Distribuição gratuita: 13.500 EXEMPLARES
ANO XIV - NR.81 - BIMESTRAL - FEVEREIRO15 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES
COMO O LUÍS E A SUA FAMÍLIA PODEM MELHORAR O BAIRRO ATRAVÉS DE UM TELEFONE Página 6
ADORO O MEU BAIRRO Desde 2000
14 DE FEVEREIRO
15.º ANIVERSÁRIO
AMOR À PRIMEIRA VISTA Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911
EDITORIAL | NP | 3 FichaTécnica
DESFILE DE CARNAVAL os cidadãos. Organizando concursos de Natal, desfiles de Carnaval, em acções da Escola Segura, ou, no simples trato e cuidado, no dia-a-dia. Já me aconteceu várias vezes, passar próximo das escolas (ou em outras zonas do bairro) e ver como os miúdos se dirigem aos nossos agentes. Conhecem o nome, falam com eles. Sentem simpatia, segurança, afinidade. Os nossos agentes sabem que o futuro parte dali. E é incrível como, de forma natural, essa simbiose funciona. E isso não se ganha sem muito empenho e dedicação.
Mais um ano em que a 40.ª Esquadra organiza um desfile de Carnaval (dia 13, a partir das 09h30, na FIL), com o apoio da Junta de Freguesia e conseguindo, desta vez, juntar quase 1000 crianças.Apesar de
nem todas as escolas estarem presentes, é um feito extraordinário. O Notícias do Parque tem tido o privilégio e honra de fazer parte do júri deste nobre evento e é imensurável a grandeza de se conseguir reunir, ver, estabelecer contacto, no mesmo espaço, ao mesmo tempo, com um imenso número de crianças do nosso Parque. Com a tendência crescente que existe de dispersão, nos tempos de hoje, é um feito incrível. A energia é tanta que se nota, de imediato, a grandeza do
momento, mesmo antes de chegarmos ao recinto. É notável a forma como a nossa 40.ª Esquadra, e todos os seus elementos, tem cuidado do nosso bairro. Na forma como, mesmo com uma agenda de trabalho e responsabilidade, cada vez mais intensa, com o contínuo crescimento do PN, conseguem estar atentos a todos os pormenores e, constantemente, preocupados com uma maior proximidade com
Desde o início do jornal que temos tentado fomentar essa proximidade. Tentando passar e mostrar quem são as pessoas que, diariamente, têm como missão proteger-nos. Missão de ensinar os nossos filhos a estarem mais bem preparados para a realidade e para a mutação dos tempos. E é tranquilizador e encorajador ver, sentir isso. É esperança em estado puro. Miguel F. Meneses
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Pode parecer uma coisa muito simples, talvez. Mais um Carnaval, mais um desfile. Mas não. É algo muito maior. Algo reconfortante. Um acto de compromisso, dedicação e protecção. Quase como cada um nós tem pelos filhos.
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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 12.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919
geral@notíciasdoparque.com
4 | NP | LOCAL
Juntos vamos alimentar esta causa! Por: Diogo Madaleno refood.corridanoturna.pt - 211 982 312 / 918 758 999
Como habitante e dono da loja da Kid to Kid, no Parque das Nações, fui contactado pela Refood para apoiar o novo núcleo aqui no Parque. Fiquei imediatamente cativado pelo projeto, dada a sua importância para tantas famílias carenciadas que habitam o Parque das Nações. Para além da ajuda, que, de imediato, disponibilizei, prontifiquei-me a tentar conseguir ainda mais apoios. Sendo organizador do grupo da Corrida Noturna Parque das Nações, que todas as terças-feiras realiza caminhadas e corridas noturnas aqui no Parque, lembrei-me de organizar uma Corrida Solidária, com todas as receitas a reverterem para a Refood. Entretanto, o envolvimento no projeto Refood foi crescendo, sendo eu, neste momento, um dos Gestores do novo núcleo. A experiência tem sido muito gratificante e estou convicto que serão muitos os Parquenses que se juntarão a esta equipa de voluntários. Gostaria de aproveitar para agradecer a todas as empresas que têm apoiado a Corrida Solidária, à Salutis por fornecer as águas e, em especial, ao Pomar da Rosa que irá fornecer maçãs muito saborosas a todos os participantes, à semelhança do que tem sucedido nos nossos treinos semanais. Lanço o repto a todos os leitores para se inscreverem na Corrida Solidária (em refood.corridanoturna.pt ou na loja Kid to Kid Expo) e como voluntários da Refood, bem como às empresas para apoiarem este projeto. Juntos vamos alimentar esta causa!
Lanço o repto a todos os leitores para se inscreverem na Corrida Solidária (em: refood.corridanoturna.pt ou na loja Kid to Kid Expo) e como voluntários da Refood, bem como às empresas para apoiarem este projeto. Juntos vamos alimentar esta causa!
LOCAL | NP | 5
Gabinete de Enfermagem e Psicologia A Junta de Freguesia do Parque das Nações procura proporcionar uma resposta social, integrada no plano de saúde para a freguesia. Serviços prestados
acompanhamento na área da
Cuidados primários de Enfermagem
psicologia clínica
-Consulta de Enfermagem; -Injetáveis; Enfermeira Isabel Santos, Responsável gabinete Enfermagem; Psicóloga Carolina Maló - Responsável gabinete Psicologia; Voluntários: Médica Leonor Manaças; Enfermeira Ana Maria Almeida e Enfermeiro João Francela O Gabinete tem como objetivo prestar cuidados primários de enfermagem e apoio psicológico a utentes que deles necessitem, a custos sociais e conta com uma Equipa Clínica credenciada. “Para usufruir dos serviços basta ser morador recenseado na freguesia e pedir acesso mediante preenchimento de Requerimento Social e será
facultado o cartão de acesso”, refere Conceição Palha, Vogal da JFPN, referindo, também, que: “os consumíveis do Gabinete de Enfermagem são fornecidos de forma gratuita pela CUF Descobertas. Um posicionamento de responsabilidade social que, em nome da comunidade do Parque das Nações, muito louvamos e agradecemos.”
-Controlo de tensão arterial e peso; -Testes clínicos de glicémia, colesterol, triglicéridos e gravidez; -Pensos e Serviços de enfermagem ao domicílio; -Consultas de aconselhamento e
Horário e Local de Atendimento Serviços de Enfermagem 2ª feira e 6ª. feira – das 9h às 12h 4ª. feira – das 14:30às 18h Atendimento Médico 4ª. feira – das 14:30 às 18h Consultas de Psicologia 3ª. feira – das 14:40 às 18h Local: Espaço Poente da Junta de Freguesia Rua Padre Joaquim Alves Correia, lote 23 C/V A, B e C – 1800-292 Lisboa Telefone: 210 311 713 www.jf-parquedasnacoes.pt
6 | NP | LOCAL
MELHORAR O BAIRRO ATRAVÉS DO PN PARTICIPO A Junta de Freguesia disponibilizou uma aplicação para facilitar a participação de problemas, nos espaços públicos, do bairro. Para além de um acesso via Web, disponível na Página «PN Participo» do Site da Junta, foi, também, disponibilizada uma APP para os ambientes Android e iOS (Apple), estando previsto o lançamento de uma versão para ambiente Windows Phone, num futuro próximo. Apesar de ter sido divulgada, apenas, no início de Dezembro, a sua facilidade de utilização e o facto de poder fazer parte das aplicações que trazemos no telemóvel, fez com que, rapidamente, este canal de comunicação passasse a ser utilizado de forma intensiva pelos moradores para reportar os problemas que encontram no espaço público. Ficam alguns esclarecimentos, deixados por Paulo Andrade, sobre esta aplicação.
Fale-nos sobre a experiência de utilização do canal de comunicação – “PN Participo”. O canal “PN Participo” foi muito rapidamente adotado pelos fregueses para reportarem os problemas que identificam na freguesia. Aliás, o “PN Participo” é, também, utilizado pelos fiscais e demais funcionários da JFPN, quando reportam ocorrências e/ou pedidos de intervenção. Ou seja, estabelecemos o mesmo canal para todos, assegurando desta forma um único ponto de contacto, o que facilita naturalmente a gestão, quer da brigada de intervenção da junta, quer dos prestadores de serviço que atuam nas diferentes áreas de manutenção do espaço público da freguesia. A participação dos fregueses é fundamental por três razões a saber: - Em primeiro lugar, é impossível ter um fiscal, permanentemente, em todos os locais da freguesia e, nesse sentido, a informação dos fregueses é fundamental para complementar aquela que é recolhida pelos fiscais. - Em segundo lugar, é muito importante que as queixas cheguem à Junta na forma mais atempada possível permitindo à JFPN planear uma intervenção rápida e sem consumo de material. - Finalmente, e em terceiro lugar, a utilização deste canal, por obrigar a um registo por cada ocorrência levantada e à sua respetiva classificação, facilita também o serviço de gestão de ocorrências e a alocação às equipas. Antes de existir o “PN Participo”, a maior parte das queixas chegava à Junta por email. Nesse mesmo email eram referidos vários assuntos e, muitas vezes, não traziam, para cada uma das ocorrências reportadas, a localização e/ou o detalhe necessário para planeamento das intervenções. Tal facto obrigava a um tratamento prévio dos emails separando-o em várias ocorrências e, por vezes, era necessário contactar o freguês ou enviar um funcionário da JFPN ao local para poder caraterizar melhor a localização e/ou o tipo de intervenção pretendida. Com o “PN Participo” passámos a ter uma ocorrência para cada problema e uma classificação associada que permite uma alocação “quase automática” à área respetiva. E quando a correção das ocorrências levantadas não está sob a alçada da JFPN? Trata-se de uma questão pertinente. De facto, em consonância com a Lei, a transferência de competências da CML para a JFPN não foi total, o que significa que o espaço público da freguesia
tem áreas sob responsabilidade da Junta e outras que, por terem sido consideradas estruturantes para a cidade, continuam sob responsabilidade da CML. No entanto, qualquer problema na área da freguesia é, naturalmente, uma preocupação para a JFPN, independentemente da entidade a quem compete intervir. Nesse sentido, sempre que recebemos uma ocorrência através do “PN Participo” cuja responsabilidade de intervenção seja da CML, a equipa de gestão urbana da JFPN abre, de imediato, uma ocorrência no sistema da CML, complementando com informação considerada pertinente para facilitar a intervenção do Município. A ocorrência manter-se-á aberta no nosso sistema, e será objeto de acompanhamento pela JFPN, até que a CML conclua a intervenção. A base de dados das ocorrências obtidas através do “PN Participo”, bem como, o registo em sistema das intervenções efetuadas, são com certeza uma fonte importante de informação para a área de gestão urbana. O histórico existente é já significativo para promover análises? Como referi, o “PN Participo” passou a ser o único ponto de contacto para todas as ocorrências e pedidos de intervenção no território da freguesia. Desde o seu lançamento já foram processados cerca de 600 registos e a análise da informação inserida permite, desde já, estabelecer as áreas onde é necessário reforçar a intervenção e ajustar as equipas de modo a que as respostas aos problemas sejam, cada vez mais, atempadas, melhorando, assim, os níveis de eficiência e de eficácia.
Como referi, o “PN Participo” passou a ser o único ponto de contacto para todas as ocorrências e pedidos de intervenção no território da freguesia. Desde o seu lançamento já foram processados cerca de 600 registos e a análise da informação inserida permite, desde já, estabelecer as áreas onde é necessário reforçar a intervenção e ajustar as equipas de modo a que as respostas aos problemas sejam, cada vez mais, atempadas, melhorando, assim, os níveis de eficiência e de eficácia.
8 | NP | OPINIÃO
RECUPERAÇÃO DA ARTE URBANA PETIÇÃO PELA QUALIDADE DO ESPAÇO PÚBLICO
A Junta de Freguesia espera que seja assegurado o restauro, das respectivas peças, ao longo dos próximos três meses
Desde o ano passado, que a Junta de Freguesia do Parque das Nações tem estado a mover esforços com vista à recuperação da Arte Urbana que, nos últimos anos, tem estado em degradação crescente. Uma das medidas foi a entrega de um inventário de arte urbana do Parque das Nações, efectuado pela Junta de Freguesia e entregue à Vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto. Segundo a JFPN, “foi, igualmente, manifestada à Senhora Vereadora a urgência no restauro das referidas obras, bem como a disponibilidade desta Junta para efectuar o mesmo, mediante protocolo de delegação de competências. Espera-se, para breve, alguma decisão sobre este assunto, sendo nosso objectivo assegurar o referido restauro de todas elas ao longo dos próximos dois ou três meses.” O inventário é composto por 26 documentos, cada um referente a uma obra, com fotografias e apontamentos sobre os respectivos focos emergentes de restauro.
Um grupo de moradores criou este movimento com o objectivo de convocar uma Assembleia de Freguesia Extraordinária A informação começou a ser divulgada dia 8 de Fevereiro: “O Movimento Cívico - Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações - decidiu recolher o mínimo de 650 assinaturas de eleitores locais para convocar a título popular uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, exclusivamente dedicada ao debate e a propor soluções para resolver os problemas da degradação do espaço público. Nos termos da alínea c) do n.º1 do Artigo 30.º do Regimento da Assembleia de Freguesia, vêm os abaixo assinados requerer ao Exmo. Sr. Presidente da Mesa Assembleia de Freguesia a convocação de uma Sessão Extraordinária, de acordo com o n.º2 do referido preceito legal, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Debate sobre a queda abrupta dos “standards ” de manutenção urbana do espaço público do Parque das N ações .” Link: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76053
Outono/Inverno 2014´15 O Charme da nova estação já chegou à FASHION RIO!
Trazendo a tropicalidade e colorido da cidade maravilhosa, a loja FASHION RIO é hoje um espaço de referência na capital lisboeta. Situada no Parque das Nações, uma zona cosmopolita que privilegia a sua proximidade com o rio Tejo, a loja fala numa linguagem moderna que apela ao público feminino atento às últimas tendências. Ampla e luminosa, decorada numa paleta de tons neutros, a FASHION RIO serve de palco para as mais conceituadas e irreverentes marcas brasileiras. CANTÃO, REDLEY e UQBAR são apenas algumas das marcas que seduzem ao primeiro olhar, desvendando os padrões e texturas que vão fazer sucesso na próxima estação. E o melhor de tudo? Num só espaço pode encontrar todas as novidades das colecções Outono/Inverno 2014’15, assim como centenas de artigos de colecções anteriores a preços de OUTLET, com descontos que chegam aos 60%. O frio não é desculpa para deixar de descobrir o melhor da moda feminina. Visite-nos hoje e surpreenda-se pela diversidade de estilos que agitam o mundo da FASHION RIO!
LOJA FASHION RIO MORADA Alameda dos Oceanos, 4.43.01 A - 1990-211 Lisboa CONTACTOS Tlf: 214682757 Email: fashionrio.expo@gmail.com
10 | NP | OPINIÃO - Espaço dedicado à opinião dos membros da AF que representam a Junta de Freguesia
Jorge Alves - CDU
Balanço sobre 2014 Hirondino Isaías - PS
2ª Fase da EPN, JÁ – 2015??? Antes de mais, o PS deseja a todos os
vizinhos do Parque das Nações um Excelente e Feliz 2015. Por outro lado,
o PS lamenta que uma Petição lançada pela Associação de Pais da Escola
Parque das Nações (APEPN), subscrita por 4009 cidadãos, para a construção
urgente da 2ª Fase da Escola PN, não tivesse merecido mais respeito por
parte dos Deputados do PSD e CDS, que apoiam e suportam este Governo,
em Coligação, visto que o Projeto de Resolução aprovado em 2015/01/12, na
Assembleia da República, ficou muito aquém das expetativas dos cidadãos
que lançaram e subscreveram esta Petição Pública.
Na realidade, o Projeto de Resolução do PSD e CDS apenas “recom en da” o Ministério da Educação que “envide esforços” para a “disponibilização do terreno” para a construção da 2ª Fase da EPN. Além disso, apenas pede que “após a resolução das questões jurídicas que têm impedido a concretização da obra, esta possa avançar”. No entanto, não explica que questões jurídicas impedem a construção da 2ª Fase da EPN nem avança com uma data concreta para o tão desejado início da obra, razão pela qual o PS se absteve na votação de um Projeto de Resolução que não traz nada de novo à Freguesia do Parque das Nações. Em rigor, o PS votou a favor dos Projetos de Resolução do BE, PCP e o PEV, porque eram os únicos que pediam urgência para a abertura do Concurso Público para o início das obras e que garantiam a entrada em funcionamento das Novas Instalações, já no próximo ano letivo. Por outro lado, eram os únicos que respondiam de forma clara e inequívoca à pretensão da Petição Pública
lançada pela APEPN, visto que a Construção da 2ª Fase da EPN está contemplada no Orçamento de Estado, desde 2011, com uma verba de 5 milhões de Euros. O Eleito na AF pelo PS, Hirondino Isaías, esteve presente na AR para assistir à discussão dos diversos Projetos de Resolução, conjuntamente, com representantes das Associações de Pais da EPN, Vasco da Gama e Infante Dom Henrique, e também, com o Eleito do PCP, mas ficou perplexo com as intervenções e a retórica utilizada, desprovidas de qualquer sentido da realidade, por parte dos Deputados do PSD e CDS (Conceição Caldeira e João Gonçalves Pereira), visto que utilizaram a questão do “Registo Predial” do Terreno para não se comprometerem com nada nem com ninguém. Em rigor, é estranho que estes 2 Deputados insultem a inteligência de todos os Vizinhos do Parque das Nações, não respeitem a vontade de 4009 subscritores da Petição Pública lançada pela APEPN, bem como, não apoiem a vontade dos Eleitos Locais pelo PSD e CDS, para que a construção da 2ª Fase da EPN, avance JÁ, com o pretexto absurdo da “Titularidade do Terreno”! Mas, na verdade, e segundo a Vereadora Graça Fonseca da CML, importa esclarecer que esta questão da “Titularidade do Terreno” é o mais recente dos argumentos e é fascinante, visto que a Parque Expo, em Processo de Dissolução, é do Estado. A responsabilidade pela Construção da 2ª Fase da EPN e o dinheiro é do Estado, razão pela qual não consegue sequer perceber que esse argumento possa servir para “qualquer espécie de impedimento à construção.” Além disso, António Costa disse, na última Reunião Descentralizada da CML, que: “Podiam ter inventado um argumento um pouco melhor! Já agora, deixem-me pelo menos dizer isto: se a competência fosse da Câmara e o terreno do Estado, ou ao contrário, enfim, podíamos de facto ter um problema. Mas não é! O terreno é do Estado, a competência é do Estado e o dinheiro é do Estado, portanto não há questão!” Para terminar, é ridículo que um Governo que está em funções há quase 4 anos, suportado pela maioria PSD/CDS, apresente este “problemazinho” da “Titularidade do Terreno” para não se comprometer com a construção da 2ª Fase da EPN, isto porque, ao fazê-lo, apenas está a assumir a sua incapacidade para resolver este “problemazinho”, bem como, apenas, acaba por revelar a sua incompetência para resolver os problemas sérios que afetam Portugal e o quotidiano do Cidadão Eleitor!
Como balanço deixo-vos aqui alguns apontamentos: Orçamento e Grandes Opções do Plano e para 2015 Na Assembleia de Freguesia (AF) de 5 de janeiro, estes documentos foram aprovados com a abstenção do PCP pelas razões que aqui sintetizamos: 1. O executivo não respondeu às questões colocadas pelo PCP, não informou sobre os montantes a afetar aos diversos programas e ações nem explicou porque decidiu não investir nem um euro no pelouro da Educação; 2. Em muitos pelouros verifica-se uma repetição rigorosa do texto de 2014, concluindo-se que não concretizou as opções com que se tinha comprometido, sem apresentar as razões de tal incumprimento; 3. Verifica-se a falta de coordenação do executivo indiciando sérias dificuldades para concretização do Plano para 2015; 4. Estes documentos, ao contrário do que foi anunciado e prometido, não foram concebidos no quadro da promoção da participação da população residente na Freguesia. O executivo não concretizou o projeto “Orçamento Participativo” e não consignou nenhuma verba para desenvolver projetos ou ações propostos pela população da Freguesia. Assim, o PCP não poderia votar favoravelmente. Contudo defendemos que deveria ser dada ao executivo a possibilidade de concretizar as opções que ele próprio definiu e pelas quais será o único responsável. Educação: as propostas do PCP O PCP tem vindo a acompanhar a área da Educação, destacando-se as intervenções na AF de 15 de abril e na Assembleia da República, em 15 de janeiro de 2015. Na AF apresentámos as seguintes propostas: 1- Proceder à identificação rigorosa da realidade educativa; 2- Criar um Conselho Consultivo de Educação que, como órgão de consulta para a política educativa, promova a articulação dos agentes educativos; Na Assembleia da República o PCP apresentou uma recomendação ao Governo, para: 1. Que proceda imediatamente à abertura de concurso público para a construção da segunda fase da Escola Básica do Parque das Nações; 2. Que apresente, dentro de dois meses, a calendarização da execução da totalidade da obra; 3. Que assegure o funcionamento, em pleno, da Escola no ano letivo 2015/2016. Nota: Esta recomendação foi reprovada com os votos contrários do PSD e do CDS. Saúde - O PCP apresentou, na AF de 20 de maio, as seguintes propostas: 1- Fazer o levantamento rigoroso do número de moradores da nossa Freguesia, inscritos como utentes, nos Centros de Saúde dos Olivais e de Moscavide;
2- Proceder ao levantamento dos locais disponíveis, no domínio público e privado, que reúnam as condições para a viabilização dum local para a prática do serviço público de prestação de cuidados primários de saúde; 3- Preparar um dossiê contendo, entre outros elementos, os fundamentos técnicos, jurídicos e políticos para, em colaboração com os grupos políticos com assento na AF, ser entregue às diversas entidades com competência na área da Saúde. Mais e melhor informação – transparências dos atos públicos – participação das populações Considerando a importância que tem para a democracia que os cidadãos se mantenham devidamente informados, conhecendo com rigor as decisões dos diversos órgãos de poder, o PCP, nas AF de 29 de abril e 29 de setembro, propôs que: 1. No boletim da Freguesia passassem a ser divulgadas as principais iniciativas da AF; 2. No sítio da Junta de Freguesia: • Fossem disponibilizados os endereços eletrónicos de todas as entidades sedeadas ou com atividade, educativa, social, recreativa, cultural, desportiva e empresarial, na área da freguesia. • Passassem a estar disponíveis as atas da Junta de Freguesia com todos os documentos anexos. Espaço Público - Espaços Verdes Considerando a importância da manutenção da qualidade do espaço público, o PCP, nas AF de 17 de junho e de 29 de setembro, apresentou propostas concretas de intervenção: • Identificação nos contratos que existiam aquando da assinatura do auto de transferência de competências, assinado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia (encargos financeiros; áreas abrangidas; início e termo; pessoal e equipamento afeto); • Identificação dos projetos especiais integrados que existissem para a recuperação e manutenção dos espaços verdes na Centieira, Casal dos Machados, Quinta das Laranjeiras, Bairro do Oriente, Estrada de Moscavide, Vila Gouveia, Rua Conselheiro Lopo Vaz e Rua Conselheiro Mariano Carvalho; • Identificação das áreas expetantes e projetos existentes; • Desenvolvimento dos procedimentos que possibilitassem a intervenção necessária à reabilitação do acesso pedonal da R. Padre Joaquim Alves Correia. Poderão os leitores verificar com facilidade que nenhuma das propostas que aqui apresento e foram todas, sem exceção, aprovadas na AF, tiveram, até à presente data, algum tipo de concretização pelo executivo. Naturalmente que lamento esse facto. Nota: Caso esteja interessad@ em conhecer em pormenor todas as propostas que aqui são referidas, poderão solicitar os documentos para o contacto que disponibilizamos: PCP na Freguesia do Parque das Nações: cduparquedasnacoes2013@gmail.com
Paulo Coelho - PSD
Dar voz aos Parquenses!
Luis Lucas - PNPN
PNPN - As bases estão lançadas Terminámos o ano 2014 vivendo um dos maiores desafios para todos nós: implementar uma nova freguesia. Sabemos, como moradores, onde queremos chegar, e, neste primeiro ano, embora estando satisfeitos com o muito que fizemos, estamos, igualmente, conscientes do muito que temos por fazer. Relembramos as nossas principais intervenções para conhecimento de todos os moradores: INSTALAÇÕES Criação de instalações de raiz e remodelação dos espaços entregues pela CML: Sede, Espaço Poente, Espaço Nascente, Centro de Dia da Quinta das Laranjeiras, Biblioteca David Mourão-Ferreira, Piscina do Oriente e Casa do Arboreto. RECURSOS HUMANOS Recrutamento do quadro de pessoal, inexistente, via mobilidade da administração pública, ou através de contratos de avença. INFORMATIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO Criação de uma Junta de Freguesia Digital, assente num sistema de Cloud. A solução possibilita a transmissão otimizada de dados, voz e vídeo, com elevada qualidade e segurança, assim como a gestão documental, reduzindo consideravelmente o uso de papel, sem a necessidade de investimentos em equipamentos, permitindo que todos os recursos possam ser reconfigurados e redistribuídos à medida da evolução das necessidades. Novo portal com gestão de conteúdos. A transparência da gestão do Executivo pode ser consultada por qualquer cidadão. Um exemplo para aqueles que nos criticam nas redes sociais, que mais não passam de desabafos descabidos e desprovidos de verdade. ACÇÃO SOCIAL Implementação de um programa social integrado virado para o ser humano, como um todo. Criámos diversas respostas: Gabinete de Apoio Social, Loja Solidária, Centro de Enfermagem e Psicologia, Fundo Social de Freguesia, Apoio Jurídico e Protocolo IEFP. EDUCAÇÃO Intervenção junto da DGES e CML para que seja desbloqueada a construção imediata da 2ª fase da Escola Parque das Nações, obra dependente do Ministério da Educação que tem projeto aprovado e verba inscrita no orçamento de estado. Sendo inaceitável o adiamento, por parte do governo, do início da obra. A passagem do CAF para a gestão da JFPN foi um sucesso. DESPORTO E JUVENTUDE Parque Saudável, iniciativa da JF que mexeu com os jovens e seniores no Parque do Tejo. Substituição integral dos equipamentos de apoio à Piscina do Oriente. Apoio às associações e clubes existentes na
Freguesia e que já dinamizam cerca de 350 utentes diariamente. GESTÃO URBANA Face à implementação da Reforma Administrativa e à subsequente transferência de competências, que geraram um abandono temporário dos espaços urbano e verde, por parte dos serviços competentes da CML, foi efetuada uma pressão constante e persistente para que os efeitos nefastos fossem reduzidos ao mínimo até este processo de transição estar terminado. Associada a esta pressão, tivemos a intervenção direta da JF no terreno, onde tal era possível. SAÚDE Foram feitas diversas diligências junto da DGEST no que diz respeito à construção do Centro de Saúde do Parque das Nações, no entanto, a opção do atual governo é outra, com o prejuízo diário de milhares de moradores do Parque das Nações. PROTEÇÃO CIVIL Foi criado o Gabinete de Proteção Civil, estamos a finalizar o Plano Local de Emergência (PLE) e estamos a arrancar como Centro de Operações de Emergência (COE) e a angariação de voluntários. Complementarmente à atuação da JF, foram concretizadas pelo PNPN ações de sensibilização dos habitantes para a realidade da freguesia, tais como a Limpeza do Sapal na Foz do rio Trancão e o Ciclopaper como forma de dar a conhecer as instalações da JF, bem como as associações e clubes existentes. Tudo isto foi feito com muito trabalho, transparência e rigor, apesar de pouco ou nada apoiados ou até mesmo descredibilizados, perante a evidência da obra, pelas forças políticas da esfera governamental. Por fim, e muito importante, hoje já sabemos que é possível fazer mais e melhor com menos dinheiro. Colabore, apoie, critique, sugira, divulgue a nossa página do Facebook: www.facebook.com/pnacoespn Fale connosco, apresente as suas sugestões e colaborações, envie-nos as suas fotos para o e-mail: parquedasnacoespnpn@gmail.com O nosso agradecimento a todos aqueles que, neste último ano, nos enviaram críticas, sugestões, ideias ou denúncias de situações irregulares. Com este apoio e esta vigilância foi possível resolver alguns problemas de uma forma mais atempada. Acompanhe o PNPN na Assembleia Municipal de Lisboa através da página: http://www.am-lisboa.pt/505000/1/index.htm A Democracia merece Mais.
Face ao silêncio e à inacção da Junta de Freguesia perante a degradação de espaço urbano da Freguesia do PN, à falta de divulgação das Assembleias de Freguesia para conhecimento de toda a população e ao facto de o Executivo da Junta de Freguesia se encontrar em sérias dificuldades internas e externas para continuar a gerir o interesse público da nossa população, o PSD dá voz aos cidadãos da Freguesia, para exprimirem sem quaisquer condicionalismos, as suas opiniões acerca da falta de actividade da Junta de Freguesia do PN. Acresce que à data de fecho do artigo (09.02.2015), o Presidente da Junta de Freguesia José Moreno e os membros do Executivo tentam a todo custo uma alteração palaciana dos órgãos da Junta de Freguesia, recorrendo para o efeito a contactos com a estrutura concelhia e federativa de Lisboa do Partido Socialista, de modo a viabilizarem a manutenção deste executivo. A Norte - Carlos Ardisson (Quase)500 dias Em 22/10/2013 tomou posse o primeiro executivo da jfpn. Com a criação desta freguesia todos sonhámos que seria possível manter os padrões de qualidade a que a Parque Expo nos tinha habituado. Com as novas competências delegadas pela CML pretendia-se que os problemas fossem resolvidos por quem melhor, é suposto, conhecer os espaços. Daí para cá passaram quase 500 dias e, infelizmente, os padrões de qualidade dos espaços públicos caíram a pique e os problemas existentes mantiveram-se ou agravaram-se. Não existiam instalações, hoje existem 3 espaços: Sede, Espaço Poente e Espaço Nascente. Estranhamente o presidente da junta considera que a sede é “cara e pequena”, mas foi este executivo que escolheu estas instalações tendo sido em devido tempo alertado pela oposição que talvez não fosse a melhor opção, até por não ter ficado claro todo o processo que levou à escolha daquele espaço. Ao longo destes quase 500 dias assisti a quase todas as assembleias de freguesia e tive oportunidade de intervir, na qualidade de “freguês”, chamando a atenção para muitas situações. Desde as palmeiras, à falta de iluminação nas ruas e passadeiras, ao estado geral de abandono dos nossos espaços verdes, aos arruamentos da zona poente, à degradação do pavimento na Alameda dos Oceanos, aos parques infantis que não cumprem a legislação, ao acesso da Gare do Oriente à Quinta das Laranjeiras, ao pagamento do CAF por inteiro no mês de Setembro para quem apenas frequentou 15 dias.A tudo isto sempre ouvi as mesmas respostas: “não é da nossa competência” ou “não temos meios para resolver esse problema”. Alertei ainda para o facto de esta ser a única das 24 freguesias que não tem página no Facebook e de não ter uma página funcional na internet. A página na net surgiu 13 meses depois da tomada de posse; a página de Facebook não existe por opção. Começa aí a revelar-se a postura do executivo, não quer ser confrontado com a opinião dos “fregueses”. Para mim não é novidade pois já em campanha eleitoral recusaram participar nos dois debates que decorreram entre os candidatos que concorriam à presidência da junta. Dia a dia falo com amigos e vizinhos e constato um sentimento quase unânime: o descontentamento com o rumo que este espaço está a tomar, não se vendo acções concretas para resolver os problemas ou, pelo menos, um discurso convicto que dê esperança que algo pode mudar. Apesar das duas “apps” criadas pela junta para denunciar os problemas existentes e de no FB nos grupos
“Pela qualidade urbana do Parque das Nações” e “Vigilantes do Parque das Nações” os moradores denunciarem outros, esta informação não é aproveitada e os problemas persistem ao longo de meses sem que nada seja feito. Mais estranho ainda é que do orçamento de 2014 ficaram quase 900 mil € por executar, ora se havia dinheiro, o que faltou? Entretando soubese através do sitewww.base.gov.ptque, por exemplo, o presidente enquanto deputado municipal tem dois assessores a auferirem 3000€+IVA e 2400€+IVA. Esta situação é surpreendente pois o vencimento de um presidente de junta com a dimensão da nossa ronda os 1700€. Por tudo isto considero que é chegado o momento dos cidadãos se mobilizarem e exigirem que lhes seja proporcionada a qualidade que lhes venderam quando escolheram aqui residir, pois a muito curto prazo todos corremos o risco de os nossos investimentos se desvalorizarem significativamente e perdermos em definitivo a qualidade que todos reconheciam neste espaço. A sul - Célia Simões Que toquem os sinos no Parque! Já houve um tempo em que era um privilégio viver no PN. Mais que viver no Parque era viver o Parque. Sentir a brisa do Rio, sentir a Cultura, sentir o Ambiente limpo, sentir os Eventos que aqui tomavam lugar, sentir as Crianças a cada canto desfrutando da vida como em nenhum outro bairro de Lisboa. Tudo parecia perfeito. Era o bairro da minha vida. Não trocava isto por nada. Agora tudo mudou. Já não há vontade de sentir a brisa do Rio. Em cada passeio que damos, vemos as árvores cair por falta de cuidados, a relva que já não nasce, o património destruído, os passeios descuidados, as paredes grafitadas, o lixo por recolher, bebedouros sem água, candeeiros sem luz, e tanto mais havia e há por dizer. A Cultura também mudou. Quando antes se dizia que o PN trazia eventos à medida de quem por cá passava ou vivia, agora transformam os eventos em feiras populares, com roulotes de farturas à mistura, com maratonas que duram meses porque ninguém recolhe o lixo que sobrou. Na última maratona era ver garrafas de plástico durante semanas a fio por esta Avenida fora. A Avenida onde antes sentiamos o correr da água desde 98 e o azul e verde dos Oceanos que um dia foi exposição mundial. A Avenida já não é a mesma.Temos agora buracos nas estradas e nos passeios, a calçada portuguesa a querer saltar e a mostrar a sua indignação a tantos maus tratos aos que cá moram. Que bairro é este que manda fora as crianças e que não lhes dá lugar nas escolas? / Que bairro é este que durante a noite não tem luz em algumas ruas há meses? / Que bairro é este que perde turistas nacionais e estrangeiros? Que bairro é este que tanto custou a Portugal e que tanto custa aos que cá moram? Em menos de um ano vimos o PN degradado com jardins ao abandono (sem exceção), sem-abrigos que pernoitam em qualquer sombra de parede, passeios que cedem, se quebram e se levantam, e até o Pavilhão de Portugal serve de inspiração aos “grafiteiros”. Hoje basta ir à internet e ver o que se fala do Parque. O Parque já não é das Nações, nem da Nação. Está abandonado. Seria bom que tocassem os sinos e que se exija muito mais das instituições que têm por obrigação cuidar o que é de todos. Precisamos de quem cuide do que há um ano atrás ainda estava em bom estado, precisamos de gente diariamente a tratar dos nossos jardins, precisamos que seja feita a manutenção, precisamos de ajuda. Não me enganem mais!
12 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DA AMCPN
A AMCPN no Facebook Conheça as novidades da nossa associação. Torne-se amigo da AMCPN em www.facebook.com/AMCPN. Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis da Mar – Parque do Tejo (Junto ao Parque Infantil do Gil) |
www.amcpn.com | Tlm: 932 037 474 / 932 037 473
Arrendar ou vender?... Comprar ou arrendar?...
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“Uns gostaram da experiência e reforçaram o investimento, aproveitando uma boa oportunidade do mercado e preferindo este rendimento a depositarem as suas poupanças na banca; outros optaram por vender o seu imóvel e viver de forma flexível, sem créditos bancários, numa casa arrendada.”
Manuel Neto
License Partner Engel & Völkers Parque das Nações
Até há bem pouco tempo, arrendar foi a solução que muitos proprietários encontraram para resolver situações pontuais ou alterações na sua vida privada, já que
o mercado imobiliário estava estagnado e não permitia a venda dos imóveis por um preço minimamente atrativo.
Desta forma, proprietários que tinham investido em casa própria com o objetivo de assegurarem o seu futuro tornaram-se em senhorios e, simultaneamente, em inquilinos – mudaram para casas maiores, mais pequenas ou adaptadas às alterações na sua vida e rentabilizaram o seu investimento imobiliário. Com o reativar do mercado durante o último ano, as opções também foram muito diversificadas. Uns gostaram da experiência e reforçaram o investimento, aproveitando uma boa oportunidade do mercado e preferindo este rendimento a depositarem as suas poupanças na
banca; outros optaram por vender o seu imóvel e viver de forma flexível, sem créditos bancários, numa casa arrendada. Noutras situações, a solução passou pelo arrendamento com opção de compra, por um valor e condições definidos à partida. O Parque das Nações, caracterizado por representar uma nova e moderna Lisboa, tem-se revelado cada vez mais atrativo para um público diversificado que, muitas vezes trabalhando aqui, quer viver a experiência de também aqui morar. A Engel & Völkers, instalada nesta zona nobre desde 2009, tem uma vasta experiência em apoiar e aconselhar os potenciais investidores nesta «cidade dentro da cidade», em ajudá-los a encontrar as melhores soluções e a criar condições para poderem desfrutar deste espaço singular.
14 | NP | OPINIÃO
DIREITO DE RESPOSTA Por: Henrique Sanchez - PNPN
A nossa forma (PNPN) de estar na política não se revê nas práticas utilizadas pelas restantes forças políticas, no entanto, não posso deixar sem resposta os comentários produzidos na última edição do Notícias do Parque e publicados ao abrigo do
“direito de resposta”. O meu único comentário é a divulgação dos resultados das mesas de voto, a imagem fala por si…a mesa de voto nº2 não foi contabilizada no apuramento final dos votos. Obrigado.
Reforço de Solidariedade A ERA Expo conseguiu duplicar a quantidade de bens doados, este Natal
Segundo referiu a empresa local, “a ERA Expo desafiou novamente os seus colaboradores, amigos e clientes a angariarem bens para entregar a uma instituição social e, à semelhança do ano passado, voltou a mostrar a sua solidariedade junto da Cáritas Portugal. O balanço foi positivo tendo reunido cerca de 20 caixas de roupa, calçado, brinquedos e bens alimentares, o dobro dos bens conseguidos o ano passado. Foram entregues os referidos bens à Caritas Portugal, pela equipa da ERA Expo que desta forma ajudou quem mais necessitava. A nível nacional a ERA Portugal bateu o recorde, com a recolha de mais de 11 toneladas de bens, no âmbi-
to da campanha ERA Solidária.” A ERA Expo conclui, ainda que, “esta iniciativa promovida em todas as lojas ERA em território nacional, aconteceu no final de 2014 pelo terceiro ano consecutivo e contou com a contribuição de milhares de cidadãos, cujos donativos beneficiaram centenas de instituições de solidariedade social em todo o país.”
LOCAL | NP | 15
GESTÃO URBANA E ESPAÇOS VERDES Solicitámos à Junta de Freguesia do PN que fizesse um ponto de situação sobre um dos temas mais fortes da actualidade. Fica um esclarecimento sobre a estratégia para o restabelecimento da qualidade do tecido urbano e dos espaços verdes. “O processo de transição de competências deixou algumas marcas no tecido urbano e nos espaços verdes da freguesia, não só devido aos hiatos que se verificaram entre os términus dos contratos existentes e arranque dos novos, mas, também, devido à falta de intervenção da CML nas áreas carentes de intervenção estrutural, alguma delas cujo estado de degradação já era elevado quando, em 2012, passaram da Parque Expo para a Câmara, conforme, aliás, está evidenciado dos autos de transferência efetuados na altura. Face à situação atrás referida, a Junta está a seguir uma estratégia para restabelecer a qualidade do tecido urbano e dos espaços verdes no bairro do parque das nações e concretizar projetos de melhoria nos bairros poente, assente em quatro vetores, a saber: O primeiro a que poderemos chamar de estabilização dos contratos de manutenção complementando-os com as prestações de serviço das áreas que deixaram de ser assumidas pela CML. Neste aspeto, estão, neste momento, em fase de contratação as prestações de serviço para a manutenção das árvores de alinhamento e para as floreiras, que deverão estar no terreno até ao final de Fevereiro. O segundo vetor da estratégia passa pelo reforço da equipa de intervenção rápida da Junta, que passará
de dois para quatro elementos, no sentido de melhorar a capacidade de resposta a alguns tipos de ocorrências e de apoio a atividades da Junta. O terceiro vetor está ligado à recuperação dos espaços que carecem de intervenção estruturante. Em Setembro do ano passado, numa visita à Freguesia, efetuada por técnicos da CML e da JFPN, foram confirmadas 39 situações no espaço urbano que deveriam ser objeto de intervenção estruturante por parte da Câmara. No entanto, dessas 39 situações, até ao momento, a CML apenas concretizou duas delas (tabuados do Cais do Olival e iluminação da Praça do Oriente) sendo que, no caso do passadiço junto ao Parque Infantil do Passeio de Neptuno, apesar de constar da Lista anterior, a JFPN, pese embora as suas limitações orçamentais em 2014, acabou por avançar com a substituição da totalidade desse passadiço, face ao estado de degradação em que se encontrava. No corrente ano, encetamos os contactos com as empresas ligadas aos equipamentos dos “Jardins de Água – Jardim Hidráulico”, “Jardins da Música”, “Parque Infantil do Parque Tejo”, entre outros, no sentido de ser encontrada uma solução em articulação com a CML, para voltarmos a ter esses equipamentos recuperados durante o corrente ano. Citam-se, também, como projetos que estão
neste momento em fase de preparação para lançamento de consulta ao mercado, a melhoria do acesso ao Parque Infantil do Jardim de Infância da Escola Infante Dom Henrique, e a recuperação dos espaços verdes dos Jardins Garcia d’Orta, Rotunda da Avenida Ulisses e da entrada da Rua da Centieira, projetos que gostaríamos de ver concretizados ao longo dos próximos quatro meses. Também na área das Obras de Arte Urbana com necessidade de recuperação, foi enviado para a CML um levantamento com as situações mais carentes, tendo sido proposto que a sua recuperação seja efetuada pela JFPN, através de Protocolo de Delegação de Competências da CML. Finalmente, o quarto e último vetor da estratégia está subjacente ao trabalho que pretendemos desenvolver com a CML, para ser obtida uma maior abrangência da responsabilidade transferida. A atual situação de termos, por exemplo, espaços verdes praticamente contíguos, em que uma parte está sob a responsabilidade da JFPN e a outra parte sob responsabilidade da CML sendo o sistema de rega comum, acarreta problemas de gestão complexos que, com certeza, podem ser melhorados se a gestão estiver sob a responsabilidade de uma única entidade. Apesar do foco para 2015 estar centrado natural-
mente na Gestão Urbana e Espaços Verdes, a «Mobilidade e Segurança», na Freguesia, continuará a ser objeto de especial atenção. Nesse sentido, durante 2014, foi elaborado pela equipa técnica da JFPN e enviado à CML, um estudo contendo um conjunto de propostas para a acalmia de tráfego na freguesia, em particular, para a Alameda dos Oceanos, que está a ser cada vez mais utilizada como via de atravessamento. Por outro lado, para solucionar o problema associado à pressão de estacionamento junto às estações de Transporte Público, em particular, nos Bairros Poente - Estrada de Moscavide, Conselheiro Lopo Vaz, Padre Joaquim Alves Correia – o estudo contemplou também um conjunto de medidas que visam inverter uma situação que se tem vindo a agravar ao longo dos últimos anos. Este estudo enviado pela JFPN, está, neste momento, a ser analisado pelo Departamento de Mobilidade e Transportes da CML, e será debatido em reunião, entre a Junta e a Câmara, calendarizada para breve.”
16 | NP | OPINIÃO
CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar
NAÇÕES AO ALTO
famílias enlutadas apresento sentidas condolências.
MOVIMENTO CÍVICO PELA QUALIDADE URBANA DO PARQUE DAS NAÇÕES - face à insensibilidade da maioria dos eleitos na Assembleia de Freguesia (6 PNPN, 1 CDU e 2 PS) que inviabilizou a convocação de uma sessão extraordinária para debater a degradação de qualidade do espaço urbano, o grupo reuniu fora das redes sociais e, desagradado com esta situação, decidiu recolher 650 assinaturas de eleitores locais para convocar a título popular uma assembleia sobre a queda abrupta dos standards de manutenção urbana do espaço público do Parque das Nações. http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76053
NAÇÕES EM BAIXO
LANÇAMENTO REFOOD – sala cheia na apresentação à sociedade civil do projeto do núcleo local que, por gentileza do hotel, decorreu no Olissippo Oriente, onde foi revelado que o seu centro operacional na Quinta das Laranjeiras, está quase pronto a iniciar a atividade e mais do que nunca necessita do apoio e do voluntariado, de todos nós. 2ª FASE DA ESCOLA DO PARQUE DAS NAÇÕES – a petição subiu ao parlamento que aprovou projeto de resolução da maioria PSD/CDS que recomenda ao Ministério da Educação o início imediato da segunda fase da escola e que envide esforços para a “disponibilização do terreno” necessário para a construção, votaram também a favor o PCP, BE e PEV, o PS optou por se distanciar, e, estranhamente, o presidente da nossa junta declarou ao Público que este feliz acontecimento é uma mão cheia de nada, ficando por perceber porque foi a São Bento pavonear-se. VIVER NO PARQUE DAS NAÇÕES, ESPAÇOS, CONSUMOS E IDENTIDADES – tese de doutoramento de Mª Assunção Gato que durante anos estudou o Bairro, entrevistou e conviveu com famílias de residentes de quem reteve o orgulho de viver no Parque e a sua exigência em matéria da qualidade de vida urbana que, agora, se perde a cada dia que passa. Por ocasião do 2º aniversário da freguesia, apresentou a sua tese em livro, uma leitura que aconselho aos membros deste executivo, para ajudar a identificar os reais anseios do cidadão Parquense que, na sua maioria, tem formação e é jovem, ativo, cosmopolita, exigente. NAÇÕES A MEIA HASTE ÓBITOS RECENTES – da Profª Dulce Moreira Marques, fundadora do Externato João XXIII, que apostou no Parque das Nações para crescer e 51 anos depois é um colégio de referência; de Sofia Diniz, residente de longa data e proprietária de uma loja-ateliê com o seu nome, na zona norte. Às
PARQUE DO TEJO, UMA SOMBRA DO QUE FOI - desde que a CML tomou a seu cargo a manutenção deste espaço outrora bem cuidado, vigiado e aprazível, instalou-se a negligência elevada a crime ambiental: amálgamas de ervas substituíram a relva, em pleno inverno os poucos relvados que subsistem estão secos e repletos de peladas, abatem-se árvores indiscriminadamente, o equipamento urbano está cada vez mais grafitado, as instalações sanitárias foram vandalizadas e não são reparadas, há filas consecutivas de candeeiros apagados como no Passeio do Tejo: Ainda não bateu no fundo mas sabendo que a empresa de jardinagem, responsável pela “manutenção”, viu a sua deficitária prestação de serviços ser recompensada com mais 3 anos de contrato, para lá caminha. JARDIM DAS ONDAS OU DAS TOCAS? – a obra de Fernanda Fragateiro parece ter sido atacada por toupeiras estando num estado calamitoso, pior que durante o hiato na manutenção dos espaços verdes, este jardim exige tratamento intensivo e ficou na competência da JF que o elegeu como uma prioridade de recuperação e o divulgou como bandeira da sua capacidade de intervenção Foi sol de pouca dura e para deixar chegar a este ponto só por maldade ou incompetência. PLANO DE REPAVIMENTAÇÃO DA CIDADE 2015-2017 – consultei a parte do plano referente à nossa Freguesia que não prima pela ambição, intervenções em apenas 4 vias e nenhuma delas na zona Poente: no 2º semestre deste ano avança reparação e drenagem na Av. D João II (frente ao Vasco da Gama), os restantes estão todos previstos para 2017 (por acaso junto às próximas autárquicas) como a reparação de faixas de rodagem em cubo em péssimo estado na Alameda dos Oceanos (25% do total) e Passeio dos Heróis do Mar (30%); por fim e ainda em estudo prévio, prevê-se a repavimentação e drenagem da Rua Amudsen, um arruamento não municipal paralelo ao Trancão. Fiquei informado que a competência das pequenas reparações de buracos e rebordo das tampas de esgoto cabem à autarquia local a quem deve reportar ocorrências deste tipo. (INDI) GESTÃO NA ARTE URBANA DO PARQUE Por ocasião da Expo 98, foi lançado um inédito plano de arte urbana contemporânea, de longe o maior ocorrido em Portugal. Após a transição para a alçada das autarquias, a arte pública foi deixada ao abandono: há peças vandalizadas e degradadas, umas são repositório de grafitos, a várias falta a identificação do autor/obra, gerando nos vândalos
um sentimento de impunidade generalizada. Alertada a Junta para a necessidade do restauro da obra em pior estado, as esculturas do Rossio do Levante, o seu presidente respondeu que a CML apenas transferia verba para manter mas nada para reparações. Insatisfeito, contactei o seu autor, analisámos o processo de reabilitação da obra e, munidos de orçamento, reunimos com Catarina Vaz Pinto, Vereadora da Cultura, que me disse uns dias antes ter recebido José Moreno “não foi para falar da Arte do PN, veio apenas oferecer-me um livro”. Talvez o destaque dado, na última edição deste jornal, a uma iniciativa cívica espontânea que obteve da vereadora um compromisso de restauro a breve trecho da obra de José Pedro Croft, tenha feito doer alguns cotovelos. O certo é que tarde mas ainda bem, o executivo fez chegar à vereação em apreço, report do estado da nossa arte urbana, onde se predispõe a comparticipar a reabilitação, quem sabe recorrendo “ à almofada financeira” que tanto orgulha o seu presidente. Quanto ao restauro foi processualmente impossível avançar em 2014, mas até Março estarão reunidas as condições para a empreitada arrancar. BEM-VINDOS A LISBOA Foi com espanto que soube, através do gabinete da vereação do Espaço Público, que o concurso a decorrer para atribuição da limpeza dos grafitos em Lisboa exclui a parte da freguesia do Parque das Nações para baixo da linha do comboio, a antiga zona de intervenção da Expo 98. Essa missão foi sempre assegurada com sucesso pela Parque Expo que manteve a abjeta prática afastada do seu território. Depois foi o que se pode ver e passados dois anos a CML considera que a competência deve pertencer a esta Junta. O que muito me preocupa, pois a única ação que está prevista é convidar grafiteiros para pintarem ainda mais os pilares da ponte. Recentemente um grupo de residentes preocupados com o aumento exponencial de grafitis nas fachadas públicas, voluntariou-se para participar na limpeza, apenas solicitando apoio nas tintas e material adequado. A generosa oferta em prol do bem comum, foi liminarmente recusada. Resta a esperança de entidades privadas começarem a reagir à praga e destaco os bons exemplos do Posto da BP, da torre de S Rafael, e do condomínio Inoqual, entre outros. José Teles Baltazar Salutis apoia a Corrida Solidária Refood
(1) 1999 - Esplendor do Jardim das Ondas; (2) 2015 - Incúria no Jardim das Ondas; (3) Nem a Girafa escapa aos tags; (4) Parque do Tejo – Sanitários sem manutenção; (5) Inoqual – Portas Limpas de grafitos
BC PARQUE DAS NAÇÕES
AV. D. João II, Lote 21C telf: 218 957 100 / 919 239 410 / 963 691 398 Horário: seg a sex: 08h00 às 21h00, sáb: 09h00 às 16h00 -
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18 | NP | PERFIL
ENVIE A SUA SUGESTÃO DE SUPER VIZINHO PARA geral@noticiasdoparque.com
SUPER VIZINHOS “O meu sonho era mesmo poder ter alguns AMIGOS entre os meus vizinhos. Apresentação Joana Melo, 40 anos, médica, zona Norte do Parque das Nações (Rua do Zambeze, lt 4.51.01 A-5º Esq) Como e porquê surgiu esta ideia? Vivo no Parque das Nações, há cerca de 9 anos. É uma zona que transborda juventude: casais jovens, crianças, bebés, escolas… Mas, paradoxalmente, ainda falta muito para sentir-me num BAIRRO. Na verdade nós todos dormimos no bairro, mas acabamos por não nos conhecer. Passamos imenso tempo fora dele e, quando chegamos, só nos apetece descansar! Com sorte cruzamo-nos na garagem com os vizinhos que estacionam mesmo ao lado. E é tudo! Com o passar dos anos fui sentindo, cada vez mais, o desejo de conhecer os meus vizinhos. Acredito: “nós escolhemos os nossos amigos, Deus escolhe os nossos vizinhos”… Deve haver algum sentido/utilidade/razão para estarmos tão perto uns dos outros? Eu acredito que sim! O meu sonho era mesmo poder ter alguns AMIGOS entre os meus vizinhos. Mas é um processo delicado. Não posso simplesmente bater à porta alheia e dizer: gostaria tanto de o conhecer! Há 3 anos tive a ideia de decorar a entrada do nosso edifício na altura do Natal. Não tinha qualquer outra intenção para além de fazer algo para tornar mais acolhedora a nossa entrada nesta altura do ano tão bonita. Então deu-se um milagre: estar a enfeitar foi a oportunidade de ver vizinhos que nunca vejo durante todo o ano (a decoração é um processo que leva cerca de 2 semanas e muitas horas). Durante esses dias posso dizer “bom dia” muitas vezes, “gosta da decoração?”, “Como está?” e desta forma sentir a vida do meu prédio. Faz-me sentir verdadeiramente feliz. Por isso, cada Natal, tento dar o melhor de mim a esta grande casa (o meu prédio). Desde o ano passado as crianças também participam na decoração elaborando desenhos alusivos ao Natal para enfeitar as paredes. Objectivo: despertar, mesmo que brevemente, para a realidade da existência de outras crianças perto delas e promover a auto-estima de cada uma ao ver as suas “obras” expostas. Cada vez mais vizinhos se oferecem para ajudar na decoração. Este ano iniciámos uma linda tradição: fazer, anualmente, no Natal, uma fotografia de todas as crianças do edifício juntas. Será maravilhoso apreciar o crescimento dos nossos tesouros ao longo dos anos. Na verdade acabámos também por tirar uma foto de conjunto com quase todos os vizinhos e filhos ao mesmo tempo! Ainda este ano introduzimos uma grande inovação: luzes de Natal. Sem dúvida uma dose extra de alegria! Nesta altura do ano também fizemos um levantamento das datas de aniversário de quase todos os vizinhos e a respectiva divulgação por e-mail. Agora já podemos felicitar-nos nos aniversários!
Foi muito difícil de concretizar? Nada difícil. É uma delícia decorar. Este ano tive a ajuda imprescindível de uma generosa amiga – a Susana Yorulmazer. Sem ela não teria havido decoração pois encontrava-me de baixa a recuperar de uma cirurgia. Também contei com a ajuda preciosa de outros queridos vizinhos. Entre eles, os meus vizinhos Fernanda e Frederico fizeram-me a surpresa de se encarregarem de retirar quase toda a decoração. Incansáveis. Quais foram as reacções? No meu prédio penso que todos apreciam bastante a iniciativa. Mas os transeuntes também param para ver a decoração. Até há quem tire fotografias! Mas são as crianças que mais vibram com os enfeites. Ficam coladas ao vidro e os olhinhos a brilhar… Que outras iniciativas realizou no âmbito da “vizinhança”? Quando a minha filha nasceu coloquei uma carta na caixa do correio dos meus vizinhos mais próximos a dar a boa notícia. Doámos, para a entrada do edifício, uma planta Ficus que deixou de caber na nossa casa. Desde então o nosso estimado vizinho Frederico tem dedicadamente cuidado dela. Um super vizinho com certeza! De seguida, há uns 4 anos atrás, colocámos no nosso terraço comum do edifício uma casa grande e um escorrega para as crianças do edifício brincarem e conviverem. Desde o ano passado comecei a assinalar outras datas festivas (Santos Populares, Páscoa, início do Outono) com alguns “apontamentos” decorativos. Tivemos agendado para Setembro um “megapiquenique” do prédio, nos Jardins, junto ao rio. Mas, infelizmente, não foi possível realizar devido às condições climatéricas. Mas, sobretudo, espero ter muito mais ideias e tempo para as concretizar. Espero que estas iniciativas possam encorajar outros vizinhos a partilhar os seus dons. Tenho uma vizinha que teve a ideia providencial de fornecer para a entrada um caixote do lixo. Uma ideia simples e MUITO útil! Eu sou médica e, às vezes, consigo ajudar os vizinhos com o meu saber. Eu gosto de decorar e consigo alegrar o Natal do nosso prédio. Gostava que todos pudessem encontrar uma forma de partilhar um bocadinho dos seus dons com os seus vizinhos. Essa partilha já é muito visível na colaboração de alguns vizinhos para encontrar soluções para problemas do condomínio, por exemplo. Com a participação de todos teríamos a sensação de ter uma espécie de família ao pé da porta… Teríamos o prazer de viver no melhor prédio do mundo. Acabo com o pensamento que outra querida vizinha me deixou:” Cada pessoa é uma pequena peça num Universo que é gigante. Porém, cada pequena peça pode representar uma grande diferença na construção de um Mundo melhor.”
Mas é um processo delicado. Não posso simplesmente bater à porta alheia e dizer: gostaria tanto de o conhecer! Há 3 anos tive a ideia de decorar a entrada do nosso edifício na altura do Natal. Não tinha qualquer outra intenção para além de fazer algo para tornar mais acolhedora a nossa entrada nesta altura do ano tão bonita. Então deu-se um milagre: estar a enfeitar foi a oportunidade de ver vizinhos que nunca vejo durante todo o ano...”
OPINIÃO | NP | 19
SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
mensional e não pode ser tratada de forma isolada. O facto de agora podermos direcionar os sem-abrigo para um local onde lhes pode ser dada uma resposta integrada e humanizada é, sem dúvida, o início da solução de um grande problema. Abandonar a distribuição dos alimentos na rua, dando a oportunidade de comerem a uma mesa, com dignidade, é, em si, a melhor prova do sucesso desta iniciativa. ESTACIONAMENTO DA RUA GAIVOTAS EM TERRA - Ponto de situação!
OS SEM-ABRIGO A “Unidade de Atendimento à Pessoa Sem Abrigo” foi inaugurada no passado dia 22 de janeiro pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes. Esta Unidade está localizada no Cais do Gás - no Cais do Sodré, cruzamento da rua Cintura do Porto de Lisboa, com a rua Cais da Ribeira Nova.
Vamos acreditar que esta Unidade de Atendimento seja uma solução para se conseguir retirar os sem-abrigo “alojados” no Pavilhão de Portugal e no restante Parque das Nações. Este local vai ser sede de trabalho do Núcleo de Atendimento e Intervenção da Pessoa Sem Abrigo. “A CML, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Segurança Social e 16 entidades, ligadas, tanto à área social como médica, irão garantir a avaliação e a gestão dos casos, de maneira articulada”.* Vamos acreditar que esta Unidade de Atendimento seja uma solução para se conseguir retirar os sem-abrigo “alojados” no Pavilhão de Portugal e no restante Parque das Nações. Segundo Conceição Palha, Vogal da Área Social da Junta de Freguesia do Parque das Nações, “este foi um grande passo no sentido da congregação de esforços para a solução de um problema social que a todos diz respeito. A problemática dos sem-abrigo é complexa e multidi-
Este projeto continua em análise na CML na Divisão responsável pela orçamentação da obra. A JFPN-Junta de Freguesia do Parque das Nações tem estado várias vezes no local, reunida com uma técnica da CML, no sentido de serem confirmados, no terreno, alguns aspetos técnicos que deverão ser contemplados, para que a obra tenha andamento. Há necessidade de estudar as consequências da criação do estacionamento da Rua Gaivotas em Terra - face às infraestruturas enterradas, localização de candeeiros, propriedade do espaço a intervencionar - e eventual reconfiguração dos entroncamentos com a Rua Sinais de Fogo, Alameda dos Oceanos e Av. Fernando Pessoa, entre outros. Tanto a Junta de Freguesia do Parque das Nações como a CML estão cientes da importância desta obra e estão a trabalhar no sentido de criar soluções para esta necessidade. *http://www.cm-liboa.pt/noticias/detalhe/article/ centro-de-atendimento-apoia-sem-abrigo
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MOBILIDADE SUAVE
Apresentação Sou o Nuno Gonçalves, tenho 27 anos e sou engenheiro electrotécnico. Nuno, costumas vir diariamente de bicicleta, de Carnide para o Parque das Nações, para trabalhar. Como e porquê? Desde pequenino que sou ambientalista e vi um documentário sobre o buraco do ozono e os gases de efeito de estufa que me fizeram pensar: Porque é que não andamos todos de transportes se é melhor para o ambiente? Quando tirei a carta aos 18 anos o meu pai disse: “Dou-te um carro quando tiveres dinheiro para o manter”, o que significava que só o poderia ter quando começasse a trabalhar. Por isso, ia para a faculdade de transportes ou à boleia. Quando saía à noite tinha que esperar muito por transportes. Para além disso, queria alguma independência e fazer exercício. Lembrando-me que nas férias usava muito a bicicleta para passear, resolvi experimentar ir, um dia, para a faculdade. Tinha um colega da minha zona que ia de vez em quando, deu-me umas dicas e lá fui eu. Depois de superar algumas dificuldades, bicicleta mal afinada, caminho mais fácil, etc.., não quis outra coisa. Quando acabei o curso e comecei a trabalhar no Parque das Nações foi a evolução natural. É mais fácil do que parece s er? E xplica-nos sucintamente como fazes? As pessoas costumam ter receio do trânsito e das colinas. Em 7 anos tive um acidente e foi por causa de um carro que se atravessou à minha frente e eu fui contra ele. Nenhum ferimento nem culpa. É fácil, eu pego na minha bicicleta, ligo a música nas colunas da bicicleta e aí vou eu. Embora não o faça por não ser o caminho mais directo, é possível fazer a viagem toda em ciclovia. Vou em direcção a Telheiras pela ciclovia, depois, em Telheiras, saio da ciclovia e apanho-a outra vez no Campo Grande, sigo até à Avenida do Brasil, Rotunda do Relógio, Avenida de Berlim e chego ao Parque das Nações. São entre 30 e 40 minutos no sentido Carnide - Parque das Nações e no sentido inverso entre 40 e 50, pois tenho de subir uma das temidas colinas. Mas como vou em direcção a casa, com banho e descanso, não tem problema. É mais rápido, por exemplo, que o metro, pois é porta a porta e pelo metro teria que mudar de linha. O autocarro perde tempo a parar em todas as estações.
“Vou em direcção a Telheiras pela ciclovia, depois, em Telheiras, saio da ciclovia e apanho-a outra vez no Campo Grande, sigo até à Avenida do Brasil, Rotunda do Relógio, Avenida de Berlim e chego ao Parque das Nações. São entre 30 e 40 minutos no sentido Carnide - Parque das Nações e no sentido inverso entre 40 e 50, pois tenho de subir uma das temidas colinas. Mas como vou em direcção a casa, com banho e descanso, não tem problema.”
Tens 3 tipos de bi cicleta para diversos tipos de uti lização, porquê? Quando comecei usava uma bicicleta de quando era mais novo e mais pequeno, percebi que já não se adequava e passei a usar uma de montanha, do meu irmão mais velho. Faltavam-lhe coisas para a vida quotidiana, uma postura mais confortável, pára-lamas, luzes. Fui acrescentando, mas percebi que era melhor arranjar uma que fosse de raíz para andar na cidade. Comprei a primeira das três. Uma órbita, fabrico português, comprada na loja onde íamos todos em família há 20 anos. Depois, comecei a pensar noutra, porque quando a minha estava na oficina ou andava de transportes ou tinha que pedir emprestada, outra vez, a do meu irmão. Mas para não ser uma igual, pensei no que poderia precisar. Um dos muitos contras que me apontam à bicicleta é: então e se quiseres levar alguém ou ir com alguém a algum lado, então pensei numa bicicleta de carga, em que fosse possível levar pelo menos um passageiro. Comprei uma Yuba Mundo. Que, para além disso, até me deixa rebocar outras bicicletas para, por exemplo, levar uma delas ao mecânico e ir-me embora na outra! Para além disso, dá para levar bagagem maior, já fui, por exemplo, buscar móveis ao IKEA com ela. Por fim, uma coisa que me acontecia muito era ir, no fim de semana a qualquer lado fora de Lisboa, de transportes, e sentir, nesse local, a falta da bicicleta. Embora tenham evoluído, os transportes não eram muito propícios a transportar bicicletas sem ter que as desmontar e dar uma trabalheira. Por isso pensei em arranjar um dobrável. As opiniões eram unânimes, a Brompton é a melhor bicicleta dobrável do mercado. Comprei uma. Serve para quando tenho de ir para algum lado sem ser de bicicleta e ter lá uma bicicleta, quando não sei como é o estacionamento no local pois posso levá-la comigo. Já a levei ao cinema e até a uma discoteca, deixando-a no bengaleiro. Alguma mensagem para os moradores ou trabalhadores que estejam curiosos em começar a usar m ai s a bicicleta com forma de Mobilidade Su a v e ? Experimentem! Não pensem que é impossível até experimentarem. Comecem por viagens pequenas, ao café, ao cinema ou por ir para o trabalho, ao fim de semana, para experimentar. Há cada vez mais informação na internet e pessoas dispostas a ajudar!
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CARSHARING
A Rede de Carsharing chegou já ao Parque das Nações, oferecendo uma nova forma de mobilidade a moradores, trabalhadores e empresas desta zona da cidade. O carsharing consiste no aluguer de automóveis de curta duração, em que o utilizador paga, apenas, o que usa e em que todos os custos estão incluídos no preço. Esta solução permite que qualquer pessoa possa ter carro sem a necessidade do investimento de o adquirir ou o custo de o manter. Com uma tarifa de 0,29 € por minuto, os carros da rede carsharing estão à disposição dos utilizadores na zona central da cidade, e, agora, também na zona central do Parque das Nações, podendo ser devolvidos em qualquer área da cidade incluindo zonas de estacionamento tarifado da EMEL, estando este custo sempre incluído. No sítio do operador de cliente Citydrive (www.citydrive.com) estão todas as informações necessárias sobre a utilização e a adesão ao serviço. Depois do arranque, no final de Junho do ano passado, na zona central da cidade de Lisboa (Chiado, Príncipe Real, Amoreiras, Marquês de Pombal Entrecampos/Campo Grande), a Rede de Carsharing alargou a zona de cobertura ao Parque das Nações. Este alargamento da zona de cobertura coincide com a expansão da frota que passa, assim, a contar com 20 Opel ADAM, 20 Volkswagen Polo, 2 Smart ForTwo, 2 Mitsubishi Space Star, 2 Volkswagen UP. “Com a entrada no Parque das Nações passamos a cobrir praticamente 100% das zonas empresariais da cidade de Lisboa, em particular no segmento da advocacia, uma vez que o carsharing se torna numa alternativa cómoda e muito competitiva para os advogados que têm de se deslocar do centro de Lisboa para o Campus da Justiça”, refere João Félix,
CEO da mobiag. “Actualmente com mais de 700 utilizadores individuais e empresas inscritas na City Drive, o carsharing está a ganhar adeptos que olham para esta solução como uma excelente alternativa de mobilidade urbana. Estamos, também, a verificar que as pessoas estão a utilizar o carsharing fins profissionais, evitando o recurso ao carro próprio e os custos directos associados a essa utilização em ambiente urbano, como seja o estacionamento”, refere o porta-voz da City Drive. Para concluir, o porta-voz da City Drive adianta que: “As empresas têm agora uma nova oportunidade de redução de custos e de eficiência fiscal graças às vantagens previstas para o carsharing no pacote da fiscalidade verde. Além disso, as empresas que optam por oferecer aos seus colaboradores o serviço de carsharing da City Drive obtêm uma forma eficiente e racional para suprir as necessidades de deslocações dos seus colaboradores em Lisboa, sem os custos e complicações de terem de gerir uma frota automóvel. Acumulam, ainda, três vantagens principais: Reduzem custos, por comparação com o táxi ou com quilómetros em viatura própria (acresce, depois, o efeito da fiscalidade verde);Aumentam a simplicidade, porque o serviço gera, apenas, uma factura de mobilidade, descriminada por utilizador, sem necessidade do colaborador avançar com dinheiro seu e ser, depois, reembolsado e reduzem a pegada ecológica ao aderirem a uma mobilidade amiga do ambiente e aumentam as suas credenciais em termos de responsabilidade social.”
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CRÓNICA DA CENTIEIRA Por. Conceição Xavier Em Lisboa, como em todas as grandes cidades, onde o convívio se resume na maioria das vezes, às quatro paredes do lar, ganham importância os espaços das coletividades que ainda resistem. São pequenos oásis na imensa metrópole, cada vez mais descaraterizada das suas raízes. Com a carolice que se vai renovando, dos seus dirigentes, continuam de pé, acompanhando os tempos sempre em mudança. Fazem alianças com as novas tecnologias, mas nunca abdicam dos genes que as fez nascer, como o convívio e o lazer. O Grupo Recreativo Centieirense sempre primou por ser um local de encontros. Está no seu ADN aproximar as pessoas. Nas épocas festivas, ganham importância as festas que a coletividade organiza. Servem acima de tudo para cimentar laços (por vezes frágeis) que a cidade tenta cor-
tar, pela natureza do frenético dia-a-dia. É aqui que se canta, se dança, se contam histórias e se põe a conversa em dia entre copos e petiscos. Aproxima-se mais uma época carnavalesca em que o Centieirense continua a manter a tradição. O carnaval sempre foi muito importante para esta coletividade, onde as tristezas, se as houver, ficam bem arrecadadas. Em anos anteriores já se fez de tudo um pouco. Até ao enterro do carnaval a folia bateu sempre forte entre novos e velhos. Este ano, de domingo a terça de carnaval, haverá também motivos para dar uma saltada ao Centieirense. Não vai faltar música, karaoke, baile de máscaras e muita alegria. Continuará assim uma tradição que não se quer perder. Porque o entrudo são apenas três dias. Apareçam com espírito de diversão. Há espaço para todos.
BAIRRO CASAL DOS MACHADOS
Por: Rosana Pina e Mérita Pina www.facebook.com/rosanafortespina Novo ano, novas resoluções. Cada ano é um ano de mudanças, novas atitudes, comportamentos, desejos, entre outros. Enquanto comemos as doze passas reflectimos sobre o ano que passou e o ano que vai começar. O que cada um de nós deseja fica guardado e vai sendo trabalhado ao longo do ano. Uns pedem dinheiro, outros pedem saúde, outros pedem felicidade, todos com o propósito de melhorarem o agora. Estes últimos anos têm sido bons para alguns, mas difíceis para muitos. Famílias apertam cada vez mais o cinto, algumas acabam também por ter de adiar ou desistir de sonhos.No entanto, o ano novo parece que surge, simbolicamente, como que uma nova oportunidade, um recomeçar, o que nos traz alguma esperança perante as tempestades. Com este artigo prentendemos transmitir às pessoas que boas coisas virão, o que parecia impossível pode tornar-se realmente possível. Deixamos aqui algumas dicas para que possa fazer o reset das coisas más e começar o ano em boa forma: Deixe as mágoas para trás, pense sempre positivo, nunca desista, o seu tempo pode não ser já, mas quem sabe se insistir mais um pouco talvez algo
realmente aconteça. As adversidades são muitas e não deixam de existir mas pense em como pode aprender e fortalecer-se com as mesmas. Cada ano deve ser tido como uma nova oportunidade para podermos melhorar a nossa vida e de quem está ao nosso redor. Para tal, devemos procurar ajudar quem precisa com o que está ao nosso alcance, às vezes, apenas, fazer companhia a alguém que se sente só pode fazer a diferença, dar um abraço no momento certo pode ser reconfortante. No fundo o que pretendemos com este artigo é pô-lo a pensar : - o que posso melhorar este ano? - o que devo fazer para alcançar os meus objectivos? - como posso ajudar quem está perto de mim? Estas são apenas algumas questões que podem fazer a diferença, se pararmos para pensar um pouco sobre elas. Este ano, desejamos a todos os leitores e moradores do Bairro Casal dos Machados e arredores um óptimo ano! Que seja um ano de novas e boas oportunidades e um ano de uma boa vivência em comunidade porque unidos somos mais fortes e podemos aprender mais.
“Com este artigo prentendemos transmitir às pessoas que boas coisas virão, o que parecia impossível pode tornar-se realmente possível. Deixamos aqui algumas dicas para que possa fazer o reset das coisas más e começar o ano em boa forma...”
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UM ANO E MEIO A LUTAR POR UMA Por: Inês Freire de Andrade / refoodparquenacoes@gmail.com www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes (Pedro Colaço – 912 051 819 | 927 511 088)
“Agora já falta pouco para podermos avançar, finalmente.” É engraçado pensar que já aceitei este desafio há um ano e oito meses e tudo o que já tive de fazer para, finalmente, “ver a luz ao fundo do túnel”. Na altura já era voluntária do Refood há quase 3 anos e sempre tinha sonhado implementar o projeto na minha querida freguesia, o Parque das Nações. O Hunter, fundador do projeto e meu amigo, mais conhecido pelo senhor de chapéu em cima da bicicleta, propôs-me concretizar esse sonho. Talvez porque via potencial em mim, ou então porque era a única pessoa que ele conhecia aqui, nunca percebi! Como a gestão de projetos e pessoas sempre me fascinou, aceitei o desafio, sem saber exatamente o que me esperava… Comecei a falar com amigos e conhecidos e conseguimos juntar 70 pessoas na primeira grande reunião. Que conquista! Dessas pessoas várias disponibilizaram-se para formar a primeira equipa de gestão, e meter mãos à obra! Dividimos tarefas e durante todo o verão trabalhámos, com expectativas de encontrar espaço e abrir em Janeiro. Que ideia mais parva! Na verdade passou um ano desde essa “expectativa” e ainda nada está aberto – mas que incompetência! – pensam vocês. Não se preocupem, eu também pensaria se estivesse fora do processo. Na verdade, foi muito mais complicado do que nos parecia ao início, em especial encontrar uma “casa”, como já lhe chamei noutros artigos. A certa altura, começou a ficar desesperante não haver um único espaço com tamanho e condições suficiente para trabalharmos. Sempre que encontrávamos uma possibilidade, o Hunter dizia que era pequena. Mas que raiva!! Infelizmente, alguns gestores foram perdendo a motivação, em especial porque muito do trabalho não podia ser feito sem haver perspetivas de espaço. A equipa foi minguando e eu e os restantes, sem querermos desistir, fomos tentando encontrar possibilidades, passando a freguesia a pente fino, mas sem grande sucesso. Nisto passou-se um ano e eu sem nada de novo para contar. Encontrava voluntários ou parceiros que me perguntavam quando abríamos e não tinha nada para responder. Foi, sem dúvida, grandessíssima seca… Ao longo deste período, o José Baltazar ia-me falando de um possível espaço vazio na Quinta das Laranjeiras, em posse do CDS, mas que estava difícil de visitar e de ter uma resposta. Fui acompanhando o processo, que foi avançando graças à persistência dele. Até que finalmente o pudemos ir visitar e tivemos autorização para o Refood o usar – este seria o nosso fantástico Centro de Operações!! Entretanto era necessário angariar dinheiro para a abertura e sobrevivência do núcleo. Centenas de emails foram enviados, telefonemas foram feitos, reuniões em algumas empresas, mas nada de dinheiro a entrar na conta. Não fazia sentido a nossa freguesia estar atolada de empresas e praticamente nenhuma estar interessada em ajudar-nos! Foi com grande alegria que conseguimos o enorme apoio por parte da Junta de Freguesia, através da
Conceição Palha e da Anabela Pinto, que nos libertaram do peso financeiro dos frigoríficos e que também nos irão dar um apoio mensal para os custos fixos. A loja Kid to Kid, dirigida pelo Diogo Madaleno, também se comprometeu em apoiarnos todos os meses para pagar a conta da água. Faltava ainda assegurar as obras de remodelação do nosso novo espaço, que em Dezembro conseguimos através da empresa de formação e coaching Conceito O2. Finalmente ganhávamos alguma independência financeira e víamos a tão esperada “luz ao fundo do túnel”! Entretanto os meus outros colegas gestores criavam parcerias com as várias entidades do Parque das Nações, algumas das quais referi no meu último artigo. A equipa de Beneficiários identificou, até agora, cerca de 60 pessoas com insuficiência alimentar, que entrevistaram e conheceram, e que serão a nossa motivação para todos os dias trabalharmos com um sorriso na cara, sabendo que as estamos a ajudar e a possibilitar-lhe uma vida melhor. Para nossa grande satisfação têm chovido candidaturas de voluntários. Já chegámos à primeira centena!! Já entrevistámos a grande maioria e tivemos a possibilidade de conhecer pessoas de todas as idades e origens, com uma enorme motivação para ajudar e quanto mais cedo melhor! Alguns deles disponibilizaram-se também para integrarem a nossa equipa de gestores, que precisa sempre de sangue novo (de qualquer idade) e que felizmente tem vindo a crescer muito nos últimos tempos. Muitos trazem os filhos e querem que o Refood seja um programa de família, o que eu acho maravilhoso visto que possibilita uma educação das crianças para o voluntariado e cidadania, de uma forma inclusiva e prática. Com esse objetivo estamos também a criar parcerias com as várias escolas da freguesia, para dar a conhecer o projeto aos mais novos e, quem sabe, fazê-los convencer a família a juntar-se a nós! Como a abertura do nosso núcleo está para chegar, planeámos um evento de Lançamento, onde daríamos a conhecer o projeto à comunidade. Um dia, estava a divulgar o evento no Terreiro dos Corvos e fiquei muito feliz com a reação de certas pessoas: estava a dar panfletos e a explicar o projeto a quem estava numa mesa do café e na mesa ao lado começam a fazer-me sinais – “Nós também queremos!” Passado um bocado, uma senhora acena-me – “Eu também quero!” Assim senti o entusiasmo e interesse que estas pessoas tinham em saber do projeto e em juntarem-se a nós, sem eu sequer falar com elas! Fantástico! Um lançamento em grande Estávamos já há algumas semanas a preparar e divulgar o nosso lançamento e a grande questão que nos acompanhava era: “Será que vamos encher a sala ou será que vai ser um fracasso?”. Tínhamos já divulgado em vários pontos da freguesia e falado
com todos os nossos contactos, mas não havia qualquer garantia de que as pessoas iam aparecer. Passámos a manhã de dia 7 em preparativos, nervosos pela chegada dos nossos convidados, mas também felizes por estarmos juntos neste marco tão importante para a nossa equipa e comunidade. Às duas e meia chegou a primeira convidada, um pouco perdida, à procura de uma das nossas gestoras. “Ufa! Uma apoiante já temos!”, pensei eu. Para grande alegria nossa, a nossa recepção começou a encher de convidados, que vinham sozinhos ou em grupos, curiosos acerca do que afinal se ia passar. “Olá, conseguimos vir!”, “Inês, esta senhora quer conhecer-te.”, “Tira aqui uma fotografia com este senhor!”, as pessoas chegavam sem parar, todas queriam conhecer a equipa, que ficava cada vez mais feliz por ver os seus amigos, parceiros, ou os voluntários que tinha entrevistado. Durante o evento demos a conhecer o projeto e a equipa. Pudemos ouvir o testemunho de várias pessoas relevantes para o projeto, como o fundador, Hunter Halder, o Presidente da Junta de Freguesia, José Moreno, e o Vereador, João Gonçalves Pereira. Isto à mistura com muitos abraços e massagens, por incrível que pareça! No final, choviam os “Parabéns, adorámos!”, notavase a alegria na cara dos convidados, e, em especial, o orgulho dos gestores do núcleo, que há tanto tempo trabalhavam por esta causa. Acredito que este evento foi essencial para dois grandes objetivos: • Primeiro a união da nossa comunidade no Parque das Nações, pois foi o primeiro momento no qual todos os nossos apoiantes puderam juntar-se e perceber que faziam parte de um grande grupo que acreditava no projeto e na nossa equipa. • Segundo, a recompensa dos gestores, depois de um ano e meio a dar passos difíceis e muitas vezes frustrantes, sentir que esse grupo de apoiantes era realmente grande e que valorizava o nosso trabalho e dedicação. Ao estarem presentes e interessarem-se por nós, deram-nos uma enorme confiança para continuar a batalhar todos os dias para a concretização do nosso objetivo. Agora que temos toda a comunidade do nosso lado, nada nos pode parar! Só mais um mês! Agora já falta pouco para podermos avançar, finalmente. Ultrapassadas todas as burocracias, todas as frustrações, todos os obstáculos infindáveis, ficam as pessoas - aqueles que sempre nos apoiaram e nunca desistiram, pois acreditaram em nós e neles próprios. Penso que a razão para tal é que este projeto não só combate a fome e o desperdício, como possibilita a união de uma comunidade por uma causa maior que qualquer um de nós. Estamos já com as obras avançadas e planeamos abrir portas em Março, por isso mantenham-se atentos ao nosso facebook e divulgação nas ruas, contamos convosco para a festa de Inauguração!
A FREGUESIA MELHOR Fotografia José Boldt
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Marina do Parque das Nações
DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações
A Nauticampo está de volta ao Parque das Nações. Depois de um interregno de dois anos a Nauticampo regressa este ano à FIL e ao Parque das Nações com novo calendário. A Nauticampo 2015, que comemora nesta edição os seus 45 anos de existência, realizar-se-á de 8 a 12 de Abril em simultâneo com o Motoshow, Mundo Abreu e Motorclássico. A Nauticampo é um palco de apresentação das mais recentes novidades ligadas a todas as atividades de ar livre, convertendo-se deste modo num ponto de encontro de grande importância para as atividades de lazer em Portugal. Assim, os visitantes poderão encontrar uma oferta diversificada para a prática náutica, campismo e caravanismo, desporto aventura e piscinas. Segundo informação divulgada pela FIL, este ano, para além da mostra de produtos, a Nauticampo terá também um espaço de interatividade, experimentação e debate de ideias das várias atividades e modalidades presentes. Para o efeito irá contar com um vasto programa de ações paralelas, indoor, outdoor e em auditório, no qual serão promovidos vários seminários em parceria com entidades públicas e privadas, estruturas associativas e outras, que tutelam, regulam e dinamizam os sectores que integram o salão. As federações mais ativas e dinâmicas irão ainda desenvolver atividades, não só para captar novos entusiastas para as suas modalidades, mas também, para promover e manter o espírito familiar e ativo que caracteriza a Nauticampo. A divulgação da Nauticampo 2015 foi lançada recentemente e, naturalmente, tal como em edições anteriores, iremos procurar acordar com a FIL/Nauticampo uma participação no evento em parceria com a Marinha do Tejo, para promover a utilização da Via da Água, oferecendo passeios em Embarcações Típicas na zona Ribeirinha do Parque das Nações, a partir da Marina. A alteração do Calendário de Fevereiro para Abril, parece-nos muito bem conseguida, sobretudo para as atividades de outdoor que, já em plena Primavera, beneficiarão de mais horas de Sol e (esperemos) de um tempo mais ameno.
Protocolo entre a Sociedade Marina do Parque das Nações e a Associação dos Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo. A Sociedade Marina do Parque das Nações –
MPN e a Associação dos Proprietários e Arrais das Embarcações Típicas do Tejo – APAETT celebraram um Protocolo que cria condições favoráveis para o estacionamento, na Marina do Parque das Nações, de Embarcações Típicas da Marinha do Tejo, em particular, para as inscritas no Livro de Registos da Marinha do Tejo em exposição no Museu de Marinha. Uma parte significativa das Embarcações da Marinha do Tejo tem o seu porto de abrigo na margem sul do Tejo, nomeadamente, na Moita, Sarilhos Pequenos e Alhos Vedros, onde os canais de acesso só possuem água durante determinado período do ciclo das marés. Esta situação condiciona naturalmente as saídas para o rio, onde qualquer atraso no regresso pode conduzir à necessidade de ter de aguardar cerca de seis horas pelo novo ciclo de maré. Como contrapartida, os Proprietários e Arrais, das Embarcações Típicas da Marinha do Tejo, facilitarão a visita de clientes e de turistas às embarcações da Marinha do Tejo estacionadas na marina, consubstanciando-se desta forma a concretização do “Polo Vivo do Museu de Marinha”. Anualmente, será também organizada uma Regata em frente à Marina e à zona Ribeirinha do Parque das Nações, onde parte da tripulação das Canoas e das Faluas será constituída por habitantes da Freguesia do Parque das Nações e outras pessoas convidadas pela Concessionária da Marina. Esperamos que a Canoa «Ana Paula» da Marinha do Tejo, residente na Marina do Parque das Nações, venha muito em breve ter companhia…! O Parque das Nações vai ganhar assim uma nova atração: a permanência dos Catraios, Faluas e Canoas do Tejo que, durante séculos, asseguraram o transporte de pessoas e bens pela Via da Água, e que, nos dias de hoje, poderão também vir a tornar-se numa das atrações turísticas da cidade.
O Calendário da Marinha do Tejo para 2015 reúne cerca de quarenta eventos. O Calendário da Marinha do Tejo para 2015 contará este ano com cerca de quarenta eventos. A ANMPN é uma das nove associações que dão o seu contributo na organização dos eventos da Marinha do Tejo. Alguns dos eventos terão como palco a Marina e a área do estuário adjacente à zona ribeirinha do Parque das Nações. Saudações náuticas, Paulo Andrade
(1) A Nauticampo decorrerá entre 8 e 12 de Abril; (2) Esperamos que a Canoa «Ana Paula» da Marinha do Tejo residente na Marina do Parque das Nações, venha muito em breve ter companhia…! (3) O Calendário da Marinha do Tejo para 2015
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Já abriu, aqui na Rua Das Musas!
MARINA PARQUE DAS NAÇÕES
www.marinaparquedasnacoes.pt
A Marina Parque das Nações entra, em 2015, com novas e atrativas atividades para toda a família. Aluguer de Bicicletas
Produtos Frescos à sua porta
prolongada. Não perca a oportunidade de conhecer os trilhos do Parque das Nações ou de se aventurar numa redescoberta da sua cidade, de uma forma livre e descontraída. E, sem uma meta à vista, porque o tempo joga a seu favor, desfrute da sua cidade ao pedal e experimente novidades num local que lhe é tão familiar. Wi-fi A Marina Parque das Nações agora é também um “Hot Spot”!
Traga novidades ao seu novo ano, para si ou para os seus, com a atividade que mais se adequa aos seus tempos livres. Com elevada experiência em atividades de lazer, como a Vela para Adultos e Crianças, Canoagem e Windsurf, passando pela Vela Adaptada, Ateliers de Férias e atividades para ATL’s, o mais recente serviço ao seu dispor é o de Aluguer de Bicicletas. Agora, se vier passear para o Parque das Nações e o tempo estiver convidativo a um passeio de bicicleta, a Marina Parque das Nações poderá providenciar-lhe uma, a alugar na receção da marina, todos os dias, entre as 09h00 às 19h00. Recentemente, Lisboa foi provida de uma rede interna de ciclovias que cruzam a cidade em várias artérias, oferecendo aos seus habitantes e visitantes, a possibilidade de a desfrutar num passeio ao seu ritmo e com a liberdade que somente a bicicleta lhe poderá oferecer. Alie esta nova forma de deslocação na sua cidade a um estilo de vida saudável, livre de stresse, de filas de trânsito e enormes dores de cabeça! E porque não tarda, a Primavera estará a dar um ar da sua graça, a Marina Parque das Nações convida-o a viver mais e melhor a sua cidade, com variadas modalidades de aluguer, seja para um passeio mais curto, ou uma jornada um pouco mais
Se está pelas redondezas não hesite em se conectar à Internet, através da rede Marina Free Wi-fi. A Marina Parque das Nações assume-se, cada vez mais, como um espaço multifacetado, capaz de satisfazer as demais necessidades de diversão e lazer a todos os que visitam esta renovada atração da capital. E como os tempos são de interação ao minuto, seja em tempos de lazer, ou de trabalho, a Marina Parque das Nações abre, assim, uma linha Wi-fi gratuita, evidenciando-se como um Hot-Spot de grande dimensão, aqui, à distância de um click. Seja para se ligar à sua empresa, aos seus amigos, ao mundo em geral, ou àquela pessoa em particular, faço-o desfrutando de uma vista deslumbrante sobre o Estuário do Tejo. E, se for o caso de ter uma empresa na envolvência da Marina Parque das Nações, aproveite este mesmo serviço para publicitar a sua empresa a um número vasto de usuários, de uma forma rápida, cómoda e económica, alargando o seu leque de potenciais clientes. Seja sentado numa elegante esplanada da fronte ribeirinha, ou em pleno passeio, usufrua desta plataforma que se inicia aqui, na Marina Parque das Nações, e o transporta para qualquer outra parte do mundo.
Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com
28 | NP | CRUZ VERMELHA
CRUZ VERMELHA PORTUGUESA PARQUE DAS NAÇÕES Tel. Directo: : +351 218 962 235
Por: Vera Julião, Vice-Presidente Fotos: Luís Julião
Saberes e sabores da cidade de Lisboa Iniciamos este ano o ciclo a que chamámos “Saberes e sabores da cidade de Lisboa” que inclui os Saberes como testemunhos históricos da cidade de Lisboa desde a sua fundação até aos dias de hoje, até aos Sabores da sua musicalidade gastronómica, nas suas vertentes mais típicas e sofisticadas. Nos Saberes cabem os monumentos e locais históricos dos povos e civilizações que nos antecederam como marcos ou guardiões do tempo – legados de uma cidade intemporal, onde podemos verter o nosso olhar atento e colher dele
A NOSSA CAIXA DE NATAL A ideia e o apelo eram simples. Num dos três contentores situados junto à Casa do Arboreto, colocámos um convite para a oferta de brinquedos. O abrir desse contentor excedeu as nossas expectativas. As ofertas forma fartas e de qualidade. Esses brinquedos chegaram às crianças do Olipandó, no Dia de Reis. Pelos sorrisos das crianças e da grande alegria de todos aqueles que as acompanhavam nesse dia, a Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, no silêncio discreto da sua actuação, cumpriu uma vez mais o seu dever de cidadania, partilhando a oferta de quem mais tem com aqueles que nada ou pouco possuem. Pelas crianças, bem hajam.
Com as Missionárias da Caridade da Madre Teresa de Calcutá Guiados pelo nosso lema – SERVIR -, fomos a Chelas entregar àquelas missionárias diversos bens alimentares que vão auxiliar tantos idosos e famílias que ali recorrem, alguns permanecendo em regime de internato, e o que vimos foi uma obra de caridade exemplar e digna de reconhecimento pela comunidade que serve com grande espírito altruísta.
Donativo a S. Tomé Irmãs Missionárias Franciscanas de Nossa Senhora em Guadalupe, Instituição de Solidariedade Social, sediada no Estado de São Tomé (250 Máscaras cirúrgicas, 1 Balança digital; 100 Capas impermeáveis em saco de cor amarela; 20 Capas impermeáveis em bola de cor verde; Diverso vestuário e calçado para menina; Brinquedos vários; Livros infantis; Livros escolares; Diverso material doado pelo Templo de Shiva.
conhecimentos enriquecedores. Nos Sabores cabem os pratos típicos servidos nas casas de fado do Bairro Alto, nos cafés seculares da baixa ribeirinha, os petiscos das tascas de Alfama, os pastéis de Belém, a ginjinha do Rossio, o bife da Portugália, entre muitas outras iguarias. Estas ações destinam-se sobretudo ao conhecimento da história viva da cidade de Lisboa tal como hoje a vemos e saboreamos, baseados num acervo secular que lhe dá forma. Estão orientadas sobretudo para fortalecer não apenas o saudável convívio entre todos os membros da nossa
Delegação como também os seus familiares e amigos, permitindo dessa forma combater o isolamento e a solidão existente entre os habitantes das grandes cidades. As visitas irão abranger várias áreas do conhecimento e cultura, como museus, monumentos, exposições, prova de vinhos, visitas gastronómicas, noites de fado, passeios no Tejo, etc.. A Delegação do Parque das Nações convida-vos, desde já, para este desafio em forma de abraço solidário … Vamos numa de Saber e de Saborear Lisboa?
As iniciativas serão sempre realizadas na terceira 4ª feira de cada mês, tendo um custo simbólico de 5 Euros por pessoa, que poderá ser maior caso o lugar a visitar nos imponha um preço mais elevado. Os interessados serão informados na 1ª semana de cada mês, por este meio ou através de mensagem para o seu Telemóvel, devendo confirmar a sua inscrição durante a 2ª semana, para o necessário processamento da visita junto dos organismos/instituições a visitar. “Saberes e sabores da cidade de Lisboa” terá a coordenação de Luís Julião com a colaboração, em toda a vertente logística, de Ana Roque, devendo, assim, todos os contactos serem dirigidos para: dparquenacoes@cruzvermelha.org.pt
CRUZ VERMELHA | NP | 29
DONATIVOS ENTREGUES Dando cumprimento, não apenas à sua missão como entidade universal de solidariedade como seguindo as boas práticas da verdade e transparência, a Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações procedeu à entrega de donativos às seguintes instituições: Junta de Freguesia do Parque das Nações - Área Social (2.000 máscaras cirúrgicas; 4 balanças analógicas;10 pares de calças de homem; 50 capas impermeáveis em saco de cor amarelo; 30 capas impermeáveis em bola de cor verde; 3 cortadores de fruta; 2 cortadores de ovos; 4 mini caçarolas; 1 máquina eléctrica de cozer ovos). Secretariado Diocesano de Lisboa – Instituição de Solidariedade Social Olipando (10 balanças; 10 pares de calças de homem; 200 capas impermeáveis em saco de cor amarela; 100 capas impermeáveis em bolsa de cor verde; 3 máquinas eléctricas de cozer ovos; 1 faca eléctrica; 1 batedeira eléctrica; 1 máquina eléctrica de cozer crepes; Vários brinquedos; Jogos de criança; Livros infantis). Ajuda de Berço – Associação de Solidariedade Social (2 Balanças digitais; 3 carrinhos para transporte de criança; 1 Redutor de sanita; Biberons; Lençóis e fronhas; 2 almofadas de criança; 3 muda fraldas com resguardos; Fraldas de pano; Fraldas descartáveis; Fraldas de piscina; Roupa de bebé e criança; Calçado; Brinquedos variados; Peluches variados; 3 muda fraldas).
ESTAMOS ATENTOS ao DRAMA DA ILHA do FOGO Continuamos a reunir esforços para fazer chegar à Ilha do Fogo todo o género de equipamentos e alimentos não perecíveis que, de algum modo, possam aliviar o drama das suas gentes, perante a catástrofe natural que se abateu sobre elas. A exemplo de uma acção que realizámos no mês de Dezembro, continuamos a sensibilizar toda a comunidade para a oferta de tendas, fogões de gás, material de campismo, cobertores, roupa de cama, vestuário, artigos de higiene e outros. Recebemos todas as suas ofertas na Casa do Arboreto. Contacte-nos pelos seguintes endereços: dparquenacoes@cruzvermelha.org.pt
FOMOS CONHECER A DIVERLÂNDIA Pelo Natal, oferecemos às crianças do Olipandó Instituição de Solidariedade Social da Quinta das Laranjeiras, uma tarde inesquecível. No dia 29 de Dezembro levámos um alegre grupo de 52 crianças à DIVERLÂNDIA, acompanhadas por 10 adultos, que brincaram livremente em todos as atracções disponíveis naquele amplo recinto, desde o Carrossel, ao Saltamontes Infantil, Montanha Russa, Insufláveis da Aldeia dos Índios, Trampolins, Carrinhos de Choque e muitos outros… Foi comovente e muito enriquecedor ver estam-
pada tanta felicidade nos sorrisos daquelas crianças que, perante tal realidade, se interrogavam incrédulas: “Será mesmo possível? Posso andar mais vezes?” Sim, o sonho concretizou-se. Contem sempre connosco para lhes dar o que merecem. Entendemos que as crianças são a esperança e o futuro desta nação de velhos cinzentos.Tudo o que lhes possamos proporcionar para um crescimento feliz e saudável é dos gestos mais nobres de uma sociedade madura, adulta e consciente das suas responsabilidades urbanas.
Museu de Cerâmica de Sacavém e Eduardo Gajeiro Integrado num vasto programa de cultura, partilha e valorização sénior, a nossa primeira visita do ano realizou-se, no passado dia 14 de Janeiro, ao Museu de Cerâmica de Sacavém, situado na Urbanização Real Forte num moderno edifício construído ao redor do Forno 18 - local onde outrora existiu uma das mais importantes fábricas de cerâmica do País e inaugurado no ano 2000. É de realçar que da antiga Fábrica de Loiça de Sacavém, fundada em 1856 por Manuel Joaquim Afonso, só resta, como património valioso e único, o forno 18, o arquivo empresarial FLS, a loiça e os azulejos. Foi-nos proporcionada durante toda a tarde uma visita guiada personalizada ao Museu que tem um Centro de Documentação que presta um relevante Serviço Público de documentação e informação fundamental ao estudo do papel das fábricas, no País e estrangeiro e que, além de salvaguardar o valor patrimonial do acervo documental de toda a indústria de Loures, permite a todos o acesso para estudo e pesquisa académica ou profissional. Foi um reviver das nossas memórias, um regressar ao passado onde a loiça de Sacavém fazia parte da nossa vida…quem não se recorda de comer nos pratos de cavalinho, por exemplo! Visitámos ainda a maravilhosa Exposição de Eduardo Gajeiro, grande mestre na arte da fotografia, inúmeras vezes condecorado tanto no País como no estrangeiro, e um filho de Sacavém. As próximas visitas serão as seguintes : Mês de Fevereiro – Museu da Carris – dia 18 – 15.00h Mês de Março – Museu Militar – dia 18 – 15.00h
VIVER SEM SOLIDÃO No combate à solidão em que vivem tantas pessoas da nossa comunidade, lançámos, no último Jornal, um apelo para nos contactarem a fim de voluntários credenciados para o efeito se deslocarem à sua residência, lar ou outro lugar de acolhimento onde se encontrem, para lhes proporcionar um tempo de conversa que permita desenvolver a sua auto-estima e maior alegria de viver. Solicitamos, por isso, que nos informem dessa intenção, indicando-nos os dados da pessoa carenciada e outros elementos de interesse para ambos, através dos seguintes contactos: dparquenacoes@cruzvermelha.org.pt O sigilo será sempre garantido em qualquer situação e momento.
30 | NP | OPINIÃO
ARQUITETURA “Para além da intervenção no Rossio do Levante há outras obras muito relevantes que se têm de recuperar”. Por: Diogo Freire de Andrade
Dar carinho à Arte Urbana Conforme escrevi no meu último artigo é urgente dar as mãos à Arte Urbana do Parque das Nações e lançar obra para a sua recuperação e manutenção. Na passada sexta-feira, o José Pedro Croft, o José Baltazar e eu próprio fomos recebidos pela
Para além da intervenção no Rossio do Levante há outras obras muito relevantes que se têm de recuperar. Chamo a atenção para os “Jardins da Água” da Fernanda Fragateiro. Este exemplo é mais do que Arte Urbana, é um misto de paisagismo, escultura, arquitetura... Jardins da Água Este exemplo particular carece de muita atenção
(entre o Pavilhão Atlântico e o Rio) precisam de muita atenção e carinho. Há também aquelas peças que, por serem tão utilizadas para brincarem ou tirarem fotos, se mantêm em forma. Como, por exemplo, os dois tubos de Rui Chafes ou a escultura de Antony Gormley em frente do Pavilhão de Portugal ou o “Homem Sol” de Jorge Vieira em frente do C. C. Vasco da Gama. A recuperação e a manutenção da Arte Urbana no Parque das Nações deve ser apoiada por todos, só
Com a crise não houve aventureiros para construírem e a promoção imobiliária estagnou, de repente deixou de haver edifícios de escritórios novos. Desta forma os valores das rendas podem sofrer um aumento, contrariando o ciclo de queda que se sentiu durante alguns anos. Em opinião da CBRE a taxa de disponibilidade de escritórios no Parque das Nações, em Lisboa, está nos 8%, um dos níveis mais baixos de sempre. Na verdade, neste momento, não há muitos escri-
assim conseguimos que estas obras perdurem e se mantenham vivas.
tórios para alugar na zona central. Não há nenhum edifício em construção. Não há lugar para uma empresa de dimensões significativas que possa instalar-se num edifício de qualidade, na nossa freguesia. Se juntarmos a falta de edifícios de escritórios ao aumento da confiança interna e ao aumento da credibilidade externa temos, aqui, uma mistura explosiva. Já em 2014 os investidores estrangeiros foram os grandes responsáveis pela dinâmica do mercado imobiliário. A JLL refere que 86% do volume investido ao longo do ano é de origem estrangeira com investidores oriundos de várias partes do globo, incluindo China, EUA, Reino Unido, Brasil, Espanha e também Rússia. Os chineses estão entre os mais dinâmicos, que, para além do sector residencial e reabilitação (fora do volume registado), compram também edifícios de escritórios com rendimento e bem localizados, alguns do quais com necessidade de obras de modernização. Podemos dizer com confiança que Portugal está no radar do investimento imobiliário estrangeiro. Tudo leva a crer que o crescimento poderá ter chegado.
Na rota do crescimento?
Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto. O tema foi a Arte Urbana do Parque das Nações, em geral, e a intervenção artística do José Pedro Croft no Rossio do Levante, em particular. Segundo a Sr.ª Vereadora há muito interesse, por parte da Câmara Municipal de Lisboa, em avançar com a recuperação desta obra o mais depressa possível. Aproveitámos a reunião e conversámos sobre o vasto património de arte urbana que a Expo’98 nos deixou e o contínuo cuidado a que este obriga.
porque é uma arte viva através dos seus jardins, cascatas de água, relvados, jogos de água. É muito usada e, por vezes, vandalizada, como já foi a escultura da girafa. Esta intervenção tem início no Passeio do Ulisses, atravessa os Jardins de Água e termina no jardim ondulado entre o rio e o Oceanário. Mas os Jardins da Água não são o único exemplo, também a escultura de Amy Yoes perto do Hotel Sana Myriad, os 69 homens verdes de Fabrice Hybert entre as parcelas 4.34 e 4.35 e as “Tágides de Cutileiro” esculturas de pedra dentro do lago
O mercado imobiliário de escritórios está em crescimento. A opinião é unânime. 2014 mostrou um ano em retoma e a rota parece ser de crescimento. Para terem uma ideia, o ano fechou com uma absorção de mais de 100.000 m2 de escritórios em Lisboa. Mais 40% do que 2013. Chamo a atenção para que o Parque das Nações foi responsável por aproximadamente 25% do total dos arrendamentos. Já em termos de volume rondou os 700 milhões de euros em 2014, o dobro do verificado em 2013. Segundo a Jones Lang LaSalle (JLL) o aumento dos níveis de ocupação e do investimento das empresas, nas suas instalações, são consequência do aumento da confiança. Aliando à maior procura também existe uma menor oferta, consequência da falta de investimento imobiliário.
LOCAL | NP | 31 ! ! !
PRÉMIO INTERNACIONAL
! GESTÃO DE CONDOMÍNIOS ! ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS ! RECUPERAÇÃO DE DÍVIDAS ! MANUTENÇÃO DE HABITAÇÕES
A AXA Portugal conseguiu mais um 1.º Prémio Internacional. Falámos com a empresa, com sede local, sobre esse reconhecimento e sobre o cruzamento da actividade da seguradora com a arte.
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O que representou para a AXA Portugal o prémio de 1.ª Marca Seguradora Global, em 2014? A distinção da AXA como a primeira marca seguradora mundial, pelo 6.º ano consecutivo, é um reconhecimento importante do profundo compromisso da AXA, e de todos quantos se orgulham de ser parte desta empresa e se empenham diariamente no acompanhamento, atendimento e serviço a 102 milhões de clientes. O desenvolvimento da AXA em novos mercados, investimentos em labs e start-ups, parcerias com universidades e empresas líderes no setor tecnológico, bem como iniciativas diversas em torno da Responsabilidade Corporativa, foram os aspetos particularmente valorizados pela Interbrand para ilustrar o sucesso da Marca AXA. Sermos a primeira marca seguradora mundial é uma alavanca estratégica para atrair e fidelizar clientes, parceiros e talentos, em todo o mundo. A AXA Portugal tem mantido, ao longo dos anos, uma presença forte e uma elevada notoriedade da marca. Para tal, contribuem muitas iniciativas cuja missão é proteger os nossos principais stakeholders – Clientes, Distribuidores, Parceiros, Colaboradores e Sociedade – promovendo um ambiente de confiança. A loja AXA mudou, recentemente, do Marquês para o Parque das Nações. Por que motivo? A ideia é centralizar, cada vez mais, as operações no PN? A mudança de localização da Loja AXA Lisboa, do antigo edifício no Marquês de Pombal para a sede da seguradora no Parque das Nações, surge com o objetivo de oferecer um melhor serviço ao cliente, disponibilizando um espaço mais agradável de atendimento e permitindo que nas suas visitas tenham contacto com o talento de artistas nacionais emergentes em exposições permanentes, ao longo do ano. A loja AXA ficou localizada no Espaço Cultura AXA. É uma forma de aproximar, ainda mais, a cultura com a comunidade? Enquadrada no Espaço Cultura, local dedicado à Arte e à promoção de novos talentos, a nova Loja AXA Lisboa apresenta um espaço inovador, moderno e sofisticado que associa a atividade da seguradora à Arte. A AXA continua a investir ao nível da cultura, particularmente, através do apoio a artistas nacionais, abrindo-lhes um espaço privilegiado, de entrada livre, que facilita a sua aproximação ao público e à comunidade onde se encontra inserida.
1ª MENSALIDADE GRÁTIS
www.entrecondominos.pt geral@entrecondominos.pt !
PORTELA – EDIFÍCIO CONCÓRDIA (JUNTO AO CENTRO COMERCIAL DA PORTELA)
Telf. 214 001 356 | Tlm. 929 445 151 !
O Espaço Cultura AXA A AXA alia-se, uma vez mais, à cultura e às artes para a exposição colectiva de pintura das artistas Eliana Teixeira, Filipa Loff e Antónia Loff denominada: “A Arte como inspiração”.
32 | NP | ENTREVISTA
MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista Filipa Bernardino
“Os miúdos adoram acampar e podemos proporcionar-lhes experiências incríveis em que estão em contacto com a Natureza, com a cultura e com as pessoas. Foi também uma oportunidade de estarmos muito centrados em nós, muito virados uns para os outros.” aventurasnacidadadeeafins.blogspot.pt/
Filipa, fala-me um pouco de ti. Tenho 34 anos, sou uma orgulhosa mãe de dois filhotes lindos com 3 e 5 anos. A minha principal característica é lutar por aquilo em que acredito. A "crise" foi para ti uma oportunidade. Foste fazer o que sempre quiseste fazer - tirar o curso de psicologia. Conta-me um pouco sobre isso. Bem, foi uma oportunidade para mudar totalmente de área profissional, uma vez que sou licenciada em Engenharia Civil e trabalhei cerca de 5 anos em projetos relacionados com a minha especialização, em Hidráulica. Com a crise no sector e mais uma série de outras coisas, resolvi iniciar uma nova licenciatura (agora diz-se Mestrado Integrado) em Psicologia, uma área que sempre me apaixonou e fascinou. E assim, grávida de 7 meses do meu 2ºfilho, voltei a estudar... actualmente estou no 3ºano, ainda falta... Como é o teu dia? Por norma passo as manhãs e algumas tardes com aulas no ISPA, o que me permite passar mais tempo com os meus filhos. Para mim isto foi muito importante! Era muito duro chegar à escola do meu filho mais velho, na altura ainda com 1 ano, pelas 19h00, depois de um dia esgotante de trabalho... Por isso, hoje em dia, dou muito valor quando, calmamente, os vou buscar. E ainda temos tempo, ao fim da tarde, de ir ao parque, lanchar e voltar para casa para as rotinas normais, de quem
tem 2 filhos com estas idades. Por vezes, fico mesmo comovida com o privilégio que tenho. Pois, essa alteração de vida permitiu-te uma maior dedicação ao teu "papel de mãe". Quem fica a ganhar são os teus filhos... Ficámos a ganhar todos, mas, também, perdemos algum conforto económico que tínhamos. Isso não dá para esconder. No fundo passa por um equilíbrio entre aquilo que perdemos e o que ganhamos. Feito o balanço, para mim têm sido uns anos incríveis, em que estamos a ser capazes de suportar uma série de obstáculos, e sermos uma família muito unida, centrada naquilo que para nós é relevante. Se não estivesse a retirar tanto prazer do curso e acreditasse que vai ser a área em que me irei realizar profissionalmente, seria muito mais difícil suportar todas as dificuldades. Que são muitas! E não é só a nível económico, é também a nível social. Parece haver um estigma, sinto muitas vezes postas em causa as minhas capacidades cognitivas. Como se tivesse perdido algumas delas por não ter um emprego das 9h às 18h. Pelo contrário, nunca me senti tão estimulada e com tantos desafios. Tenho dois trabalhos (ser estudante e mãe) e ambos ocupam-me as 24h do dia, não posso desligar-me de nenhum deles. Mas, voltando à tua pergunta, a resposta é um cliché “Pais felizes, crianças felizes”.
És uma grande adepta da bicicleta. Já vi um vídeo teu na internet em que falavas da tua experiência. Vais para a faculdade quase sempre por este meio e até foste com os teus filhos e marido (João Bernardino) passar férias - de bicicleta. Conta-nos como foi. A primeira grande viagem que fizemos foi em 2013, na altura os nossos filhos tinham 1 e 3 anos... fomos de comboio até Casa Branca (Évora), percorremos o Este alentejano e chegámos até Faro, cerca de duas semanas depois. Foi maravilhoso e mais uma vez destaco que sim, existem muitas dificuldades, mas o balanço final foi muito bom! Os miúdos adoram acampar e podemos proporcionar-lhes experiências incríveis em que estão em contacto com a Natureza, com a cultura e com as pessoas. Foi também uma oportunidade de estarmos muito centrados em nós, muito virados uns para os outros.
ciar-se na bicicleta? Em relação à bicicleta o difícil é começar! As pessoas acham que a primeira vez vai ser cor-de-rosa, mas é como em tudo na vida, nada o é... Os primeiros tempos são mais difíceis, assim como quando se começa a conduzir e não temos a condução automatizada. Depois, aos poucos, começamos a retirar prazer e a sentir as melhorias em termos de qualidade de vida. Como escrevi no meu blogue: “Se me perguntarem qual é a minha definição de bicicleta, direi que é AMOR. Sim, isso mesmo, amor! Amor por mim, pelos meus filhos e pelo meu João. Amor pelo ambiente, pelos amigos, pela VIDA. A bicicleta implica esforço, dá trabalho, causa sofrimento, obriga a olhar, a cheirar, a sentir o que nos rodeia, põe em causa crenças, hábitos, altera, modifica e, em última análise, transforma. E, por isso, é amor. Porque que eu acredito que só o amor transforma.”
E este verão continuaram a “aventura”… Este verão percorremos, desde a Guarda até à Figueira da Foz, e, mais uma vez, foi muito bom. Portugal tem sítios lindíssimos! Se tiverem curiosiAventuras na Cidade dade vejam o meu blogue “A e Afins”, em que falo um pouco destas viagens e de outras experiências relacionadas com a minha utilização da bicicleta.
Como é para ti residir no Parque das Nações? Adoro! Sinto-me tão bairrista que não gosto nada quando vejo algumas pessoas, só a apontarem defeitos, e não conseguem ver o privilégio que é residir numa zona destas. Onde os nossos filhos têm espaço para serem crianças, onde os vizinhos são amáveis e não se metem na nossa vida, onde os comerciantes sabem o nome dos meus filhos e se preocupam verdadeiramente com o nosso bem estar. Enfim, é um local onde me “sinto em casa”!...
O que poderias dizer a quem quer começar a ini-
OPINIÃO | NP | 33
O Parque está na moda Por. Sara Andrade
Usam-se cremes antirrugas para manter uma juventude que achamos ser socialmente aceite quando, na verdade, a beleza feminina está na graciosidade do envelhecer. E ouvem-se estas frases carregadas de razão e ainda assim examinam-se as linhas do rosto minuciosamente cada vez que o ano muda. Só que esta ideia que parece teoricamente correta, mas não aplicável na realidade, está cada vez mais a ser ratificada e promovida pela indústria que normalmente até é responsabilizada por pressioná-la: o estilo não tem idade e a Moda está a prová-lo. Não é de hoje, mas 2015 parece estar a insistir na fórmula mais do que os exemplos de anos anteriores: para as campanhas da primavera-verão 2015, Joan Didion (80) é o rosto da francesa Céline, Iris Apfel (93) acompanha a jovem Tavi Gevinson (18) como protagonista da publicidade da Alexis Bittar, Joni Mitchell (71) é a estrela da Saint Laurent e a Dolce & Gabbana continua a incluir na sua família comercial modelos mais velhas, sendo que a primavera as vê em destaque e não como pano de fundo para um séquito mais jovem. Estas referências não são estreias - vieram antes confirmar iniciativas mais esporádicas anteriores: Catherine Deneuve (71) para a LouisVuitton na primavera de 2014, a dançarina Jacquie Murdock (na altura com 82 anos) protagonizou a Lanvin em 2012, Linda Rodin (65) emprestou a cara e a silhueta para o catálogo de Pre-Fall 2014 de The Row e Angela Lansbury, há 2 anos, tinha a atriz 87, foi capa da cobiçada revista de moda The Gentlewoman. O nicho já era explorado largamente por Ari Seth Cohen, um blogger cuja página online se foca no street style de idosas com as quais se cruza na rua, mas a tendência ganha novo fôlego, adeptos e crédito com o mediatismo promovido por nomes de peso da indústria. Uma mudança de mentalidades ou uma moda passageira? Os mais céticos irão apelidar a estratégia de comercial e pensada para atingir apenas um público e criar impacto. Vão chamar-lhe um golpe pontual que rapidamente dará lugar aos rostos de 20 e poucos anos que parecem ter lugar cativo nestas andanças, ainda que sejam as consumidoras de 40 e 50 com o poder de compra para estas marcas protagonizadas por gente jovem. Eu não partilho do cinismo, mas reconheço-lhe alguma veracidade: as campanhas e capas de revista não serão todas protagonizadas pela terceira idade - até porque não se pode
favorecer um grupo etário em detrimento de outro -, mas aplaudo o precedente que, ainda que efémero, poderá democratizar as idades na Moda e criar outras oportunidades para haver modelos e caras de todas as décadas nos outdoors de casas de renome. Ainda que não passe de um punhado de exemplos, chamará a atenção para a diversidade de rugas e consequente sinónimo de estilo, e um passo para a sua aceitação - que já se começa a sentir (teoricamente). Quanto mais não seja para que um dia já não se diga que os 60, 50, 40 ou 30 são os novos 20, mas antes que os 60, 50, 40 ou 30 são os 60, 50, 40 ou 30 - e isso ser algo bom. Os 20? Os 20 são os novos 20.
34 | NP | SAÚDE INFANTIL
COMO COMBATER A OBESIDADE INFANTIL Alimentação Saudável Infantil Por: Lillian C. Barros Nutricionista Clínica autora do Blog Santa Melancia
A obesidade infantil é, sem dúvida, um flagelo nacional, que além fronteiras assusta e preocupa nações ao ponto de ser considerada atualmente a pandemia do século XXI. De acordo com a Comissão Europeia, Portugal está entre os países da europa com maior número de crianças afectadas por esta epidemia e, portanto, cabe-nos a nós pais, nutricionistas, professores, médicos e todos aqueles que lidam com as crianças tentar alterar esta tendência e estas estatísticas nacionais. No nosso país e, segundo os mais recentes estudos, 1 em cada 3 crianças apresenta excesso de peso ou obesidade (33,3% das crianças entre os 2 e os 12 anos têm excesso de peso, das quais 16,8% são já obesas). Sabemos que estas crianças, muito provavelmente, irão crescer com este excesso ponderal e com esta acumulação de gordura pondo em risco a sua infância e o seu desenvolvimento em termos físicos, sociais e emocionais, mas também condicionar a sua saúde enquanto futuro adulto. Será esta geração a primeira de muitas em que os descendentes terão uma esperança média de vida inferior à dos seus pais? Tudo isto devido ao excesso alimentar, ao sedentarismo e à falta de qualidade nutricional dos alimentos fornecidos e escolhidos pelos mais novos? Está na altura de levarmos à letra a expressão “de pequenino se torce o pepino” e tentarmos incentivar, de uma forma positiva e divertida, o consumo de alimentos mais naturais, menos processados e claro, mais saudáveis, sem discursos proibitivos ou castigos à mesa. Comece por truques fáceis e simples mas que fascinem o mundo das crianças: Dê FRUTA aos mais pequenos! Cada vez se opta mais pelos alimentos processados, embalados e prontos a servir! Tirando o facto
“Colocando em taças ou para criar coloridas espetadas. Se colocar um kiwi estrelado na ponta de um palito fará uma saborosa varinha de condão cheia de magia, diversão e muito nutritiva: Palitos para espetadas onde pode distribuir as frutas variadas brincando com formas e cores; Palitos pequenos para espetadas mais pequenas e frutas de dimensões inferiores; ...” de serem extremamente práticos, o seu valor nutricional deixa muito a desejar. Porque não torna o lanche ou a sobremesa do seu filho muito mais divertida e acima de tudo muito mais saudável?? Existem simples formas de dispor a fruta ou de a
apresentar num prato, que são o suficiente para aliciar qualquer miúdo ou (até mesmo) graúdo a desfrutar da sua magia de sabores. O material e ingredientes utilizados são simples e fáceis de encontrar em qualquer supermercado:
- Copinhos de papel utilizados para os brigadeiros (de preferência coloridos) onde poderá colocar pequenas frutas cortadas em pequenos cubos ou outros frutos de menores dimensões; - Formas de estrela, coração, flores, normalmente utilizadas para fazer cookies ou bolachas, podem servir para criar formas divertidas das frutas frescas. Colocando em taças ou para criar coloridas espetadas. Se colocar um kiwi estrelado na ponta de um palito fará uma saborosa varinha de condão cheia de magia, diversão e muito nutritiva; - Palitos para espetadas onde pode distribuir as frutas variadas brincando com formas e cores; - Palitos pequenos para espetadas mais pequenas e frutas de dimensões inferiores; - Colher/Forma para fazer bolinhas das frutas podendo criar bolinhas coloridas de melancia, melão ou meloa. Pode distribui-las numa taça ou utilizar a própria fruta como reservatório. - Puxando pela imaginação e utilizando as formas orginais de olhar para as peças de fruta poderá criar toda uma história, no prato, utilizando frutas para fazer borboletas voadoras, pequenos ursos ou simplesmente uma minhoca de morango e banana e fruta.... muita fruta! De preferência da época! Aproveite para descobrir a série de animação infantil Nutri Ventures, os seus heróis e as restantes personagens no site dedicado a pais e educadores, com selo de qualidade nutricional. Nele encontrará ferramentas práticas para ajudar o seu filho a desenvolver o interesse pela descoberta das Frutas e do seu Reino Mágico de sabores "onde há remédio para quase tudo" assim como todo o fantástico e fascinante mundo da nutrição! Lillian C. Barros Nutricionista Clínica autora do Blog Santa Melancia Rua Ilha dos Amores, Lote 4.08.01 X, Loja 17, Expo 1990-118 Lisboa - Tel: 218 085 205
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Dente Giro
PRÉMIO EXCELÊNCIA’14
Por: Taíse Cabral e Rafaella Magalhães
Autoíndia premiada com estatudo de PME Excelência de 2014 Após ter sido considerada empresa do mês pela ANECRA, a Autoíndia recebeu dia 26 de janeiro a atribuição pública do estatuto de PME Excelência de 2014 pelo IAPMEI. Esperamos fazer ainda melhor em 2015!
OFICINA
A boca é uma região responsável por muitas funções de prazer: comer, falar, beber, sorrir, beijar... Vamos protegê-la! A educação sobre saúde oral é mais eficaz quando integrada nas rotinas diárias. Pensando nisto, como mães e Médicas Dentistas, desenvolvemos o Projeto Dente Giro, um programa de prevenção que se iniciou em 2010. O projeto consiste em ações educativa,s nas escolas, através de palestras e atividades lúdicas que visam estimular os cuidados com a boca. Trabalhamos em três níveis de intervenção: palestra explicativa das doenças da boca, apresentação de filme referente ao tema da saúde oral e subsequentes atividades envolvendo desenhos e pinturas. Sentimos um grande interesse por parte das crianças, durante as atividades. As educadoras e responsáveis pelas escolas são bastante participativas e relatam adquirir informações pertinentes. As crianças levam para casa um kit de escovagem, para servir, também, de estimulo à prevenção. Com grande alegria, recebemos os relatos dos pais sobre o efeito do projeto nos hábitos das crianças, como as mudanças no consumo de açúcar e a preocupação em lavar os dentes após as refeições. Em algumas escolas realizamos palestras para os pais, onde abordamos a importância dos cuidados com a boca, desde a gravidez até à adolescência. Explicamos que a altura indicada para iniciar a escovagem nos bebés é após a erupção do primeiro dentinho, já com pasta fluoretada. As crianças devem escovar os dentes, duas vezes por dia, com calma, conseguindo abranger todos os dentes. Até aos 6 anos serão os pais a realizar esta tarefa. Foi desenvolvido o tema do tratamento ortodôntico. Muitos pais apresentaram dúvidas acerca da época ideal para iniciar o tratamento e foi esclarecido que, a partir dos 7 anos, a criança deve fazer uma avaliação. Também falamos sobre a alimentação: o consumo de gomas, doces e açúcares em geral e o seu papel
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com que crianças como a Carolina cheguem à idade da Sra. Marília com um saudável sorriso no rosto. na formação da cárie. Hoje em dia, o marketing em torno dos açúcares é muito grande e, em Portugal, onde a obesidade infantil já é preocupante, há que atentar para o estímulo da alimentação saudável junto às crianças. É importante que os pais saibam que não há selantes, dentífricos ou fluoretos milagrosos, se os hábitos de higiene e alimentação não estiverem controlados. O nosso maior objetivo é consciencializar estas famílias de que a saúde oral é fundamental para a qualidade de vida. Sabemos hoje que mais do que restaurar, implantar ou corrigir, o importante é prevenir. Evitam-se, assim, dor, desgaste e perda de dentes, além das despesas financeiras. No futuro as crianças de hoje serão idosos com todos os dentes na boca? Claro que sim! Ao olhar para uma história, as palavras foram escritas com o coração e lêem-se com a boca..... O Projeto Dente Giro é desenvolvido por Taíse Cabral e Rafaella Magalhães. As palestras são gratuitas e as escolas interessadas numa parceria devem entrar em contacto através do mail: taisegc@hotmail.com. Mais informações em: http://dentegiro.blogspot.pt Taise Cabral é Medica Dentista generalista e Rafaella Magalhães é especialista e Mestre em Ortodontia pela UFRJ/Brasil. Ambas atendem adultos e crianças na Clínica Brilliant no Parque das Nações. http://www.clinicabrilliant.com/
Esteja atenta às nossas promoções facebook.com/Villa.Woman.Lisboa Av. D. João II Lote 4.53 01A - Parque das Nações Telefone: 211 983 637- womanvilla@gmail.com Segunda - Sábado - 09h30 - 20h00
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NOTÍCIAS CLUBE TEJO
OS NOSSOS CRAQUES
ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA Por: Miguel Soares
Festa de Mini-Ténis No passado fim de semana de 20 Dezembro, realizou-se a festa do Mini-Ténis. Num dia fresco, mas muito agradável, tivemos na nossa festa a cooperação dos pais, numa boa harmonia e diversão. Agradecemos a pronta disposição dos pais presentes o que deu à actividade uma mais valia para a integração e motivação das crianças com a modalidade. José Noronha O nosso jogador José Maria Noronha (Sub16) foi um dos 16 seleccionados para o Masters Encerramento ATL 2014, realizado em Monsanto. O Masters Encerramento reúne os 16 jogadores com melhores resultados em todos os torneios do circuito "ATL Pro Tour", na modalidade de séniores, a fim de apurar o campeão. O José Maria Noronha atingiu os 1/8 de final, tendo sido levado à melhor pelo jogador Miguel Deus, finalista do torneio. Manuel Marques O nosso jogador Manuel Marques venceu o Torneio de Natal Sub14, na vertente de pares masculinos, ao lado de Tiago Torres (Tenis4You). Juntos venceram, na final, os jogadores Lourenço Nunes/ António Augusto do CT do Jamor, pelos parciais de 62 62. Torneio Nivel B Portimão No mês de Dezembro, 4 atletas da ETJC deslocaram-se a Portimão para realizar um torneio de Nivel B, nas modalidades de Sub14 e Sub18. Representada pelos atletas José Maria Noronha (Sub18), Pedro Araújo (Sub14), Francisco Nascimento (Sub14), Vlad Stavruk (Sub14) e Alexandra Silva (Sub14), a Escola de Ténis Jaime Caldeira mostrou boas indicações em todos os escalões. Embora todos os atletas tenham efectuado grandes prestações, apenas Pedro Araújo conseguiu alcançar a final masculina de Sub14, após ter levado à melhor frente ao colega Vlad Stavruk, na meia-final.
(1) Festa Mini-Ténis; (2) José Noronha; (3) Manuel Marques; (4) Hugo Costa e Sérgio Soares; (5) 1ª etapa Circuito Play Tennis 2015 - SUB 10 (6) 1ª etapa Circuito Play Tennis 2015 - SUB 12
Nome: Miguel Domingos Idade: 11 anos Clube de Futebol: Sporting Clube onde treina: ETJC Livro: Cherub: O sonânbulo Filme: Dentro da Tempestade Actriz/Actor: Arnold Schwarzenegger Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Esparguete à Bolonhesa O que dirias aos políticos: Têm de gerir melhor o país Citação preferida: Água mol em pedra dura tento bate até que fura Futura profissão: Economista
1º Etapa Circuito Approach Iniciámos esta edição com a febre das selfies entre oponentes, das quais foi premiada a foto entre Ying Jie e Mário Araújo. Brincadeiras à parte, participaram 16 jogadores divididos entre experientes e iniciantes à actividade competitiva. Todos eles tiveram oportunidade para corrigir erros cometidos e fizeram pelo menos 3 jogos cada um. A fase final foi exemplar pela qualidade e entrega dos dois jogadores envolvidos. Fernando Neto esteve em vantagem por 4/1, mas a táctica que adoptou de seguida não foi a melhor para continuar destacado. Foi assim ultrapassado pela consistência de pancadas do Albertino Silva que fechou o set por 6/4. 2ª Etapa do Circuito Oriente Sábado, dia 6 de Dezembro, realizou-se a 2ª Etapa do Circuito. Com muitas caras novas, habituais e também velhos conhecidos, este dia foi de muito ténis e convívio. Hugo Costa e Sérgio Soares chegaram novamente à final, com o primeiro a mostrar-se, novamente, numa forma devastadora e a arrecadar o segundo título em tantas outras etapas. Parabéns ao Hugo assim como a todos os outros participantes. 1ª etapa Circuito Play Tennis 2015 Os sub 10 entraram em acção, no Sábado dia 10 de Janeiro, e, quando terminaram, já o sol se tinha ido embora. Estiveram também presentes vários participantes de outros Clubes nesta etapa, como foi o caso do Clube de Ténis das Olaias. Apesar da grande forma e boa atitude no court por parte dos nossos atletas, os dois finalistas pertenceram ao CT Olaias com a vitória do Diego Fernandez sobre o Tiago
Abreu. SUB 12 - No domingo, dia 11, os sub 12 concluíram esta 1ª etapa. Contámos também neste escalão com a presença de atletas do CT Olaias, bem como algumas estreias. Na final, debateram-se os jogadores Tomás Alves (CT Olaias) e Vicente Baltazar (ETJC) , mas quem levou a melhor foi o Tomás. Parabéns aos finalistas e a todos os participantes!!
Nome: Diogo Sampaio Idade: 11 anos Clube de Futebol: S.L Benfica Clube onde treina: ETJC Livro: Harry Potter e a Pedra Filosofal Filme: Godzila Actriz/Actor: Jim Carrie Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Lasanha O que dirias aos políticos: Falem menos e trabalhem mais Citação preferida: Faz do tempo vida Futura profissão: Engenheiro Civil
OPINIÃO | NP | 37
QUEM É A VIOLETA, PÁ? Carmo Miranda Machado
Juliana ou Julieta ou Violeta? A verdade é que, no passado dia 24 de janeiro, saí à rua e fui assaltada por centenas de carros, uns estacionados ao Deus dará como convém, outros a quererem estacionarse e achei estranho... Pensei logo para com os meus botões... hum, temos feira! Uma feira de qualquer coisa, mas temos feira! Uma das muitas que se realizam na FIL, aqui ao lado e, em cujos dias, o caos do estacionamento se instala. Ao tentar sobreviver – leia-se, circular por entre o caos para ir à minha vidinha de sábado - começo de imediato a ver grandes magotes de paizinhos e mãezinhas com as respetivas descendências, mais meninas que meninos, diga-se em boa verdade, ainda naquelas idades da meia azul escura até ao joelho e da bandolete. Mau, Maria! – pensei.Temos feira... Mas feira de quê? Fui investigar. Não tendo acesso à internet e tendo como missão, quase de vida ou de morte, ir procurar víveres para atestar o meu frigorífico vazio, não desisti dos meus intentos. Armada em resistente, dirigi-me ao supermercado. Cedo me arrependi. Ele era polícia a controlar o trânsito (não os carros mal estacionados, perceba-se), ele era miudagem da pequena aos quilos, eles eram gritos e gritinhos, ele era filas intermináveis... Perguntei ao senhor agente, simpaticamente, não decidisse ele que eu estava a estorvar o trânsito ao fazer-lhe uma pergunta daquelas ainda por cima àquela hora infernal... – Senhor agente, pode dizer-me o que se passa aqui? – atirei com pezinhos de lã e sorriso aberto. – É um concerto! – respondeu secamente o senhor agente, sem dar tréguas ao seu ar façanhudo. – Mas concerto de quem? O senhor pode dizer-me, por favor? – insisti. –É a Violeta! Bem, nem me passou pela cabeça dizer ou perguntar mais nada. Ala que se faz tarde... E pirei-me. Violeta? Mas quem é Violeta? Alguma exposição de flores acompanhada de worshop? Alguma marca de bandoletes? Alguma boneca daquelas que falam e andam e quase se tornam gente? Admiti a minha ignorância. Onde terei eu andado que não sei quem é a Violeta, pá? Senti-me mal. Primeiro, foram as tonturas e depois um nervosismo miudinho que se apoderou de mim... Violeta, Violeta, Violeta... Não via a hora de chegar a casa e correr a investigar. Eu, uma professora de Português, não sei quem é esta personagem tão importante da vida de tanta gente? Ora bolas! Que professora falhada! Ou então algo de grave se passa com a miudagem da minha escola e das minhas aulas, a quem nunca ouvi falar de tal Violeta. Mal entrei em casa nem me lembrei de colocar os congelados no seu devido local e corri para o computador. Como era mesmo o nome? Julieta? Juliana? Nada. Google. Pum: Violeta. A 24 e 25 de Janeiro chega a Portugal, pela primeira vez, o espectáculo Violeta Live, um espectáculo ao vivo emanado da série do Disney Channel , "Violetta" e que estará em
exibição no Meo Arena em Lisboa. Tudo bem, um aproveitamento da Disney a fazer render o peixe, como habitualmente faz. O que eu não sabia é que havia uma série chamada Violetta. Mas por que razão haveria de saber? A digressão passará por Espanha, Portugal, França, Itália, Bélgica e Holanda, lê-se na notícia, que continua assim: em 2013/14, a primeira digressão, "Violetta” abriu em Assunção, Paraguai. De seguida mudou-se para a Europa onde apresentou 62 concertos em 15 cidades de Espanha, Itália e França. Bem, 62 concertos é porque a coisa é em grande e deve ter qualidade – pensei.Vamos então lá saber o preço dos bilhetinhos, a ver como vai a crise pelo nosso país. Ora foi aqui que me senti desfalecer. Principalmente porque os tais magotes eram mesmo isso: magotes. Paizinhos e mãezinhas com uma catrefada de rebentos. Portanto, tenho de partilhar o valor dos bilhetinhos da Violeta: Plateia A 79.00€ Plateia B 65.00€ Plateia C 55.00€ Balcão 0 i 69.00€ Balcão 0 ii55.00€ Balcão 1 i 59.00€ Balcão 1 ii49.00€ Balcão 2 35.00€ Mobilidade Condicionada 35.00€ Golden VIP Pack 150.00€ Diamond VIP Pack 200.00€ VIP - Meet&Greet Pack 500.00€ Depois de ver que os preços dos bilhetes eram acessíveis a qualquer bolsa, fiquei descansada. Então, agora percebia por que o Meo Arena estava cheio. Mas não desistira ainda. Fui tentar saber um pouco mais da dita Violeta. Numa entrevista à Revista Caras, a garota adolescente, cuja carreira começara aos 14 anos, afirma do alto dos seus 16 anos: Nem tudo é cor-de-rosa. Passo os dias fazendo e desfazendo malas. Às vezes, chego a um quarto de hotel e só desejo estar em minha casa, então me desespero e choro, sem saber o motivo. Outras vezes, sinto um vazio e me pergunto como posso estar assim, mesmo cercada por tantas pessoas que me amam. Mas sinto muita saudade… Saudade… Sente ela e sinto eu. Saudade do tempo em que a vida se fazia sem holofotes e as crianças sonhavam, com os livros, através dos livros… não à frente de um ecrã. Que fique bem claro. Não tenho absolutamente nada contra a Disney. Ou contra A Violeta. Ou contra a Fanc. Ou contra os pais e as mães. Ou contra as crianças que gostam da Violeta. Mas tenho este defeito de ficar a cogitar… e andei às voltas pela casa a pensar se não estaremos a produzir gerações de gente evadida, deslumbrada pela fama, pela luz, pelo palco, pelo show, pela imagem… Não será esta a geração a que mais precisaria da Violeta, não a que canta em cima do palco, mas a chama, a tal chama violeta…?
38 | NP | DESPORTO
SENDA DE VITÓRIAS DOS SÉNIORES KALORIAS FUTEBOL CLUBE Por: Ricardo Duarte Fotografia: Natália Ferraz
As equipas do Kalorias Futebol Tejo mostram o que valem em campo. A nova equipa de séniores tem obtido bons resultados em jogos amigáveis enquanto a equipa feminina saiu invicta do torneio que decorreu no passado dia 10 de Janeiro, no campo das Ks. Ambos os grupos de jogadores são exemplos de desportivismo e qualidade técnica que os mais novos podem ambicionar seguir com uma receita simples: treinar com regularidade, motivação e alegria. Equipa Sénior Masculina veste K Um grupo de amigos reuniu-se no parque e criou uma equipa que agora defende as cores do Kalorias Futebol Tejo. A equipa joga regu-
larmente aos Sábados depois do treino dos mais novos. Nestes convívios semanais impera o desportivismo e a amizade. Os nossos jovens atletas podem agora ficar a assistir aos jogos dos crescidos, procurando inspiração para o treino da semana seguinte. Crianças dos 5 aos 11 Da iniciação à aprendizagem passando pela recepção, condução, remate, passe, protecção de bola, lançamentos e cabeceamentos, os nossos jovens treinam tudo o que há para treinar. A vontade de seguir o exemplo dos mais velhos evidencia-se de sessão para sessão, à medida que as jovens promessas do Kalorias ensaiam truques e dribles e replicam joga-
das dos livros. Os jogos de treino misturam-se com gargalhadas todas as 2ªs e 6ªs das 18h às 19h; 3ªs e 5ªs das 17h às 18h e sábados às 10h. Comissárias batem-se pelo Parque Neste dia de treino o Parque Tejo viu chegar diversas jogadoras do campeonato de promoção e não só. Entre as 3 equipas, que entraram em campo para realizar jogos amigáveis, inclui-se a equipa recreativa das Ks. Numa tarde em que ficou provada a progressão técnica das jogadoras da casa, as Ks saíram invictas das partidas disputadas. A equipa feminina treina todas as 2ªs e 6ªs das 19h às 20h. Mais informações em https://www.facebook.com/futebolclubetejo
FORMAR CAMPEÕES PARA A VIDA CLUBE DESPORTIVO DO OLIVAIS E MOSCAVIDE Por: Pedro Marcelino Fotografia: Natália Ferraz Este é o lema de Nuno Delgado e filosofia inerente à formação de judo da rede de escolas que criou. Mais do que iniciar os jovens na modalidade e formar atletas, as escolas de Judo Nuno Delgado (EJND) formam campeões para a vida. A Sede do CDOM é, desde Janeiro de 2015, a nova morada de uma dessas escolas, permitindo aos jovens do Parque das Nações, Olivais, Moscavide e Portela praticarem não só Judo, mas também actividades como o Ballet e o Hip Hop. Neste espaço são igualmente desenvolvidas diversas modalidades para adultos e crianças como o krav maga e ioga. O CDOM desenvolve futebol, atletismo, natação e triatlo para os mais novos que vêem assim aumentada a oferta de actividades que podem praticar no Estádio AMA. O Judo o Judo é, do ponto de vista físico e psíquico, uma excelente escola para o desenvolvimento da atenção, concentração e reflexão mental. Desenvolve, na criança, uma noção de respeito por si própria e pelos outros. É uma actividade de excepção para crianças tímidas, pela estreita relação que possibilita com os colegas, e para crianças que tenham um comportamento mais agressivo é um óptimo veículo de controlo, ajudando no equilíbrio diário da sua personalidade. O Hi p Ho p Refere-se aos estilos de dança sociais ou coreografias presentes na
“Mais do que iniciar os jovens na modalidade e formar atletas, as escolas de Judo Nuno Delgado (EJND) formam campeões para a vida.” cultura Hip Hop. Existem variados estilos como breakdance, locking e popping, inicialmente desenvolvidos por afros e latino-americanos. O que diferencia a dança Hip Hop é o freestyle (improvisação). O Ballet Consiste em unir a técnica, a música e a actuação nos movimentos. Exige disciplina, boa postura e ritmo. Entre os benefícios do ballet incluem-se benefícios como melhorar: a coordenação motora; a concentração; a flexibilidade; a postura; o equilíbrio e reflexos. A EJND tem a vertente de dança há 5 anos formando centenas de crianças. Nuno Delgado foi finalista do programa Dança Comigo da RTP, onde foi coreografado pelo Italiano De Camilis e, desde então, mantém grande ligação ao mundo do espectáculo. Mais informações em https://www.facebook.com/serdesportivo
OPINIÃO | NP | 39
UM DIA DE CADA VEZ “Se pensarmos apenas num dia de cada vez, não conseguimos fazer a viagem dentro de nós que nos permite descobrir o que somos e o que nos motiva, porque não conseguimos ir tão fundo num só dia.”
Por: Sónia Ferreira Um dia de cada vez. É algo em que pensamos muitas vezes, quando nos sentimos assoberbados pelo dia-a-dia e pela perspetiva do futuro próximo. Quando sentimos que não conseguimos planear o que irá acontecer, ou que mesmo planeando, nada acontece como o esperado e não conseguimos controlar o que acontece à nossa volta. É nessas alturas em que pensamos:“Um dia de cada vez” e tentamos fazer o melhor com o que temos e o que sabemos, todos os dias, até que consigamos voltar a sentir que não vivemos apenas um dia de cada vez e que conseguimos voltar a pensar num futuro mais distante. Às vezes sentimos isto enquanto mães,à medida que vamos lidando com os desafios de cada fase das nossas crianças, procurando fazer sempre o melhor mas sem nunca saber se será suficiente; enquanto profissionais, quando já não temos a certeza sobre o significado e o resultado do que fazemos, quando as nossas motivações mudam e nos fazem questionar qual será o melhor caminho; e enquanto pessoa, pensando no que aprendemos no
passado e no que queremos aprender e construir no futuro e qual a melhor forma de lá chegar. Misturar todos estes mundos e realidades e mais outros que possam existir, tendo em conta a realidade de cada um, torna ainda mais complexo lidar com a incerteza e mais importante acreditar que, se conseguirmos lidar com um dia de cada vez, o melhor que pudermos, isso será suficiente para que consigamos manter a nossa energia e espírito positivo. Mas não é, porque, se vivermos um dia de cada vez, não conseguimos ver para além do presente, não conseguimos sonhar alto e desejar ser mais e melhor, porque isso não se consegue num dia. Se pensarmos apenas num dia de cada vez, não conseguimos fazer a viagem dentro de nós que nos permite descobrir o que somos e o que nos motiva, porque não conseguimos ir tão fundo num só dia. Não conseguimos decidir o que as nossas crianças realmente precisam e a forma como o presente influencia o seu futuro, uma vez que nos debruçamos, apenas, no que necessitam no imediato e não no que poderá deter-
minar o tipo de pessoa que irão vir a ser. Vivendo um dia de cada vez tudo se torna mais superficial, mais passageiro e, muitas vezes, desprovido de sentido, uma vez que no dia seguinte tudo começa de novo, sem uma linha condutora ao anterior e ao seguinte, sem algo maior do que o próprio dia que nos motive e nos alimente a ambição. Há de facto alturas na nossa vida em que só conseguimos pensar num dia de cada vez… mas idealmente que essas alturas sejam temporárias e que nos ajudem a dirigir a nossa energia no caminho certo, quando este muda de direção sem aviso prévio, em qualquer uma das realidades que fazem parte de nós e nos complementam. De forma a garantir que estes dias são passados da melhor forma possível, aqui vão algumas das sugestões para os próximos tempos: - Dança: “A perna esquerda de Tchaikovski”, 5 a 15 de Fevereiro, Teatro Camões - Música: “Pedro Abrunhosa”, 1 Fevereiro, Meo
Arena; “Ivete Sangalo”, 13 Março, Meo Arena - Desporto: “Corrida Nocturna Parque Nações”, todas as Terças às 20:30, inscrição gratuita (www.corridanocturna.pt); “Correr Lisboa”, todas as Quintas às 19:30, treinos gratuitos - Feiras: “BTL” de 25 de Fevereiro a 1 Março, FIL Espero que aproveitem estas e outras sugestões para poderem viver alguns momentos, esses sim, um de cada vez, porque muitos desses não se repetem. E que os dias se tornem mais longos e preenchidos e se prolonguem em semanas e meses, sempre com o sentimento de que seguimos o que acreditamos e que acreditamos no que seguimos, porque só assim o caminho faz sentido.
40 | NP | ENTREVISTA
LEITURAS PELO PARQUE Por: Pedro Gaspar
Patrícia Reis Sugestão de leitura: O Organista é um conto de Lídia Jorge, publicado pela Dom Quixote, em versão bilíngue. É uma boa sugestão de leitura? É uma excelente sugestão, sendo que a escritora é um dos nomes mais marcantes do panorama da Literatura actual. Este pequeno livro é um tesouro sobre o princípio do mundo. Existia um órgão que enchia o tudo, ou o vazio, de música. O Criador deslumbrou-se e decidiu tocar também. Assim, a música passou a ser invenção e revelação, e a cada sopro do órgão apareceu o cosmos, o tempo, os primeiros seres vivos, e, por fim, o homem e a mulher. O Organista é o Criador. Trata-se de uma pequena fábula o Universo e a relação dos homens com Deus, um livro que pode parecer pequeno e rápido de ler, convidando a várias leituras, mas é um facto que a qualidade e mestria de Lídia Jorge nos impele a perceber mais e mais um pouco, transformando o pequeno conto numa reflexão gigante. Sofia veio ao Parque das Nações apresentar o seu recente livro “Nunca Desistas de Viver”. Sofia Lisboa nasceu em França, vive em Leiria, tem 38 anos, é vocalista dos Silence 4 e escritora. Actualmente é considerada uma super-mulher pelo público após ter vencido, recentemente, o grande flagelo de um cancro (leucemia) em pouco tempo. Com o prefácio de David Fonseca (Silence 4) e a co-autoria de Natália Pereira (prima), a autora aduziu e partilhou, através da escrita literária, a sua experiência, as suas emoções, vivências, tristezas, e humores e do fundamental desta luta, que foi ter superado o seu mal através do amor, da força mágica da vontade de vencer, sem nunca ter desistido…de viver! Fala-nos um pouco sobre ti… Considero-me como uma pessoa que teve 2 vidas. A vida Antes da leucemia e a vida Depois da leucemia. No entanto, guardo ainda características da antiga Sofia tais como o meu optimismo e o meu humor. Depois da doença tornei-me numa pessoa mais solidária, mais atenta às necessidades dos outros. Como surgiu a vontade de escrever o livro Nunca Desistas de Viver? Escrever o livro "Nunca Desistas de Viver" surgiu da necessidade de contar uma história, que não é só minha, pois existem milhares de pessoas a passarem o mesmo do que eu. Pelo que, para além de ser uma terapia para mim contar a minha história, foi a forma que eu encontrei de homenagear todos os "Guerreiros" que lutam contra o
cancro. E exprime também a minha gratidão para com os profissionais de saúde. O renascer…como foi o reinventar da felicidade? Reinventei a felicidade focando-me nos aspectos mais importantes da vida: o afecto e o amor que nos rodeia. E assumi a missão de transmitir esta mensagem de esperança a quem necessita dela. O carinho do público e o impacto desta obra? O carinho do público tem sido em massa. Quer pessoalmente, quer pelas redes sociais na minha página do Facebook: (https://www.facebook.com/pages/SofiaLisboa/530725690395234). É muito gratificante e apercebo-me que valeu a pena não desistir. O que pensas do Parque das Nações? É o retrato de uma época muito feliz. Na minha vida reúne recordações da Expo 98, em que os Portugueses estavam entusiasmados e optimistas. É também a época de maior sucesso dos Silence 4, no encerramento da Expo 98. Hoje em dia é uma zona agradável de lazer e passeio. O futuro…próximos projetos musicais e de literatura? Tenho um projecto musical com a minha irmã (Sónia Lisboa) que se chama "L'Apéritif" e que conta a história do nosso percurso musical juntas desde a infância até aos dias de hoje. Também tenho outro livro previsto, mas, por enquanto, ainda estou a fazer a promoção deste por todo o país e também pelas comunidades portuguesas pelo estrangeiro. Nota: O livro "Nunca Desistas de Viver", foi lançado em Novembro de 2014 e já vai na 4ª edição de 10.000 exemplares.
Maria Inês Almeida Sugestões de leitura: Há um livro fantástico de Rosa Montero, A Louca da Casa, que anda entre a verdade e a ficção sobre a imaginação (essa é a louca da casa). Mas agora há dela outro igualmente fantástico, A Ridícula Ideia de Não Voltar a Ver-te, considerado pelos leitores do jornal El País o melhor livro de memórias. Uma obra que a autora espanhola começou a escrever depois de ter lido o diário de Marie Curie. Melhor do que falar de Rosa Montero é lê-la: “Só nos nascimentos e nas mortes saímos do Tempo; a Terra detém a sua rotação, e as trivialidades em que desperdiçamos as horas caem ao chão como pó de purpurina. Quando uma criança nasce ou uma pessoa morre, o presente parte-se ao meio e deixa-nos espreitar por um instante a frincha da verdade: monumental, ardente e imutável.”
Filipa Fonseca Silva Sugestão de leitura: O amor desperta a poesia em nós Tentamos pôr por palavras o que sentimos e ficamos deslumbrados com as coisas mais simples, como um pôr-do-sol. Por isso, a minha sugestão de leitura para este mês de São Valentim terá de ser um livro de poesia. Aliás, dois. O primeiro é Vin te poemas de amor e uma canção deses perada de Pabl o Neruda, uma celebração ao amor, ao erotismo e à mulher, que o Prémio Nobel escreveu quando tinha pouco mais de vinte anos. Ainda assim, reúne alguns dos poemas mais celebrados da sua obra. O segundo é No reino da Dinamarca de Alexandre O'Neil, um livro incontornável na história da poesia portuguesa e que contém um dos meus poemas de amor preferidos, "Um Adeus Português".
1 PIZZA = OFERTA DA BEBIDA NOVA ABERTURA – CAIS DO SODRÉ La Dolce Vita EMOTION Cais do Sodré Rua do Alecrim nº 23 1200 – 014 Cais do Sodré – Lisboa
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Alameda dos Oceanos, Lote 1.02.1. E – Lisboa (junto ao Casino de Lisboa) Telefone: 218 954 161
Campanha válida até 31 de Março
Muito mais do que um filme... ...O verdadeiro sabor da comida italiana!
42 | NP | PERFIL
Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, Autores do Conceito e do Livro “Atitude UAUme!®- SURPREENDER E CRIAR VALOR NA VIDA PESSOAL E NOS NEGÓCIOS” www.uaume.com
RECOMEÇAR NUM NOVO PONTO DE PARTIDA! Todos temos direito a um novo ponto de partida, ou seja, a um recomeço renovado. O início do ano favorece-o! Aproveite! Quem se renova tem a capacidade de se surpreender positivamente e aos outros, favorecendo a sustentabilidade da sua existência e das suas relações, seja na vida pessoal, seja no trabalho. Se pensar bem, não há nada menos sustentável do que a rotina… Em qualquer desporto, o ponto de partida é sempre um momento em que o atleta se concentra e se posiciona da melhor forma possível para potenciar o arranque na competição. O posicionamento na partida, que normalmente dura apenas alguns segundos, é, de certa forma, um ponto de “rutura” em relação ao passado. Naquele momento mágico, o foco não é o que ele já alcançou, mas sim a meta que ele quer alcançar. Psicologicamente é importante que o atleta tenha interiorizado que tem potencial para alcançar um novo recorde, e que esteja consciente das novas competências que possui para as acionar ao mais ínfimo detalhe durante o percurso. No ponto de partida ele vive um momento de autoconfiança renovada e de expetativa de atingir um novo recorde. É saudável que toda a gente, à sua maneira, tenha a expetativa de atingir novos “recordes” nas várias áreas da sua vida. Ao longo da investigação que levou à criação do conceito “Atitude UAUme!®”constatámos que os “recordes” mais gratificantes não são aqueles em que competi-
P a r t il h e a s su a s s u g e s t õ e s U A U m e ! ® n o Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatal ao@uaume.com. Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com al guém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar;
Gente UAUme! das edições anteriores
- Paula Ranito (Pomar da Rosa) - David Martins (Loja Bicicletas KOMBINA) - Lucília Santos (Florista Utilflor)
mos para ganhar aos outros, mas aqueles em que cooperamos para ganhar COM os outros.
Algumas pessoas têm dificuldade de se reposicionar num novo ponto de partida pois estão reféns do passado. A sua mochila de memórias e de crenças limitadoras representam um obstáculo.
Uma boa estratégia para o conseguir é experimentar a fazer uma reinterpretação positiva do passado. Por isso, já que ainda estamos no princípio do ano, aproveite a oportunidade para esvaziar a mochila dos obstáculos que o impedem de se reposicionar num novo ponto de partida. Invista alguns momentos a olhar para o que tem de positivo, como se fosse a primeira vez. Deixese surpreender positivamente. Equipe-se com um estado de espírito renovado e arranque em força num novo ponto de partida. Para seu bem e dos que o rodeiam, convidamolo: Seja UAUme!
se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em s uma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja uma si tuação com efeito UAUme!® conte-nos. Ana Peni m e João Catalão partilh á-l as -ão com todos nós no Notícias do Parque!
Gente UAUme! ® do Parque das Nações
ANA PAULA MADEIRA Restaurante Páteo Ter um restaurante onde permanece até tarde e, ainda assim, gostar de fazer uma ceia para saborear na varanda de casa no Parque das Nações, é original! Ana Paula Madeira gosta imenso de viver no Parque e tem especial fascínio pelas zonas verdes onde passeia os seus dois boxers pela manhã. Ela tem todas as características de quem gosta de servir e de surpreender: disponível, atenta e mais focada nos outros do que em si mesma. Com paixão pela cozinha e dedicada há 30 anos à restauração, acabou por nos confessar que, apesar da sua função ser gerir o Páteo, é também ótima cozinheira. A sua filha Tânia já a fez assumir que cozinha o melhor bolo de bolacha do mundo e o neto Francisco, de dois anos e meio, confirma-o! Com o genro partilha a gestão do restaurante.
No seu restaurante, especializado em cozinha portuguesa, convive com clientes de todo o mundo. Considera a adaptação à multiculturalidade dos clientes um desafio fascinante e uma vivência surpreendente! Um dia, às seis da tarde, - Mário Casimiro (Ritual Seguros) um general africano insistia que queria comer - Filipa Vilar (Marina do Parque das Nações) mexilhões e pedia-lhe, com naturalidade, para ela - Jorge Alexandre (Restaurante Sr. Peixe) mandar o pescador apanhá-los; no atendimento - Armando Pereira (Restaurante Além Mar) - Fátima Soledade (Paróquia NªSrª dos Navegantes) de clientes asiáticos fica sempre em dúvida por que ordem lhes há-de servir os pratos, uma vez - Eugénio Rodrigues (Músico) que eles acabam por misturar tudo; em grupos - Celeste Neves (Ateliê de Costura Details) africanos é normal haver quem resolva fazer uma - Clara Santos (Papelaria Terreiro)
pequena sesta à mesa e, em seguida, pedir outro prato, continuando a refeição. Em relação aos brasileiros tem consciência de que os consegue cativar e surpreender assim que se sentam à mesa, com a qualidade dos azeites portugueses! Soubemos que a Ana Paula também tem um “cliente” especial, para quem o Páteo já representa uma verdadeira casa… um sem-abrigo que há 10 anos lá janta todos os dias. Um dia foi surpreendida com o reconhecimento de um cliente a quem havia feito chegar o telemóvel esquecido no seu restaurante, quando o hotel onde esse cliente se encontrava alojado no Algarve mandou vir de propósito um empregado ao Páteo, apenas para lhe agradecer. José Roma Abrantes, homem de negócios e cliente fiel do Páteo, considera a Ana Paula uma pessoa saudavelmente atrevida e open mind. Fã do espírito das tertúlias, a Ana Paula atesta com contentamento o gosto e conhecimento que os jovens hoje mostram sobre vários pratos e vinhos portugueses. Não há dúvida nenhuma que uma boa especialidade culinária, como, por exemplo, o bacalhau dentro da broa, surpreende sempre… Mas nada surpreende tanto como um sorriso e um serviço de excelência à nossa espera. Obrigada, Ana Paula. Continue! Os turistas e a comunidade que trabalha e residente do Parque das Nações agradecem-lhe!
OPINIÃO | NP | 43
Aníbal Oliveira Trabalha em Marketing desde que se licenciou em Gestão e já geriu diversas marcas líderes seja de sectores de grande consumo ou comunicações. Actualmente é Marketing Manager da marca MiniSom. Criou em 2011 o blog On the Side Project onde junta histórias de quem desenvolve projectos pessoais, sem para isso deixarem os seus empregos ou carreira, de forma a inspirar os leitores a fazerem o mesmo e tentando mudar um pouco do mundo história a história.
Sugestões de Inverno
A MARATONA Um projecto on the side não encontra o sucesso de um dia para o outro. Aplicando-se a analogia da corrida ou do running, encontra-se mais próximo de uma maratona que de uns 100m. A persistência, resiliência e capacidade de sacrifício poderão ditar o sucesso ou insucesso do projecto. Isto é ainda mais verdade, quando o projecto não se destina a suprir uma necessidade daqueles para quem o mesmo se dirige, mas sim em mudar atitudes. É o caso da maioria das causas sociais que, visando a melhoria da sociedade, necessitam que aqueles que a constituem alterem o seu próprio comportamento. Sendo mais difícil, não é impossível. Mas os seus fundadores têm de partir para o projecto com a consciência de que irão ter de persistir durante bastante tempo até verem alguns resultados concretos do seu esforço. Se em qualquer projecto a ligação emocional do empreendedor e da missão do seu projecto é importante, nestes casos é crítica. É o que o fará chegar ao fim dessa maratona, para provavelmente ter de iniciar, logo de seguida, outra. É por isso, e por serem pessoas que dedicam o seu tempo fora do trabalho dito normal a melhorarem a vida de todos nós através das suas convicções, que no On the Side Project me tem dado um gozo especial partilhar histórias como a do João Nogueira Santos. Quando publiquei a sua história, em Outubro de 2013, o seu movimento “Adere, vota e intervém dentro de um partido. Cidadania para a mudança.” já com 3 anos estava, ainda, no seu início. Ainda hoje, mais de um ano volvido, continua no seu início. Partindo de um descontentamento geral com os partidos e com a classe política, o João advoga que a prática corrente de comentários atrás de comentários ou de uma alienação crescente, visível na evolução da abstenção de eleitores nos actos eleitorais, não trará qualquer benefício ao país. Mas mais que incitar aos deveres democráticos, demonstra que esses não serão suficientes para uma participação responsável e com poder de mudar as coisas. Que para ter verdadeiro impacto será necessário utilizar os mecanismos existentes para tal - os partidos políticos - pelo que deveremos aderir ao partido de que nos sentimos mais próximos e assim desafiar e escrutinar os seus processos e políticos. Que só assim teremos a capacidade de escolher real-
Quando publiquei a sua história, em Outubro de 2013, o seu movimento "Adere, vota e intervém dentro de um
Crepes Salgados Crepes Doces Waffles Chocolate Quente Bolo de Chocolate Empadas Alentejanas Caixas de Gelado de 0,5Lts 1,0Lts e 1,5Lts
partido. Cidadania para a mudança." já com 3 anos estava, ainda, no seu início. mente aqueles que nos representam. Apesar de racionalmente fazer sentido, enfrenta enormes desafios a ultrapassar como a passividade existente, a desconfiança dos partidos, o medo de que se o fizermos sejamos transformados pela "máquina" partidária. E estas são apenas barreiras a ultrapassar para levar o seu público a aderir aos partidos. Chegando a esse ponto será ainda preciso ultrapassar as dificuldade de realmente se intervir activamente nos partidos, que não estão (ou não têm interesse em estar) abertos a essa participação. Apesar de algum mediatismo que a causa do movimento já gerou, do interesse de milhares de pessoas na sua página de facebook e blog, o movimento só resistirá e crescerá com a persistência, resiliência e capacidade de sacrifício do João e do seu co-fundador.
Alameda dos Oceanos N.43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário : Terça, Quarta, Quinta e Domingo das 12H às 20H Sexta e Sábado das 12H às 23H - Encerra à Segunda Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com
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Sabia que... Por: Pedro Gaspar
A Salada de Cavala, Gin e o Choco Frito, da Nova Peixaria (1); Stand-up Comedy no Rocket Bar (2); o Agrupamento 1100 (3)
GASTRONOMIA…Vou contar-lhe um segredo: Peixe, em Zoologia, é um animal vertebrado que nasce e vive na água e é um recurso importante como alimento, saudável, nutritivo e indispensável na roda dos alimentos. E não é magia, nem tão pouco alquimia, mas arte, os vários tipos de pratos que se fazem baseados nesta matéria-prima. Ingredientes simples que são confecionados na perfeição mantendo o charme tradicional, com ou sem espinhas. Uma salada de cavala com manga, alface e rúcula com molho de maçã. A zona mista onde o peixe se funde com os vegetais temperados e estes deixam entrar no paladar a textura da manga e da maçã, agridoce e aromática, de lamber os beiços. Sugiro também o menu temático de hambúrgueres e de pregos preparados a partir desta essência da natureza com sabor a mar, tão perfeita como suculenta, tão saborosa como saudável: pregos de bacalhau e hambúrgueres de salmão, pregos
de atum ou de espadarte, em bolo do caco, com grelos, alho, aromas de funcho, manteiga de alho ou alfarroba, consoante a escolha. Para finalizar, uma sobremesa extravagante pela originalidade, um bolo brigadeiro no tacho…sim, leu bem, no tacho e literalmente do fogão para a mesa! No restaurante Nova Peixaria, numa época em que os hambúrgueres artesanais e o Gin são parte inerente dos nossos circuitos gastronómicos, destaco com boa nota este nosso vizinho. Faça uma alimentação sadia e equilibrada, beba com moderação e, sempre que possível…coma fora, cá dentro! Alameda dos Oceanos, Ed Lisboa lote 2.11.01 Telef.: 21 894 21 69 CULTURA…Diz-se por aí que rir é o melhor remédio…E não é? Depois de uma gargalhada contagiante vem um sorriso rasgado e, nem sempre, necessariamente nesta ordem. E fica, assim, no ar a boa dis-
posição, a lágrima do riso puro e a vontade de partilhar, mais tarde, em qualquer moldura facial. O Rocket Bar apresenta-nos Kapa e Hotline em modo Stand-up Comedy dias 7, 14 e 21, 5as Feiras do mês de Fevereiro e de Março. Fiel ao conceito das piadas “Um homem entra num bar…” , “ Três loiras vão às compras e tiveram um furo num pneu…” ou “ Histórias sobre tudo e sobre nada…”, são as sátiras do dia a dia, da eterna guerra dos sexos ao eufemismo dos costumes e defeitos da sociedade em tons de risada colectiva. Vários artistas sobem ao palco, intercalados, e remetem-nos em durante mais ou menos hora e meia, para um estado divertido e de intensidade relaxante, o sítio e o momento onde os problemas diários ficam do lado de fora da porta de entrada. Ria, solte-se, escangalhe-se…a alegria é grátis! Mais em http://www.rocketbar.pt/ O Agrupamento 1100 do Infantil & Juvenil…O Parque das Nações do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português está de parabéns! A caminho dos 18 anos de existência, fundado a 23 de Fevereiro de 1997, tem como missão principal contribuir para a educação dos jovens em processo não-formal, ao longo de anos, utilizando um método no qual cada indivíduo é o principal responsável pelo seu próprio desenvolvimento com o objectivo de se tornar uma pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida. O que é o escutismo? O escutismo é um movimento mundial, que conta com mais de 25 milhões de pessoas, desde 1907, espalhadas por 216 países e tem como
propósito criar cidadãos saudáveis, felizes e úteis, baseado num sistema de valores enunciado na Lei e na Promessa escutistas (“Prometo pela minha honra e com a graça de Deus fazer todo o possível por: Cumprir os meus deveres para com Deus, Igreja e Pátria, auxiliar o meu semelhante em todas as circunstâncias e obedecer à Lei do Escuta”) e em princípios espirituais e sociais. E nada mais rico e puro em imaginação do que serem as nossas crianças, através deste companheirismo, a partilharem, de forma pedagógica, actividades colectivas com um cheirinho de lúdicas. Venha conhecê-los! Mais em: http://agr1100.cne-escutismo.pt/ PARQUE…Pois é, a vida tem destas coisas engraçadas. Ao abrir o baú do tempo descobrimos, entre memórias e lembranças, alegrias e velharias, um mar nostálgico de vivências! Sabia que há cerca de 100 anos atrás existia, onde hoje é o nosso Parque das Nações, um clube de Futebol conhecido por “Os Lingueirões”? O nome tem tanto de enigmático como de curioso e ficou a dever-se ao facto de os jogadores do Rua Nova FC (fundado a 1 de Setembro de 1912), treinarem num campo alagado, que, em alguns dias, ficava mesmo totalmente submerso. Nessa época, o rio era riquíssimo em lingueirões e noutras espécies de bivalves, os quais vinham, sobretudo os primeiros, ao de cima, em grande quantidade, na maré baixa. Estes jovens desportistas nunca sabiam quando o “campo” estaria em condições para treinarem pois o rio Tejo, na maré alta, chegava até onde fica a linha do comboio. Anos mais tarde (em 1954), estes atletas fundaram o “Clube Desportivo do Olivais e Moscavide” e deixaram para trás aquele “campo”, localizado junto à então doca dos Olivais, onde, nos dias de hoje, se situa o nosso icónico Oceanário. Deixo-vos aqui este arquivo histórico de desporto local para armazenar em ficheiros mentais ou digitais, e para contar aos netos em frente à lareira ou aos amigos numa mesa de café.
OPINIÃO | NP | 45
#winelover Por: André Ribeirinho - www.adegga.com
Cedro do Noval 2010 Tinto | Douro | 12€
Origem A Quinta do Noval é mundialmente conhecida pela qualidade do Vinho do Porto que ali é produzido desde há 300 anos. Nos últimos 20 anos esta quinta do Douro passou, também, a produzir vinhos tintos que seguem as mesmas características de qualidade irrepreensível existente nos vinhos fortificados. O vinho O Cedro do Noval, assim chamado em homenagem ao enorme cedro existente no meio da quinta, é um vinho apetitoso e que dá imenso prazer de beber. Um daqueles vinhos que acompanha uma longa e boa conversa entre amigos. Castas O Cedro do Noval é um vinho feito com a mistura de castas nobres do Douro (Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz) com a casta Syrah. Uma combinação rara, mas que funciona muito bem. O que comer Eu gosto de cozinhar acompanhado de um bom vinho e este Cedro do Noval é um dos meus mais fiéis companheiros de cozinha. Na mesa acompanha pratos italianos com superioridade, mas, também, se dá muito bem com um entrecosto grelhado. Onde comprar El Corte Inglês
Quinta dos Carvalhais Encruzado 2013
Branco | Dão | 14 €
Origem A Quinta dos Carvalhais é uma das maiores referências dos vinhos da região do Dão. A jovem enóloga, Beatriz Cabral de Almeida, lidera e dá continuidade a um dos projectos mais consistentes da região. O vinho O Encruzado é uma das castas mais interessantes do Dão. Produz vinhos elegantes, frescos e ao mesmo tempo vinhos com boa estrutura. Os Encruzados com alguma idade (de 2 anos até mais de 10) são vinhos incrivelmente atraentes e estão entre os meus preferidos em Portugal!
Castas Um vinho feito a 100% com Encruzado, umas das castas mais conhecidas e mais gastronómicas da região do Dão. O que comer O Quinta dos Carvalhais Encruzado é vinho muito flexível. Tanto acompanha um peixe grelhado como um caril de gambas. Eu gosto de o apreciar sem qualquer acompanhamento. Onde comprar El Corte Inglês
Quinta do Ribeiro Santo Vinha da Neve 2013 Branco | Dão | 22 €
Origem A Magnum Vinhos é uma empresa recente que nasce do sonho de 3 pessoas: Carlos Lucas, Lúcia Freitas e Carlos Rodrigues. A qualidade dos vinhos apresentados colocou, rapidamente, esta empresa do Dão (literalmente) nas bocas que quem gosta de vinho. O vinho O Quinta do Ribeiro Santo Vinha da Neve 2011 eleva a casta Encruzado a uma das suas melhores expressões. Cremoso, estruturado e com um longo final, este vinho é um exemplo quase perfeito de equilíbrio. Um branco com muita classe que dá um enorme prazer beber! Castas Um vinho feito 100% com a casta Encruzado, a rainha das castas brancas do Dão. O que comer Um branco rico e equilibrado como este Quinta do Ribeiro Santo pede pratos igualmente ricos. Um bacalhau com natas é um dos muitos exemplos de pratos complexos que são um par perfeito para este fantástico vinho. Onde comprar El Corte Inglês
46 | NP | ENTREVISTA
A Nossa Polícia 40.ª Esquadra - Parque das Nações - Telf: 218 955 810 Apresentação Márcio Sequeira, solteiro, 30 anos, natural de Lisboa. Há quanto tempo exerce funções no Parque? Estou a exercer funções na 40ª Esquadra desde Setembro de 2009. Que tipo de funções exerce? Atualmente exerço funções nas Ciclo-patrulhas, mas já exerci as mais variadas funções, como patrulhamento de prevenção criminal à civil, motorista e chefe de viatura policial, Graduado de Serviço, patrulhamento apeado. O que o levou a entrar para a PSP? Tive a influência de um familiar próximo que já exercia a profissão e, uma vez que, na altura em que abriu o concurso para a PSP, estava num emprego que não me completava, decidi arriscar, devo dizer que, apesar de todos os contratempos que enfrentamos, foi a melhor decisão da minha vida, sentindome bastante feliz como Agente de Polícia.
Agente Márcio Sequeira
Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Recordo-me de alguns, mas aos que mais importância dou, são aqueles dias em que efetuei a detenção de indivíduos por crimes contra pessoas, dou muita importância por conseguir identificar e deter este tipo de meliantes, principalmente pela gratidão demonstrada pelas vítimas, dá-me um sentimento de realização pessoal e profissional fantástico, o que me faz voltar todos os dias ao trabalho com alegria. O que mais aprecia no Parque das Nações? Aprecio muito toda a zona ribeirinha, com os seus jardins e zonas pedonais fantásticas, onde se pode
Dicas de Segurança Subcomissário Nuno Marques, Comandante da 40ª Esquadra - Parque das Nações NÃO ESPERE: É preferível proteger-se do roubo a deixar-se roubar. A sua casa , o seu recheio e os seus pertences são parte da sua vida.
Prevenir um crime passa por um conjunto coordenado de medidas que têm como objetivo a melhoria das suas condições de segurança, da sua família e dos seus bens. A sua postura na rua, em casa , no carro, na cidade, de dia ou de noite, contribuirá para a sua segurança . O melhor método de minimizar o risco de ser vítima de crime é adoptar medidas preventivas. A maioria das pessoas, embora inconscientemente, já adopta alguma destas medidas que em muito contribuirão para a segurança de todos, no entanto, algumas delas são desconhecidas por muitos. A 40ª Esquadra – Parque das Nações, aconselha-o a adoptar as seguintes medidas em diversas áreas. Nesta edição, pretendemos transmitir alguns conselhos de segurança para evitar o crime de furto em residência.
PARA ALÉM DE MANTER A PORTA DA SUA CASA SEMPRE BEM FECHADA, DEVERÁ: • Possuir portas e janelas sólidas. • Ter caixilhos bem fixados nas paredes. • Possuir nas portas e janelas dobradiças bem cravadas e invisíveis do exterior. • Usar fechaduras de várias entradas (as fechaduras normais geralmente não apresentam mais de 20 possibilidades diferentes). • Colocar fechaduras interiores nas janelas de fácil acesso. • Ter os aparelhos de ar condicionado solidamente fixos (é possível entrar quando retirados). • Numa moradia, instalar cancelas nas rampas e escadas de acesso AFASTAR OS AMADORES, FAZER COM QUE OS PROFISSIONAIS PENSEM DUAS VEZES. • Um alarme bem visível desmotiva o assaltante.
• A tão conhecida tabuleta "cuidado com o cão "faz rir, mas dá que pensar ao ladrão. NÃO DEIXE DE VERIFICAR A IDENTIDADE DOS DESCONHECIDOS QUE SOB MAIS VARIADOS PRETEXTOS SE LHE APRESENTAM À PORTA. • Bons modos e boa apresentação não chegam. • Uniformes só por si não dão garantia. • Se tiver dúvidas, faça um telefonema antes de abrir a porta . GOZE TAMBÉM AS SUAS FÉRIAS, COM SEGURANÇA E TRANQUILIDADE. Ou em ausências prolongadas. • Dê uma aparência de actividade à sua residência, peça a alguém que abra regularmente as persianas e cortinados durante o dia e ligue a iluminação interior algumas noites. • Não diga a estranhos que vai de férias. • Informe o seu vizinho, ele é a sua segurança mais próxima. A solidariedade entre vizinhos inibe a acção dos marginais. • Verifique e feche bem portas e janelas.
passear ou exercitar, mas como morador da periferia de Lisboa, também aprecio todos os serviços públicos e privados que têm vindo a ser concentrados na zona empresarial do Parque, o que evita que me desloque para o centro da cidade. Sugestões para um Parque das Nações melhor? Requalificação da zona de bares e restaurantes da Rua da Pimenta que está cada vez mais ao abandono e degradada. Criação de circuitos de manutenção para a prática desportiva na zona ribeirinha, melhorias no piso da ciclovia que atravessa a zona interior da antiga Expo 98, construção de Ringues Desportivos gratuitos onde se possa jogar futebol, basquetebol, andebol, etc.. Melhor manutenção do piso rodoviário em paralelos da Alameda dos Oceanos. Criar mais eventos artísticos de rua como os que existem na Baixa Lisboeta. Uma dica de segurança para os moradores? Como, infelizmente, temos algumas situações de furtos e roubos na área do Parque das Nações, peço aos moradores para nos reportarem todas as situações que achem suspeitas e fora do normal, perto das suas residências, não somos omnipresentes e necessitamos de todas as informações possíveis para sermos mais eficazes na identificação e detenção destes criminosos. Filme preferido? A saga "Star Wars". Banda preferida? Xutos e pontapés. Prato preferido? Salmão grelhado com batatas e legumes. • Não deixe acumular correspondência, peça a alguém de sua confiança para a recolher. • Guarde em lugar seguro jóias, dinheiro, valores e objectos de arte. • Catalogue, se possível, os seus objectos de valor e anote os seus números de série. UMA PROPOSTA DE SEGURANÇA DA P.S.P. PARA A SEGURANÇA DOS SEUS BENS: Se desejar, a POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA nos meses de Julho, Agosto e Setembro assegurará, no quadro das suas missões habituais de patrulha, passagens frequentes ao seu domicílio durante a sua ausência. Para obter este serviço específico de vigilância, dirija-se à 40ª Esquadra. SE NÃO VAI DE FÉRIAS AJUDE-NOS A PROTEGER OS SEUS VIZINHOS. Se for testemunha de um crime ou se vir algum facto anormal na casa dos seus vizinhos ausentes, não manifeste a sua presença, mas alerte sem demora a POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA. A PREVENÇÃO É A MELHOR PROTECÇÃO Sobre estes conselhos ou outras medidas de segurança, ou se pretender algum esclarecimento, contacte a nossa esquadra, teremos todo o gosto em recebê-lo e esclarecer todas as dúvidas.
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