Distribuição gratuita: 13.500 EXEMPLARES
ANO XIV - NR.84 - BIMESTRAL - JULHO15 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES
A CELEBRAR 14 ANOS DE VIDA NESTA EDIÇÃO!!! COMO CONSERVAR OS OCEANOS?
Foto: Pedro A. Pina
páginas 4 e 5
ADORO O MEU BAIRRO Desde 2000
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Amiga do Peito Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911
4 | NP | CAPA
O Oceanário de Lisboa promove a literacia dos oceanos
www.oceanario.pt
Como podemos consumir peixe sem comprometer o futuro dos Oceanos? O Oceanário explica-nos como.
O Oceanário é o local ideal para conhecermos a influência dos oceanos na vida do Homem e termos consciência do nosso impacto nos oceanos, através de um vasto conjunto de atividades e de facilidades para a visita. Chegou o verão e com ele disparam os nossos passeios de bicicleta, as atividades de lazer em família, com amigos, a procura de atividades para ocupar os miúdos nas férias escolares, mas também o consumo de peixe e marisco. Conhecer as espécies que podemos consumir, sem comprometer o futuro dos oceanos, é o novo desafio! Assim, numa visita ao Oceanário é possível saber tudo sobre este tema.
Em parceria com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o Oceanário criou a ferramenta ideal para andar no bolso, o novo guia “S.O.S. Oceano” Sugestões para um Oceano Sustentável. O cartão “S.O.S. Oceano”, disponibilizado a todos os visitantes do Oceanário, sugere os peixes e mariscos que se podem comprar e consumir sem comprometer os recursos marinhos. O cartão separa as espécies em três categorias: “melhor escolha”, “alternativa” e “a evitar”, consoante a origem, método de captura ou criação da espécie a consumir.A “melhor escolha” inclui as espécies mais abundantes, capturadas ou criadas de forma sustentável, respeitando o meio ambiente; a “alternativa” abrange espécies cujo estatuto de conservação, método de captura ou cultura oferecem algumas
preocupações e, “a evitar”, inclui espécies vulneráveis, espécies com tamanho inferior ao mínimo legal como a sardinha, com menos de 11 cm ou o bacalhau, com menos de 35 cm, e espécies cujo método de captura compromete os ecossistemas marinhos. Para os visitantes com maiores preocupações com a saúde ou para os mais foodies, este guia revela também informação sobre as espécies com baixo teor em colesterol, boa fonte de Ómega 3, magnésio ou potássio e peixes que potencialmente acumulam metais pesados e que são prejudiciais ao homem. O futuro dos oceanos e a nossa saúde depende das escolhas que fazemos!
“Para os visitantes com maiores preocupações com a saúde ou para os mais foodies, este guia revela também informação sobre as espécies com baixo teor em colesterol, boa fonte de Ómega 3, magnésio ou potássio e peixes que potencialmente acumulam metais pesados e que são prejudiciais ao homem.”
CAPA | NP | 5
Em Portugal, no mês de junho, consome-se cerca de 13 sardinhas por segundo, ou seja, cerca de 35 milhões de sardinhas. O português consome 57 kg de pescado por ano. Em todo o mundo, três mil milhões de pessoas dependem de espécies marinhas como fonte principal de proteína. Segundo a FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), 70% dos “stocks” de peixe de todo o mundo estão sobre-explorados, por isso torna-se urgente garantir o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e agir por um oceano sustentável. CACIFOS PÚBLICOS PARA BICICLETAS
E como falamos de saúde, nada como fazer uma visita ao Oceanário de bicicleta. Para promover o passeio ideal com a família ou amigos, o Oceanário disponibiliza, agora, um sistema inovador de cacifos públicos, para guardar em segurança as bicicletas dos visitantes. São os primeiros cacifos instalados no país com utilização gratuita, através de um sistema de inserção
de um euro que é devolvido na retirada da bicicleta. Como segurança adicional, cada cacifo tem um cabo para prender um cadeado extra. A escolha deste sistema é integrada na prossecução da missão do Oceanário, em promover a alteração de comportamentos com a disponibilização de infraestruturas que permitam a utilização de meios de deslocação ecológicos e saudáveis. De forma prática e cómoda, esta solução alia a responsabilidade social e ambiental ao lazer, com a sugestão de um passeio pela zona ribeirinha do Parque das Nações e usufruto dos seus espaços públicos. FÉRIAS DEBAIXO DE ÁGUA Também os mais novos poderão ficar a saber tudo sobre o que podem fazer para conservar os oceanos, para se tornarem verdadeiros defensores da
biodiversidade marinha, através de um programa inesquecível para as férias de verão. A proposta do Oceanário é proporcionar uma volta ao mundo para que os exploradores dos 4 aos 12 anos tenham as melhores “férias grandes” de sempre. De 22 de junho a 11 de setembro, os pequenos aventureiros embarcarão num programa de dez dias temáticos que os levará numa expedição pelo planeta. Num cruzeiro pelo Mediterrâneo, passando por um trekking nas maiores montanhas do mundo até às praias mais exóticas ou à floresta tropical mais recôndita, os participantes das “Férias Debaixo de Água” ficarão a conhecer o mundo e a sua biodiversidade, através de atividades educativas e divertidas. Entre tantas aventuras nestas férias, não poderiam ficar de fora os passeios de barco, as aulas de canoagem, as viagens de teleférico, piqueniques e jogos
ao ar livre que complementam o programa de atividades de verão do Oceanário. O fim de todas as expedições é assinalado com a desafiante aventura: dormir com os tubarões! Quem se atreve a dormir nesta companhia? Férias Debaixo de Água Verão 2015 Dias*: De 22 de junho a 11 de setembro (*exceto fins de semana e feriados) Horário: Das 8h30 às 18h30 (horário adaptado ao horário dos pais) Idades: Dos 4 aos 6 anos, dos 7 aos 9 anos e dos 10 aos 12 anos. Preços: 40€/dia/participante; pacote de 4 dias consecutivos, 150€/participante; pacote de 5 dias consecutivos, 180€/participante (inclui entradas na exposição do Oceanário, atividades, materiais, almoço, lanche e seguro). O preço de pacote já inclui desconto, pelo que não acumula com outras promoções ou descontos.
REPARAÇÃO - MANUTENÇÃO - INSTALAÇÃO - ENGENHARIA
Alameda dos Oceanos Lote 108A - Parque das Nações - Telf: +351 21 893 50 50 - Telm: +351 967003287 - Email: mdmassist@mdmassist.com
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6 | NP | EVENTOS
Mais de 15.000 pessoas no Arraial dos Navegantes O maior e mais antigo evento do Parque. Mais de 1.300 Kg de sardinhas e mais de 1.250 Kg de carne consumidos nestes 3 dias de festa. Parte integrante do programa das Festas de Lisboa, “o AdN contou com o apoio e o envolvimento de várias entidades e parceiros, com destaque para a Junta de Freguesia do Parque das Nações, foi possível montar e preparar a edição deste ano, mantendo a tradição de inaugurar a época dos Arraiais Populares da Cidade de Lisboa”, segundo refere a organização. “Este foi um ano de consolidação do novo espaço do recinto, em frente à Igreja do Parque das Nações, que contou com cerca de 2.000 Lugares sentados, e que permitiu trazer mais animação e envolvimento com o comércio local e outros agentes representativos do Parque das Nações. Durante o Arraial, passaram no recinto mais de 15.000 pessoas e foram consumidos mais de 1.300 Kg de sardinhas e mais de 1.250 Kg de carne, para além das restantes iguarias, e foram servidos milhares de litros de cerveja, sangria e sumos. Estes números demonstram a grande adesão da comunidade a este evento, o que muito nos alegra e dá força para continuar, mas que também justificam os momentos de maior aperto e dificuldade em servir, num curto espaço de tempo, nas horas de maior afluxo de pessoas. Fica o compromisso de que tentaremos melhorar no próximo ano. Já estamos a trabalhar para que tal aconteça,” adianta a organização do AdN.
Corrida Noturna marca forte presença no evento
No âmbito da parceria com a ERA Expo, o grupo da Corrida Noturna Parque das Nações esteve representado com 56 elementos, neste evento. “Foi, sem dúvida, o grupo mais representativo na Corrida do Oriente”, segundo adianta Diogo Madaleno, organizador da Corrida Noturna Parque das Nações, que agradece “à ERA Expo, à organização da Corrida do Oriente e aos quase
60 elementos do grupo que marcaram presença. Referência especial aos campeões da corrida dos 10 km, que ficaram no top 40: José Guimarães 36ª posição e Tiago de Castela - 39ª posição. Referência também à campeã de 13 anos que correu, pela 1ª vez, os 10 km: Mariana Madaleno - 978ª posição.” A Corrida Noturna Parque das Nações consiste num evento gratuito regular de corrida e caminhada, dirigido a todas as faixas etárias, desde crianças a seniores. Os treinos de caminhada/corrida decorrem todas as terças-feiras às 20:30 horas, tendo como objectivo central a promoção do desporto e o convívio saudável, aproveitando o espaço envolvente do PN, bastante adequado a este tipo de actividade. O ponto de encontro é na loja da Kid to Kid Expo, na Alameda dos Oceanos.
No que diz respeito às pessoas que meterem este evento de pé, a organização refere que:“o sucesso da edição deste ano do AdN, teve um contributo decisivo, os cerca de 250 voluntários, que se juntaram à equipa organizadora constituída pelos Escuteiros do Agrupamento 1100 do Parque das Nações e pela Paróquia, que com um dedicação de louvar, se empenharam com um sentido de serviço à comunidade e sempre, com muita alegria e entusiasmo, ajudaram a criar um ambiente de festa e de Santos Populares, mas, também, familiar e de Comunidade.” Tal como nas edições anteriores, o Arraial dos Navegantes no Parque das Nações insere-se num conjunto de eventos que têm como principal objetivo a angariação de fundos para o pagamento do empréstimo contraído para a construção da Igreja do Parque das Nações e respetivo complexo paroquial. O organização do AdN conclui, ainda: “Cabe-nos um agradecimento sentido a todas as empresas e comerciantes do Parque das Nações que apoiaram o Arraial, e a todos os que participaram nesta festa, e de um modo particular a todos os que ajudaram na organização. Para o ano cá estaremos para trazer à comunidade do Parque das Nações a 14ª edição do Arraial dos Navegantes. Obrigado a todos!”
Mais de 1.700 participantes na 14ª Edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa A organização refere que, este ano, a prova foi “mais um êxito, confirmado pela presença de mais de 1.700 participantes, distribuídos entre a Prova principal dos 10 Kms, a Prova de 2Kms, denominada “Correr para Conviver” e a Corrida Infantil, especialmente dirigida para os nossos jovens atletas com idade até aos 10 anos. A presença de conhecidos atletas nacionais da actualidade, garantiram uma elevada competitividade, atestada pelos tempos alcançados, tendo o atleta Hermano Ferreira voltado a repetir a vitória da prova, já alcançada nos anos anteriores. Muitos grupos de Corrida popular marcaram também presença com numerosas inscrições, com destaque para os mais de 50 participantes do Grupo Corrida Noturna no Parque das Nações, com quem a Corrida do Oriente estabeleceu uma parceria para a realização de treinos de preparação.” No que diz respeito aos apoios, a organização refere que “este ano a Corrida do Oriente – Casino Lisboa contou com o patrocínio das empresas Casino Lisboa, Servilusa, NovaBase, Fidelidade e Wevent, para além dos importantes apoios da Junta de Freguesia do Parque das Nações e da Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente com a integração deste evento nas Festas da Cidade de Lisboa. A Revista RUNning apoiou mais uma vez a Corrida do Oriente – Casino Lisboa, na divulgação e oferta a todos os participantes de um exemplar da sua última edição.” Como nas edições anteriores, os lucros decorrentes deste evento têm uma aplicação de apoio social, sendo que, em 2015, reverteram para o pagamento do empréstimo contraído para a construção da Nova Igreja do Parque das Nações e respectivo complexo paroquial, bem como a favor da Associação NAVEGAR, instituição que desenvolve a sua acção social em Portugal e em São Tomé e Príncipe. A organização refere, para terminar, que “este sucesso não teria sido possível sem a enorme participação da nossa Comunidade, quer participando na Corrida, quer apoiando na execução das várias tarefas inerentes a um evento desta dimensão, e que permitiram que tudo corresse como planeado, gerando uma boa imagem da organização da prova, a todos os participantes, atestada pelas elogiosas referências inscritas nos fóruns da especialidade. Até para o ano – no 1º Domingo do mês de Junho!”
8 | NP | LOCAL
Assembleia de Freguesia Extraordinária Foi realizada, no passado dia 8 de Junho, uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, requerida pela movimento de cidadãos “Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações”. Cerca de 100 pessoas estiverem presentes num encontro que ficou marcado pela intervenção dos moradores e pelo assumir de culpa, por parte da Câmara Municipal de Lisboa, em alguns problemas de gestão urbana sentidos, nos últimos tempos. Fica o balanço da assembleia, por parte deste movimento, e uma entrevista ao vice-presidente da CML, Duarte Cordeiro. uma centena de pessoas, composta por moradores e empresários residentes, membros do executivo da Junta de freguesia, bem como o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro, o mais alto representante municipal numa Assembleia de Freguesia. Uma Junta de Freguesia ligada à máquina De forma inédita, decorreu, no passado dia 8 de Junho de 2015, no auditório do Oceanário, a Assembleia de Freguesia Extraordinária, convocada por uma petição de 650 assinaturas, organizada pelo movimento de cidadãos Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações, um grupo que nasceu da rede social Facebook e que já conta hoje com cerca de 1700 seguidores bastante participativos. A sala estava lotada com a presença de mais de
Os representantes dos peticionários, apresentaram os motivos da AFE, assim como soluções para melhorar a qualidade urbana no Parque das Nações. Mostraram que pretendem participar no desenvolvimento da freguesia como parte da solução e sempre com o acutilante espírito crítico. As 17 intervenções do público incidiram, sobretudo, no descontentamento com a gestão urbana, tendo sido muitos dos discursos ilustrados com imagens de degradação. Dos 26 compromissos elei-
torais do PNPN nenhum foi cumprido e, por isso, a demissão do executivo será a melhor opção. A população questionou ainda o executivo sobre os gastos da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal, considerando que a extinta Parque Expo prestava um serviço de excelência com menores recursos. Por esse motivo, a população lamenta o desmantelamento da Parque Expo Gestão Urbana. Recorde-se ainda que esta Junta de Freguesia dispõe de 4 milhões de euros anuais. O Presidente José Moreno, que, por várias vezes, foi chamado a atenção pelo público para que olhasse as imagens com a devida atenção, assistiu cabisbaixo às intervenções e concluiu que “hoje a situação é muito melhor do que há um ano”, “que o Parque das Nações tem uma gestão muito complexa”, e que “este executivo necessitou de todo este tempo para se instalar”. Já o vogal do urbanismo, Lucas Lopes, revelou não ter conhecimentos da Gestão Urbana, sobretudo no que diz respeito aos Jardins
da Água e das Ondas. No que toca ao Jardim da Música, cujo seu desmantelamento foi bastante criticado, Lucas Lopes referiu que “foi para bem dos Fregueses”. O vice-presidente Duarte Cordeiro assumiu as culpas em nome da Camara Municipal pelos atrasos da sua competência e enumerou um conjunto de intervenções previstas ao nível do espaço urbano. No final, foi aprovada por unanimidade a proposta apresentada pelo PCP, que prevê a constituição de um grupo de trabalho que englobe as forças vivas da freguesia, sendo que o PSD e o CDS solicitaram a inclusão do movimento Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações. Até à data não houve qualquer iniciativa, por parte da Junta de Freguesia, no sentido de constituir o referido grupo de trabalho. Movimento de cidadãos Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações
LOCAL | NP | 9
Entrevista ao vice-presidente da CML, Duarte Cordeiro
IMAGINE ARTS: promoção de aulas e workshops na área das artes, como sendo a dança, a musica, as holísticas, o teatro, as artes plásticas, a escrita criativa, entre outras. O que está na origem da degradação de algumas zonas verdes e espaços públicos do Parque das Nações, assumida por si, como responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa? O contexto dos últimos anos foi de enorme mudança e turbulência no Parque das Nações. Tivemos a passagem da gestão urbana da Parque Expo para a Câmara Municipal de Lisboa. Um processo complexo e que ainda não teve o seu fim. Depois, há que sublinhar que a Junta de Freguesia não existia. Tudo teve que ser criado de raiz. Por último, não podemos ignorar o tempo que passou desde a inauguração da Expo 98 e o seu efeito em alguns dos materiais. Mas, tal como disse na reunião da Assembleia de Freguesia, apesar do contexto complicado, isso não pode justificar o estado de degradação que ocorreu e que se deveu essencialmente a mau planeamento e ausência de intervenção por parte do município. Algumas críticas, associadas a espaços verdes que ficaram secos, aconteceram porque tivemos hiatos nos contratos de manutenção ou porque nos atrasámos na reparação de bombas de água, que, inclusivamente, impediram a Junta de poder fazer a sua parte. Da mesma forma que temos de admitir que não são aceitáveis os passadiços ou os parques infantis ficarem tanto tempo sem reparação. O que está previsto a Câmara fazer, nos próximos tempos, para a recuperação das zonas afectadas? Tudo o que apresentei em reunião de Assembleia de Freguesia terá como prazo máximo, para arrancar a intervenção, o final do ano. No Parque Tejo iremos: 1. Recuperar o Parque infantil com duas intervenções. Em Julho iniciaremos já com a Aranha e pouco depois com o Parque para os mais pequenos. 2. Já assinámos o trespasse da concessão do Quiosque que irá reabrir em breve. No futuro, entendemos que deve ser a Junta de Freguesia a gerir esta concessão. 3. Ainda não encontrámos solução para a melhoria dos sanitários. Iremos analisar uma solução em conjunto com a Junta de Freguesia. Em relação a Iluminação Pública: 1. Recuperar a iluminação do passeio do Neptuno e Ulisses 2. Outras obras com projecto de execução de iluminação públicas. São várias.
No que diz respeito a Pavimentos e outras obras: 1. Alameda dos Oceanos no âmbito da mega Empreitada de Trabalhos Diversos para a cidade. Está previsto para Setembro. 2. Passadiços do Rossio dos Olivais e dos Jardins Garcia D'Orta, lote 2, jardim oriental. Já se iniciou. Recuperar também o passadiço da ponte. 3. Medidas de acalmia de tráfego, propostas pela Ju nta, após a r econ str ução na Alam eda dos Oceanos. Final do ano. 4. Talude do Jardim Cabeço das Rolas passar para a Junta com a respectiva verba. Teremos de levar a transferência das verbas a reunião de câmara, até ao final do ano. 5. Escadarias da Gare do Oriente para a Quinta da Laranjeiras. Obra irá iniciar-se no mês de Julho.
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F. Transferência do projecto e das verbas para a Junta fazer as obras para o acesso à Escola da Quinta das Laranjeiras e para o topo norte da rua da Centieira. Está na Assembleia Municipal para decisão. 6. Obras de arte. A CML já iniciou a recuperação e já começou a retirar peças para intervenção. A Freguesia fará a manutenção no futuro. 7. Iremos assumir o arranjo do Parque Infantil da Quinta do Laranjeiro, até ao final do ano. Como vê o futuro do Parque das Nações depois da passagem de gestão da Parque Expo para a autarquia e, agora, com uma junta de freguesia criada de raiz? Todos estamos focados em mostrar que é possível assegurar a qualidade de vida que os moradores esperam no Parque das Nações. Tivemos um período turbulento e queremos acreditar que irá ficar para trás. Continuaremos a ter muitos assuntos para resolver, alguns deles complicados, como o caso de alguns muros que ligam ao rio. É uma matéria que terá de ser devidamente estudada e analisada. Como teremos que continuar a defender o rápido alargamento da Escola ou a fixação de uma Unidade de Saúde Familiar. Penso que falo pela Câmara e pela Junta quando digo que estes episódios motivam-nos para rapidamente recuperarmos o tempo perdido e restaurar a confiança de muitos moradores.
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FREGUESIA EM DEBATE
Jorge Alves - CDU
Coluna de opinião dos elementos dos partidos/movimentos que representam a AF
Henrique Sánchez - PNPN
cduparquedasnacoes2013@gmail.com
UMA PROPOSTA CONCRETA Assinalam-se com este número de julho os 14 anos de publicação regular do Jornal “Notícias do Parque”. O PCP não pode deixar passar esta importante data, para os moradores da nossa freguesia, sem realçar publicamente o seu apreço por todos quantos colaboram com os seus artigos, afirmando as suas opiniões e partilhando os seus saberes, contribuindo para o êxito que é este Jornal. Naturalmente que não podemos deixar de reconhecer publicamente o empenho e grande profissionalismo do seu diretor Miguel Meneses. Neste número de julho, e no momento em que escrevo este artigo, decorreu mais de um mês da realização da Assembleia de Freguesia extraordinária, convocada, de acordo com a Lei, por moradores da Freguesia, para debaterem com os membros da Junta e da Assembleia de Freguesia, as causas da degradação do espaço público. Nesta Assembleia verificou-se que, por parte dos moradores, foi produzido um conjunto de intervenções que revelaram um sentimento generalizado de perca face a uma qualidade do espaço público que já não existe hoje e um desânimo face à expetativa que têm de que o atual executivo seja capaz de fazer reverter esta situação. Às intervenções dos moradores, ricas do ponto de vista técnico e rigorosas no retrato que fizeram da realidade, respondeu a Câmara e o executivo da Junta com intervenções pouco cuidadas do ponto de vista técnico, assumindo ser verdade que o espaço público tinha atingido um nível de degradação pouco condizente com a zona nobre da cidade que é o Parque das Nações, mas não garantindo que essa situação seria reversível, pelo menos num curto espaço de tempo. O PCP foi o único partido que, na Assembleia de Freguesia, apresentou uma proposta concreta, identificando a origem do problema, recordando que já na campanha eleitoral tinha alertado para o perigo desta situação se vir a verificar, mas sobretudo afirmando que as populações devem, mais do que ser informadas com rigor e verdade sobre a situação que se vive, participar nas soluções do problema. Esta proposta foi, a exemplo de muitas outras que temos vindo a apresentar nas AF, aprovada por unanimidade. Contudo um mês depois de ter sido aprovada, o executivo teima em não a concretizar. Naturalmente que é uma atitude, quanto a nós, lamentável. Para que todos possam julgar por si, divulgamos aqui as questões fundamentais da proposta: 1. A Freguesia do Parque das Nações é uma freguesia muito recente, não detendo ainda nem os meios técnicos nem humanos que lhe permitam responder com celeridade aos diversos problemas que se lhe colocam; 2. Resultante do auto de transferências que assinou
com a Câmara Municipal de Lisboa, em 10 de março de 2014, a Junta de Freguesia aceitou ainda novas e exigentes competências, na área da manutenção do espaço público; 3. Uma parte significativa da área geográfica da atual Freguesia passou por um processo conturbado de transferências, primeiro da Parque Expo para a Câmara Municipal de Lisboa, e, depois, desta para a Junta de Freguesia; 4. Neste território concentra-se uma vasta área verde de elevado uso público, a que se acrescenta um rico e variado mobiliário urbano; 5. Uma parte significativa das estruturas existentes, no espaço público e de apoio à sua manutenção, encontram-se no fim de ciclo de vida; 6. Em toda a área da Freguesia fazem-se sentir graves problemas que, sendo diferentes na extensão e gravidade, importa, por um lado, conhecer com rigor e, por outro, definir as melhores formas de intervenção; 7. Os responsáveis políticos devem zelar pelo rigor e eficácia dos gastos públicos, sendo por isso legítimas opções de reabilitação e manutenção diferentes, mantendo contudo a dignidade, a qualidade e o usufruto do mesmo; 8. Os eleitos nos órgãos autárquicos, em primeiro lugar, mas também a população e entidades sedeadas na Freguesia, têm o direito de ser informados da situação concreta e pormenorizada do espaço público, origens e razões dos problemas, mas também e sobretudo, das propostas e prazos de resolução dos mesmos; 9. Qualquer opção política que altere a qualidade do atual espaço público, redução ou alteração do equipamento ou mobiliário urbano, deve passar pela clara e atempada informação dos moradores desta Freguesia. Neste contexto, foi aprovada a proposta para que o executivo da Junta de Freguesia procedesse à constituição urgente de um Grupo de Trabalho para acompanhamento dos problemas no espaço público e debate das alternativas de intervenção, composto por: representantes dos subscritores da AF extraordinária; pelo Presidente da Junta de Freguesia; vogal com esse pelouro, representantes das forças políticas da AF, Câmara Municipal de Lisboa e entidades da Freguesia. Por fim, uma breve nota para desejar a todos quantos tenham essa possibilidade umas boas e merecidas férias.
Em defesa do Oceanário de Lisboa O Oceanário de Lisboa, inaugurado em 1998, no âmbito da última Exposição Mundial realizada no século XX, cujo tema foi “Os Oceanos, um património para o Futuro”, é um aquário público, sob gestão pública, sendo uma referência, quer na cidade de Lisboa, quer em Portugal, quer mesmo a nível internacional. O Oceanário de Lisboa recebe, anualmente, 1 milhão de visitantes, tornando-o, assim, no equipamento cultural mais visitado em Portugal. A excelência das suas Exposições, aliada ao simbolismo da arquitectura dos edifícios, faz do Oceanário um local único, inesquecível e uma ferramenta ímpar na área educativa. Assumindo a tendência actual dos Aquários modernos, o Oceanário desenvolve, continuamente, actividades educativas que dão a conhecer os oceanos, os seus habitantes, bem como a defesa dos sistemas marinhos, a preservação da biodiversidade marinha e o desenvolvimento sustentável dos oceanos. A experiência técnico-científica dos biólogos, engenheiros e restantes trabalhadores do Oceanário de Lisboa, assegura a excelência da Exposição e presta consultoria a vários aquários e outras instituições similares. O Oceanário de Lisboa foi o primeiro aquário público da Europa a obter as Certificações de Qualidade ISO 9001, 14001 e EMAS (EcoManagement and Audit Scheme). Pois é este equipamento público, sob gestão pública, rentável, que presta um inestimável serviço público de qualidade, à sociedade e a uma das suas componentes mais importantes, em função dos riscos e dos perigos ambientais que nos ameaçam, que é a Escola, e, obviamente, as crianças, que serão no futuro, os garantes da preservação do ambiente, sem o qual periga o futuro da própria Humanidade, pois, como dizia, é este equipamento, criado, edificado e gerido (bem gerido e rentável) com o nosso dinheiro, que este governo quer alienar, através da concessão a privados, quando nada o justifica, antes pelo contrário.
Quer o Grupo de Cidadãos “Parque das Nações, Por Nós”, quer a Junta de Freguesia do Parque das Nações, estiveram desde o início
deste tenebroso processo (de privatização/concessão) na 1ª linha do combate pela defesa do Oceanário de Lisboa e para que este equipamento se mantivesse na esfera do domínio público, tendo, para o efeito, lançado uma Petição Pública, actualmente com 3.833 assinaturas on-line e com mais de 200 assinaturas em papel, completando assim as 4.000 assinaturas de peticionários exigidas pela Lei, para que possa ser solicitado à Assembleia da República, que tome a iniciativa legislativa de incluir o Oceanário de Lisboa na esfera do domínio público cultural, preservando este magnífico equipamento público, de interesses privados que, como sabemos, visam mais o lucro do que o benefício do bem comum. Estando o processo de concessão do Oceanário de Lisboa, à Fundação Manuel dos Santos, praticamente concluído, se tal vier, finalmente, a concretizar-se, estaremos muito atentos e seguramente interventivos, para que este equipamento, emblemático e extremamente valioso para a nossa Freguesia e para a sociedade em geral, mantenha, no mínimo, pois para ficar igual não seria necessária a sua concessão/privatização, os níveis de serviço público em prol da comunidade, a que nos habituou. Pela manutenção do Oceanário de Lisboa na esfera do Domínio Público!!!
PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES | NP | 11
José Teles Baltazar - CDS/PP
MAIS DEPRESSA SE APANHA O MENTIROSO QUE O COXO O vogal Luís Lucas já havia referido aos eleitos em Assembleia de Freguesia e voltou a dizê-lo na sessão extraordinária acerca do Jardim das Ondas que “Foi contactada a arquiteta (Fernanda Fragateiro) que está disponível para fazer o trabalho de recuperação e, se calhar, de reconfiguração de algumas das ondas porque não são as mais adequadas para manter (…) se calhar não serão é tão altas nem de areia que é para a água se poder reter.” Preocupados com este anúncio de que iria ser revisto o conceito do jardim (a única obra de arte nacional em forma de espaço verde), membros do grupo Pela Qualidade Urbana decidiram abordar a artista plástica que ficou surpreendida com o que leu pois nunca teria sido contactada pela JF e entende que o espaço de sua autoria “não pode sofrer alterações e deve ser mantido como, aliás, sempre foi.” Pedido esclarecimento ao vereador Duarte Cordeiro, este demonstrou espanto por não ter sido contactada pela JF, pois depreendeu, pelo que foi dito na assembleia no Oceanário, que a Junta estava em contacto com ela. Afinal, a verdade é que apenas graças a este ato de cidadania, uma semana depois a artista reuniu com o executivo, aceitando executar um plano de reabilitação do espaço: recuperação da modelação segundo o desenho original, reposição da relva e técnicas para a manutenção, de modo a ultrapassar os graves problemas que o jardim apresenta. Pelo meio deixou um desabafo: “Só movimentos como o vosso podem ajudar a pressionar as autarquias a seguirem procedimentos corretos.” No último nº deste jornal e mantendo o mesmo estilo, o vogal desculpa o estado calamitoso dos jardins, com a falência do sistema de rega, devido a 17 anos de uso intensivo e com falta de sementeira de relva, nos últimos 5 anos, sacudindo a culpa para a anterior gestão do bairro. Quanto à rega, os técnicos da CML podem testemunhar que, no início de 2014, o sistema lhe foi entregue em boas condições de funcionamento. Tudo o resto foi desmistificado com a divulgação de relatórios das reuniões de acompanhamento à atividade do anterior concessionário dos espaços verdes que, imagine-se, contava com a presença de um responsável municipal. Nos documentos disponibilizados ao executivo e aos eleitos, constam em detalhe os milhares de árvores e herbáceas plantadas no Parque das Nações, desde 2011, assim como a quantidade de sementes de relva adquiridas, suficientes para cobrir dezenas de milhares de m2 de área ajardinada. O QUE PASSÁMOS PARA AQUI CHEGAR “Câmara de Lisboa admite e assume responsabilidades na degradação do Parque das Nações”.
Foram necessários meses para despertar a consciência dos autarcas lisboetas para a falta de manutenção urbana no Parque das Nações, pós Parque Expo. Com recurso a: uma petição à assembleia municipal que permitiu a intervenção pública de vários moradores; à promoção de sessão de esclarecimento com a presença de autarcas do CDS-PP, da Parque Expo e de ex-concessionários pela prestação de serviços; intenso acompanhamento de reportagens televisivas, radiofónicas e escritas; e, pelo meio, uma concentração pacífica, mas de desagrado, à porta da sede da junta. O descontentamento local foi notícia por más razões. Mas o ponto alto foi a assembleia de freguesia extraordinária, realizada no Oceanário, e convocada, a pedido de centenas de moradores, para debater a degradação do espaço público. Desconhecendo a presença da Lusa, o vice-presidente da CML, disse compreender a indignação dos moradores e, finalmente, assumiu a desastrada intervenção da CML e da Junta de Freguesia. As consequências do rescaldo noticioso daí resultante, já se fazem notar no terreno. A CML iniciou a reparação de alguns dos equipamentos que por incúria deixou estragar, os passadiços do Rossio dos Olivais e os da zona norte da Alameda dos Oceanos; foi substituída a aranha no parque infantil do Parque do Tejo; e anuncia-se a antecipação de prazos para reabilitação parcial das vias empedradas que estariam programadas para 2017. Estarei muito atento ao desenrolar destas empreitadas. Não menos importante, a JFPN veio a reconhecer a incapacidade de, por meios próprios, reabilitar passeios, calçadas e o equipamento mobiliário público, contratando a Cespa, empresa que aqui exerceu essa competência com bons resultados, mas, no início de 2014, os seus serviços foram considerados dispendiosos. Afinal estava tudo a ser bem feito, agora resta saber qual o custo acrescido de decisões irresponsáveis nesta e noutras competências. Lamento que, confrontado com a realidade da falência do espaço urbano, Duarte Cordeiro tenha insistido a despropósito em atacar a Parque Expo Gestão Urbana, acusando-a de funcionar com défice, ter custos de recursos humanos absolutamente exorbitantes. Esquecendo-se de referir que os impostos municipais, gerados no Parque das Nações, sempre reverteram para os Paços do Concelho onde o desperdício de recursos impera. Nota: Apesar de eleito para a Assembleia de Freguesia por uma força política, tudo o que escrevo é da minha inteira responsabilidade, exercendo, em nome próprio e em proximidade com os anseios da população, um escrutínio de cidadania como sempre fiz ao longo dos anos de cronista no Notícias do Parque.
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PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES
Uma Junta de Freguesia sem rumo, sem objectivos e sem esperança Paulo Coelho - PSD Luís Pastor - PS A população do Parque das Nações, farta da degradação do espaço público, dos sucessivos erros políticos e da falta de transparência do executivo da Junta de Freguesia, no dia 3 de Junho de 2015, promoveu uma concentração de moradores junto à sede da Junta de Freguesia, demonstrando o seu descontentamento pela agonizante gestão do Executivo liderado pelo Partido Socialista e José Moreno. Face ao boicote socialista liderado pelo vogal João Franco, o qual se empenhou pessoalmente para impedir a realização de uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, no sentido de debater a degradação do espaço público da nossa Freguesia, os moradores do Parque das Nações uniram-se e disseram não ao Partido Socialista de João Franco e não a José Moreno, obrigando à promoção de uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, a qual teve a maior assistência pública de todas as Assembleias realizadas até hoje. No dia 8 de Junho de 2015, a Assembleia de Freguesia Extraordinária convocada por vontade da população do Parque das Nações contra a vontade da Partido Socialista e dos (in) dependentes, contou com intervenções públicas de excelência de Parquenses, que analisaram e identificaram os pontos críticos da degradação do nosso território e apresentaram soluções objectivas para alterar o rumo dos acontecimentos. Perante uma Executivo adormecido e alheado da realidade, o Partido Socialista e os (in)dependentes tiveram mesmo que socorrer-se da presença do Presidente da Concelhia do Partido Socialista e Vice – Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro, o qual veio falar de promessas e mais promessas, com o único objectivo de proteger a imagem do ex – Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e, de, José Moreno, os únicos responsáveis pela degradação, falta de manutenção e cuidado do espaço público e infra-estruturas da nossa Freguesia. Em vez de iniciativas para alterar o rumo dos acontecimentos, o Executivo do Partido Socialista e de José Moreno promovem, em 13 de Julho de 2015, uma Assembleia de Freguesia para promover alterações orçamentais, de modo a acautelar o desmesurado número de avenças do Partido Socialista e dos (in)dependentes, numa verdadeira embrulhada tipo associação entre o Syriza do Parque das Nações, liderado por José Moreno e Partido Socialista de José Sócrates, liderado por João Franco. Entre avenças, pareceres e muita inacção, cedo se começa a compreender que o Parque das Nações não pode continuar com esta fusão Partido Socialista / (in)dependentes. A degradação é diária. As indecisões, as falhas enormes. A cidade imaginada cai dia a dia. Não por falta de verba, existe até em demasia. Não por bloqueio da oposição, que tudo tem feito para ajudar e desimpedir posições e a apontar caminhos. O problema de fundo está na descoordenação, na impreparação e nas lutas internas dos (in)dependentes e do Partido Socialista, nas contratações inadequadas, nos contratos com empresas desqualificadas e a criação de empresas novas para
concorrer a concursos da JF.Tudo motivos para a balbúrdia que se vive na Junta do Parque das Nações. Tudo aponta para o desastre. Mais dia, menos dia, a Junta de Freguesia vai ruir, por ela própria, da qual elementos do PNPN já revoltaram e saíram do Executivo, só ficaram mesmos os dependentes. Com 2 anos de pura demagogia, inércia, despesismo e ausência de obra feita, cresceu a indignação popular, patente em vários grupos nas redes sociais que se organizam. Alheado e desconcertado com a realidade dos acontecimentos, José Moreno respondeu na Assembleia de Freguesia de 18 de Maio de 2015: “não tenho que ouvir a população do Parque das Nações”. Fechados no palácio imaginário, o Partido Socialista e os (in)dependentes que restam, nunca quiseram receber ninguém para debater o estado crítico do Parque das Nações. No dia da concentração dos moradores, José Moreno desceu à rua e, em frente às câmaras de TV, justifica o inqualificável. A culpa é dos partidos! Perto de si, o seu escudeiro, Lucas Lopes, o homem que agora tem a cargo o espaço urbano e espaços verdes, fita o horizonte em busca de respostas para o descalabro em que deixou colocar os jardins, os passadiços, as estradas, a iluminação. João Franco, do Partido Socialista, agora promovido aTesoureiro – sempre muito contundente em duras críticas públicas ao seu antecessor (in)dependente, grita“Entrem para a reunião! Entrem! Nós não temos medo!”. José Moreno, na sua descida da escadaria da “peixaria”, como é conhecida na comunicação social, o local que unilateralmente escolheu para parquear a Junta de Freguesia, volta a repisar que a culpa dos espaços verdes não é dele. Nada é culpa dele. A sua instigação foi de tal ordem que, numa concentração promovida por moradores descontentes, alguns deles crianças de tenra idade, José Moreno solicita reforço policial com direito a carrinha do corpo de intervenção. A vergonha tem limites. José Moreno fica para a história como o primeiro presidente da Junta a ter uma manifestação de índole popular, com direito a directo na Comunicação Social. Tal é a degradação evidente do Parque das Nações, do qual ele e o Partido Socialista são os únicos responsáveis. Na Assembleia de Freguesia Extraordinária, com cerca de 200 moradores indignados, todos demonstraram o enorme erro de casting que são José Moreno e o Partido Socialista. Desligados da realidade, desconhecedores do que se passa no Parque das Nações, José Moreno e o Partido Socialista ouviram cerca de 20 intervenções de moradores, acerca do real estado da freguesia. Sem excepção, moradores que votaram PNPN e outros sem ligação partidária, pediram a demissão do Executivo. A tudo isto, José Moreno e o Partido Socialista desadequadamente e de modo arrogante, olharam para baixo e não tiveram a coragem de enfrentar nenhum dos intervenientes. Hoje, face à fusão Partido Socialista / (in) dependentes, o Parque das Nações é notícia em todo o País pelos piores motivos.
Pela recuperação do espaço urbano do Parque das Nações Actualmente, o espaço urbano e equipamentos públicos do Parque das Nações não se encontram em consonância com a qualidade que presidiu na opção de muitos moradores e empresas residirem e sediarem as suas empresas, no Parque das Nações. Perante a necessidade de se proceder à inversão desta situação os eleitos do Partido Socialista tinham duas hipóteses: Alinhar com os movimentos que pretendiam derrubar, a todo o custo, a Junta de Freguesia atual e provocar eleições antecipadas; Constituir uma aliança assente em princípios muito claros que gerasse uma larga maioria na Assembleia de Freguesia e que envolvesse o município, com o objectivo de repor a qualidade urbana da nossa Freguesia.
um desinvestimento que levou à degradação do espaço público, numa primeira fase de forma imperceptível e de uma forma acentuada mais recentemente. Aproveitando-se de legítimas preocupações de moradores do Parque das Nações, a coligação de direita “ Portugal à Frente - PAF “ do PSD e CDS tenta reverter a sua responsabilidade, com a criação de blogues sobre a qualidade urbana e de pseudo vigilantes, para capitalizar o descontentamento dos residentes em seu favor.
Os eleitos do Partido Socialista, em conso-
• Recuperação das zonas verdes e criação de uma zona verde na Rua da Centieira; • Reabilitação dos arruamentos mais degradados, nomeadamente a recuperação do piso da alameda dos oceanos e passeio Heróis do Mar; • Reabilitação do passeio pedonal na rua Padre Alves Correia; • Criação de um novo acesso à rua da Centieira; • Reparação parcial dos pavimentos de madeira da Alameda dos Oceanos e da praça das bandeiras; • Reabilitação do passeio pedonal na rua Padre Alves Correia; • Reabilitação do acesso à Escola Infante D. Henrique; • Reparação dos Parques Infantis existentes e criação de mais parques infantis; • Criação de um acesso pedonal entra a via recíproca e a estrada de Moscavide;
nância com as suas matrizes ideológicas, entenderam que se devia respeitar a vontade popular, pelo que optaram por viabilizar a continuidade do executivo legitimamente eleito e envolver o município de Lisboa na resolução dos grandes problemas criados pelo uso intensivo do espaço público do Parque das Nações. O espaço público, com as características do Parque das Nações, só poderá ser gerível com uma associação leal e desinteressada entre a Freguesia e o Município. Assim, um dos motivos que presidiu à assinatura do acordo de coligação entre o PS e o PNPN foi a vontade do Partido Socialista poder melhorar a qualidade do espaço urbano do Parque das Nações. 2 – A extinção da Gestão Urbana da Parque Expo, em 2011, pelo actual governo, provocou
3 - No início deste mandato autárquico, o Município de Lisboa e a Freguesia do Parque das Nações elaboraram um levantamento detalhado das principais intervenções, em que algumas se encontram em execução ou estão em projecto, estando previstas as seguintes intervenções:
Ainda faltarão executar outras intervenções que já foram identificadas pela CM de Lisboa e pela Junta de Freguesia, mas carecem rapidamente da conclusão de projectos que os representantes do PS esperam ver realizadas a breve trecho. 4 - Os eleitos do Partido Socialista, na Assembleia de Freguesia e no executivo da Junta de Freguesia, estarão empenhados, com a cooperação com a CML, em inverter o atual estado de coisas, de uma forma positiva e construtiva. Assim, os fregueses e utentes da Freguesia do Parque das Nações poderão contar com o empenho dos eleitos do Partido Socialista para que seja devolvida, a este espaço, a qualidade pelo qual foi primado, no princípio da sua criação, como um local único dentro da cidade de Lisboa.
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NOTÍCIAS BREVES A C O N T E C E
N O
P A R Q U E
Jardim da Música regressa ao convívio das famílias No dia 17 de Julho, pelas 15h00, o presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno, e o empresário da Música no Coração, Luis Montez, vão inaugurar a nova fase de requalificação do Jardim da Música. Ao mesmo tempo, o Festival Super Bock Super Rock regressa ao Parque das Nações estando a decorrer durante os dias 16, 17 e 18 Julho.
D A S
N A Ç Õ E S
obrigações dos donos de canídeos na utilização do espaço público. Por mais simpático que seja o seu “amigo” deve sempre conduzi-lo pela trela. Qualquer atitude mais repentina pode causar medo a crianças e adultos, que livremente gostam de passear no Parque das Nações. Os jardins no espaço público são para utilização de todos. Apanhe os dejetos do seu cão. Lembre-se que também tem filhos e netos. Manter a saúde do seu animal de estimação faz parte das obrigações dos donos. Não se esqueça. Está em curso a campanha de vacinação anti-rábica. Até ao final de outubro, na 2ª quinta-feira de cada mês, entre as 10h e as 12h, os moradores do Parque das Nações devem deslocar-se ao posto móvel municipal, na Rua Professor Picard, próximo das instalações da JFPN - Espaço Nascente. O registo do seu cão é obrigatório e deve ser atualizado anualmente. Basta deslocar-se aos serviços de atendimento da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Saiba mais aqui. Cumpra as sua obrigações legais e seja amigo do Parque das Nações.
IMAGINE GO VERÃO Todas estas actividades são gratuitas para os moradores do Parque das Nações “Ao abrigo da parceria entre a JFPN e a empresa, foi possível repor, em tempo recorde, os instrumentos deste espaço, que ao longo do tempo foram sujeitos a repetidos actos de vandalismo. A JFPN e a Música no Coração decidiram concertar acções com um objectivo comum: fazer do Parque das Nações um espaço de qualidade sustentável,” segundo adiantou a Junta de Freguesia. No que diz respeito ao projecto em si, a Junta de Freguesia refere que “a reposição dos instrumentos é, apenas, a primeira fase do projecto de requalificação. Numa segunda etapa, o jardim será alargado com o respectivo reforço dos equipamentos musicais, adequados ao espaço público. A parceria entre a JFPN e a Música no Coração (detentora Meo Arena) constitui um exemplo de colaboração responsável entre uma entidade pública e a comunidade empresarial local, com o propósito de transformar os investimentos, no Parque das Nações, numa mais valia com benefício para os residentes e para os milhares de visitantes nacionais e internacionais.”
“Faça do seu cão o melhor amigo do Parque das Nações” A JFPN lançou uma campanha de sensibilização sobre as normas de convivência dos canídeos no Parque das Nações. O Parque das Nações é um espaço privilegiado para as brincadeiras e passeios com o seu “fiel amigo”. A manutenção da qualidade deste território necessita da sua ajuda. Basta no dia a dia ter alguns cuidados e cumprir a legislação referente às
Há Férias no Parque 2015 Junta de Freguesia do PN Nota de Imprensa
Agosto é mês de aventura e diversão. O programa “Há Férias no Parque 2015” cresceu em número de participantes e no vasto conjunto de atividades. Cerca de 500 jovens residentes do Parque da Nações aderiram a um programa que tem aventura, caminhadas, descoberta de novos locais e de tesouros do património nacional. Mas não só. A atividade vai ser intensa na canoagem, peddy paper, jogos, piqueniques na praia e mergulhos na piscina. Diversão combina também com festas. E que festas! Fica já o convite para uma Disco Party. A frequência do programa Há Férias no Parque é feita em função da logística de cada família, neste período de Verão. Uma semana (50€), duas semanas (90€), três semanas (130€) ou um mês (160€), a escolha é diversificada, mas a diversão, essa, é garantida. Veja o programa detalhado no site: www.jf-parquedasnacoes.pt/pt/ha-ferias-no-parq ue
CONCENTRAÇÃO De 17 a 21 e de 24 a 28 de Agosto - 15H00 às 18H00 - ATL para crianças na Academia Nas semanas a partir de 17 de Agosto, vamos ter, às 3ªs e 5ªs feiras, uma pessoa, entre as 15h e as 18h, que dinamizará atividades diversas (artes plásticas, música, dança, etc..), para as crianças que quiserem aparecer e passar estas horas connosco. 29 de Agosto - 19H30 - Festa de Inauguração A 29 de Agosto faremos a nossa inauguração “oficial” e convidamos todos os que quiserem a aparecer e conhecer a nossa Academia. 5 de Setembro - das 14H00 às 19h00 - Open Day A 5 de Setembro, o Open Day é um dia em que as pessoas poderão ir à Academia experimentar todas as atividades que estiverem no programa do dia (a ser anunciado oportunamente), conhecer os professores, etc.. Rua Cais das Naus, 12 - 1990 - 304 Lisboa TM 925155002 - www.imaginego.pt
No passado dia 3 de Junho teve lugar uma concentração, frente às instalações da Junta de Freguesia do PN. O encontro contou com cerca de 50 pessoas e, segundo o que foi comunicado ao Notícias do Parque, na última edição, “esta concentração partiu de uma ideia de Patrícia Branco (ex-presidente da APEPN) e do administrador da página de facebook - Pela Qualidade Urbana PN - , Bruno Figueiredo, que lançaram a iniciativa como forma de que os cidadãos insatisfeitos com a degradação do nosso Espaço Urbano e com a inércia de soluções para o recuperar, possam demonstrar o seu protesto ao executivo que reúne na JF a essa hora.” A concentração contou com a presença de alguns órgãos de comunicação social nacionais e durou cerca de uma hora.
Caras e Caros Vizinhos, Com a formalização da Coligação entre o PS e o PNPN entendi que seria melhor para todos renunciar ao mandato para o qual fui eleito na Assembleia de Freguesia do Parque das Nações, visto que não me iria sentir bem a apoiar, a partir de agora, o PNPN, quando fui um daqueles que mais criticou a forma como estavam a gerir a Nossa Freguesia. Além disso, aproveito para agradecer o convite que o Dr. António Costa me dirigiu para ser o Candidato pelo PS, a oportunidade que me foi dada pela Concelhia do PS de Lisboa e, acima de tudo, ao número considerável de eleitores que acreditaram nesta candidatura. No entanto, e tendo em conta que não faço da política uma carreira nem estou preocupado com lugares, entendi renunciar ao mandato na AFPN, isto porque, para mim, o bem comum e a Causa Pública devem estar acima daqueles que apenas estão na política para se servirem ou daqueles que precisam de um lugar para se sentirem realizados na vida. Para terminar, quero agradecer, a título individual, o Serviço Público que o Notícias do Parque tem prestado à nossa Comunidade e, a título colectivo, agradecer a todos os que integraram a lista do PS, para o Mandato de 2013-2017, bem como, a todos aqueles que tornaram possível apresentar um Programa e uma Candidatura de "Excelência" para a nossa Freguesia! Obrigado! Viva o Parque das Nações! Viva Lisboa!
Hirondino Isaías
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LISBOA HORIZONTAL Inovação em prol da Mobilidade, Sustentabilidade e Poupança conduziram o Projeto “Lisboa Horizontal” à vitória no Concurso Internacional VODAFONE Bigsmartcities. Uma aplicação para telemóvel dirigida a todos os que pretendem usar a bicicleta nas suas deslocações nas cidades, permitindo a escolha da inclinação pretendida e com percursos pré-definidos, inspirados nas linhas de Metro da Cidade mas com a ambição de expandir internacionalmente o conceito.
A Equipa Lisboa Horizontal foi a grande vencedora da final do concurso BIG Smart Cities da VODAFONE, uma iniciativa que fomenta a criação de tecnologias que contribuam para melhorar a vida de quem habita, trabalha e/ou visita a Cidade, tornando-a mais inteligente. O vencedor desta terceira edição foi Lisboa Horizontal, uma aplicação para telemóvel dirigida a todos os que pretendem usar a bicicleta nas suas deslocações nas cidades, permitindo a escolha da inclinação pretendida e com percursos pré-definidos, inspirados nas linhas de Metro da Cidade mas com a ambição de expandir internacionalmente o conceito. Com mais de 300 concorrentes foram 15 os finalistas da edição deste concurso de tecnologias para Smart Cities que apresentaram projetos nas categorias de Smart Energy, Smart Mobility, Smart Living e Smart Tourism, neste evento inserido na conferência sobre Human Smart Cities – Beyond 2020. A equipa Lisboa Horizontal é formada por 3 jovens empreendedores, apaixonados pela cidade de Lisboa, e que têm como sonho e ambição tornar Lisboa uma cidade mais ambiental e economicamente sustentável. A EQUIPA LISBOA HORIZONTAL Arquitecto de Formação (freelancer na BxLx
Arquitecture) e utilizador diário da bicicleta como meio de transporte, Kobe Vanhaeren (34 anos) é um Belga apaixonado pela cidade de Lisboa. Casado com uma Portuguesa e tendo vivido durante 2 anos em Lisboa, comprovou por experiência própria que Lisboa é uma cidade facilmente ciclável. Desafiado pelo senso comum, es tudou, aprofundadam ente, a cidade, chegando à conclusão de que +63% da ci dade é plana e, portanto, facil mente ciclável. Daí ao Projecto Lisboa Horizontal foi um pequeno passo. Com uma carreira sólida na Direcção de Marcas em Empresas Multinacionais, P edro Si mõ es Fern andes (36 anos), casado e com 2 filhos, é quem pedala as áreas de Marketing e Comunicação. Apaixonado pelo Surf, é comum vê-lo acordar antes do nascer do sol em busca das melhores ondas. Novato nestas coisas do empreendorismo, acredita que o segredo do sucesso está no trabalho em equipa e no acreditar que tudo é possível. Diogo Simões (31 anos), engenheiro informático de formação, vale por ele e mais dois amigos com quem criou a Lisgo, uma startup tecnológica especialista em tecnologias móveis. Motivados pela sua paixão pela cidade de Lisboa, el e e a sua equipa “abraçaram ” o desafio de transformar o projeto Lis boa Horizontal numa realidade, acreditando que as novas tecnologi as podem ser aplicadas de forma a mel horar o ambiente e a qualidade de vida dos habitantes e visi tantes das pessoas, através da aposta em soluções que apoiem a mobili dade suave.
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ENCONTRO NACIONAL DE VEÍCULOS ELÉCTRICOS 2015 O Encontro Nacional de Veículos Eléctricos, que decorreu nos dias 13 e 14 de Junho, no Parque das Nações, bateu o recorde ibérico conseguindo renuir cerca de 200 veículos. Ficam alguns dos dados mais importantes, sobre este encontro, cedidos por Henrique Sánchez, da organização do evento.
maior Desfile de Veículos Ibéricos, no sábado, dia 13 de Junho, com 117 participações: 71 carros, 40 motos, 4 bicicletas e 2 monociclos. - O Diploma da maior distância percorrida para participar no ENVE 2015, foi entregue a Manuel Portalinha, conduzindo um Nissan Leaf, tendo percorrido um total de 393 Km, desde Felgueiras a Lisboa. - O Diploma da segunda maior distância percorrida foi entregue a Duarte Morgado, conduzindo um Nissan Leaf, tendo percorrido 328 KM, de Castro Daire até Lisboa. - Foram entregues Diplomas aos carros que estiveram presentes e que já percorreram o maior número de Km acumulados: Sérgio Mendes, Nissan Leaf, com 117 296 Km. Vitor Gomes, Nissan Leaf, com 108 587 Km. Rui Ramalhete, Nissan Leaf, com 88 155 Km. - Ta m b é m na s m o t o s fo r a m e nt r e g ue s o s Diplomas: Maior distância percorrida para participar no ENVE 2015, Helder Peixoto, conduzindo uma Brammo, tendo percorrido 374 Km, desde Matosinhos até ao Parque das Nações; Diploma do participante, em moto, com mais Km já realizados, 79 378 Km, foi entregue a Nuno Santos, conduzindo uma Vectrix.
- Estiveram presentes 20 marcas de fabricantes de automóveis, das quais 16 comercializam os seus carros em Portugal, as mais representadas foram a Nissan com 42 carros, a Renault com 20 e a Tesla com 6. - Estiveram presentes 29 modelos, dos quais 25 são comercializados em Portugal, desde o sofisti-
cado Tesla Model S P85D, com 410 Km de autonomia, 691 cavalos de potência, aceleração dos 0 aos 100 Km/h em 3.2 segundos e velocidade máxima de 250 Km/h (limitada), até aos citadinos e urbanos Renault Twizy e Smart ED. - Foi batido o recorde ibérico de presenças num Encontro, com 199 veículos eléctricos, assim distribuídos: 115 carros, 55 motos, 27 bicicletas e 2 monociclos. - Também foi batido o recorde ibérico para o
de presenças num Encontro, com 199 veículos eléctricos, assim distribuídos: 115 carros, 55 motos, 27 bicicletas e 2 monociclos.
Também foi batido o recorde
- A Universidade também esteve presente no ENVE 2015, através dos estudantes do Instituto Superior Técnico (IST), que vieram com o seu protótipo FST 05e, 100% eléctrico, com o qual participaram no Formula Student europeu.
ibérico para o maior Desfile
- Os mais novos, tiveram a oportunidade de experimentarem, num pequeno percurso devidamente sinalizado, a mobilidade eléctrica, através de um conjunto de 10 mini moto, 4 eléctricas e carregadas, através de painéis solares.
sábado dia 13 de Junho, com
- A Câmara Municipal de Lisboa deslocou, até ao Encontro, uma autêntica relíquia, um Fiat Seicento Electric, de série, produzido em 2000.
Alguns dados estatísticos, fotos, artigos e curiosidades do En co ntro N acio nal d e Veí cul os Eléctricos.
Foi batido o recorde ibérico
- Outra curiosidade foi um Ford Probe convertido, que atraiu a atenção dos mais curiosos. - Os Mimo estiveram sempre muito animados e rapidamente se renderam à sedução dos carros eléctricos. - A PSP esteve presente com um Nissan Leaf, com o qual abriu o Desfile mais silencioso e menos poluidor, jamais visto no Parque das Nações. - Também marcaram presença dois Táxis, Nissan Leaf, um de Lisboa e o outro do Porto.
de Veículos Ibéricos, no
117 participações: 71 carros, 40 motos, 4 bicicletas e 2 monociclos.
De férias na cidade
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Enquanto muitas pessoas preparam a sua partida da cidade para zonas de praia ou campo, onde vão gozar as suas merecidas férias, outras entram todos os dias na capital portuguesa, oriundas de várias partes do mundo, e trazem uma nova dinâmica multicultural à urbe.
Ao longo dos tempos, tem-se verificado que as capitais europeias, em particular os centros urbanos cosmopolitas, são cada vez mais procurados para fazer férias. As
novas gerações, de diferentes nacionalidades, querem e gostam de conhecer outros lugares e culturas, processo cada vez mais facilitado pela maior oferta nas ligações aéreas. Assim, o «êxodo» dos períodos de férias já não deixa as cidades vazias e isso reflete-se no mercado imobiliário. As pessoas vêm para conhecer a cidade e fazem férias com estadias de maior duração. Nestes casos, procuram muitas vezes apartamentos para arrendar, ficando mais cómodas.
O Parque das Nações, caracterizado por ser uma zona renovada, moderna e localizada junto ao rio, é uma das escolhas dos turistas que preferem Lisboa para as suas férias. Tem boas acessibilidades, dispõe de diversos serviços e equipamentos de lazer e desporto, que constituem vantagens competitivas e atraentes que ganham peso no momento da escolha. Além de amplas zonas verdes e de lazer, o Parque das Nações é uma área atrativa para o público diversificado que por aqui veraneia, com uma grande oferta cultural
e gastronómica. Jardins, exposições, atividades náuticas, arte urbana e arquitetura são aliados nesta escolha. As férias podem, assim, tornar-se numa experiência de como é morar no Parque e desfrutar deste espaço singular e talvez alguns se rendam à sua atratividade e escolham esta zona para vir viver no futuro. Manuel Neto License Partner Engel & Völkers Parque das Nações
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ARQUITETURA “Hoje em dia os consumidores esperam de um espaço comercial muito mais do que só qualidade, esperam que lhes dê experiências, que lhes transmita conceitos, essa é uma das pequenas diferenças que faz com que o consumidor escolha um Centro Comercial em detrimento de outro.” Por: Diogo Freire de Andrade
O Bairro em forma de borboleta Depois de ter escrito vários artigos sobre bairros de Lisboa, o último sobre os Olivais (o Bairro Jardim), continuo a falar sobre o urbanismo dos bairros, neste caso sobre o Bairro da Encarnação. O Bairro da Encarnação foi inaugurado, em 1946, sendo o maior bairro mandado construir pelo Programa Casas Económicas do Estado Novo, em Lisboa.Tem 46 hectares. O autor do plano urbanístico foi o Arq.º Paulino Montez, que também desenhou o plano do bairro do Alvito em Monsanto. O desenho urbano faz lembrar uma borboleta. Tudo se desenvolve através de um eixo central que começa no quartel dos bombeiros e termina na igreja. É o eixo de uma simetria invulgar e que se adapta ao terreno de uma forma incrível. Segundo alguns críticos é um desenho urbano baseado na estrutura das novas cidades inglesas. O plano tem uma hierarquia de ruas onde a mais importante é, sem dúvida, a Alameda da Encarnação, o eixo já referido, de seguida há várias ruas que atravessam o bairro e que têm uma importância essencial para a rápida circulação, como a rua dos lojistas e rua das escolas. O bairro foi desenhado para moradias unifamiliares, quase todas geminadas. A localização do bairro, nos arredores de Lisboa, numa zona praticamente rural e sem acessos fáceis foram as razões para a escolha de casas, na sua maioria de pequena escala, incutindo um ambiente rural. O bairro foi concebido para ter habitação económica com várias dimensões destinadas a diversos agregados familiares. Em relação a equipamento, para além dos bombeiros e igreja, existe também uma escola, ao lado da igreja, que serve todo o bairro e dois mercados no meio de dois círculos, no final das ruas dos lojistas e das escolas, cada um dedicado a um lado do bairro, mais uma vez segundo a simetria do desenho urbano. A área dedicada ao equipamento ocupa 15% do bairro. Também os espaços verdes foram projetados e ocupavam perto de 25% da área total. Ultimamente o bairro foi sendo valorizado. Neste momento está no meio de Lisboa, muito bem servido de transportes públicos, as moradias valem muito mais e já há algum tempo que este bairro se transformou e começou a ser ocupado por habitantes com mais poder de compra. As casas foram sendo aumentadas, valorizadas, transformadas.
O bairro em forma de borboleta continua brilhante.
A nossa Porta Sol cresceu e fez-se adolescente Durante a Exposição funcionou como porta, era a porta sol e fazia a ligação da Gare do Oriente à exposição. Dos dez milhões de visitantes que a Expo’98 teve, foi pela porta sol que o maior nº de pessoas entraram. Logo a seguir à Expo, a Sonae pôs mãos à obra e iniciou as obras para adaptar o edifício a um shopping. Em Abril de 1999 nascia o Centro Comercial Vasco da Gama, fez em Abril 16 anos. O Vasco já está um adolescente. Durante estes 16 anos o Vasco da Gama foi sendo remodelado mas a estrutura base é a mesma. É um shopping com muita luz, o grande “mall” com três pisos e uma grande claraboia é o ex-libris do Centro Comercial. É um atravessamento físico e uma ligação visual entre a terra e o mar. Mas como todos os edifícios, é preciso remodelar, modernizar e adaptar aos novos consumidores. É isto que prolonga a vida útil e o sucesso. Os consumidores portugueses estão cada vez mais informados e exigentes. Hoje em dia os consumidores esperam de um espaço comercial muito mais do que só qualidade, esperam que lhes dê experiências, que lhes transmita conceitos, essa é uma das pequenas diferenças que faz com que o consumidor escolha um Centro Comercial em detrimento de outro. Também é importante oferecer um leque variado e de qualidade de lojas, de restaurantes, de lazer e de acontecimentos. A envolvente do Shopping é de uma enorme importância e os acessos são primordiais. Todas estas qualidades o Centro Comercial Vasco da Gama tem. Com a Gare do Oriente a trazer pessoas, a envolvente de grande qualidade, com segurança, com lojas e restaurantes bons, já só falta atualizar a imagem, materiais e infraestruturas. Como já é público a Sonae Sierra já iniciou a renovação do Vasco da Gama num investimento que vai chegar aos 8 milhões de euros. Em 2014 / 2015 renovou o parque de estacionamento ao nível da iluminação, que passou a ser 100% LED, pinturas e nova sinalética.
(1) Imagem Google (2) Imagem do bairroencarnacao.blogspot.com (3) Imagem da porta sol com a intervenção de Daciano da Costa – Revista Convergências (4) Imagens do estacionamento do Vasco da Gama Shopping Center (5) Centro Comercial Vasco da Gama Já em andamento está outra fase de renovação, que incidirá, agora, no interior do centro, e também nas esplanadas, com uma forte aposta na arquitetura e design de inspiração nos oceanos e nas viagens em grandes transatlânticos. Segundo a Sonae, a obra, que deverá estar concluída no próximo ano, tem por objetivo "elevar a qualidade da experiência de visita ao centro comercial e acrescentar valor à extensa variedade e qualidade da oferta comercial, de lazer e serviços já existente, de acordo com as últimas tendências do setor". Dentro de pouco tempo o Vasco atinge a maioridade, está a ser preparado para entrar na vida adulta com boas expectativas e é, neste momento, o resultado do que o Parque das Nações é; moderno, dinâmico, feliz e com confiança no futuro.
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Praia campo sénior
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Parque das Nações já tem Brasão
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Gestão Urbana
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Planear estrategicamente o futuro
José Moreno
Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações
A Junta de Freguesia do Parque das Nações vai divulgar no início de Setembro os resultados do Diagnóstico Social contratualizado com a Universidade Lusófona. Desde já fica o nosso agradecimento aos residentes do Parque das Nações pela forma como aceitaram colaborar nos inquéritos realizados pela equipa de investigadores. É legítimo questionar porquê a realização de um levantamento exaustivo com a caraterização económica e social da freguesia? Estabilizado o processo de criação e instalação da JFPN e num momento em que começam a entrar numa
fase de concretização as empreitadas e contratações necessárias para dar as respostas mais urgentes aos fregueses, consideramos que era essencial pensar e planear estrategicamente o futuro da mais jovem freguesia do País. O Parque das Nações foi desde a sua génese, como é do conhecimento de todos, um território dividido por dois concelhos, Lisboa e Loures. Os dados estatísticos refletem contextos que não correspondem à realidade do novo território. Era por isso fundamental ter um conhecimento mais detalhado da malha socioeconómica da nova freguesia. Porque só desta forma é possível planear a prazo
as respostas, que vão ao encontro das expectativas dos cidadãos que vivem e residem no Parque das Nações. A caracterização da freguesia permitirá ainda trabalhar uma matriz identitária capaz de unir a comunidade e reforçar o valor cultural económico e simbólico de um espaço, que é parte importante de uma cidade competitiva no ranking internacional. Esta tessitura mais fina irá certamente ajudar ao desenvolvimento de políticas de proximidade num território com muitas tonalidades sociais. A qualidade do Parque das Nações, em todas as suas vertentes, exige-nos uma reflexão que não se contenta com a espuma dos dias.
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António Silva
Presidente da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações
Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia
Orgão Deliberativo e Orgão Executivo Com frequência vários fregueses me abordam, ao saberem da minha função de Presidente da Assembleia de Freguesia do Parque das Nações, para me questionarem ou simplesmente manifestarem a sua opinião e apreciarem algumas atividades e trabalhos desenvolvidos ou em curso pelo Executivo da Junta de Freguesia. Até aqui tudo bem e é bom que assim continue. No entanto, a questão que me colocam é “o que estão a fazer?”, acreditando que estão a falar com o próprio Presidente da Junta de Freguesia. Após alguma explicação e clarificação sobre a distinção entre estes dois órgãos e suas competências, constato que, de facto, ainda existe considerável confusão e desconhecimento sobre es-
Ficha técnica
tes órgãos autárquicos: A Assembleia de Freguesia e a Junta de Freguesia. Na verdade, a Assembleia de Freguesia e a Junta de Freguesia são órgãos distintos e separados em matéria orgânica e funcional. Como plasmado na legislação portuguesa, são órgãos que têm atividades e competências distintas. A Assembleia de Freguesia é o órgão autárquico deliberativo por natureza, pois aprecia e aprova (ou não) um conjunto de matérias propostas pela própria Junta de Freguesia e pelos eleitos e forças políticas nela representados, e que tem como atividade principal a de acompanhar e fiscalizar a atividade do Executivo da Junta de Freguesia. Sendo, portanto, um órgão fiscalizador e deliberativo, não é um órgão Executivo.
O Executivo da Junta é o órgão autárquico da Junta de Freguesia que é composto pelo Presidente da Junta de Freguesia, por um Tesoureiro e três Vogais, e que assegura a gestão estratégica e operacional da Junta de Freguesia. É, portanto, por natureza, um órgão Executivo. Apesar de serem órgãos distintos, orgânica e funcionalmente, pessoalmente, considero que têm e deverão ter ainda mais, uma Missão e Valores comuns. Quero com isto dizer que, ambos, são e deverão ser ainda mais impulsionados e propulsores duma freguesia melhor, onde todos os seus fregueses constituam efetivamente uma comunidade harmoniosa e alegre, com um melhor nível de vida e, sobretudo, seja cada vez mais uma comunidade de pessoas felizes.
Conhecendo, como conheço, ambos os órgãos, estou certo que é isto que a todos nos move e que todos queremos ajudar a construir na freguesia do Parque das Nações. No entanto, permitam-me neste já período de férias um pensamento e desafio, como dizia Tolstoi: “Todos querem mudar o mundo mas ninguém quer mudar-se a si mesmo”. Tenhamos, então, a humildade e a coragem para sermos agentes e propulsores desta mudança, na nossa freguesia, na nossa cidade, mas sobretudo em nós mesmos. Ninguém se pode demitir desta tarefa que é de todos e para o bem de todos!... Desejo a todos os leitores umas férias plenas de descanso, equilíbrio e bem estar.
Propriedade: Junta de Freguesia Parque das Nações Alameda dos Oceanos, n.º 83, 1990-212 Lisboa - Telef: + 351 210 311 700 | 701 atendimento@jf-parquedasnacoes.pt Fotografia: José Boldt | Design: Beatriz Silveira Lopes Tiragem: 12.500 | Impressão: Grafedisport e Impressão e Artes Gráficas, Lda. | Trimestral | Distribuição Gratuita
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Redescobrir a Arte Pública
A Junta de Freguesia do Parque das Nações e a Câmara Municipal de Lisboa assinaram, no início de junho, o programa de recuperação e divulgação das mais de 50 peças de arte pública que fazem parte do ADN do território. Na sessão de assinatura do protocolo a vereadora da Cultura da CML, Catarina Vaz Pinto sublinhou a relevância de um dos mais importantes núcleos escultóricos da cidade de Lisboa. O acordo entre as duas entidades foi considerado “uma das iniciativas mais importantes para a reabilitação de um património de riqueza nacional e internacional, considerando a concentração de
artistas contemporâneos de renome e o seu potencial educativo e turístico”. A concentração no território do Parque das Nações deste espólio é uma indiscutível âncora de atração dos visitantes nacionais e estrangeiros, desafiados para redescobrirem no espaço público um autêntico tesouro de arte contemporânea. Para o Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, José Moreno, esse novo olhar irá proporcionar a todos, a começar pelos próprios moradores, uma experiência única na relação da arte com os cidadãos. “Há uma apropriação da arte pública
por parte das pessoas”, afirmou José Moreno recordando o exemplo da instalação da artista moçambicana Ângela Ferreira que homenageia os trabalhadores da Expo 98 através de uma estrutura simbólica dos andaimes e manga de entulho. “Na realidade essa peça é usada pelos mais novos como escorrega”. Catarina Vaz Pinto reforçou esta ideia ao afirmar que “a arte pública constitui uma aproximação muito importante à arte em geral, que precisa de ser muitas vezes explicada, permitindo que os lisboetas e os visitantes se apropriem destas peças”. A Autarquia e a Junta passaram de imediato das palavras aos atos. A obra de
Rui Chafes junto ao Pavilhão de Portugal já está reabilitada e a escultura de Pedro Croft foi desmantelada para, segundo as indicações do artista, ser restaurada em atelier. Finalizada a recuperação das obras de arte pública, da responsabilidade da CML, compete à Junta de Freguesia elaborar um roteiro de promoção e divulgação. Neste contexto, estão a ser preparados percursos de visitação e interpretação da arte pública e elaboradas coleções de postais e selos temáticos, bem como outros materiais, que ficarão disponíveis no novo posto de Turismo do Parque das Nações.
Venha conhecer o novo quiosque de Turismo no Parque das Nações, à sua espera na Alameda dos Oceanos, em frente ao Centro Comercial Vasco da Gama
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Estamos a cuidar do Parque das Nações!
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Nos próximos meses vai ser comum encontrar sinalética em determinados locais do Parque das Nações com as frases “Estamos a cuidar do Parque das Nações!” ou “Obra a Obra Lisboa melhora!” Estas telas ou painéis marcam locais onde a Junta de Freguesia do Parque das Nações e/ou a Câmara Municipal de Lisboa estão a realizar obras de recuperação e manutenção do espaço público. Os sinais de trabalho no terreno são já visíveis no Rossio dos Olivais, junto às bandeiras com a substituição de todo o passadiço de madeira e reparação do lago, uma obra a cargo da CML. Na Alameda dos Oceanos continua a obra de requalificação da estrutura elétrica com a substituição de luminárias e colocação de lâmpadas leds. Nos próximos cinco meses vai decorrer uma grande empreitada de calcetamento e recuperação do mobiliário urbano em toda a freguesia do Parque das Nações, da responsabilidade da JFPN.
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Replantação de 116 árvores na Freguesia do Parque das Nações
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Quinta das Laranjeiras A obra das escadarias de ligação da Quinta das Laranjeiras à Gare do Oriente está adjudicada e estará concluída até ao final do ano. Dono da obra: CML
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Passeio dos Jacarandás No próximo trimestre começam as obras de recuperação no Passeio dos Jacarandás, e Rotunda das Oliveiras e Terreiro das Ondas.
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Dono da obra: JFPN
Alameda dos Oceanos A CML já iniciou a mega empreitada de substituição dos passadiços que emolduram os vulcões. Numa segunda fase a Junta de Freguesia entrará em obra com a reposição dos jardins.
Dono da obra: CML e JFPN
isponível em
edasnacoes.pt Jardins da Música A JFPN e a Música no Coração assinaram um protocolo destinado a aumentar a área dos Jardins da Música, com a duplicação de instrumentos. Até ao final do ano serão repostos os instrumentos iniciais. A segunda fase destina-se a realizar as obras de alargamento e equipamento do novo talhão do Jardim da Música.
Dono da obra: JFPN
Jardins Garcia d’Orta
Canteiros: Mais e melhor! Já são visíveis as novas plantações nos canteiros pequenos ao longo da Alameda dos Oceanos. Estão adjudicadas as empreitadas para até ao final do ano requalificar os canteiros envolventes à Rotunda das Oliveiras com a replantação de 820 plantas de diversas espécies. No Passeio dos Jacarandás serão colocadas 181 plantas. Nos canteiros do Passeio do Adamastor está prevista a plantação de 356 plantas e arbustos.
Dono da obra: JFPN
A recuperação dos passadiços dos Jardins Garcia d’Orta integra uma mega empreitada de requalificação de pavimentos, da qual fazem também parte os passadiços do Rossio dos Olivais e a recuperação da Doca dos Olivais. A Junta de Freguesia do Parque das Nações está a articular com o atelier de arquitetos paisagistas o projecto de recuperação e manutenção dos jardins. A primeira intervenção realiza-se no talhão do lago Cloane.
Dono da obra: CML e JFPN
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Arraial da CAF foi um bailarico de criatividade
>>> Nós antecipamos! Vá de férias sem incertezas. No regresso à escola temos um projeto de apoio à sua família. Renove as inscrições do seu filho na AAAF/CAF a partir do dia 15 de Julho e fique atento às novidades no site da JFPN e subscreva a newslweter em: www.jf-parquedasnacoes.pt
Sim, porque “Nós Antecipamos!”
As palavras ficam aquém dos acontecimentos. O Arraial dos alunos das três escolas da Freguesia do Parque das Nações inscritos na CAF já desafia em animação o Arraial dos adultos. Durante o ano letivo, os jovens, os pais e os monitores desenvolveram empenhados um conjunto de trabalhos artísticos. O concurso da melhor sardinha da EB do Parque das Nações foi renhido. O júri teve dificuldade em selecionar as três melhores sardinhas do primeiro ci-
clo e do Jardim Infantil. A verdade é que a criatividade de todos os trabalhos deixou os encarregados de educação de queixo caído. Mas não só. Entre uma febra (mais para os adultos) e um bailarico ritmado (mais para os jovens) foi um corrupio na banca de exposição de trabalhos de artesanato, pinturas, gastronomia e doçaria. Todos queriam mostrar aos amigos das outras escolas as suas peças de arte.
Não admira o resultado de sucesso das rifas. Neste caso foi fator importante a intenção de ajudar o projeto “Entrelaços, És capaz!”, que tem como finalidade combater o insucesso escolar através da valorização pessoal, social e do envolvimento das famílias. De crianças para os jovens, a solidariedade deixou também uma marca no Arraial da CAF. Em Setembro há mais...
Educação e Desporto reforçam oferta no Parque das Nações Terminado o período letivo, o projeto educativo da Junta de Freguesia do Parque das Nações consolidado nas Atividades de Animação e Apoio à Família (pré-escolar) e na Componente de Apoio à Família (1º ciclo) entra numa nova fase. Desde o dia 1 de julho, até ao final do mês, está em curso a CAF em Férias, um serviço essencial para as famílias, que garante a ocupação dos tempos livres dos seus filhos com elevado nível de qualidade lúdica e pedagógica. Este ano a programação da CAF em Férias foi pensada de forma integrada entre os pelouros da Educação e do Despor-
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to. Conjugar atividades lúdicas e educativas com a prática de desporto através de jogos e trabalho em equipa é seguramente uma mais valia. É ainda a oportunidade de alargar o número de amigos, considerando o envolvimento das três escolas da freguesia (EB Vasco da Gama; EB Infante D. Henrique; EB Parque das Nações). Cerca de 400 alunos vão viver momentos de riso, aventura, descoberta de conhecimento, seja nos passeios, nos jogos na Piscina do Oriente, nas idas à praia, ou nas atividades criativas desenvolvidas pelos monitores qualificados. A oferta variada, com padrões exigentes
de qualidade e segurança, tem a confiança dos pais que aderem cada vez em maior número ao apoio dos serviços de Educação da Junta de Freguesia do Parque das Nações.
Férias no Parque cada vez mais procuradas
A confiança foi ainda a palavra chave que justificou o elevado número de inscrições no programa “Há Férias no Parque”. Um serviço público de animação e atividades alargadas aos jovens dos 6 aos 14 anos, cujos encarregados de educação residam ou trabalhem na
freguesia do Parque das Nações. Durante o mês de Agosto vamos ter jogos, passeios culturais, mergulhos na piscina ou na praia. O sucesso desta atividade no ano passado promete ter este ano reconhecimento redobrado. Merece desde já agradecimento a dedicação dos monitores da equipa de educação do Parque das Nações e o envolvimento dos país. Da parte da Junta de Freguesia fica o empenho em preparar um ano letivo 2015-2016 ainda melhor. Com qualidade, tranquilidade e, claro, confiança.
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Parque Inclusivo: Cultura, Desporto e Educação de mãos dadas
A Junta de Freguesia do Parque das Nações vai iniciar um inovador programa de desporto para todos. O Parque Inclusivo tem como principal objetivo promover a inclusão das crianças portadoras de deficiência no contexto da turma, entre os seus pares. É já consensual o reconhecimento da prática de atividade física como um instrumento privilegiado para a realização pessoal, a auto-superação e a identificação e sentimento de pertença. Estes desafios, importantes para a formação de qualquer criança, ganham ainda maior relevância na formação das criança/jovens portadores de deficiência. O Parque Inclusivo acrescenta valor aos projetos desenvolvidos por outras freguesias, porque desenvolve
de forma integrada as práticas/aprendizagem diferenciadas no contexto da turma. A audácia do projeto está também presente no modelo de concretização, que irá integrar um conjunto de parceiros com competências técnicas especializadas, de preferência situados no Parque das Nações. A proximidade permite levar a oferta educativa/lúdica para além do período escolar, proporcionando uma ligação entre a escola e a comunidade. A Junta de Freguesia do Parque das Nações assume o seu papel de patrono e elo de ligação entre as escolas, os clubes, associações e outras entidades promotoras de atividades direcionadas às crianças e jovens portadores de deficiência. O vogal do pelouro, Figueiredo Costa, garante a inte-
ração com os restantes pelouros da JFPN, de modo assegurar a transversalidade do projeto com as áreas da Cultura, Educação, Ação Social, Mobilidade e Gestão Urbana. O ano letivo nas escolas da Freguesia do Parque das Nações vai começar num ambiente de alegria e coesão social. Passe a palavra aos seus amigos e deixe o convite para assinarem a newsletter da Junta de Freguesia do Parque das Nações em: www.jf-parquedasnacoes.pt
CicloExpresso do Oriente dá exemplo ao País Em Maio a Freguesia do Parque das Nações foi notícia nos Media nacionais pelas melhores razões. O CicloExpresso do Oriente dava o exemplo ao País. Um conjunto de pais e filhos decidiu criar um autocarro de bicicletas para a deslocação para as escolas EB Vasco da Gama e EB Parque das Nações. Uma iniciativa que conta com a participação ativa do grupo da mobilidade da JFPN. A freguesia do Parque das Nações foi o território piloto para demonstrar a viabilidade de sistemas de mobilidade suave, que já fazem parte do dia a dia de
cidades europeias, designadamente do Centro da Europa. As bicicletas deixam de estar ligadas, apenas, aos momentos de brincadeira e passam a fazer parte do sistema de transporte diário. O Parque das Nações tem todas as condições para proporcionar uma deslocação segura e com uma envolvente paisagística privilegiada. As crianças são acompanhadas por alguns pais e também aqui está implícito o conceito de partilha de responsabilidades da comunidade, segundo a disponibilidade de cada um. O trajecto com cerca de três quilómetros
é feito na estrada em dois troços diferentes. Segundo os organizadores, o percurso foi pensado para contribuir para a educação dos alunos e habituá-los a saber andar tanto na estrada como em ruas calmas. Educação, partilha e diversão, sobretudo diversão responsável. Os jovens do pré -escolar e do ensino básico que participaram no CicloExpresso levaram muito a sério o seu autocarro de bicicletas. Em fila, a olhar uns pelos outros, sempre com um sorriso. E a supervisão dos adultos, claro. O autocarro de bicicletas regressa em Setembro, no início do ano letivo, todas
as sexta-feiras. Tem locais de partida e de chegada definidos, mas não tem paragens obrigatórias, pelo que os ciclistas podem juntar-se ao pelotão em qualquer ponto do trajeto. Neste comboio não há atrasos. Segundo Sofia Lima, da equipa de mobilidade da Junta de Freguesia, que aderiu ao projeto também na sua qualidade de mãe e moradora, “o CicloExpresso cumpriu sempre o tempo de percurso estipulado, chegando todos os dias antes do início das atividades escolares”. Marque já o seu lugar.
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>>> “Encontrei aqui solidariedade” António Carvalheiro, 77 anos, é um assíduo frequentador do Espaço Poente da Junta de Freguesia do Parque das Nações. Homem viajado, com um percurso de vida repleto de estórias, nem sempre felizes. Estudou em Portugal, nos Pupilos do Exército, mas são os 20 anos em Angola que lhe trazem à memória as melhores recordações. As viagens, os tempos da rádio, no Rádio Clube de Benguela, a juventude, o cheiro da terra angolana. Uma vida preenchida, agora marcada por momentos de solidão. Dos cinco filhos de três casamentos, restam-lhe três filhas, uma no Canadá, outra no Brasil e a terceira nos Açores. Longe, longe, sem conhecer netos e bisnetos. Os últimos 20 anos em Portugal têm o fardo da reforma, que não chega aos 300 euros e da doença, uma hérnia que o acompanhava há décadas e que a cada dia reduzia a sua mobilidade e qualidade de vida. O primeiro contacto em fevereiro com a enfermeira Isabel Santos, responsável do gabinete de Enfermagem do Espaço Poente, foi ainda em ambiente de resistência e desconfiança. Encaminhado pela equipa do Centro de Dia das Laranjeiras, “vim aqui pensando que não me iam fazer nada. Era um sítio igual aos outros”. Mas a enfermeira Isabel ouviu-o, foi persistente e não desistiu.
No espaço de poucos meses foi direcionado pela Dra. Leonor Manaças, médica voluntária do Espaço Poente, para as equipas especializadas, fez a operação e está a ser acompanhado na recuperação. “Não gosto de médicos. Se fiz a operação devo-o a esta senhora”! Esta senhora, Isabel Santos continua a ouvir, a acompanhar. Sempre disponível. A voz de António Carvalheiro embarga-se: “Nunca pensei que num serviço público encontrasse tanta solidariedade como a que encontrei aqui, com a enfermeira Isabel, o Valdemar, a Dra. Leonor e o António. O António”! O nome repetido de António Costa, o motorista do Transporte Solidário é bem indício da amizade cultivada em conversas, durante o percurso para os tratamentos no Hospital dos Capuchos. “Um grupo simpático”, como afirma, que uniu esforços de forma integrada para fazer a diferença na vida de António Carvalheiro. Agora menos só.
Praia Campo Sénior: inscreva-se O que é
O Programa Praia Campo Sénior é uma resposta social da Junta de Freguesia do Parque das Nações e tem como finalidade promover o Envelhecimento Ativo e Saudável e prevenir o isolamento social. Na primeira quinzena de setembro os moradores com mais de 55 anos, recenseados na Freguesia do Parque das Nações têm a oportunidade de participar num programa cultural, lúdico que privilegia a confraternização.
Se tem mais de 55 anos e é morador na Freguesia tem como finalidade promover o envelhecimento ativo do Parque das Nações, em setembro não fique em e saudável e combater situações de isolamento social. casa. Inscreva-se no novo programa da Junta de As atividades decorrem de 31 de agosto a 11 de Como candidatar-se ao Programa • Inscrever-se a partir do dia 1 deescolher Julho nas instalações Junta de Freguesia Freguesia e disfrute de experiências lúdicas, cultusetembro. Pode uma daou duas semanas. no Espaço Poente ou na Sede. rais, e sobretudo do convívio. Praia Campo Sénior Deixe o planeamento e a logística dos passeios cultu• Entregar os documentos exigidos na Ficha de Inscrição; • Efetuar o pagamento das opções escolhidas (uma ou duas semanas); tem um conjunto diversificado de atividades para ce- rais e da praia por nossa conta. Só tem de aproveitar e lebrar o Verão com prazer. partilhar bons momentos com os amigos. Veja mais em Duração do Programa Estão abertas as inscrições. Basta dirigir-se à sede da O programa decorre de 31 de agosto a 11 de setembro, com a duração mínima de cinco dias úteis por semana. JFPN ou ao Espaço Poente para conhecer em detalhe www.jf-parquedasnacoes.pt o programa e as condições de apoio. Atividades e Localização O Programa de atividades consta no interior deste folheto. O Programa Praia Campo Sénior é uma resposta social da Junta de Freguesia do Parque das Nações que Serviços Prestados
O programa assegura os seguintes serviços: • Alimentação: Almoço e lanche • Transporte: em autocarro com partida entre as 8h00 e as 8h30 e regresso até às 16h30.
Sede - JFPN
Biblioteca David Mourão-Ferreira
Alameda dos Oceanos, n.º 83 1990-212 Lisboa Condições Segurança Telef: + 351 210 311 700de| 701
Rua Padre Abel Varzim, 7 D, Bairro Casal dos Machados 1800-291 Lisboa Telef: + 351 21 853 63 37 | 46
Espaço Poente
Espaço Nascente
Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 23 A/B/C/D, 1800-292 Lisboa Telef: + 351 210 311 713
Rua Professor Picard 1990-504 Lisboa Telef: + 351 210 311 714
O acompanhamento dos participantes é assegurado por equipas técnicas.
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Piscina do Oriente Rua Câmara Reis 1800-046 Lisboa Telef: + 351 210 311 707 | 708 Junta de Freguesia Parque das Nações
sénior Sede: Alameda dos Oceanos, n.º 83 | 1990-212 Lisboa | Telf.: +351 21 031 17 00-01 atendimento@jf-parquedasnacoes.pt | NIF: 500 878 393
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OPINIÃO | NP | 21
SUL Rita Vitorino de Carvalho ritavitorinodecarvalho@gmail.com
MUROS DO PAVILHÃO DE PORTUGAL COM NOVO ROSTO
No final do mês de maio, os muros do Pavilhão de Portugal acabaram por ter um novo “rosto”. Nele estavam espelhados anos de degradação e assinaturas de grafite, que em nada dignificavam a nossa freguesia. Esta ação foi uma iniciativa da Junta de Freguesia do Parque das Nações, à qual se associou um grupo de voluntários: PSP – 40ª Esquadra do Parque das Nações, Forum NovaEnergia, MEO Arena, algumas pessoas sem abrigo e outros voluntários que juntaram os seus esforços e conseguiram criar algo notável. Tive possibilidade de presenciar esta obra e, confesso, foi um momento de que gostei bastante – diria mesmo... inspirador! Ver várias pessoas, de várias origens (encontrei um agente da PSP, o primeiro secretário da Assembleia de freguesia, um funcionário do MEO Arena, um sem abrigo…) que estavam a cooperar, de igual forma, por uma causa. E devido a esta cooperação, esta ação concretizou-se num tempo recorde de 2 dias. Obrigada a todos os que ajudaram nesta obra. Iniciativas como estas são sempre de louvar!
“Esta ação foi uma iniciativa da Junta de Freguesia do Parque das Nações, à qual se associou um grupo de voluntários: PSP – 40ª Esquadra do Parque das Nações, Forum NovaEnergia, MEO Arena, algumas pessoas sem abrigo e outros voluntários que juntaram os seus esforços e conseguiram criar algo notável.”
EVENTO NA RUA NOVA DOS MERCADORES
refere que “ao longo da semana foram sendo cumpridos os seus objetivos. Mais pessoas conheceram o que é o espaço partilhado e a rua foi palco de brincadeiras e convívio entre os moradores, em plena coexistência, em segurança, com a utilização do automóvel."
Durante uma semana, decorreu, na Rua Nova dos Mercadores, um evento que teve como objetivo a “partilha do espaço”. Foi criada uma zona de coexistência entre automóveis, bicicletas, moradores, que deu lugar ao convívio, à partilha de saberes e a atividades para crianças e graúdos. Este evento teve o apoio da Junta de Freguesia do Parque das Nações, da Câmara Municipal de Lisboa e foi organizado pela LXAMANHÃ. João Bernardino, um dos organizadores desta ação
“Mais pessoas conheceram o que é o espaço partilhado e a rua foi palco de brincadeiras e convívio entre os moradores..."
22 | NP | LITERATURA
LEITURAS PELO PARQUE Por: Pedro Gaspar
A nossa localidade é muito rica no mundo dos livros, na ciência do literato, na arte da escrita criativa. Coabitamos paredes meias com alguns dos nomes mais sonantes e imponentes da literatura contemporânea portuguesa, com autores que contribuem para o enriquecimento cultural da nossa sociedade, com palavras em tons de papel, com pensamentos intelectuais e com ideologias filantropas, que muito nos ajudam a entender a essência da vida e nos fazem sonhar e viver estórias e histórias abençoadas de felicidades, lúdicas, paixões, verídicas, notáveis, históricas, políticas, vivências e encantadas. Com todos os substantivos, os adjetivos, os verbos, sintaxes e semânticas, eles partilham connosco, e de forma pedagógica, em diversas correntes literárias, as várias maneiras de viver, de sentir e de fantasiar. Alguns destes escritores foram premiados a nível nacional e internacional, entre prémios “Revelação” de literatura, tops mundiais, prémios de editoras, SPA, Plano Nacional de Leitura, APE, entre outros. Dos mais aclamados aos menos conhecidos, todos são fantásticos, brilhantes, criativos, altruístas e inspiradores que compõem e espalham narrativas absorventes…mais palavras para quê? Estão todos de parabéns com aplausos laudatórios! Conheçam-nos e leiam, leiam muito… Notas: Por falta de informação atempada, não estão aqui mencionados outros escritores, todos os ilustradores, mas todos eles têm todo o nosso apreço e atenção. As editoras: Leya, Colibri, Planeta, Bertrand, Casa das Letras, Dom Quixote, Matéria Prima, Porto Editora, Livros Horizonte, Marcador, Booksmile, A Esfera dos Livros, Editorial Notícias. Mais em: http://www.spautores.pt/
Alexandra de Almeida Ferreira – Pivô de notícias no Económico TV, Alexandra é multifacetada, jornalista, editora, escritora e comentadora de finanças e de economia. No mundo da escrita literária publicou “José Maria Espírito Santo Silva”, em 2014, que relata a vida de um homem que veio do nada e que acabou por fundar um império. Em Junho deste ano, lançou “Horácio Roque”, a história do rapaz que partiu aos 14 anos para Angola e que viria a tornar-se banqueiro.
Ana Soares e Barbara Wong - “A Revolta dos Sátiros” de 2014 é o 7º volume da coleção Olimpvs.net sobre os poderes dos Deuses do Olimpo, escrita pela jornalista do “Público”, Barbara Wong e pela professora de português, Ana Soares. A jornalista escreve para pais e para professores desde 2005, “A Escola Ideal”, “A Minha Sala de Aula é Uma Trincheira” e “O Meu Filho Fez o Quê???”. Fundiu e partilhou, depois, com a professora, uma criatividade e palavras direcionadas aos jovens de forma didática.
Carmo Miranda Machado – Professora, formadora, escritora e cronista no Notícias do Parque, presenteou-nos em Junho (2015), com o romance “Rios de Paixão”, uma história de encontros e desencontros, de identidades, sobre pessoas. Em 2007 “Entre dois Mundos, Entre duas Línguas”, em 2009 “Eu Mulher de Mim – Em Lisboa, Além Tejo e Todo o Mundo” e em 2011 “O Homem das Violetas Roxas”.
Filipa Fonseca Silva – Alcançou o Top 100 da Amazon (feito inédito) com “Os 30 - Nada é Como Sonhámos” (2011) na versão inglesa editou, a seguir, “O estranho ano da Vanessa M.” (2014) e, em Março de 2015, o 3º livro “Coisas que uma Mãe Descobre (e de que ninguém fala)”, bastante mediático, uma sátira sobre a gravidez e sobre a maternidade. Filipa é licenciada em comunicação social, é publicitária e escritora de profissão. Sonha tornar o mundo mais verde e espalhar palavras bonitas.
Filipa Martins – Outro modelo de uma nova geração de escritores coetâneos que nos brinda com “Mustang Branco“, em Setembro de 2014, o seu 3º romance. Filipa Martins é licenciada em Comunicação Social e recebeu o prémio Revelação em 2004 pela Associação Portuguesa de Escritores pelo seu livro “Elogio do Passeio Público”.
Filomena Gonçalves – A conceituada atriz, produtora e também escritora, publicou, em 2012, o livro infanto-juvenil “O Mundo Misterioso de Guta” que nos narra uma história divertida passada no Parque das Nações sobre um mundo imaginário e fabuloso dos mistérios do Tejo e dos segredos que nos falam de poetas e de musas, de seres mitológicos e do valor da amizade, dos nossos afetos e das nossas recordações.
Francisco Moita Flores – Condecorado pela Presidência da República, entre outros prémios marcantes, o argumentista, dramaturgo e escritor conta com 18 romances publicados e vários milhares de livros em edições vendidas, como “A Fúria das Vinhas”, “Mataram o Sidónio!”, “A Opereta dos Vadios”, a 1 de Julho de 2015 lançou “O Dia dos Milagres”, uma viagem pelos tempos em vésperas do 1º de Maio, em Vila Viçosa, na época de Luísa de Gusmão. É licenciado em História, em Sociologia, bacharel em Biologia e Doutorado em História das Ideias, mas foi a carreira como inspetor na Polícia Judiciária que serviu de principal fonte de inspiração para as suas obras.
LITERATURA | NP | 23
Linete Cardoso Martins – A autora convida-nos ao mundo dos romances eróticos em ações desenroladas no final do século XVIII e no início do século XIX, num vernáculo muito próprio deste género de literatura, sempre fiel à sensualidade com descrição. “Correspondência” é o seu 4º livro e o 1º de uma trilogia da saga “Luar” programada para sair este ano.
Maria Antónia Santos – Psicóloga e terapeuta de profissão, publicou livros de caracter técnico na sua área de formação e, em 2012, o romance “As Flores do Jardim da Nossa Casa”, a história de Maria e José e o testemunho de que o amor é o único ingrediente permanente na impermanência da vida.
Maria Inês Almeida – Jornalista, escritora e locutora na RTP2, coleciona uma compilação muito versátil da literatura dedicada a infanto-juvenis, obras e coleções, biografias, contos e crónicas para todas as idades se deslumbrarem. Maria Inês, este ano, lançou em Abril “Coração de Mãe Nunca se Engana”, em Maio “As Nuvens” e em Junho “A Admirável Aventura de Malala“ e 3 livros da coleção “José”. A autora conta com 31 obras publicadas, uma fusão simbólica com uma ilustração fantástica. Prémio Revelação do Clube de Jornalistas.
Patrícia Reis – Editora, jornalista e escritora de romances, literatura infantil e juvenil, autora de uma novela, tem uma biografia polivalente nesta arte. Publicou 11 romances e, mais recentemente, em Março de 2015, dois livros juvenis no feminino “Carolina 1” e “Carolina 2”. A coleção “O Diário do Micas” tem o selo do Plano Nacional de Leitura. Estudou História, História de Arte e Comunicação Empresarial. Prémio de literatura Lions.
Rui Cardoso Martins – O jornalista fundador do jornal “Público”, escritor de rádio, televisão, cinema e de teatro estreou-se como romancista no papel manuscrito, em 2006, com o livro “E Se Eu Gostasse Muito de Morrer?”. O 2º romance “Deixem Passar o Homem Invisível” foi premiado pela APE. Conta com 4 romances. A sua última obra é “O Osso da Borboleta” de 2014.
24 | NP | ENTREVISTA
MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista Celeste Fernandes
“Tenho um pequeno snack-bar no Saldanha. Aos fins de semana, com frequência, faço comida para banquetes ou eventos. Dou apoio ao Reefood dos Olivais, ajudo na igreja de Santa Maria dos Olivais, sou catequista, todos os verões vou uma semana com os escuteiros para lhes fazer a comida. Colaborei também com outras instituições, por exemplo, ajudar pessoas Reside no Casal dos Machados, desde 1974... Fui para lá com 8 anos. Recordo aqueles tempos com muita saudade. As pessoas relacionavam-se mais, havia mais alegria. As crianças brincavam na rua. Era um bairro de gente pobre, mas sentia-me lá muito bem. A ponto de dizer que gostava muito que os meus filhos tivessem lá crescido. Estive até 1981, ano em que passei, temporariamente, para a Quinta das Laranjeiras. Mas nem tudo era bom… Nesta zona, a partir dos finais dos anos 80, havia muitos problemas relacionados com droga. A minha mãe costuma dar Graças a Deus pelos 6 filhos não terem enveredado por esse mundo. Era terrível. Lembro-me que várias pessoas que conhecia morreram num instante. Mas, sobretudo, amigos do meu marido. Isso tocou-o bastante, ver os seus amigos desaparecerem daquela forma... Felizmente, agora, parece mais calmo. Voltando a si, disse-me que começou a trabalhar cedo… Comecei a trabalhar com 14 anos numa lavandaria industrial e casei com 20 anos. Mais tarde, fui novamente viver no Casal dos Machados pois, durante anos, esteve em obras. Construíram casas da Câmara, depois fizeram umas casas de cooperativa, onde eu adquiri uma. Nunca pensei comprar casa noutro sítio. Porquê? Não sei… talvez por ter lá toda a minha família. E foi uma mais-valia pois, sempre que necessitava, tinha alguém para ficar com os meus filhos como, por exemplo, a minha mãe. Atualmente, os meus filhos têm 29 e 23 anos e, por vezes, é também a minha mãe, de 87 anos, que fica com os meus netos gémeos, de 3 anos.
Disse-me que era mais uma pessoa de ação do que de divulgar os “feitos” que tem desenvolvido. Isso fez-me ir “investigar” [sorrisos]…E um amigo da vossa família dizia-me: “a D. Celeste não pára, está sempre em ação!”. O que faz? Tenho um pequeno snack bar no Saldanha. Aos fins de semana, com frequência, faço comida para banquetes ou eventos. Dou apoio ao Reefood dos Olivais, ajudo na igreja de Santa Maria dos Olivais, sou catequista, todos os verões vou uma semana com os escuteiros para lhes fazer a comida. Colaborei também com outras instituições, por exemplo, ajudar pessoas sem-abrigo… Ajuda muito… Considero que se deve ajudar, mas gosto de uma frase da Bíblia que diz: “não deixes a tua mão esquerda saber o que faz a direita”. Isto significa que não devemos estar a valorizar-nos do que fizemos. Por outro lado, penso que se deve incentivar as pessoas que recebem, também, a ajudar. Com os recursos que tiverem. Pela sua experiência o que tem observado? Lamento se vou dececionar - pois eu também tinha outra ideia - mas o que tenho visto é que, de uma forma geral, as pessoas recebem, mas não querem ajudar… Pertenci a uma instituição que ajudava sem abrigos e a realidade que tinha deles alterei-a. Inicialmente, tinha muita pena deles. Queria ajudá-los. Mas fiquei um bocado dececionada pois constatei que eles não tinham vontade de sair daquela vida. Ia com essa instituição uma vez por semana. Cheguei a deitar-me às 4 da manhã, e acordar às 6h, para ir trabalhar. Certa vez, estive com uns jovens sem-abrigo, em Santa Apolónia, que eram do Porto. Tinham vindo para cá porque não queriam fazer o que os pais queriam: que fossem trabalhar. Quase todos não queriam ir para as casas de abrigo - não
desejavam ter horários para nada, nem que lhes apresentassem regras. Um episódio que a tenha marcado? Uma vez, encomendaram-me comida para um evento, mas sobrou bastante. Nesse dia fui entregála à casa “Obra do Padre Abel”, em Caneças, para as crianças que lá residiam. A alegria e o reconhecimento daquelas crianças foi tão grande, que me lembro até hoje... Recordo-me delas a passarem o Bacalhau com Natas e os doces para outro recipiente e eu a ver as suas expressões de entusiasmo e felicidade. Foi contagiante! Depois, foram-me mostrar o seu espaço e a sala dos brinquedos. Quando cheguei, elas mesmo tinham lavado os recipientes que eu tinha trazido. E alguns de grandes dimensões. Senti que havia muita felicidade e gratidão, e essa felicidade e reconhecimento foi contagiante. E considerei que aquelas crianças, devido à forma como procederam, iriam ser uns bons cidadãos. E isso deu-me muito ânimo para continuar a ajudar. Como vê o Casal dos Machados e a Quinta das Laranjeiras? No último ano e meio, vejo uma melhoria na limpeza das ruas, a loja de atendimento da Junta veio ajudar bastante as pessoas desta zona. O lixo está controlado, apesar de existirem, ainda, algumas peças de grande porte (sofás, mesas…), junto aos contentores. Algumas pessoas ainda não se habituaram a ligar para a Câmara para recolher esse tipo de lixo. Sinto, também, o ambiente mais tranquilo. E o que gostaria de ver implementado? Era muito bom que colocassem parquímetros pois está muito difícil estacionar, nesta zona. Pessoas do exterior, vêm, aqui, colocar os carros para não pagarem os parquímetros e isso dificulta muito o estacionamento. Também gostaria muito que houvesse, aqui, um espaço que fosse, somen-
sem-abrigo…” “Era muito bom que colocassem parquímetros pois está muito difícil estacionar, nesta zona. Pessoas do exterior, vêm, aqui, colocar os carros para não pagarem os parquímetros e isso dificulta muito o estacionamento.Também gostaria muito que houvesse, aqui, um espaço que fosse, somente, uma igreja. Atualmente, partilhamos o espaço, o que implica estar a montar e desmontar antes da eucaristia. Assim, as pessoas podiam ir à igreja com mais frequência e fazer algumas ações de ajuda à comunidade.” te, uma igreja. Atualmente, partilhamos o espaço, o que implica estar a montar e desmontar antes da eucaristia. Assim, as pessoas podiam ir à igreja com mais frequência e fazer algumas ações de ajuda à comunidade.
SAÚDE INFANTIL | NP | 25
Alimentação Saudável Infantil Texto de: Lillian C. Barros - Nutricionista Clínica autora do Blog Santa Melancia - Tel: 218 085 205
Produtos Frescos à sua porta
7 Dicas Nutricionais dos 7 Reinos da Nutrição Laranja têm o Nutri-Power da Magia. Neste Reino incluem-se alimentos como laranja, pera, maçã, banana, cerejas e morangos. A dica da Nina para os seus filhos: “as frutas têm milhares de Nutri-Powers, por isso é que são mágicas. Ajudam-te a curar constipações e a ultrapassar provas e enigmas.”
Os Heróis Nutri Ventures convidam todas as crianças a embarcarem numa empolgante missão: descobrir os 7 Reinos da Nutrição e salvar todos os alimentos saudáveis. Através de uma história cheia de ação e aventura, as crianças vão descobrir os Nutri-Powers (benefícios nutricionais) dos alimentos e divertir-se a descobrir novos sabores, cores e texturas. Hoje o Teo, a Lena, o Ben e a Nina, juntamente com alguns dos seus companheiros, deixam 7 dicas nutricionais, uma relativa a cada um dos Reinos da Nutrição. Partilhe estas dicas com os seus pequenos heróis e, juntos, embarquem na aventura de uma vida mais saudável e divertida!
Reino Amarelo: Cereais e derivados Os alimentos do Reino Amarelo têm o Nutri-Power da Energia. Neste Reino incluem-se alimentos como a massa, o arroz, o milho, o pão e a batata. A dica do Teo para os seus filhos: “sempre que conseguires escolhe cereais integrais e vais ver que a tua Energia vai ser imparável!” 1. Reino Branco: Leite e Derivados Os alimentos do Reino Branco têm o Nutri-Power da Resistência. Neste Reino incluem-se alimentos como leite, iogurte e queijos. A dica da Lena para os seus filhos: “Para cresceres com ossos sólidos e fortes escolhe iogurtes sem açúcar e leite branco. Vais adorar descobrir o verdadeiro sabor e os teus ossos vão ficar resistentes!” 2. Reino Laranja: Fruta Os alimentos do Reino
3. Reino Vermelho: Carnes e Ovos Os alimentos do Reino Vermelho têm o Nutri-Power da Força Muscular. Neste Reinos incluem-se alimentos como peito de peru ou de frango, ovos, febras, vitela e bifes de vaca. A dica do Ben para os seus filhos: “escolhe sempre carnes mais magras e não te esqueças de praticar atividade física como o Guilherme Forte! ” 4. Reino Castanho: Leguminosas Os alimentos do Reino Castanho têm o Nutri-Power do Turbo. Neste Reino incluem-se os feijões, o grão-de-bico, as lentilhas, as favas, a soja e as ervilhas. A dica do Guga Púrpura para os seus filhos: “as leguminosas ajudam-te a intensificar o Nutri-Power de todos os outros Reinos. Experimenta juntar arroz com ervilhas e vais ter Energia redobrada!” 5. Reino Verde: Legumes Os alimentos do Reino Verde têm o Nutri-Power da Recuperação. Este Reino inclui alimentos como a cenoura, o alho, a cebola, o tomate, a abóbora, o nabo, a courgette, o pepino e o pimento, hortaliças como a alface, os brócolos, a couve e a couve-flor, os grelos e os espinafres. Este Reino é muito importante, principalmente pela sua riqueza em fibras, água, vitaminas e minerais antioxidantes. A dica do Mestre Púrpura para o seu filho: “uma sopa de legumes é uma ótima ideia para iniciares as tuas refeições principais. Os Heróis da Nutri Ventures nunca dispensam uma sopinha nas suas aventuras!” 6. Reino Azul: Peixe e Marisco Os alimentos do Reino Azul têm o Nutri-Power da Inteligência. Neste Reino incluem-se alimentos como peixes de água doce (enguia, lampreia, truta, salmão, dourada, robalo, solha, linguado…), peixes de água salgada (bacalhau, atum, pescada, sardinha, carapau, cherne…) e mariscos (camarão, lagosta, caranguejo, lulas, polvo…). A dica do Neus para os seus filhos: “se não fosse o meu peixinho não conseguia projetar e ter as ideias fantásticas para ajudar os Heróis a salvar os 7 Reinos da Nutrição! Sabes uma ótima forma de comer peixe? Juntá-lo à sopa de legumes! Assim ficas com uma grande combinação dos Reinos Verde e Azul.” Siga as dicas dos Heróis Nutri Ventures e ajude o seu filho a tornar-se no herói da nutrição lá de casa!
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26 | NP | OPINIÃO
Crónica da Centieira
Por. Conceição Xavier Com o aproximar de mais um aniversário do Noticias do Parque, apetece-me espreitar pela janela das letras.Aqui a brisa contrasta com a canícula que tem assolado este final de junho. Passo o parapeito e refresco-me nas histórias que por aqui passaram ao longo de catorze anos. Mergulho pelas ruas, percorrendo a margem direita do Tejo, desde a foz do rio Trancão até á Marina, onde vivemos e contamos as histórias das nossas gentes. Do orgulho dos que resistiram e são o embrião da localidade, aos que chegaram e idealizaram um futuro mais promissor para todos. Do que éramos e do que queremos ser. De como crescemos e nos afirmamos todos os dias. Aqui refrescamos memórias para que a nossa identida-
de se afirme cada vez mais. Fazemos pontes, unindo o universo das forças vivas da Freguesia do Oriente, com o futuro. Não somos reféns de ninguém. Tão pouco queremos impor a nossa visão a quem olha e pensa de maneira diferente. É a democracia na sua vertente mais universal. Mas não nos acomodamos. As palavras serão sempre um meio para abrir caminhos e juntar vozes. Por vezes são um grito de alerta. Outras, um regozijo de gostar de viver no Parque das Nações. Por tudo isto, é que me apetece refrescar os olhos nas letras do Notícias do Parque. Sabem a maresia quando a neblina deixa o rio. Oxalá o sabor se mantenha durante muitos anos mais. Parabéns!
“Fazemos pontes, unindo o universo das forças vivas da Freguesia do Oriente, com o futuro. Não somos reféns de ninguém. Tão pouco queremos impor a nossa visão a quem olha e pensa de maneira diferente. É a democracia na sua vertente mais universal. Mas não nos acomodamos. As palavras serão sempre um meio para abrir caminhos e juntar vozes. Por vezes são um grito de alerta. Outras, um regozijo de gostar de viver no Parque das Nações.”
O Que Significa Envelhecer Envelhecemos desde o momento em que nascemos, “envelhece-se conforme se vive” Messy (1999, pg. 18) “Não reconhecemos a velhice em nós, nem sequer paramos para observá-la, somente a vemos nos outros, mesmo que estes possuam a mesma idade que nós.” (Simone de Beauvoir)
Por: Rosana Pina e Mérita Pina Bairro Casal dos Machados / www.facebook.com/rosanafortespina O mal da sociedade é, de certa forma, o criar estereótipos para tudo o que existe. Esse tipo de coisas deseduca a humanidade, cria uma sociedade cheia de defeitos. Sem moral, sem sentimentos, interesseira, etc..etc.. Com isso acaba-se por marginalizar, crianças, idosos, etnias ou raças diferentes, crentes de diferentes religiões, opções sexuais diferentes e deficientes físicos e mentais. Questionámos alguns idosos (um idoso e um casal de idosos) sobre as palavras idoso ou velho: Qual a palavra que é para si a menos agressiva? A maioria respondeu que a palavra idoso é menos agressiva. Mas já houve quem dissesse que preferia a palavra velho. Realmente, esta palavra só é agressiva pelo modo como se pronuncia e pela intenção de quem utiliza. O que nos faz pensar: Será que a sociedade perdeu os sentimentos e sentidos daquilo que faz sentido para vivermos em sociedade? A idade não define ninguém, palavras, dignificam muito menos, porém atitudes, isso sim, faz toda a diferença. Continuando a entrevista a segunda questão foi a
seguinte: Como é ser-se reformado em Portugal? O idoso: - Muito complicado. A vida do reformado, em Portugal, sai muito cara, só na farmácia, de dois em dois meses, gasto cento e tal euros fora o resto. O casal de idosos: -Ser reformado em Portugal é ser-se marginalizado, principalmente, agora, porque tiram aos reformados que já contribuíram para o país com o trabalho e as contribuições que eram exigidas no seu tempo, aquilo que deveriam tirar a quem tem mais e não cumpre com as suas obrigações. A ideia de estar ligado a uma instituição quando necessita de ajuda agrada-lhe? O idoso: - Agrada sim, e mais a um centro de dia, onde me levam o almoço a casa onde estou mais à vontade.´´A mon belle plaisir´´. O casal: - Agrada sim, a ligação a uma instituição porque
temos sido bem tratados. Nos lares somos marginalizados, isto dito por uma amiga. É plausível a desculpa que os filhos dão, como tendo falta de tempo para ver seus pais? O casal: - claro que não. Deveriam lembrar-se daquilo que os pais passaram para os criar. Entrevistadoras: - Muito bem! Por certo não conhece, mas Cesária Évora tem uma música que diz o seguinte: «mãe que me tens no ventre, deste-me o direito de nascer. Pai, que quando nasci, deste-me o direito de viver. Fizeram do nosso lar o melhor lugar que há no mundo. Fizeram da minha infância um jardim de felicidade. Ajudaram-me a crescer com todo o amor e amizade. Deram-me o vosso carinho e vossa ternura. Oh! Mãe querida que Deus me deu.» Retirado do álbum “miss perfumado”, direito di nascê
Como é visível, na sociedade da actualidade, para além dos filhos chegaram os netos, para quem muitos se disponibilizam. E arranja-se sempre um tempo para lá chegar e deixá-los ao cuidado dos avós, porque sabem que não há lugar melhor onde os deixar. O que demonstra que estes têm um papel importante no seio e significado do que é família. O idoso tem o direito de poder preservar a sua saúde física e mental. Para isso o estado ajuda na criação de instituições. A estabilidade de rendimento e o estado de saúde compete ao governo. Às instituições compete garantir a sua saúde moral, intelectual e espiritual. Quanto à sua saúde social compete à família e comunidade. Quando se chega a uma fase em que a maior parte das atividades se tornam impossíveis, a família e a comunidade são as únicas vias para uma senescência em segurança e acolhimento essenciais, porque são a referência com a qual se identificam e permitem que o cordão umbilical seja cortado, em paz e tranquilidade, necessárias a qualquer ser humano.
ALIMENTAÇÃO | NP | 27
POR UM MUNDO MELHOR
AULAS DE PINTURA INICIAÇÃO À PINTURA A ÓLEO
Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt
CEREAIS flor de sal ou um pouco de alga kombu.
Há um mundo à parte, longe das prateleiras da maioria dos hipers/supermercados e mercearias, de cereais, sementes e leguminosas que são autênticos "super-alimentos", porque concentram um conjunto de nutrientes "vivos" que nos ajudam a equilibrar o nosso organismo e ajudam na prevenção de determinadas doenças. Só espécies/variedades de arroz, existem perto de 40.000! Desta vez vou falar um pouco de alguns cereais. Noutra oportunidade falarei sobre as leguminosas. A grande parte dos cereais contém glúten, como o trigo, a aveia, o kamut, a cevada, o couscous, o bulgur, entre outros. Ou seja, existe um conjunto de proteínas que são insolúveis, que se encontra em quase todo o pão que está à venda, massas, pizzas, etc. Cada vez mais, existem mais pessoas intolerantes ou alérgicas ao glúten! O molho de soja, por exemplo, também contém glúten, por isso atenção ao sushi e comida asiática que, normalmente, é sempre temperada com molho de shoyu! (no entanto, existe à venda, nos supermercados biológicos, molho de soja sem glúten). A quinôa, o trigo sarraceno, o amaranto, o millet ou arroz integral, terra ou negro são boas alternativas dentro dos cereais que não contêm glúten. Mas, quem não tem problemas com esta proteína deve optar sempre pelos cereais integrais pois são os que estão mais próximos da sua natureza, ou seja, não são industrializados, refinados, por isso concentram todos os nutrientes, inclusivamente, as fibras que ajudam a um melhor funcionamento da flora intestinal. Mas como cozinhá-los? Para ser mais fácil, podemos sempre pensar, como base, no arroz, como o cozinha habitualmente ou uma massa! Depois acrescente sempre uns minutos a mais na sua cozedura. Tanto no caso do arroz integral, para além da quantidade de água ser o dobro da quantidade do cereal, pode acrescentar um pouco de
No caso do kamut (uma das variantes do trigo mais antiga do mundo, proveniente do Egipto, só podemos encontrar nos supermercados biológicos por ser uma cultura protegida) como cozinhá-lo?! Para se tornar comestível temos que deixar de molho de véspera e cozer numa panela de pressão cerca de 1 hora! Depois de cozido e escorrido pode servir em saladas, juntando também legumes cozidos a vapor e finalizando com umas ervas aromáticas e azeite extra-virgem. Relativamente ao trigo sarraceno, millet, amaranto e quinôa, que são considerados cereais/sementes, é mais rápido e simples cozinhá-los, apenas cerca de 20 minutos ao lume! Ambos podem servir de alternativa ao arroz, nas refeições que prepare. Arroz integral com cogumelos shiitake e miso Ingredientes: - 2 chávenas de arroz integral orgânico; - 200 grs. Cogumelos shiitake frescos para laminar; - 1 cebola para picar; - Cerca de 10 grs. de alga kombu; - 3 dentes de alho para picar; - 1 colher de sobremesa de pasta de miso de arroz integral (verificar se tem glúten); - Salsa fresca; - Azeite q.b. Preparação: Lave o arroz e deixe de molho cerca de 20 minutos. Leve a cozer, por cerca de 30 minutos, com a alga kombu colocando 4 chávenas de água. Retire do lume quando estiver solto. Escorra e coloque de parte. Numa panela anti-aderente coloque um pouco de azeite para dourar a cebola e o alho picados. Adicione os cogumelos laminados, depois de lavados e escorridos. Junte também o miso e refogue com o arroz integral escorrido. Mexa e envolva tudo. Acerte o miso e o sal marinho a gosto e finalize com salsa picada. Nota: Experimente também juntar o arroz integral já cozido com outros legumes, salteando, por exemplo, com: folhas de espinafres ou de acelga, ou alho francês cortado em rodelas finas, bolbo de funcho e sirva com uma salada com frutos secos e maçã.
NO CENTRO PASTORAL DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES
CONTACTO: 913 391 902
28 | NP | OPINIÃO
O Parque está na moda Por: Sara Andrade
Fiquei a pensar: percebo o ridículo da situação e desta ideia de que algo que era tosco é agora moda, mas já vi muitos indivíduos a fazerem valer este look, outrora ostracizado, e fiquei a pensar em como a sociedade tem tendência a negar o revivalismo de estilos quando estes nos são demasiado próximos em termos temporais. Com a filigrana e Bordallo Pinheiro também acontece algo similar: a geração antes da minha desprezava estes estilos clássicos tão típicos na casa portuguesa dos seus pais e, agora, os filhos e mais novos conseguem atribuirlhe valor, beleza e até pertinência. Tudo tem um ciclo, como a economia, e as tendências não são exceção chegam de rastilhos de décadas anteriores e afirmam-se válidas contemporaneamente. Claramente, também temos memória curta em relação às leggings, que jurámos nunca mais tirar do armário, depois dos anos 90, e desde que, há uns anos atrás fizeram um regresso triunfante, não abdicamos delas, mesmo quando deixaram de marcar passo nas passerelles (e mesmo que nem sempre justifiquem o seu regresso). Então, como entram estas tendências, outrora caídas em desgraça, na sociedade como guarda-roupa atual? O que faz um regresso singrar e outros apenas polémicos? Talvez a aceitação das tendências tenha a ver com o tempo de respiração até ao seu retorno ou com a mente aberta de uma sociedade condicionada... aceitamos voltar a determinados guarda-roupas quando não passámos por eles ou quando já os achamos com estatuto "vintage". Achamos piada regressar ao antigo, mas, apenas, se não o tivermos vivido de forma consciente. Mesmo assim, conseguimos apreender todos os estilos sem lhes atribuir um estereótipo? Estaremos preparados para realmente não fazer juízos de valor quando nos aparecer uma meia branca com um chinelo de piscina? Se calhar não. Mas com distância suficiente talvez sim. Ou com alguém que nos convença do coordenado, porque o faz valer com atitude. Talvez daqui a uma década, a minha cunhada até venha a apreciar as adilettes. Talvez até o meu irmão as use com meias. Mas, se calhar, é melhor não se meter nisso.
Christine Reehorst do blogue Fash-n-Chips
Eu também sou team Adilettes e tentei convencê-la com alguns pros: "não magoam entre os dedos", "têm uma conotação bem mais Cool", "são tendência", remato, "tão tendência que ele até pode usar com meias e ser socialmente aceitável (na indústria da moda)". Silêncio seguido de risos incrédulos.
Achamos piada regressar ao antigo, mas, apenas, se não o tivermos vivido de forma consciente. Mesmo assim, conseguimos apreender todos os estilos sem lhes atribuir um estereótipo? Estaremos preparados para realmente não fazer juízos de valor quando nos aparecer uma meia branca com um chinelo de piscina?
Christine Reehorst do blogue Fash-n-Chips
Acabei de ter uma conversa com o meu irmão sobre chinelos. Mais concretamente, sobre o dilema Havaianas versus Adilettes (aqueles chinelos da Adidas que usávamos em pequeninos para a piscina). First world problems, claramente. O meu irmão prefere a versão da marca desportiva. A minha cunhada também não.
OPINIÃO | NP | 29
CABINES DE LEITURA NO PARQUE DAS NAÇÕES Por: Carmo Miranda Machado
Não se tem uma biblioteca para arrumar os livros que se leram, mas para guardar aqueles que é preciso ler. Umberto Eco
A minha vida são os livros. Quem me conhece sabe que os devoro e que os escrevo também. E sei que o mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê. Como sei, também, que em todos os dias da minha vida tento transmitir aos meus alunos o gosto pelas palavras, pela escrita, pela leitura... Ora, chegámos ao que me traz aqui hoje. Leituras, leitores e livros. Sim, livros. Há muito que me interrogo por que razão o nosso Parque, com tantos recantos de lazer, não tem ainda uma ou várias daquelas cabines que os ingleses inventaram, onde nós possamos ir entregar livros já lidos e trazer outros por ler. Se escrevêssemos a história dos bairros que em Lisboa valorizam os livros e a leitura, teríamos de colocar à cabeça o bairro de Alvalade onde existe uma cabine de leitura. Para os mais distraídos, A Cabine de Leitura é uma cabine telefónica convertida em mini-biblioteca, que se encontra na Praça de Londres, junto à Mexicana e que funciona das 9 às 20h, de segunda a domingo. Foi inaugurada no dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, contando já com mais de uma centena de títulos que vão sendo doados por editoras, livrarias e moradores do bairro. Agora, caros leitores, respondam-me lá com toda a frontalidade. Não é viável termos Cabines de Leitura no Parque das Nações? Eu, Carmo Miranda Machado, moradora no nosso bairro, declaro por minha honra que, se me arranjarem uma cabine destas, alimento-a com mais de cem livros à partida. Então, senhores comerciantes? Senhores políticos da Junta de Freguesia? Por que esperais? Por que não contactar já a Portugal Telecom? A ideia das Cabines de Leitura é inspirada num movimento, iniciado há cinco anos, numa pequena aldeia com cerca de 800 habitantes do sudoeste de Inglaterra, em Somerset, cha-
mada Westbury-sub-Mendip. O sucesso desta iniciativa foi tal que muitas outras localidades, incluindo Londres, a seguiram. E nós? De que estamos à espera? Claro que, como em quase tudo nesta vida, há regras e quem quiser levar um livro de empréstimo terá de deixar outro em troca, juntamente com os seus contactos, comprometendo-se a devolvê-lo num prazo estipulado. Pela parte que me toca, estou disponível para alimentar com os meus próprios livros a primeira Cabine de Leitura do Parque das Nações. Senhores do poder, vão ignorar este apelo à cultura no nosso bairro? Olhem que nem só de arraiais, corridinhas e concertos vive o povo. Que bom seria vermos crianças, jovens e reformados de livro na mão pelas esplanadas do nosso bairro. Sempre que abrimos um livro e o lemos, a vida torna-se mais fácil. Já para nem falar na capacidade que um livro tem de nos fazer evadir de nós próprios e dos outros, permitindo-nos viajar, descobrir, sonhar... ou, pelo contrário, de nos ajudar e muito ao nosso autoconhecimento. Um livro faz-nos repensar quem somos, para onde vamos, por onde vamos... Tem ainda, a meu ver, outra grande vantagem, indiscutivelmente útil: um livro fala connosco, mas felizmente não nos responde. Por isso, esta certeza: o pior dos crimes não é queimar livros. O pior dos crimes é não os ler. Se por qualquer motivo que não é agora para aqui chamado, seja ele qual for, não tiver capacidade de viajar este verão, lembre-se que, como diz Dickinson, não há melhor fragata do que um livro para nos levar a terras distantes. E já agora, gostava de partilhar um pequeno segredo com os nossos leitores: Nunca viajo sem o meu diário. É preciso ter sempre algo extraordinário para ler no comboio. (Oscar Wilde)
“Pela parte que me toca, estou disponível para alimentar com os meus próprios livros a primeira Cabine de Leitura do Parque das Nações.”
30 | NP | NATUREZA
“No Parque das Nações, é possível observá-lo ao longo do ano, mas com maior probabilidade onde e quando há disponibilidade de alimento, como é o caso do Parque do Tejo e área anexa de campo vedada. Assim, podemos encontrá-lo a alimentar-se em bandos, nos campos de gramíneas que proliferam junto à margem do rio Tejo, até mesmo frente aos pilares da Ponte Vasco da Gama, onde foi tirada a fotografia.”
AVES DO PARQUE Textos e Fotografia por: Rodolfo Miguel Begonha
Nome comum: Bico-de-lacre Nome científico: Estrilda astrild Breve caracterização: A presença desta pequena e bonita ave surpreenderá porventura diversos leitores, todavia, neste espaço não faremos nunca referência a qualquer espécie que não tenhamos avistado na zona do Parque das Nações. Integra a família Passeridae e a subfamília Estrildinae. Originária da África subsaariana, foi introduzida em Portugal, portanto, apesar de actualmente ser abundante, não é considerada uma ave nativa do nosso país. Terá também sido levada para o Brasil pelos portugueses nas suas rotas marítimas entre continentes. As suas cores e o seu comportamento relativamente calmo e sociável despertaram o interesse dos criadores de aves, motivando a sua comercialização e presença em cativeiro. O seu nome resulta do bico de cor vermelha viva, uma referência comparativa relativamente ao “lacre”: matéria resinosa de cor avermelhada
SOBRE ESPÉCIES INVASORAS
Como o bico-de-lacre é uma espécie que tem origem no continente africano, faz parte da lista de espécies “invasoras” no nosso país, e serve de inspiração para tecermos algumas considerações a propósito. À medida que a nível mundial aumentou a circulação de pessoas e de bens, também se acelerou a introdução de espécies nativas de uns continentes em outros. Os descobrimentos dos portugueses colocaram diferentes regiões em contacto e foram também responsáveis pela disseminação de plantas e de animais por todo o globo. Fomos percursores da tão falada globalização da actualidade, de tal
forma que hoje em dia não temos noção de onde são provenientes muitos dos alimentos que consumimos, e, por exemplo, algumas plantas ornamentais encontram-se tão espalhadas pelo planeta que já temos grande dificuldade em determinar com exactidão a sua origem! Paralelamente, por diversos motivos – incluindo fins medicinais, coleccionismo, objectivos decorativos e industriais, e, também, como alimento apesar das medidas de protecção adoptadas e sanções, ocorre por todo o mundo a captura e venda ilegal de espécies exóticas. Os negócios subjacentes a essas actividades movimentam grandes valores pecuniários. Há testemunhos de espécies que se tornam invasoras por mero acidente, outras devido à acção intencional do homem, que as liberta em ecossistemas diferentes, por vezes com consequências imensamente negativas para o respectivo equilíbrio. Na realidade, isso pode gerar intensa degradação da biodiversidade nas áreas onde são introduzidas ou acarretar mesmo consequências nefastas para o próprio bem-estar das populações humanas, em termos económicos e até de saúde. Os exemplos de invasores multiplicam-se com plantas, mas igualmente com invertebrados, peixes, anfíbios e répteis, aves e mamíferos. Entre nós também, como são, entre muitos outros, os casos das acácias (árvores resistentes e prolíferas), da árvore asiática “espanta-lobos”, do feto aquático americano “azola” e do jacinto de água oriundo da América do Sul (planta flutuante que cobre valas e cursos de água) ou do conhecido chorão das praias (original-
utilizada para selar garrafas e cartas (por exemplo). A configuração não fina do bico, indica que se trata de uma ave granívora, ou seja, que se alimenta principalmente de sementes. A sua cor global é de tom castanho acinzentado, com pequenas faixas ou riscas mais escuras mas suaves, um tipo de “rendilhado” que só se distingue ao perto. Possui uma faixa lateral ou máscara vermelha que dá continuidade à cor do bico, abrangendo os olhos e prosseguindo ainda além destes para trás. A zona central do abdómen (ventre) também apresenta uma mancha vermelha bastante visível, enquanto que a zona traseira imediatamente por baixo da cauda pode ser negra (caso dos machos) ou acastanhada (nas fêmeas). Quando se afirma que o bico-de-lacre é uma ave pequena, isso é ilustrado facilmente quando observamos que o seu comprimento é de apenas cerca de 11 ou 12 cm. Os conhecedores identificam-no automaticamente pelo seu canto trissilábico característico, apesar de frequentemente apenas conseguirem ver pequenos vultos cruzando o céu em voo rápido.
Normalmente encontra-se em bandos, sendo uma ave colonial, também capaz de conviver com outras espécies de aves com dimensões igualmente pequenas. Reproduz-se em áreas com juncos, canaviais ou plantas similares, durante um longo período que pode iniciar-se no final do Inverno estendendo-se até Novembro.
mente da África do Sul) que liquida a vegetação autóctone do litoral português. Nos açores é bem conhecida a “conteira”, uma poderosa planta infestante. Temos também o lagostim de água doce ou lagostim vermelho que é uma praga invasora, também a amêijoa asiática. No âmbito dos peixes são conhecidos os casos da carpa, do achigã, da percasol e dos gambúsias (pequenos peixes vivíparos originários da América Central, com grande capacidade reprodutora e especializados no combate aos mosquitos, os quais podemos encontrar um pouco por todo o lado, desde lagos artificiais de jardins às valas do Tejo). Quanto às aves, além do referenciado bico-de-lacre e de tecelões, podemos destacar o periquito rabo de junco (também com origem africana e susceptível de ser avistado no Parque das Nações), espécies de rolas e o curioso mainá de crista, este último com populações na região da grande Lisboa, respectivamente no eixo OeirasEstoril e na margem Sul do Tejo. Tal como referimos, todos estes casos descritos são apenas exemplos numa vasta lista de espécies invasoras.
causar problemas sérios aos ecossistemas, considerando-se invasoras e mesmo pragas! Não parece ser o caso do bico-de-lacre em Portugal – cuja situação tem sido alvo de vários estudos – o qual, não obstante competir com outras espécies no consumo de sementes de pequenas gramíneas (as quais descasca), pensa-se que não proporciona perigo para a biodiversidade do país. O nível de competição é restrito e diferenciado, portanto tudo indica que não é um invasor associado a grande ameaça. Na realidade pensa-se que as sementes que come não são as geralmente mais procuradas pelas outras aves granívoras. Como vimos, o bico-de-lacre é uma espécie exótica que foi introduzida em Portugal. Aponta-se frequentemente a zona Oeste como o local inicial onde tal ocorreu, segundo algumas fontes nos anos sessenta do século passado, de acordo com outras já nos anos setenta. Há especialistas que afirmam que os primeiros exemplares desta espécie foram propositadamente libertados por criadores de aves. Há igualmente aqueles que sustentam que a libertação destas aves foi efectuada em várias regiões: no início em Óbidos, mas também em Vila Franca de Xira e em Oeiras, e, depois, no Algarve. A partir daí registou uma rápida expansão e distribuiu-se pelo país. Deve continuar-se a observar se a espécie pode ou não ser prejudicial para outras típicas da fauna portuguesa. Também a sensibilização da população é essencial para a prevenção dos problemas subjacentes às espécies invasoras, em termos gerais.
Produzindo atracção em virtude da sua beleza, cores e/ou canto, as aves são muito cobiçadas pelo Homem e alvo de captura nos seus habitats típicos, sendo levadas para outras regiões, podendo depois vir a fugir de cativeiro ou a ser libertadas intencionalmente. Parte delas morrem, especialmente quando não conseguem encontrar condições ajustadas de alimentação ou de clima, mas, outras há que se adaptam, multiplicam-se e criam populações residentes estáveis. Já demos a entender que podem
No Parque das Nações: Tendo em vista que o bico-de-lacre abunda em zonas de menor altitude com intensa vegetação, incluindo áreas húmidas ou junto a cursos de água, sabe-se que a sua distribuição é mais habitual no Litoral e no Sul do país e que é típico no vale e no estuário do Tejo. No Parque das Nações, é possível observá-lo ao longo do ano mas com maior probabilidade onde e quando há disponibilidade de alimento, como é o caso do Parque do Tejo e área anexa de campo vedada. Assim, podemos encontrá-lo a alimentar-se em bandos, nos campos de gramíneas que proliferam junto à margem do rio Tejo, até mesmo frente aos pilares da Ponte Vasco da Gama, onde foi tirada a fotografia.
31 | NP | INFORMÁTICA
PROGRAMAÇÃO PARA CRIANÇAS Por: Humberto Neves ardozia.com - humberto.neves@ardozia.com
O movimento Hour of Code e as suas iniciativas, com o objectivo de revelar a importância da programação nos dias de hoje, já ganhou o suporte de grandes personalidades. O convite para a experiência de, durante uma hora programar algo, tem sido aceite globalmente e tem-se mostrado de especial relevância para as crianças. Em Inglaterra, a programação já faz parte da base curricular, no ensino básico. Por cá, o Ministério da Educação criou um projecto piloto de inscrição voluntária por parte das escolas, com vista à existência da iniciação à programação, no ensino básico, para o próximo ano lectivo. Mas de que se trata, realmente, quando falamos de programação para as crianças e porque é que está a assumir uma importância tão elevada? Quando falamos de programação, somos levados a imaginar o cenário de alguém em frente a um computador a escrever linhas de código para a construção de programas com um determinado fim. Ainda que seja um cenário real, numa perspectiva educacional o cenário é outro. A progra-
mação assume uma posição relevante em várias áreas de conhecimento e que tem impacto na percepção que temos do funcionamento do mundo actual. Na sua essência, programar consiste em pegar num problema, desafio ou questão e encontrar uma estratégia para o resolver de forma eficiente. Problemas ou desafios que podem ser de natureza mais ou menos técnica, mais ou menos artística ou até mesmo simples questões do dia a dia. Programar implica trabalhar conceitos tais como, decomposição, abstracção, percepção de padrões e capacidade de resiliência, sempre através de tentativa e erro. Ao adquirirem estes conceitos, mas mais importante, ao testarem com práticas, as crianças vão, certamente, ganhar mais aptidão para enfrentar os desafios da sua aprendizagem, seja, por exemplo, para conceber uma figura geométrica ou até para escrever um texto sobre as suas férias. A utilização de conceitos de programação, aplicados em contextos educativos, remonta talvez à
linguagem LOGO. Seymour Papert mostrou que, através de práticas com algum pensamento computacional, as crianças conseguiam aprender mais facilmente conceitos matemáticos e linguísticos. A partir daqui surgiram outras ferramentas e trabalhos reforçando que o domínio dos conceitos de programação dá autonomia, poder e liberdade na aprendizagem, fazendo com que as crianças avancem ao seu próprio ritmo sem receio de errar, porque errar também faz parte do processo. Tal como aprender música não implica que vá ser músico de profissão, a aprendizagem da programação básica não implica que todos vão ser programadores informáticos. Estamos a falar de valências estruturais, de um novo tipo de literacia para a compreensão do mundo em que vivemos, que solidificam e enriquecem o conhecimento. Várias ferramentas são, actualmente, usadas para treinar estes conceitos. O Scratch do MIT, que usamos nos nossos workshops, o KODU ou os robôts Dash & Dot que chegaram, recentemente, à nossa família, são alguns exemplos.
“Em Inglaterra, a programação já faz parte da base curricular, no ensino básico. Por cá, o Ministério da Educação criou um projecto piloto de inscrição voluntária por parte das escolas, com vista à existência da iniciação à programação no ensino básico, para o próximo ano lectivo. Mas de que se trata, realmente, quando falamos de programação para as crianças e porque é que está a assumir uma importância tão elevada? “
32 | NP | CULTURA
Revista “Egoísta” foi distinguida com três Prémios na 24ª edição dos Papies Papies, um certame que visa premiar e reconhecer a mestria e a qualidade de execução da indústria gráfica.
No ano em que celebra o seu 15º aniversário, a revista “Egoísta” volta a ser distinguida com três prémios na 24º edição dos
A “Egoísta” levou para casa três Grandes Prémios na categoria de Revista. Foram premiados os números de Abril e Dezembro de 2014, bem como a primeira edição deste ano, lançada em Março, com os temas “Revolucionar”, “Anjos” e “Enigma”, respectivamente. Esta publicação dirigida por Mário Assis Ferreira, soma assim a sua 69ª distinção obtida em prémios nacionais e internacionais. Patrícia Reis, moradora do Parque das Nações e editora que vive
o projecto “Egoísta” desde a sua génese, enfatizando que “numa era tecnológica em que as redes sociais parecem dominar, é bom e de salutar que possamos fazer a apologia do papel, da escrita na página, incentivando à leitura e à imaginação”. A Estoril Sol, proprietária da revista, e a equipa do Atelier 004, que faz a mesma publicação há 15 anos, felicitam-se com mais este prémio. Os Prémios Papies são promovidos anualmente pela Revista do PAPEL (DP), uma publicação mensal da Pixelpower dedicada à comunicação gráfica.
“RAPA DAS BESTAS” Exposição de fotografia de José Boldt patente de 16 de Julho até 31 de Agosto no Espaço Cultura no Edifício AXA no Parque das Nações Importa explicar o contexto em que estas imagens foram captadas, para que não subsistam dúvidas acerca de alguma violência que os cavalos possam ter sofrido, mas não mais do que fruto de nervosismo e ansiedade a que ficam sujeitos, dado tratar-se de animais que estão habituados a andar em liberdade, e que por breves momentos estão presos. Apenas essa. O que aqui se faz é por amor a estes animais. É nesta circunstância que tem lugar a “Rapa das bestas”. Homens e mulheres da aldeia de Sabucedo, pequena aldeia do Município de A Estrada, Província de Ponte Vedra, na Galiza, descem da montanha à aldeia com algumas centenas de cavalos selvagens, de pura raça galega para lhes cortarem as crinas e as caudas, e igualmente para desparasitá-los. Com as crinas e caudas cortadas os cavalos correm muitos menos riscos de na sua vida em liberdade, ficarem enredados ou presos em ramos de árvores ou em arbustos. Assim, este ritual para além de lhes proporcionar maior bem-estar, contribui para a preservação da espécie. No final da “Rapa” os cavalos são devolvidos à liberdade nos montes onde vivem todo o ano. Esta tradição que remonta ao século XVI, é uma festa declarada de interesse internacional pela UNESCO, onde só os homens e mulheres da própria aldeia de Sabucedo podem apanhar e segurar os cavalos, e fazendo uso apenas das mãos para os prenderem. A festa realiza-se no 1º fim de semana do mês de julho. José Boldt
33 | NP | AGENDA
SUPER BOCK SUPER ROCK dias 16, 17 e 18 de Julho O SBSR está de volta ao Parque das Nações, no ano em que celebra o seu 21.º Aniversário. Fica o mapa do recinto e o alinhamento das bandas pelos respectivos palcos.
Palco Antena 3 PZ Gala Drop Duquesa DIA 17
DIA 16 Palco Super Bock Sting Noel Gallagher's High Flying Birds The Vaccines Milky Chance
Madeon Palco EDP SBTRKT Little Dragon Perfume Genius King Gizzard & The Lizard Wizard
Ostra S.R. Kate Tempest (CANCELADO) Palco Carlsberg Toro Y Moi Xinobi Mirror People
Palco Super Bock Blur dEUS The Drums Jorge Palma & Sérgio Godinho Palco EDP Bombay Bicycle Club Savages Kindness Sinkane Benjamin Clementine
Isaura Palco Carlsberg Gramatik MGDRV Stereossauro Palco Antena 3 White Haus Da Chick Best Youth DIA 18 Palco Super Bock Florence & The Machine FFS (Franz Ferdinand & Sparks) Crystal Fighters Rodrigo Amarante
Palco EDP Banda do Mar Palma Violets Modernos Márcia Unknown Mortal Orchestra Captain Boy Palco Carlsberg Criolo Djeff Afrozila Throes & The Shine Palco Antena 3 We Trust Thunder & Co D'Alva
34 | NP | DESPORTO
NOTÍCIAS CLUBE TEJO ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA / www.etjc.pt Por: Miguel Soares
NOTÍCIAS Torneio social Approach Decorreu a última etapa Masters do Circuito Approach. O Quadro Principal contou com o top8 do ranking a impor um elevado nível de jogo, algo que tem vindo a aumentar em cada etapa. Na final Carlos Gomes venceu Fernando Neto por 6-3.
Nos atletas de competição da ETJC, o nosso atleta Rodrigo Deleu está de parabéns ao ter-se sagrado, pela primeira vez, campeão num evento oficial de sub12 que decorreu, em Porto-de-Mós. É o resultado de uma evolução notável, fruto do empenho do Rodrigo nos últimos meses de treino. Há que continuar o bom trabalho, rumo a novas conquistas! Força Rodrigo!!!
(1) Rodrigo Deleu - vencedor torneio sub 12; (2) Alexandra Silva; (3) Carlos Gomes e Fernando Neto - Masters Aproach; (4) Vladislav Stavruk
Também de parabéns está a nossa atleta Alexandra Silva que sagrou-se campeã no torneio sub 14, do Estoril, dando bom seguimento às boas exibições que tem feito e a evolução que tem demonstrado nos últimos meses. Entretanto o Vladislav Stavruk foi vice-campeão em pares, em Carcavelos, fazendo mais uma boa prova. Menção honrosa, ainda, para Manuel Marques, que foi semifinalista, no sub 14 B, de Castelo Branco. Parabéns a todos pelos bons resultados, e que continuem a trabalhar com ambição e dedicação, rumo a mais glórias! CURIOSIDADE TÉNIS Como surgiu o ténis? Alguns crêem que ele surgiu como uma variante dos antigos jogos de bola praticados por egípcios, gregos e romanos. Outros acreditam que o ténis deriva de um jogo romano chamado "harpastum", que foi adaptado pelo país basco e recebeu o nome de "jeu de paume" porque a bola era batida contra um muro com a palma da mão. QUADRO DE HONRA 1. Carlos Gomes vence Fernando Neto Master Approach 2. Rodrigo Deleu ganha sub 12 3. Alexandra Silva ganha sub 14 4. Vladislav vice-campeão
OS NOSSOS CRAQUES Nome: Matilde Silva Idade: 9 Clube de Futebol: F.C.Porto Clube onde treina: ETJC ( escola de Ténis Jaime Caldeira) Livro: Dra. Tira Dentes Filme: Tomorrowland Actriz/Actor: Angelina Jolie Tenista favorito: Novak Djokovic À mesa: Entrecosto O que dirias aos políticos: Bom trabalho Citação preferida: Tu consegues! Futura profissão: Tenista
Nome: Afonso Fernandes Idade:112 Clube de Futebol: Sporting .C.P Clube onde treina: ETJC ( escola de Ténis Jaime Caldeira) Livro: Asterix e Obelix Filme: Puro Aço Actriz/Actor: Brad Pitt Tenista favorito: Andy Murray À mesa: Lasanha O que dirias aos políticos: Ganhem Juízo Citação preferida: “I don´t stop when I´m tired, I stop when I´m done” Futura profissão: Tenista
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OFICINA DO GELADO GELADO ARTESANAL Nesta Oficina, o labor é artesanal. A teoria chegou de Itália, a prática foi apurada em terras lusas. Há dois anos no Parque das Nações, a Oficina do Gelado promete continuar a fazer as delícias de todos. Aqui os gelados são feitos diariamente, com produtos da melhor qualidade e à vista de todos. Não têm adição de corantes ou conservantes, e são feitos com leite do dia. A fruta fresca, da época, é preparada diariamente no local, privilegiando sempre que possível os produtos nacionais. Nesta Oficina o lema é experimentar. Para além dos sabores fixos a que já habituámos os nossos clientes, dos quais destacamos o caramelo com flor de sal, cheese-cake, chocolate negro com laranja, avelã, pistacchio e morango-kiwi, todas as semanas há também sabores que variam como sejam o ricotta com figo, chocolate negro com menta, amêndoa amarga e outros tantos … Para além dos gelados também podemos encontrar batidos de gelado, crepes, waffles, banana split, um delicioso bolo de chocolate, affogato e ainda a nossa taça de gelado de limão regado com vodka. Está localizada numa das zonas mais nobres do Parque das Nações, mesmo junto ao Casino de Lisboa. Em horário de verão, aberta todos os dias, dispõe de uma agradável esplanada.
Telefone: 211 929 540 Morada: Alameda dos Oceanos, 43E JUNTO AO CASINO LISBOA Horário Verão : Segunda, Terça e Quarta das 12H às 20H Quinta e Domingo das 12H às 22H Sexta e Sábado das 12H às 24H oficinadogelado@gmail.com
36 | NP | OPINIÃO
Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com
(1) Chateubriand do restaurante Cervejanário; (2) A peça Lar Doce Lar; (3) Fotografia de Pedro Teixeira Neves ; (4) Galerias Técnicas
boa.pt/lar-doce-lar/
“Um prato de carne de vaca consagradíssimo, apetitoso, macio, suculento e crocante, filé mignon (o corte da parte mais suave do lombo) com cerca de 3 a 4 cm de altura e com 300 a 400 g de peso, temperado apenas com sal grosso, cortado em medalhões, servido muito mal passado, mas crocante nas bordas e acompanhado com batatas fritas em rodelas, cogumelos e tomate cherry grelhados.” equilibrada (33€ para duas pessoas), entre outras escolhas, como o Caril de Gambas, o Polvo à Lagareiro ou a Alheira de Mirandela. Umas sardinhas, nesta época, fazem o pleno num almoço com colegas ou amigos. Uma fabulosa vista envolvente para a Marina, uma esplanada para se deixar seduzir numa destas noites quentes de Verão com o flume azul e o cheiro mágico do ambiente. Apaixone-se pela zona. Coma fora, cá dentro, lá fora, ou lá dentro. Mais em: Passeio de Neptuno 9, Sul. 21 894 60 44. www.cervejanario.pt
GASTRO NOMIA… Sabe o que é um Chateubriand? Um prato de carne de vaca consagradíssimo, apetitoso, macio, suculento e crocante, filé mignon (o corte da parte mais suave do lombo) com cerca de 3 a 4 cm de altura e com 300 a 400 g de peso, temperado apenas com sal grosso, cortado em medalhões, servido muito mal passado, mas crocante nas bordas e acompanhado
com batatas fritas em rodelas, cogumelos e tomate cherry grelhados.É servido com um molho frio e consistente Béarnaise (Limão, chalota ou cebola, manteiga, gemas, vinho branco, pimenta e estragão). Reza a história que terá sido inventado pelo cozinheiro do poeta e escritor pré-romântico francês François René Auguste de Chateubriand e que terá sido servido a Napoleão durante um banquete em sua homenagem (Séc XVIII – XIX). Para os amantes do bife de vaca este prato é, sem dúvida, o “Ferrari” da carne em textura, paladar, aroma e satisfação e é costume dizer-se que estes nacos se cortam bem com o garfo ou com uma colher. Uma excelência. Sugiro uma cerveja Guiness preta para afinar a degustação. O restaurante Cervejanário, um pioneiro desde o ano 1998, dedicado aos bifes com molhos variados acompanhados de cervejas de várias qualidades e marcas, proporciona-nos esta iguaria muito bem
CULTURA… E depois de um deleitoso jantar na Marina, um gelado de limão a caminho do Casino Lisboa para ver a peça de teatro com Maria Rueff e Joaquim Monchique, “Lar Doce Lar”, com textos a partir de “O que Importa é que Sejam Felizes” da autora Luísa Costa Gomes, numa curta temporada (26 Junho a 23 Agosto, 6ª a Domingo). O auditório dos Oceanos já é uma sala de espetáculos de grande nome e de referência na cultura nacional. Com capacidade para 638 espectadores em plateia, é dedicado a peças de teatro, danças, óperas e concertos de rock e dispõe de um teto escamoteável. Está equipado com tecnologia de ponta e um fundo de palco amovível, que permite uma visão panorâmica para quem assiste ao espetáculo. Momentos únicos a um ritmo frenético de gargalhadas profundas e uma boa disposição garantida com estes artistas notáveis e de grande reputação. Esta peça, a nível nacional, conta com mais de 120.000 espectadores e mais de 200 sessões esgotadas. “Maria e Joaquim, com grande generosidade e muito talento, ensinam-nos a sonhar e a olhar para a vida com uma alegria que só um finíssimo sentido de humor pode causar”. 10 a 15 €. Mais em: h ttp://www .ca si no-l is -
ARTE… Se uma imagem vale por 1000 palavras, quantas palavras valem 26 imagens? Quantos textos valerão uma exposição de fotografia? A arte da fotografia profissional remonta ao ano de 1826 onde foi realizada a primeira foto. Quanto à etimologia, a palavra é composta pelo prefixo “foto” (Luz) e pelo sufixo “Grafia” (escrita ou desenho) e significa “desenhar com luz ou contraste”. Ao longo dos anos foi tomando forma erudita e os avanços tecnológicos aumentaram a qualidade, tornando-a cada vez mais intimista. Do ancestral modelo de fotografia ao já tradicional e inerente às nossas vidas, os milhões de pixéis que editamos diariamente, sejam em Smartphones ou em máquinas digitais, a câmara escura, o laboratório clássico é sempre a escolha predileta dos profissionais deste ofício. O fotógrafo Pedro Teixeira Neves expôs, durante o mês de Abril e de Maio, na Igreja da Nossa Senhora dos Navegantes, 26 fotografias a preto e branco, de pequeno e de médio formato, com o título “A luz dentro do silêncio”, em modo comemorativo do 1º aniversário da Paróquia. Um autor, um fotógrafo, um vizinho, uma máquina. Mais em: www.paroquia-navegantes.org PARQUE… Cidade imaginada. Cidade desenhada. Cidade criada. Cidade vivida. Sabia que o Parque das Nações é a única localidade do país com galerias técnicas subterrâneas de suporte? A desocupação e preparação dos terrenos e a execução da cidade sustentável, para este efeito, tiveram início em 1995 e foram, em grau elevado, influenciados pelo projeto de Barcelona Olímpica de 1992. Foi, então, construído um mega corredor subterrâneo com uma estrutura tubular de betão armado, com 4,5 m de altura por 4 m de largura, com um comprimento de 6,2 km, com um total de 390 km de galerias de tubagens de esgotos, cabos de energia elétrica e de telecomunicações, tubos de abastecimentos de água, sistemas de rega, resíduos sólidos urbanos e rede urbana de frio e de calor. O acesso pelo exterior, a partir da superfície, tem pontos de entrada para pessoas, de 100 em 100 m, e, para máquinas, de 400 em 400 m, num total de 82 bocas de recolha pública das quais 66 na Zona Sul e as restantes 16 na Zona Norte. Existem duas centrais, uma das quais, a Sul é a mais complexa, além de integrar a sala de controlo geral do sistema, é dupla em dimensão. Esta infraestrutura serve de apoio a uma área de 4,15 km2, aos 11.527 apartamentos, aos cerca de 21.205 habitantes (Censo de 2011), dos quais 16.245 estão recenseados e aos 247 animais de estimação registados nesta imberbe Junta de Freguesia.
PRAZERES | NP | 37
O seu fr francês ancês é
difícil de compreender? compreender?
#winelover Por: André Ribeirinho - www.adegga.com
Altano 2013
Branco | Douro | 4 € Origem A família Symington é conhecida, no Douro, pelos séculos de produção de Vinho do Porto de qualidade com marcas como Grahams, Warres, Dows e Quinta do Vesuvio. Em 1999, a família aplicou todo o conhecimento na área dos vinhos de elevada qualidade e deu início à produção de vinhos DOC (Denominação de Origem Controlada) na região do Douro. O vinho Um branco fresco, atraente e com uma enorme vivacidade. Ideal para os dias quentes do Verão. Castas Um blend de castas de referência do Douro: Malvasia Fina, Viosinho, Rabigato, Códega de Larinho e Moscatel Galego. O que comer O Altano é um excelente companheiro da dieta da época: marisco, peixes grelhados e saladas. Ou sozinho, para dar início a uma grande noite de Verão! Servir a 12ºC (aproximadamente 45 min de frigorífico). Onde comprar Pingo Doce, Continente, El Corte Inglês
Casal Sta. Maria Malvasia 2013 Branco | Lisboa / Colares | 10 €
Origem Foi com a jovem idade de 96 anos que o Barão Bruemmer se iniciou na produção de vinho. Hoje, com 103 anos, produz, entre outras referências, vinhos com as castas emblemáticas Ramisco e Malvasia Fina, nas vinhas mais ocidentais da Europa continental, localizadas na região de Colares. O vinho O Casal Sta. Maria Malvasia 2013 é um vinho cheio de personalidade. Um branco com sensações de salgado equilibradas pela enorme vivacidade natural. Atraente e complexo ao mesmo tempo. Para provar e descobrir com muito prazer. Castas A Malvasia de Colares (de que este vinho é um grande exemplo) produz, desde há decadas, vinhos brancos incríveis e com uma enorme capacidade
de envelhecimento (ainda tenho na memória um branco de 1969). A beber e guardar (se conseguir resistir). O que comer Para beber sem acompanhamento ou a acompanhar um elegante carpaccio de peixe branco. Onde comprar El Corte Inglês, Garrafeira Nacional
Filipa Pato Nossa Calcario 2013 Branco | Bairrada | 20 €
Origem Esta edição das minhas recomendações de vinho é (claramente) dedicada aos brancos. Não aos brancos de todos os dias, mas aos brancos especiais. Como tal, não podia terminar estas escolhas sem mencionar um dos vinhos mais bem conseguidos de Portugal. Feito no Douro Superior por Mateus Nicolau de Almeida (filho de João Nicolau de Almeida, enólogo de renome da Ramos Pinto e neto de Fernando Nicolau de Almeida, o criador do Barca Velha), o “Xistos Altos” é um expoente máximo do que é possível fazer com a casta Rabigato no Douro. O vinho Equilíbrio é a melhor característica deste vinho. Tudo parece encaixar na perfeição: vivacidade, sabor, aromas e muita personalidade. Um branco fantástico. Castas 100% Rabigato feito a partir de vinhas situadas a 500 metros de altitude. O que comer A última vez que bebi este vinho tive o prazer de saborear umas deliciosas pataniscas de bacalhau. Nada mais perfeito. Onde comprar El Corte Inglês, Garrafeira Nacional
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EDITORIAL | NP | 38
EDITORIAL
FichaTécnica
Para a Leonor, de Queluz, que foi voluntária no Arraial dos Navegantes Domingo, último dia do Arraial dos Navegantes. A noite está quente e uma banda toca músicas dos Beatles. Uma miúda passa pela nossa mesa para recolher os pratos e copos, agora, vazios. - “São miúdos do bairro que se voluntariam todos os anos para ajudar no evento. Dão o seu tempo apenas pela causa. São incansáveis” - digo para a mesa. - “Eu não sou daqui, sou de Queluz. Vim passar o fim-de-semana com uma amiga que mora cá e, como ela se voluntariou, eu acabei, também, por o fazer...” - corrigiu a miúda. - “E é assim que vamos salvar o mundo...” disse-lhe. - “Espero que seja rápido.” - respondeu com um sorriso hesitante. A bondade é, sem dúvida, contagiosa. Claro que outras formas de estar na vida não tão boas, também são contagiosas. Mas a generosidade tem mais força. Porque a generosidade é feita de algo puro e desinteressado (quando usada na
sua essência verdadeira). Ou seja, uma pessoa dá sem esperar nada em troca. Apenas quer dar, quer construir, sem estar à espera de ser recompensado ou reconhecido. Faz pelo bem da causa, pelo bem dos outros. Por acreditar. Por paixão. Pela tolerância com o outro. Pelo aceitar da diferença ideológica, social, religiosa, etc.. Pela compreensão. Pela harmonia. E, assim, funciona como uma energia inesgotável porque não precisa de receber para continuar a dar. No que diz respeito a outras formas de estar, há, muitas vezes, a procura por algo em troca. Pelo benefício próprio da razão ou do interesse. E, mais tarde ou mais cedo, o cansaço chega primeiro que esse retorno que tarda em aparecer. Ou que, quando aparece, olhamos para ele e, afinal, percebemos que é um vazio que nada veio semear ou acrescentar. E, na grande maioria dos casos, à medida que vamos esgotando a vida que recebemos, todos vamos acabar por reflectir sobre o que fizemos. No fim, pouco mais parece interessar do que
aquilo que fizemos. Do legado que deixámos. Da forma como deixámos este mundo melhor. Se andámos a construir ou não. E, por isso, cara Leonor, acredita, sempre, que o que estás a fazer, por mais insignificante que possa parecer, é para um mundo melhor. Mesmo que seja numa noite de Domingo a recolher copos e pratos para dentro de um saco de plástico. O facto é, por mais lírico que possa parecer, contagiaste uma mesa de pessoas. Pela naturalidade e altruísmo com que estavas naquele lugar, àquela hora, a fazer o que estavas a fazer, como se fosse a coisa mais importante, certa e natural do mundo. E, por isso, Leonor, acredita que será rápido. Por ti. Para ti. O Notícias do Parque celebra, nesta edição, 14 anos de vida. Muitos dizem que os portugueses não tratam bem o seu passado. Que os americanos, esses sim, estão sempre a escrever e a fazer filmes sobre a sua história, curiosamente, tão mais curta que a
nossa. E é um pouco isso que o Notícias do Parque tem tentado fazer, ao longo destes 14 anos. Registar e enaltecer a história deste pedaço de terra, deste bairro que foi criado de raiz. Fomentando o orgulho, a união entre os seus moradores. Deixando um rasto da sua história. Desenhando uma identidade. Que não deixe esquecer de onde viemos e por onde passámos, para chegar aqui. Para conseguirmos crescer de forma forte, saudável e unida. Numa terra que as pessoas conhecem e que se conhecem. Onde sabem o que se passa. Alimentando um sentimento de bairrismo e de pertença. Incentivando-as a serem senhorios, em terem orgulho do espaço que pisam. Neste aniversário não podia deixar de agradecer a todos os autores pelo carinho, envolvimento, paixão que tem dado cor, vida e história, durante estes 14 anos, a estas folhas. Um jornal escrito pelos leitores. Adoro o meu bairro. Miguel F. Meneses
Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 13.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919
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