Edição 79

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Distribuição gratuita: 13.000 EXEMPLARES

ANO XIV - NR.79 - BIMESTRAL - OUTUBRO14 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

“A SITUAÇÃO TENDERÁ A MELHORAR GRADUALMENTE” Paulo Andrade, responsável pelo pelouro de Gestão Urbana da Junta de Freguesia, fala sobre o impacto da transferência de competências na manutenção dos espaços verdes e públicos do PN. - Pág. 6

ADORO O MEU BAIRRO Desde 2000

AMOR À PRIMEIRA VISTA

Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911



EDITORIAL | NP | 3 FichaTécnica

“DIA 5 DE OUTUBRO HÁ LIMPEZA NO SAPAL”

Duas da tarde, sol tórrido alentejano, fila de carros a perder de vista, uma mão, uns carros à nossa frente, deita um pacote para a estrada de terra batida. Saio do carro e avanço até lá. “Desculpe, este pacote é seu?”- perguntei. A mulher olha para mim, sorri e, sem qualquer noção do seu acto, respondeu: “Sim, mas já o bebi todo!”. Era miúdo quando isto aconteceu e me afectou de alguma

consegue abafar o que está por debaixo dela e além dela. Somos engolidos por ela e ficamos indiferentes à natureza, como, por exemplo, uma árvore, um cheiro, um animal. E, entretanto, lá andamos nós, de cabeça baixa, preocupados como se o mundo fosse acabar porque não conseguimos pagar as mensalidades dos empréstimos dos carros que comprámos porque são descapotáveis ou rápidos ou o que for. Enquanto que a natureza, o planeta, tenta sobreviver ao rasto de estragos que vamos deixando, de forma a que aguentemos, por cá, mais umas décadas. Por isso, ser tão nobre, qualquer gesto em que dizemos:“Hoje, trato eu de ti.”

Portanto, uma vénia a esta iniciativa da Junta de Freguesia, em conjunto com os nossos escuteiros e a Câmara Municipal de Lisboa, que vai unir a comunidade, de todas as idades, entre as 10h e as 13h, do dia 5 de Outubro, com o ponto de encontro na Foz do Rio Trancão. Cuidar de uma zona tão rica e importante como a margem do nosso Sapal é, sem dúvida, um gesto grande. Por vezes, esquecemo-nos onde estamos. A civilização é tão absorvente que

Recentemente, mesmo no fim da Costa Vicentina, vi um cartaz que dizia “Respeite a Natureza, ela também é a nossa casa.” Nada disso. Não é NOSSA. Não nos pertence. Somos meros hóspedes. Logo, há que agradecer a hospitalidade, não fazer muitos estragos e tentar deixá-la o mais limpa possível, quando partirmos. Miguel F. Meneses

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“Cuidar de uma zona tão rica e importante como o nosso Sapal é, sem dúvida, um gesto grande.”

maneira. Esse episódio e mais uns quantos da mesma linha. Mas, também, era miúdo quando reparei nos surfistas estrangeiros, nas praias, entre surfadas a limparem o areal. E, mais miúdo, ainda, quando andava com o meu primo Ricardo, fosse na rua, fosse no Centro Comercial da Portela, em que ele, sempre que via uma garrafa ou um maço de cigarros vazio, no chão, os resgatava para o lixo mais próximo. Há esperança. Nem todos são bons, mas nem todos são maus. Apesar de, em Portugal, não existir um grande sentimento de responsabilidade, cuidado e carinho, pelo espaço exterior (seja ele urbano ou natural) já se começa a sentir qualquer coisa a mexer.

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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 12.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

geral@notíciasdoparque.com


4 | NP | LOCAL

LOJA SOLIDÁRIA PARQUE DAS NAÇÕES A abertura está prevista já para dia 6 de Outubro, no recém-criado Espaço Poente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, situado na Zona Poente do PN.

S o l i d ár i a ?

• Residir e estar recenseado na freguesia. • Dirigir-se aos serviços sociais da Junta de Freguesia e solicitar apoio. • Após avaliação social, será entregue o “cartão de utente” para apresentar sempre que se dirigir à loja. • Os bens são entregues de forma gratuita, consoante as necessidades.

Q u e b e n s e x i s t e m n a lo ja ?

• Artigos de puericultura • Brinquedos / Material didático • Calçado •Produtos de higiene corporal • Produtos de limpeza (casa) • Roupas de casa • Vestuário e Acessórios de uso pessoal

Co m o d o a r b e n s p a r a a l o j a?

• Deve estar assegurada a higiene, limpeza e boas condições dos artigos • A entrega pode ser feita em qualquer Espaço da Junta de Freguesia: Sede, Espaço Poente e Espaço Nascente. • Após triagem e controlo, os bens são disponibilizados de imediato na loja

Q u em p o d e c o l a b o r ar n a d o aç ã o

• Comunidade em geral • Empresas públicas e privadas • Os bens doados são inventariados e registados em fichas de entrada de donativos.

O que é

A Loja Solidária Parque das Nações abrirá as suas portas à comunidade da freguesia, no próximo dia 6 de Outubro. Uma resposta social direcionada para as pessoas e famílias mais vulneráveis, como forma de satisfazer, de forma gratuita, algumas das suas necessidades básicas

ao nível de roupas, artigos de puericultura e produtos de higiene e limpeza. Este projeto assenta em princípios de cidadania ativa e responsabilidade social, privilegiando o trabalho voluntário em colaboração com os parceiros locais, ao mesmo tempo que se pretende implementar um circuito de recolha de bens doados dentro de toda a freguesia. Outros componentes não menos importantes

são o ambiente e o empreendedorismo. O stock de artigos não recuperáveis para a loja, por falta de qualidade, são encaminhados para uma associação humanitária que procede à reciclagem têxtil e criação de postos de trabalho.

Co m o s e r u t e n t e d a L o j a

H o r á r io e L o c a l d e Ate n di m e n to

• 2ª feira – das 14:30h às 18h • 4ª.feira – das 9h às 13h • 5ª feira – das14:30h às 18h No Espaço Poente da Junta de Freguesia - Rua Padre Joaquim Alves Correia, lote 23 C/V A, B e C –Lisboa


OPINIÃO | NP | 5

Artigos de puericultura; Brinquedos / Material didático; Calçado; Produtos de higiene corporal; Produtos de limpeza (casa); Roupas de casa; Vestuário e Acessórios de uso pessoal são alguns dos bens existentes na loja. A entrega pode ser feita em qualquer espaço da Junta de Freguesia (Sede, Espaço Poente e Espaço Nascente). Todos os membros da comunidade em geral, empresas públicas ou privadas podem colaborar na doação dos bens que vão estar disponíveis na loja. Espaço Poente da Junta de Freguesia do PN Telf: 210 311 713 Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 23 A/B/C/D, 1800-292 Lisboa


6 | NP | LOCAL

“A situação tenderá a melhorar gradualmente” Falámos com Paulo Andrade, responsável pelo pelouro de Gestão Urbana da Junta de Freguesia, sobre o impacto da transferência de competências na manutenção dos espaços verdes e públicos do PN.

Continua a existir alguma preocupação, por parte da comunidade, face à manutenção dos espaços verdes e dos espaços públicos (pedonais e não só) do PN. De forma sucinta, o que tem a Junta feito, nestas matérias, e qual o ponto de situação geral? A Reforma Administrativa de Lisboa conduziu a que um conjunto de competências nas áreas dos espaços verdes e dos espaços públicos fosse transferido para as Juntas de Freguesia, continuando o Município a manter competências naquilo

que, do ponto de vista de dimensão e/ou complexidade, foi considerado estruturante. O objetivo é fazer funcionar o fator “proximidade” inerente a uma Junta de Freguesia, proporcionando respostas mais adequadas e atempadas. Tomando como exemplo os “pavimentos pedonais”, o aparecimento de falhas na calçada obriga a uma intervenção de manutenção/conservação que passou a ser competência das Juntas (de quem está mais perto). No entanto, a construção de um novo pavimento pedonal, ou a recuperação de pavi-

A sua farmácia não fecha para almoço

DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

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mentos onde, devido ao desgaste, foi atingido um estado de deterioração que requer substituição total, continuará a ser responsabilidade do Município (ação estruturante). No respeitante aos espaços verdes, o Município chamou a si a manutenção dos “Espaços Verdes Estruturantes para a Cidade”, na nossa freguesia, foi o caso do “Parque do Tejo e Trancão”, bem como, outras situações onde o tipo de intervenção obriga a maior complexidade nos meios a utilizar. Posto isto, e, se no “Domínio dos Princípios”, o que atrás ficou referido parecer fazer todo o sentido, então porque é que os resultados no terreno, até agora, não traduziram essa eficácia esperada? Como em qualquer processo de transferência, estamos a passar por um período de instabilidade. Ou seja, depois de “separar as águas”, foi necessário atuar sobre um conjunto de contratos de prestação de serviço, para fazer a cessão de posição contratual (total ou parcial) e/ou lançamento de procedimentos para seleção de novos prestadores. O ideal teria sido conseguir que, no dia seguinte a terminar o contrato com um prestador de serviços, tivéssemos outro preparado para iniciar a nova prestação, ou que, a CML pudesse, por meios próprios, assegurar as prestações do serviço nos hiatos entre contratos. Nem sempre isso foi conseguido, situação que naturalmente provocou falhas na manutenção dos espaços (verdes e público) que foram sentidas por todos. Neste momento, estamos a sair desse período de transição, já com as responsabilidades alocadas e com prestadores no terreno, e pesem, embora, alguns ajustes que ainda são necessários, a situação tenderá a melhorar gradualmente. Por outro lado, no espaço da Freguesia, foram identificadas cerca de quarenta situações que requerem intervenção de natureza estruturante por parte da CML, algumas delas já tinham transitado nesse estado da Parque Expo. Desde que tomámos posse que temos vindo a solicitar à Câmara que corrija essas situações que são da sua competência, mas a resposta tem sido muito tardia. Veja-se, por exemplo, o caso da substituição das madeiras do passeio do Cais do Olival. Já estávamos a encarar o encerramento do passeio ribeirinho devido à falta de segurança face ao número de madeiras partidas, quando a Câmara decidiu, finalmente, efetuar a substituição total do pavimento em causa. Algumas pessoas apontam a responsabilidade à Junta, mas a Junta refere que a responsabilidade é da Câmara. De quem é a responsabilidade? Nós vemos a freguesia como um todo e, naturalmente, qualquer não conformidade é motivo de

“Como em qualquer processo de transferência, estamos a passar por um período de instabilidade. Ou seja, depois de “separar as águas”, foi necessário atuar sobre um conjunto de contratos de prestação de serviço, para fazer a cessão de posição contratual (total ou parcial) e/ou lançamento de procedimentos para seleção de novos prestadores.” preocupação da Junta, independentemente da área onde se situa. Se a falha levantada estiver numa área em que a competência é da Junta, procuramos que a intervenção seja o mais atempada possível e de acordo com uma escala de prioridades decorrente da avaliação efetuada no terreno (fator proximidade). No entanto, se a falha detetada estiver numa área onde a competência é responsabilidade da CML, não só fazemos o encaminhamento como procuramos “pressionar” os serviços da Câmara para que a intervenção seja o mais atempada possível, escalando o problema aos responsáveis sempre que tal se justifica. “Há alturas em que nos sentimos de mãos atadas…!”. Veja-se o caso da iluminação pública que é responsabilidade da CML, e onde temos a principal Praça da Freguesia – a do Oriente – completamente às escuras há vários meses, com queixas de fregueses, dos hotéis, do comércio em geral. O assunto já foi escalado ao mais alto nível na CML e, apesar da solução estar já definida há longo tempo pelos serviços técnicos da CML (substituição das luminárias por tecnologia leds) a Câmara refere estar a aguardar cabimentação orçamental. Poderíamos citar outros exemplos semelhantes, mas penso ser importante referir que a própria Câmara está, também, a passar por um período de reorganização decorrente da transferência de competências para as freguesias. É natural que uma nova organização, mais adequada ao atual quadro de competências, venha a ter um funcionamento mais agilizado, pelo que, também neste domínio, esperamos uma melhoria gradual num futuro próximo.



8 | NP | PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES

LIMPEZA URBANA E ESPAÇOS VERDES Depois do período conturbado dos últimos meses espera-se, agora, entrar num período de estabilidade na área de manutenção dos espaços verdes e da limpeza urbana, muito embora existam ainda aspetos a melhorar, os quais têm vindo a ser objeto de análise em sede das reuniões de coordenação com a CML. JFPN assumiu responsabilidades nos contratos de prestação de serviços de Limpeza Urbana e dos Espaços Verdes

Sede da Junta de Freguesia do PN Telf: 210 311 700/01 Alameda dos Oceanos, Lote 4.48.01 A, Loja N, 1990-212 Lisboa Espaço Poente da Junta de Freguesia do PN - Telf: 210 311 713 Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 23 A/B/C/D, 1800-292 Lisboa Espaço Nascente da Junta de Freguesia do PN - Telf: 210 311 714 Rua Professor Picard, 1990-504 Lisboa Biblioteca da Junta de Freguesia do PN Telf: 218 536 337/46

nomeadamente, o Parque Tejo e Trancão, por ter sido considerado estruturante para a cidade. Apesar da existência de duas prestações de serviço para os espaços verdes da freguesia que partilham o mesmo sistema de rega, tem sido possível assegurar uma articulação adequada entre as partes. Por outro lado, têm vindo a ser corrigidas as falhas identificadas na rede de rega que, nos últimos meses, provocaram limitações na rega de alguns dos espaços verdes da freguesia. Depois do período conturbado dos últimos meses espera-se, agora, entrar num período de estabilidade na área de manutenção dos espaços verdes e da limpeza urbana, muito embora existam ainda aspetos a melhorar, os quais têm vindo a ser objeto de análise em sede das reuniões de coordenação com a CML.

Ação de Vistoria de 39 situações identificadas pela JFPN, que carecem de intervenção de natureza estruturante por parte da CML Durante os meses de Junho e Julho, foi efetuada a cessão da posição contratual da CML para a JFPN do contrato com a RRI Prestação de Serviços de limpeza urbana, recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos no Parque das Nações – (contrato que tinha transitado da Parque Expo para a CML). A competência transferida para a Junta diz respeito à limpeza urbana, mantendo-se a recolha e transporte dos resíduos como competência do Município, situação que, após avaliação, correspondeu a uma divisão do contrato em cerca de 75% para a JFPN e 25% para a CML. Após a cessão de posição contratual, a JFPN estendeu, de imediato, a área da limpeza aos bairros poente da freguesia, situação que teve lugar a partir de 14 de julho e que se traduziu num salto qualitativo muito significativo, conforme tem vindo a ser evidenciado pelos moradores. No respeitante aos Espaços Verdes, a transferência da competência pela manutenção de 25% dos Espaços Verdes ocorreu no final de junho, mantendo-se 75% dos espaços à responsabilidade da CML,

Desde a assinatura do Auto de Transferência de Competências que a JFPN vem solicitando à CML, a realização de uma Vistoria conjunta a espaços e equipamentos da freguesia, que carecem de intervenção estruturante. Como exemplo, referem-se os passadiços em madeira em elevado estado de degradação, quer no passeio ribeirinho quer na Alameda dos Oceanos quer ainda no Rossio dos Olivais e no Parque do Trancão, com sérios riscos para os utentes, que a JFPN tem vindo a mitigar através da sua sinalização e/ou colocação de baias de balizamento.. A JFPN efetuou um levantamento fotográfico e referenciado, em mapa, num total de 39 situações que foram enviadas para a CML como documento base para a Vistoria, tendo sido realizada um visita aos locais com técnicos da JFPN e da CML, no passado dia 10 de setembro. Com esta Vistoria pretendese a avaliação das situações identificadas, de modo a ser caraterizado o tipo de intervenção de recuperação mais adequada, a respetiva priorização compaginada com a capacidade que for conseguida do lado da CML. Aliás, estas mesmas situações e levantamento fotográfico foram apresentados pelo Presidente da JFPN na sessão de 15 de julho da Assembleia Municipal.

Rua Padre Abel Varzim, N.º 7 D, 1800-291 Lisboa Piscina do Oriente da Junta de Freguesia do PN - Telf: 210 311 707/08 Rua Câmara Reis, 1800-046 Lisboa Centro de Dia da Junta de Freguesia do PN Telf: 210 532 880 Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 4 Loja D/E 1800 - 292 Lisboa E-mail's Gerais atendimento@jf-parquedasnacoes.pt presidencia@jf-parquedasnacoes.pt

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Uma das situações que fazem parte da lista - o passadiço em madeira do Cais do Olival - já está em fase de recuperação pela CML, com substituição total das madeiras da referida estrutura, com a sua conclusão prevista no final de setembro.

Falhas graves na Iluminação Pública Pese embora a iluminação pública ser responsabilidade da CML, a JFPN tem tomado várias ações, junto do Município, para evidenciar a dimensão das falhas de iluminação no espaço de freguesia, como foi o caso do levantamento que efetuámos em julho onde mapeámos mais de 250 candeeiros em falha, conforme divulgado no sítio da Junta na Internet. Algumas destas falhas decorrem de problemas graves nas cablagens que obrigaram a abertura de valas e substituição de cabos, como foi o caso do Passeio de Neptuno, e que ficou recuperado na 1ª semana de agosto. Neste local, para além dos trabalhos de regularização da rede de IP, as equipas operacionais da Divisão de Iluminação Pública da CML procederam à substituição das lâmpadas e acessórios de todos os candeeiros do alinhamento junto à muralha. A operação, que já havia sido efetuada no alinhamento de candeeiros junto aos edifícios, consistiu na substituição da tecnologia de mercúrio por lâmpadas e acessórios de iodetos metálicos, intervenção essa que implicou a remoção do interior das luminárias, a respetiva adaptação em oficina e recolocação no candeeiro. Nos contactos com a CML sobre esta matéria, a JFPN tem procurado priorizar as intervenções da CML neste domínio. Uma das situações que tem vindo a ser sistematicamente objeto de contactos com a CML solicitando intervenção urgente, prende-se com a situação grave de falha total dos dois principais candeeiros da Praça do Oriente, deixando a Praça Central da Freguesia numa situação de escuridão quase total. Os serviços da CML aguardam uma alteração orçamental para substituir as luminárias destes dois candeeiros (2x12 projetores de 2.000W cada) por tecnologia de Leds. Em agosto, esta situação que se arrasta há longos meses, foi escalada ao Vereador Duarte Cordeiro, esperando-se uma resposta da CML para breve.


PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA JUNTA DE FREGUESIA DO PARQUE DAS NAÇÕES | NP | 9

ACONTECEU NO PARQUE - Ginástica Sénior, aulas de cariz lúdico, onde foram privilegiadas atividades que promovam a interação e a cooperação; - Iniciação à Corrida e Treino Funcional, onde as aulas foram iniciadas com um período de mobilização articular e ativação cardiorrespiratória e terminavam com período de retorno à calma e alongamentos; - Futebol, atividade em funcionamento às segundas e quintas, no período compreendido entre as 18H30 e as 19H30. Esta atividade contou com a participação de 4 atletas; - Canoagem, atividade em funcionamento à 4a feira, a partir das 14H00. - Zumba, as aulas realizaram-se ao fim-de-semana, no período da manhã e ao final da tarde; - Family Day – atividade que decorreu ao fim-de-semana, com recurso a aulas de karaté, para os agregados familiares que se disponibilizaram a integrar esta atividade, tendo contado com um total de 35 famílias.

Há Férias no Parque

Inauguração do Espaço Poente O Espaço Poente da Junta de Freguesia do Parque das Nações é já uma realidade que tende a proporcionar respostas concretas e integradoras. A inauguração foi no dia 25 e contou com a presença do Executivo da Junta de Freguesia e de representantes das instituições e forças políticas representadas na Assembleia de Freguesia do Parque das Nações. A chamada «zona Poente» da freguesia, pelas suas características, está a merecer, por parte da Junta, uma visão atenta e cuidada, com acompanhamento das preocupações e necessidades, bem como das suas potencialidades. O espaço agora inaugurado situa-se na Rua Padre Joaquim Alves Correia, lote 23 C/V A, B e C, e tem o seguinte horário de funcionamento: 9h-13h e 14h-17h, de segunda a sexta-feira. Aqui funcionam o atendimento geral/serviços administrativos, o Gabinete de Apoio Social (à disposição para fazer o diagnóstico económico-social, prestar apoio, proporcionar orientação, proteção e fazer o acompanhamento de pessoas ou famílias que estejam em situação de emergência ou exclusão social), e o Gabinete de Apoio Jurídico (para dar orientação e aconselhamento jurídico de forma gratuita aos utentes previamente identificados, de acordo com os critérios de insuficiência económica). A Loja Solidária e o Gabinete de Enfermagem e Psicologia, em fase final de instalação neste novo Espaço da Junta de Freguesia, têm a sua abertura prevista durante o mês de outubro. Estes dois importantes projetos, tão necessários em momentos de emergência social, fazem parte do conjunto de respostas sociais previstas para a comunidade da freguesia Parque das Nações.

que decorreu na FIL, entre 4 e 6 de julho. A JFPN esteve presente com um stand onde disponibilizou informação relacionada com o tema, nomeadamente, as intenções da JFPN relativamente ao planeamento de uma rede de percursos e corredores cicláveis, tendo sido dado, pelos visitantes, um conjunto de opiniões muito válidas e enriquecedoras, que serão consideradas no trabalho que está a ser desenvolvido com a CML em termos de faseamento e implementação dos troços. O Stand da JFPN foi também palco para a apresentação das várias iniciativas e ações que, relacionadas com a mobilidade ativa (a pé e de bicicleta), se desenvolvem na Freguesia, a saber: Cicloficina do Oriente (com a presença de elementos que desenvolvem esta iniciativa), a Ciclopatrulha da 40a Esquadra da PSP Parque das Nações (com presença permanente no Stand de dois agentes) e o Programa Parque Saudável. Nesta iniciativa, o passeio de bicicleta (Parque das Nações – Terreiro do Paço – Parque das Nações), contou com cerca de 350 participantes, tendo superado em muito as expetativas. O passeio contou com o apoio da PSP, integrando, além de dois elementos da Ciclopatrulha da 40.ª Esquadra que abriam o passeio, uma viatura e uma motorizada para ordenamento do tráfego durante o percurso. A JFPN proporcionou, também, uma viatura de apoio durante todo o percurso.

Programa “ PARQUE SAUDÁVEL “

Lisboa Bike and Running Show

Programa cujo objetivo se centra na oferta de atividades desportivas ao ar livre, a todas as camadas etárias da população da nossa Freguesia. Através dessas atividades foi, ainda, proporcionado e fomentado o convívio, as relações pessoais e sociais, bem como estimulados estilos e comportamentos de vida saudáveis, envolvendo cerca de 200 participantes. O referido programa teve início no mês de junho e contou com um conjunto de atividades, tais como:

A Junta de Freguesia Parque das Nações foi parceira na 1a Edição do Salão da Mobilidade Lisboa Bike and Running Show

-Caminhada Sénior, onde foram realizadas 12 sessões com 4 percursos distintos;

1.ª Edição do Salão de Mobilidade

Pensado para dar resposta a um período crítico em que a oferta pública de ocupação e tempos livres para crianças e jovens é escassa, quando não inexistente – o mês de agosto - o programa ‘Há Férias no Parque’ contou com a participação de 103 crianças entre os seis e os 12 anos, divididas por dois turnos de duas quinzenas. O primeiro programa de intervenção na comunidade, dirigido diretamente pela JFPN, foi pensado para proporcionar uma oferta pública diversificada e apelativa, que pudesse congregar uma oferta lúdica, de lazer, de convívio com animais e a Natureza. Acautelando a possibilidade de algumas crianças desfrutarem da primeira e segunda quinzena, construiu-se um programa quinzenal diferente, que permitiu que todos os dias houvesse uma atividade diferente. Destacam-se as idas a parques de aventura, temáticos e de diversão (parque da pedra amarela, Parque Palmela, Monte Selvagem, Buddha Éden, Jumicar), a monumentos (Castelo de S. Jorge, Mosteiro de Alcobaça), a museus (do Teatro e Traje, da Eletricidade, Planetário e de S. Roque), a instituições das Forças Armadas (Arsenal do Alfeite, da Armada, e Regimento de Transportes do Exército). Igualmente foram contempladas duas idas quinzenais à praia (Figueirinha e Carcavelos), promoveu-se uma aula quinzenal de Fun Ioga e, diariamente, foram promovidas dinâmicas de grupo pelos nove monitores (dois coordenadores), que acompanharam diariamente as operações entre as 8h e as 19 horas. A Junta de Freguesia assegurou os necessários seguros, a contratação dos monitores/coordenadores, as refeições, os transportes necessários e o pagamento das atividades. A comparticipação financeira das famílias foi estabelecida nos 80 euros por criança, em cada quinzena, tendo sido salvaguardadas as necessárias reduções associadas ao número de irmãos participantes e ao escalão da segurança social do agregado.Também os funcionários e colaboradores da JF beneficiaram das reduções previstas no regulamento. A base logística da operação foi estabelecida na Escola Básica Infante D. Henrique, por acordo com o Agrupamento Fernando Pessoa. Foi preocupação da Junta de Freguesia do Parque das Nações que o programa fosse participado e monitorizado, nomeadamente, por via da entrega de dois tipos de questionários de satisfação: para os pais e para as crianças. À data da elaboração desta informação, estão ainda a ser compilados e analisados os dados destes inquéritos, assim como a restante informação relevante, que irá figurar no relatório técnico da 1.ª edição do programa “Há Férias no Parque”.


10 | NP | OPINIÃO

FREGUESIA - Espaço dedicado à opinião dos membros da Assembleia de Freguesia que representam a Junta de Freguesia

Hirondino Isaías - PS

“Espaços Verdes – Espaço Público” Com o passar do tempo, as fragilida-

des e a inexperiência do executivo, à

frente da JF do Parque das Nações, passaram a ser mais visíveis, no que diz respeito à manutenção e limpeza dos Espaços Verdes, bem como, em

relação ao Espaço Público na nossa Freguesia, isto se tivermos em conta

que nos últimos meses o Parque das Nações “bateu no fundo” em termos

de limpezas, manutenção e qualidade de vida.

Na realidade, os primeiros 10 meses de gestão “independente” além de terem defraudado as expetativas de muitos dos nossos vizinhos, foram suficientes para demonstrar que, afinal, o Dr. José Moreno não passa de uma imagem “cautelosamente” trabalhada e projetada durante 14 anos no Parque das Nações, com o fito de se tornar o 1º Presidente desta nova Freguesia e nunca para resolver os diversos problemas que afetam esta comunidade. Os diversos erros já cometidos pelo executivo do PNPN, na fase da instalação da Junta de Freguesia, demonstram bem a razão pela qual este executivo foi incapaz de antecipar uma solução rápida e eficaz para os problemas que iriam surgir com o fim de alguns contratos de manutenção e limpeza existentes. No entanto, esta situação torna-se ainda mais incompreensível para quem se dizia conhecedor da Nossa Freguesia e de todos os problemas que iriam acontecer com a extinção da Parque Expo, a transição de diversos contratos para a CML e a criação da Freguesia do Parque das Nações, visto que o Dr. José Moreno tinha conhecimento, como Presidente da AMCPN, da data do términus de cada um desses contratos de Prestação de Serviços, bem como, do que poderia acontecer se nada se fizesse em tempo útil. Em rigor, se não fosse o PS, PSD, CDS e a CDU a solicitar uma AF Extraordinária para se discutir este tema em Junho do corrente ano e para se alertar este executivo de “gabinete”, que teima em não cir-

cular pela Freguesia, que comunica o que faz, o que não faz, e o que os outros fazem, através dos seus diversos meios de comunicação e propaganda, provavelmente, os Espaços Verdes, o Espaço Público, a limpeza e manutenção da nossa Freguesia já estariam numa situação de degradação total. Por outro lado, o PS lamenta que o PNPN na AF em questão tenha votado contra um conjunto de Propostas apresentadas pelo PS, com a finalidade de se melhorar a qualidade de vida da Freguesia em termos de Espaços Verdes, Espaço Público, Ambiente, etc., o que só revela a incapacidade deste movimento independente em querer assumir a responsabilidade nestas matérias e a fraca ambição que têm para a nossa Freguesia. Na realidade, e para quem anda minimamente atento à forma de comunicar deste executivo, já percebeu que quando os problemas são graves e de difícil solução a culpa é da CML, EDP ou do Governo; - Quando os problemas estão em vias de resolução, arranjam logo forma de comunicar que ou já alertaram quem de direito ou estão a pressionar no sentido dos problemas ficarem resolvidos; ou então, quando algo aparece resolvido ou melhorado, tudo fazem para ficarem associados a isso como se fosse por mérito deles. A título de exemplo, menciona-se a limpeza e desocupação pela CML do terreno que servia de estaleiro entre a Av.ª de Pádua e a Rua da Centeeira, bem como, o passeio que foi feito na Rua Conselheiro Lopo Vaz. Em rigor, e para que a mentira não se torne verdade, no caso de ser repetida muitas vezes, salienta-se que, no primeiro caso, foi a candidatura do PS que alertou a CML para o facto de naquele estaleiro morar um casal com uma filha de 16 anos, numa barraca sem água nem luz, e que aquele estaleiro, sem utilidade nenhuma, dava um mau aspeto à nossa Freguesia. No segundo caso, a obra de construção do passeio foi iniciada pela Junta de Freguesia dos Olivais e concluída agora, graças às diligências efetuadas pela candidatura do PS, no ano de 2013. Para terminar, lamento que o PNPN tenha, em plena campanha eleitoral, dito que a Zona Poente da Freguesia era o parente pobre da JF dos Olivais e que, agora, além de terem deixado esta Zona completamente ao abandono, durante meses e meses, a qualidade de vida das Zonas Norte e Sul da Freguesia tenham atingido níveis tão baixos de limpeza, manutenção e requalificação ao ponto de terem chegado, infelizmente, quase ao nível dos bairros com 40 e 20 anos, como é o caso do Casal dos Machados e da Quinta das Laranjeiras, quando aquilo que seria de esperar de um executivo presente, responsável e com atitude é que nada disto tivesse acontecido.

Jorge Alves - CDU

Um ano depois das eleições Assinalou-se, no dia 29 de Setembro, o primeiro aniversário das eleições autárquicas que, decorrente da reforma administrativa da cidade de Lisboa, concretizou a possibilidade dos moradores do PN elegerem, pela primeira vez, os seus representantes para esta nova Freguesia. Não sendo ainda este o momento para fazer o balanço do primeiro ano de atividade regular dos novos órgãos autárquicos da Freguesia (Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia), situação que só deverá ocorrer em abril de 2015, aquando do debate do relatório de atividades e conta de gerência relativo a 2014, entendo, contudo, ser importante recordar, um ano depois, o empenho que o PCP demonstrou na instalação dos órgãos autárquicos, na identificação dos principais problemas da freguesia e, sobretudo, nas proposta concretas que apresentou para os resolver, ou minorar. Muitos dos leitores deste jornal têm tido a oportunidade de acompanhar o trabalho, as propostas e intervenções do PCP, assistindo às Assembleias de Freguesia ou consultando, no sítio da Junta de Freguesia, as atas com as propostas, intervenções e declarações aí anexas. Para o PCP a consulta destes documentos é fundamental para que, um ano depois das eleições, cada um compare o que foi dito e prometido, na campanha eleitoral, com a prática dos seus representantes. Ao nível da intervenção específica da Assembleia de Freguesia permitimo-nos, neste espaço, destacar a participação, em conjunto com todas as outras forças políticas, na elaboração do regimento que possibilita ao órgão Assembleia de Freguesia, ter um funcionamento regular, devidamente enquadrado pela mais recente legislação. Subscrevemos todos os pedidos para realização de Assembleias de Freguesia Extraordinárias para debate dos temas que constituem grande preocupação da população: Educação, Saúde e Espaço Verdes. Quanto ao dever institucional de cooperação com o executivo salientamos que prestámos toda a colaboração, sempre que este o solicitou, e de que são exemplos conhecidos de todos a elaboração e revisão de documentos fundamentais tais como os mapas de pessoal, a tabela e regulamento de taxas aplicáveis pelos serviços prestados pela Junta, os regulamentos para funcionamento: do Fundo Social da Freguesia; da Piscina do Oriente, dos CAF, do Centro de Dia; etc. Participámos ainda ativamente na revisão e alteração de documentos estratégicos tais como as Opções do Plano e Orçamento para 2013 (meses de outubro a dezembro) e para o ano de 2014. Naturalmente que o trabalho dos autarcas do PCP não se esgota na sua participação na Assembleia de

Freguesia. Como muitos sabem, fazem parte da nossa atividade regular: as visitas e reuniões com diversas entidades da freguesia, inteirando-nos das suas atividades e projetos, expetativas e dificuldades; os contactos regulares com os moradores ouvindo os problemas e anseios que nos transmitem; as visitas aos diversos locais da Freguesia e aos novos equipamentos sociais, identificando, no local, os problemas concretos e o andamento das obras para os resolver; as perguntas que preparamos e dirigimos ao Executivo da Junta para nos inteirarmos com rigor sobre os diversos problemas e as eventuais respostas que estejam a ser preparadas. Mas a intervenção do PCP, apontando os problemas da freguesia e fazendo propostas concretas para os resolver, não se limitou à Assembleia de Freguesia. Assim também nos órgãos Municipais (Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Lisboa) o PCP colocou, entre outras, as questões da qualidade e urgência da manutenção dos espaços verdes da Freguesia, dos prazos, termos e tramitação dos concursos para essa reabilitação e manutenção; da construção do caminho pedonal que ligará o Bairro da Quinta das Laranjeiras à Gare do Oriente; da construção do segundo módulo préfabricado na Escola do PN para instalação do refeitório provisório da escola; da necessidade de se efetuar o conserto da campainha e do trinco de abertura de porta na Escola Infante Dom Henrique; da necessidade de proceder à construção do telheiro de ligação do Jardim de Infância ao edifício principal e ao arranjo do pavimento para acesso à porta de entrada do jardim-de-infância da Escola Infante Dom Henrique. E, ainda, pelos deputados do PCP foi, na Assembleia da República, colocada a questão ao Ministro da Educação da data prevista para a construção da 2ª fase da Escola do PN. Assim, no primeiro aniversário das eleições autárquicas, cumpre-nos realçar o que fizemos, para que cada um possa comparar esse facto com o que prometemos na campanha eleitoral. Naturalmente que muito há para fazer. Estamos todos a construir uma nova Freguesia, num desafio aliciante e envolvente. Por parte do PCP, reiteramos a nossa disponibilidade junto dos moradores, trabalhadores, comerciantes e instituições da Freguesia do PN para defender os seus legítimos interesses e contribuir para encontrar as melhores soluções para os problemas que se venham a detetar. Reiteramos, assim, a nossa disponibilidade para que cada um, querendo, nos contacte, colocando-nos as questões que considere serem importantes, agendando visitas ou reuniões. PCP na Freguesia do Parque das Nações: cduparquedasnacoes2013@gmail.com


OPINIÃO | NP | 11

Henrique Sánchez - PNPN

Paulo Coelho - PSD

É verdade, já passou um ano.

O ILUSIONISTA

O 1º ano da vitória de um Grupo de homens e mulheres, cidadãos, que não se conformam com o estado actual, quer do país, quer da cidade, quer do bairro onde vivem, onde os seus filhos estudam, onde trabalham, onde desfrutam dos seus tempos livres, praticam desporto ou apenas exercício físico, assistem a espectáculos culturais ou simplesmente querem ser felizes. A caminhada começou com a vitória nas eleições autárquicas de Setembro de 2013 e, desde o 1º momento, as forças anquilosadas, velhas, prepotentes, responsáveis pelo estado a que Portugal chegou, se encarregaram de mover ao Movimento Político de Cidadãos que saiu vencedor das eleições e ao Executivo da Junta de Freguesia daí resultante, um ataque feroz, rasteiro, demagógico, insolente e manipulador. Convém lembrar hoje, aos menos atentos, que desde o 1º momento, as forças partidárias derrotadas tudo fizeram para dificultar a acção e a intervenção cidadã destes homens e mulheres inconformados: A Comissão Instaladora da Freguesia do Parque das Nações, instalada na Freguesia de Santa Maria dos Olivais, tendo como Presidente o então Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, “esqueceu-se” de enviar para a Mesa de Apuramento Geral dos votos uma secção inteira, concretamente a secção de voto nº 2 da Escola Vasco da Gama, correspondendo a menos 314 votos do PNPN. Após as eleições, os eleitos do PS fizeram exigências muito para além do que seria razoável face aos resultados obtidos, “apenas” queriam um pelouro no Executivo e a Presidência da Mesa da Assembleia de Freguesia. Os eleitos da coligação “Sentir Lisboa” comunicaram que a mesma se desfazia e que negociavam em separado com o PNPN, os lugares, tendo quer o PSD, quer o CDS, tido o desplante de exigirem um pelouro no Executivo ou a Presidência da Mesa da AF, quando quer o PSD, quer o CDS apenas elegeram 1 (um) mandato! A partir do momento em que não foi possível chegar a qualquer entendimento com as forças partidárias minoritárias na Freguesia, para a constituição quer do Executivo, quer da Mesa da AF, começou, da parte, especialmente, do PS e do PSD, um ataque descabelado, insidioso, roçando a provocação e o insulto mais abjecto a toda e qualquer decisão do Executivo: Que a JF era a culpada do estado lastimoso a que chegaram os jardins e os espaços verdes em geral, o mobiliário urbano, a sinalética, a segurança rodoviária para peões e automobilistas, quando, e eles o sabiam, a única entidade responsável pela degradação e o abandono era a própria CML, gerida maioritariamente pelo PS. O PSD fez destas questões bandeiras de ataque ao Executivo e ao PNPN, algumas vergonhosas, tal a manipulação, sempre com a complacência do PS (verdade seja dita que não de todos os seus eleitos). Que a JF era a responsável pela não construção da 2ª Fase da Escola PN, responsabilidade, que todos sabemos é única e exclusiva, da parte deste gover-

no e do respectivo Ministério da Educação. Aqui o ataque mais directo era do PS, com o apoio do PSD/CDS. Qual foi a nossa postura, fartos que estamos destas práticas da pequena política partidária, da mesquinhez e da prepotência dos interesses instalados? Foi a do trabalho árduo. Vamos aos factos: Inauguração da Sede da Junta de Freguesia do PN: com atendimento ao público, Presidência, Recursos Humanos, Financeira, balcão da CML e apoio à EMEL. Inauguração do Espaço Poente: com atendimento ao público, loja solidária, gabinete de enfermagem e apoio social. Reformulação das instalações do Espaço Nascente, agora dedicadas ao Ambiente e Gestão Urbana e Mobilidade e Segurança. Piscina do Oriente - Remodelação, plano de segurança e recuperação das instalações. Biblioteca David Mourão Ferreira - Reorganização da biblioteca com as várias valências, desde a vertente informática à educacional, à cultural e à de lazer. Centro de Dia da Quinta das Laranjeiras - Reorganização das actividades com a participação activa dos utentes e o início de sessões de fisioterapia com o apoio da Expoclínica. Sistema Informático - Implementação de uma solução baseada numa arquitectura "Cloud", interligação entre as diversas instalações da JFPN e sistema de gestão documental. Comunicações e Telecomunicações - Implantação de um sistema VoIP (voz através da Internet), baixo custo, eficaz e sempre apoiado nas novas tecnologias. Criação do Fundo Social de Freguesia. Criação do corpo de funcionários necessários e suficientes à execução das tarefas inerentes às novas funções da Freguesia, algumas delas fruto do protocolo de tranferência de competências assinado entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Lisboa. Foram ainda realizados dezenas e dezenas de Eventos e Actividades de iniciativa da Junta de Freguesia do Parque das Nações ou que contaram com o seu apoio e colaboração, oportunamente divulgados na nossa página do facebook. Queremos destacar, pela sua importância, o arranque do Ano Escolar na nossa Freguesia, que decorreu dentro da normalidade possível, isto, apesar do adiamento do arranque da construção da 2ª Fase da Escola PN, assim como de todas as actividades realizadas no âmbito, quer do AAAF/CAF (Actividades de Animação e de Apoio às Famílias/Componente de Apoio à Família), quer do programa “Há Férias no Parque”, que decorreram, com enorme êxito, durante o período de férias escolares. Não cometemos erros e não ficou nada por fazer? Claro que cometemos, alguns bem que queríamos não ter cometido, no entanto o fruto do nosso/vosso trabalho esta bem patente, mas “isto” foi apenas o início. Acompanha-nos em: facebook.com/pnacoespn. Participa, colabora, intervém, claro que é possível, só depende de Nós, de Nós Todos, sai da tua zona de conforto, não te resignes, queremos um Bairro onde seja possível ser Feliz. A Democracia merece mais.

O ilusionismo sempre transportou

uma mística, que nos deleita com a sua magia, com situações que não

concebemos e com uma criatividade fictícia. Passado um ano da eleição

deste executivo, o ilusionismo tem

sido a tónica dominante nas acções da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Muito antes das eleições autárquicas, José Moreno já tinha

demonstrado que não tinha capacidade política para gerir um espaço com a dignidade e jovialidade como a Freguesia do Parque das Nações.

José Moreno e os (in)dependentes

sempre careceram de uma visão de futuro e suportaram-se para a sua eleição em parte da equipa da Associação de Moradores, sendo

que muitos destes membros não os

acompanharam, pelas razões que todos os Parquenses, hoje, infelizmente, compreendem e sentem

pela degradação vertiginosa desta área urbana de Lisboa.

E os resultados falam por si! Num ano de anémica e impávida actuação do executivo liderado por José Moreno, não se vislumbram resultados para a melhoria das condições de vida da população e para a gestão do espaço público da nossa Freguesia. Passado um ano: • Continuamos sem a 2ª fase da Escola Básica do Parque das Nações; • Não temos um Centro de Saúde; • A degradação do espaço público é uma evidên-

cia; • Os espaços verdes estão em avançado estado de deterioração; • Não existiu qualquer intervenção de fundo no Bairro do Oriente, na Centieira, no Casal dos Machados e na Quinta das Laranjeiras; • Não apoiaram o único clube desportivo da Freguesia, Olivais e Moscavide; • Negociaram tardiamente e de modo errado a transferência de competências com a Câmara Municipal de Lisboa; • Apresentaram orçamentos em sede de Assembleia de Freguesia que tiveram de retirar de votação, pela ineptidão dos mesmos, bem como, propuseram documentos contraditórios e sem prévia audição dos membros da Assembleia de Freguesia; • Alugaram duas sedes para a junta de Freguesia que oneram em mais de 120.000 euros o orçamento da nossa Freguesia; • Criaram uma corte de Jobs para a família PNPN, com remunerações principescas, desempenhadas por escolhas pessoais de José Moreno, sem qualquer credibilidade técnica e sem experiência do exercício de actividades para as quais foram contratadas; • Não souberam gerir e actuar em situações de crise, designadamente nos cortes e faltas de luz na zona sul do Parque das Nações e na Praça Central da Gare do Oriente; • José Moreno recusou estar presente nas visitas que o presidente da CML fez à nossa Freguesia, onde teve de ser a oposição a “fazer as honras da casa” e entregar dossiês da situação do Parque das Nações e dos seus problemas. Referimos há meses que o ilusionismo estava cada vez mais só. Acrescentamos agora que este é o ilusionismo que vende sonhos aos Parquenses e que não os consegue realizar. Este é aquele ilusionismo que já não apresenta novas fantasias. Porque nunca teve a magia de saber fazer acontecer. A gestão do nosso território não se faz sonhando, faz-se actuando. Os que muitos julgavam um ilusionismo com 14 anos de experiência, veio a revelar-se um péssimo aprendiz. E agora muitos dos que nele votaram começaram a aperceber-se da triste realidade, face à degradação evidente do espaço público. Com um ano de amargurada actuação deste executivo, o Parque das Nações estagnou e em muitos casos regrediu. Deve-se à incapacidade política deste executivo de fazer acontecer, à ausência de visão, à incapacidade de mobilização e à lamentável escolha da equipa responsável pelo executivo da Junta de Freguesia, as razões pelas quais os Parquenses, hoje, criticam e lastimam a inoperacionalidade de José Moreno. O certo é que já ninguém acredita no ilusionismo dos (in) dependentes.


12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |

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INÍCIO DO ANO ESCOLAR E GESTÃO URBANA INÍCIO DO ANO ESCOLAR Gostaríamos de desejar um excelente ano lectivo a todos os alunos, pais, docentes, membros das direcções das escolas e associações de pais e ainda aos auxiliares das várias escolas do Parque das Nações. A AMCPN tem acompanhado ao longo dos anos a evolução do parque escolar do território da nossa freguesia. Continuamos a ter como objectivo a construção de escolas públicas que permitam aos alunos da nossa freguesia fazer o seu percurso escolar na sua comunidade.

PREOCUPAÇÃO COM GESTÃO URBANA A gestão urbana tem sido objecto de preocupação por parte dos moradores e comerciantes do Parque das Nações. Esta etapa de transição entre a gestão da ParqueExpo e a gestão autárquica da Câmara e da Junta tem sido marcada pela deterioração de alguns espaços, em particular e de forma muito marcada o Parque Tejo, um espaço de excelência que é património de toda a cidade. De forma a contribuir para a resolução desses problemas e ainda para ajudar os associados e moradores a compreender a complexa gestão autárquica do nosso espaço, a AMCPN criou um formulário para receber queixas sobre a gestão urbana. Estas queixas serão trabalhadas da nossa parte, de forma a criar uma lista de assuntos pendentes, que será publicada em conjunto com as comunicações e acções que tomámos para resolver a questões, bem como as respostas recebidas. Iremos contactar as entidades competentes em cada caso: a junta, a câmara, a administração ou ainda outras entidades, se for o caso, à semelhança do que fizemos em 2013, durante o início da gestão da Câmara neste espaço. Desta forma, pretendemos não só ajudar a explicar de que forma se organiza a gestão urbana do nosso

espaço, como também pressionar as várias administrações a resolver os problemas detectados e a explicar o que têm feito pela preservação deste espaço importantíssimo para a cidade e para o país. Os nossos associados poderão enviar as suas queixas usando o formulário em: http://goo.gl/YkCbrs A primeira lista de questões pendentes, que será acompanhada ao longo do último trimestre de 2014 e do primeiro trimestre de 2015, será publicada até ao início de Novembro. Esta lista será enviada à Junta, à C.M.L., às assembleias de freguesia e municipal e a todas as entidades implicadas nos problemas em causa.

“De forma a contribuir para a resolução desses problemas e ainda para ajudar os associados e moradores a compreender a complexa gestão autárquica do nosso espaço, a AMCPN criou um formulário para receber queixas sobre a gestão urbana.”



14 | NP | OPINIÃO

BAIRRO CASAL DOS MACHADOS

O DIA DE SÃO LOURENÇO Por: Rosana Pina e Mérita Pina

No dia 10 de Agosto de 2014 festejou-se, no Bairro Casal dos Machados, o dia de São Lourenço. São Lourenço, oriundo da ilha de Santiago, atravessou o Atlântico e, finalmente, chegou ao Bairro Casal dos Machados, onde um grupo de pessoas: D. Antónia, Rosa, Conceição, Antonito, João da Cruz e Rolando, se uniram para trazer a Freguesia de Orgãos. Local onde Conceição e Rosa nasceram e puderam testemunhar, até à data da sua partida para a imigração, as festividades. Por coincidência a edição deste ano da festa de São Lourenço, no Bairro Casal dos Machados, coincidiu com o dia do imigrante e, por isso, pudemos contar com a presença do padre da imigração que iniciou a missa seguido de Padre David, em substituição do Padre Bruno Machado,

que não pôde estar presente por motivos de doença, e o Padre Lourenço, que havia chegado de Santiago. Ainda durante a missa assistimos também à actuação de um coro de jovens que encantou o público. Para a concretização das festividades reuniram-se vários esforços. Fizeram parte da organização, jovens que apresentaram a festa aos moradores e ensaiaram os mais novos que dançaram para o público. Algumas mulheres organizaram-se para a confecção dos almoços, na cozinha do Centro Social de Santa Maria dos Olivais, dispensada pela própria igreja. A Junta de Freguesia pôde patrocinar a festa através da Associação dos Amigos e Idosos da Quinta das Laranjeiras. E houve ainda uma contribuição monetária dos Juízes e Juízas da festa, e da própria população do bairro que

correspondeu ao peditório, infelizmente, em fraca aderência devido ao número elevado de desempregados. Por último, a Sagres patrocinou a festa fornecendo cervejas e devidas barracas. Na segunda parte da festa, actuou um grupo de mulheres Batucadeiras e jovens dançarinas. Indo um pouco de encontro à origem das festas de S. Lourenço, na freguesia de Orgãos. Nessas festas são nomeados mordomos, aqui denominados de juízes que, ao contrário do que aconteceu no bairro Casal dos Machados, fazem comida nas suas casas e convidam várias pessoas para o convívio. No entanto, para além dos mordomos, toda a população faz refeições também para quem vem de fora. Após as refeições, seguem todos para as festividades que acontecem na rua

onde existem feiras de artesanato, música e alegria. De volta a Portugal, o objectivo de unir a comunidade e partilhar um almoço e uma tarde de festa foi alcançado. A festa prosseguiu tarde e noite dentro num encontro de gerações onde habitantes do bairro e não só, reuniram-se para celebrar o santo dos pobres. Para o próximo ano, Rosa e Conceição, tal como todos os outros organizadores, esperam uma maior aderência por parte dos moradores, na organização. O feedback do público foi extremamente positivo. É uma festa que deve continuar. Assim, aos moradores do bairro apenas pedimos que participem como puderem, de modo a dar continuidade à festa. Uma comunidade unida é uma comunidade fortalecida.



16 | NP | OPINIÃO

CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar

NAÇÕES AO ALTO ABERTURA DO POLO DA JUNTA, A POENTE – fui conhecer a aposta na descentralização do atendimento administrativo da JF que aproveitou um espaço municipal devoluto e cedido em comodato, onde também funcionam o Gabinete de Apoio Social e o de Apoio Jurídico e onde, a prazo, abrirão o Centro de Enfermagem e Psicologia, a Loja Solidária e a Lavandaria Social, mas a melhor notícia é que uma parte significativa do mobiliário utilizado proveio de mecenato empresarial, graças ao bom trabalho desenvolvido por parte da vogal do pelouro social, Conceição Palha.

VIGILANTES DO PARQUE DAS NAÇÕES – outro importante grupo de facebook administrado pelo residente João Duarte Fino, um espaço de alerta das frequentes situações menos positivas, mas também aberto a divulgar aquilo que de bom acontece e tal como o Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações, tornou-se uma útil ferramenta de monitorização que a CML e a nossa JF deviam seguir.

NAÇÕES EM BAIXO

REFOOD ENCONTRA UMA “CASA” – Após um ano de “busca”, a Refood tem um centro de operações, situado, na Quinta das Laranjeiras, num espaço cedido por uma força política (CDS-PP) que assim dá o pontapé de saída ao envolvimento da sociedade civil local, a quem cabe apoiar o funcionamento do núcleo liderado pelos jovens Inês Andrade e Pedro Colaço que já garantiram o apoio por parte da JF para aquisição de equipamento.

NAVIGATORS, SUBSÍDIO OPACO – mais do que falta de transparência, o caso aparenta promiscuidade: logo após o presidente do clube, José Moreno, renunciar ao cargo a favor do presidente da AMCPN e eleito à AF pelo PNPN, o subsídio de 10.000€ foi solicitado pelo diretor desportivo que agora é funcionário da Junta e deferido pelo presidente do executivo ou seja tudo em família política, com o fundamento pífio dos preços sociais praticados (?) e sem a divulgação pública exigida pelo protocolo, isto no mesmo ano em que acabam com a escola de futebol, âncora desportiva do Navigators, ex-Clube do Parque das Nações.

RETOMA EMPRESARIAL NO PARQUE – a par da procura imobiliária, os investidores também acreditam no futuro: o Pingo Doce constrói, no lote 3.27.01, uma loja de raiz na zona sul; a cadeia Hotusa anunciou a abertura de 2 novas unidades hoteleiras; o colégio Pedro Arrupe vai alargar as instalações ao lote 6.17; e foi submetido à CML, um projeto de edificação do templo da igreja Mórmon, junto à rotunda da Portela nos lotes 4.71/4.72.

ARTE URBANA POR IDENTIFICAR – aumentou o número de obras de arte sem a devida identificação nomeando a peça e o seu autor, a maioria dessas placas estão em branco ou grafitadas e, no caso da artista Fernanda Fragateiro, que assina 6 obras encadeadas entre a Sport Tv e o Oceanário, nenhuma delas está assinalada, tal como acontece na maioria das calçadas de autor e ainda em peças emblemáticas como a estátua metálica de Jorge Vieira, o Homem Sol.

HOSPITAL DAS DESCOBERTAS – outra prova do fervor empresarial, a CUF Saúde quer ampliar essa unidade hospitalar ao lote adjacente, mas parece que o projeto de licenciamento anda em “banho-maria” nos paços do concelho… fosse outro o arquiteto com a venda do terreno a reverter para a CML, até um quartel de bombeiros se demolia, como se falou no caso no hospital da Luz que, por ironia do destino e por via de OPA, pode vir a integrar o grupo José de Mello Saúde.

NOVA MACHADADA NOS ESPAÇOS VERDES - a insolvência da empresa Teleflora apanhou de surpresa o executivo da Junta que a escolheu, por ajuste direto, para manter os jardins à sua responsabilidade que ficaram uma vez mais por tratar, mas pior, a nossa autarquia falhou prazos para, ao abrigo do acordo quadro da CML, lançar concurso para contratar um prestador a longo prazo, assim resta experimentar outra opção por mais um trimestre, logo se verá o resultado.

ESCOLA DO PARQUE DAS NAÇÕES, 2ª FASE JÁ! – a petição a exigir ao Ministério da Educação a construção urgente da 2ª fase da escola, foi aprovada por unanimidade na assembleia municipal de Lisboa e a Associação de Pais foi ouvida na comissão parlamentar de educação, fase que antecede a provável votação da petição em hemiciclo que poderá solucionar um imbróglio jurídico que só em Portugal podia acontecer: projetar e avançar com a obra de um edifício público, sem acautelar a posse do terreno.

GRAFITIS, UM FLAGELO RECENTE – à exceção dos desenhos nos pilares da ponte, no Parque Radical e junto à residência universitária, só se viam grafitis fora do Parque, fruto da estratégia de combate atenta e musculada que, descontinuada, levou ao desleixo criando um sentimento de impunidade e atualmente nenhuma fachada ou equipamento está a salvo da selvajaria pictórica. Para inverter a situação as entidades autárquicas, cuja responsabilidade se esgota no domínio do equipamento público, têm de reagir com rapidez enquanto os

edifícios de escritórios ou condomínios habitacionais vandalizados podem negociar em bloco com uma firma da especialidade, custo comedido para lavagem e remoção de tinta das suas fachadas. Nota - a partir de hoje, irei colocar várias séries de imagens alusivas ao tema, em: https://www.facebook.com/groups/149362238418 6407/ SAUDADES DA GESTÃO URBANA DA PARQUE EXPO – IV Recordo-me de início de 2011 ter recebido um mail de uma leitora que, se por um lado, agradecia aos envolvidos na luta pela criação de uma única freguesia, em Lisboa, por outro, temia a perca dos serviços públicos integrados e de bom nível que nos eram prestados pela PE. Sendo conhecedora do funcionamento deficiente e da falta de capacidade de resposta dos serviços urbanos da CML, já então me prevenia para o que, após a transição administrativa, de pior veio a suceder ao nosso território. A propósito do nível dos serviços públicos prestados, decidi auscultar a opinião de antigos quadros da Parque EXPO onde trabalharam 17 anos antes de abraçar outros desafios profissionais que justificam manter o seu anonimato: “Infelizmente, o seu artigo http://www.lxnoticias.pt/opiniao/172-saudades-da-gestao-urbana-da-parque-expo.html reflete a realidade. Mas, nada como deitar mãos à obra. A vida tem destas coisas! O Dr. Moreno que tanto criticava, sempre pronto para pôr a Parque Expo em causa, agora está do lado do poder e que fez para acautelar o estado atual do Parque das Nações?” “Estive na equipa que projetou, criou e promoveu a EXPO’98 e, posteriormente, na equipa que liderou os destinos da Parque EXPO nos múltiplos projetos de requalificação urbana e ambiental, incluindo a gestão do Parque das Nações. Por todas as razões emocionais e por conhecer de facto os dossiês e contornos do processo de extinção da empresa, temo que qualquer juízo de opinião que emita seja demasiado cáustico para difundir num órgão de comunicação social. Este processo é talvez um dos maiores atentados levado a cabo pelo estado português que lesa entre outros os moradores do Parque das Nações que hoje, legitimamente, podem sentir-se enganados.” José Teles Baltazar Recomenda Sunlover

(1) Com a Vogal Conceiçao ̃ Palha; (2) Placa Grafitada; (3) Vandalismo Pictórico; (4) Pinheiro Deitado; (5) Pavilhão de Portugal; (6) Parque Tejo em queda acentuada


Muito mais do que um filme...

...O verdadeiro sabor da comida italiana! Alameda dos Oceanos, Lt.1.02.1.E - Lisboa (perto do Casino Lisboa) Tel.21 895 41 61


18 | NP | OPINIÃO “A freguesia do Parque das Nações é uma das poucas, ou mesmo se não o único local do País onde a demografia cresce, e muito, e onde o coeficiente de localização para cálculo do IMI é dos mais elevados. Em troca, recebe o menor investimento nos serviços públicos básicos subvertendo os princípios constitucionais e o próprio projeto urbanístico planeado pela Parque EXPO.”

Parque (Não Escolar!!!) das Nações Por: Alexandre Marvão

Iniciámos um ano letivo no Parque das Nações envolto, mais uma vez, em diversas polémicas, reclamações, desconfianças e providências cautelares. Nada de novo há mais de 14 anos, mas existirá alguma solução? Será possível arrancar um ano letivo em paz e consenso no Parque das Nações? Eu como otimista que sou, acho que sim. É sempre possível desde que cada um de nós confie no seu vizinho e nas instituições. Utopismos, dirão. Pelo meu lado, cada vez mais me sinto empurrado para o abismo de descrença e isolamento pessoal. Não é fácil tentar lutar diariamente para manter uma postura de colaboração, confiança e diálogo quando há sempre um lado oposto. O erro estará aí? Achar que existe um lado oposto? O erro estará em achar que não é possível o lado oposto ter razão? Não! Na educação não é possível partir do princípio que existe um lado oposto. O lado oposto só existe quando o agente com quem dialogamos prova que não tem nos seus objetivos a educação como princípio basilar do futuro do País e bemestar presente das nossas crianças. Faço estas considerações porque observei nestes últimos anos em que, erradamente para muitos, me alistei nas fileiras do associativismo paternal e me deparei com todos os agentes educativos sem exceção: Pais, Professores, Auxiliares, Monitores, Diretores e Técnicos das mais diversas instituições ligadas à educação…não imaginava, nem seria capaz de acreditar, que tanta gente “manda”, ou quer “mandar”, na escola...trazem para a escola os seus interesses pessoais, políticos e traumas passados. A primeira atitude que as duas últimas direções da APEPN tiveram que assumir foi tentar ultrapassar preconceitos instituídos por más experiências anteriores e implementar o diálogo franco e objetivo, com todos os agentes envolvidos e focado, unicamente, no ensino de excelência. Acho que a Associação de Pais da Escola Parque das Nações [APEPN] pode orgulhar-se, neste momento, de já ser possível ser recebida, dialogar e transmitir o ponto de vista dos Pais. Não querendo dizer com isso que as soluções finais encontradas sejam obrigatoriamente como nós, Pais, as idealizamos. Pelos mais variados motivos. Mas sendo mais percetível e compreensível para nós a opção da solução final, que se deseja ser um misto dos vários interesses em jogo, interesses com conotação positiva. Os Pais devem compreender que não são pedagogos e Pais da razão; as Direções que os alunos não são só números; e os políticos que os alunos não são a multiplicação de votos por dois. Mas que todos e cada um têm parte da razão; os alunos são filhos, são números e cifrões e representam votos. No centro do triângulo, muitas vezes escale-

no, temos o compromisso possível e desejável. Esta utopia de convivência entre todos é possível?… Eu disse utopia, por isso nem eu mesmo acredito piamente, mas creio que é possível melhorar muito com uma comunicação efetiva entre todos. Temos que ter a humildade de acreditar que o melhor para “mim” não se fecha no “Eu” mas deve ter o alcance do “Nós”. O início deste ano letivo foi pródigo nestes cenários todos. Os “Eus umbilicais” e os “Nós emergentes”. Não sendo nada de novo, assistimos todos à completa cisão territorial de grupos e núcleos escolares, à falta de solidariedade bloqueadora de hipótese de diálogo e, por último, persuasões e cisões políticas baseadas em programas que, tirando as retóricas, todos servem o mesmo sumo, variando unicamente as crenças pessoais como se a política de fé se tratasse. Houve casos de “Nós” louváveis de procura e alcance de soluções reais que, como todas devem ser, são questionáveis. Mas que para os surdos “Eus” são inquestionáveis. Soluções essas que, como todas, terão os seus momentos de avaliação e de reformulação. - Arrancámos o ano letivo com uma ligeira diminuição da sobrelotação das Escolas Básicas Parque das Nações e Vasco da Gama. - Arrancámos com mais duas salas de Jardim de Infância vazias na Escola Básica Afonso Henriques. - E por último, arrancámos com duas turmas do 5º ano deslocalizadas para a sede do agrupamento. Sendo este último o grande “Nós” em que todos nos empenhámos e depositámos confiança de grande sucesso. Há muito a ser feito, principalmente, se pensarmos na integração plena dentro da jovem freguesia, mas com preconceitos será sempre muito difícil de alcançar num curto espaço de tempo. Para maratonas chega a interminável, até hoje, corrida pela 2.ª fase de construção da Escola Básica Parque das Nações. Durante o ano passado foi realizada uma petição que só reuniu o número mínimo de assinaturas para que fosse obrigatoriamente levada a plenário da Assembleia da República e que, finalmente, veio, agora, começar a dar os seus primeiros passos. Na Assembleia Municipal de Lisboa foi aprovado por unanimidade e aclamação, no dia 8 de setembro, uma recomendação, um “firme alerta”, ao Ministério da Educação e Ciência [MEC] para avançar com a construção da 2.ª fase da Escola do Parque das Nações, dando seguimento ao protocolo datado de 2009. Pela primeira vez os deputados do PSD e do CDS/PP votaram a favor. Dia 9 de setembro uma delegação da APEPN foi recebida em audiência de peticionários na

Assembleia da República, a fim de discutir o conteúdo da petição. Estranhamente e contra a Lei das petições, o Senhor Ministro da Educação e Ciência limitou-se a dar uma não resposta, 22 dias após o fim do prazo, ao ofício da 8º Comissão Parlamentar, desrespeitando a Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República. Esta falta de respeito que o MEC apresenta pelas instituições e pelos cidadãos tem sido recorrente ao longo de todo este processo, deixando um ambiente de descrença total nos serviços. Ministro que, alegando critérios pedagógicos, iniciou o ano letivo a fechar escolas com vista à necessidade de agrupar as crianças para “estarem integradas...com crianças da mesma idade” e para que lhes seja proporcionado um melhor ensino, esquecendo-se, em outras situações, em particular na Escola Básica Parque das Nações [EBPN], dos mesmos critérios para aplicar unicamente critérios economicistas. Estará o MEC a aplicar em algum dos casos critérios pedagógicos ou será unicamente demagogia e a única intenção é poupar hoje no futuro do País, em jeito de “quem vem atrás que feche a porta”? Estará o Governo preocupado com a qualidade do ensino e sucesso escolar ou mais uma vez a tratar crianças e o futuro do País como números de contas bancárias e de saldos credores e devedores? É claro que a boa gestão do País se faz com contas bancárias e saldos credores e devedores, mas mais que isso com visão e objetivos de longo prazo. Que ninguém lembre o Ministro que, se fechar as escolas públicas todas, fica com superavit e com as crianças todas juntas a conviver com colegas da mesma idade... lá na rua. A freguesia do Parque das Nações é uma das poucas, ou mesmo se não o único local do País onde a demografia cresce, e muito, e onde o coeficiente de localização para cálculo do IMI é dos mais elevados. Em troca, recebe o menor investimento nos serviços públicos básicos subvertendo os princípios constitucionais e o próprio projeto urbanístico pla-

neado pela Parque EXPO. Parque EXPO [PE], empresa do setor empresarial do Estado, de capitais exclusivamente públicos, que hoje, falaciosamente, serve de argumento para a não conclusão da 2.ª fase da escola EBPN. Diz o MEC que o terreno é da PE e por isso não pode construir uma escola num terreno que não é de sua propriedade???? Então o que lá está é o quê? Tem razão, não é uma escola, são 13 salas, dois corredores, dois blocos de casa de banho e três Monoblocos. Não há ninguém que explique ao MEC que pode ligar ao MAOTE (Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia), que tutela a PE, dona do terreno e empresa 100% do Estado, para autorizar a construção? Caso não saibam, o PE pode manter a propriedade e o ativo, evitando um aumento do seu passivo e a EBPN tornar-se realidade. Mas mexam-se… É lamentável que os políticos decisores possam colocar em causa serviços essenciais aos cidadãos por meras “questões jurídicas” que havendo interesse político se resolveriam num despacho, numa ou duas assinaturas, em um ou dois minutos. Devem estar agora os Srs. Políticos decisores a dizerem que não é assim tão fácil…e se não é assim tão fácil porque não dizem qual a dificuldade? O que leva tanto tempo? Redigir o protocolo ou encontrar uma caneta que não “borre”? Mas não nos lamentemos só. Somos nós que os avaliamos e que orientamos as suas prioridades. Em particular, as prioridades políticas moldam-se aos lobbys e ao ruído. Ou seja, se os “Eus” do bairro se juntarem aos “Nós” do bairro, talvez sejamos suficientes para lembrar aos políticos decisores que afinal há interesse estratégico e há uma grande prioridade e urgência em investir no futuro do País, e, neste caso em particular, em acabar a Escola EBPN. Por mais caricato que pareça, existe projeto, existe terreno, existe dinheiro…. AFINAL QUEM É Q UE N Ã O Q U E R F A ZE R A E SC O LA ? O N D E E S T Á O WALLY DESTA HISTÓRIA D E BAN DA DESE NHAD A?


OPINIÃO | NP | 19

Carmo Miranda Machado

A EXPO DEPOIS DA EXPO “Não sei de quem é a culpa para tamanho marasmo na ação de cuidar do Parque. Nem me interessa! O que nos interessa a todos (julgo eu) é ver resolvida a situação de descalabro em que já se encontra o nosso Parque.” Chegada do norte da Europa, onde me deliciei com a arte de manter os espaços e, carente de café a sério, mal pousei a mala de viagem fui de imediato ao café do meu bairro, essa quase segunda casa, a do Café do Oriente, mesmo ao lado da farmácia, onde a vizinhança se encontra, lê o jornal, dá comida aos pombos, passeia os cães e comenta a vida... a sua e a nossa, a do Parque! Mal entrei, duas ou três pessoas me interpelaram em grande stresse: - Carmo, Carmo, já escreveu a próxima crónica? Perante tanta ansiedade, pensei mesmo que o Tejo teria mudado a sua rota... Mas não, o Tejo continuava ali... O que mudara de rota fora a forma como os nossos políticos passaram a encarar o estado dos espaços públicos do Parque das Nações. Recordei de imediato as cidades das minhas férias... Copenhaga, Estocolmo. Helsínquia, Oslo, cidades onde o mar anda de mãos dadas com a terra e onde os espaços são tratados com respeito. Não sei de quem é a culpa para tamanho marasmo na ação de cuidar do Parque. Nem me interessa! O que nos interessa a todos (julgo eu) é ver resolvida a situação de descalabro em que já se encontra o nosso Parque. Confesso que a quantidade de eventos que aqui se realizam – concertos, corridas, corridinhas e afins - também não ajuda. Ainda no domingo passado verifiquei, com tristeza, o estado em que a relva, os caixotes de lixo e os passeios ficaram, após os concertos que trazem ao parque jovens portadores de garrafas de conteúdo alcoólico, em saquinhos de plástico, dos supermercados mais económicos, que nem sempre são depositados no local apropriado para o efeito. Andei por ali e verifiquei que estes ajuntamentos, que parecem crescer como cogumelos à sombra dos jacarandás do Parque, em nada ajudam a preservação do espaço. Adiante... Se algum dos leitores desta crónica andar distraído e não se tiver ainda apercebido do estado de degradação a que o Parque chegou, das duas uma, ou sai pouco de casa ou ainda não aderiu ao grupo do facebook VIGI-

LANTES DO PARQUE DAS NAÇÕES que, ativamente, publica, diariamente, imagens e comentários às grandes atrocidades que se encontram por aqui. A verdade é que nós, habitantes do Parque, quase nativos, que vivemos aqui desde que 1998, discutimos o assunto e queremos uma ação! Partilho com os leitores uma síntese das principais ideias saídas da acesa discussão que o nosso grupo do café teve, no outro dia, sobre esta questão. (i) Afinal, qual foi a ideia de gastar tanto dinheiro a articular uma marcha que pouco ou nada acrescenta à alma do parque, quando esse dinheiro deveria ter sido aplicado, todo, na preservação e recuperação dos nossos espaços. (ii) Por outro lado, há que relembrar que a maioria da população do Parque é jovem e quer progresso. Para marchas, temos o resto dos bairros de Lisboa. Para sardinhas assadas, temos por aí muitos becos e travessas. Como dizia o meu vizinho Henrique no outro dia, nós aqui não precisamos de tradição. Precisamos de modernidade, de inovação, de qualidade, de bom gosto. De marchas e de marchantes está Lisboa cheia, bem como de cocó de cão! E eu não posso concordar mais! Nada tenho contra as marchas populares, muito menos contra os casamentos de Santo António (embora considere que esse dinheiro seria muito melhor empregue a cuidar dos espaços públicos que assim como assim, não se divorciam de nós, se os tratarmos bem)... Porém, o Parque das Nações podia bem preocupar-se em marchar, mas era em grande e próprio estilo contra a decadência e o horrendus à vista da maioria dos espaços públicos de Lisboa! Porque, se continuarmos a marchar no Santo António para a avenida e deixarmos o parque como este se encontra, breve, breve, brevemente, seremos apenas mais um bairro e não o BAIRRO DO PARQUE DAS NAÇÕES!

*A devolver na 1ª mensalidade Limitada ao número de vagas existentes Excepto inscrição com valores protocolo


20 | NP | EVENTO

SERENATA DE COIMBRA Mariano Garcia - Presidente da AC CULTURA SÉNIOR

Dia 18 de Outubro, terá lugar no jardim do Cabeço das Rolas, uma festa, organizada pelo Clube Sénior que contará com a pesença de Francisco Moita Flores e encerrará com uma Serenata de Coimbra. O evento é aberto a toda a comunidade.

O Clube Sénior do Parque das Nações O Clube Sénior do Parque das Nações nasceu em Outubro de 1999, no âmbito de compromissos sociais assumidos pela PARQUE EXPO, protegido por um protocolo firmado em Maio, daquele mesmo ano, entre aquela empresa e o INATEL, oferecendo um espaço e uma qualificada estrutura associativa para o desenvolvimento de um projecto de cariz cultural, social e desportivo destinado a cidadãos com idades a partir dos 55 anos, com o objectivo de lhes proporcionar condições para desfrutarem de um envelhecimento saudável, através do convívio social, promovendo actividades culturais e de lazer, para preenchimento dos seus tempos livres. A partir daí solidificou-se no Clube Sénior um ambiente de alegria e bem-estar, que foi alimentando momentos de confraternização e entretecendo laços de amizade que nos têm proporcionado muitos momentos felizes que nos transmitem um saboroso gosto de viver. Instalado em espaço privilegiado e gozando de apreciável apoio financeiro, o Clube Sénior cresceu harmoniosamente durante os seus primeiros anos, desenvolvendo um considerável número de

actividades e chegando a atingir mais de um milhar de associados. Porém, em Fevereiro de 2004, o Clube Sénior é confrontado com uma radical mudança de estratégia dos seus patrocinadores, com imediata perda das excelentes instalações e de outros privilégios de que beneficiava e, como forma de garantir a continuidade das suas actividades ou, pelo menos, parte delas e assegurar a continuidade do projecto original foi forçado a adquirir personalidade jurídica e consequente autonomia administrativa e financeira, passando a dispor, apenas, da simpatia da PARQUE EXPO, que continuou empenhada em garantir instalações para o seu funcionamento, valioso contributo que se tem mantido até ao presente. É desta forma, um tanto precipitada, que o CLUBE SÉNIOR DO PARQUE DAS NAÇÕES dá lugar a AC CULTURA SÉNIOR, uma associação Cultural e Cívica, sem fins lucrativos, que tem por fim contribuir para o bem-estar, valorização da qualidade de vida e cidadania activa dos seus associados.

O que somos? Uma Associação sem fins lucrativos, Cultural e Cívica, aberta a pessoas de ambos os sexos, com idade superior a 55 anos, que tem por fim contribuir para o bem-estar, valorização pessoal, qualidade de vida e cidadania activa dos seus associados.Somos os herdeiros e continuadores do “projecto Clube Sénior do Parque das Nações” criado em 1999 por um protocolo entre a Sociedade PARQUEXPO e o INATEL e dele nos orgulhamos pelas suas características geradoras de convívio e amizade entre os seniores. O que fazemos? Promovemos, com os nossos associados, actividades culturais, físicas e de lazer, cultivadas num ambiente de alegria e bem-estar, que gera momentos de confraternização e amizade que nos ajudam a combater a solidão e nos transmitem uma visão positiva da vida. Temos desenvolvido como actividades: passeios, visitas e sessões culturais, teatro, convívio social, bailes, jogos tradicionais, cantares e danças folclóricas, aulas de ginástica, cavaquinhos e danças de salão.

Objectivos Reafirmação do CLUBE SÉNIOR nos seus valores e propósitos, regressando aos seus melhores momentos de um passado recente e ir mais longe, promovendo a nossa Associação dentro do espaço tão valiosamente ocupado pelas Academias e Universidades Seniores que são, a nosso ver, os elos de uma vasta cadeia de solidariedade que responde às necessidades e carência dos idosos e reformados em objectivos concretos, designadamente: o preenchimento de tempos livres, mantendo e estimulando as suas capacidades intelectuais, proporcionando a continuidade de uma participação activa no tecido social, a aquisição de conhecimentos desejados que nunca obtiveram, ou o desenvolvimento de artes que sempre quiseram dominar, mas que o tempo profissional ou as responsabilidades familiares jamais permitiram. Desta forma, podem olhar o futuro das suas vidas numa perspectiva de crescimento como indivíduos e como cidadãos úteis à sociedade. Equipa de organização do evento: Anabela Paixão – telem. 916285484 Manuel Marques Inácio – telem. 916096497 Mariano Garcia – telem. 919030268


Gelado Artesanal Bolo de Chocolate Semifrios Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado de 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Segunda, Terça e Quarta das 12h às 20h - Quinta e Domingo 12h às 22h Sexta e Sábado das 12h às 24h Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


22 | NP | OPINIÃO

CRÓNICA DA CENTIEIRA Por. Conceição Xavier

“As gentes da Centieira acompanham o tempo de mudança com o tempo que lhes resta. Foram solidários com os vindouros. Deram sempre o melhor. O lugar que ocupam não deve ser menosprezado.” Com as primeiras chuvas chegam à Centieira tons cinzentos e frescos. Dizemos adeus ao sol quente e lamentamos não termos aproveitado melhor a praia. Por norma, as conversas recaem sobre o estado do tempo quando faltam temas que nos façam olhar olhos nos olhos. Fazemos do estado do tempo um depósito de reclamações. É fácil reclamar contra o tempo. Mas nas gentes que por aqui vivem, começam a ouvir-se outros destinatários. A Centieira já viu passar por ela muitas gerações. A maioria dos moradores tem uma idade avançada. Não perdeu o direito de reclamar, mas faltalhe poder de mobilização.Também não são muito numerosos. Mas são genuínos. Sempre se orgulharam de fazerem parte da zona mais a oriente de Lisboa. Não a última e mais afastada, mas sim a primeira. Foi a primeira porta a norte da entrada de

Lisboa. A primeira a dar as boas vindas ao Tejo. A primeira a receber os turistas dos transatlânticos aéreos. A primeira a ter a consciência de que se pode mudar e ficar a ganhar. As gentes da Centieira acompanham o tempo de mudança com o tempo que lhes resta. Foram solidários com os vindouros. Deram sempre o melhor. O lugar que ocupam não deve ser menosprezado. As marcas do passado estão presentes nas casas, na rua e nos rostos que as habitam. São os pioneiros deste Oriente. Não querem ser privilegiados. Mas é justo que não sejam esquecidos. Aqui, a solidariedade de quem tem o cargo de gastar os nossos impostos deve ser visível. A cooperação no Oriente foi sempre um dos pilares para a sobrevivência. Para que a Centieira continue a olhar o futuro com esperança, como sempre fez.

ACADEMIA 98, UNIVERSIDADE SÉNIOR A Academia 98, Universidade Sénior Rotary do Rotary Club Lisboa Parque das Nações, foi tornada pública, em Fevereiro do presente ano 2014, com a previsão de início das suas atividades no mês de outubro, deste mesmo ano. Neste sentido e não procurando que as expectativas criadas nas pessoas não fossem goradas, a equipa de trabalho do Rotary Club Lisboa Parque das Nações, para a sua criação e implementação, conjuntamente com os restantes elementos do Clube, tudo fizeram para que esta fosse uma realidade na data prevista. Como resultado deste empenho, em tão curto espaço de tempo, para um projeto deste âmbito, dada a sua envergadura, esta vai ser uma realidade no tempo tal como tinha sido prevista, pese embora, nesta sua fase inicial, ainda não corresponder ao projeto ideal como é pretendido. Llimitações e constrangimentos de vária ordem que foram surgindo, sobretudo pelo factor tempo, assim o determinaram, mas independentemente de tudo isto, vai ser seguramente um bom começo para este projeto que se quer sólido e com respostas às necessidades das pessoas, dentro daquilo que são os seus objetivos. Por isso, nada melhor que crescer de forma sustentável. Desta forma, a Academia 98 irá formalizar a sua criação e dar início às suas atividades, com a realização das Cerimónias, conjuntas, de Inauguração e de Abertura do ano letivo 2014-2015, a realizar no

dia 29 de outubro com início às 19h00, na sala nobre do Centro Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, instalações estas que nos foram cedidas para o desenvolvimento das várias atividades da Academia no âmbito formativo. No entanto, toda a sua estrutura administrativa e de logística, em todas as suas componentes, vão estar centradas na sua Sede que também é Sede do Rotary Club Lisboa Parque das Nações, sediada no Hotel VIP Executive Arts na Av. D. João II, em frente ao Campus da Justiça, pois estas nem poderiam ser de outra forma. A quem quiser participar/colaborar, de forma voluntária, com este projeto da Academia 98, criado e desenvolvido no seio do Rotary Club Lisboa Parque das Nações e do Rotary Club Lisboa Parque das Nações, em prol da comunidade, encontram-se abertas as i nscrições para os Utentes (Alunos) que estiverem interessados na sua frequência, bem como a Colaboradores (Docentes) que ainda não tiveram oportunidade de o manifestar, por razões várias, e assim o desejem fazer. Neste sentido, devem as pessoas que estiverem interessadas em aderir, dirigir-se à sua Sede, nas

datas que abaixo são indicadas ou então entrar em contacto com a Academia, através do contacto que também abaixo é indicado. INSCRIÇÕES para Utentes e/ou Colaboradores: • Datas: de 29 de setembro a 16 de outubro, ambos inclusive, das 18h30 às 20h30; • Local: Hotel VIP Executive Arts na Av. D. João II, em frente ao Campus da Justiça; Documentação necessária levar para o ato de inscrição, pelo Utente (Aluno) e/ou Colaborador (Docente): • Duas fotografias tipo passe actualizadas (a cores); • Fotocópia do Cartão de Cidadão ou do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte (legíveis); • Pagamento dos respetivos honorários, de acordo com a Tabela de Taxas (para consulta no local).

Contacto: • academia98@sapo.pt Agradece-se a quem entrar em contacto com a Academia por esta via, nos deixe, no mail que nos envia, o seu nome e o(s) seu(s) contacto(s) telefónico(s). Rotary Club Lisboa Parque das Nações


O novo impulso no imobiliário e os novos habitantes do Parque

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Pelo desenvolvimento verificado e pelo que se pode prever num futuro próximo, temos um novo «habitante tipo» no Parque, que vai contribuir para fazer jus ao seu nome: um verdadeiro Parque das Nações. Os mais recentes programas de apoio ao investimento, como são exemplo a Autorização de Residência para Atividades de Investimento, conhecida por «Golden Visa», e o programa de vantagens fiscais para residentes não habituais, têm impulsionado o mercado imobiliário, sobretudo nas melhores localizações de Lisboa e da Costa do Estoril/Cascais. A zona da Expo, em especial a Expo Centro, com imóveis de referência e localizações de primeira linha, tem sido bastante procurada por investidores estrangeiros, aumentando a dinâmica nos negócios, que abrandaram com a crise económica. Investidores chineses compõem o maior grupo de interessados. Na sua grande maioria, não pretendem residir no nosso país (pelo menos para já), mas sim obter as vantagens de um cartão de residência no espaço Schengen para poderem deslocar-se sem necessidade de cartas de convite e de morosos pedidos de visto para viajar. Entre as motivações dos que equacionam residir em Portugal, encontram-se a

possibilidade de proporcionarem aos filhos uma boa educação num país europeu, assim como preocupações de âmbito ecológico (qualidade do ar, da água e mesmo de alimentos que em muitas partes da China são afetados por produtos químicos). Os valores em causa – um investimento em imobiliário num mínimo de 500 mil euros a que se juntam os custos de impostos (IMT, Imposto do Selo), viagens, apoio jurídico e do próprio processo de «Golden Visa» (cerca de 10 mil euros/pessoa) – atingem somas consideráveis. Assim, os investidores chineses «tipo» pertencem a uma classe média/alta, têm uma situação financeira confortável, são proprietários de empresas emergentes e, apesar de bem formados no seu país, a grande maioria não domina a língua inglesa.

Pelo que já vamos notando nas ruas e nos estabelecimentos comerciais, eles são o novo «habitante tipo» deste autêntico Parque das Nações.

Manuel Neto License Partner Engel & Völkers Parque das Nações


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Como morador do Parque das Nações, desde 1999, é com profunda tristeza que vejo o local que escolhi para viver a degradar-se todos os dias, desde a extinção da Parque Expo, e, por cúmulo das coincidências, com a inauguração da Junta de Freguesia do Parque das Nações.

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A calçada dos passeios está esburacada, os nossos belos jardins estão a morrer por falta de água, os cócós são mais que muitos e os passeios tresandam ao xixis dos cães, a Alameda dos Oceanos, na zona dos vulcões, devia estar encerrada pela perigosidade que apresenta devido às falhas no piso de madeira. Em relação ao parque escolar e com três filhos estou a viver a situação da sobrelotação da Escola Vasco da Gama e do problema da Escola Vasco da Gama, em que não tenho a garantia que os meus filhos possam concluir os estudos nas escolas públicas onde residem. O Parque das Nações era uma zona única que se distinguia pela qualidade apresentada, hoje é mais um dos locais iguais a tantos outros onde existem carros estacionados no meio das ruas e até os célebres "arrumadores" já chegaram... a esta zona. O Parque das Nações é uma referência da arquitectura moderna, contudo estão a aparecer por todos os passeios uns caixotes das empresas de telecomunicações que parecem autênticas ervas daninhas, no meio dos passeios, sem o mínimo cuidado estético, e alguns deles colocando em perigo os transeuntes. Não sei quem tem autorização para aprovar a localização destes caixotes, porventura ninguém e é a própria empresa que os coloca conforme o entender, mas fica aqui o meu alerta para a caixa que está no seguimento de uma passadeira! Por sinal a caixa que está no seguimento da passadeira fica a cerca de 25 metros da nova sede da Junta de Freguesia, talvez seja a passadeira com mais utilização das existentes nesta zona e é uma passadeira de acesso à escola Vasco da Gama. Por último, deixo a minha sugestão para que o Jornal do Parque seja mais interventivo, para esta fase, que o Parque das Nações está a passar, porque nem tudo são rosas e até estas estão a secar nos nossos jardins. Luís Silva

DESABAFO Ex.mos Senhores, após leitura da V/ edição n. 78 de Julho de 2014, nomeadamente dos artigos cuja degradação do Parque é evidenciada, permitam-me manifestar a minha profunda preocupação relativamente a outros 2 aspectos fundamentais que interferem directamente com o bem-estar, não só de todos os moradores do parque, como também de todas as pessoas que pretendem usufruir do mesmo como um local de passeio, cultura, família, desporto, convívio, etc... Os aspectos que são urgentes mencionar dizem respeito à Higiene e Segurança dos espaços públicos, para os quais gentilmente solicito o V/ apoio no sentido de confrontarem as entidades competentes e responsáveis. No que concerne à Higiene, é notória a contaminação dos passeios públicos e espaços verdes com urina e fezes de animal, situação que compromete a saúde e bem-estar de todos nós (especialmente das crianças), bem como contribui potencialmente para a degradação dos espaços verdes. A salientar também a poluição causada por alguns visitantes, nomeadamente, durante os fins de semana, situação que deveria ser alvo de um maior controlo e de meios de mitigação. No que diz respeito à Segurança, permitam-me salientar a ausência de policiamento, após determinada hora do dia, na área dos espaços verdes, situação que é preocupante dado o elevado número de pessoas que usufruem do parque até tarde (quer moradores quer não moradores), principalmente durante o período de Verão. Diariamente, tenho constatado no trajecto, junto à margem do Tejo, inúmeras situações de incumprimento de regras / bom-senso no que concerne à utilização dos espaços comuns, nomeadamente: Ciclistas a circularem em caminhos cujo trânsito para biciletas está proibido (existência de sinalização), comprometendo a segurança de pessoas (nomeadamente crianças) que circulam nesses trajectos (com a agravante da degradação acelerada dos passadiços de madeira, por exemplo); Proprietários de cães que levam os seus animais a passear sem qualquer tipo de coleira ou soltam-os durante o passeio, situação que conduz a incidentes com terceiros, nomeadamente sustos e quedas aquando da prática de desporto (uma vez que os animais se atravessam no caminho), ou até mesmo desentendimentos causados devido a ataque entre cães (situações já presenciadas). Caso não seja possível às entidades responsáveis controlarem tais situações, recomendo que sejam instaladas (os) placas / sinais de aviso que, em caso de incumprimento, sejam aplicadas sansões aos infratores. Este controlo só é possível com um maior policiamento / supervisão, no Parque, dado que tem sido visível o desrespeito por parte de muitas pessoas. Certo que este “desabafo” poderá contar com o V/ apoio, despeço-me com a maior consideração. Atentamente Luís


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Marina do Parque das Nações

DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações

O “East Atlantic Rally” cruzeiro, comemorativo do 60º aniversário do OCC Ocean Crusing Club, fez escala na Marina do Parque das Nações. O OCC - Ocean Cruising Club, um dos Clubes de Cruzeiros Oceânicos mais antigo do mundo e que este ano celebra o seu 60º aniversário, iniciou a 5 de Agosto o East Atlantic Rally na Ria de Vigo na Galiza, o qual terá o seu términus a 30 de Novembro, em CaboVerde. Na sua rota, o Eastern Atlantic Rally vai percorrer cerca de 1000 milhas náuticas, passando pela costa de Portugal Continental, Madeira, Canárias e Cabo Verde. O Cruzeiro já passou pelo Porto de 01 a 07 de setembro, onde os cruzeiristas fizeram várias visitas, nomeadamente, às Caves do Vinho do Porto, e de 19 a 26 de setembro, passaram por Lisboa, com estadia na Marina do Parque das Nações. No dia 23, organizado pela MPN, as tripulações puderam participar num passeio no Varino “Liberdade”, embarcação da Marinha do Tejo, propriedade da CM de Vila Franca de Xira, passeio esse realizado entre a Marina do PN e Vila Franca, pela Cala do Norte, em plena Reserva Natural do RioTejo, com observação de aves, em particular os Flamingos que, nesta altura do ano, populam o Mouchão da Póvoa. A partir de Vila Franca as tripulações tiveram oportunidade de visitar o Centro Equestre da Lezíria Grande, onde tomaram conhecimento com o Cavalo Lusitano e com a Tradicional Arte Equestre Portuguesa. No dia 25 de setembro, e, a jeito de despedida, a MPN organizou uma “sardinhada”, não só para as tripulações dos Veleiros da OCC, como também, para tripulações de outras embarcações, proporcionando um agradável momento de convívio entre nautas. De 01 a 19 de outubro os Veleiros da OCC estarão em vários locais da Costa Algarvia, partindo no dia 20 para a Madeira, onde ficarão de 24 a 31, antes de partirem rumo às Canárias e CaboVerde. Após a chegada a Cabo Verde, algumas embarcações regressarão aos Portos de origem, enquanto outras iniciarão uma “segunda etapa” do cruzeiro com destino às Caraíbas. Atividades da Marinha do Tejo: Regata do Atlântico Azul e Real Regatta de Canoas. No dia 15 de agosto realizou-se a Regata do Atlântico Azul entre a Torre de Belém e o Parque das Nações. A Regata do Atlântico Azul faz parte de um intenso calendário anual de atividades náuticas da Marinha doTejo, tendo nela participado 45 embarcações típicas, varinos, faluas, canoas e catraios, de entre as 68 operacionais e autênticas que foram averbadas em 2014/15, no Livro de

Registos da Marinha do Tejo, em cerimónia pública realizada no Cais das Colunas, em 14 de junho de 2014. A Marinha do Tejo que, como atrás referido, conta já com 68 embarcações operacionais, fica a deverse ao esforço notável em que autarquias, núcleos comunitários e cidadãos das margens do estuário do Tejo se empenharam na recuperação, construção e operacionalização de embarcações tradicionais (património, identidade e culturas fragateiros) votadas a um processo de extinção inexorável devido à adoção de um questionável critério sobre a sua utilidade funcional. A execução daquele calendário anual vem concorrendo decisivamente para honrar a finalidade estatutária da Associação da Marinha do Tejo de se constituir como um polo vivo da soberania dos saberes e das tradições náuticas e marinheiras dos navegantes do rio Tejo. A linha de largada da Regata do Atlântico Azul situouse junto à Torre de Belém, definida pelo alinhamento entre a embarcação “Príncipe D. Luís”, da Associação Naval de Lisboa, e uma boia fundeada próximo da Torre. As embarcações concentraram-se a jusante da linha de largada a partir das 12h30, aguardando pelos sinais sonoros para a largada: às 13h00 para as faluas e canoas, 13h05 para os catraios e 13h10 para as embarcações em passeio. A linha de chegada, no Parque das Nações, esteve definida pelo alinhamento entre a boia CR8, e uma bandeira da Marinha do Tejo hasteada no Cais da Porta do Tejo. A primeira embarcação a cortar a linha de Largada foi a Canoa “Alma do Tejo”, às 14:55, ou seja, completou o percurso em 1h e 55 minutos, tempo excelente tendo em conta que, a partir de Xabregas, o vento de norte obrigou à realização de vários bordos para poderem arribar ao Parque das Nações. Passados 3 minutos cortou a linha de chegada a Canoa “Gavião dos Mares”, que esteve em permanente disputa com a “Alma do Tejo”. O próximo evento da Marinha do Tejo terá lugar no dia 5 de outubro, com a Real Regatta de Canoas, que será disputada num percurso estabelecido entre a Praia de Pedrouços e a Moita, rondando uma boia junto a Xabregas. A primeira Real Regatta de Canoas do Tejo foi disputada no dia 4 de outubro de 1845, ou seja, há 169 anos.A Marinha doTejo, desde que foi reconstituída em 2008, vem realizando, anualmente, esta regata usando o mesmo regulamento elaborado em 1845. Até ao sinal de largada, as embarcações permanecem sob ferro ou estaca na Praia de Pedrouços, nos lugares que lhes foram atribuídos, por sorteio realizado no passado dia 24 de setembro, no Centro Náutico Moitense.Também até ao sinal de largada, todas as velas devem estar arriadas ou ferradas. Só é permitido o uso de remos ou

(1) Veleiros do Eastern Atlantic Rally na Marina do PN; (2) “Esquadrilha” de flamingos sobrevoando o Mouchão da Póvoa; (3) Cartaz da Regata do Atlântico Azul; (4) Imagem do momento da largada em frente à Torre de Belém, com a Ana Paula ao centro, (5) As Canoas “Alma do Tejo” e “Gavião dos Mares”, na disputa final, na zona ribeirinha do PN; (6) A Canoa “Alma do Tejo”, a primeira a chegar ao PN; (7) Largada da Real Regatta de Canoas da Praia de Pedrouços em 2008; (8) Cartaz da Real Regatta de Canoas.

varas para facilitar o completo desencalhe das embarcações na largada e durante o tempo estritamente necessário para largar, içar e caçar o pano. A fotografia (7) mostra o momento da Largada de uma Real Regatta na Praia de Pedrouços, com as tripulações a suspender o ferro e a içar o pano, logo após ter sido dado o sinal sonoro da largada, operação que é normalmente efetuada a bordo da Caravela “Vera Cruz” da APORVELA Associação Portuguesa de Treino de Vela. Este ano inscreveram-se na Real Regatta de Canoas 53 embarcações da Marinha do Tejo, constituídas por 3 Varinos, 3 Faluas, 23 Canoas e 24

Catraios. No dia 5 de outubro, às 09:00, na Praia de Pedrouços, será dado o sinal para a largada das “Faluas e Canoas”, às 09:05, o sinal para a largada dos “Catraios” e às 09:10, o sinal para a largada das “Embarcações em Passeio”. Às 13.00 está prevista a chegada das primeiras embarcações à Moita com a “Linha de Chegada” localizada em frente ao Centro Náutico Moitense, no par de balizas (verde e vermelha), assinaladas por bandeiras da Marinha do Tejo. Saudações náuticas, Paulo Andrade


LANÇAMENTO | NP | 27

“DELÍRIOS E INSPIRAÇÕES” João Catalão e Ana Penim, autores da rubrica do Notícias do Parque “Gente Atitude UAU me!” lançam mais um livro. Fica uma breve aprentação, feita pela dupla, sobre a sua mais recente obra. das com fotografias de Ana Teresa Penim, publicado em Agosto pela TopBooks, pretende exatamente isso: inspirá-lo a fazer novas perguntas para encontrar renovadas respostas para a sua vida. As palavras têm o potencial de nos fazer pensar. Quando nos tocam com força, elas permitem-nos pensar o não pensado. As imagens são fonte de imaginação, o dom humano mais singular e universal. Com a imaginação conseguimos ver o não visto. Juntar frases inspiradoras com imagens é, no mínimo, contrariar a matemática. Neste livro 1 + 1 é igual a 3. “A chave não é encontrar respostas para velhos problemas, mas fazermos novas perguntas que nunca antes tenham sido formuladas” A. Einstein. O inovador e estimulante livro “Delírios e Inspirações – frases e instantes motivacionais”, com frases da autoria de João Alberto Catalão, ilustra-

O João Catalão e a Ana Penim, moradores no Parque das Nações, dedicam a sua vida a inspirar e a provocar pessoas nos cinco continentes, na sua qualidade de Executive Coaches e International Speakers. Eles acreditam que o mais importante é ter um compromisso com a felicidade.

Com o livro “Delírios e Inspirações” divirta-se, inspire-se e faça acontecer!

Como os autores dizem: “Seja feliz. Porque sim!”


28 | NP | MOBILIDADE

VELOCIDADE E QUALIDADE DE VIDA

MOBILIDADE SUAVE Por: João P R Bernardino

Qual é o efeito da velocidade na qualidade de vida dentro das cidades? Ao longo do Século XX a velocidade foi um sinal de progresso. O automóvel permitia realizar velocidades não antes possíveis no interior do espaço público das cidades e foi sendo adotado pelas famílias como um sonho de vida, primeiro, e, mais tarde, como um bem quase essencial. À medida que o automóvel se tornou acessível às massas, a velocidade adquiriu um novo protagonismo, muito ligada ao status social, e o sonho progrediu para um automóvel mais potente. No Século XX, a velocidade dentro das cidades banalizou-se. As consequências fatais da Velocidade Se “inesperadamente” nos aparecer um peão à frente e seguirmos a 50 km/h, temos a capacidade de imobilizar o nosso carro em 28 metros. A 30 km/h, essa distância diminui para menos de metade, 13 metros. Em caso de atropelamento, se o embate se der a 50 km/h, existe uma probabilidade de 80% de o peão morrer no acidente. A 30 km/h, essa probabilidade diminui para 5%. A velocidade contribui decisivamente para a quantidade e gravidade dos atropelamentos nas cidades. Educar os peões? Certamente que a educação tem um papel. Mas todos os seres humanos cometem erros. Quem não se lembra de, pelo menos uma mão cheia de vezes na vida, ter atravessado uma rua de forma imprudente? Errar é humano e um sistema rodoviário que não tem em conta esses erros é tão mau quanto seria um sistema ferroviário ou aéreo sem redundâncias de segurança e mecanismos de controle do erro humano. Acresce que nem todos os utentes da via pública são adultos e saudáveis. Na via pública encontram-se também crianças, idosos e adultos com capacidades reduzidas. A estes não é possível exigir o mesmo nível de capacidade para avaliar os riscos e atuar sem erros. Uma sociedade inclusiva tem que ser vivenciável em segurança por todo o tipo de seres humanos e, para isso, é insuficiente as regras terem como referência adultos saudáveis. Porque não conta suficientemente com os erros humanos de condutores e peões, o sistema rodoviário é de longe o ambiente para deslocações mais perigoso que existe. Não surpreende que a cada ano morram, na estrada em Portugal, o equivalente ao desastre de três aviões comerciais, ou a 20 quedas de uma ponte de Entre-os-Rios. Muitos mais ficam gravemente feridos, com condicionantes físicas que estragam a sua vida e a das suas famílias. Os impactes do medo O medo da velocidade também fez com que as pes-

soas deixassem de usar a rua, especialmente as crianças e idosos. Há duas gerações atrás, as crianças juntavam-se na rua para brincar. Há apenas uma geração atrás, a maior parte das crianças ainda ia sozinha a pé para a escola primária. Hoje, as brincadeiras ficam confinadas às quatro paredes da casa e as deslocações são quase sempre feitas na redoma do automóvel. Os idosos, apesar de estarem a aumentar em número, são cada vez menos vistos a deslocar-se e conviver na rua. A observada diminuição dos atropelamentos de peões parece dever-se, em primeiro lugar, ao desaparecimento das crianças, idosos e adultos, das ruas. O medo da velocidade estagna a vida no espaço público. Criar barreiras ao peão? Criar barreiras físicas e legais à passagem de peões é a prática mais comum de resposta ao perigo causado pela velocidade. É o caso das baias de proteção, da remoção de passagens para peões nos locais problemáticos ou mesmo a criação de semáforos onde antes existiam passadeiras. Estas medidas têm um efeito perverso. ‘Barreiras’ ao atravessamento de peões transmitem ao condutor, de forma inconsciente, a mensagem de que tem menos com que se preocupar, dado que os peões estão confinados por elas. As barreiras podem assim ter o efeito de aumentar as velocidades praticadas, anulando os benefícios que poderiam ter, e agravando o problema da velocidade ao resto do sistema rodoviário. As ‘barreiras’ fazem também perder a vontade de se andar a pé. Pelo medo que induzem, pela incomodidade, e pela perceção geral de que o automóvel e a velocidade são a prioridade, e o andar a pé o elo mais fraco. Por isso mais pessoas tendem a deslocarse em automóvel em vez de a pé ou em transporte público. Da próxima vez que conduzir, experimente comparar a velocidade que inconscientemente imprime no seu automóvel em situações diferentes, dependendo do desenho da via em que se desloca, das barreiras existentes (para si ou para o peão) e da presença de peões no local. Experimente também deslocar-se, alternativamente, a 50km/h ou a 30km/h, e tente percecionar a sua capacidade para evitar que o seu automóvel fira gravemente uma criança ou idoso que comece a atravessar a estrada 15 metros à sua frente. A redução de velocidades diminui a mobilidade e acessibilidade das pessoas? Do ponto de vista da utilização do automóvel, uma redução de 50 km/h para 30km/h não causa o aumento do tempo de viagem que pode parecer à primeira vista. A redução de velocidades permite, em diversos casos, eliminar semaforização e melhorar o comportamento do tráfego em interseções, evitan-

do o pára-arranca e melhorando a fluidez. Em viagens à escala urbana, grande parte das distâncias percorridas é realizada em vias de hierarquia superior segregadas (como a 2ª Circular, a CRIL, Eixo NorteSul, etc), onde não se aplicará este tipo de necessidade de redução de velocidades. Finalmente, ao promover formas alternativas de deslocação, reduzir a velocidade também promove a redução do congestionamento e os atrasos que causa a quem mais necessita de se deslocar em automóvel. Do ponto de vista das restantes formas de deslocação, os benefícios são muito claros. Andar a pé e aceder ao transporte público torna-se mais seguro, conveniente e agradável. Mais pessoas terão vontade de o fazer. Na perspetiva da emergente utilização da bicicleta, velocidades máximas mais baixas fazem um Mundo de diferença para que o comum dos mortais esteja disposto a utilizar a bicicleta no mesmo espaço onde os automóveis circulam. Com automóveis a 50 km/h ou mais, circular em bicicleta pode parecer assustador. A 30 km/h, até com crianças a caminho da escola é possível partilhar o espaço.

(1) Campanha de sensibilização nos Estados Unidos para “libertar” as ruas das pessoas. (2 e 3) Antes e Depois numa rua da Alemanha (área de Frankfurt /Main)

Velocidade virtual: A velocidade afinal pode ser lenta Velocidade virtual é a velocidade que inclui o tempo que temos que trabalhar para pagar a forma como nos deslocamos. No caso do automóvel, se incluirmos todos os custos, ele custa-nos cerca de 400€ por mês, pelo que o português médio passa grande parte do seu mês de trabalho a pagar o automóvel. Fazendo as contas ao tempo dedicado ao automóvel, a sua velocidade (virtual) em meio urbano pode ser inferior a 10 km/h.

tando o sentimento de segurança, a comodidade das deslocações a pé, e contribuindo para a ocupação do espaço público, de novo, por crianças e idosos.

Dois caminhos possíveis

Cidades slow lá fora

O primeiro caminho é a manutenção da velocidade, procurando resolver o perigo por ela criado através da criação de barreiras e mais educação sobre os peões. Este foi no essencial o caminho seguido ao longo do século XX, com consequências, em nossa opinião, bastante más: números totalmente inaceitáveis de mortes e feridos graves, e o afastamento das pessoas da rua. O segundo caminho é a redução do perigo rodoviário intervindo na sua origem, a velocidade. Neste caminho, condiciona-se a infra-estrutura rodoviária e as regras de circulação a transmitir as mensagens corretas sobre a velocidade a praticar. Na generalidade dos espaços urbanos, a infra-estrutura deve induzir velocidades próximas dos 30km/h e atribuir mais prioridade aos peões. Essas alterações conseguem-se através de medidas de acalmia de tráfego, como passadeiras sobre-elevadas, gincanas, estreitamento das vias de trânsito, etc, ao mesmo tempo que se removem as barreiras à circulação de peões.

Graz, a segunda cidade da Áustria, introduziu em 1991 o limite de velocidade de 30 km/h em toda a cidade, onde limites superiores passaram a ser a exceção. Um caso notável perto de Portugal é o da cidade galega de Pontevedra (83.000 habitantes), onde o limite de 30 km/h se estende agora a todo o perímetro da cidade, sem exceções. Muitas outras cidades europeias têm seguido estas pisadas, indo bem mais longe do que a simples introdução de Zonas 30, mas impondo um limite a toda a cidade. O caso mais recente e emblemático é o caso de Paris, que anunciou recentemente esta medida.

Este último caminho irá, gradualmente, aumentar a qualidade de vida, diminuindo a velocidade, aumen-

E no Parque das Nações? E no Parque das Nações, como deveríamos tratar o nosso espaço público em função de uma visão de zero vítimas e da qualidade de vida? Dê os seus contributos em: www.mobilidadeevidanoparquedasnaco es.wordpress.com ou envie-me um email para jprbernardino@gmail.com


OPINIÃO | NP | 29

SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com

LIXO FORA DE FORMATO

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Recentemente tive que me desfazer de lixo fora de formato (cadeira partida), que me levou a contactar os serviços da CML, atualmente, responsáveis pela recolha de monos, no nosso bairro. Foi bastante rápido pois a recolha aconteceu no próprio dia. Pelo que me informei, pode demorar um pouco mais, consoante os objetos a recolher e os pedidos solicitados. Procedimento:

A iluminação pública no Parque das Nações, conforme tem vindo a ser divulgado pela Junta de Freguesia do Parque das Nações e pela CML, tem vindo a ser afetada por problemas graves nas cablagens - têm obrigado à abertura de valas para substituição de cabos, como veio a acontecer no Passeio de Neptuno (Passeio da Marina). Para além dos trabalhos de regularização da rede de IP- Iluminação Pública neste local, as equipas operacionais da Divisão de IP da Câmara Municipal de Lisboa, procederam à substituição das lâmpadas e acessórios de todos os candeeiros do alinhamento junto à muralha. Esta operação, que já tinha sido feita nos candeeiros de alinhamento junto aos edifícios, consistiu na substituição da tecnologia de mercúrio por lâmpadas e acessórios de iodetos metálicos, intervenção esta que implicou a remoção do interior das luminárias, a respetiva adaptação em oficina e a recolocação no candeeiro.

Telefonar para o 21 817 20 68 e recebem um telefonema a combinar a hora de colocação dos monos na via pública.

Este número de telefone pertence à CML que tem alocada uma funcionária na Junta de Freguesia do PN. Caso tenham que se dirigir à sede da Junta, podem tratar desta recolha no mesmo local. No meu caso decorreu bastante bem e, se todos as recolhas forem assim, está ótimo. Só houve um aspeto que me constrangeu e que gostaria de deixar aqui para possível melhoria. O facto de ter que colocar o mono na via pública. Tive que o colocar no exterior pois o funcionário não o pode retirar do interior do edifício. Até posso compreender o motivo: é uma maior segurança para o prédio e uma maior rapidez no serviço. Mas, apesar de tudo, confesso que me senti um bocado incomodada ao colocar uma cadeira partida ao lado do meu prédio…Quem passasse por ali e me visse abandonar aquele objeto, teria, certamente, um sentimento de desaprovação – que foi o que senti. E se passasse ali um turista… ficaria com uma imagem negativa. Até escrevi uma folha, que coloquei na cadeira, em que informava que era uma recolha, para a CML, destinada para o lixo. Caso pretenda ver-se livre de algum mono indesejado ligue 21 817 20 68!

Com a iluminação restabelecida, deseja-se uma maior frequência de moradores e visitantes, nesta zona tão bonita que é a Marina do PN.

Estética & Cabeleireiro

Esteja atenta às nossas promoções facebook.com/Villa.Woman.Lisboa

TORRE GALP E ESTACIONAMENTO FRENTE À ESCOLA PARQUE DAS NAÇÕES Na próxima edição vamos abordar a situação do projeto sobre o estacionamento da Rua Gaivotas em Terra - é uma necessidade que os residentes e comerciantes desta zona têm e que urge concretizá-lo. Por sua vez, a Torre Galp é outra das estruturas que os residentes gostariam de ver reativada. Mas porque está abandonada? Há vários projetos pensados e apresentados - porque não avançam? É sobre estes dois temas, que a próxima edição desta crónica vai procurar obter respostas.

Av. D. João II Lote 4.53 01A Parque das Nações Telefone: 211 983 637 womanvilla@gmail.com Segunda - Sábado - 09h30 - 20h00



OPINIÃO | NP | 31

GRANDES NOVIDADES PARA A COMUNIDADE DO PARQUE DAS NAÇÕES Por: Inês Freire de Andrade

Amigos, este mês temos grandes notícias!! Após 14 meses de trabalho árduo da equipa de gestão do Refood Parque das Nações e à perseverança do eleito José Baltazar, conseguimos um espaço para o núcleo do Refood Parque das Nações poder trabalhar!! O espaço é propriedade da empresa municipal Gebalis e está arrendado à Concelhia de Lisboa do CDS-PP, que nos cedeu a título gracioso. Isto significa que finalmente poderemos dar a oportunidade aos habitantes e trabalhadores do Parque das Nações de construir uma comunidade mais unida e coesa! Vou estar fora nos próximos três meses, pelo que o meu colega Pedro Colaço assumiu o papel da liderança e criou uma equipa de 24 gestores comprometidos a pôr a funcionar o projeto em breve! Iremos começar a receber doações dos nossos parceiros, sendo que aqui vem a outra grande

notícia: a Junta de Freguesia do Parque das Nações vai doar-nos 8 frigoríficos!! Isto foi possível graças ao grande apoio da Vogal Conceição Palha e do Presidente José Moreno e ao eleito do CDSPP, que sugeriu a doação. O passo seguinte será encontrar outras instituições, empresas e pessoas que queiram contribuir para a sua comunidade, apoiando-nos na angariação do restante material que necessitamos: bancadas de trabalho e de lava loiça, cilindro ou e s q u e n t a d o r e l é t r i c o , p r a t e l e i r a s e e s ta n te s , máquina de lavar a loiça, caixas ‘tupperware’, tróleis e carrinhos de compras. Faremos, também, uma análise das necessidades alimentares e iremos selecionar os beneficiários mais urgentes para apoiarmos numa fase inicial, tal como identificar os parceiros de fontes alimenta-

ção de materiais necessários - Juntar-se à nossa equipa de voluntários, para começar a trabalhar quando o centro de operações entrar em atividade - Ajudar na remodelação do novo espaço (instalar mobília e aparelhos, pintar paredes, etc.). "A hungry man can't see right or wrong. He just sees food." - Pearl S. Buck res iniciais. Serão igualmente feitas entrevistas a quem deseja ser voluntário de modo a organizarmos equipas de recolha, empacotamento e entrega dos alimentos. Para quem quiser juntar-se a este projeto, que irá transformar a nossa comunidade, aqui ficam algumas possibilidades: - Candidatar-se à nossa equipa de gestão - Apoiar-nos financeiramente ou através da doa-

Em breve poderemos todos combater a fome e o desperdício alimentar na nossa freguesia e torná-la num local melhor para todos! Contamos convosco para tornar este sonho possível!! Contactos: refoodparquenacoes@gmail.com www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes Pedro Colaço – 912051819 | 927511088


32 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE “Dirigi, durante dez anos, a primeira e única concessão arqueológica portuguesa no Egipto (“Palácio de Apriés”, em Mênfis).”

Rita Carvalho entrevista Helena Duarte Helena, fale-nos um pouco de si. Sou residente no Parque das Nações, casada, tenho dois filhos, de 38 e 35 anos, sou Professora Catedrática no Departamento de História da FCSH-Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, e sou egiptóloga. Atualmente sou a Coordenadora Executiva do Departamento de História e coordeno, ainda, o Mestrado de Egiptologia. Foi a primeira egiptóloga portuguesa? É verdade! Dirigi, durante dez anos, a primeira e única concessão arqueológica portuguesa no Egipto (“Palácio de Apriés”, em Mênfis). E divide a sua atividade entre a investigação e as aulas… Gosto muito da minha atividade de investigação – no terreno ou nas bibliotecas – que se traduz em livros, artigos e comunicações ou conferências no estrangeiro, mas adoro dar aulas... por razões distintas. A primeira prende-se com o facto de eu gostar muito de falar da civilização egípcia. De dá-la a conhecer nas suas diferentes vertentes. É tão pouco conhecido o Egipto Antigo... E a segunda tem a ver com a circunstância de eu adorar o contacto com os meus alunos. Crescemos e aprendemos juntos... São os meus “meninos”... Tem vários livros publicados e um grande gosto pela leitura… Não seria capaz de viver sem livros... Gosto de

cinema e de música, mas no Egipto não tenho televisão nem vejo filmes e quase não ouço música – gosto da melodia do deserto – e vivo perfeitamente. Mas levo muitos livros. Os livros foram os meus companheiros de aventura, os meus “irmãos”, quando eu era menina, filha única, e vivia sozinha com os meus pais. Foram os livros que me deram a conhecer o mundo, fechada entre quatro paredes. Devo tudo o que sou, aos muitos livros que li até hoje!... E de pessoas? Gosto de pessoas, mas cada vez aprecio mais a solidão... Prefiro-a a “más companhias”... e “más companhias”, para mim, são pessoas negativas, invejosas, maldizentes, que estão sempre contra o mundo e contra todos. Afasto-me deste tipo de pessoas. Gosto de gente positiva, de gente criativa... Gosto de artistas e de sonhadores, de idealistas e de visionários. Não acredito em estereótipos. Por isso valorizo, naturalmente, a coragem da diferença. Detesto a falta de profissionalismo. Dar o exemplo é, para mim, sempre a melhor regra. Quando era menina acreditava que, no futuro, iria ser capaz de criar uma sociedade em que todos fossemos irmãos. Não fui capaz, mas ainda persigo o sonho!... Para poder fazer o doutoramento, em egiptologia, em 1995, foi para Paris, durante dois anos, estudar

com o Prof. Pascal Vernus, na École Pratique des Hautes- Études. Durante esse tempo só viu a família e os filhos de 10 e 13 anos, nas férias do Natal e no verão. Como foi essa situação? Essa foi uma das situações mais difíceis da minha vida, mas eu não tinha opção. Para ser egiptóloga, eu precisava de obter competências, nomeadamente, no campo da língua, que passavam por aquela aprendizagem e pela proximidade de mestres e de bibliotecas especializadas. Fui e fiz aquilo que faço sempre em situações semelhantes. Mergulhei no trabalho. O trabalho é sempre a melhor terapia. E quando estudamos durante 12 ou 14 horas por dia ficamos com pouco tempo para pensar. Quando eu pensava, chorava, com saudades... E rapidamente retomava o trabalho a fim de espantar as tristezas... Paris tornou-me ainda mais forte... e fez-me perceber que não há sonhos impossíveis. A que se deve o seu gosto pelo Egipto antigo? Eu tive uma educação protestante a partir dos 11 anos de idade e essa educação privilegia um contacto muito grande e regular com o texto bíblico e, através dele, com as civilizações da Antiguidade. Por isso, quando defini a minha opção em termos de curso – História - eu já sabia que o meu principal interesse na História se centrava na Antiguidade, nesse período onde tudo começa, onde se desenham as grandes civilizações que, posteriormente, irão dar corpo à Europa, por exemplo. Quando comecei a estudar o Egipto Antigo, o Egipto dos faraós, percebi imediatamente que aquele era o meu mundo. Houve uma espécie de reconhecimento. Como se eu tivesse encontrado,

finalmente, a minha gente... com a sua forma particular e especial de sentir o mundo, a natureza e a história. A civilização egípcia é fascinante para qualquer pessoa, no domínio artístico, no domínio religioso... mas a mim, aquilo que imediatamente me prendeu foi a sua sabedoria. Para fazer o seu trabalho de investigação teve que se deslocar ao Egipto e passava entre 2 a 3 meses de cada vez. Onde ficava? Fale-nos um pouco da sua vivência com a população e com a família que vos acolhia. Quando, em 2000, eu parti para o Egipto, fixei-me em Sakara, no deserto. Aluguei dois andares numa casa de família egípcia, mobilei-os, espartanamente... e ali vivi durante os 10 anos da nossa permanência. A família em questão era uma família tipicamente egípcia ou seja uma família alargada, constituída por avós, filhos, netos, num total de mais de 20 pessoas. Eu e a minha equipa passámos a fazer parte desta família. Compartilhávamos a mesma casa, virada para as dunas do deserto, o mesmo quotidiano – fora das horas de trabalho – e, naturalmente, fomos partilhando experiências, ideias, saberes. Eu aprendi muito com a minha família egípcia... Devo-lhes alguns dos dias mais sublimes da minha vida... Sabe, eu, como quase todos os portugueses, tenho uma costela judia. Tenho família judaica, aprendi hebraico. “De sangue”, sou judia... mas o meu coração é árabe... E isso foi o Egipto e aquela família maravilhosa que me deu. Gaza, hoje, é um campo de batalha onde “uma parte do meu corpo ofende a outra”. É tão doloroso e também tão complexo... Passar esse tempo todo no deserto não é fácil.


ENTREVISTA | NP | 33

Como era o vosso dia a dia? O nosso dia a dia era pautado pelo ciclo da natureza. Acordávamos por volta das 5,30h da manhã, tomávamos o pequeno almoço, preparávamos as lancheiras e ao nascer do sol – assistíamos diariamente ao nascer do sol - estávamos a partir para Mênfis na nossa carrinha velhinha mas eficiente. Começávamos o trabalho no campo às 7h da manhã – quando chegávamos os trabalhadores já ali se encontravam bem como o Inspetor – e terminávamos por volta das 13h, mas fazíamos sempre um intervalo para o “fatur” – lanche do meio da manhã – por volta das 10, 30h. Às 13 voltávamos para casa a fim de tomar banho e a seguir almoçar. A seguir ao almoço, por volta das 14, 30h recomeçávamos o trabalho que havia para fazer em casa: passar desenhos de campo a limpo, preencher fichas, preencher diferentes bases de dados, redigir relatórios, etc... Por volta das 17,30h fazíamos nova pausa – nem sempre – e retomávamos o trabalho até ao jantar, às 20h. A seguir ao jantar a regra era descontrair um pouco no nosso terraço virado para a duna, alumiados pelas milhares de estrelas que se veem no deserto, conversando sobre o trabalho do dia ou sobre a vida ou sobre qualquer outra coisa. A hora ideal para deitar era por volta das 21, 30h a fim de dormir as horas necessárias e, no dia seguinte, estar em condições de fazer um bom trabalho. O que acontece, geralmente, é que a maioria dos recém-chegados não se deita a horas e, por isso, ao fim de alguns dias, o estado de exaustão é

muito grande. Nos primeiros anos só descansávamos um dia por semana, à sexta-feira, mas nos dois últimos anos aumentei o descanso para dois dias, sexta e sábado. Deste modo, a equipa tinha um dia para descansar e tratar das suas coisas pessoais e outro para visitar locais arqueológicos relativamente próximos: Giza, Alexandria, Dahshur, o Fayum, Meidum, etc... Como era a coordenadora do projeto tinha a dupla tarefa de coordenar o trabalho e a equipa. O que nessas circunstâncias não era nada fácil… Repare, junta um grupo de 9 ou 10 pessoas, num espaço relativamente pequeno, vivendo em conjunto, durante 24 horas, em condições espartanas, num clima quente e num ritmo intenso e rapidamente se atinge momentos de grande tensão. As pessoas são, naturalmente, todas diferentes, possuem formas de estar distintas e, sob stresse, acontecem mais facilmente situações de tensão. Mas é assim com todas as equipas que trabalham no Egipto, por isso é que existem pessoas que são fixas, em todas as equipas, e outras que mudam todos os anos. Gerir pessoas é sempre mais difícil do que gerir um projeto... mas é assim... não há volta a dar... O que é que aprendeu com todas estas experiências de vida? E planos para o futuro? Olhe, aprendi que o tempo, por exemplo, tem várias velocidades, diferentes ritmos, numa mesma duração... Reforcei a ideia, que já tinha, de que todos nós per-

“...não é preciso muita coisa para atingir esses momentos fulgurantes de grande felicidade. Eu fui muito feliz, no Egipto. Assistia diariamente ao nascer do sol da varanda virada para a duna na minha casa em Sakara... Ao entardecer descia e brincava com as crianças, no jardim ou bebia um chá com as mulheres, sentada sobre uma esteira junto à entrada da casa, no deserto. Conversávamos e ríamos... trocávamos experiências. Muitas vezes subi a duna para ver o sol tombar no horizonte. Isto é a minha ideia de felicidade, entende?” tencemos a um espaço em que nos reconhecemos. Eu reconheço-me no deserto. A maioria das pessoas “sufoca” no deserto... Aprendi, ainda, que a felicidade é um valor sempre muito relativo, muito imediato e muito efémero, quando se busca exteriormente. Também fortaleci a perceção de que não é preciso muita coisa para atingir esses momentos fulgurantes de grande felicidade. Eu fui muito feliz, no Egipto. Assistia diariamente ao nascer do sol da varanda virada para a duna na minha casa em Sakara... Ao entardecer descia e brincava com as crianças, no jardim ou bebia um chá com as mulheres, sentada sobre uma esteira junto à entrada da casa, no deserto. Conversávamos e ríamos... trocávamos experiências. Muitas vezes subi a duna para ver o sol tombar no horizonte. Isto é a minha ideia de

felicidade, entende? Planos para o futuro? Voltar ao Egipto, claro, logo que possível, mas agora, provavelmente, preparando o caminho para alguém mais jovem liderar o projeto. Em relação ao Parque das Nações gostava de partilhar algo connosco? Eu gosto muito de viver aqui. Tem o rio. E o rio transmite serenidade… Depois, o Parque não é claustrofóbico, bem pelo contrário, é muito aberto... e é vivo! No Parque as pessoas andam na rua. Correm, andam de bicicleta, de patins, de skate... Aqui há tudo - ginásios, escolas, supermercados, farmácias, bancos, restaurantes, cabeleireiros. Até um nascer do sol lindo, que posso ver do 14º andar da janela de minha casa…[sorrisos]….

Outono/Inverno 2014´15 O Charme da nova estação já chegou à FASHION RIO!

Trazendo a tropicalidade e colorido da cidade maravilhosa, a loja FASHION RIO é hoje um espaço de referência na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a loja fala numa linguagem moderna que apela ao público feminino atento às últimas tendências. Ampla e luminosa, decorada numa paleta de tons neutros, a FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas e irreverentes marcas brasileiras. CANTÃO, REDLEY e UQBAR são apenas algumas das marcas que seduzem ao primeiro olhar, desvendando os padrões e texturas que vão fazer sucesso na próxima estação. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar todas as novidades das colecções Outono/Inverno 2014’15, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 60%. O frio não é desculpa para deixar de descobrir o melhor da moda feminina. Visite-nos hoje e surpreenda-se pela diversidade de estilos que agitam o mundo da FASHION RIO!

LOJA FASHION RIO MORADA Alameda dos Oceanos, 4.43.01 A - 1990-211 Lisboa CONTACTOS Tlf: 214682757 Email: fashionrio.expo@gmail.com


34 | NP | OPINIÃO

REGRESSO Por: Sónia Ferreira

Regresso às aulas, regresso ao trabalho, regresso às rotinas, regresso ao mau tempo, à roupa mais quente, regresso ao que nos é mais familiar… mas também de regresso ao que nos é estranho e que desconhecemos, ao que gostávamos de experimentar e ainda não tentámos, a objetivos que traçamos para nós próprios e ainda não conseguimos alcançar. É bom regressar ao que nos é confortável e que nos aquece e acompanha, mas também é bom manter o nosso lado inconformado, que nos faz crescer e procurar sempre algo mais, que nos alimente e entusiasme. Quer seja uma corrida, uma viagem, um desafio profissional, um projeto pessoal há muito adiado, é altura de regressar ao que ainda queremos fazer

com ainda mais determinação, mais energia e, sobretudo, mais empenho. De olhar para aquilo que nos falta construir e/ou alcançar e persistir, aproveitando todas as pequenas coisas que aprendemos pelo caminho e que muitas vezes são mais importantes do que o rumo inicialmente traçado. Para mim, uma das coisas que me fez mudar mais a forma de olhar o mundo foi através da corrida. Primeiro com esforço, depois com curiosidade de testar os meus limites, depois com orgulho de ver o que conseguia fazer e, agora, com a determinação de ir cada vez mais longe, mais rápido. É um espaço só nosso, onde não entram os ruídos do dia-a-dia, somos apenas nós e a estrada (ou a montanha). Onde não interessa o tempo, o nosso aspeto, apenas nós e o que queremos

John Legend e Lady Gaga vão passar pelo MeoArena, em Novembro

alcançar. É o nosso momento, onde digerimos o dia ou ganhamos energia para o que aí vem, mas sobretudo onde nos conhecemos e encontramos. Onde ficamos em paz com o que somos e onde nos motivamos para quem queremos ser. Por isso, para mim, este regresso será também regresso a voltar a dedicar-me a algo que me ensina tanto e poder começar a encarar este desafio ainda mais a sério, para poder ver ainda mais até onde consigo ir. Falo da corrida, mas podem ser outras coisas a dar-nos essa energia e força de vontade, depende de cada um de nós procurá-las e deixar que nos guiem e nos levem a superar aquilo que acreditamos que somos. Todos nós podemos testar os nossos limites, descobrir essa força que nos impulsiona e nos motiva a ser sempre mais, quer seja através da corrida, dum outro desporto, dum hobbie ou duma paixão por algo que guardamos, às vezes, bem funda, escondida dentro de nós. Esse é regresso que devemos procurar, a ser o melhor que podemos ser, constantemente, e levar essa energia para as pessoas que nos rodeiam, para que também se

encontrem e cresçam, respeitando as suas escolhas e caminhos, por mais estranhos que nos pareçam. Quanto à agenda dos próximos tempos, aqui vão algumas sugestões: - Música: MeoArena: “Soja”, 16 de Outubro; “John Legend”, 08 de Novembro; “Lady Gaga”, 10 de Novembro - Dança: “Zumba Fitness Party”, 25 de Outubro @MeoArena; “Tempestades”, pela CNB, 17 de Outubro, Teatro Camões, “Lídia”, pela CNB, 07 de Novembro Qualquer que sejam as atividades que decidam desenvolver, que possam contribuir para melhorar este regresso. Bom regresso a tudo que conhecem e também a tudo que desconhecem, que façam deste equilíbrio algo maior e sobretudo mais forte do que deixaram antes do repouso merecido.


OPINIÃO | NP | 35

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA PARQUE DAS NAÇÕES Tel. Directo: : +351 218 962 235

Por: Vera Julião, Vice-Presidente

Só dando se pode receber “A nossa próxima ação de voluntariado e dever cívico realizar-se-á nos dias 24, 25 e 26 de Outubro , na recolha de alimentos a distribuir pelas organizações de ação social residentes na freguesia, no hiperpermercado Continente do Centro Comercial Vasco da Gama.” A solidariedade e o voluntariado são temas intemporais, sendo ambos uma atitude humanitária cujo cerne é a ajuda ao próximo, em particular aos mais desfavorecidos ou em total carência e solidão. É mais uma forma de vida que uma simples ação de bem fazer. Não é pelo facto de vivermos numa sociedade egoísta, orientada sobretudo pelos rácios financeiros da economia, que temos que aceitar as suas regras e deixar-nos levar por essa orientação desumana. Ser solidário é ter a capacidade de dar o melhor de si, sem olhar a quaisquer recompensas. O comodismo de uns tem que ser conquistado pela ação, pelo inconformismo de outros. A Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, embebida nesse princípios, pugna pela autenticidade, como arauto dos valores morais e cívicos verdadeiramente empenhados em levar felicidade e autoestima a quem mais precisa. É comum ouvir-se que quem mora no Parque das Nações é “gente rica”, daí não precisar de ajuda social, humanitária ou outra. Estamos a falar, claro está, da realidade criada após a Expo 98 e não no contexto atual da nova Freguesia, onde já se incluem os bairros da Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados, Bairro do Oriente e Rua da Centieira. Nada mais desenquadrado da realidade que tal afirmação. No tal Parque das Nações de “gente rica”, existe a solidão como o mais terrível mal a debelar. Existe o desespero de muitas famílias que viram um dos membros ou mesmo os dois perderem o emprego. Existe a pobreza envergonhada. Existe tristeza nos sorrisos de muitas crianças. Existe um grito abafado a precisar de ajuda. É perante tal realidade que a Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações se preocupa e está a preparar ações concretas para colocar no terreno. Não importa a classe social, a religião, a política ou outra “métrica sociológica” pautada por critérios das sociedades modernas. O que nos importa é a felicidade das pessoas. Que elas tenham autoestima no seu dia a dia. Que a sociedade as dignifique por aquilo que são e não por aquilo que aparentam. Que sejam entendidas como Pessoas e não como Números estatísticos que servem apenas para interesses corporativos e comerciais. A Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações está numa fase de mudança de rumo e modelo de intervenção na comunidade da fregue-

sia. A missão da Cruz Vermelha, como já referimos anteriormente, constrói-se pela ação no terreno e não pela aparência dos processos lúdicos e administrativos. Pertencer a este ideal implica humildade e bondade nos afetos, evitando a publicidade das boas ações e encarnando o silêncio e a descrição como meios do bem fazer. São estes os nossos valores, juntos numa palavra – Servir. Assim sendo, os nossos serviços administrativos irão permanecer na nossa sede (provisória) na Casa do Arboreto, como até aqui, sendo o IPDJ o nosso segundo lugar de intervenção. Lá teremos uma sala para as nossas atividades, totalmente apetrechada com todos os meios tecnológicos que, hoje em dia, são imprescindíveis para a qualidade das intervenções. Serão realizados neste espaço todo o tipo de workshops, conferências, exposições, apresentações nas áreas da enfermagem, primeiros socorros, gastronomia, moda, cinema e outras. Será um modelo de intervenção social adequado às exigências do cidadão comum, quer na vertente cultural e lúdica, quer na oferta de um conhecimento geral mais vasto. Sendo a Cruz Vermelha, no seu todo, uma organização apolítica e “sem religião”, acolhe em si todas as boas vontades de qualquer quadrante político ou religioso, tomado o cidadão como “pessoa”, o centro da sua ação voluntária. Ser feliz, pelo simples facto de contribuir de algum modo para a felicidade dos outros, não esperando daí qualquer recompensa, é o nosso lema. Por último, enviamos um fervoroso agradecimento a todas as pessoas que fizeram dos nossos três contentores de recolha de roupa, calçado e brinquedos mais um êxito de boa vontade e dever de cidadania. Somam já 4 toneladas os bens recolhidos. Bem hajam por isso. A nossa próxima ação de voluntariado e dever cívico realizar-se-á nos dias 24, 25 e 26 de Outubro, na recolha de alimentos a distribuir pelas organizações de ação social residentes na freguesia, no hiperpermercado Continente do Centro Comercial Vasco da Gama. Confiamos que iremos ultrapassar as metas do ano passado, quer em número de voluntários quer em quantidade de alimentos. Convidamos todas as pessoas interessadas em participar com umas horas do seu tempo a contactarem a nossa Delegação. Só dando se pode receber.

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36 | NP | ENTREVISTA

LEITURAS PELO PARQUE Por: Pedro Gaspar

Patrícia Reis

Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira são ambos jornalistas de profissão e escritores conceituados. Em 2012 criaram, de raiz, uma coleção de aventuras juvenis bem ao estilo “New Age”, num formato adolescente, com carácter pedagógico e empreendedor, transportando os jovens leitores de uma forma célere e aliciante ao seio das suas obras, ao mundo de Duarte e Marta. Duarte e Marta são colegas de turma em Lisboa que exploram um universo de acasos, recheado de mistério, intriga e ação…. Qual foi o ponto de partida para as aventuras? Como tudo começou? JV - O ponto de partida foi a nossa amizade, depois de nos conhecermos devido a um projeto de televisão que, aliás, não foi concretizado. Ao descobrirmos que, por coincidência, ambos tínhamos trabalhado em biografias sobre as mesmas personalidades (Almada Negreiros, por exemplo, mas também Amália Rodrigues e Amélia Rey Colaço), eu para gente crescida, a Maria Inês para jovens, achámos que valia a pena tentarmos um projeto comum de escrita. E assim nasceu a coleção "Duarte e Marta", proposta que apresentámos à Porto Editora e que foi aceite. Joaquim Vieira escreve sobre Duarte e Maria Inês escreve sobre Marta, já ponderaram uma troca de papéis? MIA- Ambos escrevemos sobre ambos e falamos muito entre nós sobre o que lhes acontece e vai acontecer. É claro que, pela própria natureza das coisas, um acha que percebe melhor o comporta-

mento feminino e outro o masculino, mas não é forçosamente assim. Também observamos muito os jovens (comportamentos, expressões, o que vestem, as suas relações de amizade, etc.) para escrever o Duarte e Marta. E quando vamos a escolas estamos atentos às sugestões deles. Essa é a filosofia da nossa parceria. E, se de repente, Duarte oferecesse flores a Marta? JV - Isso era... impulso. É uma possibilidade, que a Maria Inês antevê mais do que o eu. MIA- Eu acho que o Duarte já devia ter oferecido flores à Marta há muito tempo. Uma mensagem pedagógica que Duarte e Marta queiram deixar aos jovens do nosso bairro. JV- Não se fechem na vossa concha, sejam curiosos, aprendam a conhecer a sociedade que vos rodeia e o mundo em geral, procurem ajudar os outros e ser solidários, trabalhem em equipa entre amigos, estejam disponíveis para a aventura – mas sempre com as cautelas necessárias. Um próximo livro… como definem as aventuras? MIA - Hesitamos entre o Duarte e a Marta perdidos na Serra da Estrela ou a resolverem um mistério numa noite de Halloween. Talvez acabe por ser uma noite de Halloween na Serra da Estrela. Para já existem seis títulos da colecção. O último chamase «O Casarão Assombrado». JV - Queremos que as aventuras de Duarte e Marta sejam estimulantes, emocionantes, informativas e divertidas. Se são isso tudo, apenas os leitores podem dizer, e é por isso que temos tido todo o gosto em ir a escolas falar com eles.Também, por esse motivo, criámos no Facebook uma página da coleção (com o nome «Duarte e Marta»), de forma a interagir com os jovens leitores, com os pais e com os professores e conhecer a sua reação aos nossos livros.

Sugestão de leitura: Filho de Mil Homens, de Valter Hugo Mãe, não é apenas mais um romance. Com uma escrita viciante, o autor leva-nos pela vida de várias pessoas que co-existem numa aldeia perto do mar. Mostra-nos como um homem, pescador, se sente pai e procura um filho e como um miúdo o encontra, sendo esse encontro impossível de prever. Não se trata apenas da história deste homem e deste jovem. Neste romance, cabem vários pedaços de histórias que, no final, entendemos como partes de um puzzle que completam a mensagem a transmitir. A riqueza das personagens, da sua caracterização, a forma como somos levados pelas várias narrativas, confronta-nos com a sensibilidade extrema de Valter Hugo Mãe. Deixo-vos um pequeno excerto. "Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós." Boas leituras. Maria Inês Almeida Sugestões de leitura: "Os Factos: Autobiografia de um Romancista", de Philip Roth, que foi publicado em 1988 mas só agora tem a primeira tradução portuguesa, sendo central para compreender o universo do escritor norte-americano. Diz que escreveu esta autobiografia para se reencontrar depois de um esgotamento. E nela estão factos: a infância, as recordações, os anos em Chicago, as figuras da sua vida... Começa com uma carta do autor à sua personagem mais marcante (Zuckerman) e acaba com uma carta deste aconselhando o escritor a não publicar o livro. Também recomendo “A Cartuxa de Parma”, de Stendhal, um dos grandes romances oitocentistas por um dos grandes escritores desse século. É a história de um jovem romântico e idealista que encontra o amor estando preso. Um enredo complexo de amizade, liberdade, amor e política. Filipa Fonseca Silva Sugestão de leitura: Para o regresso das férias sugiro o livro que estou neste momento a ler: O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago. É um livro grande, mas não se assustem com o número de páginas, porque Saramago consegue envolver-nos na história de tal forma, que depressa esquecemos que estamos perante um calhamaço. Quem gosta e conhece minimamente a obra de Fernando Pessoa, vai deliciar-se com todas as referências e alusões. Quem não conhece, vai decerto ficar curioso em saber mais sobre este heterónimo que Pessoa não enterrou e a que Saramago, com mestria, veio dar um destino. Para começar o heterónimo regressa a Lisboa e vai visitar a campa do seu criador ao cemitério dos Prazeres. Um livro para todas as idades, recentemente introduzido no Plano Nacional de Leitura do ensino secundário, e que também pode servir de ponto de partida para uma viagem pela Lisboa Pessoana.


MODA | NP | 37

O Parque está na moda Por. Sara Andrade

“Na prática, denuncia-se pelo anonimato nas peças de vestuário, pela O conformismo domina, as silhuetas são mundanas, a paleta é corriqueira, o fator de distinção desaparece. Na Moda, ser normal é o novo rebelde - a maior tendência para o inverno é abster-se das tendências. Surge com um nome mais pomposo, o "normcore", e torna-se o destaque do outono 2014, o que é completamente a antítese do que esta "normalidade" no vestuário pretende significar: muitos criadores optaram por coordenados básicos, despojados, pouco identificativos da marca - daquela ou de qualquer outra -, abolindo logótipos, silhuetas criativas ou texturas especiais, chamando a atenção para uma corrente na Moda cujo conceito base é não chamar a atenção. A imagem chega de uma personagem fictícia num romance do escritor William Gibson, mas o termo foi cunhado por uma agência de previsão de tendências, que identificou a génese desta moda em outubro passado e descreveu-a como uma tentativa de pertencer e não de se diferenciar; de se conformar ao invés de distinguir; de abolir o ser cool para veicular uma autenticidade que se manifesta pelo comum. Na prática, denuncia-se pelo anonimato nas peças de vestuário, pela ausência de elementos identificadores, slogans, detalhes ou monogramas, sendo o preto e a sobriedade os dominantes da sua paleta cromática. É um estilo que banaliza o guarda-roupa para fazer sobressair a autoridade e confiança interior - embora se saiba que, na moda, em consonância com o "passar horas a mexer no cabelo para um look acabado de acordar", o esforço para abafar o estilo é, em si, uma tentativa de estilo, ainda que possa ser não-intencional. Apesar do "normcore" definir uma subcultura ultra-conformista, a personalidade por detrás do look não é convencional, resignada ou sem vontade própria - na sua essência, a tendência é encarada como rebelde, a insurgente que contraria esta exigência do mercado que atirou para o consumidor a rapidez do fast fashion, o excesso de novidades sazonais, a multiplicação das estações e coleções. Não se sabe se perdurará - não só porque a Moda vive de ciclos, mas também porque é inerente ao ser humano não permanecer apagado. O estilo pessoal e a individualidade é uma busca pessoal transversal a todos os campos. E a lado reivindicativo do "normcore" - o repto de ir contra as tendências e excentricidades da indústria - só se mantém assim reivindicativo enquanto nicho e subcultura, perdendo a (ausência de) identidade quando se generalizar. Mas mesmo que

no inverno do próximo ano as passerelles sejam inundadas de peculiaridades criativas longe do normcore, esta tendência da normalidade terá pelo menos servido para limpar o palato e fazer nascer novas ideias.

ausência de elementos identificadores, slogans, detalhes ou monogramas, sendo o preto e a sobriedade os dominantes da sua paleta cromática. É um estilo que banaliza o guarda-roupa para fazer sobressair a autoridade e confiança interior - embora se saiba que, na moda, em consonância com o "passar horas a mexer no cabelo para um look acabado de acordar", o esforço para abafar o estilo é, em si, uma tentativa de estilo, ainda que possa ser não-intencional.”

Pedro Pedro FW14 (1); christophe lemaire fw14 (2); boss fw14 (3)


38 | NP | DESPORTO

O BRONZE CHEGOU AO CLUBE DESPORTIVO OLIVAIS E MOSCAVIDE Por: Pedro Marcelino Fotografia: Natália Ferraz

Nuno Delgado e Carla Couto estão entre os convidados de honra que, no passado dia 8 de Setembro, marcaram presença na 1ª Mostra de Desporto Local, organizada pelo Clube Desportivo Olivais e Moscavide, em parceira com o Instituto Português de Desporto e Juventude. A medalha de bronze conquistada por Nuno Delgado, nos jogos olímpicos em 2000, esteve lado a lado com o troféu de campeão da 2ª Divisão Nacional de Seniores alcançado pelo CDOM, na época de 2005/2006. Num gesto de elevado simbolismo enalteceu-se a determinação deste atleta olímpico e a tradição das equipas de competição do clube, sem esquecer a devida homenagem à jogadora recordista de representações pela Selecção Nacional.

A apresentação do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) despertou a curiosidade da população local num evento destinado à comunidade de jovens, familiares e encarregados de educação. Entre as várias entidades oficiais, que confirmaram presença, importa destacar a ausência de representantes da Associação de Futebol de Lisboa e do Pelouro de Desporto da Junta de Freguesia do Parque das Nações. As declarações de Nuno Delgado e Carla Couto foram alguns dos momentos altos deste encontro em que também foram apresentados oficialmente os novos equipamentos Tepa do CDOM, patrocinados pela Kid to Kid Expo. Os participantes puderam ainda experimentar o Padbol, nova modalidade promovida por Jorge Amaral.

Captações das Equipas de Formação em Setembro Os treinos do CDOM para os Jovens entre os 10 e os 17 anos têm início às 19h, no Estádio Alfredo Marques Augusto, sendo os dias de treino variáveis por escalão: Benjamins (10 e 11 anos) 2ª, 4ª e 5ª; Infantis (12 e 13 anos) 2ª, 4ª e 6ª; Iniciados (14 e 15 anos) e Juvenis (16 e 17 anos) 3ª, 5ª e 6ª. O novo projecto de formação do clube prevê ainda a reabilitação do pavilhão para a realização de treinos de Petizes (menores de 7 anos) e Traquinas (8 e 9 anos), estando a inauguração prevista para Janeiro de 2015. Mais informações em https://www.facebook.com/serdesportivo

DEPOIS DO VERÃO, O REGRESSO AOS TREINOS KALORIAS FUTEBOL CLUBE Por: Hugo Máximo e Pedro Machado Fotografia: Natália Ferraz Crianças a treinar no Kalorias FT (1); Jogadoras do Kalorias FT (2); Treinos com o Colégio Oriente no Kalorias (3).

Com as férias de Verão a chegar ao fim, a equipa do Kalorias Futebol Tejo regressa aos treinos e prepara uma época cheia de novos desafios e surpresas que vão surpreender os jovens atletas e jogadoras do clube. Depois de um primeiro ano desportivo no Parque das Nações, o grupo de profissionais a desenvolver futebol, no campo encostado à ponte Vasco da Gama, regressa com novas ambições e uma equipa reforçada. Maior Proximidade com o Colégio Oriente O interesse é antigo e surgiu através de inúmeras colaborações dos treinadores de futebol em iniciativas desenvolvidas pelo colégio. O

acordo que permite aos alunos,do Colégio Oriente serem treinados pela equipa do Kalorias FT, só recentemente foi conseguido. No início do ano lectivo, os jovens que se inscreverem na Academia de Futebol, do Colégio, vão poder jogar em campo de relva sintética e frequentar os treinos desenvolvidos pelos profissionais do Kalorias Futebol Tejo. Kalorias FT e CDOM, juntos no Feminino A impossibilidade das equipas seniores do CDOM participarem em competições oficiais deixou um grupo de jovens jogadoras sem rumo. Desenvolver e promover a prática de futebol feminino, no Parque das Nações, sempre foi um dos focos da equipa de profissionais do Kalorias

Futebol Tejo. Numa época que promete futebol feminino de qualidade no Parque das Nações, desafiámos algumas dessas jogadoras a juntarem-se aos nossos treinos. As Ks treinam, às 2ªs e 6ªs, às 19h, no campo do Kalorias Club Tejo. O nosso Futebol Juvenil A oferta é variada e os treinos que decorrem no Parque Tejo integram crianças e jovens de diversas idades. Os treinos do Kalorias Futebol Tejo decorrem, às 2ªs e 6ªs, às 18h, e são sempre à porta aberta, todas as crianças são convidadas a experimentar. Mais informações em https://www.facebook.com/futebolclubetejo


DESPORTO | NP | 39

NOTÍCIAS CLUBE TEJO Escola de Ténis Jaime Caldeira Por: Miguel Soares

3ª etapa Play Tennis A 3ª etapa Circuito Play Tennis sub 12 decorreu, no dia 4 de Maio, no Qta das Flores Clube de Ténis. Estiveram presentes vários participantes nesta etapa, tanto do Clube Tejo como de outros Clubes (Clube da Portela ; Qta. das Flores). Na final , debateram-se os jogadores Vicente Baltazar e Guilherme Ornelas, ambos do Clube Tejo. A vitória sorriu ao Vicente que ganhou por 3-2 ao Guilherme. Parabéns aos finalistas e a todos os participantes! Final de época acaba com dois segundos lugares Disputaram-se no Clube de Ténis de Vilamoura os Campeonatos Nacionais Sub 12 individual e equipas. As esperanças da Escola de Ténis Jaime Caldeira eram muitas e confirmaram-se as expectativas. Na prova por equipas estavam em competição as melhores doze equipas Nacionais. Começámos pela fase de qualificação onde derrotámos o Clube de Ténis de São Miguel e o Clube de Ténis de Montemor. Ganhámos o direito a disputar o quadro principal onde jogámos inseridos num grupo de quatro equipas. O cansaço já se apoderava dos nossos jogadores, mas, mesmo assim, ganhámos o acesso às meias finais, para defrontarmos o Clube de Ténis da Maia. Os jogadores Miguel Lopes , Pedro Araújo , Manuel Marques, Leonor Anjos e Shuang Wui realizaram uma brilhante jornada e com todo o mérito ganharam o direito de disputar a final do campeonato nacional. Estava em jogo o título de campeão nacional por equipas e o nosso adversário era o velho conhecido Colégio Amor de Deus. Jogámos com todo o nosso empenho, mas desta vez não nos foi possível levar de vencida este forte adversário. Ficámos em segundo lugar, conscientes de que tudo fizemos para ser campeões. Parabéns a todos os jogadores. ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA Parque das Nações Norte A Escola de Ténis Jaime Caldeira procura em todas as temporadas fazer com que um maior número de crianças, jovens e adultos tenham um contacto prazeroso e divertido com a modalidade de ténis, quer sejam alunos da nossa Escola ou do ensino escolar. No ano 2013/2014: Em actividades sociais, de crianças, jovens e adultos contámos com 800 participações. Nas Férias Desportivas de Verão contámos com 102 inscrições. Nas Acções Escolares de fomento da modalidade chegámos a 880 crianças. Provas oficias, com jogadores federados, em todos os escalões juvenis e sénior foram 213. Número Total de alunos na escola, 402. Um grande obrigado a todos vocês que permitiram chegar a estes números impressionantes

(1) A vitória sorriu ao Vicente Baltazar (à direita na fotografia) que ganhou por 3-2; (2) Segundo lugar no Campeonato Nacional Sub 12; (3 e 4) As Férias Desportivas contaram com mais de 100 inscrições

Abertas as inscrições para o ano léctivo de 2014/ 2015 Serviços Incluídos na mensalidade: • Horário alargado (7.00h -20.00h) • Aberto durante todo o ano • Aberto aos Sábados em Dezembro • Pequeno-almoço para os pais • Alimentação biológica e adaptada às necessidades das crianças • Todos os produtos de higiene • Iniciação à língua Inglesa • Expressão musical

Outros serviços • Noite dos Pais (1ª sexta-feira de cada mês até às 2h:00) • Jantar take away para os pais e crianças • Natação • Yoga e massagens para bebés Telefones: 918225051 / 918229401 / 215920211 Morada: Rua Nova dos Mercadores n.º2.06.04. Parque das Nações https://www.facebook.com/CrecheCantinhoDasAlfazemas geral@crechecantinhodasalfazemas.com


40 | NP | PRAZERES

PRAZERES DO PARQUE COSTELETINHAS DE BORREGO Vêm do campo, passam ao de leve na grelha e chegam ao seu prato no ponto. As nossas costeletinhas de borrego, cobertas de um molho de hortelã fresca, acompanhadas de puré de macã e batata recheada, trazem para a sua mesa um mundo de sabor. Venha experimentar!

Restaurante Além Tejo

Alameda dos Oceanos 104 A - Parque das Nações Norte – Próximo da Rotunda das Oliveiras Contacto: 216 075 5 17

ENTRECÔTE DA VAZIA La Brasserie de L’Entrecôte é indissociável da deliciosa receita do suculento Entrecôte da Vazia, tenríssimo e fatiado, servido bem, ao ponto ou mal passado e coberto pelo secreto molho cremoso de ervas, apresentado num elegante “rechaud”. Acompanha com as lendárias batatas fritas à francesa, em palitos finos que pode repetir enquanto lhe apetecer.

La Brasserie de l’Entrecôte Alameda dos Oceanos, Lote 1.02.12 A, Lisboa Contactos: 218 962 220 / 938 477 542 www.brasserieentrecote.pt


ESPAÇO EMPRESAS | NP | 41

DISPONIBILIDADE E PROXIMIDADE “A Soauto Expo e a Expocar Expo nascem em 1996, então com o nome Castelimo, comercializando e assistindo viaturas das Marcas Volkswagen e Audi. A qualidade dos produtos que comercializamos aliada ao nosso empenho na procura consecutiva e incessante pela melhoria contínua dos serviços prestados, têm conduzido a uma história de sucesso. Hoje estamos cientes que o desafio é outro, queremos transcender-nos, trabalhar focados nas pessoas e ser parte ativa desta comunidade.”

Muito mudou desde que aqui chegámos para suprir a inexistência de um concessionário Volkswagen e Audi na zona oriental de Lisboa. Assistimos na primeira fila a uma das maiores transformações que Lisboa já viu, assistimos à criação de uma nova Lisboa, moderna e cosmopolita sem perder a sua identidade e acompanhámos a evolução. Evoluímos porque compreendemos que não podíamos apenas assistir e começámos a trabalhar ativamente para servir melhor quem vive, trabalha e sente o Parque das Nações. Assim, é com enorme orgulho que hoje agradecemos uma vez mais a escolha pelos nossos serviços que têm sido alvo de um investimento continuado e intenso trabalho da nossa parte, nomeadamente ao nível da formação, visando sempre a satisfação de todos os que nos visitam e que muito contribuíram para chegarmos ao dia de hoje, claramente integrados nesta jovem comunidade, como parceiros de todos os nossos Clientes, atentos às suas necessidades e sempre disponíveis para os apoiar em tudo o que for necessário. Na realidade, hoje, os nossos Clientes podem tratar de qualquer assunto relacionado com o seu Volkswagen ou Audi sem alterar minimamente o seu quotidiano, fruto da nossa aposta em reforçar canais de comunicação, horários alargados, e toda uma panóplia de serviços que visam o conforto do Cliente tal como o Fast Check In, o Serviço de Recolha/Entrega ou o Serviço de Mobilidade.

Com esta disponibilidade e proximidade, aliada a eventos como o nosso “Dia Volkswagen” e o apoio às diversas iniciativas locais que continuam a despontar, acreditamos, cada vez mais, estarmos a aproximar-nos daquilo que pretendemos, um serviço de pessoas para pessoas, à altura da grandeza do Parque das Nações. Equipa Soauto Expo e Expocar Expo

“Na realidade, hoje, os nossos Clientes podem tratar de qualquer assunto relacionado com o seu Volkswagen ou Audi sem alterar minimamente o seu quotidiano...”


42 | NP | PERFIL

Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, Autores do Conceito e do Livro “Atitude UAUme!®- SURPREENDER E CRIAR VALOR NA VIDA PESSOAL E NOS NEGÓCIOS” www.uaume.com

A SURPRESA É UMA EXPERIÊNCIA ARREBATADORA! “A psicologia dedicou-se, durante largos anos, a estudar sobretudo o que é negativo, como a depressão e a ansiedade, a identificar o que não existe ou está ausente, a definir e a confirmar diagnósticos psicopatológicos”, como refere a Psicóloga Fátima Perloiro, Especialista em Psicologia Positiva e Educação, no nosso livro Atitude UAUme!® Em 2000 surgiu uma espécie revolução e a aposta na Psicologia Positiva, com Seligman e Cziksentmihalyi, a dizerem que “é preciso termos presente que a psicologia não é só o estudo da patologia, da fraqueza e da lesão; mas também o estudo das virtudes e das “forças” humanas” como o otimismo, a esperança, o bem-estar, a satisfação com a vida”. A capacidade de surpreender positivamente é uma virtude humana! De facto, quando nos surpreendemos somos imediatamente sujeitos a uma experiência emocional que pode ser arrebatadora. “A necessidade de surpresa do ser humano é tão grande, que procuramos instintivamente a novidade e o suspense”, realça a Fátima Perloiro. “Lemos ficção, experimentamos novos desportos, vamos a novos restaurantes, integramos novos grupos, etc. O nosso cérebro parece estar sempre muito atento a tudo o que seja diferente e que saia do padrão comum. Muitos autores de livros e de filmes usam esta necessidade humana para prender a nossa atenção. Gostamos de ser surpreendidos e, se isso acontecer com uma conotação positiva e agradável, tanto melhor”.

P a r t il h e a s su a s s u g e s t õ e s U A U m e ! ® n o Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatal ao@uaume.com. Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com al guém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar;

Gente UAUme! das edições anteriores

- Paula Ranito (Pomar da Rosa) - David Martins (Loja Bicicletas KOMBINA) - Lucília Santos (Florista Utilflor)

Ser positivamente surpreendido é algo que produz efeitos benéficos nas pessoas envolvidas. Não apenas naquele que é surpreendido, mas também naquele que surpreende que recebe de imediato um feedback de apreciação e de gratidão de quem foi positivamente surpreendido. Este ciclo gera vivências agradáveis e estimulantes, experiências emocionais positivas para ambos e, muitas vezes, a vontade de voltar a repetir ou vivenciar essa experiência, constituindo ainda uma forma de enriquecimento pessoal e relacional. As experiências de “awe” ou experiências arrebatadoras embora menos frequentes, mas ainda mais intensas que a surpresa simples. São atos inesquecíveis e marcantes, que nos vão deixando perplexos e “tocados”. Os atos gratuitos de bondade, voluntariado ou ações de puro altruísmo deixam-nos muitas vezes com essa sensação de “sermos positivamente esmagados”. Esta espécie de “elevação moral” desperta em nós sentimentos profundos e motiva-nos a agir de forma idêntica e virtuosa, gerando assim um ciclo de generosidade, altruísmo, atos de bondade, etc. Outro aspeto interessante é o facto de que, quando experienciamos algo de extraordinário do tipo: “Uauuu! Isto é impressionante! - temos o desejo imediato de partilhar com alguém o que vimos ou sentimos. Por isso, já sabe: surpreenda hoje alguém e observe o efeito positivo nessa pessoa e em si. Quem surpreende também é surpreendido!

se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em s uma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja uma si tuação com efeito UAUme!® conte-nos. Ana Peni m e João Catalão partilh á-l as -ão com todos nós no Notícias do Parque! - Mário Casimiro (Ritual Seguros) - Filipa Vilar (Marina do Parque das Nações) - Jorge Alexandre (Restaurante Sr. Peixe) - Armando Pereira (Restaurante Além Mar) - Fátima Soledade (Paróquia NªSrª dos Navegantes) - Eugénio Rodrigues (Músico)

Gente UAUme! ® do Parque das Nações

CELESTE NEVES Ateliê de Costura Details Quando entrámos no Ateliê de Costura Details, a Celeste Neves estava envolvida por uma enorme “onda” branca. Mostrámos curiosidade. Explicou-nos que se tratava de um vestido de noiva que já tinha sido usado por uma mãe e que agora estava a adaptar para o casamento da filha! Mas não ficou por aí. Contounos que já arranjou um fato para um cão, que se tinha estragado e do qual o dono gostava muito! Na altura do carnaval e das festas dos colégios tem um rodopio de mães a pediremlhe para criar as máscaras mais variadas para os filhos. Os fatos de foca e de urso que já criou deram-lhe a volta à cabeça, mas considera que ver a cara de surpresa e de alegria das crianças é altamente recompensador! A cliente Rita diz sempre que lhe vem pedir mais um milagre! É comum os clientes acharem que as roupas que trazem para arranjar já não têm solução, mas acabam por sair surpreendidos com os “milagres” da Celeste. Essa sua qualidade foi-nos confirmada por outra cliente que tinha acabado de entrar para levantar um arranjo. Em contrapartida os clientes também a

surpreendem. Já lhe aconteceu ir ao café e dizerem-lhe que tem um bolo e um café pagos por uma cliente, ou uma cliente vir à loja só para lhe oferecer um pacotinho de bolos para o lanche. À saída deparámo-nos com o Nuno, um jovem fotógrafo, que referiu a simpatia e o sorriso espontâneos da Celeste como surpreendentes! Confidenciou-nos ainda que a mãe dele gosta muito da “parte técnica” da Celeste. Para além das suas qualidades humanas, a sua arte de surpreender tem uma expli cação: adora o que faz e trabalha em costura desde m iú d a . T i r o u v á r i o s c u r so s p r o f i s si o n a i s . Trabalhou com um alfaiate na Baixa, uma mestra de alta-costura e numa fábrica de pronto-avestir. A Celeste Neves está no Parque das Nações desde 2007. Tem dois filhos e três netos, a Bianca, o Salvador e o Vasco. Não se imagina sem trabalhar em costura. Nós também não imaginamos o Parque das Nações sem ela! Obrigado, Celeste, pela sua competência e simpatia que a todos surpreendem!


OPINIÃO | NP | 43

Aníbal Oliveira Trabalha em Marketing desde que se licenciou em Gestão e já geriu diversas marcas líderes seja de sectores de grande consumo ou comunicações. Actualmente é Marketing Manager da marca Farmácias Portuguesas. Criou em 2011 o blog On the Side Project onde junta histórias de quem desenvolve projectos pessoais, sem para isso deixarem os seus empregos ou carreira, de forma a inspirar os leitores a fazerem o mesmo e tentando mudar um pouco do mundo história a história.

O medo do desconhecido Qualquer projecto envolve uma série de riscos e medos.A incerteza e o desconhecido são pontos que infligem sempre insegurança e aumentam os nossos medos. Não é de estranhar, por isso, que a maior parte das vezes tentemos reduzir ao máximo a nossa actividade em áreas desconhecidas. Ao equacionar o projecto a desenvolver em paralelo, o senso comum dirá então para se cingir a uma área do seu conhecimento. É certo que tal terá as suas vantagens, permitindo um desenvolvimento inicial mais rápido. No entanto, não deverá ser um aspecto decisivo para o seu projecto. Muitas das histórias que tenho partilhado no On the Side Project, começaram com o arriscar em áreas que em nada se relacionavam com a experiência profissional dos seus empreendedores. Um desses casos é a história de Ben Monteiro. Desde o seu percurso de estudante, Ben não se cingiu a uma só área de estudo, acabando por tirar um fio comum às suas diversas experiências que, segundo ele, tem utilizado desde então: o processo criativo. E é com a utilização desse processo que Ben agarra cada desafio que se coloca, desenvolvendo novas competências e crescendo tanto profissional como pessoalmente. Na sua primeira banda tudo o que ia sendo necessário fazer, ele avançava e procurava a forma de conseguir fazer por si. Do webdesign do site da banda, a edição de fotografia, até à própria produção, foi pesquisando e adquirindo o conhecimento necessário. Pela tentativa-erro desenvolveu a experiência que ia necessitando para dominar o processo. Quando recolhi a sua história para o On the Side Project em Dezembro de 2012, entre uma divers idade de projectos relaci onados com música, fotografia e vídeo, o Ben referiu que se encontrava a produzir e ser um pouco mentor de uma jovem esperança no cenário pop musical português, Alex D'Alva Teixeira. Hoje Ben e Alex são a dupla do projecto musical D'ALVA que têm tido bastante e merecida cobertura mediática, desde o lançamento do álbum #batequebate em Maio deste ano. Se se tivesse focado apenas no seu conhecimento ou experiência, Ben teria perdido uma série de oportunidades de crescimento que o trouxeram até aqui e certamente o levarão ainda mais longe. Neste caso, parece-me interessante terminar

AULAS DE PINTURA INICIAÇÃO À PINTURA A ÓLEO

“Muitas das histórias que tenho partilhado no On the Side Project, começaram com o arriscar em áreas que em nada se relacionavam com a experiência profissional dos seus empreendedores. Um desses casos é a

NO CENTRO PASTORAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES

história de Ben Monteiro.” este espaço com o fecho que o Ben utilizou na sua história em jeito de recomendação: "E em qualquer situação que estejam, APRENDAM. Eu aprendi a maior parte do que faço porque sempre mantive os meus olhos abertos e tirei notas mentais." Se a sua ideia e paixão for fora da sua área, avance. Vai custar mais? Certamente. Mas a aprendizagem será também maior.

CONTACTO 913 391 902


44 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar

O Cozido à Portuguesa do Sr. Armando (1); Mostra de artesanato do Parque das Nações, no centro do nosso Parque (2); “O estranho ano de Vanessa M.” da escritora Filipa Fonseca Silva (3); O Bootcamp Portugal é um símbolo de um novo tipo de desporto alternativo (4)

http://cronicasdumafashionvictim.blogspot.pt/

Gastronomia… Para alguns é conhecido como o Sr. Armando, para outros é o restaurante familiar Além Mar, no Terreiro dos Corvos. Está inserido num bairro dentro deste bairro, pelo menos é assim catalogado na gíria contextual desta localidade. Tem uma esplanada interessante, abrigada, com uma vista desafogada e espaço para as crianças brincarem em segurança. Ideal para uma noite quente de Verão. Fica aqui uma sugestão corriqueira, mas pouco frequente nas proximidades, o cozido à Portuguesa à moda de todos os cantos do país, à nossa moda, é um autêntico campeão de vendas da casa, à 4ª feira e ao Domingo, deixando vontade de voltar e de repetir. O vinho da casa entra em harmonia perfeita com esta e com outras iguarias, num cardápio com pratos bastante emblemáticos deste tipo de restauração dedicada aos petiscos e manjares tradicionais e uma carta de vinhos equilibrada. Aconselho também na ementa as sugestões do dia para além dos regionais que compõem a lista, como a carne de

porco à alentejana, bifinhos com cogumelos ou o pato no forno. Muito despretensioso, oferece garantia de qualidade e preços simpáticos e justos à medida do cliente. Rua Ilha Amores 4.17.01-J, Parque das Nações Cultura e Arte…SANATO. Mostra de artesanato do Parque das Nações, no centro do nosso Parque, com o Tejo à vista, as bandeiras a drapejar com o vento e o mais puro e cru dos eventos feirantes a ocorrer em pleno Verão e início de Outono, bem perto de nós. Surgiu em 2006 por volta de 19 de Maio, inserido no festival que contava com várias iniciativas como exposições, corridas, música ao vivo e outras actividades, em modo comemorativo da abertura da EXPO98. De momento, ocorre entre Julho e Outubro, bimensalmente, no primeiro e no último fim-de- semana do mês e preenche assim o espaço na vanguarda do Centro Comercial Vasco da Gama. Este evento oferece à nossa comunidade, todos os anos, um incentivo tanto de procura de artefactos artesanais como de passeio, des-

tinado a todos os moradores, trabalhadores, turistas acidentais ou oficiais e a todos os transeuntes. Alberga vários tipos de artesanato, desde o tradicional aos mais modernos, denominado por artesanato urbano. Podemos encontrar artigos em cortiça, chapéus, malas, vergas, brinquedos, loiças pintadas, sabonetes naturais, doces e compotas, licores, entre outros. O encanto das célebres barraquinhas, das vizinhanças e do convívio espirituoso deste lugar. www.facebook.com/pages/Feira-de-Artesanatodo-Parque-das-Nações/414818925282526

Desporto…O Bootcamp Portugal é um símbolo de um novo tipo de desporto alternativo e diferente em que o esforço físico ao nível militar é praticado ao ar livre. Iniciado em 2009, fez agora em Setembro 5 anos, cresceu através de uma ideia de uma finlandesa que tinha praticado este desporto na Irlanda e encontrou, em Portugal, uma oportunidade de criar um Bootcamp, pois não havia nenhum. De realçar que esta modalidade foi iniciada em dois lugares de lazer, Parque das Nações e Belém, e hoje em dia é praticado em seis zonas de Lisboa (Parque das N ações , Bel ém, Jamor, Estádio Universitário, Loures e Monsanto) para além de treinos no Porto e em Gaia. Apesar de algumas dificuldades iniciais e inerentes, pois havia uma certa relutância devido ao estilo de tropa, pouco aceite, foi crescendo o conceito e é já uma marca de referência intrépida de superar todas as espectativas. As frases de ordem dos instrutores são: “faça chuva ou faça sol o Bootcamp está lá! Se gostas de treinar ao ar livre garantidamente que o Bootcamp é para ti! Um desporto irreverente com um instrutor que te acompanha e puxa por ti! Não fiques no sofá, vem experimentar uma aula connosco! ;-)”. http://bootcampportugal.com/

Literatura… Duas obras com o mesmo denominador comum, a escritora Filipa Fonseca Silva, moradora, “30-Nada é como sonhámos” e “O estranho ano de Vanessa M.” são os dois primeiros e recentes romances da autora. Após o sucesso internacional, nomeadamente na Amazon (Top 100), Filipa ambiciona, agora, para além de publicar dois livros infantis e um de crónicas sobre a maternidade (previsto para Março de 2015), projectar para a grande tela as suas palavras bonitas destas obras, pois ambas têm um estilo muito cinematográfico. O estranho ano de Vanessa M., relançado a 15 de Julho de 2014, pela editora Bertrand, conduz-nos a uma autodescoberta de 365 dias e faz-nos refletir sobre o poder que temos de, a qualquer momento, colocar tudo em questão, através de episódios trágicos e cómicos que envolvem uma mãe controladora, uma tia hippie, um casamento entediante, um chefe insuportável e uma amiga que não sabe quando se calar. Porque a busca pela felicidade não tem prazo e a chave para abrir essa porta está dentro de nós. The Thursday Interview classifica como “Um livro que se devora de uma ponta à outra. Se ainda não conhecem a Filipa Fonseca Silva, deviam conhecer. É uma autora talentosa e escreve uma história bestial.”

Parque…Após a EXPO 98 surgiram negócios que se desenvolveram numa espécie de ilha económica, num bairro novo, com alguns casos de sucesso notórios, algumas âncoras urbanas, e outros que se revezaram pontualmente e transitaram para outras áreas adjacentes. O nosso Parque das Nações conta, actualmente, com 147 Cafés e restaurantes, 51 cabeleireiros e Esteticistas, 29 clínicas de saúde, 22 agências bancárias, 18 ATL e centro de estudos, 18 lojas de móveis, 17 agências imobiliárias, 13 Colégios, Escolas e Creches, 11 minimercados, 11 Health Clubs, 10 lojas de roupa, 9 engomadorias e retrosarias, 9 farmácias, 6 Hotéis, 6 papelarias, 5 lojas de gestão de condomínios, 4 supermercados, 4 spas, 4 talhos, 4 veterinários, 4 agências de seguros, 3 geladarias, uma livraria, um bingo, um centro comercial e um casino. (Com a excepção das lojas do Centro Comercial Vasco da Gama) Esta nova localidade “alfacinha”, recentemente aumentada com a formação da Junta de Freguesia, conta com mais de 10 000 apartamentos privados e mais de 800 empresas sediadas. Os espaços verdes dão o charme e são o pulmão urbano desta nova imberbe freguesia. http://jf-parquedasnacoes.pt/


OPINIÃO | NP | 45

Voando sobre um ninho de cucos

Crepes Waffles Frozen Iogurte Gelados sem açúcar

Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada” Edmund Burke Madeiras podres, calçadas escangalhadas, relva seca, crateras no Parque Tejo, cruzamentos maléficos, ângulos de visão suplementares reduzidos devido à vegetação mal aparada, passadeiras desprotegidas, baloiços e parques infantis degradados, grafities em condomínios, condutas de lixo entupidas, sítios e terrenos “desligados da ficha”, árvores abatidas, estacionamentos limitados, automóveis em segundas filas na D. João e outros mal estacionados, jardins proibidos por se encontrarem totalmente abandonados, sargetas entupidas no Inverno…serão o culminar da passagem de pasta? Seguramente esta é daquelas questões que me deixa com mais perguntas do que respostas… São verdades insofismáveis numa paralaxe, do ponto de vista de um morador, que se formam num vórtice de sentimentos menos aprazíveis e são estes os monstros que vivem debaixo da cama e dentro dos roupeiros e que assombram todos os que participam na vida desta nova e recente localidade. O Parque das Nações é um vernáculo de um novo bairro, em fase erudita, que cresce, adaptase consoante os interesses da escala socio-política, vive e respira momentos no pretérito imperfeito do conjuntivo, e é diretamente proporcional ao que nós, humanos, moradores interessados, faremos dele no futuro condicional. Ao tentarmos encontrar soluções à medida para qualquer uma delas é semelhante a construir tabelas relacionais no formato cultural, em que será necessário inventar uma nova corrente literária, será necessário inventar novas palavras para lutar por uma sociedade de costumes e de vícios. Não querendo apontar o dedo politicamente nem às escuras, e porque cada caso singular é um caso atípico dos nossos hábitos desta freguesia, talvez nos devêssemos basear na cultura dos Estrunfes e em paz, harmonia, esforço, dedicação e trabalho de equipa, fosse possível dar primazia a todas as situações desdenhosas e encontrar soluções proporcionais à medida de cada uma delas. De qualquer das maneiras não posso deixar de contemplar esta nova equipa da Junta de Freguesia que, sem dúvida, tem vindo a fazer, de forma robusta, um esforço enorme para a requa-

“De qualquer das maneiras não posso deixar de contemplar esta nova equipa da Junta de Freguesia que, sem dúvida, tem vindo a fazer, de forma robusta, um esforço enorme para a requalificação e manutenção desta zona, mesmo, apesar de, nem sempre ser bem sucedida no tempo desejável e adequado.”

Gelado artesanal produzido no nosso laboratório Um delicioso prazer à beira-rio

lificação e manutenção desta zona, mesmo, apesar de, nem sempre ser bem sucedida no tempo desejável e adequado. Contamos com o que temos e nada mais… Atiro aqui mais uma mensagem numa garrafa ao nosso rio, com cautela para não o poluir. Pedro Gaspar Outubro 2014

Passeio de Neptuno, 19 (marina do Parque das Nações) Tel. 211 323 077 AtelierGelati


46 | NP | ENTREVISTA

A Nossa Polícia 40.ª Esquadra - Parque das Nações - Telf: 218 955 810

Agente Daniel Bexiga Apresentação Daniel Bexiga, solteiro, 29 anos e natural da Figueira da Foz. Há quanto tempo exerce funções no Parque? Estou a exercer funções, na esquadra do Parque das Nações, desde 19 de Outubro de 2011. Que tipo de funções exerce? Actualmente exerço funções nas Ciclo-Patrulhas, patrulhamento Velocipédico, que é um serviço que tem como mais-valias a eficiência de resposta; o baixo custo; a elevada mobilidade; é saudável e facilita no contacto e na proximidade com o cidadão. O que o levou a entrar para a PSP? Sempre gostei de desafios e, apesar de não ser um sonho de criança, a Polícia sempre me aliciou. O facto de ter familiares ligados às Forças de Segurança, também, pode ter influenciado na minha escolha sendo a PSP com a qual mais me identifiquei. Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Todos os dias são importantes, uns bons e outros menos bons. Mesmo naqueles em que não há nenhuma ocorrência, com grande relevo, só o simples facto de dar uma informação a um cidadão e poder ajudar já é bastante gratificante. O que mais aprecia no Parque das Nações? Gosto de toda a área do Parque porque é uma zona bastante agradável, bem localizada, com uma

Dicas de Segurança Subcomissário Nuno Marques, Comandante da 40ª Esquadra - Parque das Nações

Prevenir um crime passa por um conjunto coordenado de medidas que têm como objetivo a melhoria das suas condições de segurança, da sua família e dos seus bens. A sua postura na rua, em casa , no carro, na cidade, de dia ou de noite, contribuirá para a sua segurança . O melhor método de minimizar o risco de ser vítima de crime é adotar medidas preventivas. A maioria das pessoas, embora inconscientemente, já adota alguma destas medidas que em muito contribuirão para a segurança de todos, no entanto, algumas delas são desconhecidas por muitos. A 40ª Esquadra – Parque das Nações, aconselha-o a adotar as seguintes medidas em diversas áreas.

Nesta edição, pretendemos transmitir alguns conselhos de segurança para proteger o que para nós é o mais importante: os nossos filhos. A segurança das crianças começa no lar, com a educação e os conselhos que recebem dos pais. Siga as nossas recomendações para melhorar a segurança dos seus filhos e tem como resultado a diminuição dos riscos. Como minimizar os riscos? - Elucidar as crianças dos riscos a que estão sujeitos; - Transmissão dos conselhos de segurança que os pais lhes possam dar; - Dedicar o maior tempo possível aos seus filhos. Ensine-lhes o não da segurança, dizendo-lhes: • Não vás a nenhum lado com desconhecidos; • Não aceites nada, dinheiro, guloseimas ou ofertas de desconhecidos;

• Não aceites boleia de desconhecidos; • Não mostres que tens dinheiro contigo; • Não entres no carro de uma pessoa desconhecida; • Não abras a porta a desconhecidos; • Não brinques longe da tua casa ou do local onde estão os teus familiares; • Não brinques lá fora depois do anoitecer; • Não brinques em prédios devolutos ou em ruas desertas; Ensine-lhes o sempre da segurança, dizendo-lhes: • Diz sempre aos teus pais, à tua professora, se um estranho tenta falar muito contigo; • Conta sempre aos teus Pais o que te acontecer lá fora, principalmente, qualquer encontro com uma pessoa desconhecida; • Conta sempre aos teus Pais os problemas que tenhas tido com outras pessoas (crianças ou crescidos), pois serás ouvido e compreendido. Não tenhas receio de falar com os teus Pais seja sobre

arquitectura sustentável e que concentra vários serviços, com a existência de espaços verdes e de lazer acabando por ser uma cidade dentro de outra cidade. Sugestões para um Parque das Nações melhor? Criação de mais ciclovias, infra-estruturas para a prática desportiva e, também, a criação de um espaço restrito onde as pessoas pudessem passear os seus animais de companhia, sem trela, visto que o Parque tem espaço e reúne todas as condições para isso. Uma dica de segurança para os moradores? Em primeiro lugar é bastante importante que o cidadão participe as situações criminais de que é vítima ou tem conhecimento, só deste modo podemos ter conhecimento e podemos direcionar o policiamento. Em segundo lugar, o cidadão deve ter mais atenção aos seus bens, como, por exemplo, não deixar nada de valor visível no interior das viaturas, como se costuma dizer “a ocasião faz o ladrão” o que tem um fundo de verdade. O mesmo, também, se aplica às portas de acesso a prédios e garagens que nem sempre se certificam que ficam fechadas. Filme preferido? “Os deuses devem estar loucos” Banda preferida? “Scorpions” Prato preferido? Bacalhau com batata a murro.

o que for que te tenha acontecido; • Vai sempre directamente para a escola sem andares a vaguear por outros sítios; • Vai para casa sempre pelo mesmo caminho sem te desviares ; • Sempre que possível brinca com amigos e não sozinho; • Diz sempre aos teus Pais para onde vais brincar. Recomende-lhes que estejam sempre em condições de pedirem ajuda em caso de necessidade. Devem ter sempre dinheiro disponível para uma chamada telefónica e conhecimento dos números de telefone de interesse, é importante. Lembrelhes, também, que existe o 112 para uma EMERGÊNCIA. É muito importante que, a qualquer hora do dia ou da noite, os pais saibam sempre onde estão os seus filhos, com quem estão e o que estão a fazer. Se souberem, os pais sentemse mais seguros… e os filhos também. Sobre estes conselhos ou outras medidas de segurança, ou se pretender algum esclarecimento relativo a matéria policial, contacte a nossa esquadra, teremos todo o gosto em recebê-lo e esclarecer todas as dúvidas.



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