Distribuição gratuita: 12.500 EXEMPLARES
ANO XIV - NR.82 - BIMESTRAL - ABRIL15 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES
“A COLIGAÇÃO PNPN/PS É UM SINAL DE MATURIDADE POLÍTICA”: ENTREVISTA A JOSÉ MORENO, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA CORRIDA SOLIDÁRIA: 10.600€ ANGARIADOS PARA A REFOOD - CANOAGEM: ASSOCIAÇÃO NÁUTICA E ESCUTEIROS MARÍTIMOS DO PN
ADORO O MEU BAIRRO Desde 2000
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911
EDITORIAL | NP | 3 FichaTécnica
ANIVERSÁRIO DA IGREJA IRS SOLIDÁRIO – Na sua declaração de rendimentos pode incluir o NIF - 508 539 366 (Navegar, a Associação sediada na nossa Paróquia com estatuto de IPSS) e estará a doar 0,5% do imposto, que irá pagar, para a nossa Paróquia.
unida. Quem não acompanhou toda esta Vida que foi crescendo em torno da causa, poderá não conhecer a história, mas conseguirá ver a imensurável beleza e força que a união entre as pessoas pode conseguir. A grandeza que pode atingir. É a prova que são as pessoas a alma de um bairro ou de uma cidade. Independentemente do tipo de bairro. Independente da sua idade, localização, da sua “riqueza”. É a forma como se unem em torno das causas para conseguir vencer as dificuldades. E é precisamente nos momentos de dificuldade que se vê a ver-
só na obra, mas, também, nesta comunidade que conseguiu criar uma família de centenas e centenas de pessoas. Pessoas que, por sua vez, criaram eventos que trouxeram milhares e milhares de pessoas que se unem a elas, em festa, todos os anos. Seja no Arraial dos Navegantes (mais de 10 mil pessoas recebidas pelos nossos Escuteiros), seja na Corrida do Oriente - Casino Lisboa (quase 3.000 participantes), seja nos Magustos e outros eventos. E a grande beleza e inspiração é que ainda conseguimos ver que há muito mais por crescer. É Vida no seu estado mais puro. Mesmo aqui ao lado.
geral@notíciasdoparque.com
Miguel F. Meneses
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Celebra-se o primeiro aniversário da nossa Igreja, no dia 11 de Abril. Lembrome de uma semana, antes da inauguração, ir ter com o Padre Paulo, que parecia um pai deslumbrado a olhar para o seu filho, pela primeira vez. “Só de me lembrar que tudo começou numa pequena loja, ali, no Terreiro dos Corvos... Nada acontece por acaso.” Disse-lhe eu. Ele sorriu. Sabia perfeitamente do que estava a falar. Se já existisse uma Igreja, provavelmente a comunidade, que cresceu à volta desta Paróquia (sem terreno, sem dinheiro) não seria tão grande, tão forte, tão
dadeira essência das pessoas e sua capacidade de união. Mesmo com diferenças ou formas de pensar entre si. Mesmo estando certos ou errados, com os egos postos de parte, será tudo pela causa. Pelo fim. Num estado puro de querer, apenas, ajudar. Participar. Construir. Apenas por um bem maior e comum. Pessoas com famílias, empregos exigentes, cursos para terminar que, dia após dia, mês após mês, ano após ano, deram mãos sem nunca desistir. Mesmo quando os ponteiros do relógio pareciam andar para trás e as adversidades faziam perder de vista esse fim. E a prova da imensurável grandeza desta união, deste inspirador abraço, que começou há mais de 15 anos, é, hoje, visível não
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Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 12.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919
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“SOMOS INDEPENDENTES SEM COMPLEXOS” O grupo de independentes, PNPN, eleito para Junta de Freguesia, fez, recentemente, um acordo com o PS para o futuro da gestão autárquica local. Em entrevista, o presidente da Junta de Freguesia, José Moreno, defende esta coligação como “um sinal de maturidade política e que tem como objectivo cumprir o Programa de Desenvolvimento e Progresso para o Parque das Nações”, sufragado pela maioria dos eleitores desta freguesia. Ficam algumas repostas a este assunto. Entretanto, os partidos representados na Assembleia de Freguesia, também, já manifestaram a sua posição (Espaço Política, págs. 10 e 11). O que o levou a realizar uma coligação? Uma decisão desta natureza não se tira da cartola de repente. Existe um histórico. No último ano de mandato, o Executivo dedicou uma parte significativa das suas energias a instalar de raiz a única nova Junta de Freguesia do País. Se anexarmos a esta realidade o facto de ter coincidido com o processo de descentralização administrativa da cidade de Lisboa já ficamos com um quadro aproximado da dificuldade e complexidade da gestão desta junta, neste curto período. Bem sei que para os cidadãos esta tarefa é invisível, parece que sempre estivemos aqui. É considerado um dado adquirido. E ainda bem que assim é. Significa que ultrapassámos os obstáculos, e são muitos, de forma serena. Mas nem tudo correu bem... Se quer dizer que há muito para fazer? Sim. Mas
também é justo salientar o caminho de futuro que já foi percorrido na nossa freguesia, designadamente na concretização de um número significativo de projectos sustentáveis nas áreas de acção social, no desporto, no apoio às famílias nas três escolas do Parque das Nações e na garantia da qualidade da limpeza urbana. No entanto, a experiência no terreno e o diagnóstico feito nas diversas áreas revela que a gestão de um território com as características da Freguesia do Parque das Nações exige uma abordagem de permanente negociação e articulação com as entidades que o tutelam. Desde logo, com a Câmara Municipal de Lisboa que é a nossa parceira natural na gestão do espaço público. Nós não somos um condomínio fechado, isolado no contexto da cidade. O que há para fazer exige meios financeiros e a cooperação institucional que nem a Junta de
Freguesia nem a Câmara de Lisboa têm condições para, isoladamente, concretizar. Temos de ver mais longe. Pensar estrategicamente no horizonte 2015/2017 e juntar sinergias para conseguir, a nível nacional e comunitário, os financiamentos e os meios logísticos necessários para cumprir os nossos compromissos junto dos cidadãos. Podia manter a li gação com a Câmara sem fazer coli gação? Podia e já o fazia. Essa questão nunca se colocou em cima da mesa. Sempre mantive um relacionamento de grande cordialidade e concertação na acção com o, agora, ex-presidente António Costa e com os respectivos vereadores. Durante o primeiro ano tentámos articular vários níveis de cooperação. Num patamar mais macro com a CML, naquilo que considerávamos
estratégico para a freguesia e em linha com um modelo inovador e desafiante de descentralização da gestão pública, mais próxima dos cidadãos. Ao mesmo tempo, procurámos no contexto da Assembleia de Freguesia, onde estamos em minoria, garantir a convergência pontual com todas as forças políticas representadas neste órgão. Conseguimos alguns sucessos, mas globalmente o resultado foi uma imensa perda de energia a gerir conflitualidades que pouco ou nada contribuíram para o essencial, dar resposta às necessidades dos moradores e dos milhares de visitantes que usufruem deste espaço singular que é o Parque das Nações. Por tudo o que já foi dito e, em resposta à primeira pergunta, concluímos que tinha chegado o momento de avançar para uma coligação.
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“Sou, posso dizer, somos independentes sem complexos. Sabemos o que queremos. Fazer uma coligação é sinal de maturidade política e de responsabilidade perante os cidadãos. Quando duas forças políticas têm consolidados os seus princípios e valores, estão em melhores condições para juntar esforços sem perder a sua identidade e de o fazer de uma forma sólida, clara e coerente.”
Porquê o Partido Socialista? Era essencial encontrar uma base estável, sem geografias variáveis, para a acção consolidada da Freguesia do Parque das Nações. Sabemos o que queremos. “A Nossa Freguesia Primeiro” não é apenas um lema é a determinação de cumprir todos os compromissos assumidos perante os cidadãos. O Programa de Desenvolvimento e Progresso, em linha com as grandes opções estratégicas para a cidade, constitui a matriz do acordo de coligação celebrado com o PS. Além disso, a leitura dos resultados eleitorais, representativa da vontade popular, permite concluir que a grande maioria dos cidadãos do Parque das Nações confiou os destinos da freguesia ao PNPN (40,87%) e ao PS (28,83%). Mas, nas escolhas para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal, onde o PNPN não concorreu, a votação reflecte um claro e inequívoco apoio ao Par tido Socialista. A coligação PNPN/PS na freguesia do Parque das Nações é, nesse sentido, mais do que uma soma aritmética. Representa a manifestação da vontade assumida pelos eleitores. Sente comprometido o estatuto de independente com que se apresentou ao eleitorado, tal como os partidos da oposição referem? Não, de todo. Sou, posso dizer, somos independentes sem complexos. Sabemos o que queremos. Fazer uma coligação é sinal de maturidade política
“Além disso, a leitura dos resultados eleitorais, representativa da vontade popular, permite concluir que a grande maioria dos cidadãos do Parque das Nações confiou os destinos da freguesia ao PNPN (40,87%) e ao PS (28,83%). Mas, nas escolhas para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal, onde o PNPN não concorreu, a votação reflecte um claro e inequívoco apoio ao Partido Socialista.” e de responsabilidade perante os cidadãos. Quando duas forças políticas têm consolidados os seus princípios e valores, estão em melhores condições para juntar esforços sem perder a sua identidade e de o fazer de uma forma sólida, clara e coerente. Tive o cuidado, enquanto presidente da Junta de Freguesia, de comunicar com transparência a deci-
são a todos os moradores do Parque das Nações. Desta forma dei a todos, sem excepção, a informação necessária para livremente poderem continuar a acompanhar e a fiscalizar o trabalho do executivo. O site www.jf-parquedasnacoes.pt e os serviços de atendimento da junta são uma porta aberta aos contributos de todos.
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Alameda dos Oceanos Lote 108A - Parque das Nações - Telf: +351 21 893 50 50 - Telm: +351 967003287 - Email: mdmassist@mdmassist.com
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TRANSPORTE SOLIDÁRIO De acordo com informação disponibilizada pela Junta de Freguesia do PN: “O Transporte Solidário Parque das Nações é uma resposta social da Junta de Freguesia, com carácter gratuito, direcionada para pessoas maiores de 55 anos ou em situação de isolamento social. O seu objetivo é contribuir para a melhoria das condições de vida das pessoas e famílias, melhorando a sua acessibilidade a serviços e atividades da vida quotidiana, como forma de combater a solidão e o isolamento social, em particular os idosos ou pessoas que se encontrem em situação de maior vulnerabilidade. Tipo de deslocações - Serviços Clínicos: serviços de saúde públicos ou privados; - Atividades lúdicas e recreativas; - Serviços da vida quotidiana, nomeadamente deslocações aos CTT, agências bancárias, serviços de finanças, segurança social, entre outros; - Outras situações devidamente analisadas e validadas pelos serviços da JFPN. As situações de emergência médica ou urgência hospitalar não estão abrangidas. Área geográfica O Transporte Solidário dispõe de uma carrinha de
oito lugares, abrangendo toda a área geográfica do Concelho de Lisboa e serviços públicos de saúde que sirvam os residentes da freguesia do PN. Quem pode usufruir do serviço O serviço destina-se a pessoas com autonomia física e intelectual, maiores de 55 anos ou em situação de isolamento social, residentes recenseados na freguesia Parque das Nações. Como usufruir do serviço Para usufruir do serviço basta dirigir o pedido à Junta de Freguesia do Parque das Nações através do preenchimento do Requerimento de Apoio Social (faça download aqui) devidamente fundamentado e acompanhado dos documentos exigidos. O Gabinete de Apoio Social marca entrevista, analisa o pedido e faculta “cartão de acesso”, que deve ser apresentado no momento da viagem.
A Junta de Freguesia criou um serviço de transporte gratuito direccionado aos moradores recenseados
O que fazer para ativar o serviço Basta ligar o número 918 711 030 e pedir o serviço, com uma antecedência de 3 dias úteis.
e com mais
Horário O serviço funciona nos dias úteis entre as 8:00 e as 18:00h.
de idade.
de 55 anos
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NOTÍCIAS BREVES ACONTECE NO PARQUE DAS NAÇÕES
IGREJA 1.º ANIVERSÁRIO
CORRIDA DO ORIENTE CASINO LISBOA
Inscrições limitadas e até dia 9 de Abril
No próximo dia 11 de Abril, será comemorado o 1º Aniversário da Dedicação da Igreja do Parque das Nações. O Programa deste dia comemorativo será o seguinte: 18h00: Lançamento do livro “Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes” e abertura da exposição de fotografia alusiva à Igreja no átrio do Centro Paroquial 19h00: Celebração da Missa 20h00: Espectáculo multimédia no interior da Igreja 20h30: Jantar Comemorativo no Salão Paroquial O Jantar Comemorativo irá decorrer no Salão Paroquial da Igreja, estando previsto o seu início para as 20h30. Irá ser um Jantar sentado em regime de buffet, sujeito a inscrição prévia com marcação de mesa, estando o número de inscrições limitado à capacidade do Salão Paroquial. Durante o Jantar será apresentada a obra “Quadro da Igreja” – pintura a óleo oferecida à Paróquia pelo conhecido pintor João Mário, que estará presente no evento, havendo a possibilidade de aquisição de gravuras de reproduções desta pintura. Para participarem, deverão inscrever-se, previamente, até ao próximo dia 9 de Abril, podendo fazê-lo de diversos modos: • No Secretariado da Igreja Paroquial, todos os dias no horário das 15h às 19h; • Por fax para o n.º 215 964 347; • Por email: geral@paroquia-navegantes.org Preços de inscrição: Adultos - 15,00 € Jovens dos 6 aos 12 anos:7,50 € Crianças até aos 5 anos: grátis. No caso da inscrição ser feita por fax ou email, o pagamento deve realizar-se por Transferência Bancária para o NIB 0035 0379 00001317430 42 e o respectivo comprovativo enviado pela mesma via, aquando da inscrição. As receitas do Jantar, resultantes das inscrições e da venda de gravuras, irão constituir mais uma das acções de angariação de fundos para o pagamento do empréstimo contraído para a construção da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. Mais informações podem ser obtidas através do telefone n.º 218 958 898 ou através do email: geral@paroquia-navegantes.org.
Já está a ser preparada a 14ª Edição da Corrida do Oriente - Casino Lisboa que vai ocorrer no dia 7 de Junho. A organização deixa aqui um texto alusivo a um dos mais antigos e marcantes eventos da história do nosso bairro. Adeus inverno prolongado. Adeus chuva e frio. Eu quero abraçar o sol, sentir a sua quentura e deliciar-me com o tempo ameno. Quero passear e conviver. Quero viver mais a Natureza e aproveitar os dias longos. Quero ser mais ativa e é por isso que vou participar, uma vez mais, na Corrida do Oriente.
da empresa/produto no mercado; Divulgação da empresa junto de potenciais clientes ao nível local, regional e nacional; Associação da imagem da empresa/produto a uma prova de prestígio (c/ 12 anos de existência) e a outros patrocinadores de prestígio e de referência; Apresentação e/ou Projecção institucional associada a uma iniciativa de grande qualidade e visibilidade local, regional e nacional; Excelente oportunidade para lançar/apresentar novos produtos e serviços. Com zonas e locais apropriados para promoção e acções promocionais; Possibilidade de criar interactividade com o público, atletas e de executar acções “taylor made”; Comunicação dirigida, em vários meios e suportes. Adaptamos o seu contributo à realidade da sua empresa e aos seus objectivos comerciais e marketing. Para mais esclarecimentos, por favor, contactenos através: NÚMERO DE TELEFONE 930 466 527 EMAIL organizacao@corridadooriente.pt Obrigado A organização
TARDE DE POESIA
E você, caro Empresário? Porque não aproveitar a alegria contagiante dos participantes para publicitar o seu negócio? Tem mais de 2.800 razões para o fazer. Mas o número de participantes é apenas um pormenor. A prova é um sucesso, um marco na vida da comunidade. É um momento de alegria, compaixão e felicidade. Não perca essa oportunidade. A prova é muito mais do que uma simples corrida. É uma janela aberta. Uma folha em branco. Um livro por ser lido. Invista em si, na visibilidade do seu negócio. Seja ativo…
Terá lugar no dia 13 de Abril, às 16h30, no auditório da Escola Vasco da Gama, um encontro entre poetas e intérpretes amantes da poesia. Na segunda parte deste evento, será a vez de trovadores e defensores da língua portuguesa que darão a voz a um reportório de 400 autores e mais de 2000 textos. Este encontro é organizado pelo C.S. - Cultura Sénior.
Com o apoio do nosso sempre presente, Casino de Lisboa e outras entidades, a prova tem crescido, mas é nosso objectivo engrandecê-la ainda mais, deste modo, senhor/a empresário/a, gostaria de contar com o vosso contributo, aproveitando o facto da vossa empresa se localizar na área de influência da prova.
Clube PHDA promove acções de formação gratuitas para pais e professores, no Hospital CUF Descobertas
Para si, como empresário, os benefícios são variados e aliciantes: Target abrangente com participantes dos 6 aos 76 anos; Prova enquadrada e a decorrer numa zona privilegiada da cidade de Lisboa (Parque das Nações – Expo), atingindo um target médio e elevado (classes A, B e C); Elevada notoriedade para os patrocinadores, obtendo um reforço do nome
No próximo dia 11 de Abril, a Biblioteca do Hospital CUF Descobertas recebe duas acções de formação sobre a Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção. Promovidas pelo Clube PHDA, projecto de empreendedorismo social que tem como objectivo apoiar e promover o desenvolvimento saudável e uma integração bemsucedida das crianças com PHDA na família, na
escola e na sociedade, estas formações são desenvolvidas pela equipa multidisciplinar da Unidade de Neurodesenvolvimento do Centro da Criança do Hospital CUF Descobertas. A sessão para pais realizar-se-á no dia 11 de Abril, às 09h30, e a formação para professores terá lugar no mesmo dia, mas em horário diferente, realizando-se às 11h00. A participação nesta iniciativa é gratuita, mediante inscrição prévia para o e-mail formacao@clubephda.pt, indicando a formação a que se pretende assistir bem como o nome e contacto telefónico. A inscrição deve ser feita com uma antecedência mínima de cinco dias. A PHDA afecta cinco a dez por cento das crianças em idade escolar, apresentando vários desafios para as próprias crianças, para os pais e professores.
PETIÇÃO PÚBLICA Continua a decorrer a recolha de assinaturas para a petição que começou a ser divulgada, dia 8 de Fevereiro: “O Movimento Cívico - Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações. A petição precisa de recolher o mínimo de 650 assinaturas de eleitores locais para convocar a título popular uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, exclusivamente dedicada ao debate e a propor soluções para resolver os problemas da degradação do espaço público. Nos termos da alínea c) do n.º1 do Artigo 30.º do Regimento da Assembleia de Freguesia, vêm os abaixo assinados requerer ao Exmo. Sr. Presidente da Mesa Assembleia de Freguesia a convocação de uma Sessão Extraordinária, de acordo com o n.º2 do referido preceito legal, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Debate sobre a queda abrupta dos “standards” de manutenção urbana do espaço público do Parque das Nações.” Link: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76053
CASINO LISBOA 9.º ANIVERSÁRIO DIA 19 DE ABRIL - ENTRADA LIVRE
HIPERACTIVIDADE O Casino Lisboa celebra, no próximo dia 19 de Abril, o 9º aniversário, convidando os seus visitantes a associarem-se a uma noite festiva que terá como grande atracção um concerto dos D.A.M.A. no Arena Lounge. A entrada é livre. Em concerto de estreia no Casino Lisboa, os D.A.M.A. sobem ao palco central do Arena Lounge, às 21 horas, para interpretar os êxitos do álbum de originais “Uma Questão de Princípio”.
ESPAÇO POLÍTICA Coluna de opinião dos membros da AF que representam a Junta de Freguesia
cduparquedasnacoes2013@gmail.com Jorge Alves - CDU
ACORDO DE COLIGAÇÃO
Hirondino Isaías - PS
“Coligação PNPN – Partido Socialista” Provavelmente, para quem acredi-
tou e apostou num projeto independente, no Parque das Nações,
no 1º Mandato da História desta
Freguesia, foi surpreendido com a
coligação entre o PNPN e o PS, isto porque, como é do conheci-
mento geral, a campanha Eleitoral do PNPN baseou-se num ataque
contra os Partidos Políticos, os seus Candidatos e a Política em geral.
Por outro lado, para o PS, PSD, CDS e PCP, até poderia não fazer qualquer sentido fazer um acordo político depois do PNPN ter decidido avançar sozinho, na constituição do executivo da JF e na Mesa da AF, logo a seguir às Eleições Autárquicas, para gerir os destinos da Nossa Freguesia. Ou então, por acusarem os Partidos, ao longo dos últimos meses, de serem uma “Força de Bloqueio” nas AF, quando, na verdade, viabilizaram tudo o que foi apresentado, o que permitiu ao PNPN governar a nossa Freguesia, sem qualquer entrave ou obstáculo, apesar de se encontrarem em minoria na AF. No entanto, e passados que estão 500 dias de Governação da nossa Freguesia pelo PNPN, eis que surge a notícia de uma Coligação entre o PNPN e o PS a nível do executivo e da AF, onde o PNPN mantém mais de 2/3 terços dos Pelouros e o PS apenas coloca um membro no Executivo com os Pelouros das Finanças e da Educação. Além disso, o PS irá ficar com um lugar na mesa da AF (quando houver uma proposta de alteração da mesa). De facto, esta nova realidade só poderá parecer estranha para quem defendia que as Eleições antecipadas seriam a melhor solução e para quem queria a todo o custo a queda e o fim dos independentes (PNPN) na nossa Freguesia. Em rigor, sou da opinião que seria irresponsável da parte do PS dizer “não” à proposta de coligação sugerida pelo PNPN, visto que o PS, além de ter sabido estar na oposição, aceitou os resultados
das Eleições Autárquicas e quer o melhor para o Parque das Nações. Por outro lado, salienta-se o esforço que o PS teve junto do PNPN para ficar também com o Pelouro do Ambiente, Ges tão Urbana, O bras e Património, visto que além de ser o Pelouro mais difícil de gerir é aquele que afeta mais pessoas no seu dia-a-dia. No entanto, o PNPN como não quis ceder esse Pelouro irá continuar a assumir essa responsabilidade que, como se sabe, não é uma tarefa fácil. Da parte do PS, tenho a certeza de que o Eleito João Franco, graças à sua experiência profissional e política, irá fazer um bom trabalho nos Pelouros da Educação e Finanças. Mas, isso só, não chega! Em rigor, e, apesar do acordo em questão representar um defraudar de expetativas para muitos apoiantes do PNPN, acho que os independentes ainda têm tempo para fazer alguma coisa pela Freguesia. Da parte do PS, o PNPN poderá contar com todo o apoio, colaboração e experiência! No entanto, sou da opinião que por muita boa vontade que haja da parte do PNPN, em fazer alguma coisa pela nossa Freguesia, isso só não chega porque as coisas não vão aparecer do “ar” ou “feitas” só pelo simples facto de fazerem uma coligação com o partido que está no poder na CML! O Concelho de Lisboa tem 24 Freguesias e nenhuma delas pode ser privilegiada em detrimento das outras. É por essa razão que só uma liderança forte e eficaz pode fazer a diferença, uma vez que deve ser o líder (Presidente JF) a definir os objetivos, os meios e a forma de os alcançar, caso contrário, não basta só ter uma boa equipa, meios, apoios e competências. É preciso muito mais! Da minha parte, e como cabeça de lista pelo PS, nas Autárquicas de 2013, entendi que não deveria integrar este executivo em Coligação, visto que a minha candidatura, no Parque das Nações, tinha o único objetivo de vencer as Eleições. No entanto, isso não foi possível porque uma parte dos Eleitores entendeu “premiar” aquele que lutou pela criação da Nova Freguesia e não aquele que, provavelmente, tinha melhores condições para tornar o Parque das Nações num cartão-de-visita da cidade de Lisboa. Além disso, e para quem acompanhou as diversas AF e textos escritos no Notícias do Parque, teve a oportunidade de constatar a oposição rigorosa, responsável e crítica que sempre fiz, em relação à gestão que o PNPN estava a fazer na nossa Freguesia, bem como o “desgaste” natural que existe entre a minha pessoa e os eleitos do PNPN. Para terminar, desejo que este Executivo, em Coligação, faça alguma coisa de útil pelas pessoas e pela nossa comunidade.
Considerando o recente acordo de coligação pós-eleitoral, celebrado entre o PNPN e o PS e a correspondente alteração na composição do executivo da Junta de Freguesia do PN,entendo dever aqui reproduzir,para conhecimento de todos, a posição do PCP. A Assembleia de Freguesia Extraordinária, do passado dia 5 de março,foi realizada a pedido do Senhor Presidente da JF, para nos explicar as razões pelas quais o PNPN, movimento político que venceu as eleições para a Freguesia,se viu,passados apenas 16 meses do início do mandato, obrigado a remodelar o executivo e a abdicar dos princípios que sempre defendeu de liderar sozinho os destinos da Freguesia, aceitando que, afinal, os Partidos Políticos, mais do que necessários, são imprescindíveis no regime democrático português e fundamentais na resolução dos problemas da freguesia.Assim e face a este momento histórico, o PCP considera fundamental referir três aspetos: • Recordar a posição que o PCP assumiu na campanha eleitoral e desde a primeira Assembleia de Freguesia (AF); • Tornar pública a posição que o PCP irá assumir, no âmbito da recomposição do executivo e da aliança política, agora celebrada e assumida entre o PNPN e o PS; • Informar sobre aquela que será a nossa posição futura face ao novo executivo. 1 - Recordamos que desde a campanha eleitoral, o PCP sempre defendeu que, dada a complexidade de instalar uma nova freguesia, num quadro legislativo novo e com competências acrescidas, resultado da reorganização da Cidade de Lisboa, o governo desta freguesia deveria ser partilhado pelas diversas forças políticas que estivessem representados na AF. Este princípio tem vindo a ser reafirmado por nós em todas as Assembleias de Freguesia. Apesar disso, entendemos respeitar a opção, diferente, que o PNPN assumiu desde a primeira hora, e viabilizámos a eleição de um executivo composto em exclusivo por essa força política. Infelizmente a prática veio demonstrar que tínhamos razão. Recordamos, ainda, que o executivo da Junta nunca teve por parte da AF qualquer obstáculo na concretização daquelas que foram as suas opções. A AF viabilizou todos os documentos estratégicos que o executivo elaborou e submeteu para a sua aprovação. As Grandes Opções do Plano e Orçamentos para 2013, 2014 e 2015 foram aprovadas pela AF, tal como o Relatório e Contas de 2013, o Mapa de Pessoal, todos os Regulamentos para o funcionamento dos serviços, a tabela de taxas, os protocolos a celebrar com as demais entidades, etc, etc.. Ou seja, não há um único documento estratégico que o executivo tenha apresentado à AF e que não tenha tido por parte desta a sua aprovação. Assim, não pode ser assacada à AF qualquer responsabilidade pelos problemas que não estão resolvidos na nossa Freguesia e que a população sente no seu dia-a-dia. Não podem tão pouco ser responsabilizados os membros da AF pelo desgaste dos membros do executivo que já tínhamos identificado e denunciado. Se o PNPN tem tido problemas de funcionamento interno que se transportaram depois para dentro do executivo da Junta de Freguesia, tal não se deve aos membros da AF. Importa recordar estes aspetos porque eles nos permitem entender que o acordo celebrado entre o PNPN e o PS não visou resolver nenhum problema do executivo com a AF, mas apenas resolver problemas internos do PNPN e, sobretudo, problemas internos do executivo. Reafirmamos hoje aquela que foi a nossa posição inicial, e que continuamos a defender: o executivo deve ser alargado a
todas as forças políticas que aceitem trabalhar ativa e empenhadamente na resolução dos problemas que tanto afligem a nossa população. Contudo e, apesar desta nossa posição, não podemos deixar de manifestar o nosso desejo para que o executivo, agora remodelado em função do acordo político/partidário entre o PNPN e o PS, comece a funcionar rápida e eficazmente, de forma estável e duradoura, porque, na nossa opinião, a população da Freguesia não aceitará uma segunda remodelação, dado que ela significaria um total descrédito de todos os eleitos no executivo e das forças políticas que o suportam. 2 – Apesar do voto para a eleição dos membros do executivo ser secreto, o PCP não se escondendo atrás de formalismos, assume que, tal como no passado, a população tem o direito de saber qual a nossa opção e as suas razões. Assim, assumimos que votámos contra a proposta de recomposição do executivo, não porque algum dos membros nos mereça algum tipo de reserva, mas por verificarmos estar perante um acordo político/partidário pouco transparente, pois os nossos fregueses não foram informados das condições e contrapartidas assumidas entre as partes. Reafirmamos ainda que agora, com surpresa, assistimos a um acordo entre um movimento político que defendia ser possível a boa governação desta autarquia, sem a intervenção direta e ativa dos partidos políticos, com um partido político cujo líder na Assembleia de Freguesia pedia, publicamente, até há bem pouco tempo, a demissão de todo o executivo, apelava à realização de AF Extraordinárias e quase ao levantamento dos moradores contra o PNPN e o seu executivo, por este não resolver nenhum problema na Freguesia. Percebemos assim que alguma coisa mudou, estando certos de que iremos ver, dentro de muito pouco tempo, quem e o que mudou. Terá sido o PNPN a abdicar dos seus valores e princípios ou terá sido o PS a trocar um lugar no executivo por valores municipais mais complexos? Se num futuro próximo começarmos a ver concretizadas, por parte do executivo, as muitas propostas aprovadas pela AF, então teremos como vencedor deste acordo o PS que poderá afirmar ter sido preciso irem para o executivo para, finalmente, se concretizarem os muitos projetos tais como o Conselho Consultivo de Educação, a melhoria da informação institucional, a criação de uma página do Facebook, a identificação e resolução dos problemas da saúde, dos espaços verdes, da mobilidade, etc.. Por outro lado, se daqui a dois ou três meses estes projetos continuarem sem ver a luz do dia, então constataremos que foi o PNPN que saiu vencedor deste acordo, tendo conseguido amarrar o PS às suas opções estratégicas de intervenção. 3 – Pese embora o que defendemos e reafirmamos publicamente, o PCP apresenta a todos os membros do executivo votos de um muito bom trabalho, conscientes de que, quanto melhor e mais eficaz for o seu trabalho, mais problemas da freguesia serão resolvidos e essa é para nós uma condição fundamental. Reiteramos ainda publicamente a nossa disponibilidade para, de acordo com os nossos valores e princípios, colaborarmos com quem nos peça colaboração, emitirmos a nossa opinião a quem a solicite, sempre de modo gracioso e sem outras contrapartidas que não sejam apenas as de podermos contribuir para a resolução dos problemas da freguesia. O nosso compromisso com os eleitores foi este e nós honramos os nossos compromissos.
Paulo Coelho - PSD
Foi este executivo e projecto que os Parquenses votaram? Lara Próspero - PNPN
Sobre a transparência, ou a falta dela... Vêm agora os arautos da “trans-
parência” apontar-nos o dedo e
acusarem-nos da ausência de tal atributo, de sermos ”dependentes” dos partidos, iguais a “eles”.
Pelos vistos não se têm em muito boa consideração.
Aqueles que usam a transparên-
cia como arma de arremesso
político devem merecer a nossa desconfiança. A transparência não se proclama, pratica-se! Nos pro-
cessos do dia-a-dia, na gestão e na forma como interagimos com os cidadãos.
A necessidade de a afirmar resulta frequentemente de comportamentos dissimulados, quando o que se anuncia na praça pública e o que se pratica nos bastidores representa duas realidades paralelas, que em momento algum se tocam. O PNPN tem para os que lançam o libelo acusatório algumas recomendações: preparem-se antes de apontar o dedo; foquem-se nas necessidades do outro, pratiquem o altruísmo e ignorem os respectivos umbigos, mesmo que por breves instantes. Seguramente terão mais sucesso político no futuro. Somos e continuaremos a ser um movimento independente, sem outra ambição que não seja a de servir, o melhor que soubermos e conseguirmos, a comunidade do Parque das Nações. O estatuto de independente traz responsabilidades acrescidas, pois representou um capital de confiança por parte da maioria dos eleitores da nossa freguesia. A prática tem demonstrado que nas organizações partidárias, necessárias em democracia, há toda uma aprendizagem por fazer sobre esta realidade que se impôs nos mais
recentes actos eleitorais. Façamos, pois, um exercício de pedagogia. Ser independente é fazer política de forma diferente. Essa acção exige fazer escolhas e encontrar plataformas de negociação possíveis e viáveis de forma a cumprir o mandato que nos foi confiado pelos eleitores. Ao longo do primeiro ano seguimos o nosso caminho, e, contra ventos e marés, lançámos as bases de uma Junta de Freguesia, moderna, sem os espartilhos partidários, feita por pessoas para as pessoas. Tentámos entendimentos pontuais com todas as forças políticas, nuns casos bem sucedidos, mas, na maioria das vezes, deparámonos com obstáculos de engenharia partidária e até com casos de falta de carácter e dificuldade em honrar a palavra dada. Não podíamos ficar parados. Sem ressentimentos, seguimos em frente, sempre na procura da solução possível para dar resposta às necessidades dos moradores e visitantes da nossa Freguesia. O acordo entre o PNPN e o PS, motivo de tanto alarido, resultou de uma negociação séria e ponderada em que ambas as partes relegaram para segundo plano eventuais estados de alma. Criámos as condições para continuar a implementar aquilo a que nos comprometemos, e é isso que nos move. Quem estiver disponível para colaborar dentro destes princípios é bem-vindo. Naturalmente, a procura do consenso mantendo-nos fiéis aos nossos compromissos exige mais trabalho e responsabilidade. Não basta apontar o dedo ou fazer blogues difamatórios. É preciso mostrar e comprovar. É preciso fazer todos os dias. Temos um caminho determinado a percorrer e uma bússola de orientação: a nossa Freguesia primeiro. E assim continuaremos. Acompanhe, colabore, dê sugestões, critique, divulgue a actividade do PNPN - Parque das Nações Por Nós, através: Facebook: https://www.facebook.com/pnacoespn Site AML: www.am-lisboa.pt/505000/1/index.htm E-mail: parquedasnacoespnpn@gmail.com
Bastaram 500 dias para que o autoproclamado movimento independente de José Moreno declinasse e se fundisse com o Partido Socialista. Acaba assim o sonho deste Presidente que em nenhum momento conseguiu implementar no terreno obra visível. Em 500 dias assistiu-se ao declinar dos espaços verdes, à degradação visível do espaço urbano; à ineptidão em gerir a educação; à contratação desmesurada de avençados; ao voto na Assembleia Municipal de Lisboa ao lado do Partido Socialista, não assegurando o bem estar dos fregueses do Parque das Nações; às incorrecções e ilegalidades dos orçamentos, retirados consecutivamente para validação; à não auscultação das forças políticas a quem deveria informar das suas decisões antes de apresentadas em sede de assembleia; às falhas constantes em matéria de documentação; às incorrecções e ausências de actas das Assembleias; à privação de competências à vogal de educação, por esta não estar alinhada com José Moreno (e coerente com as declarações de voto que fez em várias atas do executivo, contrárias a questões, algumas de legalidade duvidosa); ao fecho de infra-estruturas importantes como os parques infantis; à delapidação das árvores e dos espaços verdes; à ridícula transferência de competências da Câmara Municipal de Lisboa para a Junta de Freguesia do Parque das Nações, sem o acautelamento dos meios necessários. Ciente da sua incapacidade política, técnica e negocial, minado por clivagens internas no movimento PNPN; o vogal do urbanismo apresentou a sua renúncia ao cargo; à vogal da Educação foram retiradas as competências e o Vogal do Desporto também entregou seu pedido de renúncia ao cargo. Com isto, José Moreno tentou negociar não com um, mas com vários partidos, para continuar a pairar na despótica gestão do executivo. O resultado está à vista dos Parquenses, o executivo hoje suportado numa aliança forçada com um membro secundário da lista do Partido Socialista, João Franco, não respeita a vontade dos eleitores que elegeram este movimento independente. Das tentativas de negociação, somente uma facção do Partido Socialista aceitou integrar executivo e ficar refém da ineptidão do executivo da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Com o acordo PS - PNPN, o executivo passa a ter um membro sem funções e sem tarefas atribuídas (Paula Sanchez) e entra por agora um novo Vogal do Partido Socialista – João Franco - para a área da Educação, cuja primeira medida foi falar dos CAF como Centros de Apoio à Família; situação caricata que mostra o desconhecimento do termo e do tema.
Tal como José Moreno e o PNPN, João Franco e o Partido Socialista iniciaram, no Parque das Nações, como medida prioritária a contratação de novos avençados e assessores socialistas. Já José Lucas, (in)dependente; acumula com a Assessoria a José Moreno na CML, mais um cargo e um vencimento na Junta de Freguesia como o novo Vogal do Urbanismo, somando e facturando lugares estrategicamente posicionados, à custa da degradação do território da Freguesia. Mesmo no final do ano, José Moreno resolveu fazer um aumento de vencimentos dos avençados, situação interdita face às regras do Orçamento de Estado. Foi este o executivo, o partido e o projecto que os Parquenses votaram nas eleições de 2013? Não! A vã tentativa de sobrevivência no executivo, faz de José Moreno um eleito angustiado que ainda não se apercebeu que o seu projecto terminou no dia em que entregou o poder ao Partido Socialista e aceitou ser moeda de troca na Assembleia Municipal de Lisboa, para votar ao lado do PS todas as matérias, mesmo aquelas que nada se relacionam com o território do Parque das Nações. José Moreno ainda não acordou para a realidade, mesmo com as notícias da RTP, Antena 1, SIC, CM e TVI sobre a degradação real do Parque das Nações e sobre o descontentamento dos moradores, empresários, investidores e turistas no Parque das Nações. Ser teimoso pode até ser um bom princípio. Mas não querer ouvir, ver, reflectir e persistir nos erros é sinal de obstinação em querer manter vivo um projecto que afinal nada tinha de inovador, sustentado, competente e planeado. O Parque das Nações como o conhecíamos acabou! Será preciso mais que um mandato para recolocar o nosso território como a Cidade Imaginada. José Moreno ficará para a história e como caso de estudo de como conseguir transformar uma smart-city num espaço de pesada e impetuosa degradação. Nunca José Moreno definiu áreas prioritárias de financiamento, a atribuir através de fundos comunitários, melhoria de gestão dos serviços – com mais incorporação tecnológica e mais eficiência, promovendo o nosso território como destino de eleição. José Moreno e o PNPN claudicaram, somente ainda não o admitiram.
12 | NP | MOBILIDADE
MOBILIDADE ELÉCTRICA A ZEEV, empresa local ligada à mobilidade eléctrica, tem como um dos seus objectivos a instalação, no Parque das Nações, de um ponto de carregamento rápido gratuito de forma a tornar a mobilidade eléctrica mais acessível a todos. Carlos Jesus, CEO da ZEEV – mobility for people, explicou ao Notícias do Parque que “o sucesso do desenvolvimento da mobilidade eléctrica passa, em grande parte, pela existência e facilidade de acesso a postos de carregamento rápido. A utilização de um veículo eléctrico deverá representar pelo menos uma experiência semelhante a um veículo de combustão, aproveitando o tempo de uma recarga para fazer outras tarefas, o que não é possível quando vamos a um posto de combustível abastecer. E porque o tempo é um bem precioso, a rapidez do carregamento é fundamental para eliminar essa barreira.” No que diz respeito à escolha do Parque das Nações para sediar a operação, Carlos Jesus diz que “foi em grande parte motivada pela organização e espírito de modernidade associada a esta zona de cidade, num município ímpar e com um grande comprometimento com a mobilidade eléctrica e a sustentabilidade. O carregador rápido estará disponível, gratuitamente, servindo as necessidades dos que por aqui passam, moradores ou instituições.”
Experimentar bicicletas eléctricas gratuitamente Outras das iniciativas da ZEEV, na aproximação das pessoas com esta forma de mobilidade, é a possibilidade de experimentarem, durante uma semana e gratuitamente, bicicletas topo de gama. “Iniciámos o desafio de promover uma experiência de utilização diferente com as bicicletas e que consiste em dar a oportunidade aos moradores e trabalhadores das empresas, sediadas no PN, a possibilidade de utilizarem uma bicicleta eléctrica A2B topo de gama, até 1 semana, sem qualquer custo associado, e desta forma dar a possibilidade às pessoas de terem um contacto alargado com estes veículos nas deslocações profissionais e de lazer, bastando para tal dirigirse à nossa loja e efectuar a marcação,” explica Carlos Jesus. Para o CEO,“a experiência de utilização de um veículo eléctrico não pode ser contada, apenas vivida! Desde a bicicleta, passando pelas motos até aos automóveis topo de gama, a condução de um veículo eléctrico é uma verdadeira emoção! Se à emoção juntarmos a razão das vantagens e benefícios da aquisição de um veículo eléctrico, a única dificuldade residirá na escolha a fazer.”
Dar a oportunidade aos moradores e trabalhadores das empresas, sediadas no PN, a possibilidade de utilizarem uma bicicleta eléctrica A2B topo de gama, até 1 semana, sem qualquer custo associado”
Luz verde para investir
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Enquanto no centro da cidade de Lisboa a reabilitação urbana está a dar uma nova dinâmica às atividades do imobiliário, no Parque das Nações encontramo-nos numa fase mais calma. Os imóveis recentes foram, entretanto, vendidos e aguarda-se o avanço de novos projetos. Junto à zona de intervenção da Expo 98 e da atual freguesia do Parque das Nações, existem diversos projetos que aguardam a recuperação da economia e investidores arrojados que decidam avançar. São exemplos os projetos na Matinha, com o realinhamento da avenida marginal, que vai permitir o acesso direto à primeira linha de rio através do futuro Jardim da Matinha; a restruturação da toda a zona norte da Gare do Oriente; as antigas fábricas e outros imóveis devolutos, na Av. Infante D. Henrique, como o Edifício da Batista Russo, que tem um projeto para as áreas de comércio e serviços ou a antiga Fábrica Barros com o projeto Parque Oriente para edifícios de habitação e escri-
tórios, que inclui uma nova biblioteca para a Freguesia dos Olivais e uma ligação direta ao metro de Cabo Ruivo.
Depois da paragem dos últimos anos, observa-se já uma nova dinâmica no imobiliário português e os investidores estrangeiros estão atentos ao que se passa no nosso país. Diversos estudos e relatórios, como o Emerging Trends in Real Estate 2015, colocam Portugal a par com a Irlanda e a Espanha no mapa de investimentos atrativos. Lisboa sobe 17 lugares, colocando-se em 9º entre as cidades europeias com as melhores perspetivas de investimento. Na recente MIPIM, a feira do imobiliário que ocorre anualmente em
Cannes, esta tendência foi facilmente identificável e, motivado pela elevada liquidez existente no mercado de investimento imobiliário internacional, o interesse foi real na procura de produtos com boas perspetivas de rentabilização em localizações financeiramente atrativas.
O Parque das Nações é, definitivamente, umas destas localizações, pelo seu historial de sucesso, por ser uma cidade dentro da cidade, pelas suas características e localização estratégica de fáceis acessos. Manuel Neto License Partner Engel & Völkers Parque das Nações
14 | NP | OPINIÃO
Re-food Parque das Nações OFICIALMENTE ABERTO! Por: Inês Freire de Andrade / refoodparquenacoes@gmail.com www.facebook.com/RefoodParqueDasNacoes Para voluntariado (2 horas por semana) – refoodpn.voluntarios@gmail.com Outros assuntos – refoodparquenacoes@gmail.com | Inês Freire de Andrade – 91 444 16 49 | Pedro Colaço - 927511088
O último mês foi o mais ativo e intenso do nosso projeto aqui no Parque das Nações: duas semanas de “ensaios” no núcleo, apenas com uma parte das famílias beneficiárias e das fontes de alimentos, que culminaram numa bonita inauguração dia 27! Após tanta espera, os nossos voluntários puderam finalmente juntar-se a nós no trabalho diário que faz o Re-food funcionar. As emoções têm sido muitas e acredito que tem sido um trabalho recompensador para todos! Aqui ficam alguns testemunhos de pessoas envolvidas no projeto… Parque, vai crescendo a "olhos vistos" e até já inspira movimentos da mesma índole em países como a Holanda ou a Índia.” Pedro Colaço, Gestor de Liderança "Agora quero falar um pouco sobre coisas boas, meus queridos, temos andado um pouco stressados mas temos de valorizar o bom, ontem tive o privilégio de receber as duas primeiras famílias e vi olhos receosos, um pouco nervosos que a seguir se tornaram em olhos agradecidos e quase que diria felizes! Fiquei muito Feliz com isso e quero partilhar isso convosco, gostaria que ficassem também Muito Felizes comigo - FORAM AS NOSSAS PRIMEIRAS FAMÍLIAS" Ana Paula Abreu, Gestora de Operações
“Descobri a Refood há já alguns anos, e, desde cedo, meti na cabeça que queria entrar no núcleo que ia abrir no PdN, decisão da qual não me arrependo. Aprecio bastante a dupla vertente do projecto, reduzindo o desperdício alimentar e dispondo-o em prol de quem mais precisa. Aliando isto a uma grande equipa de gestores, penso que não há como demolir esta ideia, que cresce de dia para dia!” Gonçalo Jantarada Domingos, Voluntário “Associarmo-nos a esta causa vai muito para além da responsabilidade social… É vestir uma camisola e senti-la com emoção, é trabalhar com gosto e ser recompensado, no final do dia, com o Obrigado e o sorriso de quem mais precisa! Isto é a REFOOD!” Nuno Reis, Gestor Operações “Incomoda-me o desperdício. Inquieta-me existirem famílias sem recursos para a mais elementar necessidade do ser humano. Não tolero essa possibilidade na minha vizinhança! Estes sentimentos são atenuados com a participação como voluntária no projeto Refood. É com entusiasmo que todas as semanas partilho o meu tempo acreditando estar a construir, coletivamente, um “edifício” que se quer mais igual, mais equilibrado e mais sustentável.” Maria Godinho, Voluntária
“Quando em Junho de 2013 decidi ir à reunião de apresentação da Refood Parque das Nações, desconhecia por completo um projecto que, hoje em dia, tenho o prazer, direi mesmo orgulho, em coordenar, juntamente com os meus colegas Gestores. Esses Gestores tornaram-se, mais do que colegas, amigos, que partilham a mesma vontade de Mudar o Mundo, a partir do nosso bairro. Foi um percurso longo de quase 2 anos desde essa primeira reunião até inaugurarmos oficialmente o núcleo no passado dia 27 de Março. Há cerca de 9 meses estávamos apenas 4 Gestores com o Hunter à porta do núcleo, ainda todo por remodelar, a fazer "contas à vida" em relação ao futuro próximo da Refood no Parque. A verdade é que, durante esse tempo, formámos uma nova equipa (ainda mantemos "sobreviventes" da equipa original), remodelámos o espaço, seleccionámos beneficiários, arranjámos voluntários e fontes de alimentos que nos permitem, ainda que nas semanas iniciais, alimentar já mais de uma dezena de famílias com comida de mais de duas dezenas de fontes de alimentos. Tudo isto só é possível com os nossos apoios, desde instituições, partidos políticos, empresas, restaurantes que nos possibilitaram chegar aqui. Portugal é já uma referência a nível da FAO (departamento responsável pela parte alimentar das Nações Unidas) no que concerne ao combate ao desperdício alimentar, claramente com o contributo da nossa Refood que, como no
"A Re-food ensinou-me algo que julgava impossível: Foi a única instituição onde nunca dei o meu Número de Identificação Bancária e a minha conta apareceu mais recheada. Dei apenas o meu tempo. Ao início achei estranho, mas, depois, apercebime do valor que o nosso tempo tem para certas famílias. Afinal o ditado não deveria ser "tempo é dinheiro" mas sim "o tempo vale mais que o dinheiro". Samir Daud, Gestor de Beneficiários “No início do ano fui convidada para fazer parte da equipa de Gestores Refood Parque das Nações, onde tenho tido oportunidade de conhecer pessoas com um coração maravilhoso e cheias de motivação. Hoje, passadas 3 semanas de estarmos a doar géneros alimentícios, posso dizer que toda esta experiência mudou o meu pequeno mundo. Jamais vou esquecer o nosso primeiro benificiário que bateu à porta, envergonhado, e que cujo olhar de gratidão não consigo descrever. Grata por tudo.” Aida Garcia, Gestora de Operações “A minha experiência na Re-food começou com a responsabilidade de planear a reconstrução da nossa sede, juntamente com o Nuno Reis. Apesar de todos os obstáculos financeiros e logísticos, o que há 6 meses era um antigo café abandonado, hoje é o centro da Re-food Parque das Nações! Acredito que para fazer a diferença basta ter o mesmo que para reconstruir um espaço como o nosso. Muita perseverança, uma boa equipa e acima de tudo um boa dose de alegria e vontade
naquilo que fazemos.” Ricardo Pereira, Gestor de Operações “Depois de 2 anos a conhecer e a criar o nosso projeto, a Refood passou inevitavelmente a fazer parte do meu dia-a-dia... todos os que pelo projeto passaram marcaram-me de alguma forma. O que criámos e o impacto que iremos ter, acredito será fantástico! Temos nas nossas mãos a oportunidade de mudar o mundo! Acredito imenso no nosso projeto e em todos vós! Obrigada pelos momentos! Estamos juntos!” Marta Eiras, Gestora de Beneficiários “Há muito tempo que pensava em fazer voluntariado, sentia a necessidade de querer dar mais de mim. Procurei outras instituições, mas ou pela distância ou pelos horários, nenhuma encaixou no meu quotidiano. Foi então que, no meu local de trabalho, ouvi falar da Refood e logo no Parque das Nações, onde resido há 11 anos. A formação nos núcleos dos Olivais e Lumiar foram importantes para ver como tudo funcionava, mas o melhor estava para vir: iniciar a rota das recolhas com a "minha" equipa. O espírito de união instalou-se desde o primeiro momento, assim como a satisfação em encher a mala do carro com os alimentos recolhidos. Parabéns a todos os gestores e voluntários. Obrigada a todos por me fazerem sentir tão bem quando chego a casa.” Alina Parente, Voluntária «Dar e receber». É o que me move enquanto voluntária da Refood. Não existe recompensa maior do que ver o sorriso e os olhos cheios de emoção dos beneficiários que apoiamos. É incrível como os pequenos gestos podem fazer toda a diferença na vida destas famílias. Um gesto em troca de um sorriso. Não pode existir nada mais gratificante, que me preencha por completo o coração. «Aqueles que passam por nós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.» Antoine de Saint-Exupéry Sofia João, Gestora de Beneficiários Junte-se a nós: - Para voluntariado (2 horas por semana): refoodpn.voluntarios@gmail.com - Outros assuntos: refoodparquenacoes@gmail.com | Inês Freire de Andrade – 91 444 16 49 Pedro Colaço - 927511088
LOCAL | NP | 15
UM GRANDE SUCESSO A Corrida Solidária Refood, que decorreu no passado dia 15 de Março, angariou mais de 10.000 euros
A Corrida Solidária Refood Parque das Nações, evento promovido por Diogo Madaleno, da Kid to Kid, conseguiu, após uma massiva adesão, angariar mais de 10.000 euros para a Refood Parque das Nações. O evento foi um sucesso a nível de adesão e de organização. Diogo Madaleno agradeceu, no fim, a todos os que participaram e colaboraram neste evento e, também, às empresas que apoiaram a corrida (Kid to Kid Expo; Era Expo; Farmácia
Vila Expo; Casa das Abelhinhas; Casa dos Mestres; Copigama; Body Concept; Depil Concept; Autogouveia; BPI; EFIT e à Lusitânia, Companhia de Seguros.) e à Junta de Freguesia Parque das Nações, “que teve também um papel fundamental no apoio à organização.” Por último, agradeceu ao Jornal Notícias do Parque, a José Baltazar e à Nova Expressão e à Running Magazine por todo o apoio na divulgação do evento.
PRÉMIOS A ERA Portugal distinguiu a empresa local como a melhor a nível nacional
VENHA CONHECER-NOS!
Os filhotes ficam lindos e as mamãs ficam babadas! Expo/Portela e Expo/Olivais foram as duas melhores lojas da ERA Portugal, uma distinção que, segundo a empresa,“teve por base critérios operacionais como facturação e número de transacções efectuadas ao longo de 2014, entre uma rede que conta com cerca de 160 agências e 2200 colaboradores. As distinções foram, também, atribuídas aos comercias que se revelaram em diferentes categorias. Rodrigo Cardoso e José Barbosa (ERA Expo/Portela) foram os melhores, em 2014, em termos de facturação (primeiro e terceiro lugar respectivamente). Miguel Ribeiro, profissional recém-chegado à rede, também da loja Expo/Portela, destacou-se como comercial rookie
do ano. Os melhores na ERA Portugal foram dados a conhecer num evento que decorreu em Albufeira, Herdade dos Salgados, no dia 21 de Março, e juntou perto de 1500 colaboradores da rede,” concluiu a empresa. “Os prémios deste ano foram: Facturação – 1º lugar Expo/Portela, 2º lugar Expo/Olivais; Transacções - 1º lugar Expo/Portela, 2º lugar Expo/Olivais; Operações Partilhadas - 1º lugar Expo/Portela, 2º lugar Expo/Olivais; Comercial Rookie do ano – Miguel Ribeiro – Expo/Portela; Comercial (facturação) – 1º lugar, Rodrigo Cardoso (Expo/Portela); 3ºlugar, José Barbosa (Expo/Portela) e Casa Pro (facturação) – Loja Expo/Portela.”
Colecção de Verão, Enxoval do bebé e Cerimónia dos 0 aos 6 anos www.facebook.com/amamacoelhalavores Rua Francisco Marques Beato, 67 A/B, Moscavide
16 | NP | OPINIÃO
CRÓNICA DO PARQUE Por. José Teles Baltazar
NAÇÕES AO ALTO
foi entregue e ou por despeito ou por falta de resposta governamental, o autarca decide voltar à carga com o protesto, como de uma obsessão se tratasse.
REFOOD A TODO O GÁS - depois do sucesso que foi a Corrida solidária Refood e da inauguração do centro de operações na Quinta das Laranjeiras, já se organiza o próximo grande evento que irá decorrer em meados de junho, iniciativa a repetir com base trimestral. PELA REDUÇÃO DO IMI NO PARQUE DAS NAÇÕES – a semana passada, na última reunião da Assembleia Municipal com a presença de António Costa, tive oportunidade de intervir em representação do grupo de cidadania Vigilantes do Parque das Nações, responsabilizando a câmara lisboeta pelo mau estado do nosso espaço urbano público e relembrando ao autarca as promessas em sentido contrário feitas aos residentes, isto antes de entregar a petição que visa reduzir o Coeficiente de Localização da freguesia até ao momento em que sejam repostos os níveis de qualidade de vida anteriores a 2012. NOVA ESPERANÇA PARA O PRÓXIMO ANO LETIVO? – há cerca de um ano a direção do Externato João XXIII demonstrou abertura em celebrar, com o ministério da tutela, um protocolo que visava receber algumas das turmas já então sem espaço na escola do Parque das Nações. Recentemente foi contactada pelo MEC para aferir da sua disponibilidade e capacidade de instalações para receber em regime especial, turmas de alunos sem vaga nas escolas públicas que assim poderiam prosseguir os estudos, sem sair do Parque e sem custos acrescidos para os encarregados de educação. Seria uma boa solução transitória até à efetiva construção da 2ª fase da EPN. UMA PRAÇA PARA UM BAIRRO, O DA CENTIEIRA – é de aplaudir a iniciativa do executivo local em candidatar ao programa municipal uma Praça para cada Bairro, a rua mais antiga da freguesia que, na esquina com a Av. de Pádua, possui uma área que, até 2013, encontrava-se ilegalmente vedada, e que foi desocupada pela CML, onde a par com zona verde ficaria bem um equipamento desportivo ou recreativo. Até 30 de abril pode contribuir com sugestões que possam melhorar a qualidade de vida nessa zona www.cm-lisboa.pt/participar/uma-praca-em-cada-bairro EXPANSÃO DO HOSPITAL DAS DESCOBERTAS – a CUF Saúde prevê investir €50 milhões para ampliar as atuais instalações ao lote fronteiro (3.32) que aumentará, em 50% a sua capacidade, o que vai potenciar a criação de novos empregos. DESILUSÃO NO SENTIDO DO VOTO - Rui Laginha é um residente de longa data que como muitos acreditou que o projeto independente
UM DIPLOMATA DE OLHOS EM BICO
Rotunda de Ulisses (1) ANTES; (2) AGORA seria uma mais-valia para os destinos da nova freguesia, mas cedo desiludiu-se, sendo um ativo escrutinador do espaço público notificando inúmeras ocorrências, já ofereceu à JF, sem sucesso, os seus préstimos para coordenar ações de limpeza de grafitis em regime voluntário, tem acompanhado a tentativa dos técnicos municipais recuperarem o sistema automático de rega dos jardins e, entretanto, criou um blog destinado a assuntos de transparência na gestão do erário público na freguesia que aconselho a visitar https://transparenciapn.wordpress.com/. RS SOLIDÁRIO - torne o seu IRS um gesto soliIR dário para com as instituições da nossa Freguesia, apoiando as atividades sociais da Paróquia local (Navegar NIF 508 539 366) ou as do Refood (NIF 510 230 88). NAÇÕES EM BAIXO SAI E NÃO DEIXA SAUDADES – colaborador deste jornal, Paulo Andrade manobra o seu veleiro Imagine com destreza e, honra lhe seja feita, como presidente da ANMPN foi parte integrante na recuperação da marina local, já como vogal do Ambiente e da Gestão Urbana não esteve como peixe na água e fica ligado à deterioração da qualidade de vida nas áreas que ingloriamente tutelou, quiçá poderia ter olhado para as boas práticas da JF da Portela onde reside. Veremos se o seu sucessor está à altura da empreitada. PISTA DE SKATE AO DEUS DARÁ – nem a magnífica localização do Terreiro dos Radicais poupou este procurado espaço de recreio à degradação evidente que coloca em risco a prática para que foi criado e, se não está pior, tal deve-se à ação do professor Regis Silva que, com a ajuda dos seus alunos, tem reparado algumas das inúmeras rachas que assolam a estrutura, recorrendo, por vezes, à generosidade de pais desses skaters sensibilizados com o mau estado do recinto.
ESCOLA VASCO DA GAMA, PRIVILÉGIOS CICLOPÉDICOS – não basta incentivar os nossos jovens a deslocarem-se para as aulas de bicicleta, é necessário criar condições seguras de estacionamento pois os roubos são frequentes e apenas se conseguirá inverter a situação, mediante autorização da direção que permita parar as bicicletas, no parque existente dentro do recinto, como foi prática há uns anos, antes da escola se integrar no atual agrupamento mas enquanto isso não acontece, apenas as bicicletas dos professores têm acesso ao interior, sendo guardadas numa garagem. QUIXOTESCA PETIÇÃO O que moverá o executivo de uma autarquia local com enormes desafios pela frente, a aproveitar uma iniciativa do PS na assembleia municipal e lançar-se numa peleja contra inimigos imaginários, no sentido de manter o Oceanário no domínio público? Como se a decisão do governo de concessionar o equipamento cultural mais visitado do país, seja a privados ou a qualquer instituição pública interessada, fosse tomada sem acautelar a escolha de entidade credível, que se obrigue a envolver a atual gestão e garantir a prossecução da investigação, da divulgação científica, da sensibilização ambiental e a valorização dos recursos do mar, como até aqui. Veja- se o exemplo de sucesso da privatização do Pavilhão Atlântico, outro equipamento autosustentável que manteve a gestão anterior e fez extrapolar os resultados comerciais. O que não é conhecido é que, em julho, sabendo do interesse da National Marine Aquarium de Plymouth, em explorar o Oceanário, o nosso D. Quixote dirige uma carta ao ministro Moreira da Silva, onde manifesta a sua total oposição à concessão a privados, pretende que a junta de freguesia faça parte da solução e dá conhecimento da petição “…a qual conta já com vários milhares de assinaturas, sendo propósito dos proponentes fazer a sua entrega no início de setembro.” Passouse o tempo, a petição tem 1553 subscritores não
À margem de reunião de trabalho sobre o restauro das esculturas do Rossio do Levante, soube que o departamento municipal não considera o painel Toban (peça oferecida pela delegação nipónica presente na Expo 98), parte integrante do programa de arte pública lançado por ocasião da exposição universal e que a CML se propõe a recuperar num futuro próximo. A peça em questão, instalada no Parque do Tejo, representa Toban, o mais famoso jardim japonês de pedras, integrado num templo zen-budista e conhecido como o jardim de Belas Artes de Quioto, pela sua moderna arquitetura e os seus belos painéis de cerâmica. Decidi, então, contactar a embaixada japonesa em Lisboa, solicitando auxílio para descobrir o paradeiro de Katu, Nori ou Yuriko, os artesãos que assinam as placas do painel que se encontram partidas, no sentido de as vir a restaurar. Em resposta à démarche, fez deslocar ao local um adido cultural para conhecer e confirmar o estado do Toban. Logo aí sentiu a primeira desilusão pelo facto da placa onde deveria constar o nome da obra e do seu ofertante, servir como tela a grafitos. O diplomata aproveitou a ocasião para desfrutar dos encantos locais, decidindo conhecer as outras obras de arte pública e voltou a ficar mal impressionado quando, no Rossio dos Olivais, teve dificuldade em descobrir a esfarrapada bandeira nipónica que está içada num mastro sem a devida identificação do país. Em missiva que me fez chegar, mostra o seu desapontamento com o inconcebível desleixo votado à maioria dos jardins por que passou que, no seu entender, mereciam outro tipo de cuidados por parte das entidades competentes.Também não concebe por que o conjunto de obras de arte pública, que a todos deveria encher de orgulho, não é respeitado pelos frequentadores do Parque das Nações, pois encontram-se grafitadas ou pouco cuidadas. Adianta que estas práticas seriam impensáveis e intoleradas, no Japão, e deveriam ser criminalizadas exemplarmente num país que se quer civilizado, acrescento eu.
José Teles Baltazar Salutis apoiou a Corrida Solidária Refood
BC PARQUE DAS NAÇÕES
AV. D. João II, Lote 21C telf: 218 957 100 / 919 239 410 / 963 691 398
Horário: seg a sex: 08h00 às 21h00, sáb: 09h00 às 16h00 - www.bodyconcept.pt
18 | NP | MOBILIDADE SUAVE
Com um número de vítimas bastante superior a qualquer ameaça terrorista ou de saúde pública, não se percebe porque não actuam com a mesma prontidão e resolução para combater a “insegurança rodoviária”
Passagens para Velocípedes Por: Gonçalo Peres
Com a entrada em vigor do novo Código da Estrada (CdE), em 1 de Janeiro de 2014, uma das novidades introduzidas foram as passagens para velocípedes, em harmonia com os códigos de outros países. Apesar do novo CdE já estar em vigor há mais de um ano, esta situação específica parece-me das mais ignoradas pela generalidade dos condutores.Acresce que as freguesias do Parque das Nações e dos Olivais têm bastantes passagens para velocípedes sinalizadas, pelo que achei pertinente alertar e dar a conhecer através deste artigo. Artigo 32.º Cedência de passagem a certos veículos. 3 – Os condutores devem ceder passagem aos velocípedes que atravessem as faixas de rodagem nas passagens assinaladas. 5 – Os condutores de velocípedes a que se refere o n.º 3 não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respetiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente. 7 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600. Artigo 103.º Cuidados a observar pelos condutores. 1 – Ao aproximar-se de uma passagem de peões ou velocípedes assinalada, em que a circulação de veículos está regulada por sinalização luminosa, o condutor, mesmo que a sinalização lhe permita avançar, deve deixar passar os peões ou os velocípedes que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem. 2 – Ao aproximar-se de uma passagem de peões ou velocípedes, junto da qual a circulação de veículos não está regulada nem por sinalização luminosa nem por agente, o condutor deve reduzir a velocidade e, se necessário, parar para deixar passar os peões ou velocípedes que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem. 3 – Ao mudar de direção, o condutor, mesmo não existindo passagem assinalada para a travessia de peões ou velocípedes, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário, parar a fim de deixar passar os peões ou velocípedes que estejam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar. 4 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a € 600. Estas passagens estão assinaladas na sequência de ciclovias que cruzam as faixas de rodagem. Só na zona sul, do Parque das Nações, existem seis passagens deste tipo assinaladas. Normalmente estão junto a passadeiras para peões, mas podem estar sozinhas. O CdE é bastante explícito e claro no seu texto. O condutor ao aproximar-se duma passagem de peões ou velocípedes deve reduzir a velocidade. Isto é logo a primeira regra infringida pela generalidade dos condutores de veículos motorizados. Se os condutores não reduzem a velocidade com antecedência, dando-lhes tempo para observar a aproximação de peões e velocípedes, estão a comprometer o cumprimento do nº 5 do artigo 32º, alargando exponen-
cialmente o espaço de travagem. Além de que as ruas são frequentadas por crianças e idosos, que não têm a capacidade dum adulto saudável para avaliar a velocidade dum veículo. Esta imposição aos condutores é reforçada pelo artigo 25º: Artigo 25.º Velocidade moderada 1 – Sem prejuízo dos limites máximos de velocidade fixados, o condutor deve moderar especialmente a velocidade: a) À aproximação de passagens assinaladas na faixa de rodagem para a travessia de peões e ou velocípedes; (…) Todos os dias utilizo a passagem de velocípedes que atravessa a Alameda dos Oceanos, junto à “Torre Galp”, no seguimento da ciclovia que passa em frente à escola EBPN, quando acompanho ou transporto os meus filhos de bicicleta. Para além dos excessos de velocidade aqui praticados, que já resultaram em atropelamentos de peões nas passadeiras e embates entre veículos, já fui confrontado por alguns condutores: alheios à sua condução ilegal e perigosa, agravam a sua ignorância indicando-me que tenho de desmontar da bicicleta para atravessar. Espero que alguns deles leiam este artigo e corrijam a sua postura. Mesmo tratando-se de duas bicicletas – uma a circular na faixa de rodagem e a outra a utilizar a passagem de velocípedes – a primeira deve ceder passagem à segunda, como qualquer outro veículo. Também é válido que o condutor de bicicleta que circula na ciclovia e atravessa a faixa de rodagem, não pode invadir a passagem de peões, mas sim utilizar a passagem para velocípedes. Outras considerações importantes e geralmente ignoradas A maior parte dos condutores desconhece que ao mudarem de direcção, estão obrigados a ceder passagem a quem esteja a atravessar a faixa de rodagem da via em que estão a entrar, mesmo que não exista passagem sinalizada (103º, Nº 3). E numa passagem de peões/velocípedes regulada por sinalização luminosa, mesmo que esteja verde para os veículos que circulam na faixa de rodagem, estes devem ceder passagem aos peões e velocípedes que já tenham iniciado a travessia. Melhorias a introduzir A bicicleta, como veículo especial que é, pode circular na faixa de rodagem juntamente com os outros veículos, mas também em faixas próprias (ciclovias) que aparentemente garantem mais segurança aos seus utilizadores. Esta falsa sensação de segurança é precisamente comprometida pelo mau desenho das intersecções com a faixa de rodagem, pelo que há aqui trabalho a fazer por parte das autoridades competentes. Apesar desta evolução no CdE, não me parece suficiente a mera sinalização no chão. A sobrelevação das passagens de peões e de velocípedes, uma marcação no chão mais visível e sinais verticais
(ver imagem em baixo), reforçariam a segurança dos mais vulneráveis. Sabendo o trágico historial de atropelamentos em passadeiras, é pouco compreensível a morosidade das autoridades responsáveis em tomar medidas concretas que salvam vidas. Com um número de vítimas bastante superior a qualquer ameaça terrorista ou de saúde pública, não se percebe porque não actuam com a mesma prontidão e resolução para combater a “insegurança rodoviária”. Uma realidade que faz parte das nossas rotinas diárias, a mobilidade, quer seja a pé, de bicicleta, de transporte público ou de carro, deve ter um tratamento tão ou mais sério que ameaças esporádicas, com uma “visão de zero vítimas”. Imagens Antes e depois da introdução da passagem para velocípedes em frente à escola EBPN, no seguimento da ciclovia que continua para Santa Apolónia.
ANTES: passagem de peões em frente à Escola Básica Parque das Nações (EBPN).
DEPOIS: a mesma passagem de peões, complementada com passagem de velocípedes em frente à EBPN. A ciclovia perde-se no pavimento um metro antes da passagem (não aparece na imagem) e retoma do outro lado, à mesma distância (visível na imagem).
Passagem para velocípedes na Alameda dos Oceanos, perto da Torre Galp. Atravessada diariamente pelas crianças que vão a pé e de bicicleta para as duas escolas do outro lado da via. Em virtude das excessivas velocidades praticadas pelos condutores de veículos motorizados, dos atropelamentos e
embates já ocorridos e da insegurança e consequente perca de liberdade, não se percebe como a CML ainda não introduziu medidas para evitar mais tragédias: passagens sobreelevadas, redução do limite de velocidade para 30 km/h (logo após a passagem o limite passa para 20 kmh, por causa do piso em empedrado). Acresce que aqui foi instalada recentemente uma bem-vinda paragem do 728, que reforça esta necessidade. Afinal estamos a falar de vidas humanas, onde predominam as crianças, cujas capacidades de avaliar a velocidade dum carro e de corresponder aos procedimentos, não estão ao nível dum adulto saudável. Não se vê na imagem, mas existe uma “ciclovia” sinalizada por taxas no chão, que continua assim por mais uns metros do lado oposto da rua até uma ciclovia a sério, com tapete vermelho liso (pouco perceptível nesta imagem).
Outra passagem para velocípedes na Rua dos Cruzados, na sequência da “ciclovia” marcada com taxas no chão. É normal ver carros estacionados ilegalmente a impedir a passagem e tapando a visibilidade da passagem de peões.
Mapa das passagens para velocípedes existentes na zona sul do Parque das Nações.
Passagem para velocípedes na freguesia dos Olivais, reforçada por um sinal de alerta da presença deste veículo. Curiosamente, numa rua sem saída, praticamente sem tráfego, onde os raros automóveis que aqui circulam o fazem a muito baixa velocidade, para estacionar junto à residência. Estas opções fazem-nos questionar se existe alguma perversidade ou sentido de humor negro nos responsáveis pela sua implementação… ou estarão apenas a deixar “pistas” que possamos usar como argumento para instalar noutras localizações mais pertinentes…? Links úteis: http://codigodaestrada.org/
OPINIÃO | NP | 19
SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
Simonetta Luz Afonso, Presidente da “7 ª Comissão Permanente de Cultura, Educação, Juventude e Desporto”, juntamente com a sua equipa de trabalho, realizaram uma visita à Freguesia do Parque das Nações, na passada manhã do dia 5 de Março. Esteve presente o Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno, assim como outros membros desta Junta de Freguesia.
Simonetta Luz Afonso, Presidente da “7 ª Comissão Permanente de Cultura, Educação, Juventude e Desporto”, juntamente com a sua equipa de trabalho,
Na zona Sul visitaram a Escola Parque das Nações, a Torre GALP e o Pavilhão de Portugal. Na Escola Parque das Nações foi transmitida a necessidade urgente da ampliação das instalações e da construção da 2ª fase. Sobre a Torre GALP foi apresentada a necessidade de se proceder a uma manutenção e ativar este monumento que é propriedade da Parque EXPO (em processo de liquidação). Na sua base daTorre GALP existem salas, com possibilidade de serem exploradas - podem ajudar a dinamizar esta zona e a não deixar perder a memória deste local. Foi efetuado, nesta Crónica Sul, um artigo sobre esta Torre, que pode ser pesquisado na internet em “O Futuro da Torre Galp”. Das várias iniciativas que foram encetadas nos últimos tempos, tendo em vista encontrar uma solução sustentada, quer junto da Administração da Galp, da Câmara Municipal de Lisboa ou Parque Expo, nenhuma surtiu qualquer efeito. A própria Junta de Freguesia do Parque das Nações tem-se empenhado nessa missão de cidadania, procurando reunir vontades e proporcionar diálogos entre as partes, de modo a resolver este problema. Relativamente ao Pavilhão de Portugal, igualmente propriedade da Parque EXPO, foi mais uma vez relembrada a necessidade de dar uma resolução urgente a este património, atualmente, utilizado para eventos do MEO ARENA, mas sofrendo da ocupação diária dos sem-abrigo. ACIDENTES NA ZONA SUL A Avenida Fernando Pessoa - Próxima do Hospital Cuf das Descobertas e do Externato João XXIII - é um local onde têm ocorrido bastantes acidentes, causados por veículos que cruzam esta avenida, vindos de estradas perpendiculares, como a Rua dos Argonautas.
realizaram uma visita à Freguesia do Parque das Nações, na passada manhã de dia 5 de Março. Esteve presente o Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno, assim como outros membros desta Junta de Freguesia. A Junta de Freguesia do Parque das Nações, ciente desta situação, já apresentou diversas vezes este problema à CML que está a trabalhar sobre o caso. A solução para o abrandamento de tráfego implica bastante ponderação pois tem próximo um hospital e um estabelecimento de ensino, no entanto, esta situação é urgente e deve ser resolvida com a maior brevidade!
20 | NP | CRUZ VERMELHA
CRUZ VERMELHA PORTUGUESA PARQUE DAS NAÇÕES Tel. Directo: : +351 218 962 235
Por: Vera Julião, Vice-Presidente Fotos: Luís Julião
TOMADA DE POSSE Enquadrada na fase de implementação dos novos projetos da Delegação do Parque das Nações, teve lugar no passado dia 16 de Março, na Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, a Cerimónia de Tomada de Posse de três membros da Comissão Administrativa da Delegação do Parque das Nações, em substituição dos tesoureiro e dois vogais que renunciaram ao cargo por motivos pessoais e de saúde. Após a abertura da sessão pelo Senhor Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, Dr. Luís Barbosa, seguiram-se as tomadas de posse do Tesoureiro, Frederico Mendes Valente e dos Vogais, Ana Paula Roque e Basílio Crespo Silva, os quais haviam sido nomeados para as respetivas funções por Despacho do Sr. Presidente Nacional de 15 de Outubro de 2014, tendo, de imediato, dado início ao seu exercício. Encontra-se assim constituída a nova Comissão Administrativa da Delegação do Parque das Nações com os seguintes elementos: J osé António de Figueiredo Costa, Presidente; Vera Maria da Costa Bandeira Arez Tojo Julião, VicePresidente; Frederico Jos é Mend es V alen te, Tesoureiro; Ana Paula Oliveira da Silva Roque, Vogal e Basílio Crespo da Silva, Vogal.
MUSEU DA CARRIS Integrado no ciclo de Saberes e Sabores da cidade de Lisboa, visitámos, no passado mês de Fevereiro, o Museu da Carris. “ Que humano era o toque metálico dos eléctricos Que paisagem alegre a simples chuva na rua ressuscitada do abismo! Oh, Lisboa, meu lar!” (F rag men to do Livro do Des as sos sego de Fernando Pessoa) Foi uma viagem no tempo, o conhecimento da Companhia Carris de Ferro de Lisboa fundada, em 1872, pelo escritor Luciano Cordeiro de Sousa e seu irmão o diplomata Francisco, que implementaram, na capital portuguesa, um sistema de transporte do tipo americano, com carruagens movidas a tração animal (cada uma puxada por 2 cavalos, que eram substituídos de 2 em 2 horas), deslocando-se sobre carris, que levou tantos passageiros através da cidade de Lisboa, desde 1873 a 1897.
O ano de 1897 marca a implantação da tração elétrica, por condutores aéreos nas linhas, sendo inaugurado em 1901 o serviço de elétricos. Subimos a bordo do 1º carro elétrico de Lisboa, para uma pequena viagem de sonho e muita imaginação, sentados em bancos forrados a veludo bege, com lustres a iluminarem tetos almofadados, cortinados vermelhos, imaginando-nos vestidos com fatos da época! Fomos, então, transportados até às duas naves onde se encontra uma vasta gama de viaturas desde a famosa carruagem puxada por dois cavalos (a única réplica) até uma série de todos os modelos de elétricos e autocarros que circularam em Lisboa, entre os anos de 1950, até à atualidade, todos em perfeito estado de conservação e funcionamento. O Museu da Carris contém um vasto espólio que integra toda a história dos transportes públicos da capital, desde a implantação dos ascensores ainda no século XIX, como o emblemático Elevador de Santa Justa, que começou a funcionar em 1902, até aos conhecidos elevadores da Bica, Glória e Lavra, que inicialmente eram movidos através do vapor de água, como força de tração, até à sua eletrificação nas primeiras décadas do séc. XX. Com a Exposição do Mundo Português, em Belém, a Carris adquire 6 autocarros, inaugurando, 4 anos depois, oficialmente, o serviço de autocarros em Lisboa. Quem não recorda o famoso autocarro de dois pisos que circulou em Lisboa, desde 1947, durante várias décadas? Pudemos apreciar todo um vasto espólio de fotografias, documentos, bilhetes, antigos passes, diferentes objetos e peças de grande interesse histórico, uniformes, instrumentos de uso quotidiano e máquinas oficinais e ainda um núcleo alusivo à Arte no Metropolitano de Lisboa, numa ligação que pretende mostrar ao visitante o contributo prestado por estas empresas no desenvolvimento da cidade. Foi mais uma visita enriquecedora de saberes e de memórias do nosso tempo de vida na maravilhosa cidade de Lisboa! A próxima visita será a seguinte: Mês de Abri l – Mus eu da Presi dên ci a da República – dia 15 – 16H00.
“Teve lugar, no passado dia 16 de Março, na Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, a Cerimónia de Tomada de Posse de três membros da Comissão Administrativa da Delegação do Parque das Nações, em substituição dos tesoureiro e dois vogais que renunciaram ao cargo por motivos pessoais e de saúde.”
OPINIÃO | NP | 21
Por: João Pedro Ruivo
Junte-se aos mais de 1.000 subscritores da petição 'Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal'
Por um espaço comunitário destinado à leitura, ao acesso ao conhecimento e à fruição cultural no centro do Parque das Nações. No final da Expo 98, o Pavilhão de Portugal foi entregue à situação de abandono e de progressiva degradação, amplamente conhecida e documentada e que a todos envergonha. Em Outubro de 2014, foi lançada a petição 'Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal'. Com esta ideia pretende-se dar nova vida ao edifício desenhado por Siza Vieira, como espaço de leitura sempre aberto e uma infraestrutura de acesso ao conhecimento útil e capaz de servir os residentes do Parque e de atrair estudantes e profissionais altamente qualificados, de Lisboa, do País e do mundo. Entretanto, no início do passado mês de Março, foram tornadas públicas duas boas notícias. Primeira, o Pavilhão de Portugal será entregue ao Estado como dação em pagamento da dívida da Parque Expo, mantendo-se, portanto, na esfera pública. Segunda, a exploração do edifício será concessionada a instituição nacional de referência académica e científica. O contrato de exploração incluirá actividades relacionadas com a promoção da arquitectura e das cidades, da sustentabilidade, ambiente e energia, e ainda da lusofonia, incluindo uma exposição permanente que ocupará 1.200 metros quadrados. A ideia da Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal não consta nestas notícias
recentes. Mas também não é liminarmente descartada, e a perspectiva de alinhamento do Pavilhão com o meio académico e científico deixa uma porta entreaberta para a concretização do projecto da Biblioteca. Neste quadro, todos nós, residentes do Parque, temos em cima da mesa dois cenários alternativos. Primeiro cenário, deixarmos transformar o Pavilhão de Portugal num grande espaço de exposições, numa montra sobretudo pensada para os turistas e outros visitantes do Parque. Segundo cenário, reclamarmos uma parte do Pavilhão para que este se converta também num grande espaço central do Parque das Nações ao serviço da comunidade: um espaço que os cidadãos do Parque e da região de Lisboa possam fruir diariamente como local de leitura, encontro e lazer, partilhando-o com os milhares de estudantes e investigadores que aqui venham para estudar e consultar fontes e bibliografia científicas de todas as áreas do conhecimento. Este segundo cenário é consistente com a proposta da Biblioteca Académica de Lisboa no Pavilhão de Portugal. Se as caras e os caros leitores se identificarem com esta alternativa, é importante que participem civicamente, assinando a peti ção na p latafo rm a peticaop ubl ica.com (http://peticaopublica.com) e juntando-se aos mais de 1.000 subscritores até à data. O período de assinaturas encerrará no dia 30 de Abril.
22 | NP | OPINIÃO
CRÓNICA DA CENTIEIRA Por. Conceição Xavier
Todos os lugares têm um História, mesmo que recente. Alguns desatacam-se pelo papel que assumiram por estarem na vanguarda do desenvolvimento que transforma a sociedade. São lugares que temos de preservar, mantendo viva a sua História. São os alicerces do que somos hoje. Saberemos melhor para onde queremos ir se soubermos de onde viemos. Na Freguesia do Parque das Nações existe um local cheio de memórias que interessa preservar: A Rua da Centieira. Vêm de há muito as lembranças deste local. Foi, desde o início da sua fundação, uma das mais importantes entradas da capital. Acompanhou as obras da primeira linha férrea, em Portugal, que ligou Lisboa ao Carregado e, em 28 de Outubro de 1856, assistiu à passagem do primeiro comboio onde o mais ilustre passageiro era El-Rei D. Pedro V. Quase um século depois, em 1939, estaria na maior
porta de passagem entre a Europa e a América com a inauguração do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo. O herói da aviação Charles Lindgergh foi dos primeiros a amarar aqui. Um ano mais tarde festejava a inauguração do maior projeto industrial até então no nosso país: A refinaria de Cabo Ruivo, propriedade da Sacor. A primeira refinaria portuguesa viria a revolucionar a indústria petrolífera nacional tornando-se o centro desta atividade. Além de processar crude, produziu fuelgás, butano, propano, gasolina, gasóleo, fuelóleo, e asfalto. Mais recentemente, serviu a Centieira muitos milhares de refeições no apoio que a restauração deu quando da construção do parque das Nações, tornando-se num pilar essencial para a permanência dos trabalhadores. Mas os muitos anos de História também deixam cicatrizes. Algumas com o passar do tempo banalizam-se. Temos de evitar que se transformem em fac-
tos consumados e manter vivo e atual o lugar mais abastado de memórias da Freguesia. Por todas estas lembranças, foi escolhida para o programa Uma Praça em cada Bairro com o apoio da Junta de Freguesia do Parque das Nações e da Camara Municipal de Lisboa. Vamos contribuir para melhorar este espaço público, apresentando ideias do que gostaríamos de ver melhorado neste local. A Centieira é de todos. Dê o seu contributo apresentando propostas na Sede da Junta de Freguesia do Parque das Nações, Alameda dos Oceanos, 4.48.01ª. loja N. Centro de Documentação do Campo Grande, nº 25-1º, Bloco E, dias úteis das 8h00 às 20h00. Participe até 30 de Abril em www.cm-lisboa.pt/participar/uma-praca-em-cada-bairro. A Centieira trouxe-nos até hoje grandes momentos de História. Cabe-nos cuidar dela, agora, para que possamos fazer parte dessa História no futuro.
A educação dos nossos filhos Por: Rosana Pina e Mérita Pina Bairro Casal dos Machados www.facebook.com/rosanafortespina É bom que pensemos na educação dos nossos filhos, netos e filhos dos nossos vizinhos. Porque disso depende o futuro da humanidade, a humanização ou desumanização do nosso ser. Venho observando há algum tempo que, muitas vezes, a falta de ocupação de algo produtivo e bom expõe os nossos filhos a determinadas coisas sobre as quais não temos controlo, e, por isso, vivemos alienados da sua realidade.A realidade da vida dos jovens de hoje em dia nada tem a ver com a realidade dos nossos tempos. E não nos podemos esquecer que para além da educação que recebem ou não, em casa e nas escolas, eles têm acesso a meios que nós não tivemos no nosso tempo de infância, e perdem também acesso a outros meios aos quais nós tivemos acesso e que nos ajudaram a ser os homens e as mulheres de hoje. Não podemos censurá-los, porque somos nós quem os expõe a esses meios,sem pensar sequer que quando fazemos isso estamos alimentando indústrias que exploram mão de obra infantil,em países onde os pais se veem obrigados a pôr seus filhos a trabalharem desde muito cedo para os poderem alimentar, fazendo com que, deste modo, essas crianças percam o direito a uma infância saudável sem ter de assumir responsabilidades desde muito cedo. Assim aconteceu também na europa, que se viu obrigada a defender os
direitos da criança, para que estas pudessem usufruir de uma infância plena e feliz, para serem melhores adultos de amanhã e acima de tudo poderem ser crianças no seu tempo. A educação dos filhos não deve ser feita apenas em casa e nas escolas.A população deveria ter um maior e melhor acesso a outras actividades culturais, como música, dança, actividades desportivas, trabalhos manuais etc.. Por isso digo, quando nos nossos bairros podemos ter acesso à cultura, através de uma boa biblioteca, por exemplo, devemos dar um bom uso dela para que ela possa ter razão de existência no meio em que moramos. Se há algo que não nos satisfaça e nos impeça de ter acesso a ela, temos o direito a apresentar as nossas ideias e opiniões sobre o que gostaríamos que fosse alterado e ou se mantivesse. Seria bom que todos tentassem incutir bons hábitos de leitura aos seus filhos. Venha com eles à biblioteca ler histórias para eles e deixar também que eles leiam para si. Numa biblioteca a criança pode dar asas à sua imaginação, que é o que as crianças estão a perder hoje em dia, com o uso excessivo das novas tecnologias. Se os puserem a escrever uma composição hão-de reparar na falta de imaginação que têm para desenvolver uma história, isso não é saudável. E deve-se ao facto de estarem sempre ligados apenas aos computadores e jogos de playstation. A falta de disciplina também acontece muito nas escolas, nos transportes públicos, e noutros locais onde devemos manter uma postura correcta, saber ouvir e esperar pelo nosso momento de opinar, sem desrespeitar os mais velhos nem os colegas. É importante saber que
quando convivemos com os outros e fazemos uso de coisas públicas devemos obedecer a regras que respeitem aqueles que nelas trabalham, e devemos também estimar aquilo a que damos uso para que outros possam usufruir do mesmo em boas condições, porque tudo o que é público é pago por nós como contribuintes. Se não dermos bom uso dele vandalizando-o, estaremos sempre a pagar impostos sem nunca conseguirmos ter proveito de nada como deve ser. Voltando à vertente cultural da educação, temos uma boa escola de música aqui bem perto, a SFUCO, seria bom que essa escola se empenhasse um pouco em servir os bairros das proximidades. O ser escola de instrumentos de sopro pode fazer com que à primeira as crianças se sintam menos atraídas, por desconhecerem o potencial destes instrumentos e, também, por não estarem habituados a ouvir determinados estilos musicais. Mas é a própria escola que pode ajudar a mudar isso e procurar incutir ao público as vantagens que os alunos têm ao frequentar a escola e ao aprenderem a usar o instrumento de sopro. Conheci dois professores nessa escola que estavam a saber divulgar o bom uso desses instrumentos, ensinaram-me a ver esses instrumentos com outros olhos. Eu sei de escolas, uma delas em Luxemburgo, que mantém intercâmbios com escolas filarmónicas em Cabo Verde e que consegue com isso fazer-nos deliciar com a sua boa música. A música tem uma linguagem universal e ilimitada. Vivemos num mundo globalizado desde o princípio da vida humana. O programa escolar também é um dos que fomenta o insucesso escolar. Gostaria de poder ver
mais variedades culturais e desportivas no meu bairro. E gostaria também de ver uma maior e melhor aderência das pessoas e jovens nessas atividades para que elas pudessem ganhar consistência e razão de existir e continuar sempre. Muitas vezes os jovens são muito indecisos nas escolhas que fazem para o seu futuro. Cabe aos pais saberem trabalhar essa parte, não deixá-los desistir facilmente só porque aconteceu algo que não lhes agradou. É preciso também saber dar o seu tempo para saber se realmente gosta ou não. Se é o que realmente quer ou não. Existe muita coisa que no seu princípio é aborrecido e chato, mas com tempo ganhamos-lhe o gosto e descobrimos que realmente fizemos uma boa escolha. Porque não arranjarmos um tempo para discutirmos sobre a educação dos nossos filhos, que, por nascerem e crescerem em bairros e serem filhos de pobres, não têm os mesmos direitos que os filhos dos ricos que mais facilmente têm um maior acesso a uma educação mais alargada em termos culturais e de atividades generalizadas. Foi uma pena ver, por exemplo, a escola Vasco da Gama, que abrangia o nosso bairro, deixar de o fazer, fechando-se deste modo aos nossos filhos. E é uma escola onde se investiu em actividades como teatro, música, etc etc.. A escola Eça de Queirós, também, tem alguns investimentos nesse sentido, mas talvez fosse bom que a associação de estudantes e pais pudesse colaborar mais com as escolas na escolha de professores e funcionamento da escola para que o ensino dos nossos filhos não perca qualidade em função de outras coisas. Ao educarmos bem a sociedade de hoje, teremos um futuro melhor amanhã.
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Centrar as energias no progresso do Parque das Nações
JOSÉ MORENO
Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações
É do conhecimento público o acordo celebrado entre o Grupo de Cidadãos Independentes PNPN e o Partido Socialista na gestão dos destinos da freguesia do Parque das Nações. É natural que de um lado e do outro esta aliança tenha causado uma desilusão inicial. Mas esse é um ónus que, responsavelmente, os eleitos têm de assumir em qualquer processo de construção de consensos, para um bem maior. Importa recentrar as energias no que é efetivamente importante e essencial para a execução da estratégia de desenvolvimento e progresso, contratualizada com os cidadãos da nova freguesia do Parque das Nações, sem perder os princípios ideológicos com que nos apresentámos ao nosso eleitorado Esta aliança não é uma soma aritmética, na sua essência está a concertação de vontades políticas com objetivos comuns: servir melhor os interesses da freguesia, trabalhar para a consolidação de um território humanizado e solidário, segundo os mais elevados padrões de desenvolvimento sustentável e garantir que o Parque das Nações mantenha a sua universalidade enquanto porta aberta ao mundo. Os sinais de modernidade da nossa freguesia não podem ser apenas simbolizados na excelência da arquitetura, têm de ser sentidos na rua pelas pessoas da freguesia e com elas. É essa missão que movia e continua a mover o Executivo que muito
me honra presidir. E é nesse trabalho projetado no futuro que vamos continuar a centrar a nossa atenção, agora num cenário de maior estabilidade política. Esta publicação reflete a vontade de agir de forma integrada e estratégica nas diversas áreas. Muito já foi feito na ação social, nas escolas, na promoção de uma juventude ativa e solidária, tanto nas áreas do desporto como na promoção do voluntariado. Mas ainda há muito para fazer. Passado o período, naturalmente, mais conturbado de instalação de uma nova junta de freguesia e maior estabilização no processo de transferência de competências da CML, estão agora criadas as condições para concretizar projetos nas áreas da gestão urbana e espaços verdes e uma nova dinâmica na área da cultura. Estou certo que num futuro próximo poderemos apresentar, nestas áreas, uma nova realidade aos nossos fregueses. Há, no entanto, um ponto que convém ter presente. O Parque das Nações não é nem nunca foi um condomínio fechado. Pelo contrário, a sua marca de excelência é a de um território cosmopolita, com toda a complexidade que este facto comporta. O espírito de abertura implica um esforço acrescido de concertação com organizações políticas, entidades públicas, empresas com vocação social e cultural.
Contamos com todos para a construção da nossa freguesia.
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ANTÓNIO SILVA
Presidente da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações
Cidadania positiva Creio ser um sentimento generalizado dos portugueses o gosto e a defesa da democracia. Foi uma importante conquista de todos e que muito orgulha Portugal e os portugueses, também pela forma com que foi conquistada. Fruto da democracia conquistada, podemos hoje, na nossa jovem freguesia, realizar, assistir e participar nas sessões da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações. De facto, vivemos hoje, nas Assembleias de Freguesia, uma realidade democrática e multipartidária e onde convivem diversas forças polí-
Ficha técnica
ticas, desde os tradicionais partidos ao movimento de cidadãos independentes. Sendo o palco próprio para o funcionamento e exercício da democracia representativa, assistimos, na generalidade das suas sessões, a uma vivência construtiva e um convívio salutar multipartidário, onde a defesa das diferentes visões e estratégias para a freguesia é apresentada e defendida, onde o salutar contraditório impera, onde se escrutina e fiscaliza a governação e onde as deliberações da Assembleia procuram ser um instrumento propulsor da boa
governação da freguesia e duma maior qualidade de vida dos seus fregueses. A par das forças políticas, legitima e democraticamente presentes na Assembleia de Freguesia, existe, nas suas sessões, que são públicas, um espaço próprio e dedicado à intervenção do público. Este espaço, regimentalmente cabimentado, promove a participação ativa dos nossos fregueses, podendo estes colocar à Mesa da Assembleia, as suas legítimas questões, pedidos de esclarecimentos e aspirações e receber desta
e/ou da Junta de freguesia as respostas devidas. Foi o que aconteceu na última Assembleia de Freguesia, realizada no passado dia 5 de março deste ano. Efetivamente, pudemos constatar uma considerável assistência dos nossos fregueses. Foram mais de 80 fregueses presentes e que legitimamente buscavam esclarecimentos e explicações sobre matérias diversas da vida da nossa freguesia, bem como da sua governação. É um sinal positivo do pulsar da nossa democracia. É a democracia participativa no seu melhor!
Propriedade: Junta de Freguesia Parque das Nações Alameda dos Oceanos, Lt.4.48.01 A Loja N, 1990-212 Lisboa - tel. 21 031 17 00 / 1 atendimento@jf-parquedasnacoes.pt Fotografia José Boldt | Design Beatriz Silveira Lopes Tiragem 12.500 | Impressão Grafedisport e Impressão e Artes Gráficas, Lda. | Periodicidade Trimestral | Distribuição Gratuita
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foco
Juntar forças para melhorar a freguesia
Coligação PNPN/PS propõe somar vontade política e ação O Grupo de Cidadãos independentes PNPN (Parque das Nações Por Nós) e o Partido Socialista em Lisboa decidiram celebrar um acordo de coligação para a gestão da nova Freguesia do Parque das Nações. As duas organizações políticas chegaram à conclusão que era mais o que as unia do que o que as dividia e, sobretudo, assumiram a responsabilidade de colocar o bem comum acima de outras lógicas, menos interessantes para a freguesia. Na sequência desta decisão, foi necessário proceder a alterações na composição do Executivo da Junta e na representação ao nível da Assembleia de Freguesia. As mudanças aprovadas por maioria na reunião Extraordinária da Assembleia de Freguesia, no dia 05 de Março, implicaram a substituição dos
vogais Paulo Jorge Gonçalves Andrade e José António Figueiredo Costa pelos eleitos Luís Alberto Lucas Lopes (PNPN) e João António Leal Cruz Franco (PS). Os ex-vogais regressam à Assembleia de Freguesia, assumindo o mandato que lhes foi conferido nas urnas. Após a publicação do edital com as deliberações no site da Junta (www. jf-parquedasnacoes.pt), o presidente, José Moreno, entendeu dar informação direta aos moradores do Parque das Nações, mantendo-se fiel a princípios de transparência. Todos os fregueses, sem excepção, veem desta forma garantido o acesso à informação e consequentemente o reforço dos seus poderes de fiscalização do trabalho da Junta de Freguesia do Parque das Nações. No novo organograma o Presidente man-
tém os pelouros transversais e assume as áreas da mobilidade | cultura, desporto | juventude | associativismo. Luís Lucas Lopes assume o cargo de Secretário e fica com os pelouros do ambiente, gestão urbana, património e obras; João Franco é nomeado como Tesoureiro e assume os pelouros da educação, gestão orçamental, atividades económicas e reporting; Conceição Palha mantém as áreas de intervenção social que já tinha e assume a tutela da comunicação e imagem. A vogal Paula Sanchez mantém-se no Executivo, mas sem pelouros. É intenção de todos os membros do Executivo neste primeiro mês fazer um diagnóstico sobre as ações de sucesso, mas também das dificuldades em algumas áreas com mais capital de queixa dos fregueses, designadamente os espaços verdes. O objetivo é corrigir, melhorar e continuar a ouvir
Assumir a responsabilidade de valorizar o bem comum cidadãos e instituições que, com espírito positivo ajudam a construir uma freguesia melhor. O espírito de colaboração é alargado a outras forças políticas, cujas propostas contribuam para o programa de desenvolvimento e progresso da freguesia do Parque das Nações, de acordo com o projeto sufragado nas urnas pela grande maioria dos eleitores.
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Presidente José Moreno - PNPN
Vogal Luis Lucas Lopes - PNPN
Vogal Conceição Palha - PNPN
Vogal João Franco - PS
Governação e Proximidade | Mobilidade e Segurança Gestão Autárquica | Recursos Humanos | Turismo | Eventos Proteção Civil | Cultura | Desporto | Juventude | Associativismo
Secretário Ambiente | Gestão Urbana |
Responsabilidade Social e Cidadania Ativa | Empreendedorismo e Inovação Saúde | Habitação | Comunicação e Imagem
Tesoureiro Educação | Gestão Orçamental | Atividades Económicas | Reporting
Património | Obras
Vogal Paula Sanchez - PNPN
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l a i c o s ação
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O Centro de Dia das Laranjeiras é
353 pedidos de apoio
Gabinete de Apoio Social
é a porta de entrada onde são acolhidas todas as pessoas vulneráveis e onde através de um primeiro diagnóstico lhes é dada uma resposta social integrada. Tem como objetivo dar apoio, proporcionar orientação, proteção e acompanhamento a pessoas ou famílias que estejam em situação de emergência ou exclusão social.
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uma resposta social da Junta de Freguesia direciohoras nada para pessoas de ambos os sexos com mais de ateliers/ano de 60 anos na situação de reforma, pré-reforma ou pensionistas. Tem como objetivos: promover o envelhecimento ativo e saudável; apoio à família e comunidade; ser um espaço de combate à exclusão social e ao isolamento da pessoa idosa. O Centro de Dia tem capacidade máxima para 40 utentes. O programa de ações tem uma oferta dedicada à qualidade de vida dos utentes, com destaque para as sessões de fisioterapia neuromuscular.
+1000 apresentações em 5 meses
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Informação d
www.jf-parque
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videncia apoio financeiro, excecional e temporário, a agregados familiares carenciados em situação de grande emergência. Os beneficiários famílias são todos os agregados familiares moradores recenseados na freguesia que comprovem não ter recursos para fazer face às despesas básicas, designadamente: eletricidade, água e gás, renda de casa, (exceção feita para as rendas municipais), deslocações para consulta médica, medicamentos e meios complementar de diagnóstico, próteses auditivas e dentárias, bem como a aquisição de óculos mediante receituário médico e material escolar necessário para o desenvolvimento curricular das crianças abrangidas.
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Programa de Apresentação Quinzenal IEFP permite um serviço de proximidade a todos os desempregados da freguesia do Parque das Nações que estejam a beneficiar do subsídio de desemprego. Podem fazer as suas apresentações quinzenais obrigatórias, nos termos da legislação em vigor (Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro) de forma rápida e personalizada na sede da Junta de Freguesia ou nas instalações no Espaço Poente onde está instalado o Gabinete de Apoio Social.
Fundo Social de Freguesia pro-
A freguesia d nações é hoje um humanizado Conheça a ofert serviço dos
IEFP
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Fundo de Emergência Habitacional é um apoio de natureza excecional e temporário a atribuir a agregados familiares carenciados em situação de emergência habitacional grave. O Fundo é gerido no âmbito de um contrato de delegação de competências assinado com a Câmara Municipal de Lisboa em fevereiro de 2015.
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cartões atribuídos
em 6 meses
Gabinete de Enfermagem e Psicologia é uma resposta integrada nos cuidados de saúde, aberta a todos os moradores/eleitores da freguesia. Peça já o seu cartão de utente. Uma equipa clinica credenciada presta cuidados primários de enfermagem e apoio psicológico a utentes que deles necessitem, a custos mínimos.
Loja Solidária Parque das Nações
é um espaço de partilha entre quem dá e quem recebe, destinado a satisfazer de forma gratuita as necessidades básicas de famílias vulneráveis, ao nível de roupas, artigos de puericultura e produtos de higiene e limpeza. Assenta em princípios de cidadania ativa e responsabilidade social, privilegiando o trabalho voluntário em colaboração com os parceiros locais. Os artigos não recuperáveis para a loja, por falta de qualidade, são encaminhados para uma associação humanitária que procede à sua reciclagem têxtil contribuindo para a criação de novos postos de trabalho.
do parque das m território mais o e solidário. ta integrada ao s cidadãos.
disponível em
1900
artigos partilhados em 6 meses
2650
peças em stock
edasnacoes.pt Tr a n s p o r t e Solidário é o
Aconselhamento jurídico gratuito à população é um serviço destinado a proporcionar aconselhamento jurídico a pessoas carenciaprocessos das, que comprovem não ter recursos para fazer face às despesas com serviços jurídicos. As consultas personalizadas são prestadas por um jurista credenciado todas as quartas-feiras das 16h às 18h nas instalações da Junta de Freguesia (Sede ou Espaço Poente), após marcação prévia.
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mais recente projeto social da freguesia do Parque das Nações. Tem apenas duas semanas. Uma carrinha de oito lugares garante mobilidade despreocupada e segura a moradores do Parque das Nações com mais de 55 anos em situação de isolamento social ou maior vulnerabilidade. Todos os dias úteis de segunda a sexta das 8h00 às 18h00 os fregueses podem requisitar o transporte para as suas deslocações quotidianas aos serviços de saúde (públicartões cos ou privados), às atribuídos agências bancárias, em 2 serviços de finanças semanas e segurança social, entre outros.
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>>> Todas os pedidos de apoio social podem ser efetuados pessoalmente nas instalações da Junta de Freguesia, através do telefone +351 21 031 17 00 ou do e-mail:
atendimento@jf-parquedasnacoes.pt.
>>> São beneficiários da oferta social todos os moradores/eleitores do parque das nações. O acesso ao cartão de utente é facilitado após o preenchimento de um requerimento de apoio. O atendimento personalizado é prestado por uma Assistente Social todas as terças e quintas-feiras das 15h às 18h nas instalações da Junta de Freguesia na sede (Alameda dos Oceanos, lote 4.48.01.A, loja N, 1990-212, Lisboa) ou no Espaço Poente (Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 4 D e E – 1800-292 Lisboa).
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Parque saudável com animação, desporto e muita zumba
A Junta de Freguesia do Parque das Nações realiza no próximo dia 11 de Abril a grande festa da vida saudável. Esta iniciativa marca o arranque da segunda edição do Parque Saudável Verão, mas assinala também a celebração do Dia Mundial da Atividade Física (06 de Abril) e o Dia Mundial da Saúde (07 de Abril).
O Rossio dos Olivais (junto às bandeiras) é o local de encontro para uma manhã cheia de energia, diversão e convívio. Este ano a edição de Verão do Parque Saudável promete novidades e outros formatos nas diversas atividades para jovens, séniores e famílias. Nas edições de Verão e de Inverno em 2014 os parti-
Férias no Parque Regressa a diversão O programa Há Férias no Parque, promovido pela Junta de Freguesia do Parque das Nações regressa no mês de Agosto com muitas atividades lúdicas e desportivas e momentos de convívio saudável. Todas as crianças dos 6 aos 14 anos residentes no Parque das Nações, ou aquelas cujos encarregados de educação trabalhem na freguesia, vão passar momentos memoráveis. Praia e jogos na piscina fazem parte da definição de Verão para os mais jovens, mas há também tempo para novas experiências e novos amigos nas atividades lúdicas e desportivas, ou nas visitas a locais de interesse histórico e cultural. Em Julho, os jovens inscritos no CAF (complemento de apoio à família) podem apro-
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veitar o período de férias para dar largas à imaginação. O programa inclui atividades desportivas, lúdicas, expressão dramática, expressão plástica, visitas a locais de interesse cultural e várias saídas para a praia e piscina. Fique atento às Férias no Parque. Receba as newsletters digitais da Junta de Freguesia do Parque das Nações e seja o primeiro a saber as novidades. www.jf-parquedasnacoes.pt
cipantes mudaram hábitos sedentários, melhoraram a sua qualidade de vida e criaram novas amizades. Este ano queremos aumentar o nível de participação e gerar uma “movida” saudável nos jardins do Parque das Nações. O convite está feito. Esperamos por si dia 11 de Abril às 10 horas no Rossio dos Olivais. Junte-se à Festa.
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Olhar para o futuro na gestão urbana O espaço público do Parque das Nações é um ex-libris deste território e também a face visível da gestão urbana
A Junta de Freguesia do Parque das Nações não tem intenção de olhar para o passado, embora seja importante ter presente alguns factos que ajudam a preparar uma gestão sustentável do espaço público, sem repetir erros. O território mudou, tanto do ponto de vista da gestão administrativa como nos usos. Já não é o recinto da Expo. O Parque das Nações é agora parte de uma cidade consolidada, com índices de ocupação residencial e fluxo de tráfego que em nada são comparáveis com a situação de há 17 anos atrás. Entretanto decorreram anos de indefinição sobre a tutela do território, com a consequente paralisação na substituição e manutenção das infraestruturas de apoio ao espaço público. Os resultados estão à vista e sintoma disso mesmo é a herança de um sistema de rega obsoleto e, nalgumas zonas, em estado irreparável. No último ano, a Junta de Freguesia e a CML, entidades que partilham a gestão do território, traçaram um diagnóstico da situação. Chegou o momento de olhar em frente. Corrigir progressivamente o que está mal e introduzir melhorias segundo um paradigma de sustentabilidade económica e ambiental na gestão dos espaços verdes. Esta estratégia já está a ser concretizada no terreno, com a poda das árvores e sempre que possível com a substituição das espécies vegetais existentes por outras autóctones, mais resistentes aos agentes poluidores e menos exigentes com a periodicidade de rega. A eficiência na utilização da água vai ao encontro de todas as orientações nacionais e comunitárias para uma boa gestão de espaço público.
As equipas no terreno já terminaram a poda de arbustos. Na Av. D. João II após este processo serão replantadas algumas espécies nos separadores centrais. Também a Rotunda do Ulisses está a ser preparada para receber espécies mais amigas do equilíbrio ambiental, bem como para a recuperação do sistema de iluminação. Nos Jardins Garcia de Orta, emblemáticos na Freguesia do Parque das Nações, está planeada uma intervenção de fundo, faseada, com a recuperação dos seis talhões. As obras neste primeiro ano vão incidir prioritariamente nos dois primeiros, os mais degradados e também aqueles que têm um custo mais avultado na sua recuperação. Paralelamente a estas intervenções, a CML e a Junta de Freguesia estão a agilizar processos para dar resposta ao sistema de rega, vital para a subsistência da nossa cobertura vegetal. No pressuposto de uma estratégia de gestão sustentável, a autarquia iniciou um processo de substituição da iluminação de rua por lampadas leds. As iluminarias no Parque do Tejo já começaram a ser substituídas. Ao nível da limpeza urbana, a freguesia do Parque das Nações é apontada como exemplo no contexto da cidade. Mas para continuar a manter os padrões de qualidade contamos com a ajuda de todos. Os moradores do Parque das Nações são os primeiros interessados em controlar a recolha dos dejetos dos seus animais de estimação e em alertar para ações de vandalismo que comprometem o bem-estar na nossa freguesia. Todos somos Parque das Nações.
>>> Mobilidade sustentável e segura A Junta de Freguesia do Parque das Nações está a preparar um conjunto integrado de medidas destinadas a proporcionar uma mobilidade para todos, sustentável e segura. Uma mobilidade que garanta um fluxo harmonioso de pessoas e veículos, minimizando os impactes ao nível da poluição e no espaço público. Estes objetivos passam também por uma utilização regrada do estacionamento, sobretudo nos períodos de fim de semana, quando se regista maior afluxo de pessoas e veículos ao Parque das Nações, com prejuízo para o quotidiano dos moradores da freguesia. Neste contexto, a JFPN em parceria com a PSP do Parque das Nações vai desencadear uma acção de sensibilização para moradores e utilizadores do território destinada a divulgar os lugares de estacionamento autorizado e alertar para a obrigação de não parquear o veículo em situação irregular. Queremos devolver os passeios às pessoas e garantir a mobilidade daqueles que, por vulnerabilidade física ou de idade necessitam de percursos pedonais sem barreiras. Os moradores do Parque das Nações têm o direito de sair de suas casas sem tropeçar em veículos estacionados em cima do passeio ou no espaço público pedonal. A ação pretende ser ainda, sempre que possível, um incentivo à utilização de formas de mobilidade suave (bicicletas, caminhadas) em articulação com os transportes públicos, de forma a reduzir a circulação automóvel. Mobilidade mais saudável, mais eficaz, mais segura é o desafio que propomos. Contamos com a participação de todos.
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>>> Atendimento na Hora Diogo Malheiro e Filipe Leiria são os responsáveis pelo service desk da CGI, uma empresa independente de tecnologias de informação (TI) e de serviços de negócio com escala global. Diariamente percorrem os centros de atendimento de várias entidades para dar resposta aos pedidos dos clientes internacionais. A Junta de Freguesia do Parque Nações é o primeiro ponto de paragem para o pedido de atestados de residência dos colaboradores estrangeiros. O processo é uma via-sacra ou uma via rápida? É indiscutivelmente uma via rápida e eficaz. Os nossos colaboradores chegam às 8h00 ao aeroporto e às 9h00 já estamos na Junta de Freguesia do Parque das Nações. Todos os documentos são emitidos na hora. A que atribui essa eficiência? Atribuo à qualidade dos serviços. Tratamos de tudo em formato digital ainda antes dos colaboradores aterrarem no aeroporto. Mas sobretudo, o mérito é da simpatia dos funcionários e da forma expedita e profissional como tratam dos processos. Há ainda a vantagem de ter lado a lado o balcão da Câmara Municipal de Lisboa. É quase uma mini loja do cidadão.
É possível avaliar efeitos para a empresa? Claro que sim. A resposta de excelência da Junta de Freguesia do Parque das Nações contribui para o sucesso da nossa oferta junto dos clientes e dos colaboradores. Mas não é só a empresa que ganha, é a imagem do País no exterior. Os nossos clientes e os colaboradores estrangeiros ficam agradavelmente surpreendidos com a qualidade de vida e o acolhimento profissional e caloroso que recebem em Portugal, em particular na sua zona de residência, o Parque das Nações. A maioria regressa de férias com familiares e amigos. A excelência do atendimento no Parque das Nações é uma porta aberta ao turismo.
A excelência do atendimento no Parque das Nações é uma porta aberta ao turismo
>>> Espaço poente
Um ponto de encontro Carlos Alberto Rios, 40 anos, desempregado é um assíduo frequentador do atendimento no gabinete de apoio social, no espaço poente da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Sorriso aberto e espírito positivo marcaram esta troca de palavras. O que o traz ao Espaço Poente? Estou desempregado desde Setembro e, por isso, tenho de fazer as apresentações quinzenais ao abrigo do Programa do IEFP. Quando soube que o podia fazer aqui na Junta de Freguesia decidi que era mais fácil fazê-lo aqui.
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Já tinha ido a outros locais fazer as apresentações obrigatórias? Já, mas é completamente diferente. Chegava a estar uma hora à espera para ser atendido. Além disso, uma vez levei uma falta porque o serviço fecha à quarta-feira e nunca me pas-
sou pela cabeça que um atendimento deste tipo, obrigatório, feche a um dia da semana. Aqui na Junta de Freguesia do Parque das Nações sou atendido na hora. Conheço as pessoas e ainda mais importante vim reencontrar velhos amigos
de escola, como o Valdemar. Não é por ser meu amigo, mas ele é uma óptima pessoa e atenta aos outros. É um serviço mais próximo... Eu não o vejo como um serviço. É um ponto de encontro.
Sede - JFPN
Biblioteca David Mourão-Ferreira
Alameda dos Oceanos, Lote 4.48.01 A – Loja N 1990-212 Lisboa Telef: + 351 210 311 700 / 701
Rua Padre Abel Varzim, 7 D, Bairro Casal dos Machados 1800-291 Lisboa Telef: + 351 21 853 63 37/46
Espaço Poente
Espaço Nascente
Piscina do Oriente
Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 23 A/B/C/D, 1800-292 Lisboa Telef: + 351 210 311 713
Rua Professor Picard 1990-504 Lisboa Telef: + 351 210 311 714
Rua Câmara Reis 1800-046 Lisboa Telef: + 351 210 311 707/708
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“...as zonas da freguesia encerram uma riqueza variada e muito especial, surpreendendo pelos vários ecossistemas e ainda pela biodiversidade existente. Algumas são tipicamente urbanas, mesmo assim ocupadas ou simplesmente utilizadas por animais.”
AVES DO PARQUE Textos e Fotografia por: Rodolfo Miguel Begonha
O ALFAIATE
Nome comum: Alfaiate Nome científico: Recurvirostra avosetta Breve caracterização: É uma ave pernalta de porte muito elegante pertencente ao vasto grupo das limícolas (vivem próximo da água, junto à costa, em pântanos, lodaçais ou sapais) e à família Recurvirostridae, sendo símbolo da Reserva Natural do Estuário do Tejo. Grande parte da população em Portugal é invernante, especialmente conhecida nos estuários dos rios Tejo e Sado. Tem penas brancas com marcas negras e as suas pernas compridas são de cor cinzenta azulada. O bico fino e preto com curvatura acentuada para cima é típico desta espécie. Quando procura alimento em zonas de águas pouco profundas, o alfaiate movimenta graciosamente o seu bico de um lado para o outro com a parte terminal aberta, e, através do toque, encontra as suas presas. É um animal muito activo, que emite também de forma enérgica e repetida curiosos sons flauteados. Olhares menos habituados podem ao longe confundi-lo com gaivotas, porém, se for observado com maior atenção e/ou proximidade, logo se distingue através da sua forma graciosa de deslocação, pelo bico e seus movimentos ou pelas suas inconfundíveis zonas pretas das penas, nas asas, no pescoço e na cabeça. No Parque das Nações: Não é uma presença garantida (não existem observações previamente asseguradas!), mas pode avistar-se mais provavelmente no Inverno, por exemplo, nas zonas lodosas situadas junto ao rio, entre a torre Vasco da Gama e o Jardim do Passeio dos Heróis do Mar. O exemplar da fotografia encontrava-se no sapal entre a Ponte Vasco da Gama e a foz do rio Trancão.
NATUREZA NO PARQUE Um dos privilégios de viver no Parque das Nações é a possibilidade de usufruir da proximidade do Tejo e dos excelentes espaços verdes, onde podemos passear, fazer percursos pedestres e diversas actividades ao ar livre. Assim, as zonas da freguesia encerram uma riqueza variada e muito especial, surpreendendo pelos vários ecossistemas e ainda pela biodiversidade existente. Algumas são tipicamente urbanas, mesmo assim ocupadas ou simplesmente utilizadas por animais. Há também áreas vedadas, com reduzida intervenção humana directa, onde aqueles vivem e se reproduzem com sucesso. Entre estas podemos lembrar a zona alagada nas antigas fundações de uma construção não concretizada perto da zona norte da FIL ou um grande terreno na zona do Parque Tejo. Mas, também encontramos jardins com espaços arborizados e uma enorme variedade de espécies vegetais (muitas exóticas), áreas relvadas e toda a zona lodosa de sapal junto ao rio, esta última sujeita às marés. No que toca aos espaços do sapal, inseridos no estuário do Tejo, são riquíssimos visto que neles abundam nutrientes, e, também, devido à proliferação de formas de vida diversas, incluindo animais como minhocas, bivalves, pequenos crustáceos e muitas outras. São locais de desova para certas espécies de peixes, onde se desenvolvem as chamadas cadeias alimentares de que naturalmente diversas aves aquáticas ou limícolas fazem parte. Também os parques, jardins e relvados acolhem outro tipo de animais, onde se destacam diversas aves não aquáticas residentes, mas igualmente aquando de migrações, ocasionalmente de passagem ou em busca de alimento. É possível que muitas pessoas não tenham conhecimento da existência de algumas surpresas interessantes, além das muitas aves passíveis de observação no Parque das Nações. Sabe que aqui ainda vivem e reproduzem-se coelhos? E que, por exemplo, é possível avistar falcões em voos de caça ou pousados em edifícios? Além da riqueza natural, o facto de termos como vizinha uma multiplicidade de animais em estado “selvagem” constitui uma influência positiva nos seres humanos, em virtude das inerentes potencialidades lúdicas, pedagógicas, estéticas e efeitos psicológicos exercidos. No entanto, deve notar-se que esses animais cumprem determinadas missões ou ciclos biológicos necessários à sua sobrevivência e exigem determinados requisitos para a sua conservação. Assim, importa respeitar o seu bem-estar, compreendendo que não são bonecos sujeitos à nossa manipulação ou brincadeira, nem estão (felizmente) fechados em zoo à mercê quase garantida
dos observadores. Quando as aves se sentem perturbadas ou ameaçadas afastam-se, além disso, escolhem os locais que em determinado momento lhes podem assegurar as condições ideais quer para repouso quer para alimentação. Mas não estão à nossa espera… na natureza não há observações previamente garantidas, apesar de também poderem ocorrer surpresas muito interessantes. O bemestar das aves para o qual podemos contribuir não as perturbando, é mais importante que a nossa curiosidade! As aves desempenham um papel importante nos sistemas naturais, e estão representadas com destaque no Parque das Nações. São animais que há muito cativam os homens devido à sua enorme diversidade, à beleza das suas formas, aos hábitos, à capacidade de voo, ao canto e em particular às suas penas. Algumas espécies, com recurso a grandes faculdades de voo, demonstram uma incrível capacidade migradora, tendo-se tornado nos maiores viajantes da natureza. Encontramos aves um pouco por todo o nosso planeta, ocupando habitats muito diferentes, incluindo também aqueles que apresentam condições muito extremas e adversas. Há mais de vinte mil espécies de aves! Em consequência, moradores e visitantes do Parque das Nações devem dar graças pela existência das inúmeras aves que abundam, nesta área, e devem igualmente saber observá-las com respeito. Todos temos o dever de proteger os habitats das espécies que connosco partilham os espaços, cuja destruição tem liquidado irremediavelmente a biodiversidade. Se é verdadeiramente fantástico observarmos o mergulho de um corvo-marinho nas águas da marina do PN, pelo contrário, é desolador encontrarmos garrafas de plástico flutuando, é revoltante vermos carrinhos de supermercado atirados para o lodo! Se “conhecer” é um dos primeiros passos fundamentais para estimar e “proteger” o nosso património natural, então o Notícias do Parque irá dar o seu pequeno contributo, neste e nos próximos números, mostrando algumas “aves do parque”. Este propósito está directamente em sintonia com a missão deste jornal, que, conforme as palavras do seu director – Miguel Ferro Meneses – é «aproximar as pessoas através do sentimento de amor e conhecimento pelo bairro onde vivem (…) e nada mais importante como as incentivar a conhecerem melhor a natureza e todos os seus “vizinhos” que, dada a velocidade dos tempos, acabam por se tornar anónimos e distantes.» Poderia o Notícias do Parque ficar indiferente a todas essas cativantes formas de vida fervilhando à nossa volta?
OPINIÃO | NP | 25
Marina do Parque das Nações
DIÁRIO DE BORDO Paulo Andrade – presidente@anmpn.pt ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações
DE 8 A 12 DE ABRIL NÃO FALTE À 45.ª EDIÇÃO DA NAUTICAMPO QUE ESTÁ DE VOLTA AO PARQUE DAS NAÇÕES
A Nauticampo, que comemora nesta edição os seus 45 anos de existência, está de volta ao Parque das Nações, e terá lugar, de 8 a 12 de Abril, em simultâneo com o Motoshow, Mundo Abreu e Motorclássico. É o maior evento de lazer em Portugal e um dos mais antigos da Europa. Um evento que destaca os produtos e serviços para as atividades de lazer e outdoor, um espaço de debate, divulgação e promoção de políticas para o sector da náutica de recreio, o Salão por excelência no país, para o lançamento das novidades em produtos e serviços do lazer. Visitar a Nauticampo faz parte do historial de qualquer amante da náutica de recreio e de mar, campismo, caravanismo e atividades de lazer e outdoor. A Nauticampo é uma das feiras mais aguardadas no calendário da FIL 2015. Conforme referido na edição anterior, vamos dar o nosso contributo nesta edição da Nauticampo em parceria com a Marinha do Tejo. Estaremos assim presentes no stand 1B38 para promover a utilização da Via da Água, oferecendo passeios em Embarcações Típicas, a partir da Marina do Parque
das Nações, bem como, batismos de Canoagem na Bacia do Oceanário. O Agrupamento 1100 dos Escuteiros Marítimos do Parque das Nações estará também presente no stand da Marinha do Tejo, e será responsável pela atividade associada aos batismos de Canoagem. Ambas as atividades – passeios em Embarcações Típicas da Marinha do Tejo e batismos de Canoagem – decorrerão, no Domingo dia 12, durante a manhã, e estão sujeitas a inscrição prévia no stand da Marinha do Tejo. Atividades regulares na zona Ribeirinha do Parque das Nações – Canoagem A ANMPN em parceria com o Agrupamento 1100 dos Escuteiros Marítimos, com a Marina e com a Junta de Freguesia do Parque das Nações, estão a procurar desenvolver atividades regulares na área molhada da zona ribeirinha do Parque das Nações. Uma das primeiras atividades será a Canoagem, utilizando a Rampa do Trancão e a Marina como locais de acesso à Via da Água, e assegurando passeios com periodicidade mensal. A frequência desta e de outras atividades que
“O Agrupamento 1100 dos Escuteiros
venham a ser lançadas funcionarão com catalisadores de uma utilização cada vez mais abrangente da Via da Água no Parque das Nações. Efetivamente, apesar da Freguesia do Parque das Nações ser banhada a norte e a nascente pelos rios Trancão e Tejo, respetivamente, a utilização da Via da Água quer como via para o transporte de pessoas e bens quer como zona de lazer para a prática de desportos náuticos continua a ser marginal. A própria Porta do Tejo, que funcionou durante a Expo’98 como a porta de entrada no recinto da Exposição pela Via da Água, encontrase há vários anos votada ao abandono. Neste local poderia funcionar uma Estação Fluvial de Táxis Marítimos para fazer a ligação a Lisboa Centro (Cais das Colunas) e/ou Lisboa Ocidente (Belém). Saudações náuticas, Paulo Andrade
Marítimos do Parque das Nações estará também presente no stand da Marinha do Tejo, e será responsável pela atividade associada aos batismos de Canoagem. Ambas as atividades – passeios em Embarcações Típicas da Marinha do Tejo e batismos de Canoagem – decorrerão no Domingo dia 12, durante a manhã, e estão sujeitas a inscrição prévia no stand da Marinha do Tejo.”
26 | NP | OPINIÃO
ARQUITETURA “Após o sucesso urbanístico e social do Bairro de Alvalade nasceram outros Bairros onde antes só havia terrenos agrícolas, nomeadamente, oliveiras.”
Por: Diogo Freire de Andrade
Um Bairro Jardim
“A Parcela 1.11 localiza-se
Após o sucesso urbanístico e social do Bairro de Alvalade nasceram outros Bairros onde antes só havia terrenos agrícolas, nomeadamente, oliveiras. A estratégia social do Estado estava concentrada em eliminar o deficit habitacional na Capital, desta forma, a expansão e a consolidação da Cidade era uma prioridade. Não nos podemos esquecer que entre os anos 20 e os anos 60 a população em Lisboa aumentava numa razão de 100.000 por ano. Desta forma foram nascendo outras unidades urbanas, em Lisboa, com o intuito de suprir as necessidades de habitações, nomeadamente, de habitações de rendas acessíveis, ou seja, da população mais carenciada. Foi assim que os Olivais foram desenhados a partir do zero.
na Av. D. João II no seu extremo sul, junto à Praça Príncipe Perfeito. É limitada pela Av. do Mediterrâneo, que como se sabe, é outra das entradas no Parque das Nações vindo da Av. de Pádua e dos Olivais.”
Primeiro foram projetados os Olivais Norte com 40 hectares e mais tarde os Olivais Sul com 186 hectares. Só em termos comparativos o Plano de Urbanização da Zona de Intervenção da Parque Expo tinha 330 hectares. O plano dos Olivais Norte foi projetado pelo Gabinete Técnico da Habitação (GTH), nos anos 50, está no limite Norte do Concelho de Lisboa encostado ao bairro da Encarnação. Os Olivais Norte previam a instalação de aproximadamente 8.000 habitantes e é de uma riqueza de referências urbanísticas muito modernas e internacionais, baseando-se nomeadamente na Carta de Atenas. No GTH vivia-se uma etapa da vida da cidade incrivelmente criativa e os arquitetos e urbanistas tinham, nas suas mãos, uma oportunidade única para fazer história. Neste bairro destaca-se o Arquiteto Nuno Teotónio Pereira que desenvolveu os projetos de vários edifícios e convidou vários artistas plásticos a intervir nos seus projetos, prática comum à época. Podemos afirmar que os olivais foram um laboratório de experiências de urbanismo e arquitetura. Optou-se por um desenho urbano em que os equipamentos estão concentrados, agrupados e não ao longo das vias. Mais tarde nasceram os Olivais Sul nos estiradores de uma equipa liderada por José Rafael Botelho. O desenho urbano é completamente diferente de tudo o que já os lisboetas tinham visto. Habituados às avenidas ortogonais, traçados regulares e ao desenho urbano com régua e esquadro, descobriram uma forma diferente de fazer cidade. Os Olivais Sul romperam com todos os dogmas urba-
(1) Olivais Norte; (2) Olivais Sul; (3) Imagem Tridimensional vista de Sul; (4) Localização da Parcela 1.11; (5) Esquiço do Projecto; ( 6) Imagem Tridimensional vista da Praça Príncipe Perfeito nísticos. É um desenho de cidade orgânico, um bairro adaptado ao terreno, onde o espaço verde se sobrepõe ao alcatrão. Um bairro jardim. Também a hierarquização da rede viária é um ponto chave neste bairro, onde temos as Avenidas principais periféricas ao bairro e, a limitá-lo, as ruas mais importantes a marcar o desenho urbano e as ruas de menor importância ou pedonais numa proximidade de vizinhança. No caso dos Olivais Sul o Município de Lisboa tomou as rédeas no nascimento e crescimento do novo bairro com a aquisição de terrenos e elaboração do Plano de Urbanização. Foi o Município que preparou os programas, os projetos de arquitetura e ainda a Direção e fiscalização das obras. Foi planeado para cerca de 8.000 fogos para uma universo de aproximadamente 35.000 habitantes. Conforme já referi, este plano era dirigido para as
populações mais carenciadas, desta forma só 30% das habitações eram de renda livre, os restantes 70% eram de habitação social. Também houve um cuidado muito grande na localização de equipamento, nomeadamente, de escolas, o princípio era não distar mais de 400m de qualquer habitação. A importância da Freguesia dos Olivais é enorme. Até à alteração do mapa das freguesias era a maior das freguesias de Lisboa em dimensão física e também a mais populosa. Neste momento o Parque das Nações já não faz parte desta Freguesia, mas a relação entre os Olivais como bairro e o Parque das Nações continua a ser fortíssima. Tanto fisicamente, em que todas as vias principais dos Olivais têm a sua extensão até ao Parque das Nações, como também em termos afetivos. Nos meus artigos tenho vindo a falar da consoli-
dação do Parque das Nações como cidade. O Plano de Urbanização está praticamente construído na sua totalidade. A procura global também cresceu bastante tanto na habitação como nos escritórios para alugar. Já não se veem cartazes por todo o lado a dizer vende-se e os escritórios começam a estar todos ocupados.Tudo leva a crer que a crise no imobiliário está a passar. Neste momento é cada vez mais premente a necessidade de escritórios no Parque das Nações, conforme referi no meu último artigo, a taxa de disponibilidade de escritórios, no Parque das Nações, está nos 8%, um dos níveis mais baixos de sempre. O nosso gabinete, Conceito Arquitetos, projetou, em 2002, um edifício de escritórios na Parcela 1.11, no Parque das Nações. A Parcela 1.11 localiza-se na Av. D. João II no seu extremo sul, junto à Praça Príncipe Perfeito. É limitada pela Av. do Mediterrâneo, que como se sabe, é outra das entradas no Parque das Nações vindo da Av. de Pádua e dos Olivais. É um edifício para escritórios com 29.500m2 de construção o qual inclui 1.000m2 de comércio com acesso direto pela Av. D. João II.Tem 13 pisos, acima da plataforma, distribuídos por três volumes unidos por elevadores panorâmicos. A configuração do edifício forma uma praça sobre o embasamento que reforça o carácter público da plataforma. Neste projeto foi proposta uma galeria como elemento diferenciador no sentido de criar uma identidade própria, assim, é composta por cinco palas inclinadas suportadas por fortes pilares revestidos a alumínio negro.
OPINIÃO | NP | 27
OS VIGILANTES DO PARQUE Por: Carmo Miranda Machado
Em política, tal como na moral, é um grande mal não fazer bem (…) Jean Jacques Rousseau
Aqui sentada, num sábado à tarde, à espera que a crónica chegue, como diz o Lobo Antunes, penso que a beleza das coisas está no espírito e nos olhos de quem a contempla. Mas não só. Olho pela minha janela e vejo as árvores do Parque a chamar a primavera. O Parque é uma das minhas paixões e faz parte integrante do meu estilo de vida.Vivo aqui há 17 anos e não gosto, repito, NÃO GOSTO, de ver o Parque a perder a sua beleza, a sua dignidade... Meu Deus! Passaram 17 anos e quase não dei por isso... Mas a verdade é que dezassete anos depois, o país mudou e o Parque das Nações também. Não correndo qualquer risco de ser tendenciosa e muito menos repetitiva, gostaria que esta crónica acordasse as consciências para a necessidade de tratar e preservar os nossos espaços antes que seja tarde. Por isso, trago a esta crónica um s.o.s. porque o Parque precisa de nós. Os nossos espaços, aqueles que ajudam a definir, também, a nossa identidade, precisam de ser acarinhados e não apenas em anos de eleições. Há uns anos atrás, iluminação, passadiços em condições e relva fresca e aparada eram uma realidade. Hoje, são quase uma quimera. Como membro do grupo Vigilantes do Parque das Nações, aqui deixo nesta folha de jornal, para memória futura, o estado a que chegou o Parque, em 2015: jardins sem rega; relva seca e amarelecida; bebedouros avariados com agua a correr; caixotes de lixo insuficientes; candeeiros estragados ou com fraca iluminação; espaços relavados subsituídos por montes de terra; árvores quase ou mesmo mortas; árvores cortadas; bancos sujos e pestilentos; sinalética desalinhada; espaços grafitados e vandalizados por falta de vigilância; rotundas onde outrora havia flores viçosas, agora, cobertas de ervas daninhas; passadiços de Madeira repletos de buracos. Julgo que a lista não terminaria. Mas mais do que continuar esta enumeração, importa alertar a consciência pública e política para o facto de que o Parque das Nações deve ser mantido, tratado, mimado, acarinhado. No ano passado, houve dinheiro para marchas populares e outros enfeites. É provável que, só quando chegar altura de ir a votos, a preservação do nosso Parque apareça como principal bandeira. A ver vamos… Mas não esqueçamos a frase de Rousseau.
“Por isso, trago a esta crónica um s.o.s. porque o Parque precisa de nós. Os nossos espaços, aqueles que ajudam a definir, também, a nossa identidade, precisam de ser acarinhados e não apenas em anos de eleições. Há uns anos atrás, iluminação, passadiços em condições e relva fresca e aparada eram uma realidade. Hoje, são quase uma quimera.”
28 | NP | ENTREVISTA
MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista IDÁLIA CERCA MARTINS
Conheci a Idália há 1 ano atrás, quando estive a fazer um artigo sobre a Rua da Centieira, para apresentar numa conferencia académica. Necessitava de fazer entrevistas aos residentes e comerciantes desta rua. O seu companheiro, Francisco Corrula, Presidente do Grupo Recreativo Centieirense, apresentounos. E a Idália esteve quase dois dias comigo a apresentar-me as pessoas para eu poder entrevistar. Eram dias muito chuvosos, de fevereiro, em que mais apetecia estar em casa - mas esteve sempre, incansável, a ajudar. A Idália é uma pessoa com um grande espirito de ajuda pela comunidade. Apesar de, na altura, já existirem mulheres desta rua a trabalharem nas fábricas. Mas o meu sonho era ir para a fábrica Automática. Foi a melhor prenda que podia ter recebido no dia dos meus anos [sorrisos]. Porque era o seu sonho? Quando ainda estava na escola, via as raparigas que lá trabalhavam irem apanhar o comboio. E viaas tão bonitas e com vestidos tão lindos… que dizia que, quando fosse crescida, queria ir trabalhar para a Automática [sorrisos]. E como surgiu a política na sua vida? O homem é um animal político. O pior do ser humano é dizer que não quer saber de política.
A Idália é residente na Rua da Centieira há 62 anos. Fale-me um pouco de si. Os meus pais moravam aqui. Posteriormente ao meu nascimento, foram para o algarve e regressaram quando tinha dez anos. Frequentei a 4ª classe na Escola Vila Gouveia, situada num espaço com o mesmo nome, atualmente, da Freguesia do Parque das Nações, próxima da Rua Estrada de Moscavide. Esta escola já não existe, mas ainda existe o edifício (em mau estado de conservação). Começou a trabalhar aos 12 anos… Sim, antes estive a aprender costura, aqui, na rua da Centieira. Com 12 anos fui trabalhar para um alfaiate no Poço do Bispo. Entrava às 9h - após percorrer 30 minutos a pé - acompanhada com a minha irmã e a marmita com a sopa para o almoço. O que ganhávamos não dava para os transportes. Após o jantar ainda ia trabalhar para um outro alfaiate, aqui na rua. Ao sábado, também trabalhávamos, muitas vezes, até às 23h ou 24h. Isso era um trabalho intenso… Sim, ainda hoje, sinto algum incómodo quando vejo uma placa afixada a dizer “alfaiate” - relembram-me esses tempos de trabalho árduo e repetitivo.
Aos 15 anos, (ainda a trabalhar no alfaiate) o seu pai morreu. Foi um momento muito difícil. Muito! Éramos 4 filhas. A minha mãe não trabalhava fora de casa. Lavava alguma roupa para fora e costurava. Se nada tínhamos… com nada ficámos! Então como fizeram? A grande solidariedade das pessoas da Rua da Centieira foi algo de que não me posso esquecer. Algumas pessoas organizaram-se e alugaram, por duas vezes, uma sala de cinema e projetaram um filme da época. O lucro obtido com a venda dos bilhetes reverteram para nós. Marcou-nos para sempre a atitude destas pessoas! Foi maravilhosa. Realmente foi uma iniciativa muito nobre … Nós nunca pedíamos nada a ninguém, nem devíamos nada. Eram as pessoas que se dirigiam a nós e nos ofereciam. O ordenado da minha irmã e o meu mal chegavam para pagar a renda da casa. A minha mãe ia buscar a sopa ao refeitório dos trabalhadores da empresa BP, que nos ajudavam (atualmente na zona do Pavilhão do Conhecimento). Às minhas irmãs, que frequentavam a escola, era-lhes oferecido o almoço (sopa) pela Junta de Freguesia dos Olivais (onde se encontra, atualmente, a estação do Oriente).
Mas o seu pai também tinha um grande espírito de ajuda… Sim. Fazia parte da sua característica. Imagine, certo dia chegou a casa em roupa interior. Claro que ficámos muito surpreendidas por chegar assim. Perguntámos-lhe o motivo e ele disse: Dei o fato! Eu ainda tenho outro, mas aquela pessoa não tinha nenhum. Mas aos 19 anos a sua vida mudou Comecei a trabalhar na “Plessey Automática Elétrica Portuguesa” onde, atualmente, é o metro de Cabo Ruivo. Na Automática, como lhe chamávamos, passei de um ordenado de 50 escudos, para 153 escudos por semana. E dava o dinheiro todo à minha mãe para ela sustentar a casa pois as minhas irmãs continuavam a trabalhar na costura, ganhando pouco. Nesse caso foi uma oportunidade para as mulheres irem trabalhar para a fábrica? É importante referir que as raízes da sociedade da altura eram as mulheres serem costureiras. Só mais tarde, com o aparecimento das fábricas foram alterando as suas profissões. Geralmente, as pessoas com melhores rendimentos, punham os filhos a estudar e as filhas na costura. O facto de eu ter ido para uma fábrica não foi bem aceite pela minha mãe porque gostava que continuasse na costura.
Porquê? A política influencia a nossa vida. Diz respeito a cada um de nós, na medida em que temos que viver em sociedade. A política é o dia-a-dia de todos nós. O que a despertou para as suas ideias? Tinha eu 16 anos, na campanha de Humberto Delgado, quando me questionei que não havia liberdade de pensamento em Portugal. Não havia o conhecimento e, por isso, eu não tinha ideias. Tinha como certo o que ouvia na televisão - não havia liberdade e a censura era uma realidade. Posteriormente, na empresa Automática onde trabalhava, também influenciou? Na empresa éramos centenas de trabalhadores, mas na minha secção, o trabalho era muito pormenorizado, de difícil execução e prejudicava muito a visão. Por esse justo motivo decidimos pedir aumento de ordenado. Combinámos entre todas, mas, quando fomos falar com o diretor de produção, só a minha colega se levantou e eu fiz o mesmo. Era suposto todas as outras se terem levantado, mas tal não aconteceu. Eu parecia uma “cana em dia de vento”, tal foi o medo que senti das represálias posteriores. Durante semanas pensei que ia ser despedida. Mas, felizmente, não aconteceu e, no final do mês, recebemos um subsídio extra (para compensar o desgaste da visão).
ENTREVISTA | NP | 29
Disse-me que era do Partido Comunista. Como foi a sua entrada para este partido? É uma história longa. No entanto, quando se deu o 25 de Abril só pensava que existia o comunismo na União Soviética. Mas o partido, tendo conhecimento das minhas características dentro da Automática, convidou-me para ser membro. Porque sempre estive ao lado das minhas colegas. Por exemplo, a injustiça nas idas à casa de banho. A empresa estipulava um horário em que as mulheres só podiam ir à casa de banho num horário estabelecido pela Administração. Eu, quando estava em funções de chefe de grupo, nunca aceitei e as mulheres iam quando necessitavam. O que me trazia problemas a mim.
Mas também teve um papel ativo nas várias iniciativas aqui do Grupo Centieirense. Reunia com os jovens e eles, reconhecendo o apoio que lhes dava, na sessão solene do aniversário do Grupo, umas das representantes dos jovens, Sandra Mesquita, em nome dos jovens e da Direção ofereceram-me um ramo de flores.
Quais foram as suas atividades? Fui dirigente sindical e membro da Assembleia de Freguesia pela CDU para a Junta de Freguesia dos Olivais. Sou do MDM -Movimento Democrático de Mulheres e do Movimento Unitário dos Reformados, Pensionistas e Idosos. No entanto, fui convidada para ir à União Soviética, durante um mês, em 1976 e ao Parlamento Europeu como membro do MDM, em 2005. Hoje não exerço qualquer função devido a um problema de audição.
E atualmente? Há sócios do Grupo Centieirense que, desde sempre - faça sol, chuva ou vento - estão sempre prontos a dar o melhor de si ao Grupo. No meu caso, tive alturas mais presente e outras mais ausente, mas andei sempre noutros projetos, noutras lutas, como costumo dizer. Atualmente, não tenho participado como gostaria, pelo meu problema de audição.
E tendo esta participação na política teve alguma intervenção nesta rua? Sim, quando fui eleita na freguesia, juntamente com o vereador Silva Graça do PCP, entre outras coisas, mandou-se alcatroar o Pátio do Joaquim Pereira, onde residiam várias famílias e a Travessa Particular. E sobre o Grupo Recreativo Centieirense? As instalações pertenciam à casa do pessoal da BP. Com o 25 de Abril estavam desocupadas assim como algumas casas foram ocupadas. A partir daí começaram a desenvolver-se várias atividades, por exemplo, ginástica e teatro. Foi então que, em 1978, perguntei a algumas jovens desta rua se gostariam de participar em algo para pessoas mais velhas. Nessa altura, envolveram-se todas as crianças e jovens, tendo o cuidado de não deixar ninguém de fora. Fiz a proposta à Direção do Grupo Centieirense, que concordou com a ideia. Fizemos uma exposição de trabalhos manuais e teatro, entre outras coisas. Os familiares das crianças ficaram tão sensibilizados que eles próprios colaboraram bastante nesta iniciativa. Foram fantásticos! O salão encheu-se e até ficaram pessoas de pé… Nos anos 90, voltaram novamente a ter grandes iniciativas. Até saíram daqui dois atores… Sim, Jorge Corrula e Rui Santos iniciaram os seus primeiros passos como atores neste Grupo. Na altura a Direção questionou os jovens sobre as atividades que mais os aliciavam e foi escolhido o tea-
tro. Então, a Junta de Freguesia dos Olivais, através do Jorge Alves, executivo com o pelouro da educação, avançaram com este projeto.
Agradeceram-lhe publicamente e disseram que sem a Idália isso não teria sido possível… Realmente senti-me muito sensibilizada, até as lágrimas me caíram…
Conhece este local muito bem. Lembra-se deste espaço antes da Expo 98. Tem alguma curiosidade que gostasse de partilhar? A Expo melhorou muito as condições ambientais e embelezou este espaço. Ainda me lembro do cheiro que se fazia sentir das lixeiras de Beirolas. E das petrolíferas… que até tínhamos dificuldade em respirar. Recordo-me, também, que a maioria das empresas já tinham sido desativadas, no fim dos anos 80 e princípio de 90. E relativamente à sua rua? Lembro-me de haver nesta rua, cinco mercearias, algumas tabernas, uma capelista (loja de linhas, enfeites de senhora, etc) uma padaria, uma barbearia e um café. Atualmente, ainda bem que esta rua está a ser recuperada. Gostava que todas as casas fossem habitadas e que o espaço no início da rua fosse aproveitado para um local de convívio para benefício de todos. De uma forma mais generalista, gostava que todas as crianças tivessem o “melhor do mundo” - mas para isso tinha que haver trabalho para todos. Porque do trabalho depende tudo. O que dignifica o ser humano é o trabalho! Por fim, queria dizer que gostei muito de ter conhecido a Profª Rita de Carvalho (é assim que eu gosto de a tratar), continue com este seu trabalho! Continue a visitar-nos sempre, com o mesmo entusiasmo, carinho e preocupação que tem demonstrado com as pessoas aqui da Rua da Centieira.
30 | NP | SAÚDE INFANTIL
Alimentação Saudável Infantil Por: Chef Manel Perestrello *
* O Chef Manel Perestrelo tem 30 anos e é natural de Lisboa. Habituado a bons convívios de família à mesa, desde cedo ganhou o gosto pela cozinha e percebeu que o seu futuro haveria de passar pelas cozinhas profissionais. No seu percurso, já passou pelas cozinhas da Hoffman (restaurante com uma estrela Michelin), de Heston Blumenthal no The Fat Duck (restaurante com três estrelas Michelin) e de José Avillez, no Cantinho do Avillez e como Chef do Café Lisboa. Actualmente encontra-se a fazer consultoria para a abertura de 3 espaços com conceitos distintos de restauração e a preparar a abertura do seu próprio restaurante.
R e q u e i jã o : 250 gr de requeijão de ovelha
Quando cozinhamos para crianças o desafio é
Preparação: Esfarele o requeijão de ovelha.
ainda maior do que para adultos, pelo menos se queremos que deixem o prato vazio. A forma criati-
Montagem : Com a ajuda do seu pequeno Herói, preencha toda a Focaccia com as rodelas de tomate assado, refresque com o requeijão de ovelha esfarelado. Finalize cortando a Focaccia no tamanho desejado. Sirva com sementes de sésamo por cima e acompanhe com salada à escolha.
va como podemos dispor os ingredientes no prato ou o nome que damos à refeição podem ajudar nesta tarefa. Mas, quando cozinhamos para os mais pequenos, também há outras preocupações que devemos ter, como, por exemplo, com as gorduras utilizadas para confeccionar certos pratos e a maneira como cozinhamos os alimentos. Deve-se evitar as manteigas e óleos prejudiciais à saúde, devendo estes ser substituídos por gorduras alimentares mais saudáveis, tais como o azeite com propriedades antioxidantes e, além disso, deve-se evitar fritar os alimentos e optar por assar e grelhar mais. Para as refeições serem ainda mais saudáveis também podemos utilizar ervas aromáticas em substituição do sal, evitar a maionese e utilizar, por exemplo, molhos à base de iogurte e evitar os açúcares na sobremesa através de sobremesas à base de fruta - os gelados podem ser trocados por sorvetes de fruta, por exemplo. Para uma refeição saudável e apetitosa, em família, sugiro a Focaccia de Tomate Assado e Requeijão, ou “Recarga Energética com Resistência do Guga Verde” e, quando a imaginação faltar para um acompanhamento, o Esmagado de Batata-Doce e Espinafres ou “Super Recuperação Contra Ataque de Tykers” é uma boa opção.
F o c a c c i a d e T om a t e A s s a d o e R e q ue i j ã o (Recarga Energética com Resistência do Guga Verde) Mass a da Focaccia: 500 gr de farinha integral 250 ml de água 4 colheres de sopa de azeite 1 colher de sopa de levedura 1 colher de chá de sal fino 2 colheres de sopa de sementes de sésamo Preparação: Misture todos os ingredientes secos. Dilua a levedura com a água, junte o azeite e os restantes ingredientes aos secos. Peça ajuda ao seu pequeno Herói para trabalhar a massa durante 10 minutos e deixe-a a fermentar, durante 1 hora, em forma de bola, sobre a bancada e tapada em contacto por película aderente. Trabalhe novamente a massa durante 2 minutos e estique-a de forma rectangular com uma altura aproximada de 0,5mm. Sobreponha a massa num tabuleiro forrado de papel vegetal. Com a ajuda do seu pequeno Herói, pressione com os dedos a massa contra o tabuleiro de forma a ficar marcada e com relevos e pincele com azeite. Introduza o tabuleiro no forno, previamente aquecido a 210ºC, durante 8 minutos. T o ma t e A s s a d o : 350 gr de tomate de rama 1 colher de chá de tomilho 2 colheres de sopa de azeite 1 colher de café de flôr de sal Preparação: Corte o tomate de rama em rodelas de 1cm. Prepare um tabuleiro forrado com papel vegetal e sobreponha as rodelas do tomate de rama. Tempere com a flôr de sal, as folhas de tomilho e o azeite. Introduza o tabuleiro no forno, previamente aquecido a 160ºC, durante 10 minutos.
E s m a g ad o d e B a ta t a- Do c e e E s p i n af r e s ( S u p e r R e c up e r a ç ã o C o nt r a A t a q ue d e Ty k e r s ) E s ma g a d o d e B a t a t a - D o c e E s p i n a f r e s : 1 Kg de batata-doce 180 gr de folhas de espinafres 2 dentes de Alho sem gérmen picado 2 colheres de sopa de azeite 1 colher de café de sal fino 1 colher de café de pimenta preta moída P re para çã o: Com a ajuda do seu pequeno Herói, coloque a batata-doce por cima num tabuleiro com água a 1/3 de altura da batata-doce. Leve ao forno, previamente aquecido a 130ºC, durante 25 minutos. Enquanto a batata-doce assa, salteie as folhas de espinafres com o azeite, o alho picado e tempere com sal fino. Retire a pele à batata-doce e esmague-a juntamente com as mãos do seu pequeno ajudante. Junte-lhe um fio de azeite, tempere com o sal fino, pimenta preta moída e junte os espinafres previamente salteados. Rectifique temperos.
ALIMENTAÇÃO | NP | 31
POR UM MUNDO MELHOR Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt
Aceitei este convite para partilhar algumas experiências e conhecimentos sobre cozinha saudável e natural que possam contribuir para uma melhor qualidade de vida e harmonia com o Mundo. O Parque das Nações é um dos locais privilegiados com tudo o que precisamos: o rio, os parques, as árvores, os pássaros que entram nas varandas e cantam logo nos primeiros raios de luz, o nevoeiro, o vento, a chuva, o sol, os jacarandás e as primeiras flores da Primavera, andar de bicicleta, caminhar, correr! Tudo isto ajuda-nos a valorizar o essencial da vida. Sendo eu e a minha família vegetarianos, os animais e a natureza ocupam um lugar determinante de profundo respeito e consideração no dia a dia! Como dizia Gandhi, "a grandeza de uma nação vê-se pela forma como tratam os animais". Einstein foi, nos últimos anos da sua vida, vegetariano e deixou alguns registos sobre o assunto: como o de sentir-se sempre culpado quando comia algum animal. Para os vegetarianos não existe diferença entre um Porco, uma Vaca, um Cão ou um Gato! Por isso, para os ocidentais é impensável comer “o nosso melhor amigo” de quatro patas mas, para um oriental, nem por isso! Em relação ao meio ambiente, existem estudos que comprovam que uma alimentação vegetariana reduz para metade a produção de dióxido de carbono para a atmosfera, quando comparada com uma alimentação à base de produtos animais. Mais de 1/3 da água doce disponível em todo o mundo é utilizada para a indústria da carne e dos lacticínios. Em relação ao peixe, para aproveitar 1 kg de peixe são desperdiçados e devolvidos ao mar, já sem vida, cerca de 5 kg de espécies marinhas que não têm valor comercial (fonte: www.cowspiracy.com/infographic). Existe muita literatura sobre o vegetarianismo e tudo o que está relacionado com as opções e decisões que tomamos diariamente! Deixo para já 2 sugestões, um dos mais clássicos "Libertação Animal" de Peter Singer – filósofo defensor dos animais e vegetariano que mais tem escrito sobre o assunto – ou, mais recente e mais pessoal, a experiência de Jonathan Safran Foer "Comer Animais". O respeito, talvez seja a principal condição para encontrarmos o equilíbrio! Seja quando vivemos como casal, como família, entre amigos, entre colegas e desconhecidos, entre raças/etnias, religiões mas, também, com os animais e com a natureza. O respeito parece ser um dos segredos para
estarmos bem connosco próprios! Outro segredo, do meu ponto de vista, para estarmos bem é saber comer! Mas, para todos os que pretendem cozinhar, de uma forma mais saudável, gostava de destacar, aqui no bairro, um espaço único de comércio local onde encontramos inúmeros produtos para cozinharmos diariamente e, sobretudo, legumes e fruta fresca biológicos da época. Podemos ainda pedir para que sejam entregues, em casa, “cabazes” com estes produtos! Escolher estes produtos já poderá representar uma boa mudança de hábitos, valorizando os produtos hortícolas sem pesticidas, sem químicos, mais saborosos e com mais nutrientes! Podemos encontrar a mercearia biológica "Bioino" aqui no Parque das Nações (zona sul – Edif. Écran)! O Sr. Paulo, se não tiver o que procuramos, facilmente trata de arranjar! Para terminar vou deixar uma refeição rápida, leve e saudável, principalmente para tomar à noite e aproveitando os legumes biológicos que comprámos:
"Creme de abóbora" Ingredientes: 1,5 Kg de abóbora (cortar em cubos); 2 Cenouras (cortadas em rodelas); 2 Cebolas (cortadas em rodelas); 3 dentes de alho; 200 ml. de natas de soja; Sal e azeite q.b.; 3 raminhos de tomilho fresco; Água quente q.b. Preparação: Numa panela, colocar azeite, a cebola, o alho, a cenoura e a abóbora. Colocar sal e saltear durante 5 minutos. Acrescentar água quente até os legumes ficarem cobertos. Quando os legumes estiverem cozidos retirar do lume e colocar as natas e o tomilho. Triturar tudo até ficar cremoso. Podemos servir esta sopa com as sementes de abóbora torradas. Nota: Podemos substituir a erva aromática (Tomilho) por outra, como Coentros ou Salsa.
32 | NP | DESPORTO
NOTÍCIAS CLUBE TEJO
OS NOSSOS CRAQUES
ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA Por: Miguel Soares
2ª Etapa do Circuito Juvenil Sub -12 & 14 Dia 28 de Março realizou-se a 2ª Etapa do Circuito Juvenil Sub -12 & 14. No escalão Sub-12, o vencedor foi Tomás Alves e o finalista Tomás Gonçalves. Uma final muito bem disputada, parabéns aos dois. No escalão Sub-14 e num quadro de todos contra todos, o campeão foi Yafyz Cissé e João Pinheiro o vice-campeão. Parabéns também aos dois. 1ª etapa do 2º circuito de pares Miguel e Manuel Marques foram os grandes vencedores da 1ª etapa do 2º circuito de pares. Obrigado a todos pelo ambiente espetacular que proporcionaram. A próxima etapa será disputada dia 4 de Abril. Circuito Approach - Etapa 2 e 3 Mais 2 etapas se passaram e o ranking está cada vez mais competitivo. A Etapa 2 terminou em grande com a combatividade dos dois finalistas a optarem por tácticas muito diferentes. Nuno Souza Silva (the baseliner) venceu Filipe Rosas (aggressive under pressure) por 6-4. Na Etapa 3, Fernando Neto voltou às finais e desta vez foi o vencedor ao derrotar Rafael Lapa com um expressivo 6-0. Top3 do ranking geral: 1º Fernando Neto (183 pontos); 2º Albertino Silva (170 pontos); 3º Filipe Rosas (153 pontos).
Nome: Miguel Alexandre Lopes Idade: 9 anos Clube de Futebol: Benfica Clube onde treina: Escola de Ténis Jaime Caldeira – Clube Tejo Livro: Uma aventura Filme: Homem-Aranha 2 Música: Serenata de Schubert Tenista favorito: Juan Martin del Potro À mesa: Salsichas com batata frita O que dirias aos políticos: Que me dêem dinheiro Citação preferida: A pressa é a inimiga da perfeição Futura profissão: Tenista
Regional de interclubes – Meia-Final A equipa de Sub14 Masculinos da Escola de Ténis Jaime Caldeira, composta pelos atletas Manuel Marques, Pedro Araújo, Afonso Cruz, Francisco Nascimento e André silva, garantiu o apuramento para a final do Campeonato Regional de Lisboa, pelo segundo ano consecutivo. Após vencer a Escola de Ténis José Mário Silva por 41, a ETJC irá agora defrontar na final o Ace-Team. Torneio Winter Cup - Belas Alexandra Silva saiu vencedora do Torneio Winter Cup, em Belas, na variante de pares masculinos, ao lado da atleta Madalena Penedo (Carcavelos). Na final venceram Joana Dotti e Madalena Sá por 7/6(3), 0/6 , 11/9. 2ª etapa Circuito Play Tennis Realizou-se no passado fim de semana de 14 e 15 de Março no C.T Qt. das Flores. Sub 8 - Na final entre Rodrigo Pragana e Diogo Serafim, ambos do Clube de Ténis Tennis4you, Rodrigo levou a melhor e venceu por 17/15. Sub 10 - Na final entre Rafael Oliveira (Tennis4you) e Tomas Alberto (Qt. das Flores), o Rafael levou a melhor e ganhou pelos parciais 3-1. Sub 12 - Na final entre Gabriel Tacanho (ETJC) e Diego Fernandez (CT Olaias), o Diego levou a melhor e ganhou pelos parciais 3-1. Parabéns a todos os participantes! Próxima etapa será em Maio, no Clube Tejo, bons treinos até lá...
Nome: Pedro Loureiro Idade: 11 Clube de Futebol: Sporting Clube onde treina: Escola de Ténis Jaime Caldeira – Clube Tejo Livro: Blue Exorcist Filme: Maze Runner Actriz/Actor: Leonardo Di Caprio Tenista favorito: Roger Federer À mesa: Ravioli O que dirias aos políticos: Dá-me dinheiro!! Citação preferida: “Passar a bola do outro lado da rede!” Futura profissão: Algo que me faça ganhar muito dinheiro
ESPAÇO EMPRESAS | NP | 33
Electrofitness – A revolução do Fitness Chegou a Portugal há pouco mais de 5 meses o mais recente método na área do Fitness. Conhecido como a “Evolução do fitness”, o Electrofitness combina atividade física com tecnologia tendo como resultado o equilíbrio perfeito entre saúde e forma física em treinos de 25 minutos por semana. Estimulação integral de 350 músculos em simultâneo em 25 minutos de treino
que em conjunto garantem um serviço personalizado de alta qualidade.
O método diferencia-se do treino convencional, uma vez que através da EMS (electroestimulação muscular) conseguimos a estimulação integral de todo o corpo em simultâneo, através de um fato especial composto por dez pares de eléctrodos estrategicamente posicionados nos principais grupos musculares. Acompanhado por um profissional, executam-se os mais variados exercícios, aeróbios e de fortalecimento, juntamente com o estímulo enviado pela máquina. A combinação das contrações musculares voluntárias (causada pelo exercício) e involuntárias (EMS) faz com que o treino tenha mais de 36.000 contrações musculares (equivalente aproximadamente a 3 horas de ginásio convencional) e os resultados sejam visíveis em poucas sessões. O método tem como base uma equipa multidisciplinar (Personal Trainer, Fisioterapeuta e Nutricionista)
Quem pode fazer Electrofitness?
SESSÃO DE EXPERIMENTAÇÃO GRATUITA
Desde os atletas profissionais até à terceira idade com dificuldades no movimento, qualquer pessoa pode fazer o treino sem risco de lesão. Ao ser personalizado, o treino é adaptado à condição física e aos objetivos pretendidos por cada cliente Esta nova metodologia de treino é muito eficaz no desenvolvimento e na tonificação dos músculos, na queima gordura e conta com um programa específico para o tratamento da celulite. Para além disso, o electro fitness é utilizado para reabilitação, ajuda a diminuir dores nas costas (cervicalgias, lombalgias.. ), protege as articulações, uma vez que não tem impacto nem cargas, melhora o fluxo sanguíneo e promove uma melhoria da postura e do bem-estar. Equipa EFIT
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SMALLVILLE FESTIVAL Festival Solidário Por um Campo novo no Parque das Nações Por: Pedro Marcelino Fotografia: Natália Ferraz
Os Alice, Darko, From Kids to Heroes, Kiss Kiss Bang Bang e Mauro Barros são alguns nomes já confirmados neste Festival solidário através do qual se pretende encontrar novos caminhos para a solução de um problema antigo: a colocação de um tapete de relva sintética no campo de futebol do CDOM. Os dias 29 e 30 de Maio são as datas escolhidas para juntar no clube centenas de pessoas a festejar todo um trabalho desportivo realizado com crianças e jovens ao longo da presente época. A estruturação da formação de futebol juvenil e a implementação do projecto de reabilitação do estádio Alfredo Marques Augusto têm sido o desafio de um grupo de treinadores que, em 2014, chegou ao CDOM a convite da Direcção. O melhoramento das infra-estruturas tem sido alcançado através de parceiros estratégicos como a Kid to Kid Expo, a Escola de Judo Nuno Delgado e o Grupo Desportivo do BPI, que apoiaram a concretização das diversas iniciativas do projecto. O SMALLVILLE FESTIVAL é um evento organizado por jovens para jovens e visa atrair a atenção das entidades governamentais competentes, fundações e demais instituições para a necessidade de colocar
um campo novo no CDOM para que os jovens da zona oriental de Lisboa possam praticar futebol em segurança. Um grupo de alunos da Escola de Comércio de Lisboa é o mais recente parceiro do “Ser Desportivo”.As duas equipas de trabalho assumem, em conjunto, este novo desafio. Ainda à procura de mais apoios, o Festival conta já com os Jornais Notícias do Parque e Notícias de Moscavide e Portela como parceiros media.A SIC já manifestou interesse na reportagem do evento. A CML e a Junta de Freguesia são as entidades que poderão proporcionar os meios necessários à realização deste evento solidário. Ao longo das próximas semanas a organização irá promover o evento, no comércio local, que poderá apoiar a iniciativa através da pré-compra de bilhetes para os dois dias de concertos. A trabalhar a um ritmo acelerado, estes jovens procuram encontrar patrocinadores e parceiros media que possam conferir maior visibilidade ao evento e ao objectivo pelo qual está a ser organizado. Mais informações em: https://www.facebook.com/smallvillefestival
FUTURÁLIA
O futuro dos Jovens em Jogo Por: Jorge Rodrigues Fotografia: Natália Ferraz
Os pavilhões da FIL de Lisboa juntaram diversas entidades e parceiros na apresentação das suas propostas para o desenvolvimento e formação de jovens. Universidades, escolas e entidades empregadoras enriqueceram a oferta da FUTURÁLIA, dando a conhecer os seus programas e respectivos percursos profissionais. Ao longo de 4 dias de FIL (entre 11 e 14 de Março) foram aos milhares os jovens que passaram no Parque das Nações em busca de ideias e propostas que pudessem oferecer alguma orientação na difícil tarefa de construir um plano de futuro. Na ala de Desporto, o futebol desenvolvido, no Parque das Nações, esteve em destaque em parceria com a Escola de Judo Nuno Delgado (EJND). A formação de jovens do Kalorias Futebol Tejo (KFT) e do Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide (CDOM) entraram em campo, proporcionando diversas demonstrações e oportunidades de experimentação na zona de treino instalada no Pavilhão 2. Ciente da importância do desporto para o desen-
volvimento dos jovens, Nuno Delgado juntou parceiros de diversas modalidades na construção de um projecto comum: A Escola de Campeões para a Vida. Neste novo conceito, o judoca olímpico visa aplicar, nas diversas modalidades, os ensinamentos e a experiência de vida que fizeram do atleta um campeão. O CDOM é a mais recente morada da nova escola de Judo Nuno Delgado. Num clube que juntou os treinadores independentes do movimento Ser Desportivo e os demais profissionais e parceiros da EJND, há um novo projecto desportivo em construção para os jovens do Parque das Nações, Olivais, Moscavide e Portela. A FUTURÁLIA foi o primeiro ensaio da Escola de Campeões de Nuno Delgado, uma prova superada por toda a equipa de profissionais que durante quatro dias participaram em diversas demonstrações e actividades relacionadas com modalidades como judo, hip-hop, ballet, futebol, entre outras. Mais informações em: https://www.facebook.com/serdesportivo
OPINIÃO | NP | 35
NAVIGATORS Por: Tiago Salgueiro Escola de Ténis Navigators Sports Club
Circuito Mais Ténis Navigators Sports Club/Colégio Pedro Arrupe 2014-2015 Este circuito é de âmbito não oficial, ou seja, tem carácter formativo, e teve a sua 1ª edição no presente ano lectivo, na sequência de uma parceria entre o Navigators Sports Club e o Colégio Pedro Arrupe. Até à data realizaram-se duas etapas de apuramento, contando já com 50 alunos envolvidos (dos 6 aos 14 anos de idade) de ambas as instituições, confirmando que este evento foi, sem dúvida, uma aposta muito positiva a todos os níveis. Este
circuito é composto por 4 etapas de apuramento e um masters final (junho) e é dirigido aos alunos das duas instituições, com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos, que são distribuídos pelos escalões Vermelho, Laranja, Verde, Juvenis I e Juvenis II. 2º Torneio de Ténis Aberto Navigators Sports Club 2014/2015 Este torneio realizou-se nos dias 14 e 15 de Março nos campos de ténis do Colégio Pedro Arrupe, com um total de 17 participantes, distribuídos pelo Nível I e o Nível II. Estes torneios abertos são destinados a todos aqueles (sócios e não sócios) que já tenham uma base de jogo suficiente para desfrutar de um encontro com regras formais e com uma idade mínima de 13 anos. Torneio Jovens Campeões do Montijo (Sub10 FPT) No fim-de-semana de 14 e 15 de Março, o clube esteve representado pelo Bernardo Figueiredo no torneio oficial de Sub10 da FPT no Montijo. O Bernardo venceu a fase de grupos em 1º lugar, venceu os 1/4F e acabou por perder, de forma muito equilibrada, na 1/2F (4/1, 2/4, 2/4) com o futuro vencedor desta prova. Está de parabéns pela exce-
lente prestação! Próximas actividades da Escola de Ténis Navigators Sports Club - 11 e 12 de Abril, etapa do ATL Mini Tour no São João TC; - 18 de Abril, 3ª etapa do Circuito Ténis Mais 25 e 26 de Abril,Torneio de Sub10 e Sub12 FPT no Barreiro; - 26 de Abril, visita em grupo ao Estoril Open. VAMOS NAVIGATORS!!!
“Este torneio realizou-se nos dias 14 e 15 de Março nos campos de ténis do Colégio Pedro Arrupe, com um total de 17 participantes, distribuídos pelo Nível I e o Nível II.”
36 | NP | ENTREVISTA
LEITURAS PELO PARQUE Por: Pedro Gaspar
Parque é o primeiro a ter tal informação - que pretendo ainda lançar um livro de bolso, no verão, e que será o centro de algumas campanhas e passatempos. É loucura, eu sei, mas eu sou capaz. O Parque das Nações num conto sensual. Ele envolveu-a nos braços, saudoso que estava do seu cheiro. Ela aceitou-o, feliz, apaixonadamente.
Ele era quente, apetecível, envolvente e ela adormeceu aconchegada no seu calor. Ele beijou-a pela última vez, antes de se despedir. Ela fechou os olhos e deixou-o ir. Ele escondeu-se atrás do horizonte, lamentando ter de partir. Ela saboreou o calor do amante nas esplanadas cheias, no riso das pessoas e sorriu, pois sabia que ele voltaria amanhã… anunciando um novo dia.
SUGESTÕES DE LEITURA Maria Inês Almeida
Maria Linete Landim Cardoso é uma escritora de romances eróticos, trabalha no Parque das Nações, nasceu em Angola em 1973, veio para Portugal com 4 anos, é casada e tem um filho. A sua paixão pela escrita surgiu em pequena enquanto via o “Vitinho” e contava histórias de adormecer à sua irmã mais nova. Da oral à escrita foi apenas um salto e a autora desenvolveu uma arte literária sensual e descritiva de histórias de amor intimistas com que todos nós, de uma forma ou de outra, nos identificamos. “Flores Silvestres” (2013), “Porto de Abrigo” (2013) e ”Casamento Cortês” (2014) são os 3 romances que a escritora já editou. Em Maio vai lançar “Correspondência”, o primeiro romance de uma trilogia exuberante da saga “Luar Dourado”, programada para ser finalizada ainda este ano. A receita: Uma pitada de sal, pimenta e piri-piri qb e muito açúcar. Misturar tudo com toques de humor deliciosos, paixão ardente, calor temperado e erotismo suave…e vai ao forno. Um culminar libidinoso, envolvente, mágico e apaixonante! A Linete Cardoso, a ficção, a realidade e a corrente literária. A ficção… oh! A ficção é o mundo dos sonhos e neles somos mágicas, perfeitas, lindas. Não há impossíveis. Na vida real sou uma mulher ativa e feliz. Tento sempre encontrar a felicidade nas pequenas coisas: no calor de um dia de verão, na nostalgia das
tardes de inverno, no sorriso das pessoas que amo. Na corrente literária… bem, aí perco a cabeça e mergulho bem fundo. Adoro descrever as emoções, o prazer, a loucura. Uma pitada de loucura nunca fez mal a ninguém. Vestes a pele de alguma personagem? Não. Adoro todas as personagens e não me identifico com nenhuma delas. Todas são únicas e individuais. Todas são elas mesmas e eu sou todas elas. Os teus romances na era das "50 Sombras de Grey"? As 50 Sombras de Grey foram para mim, um tapete vermelho. Antes da l ou cu ra das 50 Sombras de Grey, das 35 editoras, para quem enviei a sinopse do meu primeiro livro, apenas uma respondeu ao meu email e de forma negativa. Depois das 50 Sombras de Grey, houve mais aceitação, mais interesse e mais respostas. Os meus romances são eróticos e situam-se no final do século XVIII e início do século XIX, em Portugal. Uma época romântica, onde a honra e a virtude eram sobejamente valorizadas. Onde o casamento era visto como eterno e duradouro. Qual o impacto, para além dos teus seguidores/leitores, ao publicares 3 livros no espaço de um ano? Uma das grandes críticas que oiço é o tempo de espera entre um livro e o outro. Então, em acordo com a minha editora, decidimos lançar 3 livros este ano. Primeiro porque nenhum outro escritor o fizera, segundo, para premiar as tão exigentes leitoras e leitores e terceiro, porque me encontro num período fértil a nível literário. Posso afirmar - sendo que o jornal Notícias do
Sugestões de leitura: Porque a 2 de Abril se celebrou o Dia Internacional do Livro Infantil, a minha sugestão de leitura é a pensar nos mais pequenos. "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry, é o livro que toda a criança deve ler, mas, apesar de já ter mais de 70 anos, só agora a sua edição original foi publicada em Portugal (pela Porto Editora). Altura, por isso, de conhecer este clássico ou de voltar a ele. "Para mim, tu ainda não passas de um rapazinho semelhante a cem mil outros rapazinhos. Eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Para ti, eu não passo de uma raposa semelhante a cem mil outras raposas. Mas, se me cativares, precisaremos um do outro. Para mim, tu passarás a ser único no mundo. E eu passarei a ser única no mundo para ti..."
Filipa Fonseca Silva Sugestão de leitura: O Irmão Alemão, de Chico Buarque Sou apaixonada pelo Chico Buarque desde que me lembro e foi com enorme curiosidade que li o seu primeiro romance (Budapeste) assim que ele saiu. Quem escreve letras que são autênticas histórias, só podia escrever histórias que se lêem como uma canção. Desde então tenho acompanhado atentamente a carreira literária de Chico, pelo que este novo "O irmão Alemão" não podia deixar de estar na minha estante. Aos 22 anos Chico Buarque descobriu que tinha um irmão alemão. O pai, Sérgio Buarque de Holanda, reputado historiador e crítico literário, viveu na Alemanha entre 1929 e 1930, enquanto correspondente de um jornal, e envolveu-se com uma mulher alemã de quem teve um filho que nunca chegou a conhecer. Chamava-se Sérgio Ernst. Quase cinco décadas depois da descoberta, Chico Buarque decidiu fazer da existência desse irmão – e do silêncio em torno dele – a base do seu novo romance. Magistralmente conduzida por um narrador obsessivo, delirante, megalómano e profundamente solitário, a narrativa enreda o leitor numa trama em que realidade e devaneio se confundem permanentemente, na busca desse irmão desconhecido.
OPINIÃO | NP | 37
O Parque está na moda Por. Sara Andrade
O nada é o novo tudo este verão. Nada de maquilhagem. Nada de constrangimentos. Tudo de beleza. Começou com Marc Jacobs, quando, no seu desfile de apresentação da primavera-verão 2015, o seleto casting de modelos ousou entrar na passerelle de cara lavada. A Balenciaga repetiu, um par de semanas mais tarde. Depois, chegaram as campanhas: a Givenchy despe o rosto de Julia Roberts de qualquer tipo de produto de maquilhagem e Jacobs reitera a tomada de posição na semana de moda, colocando as modelos nas imagens captadas por David Sims, apenas, com creme hidratante no rosto. Alguns argumentarão que já havia o "look natural", a opção "quase sem maquilhagem" e que ser minimal na makeup não é como descobrir a pólvora. Mas parecer natural não é estar ao natural. "Quase" não é "sem" e ser minimal não é estar despido. E aqui o despido é muito mais do que pele nua: é despido de máscaras e assumindo as falhas. As sardas, as marcas, os traços do cansaço. O passo aqui é inovador. Talvez a Moda quisesse ditar uma tendência. Talvez quisesse inovar quando, por vezes, já parece tudo feito. Ou talvez seja, consciente ou inconscientemente, metafórico do estado de espírito global. Queremos ser mais verdadeiros, voltar às origens, assumir essências, teoricamente. Ou simplesmente, queremos deixar de estar condicionados por constrangimentos sociais e a pressão da perfeição. Ou talvez seja apenas a colocação em prática da ideia de que a beleza vem do interior - a Moda também sabe ser mais que venda a retalho. Aplaudo a atitude. Por momentos, pensei em nunca mais comprar anti-olheiras e criar um stock de cremes hidratantes. Mas acho que ainda não é hoje que abdico de uma camuflagem, por mais leve que seja, dos vestígios dos dias de trabalho e das noites mal dormidas. E eles também sabem disso: não foi à toa que a tendência surge para uma época de férias, descanso e bom aspeto por excelência. Mas mesmo que eu - e um garantido séquito de mulheres - ainda não esteja
preparada para abdicar da base ou do blush, é bom saber que há um movimento que despe a pele de maquilhagem. E de preconceitos em relação a falhas. Um pequeno passo para a mulher. Mas um passo gigante pela aceitação da beleza natural. Pelo menos, durante uma estação. No inverno, logo se vê.
38 | NP | AGENDA
AGENDA LOCAL ACONTECE NO PARQUE DAS NAÇÕES
Casino Lisboa estreia “O Mistério de Irma Vap”
O Casino Lisboa estreou, dia 9 de Abril, às 21h30, a comédia “O Mistério de Irma Vap”. Num dinâmico ciclo de representações, os actores Rui Melo e Rui Unas são os grandes protagonistas desta divertida peça que se renova, de Quinta-Feira a Domingo, no Auditório dos Oceanos. Sejam bem-vindos ao misterioso mundo de Irma Vap! Extraordinário sucesso junto da crítica e do público, esta comédia convida os espectadores a fazer uma intrigante e divertida viagem ao fabuloso mundo das histórias clássicas de terror, os populares melodramas e as narrativas fantásticas. Os actores Rui Melo e Rui Unas interpretam oito personagens, desdobrando-se em trocas rápidas de figurinos e adereços, mantendo um suspense crescente, cujo surpreendente e hilariante desfecho só se revelará no final do espectáculo. Recorde-se que “O Mistério de Irma Vap” estreou na Off-Broadway, no Greenwich Village, em Nova Iorque e tornou-se, rapidamente, num verdadeiro fenómeno teatral. Em 1991, foi o espectáculo mais produzido nos EUA. Mais tarde, em 2003, conquistou o público brasileiro, mantendo-se durante vários anos em cartaz, dando posteriormente origem a um filme: “Irma Vap - O Retorno”. “O Mistério de Irma Vap” é uma comédia desconcertante, com várias piscadelas de olho ao mundo do fantástico. Mas é muito mais do que isso: tratase, acima de tudo, de uma reflexão sobre a condição humana, o amor, o “bem” e o “mal”. Sobre a vida, portanto! Ficha Técnica: Encenação: Juvenal Garçês | Assistente de Encenação: Joana Brandão | Cenário e Figurinos: Luciano Cavaco | Desenho de Luz: Luís Duarte | Interpretação: Rui Melo e Rui Unas. O Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa Espectáculos: Quinta-Feira a Sábado às 21h30 / Domingos às 18h00. M/12 Informações e reservas: Info & Reservas ligue 1820 (24h). Preço dos bilhetes: 1ª Plateia – 16€ / 2ª Plateia – 14€ / 3ª Plateia – 12€
“Isto é arte?!” Quando a arte se tornou quebra-cabeças CURSO DE PRIMAVERA DE HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA Este curso destina-se: a todos os que se interessam por arte e pela sua história; que desejam enriquecer a sua cultura artística, em especial relativa à arte contemporânea; que desejam exercitar o pensamento sobre arte e encontrar mecanismos de compreensão da arte contemporânea. Propõem-se: oferecer uma visão global da história da arte contemporânea (séc. XIX e XX), contextualizando artistas, obras e movimentos artísticos que a caracterizam; analisar casos de estudo considerados chave pela historiografia; promover uma reflexão em torno da arte moderna e dos processos que foram alterando a sua relação com o público. De 6 de Maio a 24 de Junho de 2015 – 4ªs feiras das 10h00 às 13h00 - IPJ – P. Nações Mais informações em: https://chaistoearte.wordpress.com ou através do e-mail: c.h.a.istoearte@gmail.com
FÉRIAS DESPORTIVAS DE VERÃO
A Escola Ténis Jaime Caldeira, no Kalorias Clube Tejo vai organizar, de a 22 de Junho até final de Julho, as suas Férias Desportivas de Verão. Em módulos semanais, nos horários das 8h às 18h e para as idades dos 5 aos 15 anos as actividades são diversas, sendo o ténis a modalidade principal. “A aposta em temas diários vem sendo nos últimos anos um sucesso, um por dia, a que cada modalidade se ajusta graciosamente e que os nossos profissionais lhe darão a orientação necessária no desenvolvimento destes valores. Os temas são, a comunicação, a motivação, eu coopero, liderança, emoções e desempenho, eu cumpro o objectivo. Os desportos têm na sua filosofia a linguagem que transmite estes temas. Com almoço e lanche incluído e modalidades colectivas, a parceria com o Colégio Oriente permite-nos usufruir do seu refeitório, para as refeições, almoço e lanche da tarde, tal como do seu pavilhão para as modalidades colectivas. O dia de piquenique, este, não poderia faltar, pois os espaços verdes, fantásticos, que o Parque das Nações nos oferece, não vão resistir aos jogos tradicionais e lúdicos quando terminarmos a degustação ao ar livre. O dia perfeito”, segundo refere esta escola local. www.ETJC.PT / Tel: 916561032
Por: Sónia Ferreira
Força Um dia acordamos e parece que tudo aquilo que nos prende e arrasta desaparece, que toda a força volta e nos invade, como uma onda que nos domina e se ergue, gigante, poderosa, impossível de escapar, mais forte que nós e que tudo à nossa volta. Parece vir dum lugar profundo, onde se esteve a construir, intensa e poderosa e traz ao de cima tudo o que somos e construímos, tudo o que ainda não fizemos mas em que acreditamos, como se nos enchesse de energia e de ainda mais determinação e vontade, tornando claros todos os aspetos da nossa vida e o que temos que fazer para nos superarmos e conseguirmos ser ainda melhores, em todos eles. Essa onda é minha, é sua, é de todos que acreditam em transformar as alturas que, às vezes, parecem difíceis em momentos determinantes na nossa vida, em que descobrimos partes de nós que julgávamos que não existiam ou que estavam esquecidas, em que crescemos enquanto pessoas e profissionais, em que alargamos os horizontes e em que nos sentimos invadidas por uma força imensa e nos imaginamos a fazer coisas que antes não pensávamos possíveis. Deixamos de ser apenas uma pessoa, um caminho, uma direção, para nos imaginarmos em várias direções, várias hipóteses e ver com ainda mais clareza outras partes de nós. É a maravilha de lidar com o desconhecido e difícil, obriga-nos a sair da nossa zona de conforto, mostra-nos do que somos capazes e descobrimos que nada é impossível, que somos ainda mais fortes, mais ambiciosos e mais determinados no que queremos, que algo que nos custa afinal pode ser algo positivo, que nos leva a encarar as coisas não como algo garantido, mas como uma conquista, como algo precioso e porque vale a pena lutar e ambicionar mais coisas, agora com outra perspetiva. É incrível essa nossa capacidade de nos transformarmos e nos construirmos, à medida dos nossos desafios e quanto maiores os desafios, maior a necessidade de transformação e maior o sentimento de conquista e de mérito no caminho a percorrer. Ajuda-nos a ver com mais clareza o que queremos e que é facto importante, e tudo o que é acessório e isso é uma das razões pela força redobrada. Espero que esta força também vos invada, independentemente do motivo, que consigam sempre transformar o que vos rodeia em algo que vos faça avançar, que vejam aquilo que precisam para querer mais, da vida, da família, dos amigos… e de vós próprios. Como podemos sempre garantir que somos o melhor que conseguimos ser, sem desculpas, sem adiamentos… e depois chegar à conclusão de que isso que pensávamos, afinal, não chega e queremos ainda mais, à medida que nos tornamos
Canoagem na Marina Parque das Nações mais criativos, exigentes e ambiciosos em relação ao que queremos alcançar. E com esta onda de energia positiva, aqui vão algumas ideias para poderem aproveitar ainda mais o bom tempo e viver em pleno a Primavera: - Música: 5 Seconds of Summer, 04 de Maio (Meo Arena); Roberto Carlos, 15 de Maio (Meo Arena); Pablo Alborán, 23 de Maio (Meo Arena); Julio Iglesias, 30 de Maio (Meo Arena); vários concertos (Fábrica Braço de Prata) - Dança: Giselle, 29 de Abril a 10 de Maio (Teatro Camões);; Tábua Rasa, 21 a 23 de Maio (Teatro Camões); Projeto de Aproximação à Dança: Giselle, 14, 15 e 16 de Abril (participação gratuita, dos 9 aos 14 anos, Teatro Camões); aulas quizomba (Fábrica Braço de Prata) - Ar livre/natureza: canoagem (Marina Parque das Nações), futebol e ténis (Escola de Ténis Jaime Caldeira) - Desporto: Zumba Fitness Party, 18 de Abril (Meo Arena); UEFA Futsal Cup Finals, 24 e 26 de Abril (Meo Arena) - Cinema: workshop de cinema (Fábrica Braço de Prata) - Crianças: Bracinho de Prata, Sábados à tarde (Fábrica do Braço de Prata); Vamos construir um Herbanário, 11 de Abril (Biblioteca dos Olivais); Oficina de cerâmica e o Ciclo do Pão, todos os Sábados (Quinta Pedagógica dos Olivais). - Outros: Ibberanime 2015, 9 e 10 de Maio (Meo Arena) Espero que estas e outras actividades vos ajudem, como sempre, a viver mais e melhor o nosso Parque e a redescobrir e aproveitar ao máximo toda a força e energia que temos dentro de nós, a cada momento.
OPINIÃO | NP | 39
Ana Teresa Penim e João Alberto Catalão, Autores do Conceito e do Livro “Atitude UAUme!®- SURPREENDER E CRIAR VALOR NA VIDA PESSOAL E NOS NEGÓCIOS” www.uaume.com Se na sua vivência no Parque das Nações se cruzou com alguém fantástico; se criou um negócio inovador; se lhe prestaram um serviço excecional; se encontrou algo fora do vulgar; se teve uma experiência comercial altamente positiva; se conheceu alguém realmente espantoso; em suma: se viveu no Parque das Nações uma situação surpreendente, ou seja uma situação com efeito UAUme!® conte-nos. Ana Penim e João Catalão partilhá-las-ão com todos nós no Notícias do Parque! Partilhe as suas sugestões UAUme!® no Parque das Nações em: apenim@uaume.com ou jcatalao@uaume.com
ANA SOARES SPA Holme Place Parque das Nações
Terapeuta em Cruzeiros, mas a Ana também já “navegou por outros mares”!
Trabalhar naquilo de que se gosta ao mesmo tempo que se viaja pelas Bahamas, Porto Canaveral e por muitos outros destinos paradisíacos é, no mínimo, uma atividade UAUme! Pois foi essa exatamente a vida que a Ana Soares escolheu fazer durante 8 meses, como terapeuta do SPA de um dos navios de cruzeiro mais prestigiados do mundo, cujo lema era “The fun trip”. Durante os Cruzeiros a Ana viveu várias situações divertidas. Um dia estava a fazer tratamento a uma cliente quando um pequeno imprevisto no estabilizador do navio o colocou todo de lado, arrastando o material do gabinete para o chão e fazendo a sua cliente praticamente cair da marquesa. Outra vez, estava com uma colega a fazerem massagem a um casal. Tendo em vista a sincronização das massagens, a colega fazia-lhe gestos para ela puxar os dedos ao senhor, sem se perceber o embaraço da Ana. É que, afinal, o senhor não tinha um dos dedos do pé! Lembra-se também com emoção do dia em que uma cliente ao preencher o questionário inicial, numa escala de 1 a 10, cotou o seu nível de stresse em 20! Perante a curiosidade da Ana para tal cotação a senhora explicou-lhe que tinha sido vítima do furacão Katrina, o qual a tinha feito perder tudo o que tinha e estava agora à procura de recuperar a tranquilidade… Viajar, descobrir outros hábitos e culturas sempre foi uma das suas paixões que concretizou como
Hoje com 33 anos, casada e mãe da Mariana de 2 anos, a Ana Soares fez questão de começar a trabalhar aos 18 anos e a sua vocação natural para comunicar motivaram-na a trabalhar em call centers até aos 23 anos. Aí adquiriu duas das competências que considera essenciais para marcar a diferença como pessoa e profissional: ter um sorriso na voz e saber ouvir as pessoas. Foi nessa altura que descobriu um anúncio no jornal a recrutar terapeutas para Cruzeiros. Isso motivou-a a tirar o curso de Técnica Auxiliar de Fisioterapeuta, após o qual foi imediatamente recrutada. Já a exercer a profissão, em terra, há vários anos, desde há um ano e meio que coordena a equipa de 8 profissionais do SPA do Holmes Place do Parque das Nações onde, com um sorriso nos lábios, faz aquilo de que mais gosta: interagir com pessoas proporcionando-lhes “viagens” únicas de bem-estar. A massagem com pedras quentes é a que considera mais UAUme!, pela filosofia de energias em que assenta e a experiência sempre surpreendente que proporciona. Como pessoa UAUme! que é a Ana revelou-nos ainda o seu segredo quando precisa de se auto motivar e obter energia renovada: falar consigo própria em voz alta em frente ao espelho. Partir de mochila às costas para conhecer todo o mundo é um dos seus sonhos… Parabéns Ana Soares por ser quem é!
Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt Alameda dos Oceanos, 43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário Verão : Segunda, Terça e Quarta das 12H às 20H Quinta e Domingo das 12H às 22H Sexta e Sábado das 12H às 24H Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com
40 | NP | OPINIÃO
Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com
A sopa de Cação (1); Os Turtulhos (2); O Skate Park (3); O património arbóreo do Parque das Nações (4) entre palavras e copos…, pois o carro fica em casa. Bebem com estilo, moderadamente e são responsáveis.
dia e, para finalizar, a sericaia com ameixa de Elvas…e você? Coma fora, cá dentro! Alameda dos Oceanos Lt 4.43.01 loja 26, Tel 218380000 Mais em: www.aleitariagourmet.pt
GASTRONOMIA… Desta vez fiz uma viagem até ao mundo dos compadres e das comadres. Quantas vezes, num restaurante, entre listas e sugestões, a nossa mente divaga e o nosso estômago e o nosso paladar questionam realmente o que nos apetece? Claramente, as escolhas dos pratos, para além das pupilas gustativas, têm a ver com outro sentido, a visão, pois os olhos também apreciam, os olhos também “comem”, figurativamente. A sopa de Cação, que honra a receita da “avó”, da língua ao olfato, passando pela apresentação, identifica-se com o mar, o peixe, o refogado (que é a base do tempero), o vinagre, os coentros ou o poejo (Sabia que o poejo substitui o sal neste prato?). É a “papinha” regional caseira com uma escolha de ingredientes que fazem desta sopa tradicional alentejana uma enorme e irresistível tentação. Esta culinária teve origem no Algarve mas foi no Alentejo que ganhou popularidade e,
tanto no início de uma refeição ou como prato principal, é bastante apetecível. Não, não vos vou dar a receita original, mas sim partilhar a experiência, transmitir sabores, aromas, imagens e dar a conhecer o lugar e garantir o sítio ao expoente da qualidade da confecção, do ambiente até à última colherada. O restaurante “A Leitaria Gourmet” tem o prazer de nos dedicar esta iguaria, entre outras típicas alentejanas, com a assinatura da querida avó Loren. O espaço familiar onde pode saborear as antigas refeições dos montes alentejanos e a comida caseira preparada diariamente com produtos frescos e selecionados. Descontraído, glamoroso, ideal para momentos íntimos e únicos. Entre, sorria, cumprimente, sente-se e abra a alma, peça a lista, oiça as sugestões e decida. Eu sugiro a sopa de cação…ou o arroz de coelho malandrinho, a carne do alguidar com migas alentejanas, as sugestões do
CULTURA…Vivências do Parque: “Os turtulhos”. De A a Z, assim como as suas profissões, nomes e idades, são as ideias, conversas e sentimentos partilhados, por este grupo de amigos que se juntou neste bairro desde 1998, seja por razões demográficas, geográficas ou, simplesmente, por amizades. Após um “namoro” prolongado, o 3º aniversário desta união oficial foi comemorado. Eles são atrevidos mas delicados, alegres e simpáticos, “psicólogos” de bairro e “poetas” de tertúlia, amigos do próximo e próximos do amigo. Todos iguais e todos diferentes. Discutem política local e universal, se a bola é redonda e se entrou na baliza, os costumes gastronómicos e algo mais. Espalham as vozes populares, no final de um dia de trabalho, ecoam nas paredes os temas, desabafam os problemas, o “pipo” da panela de pressão, para alguns, no dia seguinte, voltarem às rotinas diárias, mas com uma energia diferente. Fazem parte, também, da estrutura desta localidade, ao participarem em vários eventos sociais. A essência destas tertúlias é, por si só, uma vassalagem ao império das relações. E, através do toque dedicado do Sr. Armando e da D. Maria Violeta (Restaurante Além Mar, o sítio das tertúlias), provam-se pratos, tradicionais e alguns originais, como o arroz de sardinha do autor (encomenda), que é delicioso e transversal às estações do ano, sempre de mãos dadas com este espírito. Eles partilham momentos, constroem vivências e respiram emoções. Entre conversas,
INFANTIL&JUVENIL…Uma crónica para crianças, adolescentes, adultos e seniores, pais, irmãos, tios, primos e avós, para todos nós. Sabia que o “Skate Park”, no Terreiro dos Radicais, tem aulas de skate para miúdos e graúdos? E que este desporto radical fortalece o sistema respiratório e favorece o exercício aeróbico? Sabia, também, que esta modalidade foi criada por surfistas, nos anos 60, na Califórnia, para que estes se pudessem divertir nas ruas em épocas de maré baixa? O Zezito, com 10 anos, é um apaixonado por esta prática e tem também, em comum com alguns colegas, um avô que o acompanha todos os Sábados, pela manhã, às aulas com o skate na mão, equipamentos e um sorriso mágico nos lábios. Este pequenote tem o sonho de vir a ser um grande Skater. Para o Professor Bruno Teixeira (39 anos) é fundamental uma ligação com a família destes aprendizes e sente que muitas vezes aprende mais com estes (5 aos 40) do que o contrário. “A ousadia de perseguir o que amamos traz-nos frutos, requer coragem e determinação, mas, no fim, compensa tudo”. Que “ganda” toque! Mais em: www.facebook.com/bruno.piairoteixeira/about PARQUE… 81 árvores, 4 continentes, 81 histórias. O património arbóreo do Parque das Nações foi, inicialmente, constituído por 6.518 árvores de arruamento, dividido por 81 espécies distintas, vindas dos 4 “cantos” do mundo, com simbolismos diversos e histórias para contar. Entre latitudes e longitudes, climas e floras, a morfologia de cada uma delas é inerente e proporcional à arquitectura específica e ao meio onde estão inseridas. Desempenham um papel fundamental no meio ambiente ao produzirem oxigénio, marcarem as estações do ano, compensarem a poluição, reterem a água da chuva, proporcionarem conforto da sombra de Verão e do calor de Inverno e ao embelezarem e encantarem as ruas e avenidas, em todos os quarteirões, preenchendo a paisagem urbana com cores, formas e relevos. Sabia que cada espécie não deveria exceder 10 % do número total de árvores existentes na localidade? E que as mais predominantes são a LodãoBastardo, Platano-Comum e Pinheiro-Manso, que excedem notoriamente esta regra dos 10 %? E nós…será que vamos tratar a natureza sempre com dignidade e garantir atempadamente a manutenção das nossas árvores? Estamos todos juntos, todos conectados, com todos os seres.
PRAZERES | NP | 41
#winelover Por: André Ribeirinho - www.adegga.com
Produtos Frescos à sua porta Séries Real Companhia Velha Arinto 2012
Branco | Douro | 15 € Origem A Real Companhia Velha é mais conhecida pela sua história do que pelas suas recentes inovações. No entanto, os novos vinhos Séries são a prova que uma empresa com história também se pode modernizar e olhar para o mercado de uma forma inovadora. O vinho Este Séries Arinto que tem uma vivacidade notável, uma complexidade envolvente e uma personalidade bem vincada. Infelizmente apenas foram produzidas 1150 garrafas. Castas Este Séries é um 100% Arinto e um caso raro no Douro (onde a casta quase não existe). No entanto a sua riqueza e capacidade de evolução fazem dela uma das mais conhecidas a nível nacional. O que comer O Séries Arinto é perfeito para um aperitivo, mas acompanha, igualmente bem, umas já tradicionais gambas à guilho ou um peixe grelhado. Onde comprar Garrafeira Nacional, El Corte Inglês
M.O.B.
Branco | Dão | 15 € Origem O nome MOB vem das iniciais dos apelidos Moreira, Olazabal, Borges dos 3 enólogos produtores deste vinho: Jorge Moreira (Poeira), Francisco Olazabal (Quinta do Vale Meão) e Jorge Serôdio Borges (Wine & Soul). O vinho Rico, vibrante e com grande frescura! Delicado e subtil (ao mesmo tempo) como só os vinhos do Dão sabem ser. Castas Um blend da casta Encruzado (uma das minhas preferidas) com uma pequena percentagem de Bical.
O que comer A casta Encruzado é uma das mais flexíveis de Portugal. Os vinhos feitos com Encruzado podem brilhar em quase qualquer contexto. Tanto pode acompanhar um arroz de marisco, como se comporta de forma superior perante um bom guisado. Não é por acaso que os vinhos do Dão são reis na combinação com a gastronomia nacional! Onde comprar Garrafeira Nacional, El Corte Inglês
Muxagat Os Xistos Altos Rabigato 2011
Branco | Douro | 25 € Origem Esta edição das minhas recomendações de vinho é (claramente) dedicada aos brancos. Não aos brancos de todos os dias, mas aos brancos especiais. Como tal, não podia terminar estas escolhas sem mencionar um dos vinhos mais bem conseguidos de Portugal. Feito no Douro Superior por Mateus Nicolau de Almeida (filho de João Nicolau de Almeida, enólogo de renome da Ramos Pinto e neto de Fernando Nicolau de Almeida, o criador do Barca Velha) o “Xistos Altos” é um expoente máximo do que é possível fazer com a casta Rabigato no Douro. O vinho Equilíbrio é a melhor característica deste vinho. Tudo parece encaixar na perfeição: vivacidade, sabor, aromas e muita personalidade. Um branco fantástico. Castas 100% Rabigato feito a partir de vinhas situadas a 500 metros de altitude. O que comer A última vez que bebi este vinho tive o prazer de saborear umas deliciosas pataniscas de bacalhau. Nada mais perfeito. Onde comprar El Corte Inglês, Garrafeira Nacional
Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com
42 | NP | ENTREVISTA
A Nossa Polícia 40.ª Esquadra - Parque das Nações - Telf: 218 955 810
Ciclo-Patrulhas. A função de Adjunto do Comandante de Esquadra consiste em coadjuvar o Comandante de Esquadra e substituí-lo nas suas faltas. O que o levou a entrar para a PSP? Um meu avô e o meu pai foram polícias, daí a minha paixão pela profissão.
Apresentação: Mário Duarte, casado,1 filha, 41 anos, natural de Lisboa. Há quanto tempo exerce funções no Parque? Exerço funções na Esquadra do Parque das Nações desde Dezembro de 2005. Que tipo de funções exerce? Actualmente exerço funções de Supervisor MIPP e Adjunto do Comandante de Esquadra. Resumidamente, a função de Supervisor MIPP é supervisionar todos elementos que efectuam serviço adstrito ao Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, que consiste nas equipas de Apoio à Vítima – EPAV’S (idosos, crianças e vítimas de Violência Doméstica) e nas equipas velocipédicas –
Há algum dia de trabalho que recorde com mais importância? Com quase 18 anos de serviço, existem várias situações que pela sua relevância ou perigosidade são lembradas de forma mais vincada. Como Polícias pensamos sempre que já vimos tudo o que há para ver ou que já não haverá situação nova com que lidar, felizmente nunca tive de lidar com a morte de um colega com que trabalhasse directamente, no entanto, lidar com a morte de crianças com pouca idade e ainda mais sendo Pai, é, para mim, o mais complicado e no caso com que tive de lidar, difícil de entender. Recentemente e como é do conhecimento público através dos média, estando eu de serviço como Oficial de Serviço à 2ª Divisão Policial – Olivais, coube-me como responsável pela ocorrência, lidar com a situação, em Marvila, de uma bebé, com cerca de quatro meses, morta alegadamente pelo Pai, que lhe deu banho em água a ferver e lhe deu vinho a beber para lhe calar o choro derivado às dores, o que, segundo foi posteriormente apurado, serviu como castigo por a mesma chorar muito. A frieza como ele Pai descrevia o que se tinha passado e a indiferença da Mãe pelo sucedido, foi, sem dúvida,
até hoje, a situação mais complicada e difícil de entender com que tive de lidar, no entanto como profissionais que somos, ao lidar com este tipo de pessoas não podemos esquecer que uma das nossas missões é garantir a segurança e os direitos, mesmo de quem prevarica. O que mais aprecia no Parque das Nações? Para quem cresceu aqui ao lado em Sacavém e conheceu esta área como era antes da Expo 98, sem dúvida que o que mais aprecio são os espaços verdes e uma nova cidade nascidos após este grande evento, que também tive o prazer de nele participar, onde inclusive iniciei a minha carreira policial. Sugestões para um Parque das Nações melhor: Para um Parque das Nações melhor, todos nós, entidades públicas, privadas, passeantes, trabalhadores e habitantes deveremos contribuir. As entidades públicas devem fazer um esforço com os meios que têm ao seu dispor para cuidarem dos espaços existentes e proporcionar a quem aqui habita, trabalha e passeia diariamente, que o faça em segurança e com tranquilidade. As entidades privadas devem cooperar com as demais entidades para juntos proporcionar aos cidadãos bem-estar e qualidade de vida. Os habitantes devem estacionar nos locais adequados a esse efeito e devem comunicar às entidades competentes tudo o que acharem anormal, só assim haverá conhecimento das situações. Devem passear os seus animais atrelados e apanhar os dejectos por eles efectuados. Os passeantes no Parque devem respeitar os espa-
Dicas de Segurança Subcomissário Nuno Marques, Comandante da 40ª Esquadra - Parque das Nações
Prevenir um crime passa por um conjunto coordenado de medidas que têm como objetivo a melhoria das suas condições de segurança, da sua família e dos seus bens. A sua postura na rua, em casa , no carro, na cidade, de dia ou de noite, contribuirá para a sua segurança . O melhor método de minimizar o risco de ser vítima de crime é adoptar medidas preventivas. A maioria das pessoas, embora inconscientemente, já adopta algumas destas medidas que em muito contribuirão para a segurança de todos, no entanto, algumas delas são desconhecidas por muitos. A 40ª Esquadra – Parque das Nações, aconselha-o a adoptar as seguintes medidas em diversas áreas. Nesta edição, pretendemos transmitir alguns conselhos de segurança para nos protegermos quando andamos na rua.
NA RUA • Esconda adornos ou jóias com aspecto valioso, mesmo que, na realidade, o não sejam. Ao longe, pode atrair o assaltante que, não só a pode roubar, como causar-lhe ferimentos. • Ande com as suas chaves fora da carteira, num bolso interior do vestuário. • Não traga, na carteira, coisas valiosas ou de grande interesse para si. • Não traga quantias elevadas na carteira e distribua o dinheiro que trouxer por vários bolsos interiores. • Se traz carteira, bolsa ou saco de compras, transporte-os o mais possível junto ao corpo e do lado de dentro do passeio. E já que usa carteira, porque não transporta nela uma pequena lanterna? Provavelmente já lhe fez falta... • Quer de dia, quer de noite, não peça, nem aceite, boleias de estranhos. • Caminhe contra o sentido de trânsito, a fim de se aperceber de qualquer manobra ou aproximação suspeita de qualquer veículo. • De noite, caminhe no centro do passeio (em sentido contrário ao trânsito). Assim, qualquer assaltante, vindo de uma transversal ou de um portal mal ilumi-
nado, tem, primeiro que atravessar parte do passeio para se aproximar... • Na rua, se um condutor de um veículo a ameaçar, grite e corra na direcção oposta ao sentido do trânsito. • Evite atalhos através de caminhos ou carreiros mal iluminados, ou através de áreas descampadas ou parques, mesmo que tenha de percorrer maiores distâncias. O percurso mais curto pode não ser o melhor, mas o percurso mais seguro é sempre o melhor. • Se pensa que alguém a segue a pé, atravesse a rua várias vezes para verificar as suas suspeitas. Caso se mantenham, dirija-se rapidamente para o lugar mais próximo onde haja gente - café, loja ou casa com luzes acesas - a fim de pedir ajuda. Ali, chame a polícia directamente ou pelo 112, Evite telefonar de uma cabine telefónica isolada, onde o assaltante pode entrar com facilidade. • Se tenciona regressar tarde a casa, planeie regressar com uma pessoa amiga ou tomar um táxi. Em qualquer dos casos, peça ao condutor para esperar até que entre em casa. • Se , normalmente, regressa a casa durante a noite,
ços existentes, passear os animais atrelados e apanhar os seus dejectos e estacionar os veículos nos locais adequados. Deixava ainda aqui um apelo à Junta de Freguesia do Parque das Nações e à Câmara Municipal de Lisboa, para que haja continuidade na preservação dos espaços verdes e passadiços de madeira existentes, que são um dos postais do Parque. Uma dica de segurança para os moradores: Sei que irei ser repetitivo, mas continua a acontecer, quase diariamente, os condutores deixarem valores à vista dentro dos seus veículos. Não devem também quando estacionam os veículos colocar os bens no porta-bagagens, estes (se tiverem de vir) já devem vir guardados no mesmo. Os moradores devem fechar sempre à chave ou colocar a tranca ou corrente na porta de casa, fechar a porta do prédio, deixarem fechar totalmente a porta da garagem e comunicar à Polícia a presença de pessoas estranhas no interior dos edifícios. Devem também comunicar a esta Polícia qualquer facto que não se enquadre como normal, só assim conseguiremos saber o que passa na nossa área de forma a prevenir futuros actos ilícitos. Filme preferido: Braveheart Banda preferida: U2 e AC/DC Prato preferido: Iscas à Portuguesa e polvo à lagareiro considere a compra de um aparelho pessoal de alarme, o qual se vende nas casas da especialidade. O barulho do alarme pode assustar ou dissuadir o atacante de continuar a sua acção.Traga à mão o alarme e não dentro da carteira, donde seria mais difícil retirá-lo. • Se , frequentemente, for correr ou andar de bicicleta, procure fazê-lo acompanhada, variando o percurso e a hora, para não haver certezas sobre a sua passagem em determinado local. • Previna-se contra pessoas embriagadas, mesmo que conhecidas. Não facilite, o álcool afecta a lucidez e pode alterar o comportamento normal de uma pessoa. • Em locais isolados ou mal iluminados, mantenha as mãos fora dos bolsos, pois será mais rápida qualquer reacção defensiva da sua parte. • Frequentar um curso de defesa pessoal ou praticar uma arte marcial pode ajudar a lidar com um atacante e proporcionar-lhe uma melhor sensação de confiança, o que é importante em caso de uma acção violenta contra si. No entanto, não corra riscos excessivos pois, no caso de lhe tentarem roubar a carteira, é preferível deixá-la roubar a ser ferida na luta. A PREVENÇÃO É A MELHOR PROTECÇÃO Sobre estes conselhos ou outras medidas de segurança ou, se pretender algum esclarecimento, contacte a nossa esquadra, teremos todo o gosto em recebê-lo e esclarecer todas as dúvidas.
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