Edição 88

Page 1

ANO XV - NR.88 - BIMESTRAL - ABRIL16 - DIRECTOR: MIGUEL FERRO MENESES

ADORO O MEU BAIRRO

MULHERES DO PARQUE

ETERNIZAR “A CIDADE IMAGINADA” Crónica de Diogo Freire de Andrade

Rita Carvalho entrevista Carla Montez Fernandes páginas 30 e 31

Amiga do Peito

Desde 2000

Rua Ilha dos Amores 4.17.01 PARQUE DAS NAÇÕES - Tel. 218 956 737 / 218 956 911

página 8



EDITORIAL | NP | 3

EDITORIAL

ESPÍRITO DE VIZINHANÇA

Quando vi o nome do Frederico Valente a aparecer no meu telefone e com a Páscoa a aproximar-se percebi, logo, o motivo da sua chamada. A Joana Melo (no centro da fotografia) tem por hábito desenvolver várias iniciativas para fomentar o espírito de vizinhança no seu condomínio. Decorações de Natal, fotografia de grupo, Exposições de desenhos das crianças, trazendo plantas para as zonas comuns, encontros de final de tarde, no hall de entrada, etc.. Desta vez foram as decorações da Páscoa feitas com as vizinhas Cláudia Rodrigues (à esquerda) e Joana Iglesias (à direita.).

FichaTécnica

Pessoas com actividades profissionais exigentes e filhos, mas que dedicam parte do pouco tempo que têm a tonar mais acolhedor o condomínio onde vivem. Trazendo vida e alma para além da construção. Para além das quatro paredes. Humanizando o espaço. Trazendo vida para as áreas comuns de forma a que os vizinhos se encontrem e convivam. Para que viver num condomínio seja mais do que entrar e sair da toca que é o nosso apartamento. Sem isso, nos dias que correm, e com o pouco tempo que nos resta, não seríamos mais do que uns desconhecidos que se cruzam no elevador de uma grande casa com pouco mais do que umas paredes brancas. É importante ocupar e trazer vida ao espaço comum e a Joana sabe que essa é a melhor forma de os vizinhos se unirem mais.

Cresci na Portela onde a vizinhança era vivida com muita alma e intensidade. Conhecia e sabia o nome (ainda hoje sei) de todos as pessoas que habitavam os 12 pisos do meu prédio. No Natal, enquanto criança, recebia prendas de uma grande maioria deles. A pedra do hall do meu andar era onde eu, durante horas, me sentava a brincar com a Nôno e a Xaninha, minhas vizinhas da frente. O espaço, o condomínio era usado. Era vivido. Os santos populares eram celebrados, no pátio de trás, com o Nelson e o Eurico a comandarem as brasas. Sardinhas, música popular, festa atraíam vizinhos de toda aquela rua. Viviam-se bons tempos de vizinhança. Os vizinhos eram como família. O aumento do entusiasmo do meu pai pelo windsurf superou largamente o espaço da arrecadação reservada para o nosso andar. Mas sem problema, porque o vizinho Martins, rapidamente se apercebeu das pranchas e velas, cá fora, amontoadas à porta da arrecadação, para oferecer um pouco do espaço da sua garagem (bem maior que a nossa) para o meu pai guardar parte daquele material. Era a forma natural de

se viver naquele lote 49. O espaço era vivido, celebrado, partilhado e ocupado. Vivíamos em harmonia. Muito além das paredes das nossas casas. Viver num condomínio vai além de um regulamento de normas e de um conjunto de regras (que devem ser respeitadas e cumpridas ao máximo, claro!). Mas, é, também, o que não está escrito. É o bom senso, é o lado humano, a amizade, a união. E a vitalidade de um prédio também passa por isso. Tal como o crescimento de um bairro passa muito pela união dos seus moradores. Na forma como eles se dão, como se conhecem, como ocupam o espaço. Sem as pessoas os bairros não passam de um aglomerado de condomínios. E tudo isso pode começar no condomínio onde vivemos. Sem essa humanização o local onde vivemos não é muito mais do que um dormitório triste e cinzento. Obrigado, Joana, por nos inspirar nesse verdadeiro espírito de vinhança. Miguel F. Meneses

Director: Miguel Ferro Meneses Redacção: Ana Penim; André Ribeirinho; Carmo Miranda Machado; Conceição Xavier; Diogo Freire de Andrade; Miguel Soares; Paulo Andrade; João Bernardino; João Catalão; José Teles Baltazar; Pedro Gaspar; Rita de Carvalho; Sara Andrade; Sónia Ferreira Fotografia: Miguel Ferro Meneses Direcção Comercial: Bruno Oliveira (Directo - 966 556 342) Revisora: Maria de Lurdes Meneses Produção: Central Park Impressão: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA Tiragem: 13.500 Exemplares Proprietário: Central Park Sede Social: Passeio do Levante - Lote 4 - Torre Sul 1990 -503 LISBOA Nr. de Registo ICS -123 919

geral@noticiasdoparque.com

NOVAS INSTALAÇÕES!!

m

a partir de

ens g a s s a

20€

Galerias Rio Plaza (junto à BP) Alameda dos Oceanos Lote 4.43.01-A - Loja 79 Parque das Nações - Lisboa Tel. 218951670 Facebook: dinarteesteticaecabeleireiro

s n e g a s s a produtos Kersastase ®

m

verniz ver niz de gel

alisamento pr progressivo

ap

2


4 | NP | LOCAL

OBRAS NO PARQUE O Notícias do Parque pediu à Junta de Freguesia do PN um ponto de situação sobre as principais obras que estão a decorrer no Parque das Nações. Ficam as imagens e informação cedidas pela JFPN.

1. Podas de arvoredo e replantações são tarefas incontornáveis numa freguesia repleta de espaços verdes. Essas foram tarefas que pessoal da Gestão Urbana da JFPN desenvolveu nas últimas semanas. 2. Os espaços verdes da freguesia do PN preparam-se para a nova época que estimula ao gozo do ar livre e da natureza. Os jardins de Neptuno foram um dos espaços contemplados com replantações de milhares de espécies e com renovação do sistema de rega, uma intervenção que se estendeu a toda a freguesia e que mobilizou canalizadores da JFPN em parceria com a CML. 3. A cargo da Gestão Urbana da JFPN prossegue a renovação e limpeza das madeiras da cabine da EDP junto ao Teatro Camões mas, também, a reparação de todos os separadores centrais das transversais da Av. D. João II. Em curso estão outras intervenções como a remoção de 260 grafitis, a pintura de passadeiras junto às escolas, colocação de pedra na calçada e poda de milhares de árvores. 4. A limpeza dos lagos é outra tarefa prioritária na freguesia do Parque das Nações quando dizemos adeus ao Inverno. O primeiro Lago do Rossio dos Olivais – a zona engalanada de bandeiras de todo o mundo, mesmo ao lado do MEO Arena – também já está a funcionar; segue-se a reparação das outras duas fontes. 5. No Jardim do Ulisses, junto à ilha e à cascata, ultima-se a limpeza do lago e a reparação da azulejaria. As obras nos Jardim 1 (Girafa) e no Jardim 2 (Medronheiros) do passeio do Ulisses, bem como as intervenções no Lago da Cascata (fumarolas), e nos Jardins da Ilha, das Ondas e no Jardim da Esplanada D. Carlos I estão a ser desenvolvidas com o apoio do Oceanário de Lisboa. 6. No início de abril conclui-se a primeira fase das obras na Alameda dos Oceanos, no âmbito do programa Pavimentar Lisboa, da Câmara Municipal de Lisboa. Há mudanças no tipo de piso, incluindo uma nova ciclovia, e na circulação automóvel – haverá sempre informação sinalética no local. 7. Obra já concluída e à vista de todos os amantes de passeios à beira-Tejo, o Passadiço da Doca ficou já completamente renovado, com a reconstrução dos tabuados – outra obra da responsabilidade da CML.

8. No Jardim Garcia de Orta as obras de recuperação deste espaço estão a um ritmo mais lento, dada a sua envergadura. Mas estão já a ser executadas no talhão do Oriente, pela CML e com a equipa de arquitetura concebeu a sua execução. 9. Colocação de Luminárias novas, tipo LED, no Parque do Tejo, na Alameda dos Oceanos, no Passeio do Neptuno e nos Jardins Garcia de Orta, são outras das intervenções realizadas no Parque das Nações, com o apoio da CML. 10. Também o Bairro da Quinta das Laranjeiras está de estaleiro montado. São obras da Gebalis em habitação social. Estão em estado adiantado as obras de pintura e recuperação de fachadas dos prédios. 11. A escada de ligação entre a Quinta das Laranjeiras e a Av. Recíproca, que garante acessibilidade direta à Gare do Oriente e transpõe a barreira física entre a zona poente e a zona central da freguesia, foi concluída ainda em 2015, graças à iniciativa da CML que assumiu a obra. 12. Em resposta à vontade dos fregueses e de todos os visitantes, o Jardim das Ondas, entre o Oceanário e o rio, voltou a ser um local verdejante e muito agradável para brincadeiras de miúdos e graúdos. 13. Como patrocínio das empresas Música no Coração e Unicer, os Jardins da Música, mesmo ao lado do MEO Arena, são um dos espaços mais atrativos e interativos para quem se passeia no Parque das Nações, uma verdadeira miniorquestra a céu aberto. Infelizmente, aqui como noutros locais, o vandalismo ameaça o bom estado dos equipamentos disponíveis para a população…

14. No Verão de 2015 foi já possível às crianças brincarem, em pleno, no Parque Infantil do Gil, agora mais conhecido como o Parque Infantil da Aranha. Trata-se de um dos equipamentos para brincadeiras de crianças dos mais emblemáticos da freguesia, e que foi requalificado num trabalho conjunto da CML e da JFPN.


LOCAL | NP | 5

deiras e controladores de água e cloro. Graças a uma cooperação muito próxima entre a Junta de Freguesia do Parque das Nações e o Vereador do Desporto da CML, a estratégia de resolução de problemas que subsistiam possibilitou que tivessem sido introduzidas melhorias muito significativas quer no âmbito da substituição de equipamentos em final de vida, quer na aquisição de novos, de modo a possibilitar aos dois mil utentes da Piscina do Oriente uma maior qualidade de serviço, reforçando o binómio qualidade/preço. A par dos temporizadores instalados nos duches no início do ano - o que irá possibilitar uma significativa poupança de água e diminuição de custos – os dois depósitos AQS vieram reforçar ainda mais a qualidade de serviço deste equipamento desportivo. Não é de mais referir que a Piscina do Oriente é considerada a melhor do município de Lisboa, e encontra-se no ranking das dez melhores piscinas públicas do nosso País.

Piscina do Oriente no Ranking das melhores

Na Piscina do Oriente, frequentada, em média, por duas mil pessoas, chegaram ao fim as constantes situações de falta de água quente nos duches, que deram origem a justificadas reclamações dos utentes. A situação ficou resolvida no final de março, com a instalação de dois depósitos de dois mil litros - AQS - destinados ao aquecimento de água para os duches dos dois balneários, cujo custo foi suportado integralmente pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). Com efeito, a Junta de Freguesia do Parque das Nações recebeu a Piscina do Oriente das mãos do município, em condições de alguma deficiência operacional a nível da sua cave técnica, em particular as bombas hidráulicas, cal-

Finalmente, respondendo a solicitações de muitos dos seus utentes, foi instalada há poucos dias uma televisão no átrio da receção da piscina. Nesse suporte são apresentadas as iniciativas realizadas e a realizar na piscina, mas também videoclips de desporto e música, sempre em circuito interno e controlado (esta televisão não servirá qualquer canal em sinal aberto ou por cabo). No entanto, quando as instalações da Piscina do Oriente estiverem ligadas por fibra ótica aos restantes sítios da Junta de Freguesia, via rede intranet, todas as notícias internas serão publicadas, em simultâneo, o que se perspetiva possa acontecer já em maio 2016. Uma piscina para todas as (modal)idades Entre hidroginástica, natação e polo aquático, a Piscina do Oriente é palco de imensas atividades de aprendizagem e modalidades desportivas, de iniciativa própria ou resultado de parcerias com instituições que a utilizam para as suas aulas. Assim, neste equipamento desportivo – que já foi usado como cenário para gravação de algumas sequências de uma telenovela – há cerca de dois mil utilizadores, dos quais 80/100 pessoas a frequentam diariamente em ‘utilização livre’. De notar que, entre os frequentadores da Piscina, há 118 bebés a aprenderem a nadar e 80 crianças na modalidade de AMA – Adaptação ao Meio Aquático.

A equipa adstrita a este equipamento da CML, gerido pela Junta de Freguesia do Parque das Nações, é composta por um diretor técnico, dois coordenadores de cais, dois nadadores-salvadores, 14 técnicos (professores) e 5 administrativos. Tome nota: Horário de funcionamento ao público nas modalidades aulas com professor e utilização livre: 2ª a 6ª feira - 7h45 às 21h30 Sábado - 8h30 às 19h00 Domingo - 9h00 às 19h00 Caraterísticas do equipamento A Piscina do Oriente é composta por: 1. Tanque de competição - 25m x 12,5m, com elevador hidráulico, Profundidade variável - 1,20m a 1,60m Pistas - 6 2. Tanque de aprendizagem - 12,5m x 8m, com rampa de acesso Profundidade variável - 1,05m a 1,20m Pistas - 3 Localização e contactos: Rua Câmara Reis, Parque das Nações; Telefone: 210311707 ; email: piscina.oriente@jf-parquedasnacoes.pt

REPARAÇÃO - MANUTENÇÃO - INSTALAÇÃO - ENGENHARIA

Alameda dos Oceanos Lote 108A - Parque das Nações - Telf: +351 21 893 50 50 - Telm: +351 967003287 - Email: mdmassist@mdmassist.com

ELECTRICIDADE ELECTRICIDADE CONDICIONADO AR AR CONDICIONADO VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO CANALIZAÇÕES CANALIZAÇÕES GÁS Apartamentos GÁS , Escritórios , Condomínios Restauração e Hotelaria

REPARAÇÃO MANUTENÇÃO INSTALAÇÃO ENGENHARIA

Alameda dos Oceanos Lote 108A, Parque das Nações 1990-426-LISBOA Apartamentos Escritórios Condomínios Restauração - Hotelaria Telf: +351 21 893 50 50 Telemóvel: +351 967003287 Email: mdmassist@mdmassist.com


6 | NP | LOCAL

ERA - Empresa local premiada a nível nacional

A ERA Expo/Portela, Expo/Olivais e Chiado/Lapa são as três melhores Agências da ERA Portugal no ano 2015, uma distinção que a empresa considera como “a consolidação do desempenho dos últimos anos, baseado em critérios como a facturação e o número de transacções, motivo de grande orgulho para todos os colaboradores”. A ERA Chiado/Lapa, inaugurada em Outubro de 2014, foi considerada a Agência Start-Up 2015, resultados que se justificam “pela força e experiência do grupo, baseado no know-how e método de trabalho ERA”, explica a empresa. Também os Agentes ERA Rodrigo Cardoso e Fernando Gil foram premiados como os melhores Agentes ERA em 2015, respectivamente 1º e 2º em termos de facturação.

“Os melhores da ERA Portugal, em 2015, foram dados a conhecer num evento que decorreu no Europarque em Santa Maria da Feira, nos passados dias 18 e 19 de Março, contando com a presença de mais de 1.700 colaboradores da Rede, que tem cerca de 160 Agências e 2.500 colaboradores a tempo inteiro,” revelou a empresa local. Os prémios deste ano foram: Faturação – 1º lugar Expo/Portela, 2º lugar Expo/Olivais e 3º lugar Chiado/Lapa; Faturação Comercial - 1º lugar R odrigo Cardos o, Expo/Po rtel a e 2º lug ar Fernando Gil, Expo/Portela; Loja Start-Up – Chi ado/Lapa; Direção Comercial – 1º lugar Valdemir Lopes, Expo/Portela e 2º lugar Ruben Afonso, ERA Expo/Olivais; Transações Partilhadas – 2º lugar Expo/Olivais; Transações Partilhadas C o me r c ia l – 2 º l u g a r R o d r i g o C a r d o s o , Expo/Portela; Casa Pro ERA – 1º lugar número de Contratos, Expo/Olivais e 2º lugar faturação, Expo/Olivais; Crédito – 1º lugar volume de Crédito UCI e 1º lugar volume de Crédito BPI.

Oceanário de Lisboa é o primeiro aquário europeu a reproduzir uges-redonda

O Oceanário de Lisboa é o primeiro aquário da Europa a ter sucesso na reprodução da ugeredonda, Taeniura grabata. Esta espécie consta da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza como não tendo informação suficiente para lhe ser atribuído um estatuto de conservação. O casal de uges-redonda chegou ao Oceanário há 16 anos atrás e reproduziram-se pela primeira vez em 2015. Nasceram quatro pequenas uges-redonda, um macho e três fêmeas. Cada um destes juvenis tem um padrão caraterístico que os distingue mas que desaparece à medida que crescem, tor-

nando-se a coloração castanha escura e homogénea. Assim, foi colocado um chip que ao ser lido por um scanner permite aos biólogos identificarem as raias. Este procedimento possibilita o controlo da população desta espécie entre aquários. Duas fêmeas destes juvenis de uge-redonda foram enviadas para o Aquário de Génova, em Itália. Os aquários têm um papel fundamental na conservação da biodiversidade marinha, através do aumento do conhecimento científico de espécies pouco estudadas no seu habitat natural. As pesagens e medições frequentes dos juvenis têm permitido a recolha de dados, até agora, inexistentes sobre o crescimento e o desenvolvimento desta espécie. O Oceanário tem vindo, desde 1998, a participar e a coordenar programas de reprodução tendo um papel fun-damental na recolha e partilha de informação, entre aquários, essenciais para o controlo das populações.


LOCAL | NP | 7

PRAIA CAMPO SÉNIOR E PARQUE SAUDÁVEL VERÃO ao site da JFPN. Saiba mais sobre o Programa Praia Campo Senior em: www.jf-parquedasnacoes.pt/pt/praia-campo-senior

Praia Campo Sénior e Parque Saudável Verão são dois dos principais programas da Junta de Freguesia do Parque das Nações (JFPN) para tornar mais ativos e prazerosos os tempos livres das pessoas da freguesia, nos meses que se aproximam. O Programa Praia Campo Sénior, destinado a moradores com 55 anos ou mais, é uma resposta social que visa combater o isolamento e promover a confraternização, através de um programa ao ar livre, com atividade física e lazer. Como o próprio

programa indica, o período da manhã decorre na praia e no período da tarde são desenvolvidas atividades que podem decorrer no campo ou outros locais que permitam aos participantes diversas experiências, em espaços verdes, equipamentos culturais e lúdicos, quer sejam visitas a património ou ateliers criativos. O Programa 2016 vai decorrer entre 27 junho e 8 de julho, entre as 8h00 e as 16h00 e inclui deslocações e almoço. As inscrições abrem dia 18 de abril. Esteja atento

O Parque Saudável Verão, terceira edição de uma iniciativa do pelouro do Desporto, procura promover hábitos de vida saudável, acesso a atividade física e desportiva, tendo diversos públicos-alvo: mais novos, menos novos e famílias. A oferta é direcionada para a prática de atividade física ao ar livre, tendo como cenário as zonas verdes (Parque Tejo), também de forma a valorizar e dinamizar esses espaços da freguesia. O programa decorre entre 16 de abril e 1 outubro (interrompe dias 4 e 11 de junho e em agosto). Apesar de ser gratuito, requer inscrição prévia (na Piscina do Oriente) e vai desenrolar-se junto à Casa do Arboreto, Passeio dos Heróis - Jardins do Parque Tejo, envolvendo dois tipos de atividades, nos dias úteis: ginástica sénior e caminhadas. Aos sábados é aberto ao público em geral (sem inscrição) entre as 10h e as 12h30, no mesmo local. Contempla as modalidades Dança e CrossFit, numa parceria da JFPN com a empresa Kalorias. Este ano haverá ainda, a título experimental, torneios e jogos infor-

mais. O Parque Saudável Verão intercala quinzenalmente com o programa municipal Lisboa Vai ao Parque, também de acesso livre. Mais informação em: www.jf-parquedasnacoes.pt/pt/388/parque-saudavel

O Programa 2016 vai decorrer entre 27 junho e 8 de julho, entre as 8h00 e as 16h00 e inclui deslocações e almoço. As inscrições abrem dia 18 de abril. Esteja atento ao site da JFPN. Saiba mais sobre o Programa Praia Campo Senior em: http://www.jf-parquedasnacoes.pt/pt/praia-campo-senior


8 | NP | OPINIÃO

ARQUITETURA “Depois desta data será necessário dar as mãos e lutar para que a exposição perdure. Em conjunto com a Universidade de Lisboa, proprietária do edifício do Pavilhão de Portugal, com as empresas privadas presentes no Parque das Nações e com todas as pessoas e entidades que queiram ajudar, vamos conseguir manter o espólio da Parque Expo.” Por: Diogo Freire de Andrade

A CIDADE IMAGINADA Tudo começou em 1991 quando Lisboa foi escolhida para ser palco da última Exposição no século XX.

completamente inúteis. Aprendeu com a Cidade Olímpica de Barcelona a desenvolver a Cidade para zonas degradadas e a utilizar infraestruturas inovadoras e ecológicas. Aprendeu que era primordial pensar no Pós-Expo. A Cidade Imaginada executou. Demoliu, desativou, reciclou e descontaminou. Executou estradas na envolvente, rede de acessibilidades e transportes ligados ao mundo, infraestruturas únicas. Edifícios singulares, mais de 46 hectares de relvados, jardins fabulosos.

Com esse intuito a Parque Expo organizou uma exposição intitulada “A Cidade Imaginada”. Com esta exposição pretendeu-se preservar a memória de um verdadeiro trabalho de Hércules. É o Centro Interpretativo do Parque das Nações. Esteve aberto em 2015 e reabriu agora, no mesmo local do Pavilhão de Portugal, no dia 23 de Março de 2016, precisamente 23 anos depois da empresa Parque Expo’98 ter

A Cidade Imaginada projetou. Houve um trabalho urbanístico fantástico em que se desenhou

do zero toda a “cidade imaginada”. Uma equipa de profissionais ímpares estabeleceram os critérios.

A imaginação voou tão alto que não se ficou pela Exposição, o horizonte estendeu-se a 5kms de rio e a um pouco mais de 3% de Cidade. Pensaram: vamos para oriente como os aventureiros há 500 anos!

Citando António Mega Ferreira: “(…) que a Expo’98 se fará com a sua imaginação e sua disponibilidade (dos arquitectos), porque também eles suspeitam que este é um momento único de criação e regeneração de um bocado de cidade que outros, antes de nós, por desleixo ou distracção, deixaram degradar até aos limites do tolerável por uma sociedade civilizada. Não se trata, apenas, de criar mais uma paisagem construída pelo homem, um novo “urban skyline” a juntar a tantos que assombram as nossas cidades. Pela mão do homem é de um novo lugar para o Homem que falamos, a pretexto da última exposição mundial do século XX.”

A Cidade Imaginada foi estudada. A zona mais oriental da cidade estava totalmente abandonada e desprezada. Depósitos de petróleo, um matadouro, armazéns de material de guerra, lixeira a céu aberto, parque de contentores. As palavras mais adequadas para este canto de cidade eram degradação e poluição.

A Cidade Imaginada construiu. Com todos os players do mercado foi possível construir o que foi desenhado. Edifícios de habitação, escritórios, comércio e equipamentos saíram do papel e fizeram cidade.

A Cidade Imaginada aprendeu. Aprendeu com Sevilha a não fazer uma feira de vaidades que ficou com um parque de fantásticos pavilhões

17 anos depois da Expo’98 houve o impulso de não deixar cair no esquecimento a obra notável de fazer nascer uma cidade nova.

sido criada, 23 de Março de 1993. Nesta reabertura a exposição tem algumas novidades: novas maquetes, painéis temáticos subdivididos entre o pré-Expo, as obras e o pós-Expo. Há novos temas expostos como, por exemplo, os investimentos que foram feitos e os custos diretos com a urbanização, as áreas de cada tipo de espaço e o número de árvores plantadas. Esta exposição poderá não continuar após 30 de Setembro, data em que a empresa Parque Expo’98 fechará em definitivo. Ironicamente a Parque Expo’98 fechará no mesmo dia em que a Expo’98 fechou ao público, 18 anos depois. Com a extinção da Parque Expo, esta exposição, que é a única memória da Expo’98 e de todo o

trabalho urbanístico do Parque das Nações, ficará abandonada. Depois desta data será necessário dar as mãos e lutar para que a exposição perdure. Em conjunto com a Universidade de Lisboa, proprietária do edifício do Pavilhão de Portugal, com as empresas privadas presentes no Parque das Nações e com todas as pessoas e entidades que queiram ajudar vamos conseguir manter o espólio da Parque Expo. Temos de proteger o legado da Expo’98. Temos de preservar a herança deixada para nos lembrarmos das coisas que fazemos bem. Cidade Imaginada “um património para o futuro”.


OPINIÃO | NP | 9

TERRORISMO NO PARQUE Por: Carmo Miranda Machado carmomachado@me.com

De facto, caro leitor, cada dia que passa, mais me convenço de que o terrorismo chegou ao Parque das Nações. Não obviamente nos moldes e dimensões em que ele se tem propagado por esse mundo fora - felizmente não houve ainda ninguém que se fizesse explodir debaixo da ponte Vasco da Gama - mas ele está aí! Neste momento, muitos de vós estarão a pensar que esta crónica é um exagero linguístico e faz um alarmismo exagerado à situação que se vive no nosso bairro. Pois então, permitam-me que partilhe convosco algumas das minhas reflexões. Nos últimos dias, meses, anos temos assistido a um crescendo de ataques terroristas que nos fazem questionar para onde vai o mundo, qual a essência deste HOMEM que criámos. Desde os mais recentes atentados de março ao aeroporto e à estação de metro em Bruxelas, aos atentados na sala de concertos de Paris, ao massacre dos jornalistas do satírico Charlie Hebdo, aos atentados nas praias tunisinas ou do Mali, ao 11 de setembro, aos ataques suicidas nas cidades de Yazidi e Jazeera, ao atentado em Ah Hillah ou Bali ou Bagdad ou Bombaim ou Karachi ou Madrid ou Londres, a lista parece não ter fim. E o terrorismo, quer queiramos quer não, veio para ficar.

de semana. Olho descuidada para o lado e dou de caras com um preservativo e duas latas de cerveja Sagres. Aqui houve festa, pensei. Fico enojada, levanto-me como se estivesse a ser infetada através do simples facto de olhar para um preservativo usado e decido entrar no wc para lavar as mãos. Eis que, grafitada em gordas letras na parede das casas de banho públicas, está a pergunta pela qual anseio há tanto: Queres namorar comigo?

“Saio de casa com a raiva a explodir por todos os poros e ainda na minha rua, apanho várias embalagens de bebidas que alguém se esqueceu de colocar no lixo. Tento atravessar a passadeira para dar um passeio no parque e, enquanto aguardo (mais tempo do que seria necessário,

Fazendo uma pequena variação sobre este tema, e se considerarmos como simples definição de terrorismo o uso de violência, através de ataques localizados a elementos ou instalações, facilmente concluímos que o nosso Parque tem sido alvo de vários ataques e que, tal como acontece no mundo, estamos com dificuldade em controlar estas ameaças que surgem de várias fontes e são causadas por diferentes razões. Hoje, conto-vos, apenas, um dia da minha vida no Parque para que, no final, possam tirar as vossas conclusões quanto ao título desta crónica.

convenhamos) apercebo-me de

Acordo no último sábado e decido, em vez de utilizar o elevador, descer as escadas para tentar começar a perder as calorias acumuladas pelo inverno. Alguém, apanhando a porta aberta, entrou no meu prédio e grafitou as paredes da zona das escadas do primeiro ao quinto andar. Saio de casa com a raiva a explodir por todos os poros e ainda na minha rua, apanho várias embalagens de bebidas que alguém se esqueceu de colocar no lixo.Tento atravessar a passadeira para dar um passeio no parque e, enquanto aguardo (mais tempo do que seria necessário, convenhamos) apercebo-me de que alguns condutores simplesmente ignoram a minha presença. Olho para o lado e, distraída, piso um colossal cocó de cão que teima em vir ao meu encontro quase sempre que ando a pé no bairro (já cheguei a pensar que deve ser sempre o mesmo e que me odeia tanto como eu a ele e que, por isso, me anda a perseguir). Chego finalmente ao jardim. Como embora um pouco tímido, o sol brilha, decido sentar-me na relva com o meu livro de fim

a pensar que deve ser sempre o

que alguns condutores simplesmente ignoram a minha presença. Olho para o lado e, distraída, piso um colossal cocó de cão que teima em vir ao meu encontro quase sempre que ando a pé no bairro (já cheguei mesmo e que me odeia tanto como eu a ele e que por isso me anda a perseguir). Chego finalmente ao jardim. Como embora um pouco tímido, o sol brilha, decido sentar-me na relva com o meu livro de fim de semana. Olho descuidada para o lado e dou de caras com um preservativo e duas latas de cerveja Sagres. Aqui houve festa, pensei.”


FREGUESIA EM DEBATE Responsabilidade cívica ou atentado ao conforto?

Coluna de opinião dos elementos dos partidos/movimentos que representam a AF

Constituição da República Portuguesa – 40 anos Jorge Alves - CDU

Hugo Mendes - PNPN

Quando caminhamos pelas ruas convivemos com expressar o desagrado à direcção da escola por o cenário caótico de viaturas que tomaram o ter sido vítima de um atentado ao conforto. espaço das pessoas. O estacionamento por cima dos passeios e passadeiras, bloqueando o acesso E voltamos ao início: Esta realidade não é e não de peões, é das mais frequentes demonstrações devia ser aceite como “a normalidade”. O que da falta de civismo. Pior: A generalidade dos cida- convivemos diariamente não é apenas umbiguisdãos e mesmo os mais lesados (peões) toleram mo e violação das leis — É também a afirmação dos mais fortes com a esta realidade e aceifalta de respeito pelos tam-na sem qualquer mais vulneráveis. participação activa e um envolvimento perChegámos ao ponto manente, conhecido onde é impraticável como a responsabilicaminhar livremente dade cívica. A maioria nos passeios com um desses lesados manicarrinho de bebé ou festam-se posteriorcadeira de rodas. mente com desabafos Haverá um dia em aos amigos e colegas que estacionar em acerca da situação à cima de passeios ou qual foi confrontado passadeiras e praticar velohoje — ideal para partilhar cidades excessivas dentro no café. E o problema tam- “Quando caminhamos pelas das localidades será tão bém reside aqui: A inércia. ruas convivemos com o socialmente reprovável Não há qualquer abordacomo hoje é fumar dentro gem construtiva no cenário caótico de viaturas de espaços fechados ou momento, queixa formal mesmo cuspir ou atirar lixo ou registo do aconteci- que tomaram o espaço das para o chão. Momentos e mento. Numa sociedade campanhas activistas dos onde a impunidade por pessoas. O estacionamento anos 80 conhecidos como falta de civismo acontece por cima dos passeios e "espero que a minha refeicom frequência, as prátição não incomode o seu cas que deveriam ser passadeiras, bloqueando o prazer de fumar" poderão repudiadas são assumidas ser transformados em inconscientemente e pas- acesso de peões, é das mais "espero que o meu direito sam a fazer parte da norde passear a pé não incomalidade. E depois há o frequentes demonstrações mode o seu mau estaciooutro cenário: Os (pouda falta de civismo.” namento". cos) cidadãos que reagem criticando o responsável pela infracção cometida. E, aqui, na maior parte das Acontece que as pessoas não se educam sozinhas. vezes sente-se a resposta negativa e tensa por É necessário que o sistema acompanhe os cidaparte dos transgressores, sem qualquer compre- dãos nesse sentido, nomeadamente, investir na ensão e aceitação do erro. Frases como “o carro educação com a integração de disciplinas base é meu, faço com ele o que eu quiser” ou “tu não como "Educação para a Cidadania" — uma forma és polícia, não te reconheço autoridade”; (…) são de nos empenharmos sobre o assunto para que formas de negação comum dos próprios, enquan- amanhã se obtenham resultados práticos. O civismo não pode ser associado, apenas, a boas prátito fantasiam que estão num campo de batalha. cas, pois é muito mais delicado que isso. As boas Mais grave ainda são os que se escondem atrás práticas sem o devido apoio são desvalorizadas e das más práticas dos outros, como uma mãe da passam a ser percebidas como de abordagem escola da minha filha que me dirige um: “não estou secundária. Uma boa convivência social resulta a fazer nada que os outros não façam” enquanto quando praticadas as normas para criar consenconsegue a proeza de estacionar milimetricamen- sos que estão a faltar. A aprendizagem do civismo te o veículo junto à entrada, bloqueando o acesso deve ser adquirida tão cedo quanto possível, pasà escola. E que se aguente quem decide levar o sando a ser parte intrínseca dos valores dos seu filho a pé com um carrinho de bebé. Os res- cidadãos na esperança que a geração dos nosponsáveis pouco ou nada fazem com receio de sos filhos seja civicamente mais responsável uma eventual retaliação — Pois alguém pode que a nossa.

cduparquedasnacoes2013@gmail.com

“A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efetivação dos direitos fundamentais e na separação e independência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.” Artigo 2º da Constituição da República Portuguesa. Vem esta citação a propósito da celebração, no passado dia 2 de abril, dos 40 anos da Constituição da República Portuguesa (CRP). A nossa Constituição, Lei fundamental do País, foi elaborada e aprovada na sequência da Revolução do 25 de Abril e da conquista da Liberdade e dos direitos fundamentais e, sendo uma das mais avançadas do seu tempo, resultou da vontade, segundo o preâmbulo do texto originário, de construir um país “mais livre, mais justo e mais fraterno”. Esta Constituição, com 296 artigos, está organizada em: 3 Partes (Direitos e Deveres Fundamentais; Organização Económica e Organização do Poder Político) que se seguem ao Preâmbulo e aos Princípios Fundamentais. Assim, num contexto em que tanto se debate a importância e a necessidade do cumprimento da Constituição, por contraponto com um passado recente de clara afronta aos direitos aí consagrados, o que de facto está em causa é a garantia do que a própria CRP estipula pelo seu artigo 3º, da obrigação de subordinação do Estado, que se funda na legalidade democrática, à Constituição. A CRP, elaborada e aprovada pela Assembleia Constituinte, consagrou, desde a primeira hora, o Poder Local Democrático como parte integrante da organização democrática do Estado, definindoo como uma forma autónoma de administração, alterando o paradigma existente até esse momento que definia as autarquias como formas de administração indireta do Estado. Com esta alteração, os membros das autarquias deixaram de ser nomeados pelo Governo, passando a ser eleitos por sufrágio universal.Vale a pena recordar que até à realização das primeiras eleições autárquicas, os Presidentes de Câmara eram considerados como magistrados administrativos, ou seja meros representantes do Estado nesse território. Pela CRP de 1976, as autarquias Locais passam então a ser consideradas, conforme se definia no artigo 237º, do Título VIII, como “pessoas coletivas territoriais dotadas de órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das populações respetivas”, sendo os seus representantes eleitos por sufrágio universal, em dezembro desse mesmo ano, nas primeiras eleições autárquicas. Com este ato eleitoral cumpriuse também nas autarquias locais o princípio consagrado na CRP, pelo artigo 10º, que estabelece:

“O Povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, direto, secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição”. Vale a pena referir ainda, como apontamento histórico, que a primeira lei relativa às autarquias locais, que definia as suas competências próprias, a Lei 79/77,foi publicada a 25 de outubro de 1977.

Precariedade no trabalho – PCP promete e cumpre

Os deputados do PCP, tal como tinham assumido no seu programa eleitoral, apresentaram em sede de debate do Orçamento de Estado (OE) para 2016, diversas propostas de combate à precariedade, de modo a assegurar que todos os trabalhadores possam ter direito a um emprego estável e com direitos tendentes à eliminação da precariedade no trabalho e à penalização pela utilização abusiva de formas de contratação irregular (estágios, falsos recibos verdes, etc). Para o PCP, o emprego com direitos representa simultaneamente uma condição e fator de progresso e justiça social. No que às autarquias locais diz respeito, e por proposta do PCP, o OE, para 2016, já não contém as limitações à contratação para os mapas de pessoal, que se vinham verificando nos anos anteriores, por imposição do Governo PSD/CDS. Assim será, agora, mais do que possível, desejável, que a Junta de Freguesia Parque das Nações regularize as situações irregulares que ainda existem nos serviços administrativos, nos jardins-de-infância e Escolas, na Piscina e na Biblioteca. O PCP, com a deputada Rita Rato e os seus militantes dirigentes sindicais e autarcas locais, promoveu recentemente uma visita a vários locais de trabalho da Junta de Freguesia, para informar os trabalhadores desta nova realidade. Esta iniciativa inserida na campanha “ Mais Direitos, Mais Futuro – Não à precariedade” pode ser acompanhada na página do Facebook, disponível em: https://www.facebook.com/maisdireitosmaisfuturo/?fref=ts Porque defendemos que a um posto de trabalho permanente tem de corresponder um vínculo de trabalho efetivo, reafirmamos, mais uma vez, a nossa disponibilidade para, no contexto das competências próprias da Assembleia de Freguesia, contribuir para a elaboração de Mapa de Pessoal para a Junta de Freguesia, adequado às necessidades da autarquia, que lhe permita o desenvolvimento das suas competências, responda de forma mais eficaz aos problemas da população e regularize todas as situações de trabalho precário que existe desde o início do atual mandato. Se pretender contactar o PCP na Freguesia do Parque das Nações, poderá fazê-lo para: cduparquedasnacoes2013@gmail.com


PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES | NP | 11

CRÓNICA DO PARQUE José Teles Baltazar - CDS/PP

30 MESES DE ATIVIDADE AUTÁRQUICA

Por falta de espaço, destaco, apenas, algumas iniciativas de cidadania em que as vantagens alcançadas fizeram a diferença e recompensaram o empenho pessoal e as démarches necessárias para se concretizarem. CASA DO REFOOD – na reunião sementeira do núcleo, em 2013, percebi que a angariação de um espaço ia ser o problema mais complicado de con-

FUNDO DE FREGUESIA SOCIAL – uma aposta do CDS para as freguesias que teve boa aceitação do executivo e que, com o empenho da vogal Conceição Palha, tornou-se realidade, também, no Parque das Nações. Consiste num fundo de 50.000€/ano para ajudar as famílias carenciadas com despesas de sobrevivência, que se tem revelado uma boa aposta no apoio aos mais desfavorecidos, apesar da oposição dos eleitos de esquerda à sua criação. ROTEIRO DE ARTE PÚBLICA – teve início com o restauro das esculturas no Rossio do Levante de José Pedro Croft, que em boa hora consegui envolver ativamente no projeto. Apesar de uma tentativa da JF de se apropriar dos louros da iniciativa, o assunto ficou esclarecido na última reunião municipal descentralizada local com as palavras da vereadora da Cultura “É um projeto (arte pública do PN) de que o munícipe José Baltazar foi um grande impulsionador e a quem estamos gratos por essa preocupação.” AÇÕES VOLUNTARIADO – talvez por ter sido o único eleito a fazer o pleno de presença nas ações organizadas pela JFPN (Limpeza do Sapal) e pela CML (Remover Grafitos), estranhei a ausência da quase totalidade dos autarcas locais que deviam dar o exemplo à população, participando, voluntariamente, na preservação do nosso espaço urbano. PN PARTICIPO – mantenho o hábito de detetar, registar e reportar, em média, cerca de uma centena de situações anómalas no espaço público, aproveitando deslocações e passeios pelo bairro. Acredito que, apenas, com exigência e insistência junto das autarquias que dispõem de serviços externos para a manutenção corrente, será possível atingir de novo a excelência urbana a que o Parque das Nações se habituou e merece. No portal da CML Na Minha Rua, constam 7600 casos em diversos estados de resolução nos limites da freguesia, a que se somam as habituais + de 500 ocorrências por resolver, registadas pela aplicação local. Nota - torne o seu IRS um gesto solidário para com as instituições da nossa Freguesia, apoiando as atividades sociais da Paróquia local através da Navegar (NIF 508 539 366) ou do Refood (NIF 510 230 88).

ses Dos 4 meo s n a aos 6

C O L É G I O P A R Q U E D AS N AÇ Õ E S C r e c h e e J a r d i m d e I n fâ n c i a

I N S C R I Ç Õ E S A B E R T A S T: 21 893 40 50 TMN: 96 937 11 22

Hospital Cuf Descobertas Alameda dos Oceanos

Torre da Galp

Rua Pedro e Inês

Para que serve um eleito na Assembleia de Freguesia? No caso deste eleito pela coligação Sentir Lisboa (PSD/CDS/MPT) que não validou nem pertenceu a nenhum dos executivos da Junta e que, à margem do debate político, assistem os poderes de fiscalizar, inquirindo nas assembleias e interpelando por escrito o executivo, no sentido de esclarecer os anseios dos cidadãos a que recorro com frequência. Por se tratar de uma nova freguesia e com a maioria dos eleitos a estrearem-se nas funções, os 1ºs tempos foram exigentes. A par da falta de estruturas, houve que criar um regimento para a Assembleia, inúmeros regulamentos locais e protocolos com a CML, tendo de participar em reuniões de comissões onde, por vezes, os resultados eram estéreis. Outras competências são o estudo e análise que permitam contribuir para aperfeiçoar a documentação elaborada pelo executivo que, por lei, tem de passar no crivo da AF. Orçamentos, Aberturas de Concursos Públicos para aquisição de serviços e/ou viaturas, avaliar quadros de recursos humanos, além de Moções, Recomendações, Votos e Louvores, disto e daquilo, algumas de fraca memória. Por fim, há que fiscalizar o nível de execução dos Orçamentos anuais que têm ficado sempre aquém das expetativas, sobrando verbas por utilizar, em prejuízo da qualidade do espaço público. Devido aos fatores extraordinários, o ritmo das convocatórias fez triplicar o nº de sessões públicas que são usuais nas freguesias de Lisboa. Além dessas foram ainda requeridas, por todas as forças políticas à exceção do PNPN, várias assembleias extraordinárias. Dedicadas aos Espaços Verdes, Educação Pública, e ao Centro de Saúde, tiveram a participação de técnicos habilitados contando com presenças significativas de público. Para que conste, as reuniões da AF (sessão noturna de 4,5h no máximo 2 vezes por trimestre) são remuneradas a 15,27€, e, no meu caso, servem para pagar as quotas de associado a vários clubes e associações locais. Aos eleitos ativos está vedado qualquer relação comercial na esfera JFPN o que já deu azo a um caso com um membro da lista PNPN. Mantinha avença para fornecer banais e não prioritários estudos estatísticos à nossa Junta; quando por desistências e/ou suspensões foi chamado a ocupar o lugar a que foi candidato, não aceitou, renunciou ao lugar, optou por continuar como prestador de serviços.

cretizar. Ainda, assim, assumi compromisso com os fundadores de conseguir, a título gracioso, uma sede. Após um ano de busca e contatos, a concelhia de Lx do CDS cedeu ao Refood uma loja da Quinta das Laranjeiras, para aí instalar o centro de operações, no sítio ideal para a distribuição de alimentos. Devido ao aumento de fontes de recolha e face às famílias em lista de espera, o espaço ficou pequeno mas o comissário municipal de combate ao Desperdício Alimentar e vereador do CDS, já se encontra a negociar com a Gebalis, cedência da loja contígua.

Pavilhão do Conhecimento Oceanário

V AL O R IZ AM O S AM B I E NT E F AM I LI AR E PE DA G OG I A DI F E RE N CI A DA

INGLÊS CURRICULAR JUDO : BALLET : EXPRESSÃO DRAMÁTICA PROTOCOLO COM O OCEANÁRIO


12 | NP |

PÁGINAS DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS INTERVENIENTES

Um novo olhar sobre o Parque das Nações Luis Pastor - PS

PROMETEMOS, CUMPRIMOS. O acordo estabelecido entre o Partido Socialista e o PNPN permitiu o envolvimento do governo na construção da segunda fase da Escola Básica Integrada do Parque das Nações. Para o Governo e para a CM de Lisboa a defesa do ensino público é uma prioridade, pelo que a construção da Escola Básica Integrada do Parque das Nações e da Escola Básica Norte vão ser uma realidade. Assim, o Orçamento do Estado, para o ano de 2016, consagrou uma verba que está cativada para a construção da segunda fase da Escola Básica Integrada do Parque das Nações. A CM de Lisboa já dispõe de um projeto e negociará com o governo um protocolo tendo em vista a construção da escola logo que o terreno passe para a titularidade do Ministério da Educação. A transferência dessa propriedade está dependente da libertação de um conjunto de ónus que impedem sobre o terreno, da exclusiva responsabilidade da Parque-Expo. Apesar das particularidades da propriedade dos terrenos para equipamento público, o atual governo, ao contrário do anterior, está determinado em

tráfego na Alameda dos Oceanos; • Execução da Reabilitação dos passadiços da doca dos Olivais; • Execução das escadarias da Gare do Oriente ; • Transferências de Verbas para a execução do acesso à Escola Infante D. Henrique e do topo norte da rua da Centieira; • Reabilitação das Obras de Arte; • Recuperação do Parque Infantil do Parque Tejo Trancão; • Reabilitação dos Sanitários do Parque Tejo Trancão; • Recuperação da Iluminação Pública. Hoje verifica-se que muitas destas ações encontram-se em execução ou estão já concluídas. Na zona poente da freguesia decorrem igualmente importantes obras de reabilitação dos edifícios

O acordo estabelecido entre o Partido Socialista e o PNPN permitiu o envolvimento do governo na construção da segunda fase da Escola Básica Integrada do Parque das Nações. Para o Governo e para a CM de Lisboa a defesa do ensino público é uma prioridade, pelo que a construção da Escola Básica Integrada do Parque das Nações e da Escola Básica Norte vão ser uma realidade. Assim, o Orçamento do Estado, para o ano de 2016, consagrou uma verba que está cativada para a construção da segunda fase da Escola Básica Integrada do Parque das Nações. A CM de Lisboa já dispõe de um projeto e negociará com o governo um protocolo tendo em vista a construção da escola logo que o terreno passe para a titularidade do Ministério da Educação. dotar o Parque das Nações de uma boa rede de escola pública. O executivo da JFPN, já com o PS em coligação, negociou com a CM Lisboa, ainda em 2015, as seguintes intervenções no espaço público: • Execução da empreitada de reabilitação do pavimento e introdução de medidas de acalmia do

de habitação social; A presença do PS no executivo da JFPN demonstra com estas ações concretas que é possível reverter o tempo perdido, assegurando a qualidade que os moradores esperam do Parque das Nações. Só com o cumprimento das promessas se poderá restaurar a confiança dos eleitores nos eleitos.

João P. Barroso - PSD

Assim como no shakespeariano Reino da Dinamarca, também quem vive na freguesia do Parque das Nações, aquela que é a mais nova e poderia ser a mais nobre freguesia da capital, sente que algo não vai bem! Ao entrar no Parque das Nações, fregueses e não fregueses deparam-se com árvores que, com grande audácia e desfaçatez, conquistam aquele que é o espaço público, com tábuas que na sua irreverência se recusam a ficar direitas ou pregadas para que as possamos transpor, com jardins que tanto no Inverno como no Verão, num completo despeito para com os seus visitantes, se recusam a enverdecer, florir e crescer- um caso de estudo da descontrolada soberania da Natureza sobre o Homem.

temente sucedeu com a obra da ciclovia da Alameda dos Oceanos, executada, financiada e fiscalizada pela CML, e que o Executivo da Junta “adotou” como sua obra-prima. Existiriam com certeza obras mais prementes e que efetivamente serviriam os fregueses. Para quando planeia o Executivo uma intervenção de fundo para reparar aquilo que não foi capaz de conservar ao longo destes quase três anos, nomeadamente jardins sem manutenção, parques infantis inseguros, passeios esburacados, arruamentos e vias de circulação intransponíveis? Paradoxalmente, uma Junta que tanto se orgulha de uma ciclovia, esquece outros equipamentos e iniciativas básicas de apoio à prática desportiva, nada tendo feito ao longo do mandato para a

Será que o movimento que começou como independente e prometeu revolucionar este mundo e o outro, já se encontra de tal modo ligado ao PS que não consegue distinguir o que é seu do que não é?!... Será que o mesmo movimento se cansou do seu próprio amadorismo e decidiu entregar as “chaves da casa” a um profissional do ramo? Já começa a ser difícil de distinguir a voz cada vez mais ténue do líder desse movimento e atual presidente da Junta, José Moreno, sendo cada vez mais audível a voz do representante do PS dentro do Executivo-João Franco-, ficando sem se perceber se foi o PNPN que se coligou com o PS ou, em contrapartida, se foi o PS que decidiu perfilhar como sua cria este movimento, iniciando-o na arte do politiquês. Mas não só de caprichos da Natureza vive este Reino do Parque das Nações. Também os homens (e mulheres) que lá reinam, como donos e senhores de uma terra que não lhes pertence, fazem-no sempre na terceira pessoa. O uso abusivo e pouco discriminado da ferramenta informática “copy paste” não só é um ato vergonhoso, como também retira voz própria a uma freguesia cuja população é uma das mais ativas e participativas, conforme se poderá, aliás, testemunhar em qualquer assembleia de freguesia, até à data. Mais, a dita ferramenta “copy paste” não se enquadra minimamente no seio de uma freguesia que, sendo das mais recentes, deveria também ser uma das mais inovadoras. Na hora de criar regulamentos adequados à realidade da freguesia, negligencia-se tal obrigação, preferindo-se copiar e recopiar documentos da autoria de entidades congéneres. Na mesma linha de atuação, o “vício” está de tal modo enraizado que já tampouco se inibem de tentar fazer passar como suas obras da responsabilidade de outros organismos, conforme recen-

incentivar, chegando até a afastar os atletas do Clube de Olivais e Moscavide, impedindo-os de treinar na Piscina do Oriente. Será que o movimento que começou como independente e prometeu revolucionar este mundo e o outro, já se encontra de tal modo ligado ao PS que não consegue distinguir o que é seu do que não é?!... Será que o mesmo movimento se cansou do seu próprio amadorismo e decidiu entregar as “chaves da casa” a um profissional do ramo? Já começa a ser difícil de distinguir a voz cada vez mais ténue do líder desse movimento e atual presidente da Junta, José Moreno, sendo cada vez mais audível a voz do representante do PS dentro do Executivo-João Franco-, ficando sem se perceber se foi o PNPN que se coligou com o PS ou, em contrapartida, se foi o PS que decidiu perfilhar como sua cria este movimento, iniciando-o na arte do politiquês. Esperemos sim, que no final do mandato, o Executivo da Junta (PNPN e PS) não tenha a desfaçatez de vir para a rua vender “gato por lebre”…



14 | NP | PÁGINA DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS ACIPN

A Cidade Imaginada - É a nova Associação de moradores e comerciantes O Parque das Nações pode contar, desde o início do mês de Março, com uma nova Associação de Moradores e Comerciantes da freguesia denominada ACIPN - A Cidade Imaginada.

A ACIPN nasce por iniciativa de um movimento cívico de cidadãos, moradores e trabalhadores na freguesia, descontentes mas não resignados com o estado de degradação, abandono e desleixo que se tem vindo a acentuar um pouco por todo o Parque das Nações desde que as responsabilidades pela sua gestão urbana foram transferidas para a CML e JFPN. Um dos objetivos principais da ACIPN é o de promover a preservação da memória e do legado histórico, cultural, paisagístico e patrimonial da Expo98, mudando a tendência de degradação e pressionando as entidades competentes a cumprirem prazos e a manterem a qualidade urbana a que o Parque das Nações estava habituado antes de 2013. Por outro lado, sente-se a necessidade de uma Associação mais participativa com os moradores e comerciantes e não de, apenas, um grupo fechado. São várias as iniciativas que estão já a ser desenvolvidas no sentido de pressionar as entidades competentes para alertar os maus tratos ao património e qualidade urbana que vem sendo praticada pelas autarquias locais, que, em 3 anos, não conseguiram até à data devolver o que tinha sido o legado da Expo 98 e da gestão cuidada da Parque Expo, que ainda todos recordamos. De resto, os sócios fundadores já tinham organizado uma manifestação pacífica denunciando a má gestão urbana por parte das autarquias, uma Assembleia de Freguesia Extraordinária a pedido da População, com mais de 1000 subscrições e que contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro, que aceitou as culpas do estado de abandono do Parque das Nações, junto com a Junta de Freguesia. Recordamos as palavras de Duarte Cordeiro que referiu que “Para assumir responsabilidades, ou seja, acho que nestas coisas a culpa não pode ficar solteira e entendo que grande parte das responsabilidades do que aconteceu [ao Parque das Nações] foram da Câmara Municipal de Lisboa” No entanto, ficou nessa altura a promessa que os espaços públicos iriam ser reabilitados devolvendo à população a qualidade urbana, o que até à data não se verifica. Verificam-se antes algumas obras, mas que em muito descaracterizam esses padrões de qualidade do Parque das Nações,

como é exemplo disso a iluminação abandonada, descaracterizada e desadequada, jardins públicos e património ao abandono, inexistência de limpeza das ruas, e muitas outras que estão hoje à vista de quem mora, trabalha e visita o Parque das Nações, outrora lugar de orgulho para todos. Os sócios fundadores tiveram já uma reunião com a Junta de Freguesia, incorporando assim o grupo de trabalho alargado para acompanhamento dos problemas do espaço público e debate das alternativas de intervenção, por proposta do PCP aprovada por unanimidade nessa mesma Assembleia de Freguesia Extraordinária. Esta reunião única deste grupo de trabalho decorreu em Junho de 2015 e onde ficou a garantia do presidente da JF, José Moreno, que iria “ate final do mandato deixar o Parque das Nações muito melhor do que o encontrou”, mas até à data e, por iniciativa dos fundadores da ACIPN, apenas foi tida em conta a proposta de reabilitação do espaço público envolvente ao Oceanário em parceria com o próprio aquário, que traz anualmente um milhão de visitantes ao Parque das Nações . Foram também iniciativas dos fundadores o contacto com a autora dos jardins envolventes, Fernanda Fragateiro, que à entrada da participação do Oceanário, não tinha sido contactada pelas autarquias e que se previa uma intervenção à sua obra sem a sua colaboração. A ACIPN mantém contactos com a sociedade liquidatária da Parque Expo no sentido de manter a informação do Património existente e pertença da freguesia, bem como o conhecimento das técnicas e estratégia de manutenção dos espaços públicos, algo que a Junta de Freguesia nunca considerou. Na agenda estão ainda as conversações com o responsável pelo sistema de sinalética do Parque das Nações, que continua moderno e inovador, além de extremamente eficaz, contrariamente aos argumentos apresentados de quem o, agora, quer destruir. Nesse sentido, a ACIPN informou a Junta de Freguesia do desagrado da destruição da sinalética existente e sugeriu que o mesmo fosse alargado às restantes zonas da freguesia, mantendo assim a imagem de unidade. Até hoje a Junta de Freguesia não prestou qualquer esclarecimento. Nos contactos com a autarquia de Lisboa, recentemente, Duarte Cordeiro visitou o Parque das Nações, onde mais uma vez foi manifestado o desagrado da população para com a gestão urbana e a manutenção dos espaços públicos da freguesia. Os objetivos da ACIPN assentam em quatro pila-

res fundamentais que refletem a vontade dos que moram e trabalham no Parque das Nações: a) Promover a preservação da memória e do legado histórico, cultural, paisagístico e patrimonial da Expo’98. b) cooperar com as entidades gestoras do espaço público, nomeadamente Câmara Municipal de Lisboa e Junta de Freguesia do Parque das Nações, na definição de estratégias de conservação do património, manutenção da qualidade urbana e valorização sustentável do território. c) sensibilizar e mobilizar residentes e trabalhadores para a participação ativa na discussão pública dos problemas na área da gestão urbana do espaço. d) organizar iniciativas de ordem cultural, social, desportivas ou de outra natureza, que contribuam para a divulgação e promoção do local. No manifesto disponível online, pode ler-se que a ACIPN é uma associação cívica, cultural e ambiental, de cariz suprapartidário, sem qualquer orientação política ou religiosa. Não é, nem pretende ser, uma Associação com pretensões de governação do território, mas que não se escusará a aplaudir os partidos e movimentos cívicos cujas ações estejam em sintonia com os objetivos da ACIPN, assim como não se coibirá de criticar quem pretender contribuir para a degradação do nosso Parque das Nações. Convidamos assim todos os Parquenses (moradores e trabalhadores) e restantes amigos do Parque das Nações a juntarem-se a nós e a tornarem-se sócios da ACIPN, através deste simples formulário:hhttp://www.acipn.pt/como-sersocio/formulario-de-inscricao.

Podem acompanhar a nossa atividade através da nossa página na internet (http:// www.acipn.pt/) e/ou seguir-nos via Facebook (https://www.facebook.com/ acipn.associacao/), e/ou contactar a ACIPN através do email geral@acipn.pt. Aguardamos as suas sugestões e colaboração, porque a ACIPN somos todos nós!


LOCAL | NP | 15

UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ROTARY do Parque das Nações (USRPN)

Av. Dom João II, nº 35, Edifício Infante, 11º andar, Sala 12, Parque das Nações, 1990-083 Lisboa Email: carlamiranda-15940l@adv.oa.pt Skype: carlamsmiranda.pt Tel: +351 21 953 83 60 | Telm.: +351 91 811 63 88

SEJA VOLUNTÁRIO Com o objetivo de ajudar a comunidade, o Rotary Club Lisboa - Parque das Nações tem vindo a desenvolver vários projetos que visam corresponder às necessidades existentes na nossa freguesia. Projetos locais que integram e unem pessoas, membros e voluntários com o sentido comum de construir uma sociedade melhor e mais solidária onde cada um dá um pouco de si em prol do outro. Um dos projetos que o nosso clube tem abraçado é a Universidade Sénior de Rotary do Parque das Nações (USRPN). Já com um ano de caminho, a Universidade funciona nas instalações do IPJ (Instituto Português da Juventude), na Rua de Moscavide, Lt 47 - 101 1998-011 Lisboa, e conta já com um grupo de alunos que aprende matérias nas mais diversas áreas como: Antropolo gi a, Econ omia, F otografia, História, Inglês, Teatro, Informática, Sociologia, Vídeo e Televisão. Paralelamente, há também visitas culturais, palestras e tertúlias. No entanto, para dar continuidade e expandir este projeto precisamos de recrutar mais professores voluntários que possam lecionar no próximo ano letivo. Acreditamos neste projeto que consideramos ser de extrema importância para a freguesia. Todos beneficiamos dele, seja pela troca de experiências, ou pelos laços interpessoais que se criam, ou seja pelo sentimento de pertença, integração e utilidade para a comunidade e para o mundo.

Aos voluntários interessados em participar neste projeto como professores, pede-se que enviem um e-mail com o respetivo contato telefónico para rcparquedasnacoes@gmail.com. Venha fazer parte desta mudança materializando assim o valor da solidariedade com as suas ações! INSCRIÇÃO: 15€ + 1ª QUOTA MENSAL Acesso ao Ano Letivo 2016-17 Seguro de Aluno QUOTA MENSAL: ATÉ 5 DISCIPLINAS: 15€ + 1 DISCIPLINA: 16€ + 2 DISCIPLINA: 17€ + 3 DISCIPLINA: 18€

ROTARY

Hotel VIP ARTS. Av.ª D. João II. lt L18 ,Parque das Nações E-mail: rcparquedasnaçoes@gmail.com

USRPN

Funcionamento: IPJ (Instituto Português da Juventude) Rua de Moscavide. lt 47, Parque das Nações Inscrições: rcparquedasnaçoes@gmail.com

HÁ 10 ANOS NO PARQUE DAS NAÇÕES. AGORA COM NOVO ESPAÇO

ARRANJOS DE ROUPA TODOS OS TIPOS DE ROUPA ARRANJOS DE PELES E CABEDAIS VESTIDOS DE NOIVA CORTINADOS MALHAS OUTROS...

ENGOMADORIA POR PEÇA POR CONTRATO OUTROS...

Passeio das Garças, n.º 12B - 1990-398 Parque das Nações

912 169 228 | 936 399 673


16 | NP | OPINIÃO

QUEREMOS TORNAR PORTUGAL O 1.º PAÍS SEM BULLYING! Por: Inês Freire de Andrade ines@nobully.org | facebook.com/NoBullyPT

Re-food Parque das Nações o 1º Aniversário e a passagem do testemunho

munho aos meus colegas, em especial à Lúcia Esteves e à Ana Paula Abreu, que desde Fevereiro passaram a coordenar o nosso núcleo.Tenho a certeza que têm o que é necessário para conduzirem o nosso “barco” a bom porto! Irei sempre ajudar no que for preciso e espero que muitos continuem a juntar-se a eles e a torná-lo cada vez melhor. Deixo um agradecimento especial a todos os que se foram juntando a nós e nunca desistiram e aos amigos que criei ao longo desta caminhada, obrigada!

No Bully – Queremos tornar Portugal o 1º país sem bullying!

Celebrámos, dia 20 de Março, o nosso 1º Aniversário de funcionamento, no Hotel Olissippo e foi uma tarde em grande! Contou com a presença do fundador do Re-food, Hunter Halder, o Presidente da Junta de Freguesia, o Dr. José Moreno, do Vereador da C.M. de Lisboa, o Dr. João Gonçalves Pereira, e de muitos dos voluntários e amigos do projeto. É com muito orgulho que envolvemos tantas pessoas a tornar o Parque das Nações uma freguesia mais justa, mais solidária e mais unida! Há ainda um longo caminho de melhoria e crescimento a percorrer, entre a procura de um novo espaço para expandirmos, a busca de novos parceiros e de novos voluntários. No entanto, como fundadora do núcleo, sinto que o meu grande objetivo foi alcançado e o meu maior contributo para o projeto já foi dado. Por isso, decidi passar o teste-

Nesta edição, venho falar-vos de um novo projeto. O Bullying sempre foi algo que me preocupou e me afetou. Ao longo da minha juventude, desempenhei vários papéis. Tudo começou na primária: tinha um colega que era especialmente diferente e mais sensível que os outros. Era muito fácil “gozar” com ele e fazê-lo sentir-se inferior – tornei-me na sua bully. E na altura não percebia porque me diziam para parar. Parecia que só assim o conseguia ajudar a tornar-se mais “normal”. Obviamente que hoje sei que só piorei a sua auto-confiança e em nada o ajudei. Quando mudei para a Escola Vasco da Gama, tinha poucos amigos e sentia-me excluída da minha turma. Apesar de não sofrer de um bullying direto, sabia que diziam mal de mim e me punham à parte – comecei a ser alvo de bullying relacional. Mais tarde, criei boas amizades, mas isso não impediu certas pessoas de um dia começarem a implicar comigo. Espalharam histórias fictícias sobre mim, ligaram-me anonimamente, enviaram mensagens a gozar comigo, confrontavam-me nas aulas, tudo por razões sem sentido. Nessa altura já era crescida o suficiente para saber que estava a ser alvo de bullying verbal e que não era preciso ter vergonha disso. Falei com os meus amigos, a minha família e os meus professores. Mas ninguém me sabia ajudar. “Enfrenta-os”,“Ignora-os”,“Eu vou lá falar com eles” eram respostas que me davam. Tentei muita coisa, mas, no dia seguinte, voltavam a fazer o mesmo. Continuei a viver a vida normalmente e a tentar não me afetar pelas coisas que diziam. Um dia, respondi-lhes de forma tão desinteressada e indiferente que devem ter percebido que eu não era um alvo muito divertido para atacar. Nunca mais falei com eles até hoje e espero não vir a falar. No 10º ano mudei para o Liceu Camões, mas desta vez ia acompanhada das minha melhores

amigas e tudo foi diferente. Sentia-me confiante, mas ainda tinha muito presente aquilo que tinha passado. Na minha turma havia de novo pessoas que gostavam de se impor aos outros e de mostrar que eram mais fortes. Comecei a assistir a situações de homofobia muito desagradáveis, nas quais um colega meu era impedido de falar na aula – “Cala-te gay!” – era o que eles lhe diziam. Estes comportamentos estavam sempre presentes, nas aulas, nos intervalos, nos balneários. Mas não era só ele que sofria. Outra colega minha era constantemente atacada por ser mais frágil e sensível, chegavam a cuspir-lhe e a atirar paus contra ela a chamarem-lhe “Rato do esgoto”. E muitos outros, cada um pelas suas razões e a sofrerem das suas maneiras. Várias vezes tentei protegê-los e levar os outros a pararem, chamavam-me de advogada deles. Mas sentia-me uma observadora inútil mas não queria passar a ser alvo também. Não sabia o que fazer nem a quem recorrer. Os anos foram passando e fui-me focando noutros assuntos e projetos. Mas foi recentemente que voltei a refletir muito neste tema e propus à empresa de consultoria de RH onde trabalho, a Bright Concept, apoiar um projeto social que oferecesse ferramentas às escolas para parar o bullying. Foi aí que descobrimos a No Bully, uma associação sem fins lucrativos americana que desde há 12 anos cria escolas livres de bullying. Conversámos muito com o seu fundador, Nicholas Carlisle, para trazer o projeto para Portugal, e ele convidou-nos a ir a S. Francisco para nos tornarmos formadores certificados. Passámos com eles uma semana muito intensa e reveladora. Voltámos cheios de vontade de aplicar o projeto cá e desde aí que temos estado a apresentá-lo a escolas, a empresas e instituições que nos possam apoiar e a pessoas que se queiram juntar a nós. Somos agora a Associação No Bully Portugal e queremos tornar Portugal o primeiro país no mundo sem bullying! Por isso, se o bullying também impactou a tua juventude, envia-nos a tua história para ines@nobully.org. Queremos mostrar que o bullying é algo que afeta muita gente, de todas as idades, géneros, tamanhos, etnias, orientações… E que é importante pará-lo! Mais informação sobre o projeto: www.brightconcept.pt/no-bully www.facebook.com/NoBullyPT

“Na minha turma havia de novo pessoas que gostavam de se impor aos outros e de mostrar que eram mais fortes. Comecei a assistir a situações de homofobia muito desagradáveis, nas quais um colega meu era impedido de falar na aula – “Cala-te gay!” – era o que eles lhe diziam. Estes comportamentos estavam sempre presentes, nas aulas, nos intervalos, nos balneários.”


LOCAL | NP | 17

ACA | Parque das Nações Intervenção com Pessoas em Situação de Sem-Abrigo

A Gare do Oriente é, na cidade de Lisboa, um dos pontos com maior concentração de pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar na rua. Isto deve-se às condições do local (possibilita protecção e segurança e é um local de chegada de pessoas – autocarros e comboios). Desta forma, é um dos pontos de intervenção da ACA há cerca de 10 anos a esta parte. A intervenção da ACA (Associação Conversa Amiga) com pessoas em situação de sem-abrigo, no Parque das Nações (Gare do Oriente e espaço circundante), consiste no seguinte: - Grupo de voluntariado, de cerca de 14 pessoas, que conversa com as pessoas sem-abrigo, com os principais objetivos de ouvir as pessoas e compreender as suas necessidades, desejos e ambições. No caso de a equipa identificar necessidades que justifiquem uma intervenção técnica (procedimentos psicossociais), sinaliza o caso para a equipa profissional da ACA (Equipa Técnica de Rua). - Grupo de voluntariado de saúde (Saúde na Rua) composto por equipas médicas e de enfermagem dando resposta a cuidados de saúde primários e encaminhamento para o SNS. Este grupo compõe, ainda, o recém grupo de trabalho de Saúde Física do NPISA. - Equipa Técnica de Rua (ETR) é composta por duas psicólogas (comunitária e clínica) que leva o trabalho realizado pela equipa de voluntariado a um nível profissional onde é desenvolvida uma intervenção psicossocial com as pessoas em situação de sem-abrigo, encaminhando e acompanhando as pessoas quando necessário. A articulação é realizada sobretudo no âmbito do NPISA (Núcleo de Planeamento e Intervenção para as pessoas Sem Abrigo) onde a ACA é uma das organizações parceiras e onde também disponibiliza uma gestora de casos na UAPSA (Unidade de Atendimento para a Pessoa Sem Abrigo) e a sua ETR no grupo das Equipas de Rua desta unidade. A ACA compõe, ainda, o grupo de trabalho de Saúde Mental do NPISA.

Em 2015, na Gare do Oriente, a ACA realizou as seguintes intervenções: - 27 saídas do grupo de voluntariado - Foram abordadas 702 pessoas (volume total de contactos) - Foram sinalizadas 34 pessoas para intervenção profissional - Estes casos foram trabalhados pela ETR e foram fechados 25 casos, a maioria por satisfação do pedido (ou seja, foi dada a resposta necessária); - Dos 25 casos fechados, 13 saíram da rua e 6 saíram da rua no próprio dia (situações que estavam na Gare do Oriente dentro do tempo de emergência social e que foram imediatamente retiradas da rua); - Foram observadas 207 pessoas (volume total) pela equipa de saúde - Saúde na Rua. - Além do descrito, a ACA disponibiliza à sua equipa de voluntariado um curso de 20 horas destinado a voluntariado de rua (com pessoas em situação de sem-abrigo). A fim de solucionar um problema diário das pessoas em situação de sem-abrigo em guardarem e protegerem os seus pertences, a ACA pretende implementar no Parque das Nações (zona da Gare do Oriente) o projeto dos Cacifos Solidários (CS). Este projeto permite a estas pessoas guardarem os seus pertences de forma segura e digna, ao mesmo tempo que lhes restitui um nível de responsabilização, empoderamento e com acompanhamento psicossocial. Cada pessoa tem um cacifo com a sua chave e é responsável por este. O projeto CS vem construir algo que ainda não existia na rua: uma ligação mais “controlada” e regular com pessoas que estão em situação de sem-abrigo e que pernoitam na rua. A falta de referências e irregularidade de localização desta população faz com que, muitas vezes, respostas, sinalizações e encaminhamentos tenham menor eficácia. Não saber com maior certeza onde “estão” as pessoas e quem realmente “são”, é um problema para que melhor se possa intervir. Os cacifos introduzem também a possibilidade de comunicação postal – um pequeno correio onde pode ser recebida correspondência. Paralelamente à sua utilidade prática, o projeto pressupõe um acompanhamento realizado pela equipa profissional onde se procura criar uma relação de confiança com os/as utilizadores/as que promova o seu sentimento de autoestima, empoderamento e motivação, facilitando a relação com os serviços sociais e potenciando a eficácia da intervenção social realizada. Este é um dos principais pontos deste projeto, sendo que podemos considerá-lo como um “degrau” entre a rua e uma vida fora desta.

Pack Revisão Simples Campanha para viaturas com mais de 8 anos e inclui: Mão de obra

Óleo do motor Filtro de óleo Check-Up a 36 pontos da sua viatura

Automóveis 1500CC GASOLINA

Automóveis 1500CC DIESEL

Automóveis 1500CC DIESEL

Automóveis 1500CC COMERCIAIS

79.90 €

86.90 €

108.90 €

119.90 €

CUIDAMOS DO SEU AUTOMÓVEL LINHA DE APOIO

www.autoindia.pt


18 | NP | OPINIÃO

TODOS A PEDALAR, EM PASSEIO OU PARA A ESCOLA Por: João Bernardino cicloficinaoriente.wordpress.com | facebook.com/CicloficinaOriente/

Pelas escolas do Oriente de Lisboa

Uma criança de 6 anos consegue ir de bicicleta para a escola? E se, para provar que sim, ela passar por não uma, mas mais de 10 escolas? Foi o que fizemos em Outubro passado no passeio "De Bicicleta a Qualquer Escola" (11 escolas) e depois, em Janeiro, no passeio "Os Reis vão de CicloExpresso" (13 escolas), passando pelos Olivais, Portela e Moscavide, e norte a sul do Parque das Nações. Foram iniciativas para pessoas, dos 8 (na verdade, havia crianças de 6 que fizeram todo o percurso) aos 88, organizadas pelo CicloExpresso do Oriente com o apoio das juntas de freguesia do Parque das Nações, Olivais, Portela e Moscavide, APEPN e Colégio Pedro Arrupe, onde contámos com cerca de 30 participantes em cada passeio.

3.º Passeio Bicicleta em Família - 14 de Maio (com pic-nic) Na sequência dos dois passeios de bicicleta em família até ao Terreiro do Paço, esta Primavera faremos mais um passeio, desta vez com pic-nic. Será no dia 14 de Maio, entre o Parque das Nações e o Parque das Conchas, num percurso que irá surpreender quem nunca o fez. No Parque das Conchas, além do pic-nic, iremos ao encontro do Urban Market do Alto do Lumiar, que se rea-

liza no segundo sábado de cada mês. Medo das subidas? Não se preocupe, vamos tão devagar quanto for necessário para todos subirem tranquilamente.

CicloExpresso do Oriente

Gostava de participar no CicloExpresso do Oriente ou criar uma nova linha na escola do seu

filho? Veja como funciona e contate-nos no site ou Facebook: http://cicloexpressodooriente.wordpress.com https://www.facebook.com/CicloExpressodoOrie nte/

Cicloficina do Oriente

Já vamos para quase 4 anos de Cicloficina do

Oriente! Na primeira Terça-Feira de cada mês, recebemos e ajudamos quem quiser resolver problemas mecânicos básicos na sua bicicleta ou tentamos dar dicas para ultrapassar barreiras que sinta na utilização utilitária da sua bicicleta. Para a pôr em ordem ou simplesmente conversar sobre o universo da utilização da bicicleta em meio urbano, lá vos esperamos!

Parque das Nações vai receber a maior Parada de Mascotes de Portugal no dia 1 de Maio Dia 1 de Maio, pelas 16h00, o Parque das Nações, junto à entrada do Pavilhão de Portugal, vai encher-se de cor, movimento e muita animação com a maior Parada de Mascotes já realizada em Portugal. Nesta tarde dezenas de mascotes irão desfilar no Parque das Nações para alegria dos mais novos e dos adultos, num evento que tem como embaixadores, Nuno Markl e Ana Galvão. À semelhança das edições anteriores, realizadas em 2013 e 2015, onde participaram mais de 50 mascotes, esta iniciativa, organizada pela Fundação do Gil e pela Brandkey, em parceria com a Junta de Freguesia do Parque das Nações, trata-se de um evento lúdico, divertido e diferenciador, dirigido para crianças e famílias, de acesso gratuito, e que ao mesmo tempo ajuda a Fundação do Gil, que centra a sua actividade social no âmbito da saúde

pediátrica, a apoiar as crianças portuguesas com doenças crónicas, em risco clínico e social, e suas

famílias. Este ano, assinalam-se 10 anos de funcionamento dos seus dois grandes projectos, a Casa

do Gil e as Unidades Móveis de Apoio ao Domicílio. Para este ano, estão já confirmadas várias mascotes, destacando-se o anfitrião Gil, o seu amigo Falco da PSP, o Gorila (das pastilhas), o Brisinha (da Brisa), o Max (da Olá), o Vasco (Oceanário), Geronimo Stilton, Pintarolas e Sombrinha (Regina), Pelicas (Montepio), Pico (Chocapic), as mascotes das marcas Essencial Kids e Um Bongo, a Empadinha (que vem de Arraiolos), a vaca Aurora das mercearias Amanhecer, o Kiko das Olisipíadas, as mascotes dos Simas de Oeiras e Amadora, a Vaca que Ri (dos queijinhos), o Toon da Affinity e muitas outras que encherão o Parque das Nações de alegria e cor. Para conhecer todas as mascotes que vão participar, sugerimos que espreitem a página do facebook da Fundação do Gil. Não deixe de aparecer com a família neste evento solidário que decorre, no dia da Mãe, e que será, seguramente, inesquecível!


LOCAL | NP | 19

DELEGAÇÃO DA CRUZ VERMELHA DO PARQUE DAS NAÇÕES ACÇÃO NACIONAL DE RECOLHA DE BENS ALIMENTARES

Participaram 84 voluntários e colaboradores, que recolheram um total de 7428 unidades, que irá permitir mitigar a fome a 1026 pessoas, num total de 308 famílias da Zona Poente da Freguesia do Parque das Nações A Delegação da Cruz Vermelha do Parque das Nações, desde há muito que tem vindo a desempenhar um papel preponderante na condução de inicitivas humanitárias em prol das famílias mais carenciadas da nossa Freguesia, cumprindo assim os desígnios da missão da Cruz Vermelha Portuguesa. Ser voluntário, nos dias de hoje, é sobretudo amar o próximo sem esperar outra recompensa que não seja um sorriso num abraço. É ser feliz, contribuindo com o seu trabalho para a felicidade dos outros. É assim que somos e assim queremos continuar. Esta recolha de alimentos foi mais um êxito de boas vontades e de muita generosidade. A acção decorreu, nos dias 5 e 6 de Março, nas Lojas do Continente do Centro Comercial Vasco da Gama e na Loja do Meu Super do Parque das Nações. Participaram 84 voluntários e colaboradores, que recolheram um total de 7428 unidades, que irá permitir mitigar a fome a 1026 pessoas, num total de 308 famílias da Zona Poente da Freguesia do

Parque das Nações - Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados e Bairro do Oriente, todas elas referenciadas pelas seguintes instituições: • Junta de Freguesia do Parque das Nações • Paróquia do Parque das Nações • Secretariado Diocesano de Lisboa, Olipandó • Projecto Mais Vida • Refood do Parque das Nações • Associação Entrementes Foram ainda contempladas as seguintes entidades: • CNE – Agrupamento 1100 Parque das Nações • Ajuda de Berço • Casa do Gaiato de Lisboa • Servas da Irmã Madre Teresa de Calcutá, sediadas em Lisboa, no Bairro de Chelas. Toda a recolha, inventário e ensacamento, foram efectuados nas instalações da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, sob a coordenação, uma vez mais, da nossa amável e prestimosa Aida Marrano, que contou no local com 23 colaboradas, num espírito de total dedicação e muita ale-

gria. Por parte da Delegação, a coordenação geral esteve a cargo da sua Vice-Presidente Vera Bandeira Julião. Não podemos deixar de referir e agradecer, como tem acontecido em todas as ações anteriores, a disponibilidade afável do Sr. Padre Paulo Franco, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes. Sem esta inestimável ajuda, nunca poderíamos, por falta de instalações, levar a bom termo esta missão. Realçamos também a estreita colaboração e apoio que tivemos, não só por parte dos responsáveis pela Loja Continente - Diretor João Marques e Chefe de Loja Nuno Silva, como também do Sr. Comandante da 40ª Esquadra do Parque das Nações, Subcomissário Nuno Miguel Dias Curado Marques, que prestou à Delegação todo o apoio na circulação rodoviária das viaturas da recolha. A Delegação do Parque das Nações agradece, penhoradamente, a todos os que se empenharam nesta Campanha, nomeadamente, os residentes na Freguesia do Parque das Nações, oferecendo o

seu tempo e trabalho em prol da melhoria da qualidade de vida dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade. Bem hajam.


20 | NP | ENTREVISTA

“COMECEI A VER O MUNDO DE UMA FORMA MUITO DIFERENTE” Morador do PN, Eduardo Rêgo é a voz, há mais de 25 anos, dos mais importantes programas sobre animais, plantas e natureza que passam na Televisão Portuguesa. Da BBC à National Geographic foi a voz, também, do aclamado documentário HOME. Recentemente criou o Projecto Loving the Planet que tem como principal objectivo consciencializar as pessoas para a defesa do Planeta. Um dos seus sonhos é a construção, no jardim do Cabeço das Rolas, de um observatório de alcance internacional para este tipo de questões. Que mudanças traz na vida de uma pessoa estar há mais de 25 anos a dar a voz a programas sobre a vida animal, plantas e a natureza? Trouxe mudanças incríveis e de vária ordem. Como encaro o trabalho com a máxima exigência e profissionalismo, impus a mim próprio aprofundar conhecimentos e meios, pedindo à Direcção de Programas da SIC que a tradução e adaptação dos documentários que chegam do estrangeiro (sobretudo com a chancela da BBC e National Geographic) fossem feitas na TRADUVÁRIUS – a empresa de tradução que criei no ano 2000. É uma arte de filigrana que implica muita pesquisa, rigor científico e a melhor construção possível do texto em bom português, a que empresto uma locução muito própria que, felizmente, granjeou a simpatia dos telespectadores. Ao embeber-me nos temas da natureza, comecei a ver o mundo de uma forma muito diferente, mais empenhada e interventiva. Como e porquê surgiu o projecto Loving the Planet? A génese deste projecto está no desafio que a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto me fez para moderar um ciclo de conferências subordinado ao tema “A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO” – uma iniciativa que envolveu especialistas das diferentes áreas do saber (biólogos, antropólogos, paleontólogos, etc.) que se juntavam à sexta-feira à noite, para reflectir a caminhada de milhões de anos, desde o Big Bang que gerou o universo. Foi um mês intenso, em que me dei conta da importância de “viver aqui” – de estar nesta jangada, a vogar na imensidão do cosmos. O meu sentido de responsabilidade ambiental acentuou-se profundamente. Ao folhear o mapa do mundo, reparei que, por mais organizações que existam, empenhadas na defesa do ambiente e na promoção da sustentabilidade, está cada uma a trabalhar no seu quintal,

e descobri também que nenhuma, até hoje, se apresentou suficientemente despojada e disponível para envolver tudo e todos com a força de um abraço… enquanto os milhões de seres, de todas as espécies, continuam a pedir – em surdina – que os salvem e deixem viver. Foi por isso que criei o LOVING THE PLANET que visa congregar vontades e ligar os múltiplos agentes que pugnam pelo equilíbrio do planeta. É tarde demais para ficar parado. A nossa Casa Comum corre perigo de extinção. Quais são os seus principais objectivos? O projecto Loving the Planet visa, ante de mais, consciencializar para a urgência de boas práticas que levem à defesa efectiva do planeta que habitamos. Tenho corrido as universidades a falar disto e, de repente, vejo a iniciativa a assumir uma dimensão que não esperava: Numa sintonia perfeita com a Junta de Freguesia do Parque das Nações e a própria Câmara Municipal de Lisboa, temos o sonho de construir, no jardim do Cabeço das Rolas, um observatório – de alcance internacional – que seja um local emblemático para a reflexão destas questões, com conferências, iniciativas de carácter lúdico e pedagógico e transmissão de documentários que mostrem o pulsar do planeta, em todos os quadrantes e a todos os níveis da existência: dos seres minúsculos aos de grande porte; dos fenómenos naturais às alterações que têm origem nos comportamentos desviantes do ser humano. Tudo… na mira de alcançar um maior equilíbrio. Estamos a preparar a 1ª Viagem em Veículos Exclusivamente Eléctricos, de Lisboa a Escaroupim (Salvaterra de Magos) seguida de passeio no Tejo, em barco também eléctrico, num convívio que se pretende 100% amigo do ambiente. Lançámos o chamado Mercado Voluntário de Créditos de Carbono e já estamos envolvidos na requalificação de vários pontos do território português: Sistelo, no Gerês; o Vale do Ave, cujo rio

foi tão ameaçado pelas fábricas que abundam nas suas margens; Montalegre, com a riqueza dos castanheiros e a tradição da sexta-feira 13… E há outras iniciativas a caminho, como a certificação de produtos, serviços e boas práticas que defendam o planeta. O que gostava que fosse o Loving the Planet, dentro de 10 anos? Tenho muita esperança de que vai ser uma plataforma de acolhimento para toda a família humana. Tudo o que sonho, neste contexto, tem dimensão global. O Terceiro Milénio começou há 16 anos e a tecnologia ofereceu-nos, de bandeja, a GLOBALIZAÇÃO, mas não nos deu conteúdos para preencher esse mundo sem fronteiras. Nunca, na história da humanidade, o homem se sentiu tão “perdido” no espaço etéreo de um horizonte sem esperança. O hedonismo tomou conta de nós. Quase ninguém ouve ninguém e o valor da Vida está pela hora da morte. A filosofia – que permitia “discutir” o sentido da vida e das coisas, numa boa tertúlia, hoje não tem adeptos. Temos sempre outra coisa para fazer ou um subterfúgio qualquer para não nos confrontarmos com valores perenes… E ninguém me venha com essa do “moralismo” ou de que visto a roupagem do “velho do Restelo”. Não cola. A tecnologia é preciosa, mas foi endeusada; não estamos a usá-la com critério e contenção. A vida – com alma – está a perder-se na atmosfera virtual. Cada vez vivemos mais na “cloud”. Por estranho que pareça, o Loving the Planet é um desafio, um alarme que toca em todos os sectores da existência: Terra, Água, Ar, Pessoas, Animais, Plantas… TUDO! Como põe o foco no equilíbrio global, no regresso à natureza que dá sanidade física e mental, permito-me acreditar que é um roteiro excelente para o concerto das diferenças. E a felicidade mora para esses lados… Sempre foi verdade que o sonho comanda a vida, e agora há um coração verde que nos liga…

“Temos o sonho de construir, no jardim do Cabeço das Rolas, um observatório – de alcance internacional – que seja um local emblemático para a reflexão destas questões, com conferências, iniciativas de carácter lúdico e pedagógico e transmissão de documentários que mostrem o pulsar do planeta, em todos os quadrantes e a todos os níveis da existência: dos seres minúsculos aos de grande porte; dos fenómenos naturais às alterações que têm origem nos comportamentos desviantes do ser humano. Tudo… na mira de alcançar um maior equilíbrio.”


PUB ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES NATAÇÃO – A partir dos 24 meses

JUDO – A partir dos 3 anos

A natação tem como objetivo, através do contacto com água, proporcionar um melhor desenvolvimento global de forma harmoniosa, experimentando novas sensações, novos comportamentos motores e estimulação dos diversos sentidos. As atividades aquáticas criam a oportunidade de sentir, explorar e jogar livremente na água. Uma boa adaptação ao meio aquático desde muito cedo, vai favorecer a relação da criança com a água ao longo de toda a sua vida. Neste sentido, celebrámos um protocolo com a Piscina Municipal da Portela. Esta atividade tem o transporte incluído. Inscrição – 30.00€ Mensalidade - 50€

Assente na obediência aos princípios do Judo como desporto de carácter formativo, num equilíbrio entre o exercício da mente e do corpo, o judo é uma modalidade olímpica desde 1972 e recomendado pela UNESCO como um dos desportos mais adequados para crianças e adolescentes. A idealização do JUDO está assente nos princípios da máxima eficiência com o mínimo de esforço, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade e o correto uso da energia (a palavra judo significa "caminho suave"). As competências a desenvolver: • Defesa pessoal e não o ataque; • Técnicas básicas e os princípios éticos da modalidade; • Competências psicomotoras importantes para a prática de qualquer desporto através de atividades ecléticas e de baixo risco; • Integrar os princípios da "amizade" e o respeito pelo outro; • Desenvolver a disciplina, sentido de regra, concentração e contacto físico e humano. Mensalidade – 25€

PEQUENOS ATLETAS – A partir dos 6 meses

PEQUENOS MÚSICOS – a partir dos 18 meses

A Saltitar a Brincar é uma empresa que desenvolve atividades inovadoras, com vista ao Desenvolvimento Global da criança, através da Estimulação Psicomotora, Cognitiva e Social, tendo por base o trabalho de Atividade Física. No que respeita às experiências proporcionadas às crianças, estas estão diretamente associadas às brincadeiras, explorando assim diversas áreas de desenvolvimento: - Motricidade Grossa; Motricidade Fina; Audição e Linguagem; Comportamento e Adaptação Social. Mensalidade - 25€

Keys&Songs é um conceito original que traz uma nova abordagem às aulas de expressão musical em contexto de atividade extracurricular. Estas aulas extracurriculares têm como suporte canções de diferentes tipologias e audições musicais cujo objetivo é trabalhar isoladamente cada uma das propriedades sonoras (duração, altura, intensidade e timbre). Os alunos, têm em todas as aulas, um teclado digital à sua disposição para que possam individualmente executar pequenos padrões melódicos que se encontram nas canções. Esta prática, permite a cada aluno tomar contacto com a prática instrumental no teclado. A prática instrumental com base em instrumentos da família dos idiofones (clavas, maracas, guizeiras, etc…) e membranofones (bombo e tamborim), possibilitam a criação de uma pequena orquestra, na qual, cada aluno assume um papel preponderante para a criação musical e sua forma de se exprimir. Conteúdos: CANÇÕES TEMÁTICAS, CANÇÕES BILINGUES, CANÇÕES DE ESCALA , AUDIÇÕES SILÁBICAS, AUDIÇÕES DE ALTURA , AUDIÇÕES DE INTENSIDADE , AUDIÇÕES TÍMBRICAS, AUDIÇÃO DE PAUSAS, AUDIÇÕES DE DURAÇÃO, AUDIÇÃO COREOGRÁFICA , BAILE MANDADO, JOGOS DE COMPOSIÇÃO, INICIAÇÃO AO TECLADO, PEQUENA ORQUESTRA, DITADOS SONOROS, CONTO MUSICAL

DANÇA – A partir dos 18 meses As crianças aprendem pelas experiências do próprio corpo e agem livremente no espaço em que vivem interagindo com as pessoas que as rodeiam. A dança como uma actividade que tem como prioridade uma educação motora consciente e global, não é só uma acção pedagógica, mas também psicológica, com o fim de normalizar ou melhorar o comportamento da criança, além de proporcionar o resgate de valores culturais, o aprimoramento do senso estético, e o prazer da actividade lúdica para o desenvolvimento, físico emocional e intelectual. A creche Saídos da Casca celebrou um protocolo com a Dream Dancing para que as crianças da nossa Creche usufruam de divertidas aulas de dança onde os principais objectivos: Mensalidade - 20€

Mensalidade: 20€ ou 15€ se conjugado com uma ou mais atividade extra.


22 | NP | NATUREZA

AVES DO PARQUE Textos e Fotografia por: Rodolfo Miguel Begonha

Nome comum: Garça-boieira ou Carraceiro Nome científico: Bubulcus ibis Breve caracterização: Esta ave faz parte da ordem dos Ciconiiformes (onde também se incluem cegonhas, íbis e colhereiros) e da família Ardeidae à qual pertencem as garças e os abetouros. Tendo em vista que a sua plumagem é maioritariamente branca e também atendendo à sua pequena dimensão, a garça-boieira pode ser confundida com a garçabranca-pequena (aqui tratada no número anterior). Mas podemos distingui-la com alguma facilidade observando que o seu bico é amarelo-alaranjado e mais curto. No verão também as patas são dessa cor e apresentam-se ainda zonas alaranjadas ou amarelo-acastanhadas na cabeça, no peito e nas plumas sobre o dorso. As penas que cobrem a zona inferior depois do bico (garganta) ajudam a que a configuração da sua cabeça seja típica e maior do que a de outras garças pequenas. Também a forma do seu corpo é mais achatada e menos elegante do que a da garça-branca-pequena, caracterizada por ser um pouco mais esguia. O carraceiro – como também se lhe chama - tem o pescoço geralmente retraído e este é também mais curto.

Gregária, a garça-boieira forma grandes colónias, as quais podem situar-se perto de cursos de água e de zonas húmidas ou mesmo junto aos aglomerados urbanos. Atendendo ao número de exemplares que utilizam certas árvores para repouso e reprodução, ocorre deposição sucessiva de excrementos. Assim, essas árvores escolhidas podem definhar e sucumbir, fazendo com que a colónia mude de poiso. Nessas colónias é normal encontrarem-se outras garças de pequeno porte, como é o caso da garça-branca-pequena. A postura inclui cerca de 4 ou 5 ovos, com período de incubação compreendido entre 21 e 25 dias. Os jovens estarão aptos para voar, após cerca de um mês. É frequente vê-la alimentar-se em zonas onde existe gado, e, ao fim das tardes observar as suas formações em voo baixo com destino à protecção das colónias, situação que é, por exemplo, presenciada junto ao mar na Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano. Deve o seu nome precisamente por ser avistada junto aos bovinos, chegando a pousar nos seus dorsos. Sabendo que a acção sobre os solos de certo tipo de máquinas agrícolas e tractores tem como efeito a dispo-

nibilização de alimentos, estas garças sabem aproveitar essas possibilidades e habituaram-se, até, a segui-las nos seus trajectos ao longo dos terrenos. A base da sua alimentação é constituída por insectos, apreciando especialmente gafanhotos, mas é variada, incluindo anfíbios e répteis, visto que procura alimento em zonas diversas, desde margens de rios e pântanos a campos de pastagem (secos), campos agrícolas, prados, jardins ou terrenos inundados. Quando se alimenta, o pescoço e cabeça assumem movimentações rítmicas e ondulantes, podendo dar passadas rápidas e correr antes de lançarem o golpe final com o bico. A garça-boieira é conhecida como uma ave de grande sucesso na colonização de diversas e distantes áreas geográficas. Típica do Sul de Portugal, são conhecidas colónias importantes em zonas perto dos rios Tejo e Sado, mas os seus efectivos têm vindo progredir para Norte. Parte da população migra para África. No século passado terá chegado à América. São avistados grupos em áreas mais secas do que as normalmente frequentadas por outras garças, como, por exemplo, na ilha do Sal em Cabo Verde, caracterizada pela

sua aridez. Todavia, apesar de ser típica na Península Ibérica, não se expandiu muito para o Norte da Europa. No Parque das Nações: Muitos habitantes do Parque das Nações já viram carraceiros pelos campos do nosso país, porém, é provável que não tenham reparado que, igualmente, frequentam a nossa zona. Atendendo a que é uma espécie que sabe aproveitar muito bem as oportunidades para se alimentar, podemos observá-la em diversas zonas do Parque das Nações, como é o caso do Parque do Tejo, mas também em locais tipicamente urbanos. Esta situação relaciona-se com o facto de encontrar disponibilidade de alimentos, inclusivamente em terrenos temporariamente alagados ou que foram alvo de intervenções humanas de remoção de solos. Assim, encontramos garças-boieiras em campos, em relvados, mas igual e inesperadamente em “ilhas” ajardinadas entre estradas ou em terrenos mesmo junto às linhas dos caminhos de ferro.


AGENDA | NP | 23

HOTEL MYRIAD ABRE TORRE VASCO DA GAMA AO PÚBLICO Desde Março e até Novembro, nos últimos sábados de cada mês, o SPA SAYANNA WELLNESS do hotel Myriad reserva um programa especial. O WELLNESS BRUNCH inclui uma aula de yoga na Torre Vasco da Gama, acesso ao SPA e um delicioso brunch.

Sayanna Wellness durante duas horas: piscina de hidromassagem, banho turco e sauna com vista panorâmica para o Tejo. Há alturas em que é importante fazer uma pausa, descontrair e dedicar algum tempo ao seu bemestar. Foi a pensar nesses momentos que o SPA SAYANNA WELLNESS do hotel Myriad desenvolveu este programa regenerador. O Wellness Brunch já vai na sua 3ª edição mas este ano tem uma novidade especial: a aula de yoga - proporcionada pelo Centro de Yoga Áshrama Vasco da Gama- vai ser realizada no edifício mais alto de

Lisboa - a Torre Vasco Da Gama – que tem uma vista incrível e inspiradora para o rio Tejo. Esta aula tem por objetivo ajudá-lo a alcançar um estado de harmonia e serenidade através do equilíbrio entre corpo e mente. Após a aula, pode desfrutar das facilidades do SPA

A manhã termina da melhor forma com o delicioso brunch da assinatura do Chef Frederic Breitenbucher: um vasto e delicioso buffet que inclui, entre outras iguarias saudáveis, sushi, saladas, ostras, opções vegetarianas e uma grande variedade de sumos naturais.

. Programa Wellness Brunch • 09h30 Aula de Yoga na Torre Vasco da Gama (*local sujeito a alteração mediante condições climatéricas) • 11h00-13h00 Acesso ao SPA (piscina interior, sauna e banho turco) • 13h30-15h30 Wellness Brunch 65€€ por pessoa Sujeito a reserva e disponibilidade. Inscrições: Sayanna Wellness – Myriad by SANA Hotels + 351 211 107 690 | myriad@sayannawellness.com


24 | NP | CRÓNICA

Por: Rosana Pina e Mérita Pina

Bairro Casal dos Machados

www.facebook.com/rosanafortespina

Valdemar Correia, 35 anos, vive no Bairro Casal dos Machados desde os seus quinze anos. Antes de viver neste bairro, Valdemar vivia no Bairro do Relógio do qual sente falta dizendo que a comunidade era mais unida e os vizinhos cuidavam uns dos outros, em caso de necessidade. Em comparação, acerca do bairro onde vive hoje, o entrevistado refere que, aqui, as pessoas estão mais isoladas umas das outras, não existem tantos vizinhos amigos com quem se possa desabafar ou até conviver. No entanto, a comunidade mais jovem que passa mais tempo na rua está mais acessível. Durante vários anos e ainda hoje, Valdemar temse envolvido em projectos direccionados aos mais jovens, projectos esses ligados ao desporto. Entre estes foi treinador no clube Olivais e Moscavide e no Ateceu, para além disso, trabalhou na praia e piscina campo dos Olivais e, ainda, nas escolas António Damásio e C+S. O entrevistado conhece bem as dificuldades que muitos jovens que residem no bairro passam. Aos 18 anos, por iniciativa própria e reconhecendo que não foi dos jovens "mais bem comportados", Valdemar decide ingressar na tropa. Para ele este foi um dos períodos que muito contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal. Através de uma aprendizagem militar aprendeu a ser mais disciplinado, ser um adulto mais responsável com uma boa gestão pessoal e financeira. Tendo em consideração a sua experiência, o morador do bairro casal dos machados apresenta como alguns dos problemas dos jovens, de hoje em dia, a falta de disciplina, o facto destes também serem facilmente influenciáveis, passarem mais tempos com os amigos do que com os pais, também devido às rotinas preenchidas dos mais adultos na actualidade. Perguntámos qual pensa ser a origem dos problemas dos jovens no bairro. Sem qualquer dúvida, Valdemar afirma que a falta de estruturas para ocupação dos tempos livres dos jovens com actividades lúdicas, culturais e desportivas é um ponto que pesa bastante num percurso escolar e de vida bem sucedido. Os campos de futebol que existem perto do bairro são muito pequenos ou de difícil acesso para ambulâncias, por exemplo. O espaço Entrelaços, uma associação de apoio à comunidade que fechou há vários meses, foi uma significativa perda para o bairro, a opinião da população deveria ser tida em conta para se poder dar continuidade com as actividades que tinham lugar lá. Muitos dos pais que aqui vivem também não têm capacidade financeira para inscrever os seus filhos em clubes de futebol devido aos custos que devem ser suportados para que os filhos consigam

“Como é possível concluir, através deste artigo, Valdemar é um cidadão exemplar, sempre pronto a ajudar e que incentiva tanto a população mais nova como mais adulta a cuidar do seu espaço e a contribuir para um melhor ambiente envolvente. “

permanecer nestas actividades. Umas das soluções apresentadas pelo Valdemar é haver uma maior ajuda por parte do governo, subsidiando clubes de futebol ou outro tipo de instituições para que os mais carenciados tenham acesso a eles. Melhores estruturas para fazer ginástica como existem, por exemplo, na Encarnação, seriam uma mais valia para aqueles que não podem ter mais despesas e para ocupar de uma melhor forma os tempos livres dos jovens. Um dos factores importantes na interacção com os jovens é estabelecer uma linguagem acessível a eles. Muitos vezes não é fácil lidar com os jovens, mas é necessário estabelecer bons mecanismos para isso.

Valdemar consegue ter vários pontos de comparação para perceber que este problema tem várias faces. Ao trabalhar com as escolas apercebeu-se que, na altura em que a escola António Damásio estava em obras, nem os alunos mais exemplares conseguiam estar confortavelmente num espaço que contribuísse para o sucesso escolar, tendo em conta o ruído, etc.. No entanto, hoje em dia, tem óptimas instalações para que qualquer um possa estudar da melhor maneira. Por outro lado, na escola C+S, o facto de grande parte dos funcionários já ter uma idade avançada contribui para que estes não consigam chegar aos jovens. Muitas vezes os funcionários desviavam-se de certos problemas e muitos alunos, por vezes, preferiam até ir ajudar Valdemar a varrer a escola do que ir às aulas

e, nesses momentos, Valdemar acabava por aconselhar os jovens sobre o caminho que eles deveriam seguir para que mais tarde pudessem ter uma profissão da qual se orgulhassem. Ainda que ligado aos jovens, através do desporto, Valdemar esteve sempre atento aos problemas dos jovens e tentou ajudá-los da melhor forma que conseguiu. Actualmente, Valdemar trabalha no atendimento ao público, no gabinete da Junta de Freguesia do Parque nas Nações, localizado no bairro, durante o dia, e, à noite, trabalha como segurança. Na junta, afirma haver vários projectos sociais a serem desenvolvidos com o intuito de ajudar famílias mais carenciadas e idosos que vivem sozinhos. São organizados programas de férias para os séniores e concursos para a comunidade do bairro. Um dos concursos que está a decorrer, neste momento, tem a ver com a apresentação do prédio que está em melhores condições físicas. A ideia para este concurso surgiu na sequência de um trabalho que Valdemar começou há pouco mais de um ano. Tendo em conta que o prédio precisava de alterações devido aos comportamentos menos adequados, por parte de um pequeno grupo de pessoas, Valdemar e seu amigo Rui uniram esforços e criaram um género de condomínio. Através de uma carta enviada a todos os moradores apresentaram os seus objectivos e todos os meses os moradores pagam uma quantia simbólica para serem feitos alguns melhoramentos no prédio. Até à data já conseguiram pintar o interior do prédio, arranjar a porta de entrada traseira, caixas de correio, luzes, entre outros. Tudo isso só começou a ser possível com a ajuda de alguns moradores que contribuem enquanto mão de obra. Apesar de, no início, estarem um pouco reticentes, cada vez mais, a população do prédio tem aderido à iniciativa que tem sido bem sucedida. Desta forma os moradores respeitam mais o espaço que é de todos eles e fazem do seu prédio um melhor sítio para viver e trazer visitas. Como é possível concluir, através deste artigo, Valdemar é um cidadão exemplar, sempre pronto a ajudar e que incentiva tanto a população mais nova com mais adulta a cuidar do seu espaço e a contribuir para um melhor ambiente envolvente. A conversa estava boa e havia muito mais para dizer, mas como a página não seria suficiente para transpor tudo, ficamos por aqui e esperemos que este artigo tenha agradado ao leitor e ainda que possa trazer novas ideias para a comunidade do Bairro Casal dos Machados. Para terminar, a mensagem deixada aos jovens por Valdem ar é: "Procurem locais que os possam ajudar, incentivar, ocupar e torná-los uns adultos melhores! "


APPS | NP | 25

PAIS E FILHOS Por: Humberto Neves ardozia.com - humberto.neves@ardozia.com

A geometria da música E se conseguíssemos não só apenas ouvir os sons da música, mas também vê-los, como seriam? Seriam quadrados, redondos, triangulares, ou seriam uma combinação de vários padrões, e a sua cor, quais seriam as cores da música? As duas sugestões que trago aqui hoje estão relacionadas com a música, mas onde não existem pautas. Elas exploram a vertente sonora em perspectivas diferentes das habituais estabelecendo uma relação com a componente visual, estimulando, assim, dois sentidos ao mesmo tempo, o sonoro e a sua relação com a arte visual, numa espécie de sinestesia. São aplicações que exploram o lado criativo, pois permitem criações diversas, mas também a capacidade de organizar ideias e o treino de memória.

“São aplicações que exploram o lado criativo, pois permitem criações diversas, mas também a capacidade de organizar ideias e o treino de memória.”

Musyc Produção de ritmos sonoros com base em pequenas figuras geométricas que se vão adicionando a um espaço musical que tem gravidade e que produzem sons quando figuras diferentes batem, entre si, ou quando caem sobre outros elementos que vão sendo colocados, como, por exemplo, uma linha na base do espaço. Os quadrados são usados para sons de percussão enquanto que os círculos e os triângulos exploram o lado melódico. São disponibilizados alguns bancos de sons tais como jogos clássicos, cordas, teclados, mas a vertente exploratória é infinita.Traça um linha, coloca duas figuras em lados opostos e obténs um ritmo sonoro.

Gelado Artesanal Batidos Crepes e Waffles Caixas de Gelado 0,5Lts, 1Lts e 1,5Lt

4+ iOS gratuito, com compras integradas

Patatap Uma caixa de ritmos portátil para criar música que se ouve e se vê. Os sons são produzidos tocando no ecrã que se encontra totalmente vazio mas que, de repente, se enche de ritmo e cor ao mesmo tempo que o som é produzido. Cada sonoridade está associada a uma animação visual que tem por base figuras geométricas e diferentes cores de fundo. Os ritmos que se obtêm tanto podem ser relaxantes como estimulantes, tudo vai depender do local onde tocamos e do ritmo que colocarmos ao interagir com o ecrã.

Um óptimo instrumento de descontração e com alguns efeitos visuais que até davam uns bonitos quadros. iOS Android Web 0.99€

Alameda dos Oceanos, 43E (JUNTO AO CASINO LISBOA) Horário Verão : Segunda, Terça e Quarta das 12H às 20H Quinta e Domingo das 12H às 22H Sexta e Sábado das 12H às 24H Contacto: 211 929 540 - oficinadogelado@gmail.com


26 | NP | CRÓNICA

Crónica da Centieira

HÁ QUEM RESISTA AO DESVANECER DOS COSTUMES Por. Conceição Xavier

A cidade de Lisboa cresceu e, aos poucos, foi perdendo aquela atmosfera bairrista que orgulhosamente gostamos de recordar. Desde os pregões dos vendedores pela manhã, passando pelos aromas das cozinhas que invadiam as ruas na hora do almoço, até ao riso da miudagem pela tardinha, tudo é saudade. É o preço do progresso, dizem alguns. Hoje as janelas já não se abrem para dizer; - Bom dia, vizinha! Tornaram-se tão hermeticamente avançadas que nada as atravessa. Nem para fora, nem para dentro. Por vezes, espreitamos para ver como está o tempo. Mas não as abrimos. Ficamos reféns dentro das nossas próprias casas. Mas há quem resista ao desvanecer dos costumes. Na Rua da Centieira, ainda se cruzam os olhares pela manhã quando as janelas se abrem para receber a brisa matinal. Aqui as pessoas conhecem-se. Saúdam-se pelo nome. Os anos foram cimentando afeições, criando um clima que só as aldeias guardam. Porque estas gentes, que de lá vieram, souberam manter intactos os princípios em que cresceram. O Sr. Adriano Luís, morador no Pátio Vila Alegre aqui na rua, com as suas 72 primaveras feitas, é disso exemplo quando lhe pergunto: -Sr Adriano, porque escolheu esta rua para viver? - Quando em 1970 já casado e com um filho, deixei Resende para vir em busca de uma vida melhor, foi aqui que encontrei o ar da minha aldeia; gente buliçosa, que ia a pé para o trabalho que abundava na zona industrial que circundava a rua. Pessoas que viviam em casas pequenas, mas faziam grandes amizades. Gente que tinha no Clube Centieirense o local de convívio, com bailes, festas e desporto. - Já pensou em regressar à sua terra? - Vou lá de vez em quando, mas é nesta rua que me sinto bem. Quando cheguei havia imensa gente e fiz amigos. As pessoas aqui sempre foram muito alegres. Até Ranchos Folclóricos vieram ao Centieirense só para matarmos saudades. -Tem saudades de algo da rua? - Sim…esta rua já foi maior pois a Av. De Pádua cortou parte dela e, por isso, tinha mais gente também. Dava outro ânimo à rua tornando-a mais alegre. Pelas amizades que se criaram aqui, tenho saudades dos amigos que já nos deixaram para sempre. - E no futuro que espera da rua? - Tenho a esperança que este lugar nunca morra. Que olhem mais para a rua em termos ambientais (é urgente a requalificação), que a Travessa Particular deixasse de ter aquele buraco no pavimento… que fizessem alguma coisa no parque de estacionamento na parte sul, outrora Pátio Joaquim Pereira, e que os mais jovens vivam a rua. Que a sintam como eu sempre senti, para que o “bom dia” e “boa tarde” não façam parte do passado.

Foi com pessoas humildes como o Sr. Adriano que a Centieira chegou aos dias de hoje. Oxalá todos possamos manter o “ar” simples que sempre caraterizou esta rua, para que no futuro, não tenham os nossos filhos saudades do tempo em que as janelas se abriam.


PUB SABORES DO PARQUE

Chegou a primeira Churra ao Parque das Nações!

Apresentamos-lhe a Churra um novo conceito de churrasqueiras de bairro com um design inovador e um serviço de take-away rápido e eficiente que pretende transformar as churrasqueiras portuguesas. A alimentação e a procura por um estilo de vida mais saudável é hoje um fator de extrema importância na vida dos portugueses. A Churra propõe assim um novo conceito para as típicas churrasqueiras de bairro. Com uma oferta diversificada, apresenta várias alternativas desde os típicos frangos assados, chouriços, pianos, entremeadas, hamburguers, bifes de vaca maturados e salsichas como também salmão e bacalhau, que pode juntar com deliciosos acompanhamentos. Na Churra vai ser possível encontrar refeições de elevada qualidade a preços acessíveis. Lado a Churra origem suntos, outros.

lado com os produtores regionais, a disponibiliza muitos produtos de 100% portuguesa como queijos, prevários tipos de azeites e sal, doces e

O apoio à produção nacional é um dos aspetos fundamentais da Churra possibilitando o acesso fácil a produtos regionais, privilegiando parcerias com pequenos produtores, estimulando a economia nacional e desempenhando assim um papel ativo na nossa comunidade. A Churra pretende expandir-se a nível nacional ainda este ano de forma a levar ao seu “bairro” produtos frescos, de confiança e de qualidade todos os dias. A proximidade, comodidade e a oferta diversificada da Churra são alguns dos trunfos apontados para o seu rápido sucesso. A Churra faz parte do grupo Prego Gourmet que conta já com 9 lojas no seu portfólio.


28 | NP | ANIVERSÁRIO

CASINO LISBOA 10 ANOS DE VIDA A POUCOS DIAS DO SEU 10.º ANIVERSÃRIO PEDIMOS AO CASINO LISBOA UM BALANÇO DOS SEUS 10 ANOS DE EXISTÊNCIA

A Estoril Sol assinala, no dia 19 de Abril, o 10º aniversário do Casino Lisboa com um surpreendente programa, que inclui um concerto dos The Gift, no Arena Lounge, com entrada livre

Casino Lisboa: Espaço sofisticado de entretenimento e de lazer Inaugurado em 2006, o Casino Lisboa celebra, dia 19 de Abril, dez anos de actividade. Com uma matriz inovadora, o Casino Lisboa, distinguiu-se, desde logo, pelos mais elevados e sofisticados padrões de qualidade, afirmando-se como uma referência na oferta turística da Capital. O Casino Lisboa recebeu, desde a sua inauguração, mais de 17 milhões de visitantes, quase dois milhões por ano, o que corresponde a uma média diária de cerca de 5.000 entradas. A elevada afluência de público reflecte, de forma inequívoca, o êxito do Casino da Estoril Sol. Com um “layout” de cariz vanguardista e opções estéticas no interior marcadas pela originalidade, o Casino Lisboa diferenciou-se, também, pela sua ampla oferta de espectáculos, exposições, entre outras iniciativas de âmbito cultural, ocupando um papel relevante na dinamização turística da cidade. A Estoril Sol assinala o 10º aniversário do Casino Lisboa com um surpreendente programa, que inclui um concerto dos The Gift, no Arena Lounge, com entrada livre e um espectáculo no Auditório dos Oceanos, já esgotado, da primeira artista que actuou na noite de inauguração do Casino, em 2006, Natalie Choquette. O AUDITÓRIO DOS OCEANOS O Auditório dos Oceanos é a sala de espectáculos do Casino Lisboa. Com capacidade para 634 lugares, dispõe de tecto escamoteável, acolhendo, ainda,

a realização de conferências. É dotado da mais moderna tecnologia e dos equipamentos mais sofisticados, de modo a privilegiar a sua interactividade com o espaço cilíndrico central, onde se desenvolvem acções complementares de animação musical e de movimentos acrobáticos por grandes especialistas nacionais e internacionais. Desde 2006, foram levados à cena 124 espectáculos diferentes, num total de 2 032 Sessões / actuações, a que assistiram mais de 1 milhão e 100 mil espectadores. Espectáculos como STOMP, Momix, Crazy Horse, Os Melhores Sketches dos Monty Python, A Verdadeira Treta, Blue Man Group, Vai-se Andando, Apanhados na Rede ou The Voca People, É Como Diz o Outro, Rock The Ballet, Slava Snow Show, Lar Doce Lar, Pobre Milionário, Estamos Todos?, 40 E Então? ou Nome Próprio, entre outros, constituíram grandes êxitos de bilheteira, esgotando sessões, durante semanas, no Auditório dos Oceanos, a sala de espectáculos do Casino Lisboa. Em Abril, o Auditório dos Oceanos acolhe, de 14 a 24 de Abril, a comédia de improviso WWW protagonizada pelo grupo Os Improváveis. Posteriormente, a partir de 28 de Abril, Joaquim Monchique regressa com a comédia GOD. Com uma multiplicidade de espaços, que se distribui por áreas de lazer, restauração, cultura e animação, o edifício do Casino Lisboa identifica-se pela lógica da transparência e intercomunicação dos seus diferentes polos. A GALERIA DE ARTE Localizado na área circundante ao Arena Lounge, a

Galeria de Arte do Casino Lisboa acolheu, desde 2006, cerca de uma centena de exposições de arte contemporânea e obras de vanguarda, entre as quais se destacam: Fernando Botero, Esculturas Chinesas Policromadas do século XIII, World Press Cartoon, “Xadrez” de Juan Ripollés, Prémio Literário e Fotográfico Parque das Nações, “Bridge Builders UNITYGATE” - Exposições fotográficas de António Duarte Mil Homens ou a mais recente I´M NEITHER HERE NOR THERE de Mariana Dias Coutinho. No amplo espaço circundante ao Arena Lounge, a Galeria de Arte do Casino Lisboa inaugura, no próximo dia 29 de Abril, a exposição fotográfica e de meios aéreos “Aviação Militar em Portugal: Ontem e Hoje!”. O público poderá observar, ainda, duas aeronaves: um modelo Tiger Moth e um Blanik. Na Galeria de Arte Panorâmica, situada no piso 3, será inaugurada, também, a exposição de Pintura “Aeronáutica: Nas Asas do Vento”. Ambas as exposições estarão patentes até 3 de Julho. O ARENA LOUNGE O espaço central do Casino Lisboa – o Arena Lounge – constitui outra referência lúdica e cultural, tendo recebido, desde 2006, numerosos espectáculos musicais, assim como actuações de novo circo. Actuaram no palco multiusos cerca de 540 bandas de música, para além da música ambiente e da rubrica Juke Box. No que respeita às actuações de “Novo Circo”, passaram pelo palco central do Arena Lounge cerca de 108 artistas, oriundos de vários países e continentes, incluindo Portugal, compreendendo mais de

2 000 actuações. A animação musical no Arena Lounge compreendeu, também, a realização do ciclo de “Concertos Arena Live”, nos meses de Novembro e Dezembro, de 2006 a 2008, em 2010, 2011, 2014 e 2015, protagonizados por bandas nacionais e internacionais. O público esgotou o Arena Lounge para assistir a concertos de estrelas nacionais como, por exemplo, The Gift, Pedro Abrunhosa, Luís Represas, Rui Veloso, Jorge Palma, Paulo Gonzo, Aurea, David Fonseca, João Pedro Pais, Mafalda Veiga, Ana Moura, Buraka Som Sistema ou Capicua. E referências internacionais como Fáfá de Belém, Village People, Boney M. ou Nouvelle Vague. O Casino Lisboa consolida, em Abril, a aposta num diversificado programa artístico e cultural. Os espectáculos de música ao vivo, dança e Novo Circo estarão em evidência, de Quinta-Feira a Domingo, no Arena Lounge. As propostas de animação às Quintas-Feiras são especiais: João & Tiffanie apresentam, no dia 7, um inovador espectáculo de Novo Circo; a Companhia de dança Legacy regressa no dia 14; a banda Space Cowboys homenageia os Jamiroquai a 21 de Abril; e o fadista Telmo Pires apresenta-se a 28 de Abril. Em ambiente de festa, o Casino Lisboa acolhe, ainda, de Sexta-Feira a Domingo, vários sets de música ao vivo protagonizados pelos Soundsuite, Cores do Som, Heat, Satisfaction e Jazzmine Quarteto. A animação musical será reforçada, de Quinta-Feira a Sábado, com as performances de conhecidos DJ’s que selecionam os ritmos ideais pela noite dentro.


ANIVERSÁRIO | NP | 29

Cabeleireiro

- No piso 2, o Passe Vite é um espaço de restauração rápida que permite refeições completas e quentes em pouco tempo, útil para pequenas pausas ou momentos. Oferece uma experiência gastronómica do género "sirva-se” com atendimento personalizado em que o “help yourself ” assume a total liberdade de escolha para o cliente que decide sobre a combinação de produtos e tamanho das porções que melhor se adequa ao seu apetite e à sua “carteira”. Inspirados pela cozinha tradicional e de tacho,

ÁREAS RESERVADAS AO JOGO O Casino Lisboa dispõe, presentemente, de uma oferta de jogo constituída por um parque de máquinas automáticas com cerca de 1.100 slot machines e 28 mesas de jogo bancado que se distribuem pelos três pisos do Casino Lisboa. Conforme previsto desde a abertura do Casino ao público e a pressão do aumento da procura, verificou-se até 2009 a necessidade de aumentar a oferta de jogo, de forma sustentada. Recorde-se que, aquando da inauguração do Casino Lisboa, as áreas de jogo eram compostas por 800 máquinas automáticas e 21 mesas de jogo bancado. Note-se que o Casino Lisboa distribuiu, só no passado mês de Fevereiro, um expressivo valor global de prémios pagos de, precisamente, 26 milhões 376 mil e 45 euros. Num mês inesquecível para muitos frequentadores das áreas reservadas ao Jogo, o Casino Lisboa consolidou a sua generosa política de devolução de prémios, registando uma média diária superior a 909 mil euros. INVESTIMENTO GLOBAL Recorde-se que a concretização do projecto “Casino Lisboa” acarretou um investimento global de 120 milhões de euros, incluindo neste valor a contrapartida inicial paga ao Estado (30 milhões de euros) e as obras de ampliação realizadas em 2009. Com um percurso assinalado pelo êxito, o Casino Lisboa distinguiu-se, desde logo, por conciliar, de forma harmoniosa, uma alargada oferta de Jogo com um sugestivo programa lúdico e cultural. O Casino Lisboa abre, de Domingo a QuintaFeira, das 15h00 às 03h00 da madrugada. Às Sextas-Feiras, Sábados, e Vésperas de Feriados, o horário é das 16h00 às 04h00 da madrugada. Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.

Plazza Rio Galerias

- O Beltejo, localizado no piso 3, com vista privilegiada para o rio Tejo, está vocacionado para a realização de eventos, com a vantagem de garantir a exclusividade e a privacidade de um evento assim como se pode adaptar a diferentes necessidades desde cocktails, apresentações, jantares e aniversários. Uma sala versátil que permite realizar eventos “tailor-made”. Horário: adequado ao evento. Contacto: +351 916 350 679 - reservas@beltejo.com

by Geni

Nas

ÁREAS DE RESTAURAÇÃO As áreas de restauração, que se desenvolvem nos pisos superiores do grande cilindro, englobam três tipologias diferentes de restaurantes: - O Restaurante Hua Ta Li situa-se no piso 2, próximo da entrada principal do Auditório dos Oceanos. Trata-se da única sala privada do Casino Lisboa, distinguindo-se, também, pelo requinte da sua decoração. Restaurante de cozinha chinesa é o local ideal para quem pretende um jantar mais intimista aliado a uma vasta combinação de sabores e de aromas tipicamente orientais. Horário: Aberto diariamente de Segunda a Domingo das 19h00 às 23h00. Reservas: 218945140 / 916 225 516 restaurantechineshuatali@gmail.com

identifica-se pelos produtos naturais e frescos para proporcionar refeições rápidas, a um preço “justo”. Este espaço não dispõe de serviço de mesa, como é prática corrente, cada vez mais em voga, na lógica de “Mercados ou Praças" enquanto food-courts, mas mantém a preocupação em assistir os comensais durante a refeição. Horário - Segunda a quinta: das 19h30 - 00h00 / sexta, sábado e vésperas de feriado: 19h30 01h30. Contactos: 21 8929330/218929030 tanya@f4fun.net

Oferta de ESPUMANTE às sextas

A entrada principal do Casino Lisboa desemboca num grande espaço central, que se desenvolve em três patamares concêntricos, com vista panorâmica, e nos quais se encontram restaurantes, “lounges”, bares e locais de animação, com ofertas e níveis de exigência amplamente diversificados. Com uma decoração minimalista, o Casino Lisboa obedece a um design exterior e interior caracterizado por uma grande modernidade conceptual. Assim, o Arena Lounge que se distingue em forma cilíndrica, permite conciliar várias soluções de animação que se desenrolam em diferentes planos. Num formato de bar-esplanada, o Arena Lounge está disposto em plataformas que giram em sentidos opostos, permitindo aos frequentadores obter uma visão múltipla das propostas de animação. Dotado de um serviço de elevada qualidade, o Bar Arena Lounge distingue-se pela eficiência e criatividade das suas sugestões. Dispõe de um serviço de bar e cafetaria com apontamentos de finger-food e cocktail bar, numa vertente cosmopolita e moderna. Cocktail-bar de referência, em Lisboa, o Arena Lounge distingue-se pelo seu elevado padrão de qualidade. O serviço de bar e cafetaria está aberto durante o horário de funcionamento do Casino Lisboa. O Play Bar, Joker Bar e o Baccarat Bar complementam as necessidades de pausa e lazer dos visitantes. Dotados de um serviço de elevada qualidade, distinguem-se pela eficiência e criatividade.

Unisexo

Um espaço para a sua beleza e bem-estar. Tudo para os seus cabelos, rosto e corpo, manicure e pedicure.

Aqui, a estrela é você! www.contornosmusa.pt Rua das Galés, Lote 4.43.01R, Loja 23, Galerias Rio Plazza, Zona Norte, Lisboa

218 967 199 | contornosmusa@gmail.com


30 | NP | ENTREVISTA

MULHERES DO PARQUE Rita Carvalho entrevista CARLA MONTEZ FERNANDES ritavitorinodecarvalho@gmail.com

“A VIDA É MESMO UM BREVE SOPRO” Nome: Carla Montez Fernandes, 50 anos, Casada, mãe de 1 filho Profissão: Professora universitária e lidera um grupo internacional de investigação na Universidade Nova de Lisboa. Hobbies: dança e caminhadas

Carla, fala-nos um pouco de ti Nasci em Luanda e sou uma sobrevivente da guerra pela independência. Passei pelo ano de tiroteio em Luanda e vim sozinha para Lisboa porque pedi aos meus pais para fugir dali. Foi duro habituar-me ao frio e à falta do contacto constante com uma natureza pulsante (aliás, acho que nunca me habituei!), mas agora acho Portugal e o Parque das Nações o melhor sítio da Europa para se viver. E não ficaste só por cá… Formei-me na Portela, em Lisboa e na Alemanha. Depois fui tradutora do Parlamento Europeu e fiz um mestrado em Bruxelas. Dali fui para a Holanda, para me doutorar em Linguística. No total fiquei quase 10 anos fora de Portugal e vim casar-me ao Porto com um homem do Norte! Durante a nossa lua de mel, fomos apanhados pelo tsunami, de 2004, na Tailândia e sobrevivemos por uma unha negra, o que me fez reconfirmar que a vida é mesmo um breve sopro… Depois disso tivemos um filho maravilhoso, agora com 9 anos, já nascido aqui no bairro! Ele também adora aqui viver, do parque da “aranha”, como lhe chama, até aos campos de ténis onde treina e aos longos passeios de bicicleta que regularmente fazemos em trio. Já passaste por momentos “duros” e arriscados na vida. Situações de guerra, tsunami…Queres falar um pouco sobre isso e o que retiraste desses acontecimentos marcantes? Bem... nem sempre é fácil falar sobre eles... A guerra em Angola afectou terrivelmente a minha família, que perdeu tudo o que tinham construído, de um dia para o outro! Ou seja, foi a minha primeira tomada de consciência de que na ver-

dade não possuímos o controlo sobre quase nada e de que a qualquer momento o “nosso mundo” pode desabar. Foram momentos muito traumáticos e que alteraram definitivamente o curso da minha vida. E sobreviveste… Por mais paradoxal que pareça, acredito que foi pela capacidade de regeneração que os meus pais tiveram para recomeçar do zero, que eu sempre me vi como uma pessoa de sorte... Passei a ser uma resistente, grata por me conseguir “aguentar à bronca” sem saber muito bem como, tendo sempre consciência de que é necessário saber dar a volta às coisas e nunca desistir. Aquilo que me podia ter tornado numa pessoa amarga, ajudou a tornar-me numa lutadora, acreditando incondicionalmente na força das ideias e dos sonhos. Isso reflete-se no trabalho? Normalmente, no trabalho avanço para coisas complicadas, gosto de inovar e encontro-me consecutivamente em situações onde sou a primeira a fazer aquilo, sem o ter pretendido ou planeado. É quase como um sentimento de “lá estou eu outra vez a remar contra a maré”, a ter ideias diferentes e aparentemente a “complicar” a minha vida por ter dificuldade em aceitar o satus quo ou o que já está muito instalado. Na realidade, acho que o que se passa é que do que eu gosto mesmo é de ter ideias, de montar projetos e de os implementar. Depois, quando já estão lançados, sinto que a tarefa principal está feita e apetece-me começar a montar outro de seguida.

“Quando o Expresso escreveu que eu ganhei uma “bolsa milionária”, tive logo receio de mal-entendidos, e tenho sempre de repetir que esse financiamento não se destina a mim própria, mas sim a pagar ordenados de 7 pessoas a tempo inteiro, durante 5 anos, equipamento tecnológico para captar movimento e muitos colaboradores externos (designers gráficos, programadores, produtores de vídeo).” “Durante a nossa lua de mel, fomos apanhados pelo tsunami de 2004 na Tailândia e sobrevivemos por uma unha negra, o que me fez reconfirmar que a vida é mesmo um breve sopro… Depois disso tivemos um filho maravilhoso, agora com 9 anos, já nascido aqui no bairro! “

“É um pequeno grupo de 9 mães, na sua maioria estrangeiras, que se foi formando desde 2005 com base na amizade entre mães que se iam cruzando no parque da zona Norte, nas creches e no Terreiro dos Corvos, com filhos bébés, e a precisarem de partilhar experiências e de criar uma rede de suporte para uma melhor integração em Portugal e aqui no bairro.” E qual é o “fio condutor invisível” que te guia? É ensinar, abrir portas para outras pessoas, tentar conhecê-las a fundo, e, acima de tudo, tentar contribuir para fazer feliz quem está à minha volta, seja ao nível pessoal ou profissional. Depois é claro que não há rosas sem espinhos. Sofro sempre imenso pelo caminho, seja por sonhar

demais e me estoirar com isso, ou por causar alguns “atritos” nos ambientes mais institucionais. Mas foi o que herdei: o meu pai era fotógrafo e ensinou-me o gosto por ver a luz e a encantar-me por ela! A minha mãe ensinou-me a sua incrível resiliência no meio de todas as dificuldades por que foi passando, sem nunca deixar de sorrir!


ENTREVISTA | NP | 31

Li a tua entrevista ao Jornal Expresso sobre a bolsa de investigação que recebeste. Que projeto é esse? Este novo projeto chama-se “BlackBox” e tem por foco o estudo dos processos mentais e da “linguagem” subjacente às artes performativas. Pretendemos estudar a interação que ocorre nas salas de ensaio entre um coreógrafo e os seus bailarinos ou intérpretes: a forma como se transmitem ideias de uma pessoa para corpos de outros. Está ainda quase tudo por investigar nesta área, uma vez que o cérebro e a criatividade humana ainda têm muito de “caixa negra”! A história da dança contemporânea em Portugal, ainda é recente, mas é muito significativa. Hoje em dia ainda não há arquivos de vídeo acessíveis a quem se interessar por estudar os diversos estilos e correntes que se têm vindo a desenvolver desde os anos 60. Qual é o objetivo final deste projeto? É desenvolver uma plataforma digital em que se possa visualizar os estilos próprios ou “assinaturas” de cada um dos três estudos de caso que faremos ao longo dos 5 anos: de momento já estamos em fase de conclusão com o primeiro, que foi com o João Fiadeiro no Atelier Re.Al, e em Maio arrancaremos com o Rui Lopes Graça, coreógrafo residente da Companhia Nacional de Bailado, aqui mesmo ao nosso lado, no Teatro Camões! Em 2018, espero que tenhamos o privilégio de analisar a obra da Marlene Freitas, uma coreógrafa da nova geração e de origem cabo-verdiana, que me parece altamente promissora. Estes serão só 3 casos muito contrastantes para investigação, mas o que se espera é que, a partir deste projecto, possam surgir outros que abram portas para podermos continuar a estudar as artes performativas desta forma aprofundada, podendo assim contribuir para a construção de um arquivo aberto e mais abrangente, tanto para os espectadores interessados, como para alunos ou investigadores nestas áreas. E para isso recebeste uma bolsa de muito prestígio… Quando o Expresso escreveu que eu ganhei uma “bolsa milionária”, tive logo receio de mal-entendidos, e tenho sempre de repetir que esse financiamento não se destina a mim própria, mas sim a pagar ordenados de 7 pessoas a tempo inteiro, durante 5 anos, equipamento tecnológico para captar movimento e muitos colaboradores externos (designers gráficos, programadores, produtores de vídeo). A equipa é composta por 3 investigadores PósDoc (um alemão, um italiano/americano e uma portuguesa), dois alunos de Doutoramento (uma polaca e um brasileiro), eu própria e uma assistente administrativa. E como te sentes com tudo isto? É uma enorme responsabilidade sobre os meus ombros, mas também uma grande satisfação, é

claro, e só espero que tudo corra bem! Como sempre, tal como nas pequenas empresas, penso eu, o fundamental é ter uma equipa excecional e com paixão pelo que se faz. Em breve já poderão ver bastante no nosso site: blackbox.fcsh.unl.pt

Produtos Frescos à sua porta

O que é o “grupo das mães” do Parque das Nações de que fazes parte? Já tinha ouvido falar mas não sabia que fazias parte… É um pequeno grupo de 9 mães, na sua maioria estrangeiras, que se foi formando desde 2005 com base na amizade entre mães que se iam cruzando no parque da zona Norte, nas creches e no Terreiro do Corvos, com filhos bébés, e a precisarem de partilhar experiências e de criar uma rede de suporte para uma melhor integração em Portugal e aqui no bairro. Uma amiga vizinha inglesa começou a marcar encontros regulares no parque e foram-se juntando outras: da Alemanha, da Bósnia, da Suíça, dos Estados Unidos, do Brasil e mais duas portuguesas. Foi uma enorme ajuda e alegria para todas, pois fomos trocando babysittings, impressões sobre as escolas, pic-nics no parque, festas de anos dos miúdos, caminhadas à beira rio e jantares sem maridos, nas casas umas das outras, jantares estes que se tornaram num hábito quase mensal que se mantém até hoje, já lá vão 11 anos... Em que outras atividades participaste, aqui no Parque das Nações, e que queiras referir? Em 2013, o ano da criação da nossa jovem Junta de Freguesia, foi especialmente ativo e cheio de esperança: fui convidada a integrar a lista de candidatura do grupo de cidadãos “Parque das Nações por Nós”, o que foi uma primeira experiência naquelas lides para mim. Orgulhei-me muito do espírito de união e de cidadania que juntou todos aqueles vizinhos, desde as primeiras reuniões na Casa do Arboreto, até à redação do programa de trabalho, ou à campanha caseira que fomos fazendo pelo bairro antes das eleições! Andas sempre muito ocupada, com vários projetos e atividades, mas quais são os teus maiores “sonhos”? A vida académica é de facto cada vez mais exigente e competitiva, por isso, às vezes, apeteceme mudar completamente e ir viver para o campo! [sorrisos] Adorava ter mais tempo livre, poder voltar a ter mais tempo para dançar todos os dias, por exemplo! Como tenho uma paixão pela comunicação e interação entre as pessoas, também gostava de vir a montar um projeto para ajudar pessoas a encontrarem o seu verdadeiro talento, ou seja, aquilo que nos torna únicos e nos faz mais felizes... Também gostava de um dia criar um espaço aberto a mães com boas ideias e que precisam de encontrar “almas gémeas” para concretizar projetos com impacto social nas suas comunidades locais.

Horário de Funcionamento:

Segunda a Sábado: 08:00h - 21:00h

Domingos e Feriados: 09:00h - 20:00h Rua Nau Catrineta Lt.3.07.03 Lj A/B - 1990-184 Lisboa Tele.: 211 924 777 - email: pomardasmusas@gmail.com


32 | NP | NÁUTICA

MARINA PARQUE DAS NAÇÕES - www.marinaparquedasnacoes.pt

DESPORTO NÁUTICO, CÁ DENTRO A Marina Parque das Nações oferece a excelente oportunidade para todos os amantes ou para todos aqueles que se querem iniciar no desporto náutico, sem terem que sair do Parque das Nações. Fotos: Maximilian Xavier

Degustação de vinhos na Marina

No próximo dia 14 de Maio, entre as 17h00 e as 19h00, a Marina Parque das Nações e a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa irão organizar uma degustação de vinhos para clientes e público em geral, nas instalações da Marina. E como um bom vinho propõe-se à companhia de uma iguaria única, os Queijos Téte irão, de igual forma, marcar presença neste evento para que, juntos, possam promover o que Lisboa sabe fazer de melhor para o seu palato. Não deixe de marcar presença neste evento e conheça os demais produtos conceituados, bem como novidades, que múltiplos produtores da Região de Lisboa têm para lhe apresentar. Desperte os seus sentidos. Desfrute dos bons sabores, ao bom sabor da paisagem única do Estuário do Tejo. Evento gratuito mas requer inscrição prévia. Marque presença em: info@marinaparquedasnacoes.pt ou através do telefone 218 949 066.

Canoagem Domingos 10.00-12:00

Férias e Escapadinhas a Bordo

A Primavera está à porta e com ela a vontade de aproveitar cada instante que os dias maiores e mais quentes têm para lhe oferecer. A Marina Parque das Nações propõe-lhe uma experiência a bordo de uma luxuosa embarcação, ideal para um fim de tarde ímpar, para uma escapadinha diferente com serviço de catering , um passeio pelo Estuário do Tejo ou, até, para umas férias mais prolongadas, feitas à sua medida.

A Marina Parque das Nações propõe-lhe uma experiência a bordo de uma luxuosa embarcação, ideal para um fim de tarde ímpar...

Reúna a sua família ou amigos e venha conhecer a sua nova forma de ocupar os tempos livres. Faça a sua reserva em: info@marinaparquedasnacoes.pt ou através do telefone 218 949 066.

O que fazer, aqui, tão perto de si?

Marina Parque das Nações Festas de Aniversário (para crianças dos 2 aos 14 anos de idade) MPN Sailing Academy (Aulas de Vela para Adultos) Passeios no Rio Tejo Aluguer de Salas (Reuniões e Formações;)

Centro Náutico MPN Aulas Vela Ligeira (Crianças) Sábados 09:30-13:00

Windsurf (Sob marcação) Vela para Todos (Vela adaptada. Procuram-se voluntários e participantes) - 4ª feira 15:00-17:00 Cursos de Navegação (Marinheiro e Patrão Local – 16 de Fevereiro) (Patrão de Costa e Patrão de Alto Mar – Sob consulta) Saiba mais em: Marina Parque das Nações Edifício da Capitania, Passeio de Neptuno 1990-193 Lisboa www.marinaparquedasnacoes.pt www.facebook.com/marinaparquedasnacoes info@marinaparquedasnacoes.pt Tel. 218 949 066 / Fax. 218 949 067


PUB

SABORES DO PARQUE

RESTAURANTE D´BACALHAU Aqui pode experimentar muitas das 1001 maneiras de comer bacalhau. Com natas, à Gomes Sá, à Minhota, à Lagareiro, cozido com todos ou frito com arroz de feijão; em Açorda, em pataniscas, em couvada ou em pasteis, o bacalhau faz mesmo as honras da casa. Para acompanhar pode escolher um dos vinhos da carta, que os tem de todas as regiões. Mas porque nem só de bacalhau vive este restaurante, pode ainda optar por alguns pratos de camarão, peixe grelhado, bifes ou saladas. Se o tempo estiver de feição, não deixe de fazer a sua refeição na simpática esplanada virada ao Tejo.

SUGESTÕES DO CHEF:

- MISTO DE 4 BACALHAUS - BACALHAU GRELHADO À LAGAREIRO - BACALHAU COM BROA

218941296 | 967353663 | www.facebook.com/restaurantebacalhauexpo

Aberto de SEG a DOM

Morada: Rua da Pimenta 45 Zona Ribeirinha Norte 1990-254 Lisboa Parque das Nações GPS: 38.7717954, 9.0923555 Capacidade: 70 Lugares Piso 0 100 Lugares Esplanada 120 Lugares Piso 1 Horário: Almoços 12.00h às 16.00h Jantares 19.00h às 23.00h


34 | NP | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

POR UM MUNDO MELHOR Chef Cláudia Salú MISS SAIGON - COZINHA VEGETARIANA DO MUNDO www.miss-saigon.pt

Com o início da Primavera procuramos fazer pratos mais rápidos e leves ! Este prato é muito utilizado no sudoeste asiático, principalmente na Tailândia e no Vietname, como entrada ou prato principal. A receita que apresentamos é vegana e sem glúten (bastando utilizar um molho de soja sem glúten). Pode também utilizar produtos hortícolas crus, sejam legumes ou fruta, e fazer uma entrada saudável e muito atraente.

SPRING ROLLS – ROLOS ASIÁTICOS COM LEGUMES

3º Servir com o molho por cima dos rolos e sementes a gosto. Molho para colocar por cima dos rolos

Para acompanhar esta receita pode ver o vídeo no Youtube ou no Vimeo procurando por Miss Saigon. Ingredientes: 10 folhas de arroz (podem encontrar em supermercados asiáticos ou em lojas gourmet); 100 Grs. de cogumelos shiitake; 3 Cenouras cortadas em tiras; 1 Curgete cortada em tiras; 1 Cebola roxa laminada; 1 Dente de alho picado; 100 Grs. de rebentos de soja frescos; Coentros frescos q.b.; Molho de cebolinho; 2 Colheres de sopa de azeite;

cortando o excesso do cebolinho e deixando cerca de 1 cm.

Sal a gosto; Água morna (para hidratar as folhas de arroz). Preparação: Dourar, numa frigideira, a cebola e o alho em azeite. Juntar os restantes legumes (cogumelos, curgete, cebola e rebentos de soja), colocar sal a gosto e saltear ligeiramente até ficarem “al dente”. Colocar as sementes de sésamo e reservar.

1º Numa tigela de água morna hidratar as folhas de arroz, uma de cada vez, mais ou menos durante 30 segundos até ficar maleável; 2º Estender a folha de arroz num pano ou prato e colocar o recheio (mais ou menos 2 colheres de sopa), os coentros por cima e enrolar um pouco e depois dobrar as laterais. Antes de enrolar tudo, colocar o cebolinho e só depois fechar o rolo,

Ingredientes: 5 Colheres de sopa de molho de soja (opção sem Glúten); 3 Colheres de óleo de sésamo; Sumo de 1 lima; 1 Colher de sopa de coentros picados; 1 Colher de sopa de sementes de sésamo brancas torradas e moídas; 3 Colheres de sopa de água; 1 Colher de chá de açúcar mascavado. Malaguetas (opcional). Preparação: Misturar o molho de soja com o molho de sésamo, a água e juntar os restantes ingredientes. Mexer bem e colocar de parte.

O lado C Por: Rodrigo Carvalho – Co-Fundador e Managing Partner da Nutri Ventures

Quando a Nutri Ventures foi criada em 2010, sabíamos que seria preciso atravessar um mar de dificuldades para lançar a primeira marca de entretenimento global focada em melhorar a alimentação infantil. Também tínhamos a consciência de que, neste caminho, os maiores desafios nem sequer podiam ser previstos e, por isso, não havia preparação possível para eles – e ainda bem que os empreendedores são feitos de um misto de coragemirresponsabilidade-perseverança-ingenuidade-ambição-sonho-talento ou, de outra forma, não estaríamos agora presentes em 34 países. Contudo, havia um desafio fundamental que queríamos, acima de tudo, ultrapassar: mostrar que uma empresa também pode ser uma causa e que, quando isso acontece, as pessoas estão dispostas a ser mais do que consumidores e a trabalhar elas próprias pela causa. Por outras palavras: os nossos conteúdos por si só (animação, músicas, jogos, etc.) não conseguem mudar o comportamento das crianças. Porém, conseguem aumentar (e muito) a disposição dos mais

pequenos para o consumo de alimentos saudáveis. Mas para o conceito da Nutri Ventures realmente funcionar, os responsáveis pelas crianças têm sempre que dar um passo extra e introduzir alimentos saudáveis (reduzindo os mais calóricos), aproveitando o “poder da mudança de hábitos alimentares” que a série Nutri Ventures cria. E a grande questão era: será que as pessoas estão dispostas a, não só consumir os nossos conteúdos, mas também ter o trabalho adicional para o conceito funcionar? A resposta é SIM, porque a Nutri Ventures é uma CAUSA! Deixando de lado a interminável discussão sobre se nascemos bons ou maus, há algo inegável em grande parte dos seres humanos (pelo menos nos que não são psicopatas): sentimo-nos bem a fazer o bem! E esta característica é fundamental para mudar o nosso mundo, tanto que já está a ser utilizada em muitos projetos e organizações. Um bom exemplo é o caso da Wikipédia. Esta enciclopédia livre e digital é alimentada e atualizada, de forma

gratuita, por pessoas de todo o mundo. Milhares de pessoas estão dispostas, todos os dias, a investir o seu tempo para editar e melhorar a informação lá contida e a “única coisa” que recebem em troca é a satisfação de fazerem parte de uma causa (neste caso, a qualidade e veracidade da informação disponível na internet). Felizmente, este poderoso sentimento de realização que experimentamos a fazer o bem começa a estar presente (cada vez mais) na missão de muitos projetos e organizações. Este sentimento foi uma das maiores fontes de inspiração para a criação da Nutri Ventures e mostra o quanto estamos dispostos a sair da nossa “zona de conforto” por uma causa – mesmo com as vidas superpreenchidas que levamos atualmente. Quando uma empresa se limita a tratar as pessoas como simples “consumidores” está a ser, no mínimo, redutora e pouco eficaz. Os seres humanos são muito mais do que “máquinas de consumo” e estão dispostos a dar algo mais valioso do que dinheiro

(tempo, trabalho, conhecimento, etc.) desde que o conceito, projeto ou propósito faça sentido para eles. Ao conseguir transformar as nossas empresas em organizações que também criam “lucro social” para as sociedades, não só caminhamos em direção a um mundo melhor, como ainda oferecemos às pessoas a oportunidade de conhecerem o seu lado C... as Causas das suas vidas!


OPINIÃO | NP | 35

O Parque está na moda Por: Sara Andrade

O que é a Moda? Na matemática, é o número que se repete mais vezes, mas na indústria do design de roupa e acessórios, não é apenas a variável "quantidade" que funciona - uma tendência tem também que ter uma dose de novidade. Mas ao longo dos milhões de anos a tapar o corpo - e de 21 séculos a aperfeiçoar o vestuário como uma forma de identidade e identificação de uma época e indivíduo, onde é que está a novidade? As tendências deixaram de ser as linhas, passaram a ser as décadas: os anos 70 estão de volta, os anos 90 estão na moda... mesmo quando uma peça singra - vestidos assimétricos, leggings, saias rodadas -, não é, na maioria das vezes, uma "chegada", é um "regresso". A Moda não é nova, é uma série de revivalismos - só que, nos revivalismos e clássicos atualizados, há criatividade a rodos. Porque modernizar silhuetas exige indubitavelmente uma dose de novidade: conceitos originais norteiam coleções que se inspiram nas silhuetas dos anos 80, por exemplo, e isso não lhes retira fator de interesse ou pertinência (quando as leggings volta-

ram, não surgiram com o mesmo styling, ou os clássicos como camisas ganharam mil e uma formas de apresentação, com mudanças nas golas, nos punhos, na forma), e é também nesse laivo criativo que a Moda continua a fazer valer-se como um negócio. Mas há uma área dentro da indústria que consegue ser verdadeiramente inovadora e prende-se com o que mais desfrutamos no séc. XXI: a tecnologia. A maior novidade da Moda dos tempos modernos não tem a ver com situações como a descoberta da mini-saia ou com a profusão das bocas de sino: os anos 2000, principalmente, nesta segunda década, introduziram o conceito de "wearable technology", ou seja, têxteis impregnados de utilidade. Começando timidamente nas t-shirts com proteção solar, falamos agora de camisolas que medem ritmos cardíacos e queima de calorias, como acontece na Ralph Lauren; ou o relógio com aspeto de rolex mas tecnologia smartwatch que Michael Kors está a desenvolver para este outono; ou ainda o casaco de Junya Watanabe com paineis solares que lhe permite carregar o telemóvel. É para a forma e

(1) polo tech shirt Ralph Lauren; (2) casaco de Junya Watanabe com paineis solares que permitem carregar o telemóvel; (3) o relógio com aspeto de rolex mas tecnologia smartwatch de Michael Kors

função (tecnológica) que a Moda caminha, num percurso privilegiado por centenas de anos a aperfeiçoar silhuetas e linhas e formas de corte e costura. Lembro-me que, para a primavera-verão 2012, o designer turco-cipriota Hussein Chalayan colocava na passerelle um vestido que, ao longo do caminho, se recolhia automaticamente em placas até deixar a modelo completamente nua. Já tinha feito algo do género em 2007, num desfile em que os casacos desabotoavam-se sozinhos e saias compridas tornavam-se curtas sem que ninguém lhes tocasse ou retirasse secções de tecido. Eram autónomas. E agora, para a primavera-verão 2016, havia vestidos que se dissolviam com a água dando lugar a silhuetas novas. Não é ele que dita a Moda sazonal, mas Chalayan faz a indústria falar. Sim, ainda há novidade na Moda. Haverá sempre novidade na Moda. O que é? É o futuro - seja o futuro inovador num revivalismo criativo ou na tecnologia usável. E eu, confesso, adoro viver no futuro.


36 | NP | AGENDA

Crónica de Catarina Figueira

Meninos, hoje vamos sair! Sou a Catarina Figueira. Moro no Parque das Nações, desde 2007. Há dois anos que sou mãe do António Maria. Trabalho no Pavilhão do Conhecimento, onde coordeno a área da Comunicação. Ando sempre à procura de programas para fazermos em família. Também lhe acontece? Então continue a ler. Sabia que 98% do ADN de um chimpanzé é igual ao seu? E que só a tromba de um elefante tem mais de 40 000 músculos? Estas são apenas duas das muitas curiosidades que a sua família descobrirá sobre a bicharada que vive no Jardim Zoológico de Lisboa, no

programa Sábados Selvagens. Se os seus filhos são fãs de animais, vão adorar esta visita guiada por tratadores e biólogos, com direito a entrar no habitat de alguns dos bichos. Descanse que não estamos a falar dos leões…

Regaleira,

em Sintra, senão já se tinha filmado ali uma película ao melhor estilo Harry Potter. É impossível não sentir um friozinho na espinha quando passamos os portões desta quinta de estilo Romântico, que tem tanto de bela como de misteriosa. Imperdível a descida ao poço iniciático por uma escadaria em espiral e o percurso pelas trevas das grutas labirínticas. Tente só não perder nenhum dos miúdos, sim?

No fim-desemana de 23 e 24 de Abril, todos os caminhos vão dar ao CCB. Os

É um autocarro? É um barco? É tudo isso e muito mais. O

da Música

Dias

trazem artistas dos quatro cantos do mundo e um programa vasto de concertos (mais de 80!) e oficinas para miúdos e graúdos. E nem sequer vai faltar um serviço de babysitting, para os pais desfrutarem tranquilamente de um momento musical enquanto os mais pequenos brincam.

HIPPOtrip é uma espécie de anfíbio que tanto pisa alcatrão como galga ondas no Tejo. Acredite que é muito mais emocionante do que se enfiar num daqueles autocarros de capota aberta com 27 idiomas, sendo que este meio de transporte também passa pela Torre de Belém, Jerónimos e Padrão dos Descobrimentos. O embarque é feito, todos os dias, junto à Associação Naval de Lisboa, na Doca de Sto. Amaro, em Alcântara.

Comece por explicar-lhes que antes de

ser o MUDE – Museu do Design e da Moda, o número 24 da Rua Augusta foi a sede do Banco Nacional Ultramarino. Os balcões onde outrora se abriam contas e faziam depósitos ainda lá estão. Eles vão achar que o museu ainda está em obras Se gostam de cinema, tome nota na agenda da família: de 20 de Abril a 1 de Mai o, não podem perder

o

IndieJúnior, a secção infantil do Festival

Internacional de Cinema Independente. Para desenjoar das películas da Disney, com ou sem pipocas. Os filmes e os ateliês dividem-se por vários espaços da cidade, desde o Cinema S. Jorge e o Cinema Ideal à Culturgest e ao Museu Berardo, não esquecendo as bibliotecas municipais de Lisboa. Foi porque ainda nenhum realizador de

Quinta da

Hollywood visitou a

quando olharem para as paredes no reboco! Admirem o design funcionalista do artista Le Corbusier, cujas estantes 3 em 1 servem ao mesmo tempo como cómoda, mesa-de-cabeceira e divisória de parede, e suspirem com os modelos de alta-costura de Yves Saint Laurent e Vivienne Westwood. A cereja no topo do bolo: a entrada neste museu é gratuita. Bons programas!


VIDA | NP | 37

Healthiness Felicidade nos mais pequenos ingredientes da vida Por: Joana Teixeira - www.healthiness.pt

Healthiness.pt

O meu amor por tâmaras No mei o deste meu namoro, encontrei em alguns supermercados biol ógicos independentes (que não fazem parte de nenhuma cadeia organizada) a pasta de tâmaras, que mais não é do que tâmaras prensadas a um preço muito acessível. Também é uma óptima opção. Mas chega de conversa e vamos lá à receita desta edição.

Confesso que este meu amor por tâmaras é mais uma paixão avassaladora: no início elas chateavamme e eu tentava simplesmente descartar todas as receitas com este ingrediente, depois dei-lhes uma hipótese e vi que havia muito mais para além daquela casca semi-dura e sabor estranho, e hoje em dia não quero outra coisa. Apesar desta minha relutância inicial em usar tâmaras nas receitas, porque era um ingrediente que eu achava “estranho”, “difícil de encontrar”, “caro”, “com um sabor pouco agradável” (tudo palavras minhas, confesso), agora sou fã nº1.

A verdade é que esta é a fruta mais versátil de todas e confere a textura e o sabor doce de que muitas receitas precisam, sem qualquer peso na consciência: para além de substituir os açúcares

Trago-vos hoje uma receita 3 em 1, ou seja, a base é igual para três receitas e vocês só têm de escolher o sabor ao vosso gosto.

Trufas energéticas

Serve 12 trufas

Ingredientes: • 3 colheres de sopa (100g) de pasta de tâmaras (ou tâmaras trituradas) • 2 mãos cheias (40g) de nozes ou outro fruto seco à escolha Para cada um dos sabores (escolher um): • Trufas de chocolate: 2 colheres de sopa cheias de cacau • Trufas de côco: 3 colheres de sopa de côco ralado • Trufas de canela: 1 colher de sopa rasa de canela Indicações: 1. Triturar as tâmaras e as nozes; 2. Juntar o sabor pretendido; 3. Fazer bolinhas – porque não pedir ajuda às crianças aí de casa? Elas adoram e para nós retira a parte chata desta receita; 4. Guardar no frigorífico.

nutritiva e aumenta a nossa

Estas trufas chegam a durar uma semana no frigorífico e são óptimas para levar para o trabalho, andar consigo na carteira caso tenha um ataque de fome súbita, enviar para os lanches das crianças, ...

energia.

Espero que gostem!

refinados, é extremamente


38 | NP | DESPORTO

A JM - Corporate Action tem como objectivo integrar cidadãos mais vulneráveis em actividades desportivas populares.

O DESPORTO É UMA PODEROSA FERRAMENTA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL Por: José Massuça Telemóvel: 938583298 | email: jose.massuca@jm-actions.com

Quem somos

A JM – Corporate Action nasceu da constatação de que há uma parte da população que não usufrui habitualmente das emoções da prática desportiva popular. Queremos ser uma empresa de impacto social com o objectivo de integrar cidadãos mais vulneráveis em actividades desportivas populares. Iremos fazer bom uso da experiência que temos em provas desportivas de estrada, nacionais e internacionais, melhorando a acessibilidade e dinamizando a participação desportiva por parte de quem não pode ou não o consegue fazer sozinho. Para tornar isso possível iremos acompanhar os participantes nas actividades definidas, preparando equipas de apoio e organizando a logística essencial. O nosso modelo tem ainda outras valências através das quais procuraremos dinamizar acções sociais corporativas impactantes e mediáticas. A nossa visão de longo prazo para criar um impacto sustentável vai sendo concretizada à medida que criamos acções positivas no curto prazo. Ajudando os que precisam desafiamo-nos a nós próprios.

Nasce um novo projecto no Parque - Take Action Não há dúvidas de que a prática desportiva regular é uma importante componente de um estilo de vida saudável e uma fonte de equilíbrio. É também cada vez mais evidente que a população portuguesa entendeu esta mensagem e tem vindo a aderir a esta ideia. Esta é uma afirmação fácil de confirmar, dado o cada vez maior número de pessoas que de manhã, à tarde, ou à noite correm ou pedalam pelas ruas e parques das nossas cidades. Aliás o nosso Parque é um exemplo vivo da crescente dinâmica que esta actividade física tem vindo a gozar nos últimos anos, tanto por parte dos que aqui residem como de outros que aqui encontram um espaço aprazível para esta “nova” prática saudável. Mas nem todos aqueles que o querem fazer podem, efectivamente, exercitar estes bons hábitos de forma natural, sem obstáculos e ao seu

ritmo. Infelizmente há pessoas que por várias razões não podem, ou não conseguem, realizar sozinhas qualquer actividade lúdico-desportiva, nem mesmo um “simples” jogging. Esta realidade é frequentemente esquecida, pelo simples facto de não ter visibilidade. Estas pessoas estão privadas não só dos benefícios físicos da prática desportiva, mas, também, dos benefícios sociais desta actividade. Isto porque no decorrer da actividade física (enquanto andamos, corremos ou pedalamos), também observamos, contactamos e convivemos com outros indivíduos que nos acompanham ou simplesmente se cruzam connosco. Cria-se uma sensação de partilha, um sentimento de pertença. Partilham-se motivações e o esforço de superação torna-nos mais equilibrados, mais fortes mentalmente. Nestes contactos, (como seres sociais que somos,) sentimo-nos parte de uma comunidade. Mas há quem, não querendo, fique fora desta dinâmica. São crianças e adultos que por certo gostariam de compartilhar estas emoções, de perten cer à “tri bo”. N ão cons eguem fazêlo…porque não têm com quem! Dito isto, facilmente concluímos que o desporto pode ser uma poderosa ferramenta de inclusão social e decidimos fazer algo com vista à integração desta franja da população nos muitos eventos que se realizam um pouco por toda a cidade. É para nós claro que Integrar não é, apenas, possibilitar a participação, é sobretudo participar em conjunto! É com esse espírito de integração que a JM se propõe dinamizar a participação desportiva por parte de cidadãos mais vulneráveis (portadores de deficiências, crianças e jovens, idosos e indiví-

duos com condições especiais de saúde), disponibilizando-se para os acompanhar nas suas corridas. Mas não nos iremos cingir à actividade física quotidiana, queremos proporcionar a pessoas sem capacidade física ou cognitiva para o fazerem sozinhas a oportunidade de participar em eventos desportivos populares. Acreditamos que todos ganharemos. Independentemente da debilidade de quem acompanhamos num treino ou numa prova, a concretização de um objectivo distante, a participação em algo que achavam impossível, ou a mera sensação de cortar uma meta em festa, por certo terá impacto nas suas vidas. E nós, equipas de acompanhantes, temos muito que aprender com a resiliência destas pessoas para enfrentar os obstáculos quotidianos e com os seus extraordinários exemplos diários de superação. Iremos ao encontro das necessidades e desejos de associações de apoio social ou associações de doentes que queiram usufruir dos nossos serviços. Tanto na angariação e preparação de equipas para acompanhamento nos eventos como na procura de soluções para obtenção e utilização do equipamento necessário para cada situação (cadeiras de rodas especiais, bicicletas adaptadas, tricicletas, etc…). Estamos, neste momento, a apresentar o projecto a várias empresas e a ultimar parcerias com parceiros institucionais como o Comité Paralímpico de Portugal, a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, e autarquias da área Metropolitana de Lisboa, entre outros. Esperamos assim conseguir proporcionar uma mais completa integração a grupos com necessidades especiais, melhorando a sua vida por via do Desporto de Lazer. Com a certeza de que cada corrida será uma festa! Contamos com a colaboração de todos, tanto nos treinos pelo nosso Parque, como nas muitas provas por onde andaremos, aplaudam estas pessoas. A vossa força fará a deles! Take Action. Nota: Iremos actualizando o calendário de actividades no nosso site (jm-actions.com)

Dito isto, facilmente concluímos que o desporto pode ser uma poderosa ferramenta de inclusão social e decidimos fazer algo com vista à integração desta franja da população nos muitos eventos que se realizam um pouco por toda a cidade. É para nós claro que Integrar não é apenas possibilitar a participação, é sobretudo participar em conjunto! É com esse espírito de integração que a JM se propõe dinamizar a participação desportiva por parte de cidadãos mais vulneráveis (portadores de deficiências, crianças e jovens, idosos e indivíduos com condições especiais de saúde), disponibilizando-se para os acompanhar nas suas corridas.


E S P A Ç O

S A Ú D E

A P R E S E N T A D O

PUB

P O R :

“Muito mais energia, maior resistência e o aumento de massa muscular. Estou fã.” E-FIT, método inovador de treino personalizado com equipamento tecnológico que permite treinos de 25 minutos com resultados surpreendentes. Entre os benefícios destacam-se: a perda de massa gorda, tonificação, ganho de massa magra, diminuição de dores nas costas, melhoria postural, redução da celulite e reforço muscular. O treino é praticado com um equipamento EMS (Electrical muscle stimulation) de alta qualidade e com certificado médico, com a frequência de uma ou duas vezes por semana, acompanhado por uma equipa de personal trainers, fisioterapeutas e nutricionista. Venha também conhecer-nos e reserve já a sua sessão de experimentação gratuita através do 917 462 719 ou 211 391 315. Para marcação no E-FIT Porto: 224043941 e para marcação E-FIT Cascais: 210131702

Para mais informações consulte: www.efitportugal.pt

Andreia Dinis, 38 anos, actriz Porque escolheu o E-FIT para treinar? Tive conhecimento do E-FIT através de um colega de trabalho. Como o tempo que temos livre, em altura de gravações é escasso, decidi que este tipo de treino poderia ser uma boa solução. Ter o máximo de rentabilidade num curto espaço de tempo de treino. Que tipo de treino faz? Treino funcional, treino de força e treino cardiovascular sempre acompanhada por um Personal Trainer e com o fato de EMS. Quanto tempo e quantas vezes por semana? Duas vezes por semana com a duração de 25m cada sessão. Que diferenças de outras tipos de treino que tenha feito no passado? Essencialmente o sentir que obtenho resultados treinando somente 25m de cada vez. Os treinos são condensados e surtem efeito devido à electroestimulação. Que diferenças sente no seu corpo e no seu dia-a-dia, desde que começou a treinar no EFIT? Muito mais energia, maior resistência e o aumento de massa muscular. Estou fã.


40 | NP | DESPORTO

NOTÍCIAS CLUBE TEJO ESCOLA DE TÉNIS JAIME CALDEIRA www.etjc.pt Por: Miguel Soares

CIRCUITO ORIENTE 4ª Etapa do Circuito Oriente. Com um lote de jogadores fortíssimos, a noite foi feita de jogos muito disputados. Na Final, Hélder Freixedelo levou de vencido André Barangé por 7-6 (7/3). Que estreia no nosso Circuito. CIRCUITO TEEN 2ª etapa do Circuito Teen nos escalões de Sub 12 e Sub 14. No escalão de Sub 12, saiu vencedor Tiago Neves (Ace Team) e finalista Suchi Sun (ETJC) pelas parciais de 5-4. Nos Sub 14, Diogo Sampaio (ETJC) ultrapassou na final Vicente Baltazar (ETJC) por 6-1. STARTER TENNIS MIX TECNIFIBRE Arrancou domingo dia 15 de Janeiro e irá continuar todos os domingos das 18h às 20h clínicas e jogos para ajudar os nossos alunos a perceberem as regras e o jogo de pares. Esta foto foi tirada com os alunos que participaram na última sessão deste mês de Março!

QUADRO DE HONRA

1- 4ª Etapa do Circuito Oriente - Hélder Freixedelo ganhou ao André Barangé por 7-6 (7/3) 2- 2ª etapa do Circuito Teen sub 12 vencedor Tiago Neves (Ace Team) e sub 14 vencedor Diogo Sampaio (ETJC) 3- Starter Mix , mês de Março foi assim! 4- Clínica de Ténis BNP PARIBAS 5- Equipa de Sub14 Masculinos segue invencível 6- Rodrigo Silva ganha Torneio de nível C 7- Alice Vale atinge o 2º Lugar 8- A segunda edição do Millennium Estoril Open (Abril e Maio 2016)

CLINICA BNP PARIBAS Dia 13 de Março foi dia de Clínica de Ténis para os colaboradores do BNP PARIBAS , com muito sol, um óptimo ambiente e boa disposição, houve direito a Churrasco, e Gin oferecido pelo Peter Café Sport! ATLETAS / COMPETIÇÃO - ETJC Equipa de Sub14 Masculinos segue invencível para as meias finais do campeonato regional de equipas! Sem perder um jogo, a equipa composta por Miguel Lopes, Pedro Araújo, Manuel Marques, Afonso Cruz, Alexandre Lopes e Afonso Fernandes, passa em 1º lugar nas 2 primeiras fases e chega assim imbatível à meia final! Rodrigo Silva em destaque em Santarém, com vitória em torneio de nível C! Alice Vale atinge o 2º Lugar na Taça de Inverno. De regresso aos torneios após uma paragem de 6 meses, a nossa jogadora de 10 anos atingiu o 2º Lugar no torneio de nível C realizado em Sassoeiros! CURIOSIDADES DO TÉNIS A segunda edição do Millennium Estoril Open, o único torneio ATP 250 disputado em Portugal, acontece entre os dias 23 de abril e 1 de maio, nos campos de terra batida do Clube de Ténis do Estoril.

Nome: Manuel Quintas Idade: 13 anos Clube de Futebol: S.L.Benfica Clube onde treina: ETJC Livro: Hobbit Filme: Velocidade Furiosa Actriz/Actor: Paul Walker Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Sushi O que dirias aos políticos: Trabalhem mais e falem menos. Citação preferida: Não sei, mas está bem! Futura profissão: Banqueiro

Nome: Guilherme Cardoso Idade: 11 anos Clube de Futebol: S.L.Benfica Clube onde treina: ETJC Livro: Ulisses Filme: Deadpool Actriz/Actor: Daniel Craig Tenista favorito: Rafael Nadal À mesa: Lasanha O que dirias aos políticos: Falem menos e façam mais. Citação preferida: Só mais 5 minutos. Futura profissão: Futebolista


DESPORTO | NP | 41

CDOM

Venha conhecer-nos e Ser Desportivo!

Novidades no Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide Por: Carlos Ardisson - Comunicação e Marketing www.facebook.com/CDOMoscavide - geral.cdom@gmail.com

O Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide tem novidades nas suas modalidades. Agora, para além do Triatlo, passaram a existir novas modalidades: Duatlo, Pentatlo Moderno, Natação, Esgrima e Tiro Laser. Os atletas do Triatlo passaram a treinar nas instalações do Go Fit,beneficiando assim das pistas de 50 metros na piscina, que permitem que este seja o único Clube com Triatlo a treinar nestas condições. Esta parceria proporciona ainda vantagens aos sócios e Pais dos atletas no uso das instalações. O Clube irá continuar a utilizar a Piscina do Oriente, até pela proximidade das instalações, para a iniciação à natação. O Desportivo está aberto a todos os que queiram praticar estas modalidades em condições de excelência.

Energias renováveis

Também neste campo o CDOM inova e tem neste

momento, no Estádio Alfredo Marques Augusto, em instalação 800 painéis fotovoltaicos, a maior capacidade instalada num Clube a seguir aos 3 Clubes ditos grandes do nosso futebol. O Pavilhão Vítor Paiva verá a sua cobertura ser totalmente revestida pelos painéis, mas serão ainda criadas novas estruturas de suporte. Uma parte das estruturas agora criadas para a instalação dos painéis irá ser aproveitada para a construção, de raiz, de novos balneários para servirem os dois campos que irão futuramente servir o Clube. Edificados serão nove balneários, seis para equipas e três para árbitros. Em suma, os atletas a médio prazo ganham novas instalações e ganha o ambiente com a produção de energia limpa e renovável, o Desportivo orgulha-se de dar um contributo para preservação do nosso Planeta. No desporto Rei decorrem ainda os campeonatos da presente época, onde as nossas equipas conti-

nuam a dignificar a Instituição, mas já se começou a planear a próxima época 2016/17, onde contamos vir a ter novidades muito positivas.

Gosta de Dançar?

Aos sábados e domingos, pelas 15H, existem Bailes no Pavilhão, com música ao vivo, onde pode dar um pezinho de dança e conviver num ambiente descontraído e bem disposto. Assim, com tantas novidades o que espera para nos visitar e conhecer o Desportivo, o Clube Centenário do Parque das Nações? Venha daí ser Desportivo!


42 | NP | OPINIÃO

Sabia que... Por: Pedro Gaspar pedrogaspar.noticiasdoparque@gmail.com

GASTRONOMIA…EL CARTEL DEL AZEITE!

até às 2 h. No horário de Primavera e de Verão, tem uma esplanada pitoresca, perfeita para saborear um belo de um Gin, tão afamado como vitorioso. O lema é: "mi casa es su casa”. Coma fora, cá dentro. Mais em: Alameda dos Oceanos, Lote 3.14.04 C, Loja 12 C, Lisboa 211 382 280 www.facebook.com/cartel.36/timeline

DESPORTO…FUTEBOL AMERICANO FEMININO A DAR CARTAS!

E quando penso que já vi de tudo na restauração, há sempre algo que me surpreende! Um aforismo. Uma linha de…pó branco??? Não, nem tudo é o que parece, apesar de ser bastante sugestionável, é uma pareidolia. São linhas de azeite em pó, servidas como um “cartão de visita”, acompanhadas de pão e de azeitonas em cima de uma tábua de madeira, como couvert. A ideia é afigurar-se à famosa droga de um Cartel Colombiano. Mas é apenas arte! Isso mesmo! Arte, criatividade, elegância e estética dentro de um contexto arrojado e original. Embutido num dos mais emblemáticos edifícios do PN, o Ecrã, na Zona Sul, escondidinho de rabo de fora nas traseiras, o Cartel 36 tem uma cozinha dedicada de autor, como esta entrada do Chef Martim Finn, que, F.Y.I., já fez parte da cozinha de Henrique Sá Pessoa. Nada de valores transcendentais: as entradas, como a alheira com espargos (7,60€), o Queijo de Azeitão derretido com pão ou o camarão salteado (9,60€), são uma excelente opção. E, como main course, o prato principal, o Lombo de vitela (13€) ou a picanha australiana (10,50€), pratos estes que podem ser pedidos em pedaços para ser mais fácil dividir, de partilhar entre todos. É mesmo para sentar, sentir o espaço, trocar palavras e gargalhadas mais ou menos rasgadas numa atmosfera diferente e desfrutar todos os momentos. Tem uma zona de sofás de relax e, à noite, depois das 22 horas, após estes menus, sofre uma metamorfose e vira bar

Elas são oriundas da Amadora, onde treinam e praticam um desporto raro no nosso pais, mas têm o sonho de o jogarem por aqui, pelo Olivais e Moscavide. Esta modalidade é uma variante do rugby, também conhecida em países de expressão inglesa como gridiron, ou simplesmente por Football, nos Estados Unidos da América. Criado em 1869, é jogado por 11 atletas por cada equipa e os adeptos, para além de serem minuciosamente exigentes com a equipa, também são pelo ambiente que rodeia este espetáculo, como pelas famosas cheerleaders, que vão mais afora da cultura de dança e de animação para animar a audiência. O cheerleading, ao contrário do que se possa pensar, começou por ser uma actividade só de rapazes. Em1877 quando, na Universidade de Princeton (EUA), apareceram notícias de um “Princeton Cheer”. Este “cheer” ou cântico aparecia quer das bancadas dos estudantes nos jogos universitários quer dos próprios jogadores (nos jogos de basebol e futebol Americano). Mas foi só em 1907 que as mulheres aderiram a este movimento de dança, saltos e gritos com o propósito de impulsionar os fãs a puxarem pelas suas equipas de eleição e está intrínseco à exaltação sexual feminina. Sabia que este fenómeno pode ter a duração de 1 a 3 minutos? Sabia, também, que foi oficializado só para mulheres porque os homens, durante a II Guerra Mundial, eram angariados para a linha da frente?

INFANTIL…ESPAÇO DAS PAUTAS

Mais um desígnio da igreja local com o intuito de promover o enriquecimento pessoal e lúdico dos jovens da freguesia, desta feita num contexto musical, através da iniciação à guitarra e ao piano, da expressão musical, em aulas de educação não formal. Dividido em dois actos, o Espaço Formativo e o Espaço Lúdico, são garantidos, na nossa paróquia, por profissionais qualificados nesta área, para formação clássica destes instrumentos, incluindo a teoria musical. A nível lúdico, o objectivo é dar uma formação mais contemporânea, em tons de brincadeira, ao nível do mesmo conhecimento, com jovens da mesma idade, num formato mais equilibrado. Esta arte de combinar sons de forma melódica remonta à pré-história, época em que as primeiras imitações sonoras se faziam ouvir através do som dos movimentos do corpo, acompanhados de sons vocais, que pretendiam, assim, completar a possessão da alma dos animais. Sabia que a viola foi criada durante o século XIV? A etimologia da palavra significa qualquer instrumento em forma de arco. E sabia que o piano teve início no ano de 1711, ainda em fase erudita?

PARQUE…SABI, UM PROJECTO NAVEGAR

Desenvolvimento, Navegar, surgiu de uma fusão, numa primeira fase, entre a Paróquia dos Navegantes e a Paróquia de Santana, em São Tomé e Príncipe, visando, com esta parceria, este laço humanitário, dar resposta às grandes necessidades da população local daquela Paróquia do continente africano. Através de um voluntariado destinado a jovens entre os 18 e os 30 anos, este programa que teve início no mês de Janeiro com uma formação de 7 meses, em modo de preparar jovens para esta realidade, a experiência decorrerá no terreno durante o mês de Agosto, durante 4 semanas, na ilha de São Tomé, nas cidades de Santana e São João dos Angolares. Responsabilidade, igualdade, solidariedade e universalidade são os valores inerentes da comunidade Navegar. A Navegar é uma associação sem fins lucrativos que foi formada em 2008, no nosso Parque das Nações, através de um conjunto de moradores que tiveram a iniciativa de se organizarem de forma transversal de interesses mútuos da igreja católica. Com todos os valores no expoente máximo que originaram a Navegar, em meados de 2009, esta foi reconhecida oficialmente como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) pela Segurança Social. A associação tem como propósito social a promoção, a execução e o apoio a projectos e a acções de cariz social, educacional, económico e ambiental, em Portugal e nos países lusófonos em vias de desenvolvimento, e abrange as áreas da saúde, do apoio social, da produção agrícola, das pescas e da formação profissional, de modo a promover as entidades ou as pessoas que necessitem de ajuda humanitária, dando especial atenção aos direitos humanos, combatendo a pobreza e a exclusão social. Todos juntos, todos ligados. Mais em: http://www.paroquia-navegantes.org/site/

Este gratificante e grandioso projecto da Associação Humanitária para a Cooperação e

Siga-nos em www.noticiasdoparque.com



PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO N ORTE

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORT E

PA RQUE DAS NAÇÕES - EXPO NORTE

PARQU E DA S NAÇÕES - EXPO NORTE

Urbanização Parque do Rio, com jardim privativo. Estúdio com 50 m2. Aquecimento central. Cozinha equipada. Bons acessos. Parqueamento e arrecadação. \ 042160077 sob consulta

T2 de 96 m2 com boa exposição solar. Aquecimento central. Cozinha equipada. Parqueamento e arrecadação. Boa localização, próximo a comércio, serviços e transportes. \ 042160042 309.000€

Rota das Índias - Condomínio privado com segurança 24h, jardim e parque infantil. T2 de 120 m2. Varanda com vista para o rio Tejo. Parqueamento duplo e arrecadação. \ 042160061 325.000€

Terraços da Expo, T5 com 207 m2 em primeira linha de rio. Acabamentos de luxo. Salão de 40 m2 com lareira e varanda. Cozinha equipada. Parqueamento triplo e arrecadação. \ 042160091 sob consulta

PARQUE DAS NAÇÕES - EXPO SUL

PARQU E DA S NAÇÕES - EXPO SUL

PARQU E DA S NAÇÕES - EXPO SUL

JARDINS DO CRISTO REI

Oceanarium Residence, T2 de 127 m2 com acabamentos de luxo. Sala com 33 m2. Vista desafogada. Excelente exposição solar. Parqueamento duplo. Localização privilegiada. \ 108160054 sob consulta

T2 com 112 m2 em condomínio fechado junto à Gare do Oriente. Sala de 30 m2 com lareira. Excelentes acabamentos. Vista desafogada. Parqueamento e arrecadação. \ 108160063 315.000€

Portas do Tejo, condomínio com segurança 24h e parque infantil. T2 cobertura de 125 m2. Varanda com vista frontal para o rio Tejo. Parqueamento e arrecadação. Localização privilegiada. \ 108160090 sob con sulta

T2 de 135 m2 com excelente exposição solar. Acabamentos diferenciados. Sala com 30 m2 e varanda de 15 m2. A/c e aquecimento central. Junto ao Parque das Nações. \ 042160103 sob consulta

JARDINS DO CRISTO REI

ENCA RNAÇÃO

EN CARNAÇÃ O

OLIVAIS SUL

T3 de 169 m2 em condomínio fechado com piscina. Ótimos acabamentos. Salão de 40 m2 com varanda de 18 m2. Varanda de 14 m2 a servir os 3 quartos. Garagem/box dupla. \ 042160047 530.000€

Moradia V2 para reconstrução, inserida em lote de terreno com 264 m2. Próximo a comércio e transportes. Imóvel com projeto Casa Pro disponível para consulta na Agência. \ 108160093 275.000€

Moradia V2 com 90 m2, inserida em lote de terreno com 260 m2. Excelente exposição solar. Junto a comércio, serviços, transportes e estação de metro da Encarnação. \ 108160040 sob consulta

Apartamento de 4 assoalhadas para remodelar, inserido em edifício de qualidade. Boa exposição solar. Rodeado de espaços verdes. Junto a comércio, serviços e transportes. \ 108160020 125.000€


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.