquinhos e individualistas, que têm afastado, cada vez mais, os cidadãos da participação activa na política. Ao “não vale a pena”, “são todos iguais”, quisemos demonstrar que é possível, que não temos que abdicar de uma Vida digna, honesta, vivida com Felicidade, junto dos nossos Filhos, com os nossos Pais, com os amigos, colaborando uns com os outros, valorizando a solidariedade em detrimento de um Mundo individualista que dá mais valor ao Ter do que ao Ser, que dá primazia ao preço em detrimento do valor, enfim, quisemos mostrar que não nos conformávamos com o Mundo profundamente injusto, imoral e desequilibrado com que nos querem fazer desistir dos nossos sonhos e inviabilizar o futuro dos nossos filhos. O entusiasmo, a energia contagiante com que nos lançámos a esta tarefa, foi compensado com uma vitória clara, o PNPN ganhou com 42% dos votos, elegendo 6 mandatos para a Assembleia de Freguesia, ficámos a um escasso mandato da
Os representantes do passado, da velha política partidária, foram inapelavelmente derrotados, o eleitorado soube, e bem, quanto a nós, penalizar quem tem graves responsabilidades no estado actual de Portugal.
A animosidade, a soberba, a altivez de quem se julga superior e detentor da “verdade suprema” tem sido manifesta nas mais despropositadas intervenções de alguns dos eleitos, da chamada oposição, que mais parece obstrução, nas Assembleias de Freguesia. Em seis meses o que foi feito?, muito, mesmo muito, é o que iremos divulgando através de diversos meios de comunicação, sendo o mais imediato a nossa página no facebook, informa-te, acompanha as nossas actividades, participa, faznos chegar as tuas sugestões, o teu contributo. Li n k d a p á g i n a d o P NP N: https://www.facebook.com/pnacoespn A prática, os factos, mais que as palavras, são a única forma que conhecemos para mostrar a obra feita. A Junta de Freguesia do Parque das Nações lançou uma Petição Pública pela manutenção do Oceanário de Lisboa na esfera do domínio público, assina, apoia, divulga, em defesa do património público, link da Petição: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT73501 Claro que é possível, só depende de Nós, de Nós todos!
Desde o fim do processo eleitoral do ano passado, já lá vão 8 meses. Neste período de tempo, José Moreno e seu movimento têm-se revelado um deserto de ideias e projectos, só comparável à figura de D. Quixote e dos seus castelos de vento. Em 8 meses, não foi tomada uma única medida concreta e efectiva! Em matéria de educação não houve uma decisão do executivo do PNPN, não realizaram qualquer diligência com a Câmara Municipal de Lisboa ou com o Governo, não conseguiram o início da 2ª fase da Escola Parque das Nações a que se comprometeram em campanha, não sabem se mantêm os monoblocos para o ano escolar 2014 / 2015, não sabem quantas crianças vão ficar de fora das escolas do Parque das Nações. Grave é o facto de terem sido propostas soluções, oferecida ajuda e o executivo de José Moreno ter negado qualquer iniciativa. Em matéria de Saúde, área em que José Moreno está comprometido, defende, a qualquer custo, um Centro de Saúde no espaço contíguo à Escola Vasco da Gama, mesmo sabendo que a lei vigente impede ali a sua construção. Em matéria de urbanismo, segurança, acção social, mobilidade, trânsito, as grandes opções do plano resumem-se a banalidades coligidas de documentos de outras entidades, tal a ausência de ideias, projectos e medidas de José Moreno e do PNPN. Cedido que foi pela CML “o contentor”, como denominaram os (in)dependentes, para sede da Junta de Freguesia, José Moreno resolveu alugar uma microsede, anterior escritório de uma instituição bancária. Sem ter promovido qualquer anúncio público junto de promotores e investidores locais, acerca da intenção e procura de espaço para instalar a nova sede da Junta de Freguesia, de forma unilateral e egoísta José Moreno esbanjou as finanças da nossa Freguesia em cerca de 130.000€, no aluguer de uma loja comercial, sem qualquer vocação para a instalação dos serviços de uma Junta de Freguesia. Isto é gerir mal, é não canalizar esse enorme montante para a área social, para a educação, para a cultura, para os espaços verdes, quando existiam soluções a custo zero para a instalação da sede da Junta de Freguesia. Acresce que José Moreno iniciou a contratação desmesurada de avençados e de pessoas para o secretariar, com remunerações individuais de cerca de 2.000€ mensais. Bem como, Conceição Palha, responsável da área social, que se refugiou na contratação de mais avençados a valores incomportáveis.
Na área da educação, Paula Sanchez, a vogal de José Moreno por este espaço sensível, demonstrou incapacidade para distinguir o que são as CAF (componente de apoio à família) e as AEC (actividades de enriquecimento curricular). Sabendo que, a partir de Julho, deste ano, o Parque das Nações vai receber da Junta de Freguesia dos Olivais esta responsabilidade. Em matéria de transparência financeira, José Moreno tornou-se o cata-vento orçamental , com o tesoureiro da Junta de Freguesia, Figueiredo Costa, evaporado das Assembleias de Freguesias, que na única em que apareceu publicamente, referiu que desconhecia as contas, a lei e os regulamentos aplicáveis à gestão do orçamento da Freguesia do Parque das Nações. Aqui, José Moreno tem mais um problema, pois o custo da inércia do Tesoureiro, Figueiredo Costa, reflecte-se em avenças e mais avenças. Recorde-se que Figueiredo Costa e José Moreno retiraram de votação o orçamento, face à enorme quantidade de erros e omissões, quando têm uma avença com uma TOC, a valores proibitivos, para evitar que estas situações ocorram. O Vogal Paulo Andrade, responsável pela área de infraestruturas, resume-se a um vergonhoso desaproveitamento, manutenção e desperdício dos espaços verdes, onde, por desconhecimento e ausência de liderança, encontramos hoje todo o Parque das Nações sem sistema de rega e manutenção de espaços verdes, no maior espaço de Lisboa visitado por Turistas! Em matéria de desporto, é de recordar que a Junta de Freguesia liderada por José Moreno não apoiou o único Clube Centenário do Parque das Nações, mesmo tendo este clube sido campeão de futebol em seniores no ano de 2014. Mas, se José Moreno tem tido uma actuação à D Quixote, o seu fiel escudeiro José Lucas, em todas as Assembleias de Freguesia, para além de não apresentar uma única proposta credível, tornou-se o espelho dos (in)dependentes contra o investimento privado no Parque das Nações, apresentado moções sem conteúdo e sem qualquer consequência útil para o Parque das Nações. É este o Parque das Nações que queremos? É este o executivo de (in)dependentes que nos desgoverna!. Liderado por avençados que esgotam o orçamento do Parque das Nações em acções desvirtualizadas, sem projectos credíveis. Em 8 meses que mudanças os moradores sentiram na educação, na acção social, nos espaços verdes, na saúde, nas infraestruturas, na mobilidade? Infelizmente com José Moreno e esta equipa o futuro só pode ser negro.
12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |
A MARCHA JÁ MARCHA! Apoie a marcha da nossa freguesia! Saiba como em: http://marchadoparque.wordpress.com
Os marchantes já estão escolhidos, as medidas estão tiradas, a marcha já está escrita e musicada, os figurinos estão a ser terminados, temos agora dias de intensos ensaios para a primeira Marcha Popular do Parque das Nações. Convidamos todos os moradores e amigos da nossa freguesia a apoiar a nossa Marcha, que irá desfilar na Avenida da Liberdade, no próximo dia 12 de Junho. A participação desta Marcha das Festas de Lisboa será ainda marcada por uma surpresa que estamos a preparar. Não perca! A MARCHA DO PARQUE O Parque das Nações é a mais recente freguesia de Lisboa. Só há cerca de um ano é que parte do seu território foi integrado na zona urbana deste concelho. Por isso, se o nosso Parque tem uma identidade muito própria, não podemos correr o risco de sermos entendidos como, apenas, uma zona limítrofe da cidade. Importa, assim, mostrarmos que nos integramos na cidade, nas suas tradições e nas suas Festas. Esta é mais uma forma de estarmos presentes numa importante altura do ano para Lisboa. Recordamos que o arraial, que é feito no Parque das Nações, é já considerado um dos maiores da cidade pelo número de pessoas que atrai. Por essas razões, a AMCPN propôs à CML a organização duma Marcha Popular, já este ano, mesmo não sendo inserida no concurso, mas marchando como todas as outras na Avenida da Liberdade. Por não ter sido possível estar a concurso não podemos contar com o normal apoio da EGEAC para a organização da Marcha. Esta é também uma Marcha única na forma de financiamento, não pesando no encargo camarário. COMO SE CONSEGUIU A MARCHA? A Marcha Popular do Parque das Nações é o resultado da vontade conjunta dos residentes e amigos do Parque, das empresas e comerciantes e da Junta
de Freguesia cujo envolvimento tem vindo a tornar possível este projecto de destaque cultural. O apoio financeiro que a EGEAC disponibiliza às Marchas em concurso é a principal forma de financiamento das mesmas. Sem esse apoio, a AMCPN tem movido esforços junto de diversas entidades, empresas e comerciantes da zona, garantindo já uma boa parte do valor necessário. Essa recolha mantém-se e até qualquer pessoa poderá contribuir em algumas caixas, disponibilizadas para o efeito, em alguns estabelecimentos comerciais. As empresas apoiantes da Marcha tornam-se associadas da AMCPN, durante um ano, terão o seu logótipo no site da Marcha, serão divulgadas na revista da Marcha, de acordo com as condições que estão em marchadoparque.wordpress.com. Desde já deixamos um especial agradecimento a todas as entidades que já entraram nesta aventura connosco, seja em forma monetária, seja noutros apoios que se traduzem em poupanças de custos. Apoios institucionais: • Junta de Freguesia do Parque das Nações • Grupo Recreativo Centieirense • Notícias do Parque TORNE-SE PATROCINADOR: veja como em http://marchadoparque.wordpress.com Patrocinadores Silver
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Farmácia Parque das Nações
www.amcpn.com | Tlm: 932 037 474 / 932 037 473
14 | NP | LOCAL
A GESTÃO URBANA DO PARQUE O Notícias do Parque, após ter recebido alguns contactos por causa da manutenção dos espaços e dos pavimentos pedonais, falou com o responsável pelo Pelouro da Gestão Urbana da JFPN, Paulo Andrade, que nos pôs ao corrente da situação. Temos recebido alguns contactos de moradores preocupados com o presente e futuro da manutenção e conservação do espaços verdes e com a manutenção dos pavimentos do nosso bairro. De uma forma sucinta pode fazer o ponto de situação sobre esta matéria? No respeitante aos Pavimentos Pedonais, a sua manutenção, no bairro Parque das Nações, tem vindo a ser efectuada directamente pelos serviços da Câmara Municipal de Lisboa. Devido a atrasos no procedimento administrativo desenvolvido pela CML, não existiu prestador de serviços desde Fevereiro e a intervenção dos serviços da CML, levada a cabo por administração directa, ficou muito aquém do expectável. Após vários queixas da JFPN junto da Vereação da CML, foi finalmente desbloqueada a verba para assinatura do contrato com o novo prestador, o qual iniciou os trabalhos no passado dia 19 de Maio. A JPFN definiu o mapa
das intervenções mais urgentes e esperamos recuperar rapidamente da situação preocupante em que nos encontrávamos, no Bairro do Parque das Nações, em termos da conservação dos Pavimentos Pedonais. No respeitante aos espaços verdes, o sistema de rega automático do bairro do Parque das Nações foi alvo de uma anomalia, tendo ocorrido, simultaneamente, uma rutura na conduta principal do sistema de abastecimento de água, situação que condicionou a rega em algumas zonas. O problema foi, entretanto, ultrapassado, e foram também tomadas medidas para robustecer o sistema de rega automático e assegurar condições para que, de futuro, a transição do sistema automático para o sistema manual, em caso de anomalia, possa ser efectuada de forma atempada e sem comprometimento da rega das diferentes áreas. Entretanto,
ficou concluído o levantamento das áreas verdes que passarão para a responsabilidade da freguesia e das que se mantêm sob a responsabilidade da CML. Nos bairros poente, o trabalho foi mais complexo, devido à desactualização dos documentos de suporte das diferentes parcelas existentes no local. A CML e a JFPN vão lançar a consulta para a selecção do novo prestador de serviços, que deverá assumir a manutenção dos espaços verdes, ainda durante o mês de Junho. Espera-se, desta forma, passar a ter uma manutenção adequada dos espaços verdes da freguesia em todos os bairros que a constituem, já que a situação atual tem vindo a evidenciar falhas preocupantes que urge ultrapassar. Acresce ainda que, na Rua Conselheiro Lopo Vaz, foi efectuado o calcetamento do passeio junto à Urbanização Varandas do Rio, uma pretensão de há
longos anos dos moradores. Falta, agora, conseguir junto da EDP, a alteração da posição dos Candeeiros que ficaram na área do passeio. Na Rua da Centieira ficou, também, concluída a operação de limpeza do terreno municipal que se encontrava ocupado junto à Avenida de Pádua. A JFPN solicitou que fossem também colocados pilaretes no passeio que circunda o referido local, o qual estava a ser sistematicamente ocupado por estacionamento indevido, obrigando os moradores a circular pela faixa de rodagem. A entrada da Rua da Centieira ganhou, assim, uma nova vida. Entretanto, e enquanto a Unidade de Intervenção Territorial do Oriente da CML desenvolve um projecto para o local, a JFPN incluiu-o na consulta que está a ser preparada para as áreas verdes da freguesia, de modo a que o mesmo possa estar devidamente tratado até ser concretizado o projecto de requalificação.
16 | NP | OPINIÃO
CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar
NAÇÕES AO ALTO
MEO OUT JAZZ VOLTA AO PARQUE – em setembro, aos domingos, o festival itinerante de música cool assenta arraiais no Parque do Tejo; será que teremos relvados em condições de o receber? C. D. OLIVAIS E MOSCAVIDE, CAMPEÃO DISTRITAL DE FUTEBOL – clube que tem atravessado dificuldades económicas foi o vencedor incontestado do campeonato Sénior de Lisboa (2ª divisão), conquistando o 78º troféu da sua carreira. NÚCLE O RE FOO D DO PARQUE D AS NAÇÕES – está para breve a cedência em definitivo do futuro centro de operações, situado junto ao jardim mais bonito e bem tratado da zona poente. IGREJA DOS NAVEGANTES, EDIFICADA SEM RECURSO A SUBSÍDIOS – fica de parabéns a comunidade local, ao invés da igreja do Cristo Rei em Miraflores que, apesar da subvenção de 1M€ da Câmara de Oeiras, ficou-se pelo mono de betão, tipo mamarracho. ALIANÇA PORTUGAL VENCE EUROPEIAS NA FREGUESIA – apenas com mais um que os socialistas, mas, em democracia, por um voto se ganha e por um voto se perde. PLACAS RED UT ORAS D A VE LOCID ADE REMOVIDAS – falo das filas sucessivas de placas que se seguiam às saídas do túnel da Av. D. João II, agora mais a norte falta retirar as brutais lombas de betão, desnecessárias e deveras incomodativas. ESTACIONAMENTO NA ENVOLVÊNCIA DO ECRÃ E DA ESCOLA PN – o anúncio de que irá ser instalada, na Rua Gaivotas em Terra, uma faixa para estacionamento automóvel na vertical, é uma boa notícia para o comércio e residentes na zona sul.
NAÇÕES EM BAIXO
DEGRADAÇÃO DO PAINEL TOBAN – painel artístico, oferecido pela participação japonesa na Expo 98, é mais um mau exemplo da falta de conservação da arte pública local: com elementos cerâmicos quebrados e a placa identificativa
sumiu-se. DESPESISMO PROVINCIANO DA JUNTA – os vícios politiqueiros ganham-se depressa, toca de usar a verba pública para, com pompa e circunstância, festejar o 25 de Abril na zona, festejar a inauguração da nova sede e publicar um Boletim propagandístico, tudo muito voltado para o umbigo. ATENDIMENTO DA JUNTA ENCERRA AO ALMOÇO – em Loures é prática usual, mas no concelho de Lisboa, este é o único serviço de atendimento ao público que não cumpre horário de expediente em contínuo. REGRESSO DA PROPAGANDA ELEITORAL – desta feita só uma força política optou por “poluir” o espaço público colocando tarjas nos postes dos candeeiros, apenas se lamenta que seja mesma aquela que nunca retira a sua propaganda e a deixa a apodrecer até que os serviços municipais a decidam remover. LISTAS ELEITORAIS DA ZONA POENTE: VIRA O DISCO E TOCA O MESMO – de novo uma autarquia falha no dever de aproximar geograficamente esses moradores ao local de voto; testemunhámos a indignação, principalmente, dos casais que, para votarem ambos, teriam de se deslocar a mais do que uma escola, convidando à abstenção. PETIÇÃO PARA MANTER O OCEANÁRIO NO DOMÍNIO PÚBLICO – medida que agradaria aos velhos do Restelo: se à semelhança do que aconteceu com o Pavilhão Atlântico, a Parque Expo decidir vender o Oceanário a privados, será acautelada escolha de entidade credível que a par de bons resultados comerciais e envolvendo a atual gestão, se obrigue a garantir a prossecução da investigação e divulgação científica, a sensibilização ambiental e a valorização dos recursos do mar, como até à data. SAUDADES DA GESTÃO URBANA DA PARQUE EXPO - II Quando a troika aterrou na Portela, a caminho do Terreiro do Paço, visita o Parque das Nações e alerta para a extinção da Parque Expo. Podia ter sido assim, mas o certo é que essa decisão acelerou a transição administrativa da gestão pública do território para a CML. Na ocasião e volto a repe-
tir, o presidente da Câmara comprometeu-se, publicamente, a manter a qualidade de vida e de serviços públicos aqui prestados.Tal veio a verificarse até que, no início de 2014, ano de saída da troika, chega ao Parque das Nações outra troika, desta feita de cariz municipal. Decide não prorrogar contratos de prestação da manutenção dos espaços verdes e da manutenção do equipamento e mobiliário urbano, a remoção de grafities, e a reparação das calçadas. Esquece-se de precaver alternativas técnicas e operacionais adequadas a garantir uma continuidade na excelência dos serviços. Nos Espaços Verdes, 4 meses depois, o resultado até faz doer o coração de quem viu crescer os jardins e usufruía dos relvados, abandonados 2 meses, apenas ao cuidado da chuva. Juntando a diminuição de jardineiros, de 70 para 12, era de prever o pior. Inesperado era que, devido a erro de procedimento da equipa no terreno, no manuseamento de válvulas, originasse rutura numa conduta de abastecimento de água destinada a rega e que falhasse a capacidade instalada para resolver a avaria, deixando secar a relva. Na 2ª matéria, com a saída da empresa Cespa, também há 4 meses, o espaço público ficou ao abandono e o resultado à vista de todos nós: -candeeiros, pinos, postes e sinais de trânsito tortos ou caídos; grassa a publicidade não licenciada, eternizam-se pequenas obras de reparação, sucedem-se derrocadas de pavimento; saltam pedras dos passeios; os grafitos selvagens alastram (fotos captadas entre 23 e 25/05). O desleixo vai obrigar a reconstruir, de novo, o que deveria ter sido logo reparado, com custos acrescidos. A propósito, o Secretário do executivo e responsável pelos pelouros em apreço, em declarações ao Público, prestou um voto de confiança às referidas decisões camarárias e, aliás, a Junta contratou um ex-técnico municipal que acompanhou a fase de transição administrativa. Agora se, por um lado, responsabiliza a edilidade, por outro, pretende recorrer aos acordos quadro da CML, ao arrepio do anunciado à assembleia local, assumir as competências lançando um concurso internacional. QUEM ACODE O PARQUE DAS NAÇÕES? José Teles Baltazar Recomenda para hidratar e proteger a pele do sol.
Propaganda selvagem (1); Sem comentários (2); Alameda dos Oceanos; (3)Parque do Tejo (4)
18 | NP | ESCOLAS
PROJECTO COMENIUS Artur Pastor, da Escola Vasco da Gama, faz um balanço sobre este projecto que incide sobre o uso da língua materna, bem como a aprendizagem de línguas estrangeiras e, acima de tudo, um encontro com outras culturas. Como decorreu o encontro? O encontro durou 3 dias, entre 6 a 8 de Maio. O 1º dia começou com uma visita à escola onde os parceiros do projecto puderam conhecer as diferentes valências académicas e o espaço escolar. Os alunos apresentaram os trabalhos que realizaram sobre a diversidade cultural de cada país, incluindo Portugal, e que se encontravam expostos nos átrios da escola. De seguida, foi feita uma apresentação, no auditório da escola, de alguns trabalhos realizados pelos alunos no âmbito das expressões artísticas, a saber: duas peças musicais do compositor José Firmino, para a Orquestra Instrumental Orff; dança encenada da Canção do Mar na versão de Dulce Pontes; apresentação bilingue do vídeo "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago; e a opereta (dança e canto) "À Procura de Santo António", do compositor José Carlos Godinho. Da parte da tarde realizou-se o primeiro encontro de trabalho, com a participação de alunos e professores envolvidos no projecto, onde os países apresentaram as actividades que desenvolveram desde o último encontro internacional, que ocorreu em Março passado, na Hungria. No 2º dia realizou-se um passeio à vila de Sintra, Palácio da Pena, Cabo da Roca, Guincho e Cascais. A noite foi de Fado, em Alfama. Na manhã do 3º dia realizou-se uma visita à zona histórica da Baixa Pombalina, Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural de Belém e Torre de Belém. Da parte da tarde teve lugar uma reunião das escolas parceiras para debater as tarefas que ainda estão por realizar e operacionalizar as mesmas. À noite teve lugar, na escola, um jantar partilhado em que participaram os professores, pais e alunos envolvidos, a direcção e alguns elementos da comunidade local. Durante a semana em que decorreu o projecto, os alunos estrangeiros, em número de 13, fica-
ram alojados em casas de famílias de colegas da escola. Os alunos portugueses e estrangeiros desenvolveram actividades conjuntas, nomeadamente Jogos Tradicionais. Que nacionalidades estiveram presentes e qual foi o Feedback que tiveram dos visitantes? Espanha ( 4 professores e 2 alunos), Itália ( 3 professores e 6 alunos), Hungria ( 2 professores e 1 aluno), Eslováquia ( 6 professores e 4 alunos) e Turquia ( 2 professores). O feedback foi muito bom, tendo todos manifestado o seu grande agrado pelas actividades desenvolvidas e pelos locais que visitaram. A relação com as famílias também foi muito boa. O espaço escolar foi muito elogiado por todos os participantes. Quais são as grandes mais valias e resultados práticos deste Projecto? O projecto, centrado na Literacia e a sua ligação com as mais diversas formas de expressão escrita e plástica, permitiu a todas as escolas intervenientes no projecto desenvolver actividades muito abrangentes e variadas. Durante os dois anos do projecto as escolas parceiras puderam partilhar as suas experiências de uma forma muito construtiva e flexível. Os encontros de trabalho, que tiveram lugar em todos os países, permitiram, não só conhecer realidades muito distintas, como criar um projecto com bases comuns e transversais a todos. As escolas parceiras inseriam-se, maioritariamente, em localidades muito pequenas em que a realidade sócioeconómica era muito distinta da nossa. A diversidade de países participantes permitiu conhecer culturas muito distintas, e isso é algo muito enriquecedor, quer para os professores, quer para os alunos que fizeram as mobilidades.
XADREZ
das Nações/Teen Academy, uma da Escola Alemã de Lisboa, uma do Liceu Charles Lepierre, uma do Saint Julian´s School e uma da Casa da Moamba.
Dez alunos do 1º ciclo da escola Básica Parque das Nações participaram no sábado, dia 10 de Maio, no campeonato de xadrez Inter-escolas por equipas. A maioria destes alunos frequenta a atividade de Xadrez desde 2011, na Teen Academy, do Parque das Nações. O campeonato realizou-se no Colégio Valsassina, contou com o apoio técnico da Associação de Xadrez de Lisboa e a participação de equipas de vários colégios, nomeadamente, o Colégio Valsassina, a Escola Alemã de Lisboa, o Liceu Charles Lepierre, o Saint Julian´s School, a Escola Básica Parque das Nações/Teen Academy e o Grupo de Xadrez da Casa da Moamba. A prova disputou-se em sistema suíço de cinco sessões com um ritmo de jogo de 10 minutos para cada jogador concluir a partida. Estiveram presentes doze equipas, das quais, cinco do Colégio Valsassina, três da Escola Básica do Parque
A Direcção da prova esteve a cargo de Mário Sena Lopes (Grupo de Xadrez Alekhine) e a arbitragem a cargo dos professores Luís Reynolds (Árbitro Nacional) e Paulo Dias (Mestre Internacional). A equipa A, do Colégio Valsassina, venceu a competição com 15,5 pontos, a equipa E, do Colégio Valsassina, alcançou o segundo lugar com 15 pontos e, em terceiro lugar, ficou a equipa A, da Escola Básica Parque das Nações/Teen Academy, com 13 pontos. Olga Gamboa, da Teen Academy, referiu que: “As equipas vencedoras evidenciaram um espírito de grupo notável, excelente nível de concentração e um domínio técnico extraordinário. Estes resultados provam que o esforço compensa e são um incentivo para as crianças se empenharem, ainda mais, na prática desta modalidade.”
A ESCOLA BÁSICA PARQUE DAS NAÇÕES/TEEN ACADEMY ESTÁ DE PARABÉNS NO XADREZ
OPINIÃO | NP | 19
“... passear de bicicleta, falar com os vizinhos reformados que aproveitam o sol da manhã, brincar com os cães de todas as cores e modelos que habitam o Parque, ir às compras a pé e regressar a casa com a minhas compras higiénicas, saborear o café ao fim da tarde na minha esplanada favorita onde a Cátia e a Susana me atendem sempre com um sorriso ou, simplesmente, pedir a Deus na nova Igreja dedicada aos navegantes.”
Carmo Miranda Machado
LISBOA ESTÁ NA MODA - E o Parque das Nações, também! Viajar! Perder países! Ser outro constantemente…
Fernando Pessoa
Os portugueses são o produto de séculos de integração genética e cultural de povos europeus, como os povos Celta, Romano, Germânico
e Lusitano. Embora sendo basicamente uma população europeia, os longos séculos de convivência com mouros do norte de África e com judeus, deixaram em nós um importante legado de aceitação do “outro”. No Brasil e nas Áfricas, uma parte substancial dos colonizadores portugueses miscigenou-se com índios e africanos, e ficou na história o decreto assinado a 4 de abril de 1755, por D. José, rei de Portugal, autorizando a miscigenação de portugueses com índios do Brasil. Hoje, Portugal está na moda! Pela crise e pelo sol. Lisboa ainda mais. Talvez pela sensação de liberdade que nos transmite. Não há publicação estrangeira que não tenha referido Lisboa como um destino turístico de eleição. Nos últimos dois anos, aproximadamente, tem sido crescente a escolha de Portugal, em geral, e, de Lisboa, em particular, como ponto obrigatório de passagem e paragem. Nas "Escolhas dos Viajantes 2012" do site de turismo e viagens TripAdvisor e, na categoria "25 Melhores Destinos Europeus", Lisboa aparece classificada em 11.º lugar. Nas três primeiras posições estão Londres, Roma e Paris, respetivamente, seguidas por cidades como Istambul, Barcelona, Berlim, Florença, Praga, Dublin, Amesterdão. Lisboa surge assim à frente de cidades como Veneza, Edimburgo, Madrid, S. Petersburgo, Budapeste, Munique, Santorini,
Sorrento, Cracovia e Zermatt na Suíça. Também Frank Bruni, jornalista do New York Times, se encantou por Lisboa, descrevendo-a como uma cidade que usa jóias que as outras cidades não se dão ao trabalho de usar, como os mosaicos da calçada de pedra preta e branca e os azulejos dos nossos prédios em tons de amarelo, verde e branco, entre outras jóias em tons de vermelho - a cor dos telhados - e azul, a cor do Tejo. Ora, para os 5 milhões de turistas que nos visitam por ano, Lisboa tornou-se um destino de eleição, já não contando com os muitos navios de cruzeiro que atracam no porto da capital. Destes, muitos acabam por visitar o Parque das Nações, olhando com deleite um dos bairros mais modernos, limpos e seguros da cidade. Também eu gosto de viajar. E quando posso, também descubro os novos destinos num daqueles autocarros sem teto que percorrem as cidades, embora prefira descobrir os mistérios destes locais, a pé, de máquina fotográfica em punho, vagueando por aqui e por ali. Lisboa, a meu ver, é um local de excelência para deambulações. E dos muitos bairros da cidade, o Parque das Nações presta-se a isto! Gosto de viajar, mas já percebi que gosto ainda mais de voltar à minha casa, no Parque, após uma longa viagem. Por vezes, gostava até de não querer sair mais daqui, onde é possível ver o sol nascer na minha janela, acordar de madrugada com o chilrear dos pássaros, observar a pala inclinada do Pavilhão de Portugal, contar as abóbodas das plataformas do Calatrava quando o sol de esconde atrás delas, estender-me na relva com a ponte Vasco da Gama ali ao lado, quase a tocar-me, passear de bicicleta, falar com os vizinhos reformados que aproveitam o sol da manhã, brincar com os cães de todas as cores e modelos que habitam o Parque, ir às compras a pé e regressar a casa com a minhas compras higiénicas, saborear o café ao fim da tarde na minha esplanada favorita onde a Cátia e a Susana me atendem sempre com um sorriso ou, simplesmente, pedir a Deus na nova Igreja dedicada aos navegantes. E por falar n’ELE, poucos sabem que na Sé de Lisboa, destino eleito de tantos turistas, houve ali, em tempos idos, uma mesquita. Contam os manuscritos que, nessa mesma mesquita, reuniam-se, ao mesmo tempo, muçulmanos, cristãos e judeus, a rezar a um só DEUS! Isto é quase impossível em qualquer outro local do mundo! Porém, acredito que seria possível em Lisboa, mais especificamente aqui, no Parque das Nações!
*A devolver na 1ª mensalidade Limitada ao número de vagas existentes Excepto inscrição com valores protocolo
20 | NP | OPINIÃO
CORREIO DO LEITOR geral@noticiasdoparque.com CÃES SOLTOS Vivo no PN, desde Outubro de 2009, portanto serei dos "primeiros".Vivo cá porque acreditei no futuro da zona e não me enganei. Muitos amigos meus me desejaram felicidades tendo como referência o que se tinha passado em Sevilha. Assim não foi e, felizmente, o PN é o melhor local para se viver em Lisboa. Nem tudo está bem? Claro que não, mas o que falta é muitíssimo menos do que existe. Por tudo isto é com enorme prazer que leio o seu (nosso) jornal.Transmite o que se passa entre nós, ouve toda a gente, relata com qualidade, tem um bom grafismo. Por uma questão de educação e de formação cívica, que os meus Pais me deram, acho que é muito mais importante fazer elogios
ao que é bom ou está bem do que andar à procura de males ou insuficiências, tantas vezes miudências, para criticar negativamente. Auguro muitos e bons anos de vida ao Notícias do Parque como um excelente veículo de promoção do PN e das próprias pessoas e empresas que cá estão. E, já agora, um apelo por causa dos cães. Já nem é pelos dejectos que só terminarão quando a consciência dos donos estiver de acordo com a qualidade que se exigiria a um morador no PN. Refiro aos cães soltos, grandes, médios ou pequenos de raça ou rafeiros. O que me aconteceu não desejo a ninguém. Ia na minha caminhada matinal quando em sentido contrário ao meu vinha uma Mãe com
uma filhinha de 3 anitos e mais atrás uma sujeita bem adulta com um cachorro labrador que, quando viu a criança, quis brincar como é natural naquela raça. Quanto mais brincava e ladrava mais a menina chorava até que entrou em colapso e, claro está, a Mãe também. Bloquearam as duas e a parva da dona do cão, em vez de o agarrar, só dizia que ele não fazia mal. Perante aquele cenário comecei também a entrar em pânico porque não sabia como reagir. Valeu-me a ideia de dar uma palmada no rabo da dona do cachorro e berrarlhe para o segurar. À criança e à Mãe valeu um casal de enfermeiros que conseguiram estabilizar a situação. Não gostava que mais alguém passasse por isto. Foram dramáticos aqueles longos instantes a ver a menina a ficar roxa e a Mãe totalmente paralisada. Falo com conhecimento do comportamento dos cães. Sempre vivi com eles. A prenda do meu Pai quando fiz 3 anos foi um serra da estrela que tinha nascido no mesmo mês e ano do que eu. E convivi com ele quase 20 anos.
Depois dele tive outras raças, mas nenhum cão, em minha casa, está solto quando entra alguém desconhecido. Há pessoas que têm fobia aos cães ou que são alérgicas à pelagem e outras porque, simplesmente, têm medo. Pessoas assim, ao confrontarem-se com alguns bichinhos soltos que merecem muito respeito, sentem-se mal e abandonam o passeio ou vão tomar um café porque têm medo. Vejo muitas vezes a patrulha da GNR passar e nada ligar. Não seria possível circunscrever ao espaço sob a ponte o espaço para soltar os cães? É uma sugestão. Desejo-lhe, e ao jornal, as maiores felicidades e que continuem por muitos e bons anos. E agradeço-lhe o bom contributo que dá a todos os níveis do nosso PN. Cumprimentos Carlos Matos
ESTE DEUS QUE É O AMOR Artigo de Opinião de Maria Antónia Santos
Não vás para fora, volta a ti; no interior do Ser Humano habita a verdade Santo Agostinho Sem querer responder ou contrapor o artigo de opinião de Carmo Machado, publicado no nº. 76 do “Notícias do Parque” e, muito menos defender o Pe. Nuno, nele citado, até porque ele não necessita de ações de desagravo, quero também dar o meu testemunho e falar da minha experiência quando cheguei ao Parque das Nações. Vivia, então, momentos pessoais conturbados e o chamamento à Missa, realizada aos domingos na Escola Vasco da Gama, foi mais forte que o sentimento de culpa que me assolava por ter estado durante vários anos afastada da Igreja (não de Deus). Assisti à missa e, no final desta, dirigi-me ao Pe, Nuno e disse-lhe: “Gostava de falar consigo, Sr. Padre, pois estou em conflito”. O Pe. Nuno não me conhecia, não sabia sequer de que conflito se tratava, mas disse-me apenas: “Espere só um pouco para eu me despedir destas pessoas”. Depois, deu-me a mão e assim descemos as escadas que vão do auditório até à entrada da escola. Aí abri-lhe o meu coração e foi a primeira de muitas conversas que viemos a ter e que me aquietaram e me fizeram voltar à prática religiosa
“Sem querer responder ou contrapor o artigo de opinião de Carmo Machado, publicado no nº. 76 do “Notícias do Parque” e, muito menos defender o Pe. Nuno, nele citado...” com uma renovada fé. Eu sei, como psicóloga e ser humano que as nossas experiências nos marcam, mas a forma como as interpretamos têm muito a ver com o nosso estado de espírito no momento. Não basta visitar os locais sagrado,s é muito importante viajarmos dentro de nós e descobrirmo-nos, compreendermo-nos e, finalmente, abrir o nosso coração ao amor de Deus. Falo em meu nome e ouso dizer, certamente, em nome de toda a comunidade. Carmo Machado, venha visitar Deus à Igreja Nossa Senhora dos Navegantes onde será bem acolhida e, tal como eu, poderá encontrar a paz, a tolerância e o amor de Deus.
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“O Parque das Nações herdou assim um passado de progresso. As multidões que acorriam para ver chegar os transatlânticos são apenas memórias. Mas uma nova geração de visitantes acorre hoje ao mesmo lugar.”
Por. Conceição Xavier
Crónica da Centieira Há coisas que perduram no tempo, mercê de algo que as torna distintas. Marcam a história com um curso singular. Estão presentes com marcas vivas do passado. Hoje recordamos uma parte dos caminhos que a Centieira presenciou. Memórias que perduram nas gentes que ainda habitam entre nós. No final da década de 30, do século passado, a Centieira já era uma porta para o centro de Lisboa. Mas ao mesmo tempo uma janela para o mundo. Na altura os voos entre a Europa e a América eram feitos em hidroaviões que faziam escala nos Açores. A localização de Lisboa era favorável para que os hidroaviões transatlânticos fizessem da capital de Portugal a entrada e saída da Europa. Para isso o governo de Portugal decidiu criar o Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo, no local onde hoje se situa a doca dos Olivais, no Parque das Nações. Simultaneamente construiu-se um aeroporto terreste chamado Aeroporto da Portela. Para ligar os dois aeroportos projetou-se uma avenida rápida (hoje avenida de Berlim), que atravessou a rua da Centieira na parte mais a norte. Os passageiros depois do desembarque em Cabo Ruivo, eram levados de carro até ao Aeroporto da Portela, onde eram depois embarcados para os diversos destinos terrestres através da Europa. Para quem vinha da Europa com destino à América, fazia o percurso inverso. A Pan American, que tinha a frota mais luxuosa de hidroaviões (o Boieng 314 Clipper) a cruzar o atlântico, investiu na criação das infraestruturas. O primeiro voo regular de transporte de passageiros vindo dos EUA, partiu de Port Washington em 28 de junho de 1939, chegando a Lisboa (Cabo Ruivo) no dia seguinte. Transportou vinte e dois passageiros, doze tripulantes e fez escala na Cidade da Horta, na Ilha do Faial. Foi criado um pontão que entrava dentro do rio para dar acesso direto ao embarque/desembarque. Era longo, para vencer a amplitude das marés, tendo no início o edifício da gare onde se localizavam os serviços de fronteira e alfândega. Mais tarde, construiu-se a Doca dos Olivais, no âmbito das obras de desenvolvimento do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo, para assegurar a complementaridade com o Aeroporto da Portela, abolindo-se o pontão. Ao redor da Doca construíram-se hangares e outros edifícios de apoio ao aeroporto marítimo O movimento de hidroaviões não se limitava aos transatlânticos da Pan American. Muitos outros faziam de Cabo Ruivo o aeroporto de abrigo. No final da década de 50 os aviões de longo curso terrestres já atravessavam o Atlântico e o Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo foi então desativado.
O Parque das Nações herdou assim um passado de progresso.As multidões que acorriam para ver chegar os transatlânticos são apenas memórias. Mas uma nova geração de visitantes acorre hoje ao mesmo lugar. Onde acostavam os hidroaviões, que outrora trouxeram turistas a Portugal, nasceu um dos sítios mais visitados do nosso país: O Oceanário. São visíveis, na doca, as rampas de acesso a terra para os hidroaviões ficarem em doca seca. São as marcas do nosso passado. Um passado que nos orgulha e nos ligou ao mundo. O rio nem sempre foi uma barreira. Hoje volta a ser ponto de união entre culturas de todo o mundo que nos visitam. A Centieira é disso testemunha.
Complementaridade entre o Aeroporto da Portela e o de Cabo Ruivo (1, 2 e 3) A Gare da Pan American e o longo Pontão que lhe estava associado para vencer a amplitude das marés (4 e 5) Hidroavião a “seco” na Doca dos Olivais, onde hoje se encontra localizado o Oceanário (6)
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O NOSSO PARQUE Quem como nós convive com este bairro maravilhoso há mais de dez anos, habituou-se a padrões de qualidade (que aliás nos são cobrados nos nossos impostos municipais) que estão a desaparecer. Tanto nos batemos pela criação da Freguesia do Oriente, que veio a tornar-se Freguesia do Parque das Nações, mas infelizmente, desde que a gestão da nossa freguesia passou integralmente para a Câmara Municipal de Lisboa, a degradação instalou-se e é galopante. Que é feito dos bonitos jardins, tão zelosamente cuidados ao longo de todo o tempo desde o final da Expo 98? Nunca, nem em anos de calor extremo e falta de água estiveram tão abandonados. Em breve, os milhares de pessoas que usam a zona ribeirinha para visitar, passear, descontrair, fazer desporto, procurarão outras zonas mais apelativas. E olhe-se para o estado da calçada na Avenida D. João II, local de passagem de milhares de pessoas diariamente, na sua deslocação para o emprego, para os hotéis, ou simplesmente em lazer ! São tantos os buracos e falhas de calçada, que se tornam em armadilhas e zona de quedas aparatosas, às quais já assisti. Será que os nossos pesados impostos municipais deixaram de ser suficientes para manter aquilo em que tanto orgulho tínhamos, ou será que também os habitantes do Parque das Nações viveram todos estes anos com um estilo de vida acima das suas possibilidades? Aqui fica a minha pergunta e, se com a vossa intervenção conseguirem arranjar respostas para não deixar morrer o nosso Parque, bem hajam! Maria da Glória Dias
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Marina do Parque das Nações
DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações
Equipamento para a operação de nivelamento de fundos já se encontra na marina. O equipamento que vai executar a operação de nivelamento dos fundos da marina já se encontra no anteporto da marina, esperando-se que a operação tenha início nos próximos dias. Esta 2ª fase de intervenção - de nivelamento dos fundos complementa a fase anterior de dragagem, e é a que se revela mais adequada para a atual situação de assoreamento localizado na bacia da marina. A ANMPN considera que a Sociedade Marina Parque das Nações, em parceria com outros stakeholders, deveria desafiar a indústria nacional para o desenvolvimento de um equipamento semelhante, adequado à nossa realidade, eliminando a dependência que, neste momento, existe de máquinas do exterior. É fundamental o nosso estuário possuir, em permanência, um equipamento de nivelamento de fundos que, ao longo do ano, efetue a manutenção periódica das Docas, Marinas e respetivos canais de acesso, os quais, por se encontrarem no seio do estuário, estão sujeitos ao contínuo assoreamento decorrente de material em suspensão. Só nestas condições será possível o restabelecimento da “Via da Água” de uma forma permanente, assegurando condições de navegabilidade e de acesso a terra no grande estuário do Tejo, tal como aconteceu durante séculos onde o funcionamento da “Via da Água” era fundamental para permitir o transporte de pessoas e bens entre os diferentes locais das margens do estuário. Nessa altura, a atividade de desassoreamento era permanente, contrariamente ao que acontece hoje em dia onde o rio está lamentavelmente ao abandono, sendo a atividade de dragagem praticamente marginal. Publicada no Diário da República a Resolução da Assembleia da República n.º 37/2014, que visa a criação de um regime específico de navegação nos estuários. Foi publicado no Diário da República, 1.ª série — N.º 87 — 7 de maio de 2014, a Resolução nº 37/2014 - Libertação da via da água e criação de um regime específico de navegação nos estuários dos rios a qual foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República, e que visa o restabelecimento da “Via da Água” e do transporte fluvial não regular no grande estuário. Esta resolução vem na sequência do “Manifesto para a Libertação da Via da Água”, o qual foi subscrito, em Outubro de 2012, por um conjunto de associações, entre as quais a ANMPN, bem como, por autarquias que, de norte a sul do país possuem rios e estuários navegáveis na sua área de jurisdição. Muito embora a resolução tenha sido suportada em propostas do PSD e do PCP, recebeu o apoio unânime dos restantes grupos parlamentares. Também o
Executivo da Câmara Municipal de Lisboa, em junho de 2013, votou favoravelmente a Moção nº 4/2013, que manifestou, junto dos órgãos de soberania, a sua concordância com o teor da proposta por um conjunto de entidades, respeitante ao transporte não regular por entidades públicas e privadas nas águas dos portos, das albufeiras e cursos dos rios do território português. O texto da resolução que vai em baixo, transcrito na íntegra, constitui um passo muito importante no restabelecimento da Via da Água. No entanto, não basta estabelecer a legislação adequada ao funcionamento do transporte fluvial público não regular no estuário. É necessário que, como refere o ponto 3. da resolução, as autarquias estabeleçam: “…um plano de construção e adaptação de infraestruturas, pontões e cais, capaz de responder às necessidades geradas pelo funcionamento de um serviço de transporte fluvial não regular, e seja redefinida a tutela das parcelas envolvidas”.
Cerimónia do Dia da Marinha do Tejo, no Cais das Colunas, integrada nas festas de Lisboa (1, 2, 3 e 4); Equipamento para a operação de nivelamento de fundos (5); Restabelecimento da “Via da Água” (6)
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2ª a 5ª feira - 8:30 - 18:00 I 6ª - 8:30- 23:00 I Sábado - 11:00- 23:00
ESTAMOS DE VOLTA AO PARQUE DAS NAÇÕES! Resolução da Assembleia da República n.º 37/2014: A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que: 1 — Pondere a criação de um normativo específico para as embarcações típicas dos rios e seus estuários tendo em consideração as suas características especiais. 2 — Defina um regime de prestação de serviços no âmbito do transporte fluvial público não regular abrangendo as embarcações típicas e outras vocacionadas para o mesmo. 3 — Defina, em conjunto com as autarquias e a Autoridade Marítima Nacional, responsáveis pelas parcelas do domínio hídrico a abranger e um plano de construção e adaptação de infraestruturas, pontões e cais, capaz de responder às necessidades geradas pelo funcionamento de um serviço de transporte fluvial não regular, e redefina a tutela das parcelas envolvidas. 4 — Inclua nas parcelas a afetar a este desiderato os estaleiros de construção e reparação artesanal de embarcações típicas dos estuários e albufeiras. 5 — Confira coerência e integre estas atividades na estratégia e lógica da Economia do Mar e salvaguarde o reconhecimento da especificidade e das características das embarcações tradicionais. Aprovada em 17 de abril de 2014. A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A. Esteves. O primeiro passo para o restabelecimento e operacionalização da “Via da Água, poderia estar assente num serviço de táxis marítimos, que efetuassem o circuito «Lisboa Oriente» (Parque das Nações – Porta do Tejo), «Lisboa Centro» (Praça do Comércio) e «Lisboa Ocidente» (Belém). No próximo dia 14 de junho, no Cais das Colunas, integrado nas Festas de Lisboa, celebrase o Dia da Marinha do Tejo. A Marinha do Tejo é um polo vivo do Museu de Marinha, cujo significado histórico-cultural traduz aspetos que refletem bem a nossa identidade nacional e o que há de mais genuíno nas nossas populações ribeirinhas. A Marinha do Tejo é o nome por que ficaram conhecidas as embarcações e a comunidade de marítimos e de artífices, que navegavam e habitavam ao longo das suas margens. Homens de trabalho, com a sua ação, definiram a geografia de um País e moldaram uma Nação. É já dessa Nação o regimento de barqueiros de 1527, antepassados remotos daquela Marinha. E foi essa Marinha que teve um papel decisivo na defesa do País, no início do século XIX, e contribuiu, determinantemente, para a proteção da cidade de Lisboa.
A “Marinha do Tejo” tem sido perpetuada até aos dias de hoje através de um trabalho generoso e dedicado que transmite às gerações mais jovens a sabedoria dos saberes fruto de séculos de experiência viva. No próximo dia 14 de junho, vai celebrar no Cais das Colunas o seu dia grande, onde os Proprietários e Arrais de sessenta e oito Embarcações Típicas do Tejo (Varinos, Faluas, Canoas e Catraios) vão assinar o Livro de Registos da Marinha do Tejo que se encontra depositado no Museu de Marinha. A Cerimónia, integrada nas Festas de Lisboa, será presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa - Dr. António Costa, e contará com a presença, entre outras individualidades, do Chefe do Estado-maior da Armada – Almirante Macieira Fragoso. Depois da Cerimónia, que decorrerá entre as 10:30 e as 12:00 com as embarcações fundeadas em frente ao Cais das Colunas, a flotilha da Marinha do Tejo deslocar-se-á em Desfile para a Base Naval de Lisboa (Alfeite) para um encontro de confraternização de tripulações e visita a unidades navais. Programa do Dia da Marinha do Tejo - 14 de junho – Cais das Colunas 08:30 – Chegada das Embarcações da Marinha do Tejo e início do fundeamento na zona frontal ao Cais das Colunas. 08:30/09:30 – Transporte das tripulações para o Pontão da Doca da Marinha, com recurso aos “Zebros” dos Fuzileiros da Marinha; 10:00 – Chegada dos Convidados ao Cais das Colunas; 10:30 – Início da Cerimónia; 11:00 - Assinatura do Livro de Registos da Marinha do Tejo pelos Proprietários e Arrais das Embarcações da Marinha do Tejo; 11:45 – Deslocação das tripulações e dos convidados para a Doca da Marinha para embarque nas Embarcações da Marinha do Tejo; 12:00 – Largada, em desfile, das Embarcações da Marinha do Tejo rumo à Base Naval de Lisboa (Alfeite), efetuando várias passagens em frente ao Cais das Colunas; 13:30 – Chegada ao Alfeite (hora estimada da última embarcação); 14:00 – Convívio entre tripulações e convidados; 15:30 – Fim do Convívio; 15:45 – Início da visita a unidades navais da Base Naval de Lisboa; 17:15 – Fim da visita às unidades navais; 17:30 – Largada das embarcações do Alfeite. Saudações Náuticas, Paulo Andrade Presidente da ANMPN
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MOBILIDADE SUAVE RELATOS DE MENTES SAUDÁVEIS
Apres entaçã o Cristina, Gabriel e Rui Tacanho. Po rq ue pass aram a us ar a bi ci cleta co mo m eio d e m o b il id a d e ? O uso da bicicleta como meio de transporte foi ganhando um lugar, no nosso quotidiano, de forma progressiva. Começámos por nos deslocar em pequenos trajectos, na zona do Parque das Nações, pontualmente, alargávamos o espectro para a zona do Terreiro do Paço até que começámos a sentir que este meio de transporte se revelava agradável, prático e relativamente rápido. O desafio de utilizar esta via de transporte para nos deslocarmos para o nosso local de trabalho, promovido pelo meu vizinho Gonçalo Peres (quiçá a célula mais activa que conheço no que concerne a este tipo de mobilidade), foi o derradeiro empurrão para, hoje, podermos olhar para trás e questionarmo-nos sobre a razão de só agora utilizarmos esta alternativa de transporte. O que em tempos parecia ser algo descabido e
impensável acabou por se revelar uma alternativa bastante compensatória, seja pelo facto de proporcionar uma agradável sensação de liberdade, um forte contributo na pegada ecológica, assim, como do ponto de vista monetário e da preparação física. A utilização da bicicleta assume, hoje, o meio de transporte de destaque na nossa família, seja para levar os miúdos à escola, às suas actividades extracurriculares, bem como para o nosso local de trabalho, no meu caso, na Praça de Londres (6.5 Kms, 15 minutos) e, no caso, da minha mulher, Saldanha (7 kms, 20 minutos). De que fo rm a mel horaram as vo ss as vida s depoi s de terem to mado es sa o pção? Adianto que, para além de ver um largo sorriso da minha mulher, quando se olha ao espelho, eu próprio me alegro ao verificar que o tempo despendido no trânsito foi convertido em algo de positivo, liberto de stresse e de gases poluentes, garantindo uma hora exacta de chegada, amiga do ambiente e da carteira.
“Adianto que, para além de ver um largo sorriso da minha mulher, quando se olha ao espelho, eu próprio me alegro ao verificar que o tempo despendido no trânsito foi convertido em algo de positivo, liberto de stresse e de gases poluentes, garantindo uma hora exacta de chegada, amiga do ambiente e da carteira.”
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SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
O nosso Projeto Educativo integra as seguintes atividades: Berçários e salas destinadas a Crianças desde a aquisição de marcha aos 24 meses: Exercícios de estimulação sensorial, motora, musical, da linguagem, relacional, cognitiva e emocional adequados às faixas etárias e etapas de desenvolvimento das Crianças Desde os 2 anos: Educação Física, Música e o projeto “Ler + na AEJ”, com deslocações regulares à Biblioteca Escolar Fernando Pessoa Desde os 4 anos: Inglês e iniciação às TIC Nos 5 anos: Ateliê Pré-Escolar, visando uma melhor preparação para o ingresso no 1º Ciclo
De manhã e à noite, nos meus passeios de bicicleta, via o Pavilhão de Portugal rodeado de sem abrigo. Várias pessoas me falaram sobre a situação e houve quem dissesse que não queria que os filhos fossem de bicicleta para a escola - essa zona não lhes inspirava segurança. Confesso que sentia algum constrangimento quando passava por ali e, em simultâneo, estavam turistas a passear… São seres humanos como nós, mas é uma realidade que deve ser tratada. Falei com a vogal da Junta com o pelouro social, Conceição Palha, que me referiu que a problemática social dos sem abrigo, na cidade de Lisboa, deve ser tratada de forma consertada e integrada entre as diferentes entidades com capacidade de resposta imediata. Adiantou que a Junta de Freguesia do Parque das Nações já estava a acompanhar a situação, em articulação com a PSP do Parque das Nações e a Santa Casa da Misericórdia. Passados uns dias os sem abrigo já não estavam no Pavilhão de Portugal (mas ainda continuam a pernoitar na Gare do Oriente). Como se caracterizam os sem abrigo? Foi efetuado um estudo pela Santa Casa da Misericórdia, no qual a Junta de Freguesia do Parque das Nações colaborou. Em 12 de dezembro de 2013, foram detetados 509 sem abrigo em Lisboa e o Parque das Nações foi uma das freguesias com mais sem abrigo na cidade, com 69 registos. É superada por Santa Maria Maior (90), Arroios (71) e Santo António (70). Quem são? Segundo a Santa Casa, são sobretudo homens, idades entre 35 e 64 anos, solteiros e divorciados/separados, com o ensino primário e secun-
Foi efetuado um estudo pela Santa Casa da Misericórdia, no qual a Junta
No 1º Ciclo: Currículo regular com intensificação dos tempos letivos destinados aos saberes básicos - Português e Matemática Atividades complementares no 1º Ciclo: Educação Física, Inglês, Música, Informática (TIC), Expressão Dramática, Expressão Plástica/Carpintaria e Valorização Humana e Educação para a Saúde e os Afetos
de Freguesia do Parque das Nações colaborou. Em 12 de dezembro de 2013 foram detetados 509 sem abrigo em Lisboa e o Parque das Nações foi uma das freguesias com mais sem abrigo na cidade, com 69 registos. É superada por Santa Maria Maior (90), Arroios (71) e Santo António (70). dário, rendimento obtido através de biscates e mendicidade, maioritariamente estão há menos de 6 anos na rua, (com grande peso dos que estão há menos de 1 ano). Maioritariamente com filhos, mantêm com eles um contacto regular, a maior parte tem apoio na alimentação, mas o apoio de saúde é quase inexistente, apenas cerca de 1/3 já dormiu num albergue. Segundo Conceição Palha, as Juntas de Freguesia não têm competências próprias nesta área que lhes permita uma intervenção direta de retirar os sem abrigo das ruas. Têm, isso sim, o dever de sinalizar as situações e de as reportar, quer às autoridades policiais, quer às entidades com capacidade de resposta social, para que procedam ao seu encaminhamento para locais onde possam ser acolhidos. “É nesse sentido que estamos a trabalhar de forma muito positiva com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde está a ser elaborado um trabalho com profundidade nesta área.”
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES disponibilidade em função da faixa etária . Inglês . Espanhol . Taekwondo . Ginástica Desportiva . Futsal . Dança Criativa . Natação . Instrumentos Musicais . Catequese
MENSALIDADES MENS ALIDADES ALID ADES Creche Cr eche e Pré-Escolar Pré-Escolar Mensalidades estabelecidas em função do rendimento do agregado familiar da Criança, dos 4 meses aos 5 anos 1º Ciclo Subsídio decorrente dos Contratos Simples celebrados com o Ministério da Educação Desconto Descont o par para a irmãos irmãos
Salas de atividades equipadas com instalações sanitárias adequadas a cada faixa etária Ginásio e Refeitório Sala de Informática equipada com computadores e acesso à internet Alimentação incluída na mensalidade (ementas elaboradas com orientação de uma dietista) Espaços de recreio coberto e ao ar livre Sala multiusos com capacidade para 200 espectadores, com instalação audiovisual Fardamento exclusivo adequado às faixas etárias
APOIOS PEDAGÓGICOS Gabinete de Psicologia Clínica e Educacional Apoio Pedagógico Especializado com Professor de Educação Especial Biblioteca Escolar Fernando Pessoa
Horário de Funcionamento Alargado: 7h30 às 19h30
Av. Infante D. Henrique, 286 | 1950-421 Lisboa (+351) 218 311 200
www.ester.janz.pt
30 | NP | MODA
“Mas seria igualmente bom que um Felipe Oliveira Baptista fosse um nome português óbvio internacionalmente como é Cristiano Ronaldo; que as etiquetas de designers como Nuno Baltazar ou Alexandra Moura fossem tão cobiçadas como a nova camisola oficial da seleção. Ou que os milhares que se gastam em bilhetes para a bola, fossem também considerados para o vestuário e calçado com código de barras 560.”
O Parque está na moda Por. Sara Andrade
Afinal, em maio e junho, não é o Parque que está na moda. É o futebol. E o futebol está na moda não porque está a ser particularmente falado nesta primavera/verão. O futebol está na moda porque está na Moda: faz capas e páginas de Vogues internacionais, tem coleções especiais de equipamentos para as várias seleções, e um bilhete para um dos seus eventos desportivos mais mediáticos (leia-se, Liga dos Campeões e/ou Mundial 2014) pode custar tanto ou mais que uma carteira Chanel. Mas não é porque o Cristiano Ronaldo fez a capa da Vogue Espanha com a Irina, ou porque o Neymar tem uma página na Vogue Brasil com a Gisele Bündchen que se inaugura uma relação entre as duas áreas - o amor entre Moda e Desporto não é nova. Afinal, jogadores de futebol sempre se aliaram a marcas como embaixadores (CR7 com a Tag Heuer, Gerard Piqué para a H.E. by Mango, e David Beckham com a sua própria linha de underwear na H&M) e sempre tiveram olho para namoradas da Moda - de modelos a
designers, há WAGs (as "Wives and Girlfriends" dos futebolistas) que se tornaram tão ou mais famosas que as suas caras-metade atletas (como Victoria Beckham, por exemplo).Aliás, nem sequer é a primeira vez que Cristiano Ronaldo faz uma Vogue - a edição americana já o colocou nas suas páginas em Março de 2007 - ou que um futebolista faz uma capa: David Beckham posou com a mulher,Victoria, para a Vogue Paris, em dezembro passado. Mas se a Moda tem uma relação tão estreita com o desporto rei - e o desporto rei não se coíbe de usá-la como intensificadora de mediatismo (e viceversa, é claro), porque é que o desporto rei é informação de alinhamento num telejornal e a Moda é um fait divers? Se os salários dos jogadores e os bilhetes para dérbis e clássicos são comparáveis aos preços praticados pelas marcas de luxo, porque é que um é notícia de abertura e o outro é uma frivolidade? Porque o futebol está mais na moda do que a Moda. E está mais na moda porque é falado por
mais pessoas. É um assunto de massas e não um tema de nichos. O que não é um problema, pelo contrário: é bom que 120 mil dos nuestros hermanos tenham vindo à capital consumir os nossos produtos e serviços; é bom que Lisboa, o país e o povo, em geral, seja falado em todos os media como forma de promover também o turismo (que, com a agricultura a tornar-se residual, é bem possível que seja o nosso setor mais importante); é bom que "o melhor do mundo" tenha nascido num código postal nacional. Mas seria igualmente bom que um Felipe Oliveira Baptista fosse um nome português óbvio, internacionalmente, como é Cristiano Ronaldo; que as etiquetas de designers como Nuno Baltazar ou Alexandra Moura fossem tão cobiçadas como a nova camisola oficial da seleção. Ou que os milhares que se gastam em bilhetes para a bola, fossem também considerados para o vestuário e calçado com código de barras 560. Por enquanto, um "allez, allez" na Copa será mais mediático que o "oh la la" das semanas de moda. Um Cristiano Ronaldo será um nome mais portu-
guês que um Diogo Miranda. Mas talvez um dia a Moda esteja tão na moda como o futebol. Quem sabe, no próximo outono-inverno.
A sua farmácia não fecha para almoço
DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h
VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS | TELEFONE: 21 894 70 00 / 01
OPINIÃO | NP | 31
“Pessoas de todas as idades e origens reunidas todos os dias para sermos voluntários, conversar, rir, cantar e dançar, ao mesmo tempo que resolvemos estes dois problemas terríveis… E para isso só nos falta um espaço.”
Inês Freire de Andrade
Obrigada, Miguel!
Quero agradecer muito ao Miguel, o editor deste jornal, pelo valor que traz à nossa comunidade já há 13 anos! Através deste jornal e com a sua equipa, dá voz a inúmeras pessoas e fá-las chegar a todos os habitantes e trabalhadores do Parque das Nações, de graça! É uma grande honra poder escrever para este jornal, entre pessoas tão importantes para a nossa freguesia, sobre as coisas que me inspiram e me movem. É fantástico ver como se pode ligar uma comunidade, através de um jornal tão ativo e inclusivo.
Um boomerang?
deram à minha idade. Claro que continuo a precisar muito das pessoas e dos recursos que me rodeiam, mas acredito que é um modo bonito de ver a vida e os outros!
Uma freguesia unida e viva!
Já há 12 anos que vivo cá com a minha família e sempre adorámos. O meu pai fez parte do desenho e construção deste espaço, o que nos faz sentir ainda mais parte dele. O meu irmão e eu andámos vários anos na maravilhosa Escola Vasco da Gama, crescemos aqui. E sempre com uma qualidade de vida inigualável. É, sem dúvida, um local maravilhoso! Mas ainda há algo de que sinto alguma falta: o sentimento de união entre nós, habitantes do Parque das
Esteja atenta às nossas promoções facebook.com/Villa.Woman.Lisboa Av. D. João II Lote 4.53 01A - Parque das Nações Telefone: 211 983 637- womanvilla@gmail.com Segunda - Sábado - 09h30 - 20h00
No fim de semana de 9 a 11, participei numa atividade desenvolvida pelo Instituto de Empreendedorismo Social (IES), de que falei no meu último artigo. Passei dois dias e meio na DNA Cascais, rodeada de pessoas fantásticas que querem melhorar o mundo onde vivemos. A ideia era criarmos um projeto com impacto social e passar por todas as etapas da sua conceção, com uma apresentação a um júri no fim. Chamam a estas atividades ‘bootcamps’, inspirados nos treinos militares de recruta dos EUA, que hoje representam programas de formação intensivos nos quais os ‘bootcampers’ aprendem muito, num curto espaço de tempo. Começámos por nos apresentar através de um objeto com um significado profundo para nós. Eu fiquei sem saber o que levar, não tinha grandes ideias… Até que descobri um boomerang que me ofereceram há 2 anos, curiosamente, também num ‘bootcamp’ do género deste. Levei-o e expliquei porquê: tinham-mo oferecido para simbolizar o que “o mundo há de retribuir” pelo voluntariado e os projetos que fazia. No entanto, disse que eu o vejo do modo oposto: para mim simboliza tudo aquilo que eu já recebi da sociedade (família, amigos, professores e outros) e que espero conseguir retribuir no tempo que cá estiver! Foi muito interessante ver a reação dos meus colegas de ‘bootcamp’ a esta minha ideia e o valor que
Nações. Este jornal, como disse, é uma peça fundamental, para que haja comunicação entre todos. No entanto, parece-me que falta um contacto mais presencial, mais próximo. Há várias soluções para esta questão, como os eventos da paróquia de Nossa Sra. dos Navegantes, as atividades desportivas dos vários clubes e outras já desenvolvidas. Mas penso que algo que uniria realmente esta comunidade era um objetivo em comum, pelo qual todos lutassem. Acredito que o projeto Refood era a solução ideal. Através dele todos nos poderemos envolver, por uma causa que toca a todos, pois ninguém gosta de deitar fora comida boa, nem de saber que há famílias a viver com fome ao nosso lado. Pessoas de todas as idades e origens reunidas todos os dias para sermos voluntários, conversar, rir, cantar e dançar, ao mesmo tempo que resolvemos estes dois problemas terríveis… E para isso só nos falta um espaço. Vamos juntar-nos todos por uma freguesia feliz e saudável! Inês Freire de Andrade inesfreiredeandrade@gmail.com Refood Parque das Nações refoodparquenacoes@gmail.com
Abertas as inscrições para o ano léctivo de 2014/ 2015 Serviços Incluídos na mensalidade: • Horário alargado (7.00h -20.00h) • Aberto durante todo o ano • Aberto aos Sábados em Dezembro • Pequeno-almoço para os pais • Alimentação biológica e adaptada às necessidades das crianças • Todos os produtos de higiene • Iniciação à língua Inglesa • Expressão musical
Outros serviços • Noite dos Pais (1ª sexta-feira de cada mês até às 2h:00) • Jantar take away para os pais e crianças • Natação • Yoga e massagens para bebés Telefones: 918225051 / 918229401 / 215920211 Morada: Rua Nova dos Mercadores n.º2.06.04. Parque das Nações https://www.facebook.com/CrecheCantinhoDasAlfazemas geral@crechecantinhodasalfazemas.com
32 | NP | ENTREVISTA
Rita Carvalho entrevista Paula Pires
MULHERES DO PARQUE Residente na zona Sul do Parque das Nações, como foi o seu percurso até aqui? Nasci em Lisboa, tenho 40 anos. Venho de uma família grande, somos 4 irmãos. Vivi sempre em Alvalade. Quando casei, em 2001, vivi durante dois anos em Benfica e, em 2003, mudei para o Parque das Nações, onde nasceram os meus três filhos. Penso que o facto de ter nascido numa família alargada onde os valores da família, do trabalho e da amizade sempre foram uma referência, influenciaram profundamente o meu projeto de vida. E atualmente? Pessoalmente sinto-me realizada, tenho a família com que sempre sonhei. Em termos profissionais o meu percurso não foi sempre linear. Estudei no liceu Padre António Vieira, frequentei os cursos de Direito e Sociologia, até descobrir definitivamente a Psicologia. Interessei-me pela área clínica, em especial a área das perturbações alimentares (Anorexia, Bulimia).
Esta área exige muita formação… Sim, é verdade. Por isso comecei a minha formação na Associação Portuguesa de Psicoterapia e Counselling. Para além da licenciatura estive mais dois anos e meio nessa formação teórica e prática. Também temos que receber, obrigatoriamente, determinado número de horas de psicoterapia não se pode trabalhar com pessoas, sem ter algum nível de clareza sobre os nossos próprios problemas. E o que é a psicoteratia? É uma ajuda psicológica que pode ser aplicada em situações de sofrimento emocional e dificuldades de adaptação aos acontecimentos da vida. O psicoterapeuta não dá conselhos nem subscreve medicação. Ajuda o paciente a ser capaz de efetuar as suas próprias opções, defende a sua autonomia e liberdade de escolha. E as aulas no ensino superior? Comecei a dar aulas de Psicologia na
Universidade Autónoma de Lisboa, em 2004, onde desenvolvo outras atividades para além da docência, tais como a coordenação de conferências e trabalho clínico. Mas não ficou por aqui… É verdade. Terminei o Doutoramento em 2012 e, nesta altura, resolvi diversificar a minha atividade: abri a loja de roupa “Tons de Preto”, no Parque das Nações Sul. Dá aulas, faz clínica, tem uma loja, tem três filhos… Claro que lhe vou perguntar como é que consegue conciliar todas estas atividades…[sorrisos] Não é fácil [sorrisos]. O trabalho na Universidade é muito absorvente, embora tenha a vantagem da flexibilidade de horários que me permite acompanhar os meus filhos nas suas várias atividades. O início dos semestres é sempre uma preocupação, tentar gerir os seus horários, ir buscar à escola, levar à ginástica, ao xadrez, à explicação...
E agora com o bébé? É mais complicado com a chegada do Carlinhos, que tem 7 meses, e que exige, também, muita atenção e cuidado. O Pedro, o meu marido, tem uma vida muito ocupada e, por isso, tentamos gerir da melhor forma. Mas também conseguiu organizar um bom apoio.. O apoio dos amigos e dos pais dos amigos dos meus filhos, com os quais tento organizar os horários das atividades, tem sido uma mais valia. A rede comunitária é um apoio importantíssimo. Felizmente, o Parque das Nações já tem uma identidade própria, uma comunidade preocupada e solidária, que oferece aos pais uma segurança e apoio importante. Nessa parte eu estou incluída [risos]… É verdade! As nossas filhas são amigas e colegas da ginástica acrobática e conseguimos arranjar um sistema eficiente de “levar” e “trazer”. Quando é necessário ficam a jantar em casa de quem as traz.
ENTREVISTA | NP | 33
E em relação à sua loja, aqui, no PN? A minha loja é muito perto de casa. Isto permite-me gerir de forma mais próxima e ao mesmo tempo estar disponível para os meus filhos, assim como, para alguma eventualidade que possa surgir. É um projeto que me dá um prazer especial e que, para mim, funciona como um escape. Quando se trabalha com pessoas na área da relação de ajuda, por vezes, corremos o risco de sermos absorvidos pelos seus problemas. Mas o final do dia é feliz [sorrisos].. Claro! O momento mais feliz do dia é quando chego a casa e vejo todos aqueles bracinhos a correr para mim, à espera de colinho! [sorrisos] Como se sente enquanto moradora do Parque das Nações? Considero que esta é uma zona muito boa, em especial para quem tem filhos pequenos, que permite fazer uma série de atividades culturais, ou ao ar livre, sem ter que pegar no carro. É uma zona calma e segura, com toda uma envolvência muito agradável. Há aspectos a melhorar, tais como a segurança nas estradas, nomeadamente, na Alameda dos Oceanos, aqui na Zona Sul, que devia ter lombas e controlo de velocidade. A iluminação no passeio da Marina também devia ser mais forte. E enquanto comerciante? Penso que ainda há muito a fazer. O estacionamento não é fácil, mas temos o parque da Marina
que não é caro e que podia ser mais utilizado. Neste sentido, a nossa loja oferece 1 hora, neste estacionamento, aos clientes com compras superiores a 20€. Gostava também que houvesse incentivos ao comércio. Para que mais pessoas nos visitassem, não só à minha loja, mas a todos os comerciantes da Zona Sul. Isso trazia mais animação e tanto os residentes com os comerciantes sairiam beneficiados!
“A psicoterapia é uma ajuda psicológica que pode ser aplicada em situações de sofrimento emocional e dificuldades de adaptação aos acontecimentos da vida. O psicoterapeuta não dá conselhos nem subscreve medicação. Ajuda o paciente a ser capaz de efetuar as suas próprias opções, defende a sua autonomia e liberdade de escolha.” “É verdade! As nossas filhas são amigas e colegas da ginástica acrobática e conseguimos arranjar um sistema eficiente de “levar” e “trazer”. Quando é necessário ficam a jantar em casa de quem as traz.”
É Verão no ‘FASHION RIO’! Trazendo a tropicalidade e colorido da cidade maravilhosa, a boutique FASHION RIO é hoje um espaço de referência na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a boutique de moda fala numa linguagem trendy que apela ao público feminino atento às últimas tendências. Ampla e luminosa, decorada numa paleta de tons neutros, a FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas e irreverentes marcas brasileiras. CANTÃO, REDLEY e UQBAR são apenas algumas das marcas que seduzem ao primeiro olhar - descubra uma sintonia de cores vibrantes e padrões exóticos em peças irresistíveis que sorriem à estação do sol. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar todas as novidades das colecções Primavera/Verão 2014, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 60%. O estilo de Verão tem um nome: FASHION RIO. Deixe-se surpreender!
Boutique FASHION RIO MORADA Alameda dos Oceanos, 4.43.01 A - 1990-211 Lisboa CONTACTOS Tlf: 214682757 Email: fashionrio.expo@gmail.com
34 | NP | MARINA
MARINA PARQUE DAS NAÇÕES
Remar contra a maré Por: Filipa Vilar
Na sequência das entrevistas que a Marina Parque das Nações tem vindo a estabelecer com os desportistas do Estuário do Tejo que têm assumido um papel preponderante no crescente número de adeptos do desporto no rio, estivemos à conversa com Paulo Foito, um participante assíduo da atividade “Vela para Todos” (atividade de vela e canoagem para pessoas com deficiência), que ocorre todas as quartas-feiras, no Centro Náutico da Marina. Paulo Foito, ele que se iniciou na atividade de Vela em 2011, aquando do início do projeto “Vela para Todos”, onde assume, hoje, o papel de skipper principal de embarcação, dada a experiência náutica adquirida nesta modalidade.
Paulo, muito boa tarde e, como habitual, muito bem-vindo ao Centro Náutico e à “Vela para Todos”. Olá, boa tarde! Paulo, tu que demonstras uma aptidão natural para a prática de desportos náuticos, já eras familiarizado com estes antes de integrares este grupo? Eu adoro os desportos na água, mas os únicos que praticava, e só em férias, eram apneia e caça submarina. Com que idade te iniciaste na vela? Iniciei este desporto mal começou esta iniciativa da Associação Salvador e Marina Parque das Nações, ou seja, em 2011, com 45 anos. E para alguém que é um assíduo participante na vela, porquê, mais recentemente, tentar a sorte na Canoagem? Não é uma procura de sorte, mas sim procurar ocupar o tempo livre com outro desporto náutico que adoro. Felicito-te por esta aposta ganha, uma vez que te tornaste, recentemente, bicampeão de Canoagem, ao serviço do Clube Atlético do Montijo. Contanos um pouco mais sobre esta peripécia. Agradeço! Começou quando conheci a Campeã Nacional de K1, a Carla Ferreira, que tem paralisia cerebral e pensei: se ela era capaz porque não eu? Comecei em Novembro de 2011 com bastante trabalho e despesa, mas tenho vindo a obter resultados e recompensas. Paulo, sabemos que há uns anos atrás foi-te diagnosticado um problema de saúde que te colocou numa cadeira de rodas. Queres contar-nos esta experiência de vida? O que mudou? Como lhe
fizeste frente? Posso dizer que, no princípio, foi bastante traumático porque eu nunca gostei de estar parado. Tinha um trabalho bastante puxado, um part-time por conta própria e, como se não bastasse, ainda era baterista. Tudo isto teve que ser posto de parte, o que me custou bastante. Mas o que me custava mais era ver a cara do meu filhote cada vez que estava comigo. Mas, depois de quatro anos e após ter sido tratado a uma outra doença, que nada tem a ver com a que tenho, melhorei e achei que estava na hora de começar a fazer desporto. E assim foi. Não deixaste que isto afetasse o modo como encaras o teu dia a dia desportivo, tu, que vens aqui, ao Centro Náutico, treinar várias vezes por semana. Viste no desporto náutico uma possibilidade de manter a tua qualidade de vida? Ou estar hoje, aqui, foi um feliz acaso? Posso dizer que foi um pouco de ambos. Eu comecei a fazer desporto ainda na cadeira de rodas, no ginásio, através da Associação Salvador. Depois deram-me a conhecer o vosso maravilhoso espaço, o Centro Náutico, e a "Vela para Todos", que adoro. Por fim, experimentei a canoagem, desporto no qual me tenho dado relativamente bem. A verdade é que apenas alguns anos após este diagnóstico, e deixa que te felicitemos de antemão, a tua mobilidade foi recuperada praticamente a cem por cento! Consideras que o desporto náutico te facilitou nesse processo de recuperação? Sem dúvida! Os desportos náuticos, entre outros, são fundamentais para um bom equilíbrio físico e emocional. Têm tido um papel preponderante na minha recuperação.
Pessoalmente, aconselhas as pessoas com deficiência a integrar esta atividade? Claro! Recomendo vivamente todas as pessoas, com ou sem deficiência. Até porque o contacto com este meio ambiente é muito saudável. Que palavra de incentivo, tu, cuja recuperação foi notória, darias a pessoas que viveram ou estão a viver a mesma situação com que te deparaste? Nunca desistam! Quanto mais nos encostamos mais a doença se agrava! Se vos apetece ficar a ver tv, não o façam! Passeiem, comecem a fazer um pouco de exercício e venham diariamente para a rua, para o mar ou rio que são a melhor das curas. Consideras que o Centro Náutico da Marina Parque das Nações cumpre os requisitos necessários para que, a experiência náutica destas pesso-
as, seja uma experiência de valor? O CN é um espaço privilegiado, seguro e que compila as condições e equipamento necessários, aliados a um espaço muito bom para a prática do desporto náutico. Saliento, ainda, o excelente staff que, semanalmente, lá está, para prestar todo o apoio necessário. Para alguém que compete e, agora, bicampeão nacional, certamente que notas a dificuldade estendida a todo o país, ao nível dos apoios para o desporto. Queres deixar uma mensagem rápida a todas as entidades públicas ou privadas que têm o poder de decisão? Gostaria bastante que os diversos desportos nacionais, alguns até medalhados no estrangeiro, tivessem um maior destaque, apoio pessoal e financeiro. É um sonho? Sim! Mas tentar não custa.
MARINA | NP | 35
Aluguer de Caiaques MPN
. Centro Náutico . Domingos das 10h00 às 12h00 . Batismo: 7,50€ / pessoa (caiaque duplo) . Mensalidade: 25€ (Taxa de Inscrição de 25€) Na Marina:
. Aluguer de Caiaques: Open River (1h): 10€ / pax (2h): 15€ / pax; (4h): 30€ / pax
. Drystack: Estrutura para guardar Caiques: 25€ / Mês (com acesso ilimitado ao plano de água e livre uso de balneários)
Paulo, agradecemos imenso o tempo e a oportuni dade para expor um caso de sucess o pessoal e desportivo como o teu e, acima de tudo, um exemplo de que as vitórias são alcançáveis. Pedíamos-te, por últim o, um a breve men sagem para todas as pes soas com deficiência, que poderão ter na atividade “Vela para Todos ” mais do que dinamização fís ica, um motor de cons-
trução soci al? É uma atividade que nos obriga a libertar das 4 paredes, mesmo quando não existe a devida vontade de criar novos conhecimentos e laços, isto porque, na maioria das vezes, temos vergonha do estado físico em que nos encontramos, o que nos enfraquece também a nível psicológico, fazendo com que não queiramos ver ninguém para não sermos vistos. Mas voltando ao assunto e falando da minha experiência, é uma excelente atividade para todas as pessoas porque não existem perigos associados à mesma. Além disso, e como já mencionei, existe uma equipa técnica muito boa, aliás, excelente e sempre pronta a ajudar no que for necessário. Enfim, é uma atividade que nunca tinha pensado fazer, mas adoro-a a todos os níveis e recomendo-a, vivamente, a todas as pessoas, com e sem deficiência.
. Acesso ao plano de água: 5€ / Utilização isolada sem drystack Canoagem à sua medida
- Sem Experiência: Recomenda-se primeira prática no Centro Náutico (plano de água fechado). Domingos das 10h00 às 12h (com monitor). Maiores de 10 anos ou acompanhados de 1 adulto. Sob marcação prévia. - Básico: Aconselha-se uso da Bacia Norte. Mínimo de 2 participantes. - Intermédio: Saída acompanhada de participante experiente ou com o grupo KCT (Domingos de manhã) - Independente: Recomenda-se a saída com o mínimo de 2 participantes, ou aos Domingos com o grupo KCT. (*) KCT – Efetuam saídas todos os Domingos, salvo raras exceções (condições meteorológicas adversas) Marina Parque das Nações | Edifício da Capitania | Passeio de Neptuno | Tel: 00 351 218 949 066|www.marinaparquedasnacoes.pt | info@marinaparquedasnacoes.pt
36 | NP | DESPORTO
NOTÍCIAS CLUBE TEJO Escola de Ténis Jaime Caldeira Por: Miguel Soares
Inter Clubes Sub 12 (1) Mini Tour Tengo Ténis São João Sub 10 (2) Masters do Circuito Approach (3) Foto de grupo (4) David Silva (5) Catarina Nunes (6)
Final Regional Inter Clubes Sub 12 A nosso equipa de sub 12 jogou a final do Campeonato Regional de Inter Clubes. A final disputou-se no Clube de Ténis de Monsanto contra o CAD. Foi brilhante a nossa prova até à final, mas desta vez a vitória não nos sorriu. Tivemos um óptimo desempenho em todas as partidas, mas os jogadores do CAD levaram a melhor e venceram por três a dois. Esta final foi disputada em 4 jogos de singulares e um de pares misto. Mesmo com o segundo lugar ficámos apurados para a fase final. Esta fase vai ser disputada no Vila Moura Ténis, em Julho. Aí já teremos o Pedro Araújo que foi uma baixa importante nesta final. Até lá muito empenho nos treinos para fazermos uma bela prova. Força, Campeões! Mini Tour Tengo Ténis São João Sub 10 Disputou-se mais uma prova do circuito da Associação de Ténis de Lisboa, no Clube de Ténis de São João. A nossa jogadora Cassy obteve a primeira vitória num torneio. Foi o culminar de um ano e meio de muito esforço por parte da jogadora que, oriunda de um país diferente do nosso, tem, aos poucos, feito a sua integração. A Escola não está alheia a este esforço da atleta e tem acompanhado a sua integração a vários níveis. A jogadora promete muitas vitórias e trabalho. Parabéns, Cassy. Força, Campeã! Masters do Circuito Approach Chegou ao fim a edição 2013/2014 do nosso tour para adultos masculinos de nível intermédio. O Masters do Circuito Approach contou com os 15 melhores jogadores desta temporada. Todos deram provas de que melhoraram o seu nível de jogo, sempre conscientes dos altos e baixos, entrega, competitividade, fairplay e companheirismo. Estes torneios enriquecem-vos e, mais tarde, poderão jogar em níveis avançados e até mesmo torneios oficiais.Obrigado ao Restaurante KOKO que vos tem deliciado com o verdadeiro sushi e ao Areias de Milfontes Apartamentos que possibilitou uma estadia descontraída ao vencedor do Masters A. Masters A: Diogo Alexandre venceu Pedro Oliveira por 6/1 . Masters B: João Guerreiro venceu Bruno Coelho por 6/1. Vencedor do Ranking Geral: Diogo Alexandre. 1º Circuito Sub 10 ETJC Acabou em beleza o 1º Circuito Sub 10 E.T.J.C, com a realização da 4ª etapa, nos campos do Clube Tejo. A grande vencedora desta última etapa foi Catarina Nunes que, numa final disputadíssima, venceu por 9/8 David Silva. Parabéns a todos os pais e jogadores pelo comportamento exemplar, dentro e fora do campo.
Nome: André Silva Idade: 12 anos Clube de Futebol: S.L. Benfica Clube onde treina: ETJC Livro: Bíblia do Ténis Filme: Sozinho em casa Actriz/Actor: Selena Gomes Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Lasanha O que dirias aos políticos: Invistam no Ténis Citação preferida: A vida são só dois dias… Futura profissão: Tenista
Nome: Tomás Mendes Idade: 12 anos Clube de Futebol: S.L. Benfica Clube onde treina: ETJC Livro: Percy Jackson Filme: Harry Potter Actriz/Actor: Will Smith Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Pizza O que dirias aos políticos: Melhorem este País Citação preferida: Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje… Futura profissão: Tenista
ARQUITECTURA | NP | 37
“Esta descrição entusiasta faz-nos lembrar os primeiros tempos do Parque das Nações. Novas avenidas, onde nada havia, agora, existem pessoas a morar, árvores a crescer. Fantástico. “
Avenidas Novas – O boom da cidade Diogo Freire de Andrade
Continuando a falar sobre o Urbanismo em Lisboa, depois da Avenida da Liberdade, neste artigo falarei sobre as Avenidas Novas. A expansão faz-se para norte desde o Parque Eduardo VII (antes Parque da Liberdade) até ao Campo Grande. As Avenidas Fontes Pereira de Melo e República (antiga Avenida Ressano Garcia) são o eixo do progresso. O engenheiro Frederico Ressano Garcia foi o Pai deste desenvolvimento, viveu em Paris e bebeu dos novos conceitos de cidade do renovador da cidade-luz, Georges-Eugène Haussmann. Tal como os grandes boulevards parisienses, Lisboa torna-se uma cidade mais desafogada com avenidas largas, desenho ortogonal, logradouros ajardinados e homogéneos desenhos das fachadas. Ressano Garcia reorganizou o departamento técnico da Câmara Municipal de Lisboa, autonomizando-o em relação ao poder político. Para além de conduzir a construção da Avenida da Liberdade, também foi responsável pela execução da Av. 24 de Julho, os bairros de Campo de Ourique e da Estefânia e todas as avenidas e praças que formam as avenidas novas entre o Marquês de Pombal e o Campo Grande. Foi uma oportunidade única para os arquitetos se mostrarem e ganharem um outro estatuto, aproveitando para criar, em 1902, a “Sociedade dos Architectos Portuguezes”. Arquitetos como Ventura Terra (maternidade Alfredo da Costa, Liceu Camões), Norte Júnior ou Adães Bermudes contribuíram para uma cidade cosmopolita através de uma arquitetura eclética e, por vezes, inspirada na Arte Nova. O crescimento da cidade para as Avenidas Novas foi um boom nunca visto até à data. No número de Março de 1906 da revista “Ilustração Portuguesa”, num artigo intitulado “As Novas Construcções de Lisboa”, sobre o Palácio Sotto Mayor, o autor “funccionario de mais elevada categoria do municipio” com o entusiasmo próprio do início do século, escreve: “As transformações rapidissimas por que passou Lisboa n’estes ultimos sete annos são, entre muitos outros, um documento da nossa capacidade, sob o restricto ponto de vista da actividade e da iniciativa portuguezas. O ultimo anno do seculo XIX assistia aos trabalhos preliminares da nova e vastissima cidade, com que Lisboa ia engrandecer-se em direcção ao norte e ao nascente, e já
hoje, nas largas avenidas abertas, as arvores crescem, dão sombra e flor, os palacios alinham-se e os globos de luz electrica enchem com o seu luar as noites escuras e chuvosas de inverno”. E depois de referir-se à Avenida da Liberdade que “fez progredir a cidade e a sua vida meio seculo” considera que “a conclusão da rotunda do Marquez de Pombal e das suas avenidas irradiantes, dilatando por mais um milhão de metros quadrados a area de Lisboa” (…) que parecia exhausta por um immenso esforço e decidida á renuncia de maiores progressos (…) em pouco mais de sete annos espraiou-se pelas suas cercanias bucólicas”. E prossegue: “os “tramways” electricos avançaram por novas ruas, que poucos mezes antes eram campos de trigo. As avenidas Fontes Pereira de Mello, Antonio Augusto de Aguiar, Ressano Garcia, Antonio Maria de Avellar, estenderam as suas filas symetricas de arvores atravez de todos os obstaculos. Trinta ruas, quarenta ruas, cincoenta ruas appareceram como por encanto, illuminadas, arborisadas, edificadas”. Esta descrição entusiasta faz-nos lembrar os primeiros tempos do Parque das Nações. Novas avenidas, onde nada havia, agora, existem pessoas a morar, árvores a crescer. Fantástico.
Marquês, Av. António Augusto de Aguiar e Av. Fontes Pereira de Melo (1) Dimensão das Avenidas Novas na Cidade de Lisboa (2) Ressano Garcia (3)
38 | NP | DESPORTO
O Clube que o Parque viu Nascer KALORIAS FUTEBOL CLUBE Por: Pedro Marcelino e Pedro Machado Fotografia: Natália Ferraz e Nuno Cabral
Cumpridos 9 meses de actividade do Kalorias Futebol Tejo, afirmar que “nasceu um novo clube de futebol, no Parque das Nações”, é algo que já não surpreenderá os leitores mais atentos do Jornal Notícias do Parque. O gosto pelo treino de equipas levou este grupo de profissionais a vestir a camisola, desenvolvendo um conceito inovador de deporto recreativo.“Ver a forma como as crianças se divertem nos treinos e a rapidez com que evoluem no desporto sempre foi a nossa maior motivação”. O futebol feminino foi uma surpresa com a qual não contávamos. “O campo de desporto do ParqueTejo é a melhor morada que podíamos desejar”. O Parque Tejo é fabuloso, um espaço de desporto, lazer e convívio por excelência. Desde Outubro de 2013 foram diversos os eventos organizados, neste espaço, envolvendo centenas de participantes da zona oriental de Lisboa. Futebol nas Escolas Vasco da Gama e P.Nações No arranque do ano lectivo estivemos a dinamizar as AECs do ensino básico nas escolas públicas da nossa freguesia. Oferecemos danças e futebol às crianças de ambas as escolas. Nessas actividades verificámos, nas crianças, uma enorme vontade de jogar futebol. Torneio do Tejo 2013 O primeiro evento estruturado que organizámos no Clube. Diversas escolas locais participaram nos jogos de futebol que preparámos. Foi um sucesso. Recebemos equipas do Colégio Oriente, Externato João XXIII, Associação Ester Janz, Colégio Cesário Verde, Olivais Sul Academy, Clube TAP e do Kalorias de Linda-a-Velha. O Parque encheu-se de sorrisos, gargalhadas e muita diversão. Evento Geração Benfica O convite feito pela Geração Benfica motivou a nossa primeira deslocação. No campo do Sport Lisboa e Olivais participámos em diversos jogos. Os nossos jovens talentos adoraram. Estavam tão felizes que nessa manhã de Sábado ainda realizaram o habitual treino das 10h, no Parque das Nações. Troféu dos Super-Heróis Juntar Carnaval com Futebol pareceu-nos uma ideia divertida… e resultou. Crianças das Escolas Vasco da Gama, Parque das Nações, Catela Gomes e Quinta da Alegria disfarçaram-se de Heróis para jogar à bola.
Treinos dos 7ºs anos da Escola Vasco da Gama Inserido no programa de desporto escolar, estamos a fornecer treinos de futebol às turmas do 7º ano da maior escola pública da freguesia, permitindo o contacto com as rotinas de treino do clube. Kalorias Kids Cup 2014 Para o dia Mundial da Criança preparámos uma festa à altura dos nossos campeões. No dia 1 de Junho, o Kalorias Kids Cup vai reunir, no Parque Tejo, crianças de diversos contextos escolares de Lisboa oriental. É a primeira vez que vamos juntar num único evento todas as escolas com que temos vindo a trabalhar ao longo do ano. Amigável com a UDAL A equipa de futebol feminino precisava de um primeiro desafio. Jogar frente a um adversário promove a união do grupo, fortalece as relações e confere um sentido às sessões de treino. As jogadoras mostraram empenho e entrega durante o jogo não esquecendo o carácter amigável do desafio. Um jogo emotivo que terminaria empatado a dois golos. Série K Diversas equipas locais participaram no primeiro torneio de futebol feminino do Parque das Nações. Neste evento, apadrinhado pela FPF, em que esteve presente o actual Seleccionador Nacional das Sub19, Professor José Paisana, as duas equipas que mais pontuaram disputaram uma final que terminou empatada. Uma emocionante ronda de grandes penalidades viria a apurar a equipa vencedora. Amigável com a AD Bobadelense Ao longo do ano a equipa feminina do Kalorias Futebol Tejo foi crescendo. Pretendíamos avaliar a evolução do grupo. O jogo desenrolou-se com um bom ritmo. A prestação da equipa da casa convenceu os treinadores, sendo evidente a melhoria qualitativa do jogo praticado. Copa do Rio No domingo, dia 25 de Maio, pelas 13h, 6 equipas de futebol feminino compareceram no Parque Tejo para um conjunto de Jogos equilibrados e bem disputados a darem vida a mais um torneio cheio de talentos e, acima de tudo, com muita boa disposição e convívio saudável. Acompanhe as equipas do Kalorias Futebol Tejo em https://www.facebook.com/futebolclubetejo.
Sara Nunes (1) Shayla Costa (2) Equipa Feminina (3) Torneio do Tejo (4) Evento Geração Benfica (5) Troféu dos Super-Heróis (6 Jogo do KFT contra o Bobadelense (7)
DESPORTO | NP | 39 |
SKATE SOLIDÁRIO
A SKAPE- Skateboard Association comemorará o dia Mundial do Skate, no dia 22 de Junho, com um evento solidário no Skatepark do Parque das Nações. Os objectivos deste encontro são: - Convívio, skate e solidariedade - Angariação de roupas, brinquedos e Alimentos para instituições de Solidariedade Social. - Homenagem aos amigos falecidos dos Skaters. Sera feita uma doação para a Liga Dos Amigos do Hospital Dona Estefânea através de: escovas,
pastas de dentes e produtos de higiene, para crianças dos 3 aos 9 anos. Para se participar nesta prova de Skate terão que ser doados: comida enlatada; massas, arroz, etc.. Um dos outros grandes objectivos é a sensibilização para o estado de degradação do recinto. Parceiros: Associação Dê Mais Coração, Igreja Evangélica A Ponte, Notícias do Parque Apoios: Fuel TV, Surge, on skate, Supakrazy, Dont Panic, APAURB
YOGA AO AR LIVRE zação internacional Sivananda. Decorrerá ao mesmo tempo outra aula para crianças dos 5 aos 11 anos. Aulas para Adultos: - Datas: 22/6/2014; 29/6/2014 - Hora: das 10:30 às 11:30 horas - Destinatários: qualquer jovem dos 12 aos 100 anos. Aulas para Crianças - Datas: 22/6/2014; 29/6/2014 - Hora: das 10:30 às 11:30 horas - Destinatários: todas as crianças dos 5 aos 11 anos.
O SAMA - Espaço deYoga convida a frequentar 2 aulas GRÁTIS de Yoga ao Ar Livre, no Parque das Nações. Serão realizadas aos domingos, às 10:30 horas e com a duração de 60 minutos. Serão orientadas por professores formados pela organi-
Inscrição: agradecemos que seja feita para o e:mail geral@samaespacoyoga.pt, mas não é obrigatória, pode simplesmente aparecer. Não há limitação ao nº de participantes. Custo: Grátis O que levar: roupa confortável e uma toalha de praia ou tapete de Yoga se já tiver. Local: no deck em frente SAMA - Espaço de Yoga Parque das Nações - Rua do Polo Sul/Alameda dos Oceanos LT 1.02.1.1U - Piso 1- Ver mapa de localização em (www.samaespacoyoga.pt) ou em (www.yogaparquedasnacoes.pt).
40 | NP | PRAZERES
PRAZERES DO PARQUE ROBALO DO ATLÂNTICO
Directamente do Oceano Atlântico e, depois de escalado e grelhado no "ponto", este Robalo de Alto Mar é um manjar para gostos exigentes e requintados.
Restaurante Peixaria Rua da Pimenta, nº 31 Contacto: 218 961 040 www.restaurantepeixaria.com
MOJITO, MORANGOSKA E CAIPIRINHA
Do refrescante Mojito, com o seu subtil aroma da hortelã, à tropical Caipirinha finalizando com a nossa Morangoska e a sua magnífica mistura entre a gélida vodka e a doçura do morango! Venha desfrutar, no Terraço do Lisboa Marina, um cocktail de fim de tarde com a magnífica vista sobre a Marina!
Restaurante Lisboa Marina Passeio Adamastor, Edificio Nau, L41, 2º piso, Parque das Nações GPS: 38º,757865 - 9º,091875 Contacto: 914 037 068 www.lisboamarina.pt
No coração da zona comercial do Parque das Nações dedicado à restauração, primando pela qualidade e bom
serviço, encontramos o Restaurante Peixaria. Diariamente fornecidos pelas melhores lotas do país apresentam, provavelmente, o melhor peixe fresco da cidade de Lisboa. Estão situados na Rua da Pimenta, junto aos Jardins Garcia da Horta com uma vista privilegiada para o Rio Tejo/Mar da Palha.
Fornecimento diário dos melhores portos pesqueiros (Setúbal, Sesimbra e Peniche)
Rua da Pimenta, nº 31 | telf.: 218 961 040 - restaurantepeixaria@hotmail.com -www.restaurantepeixaria.com
42 | NP | PERFIL
Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, Autores do Conceito e do Livro “Atitude UAUme!®- SURPREENDER E CRIAR VALOR NA VIDA PESSOAL E NOS NEGÓCIOS” www.uaume.com
A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO Ponha a sua gratidão a mexer!
“A GRATIVIDADE ilustra o nosso sentimento de gratidão, associado aos nossos comportamentos de resposta ativa, junto de quem nos surpreendeu ou junto de terceiros.”
O sentimento de gratidão nasce na consciência de que recebemos algo com valor. Ela cresce quando adotamos uma postura de abertura para com os outros e quando estamos disponíveis para reconhecer com entusiasmo a sua benevolência. Ao longo da história, as sociedades foram exaltando a gratidão como a “maior das virtudes” e uma força humana que tem a capacidade de tornar a nossa vida, e a dos outros, melhor. A gratidão manifesta-se quando: “recebemos e
não esquecemos” e quando “damos sem intenção de recordar”. A Atitude UAUme!® dá um passo em frente ao assumir-se como a atitude que, partindo da dinâmica positiva da capacidade de surpreender positivamente o outro, aciona nele o sentimento de gratidão, com potencial para se traduzir em comportamentos de GRATIVIDADE. GRATIVIDADE = GRATIDÃO EM ATIVIDADE A GRATIVIDADE ilustra o nosso sentimento de gratidão associado aos nossos comportamentos de resposta ativa junto de quem nos surpreendeu ou junto de terceiros. Sente-se grato por algo? Então mostre-o. Ponha a sua GRATIVIDADE a mexer! A gratidão pode transformar dias comuns em dias especiais, transformar rotinas em alegrias e transformar oportunidades vulgares em dádivas William Arthur Ward
P a r t il h e a s su a s s u g e s t õ e s U A U m e ! ® n o
se teve uma experiência comercial altamente
Parque das Nações em: apenim@uaume.com
positiva; se conheceu alguém realmente espan-
ou jcatal ao@uaume.com.
toso; em s uma: se viveu no Parque das Nações
Se na sua vivência no Parque das Nações se
uma situação surpreendente, ou seja uma si tu-
cruzou com al guém fantástico; se criou um
ação com efeito UAUme!® conte-nos. Ana
negócio inovador; se lhe prestaram um serviço
Peni m e João Catalão partilh á-l as -ão com
excecional; se encontrou algo fora do vulgar;
todos nós no Notícias do Parque!
Gente UAUme! das edições anteriores
- Paula Cristina Ranito, POMAR DA ROSA - David Martins, KOMBINA - Lucília Santos, UTILIFLOR - Mário Casimiro, AXA - Jorge Alexandre, SENHOR PEIXE - Filipa Vilar, MARINA PARQUE DAS NAÇÔES - Armando Vilar, ALÉM MAR
Gente UAUme! ® do Parque das Nações - Maria de Fátima Soledade A Fátima Soledade vive há cerca de 7 anos no Parque das Nações, zona que considera fabulosa sobretudo pela grande quantidade de jovens que nela habita e que constituem excelente “matéria prima” para a sua grande paixão! Conhecida no Parque pela sua energia, alegria e voluntarismo, a Fátima é casada e tem dois filhos. Um já é Arquiteto e a outra estuda Design. Depois de ter começado a carreira como Educadora de Infância, entrou para o setor bancário, onde se mobiliza para entusiasmar as equipas. Mas é, também, para além da sua profissão formal que a Atitude UAUme! da Fátima chama especialmente à atenção! O seu entusiasmo e dedicação a causas que envolvem jovens são uma realidade à vista de todos e uma paixão que a faz correr. Catequista na Paróquia de Nª Senhora dos Navegantes, integra, também, a comissão da nova igreja e intervém em diversas iniciativas de solidariedade e voluntariado.
A Fátima orgulha-se do empenho dos jovens a quem dá catequese e dos participantes nas ações de solidariedade que dinamiza, como, por exemplo, no apoio a pessoas sem abrigo. A sua paixão por pôr os jovens a mexer é notória! Luisa Costa afirmou-nos que a Fátima é um poço de genica. Às vezes levanta-se de madrugada! Até lhe chamam a taxista da catequese pois, quando os pais não podem trazer os filhos, ela própria vai buscá-los. Mulher de enfrentar desafios, sobretudo em prol dos outros, em Agosto vai para São Tomé numa ação de voluntariado com crianças. Para o próximo ano quer aprender a tocar viola. A gratidão expressa através do elogio é uma Atitude UAUme! A Fátima merece o nosso elogio. Quer encontrá-la? A Fátima garantiu-nos que todos os sábados, às 10:30, vai às esplanadas da zona norte. Vá lá e dê-lhe os parabéns pela sua Atitude UAUme! ...um elogio sabe bem a quem o dá e a quem o recebe.
ENTREVISTA | NP | 43
“Algo que descobri recentemente foi o espaço Evoa – Espaço de Visitação e Observação de Aves - , na Lezíria do Tejo (www.evoa.pt), a poucos minutos de carro, onde se podem visitar várias dezenas de diferentes espécies de aves, como um detective da natureza.”
Sónia Ferreira
Ondas Adoro o mar… a sua impaciência, a sua força, a sua profundidade, aquilo que nos traz e que nos leva, a sua imensidão, a mostrar que tudo o resto é muito mais insignificante, em comparação. Adoro a forma como nos abraça, quando nele mergulhamos e nos leva para longe de tudo, imersos numa calma indescritível, para depois nos devolver à realidade, como se nos massajasse o corpo e o espírito, com as suas ondas. Esta é a altura de voltar a sentir o mar, a praia, a brisa temperada de sal, ao final da tarde, voltar aos petiscos e às conversas com os amigos até ao pôr-do-sol, a pensar nos dias longos e nos fins-de-semana curtos, demasiado curtos para tudo aquilo que queremos fazer e aproveitar
para descobrir. É o tempo de explorar a natureza, os parques que a cidade nos oferece ou indo mais longe, partindo para as planícies do Alentejo ou qualquer outra paragem que nos faça sentir que desligamos de tudo para nos ligarmos, novamente, a tudo o resto. É bom dizer adeus aos dias cinzentos e deixar que o sol nos invada e nos dê toda a sua energia e nos faça sentir que conseguimos fazer qualquer coisa, ser o que quisermos, todos os dias uma nova oportunidade para alcançá-lo. Sinto isso quando vejo a alegria das pessoas ao divertirem-se a conversar com os amigos, a passear com a família, a desafiarem-se a si próprias na corrida ou em qualquer outro desporto, a acreditarem num futuro, mas a aproveitarem também, ao máximo, o presente. Este é o tempo de sair de casa e aproveitar a música que percorre por toda a cidade, com o Meo Out Jazz, que este ano vem para o Parque Tejo, em Setembro, mas está a trazer música a vários locais da cidade todas as Sextas, Sábados e Domingos (para mais informação, consultar a programação em www.ncs.pt) É o tempo para aproveitar o que de melhor
temos em termos de gastronomia e conhecer aquilo que desconhecemos, com vários locais pela cidade a oferecer o conceito de “mercado de sabores”, mais improvisado ou mais profissional, numa verdadeira viagem dos sentidos. Desde os famosos hamburguers, a comida asiática, italiana, brasileira, portuguesa e muitos outros, são todos bons motivos para saborear e apreciar a paisagem. É tempo de aproveitar o bom tempo para dedicar ao desporto e ao esforço físico, quer a correr, quer a andar de bicicleta, a andar de skate, de patins, quer a caminhar. De destacar também a oferta de desportos náuticos, quer a vela, quer a canoagem, o ténis e o futebol, que
acontecem um pouco por todo o parque nestas alturas, com centenas de pessoas a aproveitarem os espaços verdes que aqui existem. Algo que descobri recentemente foi o espaço Evoa – Espaço de Visitação e Observação de Aves - , na Lezíria do Tejo (www.evoa.pt), a poucos minutos de carro, onde se podem visitar vários dezenas de diferentes espécies de aves, como um detective da natureza. Para além de aves, podem andar a cavalo e conhecer um pouco mais sobre a indústria associada à Lezíria, a poucos quilómetros de Lisboa, com informação sobre as várias plantações existentes e a criação de gado… afinal o campo está aqui tão perto! Para as crianças, apesar da oferta abundante de actividades indoor existente aqui no Parque, penso que nada se compara a correr, andar de bicicleta e aproveitar os espaços ao ar livre, qualquer que seja o jogo ou o teor da brincadeira. Por isso, espero que aproveitem estas ondas, de calor, de sol e de mar, para retemperar energias e aproveitar para serem sempre o máximo que conseguem ser, enquanto pessoas e para com as pessoas que encontramos na ondulação.
Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário Verão : Segunda, Terça e Quarta das 12H às 20H Quinta e Domingo das 12H às 22H Sexta e Sábado das 12H às 24H Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com
44 | NP | OPINIÃO
Sabia que... Por: Pedro Gaspar
que é servido pelos miúdos. Em barraquinhas de vendas são vendidos gelados, pipocas, sumos e bolinhos pela organização. Um desfecho escolar do ano de mimosear, original, aconchegante, lúdico e festivo. Mais em http://www.coriente.pt/
Travessa de Leitão no Restaurante Bota Feijão (1); Nirvana - O Filme (2); A escritora Maria Antónia Santos (3); Bandeira da Torre Vasco da Gama (4)
único e grande apoio é, sem dúvida agora, a adesão dos portugueses. Mais em: https://www.facebook.com/NIRVANAoFILME
Gastronomia… É uma casa portuguesa com certeza, é com certeza uma casa portuguesa! Numa casa portuguesa fica bem… Além do pão e do vinho na mesa, um leitão tradicional à moda da Bairrada concebido e servido no Parque das Nações. O res taurante Bota Fei jão, na rua Conselheiro Lopo Vaz, reproduz o ambiente mítico e acústico do alegórico restaurante nacional, ideal para seduzir ou deixar-se seduzir, ou cair em tentação. Acompanhado com umas batatas fritas caseiras e uma salada de tomate e cebola, o espumante tinto da Bairrada afina a degustação e alegra a alma de quem por ali passar. Com os preços nada proibitivos, também têm outros pratos substanciais e regionais como o Bacalhau à Lagareiro e a Chanfana. Qualidade na confeção é o lema da casa. Mais em http://restaurantebotafeijao.pt Arte… Uma sátira sem inocentes numa comédia com requintes de malvadez… Nirvana - o filme é u m a l o n g a - m e tr a g e m d e T i a g o P e d r o d e
Carvalho, parcialmente rodada no Parque das Nações e que estreou dia 8 de Maio, a nível nacional, nos cinemas. Com o nosso Parque em alguns planos de fundo, a 7ª arte revela-se nua e crua em takes e película fotográfica deste jovem realizador, com textos originais, num projeto intrépido, ambicioso e numa tentativa arrivista a uma mudança do cinema Português. Uma metáfora a um “Leonardo Da Vinci” das telas, numa paródia ao género “gangster”, com uma versatilidade desde o primeiro momento, à fotografia, aos diálogos e à composição da banda sonora. TPdC assina esta obra, a produção, a realização, o argumento, interpretação de personagem e o tema promocional da banda sonora de originais com o grupo “Criança Queimada”. Hugo Pereira compôs todos os outros temas musicais. Para a produção é uma grande vitória ter exibido nos cinemas um filme feito sem qualquer subsídio ou apoio. É significante os espectadores poderem comparar com uma grande produção subsidiada pelo estado com verbas muito mais elevadas. O
Literatura… “As Flores do Jardim da Nossa Casa” é um primeiro romance da escritora e psicóloga Maria Antónia Santos, moradora do Parque das Nações. Com outras obras editadas de caracter técnico na área da psicologia e da formação profissional como “O Arco-Íris das Ideias”, “Saber Utilizar Todo o Potencial do Cérebro” ou “Uma Pedagogia Para a Criatividade”, “As Flores do Jardim da Nossa Casa” é um misto de autobiografia com uma narração do romance que é a vida. “Quando o jardim da sua casa se ensombrou Maria realizou que tudo é efémero, tudo, excepto o amor incondicional.” Mais em http://www.mariaantoniasantos.com/ Infantil… E como o tema do ensejo são os arraias, o espírito do culto de Santo António também está inerente no coração das crianças, nos alunos do Colégio do Oriente. Em modo de baixar do pano no final do ano letivo, o arraial é a festa de encerramento organizada pelo Colégio, em Junho, é um convívio para as famílias da pequenada e, manifestamente, para todos os meninos e meninas de todas as turmas. O prefácio da festa é uma atuação de dança e animação em que todos participam e, posfácio, um bar-b-que de sardinhada, febras, e um caldo verde bem ao estilo da época,
Desporto... “Correr Lisboa_tudo no sítio” é o tema de uma corrida semanal de um grupo de mulheres que partem do Hotel MyRiad, ao entardecer, e percorrem o caminho Norte dos jardins. Uma excelente forma de se manter em forma…um formato do género feminino, no plural, no presente do indicativo e no futuro do presente. “Parque saudável” é uma iniciativa do executivo da Junta que visa difundir e enaltecer atividades ao ar livre na Zona Norte, junto ao Parque Infantil da Aranha, Casa do Arboreto. “Junte-se à Junta e Viva Melhor”, é o slogan ou a divisa de propaganda que pretende cativar um target de desportistas p a r a d iv e r s a s mo d a l id a d e s c o m o o Z u mb a , Caminhadas, Ginástica Sénior, Family Day, Futebol e Canoagem. Um desígnio polivalente e bastante ousado que irá certamente fortalecer os laços desta comunidade e proporcionar momentos de qualidade de vida e desporto. Brevemente, programado de Maio a Outubro. Mais em http://jf-parquedasnacoes.pt/ Parque… A bandeira da nossa icónica Torre Vasco da Gama, também ela inserida no monumento nacional com caracter emblemático, tem 50m2 e é mudada de forma compelida 3 a 4 vezes por ano, devido aos ventos fortes e a outras forças da natureza, que a danificam e, por consequência, a destroem. Atualmente está sobre a alçada do Hotel Myriad, após ter sido, durante mais de uma década, da inteira responsabilidade da Parque Expo, é assim, agora, o responsável direto pela sua preservação e manutenção, visto que a Torre está acoplada a esta unidade hoteleira do grupo Sana Hotels. A equipa de manutenção do Hotel recorre a um alpinista qualificado para a trocar, e que, por razões de segurança, é sempre apoiado por três elementos para o feito, demora 40 a 60 minutos para ser concluído o processo, dependendo das condições climatéricas, a uma altitude de 146m, faseadamente. O seu drapear ou o seu drapejar é uma autêntica marcha sonora, o seu compasso é ouvido nas redondezas por habitantes e transeuntes mais próximos, sempre que o vento proporcione esse efeito. É deste modo, também, uma parte integral do ambiente acústico do Parque das Nações. Mais em: http://myriad.pt/
OPINIÃO | NP | 45
Parque aos pedaços Primavera Insigne “Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos, Do meu coração.” A geometria anárquica arquitetónica é como um céu nublado com princípios de aguaceiros num início de manhã de Primavera, desvanece no infinito da atmosfera qualquer eufemismo magistral da beleza do ser, do dia, do efeito pretensioso. Os espaços verdes do nosso Parque, do célebre e afamado Parque Tejo, estão degradados, diminuídos da sua capacidade proveitosa, a este nível da virtude natural para a qual estes foram concebidos. Este perímetro delineado autarquicamente faz jus à paisagem, espelha a alma e o coração deste bairro, mas peca pelo desequilíbrio do abandono momentâneo e de um subaproveitamento consequente. Numerosíssimos desportos são praticados naquele terreno, como o Bootcamp, corridas, exercícios físicos, futebol, Skate e treinos de Rugby… É indubitável o esforço contínuo e dedicado da nossa gestão urbana, que burocraticamente sofreu metamorfoses, alterações de formato excel, mudanças de contingência e um passar de pasta, de testemunho, que veio a protelar consecutivamente respostas, respostas objetivas e pertinentes, respostas em tempo real. O prenúncio do poder mágico das palavras e ações é assim ofuscado pelas resoluções e pelo transitar vacilante das influências administrativas das nossas classes governantes … Estes são os jardins de todos nós, um orgulho do garbo do nosso Parque, o início das Nações, do Oriente, do Parque, da envolvência está aqui…no verde dos campos, na paisagem e na riqueza de um ar límpido, puro. Na Zona Sul, os jardins do “Cabeço das Rolas” presenteiam-nos com as cores naturais da flora, da vista mais elevada do PN nesta perspetiva, do agrupamento perfeito, equilibrado e harmonioso…mas que também caíram no esquecimento e inutilizaram-se por falta de visitas, por falta de divulgação turística, de um marketing mais eficaz e, claro, de uma manutenção criteriosa e atempada. O cliché de tentar remar contra a maré, percentualmente das vezes dá um resultado negativo,
“Na Zona Sul, os jardins do Cabeço das Rolas presenteiam-nos com as cores naturais da flora, da vista mais elevada do PN nesta perspetiva, do agrupamento perfeito, equilibrado e harmonioso… mas que também caíram no esquecimento e inutilizaram-se por falta de visitas, por falta de divulgação turística, de um marketing mais eficaz e, claro, de uma manutenção criteriosa e atempada.” mas como a vida é cheia de surpresas, quero ter fé numa contradição positiva. Seja por intuição dedutiva ou indutiva, esta mensagem engarrafada deveria surtir efeito a curto prazo. É indecifrável a falta de respostas… Seria mais do que uma ação de graça, de um mimo, a sua manutenção adequada, para que continuassem a ser devidamente utilizados em qualidade máxima para fins lúdicos, de lazer e de caracter desportivo, sem reservas… eles existem, não são fruto de uma miragem nem de uma imaginação fértil. Pedro Gaspar, Maio ‘14
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A Nossa Polícia “Todos os dias de trabalho são importantes, por diversas razões, uns porque conseguimos apanhar pessoas que cometem ilícitos, outros porque ajudamos alguém que de ajuda necessitou, outros, apenas, porque as ocorrências terminaram da melhor forma, sem incidentes ou feridos de ambas as partes.”
Apresentação Chamo-me Filipe Saca, sou Agente, natural do Ribatejo, tenho 32 anos, sou casado, 2 filhos. Há quanto tempo exerce funções no Parque das Nações? Pertenço ao efectivo da 40ª esquadra desde Dezembro de 2007. Que tipo de funções exerce? Já desempenhei funções de Patrulha tendo também pertencido às equipas das Ciclo-Patrulha. Actualmente exerço funções no âmbito do MIPP (Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade) no qual estou inserido na equipa das EPES (Escola Segura). O que o levou a entrar para a PSP? É uma pergunta complicada, a principal razão foi uma contra-ordenação, no entanto, o desafio de poder ser útil à sociedade, poder ajudar as pessoas, foram pontos com bastante peso na decisão. Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Todos os dias de trabalho são importantes, por diversas razões, uns porque conseguimos apanhar pessoas que cometem ilícitos, outros porque ajudamos alguém que de ajuda necessitou, outros, apenas, porque as ocorrências terminaram da melhor forma, sem incidentes ou feridos de ambas as partes.
O que mais aprecia no Parque das Nações? Adoro trabalhar aqui, os espaços verdes, as pessoas, a acessibilidade a transportes, a instituições, as diversas actividades e eventos que cá decorrem, entre outras, são uma mais-valia para a área de serviço bem como para a população que nela habita ou trabalha. Sugestões para um Parque das Nações melhor? Uma das sugestões seria as pessoas deixarem um pouco o comodismo e começar a estacionar as viaturas nos sítios próprios para o efeito, deixarem de parte a frase “- é só um minutinho” ou “vou só ali...” Uma dica de segurança para os moradores? A segurança começa em cada um de nós, por isso devemos ter cuidado connosco e com os nossos bens, evitar deixar os nosso bens (exemplo: mochilas, computadores, telemóveis) visíveis dentro das viaturas, bem como fechar devidamente as habitações e garagens. Filme preferido Um dos meus filmes preferidos é o “Silêncio dos Inocentes”. Banda preferida? AC/DC, Pink Floyd, rock and roll… Prato preferido? Leitão à Bairrada, acompanhado de um bom vinho.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE Pertejo, com Seg. 24h e Porteiro. T3 de 160 m2 com Acabamentos de Qualidade. Vista Desafogada. Boa Exposição Solar. Sala de 35 m2 com Varanda de 16 m2. Cozinha Equipada. Parqueamento Duplo e Arrecadação.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T3 com 313 m2 em 1ª Linha de Rio Tejo. Terraço de 85 m2 com Piscina. Acabamentos Diferenciados. Salão de 50 m2 com Lareira. 3 Suites com Closet. Cozinha Equipada. Parqueamento Triplo e Arrecadação.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T3 com 130 m2, Inserido em Condomínio Fechado. Ótimos Acabamentos. Cozinha Equipada. Garagem/Box Dupla com Mezzanine. Junto à Marina Parque das Nações. Classe Energética B-.
PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL T4 com 170 m2. Sala de 38 m2 com Lareira. Varanda com Vista Desafogada. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Localização de Excelência, Junto à Marina Parque das Nações.
JARDINS DO CRISTO REI T2 de 110 m2 com Acabamentos Diferenciados. Excelente Exposição Solar. Varanda de 28 m2. Cozinha Equipada. Garagem/Box Dupla. Junto à Gare do Oriente e Parque das Nações. Classe Energética A.
JARDINS DO CRISTO REI T3 de 180 m2 com Acabamentos Diferenciados. Ótima Exposição Solar. Salão com 44 m2. Terraço de 35 m2. A/C. Cozinha Equipada. Garagem/Box Dupla. Localização Privilegiada. Classe Energética A.
PORTELA T5 de 194 m2. Excelente Exposição Solar. Varanda. Garagem/Box e Arrecadação. Boa Localização, Próximo a Comércio, Serviços e Transportes.
MOSCAVIDE Apartamento de 3 Assoalhadas Remodelado. Boas Áreas. Ótima Exposição Solar. Varanda. Próximo a Comércio, Serviços e Transportes. Classe Energética C.
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MOSCAVIDE T2 com 80 m2 Totalmente Remodelado. Ótima Exposição Solar. Boa Localização. Próximo a Comércio, Serviços e Transportes. Classe Energética C.
ENCARNAÇÃO Moradia V2 com 81 m2 para Remodelar, Inserida em Lote de Terreno com 225 m2. Excelente Exposição Solar. Boa Localização, Junto ao Mercado da Encarnação e Estação de Metro.
ENCARNAÇÃO Moradia V5 com 265 m2 Totalmente Remodelada, Inserida em Lote de Terreno com 272 m2. Excelente Exposição Solar. Acabamentos Diferenciados. Cozinha Equipada. Bairro Típico de Lisboa.
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sob consulta
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99.000€
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\ 042140156
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415.000€
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\ 108140130
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219.000€
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69.900€
OLIVAIS SUL Lisboa Oriente, Cond. Fechado com Seg. 24h. T4 Duplex Cobertura de 220 m2 com Terraço de 140 m2. Salão com 70 m2. 2 Suites. Cozinha Equipada. A/C. Parqueamento Duplo e Arrecadação. Junto ao Metro. Classe Energética D.
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sob consulta