Edição 80

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Distribuição gratuita: 13.500 EXEMPLARES

ANO XIV - NR.80 - BIMESTRAL - DEZEMBRO14 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

PRECISAMOS DE SI O Refood Parque das Nações está a angariar voluntários para este projecto solidário que tem como missão erradicar a fome e o desperdício, na nossa freguesia. Pág. 4

ADORO O MEU BAIRRO Desde 2000

Boas Festas e Bons Sonhos para 2015

Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911



EDITORIAL | NP | 3 FichaTécnica

O REFOOD PARQUE DAS NAÇÕES PRECISA DE VOLUNTÁRIOS “Um grupo de jovens, simples, que dedica um pedaço da sua vida a ajudar os outros. Não por mérito, dinheiro, reconhecimento, fama, currículo, interesses, apenas, porque sim.”

O mais curioso foi, ao olhar para aquele grupo de jovens, sentir, verdadeiramente, que a missão deles tinha, apenas, um sentido: Dar. E, no entanto, estão todos a receber, sem ter pedido nada. E essa é a beleza da coisa. Para quem dá, sem querer nada em troca. E é isso que ainda consegue ir repondo o equilíbrio no mundo.

Fui ter, num domingo passado, com alguns dos elementos que estão à frente do Refood Parque das Nações. A Inês Andrade tinha-me pedido se podia fazer uma chamada de capa apelando ao voluntariado para este grupo. Claro que sim. Pelo Refood que precisa de voluntários e pelos futuros voluntários que precisam do Refood para conseguirem dar um pouco mais de verdadeiro significado à sua passagem pela vida.

Ao olhar para aqueles miúdos e enquanto eles começavam a chegar, lá do fundo, para fazermos a fotografia para a capa desta edição, poderia dizer que vinham montados em cavalos brancos, com umas armaduras brilhantes e prateadas, mas

não. Algo muito mais simples, bonito e inspirador. Porque são as coisas simples e puras que nos inspiram verdadeiramente e que fazem a diferença. Um grupo de jovens, simples, que dedica um pedaço da sua vida a ajudar os outros. Não por mérito, dinheiro, reconhecimento, fama, currículo, interesses, apenas, porque sim. Porque sentem essa vontade, esse impulso. E isso é inspirador e reconfortante e, também, a chave deste grande enigma que é: Como é possível, ainda, andarmos todos vivos e por aqui. Algo simples, generoso e espontâneo, no meio desta gigante missão que é, dia após dia, tentar que o mundo não tropece, com toda a sua beleza e grandeza, para dentro de um grande buraco negro. Miguel F. Meneses

ap partir de

m

Fazer algo pela existência humana. Dar algo em troca. Repor o equilíbrio.

Não vou estar com grandes lições de moral sobre a importância do nosso papel e o que devemos ou não fazer, mas, a verdade é que devemos, por vezes, parar um pouco para pensar naquilo que estamos a fazer, no legado que estamos a deixar, no contributo que estamos a deixar para a humanidade, para o nosso planeta. O que realmente, nós, como seres, estamos a fazer e de que forma é que isso contribui para o futuro dos nossos filhos, dos nossos netos.

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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 12.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

geral@notíciasdoparque.com


4 | NP | OPINIÃO

PRECISAMOS DE SI Por: Inês Freire de Andrade / refoodparquenacoes@gmail.com www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes (Pedro Colaço – 912 051 819 | 927 511 088)

“O trabalho do Refood Parque das Nações continua, dia-a-dia, com a missão de erradicar a fome e o desperdício na NOSSA freguesia, mas este objetivo só pode ser atingido com a ajuda de TODOS!” Olá a todos! O trabalho do Refood Parque das Nações continua, dia-a-dia, com a missão de erradicar a fome e o desperdício na NOSSA freguesia, mas este objetivo só pode ser atingido com a ajuda de TODOS! Tem sido uma experiência muito desafiante e enri-

quecedora, com várias aprendizagens e onde criámos grandes amizades. Neste momento, temos uma equipa de 25 gestores a trabalhar na criação de parcerias e apoios, na remodelação do nosso novo espaço na Quinta das Laranjeiras, na seleção de Beneficiários e na angariação de Voluntários. Até

agora, já estabelecemos várias parcerias, como as que podem ler no final deste artigo, e recebemos alguns donativos, como os materiais de limpeza angariados pelo Externato João XXIII. Mas ainda temos muitos desafios para superar e para tal precisamos da vossa ajuda!

A l g um a s d a s i n s t it u iç õe s qu e j á s ã o n o ss a s par cei r as C o m o p os s o p a r ti c i p a r n a tr a n sf o r m a çã o d a m in h a fr e g u e s i a ?

Juntar-me à equipa de Voluntários – já várias pessoas se ofereceram para nos ajudar, mas serão necessárias muitas mais para que o projeto possa funcionar na nossa grande freguesia - a 2ª com mais fontes de alimentos em Lisboa. Não é fácil chegar a todos os interessados num curto espaço de tempo, pelo que, se quiser fazer a diferença connosco, pode enviar um e-ma il para ref oodpn .vol un tá ri os @gm ai l.com e também convidar os seus amigos, familiares e colegas que possam querer fazê-lo consigo! Apoiar o projeto em géneros ou financeiramente - esta ajuda será essencial para suportar custos da abertura e manutenção do núcleo, que, apesar do grande esforço que fazemos para os reduzir, ainda são grandes. Encontrar apoios é um grande desafio, por isso, se tiver essa possibilidade e quiser lutar contra o desperdício e a fome com uma doação pessoal ou através de uma instituição, por favor, contacte-nos através de: refoodparquenacoes@gmail.com.

A p oi os g e ra i s : - Partido CDS-PP - Junta de Freguesia do Parque das Nações - Externato João XXIII - Kid-to-Kid Expo - Cambridge School Parque das Nações - Cruz Vermelha Portuguesa do Parque das Nações F on t e s d e a l i m e nt o s : - O Pomar da Rosa - Além Mar - Meu Super - Pans and Company - Ceifeira Real - Tupperware Portugal Se l e ç ã o d e B e n e f i c i á r i o s : - Junta de Freguesia do Parque das Nações - Projeto Entrelaços - Santa Casa da Misericórdia - Associação Mais Vida


OPINIÃO | NP | 5

Inovar no Apoio à Família nas escolas O Apoio à Família, nas três escolas da nossa freguesia, no ensino Pré-escolar e no 1º Ciclo, está a ser gerido diretamente pela Junta de Freguesia, desde 1 de Setembro. Mais do que assegurar apenas a gestão da Componente de Apoio à Família, está a nascer, no Parque das Nações, um novo projeto educativo complementar, com ambição de envolvimento de toda a comunidade afastando de vez a ideia de babysitting, na escola, a tempo inteiro. “Interessante e lúdico para as crianças. Seguro e tranquilo para os pais e encarregados de educação,” é assim que o Pelouro da Educação e Cultura quer sentir as Atividades de Animação e Componente de Apoio à Família do Parque das Nações. “Imediatamente após a finalização da 1ª edição do programa Há Férias no Parque a Junta de Freguesia preparou nas três escolas – Infante D. Henrique, Parque das Nações e Vasco da Gama – o acolhimento das crianças no âmbito das Atividades de Animação e Componente de Apoio à Família, assegurando, no dia 1 de Setembro,o primeiro período de férias escolares, no âmbito do novo ano letivo. Cerca de 50% das crianças do Pré-escolar e do 1º Ciclo (552) estão inscritas na AAAF/CAF, facto que evidencia a confiança que os Encarregados de

Educação depositam na JF, logo no primeiro ano de gestão do programa municipal. Com uma equipa fortemente motivada e empenhada, composta por 38 pessoas, a estrutura da AAAF/CAF é dirigida por Nuno Pinto (Binão), um dos monitores que há mais tempo exercia funções na Escola Vasco da Gama. A estrutura base dos monitores da AAAF/CAF, que já exercia funções nas escolas, manteve-se, mas alteraram-se os pressupostos da contratação. A esmagadora maioria dos monitores ficará sujeita a uma prestação de banco de horas, que se tornarão necessárias para assegurar os períodos de pausas letivas e férias escolares, sem serem necessárias contratações adicionais. Com esta nova filosofia de intervenção nas escolas, poupam-se recursos administrativos e financeiros públicos nos processos de contratação dos monitores, que, ao invés do que sucedia até agora, passaram a ser colaboradores diretos da Junta de Freguesia assegurando-se uma remuneração mensal equitativa durante o ano,” refere a JFPN. Inovar: Cerâmica e Ioga Para o Pelouro da Educação e Cultura:“A introdução da valência de cerâmica na AAAF/CAF, aproveitando a especialização técnica da monitora Inês Viola, supe-

rou todas as expectativas e obrigou a JF a ‘prolongar’ a CAF, quinzenalmente, ao sábado de manhã, para abranger todas as crianças interessadas, suportando diretamente os custos dessa decisão. As aulas extras de cerâmica estão a ser realizadas na Escola Básica Infante D. Henrique. Já em Janeiro irá arrancar uma nova experiência na AAAF/CAF: o ioga para crianças. Uma prospeção inicial junto dos encarregados de educação, no intuito de averiguar o interesse pela nova atividade, foi de tal forma encorajadora, pelos resultados obtidos, que os serviços de Educação e Cultura da JF se viram obrigados a reformular todo o esquema de atividades previstas, de forma a garantir que todas as crianças interessadas tenham acesso às novas valências no período limitado das atividades da CAF.” A Junta de Freguesia refere, ainda, que: “Tem mantido as associações de pais e de encarregados de educação, os agrupamentos e as coordenações das escolas informadas sobre cada escolha e decisão, por se entender que, na construção de todos os processos educativos, a informação nunca é demais. Nessa linha, o Pelouro da Educação da JFPN está a usar a página do facebook Construam-me já – 2ª Fase da Escola do PN para divulgação das atividades da AAAF/CAF e para

dar a conhecer o perfil, as habilitações e as funções de cada um dos recursos humanos afetos às escolas. Conhecer, experimentar e escolher – É a simples regra onde assenta a nova filosofia do Apoio à Família no Parque das Nações,” conclui. Um Auxiliar em cada sala de aula A Junta de Freguesia do Parque das Nações está presente em cada estabelecimento de ensino público mantendo uma auxiliar de ação educativa em cada sala do ensino Pré-Escolar, superando, por decisão política, o rácio de uma auxiliar por cada 40 crianças do ensino Pré-escolar, previsto pela DGESTE (Ministério da Educação). Com esta decisão, a Junta de Freguesia refere que: “Decidiu suportar directamente os encargos financeiros inerentes à contratação de mais duas auxiliares de jardim de Infância, respetivamente, nas Escolas Básicas Infante D. Henrique e do Parque das Nações. Foram igualmente reforçados os apoios nas salas onde existem alunos com Necessidades Educativas Especiais, tendo, neste caso, a DGESTE autorizado a contratação de mais dois funcionários adicionais para acompanhamento exclusivo destas crianças.”

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6 | NP | LOCAL

RECUPERAR A ARTE URBANA


LOCAL | NP | 7

O Notícias do Parque vai divulgar, nas próximas edições, algumas das obras de Arte Urbana, do Parque, que necessitam de ser restauradas. A ideia partiu dos cronistas José Baltazar e Diogo Freire de Andrade que irão unir esforços de forma a conseguir avançar com uma recuperação global destas obras. José Baltazar e Pedro Croft (autor desta primeira obra) já reuniram com a Câmara Municipal de Lisboa e tudo indica que se vai conseguir avançar com este restauro, muito em breve.

Sem Título ( 1998 ) Parque das Nações – Rossio de Levante Autor: José Pedro Croft Numa rotunda totalmente relvada, o autor fez plantar, numa malha ortogonal, um grupo de plátanos, formando uma pequena floresta. Esta é inesperadamente povoada por elementos verticais emoldurados e de superfície reflectora, com dimensões e formatos diversos, alguns encontrando-se mesmo parcialmente enterrados, mas cuja geometria sugere o perfil de um mupi. No centro dessas superfícies espelhadas e numa fonte gráfica bastante reduzida, surgem inscritos nomes como Bárbara, Beatriz, Benedita, entre outros. Descrição do artista: “Sete outdoors de diversos tamanhos surgem lado a lado num pequeno bosque de plátanos, atravessado por um caminho de passagem para peões. A primeira sensação é a de uma intervenção violenta no espaço verde, mas, no outro lado, desenha-se já a promessa do mundo fascinante da imagem publicitária. Porém, a única imagem que nos é dada ver é a nossa reflexão no espelho.”


8 | NP | OPINIÃO

DIREITO DE RESPOSTA Não é verdade que o PS tenha pedido um lugar no executivo ou a mesa da Assembleia de Freguesia, na única reunião que houve entre o cabeça de lista, Hirondino Isaias, o Secretário Coordenador do PS, Rosa do Egipto, e membros do PNPN, realizada no Hotel VIP Arts logo a seguir às Eleições Autárquicas;

Direito de Resposta ao artigo de opinião de Henrique Sanchez, em representação do PNPN, na edição anterior do Notícias do Parque. Tendo em conta que Henrique Sanchez, em representação do PNPN, dirige um ataque pouco sério e desonesto, pela segunda vez, aos Partidos Políticos, solicito que. ao abrigo do Direito de Resposta, esclareça os leitores do seu Jornal, pelo menos, do seguinte:

Não é Verdade que os votos obtidos pelo PNPN, na Mesa N. 2, não tenham sido contabilizados nos resultados oficiais publicados pela CNE, pelo que não se percebe esta tentativa de ilusão, nem o ataque que é dirigido a Rosa do Egipto, como membro da Comissão Instaladora, visto que o Dr. José Moreno também fazia parte da Comissão Instaladora. Por outro lado, não se percebe esta tentativa de denegrir os Partidos Políticos, uma vez que há uma diferença muito grande entre aquilo que efectivamente acontece nas AF e aquilo que alguns membros do PNPN querem fazer transparecer para a Opinião Pública. Hirondino Isaías

Com efeito, a Henrique Sanchez e ao PNPN, nunca foram efectuadas quaisquer exigências ou condicionalismos como relatado pelo referido subscritor do artigo. Jamais existiram reuniões ou contactos com vista à constituição do Executivo ou da Mesa da Assembleia de Freguesia.

Direito de Resposta ao artigo de opinião de Henrique Sanchez, em representação do PNPN, na edição anterior do Notícias do Parque. O PSD lamenta e vem responder ao artigo do PNPN, assinado por Henrique Sanchez, Secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações, publicado na última edição do Notícias do Parque, por conter declarações falsas e que não correspondem à verdade.

Nem o subscritor do artigo, Henrique Sanchez, nem o PNPN alguma vez tiveram contactos com o PSD para a formação do Executivo ou da Mesa da Assembleia de Freguesia. Lamentamos que Henrique Sanchez, a coberto do PNPN, com recurso à mentira tenha transmitido, no Notícias do Parque, factos e informação adulterada, dada a ausência de conteúdo de medidas relevantes para a população da Freguesia do Parque das Nações. Paulo Coelho



10 | NP | OPINIÃO

FREGUESIA - Espaço dedicado à opinião dos membros da Assembleia de Freguesia que representam a Junta de Freguesia

Hirondino Isaías - PS

PNPN – 12 Meses de “FIASCO” Os primeiros 12 meses do PNPN, à

frente da JFPN, foram um autêntico desastre e um defraudar de expetat ivas

par a

a

m a io ri a

do s

“Parquenses”, razão pela qual se

p o d e c on s i d e r a r u m a u t ê n t i c o “FIASCO” a gestão que está a ser

feita na nossa Freguesia, isto se

tivermos em conta que a execução orçamental de 2014 está na ordem

d o s 3 5 % e g ra n d e p a rt e d o Orçamento se destinou, infelizmente, à contratação de amigos e familiares de membros do PNPN.

Para muitos, o que se tem passado no Parque das Nações foi uma “desagradável” surpresa, mas para quem conhecia bem de perto o Dr. José Moreno, e as pessoas que o rodeavam na AMCPN, ninguém foi apanhado de surpresa com o que se está a passar com: - as Escolas, Saúde, Espaços Verdes, Espaço Público, Sumidouros, Manutenção, Limpeza, Estacionamento, Iluminação, Frente Ribeirinha, Desporto, Associações, Requalificação (Bairro do Oriente, Centeeira, Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras) e a diminuição da Qualidade de Vida. Infelizmente, para o PNPN torna-se fácil atacar os Partidos Políticos e falar mal deles numa época em que a opinião pública está descrente com a política e os políticos. No entanto, sou da opinião que não é sério colocar todas as pessoas no mesmo “saco” nem deve atirar pedras quem tem telhados de vidro, uma vez que a diferença está nas pessoas, e no seu carácter, e não nas Organizações ou Partidos que representam! Por essa razão, restame questionar se o Dr. José Moreno é mais sério e honesto do que um socialista só por ele se ter desfiliado do PSD e se ter candidatado como Independente à JFPN? Ou será ele mais correto do que qualquer militante de um Partido, depois de se ter filiado no PSD, com o fito de ser o can-

didato do PSD à JFPN, e atacar, agora, os Partidos Políticos só porque o PSD não o quis como candidato em 1º lugar? Ou, será o PNPN um movimento mais credível ao atacar os Partidos Políticos sobre os dinheiros da Campanha Eleitoral quando para os Partidos a campanha feita pelo PNPN, nesta Freguesia, custaria, pelo menos, quatro vezes mais do que o valor declarado pelo PNPN no Tribunal de Contas? Normalmente, estas questões não ficam sem resposta nos Partidos Políticos, visto que eles têm rosto e Estatutos a defender e, também, porque há uma triagem em relação aos Candidatos escolhidos e há uma maior responsabilidade em relação aos programas que são apresentados, onde tudo é discutido e aprovado, com o principal objetivo dos Partidos garantirem ao Eleitorado um conjunto de princípios, valores e regras que, infelizmente, as candidaturas independentes não podem garantir. Desta feita, sou da opinião que as candidaturas independentes apenas surgem quando os seus candidatos não têm lugar nos Partidos Políticos nem conseguem conviver com as regras democráticas que são utilizadas nas escolhas de candidatos, lista de candidatos, programas e linhas de atuação. Por outro lado, acho que os independentes só se candidatam, a nível local, por causa dos interesses instalados em Associações, grupos, negócios e pelas avenças, prestações de serviços, ou apoios que podem conceder a quem os apoia ou elege e, lamentavelmente, nunca para prestar um serviço de qualidade às populações nem para resolver os principais problemas que afetam o quotidiano das pessoas! Para terminar, e a avaliar pelo que alguns representantes do PNPN têm dito em relação aos Partidos Políticos e ao que se passa nas AF, facilmente se constata o desespero em que se encontram os independentes da nossa Freguesia, visto que as pessoas já perceberam que, se não fossem os Partidos, o PNPN ainda andava a reunir em esplanadas de café, a apresentar Orçamentos com erros, a propor Regulamentos ilegais, a não querer assumir as responsabilidades e competências que lhe estão atribuídas por Lei, a “lavar as mãos” sobre tudo e mais alguma coisa, bem como, a passar uma imagem “ilusória” de que têm feito alguma coisa pela Nossa Freguesia. Em rigor, e para quem assiste às AF, já percebeu a razão pela qual não interessa ao Executivo que as mesmas sejam divulgadas nos seus diversos meios de propaganda nem a razão pela qual, ao fim de 12 meses, este executivo utiliza um site, do mais rudimentar e básico que existe e porque não tem uma página no Facebook da Junta de Freguesia.

Pedro Morais - PNPN

O sonho comanda a Vida! Um grupo de cidadãos acreditou que a mudança é possível. Acreditámos e já estamos a mudar. Mobilizámo-nos e estamos a trabalhar arduamente. Não basta dizer urge fazer. A expressão "Vai-se andando!" para Nós não tem sentido. Não são os murros no sofá ou as conversas de café que mudam um País, nem que constroem uma nova Freguesia. É preciso ir para a rua, para as redes sociais, associações, colectividades, clubes, dar a conhecer as nossas e vossas ideias, mostrar trabalho e ter soluções sérias e transparentes. E implementá-las. É o que estamos a fazer. Chamar a Nós, todos aqueles que querem, também, fazer parte deste processo único e inovador que é a Junta de Freguesia do Parque das Nações. A população percebeu, acreditou e depositou em nós a sua confiança.

A população escolheu um grupo de

in d e p e n d e n t e s p a ra g o v e rn a r a Fr eg u es i a , a n o v a F r e g u e s i a d o Parque das Nações.

Não temos certezas absolutas, do

melhor caminho. Esse vai sendo

construído, por Todos Nós, mas sabemos, muito bem, o que não queremos.

Tudo faremos para voltar aos parâ-

metros de qualidade a que fomos habituados. Já sabemos que conse-

guimos fazer mais e melhor, com menos dinheiro.

O Parque das Nações necessita da

colaboração de todos Nós. Participe

connosco de modo a que também seja um dos agentes facilitadores deste processo.

Por fim, mas não menos importan-

te, que não restem dúvidas a nin-

guém, que não toleraremos no

nosso seio, as práticas que agora repudiamos aos outros, sendo que para tal contamos com a colaboração de Todos.

Podem seguir-nos na nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/pnacoespn Colaborem com artigos, sugestões, críticas, comentários, ou, muito importante, com a vossa participação em actividades que visem a melhoria da qualidade de vida na nossa Freguesia, no nosso Parque. Utilize o nosso correio electrónico: parquedasnacoespnpn@gmail.com Acompanhe-nos através da página do PNPN, no site da Assembleia Municipal de Lisboa: http://www.am-lisboa.pt/505000/1/index.htm O Parque das Nações somos todos Nós.


OPINIÃO | NP | 11

Jorge Alves - CDU

Paulo Coelho - PSD

2.º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA

MOÇÃO DE CENSURA

Tendo-se assinalado, no passado dia 13 de novembro, o 2º aniversário da nossa Freguesia, optei, neste artigo, que escrevo em representação do PCP, por abordar temas que considero fundamentais para uma intervenção, cada vez mais ativa, pelos fregueses: a origem da nossa freguesia, o enquadramento legal e as competências das freguesias. Estes temas sobrepõem-se, pela importância da data, à exposição das ideias, projetos ou propostas do PCP, ou mesmo à divulgação das ações que realizamos regularmente, visando a resolução dos problemas dos moradores e a maior eficácia e eficiência da intervenção da Junta de Freguesia. Naturalmente que não sendo possível, neste artigo, aprofundar estes importantes temas, o PCP está, como sempre esteve, disponível para aprofundar e debater este tema, em todos os fóruns para o qual seja convidado. A origem da nossa Freguesia: A área geográfica da nossa freguesia resulta, de acordo com a Lei 56/2012, de 8 de novembro, da junção de um território que se encontrava disperso por três freguesias (Olivais, Moscavide e Sacavém) de dois Concelhos (Lisboa e Loures). Considerando que a maior parte do nosso território teve origem na freguesia dos Olivais, é a partir do conhecimento da história dessa freguesia que melhor entenderemos aquela que é hoje a realidade do Parque das Nações. Sem podermos aqui aprofundar o tema, importa contudo salientar que a origem desta freguesia remonta ao dia 6 de maio de 1397, data em que D. João Anes criou uma nova paróquia, cuja sede se situou em Santa Maria dos Olivais e que haveria de ser, em 1 de junho de 1400, confirmada por bula do Papa Bonifácio IX, num exemplo característico daquela que, segundo vários autores, é a origem das freguesias e que, a exemplo do que se passou com os municípios, decorre da fase da reconquista do território aos muçulmanos e consequente formação de Portugal, surgindo como as entidades organizadoras das comunidades locais que estabeleceram os laços religiosos, culturais, educativos e assistenciais das populações. Centrando-nos na criação recente da nossa freguesia, Parque das Nações, identificamos como marco determinante o ano de 1992, data em que a freguesia dos Olivais ficou na história do país ao ser escolhida a zona da antiga Doca dos Olivais, para a realização da Expo 98 sob o tema “O Mar e os Oceanos”. Para a realização da Expo 98 foi desenvolvido um plano de reabilitação desta zona da cidade que implicou a eliminação das zonas abandonadas, provenientes quer do parque industrial que se vinha desativando deixando um rasto de grandes imóveis ao abandono, quer das docas que há muito haviam deixado de ter atividade, quer ainda a eliminação da “lixeira” de Beirolas. Contudo a realização deste

evento não teve apenas os efeitos positivos de que todos nos lembramos. Nos terrenos de realização da Expo 98, existiam ainda diversas atividades laborais quer nas refinarias que predominavam na zona oriental da cidade, quer ainda num conjunto de diversas indústrias que ainda não tinham encerrado. Estas desativações do tecido empresarial implicaram a eliminação de muitos postos de trabalho. Enquadramento legal Segundo a Constituição da República Portuguesa, a organização democrática do Estado assenta no princípio da descentralização administrativa, compreendendo a existência de autarquias locais dotadas de autonomia e caracterizadas por serem pessoas coletivas territoriais que visam a prossecução de interesses próprios das populações respetivas, sendo organizadas a partir da existência de uma assembleia eleita, dotada de poderes deliberativos e um órgão executivo colegial. Salienta-se que, embora a Lei consagre a autonomia das autarquias locais, estas são sujeitas a tutela administrativa, consubstanciada na verificação do cumprimento da lei. Competências das freguesias Com o novo regime das autarquias locais e o estatuto das entidades intermunicipais consagrado, em 12 de setembro, pela Lei 75/2012, veio-se alterar de forma significativa o conjunto de competências das autarquias locais e das entidades intermunicipais. Assim, foram conferidas novas competências às freguesias, recomendando-se, para um conhecimento mais detalhado, a leitura atenta, em particular, do disposto no artigo 16º da Lei 75/2013. Acresce que, no caso particular da cidade de Lisboa, onde nos integramos, acrescem às competências consagradas na referida lei, um vasto conjunto de outras competências, resultantes da lei 56/2012, que procedeu à reorganização administrativa de Lisboa e da qual resultaram alterações profundas quer na reorganização geográfica do concelho, com a passagem de 53 para 24 freguesias, quer no âmbito das novas competências transitadas para as freguesias. Assim, para termos hoje uma noção mais rigorosa do âmbito das competências da nossa freguesia, deverão ser tidas em consideração as seguintes Leis: 5A/2002, 169/99, 75/2013 e 56/2012. Assim, será pelo conhecimento que tivermos da realidade da zona onde vivemos e das competências e ações dos órgãos das autarquias locais que se cumprirá o princípio estabelecido na carta Europeia de Autonomia Local, de que as autarquias locais são um dos principais fundamentos de todo o regime democrático e que a sua existência investida de responsabilidades efetivas permite uma administração simultaneamente eficaz e próxima do cidadão. Poderá contactar o PCP na Freguesia do Parque das Nações através do mail: cduparquedasnacoes@gmail.com

Esta é a primeira edição do Notícias

do Parque, após a aprovação da moção de censura à estratégia do PNPN, viabilizada com os votos do PS, PSD, CDS, CDU e a abstenção d e u m m em b r o d o P N P N , o

Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia.

O Executivo da Junta de Freguesia

e o PNPN assumiram, finalmente, as fragilidades institucionais para

governar a Freguesia do Parque das Nações.

Após as desastrosas intervenções

públicas de membros do PNPN, na

tentativa de encobrir as consequênc i a s d o f r a c a s s o d a g e st ã o d o Executivo da Junta de Freguesia do

Parque das Nações, resultou na

do estado de deterioração e falta de manutenção, a ausência de limpeza é mais que visível, tendo, inclusivamente, estado na origem das várias cheias que têm assolado o Parque das Nações. Neste âmbito, regista-se e felicita-se uma elevada participação da população do Parque das Nações, através das redes sociais, destacando-se os grupos Pela Qualidade Urbana no Parque das Nações, Vigilantes do Parque das Nações e Parque das Nações por Carlos Ardisson, originando já acções concretas face à ausência de medidas do Executivo da Junta de Freguesia para o território do Parque das Nações. Lamentavelmente, o Executivo está apenas concentrado na adjudicação de avenças amiguistas e na atribuição de encapotados apoios a entidades externas e sem qualquer conexão com o território da Freguesia do Parque das Nações. Quanto a esta matéria, José Moreno passou os limites, ao negar o fornecimento e a análise dos referidos contratos de avença aos eleitos da Assembleia de Freguesia, contrariando e violando a lei, os pareceres da administração central acerca deste assunto, os pareceres da Associação Nacional de Freguesias e as decisões do Supremo Tribunal Administrativo. Afinal, o que esconde o Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno? Acresce que à data de fecho desta edição do Notícias do Parque, o Executivo da Junta de Freguesia e o PNPN ainda não apresentaram a debate as Grandes Opções do Plano para 2015, bem como, não apresentaram qualquer esboço ou documento relativo ao orçamento para 2015. Também, nesta matéria, regista-se uma manifesta inércia e preguiça do Executivo e do PNPN.

demonstração notória que o movi- Por esta edição corresponder ao mento de (in )dependentes está último Notícias do Parque de 2014, dividido.

O próprio Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno, não se revê em Henrique Sanchez, membro do PNPN e secretário da Mesa da Assembleia de Freguesia, conforme publicamente assumido por si na falhada reunião política, realizada no passado mês de Outubro, acerca da não apresentação das grandes opções do plano da Junta de Freguesia para 2015. Bem como, o próprio Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia ao não votar de acordo com as orientações do PNPN, contrariou a indicação de voto do líder do PNPN na AF, Luís Lucas. Face a inacção do Executivo da Junta de Freguesia, o espaço público continua em vertiginosa degradação, os espaços verdes em avança-

desejamos a toda a população do Parque das Nações um Santo Natal

e um Ano Novo pleno de esperan-

ça, com um desejo muito especial, que, no próximo Natal de 2015, se promovam as i lumi nações e os a rr a n jo s

na t al íc i o s

na

no s s a

Freguesia, dos quais fomos privados em 2014.


12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN

A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |

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Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal O Pavilhão de Portugal é um espaço de excelência, mesmo no centro da nossa freguesia, e um dos pólos turísticos da nossa cidade. No entanto, mantém-se vazio, à espera de ocupação à altura da dignidade do edifício. A ideia de transformar o Pavilhão numa Biblioteca Académica só pode ter o apoio da AMCPN, que vê nesta possibilidade uma forma de servir o nosso bairro, a nossa cidade e a comunidade científica portuguesa e mundial. Quem estiver interessado, pode assinar a petição em: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=biblioacad-lisboa. Em breve, divulgaremos mais pormenores sobre o projecto.

A Freguesia do Parque das Nações fez dois anos A nossa freguesia fez dois anos, no dia 13 de Novembro. Nesse dia de 2012, entrou em vigor a Lei 12/2012 (Reforma Administrativa de Lisboa). A criação da freguesia foi o culminar dum processo em que a população se empenhou durante anos, de forma a garantir a unidade do nosso bairro. A criação da freguesia acabou por coincidir com o início do processo de extinção da ParqueExpo. Esta dupla transição, à mistura com as profundas mudanças na administração da cidade, acabou por trazer vários dissabores aos moradores, em especial no que toca à manutenção dos espaços verdes. Neste momento, em que a Reforma Administrativa de Lisboa está a ficar consolidada, é essencial que o espaço urbano do nosso bairro volte a seguir os padrões de exigência a que esta população está habituada. Estamos certos que as autarquias conseguirão coordenar esforços para gerir o espaço da forma que a população exige.

Recolha de situações a corrigir Continuamos a recolher as várias situações que precisam de atenção por parte das autarquias e da administração central. Esta lista será usada, ao longo de 2015, para pressionar as autoridades competentes, em cada matéria, no sentido de resolverem os problemas pendentes.

http://goo.gl/YkCbrs

A lista será publicada, em breve, no site da AMCPN, que está em processo de renovação. Saiba mais informações em www.facebook.com/AMCPN

“Continuamos a recolher as várias situações que precisam de atenção por parte das autarquias e da administração central. Esta lista será usada, ao longo de 2015, para pressionar as autoridades competentes, em cada matéria, no sentido de resolverem os problemas pendentes.”


ESTÉTICA

Rugas, Manchas, Flacidez, Celulite, Emagrecimento BC PARQUE DAS NAÇÕES

AV. D. João II, Lote 21C telf: 218 957 100 / 919 239 410 / 963 691 398 Horário: seg a sex: 08h00 às 21h00, sáb: 09h00 às 16h00 - www.bodyconcept.pt


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Biblioteca Académica de Lisboa no PN Uma ideia para contrariar os ventos de crise e devolver a dignidade ao Pavilhão de Portugal

Por: João Pedro Ruivo

“Sugiro vivamente que os caros Passados mais de 16 anos da Expo' 98, o balanço da intervenção urbanística, a oriente da cidade de Lisboa, é francamente positivo. Sobre as ruínas de uma zona industrial decadente e insalubre ergueuse uma nova urbe, aberta ao rio e ao mundo, que ao longo destes anos foi sendo apropriada por muitos cidadãos que aqui escolheram viver, aqui trabalham ou tiram partido das múltiplas atracções culturais e de lazer. Nem tudo são rosas nesta história de sucesso reconhecida internacionalmente. Nos primeiros dez anos de vida, o Parque das Nações não resistiu às pressões do sector imobiliário, com a área construída a crescer exponencialmente num curto espaço de tempo.As várias dezenas de lojas e escritórios vazios são hoje efeitos perversos do crédito fácil e de decisões de investimento privado baseadas em cenários para lá de optimistas, e, em cuja equação, a variável crise certamente não teve lugar. Mas o fenómeno da crise de crédito voltou mesmo em força em 2008, encerrando um ciclo de prosperidade relativa. A crise manifestou-se no Parque, desde logo, na diminuição abrupta da construção de raiz. Por ocupar ficaram milhares de metros quadrados já construídos, mas também um punhado de descampados, pedaços de terra que, porventura, até já tiveram destino traçado e, agora, aguardam melhores dias. A crise financeira tem servido também para justificar o nivelamento por baixo das condições de gestão do espaço público. Levou-nos as ruas e os jardins imaculados, deixou a meio a construção de uma escola pública e, no papel, a criação de um centro de saúde. A mesma crise amplificou, ainda, o maior flagelo social dos nossos tempos: o aumento brutal de seres humanos sem-abrigo, especialmente saliente no Parque das Nações. Este é um tempo largo de empobrecimento colectivo e de incerteza, que deixará marcas profundas. Mas é também um tempo de experimentação e abertura a soluções criativas que podem ajudar-nos a inverter a espiral negativa. A grande vantagem da cidade, de qualquer grande cidade, é precisamente a capacidade de se reinventar a partir de ideias novas. É essa, aliás, a marca genética do Parque das Nações. A 'Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal' - iniciativa cívica sob a forma de petição pública - pretende ser uma dessas ideias de reinvenção da cidade em tempo de crise. O objectivo é muito simples: acolher, no Pavilhão de Portugal, um grande espaço de estudo e trabalho académico, com uma biblioteca especializada em publicações científicas digitais, ao serviço do ensino, da investigação, da inovação e da cultura, aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, a estudantes e investigadores de todas as áreas disciplinares e instituições do ensino superior. O Pavilhão de Portugal, pérola maior da arquitectura do Parque das Nações, foi a sala de visitas de

leitores conheçam a iniciativa e a subscrevam. Ou que, em alternativa, aceitem o desafio de trazer para o espaço público ideias alternativas que ajudem a inverter esta trajectória de abandono e destruição do Pavilhão de Portugal, da qual resultará inevitavelmente a desvalorização de uma obra-prima da arquitectura contemporânea portuguesa que a todos pertence.” Portugal, na Expo' 98, concebida pelos únicos arquitectos portugueses laureados com o prémio Pritzker: Siza Vieira e Souto de Moura. Não deixa de ser irónico (e simbólico) que o Pavilhão que leva o nome de Portugal tenha sido votado a um abandono que em nada dignifica a arquitectura portuguesa e o projecto urbanístico de revitalização desta zona da cidade. Vivo no Parque e sou investigador doutorando em Lisboa. Com este registo de interesses, é legítimo pensar que a ocupação do Pavilhão de Portugal, que aqui defendo, não passa de uma reivindicação corporativa, vinda de dentro da comunidade académica (e, no meu caso, até pessoal, pela conveniência de viver a quinze minutos a pé do Pavilhão). A verdade é que as vantagens colectivas de ter no Pavilhão de Portugal e no Parque das Nações um novo pólo de atracção de milhares de jovens estudantes, investigadores e docentes, ultrapassam em muito o interesse individual de cada um dos leitores da Biblioteca. Por outro lado, a existir, a Biblioteca Académica formará com o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento um triângulo único e virtuoso de acesso ao conhecimento e de divulgação de ciência. Sugiro vivamente que os caros leitores conheçam a iniciativa e a subscrevam. Ou que, em alternativa, aceitem o desafio de trazer para o espaço público ideias alternativas que ajudem a inverter esta trajectória de abandono e destruição do Pavilhão de Portugal, da qual resultará, inevitavelmente, a desvalorização de uma obra-prima da arquitectura contemporânea portuguesa que a todos pertence. Nota: Para ler e subscrever a petição, procure 'biblioteca académica' em peticaopublica.com. Para acompanhar a iniciativa: facebook.com/bibliotecaacademicadelisboa


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CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar

NAÇÕES AO ALTO

NAÇÕES EM BAIXO

UMA UTILIDADE PARA A TORRE DA REFINARIA – um grupo empreendedor está a negociar a aquisição do lote que alberga a torre que possui potencial de construção de 600m2 nos pisos intermédios, para desenvolver projeto de naming desse equipamento, por empresa nacional, capaz de implementar e manter um centro de interpretação que promova a sua marca e ao mesmo tempo a sustentabilidade futura, dirigido à comunidade local e ao turismo.

BANDEIRAS DO ROSSIO DOS OLIVAIS – mesmo com o fosso alagado não merece ficar em cima, pois continuam a faltar cerca de 30 bandeiras, muitas mais estão esfarrapadas e cresce o nº de mastros descaraterizados, a juntar às respostas sem nexo que o presidente da JF deu à LUSA sobre o tema, onde o problema passava pela extinção da Jugoslávia e pelos novos países como a Moldávia que gostariam de estar presentes (fique a saber que junto à Pala estão 13 mastros sem utilização), concluindo, no entanto, que a compra ou a manutenção da obra, afinal, não era competência da junta que dirige!

O QUE PODE FAZER PELO SEU BAIRRO? – tendo razões de queixa deve notificar as autarquias; pode interpelar diretamente os responsáveis (presidentes, vogais e diretores), de preferência com cobertura da comunicação social; é eficaz pressionar os departamentos municipais através de ações cívicas de substituição das competências; ou ainda colocar na agenda de vereadores do município um problema, apresentando-o acompanhado de solução viável. Por vezes resulta. ABERTURA DE INSTALAÇÕES SOCIAIS E DE SAÚDE – é de longe, nesta Junta, o pelouro que apresenta melhor trabalho e resultados práticos, pondo a funcionar uma Loja Solidária e o Centro de Enfermagem e Psicologia (aberto a toda a população), em que equipamento e o material hospitalar necessário foram doados pela Fundação AXA e pelo Hospital CUF das Descobertas. PETIÇÃO INTERESSANTE – apoio a proposta de criação da Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=biblioacad-lisboa que, por se tratar de um edifício classificado de interesse histórico, tem de se manter na esfera do Estado e fica de fora da equação de ativos alienáveis da Parque Expo, logo, tem de servir uma missão que pode passar por esta biblioteca. AGENDA DO PARQUE – meio digital que, através de newsletter, divulga os muitos eventos que ocorrem na freguesia, sem qualquer apoio oficial tal como noutro campo, acontece com a Corrida Noturna do Parque das Nações que já vai na 6ª edição. REPAVIMENTAÇÃO DA ILHA DOS AMORES – No outono passado, após prolongada intervenção da Climaespaço, o pavimento desta via ficou aos remendos e, meses depois, o piso começou a ceder mas em boa hora veio outra obra infra estrutural no mesmo local, o asfalto foi convenientemente reparado, ficou liso como em novo. Assim sim.

SUBSÍDIO MAL EXPLICADO – volto ao tema da atribuição ao Navigators de verba pública que teria como finalidade custear o aluguer de recintos, mas face ao encerramento da escola de futebol, as aulas de judo estão reduzidas a metade e o ténis cada vez com menos atletas, leva-me a supor que o subsídio serviu, apenas, para compor as depauperadas finanças do clube injetando 10.000 €, um valor que investido em publicidade nas camisolas do Olivais e Moscavide teria algum retorno e permitiria ao clube campeão distrital manter as suas equipas nas competições oficiais. ARTE PÚBLICA GRAFITADA – o desleixo e a ausência de vigilância no Parque levou a que os delinquentes se sintam impunes para vandalizar o nosso património artístico, como se verifica no Pavilhão de Portugal, na escultura Cursiva (Amy Yoes), nos Jardins da Água (Fernanda Fragateiro) e imagine-se a obra Horas de Chumbo (Rui Chafes) restaurada este verão já se encontra de novo carimbada. UM FLAGELO CRESCENTE – nada parece escapar aos criminosos grafiteiros, todos os suportes servem para dar uso aos sprays: fachadas públicas e privadas, muros, equipamento de serviços coletivos, portas, montras de lojas, portões de garagem, passeios e calçadas, candeeiros, papeleiras, chafarizes, bancos, sinalética, pilaretes, postes, mastros e árvores, que, até ao momento, não parece importar às autoridades competentes. OUTRO NATAL SEM ILUMINAÇÕES ALUSIVAS? – a JFPN e a sua subsidiária AMCPN demitiram-se de promover iniciativas de animação natalícia, por isso, no Parque das Nações, as únicas iluminações e enfeites de Natal são as do CC Vasco da Gama, para desconforto do comércio tradicional local. O FUTURO DA GESTÃO URBANA PÓS PARQUE EXPO A Parque Expo, agora gerida por uma comissão

liquidatária com vista à sua extinção, é ainda proprietária do Oceanário, da Marina, e do Pavilhão de Portugal, possui participação na Gare Intermodal, possui vários lotes imobiliários (por exemplo o da escola do Parque das Nações) e a Torre da Refinaria. Durante o processo de liquidação, as equipas técnicas da Parque Expo continuam a apoiar as sociedades Polis de norte a sul do país, na reabilitação e regeneração do litoral com investimento previsto de 300 milhões €, 80% dos quais fundos comunitários. O sentimento dos quadros atuais é de orgulho por terem participado na equipa que concebeu e geriu o projeto do Parque das Nações, até final de 2012, um legado reconhecido mundialmente. À data da transição administrativa, a empresa sugeriu ao município que aproveitasse alguns dos experientes técnicos da PEGU conhecedor do terreno. Como a agenda política do presidente da CML apontava noutra direção, recusou com o mau resultado que os parquenses conhecem de perto. É do conhecimento público que, no âmbito do acordo de venda dos terrenos do aeroporto, a Câmara conseguiu 110 milhões € destinados a liquidar, à Parque Expo, as dívidas de Lisboa e de Loures pela manutenção do território, o custo das infra estruturas e do espaço público recebidos. O que poucos sabem é que o município não aceitou a fatura e, após negociar, veio a descontar o valor que previa suportar com intervenções estruturantes de restauro (iluminação, parques, vias, etc..) e também com a manutenção dos espaços verdes e espaço público. Desse modo reteve 14 milhões € destinados a investir na qualidade de vida da freguesia. Até ao presente, no Parque, as intervenções estruturantes foram zero, a requalificação quase nula e o orçamento disponível é insuficiente para atingir os standards de manutenção local que nos foram prometidos. Aposto que os milhões que nos foram subtraídos estão bem à vista de todos, só que lá para as bandas da Ribeira das Naus. É evidente que sem um considerável reforço de investimento, o atual paradigma financeiro que levou à queda dos serviços públicos, nunca iremos alcançar a tendência de normalização na manutenção a que um membro do executivo local aludia, na última edição do Notícias do Parque. Pelo contrário, com o tempo o nível da manutenção tenderá a decair e muito. Desejo a todos os leitores um santo Natal e um melhor 2015 para o Parque das Nações. José Teles Baltazar recomenda Sunlover

(1) Talude desabado no Parque do Tejo; (2) Cursiva, escultura grafitada; (3) Pavilhão de Portugal abandalhado; (4) Rossio dos Olivais – Mastros descaraterizados; (5) Sinalética incompleta


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A nova vida da Biblioteca David Mourão-Ferreira A ‘República’, participada por mais de três dezenas de crianças do PN, foi o mote inspirador para a revitalização da nova programação cultural da Biblioteca David Mourão-Ferreira (BDMF), num evento que contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia, José Moreno. Segundo a JFPN, “foi também o momento escolhido para a criação da página no Facebook (pesquisar: Biblioteca David Mourão-Ferreira + facebook) que, em apenas dois meses de utilização, já conta com quase 300 amigos. Com a nova programação mensal, desenvolvida pela equipa da BDMF, em articulação com o Pelouro da Educação e Cultura da JFPN, o PN passou a dispor de um equipamento público onde a diversidade procura cativar interesses cada vez mais abrangentes. Ioga, música, tertúlias, atividades infantis ou encontros com escritores tornaram-se presentes entre os livros e os computadores. Além de uma programação de atividades diárias, com especial ligação às escolas e à comunidade, a BDMF passou, também, a oferecer aos sábados, quinzenalmente, uma programação direcionada sobretudo às famílias.” No que diz respeito à comemoração da República, a JFPN refere que o evento contou: “Com jogos e atividades infanto-juvenis, assinalouse o Dia Mundial da Música, ensaiaram-se aulas de

ioga para pais e filhos, a pretexto do livro ‘O leão que perdeu a juba’, brincou-se às bruxas ‘boas’, assaram-se castanhas em honra de S. Martinho e receberam-se, entre outros, os escritores Claúdia Pinto Praça, Isabel Ricardo, Maria Paula Anastácio Gonçalves e o professor de educação musical Miguel Caimeirão.” No que diz respeito às actividade, dos últimos meses, a JFPN adianta que: “Foram realizados diversos workhops, de entre os quais se destacam o de iliteracia financeira, de técnicas de preenchimento de currículos e as oficinas de manualidades. Os números falam por si: em Setembro, as atividades envolveram 35 participantes, em Outubro, 178 e, em Novembro, (até dia 24) 207. A partir do PN, a Rede BLX, onde se integra a Biblioteca, viu duplicar o número de utilizadores. Em Janeiro e Fevereiro tinham-se registado, na rede de Bibliotecas, 9 novos utilizadores, enquanto, em Setembro e Outubro, esse número aumentou para 15. Em articulação com as escolas, no princípio de Dezembro será divulgada a primeira newsletter da Biblioteca David Mourão Ferreira que ficará disponível no sítio eletrónico da Junta de Freguesia, “ concluí a JFPN. Contactos: Biblioteca David Mourão Ferreira - Rua Padre Abel Varzim 7 D, Casal dos Machados (em frente ao edifício do Entreposto) - Telf: 218 536 337 / 346

“Ioga, música, tertúlias, atividades infantis ou encontros com escritores tornaram-se presentes entre os livros e os computadores. Além de uma programação de atividades diárias, com especial ligação às escolas e à comunidade, a BDMF passou, também, a oferecer aos Sábados, quinzenalmente, uma programação direcionada, sobretudo, às famílias.”


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BAIRRO CASAL DOS MACHADOS

O NATAL É QUANDO O HOMEN QUISER! Por: Rosana Pina e Mérita Pina www.facebook.com/rosanafortespina Em Portugal, os festejos começam na véspera, dia 24 de Dezembro, onde a família se reúne em volta da mesa e de pratos típicos como bacalhau, filhós, bolo rei, entre outros.Ao tocar a meia-noite os mais católicos seguem rumo à missa do galo. Porém, outros aproveitam o bater da meia-noite para abrir presentes. E assim os festejos seguem até ao dia seguinte onde a família volta a reunir-se para um almoço em conjunto. No bairro Casal dos Machados decidimos tentar conhecer um pouco o natal dos vários habitantes do bairro tendo, em consideração, o facto de ser um bairro multicultural. Os países que pudemos visitar, através de alguns moradores e ex-moradores do bairro, foram São Tomé e Príncipe, Moçambique e Índia. O natal de São tomé e Príncipe e Moçambique

mostram à partida algumas semelhanças, os entrevistados descrevem o natal como, o denominado, “Dia da Família” onde o objectivo não é o de dar prendas, mas sim conviver em família. Em Moçambique cada um pensa no ano que passou e tenta perceber quais os desejos para o ano novo e o que foi feito no decorrer deste. Em São Tomé, a mesa para o convívio familiar também é grande e farta. Não existe prato típico de natal, cada um traz o que quiser e puder, como carne de porco, galinha e doces preferidos. No caso de pretenderem fazer uma partilha de prendas, uma pessoa escolhe quem quiser e diz: “Tu vais ser a minha madrinha no natal” e a outra responde: “Tu vais ser minha madrinha no ano novo” e, assim, chegado o dia de natal, a madrinha oferece uma prenda ao afilhado e, no ano novo, fazem o inverso,

“Ao elaborarmos este artigo foi engraçado perceber as diferenças das comemorações. No entanto, o que há de comum em todos é a união familiar que simboliza esta época, isso sim é o mais importante. Por isso desejamos a todos um bom natal, em família, com a mesa cheia tal como os corações” o afilhado, desta vez no papel de madrinha, oferece à afilhada . Por fim temos a Índia. O natal Hindu não possui um dia fixo, tendo em conta que depende da lua e, por isso, pode encontrar-se tanto no mês de outubro como de novembro. Os festejos natalícios denominam-se de Diwali – festa das luzes. Ao invés de haver decorações com luzes eléctricas, as decorações são feitas com lamparinas que decoram a casa e a entrada da casa, tal como desenhos realizados com pós coloridos “rangoli” com imagens alusivas à época. As mulheres, tal como noutras festividades, pintam as mãos com hena. Neste dia as famílias visitam-se distribuindo boas festas pelas

casas onde entram. Os mais velhos abençoam os mais novos com um gesto, em retribuição ao gesto de respeito dado pelos mais novos. Outra curiosidade é o facto de, para a comunidade Hindu, o dia seguinte ser o dia de ano novo. No que corresponde à gastronomia são muitos os doces típicos como o barfi… Ao elaborarmos este artigo foi engraçado perceber as diferenças das comemorações. No entanto, o que há de comum em todos é a união familiar que simboliza esta época, isso sim é o mais importante. Por isso desejamos a todos um bom natal, em família, com a mesa cheia tal como os corações.


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UM DOS MELHORES DO MUNDO Miss Saigon entre os 10 melhores restaurantes vegetarianos do mundo

Já abriu, aqui na Rua Das Musas! Feliz Natal e um ótimo 2015!

Segundo um dos maiores e mais reputados portais internacionais sobre vegetarianismo, o HappyCow, fez recentemente um ranking dos melhores restaurantes vegetarianos do mundo, com base na opinião e classificação de todas as pessoas que se registam no portal e visitam pelo mundo os restaurantes vegetarianos. O Restaurante Miss Saigon, no Parque das Nações há quase 6 anos, foi referenciado como um dos 10 melhores restaurantes vegetarianos do mundo. Sendo um portal norte americano, metade dos restaurantes do ranking são dos E.U.A. (5), os restantes são de Espanha, Costa Rica, Austrália e Coreia. "É sempre bom falar-se de Portugal pelo Mundo por razões positivas e, principalmente, quando se trata de reconhecimento do nosso trabalho e de um projecto tão pessoal e familiar como o da Miss Saigon", refere Paulo Almeida, sócio-gerente. "A nossa cozinha é de facto do Mundo, porque são mais de 80 países e mais de 700 pratos já criados, entre pratos típicos de todo o Mundo, adaptados e redesenhados para a cozinha vegetariana. São várias as especialidades que também já fazem parte da ementa em que há uma real fusão de sabores ocidentais e orientais. No dia em que não puder criar e colocar na ementa pratos sempre diferentes, a cozinha deixa de ser interessante para mim!", diz Cláudia Salú, sócia-chef do Miss Saigon. Claúdia Salú conclui: “A experiência leva-nos sempre a querer arriscar mais e melhor e esperamos que este reconhecimento permita também uma maior divulgação e interesse pelo vegetarianismo e para o conceito de cozinha que desenvolvemos. Cada vez mais, há mais oferta de opções vegetarianas e mais espaços a abrir, principalmente de fast-food. O portal HappyCow ajuda qualquer vegetariano ou vegan a encontrar espaços vegetarianos ou que tenham a opção em qualquer parte do mundo. Basta, por exemplo, ver na Alemanha a

quantidade de oferta relativamente a Portugal, cerca de 1600 espaços e, em Portugal, cerca de 190 (inclui, também, supermercados e restaurantes não vegetarianos, mas com opção vegetariana). No total são cerca de 35000 espaços, espalhados por tudo o Mundo (162 países) e mais de 88000 comentários. Por isso, é com muito orgulho que, através da cozinha Miss Saigon, em Lisboa, no Parque das Nações, Portugal esteja neste ranking dos 10 melhores restaurantes vegetarianos do Mundo!!” PROMOVER UM MUNDO MELHOR Paulo Almeida conta que: “Para assinalar os 5 anos da cozinha vegetariana Miss Saigon, convidámos a ilustradora Yara Kono, da editora Planeta Tangerina, para contar uma breve história, pelas paredes da sala de refeições da Miss Saigon, que começa com uma serpente e termina com um porco (animais do zodíaco chinês referentes aos anos de nascimento dos proprietários da Miss saigon). A Natureza está representada pelas árvores, a água, o sol, a lua e um conjunto de Animais e insectos, em simultâneo com o Ser Humano consciente e equilibrado, e está também representado o Ovo como gerador ou elemento significante do sentido da vida. Este trabalho marca, também, o início do lançamento de um conjunto de outros suportes que vamos poder partilhar com todos os que nos acompanham e que procuram também viver e promover um Mundo melhor!” Para complementar esta ação, a chef Cláudia Salú criou, aos Sábados, um menu para crianças, 100% vegan. Os Pais interessados têm ainda a possibilidade de agendar uma consulta com uma nutricionista especializada em alimentação vegetariana. Vão ser lançados, também, a primeira t-shirt (14,90 euros) e o primeiro tote bag (8,90 euros) que vão ser comercializados no espaço Miss Saigon e através do site www.miss-saigon.pt.

Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com


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SUL

O FUTURO DA TORRE GALP Por: Rita Vitorino de Carvalho - ritavitorinodecarvalho@gmail.com

“A Torre, existente a sul do atual Parque das Nações - era a estrutura mais visível da primeira refinaria portuguesa – Refinaria de Cabo Ruivo. Era conhecida na área de Lisboa pelo cheiro e pela chama, e foi “a única marca que os projetistas da Exposição Universal de Lisboa de 1998 decidiram manter, no local, como símbolo da intensa atividade industrial que outrora floresceu em Cabo Ruivo. ” * (* PIRES, Miguel Satúrio, (2013), História da Refinação em Portugal, Fundação Galp Energia, p. 47 )

5 - Estado atual da Torre Galp A Torre necessita de manutenção (ex: vários vidros partidos), limpeza e segurança. Em relação à segurança, vários residentes referem a necessidade de vedar o acesso aos patamares superiores, pois, apesar de interdito, há várias pessoas a subir a escadaria até ao topo.

1 - A origem da Torre Galp – Antes da EXPO 98 intitulava-se Torre TCC A Torre TCC teve a sua origem em 1939, com o início da produção da Refinaria de Cabo Ruivo – zona atual do Parque das Nações. Era uma das unidades que transformavam os produtos vindos da destilação de petróleos brutos. Foi o processo de produção, que deu o nome TCC à Torre: “Thermofor Catalytic Cracking”. O Petróleo bruto era sujeito ao processo de Cracking (do inglês que significa quebra, fratura, divisão) sendo transformado por etapas, e daí resultavam vários tipos de produtos.

Aspeto histórico - Dar a conhecer a história, a memória e o património da freguesia

6 – Vantagens da recuperação/ativação da Torre Galp

Aspeto económico- Dinamizar o comércio na Zona Sul, especialmente, em torno da Torre Galp. Aspeto social - Criar uma zona de “centralidade e referência”, ou seja, um “ponto de encontro” da comunidade, facto que a Zona Sul ainda não tem bem definido. 7 - Quem é o Proprietário da Torre Galp? A Parque Expo. Segundo declarações da Parque Expo, ao Jornal Notícias do Parque – “é a Parque Expo que assume, integralmente, a respetiva manutenção e impostos”.

2 – Que tipo de produtos, vulgarmente mais conhecidos, eram produzidos na Torre Galp? Gasolina, gasóleo (para além de outros produtos). 3 - O seu papel na “EXPO 98” Em fins de 1993, com a previsão do encerramento da Refinaria, foi apresentado o projeto de aproveitamento da Torre do TCC à Petrogal, empresa proprietária da Refinaria, e ao Instituto Português de Museus (era Presidente Simonetta Luz Afonso). Esse projeto foi apresentado por Lurdes Patrício, Assessora da Direção da Refinaria, que defendeu que esta Torre se deveria manter para memória futura. O projeto transitou, posteriormente, para a Expo’98 e, em carta de 3 de Fevereiro de 1994, o Eng.º Cardoso e Cunha, responsável pela EXPO, informou que a Torre continuaria erguida. Segundo declarações ao Jornal Notícias do Parque, Lurdes Patrício afirma que o projeto apresentado em 1993, onde se pretendia fazer o Museu do Petróleo, na Torre Galp, era sustentável. 4 - Projetos para a Torre Galp Segundo Lurdes Patrício, “embora a Torre chame à atenção, não dá a conhecer a sua história, e a história do local”. Com base no projeto efetuado, em 1993, para a Torre Galp, apresentou propostas que ainda poderiam ser aplicadas, atualmente: Ativar o elevador – que transportaria os visitantes até à plataforma próxima do topo da Torre. Nesse local, poderia haver um bar panorâmico, com máquinas de venda de bebidas, para os visitantes poderem sentar-se e apreciar a ampla paisagem. Mas sempre salvaguardando todas as condições de

8 - Qual a fase atual da Parque Expo? A Parque Expo entrou em fase de liquidação - a decorrer até ao final de setembro de 2016. Segundo a mesma fonte, a Parque Expo tem desenvolvido várias iniciativas no sentido de encontrar interessados para a gestão e exploração da Torre Galp, sem desvirtuar o seu valor cultural, a salvaguardar de acordo com os parâmetros urbanísticos que lhe são aplicáveis; - Um dos potenciais destinatários contactados foi a própria GALP, não tendo, contudo, sido possível concretizar qualquer operação com aquela entidade; Segurança! Centro Interpretativo - Todos conhecem a Torre, mas poucos conhecem a sua história. Nessa sequência, este espaço deveria conter material museológico, informativo, didático e promocional. Sem esquecer o enriquecimento que a Expo trouxe a esta comunidade. Este Centro Interpretativo podia ser colocado na receção, na base da Torre Galp, onde também se podiam adquirir os bilhetes para o elevador. Colocação de uma “chama” no topo da Torre Galp, insuflável, iluminada por focos de luz, local onde outrora era libertada a verdadeira chama. Seria vista como:

• Um símbolo da atividade industrial que existiu na Torre Galp, • Uma memória aos judeus: a “chama da Esperança”! - Aos judeus, que vinham refugiados da europa e partiam de hidroavião para a América, na altura da 2ª Guerra Mundial. Partiam do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo onde, atualmente, se encontra o Oceanário e a Marina do Parque das Nações. Recomendo a visualização do vídeo do realizador Steven Spielberg. Pesquisar no youtube “ Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo – Lisboa” (7 minutos) em: https://www.youtube.com/watch?v=kz4gATFYe-85

- A passagem da Torre Galp para Câmara Municipal de Lisboa chegou a ser equacionada, quando houve o processo de transmissão da gestão urbana do Parque das Nações para a Câmara. O diploma legal que procedeu à transferência de outros imóveis para a autarquia, acabou por não incluir a Torre Galp nesta transferência (por razões que a PE desconhece). 9 -Após a extinção da Parque Expo quem fica proprietário da Torre Galp? - Caso a Torre Galp não venha a conhecer uma nova entidade responsável, até ao final da liquidação - este equipamento passará, em partilha, para o Ministério das Finanças ou para o município de Lisboa, conforme estas entidades decidirem.


OPINIÃO | NP | 21 ! ! !

! GESTÃO DE CONDOMÍNIOS ! ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS ! RECUPERAÇÃO DE DÍVIDAS ! MANUTENÇÃO DE HABITAÇÕES 10 - Quais os custos de m anu ten ção da Torre Ga l p ? - Segundo a Parque Expo, a “Torre Galp apresenta custos de manutenção variáveis, dependendo da sua quantificação, e da eventual definição da responsabilidade pelos mesmos, do modelo de negócio que seja apresentado, por algum potencial interessado na sua exploração”. 11 - Opinião de José Moreno, Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, sobre a Torre Gal p: "É urgente resgatar a Torre Galp – um monumento que perpetua a memória do passado industrial desta zona da cidade - à situação degradada e degradante em que se encontra. Se não respeitamos o passado e a sua memória é a nós que estamos a desrespeitar." 12 - Declarações de Figueiredo Costa, da Galp Energia, que atuou no senti do de reativar a Torre Galp: “Perante o estado de abandono e de degradação da Torre, em particular dos seus andares, onde se pode ver todo o tipo de sujidade e sinais de vandalismo, a Associação de Reformados da Galp Energia propôs, à Galp Energia, o aproveitamento do seu piso térreo para a instalação de um museu temático sobre o Petróleo. Fomos informados, desde logo, que a Galp Energia não estava interessada na aquisição da Torre, muito menos na sua recuperação, dados os montantes envolvidos. Apenas patrocinava um projeto de colocação de uma chama artificial no alto da Torre, como sinal dos tempos do antigamente, em que aquela chama era o sinal visível da proximidade a Lisboa, quer por avião, quer por comboio. Dados os custos envolvidos, o projeto foi abandonado pela Associação dos Reformados da Galp Energia”. Figueiredo Costa acrescenta que, no passado mês de março, foi contactada a Câmara Municipal de Lisboa, que informou não estar interessada na Torre. Mesmo que ela viesse a ser entregue à CML, não havia, no momento, qualquer projeto ou interesse na sua ativação dados os custos envolvidos na sua ativação e conservação. 13 - Hipóteses para a Torre Galp Após a realização desta pesquisa podem equacionar-se 3 hipóteses, por ordem de prioridade e de investimento. Hipótes e 1 – Limpeza e segurança - Limpar, substituir vidros partidos, impossibilitar o acesso aos patamares de topo. Embora interditos, facilmente são transpostos. Esta hipótese foi

apresentada à Parque Expo que referiu que, a cur to prazo, só poderão assegurar a sua manutenção básica.

1ª MENSALIDADE GRÁTIS

A hipótese 1 não está no âmbito da atuação atual da Parque EXPO. Acrescenta que “como esta entidade está em liquidação, o processo de partilha dos ativos será implementado durante o processo de liquidação. A médio prazo caberá à entidade que vier a ficar detentora deste ativo definir o destino a ser-lhe dado”. Hipótese 2 – Hipótese 1 + Colocação da “Chama” no topo da Torre Galp, insuflável e iluminada com focos de luz. O Prof. Carvalho Rodrigues já fez, com os seus alunos do IADE, o projeto para essa “Chama” (luz). Só existe a necessidade de um patrocinador para adquirir o equipamento e outro para assumir os custos da eletricidade. Hipótese 3 – Hipótese 1 + Hipótese 2 + Ativação do elevador até ao topo da Torre e Centro Interpretativo. É uma hipótese a médio prazo e depende de uma entidade pública ou privada, que a pretenda impulsionar.

C O N C L US Ã O :

• Após esta pesquisa verificou-se que a Torre Galp é um monumento que a população quer ver recuperado. Isso traz benefícios históricos, económicos e sociais ao local.

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O meu agradecimento a todos os Clientes pela sua preferência e confiança desde 2007

Feliz Natal e Próspero 2015

O meu obrigado a todos os comerciantes no Parque das Nações:

• É um monumento que “não é Classificado”, segundo informação da DGPC - Direção Geral de Património Cultural. A classificação pode ser atribuída em três categorias: interesse municipal, interesse público ou interesse nacional. E qualquer pessoa pode apresentar uma proposta à DGPC a propor a sua classificação. • É um edifício com uma manutenção dispendiosa o que implica um bom planeamento, para que se consiga sustentar, caso seja dinamizado. • Seria interessante a criação de uma “Comissão de Amigos da Torre Galp”, - Pessoas que tenham tempo e gosto para se dedicar a esta causa. Podem incluir-se residentes, trabalhadores, comerciantes, associações locais, universidades, para se mobilizarem e sensibilizar, junto dos decisores (Governo) a importância de reativar e dinamizar a Torre Galp.

José Rôlo

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22 | NP | LOCAL

ACADEMIA 98 Universidade Sénior Rotary no Parque das Nações Comunicado por parte da organização da Academia 98

A criação da Academia 98 surge da necessidade em dar resposta a um dos problemas que se coloca, cada vez mais, na atual sociedade e à qual a nossa comunidade não foge a essa regra, que é o aumento da sua população sénior. Esta vai procurar dar resposta aos problemas dos seniores, de forma a conferir-lhes uma maior qualidade de vida, com a procura da satisfação de vida e bem-estar, através da fomentação das relações sociais, com desenvolvimento do funcionamento mental, físico e o seu desempenho, para assim acumularem recursos úteis na adaptação à

mudança mantendo-se ativos (envelhecimento ativo) e envolvidos na procura do saber. Assim, a Academia 98 vai procurar ser um espaço privi legi ado de p arti lha de saberes e experiências através de respostas socioeduc a ti v a s , d e d i c a d a a e s t e s cidadãos, visando criar e dinamizar regularmente atividades formativas, culturais e físicas, num espaço de lazer e de aprendizagem ou reciclagem de matérias de interesse cultural e artístico, acessível a todos aqueles que desejam continuar ativos. Para isso ela vai desenvolver ações culturais, ensino, palestras, colóquios, ciclos de conferências, wokshops, pu bl icações, espetáculos , vi sitas a museus, passeios didáticos e tudo o mais que possa contribuir para a divulgação, aperfeiçoamento ou aprendizagem do conhecimento geral. Assim quem estiver interessado em colaborar

• Fotografia • Tecnologias de Informação e Comunicação • Inglês • História • Introdução à investigação sociológica • Economia / Empreendedorismo sénior • Economia de energia • Oficina criativa • Teatro • Latim

com o nosso projeto, em regime de voluntariado, ao nível da docência e tenha gosto por esta atividade bem como outras atividades, mais lúdicas, estamos abertos a candidaturas, bastando para isso fazerem-nos chegar um email, nesse sentido, deixando o vosso nome e contacto telefónico para academia98@sapo.pt recebendo posteriormente toda a informação que é necessária a este efeito. A Academia 98, nesta sua fase inicial de funcionamento, tem já a funcionar as disciplinas que abaixo se encontram indicadas e ainda com a perspectiva de, a breve prazo, com a abertura de mais disciplinas e outras atividades que em relação a todas elas se podem inscrever, a quem assim estiver interessado, manifestando dessa intenção, através do seguinte contacto eletrónico: academia98@sapo.pt deixando o vosso nome e contacto telefónico, onde receberão a indicação do local e hora por forma a formalizarem a inscrição.

A Academia 98 tem a sua sede na sede do Rotary Club de Lisboa Parque das Nações, seu Clube criador, no Hotel VIP Art’s, Av D. João II, onde funcionam todas as suas componentes, com excepção do funcionamento das aulas, que são efetuadas no Centro Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes no Parque das Nações. O seu funcionamento das aulas, nestas instalações, faz-se em regime transitório.

Para mais informações, ver Inscrições:

Academia 98

CRÓNICA DO 15º ANIVERSÁRIO DO CLUBE SÉNIOR

No dia 18 de Outubro de 2014, realizou-se a festa do 15º Aniversário do Clube Sénior do Parque das Nações, no espaço da sua sede, no Jardim do Cabeço das Rolas. A instabilidade das condições meteorológicas não permitiu aproveitar a ocasião para desfrute do belíssimo espaço exterior e, por isso, todo o programa das comemorações decorreu na sala do piso superior do edifício, que conseguiu acolher mais de 100 pessoas. Em ambiente muito amigável, a Associação Cultura Sénior (Clube Sénior do Parque das Nações) contou com a honrosa presença do Presidente da Junta de Freguesia e representações de outras entidades e associações cívicas e culturais, designadamente: Delegação do Parque das Nações da Cruz Vermelha Portuguesa, APRe!, Tertúlia do Fado e da Inquietação e Grupo Recreativo Centieirense. Familiares e amigos dos associados e moradores anónimos do Parque das Nações também marcaram presen ça. De referir que o comando da PSP do Parque das Nações assegurou o policiamento do local para que tudo corres-

se da melhor forma em termos de segurança. E assim aconteceu. Depois do presidente da direcção do CS abrir a sessão com palavras de boas vindas e um breve historial da associação, apresentou-se o Grupo de Cavaquinhos do CS, um exemplo das actividades de desenvolvimento cultural que ali se praticam. Seguiu-se a intervenção do convidado especial, Dr. Francisco Moita Flores, que tocou o coração de todos os presentes. Começando por citar Fernando Pessoa (Aniversário de Álvaro de Campos), encantou a audiência discorrendo, não sobre o envelhecimento mas sobre a vida – a verdadeira, a dos afectos –, o que realmente importa: viver a vida e não a idade. Porque esta, tão fugaz na nossa existência, chama-se presente e tem a duração do instante que passa… O Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, Dr. José Moreno, com palavras muito incentivadoras, referiu a disponibilidade da Junta de Freguesia para apoiar iniciativas como as do CS, de resto já comprovada pela forma notável como ajudou na concreta produção deste evento.

foto: José Boldt

Mariano Garcia - Presidente da AC CULTURA SÉNIOR

A Serenata de Coimbra, pelo Grupo de Fados e Guitarradas de Coimbra PORTA FÉRREA, encerrou a festa com grande brilhantismo, tanto pela qualidade da música como pela calorosa interacção com o público. O Clube Sénior do Parque das Nações fica grato a

todos os que, com o seu contributo, permitiram assinalar dignamente os seus quinze anos de existência, esperando continuar por muitos mais, defendendo o seu lema: CS – Onde a amizade conta mais do que a idade.


Casas de luxo à beira-rio procuram-se

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“O ano 2014 apresenta, até à data, números interessantes, potenciadores de uma recuperação do mercado e claramente indicadores de um forte aumento da procura por parte de investidores estrangeiros.”

Manuel Neto

License Partner Engel & Völkers Parque das Nações

O Parque das Nações é uma zona muito moderna e cosmopolita. Tem boas acessibilidades, disponibiliza diversos serviços, incluindo escolas e equipamentos de des-

porto e lazer, vantagens competitivas e atraentes que fazem desta zona nobre da cidade uma localização de preferência para investidores. O ano 2014 apresenta, até à data, números interessantes, potenciadores de uma recuperação do mercado e claramente indicadores de um forte aumento da procura por parte de investidores estrangeiros.

Os recentes programas de apoio ao investimento imobiliário impulsionaram o mercado de tal forma que levaram a que o stock de imóveis novos disponíveis no Parque das Nações se tenha esgotado rapidamente. Estes incentivos estão também a contribuir para a valorização dos imóveis, em particular os que estão localizados em zonas centrais e de referência. Hoje, os preços médios

praticados para estes imóveis ronda os 4.266 euros por metro quadrado, podendo atingir valores acima dos 6.000 euros/m².

Nos últimos tempos, temos verificado uma procura crescente de imóveis localizados na primeira linha de rio. Os interessados pretendem vistas desafogadas, áreas amplas, boa luminosidade e dão preferência à existência de espaços exteriores para que possam desfrutar da envolvência dos jardins e do rio. Investidores do Norte da Europa, em concreto, procuram sobretudo apartamentos com terraços ou, no mínimo, uma boa varanda para que possam usufruir do nosso sol e da magnífica luz de Lisboa. Este poderá ser um requisito a ter em conta em futuras construções no Parque, de modo a responderem a estes critérios e à procura existente.


RECADOS & CLASSIFICADOS Envie o seu recado ou classificado para: geral@noticiasdoparque.com

DESABAFO

DESABAFO

Hoje, sábado, no espaço a volta do Hotel, violação do espaço público, do espaço pedonal, do espaço de ciclovia, são completamente invadidos, sem eira nem beira, pela marca Smart for two, nao sei com permissão de quem, para a colocação em exposição, da marca automóvel. Onde está a permissão para que este espaço, que presumo ser público e não privado, seja invadido para se exibirem viaturas, além das que lá se encontram estacionadas, tendo o hotel autorização apenas de largada e tomada de passageiros, e não de ocupação de via publica? A quem pedir responsabilidade por este abuso de utilização de um espaço público, de lazer, quando são tão necessários numa cidade onde já há poucos espaços para isso?

Para quando um restaurante de peixinho grelhado na zona Norte do Parque? Em Moscavide temos excelentes restaurantes que servem diariamente peixe grelhado. Na zona norte do Parque, o desaparecido restaurante 'Lavrador' provou durante anos que há massa crítica (clientela!) para um 'simples' restaurante de peixe grelhado. Pode ter muitas outras coisas, mas faz-nos falta o peixinho! Não compliquem! Queremos ir a pé comer o nosso peixinho, em vez de nos metermos no carro para ir a outro lado! Patrícia Béraud

Melhores cumprimentos José Mantas

PROCURO PARCEIROS PARA JOGAR TÉNIS, BRIDGE E CAMINHADAS Preciso de parceiros seniores para jogar ténis, bridge e fazer caminhadas. Moro perto da Farmácia do Parque das Nações. Disponível em qualquer dia e hora. Jogo razoável. T. 910.502.811 / 218.950.083. Fernando Silva Carvalho.

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trimestral dez 2014

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1undoíSocialídeí1reguesia 4asíváriasírespostasísociaisíqueíaí"untaídeí 1reguesiaídisponibilizaíaosíseusícidadãosxíoí1undoí Socialídeí1reguesiaxíimplementadoíemíõNídeí fevereiroxídestaca“seícomoíumaídasímaisí importantesAíTrata“seídeíumíapoioífinanceiroí excecionalíeítemporárioíaíagregadosífamiliaresí carenciadosíemísituaçãoídeígrandeíemergênciaxíeí destina“seíaífazerífaceíaídespesasíessenciaisícomoí eletricidadexíáguaíeígásxírendaídeícasaxí medicamentosxíprótesesíauditivasíeídentáriasxíbemí comoíaíaquisiçãoídeíóculosímedianteíreceituárioí médicoíeímaterialíescolarínecessárioíparaíoí desenvolvimentoícurricularídasícriançasAí€í avaliaçãoísocialííeífundamentaçãoídosípedidosíéí feitaíatravésídoí9abineteídeí€poioíSocialítendoí sidoíabertosíatéíesteímomentoímaisídeíNBí processosAíOí1undoíSocialídeí1reguesiaídispõeídeí €íB”A”””íTíanoxísendoíaísuaígestãoíacompanhadaí atravésídeíumaíresponsávelíparceriaíentreíaí"untaíeí aíestruturaídoí64S“PPínoíParqueídasíNaçõesA

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4 newsletter freguesia parque das naçþes . trimestral dez 2014


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/presentação,do,novo,livro, da,írª-,!elena,Sacadura na,loja,àTT

zncontro,com,alunos,e,alunas, do,àolégio,Pedro,/rrupe

O,Senhor,Presidente,da,úunta,de,xreguesia,do, Parque,das,NaçõesA,ír-,úosé,MorenoA,esteve, presente,na,apresentação,do,livro,ôO,que,aprendi, com,a,minha,mãeôA,de,autoria,da,escritora,!elena, Sacadura,àabralA,que,ocorreu,na,koja,àTT,Vare,do, OrienteA,na,xreguesia,do,Parque,das,Nações-

O,Presidente,da,úunta,de,xreguesia,do,Parque,das, NaçõesA,ír-,úosé,MorenoA,aceitou,o,conviteA,do, colégio,Pedro,/rrupeA,para,um,encontro,com, alunos,e,alunas,do,RIº,ano-,zste,zncontro, decorreuA,na,passada,1º,feiraA,dia,º,de,novembroA, pelas,R0h3óA,nas,instalações,da,âiblioteca,íavid, Mourão,xerreira,e,contou,com,a,presença,de,33, alunos,e,alunasA,acompanhados,por,3,professoresQ as,e,pelo,àoordenador,de,xormação,!umanaA, Professor,Nuno,/rcher-,/quando,da,intervençãoA,o, Presidente,da,úuntaA,interveio,realçando,a, importância,e,o,contributo,de,íavid,Mourão, xerreira,para,a,literatura,e,cultura,portuguesa-, Respondendo,às,várias,questões,que,lhe,foram, colocadasA,ao,ser,questionado,por,um,alunoA,úosé, Moreno,referiu,o,desafio,que,tem,sido,comandar, os,desígnios,da,mais,recente,úunta,de,xreguesiaA,a, longa,caminhada,já,feita,e,o,que,ainda,há,para, fazerA,deixando,o,repto,de,que,o,caminho,fazgse, caminhandoA,acrescentando,o,lema,de,que,o,xuturo, constróigse,no,PresenteA,com,a,participação,de, todos,e,todasA,nomeadamente,de,úOVzNSD zstes,alunos,e,alunas,iniciaramA,pela,manhãA,uma, atividade,de,reconhecimento,de,várias,valências, existentes,na,freguesiaA,nomeadamente,a,zsquadra, PSPA,Sede,da,úxPNA,ParóquiaA,/Tk,Olipandó,e, àreche,Panioli,hPastoral,dos,àiganosGA,koja,Social, e,àentro,de,íia,da,Quinta,das,karanjeiras,e, finalmente,a,âiblioteca,íavid,Mourão,xerreira/,visita,às,várias,instalações,da,úunta,de, xreguesiaA,teve,como,objetivo,conhecer,a,origem, da,úunta,de,xreguesia,e,o,que,motivou,a,sua, estruturaçãoA,número,de,habitantesA,limite, geográficoA,principais,divisões,e,instituições, interdependenteA,conhecer,ainda,as,características, da,população,e,diferenças,socioculturaisA,bem, como,identificar,dificuldadesA,necessidades,e,ações, cívicas,de,apoio,ou,melhoria-, zstes,e,estas,jovens,foram,recebidosQasA,tanto,no, àentro,de,íiaA,Vabinete,de,/poio,SocialA,koja, SolidáriaA,Vabinete,de,znfermagem,e,PsicologiaA, como,na,âibliotecaA,pelas,Vogais,àonceição,Palha, e,Paula,SanchezA,responsáveis,pelos,pelouros, Saúde,e,/ção,Social,e,da,zducação,e, àultura,respetivamente-

Programa,Media,Smart,na, âiblioteca,íavid,Mourão,xerreira íecorreu,na,âiblioteca,íavid,Mourão,xerreiraA,no, dia,I0,de,outubroA,no,período,da,tardeA,o,,programa, Media,SmartA,workshop,de,literacia,para,a, publicidadeA,desenvolvido,pela,/ssociação, Portuguesa,de,/nunciantes,h/P/NGA,dirigido,a, famílias,e,crianças,em,idade,escolar-,àonduzida, por,Susana,PaivaA,a,sessão,focou,aspetos,como, imagem,corporalA,autogestima,e,padrões,de, comportamento,no,mundo,digitalA,tendo,decorrido, num,clima,intimista,e,informal-,Teve,nove, participantesA,provenientes,do,Parque,das,Nações, hzona,zxpoGA,OlivaisA,Moscavide,e,àampo,de, Ourique-

Os,alunos,da,zscola,âásica, Parque,das,Nações,já,podem, usufruir,da,nova,biblioteca xoi,no,passado,dia,Iº,de,outubroA,data,em,que,se, comemora,o,íia,das,âibliotecas,zscolares,que,a, zscola,Parque,das,Nações,pôde,contar,com,as, presenças,do,Sr-,Presidente,úosé,MorenoA,da, Senhora,vereadora,Vraça,xonsecaA,os,vereadores, úoão,xerreira,e,àarlos,MouraA,a,diretora,do,/grug pamento,de,zscolas,zça,de,QueirósA,Maria,úosé, Soares,e,em,representação,do,gabinete,da,Rede,de, âibliotecas,zscolaresA,Vraça,Vonçalvesênaugurou,esta,escola,a,sua,biblioteca,para,cerca,de, 30ó,alunos,do,Rº,ciclo,e,do,prégescolar-,Não,faltam, livros,de,várias,áreasA,material,audiovisualA,material, informáticoA,jogos,didáticosA,manuais,escolares,e, ênternet-,Nesta,rede,programáticaA,criada,em,Ióó(, por,um,acordo,entre,a,/utarquia,e,o,Ministério,da, zducaçãoA,a,Râz,hRede,de,âibliotecas,zscolaresG, irá,incentivar,o,processo,educativo,e,a,promoção, das,literacias,e,da,leituraA,de,forma,gratuita-

6 newsletter freguesia parque das nações . trimestral dez 2014

SitesBparaBconsulta http://www.cm-lisboa.pt/viver/educacao/dentro-da-escola http://www.rbe.min-edu.pt/np4/home http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/index1.php http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/Paginas/home.aspx http://catalogorbel.cm-lisboa.pt/winlib/


gestão urb ana …eposiçãopdapiluminaçãop públicapdapyraçapdop”rientep nopiníciopdepdezembro 5epoispdeplongospmesespàspescurasDpap4)(p assegurou1nospquepvaipreporpapiluminaçãoppúblicap napyraçapdop”riente0p”spdoispprincipaispcandeeirosp dappraçaDpcadapumpcompíUpprojetorespdepUHHHWp apagadosphápváriospmesesp1psituaçãopobjetopdep sucessivaspreclamaçõespdapªky“pjuntopdapVereaçãop dap4)(p1Dpvãopfinalmentepserpsubstituídospporp lumináriaspcomptecnologiapsuportadapemp(ed’sDp factopquepseptraduzirápnumapreduçãopsubstancialpdop consumopdepenergiapquepnaturalmentepsaudamos0p yenapfoipquepestapsubstituiçãoptivessepdemoradop tantoptempopapserpconcretizada0p!egundop informaçãoprecebidapdap4)(Dpapintervençãopdep substituiçãopestápprevistapparapapíªpsemanapdep dezembro0

…ecuperaçãopdopespaçopverdep dap…otundapdap9venidapUlisses 9precuperaçãopdopespaçopverdepdaprotundapdap 9venidapUlissespestápcondicionadappelap necessidadepdepexecuçãopdepumapobrapnoplocalDp destinadapàpreparaçãopdepumapanomaliapnopsistemap deprecolhapdepresíduospporpvácuopdopbairropdop yarquepdasp“ações0p9pobrapnapreferidaprotundapseráp realizadappelapK“V94peDpsegundopinformaçãopdap 4)(DptempdatapprevistapparaparranquepapíSpdep dezembroDpcompumapduraçãopdepcercapdepcincop dias0p(ogopapóspestapintervençãopteráplugarpap recuperaçãopdestepespaçopverdepdapfreguesia0

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JUNTç7hH7íRHGUHSIç7 hO7PçRQUH7hçS7NçÇÕHS Hxecutivo7PNPN Presidente José7Manuel7Rodrigues7Moreno Secretário Paulo7Jorge7Gonçalves7çndrade Tesoureiro José7çntónio7de7íigueiredo7ãosta Vogal7Maria7ãonceição7çugusta7Santos7Palha Vogal Paula7Maria7Silva7Sanchez

çSSHMóLHIç Mesa7PNPN Presidente7José7çntónio7Rodrigues7da7Silva 1º Secretário Henrique7Manuel7Pereira7Sanchez 2º Secretário7Paula7Rita7órito7Vitorino7de7ãarvalho Membros Luís7çlberto7Lucas7Lopes7PNPN Marco7çntónio7íranco7Neves7PNPN José7da7Silva7íernandes7PNPN Hirondino7Manuel7Lopes7Isaías PS João7çntónio7Leal7ãruz7íranco7PS Mv7çlbertina7çlmeida7óarreiro7Rodrigues7Independente Eleita pelo PS Luís7Manuel7da7ãosta7Pastor7PS Paulo7çlexandre7Nunes7ãoelho7PSD José7Paulo7de7çlmeida7Teles7óaltasar7CDS/PP Paulo7Jorge7Silva7Pereira7çlves7PCP

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LOCAL | NP | 25

“VAMOS TODOS AJUDAR!” CIDADE DILUÍDA

A Creche do Gato Amarelo, instalada no Parque das Nações há 11 anos, realiza todos os anos, em Novembro, uma acção de solidariedade a favor de diversas instituições que trabalham com crianças desfavorecidas ou em situação de risco. Este ano a opção foi para a Casa das Cores e a Creche do Gato Amarelo decidiu tornar esta iniciativa muito mais abrangente ao envolver, nesta cam-

panha de angariação, vários parceiros estabelecidos no Parque das Nações e não só, que se lhe quiseram associar. Esta acção não se destina a recolher donativos em dinheiro, mas sim brinquedos, roupa e material escolar destinados a essas crianças. Para esse efeito, o Gato Amarelo distribuiu, por várias entidades, empresas e estabelecimentos, cartazes de divulgação e caixas onde possam ser colocados os donativos. Na zona Sul do PN poderá deixar o seu donativo na Creche do Gato Amarelo, Clínica Pequenos Grandes Doutores, Petit Cabanon, 2Kul, Essências ou na Horta do Adamastor. Na zona Norte, os pontos de recolha são na Smartway, no ClubHouse e no posto da PSP. Há ainda todo um conjunto de grandes empresas que se associaram a esta causa, promovendo a recolha de donativos junto dos seus colaboradores. A campanha vigorará entre 15 de Novembro a 31 de Dezembro, altura em que a Creche do Gato Amarelo assegurará a recolha dos donativos e os fará chegar à Casa das Cores.

No seguimento do trabalho que tem vindo a mostrar, Cidade Diluída, representa uma vez mais a intenção artística, sem preocupações de originalidade plástica, de retratar particularidades do espaço urbano, e a forma dinâmica como ele se apresenta. E o meio da aguarela permite esta fusão entre observação e representação.

Para mais informações, contacte a Creche do Gato Amarelo em www.gato-amarelo.net - email: info@gato-amarelo.net ou telefone 21 896 7006.

Eduardo Roberto B. P. Leitão, com 40 anos, formado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura de Lisboa, cedo revela aptidão

A exposição de pintura “Cidade Diluída” do artista Roberto foi inaugurada, no dia 20 de Novembro, no Espaço Cultura Edifício AXA.

para o desenho, encontrando na faculdade os alicerces essenciais à sua prática. A localização desta na Baixa Lisboeta e o contacto com os artistas, nomeadamente, com alunos da Escola Superior de Belas Artes, aguçou o seu sentido artístico plástico, chegando mesmo a frequentar aulas de gravura nessa instituição com o Professor Gil Teixeira Lopes e a Professora Matilde Marçal. O desenho e a pintura deixam, para si, de ser instrumentos técnicos de expressão arquitectónica para tomar um lugar muito especial, que não só acompanha a arquitectura como a projecta.


26 | NP | OPINIÃO

Marina do Parque das Nações

DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações

Operação de nivelamento de fundos entre os Pontões A e C concluída no início de novembro. No início de novembro teve lugar uma nova operação de nivelamento de fundos, que permitiu recuperar a operacionalidade dos berços localizados entre os Pontões A e C. Em apenas três dias, o equipamento de nivelamento de fundos, conseguiu recuperar a operacionalidade desta zona da marina que, há vários meses, evidenciava problemas de assoreamento significativos. Como já referi em artigos anteriores, a ANMPN considera que a Sociedade Marina Parque das Nações em parceria com outros stakeholders, deveria desafiar a indústria nacional para o desenvolvimento de um equipamento semelhante, adequado à nossa realidade, eliminando a dependência que neste momento existe de máquinas deste tipo que têm de vir do exterior. É fundamental o nosso estuário possuir, em permanência, um equipamento de nivelamento de fundos que, ao longo do ano, efetue a manutenção periódica das Docas, Marinas e respetivos canais de acesso, os quais, por se encontrarem no seio do estuário, estão sujeitos ao contínuo assoreamento decorrente dos sedimentos que em suspensão, originados quer pelas correntes de maré, quer pela própria agitação da água provocada pelos ventos, que conduz à reflutuação desses sedimentos. Só nestas condições será possível o restabelecimento da “Via da Água” de uma forma permanente, assegurando condições de navegabilidade e de acesso a terra no grande estuário do Tejo, tal como aconteceu, durante séculos, onde o funcionamento da “Via da Água” era fundamental para permitir o transporte de pessoas e bens entre os diferentes locais das margens do estuário. Nessa altura, a atividade de desassoreamento era permanente, contrariamente ao que acontece hoje em dia onde o rio está lamentavelmente ao abandono, sendo a atividade de dragagem praticamente marginal. Entramos no outono a dois passos do inverno, mas nem por isso a zona ribeirinha do Parque das Nações perde o seu encanto. As cores são as do outono, mas há até quem considere esta época a melhor para fotografar. Navegar no Grande Estuário do Tejo, nomeadamente, na Zona Ribeirinha do Parque das Nações, é sempre um aliciante e, pese embora a frequência elevada dos meus passeios nesta zona, ainda não encontrei dois dias iguais. As nuvens, a reflexão do sol na malha urbana, a cor do mar da palha criam todos os dias uma paisagem única para quem a quer usufruir, até porque navegar é preciso… Atividades da Marinha do Tejo: Real Regatta de Canoas e Troféu Bartolomeu Dias Teve lugar no dia 5 de outubro, mais um evento

da Marinha do Tejo – a CLXIX Real Regatta de Canoas -, disputada num percurso estabelecido entre a Praia de Pedrouços e a Moita, rondando uma boia junto a Xabregas. Este ano participaram na Real Regatta de Canoas 53 embarcações da Marinha do Tejo, constituídas por 3 Varinos, 3 Faluas, 23 Canoas e 24 Catraios. A Largada teve lugar como, habitualmente, na Praia de Pedrouços, com a Linha de Chegada na Moita em frente às instalações do Centro Náutico Moitense onde estão registadas a maioria das embarcações da Marinha do Tejo. A Regatta que teve como vencedores a “Alma do Tejo” em 1º, “Lusitana” em 2º e “Gavião dos Mares” em 3º na Classe das «Faluas e Canoas», embarcações que aparecem na imagem junto ao Navio de Cruzeiro “AIDAmar” atracado no Cais da Rocha. Na Classe dos «Catraios» a classificação foi “Ruaz” em 1º, “Senhor dos Aflitos” em 2º e, em 3º lugar, ficou o “Péleve”, a embarcação centenária mais antiga da Marinha do Tejo, construída em 1900 . No dia 26 de outubro, organizado desta vez pela Associação Naval de Lisboa, teve lugar o evento Troféu Bartolomeu Dias que juntou, pela 1ª vez no estuário, barcos de cruzeiro e da Marinha do Tejo. Nesta Regata, em 1º lugar ficou classificada a Canoa “Alma do Tejo”, em 2º a Canoa “Gavião dos Mares” e, em 3º, a Falua “Esperança”, propriedade da Câmara Municipal de Lisboa.

(1) Falua Esperança, classificada em 3º lugar na Regata Troféu Bartolomeu Dias; (2) Catraio “Deneb” em primeiro plano; (3) Catraio “Péleve”, número 1 da Marinha do Tejo, com 114 anos; (4) Canoas “Alma do Tejo” e “Gavião dos Mares” e Falua “Lusitana” em plena prova, junto ao Cais da Rocha; (5) Desembarque, efetuado pela Marinha do Tejo no Cais das Colunas, do Dr. António Costa e convidados; (6) Eng.º Eduardo Lopes (direita) Arrais da Falua Esperança, a receber o 3º prémio do Troféu Bartolomeu Dias, com o Cte Jara de Carvalho (centro) Presidente da Seção de Vela da ANL e eu.

Decreto-Lei n.º 149/2014 de 10 de outubro. Um primeiro passo para a Libertação da Via da Água. O decreto-lei 149/2014, de 10 de outubro, aprovou o Regulamento das Embarcações Utilizadas na Atividade Marítimo -Turística, revogando o anterior RAMT - Regulamento da Atividade Marítimo-Turística, um autêntico emaranhado de procedimentos completamente desencorajador a quem pretendesse investir neste domínio. Como referido no novo dec-lei, sic. “… as alterações legislativas ora introduzidas permitem o crescimento do sector, através de uma significativa desburocratização dos procedimentos e de uma uniformização e clarificação das regras aplicáveis às embarcações utilizadas na atividade marítimo turística. Das alterações introduzidas pelo Regulamento que ora se aprova, destaca-se o alargamento da tipologia das embarcações que podem ser afetas à atividade marítimo -turística, uma vez que se permite, agora, a utilização de um maior leque de embarcações. Além disso, prevê-se a possibilidade de exercício de todas as modalidades marítimo-turísticas com embarcações de recreio, liberalizando-se o exercício da atividade, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da economia do mar e do turismo. Na atividade marítimo-turística podem agora ser

utilizados: a) Embarcações marítimo -turísticas; b) Embarcações de comércio; c) Embarcações de pesca; d) Rebocadores; e) Embarcações de recreio; f) Embarcações dispensadas de registo; g) Embarcações tradicionais ou barcos típicos. Trata-se com certeza de um passo significativo numa utilização mais frequente da Via da Água, virada, neste caso, para uma atividade turística, mas que abre o caminho ao transporte fluvial não regular nos estuários, atividade que funcionou durante séculos, e que, lamentavelmente, foi completamente abandonada há cerca de cinco décadas. Expo si ção Maresi as – T orreão P oente d o Terreiro do Paço – até 19 de dezembro. Organizada pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa e pela EGEAC, está patente até 19 de dezembro, no Torreão Poente do Terreiro do Paço, a Exposição Maresias – Lisboa e

o Tejo entre 1850 e 2014. A exposição procura desvendar a história recente da frente ribeirinha da cidade, desde a implantação do caminho-de-ferro até aos nossos dias, incluindo os projetos para o futuro próximo. Numa viagem de oriente para ocidente, a Exposição parte do aterro de Santa Apolónia, Xabregas, até ao aterro de Santos, Ribeira das Naus. As Exposições do Mundo Português (1940), em Belém, como primeira intervenção integrada, tímida ainda, assim como, a mais ambiciosa Expo’ 98 no lado oriental, têm naturalmente um tratamento específico na área de exposição. A “Marinha do Tejo” proporcionou uma colaboração significativa nesta exposição, tanto no evento de inauguração como no programa cultural que lhe foi associado. Aproveite e, até 19 de dezembro, visite a Exposição Maresias no Torreão Poente do Terreiro do Paço. Saudações náuticas, Paulo Andrade


MOBILIDADE | NP | 27

MAIS BICICLETAS NO REFORÇO AO POLICIAMENTO DE PROXIMIDADE As bicicletas possibilitam o patrulhamento de uma maior cobertura de área, fornecendo uma maior mobilidade e uma maior rapidez de atuação aos elementos policiais, contribuindo desde modo para o aumento do sentimento de segurança. De acordo com diversos estudos de vitimação efetuados em alguns Estados-Membros da União Europeia, é possível concluir que a população, em geral, atribui à pequena criminalidade o desenvolvimento do sentimento de insegurança. A estratégia policial da Polícia de Segurança Pública assenta no Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), cujos objetivos passam pela diminuição da criminalidade, a par da melhoria dos índices de eficiência e de eficácia da atuação policial e ainda: • Aperfeiçoar e especializar a prevenção da criminalidade; • Melhorar os padrões de eficácia da atuação policial, de forma a, por um lado, desenvolver uma relação próxima e sustentável com os cidadãos e comunidades locais e, por outro, combater os fenómenos criminais que provocam maior alarme social; • Promover a confiança dos cidadãos e a credibili-

dade junto ao público com base num relacionamento saudável entre Polícia e a comunidade; • Desenvolver parcerias, potenciar sinergias e cooperação com a comunidade e orientar o serviço policial para o cidadão, consolidando a abertura da PSP à sociedade; • Promover a cidadania, apostando na formação para a segurança da comunidade, em especial dos jovens; • Adequar os projetos às realidades locais, às necessidades dos cidadãos, contexto sócio criminal e características demo-urbanísticas das diferentes localidades; • Reduzir os índices de insegurança objetiva e subjetiva, em especial a pequena criminalidade. Tendo a PSP como função a proteção de todos os cidadãos, contemplando através do MIPP uma especial proteção para as pessoas especialmente vulne-

ráveis, como as crianças, os jovens, os idosos e as vítimas de maus tratos. A Esquadra do Parque das Nações, inserida na 2ª Divisão Policial do Comando Metropolitano de Lisboa, no âmbito do MIPP, tem como objetivo dar continuidade aos policiamentos, através de equipas velocipédicas. A utilização de ciclo patrulhas dá uma maior visibilidade à atuação da Polícia de Segurança Pública e, dessa forma, permite estabelecer um maior e melhor contacto com todos os cidadãos que frequentam a área do Parque das Nações. As bicicletas possibilitam o patrulhamento de uma maior cobertura de área, fornecendo uma maior

mobilidade e uma maior rapidez de atuação aos elementos policiais, contribuindo deste modo para o aumento do sentimento de segurança. Nesse sentido, a Junta de Freguesia do Parque das Nações celebrou, no passado dia 3 de Novembro, um protocolo de apoio e colaboração com o Comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da P.S.P, com o objetivo de fornecer 2 bicicletas, no âmbito do MIPP - Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, cuja entrega das mesmas ocorreu, nas instalações da Sede da Junta de Freguesia do Parque das Nações, no dia 27 de Novembro, pelas 10:00 da manhã.

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28 | NP | OPINIÃO

ARQUITETURA “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” e A Cidade estava imparável

Por: Diogo Freire de Andrade

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” Tudo começou com um passeio de bicicleta no Domingo 23 de Março de 2014. Conforme referi no meu Artigo de Abril, no “Notícias do Parque”, a Cicloficina do Oriente e a AMCPN convidaram-me para desvendar alguns segredos e curiosidades da arquitetura e Arte Urbana do Parque das Nações, através de um passeio de bicicleta. Esse passeio terminou no Rossio do Levante, a mostrar o estado degradado da obra que o José Pedro Croft projetou para o centro da rotunda. O passeio de bicicleta foi o despoletar para uma convergência de energias na recuperação da Arte Urbana mais degradada do Parque das Nações. Juntaram-se vontades e o José Baltazar, que também participou no passeio, tomou a iniciativa de falar com o autor da obra e com a Câmara

“O passeio de bicicleta foi o despoletar para uma convergência de energias na recuperação da Arte Urbana mais degradada do Parque das Nações.”

Lado esquerdo: O Rossio do Levante (1); José Baltazar, José Pedro Croft e eu (2) Foto da obra em 1998 - Luís Azevedo - Arte Urbana expo´98 (3); Imagem da Google 2014 (4); Rossio do Levante, Street View (5). Lado direito: PDM de 1938 - 1948 (1); Plano de 1945(2); Situação atual (3); Bairro das estacas (4); Cruzamento da Av. Estados Unidos com a Av. de Roma - Arquitetos Filipe Figueiredo e José Segurado - Projeto de 1952 (5).

Municipal de Lisboa e decidiu meter mãos à obra. No passado Domingo estivemos reunidos no local com o autor da obra, José Pedro Croft, José Baltazar, Miguel Meneses e eu próprio. Foi oportunidade para o escultor revisitar a obra, contar histórias, constatar como as árvores tinham crescido e mostrar segredos nos espelhos que só ele sabe. Ficou a disponibilidade do artista de participar na recuperação das esculturas, pedir orçamentos, controlar a execução em termos de preço e tempo. Em vários artigos que escrevi para o Jornal “Notícias do Parque” falei diversas vezes sobre a Arte Urbana no Parque das Nações e sobre o vasto legado que a Expo’98 nos deixou. No total foram 24 obras espalhadas por toda a Zona de Intervenção da Parque Expo. Nunca é demais realçar a vasta obra de José Pedro Croft, nomeadamente aquela que nos diz mais por estar no Parque das Nações. No livro “Arte Urbana” da Expo’98, Fernanda Maio escreveu sobre esta obra:“O conceito de uma arte pública deve ser diferenciado da produção escultórica ligada ao acto comemorativo e ao monumento. A natureza deste último pressupunha a pertença a um lugar e ao simbolismo desse lugar – algo que predominava no século passado. A escultura do século XX emancipou-se: abandonou o pedestal, tornou-se móvel, e reclamou para si a liberdade de existir num espaço sem referências, onde o “sítio” da obra é formado pela harmonia do espaço, da escala e do lugar.” “A imagem reflectida no espelho, por surgir invertida, é sempre semelhante e nunca igual. Ela substitui e inverte o sem-sentido da imagem-relâmpago publicitária. É a reflexão no espelho que quebra a alienação decorrente do mundo exterior das imagens, ao proporcionar o jogo livre da imaginação. Ao devolver-nos a imagem de nós próprios no mundo, devolve-nos à consciência do que está afastado: a capacidade de “ver como”.Ver, como Alice do outro lado do espelho, o mistério resultante da possibilidade infinita de associar um sentido a uma imagem.”


OPINIÃO | NP | 29

Neste momento já vemos luz ao fundo do túnel, há vontades para a recuperação da obra, há convergência de atitudes. Citando o poeta “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Como esta obra há outras que precisam de socorro, chamo a atenção para a intervenção da Fernanda Fragateiro nos Jardins da Água, que têm uma necessidade permanente de manutenção, a intervenção “vegetal” de Carsten Holler no Jardim dos Jacarandás ou os 69 homens verdes do Fabrice Hybert entre as parcelas 4.34 e 4.35. Justiça se faça que, de uma regra geral, as intervenções artísticas no Parque das Nações estão estimadas e mantidas.

A Cidade imparável

estava

Nos anos 40 a Cidade de Lisboa estava imparável no seu crescimento. As necessidades habitacionais eram prementes, era urgente construir mais habitação para uma população de Lisboa que aumentava a um ritmo frenético. Aproveitando os eixos abertos para Norte, após as Avenidas Novas, a Câmara Municipal de Lisboa, graças à energia de Duarte Pacheco, fez um novo plano de urbanização enquadrado no PDM da Cidade que tinha sido elaborado pelo urbanista Etienne de Gröer entre 1938 e 1940. O novo plano chamava-se Plano de Urbanização do sítio de Alvalade ou Plano de Urbanização da Zona a Sul da Av. Alferes Malheiro (atual Av. do Brasil), era a primeira grande intervenção urbana de iniciativa camarária. Foi planeado na década de 40 pelo arquiteto João Faria da Costa e ocupava uma área com cerca de 230 hectares. Em termos comparativos o Plano do Parque das Nações ocupa 330 hectares. Mas este Plano de Urbanização era diferente dos outros. Este Plano visava albergar várias classes sociais no mesmo território. Planeado para 45.000 habitantes tinha um total de 12.000 habitações, a maior parte era de construção coletiva económica, mas também havia

coletiva de renda não limitada e unifamiliares. Esta mistura social foi e é um dos fatores de sucesso e de sustentabilidade do plano. O plano foi dividido em 8 células, cada célula tinha o seu tipo de habitação, eram separadas por eixos estruturantes com hierarquias e dimensões diferentes. De facto, este plano era completo. Os equipamentos foram projetados para autonomizar toda a área. Construíram-se Escolas, Mercado, Centro Cívico, Igreja, Espaços Desportivos, que ainda hoje funcionam. Foi um modelo de referência para o futuro. Foi inovador tanto ao nível construtivo, utilizando métodos construtivos pré-fabricados e modulares como, também, ao nível arquitetónico. Nesse plano surgiram edifícios de grande simbolismo, a arquitetura pode brilhar. Desenvolveram-se projetos de qualidade, baseados nos princípios do modernismo arquitetónico e da Carta de Atenas (1933), intervieram grandes arquitetos que nos deixaram belíssimas obras, nomeadamente: Bairro das estacas – Arquitetos Ruy Athouguia e Sebastião Formosinho Sanches – Iniciou a construção em 1954 por encomenda da Câmara de Lisboa. Cruzamento da Av. Estados Unidos com a Av. de Roma – Arquitetos Filipe Figueiredo e José Segurado – Projeto de 1952. Aveni da E.U.A (1955) – Arquitetos Manuel Laginha, Pedro Cid e Vasconcelos Esteves. Avenida do Brasil (1958) – Arquiteto Jorge Segurado Tal como o Parque das Nações, também, Alvalade é um êxito urbano. As razões deste sucesso são uma urbanização planeada, estruturada, acompanhada. O bairro de Alvalade é, hoje em dia, um bairro consolidado e maduro, com muita qualidade de bairro apesar dos mais de 60 anos.


30 | NP | CRUZ VERMELHA

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA PARQUE DAS NAÇÕES Tel. Directo: : +351 218 962 235

Por: Vera Julião, Vice-Presidente

Mais um êxito humanitário promovido pela Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações

Em qualquer Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa faz-se voluntariado num propósito de promover a Solidariedade e a Paz dentro de um quadro de tolerância e de concórdia no seio da cada família, já que vivemos num mundo de encontros e desencontros que se fundem num arquipélago urbano de gavetas de betão e ferro, como massas humanas clandestinas que se movem lentamente num movimento ligado e cadenciado, passando uns pelos outros como desconhecidos, mesmo habitando no mesmo edifício ou condomínio. Quantas vezes entramos no elevador e nem cumprimentamos os que já lá estão? Quantos de nós conhecem os seus vizinhos da frente ou do andar debaixo? Se repararmos nos nossos vizinhos espanhóis verificamos precisamente o contrário. Todos se saúdam, todos partilham a sua vivacidade, sabem viver numa partilha de saudação e respeito. Como escreveu José Saramago, somos um povo cinzento. Dentro desse espírito de voluntariado, a Delegação do Parque das Nações efetuou, uma vez mais, uma recolha de bens alimentares e produtos básicos, nos dias 24, 25 e 26 de Outubro de 2014, na Loja do Continente do Centro Comercial Vasco da Gama e na Loja Meu Super do Parque das Nações, através dos seus 140 voluntários e colaboradores. Nesta ação estiveram também envolvidas duas voluntárias da Sonae - Cátia Pinheiro e Lídia Pires. Todo o processo foi um êxito, desde a angariação de voluntários e colaboradores que estiveram na

loja do Continente do Centro Vasco da Gama e na loja Meu Super do Parque das Nações, a distribuir os sacos e folheto explicativo da Missão Sorriso até à sua recolha e transporte para um local previamente definido, onde se encontravam a trabalhar, na seleção e inventário dos bens recebidos, 39 colaboradores da Delegação coordenados pela Dra. Aida Marrano. Aqui procedeu-se ao ensacamento e identificação das famílias devidamente referenciadas pela Junta de Freguesia, Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes e as associações de solidariedade social Secretariado Diocesano de Lisboa, Entrementes e Projecto + Vida, que apoiam os mais carenciados da Zona Poente da Freguesia do Parque das Nações (Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados e Bairro do Oriente) e Clube Recreativo Centieirense (Rua da Centieira) . Toda a coordenação desta operação foi da responsabilidade da Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, na pessoa da Vice-Presidente Vera Bandeira Julião. Pretendemos realçar e agradecer, de todo o coração, a colaboração do Sr. Padre Paulo Franco, que nos cedeu, no Centro Paroquial, instalações que serviram de posto de recolha e armazém dos bens doados. Sem esta oferta dificilmente poderíamos levar a cabo com tanto êxito a nossa ação, dado o grande volume recolhido. Também agradecemos todo o apoio dos responsáveis pela Loja Continente, Diretor e Chefes de Loja, bem como a inestimável colaboração do Sr.

Comandante da 40ª Esquadra do Parque das Nações, Comissário Nuno Miguel Dias Curado Marques, que prestou à Delegação toda a ajuda solicitada, nomeadamente, ao nível da circulação rodoviária do transporte das viaturas de recolha. Envolvidos nesta Campanha estiveram: 1. Os membros da Comissão Administrativa da Delegação: Figueiredo Costa, Vera Julião, Frederico Valente, Ana Roque e Basílio Silva. 2. Aida Marrano, do Secretariado Diocesano de Lisboa, ONPC. 3. 140 Voluntários e colaboradores da Delegação. Muitos foram aqueles que, em trabalho contínuo de manhã à noite, nos três dias, se mantiveram firmes nos seus postos, embebidos num entusiasmo contagiante. Outros houve que, dentro dos seus turnos, cumpriram fielmente a sua missão, oferecendo o seu melhor nesta edificante Missão Sorrriso. Graças à generosidade dos portugueses, o total dos bens alimentares recolhidos foi de 15165 unidades, que foram distribuídas, por várias associações, a 373 famílias carenciadas num universo de 1494 pessoas. Esta distribuição será realizada em duas fases: • A primeira já efetuada • A segunda na época do Natal A participação da Delegação do Parque das

Nações nesta Ação de Recolha de Alimentos, no âmbito da Missão Sorriso, constituiu um dos objetivos do seu Plano de Atividades para o ano de 2014, integrado na vertente de apoio à sobrevivência da população mais vulnerável do Parque das Nações e ainda, devido ao elevado número de produtos recebidos, de outras instituições, como a Casa do Gaiato (Lisboa), Ajuda de Berço (Lisboa) e Irmãs da Madre Teresa de Calcutá (Lisboa), proporcionando-lhes uma pequena, mas generosa ajuda para a sua qualidade de vida, consubstanciada no apoio logístico eficaz, no transporte, armazenamento, receção, gestão de “stocks” e encaminhamento de dádivas. Concluímos a referir que atingimos com êxito o objetivo pretendido, sabendo que esta distribuição de alimentos vai permitir mitigar a fome e a dor a 1494 pessoas que vivem no limiar da pobreza! A Delegação do Parque das Nações agradece, penhoradamente, a todos os que se empenharam nesta Campanha, oferecendo o seu tempo e trabalho em prol dos mais carenciados, que constituem os grupos mais vulneráveis da nossa sociedade, nomeadamente os residentes na Freguesia do Parque das Nações, alargando-se aos que são auxiliados por instituições que lutam com tanta falta de apoio, como a Casa do Gaiato, Ajuda de Berço e Irmãs da Madre Teresa de Calcutá. BEM HAJAM!


CRUZ VERMELHA | NP | 31

CONTENTORES DA CRUZ VERMELHA RECOLHA DE ROUPA, CALÇADO E BRINQUEDOS A adesão da nossa comunidade quanto a este tipo de recolha tem sido um enorme êxito muito entusiasta e gratificante. Mais 2 toneladas foram agora recolhidas. Desde o início do ano, já recolhemos 6 toneladas. Todos estes bens depositados nos três contentores, junto à Casa do Arboreto, são, depois de recolhidos pela entidade competente, devidamente preparados, lavados, engomados, catalogados e só depois distribuídos. Quem por fim os receber sabe que tem a total confiança de higiene e segurança dos mesmos, quanto à sua utilização. A todos quantos têm participado nesta forma de partilha e urbanidade social, endereçamos um forte abraço de amizade com desejos de um Bom Natal e Feliz Ano Novo.

MAGUSTO Decorreu no passado dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho, o tradicional MAGUSTO da nossa Delegação. Talvez pela inovação e o estilo do nosso CONVITE, o evento juntou cerca de 60 pessoas que partilharam amizades, convívio e muita alegria. Estiveram presentes, como convidados de honra, a Srª Drª Irene Veloso, Delegada Regional da CVP, que vinha acompanhada pela Vogal da Direção da CVP, Srª Drª Madalena Pereira, além do Sr. Comandante da 40ª Esquadra do Parque das Nações, Comissário Nuno Miguel Dias Curado Marques. Todos puderam verificar não só o entusiasmo dos membros presentes e seus familiares como a qualidade do detalhe e requinte no pormenor colocados pela organização.As castanhas assadas, água pé e demais iguarias estiveram um primor, tudo oferecido pela nossa boa gente e alguns amigos que, nesse dia, se tornaram membros da nossa Delegação. Foi mais um ponto alto da nossa atividade. Um agradecimento muito especial ao Corpo Nacional de Escutas do Agrupamento de Moscavide, na pessoa do Chefe Luís Lucas, pelo empréstimo das duas tendas.

VIVER SEM SOLIDÃO Retomamos este projeto, não nos moldes em que anteriormente foi pensado e realizado, onde a “Atividade em si” interna ou externa era o centro de cada ação, mas sim de uma forma mais familiar e personalizada. Pese, embora, haver similitude entre estes dois conceitos, entendemos, neste nosso modelo, que deverá ser a Cruz Vermelha, como Delegação e Membro Credenciado, a deslocar-se junto à pessoa carenciada, na sua residência, lar ou outro lugar de

acolhimento, proporcionando-lhe um tempo de convívio e partilha de ideais, quebrando dessa forma a solidão instalada. Entendemos que uma simples conversa, num máximo de 45 minutos por semana, sobre qualquer assunto do agrado da pessoa, possa criar um estímulo de auto estima e alegria de viver, que possibilite uma verdadeira empatia “familiar” entre as duas partes. Solicitamos por isso que nos informem dessa intenção, contactando a nossa Delegação para o nº 218 962 235 ( Dra.Vera Julião), indicando-nos os dados da pessoa carenciada e outros dados de interesse para ambos. O sigilo será sempre garantido em qualquer situação e momento.

QUERMESSE DA AMIZADE Iremos levar a cabo uma Quermesse, que se destina a angariar fundos para a Delegação, de modo a podermos apetrechá-la com os meios de maior necessidade para o desenvolvimento da nossa atividade humanitária. Será realizada nos dia 12, 13 e 14 de Dezembro, entre as 15 e as 19H00. Serão montadas 7 mesas dispostas com os seguintes produtos: Mesa 1 - Cruz Vermelha / Delegação - doces variados e Artes Plásticas Mesa 2 - Associação OLIPANDÓ – Uma vasta variedade de compotas, cujos frascos serão pintados por crianças daquela instituição Mesa 3 - Mesa africana – com variadíssimos produtos do mais vivo interesse Mesa 4 - Velharias – mostra de velharias topo de gama Mesa 5 - Livros e Postais antigos, além de uma coleção de DVD´s Mesa 6 - “Gatos de Rua” Mesa 7 - Manualidades ( Guida ) As dádivas terão apenas uma simbologia natalícia.

CAIXA DE NATAL Nesta época em que se aproxima o Natal, festa tradicional em que a maioria das crianças recebe como prenda o tão desejado brinquedo, há que ensinar os mais pequenos a saber partilhar. Vamos criar, na Delegação, a nossa Caixa de Natal onde todos os meninos e meninas da nossa comunidade podem ir colocar os brinquedos que já não usam! Aqui deixamos o nosso pedido para que incentivem os mais pequenos a doar os brinquedos antigos para que os outros meninos possam ter um Natal mais feliz. Mesmo que essa partilha seja posterior ao dia de Natal, eles serão entregues e, certamente, farão as delícias daquelas crianças mais desprotegidas da nossa sociedade, colocando no seu rosto um amplo sorriso! Dos três contentores existentes, na Delegação, um estará devidamente identificado como Caixa de Natal e reservado exclusivamente à colocação dos brinquedos no período compreendido entre os dias 20 de Dezembro e 6 de Janeiro. Visitem-nos! Estamos à vossa espera!

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32 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE “A minha obra só existe no contacto com o exterior, como se o latente necessitasse do dia-a-dia para se tornar literatura.”

Rita Carvalho entrevista Filipa Martins Fale-me um pouco de si. Sou diretora de comunicação da empresa TEKEVER, empresa que fica junto à Marinha do Parque das Nações, nasci em Lisboa em 1983. Sou jornalista desde 2004, tendo colaborado com publicações como o Diário de Notícias, Notícias Magazine e Jornal i. Recebeu o Prémio Revelação em 2004, na categ oria de fi cçã o, atribu ído pel a Ass ocia çã o Portuguesa de Escritores (APE), com o “Elogio do Passeio Público”, o seu primeiro romance publicado em 2008. Recebeu ainda o prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias com o conto “Esteira”. O seu segundo romance, “Quanta Terra”, foi publicado em 2009. Como faz para escrever? Sou muito metódica a escrever. Escrevo com horários definidos e imponho-me prazos. Normalmente, sento-me cedo e faço intervalos. Por norma, avanço dez páginas por semana. É uma forma de garantir que o livro avança. O último é o romance “Mustang Branco” lançado em setembro. Mustang Branco representa uma mudança de olhar: O narrador tornou-se personagem. Representa ainda uma mudança de época: a atualidade tomou conta da trama. Representa, também, uma mudança de perspetiva: os factos são contados no feminino de forma crua e elegante, combatendo o preconceito de que a escrita no feminino é feita a partir de tules, alcofas e sentimentalismo. Parti de um aforismo - "raramente nos encontramos no dia a que chamamos o dia de hoje" - para escrever um livro sobre recomeços. E essa sua vocação para escrever já vem de criança… Sim. Comecei muito nova a completar o Diário de Anne Frank. Tinha apenas sete ou oito anos. Entretanto, tornei-me jornalista de profissão e o

meu olhar enquanto jornalista sempre influenciou a minha forma de escrita. A minha obra só existe no contacto com o exterior, como se o latente necessitasse do dia-a-dia para se tornar literatura. Assim, sei que preciso de não escrever para poder escrever. Nos intervalos estou a observar, a assimilar, a compreender e a intelectualizar a realidade e a ficcionar. Por norma, escrevo rápido, após o tiro de partida. Isto porque o trabalho de recolha sensorial já foi feito. Foi convidada pelo então secretário de Estado da Cultura para integrar a sua equipa. Como foi essa experiência? Foi importante perceber que posso ser um fator de melhoria e ter intervenção direta e positiva numa área que considero fundamental para o país. Porque considera a cultura tão fundamental para o país e o que se pode fazer para melhorar este vector? Considero que a cultura é um vector da sociedade fundamental, mas acredito primeiro na formação da população. Isto para dizer que o melhor apoio que se pode fazer à cultura é na formação de público, público esse que vai estar preparado para consumir e sentir cultura. Assim, acredito que a cultura e a educação têm de estar a par. É neste ponto que o Estado poderá ser importante e fundamental, para que haja uma solução de longo prazo para as diferentes culturas que é a correcta - o público. O que a motivou para vir residir no Parque das Nações? Este local inspira-a? Este local é um local de beleza. Logo, é um contexto importante para quem olhar para o mundo do ponto de vista estético e ser tocado pelo belo. Ainda mais, quando a minha literatura vive do diaa-dia, do exterior. Este é também um local com uma elevada qualidade de vida, com espaços verdes e que apela à contemplação.


OPINIÃO | NP | 33

“Este natal é uma boa altura para colocar um sapatinho português no sapatinho. Afinal, a campanha da Apiccaps defende que esta é a indústria mais sexy da Europa. E haverá algo mais sexy que o crescimento da economia nacional?”

O Parque está na moda

Luis Onofre prod € 224 (1) Campanha Portuguese Shoes 2015 com Sharam Diniz (2)

Por. Sara Andrade

E um sapatinho no sapatinho? A indústria do calçado nacional está a crescer exponencialmente, contribuindo largamente para a curva positiva da economia portuguesa e o mercado interno também é - e pode ser ainda mais - responsável por isso. Aumento da exportação, criação de postos de trabalho, maior procura e consequente aumento do preço do produto, sendo que 2015 verá ainda um aumento da massa salarial dos trabalhadores do setor, são indicadores do sucesso da área, considerada uma das economias mais dinâmicas do país, e ratificam a qualidade dos sapatos made in Portugal. Nomes como Luís Onofre, Josefinas ou JJ Heitor levam o código de barras 560 aos quatro cantos do mundo, mas não precisam de ir mais longe que a árvore de natal das casas portuguesas, em 2014, para confirmar o seu nível de sucesso. Um dos responsáveis pelo êxito da indústria - além

da sofisticação e qualidade intrínseca do produto é a campanha de imagem que a APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos) tem levado a cabo tanto interna como externamente. Já uma referência global de qualidade, o calçado português continua a consolidar o rótulo numa fase em que deverá atingir os seus melhores resultados de sempre. O que não é de estranhar: muitas marcas internacionais de renome, como a Armani, a Guess ou a Hugo Boss, usavam já os recursos portugueses para a produção dos seus sapatos. O que faltava era criar marcas internas com esses mesmos recursos. Se já conhecia a Fly London, está na altura de conhecer J. Reinaldo; se já frequentava a loja da Cubanas, não é tarde para explorar também nomes como a Goldmud, Nobrand ou a Dkode. Se é fã da Eureka, o nome Filipe Sousa também não lhe deve ser estranho.

Outono/Inverno 2014´15 O Charme da nova estação já chegou à FASHION RIO!

Trazendo a tropicalidade e colorido da cidade maravilhosa, a loja FASHION RIO é hoje um espaço de referência na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a loja fala numa linguagem moderna que apela ao público feminino atento às últimas tendências.

O manancial de marcas nacionais que o país nos oferece só é suplantado pela exímia mão de obra que o produz: as tradições não se perdem, mas limam-se com a ajuda das novas técnicas e tecnologias. As linhas clássicas regressam à atualidade, mas com um toque de design, precipitado por parcerias entre criadores de moda de autor e a indústria do calçado - por exemplo, Alexandra Moura com a Goldmud ou o Ricardo preto com a Clay's. O fulcral é que estas parcerias e colaborações

sejam sustentadas no tempo e recicladas de estação para estação - e isso só é possível quando o público confirma a sua credibilidade, procurandoas. Este natal é uma boa altura para colocar um sapatinho português no sapatinho. Afinal, a campanha da Apiccaps defende que esta é a indústria mais sexy da Europa. E haverá algo mais sexy que o crescimento da economia nacional?

SE S A EST ADA F AS NTR 5! O B S E 201 A BO PARA

Ampla e luminosa, decorada numa paleta de tons neutros, a FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas e irreverentes marcas brasileiras. CANTÃO, REDLEY e UQBAR são apenas algumas das marcas que seduzem ao primeiro olhar, desvendando os padrões e texturas que vão fazer sucesso na próxima estação. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar todas as novidades das colecções Outono/Inverno 2014’15, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 60%. O frio não é desculpa para deixar de descobrir o melhor da moda feminina. Visite-nos hoje e surpreenda-se pela diversidade de estilos que agitam o mundo da FASHION RIO!

LOJA FASHION RIO MORADA Alameda dos Oceanos, 4.43.01 A - 1990-211 Lisboa CONTACTOS Tlf: 214682757 Email: fashionrio.expo@gmail.com


34 | NP | DESPORTO

CORRIDA NOTURNA Diogo Madaleno, morador e empresário local, resolveu, com a mulher, criar a Corrida Noturna do Parque das Nações, encontro que se tem revelado um verdadeiro sucesso. Trata-se de um evento gratuito e dirigido a todas as idades, reunindo mais de uma centena de pessoas, todas as terças, pelas 20h30, em frente à loja Kid to Kid, na zona norte do PN.

“Desde então já tivemos corridas com cerca de 100 participantes, número que ainda se encontra bastante aquém do potencial que acreditamos que a Corrida Noturna Parque das Nações pode atingir. Temos tido participantes de quase todas as

A sua farmácia não fecha para almoço

DIAS DE SERVIÇO PERMANENTE (DIA E NOITE)

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 9h às 20h | Sábado das 9h às 14h

VILA EXPO | JARDIM DOS JACARANDÁS TELEFONE: 21 894 70 00 / 01

És morador e empresário no Parque das Nações. Como surgiu a ideia de criar a Corrida Noturna Parque das Nações? Há cerca de 2 meses, eu e a minha mulher Rita, decidimos começar a correr pelos benefícios que traz para a saúde e, também, com o intuito de perder peso. Para além de começarmos a tomar o gosto por correr no Parque das Nações, apercebemo-nos que existem muitas pessoas que, também, o fazem diariamente e, na maior parte dos casos, sozinhas. Temos conhecimento de alguns outros projetos de corridas noturnas, noutras zonas do país, que chegam a juntar 400 a 500 pessoas semanalmente. Porque não fazer o mesmo no Parque das Nações? Criámos, assim, um momento semanal onde todos os que desejarem poderão realizar corrida ou caminhada num convívio saudável com outros participantes. Neste momento oferecemos 1 percurso de caminhada e 3 percursos de corrida com ritmos diferentes consoante o objetivo de cada participante. Antes dos treinos, temos sempre um momento de aquecimento e, no final, um de alongamentos, todos acompanhados pelo José Guimarães, autor do blogue "De Sendentário a Maratonista", que já tem milhares de km nas pernas pelas provas que realizou. Os nossos participantes podem ter, assim, o apoio de alguém com grande experiência em provas de corrida. A adesão parece estar a ser um verdadeiro sucesso. Como tem corrido a evolução deste evento? A 1ª corrida foi no dia 21 de Outubro de 2014 e contou com cerca de 30 participantes. Desde então já tivemos corridas com cerca de 100 participantes, número que ainda se encontra bastante aquém do potencial que acreditamos que a

idades, pois esta iniciativa é para todos.”

Corrida Noturna Parque das Nações pode atingir. Temos tido participantes de quase todas as idades, pois esta iniciativa é para todos. Para este sucesso tão rápido, tivemos o apoio de alguns parceiros que nos ajudaram a organizar e divulgar a corrida e aos quais gostaríamos de deixar o nosso agradecimento: Kid to Kid Expo, CDOM, Corrida do Oriente, D'Tales Fotógrafos, O Pomar da Rosa, Notícias do Parque, entre outros. Temos muitas ideias para concretizar num futuro próximo e que poderão dinamizar ainda mais a corrida. Aproveitamos para deixar um repto às empresas locais que se queiram associar ao projecto, podendo divulgar a sua marca ao mesmo tempo que oferecem benefícios para os participantes da Corrida Noturna. Para quem quiser aderir, o que tem que fazer? Toda a informação está disponível no nosso site www .co rridan otu rn a.pt. As corridas ocorrem todas as 3ª feiras às 20.30, sendo o ponto de encontro a loja da Kid to Kid Expo, na zona norte do Parque das Nações. A participação na corrida é gratuita, mas solicitamos a todos que se inscrevam, semanalmente, no nosso site, dado que oferecemos água e maçãs a todos os participantes. Convidamos todos os leitores a aderir à Corrida Noturna Parque das Nações. Temos a certeza de que vão sentir-se recompensados. Boas corridas!


OPINIÃO | NP | 35

Há 10 anos a cuidar de crianças

- Espaço para festas

MARATONISTA

- “Noite dos pais”(babytsitting) - Horta pedagógica

www.desedentarioamaratonista.com

Por: José Guimarães

Porque comecei a correr

Oferta da inscrição* A nossa diferença assenta na partilha das tarefas

educativas com a família e na vertente humana e afectiva, transmitindo um ambiente estável e equilibrado aos bebés.

“Foram muitos fatores, desde o falecimento da minha mãe, até ao facto de ter ficado desempregado e com tempo a mais em mãos. Isto para não falar do excesso de peso com que estava na altura. Mas daí a ter escolhido a corrida como a modalidade a praticar, não sei ao certo a razão.” Comecei a correr com o tempo assim como está hoje, chuvoso e triste, próprio desta altura do ano. Depois de tantos quilómetros de corridas, ainda penso no que me terá levado a começar a correr, principalmente, num dia assim. Não sei se consigo uma resposta simples. Foram muitos fatores, desde o falecimento da minha mãe, até ao facto de ter ficado desempregado e com tempo a mais em mãos. Isto para não falar do excesso de peso com que estava na altura. Mas daí a ter escolhido a corrida como a modalidade a praticar, não sei ao certo a razão. Nem sequer tinha equipamento adequado quando saí porta fora. Mas fui e gostei, apesar do mau tempo. Será que gostei mais até da chuva do que daquela primeira corrida? Chamo-me José Guimarães e sou o autor do blogue De Sedentário a Maratonista, que criei já passados uns meses depois desta minha primeira experiência com a corrida. Desenvolvi o meu blogue para partilhar as dificuldades e as conquistas de quem se lança numa nova atividade como esta, em tudo desafiante e indicada para quem procura novos desafios. Estávamos em 2011 e confesso que ainda não conhecia o Parque das Nações e as suas condições fabulosas para se aprender e treinar a modalidade de corrida. Aliás, pouco conhecia sobre a corrida e, naqueles primeiros meses, treinar para o meu primeiro grande objetivo - correr uma maratona - foi uma pequena aventura.

Para começar a correr não necessitará de muita coisa. O essencial nem está no equipamento que veste e que calça, nem na aplicação para controlar os quilómetros. É claro que tudo isso ajuda, mas a vontade em vencer novos desafios - essa sim - é a grande responsável por dar aquele primeiro passo a caminho da rua. Se não está habituado a fazer exercício físico de forma regular, procure fazer primeiro umas caminhadas, conhecer bem os vários percursos possíveis e as horas do dia que não lhe causem transtorno.Veja como se sente ao fim de 1 ou 2 semanas. Depois é simples: se gostar e se sentir bem, deve procurar evoluir gradualmente. É importante não ter pressas. Procure juntar-se a um grupo de amigos que queiram fazer o mesmo e ajudem-se mutuamente. Ou então, se não conhece ninguém, porque não experimenta uma caminhada ou corrida em grupo, como uma das Corridas Noturnas do Parque das Nações, que têm hora marcada todas as terças feiras às 20h30, em frente à loja Kid to Kid? O importante para começar será, acima de tudo, querer fazer algo que o vai deixar a sentir-se diferente, mais saudável e com vontade de progredir. Aproveite o Parque das Nações e, se tiver alguma questão a colocar, contacte-me através do meu blogue. Bons treinos e boas corridas!

*A devolver na 1ª mensalidade. Limitada ao número de vagas existentes. Excepto inscrição com valores protocolo

Rua Heróis do Mar, nº 18 - 18 A www.saidosdacasca.pt -

91 992 78 52


36 | NP | DESPORTO

NOTÍCIAS CLUBE TEJO

OS NOSSOS CRAQUES

ESCOLA DE TÁNIS JAIME CALDEIRA Por: Miguel Soares

Torneio Santarém sub 14 Alexandra alcançou, no fim-de-semana de 18 e 19 de Outubro, em Santarém, a 1ª final na categoria de sub14, sendo apenas derrotada na última ronda pela atleta da Casa Francisca Carolino. Torneio São João Ténis Clube sub 12 O atleta Rodrigo Deleu mostrou as suas qualidades ao chegar à final do Torneio São João Ténis Clube, realizado nos dias 11, 18 e 19 de Outubro, na categoria de sub 12, apenas sendo eliminado na final em 3 derradeiros sets. Nome: Rui da Fonseca Idade: 15 Clube de Futebol: Sporting Clube onde treina: Clube de Ténis Jaime Caldeira Livro: A crónica dos bons malandros Filme: Avatar Actriz / Actor : Hugh Laurie Tenista favorito: Novak Djokovic À mesa: Lasanha O que dirias aos políticos: Para mentirem menos Citação preferida: You can always trust a dishonest man to be dishonest, it is the honest man you should not trust, for you never know when he would be dishonest. Captain Jack Sparrow. Futura profissão: Engenheiro Mecânico

Estágio Mini Ténis / CTMP Realizou-se, no dia 1 de Novembro, o estágio / clínica de Mini Ténis e do CT Mini Pro da E.T.J.C. O estágio serviu para detectar os "futuros" talentos da nossa Escola de Ténis. Um obrigado a todos os pais presentes e a todos os meninos pela boa disposição e energia demonstrada." Circuito ATL Mini Tour Quinta das Flores Decorreu a última etapa do circuito Mini Tour sub 8 / 10 da Associação de Ténis de Lisboa. A escola de Ténis esteve representada por 3 jovens atletas : João Noronha, nos sub 10, que revelando um brilhante carácter competitivo, passou da fase de grupos, não deu hipótese nos 1/ 16, perdendo nos 1/8. Alina Izmaylova e Ricardo Pires nos sub 8, sendo uma estreia em torneios oficiais para o jovem Ricardo, tendo disputado muito bem os jogos da fase de grupos, não conseguindo passar para a próxima fase, sendo que Alina, mais experiente nestes torneios, chegou brilhantemente aos 1/4 final. Parabéns a todos!

Masters Inter-Regional Smashtour A nossa jogadora Shuang Hui Huang (Cassy) alcançou o título de melhor jogadora sub10 da zona centro, ao vencer o Masters InterRegional Smashtour, decorrido no Clube de Ténis do Estoril, nos dias 8, 9, 15 e 16 de Novembro. Parabéns Cassy, parabéns ETJC!

Acções Escolares Escola Vasco da Gama Em Janeiro de 2015, as Acções Escolares que os professores do Clube Tejo organizam, todos os anos, para os alunos da Escola Vasco da Gama, não serão realizadas no Clube Tejo, mas sim nas instalações da Escola Vasco da Gama.

1ª Etapa Circuito Oriente O Circuito Oriente já se encontra em grande velocidade com a 1ª Etapa realizada no passado Domingo, dia 26 de Outubro. Hugo Silva e Costa ganhou a Sérgio Ramos e foi o grande vencedor. Salta para a liderança do ranking com vontade de se afirmar como nº1 do clube.

Nome: Tiago Siopa Idade: 15 anos Clube de Futebol: Benfica Clube onde treina: Escola de Tenis Jaime Caldeira Livro: Coleção Cherub (todos os livros) Filme: Amanhecer Violento Actriz / Actor : Johnny Dep Tenista favorito: Novak Djokovic À mesa: Pizza O que dirias aos políticos: Não façam asneiras Citação preferida: Quem tem telhado de vidro, não atira pedras ao do vizinho Futura profissão: Engenheiro


OPINIÃO | NP | 37

Carmo Miranda Machado

KALORIAS “Mas temendo acumular mais quilos, tanto de peso como de desculpas para não ir, decidi-me a enfrentar uma das tarefas mais desagradáveis da minha vida: ir ao ginásio.” Quem me conhece sabe bem que entre mim e o ginásio se estabelece uma relação de amor-ódio só ultrapassada pela minha alergia a gente estúpida ou que não apanha o cocó do cão. Ora, do pior que me pode acontecer é inscrever-me num ginásio e depois perceber que tenho de lá ir. De preferência todas as semanas. Foi com esta ideia em mira – a de ir ao ginásio semanalmente - que já me inscrevi em praticamente todos os ginásios do Parque das Nações. Cheguei mesmo a frequentá-los a todos, embora por tempo, obviamente, limitado.A verdade é que o aborrecimento que aquilo me provoca excede em grande escala o ínfimo prazer que os livros e os professores garantem advir do exercício. Já para não falar na canseira que é andar aos saltos numa aula dita de localizada – se é localizada por que hei-de andar aos saltos? - ou a levantar pesos ao final de um intenso dia de trabalho.Tenham dó, por Deus! Além de que sempre fui defensora do exercício ao ar livre, excelente desculpa – eu sei – para não me prender a um só espaço. Parece-me mesmo que já escrevi aqui uma crónica sobre isso mesmo – ginásios a céu aberto ou algo parecido... Leia-se com ginásio a céu aberto, no meu caso concreto, sentar-me calmamente num banco do nosso parque e exercitar os olhos no meu livro ou simplesmente a olhar quem passa. Mesmo assim, porque sou uma pessoa de boa vontade e porque os doces não me dão tréguas, estava eu a querer contar-vos que fui das primeiras pessoas a correr à campanha de abertura do Clube House, já lá vão uns anitos valentes, para depois desistir e voltar a inscrever-me, novamente, no início de cada ano, ou seja, em Setembro. Depois, veio o outro, o Solinca, ali no Vasco da Gama, oferecendo tudo do bom e do melhor. Aventurei-me, convicta de que o preço justificaria a deslocação. Erro meu! Não satisfeita, aproveitei a campanha de abertura do tão badalado Holmes Place, onde ainda me deliciei mais com o jacuzzi nas noites frias de inverno do que propriamente com as aulas coreografadas a preceito com as quais nunca consegui alinhar. Enchime ainda da coragem dos sonhadores – não desisto com facilidade, está bem visto - e convenci-me de que conseguiria dispor de apenas meia hora para treinar. O Vivafit estava ali perto de casa e meia hora era apenas o tempo de beber um café

e comer um pastel de nata no café da esquina. Fui! Ainda ganhei o prémio da toalha e da bolsa e mais não sei o quê, mas o inevitável aborrecimento da coisa apoderava-se de mim, dia após dia... Foi assim que se passaram os meses. E os quilos também. Chegou 2014. Inscrevi-me em Fevereiro num novo ginásio da zona. Pelo menos, para mim, que nunca tinha ouvido falar dele. Afoutei-me. Entrei. Inscrevi-me. Paguei. Logo ali, não viesse o arrependimento. Passou março e abril e maio. Depois junho chegou e trouxe julho. Agosto não era mês para ginásios. Qual quê? Setembro, sim. Seria em setembro. Também não foi. Sempre que decidia ir ao ginásio, mudava de planos e sentava-me a olhar o Tejo, a meu ver, um atividade muito mais interessante. Em outubro fui. Não havia remédio. Sabia que ainda tinha mais dois meses para não dar o investimento como perdido. Mas temendo acumular mais quilos, tanto de peso como de desculpas para não ir, decidi-me a enfrentar uma das tarefas mais desagradáveis da minha vida: ir ao ginásio. Foi assim que me arrastei para o Kalorias Fitness ClubeTejo, onde fui simpaticamente recebida por um jovem professor que, solidário comigo, me disse simplesmente: - Sim, compreendo-a. É difícil! Quem é que gosta de fazer exercício todos os dias? Só se for o Cristiano Ronaldo... motivado pelo que recebe ao final do mês. Bolas! – pensei. Alguém que me compreende. Mas espera lá, este não deveria ser o discurso de um professor, pois não? Seja como for, gostei da honestidade. Como gostei das salas de exercício de amplas vidraças abertas ao parque. E do ar despreocupado com que todos por ali andam, sem poses de vedetas ou concursos de músculos ou sequer de fatiotas licradas. É certo que não tem piscinas nem jacuzzis nem toalhas xpto... mas é certo que tem uns professores que dão aulas espetaculares onde eu posso desalinhar, se me apetecer, sem que ninguém me chateie a cabeça. É certo que me tenho sentido em paz e, sobretudo, é certo que neste outubro fui assídua. Porém, chegou novembro - hoje até consta no meu calendário que já estamos a dezassete – e eu ainda não pus lá os pés. Já se pressente o que vai suceder a seguir, não é verdade?

Esteja atenta às nossas promoções facebook.com/Villa.Woman.Lisboa Av. D. João II Lote 4.53 01A - Parque das Nações Telefone: 211 983 637- womanvilla@gmail.com Segunda - Sábado - 09h30 - 20h00


38 | NP | DESPORTO

BATALHA DE TOQUES NO PARQUE DAS NAÇÕES KALORIAS FUTEBOL CLUBE Por: Pedro Machado e Miguel Brandão Fotografia: Natália Ferraz

Modalidade desportiva que desperta tantas emoções, actividade para crianças e jovens crescerem de forma saudável e sonhar um dia seguir as pegadas dos seus ídolos. Formação de futebol apostada em continuar a desenvolver as capacidades técnicas dos atletas que nos confiam o seu talento. Escola que inclui uma equipa feminina de seniores, embaixadoras destemidas, comissárias deste voo ascendente pelo futebol do Parque das Nações. Toques no Feminino Sensibilizar a opinião pública para a discriminação através do desporto é a missão da Farenetwork que apoia acções por todo o mundo. O convite do Portal do Futebol Feminino em aderir foi prontamente acei-

te. A Batalha de Toques foi organizada no campo do Kalorias, juntando, neste espaço, diversas jogadoras. Este encontro acompanhado pela CMTV e pelos Super Adeptos do Canal Q, contou ainda com a presença dos convidados Carla Couto (jogadora com mais internacionalizações) e José Paisana (Seleccionador Sub19). Colégios entram em Campo “Kuatro Kantos” foi o evento gratuito de futebol juvenil que juntou, no Parque Tejo, equipas do Colégio Oriente e da Associação Ester Janz. Iniciativa que colocou um sorriso de felicidade nos rostos dos participantes, revelando o potencial deste género de iniciativas, houvesse mais colégios da freguesia a aderir. Ganharam aqueles que, no passado dia

15 de Novembro, marcaram presença no Kalorias Futebol Tejo. Em Ponto Pequeno As idades das crianças que procuram o Kalorias vão desde os 4 aos 12 anos, mas são os mais novos a dominar. A iniciação à modalidade tem sido o principal trabalho desenvolvido com a pequenada, jovens atletas que demonstram já um notável espírito de equipa pautado pela amizade e companheirismo. Estão lançadas as bases de um grupo que promete dar que falar em encontros recreativos. Os treinos decorrem às 2ªs e 6ªs, das 18h às 19h; 3ªs e 5ªs, das 17h às 18h e aos Sábados às 10h. Mais informações em https://www.facebook.com/futebolclubetejo

UM NOVO DESPORTIVO PARA OS MAIS NOVOS CLUBE DESPORTIVO DO OLIVAIS E MOSCAVIDE Por: Pedro Marcelino Fotografia: Natália Ferraz

Clube Desportivo Olivais e Moscavide, Instituição de Utilidade Pública que, por via de uma política de gestão urbana de régua e esquadro, faz, agora, parte do Parque das Nações. Este clube que até teve a primeira morada nos terrenos onde actualmente se encontra o Oceanário volta assim à realidade que o viu nascer mais de um século depois. Em sentido inverso dá-se a chegada dos treinadores fundadores do Kalorias Futebol Tejo ao CDOM. Grupo de profissionais que assim assume a gestão da formação sob o olhar atento das Direcções de ambos os Clubes. Ser Desportivo! é o movimento que criaram com a finalidade de renascer um dos grandes clubes de bairro de Lisboa.

Formação do Desportivo Benjamins, Infantis, Iniciados e Juvenis, 4 equipas de competição treinam todas as semanas e entram em campo aos Sábados e Domingos para defender as cores do CDOM. Os jovens com idades entre os 9 e os 17 anos veem, assim, cumprido o sonho de poder praticar futebol de competição no Parque das Nações. A juventude será bem recebida no estádio Alfredo Marques Augusto. Os treinos decorrem de 2ª a 6ª de acordo com o seguinte horário: Benjamins (Sub11) e Infantis (Sub13) 2ª, 4ª e 5ª, das 19h às 20h30; Iniciados (Sub15) 3ª, 4ª e 6ª, das 19h às 20h30; Juvenis (Sub17) 3ª das 19h às 20h30, 5ª, das 20h às 21h30, e 6ª, das 19h às 20h30.

O Novo Berço do Futebol O Pavilhão do antigo Bingo está a ser reabilitado. A apresentação do Plano Nacional de Ética no Desporto por parte do IPDJ foi o último evento organizado pelo clube, no dia 8 de Setembro, naquele espaço então adaptado a auditório. Os jogos de sorte e azar dão assim lugar a um novo espaço desportivo multiusos. A nova escola indoor do CDOM será uma das actividades desenvolvidas naquele espaço, permitindo assim aos mais novos, Petizes (Sub7) e Traquinas (Sub9), treinarem abrigados da chuva. A inauguração está prevista para Janeiro de 2015. Mais informações em https://www.facebook.com/serdesportivo


OPINIÃO | NP | 39

PRESENTE “O que gostaria de pedir, se pudesse escolher o que quisesse?” Por: Sónia Ferreira

O que gostaria de pedir, se pudesse escolher o que quisesse? Qual seria o seu presente ideal? Algo material, como uma casa, um carro ou uma roupa nova? Algo imaterial, como um desafio novo, umas férias num lugar distante, alguém que queira conhecer ou algo que queira mudar ou melhorar? Esta é a altura de pensar em grande, de nos deixar levar pelos nossos sonhos e de pensar o que gostaríamos de receber, se houvesse alguém que magicamente nos pudesse adivinhar e oferecer o que quiséssemos… ou melhor, o que precisássemos. Se houvesse alguém que pudesse adivinhar exatamente o que precisávamos e o conseguisse concretizar, por mais difícil ou original ou mesmo insignificante que fosse. Esta é também a altura de pensar nas pessoas que nos são próximas e a importância que têm na nossa vida. No que nos dão, por fazerem parte da nossa vida e no que ela seria, se não existissem. Por isso, é altura também de lhe oferecer um presente, algo que mostre o que sentimos e o quanto significam para nós. Em valor emocional, em presentes repletos de significado e de afeto, mais do que o seu valor monetário. Esta é também uma altura de pensar no ano que agora finda e no novo ano que começa. De fazer um balanço sobre o melhor e o pior do que passou, o que aprendemos, o que não queremos repetir, o que gostávamos de melhorar e pensar no que gostaríamos de alcançar no ano

que agora começa. Por isso, pensem nos desejos que vos alimentam e entusiasmam e partam à sua conquista, dia após dia. Esta é uma altura repleta de atividades por toda a cidade, pelo que difícil será escolher, aqui vão algumas sugestões: - Música: o Meo Arena oferece desde Anselmo Ralph (8 Dezembro), à bem conhecida equipa das manhãs da Radio Comercial (13 Dezembro) e ao Cirque du Soleil (18 a 28 Dezembro); - Dança: o Teatro Camões apresenta “O Quebra-Nozes”, de 5 a 21 de Dezembro - Teatro: “Estamos todos”, no Casino de Lisboa - Circo: Sextas e Sábados, no Casino de Lisboa e Circo Victor Hugo Cardinali, todos os dias, na Zona Norte. Aproveitem, também, esta altura para darem um presente a vocês próprios, como seja fazerem algo que queiram fazer há muito tempo ou deixar de adiar uma ideia ou um plano que tenham em mente. Qualquer altura é uma boa altura para começar… e um novo ano é melhor ainda. Nada como começar com o entusiasmo do que vem, ansiosos pelo que iremos descobrir… Boas Festas e um excelente 2015!


40 | NP | ENTREVISTA

LEITURAS PELO PARQUE Por: Pedro Gaspar

foto: Vera Marmelo

Filipa Fonseca Silva é uma

SUGESTÃO DE NATAL

escritora licenciada em Comunicação

Patrícia Reis Sugestão de leitura para o Natal: “Meninas” de Maria Teresa Horta

Social, moradora no Parque das Nações, mãe, criativa, empreendedora e uma “Fashion Victim”, que alcançou com a sua primeira obra “Os 30 – Nada é

São trinta e dois contos com a qualidade extrema de uma escritora e poesia que é uma referência no mundo das Letras. Maria Teresa Horta escreve de uma forma arrebatadora, com um trabalho de escrita imenso, porventura difícil para alguns leitores menos habituados à sua escrita extraordinária. Meninas é um retrato fiel de várias realidades de vidas diferentes: do fabuloso monólogo de Lilith à violência e abuso que Estrela vive, a galeria de meninas é imensa. Não recomenda uma leitura, mas antes duas. Com um lápis na mão, silêncio e uma chávena de chá.

como sonhámos” o Top 100 de O primeiro livro…quando definiste a tua corrente literária? Eu escrevo desde que sei escrever, por isso não sei definir um momento. Acho que o meu estilo é um acumular de muitas experiências e influências, que me levaram a escrever histórias reais e contemporâneas. Que impacto teve atingires o Top 100 na Amazon e como geres esse sucesso? A entrada no Top100 da Amazon teve um claro impacto na notoriedade do meu trabalho e foi muito importante para conseguir publicar o segundo livro num mercado que atravessa uma grave crise. Quanto ao resto, não mudou nada: continuo a escrever para os meus leitores, e não para entrar em qualquer top. Crónicas de uma fashion victim…fala-nos da ideia. A ideia surgiu em 2004 e era suposto ser um blog sobre moda. Na altura não havia nenhum blog de moda em Portugal, ao contrário do que acontece hoje, que proliferam como cogumelos. Mas, depois, achei que o tema era demasiado redutor para a minha mente inquieta e comecei a publicar crónicas sobre outros temas. O nome foi ficando e, de vez em quando, ainda escrevo sobre moda, porque continuo a adorar esse mundo na sua faceta criativa, mas, na verdade, hoje é cada vez mais um blog pessoal onde partilho a minha visão sobre os mais difrentes assuntos e onde também publico alguns contos e ensaios. O Parque das Nações em 5 palavras bonitas e

vendas da Amazon. É a primeira autora portuguesa a alcançar este feito. Filipa sonha tornar o mundo mais verde e espalhar

“Meninas é um retrato fiel de várias realidades de vidas diferentes: do fabuloso monólogo de Lilith à violência e abuso que Estrela vive, a

palavras bonitas.

galeria de meninas é imensa”

“verdes”. Tejo, Natureza, Inspiração.

Modernidade,

Quietude,

Quais os próximos livros e projectos? Um próximo passo, a tela de cinema? Em Março vai sair o meu próximo livro, que é um livro de crónicas sobre a minha experiência enquanto mãe, mas escrito com muito humor e ironia. A ideia surgiu do sucesso que algumas crónicas, que escrevi sobre o tema, tiveram no blog e vai complementado com lindíssimas ilustrações da minha talentosa amiga Sofia Silva. Também já estou a começar a dar os primeiros passos no meu próximo romance, embora ainda seja cedo para revelar qualquer pormenor. Quanto a transformar os meus livros em filmes, é uma ideia que partiu dos meus leitores, que carac-

terizam o meu estilo de escrita como muito visual e cinematográfico. Neste momento não passa de uma hipótese, mas ficaria muito feliz, se um dia, visse as minha personagens em carne e osso. Para terminar, uma sugestão de leitura para o Natal... Sou doida pelo Natal, admito. É uma das alturas do ano de que mais gosto e a única razão para tolerar o Inverno. Assim sendo, penso que o livro mais apropriado para ler e oferecer nesta quadra é o clássico "Um conto de Natal" de Charles Dickens. A história é conhecida por todos, até porque deve ser das histórias que mais adaptações teve ao teatro e cinema, mas não há nada como ler o original. Um livro cheio de magia e espírito natalício, de um dos maiores caricaturistas sociais da história da literatura

“Um livro cheio de magia e espírito natalício, de um dos maiores caricaturistas sociais da história da literatura...”


ESPAÇO EMPRESAS | NP | 41

ROCKET BAR “Com um conceito inovador cujas portas abrem 365 dias por ano, das 7h30 às 4h00, o Rocket Bar é criado com um conceito moderno, virado para o futuro tal como a freguesia em que se insere.”

No Parque das Nações surge o Rocket Bar, situado na Via Do Oriente, perto do Parque do Tejo, que traz à freguesia várias centenas de pessoas através da realização de eventos variados. Uma zona de lazer em que as pessoas buscam o bemestar e diversão... Com um conceito inovador cujas portas abrem 365 dias por ano, das 7h30 às 4h00, o Rocket Bar é criado com um conceito moderno, virado para o futuro tal como a freguesia em que se insere. Um dos diferenciais é, sem dúvida, o nosso horário alargado sendo este responsável por trazer, ao nosso bar, pessoas de todas as faixas etárias. Durante o dia servimos refeições, comida tradicional portuguesa. À noite, reservámos as Quintas para Stand-Up Comedy e as noites de fim-desemana para a Música ao Vivo e o Lounge tão apreciado para uma boa conversa. Como surgiu este projecto Tal como todos os projectos nasceu de um sonho. Queríamos que o Rocket Bar fosse um espaço que criasse em todos os visitantes uma sensação de bem-estar. Por isso há uma grande preocupação na escolha do nosso STAFF pois, desde início, o objectivo é ser mais que um conceito, uma cor ou um espaço de animação. Hoje, sentimo-nos gratos por esse trabalho pois o bom ambiente que se sente aqui é perceptível. Nuno Vicente Rocket Bar

“Durante o dia servimos refeições, comida tradicional portuguesa. À noite, reservámos as Quintas para Stand-Up Comedy e as noites de fim-de-semana para a Música ao Vivo e o Lounge tão apreciado para uma boa conversa”.


42 | NP | PERFIL

Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, Autores do Conceito e do Livro “Atitude UAUme!®- SURPREENDER E CRIAR VALOR NA VIDA PESSOAL E NOS NEGÓCIOS” www.uaume.com

A PARTILHA É A ALMA DO “NEGÓCIO”! Esta é uma das frases que gostamos de dizer e que todos os dias nos esforçamos para que seja o mote na nossa postura pessoal e atividade profissional. Quem partilha não só alcança mais resultados como também é mais feliz. Felizmente, no Parque das Nações, temos cada vez mais exemplos de partilha, protagonizados por muita gente e muitas empresas UAUme! Quando criámos o conceito Atitude UAUme!®, não só definimos a partilha como um dos princípios que o sustentam, como também quisemos partilhar e enriquecer a reflexão sobre a dinâmica da SURPRESA com pessoas de referência em várias áreas do saber, como Adriano Moreira (política), António Barreto (sociologia), Manuel Miguéns (educação), Tiago Torres da Silva (artes), Fátima Perloiro (psicologia positiva), Isabel Carvalho (recursos humanos), Peter Villax (empresas familiares), Bruno Bobone (empresário), Aires Augusto Nascimento (padre). Todos eles, cada um à sua maneira, deu no livro “Atitude UAUme!®” o seu testemunho, cuja ideia base hoje aqui partilhamos: • “Surpreender é revelar a capacidade para inventar, para não se conformar ao que existe, ao que é hábito!” – António Barreto (Sociólogo) • “Surpreender positivamente é, sem dúvida, a fórmula mais eficiente de cativar o outro para o nosso projeto” – Bruno Bobone (Empresário) • “Quando experienciamos algo de extraordinário, temos o desejo imediato de partilhar com alguém o

P a r t il h e a s su a s s u g e s t õ e s U A U m e ! ® n o Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatal ao@uaume.com. Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com al guém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar;

Gente UAUme! das edições anteriores

- Paula Ranito (Pomar da Rosa) - David Martins (Loja Bicicletas KOMBINA) - Lucília Santos (Florista Utilflor)

que vimos ou sentimos” – Fátima Perloiro (Psicóloga) • “O fruto que abre ao futuro não é repetição, mas surpresa. A palavra verdadeira é a criativa” - Aires A. Nascimento (Padre) • “A motivação na sua empresa está lá. Encontre-a, surpreenda e deixe-se surpreender!” – Isabel Carvalho (Diretora de Recursos Humanos) • “É o ser humano que ainda é capaz de nos despertar com uma surpresa que nos toca bem fundo e nos faz sentir, sussurrar, dizer ou gritar UAU!! como é bom ter um bom professor…” – Manuel I. Miguéns – Secretário Geral do Conselho Nacional de Educação • “Não há más ideias, só ideias boas e ideias melhores” – Peter Villax (Presidente Associação Empresas Familiares) • “Eu tenho a melhor vida que poderia ter sonhado. Não me atrevi. Não sonhei. Estava ocupado demais a agradecer o que já tinha” – Tiago Torres da Silva (Escritor. Letrista. Encenador) • “Nas grandes crises, que surpreendem e violam a vida habitual da sociedade civil, frequentemente a história regista o poder encantatório da voz que surpreende e substitui o desânimo ou a apatia pela esperança num futuro mesmo indefinido” – Adriano Moreira (Professor Emérito da UniversidadeTécnica de Lisboa). Desejamos que estas partilhas sobre a SURPRESA o inspirem e contribuam para que as suas partilhas surpreendam muita gente neste Natal.

se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em s uma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja uma si tuação com efeito UAUme!® conte-nos. Ana Peni m e João Catalão partilh á-l as -ão com todos nós no Notícias do Parque! - Mário Casimiro (Ritual Seguros) - Filipa Vilar (Marina do Parque das Nações) - Jorge Alexandre (Restaurante Sr. Peixe) - Armando Pereira (Restaurante Além Mar) - Fátima Soledade (Paróquia NªSrª dos Navegantes) - Eugénio Rodrigues (Músico) - Celeste Neves (Ateliê de Costura Details)

Gente UAUme! ® do Parque das Nações

CLARA SANTOS Papelaria Terreiro Quem diria que ela é especialista na apanha de mexilhões e de percebes na praia do Magoito e que até gosta de os comer crus, saboreando o fresco gosto a mar que têm acabados de apanhar? Também poucos saberão que começou por se licenciar em Silvicultura, que dedicou grande parte da sua carreira à realização de projetos de florestação e à certificação de plantas florestais, que deu aulas de Matemática e de Biologia ou que fazer puzzles é um dos seus passatempos preferidos! Pois é, quase toda a gente tem a capacidade de nos surpreender e a Clara Santos, que há 11 anos decidiu abrir a Papelaria do Terreiro na zona norte do Parque das Nações, é uma delas! Interagir com pessoas, contribuir para a sua aprendizagem e para a economia portuguesa são motivos que a realizam. Por isso, privilegia a escolha para venda na sua papelaria de jogos educativos e de produtos concebidos e produzidos em Portugal. A interação com os outros faz parte do seu dia-a-dia. Quando lhe perguntamos o que mais gosta de vender, sorri e afirma: “Os jogos! Os jogos da sorte mexem com muitas emoções das pessoas…”. Contou-nos emocionada que um dia já entregou um 2º prémio, com um

valor muito significativo, a uma pessoa que estava desempregada. Isso deu-lhe uma especial satisfação! Como as relações com as lojas vizinhas são ótimas, integra uma “sociedade” de 20 pessoas que semanalmente jogam em conjunto. A Natércia do Pomar da Rosa que, também, faz parte da “sociedade” confirmou-nos que assim é, e que a Clara é uma pessoa extremamente amável! Como muitas outras lojas do Parque das Nações, a sua papelaria também tem um papel social. Alguns clientes pedem-lhe para guardar coisas na papelaria enquanto vão correr, outros para promover a divulgação de certas causas, como, por exemplo, a adoção de cães recémnascidos, entre muitas outras. Andar de bicicleta no Parque, ler e ir ao cinema são também alguns dos seus passatempos preferidos. A possibilidade que sente de poder optar pela calma do rio tejo e do cantar dos passarinhos ou, em contraponto, pela agitação da zona comercial do Parque das Nações é um dos motivos que a encantam de aqui viver. Obrigado, Clara, pelo serviço, objetos bonitos e educativos e informação que diariamente nos disponibiliza!


OPINIÃO | NP | 43

Aníbal Oliveira Trabalha em Marketing desde que se licenciou em Gestão e já geriu diversas marcas líderes seja de sectores de grande consumo ou comunicações. Actualmente é Marketing Manager da marca Farmácias Portuguesas. Criou em 2011 o blog On the Side Project onde junta histórias de quem desenvolve projectos pessoais, sem para isso deixarem os seus empregos ou carreira, de forma a inspirar os leitores a fazerem o mesmo e tentando mudar um pouco do mundo história a história.

Sugestões de Inverno

REALIZAÇÃO PROFISSIONAL A criação de um projecto paralelo surge invariavelmente de uma lacuna na vida do seu criador. Seja a de sentir a necessidade de criar algo de raíz, de ter algo seu e que o/a represente, seja a de querer explorar mais profissionalmente uma paixão de longa data, seja a de explorar uma nova fonte de rendimento ou como forma de realização, principalmente quando o seu emprego dito "normal" não lhe traz esse sentimento. Neste último caso, o projecto on the side é inicialmente encarado quase como um hobby, sem pressões e com total abertura criativa. Geralmente, quem desenvolve assim o seu projecto não equaciona sequer que o mesmo poderá crescer ao ponto de ser um elemento que o identifica a si mesmo e abrir a porta a diversos novos projectos. Quando lancei o blog On the Side Project, em finais de 2011, o José Cabral foi das primeiras pessoas em quem pensei convidar a partilhar a sua história. Tinha há cerca de um ano antes assistido a um talk seu no Ignite Portugal, em que admitiu que o seu trabalho num banco não o realizava e, apaixonadamente, apresentou o seu projecto/blog de fotografia de street style. Quando a sua história foi publicada em Março de 2012, o seu blog já era uma marca estabelecida - O Alfaiate Lisboeta. O José já se tinha desvinculado do banco e de uma vida profissional que não o satisfazia. Já tinha sido premiado com um Fashion TV Award para melhor comunicação digital. Escrevia em inúmeras publicações e estava a lançar uma campanha da cidade de Lisboa, proposta e assinada por si como O Alfaiate Lisboeta. Obviamente que o sucesso alcançado não surgiu de um dia para o outro, nem que o facto de lançar o seu projecto pessoal foi suficiente para mudar a sua vida. Mas foi o primeiro passo, sem o qual nada mais teria acontecido. Para arrancar, não esperou pelo momento certo, não procurou uma área em que tivesse mais experiência e muito menos esperou para ter os melhores recursos ou habilitação para o fazer. Juntou a vontade e nada mais que o estritamente necessário para começar e foi para a rua fotografar pessoas com a estética que lhe agradava. Daí para a frente foi um trabalho constante, construído com coerência, consistentemente ao longo do tempo. Dessa forma, talvez sem se aperceber, evoluiu o seu olhar de fotógrafo, criou a sua imagética e construiu uma marca que deu

“Quando a sua história foi publicada em Março de 2012, o seu blog já era uma marca estabelecida - O Alfaiate Lisboeta. O José já se tinha

Crepes Salgados Crepes Doces Waffles Chocolate Quente Bolo de Chocolate Empadas Alentejanas Caixas de Gelado de 0,5Lts 1,0Lts e 1,5Lts

desvinculado do banco e de uma vida profissional que não o satisfazia.” frutos que nunca imaginaria quando o iniciou. Desde que partilhei a sua história, os projectos do José 'O Alfaiate Lisboeta' Cabral têm aumentado tendo já lançado um livro com as fotografias e textos do seu blog. O seu mais recentemente projecto é a J. Lisbon, uma loja online de roupa e acessórios para homem, uma vez mais alinhada com a imagem construída pelo seu projecto inicial. A falta de realização profissional é desanimante. O que a história do José nos ensina é que, quando esse é o caso, não é razão para nos conformarmos e que devemos mesmo assim procurar essa realização noutros projectos. O gozo que daí advier, em conjugação com persistência e a dose certa de dedicação, pode ter resultados surpreendentes.

Alameda dos Oceanos Lote 1.02.1.2E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Terça, Quarta, Quinta e Domingo das 12H às 20H Sexta e Sábado das 12H às 23H - Encerra à Segunda Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


44 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar

A posta mirandesa do restaurante Sonho do Oriente

(1); Cine Pop - Um clube para resgatar o estilo retro da cultura “pulp”, de volta ao grande ecrã (2); A escritora

Patrícia Reis (3); CrossFit (4)

Paralelamente, pretende-se criar sinergias e realizar protocolos com empresas, agentes turísticos e comerciais, e alunos de escolas locais. Mais uma iniciativa que reunirá o bairro numa experiência socio-cinematográfica com custos reduzidos e simbólicos e que seguramente preencherá e enriquecerá a alma, o coração e a cultura de todos nós. Mais em: http://www.ipdj.pt/

GASTRONOMIA… Uma brasa acesa, alho, 300 gramas de carne de vitela mirandesa com cerca de 4 cms de altura, sal grosso, pimenta do reino, uns fios de azeite, uns fios de vinagre de vinho tinto, grelos salteados com alho e batatas assadas (…) O segredo da confeção da posta mirandesa é a chave do sucesso deste prato, a arte culinária desta receita da cozinha tradicional transmontana para qualquer apreciador de carne é um manjar delicioso e de baixo teor calórico que ativa as milhares de pupilas gustativas por a carne ser suculenta, macia, crocante e apetitosa. O Sonho do Oriente tem outras referências que preenchem o cardápio como as pataniscas de bacalhau de entrada ou como prato principal, bem quentinhas, com o relevo da cebola e da pimenta que completam e fazem o pleno. O choco frito à Setúbal e o bife à Sonho são outras iguarias com bastante saída neste que é um restaurante típico português e que ganha com a simplicidade, qualidade, dedicação e o atendimento familiar. Uma garrafeira simples e completa. Fica aqui uma nota

alta para um almoço ou jantar em família ou entre amigos. Nada de preços extravagantes e até são bastante simpáticos. Mais em: Rua Conselheiro Lopo Vaz, Lote C - Loja B - Contacto: 218 522 873 ARTE E CULTURA… A Cine Pop é uma associação criada com o intuito de difundir e apresentar, em estilo retro da cultura “pulp”, longas metragens clássicas e de culto em tela ( ) cinematográfica, bem como filmes de animação para crianças em matinés aos fins de semana. Vem deste modo dar oportunidade para ver ou para rever películas no grande ecrã para amantes do género, para estudantes ou simplesmente para espectadores pontuais. Uma ideia sem fazer sombra ou concorrência direta às já existentes com o acréscimo de promover eventos infantis pedagógicos para escolas e colégios e para cinéfilos de gema. O objetivo será utilizar e usufruir de um espaço já existente: o IPdJ - Instituto Português da Juventude, no Parque das Nações, que tem um auditório com cerca de 250 lugares sentados, será uma espécie de clube.

LITERATURA… A escritora e jornalista Patrícia Reis é considerada uma das mais originais autoras da literatura portuguesa contemporânea. Escreveu romances, livros infantis, uma biografia e uma novela e é também, neste momento, editora da revista Egoísta há 15 anos. Lançou, no passado mês de Junho, um novo livro da coleção “O diário do Micas”, o “Mistério no Museu da Presidência”, que nos narra as aventuras e as desventuras do Micas e de um grupo de jovens amigos em museus nacionais, conta já com vários volumes e está no Plano Nacional de Leitura. O próximo livro da coleção, agendado para 2015, tem como tema o fim da 2ª Guerra Mundial, a operação Willi, uma operação para raptar o Rei Eduardo VIII. Patrícia conta com uma biografia bastante dinâmica na ciência do literato, publicou romances como “No silêncio de Deus” (2008), “Antes de ser feliz” (2010), “Por este mundo acima” (2011) e “Contracorpo” (2013). Mais em: http://vaocombate.bl ogs.sapo.pt/ e http://expresso.sapo.pt/fictiongram=s25752 NFANTIL... Como a época é festiva e mágica, o IN mundo das crianças não pode passar despercebido nesta quadra, que é, aliás, o centro fulcral do espírito Natalício! O coração dos pequenos enche-se de magia, de solidariedade, de amor e de companheirismo nos tradicionais eventos festivos dos colégios e escolas locais. A Natividade é, por si só, um arcoíris de sensações e de sentimentos dos meninos e

meninas que brilham e encantam durante este período do ano, de uma forma mais calorosa e efusiva. DESPORTO… Afinal o que é isso do Crossfit? O CrossFit é uma modalidade desportiva relativamente recente, iniciada no ano 2000 nos Estados Unidos, e é conhecido também por Cross Training que é uma extensão do Fitness, uma variante de esforço físico com os mesmos padrões, mas diferente dos hábitos dos praticantes. Tem a mesma funcionalidade e os mesmos objetivos dos desportos do mesmo género e consiste num programa de esforço e condicionamento, a fim de melhorar a capacidade física através de exercícios, tais como saltar à corda, subir à corda, levantar pesos, carregar objetos, levantar halteres, barras para elevações e bolas medicinais. Com uma popularidade bastante notável, o Crossfit já tem uma casa no Parque das Nações. O ginásio Private Fitness Club, que se situa na Marina, é um pioneiro na nossa localidade a praticar este tipo de desporto. Esta modalidade já tem feito parte do programa de treino físico de bombeiros, polícias e de militares noutros países. Mais em: https://www.facebook.com/PrivateFitnessClub/time line PARQUE… A cidade imaginada tem o cunho de luxo de alguns dos melhores arquitetos nacionais e, também, internacionais. São nomes sonantes da arquitetura que contribuíram para a contextura desta urbanização entre edifícios públicos, de comércio e condomínios privados de habitação. Tomás Taveira, Troufa Real, Manuel Alvarez, Rui Serra, Manuel Aires Mateus, Manuel Salgado, Lívia Tirone, Frederico Valsassina, José Santa Rita, Álvaro Siza, José Soalheiro, Santiago Calatrava, Nuno Léonidas, Margarida Caldeira, entre outros, assinaram o design, o urbanismo, o planeamento regional e o ordenamento de território da nossa mui nobre localidade.


OPINIÃO | NP | 45

CRÓNICA DA CENTIEIRA Por. Conceição Xavier

Aproxima-se mais uma quadra natalícia “– Olha, naquele tempo, não tínhamos muito. Mas era uma festa com um coração enorme. Até as filhós tinham um sabor diferente. Todas as famílias as faziam. Repartiam depois, entre si, sendo a única coisa que se recebia. Mas tinham o sabor de um ano de amizade.”

Acabo de sair da sede do Centieirense, onde o sr. Corrula, atual presidente, me mostrou fotos das festas de Natal aqui passadas. Eram festas para a pequenada. Com uma forte componente social na sua existência, foi, sempre, um oásis numa zona carente de meios e que fazia a diferença. Era um corrupio de graúdos para agradar às crianças. Respirava-se Natal em cada rosto. Os sorrisos que os mais pequenos soltaram nessas festas, devolvem, agora, mantendo a coletividade aberta como símbolo de união dos Centieirenses e a esperança de as festas para os pequenotes voltarem a ser uma realidade. A meio da rua, fugindo da chuva que teima em fazer do outono um rigoroso inverno, encontro uma habitante da rua. Nem de propósito. Era a dica que precisava para conversar com uma das mulheres com mais natais da Centieira. Quero saber do Natal, como passava ela noutros tempos a quadra natalícia.

Com um brilhozinho no olhar nostálgico, parece esquecer a chuva que nos fustiga. – Olha, naquele tempo, não tínhamos muito. Mas era uma festa com um coração enorme. Até as filhós tinham um sabor diferente.Todas as famílias as faziam. Repartiam, depois, entre si, sendo a única coisa que se recebia. Mas tinham o sabor de um ano de amizade. - E o jantar? Conte-me, como era? - O jantar… era a festa da família, como hoje. Comia-se o bacalhau cozido. Vivia-se o Natal pelo que representava. Era uma época feliz. E olha que não recebíamos presentes! Mais tarde a vida mudou para melhor (e no meio de um sorriso) com as mesas a começaram a ficar mais bem compostas. Mas olha que os tempos estão a voltar para trás…eu ainda tenho esperança de que as coisas voltem a melhorar. Os netinhos sempre esperam algo. Esperança! A palavra que está enraizada nas gentes da Centieira. Com uma vida de trabalho, de luta no dia-a-dia, sempre com a esperança de um futuro melhor. O Natal será sempre o que estas gentes quiserem. Podem já ter tido mais fartura, mas continua a sobrar afeição entre os moradores. Recebem a frescura do rio pela manhã como uma dádiva e o despertar para mais um dia sem medos nem sombras, olhando com esperança para um novo horizonte com a mesma fé que os conduziu até aos dias de hoje. Da Centieira com votos de um feliz Natal.


46 | NP | ENTREVISTA

A Nossa Polícia 40.ª Esquadra - Parque das Nações - Telf: 218 955 810

Agente Luís Ferreira Apresentação Luís Ferreira, solteiro, 27 anos e natural de Marco de Canaveses. Há quanto tempo exerce funções no Parque? Estou a exercer funções na esquadra do Parque das Nações desde 18 de outubro de 2011. Que tipo de funções exerce? Atualmente exerço funções nas Ciclo-Patrulhas, patrulhamento Velocipédico. Este é um serviço que prima pela proximidade com o cidadão e tem também como objetivo a sensibilização e informação de condutores e ciclistas visto que, cada vez mais, a bicicleta é utilizada como meio de transporte, sendo mais visível a circulação das bicicletas pelas estradas a cada dia que passa. O que o levou a entrar para a PSP? Apesar de não ser a profissão com que sempre sonhei, a oportunidade de ingressar nesta Força de Segurança foi suficientemente aliciante para não a deixar escapar. Foi uma oportunidade única que tem sido muito positiva. Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Todos os dias são importantes nesta profissão, que tem como missão a segurança e o bem-estar da população, sendo que, se dermos o nosso melhor a cada dia de serviço, o sentimento de missão cumprida é o mais importante.

Dicas de Segurança Subcomissário Nuno Marques, Comandante da 40ª Esquadra - Parque das Nações

Prevenir um crime passa por um conjunto coordenado de medidas que têm como objetivo a melhoria das suas condições de segurança, da sua família e dos seus bens. A sua postura na rua, em casa , no carro, na cidade, de dia ou de noite, contribuirá para a sua segurança . O melhor método de minimizar o risco de ser vítima de crime é adoptar medidas preventivas. A maioria das pessoas, embora inconscientemente, já adopta alguma destas medidas que em muito contribuirão para a segurança de todos, no entanto, algumas delas são desconhecidas por muitos. A 40ª Esquadra – Parque das Nações, aconselha-o a adoptar as seguintes medidas em diversas áreas. Nesta edição, pretendemos trans-

mitir alguns conselhos de segurança para evitar o crime de furto de veículo e furto de bens no interior do mesmo. Siga as nossas recomendações para evitar que a sua viatura seja furtada ou alvo de furto no interior. É importante saber que todos os carros têm interesse para os marginais, independentemente de serem novos ou velhos, de gama alta ou simples utilitários. Prevenir o furto de veículos: • Tranque as portas. • Guarde as chaves sobressalentes em casa ou no seu bolso, mas nunca no interior da viatura. • Substitua os fechos de segurança das portas por hastes finas sem cabeça. É, assim, praticamente impossivel puxá-los com um arame. • Quando estacionar, deixe o lado do motor virado para o local mais visível. Se alguém lhe mexer

será mais facilmente detectado. • Mesmo que a sua ausência seja breve, nunca deixe o motor a trabalhar. Nem mesmo num parque de estacionamento. • Use tranca, bengala de pedais ou de volante visível do exterior. • Use um tampão do depósito de gasolina com fechadura. QUE FAZER SE, APESAR DE TODAS AS PRECAUÇÕES, FOR VÍTIMA DE UM FURTO? • Participe imediatamente à autoridade policial com jurisdição nessa área. • Faça uma participação detalhada com indicações precisas no que se refere ao veículo e às suas características, nomeadamente, se existem marcas especiais que possam facilitar a sua recuperação. • Dê uma descrição tão exacta quanto possível dos objectos de valor que se encontravam no interior do veículo.

O que mais aprecia no Parque das Nações? Sem dúvida que o que o Parque das Nações tem de melhor é a área dos jardins e toda a zona ribeirinha do Tejo pois, para além de ser um local magnífico para passear e fazer exercício físico, podemos desfrutar da linda paisagem que o rio Tejo oferece, inclusive um belo nascer do sol que se pode apreciar. Sugestões para um Parque das Nações melhor? A criação de mais parques infantis, de zonas de manutenção para quem gosta e pratica desporto ao ar livre e manutenção digna dos espaços verdes existentes. Uma dica de segurança para os moradores? Sendo o Parque das Nações uma zona residencial, mas também uma zona turística, aliada à realização de vários eventos que atraem grandes multidões, nunca é de mais relembrar as pessoas para tentarem ao máximo evitar deixar objetos de valor dentro das suas viaturas. Se por algum motivo tiverem de o fazer, serem o mais discretos possível e evitar abrir bagageiras ou outros compartimentos que se possa visualizar que os mesmos contêm coisas de valor. Filme preferido? “Velocidade Furiosa” Banda preferida? “Coldplay” Prato preferido? Bacalhau com broa e batata a murro.

COMO EVITAR O FURTO DE OBJECTOS DEIXADOS NO INTERIOR DO SEU CARRO? A melhor maneira é, sem dúvida, nunca o fazer, mas, se tal não for possível, então: • Feche-os no porta- bagagens, mas faça-o antes de chegar ao local onde vai estacionar, porque pode estar a ser observado. Os marginais utilizam muito o sistema de vigiar os parques, vendo quem guarda objectos de valor na mala do carro e agindo posteriormente com lucro. • Nunca deixe no porta-luvas os documentos da sua viatura, livros de cheques, cartões de crédito, armas de defesa pessoal etc... Lembre-se que este local oferece pouca segurança e constitui um dos primeiros "esconderijos" a despertar a atenção do delinquente. • Em viagem não deixe a bagagem no porta bagagens, quando parar durante a noite, pois o seu peso e a consequente pressão que exerce sobre o sistema amortecedor, são facilmente detectáveis por um "profissional". • Instale um sistema amovível - a gaveta - para o seu rádio e leitor de cassetes. A PREVENÇÃO É A MELHOR PROTECÇÃO



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